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Assessoria Especial de Educação em

Tempo Integral

Vitória/ES
Janeiro, 2023
ASSESSORA ESPECIAL

ALESSANDRA TRABACH GOBETTI BURINI

EQUIPE

FERNANDO FIOROTTI POLTRONIERI


GIOVANNA CRISTINA LOUZADA
GLEDSON FIGUEIREDO
IZABELLA CAPUCHO CELLIA GUIMARÃES
KLEIDIANA CASSIA SILVA BORGES
LARISSA FELIPE GUEDES
MARCELO ZANON
MICARLA ROMUALDO COUTO
MICHEL DAL COL COSTA
PEDRO MORENO BARBOSA SANT'ANNA
RITA DE CASSIA FIRME THEVENARD DE NEGREIROS PIFFER
WAGNER FERNANDES FOGOS

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A Educação em Tempo Integral que por premissa preza pela formação plena, autônoma,
crítica e participativa dos estudantes, traz em sua essência a ampliação do acesso com
qualidade e a oferta de um atendimento integral ao estudante, contemplando-o em todas as
dimensões do desenvolvimento. Para isso, não pode ser reduzida como um tempo a mais
dentro da escola, mas sim como um projeto escolar composto por um currículo significativo,
atual e que considera o jovem e seu projeto de vida como sua centralidade.

Em 2023 permanece o modelo de expansão da oferta de Educação em Tempo Integral focado


na formação profissional das crianças, jovens e adolescentes da rede pública estadual,
utilizando uma metodologia inovadora com foco no trabalho por e para o estudante. Desta
forma, adotou-se conceitos e princípios norteadores, apoiados por aulas com temáticas
diversificadas e gestão descentralizada. Todos neste processo são corresponsáveis pelos
resultados.

Corroborando com tudo isso, a Meta 6 dos Planos Nacional e Estadual da Educação se destina
a:

Oferecer educação em tempo integral em, no mínimo, 50% (cinquenta


por cento) das escolas públicas, de forma a atender, pelo menos, 25%
(vinte e cinco por cento) dos (as) alunos (as) da educação básica.

É importante destacar que o prazo para cumprimento dessas metas é, para o Plano Nacional
de Educação, o ano de 2024 e para o Plano Estadual de Educação, o ano de 2025.
Considerando isso, tem-se como objetivo, seguindo diretrizes do Planejamento Estratégico,
implantar a oferta de Educação em Tempo Integral em mais escolas a partir do ano de 2023.

A Educação em Tempo Integral pretende formar cidadãos plenos em todas as suas


dimensões, com a finalidade de ampliar tempo de permanência dos estudantes na escola,
espaços escolares e oportunidades de aprendizado. Além de aumentar também a proficiência
relativa aos conteúdos associados a competências e habilidades, visando a mitigação da
evasão e do abandono escolar. Portanto, o aumento desse tempo de forma qualificada visa
dar mais oportunidades para os estudantes.

Esse manual busca ser o suporte para que toda a equipe escolar entenda o seu papel, em
cada ação intencional da escola, e com isso desenvolver plenamente o sucesso do trabalho
coletivo na formação integral dos nossos estudantes. E neste contexto, a equipe da Assessoria
de Educação em Tempo Integral está disponível para apoiar no que for preciso.

Ótimo trabalho a todos!

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1.ATRIBUIÇÕES DOS PROFISSIONAIS............................................................................................................................................................. 6

1.1.DIRETOR ESCOLAR.................................................................................................................................................................................6
1.2.COORDENADOR PEDAGÓGICO – CP.................................................................................................................................7
1.3.COORDENADOR ADMINISTRATIVO, DE SECRETARIA E FINANCEIRO – CASF......................................8
1.4.PEDAGOGO................................................................................................................................................................................................10
1.5.COORDENADOR ESCOLAR............................................................................................................................................................11
1.6.PROFESSOR................................................................................................................................................................................................13
1.7.PROFESSOR COORDENADOR DE ÁREA – PCA.............................................................................................................14
1.8.COORDENADOR DE CURSO TÉCNICO...............................................................................................................................15
1.9.SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO.........................................................................................................16

2.ORGANIZAÇÃO............................................................................................................................................................................................................17

2.1.ORIENTAÇÕES GERAIS PARA INÍCIO DO ANO LETIVO.......................................................................................... 17


2.2.PADI – PESQUISA DE ACOMPANHAMENTO E DESENVOLVIMENTO DO INTEGRAL ......................19
2.3.FLUXO DE REUNIÕES.........................................................................................................................................................................20
2.3.1.Reunião de planejamento dos professores de PV..................................................................21
2.3.2.Reunião do Pedagogo com os professores de PV............................................................... 21
2.3.3.Reunião do PCA com os professores da sua área de conhecimento..............21
2.3.4.Reunião entre o Coordenador de Curso técnico e os professores das
disciplinas técnicas............................................................................................................................................................22
2.3.5.Reunião entre os PCAs, o Pedagogo, o Coordenador Pedagógico, o
Coordenador de Curso técnico e o Coordenador Escolar (a coordenação
escolar só participará quando houver demandas pertinentes)........................................23
2.3.6.Reunião da Equipe Gestora......................................................................................................................... 24
2.3.7.Reunião Geral...............................................................................................................................................................25
2.3.8.Reunião do Conselho de Líderes..............................................................................................................25
2.3.9.Reunião dos Líderes de turma com os seus liderados.................................................... 26
2.3.10.Reunião entre Líderes de turma..............................................................................................................27
2.3.11.Reunião entre o Diretor e os Presidentes de Clube...............................................................27
2.4.OBSERVAÇÕES.....................................................................................................................................................................................27

3.METODOLOGIAS....................................................................................................................................................................................................... 28

3.1.PROJETO DE VIDA.............................................................................................................................................................................. 28
3.2.ESTUDO ORIENTADO.........................................................................................................................................................................31
3.3.ELETIVAS......................................................................................................................................................................................................32
3.3.1.Formação e planejamento geral............................................................................................................. 33
3.3.2.Processo de seleção e execução das eletivas........................................................................ 34
3.3.3.Análise dos resultados...................................................................................................................................... 34

4
3.3.4.O que deve constar na ementa de uma eletiva:......................................................................35
3.3.5.O que é o Feirão de Eletivas?.........................................................................................................................35
3.3.6.Culminância das Eletivas:.................................................................................................................................35
3.4.TUTORIA.......................................................................................................................................................................................................37
3.4.1.Organizar a Tutoria:...................................................................................................................................................37
3.4.2.Entender o papel do Tutor:...............................................................................................................................37
3.4.3.Elaborar o Edital de Tutoria:.............................................................................................................................37
3.4.4.Publicizar o Edital de Tutoria:..........................................................................................................................38
3.4.5.Publicizar o resultado do Edital de Tutoria:......................................................................................38
3.4.6.Definir os espaços da escola para cada Tutor realizar a tutoria.............................38
3.4.7.Primeira Tutoria:............................................................................................................................................................38
3.4.8.Demais Tutorias:..........................................................................................................................................................39
3.4.9.Realizar tutorias individuais.............................................................................................................................40
3.4.10.Culminância da Tutoria.................................................................................................................................... 40

4.CLUBE DE PROTAGONISMO .......................................................................................................................................................................... 41


4.1.Da responsabilidade do Diretor (a)............................................................................................................................... 42
4.2.Semana de Protagonismo:.....................................................................................................................................................42
4.3.Indicar e validar os clubes de Protagonismo: responsabilidade do Diretor (a)..............43
4.4.Iniciar os clubes de protagonismo: Diretor (a) e proponentes dos clubes........................ 43
4.5.Estruturar a formação dos Clubes de Protagonismo: Diretor (a), proponentes dos
clubes e padrinhos
e/ou madrinhas..................................................................................................................................................................................44
4.6.Monitorar atividades de todos os clubes: Presidente e Vice-presidente, diretor (a),
padrinho e/ou madrinha:.................................................................................................................................................................45
4.7.Culminância dos clubes: Presidente e Vice-presidente, diretor (a), padrinho e/ou
madrinha:........................................................................................................................................................................................................ 46

5.PENSAMENTO CIENTÍFICO................................................................................................................................................................................. 47
5.1.Organização......................................................................................................................................................................................... 47

6.PROJETO INTEGRADOR ...................................................................................................................................................................................... 48


6.1.Definição................................................................................................................................................................................................... 48
6.2.Produto Final do Projeto Integrador............................................................................................................................. 48
6.3.Como avaliar?................................................................................................................................................................................... 49

7.CEIER – Centro Estadual Integrado de Educação Rural................................................................................................. 50


7.1.Tema Gerador...................................................................................................................................................................................... 50
7.2.Disciplinas da Área Específica ......................................................................................................................................... 51

8.CONTATOS..................................................................................................................................................................................................................... 52
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As atribuições dos profissionais que atuam nas escolas com oferta de educação em
Tempo Integral estão embasadas na legislação estadual vigente:

- Lei Complementar nº 928, de 26 de novembro de 2019. Estabelece as diretrizes para a oferta


de Educação em Tempo Integral nas Escolas Públicas Estaduais e dá outras providências.
- Lei Complementar nº 1.010, de 01 de abril de 2022. Altera a Lei Complementar nº 928, de 25 de
novembro de 2019, que estabelece diretrizes para a oferta da Educação em Tempo Integral nas
escolas públicas estaduais e dá outras providências.
- Lei Complementar nº 1.015, de 17 de maio de 2022. Altera a redação dos artigos 2º e 5º da Lei
Complementar nº 928, de 25 de novembro de 2019.
- Portaria Sedu nº 154-R, de 17 de dezembro de 2020. Disciplina as atribuições dos profissionais
que compõem a equipe técnico-pedagógica das unidades escolares públicas estaduais e dá
outras providências.

• Distribuir as orientações específicas de cada função, encaminhadas pela Assessoria


Especial de Educação em Tempo Integral, para todos os profissionais da escola;

• Coordenar a elaboração coletiva do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), do


Programa de Auto Avaliação Institucional (PAI) e do Plano de Ação da unidade escolar,
acompanhando a execução e promovendo sua avaliação contínua;

• Executar o planejamento, a efetivação, a checagem e a avaliação das ações previstas


no Plano de Ação da escola relacionado às suas atribuições e garantir o Ciclo de
Melhoria Contínua (PDCA) em todas as etapas do processo;

• Assegurar tempo e espaço para o desenvolvimento das práticas e vivências do


protagonismo, em especial na condução do Conselho de Líderes de turmas e na
organização e desenvolvimento dos Clubes de Protagonismo.

• Acompanhar e monitorar o fluxo de estudantes, no que diz respeito às solicitações de


transferência para outras unidades escolares;

• Responsabilizar-se, juntamente com os servidores do Eixo Gestor, Eixo Pedagógico e Eixo


Administrativo, pelos resultados de proficiência e fluxo dos estudantes;

• Criar condições para a viabilização da formação continuada da equipe escolar e


reuniões de fluxo;

• Viabilizar as condições adequadas para o funcionamento pleno da unidade de ensino


quanto às instalações físicas, ao relacionamento escolar, à efetividade do processo
ensino-aprendizagem e à participação da comunidade;
6
• Interagir com os familiares/responsáveis do estudante, com a comunidade, as lideranças
locais, as instituições públicas e privadas para a promoção de parcerias que possibilitem a
consecução das ações da unidade de ensino, no modelo da corresponsabilidade;

• Reunir-se com a Equipe Gestora para as providências acerca dos registros recebidos da
equipe escolar, relatando situações atípicas do cotidiano da escola observadas nos diversos
espaços, tais como: desvio de conduta, dificuldade de relacionamento, sinais de agressão e
indisciplina;

• Viabilizar a avaliação institucional, envolvendo toda a comunidade escolar em busca de


melhoria dos processos da unidade de ensino;

• Garantir que todos exercitem a Pedagogia da Presença com início no acolhimento diário
realizado pela Equipe Gestora, até a recepção dos professores aos estudantes em sala de
aula e as ações de tutoria;

• Organizar uma equipe responsável pelo Acolhimento diário dos estudantes, sendo inclusive
parte dessa equipe;

• Colaborar com o processo de acolhimento, buscando contribuir com a formação e a


organização dos estudantes na semana inicial, Semana de Protagonismo e outras ações que
potencializam essa metodologia na unidade escolar;

• Responsabilizar-se, juntamente com o CASF, pela busca ativa dos estudantes infrequentes ou
com tendência à evasão escolar;

• Acompanhar a execução das atividades listadas no Plano de Ação da Escola no SIGAE


(Sistema de gerenciamento de assistência estudantil / Instituto Unibanco);

• Apropriar-se das publicações oficiais e divulgá-las junto à comunidade escolar, tomando as


providências necessárias para sua implementação;

• Elaborar e publicizar a Agenda Semanal com as atividades e ações previstas e garantir que
os profissionais da escola (equipe gestora, pedagogo, coordenadores e professores)
também produzam e publicitem suas respectivas agendas semanais;

• E outras atividades que lhe forem atribuídas.

• Coordenar, acompanhar a execução e controlar, em conjunto com o Diretor Escolar (DE), o


processo de elaboração coletiva, a implementação e a avaliação do PDI (Plano de
Desenvolvimento Institucional), do PAI (Programa de Auto Avaliação Institucional) e do Plano
de Ação da unidade escolar e promover sua avaliação contínua e ajustes;

• Executar, em conjunto com a equipe escolar, o planejamento, à efetivação, a checagem e a


avaliação das ações previstas no Plano de Ação da escola relacionado às suas atribuições e
garantir o Ciclo de Melhoria Contínua (PDCA) em todas as etapas do processo;

• Coordenar, validar, acompanhar e ajustar as ações do Pedagogo e dos Professores


Coordenadores de Área (PCA’s);

• Garantir a unidade da ação pedagógica, por meio do gerenciamento das atividades


relacionadas ao processo ensino-aprendizagem, com vistas à permanência do estudante na
unidade de ensino;

• Monitorar, com o Pedagogo responsável, a Parte Diversificada do Currículo/ Componentes 7


integradores;
• Assegurar o alinhamento e o desenvolvimento dos conteúdos dos
componentes Curriculares da Base Nacional Comum e da Parte Diversificada/
Componentes Integradores; (nas escolas com oferta de Educação Profissional integrada
ao Ensino Médio, articular também a área Técnica);

• Analisar os indicadores educacionais da unidade de ensino, buscando, coletivamente,


alternativas para solução dos problemas e propostas de intervenção no processo de
ensino-aprendizagem;

• Produzir relatório escolar periódico com resultados do monitoramento de indicadores de


frequência (a fim de subsidiar a busca ativa) e de resultados acadêmicos dos
estudantes (a fim de subsidiar intervenções pedagógicas), tanto da BNCC como dos
Componentes Integradores (Parte Diversificada);

• Coordenar, acompanhar e avaliar a execução dos projetos desenvolvidos na unidade


escolar, sistematizando-os por meio de registros e relatórios e divulgando os resultados;

• Coordenar a reunião geral e o conselho de classe, em todas as fases, registrando


informações que subsidiem ações futuras;

• Diagnosticar a necessidade e propor ações de formação continuada da equipe escolar;

• Acompanhar e avaliar as aulas dos professores Coordenadores de Área, realizando todos


os registros necessários;

• Responsabilizar-se, pela execução das atividades que envolvem a formação e o


processo de acolhimento, buscando contribuir com a organização dos estudantes na
semana de acolhimento, semana de protagonismo e outras ações que potencializam
essa metodologia na unidade escolar;

• Participar do Acolhimento diário dos estudantes;

• Assegurar a execução das atividades listadas no Plano de Ação da Escola no SIGAE, bem
como alimentar a plataforma sempre que necessário;

• Elaborar e publicizar a Agenda Semanal com as atividades e ações previstas;

• Exercer, no âmbito de sua competência, outras atribuições determinadas pela Direção


Escolar.

• Programar, com seus auxiliares, as atividades de secretaria, administrativas e financeiras,


responsabilizando-se pela sua execução;

• Articular, com o Diretor Escolar e a comunidade escolar, a elaboração do Plano de


Aplicação Financeira dos recursos recebidos e verificar sua inserção no sistema de
acompanhamento para a efetivação de prestação de contas e acompanhar a
elaboração e a execução dos projetos e programas federais e estaduais, para a sua
efetivação dentro da escola;

• Participar da contratação de prestadores de serviços, em suporte ao DE, previstos no


Plano de Aplicação Financeira, após cotação, de acordo com os recursos recebidos e as
Diretrizes da SEDU; 8
• Coordenar, organizar e responder pelo expediente geral da Secretaria em tarefas como
computar e classificar dados referentes à organização da escola, garantindo a fidelidade
da vida escolar do estudante;

• Comunicar à equipe pedagógica os casos de estudantes que necessitam regularizar sua


vida escolar no que se refere à falta de documentação, às lacunas curriculares, à
necessidade de adaptação e a outros aspectos pertinentes, observados os prazos
estabelecidos pela legislação em vigor;

• Coordenar, com seus auxiliares, a organização e atualização dos registros de


aproveitamento e frequência dos estudantes;

• Coordenar a organização e a efetivação da matrícula dos estudantes e providenciar, com


seus auxiliares, a expedição de declarações, transferências e certificados;

• Executar, como etapas contínuas do trabalho pedagógico, o planejamento, a execução, a


checagem e a avaliação das ações previstas na rotina de atividades de secretaria,
administrativas e financeiras, além de encaminhar à Direção Escolar sugestões para
melhorar o andamento da escola e comunicar análises de situações que estejam
prejudicando estudantes ou professores;

• Participar junto à Coordenação Pedagógica de todas as etapas do Conselho de Classe,


com os registros nas atas e documentos que serão encaminhados a Superintendência de
Educação, bem como, fornecer subsídios para os professores, Pedagogo e Coordenação
pedagógica de informações relativas às matrículas, transferências e notas parciais
recebidas no ato da matrícula, vinda de outras instituições de ensino;

• Responsabilizar-se, junto ao Diretor Escolar, pela execução dos recursos financeiros de


acordo com o planejamento do Plano de Aplicação Financeira, elaborado juntamente com
a Direção Escolar e o Conselho de Escola;

• Acompanhar a prestação de contas, juntamente com o Diretor escolar, de todos os recursos


recebidos, dentro do prazo legal, mantendo uma cópia no mural da escola, em local visível e
de fácil acesso para garantir o princípio da publicidade;

• Corresponsabilizar-se, juntamente com o Diretor da Unidade de Ensino, pela busca ativa dos
estudantes infrequentes ou suscetíveis à evasão escolar;

• Elaborar e publicizar a Agenda Semanal com as atividades e ações previstas;

• Assumir preferencialmente a função de tesoureiro no Conselho de Escola;

• Exercer, no âmbito de sua competência, outras atribuições determinadas pela Direção


Escolar.

9
• Apoiar e auxiliar a Coordenação Pedagógica na elaboração, coordenação, execução e
avaliação do PDI, do PAI e do Plano de Ação da unidade escolar;

• Executar, em conjunto com a equipe escolar, o planejamento, a efetivação, a checagem e


a avaliação das ações previstas no plano de ação da escola relacionado às suas
atribuições e garantir o Ciclo de Melhoria Contínua (PDCA) em todas as etapas do
processo;

• Participar da elaboração do planejamento curricular, garantindo que a realidade do


estudante seja o ponto de partida, por meio do Projeto de Vida, para o seu
redirecionamento pedagógico;

• Orientar, acompanhar e monitorar os professores dos Componentes Integradores (Parte


Diversificada) no desenvolvimento das eletivas, tutoria, estudo orientado, aprofundamento
de estudos, pensamento científico, projeto integrador, práticas experimentais,
protagonismo e projeto de vida;

• Acompanhar e avaliar as aulas dos professores dos Componentes Integradores (Parte


Diversificada), realizando todos os registros necessários. Monitorar o planejamento
curricular do corpo docente, de forma individualizada e coletiva em articulação com o
PCA e com o Coordenador de Curso técnico;

• Realizar reuniões periódicas com os professores dos Componentes Integradores (Parte


Diversificada) para o monitoramento das ações previstas;

• Monitorar a execução das atividades listadas no Plano de Ação da Escola no SIGAE, bem
como alimentar a plataforma sempre que necessário;

• Coordenar o processo de tutoria, orientado e apoiado pela coordenação pedagógica,


bem como acompanhando e orientando as ações relativas à execução na escola;

• Estimular o aperfeiçoamento sistemático do corpo docente, por meio de cursos,


seminários, encontros e outros mecanismos adequados, em conjunto com a
coordenação pedagógica;

• Disseminar práticas inovadoras, visando o aprofundamento teórico e garantindo o uso


adequado dos espaços de aprendizagem e recursos tecnológicos disponíveis na escola;

• Estimular e incentivar a Pedagogia da Presença com toda a Comunidade Escolar,


mantendo um ambiente favorável ao processo de ensino-aprendizagem;

• Colaborar com o processo de formação dos jovens acolhedores, bem como o próprio
acolhimento, buscando contribuir com a organização dos estudantes na semana inicial,
semana de protagonismo e outras ações que potencializam essa metodologia na
unidade escolar;

• Apoiar a coordenação pedagógica na realização do conselho de classe, com a


participação dos estudantes líderes de turma por meio da elaboração da pauta de
avaliação, buscando identificar e intervir nas dificuldades dos estudantes;

• Identificar necessidades de natureza Socioemocional entre os estudantes e articular


procedimentos de encaminhamentos para atendimento externo, quando necessário;

• Coordenar ações de tutoria para atender ao educando, individualmente e em grupo,


utilizando e diversificando técnicas que permitam diagnosticar, prevenir e acompanhar as
situações que resultem no baixo rendimento; 10
• Elaborar e publicizar a Agenda Semanal com as atividades e ações previstas e garantir
que todos os professores da escola também produzam e publicizem suas respectivas
agendas semanais;

• Diagnosticar, junto ao corpo docente dificuldades de aprendizagem do educando,


sugerindo medidas que contribuam para sua superação;

• Exercer, no âmbito de sua competência, outras atribuições determinadas pela Direção


Escolar.

• Executar, em conjunto com a equipe escolar, as ações previstas no Plano de Ação da


escola, relacionadas às suas atribuições e atividades concernentes à organização e
funcionamento da unidade escolar, garantindo o PDCA em todas as etapas do processo;

• Participar do Conselho de Classe, das reuniões de pais e de professores, contribuindo com


questões e informações importantes, externas à sala de aula, sobre os estudantes;

• Atender, sempre que necessário, aos pais, responsáveis e demais pessoas que
compareçam à unidade escolar para tratar de assuntos referentes à rotina do estudante;

• Acompanhar os horários de lanche e almoço, realizando o controle da alimentação


escolar, procurando garantir um espaço de respeito e de integração entre os estudantes;

• Monitorar as atividades realizadas na escola, verificando, antes de seu início, o material


didático, espaços e equipamentos necessários, solicitados previamente pelo docente, e
as condições de higiene da unidade escolar, acompanhando as atividades realizadas
nesses períodos;

• Atender, no que concerne as suas atribuições, aos estudantes nas questões que surgirem
e dar os devidos encaminhamentos à Equipe Gestora e/ou aos órgãos competentes,
quando necessário;

• Promover condições de cooperação com os demais profissionais da unidade escolar,


buscando soluções em situações de conflito nas relações interpessoais no âmbito escolar
e, caso necessário, encaminhar a questão à Equipe Gestora;

• Planejar e estabelecer, em conjunto com os demais integrantes do eixo pedagógico da


escola, parcerias com a comunidade, lideranças locais, instituições públicas e privadas
para a construção de redes de apoio aos educadores;

• Dar assistência no início, durante e no término das atividades do seu turno de trabalho,
controlando a pontualidade do pessoal discente, docente e demais funcionários,
registrando as faltas dos professores, bem como controlando a reposição de aulas;

• Participar do planejamento da unidade escolar e demais providências relativas às


atividades extraclasses;

• Participar do Conselho de Classe, das reuniões de pais, de professores, informando


inclusive as ocorrências graves;

• Coordenar técnica e administrativamente as atividades relacionadas à organização e ao


funcionamento da unidade escolar;

11
▪ Dar início e término ao recreio escolar e acompanhar as atividades realizadas nesse
período, bem como o controle da alimentação escolar;

▪ Controlar o horário do transporte escolar, onde houver, comunicando ao Diretor os possíveis


imprevistos;

▪ Contribuir com o trabalho integrado com a equipe docente, Diretor, Conselho de Escola e
pais/responsáveis dos alunos para decisões quanto aos problemas disciplinares discentes
ocorridos no turno;

▪ Registrar, em fichas ou em livro próprio, as ocorrências observadas em sala de aula e/ou


em outros espaços, verificadas em seu turno de trabalho, fazendo os encaminhamentos
necessários, informando à Direção, ao Pedagogo ou a quem de direito, sempre observando
a legislação vigente e o Regimento Comum das Escolas da Rede Estadual de Ensino do
Estado do Espírito Santo, para que sejam tomadas as devidas providências;

▪ Desenvolver atividades relacionadas à organização e ao funcionamento da unidade


escolar, participando, com os demais profissionais, educandos e a comunidade escolar, das
ações planejadas em conformidade com o Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI;
Atuar de forma integrada com a Direção Escolar, com a equipe docente, pedagógica e com
demais segmentos da unidade escolar;

▪ Acompanhar e avaliar o trabalho desenvolvido pelos auxiliares de serviços gerais e informar


ao Diretor suas observações e encaminhamentos;

▪ Verificar se os alunos estão devidamente uniformizados;

▪ Atender aos alunos em caso de indisciplina, conflitos, questões de saúde e


encaminhamento ao Diretor e aos órgãos competentes, quando necessário;

▪ Apoiar o professor em sala de aula em situações de organização e dificuldades com a


turma e/ou aluno;

▪ Enviar bilhetes, comunicados e/ou e-mails informativos aos pais/responsáveis;

▪ Participar da elaboração, execução e avaliação do Plano de Desenvolvimento Institucional


- PDI; Participar da elaboração, execução e avaliação do Programa
de Autoavaliação Institucional - PAI e do Plano de Ação Anual da unidade escolar;

▪ Cumprir e fazer cumprir o calendário da unidade escolar;

▪ Buscar soluções em situação de conflito na relação interpessoal no âmbito escolar e, se


necessário, encaminhá-la à Direção da unidade escolar;

▪ Escriturar, de forma correta e fidedigna, o livro de ponto em seu turno de atuação,


registrando a ausência do servidor, do docente e a reposição de aula, bem como
acompanhar o cumprimento do horário de planejamento e outras atividades;

▪ Zelar pelo patrimônio público e recursos didático-pedagógicos;

▪ Monitorar, sistematicamente, os serviços de alimentação quanto às exigências sanitárias,


padrões nutricionais e organização na distribuição do alimento;

▪ Fiscalizar a execução dos serviços de limpeza e de vigilância, nas dependências e espaços


de circulação, de todos os servidores administrativos lotados na unidade escolar que
tenham esta incumbência, prestando relatório ao Diretor Escolar para as medidas cabíveis;
Viabilizar e incentivar a utilização dos equipamentos e espaços escolares;

▪ Manter-se atualizado sobre vulnerabilidades e desafios das turmas e alunos, visando


auxiliá-los em seu protagonismo; Assim como apoiar no processo de busca ativa de
estudantes com baixa frequência; 12
• Acompanhar a Semana de Acolhimento e a Semana de Protagonismo, dando o
suporte necessário aos Jovens acolhedores, e colocando-se à disposição para o que
for necessário.

• Exercer, no âmbito de sua competência, outras atribuições determinadas pela Direção


Escolar.

• Participar ativamente na elaboração do Plano de ação da escola a ser desenvolvido e


monitorado na Plataforma do SIGAE;

• Elaborar e cumprir o Plano de Ensino, em consonância com o Plano de Ação da escola


e com a proposta pedagógica da unidade de ensino;

• Assegurar o desenvolvimento dos conteúdos curriculares da Base Nacional do


Currículo Comum (BNCC) e dos Componentes Integradores (Parte Diversificada),
assegurando a aplicação dos fundamentos, dos princípios e dos conceitos da
Proposta Pedagógica;

• Utilizar metodologias de trabalho que, respeitando a proposta pedagógica da escola,


promovam a inclusão, a solidariedade, a troca de experiências, a aprendizagem e
contribuam para a educação integral dos estudantes;

• Identificar, em conjunto com o PCA, as situações de necessidades de atendimento


diferenciado para o devido encaminhamento dos estudantes;

• Diagnosticar regularmente as dificuldades de aprendizagem do estudante, sugerindo


medidas que contribuam para superá-las;

• Participar das reuniões gerais, das áreas, de pais / familiares / responsáveis e do


conselho de classe, fornecendo, quando necessário, informações sobre o
desempenho dos jovens;

• Propor, discutir, apreciar e coordenar projetos para sua ação pedagógica;

• Participar das atividades diversificadas e das atividades complementares, bem como


atividades de natureza interdisciplinar e multidisciplinar;

• Estimular cotidianamente o desenvolvimento do Projeto de Vida dos estudantes,


movimentando-o enquanto eixo central da escola;

• Promover, cotidianamente, a autoestima do estudante de maneira a praticar a


Pedagogia da Presença e zelar por sua aprendizagem;

• Monitorar e acompanhar seus tutorados de forma a garantir o monitoramento, os


registros e as informações necessárias a equipe gestora e família quanto ao
andamento escolar e pedagógico do mesmo;

• Promover ações de melhoria constante do clima institucional entre toda a


comunidade escolar, bem como o crescimento dos resultados da escola e da
excelência acadêmica;

• Realizar o Ciclo de Melhoria Contínua (PDCA) ao final de cada processo;

• Elaborar plano de atendimento individual para os estudantes que são público-alvo do


AEE. 13
• Auxiliar na elaboração e na execução do Plano de Ação da unidade escolar;

• Executar, como etapas contínuas do trabalho pedagógico, o planejamento, a execução,


a checagem e a avaliação das ações previstas para equipe de professores das
respectivas áreas de conhecimento;

• Acompanhar, avaliar, realizar a devolutiva e monitorar regularmente as aulas dos


professores de suas respectivas áreas de conhecimento, realizando todos os registros
necessários;

• Elaborar, juntamente com o Coordenador Pedagógico, uma agenda para o


acompanhamento das aulas dos professores da sua área de conhecimento;

• Estimular a Pedagogia da Presença com os docentes de sua área de conhecimento;

• Assessorar e coordenar a equipe de professores na elaboração e execução do


planejamento didático-pedagógico;

• Acompanhar periodicamente a elaboração e o cumprimento dos Planos de Ensino


pelos professores;

• Orientar as atividades dos professores em horas de trabalho pedagógico coletivo e


individual, bem como o monitoramento dos prazos, realizar os registros necessários e
encaminhar situações de não cumprimento de conteúdo ou prazos para a equipe
gestora com os devidos registros e assinaturas dos envolvidos;

• Assessorar o trabalho do professor na observação, no registro e na sistematização de


informações sobre o estudante, acompanhando os registros no diário de classe;

• Diagnosticar, junto com o corpo docente, dificuldades de aprendizagem do estudante,


sugerindo medidas que contribuam para superá-las;

• Planejar, participar e avaliar as reuniões do conselho de classe e de planejamento


pedagógico, orientando os participantes em relação aos estudantes que apresentam
dificuldades de aprendizagem ou problemas específicos na sua área de
conhecimento;

• Acompanhar os resultados trimestrais por componente/professor, validando e


acompanhando as atividades e as avaliações a serem aplicadas aos estudantes e
organizando atividades inter e multidisciplinares quando for adequado;

• Conduzir as reuniões de área, bem como elaborar e desenvolver atividades de estudo


destinadas a estes momentos;

• Monitorar, identificar e encaminhar os estudantes com dificuldades em algum


componente curricular de sua área para as aulas de EO;

• Organizar o fluxo de substituições juntamente com o Coordenador Escolar;

• Realizar o Ciclo de Melhoria Contínua (PDCA) ao final de cada processo;

• E outras atividades que lhe forem conferidas.

14
O Coordenador de Curso é o profissional articulador entre os docentes e alunos, e suas
atividades e funções estão estabelecidas em legislações pertinentes.

A escolha deste profissional é uma prerrogativa do Diretor da unidade escolar,


observando os termos da Lei nº 9.971/2012 e Lei nº 10.039/2013, e a partir dos seguintes
critérios:

i. ser professor de componente curricular específico do curso em que irá


coordenar e;
ii. possuir formação em curso superior na área específica do curso que irá
coordenar (art. 64 da Res. CEE-ES Nº 3.777/2014);
iii. na modalidade Integrada ao Ensino Médio, ministrar até três disciplinas no
curso em que exercerá coordenação.

São obrigações para a condição de coordenador de curso:

i. assinar Termo de Compromisso para a função respaldado nas Leis


9971/2012 e 10039/2013;
ii. cumprir carga horária (15 h) no exercício da coordenação do curso
obrigatoriamente distribuídas em todos os dias da semana.

Compete ao Coordenador de Curso:

• Acompanhar e supervisionar todas as atividades de ensino e de aprendizagem


pertinentes ao curso;

• Orientar a elaboração e acompanhar a execução dos planos de ensino do curso e


das disciplinas;

• Promover e organizar (juntamente com o Coordenador Escolar) planejamentos


coletivos entre os professores para apresentação e análise crítica do Plano de
Ensino da sua disciplina e sua relação com a construção das competências e
habilidades definidas no Projeto Pedagógico de Curso;

• Promover a integração entre os professores da área técnica e do propedêutico;

• Garantir a oferta de recuperação paralela e final dos alunos de menor rendimento;

• Participar do processo de elaboração e ou atualização do Plano de


Desenvolvimento Institucional e Programa de Avaliação Institucional da escola e
Projeto Pedagógico de Curso, acompanhando sua execução;

• Assegurar o cumprimento da carga horária estabelecida para cada disciplina e do


curso. Por isso, em caso de ausência de docente titular de alguma disciplina/
componente curricular, caberá ao Coordenador de Curso assumir a regência de
classe até retorno do docente;

15
• Promover e incentivar o aperfeiçoamento e contribuir para a melhoria do
desempenho do corpo docente;

• Propor alterações nos conteúdos programáticos das disciplinas dos cursos visando a
sua permanente atualização e à interdisciplinaridade zelando pelo cumprimento da
organização curricular aprovada para funcionamento, observada a unificação
curricular desenvolvida para cada curso;

• Manter-se informado sobre a Legislação escolar e sobre a profissão relativa ao curso


que coordena;

• Comparecer, quando convocado, às reuniões, capacitações, seminários e outros


encontros promovidos pela SRE e SEDU;

• Representar o curso junto à Direção;

• Colaborar para o cumprimento do Regimento Escolar;

• Colaborar para o cumprimento das determinações das autoridades educacionais, as


leis de ensino vigentes e as disposições regimentais;

• Acompanhar o estágio supervisionado (obrigatório ou não obrigatório) realizando, o


encaminhamento e acompanhamento dos alunos, buscando as formas mais
adequadas para garantir o seu cumprimento;

• Exercer outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Diretor, SRE e SEDU.

Portaria nº 090-R, de 13 de abril de 2022. Reestrutura o funcionamento das


Superintendências Regionais de Educação – SREs, vinculadas à Secretaria de
Estado da Educação – SEDU e dá demais providências.

• Monitorar resultados de proficiência e de fluxo dos estudantes, buscando elevar a


qualidade do ensino;

• Participar das formações propostas para a oferta de Educação em Tempo Integral e


replicá-las a nível regional, disseminando no cotidiano de todas as escolas sob sua
jurisdição, no que for cabível, as práticas e as metodologias exitosas;

• Verificar o desenvolvimento da Educação em Tempo Integral por meio de reuniões


de monitoramento e avaliação de resultados a serem realizadas ao longo do ano
letivo, com frequência e datas a serem definidas conjuntamente pela
Superintendência Regional de Educação do Espírito Santo e Unidade Central;

• Garantir suporte às unidades escolares de Tempo Integral e suas equipes através


de visitas periódicas dos Supervisores escolares, para fins de orientação e
monitoramento e suporte às unidades escolares e equipes escolares.

16
• Distribuir carga horária semanal de 40 (quarenta) ou 35 (trinta e cinco) horas para os
integrantes do quadro do magistério, a serem cumpridas integralmente no interior da
unidade escolar, com atividades pedagógicas multidisciplinares ou de gestão
especializada, abrangendo componentes curriculares da BNCC e dos Componentes
Integradores (Parte Diversificada);

• Viabilizar condições e recursos para formação em serviço da proposta pedagógica de


Educação Integral para toda a equipe escolar na primeira semana do ano letivo;

• Estimular e incentivar os estudantes na ambientação dos espaços escolares e


tematização das salas de aula (preferencialmente por área de conhecimento), na
semana de Acolhimento e ao longo do ano letivo, visando a construção de ambientes
favoráveis e afetivos para a permanência dos estudantes no espaço escolar;

• As salas temáticas tem caráter obrigatório nas escolas com oferta de educação em
Tempo Integral;

• Organizar e realizar todas as Reuniões de Fluxo semanal, envolvendo todos os


seguimentos da equipe escolar, de acordo com as demandas de cada reunião;

• Realizar Reunião Geral semanal com os professores da BNCC, Pedagogo, Coordenação


e Direção Escolar com duração de 01h40min (02 aulas) nas escolas de 9h30min e
duração de 50 min (01 aula) nas escolas de 7 horas;

• Nas unidades de 9h30min de funcionamento, a Reunião Geral acontecerá no dia em


que os estudantes são liberados após o recreio do turno vespertino. Quanto a
compensação de 50min dos profissionais de 40h que excedem 10 minutos diários,
deverá ser feito decorrer da semana, conforme horário alinhado entre o professor, o
PCA e o Coordenador Escolar. Deverá ser feito registro no livro de ponto em todos os
casos;

• Nas unidades escolares de 07 horas, a Reunião Geral acontecerá em um dos dias da


semana (a ser definido conforme o alinhamento da escola). No caso das escolas de 07
horas que funcionam no Turno Matutino, essa reunião acontece no horário de
Planejamento de todos os professores – 14h10min às 15:00 horas. E no caso das escolas
de 07 horas que funcionam no Turno Vespertino, essa reunião acontece no horário de
Planejamento de todos os professores – 12h20min às 13h10min;

• Distribuir carga horária de planejamento durante o período de 12h20min à


13h10min para os professores que atuam nas escolas de 7h. Em um dia da semana
realizar a Reunião Geral nesse período com os professores da BNCC, Pedagogo,
Coordenação Pedagógica, Coordenador de Curso e Direção Escolar; 17
• Organizar o horário da escola, conforme a jornada:

- Escolas de 09h30min: entrada: 07h30min; lanche: 09h10min às 09h30min; almoço: 12h às


13h20min; lanche: 15h às 15h20min; saída: 17h.

- Escolas de 07 horas (Matutino): entrada: 07:00 horas; lanche: 08h40min às 09h; almoço:
11h30min às 12h30min; saída dos estudantes: 14h10 min; planejamento para todos os
professores: 14h10min às 15h.

- Escolas de 07 horas (Vespertino): entrada: 12h20min; almoço para


estudantes/planejamento para todos os professores 12h20min às 13h10min; lanche:
15h40min às 16h; saída: 19h20min.

• Garantir, sempre que possível, a participação e o envolvimento dos profissionais da


Educação Especial nas reuniões Gerais e de áreas oferecendo espaços destinados ao
compartilhamento de experiências e discussão de assuntos relacionados à inclusão;

• Distribuir 01 (uma aula) semanal na carga horária do professor para realização


da Tutoria;

• Distribuir duas aulas semanais na carga horária do professor para oferta de apoio,
acompanhamento e monitoramento na condição de padrinho ou madrinha para a
organização dos Clubes de Protagonismo (escolas de 09h30min) e acrescente as
discussões teóricas da disciplina de Protagonismo e Empreendedorismo aos Clubes.
Quando o professor não tiver disponibilidade de horário para essa atuação, o mesmo
poderá ser dispensado do apoio aos clubes;

• Distribuir as aulas de Projeto de Vida entre os professores que, na medida do possível,


se identifiquem com a proposta da disciplina e tenham características profissionais
compatíveis com as demandas desse componente, assegurando o número máximo
de turmas para cada professor de PV, conforme a sua carga horária disponível,
viabilizando a organização e o planejamento das aulas;

• Oferecer a metodologia de Pensamento Científico em todos os anos do Ensino


Fundamental;

• Organizar e realizar planejamentos coletivos semanais entre os Professores que


lecionam as disciplinas dos Componentes Integradores, para que possam dialogar e
articular ações alinhadas para o desenvolvimento de cada um dos componentes
curriculares. Para tanto, é preciso que ao construir o Horário de aula da escola, os
professores de cada Componente Integrador tenham Planejamento(s) no(s)
mesmo(s) horário(s);

• Nas primeiras semanas de aula, quando necessário, organizar horário atribuindo


aulas dos componentes curriculares na BNCC para substituir as aulas de Eletivas e os
Clubes de Protagonismo no período em que não estiverem em funcionamento em
razão do período de escolha e/ou outras situações;

• Disponibilizar os questionários socioeconômicos e de expectativas de familiares e


estudantes durante o Acolhimento dos familiares e/ou responsáveis ou em outra
momento oportuno;

• Realizar eleição de líderes e vice-líderes durante a Semana de Protagonismo e


proporcionar a participação dos eleitos nas decisões e soluções dos problemas da
escola, materializando o princípio da Gestão Democrática;

• O Diretor Escolar, deve reunir-se, quinzenalmente, com o Conselho de Líderes de


turma para discussão de assuntos pertinentes ao espaço e cotidiano escolar, bem
como tratar de questões pedagógicas e rotineiras (horários, normas escolares,
avaliações etc.); 18
• Assegurar a substituição dos professores, em caso de eventuais ausências, pelos
professores com carga horária disponível, prioritariamente pelos professores da área
de conhecimento do docente ausente e posteriormente as demais áreas;

• Exercer a Pedagogia da Presença em todos os espaços e momentos do cotidiano


escolar;

• Estabelecer parcerias intersetoriais com instituições públicas e privadas e agentes do


território para a participação da comunidade nas atividades pedagógicas em apoio
aos educadores;

• Envolver os estudantes em práticas e vivências protagonistas de forma autônoma,


acompanhando e apoiando sempre que demandado;

• Estabelecer prazos para elaboração e entrega dos Planos de Ensino para a equipe de
professores;

• Organizar agenda de acompanhamento, avaliação e de monitoramento das aulas da


BNCC e dos Componentes Integradores com com os professores, Coordenação
Pedagógica e Pedagogo;

• Garantir a aplicação da Avaliação Diagnóstica realizada pela SEDU, utilizando os


resultados obtidos pela escola para formular e/ou atualizar as estratégias e atividades
voltadas para o Nivelamento.

• A Equipe Gestora organiza a aplicação efetiva da PADI – Pesquisa de


Acompanhamento e Desenvolvimento do Integral (antigo checklist). Essa pesquisa
proporciona o levantamento dos desafios e destaques em diferentes dimensões por
meio de perguntas aos diferentes públicos participantes;

• É importante que toda equipe esteja engajada e compreenda a importância dessa


Pesquisa quanto a otimização do tempo e do trabalho pedagógico, considerando
que os dados consolidados e disponibilizados para as escolas podem colaborar
diretamente para a construção do Plano de Ação da unidade de ensino e para o
alcance das metas estabelecidas pela equipe escolar;

• A Equipe gestora e a Equipe Pedagógica realizam a análise dos resultados – cada


escola precisa analisar os relatórios com os indicadores. A partir das informações
obtidas, a unidade escolar terá subsídios para organizar melhor suas ações, visando
atender de maneira mais assertiva às expectativas da Comunidade escolar;

• A PADI será aplicada duas vezes ao longo do ano letivo: no início do primeiro semestre
e no segundo semestre.

19
• Reunião de planejamento dos professores de Projeto de Vida (PV);

• Reunião de planejamento dos professores de Projeto de Vida (PV) com o Pedagogo;

• Reunião do PCA com os professores da sua área de conhecimento;

• Reunião do Coordenador de Curso Técnico com os professores das disciplinas


técnicas;

• Reunião entre os PCAs, o Pedagogo, o Coordenador Pedagógico, o Coordenador de


Curso Técnico e o Coordenador Escolar (a Coordenação Escolar só participará
quando houver demandas pertinentes);

• Reunião da Equipe Gestora (Diretor, Coordenador Pedagógico e CASF) e sempre que


necessário, contar com a presença do Pedagogo e do Coordenador Escolar;

• Reunião Geral;

• Reunião do Conselho de Líderes com o Diretor escolar;

• Reunião dos Líderes de Turma com seus liderados;

• Reunião entre Líderes de Turma;

• Reunião entre o Diretor e os Presidentes de Clube.

20
A reunião de planejamento dos professores de PV ocorrerá semanalmente, com tempo
de duração mínima de uma aula semanal, definida na agenda escolar. Na reunião,
caberá aos professores de PV:

• Escolher um professor de PV para redigir a ata da reunião, que será assinada


por todos após o término;

• Realizar a reunião para estudar o material, alinhar as ações e compartilhar as


produções e desenvolvimento nas aulas de PV.

A reunião do Pedagogo com os professores de PV terá periodicidade quinzenal, com


tempo de duração mínima de uma aula, definida na agenda escolar. Na reunião,
caberá ao Pedagogo:

• Escolher um dos Professores de PV para redigir a ata da reunião, que será


assinada por todos após o término;

• Orientar, apoiar e monitorar as aulas de PV;

• Alinhar, com os professores de PV, as entregas que devem ser feitas. Os


professores de PV deverão manter o Pedagogo informado sobre o Projeto de
Vida dos estudantes, seus interesses, frequência, assim como a mudança na
trajetória do sonho;

• Organizar, com os Professores de PV, o monitoramento semanal das faltas dos


estudantes;

• Organizar, com professores de PV, a agenda de atividades e


avaliação/acompanhamento das aulas.

A reunião do PCA com os professores de sua área de conhecimento ocorrerá


semanalmente, com tempo de duração de duas aulas sequenciadas, definidas na
agenda escolar. Na reunião, caberá ao PCA:

• Escolher um dos Professores para redigir a ata da reunião, que será assinada
por todos após o término;

21
• Validar a ficha de avaliação das aulas em conjunto com os professores da
área;

• Orientar e validar os Planos de Ensino dos professores de sua área;

• Realizar o alinhamento de conteúdos da BNCC na área;

• Recolher, dos professores da área, os dados dos indicadores de frequência e o


resultado acadêmico dos estudantes;

• Fazer o levantamento, por componente curricular, dos estudantes que deverão


ser encaminhados às aulas de Estudo Orientado;

• Fazer o levantamento de faltas dos estudantes e dos professores para


encaminhar à Coordenação Pedagógica;

• Organizar o horário de substituição dos professores, para o caso de eventuais


ausências;

• Organizar, juntamente com os professores da área e o Coordenador


Pedagógico, a agenda de avaliação e de monitoramento das aulas;

• Organizar junto com o Coordenador Pedagógico, o calendário de avaliações,


trabalhos e atividades que serão realizados;

• Validar as avaliações, os trabalhos e as atividades a serem desenvolvidas


pelos estudantes;

• Organizar momentos de estudos na área;

• Realizar um levantamento das dificuldades dos professores, tanto no


componente curricular, quanto na Educação Integral. Repassar à
Coordenação Pedagógica os conteúdos e temas que necessitam de
momentos formativos;

• Elaborar, desenvolver e sugerir ações de intervenção pedagógica para


melhoria da aprendizagem e redução da infrequência dos estudantes.

A reunião do Coordenador de Curso técnico com os professores de sua área de


conhecimento ocorrerá semanalmente, com tempo de duração de uma aula
sequenciada, definidas na agenda escolar e conforme a carga horária dos professores.
Na reunião, caberá ao Coordenador de Curso:

• Escolher um dos Professores para redigir a ata da reunião, que será assinada
por todos após o término;

• Validar a ficha de avaliação das aulas em conjunto com os professores da


área;
22
• Orientar e validar os Planos de Ensino dos professores de sua área;

• Realizar o alinhamento de conteúdos da área técnica;

• Recolher, dos professores da área, os dados dos indicadores de frequência e o


resultado acadêmico dos estudantes;

• Fazer o levantamento, por componente curricular, dos estudantes que deverão


ser encaminhados às aulas de Estudo Orientado;

• Fazer o levantamento de faltas dos estudantes e dos professores para


encaminhar à Coordenação Pedagógica;

• Organizar o horário de substituição dos professores, para o caso de eventuais


ausências;

• Organizar, juntamente com os professores da área e a agenda de avaliação e


de monitoramento das aulas;

• Organizar junto com o Coordenador Pedagógico, o calendário de avaliações,


trabalhos e atividades que serão realizados;

• Elaborar e desenvolver ações e estratégias de intervenção pedagógica para


melhoria da aprendizagem e redução da infrequência dos estudantes.

A reunião entre os PCAs, o Pedagogo e a Coordenação Pedagógica, a Coordenação de


Curso técnico e a
Coordenação escolar ocorrerá semanalmente, com tempo de duração de duas aulas
sequenciadas, definidas na agenda escolar. Na reunião, caberá
à Coordenação Pedagógica:

• Escolher um dos PCAs ou Pedagogo para redigir a ata da reunião, que será
assinada por todos após o término;

• Monitorar se as aulas estão sendo avaliadas/monitoradas pelos PCAs/


Coordenador de Curso/Pedagogo, validar as recomendações
e organizar a devolutiva aos professores;

• Monitorar a frequência dos estudantes e dos professores, por meio de uma


planilha, ou outro instrumento, encaminhada pelos PCAs, pelo Coordenador de
Curso e pelo Pedagogo;

23
• Organizar e alinhar juntamente com os PCAs e o Coordenador de Curso, os
componentes curriculares que encaminharão atividades para o Estudo
Orientado. E repassar as informações ao Pedagogo responsável por esse
componente curricular;

• Coletar os dados da BNCC, referente aos indicadores de frequência dos


estudantes, dos professores e o resultado acadêmico, para produzir os dados
da escola e o relatório que deverá ser encaminhado à Direção escolar;

• Organizar, juntamente com os PCAs, Coordenador de Curso e o Pedagogo, a


agenda de avaliação, atividades avaliativas e o monitoramento das aulas;

• Organizar, a partir das demandas dos PCAs, Coordenador de


Curso e do Pedagogo, a pauta da Reunião Geral;

• Organizar o monitoramento das ações e estratégias da equipe de professores


voltadas para a intervenção pedagógica com foco na melhoria da
aprendizagem e redução do número de faltas dos estudantes.

A reunião da equipe Gestora - Diretor Escolar, Coordenador Pedagógico e CASF


(sempre que necessário, contar com a presença do Pedagogo e do
Coordenador Escolar) ocorrerá semanalmente, com tempo de duração de duas aulas,
definidas na agenda escolar. Na reunião, caberá à Direção Escolar:

• Escolher um dos membros da Equipe Gestora para redigir a ata da reunião, que
será assinada por todos após o término;

• Avaliar o relatório escolar, produzido pela Coordenação Pedagógica, que trata


dos resultados do monitoramento de indicadores de frequência dos estudantes,
dos professores e dos resultados acadêmicos, tanto da BNCC como dos
Componentes Integradores (Parte Diversificada);

• Planejar, em conjunto com os demais membros da Equipe Gestora, as ações


para reduzir as ausências dos professores e alinhar uma agenda de conversa
com os professores com alto índice de faltas;

• Acolher as demandas dos professores e do Pedagogo, trazidas pela


Coordenação Pedagógica e, em conjunto com os demais membros da Equipe
Gestora, propor soluções;

• Monitorar as entregas que o Coordenador Administrativo, de Secretaria e


Financeiro (CASF) deve fazer à SEDU-Central;

• Monitorar as ações desenvolvidas pelo CASF quanto à prestação de contas das


despesas da escola;

• Monitorar o controle de ausências dos funcionários terceirizados, realizado pelo


CASF e propor, em conjunto com os demais membros da Equipe Gestora, as
ações para reduzir as faltas;

24
• Avaliar o relatório da alimentação, produzido pelo CASF e, a partir desse,
em conjunto com os demais membros da Equipe Gestora, estabelecer as
estratégias para resolver os problemas apresentados;

• Apresentar as Parcerias Institucionais, e outras, aos demais membros da


Equipe Gestora, alinhando as
ações com essas parcerias e com os responsáveis;

• Validar a pauta da Reunião Geral;

• Trazer à reunião os problemas encontrados ao longo da semana para


discutir as ações e possíveis soluções.

A Reunião Geral envolve todos os professores da BNCC, Pedagogo, Coordenação e


Direção escolar e é coordenada pela Coordenação Pedagógica. Ocorrerá
semanalmente, com tempo de duração de 02 (duas) aulas nas escolas de 9h30min
e de 50min (01 aula) nas escolas de 7h, definidas na agenda escolar. Na reunião,
caberá à Coordenação Pedagógica:

• Escolher um Professor ou Pedagogo para redigir a ata da reunião, que será


assinada por todos após o término;

• Apresentar a pauta da reunião, que deverá ser enviada previamente aos


Professores e Pedagogo, com no mínimo de 24h de antecedência.
Estratégia de socialização definida e validada pela equipe previamente;

• Tratar dos assuntos propostos na pauta;

• Destinar momentos para os professores de Projeto de Vida compartilhar


em experiências e discutirem assuntos relacionados ao PV com todos os
professores;

• Apresentar e alinhar as ações com as Parcerias Institucionais e outras;

• Organizar, quando necessário, formações internas voltadas para a


compreensão e apropriação do modelo pedagógico do tempo integral.

A reunião dos Líderes de turma com a Direção Escolar (reunião do Conselho de


Líderes) ocorrerá quinzenalmente, com duração máxima de 50 min, definida
na agenda escolar, sempre no horário do almoço. Na reunião, caberá à Direção:

25
• Escolher um dos Líderes para redigir a ata da reunião, que será assinada
por todos após o término;

• Apresentar a pauta da reunião (enviada previamente aos Líderes);

• Tratar dos assuntos propostos na pauta e das demandas dos estudantes;

• A Direção deverá levar à reunião do Conselho de Líderes as principais


demandas da escola para que sejam propostas ações de melhoria dos
problemas encontrados;

• Abrir um momento de diálogo com os estudantes para definir as soluções


das demandas apresentadas;

• Ouvir os Líderes de turma, de forma a chegarem juntos a um consenso


acerca das decisões que envolvem todos os estudantes da escola.

A reunião ocorrerá imediatamente após a reunião do Conselho de Líderes com a


Direção, (com definição prévia da aula, para não coincidir sempre com o mesmo
componente curricular/horário, com duração máxima de 15 minutos, mediada pelo
(a) professor (a) que estiver na
sala de aula. A reunião deverá estar prevista na agenda escolar. Na reunião, caber
á aos Líderes de turma:

• Escolher um dos estudantes para redigir a ata da reunião com as


propostas que serão levadas à reunião de Líderes de turma para
validação e posteriormente ao Conselho de Líderes;

• Realizar a devolutiva dos assuntos tratados na reunião do Conselho de


Líderes;

• Os Líderes dão a devolutiva da reunião com a Direção aos liderados, e


depois levam as propostas para a reunião entre os Líderes;

• Organizar, em conjunto com os liderados, as sugestões sobre as questões


que os envolvem e as
propostas que serão encaminhadas ao Conselho de Líderes.

26
A reunião entre os Líderes de turma ocorrerá imediatamente após a reunião dos
mesmos com os seus liderados, com
duração máxima de 30 minutos, no horário do almoço. A reunião do
Conselho de Líderes não deve ser em horário de aula.
A reunião deverá estar prevista na agenda escolar. Na reunião, caberá aos Líderes de
turma:

• Escolher um dos Líderes para redigir a ata da reunião com as propostas


que serão levadas à reunião com a Direção;

• Apresentar as propostas de sua turma;

• Analisar as propostas para definir, em comum acordo, qual (ais) será(ão)


encaminhada (s) à Direção;

• Redigir as propostas a serem encaminhadas à Direção, que serão levadas para a


reunião do Conselho de Líderes com o gestor.

A reunião entre o Diretor e os Presidentes de Clube ocorrerá mensalmente


(obrigatoriamente) ou quinzenalmente a depender das demandas dos Clubes, da Gestão e
da escola. A reunião deverá estar prevista na agenda escolar, cabendo aos Presidentes de
Clube:
• Escolher um dos Presidentes para redigir a ata da reunião com as propostas e
demandas;

• Apresentar as propostas para a execução do Plano de Ação de cada um dos


Clubes;

• O Diretor monitora o cumprimento das ações, encaminha as devolutivas da escola,


assim como recebe e dialoga sobre as demandas dos Clubes.

• Toda a escola deverá se organizar para garantir o horário da reunião dos líderes com
seus liderados;

• A Direção Escolar juntamente com a Equipe Gestora deverá garantir a elaboração e o


cumprimento de uma Agenda Mensal que organize as reuniões do Conselho de Líderes,
reuniões entre os líderes de turma e reuniões dos líderes com os seus liderados;

• A reunião dos líderes com os liderados deve ser no horário das aulas;

• A devolutiva dos líderes para os liderados deve acontecer em horários distintos, sendo
em aulas alternadas para não coincidir sempre com o mesmo componente curricular,
com duração máxima de 15min, com a presença do (a) Professor (a) na sala de aula,
sem interferir na discussão, mas apoiando o (a) líder de turma. 27
Lei Complementar nº 928, de 26 de novembro de 2019. Estabelece as diretrizes para a
oferta de Educação em Tempo Integral nas Escolas
Públicas Estaduais e dá outras providências.

PAULA, J. M. M. (Org.); MARTINS, M. L. D. R. (Org.); ANGELO, V. A. (Org.). Educação em Tempo


Integral no Espírito Santo: História, Conceitos e Metodologias. 1. ed. Vitória: Grafitusa, 2021.
440p.

Tecnologia de Gestão Educacional. Instituto de Corresponsabilidade pela Educação.


Recife. ICE, 2015.

Modelo pedagógico: metodologias de êxito da parte diversificada do currículo. Instituto


de Corresponsabilidade pela Educação. Recife. ICE, 2015.

• Definir os professores de Projeto de Vida entre os profissionais que se identifiquem


com a proposta da disciplina e que tenham condições para trabalhar com todas as
especificidades desse componente, considerando também a distribuição
de carga horária feita pela escola;

• Distribuira carga horária de modo que o professor possa ter o


número máximo possível de turmas de Projeto de Vida.
Considerando que uma quantidade menor de professores de Projeto de Vida facilita o
alinhamento das ações e o Planejamento das aulas junto com o Pedagogo;

• Alinhar o conceito e os principais objetivos do Projeto de Vida, após o Acolhimento


Inicial, entre a Coordenação Pedagógica, Pedagogo, Professores, Professores
Coordenadores de Área, Coordenadores, Diretor (a) e demais profissionais da
equipe escolar;

• Relacionar os registros do Acolhimento produzidos pelos estudantes com o Projeto de


Vida e compartilhar com os professores na primeira Reunião Geral. A Coordenação
Pedagógica, juntamente com o Pedagogo, é responsável por esse processo;

28
• Levantar informações relevantes sobre a escola, as turmas e os estudantes a
partir dos relatórios socioeconômicos e de expectativas de familiares e
estudantes e compartilhar com os professores em
Reunião Geral. O Pedagogo é responsável por esse processo;

• Analisar o relatório dos questionários socioeconômicos e de expectativas de


familiares e estudantes de cada turma e da escola e compartilhar com os
professores e a partir desses dados iniciar
o planejamento das aulas. O Pedagogo é responsável por esse processo;

• Realizar planejamento coletivo semanal das aulas de Projeto de Vida (o que


será feito, quando, como, meta, indicadores e como monitorar) confrontando
informações dos relatórios sistematizados da produção do Acolhimento e dos
questionários socioeconômicos dos estudantes com o material das aulas de
Projeto de Vida. Os professores de Projeto de Vida são responsáveis por
esse processo;

• Validar o planejamento das aulas de Projeto de Vida com o Pedagogo


e a Direção escolar;

• Identificar no Plano de Ação da escola as metas e estratégias que podem ser


influenciadas pelo trabalho com o Projeto de Vida;

• Alinhar com os Professores de Projeto de Vida, Professores dos demais


componentes curriculares, Professores Coordenadores de Área, Coordenadores
Pedagógicos, Pedagogos, Coordenação e Direção Escolar as ações e/ou
atribuições que apoiem a construção do Projeto de Vida dos estudantes;

• Usar como referência o material estruturado das aulas de Projeto de Vida e/ou
o(s) livro(s) didático(s) da disciplina:

a. As Escolas de 1º Ano de Implantação deverão utilizar na 3ª série


do Ensino Médio o documento “Estrutura das Aulas de Projeto de Vida - 3º
Ano do Ensino Médio” apoiado pelos cadernos “Aulas de Projeto de Vida 1º e
2º Ano do Ensino Médio” durante o
1º semestre. A partir do 2º semestre utilizar o material “Pós-Médio -
Um Mundo de Possibilidades”.

b. As Escolas a partir do 2º Ano de Implantação deverão utilizar nas 3ª séries


do Ensino Médio o material “Pós-Médio -
Um Mundo de Possibilidades”, e apoiar o estudante no acompanhamento do
Plano de Ação do seu Projeto de Vida, construído na 2ª série. Obs.: Em casos
atípicos de chegada de estudantes novatos na 3ª série nas Escolas de 2º
Ano de Implantação, viabilizar aulas do documento estruturado de Projeto de
Vida (aulas centrais) a estes estudantes.

29
• Registrar os pontos relevantes (boas práticas e pontos de atenção) constatados
na relação Professor x estudantes;

• Realizar reuniões quinzenais de Projeto de Vida entre os Professores responsáveis


pelo PV e o Pedagogo, conforme o item 2.3.2 do fluxo de reuniões. A participação
da Coordenação Pedagógica é facultativa;

• Discutir, alinhar e compartilhar nas reuniões quinzenais os pontos relevantes (boas


práticas e pontos de atenção) entre os Professores responsáveis pelo PV e o
Pedagogo, com a finalidade de propor ações corretivas;

• Elaborar um relatório sintético considerando os principais aspectos e pontos de


interesse presentes no Projeto de Vida dos estudantes a partir do
encaminhamento das reuniões quinzenais;

• Compartilhar e discutir quinzenalmente em Reunião Geral com todos os


professores, o relatório produzido nas reuniões quinzenais de Projeto de Vida para
subsidiar e orientar o planejamento das aulas desta metodologia e demais
componentes curriculares – Componentes Integradores (Parte Diversificada) e
Base Nacional Comum;

• Acompanhar os resultados em aprendizagem das atividades desenvolvidas nas


aulas de Projeto de Vida nos diferentes componentes curriculares;

• Evidenciar nos indicadores dos componentes curriculares da Base Nacional


Comum, da Parte Diversificada e nas atividades de Protagonismo os resultados
positivos das atividades de Projeto de Vida;

• Aplicar a lógica do Ciclo de Melhoria Contínua (PDCA) nas aulas de Projeto de Vida
a fim de identificar as metas não atingidas e suas possíveis causas com vistas às
proposições de ações corretivas discutidas com a equipe escolar;

• A Coordenação Pedagógica auxiliada pelo professor de Projeto de Vida ficará


responsável por promover ao final de cada ano letivo um momento de
“Reavaliação dos Sonhos”. Este momento se destina a entregar aos estudantes os
materiais por eles produzidos e propor as seguintes reflexões: Meu sonho mudou?
Estou no “caminho certo”? É preciso mudar algo? Quando o estudante concluir a 3ª
série do Ensino Médio, ao final do ano letivo, a Coordenação Pedagógica auxiliada
pelo professor de Projeto de Vida irá realizar um momento de entrega de todo o
material produzido. Em casos excepcionais, mudança de escola ou outros, todo o
material deverá ser entregue em mãos e somente ao estudante antes da sua
saída da Escola.

30
• Definir entre a Direção, Coordenação Pedagógica, Pedagogo, Coordenação
escolar e os Professores, os principais objetivos, prioridades e metas que devem ser
atendidas pelas aulas de Estudo Orientado para cada semana/quinzena;

• Usar como referência o Material com as aulas estruturadas de Estudo Orientado


nas primeiras semanas do ano letivo;

• Orientar os estudantes sobre os objetivos do Estudo Orientado;

• Organizar o formato das aulas de Estudo Orientado incentivando a participação


dos estudantes (grupos colaborativos de estudo, monitoria, projetos coletivos);

• Criar uma Agenda de estudos a ser trabalhada nas aulas de Estudo Orientado
por um período semanal/quinzenal considerando o desempenho da turma, as
demandas de cada estudante e
as prioridades, principais objetivos e metas de cada turma;

• Compartilhar a programação da Agenda de Estudo Orientado com toda a


equipe escolar para que ela se atente aos prazos de realização das tarefas;

• Orientar conteúdos e atividades diversificadas a serem desenvolvidas nas aulas:


exercícios, textos e outros materiais planejados pelos professores da BNCC e
facilitar o tempo de estudos dos estudantes;

• Apoiar e orientar a turma, e individualmente os estudantes a definirem a partir de


demandas do tutor, a agenda de estudos de atividades;

• Utilizar indicadores de monitoramento das ações do Estudo Orientado elaborados


pela Coordenação Pedagógica, Pedagogo e Professores Coordenadores de Áreas
- quantitativos, qualitativos e de resultados em aprendizagem: % atividades
realizadas versus planejado, por estudante, por turma;
% de habilidades conquistadas versus planejado;

• Monitorar as aulas de Estudo Orientado quanto a realizações dos conteúdos


programados, ações e metas atingidas, desvios identificados e definir novas ações;

•Realizar registros do resultado obtido nas aulas: o desempenho dos estudantes, os


avanços conseguidos, as dificuldades presentes;

• Acompanhar os resultados em aprendizagem do Estudo Orientado nas disciplinas


da BNCC a partir de cruzamentos entre indicadores e resultados do Estudo
Orientado com as disciplinas da BNCC;

• Realizar reuniões semanais com os Professores de Estudo Orientado e o


Pedagogo (sempre que possível, contar com a presença do Coordenador
Pedagógico e Coordenador Escolar) para discutir o desempenho dos estudantes,
os avanços conseguidos, as dificuldades presentes, o planejamento das aulas e as
demandas de cada turma;

31
• Compartilhar e disseminar as boas práticas do Estudo Orientado nas reuniões se
manais com os Professores de Estudo Orientado, a Coordenação Pedagógica,
Pedagogo e a Coordenação escolar;

• Discutir semanalmente/quinzenalmente em Reunião Geral com todos os


professores o acompanhamento das aulas de Estudo Orientado;

• Avaliar a efetividade dos trabalhos realizados nas aulas de Estudo Orientado


juntamente com os estudantes;

• Aplicar a lógica Ciclo de Melhoria Contínua (PDCA) nas aulas de Estudo


Orientado com os estudantes, os Professores, a Coordenação Pedagógica,
Pedagogo e a direção para discutir as principais atividades e pontos positivos e
os principais pontos de atenção: metas não atingidas ou ações não realizadas,
identificar as causas, definir e executar ações corretivas.

• Ofertadas trimestralmente por etapas da educação básica, ou seja, separadas


em Ensino Médio e Fundamental. Em casos excepcionais, podem ser ofertadas
eletivas das turmas de 9º ano com o Ensino Médio;

• Objetivam diversificar, aprofundar e/ou enriquecer os conhecimentos oferecidos


pelas disciplinas da Base Nacional Comum;

• Orienta-se que o número de eletivas atenda a quantidade de duplas formadas


pelo total de professores. Considerando o caráter interdisciplinar das eletivas é
essencial que as mesmas sejam desenvolvidas por no mínimo 02 (dois)
professores de componentes curriculares diferentes e quando possível, de áreas
de conhecimento diferentes. Nas escolas com oferta de Curso Técnico, orienta-
se que as eletivas sejam formadas por um professor da
Área Técnica e outro da Base Nacional Comum;

• Quando o número de professores for ímpar, recomenda-


se que tenha uma eletiva com 3 professores. Apenas situações atípicas, um
professor poderá ministrar a eletiva individualmente;

• Cada eletiva deverá atender a um dos temas contemporâneos especificados na


Base Nacional Comum: - direitos da criança e do adolescente (Lei nº 8.069/1990);
- educação para o trânsito (Lei nº 9.503/1997); - educação ambiental (Lei nº
9.795/1999); - educação alimentar e nutricional (Lei nº 11.947/2009); -
processo de envelhecimento, respeito e valorização do idoso (Lei nº 10.741/2003);
- educação em direitos humanos (Decreto nº 7.037/2009); - educação das
relações étnico-raciais e ensino de história e cultura afro-
brasileira, africana e indígena (Leis nº 10.639/2003 e 11.645/2008); - saúde, vida
familiar e social; - educação para o consumo, educação financeira
e fiscal; trabalho, ciência e tecnologia e - diversidade cultural;

• Enquanto sugestão, existe a possibilidade de uma Eletiva ter continuidade no


trimestre seguinte, por exemplo: Eletiva AZ – Parte 1 (1º trimestre) e Eletiva AZ –
Parte 2 (2º trimestre). Para tanto, é necessário que haja a validação da Equipe
Gestora e o interesse dos professores e estudantes envolvidos. Neste caso, os
estudantes teriam a oportunidade de cursar uma mesma eletiva durante dois
trimestres; 32
• É recomendado que a disciplina Eletiva, em sua concepção, considere o material
produzido no Acolhimento (Varal dos Sonhos) e o resultado da Avaliação
Diagnóstica/SEDU;

• Deve ser um espaço de desenvolvimento da Proposta Pedagógica de Educação


Integral;

• As eletivas devem possibilitar aos estudantes:


○ Exercitar suas escolhas e aprimorar sua autonomia e o seu protagonismo;
○ Realizar atividades relacionadas ao seu Projeto de Vida;
○ Ampliar, diversificar e aprofundar os conteúdos e habilidades de um ou
mais componentes curriculares da
Base Nacional Comum Curricular (BNCC);
○ Desenvolver competências específicas para a continuidade dos estudos.

• Funcionamento das eletivas:


○ Realiza-se, semanalmente, em dois tempos de 50 minutos;
○ São aulas sequenciadas;
○ Os professores devem ser de disciplinas diferentes e de diferentes áreas de
conhecimento;
○ A eletiva tem periodicidade de um trimestre e no início de cada período,
os estudantes escolhem as disciplinas por meio do Feirão de Eletivas -
(indicado pelo Edital da Eletiva);
○ As eletivas são multisseriadas;
○ Os estudantes podem ser de anos diferentes, mas não de etapas diferentes;
○ As eletivas são realizadas em sala de aula ou em outros espaços dentro e
fora da escola, desde que alinhada com a equipe gestora;
○ No final de cada trimestre ocorre a “Culminância das Eletivas”.

• Processo de planejamento/elaboração das eletivas:

○ Ao elaborar uma disciplina eletiva, é fundamental que a dupla de


professores utilize como base o material produzido no Acolhimento (Varal
dos Sonhos), assim como o resultado da Avaliação Diagnóstica/SEDU, o
Projeto de Vida dos estudantes e pelo menos um dos temas da Base
Nacional Comum Curricular (BNCC);

○ Após o planejamento e elaboração da Ementa, cada disciplina eletiva


precisa ser validada pela Equipe Gestora. Caso seja necessário, os
professores precisarão fazer adaptações, readequações ou até a
elaboração de uma nova proposta para a eletiva.

• Os professores em duplas propõem a eletiva que pretendem ministrar por meio


da elaboração de ementa construída no início do ano letivo na
segunda semana de aula;

• Os professores verificam o quantitativo de aulas de eletiva e definem as


práticas metodológicas para cada aula;

• A equipe gestora analisa e valida a eletiva; Os professores e a equipe gestora


preparam o Edital das Eletivas, estabelecendo processo e critérios para: 33
o Inscrições;
o Número de vagas;
o Formas de escolha das eletivas;
o Desempate;
o Trocas.

• Recomenda-se a participação de representantes dos estudantes e do


Conselho de Líderes no processo de construção do Edital;

• Publicar e divulgar o Edital na Unidade Escolar;

• Os professores preparam os materiais para o Feirão das Eletivas e


posterior realização da eletiva.

• Os professores apresentam as eletivas no Feirão. No início do ano letivo, o


Feirão ocorre preferencialmente na terceira semana de aulas e as eletivas
têm início na semana seguinte, após o período de escolha dos estudantes;

• Os professores desenvolvem atividades com os estudantes conforme o


planejado na ementa;

• A equipe gestora acompanha o desenvolvimento das eletivas;

• Os professores compartilham e discutem as ementas durante a Reunião


Geral para aprimoramento;

• Os professores trocam boas práticas e discutem desafios e soluções


durante as Reuniões Gerais e Reuniões de Área.

• Os professores monitoram o desenvolvimento atitudinal dos estudantes


durante os encontros da eletiva;

• Os estudantes planejam e realizam atividades de Culminância com o apoio


dos professores e da equipe gestora;

• Os estudantes, professores e equipe gestora avaliam o resultado do Feirão


das Eletivas, das eletivas e da Culminância e propõem melhorias para o
próximo ciclo.

34
I. Temática;
II. Título (Deve ser atraente e despertar o interesse dos estudantes);
III. Disciplinas (Áreas de conhecimento envolvidas);
IV. Professores;
V. Justificativa;
VI. Objetivo;
VII. Habilidades e Competências a serem desenvolvidas;
VIII.Conteúdo Programático;
IX. Metodologia;
X. Recursos Didáticos necessários;
XI. Proposta para a Culminância;
XII. Avaliação;
XIII.Referências Bibliográficas.

• Momento para os professores apresentarem suas eletivas aos estudantes,


despertando sua curiosidade e seu interesse;

• Ocorre na terceira semana, após o início das aulas;

• Os estudantes refletem e discutem entre si e com a equipe escolar sobre


as opções e como elas impactam em seu projeto de vida e escolhem qual
eletiva cursar por meio de um Formulário de Seleção de Eletivas;

• Ao final de cada Feirão de eletivas, a equipe escolar avalia o processo e


realiza o Ciclo de Melhoria Contínua (PDCA);

• É o momento em que os estudantes compartilham o resultado concreto


de seu trabalho na Eletiva com o restante da comunidade escolar
exercendo seu Protagonismo;

• Pode ter vários formatos: evento, mostra, feira, roda de conversa,


espetáculo, produto digital, intervenção artística/comunitária etc.;

35
• Não é apenas contar como foi a eletiva, mas apresentar algo, um produto
final (“o que foi aprendido”);

• Oportuniza o desenvolvimento das habilidades e a intencionalidade


pedagógica.

Importância da Culminância das Eletivas:

• Oportunidade para que os estudantes compartilhem o que foi aprendido


durante a eletiva e os produtos criados ao longo do trimestre;

• Possibilidade de contar mais sobre o que é cada eletiva para estudantes


que ainda não a tenham cursado;

• Momento de celebração de conquistas;

• Elemento importante para que o estudante perceba e avalie seu próprio


desenvolvimento;

• Suporte para que os professores acompanhem o desenvolvimento dos


estudantes e, assim, aprimorem a eletiva para uma oferta futura.

Ao longo da Eletiva, o professor deve:

• Integrar a Eletiva à Base Nacional Comum e ao componente técnico, em


situações específicas;

• Articular a Eletiva ao contexto histórico, econômico, social, ambiental e cul-


tural;

• Observar o estudante enquanto ele/ela realiza as atividades;

• Analisar os produtos parciais criados em atividades individuais ou em


grupo;

• Promover a autoanálise e a autoavaliação do estudante;

• Discutir com outros professores comportamentos e produções dos


estudantes.

36
• A tutoria coletiva deve ser realizada mensalmente, ou conforme as
demandas da escola, sempre em aulas/horários alternados para não
comprometer sempre a mesma aula/disciplina;

• Cada professor tem garantida em sua carga horária 01(uma) aula


destinada a tutoria, que pode ser utilizada tanto para a Tutoria individual
ou coletiva, como também para o preenchimento da ficha de
acompanhamento individual do tutorando e/ou outros documentos,
assim como para a realização de outras atividades referentes a tutoria;

• As tutorias individuais podem acontecer semanalmente, conforme as


demandas de cada tutorando, de modo que ocorram encontros
frequentes entre tutores e tutorados;

• Na Reunião Geral, a equipe escolar constrói uma apresentação objetiva e


simplificada com os principais conceitos, fundamentos e princípios da
unidade escolar ancorada no Modelo Pedagógico de Educação Integral a
ser apresentada aos estudantes na tutoria coletiva.

Acompanhar e se comunicar com os estudantes de forma sistemática


conforme orientações da formação voltada para as Metodologias do
Tempo Integral.

A escola tem autonomia para elaborar o seu próprio Edital de Tutoria, com
todos critérios para a escolha do tutor, considerando que cada escola tem
quantitativos de estudantes, professores e profissionais diferentes, assim
como especificidades e particularidades que fazem parte do contexto de
cada unidade escolar.

Na Reunião Geral, a equipe escolar define as orientações do Edital:

• Número de estudantes para cada Tutor;


• Período de escolha do Tutor;
• Parâmetros de desempate;
• Critérios para troca de tutor;
• Período de troca do tutor;
• Resultado;
• Outros.

37
• Realizar ampla divulgação do Edital na Unidade Escolar;

• Divulgar no mural da unidade escolar, um painel com as fotos e os


nomes dos Tutores;

• Viabilizar a escolha dos tutores por ordem de interesse dos estudantes;

• Analisar as escolhas dos estudantes de acordo com os


critérios do Edital de Tutoria.

Realizar ampla divulgação do resultado na Unidade Escolar.

Divulgar os locais de encontros dos tutores na Unidade Escolar.

• Apresentação do Tutor e dos tutorados;

• Apresentação clara e objetiva dos principais conceitos, fundamentos e


princípios da Tutoria ancorada no Modelo Pedagógico de Educação
Integral;

• Reforço dos ideais da Tutoria;

• Apresentação da importância da agenda estudantil;

• Confecção de um Contrato de convivência;

• Conhecimento do Projeto de Vida de seus tutorados e incentivá-


lo para que suba os degraus de sua escada dos sonhos.

38
• Orientar e planejar os estudos dos tutorados a partir dos resultados de
monitoramento obtidos nas aulas de Estudo Orientado compartilhados pela
equipe pedagógica. Os tutores deverão acompanhar e se comunicar com os
estudantes, oferecendo-lhes apoio pedagógico em relação aos desafios e
dificuldades encontradas nas escolas oportunizando espaços e momentos
propícios aos estudos a fim de que os estudantes utilizem o momento da
tutoria para melhorar a aprendizagem de acordo com suas necessidades;

• Apresentar estratégias e técnicas de estudo que sejam eficazes aos tutor


ados;

• Incentivar os estudantes a desenvolverem independência, autonomia e


responsabilidade pessoal quanto aos seus estudos;

• Facilitar interações sociais entre os estudantes a fim de que organizem


grupos de estudos;

• Encaminhar as demandas do Estudo Orientado e incentivar o


engajamento e o comprometimento dos tutorandos nas aulas;

• Acompanhar o desenvolvimento e a aprendizagem de cada tutorado;

• Demonstrar interesse em conhecer a realidade de cada tutorado e os


possíveis impactos na sua vida escolar;

• Refletir sobre a equidade no ambiente escolar e incentivar o combate


à segregação;

• Incentivar o protagonismo juvenil;

• Realizar registros de acompanhamento e desenvolvimento acadêmico


bem como a frequência da Tutoria e compartilhá-los com a
Coordenação Pedagógica;

• Monitorar os motivos das ausências dos tutorados;

• Estabelecer parcerias intersetoriais para auxiliar no apoio aos possíveis


problemas que impactam a vida escolar dos estudantes.

39
• Encontros individuais poderão ser realizados de forma espontânea em
outros momentos quando houver disponibilidade do tutor e necessidade do
tutorado;

• Orienta-se que nas escolas com oferta de Curso Técnico com carga
horária semanal de 35h os encontros individuais aconteçam
entre 12h20min e 13h10min, durante o almoço dos estudantes e sendo que
esse horário é de Planejamento para os professores.

Orienta-se que ao final de cada trimestre ocorra um momento de trocas


coletivas para compartilhar as conquistas e desafios escolares superados
no decorrer do trimestre. Excepcionalmente nesses momentos o
grupo poderá realizar lanches coletivos.

40
• Dialogar e alinhar na Reunião Geral o entendimento sobre os materiais para os
Clubes de Protagonismo, sua relação com a proposta pedagógica de Educação
Integral e com a produção do material proveniente do Acolhimento com todos os
professores, integrantes da equipe gestora e os jovens protagonistas;

• Realizar o estudo dos materiais do Caderno do Protagonista com todos os


professores, Pedagogo, Coordenador escolar e integrantes da equipe gestora
durante as Reuniões Gerais;

• Definir quais professores individualmente ou em duplas oferecerão


acompanhamento pedagógico aos Clubes de Protagonismo, na condição de
padrinhos ou madrinhas em uma ou duas aulas semanais (no
EM) de acordo com a carga horária do professor;

• Instruir os professores na condição de padrinhos ou madrinhas para orientar,


apoiar, auxiliar e acompanhar os estudantes na execução dos clubes de
Protagonismo, incentivando a participação autônoma dos estudantes em todo o
processo para que à tutela do professor seja cada vez menor;

• No caso do Ensino Fundamental, no 1º (primeiro) semestre, as turmas têm aulas


com professores designados pela equipe gestora que utilizarão como referência
principal o material estruturado da disciplina de Protagonismo (duas aulas
semanais geminadas) e no 2º (segundo) semestre os estudantes colocam em
prática o que aprenderam: criam os Clubes (que serão validados pela Gestão),
desenvolvem as ações e atuam ativamente em seus respectivos Clubes; os Clubes
funcionarão no segundo semestre em duas aulas semanais geminadas;

• Orientar os professores para incorporar as discussões teóricas e conceituais da


disciplina de Protagonismo e Empreendedorismo aos Clubes de Protagonismo,
sempre que necessário para o realinhamento dos clubes;

• Instruir os professores na condição de padrinhos ou madrinhas para acrescentar


uma dimensão prática aos Clubes de Protagonismo com atividades
socioeducativas diversificadas por meio do incentivo de parcerias intersetoriais
com o território.

41
• Programar a colaboração dos jovens protagonistas na Semana de
Protagonismo e o trabalho de preparação dos estudantes para criar
e organizar os Clubes de Protagonismo (os clubes são semestrais);

• Incluir a programação da Semana de Protagonismo na Agenda da Escola;

• Definir com os jovens protagonistas o cronograma da Semana de


Protagonismo e das reuniões com os estudantes para a
criação dos clubes de Protagonismo;

• Compartilhar com os professores, demais integrantes


da equipe gestora e estudantes o cronograma da Semana de Protagonismo e
das reuniões com os estudantes para prepará-
los para a criação dos clubes de Protagonismo;

• Definir com os jovens protagonistas a pauta para cada atividade a ser


desenvolvida com os estudantes (o que será
feito, quem fará, quando será feito, metas e como monitorar).

• Os Jovens Protagonistas alinham com os estudantes o entendimento acerca


dos materiais de Clube de Protagonismo e sua relação com a proposta pedagó-
gica de Educação Integral e com a produção do material proveniente do
Acolhimento. O Diretor acompanha e dá suporte sempre que necessário;

• Os Jovens Protagonistas conduzem a formação para os estudantes de acordo


com o planejado. O diretor acompanha e dá suporte quando necessário;

• Os Jovens Protagonistas e os estudantes definem passo a passo a criação e a


condução dos Clubes de Protagonismo, alinham e estabelecem ações para:
estruturar, iniciar, organizar, aplicar o
PDCA, estabelecer contrato de convivência e construir o Plano de Ação do Clube
de Protagonismo, definindo papéis e responsabilidade. A partir desta semana os
Clubes de Protagonismo iniciam o seu funcionamento. O diretor junto aos
professores padrinhos ou madrinhas, acompanha e
dá suporte quando necessário.

42
• Compartilhar com os professores o passo a passo para a criação dos Clubes;

• Solicitar aos estudantes as propostas de Clube de Protagonismo separadas por


etapas da educação básica, ou seja, divididas em Ensino Médio e Fundamental;

• Realizar uma pré-análise das propostas dos Clubes por meio de uma comissão
formada por jovens protagonistas, Pedagogo, coordenação escolar, professores na
condição de padrinhos ou madrinhas e equipe gestora;

• Analisar as propostas dos Clubes com os estudantes responsáveis pelas


mesmas, que estão alinhadas com os objetivos dos Clubes de Protagonismo,
assim como correlacioná-las com a proposta pedagógica de Educação Integral e
com a identidade da escola, com intuito de estabelecer uma lista de
propostas aprovadas;

• Divulgar para a escola os Clubes de Protagonismo deferidos e solicitar aos


indeferidos que façam os ajustes necessários apontados pela Comissão de pré-
análise e apresente nova proposta em prazo estipulado pela mesma;

• Solicitar aos estudantes que se candidatem aos clubes de sua preferência no


prazo estipulado garantindo que todos os estudantes participem de um Clube
de Protagonismo.

• Definir e divulgar locais e horários para os estudantes realizarem as


inscrições para os Clubes;

• Organizar e efetivar as inscrições dos estudantes nos Clubes;

• Organizar as respectivas listas de estudantes inscritos;

43
• Confirmar ou não a criação
de cada Clube a partir do resultado das inscrições;

• Distribuir os professores para acompanhamento pedagógico aos Clubes de


Protagonismo, na condição de padrinhos ou madrinhas.

• Realizar o planejamento inicial para estruturar a organização dos Clubes de


Protagonismo (o que será feito, quem
fará, metas) com os nomes dos estudantes e entregar ao diretor (a);

• Definir locais, horários das atividades dos Clubes de Protagonismo e recursos


iniciais necessários; potenciais parceiros e suporte aos clubes;

• Organizar a eleição dos Presidentes e dos Vice-


presidentes dos Clubes de Protagonismo;

• Definir a agenda de trabalho dos Clubes e priorizar a elaboração do Plano de


Ação do Clube;

• Elaborar os Planos de Ação dos Clubes de Protagonismo;

• Discutir e validar com o diretor (a) os respectivos Planos de Ação dos Clubes
de Protagonismo e confrontá-los com as metas e estratégias do Plano de Ação
da escola, identificar prioridades, objetivos e metas pertinentes a cada clube
que possam contribuir para o sucesso da escola e para o
desenvolvimento do Protagonismo dos integrantes do Clube;

• Apresentar, alinhar e validar com todos os integrantes do Clube de Protagoni


smo as prioridades, objetivos e metas que deverão ser atendidas, para que o
clube possa contribuir para o sucesso da escola
e para o desenvolvimento do Protagonismo dos integrantes do Clube;

• Revisar e atualizar o Plano de Ação após alinhamento com os demais


integrantes do clube antes de iniciar as atividades de cada Clube;

44
• Monitorar se as atividades em andamento estão de acordo com as diretrizes
dos Clubes de Protagonismo, e se as ações
estão de acordo com o Plano de Ação do Clube;

• Estabelecer indicadores de monitoramento para os Clubes nos quais os


padrinhos e/ou madrinhas são os corresponsáveis pelo monitoramento e o
diretor (a) responsável pelo monitoramento geral de todos os Clubes;

• Analisar e registrar os resultados dos Clubes a partir dos indicadores de


monitoramento;

• Analisar a influência das atividades desenvolvidas pelos Clubes de


Protagonismo nos resultados da aprendizagem e na melhora da postura dos
estudantes em relação à proposta pedagógica de Educação
Integral na condução dos Projetos de Vida e no desenvolvimento
do Protagonismo;

• Preparar relatório com os dados de monitoramento das atividades e/ou


indicadores das disciplinas da Base Nacional Comum e dos Componentes
Integradores/Parte Diversificada e alinhar com os PCA’s e
professores nas Reuniões de Fluxo. O Pedagogo e o Coordenador Pedagógico,
são responsáveis por esse processo;

• Aplicar à lógica do PDCA nas atividades dos Clubes de Protagonismo:


identificar as principais ações não realizadas e/ou metas não atingidas,
dialogar sobre elas, propor e monitorar as ações corretivas;

• Compartilhar os pontos de atenção e as boas práticas realizadas e


comprovadas com todos os Clubes de Protagonismo;

• Preencher na pauta de frequência, os dados de frequência e ausência, bem


como as ações realizadas nos clubes de acordo com o planejamento.

45
• Orientar todos os Presidentes de Clubes em relação à: Dar continuidade ao
clube/ Remodelar o Clube e/ou Encerrar o clube. O diretor, o padrinho e/ou
madrinha acompanha e dá suporte nesse processo;

• Reunir com os Presidentes e integrantes dos clubes para tomada de decisão


sobre continuidade, encerramento e/ou remodelagem de cada clube. O
diretor, o padrinho e/ou madrinha acompanha e dá suporte nesse processo;

• Revisar o Plano de Ação dos clubes que deram continuidade e dos clubes
remodelados;

• Organizar a redistribuição dos integrantes dos clubes encerrados para que


nenhum estudante fique sem participar dos clubes;

• Realizar a culminância dos Clubes de Protagonismo por meio de exposição e


compartilhamento do que foi produzido pela atuação dos estudantes
para toda à comunidade escolar.

46
• Oferecer a metodologia de Pensamento Científico em todos os anos do Ensino
Fundamental;

• Realizar planejamento coletivo semanal das aulas de Pensamento Científico


com todos os professores responsáveis pela metodologia;

• Discutir, alinhar e compartilhar as práticas positivas do Pensamento Científico


nos planejamentos coletivos com todos os professores responsáveis pela
metodologia;

• Usar como referência, o Material Estruturado das aulas de Pensamento


Científico. Vale lembrar, que o material não contempla planejamento para o
ano todo, logo existe a necessidade de
realizar acréscimos, considerando a proposta da disciplina que é trabalhar
com foco em três eixos fundamentais: Conhecimento, Pesquisa e Projeto;

• Orientar conteúdos e atividades diversificadas a serem desenvolvidas nas


aulas: discussões, leitura e produção de textos, o uso de tecnologias,
construção de hipóteses e análises investigativas para
a resolução de problemas;

• Explorar a investigação, criatividade, ludicidade para o desenvolvimento do


conhecimento científico;

• Validar o planejamento das aulas de Pensamento Científico com a


Coordenação Pedagógica e Pedagogo;

• Registrar os pontos de atenção das aulas de Pensamento Científico e


compartilhá-los com os demais professores, Coordenação Pedagógica e
Pedagogo;

• Realizar culminância ao final de cada trimestre;

• Aplicar a lógica PDCA nas aulas de Pensamento Científico com os estudantes,


os Professores, a Coordenação Pedagógica, Pedagogo e a Direção para
discutir as principais atividades e
pontos positivos e os principais pontos de atenção.

47
Os Projetos Integradores das quatro áreas de conhecimento (Ciências
Humanas e Sociais Aplicadas, Ciências da Natureza e suas Tecnologias,
Matemática e suas Tecnologias e Linguagens e suas Tecnologias) foram
desenhados para articular a Base Nacional Comum Curricular e os
Componentes Integradores do currículo das Escolas Estaduais de Ensino Médio
em Tempo Integral. O elemento chave é o planejamento, a organização e a
apresentação, sob a mediação do professor, de um produto pedagógico que
culmine e expresse o percurso formativo dos estudantes ao longo de um
trimestre. Tal projeto, de características interdisciplinares, ancorado em
problemáticas contemporâneas, objetiva ser exercício de intervenção e
reflexão coletiva que amplie horizontes culturais e consolide aprendizagens
significativas. Pretende-se, através desses projetos, que os saberes e
experiências dos educandos sejam acolhidos na escola e (re)pensados
através de conhecimentos formalmente instituídos, também reconsiderados
pelo prisma da interdisciplinaridade.

Destaque-se que poderá ser realizado de várias formas: feira de ciências;


experiência científica-observacional; laboratório, apresentação artística e
cultural, sarau ou café literário; show musical, teatro ou exposição; fórum de
discussões, observatórios, núcleos de estudo ou outro espaço de discussão
coletiva; uma página ou conta em rede social, entre muitas outras opções. Em
geral, o resultado será alcançado pelo esforço dialógico do educador e do
educando em conceberem uma reflexão-prática formalmente orientada
sobre determinado assunto ou tema. Por sua vez, a definição desse produto
caberá ao professor em diálogo com os seus estudantes.

48
No entanto, deverá estar abrigada, obrigatoriamente, sob quatro grandes
temas integradores, sendo eles: Steam (Ciência, Tecnologia, Engenharia, Arte
e Matemática), dedicado a estimular intervenções criativas em problemas
reais; Protagonismo, que mobiliza as culturas juvenis em direção a uma
cidadania ativa; Mediação de Conflitos Juvenis, que busca, através da
reflexão dos estudantes, repensar os modos como lidam com os conflitos ao
mesmo tempo que promove uma cultura de paz; e Mídiaeducação, pretende
desenvolver o letramento digital e a criticidade na produção, na circulação e
no consumo de informações na sociedade.

Para avaliar os conhecimentos e habilidades construídos pelos alunos ao


longo de um projeto, é possível recorrer às rubricas como instrumento de
avaliação. Resumidamente, as rubricas são ferramentas que estabelecem
critérios e indicadores bem definidos para classificarem o desempenho dos
alunos em relação a uma ou mais expectativas de aprendizagem de
referência. É especialmente recomendada quando se trata de avaliar
habilidades mais difíceis de mensuração, através de conhecimentos
conceitos ou procedimentos, como é o caso da autonomia e do trabalho
cooperativo. Seja qual for a opção de avaliação escolhida pelo educador, é
importante que os alunos saibam desde o início do projeto quais são as
expectativas de aprendizagem e por quais instrumentos, parâmetros e
critérios serão avaliados.

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• Os trabalhos pedagógicos do Centro são realizados a partir dos Temas
Geradores (FREIRE, 1980; CORAZZA, 1998) levando em consideração a
Agroecologia, a interdisciplinaridade e a valorização da juventude. Os Temas
Geradores desenvolvidos na escola levam em consideração os eixos
temáticos propostos pela comunidade escolar, onde os mesmos discutem
quais são os assuntos de interesse, desta maneira os alunos e professores
aprofundam os eixos temáticos executando atividades interdisciplinares
como pesquisa, entrevistas, experimentos que contribui para consolidar a
formação prevista no currículo formal e não formal.

• As temáticas levantam possíveis soluções e reflexões para a elaboração de


um plano de ação, onde os alunos reflitam de forma sistematizada os
conceitos e a realidade que vivem.

• O percurso formativo e metodológico, mediado pelos Temas Geradores,


deverá estar escrito no PDI de cada Centro. Ou seja, as Orientações
Curriculares serão discriminadas no Projeto Político Pedagógico do Centro.

• CORAZZA. S.M. Tema Gerador: concepções e práticas. 2. Ed. INIJUÍ, 1998.

• FREIRE. P. Conscientização: teoria e prática da libertação uma introdução ao


pensamento de Paulo Freire. São Paulo: Moraes, 1980.

50
• A estrutura e organização curricular do CEIER foi elaborada para fornecer
base tecnológica e educação em tempo integral para os filhos de
agricultores familiares da comunidade local e adjacente, embasada nas
disciplinas da área específica (Agricultura I Horticultura; Agricultura II
Fruticultura; Agricultura III Culturas Anuais; Economia Doméstica e Zootecnia),
apresentando características diretas do movimento da Educação do
Campo.

• As disciplinas da área específica fornecem meios de aproximação,


reaproximação e identificação do educando com a agricultura familiar,
sendo um caminho para permanência no campo com qualidade de vida.
Nesta perspectiva as disciplinas da área específica contribuem com o
educando a partir do trabalho como princípio educativo, tendo em vista
aplicar o conhecimento obtido para a transformação das condições de vida
de indivíduos, famílias e comunidades.

• A Proposta Pedagógica do CEIER, que privilegia o ensino enquanto


construção do conhecimento e desenvolvimento pleno das potencialidades
do aluno, e sua inserção no ambiente social, por meio dos conteúdos das
disciplinas da área específica (80 hs aula/ disciplina/ano), diferenciando a
escola das demais unidades de ensino. Para isso necessitam
das UDEPs (Unidades de Demonstração, Experimentação e Produção) como
sala de aula/laboratório, para desenvolvimento das atividades pedagógicas
(Tema Gerador, Interdisciplinaridade e Eletivas).

• As UDEPs compõem a base da interdisciplinaridade promovida com a


integração curricular, contextualizando os conhecimentos do núcleo comum
com o cotidiano do educando, exercitando os conhecimentos socialmente
construídos, potencializando a experimentação. Também funcionam como
centro gerador e multiplicador de tecnologias agropecuárias.
Consequentemente as UDEPs são talhões onde alunos e professores se
integram na busca de alternativas viáveis à agricultura familiar,
operacionalizando a interdisciplinaridade desenvolvida através dos Temas
Geradores.

51
Em caso de dúvidas quanto à aplicação dos procedimentos ou
sugestões de melhoria desse manual, entrar em contato com a
Assessoria Especial de Educação em Tempo Integral por meio
dos contatos abaixo.

Contato:

27 36367771
27 36367704

E-mail: tempointegral@sedu.es.gov.br

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