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Prefeitura da Estância Turística de Ibiúna/SP

Secretaria Municipal da Educação

DOCUMENTO
ORIENTADOR
IBIÚNA 2020
DOCUMENTO ORIENTADOR
EQUIPE TÉCNICA/PEDAGÓGICA
Secretário Municipal de Educação
Paulo Dias do Carmo

Assistente de Planejamento Pedagógico


Djenane Grangeiro da Silva

Assistente de Planejamento Educacional


Simone Cristina Pereira de Camargo Marcicano

Diretora de Divisão da Educação Infantil


Ariane de Lima Moraes

Diretora de Divisão da Educação Especial


Cristiane Vieira Ribeiro

Diretora de Divisão de Projetos Educacionais


Patrícia Rodrigues de Almeida

Diretora de Divisão do Ensino Fundamental


Sandra Luz Camargo

Chefe de Departamento de Creche


Silvia de Fátima Pereira

Professora Formadora
Giane Vieira Ruivo de Moraes
REDATORES
ÁREA LINGUAGEM
Língua Portuguesa e Artes
Andreia Cristina Camargo Cypullo
Isaura Dias do Carmo
Jurema de Fátima Vieira de Moraes Bastos
Educação Física
Edson Diego Leite Furquim
Fernanda Keller de Souza
Leila da Costa Barros
Rafhael de Camargo Pires

ÁREA MATEMÁTICA
Cátia Parreira de Araújo do Carmo
Fátima Aparecida de Souza
Sandra Mara de Jesus Miqueline Fernandes

ÁREA CIÊNCIAS DA NATUREZA


Aline Vieira Bertolino
Dayane da Silva Ribeiro
Viviane Camacho

ÁREA CIÊNCIAS HUMANAS


Geografia e História
Flávio Aparecido Rodrigues
Tatiane Regiane da Silva
Viviane Santolin Uhr Martins

EDUCAÇÃO INFANTIL
Daniela do Nascimento Paulino Pedroso
Luana Maria Ferreira Fernandes
Raquel Taraboreli Martins
COLABORADORES
Diretos
Professores do Ensino Fundamental I e da Educação Infantil -
Cursistas participantes da Formação Argento 2020
Indiretos
Professores efetivos e contratados que fazem parte do quadro do
magistério público municipal em 2020

CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA
José Gomes Linense

POESIAS
Ana Cecília Porto
Guilherme Furukawa
Pedro Henrique de Oliveira Silva

ILUSTRAÇÃO DE CAPA
Isabela Ruivo da Silva – aluna do 4º ano da EM. Prof.ª Inês Nunes
Makiyama

DIGITAÇÃO
Cristiane Terezinha Grobe

REVISÃO
Alex Silvio de Moraes
Jesus Lopes de Souza
Meire Conceição Bacci Pereira Candido
Maria Emília de Lima

REVISÃO FINAL
Aparecida Luvizotto Medina Martins Arruda

DIAGRAMAÇÃO
André Sousa
Sâmella Arruda
Welligton Costa
PALAVRA
DO SECRETÁRIO
A escola tem a função especificamente educativa, propriamente pedagógica,
ligada à questão do conhecimento; é preciso, pois, resgatar a importância da
escola e reorganizar o trabalho educativo, levando em conta o problema do
saber sistematizado, a partir do qual se define a especificidade da educação
escolar. (Saviani, 1997, p. 114)

É com grande satisfação que a Secretaria Municipal de Educação, juntamente com


profissionais de excelência que participaram de todo o processo na elaboração deste
documento, apresenta a todos os Ibiunenses o Documento Curricular Orientador que
irá direcionar e instituir ações que nortearão o processo de ensino e aprendizagem nas
Unidades Escolares da Rede Municipal de Ensino de Ibiúna.

Vislumbramos com este documento uma rede protagonista e aberta a trilhar


novos horizontes, tendo como eixo norteador as habilidades essenciais alinhadas à luz
da Base Nacional Comum Curricular e ao Currículo Paulista, onde os estudantes têm o
direito subjetivo de aprender, ano a ano, na Educação Básica, promovendo a equidade e
a qualidade com o objetivo de respeitar as particularidades, diversidades e autonomias
locais.

Este documento foi lapidado por profissionais que atuam diretamente no chão da
escola, conhecedores da realidade de uma rede atípica em comparação com os municípios
adjacentes, em seu âmbito socioeconômico, cultural e os costumes de um povo simples
e acolhedor, porém com grande potencial para conquistar novos horizontes, através da
educação pública de excelência e qualidade.

Que através deste documento a rede possa corroborar com mudanças, que demandem
um novo olhar de reflexão frente aos paradigmas dos avanços tecnológicos, à difusão de
informações, às mudanças na ciência e no conhecimento e que a inclusão social deixe de
ser somente teoria e se torne presente na vida das crianças e seus familiares.

Assim sendo, este Documento representa no contexto da Educação Municipal, o


anseio de todos os participantes promovendo o Aprender, o Conhecer e o Fazer, através
do desenvolvimento de competências e habilidades, garantindo o pleno desenvolvimento
do cidadão autônomo, crítico e com capacidade de interferir positivamente na sociedade.

Ressaltamos nosso objetivo maior que é o investimento em uma educação de


qualidade com as conquistas que tivemos nestes últimos anos, com a implantação do
profissional habilitado em Educação Física para atuar com os alunos da Pré- Escola e
anos iniciais do Ensino Fundamental, bem como a ampliação da carga horária dos alunos
da Educação Infantil, que proporcionarão resultados positivos ao longo das suas vidas
escolares considerando os aspectos físicos, intelectuais, emocionais, afetivos, sociais e
culturais.

A Secretaria Municipal de Educação de Ibiúna seguindo os passos das redes


municipais com destaque na educação pública de qualidade e juntamente com as parcerias
que promovem uma educação equalizadora e de excelência, oportunizou momentos de
discussões e debates no tocante às mudanças que deveriam ser promovidas, bem como a
elaboração deste documento e a revisão profunda do Projeto Político Pedagógico. Dessa
construção coletiva fica a responsabilidade da Secretaria Municipal de Educação promover,
ao longo dos próximos anos, as formações continuadas para todos os profissionais da
educação, visando uma melhoria no processo de ensino e aprendizagem de todos os
alunos.

Agradeço ao Prefeito João Mello, que no período em que esteve à frente da


administração pública, não deixou de apoiar as mudanças para uma educação que pudesse
mudar a vida das pessoas a médio e longo prazo. Não esmoreceu com ações que poderiam
ser prejudiciais à sua carreira política, porém benéficas para as nossas crianças, com uma
visão futurística e sistêmica, sempre com a frase “nossos cargos de agentes públicos são
passageiros, mas a educação das crianças é para sempre em suas vidas”.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
2. CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
2.1 APRESENTAÇÃO DO MUNICÍPIO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
2.1.1 ASPECTOS DA IMIGRAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
2.2 ASPECTOS FÍSICOS, GEOGRÁFICOS E CULTURAIS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
2.2.1 ASPECTOS GEOFÍSICOS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
2.2.2 MAPA DO MUNICÍPIO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
2.2.3 ASPECTOS CULTURAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
2.2.3.1 FESTIVIDADES E EVENTOS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
2.2.4 BANDEIRA DO MUNICÍPIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
2.2.5 BRASÃO DO MUNICÍPIO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
2.2.6 HINO OFICIAL DO MUNICÍPIO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25

3. CONCEPÇÕES. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
3.1 EDUCAÇÃO INTEGRAL. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
3.2 INFÂNCIA E CRIANÇA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
3.3 APRENDIZAGEM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
3.4 AVALIAÇÃO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
3.4.1 AVALIAÇÕES INTERNAS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
3.4.2 NOVO SAEB. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
3.4.3 IDEB. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
3.4.4 SARESP. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46
3.4.5 IDESP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
3.5 CURRÍCULO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52
3.6 INTERDISCIPLINARIDADE. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
3.7 TRANSVERSALIDADE. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56
3.8 TECNOLOGIA DIGITAL. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
3.9 LEITOR COMPETENTE. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58
3.9.1 A FORMAÇÃO DO LEITOR E O PAPEL DA ESCOLA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58
3.10 EDUCAÇÃO AMBIENTAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60
3.11 EDUCAÇÃO PATRIMONIAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64
3.12 EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66
3.13 FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67
3.14 EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69
3.14.1 CURRÍCULO NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71
3.14.2 ADAPTAÇÃO CURRICULAR. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71
3.14.3 ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO (AEE). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72
3.14.4 ESTRUTURA DO AEE NO MUNICÍPIO DE IBIÚNA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72
3.14.5 A FORMAÇÃO E O PERFIL DO PROFISSIONAL QUE ATUA NO AEE. . . . . . . . . . . . . . . 72
3.14.6 ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO E A FAMÍLIA. . . . . . . . . . . . . . . . . . 73

4. EDUCAÇÃO INFANTIL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74
4.1 IDENTIDADE E FINALIDADE DA EDUCAÇÃO INFANTIL. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74
4.2 HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75
4.3 FUNÇÃO SOCIAL DA EDUCAÇÃO INFANTIL. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75
4.3.1 ACOLHEDORA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76
4.3.2 POLÍTICA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76
4.3.3 PEDAGÓGICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76
4.4 O PAPEL DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO INFANTIL. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76
4.5 CUIDAR E EDUCAR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77
4.6 INTERAÇÕES E BRINCADEIRAS COMO LINGUAGEM. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77
4.7 ASPECTOS PEDAGÓGICOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79
4.8 AMBIENTES: TEMPO, ESPAÇO E MATERIAIS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79
4.8.1 A ORGANIZAÇÃO DO TEMPO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79
4.8.2 A ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79
4.8.3 A ORGANIZAÇÃO DOS MATERIAIS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80
4.9 AGRUPAMENTOS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80
4.10 PROCESSO DE AVALIAÇÃO A PARTIR DA DOCUMENTAÇÃO PEDAGÓGICA . . . . . . . . . . . . . 81
4.11 ADAPTAÇÕES E TRANSIÇÕES. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82
4.12 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83
4.13 DIREITOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL . . . . . 84
4.14 CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86
4.15 OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 93
4.16 ORGANIZADOR CURRICULAR DA EDUCAÇÃO INFANTIL. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 94
4.16.1 QUADRO CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS BERÇARIO I E II. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 94
4.16.2 QUADRO CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS MATERNAL I E II. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 109
4.16.3 QUADRO CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS FASE I E II. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 124

5. ENSINO FUNDAMENTAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 142


5.1 ANOS INICIAIS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 145
5.2 COMPETÊNCIAS GERAIS DA BNCC, REITERADAS PELO CURRÍCULO PAULISTA. . . . . . . 147
5.3 ORGANIZADOR CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 148
5.4 LINGUAGEM. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 149
5.4.1 LINGUA PORTUGUESA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 151
5.4.1.1 COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE LÍNGUA PORTUGUESA
PARA O ENSINO FUNDAMENTAL. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 158
5.4.1.2 PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 159
5.4.1.3 QUADROS DE LÍNGUA PORTUGUESA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 161
5.4.2 ARTE. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 312
5.4.2.1 COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DA ÁREA DE LINGUAGEM, PREVISTAS NA
BNCC, PARA O COMPONENTE CURRICULAR DE ARTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 315
5.4.2.2 QUADRO ARTE – 1º ANO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 317
5.4.2.3 QUADRO ARTE – 2º ANO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 326
5.4.2.4 QUADRO ARTE – 3º ANO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 336
5.4.2.5 QUADRO ARTE – 4º ANO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 349
5.4.2.6 QUADRO ARTE – 5º ANO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 361
5.4.3 EDUCAÇÃO FÍSICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 375
5.4.3.1 EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO FUNDAMENTAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 376
5.4.3.2 UNIDADES TEMÁTICAS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 377
5.4.3.3 COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
PARA O ENSINO FUNDAMENTAL. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 380
5.4.3.4 QUADRO EDUCAÇÃO FÍSICA – 1º ANO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 382
5.4.3.5 QUADRO EDUCAÇÃO FÍSICA – 2º ANO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 386
5.4.3.6 QUADRO EDUCAÇÃO FÍSICA – 3º ANO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 390
5.4.3.7 QUADRO EDUCAÇÃO FÍSICA – 4º ANO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 394
5.4.3.8 QUADRO EDUCAÇÃO FÍSICA – 5º ANO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 399
5.5 MATEMÁTICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 404
5.5.1 COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE MATEMÁTICA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 405
5.5.2 UNIDADES TEMÁTICAS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 408
5.5.3 QUADRO MATEMÁTICA - 1º ANO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 411
5.5.4 QUADRO MATEMÁTICA - 2º ANO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 423
5.5.5 QUADRO MATEMÁTICA - 3º ANO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 434
5.5.6 QUADRO MATEMÁTICA - 4º ANO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 455
5.5.7 QUADRO MATEMÁTICA - 5º ANO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 481
5.6 CIÊNCIAS DA NATUREZA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 500
5.6.1 FUNDAMENTOS EM CIÊNCIAS DA NATUREZA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 500
5.6.2 ALFABETIZAÇÃO CIENTÍFICA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 500
5.6.3 METODOLOGIAS ATIVAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 501
5.6.4 ENSINO POR INVESTIGAÇÃO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 502
5.6.5 QUADRO CIÊNCIAS DA NATUREZA – 1º ANO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 504
5.6.6 QUADRO CIÊNCIAS DA NATUREZA – 2º ANO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 508
5.6.7 QUADRO CIÊNCIAS DA NATUREZA – 3º ANO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 515
5.6.8 QUADRO CIÊNCIAS DA NATUREZA – 4º ANO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 522
5.6.9 QUADRO CIÊNCIAS DA NATUREZA – 5º ANO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 533
5.7 CIÊNCIAS HUMANAS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 543
5.7.1 COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DA ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS. . . . . . . . . . . . . . 545
5.7.2 GEOGRAFIA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 546
5.7.2.1 DESCRIÇÃO DOS PRINCÍPIOS DO RACIOCÍNIO GEOGRÁFICO. . . . . . . . . 548
5.7.2.2 COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE GEOGRAFIA PARA O ENSINO
FUNDAMENTAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 550
5.7.2.3 QUADRO GEOGRAFIA – 1º ANO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 552
5.7.2.4 QUADRO GEOGRAFIA – 2º ANO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 558
5.7.2.5 QUADRO GEOGRAFIA – 3º ANO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 565
5.7.2.6 QUADRO GEOGRAFIA – 4º ANO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 573
5.7.2.7 QUADRO GEOGRAFIA – 5º ANO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 581
5.7.3 HISTÓRIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 590
5.7.3.1 COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE HISTÓRIA PARA O ENSINO
FUNDAMENTAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 593
5.7.3.2 QUADRO HISTÓRIA – 1º ANO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 596
5.7.3.3 QUADRO HISTÓRIA – 2º ANO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 601
5.7.3.4 QUADRO HISTÓRIA – 3º ANO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 605
5.7.3.5 QUADRO HISTÓRIA – 4º ANO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 611
5.7.3.6 QUADRO HISTÓRIA – 5º ANO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 617
5.8 ENSINO RELIGIOSO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 623
5.8.1 QUADRO ENSINO RELIGIOSO – 1º ANO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 624
5.8.2 QUADRO ENSINO RELIGIOSO – 2º ANO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 625
5.8.3 QUADRO ENSINO RELIGIOSO – 3º ANO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 626
5.8.4 QUADRO ENSINO RELIGIOSO – 4º ANO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 627
5.8.5 QUADRO ENSINO RELIGIOSO – 5º ANO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 628

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 629


7. REFERÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 631
1. Introdução
A ideia da construção de um documento norteador, surgiu a partir do conhecimento
da equipe da Secretaria Municipal de Educação em relação à rede nos últimos 20 anos.
Pensamos em um documento que fosse elaborado e construído com a participação dos
profissionais da Rede Municipal de Ensino, contribuindo e, ao mesmo tempo, se sentindo
pertencentes a ela e que, além disso, contemplasse as diretrizes da Base Nacional Comum
Curricular e o Currículo Paulista, que constituem os aspectos centrais deste documento,
orientando os docentes e os convidando a problematizar os caminhos da educação,
a aguçar o olhar para o passado, a analisar o tempo presente e a pautar a educação do
amanhã.

Desta maneira, o trabalho pedagógico da Rede Municipal de Ensino de Ibiúna, será


norteado por meio de uma prática coerente, intencional e consistente, que considere
todos os desafios e especificidades do município. O professor saberá onde buscar o que
deve ensinar, para que o aluno atinja o seu desenvolvimento integral e a dupla gestora terá
subsídios para planejar e dar suporte aos professores para que, juntos, atinjam o objetivo
de garantir o direito de aprendizagem dos discentes.

Para compreender o processo da construção do documento, apresentamos abaixo o


fluxograma de trabalho realizado:

Figura 1: Fluxograma Sistema Educacional

SECRETARIA MUNICIPAL
DE EDUCAÇÃO COORDENAÇÃO DE
Educação Infantil

COMISSÃO MUNICIPAL
COORDENAÇÃO DE
Planejamento DA CONSTRUÇÃO
Linguagens
Cronograma
Operacionalização
EQUIPE SME EQUIPE SME COORDENAÇÃO DE
GESTÃO PEDAGÓGICO Matemática
Monitoramento
Orientação
Comunicação COORDENAÇÃO DE
Ciências da Natureza

COORDENAÇÃO DE
Ciências Humanas

COORDENADOR(A) COORDENADOR(A) COORDENADOR(A) COORDENADOR(A) COORDENADOR(A)


ESCRIBA ESCRIBA ESCRIBA ESCRIBA ESCRIBA
Educação Infantil Linguagens Matemática Ciências da Natureza Ciências Humanas

ESCRIBA ESCRIBA ESCRIBA ESCRIBA ESCRIBA ESCRIBA ESCRIBA ESCRIBA ESCRIBA ESCRIBA

COLABORADOR(A) COLABORADOR(A) COLABORADOR(A) COLABORADOR(A) COLABORADOR(A)

FONTE: Figura criada pela Parceiros da Educação e SME

Sumário | 13
É importante ressaltar que durante o processo de elaboração do Documento
Orientador, a Rede Municipal de Ensino também estava num processo de revisão e
elaboração do PPP (Projeto Político Pedagógico), para tanto, as ações da Parceiros da
Educação1 foi articulada com o programa PVE (Parceria pela Valorização da Educação)
e juntamente com a equipe da secretaria alinharam todas as ações que concretizaram a
efetividade deste documento, que lhes apresentamos a seguir.

1 Parceiros da Educação é uma é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), sem fins
lucrativos, que buscar promover maior envolvimento da sociedade civil na melhoria da educação pública brasileira por
meio de parcerias com escolas e secretarias estadual e municipais, com o objetivo de proporcionar uma formação integral
de qualidade aos alunos, valorizar os educadores da rede pública e contribuir para as políticas públicas educacionais.
Informação disponível em: <https://parceirosdaeducacao.org.br/quem-somos/#historia>.

Sumário | 14
2. Contextualização Histórica
IBIÚNA

(Ibi=Terra; Una=Preta)
Quero voltar à terra preta
Onde a exuberância verde me envolve
E a imensidão está por onde quer que se olhe
Lugar que paralisa meu olhar todos os dias
Quando contemplo as alvas garças que cortam o céu,
Anunciando um novo amanhecer
Quero voltar à terra preta
Admirar o pôr-do-sol entre nuvens com bordas douradas
E durante a noite cálida e gelada
Dormir aconchegada entre tépidos lençóis
Quero voltar à terra preta
Sentir a paz ouvindo o pássaro cantar
Ver a paisagem emoldurada por branca geada
Repousar o meu olhar ante as águas da represa
Sentir o cheiro de terra molhada quando a chuva passar
Sim, quero voltar...
A minha história se mistura a este lugar
Quero voltar à terra preta
Quero voltar para casa
Ibiúna, uma cidade, um lar.
(Ana Cecília Porto Silva2)

2.1 APRESENTAÇÃO DO MUNICÍPIO


A Freguesia de Una, atual Ibiúna, foi fundada em 29 de agosto de 1811, pelo Capitão
Salvador Leonardo Rolim de Oliveira. O território da Freguesia, foi formado com partes
desanexadas do território das Freguesias adjacentes de Cotia, São Roque, Sorocaba e
Parnaíba, em uma extensão de 1.093 m2. Em 24 de março de 1.857 a Freguesia de Una
foi elevada à categoria de município, passando então a condição de vila. No ano de 1.857,
em 31 de outubro, foi criada a Câmara Municipal de Una, declarada e instalada em 31 de
dezembro de 1.857.

Pelo Decreto Estadual de 19 de dezembro de nº 1.942 a Vila de Una passou a ser


denominada Cidade de Una. Em 30 de novembro de 1.944 o município de Una passou a se
chamar pelo nome que conhecemos hoje, Ibiúna, por meio do Decreto de Lei Estadual nº

2 Ana Cecília Porto Silva é professora de Ensino Fundamental, contadora de histórias, escritora e comerciante.
Nascida em São Paulo em 18 de julho de 1959, reside em Ibiúna. Tem especializações em Gestão Educacional,
Psicopedagogia Institucional e Docência do Ensino Superior. Informação disponível em: <https://jornaldaqui.com.br/
ana-cecilia-porto-silva/>.

Sumário | 15
14.344. Este nome foi dado pelos índios, tendo o seguinte significado: Y-una, onde Y é água
e Una é preta; Ybi significa terra.

Em 13 de abril de 2000, Ibiúna foi elevada à Categoria de Estância Turística3, pela


Lei 10.5374.

2.1.1 ASPECTOS DA IMIGRAÇÃO

Os índios abriram o primeiro caminho e deram os passos iniciais em direção ao ainda


vale escuro de Una. Portanto, foram os primeiros habitantes, ainda que temporários. Em
seguida, vieram os portugueses e com eles os negros africanos, na condição de escravos.
No ano de 1890, a antiga Una, atual Ibiúna recebia os primeiros imigrantes italianos. Já
em 1898 chegam os imigrantes árabes (sírios e libaneses). Nesse período, Una acolhia
os poucos imigrantes espanhóis. Na década de 1930 era a vez dos japoneses se aportar
em Una. Por volta do ano de 1960, teve início a imigração chinesa que não se adaptou na
região e logo desapareceu.

2.2 ASPECTOS FÍSICOS, GEOGRÁFICOS E CULTURAIS

2.2.1 ASPECTOS GEOFÍSICOS

• Município: Ibiúna – Ex. Una;

• Unidade da Federação: Estado de São Paulo – Brasil;

• Distritos existentes: Distrito Sede – Distrito do Paruru;

• Qualificação: Estância Turística – Município Agrícola;

• Região Administrativa: Sorocaba – Sede de IV Região Administrativa do Estado


de São Paulo;

• População: a população de Ibiúna é atípica, apresentando um desequilíbrio


entre os habitantes da zona rural e zona urbana, conforme dados IBGE5 (Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística):

Censo 2010
População urbana: 24.933 habitantes
População rural: 46.284 habitantes
População total: 71.217 habitantes

3 Estâncias Turísticas são títulos concedidos pelo estado de São Paulo aos municípios que apresentam
infraestrutura e serviços voltados ao turismo, ou seja, são municípios que apresentam expressivos atrativos, de uso
público e caráter permanente, naturais, culturais ou artificiais, e que se desenvolvem de acordo com a sua vocação
turística para oferecer condições adequadas para receber seus visitantes e promover melhor qualidade de vida para sua
população (GROBE, 2019, p.38 apud CARAMEZ, 2013, p. 05).
4 Informação disponível em: <https://www.al.sp.gov.br/norma/4142>
5 Informação disponível em: <https://censo2010.ibge.gov.br/sinopse/index.php?uf=35&dados=0> e
<https://cidades.ibge.gov.br/brasil/sp/ibiuna/panorama>.

Sumário | 16
Estimativa 2020

População total: 79.479;

• População Fluente: A população fluente nos fins de semana e feriados


prolongados é de cerca de 20.000 pessoas;

• Limites do Município: Ibiúna limita-se com os seguintes municípios:

Ao Norte limita-se com São Roque, Mairinque e Alumínio;

Ao Sul limita-se com Juquitiba, Miracatu e Tapiraí;

A oeste limita-se com Piedade e Votorantim;

A leste limita-se com Cotia e São Lourenço da Serra.

• Área do município: 1.093 km2, ou seja, 109.300 hectares, tornando o município


o 34º maior em extensão territorial do Estado de São Paulo;

• Altitude: média de 996 metros acima do nível do mar, considerada a 3ª cidade


mais alta do Estado;

• Clima: Temperado com inverno úmido. O seu clima é de montanha, salubérrimo,


análogo ao de Campos de Jordão6.

• Pressão do ar atmosférico: 90CC ou 90MM;

• Umidade relativa do ar: De modo geral é alta, oscilando entre 60% a 90%,
sendo que a região serrana é mais úmida, podendo chegar a 120%;

• Pluviometria: A incidência de chuvas é irregular durante o ano, podendo variar


muito de ano para ano, sendo que a média é de 1.200mm;

• Topografia: A topografia do município é bastante variável, uma vez que está


localizado nas encostas da Serra de Paranapiacaba;

• Tipo de solo: Há vários tipos de solos no município, porém a maior parte da


região agrícola é coberta com latossolo7 vermelho amarelo – orto e podzolizado
com cascalho. Entretanto, a predominância do solo é massapé roxo e o P.H. oscila
entre 5% - 5,5% e 6%. Os agricultores de uma maneira geral praticam a calagem
do solo com o uso de calcário para corrigir a acidez do solo. As adubações mais
recomendadas e mais usadas são as fórmulas - 4 – 14 – 8 e 4 – 16 – 8;

• Relevo: Por estar localizada na bacia fisiográfica do Paranapiacaba, tem uma


topografia muito irregular, apresentando várias serras, montanhas e encostas.
Dentre as inúmeras serras, destacam-se a de São Sebastião, Queimada, Pocinho,

6 Campos do Jordão é um município brasileiro localizado no interior do estado de São Paulo, a cidade fica à
altitude de 1 628 metros, sendo portanto, o mais alto município brasileiro, considerando a altitude da sede. Disponível
em: <http://camposdojordao.sp.gov.br/Nossa-Cidade/>
7 Latossolos são solos minerais, homogêneos, com pouca diferenciação entre os horizontes ou camadas,
reconhecido facilmente pela cor quase homogênea do solo com a profundidade. Informação disponível em: <http://
www.iac.sp.gov.br/solossp/pdf/Latossolos.pdf>

Sumário | 17
Abreu e Caucaia do Alto. Na parte que serve de limite com Votorantim está situada
a serra de São Francisco. Rumo a Piedade há um contraforte denominado Serra
de Pirapora que se desdobra em várias montanhas, passando pelo antigo bairro
de Furnas, vai se juntar a Serra Grande de Una. Entre o município de Ibiúna e
Cotia está a Serra do Verava, que é o ponto mais alto de Ibiúna, com 1200 metros
de altura. O segundo ponto mais alto é o Mirante da Colina com 1.119 metros
de altura. O terceiro ponto mais alto é o Mirante da Praça da Figueira, no cume
da serra ou montanha do bairro do Campo Verde e bairro da Cachoeira, com
1.058 metros de altura. Nota-se ainda a Serra do Coiote e a Serra do Salto em
cujas bordas no bairro do Cupim, nasce o Rio de Una, que deu origem ao nome
primitivo do município;

• Meio ambiente: O município de Ibiúna por localizar-se em região serrana


conserva ainda grandes áreas verdes, principalmente na serra do Paranapiacaba
e Serra de São Sebastião, entre outras. Estima-se na ordem de 40% do total do
município a área ocupada com florestas nativas, capoeira, capoeirinhas, cerrados,
campos e pastos, além de reflorestamentos (eucalipto, kiri e pinus ellioti). Existe
um grande manancial composto de rios, ribeirões, açudes, lagos e a Represa de
Itupararanga, que serve de divisa entre os municípios de São Roque, Mairinque,
Alumínio, Piedade e Votorantim. Na encosta da Serra do Paranapiacaba, fica
localizada a área da reserva florestal de mata atlântica, com 26.250,47 hectares,
denominada “Parque Estadual do Jurupará”, reconhecido pela UNESCO, como
parte integrante da biosfera. O Parque, de acordo com Grobe (2019, p. 53, apub
Plano de Manejo da Fundação Floresta do Estado de São Paulo, 2010, p. 01), “foi
oficialmente criado em 22 de setembro de 1992 e encontra-se localizado entre os
municípios de Ibiúna e Piedade, já no Vale da Ribeira, sendo 94,47% pertencente
ao território de Ibiúna. É considerado um dos maiores espaços contínuos de
Mata Atlântica, possuindo uma ampla variedade de formações florestais”;

• Hidrografia: Os rios, ribeirões, represas e quedas d’águas formam a hidrografia


de Ibiúna. Os rios Sorocamirim, Sorocabussu e Una são os principais rios na
formação do seu extenso manancial. Ibiúna ainda possui outras fontes de água e
beleza, como: Córrego do Campo Verde, Ribeirão do Colégio, Rio São Lourenço,
Rio Laranjeiras, Rio Pocinho, Rio dos Bagres, Rio Vargedo, Rio Graminha, Rio do
Peixe, Rio Juquia-guaçu, Rio Bonito, Rio Tamanduá, Rio Juquiazinho, Cachoeira
do Guaçu, Cachoeira do Salto, Cachoeira da Vargem do Salto, Cachoeira do
França, Cachoeira da Fumaça, Cachoeira de Itupararanga, Cachoeira do Infernão
e Cachoeira da Gruta de São Sebastião.

Sumário | 18
2.2.2 MAPA DO MUNICÍPIO

Figura 2: Mapa do Município de Ibiúna

FONTE: IGC – Instituto Geográfico e Cartográfico do Estado de São Paulo8

Figura 3: Localização do Município de Ibiúna no Mapa do Estado de São Paulo

FONTE: IGC – Instituto Geográfico e Cartográfico do Estado de São Paulo9

8 Imagem disponível em: <http://www.igc.sp.gov.br/produtos/divisao_municipal.html>


9 Imagem disponível em: <http://www.igc.sp.gov.br/produtos/divisao_municipal.html>

Sumário | 19
Figura 4: Mapa Turístico de Ibiúna

FONTE: Imagem disponível em: <http://mapasturon.com.br/home/ibiuna-sp/>

2.2.3 ASPECTOS CULTURAIS

Ibiúna é possuidora de uma rica cultura, formada especialmente pela religiosidade


da região e pela miscigenação de seus moradores, sendo manifestadas por meio de seus
eventos e festividades.

Por meio dos imigrantes de Ibiúna podemos dizer que sua cultura possui
uma variação que vai do ocidente ao oriente, com a mistura dos índios,
portugueses, africanos, italianos, árabes e seus descendentes que se
constitui a essência das famílias ibiunenses na formação do povo. E esta
essência reconhecemos na pluralidade de seus costumes, hábitos, religião
e festividades. (GROBE, 2019, p. 18, apud GOMES, 1997, p. 37)

2.2.3.1 FESTIVIDADES E EVENTOS

• Festa de São Benedito: Realizada de 01 a 06 de janeiro. A festa de São Benedito abre


o calendário cultural de festas e de eventos religiosos na Estância Turística de Ibiúna.
Em outros tempos esse evento religioso e folclórico do município, além das missas e
procissões, apresentava a Folia de Santos Reis, a Dança da Congada e da Dança do Pau;

Sumário | 20
• Campeonato Paulista de Travessia Aquática: Organizado pela Federação
Paulista de Natação, sempre no início do ano e no segundo semestre, realiza-
se o campeonato universitário aquático com a participação de centenas de
universitários, agremiações esportivas e acadêmicos para a prova de nado livre
de 1.000 (mil), 2.000 (dois mil) e 3.000 (três mil) metros. O evento é realizado na
Represa de Itupararanga;

• Carnaval: É um acontecimento muito tradicional no município. É uma realização


da Prefeitura. Normalmente ocorre com a apresentação da Banda Lyra Unense10
na sexta-feira de carnaval, onde são tocadas marchinhas na Praça Marechal
Deodoro e durante todo o período de carnaval realizam-se apresentações para
animar os foliões, na praça Matriz ou na área de lazer, com matinê no domingo e
terça-feira para encerramento do carnaval;

• Aniversário da Cidade: No dia 24 de março de 1887, Ibiúna foi elevada a


município, e em comemoração as escolas estaduais, municipais e particulares se
uniram e realizaram um grandioso Desfile Cívico, com a participação de várias
bandas marciais da região, fanfarras, orquestra entre outras apresentações, que
abrilhantam este momento lúdico de alegria aos moradores e visitantes, onde o
grande destaque foram os alunos.

Figura 5: Desfile Cívico do 162º aniversário de Ibiúna no dia 23/03/2019

FONTE: Imagem disponível em: <http://www.ibiuna.sp.gov.br/noticias/noticias-1/2019/marco/desfile-


civico-do-162o-aniversario-de-ibiuna-reune-milhares-de-pessoas>.

• Festividades do Santuário Hôzô: Este grande evento é promovido pela


Seicho-No-Ie do Brasil, que ocorre todos os anos na Academia Sul-Americana
de Treinamento Espiritual de Ibiúna. Segundo o site oficial da entidade11, o
Santuário Hôzô do Brasil foi fundado no dia 1º de abril de 1957, e a festividade
do Santuário não só reúne o mundo terreno, mas também o plano espiritual.
Milhares de pessoas e almas, por quem temos a possibilidade de expressar a
nossa gratidão aos nossos antepassados, ou a todos que vieram antes de nós;
10 Lyra Unense é uma banda tradicional do município, e que em 12 de julho de 2020 completou 113 anos de
existência. Disponível em: <https://www.guiasaoroque.com.br/noticias/ibiuna-lyra-unense-completara-105-anos-
com-festa-7990>.
11 Disponível em: http://www.sni.org.br/santuariohozo/sobre.php

Sumário | 21
• Procissão do Lavrador: No domingo anterior a Festa e Romaria de São Sebastião
e do Divino Espírito Santo, a Procissão do Lavrador parte da Rua 24 de Março,
passando pela Avenida São Sebastião, desce a Rua XV de Novembro até a Praça
da Matriz de Nossa Senhora das Dores, ocasião em que os produtos ofertados
pelos produtores rurais são vendidos e a arrecadação é revertida à Igreja;

• Festa de São Sebastião e do Divino Espírito Santo: Este é o evento que possui
mais notoriedade no munícipio, considerado a maior festa da região. De acordo
com site da Câmara Municipal de Vereadores12, já foi incluído no calendário
Turístico Oficial do Estado de São Paulo desde do ano de 2017, conforme Lei nº
16.651, reconhecendo assim a importância e a grandeza desta festividade. Tem
seu início no último sábado do mês de maio e se estende até a próxima terça-
feira. Durante os seus festejos são realizados shows e são celebradas novenas,
missas, romarias e procissões em cumprimento à promessa feita de cultuar São
Sebastião por ter livrado o povo ibiunense do flagelo da gripe influenza espanhola
em 1918. A romaria teve seu início no ano de 1919, e todos os anos começa na
Capela de São Sebastião, localizada no bairro Pocinho, região conhecida como
Sertão, com uma missa para abençoar os romeiros, que partem em direção ao
centro da cidade, num percurso de aproximadamente 28 km. Durante todo esse
trajeto ouve-se cânticos de louvor. O santo é carregado de mão em mão pelos
romeiros, com paradas nas capelas no caminho.

Figura 6: Missa realizada em 25/05/2019 na Capela de São Sebastião Centenário da Romaria

FONTE: Grobe (2019, p. 59)

• Procissão de Corpus Christi: O Corpus Christi é a festa do corpo de Cristo,


lembrando os católicos da presença real de Jesus Cristo na Eucaristia. A
procissão percorre várias ruas da cidade, sobre tapetes com motivos religiosos,
confeccionados pelo povo, por escolares e grupos de jovens locais;

12 Informação disponível: <https://www.ibiuna.sp.leg.br/institucional/noticias/comissao-organizadora-da-


100a-festa-de-sao-sebastiao-de-ibiuna-ganhara-mocao-de-aplauso>.

Sumário | 22
• Festa da Padroeira Nossa Senhora das Dores: Comemorada desde 1812,
na passagem do dia 15 de setembro. É a segunda festa religiosa mais antiga e
tradicional de Ibiúna. De acordo com Grobe (2019, p. 61), este evento “Inicia-
se por volta das 18h00, quando sai uma procissão da Paróquia que sobe a Rua
Pinduca Soares e desce a Rua XV de Novembro, as avenidas principais do centro
da cidade, então dá início à missa em homenagem a santa, depois ocorrem shows
com barracas de comidas e bebidas”.

2.2.4 BANDEIRA DO MUNICÍPIO

A Bandeira do Município foi oficializada no ano de 1996. Possui três faixas: verde,
branca e azul e o brasão de armas no centro (figura 07).

Figura 7: Bandeira da Estância Turística de Ibiúna - SP

FONTE: Imagem disponível em: <https://www.ibiuna.sp.leg.br/institucional/fotos/imagens-


institucionais/bandeira.jpg/view>

2.2.5 BRASÃO DO MUNICÍPIO

O brasão do município teve a sua legitimação em 22 de agosto de 1991 pela Lei nº


165. Suas cores e símbolos representam as tradições históricas do município, que datam
desde a Freguesia de Nossa Senhora das Dores de Una, até o nascimento do nome Ibiúna,
como anua Gomes (2019, p. 111) a seguir:

Pela Lei nº. 165 de 22 de agosto de 1991 foi oficializado o brasão de armas
e o estandarte municipal de Ibiúna [...]. [...] As Cores fundamentais do
brasão de armas, assim como o azul (blau) que representa as tradições
históricas que marcaram os princípios da nobreza, zelo e lealdade, onde
pelo nome de seu fundador deixou a marca, pela criação do núcleo em
que recebeu o nome de Freguesia de Nossa Senhora das Dores de Una,
sob a majestosa abertura do formoso céu risonho e límpido, mostrando
no cantão à dextra do chefe, o símbolo heráldico de seu fundador “Capitão
Manoel de Oliveira Carvalho” escrito por uma quadrena de crescentes de
prata, com uma estrela de oito pontas em ouro; no segundo campo em

Sumário | 23
chefe de blau (azul) identificado por uma cruz cristã em que mostra a fé de
seu fundador na construção de uma capela de Nossa Senhora das Dores de
Una, onde se fez ajuntamento de seus habitantes e no cantão à sinistra do
chefe em blau (azul), uma torre elétrica representando a força de energia
que atravessa o município, vindo da Usina de Furnas; na segunda faixa em
blau (azul) e sinople (verde), três aves pernaltas – garças – em natural com
posições diferentes, que são vistas às margens dos rios que atravessam o
território da municipalidade e por último em sinople (verde) que é a cor
da esperança que alude os verdejantes campos de uma boa colheita aos
hortifrutigranjeiros de um solo rico para a lavoura, cortado por uma faixa
ondeada de prata que simboliza a brancura, humildade, justiça, pureza,
identificando o rio de Una, que nasce na serra do Salto, atravessando o
município, formando um ângulo com o Rio Sorocabussu e Sorocamirim,
com suportes ornamentais externos, tubérculos (batatas) em sua cor
natural à sinistra e a dextra herbáceos de trepadeiras (tomates) floridos
e frutados que são as principais safras hortifrutigranjeiras; acima a coroa
mural, o símbolo das cidades que outrora eram fortificações contra os
inimigos e representa o domínio feudal, força e Constança, de prata, com
oito torres, onde se vê somente cinco, por força da perspectiva do desenho
e abaixo um listel de blau (azul), que se identifica com as datas e o nome
da cidade, tendo a dextra 1811, no centro Ibiúna e a sinistra 1857, tudo
em letra e prata, o que lembra a 29 de agosto de 1811, quando foi criada
a Paróquia de Nossa Senhora das Dores de Una e 24 de março de 1857,
quando esta foi elevada à categoria de vila (município), sendo mais tarde e
definitivamente identificada por “Ibiúna”, vindo da transformação de terra
preta – antiga Una, corruptela de Y-Una (água preta), onde teve a origem do
município de Ibiúna.

Figura 8: Brasão de Ibiúna

FONTE: Imagem disponível em: <https://www.ibiuna.sp.leg.br/institucional/fotos/imagens-


institucionais/ibiuna-brasao.jpg/view>.

Sumário | 24
2.2.6 HINO OFICIAL DO MUNICÍPIO

De acordo com Gomes (2019, p. 56), a letra do Hino Municipal, Noiva Azul, foi escrita
pelo Pe. Antonio Maria Stauzza, e a música pelo Maestro José Marchi.
Noiva Azul

Noiva azul sombra e sol cordilheiras,


Onde os píncaros beijam os céus,
Onde vales, florestas inteiras,
São jardins orientais são teus véus.

Do teu chão milagroso as comportas,


Jorram forças, minérios, carvão,
Teus vinhais mil intérminas hortas,
São teu sangue, teu corpo e brasão.

Perfil de Suíça e Guanabara,


Tens sombra e sol e recôncavos sem par,
Pegos sem fim de águas tão claras,
Que o céu azul nelas vem se contemplar.

Teu chão, teu clima é uma fortuna,


Visto de norte, centro e sul,
E a fé católica Ibiúna,
Teu padrão, bem Brasil “NOIVA AZUL”.

Figura 9: Partitura do Hino Noiva Azul

FONTE: Imagem disponível em: <https://ibiuna.sp.gov.br/menu/a-cidade/simbolos/hino-de-ibiuna>

Sumário | 25
3. Concepções

3.1 EDUCAÇÃO INTEGRAL


A Educação Integral13 é uma concepção que compreende que a educação deve
garantir o desenvolvimento dos sujeitos em todas as suas dimensões – intelectual, física,
emocional, social e cultural e  se  constituir como projeto coletivo, compartilhado por
crianças, jovens, famílias, educadores, gestores e comunidades locais.

Diferente da educação tradicional, que visa desenvolver a capacidade intelectual


do aluno, sem se aprofundar muito no crescimento em outras áreas da vida, a Educação
Integral visa auxiliar os alunos em seu desenvolvimento como ser humano, desenvolvendo
competências e habilidades para a sua atuação na sociedade.

A partir da concepção acima entende-se que Educação Integral se trata de uma


proposta contemporânea porque, alinhada às demandas do século XXI, tem como foco a
formação de sujeitos críticos, autônomos e responsáveis consigo mesmos e com o mundo.
Portanto, nesse novo cenário mundial, reconhecer-se em seu contexto histórico e cultural,
comunicar-se, ser criativo, analítico-crítico, participativo, aberto ao novo, colaborativo,
resiliente, produtivo e responsável requer muito mais do que o acúmulo de informações,
requer o desenvolvimento de competências para aprender a aprender, saber lidar com
a informação cada vez mais disponível, atuar com discernimento e responsabilidade
nos contextos das culturas digitais, aplicar conhecimento para resolver problemas, ter
autonomia para tomar decisões, ser proativo para identificar os dados de uma situação e
buscar soluções, conviver e aprender com as diferenças e as diversidades.

Dentro desse contexto, a BNCC14 (Base Nacional Comum Curricular 2017) afirma, de
maneira explícita, o seu compromisso com a Educação Integral. Reconhece, assim, que a
Educação Básica deve visar à formação e ao desenvolvimento humano global, o que implica
compreender a complexidade e a não linearidade desse desenvolvimento, rompendo com
visões reducionistas que privilegiam ou a dimensão intelectual (cognitiva) ou a dimensão
afetiva. Significa, ainda, assumir uma visão plural, singular e integral da criança, do
adolescente, do jovem e do adulto - considerando-os como sujeitos de aprendizagem - e
promover uma educação voltada ao seu acolhimento, reconhecimento e desenvolvimento
pleno, nas suas singularidades e diversidades. Além disso, a escola, como espaço de
aprendizagem e de democracia inclusiva, deve se fortalecer na prática coercitiva de não
discriminação, não preconceito e respeito às diferenças e diversidades.

Independentemente da duração da jornada escolar, o conceito de Educação


Integral com a qual a BNCC está comprometida se refere à construção intencional de

13 Informação disponível em: <https://educacaointegral.org.br/conceito/>.


14 A BNCC é um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de
aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da
Educação Básica. Informação disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/>

Sumário | 26
processos educativos que promovam aprendizagens sintonizadas com as necessidades,
as possibilidades e os interesses dos estudantes e, também, com os desafios da sociedade
contemporânea. Isso supõe considerar as diferentes infâncias e juventudes, as diversas
culturas juvenis e seus potenciais, na criação de novas formas de existir.

O desenvolvimento humano é um processo sempre multidimensional, que se estende


por todo ciclo de vida e tem especificidades em cada etapa – na infância, na puberdade, na
adolescência, na vida adulta e no envelhecimento. Dessa maneira, um olhar atento a todo
o processo de desenvolvimento é primordial. Entender como o ser humano aprende deve
constituir um dos pilares elementares da compreensão de uma educação que caminha no
sentido da formação integral dos educandos.

Como um ideal formativo para a garantia de direitos humanos e, em especial, no


direito à Educação Básica, a educação para o desenvolvimento integral visa que todos e
cada um sejam intencionalmente estimulados, nutridos, assistidos e reconhecidos em
todas suas múltiplas dimensões: físicas, sociais, culturais, intelectuais e emocionais.

Figura 20: Múltiplas dimensões do desenvolvimento

FONTE: Imagem disponível em: <https://educacaointegral.org.br/conceito>.

As Dimensões do Desenvolvimento Integral são definidas como:

• Dimensão física: relaciona-se à compreensão das questões do corpo, do


autocuidado e da atenção à saúde, da potência e da prática física e motora.

• Dimensão emocional ou afetiva: refere-se às questões do autoconhecimento,


da autoconfiança e capacidade de auto realização, da capacidade de interação
na alteridade, das possibilidades de auto reinvenção e do sentimento de
pertencimento.

• Dimensão social: refere-se à compreensão das questões sociais, à participação


individual no coletivo, ao exercício da cidadania e vida política, ao reconhecimento
e exercício de direitos e deveres e responsabilidade para com o coletivo.

• Dimensão intelectual: refere-se à apropriação das linguagens, códigos e


tecnologias, ao exercício da lógica e da análise crítica, à capacidade de acesso e
produção de informação, à leitura crítica do mundo.

Sumário | 27
• Dimensão cultural: diz respeito à apreciação e fruição das diversas culturas,
às questões identitárias, à produção cultural em suas diferentes linguagens, ao
respeito das diferentes perspectivas, práticas e costumes sociais.

A BNCC assegura aos estudantes o desenvolvimento de dez Competências Gerais, que


consubstanciam, no âmbito pedagógico, os direitos de aprendizagem e desenvolvimento
para todas as etapas da Educação Básica (Educação Infantil, Ensino Fundamental e
Ensino Médio), articulando-se na construção de conhecimentos, no desenvolvimento de
habilidades e na formação de atitudes e valores nos termos da LDB (Lei de Diretrizes e
Bases - Lei 9.394/96)15.

Figura 11: Competências Gerais BNCC

FONTE: Imagem disponível em: <https://porvir-prod.s3.amazonaws.com/wp-content/


uploads/2017/05/22170810/info-competencias-gerais-bncc_fev2018.png>.

Para que o conjunto das Competências Gerais passa ser efetivamente garantido, é
necessário enxergar o estudante de uma nova forma, reconhecendo todo o seu potencial de
desenvolvimento. É preciso acreditar que todos podem aprender e, ainda, ter a necessária
flexibilidade para a adoção de estratégias metodológicas que promovam o protagonismo
dos estudantes.

15 A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira  Nacional (LDB - Lei 9394/96) é a legislação que
regulamenta o sistema educacional (público ou privado) do Brasil (da educação básica ao ensino superior).
Informação disponível em: < https://www.infoescola.com/educacao/lei-de-diretrizes-e-bases-da-
educacao/#:~:text=A%20Lei%20de%20Diretrizes%20e,educa%C3%A7%C3%A3o%20b%C3%A1sica%20
ao%20ensino%20superior).&text=A%20LDB%209394%2F96%20reafirma,educa%C3%A7%C3%A3o%2C%20
garantido%20pela%20Constitui%C3%A7%C3%A3o%20Federal>.

Sumário | 28
Seguindo as mesmas perspectivas da BNCC, o Currículo Paulista16 adota a premissa
de que a Educação Integral, como fundamento pedagógico, demonstra atender às
necessidades de ensino e aprendizagem pelo olhar sistêmico, portanto, segundo essa
perspectiva, o Documento Orientador de Ibiúna, alinhado à BNCC e ao Currículo Paulista,
preconiza a adoção de práticas e de gestão que levem em consideração:

• O compromisso com a formação e o desenvolvimento humano em toda sua


complexidade, integrando as dimensões intelectual (cognitiva), física, social e
afetiva;

• Uma visão plural, singular e integral da criança, do adolescente, do jovem e


do adulto, de suas ações e pensamentos, bem como do professor, nos âmbitos
pessoal e profissional;

• O acolhimento das pessoas em suas singularidades e diversidades, o combate


à discriminação e ao preconceito em todas as suas expressões, bem como a
afirmação do respeito às diferenças sociais, pessoais, históricas, linguísticas,
culturais;

• A necessidade de construir uma escola como espaço de aprendizagem, de cultura


e de democracia, que responda ao desafio da formação dos estudantes para atuar
em uma sociedade altamente marcada pela tecnologia e pela mudança.

Outro pressuposto da Educação Integral é o de que todo o espaço escolar é espaço


de aprendizagem, aberto à ampliação dos conhecimentos dos estudantes. Nesse sentido, o
pátio, a biblioteca, a sala de leitura, os espaços destinados à horta, a quadra poliesportiva, a
própria sala de aula, entre outros, são, de fato, espaços propícios à aprendizagem, em todas
as dimensões da pessoa, sendo por isso, considerados verdadeiros polos de produção de
conhecimentos, nos quais os alunos poderão pesquisar diferentes assuntos e situações
que colaborem para sua formação, por meio de metodologias colaborativas centradas no
estudante.

Compreendendo, assim, que o conhecimento é construído de forma dialógica com


diversas esferas sociais, é necessário frisar que os espaços de aprendizagens não se
limitam àqueles situados no interior da escola: consideram-se também os ambientes não
formais de aprendizagem, tais como os diferentes tipos de museus, os locais/monumentos
de memória de determinados grupos sociais ou mesmo de eventos históricos, as praças
públicas, os parques estaduais e municipais (Represa de Itupararanga, Parque Estadual
do Jurupará, Cachoeira da Vargem do Salto, etc), os institutos de artes e de cultura, as
bibliotecas públicas, os teatros e cinemas, os institutos de pesquisas, entre tantos outros,
constituem-se como relevantes no processo de formação integral dos estudantes.

16 Currículo Paulista é um documento normativo que apresenta aprendizagens essenciais dos alunos, garantindo
as especificidades educacionais do território paulista, como as características sociais, econômicas, culturais e históricas.
Informação disponível em: <https://www.fazeducacao.com.br/post/curriculo-paulista-compreender-a-estrutura-do-
documento#:~:text=Assim%20como%20a%20Base%20Nacional,%2C%20econ%C3%B4micas%2C%20culturais%20
e%20hist%C3%B3ricas.>

Sumário | 29
Quando o desafio é aprimorar a qualidade das aprendizagens, é necessário que
as orientações do Currículo Paulista sejam observadas por todos os envolvidos no
processo educacional, refletindo-se nas práticas de docentes, estudantes, equipe gestora
e funcionários, bem como nas relações que se estabelecem no interior da escola e no seu
entorno. Também devem se refletir nas estratégias para o acompanhamento das práticas
e dos processos escolares, bem como dos resultados de desempenho dos estudantes.

É notório, portanto, que ao buscarmos o desenvolvimento das dez competências


gerais nos estudantes, garantiremos o desenvolvimento integral de todos.

Ao longo deste documento, conseguiremos visualizar e fazer conexões com os


princípios fundamentais da Educação de Ibiúna e construiremos, assim, um conjunto de
ações que norteará o trabalho de nossos profissionais da educação para caminharmos em
consonância com o anseio da educação integral.

A seguir, abordaremos concepções que fundamentam a educação do município, sob


a perspectiva de construir um ensino democrático e significativo. As seguintes concepções
estão totalmente pautadas no que abrange a educação integral, e são elas:

a) Infância e Criança;

b) Aprendizagem;

c) Avaliação;

d) Currículo;

e) Interdisciplinaridade;

f) Transversalidade;

g) Tecnologia Digital;

h) Leitor Competente;

i) Educação Ambiental;

j) Educação Patrimonial;

k) Educação das Relações Étnico-Raciais;

l) Formação Continuada de Professores;

m) Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva.

Estas concepções facilitarão, ainda mais, o manuseio e utilização deste documento,


clarificando e aprimorando a reflexão sobre vários aspectos abordados.

Sumário | 30
3.2 INFÂNCIA E CRIANÇA
A criança
é feita de cem.
A criança tem cem mãos
cem pensamentos
cem modos de pensar
de jogar e de falar.
Cem sempre cem
modos de escutar
de maravilhar e de amar.
[...]E de cem roubaram-lhe noventa e nove.
Dizem-lhe:
que o jogo e o trabalho
a realidade e a fantasia
a ciência e a terra
a razão e o sonho
são coisas
que não estão juntas.
Dizem-lhe enfim:
que as cem não existem.
A criança diz:
ao contrário, as cem existem.
(Ao contrário, as cem existem – Loriz Malaguzzi17)

O conceito de infância não se refere apenas a um tempo cronológico, a uma etapa de


desenvolvimento, mas refere-se a um lugar social e simbólico construído nas diferentes
culturas. Precisamos entender a infância como uma etapa da vida e não, meramente, como
uma preparação para o futuro. Por isso é necessário ter clareza sobre o que as crianças
precisam hoje, para se desenvolverem de forma saudável em todos os sentidos.

As concepções de criança e infância foram construídas ao longo da história e, em


cada época, esse modo de pensar foi compreendido de acordo com o contexto social.
Assim, pensar na criança de hoje não comporta comparações com a criança do passado,
pois as realidades são diferentes. Nesse sentido, Lisboa (2015, p.11) afirma que:

[...], em cada época, se exprime um modo distinto do que é ser criança, a ideia
sobre a infância se caracteriza de diversas maneiras. Em vista disso, busca-se
compreender, numa perspectiva histórica, as concepções de infância, com o intento
de propiciar uma reflexão acerca das diferentes construções elaboradas ao longo
do tempo.

Na Constituição Federal (BRASIL,1988) a criança é concebida em sua condição


própria de modo mais abrangente, devendo ser levadas em conta suas particularidades.
Com isso, surge a necessidade em criar políticas públicas voltadas para a educação da

17 EDWARDS, C.; GANDINI. L.; FORMAM, G. As cem linguagens da criança: a abordagem de Reggio Emilia na
educação infantil.

Sumário | 31
criança como direito, que ofereçam maior estrutura e qualidade. A criança é considerada
como um sujeito de direitos e sendo responsabilidade da família, do Estado e da sociedade.

Nesse sentido, tanto a criança quanto o adolescente, passam a ter direitos e um


lugar na sociedade. Suprindo essa necessidade de concretizar sua participação e a de um
olhar minucioso para suas particularidades, o Estatuto da Criança e Adolescente (ECA)
promulgado em 13 de julho de 1990, pela Lei n.º 8069, refere-se à proteção integral
da criança e do adolescente, ao desenvolvimento e formação nos aspectos: cognitivos,
afetivos, físicos, sociais, moral, espiritual e cultural em condições de liberdade e dignidade.
Reconhece a criança na infância e o adolescente na adolescência como pessoa de direito
a gozar de todos os demais direitos fundamentais à pessoa humana: direito à vida, à
saúde, à alimentação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao
respeito e a convivência familiar e comunidade. O ECA determina a idade referência do
reconhecimento do sujeito como criança, que vai até os doze anos de idade incompletos,
sendo reconhecida a sua infância em condições dignas de existência como sujeito de
direitos.

No Brasil, os principais documentos norteadores da educação básica, abordam a visão


e concepção de infância com o foco na criança como protagonista. A finalidade da Educação
Infantil, segundo a LDBEN (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), é promover o
desenvolvimento integral da criança até cinco anos de idade, em complementação à ação
da família e da comunidade. Aprovada em dezembro de 1996, surge com o caráter de
regulamentar a educação no país, e assim também incluir a Educação Infantil (em seus
níveis: creche e pré-escola) dentro da Educação Básica.

O Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil (1998) foi um marco


e estabeleceu propostas fundamentais para o desenvolvimento integral da criança,
considerando-se as especificidades afetivas, emocionais, sociais e cognitivas das crianças
de zero a cinco anos e a qualidade das experiências oferecidas que contribuem para o
exercício da cidadania. Aqui já observamos o olhar para o desenvolvimento integral da
criança, sobretudo a criança ainda é vista apenas como alguém que responde a estímulos
do adulto18.

As Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil (BRASIL, 2009)


destacam que a Educação Infantil deverá proporcionar o desenvolvimento da criança de
forma integral. A concepção de criança é a que se trata do sujeito como:

[...] sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações e práticas cotidianas
que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia,
deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre
a natureza e a sociedade, produzindo cultura. (Brasil, 2009, p. 12).

De acordo com essa concepção, podemos compreender que as crianças são


protagonistas das relações que estabelecem nas interações com os pais, professores e
demais sujeitos. Referir-se à criança como sujeito é levar em conta que ela tem desejos,
18 Informação disponível em: <https://novaescola.org.br/bncc/conteudo/57/o-que-diferencia-a-bncc-para-a-
educacao-infantil-do-dcnei-e-do-rcnei>. Acesso em 15 de set. de 2020.

Sumário | 32
ideias, opiniões, capacidades de decidir, de inventar de aprender e se desenvolver no
processo das interações sociais. As relações não devem ser unilaterais (do adulto para
a criança), mas relações dialógicas (entre adultos e criança) favorecendo a construção
da subjetividade da criança. Assim, a criança deverá ser compreendida como o centro
do planejamento curricular e o ponto principal do processo educativo pelas propostas
pedagógicas da Educação Infantil que devem ser elaboradas, observadas e respeitadas
de maneira a priorizar os princípios éticos, políticos e estéticos. Creches e pré-escolas
passam a ser reconhecidas com caráter educacional pedagógico que atende crianças de
0 a 5 anos de idade respeitando suas particularidades e capacidade própria de agir e
pensar o mundo de seu jeito, utilizando diferentes linguagens no processo de construção
do conhecimento.

Nessa perspectiva, são consideradas práticas inerentes: o cuidar e educar, como


elementos articuladores do trabalho pedagógico. Tais práticas devem considerar as
necessidades e potencialidades de cada grupo de crianças, proporcionando a construção
do conhecimento e o desenvolvimento de forma integral.

No decorrer do percurso histórico de avanços e conquistas da Educação Infantil


brasileira, em dezembro de 2017 é homologada a Base Nacional Comum Curricular (BNCC)
atendendo à Constituição Federal/1988 e LDB/1996 e contemplando em seus princípios as
Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil, Resolução CNE/ CEB n.º 5/2009.

À luz dos pressupostos da BNCC, vem à tona a construção do Currículo Paulista,


trazendo como práticas indissociáveis o educar e o cuidar, as interações e brincadeiras e a
garantia dos direitos de aprendizagem e desenvolvimento das crianças – conviver, brincar,
participar, explorar, expressar e conhecer-se. No documento, também são assegurados os
princípios para o atendimento à criança pequena nas creches e pré-escola, instituições
que devem acolhê-la e partilhar com sua família e/ou responsáveis os cuidados a que tem
direito na infância – com seu corpo e pensamento, seus afetos e sua imaginação – e garantir
as aprendizagens essenciais, respeitando a história construída no ambiente familiar e/ou
na comunidade em que vive.

Cabe aqui ressaltar que o documento enfatiza o respeito às diversidades, dessa


maneira podemos considerar as diversas infâncias. A criança passa a ser vista de forma
individualizada (suas peculiaridades), e pertencente a um grupo na perspectiva da
sociedade que está inserida. Assim, podemos compreender a existência de infâncias
plurais que demonstram necessidades diversificadas.

Podemos observar que a construção da imagem da criança elaborada nos


documentos, passou a ser a que a considera como cidadã, sujeito de direitos, competente,
curiosa, capaz de estabelecer relações e levantar hipóteses explicativas, de se comunicar,
de criar e manter vínculos interpessoais, construir saberes e culturas. O período da
infância caracteriza-se por intensos processos cognitivo, físico, social, afetivo, cultural e
linguístico. Essa fase da vida é vista como processo que produz marcas constitutivas da
subjetividade, instituindo modo de ser, de estar e de agir no mundo.

Sumário | 33
A primeira infância, período que se estende de zero aos seis anos de idade, é
considerado um momento intenso no desenvolvimento da criança, onde acontecem
inúmeras descobertas e aprendizagens. Olhando para esse período, onde as potencialidades
são aguçadas, o papel da escola é oferecer situações favoráveis para o desenvolvimento
da criança, ou seja, oferecer a ela recursos e saberes que estejam associados com sua
realidade e caminhem para sua formação integral.

Pensando em toda essa capacidade de aprendizagens das crianças, vale ressaltar


o período que vai dos zero aos três anos - as relações aqui devem ser aquelas que
propiciem e respeitem o valor da atividade autônoma, construída de forma prazerosa
pelo o aluno, o valor de uma relação afetiva privilegiada, onde o adulto respeita o nível de
desenvolvimento e as características de todas as crianças e que valorize a necessidade de
ajudá-la a tomar consciência do seu corpo, sua própria existência, em relação ao entorno,
sempre na dialógica do cuidar e educar. (FALK, 2010)

A Educação Infantil é reconhecida como tempo de vivência da infância a fim de


potencializar a formação integral das crianças em seu processo de desenvolvimento,
atribuindo significado à sua experiência, ampliando sua curiosidade e suas inquietações
com a mediação das orientações, materiais, espaços e tempos que organizam as diversas
situações de aprendizagem.

No Currículo Paulista, podemos compreender a valorização do trabalho com práticas


e metodologias que ressaltam o protagonismo, a escuta ativa e a mediação do processo de
aprendizagem e desenvolvimento, fazendo com que as ações do cotidiano e do imaginário
(faz de conta) sejam valorizadas, criando oportunidades e situações que proponham
experiências que ampliem os horizontes culturais, artísticos, científicos e tecnológicos
das crianças. Práticas inclusivas que entendam as múltiplas infâncias e toda diversidade
presentes nelas.

O Documento Orientador do município de Ibiúna visa auxiliar o professor para que


organize contextos favoráveis ao desenvolvimento de atividades que envolvam a pesquisa,
a experimentação, a curiosidade, a promoção de experiências lúdicas e interações sociais
afetuosas que impulsionem a atividade cerebral garantindo às crianças o seu protagonismo
assegurando-lhes a escuta ativa proporcionando o direito de aprender e se desenvolver,
levando em consideração suas especificidades.

3.3 APRENDIZAGEM
Segundo Paulo Freire “Nas condições de verdadeira aprendizagem, os educandos vão
se transformando em reais sujeitos da construção e da reconstrução do saber ensinado, ao
lado do educador igualmente sujeito do processo”. (FREIRE, 1996, p. 26)19.

A partir da citação acima, podemos perceber que as discussões frente a uma educação
que dá voz para os alunos, é pensada e fomentada há alguns anos por estudiosos da

19 Informação disponível em: <http://letrasunifacsead.blogspot.com/p/paulo-freire-concepcoes-de-escola.


html>.

Sumário | 34
educação. Uma educação que acredita no ser humano como transformador da sua própria
realidade.

Na educação brasileira, podemos encontrar de forma explícita essa nova demanda da


educação. No Plano Nacional de Educação20 (PNE) é possível observar a importância dada
a um movimento de elaboração de um documento de caráter nacional que tinha como
foco o olhar minucioso para aprendizagem. Assim, nasceu o movimento pela BNCC (Base
Nacional Comum Curricular), onde o olhar para a educação integral do sujeito ganha vida
e com isso, um olhar criterioso para os processos que envolvem a aprendizagem. Celso
Antunes21 defende que:

“[...] o aprender é um processo amplo em que quem aprende se transforma e


passa a agir de acordo com os resultados daquela aprendizagem, sendo assim na
medida em que se proporciona aos alunos a possibilidade de fazer, se possibilita o
aprendizado”.

A BNCC sinaliza, por meio de indicação clara, o que os alunos devem “saber” (em
relação a conhecimentos, habilidades, atitudes e valores) e principalmente, do que devem
“saber fazer”, para resolver as demandas complexas da vida cotidiana, para o exercício da
cidadania e do trabalho.

Assim, podemos observar o pensamento que conduz à aprendizagem através de


competências e habilidades. Nessa perspectiva o aluno aparece como o centro do processo
de aprendizagem e toda a sua bagagem de conhecimentos, vivências, cultura são levados
em consideração como caminhos de se pensar na dinâmica escolar.

No Currículo Paulista, que foi escrito à luz da BNCC, o estudante passa a ser
considerado como sujeito do processo educacional, deslocando-se o foco das atenções
para a aprendizagem: aprender a fazer e a conviver (transpor conhecimentos, habilidades,
atitudes e valores em intervenções concretas e solidárias), aprender a ser (perceber-se na
diversidade de pensar e agir de modo empático) e aprender a aprender (gerenciar a própria
aprendizagem e continuar a aprender). Sendo assim, o Currículo Paulista considera que a
aprendizagem compreende processos de mudança e transformação. Nesse contexto, todo
espaço escolar é espaço de aprendizagem e não se limita apenas nele. Existem ambientes
de aprendizagem não formais que também colaboram para a formação do discente, como
o bairro, os pontos turísticos da cidade, entre outros.

O Currículo Paulista traz a alfabetização como centro na aprendizagem das crianças,


pois essa se configura como andaime para as aprendizagens posteriores. No documento a
alfabetização é entendida como aprendizagem da leitura bem como a aquisição da escrita
alfabética, que deve ser concretizada aos sete anos de idade, ou seja, até ao final do 2º
ano do Ensino Fundamental. É importante destacar que a alfabetização não se restringe
apenas à apropriação da palavra escrita, e sim um conjunto de saberes e fazeres específicos
e fundamentais para o desenvolvimento cognitivo.

20 O Plano Nacional de Educação (PNE) determina diretrizes, metas e estratégias para a política educacional no
período de 2014 a 2024. Informação disponível em: <http://pne.mec.gov.br/>
21 Informação disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=c7OK8f9WeuM>.

Sumário | 35
De acordo com Telma Weiz (1999), quando uma pessoa aprende a escrever, também
está aprendendo outros inúmeros recursos relacionados ao sistema de escrita alfabética
como, por exemplo, características discursivas da língua e a forma que a linguagem assume
diante de diferentes contextos sociais, e completa:

Pensando assim caberá ao professor criar situações que permitam aos alunos
vivenciar os usos sociais que se faz da escrita, as características dos diferentes
gêneros textuais, a linguagem adequada a diferentes contextos comunicativos,
além do sistema alfabético. Para alguém ser capaz de ler com autonomia é preciso
compreender o sistema alfabético, mas isso apenas lhe confere autonomia.
Qualquer um pode aprender muito sobre a língua escrita mesmo sem poder ler
e escrever autonomamente. Isso depende de oportunidades de ouvir a leitura de
textos, participar de situações sociais nas quais os textos reais sejam utilizados,
pensar sobre os usos, as características e o funcionamento da língua escrita. (WEIZ,
1999, p.60)

Segundo o Currículo Paulista o letramento e o multiletramento garantem a


participação dos estudantes nas práticas sociais mediadas pela leitura e a escrita e os
habilitam também a produzirem textos que envolvem as linguagens verbal, a não-verbal e
a multimodal, presentes nos diferentes gêneros que circulam nas mais diferentes esferas
da atividade humana.

Considerando todas as ideias citadas acima, o estudante deve ser sujeito ativo no
processo de construção de conhecimentos. Nesse sentido, o professor precisa buscar
entender como cada estudante aprende, para planejar práticas pedagógicas que promovam
a aprendizagem, escolhendo e criando estratégias de ensino adequadas ao seu grupo. É
necessário propor aos estudantes a participação por meio de metodologias ativas, onde o
aluno é o protagonista do processo de ensino e aprendizagem. Essas metodologias tendem
a incentivar os alunos para que aprendam de forma autônoma e participativa, a partir de
problemas e situações reais.

A proposta é que o estudante esteja no centro do processo de aprendizagem,


participando ativamente e sendo responsável pela construção de conhecimento. Sendo
assim, é importante romper com as práticas descontextualizadas, desprovidas de
significado, sendo o aluno um sujeito passivo, meramente receptor das informações.

Devemos entender a aprendizagem como possibilidade de fazer conexões, associações


entre os diversos significados de cada nova ideia, sem ser uma atividade mecânica, sendo
usada para tomada de decisões e elaboração de estratégias.

A Educação do município de Ibiúna almeja que os profissionais da educação validem


a necessidade de novas práticas que, de fato, coloquem o aluno como centro do processo
de aprendizagem fazendo com que a fase escolar se mostre com mais sentido para os
meninos e meninas do município. Esse documento indica que é o papel da escola ensinar
por meio de situações que possibilitem às crianças a aprender e desenvolver-se, a partir
de propostas educativas, reconhecendo e respeitando as diferenças, ancorando–se na
premissa de que todos têm o direito de aprender.

Sumário | 36
3.4 AVALIAÇÃO
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), de 1996, inova em relação à anterior,
por tratar a frequência e a avaliação do rendimento escolar em planos distintos. Prevê-
se que deve haver avaliação “contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com
prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo
do período sobre os de eventuais provas finais”. Algumas regras forçaram a mudança do
sentido que se atribuía à avaliação, orientando para não mais uma avaliação com vistas a
promover ou reter alunos, mas uma avaliação que permita a “possibilidade de avanço nos
cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado.”

Observamos com essa evolução, que a avaliação não ocorre apenas em momento
específico, e sim que está presente em todo o processo educacional, tornando-se um
instrumento que se concebe desde o início até a finalização do trabalho do professor.

O processo de avaliação da aprendizagem está dividido em três funções: a avaliação


diagnóstica, a avaliação formativa e avaliação somativa.

Avaliação diagnóstica é adequada para o início do período letivo, pois permite com
que o professor conheça a realidade na qual o processo de ensino e aprendizagem irá
acontecer. Ela ajuda o professor a verificar o conhecimento prévio de cada aluno, visando
preparar uma nova etapa de aprendizagem para ser trabalhada ao longo do ano.

Avaliação formativa, tem como função o acompanhamento, devendo ser realizada


durante todo o período letivo, com o intuito de verificar se os estudantes estão alcançando
os objetivos propostos pela disciplina. É através dessa avaliação que o aluno toma
conhecimento de seus erros e acertos e encontra estímulos para continuar os seus estudos
de forma progressiva. Para que esta forma de avaliação ocorra é necessário que seja
baseada em critérios claros e bem estruturados. Também podemos dizer que é motivadora
porque evita as menções causadas pelas avaliações tradicionais e dá condições aos alunos
de corrigirem a rota sempre que necessário. É através desse tipo de avaliação que são
fornecidos aos alunos os chamados “feedbacks22”.

Já a avaliação somativa, tem como função básica a classificação dos alunos, sendo
realizada ao fim de um bimestre ou semestre, e é organizada na forma de nota (ou
conceito), onde os estudantes são classificados de acordo com os níveis de aproveitamento
previamente estabelecidos.

O educador deve buscar estar o mais próximo dos educandos, de forma a acompanhar
seu desenvolvimento durante todo esse processo, não somente caracterizando sua
aprendizagem nos momentos considerados avaliativos e, para isto, utilizar-se do diálogo
provocativo, encorajador, que ajude o aluno a buscar novas informações de forma que
o aprendizado lhe proporcione novos significados, novos saberes, tornando a prática do
diálogo um processo de ação-reflexão-ação (HOFFMANN, 1994, p.56).

22 Feedback é o processo (parte de uma cadeia de causa e efeito), onde uma informação sobre o passado influencia
um mesmo fenômeno no presente e/ou no futuro, permitindo ajustes que mantenham um sistema funcionando
corretamente. Informação disponível em: <https://administradores.com.br/artigos/o-que-e-feedback>.

Sumário | 37
Para tanto, faz-se necessário que o educador, busque novas metodologias para sua
prática pedagógica e instrumentos de registros avaliativos, tais como relatórios, portfólios,
fichas de observação, seminários, autoavaliação, entre tantos outros que possibilitam ao
docente informações sobre os conhecimentos que os estudantes já adquiriram e os que
ainda não sabem para, assim, proporcionar o planejamento e replanejamento do ensino
de maneira mais apropriada, objetivando atender às especificidades e às necessidades de
cada estudante. Desse modo, a avaliação tem aproximação com o acompanhamento do
desenvolvimento das aprendizagens do aluno, respeitando as etapas de ensino.

Na Educação Infantil, a avaliação deve ser realizada por meio de observações e


dos mais diversos registros, conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, na seção
11, artigo 3123, que diz que “[...] a avaliação far-se-á mediante o acompanhamento e
registro do seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao
Ensino Fundamental”. Como exemplo de registros, podemos citar: relatórios, fotografias,
filmagens, produções infantis, diários, portfólios, murais, entre outros.

Um dos pressupostos básicos dessa prática é, justamente, o seu caráter


investigativo e mediador, não constatativo. A permanente curiosidade dos
professores sobre as crianças é premissa básica da avaliação em Educação
Infantil, e não a intenção de julgar como positivo ou negativo o que uma
criança é ou não capaz de fazer e de aprender. (HOFFMANN, 2012, p.25)

Essa afirmação da autora nos remete à compreensão de que a avaliação na Educação


Infantil tem como foco fornecer informações acerca dos processos e das aprendizagens
das crianças, atendendo aos princípios de que as crianças aprendem de formas diferentes,
em tempos diferentes, a partir de diferentes vivências pessoais e experiências anteriores.

No Ensino Fundamental, a avaliação pode ser realizada a partir da utilização de


diversas estratégias. Na perspectiva da avaliação formativa, existem alguns tipos de
avaliação que podem auxiliar os educadores no processo, como o portifólio, avaliação
por rubrica, a autoavaliação, a observação direta, entre outras. Com o olhar voltado para
as avaliações somativas, atividades como exercícios, provas, realização de pesquisas,
entre tantas outras, podem nortear o trabalho do educador. A avaliação deve, de fato,
acompanhar, de forma processual, a aprendizagem do estudante e possibilitar a reflexão
sobre as práticas planejadas pelos professores. Em todos os processos avaliativos é
importante ter clareza frente ao que se quer avaliar para que haja sentido e contribua
para a reflexão da prática pedagógica.

O processo de avaliação na EJA24 (Educação de Jovens e Adultos) assim como em


qualquer outra modalidade de ensino é muito importante na didática do professor, isto
porque este é um momento de compreendê-la como um processo contínuo e sistemático
23 Informação disponível em: <https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1996/lei-9394-20-dezembro-
1996-362578-publicacaooriginal-1-pl.html#:~:text=Estabelece%20as%20diretrizes%20e%20bases%20da%20
educa%C3%A7%C3%A3o%20nacional.&text=%C2%A7%201%C2%BA%20Esta%20Lei%20disciplina,trabalho%20
e%20a%20pr%C3%A1tica%20social.>
24 EJA é uma modalidade de ensino, que perpassa todos os níveis da Educação Básica do país. Essa modalidade
é destinada a jovens e adultos que não deram continuidade em seus estudos e para aqueles que não tiveram o acesso
ao  Ensino Fundamental  e/ou  Médio na idade apropriada. Informação disponível em: <https://www.infoescola.com/
educacao/de-jovens-e-adultos/>.

Sumário | 38
para que se possa acompanhar a evolução do aluno ao longo da sua jornada, e assim,
fazer as devidas intervenções quando necessárias, no intuito de que sejam alcançados os
objetivos propostos para o ensino e aprendizagem.

Os alunos da Rede Municipal de Ibiúna são avaliados considerando o seu potencial


diante do processo de ensino e aprendizagem, podendo ser avaliados através da
participação em sala e envolvimento nas atividades propostas, tarefas e trabalhos de casa,
responsabilidades com a entrega dos mesmos e seu desenvolvimento na aplicação de
provas e outros instrumentos, somando-se todos esses para fazer o fechamento da média
do aluno, na finalização de cada bimestre.

Os resultados desses processos avaliativos devem ser apresentados ao público a


qual a avaliação interessa, ao aluno, que tem o direito de conhecer o próprio processo de
aprendizagem para se empenhar na superação das necessidades; aos pais, corresponsáveis
pela educação dos filhos e por parte significativa dos estímulos que eles recebem; ao
professor, que precisa constantemente avaliar a própria prática de sala de aula; à equipe
docente, que deve garantir continuidade e coerência no percurso escolar de todos os
estudantes e a Secretaria Municipal de Educação, para acompanhar e monitorar o processo
de ensino e aprendizagem dos alunos da rede, identificando e analisando os pontos fracos
e fortes e potencialidades, para definições de políticas públicas.

As avaliações, no âmbito municipal, são encaradas como um recurso pedagógico que


permite à gestão pedagógica escolar e à gestão educacional, acompanhar a progressão
das aprendizagens, oferecendo subsídios para a análise do próprio processo. Portanto, os
resultados dos processos avaliativos concorrem para que todos os estudantes avancem,
garantindo a qualidade dessas aprendizagens.

3.4.1 AVALIAÇÕES INTERNAS

As avaliações internas foram iniciadas no ano de 2019, sendo elas aplicadas nas
salas de 5º ano da Rede Municipal de Ensino.

TABELA I: RESULTADO AVALIAÇÃO INTERNA 5º ANO 2019

1ª Avaliação 1ª Avaliação 2ª Avaliação 2ª Avaliação


Escola ANO Matéria
Questões Redação Questões Redação

Língua
49,65 66,67 65,26 74,27
5º A Portuguesa
EM Alexandre Matemática 55,56 66,32
Vannuchi
Leme Língua
39,45 36,81 56,84 65,20
5º B Portuguesa
Matemática 31,88 57,89

Sumário | 39
Língua
44,06 59,44 54,00 68,52
5º A Portuguesa
EM Prof.ª Matemática 39,69 50,63
Inês Nunes
Makiyama Língua
53,75 69,17 65,56 72,53
5º B Portuguesa
Matemática 58,13 71,11
Língua
64,58 71,96 67,06 68,95
5º A Portuguesa
EM Clélia Matemática 54,46 81,11
Carmelo da
Silva Língua
40,94 40,28 62,35 50,33
5º B Portuguesa
Matemática 45,00 58,95
Língua
43,23 56,25 34,00 66,44
5º A Portuguesa
Matemática 39,25 46,67
EM Padre Língua
40,63 49,65 61,33 53,70
Elídio 5º B Portuguesa
Mantovani Matemática 42,19 56,67
Língua
39,45 49,31 64,38 66,67
5º C Portuguesa
Matemática 45,31 65,88
Língua
EM Vereador 33,55 40,06 39,38 48,61
5º A Portuguesa
José Muniz
Matemática 19,41 46,19
EM Antonio Língua
36,16 46,03 42,63 59,94
Coelho 5º A Portuguesa
Ramalho Matemática 29,46 50,00
Língua
EM Moysés 36,50 37,78 40,91 33,59
5º A Portuguesa
José Godinho
Matemática 31,00 47,83
Língua
47,77 44,14 56,11 69,44
5º A Portuguesa
EM Benedita Matemática 44,79 51,05
Cordeiro
Medelos Língua
41,07 - 56,88 57,22
5º B Portuguesa
Matemática 43,30 53,33
Língua
EM Benedito 40,00 50,93 42,71 68,43
5º A Portuguesa
Luiz Braga
Matemática 37,15 56,80
EM Ubirajara Língua
37,50 42,31 50,00 60,00
Pedroso 5º A Portuguesa
Domingues Matemática 32,59 56,15

Sumário | 40
Língua
47,02 48,94 59,47 42,98
5º A Portuguesa
EM Vereador Matemática 48,81 56,84
Lourival
Correia Araújo Língua
45,83 42,33 58,13 57,29
5º B Portuguesa
Matemática 51,19 60,91
Língua
EM Raimundo 39,58 44,91 54,55 45,45
5º A Portuguesa
Vieira Bastos
Matemática 44,79 45,00
Língua
EM Recanto 43,51 68,38 51,25 67,33
5º A Portuguesa
Feliz
Matemática 43,03 55,00
EM Salvador Língua
43,23 66,32 62,94 60,78
Ferreira de 5º A Portuguesa
Campos Matemática 45,31 61,88
Língua
51,04 59,26 61,58 63,74
5º A Portuguesa

EM Prof. Calil Matemática 53,13 65,00


Rahal Neto Língua
51,04 47,84 67,06 50,65
5º B Portuguesa
Matemática 46,18 68,75
Língua
47,37 54,39 53,33 64,29
5º A Portuguesa
EM João Matemática 48,36 65,00
Cardoso de
Moraes Língua
48,75 62,22 62,22 73,77
5º B Portuguesa
Matemática 44,38 66,84
Língua
53,52 65,28 63,53 69,28
5º A Portuguesa
EM José Matemática 47,27 63,53
Gabriel
Machado Língua
34,38 37,15 50,00 51,31
5º B Portuguesa
Matemática 30,86 56,84
Língua
47,77 48,41 64,62 63,25
5º A Portuguesa

EM Benedito Matemática 43,30 55,38


Antonio Leite Língua
38,46 51,28 51,00 57,22
5º B Portuguesa
Matemática 38,94 71,82
Língua
40,97 47,22 42,67 51,11
5º A Portuguesa

EM Prefeito Matemática 48,96 49,38


Seme Issa Língua
47,04 52,05 62,35 61,76
5º B Portuguesa
Matemática 48,36 58,57

Sumário | 41
Língua
EM Joana 44,35 52,91 56,15 71,37
5º A Portuguesa
Maria de Góes
Matemática 41,37 61,05
Língua
EM Tereza 39,66 51,92 50,38 67,09
5º A Portuguesa
Falci
Matemática 46,88 59,67
Língua
39,14 34,21 44,21 52,34
5º A Portuguesa
EM Maria Matemática 41,56 52,00
Benedita
Rodrigues Língua
37,85 60,49 61,43 59,13
5º B Portuguesa
Matemática 40,63 60,00
Língua
EM Bairro 50,57 64,14 58,50 77,78
5º A Portuguesa
Samano
Matemática 46,02 63,50
Língua
49,40 41,53 50,95 60,58
5º A Portuguesa
EM Prof.ª
Yolanda Matemática 54,46 63,81
Agostinho de Língua
Lima 45,83 41,53 52,35 62,09
5º B Portuguesa
Matemática 36,61 46,11
EM Luiz Língua
44,03 58,08 55,56 56,79
Gonzaga 5º A Portuguesa
Soares Matemática 40,06 63,53
Língua
39,66 51,92 58,67 73,70
5º A Portuguesa

EM Zeni Soares Matemática 43,13 68,00


Ramalho Língua
- - - -
5º B Portuguesa
Matemática - 40,00
Língua
39,58 44,71 45,26 56,43
5º A Portuguesa
EM Mafalda Matemática 35,60 55,71
Dalpra
Matiusso Língua
47,32 51,06 50,56 59,26
5º B Portuguesa
Matemática 43,15 60,00
Língua
48,58 56,57 53,50 74,17
5º A Portuguesa

EM Bairro Sará Matemática 50,00 69,05


Sará Língua
41,67 42,06 57,50 73,06
5º B Portuguesa
Matemática 42,86 49,00

Sumário | 42
Língua
38,54 48,46 61,90 56,88
5º A Portuguesa

EM Bairro Matemática 36,46 52,38


Morro Grande Língua
33,22 42,98 50,00 50,29
5º B Portuguesa
Matemática 30,36 51,76
EM Bairro Língua
38,24 38,24 59,23 60,26
Manuel 5º A Portuguesa
Clemente Matemática 39,71 54,00
Língua
43,09 41,52 41,09 56,61
5º A Portuguesa
EM
Guilhermina Matemática 25,00 52,38
Paula Língua
Domingues 37,50 38,54 40,50 46,94
5º B Portuguesa
Matemática 25,57 37,78
Língua
45,42 45,56 62,35 65,36
5º A Portuguesa

EM Waldomiro Matemática 38,75 51,18


Antonio Soares Língua
45,98 61,90 56,92 61,11
5º B Portuguesa
Matemática 45,98 70,91

3.4.2 NOVO SAEB

Às vésperas de completar três décadas de realização, o Saeb25 passa por uma


reestruturação para se adequar à Base Nacional Comum Curricular. A BNCC torna-se
referência na formulação dos itens do 2º ano (Língua Portuguesa e Matemática) e do
9º ano do Ensino Fundamental, no caso dos testes de Ciências da Natureza e Ciências
Humanas, aplicados de forma amostral.

As siglas da ANA, ANEB e ANRESC deixam de existir e todas as avaliações passam


a ser identificadas pelo nome SAEB, acompanhado das etapas, áreas do conhecimento e
tipos de instrumentos envolvidos.

A avaliação da alfabetização passa a ser realizada no 2º ano do Ensino Fundamental,


primeiramente de forma amostral. Começa a avaliação da Educação Infantil, em caráter de
estudo piloto, com aplicação de questionários eletrônicos exclusivamente para professores
e diretores. Secretários municipais e estaduais também passam a responder questionários
eletrônicos.

25 Informação disponível em: <https://www.gov.br/inep/pt-br/areas-de-atuação/avaliação-e-exames-


educacionais/saeb/historico>.

Sumário | 43
3.4.3 IDEB

Ideb26 é o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, criado em 2007, pelo


Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), formulado
para avaliar a qualidade do aprendizado nacional e estabelecer metas para a melhoria do
ensino.

O Ideb funciona como um indicador nacional que possibilita o monitoramento


da qualidade da Educação pela população por meio de dados concretos, com o qual
a sociedade pode se mobilizar em busca de melhorias. Para tanto, o Ideb é calculado a
partir de dois componentes: a taxa de rendimento escolar (aprovação) e as médias de
desempenho nos exames aplicados pelo INEP. Os índices de aprovação são obtidos a partir
do Censo Escolar, realizado anualmente.

As médias de desempenho utilizadas são as da Prova Brasil, para escolas e municípios,


e do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), para os Estados e o País, realizados a
cada dois anos. As metas estabelecidas pelo Ideb são diferenciadas para cada escola e rede
de ensino, com o objetivo único de alcançar 6 pontos até 2022, média correspondente ao
sistema educacional dos países desenvolvidos.

Figura 12: IDEB - Resultados e Metas

FONTE: Imagem disponível em: <http://ideb.inep.gov.br/resultado/>

Figura 13: Ibiúna - Evolução do IDEB

26 Informação disponível em: <http://portal.mec.gov.br/conheca-o-ideb>.

Sumário | 44
FONTE: Imagem disponível em: <https://www.qedu.org.br/cidade/2923-ibiuna/ideb>

Figura 14: Indicador de Fluxo

FONTE: Imagem disponível em: < https://www.qedu.org.br/cidade/2923-ibiuna/ideb>

Figura 15: Indicador de Aprendizado

Sumário | 45
FONTE: Imagem disponível em: < https://www.qedu.org.br/cidade/2923-ibiuna/ideb>

3.4.4 SARESP

O Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (SARESP)27


é aplicado pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo com a finalidade de
produzir um diagnóstico da situação da escolaridade básica paulista, visando orientar os
gestores do ensino no monitoramento das políticas voltadas para a melhoria da qualidade
educacional.

No Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo, os alunos


do 3º, 5º, 7º e 9º anos do Ensino Fundamental e do 3ª ano do Ensino Médio têm seus
conhecimentos avaliados por meio de provas com questões de Língua Portuguesa,
Matemática, Ciências Humanas, Ciências da Natureza e Redação. Os resultados são
utilizados para orientar as ações da pasta e, também, integram o cálculo do Índice de
Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo (IDESP).

Desempenho dos alunos nos exames de proficiência do SARESP:

TABELA II: SARESP - 3º ano/Matemática

27 Informação disponível em: <https://www.educacao.sp.gov.br/saresp>

Sumário | 46
3º ano – Matemática – Nível esperado: acima de 200

Escolas 2018 2017


Benedita Cordeiro Medelos 234,0 195,3
Guilhermina Paula Domingues 227,5 152,7
Bairro Morro Grande 219,8 149,3
João Cardoso de Moraes 208,1 182,3
Inês Nunes Makiyama 206,4 185,8
Salvador Ferreira de Campos 204,8 178,1
Recanto Feliz 203,0 153,8
João José da Silva 199,8
Prefeito Seme Issa 197,3 194,9
Clélia Carmelo da Silva 194,3 180,0
Professor Calil Rahal Neto 185,3 182,3
Luiz Gonzaga Soares 182,5 200,2
Zeni Soares Ramalho 180,8 192,0
Alexandre Vannuchi Leme 179,7 183,0
Waldomiro Antonio Soares 177,9 161,2
Bairro Sará Sará 176,2 190,9
Maria Aparecida Gabriela Cardoso 175,5
Yolanda Agostinho de Lima 175,1 167,5
Bairro Samano 174,7
Vereador Lourival Correia de Araújo 173,1 165,8
Benedito Antonio Leite 170,6 155,4
Padre Elídio Mantovani 169,8 164,3
Benedito Luiz Braga 169,5 162,4
Tereza Falci 169,2 159,6
Vereador José Muniz 169,0 152,0
Bairro Manuel Clemente 168,3 142,6
Ubirajara Pedroso Domingues 167,9 134,0
José Gabriel Machado 167,2 164,5
Moysés José Godinho 165,6 148,0
Maria Benedita Rodrigues 164,3 158,9
Mafalda Dalpra Matiusso 161,0 188,6
Antonio Coelho Ramalho 145,8

Sumário | 47
TABELA III: SARESP - 5º ano/Língua Portuguesa

5º ano – Língua Portuguesa - Nível esperado: acima de 200

Escolas 2018 2017

Waldomiro Antonio Soares 221,7 175


Clélia Carmelo da Silva 218,3 203
Alexandre Vannuchi Leme 214,8 206
Professor Calil Rahal Neto 213,0 209
Luiz Gonzaga Soares 212,6
Joana Maria de Góes 212,9 216
João Cardoso de Moraes 212,3 196
Raimundo Vieira Bastos 212,3 195
Cristina Domingues 207,4 195
Tereza Falci 205,2 194
José Gabriel Machado 204,2 186
Mafalda Dalpra Matiusso 204,0 200
Inês Nunes Makiyama 202,9
Prefeito Seme Issa 202,5 197
Ubirajara Pedroso Domingues 200,5 169
Moysés José Godinho 200,0 194
Bairro Sará Sará 199,6 201
Bairro Manuel Clemente 197,4 203
Padre Elídio Mantovani 196,6 189
Yolanda Agostinho de Lima 193,8 190
Benedito Antonio Leite 193,1 189
Maria Benedita Rodrigues 192,8 186
Benedito Luiz Braga 192,6 176
Benedita Cordeiro Medelos 190,0 193
Vereador Lourival Correia de Araújo 188,6 190
Bairro Morro Grande 181,6 205
Vereador José Muniz 180,4 176
Zeni Soares Ramalho 179,6 193
Guilhermina Paula Domingues 176,4 192
Antonio Coelho Ramalho 169,3

Sumário | 48
TABELA IV: SARESP - 5º ano/MATEMÁTICA

5º ano – Matemática - Nível esperado: acima de 225

Escolas 2018 2017

Waldomiro Antonio Soares 230,6 191


João Cardoso de Moraes 225,5 203
Alexandre Vannuchi Leme 223,1 210
Joana Maria de Góes 220,6 234,9
Clélia Carmelo da Silva 215,8 216
Professor Calil Rahal Neto 214,9 218
Raimundo Vieira Bastos 211,6 189
Bairro Sará Sará  209,5 211
Benedita Cordeiro Medelos 207,0 198
Luiz Gonzaga Soares 205,3 207
Mafalda Dalpra Matiusso 204,3 196
Prefeito Seme Issa 202,6 208
Benedito Luiz Braga 202,4 187
Padre Elídio Mantovani 201,4 190
Cristina Domingues 200,6
Bairro Manuel Clemente 200,4 177
Maria Benedita Rodrigues 199,0 187
Inês Nunes Makiyama 198,2
Tereza Falci 197,3 199
Benedito Antonio Leite 197,2 194
Bairro Morro Grande 192,3 209
Yolanda Agostinho de Lima 192,1 196
Moysés José Godinho 191,3 191
Vereador Lourival Correia de Araújo 191,1 199
José Gabriel Machado 190,4 195
Ubirajara Pedroso Domingues 187,4 176
Antonio Coelho Ramalho 181,3
Guilhermina de Paula Domingues 178,4 191
Zeni Soares Ramalho 175,9 204
Vereador José Muniz 171,8 184

Sumário | 49
3.4.5 IDESP

O IDESP28 é um indicador que avalia a qualidade da escola. Nesta avaliação,


considera–se que uma boa escola é aquela em que a maior parte dos alunos apreende as
competências e habilidades requeridas para a sua série/ano, num período de tempo ideal
– o ano letivo. Por este motivo, o IDESP é composto por dois critérios: o desempenho dos
alunos nos exames de proficiência do SARESP (o quanto aprenderam) e o fluxo escolar
(em quanto tempo aprenderam).

Estes dois critérios se complementam na avaliação da qualidade da escola. Isto


porque não é desejável para o sistema educacional que os alunos precisem repetir várias
vezes a mesmo ano, para que aprendam. Por outro lado, também não é desejável que os
alunos sejam promovidos de um ano para a outro com deficiências de aprendizado.

O IDESP avalia a qualidade do ensino nos anos iniciais (1º ao 5º ano) e finais (6º ao
9º ano) do Ensino Fundamental e no Ensino Médio em cada escola estadual paulista. A
metodologia utilizada no cálculo do IDESP permite que a escola acompanhe sua evolução
de ano para ano. Assim, o IDESP tem o papel de dialogar com a escola, fornecendo–lhe, ao
mesmo tempo, um diagnóstico que aponte suas fragilidades e potencialidades e um norte
que permita sua melhoria constante.

2017 2018
IDESP Municipal
3,86 4,11

Segue abaixo o IDESP das Escolas Municipais:

TABELA V: IDESP DAS ESCOLAS MUNICIPAIS


Waldomiro Antonio Soares 3,23 5,59 3,53
João Cardoso de Moraes 3,98 5,3 4,23
Joana Maria de Góes 5,96 5,19 6,05
Alexandre Vannuchi Leme 4,66 5,13 4,86
Raimundo Vieira Bastos 3,67 4,97 3,94
Clélia Carmelo da Silva 4,73 4,96 4,93
Professor Calil Rahal Neto 4,89 4,74 5,08
Luiz Gonzaga Soares 3,76 4,59 4,03
Tereza Falci 4,04 4,41 4,29
Bairro Sará Sará 4,44 4,18 4,66
Cristina Domingues de Souza 4,19 4,17 4,43
Moysés José Godinho 3,66 4,16 3,93
Prefeito Seme Issa 4,29 4,09 4,52

28 Informação disponível em: <http://idesp.edunet.sp.gov.br/Arquivos/Nota%20tecnica_2018.pdf>

Sumário | 50
Padre Elídio Mantovani 3,42 4,07 3,71
Inês Nunes Makiyama   4,06  
Mafalda Dalpra Matiusso 3,48 3,95 3,76
Benedita Cordeiro Medelos 3,81 3,93 4,08
Ubirajara Pedroso Domingues 2,42 3,91 2,74
Maria Benedita Rodrigues 3,36 3,82 3,65
Benedito Antonio Leite 3,14 3,84 3,44
Bairro Manuel Clemente 3,27 3,8 3,56
José Gabriel Machado 3,44 3,78 3,73
Benedito Luiz Braga 2,86 3,77 3,17
Professora Yolanda Agostinho de Lima 3,23 3,56 3,53
Bairro Morro Grande 4,63 3,42 4,84
Vereador Lourival Correia de Araújo 3,65 3,23 3,93
Zeni Soares Ramalho 3,94 2,84 4,2
Guilhermina Paula Domingues 3,46 2,81 3,75
Antonio Coelho Ramalho   2,68  
Vereador José Muniz 2,85 2,45 3,16

TABELA VI: IDESP: 3º ano - Língua Portuguesa

3º ano - Língua Portuguesa - Nível esperado: acima de 175

Escolas 2018 2017

Bairro Morro Grande 207,3 136,3


João Cardoso de Moraes 198,7 170,2
Benedita Cordeiro Medelos 190,5 175,2
Inês Nunes Makiyama 188,5 172,4
João José 188,2
Salvador Ferreira de Campos 187,8 177,7
Luiz Gonzaga Soares 184,1 164,6
Bairro Sará Sará 183,6 158,5
Zeni Soraes Ramalho 181,8 176,1
Prefeito Seme Issa 179,5 164,0
Waldomiro Antonio Soares 179,2 169,1
Clélia Carmelo da Silva 179,1 170,6
Ubirajara Pedroso Domingues 177,4 135,9
Recanto Feliz 174,9 153,9
Bairro Manuel Clemente 174,4 154,1

Sumário | 51
Calil Rahal Neto 171,9 185,5
Benedito Antonio Leite 170,1 150,4
Maria Aparecida Cardoso 167,4
Vereador Lourival Correia de Araújo 167,4 154,5
Yolanda Agostinho de Lima 166,3 153,6
Guilhermina de Paula Domingues 166,2 125,8
Moysés José Godinho 165,2 146,7
Vereador José Muniz 164,8 137,5
Mafalda Dalpra Matiusso 164,7 168,7
Padre Elídio Mantovani 163,1 157,2
Tereza Falci 162,6 155,6
Alexandre Vannuchi Leme 161,8 172,5
Bairro Samano 160,6
José Gabriel Machado 160,5 150,5
Maria Benedita Rodrigues 156,2 149,9
Antonio Coelho Ramalho 153,6
Benedito Luiz Braga 149,9 142,6

3.5 CURRÍCULO
Antes de nos aprofundarmos nas definições sobre currículo, precisamos de forma
bastante simples reconhecê-lo como um “documento identidade”, que deve permitir aos
envolvidos no processo educacional, reconhecer em cada página, em cada explanação a
realidade de suas escolas, e mais ainda, de cada sala de aula. Dessa maneira, entendemos
aqui por currículo, o documento que dá identidade e verdade para o trabalho educacional
de uma rede de ensino.

É função principal de um currículo atuar como elo entre a sociedade (em todos os
seus campos) e a escola, e por isso, é um documento em constante movimento, uma vez
que deve acompanhar as mudanças sociais, culturais e tecnológicas.

O currículo deve ser resultado de uma reflexão coletiva que construa sentido e
significado à prática dos gestores e educadores e constitua um ambiente colaborativo
para a permanente autoformação destes profissionais.

No município de Ibiúna, utilizaremos as diretrizes normativas do Currículo Paulista,


acrescentando nossa identidade nas transposições pedagógicas, nas metodologias
adotadas e na organização sistematizada dos conteúdos julgados necessários em todas as
áreas de conhecimento. Desse modo, o que propomos aqui é um documento orientador,
que, pautando-se num currículo previamente elaborado, adeque as situações de

Sumário | 52
aprendizagem de modo a atender com eficiência e autonomia os alunos da rede dentro
de suas especificidades territoriais, culturais, econômicas e sociais. Existem três tipos de
currículo:

• Currículo formal (prescrito):  É conjunto de conhecimentos dentro de uma


disciplina, fornecido pelos sistemas educacionais, no qual espera-se que o
estudante atinja no fim de um ciclo, é estruturado por diretrizes normativas
prescritas institucionalmente;

• Currículo real (em ação): É constituído pelo planejamento e prática do


ensino do professor, são as informações e conhecimentos que o estudante, de
fato, adquire dentro da escola, considerando as adversidades sociais e pessoais,
bem como as relações interpessoais. Neste tipo de currículo podem ser alteradas
as estratégias, se necessário, para que os alunos consigam aprender;

• Currículo oculto (implícito): É tudo o que o aluno aprende no meio social


escolar nos saberes não planejados formalmente, que são adquiridos pelo(a)
aluno(a) por força de hábitos e valores culturais, os quais são trazidos para
dentro das aulas.

Currículo é o conjunto de valores e práticas que proporcionam a produção


e a socialização de significados no espaço social e que contribuem,
intensamente, para a construção de identidades sociais e culturais dos
estudantes. E reitera-se que deve difundir os valores fundamentais do
interesse social, dos direitos e deveres dos cidadãos, do respeito ao bem
comum e à ordem democrática, bem como considerar as condições de
escolaridade dos estudantes em cada estabelecimento, a orientação para
o trabalho, a promoção de práticas educativas formais e não-formais. Na
Educação Básica, a organização do tempo curricular deve ser construída
em função das peculiaridades de seu meio e das características próprias
dos seus estudantes, não se restringindo às aulas das várias disciplinas.
(BRASIL, 2013, p.26)29

Essas três definições de currículo devem estar relacionadas entre si: partimos das
diretrizes normativas, desenvolvendo estratégias adequadas para cada área de atuação,
realidade local e objetivos a serem atingidos, levando em consideração o aluno como
um todo (suas vivências e conhecimentos fora do universo escolar, seus sentimentos e
emoções, enfim, em toda sua integralidade).

No currículo, os objetivos do ensino (a aprendizagem de leitura, escrita e cálculo, a


compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e
dos valores em que se fundamenta a sociedade; a aquisição de conhecimentos e habilidades
e a formação de atitudes e valores; o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de
solidariedade, entre outros) estão articulados com as questões de cidadania e com as áreas
do conhecimento humano que se relacionam, entre outros temas, ao trabalho, à saúde, à
vida familiar e social, à inclusão, ao meio ambiente, à sexualidade, à ciência e tecnologia, à
29 Informação disponível em: <http://portal.mec.gov.br/docman/julho-2013-pdf/13677-diretrizes-educacao-
basica-2013-pdf/file>

Sumário | 53
cultura, às problemáticas locais, à pluralidade cultural, à ética, à cultura da paz, etc.

Essa construção é fundamental para que gestores e educadores possam definir


critérios e objetivos formativos comuns, acompanhar as aprendizagens de todos de forma
coordenada e construir espaços de formação nas escolas que apoiem os profissionais no
alcance dos objetivos definidos.

O currículo deve ser resultado de uma reflexão coletiva que construa sentido e
significado à prática dos gestores e educadores e constitua um ambiente colaborativo
para a permanente autoformação destes profissionais.

Para garantir o alinhamento entre forma e conteúdo e a assimilação desta concepção,


o processo de construção curricular na perspectiva da Educação Integral se estrutura
como processo coletivo que envolve gestores e professores em todo o percurso.

A metodologia prevê que os participantes possam, a partir de suas práticas, discutir


os conceitos apresentados e aplicá-los em seus contextos reais de trabalho. Este processo
de investigação ativa, dialogado com as referências conceituais e práticas, é fundamental
para a implementação de um currículo alinhado à Educação Integral, pois traz coerência
entre o objetivo e a forma pela qual se pode alcançá-lo. A construção do currículo torna-
se uma oportunidade de pensar “Quem somos?” e como contamos as histórias sobre
quem somos por meio de práticas de construção de conhecimento (de competências, de
habilidades, de comportamentos e de valores). Em torno deste currículo que se interroga,
passa a ser possível a consolidação de uma “comunidade entre diferentes”, em que o que
é compartilhado não é fundamentalmente uma “identidade” dada como certa, pronta
e acabada, mas uma possibilidade que se constrói coletivamente a partir da ação como
sujeitos, em sua diversidade, pensando-se a partir de suas questões e da mediação do
ensino das áreas do conhecimento (o mundo).

Se considerada a forma clássica de apresentação curricular, seriam respectivamente


a definição de objetivos, conteúdos, propostas metodológicas, os tempos e os espaços
previstos para o ensino e a avaliação.

Seja qual for a terminologia adotada, será preciso explicitar nos currículos todos
os seus elementos constitutivos: os “por quês”, que são as aprendizagens pretendidas;
os “quês” necessários para garantir essas aprendizagens, isto é, temas, conceitos,
procedimentos, valores, atitudes, normas de conduta e tudo o mais que contribuir nesse
sentido; os “comos”, que são as abordagens que favorecem a conquista das aprendizagens
pretendidas, do ponto de vista do modelo curricular, da organização em modalidades
didáticas e do tratamento metodológico específico; os “quandos”, que são os tempos de
experiência e os períodos compatíveis com as abordagens do que é objeto de aprendizagem
dos alunos. Os “ondes” são os arranjos espaciais, os equipamentos e as infraestruturas
necessários para suportar e favorecer as aprendizagens quando são refletidos e tomados
como objeto de estudo, investigação e construção de conhecimento.

Sumário | 54
3.6 INTERDISCIPLINARIDADE
Uma prática interdisciplinar  visa garantir a construção de um conhecimento
globalizante, rompendo com os limites das disciplinas, onde os conteúdos se relacionam
entre si. Possibilita o diálogo entre as diferentes áreas e seus conceitos, de maneira a
integrar os conhecimentos distintos e com o objetivo de dar sentido a eles.

Um ensino pautado na prática interdisciplinar pretende formar alunos com uma


visão global de mundo, aptos para “articular, religar, contextualizar, situar-se num contexto
e, se possível, globalizar, reunir os conhecimentos adquiridos” (Morin, 2002, p.29).

Essas práticas interdisciplinares, dentro de um contexto escolar, possibilitam a


construção de uma aprendizagem significativa. E uma aprendizagem significativa é o processo
por meio do qual o conceito estudado se liga a um conceito pré-existente no imaginário do
aluno. Ou seja, a aprendizagem se dá de forma significativa ao aluno quando ele estabelece
uma conexão do que aprende com a suas práticas cotidianas ao longo do processo, bem
como enquanto atuante na sociedade, que por sua vez se encarrega de potencializar este
aprendizado como função social, resultante de uma educação bem sucedida.

Considerando estas conexões, a necessidade do trabalho interdisciplinar perpassa


todas as áreas do conhecimento, pareando-as no grau de relevância e importância.
Assim, o estudante confere sentido no que está sendo ensinado no contexto escolar, e,
consequentemente, absorve com pertencimento o conteúdo, que impactará positivamente
no seu processo de aprendizagem e nas suas perspectivas futuras.

Esse trabalho, no entanto, deve ser realizado de maneira a não anular ou diminuir
os conhecimentos produzidos nas áreas de conhecimentos específicos, mas promover a
conexão entre eles. O desenvolvimento das atividades interdisciplinares deve levar em
conta três aspectos importantes: o currículo, a didática e a pedagogia. O currículo precisa
ser considerado no que diz respeito aos objetivos e programas de cada componente
curricular. A didática compreende o planejamento das atividades a serem realizadas. Já a
pedagogia se refere à prática desenvolvida em sala de aula.

O trabalho pedagógico interdisciplinar além de ajudar a superar os desafios da


aprendizagem, onde os conteúdos estão isolados em caixas, é uma forma de tornar a
educação algo realmente significativo para os alunos e comunidade escolar. Com foco
em uma prática pedagógica onde o conteúdo se organize de forma ampla e complexa,
estabelecendo relações entre as disciplinas, onde o aluno participe ativamente no processo
de aprendizagem e o professor atue como mediador, torna-se uma metodologia na qual o
aprendizado acontece de forma dinâmica e integrada e não mais engessada e fragmentada.

Por fim, desenvolver um processo de aprendizagem pautado na interdisciplinaridade,


ajuda os professores e gestores, no planejamento de ações com maior clareza dos desafios
de cada turma, garantindo os conhecimentos, habilidades e competências essenciais que
todos os alunos têm o direito de aprender.

Sumário | 55
3.7 TRANSVERSALIDADE
Os Temas Transversais (TTs) são constituídos pelos Parâmetros Curriculares
Nacionais30 (PNCs) e compreendem seis áreas: Ética (respeito mútuo, justiça, diálogo,
solidariedade), orientação sexual (corpo, relações de gênero) e meio ambiente. Esses Temas
Transversais da BNCC (Base Nacional Comum Curricular) buscam uma contextualização
do que é ensinado, trazendo temas que sejam de interesse do estudante e de relevância
para seu desenvolvimento como cidadão.

O grande objetivo é que o estudante não termine sua educação formal tendo visto
apenas conteúdos abstratos e descontextualizados, mas que também reconheça e aprenda
sobre os temas que são relevantes para sua atuação na sociedade. Assim, espera-se que
os TTs permitam ao aluno entender melhor como utilizar seu dinheiro, como cuidar da
sua saúde, como usar as novas tecnologias digitais, como cuidar do planeta em que vive,
como entender e respeitar aqueles que são diferentes e quais são seus direitos e deveres.
Os TTs são assim denominados por não pertencerem a uma disciplina específica, mas por
transpassarem e serem pertinentes a todas elas.

O CNE aprovou, por meio da Resolução número 4 de 13 de julho de 2010, as


Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais (DCNs) para a Educação Básica, e fazem
referência à transversalidade e aos temas não disciplinares a serem abordados, seja em
decorrência de determinação por leis específicas, ou como possibilidade de organização
na parte diversificada do currículo. Esse novo marco demonstrou, entre outras coisas, a
preocupação em apontar a responsabilidade que a educação escolar tem em formar:

Indivíduos para o exercício da cidadania plena, da democracia, da aquisição


dos conteúdos clássicos, bem como dos conteúdos sociais de interesse da
população que possibilitem a formação de um cidadão crítico, consciente
de sua realidade e que busca melhorias (ALMEIDA, 2007, p.70).

Com as mudanças propostas, surgem dúvidas quanto à implementação dos temas


transversais e sobre como fazer essa articulação dos temas com os demais conteúdos,
por esse motivo é importante que se faça um maior detalhamento. Os TTs buscam uma
contextualização do que é ensinado, trazendo temas que sejam de interesse dos estudantes
e de relevância para o desenvolvimento e esclarecendo como esses temas podem ser
inseridos no contexto da Educação Básica, de forma a contribuir com a construção de uma
sociedade mais justa, igualitária e ética.

Educar e aprender são fenômenos que envolvem todas as dimensões do ser humano
e, quando isso deixa de acontecer, ou seja, quando o que se ensina na escola está muito
distante da realidade do aluno, produz alienação e a perda do sentido social e individual
no viver.

30 Parâmetros Curriculares Nacionais constituem um referencial de qualidade para a educação no Ensino


Fundamental em todo o País. Sua função é orientar e garantir a coerência dos investimentos no sistema educacional,
socializando discussões, pesquisas e recomendações, subsidiando a participação de técnicos e professores brasileiros,
principalmente daqueles que se encontram mais isolados, com menor contato com a produção pedagógica atual.
Informação disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro01.pdf>.

Sumário | 56
Na BNCC (BRASIL, 2017), temos agora os Temas Contemporâneos Transversais
(TCTs) e devemos deixar claro que também visam cumprir a legislação, garantindo aos
estudantes os direitos de aprendizagem, respeitando as características de cada região,
cultura, economia e da população que frequenta as escolas. Assim, a transposição didática
sobre temais atuais deverão ser trabalhados para que os alunos, dentro da escola, possam
refletir e perceber as questões regionais, nacionais e mundiais e perceberem-se dentro do
processo da cidadania.

Os temas contemporâneos transversais abordam os seguintes temas:

Figura 16: Temas Contemporâneos Transversais na BNCC

FONTE: Imagem disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/implementacao/


contextualizacao_temas_contemporaneos.pdf>

Outro aspecto relevante é que, diferentemente dos PCNs, em que os Temas


Transversais não eram tidos como obrigatórios, na BNCC eles passaram a ser uma
referência nacional obrigatória para elaboração ou adequação dos currículos e propostas
pedagógicas.

A Educação do município de Ibiúna visa o trabalho dos Temas Contemporâneos


Transversais de forma interdisciplinar, e que cada vez mais os educadores possam dialogar
com a realidade de nossa cidade almejando a formação crítica e cidadã do indivíduo, uma
das maiores preocupações da educação atual.

3.8 TECNOLOGIA DIGITAL


A BNCC (Base Nacional Comum Curricular) propõe a Cultura Digital como uma das
competências gerais: Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e
comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais
(incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir

Sumário | 57
conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e
coletiva.

O Currículo Paulista, norteador deste documento, preconiza o estudante como


consumidor e produtor de tecnologia, para isso é preciso reconhecer que o papel da
escola sintonizada com as novas formas de produção do conhecimento na cultura
digital, consiste em inserir, de maneira eficaz, os estudantes das diferentes etapas de
ensino nas mais diferentes culturas requeridas pela sociedade do conhecimento. Assim,
além do letramento convencional, os multiletramentos e os novos letramentos se fazem
necessários para a formação integral dos estudantes e, dessa forma, para a inserção nas
culturas: letrada, artística, do movimento, científica, popular, digital, entre outras.

É preciso considerar que o uso das Tecnologias Digitais de Informação e


Comunicação (TDIC) e Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) envolve postura
ética, crítica, criativa, responsável. Essa postura precisa ser trabalhada na escola associada
ao desenvolvimento de competências e habilidades voltadas à resolução de situações
problema, ao estímulo, ao protagonismo e à autoria.

Assim, a presença das tecnologias digitais não pode ser mascarada pelo rótulo da
inovação ou pela mera mudança de suporte ferramental, mas é necessário o planejamento de
atividades que tenham como objetivo o rompimento com práticas de memorização e recepção
passiva de informações, as quais venham a enriquecer o ambiente educativo, propiciando um
ensino dinâmico, criativo, construtivo e interativo entre estudantes e professores.

O ensinar e o aprender na escola são potencializados pela constituição de um espaço


educativo inovador, o que para Rodrigues (2007, p.103) não está associado à presença
de ferramentas tecnológicas, mas ao encontro dessas tecnologias com metodologias de
trabalho que o sustente.

De acordo com Prado (2001, p.2), “[...] o aluno aprende no processo de produzir,
de levantar dúvidas, de pesquisar e de criar relações, que incentivam novas buscas,
descobertas, compreensões e reconstruções de conhecimento”.

Em consonância com a BNCC, nosso Documento Orientador estabelece que o uso das
tecnologias digitais nas escolas deve acontecer por meio de objetivos que sejam claros a
todos os envolvidos, em um espaço relacional cooperativo e colaborativo. A presença das
tecnologias digitais na escola indica a existência de atividades pedagógicas dinâmicas que
sejam capazes de acompanhar as constantes mudanças da sociedade.

3.9 LEITOR COMPETENTE

3.9.1 A FORMAÇÃO DO LEITOR E O PAPEL DA ESCOLA

A aprendizagem e o desenvolvimento de atitudes, em relação à leitura, se fazem no


contexto da família, da sociedade e da escola. Ambientes agradáveis de leitura constituem-
se variáveis importantes no desenvolvimento de atitudes positivas.

Sumário | 58
O nível de interesse pela leitura é fortemente influenciado pelos vários ambientes:
família, escola, nível sociocultural. As experiências obtidas por meio da linguagem e pelo
meio sociocultural são determinantes do comportamento de um indivíduo.

Atualmente, as condições ambientais são pouco estimulantes para a leitura, assim


a escola assume um papel importante como incentivadora da formação desse hábito,
portanto, a interação do sujeito com o texto sofre a interferência de interesses únicos e
individuais, influenciados pelo ambiente sócio cultural. O desenvolvimento da leitura
de um sujeito está relacionado ao seu repertório básico, sendo que esse irá garantir a
compreensão do texto lido.

O leitor poderá ser um sujeito ou objeto da leitura, sendo que isso depende da
postura crítica ou acrítica que assuma frente ao texto sobre o qual processa o seu ato
de estudar. Será sujeito da leitura aquele que, ao invés de só reter a informação, fizer o
esforço de compreensão da mensagem, verificando se expressa e elucida a realidade em
suas características específicas. O leitor, como sujeito da leitura, deve estar atento a três
pontos fundamentais: ter o objetivo de compreender e não memorizar a mensagem, ter
como atitude básica a postura de avaliar o que lê, tendo como critério de julgamento e
compatibilidade da expressão com a realidade expressada e ter uma atitude de constante
questionamento de pesquisa, de busca, de diálogo com o autor do texto.

O leitor sujeito, através dos processos de compreensão, avaliação e questionamento


do lido, estará capacitado para criar e transmitir novas compreensões da realidade,
garantindo o processo de multiplicação e ampliação da leitura, criando novas interpretações
da realidade, dando-lhe novos sentidos, não só recebendo mensagens, como também
criando e as transmitindo com nova vida, com nova dimensão.

O leitor constrói o sentido do texto, no qual as experiências pessoais assumem um


papel muito importante. Após uma primeira leitura de um texto, ele estará apto para iniciar
o exercício formal de uma leitura crítica, porque estará em condições de identificar aqueles
elementos que serão necessários para uma melhor interjeição ao que se está querendo
entender, assim como estará em condições de compreender a mensagem principal do
autor e de vislumbrar alguns elementos de julgamento.

Ninguém é completo sem a sensibilidade, sem sentimentos e emoções. No momento


em que o aluno estiver contagiado com o entusiasmo do professor pela leitura, pela
sensibilidade, pelo conhecimento, ele também se animará a seguir este caminho.

O professor deve apresentar o texto ao aluno para estimular a leitura, mas é


importante contextualizar e explicar os elementos intrínsecos de linguagem dos autores e
seus respectivos textos, não perdendo de vista a necessidade de que se ofereça algo novo
ao aluno.

A Rede Municipal de Ensino de Ibiúna considera a concepção de leitura como um


processo dinamizador da produção de sentidos por um grupo de pessoas, enquanto
interação entre o leitor e diferentes tipos de textos. Proporciona aos alunos uma vivência
que permite o contato com o imaginário, transformando o processo de leitura em uma

Sumário | 59
atitude prazerosa. Ao adotar uma prática de leitura que contempla suas expectativas, os
profissionais acreditam que uma pedagogia de leitura é possível e necessária.

Nessa perspectiva, a formação do leitor acontece por meio de projetos de leitura


que envolvem a comunidade escolar e a família, além de atividades como rodas de leitura,
rodas de jornal, leitura deleite, leitura compartilhada, visando desenvolver nos alunos o
comportamento leitor.

3.10 EDUCAÇÃO AMBIENTAL


O movimento ambientalista se destacou no cenário mundial na década de 1960,
período em que surgiram vários movimentos sociais. Era necessário rever as atitudes da
humanidade diante dos problemas ambientais.

A inserção da Educação Ambiental na Legislação Brasileira foi com a Lei n.º 6.93831
de 31/08/1981 que instituiu a Política Nacional de Meio Ambiente em seu artigo 2º, inciso
X, a necessidade de promover a “educação ambiental a todos os níveis de ensino, inclusive
a educação da comunidade, objetivando capacitá-la para participação ativa na defesa do
meio ambiente”.

A Constituição Federal de 1988 elevou ainda mais o status do direito à educação


ambiental, atribuindo ao Estado o dever de “promover a educação ambiental em todos os
níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente” (art.
225 §1º, inciso VI), surgindo assim o direito constitucional de todos os cidadãos brasileiros
terem acesso à educação ambiental.

Dessa forma, na constituição histórica da Educação Ambiental congressos e


conferências mundiais objetivaram organizar uma legislação pertinente ao tema. Na
Jornada Internacional de Educação Ambiental, que ocorreu no Rio de Janeiro, em 1992
(Rio/92) foi assinado o Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e
Responsabilidade Global, o qual identificava a Educação Ambiental como um processo em
constante construção, tendo por objetivo a transformação social.

A própria perspectiva das necessidades do mercado mundial dificulta muitas


iniciativas nesse sentido. Um bom exemplo disso vem da II Conferência das Nações Unidas
sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento — a Rio/9232 — que estabeleceu uma série
de diretrizes para um mundo ambientalmente mais saudável, incluindo metas e ações
concretas. Entre outros documentos, aprovou-se a “Agenda 21”, que reúne propostas
de ação para os países e os povos em geral, bem como estratégias para que essas ações
possam ser cumpridas. Os países da América Latina e do Caribe apresentaram a “Nossa

31 Informação disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6938.htm#:~:text=LEI%20


N%C2%BA%206.938%2C%20DE%2031%20DE%20AGOSTO%20DE%201981&text=Disp%C3%B5e%20sobre%20
a%20Pol%C3%ADtica%20Nacional,Lei%2C%20com%20fundamento%20no%20art.>
32 Conferência realizada em junho de 1992 no Rio de Janeiro, marcou a forma como a humanidade encara sua
relação com o planeta. Foi naquele momento que a comunidade política internacional admitiu claramente que era
preciso conciliar o desenvolvimento socioeconômico com a utilização dos recursos da natureza. Essa reunião que ficou
conhecida como Rio-92. Informação disponível em:
<https://www.senado.gov.br/noticias/Jornal/emdiscussao/rio20/a-rio20/conferencia-rio-92-sobre-o-meio-
ambiente-do-planeta-desenvolvimento-sustentavel-dos-paises.aspx>

Sumário | 60
Agenda”, com suas prioridades. E os governos locais apresentaram a “Agenda Local”.
Apesar da extrema importância desses documentos, ainda não foram postas em prática
boa parte dessas diretrizes e metas, principalmente as de grande escala, pois a competição
no mercado internacional não permite.

Na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n.º 9.394/199633, que organiza a


estruturação dos serviços educacionais e estabelece competências, no artigo 32, inciso II,
exige, para o Ensino Fundamental, “a compreensão ambiental natural e social do sistema
político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade”;
e no artigo 36, § 1º, os currículos do Ensino Fundamental e Médio “devem abranger
obrigatoriamente, (...) o conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social e
política, especialmente no Brasil”.

No atual Plano Nacional de Educação (PNE – Lei 13.005/2014), consta que deve
ser implementada a Educação Ambiental nos Ensinos Fundamental e Médio com a
observância dos preceitos da Lei n.º 9.795/199934. Sobre a operacionalização da educação
ambiental em sala de aula, existem os Parâmetros Curriculares Nacionais e seus Temas
Transversais, entre eles, o Meio Ambiente que enfatiza a importância de se promover a
Educação Ambiental no âmbito escolar, em todas as etapas, níveis e modalidades de ensino,
constituindo-se como referencial orientador para o programa pedagógico das escolas.

A Política Nacional da Educação Ambiental veio reforçar e qualificar o direito de


todos como um “componente essencial e permanente da Educação Nacional” (artigo 2º
e 3º da Lei n.º 9.795/1999). Qualifica a Educação Ambiental indicando seus princípios e
objetivos, os atores responsáveis por sua implementação, seus âmbitos de atuação e suas
principais linhas de ação.

O artigo 1º define como “os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade
constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas
para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia
qualidade de vida e sustentabilidade”. Mesmo apresentando um enfoque conservacionista,
essa definição coloca o ser humano como responsável individual e coletivamente pela
sustentabilidade, ou seja, se fala da ação individual na esfera privada e de ação coletiva na
esfera pública.

O artigo 4º busca reforçar a contextualização da temática ambiental nas práticas sociais


quando expressam que ela deve ter uma abordagem integrada, processual e sistêmica do
meio ambiente em suas múltiplas e complexas relações, com enfoque humanista, histórico,
crítico, político, democrático, participativo, dialógico e cooperativo, respeitando o pluralismo
de ideias e concepções pedagógicas. E em consonância com esses princípios, o artigo 5º da Lei
estabelece os objetivos do Plano Nacional da Educação Ambiental, entre os quais destacamos a

33 Informação disponível em: <https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1996/lei-9394-20-dezembro-


1996-362578-publicacaooriginal-1-pl.html#:~:text=Estabelece%20as%20diretrizes%20e%20bases%20da%20
educa%C3%A7%C3%A3o%20nacional.&text=%C2%A7%201%C2%BA%20Esta%20Lei%20disciplina,trabalho%20
e%20a%20pr%C3%A1tica%20social.>
34 Informação disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9795.htm#:~:text=LEI%20
No%209.795%2C%20DE%2027%20DE%20ABRIL%20DE%201999.&text=Disp%C3%B5e%20sobre%20a%20
educa%C3%A7%C3%A3o%20ambiental,Ambiental%20e%20d%C3%A1%20outras%20provid%C3%AAncias.>

Sumário | 61
compreensão integrada do meio ambiente em suas múltiplas e complexas relações, a garantia de
democratização das informações ambientais e o incentivo ao exercício da cidadania, por meio da
participação individual e coletiva, permanente e responsável. Educação Ambiental formal citada
no artigo 9º reforça a obrigatoriedade em todos os níveis (Educação Básica a Educação Superior).
Será aplicada tanto às modalidades existentes (como Educação de Jovens e Adultos, Educação
à Distância e Tecnologias Educacionais, Educação Especial, Educação Escolar Indígena) quanto
àquelas que vierem posteriormente a serem criadas ou reconhecidas pelas leis educacionais.

Entretanto, foi na Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento


Sustentável (Rio+20), realizada em junho de 2012, no Rio de Janeiro, que foram
homologadas as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Ambiental35 (DCNEA -
Resolução CNE/CP nº 2, de 15 de junho de 2012.), as quais têm por objetivo orientar o
planejamento curricular em todos os níveis de ensino. Assim, o Art. 7º da DCNEA aponta
a Educação Ambiental como um componente essencial e permanente para a educação,
devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis de ensino de forma
transversal, com vistas a desfragmentar as divisões disciplinares.

Seguindo a temática, a Base Nacional Comum Curricular (2017), organizada em


competências e habilidades, enfatiza, na competência geral de número 7:

Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para


formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que
respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental
e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com
posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do
planeta. (BNCC BRASIL,2017, p.09).

O Documento Orientador do município de Ibiúna seguindo todos esses princípios


referentes a Educação Ambiental, se aprofunda no estudo de incorporá-la no Projeto
Político Pedagógico adequando-a à realidade local da comunidade escolar.

A partir dos princípios e objetivos da Política Nacional da Educação Ambiental


algumas diretrizes podem ser destacadas: visão da complexidade da questão ambiental, as
interações entre ambiente, cultura e sociedade, o caráter crítico, político, interdisciplinar,
contínuo e permanente. Além disso, existem aspectos da educação e da dimensão
ambientais que podem ser desenvolvidos em cada nível e modalidade da educação formal.

Na Educação Infantil e no início do Ensino Fundamental é sempre importante


enfatizar a sensibilização, como a percepção, interação, cuidado e respeito das crianças
para com a natureza e cultura destacando a diversidade dessa relação.

Na Educação de Jovens e Adultos, o pensamento crítico, contextualizado e político,


e a cidadania ambiental devem ser ainda mais aprofundados, podendo ser incentivada a
atuação de grupos, não apenas para a melhoria da qualidade de vida, mas especialmente
para a busca de justiça socioambiental, frente às desigualdades sociais que expõem grupos
economicamente vulneráveis em condições de risco ambiental.

35 Informação disponível em: <http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rcp002_12.pdf>

Sumário | 62
Na formação de professores é preciso reforçar o conteúdo pedagógico e
principalmente político da Educação Ambiental, incluindo conhecimentos específicos
sobre a práxis pedagógica e noções sobre a legislação e gestão ambiental.

Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Ambiental, no artigo


17, inciso III, alínea c, no que diz respeito à organização curricular, devem integrar as
estratégias de ensino os

[...] projetos e atividades, inclusive artísticas e lúdicas, que valorizem o


sentido de pertencimento dos seres humanos à natureza, a diversidade
dos seres vivos, as diferentes culturas locais, a tradição oral, entre outras,
inclusive desenvolvidas em espaços nos quais os estudantes se identifiquem
como integrantes da natureza, estimulando a percepção do meio ambiente
como fundamental para o exercício da cidadania (BRASIL, 2012, p.6).36

A concepção da Educação Ambiental se embasa na junção do conhecimento a uma


experiência significativa, em que o sujeito se compreenda como parte; que construa seu
conhecer e seu pertencer em busca do bem comum; a necessidade de o sujeito conhecer o
seu entorno, bem como a comunidade em que a escola está inserida, a fim de apropriar-se
de sua realidade local e suas problemáticas ambientais.

A Educação Ambiental abordada de forma transversal possibilita a construção de um


saber a partir de uma perspectiva embasada na formação humana integral, priorizando a
ampliação dos saberes necessários a conduzir o ser humano, com um exercício crítico e
consciente em que os educandos participem de forma engajada de lutas sociais por justiça,
solidariedade, liberdade e inclusão.

Para garantir a educação ambiental no município de Ibiúna, foi aprovado o Decreto


N.º2.473 de 26 de Setembro de 2018 que estabelece o Programa Municipal de Educação
Ambiental, que foi elaborado de forma conjunta entre a Secretaria Municipal de Meio Ambiente
e a Secretaria Municipal de Educação em consonância com a Comissão Municipal de Educação
Ambiental nos termos da Lei Municipal n.º 1.822 de 21 de Novembro de 2012 que institui a
Política Municipal de Educação Ambiental no Município da Estância Turística de Ibiúna.

O Programa Municipal de Educação Ambiental orienta-se pelo Programa Nacional


de Educação Ambiental (ProNEA)37, adaptado às peculiaridades e às dinâmicas locais e
tem como eixo orientador a perspectiva da sustentabilidade ambiental na construção de
uma cidade para todos.

O público-alvo são as escolas do município, abrangendo todos os segmentos, algumas


ações de educação ambiental já foram realizadas nas unidades escolares: “Horta nas escolas”,
“Óleo nas escolas”, “SOS Itupararanga”, “SEMA nos Bairros”, “Coleta Seletiva” e “Coleta de
Pilhas e Baterias”.

36 Informação disponível em: <http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rcp002_12.pdf>


37 O ProNEA busca promover a articulação das ações educativas voltadas às atividades de proteção, recuperação
e melhoria socioambiental, e de potencializar a função da educação para as mudanças culturais e sociais, que se insere a
educação ambiental no planejamento estratégico do governo federal do país. Informação disponível em: < https://www.
mma.gov.br/estruturas/educamb/_arquivos/pronea3.pdf>

Sumário | 63
3.11 EDUCAÇÃO PATRIMONIAL
De acordo com IPHAN38, a Educação Patrimonial:

Constitui- se de todos os processos educativos formais e não formais que


têm como foco o patrimônio cultural, apropriado socialmente como recurso
para a compreensão sócio-histórica das referências culturais em todas
as suas manifestações, a fim de colaborar para seu reconhecimento, sua
valorização e preservação. Considera-se, ainda, que os processos educativos
devem primar pela construção coletiva e democrática do conhecimento,
por meio da participação efetiva das comunidades detentoras e produtoras
das referências culturais, onde convivem diversas noções de patrimônio
cultural.

A Educação Patrimonial tem a função de promover o exercício da cidadania, através


das preservações patrimoniais e da construção de relações efetivas com a sociedade, a
partir do entendimento das relações sócio-históricas, sendo uma importante ferramenta
de afirmação de identidade. A partir do momento em que é reconhecida a importância da
diversidade cultural, seus territórios e espaços, é que surge a preservação.

A preservação do patrimônio cultural não constitui um fim em si mesma, mas é uma


garantia do direito à memória individual e coletiva, elemento fundamental do exercício da
cidadania. Sendo assim, cada comunidade considera importante algo que represente sua
identidade e valorize sua cultura. Caracteriza-se como um processo educativo formal e não
formal, tendo como foco o conhecimento, ampliando, assim, a perspectiva do patrimônio
como herança cultural e identitária, que representa uma sociedade um grupo.

O patrimônio demarca a construção de uma ideia coletiva de determinado grupo,


potencializando o sentido de pertencimento entre o sujeito e o seu entorno, portanto,
a educação patrimonial é o elo que leva o estudante ao seu passado coletivo. Para isso
a interdisciplinaridade marca esse trabalho, sendo uma proposta voltada às questões
atinentes do patrimônio cultural, compreendendo a inclusão nos currículos escolares de
temáticas ou conteúdos programáticos que versem sobre o conhecimento e a conservação
do patrimônio histórico.

É essencial que a proposta de Educação Patrimonial seja fomentada pela unidade


escolar, uma vez que, ao abordar a temática do patrimônio, também emergem questões
de cidadania, fazendo com que se edifique uma relação de pertencimento; sendo assim, as
atividades pedagógicas deverão buscar a qualificação do fazer cultural buscando inseri-lo
nos contextos para o reconhecimento da história local, atrelada à história global.

Alguns exemplos de Patrimônio cultural:

38 Informação disponível em: <http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/343>

Sumário | 64
Figura 17: Capela do Bom Jesus da Prisão, construída em 1928 pelo Italiano João Silvestre, e
carinhosamente chamada de “Capelinha”.

FONTE: Imagem disponível em: <https://revistavitrineibiuna.com.br/?p=17465>

Figura 18: Igreja Matriz de Nossa Senhora das Dores, construída no mesmo local onde existiu a
primitiva capela

FONTE: Imagem disponível em:

<https://www.google.com/url?sa=i&url=http%3A%2F%2Fwww.pascomosasco.com.
br%2Flocaistegory%2Fparoquias&psig=AOvVaw1G7LfwWOSdzfbE6XBZMHC&ust=
1597775541437000&source=images&cd=vfe&ved=
0CAIQjRxqFwoTCKi2i8XwousCFQAAAAAdAAAAABAD>

Sumário | 65
Figura 19: Prédio do Fórum de Ibiúna

FONTE: Imagem disponível em:


<https://www.google.com/url?sa=i&url=http%3A%2F%2Fjpibiuna.com.
br%2FJP%2Fibiuna%2Fsecretaria-de-justica-confirma-construcao-de-novo-forum-
em-ibiuna%2F&psig=AOvVaw1IIEK42Pa0k2KjLBLalIq&ust=1597775972852000&sou-
rce=images&cd=vfe&ved=2ahUKEwjiic678aLrAhWdCbkGHeoqAO4Qr4kDegUIARCeAQ>.

3.12 EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS


A Educação das Relações Étnico-Raciais passou a ganhar maior destaque no cenário
nacional, a partir das seguintes Leis: nº 10.639/200339 e n° 11.645/200840, que alteram
a Lei nº 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases) e tornam obrigatório o ensino de “História
e Cultura Africana, Afro-brasileira e Indígena”, nos Ensinos Fundamental e Médio. Dessa
forma, no que diz respeito à educação no contexto nacional, com o objetivo de combater
o racismo e a discriminação racial, as políticas públicas de Educação das Relações Étnico-
Raciais avançam qualitativamente na direção de uma mudança de ensino.

As Relações Étnico-Raciais passaram a fazer parte do currículo escolar com o objetivo


de viabilizar, de forma positiva, a contribuição histórica da população negra na construção
e formação da sociedade brasileira. Isso demonstra que o Estado, como propulsor das
transformações sociais, reconhece as disparidades entre brancos e negros em nossa
sociedade e a necessidade de intervir de forma positiva, assumindo o compromisso
de eliminar as desigualdades raciais, dando importantes passos rumo à afirmação dos
direitos humanos básicos e fundamentais da população negra brasileira.

A BNCC (Base Nacional Comum Curricular) nas competências oito e nove procura

39 Informação disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.639.htm>.


40 Informação disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11645.htm>
Sumário | 66
garantir o cumprimento dessas leis, ao falar em autoconhecimento e autocuidado:
“conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se
na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica
e capacidade para lidar com elas”. Por isso, devemos entender que é impossível cuidar
da “saúde física e emocional” própria ou dos convivas, em um meio social agressivo,
desrespeitoso, diminuído de valores por meio de depreciações geradas por racismo,
xenofobia e demais preconceitos.

Não se trata de permissividade ou vitimismo, mas de respeitabilidade entre os seres,


na medida dos deveres de cada um no meio social, quer seja na sala de aula, quer seja em
demais espaços de urbanidade; neste ponto faz todo o sentido os termos “consciência
crítica e responsabilidade” de todos os envolvidos, incluindo profissionais da educação.

A BNCC também conversa com a valorização das discussões étnico-raciais ao tratar da


empatia e cooperação, quando nos fala sobre “Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de
conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos
humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais,
seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza”.

Para que de fato aconteça a disseminação desses pensamentos, será necessário que
o professor contemple a sua característica de pesquisador constante, que vem atrelada
com a profissão, e siga investigando e buscando agregar conhecimentos e referências
diante desse tema, para compor sua prática na escola.

A Educação das Relações Étnico-Raciais no município de Ibiúna deve estar ancorada


no desenvolvimento das competências citadas acima, portanto requer aprendizagens
entre as diferentes raças e etnias, diferentes grupos religiosos, culturais e sociais e terá
como objetivo fortalecer a troca de conhecimentos, quebra de desconfianças e um projeto
conjunto para construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

Compreendemos, assim, que a abordagem e a valorização das diversidades étnico-


raciais na educação são de extrema importância e podem contribuir não só para a formação
educacional e cultural dos alunos, mas, principalmente, como eficiente ferramenta de
transformação social, em que se faz necessário o respeito, a cooperação e a reflexão crítica
sobre padrões tão importantes para a formação humana e a vida em sociedade.

3.13 FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES


A formação continuada dos professores deve ser um tema a ser tratado como
assunto relevante dentro das unidades escolares. A Lei de Diretrizes e Bases, Lei 9.394 de
20 de dezembro de 199641 em seu parágrafo único do art. 61 já demonstrava a garantia
da formação a partir de três fundamentos: 1- a presença de sólida formação básica, que
propicie o conhecimento dos fundamentos científicos e sociais de suas competências de

41 Informação disponível em: <https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1996/lei-9394-20-dezembro-


1996-362578-publicacaooriginal-1-pl.html#:~:text=Estabelece%20as%20diretrizes%20e%20bases%20da%20
educa%C3%A7%C3%A3o%20nacional.&text=%C2%A7%201%C2%BA%20Esta%20Lei%20disciplina,trabalho%20
e%20a%20pr%C3%A1tica%20social.>

Sumário | 67
trabalho; 2- a associação entre teorias e práticas, mediante estágios supervisionados e
capacitação em serviço; 3- o aproveitamento da formação e experiências anteriores, em
instituições de ensino e em outras atividades. Em seu artigo 62 diz que a União, o Distrito
Federal, os Estados e os Municípios, em regime de colaboração, deverão promover a
formação inicial, continuada e a capacitação dos profissionais do magistério, que poderão
utilizar recursos e tecnologias de educação a distância.

Em 2017 a BNCC traz como primeira tarefa, de responsabilidade direta da União, a


formação inicial e continuada dos professores para alinhamento com as propostas nela
previstas e sua implementação eficaz.

Partindo dessa prerrogativa, em 20 de dezembro de 2019 foi publicada a Resolução


nº 02 que define as Diretrizes Curriculares para a Formação Inicial de Professores para a
42

Educação Básica e institui a Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores
da Educação Básica (BNC- Formação), tendo como referência a implantação da BNCC.
Essa resolução traz três dimensões fundamentais: conhecimento profissional, prática
profissional e engajamento profissional.

São competências específicas da dimensão profissional:

• Dominar os objetos de conhecimento e saber como ensiná-los;


• Demonstrar conhecimento sobre os estudantes e como eles aprendem;
• Reconhecer os contextos de vida dos estudantes;
• Conhecer a estrutura e a governança dos sistemas educacionais.
• Na prática profissional, a Resolução traz as seguintes competências específicas:
• Planejar as ações de ensino que resultem em efetivas aprendizagens;
• Criar e saber gerir os ambientes de aprendizagem;
• Avaliar o desenvolvimento do educando, a aprendizagem e o ensino;
• Conduzir as práticas pedagógicas dos objetos do conhecimento, as competências
e as habilidades.
• As competências específicas da dimensão do engajamento profissional são:
• Comprometer-se com o próprio desenvolvimento profissional;
• Comprometer-se com a aprendizagem dos estudantes, e colocar em prática o
princípio, que todos são capazes de aprender;
• Participar do Projeto Pedagógico da escola e da construção de valores
democráticos;
• Engajar-se profissionalmente, com as famílias e com a comunidade, visando
melhorar o ambiente escolar.
42 Informação disponível em: <http://portal.mec.gov.br/docman/dezembro-2019-pdf/135951-rcp002-19/
file#:~:text=CONSELHO%20PLENO-,RESOLU%C3%87%C3%83O%20CNE%2FCP%20N%C2%BA%202%2C%20
DE%2020,DE%20DEZEMBRO%20DE%202019%20(*)&text=Define%20as%20Diretrizes%20Curriculares%20
Nacionais,B%C3%A1sica%20(BNC%2DForma%C3%A7%C3%A3o).>

Sumário | 68
A Resolução supracitada traz a mesma fundamentação da LDB em seu artigo 61, já
citada nesse texto. Diante disso podemos entender que a formação de professores deve
ser uma junção dos saberes da formação inicial e dos saberes advindos da experiência
como professor. Portanto, a partir da experiência, dos conhecimentos práticos, objetiva-se
que os professores construam e reconstruam conhecimentos, articulando os elementos
práticos e teóricos.

Nesse sentido, esse documento preconiza durante a formação continuada a troca de


experiências entre os pares, principalmente em HTPCs (Horas de Trabalho Pedagógico
Coletivo), potencializando a escuta e a partilha de saberes no cotidiano escolar, qualificando
a ação docente, tornando a escola um espaço reflexivo e produtor de saberes. É preciso
que o processo formativo possibilite práticas de um profissional engajado, colaborativo
e reflexivo e que mobilize saberes em sua ação pedagógica, sendo protagonista de sua
própria formação, contribuindo para uma sociedade mais justa e ética.

3.14 EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA


A Educação, no Brasil, enfrenta um desafio histórico, que é consolidar efetivamente
a inclusão social das pessoas com deficiência, cujo processo de nos remete à inclusão
educacional, que foi marcada por vários fatores.

A Constituição de 1988 (Artigo 208, Inciso V), prevê o pleno desenvolvimento dos
cidadãos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade, religião e quaisquer outras
formas de discriminação, garantindo o direito à escola para todos, colocando como
princípio para a Educação o “acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da
criação artística, segundo a capacidade de cada um”.

Seguindo essa mesma orientação, surgiram outros documentos legais promulgados


depois da Constituição: a Lei 7.853/8943 que define como crime recusar, suspender,
adiar, cancelar ou extinguir a matrícula de um estudante por causa de sua deficiência em
qualquer curso ou nível de ensino, seja ele público ou privado. A pena para o infrator pode
variar de um a quatro anos de prisão, mais multa.

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) Lei 8.069/90, garante o direito


à igualdade de condições para ao acesso e a permanência na escola, sendo o Ensino
Fundamental obrigatório e gratuito (também aos que não tiveram acesso na idade própria);
o respeito dos educadores; e atendimento educacional especializado, preferencialmente
na rede regular.

No ano de 1994, na Espanha, na cidade de Salamanca, o Brasil participou da reunião


da UNESCO44 (Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura), cujo
texto formalizado, que não tem efeito de lei, diz “Nós, os delegados da Conferência Mundial

43 Informação disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7853.htm>


44 A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), foi criada em 16 de
novembro de 1945, logo após a Segunda Guerra Mundial, com o objetivo de garantir a paz por meio da cooperação
intelectual entre as nações, acompanhando o desenvolvimento mundial e auxiliando os Estados-Membros – hoje são
193 países – na busca de soluções para os problemas que desafiam nossas sociedades. Informação disponível em:
<https://nacoesunidas.org/agencia/unesco/>.

Sumário | 69
de Educação Especial, reunidos em assembleia realizada em 1994, reafirmamos o nosso
compromisso para com a Educação para Todos, reconhecendo a necessidade e urgência
do providenciamento de educação para as crianças, jovens e adultos com necessidades
educacionais especiais dentro do sistema regular de ensino”.

Essa proposta de Educação para Todos foi respaldada na Lei 9.394/96, Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB/96), que traz no seu Artigo 58 - Entende-
se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar,
oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de
necessidades especiais. § 1° Haverá quando necessário, serviços de apoio especializado,
na escola regular, para atender as peculiaridades da clientela de educação especial. § 2° O
atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre
que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas
classes comuns do ensino regular. § 3° A oferta da educação especial, dever constitucional
do Estado, tem início na faixa etária de zero a seis anos, durante a educação infantil.

Em 2008 foi elaborado pelo grupo de trabalho, nomeado pela Portaria nº


555/2007 prorrogada pela portaria nº 948/200745, o documento de Política Nacional de
Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, segundo os preceitos de uma
escola em que cada aluno tem a possibilidade de aprender, a partir de suas aptidões
e capacidades, e em que o conhecimento se constrói sem resistência ou submissão ao
que é selecionado para compor o currículo. A compreensão da educação especial nesta
perspectiva está relacionada à uma concepção e práticas da escola comum que mudam
a lógica do processo de escolarização, e o estatuto dos saberes que são objeto do ensino
formal. Como modalidade que não substitui a escolarização de alunos com deficiência,
com transtornos globais de desenvolvimento e com altas habilidades/superdotação, essa
educação supõe uma escola que não exclua alunos que não atendam ao perfil idealizado
institucionalmente. A educação especial perpassa todos os níveis, etapas e demais
modalidades de ensino, sem substituí-los, oferecendo aos seus alunos serviços, recursos e
estratégias de acessibilidade ao ambiente e aos conhecimentos escolares. Nesse contexto,
deixa de ser um sistema paralelo de ensino, com níveis e etapas próprias. Sinalizando
um novo conceito de educação especial, a Política enseja novas práticas de ensino, com
vistas a atender as especificidades dos alunos que constituem seu público-alvo e garantir
o direito à educação para todos. Aponta para a necessidade de se subverter a hegemonia
de uma cultura escolar segregadora para a possibilidade de se reinventar seus princípios
e práticas escolares.

Seguindo a mesma orientação, foi instituída a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa


com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência) Lei nº 13.146/201546:

Artigo 1º Destinada a assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício


dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua
inclusão social e cidadania.

45 Informação disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/politica.pdf>


46 Informação disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm>

Sumário | 70
Artigo 2º Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de
longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com
uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em
igualdade de condições com as demais pessoas.

Artigo 27 - A educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurados


sistema educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, de
forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas,
sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e necessidades
de aprendizagem.

Com a implantação dessas legislações, as discussões favoráveis à inclusão foram se


fortalecendo e se ampliando, surgiram também as organizações não governamentais, que
defendem a inclusão social e consequentemente a inclusão escolar.

3.14.1 CURRÍCULO NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

O currículo corresponde ao conjunto de conteúdos que devem ser abordados pelos


professores em cada nível de ensino. Um currículo fundamentado na perspectiva inclusiva
precisa estar alinhado com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e, ao mesmo tempo,
dialogar com as particularidades sociais, culturais, regionais e os diferentes modos de
aprender de cada aluno.

Não se trata de adaptar o conteúdo curricular a fim de reduzi-lo para alguns alunos,
mas sim, de flexibilizá-lo para que todos se reconheçam nele e sejam protagonistas do
próprio processo educacional. Dessa forma teremos um currículo inclusivo, no qual existe
uma coesão da Base Nacional Comum Curricular com o contexto da sala de aula, ou seja,
de cada um dos alunos que a compõe. Para que isso seja possível, é importante que o
professor e a equipe pedagógica conheçam os alunos, suas características sociais, culturais
e individuais e as levem em consideração ao elaborar o planejamento pedagógico.

3.14.2 ADAPTAÇÃO CURRICULAR

Adaptação curricular não é construir um plano paralelo ou segregado, mas sim


diferenciar os meios para igualar os direitos, principalmente o da participação, ou seja,
diferenciar para incluir.

Adaptação curricular implica em oferecer uma mesma proposta ao grupo como um


todo, e, ao mesmo tempo, atender às necessidades de cada um, em especial daqueles que
correm o risco de exclusão, em termos de aprendizagem e participação. O que deve ser
diferente são as estratégias pedagógicas e aspectos como complexidade, quantidade e
tempo para acessar um mesmo currículo.

Sumário | 71
3.14.3 ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO (AEE)

O Atendimento Educacional Especializado (AEE) é um serviço destinado aos alunos


com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento (TGD) e altas habilidades/
superdotação. Seu objetivo é desenvolver práticas pedagógicas inclusivas e atividades
diversificadas para eliminar barreiras no processo de ensino e aprendizagem e garantir
o pleno acesso e participação desses alunos na escola regular. Por esse motivo, o AEE
configura-se como uma das principais estratégias de acessibilidade no contexto da
inclusão no município de Ibiúna.

A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva define


que a função do atendimento educacional especializado é identificar, elaborar e organizar
seus recursos pedagógicos e de acessibilidade para a eliminação de barreiras em prol da
plena participação dos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento
(TGD) e altas habilidades/superdotação, considerando suas necessidades específicas.

Trata-se de um serviço complementar e/ou suplementar ao processo de escolarização


para a autonomia e independência desses alunos na escola e fora dela, não devendo ser
substitutivo, nem acontecer isoladamente. Recomenda-se que o AEE seja realizado no
contraturno das aulas regulares, em salas de recursos multifuncionais (SRM). Além disso,
é fundamental que haja articulação entre o atendimento educacional especializado, as
equipes pedagógicas e as famílias dos alunos atendidos por esse serviço.

3.14.4 ESTRUTURA DO AEE NO MUNICÍPIO DE IBIÚNA

O município oferece esse serviço (AEE) a todos os alunos público-alvo da Educação


Especial, com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento (TGD) e altas habilidades/
superdotação, matriculados na rede municipal de Ibiúna. No município há 9 (nove) salas
de recursos multifuncionais para atender as 61 (sessenta e uma) escolas municipais, por
esse motivo foram criados polos de atendimento Educacional Especializado, composto
por uma unidade escolar sede, que é a escola onde há sala de recursos multifuncionais, e
outras unidades escolares vinculadas, as quais não contam com tal sala. Esses polos são
formados de acordo com a abrangência geográfica e publicados anualmente em Resolução
da Secretaria Municipal de Educação.

3.14.5 A FORMAÇÃO E O PERFIL DO PROFISSIONAL QUE ATUA NO AEE

Quando publicada em 2008, a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva


da Educação Inclusiva, o professor de Atendimento Educacional Especializado deveria ter
como base de sua formação inicial e continuada, conhecimentos gerais para o exercício
da docência e conhecimentos específicos da área. Atualmente, segundo as normativas
vigentes, esse profissional deve também frequentar e concluir um curso de especialização
em AEE.

Sumário | 72
Não há um perfil específico para o exercício dessa função, no entanto, considerando
o caráter interativo e interdisciplinar de sua atuação em relação à sala de aula na qual
cada um dos alunos atendidos está matriculado, é fundamental que o professor do AEE
tenha facilidade para trabalhar de modo cooperativo, visto que que um dos principais
objetivos desse atendimento é criar ou encontrar estratégias pedagógicas alternativas que
possibilitem a participação e a aprendizagem em sala de aula.

A criatividade é outra característica apreciável, e finalmente, apostar no potencial de


cada um dos alunos atendidos, buscando sua autonomia na escola e fora dela, para o pleno
desenvolvimento de seu potencial.

3.14.6 ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO E A FAMÍLIA

Para que o Atendimento Educacional Especializado possa cumprir seus objetivos, o


professor do AEE precisa, antes de qualquer coisa, conhecer bem o estudante. A família
pode contribuir, ajudando-o a compreender o contexto e a história do aluno, a identificar
suas características e necessidades para que, dessa forma, possa reconhecer as barreiras
que impedem sua participação.

Além disso, considerando que o processo educacional não se esgota no ambiente


escolar, é imprescindível que a família e a escola estabeleçam uma parceria efetiva,
definindo estratégias complementares para o alcance dos objetivos de aprendizagem.
Esses objetivos podem ser determinados conjuntamente, considerando primordialmente
o trabalho realizado na sala de aula e também a promoção da autonomia, na escola e fora
dela.

Sumário | 73
4. EDUCAÇÃO INFANTIL
Minha cidade é assim

O Lugar onde vivo,


Tem cachoeira de montão.
Aqui a gente tem,
A Gruta de São Sebastião.
No Lugar onde vivo,
O que reina é a plantação.
Aqui se comemora,
A festa de São João.
O lugar onde vivo,
Não tem Cristo Redentor.
Mas tem uma estátua,
Que se chama “O Lavrador”.
No Lugar onde vivo,
Não tem trem nem nada.
Mas aqui tem um ônibus,
Que se enche de criançada.
O Lugar onde vivo,
Vai logo acabar.
Se ninguém parar de desmatar,
Ele não vai aguentar.
(Pedro Henrique de Oliveira Silva47)

4.1 IDENTIDADE E FINALIDADE DA EDUCAÇÃO INFANTIL


A Educação Infantil é a primeira etapa da Educação Básica, é nessa fase que as
crianças começam a interagir com pessoas de fora do seu círculo familiar e comunitário,
o que envolve o desenvolvimento da personalidade e da autonomia, estabelece vínculos
afetivos e de troca com adultos e crianças, fortalecendo sua autoestima e ampliando suas
possibilidades de comunicação e interação social. Tem como finalidade o desenvolvimento
integral da criança em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando
a ação da família e da comunidade (LDB, art.29).

Logo, é na Educação Infantil que a maioria das crianças começa a experimentar o


mundo fora do núcleo familiar, faz novos amigos, aprende a conviver com as diferenças
e tem o seu primeiro contato com uma educação formal, que pretende complementar a
educação recebida no seio familiar e na sociedade, sendo assim a Educação Infantil é um

47 Aluno do 5º ano da Escola Municipal Recanto Feliz – Prof.ª Sandra Regina Rodrigues da Silva, que foi premiado
por seu poema na 6ª Edição da Olímpiada de Língua Portuguesa do Programa Escrevendo o Futuro que  é uma iniciativa
da Fundação Itaú Social, com coordenação técnica do Cenpec - Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e
Ação Comunitária, que contribui para a melhoria do ensino da leitura e escrita nas escolas públicas de todo o país.

Sumário | 74
alicerce primordial para a aprendizagem. Ela socializa, desenvolve habilidades, melhora o
desempenho escolar no futuro, promove o lúdico, o ético, a cidadania e os laços afetivos,
propiciando à criança resultados efetivos para toda a vida.

4.2 HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL


A Educação Infantil no Brasil é algo recente, pois foi após a década de 80 que o
atendimento à criança em creches e pré-escolas teve um crescimento significativo,
devido às mudanças ocorridas na sociedade, com a questão da organização familiar, a
participação da mulher no mercado de trabalho, entre outros fatores. Até os anos finais
da década de 1980, as crianças não eram vistas pelo Estado como sujeitos de direitos, que
precisassem de cuidados e educação; com direitos reconhecidos e obrigações a cumprir.
O atendimento nas creches acontecia pela necessidade apenas de amparo e não do direito
educativo. Contudo, pela necessidade de as famílias trabalharem, e, principalmente, pelo
ingresso das mulheres no mercado de trabalho, bem como, pelo movimento das mães
trabalhadoras que demandaram o direito das crianças à creche, o Estado foi pressionado
a assistir as crianças em educação. Em 1988 a Educação Infantil passou a ser reconhecida
formalmente na Constituição, que em seu artigo 208, inciso IV determina que “o dever do
Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de [...] atendimento em Creche
e Pré-escola às crianças de 0 a 6 anos de idade” (BRASIL, 2004, p.122).

Posteriormente, com a promulgação da LDB, em 1996, a Educação Infantil passa a


ser parte integrante da Educação Básica, situando-se no mesmo patamar que o Ensino
Fundamental e o Ensino Médio. E a partir da modificação introduzida na LDB em 2006,
que antecipou o acesso ao Ensino Fundamental para os 6 anos de idade, a Educação Infantil
passa a atender a faixa etária de zero a 5 anos. Entretanto, embora reconhecida como
direito de todas as crianças e dever do Estado, a Educação Infantil passa a ser obrigatória
para as crianças de 4 e 5 anos apenas com a Emenda Constitucional nº 59/2009, que
determina a obrigatoriedade da Educação Básica dos 4 aos 17 anos. Essa extensão da
obrigatoriedade é incluída na LDB em 2013, consagrando plenamente a obrigatoriedade
de matrícula de todas as crianças de 4 e 5 anos em instituições de Educação Infantil. Com a
inclusão da Educação Infantil na BNCC, mais um importante passo é dado nesse processo
histórico de interação à Educação Básica.

4.3 FUNÇÃO SOCIAL DA EDUCAÇÃO INFANTIL


Com o surgimento de diferentes estruturas familiares e o ingresso da mulher no
mercado de trabalho, as instituições de Educação Infantil tornaram-se essenciais para o
pleno desenvolvimento e a construção da identidade das crianças de 0 (zero) a 5 (cinco)
anos. A partir daí, o Estado juntamente com a família, tornaram-se responsáveis pelo
desenvolvimento integral da criança.

A família é o lugar primordial para a formação do desenvolvimento humano, sendo


compreendida pela sociedade como alicerce estrutural ao processo de construção
da identidade. É onde a história do indivíduo começa a ser escrita. Nesse sentido, a

Sumário | 75
Educação Infantil, objetiva o papel social de valorizar os conhecimentos adquiridos no
âmbito da família e da comunidade e proporcionar novas possibilidades de experiências
e conhecimentos. Contudo, para dar conta de tal empreitada, vem assumindo três
importantes funções:

4.3.1 ACOLHEDORA

Uma escola acolhedora pode ser fundamental na formação da criança, por isso, é
essencial que a instituição esteja engajada na realidade social e afetiva do aluno tornando,
assim, o ambiente escolar mais agradável e dinâmico.

“A entrada na creche ou na pré-escola significa, na maioria das vezes, a primeira


separação das crianças dos seus vínculos afetivos familiares para se incorporarem a uma
situação de socialização.” (BNCC)

4.3.2 POLÍTICA

Considerando que a sociedade brasileira é marcada pela desigualdade, a função


política é oferecer oportunidades de aprendizagem, desenvolvimento e socialização que são
diferenciadas para cada criança, levando o educando a refletir sobre a sua realidade e a
da sua comunidade, provocando o debate e discussão de tais problemas, estimulando nos
estudantes a consciência crítica, a participação, a responsabilidade e a sua função enquanto
cidadão, assim levando-os a entender e questionar diante das diversas questões sociais.

4.3.3 PEDAGÓGICA

Em relação à função pedagógica, o professor deve priorizar o protagonismo da


criança, propiciando momentos de escuta para ampliar a participação da mesma, por meio
de jogos e brincadeiras intencionais, contribuindo para o seu desenvolvimento integral,
complementando, ampliando, diferenciando e sustentando a educação familiar.

4.4 O PAPEL DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO INFANTIL


A intencionalidade da ação docente constitui-se elemento essencial da prática
pedagógica, para a concretização de um trabalho comprometido com a garantia dos
direitos de aprendizagem e desenvolvimento. Nesse sentido, pressupõe-se que o professor
desenvolva uma prática pedagógica reflexiva, pautada na escuta, no olhar sensível, na
mediação e na promoção de um ambiente acolhedor e propício à aprendizagem.

O compromisso dos/as professores/as e das instituições de Educação


Infantil é observar e interagir com as crianças e seus modos de expressar
e elaborar saberes. Com base nesse processo dinâmico de acolhimento
dos saberes infantis, está a ação dos/as docentes em selecionar, organizar,
refletir, mediar e avaliar o conjunto das práticas cotidianas que se realizam
na escola, com a participação das crianças. A partir disso, o/a professor/a

Sumário | 76
promove interações das crianças com conhecimentos que fazem parte do
patrimônio cultural, artístico, ambiental, científico e tecnológico, por meio
do planejamento de possibilidades e oportunidades que se constituem a
partir da observação, dos questionamentos e do diálogo constante com as
crianças (BRASIL, 2016, p. 59-60).

O professor precisa ter clareza de que as ações de cuidar e educar são complementares
e indissociáveis, bem como constituem os pilares que sustentam as ações pedagógicas
realizadas em creches e pré-escolas. Tais elementos fundamentais da prática docente
sinalizam que esta é uma tarefa complexa, que deve ser concretizada nas situações
cotidianas de interações e brincadeiras que compõem a sua proposta curricular.

Entende-se que, para o professor integrar o cuidar e o educar às suas práticas, deve
partir da vinculação entre o saber e o saber fazer, uma vez que as necessidades apresentadas
no contexto da Educação Infantil não permitem que uma dimensão anteceda a outra. Nesta
perspectiva, a formação continuada dos professores é fundamental e deve ser conduzida a
partir de um processo contínuo de reflexão em torno da prática profissional, que favoreça
a construção de novos saberes: ser pesquisador das práticas pedagógicas, compreendendo
a necessidade de planejar, garantindo os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento e
organizando os tempos, espaços e materiais adequados à cada proposta trabalhada.

O saber acadêmico não é capaz de dar respostas prontas às questões da realidade, mas
pode apoiar o pensamento, a interação e a compreensão das situações vividas. O professor
pesquisador deve partir dos conhecimentos e curiosidades de seus alunos; saber ouvir e
apresentar oportunidades, caminhos para que a criança escolha qual o melhor a seguir.

4.5 CUIDAR E EDUCAR


O cuidar e educar são práticas indissociáveis que devem proporcionar às crianças,
construções de hábitos saudáveis, ajudando na formação da sua identidade, sendo
possível com isso, que estabeleçam relações e associações com o mundo a sua volta, se
desenvolvendo de forma integral, sem comprometer o crescimento.

O professor pode articular o cuidar e o educar quando, por exemplo, ao acompanhar


momentos de refeições das crianças, organize situações próxima ao contexto social
e faça mediações no sentido de levar as crianças a observarem: os diferentes tipos de
alimentos; as próprias preferências e a de seus amigos; as cores e sabores dos alimentos,
a importância de ingerir frutas, legumes e verduras, etc., além de encaminhar os bons
hábitos de higiene no dia a dia das crianças antes e depois das refeições (lavar as mãos,
escovar os dentes etc.). Importante destacar aqui que as crianças aprendem brincando e,
com a prática constante, adquirem novos conhecimentos.

4.6 INTERAÇÕES E BRINCADEIRAS COMO LINGUAGEM


As interações e brincadeiras são experiências nas quais as crianças podem constituir-
se, produzir e apropriar-se de conhecimentos. Ao conviver com crianças da mesma idade,

Sumário | 77
de idades diferentes e com adultos, elas aprendem que as pessoas são diferentes, portanto,
pensam e agem de formas diferentes; passam a entender a importância do diálogo, a
necessidade de dividir os brinquedos e/ou materiais, a esperar a sua vez para brincar etc.

O brincar é um direito da criança. É a atividade mais importante que a criança realiza.


A brincadeira proporciona a possibilidade de criar e recriar o mundo. Uma linguagem por
meio da qual a criança interage com o brinquedo, com outras crianças e com os adultos.

Segundo o documento do Ministério de Educação, Brinquedos e Brincadeiras de


Creches: manual de orientação pedagógica, “o mundo social [...] é rico de experiências
que as crianças aproveitam para ampliar seu repertório de brincadeiras, por meio de
interações com outras pessoas e para expressar novas formas lúdicas” (BRASIL, 2012, p.
46).

Quanto às brincadeiras, o mesmo documento adverte:

Desenvolver um currículo por meio da brincadeira é diferente de um


currículo de conteúdos disciplinares. O brincar requer uma condição: é
a criança a protagonista que faz a experiência. A abordagem disciplinar
geralmente favorece a ação do adulto, que explica ou faz a demonstração
do significado do conceito e não requer, necessariamente, a ação dinâmica
e ativa das crianças. (BRASIL, 2012, p. 54)

O brincar infantil, uma forma de linguagem, é um sistema simbólico que comunica


significados. A criança ao brincar expressa o que deseja, o que gosta e o que sente. Nesse
sentido, o brincar antecede a linguagem falada e escrita.

Quando se fala em linguagem, remete-se habitualmente à linguagem oral e escrita,


linguagens fundamentais para o desenvolvimento infantil, porém, corre-se o risco de
priorizar essas duas formas de linguagem em detrimento de outras na Educação Infantil.
É exatamente a superação desse entendimento de linguagem que se busca, considerando
que bebês e demais crianças se comunicam e se expressam através de múltiplas linguagens,
ou melhor, de “Cem linguagens” como diz Malaguzzi (1999):

A criança é feita de cem. A criança tem cem linguagens, cem mãos, cem
pensamentos, cem modos de pensar, de brincar e de falar, cem sempre
cem, maneiras de ouvir e se surpreender ao amar, cem alegrias, cantar
e compreender. (...) Eles dizem a ela: que brincar e trabalhar, realidade e
fantasia, ciência e imaginação, céu e terra, razão e sonho são coisas que não
andam juntas e dizem que as Cem não existem. A criança diz: “a cem existe”
(MALAGUZZI, 1999).

As “cem linguagens” é uma metáfora. São provocadoras porque exigem para todas
as linguagens a mesma atenção e o direito de integração entre elas. Toda criança, em sua
potencialidade, tem muitas formas de expressão própria e consequentemente, múltiplas
linguagens comunicativas.

Sumário | 78
4.7 ASPECTOS PEDAGÓGICOS
O trabalho pedagógico na Rede Municipal de Ensino de Ibiúna é construído a partir
de conhecimentos atualizados sobre a área, em consonância com as DCNEI, a BNCC e o
Currículo Paulista.

Entende-se que o trabalho pedagógico na Educação Infantil consiste em propiciar


às crianças experiências cotidianas, entre outras vividas em contextos propostos pelos
professores, a fim de ampliar e diversificar o que as crianças já vivenciam no dia a dia em
casa e na instituição educativa.

Para que as crianças vivenciem suas experiências, é importante que as instituições


se organizem com relação ao tempo, aos espaços e materiais. Algumas orientações podem
ser úteis ao fazer cotidiano da instituição, como veremos a seguir.

4.8 AMBIENTES: TEMPO, ESPAÇO E MATERIAIS

4.8.1 A ORGANIZAÇÃO DO TEMPO

O professor deve levar em consideração que o tempo diário de atividades favorece


a aprendizagem das crianças, por isso deve ser bem distribuído ao longo do dia e bem
aproveitado por elas.

Os diferentes momentos organizados que caracterizam a rotina na educação infantil


são de suma importância para observar, intervir e avaliar o desenvolvimento da criança.
As propostas planejadas pelo professor devem ser realizadas, respeitando os diferentes
tempos e ritmos das crianças, sobretudo das crianças pequenas, ainda reguladas por
períodos de sono.

A rotina deve evitar longa espera das crianças, principalmente durante os períodos
de higiene e de alimentação. Isso pode ser garantido se houver organização, de maneira
que a criança tenha a possibilidade de realizar outras atividades de forma mais autônoma,
tendo livre acesso a espaços e materiais, enquanto o professor está atendendo uma criança
por vez.

4.8.2 A ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO

É tarefa da equipe escolar, conforme planejamento do professor, com a participação


das crianças, a organização dos espaços, para que se tornem aconchegantes, seguros,
estimulantes, limpos, atrativos e criativos, considerando os interesses das crianças, de
acordo com a faixa etária.

É importante o professor observar como os espaços estão sendo usados e avaliar,


juntamente com as crianças, o que pode ser modificado, diante das fragilidades apontadas
a partir da avaliação.

A organização da área externa deve oferecer para as crianças desafios, sempre

Sumário | 79
orientadas e com regras claras construídas com elas, para evitar acidentes e conflitos. Os
mais desafiadores são os espaços para escalar, subir e descer de lugares altos, espaços
para correr, permitindo vivências ambientais (cultivo de hortas, manutenção de jardins e
observação de pequenos insetos, entre outros).

Sendo assim, organizar o espaço significa possibilitar contextos significativos, em que


as crianças possam colocar-se em relação umas com as outras e sentirem-se desafiadas a
interagir com o espaço e com os diferentes materiais nele presentes.

Os espaços usados na sala, bem planejados e organizados com cantos temáticos,


devem ser de forma objetiva e construtiva, para que possibilitem a realização de um
trabalho didático prático e construtivo, rico em interações e dinâmicas que clareiem as
possibilidades e ampliem o processo pedagógico.

4.8.3 A ORGANIZAÇÃO DOS MATERIAIS

Ao definir quais materiais devem fazer parte do cotidiano da Educação Infantil é


preciso considerar a criatividade, a imaginação, a descoberta e os direitos de aprendizagem
dos bebês e crianças.

A oferta de materiais não estruturados, enriquecem e dão materialidade à imaginação


deles.

Cabe destacar que, tendo como pano de fundo os direitos de aprendizagens e


desenvolvimento das crianças, o professor deve problematizar sistematicamente os
tempos, os espaços e as materialidades, ou seja, analisar as condições do ambiente
educacional.

4.9 AGRUPAMENTOS
Em concordância com os documentos oficiais como a BNCC e o Currículo Paulista,
na Rede Municipal de Ibiúna a infância é entendida como um processo complexo e inteiro,
não cindido em etapas etárias. Desse modo, para preservar a integralidade da infância,
optou-se por nomear esses grupos de acordo com as etapas da vida, ligados às passagens
fundamentais vividas nesses diferentes tempos.

Pensar a infância como um todo implica em considerar as singularidades do ponto de


vista das experiências humanas de desenvolvimento e as importantes passagens vividas
pela criança no período entre seu nascimento até 5 anos e 11 meses. O bebê, por exemplo,
se diferencia das crianças bem pequenas pela sua incompletude motora, o que exige do
adulto e da instituição uma organização acolhedora e, ao mesmo tempo, desafiadora em
relação à essa condição. As crianças pequenas, por sua vez, diferenciam-se das crianças
menores pelo salto na capacidade de representação do mundo e projeção das próprias
ações. Para compreender essa passagem, na BNCC, optou-se por constituir subgrupos
distribuídos por momentos da infância, marcados pela complexidade no contexto das
experiências. O documento ressalta ainda que esses grupos não podem ser considerados

Sumário | 80
de forma rígida, já que há diferenças de ritmo na aprendizagem e no desenvolvimento das
crianças que precisam ser considerados na prática pedagógica. A divisão sugerida está a
seguir:

Figura 20: Subgrupos distribuídos por momentos da infância conforme BNCC

FONTE: https://saepontodigital/bncc-na-educação-infantil/

Garantidos todos os Direitos de Aprendizagem e Desenvolvimento amparados nos


Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento, presentes nos Campos de Experiências a
Rede Municipal de Educação de Ibiúna optou pela seguinte organização:

Figura 21: Subgrupos distribuídos por momentos da infância conforme Rede Municipal de
Educação de Ibiúna

CRECHE PRÉ - ESCOLA

BERÇÁRIO MATERNAL FASE


Berçário I : de 6 Maternal I : de 2 Fase I : de 4
a 11 meses. anos a 2 anos e anos a 4 anos e
11 meses. 11 meses.
Berçário II : de 1
ano a 1 ano e 11 Maternal II : de 3 Fase II : de 5
meses.. anos a 3 anos e anos a 5 anos e
11 meses. 11 meses.

FONTE: Criada por redatores.

4.10 PROCESSO DE AVALIAÇÃO A PARTIR DA DOCUMENTAÇÃO


PEDAGÓGICA
Os Parâmetros Nacionais de Qualidade da Educação Infantil (BRASIL, 2006)
explicitam que as experiências vividas em contextos individuais e coletivos constituem-se
em importantes informações sobre as crianças, seu desenvolvimento, sua aprendizagem,
seus interesses, suas forças e necessidades e precisam ser documentadas, refletidas e

Sumário | 81
compartilhadas com os pais ou responsáveis.

No que se refere ao trabalho dos professores, cabe a eles utilizarem diversos


registros, realizados por adultos e crianças, tais como relatórios, fotografias, filmagens,
produções infantis, diários, portfólios, murais, dentre outros. Tais registros servem como
instrumento de reflexão sobre as práticas planejadas, na busca de melhores caminhos
para acompanhar a aprendizagem e o desenvolvimento da criança.

Assim, a documentação pedagógica deve servir como termômetro para ampliar o


olhar e a escuta dos professores, com base no contexto da aprendizagem e nas propostas
realizadas pelas crianças, historicizando suas vivências e experiências, de forma individual
e coletiva, validando o desenvolvimento de suas competências e revelando memórias do
seu protagonismo. O planejamento e a avaliação, a partir da documentação pedagógica,
demandam envolvimento e participação ativa das crianças e dos professores.

As produções infantis, seus pensamentos, interesses, ideias, descobertas,


aprendizados, criações, experiências e brincadeiras revelam sua maneira de compreender
o mundo. Nesse sentido, os professores precisam registrar as experiências das crianças
(desenhos, produções de textos orais ou escritos, dramatização, momentos da alimentação,
dos cuidados de banho e troca etc.) por meio de registros já citados acima, de modo que
possam compartilhar os vários saberes com seus pares e com os adultos.

No que se refere à avaliação na Educação Infantil, como já foi dito, esta deve ser
realizada por meio de observações e registros, não devendo existir práticas de verificação
de aprendizagem tais como as provinhas. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação, na
seção 11, referente à Educação Infantil, artigo 31, ressalta que: “[…] a avaliação far-se-á
mediante o acompanhamento e registro do seu desenvolvimento, sem o objetivo de
promoção, mesmo para o acesso ao Ensino Fundamental”.

No contexto do Currículo Paulista, a documentação pedagógica deve ser vista


como um importante instrumento aliado à efetivação da Proposta Pedagógica de cada
instituição, ressaltando que aquilo que se documenta e o modo como isso é feito revelam
a visão dos sujeitos e as concepções sobre a criança e a escola de Educação Infantil.

4.11 ADAPTAÇÕES E TRANSIÇÕES


É fundamental garantir a continuidade dos processos de aprendizagens das crianças,
criando estratégias adequadas aos diferentes momentos de transição por elas vividos:
as transições de casa para a instituição de Educação Infantil, aquelas vividas no interior
da instituição (da Creche para a Pré-Escola, ou de um grupo para outro) e da Educação
Infantil para o Ensino Fundamental.

O ingresso das crianças, nas instituições escolares, assegura-lhes a oportunidade


de vivenciar relações variadas daquelas que participam em contexto familiar. A escola
oportuniza a socialização com outras crianças, com adultos, em novos ambientes.

Contudo o ingresso na Educação Infantil é carregado de ansiedade, principalmente,

Sumário | 82
das crianças e de seus pais. Portanto, são previsíveis variadas formas de reação das
crianças, consequentemente, o tempo necessário para se efetivar o processo. O importante
é que a instituição estabeleça um ambiente acolhedor, onde a criança se sinta segura e
estimulada a conhecer e viver novas experiências, bem como, um clima de afetividade e
confiança mútua entre os alunos, pais e profissionais. Para tal, faz-se necessário considerar
a atenção e o respeito à diversidade, pois a forma e o tempo ou como cada criança inicia
sua escolaridade são singulares.

A transição da Educação Infantil para o Ensino Fundamental é um período que


também exige muita atenção. A introdução das crianças nesta etapa não deve confirmar
o senso comum de que, a partir do ingresso no Ensino Fundamental, a criança precisa
deixar, para trás, esse ambiente acolhedor para passar a uma rotina rígida de conteúdos e
avaliações. Deste modo, a transição deve garantir, sobretudo, a integração e a continuidade
dos processos de aprendizagens das crianças, respeitando as suas características,
potencialidades e necessidades específicas, como sujeitos de aprendizagem. Logo, faz-se
necessário “estabelecer estratégias de acolhimento e adaptação tanto para as crianças
quanto para os docentes, de modo que a nova etapa se construa com base no que a criança
sabe e é capaz de fazer, em uma perspectiva de continuidade de seu percurso educativo”
(BNCC, 2017, p.49).

4.12 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL


A Resolução CNE/CEB nº5/2009 apresentou uma definição clara de currículo para
as crianças na faixa etária de 0 a 5 anos em seu art.3º, concebendo-o como:

[...] um conjunto de práticas que buscam articular as experiências e os


saberes das crianças com os conhecimentos que fazem parte do patrimônio
cultural, artístico, ambiental, científico e tecnológico, de modo a promover
o desenvolvimento integral de crianças de 0 a 5 anos de idade (BRASIL,
CNE/CEB, 2009).

Tendo como referência esta concepção de currículo, a Base Nacional Comum


Curricular (2017) organizou o currículo da Educação Infantil por campos de experiências
tendo como pano de fundo os direitos de aprendizagem e desenvolvimento que são
apresentados em relação a três faixas etárias e nas orientações das DCNEI: conviver,
brincar, participar, explorar, expressar, conhecer-se, tendo a brincadeira e as interações
como eixos que orientam as práticas pedagógicas.

Diante dessa organização curricular faz-se necessário uma nova perspectiva para o
fazer pedagógico, visto que, o contexto de aprendizagem na Educação Infantil distancia-se
da tradicional organização do planejamento das práticas pedagógicas, cuja estrutura se
ancorava em datas comemorativas, conteúdos, áreas de conhecimento ou componentes
curriculares. A partir da promulgação da BNCC e do Currículo Paulista, este documento
traz um novo olhar ao currículo deslocando o saber docente para contemplar mais
amplamente a ação social da criança. Assim a mediação docente converte a experiência
sociocultural da criança em experiências educativas que buscam consolidar os direitos de

Sumário | 83
aprendizagem e desenvolvimento infantil.

4.13 DIREITOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO NA


EDUCAÇÃO INFANTIL
Tendo em vista os eixos estruturantes das práticas pedagógicas e as competências
gerais da Educação Básica propostas pela BNCC, seis direitos de aprendizagem e
desenvolvimento asseguram, na Educação Infantil, as condições para que as crianças
aprendam em situações nas quais possam desempenhar um papel ativo em ambientes
que as convidem a vivenciar desafios e a sentirem-se provocadas a resolvê-los, nas quais
possam construir significados sobre si, os outros e o mundo social e natural. São eles:

Figura 22: Direitos de Aprendizagem

FONTE: Imagem disponível em:< https://mvceditora.com.br/2002/07/23/os-campos-de-experiencias-


na-educacao-infantil/>.

• Conviver com outras crianças e adultos, em pequenos e grandes grupos,


utilizando diferentes linguagens, ampliando o conhecimento de si e do outro, o
respeito em relação à cultura e às diferenças entre as pessoas.

• Brincar cotidianamente de diversas formas, em diferentes espaços e tempos, com


diferentes parceiros (crianças e adultos), ampliando e diversificando seu acesso a
produções culturais, seus conhecimentos, sua imaginação, sua criatividade, suas
experiências emocionais, corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais e
relacionais.

Sumário | 84
• Participar ativamente, com adultos e outras crianças, tanto do planejamento da
gestão da escola e das atividades propostas pelo educador quanto da realização
das atividades da vida cotidiana, tais como a escolha das brincadeiras, dos
materiais e dos ambientes, desenvolvendo diferentes linguagens e elaborando
conhecimentos, decidindo e se posicionando.

• Explorar movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras, emoções,


transformações, relacionamentos, histórias, objetos, elementos da natureza,
na escola e fora dela, ampliando seus saberes sobre a cultura, em suas diversas
modalidades: as artes, a escrita, a ciência e a tecnologia.

• Expressar, como sujeito dialógico, criativo e sensível, suas necessidades, emoções,


sentimentos, dúvidas, hipóteses, descobertas, opiniões, questionamentos, por
meio de diferentes linguagens.

• Conhecer-se e construir sua identidade pessoal, social e cultural, constituindo


uma imagem positiva de si e de seus grupos de pertencimento, nas diversas
experiências de cuidados, interações, brincadeiras e linguagens vivenciadas na
instituição escolar e em seu contexto familiar e comunitário.

Para que estes direitos sejam contemplados, a BNCC estruturou as aprendizagens


a serem alcançadas em todo o segmento da Educação Infantil entrelaçando as situações
e as experiências cotidianas da criança e seus saberes, aos conhecimentos que fazem
parte do patrimônio cultural, artístico, científico e tecnológico, por meio dos campos de
experiências.

Em cada campo de experiências os direitos de aprendizagem ganham especificidades.


Dessa forma, foram reelaborados, traduzindo aspectos peculiares, conforme estes se
apresentam.

Para realizar a leitura dos organizadores curriculares, quadros onde se encontram


os direitos de aprendizagem, é necessário entender a estrutura previstas na BNCC.

Sumário | 85
Para sua leitura deve-se utilizar a referência abaixo:

Figura 23: Referência para leitura da estrutura prevista na BNCC

O primeiro par de O último par de núme-


letras indica a etapa ros indica a posição da
de Educação Infantil. habilidade na nume-
ração sequencial do
campo de experiência
para cada grupo/faixa
etária.

O primeiro par de números indica o O segundo par de letras indica o


grupo de faixa etária: campo de experiências:

01 = zero a 1 ano e 6 meses EO = O eu, o outro e o nós


02 = 1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 CG = Corpo, gestos e movimentos
meses TS = Traços, sons, cores e formas
03 = 4 anos a 5 anos e 11 meses OE = Oralidade e escrita
ET = Espaços, tempos, quantidades,
relações e transformações

FONTE: Imagem disponível em: <https://educacrianca.com.br/campos-de-experiencias-e-objetivos-de-


aprendizagem-bncc/>

4.14 CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS


A BNCC (2017) trouxe uma estrutura curricular própria para a Educação Infantil, por
campos de experiências, tendo em vista o processo de formação integral da criança. Este
tipo de arranjo curricular se diferencia dos modelos tradicionais, ao propor a construção da
aprendizagem, mediada pelas experiências vivenciadas pelos bebês e demais crianças pequenas.

As crianças se sentem naturalmente convidadas por diferentes objetos, ambientes


ou aspectos do mundo cultural sem precisar de autorização para interagir com ele. Por
isso, muitas vezes, tudo aquilo que o adulto organiza no planejamento acreditando ser
o que elas precisam, é o que menos lhes desperta interesse. Nesse sentido, a experiência
do adulto deve ceder lugar à necessidade de compreender e considerar a forma como as
crianças interagem e aprendem nas instituições de Educação Infantil. É fundamental que
a experiência seja delas.

Entende-se que experienciar a aprendizagem por meio dos sentidos, das situações
concretas da vida cotidiana e nas suas diferentes linguagens, possibilita à criança se
apropriar de conceitos relevantes, por meio da sua participação em situações significativas
na construção e/ou ampliação do seu conhecimento.

Sumário | 86
Dessa maneira, ao pensar sobre a experiência infantil, deve-se compreender a criança
como um sujeito que pensa, cria e recria o mundo a sua volta por meio de experiências
únicas, que utilizam todo o corpo sensível. E, entendendo, diante disso, que as crianças
constroem um universo cultural particular, em profunda interação com a cultura e a
sociedade do mundo adulto.

As práticas pedagógicas precisam considerar a perspectiva da criança; partir do


ponto de vista infantil, permitir que as crianças criem, explorem e sejam protagonistas
nas próprias experiências pode possibilitar a ampliação da reflexão e da ação docente,
melhorar a percepção do que é ser um adulto mediador e propor novas práticas pedagógicas
ampliadoras da experiência infantil.

Cada um dos cinco Campos de Experiências se articula com o referido artigo, de


acordo com as experiências que lhes são peculiares.

• O Eu, o outro e o nós: as propostas que envolvem este campo privilegiam as


experiências de interação, para que se construa e se amplie a percepção de si,
do outro e do grupo, por meio das relações que se estabelecem com seus pares e
adultos, de forma a descobrir seu modo de ser, estar e agir no mundo e aprender,
reconhecer e respeitar as identidades dos outros.

• Corpo, gestos e movimentos: As experiências com o corpo, gestos e movimentos


devem promover a validação da linguagem corporal dos bebês e das crianças e
potencializar suas formas de expressão, aprimorando a percepção do próprio
corpo e ampliando o conhecimento de si e do mundo.

• Traços, sons, cores e formas: os saberes e conhecimentos trazidos nesse


campo potencializam a criatividade, o senso estético, o senso crítico e a autoria
das crianças ao construírem, criarem e desenharem usando diferentes materiais
plásticos e/ou gráficos, bem como desenvolvem a expressividade e a sensibilidade
ao vivenciarem diferentes sons, ritmos, músicas e demais movimentos artísticos
próprios da sua e de outras culturas.

• Escuta, fala, pensamento e imaginação: as experiências nesse campo


respondem aos interesses das crianças com relação à forma verbal e gráfica de
comunicação, como meios de expressão de ideias, sentimentos e imaginação.
Propõem a inserção de vivências relacionadas aos contextos sociais e culturais
de letramento (conversas, escuta de histórias lidas ou contadas, manuseio de
livros e outros suportes de escrita, produção de textos orais e/ou escritos com
apoio, escrita espontânea etc.).

• Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações: os saberes e


conhecimentos que envolvem esse campo atendem à curiosidade dos bebês e das
crianças em descobrir o sentido do mundo e das coisas, por meio de propostas
com as quais possam testar, experimentar, levantar hipóteses, estimar, contar,
medir, comparar, constatar, deslocar, dentre outros.

Sumário | 87
Figura 24: Campo de experiência “o eu, o outro e o nós”

FONTE: Imagem disponível em: <https://bebeativo.com.br/base-nacional-comum-curricular-bncc/>

Figura 25: Campo de experiência “corpo, gestos e movimentos”

Sumário | 88
FONTE: Imagem disponível em: <https://bebeativo.com.br/base-nacional-comum-curricular-bncc/>

Figura 26: Campo de experiência “traços, sons, cores e formas”

Sumário | 89
FONTE: Imagem disponível em: <https://bebeativo.com.br/base-nacional-comum-curricular-bncc/>

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Figura 27: Campo de experiência “escuta, fala, pensamento e imaginação”

Sumário | 91
FONTE: Imagem disponível em: <https://bebeativo.com.br/base-nacional-comum-curricular-bncc/>

Figura 28: Campo de experiência “espaços, tempos, quantidades, relações e transformações”

Sumário | 92
FONTE: Imagem disponível em: <https://bebeativo.com.br/base-nacional-comum-curricular-bncc/>

4.15 OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

Na Educação Infantil, as aprendizagens essenciais compreendem tanto


comportamentos, habilidades e conhecimentos quanto vivências que
promovem aprendizagem e desenvolvimento nos diversos campos de
experiências, sempre tomando as interações e a brincadeira como eixos
estruturantes. Essas aprendizagens, portanto, constituem-se como
objetivos de aprendizagem e desenvolvimento. (BRASIL, 2017, p 42).

Reconhecendo as especificidades dos diferentes grupos etários que constituem a


etapa da Educação Infantil, os objetivos de aprendizagem e do desenvolvimento estão
sequencialmente organizados em três grupos por faixa etária, que correspondem,
aproximadamente, às possibilidades de aprendizagem e às características do
desenvolvimento das crianças, conforme indicado na figura a seguir. Todavia, esses
grupos não podem ser considerados de forma rígida, já que há diferenças de ritmo na
aprendizagem e no desenvolvimento das crianças que precisam ser consideradas na
prática pedagógica.

Sumário | 93
4.16 ORGANIZADOR CURRICULAR DA EDUCAÇÃO INFANTIL

4.16.1 QUADRO CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS BERÇARIO I E II


CAMPO DE FAIXA OBJETIVOS DE
EMENTAS ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS
EXPERIÊNCIA ETÁRIA APRENDIZAGEM
O processo de construção da
identidade da criança é central As relações de confiança e segurança são essenciais para o bebê explorar
para o seu desenvolvimento. ( E I 0 2 E O 0 1 )
e aprender sobre o mundo à sua volta. É importante que eles possam
Acontece ao longo de toda a Perceber que suas ações
participar de situações nas quais são valorizados em suas iniciativas,
vida, mas é particularmente têm efeitos nas outras
intenso durante a Educação acolhidos em suas expressões e manifestações de desejos e necessidades,
crianças e nos adultos.
Infantil. bem como acolhidos e acariciados por meio do contato físico positivo.
Esse campo destaca
experiências que possibilitem Ao serem convidados a brincar, próximos a outras crianças ou a interagir
às crianças, na interação com elas ou com seus(as) professores(as), os bebês descobrem diferentes
com outras crianças e ( E I 0 2 E O 0 2 )
formas de se expressar e se comunicar, por meio de seus movimentos. É
adultos, viverem situações Perceber as
de atenção pessoal e outras importante garantir aos bebês uma variedade de situações em que façam
possibilidades e os
práticas sociais, nas quais uso de movimentos corporais diversos, conquistando gradativamente
limites de seu corpo nas
aprendem a se perceber novos movimentos, como, por exemplo, virar-se sozinho, levantar a
brincadeiras e interações
como um EU, alguém que cabeça quando deitado, sentar-se, mover-se engatinhando ou rastejando,
das quais participa.
tem suas características, Bebês (zero ou, ainda, brincar diante do espelho, observando os próprios gestos ou
O eu, o outro desejos, motivos, concepções, imitando outras crianças.
a 1 ano e 6
e o nós a considerar seus parceiros
como um OUTRO, com seus meses)
desejos e interesses próprios,
e a tomar consciência da
existência de um NÓS, um Ao realizar suas ações de exploração de forma repetitiva e cada vez mais
grupo humano cada vez mais intencional, os bebês começam a compreender as características dos
ampliado e diverso. Nesse ( E I 0 2 E O 0 3 )
objetos com os quais interagem e a construir conhecimentos sobre o
processo, vão se constituindo Interagir com crianças
como alguém com um modo mundo à sua volta. É importante garantir aos bebês diversas situações
da mesma faixa etária
próprio de agir, sentir e de exploração, com todo o seu corpo e sentidos, de diferentes objetos e
e adultos ao explorar
pensar. A ênfase neste campo brinquedos, engajando-os em diferentes formas de explorar, investigar
espaços, materiais,
de experiências está ligada à e de interagir com os demais, ou, ainda, observando o ambiente e
objetos, brinquedos.
constituição de atitudes nas percebendo aromas, texturas e sonoridades na companhia de outras
relações vividas ao longo de crianças.
toda a permanência da criança
na unidade de Educação
Infantil, abrindo caminho
para outras aprendizagens.

Sumário | 94
( E I 0 2 E O 0 4 ) Na busca do contato social, os bebês fazem uso de diferentes estratégias
Comunicar necessidades, para chamar. É importante que possam vivenciar relações vinculares de
desejos e emoções, confiança com professores(as) que atendam suas diferentes formas de se
utilizando gestos, expressar e que valorizem suas iniciativas de comunicação e expressão,
balbucios, palavras. por meio de uma escuta e observação atenta e com ações responsivas.

As situações de cuidado, envolvendo os momentos de alimentação,


higiene, sono ou repouso são privilegiadas para apoiar os bebês nas suas
descobertas sobre si e sobre as formas de expressão de suas necessidades
e desejos. É importante favorecer situações em que os bebês possam
( E I 0 2 E O 0 5 ) fazer coisas por si, experimentando sabores, percebendo os cheiros dos
Reconhecer seu corpo alimentos e escolhendo o que querem comer, participando junto com
e expressar suas outras crianças de refeições gostosas e cheirosas, de descanso diário em
sensações em momentos ambiente aconchegante e silencioso, de momentos de banho refrescante
de alimentação, higiene, e participando dos momentos de cuidado assumindo pequenas ações,
brincadeira e descanso. como, por exemplo, segurar a mamadeira, segurar sua fralda, ajudar
esticando os braços ou as pernas ao se vestir, realizar algumas ações de
cuidado de si mesmos e de satisfação de suas necessidades e desejos em
situações como colocar o casaco ao sentir frio, solicitar água ao sentir
sede, buscar aconchego ao convívio social.

Por meio das diversas oportunidades de interação positivas os bebês


( E I 0 2 E O 0 6 ) aprendem a participar e colaborar em situações de convivência em contato
Interagir com outras com colegas, em dupla, trio, pequeno ou grande grupo, valorizando e
crianças da mesma descobrindo diferentes formas de estar com os outros. É importante que
faixa etária e adultos, tenham diversas oportunidades de brincadeiras e situações, sempre em
adaptando-se ao um contexto de segurança, confiança e afetividade. Também é importante
convívio social. que sejam valorizados em suas conquistas e esforços de relações com
seus pares, professores(as) e outros adultos da escola.

Sumário | 95
CAMPO DE FAIXA OBJETIVOS DE
EMENTAS ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS
EXPERIÊNCIA ETÁRIA APRENDIZAGEM
Na primeira infância, o corpo
é o instrumento expressivo e
comunicativo por excelência, Conforme as experiências que vivem no contato com professores(as)
que serve de suporte para o e pares, os bebês têm a oportunidade de aprimorar suas formas de
desenvolvimento emocional ( E I 0 1 C G 0 1 ) expressão, fazendo uso de seu corpo. Nesse contexto, é importante que
e mental, sendo essencial Movimentar as partes em suas relações com os(as) professores(as) garantam a construção de
na construção de afetos e do corpo para exprimir vínculos profundos e estáveis. Para isso, é relevante ter professores(as)
conhecimentos. corporalmente emoções, responsivos, que observam e escutam atentamente suas diferentes formas
Esse campo destaca necessidades e desejos. de se comunicar e de se expressar, e que compreendem que o corpo do
experiências nas quais o bebê é um dos principais meios pelos quais ele se expressa e significa
CORPO, os GESTOS e os suas vivências.
MOVIMENTOS constituem
linguagens das quais as
crianças, desde cedo, fazem
uso, e que as orientam em
relação ao mundo. O referido
campo destaca experiências
ricas e diversificadas,
em que gestos, mimicas, Bebês (zero
Crianças bem pequenas apropriam-se com interesse do espaço à sua
Corpo, gestos posturas e movimentos
a 1 ano e 6 volta, gostam de brincar ao lado umas das outras e se interessam pelos
e movimentos expressivos constituem
uma linguagem vital com a meses) objetos. Brincar ao seu lado, mostrando desafios, diferentes formas de
qual as crianças percebem ocupar o espaço e se deslocar nele, chamando atenção de como seus pares
e expressam emoções, ( E I 0 1 C G 0 2 ) fazem, são ações que apoiam suas explorações e descobertas sobre o
reconhecem sensações, Experimentar as espaço. Nesse contexto, é importante que crianças bem pequenas tenham
interagem, brincam, ocupam possibilidades corporais oportunidade de participar de situações de deslocamento de seu corpo
espaços e neles se localizam, nas brincadeiras no espaço de diversas formas. Por exemplo, explorando os diferentes
construindo conhecimento e interações em desafios oferecidos pelo espaço com maior autonomia e presteza por
de si e do mundo. Destaca- ambientes acolhedores e meio de movimentos como andar, correr, saltar, saltitar, pular para baixo,
se também que a capacidade desafiantes. subir, escalar, arrastar-se, pendurar-se, balançar-se, equilibrar-se etc.,
de nomear, identificar e ter
brincando em pares, trios ou pequenos grupos, com jogos que envolvam
consciência do próprio corpo,
assim como a construção marcações visuais no ambiente (amarelinha, por exemplo) ou por meio
de uma autoimagem de brincadeiras de encontrar “tesouros” ou outros objetos escondidos
positiva, estão associadas as nas dependências da escola ou outros locais.
oportunidades oferecidas
às crianças para expressão
e conhecimento da cultura
corporal da sociedade em que
vivem.

Sumário | 96
Destaca-se também que É importante que os bebês vivenciem situações de imitar gestos e
a capacidade de nomear, movimentos de animais, adultos e outras crianças por meio de jogos e
identificar e ter consciência brincadeiras, de observar os colegas e imitar alguns de seus movimentos
do próprio corpo, assim em situações de exploração, imitar o comportamento do(a) professor(a),
como a construção de uma participar de situações de jogos simples, em situações de brincadeira,
autoimagem positiva, estão (EI01CG03)
imitar professores(as) ou colegas cuidando da boneca, movimentando
associadas as oportunidades Imitar gestos e
o caminhão, utilizar seus gestos e movimentos para chamar a atenção
oferecidas às crianças para movimentos de outras
do professor(a) ou do colega, dançar com outras crianças, acompanhar
expressão e conhecimento da crianças, adultos e
a narrativa ou leitura de uma história fazendo expressões e gestos para
cultura corporal da sociedade animais.
acompanhar a ação dos personagens, brincar de roda imitando os gestos
em que vivem. e cantos do(a) professor(a) e dos colegas, imitar gestos e vocalizações
de adultos, crianças ou animais e reproduzir os gestos, movimentos,
entonações de voz e expressões de personagens de histórias diversas
lidas ou contadas pelo(a) professor(a).

Nas situações de cuidado de seu corpo e promoção do seu bem-estar, os


bebês, em interação com os adultos que lhes cuidam, aprendem sobre si
(EI01CG04)
mesmos, suas ações e como relacionar-se. Nesse contexto, é importante
Participar do cuidado do
que os bebês se envolvam de forma ativa e com progressiva autonomia
seu corpo e da promoção
em momentos como troca de fraldas, alimentação e sono, partilhando
do seu bem-estar.
com o(a) professor(a) algumas ações como segurar a mamadeira ou
buscar seu travesseiro.

Ao manipular diferentes objetos e materiais em diferentes situações, os


bebês têm oportunidades de aprimorar sua coordenação e integrar seus
movimentos, ao mesmo tempo em que descobrem a propriedade e o
(EI01CG05) uso de materiais e objetos ampliando seu conhecimento sobre o mundo.
Utilizar os movimentos Nesse contexto, é importante que os bebês participem de situações nas
de preensão, encaixe e quais: possam utilizar movimentos específicos de preensão, encaixe e
lançamento, ampliando lançamento por meio de brinquedos, brincadeiras e simulações diversas
suas possibilidades de etc. que utilizarão movimentos específicos; possam segurar o giz de cera
manuseio de diferentes ou outras ferramentas gráficas e fazer marcas em diferentes suportes,
materiais e objetos. como papéis, azulejos, chão, lousa etc.; possam arremessar uma bola
ou outro material na direção de um objeto ou pessoa, além de utilizar
pequenos objetos com coordenação e precisão, como colocar argolas em
pinos, encaixar chaves em fechaduras etc.

Sumário | 97
CAMPO DE FAIXA OBJETIVOS DE
EMENTAS ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS
EXPERIÊNCIA ETÁRIA APRENDIZAGEM
As crianças vivem em Os bebês têm a oportunidade de ampliar e aprimorar suas habilidades
ambientes onde, a cada e descobertas sobre a música e os movimentos. É importante que
momento, ocorrem
tenham garantidos vínculos seguros e estáveis, espaços acolhedores
situações envolvendo
pessoas, atividades, espaços, e desafiadores e disponibilizados ao seu alcance objetos, materiais e
objetos e materiais que brinquedos diversificados e de qualidade. O professor deve proporcionar
elas buscam perceber, ( E I 0 1 T S 0 1 ) oportunidades para os bebês explorarem as diferentes formas de sons,
reconhecer, significar e Explorar sons produzidos fazendo uso de seu corpo e de todos os seus sentidos, brincando com
representar, e o fazem pela com o próprio corpo e brinquedos sonoros, com instrumentos de efeito sonoro e demais objetos
apropriação de diferentes com objetos do ambiente. do ambiente natural que produzam sons diversos. Também é importante
linguagens e recursos, como que possam brincar com as possibilidades expressivas da própria voz e
suas sensações, afetos e explorar objetos buscando diferentes sons e ajustando seus movimentos
desejos, sua corporeidade, corporais, como bater palma conforme o ritmo da música, acompanhar a
sua linguagem verbal, sua música batendo em um objeto ou buscar sons diferentes em objetos que
percepção das ações de seus
lhes são familiares.
parceiros e sua atenção
voltada para os aspectos
materiais do ambiente.
Este campo destaca
Traços, experiências nas quais Bebês (zero
sons, cores e as crianças tenham a a 1 ano e 6
formas oportunidade de perceber meses)
o ambiente como composto
de TRAÇOS, SONS, CORES Os bebês experimentam o mundo através dos seus sentidos, com
e FORMAS, oferecendo movimentos simples, vivem situações com sensações corporais ao
condições para sentirem a realizar marcas feitas em seu próprio corpo, ao explorarem tintas,
consistência da terra ou areia, ( E I 0 1 T S 0 2 ) observam as marcas deixadas, a intensidade das cores, podendo utilizar
criar misturas, colecionar Traçar marcas gráficas, terra, areia, e diferentes materiais e texturas. É importante que ao realizar
coisas, modelar com argila, em diferentes suportes, suas explorações, os bebês tenham contatos com objetos e brinquedos
criar tintas, explorar formas usando instrumentos variados, que os convidem para diversas ações e investigações, e que ao
coloridas, texturas, sabores, rascantes e tintas. fazerem isso estejam sempre acolhidos e observados por professores
sons e também silêncios, atentos, que podem incluir objetos para riscar e pintar, para que assim
em um espaço acolhedor, tenham experiências artísticas, além da exploração de materiais diversos
cheio de visualidades e
como lápis, carvão, pincéis, brochas, carimbos etc.
sonoridades, promovendo
o desenvolvimento da
expressividade e da
criatividade infantil e
abrindo caminhos para o
desenvolvimento de sua
afetividade.
Sumário | 98
Bebês aprendem com todo o seu corpo e com seus sentidos. Disponibilizar
diferentes materiais e objetos que favoreçam a descoberta de diferentes
sons engaja-os em suas explorações auto motivadas e na aprendizagem
sobre os resultados de suas ações com o corpo e com os objetos na
produção de sons. Nesse contexto, é importante que o bebê, envolto
em relações vinculares seguras e estáveis e em um ambiente acolhedor
(EI01TS03)
e ao mesmo tempo desafiador, que disponibilize de forma acessível
Explorar diferentes
brinquedos, objetos e materiais do mundo físico e natural, participe de
fontes sonoras e materiais
situações que utilizem diversos materiais sonoros e palpáveis, que lhe
para acompanhar
permitam agir de forma a produzir sons, explorar as qualidades sonoras
brincadeiras cantadas,
de objetos e instrumentos musicais diversos, como sinos, flautas, apitos,
canções, músicas e
coquinhos e participar de situações de brincadeiras livres ou divertir-se
melodias.
com canções relacionadas a narrativas, festas e outros acontecimentos
típicos de sua cultura. Além disso, também é importante que participe de
situações que o convidem a criar sons com o próprio corpo ou objetos/
instrumentos ao escutar uma música, buscando acompanhar o seu ritmo
ou apreciar brincadeiras cantadas, participando, imitando e criando
gestos, explorando movimentos, fontes sonoras e materiais.

Sumário | 99
CAMPO DE FAIXA OBJETIVOS DE
EMENTAS ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS
EXPERIÊNCIA ETÁRIA APRENDIZAGEM
A aproximação de diferentes
linguagens traz para o
cotidiano das unidades de Os bebês, desde o nascimento, buscam estabelecer contatos com os
Educação Infantil momentos outros e, por meio dessa iniciativa, passam a atribuir significado para suas
de ESCUTA, no sentido de ( E I 0 1 E F 0 1 ) experiências e desenvolvem um sentimento de pertencimento a um grupo.
produzir/acolher mensagens Reconhecer quando é O nome próprio tem uma carga afetiva para a criança — contribui para
orais, gestuais, corporais, chamado por seu nome marcar sua identidade, ao mesmo tempo em que a apoia a diferenciar-
musicais, plásticas, além e reconhecer os nomes se das outras pessoas, de seus pares. Nesse contexto, é interessante que
das mensagens trazidas por de pessoas com quem os bebês possam viver situações em que participem de momentos de
textos escritos, e de FALA, convive. cantigas, reconhecendo seu nome e os dos colegas; reconheçam sua foto
entendida como expressar/ ao chamar seu nome e o dos colegas; reconheçam seus pertences pessoais
interpretar não apenas pela quando acompanhados de sua foto ou da foto com a escrita de seu nome.
oralidade, mas também
via linguagem de sinais,
pela escrita convencional,
não-convencional, pela
Escuta, fala, escrita braile e também Bebês (zero
pensamento e pelas danças, desenhos a 1 ano e 6
Os bebês gostam de jogar com a linguagem desde muito cedo. Conforme
imaginação e outras manifestações meses) têm a oportunidade de se envolver em situações que façam uso de
expressivas. Este campo
diferentes linguagens e manifestações artísticas culturais, têm a chance de
ressalta experiências que
conhecer melhor a cultura na qual estão imersos. Vivências de participação
evidenciam a estreita relação
em situações de leitura de poemas ou apresentações de música, dança
entre os atos de fala e escuta ( E I 0 1 E F 0 2 )
e teatro convidam as crianças a ampliarem suas possibilidades de
e a constituição da linguagem Demonstrar interesse ao
expressão, ao mesmo tempo em que podem aprender sobre a linguagem.
e do pensamento humano ouvir a leitura de poemas
Nesse contexto, é importante que os bebês tenham a oportunidade
desde a infância. Destaca-se a e a apresentação de
de escutar poemas e canções, participar de brincadeiras com os(as)
experiência da criança com a músicas.
professores(as) envolvendo canções associadas a gestos e movimentos,
linguagem verbal em diálogo
além de serem convidados a repetir cantigas de ninar, cantigas de roda,
com outras linguagens, desde
poesias e parlendas. É importante, ainda, explorar o ritmo, a sonoridade
o nascimento, de modo a
e a conotação das palavras e imitar as variações de entonação e de gestos
ampliar não apenas essa
em situações de leitura de poemas ou escuta musical.
linguagem, mas também
o PENSAMENTO (sobre
si, sobre o mundo, sobre a
língua) e a IMAGINAÇÃO.

Sumário | 100
Os bebês aprendem sobre a linguagem, a representação e o pensamento
simbólico quando imersos em situações que provocam sua imaginação,
que enriquecem suas brincadeiras de faz de conta e que os apoiam a
atribuir sentido às relações e ao mundo à sua volta. Os contextos em que
escutam histórias, lidas ou contadas, favorecem essas aprendizagens e,
quando acompanhadas de convite a interações com os livros, tendo a
(EI01EF03)
oportunidade de explorá-los e manuseá-los, aprendem, ainda, ações e
Demonstrar interesse ao
comportamentos típicos do uso desse portador de texto. Nesse contexto,
ouvir histórias lidas ou
é importante que os bebês participem de situações nas quais possam
contadas, observando
escutar repetidas vezes as mesmas histórias lidas ou contadas pelo(a)
ilustrações e os
professor(a), apropriando-se de um repertório de histórias conhecidas.
movimentos de leitura
Além disso, os bebês são convidados a brincar com elementos de sua
do adulto-leitor (modo
narrativa, e a imitar, em suas brincadeiras livres, ações e falas dos
de segurar o portador e
personagens que lhes são queridos, a partir da organização dos espaços e
de virar as páginas).
da disponibilização de brinquedos e materiais. É importante que possam,
também, participar de situação individuais, em pares ou trios, nas quais
explorem os livros e suas imagens, compartilhem com seus colegas e/ou
com o(a) professor(a) seus interesses apontando ilustrações, nomeando
imagens que lhes chamam a atenção e manifestando suas emoções a
partir das histórias por meio de gestos, movimentos e balbucios.

Os bebês aprendem a se comunicar, a fazer uso da linguagem conforme


têm a oportunidade de participar de situações em que a linguagem está
presente e a interação ajuda a dar significado para suas vivências, por meio
de situações de dar e receber. Ao serem convidados a escutar histórias,
observando as suas ilustrações, apoiados pelo(a) professor(a) que
(EI01EF04) valoriza e incentiva suas explorações, os bebês aprendem a se comunicar,
Reconhecer elementos a atribuir sentido para as imagens representadas nos livros e sua relação
das ilustrações de com as histórias narradas. Assim, vivem emoções e têm a oportunidade
histórias, apontando-os, de expressá-las de diferentes formas, usando o corpo, por meio de seus
a pedido do adulto-leitor. movimentos e gestos, fazendo expressões faciais, balbuciando e reagindo
frente às emoções despertadas. Nesse contexto, é importante que os
bebês participem de situações nas quais possam escutar repetidas vezes
histórias acompanhadas por ilustrações lidas pelo(a) professor(a),
sendo valorizados em suas diferentes formas de reagir e expressar seus
sentimentos e curiosidades frente à narrativa escutada.

Sumário | 101
Assim, apropriam-se de um repertório de narrações conhecidas. É
interessante, ainda, que os bebês participem de jogos rítmicos em que o(a)
professor(a) os anima a imitar sons variados, ou em jogos de nomeação
em que o(a) professor(a) aponta para algo, propõe a questão: “O que é
isso?” e apoia o bebê a responder, e que explorem livros com imagens
contando com o olhar e observação atenta do(a) professor(a), que pode
valorizar e incentivar suas iniciativas.

Os bebês aprendem sobre a linguagem em contextos diversos de seu uso –


verbal ou não-verbal. As variações de entonação, os gestos e os movimentos
que acompanham a leitura de uma história pelo(a) professor(a) auxiliam
os bebês a atribuírem sentido à história, a desenvolverem o gosto por
escutar, bem como a ampliarem suas formas de expressão e de interação
com a narrativa, aumentando seus modos de comunicação e participação
(EI01EF05)
nessas situações. Nesse contexto, é importante que os bebês participem
Imitar as variações
de situações nas quais possam escutar repetidas vezes histórias
de entonação e gestos
lidas, contadas, representadas por fantoches, narradas por áudio, por
realizados pelos adultos,
encenações de dramatização ou dança, narradas com apoio de imagens
ao ler histórias e ao
etc. É importante considerar que as narrações sejam acompanhadas por
cantar.
diferentes entonações e formas de expressão que dão vida aos personagens
ou elementos da narrativa. Recomenda-se propiciar momentos em
que os bebês possam observar os(as) professores(as) lendo histórias
acompanhadas por gestos e movimentos, sendo convidados a repeti-los
ou criá-los. Também é interessante que repitam acalantos, cantigas de
roda, poesias e parlendas, explorando o ritmo, a sonoridade e a conotação
das palavras, e escutem histórias, contos de repetição e poemas.

Sumário | 102
Os bebês aprendem a comunicar-se conforme têm a oportunidade de
vivenciar situações significativas de interações, nas quais respondem a
uma solicitação ou gesto intencional de comunicação, fazendo uso de
diferentes formas de expressão para além da linguagem verbal, como por
meio da plástica, da dança, da mímica, da música etc. Assim, aprendem a se
comunicar nas situações em que são convidados a fazer uso da linguagem
verbal, mas também de outras linguagens, para expressar seus desejos,
ideias e necessidades. Por exemplo, por meio dos gestos, podem mostrar
(EI01EF06) a função de determinado objeto, ao mesmo tempo em que imitam o seu
Comunicar-se com barulho — em um contexto de brincadeira, imitar o barulho da buzina
outras pessoas usando de um carro ao apontá-la, dizer cocoricó ao ver a imagem da galinha etc.
movimentos, gestos, —, nas situações de leitura de história, olhar para a mesma imagem que
balbucios, fala e outras o(a) professor(a) está olhando, compartilhando com ele(a) sua atenção
formas de expressão. e mostrando interesse. Nesse contexto, é importante que os bebês
participem de situações de interação com professores(as) atentos(as) e
responsivos(as), que atendam às suas manifestações de gestos, expressões
e movimentos, atribuindo sentido e valor à sua intencionalidade, que façam
uso da linguagem verbal, acreditando e valorizando sua competência
comunicativa, solicitando ações individuais, propondo brincadeiras de
interação professor(a)-bebê que envolvam jogos corporais — como, por
exemplo, esconder partes do corpo e ter prazer ao encontrar, situações de
dar e receber —, e tenham a oportunidade de brincar e interagir com seus
colegas, buscando se fazer comunicar.

Sumário | 103
Os bebês aprendem por meio das explorações, investigações e descobertas
que fazem com os objetos, brinquedos e materiais do mundo físico e
natural. Quando têm a oportunidade de interagir e explorar diferentes
materiais, impressos, audiovisuais ou, ainda, outros recursos tecnológicos e
(EI01EF07)
midiáticos, em contextos significativos, podem atribuir sentido e significado
Conhecer e manipular
ao seu uso e propósito. Nesse contexto, é importante que os bebês possam
materiais impressos
participar de situações individuais, em duplas e pequenos grupos, em que
e audiovisuais em
se faça uso de diferentes recursos, como, por exemplo, participar de leitura
diferentes portadores
e momentos de exploração livre de livros, poemas, parlendas, escutar
(livro, revista, gibi, jornal,
música no rádio, no gravador, no computador/tablet ou no celular, fazer uso
cartaz, CD, tablet etc.).
de gravadores, filmadoras ou máquinas fotográficas, conversar com os(as)
professores(as) e colegas sobre o uso e as possibilidades de manuseio dos
materiais e encontrar, nos contextos de suas brincadeiras, esses diferentes
recursos. Assim, podem fazer uso segundo suas escolhas e suas atribuições
de sentido e significado.

Os bebês aprendem sobre a linguagem, os textos e suas funções a partir


(EI01EF08) das diferentes oportunidades que possuem de escuta e exploração destes
Participar de situações em situações significativas, e acompanhadas de conversas e ações que
de escuta de textos favoreçam a atribuição de sentido e significado de seu uso social. Nesse
em diferentes gêneros contexto, é importante que os bebês participem de situações nas quais
textuais (poemas, possam ter contato com diferentes textos em diferentes gêneros, de forma
fábulas, contos, receitas, repetida, por meio de escuta em pequenos grupos ou individualmente,
quadrinhos, anúncios em diferentes possibilidades de contextos. Por exemplo, participando de
etc.). apresentações de teatro, encenação com fantoches, escutando áudios de
histórias ou de canções, poemas, parlendas, fazendo uma receita de algo
para comer ou de uma tinta para misturar etc.

Sumário | 104
Os bebês aprendem sobre a linguagem e se aproximam da linguagem
escrita a partir das diferentes oportunidades que possuem de escuta e
exploração de diferentes instrumentos e suportes de escrita, em situações
significativas e acompanhadas de conversas e ações que favoreçam a
(EI01EF09) atribuição de sentido e significado ao seu uso social. Nesse contexto, é
Conhecer e manipular importante que os bebês participem de situações nas quais possam
diferentes instrumentos encontrar, em seus espaços de brincadeira, nas paredes de sua sala,
e suportes de escrita. nos objetos e materiais que fazem parte de seu cotidiano, instrumentos
e suportes de escrita. Por exemplo, o espaço do faz de conta pode ter
embalagens de produto de supermercado, livros variados, como livro
brinquedo, livro de imagem, livros com textos, CDs e recursos audiovisuais
para escutar e divertir-se com canções, parlendas, poemas etc.

Sumário | 105
CAMPO DE EX- FAIXA ETÁ- OBJETIVOS DE APRENDI-
EMENTAS ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS
PERIÊNCIA RIA ZAGEM
Temas como animais, plantas,
Os bebês aprendem com todo o seu corpo e seus sentidos. Por meio de suas
sustentabilidade do ambien-
ações de explorações, aprendem sobre o mundo à sua volta. A qualidade
te, vida cotidiana, produção
das vivências de explorações que os bebês têm nesse momento oferece
de bens e economia, nossa
uma base de experiência para interpretarem o mundo. Na sua vontade
cidade, organizações sociais
de interagir e aprender sobre os objetos e materiais, usam como ferra-
etc., e atividades que lidam
( E I 0 1 E T 0 1 ) mentas aquilo que está ao seu alcance: olhos, nariz, mãos, boca, ouvidos
com números, tem orientado
Explorar e descobrir as e pés. Nesse contexto, é importante que os bebês participem de situações
o trabalho na Educação In-
propriedades de objetos nas quais possam agir sobre os materiais repetidas vezes, divertindo-se,
fantil. Esses e outros temas,
e materiais (odor, cor, sa- explorando, investigando, testando diferentes possibilidades de uso e in-
no entanto, precisam ser tra-
bor, temperatura). teração, encontrando e resolvendo problemas; que possam explorar ob-
tados discutindo noções de
jetos com formas e volumes variados e identificar algumas propriedades
espaço, de tempo, de quanti-
simples dos materiais, como, por exemplo, a luminosidade, a temperatu-
dade, de relações e de trans-
ra, a consistência e a textura; que possam também explorar temperatura
formações de elementos,
e inclinação dos diferentes tipos de solo da unidade de Educação Infantil.
quando se pretende motivar
Além disso, é importante que possam, por meio da repetição com signifi-
Espaços, tem- a criança a ter um olhar mais cado dessas situações, descobrir a permanência do objeto.
pos, quantida- crítico e criativo do mundo, Bebês (zero
des, relações promovendo-lhe aprendiza- a 1 ano e 6
e transforma- gens mais significativas. Nes- meses) Os bebês são extremamente motivados por explorar e estão vivendo suas
ções te campo, destacam-se expe- primeiras experiências de contato com o meio físico e natural, de modo
riências nas quais as crianças que todo esse mundo é para eles uma grande novidade com muitas coisas
falam, descrevem, narram, para descobrir. A exploração dos bebês é marcada pela sua experiência
explicam e fazem relações, re- sensorial, de forma que fazem uso de todos os seus sentidos e seu corpo
quisitos fundamentais para a para descobrir sobre si mesmos e sobre os efeitos de suas ações sobre
( E I 0 1 E T 0 2 )
construção e ampliação de sa- os objetos e pessoas. Nesse contexto, é importante que os bebês possam
Explorar relações de cau-
beres. As vivencias cotidianas participar de situações de exploração cada vez mais diversas, nas quais
sa e efeito (transbordar,
delas na unidade — construir possam fazer uso de todos os seus sentidos e de seu corpo e que apoiem a
tingir, misturar, mover e
um castelo como cenário de sua descoberta da permanência do objeto. Dar tempo e valorizar as explo-
remover etc.) na intera-
um faz de conta, procurar um rações dos bebês é uma forma de engajá-los nas suas descobertas iniciais
ção com o mundo físico.
tatu-bola no jardim, cuidar de sobre o mundo físico e natural à sua volta, como, por exemplo, explorar
plantas e de animais, colecio- objetos, empilhando, segurando, jogando, retirando e guardando na caixa,
nar objetos, enchendo e esvaziando recipientes com água, areia, folhas, percebendo
relações simples de causa e efeito e mostrando interesse no porquê e em
como as coisas acontecem em momentos de brincadeiras, em atividades
individuais ou em interações em pequenos grupos.

Sumário | 106
movimentar-se por diferentes
espaços com diversos desa- Os bebês são extremamente motivados por explorar e estão vivendo suas
fios, pensar sobre perguntas primeiras experiências de contato com o meio físico e natural, de modo
como: “Quanto tempo falta que todo esse mundo é para eles uma grande novidade com muitas coisas
para o meu aniversário?”, “Por para descobrir. A exploração dos bebês é marcada pela sua experiência
que quando minha avó era sensorial, de forma que fazem uso de todos os seus sentidos e seu corpo
criança não havia televisão?”, para descobrir sobre si mesmos e sobre os efeitos de suas ações sobre
“Por que alguns objetos afun- (EI01ET03)
os objetos e pessoas. Nesse contexto, é importante que os bebês possam
dam e outros não?”, “Por que Explorar o ambiente pela
participar de situações de exploração cada vez mais diversas, nas quais
existem alguns animais com ação e observação, mani-
possam fazer uso de todos os seus sentidos e de seu corpo e que apoiem a
penas e outros com pelos?”, pulando, experimentan-
sua descoberta da permanência do objeto. Dar tempo e valorizar as explo-
“Quantas vezes um elefante do e fazendo descober-
rações dos bebês é uma forma de engajá-los nas suas descobertas iniciais
é maior do que um cavalo?” tas.
sobre o mundo físico e natural à sua volta, como, por exemplo, explorar
—, além de fortalecerem sua objetos, empilhando, segurando, jogando, retirando e guardando na caixa,
autonomia, podem ser ricas enchendo e esvaziando recipientes com água, areia, folhas, percebendo
oportunidades para a cons- relações simples de causa e efeito e mostrando interesse no porquê e em
trução do raciocínio lógico, de como as coisas acontecem em momentos de brincadeiras, em atividades
noções de ESPAÇO e TEMPO, individuais ou em interações em pequenos grupos.
QUANTIDADES, de classifi-
cações, seriações etc., para
a percepção de RELAÇÕES e
de TRANSFORMAÇÕES nas
situações, objetos e materiais Os bebês aprendem sobre os elementos e relações espaciais em situações
observados ou manuseados, cotidianas, nas quais usam todo o seu corpo e seus sentidos para explorar
e para o desenvolvimento da o espaço. Organizar o espaço intencionalmente de forma a proporcionar
sua imaginação. (EI01ET04) vivências ricas e diversas para as explorações dos bebês é uma importan-
Manipular, experimentar, te ação do(a) professor(a) no apoio às suas descobertas. Nesse contexto,
arrumar e explorar o es- é importante que os bebês possam participar de situações nas quais con-
paço por meio de experi- sigam brincar pelo espaço, encontrando diferentes desafios, sendo convi-
ências de deslocamentos dados a fazer uso de diferentes movimentos e a explorar novas formas de
de si e dos objetos. ocupar espaços já conhecidos. Organizar o espaço da sala com diferentes
ambientes e brincadeiras, envolvendo blocos, carrinhos, brinquedos de
empilhar etc. também é uma forma de apoiar os bebês em novas explora-
ções, que implicam diferentes formas de representação do espaço.

Sumário | 107
Os bebês aprendem com todo o seu corpo e seus sentidos. Por meio de
suas ações de explorações sobre diferentes materiais, descobrem que
estes possuem muitas qualidades. Ao fazer explorações com suas mãos,
descobrem as texturas dos objetos; com sua boca, conhecem os sabores;
(EI01ET05) com os ouvidos, os diferentes sons; com os olhos, reconhecem diferen-
Manipular materiais di- tes rostos familiares. Nesse contexto, é importante que os bebês possam
versos e variados para participar de situações nas quais consigam agir sobre os materiais, re-
comparar as diferenças petidas vezes, experimentando gostos, texturas, sabores, odores, sons e
e semelhanças entre eles. tendo a oportunidade de realizar comparações simples entre eles. É im-
portante também que possam brincar, individualmente, em pares, trios
ou pequenos grupos, com objetos e materiais variados, como os que pro-
duzem sons, refletem, ampliam, iluminam, e que possam ser encaixados,
desmontados, enchidos e esvaziados, divertindo-se ao identificar caracte-
rísticas e reconhecer algumas semelhanças e diferenças.

Os bebês aprendem com todo o seu corpo e seus sentidos. Por meio de
interações e brincadeiras envolvendo ritmos, velocidades e fluxos, desen-
volvem a noção de ritmo individual e coletivo, bem como descobrem e
(EI01ET06) exploram movimentos e possibilidades expressivas. Nesse contexto, é im-
Vivenciar diferentes rit- portante que os bebês possam participar de situações nas quais brinquem
mos, velocidades e fluxos por meio do contato corporal com o(a) professor(a), como, por exemplo,
nas interações e brinca- nas brincadeiras “serra-serra, serrador”; brinquem envolvendo modula-
deiras (em danças, balan- ções de voz, melodias e percepções rítmicas; brinquem com tecidos ao
ços, escorregadores etc.). som de músicas; divirtam-se andando ou se rastejando devagar e muito
rápido; e participem de brincadeiras de roda ou danças circulares, bem
como acompanhem corporalmente o canto do(a) professor(a) alterando
o ritmo e o timbre (alto, baixo, grave, agudo) dos sons etc.

Sumário | 108
4.16.2 QUADRO CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS MATERNAL I E II

CAMPO DE EX- FAIXA ETÁ- OBJETIVOS DE APRENDI-


EMENTAS ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS
PERIÊNCIA RIA ZAGEM

Quanto mais experiências de interações positivas tiverem, maior a opor-


( E I 0 2 E O 0 1 )
tunidade de que aprendam e valorizem a convivência em grupo e o cui-
Demonstrar atitudes de
dado com as relações. Nas situações de interação, principalmente em pa-
É na interação com os pares e cuidado e solidariedade
res ou em pequenos grupos, aprendem como os seres humanos agem e
com adultos que as crianças na interação com crian-
tratam uns aos outros e têm a oportunidade de demonstrar atitudes de
vão constituindo um modo ças e adultos.
cuidado e solidariedade com seus colegas e professores(as).
próprio de agir, sentir e pen-
sar e vão descobrindo que
existem outros modos de
( E I 0 2 E O 0 2 )
vida, pessoas diferentes, com É importante oportunizar às crianças bem pequenas diversas situações
Demonstrar imagem po-
outros pontos de vista. Con- de exploração e interação nas quais tenham a oportunidade de iniciar
sitiva de si e confiança
forme vivem suas primeiras suas ações, tomar decisões, fazer escolhas e resolver problemas em um
em sua capacidade para
experiências sociais (na famí- ambiente seguro e estimulante, com professores(as) que valorizam e
enfrentar dificuldades e
lia, na instituição escolar, na Maternal apoiam suas iniciativas e preferências.
desafios.
O eu, o outro coletividade), constroem per- (02 anos a
e o nós cepções e questionamentos 03 anos e
sobre si e sobre os outros, di- 11 meses)
ferenciando-se e, simultanea-
mente, identificando-se como
seres individuais e sociais. Ao
mesmo tempo (que partici-
( E I 0 2 E O 0 3 ) É importante garantir às crianças bem pequenas diversas situações de ex-
pam de relações sociais e de
Compartilhar os objetos plorações, com materiais diversificados e em situações de interação cui-
cuidados pessoais, as crian-
e os espaços com crian- dadosas e estimulantes com outras crianças e professores(as). Favorecer
ças constroem sua autonomia
ças da mesma faixa etária jogos de imitação, nessa faixa etária, promove experiências significativas
e senso de autocuidado, de
e adultos. de comunicação e brincadeiras entre as crianças bem pequenas.
reciprocidade e de interde-
pendência com o meio.).

Sumário | 109
Por sua vez, na Educação In-
fantil, é preciso criar oportu- ( E I 0 2 E O 0 4 ) As crianças bem pequenas ouvem e compreendem a linguagem antes
nidades para que as crianças Comunicar-se com os mesmo de saberem se expressar por palavras. Quando, desde bebês, têm
entrem em contato com ou- colegas e os adultos, bus- a oportunidade de viver interações sociais nas quais são reconhecidas e
tros grupos sociais e cultu- cando compreendê-los valorizadas em suas iniciativas de expressão e comunicação, aprimoram
rais, outros modos de vida, e fazendo-se compreen- suas estratégias para serem compreendidas e para compreenderem os
diferentes atitudes, técnicas der. interesses e necessidades dos outros.
e rituais de cuidados pessoais
e do grupo, costumes, cele-
brações e narrativas. Nessas Deve ser proporcionada situações de explorações de seu próprio corpo e
experiências, elas podem am- de relações e trocas com seus colegas e professores(as) em um ambiente
( E I 0 2 E O 0 5 )
pliar o modo de perceber a si rico de interações e descobertas pelas crianças sobre si mesmas, suas ca-
Perceber que as pessoas
mesmas e ao outro, valorizar racterísticas físicas, seus gostos e preferências e de seus colegas em um
têm características físi-
sua identidade, respeitar os clima de respeito e confiança, favorecendo que as crianças pequenas va-
cas diferentes, respeitan-
outros e reconhecer as dife- lorizem e respeitem suas particularidades e diferenças em relação aos
do essas diferenças.
renças que nos constituem outros. Nesse contexto é desejável também que elas possam apoiar par-
como seres humanos. ceiros em dificuldade, sem discriminá-los, por suas características.

Incentivar o interesse que as crianças bem pequenas têm em estar junto


com seus pares, oportunizando situações de jogos colaborativos, ativida-
des simples em pequenos grupos, trios ou mesmo duplas, e situações em
( E I 0 2 E O 0 6 ) que precisam compartilhar objetos ou brinquedos, favorece o desenvolvi-
Respeitar regras básicas mento do convívio social positivo entre as crianças. É importante também
de convívio social nas in- que possam participar de situações em que cantem, respeitando sua vez
terações e brincadeiras. de cantar e ouvindo os companheiros, e decidam com os colegas o tema
de uma história a ser por todos dramatizada, usando esclarecimentos,
justificativas e argumentos que são muito ligados aos seus sentimentos.

( E I 0 2 E O 0 7 ) Cuidar das situações cotidianas de conflitos relacionais que as crianças


Resolver conflitos nas in- bem pequenas vivem, aceitando e respeitando a situação e, ao mesmo
terações e brincadeiras, tempo, ajudando-as a reconhecer, expressar e conversar sobre seus senti-
com a orientação de um mentos, apoiando-as na criação de estratégias para a resolução dos con-
adulto. flitos.

Sumário | 110
CAMPO DE EX- FAIXA ETÁ- OBJETIVOS DE APRENDI-
EMENTAS ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS
PERIÊNCIA RIA ZAGEM
Com o corpo (por meio dos
sentidos, gestos, movimentos
impulsivos ou intencionais,
coordenados ou intencionais, As crianças bem pequenas se interessam pelos adultos e outras crianças
coordenados ou espontâne- com as quais convivem e aprendem, em diferentes situações de intera-
os), as crianças desde cedo, ção, por meio da observação e imitação de seus gestos e movimentos. De-
exploram o mundo, o espaço ve-se garantir situações e tempo para que as crianças possam observar
e os objetos do seu entorno, ( E I 0 2 C G 0 1 ) umas às outras, explorar conjuntamente gestos e movimentos e ensinar
estabelecem relações, expres- Apropriar-se de gestos e umas às outras em situações significativas contribui para que ampliem
sam-se, brincam e produzem movimentos de sua cul- seus conhecimentos e suas habilidades. Que possam acolher as formas
conhecimentos sobre si, so- tura no cuidado de si e de expressão umas das outras, valorizando suas diferenças e apoiando
bre o outro, sobre o universo nos jogos e brincadeiras. suas investigações e descobertas sobre as diferentes linguagens, sobre os
social e cultural, tornando-se, objetos, os materiais, o repertório cultural de sua comunidade e de outras
progressivamente, conscien- culturas. É importante, também, que possam participar de situações de
tes dessa corporeidade. Por brincadeiras de faz de conta, utilizando como referência enredos, cená-
Maternal rios e personagens do seu entorno social.
Corpo, gestos meio das diferentes lingua- (02 anos a
e movimentos gens, como a música, a dança, 03 anos e
o teatro, as brincadeiras de 11 meses)
faz de conta, elas se comuni-
cam e se expressam no entre-
laçamento entre corpo, emo-
ção e linguagem. As crianças ( E I 0 2 C G 0 2 )
Crianças bem pequenas gostam de brincar ao lado umas das outras e se
conhecem e reconhecem as Deslocar seu corpo no es-
interessam pelos objetos, pessoas e ações ao seu redor. Brincar ao seu
sensações e funções de seu paço, orientando-se por
lado, mostrando desafios, diferentes formas de ocupar o espaço e se des-
corpo e, com seus gestos e noções como em frente,
locar nele, chamando atenção de como seus pares fazem, são ações que
movimentos, identificam atrás, no alto, embaixo,
apoiam suas explorações e descobertas sobre o espaço. Nesse contexto,
suas potencialidades e seus dentro, fora etc., ao se en-
é importante que crianças bem pequenas tenham oportunidade de par-
limites, desenvolvendo, ao volver em brincadeiras e
ticipar de situações de deslocamento de seu corpo no espaço de diversas
mesmo tempo, a consciência atividades de diferentes
formas.
sobre o que é seguro e o que naturezas.
pode ser um risco à sua inte-
gridade física.

Sumário | 111
Na Educação Infantil, o corpo
das crianças ganha centrali- Crianças bem pequenas têm uma automotivação para suas explorações e
dade, pois ele é o partícipe descobertas envolvendo o uso do seu corpo. Conforme crescem, as suas
privilegiado das práticas pe- experiências podem continuar engajando-as e apoiando-as em suas des-
dagógicas de cuidado físico, cobertas, bem como desafiando-as de forma a sustentar seu interesse, a
orientadas para a emancipa- realizar ações cada vez mais complexas e a ampliar seu conhecimento so-
ção e a liberdade, e não para bre seu corpo no espaço, seguindo ou criando suas próprias orientações
a submissão. Assim, a insti- (EI02CG03) e resgatando ações já conhecidas e organizando-as em sequências cada
tuição escolar precisa pro- Explorar formas de des- vez mais complexas. Nesse contexto, é importante que crianças bem pe-
mover oportunidades ricas locamento no espaço quenas possam vivenciar situações individuais e de pequenos grupos e
para que as crianças possam (pular, saltar, dançar), participar de brincadeiras que as incentivem a deslocar seu corpo no es-
sempre animadas pelo espíri- combinando movimen- paço de diferentes formas: pulando, andando, dançando etc. Além disso,
to lúdico e na interação com tos e seguindo orienta- é interessante que essas vivências e brincadeiras também as incentivem
seus pares, explorar e viven- ções. a responder a orientações para movimentos simples, como pegar o brin-
ciar um amplo repertório de quedo quando solicitado, mostrar ao colega onde ficam os seus pertences
movimentos, gestos, olhares, etc., a seguir orientações verbais e visuais simples em situações de dança,
sons e mímicas com o corpo, brincadeiras e circuitos e a adquirir maior domínio de seus movimentos
para descobrir variados mo- corporais, desenvolvendo habilidades motoras e o controle de seu movi-
dos de ocupação e uso do es- mentos no deslocamento do espaço, alternando diferentes velocidades,
paço com o corpo (tais como direções e posições
sentar com apoio, rastejar,
engatinhar, escorregar, cami-
nhar apoiando-se em berços,
mesas e cordas, saltar, escalar,
Aprender a cuidar de seu próprio corpo, é importante conquista para as
equilibrar-se, correr, dar cam-
crianças bem pequenas. O processo dessa aprendizagem se dá em situ-
balhotas, alongar-se etc.).
ações de interação com os(as) professores(as), que lhes garantem um
vínculo profundo e estável e, por meio de uma escuta atenta e de suas
(EI02CG04)
observações, são responsivos às necessidades e interesses das crianças,
Demonstrar progressiva
partilhando com elas situações acolhedoras nas quais têm a oportunidade
independência no cuida-
de aprender diferentes formas de cuidar de si mesmas. A partir dessas
do do seu corpo.
relações e em um ambiente seguro e de confiança, a diversidade de si-
tuações de cuidado nas quais as crianças são incentivadas a assumir pe-
quenas responsabilidades em relação ao cuidado com seu próprio corpo
ajudam-nas no aprendizado de sua progressiva independência .

Sumário | 112
Aprender a medir sua força, adequar os movimentos de seus dedos e exer-
citar sequências e padrões de movimentos são desafios importantes nes-
se momento de suas vidas. Nesse contexto, é importante que as crianças
bem pequenas possam vivenciar situações relativas ao desenvolvimento
de suas habilidades manuais, como, por exemplo, que: possam montar um
(EI02CG05)
brinquedo, pegar objetos e manuseá-los com certos cuidados, por exem-
Desenvolver progressi-
plo, um origami de papel que exige suavidade no toque, materiais pegajo-
vamente as habilidades
sos etc.; possam participar de práticas utilizando movimento de preensão
manuais, adquirindo
com pinça em diferentes situações de uso de objetos, como lápis, pincel,
controle para desenhar,
caneta ou jogos de encaixe com peças pequenas; ou, ainda, possam carre-
pintar, rasgar, folhear, en-
gar objetos, controlando e equilibrando-os enquanto estão em ação, além
tre outros.
de construir, com auxílio do(a) professor(a), brinquedos com sucatas, e
casas ou castelos com areia, tocos de madeira e outros materiais, brincar
de cantar, de dançar, de desenhar, de escrever, de jogar futebol, de jogar
bola ao cesto, boliche, esconde-esconde, mapa do tesouro, brincar de es-
tátua ou de ser malabarista de circo, dentre outros personagens que a
criança conhece da escuta de histórias.

Sumário | 113
CAMPO DE EX- FAIXA ETÁ- OBJETIVOS DE APRENDI-
EMENTAS ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS
PERIÊNCIA RIA ZAGEM
Conviver com as diferentes
manifestações artísticas, cul- Ao escutar a música, envolvem-se com seu corpo e buscam mover-se no
turais e científicas, locais e compasso da canção. Os materiais sonoros exercem grande interesse nas
universais, no cotidiano da crianças bem pequenas, sejam eles instrumentos ou objetos comuns. Em
instituição escolar, possibi- suas explorações, buscam descobrir e criar sons e acompanhar o ritmo da
lita às crianças, por meio de música. É importante que as crianças bem pequenas participem de diver-
experiências diversificadas, sas situações que as convidem a produzir sons, utilizar o próprio corpo,
( E I 0 2 T S 0 1 )
vivenciar diversas formas de como ao bater palmas, os pés, de forma ritmada, com o auxílio de outras
Criar sons com materiais,
expressão e linguagens, como crianças e professores(as) e, também, utilizando objetos diversificados.
objetos e instrumentos
as artes visuais, a música, o É importante, ainda, que possam explorar diferentes fontes sonoras e re-
musicais, para acompa-
teatro, a dança e o audiovi- conhecer sua ausência ou presença em diferentes situações ou expres-
nhar diversos ritmos de
sual, entre outras. Com base sar-se utilizando diferentes instrumentos musicais, ritmos, velocidades,
música.
nessas experiências elas se intensidades, sequências de melodia e timbres em suas brincadeiras,
expressam por várias lingua- nas danças ou em interação em duplas, trios ou pequenos grupos, e que
gens, criando suas próprias possam também demonstrar sua preferência por determinadas músicas
produções artísticas ou cul- instrumentais e diferentes expressões da cultura musical brasileira e de
Maternal outras culturas: canções, acalantos, cantigas de roda, brincos, parlendas,
Traços, sons, turais, exercitando autoria (02 anos a trava-línguas etc.
cores e for- (coletiva e individual) com 03 anos e
mas sons, traços, gestos, danças, 11 meses)
mímicas, encenações, can-
ções, desenhos, modelagens,
manipulação de diversos As crianças bem pequenas devem participar de situações nas quais te-
materiais e de recursos tec- ( E I 0 2 T S 0 2 ) nham a oportunidade de utilizar diferentes materiais para criar objetos
nológicos. Essas experiências Utilizar materiais varia- tridimensionais, que podem ser feitos com palitos de madeira, papéis
contribuem para que, desde dos com possibilidades diversos e outros materiais disponíveis na escola e/ou fáceis de serem
muito pequenas, as crianças de manipulação (argila, encontrados, criando, assim, formas diversas. É importante também que
desenvolvam senso estético e massa de modelar), ex- possam criar objetos bidimensionais e tridimensionais a partir de mate-
crítico, o conhecimento de si plorando cores, texturas, riais como argila, barro, massa de modelar, papel e tinta ou explorar as
mesmas, dos outros e da rea- superfícies, planos, for- características de objetos e materiais — odores, sabores, sonoridades,
lidade que as cerca. mas e volumes ao criar texturas, formas, pesos, tamanhos e posições no espaço — ao utilizar ma-
objetos tridimensionais. teriais como argila, barro, massa de modelar, papel, tinta etc.; e formas
tridimensionais nas brincadeiras de montar, encaixar e empilhar.

Sumário | 114
Portanto, a Educação Infantil
precisa promover a participa-
ção das crianças em tempos As diferentes fontes sonoras presentes no ambiente escolar ou ao seu
e espaços para a produção, redor são fontes de investigações para suas explorações e descobertas
manifestação e apreciação ar- sobre o mundo. É importante que haja diversidade de materiais que se-
tística, de modo a favorecer o jam fontes de sons, como aparelhos tecnológicos, rústicos etc. para que as
desenvolvimento da sensibili- (EI02TS03) crianças façam novos sons e descubram novas possibilidades, que sejam
dade, da criatividade e da ex- Utilizar diferentes fontes convidadas a identificar e imitar sons conhecidos, como os sons da natu-
pressão pessoal das crianças, sonoras disponíveis no reza (cantos de pássaros, “vozes” de animais, barulho do vento, da chuva
permitindo que se apropriem ambiente em brincadei- etc.), sons da cultura (vozes humanas, sons de instrumentos musicais, de
e reconfigurem, permanente- ras cantadas, canções, máquinas, produzidos por objetos e outras fontes sonoras) ou o silêncio,
mente, a cultura e potenciali- músicas e melodias. e que tenham vivências de ouvir, perceber e discriminar eventos sonoros
zem suas singularidades, ao diversos, fontes sonoras e produções musicais; explorar e identificar ele-
ampliar repertórios e inter- mentos da música para se expressar, interagir com os outros e ampliar
pretar suas experiências e vi- seu conhecimento do mundo ou participar de jogos e brincadeiras que
vências artísticas envolvam a dança e/ ou a improvisação musical.

Sumário | 115
CAMPO DE EX- FAIXA ETÁ- OBJETIVOS DE APRENDI-
EMENTAS ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS
PERIÊNCIA RIA ZAGEM
Desde o nascimento as crian- s crianças bem pequenas aprendem sobre a linguagem de forma processu-
ças participam de situações al, quando imersas em contextos nos quais se envolvem de maneira ativa
comunicativas cotidianas na tentativa de comunicar seus desejos, necessidades, pensamentos, sen-
com pessoas com as quais timentos e opiniões. De maneira evolutiva, em suas tentativas, as crianças
interagem. As primeiras for- passam a fazer um uso mais complexo da linguagem, passando da utili-
mas de interação do bebê são zação de poucas palavras para frases, de assuntos concretos para outros
os movimentos do seu corpo, mais abstratos, de situações contextualizadas no presente para situações
o olhar, a postura corporal, o do passado e do futuro. Essa progressão se dá a partir das interações co-
sorriso, o choro e outros re- municativas de qualidade e positivas que as crianças têm a oportunidade
cursos vocais, que ganham ( E I 0 2 E F 0 1 )
de vivenciar em seu cotidiano. Nesse contexto, é muito importante que as
sentido com a interpretação Dialogar com crianças
crianças bem pequenas tenham diferentes oportunidade de interagir com
do outro. Progressivamente, e adultos, expressando
outras crianças e demais pessoas, falando sobre suas experiências pes-
as crianças vão ampliando e seus desejos, necessida-
soais, relatando fatos significativos, sendo escutadas e acolhidas naquilo
enriquecendo seu vocabulá- des, sentimentos e opi-
que comunicam, expressando-se e comunicando-se por meio do corpo,
rio e demais recursos de ex- niões.
do movimento, da dança, da mímica, do som, da música, de suas escultu-
pressão e de compreensão, ras, desenhos ou do teatro. É importante que o(a) professor(a) crie um
Maternal
Escuta, fala apropriando-se da língua ma- clima seguro e engajador para que as crianças falem e se expressem livre-
(02 anos a
pensamento e terna – que se torna, pouco a mente, e que esteja disponível para conversar e interagir com elas, sendo
03 anos e
imaginação pouco, seu veículo privilegia- responsivo(a) às suas colocações e criando um efetivo diálogo. Para isso,
do de interação. 11 meses)
o(a) professor(a) deve observar e escutar os interesses das crianças bem
pequenas, falando sobre eles, incentivando situações de conversas entre
as crianças em contextos de brincadeiras, jogos e atividades em pequenos
grupos e pares.

As crianças bem pequenas gostam de jogar com a linguagem, se interes-


sam por explorar seus sons, seus efeitos e intensidades. Imersas em si-
( E I 0 2 E F 0 2 )
tuações na quais se divertem em brincadeiras de roda cantadas, em dan-
Identificar e criar dife-
çar com canções conhecidas, em recitar parlendas em suas brincadeiras,
rentes sons e reconhecer
em criar novas rimas e divertir-se com suas produções, em participar de
rimas e aliterações em
situações de declamações, escutar histórias rimadas, em brincar com o
cantigas de roda e textos
ritmo de uma declamação, se interessam por brincar com a linguagem,
poéticos.
desenvolvendo a imaginação e a criatividade, ao mesmo tempo em que
constroem noções da linguagem oral e escrita.

Sumário | 116
Nesse contexto, é importante que as crianças bem pequenas tenham a
oportunidade de escutar e brincar com textos poéticos, como, por exem-
plo, as canções, os poemas, as parlendas e as histórias com rimas, consi-
derando que elas chamam a atenção das crianças para aspectos da língua
por meio de sua musicalidade e de sua forma gráfica. É importante, tam-
bém, garantir situações em que brinquem com as palavras que rimam nos
textos, divertindo-se com seus sons ou criando novas rimas. Escutar vá-
rias vezes os mesmos textos de forma que possam recontá-los, usá-los em
suas brincadeiras, imitar gestos e entonações dos personagens contribui
para criarem o hábito da escuta desses tipos de textos, criando prazer na
relação com eles.

As crianças bem pequenas aprendem a gostar de escutar histórias e outros


textos na medida em que participam de situações significativas compar-
(EI02EF03) tilhadas com seus pares. A escuta da leitura de diferentes tipos de textos
favorece que aprendam sobre a linguagem escrita e, mais especificamen-
Demonstrar interes-
te, sobre a linguagem que é usada em cada tipo de texto, sua função, seu
se e atenção ao ouvir conteúdo e seu formato. Participar de diversas situações em que obser-
a leitura de histórias vam alguém lendo histórias também favorece que aprendam procedimen-
e outros textos, di- tos típicos de leitores. Nesse contexto, é importante que as crianças bem
ferenciando escri- pequenas tenham a oportunidade de participar de diferentes e repetidas
situações de escuta de textos, apoiadas pela mediação intencional dos(as)
ta de ilustrações, e
professores(as), que propiciam a reflexão sobre a relação das ilustrações
acompanhando, com com o texto, proporcionado atividades em pequenos grupos, como, por
orientação do adul- exemplo, nas quais as crianças são desafiadas a ordenar ilustrações de
to-leitor, a direção da uma história, bem como atividades individuais, nas quais são convidadas
leitura (de cima para a desenhar o momento da narrativa que gostaram mais. Ainda, situações
em que os(as) professores(as) são modelos de procedimentos típicos de
baixo, da esquerda
leitores são interessantes, pois as crianças imitam alguns comportamen-
para a direita). tos, como, por exemplo, nas situações de leitura em voz alta, ou o ato de
acompanhar com o dedo a parte do texto que está sendo lido, de identifi-
car em um índice o número da página em que está o texto a ser lido, usar
a ilustração como referência para lembrar uma passagem do texto etc.

Sumário | 117
As crianças bem pequenas se interessam pela escuta de histórias e, a par-
tir de um repertório de narrações conhecidas, buscam identificar regu-
laridades nos diferentes textos, conversando e refletindo para além do
seu conteúdo, mas também sobre sua estrutura. Apoiar as conversas das
crianças sobre a estrutura da história favorece que conheçam melhor o
(EI02EF04)
ambiente letrado e tenham uma participação mais ativa no universo dos
Formular e responder
livros e suas narrativas. Nesse contexto, é importante propiciar situações
perguntas sobre fatos da
às crianças bem pequenas nas quais elas possam refletir sobre a estrutura
história narrada, identifi-
da narrativa, respondendo a perguntas como: “quem?”, “o que?”, “quan-
cando cenários, persona-
do?”, “como?” e “por quê?”. Essas perguntas as aproximam de aspectos-
gens e principais aconte-
-chave da organização textual. Situações que favorecem essas reflexões
cimentos.
implicam que as crianças bem pequenas possam falar sobre os persona-
gens e cenários da história, identificando, por exemplo, algumas de suas
características, bem como possam conversar, com o apoio do(a) profes-
sor(a), sobre as ações e intenções dos personagens nas diferentes situa-
ções da narrativa; ainda, permite às crianças serem convidadas a recontar
ou dramatizar a história apoiada nas suas ilustrações.

As crianças, desde bem pequenas, são comunicadoras natas. Elas apren-


dem a comunicar-se fazendo uso da linguagem verbal conforme têm a
oportunidade de falar sobre as suas experiências, observações, ideias e
necessidades. As crianças bem pequenas sentem vontade de conversar
porque querem compartilhar suas experiências com pessoas que lhes são
importantes, querem falar de suas descobertas e pensamentos com a in-
(EI02EF05) tenção de construir uma compreensão melhor de suas experiências pes-
Relatar experiências e fa- soais. Nesse contexto, é importante que as crianças bem pequenas possam
tos acontecidos, histórias vivenciar diferentes situações nas quais são convidadas e incentivadas a
ouvidas, filmes ou peças falar livremente com os(as) professores(as), que as escutam atentamen-
teatrais assistidos etc. te e são responsivos(as) às suas ideias, sentimentos e emoções. Também
devem ser incentivadas a conversar umas com as outras, contando seus
planos, suas experiências pessoais significativas, descrevendo objetos,
acontecimentos e relações, brincando e construindo narrativas comuns,
negociando papéis, cenários e lidando com possíveis conflitos. Assim, po-
dem atribuir significado à sua comunicação e construir uma base sólida
para a aprendizagem da linguagem.

Sumário | 118
As crianças bem pequenas gostam de brincar com a linguagem, de escu-
tar a leitura de histórias e de criar ou contar narrativas que criaram e/ou
conhecem a outras crianças ou professores(as). Ao criar ou contar suas
histórias, sentem-se confiantes em sua capacidade comunicativa, ao mes-
(EI02EF06)
mo tempo em que se divertem e aprendem sobre o uso da linguagem e sua
Criar e contar histórias
eficácia como meio de comunicação. Nesse contexto, é importante que as
oralmente, com base em
crianças bem pequenas tenham muitas oportunidades de brincar fazendo
imagens ou temas suge-
uso da linguagem, sendo acolhidas na descrição que gostam de fazer so-
ridos.
bre suas ações e intenções no brincar. Além disso, também é importante
que possam contar aos(às) professores(as) e colegas histórias criadas ou
conhecidas, que sejam incentivadas em situações individuais ou em pe-
quenos grupos a criar narrativas a partir da apreciação de fatos, imagens
ou de temas que são do seu interesse.

As crianças bem pequenas aprendem sobre a linguagem e a escrita por


meio de situações que propiciem vivências significativas do uso de dife-
rentes portadores textuais. Nesse contexto, é importante que as crianças
(EI02EF07) bem pequenas possam interagir em um ambiente com diversidade de ma-
Manusear diferentes teriais de escrita, que as convidem a fazer uso destes, explorando seus
portadores textuais, de- usos sociais e criando outros, como, por exemplo, brincar de correio, de
monstrando reconhecer escritório, de supermercado, de banco, de livraria etc. Observar as brinca-
seus usos sociais. deiras das crianças, seus interesses e seus conhecimentos, permite ao(à)
professor(a) planejar atividades intencionais que enriqueçam o uso e a
apropriação que as crianças fazem desses portadores, como planejar uma
visita ao correio etc.

(EI02EF08) As crianças bem pequenas aprendem sobre os textos ao terem diferentes


Manipular textos e par- oportunidades de escutar, explorar e conversar sobre diferentes gêneros
ticipar de situações de textuais, em diferentes suportes. Nesse contexto, é importante que as
escuta para ampliar seu crianças bem pequenas tenham a oportunidade de participar de diferen-
contato com diferentes tes situações de leitura de diversos gêneros textuais, como, por exemplo,
gêneros textuais (parlen- as histórias, parlendas, trava-línguas, receitas, indicações de leitura ou
das, histórias de aventu- programação cultural em jornais ou revistas, leitura da capa de CDs, DVDs
ra, tirinhas, cartazes de etc. Também é importante que esses textos, em seus suportes, estejam
sala, cardápios, notícias disponíveis de forma acessível, para que possam explorá-los e usá-los em
etc.). suas brincadeiras e atividades individuais ou em pequenos grupos.

Sumário | 119
As crianças bem pequenas aprendem sobre a escrita e sua representação
gráfica a partir do interesse que possuem do texto como um todo, iden-
tificando nele a direção da escrita, bem como a presença de letras e de
desenhos. A partir das diferentes oportunidades de contato com a leitura
de textos e de convites para escrever e se comunicar por meio de suportes
(EI02EF09)
de escrita, as crianças vão, aos poucos, distinguindo as imagens da escrita,
Manusear diferentes ins-
ainda que utilizem seus desenhos como uma forma de comunicação grá-
trumentos e suportes de
fica que enriquece sua forma de expressar ideias, sentimentos, emoções
escrita para desenhar,
etc. Nesse contexto, é importante que as crianças bem pequenas tenham
traçar letras e outros si-
a oportunidade de manusear e explorar diferentes suportes de escritas,
nais gráficos.
fazendo uso de diferentes formas de comunicação escrita, por meio, por
exemplo, de seus desenhos, do uso de símbolos gráficos que representam
letras ou de uma ortografia inventada por elas. É importante, ainda, que
imitem comportamentos de escritor ao fazer de conta que escrevem re-
cados.

Sumário | 120
CAMPO DE EX- FAIXA ETÁ- OBJETIVOS DE APRENDI-
EMENTAS ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS
PERIÊNCIA RIA ZAGEM
As crianças vivem inseridas
É preciso garantir que as crianças bem pequenas tenham oportunidades
em espaços e tempos de di-
diversas de exploração de diferentes objetos: individualmente, em du-
ferentes dimensões, em um
plas, trios ou pequenos grupos; no espaço da sala, organizado de forma
mundo constituído de fenô-
a desafiá-la e atraí-la em suas investigações; e no espaço externo, sensi-
menos naturais e sociocultu-
bilizada pelos diferentes elementos da natureza e a diversidade de for-
rais. Desde muito pequenas,
mas possíveis de explorar. As crianças bem pequenas gostam de contar o
elas procuram se situar em ( E I 0 2 E T 0 1 )
que estão fazendo. Enquanto brincam e exploram, criam narrativas sobre
diversos espaços (rua, bairro, Explorar e descrever se-
suas ações e se divertem e aprendem umas com as outras ao comparti-
cidade etc.) e tempos (dia e melhanças e diferenças
lhar seus pensamentos. Nesse contexto, a escuta e a observação atenta
noite; hoje, ontem e amanhã entre as características
do(a) professor(a) para suas ações exploratórias e investigativas podem
etc.). Demonstram também e propriedades dos ob-
apoiá-lo(a) a interagir com as crianças a partir de seus interesses e curio-
curiosidade sobre o mundo jetos (textura, massa, ta-
sidades, chamando atenção para as propriedades dos objetos (água, terra,
físico (seu próprio corpo, os manho).
areia, farinha etc.) e as suas características, destacando as relações e co-
fenômenos atmosféricos, os
nexões que as crianças fazem, incentivando que atentem às semelhanças e
animais, as plantas, as trans-
Espaços, tem- formações da natureza, os diferenças e também proporcionando situações de exploração de objetos
Maternal de diferentes formatos e tamanhos, utilizando o conhecimento de suas
pos, quantida- diferentes tipos de materiais
(02 anos a propriedades para explora-los, com maior intencionalidade — por exem-
des, relações e as possibilidades de sua
03 anos e plo, empilhar objetos do menor para o maior e vice-versa.
e transforma- manipulação etc.) e o mundo
11 meses)
ções sociocultural (as relações de
parentesco e sociais entre as
É importante que as crianças bem pequenas tenham a oportunidade de
pessoas que conhece; como
presenciar e vivenciar fenômenos naturais, mas também de conversar so-
vivem e em que trabalham es-
bre outros que conhecem por meio dos meios de comunicação ou pelas
sas pessoas; quais suas tradi-
histórias, mitos e lendas que têm a oportunidade de escutar. Questionar
ções e seus costumes; a diver- ( E I 0 2 E T 0 2 )
as crianças, instigando suas explorações, investigações e descobertas so-
sidade entre elas etc.). [...] as Observar, relatar e des-
bre os fenômenos da natureza, propondo que observem e descrevam, por
crianças também se deparam, crever incidentes do co-
exemplo, as características e movimentos do sol, da lua, das estrelas e das
frequentemente com conhe- tidiano e fenômenos na-
nuvens, bem como das mudanças de tempo (frio e calor) em momentos
cimentos matemáticos (con- turais (luz solar, vento,
de brincadeiras, em atividades individuais ou pequenos grupos também
tagem, ordenação, relações chuva etc.).
é uma forma de o(a) professor(a) apoiá-las a realizarem conexões e apri-
entre quantidades, dimen-
morarem suas habilidades em formular perguntas, relacionar informa-
sões, medidas, comparação
ções, construir hipóteses e, com isso, ampliar seus conhecimentos e suas
de pesos e de comprimentos,
experiências.
avaliação de

Sumário | 121
distâncias, reconhecimento As crianças bem pequenas são extremamente curiosas e interessadas so-
de formas geométricas, co- (EI02ET03) bre o ser humano, os animais e as plantas. No contato com outras crianças,
nhecimento e reconhecimen- Compartilhar, com ou- com animais de seu entorno e com plantas, elas exploram, fazem observa-
to de numerais cardinais e tras crianças, situações ções, formulam perguntas e têm a oportunidade de descobrir e conhecer
ordinais etc.), que igualmente de cuidado de plantas e ativamente o meio natural, desenvolver atitudes de respeito, cuidado e
aguçam a curiosidade. animais nos espaços da permanente interesse por aprender, aprimorando habilidades que per-
instituição e fora dela. mitam ampliar suas noções e sua compreensão sobre os seres vivos e as
relações dinâmicas com o seu entorno.

As crianças bem pequenas precisam ter a oportunidade de vivenciar diver-


sas situações de exploração dos espaços escolares em contextos variados,
seja em suas brincadeiras livres, seja em pares ou pequenos grupos, e que
possam envolver-se em desafios como, por exemplo, de identificação de
pontos de referências para situar-se e deslocar-se no espaço, e de descrever
(EI02ET04) e representar percursos e trajetos considerando diferentes pontos de refe-
Identificar relações espa- rências. É importante, também, que possam conversar entre elas, em peque-
ciais (dentro e fora, em nos grupos, sobre suas vivências familiares. Além disso, é interessante que
cima, embaixo, acima, tenham diferentes oportunidades de participar da organização de eventos
abaixo, entre e do lado) e e festas tradicionais, e de comemorar os aniversários e algumas passagens
temporais (antes, duran- significativas do tempo, sejam de sua cultura local, de seus grupos fami-
te e depois). liares ou também da comunidade escolar. Essas situações são importantes
referências para apoiá-las na identificação de relações temporais e podem
ser enriquecidas nas interações com os(as) professores(as) quando trazem
perguntas que as convidam a antecipar e descrever acontecimentos segun-
do uma sequência no tempo, a partir da escuta atenta das conversas entre
as crianças e da observação de suas iniciativas e brincadeiras.

É importante que as crianças bem pequenas tenham a oportunidade de


brincar com diferentes materiais ou participar de situações nas quais são
convidadas a nomeá-los ou agrupá-los, podendo atribuir sentidos para
(EI02ET05) essas ações, como acontece, por exemplo, quando participam de ativi-
Classificar objetos, con- dades que envolvem a confecção de objetos, fazendo uso de diferentes
siderando determinado materiais e selecionando-os segundo seus atributos. As brincadeiras, nos
atributo (tamanho, peso, espaços organizados com diferentes materiais, ou mesmo ao ar livre, no
cor, forma etc.). contato com diferentes elementos da natureza, instigam as crianças bem
pequenas em suas investigações, bem como a escuta e observação atenta
do(a) professor(a) propicia importantes interações, que podem enrique-
cer e ampliar suas experiências.

Sumário | 122
As crianças bem pequenas devem ter a oportunidade de viver situações
que envolvam as noções básicas de tempo, sendo convidadas a antecipar
acontecimentos do cotidiano escolar, a conversar sobre momentos de sua
(EI02ET06)
rotina em casa, a brincar explorando velocidades e ritmos, como depres-
Utilizar conceitos básicos
sa e lentamente, e a viver situações em que percebam relações de causa
de tempo (agora, antes,
e efeito. É importante também que possam conversar entre elas, em pe-
durante, depois, ontem,
quenos grupos, sobre suas vivências familiares, e que tenham diferentes
hoje, amanhã, lento, rá-
oportunidades de participação da organização de eventos e festas tradi-
pido, depressa, devagar).
cionais, de comemorar os aniversários e algumas passagens significati-
vas do tempo, sejam de sua cultura local, de seus grupos familiares, como
também da comunidade escolar.

É importante que as crianças bem pequenas tenham a oportunidade de


(EI02ET07) brincar com diferentes objetos ou participar de situações, nas quais, con-
Contar oralmente obje- tem coisas, façam correspondências entre números e quantidades, e en-
tos, pessoas, livros etc., contrem os números em contextos sociais reais, como no seu calçado, no
em contextos diversos. telefone e nas brincadeiras de faz de conta, nas quais façam uso de calcu-
ladora, régua, fita métrica, teclado de computador etc.

Ao terem a oportunidade de contato com diferentes suportes nos quais


(EI02ET08)
encontram os números escritos, as crianças iniciam suas investigações e
Registrar com números
descobertas sobre eles. Nesse contexto, é importante que as crianças bem
a quantidade de crian-
pequenas tenham a oportunidade de: participar de brincadeiras diversas
ças (meninas e meninos,
em que possam contar ou recitar a sequência numérica; construir cole-
presentes e ausentes) e a
ções de coisas pequenas e que lhes sejam atraentes; brincar com compu-
quantidade de objetos da
tador, calculadora, régua e outros suportes com números escritos; jogar
mesma natureza (bone-
jogos com números escritos ou que envolvam contagem; e ser apoiadas
cas, bolas, livros etc.).
em seu interesse por contar e por registrar números.

Sumário | 123
4.16.3 QUADRO CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS FASE I E II

CAMPO DE EX- FAIXA ETÁ- OBJETIVOS DE


EMENTAS ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS
PERIÊNCIA RIA APRENDIZAGEM

Sumário | 124
O processo de construção
da identidade da criança é ( E I 0 3 E O 0 1 ) O professor deve oportunizar a interação entre as crianças, com seus pares e com
central para o seu desenvol- Demonstrar empatia adultos. E importante que elas vivenciem situações em que se sintam acolhidas, res-
vimento. Acontece ao longo pelos outros, perce- peitadas, valorizadas e, ao mesmo tempo, reconheçam e reajam de forma respeitosa
de toda a vida, mas é parti- bendo que as pessoas as expressões, comunicações e ações de seus colegas e do professor. O desafio é de-
cularmente intenso duran- têm diferentes sen- senvolver e demonstrar empatia de modo a perceber que as pessoas têm diferentes
te a Educação Infantil. Esse timentos, necessi- sentimentos, necessidades e maneiras próprias de pensar e agir. As brincadeiras de
campo destaca experiências dades e maneiras de roda e rodas de conversa são importantes estratégias que ao serem desenvolvidas
que possibilitem às crian- pensar e agir. proporcionam de forma lúdica e prazerosa o desenvolvimento destes saberes.
ças, na interação com outras
crianças e adultos, viverem
situações de atenção pessoal Crianças
e outras práticas sociais, nas pequenas
O eu, o outro
quais aprendem a se perceber (4 anos a
e o nós
como um EU, alguém que tem 5 anos e
As crianças aprendem a agir de forma mais independente e com confiança em
suas características, desejos, 11 meses) ( E I 0 3 E O 0 2 )
suas capacidades, quando são encorajadas a decidir o que vão explorar e como
motivos, concepções, a con- Agir de maneira in-
resolver pequenos problemas em situações de interação. O reconhecimento de
siderar seus parceiros como dependente, com
seus esforços e conquistas, assim como os de seus colegas em situações indivi-
um OUTRO, com seus desejos confiança em suas
duais ou coletivas, também é condição para o desenvolvimento perseverante da
e interesses próprios, e a to- capacidades, reco-
autoconfiança frente aos desafios cotidianos. Dessa forma, e fundamental que
mar consciência da existência nhecendo suas con-
o professor esteja junto às crianças, como um parceiro mais experiente, com
de um NÓS, um grupo huma- quistas e limitações.
ações que tenham intencionalidade educativa.
no cada vez mais ampliado e
diverso. Nesse processo, vão
se constituindo como alguém
com um modo próprio de agir,
sentir e pensar.

Sumário | 125
A ênfase neste campo de ex- As crianças ampliam suas relações pessoais quando lhes são oferecidas nas brin-
periências está ligada à cons- cadeiras livres e dirigidas, oportunidades de participação, compartilhamento e
tituição de atitudes nas rela- cooperação. O professor precisa promover situações que levem em consideração
ções vividas ao longo de toda os diferentes pontos de vista e a compreensão dos sentimentos e emoções ex-
( E I 0 3 E O 0 3 )
a permanência da criança na pressos pelas crianças. Isso pode ser feito por meio da construção de regras e
Ampliar as relações
unidade de Educação Infantil, estratégias durante os jogos, na partilha de propósitos comuns e na adequação
interpessoais, desen-
abrindo caminho para outras de comportamentos. Deve-se ainda, considerar que as crianças estejam sempre
volvendo atitudes de
aprendizagens. envolvidas no planejamento, nas decisões, nas escolhas e na avaliação de experi-
participação e coope-
ências vividas. Assim, o professor incentiva, apoia suas ideias e suas iniciativas, de
ração.
modo, que as crianças possam aumentar cada vez mais sua autonomia. As brin-
cadeiras de roda e rodas de conversa são importantes estratégias que ao serem
desenvolvidas proporcionam de forma lúdica e prazerosa o desenvolvimento des-
tes saberes.
Quanto maior for a capacidade de linguagem e de representação, mais indepen-
dência e confiança a criança terá para comunicar suas ideias e sentimentos. As-
sim, no cotidiano, o professor precisa valorizar e promover o uso de diferentes
( E I 0 3 EO 0 4 )
aportes comunicativos (o próprio corpo, a música, a narrativa, a arte e a lingua-
Comunicar suas
gem verbal) nas vivências organizadas para as crianças. Sugerem-se situações
ideias e sentimentos
que favoreçam o fortalecimento dos laços afetivos, emocionais e sociais, uma
a pessoas e grupos
vez que, conforme as ações que realizam, afetam a si mesmas e aos outros. As
diversos.
brincadeiras de roda e rodas de conversa são importantes estratégias que ao
serem desenvolvidas proporcionam de forma lúdica e prazerosa o desenvolvi-
mento destes saberes.
( E I 0 3 EO 0 5 )
Demonstrar valori- Promover situações de brincadeiras compartilhadas, em brincadeiras com mú-
zação das caracte- sica, dança, mímica, dramatização, bem como atividades diversas de expressão e
rísticas de seu corpo representação, preparar uma exposição de objetos relativos às atividades e pro-
e respeitar as carac- fissões dos familiares e dos adultos da unidade de Educação Infantil, realizar com
terísticas dos outros maior autonomia ações de escovar os dentes, colocar sapatos ou o agasalho, pen-
(crianças e adultos) tear os cabelos, servir-se sozinha nas refeições, utilizar talheres adequados, lavar
com os quais convi- as mãos antes das refeições e depois de usar tinta ou brincar com terra ou areia.
ve. Sumário | 126
Propiciar que as crianças pequenas vivenciem cotidianamente um ambiente
de respeito e aceitação ao outro, reconhecendo e valorizando como positivas
as diferenças identificadas. Ter a oportunidade de conhecer outros grupos de
crianças ou mesmo outros grupos sociais, seja pessoalmente ou por outro meio
de comunicação, ajuda para que se interessem e respeitem as diferentes cultu-
(EI03EO06)
ras e modos de vida, bem como ouvir e recontar histórias dos povos indígenas,
Manifestar interesse
africanos, asiáticos, europeus, de diferentes regiões do Brasil e de outros países
e respeito por dife-
da América, localizar, em um mapa, com apoio do(a) professor(a), sua cidade,
rentes culturas e mo-
aldeia ou assentamento, e o local do Brasil no mapa mundial, pesquisar em casa
dos de vida.
suas tradições familiares, de modo a reconhecer elementos da sua identidade
cultural, estabelecer relações entre o modo de vida característico de seu grupo
social e o de outros grupos, conhecer costumes e brincadeiras de outras épocas
e de outras civilizações e explorar brincadeiras, tipos de alimentação e de orga-
nização social característicos de diferentes culturas.

(EI03EO07) Garantir que as crianças pequenas vivam diferentes situações de interação e


Usar estratégias que possam tomar iniciativa na busca por resolver os problemas relacionais
pautadas no respei- que aparecem, de forma cada vez mais independente, contribui para que perce-
to mútuo para lidar bam as necessidades dos outros e busquem soluções para resolver seus confli-
com conflitos nas in- tos de forma que satisfaça a todas as crianças envolvidas na situação, e para que
terações com crian- possam também discutir em grupo, situações-problema ou formas de planejar
ças e adultos. um evento.

Sumário | 127
CAMPO DE EX- FAIXA ETÁ- OBJETIVOS DE APRENDI-
EMENTAS ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS
PERIÊNCIA RIA ZAGEM
Na primeira infância, o corpo
é o instrumento expressivo e
( E I 0 3 C G 0 1 )
comunicativo por excelência, O professor deve oportunizar a interação entre as crianças, com seus pa-
Criar com o corpo formas
que serve de suporte para o res e com adultos. É importante que elas vivenciem situações nas quais se
diversificadas de expres-
desenvolvimento emocional sintam acolhidas, respeitadas e valorizadas. Do mesmo modo, precisam
são de sentimentos, sen-
e mental, sendo essencial reconhecer e reagir de forma respeitosa as expressões, comunicações e
sações e emoções, tanto
na construção de afetos e ações de seus colegas e do professor. O desafio é desenvolver e demonstrar
nas situações do cotidia-
conhecimentos. Esse cam- empatia, de modo a perceber que as pessoas têm diferentes sentimentos,
no quanto em brincadei-
po destaca experiências nas necessidades e maneiras próprias de pensar e agir. A Roda de Música e
ras, dança, teatro, músi-
quais o CORPO, os GESTOS Roda de Conversa são significativas estratégias para atender este objetivo.
ca.
e os MOVIMENTOS consti-
tuem linguagens das quais as
crianças, desde cedo, fazem
uso, e que as orientam em
relação ao mundo. O referido
campo destaca experiências Crianças
pequenas
Corpo, gestos ricas e diversificadas, em que
(4 anos a 5 As crianças em situações de interação, quando são encorajadas a deci-
e movimentos gestos, mímicas, posturas
e movimentos expressivos anos e 11 dir o que vão explorar e como resolver pequenos problemas, aprendem a
constituem uma linguagem meses) agir de forma mais independente e com confiança em suas capacidades. O
( E I 0 3 C G 0 2 )
vital com a qual as crianças reconhecimento de seus esforços e conquistas, assim como, os de seus co-
Demonstrar controle e
percebem e expressam emo- legas em situações individuais ou coletivas, também é condição para o de-
adequação do uso de seu
ções, reconhecem sensações, senvolvimento perseverante da autoconfiança frente aos desafios cotidia-
corpo em brincadeiras e
interagem, brincam, ocupam nos. Dessa forma, e fundamental que o professor esteja junto às crianças,
jogos, escuta e reconto
espaços e neles se localizam, como um parceiro mais experiente, com ações que tenham intencionali-
de histórias, atividades
construindo conhecimento de dade educativa. Durante a Roda de História é importante ressaltar todos
artísticas, entre outras
si e do mundo. os elementos que compõem o livro infantil, explorando desde a capa e
possibilidades.
as informações contidas na mesma. A partir desta interação as crianças
poderão apropriar-se das histórias e posteriormente realizar os recontos,
utilizando para isso gestos e movimentos significando essas ações.

Sumário | 128
Destaca-se também que a
capacidade de nomear, iden-
O professor deve promover, por meio das brincadeiras, jogos e situações
tificar e ter consciência do
de interação, oportunidade para que as crianças possam representar e
próprio corpo, assim como
experimentar o mundo natural, cultural e social nas quais estão inseri-
a construção de uma autoi-
(EI03CG03) das. Deve ainda, planejar e proporcionar jogos, brincadeiras de roda,
magem positiva, estão as-
Criar movimentos, ges- dança, teatro e música, garantindo as crianças múltiplas possibilidades
sociadas às oportunidades
tos, olhares e mímicas para explorar, conhecer, aprender, interagir e se comunicar por meio do
oferecidas às crianças para
em brincadeiras, jogos corpo e do movimento, enriquecendo o repertorio cultural, a criatividade
expressão e conhecimento da
e atividades artísticas e a consciência sobre a corporeidade. Os jogos simbólicos ganham papel
cultura corporal da sociedade
como dança, teatro e mú- de destaque neste momento, brincadeiras simples como imitar animais,
em que vivem.
sica. meios de transporte e até mesmo pessoas (profissões) são sugestões para
iniciar o trabalho com as crianças. Os cantinhos com fantasias e a atuação
em pequenas encenações também oportunizam desenvolver e reproduzir
papeis sociais.

O uso de noções básicas de cuidado são formas essenciais de valorização


(EI03CG04)
do protagonismo e da independência da criança. Assim, as pequenas ações
Adotar hábitos de au-
cotidianas, sob orientação do (a) professor (a) e observando os hábitos dos
tocuidado relacionados
seus pares, elas reconhecem a importância de participar de experiências
a higiene, alimentação,
relacionadas à adoção de hábitos de autocuidado e como isso impacta seu
conforto e aparência.
corpo positivamente.

(EI03CG05) Promover momentos em que as crianças possam participar de situações


Coordenar suas habilida- que envolvam a coordenação de habilidades manuais, como, por exemplo,
des manuais no atendi- circular pelo ambiente em que convivem e pegar objetos, brinquedos que
mento adequado a seus estão em posições e alturas diferentes, posicionados estrategicamente pe-
interesses e necessida- lo(a) professor(a), e, também, manipular objetos de diferentes tamanhos
des em situações diver- e pesos, em situações que envolvam habilidades manuais, tais como: em-
sas. pilhar, encaixar, rosquear e pinçar, chutar, arremessar e receber.

Sumário | 129
CAMPO DE FAIXA OBJETIVOS DE
EMENTAS ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS
EXPERIÊNCIA ETÁRIA APRENDIZAGEM
As crianças vivem em
ambientes onde, a cada
momento, ocorrem
situações envolvendo O trabalho desenvolvido com a música propicia a criança aprender
pessoas, atividades, espaços, sobre si mesma, seu corpo, seus gestos e sua cultura, possibilitando
objetos e materiais que também, conhecer e vivenciar outras culturas. Isso, quando inserido em
elas buscam perceber, ( E I 0 3 T S 0 1 ) um contexto, no qual essa linguagem e valorizada, apreciada e utilizada.
reconhecer, significar e Utilizar sons produzidos A música, também, desenvolve a capacidade de expressar, conhecer,
representar, e o fazem pela por materiais, objetos e identificar e produzindo sons para diferentes situações. O professor
apropriação de diferentes instrumentos musicais pode propor experiências com brincadeiras cantadas, participação em
linguagens e recursos, como durante brincadeiras de encenações e criações musicais, momentos festivos, sonoplastia de
suas sensações, afetos e faz de conta, encenações, narrativas e atividades com diferentes gêneros musicais, para favorecer
desejos, sua corporeidade, criações musicais, festas. a ampliação do repertorio musical das crianças. Permitir que a criança
sua linguagem verbal, sua perceba que diferentes materiais podem produzir sons é uma descoberta
percepção das ações de seus bastante significativa. Nesse sentido a criança poderá participar da
parceiros e sua atenção Crianças confecção de instrumentos a partir de sucata e posteriormente utilizá-los.
Traços, voltada para os aspectos pequenas
sons, cores e materiais do ambiente. Este (4 anos a 5
formas campo destaca experiências anos e 11
nas quais as crianças tenham meses)
a oportunidade de perceber
o ambiente como composto
de TRAÇOS, SONS, CORES O professor deve promover situações nas quais as crianças conheçam
e FORMAS, oferecendo ( E I 0 3 T S 0 2 ) e valorizem elementos da cultura popular do seu entorno e de outras
condições para sentirem a Expressar-se livremente regiões. Também, é preciso proporcionar momentos de releituras de
consistência da terra ou areia, por meio de desenho, obras de arte, situações de visitas a espaços culturais do seu e de outros
criar misturas, colecionar pintura, colagem, municípios. Proporcionar momentos para releitura de histórias músicas e
coisas, modelar com argila, dobradura e escultura, obras de arte, usando a dramatização como uma das estratégias do fazer
criar tintas, explorar formas criando produções artístico. Propiciar o desenvolvimento das ideias e experiências, encenar
coloridas, texturas, sabores, bidimensionais e narrativas conhecidas, utilizando bonecos, brinquedos, fantoches,
sons e também silêncios, em tridimensionais. máscaras, fantasias, além de participar da confecção de figurinos para os
um espaço acolhedor, cheio de enredos a serem dramatizados.
visualidades e sonoridades,

Sumário | 130
promovendo o
desenvolvimento da
expressividade e da criatividade
Promover situações em que as crianças tenham contato com diversos sons
infantil e abrindo caminhos
de diferentes intensidades, durações, alturas, timbres etc. Esse contato
para o desenvolvimento de sua
(EI03TS03) pode se dar por meio de brincadeiras, atividades individuais, em duplas
afetividade.
Reconhecer as qualidades ou pequenos grupos e de situações de exploração dos ambientes à sua
do som (intensidade, volta, procurando objetos e coisas que tenham sons diferentes dos que
duração, altura e timbre), já conhecem. Dançar conforme a música e as diferentes manifestações
utilizando-as em suas sonoras, encontrar movimentos diferentes para expressar cada uma
produções sonoras e ao delas, descobrir a reação dos diferentes tipos de som no seu corpo, criar
ouvir músicas e sons. formas de se expressar por meio dos sons que seu corpo emite, que sua
voz pode criar, que são possíveis de serem compostos em duplas ou trios
são situações que engajam as crianças pequenas em suas descobertas e
aprendizagens em relação aos sons.

Sumário | 131
CAMPO DE EX- FAIXA ETÁ- OBJETIVOS DE APRENDI-
EMENTAS ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS
PERIÊNCIA RIA ZAGEM
A aproximação de diferentes
linguagens traz para o coti-
diano das unidades de Edu-
cação Infantil momentos de
ESCUTA, no sentido de produ-
zir/acolher mensagens orais,
gestuais, corporais, musicais, É importante que tenham contato com diferentes materiais impressos e
plásticas, além das mensa- participem de situações que envolvam leitura de diferentes textos; que se
gens trazidas por textos es- expressem por meio da linguagem oral, musical, corporal, na dança, no
critos, e de FALA, entendida desenho, na escrita e na dramatização em vários momentos; participem
como expressar/interpretar de rodas de conversa, descrevam como foi feita uma produção individual
não apenas pela oralidade, ou coletiva de um texto, uma escultura, uma coreografia etc.; organizem
mas também via linguagem oralmente as etapas de uma tarefa, os passos de uma receita culinária, ou
de sinais, pela escrita conven- as regras para uma brincadeira. O professor deve também conversar com
cional, não-convencional, pela ( E I 0 3 E F 0 1 )
as crianças sobre suas fotos, desenhos e outras formas de expressão, ga-
escrita braile e também pelas Crianças Expressar ideias, desejos
rantindo um clima seguro e receptivo, assim como encorajá-las a escrever
e sentimentos sobre suas
Escuta, fala danças, desenhos e outras pequenas umas às outras, aos seus familiares e a pessoas da comunidade escolar,
vivências, por meio da
pensamento e manifestações expressivas. (4 anos a 5 ainda que de forma não convencional. É importante sempre estimular o
linguagem oral e escrita
imaginação Este campo ressalta experiên- anos e 11 uso da linguagem oral para conversar, brincar, comunicar e expressar de-
cias que evidenciam a estreita (escrita espontânea), de
meses) sejos, necessidades, opiniões, ideias preferências nas diversas situações
relação entre os atos de fala e fotos, desenhos e outras
de interação presentes no cotidiano, incluindo a elaboração de perguntas
escuta e a constituição da lin- formas de expressão.
e respostas de acordo com diversos contextos de que participa. A produ-
guagem e do pensamento hu- ção de textos é organizada nesse primeiro bimestre tendo o professor es-
mano desde a infância. Desta- criba. É importante que o professor durante esta atividade registre todas
ca-se a experiência da criança as falas das crianças, da maneira como forem ditas, e após leia as palavras
com a linguagem verbal em fazendo-as compreender questões como velocidade, coerência e sequên-
diálogo com outras lingua- cia do texto. É necessário e rico que a criança conheça diferentes gêneros
gens, desde o nascimento, de textuais e participe de contos e recontos deles, observando diferenças e
modo a ampliar não apenas semelhanças entre estes gêneros textuais
essa linguagem, mas também
o PENSAMENTO (sobre si, so-
bre o mundo, sobre a língua)
e a IMAGINAÇÃO.

Sumário | 132
As crianças desenvolvem a imaginação, a criatividade e noções da lin-
guagem oral e escrita quando são imersas em contextos lúdicos e diver-
tidos que envolvem a literatura. E importante que o professor valorize o
protagonismo infantil repertoriando as crianças com diferentes gêneros
(EI03EF02) literários (poemas, canções, histórias, parlendas, entre outros) em expe-
Inventar brincadeiras riências que as possibilitem o ouvir, ler, apreciar, dramatizar, recontar e
cantadas, poemas e can- brincar. Deve também promover atividades de declamação, memorização
ções, criando rimas, ali- de textos, conversas sobre as palavras rimadas ao brincar, desenvolvendo
terações e ritmos. o hábito e o prazer por textos poéticos. As crianças podem ainda esco-
lher e gravar poemas para enviar a outras crianças ou aos familiares e
participar de saraus literários. As rodas de música e as brincadeiras de
roda tornam-se estratégias interessantes que incentivam as brincadeiras
cantadas e a interação dos alunos com a língua.

As crianças pequenas aprendem a gostar das histórias e dos livros a partir


das diferentes situações que vivenciam, atribuindo sentido ao conteúdo e
desenvolvendo o gosto pessoal por narrativas. A participação em diferen-
tes situações de leitura do mesmo texto também favorece que as crianças
possam memorizar trechos deles, identificarem palavras conhecidas, suas
(EI03EF03) ilustrações e a parte do texto escrito a que se referem, reelaborando os
Escolher e folhear livros, elementos constitutivos da escrita. E importante que as crianças tenham
procurando orientar-se acesso aos livros em diferentes momentos da rotina escolar e que pos-
por temas e ilustrações e sam explorá-los e manuseá-los com tempo, fazendo suas investigações,
tentando identificar pa- brincando com seu enredo e criando contextos de leitura e dramatização
lavras conhecidas. em brincadeiras individuais ou em pequenos grupos. Durante a Roda de
História é importante ressaltar todos os elementos que compõem o livro
infantil, explorando desde a capa e as informações contidas na mesma. A
partir desta interação as crianças poderão apropriar-se das histórias e
posteriormente realizar os recontos, utilizando para isso gestos e movi-
mentos significando essas ações.

Sumário | 133
É importante que as crianças pequenas participem de diversas situações
de escuta de histórias, seja por meio da leitura feita pelo professor, por
outra criança, por apresentações de teatro, dança, assistindo a filmes ou
(EI03EF04)
escutando áudios. A partir da participação nessas situações, as crianças
Recontar histórias ouvi-
têm a oportunidade de se apropriarem das narrativas e se interessarem
das e planejar coletiva-
por conversar e brincar com elas, desenvolvendo sua imaginação e criati-
mente roteiros de vídeos
vidade, ao mesmo tempo em que podem se apropriar de noções da lingua-
e de encenações, definin-
gem e da escrita. Vivendo estas experiências as crianças passam a ter um
do os contextos, os per-
repertorio de histórias conhecidas, o que as possibilita construir roteiros
sonagens, a estrutura da
de áudios, vídeos ou encenações. As encenações são estratégias que opor-
história.
tunizam as crianças vivenciarem a história, desenvolvendo a interpreta-
ção das histórias e contos, promovendo posteriormente um reconto ainda
mais significativo.

As crianças pequenas interessam-se por escrever suas histórias e, tam-


bém, por ditá-las a um(a) professor(a), que as escreve. A escolha por ditar
a história, na maioria das vezes, acontece quando as crianças sabem que
aquilo que querem escrever é mais complexo do que a capacidade que
possuem para ler. Ao ter a oportunidade de ditar um texto aos(às) pro-
fessores(as), as crianças podem desenvolver a capacidade de recuperar
um texto de memória, de atentar para a sua linguagem, de controlar a
velocidade da fala, de conscientizar-se sobre a estabilidade de um texto e
sobre a diferença entre o texto escrito e aquilo que se fala sobre ele. Nesse
(EI03EF05) contexto, é importante que as crianças pequenas tenham a oportunidade
Recontar histórias ou- de escutar diversas vezes as mesmas histórias, de forma a se apropriarem
vidas para produção de de elementos de sua estrutura narrativa e memorizarem algumas partes.
reconto escrito, tendo o A partir de um bom repertório de narrações conhecidas e memorizadas, é
professor como escriba. importante que o(a) professor(a) convide e incentive as crianças para que
criem e/ou escrevam suas próprias narrativas ou que recontem histórias
tendo-o(a) como escriba. Escrever o texto ditado e depois lê-lo para elas
faz com que as crianças verifiquem as mudanças necessárias para me-
lhorar o texto escrito. Escrever de forma lenta e organizar contextos de
ditado em pequenos grupos ajuda que todos possam participar da ativi-
dade. É desejável, também, que as crianças relatem aos colegas, histórias
lidas por alguém de sua família, possam escolher e gravar poemas para
enviar a outras crianças ou aos familiares, e participem de sarau literário,
narrando ou recitando seus textos favoritos.

Sumário | 134
As crianças pequenas interessam-se por produzir suas histórias e por es-
crevê-las, registrando-as de diferentes formas, pela escrita espontânea,
ditando ao(à) professor(a), desenhando, brincando de faz de conta etc.
Ao ter a oportunidade de produzir suas histórias e comunicá-las em si-
tuações com função social significativa, reforçam sua imagem de comu-
(EI03EF06) nicadores competentes e valorizam sua criatividade. Nesse contexto, é
Produzir suas próprias importante que as crianças pequenas tenham a oportunidade de escutar
histórias orais e escritas diversas vezes as mesmas histórias, de forma a se apropriarem de ele-
(escrita espontânea), em mentos de sua estrutura narrativa e memorizar partes do texto, podendo
situações com função so- recontá-lo em contextos de função social, como em saraus literários, em
cial significativa. uma peça de teatro, na construção da narrativa de uma encenação etc. Da
mesma forma, um repertório de histórias conhecidas apoia as crianças na
criação de suas próprias narrações, que podem ser contadas nas mesmas
situações descritas anteriormente ou, ainda, que possam criar uma histó-
ria de aventuras, definindo o ambiente em que ela ocorre, e as caracterís-
ticas e desafios de seus personagens.

As crianças pequenas aprendem sobre os textos ao terem diferentes opor-


tunidades de escutar, explorar e conversar sobre diversos gêneros textu-
(EI03EF07) ais em diferentes portadores. A apresentação cuidadosa dos diferentes
Levantar hipóteses so- gêneros, em seus portadores, apoia a criança na aproximação dos chama-
bre gêneros textuais vei- dos conceitos letrados, que são aprendidos no contato com o mundo da
culados em portadores escrita. Nesse contexto, é importante que as crianças pequenas tenham a
conhecidos, recorrendo oportunidade de conversar e explorar a lógica dos diferentes textos e seus
a estratégias de observa- portadores, nomeando alguns de seus elementos, como, por exemplo, a
ção gráfica e/ou de leitu- capa, a ilustração, o título, falando de sua estrutura, personagens, ações,
ra. informações, estrutura gráfica e observando atitudes típicas de um leitor,
como buscar informação de ingredientes em uma receita, buscar o título
de uma história no índice do livro etc.

Sumário | 135
As crianças pequenas aprendem sobre os livros e os diferentes gêneros
textuais a partir do contato com estes por meio da escuta de leituras e da
(EI03EF08) exploração em suas brincadeiras. Essas atividades podem ser individuais,
Selecionar livros e tex- em pequenos ou grandes grupos, e em situações significativas, nas quais
tos de gêneros conhe- elas são convidadas a fazer uso social dos livros e textos. Nesse contexto,
cidos para a leitura de garantir, no cotidiano, diversas situações de escuta e de conversa sobre os
um adulto e/ou para sua diferentes gêneros, criando o gosto e o hábito pela leitura, construindo um
própria leitura (partindo repertório de textos e suportes conhecidos, participando de situações em
de seu repertório sobre que são convidadas a falar sobre a estrutura dos textos, identificando ele-
esses textos, como a re- mentos gráficos, textuais e de conteúdo, contribuem para que as crianças
cuperação pela memória, desenvolvam o gosto pessoal por alguns textos e tenham a iniciativa de re-
pela leitura das ilustra- correr a eles de forma automotivada. Também é importante que possam
ções etc.). identificar a escrita do nome próprio em listas e objetos e reconhecer o uso
social de textos como convites para festas de aniversário, roteiro de ativida-
des do dia, comunicados aos pais e listas variadas.

Sumário | 136
As crianças pequenas aprendem sobre a escrita quando apoiadas e incen-
tivadas a se comunicar fazendo uso da linguagem escrita. Nesse processo,
as situações em que são convidadas a escrever de seu próprio jeito ajudam
a atribuir sentido à sua intenção de comunicação escrita. Além disso, as si-
tuações em que refletem sobre o que escreveram são relevantes para en-
frentar questões com as quais se deparam ao perceber que sua escrita não
corresponde à escrita convencional. Nesse contexto, é importante que as
crianças pequenas tenham a oportunidade de escrever, de seu próprio jeito,
histórias conhecidas ou criadas por elas, parlendas e cantigas, construin-
(EI03EF09) do uma coleção daquelas que são as suas preferidas, além de palavras que
Levantar hipóteses em rimam, brincando com a linguagem e a escrita. Também é importante que
relação à linguagem es- as crianças sejam encorajadas a escrever umas às outras, que sejam con-
crita, realizando regis- vidadas a escrever o nome de uma história conhecida para uma situação
tros de palavras e textos, de sorteio, para ler o que escreveram comparando com a escrita conven-
por meio de escrita es- cional, que escrevam o nome sempre que for necessário e reconheçam a
pontânea. semelhança entre a letra inicial de seu nome e as iniciais dos nomes dos
colegas que possuem a mesma letra, que escrevem cartas, recados ou di-
ários para determinada pessoa, elaborem convites, comunicados e listas,
panfletos com as regras de um jogo, ainda que de modo não convencional,
que levantem hipóteses sobre o que está́ escrito e sobre como se escreve e
utilizem conhecimentos sobre o sistema de escrita para localizar um nome
específico em uma lista de palavras (ingredientes de uma receita culinária,
peças do jogo etc.) ou palavras em um texto que sabem de memória, entre
tantas outras situações em que a escrita de textos ou de palavras tenham
um sentido para a criança.

Sumário | 137
CAMPO DE EX- FAIXA OBJETIVOS DE APREN-
EMENTAS ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS
PERIÊNCIA ETÁRIA DIZAGEM
Temas como animais, plantas,
sustentabilidade do ambiente, As situações de pesquisa, observação, manipulação, investigação, ex-
vida cotidiana, produção ploração e comparação oferecidas as crianças possibilitam-nas construir
de bens e economia, nossa conclusões baseadas em suas percepções físicas imediatas e a descrever
cidade, organizações sociais diferenças e semelhanças dos diferentes objetos. O professor deve orga-
( E I 0 3 E T 0 1 )
etc., e atividades que lidam nizar atividades em tempos e espaços que atraiam e desafiem as crianças.
Estabelecer relações de
com números, tem orientado Isso possibilitara a compreensão das características e propriedades dos
comparação entre ob-
o trabalho na Educação objetos, o levantamento de hipóteses e a busca de respostas, tornando
jetos, observando suas
Infantil. Esses e outros temas, a aprendizagem mais significativa. Os tipos de comparação (tamanhos,
propriedades.
no entanto, precisam ser pesos, volumes e temperatura), o uso do vocabulário específico e de pro-
tratados discutindo noções cedimentos ao comparar objetos, por meio de diferentes materiais de me-
de espaço, de tempo, de didas (fita métrica, régua, trena, balança, termômetro etc.) favorecem a
quantidade, de relações e de aprendizagem das crianças pequenas.
transformações de elementos,
quando se pretende motivar
Espaços, a criança a ter um olhar Crianças
tempos, É importante que as crianças vivenciem procedimentos de pesquisa
mais crítico e criativo do pequenas diversos e reúnam informações de diferentes fontes para descobrir por
quantidades, mundo, promovendo- (4 anos a 5
relações e que as coisas acontecem e como funcionam. O professor deve oportunizá-
lhe aprendizagens mais anos e 11 las de participar de situações de exploração de objetos, formulação de
transfor- significativas. Neste campo, meses) perguntas, construção de hipóteses, desenvolvimento de generalizações,
mações destacam-se experiências compreensão de novos vocabulários e registro das experiências e
nas quais as crianças ( E I 0 3 E T 0 2 )
descobertas por meio de desenhos, fotos, legendas e textos ditados
falam, descrevem, narram, Observar e descrever
ao professor. Com esse repertório, as crianças poderão ser capazes
explicam e fazem relações, mudanças em diferentes
de explicar os efeitos e as transformações na forma, velocidade, peso
requisitos fundamentais para materiais, resultantes de
e volume, além de explorarem algumas propriedades dos objetos. A
a construção e ampliação ações sobre eles, em ex-
intencionalidade pedagógica e a mediação do professor nesses contextos
de saberes. As vivencias perimentos envolvendo
são fundamentais para ampliar os conhecimentos das crianças. Entre as
cotidianas delas na unidade fenômenos naturais e ar-
estratégias, destaca-se atividades e momentos dirigidos em espaços fora
— construir um castelo como tificiais.
da sala de aula, parque e pátio, por exemplo, onde as crianças podem
cenário de um faz de conta, observar diferentes situações: o vento, ou a ausência dele, pequenos
procurar um tatu-bola no insetos, o calor, a sombra que as árvores ou o telhado fazem etc. Nesse
jardim, cuidar de plantas e de rico momento desafiar a criança a levantar hipóteses sobre os fenômenos
animais, colecionar objetos, e acontecimentos desenvolve nas crianças a habilidade de explorar e
movimentar-se por diferentes descobrir sentidos e conceitos.

Sumário | 138
espaços com diversos desa-
As crianças pequenas aprendem sobre a natureza, seus fenômenos e sua
fios, pensar sobre perguntas
conservação vivendo situações de interação, exploração, observação e in-
como: “Quanto tempo falta
vestigações sobre os elementos e fenômenos naturais. Nessas oportuni-
para o meu aniversário?”, “Por
dades, as crianças formulam perguntas, levantam hipóteses e buscam
que quando minha avó era
fontes de informações para encontrar suas respostas e, assim, ampliar
criança não havia televisão?”,
suas noções e enriquecer suas experiências. Nesse contexto, é importante
“Por que alguns objetos afun-
que as crianças pequenas tenham a oportunidade de aprender por meio
dam e outros não?”, “Por que
(EI03ET03) de sua própria curiosidade e questionamento, tendo o apoio do(a) pro-
existem alguns animais com
Identificar e selecionar fessor(a), que propicia vivências enriquecedoras, observa e escuta os in-
penas e outros com pelos?”,
fontes de informações, teresses, curiosidades e as questões das crianças, favorecendo situações
“Quantas vezes um elefante
para responder a nas quais possam utilizar diferentes estratégias de buscar informações,
é maior do que um cavalo?”
questões sobre a nature- coletar dados e viver novas situações. É importante que tenham a opor-
—, além de fortalecerem sua
za, seus fenômenos, sua tunidade de observar e criar explicações para fenômenos e elementos da
autonomia, podem ser ricas
conservação. natureza presentes no seu dia-a-dia (calor produzido pelo sol, chuva, cla-
oportunidades para a con-
ro-escuro, quente-frio), estabelecendo regularidades, relacionando-os à
strução do raciocínio lógico,
necessidade dos humanos por abrigo e cuidados básicos — agasalhar-se,
de noções de ESPAÇO e TEM-
não ficar exposto ao sol, beber líquido, fechar ou abrir janela, acender ou
PO, QUANTIDADES, de classi-
apagar a luz —, apontando algumas mudanças de hábitos em animais
ficações, seriações etc., para
ou plantas influenciadas por mudanças climáticas, contribuindo para a
a percepção de RELAÇÕES e
aprendizagem das crianças de noções, habilidades e atitudes em relação à
de TRANSFORMAÇÕES nas
natureza, seus fenômenos e sua conservação.
situações, objetos e materiais
observados ou manuseados,
e para o desenvolvimento da O desenho torna-se uma estratégia importante no início do trabalho com
sua imaginação. as crianças. À medida que fazem o registro já conseguem perceber a im-
portância dele para posteriormente retomar o ocorrido, ou até mesmo
(EI03ET04) contar aos outros como aconteceu o processo. Ao participarem de situ-
Registrar observações, ações que tenham oportunidade de observar, comparar e perceber as
manipulações e medidas, características de diferentes objetos e espaços em relação ao seu compri-
usando múltiplas lingua- mento, peso, capacidade e temperatura, as crianças pequenas constroem
gens (desenho, registro relações, atribui significado e fazem uso de expressões que as ajudam a se
por números ou escrita aproximar da noção de medidas e do seu registro. O professor deve pro-
espontânea), em difer- mover situações de brincadeiras livres ou dirigidas, exploração de objetos
entes suportes. e ferramentas de medidas convencionais ou não, resolução de problemas,
observação dos fenômenos naturais e suas transformações, manipulação
de diversos suportes em situações de jogos e brincadeiras, com posterior
registro pelas crianças com seu apoio do professor.

Sumário | 139
As crianças pequenas aprendem as características e propriedades dos ob-
jetos e figuras usando seu corpo e todos os seus sentidos em situações de
exploração e investigação. Essas situações oportunizam a identificação de
(EI03ET05) suas propriedades e características como formas, bidimensional e tridi-
Classificar objetos e mensional. Ao professor cabe a observação e escuta atenta das relações
figuras de acordo com e espontaneísmos das crianças, apoiando-as em suas descobertas e na
suas semelhanças e dif- ampliação de suas aprendizagens. Por meio de repetidas explorações de
erenças. diferentes objetos, figuras, brinquedos, representação de animais e plan-
tas, seus pares, as crianças começam a construir conclusões baseadas em
suas percepções físicas imediatas e conseguem classificá-las a partir de
características ou propriedades que possuem em comum.

As crianças pequenas aprendem sobre a noção de tempo por meio das di-
versas experiências que vivem desde o seu nascimento. Nessa faixa etária,
já conseguem elaborar imagens mentais, conquista essa que as apoia para
lembrar e falar sobre acontecimentos passados e a fazer antecipações
do futuro próximo. A participação das crianças pequenas em eventos e
celebrações como festas de aniversários, festa junina, viagens de férias
e visitas a familiares ajuda com que se aproximem da noção de sequên-
cias temporais. Tendo oportunidades de falar sobre suas lembranças e
vivências, as crianças aprendem a expressar suas próprias ideias sobre
(EI03ET06)
o tempo. Nesse contexto, é importante que as crianças pequenas tenham
Relatar fatos impor-
a oportunidade de participar de situações nas quais sejam convidadas a
tantes sobre seu nasci-
relatar lembranças, a participar e conversar sobre eventos e celebrações,
mento e desenvolvimen-
e a viver e comparar situações de intervalos variados de tempo, perce-
to, a história dos seus
bendo alterações ocorridas em seu próprio corpo, como a perda e o apa-
familiares e da sua comu-
recimento de dentes, o aumento na altura, no tamanho das mãos e dos
nidade.
pés, entre outras, e que possam descrever e refletir sobre sequências de
acontecimentos. É importante também que possam conversar entre elas,
em pequenos grupos, sobre suas vivências familiares, e que tenham difer-
entes oportunidades de participação da organização de eventos e festas
tradicionais, de comemorar os aniversários e algumas passagens signifi-
cativas do tempo, identificando-as apoiadas no calendário e utilizando a
unidade de tempo — dia, mês e ano — para marcar as datas significativas,
sejam de seu grupo, de seus grupos familiares, como também da comuni-
dade escolar.

Sumário | 140
As crianças constroem noções sobre número conforme exploram difer-
entes materiais e buscam agrupá-los e contá-los. As explorações e investi-
gações sobre contagem em contextos significativos da vida real, relações
entre números e quantidades, participação de atividades que envolvam a
(EI03ET07)
sequência numérica e brincadeiras que favoreçam a identificação de notas
Relacionar números às
e moedas, bem como a pesquisa, a localização e a ordenação de notações
suas respectivas quanti-
numéricas são alguns encaminhamentos que o(a) professor(a) deve me-
dades e identificar o an-
diar. Deve também, promover situações de jogos e brincadeiras em que as
tes, o depois e o entre em
crianças identifiquem, classifiquem, comparem, conservem, correspon-
uma sequência.
dam, incluam, sequenciem, estimem e seriem quantidades e números,
favorecendo a compreensão da função social dos números. Atividades
relacionadas a rotina são importantes estratégias para desenvolver este
objetivo, a chamadinha, a contagem e o calendário, são alguns exemplos.

Sumário | 141
5. ENSINO FUNDAMENTAL
A realidade ao meu redor

Oh! Onde eu moro


tem plantação
os lavouristas plantam e colhem
fazem disso a sua profissão.

Quando chove
é uma beleza
pois fica linda
a natureza.

O homem grita e implora


viva a Nossa Senhora!
rogai por nós
nesta hora.

Oh! Onde eu moro o homem diz:


não deixe a lavoura morrer
sem antes
meu filho nascer.

Que a chuva caia


sobre a terra...
e que faça florir
toda a serra.

Nasce, feijão, alface,


abóbora e pimentão
dando oportunidades
de trabalho a toda nação.

Oh! O lugar onde eu moro


tem muitas pessoas satisfeitas
agradecem e cantam no momento
das colheitas.

Se por um lado
é só alegria
e do outro lado
só reclamação!

Sumário | 142
Oh! Quanta tristeza!
tanta sulfatação
acabando com a natureza
e provocando a poluição.

Os peixes morrem primeiro


com tanta devastação
eu choro rio de lágrimas
com tanta dor no coração.

Onde moro, muito podemos ver


nesta terra onde nasci
os pássaros cantam
para quem quiser ouvir.

Quando chega o mês de maio


acontece um festão
arreio o cavalo
e vou fazer minha devoção.

Tem gente que vai beber,


mas eu, não sou disso ai não!
eu vim rezar para
São Sebastião!

Mês de junho também tem festa


que acontece com emoção
o povo bate os pés
cantando só modão.

Na minha escola também tem festa


as meninas dançam carimbó
os meninos dançam country
elas descalças, um charme só!

Oh! Contei um pouco do município de Ibiúna


mas tem muito para terminar
aqui é tão grande e sempre vou amar.
Mas as coisas importantes não deixei de relatar.
(Guilherme Furukawa48)

De acordo com o Currículo Paulista, ao longo da história da educação brasileira, o


Ensino Fundamental passou por transformações em sua estrutura e organização.

48 Aluno do 5º ano da Escola Municipal Prefeito Seme Issa que foi premiado por seu poema na 6ª Edição da
Olímpiada de Língua Portuguesa do Programa Escrevendo o Futuro.

Sumário | 143
A primeira Lei de Diretrizes e Base (LDB nº 4024/61), promulgada em 1961,
estabeleceu diretrizes para o denominado Ensino Primário, com obrigatoriedade a
partir dos sete anos de idade e duração mínima de quatro anos, podendo ser ampliada
para até seis anos. Nessa legislação, são definidos como objetivos do ensino primário, o
desenvolvimento do raciocínio e das atividades de expressão, e a integração das crianças
ao meio físico e social.

Com a LDB nº 5692/71, altera-se a denominação “Ensino Primário” para Ensino de


Primeiro Grau, agora com os seguintes objetivos: a formação da criança e/ou adolescente
com foco na qualificação para o trabalho e a formação para o exercício da cidadania. A
duração prevista passa a ser de oito anos, mantida a idade mínima de sete anos para o
ingresso no Ensino de 1º Grau. Na LDB 9394/96, a duração mínima do Ensino Fundamental
- obrigatório e gratuito na escola pública - passa a ser de oito anos. Portanto, a educação
é considerada como direito de todo cidadão, objetivando o desenvolvimento e a formação
para a cidadania, incluindo a qualificação para o mundo do trabalho.

O Plano Nacional de Educação, Lei 10.172 (BRASIL, 2001), estabeleceu, em uma


de suas metas para o período de 2001-2010, a ampliação do Ensino Fundamental para
nove anos, mantendo a sua obrigatoriedade. Em 2005, a Lei nº 11.114, estabeleceu a
obrigatoriedade da matrícula das crianças de seis anos no Ensino Fundamental, mantendo
a duração de oito anos.

Em junho de 2005, o Conselho Nacional de Educação homologou o Parecer 6/2005,


ampliando o Ensino Fundamental obrigatório para nove anos, a partir dos seis anos de
idade, em um processo gradativo de implementação até 2010.

Essa ampliação suscitou discussões sobre a natureza do primeiro ano do Ensino


Fundamental, culminando na elaboração de documentos orientadores por parte do
Conselho Nacional de Educação (CNE) e do Ministério da Educação (MEC). Define-se a
especificidade desse primeiro ano: não se trata de Educação Infantil e nem tampouco da
primeira série do Ensino Fundamental de oito anos.

As Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) para o Ensino Fundamental de nove


anos, ressaltam que o Ensino Fundamental é um direito de todo cidadão com vistas à sua
formação e que aos seis anos todas as crianças já podem usufruir desse direito. Consideram
também a necessidade de investir em um ambiente educativo com foco na alfabetização
e no letramento, na aquisição de conhecimentos de outras áreas e no desenvolvimento de
diversas formas de expressão.

Com nove anos de duração, essa é a etapa mais longa da Educação Básica, atendendo
estudantes entre 6 e 14 anos que, ao longo desse período, experimentam mudanças
relacionadas aos aspectos físicos, cognitivos, afetivos, sociais, emocionais, entre outros.
Essas mudanças impõem desafios à elaboração de currículos para essa etapa de
escolarização, que favoreçam a superação das rupturas, as quais ocorrem entre as etapas
da Educação Básica (Educação Infantil, Ensinos Fundamental e Médio) e entre as duas
etapas do Ensino Fundamental: Anos Iniciais e Anos Finais.

Sumário | 144
Nos fundamentos pedagógicos da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), um
aspecto fundamental está posto nas competências gerais, entendida como a mobilização
de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores para resolver as demandas complexas
da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho.

Ao tratar do desenvolvimento dessas competências, é importante a clareza em


relação às competências cognitivas como interpretar, refletir, raciocinar; ligadas aos
objetivos de aprendizagem e às competências socioemocionais, voltadas à maneira de
como o estudante se relacionar consigo mesmo, com o outro e com o entorno, competência
que o indivíduo tem para lidar com as próprias emoções.

5.1 ANOS INICIAIS


Nos Anos Iniciais as crianças vivenciam mudanças importantes em seu processo de
desenvolvimento que repercutem em suas relações consigo mesmas, com os outros e com
o mundo. A maior desenvoltura e a maior autonomia nos movimentos e deslocamentos
ampliam suas interações com o espaço; a relação com múltiplas linguagens, incluindo
os usos sociais da escrita e da matemática, permite a participação no mundo letrado e
a construção de novas aprendizagens, na escola e para além dela; a afirmação de sua
identidade em relação ao coletivo, no qual se inserem, resulta em formas mais ativas de se
relacionarem com esse coletivo e com as normas que regem as relações entre as pessoas
dentro e fora da escola, pelo reconhecimento de suas potencialidades e pelo acolhimento
e a valorização das diferenças.

Ampliam-se, também, as experiências para o desenvolvimento da oralidade e dos


processos de compreensão e representação, fundamentais para a aquisição do sistema
de escrita alfabética e dos signos matemáticos, dos registros artísticos, midiáticos e
científicos, bem como das formas de representação do tempo e espaço.

As experiências das crianças em seu contexto familiar, social e cultural, suas


memórias, seu pertencimento a um grupo e sua interação com as mais diversas tecnologias
de informação e comunicação são fontes que estimulam sua curiosidade e a formulação de
perguntas. O estímulo ao pensamento criativo, lógico e crítico, por meio da construção e
do fortalecimento da capacidade de fazer perguntas e de avaliar respostas, de argumentar,
de interagir com diversas produções culturais, de fazer uso de tecnologias de informação
e comunicação, possibilita aos estudantes ampliarem sua compreensão de si mesmos, do
mundo natural e social, das relações dos seres humanos entre si e com a natureza.

As características dessa faixa etária demandam que o ambiente escolar se organize


em torno dos interesses manifestos pelas crianças, de suas vivências mais imediatas
para que, com base nessas vivências, elas possam, progressivamente, ampliar essa
compreensão, através da mobilização de operações cognitivas, cada vez mais complexas, e
pela sensibilidade para apreender o mundo, expressar-se sobre ele e nele atuar.

Nos dois primeiros anos do Ensino Fundamental, a ação pedagógica deve ter como
foco a alfabetização, a fim de garantir amplas oportunidades para que os estudantes se

Sumário | 145
apropriem do sistema de escrita alfabética, de modo articulado ao desenvolvimento de
outras habilidades de leitura e de escrita, e ao seu envolvimento em práticas diversificadas
de letramentos. Como aponta o Parecer CNE/CEB nº 11/2010, “os conteúdos dos diversos
componentes curriculares [...], ao descortinarem às crianças o conhecimento do mundo
por meio de novos olhares, lhes oferecem oportunidades de exercitar a leitura e a escrita
de um modo mais significativo” (BRASIL, 2010).

No estágio do desenvolvimento cognitivo compreendido dos 6 aos 12 anos, a criança


passa a desenvolver conceitos mais elaborados em relação a ela mesma, apresentando
maior controle emocional. É nessa fase que os conflitos aparecem, e a escola tem
fundamental importância para que a criança passe a ampliar esse controle e as interações
sociais, construindo sua identidade socialmente, aprendendo a avaliar e a fazer escolhas
para sua vida. Dessa forma, amplia-se a autonomia intelectual, a compreensão das normas
e interesses pela vida social, promovendo a interação com sistemas mais amplos.

Nesse estágio há, também, uma expectativa em relação à produtividade do


estudante em contraponto com o sentimento de inferioridade; e o não cuidado para esses
comportamentos, abre espaço para a baixa autoestima. Dessa forma, um currículo voltado
para o desenvolvimento das competências socioemocionais pode promover atividades
que oportunizem aos estudantes lidar com esses sentimentos e assim desenvolver as
habilidades como a resiliência e a empatia.

É necessário, ainda, estimular a curiosidade por meio da interação social, cultural


e familiar, das vivências, do pertencimento a um grupo, bem como a interação com as
tecnologias de informação e comunicação. Esses estímulos contribuem para aguçar o
pensamento criativo, lógico e crítico, mediante a capacidade de fazer perguntas e avaliar
as respostas, argumentar, interagir com as produções culturais, possibilitando aos
estudantes a compreensão de si mesmo, do mundo social e natural, das relações humanas
e com a natureza.

Considerando que a aprendizagem compreende processos de mudança e


transformação, todas as competências a ser desenvolvidas envolvem sentimentos e
ações que se projetam na realidade social, consolidando a aprendizagem como um ato de
aprender e continuar aprendendo.

À luz desse olhar para as competências, é que o Currículo Paulista contempla a


formação integral do estudante, na sua trajetória de escolarização, desde a Educação
Infantil até o 9º ano do Ensino Fundamental.

É imprescindível que a escola assegure aos estudantes um percurso contínuo de


aprendizagens entre os Anos Iniciais e os Anos Finais do Ensino Fundamental, a fim de
promover maior articulação entre elas, evitando rupturas no processo de aprendizagem.

Assim, nas escolas que integram o Sistema Municipal e o Sistema Estadual de Ensino,
as atividades desenvolvidas com os estudantes, dentro e fora do espaço escolar, devem
convergir para que todos possam desenvolver as competências gerais explicitadas no
quadro seguinte.

Sumário | 146
5.2 COMPETÊNCIAS GERAIS DA BNCC, REITERADAS PELO CURRÍCULO
PAULISTA
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo
físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar
aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática
e inclusiva.

2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências,


incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade,
para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas
e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das
diferentes áreas.

3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às


mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico
- cultural.

4. Utilizar diferentes linguagens: verbal (oral ou visual-motora, como Libras,


e escrita), corporal, visual, sonora e digital, bem como conhecimentos das
linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar
informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e
produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.

5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação


de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais
(incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações,
produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria
na vida pessoal e coletiva.

6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de


conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações
próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da
cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica
e responsabilidade.

7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular,


negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem
e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo
responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em
relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.

8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-


se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com
autocrítica e capacidade para lidar com elas.

9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-


se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com

Sumário | 147
acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus
saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer
natureza.

10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade,


resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos,
democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

5.3 ORGANIZADOR CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL


O Ensino Fundamental compreende cinco áreas de conhecimento e nove componentes
curriculares.

Figura 3: Componentes Curriculares

ÁREA DO CONHECIMENTO COMPONENTE CURRICULAR

Língua Portuguesa, Arte,


LINGUAGENS Educação Física, Língua
Inglesa

MATEMÁTICA Matemática

CIÊNCIAS DA NATUREZA Ciências

CIÊNCIAS HUMANAS Geografia, História

ENSINO RELOGIOSO Ensino religioso

FONTE: Imagem disponível em: <https://richardabreu.com.br/a-estrutura-e-a-organizacao-da-base-


nacional-comum-curricular-bncc>

Sumário | 148
Figura 4: Código Alfanumérico de aprendizagem e desenvolvimento

EF67EF01
O primeiro par de letras indica a O último par de números indica
etapa de Ensino Fundamental a posição da habilidade na
numeração sequencial do ano
ou do bloco de anos.

O primeiro par de números indica o


ano (01 a 09) a que se refere a
habilidade ou no caso de Língua O segundo par de letras indica o
Portuguesa , Arte e Educação Física. componente curricular:
O bloco de anos.
AR = Arte
Língua Portuguesa/Arte CI = Ciências
15 = 1º ao 5º ano EF = Educação Física
69 = 6º ao 9º ano ER = Ensino Religioso
GE = Geografia
Língua Portuguesa/Educação Física HI = História
12 = 1º e 2º anos LI = Língua Inglesa
35 = 3º e 5º anos LP = Língua Portuguesa
67 = 6º e 7º anos MA = Matemática
89 = 8º e 9º anos

www.misturadealegria.blogspot.com.br

FONTE: Imagem disponível em: <https://misturadealegria.blogspot.com/2019/01/bncc-ensino-


fundamental-anos-iniciais.html>

5.4 LINGUAGEM
O município de Ibiúna busca alinhar as orientações curriculares à Base Nacional
Comum Curricular (BNCC), documento que define as aprendizagens essenciais a que
todos os estudantes brasileiros têm direito ao longo da Educação Básica.

Em consonância com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e com o Currículo


Paulista, este documento estrutura-se com foco em conhecimentos, habilidades, atitudes
e valores para promover o desenvolvimento integral dos estudantes e a sua atuação na
sociedade.

Diante disso, a Secretaria Municipal de Educação de Ibiúna deu início ao processo de


atualização curricular em março de 2020, com a realização de um Seminário Municipal, que
reuniu diretores e coordenadores pedagógicos de todas as escolas de Ensino Fundamental
da Rede e professores.

A Educação Municipal, alinhada às diretrizes da BNCC e do Currículo Paulista,


ratifica a importância de que as atividades humanas sejam contextualizadas por meio
das práticas sociais, mediadas por diferentes linguagens: verbal (oral ou visual-motora,
como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e, contemporaneamente, digital, uma vez
que por meio dessas práticas, as pessoas interagem consigo mesmas e com os outros,
constituindo-se como sujeitos sociais e onde estão imbricados conhecimentos, atitudes e
valores culturais, morais e éticos.

Sumário | 149
Neste contexto, temos a área de Linguagens, composta pelos componentes
curriculares: Língua Portuguesa, Arte, Educação Física e, no Ensino Fundamental – Anos
Finais, Língua Inglesa, que tem por finalidade possibilitar aos estudantes a vivência de
práticas de linguagem diversificadas, que lhes permitam ampliar suas capacidades
expressivas em manifestações artísticas, corporais e linguísticas, como também seus
conhecimentos sobre essas linguagens, em continuidade às experiências vividas na
Educação Infantil.

As linguagens, antes articuladas, passam a ter status próprios de objetos de


conhecimento escolar. O importante, assim, é que os estudantes se apropriem das
especificidades de cada linguagem, sem perder a visão do todo, no qual elas estão inseridas.
Mais do que isso, é relevante que compreendam que as linguagens são dinâmicas, e que
todos participam desse processo de constante transformação.

Considerando esses pressupostos, e em articulação com as competências gerais para


a Educação Básica previstas na BNCC, a área de Linguagens deve garantir aos estudantes
do Ensino Fundamental o desenvolvimento das competências específicas:

• Compreender as linguagens como construção humana, histórica, social e


cultural, de natureza dinâmica, reconhecendo-as e valorizando-as como formas
de significação da realidade e expressão de subjetividades e identidades sociais
e culturais.

• Conhecer e explorar diversas práticas de linguagem (artísticas, corporais


e linguísticas) em diferentes campos da atividade humana para continuar
aprendendo, ampliar suas possibilidades de participação na vida social e
colaborar para a construção de uma sociedade mais justa, democrática e inclusiva.

• Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras,


e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, para se expressar e partilhar
informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e
produzir sentidos que levem ao diálogo, à resolução de conflitos e à cooperação.

• Utilizar diferentes linguagens para defender pontos de vista que respeitem


o outro e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o
consumo responsável em âmbito local, regional e global, atuando criticamente
frente a questões do mundo contemporâneo.

• Desenvolver o senso estético para reconhecer, fruir e respeitar as diversas


manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, inclusive aquelas
pertencentes ao patrimônio cultural da humanidade, bem como participar de
práticas diversificadas, individuais e coletivas, da produção artístico-cultural,
com respeito à diversidade de saberes, identidades e culturas.

• Compreender e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação


de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais
(incluindo as escolares), para se comunicar por meio das diferentes linguagens

Sumário | 150
e mídias, produzir conhecimentos, resolver problemas e desenvolver projetos
autorais e coletivos.

É pela linguagem que nos constituímos como sujeitos, que de fato existimos como
pessoas. É por meio dela que nós podemos transitar pelos mais variados espaços e que nos
relacionarmos com os outros, pois somos seres sociais, por natureza. Estamos, portanto,
social e historicamente situados em determinado contexto, que está em constante
movimento. Toda essa interação entre sujeitos se dá por meio de textos, sejam eles orais
ou escritos, carregados de sentidos, não somente de informações. São esses textos que
materializam os discursos que a sociedade utiliza nas mais diversas esferas discursivas.

Para tanto, se faz necessário um trabalho conectado à realidade, que considere a


concepção enunciativo-discursiva da língua como prática social e o alicerce de toda
dinâmica do ensino-aprendizagem. Nessa perspectiva, os estudantes têm autonomia
para desenvolver objetivos de aprendizagem reflexivos e competências necessárias à
construção do conhecimento.

5.4.1 LINGUA PORTUGUESA

Este Documento Orientador, em consonância com a BNCC compreende o ensino da


Língua Portuguesa a partir da perspectiva enunciativo-discursiva de linguagem: “uma
forma de ação interindividual orientada para uma finalidade específica; um processo de
interlocução que se realiza nas práticas sociais existentes numa sociedade, nos distintos
momentos de sua história”. (PNC/1998, p. 20).

Neste contexto, a proposta de ensino da Língua Portuguesa, assume a centralidade


do texto como unidade de trabalho e as perspectivas enunciativo-discursivas na abordagem,
de forma a sempre relacionar os textos a seus contextos de produção e o desenvolvimento
de habilidades ao uso significativo da linguagem em atividades de leitura, escuta e
produção de textos, em várias mídias e semioses.

Utilizar Língua Portuguesa para expressar ideias, sentidos, emoções, experiências


e construir entendimento, inclusive legitimando acordos e condutas sociais. Reconhecer
variedade e estilos de linguagem para empregá-los adequadamente a diferentes
interlocutores, gêneros textuais e situações comunicativas e que essa prática eleve a
autonomia dos estudantes, solidifique e converta a riqueza das múltiplas facetas da língua
a favor da ampliação das possibilidades de participação em práticas de diferentes esferas/
campos de atividades humanas.

Este Documento Orientador municipal, considera portanto, que cabe ao


componente Língua Portuguesa, proporcionar aos estudantes experiências que contribuam
para a ampliação dos letramentos, de forma a possibilitar a participação significativa e
crítica nas diversas práticas sociais permeadas/constituídas pela oralidade, pela escrita
e por outras linguagens, além das práticas de linguagem contemporâneas que envolvem
não apenas novos gêneros e textos cada vez mais multissemióticos e multimidiáticos,
como também novas formas de produzir, de configurar, de disponibilizar, de replicar

Sumário | 151
e de interagir, além do usos das novas ferramentas de edição de textos, áudios, fotos,
vídeos, que tornam acessíveis a qualquer um, a produção e disponibilização de textos
multissemióticos nas redes sociais e outros ambientes da Web.

Neste contexto, ser familiarizado e usar não significa necessariamente levar em


conta as dimensões ética, estética e política desse uso, nem tampouco lidar de forma
crítica com os conteúdos que circulam na Web. Eis, então, a demanda que se coloca para
a escola: contemplar de forma crítica essas novas práticas de linguagem e produções,
não só na perspectiva de atender às muitas demandas sociais que convergem para um
uso qualificado e ético das TDIC (Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação) –
necessário para o mundo do trabalho, para estudar, para a vida cotidiana etc. –, mas de
também fomentar o debate e outras demandas sociais que cercam essas práticas e usos.
É preciso saber reconhecer os discursos de ódio, refletir sobre os limites entre liberdade
de expressão e ataque a direitos, aprender a debater ideias, considerando posições e
argumentos contrários.

Dessa forma, o Documento Orientador de Ibiúna, pautado nas diretrizes da BNCC


e do Currículo Paulista, compreende a cultura digital como oportunidade de prática de
diferentes linguagens e diferentes letramentos, desde aqueles basicamente lineares, com
baixo nível de hipertextualidade, até aqueles que envolvem a hipermídia.

Da mesma maneira, imbricada à questão dos multiletramentos, essa proposta


considera, como uma de suas premissas, a diversidade cultural, de forma a garantir uma
ampliação de repertório e uma interação e trato com o diferente, contexto no qual se insere
a Língua Brasileira de Sinais (Libras), oficializada no Brasil em 2002, com a Lei nº 10.436,
tornando possível, em âmbito nacional, realizar discussões relacionadas à necessidade do
respeito às particularidades linguísticas da comunidade surda e do uso dessa língua nos
ambientes escolares.

Assim, a Educação do município de Ibiúna considera que é relevante no espaço escolar


conhecer e valorizar as realidades nacionais e internacionais da diversidade linguística e
analisar diferentes situações e atitudes humanas implicadas nos usos linguísticos, como o
preconceito linguístico.

Neste contexto, o componente de Língua Portuguesa, estrutura-se a partir de quatro


eixos correspondentes às práticas de linguagem: oralidade, leitura/escuta, produção
(escrita e multissemiótica) e análise linguística/semiótica (que envolve conhecimentos
linguísticos – sobre o sistema de escrita, o sistema da língua e a norma-padrão –, textuais,
discursivos e sobre os modos de organização e os elementos de outras semioses), sempre
inseridas em considerando contexto sociais de uso da língua.

O Eixo Leitura compreende as práticas de linguagem que decorrem da interação


ativa do leitor/ouvinte/espectador com os textos escritos, orais e multissemióticos e
de sua interpretação, sendo exemplos as leituras para: fruição estética de textos e obras
literárias; pesquisa e embasamento de trabalhos escolares e acadêmicos; realização
de procedimentos; conhecimento, discussão e debate sobre temas sociais relevantes;

Sumário | 152
sustentar a reivindicação de algo no contexto de atuação da vida pública.

O tratamento das práticas leitoras compreende dimensões inter-relacionadas às


práticas de uso e reflexão, tais como as apresentadas nestas dimensões49 que propõem:

ȃȃ associar o texto às suas especificidades, tanto de produção quanto


contexto de circulação, adequando o discurso às necessidades dos
estudantes.
Reconstrução e ȃȃ explorar as situações de uso, bem como a circulação dos gêneros
reflexão sobre as condições do discurso, para fins de apropriação dos elementos de construção
de produção e recepção composicional.
dos textos pertencentes a ȃȃ considerar as transformações ocorridas nos campos de atividades em
diferentes gêneros e que função do desenvolvimento das tecnologias de comunicação. Os novos
circulam nas diferentes gêneros do discurso e novas práticas de linguagem próprias da cultura
mídias e esferas/campos de digital, transmutação ou reelaboração dos gêneros em função das
atividade humana transformações pelas quais passam o texto. Sob essa perspectiva o leitor
passa a ser também produtor, dentre outros, como forma de ampliar as
possibilidades de participação na cultura digital e contemplar os novos
e os multiletramentos.

Reconstrução e
reflexão sobre as condições ȃȃ analisar as diferentes formas de manifestação da compreensão ativa
de produção e recepção (réplica ativa) dos textos que circulam nas redes sociais, sites e afins,
dos textos pertencentes a garantindo a ampliação e a compreensão de textos que pertencem
diferentes gêneros e que a esses gêneros e a possibilitar uma participação mais qualificada do
circulam nas diferentes ponto de vista ético, estético e político nas práticas de linguagem da
mídias e esferas/campos de cultura digital.
atividade humana

ȃȃ identificar e refletir sobre as diferentes perspectivas ou vozes presentes


nos textos e sobre os efeitos de sentido do uso do discurso direto,
indireto, indireto livre, citações etc.
Dialogia e relação
entre textos ȃȃ estabelecer relações de intertextualidade e interdiscursividade
que permitam a identificação e compreensão dos diferentes
posicionamentos e/ou perspectivas em jogo, do papel da paráfrase e de
produções como as paródias e a estilizações.

Reconstrução da
textualidade, recuperação
e análise da organização ȃȃ estabelecer relações entre as partes do texto, identificando repetições,
textual, da progressão substituições e os elementos coesivos que contribuem para a
temática e estabelecimento continuidade do texto e sua progressão temática.
de relações entre as partes
do texto

Reflexão crítica ȃȃ refletir criticamente sobre a fidedignidade das informações, as


sobre as temáticas tratadas temáticas, os fatos, os acontecimentos, as questões controversas
e validade das informações presentes nos textos lidos, posicionando-se.

Compreensão
dos efeitos de
ȃȃ identificar e analisar efeitos de sentido decorrentes de escolhas,
sentido provocados pelos
como: volume, timbre, intensidade, pausas, ritmo, efeitos sonoros,
usos de recursos linguísticos
sincronização, bem como da escolha de determinadas palavras ou
e multissemióticos  em
expressões e identificar efeitos de ironia ou humor.
textos pertencentes a
gêneros diversos

49 Quadro com as dimensões das práticas de leitura adaptado da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), 2017.

Sumário | 153
-selecionar procedimentos de leitura adequados a diferentes
objetivos e interesses, levando em conta características do gênero e
suporte do texto, de forma a poder proceder a uma leitura autônoma em
relação a temas familiares.
Estratégias e
- localizar/recuperar/ Inferir ou deduzir informações implícitas.
procedimentos de leitura
- articular o verbal com outras linguagens – diagramas, ilustrações,
fotografias, vídeos, arquivos sonoros etc. – reconhecendo relações de
reiteração, complementaridade ou contradição entre o verbal e as outras
linguagens.

- mostrar-se ou tornar-se receptivo a textos que rompam com seu


universo de expectativa, que representem um desafio em relação às suas
Adesão às práticas
possibilidades atuais e suas experiências anteriores de leitura, apoiando-
de leitura
se nas marcas linguísticas, em seu conhecimento sobre os gêneros e a
temática e nas orientações dadas pelo professor.

O Eixo da Produção de Textos compreende as práticas de linguagem relacionadas à


interação e à autoria (individual ou coletiva) do texto escrito, oral e multissemiótico, com
diferentes finalidades e projetos enunciativos: a produção de álbuns, narração de fatos
cotidianos, comentar e indicar diferentes produções culturais; divulgar conhecimentos
específicos e relatar fatos relevantes para a comunidade em notícias; cobrir acontecimentos
ou levantar dados relevantes para a comunidade em uma reportagem; expressar posição
em uma carta de leitor ou artigo de opinião.

O tratamento das práticas de produção de textos compreende dimensões50 inter-


relacionadas às práticas de uso e reflexão, tais como:

Consideração ȃȃ refletir sobre diferentes contextos e situações sociais em que se produzem


e reflexão sobre textos e sobre as diferenças em termos formais, estilísticos e linguísticos
as condições de produção que esses contextos determinam, incluindo-se aí a multissemiose e
dos textos que regem a características da conectividade (uso de hipertextos e hiperlinks, dentre
circulação de diferentes outros, presentes nos textos que circulam em contexto digital).
gêneros nas diferentes ȃȃ analisar aspectos socio-discursivos, temáticos, composicionais
mídias e campos de e estilísticos dos gêneros propostos para a produção de textos,
atividade humana estabelecendo relações entre eles.

Dialogia e relação ȃȃ coordenar as diferentes vozes nos textos pertencentes aos gêneros
entre textos literários, fazendo uso adequado da “fala” do narrador, do discurso
direto, indireto e indireto livre.
ȃȃ estabelecer relações de intertextualidade para explicitar, sustentar e
qualificar posicionamentos.

Construção da ȃȃ estabelecer relações entre as partes do texto, levando em conta a


textualidade construção composicional e o estilo do gênero, evitando repetições e
usando adequadamente elementos coesivos que contribuam para a
coerência, a continuidade do texto e sua progressão temática.

A s p e c t o s ȃȃ utilizar, ao produzir textos, os conhecimentos dos aspectos notacionais


notacionais e gramaticais ȃȃ ortografia padrão, pontuação adequada, mecanismos de concordância
nominal e verbal, regência verbal etc., sempre que o contexto exigir o uso
da norma-padrão.

50 Quadro com as dimensões das práticas de produção de texto, adaptado da Base Nacional Comum Curricular
(BNCC), 2017.

Sumário | 154
Estratégias de ȃȃ desenvolver estratégias de planejamento, revisão, edição, reescrita e
produção avaliação de textos, considerando-se sua adequação aos contextos em
que foram produzidos, ao modo (escrito ou oral; imagem estática ou em
movimento etc.), à variedade linguística e/ou semioses apropriadas a
esse contexto, os enunciadores envolvidos, o gênero, o suporte, a esfera/
campo de circulação, adequação à norma-padrão etc.

O Eixo da Oralidade compreende as práticas de linguagem que ocorrem em situação


oral com ou sem contato face a face, como aula dialogada, webconferência, mensagem
gravada, seminário, debate, programa de rádio, entrevista, declamação de poemas (com ou
sem efeitos sonoros), peça teatral, apresentação de cantigas e canções, playlist comentada
de músicas, vlog de game, contação de histórias, diferentes tipos de podcasts e vídeos, dentre
outras. Envolve também a oralização de textos em situações socialmente significativas
e interações e discussões envolvendo temáticas e outras dimensões linguísticas do
trabalho, nos diferentes campos de atuação. O tratamento das práticas orais compreende
as dimensões51:

Consideração ȃȃ refletir sobre diferentes contextos e situações sociais em que se


produzem textos orais e sobre as diferenças em termos formais,
e reflexão sobre estilísticos e linguísticos que esses contextos determinam,
as condições de produção incluindo-se aí a multimodalidade e a multissemiose.
dos textos orais que
regem a circulação
de diferentes gêneros
nas diferentes mídias
e campos de atividade
humana.

Compreensão de ȃȃ proceder a uma escuta ativa, voltada para questões relativas ao


contexto de produção dos textos, para o conteúdo em questão, para
textos orais a observação de estratégias discursivas e dos recursos linguísticos
e multissemióticos (múltiplas informações disponíveis)
mobilizados, bem como dos elementos paralinguísticos (não
verbais) e cinésicos (linguagem corporal).

Produção de textos ȃȃ produzir textos pertencentes a gêneros orais diversos,


considerando-se aspectos relativos ao planejamento, à produção,
orais reformulação e avaliação das práticas realizadas em situações de
interação social específicas.

Relação entre fala e ȃȃ estabelecer relação entre fala e escrita, levando-se em conta o modo
como as duas modalidades se articulam em diferentes gêneros e
escrita práticas de linguagem, bem como as semelhanças e as diferenças
entre modos de falar e de registrar o escrito e os aspectos socio-
discursivos, composicionais e linguísticos de cada modalidade
sempre relacionados com os gêneros em questão.

51 Quadro com as dimensões das práticas de oralidade, adaptado da Base Nacional Co-
mum Curricular, 2017.

Sumário | 155
O  Eixo da Análise Linguística/Semiótica  envolve os procedimentos e estratégias
(meta) cognitivas de análise e avaliação consciente, durante os processos de leitura e de
produção de textos (orais, escritos e multissemióticos), das materialidades dos textos,
responsáveis por seus efeitos de sentido, seja no que se refere às formas de composição
dos textos, determinadas pelos gêneros e pela situação de produção, seja no que se refere
aos estilos adotados nos textos, com forte impacto nos efeitos de sentido. Assim, no
que diz respeito à linguagem verbal, oral e escrita, as formas de composição dos textos
dizem respeito à coesão, coerência e organização da progressão temática dos textos,
influenciadas pela organização típica do gênero em questão. No caso de textos orais, essa
análise envolverá também os elementos próprios da fala – como ritmo, altura, intensidade,
clareza de articulação, variedade linguística adotada, estilização etc.

Já no que diz respeito aos textos multissemióticos, a análise levará em conta as


formas de composição e estilo de cada uma das linguagens.

Os conhecimentos grafofônicos (correspondência entre as letras e o som),


ortográficos, lexicais, morfológicos, sintáticos, textuais, discursivos, sociolinguísticos e
semióticos, que operam nas análises linguísticas e semióticas, necessárias à compreensão
e à produção de linguagens estarão, concomitantemente, sendo construídos durante o
Ensino Fundamental.

Estes conhecimentos são apresentados em quadro52 referente a todos os campos


dos conhecimentos linguísticos relacionados à ortografia, pontuação, conhecimentos
gramaticais (morfológicos, sintáticos, semânticos), entre outros:

Fono-ortografia ȃȃ conhecer e analisar as relações regulares e irregulares entre fonemas e


grafemas na escrita do português do Brasil.
ȃȃ conhecer e analisar as possibilidades de estruturação da sílaba na escrita
do português do Brasil.

Morfossintaxe ȃȃ conhecer as classes de palavras abertas (substantivos, verbos, adjetivos


e advérbios) e fechadas (artigos, numerais, preposições, conjunções,
pronomes) e analisar suas funções sintático-semânticas nas orações e
seu funcionamento (concordância, regência).
ȃȃ perceber o funcionamento das flexões (número, gênero, tempo, pessoa
etc.) de classes gramaticais em orações (concordância).

Sintaxe ȃȃ conhecer e analisar as funções sintáticas (sujeito, predicado, objeto,


modificador etc.).

Semântica ȃȃ conhecer e perceber os efeitos de sentido nos textos decorrentes de


fenômenos léxico-semânticos (conjunto de palavras e seus significados),
tais como aumentativo/diminutivo; sinonímia/antonímia; polissemia ou
homonímia; figuras de linguagem; modos e aspectos verbais.

V a r i a ç ã o ȃȃ conhecer algumas das variedades linguísticas do português do Brasil


linguística e suas diferenças fonológicas, prosódicas (emprego da acentuação),
lexicais e sintáticas, avaliando seus efeitos semânticos.

52 Quadro referente a todos os campos os conhecimentos linguísticos, adaptado da Base Nacional Comum
Curricular, 2017.

Sumário | 156
E l e m e n t o s ȃȃ conhecer as diferentes funções e perceber os efeitos de sentidos
notacionais da escrita provocados nos textos pelo uso de sinais de pontuação (ponto final,
ponto de interrogação, ponto de exclamação, vírgula, ponto e vírgula,
dois-pontos) e de pontuação e sinalização dos diálogos (dois-pontos,
travessão, verbos de dizer).

Como já ressaltado, na perspectiva da BNCC, as habilidades não são desenvolvidas


de forma genérica e descontextualizada, mas por meio da leitura de textos pertencentes a
gêneros que circulam nos diversos campos de atividade humana.

Assim, em cada campo de atuação que será apresentado adiante, serão destacadas
as habilidades de leitura, oralidade e escrita, de forma contextualizada pelas práticas,
gêneros e diferentes objetos do conhecimento em questão.

Para tanto, se faz necessário a organização e progressão curricular, resguardadas


a mudança de papel assumido frente às práticas discursivas em questão, com crescente
aumento da informatividade e sustentação argumentativa, do uso de recursos estilísticos e
coesivos e da autonomia para planejar, produzir e revisar/editar as produções realizadas.

São cinco os campos de atuação considerados: Campo da vida cotidiana (somente


anos iniciais), Campo artístico-literário, Campo das práticas de estudo e pesquisa, Campo
jornalístico-midiático e Campo de atuação na vida pública, sendo que esses dois últimos
aparecem fundidos nos anos iniciais do Ensino Fundamental, com a denominação Campo
da vida pública:

Anos iniciais Anos finais


Campo da vida cotidiana Campo artístico-literário
Campo artístico-literário Campo das práticas de estudo e pesquisa
Campo das práticas de estudo e pesquisa Campo jornalístico-midiático
Campo da vida pública Campo de atuação na vida pública

A escolha por esses campos, de um conjunto maior, deu-se por se entender que eles
contemplam dimensões formativas importantes de uso da linguagem na escola e fora
dela e criam condições para uma formação para a atuação em atividades do dia a dia, no
espaço familiar e escolar; uma formação que contempla a produção do conhecimento e a
pesquisa; o exercício da cidadania, que envolve, por exemplo, a condição de se inteirar dos
fatos do mundo e opinar sobre eles, de poder propor pautas de discussão e soluções de
problemas, como forma de vislumbrar formas de atuação na vida pública; uma formação
estética, vinculada à experiência de leitura e escrita do texto literário e à compreensão e
produção de textos artísticos multissemióticos.

Assim, os campos de atuação orientam a seleção de gêneros, práticas, atividades


e procedimentos em cada um deles. Diferentes recortes são possíveis quando se pensa
em campos. As fronteiras entre eles são tênues, ou seja, reconhece-se que alguns gêneros
incluídos em um determinado campo estão também referenciados a outros, existindo
trânsito entre esses campos. Práticas de leitura e produção escrita ou oral do campo

Sumário | 157
jornalístico-midiático se conectam com as de atuação na vida pública. Uma reportagem
científica transita tanto pelo campo jornalístico-midiático quanto pelo campo de
divulgação científica; uma resenha crítica pode pertencer tanto ao campo jornalístico
quanto ao literário ou de investigação.

Compreende-se, então, que a divisão por campos de atuação tem também, no


componente Língua Portuguesa, uma função didática de possibilitar a compreensão de
que os textos circulam dinamicamente na prática escolar e na vida social, contribuindo
para a necessária organização dos saberes sobre a língua e as outras linguagens, nos
tempos e espaços escolares.

Os direitos humanos também perpassam todos os campos de diferentes formas:


seja no debate de ideias e organização de formas de defesa dos direitos humanos (campo
jornalístico-midiático e campo de atuação na vida pública), seja no exercício desses direitos
– direito à literatura e à arte, direito à informação e aos conhecimentos disponíveis.

Para cada campo de atuação, os objetos de conhecimento e as habilidades estão


organizados a partir das práticas de linguagem e distribuídos pelos nove anos em dois
segmentos (Ensino Fundamental – Anos Iniciais e Ensino Fundamental – Anos Finais),
dadas as especificidades de cada segmento.

As habilidades são apresentadas segundo a necessária continuidade das


aprendizagens ao longo dos anos, crescendo progressivamente em complexidade e
intimamente ligadas.

Considerando esses pressupostos, e em articulação com as competências gerais da


Educação Básica e com as competências específicas da área de Linguagens, o componente
curricular de Língua Portuguesa deve garantir aos estudantes o desenvolvimento
de competências específicas que, vale destacar, perpassam todos os componentes
curriculares do Ensino Fundamental e são essenciais para a ampliação das possibilidades
de participação dos estudantes em práticas de diferentes campos de atividades humanas
e de pleno exercício da cidadania.

5.4.1.1 COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE LÍNGUA PORTUGUESA


PARA O ENSINO FUNDAMENTAL

1. Compreender a língua como fenômeno cultural, histórico, social, variável,


heterogêneo e sensível aos contextos de uso, reconhecendo-a como meio de
construção de identidades de seus usuários e da comunidade a que pertencem.

2. Apropriar-se da linguagem escrita, reconhecendo-a como forma de interação


nos diferentes campos de atuação da vida social e utilizando-a para ampliar suas
possibilidades de participar da cultura letrada, de construir conhecimentos (inclusive
escolares) e de se envolver com maior autonomia e protagonismo na vida social.

3. Ler, escutar e produzir textos orais, escritos e multissemióticos que circulam em


diferentes campos de atuação e mídias, com compreensão, autonomia, fluência e

Sumário | 158
criticidade, de modo a se expressar e partilhar informações, experiências, ideias
e sentimentos, e continuar aprendendo.

4. Compreender o fenômeno da variação linguística, demonstrando atitude


respeitosa diante de variedades linguísticas e rejeitando preconceitos linguísticos.

5. Empregar, nas interações sociais, a variedade e o estilo de linguagem adequados


à situação comunicativa, ao(s) interlocutor(es) e ao gênero do discurso/gênero
textual.

6. Analisar informações, argumentos e opiniões manifestados em interações sociais


e nos meios de comunicação, posicionando-se ética e criticamente em relação a
conteúdos discriminatórios que ferem direitos humanos e ambientais.

7. Reconhecer o texto como lugar de manifestação e negociação de sentidos, valores


e ideologias.

8. Selecionar textos e livros para leitura integral, de acordo com objetivos, interesses
e projetos pessoais (estudo, formação pessoal, entretenimento, pesquisa,
trabalho etc.).

9. Envolver-se em práticas de leitura literária que possibilitem o desenvolvimento


do senso estético para fruição, valorizando a literatura e outras manifestações
artístico-culturais como formas de acesso às dimensões lúdicas, de imaginário
e encantamento, reconhecendo o potencial transformador e humanizador da
experiência com a literatura.

10. Mobilizar práticas da cultura digital, diferentes linguagens, mídias e ferramentas


digitais para expandir as formas de produzir sentidos (nos processos de
compreensão e produção), aprender e refletir sobre o mundo e realizar diferentes
projetos autorais.

5.4.1.2 PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO

Alfabetizar-se é adquirir uma língua escrita através de um processo de


construção do conhecimento com uma visão da realidade. A criança é
o sujeito do processo educativo, não havendo dicotomia entre o aspecto
cognitivo e afetivo, mas uma relação dinâmica, prazerosa, dirigida para o
ato de conhecer o mundo. (FREIRE, 1983, p.49)

Embora, desde que nasce e na Educação Infantil, a criança esteja cercada e participe
de diferentes práticas letradas, é nos anos iniciais (1º e 2º anos) do Ensino Fundamental
que se espera que ela se alfabetize. Isso significa que a alfabetização deve ser o foco da
ação pedagógica. Nesse processo, é preciso que os estudantes conheçam o alfabeto e a
mecânica da escrita/leitura – processos que visam a que alguém (se) torne alfabetizado,
ou seja, consiga “codificar e decodificar” os sons da língua (fonemas) em material gráfico
(grafemas ou letras), o que envolve o desenvolvimento de uma consciência fonológica (dos
fonemas do português do Brasil e de sua organização em segmentos sonoros maiores como

Sumário | 159
sílabas e palavras) e o conhecimento do alfabeto do português do Brasil em seus vários
formatos (letras imprensa e cursiva, maiúsculas e minúsculas), além do estabelecimento
de relações grafofônicas entre esses dois sistemas de materialização da língua.

Na perspectiva da BNCC, esse processo básico (alfabetização) de construção do


conhecimento das relações fonografêmicas em uma língua específica, que pode se dar
em dois anos, é complementado por outro, bem mais longo, que podemos chamar de
ortografização, que complementará o conhecimento da ortografia do português do Brasil.

Enfim, para garantir os princípios norteadores que regem o ensino de Língua


Portuguesa do município de Ibiúna, expressos neste documento orientador, é
imprescindível que o trabalho pedagógico seja abrangente, focado na formação integral,
com vistas à interação crítica e responsável do estudante na vida em sociedade.

Cabe, portanto, à rede orientar as escolas na elaboração de propostas pedagógicas


que assegurem os direitos e objetivos de aprendizagem de todos os estudantes ibiunenses,
considerando o contexto local e a articulação do conhecimento escolar à realidade
contemporânea.

Sumário | 160
5.4.1.3 QUADROS DE LÍNGUA PORTUGUESA

Campo
Prática de Objeto de Co-
de ANO Habilidades Orientações Metodológicas Avaliação
Linguagem nhecimento
Atuação

O professor deve observar:


O professor deve: ȃȃ as ideias e hipóteses que o aluno
ȃȃ Oportunizar trabalho com o formula sobre o funcionamento do sistema
próprio nome, listas e textos de tra- de escrita através de sondagens de escrita
dição oral, refletindo assim sobre o mensais (ou bimestrais);
sistema de escrita alfabética, de tal ȃȃ registrar em planilhas específicas o
modo que progrida para uma análise avanço dos alunos em cada sondagem, de
cada vez mais ajustada de partes me- maneira a identificar os grupos de alunos
Análise lin-
Todos os (EF01LP05) nores das palavras, no que se refere: que precisam de maior ajuda e outras in-
guística/ se- Construção do
campos Compreender o à quantidade (quantas letras e sons a tervenções;
miótica 1º sistema alfabé-
de atua- sistema de escrita compõem); à qualidade (quais letras ȃȃ O professor deve observar se o estu-
(Alfabetiza- tico
ção alfabética. correspondem a quais sons); à ordem dante:
ção)
das letras na escrita de cada palavra; ȃȃ reflete sobre a pauta sonora do sis-
ȃȃ garantir de maneira sistemá- tema de escrita;
tica, no processo de alfabetização ȃȃ identifica sons iniciais e mediais (fo-
inicial, situações efetivas de reflexão nemas) a partir de nomes próprios e outras
sobre o sistema de escrita com pro- palavras;
postas ajustadas às reais necessidades ȃȃ manipula os fonemas de nossa lín-
de aprendizagem dos estudantes. gua, por meio de atividades de análise e re-
flexão dos sons iniciais das palavras.

Sumário | 161
O professor deve observar se o (a) estudante:
ȃȃ compreende que a palavra pode ser
dividida em sílabas;
ȃȃ identifica a quantidade de sílabas de
O professor deve: uma palavra;
ȃȃ Oferecer aos alunos situações ȃȃ isola oralmente cada uma das síla-
de reflexão sobre o sistema de escrita bas de uma palavra;
(EF01LP07)
Análise lin- alfabético a partir do próprio nome e ȃȃ identifica sílabas específicas a partir
Todos os Compreender as
guística/ se- Construção do por meio de cantigas e/ou parlendas de sua posição na palavra (por exemplo, na
campos notações do siste-
miótica 1º sistema alfabé- do repertório local e nacional, conhe- palavra BARATA, identificar que o RA é a sí-
de atua- ma de escrita alfa-
(Alfabetiza- tico cidas dos estudantes, a fim de fomen- laba do meio e ao mesmo tempo a segunda
ção bética - segmentos
ção) tar a compreensão das relações entre sílaba);
sonoros e letras.
a fala e a escrita, a partir da análise das ȃȃ reconhece os sons dos fonemas;
unidades fonológicas menores que a ȃȃ identifica as letras que correspon-
palavra: fonemas, sílabas e rimas. dem à determinados sons;
ȃȃ reconhece fonemas iniciais, mediais
e finais em palavras que está analisando;
ȃȃ sabe o que é uma rima;
ȃȃ identifica rimas (na oralidade);
(EF01LP01) O professor deve promover situações de
Reconhecer que interação com os textos, para promover
Análise lin-
Todos os textos de diferen- o reconhecimento de que os textos são O professor deve observar se o (a) estudante:
guística/ se- Construção do
campos tes gêneros são lidos e escritos da esquerda para a direi- ȃȃ compreende a convenção no dire-
miótica 1º sistema alfabé-
de atua- lidos e escritos da ta e de cima para baixo da página, sen- cionamento espacial da leitura e da escrita
(Alfabetiza- tico
ção esquerda para a di- do essa uma regra específica do nosso na Língua Portuguesa.
ção)
reita e de cima para sistema linguístico, a fim de organizar e
baixo na página. unificar a escrita.

Sumário | 162
O professor deve:
O professor deve observar se o (a) estudante:
ȃȃ promover atividades para que
ȃȃ compreende que o alfabeto é um
os alunos aprendam as letras do alfa-
Análise lin- (EF01LP04) conjunto de letras que serve para repre-
Todos os beto, compreendendo que é por meio
guística/ se- Distinguir as letras sentar graficamente os sons dos fonemas;
campos Conhecimento deste conjunto de símbolos que a es-
miótica 1º do ȃȃ distingue as letras de outros sinais
de atua- do alfabeto crita se efetiva;
(Alfabetiza- Alfabeto de outros gráficos;
ção ȃȃ provocar reflexões sobre a re-
ção) sinais gráficos. ȃȃ estabelece algumas diferenças entre
lação das letras com os sons e assim
as letras do alfabeto e outros sinais gráfi-
a distinção das letras do alfabeto dos
cos.
demais sinais gráficos.
O professor deve:
ȃȃ Oferecer aos alunos atividades
de leitura que favoreçam a reflexão so-
bre a escrita e compreensão do prin- O professor deve:
cípio acrofônico (nome das letras) e ȃȃ realizar uma sondagem para identi-
atividades de escrita, em que a escolha ficar quais letras o aluno já sabe o nome e
da letra e a sua nomeação evidenciam quais ainda não domina;
(EF01LP10A) este princípio; ȃȃ propor situações diversificadas de
Análise lin- Nomear as letras ȃȃ proporcionar momentos de re- estudo do alfabeto para os alunos com
Todos os
guística/ se- do alfabeto. Conhecimento citação sequenciada das letras do alfa- maiores dificuldades em dominar os no-
campos
miótica 1º (EF01LP10B) do alfabeto do beto, em contextos lúdicos (brincadei- mes das letras (em cada sondagem);
de atua-
(Alfabetiza- Recitar as letras do português ra forca) e de uso social, favorecendo
ção
ção) alfabeto sequen- assim a apropriação do alfabeto pelos O professor deve observar se o (a) estudante:
cialmente. estudantes; ȃȃ se apropria das letras do alfabeto;
ȃȃ oferecer atividades de bingo do ȃȃ se recita o alfabeto;
alfabeto, listas de palavras para com- ȃȃ se nomeia com precisão as letras
pletar com as letras que estão faltan- quando aleatórias, ou seja, sem ser na se-
do, estudo com os colegas das letras quência da recitação.
do alfabeto, entre outras, são ativida-
des que ajudam o aluno a aprender o
nome das letras.

Sumário | 163
O professor deve:
ȃȃ Oferecer para a turma diver-
(EF01LP11)
sos textos impressos e digitais, que
Conhecer diferen- O professor deve observar se o (a) estudante:
Análise lin- apresentam tipos de letras diferentes,
Todos os tes tipos de letras: Conhecimen- ȃȃ reconhece os vários tipos de letra:
guística/ se- visando promover reflexões sobre as
campos em formato im- to das diversas bastão, imprensa e cursiva que podem ser
miótica 1º relações entre os diferentes formatos
de atua- prensa (letra de grafias do alfa- usadas para escrever um texto;
(Alfabetiza- de letra;
ção forma maiúscula e beto ȃȃ associa cada letra do alfabeto aos
ção) ȃȃ oferecer situações específicas
minúscula) e cur- seus diferentes formatos.
nas quais os alunos possam associar
siva.
cada letra do alfabeto ao seus diferen-
tes formatos.
O professor deve:
ȃȃ Mediar situações de escrita, por
meio de “atividades de auditório”, ou
seja, situações nas quais o professor
pede que diferentes alunos escrevam
a mesma palavra na lousa. Deve-se
garantir que alunos com diferentes O professor deve observar se o (a) estudante:
(EF01LP03) hipóteses participem da escrita na ȃȃ compara a escrita espontânea com
Análise lin- Comparar escritas lousa, incluindo um aluno que realize a escrita convencional, apontando algumas
Todos os
guística/ se- convencionais e Construção do a escrita convencional da palavra em semelhanças e diferenças entre estas gra-
campos
miótica 1º não convencionais, sistema alfabé- questão. Feita a escrita, a classe deve fias;
de atua-
(Alfabetiza- observando seme- tico discutir semelhanças e diferenças en- ȃȃ estabelece relações entre o que se
ção
ção) lhanças e diferen- tre as grafias apresentadas, de modo fala e o que se escreve, avançando, desse
ças. que se proporcione momentos de modo, em seu processo de construção do
reflexão sobre a escrita convencional sistema de escrita alfabético.
e não convencional, a partir de ques-
tionamentos quanto à quantidade
(quantas letras e sons a compõem); à
qualidade (quais letras correspondem
a quais sons); à ordem das letras na
escrita de cada palavra.

Sumário | 164
O professor deve:
ȃȃ propor atividades permanentes
de leitura, utilizando diferentes moda-
lidades, com a mediação do professor
(EF01LP19) e em colaboração com os colegas, ga- O professor deve observar se o (a) estudan-
Recitar parlendas, rantindo que os alunos compreendam te):
Campo da quadrinhas, trava- os textos lidos e reflitam sobre SEA ȃȃ lê e recita por si mesmo textos co-
vida coti- Oralidade 1º -línguas, entre ou- Recitação (Sistema de Escrita Alfabética), uma nhecidos, tais como parlendas, adivinhas,
diana tros textos, obser- vez que a busca pelas rimas propicia poemas, canções, trava- línguas, ainda que
vando a entonação o ajuste entre aspectos sonoros e es- seja por um procedimento de ajuste do fa-
e as rimas. critos; lado ao escrito.
ȃȃ oportunizar a audição de re-
citações gravadas, a fim de analisar
diferentes performances de modo a
construir repertório.
O professor deve:
ȃȃ oportunizar situações signifi-
cativas e em contextos reais de uso,
de reflexões sobre o sistema a partir
de cantigas e/ou parlendas do reper-
tório local e nacional, conhecidas dos
estudantes, como estas: receber textos
Análise lin-
Todos os da tradição oral escritos em sílabas, O professor deve observar se o (a) estudante:
guística/ se- (EF01LP06) Construção do
campos para que os alunos montem; numa ȃȃ segmenta a palavra em sílabas;
miótica 1º Segmentar oral- sistema alfabé-
de atua- lista, completar palavras que estejam ȃȃ isola e manipula oralmente as partes
(Alfabetiza- mente as palavras. tico
ção faltando sílabas; apontar em textos das palavras (sílabas).
ção)
da tradição oral, palavras que tenham
uma sílaba, duas sílabas, três sílabas...;
ȃȃ desenvolver situações pontuais
em que os alunos possam identificar
a quantidade de sílabas de uma pala-
vra bem como classificá-las utilizando
este mesmo critério.

Sumário | 165
O professor deve observar se o (a) estudante:
O professor deve:
ȃȃ analisa a formação de palavras (re-
- oportunizar a análise de textos conhe-
(EF01LP08) lacionando fonemas e grafemas) nas situa-
Análise lin- cidos com foco na análise de palavras e
Relacionar elemen- ções de leitura e escrita;
Campo guística/ se- Construção do partes delas, culminando com a análise
tos sonoros das ȃȃ considera no momento da escrita a
artístico- miótica 1º sistema alfabé- da relação fonema-grafema, em situa-
palavras com sua quantidade de letras e de sílabas das pala-
literário (Alfabetiza- tico ções sobre a grafia correta ou conven-
representação es- vras;
ção) cional;
crita. ȃȃ estabelece correspondência entre
- escrever listas analisando a quantidade
uma representação escrita e seu respectivo
de sílabas e letras das palavras.
som.
O professor deve:
ȃȃ propor situações de escrita de
memória de textos da vida cotidiana; O professor deve observar se (o) estudante:
(EF01LP02B) ȃȃ organizar agrupamentos pro- ȃȃ compreende as regras do sistema de
Produção Es-
Escrever textos de dutivos, considerando os saberes dos escrita, identificando a hipótese de escrita
Todos os Escrita crita
próprio punho ou alunos sobre o SEA (Sistema de Escrita na qual a criança se encontra;
campos (comparti-
1º ditados por um co- Alfabética), para a escrita colaborativa ȃȃ utiliza seus saberes sobre o SEA nas
de atua- lhada e au- Construção do
lega ou professor de textos de memória; escritas que realiza;
ção tônoma) sistema alfabé-
utilizando a escrita ȃȃ propor atividades permanentes ȃȃ revela avanços na compreensão das
tico
alfabética. de leitura e de escrita para a reflexão regras do SEA, avançando em sua hipótese
sobre o SEA, ajustando suas propos- de escrita.
tas de ensino às reais necessidades de
aprendizagem dos estudantes.

Sumário | 166
O professor deve:
ȃȃ propor atividades de escrita de
textos de próprio punho ou ditados
por um colega ou professor - utilizan-
do a escrita alfabética e a sua função
social;
(EF01LP02B) ȃȃ fomentar oportunidades de re- O professor deve observar se o (a) estudante:
Escrever textos - de Produção Es- flexão e comparação entre a escrita ȃȃ compreende as regras do sistema de
Todos os Escrita
próprio punho ou crita espontânea e a escrita convencional; escrita alfabético e as evidencia nas situa-
campos (comparti-
1º ditados por um co- Construção do ȃȃ garantir de maneira sistemá- ções de escrita;
de atua- lhada e au-
lega ou professor - sistema alfabé- tica, no processo de alfabetização ȃȃ reflete sobre o sistema de escrita e
ção tônoma)
utilizando a escrita tico inicial, situações efetivas de reflexão busca ajustar suas escritas espontâneas à
alfabética. sobre o sistema de escrita com pro- maneira convencional.
postas ajustadas às reais necessidades
de aprendizagem dos estudantes;
ȃȃ oferecer propostas de ensino
nas quais os estudantes precisem mo-
bilizar tudo o que sabem para apren-
der o que não sabem.

Sumário | 167
O professor deve:
ȃȃ propor situações em que os
alunos identifiquem palavras que co-
O professor deve observar se o (a) estudante:
meçam com o mesmo som, seja no
ȃȃ compara palavras identificando se-
contexto de fonemas iniciais, seja com
melhanças e diferenças entre seus sons e
(EF01LP09) sílabas iniciais;
suas partes;
Comparar palavras ȃȃ mediar situações em que oral-
Análise lin- ȃȃ reconhece, isola e manipula o som
Todos os identificando se- mente os alunos possam identificar
guística/ se- Construção do inicial (fonema e sílaba) de palavras;
campos melhanças e dife- palavras que terminam com a mesma
miótica 1º sistema alfabé- ȃȃ identifica e associa palavras com os
de atua- renças entre seus grafia (rima);
(Alfabetiza- tico mesmos sons iniciais (aliteração);
ção sons e suas partes ȃȃ oportunizar situações em que
ção) ȃȃ compreende o conceito de rima;
(aliterações, rimas os alunos analisem em lista de pala-
ȃȃ identifica oralmente palavras que
entre outras). vras a grafia de palavras que rimam;
rimam;
ȃȃ promover situações de reflexão
ȃȃ reconhece as semelhanças gráficas
sobre o sistema de escrita em contex-
em palavras que rimam.
tos de uso social, a partir das quais os
estudantes desenvolverão a consciên-
cia fonológica.
O professor deve:
ȃȃ selecionar textos conhecidos e
(EF01LP13) fazer estudo de palavras, observando
Análise lin- O professor deve observar se o (a) estudante:
Todos os Comparar o som e a leitura e a correspondência da grafia
guística/ se- Construção do ȃȃ reconhece os sons de uma palavra
campos a grafia de diferen- com o som das sílabas;
miótica 1º sistema alfabé- (sílabas e fonemas);
de atua- tes partes da pala- ȃȃ oferecer propostas nas quais
(Alfabetiza- tico ȃȃ se manipula e isola os diferentes
ção vra (começo, meio seja necessária a segmentação das pa-
ção) sons de uma palavra.
e fim). lavras de forma oral e escrita, visando
promover o desenvolvimento de habi-
lidades fonológicas.

Sumário | 168
O professor deve:
(EF01LP16) ȃȃ propor atividades permanen-
Ler e compreen- tes de leitura de textos de diferentes
der, em colabora- gêneros do campo da vida cotidiana,
ção com os colegas dentre eles: quadrinhas, parlendas,
e com a ajuda do trava-línguas, cantigas, em contextos
professor, quadri- reais de uso; O professor deve observar se o (a) estudante:
nhas, parlendas, ȃȃ explorar as características dos ȃȃ lê por si mesmo textos conhecidos,
Leitura / es- trava-línguas, can- textos selecionados nos momentos de tais como parlendas, adivinhas, cantigas,
Campo da
cuta (com- tigas, entre outros Compreensão leitura, tais como: a organização inter- trava-línguas, ainda que seja por meio de
vida coti- 1º
partilhada e textos do campo da em leitura na; presença ou não de rimas, estilos um procedimento de ajuste do falado ao
diana
autônoma) vida cotidiana, con- dos textos, função comunicativa, den- escrito;
siderando a situa- tre outros; ȃȃ estabelece relações entre os gêneros
ção comunicativa, ȃȃ promover reflexões e compara- e a estrutura composicional.
o tema/assunto, a ções entre as características dos textos
estrutura compo- lidos;
sicional, o estilo e ȃȃ promover rodas de conversas
a finalidade do gê- sobre os textos, garantindo as refle-
nero. xões sobre os gêneros de maneira co-
laborativa

O professor deve: O professor deve observar se (o) estudante:


ȃȃ propor situações de produção ȃȃ compreende as regras do sistema de
(EF01LP18)
de textos da vida cotidiana; escrita alfabética;
Produzir, em co-
ȃȃ organizar agrupamentos de ȃȃ escreve preservando as informações
laboração com
alunos considerando os saberes em do texto original;
colegas e com a
Escrita relação ao SEA (Sistema de Escrita Al- ȃȃ demonstra saberes acerca da seg-
Campo da ajuda do professor,
(comparti- Produção Es- fabética), para a produção de textos; mentação das palavras nas produções es-
vida coti- 1º cantigas, quadri-
lhada e au- crita ȃȃ estimular a participação oral e critas;
diana nhas, parlendas,
tônoma) escrita de todos os alunos; ȃȃ mobiliza os saberes que possui so-
trava-línguas, entre
ȃȃ propor atividades permanentes bre o SEA nos momentos de escrita indivi-
outros textos do
de leitura e de escrita para a reflexão duais e/ou nos pares;
campo da vida co-
sobre o SEA, ajustando suas propos- ȃȃ revela avanços na compreensão das
tidiana.
tas de ensino às reais necessidades de regras do SEA, avançando em sua hipótese
aprendizagem dos estudantes. de escrita.

Sumário | 169
O professor deve:
ȃȃ oferecer sequências de ativi-
dades para o reconhecimento da seg-
(EF01LP12A) mentação, através de frases oriundas
Reconhecer a sepa- de textos da tradição oral, entre ou-
ração das palavras, tros, para que façam a separação das
na escrita, por es- palavras;
O professor deve observar se o (a) estudante:
paços em branco ȃȃ propor que os alunos contem
ȃȃ reconhece a função dos espaços em
Análise lin- (segmentação), ao a quantidade de palavras presentes
Todos os branco nos textos;
guística/ se- atingir a hipótese num determinado texto da tradição
campos Segmentação ȃȃ conta corretamente a quantidade de
miótica 1º alfabética. oral, desenvolvendo a compreensão
de atua- de palavras palavras num texto;
(Alfabetiza- (EF01LP12B) tanto da função dos espaços como da
ção ȃȃ nas situações de escrita, segmenta
ção) Segmentar pala- consciência da palavra;
as palavras de maneira convencional, ainda
vras, ainda que não ȃȃ segmentar versos de uma can-
que com algumas falhas.
convencionalmen- tiga ou poesia, que estejam com as
te, na produção es- palavras grudadas tendo como dica a
crita de textos de quantidade de palavras existentes na-
diferentes gêneros. quele verso (ou frase);
ȃȃ revisar coletivamente textos
tendo como foco a segmentação das
palavras.

Sumário | 170
(EF01LP14A)
O professor deve:
Identificar diferen-
ȃȃ propor atividades de leitura
tes sinais de pon-
compartilhada, com foco na análise da
tuação como ponto
pontuação utilizada, informando aos
final, de interroga-
alunos o nome dos sinais de pontua-
ção, de exclamação
ção bem como questionando sobre a O professor deve observar se o (a) estudante:
e sinais gráficos -
intenção que o autor teve ao utilizar ȃȃ reconhece a presença dos sinais de
Todos os acentos e til - na
Análiselin- determinado sinal de pontuação; pontuação e sinais gráficos nas situações
campos leitura de textos de Pontuação/
guística/ se- 1º ȃȃ oferecer situações nas quais os de leitura;
de atua- diferentes gêneros. entonação
miótica alunos possam, através da análise de ȃȃ compreende a função dos sinais de
ção (EF01LP14B)
frases, identificar o nome e a função de pontuação e dos sinais gráficos na expres-
Perceber a entona-
diferentes sinais de pontuação; sividade da leitura.
ção propiciada pelo
ȃȃ situações em que os alunos par-
uso de diferentes
ticipem de jograis e recitação de poe-
sinais de pontua-
sias, já que nestas atividades a leitura
ção e sinais gráfi-
e a entonação são elementos para cha-
cos, na oralização/
mar a atenção do público.
escuta de textos.
(EF01LP15)
Identificar em
O professor deve: O professor deve observar se o (a) estudante:
Todos os textos palavras
Análiselin- ȃȃ oferecer situações de ensino de ȃȃ compreende o sentido que tanto a
campos que apresentam Sinonímia e an-
guística/ se- 1º leitura e análise de textos observando sinonímia, quanto a antonímia, apresen-
de atua- sentido próximo tonímia
miótica os sinônimos e antônimos conforme tam no contexto de escrita e leitura, em re-
ção (sinonímia) e/ou
sentido expresso nos textos. lação ao conteúdo da mensagem.
contrários (antoní-
mia).

Sumário | 171
O professor deve:
ȃȃ propor atividades permanentes
de leitura de textos de diferentes gêne-
(EF01LP20)
ros do campo da vida cotidiana, dentre
Identificar e man-
eles: listas, avisos, convites, receitas, O professor deve observar se o (a) estudante:
ter a estrutura
instruções de montagem, legendas ȃȃ lê por si mesmo textos conhecidos,
composicional es-
para álbuns, fotos ou ilustrações (digi- tais como listas, avisos, convites, receitas,
pecífica de gêneros
tais ou impressos), em contextos reais instruções de montagem, legendas para
como listas, avisos, Compreensão
Leitura de uso; álbuns, fotos ou ilustrações (digitais ou
Campo da convites, receitas, em leitura
(comparti- ȃȃ explorar a estrutura composi- impressos), ainda que seja por meio de um
vida coti- 1º instruções de mon- Estrutura com-
lhada e au- cional específica dos textos oferecidos procedimento de ajuste do falado ao escri-
diana tagem, legendas posicional do
tônoma) nos momentos de leitura, o estilos dos to;
para álbuns, fotos texto
textos e a situação comunicativa; ȃȃ estabelece relações entre os gêneros
ou ilustrações (di-
ȃȃ promover reflexões e compara- e a estrutura composicional;
gitais ou impres-
ções entre as características dos textos ȃȃ estabelece relações entre os gêneros
sos), entre outros
lidos; e a estrutura composicional.
textos do campo da
ȃȃ promover rodas de conversas
vida cotidiana.
sobre os textos, garantindo as refle-
xões sobre os gêneros, de maneira co-
laborativa.

Sumário | 172
O professor deve:
(EF01LP17) ȃȃ oportunizar a escrita comparti-
Produzir, em co- lhada dos textos da vida cotidiana;
laboração com os ȃȃ garantir que o aluno tenha clara
colegas e com a a situação real de uso e desdobramen-
O professor deve observar se (o) estudante:
ajuda do profes- tos do tema;
ȃȃ escreve/ participa, considerando a
sor, listas, avisos, ȃȃ ser escriba em algumas situ-
situação comunicativa;
convites, receitas, ações de escrita, intervindo no pro-
ȃȃ compreende o processo de produ-
instruções de mon- cesso de planejamento e produção e
ção, características do gênero (estrutura
tagem, legendas representando um modelo de com-
Escrita composicional);
Campo da para álbuns, fotos portamento escritor;
(comparti- Produção ȃȃ identifica a estrutura composicional
vida coti- 1º ou ilustrações (di- ȃȃ estimular a participação oral e
lhada e au- Escrita dos diferentes gêneros da vida cotidiana;
diana gitais ou impres- escrita, dando pistas das especificida-
tônoma) ȃȃ diferencia a estrutura composicio-
sos), entre outros des composicionais dos gêneros;
nal dos diferentes gêneros do campo da
textos do campo da ȃȃ promover a análise dos diferen-
vida cotidiana;
vida cotidiana, con- tes gêneros a partir da investigação
ȃȃ revela avanços na compreensão das
siderando a situa- dos mesmos em situações de uso so-
regras do SEA, avançando em sua hipótese
ção comunicativa, cial dos gêneros;
de escrita.
o tema/ assunto, a ȃȃ propor atividades permanentes
estrutura composi- de leitura e de escrita para a reflexão
cional e o estilo do sobre o SEA, ajustando suas propos-
gênero. tas de ensino às reais necessidades de
aprendizagem dos estudantes.

Sumário | 173
(EF01LP27) O professor deve:
Ler e compreender, ȃȃ propor atividades permanentes
em colaboração de leitura de textos de diferentes gêne-
com os colegas e ros do campo da vida cotidiana, dentre
com a ajuda do pro- eles: listas de regras e regulamentos,
O professor deve observar se o (a) estudante:
fessor, listas de re- que organizam a vida na comunidade
ȃȃ lê, com apoio do professor ou co-
gras e regulamen- escolar, em contextos reais de uso;
legas, textos de diferentes gêneros, com
tos, que organizam ȃȃ explorar a estrutura composi-
Leitura diferentes propósitos, apoiando-se em co-
Campo da a vida na comuni- cional específica dos textos oferecidos
(comparti- Compreensão nhecimentos sobre o tema do texto, as ca-
vida pú- 1º dade escolar, entre nos momentos de leitura, o estilos dos
lhada e au- em leitura racterísticas de seu portador, do gênero e
blica outros textos do textos, a finalidade do gênero e a situ-
tônoma) do sistema de escrita;
campo da vida pú- ação comunicativa;
ȃȃ estabelece relações entre os gêneros
blica, considerando ȃȃ promover reflexões e compara-
e a estrutura composicional;
a situação comuni- ções entre as características dos textos
ȃȃ compreende a finalidade dos textos.
cativa, o tema/as- lidos;
sunto, a estrutura ȃȃ promover rodas de conversas
composicional, o sobre os textos, garantindo as refle-
estilo e a finalidade xões sobre os gêneros, de maneira co-
do gênero. laborativa.

Sumário | 174
(EF01LP21A)
Planejar e produ-
zir, em colaboração
com os colegas e O professor deve propor:
com a ajuda do pro- ȃȃ situações de produção de texto
fessor, listas de re- do campo da vida pública;
gras e regulamen- ȃȃ processos de investigação e
O professor deve observar se (o) estudante:
tos, que organizam contato com listas de regras e regula-
ȃȃ participa ativamente dos processos
a vida na comuni- mentos, considerando a situação co-
de produção coletiva de textos;
dade escolar, entre municativa, o tema/assunto, a estru-
ȃȃ compreende o uso social das listas
outros textos do tura composicional e o estilo do texto;
de regras e regulamentos, considerando a
Escrita campo da vida pú- ȃȃ promover reflexões sobre os
Campo da intencionalidade comunicativa;
(comparti- blica, considerando Produção contextos de uso e propósito comuni-
vida pú- 1º ȃȃ demonstra autonomia para refletir
lhada e au- a situação comuni- Escrita cativo dos textos estudados;
blica sobre a própria escrita e sugere mudanças,
tônoma) cativa, o tema/as- ȃȃ revisar e editar a produção para
para regular a estrutura composicional e o
sunto, a estrutura ajustar as especificidades composicio-
estilo do gênero;
composicional e o nais e intencionalidade comunicativa
ȃȃ revela avanços na compreensão das
estilo do texto. dos textos;
regras do SEA, avançando em sua hipótese
(EF01LP21B) ȃȃ propor atividades permanen-
de escrita.
Revisar e editar tes leitura e de escrita para a reflexão
listas de regras, re- sobre o SEA, ajustando suas propostas
gulamentos, entre de ensino às reais necessidades de
outros textos pro- aprendizagem dos estudantes.
duzidos, cuidando
da apresentação
final do texto.

Sumário | 175
O professor deve:
(EF01LP22) ȃȃ propor atividades permanentes
Ler e compreender, de leitura de textos de diferentes gê-
em colaboração neros do campo das práticas de estu-
com os colegas e do e pesquisa, dentre eles: entrevistas
O professor deve observar se o (a) estudante:
com a ajuda do pro- e curiosidades em contextos reais de
ȃȃ lê, com apoio do professor ou dos
fessor, entrevistas, uso;
colegas, textos de diferentes gêneros, com
Campo curiosidades, entre ȃȃ explorar a estrutura composi-
Leitura diferentes propósitos, apoiando-se em co-
das prá- outros textos do cional específica dos textos oferecidos
(comparti- Compreensão nhecimentos sobre o tema do texto, as ca-
ticas de 1º campo das práticas nos momentos de leitura, o estilos dos
lhada e au- em leitura racterísticas de seu portador, do gênero e
estudo e de estudo e pesqui- textos, a finalidade do gênero e a situ-
tônoma) do sistema de escrita;
pesquisa sa, considerando a ação comunicativa;
ȃȃ estabelece relações entre os gêneros
situação comuni- ȃȃ promover reflexões e compara-
e a estrutura composicional;
cativa, o tema/as- ções entre as características dos textos
ȃȃ compreende a finalidade dos textos.
sunto, a estrutura lidos;
composicional, o ȃȃ promover rodas de conversas
estilo e a finalidade sobre os textos, garantindo as refle-
do gênero. xões sobre os gêneros de maneira co-
laborativa

Sumário | 176
O professor deve:
(EF01LP23A) ȃȃ promover o contato dos estu-
Planejar e produ- dantes com entrevistas, curiosidades,
zir, em colabora- entre outros textos do campo das prá-
ção com os colegas ticas de estudo e pesquisa, que possam
e com a ajuda do ser oralizados, por meio de ferramen-
professor, entrevis- tas digitais, em áudio ou vídeo, objeti-
tas, curiosidades, vando repertoriar os alunos acerca do
entre outros textos estilo destes textos, das informações e O professor deve observar se o (a) estudan-
do campo das prá- finalidades dos mesmos; te):
ticas de estudo e ȃȃ promover espaços para a ora- ȃȃ lê, com apoio do professor ou co-
Campo Oralida- pesquisa, que pos- lização de textos escritos produzidos legas, textos de diferentes gêneros, com
das prá- de Escrita sam ser oralizados, Produção de quanto à produção diretamente oral, diferentes propósitos, apoiando-se em co-
ticas de (comparti- 1º por meio de ferra- texto oral e es- por meio de gravações em áudio e/ nhecimentos sobre o tema do texto, as ca-
estudo e lhada e au- mentas digitais, em crito ou em vídeo dos textos previstos, utili- racterísticas de seu portador, do gênero e
pesquisa tônoma) áudio ou vídeo. zando-se esquemas de apoio escritos, do sistema de escrita;
(EF01LP23B) garantindo as etapas: a pesquisa do ȃȃ planeja sua fala, adequando-a a dife-
Revisar e editar en- conteúdo temático, o estudo das prin- rentes interlocutores em situações comu-
trevistas, curiosi- cipais características de textos orais nicativas do cotidiano escolar.
dades, entre outros no gênero selecionado para produção
textos produzidos e o planejamento e a elaboração do
para serem orali- texto a ser produzido;
zados, por meio de ȃȃ desenvolver sequências em
ferramentas digi- projetos didáticos com temática que
tais, em áudio ou envolva, por exemplo, entrevistar as
vídeo. famílias para resgate da história do lo-
cal em que vivem.

Sumário | 177
O professor deve:
ȃȃ promover o contato dos alunos
(EF01LP24) com diferentes textos do campo das
Manter a estrutu- práticas de estudo e pesquisa, a fim de O professor deve observar se (o) estudante:
ra composicional que se apropriem da estrutura com- ȃȃ compreende a estrutura composi-
própria de textos posicional dos gêneros no contexto de cional dos textos das práticas de estudo e
Campo
Escrita como entrevistas, produção oral ou escrita; pesquisa;
das prá- Estrutura com-
(comparti- curiosidades, entre ȃȃ promover reflexões acerca das ȃȃ identifica as diferenças composicio-
ticas de 1º posicional do
lhada e au- outros textos do distinções entre a produção escrita e a nais entre os gêneros do campo das práti-
estudo e texto
tônoma) campo das práticas oral, considerando a situação comuni- cas de estudo e pesquisa;
pesquisa
de estudo e pesqui- cativa dos mesmos; ȃȃ revela avanços na compreensão das
sa, (digitais ou im- ȃȃ propor atividades permanen- regras do SEA, avançando em sua hipótese
pressos), na escrita tes leitura e de escrita para a reflexão de escrita.
ou produção oral. sobre o SEA, ajustando suas propostas
de ensino às reais necessidades de
aprendizagem dos estudantes.

Sumário | 178
O professor deve:
ȃȃ propor atividades permanen-
(EF01LP26A) tes de leitura de textos de diferentes
Ler e compreender gêneros do campo artístico- literário:
O professor deve observar se o (a) estudante:
diferentes textos contos, fábulas, lendas, entre outros,
ȃȃ lê, com apoio do professor ou dos
do campo artístico- em contextos reais de uso;
colegas, textos de diferentes gêneros, com
literário: contos, fá- ȃȃ explorar a estrutura composi-
diferentes propósitos, apoiando-se em co-
bulas, lendas, entre cional específica dos textos oferecidos
nhecimentos sobre o tema do texto, as ca-
outros. nos momentos de leitura, os estilos
racterísticas de seu portador, do gênero e
(EF01LP26B) dos textos, a finalidade do gênero e a
Compreensão do sistema de escrita;
Leitura / es- Identificar, na lei- situação comunicativa;
Campo em leitura ȃȃ estabelece relações entre os gêneros
cuta (com- tura de diferentes ȃȃ promover reflexões e compara-
artístico- 1º Elementos e a estrutura composicional;
partilhada e textos do campo ções entre as características dos textos
literário constitutivos da ȃȃ reconhece a especificidade das nar-
autônoma) artístico- literário lidos;
narrativa rativas em relação aos elementos consti-
(contos, fábulas, ȃȃ promover reflexões, destacan-
tuintes desses textos, diferenciando dos
lendas, entre ou- do os elementos constituintes da nar-
demais gêneros;
tros), os elementos rativa: personagens, narrador, confli-
ȃȃ aprecia textos literários e participa
constituintes da to, enredo, tempo e espaço, visando a
dos intercâmbios posteriores à leitura em
narrativa: perso- compreensão das especificidades dos
diferentes situações como, por exemplo, a
nagens, narrador, textos narrativos;
Roda de Leitores.
conflito, enredo, ȃȃ promover rodas de conversas
tempo e espaço. sobre os textos, garantindo as refle-
xões sobre os gêneros, de maneira co-
laborativa.

Sumário | 179
(EF01LP25A)
Planejar, em cola-
boração com os co-
legas e com a ajuda
do professor, con-
tos lidos pelo pro- O professor deve:
fessor, observando ȃȃ proporcionar roda de leitura de
a estrutura compo- textos do gênero conto;
sicional de textos ȃȃ planificar de maneira colabo-
narrativos (situa- rativa, a reescrita de textos, promo-
O professor deve observar se (o) estudante:
ção inicial, compli- vendo reflexões sobre as caracterís-
ȃȃ participa do momento de planifica-
cação, desenvolvi- ticas do gênero e informações sobre
ção e textualização dos contos;
mento e desfecho) os elementos constitutivos dos textos
ȃȃ demonstra compreender a impor-
e seus elementos narrativos, considerando na produção
tância da presença dos elementos constitu-
constituintes (per- escrita e/ou oral a situação comunica-
Escrita tivos dos textos narrativos;
Campo sonagens, narra- tiva e o tema/assunto do texto;
(comparti- Produção ȃȃ preserva os acontecimentos presen-
artístico- 1º dor, tempo e espa- ȃȃ realizar a textualização, organi-
lhada e au- Escrita tes no texto original nas atividades de re-
literário ço), considerando zando a sequência temporal de ações e
tônoma) escrita;
a situação comuni- relações de causalidade;
ȃȃ compreende os propósitos comuni-
cativa, o tema/ as- ȃȃ promover a reescrita coletiva
cativos dos textos narrativos;
sunto e o estilo do de contos conhecidos pelos estudan-
ȃȃ revela avanços na compreensão das
gênero. tes, assumindo o papel de escriba das
regras do SEA, avançando em sua hipótese
(EF01LP25B) produções;
de escrita.
Produzir contos ȃȃ propor atividades permanentes
lidos, tendo o pro- de leitura e de escrita para a reflexão
fessor como escri- sobre o SEA, ajustando suas propos-
ba. tas de ensino às reais necessidades de
(EF01LP25C) aprendizagem dos estudantes.
Revisar e editar os
contos produzidos,
cuidando da apre-
sentação final do
texto.

Sumário | 180
O professor deve:
ȃȃ oferecer atividades de leitura
(EF12LP01)
de textos de tradição oral e de lista de
Ler palavras to-
palavras, como cantigas regionais e
Análise lin- mando como re- O professor deve observar se o (a) estudante:
Todos os nacionais, poemas, parlendas, letras
guística/ se- ferência palavras Construção do ȃȃ estabelece relações entre a fala e a
campos 1º e de músicas, entre outros textos cuja
miótica conhecidas e/ou sistema alfabé- grafia, a partir de palavras já memorizadas;
de atua- 2º organização estrutural facilite a me-
(Alfabetiza- memorizadas (es- tico ȃȃ realiza a leitura de palavras, ainda
ção morização da grafia de palavras;
ção) táveis), como o que a partir de indícios fonológicos.
ȃȃ promover a leitura das listas
próprio nome e o
de palavras estáveis (em voz alta pelo
de colegas.
professor, leitura autônoma, leitura
em parceria).
(EF12LP02A)
Buscar e selecio-
nar, com a media- O professor deve:
ção do professor, ȃȃ promover situações permanen-
textos que circulam tes de leitura de diferentes gêneros; O professor deve observar se o (a) estudante:
em meios impres- ȃȃ utilizar diferentes modalida- ȃȃ lê, com apoio do professor ou dos
sos ou digitais, de des de leitura de maneira sistemática, colegas, textos de diferentes gêneros, com
acordo com as ne- visando modelizar procedimentos e diferentes propósitos, apoiando-se em co-
cessidades e inte- comportamentos leitores; nhecimentos sobre o tema do texto, as ca-
Todos os Leitura / es-
resses individuais e ȃȃ propiciar o contato dos estu- racterísticas de seu portador, do gênero e
campos cuta (com- 1º e Compreensão
da turma. dantes com diferentes gêneros, em do sistema de escrita;
de atua- partilhada e 2º em leitura
(EF12LP02B) diferentes suportes e de diferentes ȃȃ mobiliza estratégias pessoais de lei-
ção autônoma)
Ler, com a media- maneiras (trabalho coletivo, grupos, tura no contato com os textos;
ção do professor, duplas, autônomo), visando o desen- ȃȃ infere sentidos nas leituras que rea-
textos que circulam volvimento de habilidades leitoras; liza a partir dos conhecimentos que possui
em meios impres- ȃȃ explorar textos impressos ou sobre o tema, as características de seu por-
sos ou digitais, de digitais que circulam socialmente, de tador, do gênero e do sistema de escrita.
acordo com as ne- acordo com a necessidade e interesse
cessidades e inte- dos estudantes.
resses individuais e
da turma.

Sumário | 181
O professor deve:
ȃȃ promover situações permanen-
tes de leitura de diferentes gêneros;
ȃȃ utilizar diferentes modalida-
des de leitura de maneira sistemática, O professor deve observar se o (a) estudante:
visando modelizar procedimentos e ȃȃ lê, com apoio do professor ou dos
(EF12LP19) comportamentos leitores; colegas, textos de diferentes gêneros, com
Ler e compreender ȃȃ propiciar o contato dos estu- diferentes propósitos, apoiando-se em co-
textos do campo dantes com diferentes gêneros, em nhecimentos sobre o tema do texto, as ca-
Leitura / es-
Campo artístico-literário Estilo diferentes suportes e de diferentes racterísticas de seu portador, do gênero e
cuta (com- 1º e
artístico- que apresentem ri- Compreensão maneiras (trabalho coletivo, grupos, do sistema de escrita;
partilhada e 2º
literário mas, sonoridades, em Leitura duplas, autônomo), visando o desen- ȃȃ mobiliza estratégias pessoais de lei-
autônoma)
jogos de palavras, volvimento de habilidades leitoras; tura no contato com os textos;
expressões e com- ȃȃ explorar textos impressos ou ȃȃ infere sentidos nas leituras que rea-
parações. digitais que circulam socialmente, de liza a partir dos conhecimentos que possui
acordo om a necessidade e interesse sobre o tema, as características de seu por-
dos estudantes; tador, do gênero e do sistema de escrita.
ȃȃ tematizar as rimas, sonorida-
des, jogos de palavras e expressões
comuns nos textos do campo artístico-
-literário.

Sumário | 182
O professor deve:
ȃȃ oportunizar leitura e escuta de
cantigas, quadrinhas, parlendas, tra-
(EF12LP07)
va-línguas e canções;
Reescrever canti-
ȃȃ reescrever estes gêneros fazen- O professor deve observar se (o) estudante:
gas, quadrinhas,
do a manutenção de características es- ȃȃ compreende as especificidades das
parlendas, trava-
pecíficas sonoras e efeito de sentido estruturas composicionais dos gêneros es-
Escrita -línguas e canções,
Campo da Forma de com- destes gêneros; tudados;
(comparti- 1º e mantendo rimas,
vida coti- posição do tex- ȃȃ promover reflexões sobre as ȃȃ preserva o ritmo e melodia ao rees-
lhada e au- 2º aliterações e asso-
diana to características composicionais e pro- crever e cantar cantigas e canções.
tônoma) nâncias, relacio-
pósitos comunicativos dos diferentes ȃȃ revela avanços na compreensão das
nando-as ao ritmo
textos; regras do SEA, avançando em sua hipótese
e à melodia das
ȃȃ propor atividades permanentes de escrita.
músicas e seus efei-
de leitura e de escrita para a reflexão
tos de sentido.
sobre o SEA, ajustando suas propos-
tas de ensino às reais necessidades de
aprendizagem dos estudantes.

Sumário | 183
(EF12LP03)
O professor deve:
Planejar e produ-
ȃȃ propor a produção de peque-
zir, em colaboração
nos textos de memória e/ou trechos
com os colegas e
significativos de um texto mais longo,
com a ajuda do O professor deve observar se (o) estudante:
em colaboração com os colegas;
professor, textos de ȃȃ participa com interesse e autonomia
ȃȃ promover a observação e refle-
tradição oral que nos processos de planificação e textualiza-
xões sobre as características gráficas
se tem de memória ção dos textos de tradição oral;
do texto: pontuação (medial e final),
Escrita (quadrinhas, can- ȃȃ preserva a estrutura composicional
Campo da acentuação, presença de letras mai-
(comparti- 1º e tigas, parlendas, Produção do gênero no momento da textualização
vida coti- úsculas, paragrafação, bem como a
lhada e au- 2º anedotas, entre ou- escrita dos mesmos;
diana manutenção das características dos
tônoma) tros), observando ȃȃ compreende a função comunicação
gêneros, com a constante mediação do
as características dos textos;
professor, em todas as etapas das ati-
dos gêneros: estru- ȃȃ revela avanços na compreensão das
vidades propostas;
tura composicio- regras do SEA, avançando em sua hipótese
ȃȃ propor atividades permanentes
nal, espaçamento de escrita.
de leitura e de escrita para a reflexão
entre as palavras
sobre o SEA, ajustando suas propos-
(segmentação), es-
tas de ensino às reais necessidades de
crita das palavras e
aprendizagem dos estudantes.
pontuação.

Sumário | 184
O professor deve:
ȃȃ promover situações permanen-
tes de leitura de diferentes gêneros;
ȃȃ utilizar diferentes modalida-
des de leitura de maneira sistemática,
visando modelizar procedimentos e
comportamentos leitores;
ȃȃ propiciar o contato dos estu- O professor deve observar se o (a) estudante:
dantes com diferentes gêneros, em ȃȃ lê, com apoio do professor ou dos
(EF12LP18) diferentes suportes e de diferentes colegas, textos de diferentes gêneros, com
Apreciar poemas e maneiras (trabalho coletivo, grupos, diferentes propósitos, apoiando-se em co-
outros textos ver- duplas, autônomo), visando o desen- nhecimentos sobre o tema do texto, as ca-
sificados, obser- volvimento de habilidades leitoras; racterísticas de seu portador, do gênero e
vando rimas, sono- ȃȃ realizar leituras colaborativas do sistema de escrita;
Leitura / es-
Campo ridades, jogos de para estudo dos textos e modelização ȃȃ mobiliza estratégias pessoais de lei-
cuta (com- 1º e Apreciação
artístico- palavras, reconhe- de procedimentos e comportamentos tura no contato com os textos;
partilhada e 2º estética/ estilo
literário cendo seu perten- leitores —, a roda de leitores e o diá- ȃȃ infere sentidos nas leituras que rea-
autônoma)
cimento ao mundo rio de leitura — para socialização de liza, a partir dos conhecimentos que possui
imaginário e sua impressões sobre leituras realizadas sobre o tema, as características de seu por-
dimensão de en- e circulação de critérios de apreciação tador, do gênero e do sistema de escrita;
cantamento, jogo e utilizados pelos diferentes leitores; ȃȃ aprecia textos literários e participa
fruição. ȃȃ proporcionar aos estudantes, o dos intercâmbios posteriores à leitura, em
contato com materiais impressos e/ou diferentes situações como, por exemplo, a
digitais, assim como gravações de poe- Roda de Leitores e Saraus.
mas declamados e outros recursos de
imagem e som;
ȃȃ promover a vivência de saraus,
como espaço de socialização de poe-
mas, selecionados de acordo com cri-
térios de apreciação ética, estética e
afetiva constituídos pelos alunos.

Sumário | 185
(EF12LP05A)
Planejar e produ-
zir, em colabora- O professor deve:
ção com os colegas ȃȃ organizar momentos de leitura
e com a ajuda do e escuta de textos do campo artístico
professor, textos – literário, a fim de que os alunos se
do campo artístico- apropriem da estrutura composicio-
-literário (contos, nal dos gêneros, considerando a situ-
tiras, histórias em ação comunicativa; O professor deve observar se (o) estudante:
quadrinhos, poe- ȃȃ propor situação de planeja- ȃȃ compreende as estruturas compo-
mas entre outros), mento e reconto de histórias conheci- sicionais dos diferentes gêneros do campo
Escrita considerando a si- das de memória; artístico-literário;
Campo
(comparti- 1º e tuação comunicati- Produção ȃȃ planificar coletivamente, me- ȃȃ reconhece os usos sociais dos dife-
artístico-
lhada e au- 2º va, o tema/assunto, Escrita diando a reflexão sobre as regras do rentes gêneros do campo artístico-literá-
literário
tônoma) a estrutura compo- SEA, a escrita das histórias recontadas, rio;
sicional e o estilo ditada pelo professor e/ou colegas; ȃȃ revela avanços na compreensão das
do gênero. ȃȃ planejar e escrever textos versi- regras do SEA, avançando em sua hipótese
(EF12LP05B) ficados conhecidos e que os estudan- de escrita.
Revisar e editar tes tenham de memória;
contos, tiras, his- ȃȃ propor atividades permanentes
tórias em quadri- de leitura e de escrita para a reflexão
nhos, poemas entre sobre o SEA, ajustando suas propos-
outros textos pro- tas de ensino às reais necessidades de
duzidos, cuidando aprendizagem dos estudantes.
da apresentação
final do texto.

Sumário | 186
(EF12LP04)
O professor deve:
Ler e compreen-
ȃȃ propor atividades permanentes
der, em colabora-
de leitura de textos de diferentes gêne-
ção com os colegas
ros do campo da vida cotidiana, dentre O professor deve observar se o (a) estudante:
e com a ajuda do
eles: listas, bilhetes, convites, receitas, ȃȃ lê, com certa autonomia, textos do
professor ou já
instruções de montagem (digitais ou campo da vida cotidiana, como listas, bilhe-
com certa autono-
impressos), em contextos reais de uso tes, convites, receitas, instruções de monta-
mia, listas, bilhetes,
e incentivando certa autonomia; gem (digitais ou impressos, com diferentes
convites, receitas,
Leitura / es- ȃȃ explorar a estrutura composi- propósitos, apoiando-se em conhecimen-
Campo da instruções de mon-
cuta (com- 1º e Compreensão cional específica dos textos oferecidos tos sobre o tema do texto, as características
vida coti- tagem (digitais ou
partilhada e 2º em leitura nos momentos de leitura, os estilos de seu portador, do gênero e do sistema de
diana impressos), entre
autônoma) dos textos, a finalidade do gênero e a escrita;
outros textos do
situação comunicativa; ȃȃ estabelece relações entre os gêneros
campo da vida co-
ȃȃ promover reflexões e compara- e a estrutura composicional e estilo do tex-
tidiana, conside-
ções entre as características dos textos to;
rando a situação
lidos; ȃȃ compreende a finalidade e a situa-
comunicativa, o
ȃȃ promover rodas de conversas ção comunicativa dos textos.
tema/assunto, a
sobre os textos, garantindo as refle-
estrutura composi-
xões sobre os gêneros, de maneira co-
cional e o estilo do
laborativa.
texto.

Sumário | 187
(EF12LP06A)
Planejar e produ-
O professor deve:
zir, em colabora-
ȃȃ propor a exploração de diferen-
ção com os colegas
tes textos do campo da vida cotidiana,
e com a ajuda do
como recados, avisos, convites, recei-
professor, textos
tas, instruções de montagem, dentre O professor deve observar se o (a) estudan-
do campo da vida
outros, identificando as características te):
cotidiana (recados,
destes gêneros, a estrutura composi- ȃȃ participa de situações de produção
avisos, convites,
Oralida- cional, o estilo e situação comunicati- de textos de autoria (como bilhetes, cartas,
receitas, instruções
Campo da de Escrita Produção de vas dos mesmos; verbetes de curiosidades, entre outros), re-
1º e de montagem, en-
vida coti- (comparti- texto oral e es- ȃȃ promover espaços para a aná- alizadas de maneira coletiva ou em grupos
2º tre outros), para
diana lhada e au- crito lise da situação comunicativa e dos de alunos, ditando para o professor ou co-
serem oralizados
tônoma) gêneros com a finalidade de compre- legas;
por meio de ferra-
ender as suas características, de modo ȃȃ planeja sua fala, adequando-a a dife-
mentas digitais de
a oferecer repertório para a produção, rentes interlocutores em situações comu-
gravação de áudio,
planejamento, produção e revisão dos nicativas do cotidiano escolar.
considerando a si-
textos, com apoio do registro escrito e
tuação comunicati-
acesso e utilização de ferramentas di-
va, o tema/assunto,
gitais que viabilizem a produção dos
a estrutura compo-
textos, em áudio ou vídeo.
sicional e o estilo
do gênero.

Sumário | 188
O professor deve:
(EF12LP08)
ȃȃ propor atividades permanentes
Ler e compreen-
de leitura de textos de diferentes gêne- O professor deve observar se o (a) estudante:
der, em colabora-
ros do campo da vida pública, dentre ȃȃ lê, com a mediação do professor ou
ção com os colegas
eles: fotolegendas, manchetes, lides colaboração dos colegas, textos do campo
e com a ajuda do
em notícias, em contextos reais de uso. da vida pública, como fotolegendas, man-
professor, textos
ȃȃ explorar a estrutura composi- chetes, lides em notícias, com diferentes
do campo da vida
Leitura / es- cional específica dos textos oferecidos propósitos, apoiando-se em conhecimen-
Campo da pública (fotolegen-
cuta (com- 1º e Compreensão nos momentos de leitura, os estilos tos sobre o tema do texto, as características
vida pú- das, manchetes,
partilhada e 2º em leitura dos textos, a finalidade do gênero e a de seu portador, do gênero e do sistema de
blica lides em notícias,
autônoma) situação comunicativa escrita;
entre outros), con-
ȃȃ promover reflexões e compara- ȃȃ estabelece relações entre os gêneros
siderando a situa-
ções entre as características dos textos e a estrutura composicional e estilo do tex-
ção comunicativa,
lidos; to;
o tema/assunto, a
ȃȃ promover rodas de conversas ȃȃ compreende a finalidade e a situa-
estrutura composi-
sobre os textos, garantindo as refle- ção comunicativa dos textos.
cional e o estilo do
xões sobre os gêneros de maneira co-
gênero.
laborativa.
O professor deve:
(EF12LP14) ȃȃ oportunizar momentos de lei- O professor deve observar se (o) estudante:
Manter a estrutu- tura e escuta de textos da vida pública; ȃȃ compreende que os textos apresen-
ra composicional ȃȃ promover o contato, análise e tam diferentes estruturas composicionais;
própria de textos registro das descobertas em relação à ȃȃ identifica e preserva a estrutura
Escrita
Campo da do campo da vida Estrutura com- estrutura composicional e propósitos composicional dos textos nos momentos
(comparti- 1º e
vida pú- pública (fotolegen- posicional do comunicativos de diferentes textos do de escrita;
lhada e au- 2º
blica das, notícias, cartas texto campo da vida pública; ȃȃ compreende o propósito comunica-
tônoma)
de leitor digitais ou ȃȃ propor atividades permanentes tivo dos textos do campo da vida pública;
impressas, entre de leitura e de escrita para a reflexão ȃȃ revela avanços na compreensão das
outros), digitais ou sobre o SEA, ajustando suas propos- regras do SEA, avançando em sua hipótese
impressos. tas de ensino às reais necessidades de de escrita.
aprendizagem dos estudantes.

Sumário | 189
(EF12LP11A)
Planejar e produ-
O professor deve:
zir, em colabora-
ȃȃ organizar momentos de lei-
ção com os colegas
tura e escuta de textos do campo da
e com a ajuda do
vida pública, a fim de que os alunos se
professor, textos
apropriem da estrutura composicio-
do campo da vida
nal dos gêneros abordados;
pública (fotolegen-
ȃȃ mediar a planificação coletiva
das, manchetes,
dos textos do campo da vida pública; O professor deve observar se (o) estudante:
notícias digitais ou
ȃȃ mediar a textualização coletiva ȃȃ compreende que os textos apresen-
impressas, entre
de notícias, manchetes fotolegendas, tam diferentes estruturas composicionais;
outros), conside-
entre outros, inclusive por meio de re- ȃȃ identifica e preserva a estrutura
Escrita rando a situação
Campo da cursos digitais; composicional dos textos nos momentos
(comparti- 1º e comunicativa, o Produção Es-
vida pú- ȃȃ promover reflexões acerca do de escrita;
lhada e au- 2º tema/assunto, a crita
blica propósito comunicativo e o tema/ as- ȃȃ compreende o propósito comunica-
tônoma) estrutura composi-
sunto e a forma de organização destes tivo dos textos;
cional e o estilo do
textos; ȃȃ revela avanços na compreensão das
gênero.
ȃȃ propor e mediar a revisão e a regras do SEA, avançando em sua hipótese
(EF12LP11B)
edição do texto produzido, conside- de escrita.
Revisar e editar
rando a função comunicativa dos mes-
fotolegendas, man-
mos;
chetes, notícias
ȃȃ propor atividades permanentes
digitais ou impres-
de leitura e de escrita para a reflexão
sas, entre outros
sobre o SEA, ajustando suas propos-
textos produzidos,
tas de ensino às reais necessidades de
cuidando da apre-
aprendizagem dos estudantes.
sentação final do
texto.

Sumário | 190
O professor deve:
(EF12LP09)
ȃȃ propor atividades permanentes
Ler e compreen-
de leitura de textos de diferentes gêne-
der, em colabora- O professor deve observar se o (a) estudante:
ros do campo da vida pública, dentre
ção com os colegas ȃȃ lê, com a mediação do professor ou
eles: slogans, anúncios publicitários
e com a ajuda do colaboração dos colegas, textos do campo
e campanhas de conscientização, em
professor, textos da vida pública, como slogans, anúncios
contextos reais de uso;
do campo da vida publicitários e campanhas de conscienti-
ȃȃ explorar a estrutura composi-
Leitura / es- pública (slogans, zação, com diferentes propósitos, apoian-
Campo da cional específica dos textos oferecidos
cuta (com- 1º e anúncios publici- Compreensão do-se em conhecimentos sobre o tema do
vida pú- nos momentos de leitura, os estilos
partilhada e 2º tários, campanhas em leitura texto, as características de seu portador, do
blica dos textos, a finalidade do gênero e a
autônoma) de conscientização gênero e do sistema de escrita;
situação comunicativa;
entre outros), con- ȃȃ estabelece relações entre os gêneros
ȃȃ promover reflexões e compara-
siderando a situa- e a estrutura composicional e estilo do tex-
ções entre as características dos textos
ção comunicativa, to;
lidos;
o tema/assunto, a ȃȃ compreende a finalidade e a situa-
ȃȃ promover rodas de conversas
estrutura composi- ção comunicativa dos textos.
sobre os textos, garantindo as refle-
cional e o estilo do
xões sobre os gêneros de maneira co-
gênero.
laborativa.
O professor deve observar se o (a) estudante:
ȃȃ lê, com a mediação do professor ou
O professor deve:
colaboração dos colegas, textos do campo
ȃȃ propor a investigação de slo-
da vida pública, como slogans, anúncios
gans em anúncios publicitários orais,
publicitários e campanhas de conscienti-
escritos ou audiovisuais, em situações
(EF12LP15A) zação, com diferentes propósitos, apoian-
reais de uso, buscando identificar a es-
Identificar a estru- do-se em conhecimentos sobre o tema do
Leitura / es- trutura composicional específica des-
Campo da tura composicio- Slogan em texto, as características de seu portador, do
cuta (com- 1º e tes textos;
vida pú- nal de slogans em anúncio publi- gênero e do sistema de escrita;
partilhada e 2º ȃȃ mediar reflexões sobre o estilo
blica anúncios publicitá- citário ȃȃ estabelece relações entre os gêneros
autônoma) e a finalidade dos textos investigados,
rios orais, escritos e a estrutura composicional e estilo do tex-
bem como sobre a finalidade e a situa-
ou audiovisuais. to;
ção comunicativa do gênero;
ȃȃ compreende a finalidade e a situa-
ȃȃ promover reflexões e compara-
ção comunicativa dos textos;
ções entre as características dos textos
ȃȃ articula o gênero textual oral a servi-
lidos.
ço de seu propósito comunicativo em situa-
ções reais de uso.

Sumário | 191
(EF12LP16)
Manter a estrutu- O professor deve:
ra composicional ȃȃ promover o contato do aluno
O professor deve observar se o (a) estudante:
própria de textos com os textos da vida pública, dentre
ȃȃ lê textos diversos do campo da vida
do campo da vida eles anúncios publicitários, campa-
pública, utilizando-se de índices linguísti-
Leitura / es- pública (anúncios nhas de conscientização entre outros,
Campo da Estrutura com- cos e contextuais para antecipar, inferir e
cuta (com- 1º e publicitários, cam- promovendo reflexões sobre a fina-
vida pú- posicional do validar o que está escrito;
partilhada e 2º panhas de cons- lidade das imagens utilizadas nestes
blica texto ȃȃ estabelece relações entre os gêneros
autônoma) cientização entre textos.
e a estrutura composicional e estilo do tex-
outros), inclusive o ȃȃ propor situações de leitura e de
to nas situações de leitura e escrita destes
uso de imagens, na escrita dos gêneros estudados, visan-
textos.
produção escrita do a compreensão da estrutura com-
de cada um desses posicional dos mesmos.
gêneros.

Sumário | 192
(EF12LP12A)
Planejar e produ-
O professor deve:
zir, em colabora-
ȃȃ oportunizar momentos de lei-
ção com os colegas
tura e escuta de textos do campo da
e com a ajuda do
vida pública, a fim de que os alunos se
professor, textos
apropriem da estrutura composicio-
do campo da vida
nal dos gêneros abordados;
pública (slogans,
ȃȃ propor a planificação coletiva
anúncios publici-
dos textos do campo da vida pública; O professor deve observar se (o) estudante:
tários, campanhas
ȃȃ promover reflexões acerca da ȃȃ compreende que os textos apresen-
de conscientização
situação comunicativa e o tema/as- tam diferentes estruturas composicionais;
entre outros), con-
sunto, a estrutura composicional e o ȃȃ identifica e preserva a estrutura
Escrita siderando a situa-
Campo da estilo de gênero dos textos do campo composicional dos textos do campo da vida
(comparti- 1º e ção comunicativa, Produção Es-
vida pú- da vida pública; pública, nas situações de escrita;
lhada e au- 2º o tema/ assunto, a crita
blica ȃȃ promover o contato e análise da ȃȃ compreende o propósito comunica-
tônoma) estrutura composi-
estrutura composicional dos gêneros tivo dos textos do campo da vida pública;
cional e o estilo do
do campo da vida pública; ȃȃ revela avanços na compreensão das
gênero.
ȃȃ mediar a revisão e edição dos regras do SEA, avançando em sua hipótese
(EF12LP12B)
textos produzidos, garantindo a ma- de escrita.
Revisar e editar
nutenção da estrutura composicional
slogans, anúncios
dos mesmos;
publicitários, cam-
ȃȃ propor atividades permanentes
panhas de cons-
de leitura e de escrita para a reflexão
cientização entre
sobre o SEA, ajustando suas propos-
outros textos pro-
tas de ensino às reais necessidades de
duzidos, cuidando
aprendizagem dos estudantes.
da apresentação
final do texto.

Sumário | 193
O professor deve:
(EF12LP10) ȃȃ propor atividades permanentes
Ler e compreen- de leitura de textos de diferentes gêne-
O professor deve observar se o (a) estudante:
der, em colabora- ros do campo da vida pública, dentre
ȃȃ lê, com a mediação do professor ou
ção com os colegas eles regras e regulamentos, em con-
colaboração dos colegas, textos do campo
e com a ajuda do textos reais de uso;
da vida pública, como regras, regulamen-
professor, textos ȃȃ explorar a estrutura composi-
tos, com diferentes propósitos, apoian-
Leitura / es- do campo da vida cional específica dos textos oferecidos
Campo da do-se em conhecimentos sobre o tema do
cuta (com- 1º e pública (regras, re- Compreensão nos momentos de leitura, os estilos
vida pú- texto, as características de seu portador, do
partilhada e 2º gulamentos, entre em leitura dos textos, a finalidade do gênero e a
blica gênero e do sistema de escrita;
autônoma) outros), conside- situação comunicativa;
ȃȃ estabelece relações entre os gêneros
rando a situação ȃȃ promover reflexões e compara-
e a estrutura composicional e estilo do tex-
comunicativa, o ções entre as características dos textos
to;
tema/assunto, a lidos;
ȃȃ compreende a finalidade e a situa-
estrutura composi- ȃȃ promover rodas de conversas
ção comunicativa dos textos.
cional e o estilo do sobre os textos, garantindo as refle-
gênero. xões sobre os gêneros de maneira co-
laborativa.

Sumário | 194
(EF12LP13) O professor deve:
Planejar e produ- ȃȃ oportunizar o acesso e a utili-
zir, em colabora- zação de ferramentas digitais, que via-
ção com os colegas bilizem a produção dos textos em áu-
e com a ajuda do dio ou vídeo., envolvendo a análise de
professor, textos textos, no gênero determinado, para O professor deve observar se o (a) estudan-
do campo da vida compreender suas características, de te):
Oralida- pública (regras, re- acordo com a situação comunicativa e ȃȃ participa de situações de produção
Campo da de Escrita gulamentos, entre Produção de a orientação da produção/textualiza- de textos de autoria, realizadas de maneira
1º e
vida pú- (comparti- outros), para se- texto oral e es- ção, colaborativa, em mídia digital; coletiva ou em grupos de alunos, ditando

blica lhada e au- rem oralizados por crito ȃȃ promover o contato, análise e para o professor ou colegas;
tônoma) meio de ferramen- compreensão dos textos que são ora- ȃȃ planeja sua fala, adequando-a a dife-
tas digitais, consi- lizados, na preparação de materiais rentes interlocutores em situações comu-
derando a situação gravados em vídeo (para exibição na nicativas do cotidiano escolar.
comunicativa, o TV, em vlogs, em canais de mídias digi-
tema/ assunto, a tais etc.), e em áudio (para exibição em
estrutura composi- rádio e canais das mídias digitais etc.),
cional e o estilo do oferecendo repertório para o planeja-
gênero. mento e produção deste tipo de texto.

Sumário | 195
(EF12LP17)
O professor deve:
Ler e compreen-
ȃȃ propor atividades permanentes
der, em colabora-
de leitura de textos, de diferentes gê-
ção com os colegas O professor deve observar se o (a) estudante:
neros do campo das práticas de estudo
e com a ajuda do ȃȃ lê, com a mediação do professor ou
e pesquisa, dentre eles enunciados de
professor, textos do colaboração dos colegas, textos do campo
tarefas escolares, diagramas, curiosi-
campo das práticas das práticas de estudo e pesquisa, dentre
dades, relatos de experimentos, entre-
de estudo e pesqui- eles enunciados de tarefas escolares, dia-
vistas, verbetes de enciclopédia , em
sa (enunciados de gramas, curiosidades, relatos de experi-
Campo contextos reais de uso.
Leitura / es- tarefas escolares, mentos, entrevistas, verbetes de enciclopé-
das prá- ȃȃ explorar a estrutura composi-
cuta (com- 1º e diagramas, curio- Compreensão dia, com diferentes propósitos, apoiando-se
ticas de cional específica dos textos oferecidos
partilhada e 2º sidades, relatos de em leitura em conhecimentos sobre o tema do texto,
estudo e nos momentos de leitura, os estilos
autônoma) experimentos, en- as características de seu portador, do gêne-
pesquisa dos textos, a finalidade do gênero e a
trevistas, verbetes ro e do sistema de escrita;
situação comunicativa;
de enciclopédia, ȃȃ estabelece relações entre os gêneros
ȃȃ promover reflexões e compara-
entre outros), con- e a estrutura composicional e estilo do tex-
ções entre as características dos textos
siderando a situa- to;
lidos;
ção comunicativa, ȃȃ compreende a finalidade e a situa-
ȃȃ promover rodas de conversas
o tema/assunto, a ção comunicativa dos textos.
sobre os textos, garantindo as refle-
estrutura composi-
xões sobre os gêneros de maneira co-
cional e o estilo do
laborativa.
gênero.

Sumário | 196
(EF15LP01) O professor deve:
O professor deve observar se o (a) estudante:
Compreender a ȃȃ propor atividades permanen-
ȃȃ reconhece que os textos se organi-
função social de tes de leitura de textos de diferentes
zam em gêneros que possuem funções so-
textos que circulam gêneros, identificando que os textos
ciais, relacionadas aos diferentes campos
em campos da vida possuem funções diretamente relacio-
Compreensão de atuação no qual circulam;
social dos quais nadas aos diversos campos de atuação
Todos os Leitura / es- em leitura ȃȃ reconhece a relação entre os gêne-
participa cotidia- da vida social em que se inserem e às
campos cuta (com- 1º ao Condições de ros e os propósitos comunicativos, ou seja,
namente (na casa, diferentes mídias;
de atua- partilhada e 5º produção e re- a intenção comunicativa;
na rua, na comuni- ȃȃ promover reflexões acerca da
ção autônoma) cepção de tex- ȃȃ compreende que para cada intenção
dade, na escola) e relação existente entre a escolha do
tos do que se espera dizer, existe um gênero
em diferentes mí- gênero e a intencionalidade comu-
que é o mais adequado;
dias: impressa, de nicativa, ou seja, não é em qualquer
ȃȃ utiliza, na leitura e na escrita, o gêne-
massa e digital, re- gênero que se busca qualquer infor-
ro textual mais adequado ao seu propósito
conhecendo a situ- mação: para cada intenção de dizer, há
comunicativo em situações reais de uso.
ação comunicativa. um gênero que é mais adequado.

Sumário | 197
O professor deve:
ȃȃ tematizar as estratégias de leitu-
ra utilizadas pelos estudantes nos con-
textos reais de uso;
ȃȃ explorar, intencionalmente, nas
(EF15LP02A) mediações de leitura com os estudantes,
Estabelecer expec- as estratégias de leitura: antecipação,
inferência e verificação ao longo do pro-
tativas em relação
cesso de leitura, a partir tanto da recu-
ao texto que vai ler peração do contexto de produção e de
(pressuposições recepção do texto a ser lido, quanto do
antecipadoras dos universo temático em jogo;
sentidos), a partir ȃȃ propor atividades nas quais, du-
de conhecimentos rante a leitura de textos, os alunos pos-
prévios sobre as sam praticar essa articulação, inferindo
dados implícitos e verificando antecipa- O professor deve observar se o (a) estudante:
condições de pro-
ções e inferências realizadas; ȃȃ consegue articular as informações
dução e recepção
ȃȃ explorar as estratégias de leitura implícitas do texto com as pistas explícitas,
do gênero textual, o
Todos os Leitura / es- durante todo o processo de leitura, pos- para realizar previsões sobre o conteúdo;
suporte e o univer-
campos cuta (com- 1º ao Estratégia de sibilitando, assim, a compreensão dos ȃȃ infere dados implícitos e verifica an-
so temático, bem
de atua- partilhada e 5º leitura textos e o desenvolvimento da compe- tecipações e inferências realizadas.
como de recursos tência leitora;
ção autônoma) ȃȃ lê, por si mesmo, textos diversos, uti-
gráficos, imagens, ȃȃ partir de situações de usos reais, lizando-se de índices linguísticos e contex-
dados da obra (ín- para identificar estratégias de leitura tuais para antecipar, inferir e validar o que
dice, prefácio etc.), utilizadas pelos estudantes e registrar está escrito.
entre outros ele- as expectativas dos alunos em relação
mentos. ao texto lido;
(EF15LP02B) ȃȃ propor a antecipação, inferência
Confirmar (ou não) e verificação ao longo do processo de
antecipações e in- leitura, a partir tanto da recuperação do
ferências realiza- contexto de produção e de recepção do
texto a ser lido, quanto do universo te-
das antes e durante
mático em jogo;
a leitura do gênero ȃȃ explorar os gêneros abordados,
textual. com foco no trabalho didático (mobi-
lização de conhecimentos prévios; re-
cuperação do contexto de produção;
antecipações; produção de inferências;
verificação) e no grau de autonomia do
aluno na etapa de ensino.

Sumário | 198
O professor deve:
ȃȃ Propor leituras para a identifi-
(EF15LP03) cação de informações explícitas pre- O professor deve observar se o (a) estudante:
Todos os Leitura / es-
Localizar informa- sentes nos textos oral ou escrito, ou ȃȃ estabelece relações entre a informa-
campos cuta (com- 1º ao Estratégia de
ções explícitas em seja, aquelas que estão, literalmente, ção explícita e a ideia central dos textos;
de atua- partilhada e 5º leitura
textos de diferentes expressas; ȃȃ contextualiza a informação explícita
ção autônoma)
gêneros textuais. ȃȃ promover atividades nas quais encontrada no texto.
os estudantes realizem a localização
da informação dentro de um contexto.
O professor deve:
ȃȃ promover o contato, análise e
investigação de textos multissemióti-
cos de diferentes esferas de atividade,
para explorar os diferentes recursos
gráfico-visuais que os compõem: bo-
xes de complementação, linkagem
(EF15LP04) ou de remissão; infográficos; negrito,
Compreender, na itálico, letra capitular; uso de notas de
O professor deve observar se o (a) estudante:
leitura de textos rodapé; hiperlinks; som e movimento;
Todos os Leitura / es- ȃȃ compreende o que são textos multis-
multissemióticos, cores, imagens; entre outros, visando
campos cuta (com- 1º ao Estratégia de semióticos;
o efeito de sentido promover a compreensão desse tipo
de atua- partilhada e 5º leitura ȃȃ lê e atribui sentido às informações
produzido pelo uso de texto e garantir que os estudantes
ção autônoma) destes textos, pela articulação entre a escri-
de recursos expres- compreendam que o entendimento
ta e os recursos expressivos gráfico-visuais.
sivos gráfico-visu- dos textos multissemióticos depende
ais. da identificação dos efeitos de sentido
produzidos pelo uso de tais recursos,
o que implica articulá-los ao texto ver-
bal;
ȃȃ propor aos alunos a interação
com textos multissemióticos, em con-
texto de uso real, contextualizando a
aprendizagem.

Sumário | 199
(EF15LP05A)
Planejar o texto
que será produzi-
do, com a ajuda do
professor, confor- O professor deve:
me a situação co- ȃȃ propiciar momentos de leitura
municativa (quem e escuta de textos, bem como pesqui-
escreve, para quem, sas de diferentes gêneros;
para quê, quando e ȃȃ propor reflexões acerca da si-
onde escreve), o tuação comunicativa dos textos, que
meio/suporte de devem ser consideradas no momento O professor deve observar se (o) estudante:
circulação do texto da produção, tais como: o objetivo do ȃȃ compreende que os textos apresen-
(impresso/digital) texto final, o público leitor e suporte tam diferentes estruturas composicionais;
e as características Planejamento de circulação; ȃȃ identifica e preserva a estrutura
Todos os Escrita (es-
do gênero. de texto ȃȃ orientar os alunos quanto às in- composicional dos diferentes gêneros nas
campos crita com- 1º ao
(EF15LP05B) formações necessárias para produção situações de escrita;
de atua- partilhada e 5º
Pesquisar, em Pesquisa de in- do texto; ȃȃ compreende o propósito comunica-
ção autônoma)
meios impressos formações ȃȃ envolver os alunos em ativida- tivo dos diferentes gêneros;
e/ou digitais, infor- des em pesquisas, visando o desenvol- ȃȃ produz textos de diferentes gêneros
mações necessá- vimento de comportamentos leitores textuais, considerando a situação comuni-
rias à produção do e escritores; cativa.
texto, organizando ȃȃ mediar a textualização de dife-
os dados e as fon- rentes gêneros, promovendo reflexões
tes pesquisadas em sobre a situação comunicativa dos di-
tópicos. ferentes gêneros;
(EF15LP05C) ȃȃ propor atividades permanentes
Produzir textos de de leitura e de escrita.
diferentes gêneros
textuais, conside-
rando a situação
comunicativa.

Sumário | 200
O professor deve:
(EF15LP06)
ȃȃ promover a revisão coletiva
Reler e revisar, em
dos textos produzidos, evidenciando
colaboração com
a função social deste procedimento,
os colegas e com a O professor deve observar se (o) estudante:
considerando o propósito comunicati-
ajuda do professor, ȃȃ compreende que os textos apresen-
vo dos mesmos;
o texto produzi- tam diferentes estruturas composicionais;
ȃȃ promover reflexões acerca da
do, fazendo cortes, ȃȃ identifica e preserva a estrutura
Todos os Escrita (es- importância de recuperação ou ade-
acréscimos, refor- composicional dos diferentes gêneros, nas
campos crita com- 1º ao Revisão de tex- quações nas informações, consideran-
mulações e corre- situações de escrita;
de atua- partilhada e 5º tos do os aspectos discursivos do gênero
ções em relação ȃȃ compreende o propósito comunica-
ção autônoma) explorado, para que possam potencia-
aos aspectos dis- tivo dos diferentes gêneros;
lizar a intencionalidade comunicativa;
cursivos (relacio- ȃȃ produz textos de diferentes gêneros
ȃȃ agrupar os alunos, ajustando
nados ao gênero) textuais, considerando a situação comuni-
o nível de desafios às suas possibili-
e aspectos linguís- cativa.
dades, para que tenham problemas a
tico- discursivos
resolver;
(relacionados à lín-
ȃȃ propor atividades permanentes
gua).
de leitura e de escrita.

Sumário | 201
O professor deve:
ȃȃ propor atividades nas quais os
alunos precisem distinguir textos lite-
(EF15LP13) rários e não literários, o que envolve a
Identificar a finali- compreensão da natureza e dos obje- O professor deve observar se o (a) estudan-
dade comunicativa tivos das diferentes práticas de leitura, te):
de gêneros textu- assim como dos pactos de leitura que ȃȃ aprecia textos literários e participa
ais orais, em dife- se estabelecem; dos intercâmbios posteriores à leitura, em
Todos os
rentes situações Produção oral/ ȃȃ propor critérios para a seleção diferentes situações como, por exemplo, a
campos 1º ao
Oralidade comunicativas, por Finalidade co- de textos, livros e sites que: possuam Roda de Leitores;
de atua- 5º
meio de solicitação municativa qualidade estética; não subestimem ȃȃ planeja sua fala, adequando-a aos
ção
de informações, a capacidade do leitor; abordem ade- diferentes interlocutores, em situações
apresentação de quadamente os temas, do ponto de comunicativas do cotidiano escolar (como
opiniões, relato de vista dos alunos; sejam representati- rodas de conversa, rodas de leitura, rodas
experiências, entre vos de diferentes culturas, inclusive as de estudo, entre outras.).
outros. menos prestigiadas e desenvolver pro-
jetos de leitura por autores, por gêne-
ro e por região, valorizando a cultura
de diferentes grupos sociai
O professor deve:
ȃȃ realizar propostas de interação
O professor deve observar se o (a) estudan-
oral, nas quais seja necessária a práti-
te):
(EF15LP10) ca da escuta atenta, tais como: semi-
ȃȃ planeja sua fala, adequando-a aos
Escutar com aten- nários, mesas-redondas, entre outras,
diferentes interlocutores, em situações
ção, falas de pro- que envolvam gêneros como: exposi-
comunicativas do cotidiano escolar (como
Todos os fessores e colegas, ção oral, discussão argumentativa e/
Produção Oral/ rodas de conversa, rodas de leitura, rodas
campos 1º ao formulando per- ou debate, entrevista oral etc.;
Oralidade Formulação de de estudo, entre outras);
de atua- 5º guntas pertinentes ȃȃ organizar situações didáticas
perguntas ȃȃ participa de situações de intercâm-
ção ao tema e solicitan- para ensino de textos orais, nas quais
bio oral, do cotidiano escolar (como, por
do esclarecimen- seja possível o desenvolvimento de
exemplo, rodas de conversa, rodas de lei-
tos, sempre que procedimentos e comportamentos
tura, rodas de estudo etc.), ouvindo com
necessário. próprios desse tipo de situação comu-
atenção, formulando perguntas e fazendo
nicativa, como tomar notas e escutar
comentários sobre o tema tratado.
atentamente, com solicitação formal
de pedido de turno.

Sumário | 202
O professor deve:
(EF15LP11) ȃȃ propor variadas situações de
Reconhecer ca- conversação espontânea, problemati-
O professor deve observar se o (a) estudan-
racterísticas da zando o respeito aos turnos da fala e
te):
conversação es- às formas de tratamento adequadas;
ȃȃ planeja sua fala, adequando-a aos
pontânea presen- ȃȃ tematizar as falas dos estudan-
diferentes interlocutores em situações co-
cial, respeitando te promovendo reflexões sobre as ca-
municativas, do cotidiano escolar (como
Todos os os turnos de fala, racterísticas do contexto no qual estão
Características rodas de conversa, rodas de leitura, rodas
campos 1º ao selecionando e uti- sendo produzidas: a) que se organiza
Oralidade da conversação de estudo, entre outras);
de atua- 5º lizando, durante a em tantos turnos quantos forem os
espontânea ȃȃ participa de situações de intercâm-
ção conversação, for- interlocutores; b) que a efetividade da
bio oral, do cotidiano escolar (como, por
mas de tratamen- compreensão mútua depende da es-
exemplo, rodas de conversa, rodas de lei-
to adequadas, de cuta efetiva do outro, como balizador
tura, rodas de estudo etc.), ouvindo com
acordo com a situ- da organização da próxima fala; c) que
atenção, formulando perguntas e fazendo
ação comunicativa as escolhas dos recursos textuais e pa-
comentários sobre o tema tratado.
e o papel social do ratextuais precisam ser adequadas às
interlocutor. intenções de significação e ao contexto
da situação de comunicação.
(EF15LP12)
Atribuir sentido
O professor deve:
aos aspectos não
ȃȃ propor experiências nas quais
linguísticos (para- O professor deve observar se o (a) estudan-
seja possível o reconhecimento e a
linguísticos), ob- te):
análise das expressões corporais asso-
Todos os servados na fala, ȃȃ explora a linguagem corporal nas si-
Aspectos não ciadas à fala;
campos 1º ao como direção do tuações de comunicação oral;
Oralidade linguísticos (pa- ȃȃ propor atividades de estudo de
de atua- 5º olhar, riso, gestos, ȃȃ considera a linguagem corporal e
ralinguísticos) diversas situações de comunicação
ção movimentos da o tom de voz durante as situações comu-
oral, que tematizem os recursos para-
cabeça (de concor- nicativas para garantir a compreensão da
linguísticos (linguagem corporal), de
dância ou discor- comunicação.
modo a analisar os efeitos de sentido
dância), expressão
produzidos por eles.
corporal e tom de
voz.

Sumário | 203
O professor deve:
(EF15LP09) ȃȃ promover situações de inter- O professor deve observar se o (a) estudan-
Expressar-se em câmbio oral, nas quais os alunos pre- te):
situações de in- cisem se expressar oralmente com ȃȃ planeja sua fala, adequando-a aos
tercâmbio oral, clareza, esteja atento em ser compre- diferentes interlocutores em situações co-
com clareza, pre- endido pelo interlocutor e use a pala- municativas, do cotidiano escolar (como
Todos os Produção oral
ocupando-se em vra com tom de voz audível, boa arti- rodas de conversa, rodas de leitura, rodas
campos 1º ao Intercâmbio
Oralidade ser compreendido culação e ritmo adequado; de estudo, entre outras.).
de atua- 5º conversacional
pelo interlocutor e ȃȃ promover reflexões acerca das ȃȃ participa de situações de intercâm-
ção em sala de aula
usando a palavra habilidades necessárias para uma ex- bio oral, do cotidiano escolar (como, por
com tom de voz posição oral de um trabalho, que são exemplo, rodas de conversa, rodas de lei-
audível, boa articu- diferentes daquelas em que a propos- tura, rodas de estudo etc.), ouvindo com
lação e ritmo ade- ta é opinar para tomar decisão coleti- atenção, formulando perguntas e fazendo
quado. va, ou mesmo debater sobre aspectos comentários sobre o tema tratado.
controversos de um tema.

Sumário | 204
O professor deve:
ȃȃ propor o contato com diferen-
tes textos literários e não literários,
promovendo reflexões acerca do que
os diferencia, o que envolve a compre-
(EF15LP15) ensão da natureza e dos objetivos das
Reconhecer que diferentes práticas de leitura, assim
os textos literários como dos pactos de leitura que se es-
O professor deve observar se o (a) estudante:
fazem parte do tabelecem;
ȃȃ diferencia textos literários de não
mundo da ficção e ȃȃ propor critérios para a seleção
Leitura / es- literários;
Campo apresentam uma de textos, livros e sites, que possuam
cuta (com- 1º ao Formação do ȃȃ mobiliza critérios para a seleção de
artístico- dimensão lúdica, qualidade estética; não subestimem
partilhada e 5º leitor literário textos, livros e sites de acordo com a qua-
literário de encantamento, a capacidade do leitor; abordem ade-
autônoma) lidade estética ou propósito comunicativo;
valorizando-os, em quadamente os temas, do ponto de
ȃȃ reconhece textos de ficção como pa-
sua diversidade vista dos alunos; sejam representati-
trimônio artístico da humanidade.
cultural, como pa- vos de diferentes culturas, inclusive as
trimônio artístico menos prestigiadas;
da humanidade. ȃȃ propor o desenvolvimento de
projetos, nos quais os estudantes de-
senvolvam critérios de leitura: por
autores, por gênero e por região, valo-
rizando a cultura de diferentes grupos
sociais.

Sumário | 205
O professor deve:
ȃȃ propor atividades permanen-
tes de leitura de textos de diferentes
gêneros, do campo artístico-literário,
dentre eles contos populares, de fadas,
acumulativos, de assombração, em
contextos reais de uso;
ȃȃ promover atividades de leitura
(EF15LP16)
e de escrita nas quais os estudantes O professor deve observar se o (a) estudante:
Ler e compreen-
possam se apoiar em conhecimentos ȃȃ lê, por si mesmo, textos do campo
der, em colabora-
prévios sobre o tema do texto, as ca- artístico-literário, apoiando-se em conhe-
ção com os colegas
racterísticas de seu portador, da lin- cimentos sobre o tema do texto, as carac-
Leitura / es- e com a ajuda do
Campo guagem própria do gênero e do siste- terísticas de seu portador, da linguagem
cuta (com- 1º ao professor, textos do Compreensão
artístico- ma de escrita, para construir sentidos própria do gênero e do sistema de escrita;
partilhada e 5º campo artístico-li- em leitura
literário na leitura; ȃȃ estabelece relação entre a linguagem
autônoma) terário (contos po-
ȃȃ promover reflexões e compara- dos textos ficcionais, com a intencionalida-
pulares, de fadas,
ções entre as características dos textos de comunicativa prevista na antecipação
acumulativos, de
lidos; da leitura (apreciação e apontamentos
assombração, en-
ȃȃ propor a leitura dos gêneros quanto a capa, imagens, etc,).
tre outros).
do campo artístico-literário, visando
aprofundar a compreensão dos alunos
acerca das narrativas e desenvolver
capacidades de análise, por meio da
leitura colaborativa, propiciando a
análise dos elementos constituintes
da narrativa (personagens, enredo,
conflito, tempo e espaço).

Sumário | 206
O professor deve:
ȃȃ promover o contato, análise e
investigação de histórias em quadri-
nho e tirinhas, buscando identificar
as características dos gêneros, como
a organização interna, marcas linguís-
ticas e conteúdo temático que articula
recursos verbais aos gráfico-visuais;
eixo temporal e linguagem coloquial,
(EF15LP14)
entre outros aspectos;
Construir o senti- O professor deve observar se o (a) estudante:
ȃȃ promover reflexões a partir da
do de histórias em ȃȃ compreende e diferencia as especi-
Compreensão análise e comparação por diferenças e
quadrinhos e tiri- ficidades e propósitos comunicativos dos
Leitura / es- em Leitura semelhanças, entre os gêneros e o pro-
Campo da nhas, relacionando gêneros tirinha e HQ;
cuta (com- 1º ao Leitura de texto pósito comunicativo dos mesmos;
vida coti- imagens e palavras ȃȃ estabelece relação entre o texto
partilhada e 5º verbal e não- ȃȃ tematizar as características das
diana e interpretando verbal e recursos gráficos, no processo de
autônoma) verbal (verbo- tirinhas, visando explorar com os alu-
recursos gráficos compreensão e interpretação da intencio-
visual) nos as especificidades deste gênero,
(tipos de balões, nalidade comunicativa e função social im-
que contém crítica aos valores sociais,
de letras, onomato- plícitas no texto em questão.
provoca efeitos de humor, organiza-se
peias).
em tira de poucos quadrinhos e é pu-
blicada em jornais e revistas;
ȃȃ promover a análise das HQ para
identificar as características deste gê-
nero e no que se diferencia das tiri-
nhas, uma vez que são mais extensas,
são histórias com tramas mais com-
plexas e de diferentes tipos e publica-
das em revistas e livros.

Sumário | 207
O professor deve:
ȃȃ propor, de maneira sistemá-
(EF15LP19)
tica, atividades de reconto coletivo,
Recontar, com e O professor deve observar se o (a) estudante:
que propiciem o resgate de aspectos
sem o apoio de ȃȃ participa de situações coletivas e/ou
relevantes do texto original, eventual-
Campo imagem, textos li- individuais de reconto de histórias conhe-
1º ao Reconto de his- mente omitidos ou mal realizados, e a
artístico- Oralidade terários lidos pelo cidas, recuperando a sequência dos episó-
5º tórias discussão de soluções possíveis;
literário professor (contos, dios essenciais e suas relações de causali-
ȃȃ propor, sempre que possível,
lendas, crônicas, dade, assim como algumas características
situações comunicativas específicas
entre outros) e/ou da linguagem do texto lido pelo professor.
para a contação de histórias, como
pelo próprio aluno.
rodas com familiares e/ou colegas, sa-
raus etc.
O professor deve:
ȃȃ propor atividades de leitura co-
O professor deve observar se o (a) estudante:
laborativa coletiva, destinadas à mo-
ȃȃ progride na construção de critérios
delizar procedimentos de articulação
para a apreciação de diferentes gêneros,
entre texto verbal e visual, verificando,
considerando a complexidade dos mes-
inclusive, o projeto gráfico-editorial
(EF15LP18) mos;
Leitura / es- dos textos analisados;
Campo Relacionar texto Formação do ȃȃ estabelece relação entre o tipo de
cuta (com- 1º ao ȃȃ propor aos alunos atividades de
artístico- verbal a ilustrações leitor Leitura ilustração e/ou recurso gráfico presentes
partilhada e 5º apreciações estéticas e afetivas, que
literário e outros recursos multissemiótica nos textos para compreendê-los;
autônoma) colaboram para a percepção das dife-
gráficos. ȃȃ demonstra autonomia nos aponta-
rentes perspectivas pelas quais uma
mentos que faz acerca da relação entre tex-
obra pode ser vista;
to verbal e os recursos gráficos, bem como
ȃȃ Oportunizar a leitura e análise
a pertinência das proposições que tece ao
de textos multissemióticos, a fim de
longo da interpretação/ apreciação.
estabelecer relação entre imagem e
texto verbal.

Sumário | 208
O professor deve:
ȃȃ realizar leituras colaborativas
para o estudo dos textos e modeliza-
ção de procedimentos e comporta-
mentos leitores;
ȃȃ promover reflexões acerca dos
(EF15LP17) efeitos de sentido criados pela estru-
Apreciar poemas tura composicional de poemas concre-
concretos (visu- tos, como a distribuição e diagramação O professor deve observar se o (a) estudante:
ais), observando do texto, tipos de letras, ilustrações e ȃȃ aprecia textos literários e participa
efeitos de sentido Apreciação de outros efeitos visuais. dos intercâmbios posteriores à leitura em
Leitura / es-
Campo criados pela estru- texto poético ȃȃ promover a roda de leitores e diferentes situações como, por exemplo, a
cuta (com- 1º ao
artístico- tura composicional Estrutura com- o diário de leitura por meio dos quais Roda de Leitores e saraus;
partilhada e 5º
literário do texto: distribui- posicional do os alunos possam vivenciar comporta- ȃȃ compreende a relação existente en-
autônoma)
ção e diagramação texto poético mentos e procedimentos leitores; tre os aspectos gráficos e composicionais
do texto, tipos de ȃȃ oportunizar a socialização das dos poemas concretos e a ideia central dos
letras, ilustrações impressões sobre leituras realizadas mesmos.
e outros efeitos vi- e circulação de critérios de apreciação
suais. utilizados pelos diferentes leitores.
ȃȃ propor aos alunos a organiza-
ção de saraus e de slams criando um
espaço de socialização de poemas, se-
lecionados de acordo com os critérios
de apreciação ética, estética e afetiva
constituídos pelos alunos.
(EF02LP01A) O professor deve:
Grafar corretamen- ȃȃ propor atividades aos alunos,
te palavras conhe- S u b s t a n t ivo s para que descubram algumas regula-
Todos os cidas/familiares. próprios ridades na utilização da letra maiús-
Análise lin- O professor deve observar se o (a) estudante:
campos (EF02LP01B) cula: em lista de palavras, um texto es-
guística / 2º ȃȃ faz uso de letra maiúscula e a empre-
de atua- Utilizar letras mai- Grafia de pala- crito e algumas frases, especialmente
semiótica ga adequadamente.
ção úsculas em início vras conheci- em substantivos próprios e no início
de frases e em das/ familiares de frases, para que possam iniciar re-
substantivos pró- flexões contextualizadas dos usos de
prios. letras maiúsculas e minúsculas.

Sumário | 209
O professor deve:
ȃȃ oportunizar ao aluno conhecer
(EF02LP02) e fazer uso de palavras com corres-
O professor deve observar se o (a) estudante:
Análise lin- Grafar palavras pondências regulares, por meio de
Todos os ȃȃ é capaz de escrever palavras com
guística/ se- desconhecidas, Construção do palavras de uso frequente no contexto
campos grafias desconhecidas; e
miótica 2º apoiando-se no sistema alfabé- escolar;
de atua- ȃȃ se recorre às palavras familiares e
(Alfabetiza- som e na grafia de tico ȃȃ propor situações de ditado e es-
ção estáveis na escrita destas palavras desco-
ção) palavras familiares crita de listas (bem como de textos da
nhecidas.
e/ou estáveis. tradição oral), sendo que as palavras
precisam ter uma grafia desconhecida
para os alunos.
O professor deve:
(EF02LP03) O professor deve observar se o (a) estudante:
ȃȃ oferecer atividades aos alunos
Grafar corretamen- ȃȃ compreende a relação entre grafe-
para sistematizar os conhecimentos
te palavras com mas e fonemas de palavras com correspon-
Análiselin- sobre palavras com correspondências
Todos os correspondências dências regulares diretas;
guística/ regulares diretas entre grafemas e fo-
campos regulares diretas ȃȃ compreende as regras que gerem a
semiótica 2º Ortografia nemas;
de atua- (f/v, t/d, p/b) e escrita de palavras com correspondências
(Ortografi- ȃȃ propor situações de releitura,
ção correspondências regulares contextuais;
zação) com focalização e ditados interativos e
regulares contextu- ȃȃ se utiliza, em seus registros, as des-
revisão de texto, com foco na constru-
ais (c/qu; g/gu, r/ cobertas ortográficas realizadas no proces-
ção por parte do aluno da regularida-
rr, s/z inicial). so de investigação.
de que está sendo explorada.
O professor deve estar atento e perceber se
O professor deve:
(EF02LP04) os alunos:
ȃȃ oferecer situações na quais a
Grafar corretamen- ȃȃ conhecem a estrutura silábica de pa-
escrita de palavras será explorada
Análiselin- te palavras com di- lavras com sílabas CV (consoante e vogal),
Todos os com foco no reconhecimento da ideia
guística/ tongos (vassoura, V (vogal), CVC (consoante, vogal consoan-
campos de que toda sílaba é composta de,
semiótica 2º tesoura), dígrafos Ortografia te) e CCV (consoante, consoante vogal),
de atua- pelo menos, vogal, ampliando seu re-
(Ortografi- (repolho, queijo, compreendendo que todas as silabas pos-
ção pertório de conhecimento em relação
zação) passeio) e encon- suem vogal;
à leitura e à escrita de palavras com
tros consonantais ȃȃ reconhece e escreve palavras com
ditongos, dígrafos e encontros conso-
(graveto, bloco). ditongos, dígrafos e encontros consonan-
nantais.
tais.

Sumário | 210
O professor deve:
ȃȃ promover atividades para que
os alunos percebam a diferença do uso O professor deve observar se o (a) estudante:
(EF02LP05) do til e do M e N no final das sílabas, ȃȃ compreende as marcas gráficas que
Análiselin-
Todos os Grafar corretamen- de maneira a provocar reflexões sobre indicam o som nasal na escrita;
guística/
campos te palavras com marcas de nasalidade nas palavras; ȃȃ compreende as regras que gerem a
semiótica 2º Ortografia
de atua- marcas de nasali- ȃȃ propor situações de releitura escrita de palavras com M e N no final de
(Ortografi-
ção dade (m, n, sinal com focalização e ditados interativos sílabas;
zação)
gráfico til). e revisão de texto, com foco na cons- ȃȃ escreve corretamente as palavra
trução, por parte do aluno, da regulari- com as marcas de nasalidade (til M ou N).
dade envolvida nas representações de
marcas de nasalidade.
O professor deve:
ȃȃ propor a análise das diferenças
entre sinônimos no que se refere ao
contexto de uso e a formação o antôni-
(EF02LP10)
mo, por prefixação definida; O professor deve observar se o (a) estudante:
Leitura / es- Compreender os
ȃȃ promover reflexões para des- ȃȃ compreende e diferencia os sinôni-
cuta (com- efeitos de sentido
Todos os Compreensão construir a ideia de que os sentidos mos e antônimos
partilhada e de palavras e/ ou
campos em leitura entre sinônimos são sempre idênticos, ȃȃ busca no próprio texto, ou seja, no
autônoma) 2º expressões, pela
de atua- Sinonímia e an- possibilitando aos alunos a compreen- contexto comunicativo, o sentido dos ter-
Análise lin- aproximação (si-
ção tonímia são de que uma das possibilidades de mos desconhecidos, buscando sinônimos
guística / nonímia) ou oposi-
formação do antônimo é o acréscimo ou antônimos contextuais, que garantam a
semiótica ção (antonímia) de
de um prefixo dado; compreensão do texto lido.
significados.
ȃȃ explorar a compreensão dos
sinônimos e antônimos de maneira
contextualizada, ou seja, por meio da
leitura de textos.

Sumário | 211
(EF02LP07A) O professor deve:
Planejar e produzir ȃȃ propor a planificação e textua-
textos conhecidos lização de textos (coletiva ou individu-
de diferentes gêne- almente);
ros, considerando ȃȃ explorar o propósito comunica-
O professor deve observar se (o) estudante:
a situação comuni- tivo da escrita;
ȃȃ utiliza, com autonomia, a estrutura
cativa, o tema/as- ȃȃ estimular a análise oral e escri-
composicional, o estilo e a finalidade do
Todos os Escrita sunto, a estrutura ta da estrutura composicional dos di-
gênero, considerando a situação comunica-
campos (comparti- composicional, o Produção Escri- ferentes gêneros;
2º tiva dos mesmos;
de atua- lhada e au- estilo e a finalidade ta Letra cursiva ȃȃ comparar as diferentes possi-
ȃȃ contribui, com propriedade, no que
ção tônoma) do gênero. bilidades de escritas em relação aos
se refere à revisão e edição do texto final;
(EF02LP07B) tipos de letras;
ȃȃ apresenta escrita alfabética, de-
Revisar e editar os ȃȃ possibilitar a investigação da
monstrando domínio das regras do SEA.
textos produzidos, letra cursiva;
utilizando a letra ȃȃ mediar a transição para a escri-
cursiva e cuidando ta cursiva;
da apresentação fi- ȃȃ propor atividades permanentes
nal do texto. de leitura e de escrita.
(EF02LP10)
O professor deve:
Compreender os
Leitura / es- ȃȃ oportunizar ao estudante iden-
efeitos de sentido
cuta (com- tificar, na leitura e na análise de um O professor deve observar se o (a) estudante:
Todos os de palavras e/ ou Compreensão
partilhada e texto, palavras em relação de sinoní- ȃȃ percebe, na leitura, palavras, em re-
campos expressões, pela em leitura
autônoma) 2º mia e antonímia, classificando-as con- lação de sinonímia e antonímia, e
de atua- aproximação Sinonímia e an-
Análise lin- forme o sentido expresso do texto, ȃȃ infere o sentido das palavras sinôni-
ção (sinonímia) ou tonímia
guística / compreendendo, ainda, como é pos- mas e antônimas presentes nos textos.
oposição (antoní-
semiótica sível formar antônimo pelo acréscimo
mia)
do prefixo de negação in-/im-.
de significados.

Sumário | 212
O professor deve:
- oferecer sequência de atividades para
que o aluno compreenda os efeitos de
sentido, produzidos pelo uso de aumen-
(EF02LP11)
tativo e diminutivo, identifique o modo
Compreender os
como são construídos lexicalmente as
efeitos de sentido,
Todos os palavras no aumentativo e no diminuti- O professor deve observar se o (a) estudante:
Análise lin- produzidos pelo
campos Aumentativo/ vo, na sua forma regular, e sejam capazes ȃȃ compreende os possíveis sentidos
guística / 2º uso de aumenta-
de atua- diminutivo de criar grupos, organizando-as; efetivos proporcionados pelos usos de au-
semiótica tivo e diminutivo,
ção - oferecer aos alunos situações de re- mentativos e diminutivos.
como por exem-
flexão, sobre os diferentes usos dessas
plo, os sufixos -ão,
palavras (diminutivo e aumentativo),
-inho e -zinho.
considerando os sentidos afetivos (uso
de palavras para expressar carinho ou
de forma pejorativa) que elas podem
acionar.

Sumário | 213
O professor deve:
ȃȃ oportunizar situações nas quais
os alunos precisem segmentar adivi-
nhas e versos de poema, que estejam
com as palavras grudadas, com e sem
a dica da quantidade de palavras exis-
tentes nestas frases e versos;
(EF02LP08A) ȃȃ escrever uma cantiga (ou outro
Segmentar correta- texto da tradição oral) e, ao final, con-
mente as palavras. Segmentação tar a quantidade de palavras utiliza-
(EF02LP08B) de palavras e das, comparando-as com a quantidade O professor deve observar se o (a) estudante:
Todos os
Análise lin- Segmentar corre- frases de palavras presente nos textos dos ȃȃ segmenta corretamente as palavras;
campos
guística / 2º tamente as frases colegas; ȃȃ realiza a escrita de frases e outras
de atua-
semiótica de um texto, utili- Letra maiúscula ȃȃ desenvolver situações em que, sentenças, utilizando letra maiúscula no
ção
zando ponto final, gradativamente, os alunos possam se início e ponto final.
utilizando letra Ponto final apropriar da escrita manuscrita;
maiúscula no início ȃȃ produzir frases a partir de ima-
de frases. gens, nas quais o aluno possa, primei-
ro, identificar uma ação (verbo), para
em seguida redigir a escrita da frase,
considerando a letra maiúscula no iní-
cio e o ponto final;
ȃȃ situações coletivas de revisão
de texto, com foco na segmentação de
palavras e frases.
O professor deve:
ȃȃ oferecer aos alunos situações
de reflexão sobre regras de acentu- O professor deve observar se o (a) estudante:
Análiselin- ação, a partir da escrita e leitura das ȃȃ reconhece e referencia corretamen-
Todos os (EF02LP06)
guística/ palavras de uso frequente; te os acentos pelos nomes;
campos Acentuar, correta- Ortografia/
semiótica 2º ȃȃ desafiar os alunos a colocarem ȃȃ identifica o efeito produzido pela
de atua- mente, palavras de Acentuação
(Ortografi- em prática os conhecimentos constru- presença do acento;
ção uso frequente.
zação) ídos sobre a acentuação de palavras; ȃȃ acentua corretamente palavras de
ȃȃ refletir sobre a grafia das pala- uso frequente.
vras, quanto à sua acentuação, em si-
tuações de análise de bons textos.

Sumário | 214
(EF02LP09)
Pontuar os textos
produzidos, usan-
do diferentes sinais O professor deve:
de pontuação (pon- ȃȃ promover situações de intera-
Todos os O professor deve observar se o (a) estudante:
Análiselin- to final, ponto de ção com os textos, para que o aluno
campos ȃȃ identifica os sinais de pontuação;
guística/ se- 2º exclamação, ponto Pontuação identifique e observe o uso de diferen-
de atua- ȃȃ faz o uso deles na escrita (produção
miótica de interrogação, tes sinais de pontuação;
ção de textos).
vírgula e reticên- ȃȃ revisar textos com foco na utili-
cias), segundo as zação de pontuação.
características pró-
prias dos diferen-
tes gêneros.
O professor deve:
ȃȃ propor atividades permanentes
de leitura de cantigas e canções conhe-
cidas pelos alunos;
(EF02LP15) ȃȃ promover situações que en-
Campo O professor deve observar se o (a) estudante:
Cantar cantigas e volvam a oralização de textos, após a
artístico- Oralidade 2º Recitação ȃȃ mantém o ritmo e a melodia ao ora-
canções, mantendo leitura compreensiva dos mesmos, de
literário lizar cantigas conhecidas.
ritmo e melodia. modo que, tendo entendido o texto, o
estudante possa cantar obedecendo
ao ritmo e à melodia, favorecendo,
assim, o desenvolvimento da fluência
leitora.

Sumário | 215
O professor deve:
ȃȃ propor atividades permanen-
tes de leitura de textos de diferentes
gêneros, do campo da vida cotidiana,
dentre eles: quadrinhas, parlendas,
trava-línguas, cantigas, em contextos
reais de uso;
(EF02LP12) ȃȃ explorar as características dos O professor deve observar se o (a) estudante:
Ler e compreender textos selecionados nos momentos de ȃȃ lê, com certa autonomia, textos do
cantigas, quadri- leitura, tais como: a organização inter- campo da vida cotidiana conhecidos, tais
nhas, entre outros na; presença ou não de rimas, estilos como parlendas, adivinhas, cantigas, tra-
textos do campo da dos textos, função comunicativa, den- va-línguas, ainda que seja por meio de um
Leitura / es-
Campo da vida cotidiana, com tre outros; procedimento de ajuste do falado ao escri-
cuta (com- Compreensão
vida coti- 2º certa autonomia, ȃȃ promover reflexões e compara- to;
partilhada e em leitura
diana considerando a si- ções entre as características dos textos ȃȃ estabelece relações entre os gêneros
autônoma)
tuação comunicati- lidos; e a estrutura composicional;
va, o tema/assunto, ȃȃ promover rodas de conversas ȃȃ considera a situação comunicativa, o
a estrutura compo- sobre os textos, garantindo as refle- tema/ assunto, a estrutura composicional e
sicional e o estilo xões sobre os gêneros, de maneira co- o estilo do gênero, para a compreensão da
do gênero. laborativa; leitura.
ȃȃ propor a observação da estru-
tura rítmica das cantigas e canções,
permitindo que se estabeleçam rela-
ções entre o que se canta e o que está
escrito, o que cria condições para uma
leitura de ajuste, possibilitando a re-
flexão sobre o sistema de escrita.

Sumário | 216
O professor deve:
ȃȃ realizar leituras colaborativas
de poemas concretos, tematizando a
importância da estrutura composicio-
nal do mesmo, para a construção dos
efeitos de sentido;
(EF02LP29) O professor deve observar se o (a) estudante:
ȃȃ promover a roda de leitores e o
Observar a estru- ȃȃ aprecia textos literários, dentre eles,
Estrutura com- diário de leitura, por meio dos quais
tura composicional poemas concretos, e participa dos inter-
posicional do os alunos possam vivenciar comporta-
Leitura de poemas concre- câmbios posteriores à leitura, em diferen-
Campo texto poético mentos e procedimentos leitores;
(comparti- tos (visuais), bem tes situações como, por exemplo, a Roda de
artístico- 2º concreto (visu- ȃȃ oportunizar a socialização das
lhada e au- como de ilustra- Leitores e Saraus;
literário al) impressões sobre as leituras dos poe-
tônoma) ções e outros re- ȃȃ compreende a relação existente en-
Efeitos de sen- mas concretos e circulação de critérios
cursos visuais, para tre os aspectos gráficos e composicionais
tido de apreciação, utilizados pelos dife-
compreender seus dos poemas concretos e a ideia central dos
rentes leitores;
efeitos de sentido. mesmos.
ȃȃ propor a organização de saraus
e de slams, criando espaços de socia-
lização de poemas, selecionados de
acordo com os critérios de apreciação
ética, estética e afetiva constituídos
pelos alunos.

Sumário | 217
(EF02LP28A)
Ler e compreender,
com certa autono-
mia, contos de fa-
das, maravilhosos,
O professor deve:
populares, fábulas,
ȃȃ propor atividades permanentes
crônicas entre ou-
de leitura de textos de diferentes gêne-
tros textos do cam-
ros, do campo artístico-literário, den-
po artístico-literá-
tre eles contos de fadas, maravilhosos,
rio, considerando a
populares, fábulas;
situação comunica-
ȃȃ promover atividades de leitura
tiva, o tema/ assun-
e de escrita, nas quais os estudantes
to, a estrutura com- O professor deve observar se o (a) estudante:
possam se apoiar em conhecimentos
posicional e o estilo ȃȃ lê, por si mesmo, textos do campo
prévios sobre o tema do texto, as ca-
do gênero. artístico-literário, apoiando-se em conhe-
racterísticas de seu portador, da lin-
(EF02LP28B) cimentos sobre o tema do texto, as carac-
Compreensão guagem própria do gênero e do siste-
Identificar o confli- terísticas de seu portador, da linguagem
Leitura em leitura ma de escrita, para construir sentidos
Campo to gerador em uma própria do gênero e do sistema de escrita;
(comparti- Conflito gera- na leitura;
artístico- 2º narrativa ficcional ȃȃ estabelece relação entre a linguagem
lhada e au- dor ȃȃ promover reflexões acerca das
literário (contos de fadas, dos textos ficcionais, com a intencionalida-
tônoma) em textos nar- estrutura composicional das narrati-
maravilhosos, po- de comunicativa, prevista na antecipação
rativos vas ficcionais, considerando a situa-
pulares, fábulas, da leitura (apreciação e apontamentos
ção comunicativa, o tema/assunto, a
crônicas entre ou- quanto a capa, imagens etc.);
estrutura composicional e o estilo do
tros) e sua resolu- ȃȃ identifica o conflito gerador das nar-
gênero;
ção. rativas ficcionais.
ȃȃ propor a leitura dos gêneros
(EF02LP28C)
do campo artístico-literário, visando
(Re)conhecer pala-
aprofundar a compreensão dos alunos
vras e expressões
acerca das narrativas e desenvolver
utilizadas na carac-
capacidades de análise, por meio da
terização de perso-
leitura colaborativa, propiciando a
nagens e ambientes
identificação do conflito gerador da
em uma narrativa
narrativa ficcional.
ficcional (contos
de fadas, maravi-
lhosos, populares,
fábulas, crônicas
entre outros).

Sumário | 218
(EF02LP17)
Identificar e uti-
lizar expressões
que marcam a pas- O professor deve:
sagem do tempo ȃȃ propor a leitura compartilhada
(antes, ontem, há com foco na análise dos marcadores
muito tempo.) e temporais;
a sequência das Advérbios e lo- ȃȃ promover situações em que o O professor deve observar se o (a) estudante:
Campo Análise lin-
ações (no dia se- cuções aluno identifique, nos contos de fadas, ȃȃ identifica as expressões que mar-
artístico- guística / 2º
guinte, ao anoite- adverbiais de as expressões utilizadas que marquem cam a passagem do tempo e as sequencias
literário semiótica
cer, logo depois, tempo a passagem do tempo (era uma vez, das ações.
mais tarde), na muito tempo atrás, antigamente, an-
leitura de textos, tes, depois etc.);
do campo artísti- ȃȃ revisar textos com foco na utili-
co-literário (contos zação dos marcadores temporais.
de fadas, maravi-
lhosos, populares,
fábulas, crônicas).

Sumário | 219
(EF02LP27A)
Planejar e produzir,
com a colaboração O professor deve:
de colegas e a aju- ȃȃ organizar momentos de leitura
da do professor, e escuta de textos do campo artísti-
diferentes textos co– literário, a fim de que os alunos se
do campo artísti- apropriem da estrutura composicio-
co-literário (contos nal dos gêneros, considerando a situ- O professor deve observar se (o) estudante:
de fadas, maravi- ação comunicativa; ȃȃ compreende as estruturas compo-
lhosos, populares, ȃȃ propor situação de planeja- sicionais dos diferentes gêneros do campo
fábulas, crônicas mento e reconto de histórias conheci- artístico-literário;
entre outros), con- das de memória; ȃȃ reconhece os usos sociais dos dife-
Escrita
Campo siderando a situa- ȃȃ planificar coletivamente, me- rentes gêneros do campo artístico-literá-
(comparti- Produção Es-
artístico- 2º ção comunicativa, diando a reflexão sobre as regras do rio;
lhada e au- crita
literário o tema/ assunto, a SEA, a escrita das histórias recontadas, ȃȃ produz ou reescreve textos do cam-
tônoma)
estrutura composi- ditada pelo professor e/ou colegas; po artístico-literário, preservando a estru-
cional e o estilo do ȃȃ planejar e escrever textos versi- tura composicional dos mesmos;
gênero. ficados, conhecidos e que os estudan- ȃȃ revisa e edita os textos, objetivando
(EF02LP27B) tes tenham de memória; manter a estrutura composicional dos tex-
Revisar e editar ȃȃ mediar a revisão e a edição dos tos.
contos de fadas, contos produzidos, individual ou cole-
maravilhosos, po- tivamente com os estudantes, consi-
pulares entre ou- derando a situação comunicativa dos
tros textos produ- mesmos, cuidando da apresentação
zidos, cuidando da final do texto.
apresentação final
do texto.

Sumário | 220
O professor deve:
(EF02LP16A)
ȃȃ promover a análise e estudo de
Ler e compreender
diferentes gêneros do campo da vida
diferentes textos
cotidiana, visando repertoriar os estu-
do campo da vida
dantes, acerca da estrutura composi-
cotidiana (bilhetes,
cional dos mesmos;
recados, avisos,
ȃȃ promover a leitura de bilhetes,
cartas, receitas, re-
cartas e diferentes textos do campo da
latos, entre outros),
vida cotidiana;
considerando a si-
ȃȃ promover reflexões sobre o gê-
tuação comunicati- O professor deve observar se (o) estudante:
Compreensão nero, visando promover a compreen-
Escrita / lei- va, o tema/assunto, ȃȃ compreende e identifica a estrutura
Campo da em leitura são dos mesmos, a partir da observa-
tura (com- a estrutura compo- composicional dos diferentes gêneros do
vida coti- 2º Estrutura com- ção dos propósitos comunicativos dos
partilhada e sicional e o estilo campo da vida cotidiana;
diana posicional do textos;
autônoma) do gênero. ȃȃ reconhece os usos sociais dos dife-
texto ȃȃ mediar a análise da formatação
(EF02LP16B) rentes gêneros do campo da vida cotidiana.
e a diagramação de bilhetes, cartas, re-
Identificar e man-
ceitas, relatos, entre outros textos, em
ter a estrutura
meios impressos ou digitais;
composicional es-
ȃȃ propor aos alunos a produção
pecífica de bilhe-
de textos do campo da vida cotidiana,
tes, recados, avisos,
considerando a estrutura composicio-
cartas, receitas, re-
nal e propósitos comunicativos dos
latos, entre outros
mesmos;
textos (digitais ou
ȃȃ propor situações permanentes
impressos).
de leitura e escrita.

Sumário | 221
(EF02LP13A)
Planejar e produ- O professor deve:
zir, em colabora- ȃȃ promover o contato e análise
ção com os colegas dos diferentes gêneros da vida cotidia-
O professor deve observar se (o) estudante:
e com a ajuda do na, registrando as descobertas em re-
ȃȃ compreende as estruturas compo-
professor, bilhetes, lação à estrutura composicional e pro-
sicionais dos diferentes gêneros do campo
Escrita cartas, entre outros pósitos comunicativos dos mesmos;
Campo da da vida cotidiana;
(comparti- textos do campo da Produção Es- ȃȃ mediar a planificação de textos
vida coti- 2º ȃȃ reconhece os usos sociais dos dife-
lhada e au- vida cotidiana (im- crita da vida cotidiana de maneira colabo-
diana rentes gêneros do campo da vida cotidiana;
tônoma) presso ou digital), rativa com os alunos;
ȃȃ produz ou reescreve textos do cam-
considerando a si- ȃȃ propor a textualização, coletiva
po da vida cotidiana, preservando a estru-
tuação comunicati- ou em pares, dos gêneros da vida coti-
tura composicional dos mesmos.
va, o tema/assunto, diana, considerando a situação comu-
a estrutura compo- nicativa, o tema/assunto, a estrutura
sicional e o estilo composicional e o estilo de gênero.
do gênero.
O professor deve:
(EF02LP14) ȃȃ propor atividades permanentes
Ler e compreender de leitura de textos de diferentes gê-
diferentes textos neros do campo da vida pública, tais
do campo da vida como os utilizados para a divulgação
O professor deve observar se o (a) estudante:
pública, utilizados de eventos da escola ou da comunida-
ȃȃ lê, por si mesmo, textos conhecidos
para a divulgação de (convite, propaganda, comunicado,
do campo da vida pública, tais como os uti-
de eventos da es- carta, bilhete, convocação) em contex-
lizados para a divulgação de eventos da es-
Leitura cola ou da comu- tos reais de uso;
Campo da cola ou da comunidade (convite, propagan-
(comparti- nidade (convite, Compreensão ȃȃ explorar a estrutura composi-
vida pú- 2º da, comunicado, carta, bilhete, convocação
lhada e au- propaganda, comu- em leitura cional específica dos textos oferecidos
blica ), ainda que seja por meio de um procedi-
tônoma) nicado, carta, bi- nos momentos de leitura, o estilos dos
mento de ajuste do falado ao escrito;
lhete, convocação), textos e a situação comunicativa;
ȃȃ identifica a estrutura composicional,
considerando a si- ȃȃ promover reflexões e compara-
a situação comunicativa e o tema/assunto
tuação comunicati- ções entre as características dos textos
dos gêneros estudados.
va, o tema/assunto, lidos;
a estrutura compo- ȃȃ promover rodas de conversas
sicional e o estilo sobre os textos, garantindo as refle-
do gênero. xões sobre os gêneros, de maneira co-
laborativa.

Sumário | 222
(EF02LP18A)
Planejar e produ-
zir, em colaboração
com os colegas e
com a ajuda do pro-
fessor, textos para a O professor deve:
divulgação de even- ȃȃ promover o contato e análise
tos da escola ou da dos diferentes textos para a divulga-
comunidade (con- ção de eventos, tais como: convite,
vite, propaganda, propaganda, comunicado, carta, bi-
comunicado, carta, lhete, convocação, dentre outros, ex-
bilhete, convoca- plorando a linguagem persuasiva, os O professor deve observar se (o) estudante:
ção etc.), utilizando elementos textuais que os compõem, ȃȃ compreende as estruturas composi-
linguagem persu- a estrutura composicional e a situação cionais dos diferentes textos usados para a
asiva e elementos comunicativa dos mesmos; divulgação de eventos;
Escrita textuais visuais Compreensão ȃȃ mediar a planificação dos tex- ȃȃ utiliza a linguagem adequada à es-
Campo da
(comparti- (tamanho da letra, em leitura tos investigados, de maneira colabora- trutura composicional e o estilo do gênero
vida pú- 2º
lhada e au- leiaute, imagens), Produção Es- tiva com os alunos, garantindo a ma- nas situações de escrita, considerando o
blica
tônoma) considerando a si- crita nutenção da estrutura composicional propósito comunicativo dos mesmos;
tuação comunicati- dos mesmos e dos elementos que os ȃȃ revisa e edita os tipos de textos es-
va, o tema/assunto, compõem; tudados, objetivando manter a estrutura
a estrutura compo- ȃȃ propor a textualização, coletiva composicional e cuidando da apresentação
sicional e o estilo ou em pares, dos textos investigados, final dos mesmos.
do gênero. considerando a situação comunicati-
(EF02LP18B) va, o tema/assunto, a estrutura com-
Revisar e editar posicional e o estilo de gênero;
convite, propagan- ȃȃ propor a revisão dos textos e
da, comunicado, auxiliar o aluno em sua edição, cuidan-
carta, bilhete, con- do da apresentação final dos mesmos.
vocação, entre ou-
tros textos produ-
zidos, cuidando da
apresentação final
do texto.

Sumário | 223
(EF02LP26)
O professor deve:
Ler e compreen-
ȃȃ propor a análise da situação co-
der, em colabora-
municativa e dos gêneros indicados,
ção com os colegas
na modalidade oral, com a finalidade
e com a ajuda do
de compreender suas características,
professor, notícias,
para repertoriar a produção, o plane-
entre outros textos
jamento, a produção e a revisão dos O professor deve observar se o (a) estudante:
do campo da vida
Leitura / es- textos, com apoio do registro escrito e ȃȃ realiza as adequações necessárias
Campo da pública, que pos-
cuta (com- Compreensão a previsão da oralização do texto pro- na produção da notícia a ser oralizada;
vida pú- 2º sam ser oralizados
partilhada e em leitura duzido; ȃȃ compreende as diferenças e seme-
blica (em áudio ou ví-
autônoma) ȃȃ promover reflexões acerca das lhanças entre a notícia escrita e a notícia
deo) para compor
adaptações necessárias para compor falada.
um jornal falado,
o jornal falado, como, por exemplo:
considerando a si-
prever uma abertura que contenha
tuação de comuni-
uma saudação ao público e contextu-
cação, o tema/as-
alize o assunto; anunciar a atividade
sunto, a estrutura
seguinte; entre outras especificidades
composicional e o
da situação.
estilo do gênero.

Sumário | 224
(EF02LP19A) O professor deve:
Planejar e produ- ȃȃ propor o contato e estudo de
zir, em colabora- notícias e outros gêneros do campo
ção com os colegas da vida pública, que são oralizados
e com a ajuda do em áudio ou vídeo, em jornal falado,
professor, notícias, refletindo sobre a situação de comu-
entre outros textos nicação, o tema/assunto, a estrutura
do campo da vida composicional e o estilo do gênero;
pública, que pos- ȃȃ promover o acesso e a utilização
sam ser oralizados de ferramentas digitais que viabilizem
(em áudio ou ví- a produção dos textos em áudio ou ví-
deo) para compor deo, propondo a análise da situação O professor deve observar se o (a) estudante:
Oralida-
um jornal falado, comunicativa e dos gêneros indicados, ȃȃ participa da produção e revisão de
Campo da de Escrita Produção de
considerando a si- na modalidade oral, com a finalidade notícias para serem oralizadas por meio de
vida pú- (comparti- 2º texto oral e es-
tuação de comuni- de compreender suas características, áudio e vídeo;
blica lhada e au- crito
cação, o tema/as- para repertoriar a produção, o plane- ȃȃ identifica as adequações necessárias
tônoma)
sunto, a estrutura jamento da produção e revisão dos no texto escrito para que sejam oralizados.
composicional e o textos, com apoio do registro escrito e
estilo do gênero. a previsão da oralização do texto pro-
(EF02LP19B) duzido;
Revisar notícias, ȃȃ promover reflexões acerca da
entre outros textos necessidade de realização de adap-
produzidos para tações para compor o jornal falado,
serem oralizados como, por exemplo: prever uma aber-
em um jornal fala- tura que contenha uma saudação ao
do, utilizando re- público e contextualize o assunto;
cursos de áudio ou anunciar a atividade seguinte; entre
vídeo. outras especificidades da situação.

Sumário | 225
(EF02LP20)
O professor deve:
Reconhecer a fun-
ȃȃ promover reflexões acerca da O professor deve observar se o (a) estudante:
ção social de tex-
função social dos textos utilizados ȃȃ reconhece que os textos utilizados
tos utilizados para
Campo Reconstrução socialmente para apresentar informa- para apresentar informações coletadas em
Leitura / es- apresentar infor-
das prá- das condições ções coletadas em atividades de pes- atividades de pesquisa possuem funções
cuta (com- mações coletadas
ticas de 2º de produção quisa (resumos, mapas conceituais, fi- relacionadas ao campo de atuação ao qual
partilhada e em atividades de
estudo e e recepção de chas técnicas, relatos de experiência), pertencem;
autônoma) pesquisa (resumos,
pesquisa textos a partir de suportes conhecidos pelos ȃȃ identifica os gêneros estudados na
mapas conceituais,
alunos e presentes na vida cotidiana, vida cotidiana, atribuindo sentido ao uso
fichas técnicas, re-
contextualizando, assim, o estudo des- dos mesmos.
latos de experiên-
ses gêneros.
cias, entre outros).
O professor deve:
(EF02LP21) ȃȃ propor a análise e investigação
Ler e compreender, de diferentes textos expositivos, den- O professor deve observar se o (a) estudante:
com a mediação tre eles resumos, fichas técnicas, rela- ȃȃ se apropriou dos critérios e proce-
do professor, dife- tos de experiências, você sabia quê?, dimentos para a realização de pesquisa de
rentes textos expo- encontrados em diferentes ambientes textos informativos nos ambientes digitais;
Campo sitivos (resumos, digitais; ȃȃ aplica os procedimentos e critérios
Leitura / es-
das prá- fichas técnicas, Compreensão ȃȃ orientar os alunos a realizarem no momento de busca por informações no
cuta (com-
ticas de 2º relatos de experi- em leitura pesquisas nos meios digitais destes ambiente digital, tais como: buscar sites es-
partilhada e
estudo e ências, você sabia Pesquisa gêneros, desenvolvendo procedimen- pecializados e confiáveis;
autônoma)
pesquisa quê?, entre outros), tos de pesquisa e análise de informa- ȃȃ explora os recursos, como hiperlinks
em diferentes am- ções; para outros textos e para vídeos, o modo de
bientes digitais de ȃȃ promover discussões sobre organização das informações e as possibi-
pesquisa, conhe- como selecionar as informações en- lidades e limites dos recursos próprios da
cendo suas possibi- contradas nos meios digitais; ferramenta e do site específico.
lidades. ȃȃ promover a vivência da pesqui-
sa em ambientes digitais.

Sumário | 226
(EF02LP25)
Identificar e man-
ter a situação
comunicativa, o
O professor deve:
tema/assunto, a
ȃȃ propor atividades para o reco- O professor deve observar se o (a) estudante:
estrutura compo-
nhecimento, no processo de leitura, ȃȃ planeja e participa de situações mais
sicional e o estilo
Campo Oralida- Compreensão dos, recursos linguísticos e discursi- formais de uso da linguagem oral no âmbi-
próprio de textos
das prá- de Escrita em leitura vos que constituem os textos exposi- to escolar, sabendo utilizar alguns procedi-
expositivos (re-
ticas de (comparti- 2º Produção de tivos, de modo que seja possível em- mentos de escrita e recursos para organi-
sumos, fichas téc-
estudo e lhada e au- texto oral e es- pregá-los adequadamente nos textos zar sua exposição oral;
nicas, relatos de
pesquisa tônoma) crito a serem produzidos, considerando a ȃȃ mantém o assunto, a estrutura com-
experiências, você
situação comunicativa, o tema/assun- posicional e o estilo dos textos expositivos,
sabia quê?, entre
to, a estrutura composicional e o estilo nas situações comunicativas orais.
outros), em dife-
próprio de textos expositivos
rentes ambientes
digitais de pesqui-
sa, inclusive em
suas versões orais.

Sumário | 227
(EF02LP24A)
Planejar e produ-
zir, em colaboração
com os colegas e
com a ajuda do pro-
fessor, diferentes
textos das práticas
de estudo e pesqui-
sa (resumos, fichas
técnicas, relatos de O professor deve:
experiências, você ȃȃ propor atividades para o reco-
sabia quê?, entre nhecimento, no processo de leitura, O professor deve observar se o (a) estudante:
outros), que pos- dos recursos linguísticos e discursi- ȃȃ planeja e participa de situações mais
sam ser oralizados vos que constituem os resumos, fichas formais de uso da linguagem oral no âmbi-
Campo Oralida-
em áudio ou vídeo, técnicas, relatos de experiências, você to escolar, sabendo utilizar alguns procedi-
das prá- de Escrita Produção de
considerando a si- sabia quê?, entre outros, do campo de mentos de escrita e recursos para organi-
ticas de (comparti- 2º texto oral e es-
tuação comunicati- estudos e pesquisa, de modo que seja zar sua exposição oral;
estudo e lhada e au- crito
va, o tema/assunto, possível empregá-los adequadamente ȃȃ mantém o assunto, a estrutura com-
pesquisa tônoma)
a estrutura compo- nos textos a serem produzidos, con- posicional e o estilo dos textos expositivos,
sicional e o estilo siderando a situação comunicativa, o nas situações comunicativas orais em ví-
do gênero. tema/assunto, a estrutura composi- deo ou áudio.
(EF02LP24B) cional e o estilo próprio destes textos,
Revisar diferentes oralizados em áudio ou vídeo.
textos expositivos
produzidos (re-
sumos, fichas téc-
nicas, relatos de
experiências, você
sabia quê?, entre
outros), para se-
rem oralizados em
áudio ou vídeo.

Sumário | 228
(EF02LP23)
Ler e compreen-
der, em colabora- O professor deve:
ção com os colegas ȃȃ propor a análise e investigação
e com a ajuda do de verbetes de enciclopédia, entre
professor, verbetes outros textos, do campo das práticas
de enciclopédia, de estudo e pesquisa (digitais ou im- O professor deve observar se o (a) estudante:
Campo
Leitura entre outros, tex- pressos), identificando a situação co- ȃȃ identifica o verbete por meio de sua
das prá-
(comparti- tos do campo das Compreensão municativa destes gêneros, bem como estrutura composicional diferenciando-o,
ticas de 2º
lhada e au- práticas de estudo em leitura o tema/assunto, a estrutura composi- portanto, dos demais gêneros;
estudo e
tônoma) e pesquisa (digitais cional e o estilo dos textos; ȃȃ utiliza os verbetes com autonomia
pesquisa
ou impressos), con- ȃȃ aproveitar todas as situações de em contextos sociais de uso.
siderando a situa- leitura para trabalhar as estratégias de
ção comunicativa, leitura;
o tema/assunto, a ȃȃ ratificar o propósito comunica-
estrutura composi- tivo destes textos.
cional e o estilo do
gênero.

Sumário | 229
(EF02LP22A)
Planejar e produ- O professor deve:
zir, em colabora- ȃȃ promover o contato, análise e
ção com os colegas investigação dos diferentes textos do
e com a ajuda do campo das práticas de estudo e pes-
professor, verbetes quisa, tais como verbetes de enciclo-
de enciclopédia, pédia, considerando a situação comu-
O professor deve observar se (o) estudante:
entre outros textos nicativa, o tema/assunto, a estrutura
ȃȃ compreende a estrutura composi-
do campo das prá- composicional e o estilo do gênero;
cional dos diferentes textos das práticas de
ticas de estudo e ȃȃ mediar a planificação dos tex-
estudo e pesquisa;
Campo pesquisa (digitais tos, investigados de maneira colabora-
Escrita ȃȃ utiliza a linguagem adequada à es-
das prá- ou impressos), con- tiva com os alunos, garantindo a ma-
(comparti- Produção Es- trutura composicional e o estilo do gênero
ticas de 2º siderando a situa- nutenção da estrutura composicional
lhada e au- crita das práticas de estudo e pesquisa nas situ-
estudo e ção comunicativa, dos mesmos e dos elementos que os
tônoma) ações de escrita, considerando a situação
pesquisa o tema/assunto, a compõem;
comunicativa dos mesmos;
estrutura composi- ȃȃ propor a textualização, coletiva
ȃȃ revisa e edita os tipos de textos es-
cional e o estilo do ou em pares, dos textos investigados,
tudados, objetivando manter a estrutura
gênero. considerando a situação comunicati-
composicional dos mesmos.
(EF02LP22B) va, o tema/assunto, a estrutura com-
Revisar e editar posicional e o estilo do gênero práti-
verbetes de enci- cas de estudo e pesquisa;
clopédia, entre ou- ȃȃ propor a revisão dos textos e
tros textos (digitais auxiliar o aluno em sua edição digital
ou impressos) pro- ou impressa.
duzidos.

Sumário | 230
O professor deve:
ȃȃ propor situações de releitura,
O professor deve observar se o (a) estudante:
(EF03LP01) com focalização, e ditados interativos
ȃȃ compreende a relação entre grafe-
Grafar corretamen- e revisão de texto, com foco na cons-
mas e fonemas de palavras com correspon-
Análise lin- te palavras com trução, por parte do aluno, da regula-
Todos os dências regulares contextuais;
guística/ correspondências ridade que está sendo explorada;
campos Ortografia ȃȃ compreende as regras que gerem a
semiótica 3º regulares contextu- ȃȃ oportunizar a leitura e escrita
de atua- Pontuação escrita de palavras com correspondências
(Ortografi- ais – r/rr, m (p/b), das palavras com correspondências
ção regulares contextuais;
zação) c/qu, g/gu, o/u - regulares contextuais entre grafemas
ȃȃ se utiliza, em seus registros, as des-
e/i (final em oxíto- e fonemas, levando-os a conhecer e
cobertas ortográficas realizadas no proces-
nas). fazer uso das grafias dessas palavras,
so de investigação.
entre letras ou grupo de letras e seu
valor sonoro.
O professor deve:
ȃȃ promover atividades para que
os alunos possam descobrir as regula-
ridades dos verbos terminados em U
(EF03LP02A)
e L, AM e ÃO, estimulando-os a pensar
Grafar corretamen-
sobre o efeito de sentido das palavras
te palavras com
(verbo) e escrevê-las corretamente, O professor deve observar se o (a) estudante:
Análise lin- correspondências
Todos os bem como acentuá-las; ȃȃ grafa as palavras corretamente, fa-
guística/ se- regulares morfoló-
campos ȃȃ oferecer aos alunos situações zendo as correspondências regulares mor-
miótica 3º gico-gramaticais - Ortografia
de atua- de reflexão sobre regras de acentu- fológico- gramaticais;
(Ortografi- U e L (verbos), AM
ção ação, a partir da escrita e leitura das ȃȃ acentua corretamente as palavras
zação) e ÃO (verbos).
palavras de uso frequente; de uso frequente.
(EF03LP02B)
ȃȃ desafiar os alunos a colocar em
Acentuar palavras
prática os conhecimentos construídos
de uso frequente.
sobre a acentuação de palavras;
ȃȃ refletir sobre a grafia das pala-
vras quanto à sua acentuação em situ-
ações de análise de bons textos.

Sumário | 231
(EF03LP03A)
Grafar corretamen-
te palavras de uso
frequente, com
O professor deve:
marcas de nasa-
ȃȃ oferecer uma lista de palavras
lização (til, m, n)
Análise lin- que levem o aluno a perceber o uso O professor deve observar se o (a) estudante:
Todos os e dígrafos (lh, nh,
guística/se- do til, M e N, refletindo sobre marcas ȃȃ escreve corretamente as palavras,
campos ch).
miótica 3º Ortografia de nasalidade nas palavras, bem como com marcas de nasalização e dígrafos (LH,
de atua- (EF03LP03B)
(Ortografi- fazer análise sobre os dígrafos CH, NH e CH), verificando as dificuldades du-
ção Eliminar erros or-
zação) NH e LH, pela análise comparativa de rante a escrita.
tográficos por in-
ocorrências, observando semelhanças
terferência da fala
e diferenças.
(redução de diton-
gos e gerúndios,
omissão de R em
final de verbos).
(EF03LP05)
Identificar o núme-
O professor deve:
ro de sílabas das
ȃȃ promover atividades para que o
palavras, a partir Separação de sí-
Análise lin- aluno descubra como é feita a separa-
Todos os dos textos lidos, labas Classifica-
guística/ se- ção de sílabas nas palavras, registran-
campos classificando-as em ção de palavras O professor deve observar se o (a) estudante:
miótica 3º do as descobertas, onde ele irá identi-
de atua- monossílabas, dis- pelo número de ȃȃ analisa, separa e classifica as sílabas.
(Ortografi- ficar o número de silabas das palavras
ção sílabas, trissílabas sílabas Acentu-
zação) e classifica-las, bem como observar a
e polissílabas, para ação
tonicidade das palavras, quando fala-
compreender as re-
das/ouvidas.
gras de acentuação
gráfica.

Sumário | 232
(EF03LP06A)
Identificar a sílaba
tônica das palavras.
O professor deve:
(EF03LP06B)
ȃȃ oferecer um trabalho oral para
Classificar as pa-
Análise lin- Sílaba tônica percepção das sílabas tônicas de cada O professor deve verificar se os alunos:
Todos os lavras quanto à
guística/ se- Classificação palavra; ȃȃ identifica a sílaba tônica de uma pa-
campos posição da sílaba
miótica 3º das palavras ȃȃ desenvolver atividades nas lavra;
de atua- tônica: oxítonas,
(Ortografi- pela posição da quais os estudantes possam reconhe- ȃȃ classifica a palavra de acordo com a
ção paroxítonas e pro-
zação) sílaba tônica cer a posição da sílaba tônica e a síla- posição da sílaba tônica.
paroxítonas, para
ba átona nas palavras e as classificar
compreender as re-
quanto à posição das silabas tônicas.
gras de acentuação
de palavras.

(EF03LP04A)
Acentuar correta-
mente palavras de O professor deve:
uso frequente. ȃȃ promover atividades para que
Análise lin- (EF03LP04B) o aluno acentue palavras de uso fre- O professor deve observar se o (a) estudante:
Todos os
guística/ se- Compreender a re- quente, bem como identifique as sila- ȃȃ compreende o que é uma palavra
campos Acentuação/
miótica 3º gra de acentuação bas tônicas das palavras proparoxíto- proparoxítona;
de atua- proparoxítonas
(Ortografi- das proparoxíto- nas e sua respectiva acentuação; ȃȃ identifica e acentua corretamente
ção
zação) nas. ȃȃ promover situações em que os palavras proparoxítonas.
(EF03LP04C) alunos construam as regras de acentu-
Acentuar corre- ação de palavras proparoxítonas.
tamente palavras
proparoxítonas.

Sumário | 233
(EF03LP07A)
Analisar os efeitos
de sentido provo-
cados pelo uso da
O professor deve:
pontuação (ponto
ȃȃ promover situações de leitura
final, ponto de in-
compartilhada, nas quais os alunos
terrogação, ponto
possam analisar os efeitos decorren-
de exclamação, O professor deve observar se o (a) estudante:
tes do uso da pontuação;
dois-pontos e tra- ȃȃ reconhece, nomeia e identifica a fun-
Todos os ȃȃ organizar atividades de análise
Análiselin- vessão). ção dos sinais de pontuação;
campos de trechos de discurso direto;
guística/ se- 3º (EF03LP07B) Pontuação ȃȃ identifica efeitos decorrentes do uso
de atua- ȃȃ promover atividades de passar
miótica Pontuar correta- da pontuação;
ção para o discurso direto trechos de tex-
mente textos, usan- ȃȃ pontua corretamente os textos que
tos escritos originalmente em discur-
do ponto final, pon- produz.
so indireto;
to de exclamação,
ȃȃ promover atividades de revisão
ponto de interro-
de texto, com a finalidade de analisar e
gação e reticências,
corrigir o uso da pontuação.
segundo as carac-
terísticas próprias
dos diferentes gê-
neros.
O professor deve:
(EF03LP08) ȃȃ oferecer situações em que se
Compreender a repertorie e amplie os conceitos des-
Análise lin-
Todos os função de elemen- tas classes gramaticais; O professor deve observar se o (a) estudante:
guística/ se- Substantivos,
campos tos gramaticais, ȃȃ promover atividades para que o ȃȃ compreende as funções dos subs-
miótica 3º adjetivos e ver-
de atua- como substantivos, aluno analise a função do substantivo, tantivos, dos adjetivos e dos verbos em
(Ortografi- bos
ção adjetivos e verbos, para nomear, e dos verbos, para expri- uma frase/texto e exercita seu uso.
zação)
na articulação das mir ação, ajudando-o a compreender a
ideias do texto. importância e função destas palavras
nos textos.

Sumário | 234
(EF03LP10)
Atribuir sentido
às palavras pouco
familiares ou fre- O professor deve:
Todos os
Análiselin- quentes, como por ȃȃ propor aos alunos a formação O professor deve observar se o (a) estudante:
campos Prefixos e sufi-
guística/ se- 3º exemplo, palavras de palavras, empregando os sufixos e ȃȃ atribui sentido às palavras desco-
de atua- xos
miótica com prefixos (in/ prefixos, bem como observar se há pa- nhecidas.
ção
im- incompleto, lavras que derivam de outras.
pré-conceito) e su-
fixos (rapidamente,
pezinho).
(EF03LP09A)
Ler e compreender
cordéis, repentes,
entre outros textos
O professor deve:
do campo artísti-
ȃȃ promover o contato e análise
co-literário, consi-
de textos do campo artístico-literá-
derando a situação
rio, dentre eles, o cordel e o repente,
comunicativa, o
analisando a situação comunicativa, o
tema/assunto, a
Leitura tema/assunto, a estrutura composi- O professor deve observar se o (a) estudante:
estrutura composi-
(compar- Compreensão cional e o estilo do gênero; ȃȃ identifica as características especí-
cional e o estilo do
Campo tilhada e em leitura ȃȃ propor atividades, permanen- ficas do cordel e do repente, bem como a
gênero.
artístico- autônoma) 3º Adjetivos/Lo- tes, de leitura de diferentes gêneros, estrutura composicional dos mesmos;
(EF03LP09B)
literário Análiselin- cuções Adjeti- em diferentes suportes e com variadas ȃȃ contextualiza o uso de recursos gra-
Compreender a
guística/ se- vas modalidades de leitura, visando de- maticais à situação comunicativa dos tex-
função de adje-
miótica senvolver comportamentos leitores; tos e à sua função social.
tivos e locuções
ȃȃ propor a investigação do uso
adjetivas, para a
dos adjetivos e locuções adjetivas, pre-
caracterização de
sentes na literatura de cordel e nos re-
personagens e am-
pentes, associando o uso desses recur-
bientes, na leitura
sos às características orais dos textos.
de diferentes tex-
tos, como contos,
cordéis, entre ou-
tros.

Sumário | 235
O professor deve:
ȃȃ promover a audição de textos
orais de cordel, repentes, emboladas,
para que o aluno observe as rimas e
obedeça ao ritmo e à melodia, e, de
posse disso, possa treinar e recitar;
(EF03LP27)
ȃȃ oportunizar apreciação de tex-
Recitar cordel,
tos poéticos da cultura local ou nacio- O professor deve observar se o (a) estudante:
Campo cantar repentes
nal, assim como aqueles referentes às ȃȃ se apropriou da estrutura composi-
artístico- Oralidade 3º e emboladas, ob- Recitação
culturas periféricas, especialmente os cional do gênero, mantendo as rimas, ritmo
literário servando rimas e
mais relevantes para as culturas lo- e melodia características do cordel.
mantendo ritmo e
cais;
melodia.
ȃȃ propor a leitura e compreensão
do texto a ser recitado, para que o alu-
no, conhecendo os efeitos de sentido
em jogo, possa ler/recitar/cantar com
maior fluência, ritmo e entonação ade-
quada.

Sumário | 236
O professor deve:
ȃȃ promover o contato, a análise
(EF03LP22A) e a investigação dos diferentes textos
Planejar e produzir do campo artístico-literário, que con-
cordéis, repentes, tenham rimas, ritmo e melodia, tais
entre outros textos como cordéis e repentes, dentre ou- O professor deve observar se (o) estudante:
do campo artísti- tros, considerando a situação comu- ȃȃ compreende a estrutura composi-
co-literário, que nicativa, o tema/assunto, a estrutura cional dos diferentes textos do campo ar-
contenham rimas, composicional e o estilo do gênero; tístico-literário, especificamente cordéis e
ritmo e melodia, ȃȃ mediar a planificação dos tex- repentes;
considerando a si- tos investigados, de maneira colabora- ȃȃ utiliza a linguagem adequada à es-
Escrita
Campo tuação comunicati- tiva com os alunos, garantindo a ma- trutura composicional e o estilo do gênero
(comparti- Produção escri-
artístico- 3º va, o tema/assunto, nutenção da estrutura composicional do campo artístico-literário nas situações
lhada e au- ta
literário a estrutura compo- dos mesmos e dos elementos que os de escrita, considerando a situação comu-
tônoma)
sicional e o estilo compõem; nicativa dos mesmos;
do gênero. ȃȃ propor a textualização, coletiva ȃȃ identifica as rimas, ritmo e melodia
(EF03LP22B) ou em pares, dos textos investigados, que caracterizam este tipo de texto;
Revisar e editar considerando a situação comunicati- ȃȃ revisa e edita os textos estudados,
cordéis, repentes, va, o tema/assunto, a estrutura com- mantendo a estrutura composicional dos
entre outros textos posicional e o estilo de gênero do cam- mesmos.
do campo artísti- po artístico-literário;
co-literário produ- ȃȃ propor a revisão dos textos e
zidos. auxiliar o aluno na edição dos mes-
mos, considerando a situação comu-
nicativa.

Sumário | 237
O professor deve:
ȃȃ promover o contato e análise
(EF03LP11) de diferentes textos instrucionais do
Ler e compreen- campo da vida cotidiana, dente eles as
der, com autono- regras de jogo, regras de brincadeira,
mia, instruções de analisando a situação comunicativa, o
O professor deve observar se o (a) estudante:
montagem, regras tema/assunto, a estrutura composi-
ȃȃ reconhece a estrutura composicio-
de jogo, regras de cional e o estilo do gênero;
nal dos textos instrucionais, diferenciando-
brincadeiras, en- ȃȃ propor a observação dos ele-
-a dos demais gêneros;
tre outros textos mentos constitutivos dos textos ins-
ȃȃ utiliza com autonomia as caracterís-
Leitura / es- do campo da vida trucionais: apresentação e nomeação
Campo da ticas dos textos instrucionais nas situações
cuta (com- cotidiana, compre- Compreensão de todas as peças e esquema gráfico
vida coti- 3º de leitura e escrita destes gêneros, mobi-
partilhada e endendo a situa- em leitura de montagem e instruções;
diana lizando estes saberes para a compreensão
autônoma) ção comunicativa, ȃȃ propor a identificação de pecu-
dos textos;
o tema/assunto, a liaridades de informações nos textos
ȃȃ atribui sentido à função comunicati-
estrutura compo- instrucionais, determinadas pela es-
va dos textos instrucionais, estabelecendo
sicional e o estilo pecificidade do produto;
relações destes com os textos de seu coti-
próprio de cada gê- ȃȃ promover a observação da pre-
diano.
nero (predomínio sença dos verbos no imperativo ou in-
de verbos no impe- finitivo nas instruções;
rativo ou infinitivo, ȃȃ propor o registro das caracte-
por exemplo). rísticas essenciais para a compreen-
são do texto, articulando essas carac-
terísticas à finalidade do texto.

Sumário | 238
O professor deve:
ȃȃ promover o contato, análise e
(EF03LP14)
investigação de diferentes textos do
Planejar e produ-
gênero instrucional, explorando a si-
zir instruções de
tuação comunicativa, o tema/assunto,
montagem, regras
a estrutura composicional e o estilo do
de jogo, regras de O professor deve observar se (o) estudante:
gênero;
brincadeiras, en- ȃȃ compreende a estrutura composi-
Escrita ȃȃ mediar a planificação dos tex-
Campo da tre outros textos cional dos textos instrucionais;
(comparti- Produção escri- tos investigados, de maneira colabora-
vida coti- 3º do campo da vida ȃȃ utiliza a linguagem adequada e man-
lhada e au- ta tiva com os alunos, garantindo a ma-
diana cotidiana, conside- tém a estrutura composicional nas situa-
tônoma) nutenção da estrutura composicional
rando a situação ções de escrita, considerando a situação
dos mesmos e dos elementos que os
comunicativa, o comunicativa dos mesmos.
compõem;
tema/assunto, a
ȃȃ propor a textualização, coletiva
estrutura composi-
ou em pares, dos textos instrucionais,
cional e o estilo do
considerando a situação comunicati-
gênero.
va, o tema/assunto, a estrutura com-
posicional e o estilo do gênero.
(EF03LP17)
Identificar e man-
ter, na leitura de O professor deve:
cartas pessoais, ȃȃ promover o contato e a leitura
entre outros textos de cartas pessoais e propor a análise, O professor deve observar se (o) estudante:
do campo da vida visando a identificação e compreen- ȃȃ compreende a situação comunicati-
Escrita cotidiana, a situa- Compreensão são da estrutura composicional das va da carta pessoal;
Campo da
(comparti- ção comunicativa, em leitura mesmas; ȃȃ utiliza a linguagem adequada e
vida coti- 3º
lhada e au- o tema/ assunto, a Produção escri- ȃȃ promover reflexões acerca da mantém a estrutura composicional nas
diana
tônoma) estrutura composi- ta situação comunicativa deste texto, situações de escrita de cartas pessoais,
cional (predomínio bem como dos elementos constituti- considerando a situação comunicativa dos
de data, saudação, vos deste tipo de texto, como o predo- mesmos.
despedida, assi- mínio de data, saudação, despedida e
natura) e o estilo assinatura.
próprio de gêneros
epistolares.

Sumário | 239
O professor deve:
ȃȃ propor a análise e investigação
(EF03LP12)
do gênero cartas pessoais, consideran-
Ler e compreender, O professor deve observar se o (a) estudante:
do tanto o trabalho com as habilidades
com autonomia, ȃȃ reconhece as características dos gê-
de leitura, quanto as características
cartas pessoais, en- neros carta pessoal e diário;
dos gêneros carta pessoal e do diário
tre outros textos do ȃȃ identifica o gênero por sua estrutura
(organização interna; marcas linguís-
campo da vida coti- composicional;
Leitura / es- ticas; conteúdo temático) e dos textos
Campo da diana, que expres- ȃȃ utiliza com autonomia as caracterís-
cuta (com- Compreensão específicos a serem lidos;
vida coti- 3º sam sentimentos ticas dos gêneros nas situações de leitura
partilhada e em leitura ȃȃ promover reflexões sobre a fun-
diana e opiniões, consi- e escrita, mobilizando estes saberes para a
autônoma) ção social destes textos;
derando a situação compreensão dos mesmos;
ȃȃ propor a identificação das ca-
comunicativa, o ȃȃ atribui sentido à função comunica-
racterísticas destes gêneros, como a
tema/ assunto, a tiva da carta pessoal e do diário, estabele-
presença da data, a utilização de uma
estrutura composi- cendo relação destes com os textos de seu
linguagem informal e o propósito que
cional e o estilo do cotidiano.
se destina: a expressar e relatar senti-
gênero.
mentos, opiniões e acontecimentos da
vida pessoal.
(EF03LP13)
Planejar e produzir
cartas pessoais, en- O professor deve:
tre outros textos do ȃȃ após a exploração e investiga- O professor deve observar se (o) estudante:
campo da vida coti- ção do gênero, garantidas na habilida- ȃȃ produz cartas pessoais expressando
Escrita diana, que expres- de anterior, propor a produção de car- sentimentos e opiniões;
Campo da
(comparti- sam sentimentos e Produção escri- tas pessoais, garantindo as operações ȃȃ preserva e estrutura composicional
vida coti- 3º
lhada e au- opiniões, ta de produção de texto: planificação e das cartas pessoais nas situações de escri-
diana
tônoma) considerando a textualização, considerando a situa- ta;
situação comuni- ção comunicativa, o tema/assunto, a ȃȃ compreende a situação comunicati-
cativa, o tema/ as- estrutura composicional e o estilo do va deste tipo de texto.
sunto, a estrutura gênero.
composicional e o
estilo do gênero.

Sumário | 240
O professor deve:
ȃȃ promover o contato e análise
de diferentes textos instrucionais do
campo da vida cotidiana, dente eles
receitas e instruções de montagem,
(EF03LP16A) analisando a situação comunicativa,
O professor deve observar se o (a) estudante:
Identificar a situa- o tema/assunto, a estrutura composi-
ȃȃ reconhece a estrutura composicio-
ção comunicativa, cional e o estilo do gênero;
nal dos textos instrucionais, diferenciando-
o tema/assunto, a ȃȃ propor a observação dos ele-
-a dos demais gêneros;
estrutura compo- mentos constitutivos dos textos ins-
ȃȃ utiliza, com autonomia, as caracte-
Leitura / es- sicional e o estilo trucionais: apresentação e nomeação
Campo da rísticas dos textos instrucionais nas situ-
crita (com- (predomínio de Compreensão de todas as peças e esquema gráfico
vida coti- 3º ações de leitura e escrita destes gêneros,
partilhada e verbos no impera- em leitura de montagem e instruções;
diana mobilizando estes saberes para a compre-
autônoma) tivo, por exemplo) ȃȃ propor a identificação de pecu-
ensão dos textos;
de receitas, instru- liaridades de informações nos textos
ȃȃ atribui sentido à função comunicati-
ções de montagens, instrucionais determinadas pela espe-
va dos textos instrucionais, estabelecendo
entre outros textos cificidade do produto;
relações destes com os textos de seu coti-
do campo da vida ȃȃ promover a observação da pre-
diano.
cotidiana. sença dos verbos no imperativo ou in-
finitivo nas instruções;
ȃȃ propor o registro das caracte-
rísticas essenciais para a compreen-
são do texto, articulando essas carac-
terísticas à finalidade do texto.

Sumário | 241
(EF03LP15A)
Assistir a progra-
O professor deve:
mas culinários, na
ȃȃ indicar ou levar para o contex-
TV ou internet.
to da sala de aula, através das mídias O professor deve observar se o (a) estudante:
(EF03LP15B)
digitais, programas de culinária, bem ȃȃ demonstra autonomia e compreen-
Oralida- Produzir receitas,
como solicitar receitas da família, para são do gênero, mantendo a estrutura com-
Campo da de Escrita considerando a si- Produção de
que os alunos se apropriem da tipo- posicional da receita;
vida coti- (comparti- 3º tuação comunicati- texto oral e es-
logia e gênero e possam planejar, to- ȃȃ realiza as adequações necessárias
diana lhada e au- va, o tema/assunto, crito
mando nota de ingredientes e de como na fala, nas situações de oralização da re-
tônoma) a estrutura compo-
fazer as receitas; para produção das ceita, por meio de recursos de áudio ou ví-
sicional e o estilo
mesmas, gravar áudio ou vídeos e pos- deo.
do gênero, para
teriormente publicar nas redes sociais
serem oralizadas,
da escola e na página dos parceiros.
utilizando recursos
de áudio ou vídeo.

Sumário | 242
O professor deve:
ȃȃ promover o contato e análise de
diferentes cartas, dirigidas a veículos
(EF03LP18)
da mídia impressa ou digital (cartas
Ler e compreender,
de leitor e de reclamação, entre ou- O professor deve observar se o (a) estudante:
com autonomia,
tros textos, do campo da vida pública), ȃȃ reconhece a estrutura composicio-
cartas dirigidas a
analisando a situação comunicativa, o nal das cartas de reclamação, diferencian-
veículos da mídia
tema/assunto, a estrutura composi- do-a dos demais gêneros;
impressa ou digital
cional e o estilo do gênero; ȃȃ utiliza, com autonomia, as caracte-
(cartas de leitor e
Leitura / es- ȃȃ propor a observação dos ele- rísticas deste gênero nas situações de leitu-
Campo da de reclamação, en-
cuta (com- Compreensão mentos constitutivos das cartas de re- ra e escrita, mobilizando estes saberes para
vida pú- 3º tre outros textos,
partilhada e em leitura clamação, comparando-os com o estu- a compreensão dos textos;
blica do campo da vida
autônoma) do das cartas pessoais, para identificar ȃȃ atribui sentido à função comunica-
pública), conside-
semelhanças e diferenças; tiva dos textos estudados, estabelecendo
rando a situação
ȃȃ propor a investigação dos su- relações destes com os textos de seu coti-
comunicativa, o
portes impressos ou digitais, nos quais diano;
tema/assunto, a
as cartas de reclamação são publica- ȃȃ reconhece a finalidade comunicativa
estrutura composi-
das; das cartas de leitor.
cional e o estilo do
ȃȃ propor o registro das caracte-
gênero.
rísticas essenciais para a compreen-
são do texto, articulando essas carac-
terísticas à finalidade do mesmo.

Sumário | 243
(EF03LP19A) O professor deve:
Ler e compreender ȃȃ promover o contato, a análise
anúncios/ campa- e a investigação de diferentes textos
nhas publicitárias publicitários, como anúncios e campa-
de conscientização, nhas, dentre outros do campo da vida O professor deve observar se o (a) estudante:
entre outros textos pública, identificando as característi- ȃȃ reconhece a estrutura composicio-
do campo da vida cas do gênero; nal dos textos publicitários, como anúncios
pública. ȃȃ propor a análise e registro da e campanhas, diferenciando-os dos demais
(EF03LP19B) estrutura composicional, do estilo, gêneros;
Compreender os tema/assunto e do propósito comuni- ȃȃ utiliza, com autonomia, as caracte-
Leitura / es- Compreensão
Campo da efeitos de sentido cativo do gênero; rísticas deste gênero nas situações de leitu-
cuta (com- em leitura
vida pú- 3º de recursos de per- ȃȃ propor a observação dos efeitos ra e escrita, mobilizando estes saberes para
partilhada e Recursos de
blica suasão, como cores, de sentido de recursos de persuasão, a compreensão dos mesmos;
autônoma) persuasão
imagens, escolha como cores, imagens, escolha de pa- ȃȃ atribui sentido à função comunica-
de palavras, jogo lavras, jogo de palavras, tamanho de tiva dos textos estudados, estabelecendo
de palavras, tama- letras, em anúncios/campanhas publi- relações destes com os textos de seu coti-
nho de letras, em citárias características deste gênero; diano;
anúncios/campa- ȃȃ promover análise crítica da fi- ȃȃ reconhece a finalidade comunicativa
nhas publicitárias nalidade dos elementos de persuasão, dos textos publicitários.
de conscientização, identificando-os como elementos de
como elementos de convencimento/argumentação, que
convencimento/ ratifica o propósito comunicativo e fi-
argumentação. nalidade do texto.

Sumário | 244
(EF03LP21A)
Planejar e produzir
anúncios/ campa-
nhas publicitárias
de conscientização,
entre outros tex-
tos do campo da
vida pública, que
possam ser orali-
O professor deve:
zados em áudio ou
ȃȃ propor atividades para o reco-
vídeo, observando
nhecimento, no processo de leitura,
os recursos de per-
dos anúncios/campanhas publicitá-
suasão utilizados O professor deve observar se o (a) estudante:
rias de conscientização, entre outros
(cores, imagens, ȃȃ planeja e participa de situações mais
textos do campo da vida pública, que
slogan, escolha de formais de uso da linguagem oral no âmbi-
Oralida- possam ser oralizados em áudio ou
palavras, jogo de to escolar, sabendo utilizar alguns procedi-
Campo da de Escrita vídeo;
palavras, tamanho Produção oral e mentos de escrita e recursos para organi-
vida pú- (comparti- 3º ȃȃ problematizar, com os alunos,
e tipo de letras) escrita zar sua exposição oral;
blica lhada e au- a presença dos recursos de persuasão
e considerando a ȃȃ mantém o assunto, a estrutura com-
tônoma) utilizados nestes textos, tais como: co-
situação comuni- posicional e o estilo dos textos expositivos,
res, imagens, slogan, escolha de pala-
cativa, o tema/ as- nas situações comunicativas orais em ví-
vras, jogo de palavras, tamanho e tipo
sunto, a estrutura deo ou áudio.
de letras, estabelecendo relação entre
composicional e o
o uso destes recursos e a situação co-
estilo do gênero.
municativa, o tema/assunto, a estrutu-
(EF03LP21B)
ra composicional e o estilo do gênero.
Revisar anún-
cios/ campanhas
publicitárias de
conscientização,
entre outros textos
produzidos, para
serem oralizados,
utilizando recursos
em áudio ou vídeo.

Sumário | 245
O professor deve:
(EF03LP24)
ȃȃ propor atividades permanen-
Ler/ouvir e com-
tes, de leitura de textos de diferentes O professor deve observar se o (a) estudante:
preender, com au-
gêneros do campo das práticas de es- ȃȃ lê, com a mediação do professor ou
tonomia, relatos
tudo e pesquisa, dentre eles, relatos de colaboração dos colegas, textos do campo
de observação e de
observação e de pesquisas, relatórios, das práticas de estudo e pesquisa, dentre
pesquisas, relató-
artigos científicos, você sabia quê? e eles, relatos de observação e de pesquisas,
rios, artigos cien-
Campo resumos, em contextos reais de uso; relatórios, artigos científicos, você sabia
Leitura / es- tíficos, você sabia
das prá- Compreensão ȃȃ explorar a estrutura composi- quê?, resumos , com diferentes propósitos,
cuta (com- quê?, resumos, en-
ticas de 3º em leitura/es- cional específica dos textos oferecidos apoiando-se em conhecimentos sobre o
partilhada e tre outros textos do
estudo e cuta nos momentos de leitura, o estilos dos tema do texto, as características de seu por-
autônoma) campo das práticas
pesquisa textos, a finalidade do gênero e a situ- tador, do gênero e do sistema de escrita;
de estudo e pesqui-
ação comunicativa; ȃȃ estabelece relações entre os gêneros
sa, considerando a
ȃȃ promover reflexões e compara- e a estrutura composicional e estilo do tex-
situação comuni-
ções entre as características dos textos to;
cativa, o tema/as-
lidos; ȃȃ compreende a finalidade e a situa-
sunto, a estrutura
ȃȃ promover rodas de conversas ção comunicativa dos textos.
composicional e o
sobre os textos, garantindo as refle-
estilo do gênero.
xões sobre os gêneros

Sumário | 246
O professor deve:
ȃȃ propor atividades permanentes
(EF03LP26) de leitura de textos de diferentes gêne- O professor deve observar se o (a) estudante:
Identificar e man- ros do campo das práticas de estudo e ȃȃ lê, com a mediação do professor ou
ter, a estrutura pesquisa, dentre eles, de relatos de ob- colaboração dos colegas, textos do campo
composicional de servação e de pesquisas (etapas, listas das práticas de estudo e pesquisa, dentre
relatos de observa- de itens, tabelas, ilustrações, gráficos, eles, de relatos de observação e de pes-
ção e de pesquisas resumo de resultados), relatórios, ar- quisas (etapas, listas de itens, tabelas, ilus-
Campo (etapas, listas de Compreensão tigos científicos, você sabia quê?, resu- trações, gráficos, resumo de resultados),
Leitura / es-
das prá- itens, tabelas, ilus- em leitura mos, em contextos reais de uso; relatórios, artigos científicos, você sabia
crita (com-
ticas de 3º trações, gráficos, Estrutura com- ȃȃ explorar a estrutura composi- quê?, resumos , com diferentes propósitos,
partilhada e
estudo e resumo de resul- posicional do cional específica dos textos oferecidos apoiando-se em conhecimentos sobre o
autônoma)
pesquisa tados), relatórios, texto nos momentos de leitura, os estilos tema do texto, as características de seu por-
artigos científicos, dos textos, a finalidade do gênero e a tador, do gênero e do sistema de escrita;
você sabia quê?, situação comunicativa; ȃȃ estabelece relações entre os gêneros
resumos, entre ou- ȃȃ promover reflexões e compara- e a estrutura composicional e estilo do tex-
tros textos do cam- ções entre as características dos textos to;
po das práticas de lidos; ȃȃ compreende a finalidade e a situa-
estudo e pesquisa. ȃȃ promover rodas de conversas ção comunicativa dos textos.
sobre os textos, garantindo as refle-
xões sobre os gêneros

Sumário | 247
(EF03LP25A)
Planejar e produzir
relatórios, artigos
científicos, você sa-
O professor deve:
bia quê?, resumos,
ȃȃ após a exploração e investiga-
entre outros tex-
ção do gênero garantida na habilida-
tos, cuja finalidade
de anterior, propor a produção rela-
é a apresentação
tórios, artigos científicos, você sabia
de resultados de
quê?, resumos, entre outros textos,
observações e pes-
cuja finalidade é a apresentação de
quisas realizadas a
resultados de observações e pesquisas
partir de diferentes
realizadas a partir de diferentes fontes
fontes de informa- O professor deve observar se (o) estudante:
de informações, considerando a situ-
ções, considerando ȃȃ identifica a estrutura composicional
ação comunicativa, o tema/assunto, a
Campo a situação comuni- dos textos de divulgação científica;
Escrita (es- estrutura composicional e o estilo do
das prá- cativa, o tema/as- ȃȃ compreende a situação comunicati-
crita com- Produção escri- gênero, mediando a planificação da
ticas de 3º sunto, a estrutura va dos mesmos, bem como o estilo do gê-
partilhada e ta produção com os estudantes;
estudo e composicional e o nero;
autônoma) ȃȃ propor a textualização dos tex-
pesquisa estilo do gênero. ȃȃ revisa e edita o texto produzido, con-
tos investigados, considerando a situ-
(EF03LP25B) siderando a estrutura composicional e a si-
ação comunicativa, o tema/assunto, a
Revisar e editar tuação comunicativa dos mesmos.
estrutura composicional e o estilo de
relatórios, artigos
gênero do campo das práticas de estu-
científicos, você sa-
do e pesquisa;
bia quê?, resumos,
ȃȃ propor a revisão dos textos pro-
entre outros textos
duzidos e auxiliar os alunos na edição
produzidos, cui-
dos mesmos, considerando a situação
dando da apresen-
comunicativa e a necessidade ou não
tação final do texto
da inserção de imagens, gráficos/ta-
e incluindo, quan-
belas e diagramas no texto produzido.
do pertinente ao
gênero, imagens,
diagramas, gráficos
e/ou tabelas.

Sumário | 248
O professor deve:
ȃȃ realizar momentos permanen-
tes, de leitura em voz alta, de materiais
impressos e digitais e de gêneros tex-
tuais variados, objetivando cumprir
o papel de modelizar procedimentos
de leitura, entre eles, o que se refere a
esta habilidade;
O professor deve observar se o (a) estudante:
ȃȃ promover projetos e/ou sequ-
ȃȃ lê, com autonomia, textos de diferen-
(EF35LP01) ências didáticas que proponham, por
tes gêneros, apoiando-se em conhecimen-
Ler e compreender, exemplo, a oralização de textos (como
tos sobre o tema do texto, as características
Todos os Leitura / es- silenciosamente preparar-se para apresentar ou gravar
3º, Fluência de lei- de seu portador, da linguagem própria do
campos cuta (com- e, em seguida, em uma leitura — cantiga, poema etc. —
4º, tura Compreen- gênero para a compreensão dos mesmos;
de atua- partilhada e voz alta, com auto- para pais ou colegas);
5º são em leitura ȃȃ mobiliza estratégias de leitura a ser-
ção autônoma) nomia e fluência, ȃȃ promover atividades que po-
viço das diferentes situações comunicati-
gêneros textuais tencializem o desenvolvimento da
vas;
variados. fluência leitora como aquelas em que
ȃȃ lê um texto em voz alta, com autono-
o leitor estuda textos que lerá em voz
mia, sem embaraço e com compreensão.
alta, em colaboração com outro leitor
mais proficiente. A leitura precisa ser
contextualizada em uma situação co-
municativa genuína, como uma leitura
dramática (situação em que atores fa-
zem a leitura de um texto teatral para
uma audiência, interpretando os per-
sonagens).

Sumário | 249
O professor deve:
ȃȃ propor atividades permanen-
tes, de leitura de diferentes gêneros e
em diferentes suportes para o desen-
volvimento de comportamentos leito-
res;
ȃȃ promover a visita sistemática
dos alunos aos espaços nos quais cir-
culem materiais de leitura impressos
(EF35LP02) e/ou digitais, que implicam tanto sa-
Selecionar livros da ber frequentar estes espaços, quanto O professor deve observar se o (a) estudante:
biblioteca e/ou do estabelecer critérios de apreciação es- ȃȃ frequenta espaços nos quais circu-
cantinho de leitura tética desses materiais, para possibili- lam materiais de leitura, impressos e/ou
da sala de aula e/ tar a socialização das opiniões com ter- digitais, com autonomia;
Todos os Leitura / es-
3º, ou disponíveis ceiros, em atividades como a roda de ȃȃ utiliza critérios para a apreciação es-
campos cuta (com- Formação do
4º, em meios digitais leitores. Para o desenvolvimento desta tética de materiais de leitura;
de atua- partilhada e leitor
5º para leitura indivi- habilidade é importante considerar: a ȃȃ compartilha opiniões pessoais acer-
ção autônoma)
dual, justificando a seleção de materiais de leitura (utili- ca das leituras que realiza;
escolha e compar- zação critérios pessoais de apreciação ȃȃ apresenta comportamentos leitores
tilhando com os co- (estética, tema etc.)) ; o uso de espa- ajustados às situações e ao propósito de
legas sua opinião, ços nos quais esses materiais circulam leitura.
após a leitura. (frequentar salas de leitura e bibliote-
cas físicas e digitais, sabendo solicitar
ou encontrar materiais de leitura) e
a apreciação e o compartilhamento
da leitura (utilização dos critérios de
apreciação pessoal para divulgar sua
opinião a respeito de materiais lidos,
em espaços escolares, como uma roda
de leitores, ou digitais, como sites de
comentários sobre livros lidos).

Sumário | 250
O professor deve:
ȃȃ propor situações de leitura nas
O professor deve observar se o (a) estudante:
(EF35LP03) quais o aluno articule informações dos
ȃȃ articula as informações dos diferen-
Identificar a ideia diferentes trechos de textos, identifi-
tes trechos de textos;
Todos os Leitura / es- central de textos de Estratégia de cando as partes mais relevantes dos
3º, ȃȃ identifica as partes mais relevantes,
campos cuta (com- diferentes gêneros leitura Com- mesmos, com base em pistas forneci-
4º, com base em pistas fornecidas pelo próprio
de atua- partilhada e (assunto/tema), preensão em das pelo próprio texto, identificando a
5º texto, indicando a ideia central do mesmo;
ção autônoma) demonstrando leitura ideia central do mesmo;
ȃȃ utiliza estratégias de leitura como
compreensão glo- ȃȃ promover situações que mobi-
inferência, localização e construção de in-
bal. lizem estratégias de leitura de locali-
formações.
zação, inferenciação e construção de
informações.
O professor deve:
ȃȃ propor situações de leitura nas
quais o aluno realize inferências, ex-
plicitando as pistas textuais e/ou as
informações prévias, articulando-as
(EF35LP04) entre si;
Todos os Leitura / es- Estratégia de O professor deve observar se o (a) estudante:
3º, Inferir informações ȃȃ realizar leituras colaborativas,
campos cuta (com- leitura Com- ȃȃ infere informações implícitas na lei-
4º, implícitas, na leitu- para potencializar o desenvolvimento
de atua- partilhada e preensão em tura de textos a partir da mobilização de
5º ra de textos de dife- da competência leitora e possibilitar
ção autônoma) leitura conhecimentos prévios.
rentes gêneros. aos alunos o uso intencional das es-
tratégias de leitura (antecipação, in-
ferenciação, verificação, localização,
construção de informações pela arti-
culação de trechos dos textos, genera-
lização).

Sumário | 251
O professor deve:
ȃȃ propor situações de leitura nas
quais o aluno reflita sobre os sentidos, O professor deve observar se o (a) estudante:
a forma, as funções e os usos das pala- ȃȃ reflete sobre os sentidos, sobre a
vras nos textos de diferentes gêneros; forma, as funções e os usos das palavras
(EF35LP05) ȃȃ propor atividades permanen- na construção dos textos de diferentes gê-
Inferir o sentido de tes, de leitura de diferentes gêneros, neros, compreendendo que essas escolhas
Todos os Leitura / es- Estratégia de
3º, palavras ou expres- visando o desenvolvimento da com- são intencionais e dialogam com o propósi-
campos cuta (com- leitura Com-
4º, sões desconheci- preensão leitora, especialmente as to comunicativo do texto;
de atua- partilhada e preensão em
5º das, na leitura de inferenciais, ou seja, aquelas que con- ȃȃ realiza, com autonomia, diferentes
ção autônoma) leitura
textos de diferen- sistem em (re)construir sentidos com modalidades de leitura, com compreensão
tes gêneros. base em pistas do texto; do que é lido;
ȃȃ promover momentos de leitura, ȃȃ utiliza o dicionário de maneira au-
individual ou coletiva, entre pares ou tônoma para a verificação do sentido das
com a mediação do professor; o uso do palavras, quando necessário.
recurso sistemático ou eventual de di-
cionários, na verificação de hipóteses.
(EF35LP06)
Compreender as
relações coesivas
estabelecidas en-
O professor deve:
tre as partes de um
ȃȃ propor atividades nas quais
texto, identificando
os alunos possam utilizar os conhe-
substituições lexi-
Todos os cimentos gramaticais e textuais que O professor deve observar se o (a) estudante:
Análiselin- 3º, cais (de substanti-
campos já possuem, para orientá-los a reler ȃȃ compreende o uso de pronomes
guística/ se- 4º, vos por sinônimos) Coesão textual
de atua- o texto, refletindo sobre a escrita, ga- para continuidade do texto e faz uso de ele-
miótica 5º ou pronominais
ção rantindo a compreensão do mesmo, a mentos coesivos.
(uso de pronomes
concordância entre as palavras quanto
pessoais, posses-
aos pronomes e seus usos, empregan-
sivos, demonstra-
do-os corretamente.
tivos), que con-
tribuem para a
continuidade do
texto.

Sumário | 252
(EF35LP14)
Compreender o uso O professor deve:
de recursos linguís- ȃȃ aproveitar os momentos de re-
tico-discursivos Pronomes pes- escrita e revisão processual coletiva O professor deve observar se o (a) estudante:
Todos os
Análiselin- 3º, como pronomes soais, possessi- de textos, para problematizar o uso ȃȃ utiliza em suas produções as substi-
campos
guística/ se- 4º, pessoais, possessi- vos e demons- dos pronomes pessoais, possessivos e tuições pronominais para evitar repetições
de atua-
miótica 5º vos e demonstrati- trativos Coesão demonstrativos, para garantir a com- excessivas de termos e deixar o texto mais
ção
vos, como recurso textual preensão do texto e seus efeitos de coeso.
coesivo anafórico, sentidos em textos de diferentes gê-
em textos de dife- neros.
rentes gêneros.
O professor deve:
ȃȃ promover atividades perma-
(EF35LP07) nentes de leitura para que o aluno
Utilizar conheci- venha a perceber como diferentes
mentos linguísticos pontuações podem gerar sentidos/
e gramaticais, tais interpretações diversos, compreen-
O professor deve observar se o (a) estudante:
como ortografia, dendo a importância do uso adequado
ȃȃ produz textos coerentes, usando os
regras básicas da pontuação para conseguir determi-
conhecimentos linguísticos e gramaticais
Todos os de concordância nado sentido;
Análiselin- 3º, para garantir efeitos de sentido, decorren-
campos nominal e verbal, Convenções da ȃȃ oportunizar situações de inte-
guística/ se- 4º, tes da pontuação comumente e utiliza das
de atua- pontuação (ponto escrita ração com os textos, para descobrir o
miótica 5º regras básicas de concordância nominal e
ção final, ponto de ex- princípio fundamental da ocorrência
verbal e de ortografia em suas produções
clamação, ponto de da concordância nominal e verbal, a
escritas.
interrogação, vír- partir da leitura e exercitar o uso dos
gulas em enumera- sinais de pontuação;
ções) e pontuação ȃȃ problematizar o uso dos conhe-
do discurso direto, cimentos linguísticos e gramaticais ci-
quando for o caso. tados na habilidade, nas situações de
produção coletiva e/ou reescrita cole-
tiva de textos.

Sumário | 253
(EF35LP08)
Utilizar recursos de
referenciação (por
substituição lexical
ou por pronomes
pessoais, possessi- O professor deve:
vos e demonstra- ȃȃ propor produções de texto e fa-
tivos), vocabulário zer uma análise da escrita nos momen-
apropriado ao gê- tos de reescritas coletivas, enfatizando O professor deve observar se o (a) estudante:
Todos os
Análiselin- 3º, nero, recursos de a utilização adequada dos pronomes ȃȃ produz textos coesos e coerentes
campos
guística/ se- 4º, coesão pronominal Coesão textual e seus recursos de articuladores de com o uso de vocabulário apropriado ao
de atua-
miótica 5º (pronomes anafó- relação de sentido (tempo, causa, opo- gênero, bem como com a utilização dos re-
ção
ricos) e articulado- sição, conclusão, comparação) e o uso cursos de coesão pronominal.
res de relações de de elementos coesivos, ainda que não
sentido (tempo, faça com precisão, visando garantir a
causa, oposição, coesão do texto.
conclusão, compa-
ração), com nível
suficiente de infor-
matividade.

O professor deve:
(EF35LP09)
ȃȃ proporcionar o contato e aná-
Empregar marcas
lise de diferentes textos, focalizando
de segmentação
nas marcas de segmentação tais como:
em função do pro- O professor deve observar se (o) estudante:
Produção Escri- título e subtítulo, paragrafação, inser-
Todos os Escrita (es- jeto textual e das ȃȃ compreende a função na escrita das
3º, ta Paragrafação ção de elementos paratextuais (notas,
campos crita com- restrições impos- marcas de segmentação utilizadas nos dife-
4º, e outras marcas box, figura);
de atua- partilhada e tas pelos gêneros: rentes textos;
5º de segmenta- ȃȃ promover reflexões acerca da
ção autônoma) título e subtítulo, ȃȃ emprega as marcas de segmentação
ção do texto função das marcas de segmentação
paragrafação, in- em suas produções escritas.
encontradas nos textos;
serção de elemen-
ȃȃ propor o registro das desco-
tos paratextuais
bertas oriundas da análise dos textos,
(notas, box, figura).
visando sistematizar a aprendizagem.

Sumário | 254
O professor deve:
ȃȃ propor atividades permanentes
como: o uso do dicionário para encon-
trar as palavras com a irregularidade,
por exemplo HOMEM (neste caso ve-
(EF35LP13)
rão que não existe OMEM, com a me-
Análise lin- Grafar corretamen-
Todos os diação do professor, levar os alunos
guística/ se- 3º, te palavras irregu- O professor deve observar se o (a) estudante:
campos a pensarem de que outra forma seria
miótica 4º, lares de uso fre- Ortografia ȃȃ escreve corretamente as palavras ir-
de atua- possível encontrar a palavra) e elabo-
(Ortografi- 5º quente, inclusive regulares de uso frequente.
ção ração, com eles, de cartaz de consulta,
zação) aquelas com a letra
com as palavras irregulares recorren-
H inicial.
tes (é uma ferramenta útil para me-
morizar e combinar quais erros não
podem mais aparecer em suas produ-
ções), para trabalhar as irregularida-
des ortográficas da Língua.
(EF35LP12)
Consultar o dicio-
O professor deve:
Análise lin- nário para o escla- O professor deve observar se o (a) estudante:
Todos os ȃȃ propor atividades permanentes
guística/ se- 3º, recimento de dúvi- ȃȃ faz uso do dicionário para revisar e
campos para o uso do dicionário e incentivar
miótica 4º, das sobre a escrita Ortografia corrigir a escrita de palavras;
de atua- os alunos a usar este recurso, sempre
(Ortografi- 5º de palavras, espe- ȃȃ utiliza o dicionário com a familiari-
ção que estiverem em dúvida em como es-
zação) cialmente no caso zação com os procedimentos de busca.
crever alguma palavra.
de irregularidades
ortográficas.

Sumário | 255
(EF35LP10)
Identificar carac-
terísticas linguís-
O professor deve:
tico-discursivas e
ȃȃ promover, de maneira sistemá-
composicionais de
tica, o contato com situações de con-
gêneros do discur-
versação espontânea, conversação
so oral, utilizados
telefônica, entrevistas pessoais, entre-
em diferentes situ-
vistas no rádio ou na TV, debate, noti-
ações comunicati- O professor deve observar se o (a) estudante:
Todos os ciário de rádio e TV, narração de jogos
3º, vas (conversação ȃȃ mantém as características linguísti-
campos Compreensão esportivos no rádio e TV, aula, debate
Oralidade 4º, espontânea, con- co-discursivas e composicionais de gêne-
de atua- de textos orais etc.), tematizando a observação das
5º versação telefôni- ros do discurso oral, nas diferentes situa-
ção características linguístico-discursivas
ca, entrevistas pes- ções comunicativas que os envolvem.
e composicionais de gêneros do dis-
soais, entrevistas
curso oral;
no rádio ou na TV,
ȃȃ promover a análise do gênero e
debate, noticiário
suas marcas linguísticas e/ou dos tex-
de rádio e TV, nar-
tos, assim como das situações comuni-
ração de jogos es-
cativas.
portivos no rádio
e TV, aula, debate
etc.).
O professor deve:
ȃȃ oportunizar o contato dos alu-
(EF35LP11) nos com a maior variedade possível de
Ouvir canções, no- textos orais, de diferentes lugares do
tícias, entrevistas, mundo, valorizando a riqueza cultural
poemas e outros de um povo;
textos orais, em ȃȃ promover situações de escuta O professor deve observar se o (a) estudante:
Todos os variedades linguís- e contemplação de produções locais ȃȃ identifica características regionais
3º,
campos ticas, identificando Variação lin- e de diferentes regiões do país, favo- presentes nas produções orais;
Oralidade 4º,
de atua- características re- guística recendo o convívio respeitoso com a ȃȃ reconhece e valoriza a variedade lin-

ção gionais, respeitan- diversidade linguística, de modo a le- guística brasileira, expressas nas canções e
do os diferentes gitimar os diferentes falares do Brasil, poemas orais.
grupos e culturas sem sobrepor uma variedade à outra;
locais e rejeitando ȃȃ promover reflexões acerca da
preconceitos lin- diversidade cultural de nosso país, da
guísticos. variedade linguística de nossa socie-
dade e sobre a importância da rejeição
ao preconceito linguístico;
Sumário | 256
(EF35LP16A)
Ler/ouvir notícias,
cartas de reclama-
ção, resenhas entre
outros textos do
O professor deve:
campo da vida pú-
ȃȃ proporcionar aos estudantes a O professor deve observar se (o) estudante:
blica, inclusive em
leitura e a escuta de textos do campo ȃȃ se apropriou das características es-
suas versões orais.
da vida pública, tais como: notícias, pecíficas dos textos do campo da vida pú-
Leitura/es- (EF35LP16B) Compreensão
Campo da 3º, cartas de reclamação, resenhas; blica;
crita (com- Identificar e man- em leitura
vida pú- 4º, ȃȃ propor a análise da estrutura ȃȃ compreende a função social destes
partilhada e ter a estrutura Produção escri-
blica 5º composicional dos textos lidos e ouvi- textos, bem como o propósito comunicati-
autônoma) composicional e o ta
dos, registrando as descobertas; vo dos mesmos;
estilo próprios de
ȃȃ promover a comparação entre ȃȃ identifica a estrutura composicional
notícias, cartas de
as versões oral e escrita dos textos li- de notícias, cartas de reclamação, resenhas.
reclamação, rese-
dos e ouvidos.
nhas entre outros
textos do campo da
vida pública, inclu-
sive em suas ver-
sões orais.

Sumário | 257
O professor deve:
ȃȃ propor situações de interação
verbal, tais como debates, seminários
e assembleias, nas quais os estudantes
possam expressar seus pontos de vista
sobre temas controversos da vivência
cotidiana das crianças, como bullying,
o uso da tecnologia na sala de aula, por
exemplo, por meio das quais seja pos-
sível a argumentação e defesa de opini-
ões para as quais os alunos:
(EF35LP15) a. primeiro tenham repertório
sobre o tema a ser discutido, por-
Argumentar, em
tanto já tenham refletido sobre o
defesa de pontos tema;
de vista, sobre te- b. discutam essas posições em ro- O professor deve observar se (o) estudante:
mas polêmicos das de discussão organizadas em ȃȃ apresenta argumentos pertinentes
relacionados às classe, de modo a irem constituin- durante a interação verbal;
Escrita
Campo da 3º, situações vivencia- do sua posição pessoal a respeito; ȃȃ se expressa com clareza, garantindo
(comparti- Produção escri-
vida pú- 4º, das na escola e/ou c. conheçam as situações comu- o entendimento de seus argumentos;
lhada e au- ta
blica 5º na comunidade, na nicativas e gêneros envolvidos na ȃȃ respeita os turnos de fala;
tônoma) atividade que será realizada, de
produção escrita ȃȃ reproduz, na escrita, os argumentos
de cartas de recla- modo a poderem preparar-se para apresentados oralmente, mantendo a es-
mação, resenhas, dela participar; trutura composicional do gênero.
d. identifiquem procedimentos
entre outros textos
que precisam ser adotados para te-
do campo da vida rem uma participação mais efetiva
pública. na discussão;
ȃȃ confrontar opiniões e ponto de
vista com os alunos sobre temas polê-
micos;
ȃȃ após a interação oral, o professor
deve propor a produção escrita de cartas
de reclamação ou outros textos do cam-
po da vida cotidiana, por meio do qual
registrarão o que foi debatido oralmente,
respeitando a estrutura composicional
do gênero escolhido, a situação comuni-
cativa e o estilo do gênero.

Sumário | 258
(EF12LP17)
O professor deve:
Ler e compreen-
ȃȃ propor atividades permanen-
der, em colabora-
tes, de leitura de textos de diferentes
ção com os colegas O professor deve observar se o (a) estudante:
gêneros do campo das práticas de es-
e com a ajuda do ȃȃ lê, com a mediação do professor ou
tudo e pesquisa, dentre eles enuncia-
professor, textos do colaboração dos colegas, textos do campo
dos de tarefas escolares, diagramas,
campo das práticas das práticas de estudo e pesquisa, den-
curiosidades, relatos de experimentos,
de estudo e pesqui- tre eles: enunciados de tarefas escolares,
entrevistas, verbetes de enciclopédia,
sa (enunciados de diagramas, curiosidades, relatos de expe-
Campo em contextos reais de uso;
Leitura / es- tarefas escolares, rimentos, entrevistas, verbetes de enciclo-
das prá- ȃȃ explorar a estrutura composi-
cuta (com- 1º e diagramas, curio- Compreensão pédia, com diferentes propósitos, apoian-
ticas de cional específica dos textos oferecidos
partilhada e 2º sidades, relatos de em leitura do-se em conhecimentos sobre o tema do
estudo e nos momentos de leitura, o estilos dos
autônoma) experimentos, en- texto, as características de seu portador, do
pesquisa textos, a finalidade do gênero e a situ-
trevistas, verbetes gênero e do sistema de escrita;
ação comunicativa;
de enciclopédia, ȃȃ estabelece relações entre os gêneros
ȃȃ promover reflexões e compara-
entre outros), con- e a estrutura composicional e estilo do tex-
ções entre as características dos textos
siderando a situa- to;
lidos;
ção comunicativa, ȃȃ compreende a finalidade e a situa-
ȃȃ promover rodas e conversas so-
o tema/assunto, a ção comunicativa dos textos.
bre os textos, garantindo as reflexões
estrutura composi-
sobre os gêneros de maneira colabo-
cional e o estilo do
rativa.
gênero.

Sumário | 259
O professor deve:
ȃȃ realizar propostas de interação
O professor deve observar se o (a) estudan-
oral nas quais seja necessária a prática
(EF35LP18) te):
da escuta atenta, tais como: seminá-
Escutar, com aten- ȃȃ planeja sua fala, adequando-a aos
rios, mesas-redondas, entre outras,
ção, apresentações diferentes interlocutores em situações co-
que envolvam gêneros como: exposi-
Campo de trabalhos reali- municativas do cotidiano escolar (como ro-
ção oral, discussão argumentativa e/
das prá- 3º, zados por colegas, Escuta e pro- das de conversa, rodas de leitura, rodas de
ou debate, entrevista oral etc.;
ticas de Oralidade 4º, formulando per- dução de textos estudo, entre outras);
ȃȃ organizar situações didáticas
estudo e 5º guntas pertinentes orais ȃȃ participa de situações de intercâm-
para ensino de textos orais, nas quais
pesquisa ao tema e solicitan- bio oral do cotidiano escolar (como, por
seja possível o desenvolvimento de
do esclarecimen- exemplo, rodas de conversa, rodas de lei-
procedimentos e comportamentos
tos, sempre que tura, rodas de estudo etc.), ouvindo com
próprios desse tipo de situação comu-
necessário. atenção, formulando perguntas e fazendo
nicativa, como tomar notas e escutar
comentários sobre o tema tratado.
atentamente, com solicitação formal
de pedido de turno.
O professor deve:
ȃȃ promover a participação dos
(EF35LP19)
alunos em diferentes situações for-
Recuperar, em si-
Campo mais de escuta, tais como: palestras,
tuações formais de O professor deve observar se o (a) estudante:
das prá- 3º, seminários, exposições, apresenta-
escuta, as ideias Compreensão ȃȃ identifica a ideia principal apresen-
ticas de Oralidade 4º, ções, dentre outros;
principais de ex- de textos orais tada em situações formais de comunicação
estudo e 5º ȃȃ propor momentos de intercâm-
posições, apresen- verbal.
pesquisa bio oral, para a exposição e socializa-
tações e palestras
ção das percepções dos alunos, recu-
das quais participa.
perando assim a ideia principal destes
eventos.

Sumário | 260
O professor deve:
ȃȃ propor a realização de semi-
(EF35LP20) nários, mesa-redonda, dentre outras
O professor deve observar se o (a) estudan-
Expor trabalhos situações comunicativas que envol-
te):
ou pesquisas esco- vam apresentações de trabalhos com
ȃȃ planeja sua fala, adequando-a aos
lares, em sala de recursos multissemióticos (imagens,
diferentes interlocutores em situações co-
aula, com apoio de diagrama, tabelas etc.), e seja neces-
municativas do cotidiano escolar (como ro-
Campo recursos multisse- sário o planejamento de um roteiro
das de conversa, rodas de leitura, rodas de
das prá- 3º, mióticos (imagens, Planejamento escrito, que oriente o tempo de fala e
estudo, entre outras);
ticas de Oralidade 4º, diagrama, tabelas de texto oral Ex- adequando a linguagem à situação co-
ȃȃ planeja e participa de situações mais
estudo e 5º etc.), orientando- posição oral municativa;
formais de uso da linguagem oral, no âm-
pesquisa -se por roteiro es- ȃȃ organizar situações didáticas
bito escolar (como seminários, mesas-re-
crito, planejando para ensino de textos orais, nas quais
dondas, apresentações orais de resultados
o tempo de fala e seja possível o desenvolvimento de
de estudo, debates, entre outros), sabendo
adequando a lin- procedimentos e comportamentos
utilizar alguns procedimentos de escrita e
guagem à situação próprios desse tipo de situação comu-
recursos para organizar sua exposição.
comunicativa. nicativa, como tomar notas e escutar
atentamente, com solicitação formal
de pedido de turno.

Sumário | 261
O professor deve:
ȃȃ promover situações de leitura
de textos literários, considerando o
trabalho com as habilidades de leitura
como um todo, o caráter não utilitário
(lúdico/estético) dos textos literários
e as características de gêneros literá-
(EF35LP21)
rios diversos, inclusive dramáticos e
Ler e compreender, O professor deve observar se o (a) estudante:
poéticos;
de forma autôno- ȃȃ aprecia textos literários e participa
ȃȃ oferecer materiais de leitura
ma, textos literá- dos intercâmbios posteriores à leitura, em
de qualidade estética, ética, temática
Leitura / es- rios de diferentes Formação do diferentes situações como, por exemplo, a
Campo 3º, e linguística e espaços nos quais dife-
cuta (com- gêneros e exten- leitor literário Roda de Leitores;
artístico- 4º, rentes leitores possam trocar informa-
partilhada e sões, inclusive Compreensão ȃȃ lê, com certa autonomia, textos do
literário 5º ções sobre materiais lidos (físicos ou
autônoma) aqueles sem ilus- em leitura campo artístico-literário, apoiando-se em
digitais), por meio de roda de leitores
trações, estabele- conhecimentos sobre o tema do texto, as
(na qual os alunos comentam livros
cendo preferências características de seu portador e da lingua-
de escolha pessoal lidos), da produ-
por gêneros, temas, gem própria do gênero.
ção de diário pessoal de leitura (na
autores.
qual os alunos registram as impres-
sões que vão tendo sobre o que leem
e que socializam com os colegas) e de
leituras programadas com a mediação
do professor (na qual livros de maior
extensão são lidos e estudados coleti-
vamente).

Sumário | 262
(EF35LP22)
O professor deve:
Reconhecer o uso
ȃȃ oportunizar a leitura, identifi-
de diálogos em
cando as particularidades do discur-
textos do campo
so direto: a pontuação e os verbos de
artístico-literário
enunciação, a partir da leitura de crô-
(contos, crônicas, Variação Lin-
nica, contos ou fábulas, solicitando, O professor deve observar se o (a) estudante:
Campo Análiselin- 3º, fábulas), obser- guística Discur-
assim, a escrita de texto e orientar os ȃȃ mantém a estrutura correta das nar-
artístico- guística/ se- 4º, vando os efeitos de so direto Ver-
alunos ao uso e adversidade de verbos rativas, considerando os tempos verbais
literário miótica 5º sentido de verbos bos de dizer (de
de enunciação e seus efeitos de discur- utilizados em discurso direto.
de dizer (disse, fa- enunciação)
so direto;
lou, perguntou) e
ȃȃ explorar a estrutura composi-
de variedades lin-
cional das narrativas, considerando o
guísticas no discur-
discurso direto, para tematizar o uso
so direto (fala dos
adequado dos verbos.
personagens).
O professor deve:
ȃȃ propor a apreciação de leitu-
ra de diferentes gêneros, para que
(EF35LP30)
o aluno observe que a fala de um O professor deve observar se o (a) estu-
Diferenciar os
personagem pode vir organizada em dante:
efeitos de sentido
um discurso direto ou discurso indi- ȃȃ reconhece as diferenças e semelhan-
decorrentes do Discurso direto
Campo Análiselin- 3º, reto, pois trata-se de recurso de ca- ças entre discurso direto e indireto, e foca-
uso de discurso di- e indireto
artístico- guística/ se- 4º, racterização de personagem, ou de liza não apenas a pontuação, mas o uso dos
reto e indireto e de Verbos de di-
literário miótica 5º suas intenções; verbos dicendi (aqueles que utilizamos, no
diferentes verbos zer
ȃȃ estabelecer as diferenças en- discurso direto, para referir ao modo como
de dizer, na leitura
tre o discurso direto e o indireto, fa- nosso interlocutor se expressa por meio de
de textos de dife-
zer as conversões utilizando os dois palavras ou pensamento) em cada caso.
rentes gêneros.
tipos de discursos e verificar quais
efeitos cada tipo de organização pro-
voca no leitor/espectador.

Sumário | 263
O professor deve:
(EF35LP25A)
ȃȃ promover o contato, a análise
Planejar e produzir,
e a investigação de contos, fábulas,
com certa autono-
lendas, entre outros textos do campo
mia, contos, fábu-
artístico-literário, identificando os
las, lendas, entre
elementos específicos das narrativas
outros textos do
ficcionais, tais como narrador, per-
campo artístico-li-
sonagem, enredo, tempo, espaço e
terário, mantendo
ambiente, registrando as descobertas
os elementos pró- O professor deve observar se (o) estudante:
acerca do gênero;
prios das narrati- ȃȃ identifica a estrutura composicional
ȃȃ propor a identificação os mar-
vas ficcionais: nar- das narrativas ficcionais;
cadores temporais e de fala das perso-
rador, personagem, ȃȃ reconhece os marcadores de tempo,
Produção escri- nagens presentes nas narrativas;
Escrita enredo, tempo, es- espaço e fala das personagens;
Campo 3º, ta Marcadores ȃȃ promover reflexões acerca da
(comparti- paço e ambiente. ȃȃ mantém a estrutura composicional
artístico- 4º, de tempo e es- função dos marcadores de tempo, es-
lhada e au- (EF35LP25B) e o uso dos marcadores de tempo, espaço
literário 5º paço / Discurso paço e fala das personagens;
tônoma) Usar marcadores e fala das personagens nas situações de es-
direto ȃȃ mediar a planificação dos tex-
de tempo, espaço crita;
tos investigados, garantindo a preser-
e fala de persona- ȃȃ revisa e edita o texto produzido, con-
vação da estrutura composicional dos
gens na produção siderando a estrutura composicional e a si-
mesmos, dos elementos e dos fatos
escrita. tuação comunicativa do mesmo.
ocorridos na narrativa;
(EF35LP25C)
ȃȃ propor a textualização da nar-
Revisar e editar
rativa, considerando a situação comu-
contos, fábulas,
nicativa, o tema/assunto, a estrutura
lendas, entre ou-
composicional e o estilo de gênero;
tros textos produ-
ȃȃ propor a revisão e edição dos
zidos, cuidando da
textos produzidos, considerando a si-
apresentação final
tuação comunicativa e o cuidado com
do texto.
a apresentação final deles.

Sumário | 264
O professor deve:
(EF35LP27) ȃȃ propor atividades de leitura,
Ler e compreender, análise e investigação de textos do
com certa auto- campo artístico-literário, para que os
nomia, textos em alunos conheçam a linguagem poética,
O professor deve observar se o (a) estudante:
Leitura / es- versos, explorando compreendendo a função das rimas e
Campo 3º, ȃȃ reconhece os recursos sonoros pre-
cuta (com- recursos sonoros Compreensão aliterações na sonoridade do poema;
artístico- 4º, sentes nos textos em versos;
partilhada e como rimas, alite- em leitura ȃȃ promover reflexões durante as
literário 5º ȃȃ compreende a função dos recursos
autônoma) rações, sons, jogos leituras dos textos poéticos, sobre os
sonoros utilizados nos textos poéticos.
de palavras, ima- recursos linguísticos utilizados nos
gens poéticas (sen- poemas, como as rimas, as aliterações,
tidos figurados) e os sons, os jogos de palavras, as ima-
recursos visuais. gens poéticas (sentidos figurados) e
os recursos visuais.

Sumário | 265
O professor deve:
ȃȃ promover situações de leitu-
ra que busquem desenvolver com os
alunos o trabalho com as habilidades
de leitura como um todo, o caráter
não utilitário (lúdico/estético) dos
textos literários e as características
de gêneros literários diversos, inclu-
sive dramáticos e poéticos.
ȃȃ promover situações perma-
nentes de leitura, oportunizando aos
alunos o estabelecimento de crité-
rios de apreciação estética e afetiva
de materiais de leitura. Para tanto, é
preciso garantir: oferta de material
de leitura de qualidade estética, ética,
(EF35LP23) temática e linguística e espaços nos
Apreciar poemas e quais diferentes leitores possam tro-
outros textos ver- car informações sobre materiais lidos O professor deve observar se o (a) estudante:
Leitura / es- sificados, obser- (físicos ou digitais). ȃȃ aprecia obras literárias versificadas;
Campo 3º,
cuta (com- vando rimas, alite- Apreciação es- ȃȃ promover roda de leitores (na ȃȃ compreende a estrutura composi-
artístico- 4º,
partilhada e rações e diferentes tética/Estilo qual os alunos comentam livros de cional dos poemas (divisão em versos, es-
literário 5º escolha pessoal lidos); o diário pes-
autônoma) modos de divisão trofes e refrãos), bem como seus efeitos de
de versos, estrofes soal de leitura (na qual os alunos re- sentido.
e refrãos e seus gistram as impressões que vão tendo
efeitos de sentido. sobre o que leem e que socializam
com os colegas) e a leitura programa-
da mediada pelo professor (na qual
livros de maior extensão são lidos e
estudados coletivamente)
ȃȃ promover atividades que po-
tencializem o desenvolvimento da
fluência leitora como aquelas em que
o leitor estuda textos que lerá em voz
alta, em colaboração com outro leitor
mais proficiente. A leitura precisa ser
contextualizada em uma situação co-
municativa genuína, como uma leitu-
ra dramática (situação em que atores
fazem a leitura de um texto teatral
para uma audiência, interpretando os
personagens).

Sumário | 266
O professor deve:
ȃȃ propor atividades de leitura,
(EF35LP31) análise e investigação de textos do O professor deve observar se o (a) estudante:
Compreender efei- campo artístico-literário, para que os ȃȃ reconhece os recursos rítmicos, so-
Leitura / es- tos de sentido de- alunos compreendam os efeitos de noros e de metáforas presentes nos textos
Campo 3º, Compreensão
cuta (com- correntes do uso de sentido decorrentes do uso de recur- poéticos;
artístico- 4º, em leitura
partilhada e recursos rítmicos, sos rítmicos, sonoros e de metáforas; ȃȃ compreende a função dos recursos
literário 5º Metáfora
autônoma) sonoros e de metá- ȃȃ identificar nas leituras dos tex- rítmicos, sonoros e das metáforas, como
foras, na leitura de tos poéticos a presença de recursos elementos determinantes para a constru-
textos poéticos. rítmicos, sonoros e de metáforas que ção do sentido da leitura.
influem na construção de sentido dos
textos.
(EF35LP28) O professor deve:
Declamar poemas ȃȃ proporcionar momentos fre-
com fluência, rit- quentes de escuta e leitura de poemas O professor deve observar se o (a) estudante:
Campo 3º,
mo, respiração, Declamação de e canções regionais, para que o estu- ȃȃ declama poemas com a entonação e
artístico- Oralidade 4º,
pausas e entona- texto poético dante, conhecendo os efeitos de sen- ritmo adequados para a compreensão do
literário 5º
ção, tido em jogo possa ler/recitar/cantar texto.
adequados à com- com fluência, ritmo, entonação, postu-
preensão do texto. ra e interpretação adequadas.

Sumário | 267
O professor deve:
ȃȃ promover situações de leitura
de textos dramáticos considerando o
trabalho com as habilidades de leitura
como um todo, o caráter não utilitário
(lúdico/estético) dos textos literários
(EF35LP24A) e as características de gêneros dramá-
Identificar a finali- ticos;
dade comunicativa ȃȃ propor leituras colaborativas
O professor deve observar se o (a) estudante:
de textos dramá- para estudo dos textos e modelização
ȃȃ identifica a estrutura composicional
ticos, sua organi- de procedimentos e comportamentos
Leitura / es- dos textos dramáticos, no que se refere à
Campo 3º, zação por meio de leitores e a roda de leitores;
cuta (com- Compreensão presença de diálogos e marcadores das fa-
artístico- 4º, diálogos entre as ȃȃ organizar leituras dramáticas
partilhada e em leitura las das personagens na cena);
literário 5º personagens e os de textos teatrais (leituras feitas por
autônoma) ȃȃ aprecia diferentes textos dramáti-
marcadores das fa- um grupo de pessoas que assumem os
cos, compreendendo sua finalidade comu-
las e de cena. diferentes papéis da peça teatral, re-
nicativa.
(EF35LP24B) presentando-os), criando um espaço
Apreciar diferentes de socialização dos textos e possibili-
textos dramáticos. tando o desenvolvimento da fluência
leitora.
ȃȃ mediar a observação da organi-
zação das falas dos textos dramáticos
(presença de diálogos entre as per-
sonagens e marcadores das falas na
cena).

Sumário | 268
O professor deve:
(EF04LP01A)
ȃȃ propor a investigação ortográfi-
Grafar, correta-
ca das regularidades contextuais J (ja,
mente, palavras
jo, ju), G (-agem, -igem, -ugem e -ger/-
com regularidades
-gir) e mas/mais, mal/mau, por meio
contextuais: J (ja,
de listas de palavras que levem o aluno
jo, ju), G (-agem,
a perceber em quais casos cada uma O professor deve observar se o (a) estudante:
-igem, -ugem e
dessas regularidades são empregadas, ȃȃ grafa as palavras corretamente fa-
-ger/-gir) e mas/
Análise lin- construindo, assim, suas regras; zendo as correspondências regulares mor-
Todos os mais, mal/mau.
guística/ se- ȃȃ propor a análise comparativa fológicas gramaticais;
campos (EF04LP01B) Ortografia
miótica 4º de ocorrências do uso de J (ja, jo, ju), ȃȃ usa adequadamente os sinais de
de atua- Pontuar correta- Pontuação
(Ortografi- G (-agem, -igem, -ugem e -ger/-gir) e pontuação nos diferentes tipos de texto;
ção mente textos, usan-
zação) mas/mais, mal/mau, observando se- ȃȃ se utiliza, em seus registros, as des-
do ponto final, pon-
melhanças e diferenças, que prevejam cobertas ortográficas realizadas no proces-
to de exclamação,
a construção da autonomia da escrita so de investigação.
ponto de interro-
convencional;
gação e reticências,
ȃȃ propor atividades permanen-
segundo as carac-
tes, de leitura de diferentes gêneros,
terísticas próprias
focalizando na recorrências do uso
dos diferentes gê-
dos sinais de pontuação em cada tipo
neros.
de texto.

Sumário | 269
O professor deve:
ȃȃ propor a investigação ortográfi-
ca das regularidades morfológico-gra-
maticais: -esa/-oso (adjetivos), -eza
(EF04LP02)
(substantivos derivados); L (final de
Grafar, correta-
coletivos) e -ice (substantivos), por
mente, palavras O professor deve observar se o (a) estudante:
meio de listas de palavras que levem o
Análise lin- com regularidades ȃȃ grafa as palavras corretamente fa-
Todos os aluno a perceber em quais casos cada
guística/ se- morfológico-gra- zendo as correspondências regulares mor-
campos uma dessas regularidades são empre-
miótica 4º maticais: -esa/-oso Ortografia fológico- gramaticais;
de atua- gada, construindo assim, suas regras;
(Ortografi- (adjetivos), -eza ȃȃ utiliza em seus registros as desco-
ção ȃȃ propor a análise comparativa
zação) (substantivos de- bertas ortográficas realizadas no processo
de ocorrências do uso regularidades
rivados); L (final de investigação.
morfológico-gramaticais: -esa/-oso
de coletivos) e -ice
(adjetivos), -eza (substantivos deriva-
(substantivos).
dos); L (final de coletivos) e -ice (subs-
tantivos), observando semelhanças e
diferenças, que prevejam a construção
da autonomia da escrita convencional.

Sumário | 270
O professor deve:
ȃȃ propor a investigação ortográfi-
ca das regularidades morfológico-gra-
maticais terminadas em -izar/-isar;
ência/ância/ança (substantivos deri-
(EF04LP08A) vados), por meio de listas de palavras
Grafar, correta- que levem o aluno a perceber em quais
mente, palavras casos cada uma dessas regularidades
com regularidades são empregadas, construindo assim,
morfológico-gra- suas regras;
maticais termina- ȃȃ propor a análise comparativa
das em -izar/-isar; de ocorrências do uso de regulari-
ência/ância/ança dades morfológico-gramaticais: em
O professor deve observar se o (a) estudante:
(substantivos deri- -izar/-isar; ência/ância/ança (subs-
Análise lin- ȃȃ grafa as palavras corretamente fa-
Todos os vados). tantivos derivados), observando se-
guística/ se- zendo as correspondências regulares mor-
campos (EF04LP08B) melhanças e diferenças, que prevejam
miótica 4º Ortografia fológico- gramaticais.
de atua- Grafar, correta- a construção da autonomia da escrita
(Ortografi- ȃȃ utiliza em seus registros as desco-
ção mente, palavras de convencional;
zação) bertas ortográficas realizadas no processo
uso frequente com ȃȃ oferecer uma lista de palavras
de investigação.
J/G, C, Ç, SS, SC, CH, que levem o aluno a perceber palavras
X. de uso frequente com J/G, C, Ç, SS, SC,
(EF04LP08C) CH, X nas palavras, bem como fazer
Grafar, correta- análise sobre os dígrafos CH, NH e LH,
mente, diferentes pela análise comparativa de ocorrên-
porquês (por que, cias, observando semelhanças e dife-
por quê, porque, renças nas palavras de uso frequente;
porquê). ȃȃ propor atividades permanen-
tes de leitura, focalizando no uso dos
porquês, investigando a regularidade
e contextos de uso dos mesmos, pre-
vendo a construção da autonomia da
escrita convencional.

Sumário | 271
(EF04LP04A)
Compreender a re-
gra de acentuação
de monossílabos O professor deve:
tônicos terminados ȃȃ propor situações de reflexão so-
em A, E, O. bre as regras de acentuação de monos-
(EF04LP04B) sílabos tônicos terminados em A, E, O,
Usar acento gráfico e o uso acento gráfico (agudo ou cir-
(agudo ou circun- cunflexo), a partir da escrita e leitura
flexo) em monos- das palavras de uso frequente;
O professor deve observar se o (a) estudante:
sílabos tônicos ter- ȃȃ promover a investigação das
Análise lin- ȃȃ grafa corretamente as palavras em-
Todos os minados em A, E, O. regras de acentuação das palavras oxí-
guística/ se- pregando as regras de acentuação estuda-
campos (EF04LP04C) tonas terminadas em A, E, O, seguidas
miótica 4º Acentuação das;
de atua- Compreender a re- ou não de S, construindo as regras,
(Ortografi- ȃȃ utiliza em seus registros as desco-
ção gra de acentuação prevendo a construção da autonomia
zação) bertas de acentuação realizadas no proces-
de oxítonas termi- da escrita convencional;
so de investigação.
nadas em A, E, O, ȃȃ refletir sobre a grafia das pala-
seguidas ou não de vras quanto à sua acentuação em situ-
S. ações de análise de bons textos;
(EF04LP04D) ȃȃ desafiar os alunos, a colocar em
Usar acento gráfico prática, os conhecimentos construídos
(agudo ou circun- sobre a acentuação de palavras termi-
flexo) em palavras nadas em A, E, O, seguidas ou não de S.
oxítonas termina-
das em A, E, O, se-
guidas ou não de S.

Sumário | 272
(EF04LP05A)
Compreender os
efeitos de sentido,
O professor deve:
decorrentes do
ȃȃ promover situações de leitura
uso de diferentes
compartilhada, nas quais os alunos
pontuações (ponto
possam analisar os efeitos decorren- O professor deve observar se o (a) estudante:
final, de interroga-
tes do uso da pontuação; ȃȃ reconhece, nomeia e identifica a fun-
Todos os ção, de exclamação,
Análiselin- Pontuação ȃȃ organizar atividades de análise ção dos sinais de pontuação;
campos dois pontos, traves-
guística/ se- 4º Vocativo/ Apos- de trechos de discurso direto; ȃȃ identifica efeitos decorrentes do uso
de atua- são em diálogos).
miótica to ȃȃ passar para o discurso direto da pontuação;
ção (EF04LP05B)
trechos de textos escritos original- ȃȃ pontua corretamente os textos que
Compreender os
mente em discurso indireto; produz.
efeitos de sentido,
ȃȃ promover atividades de revisão
decorrentes do
de texto com a finalidade de analisar e
uso da vírgula em
corrigir o uso da pontuação.
enumerações e na
separação de voca-
tivo e aposto.

Sumário | 273
O professor deve:
ȃȃ propor a análise das situações
de uso da concordância verbal, em
O professor deve observar se o (a) estudante:
processos de escrita e reescrita coleti-
ȃȃ compreendeu o uso dos substanti-
va de textos;
(EF04LP06) vos e pronomes pessoais ligados ao verbo;
ȃȃ desafiar os alunos a prever a
Identificar e fazer ȃȃ identifica a necessidade de estabe-
utilização instrumental desse saber;
uso da concordân- lecer a concordância verbal entre eles na
para tomar decisões sobre a legibilida-
Todos os cia verbal entre Concordância constituição da coesão e da coerência do
Análiselin- de do texto produzido, especialmente
campos substantivo ou Verbal texto;
guística/ se- 4º durante a revisão processual coletiva;
de atua- pronome pessoal e Produção escri- ȃȃ prevê um trabalho reflexivo de ob-
miótica ȃȃ antecipar problemas de com-
ção verbo, na leitura e ta servação, análise, comparação e derivação
preensão que o interlocutor possa vir
na escrita de textos de regularidades no trabalho, com as clas-
a ter e ajustar o texto, garantindo es-
de diferentes gêne- ses de palavras e suas funções no enuncia-
colhas adequadas às intenções de sig-
ros. do;
nificação;
ȃȃ usa os saberes gramaticais como fer-
ȃȃ Considerar a especificidade da
ramentas de constituição da legibilidade.
concordância verbal (número e pes-
soa), garantindo sempre o trabalho em
colaboração (coletivo e em duplas).

Sumário | 274
O professor deve:
ȃȃ propor a análise das situações
de uso da concordância nominal em O professor deve observar se o (a) estudante:
processos de escrita e reescrita coleti- ȃȃ compreendeu o uso do artigo, subs-
(EF04LP07) va de textos; tantivo e adjetivo - no masculino e femini-
Identificar e fazer ȃȃ desafiar os alunos a prever a no, singular e plural;
uso da concordân- utilização instrumental desse saber, ȃȃ identifica a necessidade de estabele-
cia nominal entre para tomar decisões sobre a legibilida- cer a concordância nominal entre eles, na
Todos os
Análiselin- artigo, substantivo de do texto produzido, especialmente constituição da coesão e da coerência do
campos Concordância
guística/ se- 4º e adjetivo - no mas- durante a revisão processual coletiva; texto;
de atua- nominal
miótica culino e feminino, ȃȃ antecipar problemas de com- ȃȃ prevê um trabalho reflexivo de ob-
ção
singular e plural, preensão que o interlocutor possa vir servação, análise, comparação e derivação
na leitura e na es- a ter e ajustar o texto, garantindo es- de regularidades no trabalho, com as clas-
crita de textos de colhas adequadas às intenções de sig- ses de palavras e suas funções no enuncia-
diferentes gêneros. nificação; do;
ȃȃ considerar a especificidade da ȃȃ usa os saberes gramaticais como fer-
concordância verbal (número e pes- ramentas de constituição da legibilidade.
soa), garantindo sempre o trabalho em
colaboração (coletivo e em duplas).

Sumário | 275
O professor deve:
ȃȃ garantir a familiarização, por
meio da consulta a este suporte em
situações reais de uso, com o gênero
verbete (impresso e/ou digital), re-
conhecendo suas partes e o tipo de
informações que apresentam, e com
(EF04LP03) o portador e sua organização interna:
Localizar palavras ordem alfabética progressiva (letra O professor deve observar se o (a) estudante:
no dicionário (im- inicial; inicial e 2ª letra etc.); forma de ȃȃ localiza palavras em um dicionário;
Todos os
Análiselin- presso ou digital) apresentação das palavras (verbos no ȃȃ recorre ao dicionário, com autono-
campos Coerência tex-
guística/ se- 4º para esclarecer infinitivo, substantivos e adjetivos no mia, para resolver conflitos na escrita de
de atua- tual
miótica significados, reco- masculino singular etc.); apresentação palavras em seu cotidiano;
ção
nhecendo o sentido das várias acepções possíveis da pala- ȃȃ sabe fazer uso do dicionário, fazen-
mais coerente com vra; do o reconhecimento das palavras.
o texto. ȃȃ orientar sobre a importância
de buscar o significado do vocábulo
também pelo contexto, pela releitura
do trecho em que ele foi encontrado,
especialmente no caso dos textos da
esfera literária, de modo a garantir a
familiarização com esse procedimen-
to, antes da busca no dicionário.

Sumário | 276
O professor deve:
ȃȃ propor atividades permanen-
tes de leitura de diferentes gêneros do
campo da vida pública, dentre eles a
carta de reclamação;
ȃȃ promover a investigação do gê-
nero carta de reclamação, buscando
identificar a situação comunicativa, o
tema/assunto, a estrutura composi-
cional e o estilo do gênero;
(EF04LP10)
ȃȃ propor diálogos reflexivos, com
Ler e compreender,
os alunos, para a compreensão da fi-
com autonomia,
nalidade comunicativa da carta de re-
cartas de reclama-
clamação, que possibilita o exercício O professor deve observar se o (a) estudante:
ção, entre outros
da cidadania, uma vez que circula em ȃȃ compreende o que é e qual a finali-
Campo da Leitura / es- textos do campo da
Compreensão situações de comunicação, nas quais dade da carta de reclamação;
vida pú- cuta (autô- 4º vida pública, con-
em leitura procura-se manifestar insatisfação ou ȃȃ identifica os elementos que a com-
blica noma) siderando a situa-
resolver algum problema que pode põe, utilizando este conhecimento para di-
ção comunicativa,
relacionar-se a um serviço ou a um ferenciar este gênero dos demais.
o tema/assunto, a
produto adquirido. Aproveitar para
estrutura composi-
explicar que as cartas de reclamação
cional e o estilo do
podem ser enviadas diretamente ao
gênero.
responsável pelo problema ou serem
publicadas em jornais e revistas em
seções específicas e que, por isso, utili-
za sempre uma linguagem mais formal
e polida;
ȃȃ propor a identificação dos ele-
mentos que constituem as cartas de
reclamação: local e data; destinatário;
cumprimento; apresentação do pro-
blema; despedida; remetente.

Sumário | 277
O professor deve:
(EF04LP11A)
ȃȃ promover o contato, a análise e
Planejar e produ-
investigação de cartas de reclamação,
zir, com autonomia,
entre outros textos do campo da vida
cartas de reclama-
pública, visando que os estudantes re-
ção, entre outros
conheçam os elementos constituintes
textos do campo
desse tipo de texto, como o problema,
da vida pública,
a opinião e os argumentos, de acordo
considerando seus
com a situação comunicativa, o tema/
elementos consti-
assunto, a estrutura composicional e o O professor deve observar se (o) estudante:
tuintes: problema,
estilo do gênero, registrando as desco- ȃȃ produz, com autonomia, cartas de
opinião e argumen-
bertas acerca do gênero; reclamação, mantendo a estrutura compo-
Campo da tos, de acordo com
Escrita (au- Produção escri- ȃȃ mediar a planificação dos tex- sicional do gênero;
vida pú- 4º a situação comuni-
tônoma) ta tos investigados, garantindo a manu- ȃȃ revisa e edita o texto produzido,
blica cativa, o tema/ as-
tenção da estrutura composicional considerando a estrutura composicional,
sunto, a estrutura
dos mesmos, bem como dos elemen- a situação comunicativa e a apresentação
composicional e o
tos constituintes do gênero; final do texto.
estilo do gênero.
ȃȃ propor a textualização do tex-
(EF04LP11B)
to planificado, considerando a situa-
Revisar e editar
ção comunicativa, o tema/assunto, a
cartas de reclama-
estrutura composicional e o estilo de
ção, entre outros
gênero;
textos produzidos,
ȃȃ propor a revisão e edição dos
cuidando da apre-
textos produzidos, considerando a si-
sentação final do
tuação comunicativa e o cuidado com
texto.
a apresentação final dos textos.

Sumário | 278
(EF04LP13) O professor deve:
Identificar e man- ȃȃ promover o contato e análise de
O professor deve observar se o (a) estudante:
ter em instruções diferentes textos instrucionais, dente
ȃȃ reconhece a estrutura composicio-
de montagem de eles instruções para montagem de jo-
nal dos textos instrucionais, diferenciando-
jogos e brincadei- gos e brincadeiras (digitais ou impres-
-a dos demais gêneros;
ras (digitais ou im- sos), considerando a situação comu-
ȃȃ utiliza, com autonomia, as caracte-
pressos), o tema/ Compreensão nicativa, o tema/assunto, a estrutura
Campo da Leitura rísticas dos textos instrucionais nas situ-
assunto, a estrutu- em leitura composicional e o estilo do gênero.
vida coti- / escrita 4º ações de leitura e escrita destes gêneros,
ra composicional Produção escri- ȃȃ propor a observação dos ele-
diana (autônoma) mobilizando estes saberes para a compre-
(lista, apresenta- ta mentos constitutivos dos textos ins-
ensão dos textos;
ção de materiais e trucionais: lista, apresentação de ma-
ȃȃ atribui sentido à função comunicati-
instruções, etapas teriais e instruções, etapas do jogo
va dos textos instrucionais, estabelecendo
do jogo), o estilo ȃȃ promover a observação da pre-
relações destes com os textos de seu coti-
(verbos no impe- sença dos verbos no imperativo ou in-
diano.
rativo) e a situação finitivo nas instruções, considerando a
comunicativa. finalidade do texto.
(EF04LP12A)
Assistir programa
O professor deve:
infantil com instru-
ȃȃ indicar ou promover momentos
ções de montagem
para que os alunos assistam progra-
de jogos e brinca-
mas infantis de montagem de jogos e
deiras, entre outros O professor deve observar se o (a) estudante:
brincadeira, observando as caracte-
textos do campo da ȃȃ compreendeu as características lin-
rísticas da linguagem oral presentes
Campo da vida cotidiana, para Produção de guísticas e discursivas comuns aos tuto-
neste tipo de produção de tutoriais em
vida coti- Oralidade 4º a produção de tuto- texto oral e au- riais produzidos em áudio ou em vídeo;
áudio ou vídeo;
diana riais em áudio ou diovisual ȃȃ utiliza os conhecimentos adquiridos
ȃȃ promover o planejamento de
vídeo. na produção de seu tutorial, considerando
um tutorial para explicação de algu-
(EF04LP12B) a situação comunicativa do mesmo.
ma brincadeira, mantendo a estrutura
Planejar e produzir
observada nos programas assistidos,
tutoriais em áudio
para atender à situação comunicativa
ou vídeo, a partir
do texto.
dos programas as-
sistidos.

Sumário | 279
O professor deve:
ȃȃ promover o contato e análise de
diferentes gêneros do campo da vida
pública, dentre eles, notícias, cartas de
O professor deve observar se o (a) estudante:
leitor, comentários, posts, analisando
(EF04LP14) ȃȃ reconhece a estrutura composicio-
a situação comunicativa, o tema/as-
Identificar em no- nal das notícias, cartas de leitor, comentá-
sunto, a estrutura composicional e o
tícias, cartas de rios e posts;
estilo do gênero;
leitor, comentários, ȃȃ utiliza, com autonomia, as caracte-
ȃȃ propor a observação dos ele-
posts entre outros rísticas destes gêneros nas situações de
Campo da Leitura / es- mentos constitutivos das notícias,
textos do campo da Compreensão leitura e escrita, mobilizando estes saberes
vida pú- cuta (autô- 4º cartas de leitor, comentários, posts,
vida pública, fatos, em leitura para a compreensão dos textos;
blica noma) identificando as caraterísticas de cada
participantes, local ȃȃ atribui sentido à função comunica-
gênero;
e momento/tempo tiva dos textos estudados, estabelecendo
ȃȃ propor a investigação dos su-
da ocorrência do relações destes com os textos de seu coti-
portes impressos ou digitais, nos quais
fato/assunto co- diano;
são publicadas as notícias, as cartas de
mentado. ȃȃ reconhece a finalidade das notícias,
leitor, os comentários e os posts;
cartas de leitor, comentários e posts.
ȃȃ propor o registro das caracte-
rísticas essenciais para a compreen-
são do texto, articulando essas carac-
terísticas à finalidade dos textos.

Sumário | 280
(EF04LP15A)
Ler e compreender
O professor deve:
notícias, cartas de
ȃȃ promover a leitura de notícias,
leitor, comentários,
cartas de leitor, comentários, posts,
posts, entre outros
entre outros textos do campo da vida
textos do campo da O professor deve observar se o (a) estudante:
pública, e a reflexão sobre o conteú-
vida pública. ȃȃ identifica o propósito comunicativo
do e propósito comunicativo destes
Campo da Leitura / es- (EF04LP15B) Compreensão dos gêneros notícias, cartas de leitor, co-
gêneros, visando a compreensão dos
vida pú- cuta (autô- 4º Distinguir fatos de em leitura mentários, posts;
mesmos;
blica noma) opiniões/ suges- Fato e opinião ȃȃ distingue informações de opiniões
ȃȃ propor a análise das informa-
tões na leitura de no conteúdo apresentado nos gêneros no-
ções veiculadas por meio destes gêne-
diferentes textos tícias, cartas de leitor, comentários, posts.
ros, para distinguir fatos de opiniões/
do campo da vida
sugestões na leitura de diferentes tex-
pública (notícias,
tos, aprofundando a compreensão dos
cartas de leitor, co-
gêneros.
mentários, posts
etc.).

Sumário | 281
O professor deve:
(EF04LP16A)
ȃȃ promover, para os estudantes, o
Planejar e produ-
contato, a análise e investigação do gêne-
zir notícias sobre
ro notícias em suportes reais de uso;
assuntos de inte-
ȃȃ propor a identificação da estru-
resse do universo
tura composicional da notícia digital
escolar (digitais ou
ou impressa, destacando os elementos
impressas), con-
constitutivos e a estrutura composi- O professor deve observar se (o) estudante:
siderando a situa-
cional do gênero; ȃȃ compreende o propósito comunica-
ção comunicativa,
ȃȃ promover reflexões acerca do tivo da notícia;
o tema/assunto, a
propósito comunicativo deste tipo de ȃȃ compreende a estrutura composi-
estrutura composi-
Campo da texto; cional do gênero;
Escrita (au- cional e o estilo do Produção escri-
vida pú- 4º ȃȃ mediar a planificação de no- ȃȃ respeita a estrutura composicional
tônoma) gênero. ta
blica tícias, garantindo a manutenção da do gênero em suas produções;
(EF04LP16B)
estrutura composicional gênero, bem ȃȃ revisa e edita o texto produzido, con-
Revisar e editar no-
como de seus elementos constituintes; siderando a estrutura composicional, a si-
tícias produzidas,
ȃȃ propor a textualização do tex- tuação comunicativa e a apresentação final
considerando a si-
to planificado, considerando a situa- do texto.
tuação comunicati-
ção comunicativa, o tema/assunto, a
va, o tema/assunto,
estrutura composicional e o estilo de
a estrutura compo-
gênero;
sicional e o estilo
ȃȃ propor a revisão e edição dos
do gênero, cuidan-
textos produzidos, considerando a si-
do da apresentação
tuação comunicativa e o cuidado com
final do texto.
a apresentação final dos textos.

Sumário | 282
O professor deve:
ȃȃ propor que os alunos que ou-
(EF04LP18A) çam, ou promover a escuta de jornais
Analisar o padrão radiofônicos, para que possam ana-
entonacional de lisar as características comuns deste
âncoras, repórte- tipo de comunicação no que se refere à
res, entrevistado- entonação de voz das pessoas envolvi-
res e entrevistados das nestes processos (âncora, repórte- O professor deve observar se o (a) estudante:
em jornais radiofô- Compreensão res, entrevistadores e entrevistados); ȃȃ compreende as linguagens utiliza-
Campo da nicos. em escuta ȃȃ propor que os alunos assistam, das em jornais radiofônicos e televisivos;
vida pú- Oralidade 4º (EF04LP18B) Aspectos não ou promover este contato com tele- ȃȃ reconhece a importância dos recur-
blica Analisar o padrão linguísticos (pa- jornais, para que possam analisar as sos linguísticos e paralinguísticos empre-
entonacional, a ralinguísticos) características comuns deste tipo de gados nestes meios de comunicação, para
expressão facial comunicação no que se refere à lin- a compreensão da informação.
e corporal de ân- guagem corporal dos sujeitos envolvi-
coras, repórteres, dos neste processo;
entrevistadores e ȃȃ promover a comparação entre
entrevistados em os dois tipos de comunicação e a refle-
jornais televisivos. xão sobre a importância da linguagem
verbal e corporal nas situações de co-
municação.

Sumário | 283
O professor deve:
ȃȃ propor o contato e estudo de
notícias e outros gêneros do campo
da vida pública, que são oralizados em
(EF04LP17A) áudio ou vídeo, jornais radiofônicos,
Planejar e produzir televisivos ou de internet, refletindo
notícias e entre- sobre a situação de comunicação, o
vistas para jornais tema/assunto, a estrutura composi-
radiofônicos, tele- cional e o estilo do gênero;
visivos ou de inter- ȃȃ promover o acesso e a utiliza-
net, orientando-se ção de ferramentas digitais que via-
por meio de rotei- bilizem a produção dos textos em áu- O professor deve observar se o (a) estudante:
ro ou anotações e dio ou vídeo, em jornais radiofônicos, ȃȃ participa da produção e revisão de
Campo da Planejamento
demonstrando co- televisivos ou de internet propondo notícias para jornais radiofônicos, televisi-
vida pú- Oralidade 4º e produção de
nhecimentos sobre a análise da situação comunicativa e vos ou de internet;
blica texto oral
esses textos na mo- dos gêneros indicados, na modalidade ȃȃ identifica as adequações necessárias
dalidade oral. oral, com a finalidade de compreender no texto escrito, para que sejam oralizados.
(EF04LP17B) suas características, para repertoriar a
Revisar notícias e produção, o planejamento da produ-
entrevistas produ- ção e revisão dos textos, com apoio do
zidas para jornais registro escrito e a previsão da oraliza-
radiofônicos, tele- ção do texto produzido;
visivos ou de inter- ȃȃ propor a elaboração de um ro-
net. teiro que oriente a produção do jornal
radiofônico ou televisivo, utilizando os
recursos linguísticos e paralinguísti-
cos, característicos desses meios de
comunicação.

Sumário | 284
(EF04LP19)
Ler e compreen-
der textos exposi- O professor deve:
O professor deve observar se o (a) estudante:
tivos de divulgação ȃȃ propor a análise e investigação
ȃȃ identifica a situação comunicativa, o
científica, resumos, de diferentes textos do campo das prá-
tema/assunto, a estrutura composicional,
mapas conceituais, ticas de estudo e pesquisa, dentre eles,
o estilo e a finalidade dos textos expositivos
Campo você sabia quê?, en- textos expositivos de divulgação cien-
de divulgação científica, resumos, mapas
das prá- Leitura / es- tre outros textos do tífica, resumos, mapas conceituais,
Compreensão conceituais, você sabia quê?;
ticas de cuta (autô- 4º campo das práticas você sabia quê?;
em leitura ȃȃ diferencia os textos da situação co-
estudo e noma) de estudo e pesqui- ȃȃ propor a identificação da situ-
municativa, o tema/assunto, a estrutura
pesquisa sa, considerando a ação comunicativa, o tema/assunto,
composicional, o estilo e a finalidade dos
situação comuni- a estrutura composicional, o estilo e
textos expositivos de divulgação científica,
cativa, o tema/ as- a finalidade dos textos expositivos de
resumos, mapas conceituais, você sabia
sunto, a estrutura divulgação científica, resumos, mapas
quê?, quanto à sua estrutura .
composicional, o conceituais, você sabia quê?.
estilo e a finalidade
do gênero.

Sumário | 285
O professor deve:
ȃȃ promover o contato e análise
de textos multissemióticos, para que
os alunos reconheçam os diferentes
recursos semióticos (gráficos, diagra-
mas e tabelas) que compõem os senti-
dos do texto;
ȃȃ propor a análise de diferentes
textos de divulgação científica, aca-
(EF04LP20) dêmicos, de pesquisa e também nos
Reconhecer a fun- de imprensa (reportagens, artigos de
ção de gráficos, dia- divulgação científica, artigos acadêmi-
O professor deve observar se o (a) estudante:
Campo gramas e tabelas cos, relatórios de pesquisa etc.), nos
ȃȃ reconhece os recursos gráficos que
das prá- Leitura / es- em diferentes tex- quais é comum a presença de infográ-
Compreensão compõem os textos multissemióticos;
ticas de cuta (autô- 4º tos, que requerem ficos que sintetizem dados, esquemas
em leitura ȃȃ compreende a função dos gráficos,
estudo e noma) a apresentação de visuais que simulem uma situação
diagramas e tabelas nos textos do campo
pesquisa dados e informa- descrita, tabelas que apresentem da-
das práticas de estudo e pesquisa.
ções, no campo das dos coletados e gráficos que os agru-
práticas de estudo pem, oferecendo uma visão geral e
e pesquisa. comparada de respostas a uma enque-
te, por exemplo, recursos que podem
conter dados não apresentados no tex-
to verbal que sejam importantes para
uma melhor compreensão da questão
discutida no texto;
ȃȃ proporcionar a compreensão
por meio de processos reflexivos, da
função dos gráficos, diagramas e tabe-
las nos textos.

Sumário | 286
O professor deve:
ȃȃ promover o contato dos estu-
dantes com diferentes textos de di-
vulgação científica, acadêmicos, de
pesquisa e também nos de imprensa
(reportagens, artigos de divulgação
(EF04LP24) científica, artigos acadêmicos, relató-
Identificar e man- rios de pesquisa etc) com a presença
ter, em relatórios de infográficos que sintetizem dados,
O professor deve observar se (o) estudante:
de observação e esquemas visuais que simulem uma
ȃȃ analisa as tabelas, gráficos e diagra-
Campo pesquisa, as ca- Compreensão situação descrita, tabelas que apre-
mas para a apresentação de dados/infor-
das prá- Leitura racterísticas da em leitura sentem dados coletados e gráficos que
mações presentes nos textos;
ticas de / escrita 4º estrutura compo- Estrutura com- os agrupem, oferecendo uma visão
ȃȃ estabelece relação entre estes recur-
estudo e (autônoma) sicional de tabelas, posicional do geral e comparada de respostas a uma
sos e as informações contidas no texto;
pesquisa diagramas e grá- texto enquete, por exemplo;
ȃȃ utiliza, adequadamente, tabelas ou
ficos, como forma ȃȃ promover discussões acerca da
gráficos nos relatórios de observação.
de apresentação de presença e finalidade desses recursos,
dados e informa- que podem conter dados não apresen-
ções. tados no texto verbal que sejam im-
portantes para uma melhor compre-
ensão da questão discutida no texto;
ȃȃ tematizar, com os estudantes,
a presença desses dados por meio de
perguntas que os coloquem em jogo,
visando a compreensão dos mesmos.

Sumário | 287
(EF04LP21A)
Planejar e produ-
zir textos expositi-
vos de divulgação
O professor deve:
científica, resumos,
ȃȃ após a exploração e investiga-
mapas conceituais,
ção do gênero, garantida na habilidade
você sabia quê?,
anterior, propor a produção de textos
entre outros textos
expositivos de divulgação científica,
do campo das prá-
resumos, mapas conceituais, você sa-
ticas de estudo e
bia quê?, entre outros textos do campo
pesquisa, a partir
das práticas de estudo e pesquisa, a
de temas/assuntos
partir de temas/assuntos de interes-
de interesse dos
se dos estudantes, cuja finalidade é a
estudantes, com O professor deve observar se (o) estudante:
apresentação de resultados de obser-
base em resultados ȃȃ identifica a estrutura composicional
vações e pesquisas realizadas a partir
Campo de observações e dos textos de divulgação científica;
de diferentes fontes de informações,
das prá- pesquisas (em fon- ȃȃ compreende a situação comunicati-
Escrita Produção escri- considerando a situação comuni-
ticas de 4º tes de informações va dos mesmos, bem como o estilo do gê-
(autônoma) ta cativa, o tema/assunto, a estrutura
estudo e impressas ou ele- nero;
composicional e o estilo do gênero,
pesquisa trônicas) incluindo, ȃȃ revisa e edita o texto produzido, con-
mediando a planificação da produção
quando pertinente siderando a estrutura composicional e a si-
com os estudantes;
ao gênero, ima- tuação comunicativa dos mesmos.
ȃȃ propor a textualização dos tex-
gens, gráficos ou
tos investigados, considerando a situ-
tabelas.
ação comunicativa, o tema/assunto, a
(EF04LP21B)
estrutura composicional e o estilo de
Revisar e editar
gênero do campo das práticas de estu-
textos expositi-
do e pesquisa;
vos de divulgação
ȃȃ propor a revisão dos textos pro-
científica, resumos,
duzidos e auxiliar os alunos na edição
mapas conceituais,
dos mesmos, considerando a situação
você sabia quê?,
e a apresentação final deles.
entre outros textos
produzidos, cui-
dando da apresen-
tação final do texto.

Sumário | 288
O professor deve:
(EF04LP09) ȃȃ propor a análise e investigação
Ler e compreen- de verbetes de enciclopédia, entre
der verbetes de outros textos do campo das práticas
enciclopédia ou de de estudo e pesquisa (digitais ou im- O professor deve observar se o (a) estudante:
Campo
dicionário (digitais pressos), identificando a situação co- ȃȃ identifica o verbete por meio de sua
das prá- Leitura
ou impressos), con- Compreensão municativa destes gêneros, bem como estrutura composicional diferenciando-o,
ticas de / escuta 4º
siderando a situa- em leitura o tema/assunto, a estrutura composi- portanto, dos demais gêneros;
estudo e (autônoma)
ção comunicativa, cional e o estilo dos textos; ȃȃ utiliza os verbetes com autonomia
pesquisa
o tema/assunto, a ȃȃ aproveitar todas as situações em contextos sociais de uso.
estrutura composi- para trabalhar as estratégias de leitu-
cional e o estilo do ra;
gênero. ȃȃ ratificar o propósito comunica-
tivo destes textos.
(EF04LP23)
Identificar e man-
ter, na leitura e na
produção escrita
O professor deve:
de verbetes de en- O professor deve observar se o (a) estudante:
ȃȃ propor leituras e produção es-
ciclopédia ou de ȃȃ identifica o verbete por meio de sua
Campo crita de verbetes de enciclopédia ou
dicionário (digitais Compreensão estrutura composicional diferenciando-o,
das prá- Leitura de dicionários (digitais ou impressos),
ou impressos), o em leitura portanto, dos demais gêneros;
ticas de / escrita 4º mantendo a estrutura composicional
tema/assunto, a Produção escri- ȃȃ utiliza os verbetes com autonomia
estudo e (autônoma) (título do verbete, definição, detalha-
estrutura compo- ta em contextos sociais de uso.
pesquisa mento, curiosidades),
sicional (título do ȃȃ lê e escreve verbetes, preservando a
ȃȃ o estilo e a situação comunicati-
verbete, definição, estrutura composicional do gênero.
va do gênero.
detalhamento,
curiosidades etc),
o estilo e a situação
comunicativa.

Sumário | 289
(EF04LP22A)
Planejar e produzir,
com certa autono-
mia, verbetes de O professor deve:
enciclopédia ou de ȃȃ após a exploração e investiga-
dicionário (digitais ção do gênero, garantida na habilidade
ou impressos), con- anterior, propor a produção de verbe-
siderando a situa- tes (digitais ou impressos), garantindo O professor deve observar se (o) estudante:
ção comunicativa, as operações da produção de texto: ȃȃ identifica a estrutura composicional
Campo
o tema/ assunto, a • planificação do verbete;
das prá-
Escrita (au- estrutura composi- Produção escri- • textualização ȃȃ compreende a situação comunicati-
ticas de 4º
tônoma) cional e o estilo do ta • revisão va do mesmo, bem como o estilo do gênero;
estudo e
gênero. • edição ȃȃ revisa e edita o texto produzido, con-
pesquisa
(EF04LP22B) ȃȃ explorar, com os estudantes, siderando a estrutura composicional e a si-
Revisar e editar cada operação da produção, conside- tuação comunicativa dos mesmos.
verbetes de en- rando a estrutura composicional, situ-
ciclopédia ou de ação comunicativa, suporte e estilo do
dicionário produ- texto, bem como a apresentação final
zidos, digitais ou do mesmo.
impressos, cuidan-
do da apresentação
final do texto.

Sumário | 290
(EF04LP27A)
Ler e compreender
O professor deve:
diferentes textos
ȃȃ planejar a visita ao teatro para
dramáticos, iden-
que os alunos possam assistir a uma
tificando marca-
representação e, assim, observar a
dores de falas das
interpretação, marcações de cena e
personagens e de O professor deve observar se o (a) estudante:
reprodução das falas de um texto dra-
cena. ȃȃ participa, com autonomia e segu-
Leitura / es- Compreensão mático, visando a ampliação de reper-
Campo (EF04LP27B) rança, da representação do texto dramáti-
cuta (com- em leitura Dra- tório para a aplicação deste conheci-
artístico- 4º Representar cenas co, reproduzindo adequadamente as falas
partilhada e matização de mento na escola;
literário de textos dramá- de acordo com o planejamento (rubrica), a
autônoma) histórias ȃȃ tematizar a peça de teatro as-
ticos lidos, repro- interpretação e movimentos de cena, pro-
sistida e propor a leitura e a repre-
duzindo falas das postos pelo autor.
sentação de um texto dramático, ob-
personagens de
servando a reprodução das falas de
acordo com as ru-
acordo com o planejamento (rubrica),
bricas de interpre-
a interpretação e movimentos de cena,
tação e movimento
propostos pelo autor.
indicadas pelo au-
tor.
O professor deve:
ȃȃ realizar leituras colaborativas
(EF04LP26) de poemas concretos, tematizando a
Ler e compreender importância da estrutura composicio-
O professor deve observar se o (a) estudante:
poemas concretos nal do mesmo para a construção dos
ȃȃ aprecia textos literários, dentre eles,
(visuais) - digitais efeitos de sentido;
poemas concretos, e participa dos inter-
ou impressos - ob- ȃȃ tematizar a estrutura composi-
câmbios posteriores à leitura em diferen-
Campo Leitura servando a estru- cional dos poemas concretos (impres-
Compreensão tes situações como, por exemplo, a Roda de
artístico- / escuta 4º tura composicional sos ou digitais), identificando a distri-
em leitura Leitores e Saraus;
literário (autônoma) do texto (distribui- buição/desenho do texto na página),
ȃȃ compreende a relação existente en-
ção/desenho do rimas, ritmo e melodia e seus efeitos
tre os aspectos gráficos e composicionais
texto na página), de sentido;
dos poemas concretos e a ideia central dos
rimas, ritmo e me- ȃȃ propor a análise dos recursos
mesmos.
lodia e seus efeitos gráficos presentes nos poemas con-
de sentido. cretos, para compreender sua função
na construção de sentido destes tex-
tos.

Sumário | 291
(EF04LP25A)
Planejar e produzir
poemas concretos
O professor deve:
(visuais) - digitais
ȃȃ promover o contato, análise e
ou impressos -
investigação de poemas concretos,
atentando-se para
visando a identificação da estrutura
a estrutura com-
composicional (distribuição/desenho
posicional do tex-
do texto na página), rimas, ritmo e
to (distribuição/
melodia), a situação comunicativa, o
desenho do texto O professor deve observar se (o) estudante:
tema/assunto e o estilo do gênero, re-
na página), rimas, ȃȃ identifica a estrutura composicional
gistrando as descobertas;
ritmo e melodia, dos poemas concretos;
ȃȃ propor a produção de verbetes
Campo considerando a si- ȃȃ compreende a situação comunicati-
Escrita Produção escri- (digitais ou impressos), garantindo as
artístico- 4º tuação comunicati- va dos mesmos, bem como o estilo do gê-
(autônoma) ta operações da produção de texto:
literário va, o tema/ nero;
• planificação
assunto, a estrutu- ȃȃ revisa e edita o texto produzido, con-
• textualização
ra composicional e siderando a estrutura composicional e a si-
• revisão
o estilo do gênero.e tuação comunicativa dos mesmos.
• edição
melodia.
ȃȃ explorar, com os estudantes,
(EF04LP25B)
cada operação da produção, conside-
Revisar e editar
rando a estrutura composicional, situ-
poemas concretos
ação comunicativa, suporte e estilo do
(visuais) produ-
texto, bem como a apresentação final
zidos - digitais ou
do mesmo.
impressos, cuidan-
do da apresentação
final do texto.

Sumário | 292
(EF05LP01A)
Grafar palavras uti-
lizando regras de
correspondência
morfológico-gra-
O professor deve:
maticais: ESA - ad-
ȃȃ desafiar o aluno a escrever, uti-
jetivos que indicam
lizando os saberes adquiridos com a
lugar de origem,
investigação ortográfica das regras
EZA - substanti-
de regularidades morfológico-gra-
vos derivados de
maticais: correspondência morfoló-
adjetivos, sufixo O professor deve observar se o (a) estudante:
gico-gramaticais: ESA - adjetivos que
ICE (substantivos), ȃȃ grafa as palavras corretamente fa-
indicam lugar de origem, EZA - subs-
sufixo OSO (adje- zendo as correspondências regulares mor-
Análise lin- tantivos derivados de adjetivos, sufixo
Todos os tivos); palavras de fológico- gramaticais;
guística/ se- ICE (substantivos), sufixo OSO (adjeti-
campos uso frequente, com ȃȃ utiliza, em seus registros, as desco-
miótica 5º Ortografia vos); palavras de uso frequente, com
de atua- correspondências bertas ortográficas realizadas no processo
(Ortografi- correspondências irregulares, diferen-
ção irregulares, dife- de investigação;
zação) tes PORQUÊS e H (etimologia), visan-
rentes PORQUÊS e ȃȃ utiliza os sinais de pontuação, confe-
do o desenvolvimento de processos
H (etimologia). rindo sentido às suas produções, de acordo
autônomos de escrita convencional;
(EF05LP01B) com o gênero.
ȃȃ propor atividades de leitura e
Pontuar correta-
escrita focalizando na análise do uso
mente textos, usan-
dos sinais de pontuação nos diferentes
do ponto final, pon-
gêneros, identificando a recorrência
to de exclamação,
de usos dos mesmos de acordo com o
ponto de interro-
texto.
gação e reticências,
segundo as carac-
terísticas próprias
dos diferentes tex-
tos.

Sumário | 293
(EF05LP02)
Identificar o ca-
ráter polissêmico
O professor deve:
das palavras (uma
ȃȃ propor a identificação dos di-
mesma palavra
ferentes significados de uma mesma
com diferentes sig-
palavra, definido pelo contexto de uso;
nificados), confor- O professor deve observar se o (a) estudante:
Todos os ȃȃ propor a comparação dos di-
Leitura me o contexto de Compreensão ȃȃ compreende o conceito de polisse-
campos ferentes significados de uma mesma
/ escuta 5º uso, comparando em leitura po- mia;
de atua- palavra utilizada em situações da vida
(autônoma) o significado de lissêmica ȃȃ identifica palavras polissêmicas na
ção cotidiana e em áreas científicas, tais
determinados ter- linguagem cotidiana.
como: estrela (parte do Universo) e
mos utilizados nas
estrela (pessoa que se destaca), a letra
áreas científicas,
da música (canção) e letra do aluno
com esses mesmos
(caligrafia).
termos utilizados
na linguagem coti-
diana.
(EF05LP03A)
Acentuar corre-
tamente palavras
proparoxítonas,
O professor deve:
oxítonas, monos-
ȃȃ desafiar o aluno a escrever, uti-
sílabos tônicos e
lizando os saberes adquiridos com a O professor deve observar se o (a) estudante:
paroxítonas (ter-
Análise lin- investigação das regras de acentuação ȃȃ grafa corretamente as palavras, em-
Todos os minadas em L, R, X,
guística/ se- das palavras proparoxítonas, oxítonas, pregando as regras de acentuação estuda-
campos PS, UM/UNS, I/IS, Acentuação
miótica 5º monossílabos tônicos e paroxítonas das;
de atua- EI/EIS). Ortografia
(Ortografi- (terminadas em L, R, X, PS, UM/UNS, I/ ȃȃ utiliza, em seus registros, as desco-
ção (EF05LP03B)
zação) IS, EI/EIS) e a usar o acento diferencial bertas de acentuação realizadas no proces-
Usar, na escrita de
(têm/tem, mantém/ mantêm/ pôr/ so de investigação.
textos de diferen-
por/ pôde/pode, na escrita de textos
tes gêneros, o acen-
de diferentes gêneros.
to diferencial (têm/
tem, mantém/
mantêm/ pôr/por/
pôde/pode).

Sumário | 294
(EF05LP04)
Diferenciar, na lei- O professor deve:
Análise lin- tura de textos, vír- ȃȃ propor atividades nas quais os O professor deve observar se o (a) estudante:
Todos os
guística/ se- gula, ponto e vír- alunos mobilizem seus conhecimen- ȃȃ utiliza, nas suas produções, as des-
campos
miótica 5º gula, dois-pontos, Pontuação tos para diferenciar, na leitura de tex- cobertas realizadas sobre os sinais de pon-
de atua-
(Ortografi- reticências, aspas tos, vírgula, ponto e vírgula, dois-pon- tuação, para garantir efeito de sentido nas
ção
zação) e parênteses, re- tos, reticências, aspas e parênteses, mesmas.
conhecendo seus reconhecendo seus efeitos de sentido.
efeitos de sentido.
(EF05LP05)
Compreender, na
leitura de diferen- O professor deve:
Todos os tes textos, os efei- ȃȃ propor a apreciação de leitura O professor deve observar se o (a) estudante:
Análiselin-
campos tos de sentido do Verbos - modo de diferentes gêneros, focalizando os ȃȃ reconhece os efeitos de sentido pro-
guística/ se- 5º
de atua- uso de verbos nos indicativo efeitos de sentido do uso de verbos duzidos na leitura de texto, pelo emprego
miótica
ção tempos presente, nos tempos presente, passado e futu- adequado dos tempos verbais.
passado e futuro, ro, do modo indicativo.
do modo indicati-
vo.
(EF05LP06)
Flexionar, adequa-
O professor deve: O professor deve observar se o (a) estudante:
Todos os damente, os ver-
Análiselin- ȃȃ desafiar o aluno a produzir tex- ȃȃ produz textos de diferentes gêneros,
campos bos, na escrita de Concordância
guística/ se- 5º tos de diferentes gêneros, com o em- flexionando adequadamente os verbos, ga-
de atua- textos de diferen- Verbal
miótica prego correto dos verbos, para garan- rantindo a concordância verbal nos mes-
ção tes gêneros, segun-
tir a concordância verbal nos mesmos. mos.
do critérios de con-
cordância verbal.

Sumário | 295
(EF05LP07)
Compreender, na
O professor deve:
leitura de textos,
ȃȃ propor atividades de leitura,
o sentido do uso
nas quais os alunos possam utilizar os
Todos os de diferentes con- O professor deve observar se o (a) estudante:
Análiselin- conhecimentos sobre o uso de diferen-
campos junções e a relação ȃȃ utiliza, nas situações de leitura, os
guística/ se- 5º Conjunções tes conjunções, e a relação que esta-
de atua- que estabelecem conhecimentos sobre conjunções, para ga-
miótica belecem na articulação das partes do
ção na articulação das rantir a construção de sentido dos mesmos.
texto: adição, oposição, tempo, causa,
partes do texto:
condição e finalidade, para a constru-
adição, oposição,
ção de sentido dos mesmos.
tempo, causa, con-
dição e finalidade.
(EF05LP08)
Compreender o
sentido de palavras
O professor deve:
pouco familiares
ȃȃ aproveitar a leitura de textos
ou frequentes, a
de diferentes gêneros, para focalizar
Todos os partir da análise de O professor deve observar se o (a) estudante:
Análiselin- no sentido das palavras pouco familia-
campos prefixos (in-, des-, Prefixos e sufi- ȃȃ atribui sentido às palavras desco-
guística/ se- 5º res ou frequentes, a partir da análise
de atua- a-...) e sufixos xos nhecidas, ou de uso pouco frequente, a par-
miótica de prefixos (in-, des-, a-...) e sufixos
ção (-mente, -ância, tir da análise de prefixos e sufixos.
(-mente, -ância, -agem...), apoiando-
-agem...), apoian-
se em palavras conhecidas e/ou de um
do- se em palavras
mesmo campo semântico.
conhecidas e/ou de
um mesmo campo
semântico.

Sumário | 296
(EF05LP26)
Utilizar, na pro-
dução escrita de
diferentes textos,
conhecimentos O professor deve:
Concordância
linguísticos: re- ȃȃ desafiar o aluno a usar nas
nominal e ver-
gras sintáticas produções de texto os conhecimen-
bal, pontuação O professor deve observar se o (a) estudante:
Todos os de concordância tos linguísticos de regras sintáticas,
Análiselin- (ponto final, ȃȃ produz textos coesos e coerentes,
campos nominal e verbal, de concordância nominal e verbal,
guística/ se- 5º dois-pontos, com o uso de vocabulário apropriado ao
de atua- convenções de es- convenções de escrita para citações,
miótica vírgulas em gênero, bem como com a utilização dos re-
ção crita para citações, pontuação (ponto final, dois-pontos,
enumerações) e cursos linguísticos estudados.
pontuação (ponto vírgulas em enumerações) e regras
regras ortográ-
final, dois-pontos, ortográficas, considerando o estilo de
ficas
vírgulas em enu- cada texto.
merações) e regras
ortográficas, de
acordo com o estilo
de cada texto.

Sumário | 297
(EF05LP27A)
Utilizar recursos de
coesão referencial
(pronomes, sinôni-
mos) na produção
escrita de diferen-
tes textos, consi-
derando a situação
comunicativa, o
tema/ assunto, a
O professor deve:
estrutura composi-
ȃȃ propor a escrita de textos, para
cional e o estilo de
que os alunos utilizem a análise e crité-
diferentes gêneros.
rios de escolha dos recursos de coesão
(EF05LP27B)
referencial de diferentes textos e os O professor deve observar se o (a) estudante:
Todos os Utilizar, na pro-
Análiselin- Conjunções Ad- articuladores (conjunções, advérbios ȃȃ produz textos coesos e coerentes,
campos dução escrita de
guística/ se- 5º vérbios Prepo- e preposições) de relações de sentido com o uso de vocabulário apropriado ao
de atua- diferentes textos,
miótica sições (tempo, causa, oposição, conclusão, gênero, bem como com a utilização dos re-
ção articuladores (con-
comparação), com nível adequado de cursos linguísticos estudados.
junções, advérbios
informatividade, considerando a situ-
e preposições) de
ação comunicativa, o tema/assunto, a
relações de sentido
estrutura composicional e o estilo de
(tempo, causa, opo-
diferentes gêneros.
sição, conclusão,
comparação), com
nível adequado de
informatividade,
considerando a
situação comuni-
cativa, o tema/ as-
sunto, a estrutura
composicional e o
estilo do texto.

Sumário | 298
(EF05LP09)
Ler e compreender O professor deve:
resumos, mapas ȃȃ propor a leitura e análise de re-
conceituais, relató- sumos, mapas conceituais, relatórios, O professor deve observar se o (a) estudante:
rios, entre outros entre outros textos do campo das prá- ȃȃ lê e compreende os diferentes gêne-
textos do campo ticas de estudo e pesquisa, identifican- ros do campo das práticas de estudo e de
Campo da Leitura
das práticas de es- Compreensão do a situação comunicativa, o tema/ pesquisa;
vida coti- / escuta 5º
tudo e pesquisa, em leitura assunto, a estrutura composicional e o ȃȃ compreende a finalidade comuni-
diana (autônoma)
considerando a si- estilo do gênero; cativa de resumos, mapas conceituais, re-
tuação comunicati- ȃȃ tematizar a compreensão dos latórios, entre outros textos do campo das
va, o tema/assunto, alunos, dos diferentes gêneros estu- práticas de estudo e pesquisa.
a estrutura compo- dados, ajustando-a ao tema/assunto
sicional e o estilo abordado nos textos estudados.
do gênero.

Sumário | 299
(EF05LP12A) O professor deve:
Planejar e produzir, ȃȃ promover o contato, análise e
com autonomia, re- investigação de textos do campo das
sumos, mapas con- práticas de estudo e pesquisa, como
ceituais, relatórios, mapas conceituais e relatórios, dentre
entre outros tex- outros, visando a identificação da es- O professor deve observar se (o) estudante:
tos do campo das trutura composicional, a situação co- ȃȃ identifica a estrutura composicional
práticas de estudo municativa, o tema/assunto e o estilo de resumos, mapas conceituais e relató-
e pesquisa, consi- do gênero, registrando as descobertas; rios;
derando a situa- ȃȃ propor a produção de resumos, ȃȃ compreende a situação comunicati-
Campo
ção comunicativa, mapas conceituais e relatórios, para va dos mesmos, bem como o estilo do gê-
das prá-
Escrita o tema/assunto, a Produção escri- situações comunicativas reais, garan- nero;
ticas de 5º
(autônoma) estrutura composi- ta tindo as operações da produção de ȃȃ produz resumos, mapas conceituais
estudo e
cional e o estilo do texto: e relatórios, com autonomia, considerando
pesquisa
gênero. • planificação a estrutura composicional e a situação co-
(EF05LP12B) • textualização municativa dos mesmos;
Revisar e editar, • revisão ȃȃ revisa e edita o texto produzido, con-
com autonomia, re- • edição; siderando a estrutura composicional e a si-
sumos, mapas con- ȃȃ explorar, com os estudantes, tuação comunicativa dos mesmos.
ceituais, relatórios, cada operação da produção, conside-
entre outros textos rando a estrutura composicional, situ-
produzidos, cui- ação comunicativa, suporte e estilo do
dando da apresen- texto, bem como a apresentação final
tação final do texto. do mesmo.

Sumário | 300
O professor deve:
ȃȃ propor leituras permanentes,
o estudo e análise das características
(EF05LP10) das anedotas, piadas, cartuns, poe-
Ler/ouvir e com- mas, minicontos, entre outros textos
preender, com au- do campo artístico- literário, em dife-
tonomia, anedotas, rentes mídias;
piadas, cartuns, ȃȃ promover a análise e compara- O professor deve observar se o (a) estudante:
poemas, minicon- ção dos gêneros em relação à lingua- ȃȃ identifica, com autonomia, a lingua-
tos, entre outros gem e propósito comunicativo dos gem verbal e gráfico-visual dos cartuns e
Campo Leitura Compreensão
textos do campo mesmos, identificando que os cartuns das anedotas;
artístico- / escuta 5º em leitura/es-
artístico- literário, são textos humorísticos que articu- ȃȃ usa da inferência para a compreen-
literário (autônoma) cuta
em diferentes mí- lam linguagem verbal e gráfico-visual, são dos cartuns e anedotas;
dias, considerando apresentando críticas ao comporta- ȃȃ compreende a finalidade comunica-
a situação comuni- mento humano e aos valores, referin- tiva destes gêneros.
cativa, o tema/ as- do-se às situações genéricas e pessoas
sunto, a estrutura comuns, nas quais a compreensão de-
composicional e o pende da articulação entre linguagem
estilo do gênero. verbal e gráfico-visual, assim como
nas anedotas, onde a inferenciação é
habilidade indispensável para a cons-
trução do sentido em cartuns.
(EF05LP28)
O professor deve:
Observar, na leitura
ȃȃ tematizar nas situações de lei-
de anedotas, pia-
tura de anedotas, piadas, cartuns, po-
das, cartuns, poe- O professor deve observar se o (a) estudante:
emas, minicontos, entre outros textos,
mas, minicontos, ȃȃ identifica os recursos multissemióti-
Compreensão a presença dos recursos multissemió-
Campo Leitura entre outros textos, cos presentes em anedotas, piadas, cartuns,
em leitura ticos de áudio, de vídeo, em imagens
artístico- / escuta 5º recursos multisse- poemas, minicontos, entre outros textos;
Recursos mul- estáticas e/ou em movimento, cor etc.,
literário (autônoma) mióticos (de áudio, ȃȃ reconhece a necessidade destes re-
tissemióticos em diferentes mídias;
de vídeo, em ima- cursos para a construção de sentido destes
ȃȃ promover reflexões acerca da
gens estáticas e/ou textos.
importância dos recursos multisse-
em movimento, cor
mióticos, para a compreensão destes
etc.) em diferentes
textos.
mídias.

Sumário | 301
(EF05LP11A) O professor deve:
Planejar e produ- ȃȃ promover o contato, análise e
zir, com autonomia, investigação de textos do campo ar-
anedotas, piadas, tístico-literário, dentre outros, anedo-
cartuns, contos, tas, piadas, cartuns, contos, visando a
entre outros textos identificação da estrutura composicio- O professor deve observar se (o) estudante:
do campo artísti- nal, a situação comunicativa, o tema/ ȃȃ identifica a estrutura composicional
co-literário, consi- assunto e o estilo do gênero, registran- de anedotas, piadas, cartuns, contos;
derando a situação do as descobertas; ȃȃ compreende a situação comunicati-
comunicativa, o ȃȃ propor a produção de anedotas, va dos mesmos, bem como o estilo do gê-
Campo tema/ assunto, a piadas, cartuns, contos, em situações nero;
Escrita Produção escri-
artístico- 5º estrutura composi- comunicativas reais, garantindo as ȃȃ produz com autonomia anedotas,
(autônoma) ta
literário cional e o estilo do operações da produção de texto: piadas, cartuns e contos, considerando a
gênero. • planificação estrutura composicional e a situação co-
(EF05LP11B) • textualização municativa dos mesmos;
Revisar e editar, • revisão ȃȃ revisa e edita o texto produzido, con-
com autonomia, • edição; siderando a estrutura composicional e a si-
anedotas, piadas, ȃȃ explorar, com os estudantes, tuação comunicativa dos mesmos.
cartuns, contos, cada operação da produção, conside-
entre outros textos rando a estrutura composicional, a si-
produzidos, cui- tuação comunicativa, suporte e estilo
dando da apresen- do texto, bem como a apresentação
tação final do texto. final do mesmo.

Sumário | 302
(EF05LP14)
Identificar e man-
ter, na leitura/es-
O professor deve:
cuta e produção
ȃȃ promover o contato, análise e
escrita de resenhas O professor deve observar se (o) estudante:
investigação em situações de leitura
críticas, sobre brin- ȃȃ identifica a estrutura composicional
Compreensão e escrita, de resenhas críticas sobre
Campo da Leitura quedos ou livros de de resenhas críticas, sobre brinquedos ou
em leitura/es- brinquedos ou livros de literatura in-
vida pú- / escrita 5º literatura infantil, livros de literatura infantil;
cuta Produção fantil, visando a identificação da es-
blica (autônoma) o tema/ assunto, a ȃȃ compreende a situação comunicati-
escrita trutura composicional (apresentação
estrutura composi- va dos mesmos, bem como o estilo do gê-
e avaliação do produto), a situação co-
cional (apresenta- nero;
municativa, o tema/assunto e o estilo
ção e avaliação do
do gênero, registrando as descobertas.
produto), o estilo e
a situação comuni-
cativa.

Sumário | 303
O professor deve:
ȃȃ promover o contato dos estu-
(EF05LP13A) dantes com postagens de resenhas
Assistir a posta- críticas, de brinquedos e livros de lite-
gens de resenhas ratura em vlog infantil, visando a ob-
críticas, de brin- servação da linguagem e recursos usa-
quedos e livros de dos, bem como a análise da adequação
literatura, em vlog da linguagem escrita para a linguagem
infantil. oral destes textos veiculados por meio
(EF05LP13B) de recursos digitais; O professor deve observar se (o) estudante:
Planejar e produzir ȃȃ propor a produção de resenhas ȃȃ ajusta a linguagem utilizada para a
Campo da Escrita (au- resenhas críticas, Produção de críticas, para a gravação em áudio ou gravação de vídeo ou áudio a ser publicado
vida pú- tônoma) 5º para a gravação em texto oral e es- vídeo e postagem na Internet, garan- na internet;
blica Oralidade áudio ou vídeo e crito tindo as operações da produção de ȃȃ compreende a situação comunicati-
postagem na Inter- texto: va de resenhas críticas publicadas na inter-
net. • planificação net.
(EF05LP13C) • textualização
Revisar resenhas • revisão
críticas, produzi- • edição;
das para gravação ȃȃ explorar, com os estudantes,
em áudio ou vídeo cada operação da produção, conside-
e postagem na In- rando a estrutura composicional, situ-
ternet. ação comunicativa, suporte e estilo do
texto, bem como a apresentação final
do mesmo.

Sumário | 304
O professor deve:
(EF05LP15A) ȃȃ propor leituras ou acompanha-
Ler e compreender mento de notícias, reportagens, entre
notícias, reporta- outros textos do campo da vida públi-
O professor deve observar se o (a) estudante:
gens, entre outros ca em meios impresso ou digital;
ȃȃ lê notícias e reportagens impressas
textos do campo da ȃȃ promover a comparação da lin-
com autonomia;
Campo da Leitura vida pública. Compreensão guagem usada em notícias e reporta-
ȃȃ identifica as adequações na lingua-
vida pú- / escuta 5º (EF05LP15B) em leitura/es- gens, veiculadas de maneira impressa
gem, quando a notícia ou reportagem ocor-
blica (autônoma) Assistir a notícias, cuta e por recursos digitais;
re por meio de áudio ou vídeo;
reportagens, entre ȃȃ promover reflexões acerca dos
ȃȃ compreende a situação comunicati-
outros textos do ajuste na linguagem, utilizadas na vei-
va e finalidade destes gêneros.
campo da vida pú- culação de notícias ou reportagens,
blica, em vlogs ar- dependendo do meio no qual serão
gumentativos. divulgadas, ou seja, considerando a si-
tuação comunicativa.

Sumário | 305
O professor deve:
ȃȃ promover a análise de textos de
diferentes mídias, considerando-se as
especificações dos gêneros em que são
organizados, bem como as finalidades
e intencionalidades das mídias utili-
zadas como fonte da matéria; autoria
reconhecida em sua área de atuação;
credibilidade do veículo (qual jornal,
(EF05LP16) qual blog, qual revista); endereço idô-
O professor deve observar se o (a) estudante:
Comparar infor- neo do site; disponibilização de recur-
ȃȃ compara e analisa as mesmas infor-
mações sobre um sos de comunicação com leitores; en-
mações veiculas por meio de fontes dife-
mesmo fato veicu- tre outros;
Campo da Leitura rentes;
ladas em diferen- Compreensão ȃȃ propor reflexões e discussões
vida pú- / escuta 5º ȃȃ adota critérios para a identificação
tes mídias, para em leitura sobre como definir a confiabilidade da
blica (autônoma) de fontes de informação confiáveis;
concluir sobre qual informação, identificando os critérios
ȃȃ mantém uma postura crítica, frente
informação é mais que podem ser usados neste proces-
ás informações veiculadas por diferentes
confiável e o por- so, tais como: indicação completa de
mídias e veículos de comunicação.
quê. fonte da matéria; autoria reconhecida
em sua área de atuação; credibilidade
do veículo (qual jornal, qual blog, qual
revista); endereço idôneo do site; dis-
ponibilização de recursos de comuni-
cação com leitores; entre outros;
ȃȃ promover discussões acerca de
fake news, contextualizando a impor-
tância dessa análise e identificando
riscos desse tipo de situação.

Sumário | 306
O professor deve:
ȃȃ promover o contato dos estu-
dantes com roteiro sobre temas de
interesse da turma, para a produção
de uma reportagem digital, a partir
de buscas de informações, imagens,
(EF05LP17)
áudios e vídeos na internet, visando
Planejar e produ-
a observação da linguagem e recur-
zir roteiro sobre
sos usados, bem como a análise da O professor deve observar se (o) estudante:
temas de interesse
adequação da linguagem escrita para ȃȃ pesquisou, com autonomia, temas e
Campo da da turma, para a
Escrita (au- Produção escri- a linguagem oral de uma reportagem informações de interesse do grupo;
vida pú- 5º produção de uma
tônoma) ta digital; ȃȃ planejou o roteiro da reportagem
blica reportagem digital,
ȃȃ propor o planejamento de uma digital, de maneira ajustada à situação co-
a partir de buscas
reportagem digital, com temas de in- municativa e meio de circulação.
de informações,
teresse do grupo, e informações, ima-
imagens, áudios e
gens e vídeos selecionados de pesqui-
vídeos na internet.
sa na internet;
ȃȃ explorar, na etapa de planeja-
mento do texto, a estrutura composi-
cional, situação comunicativa, suporte
e estilo do texto, bem como a apresen-
tação final do mesmo.

Sumário | 307
O professor deve:
ȃȃ garantir as etapas de criação
(EF05LP18A)
e planejamento do repertório para a
Produzir uma re-
produção de uma reportagem digital,
portagem digital
exploradas na habilidade anterior,
sobre produtos de
propor a produção do roteiro para a
mídia para público O professor deve observar se (o) estudante:
reportagem digital, garantindo as ope-
infantil a partir de ȃȃ ajusta a informação e a linguagem
Campo da Escrita (au- Planejamento rações da produção de texto:
um roteiro. utilizadas para a situação comunicativa da
vida pú- tônoma) 5º e produção de • textualização
(EF05LP18B) reportagem digital;
blica Oralidade texto oral • revisão
Revisar e editar ȃȃ mantém a estrutura composicional
• edição;
uma reportagem de uma reportagem.
ȃȃ explorar, com os estudantes,
digital, produzida
cada operação da produção, conside-
sobre produtos de
rando a estrutura composicional, situ-
mídia para público
ação comunicativa, suporte e estilo do
infantil.
texto, bem como a apresentação final
do mesmo.
(EF05LP19)
Argumentar, oral- O professor deve:
mente, sobre acon- ȃȃ promover situações de inter-
tecimentos de in- câmbio oral, entre os estudantes, para O professor deve observar se o (a) estudante:
teresse social, com a discussão, reflexão, argumentação e ȃȃ participa de debates sobre temas da
Campo da
base em conheci- Produção de exposição de ideias, acerca de aconte- atualidade, alimentados por pesquisas pró-
vida pú- Oralidade 5º
mentos e fatos di- texto oral cimentos de interesse social, com base prias em jornais, revistas e outras fontes;
blica
vulgados em TV, rá- em informações divulgadas por dife- ȃȃ mantém uma postura respeitosa
dio, mídia impressa rentes mídias; diante de opiniões divergentes;
e digital, respeitan- ȃȃ tematizar, com os alunos, os
do pontos de vista pontos de vistas apresentados.
diferentes.

Sumário | 308
O professor deve:
ȃȃ proporcionar a leitura e análise
de gráficos e tabelas, para a interpre-
(EF05LP23) tação das informações e dados apre- O professor deve observar se o (a) estudante:
Comparar infor- sentados, explorando diferenças e ȃȃ lê e interpreta dados de gráficos e
mações apresenta- semelhanças de apresentação corres- tabelas;
das em gráficos ou pondentes a cada um; ȃȃ compreende as diferenças e seme-
Campo
Leitura / es- tabelas, presentes ȃȃ orientar a compreensão dos lhanças de apresentação correspondentes
das prá-
cuta (com- em textos de dife- Compreensão gráficos e tabelas, propondo a leitura a cada um;
ticas de 5º
partilhada e rentes gêneros do em leitura do título dos gráficos (pois indicam o ȃȃ lê e interpreta os dados de gráficos e
estudo e
autônoma) campo das práticas que representam os dados), as legen- tabelas para, depois, realizar a comparação
pesquisa
de estudo e pesqui- das (pois esclarecem quais são os da- entre ambos;
sa, como relatórios, dos e suas respectivas interpretações, ȃȃ contextualiza os dados apresenta-
textos didáticos, os eixos, comparando as sínteses que dos nos gráficos e tabelas na compreensão
entre outros. as colunas/fatias representam, assim geral do texto.
como nas tabelas e outros recursos
que compõem, sobretudo, os textos do
campo de estudo e pesquisa.

Sumário | 309
(EF05LP24A)
Planejar e produ-
zir textos do cam-
po das práticas de
O professor deve:
estudo e pesquisa
ȃȃ promover o contato, análise e
(resumos, mapas
investigação de textos do campo das
conceituais, textos
práticas de estudo e pesquisa (resu-
de divulgação cien-
mos, mapas conceituais, textos de di-
tífica, você sabia
vulgação científica, você sabia quê?),
quê?), sobre tema
sobre tema de interesse dos estudan-
de interesse dos
tes, visando identificar e compreen- O professor deve observar se (o) estudante:
estudantes, para
der a estrutura composicional e estilo ȃȃ identifica a estrutura composicional
organizar resulta-
do gênero e organizar resultados de de resumos, mapas conceituais, textos de
dos de pesquisa em
pesquisa em fontes de informação im- divulgação científica, você sabia quê?,
fontes de informa-
pressas ou digitais, com a inclusão de ȃȃ compreende a situação comunicati-
ção impressas ou
Campo imagens, gráficos, tabelas ou infográfi- va dos mesmos, bem como o estilo do gê-
digitais, com a in-
das prá- cos; nero;
Escrita clusão de imagens, Produção escri-
ticas de 5º ȃȃ propor a produção resumos, ȃȃ produz resumos, mapas conceituais,
(autônoma) gráficos, tabelas ou ta
estudo e mapas conceituais, textos de divulga- textos de divulgação científica, você sabia
infográficos, consi-
pesquisa ção científica, você sabia quê?, em situ- quê?, com autonomia, considerando a es-
derando a situação
ações comunicativas reais, garantindo trutura composicional e a situação comu-
comunicativa, a
as operações da produção de texto: nicativa dos mesmos;
estrutura composi-
• planificação ȃȃ revisa e edita o texto produzido, con-
cional e o estilo do
• textualização siderando a estrutura composicional e a si-
gênero.
• revisão tuação comunicativa dos mesmos.
(EF05LP24B)
• edição;
Revisar e editar
ȃȃ explorar, com os estudantes,
resumos, mapas
cada operação da produção, conside-
conceituais, textos
rando a estrutura composicional, situ-
de divulgação cien-
ação comunicativa, suporte e estilo do
tífica, você sabia
texto, bem como a apresentação final
quê?, entre outros
do mesmo
textos produzidos,
cuidando da apre-
sentação final do
gêneros.

Sumário | 310
O professor deve:
(EF05LP25A)
ȃȃ planejar a visita ao teatro, para
Ler e compreender
que os alunos possam assistir a uma
diferentes textos
representação e, assim, observar a
dramáticos.
interpretação, marcações de cena e
(EF05LP25B) O professor deve observar se o (a) estudante:
reprodução das falas de um texto dra-
Representar cenas ȃȃ participa, com autonomia e segu-
Compreensão mático, visando a ampliação de reper-
Campo de textos dramáti- rança, da representação do texto dramáti-
Leitura/ em leitura Dra- tório para a aplicação deste conheci-
artístico- 5º cos lidos, reprodu- co, reproduzindo, adequadamente, as falas
Oralidade matização de mento na escola;
literário zindo as falas das de acordo com o planejamento (rubrica), a
histórias ȃȃ tematizar a peça de teatro as-
personagens, de interpretação e movimentos de cena, pro-
sistida e propor a leitura e a repre-
acordo com as ru- postos pelo autor.
sentação de um texto dramático, ob-
bricas de interpre-
servando a reprodução das falas de
tação e movimento
acordo com o planejamento (rubrica),
indicados pelo au-
a interpretação e movimentos de cena,
tor.
propostos pelo autor.

Sumário | 311
5.4.2 ARTE

As pessoas sem imaginação estão sempre querendo que a arte sirva para
alguma coisa. Servir. Prestar. [...] Dar lucro. Não enxergam que a arte [...] é a
única chance que o homem tem de vivenciar a experiência de um mundo da
liberdade, além da necessidade. (Paulo Leminski)

A Arte é uma práxis criadora, é um fazer pensado e um pensamento feito, concretizado,


isto é, um produto resultante do movimento dialético ação/pensamento/ação, que se
concretiza em objetos artísticos e por meio da qual é possível desenvolver aspectos como
a sensibilidade, a percepção, a expressividade, a espontaneidade, a consciência de si, do
outro e das diversas culturas.

Na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a Arte é entendida e assumida como


uma das linguagens que possibilitam a articulação de saberes aos produtos e fenômenos
artísticos e envolvem as práticas de criar, ler, produzir, construir, exteriorizar e refletir
sobre formas artísticas e por meio das quais a sensibilidade, a intuição, o pensamento, as
emoções e as subjetividades se manifestam, como formas de expressão no processo de
aprendizagem em Arte.

Segundo a BNCC, o ensino de Arte representa a possibilidade de compartilhamento


de saberes e de produções entre os alunos, processo no qual, tão importante quanto o
produto, é o processo vivido, no qual se investiga, se analisa, se questiona e se interpela o
mundo para entendê-lo, assim:

A prática investigativa constitui o modo de produção e organização dos


conhecimentos em Arte. É no percurso do fazer artístico que os alunos
criam, experimentam, desenvolvem e percebem uma poética pessoal. Os
conhecimentos, processos e técnicas produzidos e acumulados ao longo
do tempo em Artes visuais, Dança, Música e Teatro contribuem para a
contextualização dos saberes e das práticas artísticas. Eles possibilitam
compreender as relações entre tempos e contextos sociais dos sujeitos, na
sua interação com a arte e a cultura. (BNCC, 2017, p. 193)

Para tanto, o ensino da Arte, organiza-se a partir da articulação entre seis dimensões53
indissociáveis e complementares:

Criação: refere-se ao fazer artístico, quando os sujeitos criam, produzem e constroem.


Trata-se de uma atitude intencional e investigativa que confere materialidade estética aos
sentimentos, ideias, desejos e representações em processos, acontecimentos e produções
artísticas individuais ou coletivas. Essa dimensão trata do apreender o que está em jogo
durante o fazer artístico, processo permeado por tomadas de decisão, entraves, desafios,
conflitos, negociações e inquietações.

Crítica: refere-se às impressões que impulsionam os sujeitos em direção a novas


compreensões do espaço em que vivem, com base no estabelecimento de relações, por
meio do estudo e da pesquisa, entre as diversas experiências e manifestações artísticas e
53 Base Nacional Comum Curricular, 2017, p 124-125

Sumário | 312
culturais, vividas e conhecidas. Essa dimensão articula ação e pensamento propositivos,
envolvendo aspectos estéticos, políticos, históricos, filosóficos, sociais, econômicos e
culturais.

Estesia: refere-se à experiência sensível dos sujeitos em relação ao espaço, ao


tempo, ao som, à ação, às imagens, ao próprio corpo e aos diferentes materiais. Essa
dimensão articula a sensibilidade e a percepção, tomadas como forma de conhecer a si
mesmo, o outro e o mundo. Nela, o corpo em sua totalidade (emoção, percepção, intuição,
sensibilidade e intelecto) é o protagonista da experiência.

Expressão: refere-se às possibilidades de exteriorizar e manifestar as criações


subjetivas, por meio de procedimentos artísticos, tanto em âmbito individual quanto
coletivo. Essa dimensão emerge da experiência artística com os elementos constitutivos
de cada linguagem, dos seus vocabulários específicos e das suas materialidades.

Fruição: refere-se ao deleite, ao prazer, ao estranhamento e à abertura para se


sensibilizar durante a participação em práticas artísticas e culturais. Essa dimensão
implica disponibilidade dos sujeitos para a relação continuada, com produções artísticas
e culturais, oriundas das mais diversas épocas, lugares e grupos sociais.

Reflexão: refere-se ao processo de construir argumentos e ponderações sobre as


fruições, as experiências e os processos criativos, artísticos e culturais. É a atitude de
perceber, analisar e interpretar as manifestações artísticas e culturais, seja como criador,
seja como leitor.

Assim, a Arte contribui para a interação crítica dos alunos com a complexidade do
mundo, além de favorecer o respeito às diferenças e o diálogo intercultural, pluriétnico e
plurilíngue, importantes para o exercício da cidadania, propicia a troca entre culturas e
favorece o reconhecimento de semelhanças e diferenças entre elas.

Nesse sentido, o Documento Orientador de Arte de Ibiúna prevê que as manifestações


artísticas não podem ser reduzidas às produções legitimadas pelas instituições culturais
e veiculadas pela mídia, tampouco a prática artística pode ser vista como mera aquisição
de códigos e técnicas, muito mais do que isso, o processo de ensino e aprendizagem da
Arte deve alcançar a experiência e a vivência artísticas, como práticas sociais, nas quais os
estudantes sejam protagonistas e criadores no processo de produção artística.

Para tanto, o componente curricular Arte, organiza-se em quatro Unidades


Temáticas, além da Artes integradas, que explora as relações e articulações entre as
diferentes linguagens e suas práticas, inclusive aquelas possibilitadas pelo uso das novas
tecnologias de informação e comunicação e que buscam facilitar o processo de ensino e
aprendizagem em Arte e integrar os conhecimentos e as experiências artísticas verbais,
não verbais, sensíveis, corporais, visuais, plásticas e sonoras:

Artes visuais são os processos e produtos artísticos e culturais, nos diversos tempos


históricos e contextos sociais, que têm a expressão visual como elemento de comunicação.
Essas manifestações resultam de explorações plurais e transformações de materiais, de

Sumário | 313
recursos tecnológicos e de apropriações da cultura cotidiana. As Artes visuais possibilitam,
aos alunos, explorar múltiplas culturas visuais, dialogar com as diferenças e conhecer
outros espaços e possibilidades inventivas e expressivas, de modo a ampliar os limites
escolares e criar novas formas de interação artística e de produção cultural, sejam elas
concretas, sejam elas simbólicas.

A Dança se constitui como prática artística pelo pensamento e sentimento do corpo,


mediante a articulação dos processos cognitivos e das experiências sensíveis implicados
no movimento dançado. Os processos de investigação e produção artística da dança
centram-se naquilo que ocorre no e pelo corpo, discutindo e significando relações entre
corporeidade e produção estética. Ao articular os aspectos sensíveis, epistemológicos
e formais do movimento dançado ao seu próprio contexto, os alunos problematizam e
transformam percepções acerca do corpo e da dança, por meio de arranjos que permitem
novas visões de si e do mundo. Eles têm, assim, a oportunidade de repensar dualidades e
binômios (corpo versus mente, popular versus erudito, teoria versus prática), em favor de
um conjunto híbrido e dinâmico de práticas.

A  Música  é a expressão artística que se materializa por meio dos sons, que
ganham forma, sentido e significado no âmbito tanto da sensibilidade subjetiva quanto
das interações sociais, como resultado de saberes e valores diversos estabelecidos no
domínio de cada cultura. A ampliação e a produção dos conhecimentos musicais passam
pela percepção, experimentação, reprodução, manipulação e criação de materiais sonoros
diversos, dos mais próximos aos mais distantes da cultura musical dos alunos. Esse processo
lhes possibilita vivenciar a música inter-relacionada à diversidade e desenvolver saberes
musicais fundamentais para sua inserção e participação crítica e ativa na sociedade.

O Teatro instaura a experiência artística multissensorial de encontro com o outro


em performance. Nessa experiência, o corpo é lócus de criação ficcional de tempos, espaços
e sujeitos distintos de si próprios, por meio do verbal, não verbal e da ação física. Os
processos de criação teatral passam por situações de criação coletiva e colaborativa, por
intermédio de jogos, improvisações, atuações e encenações, caracterizados pela interação
entre atuantes e espectadores. O fazer teatral possibilita a intensa troca de experiências
entre os alunos e aprimora a percepção estética, a imaginação, a consciência corporal, a
intuição, a memória, a reflexão e a emoção.

Ainda que, na BNCC, as linguagens artísticas das Artes visuais, da Dança, da Música
e do Teatro sejam consideradas em suas especificidades, as experiências e vivências dos
sujeitos em sua relação com a Arte não acontecem de forma compartimentada ou estanque.
Assim, é importante que o componente curricular Arte leve em conta o diálogo entre essas
linguagens, o diálogo com a literatura, além de possibilitar o contato e a reflexão acerca
das formas estéticas híbridas, tais como as artes circenses, o cinema e a performance.

Sumário | 314
Em síntese, o componente Arte no Ensino Fundamental articula manifestações
culturais de tempos e espaços diversos, incluindo o entorno artístico dos alunos e as
produções artísticas e culturais que lhes são contemporâneas. Do ponto de vista histórico,
social e político, propicia a eles o entendimento dos costumes e dos valores constituintes
das culturas, manifestados em seus processos e produtos artísticos, o que contribui para
sua formação integral.

5.4.2.1 COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DA ÁREA DE LINGUAGEM, PREVISTAS NA


BNCC, PARA O COMPONENTE CURRICULAR DE ARTE

Considerando esses pressupostos, e em articulação com as competências gerais


da Educação Básica e as competências específicas da área de Linguagens, previstas na
BNCC, o componente curricular de Arte deve garantir aos alunos o desenvolvimento das
competências específicas.

1. Explorar, conhecer, fruir e analisar criticamente práticas e produções artísticas


e culturais do seu entorno social, dos povos indígenas, das comunidades
tradicionais brasileiras e de diversas sociedades, em distintos tempos e espaços,
para reconhecer a arte como um fenômeno cultural, histórico, social e sensível a
diferentes contextos e dialogar com as diversidades.

2. Compreender as relações entre as linguagens da Arte e suas práticas integradas,


inclusive aquelas possibilitadas pelo uso das novas tecnologias de informação
e comunicação, pelo cinema e pelo audiovisual, nas condições particulares de
produção, na prática de cada linguagem e nas suas articulações.

3. Pesquisar e conhecer distintas matrizes estéticas e culturais – especialmente


aquelas manifestas na arte e nas culturas que constituem a identidade brasileira
–, sua tradição e manifestações contemporâneas, reelaborando-as nas criações
em Arte.

4. Experienciar a ludicidade, a percepção, a expressividade e a imaginação,


ressignificando espaços da escola e de fora dela no âmbito da Arte.

5. Mobilizar recursos tecnológicos como formas de registro, pesquisa e criação


artística.

6. Estabelecer relações entre arte, mídia, mercado e consumo, compreendendo, de


forma crítica e problematizadora, modos de produção e de circulação da arte na
sociedade.

7. Problematizar questões políticas, sociais, econômicas, científicas, tecnológicas


e culturais, por meio de exercícios, produções, intervenções e apresentações
artísticas.

8. Desenvolver a autonomia, a crítica, a autoria e o trabalho coletivo e colaborativo


nas artes.

Sumário | 315
9. Analisar e valorizar o patrimônio artístico nacional e internacional, material e
imaterial, com suas histórias e diferentes visões de mundo.

Tendo em vista o compromisso de assegurar aos alunos o desenvolvimento das


competências relacionadas à alfabetização e ao letramento, o componente Arte, apresenta
um conjunto de habilidades que se dá em um processo progressivo ao longo da escolaridade
básica e em diferentes níveis de complexidade, nos quais os objetos de conhecimento se
articulam e, junto com as unidades temáticas e as habilidades, compõem a tríade que dá
sustentação ao ensino e Arte, como se observa a seguir nos organizadores curriculares
deste componente.

Sumário | 316
5.4.2.2 QUADRO ARTE – 1º ANO

Eixo Objeto de
ANO Habilidades Orientações Metodológicas Critérios de Avaliação
Temático Conhecimento

O professor deve:
ȃȃ propor o reconhecimento e a apreciação
de formas distintas das artes visuais tradicionais O professor deve observar e
(EF01AR01)
e contemporâneas, em situações de deleite, pra- registrar se o (a) estudante):
Identificar e apreciar desenho,
zer, estranhamento e abertura para se sensibili- ȃȃ reconhece e aprecia
pintura, modelagem e colagem
Artes Contextos e práti- zar na fruição dessas manifestações, tais como: as diferentes formas de ar-
1º como modalidades das artes vi-
Visuais cas desenho, pintura, escultura, gravura; tes visuais;
suais, cultivando a percepção, o
ȃȃ incentivar a exploração da imaginação e a ȃȃ explora a imagina-
imaginário, a capacidade de sim-
simbolização nas suas construções, percepções ção e a simbolização em
bolizar e o repertório imagético.
e narrativas dos alunos, ampliando a capacidade suas construções.
de simbolizar e, consequentemente, o repertório
imagético dos alunos.
O professor deve:
(EF01AR04)
ȃȃ incentivar atitudes criadoras e a consciên- O professor deve observar e
Experimentar desenho, pintura,
cia do fazer artístico por parte do aluno, promo- registrar:
modelagem e colagem por meio
Artes vendo a prática de fazer escolhas, de investigação ȃȃ a maneira como o
1º de técnicas convencionais e não Materialidades
Visuais e manipulação da matéria (materiais ou meios), aluno se apropria e intera-
convencionais, fazendo uso sus-
levantando e testando hipóteses, fazendo e re- ge com diferentes técnicas
tentável de materiais e instru-
fazendo, para transformar a matéria trabalhada, artísticas para se expressar.
mentos.
dando concretude a uma obra.

Sumário | 317
O professor deve:
ȃȃ proporcionar experimentação, fruição,
investigação, testagem, criação, recriação com
prazer e, ao mesmo tempo, com estranhamento,
de movimentos corporais que sejam arranjados
(EF01AR08) O professor deve observar e
de forma a constituir diferentes formas de dança,
Experimentar, identificar e apre- registrar:
presentes em diversos contextos, fomentando a
ciar formas ȃȃ a interação dos alu-
apreciação no alunos de seus próprios movimen-
distintas de manifestações da nos com seu próprio corpo
tos e de outros, presencialmente ou por meio da
dança, presentes em seu cotidia- Contextos e práti- e com seus pares;
Dança 1º projeção de vídeos de diferentes manifestações
no (rodas cantadas, brincadeiras cas ȃȃ a disponibilidade de
da dança, ampliando o repertório corporal, a
rítmicas e expressivas), cultivan- criação e recriação dos alu-
imaginação, a percepção e a construção de signi-
do a percepção, o imaginário, a nos, de experimentar mo-
ficado do movimento corporal;
capacidade de simbolizar e o re- vimentos com seu próprio
ȃȃ apreciar seus próprios movimentos e de
pertório corporal. corpo.
outros, presencialmente ou por meio de projeção
de vídeos de diferentes manifestações da dança,
visando ampliar o repertório corporal, a imagina-
ção, a percepção e a construção de significado do
movimento corporal.

Sumário | 318
O professor deve:
ȃȃ propor a investigação, testagem, criação,
recriação e sentir prazer e estranhamento com o
corpo, na vivência de espaços, orientações e rit-
mos diferentes, incentivando a movimentação,
muito devagar, tomando minutos inteiros para
realizar movimentos simples, como colocar a
mão sobre a cabeça e olhar para os lados, e de- O professor deve observar e
pois repetir esses movimentos muito rapidamen- registrar:
(EF01AR10)
te, percorrer trajetos comuns de costas, de lado, ȃȃ a interação dos alu-
Experimentar diferentes formas
ou equilibrar-se em terrenos planos, depois, ín- nos com seu próprio corpo,
de orientação no espaço (deslo-
gremes, favorecendo a compreensão da tríade com seus pares e com os
camentos, planos, direções, cami- Elementos da lin-
Dança 1º corpo-espaço-movimento e o entendimento do diferentes espaços físicos;
nhos etc.) e ritmos de movimento guagem
espaço para além do mero lugar, reconhecendo-o ȃȃ a disponibilidade de
(lento, moderado e rápido) na
como onde o corpo se move, realiza formas con- criação e recriação dos alu-
construção do movimento dan-
forme se mexe e dança; nos de experimentar mo-
çado.
ȃȃ incentivar a experimentação de movimen- vimentos com seu próprio
to e suas combinações, como são apresentados corpo.
em diversas formas de dança, junto a uma refle-
xão sobre eles, para ampliar a consciência em re-
lação às conquistas com os novos movimentos, a
diferença entre estes e os anteriores, a utilização
de outras partes do corpo, a forma de se expres-
sar e a possibilidade de criar movimentos novos
de dança.

Sumário | 319
O professor deve:
ȃȃ promover diálogos no sentido de descre-
ver, escutar, construir argumentos, ponderações
e refletir sobre as experiências, individuais e co-
letivas, vivenciadas em dança, problematizando O professor deve observar e
considerações fechadas e preconceituosas, imita- registrar:
(EF01AR12)
ções ou julgamentos baseados em estereótipos; ȃȃ as reflexões e argu-
Dialogar, com respeito e sem pre-
ȃȃ criar um clima de abertura e respeito dos mentos apresentados pe-
conceito, sobre as experiências
Processos de cria- alunos sobre suas próprias expressões e as do los alunos, nos momentos
Dança 1º pessoais e coletivas em dança,
ção outro, favorecendo a construção de vocabulário e de discussão sobre as ex-
vivenciadas na escola, como fonte
repertório próprios, que consideram a pluralida- periências pessoais com a
para a construção de vocabulá-
de e respeitam diferenças; dança, considerando a pre-
rios e repertórios próprios.
ȃȃ proporcionar momento de apreciação e sença ou não de posições
crítica construtiva das diversas formas modali- preconceituosas.
dades de dança, para utilizar e combinar os ele-
mentos estruturantes dos movimentos, a fim de
acrescentar repertório, considerando a plurali-
dade e respeitando às diferenças.

Sumário | 320
O professor deve:
ȃȃ possibilitar aos alunos o contato com a es-
cuta atenta e crítica de materiais sonoros, iden-
tificando formas musicais, abrangendo gêneros
O professor deve observar e
tais como: música clássica, música contemporâ-
registrar:
nea, música popular — incluindo, por exemplo,
ȃȃ a disponibilidade
categorias como pop, samba, MPB, hip-hop, rap,
dos alunos para apreciar
rock, jazz, techno, entre outras, para que se esta-
(EF01AR13) músicas de diferentes cate-
beleça o diálogo sobre elas, estabelecendo rela-
Experimentar, identificar e apre- gorias e em diferentes am-
ções entre suas funções no contexto social e de
ciar músicas brasileiras próprias Contextos e práti- bientes;
Música 1º circulação — “jingles” de comerciais na rádio e te-
do universo infantil, inclusive cas ȃȃ as correlações que
levisão, vinhetas em vídeos da internet, músicas
aquelas presentes em seu cotidia- os alunos fazem da audição
típicas da comunidade (executadas em momen-
no. das músicas no ambiente
tos de celebração), músicas religiosas, músicas
escolar com aquelas que
que fazem crítica social, que tocam nas festas de
ele ouve em seu cotidiano,
família, na rádio, trilha sonora em filmes, novelas,
em contextos de circulação
jogos de vídeo game etc., do universo infantil em
social.
seu cotidiano;
ȃȃ incentivar e mediar a percepção do som
em diversos ambientes internos e externos e na
própria natureza.
O professor deve:
ȃȃ incentivar a experimentação, fazer e re- O professor deve observar e
(EF01AR17) fazer múltiplas possibilidades de sonorização registrar:
Apreciar e experimentar sono- corporal ou instrumental, o que propicia a elabo- ȃȃ o interesse e dis-
rização de histórias, utilizando Processos de cria- ração de improvisações e composições de forma ponibilidade do aluno o
Música 1º
vozes, sons corporais e/ou instru- ção individual, coletiva e colaborativa; aluno para experimentar
mentos musicais convencionais ȃȃ encorajar os alunos para o fazer musical, múltiplas possibilidades
ou não convencionais. de modo que o medo e a inibição sejam reduzi- de sonorização corporal ou
dos, mas considerando o respeito e valorizando o instrumental.
fazer musical dos alunos.

Sumário | 321
O professor deve observar se
o (a) estudante:
O professor deve: ȃȃ estabelece relação
ȃȃ garantir a construção de repertório, pro- entre a linguagem falada
(EF01AR18) movendo situações com observação de mani- e as expressões corporais,
Reconhecer e apreciar histórias festações do teatro em múltiplas fontes, de dife- entonação de voz, gestos,
dramatiza- das e outras formas rentes contextos, diferentes locais públicos para forma de narrar um acon-
de manifestação teatral presen- fomentar a percepção múltipla de como as pes- tecimento, criação de um
tes em seu cotidiano (inclusive as soas se expressam com a entonação de voz, ges- personagem relacionado a
Contextos e práti-
Teatro 1º veiculadas em diferentes mídias, tos, forma de narrar um acontecimento, criação uma função ou tema, entre
cas
como TV e internet, e em espaços de um personagem relacionado a uma função ou outros, tanto nas apresen-
públicos), cultivando a percep- tema, entre outros; tações artísticas quanto na
ção, o imaginário, a capacidade ȃȃ propor a observação de expressões no co- vida cotidiana, identifican-
de simbolizar e o repertório fic- tidiano, por meio da apreciação de produções te- do emoções pessoais e das
cional. atrais infantis, de bonecos, de rua e de manifesta- pessoas com quem convi-
ções populares, facilitando a percepção do aluno ve, cultivando a percepção,
às diferentes formas de expressar emoções. o imaginário, a capacidade
de simbolizar e o repertó-
rio ficcional

Sumário | 322
O professor deve:
ȃȃ promover exercícios, na dimensão do fa-
zer e refazer, ampliando a potencialidade deles
com a imitação e o faz de conta enquanto ferra-
mentas para as ações dramáticas, uma vez que o
O professor deve observar se
exercício com a imitação não se restringe apenas
o (a) estudante:
à construção externa de uma imagem ou pessoa,
ȃȃ permite-se praticar
mas pretende que o aluno possa preencher o mo-
(EF01AR21) o faz de conta, a imagina-
delo imitado com novos significados;
Exercitar a improvisação e o faz ção, mobilizando sua sub-
Processos de cria- ȃȃ incentivar brincadeiras onde o faz de con-
Teatro 1º de conta, ressignificando objetos jetividade e criatividade
ção ta, estruturado no brincar, possibilita espontânea
e fatos e experimentando-se no no contato com os sujeitos
e intuitivamente o simbolizar, imaginar e ressig-
lugar do outro. e objetos em processos de
nificar objetos e fatos;
criação e execução das ex-
ȃȃ assumir o papel de cúmplice da brincadei-
pressões a serem dramati-
ra, de provocador e questionador para estimular
zadas.
a pesquisa e a investigação do aluno no expres-
sar-se com ludicidade;
ȃȃ propor oportunidades de expressão e re-
flexão por meio de rodas de conversa, para os
alunos comentarem o processo vivenciado.

Sumário | 323
O professor deve:
ȃȃ envolver os alunos na investigação, pes-
quisa e exploração da relação e as possibilidades
de criação com as linguagens da arte, reunindo e
utilizando elementos e recursos processuais es-
pecíficos de cada uma na realização de um pro-
jeto;
O professor deve observar se
ȃȃ propor projetos, em forma de intervenção
o (a) estudante:
artística, relacionados a situações recorrentes na
ȃȃ reconhece a impor-
(EF15AR23) escola ou na comunidade, utilizando recursos
tância da arte em sua vida
Habilida- Reconhecer e experimentar, em das linguagens da arte, considerando as especifi-
Habilidade Articu- e também se ele se reco-
de Articu- 1º projetos temáticos, as relações cidades de idade e interesse dos alunos;
ladora nhece como parte daquele
la-dora processuais entre diversas lin- ȃȃ propor rodas de conversas, mediadas pelo
processo, quando compre-
guagens artísticas. professor, para o aluno expressar e consolidar
ende a intencionalidade
sua percepção em relação à uma obra, com inten-
comunicativa expressa na
ção de interatividade;
linguagem artística.
ȃȃ promover a experimentação de diversas
linguagens artísticas como formas de expressão,
tais como: música, poesia, dança, teatro, cinema,
pintura, desenho, música, dança, cinema, literatu-
ra, história em quadrinho, escultura, vídeo game,
grafite, fotografia, dentre outras, por meio de
projetos temáticos.

O professor deve observar


(EF15AR24) O professor deve: e registrar as diferentes for-
Caracterizar e experimentar ȃȃ promover estudos, reflexões, rodas de mas de exploração dos brin-
Habilida-
brinquedos, brincadeiras, jogos, Habilidade Articu- conversa, para a identificação das características quedos, brincadeiras, jogos,
de Articu- 1º
danças, canções e histórias de di- ladora das diferentes matrizes estéticas e culturais e a danças, canções e histórias,
la-dora
ferentes matrizes estéticas e cul- experimentação das formas de expressão de cada propostas e apresentadas
turais. cultura, desde os seus brinquedos e brincadeiras. pelos estudantes durante as
vivências delas.

Sumário | 324
(EF15AR25) O professor deve observar
Conhecer e valorizar o patrimô- O professor deve: e registrar as diferentes for-
nio cultural, material e imaterial, ȃȃ promover a identificação, caracterização, mas de exploração das mani-
de culturas diversas, em especial investigação, experimentação e reflexão sobre as festações artísticas de outras
Habilida-
a brasileira, incluindo-se suas Habilidade Articu- manifestações culturais de sua e de outras comu- culturas vivenciadas pelos
de Articu- 1º
matrizes indígenas, africanas e ladora nidades, por meio de brincadeiras, jogos, danças, estudantes, o quanto se apro-
la-dora
europeias, de diferentes épocas, canções, histórias e expressões das diferentes priam do vocabulário e espe-
favorecendo a construção de vo- matrizes estéticas e culturais, principalmente as cificidades dessas linguagens
cabulário e repertório relativos às pertencentes à cultura brasileira. artísticas, ampliando assim
diferentes linguagens artísticas. seu repertório cultural.
O professor deve:
ȃȃ propor e incentivar a exploração, no sen-
tido de descobrir, conhecer e utilizar os recur-
sos tecnológicos e digitais e sua potencialidade
(EF15AR26) O professor deve observar e
nos processos criativos, aproximando o aluno
Explorar diferentes tecnologias registrar as diferentes formas
da imaterialidade (aqui, é um termo usado para
Habilida- e recursos digitais (multimeios, de exploração dos recursos
Habilidade Articu- tudo aquilo que não é possível tocar fisicamen-
de Articu- 1º animações, jogos eletrônicos, gra- digitais testadas, validadas,
ladora te, que não se desgasta com o tempo, que pode
la-dora vações em áudio e vídeo, fotogra- experimentadas e aprecia-
ser reproduzido infinitamente e está salvo em
fia, softwares etc.) nos processos das pelas crianças e em quais
arquivos digitais ou virtuais, como quando se tra-
de criação artística. contextos se inseriram.
balha com fotografia digital — seja com máquina
fotográfica ou celular —, audiovisual, vídeo, arte
computacional etc.) sensibilizando-o para a utili-
zação das ferramentas tecnológicas e eletrônicas.

Sumário | 325
5.4.2.3 QUADRO ARTE – 2º ANO
Eixo Objeto de
ANO Habilidades Orientações Metodológicas Critérios de Avaliação
Temático Conhecimento
(EF02AR01) O professor deve:
Identificar e apreciar ȃȃ propor o reconhecimento e a apreciação de
desenho, pintura, mo- formas distintas das artes visuais tradicionais e con- O professor deve observar e regis-
delagem e escultura temporâneas, em situações de deleite, prazer, estra- trar:
como modalidades nhamento e abertura para se sensibilizar, na fruição ȃȃ a maneira como o aluno se
Artes Visuais

das artes visuais tra- dessas manifestações, tais como: desenho, pintura, apropria e interage com diferentes
dicionais e contempo- Contextos e prá- modelagem e escultura como modalidades das artes técnicas artísticas para se expres-

râneas, presentes na ticas visuais tradicionais e contemporâneas, presentes na sar e mobilizar sua imaginação e
cultura local e paulista, cultura local; criatividade;
cultivando a percep- ȃȃ incentivar a exploração da imaginação e a sim- ȃȃ se o aluno distingue artes
ção, o imaginário, a bolização nas suas construções, percepções e narrati- visuais tradicionais e contemporâ-
capacidade de simboli- vas dos alunos, ampliando a capacidade de simbolizar neas.
zar e o repertório ima- e, consequentemente, o repertório imagético dos alu-
gético. nos.
(EF02AR02) O professor deve observar e regis-
Explorar e reconhecer O professor deve: trar:
Artes Visuais

elementos constitu- ȃȃ proporcionar atividades que permitam ao aluno ȃȃ o processo, exploração e re-
Elementos da lin-
2º tivos do desenho, da perceber, apreender e manejar os elementos visuais conhecimento dos elementos que
guagem
pintura, da modela- (ponto, linha, cor, forma) identificando-os nas diversas constituem o desenho, a pintura, a
gem e da escultura em formas de expressão das artes plásticas e gráficas modelagem e a escultura em suas
suas produções. produções.

Sumário | 326
O professor deve:
ȃȃ incentivar atitudes criadoras e a consciência do
fazer artístico, por parte do aluno, promovendo a prá-
tica de fazer escolhas na investigação e manipulação
(EF02AR04)
da matéria (materiais ou meios), levantando e testan-
Experimentar dese- O professor deve observar e regis-
do hipóteses, fazendo e refazendo, para transformar a
nho, pintura, modela- trar:
Artes Visuais

matéria trabalhada, dando concretude a uma obra;


gem e escultura por ȃȃ a maneira como o aluno se
ȃȃ promover a experimentação com o uso de dife-
2º meio de técnicas con- Materialidades apropria e interage com diferentes
rentes materiais:
vencionais e não con- técnicas artísticas, para se expres-
1. Matérias: materiais ou meios (tinta, ar-
vencionais, fazendo sar e experimentar diferentes ma-
gila, sucata, cola, materiais naturais, como folhas e
uso sustentável de ma- teriais.
pedras etc.);
teriais e instrumentos.
2. Suportes: base onde a obra é realizada
(a tela de um quadro, o papel de um desenho, o es-
paço de uma sala, de um pátio de escola, de um jar-
dim, da rua para a construção).

Sumário | 327
O professor deve:
ȃȃ proporcionar experimentação, fruição, inves-
tigação, testagem, criação, recriação com prazer e, ao
mesmo tempo, com estranhamento, de movimentos
corporais que sejam arranjados de forma a constituir
(EF02AR08)
diferentes formas de dança, presentes em diversos
Experimentar, identi-
contextos, fomentando a apreciação, no aluno, de
ficar e apreciar formas
seus próprios movimentos e de outros, ampliando o
distintas de manifes-
repertório corporal, a imaginação, a percepção e a
tações tradicionais e
construção de significado do movimento corporal em
contemporâneas da O professor deve observar e regis-
manifestações tradicionais e contemporâneas da dan-
dança, próprias da cul- trar:
ça, próprias da cultura popular paulista de diferentes
tura popular paulista Contextos e prá- ȃȃ a disponibilidade para a ex-
Dança 2º épocas, inclusive das matrizes indígenas, africanas e
de diferentes épocas, ticas perimentação de manifestações
europeias;
incluindo-se suas ma- artísticas de diferentes matrizes ét-
ȃȃ promover e mediar diversas oportunidades de
trizes indígenas, afri- nicas demonstradas pelos alunos.
observação e trocas reflexivas entre os alunos, para
canas e europeias, cul-
ampliar a discussão sobre os preconceitos, não somen-
tivando a percepção, o
te na dança, mas nas diversas linguagens da Arte (artes
imaginário, a capaci-
visuais, música, teatro e artes integradas) e preconcei-
dade de simbolizar e o
tos específicos associados à realidade local, regional
repertório corporal.
ou nacional, como, por exemplo, quanto a contextos
sociais, diferenças etárias, de gênero ou necessidades
físicas especiais, problematizando a marginalização
de determinadas formas de dança por conta de sua
matriz africana ou indígena.

Sumário | 328
O professor deve:
ȃȃ propor a investigação, testagem, criação, recria-
ção e sentir prazer e estranhamento com o corpo, na
vivência de espaços, orientações e ritmos diferentes,
incentivando a movimentação muito devagar, toman-
do minutos inteiros para realizar movimentos simples,
(EF02AR10)
como colocar a mão sobre a cabeça e olhar para os la-
Experimentar diferen- O professor deve observar e regis-
dos, e depois repetir esses movimentos muito rapida-
tes formas de orien- trar:
mente, percorrer trajetos comuns de costas, de lado,
tação no espaço (des- ȃȃ a interação do aluno com
ou equilibrar-se em terrenos planos, depois, íngremes,
locamentos, planos, seu próprio corpo, com seus pares
Elementos da lin- favorecendo a compreensão da tríade corpo-espaço-
Dança 2º direções, caminhos e com os diferentes espaços físicos;
guagem -movimento e o entendimento do espaço para além
etc.) e ritmos de movi- ȃȃ a disponibilidade de criação
do mero lugar, reconhecendo-o como onde o corpo se
mento (lento, modera- e recriação dos alunos de experi-
move, realiza formas conforme se mexe e dança;
do e rápido) na cons- mentar movimentos com seu pró-
ȃȃ incentivar a experimentação de movimento e
trução do movimento prio corpo
suas combinações, como são apresentados em diver-
dançado.
sas formas de dança, junto a uma reflexão sobre eles
para ampliar a consciência em relação às conquistas
com os novos movimentos, a diferença entre estes e
os anteriores, a utilização de outras partes do corpo, a
forma de se expressar e a possibilidade de criar movi-
mentos novos de dança.
O professor deve:
ȃȃ promover diálogos no sentido de descrever, es-
cutar, construir argumentos, ponderações e refletir so-
bre as experiências individuais e coletivas vivenciadas
(EF02AR12)
em dança, problematizando considerações fechadas e
Dialogar, com respei- O professor deve observar e regis-
preconceituosas, imitações ou julgamentos baseados
to e sem preconceito, trar:
em estereótipos;
sobre as experiências ȃȃ as reflexões e argumentos
ȃȃ criar um clima de abertura e respeito dos alu-
pessoais e coletivas Processos de cria- apresentados pelos alunos, nos
Dança 2º nos sobre suas próprias expressões e as do outro, fa-
em dança vivenciadas ção momentos de discussão sobre as
vorecendo a construção de vocabulário e repertório
na escola, como fonte experiências pessoais coma dança,
próprios, que consideram a pluralidade e respeitam
para a construção de considerando a presença ou não de
diferenças;
vocabulários e reper- posições preconceituosas.
ȃȃ proporcionar momento de apreciação e crítica
tórios próprios.
construtiva das diversas formas e modalidades de dan-
ça, para utilizar e combinar os elementos estruturantes
dos movimentos, a fim de acrescentar repertório, con-
siderando a pluralidade e respeitando às diferenças.

Sumário | 329
O professor deve:
ȃȃ possibilitar aos alunos o contato com a escuta
atenta e crítica de materiais sonoros, identificando
formas musicais, abrangendo gêneros tais como: mú-
sica clássica, música contemporânea, música popular O professor deve observar e regis-
— incluindo, por exemplo, categorias como pop, sam- trar:
ba, MPB, hip-hop, rap, rock, jazz, techno, entre outras, ȃȃ a disponibilidade dos alunos
(EF02AR13)
para que se estabeleça o diálogo sobre elas, estabele- para apreciar músicas de diferen-
Experimentar, identifi-
cendo relações entre suas funções no contexto social tes categorias e em diferentes am-
car e apreciar músicas Contextos e prá-
Música 2º e de circulação — “jingles” de comerciais na rádio e bientes;
próprias da cultura ticas
televisão, vinhetas em vídeos da internet, músicas tí- ȃȃ as correlações que os alunos
popular paulista de di-
picas da comunidade executadas em momentos de ce- fazem da audição das músicas no
ferentes épocas.
lebração, músicas religiosas, músicas que fazem crítica ambiente escolar com aquelas que
social, que tocam nas festas de família, na rádio, trilha ele ouve em seu cotidiano, em con-
sonora em filmes, novelas, jogos de vídeo game etc., em textos de circulação social.
diferentes épocas;
ȃȃ incentivar e mediar a percepção do som em di-
versos ambientes internos e externos e na própria na-
tureza.
O professor deve:
ȃȃ propor a vivência de brincadeiras musicais co-
nhecidas do repertório infantil, possibilitando ao aluno
deduções e descobertas sobre a música;
ȃȃ incentivar a audição de músicas que levem o
aluno a identificar características dos sons (variações
O professor deve observar e regis-
(EF02AR14) de intensidade, altura e som), promovendo organiza-
trar:
Perceber, explorar e ção e participação através dos versos ritmados, acom-
ȃȃ a disponibilidade dos alunos
identificar intensida- panhados com palmas ou até batidas na carteira;
para explorar os sons, com varia-
de, altura e duração Elementos da lin- ȃȃ incentivar a identificação de características e
Música 2º ções de intensidade, altura e som;
por meio de jogos, guagem testar elementos básicos do som — altura (sons agu-
ȃȃ se os alunos identificam e
brincadeiras, canções dos e graves), duração (longos e curtos), intensidade
caracterizam elementos básicos do
e práticas diversas de (fortes e fracos) e timbres (a voz do instrumento ou
som: altura, duração, intensidade e
apreciação musical. pessoa) — e os elementos da música — o ritmo, a me-
timbres.
lodia e a harmonia;
ȃȃ propor práticas lúdicas, sem a exigência da re-
produção de modelos musicais; para o desenvolvimen-
to da habilidade é necessário que o aluno possa inven-
tar e reinventar relações e sentidos com o sonoro e o
musical.

Sumário | 330
O professor deve:
ȃȃ propor a exploração, a investigação e a iden-
tificação de fontes sonoras convencionais, como os
instrumentos musicais, e não convencionais, como os
(EF02AR15) sons do próprio corpo, para que o aluno possa criar e O professor deve observar e regis-
Explorar e perceber organizar os sons em uma estrutura musical, com base trar:
o próprio corpo (pal- na percepção da percussão corporal e da voz como re- ȃȃ os avanços apresentados
Música 2º Materialidades
mas, voz, percussão curso sonoro e musical, dos objetos sonoros, inclusive pelos alunos em relação aos sons
corporal) como fonte os presentes no cotidiano, e dos sons da natureza; produzidos pelo próprio corpo, re-
sonora. ȃȃ propor a percepção do som por ações de per- conhecendo-o como fonte sonora.
cussão (batida e raspagem), percebendo os sons do
corpo, não constrangedores, que incentiva a explorar
uma fonte sonora própria com múltiplas variações e
combinações de ritmos.
O professor deve:
ȃȃ incentivar a experimentação, fazer e refazer
múltiplas possibilidades de sonorização corporal ou O professor deve observar e regis-
(EF02AR17)
instrumental, o que propicia a elaboração de improvi- trar:
Apreciar e experimen-
Processos de cria- sações e composições de forma individual, coletiva e ȃȃ o interesse e disponibilidade
Música 2º tar sonorização de
ção colaborativa; do aluno para experimentar múlti-
histórias, explorando
ȃȃ encorajar os alunos para o fazer musical, de plas possibilidades de sonorização
vozes e sons corporais.
modo que o medo e a inibição sejam reduzidos, mas corporal ou instrumental.
considerando o respeito e valorizando o fazer musical
deles.

Sumário | 331
O professor deve observar se o (a)
O professor deve:
estudante:
ȃȃ garantir a construção de repertório artístico,
(EF02AR18) ȃȃ estabelece relação entre a
promovendo o contato, reconhecimento e exploração
Reconhecer e apreciar linguagem falada e as expressões
do teatro de bonecos, por meio da observação de ma-
o teatro de bonecos, corporais, entonação de voz, ges-
nifestações desse tipo de teatro em múltiplas fontes, de
presente em diferentes tos, forma de narrar um aconteci-
diferentes contextos, diferentes locais públicos, para
contextos, aprendendo mento, criação de um personagem
Contextos e prá- fomentar a percepção múltipla de como as pessoas se
Teatro 2º a ver e a ouvir histórias relacionado a uma função ou tema,
ticas expressam com a entonação de voz, gestos, forma de
dramatizadas e culti- entre outros, tanto nas apresen-
narrar um acontecimento, criação de um personagem
vando a percepção, o tações artísticas quanto na vida
relacionado a uma função ou tema, entre outros;
imaginário, a capaci- cotidiana, identificando emoções
ȃȃ propor a observação de expressões no cotidia-
dade de simbolizar e o pessoais e das pessoas com quem
no, por meio da apreciação de produções teatrais de
repertório ficcional. convive, cultivando a percepção, o
bonecos, facilitando a percepção do aluno às diferentes
imaginário, a capacidade de simbo-
formas de expressar emoções.
lizar e o repertório ficcional.
O professor deve:
ȃȃ explorar nas situações do dia a dia, por meio da
observação e investigação, a presença dos elementos
(EF02AR19) básicos do teatro como o espaço (local onde ocorre a O professor deve observar e regis-
Descobrir teatralida- cena observada), personagem (a pessoa e suas carac- trar:
des na vida cotidiana, terísticas) e narrativa (a ação, o que está ocorrendo), - as reflexões propostas pelos alu-
Elementos da lin-
Teatro 2º identificando variadas como por exemplo, no camelô que inventa um perso- nos, ao identificar na vida cotidiana,
guagem
entonações de voz, em nagem para atrair compradores, nos jovens fazendo exemplos da teatralidade e dos ele-
diferentes persona- malabarismos nos sinais de trânsito, nos devotos que mentos básicos do teatro em diferen-
gens. pregam suas religiões na praça, nos políticos e mili- tes contextos.
tantes que fazem campanha, nos músicos que se apre-
sentam na rua, entre outras formas de desempenho de
papéis nas relações humano-sociais.

Sumário | 332
(EF02AR21)
Exercitar a imitação de O professor deve:
situações cotidianas ȃȃ incentivar, explorar e ampliar a potencialida-
e o faz de conta, res- de dos exercícios com a imitação e o faz de conta, por
significando objetos meio enquanto ferramentas para as ações dramáticas, O professor deve observar e regis-
e fatos e experimen- nas quais o faz de conta está estruturado no brincar, trar:
tando-se no lugar do possibilitando espontânea e intuitivamente o simboli- ȃȃ as diferentes maneiras de
outro, ao compor e Processos de cria- zar, imaginar e ressignificar objetos e fatos; exploração e vivência experimen-
Teatro 2º
encenar acontecimen- ção ȃȃ assumir o papel de cúmplice da brincadeira, de tadas pelos alunos, bem como as
tos cênicos com base provocador e questionador, para estimular a pesquisa ressignificações que fazem de obje-
em diferentes refe- e a investigação do aluno no expressar-se com ludici- tos e fatos durante as brincadeiras
rências (músicas, ima- dade; de faz de conta.
gens, textos ou outros ȃȃ propor oportunidades de expressão e reflexão
pontos de partida), de por meio de rodas de conversa para os alunos comen-
forma intencional e re- tarem o processo vivenciado
flexiva.
O professor deve:
ȃȃ incentivar a experimentação que implica em in-
vestigar, testar, fazer e refazer formas de se movimen-
tar, trejeitos, entonação de voz, bem como gestos que
O professor deve observar e regis-
podem caracterizar uma pessoa em um enredo, por
(EF02AR22) trar:
meio das quais os alunos poderão experimentar a ex-
Imitar, com respeito e ȃȃ o processo de experimen-
pressão de variadas emoções;
sem preconceito, mo- tação dos alunos, tendo em mente
ȃȃ no processo de criação, promover reflexões
vimentos, gestos e voz que o experimentar implica inves-
acerca do quanto os personagens são estereotipados,
de personagens que tigar, testar, fazer e refazer formas
Processos de cria- ou seja, quando é apenas uma repetição de um modelo
Teatro 2º representem pessoas de se movimentar, trejeitos, ento-
ção previamente conhecido;
e animais, reconhe- nação de voz, bem como gestos que
ȃȃ oportunizar, por meio de processos reflexivos,
cendo semelhanças e podem caracterizar uma pessoa em
a desconstrução de estereótipos, favorecendo a cria-
diferenças entre suas um enredo, a vivência de diferentes
ção de personagens inéditos, que fujam das soluções
imitações e as feitas emoções e o quanto os alunos se
prontas e estereotipadas, começando por jogos de pes-
pelos colegas. permitem explorar o ato criativo
quisa, identificando como agem pessoas do convívio
abandonando estereótipos.
(na escola, no bairro, na família) quando estão alegres,
tristes, bravas etc. e ampliar a discussão para reflexões
sobre o respeito às diferenças e à diversidade de pes-
soas e situações.

Sumário | 333
O professor deve:
ȃȃ envolver os alunos na investigação, pesquisa
e exploração da relação e as possibilidades de cria-
ção com as linguagens da arte, reunindo e utilizando
elementos e recursos processuais específicos de cada
uma, na realização de um projeto;
ȃȃ propor projetos, em forma de intervenção artís-
O professor deve observar se o (a)
(EF15AR23) tica, relacionados a situações recorrentes na escola ou
estudante:
Reconhecer e experi- na comunidade, utilizando recursos das linguagens da
ȃȃ reconhece a importância da
mentar, em projetos arte, considerando as especificidades de idade e inte-
Habilidade Habilidade Arti- arte em sua vida e também se ele
2º temáticos, as relações resse dos alunos;
Articuladora culadora se reconhece como parte daquele
processuais entre di- ȃȃ propor rodas de conversas, mediadas pelo pro-
processo, quando compreende a
versas linguagens ar- fessor, para o aluno expressar e consolidar sua percep-
intencionalidade comunicativa ex-
tísticas. ção em relação a uma obra, com intenção de interati-
pressa na linguagem artística.
vidade;
ȃȃ promover a experimentação de diversas lingua-
gens artísticas como formas de expressão, tais como:
música, poesia, dança, teatro, cinema, pintura, dese-
nho, música, dança, cinema, literatura, história em
quadrinho, escultura, vídeo game, grafite, fotografia,
dentre outras, por meio de projetos temáticos
(EF15AR24) O professor deve observar e regis-
Caracterizar e expe- O professor deve: trar:
rimentar brinquedos, ȃȃ possibilitar o contato e incentivar a experimen- ȃȃ as diferentes formas de ex-
Habilidade brincadeiras, jogos, Habilidade Arti- tação dos alunos com brinquedos, brincadeiras, jogos, ploração dos brinquedos, brinca-

Articuladora danças, canções e his- culadora danças, canções e histórias de diferentes matrizes es- deiras, jogos, danças, canções e his-
tórias de diferentes téticas e culturais, favorecendo a ampliação de reper- tórias, propostas e apresentadas
matrizes estéticas e tório e valorização da diversidade cultural. pelos estudantes, durante as vivên-
culturais. cias das mesmas.

Sumário | 334
(EF15AR25)
Conhecer e valorizar
o patrimônio cultural,
O professor deve observar e regis-
material e imaterial,
O professor deve: trar:
de culturas diversas,
ȃȃ promover a identificação, caracterização, inves- ȃȃ as diferentes formas de ex-
em especial a brasilei-
tigação, experimentação e reflexão sobre as manifes- ploração das manifestações artísti-
ra, incluindo-se suas
Habilidade Habilidade Arti- tações culturais de sua e de outras comunidades, por cas de outras culturas vivenciadas
2º matrizes indígenas,
Articuladora culadora meio de brincadeiras, jogos, danças, canções, histórias pelos estudantes, o quanto se apro-
africanas e europeias,
e expressões das diferentes matrizes estéticas e cultu- priam do vocabulário e especifici-
de diferentes épocas,
rais, principalmente as pertencentes à cultura brasilei- dades dessas linguagens artísticas,
favorecendoa constru-
ra. ampliando assim seu repertório
ção de vocabulário e
cultural.
repertório relativos às
diferentes linguagens
artísticas.
O professor deve:
ȃȃ propor e incentivar a exploração, no sentido de
(EF15AR26)
descobrir, conhecer e utilizar os recursos tecnológicos
Explorar diferentes
e digitais e sua potencialidade nos processos criativos, O professor deve observar e regis-
tecnologias e recursos
aproximando o aluno da imaterialidade (aqui, é um trar:
digitais (multimeios,
termo usado para tudo o que não é possível tocar fisi- ȃȃ as diferentes formas de ex-
Habilidade animações, jogos ele- Habilidade Arti-
2º camente, que não se desgasta com o tempo, que pode ploração dos recursos digitais tes-
Articuladora trônicos, gravações em culadora
ser reproduzido infinitamente e está salvo em arqui- tadas, validadas, experimentadas
áudio e vídeo, fotogra-
vos digitais ou virtuais, como quando se trabalha com e apreciadas pelas crianças e em
fia, softwares etc.) nos
fotografia digital — seja com máquina fotográfica ou quais contextos se inseriram.
processos de criação
celular —, audiovisual, vídeo, arte computacional etc.)
artística.
sensibilizando-o para a utilização das ferramentas tec-
nológicas e eletrônicas.

Sumário | 335
5.4.2.4 QUADRO ARTE – 3º ANO
Eixo Objeto de
ANO Habilidades Orientações Metodológicas Critérios de Avaliação
Temático Conhecimento
(EF03AR01)
Identificar e apreciar
O professor deve: O professor deve observar e regis-
desenho, pintura, es-
ȃȃ propor o reconhecimento e apreciação de de- trar:
cultura e gravura como
senho, pintura, modelagem e gravura, como modali- ȃȃ a maneira como o aluno se
modalidades das artes
dades das artes visuais tradicionais e contemporâneas, apropria e interage com diferentes
visuais tradicionais e
Artes Contextos e práti- presentes na cultura local; técnicas artísticas, para se expres-
3º contemporâneas, pre-
Visuais cas ȃȃ incentivar a exploração da imaginação e a sim- sar e mobilizar sua imaginação e
sentes na cultura pau-
bolização nas suas construções, percepções e narrati- criatividade;
lista, cultivando a per-
vas dos alunos, ampliando a capacidade de simbolizar ȃȃ se o aluno distingue artes
cepção, o imaginário,
e, consequentemente, o repertório imagético dos visuais tradicionais e contem-
a capacidade de sim-
alunos. porâneas.
bolizar e o repertório
imagético.
O professor deve:
ȃȃ propor o reconhecimento, apreciação de for-
mas distintas das artes visuais tradicionais e contem-
(EF03AR02) O professor deve observar e regis-
porâneas, em situações de deleite, prazer, estranham-
Explorar e reconhecer trar:
ento e abertura, para se sensibilizar na fruição dessas
elementos constitu- ȃȃ a maneira como o aluno se
Artes Elementos da lin- manifestações, tais como: desenho, pintura, e escultu-
3º tivos do desenho, da apropria e interage com diferentes
Visuais guagem ra e gravura como modalidades das artes visuais;
pintura, da escultura técnicas artísticas, para se expres-
ȃȃ incentivar a exploração da imaginação e a sim-
e da gravura em suas sar e mobilizar sua imaginação e
bolização nas suas construções, percepções e narrati-
produções. criatividade.
vas dos alunos, ampliando a capacidade de simbolizar
e, consequentemente, o repertório imagético dos
alunos.

Sumário | 336
(EF03AR03)
Identificar e recon-
hecer as influências
estéticas e culturais de
diferentes povos indí- O professor deve:
genas e africanos nas ȃȃ propor a identificação, investigação e reflexão
manifestações artísti- em artes visuais, a partir das características das man- O professor deve observar e regis-
cas visuais da cultura ifestações artísticas e culturais locais e de outras co- trar se o (a) estudante:
paulista, em diferentes munidades; ȃȃ identifica e reconhece as
Artes épocas. Matrizes estéticas ȃȃ propor a análise da influência de diferentes influências estéticas e culturais:

Visuais (EF15AR03) e culturais matrizes estéticas e culturais nessas manifestações: africana, indígena ou europeia, e
Identificar e recon- matriz africana, indígena ou europeia, e dos difer- dos diferentes povos migrantes
hecer as influências entes povos migrantes e imigrantes, favorecendo a e imigrantes, nas manifestações
estéticas e culturais de compreensão do aluno da diversidade cultural na for- paulistas de diferentes épocas.
diferentes povos mi- mação brasileira, presente na identidade cultural local,
grantes e imigrantes, regional e nacional.
nas manifestações
artísticas visuais da
cultura paulista, em
diferentes épocas.

O professor deve:
(EF03AR04) ȃȃ incentivar atitudes criadoras e a consciência do
Experimentar desen- fazer artístico, por parte do aluno, promovendo a práti- O professor deve observar e regis-
ho, pintura, escultura ca de fazer escolhas e de investigação e manipulação trar:
e gravura, por meio de da matéria (materiais ou meios), levantando e testan- ȃȃ a maneira como o aluno se
Artes
3º técnicas convencionais Materialidades do hipóteses, fazendo e refazendo, para transformar a apropria e interage com diferentes
Visuais
e não convencionais, matéria trabalhada, dando concretude a uma obra; técnicas artísticas, para se expres-
fazendo uso suste- ȃȃ propor a escolha de materiais, a partir de sar e experimentar diferentes ma-
ntável de materiais e critérios socioambientais, e incentivar nos alunos a teriais.
instrumentos. experimentação da imaterialidade, trabalhando com
fotografia digital, audiovisual, vídeo, arte.

Sumário | 337
O professor deve observar e regis-
(EF03AR06) O professor deve: trar se o (a) estudante:
Descrever sua criação, ȃȃ incentivar nos alunos a reflexão sobre o pro- ȃȃ descreve claramente e ar-
explicitando as escol- cesso de criação, a construção de argumentos, pon- gumenta as escolhas feitas em seu
Artes has feitas e seus sen- Processos de derações e também escutar e refletir sobre o fazer e processo criativo, ao apresentar

Visuais tidos, e reconhecendo criação as ponderações dos colegas, ampliando a percepção sua criação;
outros sentidos ex- da pluralidade de significados atribuíveis às manifes- ȃȃ mantem um postura re-
pressos pelos colegas tações artísticas, potencializando a produção criativa flexiva e interessada, ao ouvir as
sobre sua criação. dos alunos. percepções dos colegas, sobre sua
criação.
O professor deve:
ȃȃ propor situações para se conhecer, descrever e
analisar semelhanças e diferenças entre categorias do
sistema das artes visuais, como:
(EF03AR07)
1. Espaços de criação e produção (ateliês livres
Investigar e recon-
e de artistas e artesãos) e criadores (artistas, ar-
hecer espaços (mu- O professor deve observar e regis-
tesãos);
seus, galerias, institu- trar se o (a) estudante:
2. Espaços de catalogação, difusão e preservação
ições, feiras, casas de ȃȃ investiga, reconhece e visi-
Artes Sistemas da lin- (museus e centros culturais) e suas equipes (cura-
3º cultura etc.) e profis- ta espaços de exposição das artes
Visuais guagem dores, montadores de exposições, restauradores,
sionais do sistema das visuais, reconhecendo a importân-
entre outros);
artes visuais (artistas, cia dos mesmos para a circulação
3. Espaços de exposição e comercialização (galeri-
artesãos, curadores da Arte.
as de arte e espaços comerciais) e seu público, como
etc.) nos contextos lo-
visitantes, colecionadores e leiloeiros;
cal e paulista.
4. Espaços públicos, hoje também utilizados como
um lugar de fazer artístico inserido no sistema das
linguagens da arte, com seus artistas, artesãos e pú-
blico.

Sumário | 338
O professor deve:
ȃȃ proporcionar experimentação, fruição, inves-
tigação, testagem, criação, recriação com prazer e, ao
mesmo tempo, com estranhamento, de movimentos
corporais que sejam arranjados de forma a constitu-
(EF03AR08)
ir diferentes formas de dança, presentes em diversos
Experimentar, identi-
contextos, fomentando a apreciação no alunos de
ficar e apreciar formas
seus próprios movimentos e de outros, ampliando
distintas de manifes-
o repertório corporal, a imaginação, a percepção e a
tações tradicionais e
construção de significado do movimento corporal, O professor deve observar e regis-
contemporâneas da
em manifestações tradicionais e contemporâneas da trar:
dança, próprias da cul-
dança, próprias da cultura popular paulista de difer- ȃȃ a disponibilidade para a
tura popular brasileira Contextos e práti-
Dança 3º entes épocas, inclusive das matrizes indígenas, africa- experimentação de manifestações
de diferentes épocas, cas
nas e europeias. artísticas de diferentes matriz-
incluindo-se suas ma-
ȃȃ promover e mediar diversas oportunidades de es étnicas demonstradas pelos
trizes indígenas, afri-
observação e trocas reflexivas entre os alunos, para alunos;
canas e europeias, cul-
ampliar a discussão sobre os preconceitos, não so-
tivando a percepção, o
mente na dança, mas nas diversas linguagens da Arte
imaginário, a capaci-
(artes visuais, música, teatro e artes integradas) e
dade de simbolizar e o
preconceitos específicos associados à realidade local,
repertório corporal.
regional ou nacional, como, por exemplo, quanto a
contextos sociais, diferenças etárias, de gênero ou ne-
cessidades físicas especiais, problematizando a mar-
ginalização de determinadas formas de dança por con-
ta de sua matriz africana ou indígena.

Sumário | 339
O professor deve:
ȃȃ promover atividades nas quais o aluno iden-
tifique as relações entre as partes do corpo (pés, de-
dos dos pés, mãos, dedos das mãos, quadris, cabeça,
pescoço, musculaturas específicas do abdome, dos O professor deve observar e regis-
joelhos, do rosto etc.) e destas com o todo corporal, trar:
(EF03AR09) para conhecer e experimentar os movimentos do seu ȃȃ a disponibilidade de cada
Estabelecer relações próprio corpo (consciência corporal) e compreender a criança para explorar as partes do
entre as partes do possibilidade de criação de movimento dançado; corpo e experimentar novos mov-
Elementos da lin-
Dança 3º corpo e destas com o ȃȃ propor a experimentação de movimentos, junto imentos;
guagem
todo corporal na con- a uma reflexão sobre eles, para ampliar a consciência ȃȃ as conquistas que as cri-
strução do movimento em relação às conquistas com os novos movimentos, anças realizam em relação à con-
dançado. a diferença entre estes e os anteriores, a utilização de quistas de novos movimentos e a
outras partes do corpo, a forma de se expressar e a ampliação da consciência corpo-
possibilidade de criar movimentos novos de dança; ral.
ȃȃ incentivar a apreciação dos movimentos nos
outros, para identificar as possibilidades corporais
próprias, importantes para o autoconhecimento e a
ampliação do repertório corporal.

Sumário | 340
O professor deve:
ȃȃ propor a investigação, testagem, criação, re-
criação e sentir prazer e estranhamento com o corpo,
na vivência de espaços, orientações e ritmos difer-
entes, incentivando a movimentação muito devagar,
tomando minutos inteiros para realizar movimentos
(EF03AR10) simples, como colocar a mão sobre a cabeça e olhar
O professor deve observar e regis-
Experimentar difer- para os lados, e depois repetir esses movimentos mui-
trar:
entes formas de orien- to rapidamente, percorrer trajetos comuns de costas,
ȃȃ a interação dos alunos com
tação no espaço (de- de lado, ou equilibrar-se em terrenos planos, depois,
seu próprio corpo, com seus pares
slocamentos, planos, íngremes, favorecendo a compreensão da tríade cor-
Elementos da lin- e com os diferentes espaços físi-
Dança 3º direções, caminhos po-espaço-movimento e o entendimento do espaço
guagem cos;
etc.) e ritmos de mov- para além do mero lugar, reconhecendo-o como onde
ȃȃ a disponibilidade de criação
imento (lento, moder- o corpo se move, realiza formas conforme se mexe e
e recriação dos alunos, de experi-
ado e rápido) na con- dança;
mentar movimentos com seu
strução do movimento ȃȃ incentivar a experimentação de movimento e
próprio corpo
dançado. suas combinações, como são apresentados em diver-
sas formas de dança, junto a uma reflexão sobre eles
para ampliar a consciência em relação às conquistas
com os novos movimentos, a diferença entre estes e
os anteriores, a utilização de outras partes do corpo, a
forma de se expressar e a possibilidade de criar movi-
mentos novos de dança.
(EF03AR11)
O professor deve:
Criar e improvisar
ȃȃ propor a criação e improvisação de movimen-
movimentos dança-
tos, incentivando fazer e refazer múltiplas experimen- O professor deve observar e regis-
dos de modo indi-
tações para utilizar e combinar os elementos estru- trar:
vidual, coletivo e co-
Processos de turantes da dança — movimento corporal, espaço e ȃȃ a disponibilidade pessoal
Dança 3º laborativo, tendo as
criação tempo — aos códigos específicos de cada ritmo; dos alunos para a improvisação e
brincadeiras infantis
ȃȃ incentivar o desenvolvimento de improvisações, experimentações variadas, com os
como fonte geradora,
a partir de gestos observados no cotidiano e pela ex- elementos estruturantes da dança.
utilizando-se dos ele-
ploração de movimentos corporais em um determina-
mentos estruturantes
do espaço.
da dança.

Sumário | 341
O professor deve:
ȃȃ promover diálogos no sentido de descrever, es-
cutar, construir argumentos, ponderações e refletir so-
bre as experiências individuais e coletivas vivenciadas
(EF03AR12) em dança, problematizando considerações fechadas e
O professor deve observar e regis-
Dialogar, com respeito preconceituosas, imitações ou julgamentos baseados
trar:
e sem preconceito, em estereótipos;
ȃȃ as reflexões e argumentos
sobre as experiências ȃȃ criar um clima de abertura e respeito dos
apresentados pelos alunos, nos
pessoais e coletivas Processos de alunos, sobre suas próprias expressões e as do outro,
Dança 3º momentos de discussão sobre
em dança vivenciadas criação favorecendo a construção de vocabulário e repertório
as experiências pessoais com a
na escola, como fonte próprios, que consideram a pluralidade e respeitam
dança, considerando a presença
para a construção de diferenças;
ou não de posições preconceituo-
vocabulários e rep- ȃȃ proporcionar momento de apreciação e críti-
sas.
ertórios próprios. ca construtiva das diversas formas e modalidades de
dança, para utilizar e combinar os elementos estru-
turantes dos movimentos, a fim de acrescentar rep-
ertório, considerando a pluralidade e respeitando as
diferenças.
O professor deve:
ȃȃ possibilitar aos alunos o contato com a escuta O professor deve observar e regis-
atenta e crítica de materiais sonoros, identificando for- trar:
mas musicais, abrangendo gêneros, tais como: música ȃȃ a disponibilidade dos
clássica, música contemporânea, música popular — alunos para apreciar músicas de
(EF03AR13) incluindo, por exemplo, categorias como pop, samba, diferentes categorias e em difer-
Experimentar, identi- MPB, hip-hop, rap, rock, jazz, techno, entre outras, para entes ambientes;
ficar e apreciar músi- que se estabeleça o diálogo sobre elas, estabelecendo ȃȃ as correlações que os alunos
cas próprias da cultu- relações entre suas funções no contexto social e de cir- fazem da audição das músicas no
Contextos e práti-
Música 3º ra popular brasileira, culação — “jingles” de comerciais na rádio e televisão, ambiente escolar com aquelas que
cas
de diferentes épocas, vinhetas em vídeos da internet, músicas típicas da co- ele ouve em seu cotidiano, em con-
incluindo-se suas ma- munidade executadas em momentos de celebração, textos de circulação social;
trizes indígenas, afri- músicas religiosas, músicas que fazem crítica social, ȃȃ o interesse e respeito que
canas e europeias. que tocam nas festas de família, na rádio, trilha sonora o aluno demonstra em relação à
em filmes, novelas, jogos de vídeo game etc., incluindo cultura popular brasileira em dif-
as matrizes indígenas, africanas e europeias; erentes épocas, inclusive das ma-
ȃȃ propor reflexões acerca do respeito à diversi- trizes indígenas, africanas e euro-
dade cultural, reconhecendo nestas diferenças, fontes peias.
de enriquecimento da cultura artística.

Sumário | 342
O professor deve:
ȃȃ propor a vivência de brincadeiras musicais con-
hecidas do repertório infantil, possibilitando ao aluno
deduções e descobertas sobre a música;
ȃȃ incentivar a audição de músicas que levem o alu-
(EF03AR14) no a identificar características dos sons (variações de O professor deve observar e regis-
Perceber, explorar e intensidade, altura e som), promovendo organização e trar:
identificar pulso, rit- participação através dos versos ritmados, acompanha- ȃȃ a disponibilidade dos
mo, melodia, ostinato, dos com palmas ou até batidas na carteira; alunos para explorar os sons com
andamento e compas- Elementos da lin- ȃȃ incentivar a identificação de características e te- variações de intensidade, altura e
Música 3º
so, por meio de jogos, guagem star elementos básicos do som — altura (sons agudos e som;
brincadeiras, canções graves), duração (longos e curtos), intensidade (fortes ȃȃ se os alunos identificam e
e práticas diversas de e fracos) e timbres (a voz do instrumento ou pessoa) caracterizam elementos básicos
execução e apreciação — e os elementos da música — o ritmo, a melodia e a do som: altura, duração, inten-
musical. harmonia; sidade e timbres.
ȃȃ propor práticas lúdicas, sem a exigência da
reprodução de modelos musicais; para o desenvolvi-
mento da habilidade é necessário que o aluno possa
inventar e reinventar relações e sentidos com o sonoro
e o musical.
O professor deve:
ȃȃ propor a exploração, a investigação e a identi-
ficação de fontes sonoras não convencionais, como os
sons do próprio corpo (palmas, voz, percussão corpo-
(EF03AR15)
ral) e objetos do cotidiano, como fontes sonoras, para
Explorar e perceber O professor deve observar e regis-
que o aluno possa criar e organizar os sons em uma es-
o próprio corpo (pal- trar:
trutura musical, com base na percepção da percussão
mas, voz, percussão ȃȃ os avanços apresentados
corporal e da voz como recurso sonoro e musical, dos
Música 3º corporal) e objetos do Materialidades pelos alunos em relação aos sons
objetos sonoros, inclusive os presentes no cotidiano, e
cotidiano como fontes produzidos pelo próprio corpo,
dos sons da natureza; pretende-se que o aluno crie e
sonoras, considerando reconhecendo-o como fonte sono-
organize os sons em uma estrutura musical;
os elementos constitu- ra.
ȃȃ propor a percepção do som por ações de per-
tivos da música.
cussão (batida e raspagem), percebendo os sons do
corpo, não constrangedores, que incentiva a explorar
uma fonte sonora própria, com múltiplas variações e
combinações de ritmos.

Sumário | 343
O professor deve:
ȃȃ propor a investigação, identificação e recon-
hecendo as notações musicais convencionais e
(EF03AR16)
não-convencionais, compreendendo a relação das no-
Explorar e reconhecer O professor deve observar e regis-
tações musicais com registros gráficos do som;
o desenho como for- trar se o (a) estudante:
ȃȃ promover o estudo e conhecimento da notação
ma de registro musi- ȃȃ compreendeu a estrutura
musical convencional, que possui uma pauta com cin-
cal não convencional e função das notações musicais,
Notação e regis- co linhas e quatro espaços, onde são anotadas as notas
Música 3º (representação gráfica reconhecendo-as como registros
tro musical musicais e que ela está relacionada aos sons em regis-
de sons) e reconhecer gráficos do som;
tros gráficos, utilizando desenhos, elementos das artes
a notação musical con- ȃȃ identifica a diferença entre
visuais, fonema ou palavra (onomatopeia), criação de
vencional, diferencian- notação musical de outros sinais
sinais gráficos, dentre outros modos;
do-a de outros sinais gráficos.
ȃȃ propor a criação e exploração da notação musi-
gráficos.
cal não convencional, por meio de proposições mov-
idas por parâmetros do som — intensidade, altura,
duração e timbre.
O professor deve:
(EF03AR17)
ȃȃ incentivar a experimentação, fazer e refazer
Apreciar e experimen-
múltiplas possibilidades de sonorização corporal ou O professor deve observar e regis-
tar improvisações mu-
instrumental, o que propicia a elaboração de impro- trar:
sicais e sonorização de
visações e composições de forma individual, coletiva e ȃȃ o interesse e disponibili-
histórias, explorando Processos de
Música 3º colaborativa; dade do aluno para experimentar
vozes, sons corporais criação
ȃȃ encorajar os alunos para o fazer música, ex- múltiplas possibilidades de so-
e/ou instrumentos
plorando vozes, sons corporais e/ou instrumentos norização corporal ou instrumen-
musicais não conven-
musicais não convencionais, de modo que o medo e a tal.
cionais, de modo indi-
inibição sejam reduzidos, mas considerando o respeito
vidual e coletivo.
e valorizando o fazer musical dos alunos.

Sumário | 344
O professor deve observar se o (a)
O professor deve:
estudante:
ȃȃ garantir a construção de repertório, promov-
(EF03AR18) Recon- ȃȃ estabelece relação entre a
endo situações com observação de manifestações do
hecer e apreciar a pan- linguagem falada e as expressões
teatro em múltiplas fontes, de diferentes contextos,
tomima presente em corporais, entonação de voz, ges-
diferentes locais públicos para fomentar a percepção
diferentes contextos, tos, forma de narrar um aconteci-
múltipla de como as pessoas se expressam com a en-
aprendendo a ver e a mento, criação de um personagem
Contextos e práti- tonação de voz, gestos, forma de narrar um aconteci-
Teatro 3º ouvir histórias drama- relacionado a uma função ou tema,
cas mento, criação de um personagem relacionado a uma
tizadas e cultivando entre outros, tanto nas apresen-
função ou tema, entre outros;
a percepção, o imag- tações artísticas, quanto na vida
ȃȃ propor a observação de expressões no cotidi-
inário, a capacidade cotidiana, identificando emoções
ano, por meio da apreciação de produções teatrais
de simbolizar e o rep- pessoais e das pessoas com quem
infantis, de bonecos de rua e de manifestações popu-
ertório ficcional. convive, cultivando a percepção, o
lares, facilitando a percepção do aluno às diferentes
imaginário, a capacidade de sim-
formas de expressar emoções.
bolizar e o repertório ficcional
O professor deve:
ȃȃ explorar nas situações do dia a dia, por meio da
observação e investigação, a presença dos elementos
básicos do teatro como o espaço (local onde ocorre a
(EF03AR19) O professor deve observar e regis-
cena observada), personagem (a pessoa e suas carac-
Descobrir teatrali- trar:
terísticas) e narrativa (a ação, o que está ocorrendo),
dades na vida cotid- ȃȃ as reflexões propostas pe-
Elementos da lin- dentre eles os figurinos em diferentes personagens,
Teatro 3º iana, identificando los alunos ao identificar na vida
guagem como por exemplo, no camelô que inventa person-
variadas fisicalidades cotidiana, exemplos da teatrali-
agem para atrair compradores, nos jovens fazendo
e figurinos em difer- dade e dos elementos básicos do
malabarismos nos sinais de trânsito, nos devotos que
entes personagens. teatro em diferentes contextos.
pregam suas religiões na praça, nos políticos e mili-
tantes que fazem campanha, nos músicos que se apre-
sentam na rua, entre outras formas de desempenho de
papéis nas relações humano-sociais.

Sumário | 345
O professor deve:
ȃȃ possibilitar o “experimentar”, caracterizado
pelo expressar-se, por meio de jogos de improvisação,
a fim de potencializar o processo de criação teatral at-
ravés de cenas, narrativas, gestos e ações presentes no
cotidiano, considerando que as improvisações contêm
(EF03AR20) uma intencionalidade (os alunos querem improvisar
Experimentar o tra- algo), e compartilhada com todos os envolvidos na
O professor deve observar e regis-
balho colaborativo e cena, tanto em trabalhos autorais, coletivos como nos
trar:
coletivo em impro- colaborativos;
ȃȃ as reflexões propostas pe-
visações teatrais e pro- Processos de ȃȃ incentivar os jogos de improviso, colocando o
Teatro 3º los alunos ao identificar na vida
cessos narrativos cria- criação aluno em diversas situações da vida cotidiana e/ou de
cotidiana, exemplos da teatrali-
tivos em pantomima, partes de uma história dramatizada, propiciando vi-
dade e dos elementos básicos do
explorando a teatrali- venciar um problema e buscar soluções por meio da
teatro em diferentes contextos.
dade do figurino e das criação de cenas, narrativas e encenação, nos quais os
fisicalidades. alunos podem vivenciar papéis em polos opostos de
uma relação, por exemplo, sendo ora vendedor, ora
comprador em uma cena;
ȃȃ assumir uma posição mediadora e questiona-
dora, para impulsionar o aluno a ampliar sua pesqui-
sa sem receios de críticas, expondo sempre as ideias e
percepções na improvisação.
O professor deve observar e regis-
(EF03AR22)
trar:
Experimentar, com re- O professor deve:
ȃȃ o processo de experimen-
speito e sem precon- ȃȃ incentivar a experimentação: investigar, testar,
tação dos alunos, tendo em mente
ceito, possibilidades fazer e refazer formas de se movimentar, trejeitos,
que o experimentar implica inves-
criativas de movimen- entonação de voz, bem como gestos que podem car-
tigar, testar, fazer e refazer formas
to e voz para person- acterizar uma pessoa em um enredo, por meio exper-
Processos de de se movimentar, trejeitos, en-
Teatro 3º agens que represen- imentação da expressão de variadas emoções, sem
criação tonação de voz, bem como gestos
tem pessoas e animais, preconceito e explorando possibilidades criativas,
que podem caracterizar uma pes-
reconhecendo sem- pelas quais seja possível expor toda sua experiência e
soa em um enredo e a vivência de
elhanças e diferenças propiciando a construção e reflexão sobre o processo
diferentes emoções e o quanto os
entre suas experimen- de criação do personagem teatral, evitando a busca
alunos se permitem explorar o ato
tações e as feitas pelos por soluções prontas e estereotipadas.
criativo abandonando estereóti-
colegas.
pos.

Sumário | 346
O professor deve:
ȃȃ envolver os alunos na investigação, pesquisa e
exploração da relação e as possibilidades de criação
com as linguagens da arte, reunindo e utilizando el-
ementos e recursos processuais específicos de cada
uma na realização de um projeto;
ȃȃ propor projetos, em forma de intervenção O professor deve observar se o (a)
artística, relacionados a situações recorrentes na esco- estudante:
(EF15AR23) Recon-
la ou na comunidade, utilizando recursos das lingua- ȃȃ reconhece a importância
hecer e experimentar,
gens da arte, considerando as especificidades de idade da arte em sua vida e também se
Habilidade em projetos temáticos, Habilidade Artic-
3º e interesse dos alunos; se ele se reconhece como parte
Articuladora as relações proces- uladora
ȃȃ propor rodas de conversas, mediadas pelo pro- daquele processo, quando com-
suais entre diversas
fessor, para o aluno expressar e consolidar sua per- preende a intencionalidade comu-
linguagens artísticas.
cepção em relação a uma obra, com intenção de inter- nicativa expressa na linguagem
atividade; artística.
ȃȃ promover a experimentação de diversas lingua-
gens artísticas como formas de expressão, tais como:
música, poesia, dança, teatro, cinema, pintura, de-
senho, música, dança, cinema, literatura, história em
quadrinho, escultura, vídeo game, grafite, fotografia,
dentre outras, por meio de projetos temáticos.
(EF15AR24) O professor deve observar e regis-
Caracterizar e exper- O professor deve: trar:
imentar brinquedos, ȃȃ possibilitar o contato e incentivar a experimen- ȃȃ as diferentes formas de
Habilidade brincadeiras, jogos, Habilidade Artic- tação dos alunos com brinquedos, brincadeiras, jogos, exploração dos brinquedos, brin-

Articuladora danças, canções e uladora danças, canções e histórias de diferentes matrizes cadeiras, jogos, danças, canções e
histórias de diferentes estéticas e culturais, favorecendo a ampliação de rep- histórias propostas e apresenta-
matrizes estéticas e ertório e valorização da diversidade cultural. das pelos estudantes durante as
culturais. vivências das mesmas.

Sumário | 347
(EF15AR25)
Conhecer e valorizar
o patrimônio cultural,
O professor deve: O professor deve observar e regis-
material e imaterial,
ȃȃ promover o estudo, contato e experimentação trar:
de culturas diversas,
com diferentes linguagens artísticas, como música, ȃȃ as diferentes formas de
em especial a brasile-
poesia, dança, teatro, cinema, pintura, desenho, músi- exploração das manifestações
ira, incluindo-se suas
Habilidade Habilidade Artic- ca, dança, cinema, literatura, histórias e escultura das artísticas de outras culturas viven-
3º matrizes indígenas,
Articuladora uladora diversas culturas, em especial a brasileira, incluin- ciadas pelos estudantes, o quanto
africanas e europeias,
do-se suas matrizes indígenas, africanas e europeias, se apropriam do vocabulário e
de diferentes épocas,
de diferentes épocas, por meio das quais os estudantes especificidades dessas linguagens
favorecendo a con-
ampliarão seu repertório e conhecerão o patrimônio artísticas, ampliando assim seu
strução de vocabulário
cultural, material e imaterial dessas culturas. repertório cultural.
e repertório relativos
às diferentes lingua-
gens artísticas.
(EF15AR26)
Explorar diferentes O professor deve:
O professor deve observar e regis-
tecnologias e recursos ȃȃ promover o contato dos estudantes com difer-
trar:
digitais (multimei- entes recursos digitais, incentivando a exploração dos
ȃȃ as diferentes formas de
Habilidade os, animações, jogos Habilidade Artic- mesmos, em diferentes contextos e espaços escolares;
3º exploração dos recursos digitais
Articuladora eletrônicos, gravações uladora ȃȃ propor a experimentação do registro artístico,
testadas, validadas, experimenta-
em áudio e vídeo, fo- por meio de vídeos, projeções, gravações em áudio, an-
das e apreciadas pelas crianças e
tografia, softwares imações, permitindo a exploração da corporeidade in-
em quais contextos se inseriram.
etc.) nos processos de fantil, por meio de outras linguagens e possibilidades.
criação artística.

Sumário | 348
5.4.2.5 QUADRO ARTE – 4º ANO
Eixo Objeto de
ANO Habilidades Orientações Metodológicas Critérios de Avaliação
Temático Conhecimento
(EF04AR01)
Identificar e apreciar
pintura, colagem, gra- O professor deve: O professor deve observar e regis-
vura e histórias em ȃȃ propor o reconhecimento, apreciação de dese- trar:
quadrinhos, como nho, pintura, colagem, gravura e HQ, como modalida- ȃȃ a maneira como o aluno
modalidades das artes des das artes visuais tradicionais e contemporâneas, se apropria e interage com dife-
Artes visuais tradicionais Contextos e prá- presentes na cultura local; rentes técnicas artísticas para se

Visuais e contemporâneas, ticas ȃȃ incentivar a exploração da imaginação e a sim- expressar e mobilizar sua imagi-
presentes na cultura bolização nas suas construções, percepções e narrati- nação e criatividade;
brasileira, cultivando vas dos alunos, ampliando a capacidade de simbolizar ȃȃ se o aluno distingue artes
a percepção, o imagi- e, consequentemente, o repertório imagético dos alu- visuais tradicionais e contempo-
nário, a capacidade de nos. râneas.
simbolizar e o repertó-
rio imagético.
O professor deve:
ȃȃ propor o reconhecimento, apreciação de formas
(EF04AR02) distintas das artes visuais tradicionais e contemporâ-
O professor deve observar e regis-
Explorar e reconhe- neas, em situações de deleite, prazer, estranhamento
trar:
cer elementos consti- e abertura para se sensibilizar na fruição dessas ma-
ȃȃ a maneira como o aluno
Artes Visu- tutivos da pintura, da Elementos da lin- nifestações, tais como: pintura, colagem, HQ e gravura
4º se apropria e interage com dife-
ais colagem, das histórias guagem como modalidades das artes visuais;
rentes técnicas artísticas para se
em quadrinhos e da ȃȃ incentivar a exploração da imaginação e a sim-
expressar e mobilizar sua imagi-
gravura em suas pro- bolização nas suas construções, percepções e narrati-
nação e criatividade.
duções. vas dos alunos, ampliando a capacidade de simbolizar
e, consequentemente, o repertório imagético dos alu-
nos.

Sumário | 349
O professor deve:
(EF04AR03) ȃȃ propor a identificação, investigação e reflexão
Identificar e reconhe- em artes visuais, a partir das características das ma- O professor deve observar e regis-
cer as influências es- nifestações artísticas e culturais locais e de outras co- trar se o (a) estudante:
téticas e culturais de munidades; ȃȃ identifica e reconhece as
Artes Visu- diferentes povos indí- Matrizes estéticas ȃȃ propor a análise da influência de diferentes influências estéticas e culturais

ais genas e africanos, nas e culturais matrizes estéticas e culturais nessas manifestações: africana, indígena ou europeia, e
manifestações artísti- matriz africana, indígena ou europeia, e dos diferentes dos diferentes povos migrantes
cas visuais da cultura povos migrantes e imigrantes, favorecendo a compre- e imigrantes nas manifestações
brasileira, em diferen- ensão do aluno da diversidade cultural na formação paulistas de diferentes épocas.
tes épocas. brasileira, presente na identidade cultural local, regio-
nal e nacional.
O professor deve:
ȃȃ incentivar atitudes criadoras e a consciência do
fazer artístico por parte do aluno, promovendo a prá-
(EF04AR04)
tica de fazer escolhas e de investigação e manipulação
Experimentar pintura,
da matéria (materiais ou meios), levantando e testan- O professor deve observar e regis-
colagem, histórias em
do hipóteses, fazendo e refazendo, para transformar a trar:
quadrinhos e gravura
matéria trabalhada, dando concretude a uma obra, por ȃȃ a maneira como o aluno se
Artes Visu- por meio de técnicas
4º Materialidades meio da pintura, colagem, histórias em quadrinhos e apropria e interage com diferen-
ais convencionais e não
gravura, por meio de técnicas convencionais e não tes técnicas artísticas para se ex-
convencionais, fazen-
convencionais, fazendo uso sustentável de materiais e pressar e experimentar diferen-
do uso sustentável de
instrumentos; tes materiais.
materiais e instrumen-
ȃȃ propor a escolha de materiais a partir de crité-
tos.
rios socioambientais e incentivar nos alunos a experi-
mentação da imaterialidade, trabalhando com fotogra-
fia digital, audiovisual, vídeo, arte.

Sumário | 350
O professor deve:
ȃȃ incentivar a investigação, testagem, o fazer, o
refazer e a escolha de recursos e espaços para a pro- O professor deve observar se o (a)
(EF04AR05)
dução de artes visuais, potencializando o processo de estudante:
Experimentar a cria-
criação dentro e fora da escola, em trabalhos coletivos ȃȃ permite-se experimentar
ção em artes visuais
e colaborativos nos quais o aluno possa aprender a criações em artes visuais, explo-
Artes Visu- de modo individual, Processos de cria-
4º dialogar sobre o processo de criação, negociar e justi- rando vários espaços da escola e/
ais coletivo e colaborativo, ção
ficar suas escolhas; ou comunidade
explorando diferentes
ȃȃ incentivar que os alunos desfrutem de novas ȃȃ mantém uma postura cola-
espaços da escola e/ou
percepções, elaborem novas formas de proposições borativa nos processos de produ-
da comunidade.
estéticas e sejam protagonistas em sua singularidade, ção coletiva
inclusive ao trabalhar no coletivo, quando devem assu-
mir uma atitude de colaboração, ou seja, de fazer junto.
O professor deve observar e regis-
(EF04AR06) O professor deve: trar se o (a) estudante:
Descrever sua cria- ȃȃ incentivar nos alunos a reflexão sobre o pro- ȃȃ descreve de forma clara e
ção, explicitando as cesso de criação, a construção de argumentos, pon- argumenta as escolhas feitas em
Artes Visu- escolhas feitas e seus Processos de cria- derações e também escutar e refletir sobre o fazer e seu processo criativo, ao apresen-

ais sentidos, e reconhe- ção as ponderações dos colegas, ampliando a percepção tar sua criação;
cendo outros sentidos da pluralidade de significados atribuíveis às manifes- ȃȃ mantém uma postura re-
expressos pelos cole- tações artísticas, potencializando a produção criativa flexiva e interessada, ao ouvir as
gas sobre sua criação. dos alunos. percepções dos colegas sobre sua
criação.

Sumário | 351
O professor deve:
ȃȃ proporcionar experimentação, fruição, inves-
tigação, testagem, criação, recriação, com prazer e ao
mesmo tempo, com estranhamento, de movimentos
corporais que sejam arranjados de forma a constituir
diferentes formas de dança, presentes em diversos
(EF04AR08) contextos, fomentando a apreciação nos alunos de
Experimentar, identi- seus próprios movimentos e de outros, ampliando
ficar e apreciar formas o repertório corporal, a imaginação, a percepção e a
distintas de manifes- construção de significado do movimento corporal em O professor deve observar e regis-
tações tradicionais e manifestações tradicionais e contemporâneas da dan- trar:
contemporâneas da ça, próprias da cultura popular paulista de diferentes ȃȃ a disponibilidade para a
Contextos e prá-
Dança 4º dança, próprias da épocas, inclusive das matrizes indígenas, africanas e experimentação de manifesta-
ticas
cultura popular de di- europeias; ções artísticas de diferentes ma-
ferentes países, culti- ȃȃ promover e mediar diversas oportunidades de trizes étnicas demonstradas pe-
vando a percepção, o observação e trocas reflexivas entre os alunos, para los alunos;
imaginário, a capaci- ampliar a discussão sobre os preconceitos, não somen-
dade de simbolizar e o te na dança, mas nas diversas linguagens da Arte (artes
repertório corporal. visuais, música, teatro e artes integradas) e preconcei-
tos específicos associados à realidade local, regional
ou nacional, como, por exemplo, quanto a contextos
sociais, diferenças etárias, de gênero ou necessidades
físicas especiais, problematizando a marginalização
de determinadas formas de dança, por conta de sua
matriz africana ou indígena.

Sumário | 352
O professor deve:
ȃȃ promover atividades nas quais o aluno identifi-
que as relações entre as partes do corpo (pés, dedos
dos pés, mãos, dedos das mãos, quadris, cabeça, pesco-
ço, musculaturas específicas do abdome, dos joelhos, O professor deve observar e regis-
do rosto etc.) e destas com o todo corporal, para co- trar:
(EF04AR09) nhecer e experimentar os movimentos do seu próprio ȃȃ a disponibilidade de cada
Estabelecer relações corpo (consciência corporal) e compreender a possibi- criança para explorar as partes
entre as partes do lidade de criação de movimento dançado; do corpo e experimentar novos
Elementos da lin-
Dança 4º corpo e destas com o ȃȃ propor a experimentação de movimentos, junto movimentos;
guagem
todo corporal na cons- a uma reflexão sobre eles, para ampliar a consciência ȃȃ as conquistas que as crian-
trução do movimento em relação às conquistas com os novos movimentos, ças realizam em relação à con-
dançado. a diferença entre estes e os anteriores, a utilização de quistas de novos movimentos e
outras partes do corpo, a forma de se expressar e a a ampliação da consciência cor-
possibilidade de criar movimentos novos de dança; poral.
ȃȃ incentivar a apreciação dos movimentos nos
outros, para identificar as possibilidades corporais
próprias, importantes para o autoconhecimento e a
ampliação do repertório corporal.

Sumário | 353
O professor deve:
ȃȃ propor a investigação, testagem, criação, recria-
ção e sentir prazer e estranhamento com o corpo, na
vivência de espaços, orientações e ritmos diferentes,
incentivando a movimentação muito devagar, toman-
do minutos inteiros para realizar movimentos simples,
(EF04AR10)
como colocar a mão sobre a cabeça e olhar para os la- O professor deve observar e regis-
Experimentar diferen-
dos, e depois repetir esses movimentos muito rapida- trar:
tes formas de orien-
mente, percorrer trajetos comuns de costas, de lado, ȃȃ a interação dos alunos com
tação no espaço (des-
ou equilibrar-se em terrenos planos, depois, íngremes, seu próprio corpo, com seus pa-
locamentos, planos,
Elementos da lin- favorecendo a compreensão da tríade corpo-espaço- res e com os diferentes espaços
Dança 4º direções, caminhos
guagem -movimento e o entendimento do espaço para além físicos;
etc.) e ritmos de movi-
do mero lugar, reconhecendo-o como onde o corpo se ȃȃ a disponibilidade de cria-
mento (lento, modera-
move, realiza formas conforme se mexe e dança; ção e recriação dos alunos de ex-
do e rápido) na cons-
ȃȃ incentivar a experimentação de movimento e perimentar movimentos com seu
trução do movimento
suas combinações, como são apresentados em diver- próprio corpo.
dançado.
sas formas de dança, junto a uma reflexão sobre eles,
para ampliar a consciência em relação às conquistas
com os novos movimentos, a diferença entre estes e
os anteriores, a utilização de outras partes do corpo, a
forma de se expressar e a possibilidade de criar movi-
mentos novos de dança.
(EF04AR11)
O professor deve:
Explorar, criar e im-
ȃȃ propor a criação e improvisação de movimen-
provisar movimentos O professor deve observar e regis-
tos, incentivando fazer e refazer múltiplas experimen-
dançados de modo in- trar:
tações, para utilizar e combinar os elementos estru-
dividual, coletivo e co- ȃȃ a disponibilidade pessoal
Processos de cria- turantes da dança — movimento corporal, espaço e
Dança 4º laborativo, a partir das dos alunos para a improvisação
ção tempo — aos códigos específicos de cada ritmo;
manifestações da dan- e experimentações variadas, com
ȃȃ incentivar o desenvolvimento de improvisa-
ça presentes na cultura os elementos estruturantes da
ções, a partir de gestos observados no cotidiano e pela
brasileira, utilizando- dança.
exploração de movimentos corporais em um determi-
-se dos elementos es-
nado espaço.
truturantes da dança.

Sumário | 354
O professor deve:
ȃȃ promover diálogos no sentido de descrever, es-
cutar, construir argumentos, ponderações e refletir so-
bre as experiências individuais e coletivas vivenciadas
(EF04AR12) em dança, problematizando considerações fechadas e
Dialogar, com respei- preconceituosas, imitações ou julgamentos baseados O professor deve observar e regis-
to e sem preconceito, em estereótipos; trar:
sobre as experiências ȃȃ criar um clima de abertura e respeito dos alu- ȃȃ as reflexões e argumentos
pessoais e coletivas Processos de cria- nos sobre suas próprias expressões e as do outro, fa- apresentados pelos alunos nos
Dança 4º
em dança vivenciadas ção vorecendo a construção de vocabulário e repertório momentos de discussão sobre as
na escola, como fonte próprios, que consideram a pluralidade e respeitam experiências pessoais com a dan-
para a construção de diferenças; ça, considerando a presença ou
vocabulários e reper- ȃȃ proporcionar momento de apreciação e crítica não de posições preconceituosas.
tórios próprios. construtiva das diversas formas e modalidades de dan-
ça, para utilizar e combinar os elementos estruturan-
tes dos movimentos, a fim de acrescentar repertório,
considerando a pluralidade e respeitando às diferen-
ças.
O professor deve:
ȃȃ possibilitar aos alunos o contato escutar atenta O professor deve observar e regis-
e crítica de materiais sonoros, identificando formas trar:
musicais, abrangendo gêneros tais como: música clás- ȃȃ a disponibilidade dos alu-
sica, música contemporânea, música popular — in- nos para apreciar músicas de di-
cluindo, por exemplo, categorias como pop, samba, ferentes categorias e em diferen-
MPB, hip-hop, rap, rock, jazz, techno, entre outras, para tes ambientes.
(EF04AR13) que se estabeleça o diálogo sobre elas, estabelecendo ȃȃ as correlações que os alu-
Identificar e apreciar relações entre suas funções no contexto social e de nos fazem da audição das músicas
gêneros musicais (po- Contextos e prá- circulação — “jingles” de comerciais na rádio e televi- no ambiente escolar, com aquelas
Música 4º
pulares e eruditos) ticas são, vinhetas em vídeos da internet, músicas típicas da que ele ouve em seu cotidiano, em
próprios da cultura de comunidade executadas em momentos de celebração, contextos de circulação social;
diferentes países. músicas religiosas, músicas que fazem crítica social, ȃȃ o interesse e respeito que
que tocam nas festas de família, na rádio, trilha sonora o aluno demonstra em relação à
em filmes, novelas, jogos de vídeo game etc., incluindo cultura popular brasileira, em di-
gêneros musicais (populares e eruditos) próprios da ferentes épocas, incluindo gêne-
cultura de outros países; ros musicais (populares e erudi-
ȃȃ propor reflexões acerca do respeito à diversida- tos) próprios da cultura de outros
de cultural, reconhecendo nestas diferenças, fontes de países.
enriquecimento da cultura artística.

Sumário | 355
O professor deve:
ȃȃ propor exploração e identificação de intensida-
de, altura, duração, ritmo, melodia e timbre, por meio
de jogos, brincadeiras, canções e práticas diversas
(EF04AR14) de execução e apreciação musical, por meio de jogos, O professor deve observar e regis-
Perceber, explorar e brincadeiras, canções e práticas diversas de execução trar:
identificar intensida- e apreciação musical; ȃȃ a disponibilidade do aluno
de, altura, duração, ȃȃ incentivar a audição de músicas que levem o para explorar elementos musi-
ritmo, melodia e tim- Elementos da lin- aluno a identificar características dos sons (variações cais, por meio de recursos lúdi-
Música 4º
bre, por meio de jogos, guagem de intensidade, altura e som), promovendo organiza- cos;
brincadeiras, canções ção e participação através dos versos ritmados, acom- ȃȃ se o aluno identifica as ca-
e práticas diversas de panhados com palmas ou até batidas na carteira; racterísticas dos elementos bási-
execução e apreciação ȃȃ incentivar a identificação de características e cos do som: altura, duração, tim-
musical. testar elementos básicos do som — altura (sons agu- bre e intensidade.
dos e graves), duração (longos e curtos), intensidade
(fortes e fracos) e timbres (a voz do instrumento ou
pessoa) — e os elementos da música — o ritmo, a me-
lodia e a harmonia.
O professor deve:
ȃȃ propor a exploração, a investigação e a identi-
ficação de fontes sonoras não convencionais, como os
sons do próprio corpo (palmas, voz, percussão corpo-
(EF04AR15) ral) e objetos do cotidiano como fontes sonoras, para O professor deve observar e regis-
Explorar e caracterizar que o aluno possa criar e organizar os sons em uma es- trar:
instrumentos conven- trutura musical, com base na percepção da percussão ȃȃ os avanços apresentados
Música 4º cionais e não conven- Materialidades corporal e da voz como recurso sonoro e musical, dos pelos alunos, em relação aos sons
cionais, considerando objetos sonoros, inclusive os presentes no cotidiano, e produzidos pelo próprio corpo,
os elementos constitu- dos sons da natureza; reconhecendo-o como fonte so-
tivos da música. ȃȃ propor a percepção do som por ações de per- nora.
cussão (batida e raspagem), percebendo os sons do
corpo, não constrangedores, que incentiva a explorar
uma fonte sonora própria, com múltiplas variações e
combinações de ritmos.

Sumário | 356
O professor deve:
ȃȃ propor a investigação, identificação e reconhe-
cimento das notações musicais convencionais e não-
-convencionais, compreendendo a relação das nota-
O professor deve observar e regis-
(EF04AR16) ções musicais com registros gráficos do som;
trar se o (a) estudante:
Explorar formas de re- ȃȃ promover o estudo e conhecimento da notação
ȃȃ compreendeu a estrutura
gistro musical não con- musical convencional, que possui uma pauta com cin-
e função das notações musicais,
vencional (representa- Notação e regis- co linhas e quatro espaços, onde são anotadas as notas
Música 4º reconhecendo-as como registros
ção gráfica de sons e tro musical musicais e que ela está relacionada aos sons em regis-
gráficos do som;
partituras criativas) e tros gráficos utilizando desenhos, elementos das artes
ȃȃ identifica a diferença entre
reconhecer a notação visuais, fonema ou palavra (onomatopeia), criação de
notação musical de outros sinais
musical convencional. sinais gráficos, dentre outros modos;
gráficos.
ȃȃ propor a criação e exploração da notação mu-
sical não convencional por meio de proposições mo-
vidas por parâmetros do som — intensidade, altura,
duração e timbre.
O professor deve:
(EF04AR17)
ȃȃ incentivar a experimentação, fazer e refazer
Apreciar e experimen-
múltiplas possibilidades de sonorização corporal ou
tar improvisações mu- O professor deve observar e regis-
instrumental, o que propicia a elaboração de improvi-
sicais e sonorização de trar:
sações e composições de forma individual, coletiva e
histórias, explorando Processos de cria- ȃȃ o interesse e disponibili-
Música 4º colaborativa;
instrumentos musi- ção dade do aluno para experimentar
ȃȃ encorajar os alunos para o fazer música, explo-
cais convencionais e múltiplas possibilidades de sono-
rando vozes, sons corporais e/ou instrumentos musi-
não convencionais, de rização corporal ou instrumental.
cais não convencionais, de modo que o medo e a ini-
modo individual e co-
bição sejam reduzidos, mas considerando o respeito e
letivo.
valorizando o fazer musical dos alunos.

Sumário | 357
O professor deve observar se o (a)
O professor deve: estudante:
ȃȃ garantir a construção de repertório, promo- ȃȃ estabelece relação entre
(EF04AR18)
vendo situações com observação de manifestações do a linguagem falada e as expres-
Reconhecer e apreciar
teatro em múltiplas fontes, de diferentes contextos, sões corporais, entonação de voz,
o teatro de sombras
diferentes locais públicos, para fomentar a percepção gestos, forma de narrar um acon-
presente em diferentes
múltipla de como as pessoas se expressam com a en- tecimento, criação de um perso-
contextos, aprendendo
Contextos e prá- tonação de voz, gestos, forma de narrar um aconteci- nagem relacionado a uma função
Teatro 4º a ver e a ouvir histórias
ticas mento, criação de um personagem, relacionado a uma ou tema, entre outros. tanto nas
dramatizadas e culti-
função ou tema, entre outros; apresentações artísticas, quanto
vando a percepção, o
ȃȃ propor a observação de expressões no coti- na vida cotidiana, identificando
imaginário, a capaci-
diano, por meio da apreciação de produções teatrais emoções pessoais e das pessoas
dade de simbolizar e o
infantis, de bonecos de rua e de manifestações popu- com quem convive, cultivando a
repertório ficcional.
lares, facilitando a percepção do aluno às diferentes percepção, o imaginário, a capaci-
formas de expressar emoções. dade de simbolizar e o repertório
ficcional
O professor deve: O professor deve observar se o (a)
ȃȃ propor o desenvolvimento da habilidade por estudante:
meio de diversos jogos teatrais, com desafios dife- ȃȃ se permite o “descobrir”,
renciados, na busca de soluções para estimular a per- embasado na investigação e ob-
cepção de elemento do teatro em todos os lugares, servação, pressupõe o exercício
envolvendo: as expressões de diferentes emoções, a de perceber que, nas situações
(EF04AR19)
caracterização de personagens, a influência do espaço do dia a dia, é possível observar e
Descobrir teatralida-
na construção da situação narrada e a história que se identificar elementos básicos do
des na vida cotidiana,
quer contar; teatro: espaço (local onde ocorre
identificando diversas Elementos da lin-
Teatro 4º ȃȃ estimular o foco na observação do cotidiano e, a cena observada), personagem
características vocais guagem
assim, destacar a identificação de detalhes construti- (a pessoa e suas características) e
(fluência, entonação e
vos de cada elemento básico do teatro e suas variáveis; narrativa (a ação, o que está ocor-
timbre) em diferentes
ȃȃ provocar a observação e identificação de ele- rendo);
personagens.
mentos teatrais em diferentes mídias presentes na ȃȃ consegue analisar as tea-
vida cotidiana; tralidades do dia a dia e se sabe
ȃȃ incentivar a encenação teatral utilizando situa- fazer uso corretamente;
ções do dia a dia, onde deve observar o ritmo, coro e ȃȃ reconhece e aprecia o tea-
sonoplastia, gestos, fisicalidades e figurinos em dife- tro de sombras e se sabe dramati-
rentes personagens, cenografia e iluminação. zar histórias.

Sumário | 358
O professor deve:
ȃȃ possibilitar o “experimentar” caracterizado
pelo expressar-se, por meio de jogos de improvisação
a fim de potencializar o processo de criação teatral,
através de cenas, narrativas, gestos e ações presentes
no cotidiano, considerando que as improvisações con-
(EF04AR20) têm uma intencionalidade (os alunos querem improvi-
O professor deve observar se o (a)
Experimentar o tra- sar algo), e compartilhada com todos os envolvidos na
estudante:
balho colaborativo, cena, tanto em trabalhos autorais, coletivos como nos
ȃȃ se permite o exercício das
coletivo e autoral, em colaborativos;
improvisações;
improvisações teatrais ȃȃ incentivar o trabalho colaborativo coletivo e
Processos de cria- ȃȃ identifica e explora, com
Teatro 4º e processos narrativos autoral em improvisações teatrais e processos narrati-
ção segurança, as possibilidades de
criativos em teatro de vos, por meio das quais o aluno seja exposto a diversas
teatralidade da voz, do persona-
sombras, explorando a situações da vida cotidiana e/ou de partes de uma his-
gem, da iluminação e da sono-
teatralidade da voz, do tória dramatizada, propiciando vivenciar um proble-
plastia em suas performances
personagem, da ilumi- ma e buscar soluções, por meio da criação de cenas,
teatrais.
nação e da sonoplastia. narrativas e encenação, vivenciando papéis que exijam
a exploração da teatralidade da voz, do personagem,
da iluminação e da sonoplastia;
ȃȃ assumir uma posição mediadora e questiona-
dora, para impulsionar o aluno a ampliar sua pesqui-
sa sem receios de críticas, expondo sempre as ideias e
percepções na improvisação.

Sumário | 359
O professor deve:
ȃȃ incentivar a experimentação: investigar, tes-
tar, fazer e refazer formas de se movimentar, trejei-
(EF04AR22) tos, entonação de voz, bem como gestos que podem
Experimentar, com caracterizar uma pessoa em um enredo, por meio da O professor deve observar e regis-
respeito e sem precon- experimentação da expressão de variadas emoções, trar o processo de experimentação
ceito, possibilidades sem preconceito e explorando possibilidades criativas, dos alunos, tendo em mente que o
criativas de movimen- pelas quais seja possível expor toda sua experiência e experimentar implica investigar,
to e voz, de um mes- propiciando a construção e reflexão sobre o processo testar, fazer e refazer formas de se
mo personagem em Processos de cria- de criação do personagem teatral, evitando a busca movimentar, trejeitos, entonação
Teatro 4º
diferentes situações, ção por soluções prontas e estereotipadas; de voz, bem como gestos que po-
reconhecendo seme- ȃȃ propor a experimentação de diferentes formas dem caracterizar uma pessoa em
lhanças e diferenças de expressão, de entonação e timbre de voz, assim um enredo e a vivência de diferen-
entre suas experimen- como de movimentos corporais expressivos, para ca- tes emoções e o quanto os alunos
tações e as feitas pelos racterizar diferentes personagens, levantando a dis- se permitem explorar o ato criativo
colegas, e discutindo cussão sobre o respeito às diferenças e a diversidade abandonando estereótipos.
estereótipos. de pessoas e situações e a construção do personagem
identificando como agem pessoas do convívio (na es-
cola, no bairro, na família) quando estão alegres, tris-
tes, bravas etc.

Sumário | 360
5.4.2.6 QUADRO ARTE – 5º ANO
Eixo Objeto de
ANO Habilidades Orientações Metodológicas Critérios de Avaliação
Temático Conhecimento
(EF05AR01)
Identificar e apreciar
desenho, pintura, fo- O professor deve: O professor deve observar e regis-
tografia e vídeo, como ȃȃ propor o reconhecimento e apreciação de dese- trar:
modalidades das artes nho, pintura, fotografia e vídeo, como modalidades das ȃȃ a maneira como o aluno se
visuais tradicionais artes visuais tradicionais e contemporâneas, presentes apropria e interage com diferentes
Artes Visu- e contemporâneas, Contextos e prá- na cultura local; técnicas artísticas, para se expres-

ais presentes na cultura ticas ȃȃ incentivar a exploração da imaginação e a sim- sar e mobilizar sua imaginação e
brasileira e de outros bolização nas suas construções, percepções e narrati- criatividade;
países, cultivando a vas dos alunos, ampliando a capacidade de simbolizar ȃȃ se o aluno distingue artes
percepção, o imaginá- e, consequentemente, o repertório imagético dos alu- visuais tradicionais e contempo-
rio, a capacidade de nos. râneas.
simbolizar e o repertó-
rio imagético.
O professor deve:
ȃȃ propor o reconhecimento, apreciação de formas
distintas das artes visuais tradicionais e contemporâ-
(EF05AR02) O professor deve observar e regis-
neas, em situações de deleite, prazer, estranhamento
Explorar e reconhecer trar:
e abertura para se sensibilizar na fruição dessas mani-
elementos constitu- ȃȃ a maneira como o aluno se
Artes Visu- Elementos da lin- festações, tais como: desenho, da pintura, da fotografia
5º tivos do desenho, da apropria e interage com diferentes
ais guagem como modalidades das artes visuais;
pintura, da fotografia e técnicas artísticas, para se expres-
ȃȃ incentivar a exploração da imaginação e a sim-
do vídeo em suas pro- sar e mobilizar sua imaginação e
bolização nas suas construções, percepções e narrati-
duções. criatividade.
vas dos alunos, ampliando a capacidade de simbolizar
e, consequentemente, o repertório imagético dos alu-
nos.

Sumário | 361
O professor deve:
ȃȃ incentivar atitudes criadoras e a consciência do
fazer artístico, por parte do aluno, promovendo a prá-
(EF05AR04)
tica de fazer escolhas e de investigação e manipulação
Experimentar dese-
da matéria (materiais ou meios), levantando e testan- O professor deve observar e regis-
nho, pintura, fotografia
do hipóteses, fazendo e refazendo, para transformar a trar:
e vídeo por meio de
Artes Visu- matéria trabalhada, dando concretude a uma obra, por - a maneira como o aluno se apro-
5º técnicas convencionais Materialidades
ais meio de desenho, pintura, fotografia e vídeo com o uso pria e interage com diferentes téc-
e não convencionais,
de técnicas convencionais e não convencionais, fazen- nicas artísticas, para se expressar e
fazendo uso sustentá-
do uso sustentável de materiais e instrumentos; experimentar diferentes materiais.
vel de materiais e ins-
ȃȃ propor a escolha de materiais a partir de crité-
trumentos.
rios socioambientais e incentivar, nos alunos, experi-
mentação da imaterialidade, trabalhando com fotogra-
fia digital, audiovisual, vídeo, arte.
O professor deve:
ȃȃ incentivar a investigação, testagem, o fazer, o
refazer e a escolha de recursos e espaços para a pro- O professor deve observar se o (a)
(EF05AR05)
dução de artes visuais, potencializando o processo de estudante:
Experimentar a cria-
criação dentro e fora da escola, em trabalhos coletivos ȃȃ permite-se experimentar
ção em artes visuais
e colaborativos nos quais o aluno possa aprender a criações em artes visuais, explo-
Artes Visu- de modo individual, Processos de cria-
5º dialogar sobre o processo de criação, negociar e justi- rando vários espaços da escola e/
ais coletivo e colaborativo, ção
ficar suas escolhas; ou comunidade;
explorando diferentes
ȃȃ incentivar que os alunos desfrutem de novas ȃȃ mantém uma postura cola-
espaços da escola e da
percepções, elaborem novas formas de proposições borativa nos processos de produ-
comunidade.
estéticas e sejam protagonistas em sua singularidade, ção coletiva.
inclusive ao trabalhar no coletivo, quando deve assu-
mir uma atitude de colaboração, ou seja, de fazer junto.
O professor deve observar e regis-
O professor deve: trar se o (a) estudante:
(EF05AR06) ȃȃ incentivar nos alunos a reflexão sobre o pro- ȃȃ descreve de forma clara e
Dialogar sobre a sua cesso de criação, a construção de argumentos, pon- argumenta as escolhas feitas em
Artes Visu- criação, as dos colegas Processos de cria- derações e também escutar e refletir sobre o fazer e seu processo criativo, ao apresen-

ais e a de diferentes artis- ção as ponderações dos colegas, ampliando a percepção tar sua criação;
tas, para alcançar sen- da pluralidade de significados atribuíveis às manifes- ȃȃ mantém um postura re-
ti- dos plurais. tações artísticas, potencializando a produção criativa flexiva e interessada ao ouvir as
dos alunos. percepções dos colegas sobre sua
criação.

Sumário | 362
O professor deve:
ȃȃ propor situações para se conhecer, descrever e
analisar semelhanças e diferenças entre categorias do
sistema das artes visuais como:
(EF05AR07) I
1. Espaços de criação e produção (ateliês livres
nvestigar e reconhe-
e de artistas e artesãos) e criadores (artistas, arte-
cer espaços (museus, O professor deve observar e regis-
sãos);
galerias, instituições, trar se o (a) estudante:
2. Espaços de catalogação, difusão e preservação
feiras, casas de cultura ȃȃ investiga, reconhece e visi-
Artes Visu- Sistemas da lin- (museus e centros culturais) e suas equipes (cura-
5º etc.) e profissionais do ta espaços de exposição das artes
ais guagem dores, montadores de exposições, restauradores,
sistema das artes visu- visuais, reconhecendo a importân-
entre outros);
ais (artistas, artesãos, cia dos mesmos para a circulação
3. Espaços de exposição e comercialização (ga-
curadores etc.) no con- da Arte.
lerias de arte e espaços comerciais) e seu público,
texto brasileiro e de
como visitantes, colecionadores e leiloeiros;
outros países.
4. Espaços públicos, hoje também utilizados como
um lugar de fazer artístico inserido no sistema das
linguagens da arte, com seus artistas, artesãos e pú-
blico.

Sumário | 363
O professor deve:
ȃȃ proporcionar experimentação, fruição, inves-
tigação, testagem, criação, recriação com prazer e ao
mesmo tempo, com estranhamento, de movimentos
corporais que sejam arranjados de forma a consti-
tuir diferentes formas de dança, presentes em diver-
sos contexto, fomentando a apreciação nos alunos
(EF05AR08) de seus próprios movimentos e de outros, ampliando
Experimentar, identi- o repertório corporal, a imaginação, a percepção e a
ficar e apreciar formas construção de significado do movimento corporal em O professor deve observar e regis-
distintas de manifes- manifestações tradicionais e contemporâneas da dan- trar:
tações tradicionais e ça, próprias da cultura popular paulista, de diferentes ȃȃ a disponibilidade para a
Contextos e prá-
Dança 5º contemporâneas da épocas, inclusive das matrizes indígenas, africanas e experimentação de manifestações
ticas
dança, cultivando a europeias; artísticas de diferentes matrizes
percepção, o imaginá- ȃȃ promover e mediar diversas oportunidades de étnicas demonstradas pelos alu-
rio, a capacidade de observação e trocas reflexivas entre os alunos, para nos;
simbolizar e o repertó- ampliar a discussão sobre os preconceitos não somen-
rio corporal. te na dança, mas nas diversas linguagens da Arte (artes
visuais, música, teatro e artes integradas) e preconcei-
tos específicos associados à realidade local, regional
ou nacional, como, por exemplo, quanto a contextos
sociais, diferenças etárias, de gênero ou necessidades
físicas especiais, problematizando a marginalização
de determinadas formas de dança por conta de sua
matriz africana ou indígena.

Sumário | 364
O professor deve:
ȃȃ promover atividades nas quais o aluno identifi-
que as relações entre as partes do corpo (pés, dedos
dos pés, mãos, dedos das mãos, quadris, cabeça, pesco-
ço, musculaturas específicas do abdome, dos joelhos,
O professor deve observar e regis-
do rosto etc.) e destas com o todo corporal, para co-
trar:
(EF05AR09) nhecer e experimentar os movimentos do seu próprio
ȃȃ a disponibilidade de cada
Estabelecer relações corpo (consciência corporal) e compreender a possibi-
criança para explorar as partes do
entre as partes do lidade de criação de movimento dançado;
Elementos da lin- corpo e experimentar novos movi-
Dança 5º corpo e destas com o ȃȃ propor a experimentação de movimentos, junto
guagem mentos;
todo corporal na cons- a uma reflexão sobre eles, para ampliar a consciência
ȃȃ as conquistas que as crian-
trução do movimento em relação às conquistas com os novos movimentos,
ças realizam em relação à conquis-
dançado. a diferença entre estes e os anteriores, a utilização de
tas de novos movimentos e a am-
outras partes do corpo, a forma de se expressar e a
pliação da consciência corporal.
possibilidade de criar movimentos novos de dança;
ȃȃ incentivar a apreciação dos movimentos nos
outros, para identificar as possibilidades corporais
próprias, importantes para o autoconhecimento e a
ampliação do repertório corporal.

Sumário | 365
O professor deve:
ȃȃ propor a investigação, testagem, criação, recria-
ção e sentir prazer e estranhamento com o corpo, na
vivência de espaços, orientações e ritmos diferentes,
incentivando a movimentação muito devagar, toman-
do minutos inteiros para realizar movimentos simples,
(EF05AR10)
como colocar a mão sobre a cabeça e olhar para os la- O professor deve observar e regis-
Experimentar diferen-
dos, e depois repetir esses movimentos muito rapida- trar:
tes formas de orien-
mente, percorrer trajetos comuns de costas, de lado, ȃȃ a interação dos alunos com
tação no espaço (des-
ou equilibrar-se em terrenos planos, depois, íngremes, seu próprio corpo, com seus pares
locamentos, planos,
Elementos da lin- favorecendo a compreensão da tríade corpo-espaço- e com os diferentes espaços físi-
Dança 5º direções, caminhos
guagem -movimento e o entendimento do espaço para além cos;
etc.) e ritmos de movi-
do mero lugar, reconhecendo-o como onde o corpo se ȃȃ a disponibilidade de cria-
mento (lento, modera-
move, realiza formas conforme se mexe e dança; ção e recriação dos alunos, de ex-
do e rápido) na cons-
ȃȃ incentivar a experimentação de movimento e perimentar movimentos com seu
trução do movimento
suas combinações, como são apresentados em diver- próprio corpo
dançado.
sas formas de dança, junto a uma reflexão sobre eles
para ampliar a consciência em relação às conquistas
com os novos movimentos, a diferença entre estes e
os anteriores, a utilização de outras partes do corpo, a
forma de se expressar e a possibilidade de criar movi-
mentos novos de dança.
(EF05AR11)
O professor deve:
Explorar, criar e im-
ȃȃ propor a criação e improvisação de movimentos
provisar movimentos
incentivando fazer e refazer múltiplas experimenta- O professor deve observar e regis-
dançados de modo in-
ções para utilizar e combinar os elementos estruturan- trar:
dividual, coletivo e co-
Processos de cria- tes da dança — movimento corporal, espaço e tempo ȃȃ a disponibilidade pessoal
Dança 5º laborativo, a partir das
ção — aos códigos específicos de cada ritmo; dos alunos para a improvisação e
manifestações da dan-
ȃȃ incentivar o desenvolvimento de improvisações experimentações variadas, com os
ça presentes na cultura
a partir de gestos observados no cotidiano e pela ex- elementos estruturantes da dança.
mundial, utilizando-se
ploração de movimentos corporais em um determina-
dos elementos estru-
do espaço.
turantes da dança.

Sumário | 366
O professor deve:
ȃȃ promover diálogos no sentido de descrever, es-
cutar, construir argumentos, ponderar e refletir sobre
as experiências individuais e coletivas, vivenciadas em
(EF05AR12) dança, problematizando considerações fechadas e pre-
Dialogar, com respei- conceituosas, imitações ou julgamentos baseados em O professor deve observar e regis-
to e sem preconceito, estereótipos; trar:
sobre as experiências ȃȃ criar um clima de abertura e respeito dos alu- ȃȃ as reflexões e argumentos
pessoais e coletivas Processos de cria- nos sobre suas próprias expressões e as do outro, fa- apresentados pelos alunos nos
Dança 5º
em dança, vivenciadas ção vorecendo a construção de vocabulário e repertório momentos de discussão sobre as
na escola, como fonte próprios, que consideram a pluralidade e respeitam experiências pessoais com a dan-
para a construção de diferenças; ça, considerando a presença ou
vocabulários e reper- ȃȃ proporcionar momento de apreciação e crítica não de posições preconceituosas.
tórios próprios. construtiva das diversas formas e modalidades de dan-
ça, para utilizar e combinar os elementos estruturan-
tes dos movimentos, a fim de acrescentar repertório,
considerando a pluralidade e respeitando às diferen-
ças.
O professor deve observar e regis-
(EF05AR13) trar:
Apreciar jingles, vi- ȃȃ a disponibilidade dos alu-
O professor deve:
nheta, trilha de jogo nos para apreciar músicas de dife-
ȃȃ possibilitar aos alunos o contato e a escuta aten-
eletrônico, trilha sono- rentes categorias e em diferentes
Contextos e prá- ta e crítica de “jingles”, vinheta, trilha de jogo eletrôni-
Música 5º ra etc., analisando e re- ambientes;
ticas co, trilha sonora etc., analisando e reconhecendo seus
conhecendo seus usos ȃȃ as correlações que os alu-
usos e funções, em diversos contextos de circulação, ao
e funções em diversos nos fazem da audição das músicas
longo do tempo e em diferentes ambientes.
contextos de circula- no ambiente escolar, com aquelas
ção. que ele ouve em seu cotidiano, em
contextos de circulação social.

Sumário | 367
O professor deve:
ȃȃ propor a exploração e identificação de inten-
sidade, altura, duração, ritmo, melodia e timbre, por
meio de jogos, brincadeiras, canções e práticas diver-
(EF05AR14) sas de execução e apreciação musical, por meio de jo-
O professor deve observar e regis-
Perceber e explorar gos, brincadeiras, canções e práticas diversas de exe-
trar:
elementos constitu- cução e apreciação musical;
ȃȃ a disponibilidade do aluno
tivos da música, por ȃȃ incentivar a audição de músicas que levem o
para explorar elementos musicais,
meio de jogos, brin- Elementos da lin- aluno a identificar características dos sons (variações
Música 5º por meio de recursos lúdicos;
cadeiras, canções e guagem de intensidade, altura e som), promovendo organiza-
ȃȃ se o aluno identifica as ca-
práticas diversas de ção e participação através dos versos ritmados acom-
racterísticas dos elementos bási-
composição/criação, panhados com palmas ou até batidas na carteira;
cos do som: altura, duração, tim-
execução e apreciação ȃȃ incentivar a identificação de características e
bres e intensidade.
musical. testar elementos básicos do som — altura (sons agu-
dos e graves), duração (longos e curtos), intensidade
(fortes e fracos) e timbres (a voz do instrumento ou
pessoa) — e os elementos da música — o ritmo, a me-
lodia e a harmonia.

(EF05AR15) O professor deve: O professor deve observar e regis-


Explorar e perceber ȃȃ propor a exploração, a investigação e a identifi- trar:
elementos da natureza cação de elementos da natureza como fontes sonoras, ȃȃ os avanços apresentados
Música 5º como fontes sonoras, Materialidades considerando os elementos constitutivos da música pelos alunos, em relação aos sons
considerando os ele- para que o aluno possa criar e organizar os sons em produzidos pelo próprio corpo,
mentos constitutivos uma estrutura musical, com base na percepção nos reconhecendo-os como fonte so-
da música. sons da natureza. nora.

O professor deve observar e regis-


(EF05AR16) O professor deve:
trar se o (a) estudante:
Experimentar e explo- ȃȃ propor a investigação, identificação e reconhe-
ȃȃ distingue as formas de re-
rar formas de registro cimento das formas de registro musical não convencio-
gistro convencional e não conven-
musical não conven- Notação e regis- nal e procedimentos e técnicas de registro musical em
Música 5º cional;
cional e procedimen- tro musical áudio e audiovisual;
ȃȃ utiliza de procedimentos e
tos e técnicas de regis- ȃȃ propor a criação e exploração das formas de
técnicas de registro musical nas
tro musical em áudio e registro musical não convencional e procedimentos e
gravações de áudios e audiovisu-
audiovisual. técnicas de registro musical em áudio e audiovisual.
ais.

Sumário | 368
O professor deve:
(EF05AR17)
ȃȃ incentivar a experimentação, fazer e refazer
Apreciar e experimen-
múltiplas possibilidades de sonorização corporal ou
tar composições musi- O professor deve observar e regis-
instrumental, o que propicia a elaboração de improvi-
cais, explorando vozes, trar:
sações e composições de forma individual, coletiva e
sons corporais e/ou Processos de cria- ȃȃ o interesse e disponibili-
Música 5º colaborativa;
instrumentos musi- ção dade do aluno para experimentar
ȃȃ encorajar os alunos para o fazer música, explo-
cais convencionais ou múltiplas possibilidades de sono-
rando vozes, sons corporais e/ou instrumentos musi-
não convencionais, de rização corporal ou instrumental.
cais não convencionais, de modo que o medo e a ini-
modo individual, cole-
bição sejam reduzidos, mas considerando o respeito e
tivo e colaborativo.
valorizando o fazer musical dos alunos.
O professor deve observar se o (a)
O professor deve:
estudante:
ȃȃ garantir a construção de repertório, promo-
(EF05AR18) ȃȃ estabelece relação entre a
vendo situações com observação de manifestações do
Reconhecer e apreciar linguagem falada e as expressões
teatro em múltiplas fontes, de diferentes contextos,
o teatro infantil. pre- corporais, entonação de voz, ges-
diferentes locais públicos para fomentar a percepção
sente em diferentes tos, forma de narrar um aconteci-
múltipla de como as pessoas se expressam com a en-
contextos, aprendendo mento, criação de um personagem
Contextos e prá- tonação de voz, gestos, forma de narrar um aconteci-
Teatro 5º a ver e a ouvir histórias relacionado a uma função ou tema,
ticas mento, criação de um personagem relacionado a uma
dramatizadas e culti- entre outros, tanto nas apresen-
função ou tema, entre outros;
vando a percepção, o tações artísticas, quanto na vida
ȃȃ propor a observação de expressões no coti-
imaginário, a capaci- cotidiana, identificando emoções
diano, por meio da apreciação de produções teatrais
dade de simbolizar e o pessoais e das pessoas com quem
infantis, de bonecos de rua e de manifestações popu-
repertório ficcional. convive, cultivando a percepção, o
lares, facilitando a percepção do aluno às diferentes
imaginário, a capacidade de sim-
formas de expressar emoções.
bolizar e o repertório ficcional

Sumário | 369
O professor deve observar se o (a)
O professor deve:
estudante:
ȃȃ propor o desenvolvimento da habilidade por
ȃȃ se permite o “descobrir”,
meio de diversos jogos teatrais, com desafios dife-
embasado na investigação e ob-
renciados, na busca de soluções para estimular a per-
servação, pressupõe o exercício
(EF05AR19) cepção de elemento do teatro em todos os lugares,
de perceber que, nas situações
Descobrir teatralida- envolvendo: as expressões de diferentes emoções, a
do dia a dia, é possível observar e
des na vida cotidiana, caracterização de personagens, a influência do espaço
identificar elementos básicos do
identificando caracte- na construção da situação narrada e a história que se
teatro: espaço (local onde ocorre
rísticas vocais e sono- quer contar;
Elementos da lin- a cena observada), personagem
Teatro 5º ridades (ritmo, coro e ȃȃ estimular o foco na observação do cotidiano e,
guagem (a pessoa e suas características) e
sonoplastia), gestos, assim, destacar a identificação de detalhes construti-
narrativa (a ação, o que está ocor-
fisicalidades e figuri- vos de cada elemento básico do teatro e suas variáveis;
rendo);
nos em diferentes per- ȃȃ provocar a observação e identificação de ele-
ȃȃ consegue analisar as teatra-
sonagens, cenografia e mentos teatrais em diferentes mídias presentes na
lidades do dia a dia e se sabe fazer
iluminação. vida cotidiana;
uso corretamente;
ȃȃ incentivar a encenação teatral utilizando situa-
ȃȃ observar se o aluno reco-
ções do dia a dia, onde deve observar o ritmo, coro e
nhece e aprecia o teatro de som-
sonoplastia, gestos, fisicalidades e figurinos em dife-
bras e se sabe dramatizar histó-
rentes personagens, cenografia e iluminação.
rias.

Sumário | 370
O professor deve:
ȃȃ possibilitar o “experimentar” caracterizado
pelo expressar-se, por meio de jogos de improvisação,
a fim de potencializar o processo de criação teatral
através de cenas, narrativas, gestos e ações presentes
(EF05AR20)
no cotidiano, considerando que as improvisações con-
Experimentar o tra-
têm uma intencionalidade (os alunos querem improvi-
balho colaborativo,
sar algo), e compartilhada com todos os envolvidos na O professor deve observar se o (a)
coletivo e autoral, em
cena, tanto em trabalhos autorais, coletivos como nos estudante:
improvisações teatrais
colaborativos; ȃȃ se permite o exercício das
e processos narrativos
ȃȃ incentivar o trabalho colaborativo coletivo e improvisações;
criativos em teatro Processos de cria-
Teatro 5º autoral em improvisações teatrais e processos narra- ȃȃ identifica e explora, com
infantil, explorando ção
tivos, por meio das quais o aluno seja exposto a diver- segurança, as possibilidades de te-
desde a teatralidade
sas situações da vida cotidiana e/ou de partes de uma atralidade da voz, do personagem,
dos gestos e das ações
história dramatizada, propiciando vivenciar um pro- da iluminação e da sonoplastia em
do cotidiano até ele-
blema e buscar soluções por meio da criação de cenas, suas performances teatrais.
mentos de diferentes
narrativas e encenação, vivenciando papéis que exijam
matrizes estéticas e
a exploração da teatralidade da voz, do personagem,
culturais.
da iluminação e da sonoplastia;
ȃȃ assumir uma posição mediadora e questiona-
dora, para impulsionar o aluno a ampliar sua pesqui-
sa sem receios de críticas, expondo sempre as ideias e
percepções na improvisação

Sumário | 371
O professor deve:
ȃȃ incentivar a experimentação: investigar, tes-
tar, fazer e refazer formas de se movimentar, trejei-
tos, entonação de voz, bem como gestos que podem
caracterizar uma pessoa em um enredo, por meio da O professor deve observar e regis-
experimentação da expressão de variadas emoções, trar o processo de experimentação
(EF05AR22)
sem preconceito e explorando possibilidades criativas, dos alunos, tendo em mente que
Experimentar, com
pelas quais seja possível expor toda sua experiência e o experimentar implica investigar,
respeito e sem precon-
propiciando a construção e reflexão sobre o processo testar, fazer e refazer formas de se
ceito, possibilidades
Processos de cria- de criação do personagem teatral, evitando a busca movimentar, trejeitos, entonação
Teatro 5º criativas de movimen-
ção por soluções prontas e estereotipadas; de voz, bem como gestos que po-
to e voz na criação de
ȃȃ propor a experimentação de diferentes formas dem caracterizar uma pessoa em
um personagem tea-
de expressão, de entonação e timbre de voz, assim um enredo e a vivência de diferen-
tral, discutindo estere-
como de movimentos corporais expressivos para ca- tes emoções e o quanto os alunos
ótipos.
racterizar diferentes personagens, levantando a dis- se permitem explorar o ato criativo
cussão sobre o respeito às diferenças e a diversidade abandonando estereótipos.
de pessoas e situações e a construção do personagem
identificando como agem pessoas do convívio (na es-
cola, no bairro, na família) quando estão alegres, tris-
tes, bravas etc.

Sumário | 372
O professor deve:
ȃȃ envolver os alunos na investigação, pesquisa
e exploração da relação e as possibilidades de cria-
ção com as linguagens da arte, reunindo e utilizando
elementos e recursos processuais específicos de cada
uma, na realização de um projeto;
ȃȃ propor projetos, em forma de intervenção artís-
O professor deve observar se o (a)
(EF15AR23) tica, relacionados a situações recorrentes na escola ou
estudante:
Reconhecer e experi- na comunidade, utilizando recursos das linguagens da
ȃȃ reconhece a importância da
Habilidade mentar, em projetos arte, considerando as especificidades de idade e inte-
Habilidade Arti- arte em sua vida e também se ele
Articu-la- 5º temáticos, as relações resse dos alunos;
culadora se reconhece como parte daquele
dora processuais entre di- ȃȃ propor rodas de conversas, mediadas pelo pro-
processo, quando compreende a
versas linguagens ar- fessor, para o aluno expressar e consolidar sua percep-
intencionalidade comunicativa ex-
tísticas. ção em relação a uma obra, com intenção de interati-
pressa na linguagem artística.
vidade;
ȃȃ promover a experimentação de diversas lingua-
gens artísticas como formas de expressão, tais como:
música, poesia, dança, teatro, cinema, pintura, dese-
nho, música, dança, cinema, literatura, história em
quadrinho, escultura, vídeo game, grafite, fotografia,
dentre outras, por meio de projetos temáticos.
(EF15AR24) C O professor deve observar e regis-
aracterizar e experi- O professor deve: trar:
mentar brinquedos, ȃȃ possibilitar o contato e incentivar a experimen- ȃȃ as diferentes formas de
Habilidade
brincadeiras, jogos, Habilidade Arti- tação dos alunos com brinquedos, brincadeiras, jogos, exploração dos brinquedos, brin-
Articu-la- 5º
danças, canções e his- culadora danças, canções e histórias, de diferentes matrizes es- cadeiras, jogos, danças, canções e
dora
tórias, de diferentes téticas e culturais, favorecendo a ampliação de reper- histórias propostas e apresenta-
matrizes estéticas e tório e valorização da diversidade cultural. das pelos estudantes durante as
culturais. vivências das mesmas.

Sumário | 373
(EF15AR25)
Conhecer e valorizar
o patrimônio cultural,
O professor deve observar e regis-
material e imaterial,
O professor deve: trar:
de culturas diversas,
ȃȃ promover a identificação, caracterização, inves- ȃȃ as diferentes formas de
em especial a brasilei-
tigação, experimentação e reflexão sobre as manifes- exploração das manifestações ar-
Habilidade ra, incluindo-se suas
Habilidade Arti- tações culturais de sua e de outras comunidades, por tísticas de outras culturas, viven-
Articu-la- 5º matrizes indígenas,
culadora meio de brincadeiras, jogos, danças, canções, histórias ciadas pelos estudantes, o quanto
dora africanas e europeias,
e expressões das diferentes matrizes estéticas e cultu- se apropriam do vocabulário e
de diferentes épocas,
rais, principalmente as pertencentes à cultura brasilei- especificidades dessas linguagens
favorecendo a constru-
ra. artísticas, ampliando assim seu re-
ção de vocabulário e
pertório cultural.
repertório relativos às
diferentes linguagens
artísticas.
O professor deve:
ȃȃ propor e incentivar a exploração, no sentido de
(EF15AR26)
descobrir, conhecer e utilizar os recursos tecnológicos
Explorar diferentes
e digitais e sua potencialidade nos processos criativos, O professor deve observar e regis-
tecnologias e recursos
aproximando o aluno da imaterialidade (aqui, é um trar:
digitais (multimeios,
Habilidade termo usado para tudo o que não é possível tocar fisi- ȃȃ as diferentes formas de ex-
animações, jogos ele- Habilidade Arti-
Articu-la- 5º camente, que não se desgasta com o tempo, que pode ploração dos recursos digitais tes-
trônicos, gravações em culadora
dora ser reproduzido infinitamente e está salvo em arqui- tadas, validadas, experimentadas
áudio e vídeo, fotogra-
vos digitais ou virtuais, como quando se trabalha com e apreciadas pelas crianças e em
fia, softwares etc.) nos
fotografia digital — seja com máquina fotográfica ou quais contextos se inseriram.
processos de criação
celular —, audiovisual, vídeo, arte computacional etc.)
artística.
sensibilizando-o para a utilização das ferramentas tec-
nológicas e eletrônicas.

Sumário | 374
5.4.3 EDUCAÇÃO FÍSICA

A Educação Física Escolar é uma disciplina que integra o aluno na cultura corporal
do movimento, é um componente curricular que visa à formação de um indivíduo como
um todo, ao favorecer o conhecimento e vivência das práticas corporais em suas diversas
formas de codificação e significação social. Sua função segundo Betti (1992), é formar o
cidadão que irá produzir a cultura corporal, reproduzi-la e transformá-la, qualificando-o
para desfrutar dos jogos, dos esportes, das danças, das lutas, das ginásticas, valendo-se da
leitura, interpretação e do exercício crítico para a produção de novos significados.

Como componente curricular obrigatório da Educação Básica, a sua proposta


pedagógica deve alinhar-se ao projeto da instituição escolar e atender os preceitos da
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 9394/96) que situa o componente
na área das Linguagens. Diante disso, apresentamos a necessidade de refletir sobre uma
proposta curricular para a Educação Física em sintonia com a sociedade atual, multicultural
e democrática.

As práticas corporais abordam fenômenos culturais dinâmicos, desse modo, a


metodologia a ser utilizada pelos professores deve ser dialógica, despertando nos alunos
o interesse pela leitura, interpretação e análise de temas selecionados para estudo com
o intuito de oportunizar aos alunos a criação de novos significados e, para além da
reprodução, novas produções de cultura corporal. Pois assim, ao refletir sobre os saberes
relativos à cultura corporal, produzem novos conhecimentos e instituem-se como sujeitos
participativos de uma sociedade que se quer justa e democrática.

A Educação Física é riquíssima, em oferecer uma série de experiências corporais,


estéticas, emotivas, lúdicos, entre outras. Não se restringindo a saberes científicos de
racionalidade, mas considerando também os sentidos e significados dados por diferentes
grupos às danças, ginásticas, lutas, jogos, esportes e brincadeiras entre outros, propõe
a experiência e análise de diferentes formas de expressões, oportunizando aos alunos
participar, compreender e ampliar os saberes da cultura popular.

As atividades humanas acontecem dentro das práticas sociais e elas são mediadas
por vários tipos de linguagens: verbal (oral ou visual-motora), corporal, visual, sonora
e digital. São através dessas práticas que as pessoas interagem com os outros e consigo
mesmas, tornando-se sujeitos sociais, qualificando os conhecimentos, as atitudes e os
valores culturais, morais e éticos.

Na área de Linguagem estão os componentes curriculares: Língua Portuguesa, Arte,


Educação Física e nos anos finais do Ensino Fundamental a Língua Inglesa. A finalidade
é que os alunos participem das mais diversas práticas de linguagens para que sejam
ampliadas as suas capacidades expressivas em manifestações artísticas, corporais e
linguísticas.

Por sua vez, inserido na área das linguagem o currículo cultural da Educação Física
busca enfatizar a importância de um leque enorme de manifestações da cultura corporal,
bem como de seus praticantes, levando em consideração interesses diversos, contextos

Sumário | 375
históricos e condições de produção e apropriação dos diferentes significados dados a tais
manifestações corporais.

Dessa forma, o currículo de Educação Física do município alinha-se aos pressupostos


da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e do Currículo Paulista explicitando, no que
segue, a proposta de trabalho para o Ensino Fundamental.

5.4.3.1 EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO FUNDAMENTAL

Reconhecendo que os alunos possuem modos de vida próprios e tem múltiplas


experiências sociais e pessoais, ressaltamos a importância da continuidade das
experiências em torno do brincar desde a Educação Infantil.

A Educação Física, diante do compromisso com a formação integral do aluno, aliada


aos demais componentes curriculares e com o compromisso de qualificação para a
produção, leitura e vivência das práticas corporais, contribui com a formação de sujeitos
participativos e solidários desde que estes tenham oportunidades de participarem de
propostas pedagógicas pautadas no diálogo.

A proposta curricular deve enfatizar também o princípio da Inclusão, focando em


uma Educação Física escolar com objetivos de superar a exclusão e a seleção dos mais
habilidosos. Cabe destacar que, mesmo quando alertados para tal fato, muitos professores,
em virtude da tradição de processos pedagógicos da área, possuem dificuldades em
refletir sobre uma Educação Física na perspectiva da inclusão de todos os estudantes. A
proposta didática pode ser considerada efetivamente inclusiva, quando apoia, estimula,
incentiva, valoriza, promove e acolhe o estudante com suas dificuldades e singularidades,
reforçando assim a garantia de seus direitos a aprendizagem, o acolhimento a diversidade
e a valorização de suas experiências. Desta forma, compreendemos que se faz necessário
valorizar todos os alunos independentemente de etnia, sexo, língua, classe social, religião
ou nível de habilidade motora.

Considerando o que foi acima exposto, a escolha de objetivos e objetos de


conhecimento deve pautar-se pela diversidade presente nas vivências dos diferentes
grupos que chegam à escola. Esse movimento ocorre a cada novo período e pode ser
associado às possibilidades de relacionamento com outras áreas do conhecimento, dentro
dos projetos de trabalho ou mesmo por Unidades Temáticas. Os objetos de conhecimento
devem valorizar as diversas culturas existentes no Brasil, (cultura afro-brasileira) dando
prioridade inicialmente aquilo que o aluno traz como referência de seu contexto familiar
e comunitário.

Em termos metodológicos, a Educação Física deve primar por uma ação pedagógica
que estimule a reflexão sobre o acervo das diversas formas e representações do mundo
que o ser humano tem produzido e exteriorizadas pela expressão corporal. Não se trata
de propor que a Educação Física na escola se transforme num discurso sobre a cultura
corporal, mas de enfatizar a apreensão dos significados de forma crítica e a participação
em vivências corporais de modo colaborativo e respeitoso. Assim, por meio da Cultura

Sumário | 376
Corporal, no âmbito escolar, o professor de Educação Física poderá colaborar na formação
dos alunos para que eles possam ler criticamente a sociedade e participar dela como
cidadão autônomo atuando para melhorá-la.

5.4.3.2 UNIDADES TEMÁTICAS

Brincadeiras e Jogos

A unidade temática Brincadeiras e Jogos explora aquelas atividades voluntárias,


exercidas dentro de determinados limites de tempo e espaço, caracterizadas pela
criação e alteração de regras, pela obediência de cada participante ao que foi combinado
coletivamente, bem como pela apreciação do ato de brincar em si. Essas práticas não
possuem um conjunto estável de regras e, portanto, ainda que possam ser reconhecidos
jogos similares em diferentes épocas e partes do mundo, esses são recriados,
constantemente, pelos diversos grupos culturais. Mesmo assim, é possível reconhecer
que um conjunto grande dessas brincadeiras e jogos é difundido por meio de redes de
sociabilidade informais, o que permite denominá-los populares.

É importante fazer uma distinção entre jogo como conteúdo específico e jogo como
ferramenta auxiliar de ensino. Não é raro que, no campo educacional, jogos e brincadeiras
sejam inventados com o objetivo de provocar interações sociais específicas entre seus
participantes ou para fixar determinados conhecimentos. Neste contexto, as brincadeiras
e os jogos têm valor em si e precisam ser organizados para ser estudados. São igualmente
relevantes os jogos e as brincadeiras presentes na memória dos povos indígenas e das
comunidades tradicionais, que trazem consigo formas de conviver, oportunizando o
reconhecimento de seus valores e formas de viver em diferentes contextos ambientais e
socioculturais brasileiros.

Esportes

Por sua vez, a unidade temática Esportes reúne tanto as manifestações mais formais
dessa prática quanto às derivadas. O esporte como uma das práticas mais conhecidas da
contemporaneidade, por sua grande presença nos meios de comunicação, caracteriza-se
por ser orientado pela comparação de um determinado desempenho entre indivíduos ou
grupos (adversários), regido por um conjunto de regras formais, institucionalizadas por
organizações (associações, federações e confederações esportivas), as quais definem as
normas de disputa e promovem o desenvolvimento das modalidades em todos os níveis de
competição. No entanto, essas características não possuem um único sentido ou somente
um significado entre aqueles que o praticam, especialmente quando o esporte é realizado
no contexto do lazer, da educação e da saúde.

Como toda prática social, o esporte é passível de recriação por quem se envolve
com ele. As práticas derivadas dos esportes mantêm, essencialmente, suas características
formais de regulação das ações, mas adaptam as demais normas institucionais aos
interesses dos participantes, às características do espaço, ao número de jogadores, ao
material disponível etc. Isso permite afirmar, por exemplo, que, em um jogo de dois contra

Sumário | 377
dois em uma cesta de basquetebol, os participantes estão jogando basquetebol, mesmo
não sendo obedecidos os 50 artigos que integram o regulamento oficial da modalidade.

Para a estruturação dessa unidade temática,é utilizado um modelo de classificação


baseado na lógica interna, tendo como referência os critérios de cooperação, interação
com o adversário, desempenho motor e objetivos táticos da ação. Esse modelo possibilita
a distribuição das modalidades esportivas em categorias, privilegiando as ações motoras
intrínsecas, reunindo esportes que apresentam exigências motrizes semelhantes no
desenvolvimento de suas práticas. Assim, são apresentadas sete categorias de esportes
(note-se que as modalidades citadas na descrição das categorias servem apenas para
facilitar a compreensão do que caracteriza cada uma das categorias, portanto, não são
prescrições das modalidades a ser obrigatoriamente tematizadas na escola).

Marca

Conjunto de modalidades que se caracterizam por comparar os resultados


registrados em segundos, metros ou quilos (patinação de velocidade, todas as provas do
atletismo, remo, ciclismo, levantamento de peso etc.).

Precisão

Conjunto de modalidades que se caracterizam por arremessar/lançar um objeto,


procurando acertar um alvo específico, estático ou em movimento, comparando-se o
número de tentativas empreendidas, a pontuação estabelecida em cada tentativa (maior
ou menor do que a do adversário) ou a proximidade do objeto arremessado ao alvo (mais
perto ou mais longe do que o adversário conseguiu deixar), como nos seguintes casos:
bocha, curling, golfe, tiro com arco, tiro esportivo etc.

Técnico-combinatório

Reúne modalidades nas quais o resultado da ação motora comparado é a qualidade


do movimento segundo padrões técnico-combinatórios (ginástica artística, ginástica
rítmica, nado sincronizado, patinação artística, saltos ornamentais etc.).

Rede/quadra dividida ou parede de rebote

Reúne modalidades que se caracterizam por arremessar, lançar ou rebater a bola


em direção a setores da quadra adversária nos quais o rival seja incapaz de devolvê-la da
mesma forma ou que leve o adversário a cometer um erro, dentro do período de tempo,
em que o objeto do jogo está em movimento. Alguns exemplos de esportes de rede são
voleibol, vôlei de praia, tênis de campo, tênis de mesa, badminton e peteca. Já os esportes
de parede incluem pelota basca, raquetebol, squash etc.

Campo e taco

Categoria que reúne as modalidades que se caracterizam por rebater a bola lançada
pelo adversário o mais longe possível, para tentar percorrer o maior número de vezes as
bases ou a maior distância possível entre as bases, enquanto os defensores não recuperam
o controle da bola, e, assim, somar pontos (beisebol, críquete, softbol etc.).

Sumário | 378
Invasão ou territorial

Conjunto de modalidades que se caracterizam por compararem a capacidade


de uma equipe, introduzir ou levar uma bola (ou outro objeto) a uma meta ou setor da
quadra/campo defendida pelos adversários (gol, cesta, touchdown etc.), protegendo,
simultaneamente, o próprio alvo, meta ou setor do campo (basquetebol, frisbee, futebol,
futsal, futebol americano, handebol, hóquei sobre grama, polo aquático, rúgbi etc.).

Combate

Reúne modalidades caracterizadas como disputas nas quais o oponente deve ser
subjugado, com técnicas, táticas e estratégias de desequilíbrio, contusão, imobilização
ou exclusão de um determinado espaço, por meio de combinações de ações de ataque e
defesa (judô, boxe, esgrima, tae kwon do etc.).

Ginásticas

Na unidade temática Ginásticas, são propostas práticas com formas de organização


e significados muito diferentes, o que leva à necessidade de explicitar a classificação
adotada: (a) ginástica geral; (b) ginástica de condicionamento físico; e (c) ginástica de
conscientização corporal.

A ginástica geral, também conhecida como ginástica para todos, reúne as práticas
corporais que têm como elemento organizador a exploração das possibilidades acrobáticas
e expressivas do corpo, a interação social, o compartilhamento do aprendizado e a não
competitividade. Podem ser constituídas de exercícios no solo, no ar (saltos), em aparelhos
(trapézio, corda, fita elástica), de maneira individual ou coletiva, e combinam um conjunto
bem variado de piruetas, rolamentos, paradas de mão, pontes, pirâmides humanas etc.
Integram também essa prática os denominados jogos de malabar ou malabarismo.

As ginásticas de condicionamento físico se caracterizam pela exercitação corporal


orientada à melhoria do rendimento, à aquisição e à manutenção da condição física
individual ou à modificação da composição corporal. Geralmente, são organizadas em
sessões planejadas de movimentos repetidos, com frequência e intensidade definidas.
Podem ser orientadas de acordo com uma população específica, como a ginástica para
gestantes, ou atreladas a situações ambientais determinadas, como a ginástica laboral.

As ginásticas de conscientização corporal reúnem práticas que empregam


movimentos suaves e lentos, tal como a recorrência a posturas ou à conscientização
de exercícios respiratórios, voltados para a obtenção de uma melhor percepção sobre
o próprio corpo. Algumas dessas práticas que constituem esse grupo, têm origem em
práticas corporais milenares da cultura oriental.

Danças

Por sua vez, a unidade temática Danças explora o conjunto das práticas corporais
caracterizadas por movimentos rítmicos, organizados em passos e evoluções específicas,
muitas vezes também integradas a coreografias. As danças podem ser realizadas de

Sumário | 379
forma individual, em duplas ou em grupos, sendo essas duas últimas as formas mais
comuns. Diferentes de outras práticas corporais rítmico-expressivas, elas se desenvolvem
em codificações particulares, historicamente constituídas, que permitem identificar
movimentos e ritmos musicais peculiares associados a cada uma delas.

Lutas

A unidade temática Lutas focaliza as disputas corporais, nas quais os participantes


empregam técnicas, táticas e estratégias específicas para imobilizar, desequilibrar, atingir
ou excluir o oponente de um determinado espaço, combinando ações de ataque e defesa
dirigidas ao corpo do adversário. Dessa forma, além das lutas presentes no contexto
comunitário e regional, podem ser tratadas lutas brasileiras (capoeira, huka-huka, luta
marajoara etc.), bem como lutas de diversos países do mundo (judô, aikido, jiu-jítsu, muay
thai, boxe, chinese boxing, esgrima, kendo etc.).

5.4.3.3 COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA


PARA O ENSINO FUNDAMENTAL

1. Compreender a origem da cultura corporal de movimento e seus vínculos com a


organização da vida coletiva e individual.

1. Planejar e empregar estratégias para resolver desafios e aumentar as


possibilidades de aprendizagem das práticas corporais, além de se envolver no
processo de ampliação do acervo cultural nesse campo.

1. Refletir, criticamente, sobre as relações entre a realização das práticas corporais


e os processos de saúde/doença, inclusive no contexto das atividades laborais.

1. Identificar a multiplicidade de padrões de desempenho, saúde, beleza e estética


corporal, analisando, criticamente, os modelos disseminados na mídia e discutir
posturas consumistas e preconceituosas.

1. Identificar as formas de produção dos preconceitos, compreender seus efeitos e


combater posicionamentos discriminatórios em relação às práticas corporais e
aos seus participantes.

1. Interpretar e recriar os valores, os sentidos e os significados atribuídos às


diferentes práticas corporais, bem como aos sujeitos que delas participam.

1. Reconhecer as práticas corporais como elementos constitutivos da identidade


cultural dos povos e grupos.

1. Usufruir das práticas corporais de forma autônoma para potencializar o


envolvimento em contextos de lazer, ampliar as redes de sociabilidade e a
promoção da saúde.

1. Reconhecer o acesso às práticas corporais como direito do cidadão, propondo e


produzindo alternativas para sua realização no contexto comunitário.

Sumário | 380
2. Experimentar, desfrutar, apreciar e criar diferentes brincadeiras, jogos, danças,
ginásticas, esportes, lutas e práticas corporais de aventura, valorizando o trabalho
coletivo e o protagonismo.

Sumário | 381
5.4.3.4 QUADRO EDUCAÇÃO FÍSICA – 1º ANO
Unidade Objetos de Co-
Habilidades Orientações Metodológicas Critérios de Avaliação
Temática nhecimento
(EF01EF01A)
ȃȃ Fazer um levantamento prévio com a tur-
Identificar brincadeiras e O professor deve observar se os alunos:
ma, das brincadeiras e jogos do cotidiano deles,
jogos dos contextos familiar ȃȃ reconhecem as brincadeiras do
identificar as brincadeiras que fazem em casa, as
e comunitário, valorizando contexto familiar e comunitário;
que mais gostam e as que são comuns entre eles.
elementos da cultura popular ȃȃ experimentam e participam ati-
Vivenciar essas brincadeiras, trazendo a evidên-
presente nestes contextos. vamente das atividades propostas nas
cia da cultura corporal neste contexto.
(EF01EF01B) aulas;
ȃȃ Realizar a prática apreciando-a, trazendo
Experimentar, fruir e recriar ȃȃ valorizam os jogos e brincadeiras
a reflexão dos movimentos utilizados, fazendo
diferen- tes brincadeiras e Brincadeiras e jo- presentes no contexto familiar e comu-
descobertas de onde surgiram essas brincadei-
jogos dos contextos familiar gos da cultura po- nitário;
Brincadeiras ras e jogos, recriando e adaptando-as ao espa-
e comunitário, respeitando pular presentes no ȃȃ estabelecem relações de respeito
e jogos ço e materiais disponiveis na escola, fazendo-se
as diferenças individuais e de contexto comuni- às diferenças individuais e de desempe-
respeitar as diferenças individuais.
desempenho. tário nho;
ȃȃ Elaborar novas regras e adaptações às
(EF01EF01C) ȃȃ compreendem a importância das
mesmas, tornando-as desafiadoras, e vivencian-
Criar regras e utilizá-las, du- regras;
do as inúmeras possibilidades que essas brinca-
rante a experimentação de ȃȃ desenvolvem novas regras para
deiras e jogos têm de poderem ser usufruídas.
brincadeiras e jogos dos con- utilizar durante as brincadeiras e jogos
ȃȃ Observar regras que atendam às necessi-
textos familiar e comunitário, desenvolvidos nas aulas;
dades de todos, garantindo o respeito das dife-
compreendendo a importân- ȃȃ compreendem a importância das
renças de desempenho, compreensão, garantin-
cia das regras para as rela- regras para as relações humanas.
do boas relações humanas.
ções humanas.
ȃȃ Levantar, juntamente com os alunos, os
(EF01EF02) O professor deve observar se os alunos:
conhecimento a respeito das brincadeiras e jo-
Explicar, por meio de múl- ȃȃ utilizam-se de diversas lingua-
Brincadeiras e jo- gos que conhecem e realizam no contexto comu-
tiplas linguagens (corporal, gens para explicar as brincadeiras e
gos da cultura po- nitário, levando-os a identificar qual a origem
Brincadeiras visual, oral e escrita), as brin- jogos do seu contexto familiar e comu-
pular presentes no dessas brincadeiras, de que povos elas se origi-
e jogos cadeiras e jogos dos contex- nitário;
contexto comuni- nam;
tos familiar e comunitário, ȃȃ valorizam e reconhecem a im-
tário ȃȃ Por meio de imagem, vídeos, prática cor-
valorizando sua importância portância dessas práticas nas culturas
poral na sua forma original, elaborar pequenos
nas culturas de origem. de origem.
textos e histórias contadas.

Sumário | 382
O professor deve observar se os alunos:
(EF01EF03) ȃȃ Identificar e fazer um levantamento jun-
ȃȃ reconhecem as características
Identificar os desafios das Brincadeiras e jo- to às turmas, das dificuldades encontradas na
dos jogos e brincadeiras dos contextos
brincadeiras e jogos dos con- gos da cultura po- realização das brincadeiras, das possibilidades
Brincadeiras familiar e comunitário;
textos familiar e comunitário pular presentes no e impossibilidades em se realizar as mesmas e
e jogos ȃȃ identificam desafios durante as
e construir estratégias para contexto comuni- trazer soluções para que esses desafios sejam
práticas e, se desenvolvem estratégias
resolvê-los, com base nas ca- tário superados, por meio da mediação em grupo e da
para resolvê-los, baseando-se nas carac-
racterísticas dessas práticas. orientação do professor.
terísticas dos mesmos.
O professor deve observar se os alunos:
ȃȃ Participar das brincadeiras já conhecidas
(EF01EF13*) ȃȃ participam dos jogos e brincadei-
identificando as dificuldades que alguns estu-
Experimentar e fruir dife- ras inclusivos;
Brincadeiras Brincadeiras e Jo- dantes têm para realizá-las e propor adaptações
rentes brincadeiras e jogos ȃȃ compreendem o significado des-
e jogos gos inclusivos nas regras, no material e/ou no espaço, de modo
inclusivos respeitando as di- sas práticas;
que todos possam participar em igualdade de
ferenças individuais. ȃȃ respeitam as diferenças individu-
condição.
ais de cada um.
ȃȃ Fazer um levantamento prévio sobre os
esportes de marca e precisão que os alunos co-
nhecem; O professor deve observar se os alunos:
(EF01EF05)
ȃȃ Desenvolver o tema, considerando a im- ȃȃ experimentam e participam das
Experimentar e fruir práticas
Práticas lúdicas es- portância da ludicidade. atividades proporcionadas;
lúdicas esportivas de marca
Esportes portivas de marca ȃȃ Discutir, com os alunos, as habilidades ȃȃ realizam trabalho em grupo sem
e de precisão, prezando pelo
e precisão motoras e capacidades físicas envolvidas nesse discriminação a colegas;
trabalho coletivo e protago-
tema. ȃȃ desenvolvem o protagonismo
nismo.
ȃȃ Proporcionar a prática, tanto individual nas atividades propostas.
quanto coletiva, das atividades tendo o aluno
como protagonista.
(EF01EF06)
O professor deve observar se os alunos:
Identificar as normas e re-
ȃȃ compreendem as normas e re-
gras das práticas lúdicas es-
Práticas lúdicas es- ȃȃ Refletir e discutir as regras e suas funções gras estabelecidas nas práticas ludicas
portivas de marca e de preci-
Esportes portivas de marca com os alunos, não somente voltadas à pratica de marca e precisão;
são, e discutir a importância
e precisão esportiva, mas também para o convívio social. ȃȃ entendem a importância para
das mesmas para assegurar
sua integridade e o convívio com os de-
a integridade própria e a dos
mais colegas.
demais participantes.

Sumário | 383
ȃȃ Investigar e utilizar os conhecimentos
prévios dos alunos a respeito da ginástica geral;
ȃȃ Apresentar vídeos com execuções e apre- O professor deve observar se os alunos:
(EF01EF07)
sentações; ȃȃ experimentam as práticas corpo-
Experimentar e fruir elemen-
ȃȃ Promover vivências dos elementos bási- rais;
tos básicos da ginástica geral
cos da ginástica geral através de jogos e brinca- ȃȃ conseguem realizar as propostas;
(equilíbrios, saltos, giros e ro-
Ginásticas Ginástica geral deiras individuais e coletivos; ȃȃ Buscam superar dificuldades que
tações, com e sem materiais),
ȃȃ Adotar procedimentos de segurança du- surgem durante as aulas;
de forma individual e em
rante as práticas corporais, refletindo com os ȃȃ apresentam sugestões para rea-
pequenos grupos, adotando
alunos sobre possíveis soluções para superar as lizá las com segurança e se apreciam o
procedimentos de segurança.
dificuldades encontradas; tema que está sendo desenvolvido.
ȃȃ Explorar espaços e materiais disponíveis
na escola para realização das práticas.
O professor deve observar se os alunos:
ȃȃ Realizar atividades que possibilitem aos
(EF01EF08) ȃȃ participam das práticas corpo-
alunos identificar, vivenciar e se apropriar dos
Utilizar estratégias para a rais;
elementos básicos da ginástica, valorizando e
execução de diferentes ele- ȃȃ conseguem realiza-lás;
Ginásticas Ginástica geral respeitando sempre as características e o esfor-
mentos básicos da ginástica ȃȃ buscam superar dificuldades ;
ço de cada um; - Proporcionar atividades que
geral, de forma individual e ȃȃ ampliam os conhecimentos ini-
promovam a criatividade, a ludicidade e o de-
em pequenos grupos. ciais sobre o tema;
senvolvimento individual e coletivo dos alunos.
ȃȃ conseguem trabalhar em grupos.
ȃȃ Realizar atividades lúdicas, que possibi-
litam o conhecimento do próprio corpo, seus O professor deve observar se os alunos:
(EF01EF09)
limites e possibilidades, através de observações ȃȃ participam das práticas corpo-
Participar da ginástica geral,
e discussões a respeito das demandas que deter- rais;
identificando as potenciali-
minado movimento exige; ȃȃ conseguem realiza-lás;
Ginásticas dades e os limites do corpo, Ginástica geral
ȃȃ Provocar a reflexão dos alunos sobre as ȃȃ buscam superar dificuldades;
respeitando as diferenças
capacidades solicitadas durante as práticas cor- ȃȃ estabelecem relações de respeito
individuais e o desempenho
porais, para que identifiquem e respeitem as às diferenças e se conseguem ampliar
corporal.
diferenças e o desempenho de si mesmos e dos sua consciência corporal.
outros.

Sumário | 384
O professor deve observar se os alunos:
(EF01EF10) ȃȃ Explorar as diferentes linguagens, fazen-
ȃȃ demonstram seus conhecimen-
Explicar, por meio de múl- do uso de vivências, rodas de conversas, textos
tos prévios sobre o tema;
tiplas linguagens (corporal, ou outras possibilidades que favoreçam o co-
ȃȃ ampliam seus conhecimentos
Ginásticas oral, escrita e audiovisual), as Ginástica geral nhecimento das características dos elementos
iniciais;
características dos elemen- básicos da ginástica e da ginástica geral.
ȃȃ identificam e explicam as carac-
tos básicos da ginástica e da ȃȃ Propor atividades que levem os alunos a
terísticas das práticas corporais de dife-
ginástica geral. socializarem seus conhecimentos.
rentes formas.
O professor deve observar se os alunos:
(EF01EF11)
ȃȃ participam das práticas corpo-
Experimentar, fruir e recriar ȃȃ Desenvolver as práticas das danças dos
rais rítmicas e expressivas;
diferentes danças do contex- contextos comunitários, e atividades rítmicas e
ȃȃ zelam pelo respeito a si mesmo
to comunitário (rodas canta- Danças do contex- expressivas, de maneira lúdica, com brincadei-
Danças e aos seus limites, também em relação
das, brincadeiras rítmicas e to comunitário ras expressivas e coreografias simples, indivi-
aos demais colegas;
expressivas), respeitando as dual e coletivamente, zelando pelo respeito e o
ȃȃ trabalham em grupo, de maneira
diferenças individuais e o de- trabalho em grupo.
a ajudar e ser ajudado, quando necessá-
sempenho corporal.
rio.
(EF01EF12) ȃȃ Discutir e refletir sobre as práticas das O professor deve observar se os alunos:
Identificar os elementos danças regionais, seus movimentos específicos, ȃȃ reconhecem os elementos que
constitutivos (ritmo, espaço, suas semelhanças e diferenças das múltiplas constituem as danças em geral, em com-
Danças do contex-
Danças gestos) de danças do contex- práticas e manifestações culturais. parativo com as danças regionais;
to comunitário
to comunitário, valorizando ȃȃ Promover, junto aos estudantes, ativida- ȃȃ valorizam e respeitam as mani-
e respeitando as manifesta- des de pesquisa, a respeito dos diferentes tipos festações expressivas de diversas cul-
ções de diferentes culturas. de ritmo. turas.
ȃȃ Vivenciar vários jogos, brincadeiras e prá-
(EF01EF14*) ticas lúdicas esportivas, que favoreçam ao aluno, O professor deve observar se os alunos:
Experimentar diferentes ampliar sua consciência corporal; ȃȃ realizam as práticas;
Corpo, Movi- brincadeiras, jogos, e prá- ȃȃ Promover momentos da aula para discus- ȃȃ interagem durante as rodas de
Conhecimento so-
mento e Saú- ticas lúdicas esportivas que sões e reflexões sobre as sensações corporais conversa;
bre o corpo
de possibilitem o conhecimento durante as práticas; ȃȃ demonstram os conhecimentos
do próprio corpo e das sensa- ȃȃ Utilizar e explorar diferentes formas de corporais adquiridos durante as práti-
ções corporais que ocorrem. linguagens para ampliar o conhecimento corpo- cas.
ral dos alunos.

Sumário | 385
5.4.3.5 QUADRO EDUCAÇÃO FÍSICA – 2º ANO
Unidade Objetos de Conhe-
Habilidades Orientações Metodológicas Critérios de Avaliação
Temática cimento
ȃȃ Realizar a prática apreciando-a, refletin-
do sobre os movimentos utilizados, pesquisan-
O professor deve observar se os alunos:
do como surgiram essas brincadeiras e jogos,
ȃȃ reconhecem as brincadeiras e jo-
(EF02EF01) recriando e adaptando-as ao espaço e materiais
gos da cultura popular, presentes na sua
Experimentar, fruir e recriar Brincadeiras e jo- disponiveis na escola;
região;
Brincadeiras e diferentes brincadeiras e jo- gos da cultura po- ȃȃ Elaborar novas regras e adaptações às já
ȃȃ experimentam, participam e apre-
jogos gos, do contexto regional, res- pular presentes no existentes, tornando-as brincadeiras mais desa-
ciam as atividades propostas nas aulas;
peitando as diferenças indivi- contexto regional fiadoras.
ȃȃ estabelecem relações de respeito
duais e de desempenho ȃȃ Observar e reformular as regras para aten-
às diferenças individuais e de desempe-
der às necessidades de todos, garantindo o res-
nho.
peito das diferenças de desempenho, compreen-
são, garantindo boas relações humanas.
(EF02EF02) ȃȃ Proporcionar aos alunos a vivência de
O professor deve observar se os alunos:
Explicar, por meio de múl- brincadeiras e jogos que conhecem e realizam
ȃȃ utilizam-se de diversas lingua-
tiplas linguagens (corporal, Brincadeiras e jo- no contexto comunitário, levando-os a conhecer
gens para explicar as brincadeiras e jo-
Brincadeiras e visual, oral e escrita), brin- gos da cultura po- qual a origem dessas brincadeiras, de que povos
gos populares da sua região;
jogos cadeiras e jogos do contexto pular presentes no elas se originam;
ȃȃ se valorizam e reconhecem a im-
regional, valorizando sua im- contexto regional ȃȃ Através de imagem, vídeos, prática corpo-
portância dessas práticas nas culturas de
portância nas culturas de ori- ral na sua forma original, elaborar pequenos tex-
origem.
gem. tos e histórias contadas.
O professor deve observar se os alunos:
(EF02EF03) ȃȃ Identificar e fazer um levantamento jun- ȃȃ reconhecem as características dos
Planejar e utilizar estratégias to às turmas, das dificuldades encontradas na jogos e brincadeiras populares presen-
Brincadeiras e jo-
para resolver os desafios de realização das brincadeiras, das possibilidades tes na sua região;
Brincadeiras e gos da cultura po-
brincadeiras e jogos do con- e impossibilidades para se realizar as mesmas ȃȃ identificam desafios durante as
jogos pular presentes no
texto regional, com base nas e buscar coletivamente soluções para que esses práticas e,
contexto regional
características dessas práti- apontamentos sejam resolvidos, através da me- ȃȃ se desenvolvem estratégias para
cas. diação em grupo e com o professor. resolvé-los, baseando-se nas caracterís-
ticas dos mesmos.

Sumário | 386
(EF02EF04) ȃȃ Fazer um levantamento dos espaços comu-
O professor deve observar se os alunos:
Colaborar na proposição e na nitarios e escolar para a realização das brincadei-
ȃȃ sugerem ideias de produções al-
produção de alternativas para Brincadeiras e jo- ras e jogos, apresentar para os alunos e acrescen-
ternativas para a prática de brincadeiras
Brincadeiras e a prática, em outros momen- gos da cultura po- tar os que eles conhecem;
e jogos populares;
jogos tos e espaços, de brincadeiras pular presentes no ȃȃ Discutir em grupo as adaptações necessá-
ȃȃ participam e divulgam a produção
e jogos do contexto regional, contexto regional rias buscando identificar préviamente problemas
dessas práticas, dentro e fora do ambien-
para divulgá-las na escola e na que possam surgir e ajustar adaptações para a re-
te escolar.
comunidade. alizaçao da mesma.
O professor deve observar se os alunos:
ȃȃ vivenciam e apreciam os jogos e
(EF02EF13*) ȃȃ Propor vivências das brincadeiras já co-
brincadeiras inclusivos;
Experimentar, fruir e recriar nhecidas, identificando as dificuldades que al-
ȃȃ conseguem recriar diferentes jo-
Brincadeiras e diferentes brincadeiras e jo- Brincadeiras e Jo- guns estudantes têm para realizá-las; e
gos e brincadeiras inclusivos;
jogos gos inclusivos, valorizando o gos inclusivos ȃȃ Propor adaptações nas regras, no material
ȃȃ respeitam as diferenças individu-
trabalho em equipe e a parti- e/ou no espaço, de modo que todos possam par-
ais de cada um;
cipação de todos. ticipar em igualdade de condição.
ȃȃ valorizam o trabalho coletivo e a
participação de todos.
O professor deve observar se os alunos:
ȃȃ experimentam e participam das
(EF02EF05) ȃȃ Desenvolver o tema em forma de práticas
atividades proporcionadas;
Experimentar e fruir práticas lúdicas, de marca e precisão ja trabalhadas no
ȃȃ eealizam trabalho em grupo, sem
lúdicas esportivas de marca e Práticas lúdicas es- 1°ano e desenvolver novas atividades, ampliando
discriminação a colegas;
Esporte precisão, prezando pelo traba- portivas de marca e assim os conhecimentos dos alunos.
ȃȃ desenvolvem o protagonismo nas
lho coletivo e pelo protagonis- de precisão ȃȃ Propor atividades para que os alunos re-
atividades propostas;
mo, e identificar os elementos gistrem os elementos comuns entre as diferentes
ȃȃ Identificam os elementos comuns
comuns dessas práticas. práticas corporais vivenciadas.
das práticas das atividades lúdicas es-
portivas de marca e precisão.
(EF02EF06)
O professor deve observar se os alunos:
Discutir a importância da ob-
- compreenderam as normas e regras es-
servação das normas e regras ȃȃ Refletir e discutir as regras e suas funções
Práticas lúdicas es- tabelecidas nas práticas ludicas de marca
das práticas lúdicas esporti- com os alunos, não somente voltadas à prática es-
Esporte portivas de marca e e precisão e se
vas de marca e de precisão, portiva, mas também para o convívio social, para
de pre- cisão - entenderam a importância delas para sua
para assegurar a integridade a segurança própria e segurança dos colegas.
integridade e o convívio com os demais co-
própria e as dos demais parti-
legas.
cipantes.

Sumário | 387
O professor deve observar se os alunos:
ȃȃ Apresentar vídeos com execuções e apre- ȃȃ experimentam as práticas corpo-
(EF02EF07)
sentações da ginástica geral; rais;
Experimentar, fruir e iden-
ȃȃ Promover experimentações dos elementos ȃȃ realizam as propostas;
tificar os diferentes elemen-
básicos da ginástica geral através de jogos e brin- ȃȃ buscam superar dificuldades que
tos básicos da ginástica e da
cadeiras individuais e coletivos; surgem durante as aulas;
ginástica geral (equilíbrios,
Ginástica Ginástica Geral ȃȃ Adotar procedimentos de segurança du- ȃȃ realizam trabalho em grupo;
saltos, giros, rotações, acroba-
rante as práticas corporais, refletindo com os ȃȃ identificam os diferentes elemen-
cias, com e sem materiais) de
alunos sobre possíveis soluções para superar as tos básicos da ginástica;
forma individual e em peque-
dificuldades encontradas. ȃȃ apresentam sugestões para reali-
nos grupos, adotando proce-
ȃȃ Explorar espaços e materiais disponíveis zar as práticas com segurança e se
dimentos de segurança.
na escola, para realização das práticas; ȃȃ apreciam o tema que está sendo
desenvolvido.
ȃȃ Realizar atividades que possibilitem aos
(EF02EF08) alunos identificar, vivenciar e se apropriar dos O professor deve observar se os alunos:
Planejar e utilizar estratégias, elementos básicos da ginástica, valorizando e ȃȃ participam das práticas corporais;
para a execução de combina- respeitando sempre as características e o esforço ȃȃ desenvolvem estratégias para re-
Ginástica ções de elementos básicos da Ginástica Geral de cada um; - Proporcionar vivências que promo- aliza-lás de forma individual e coletiva e
ginástica e da ginástica geral, vam o desenvolvimento individual e coletivo dos se
de forma individual e em pe- alunos; - Desafiar os alunos a criarem diferentes ȃȃ buscam alternativas para superar
quenos grupos. combinações dos elementos básicos da ginástica as dificuldades.
geral.
ȃȃ Realizar atividades lúdicas, que favoreçam
(EF02EF09) o conhecimento do próprio corpo, seus limites e O professor deve observar se os alunos:
Participar da ginástica geral, possibilidades, através da identificação das exi- ȃȃ participam das práticas corporais;
identificando suas potenciali- gências de determiandos movimentos. ȃȃ conseguem realiza-lás;
Ginástica dades e os limites do próprio Ginástica Geral ȃȃ Provocar a reflexão dos alunos sobre as ȃȃ buscam superar dificuldades;
corpo, respeitando as diferen- capacidades solicitadas durante as práticas cor- ȃȃ estabelecem relações de respeito
ças individuais e de desempe- porais da ginástica e da ginástica geral, para que às diferenças e se ampliam sua consciên-
nho corporal. identifiquem e respeitem as diferenças e o de- cia corporal.
sempenho de si mesmo e dos outros.

Sumário | 388
(EF02EF10) ȃȃ Explorar as linguagens mais apropriadas
O professor deve observar se os alunos:
Descrever, por meio de múl- pelos alunos, para ampliar o conhecimento dos
ȃȃ demonstram seus conhecimentos
tiplas linguagens (corporal, elementos básicos da ginástica e da ginástica ge-
sobre o tema;
oral, escrita e audiovisual), ral.
ȃȃ ampliam seus conhecimentos ini-
Ginástica as combinações dos elemen- Ginástica Geral ȃȃ Relacionar e comparar as habilidades mo-
ciais;
tos básicos da ginástica ge- toras e as capacidades físicas, solicitadas nos ele-
ȃȃ apropriam-se das práticas corpo-
ral, comparando a presença mentos da ginástica e da ginástica geral, com ou-
rais, de forma que reconheçam os ele-
desses elementos nas demais tras práticas corporais presentes na cultura local
mentos das mesmas, em outras práticas.
práticas corporais. e até mesmo em situações cotidianas dos alunos.
O professor deve observar se os alunos:
(EF02EF11)
ȃȃ participam das práticas corporais
Experimentar, fruir e recriar
ȃȃ Desenvolver as práticas das danças re- rítmicas e expressivas.
diferentes danças do contex-
gionais, e atividades rítmicas e expressivas de ȃȃ zelam pelo respeito a si mesmo e
to regional (rodas cantadas, Danças do contexto
Dança maneira lúdica, com brincadeiras expressivas e aos seus limites, também aos demais co-
brincadeiras rítmicas e ex- regional
coreografias simples, individual e coletivamente, legas.
pressivas), respeitando as di-
zelando pelo respeito e o trabalho em grupo. ȃȃ trabalham em grupo, de maneira
ferenças individuais e de de-
a ajudar e ser ajudado, quando necessá-
sempenho corporal.
rio.
(EF02EF12)
O professor deve observar se os alunos:
Identificar e comparar os ele-
ȃȃ Discutir e refletir sobre as práticas das ȃȃ reconhecem os elementos que
mentos constitutivos (ritmo,
danças regionais, seus movimentos específicos, constituem as danças em geral em com-
espaço, gestos) das danças Danças do contexto
Dança suas semelhanças e diferenças. parativo com as danças regionais.
dos contextos comunitário e regional
ȃȃ Propor atividades de vivência e de identi- ȃȃ valorizam e respeitaram as mani-
regional, valorizando e res-
ficação dos elementos constitutivos das danças. festações expressivas de diversas cultu-
peitando as manifestações de
ras.
diferentes culturas.
ȃȃ Explorar o rítmo das danças e os movi- O professor deve observar se os alunos:
mentos da ginástica, de forma que favoreçam a ȃȃ realizam as atividades; relacio-
(EF02EF14*)
ampliação da consciência corporal dos alunos. nam as práticas com o conhecimento
identificar as sensações cor-
ȃȃ Promover momentos da aula para discus- corporal;
Corpo, Movi- porais, durante a experi- Conhecimento so-
sões e reflexões sobre as sensações corporais que ȃȃ interagem durante as rodas de
mento e Saúde mentação das danças e das bre o corpo
ocorrem durante as práticas. conversa;
ginásticas, relacionando ao
ȃȃ Apresentar diferentes formas de lingua- ȃȃ demonstram os conhecimentos
conhecimento sobre o corpo.
gens para ampliar o conhecimento dos alunos, corporais adquiridos durante as práti-
relativos às danças e às ginásticas. cas.

Sumário | 389
5.4.3.6 QUADRO EDUCAÇÃO FÍSICA – 3º ANO
Unidade Objetos de Co-
Habilidades Orientações Metodológicas Critérios de Avaliação
Temática nhecimento
O professor deve observar se os alunos:
ȃȃ vivenciam e apreciam os jogos e
ȃȃ Trazer ao conhecimento dos alunos brin-
brincadeiras brasileiras, incluindo as de
cadeiras e jogos do Brasil, partindo do que já co-
(EF03EF01) matrizes indígenas e africanas;
nhecem e identificando como é em outros con-
Experimentar, fruir e recriar ȃȃ ampliam os conhecimentos so-
Brincadeiras e jo- textos.
brincadeiras e jogos do Bra- bre o tema;
Brincadeiras gos do Brasil - ma- ȃȃ Fazer um levantamento de quais brinca-
sil, incluindo os de matrizes ȃȃ conseguem recriar essas práti-
e jogos triz indígena e afri- deiras, os indígenas e africanos se utilizavam, e
indígena e africana, valori- cas considerando as condições de ma-
cana qual foi o patrimônio que nos deixaram em re-
zando a importância desse teriais, espaço, tempo e quantidade de
lação aos jogos e brincadeiras, vivenciando-as
patrimônio histórico cultural. alunos na sala;
na prática, criando novas regras e as adaptando
ȃȃ valorizam a importância desses
para a realidade escolar e regional.
jogos e brincadeiras como patrimônio
histórico cultural.
(EF03EF02A)
Utilizar estratégias para pos-
ȃȃ Levantar, junto aos alunos, elementos que O professor deve observar se os alunos:
sibilitar a participação se-
dificultam a participação segura em atividades ȃȃ identificam desafios que dificul-
gura de todos os alunos em
coletivas. tam a realização das práticas corporais
brincadeiras e jogos do Bra-
Brincadeiras e jo- ȃȃ Apontar possíveis interferências que pos- de forma segura;
sil, incluindo os de matrizes
Brincadeiras gos do Brasil ma- sam vir a ocorrer, fazendo uma discussão em ȃȃ propõem soluções para resolver
indígena e africana.
e jogos triz indígena e afri- grupo de como evitá-las, garantindo a segurança esses desafios, adaptando as regras, de
(EF03EF02B)
cana de todos. acordo com as características dos estu-
Criar estratégias para resol-
ȃȃ Criar regras coletivas que impossibilitem dantes e do local, de forma a possibili-
ver conflitos durante a parti-
a exclusão, e que primem pelo respeito às dife- tar a participação coletiva e segura de
cipação em brincadeiras e jo-
renças. todos.
gos do Brasil, incluindo os de
matrizes indígena e africana.

Sumário | 390
ȃȃ Trazer ao conhecimento dos alunos as
(EF03EF03) brincadeiras e jogos do Brasil, principalmente
O professor deve observar se os alunos:
Descrever, por meio de múl- de matriz indigena e africana, incentivando-os a
ȃȃ utilizam-se de diversas lingua-
tiplas linguagens (corporal, Brincadeiras e jo- descobrir as diferenças das mesmas brincadei-
gens para descrever as brincadeiras e
Brincadeiras oral, escrita, audiovisual), as gos do Brasil ma- ras entre um contexto e outro, através de ima-
jogos brasileiros, incluindo os de matri-
e jogos brincadeiras e jogos do Bra- triz indígena e afri- gem, vídeos, prática corporal na sua forma ori-
zes indígenas e africanas e se
sil, incluindo os de matrizes cana ginal, identificando os povos que as originaram ,
ȃȃ conseguem explicar as caracte-
indígena e africana, explican- assim como as suas características, permitindo-
rísticas dos mesmos.
do suas características. -os as identificar, através de pequenos textos e
histórias contadas também.
O professor deve observar se os alunos:
(EF03EF16*) ȃȃ vivenciam jogos e brincadeiras
ȃȃ Ressaltar o direito de todos a participa-
Experimentar e descrever, inclusivos;
rem de todas as brincadeiras e jogos.
por meio de múltiplas lingua- ȃȃ descrevem os jogos e brincadei-
Brincadeiras Brincadeiras e Jo- ȃȃ Promover a ampliação do conhecimento,
gens, as brincadeiras e jogos ras inclusivos, por meio de diversas lin-
e jogos gos inclusivos por meio de vídeos, fotos e vivências e orientá-
inclusivos, explicando a im- guagens, e se
-los para adaptar regras para que todos sejam
portância deles para a parti- ȃȃ conseguem explicar a importân-
incluídos
cipação de todos. cia desses jogos para promover a parti-
cipação de todos.
ȃȃ Fazer um levantamento dos jogos de tabu- O professor deve observar se os alunos:
(EF03EF17*)
leiro que os alunos já conhecem. ȃȃ vivenciam e apreciam os jogos de
Brincadeiras Experimentar e fruir jogos de
Jogos de Tabuleiro ȃȃ Propor a vivência, com destaque para a tabuleiro;
e jogos tabuleiro, identificando ca-
identificação de regras e particularidades dos jo- ȃȃ compreendem e identificam as
racterísticas desses jogos.
gos de tabuleiro. características dos mesmos.
O professor deve observar se os alunos:
ȃȃ Fazer um levantamento prévio sobre os
(EF03EF05) ȃȃ experimentam e participam das
esportes de campo, taco e invasão que os alunos
Experimentar e fruir jogos atividades e jogos pré-desportivos pro-
conhecem;
pré-desportivos de campo e porcionados;
J o g o s ȃȃ Proporcionar a vivência de jogos pré-des-
taco, invasão, identificando ȃȃ identificam os elementos co-
Pré-Desportivos portivos de campo e taco e invasão.
Esporte seus elementos comuns e muns nessas práticas;
de campo e taco e ȃȃ Propor atividades, para que os alunos
reconhecendo a importância ȃȃ realizam trabalho em grupo, sem
de invasão reconheçam os elementos comuns dos jogos es-
do trabalho em equipe, para discriminação a colegas;
portivos vivenciados.
o alcance de um objetivo co- ȃȃ participam das decisões em con-
ȃȃ Refletir sobre a importância do trabalho
mum. junto, com a equipe, para alcançar o ob-
em grupo.
jetivo em comum.

Sumário | 391
ȃȃ Propor atividades para ampliar os conhe-
(EF03EF07A) O professor deve observar se os alunos:
cimentos dos alunos sobre a ginástica geral.
Experimentar, fruir e criar ȃȃ experimentam as práticas corpo-
ȃȃ Promover a reflexão sobre as coreogra-
combinações de diferentes rais;
fias, de forma que os alunos percebam que os
elementos da ginástica e da ȃȃ realizam as propostas de forma
movimentos representam algo, ou seja possuem
ginástica geral (equilíbrios, coletiva;
significados.
saltos, giros, rotações, com e ȃȃ buscam superar dificuldades
ȃȃ Sugerir aos alunos que pesquisem sobre
sem materiais), valorizando que surgem durante as aulas;
eventos significativos da cultura regional, e com
o trabalho coletivo. ȃȃ apresentam sugestões para reali-
isso desenvolvam sequências de movimentos gi-
Ginástica (EF03EF07B) Ginástica Geral zá- las com segurança;
násticos.
Planejar e apresentar co- ȃȃ apreciam o tema que está sendo
ȃȃ Verificar possibilidades de visitas a locais
reografias com diferentes desenvolvido;
que promovem as ginásticas, para auxiliar os alu-
elementos da ginástica e da ȃȃ conseguem adaptar as práti-
nos na produção das coreografias;
ginástica geral. (equilíbrios, cas, considerando o material, espaço e
ȃȃ Propor a construção a partir de coreogra-
saltos, giros, rotações, com quantidade de alunos na aula; e se
fias com elementos ginásticos simples, de acordo
e sem materiais) e com dife- ȃȃ ampliam os conhecimentos ini-
com as habilidades e gostos dos alunos.
rentes elementos da cultura ciais sobre o tema, diversificando-o com
ȃȃ Sugerir temas preexistentes, como temas
regional. elementos da cultura regional.
do folclore e da cultura regional.
(EF03EF09) ȃȃ Desenvolver as práticas das danças brasi-
O professor deve observar se os alunos:
Experimentar, fruir e recriar leiras, incluindo as de matriz indígena e africana,
ȃȃ participam das práticas corpo-
danças do Brasil, incluindo as Danças do Brasil e atividades rítmicas e expressivas de maneira
rais rítmicas e expressivas das variadas
de matrizes indígena e africa- Danças de ma- tri- lúdica com brincadeiras expressivas e coreogra-
Dança culturas brasileiras;
na, valorizando e respeitando zes indígena e afri- fias, individual e coletivamente zelando pelo res-
ȃȃ valorizam e respeitam os dife-
os diferentes sentidos e sig- cana peito ás diferenças.
rentes sentidos e significados dessas
nificados dessas danças em ȃȃ Propor, a partir de uma vivência em uma
danças, em suas culturas de origem.
suas culturas de origem. dança específica, a recriação de seus elementos.
(EF03EF10) O professor deve observar se os alunos:
Identificar os elementos ȃȃ Discutir e refletir sobre as práticas das ȃȃ reconhecem os elementos que
Danças do Brasil
constitutivos comuns e dife- danças brasileiras, incluindo as de matrizes in- constituem as danças brasileiras, inclu-
Danças de matri-
Dança rentes (ritmo, espaço, gestos) dígena e africana, seus movimentos específicos, sive as de matrizes indígena e africana;
zes indígena e afri-
em danças do Brasil, incluin- suas semelhanças e diferenças por meio de pes- ȃȃ valorizam e respeitam as mani-
cana
do as de matrizes indígena e quisas, reflexão e análises. festações expressivas de diversas cul-
africana. turas.

Sumário | 392
ȃȃ Promover espaços para debates e proje-
(EF03EF12)
tos, para identificar conflitos ou qualquer situa-
Identificar situações de con-
ção de preconceito, que possam estar presentes O professor deve observar se os alunos:
flito e/ou preconceitos gera-
Danças do Brasil nas danças regionais e brasileiras, incluindo as ȃȃ resolvem situações-problema
das e/ou presentes no con-
Dança Danças de matriz de matizes indígena e africana. criadas pelos debates e superam seus
texto das danças do Brasil de
indígena e africana ȃȃ Valer-se de algum episódio conhecido por conflitos, relacionados às práticas rítmi-
matrizes indígena e africana,
seus alunos ou alguma reportage, para tratar de cas e expressivas.
e discutir alternativas para
situações de preconceitos, geradas no contexto
superá-las.
das danças.
ȃȃ Fazer um levantamento a respeito dos co-
nhecimentos prévios dos alunos.
ȃȃ Explicar a diferença entre lutas e brigas.
(EF03EF13) ȃȃ Promover práticas lúdicas que tragam ele-
O professor deve observar se os alunos:
Experimentar e fruir dife- mentos das lutas.
ȃȃ compreendem o conceito de lu-
rentes lutas presentes nos Lutas do contexto ȃȃ Recriar lutas que estão presentes no con-
tas;
contextos comunitário, in- comunitário texto comunitário dos alunos, incluindo as de
Lutas ȃȃ realizam as práticas corporais;
cluindo as de matrizes indí- Matriz Indígena e matrizes indígenas e africanas, e vivenciá-las fa-
ȃȃ respeitam os colegas, como opo-
gena e africana, respeitando africana zendo uso de diversas regras, como respeito ao
nentes durante as lutas;
o colega como oponente e às oponente e às normas de segurança.
ȃȃ respeitam as regras.
normas de segurança. ȃȃ Levantar, junto aos alunos, as normas de
segurança para a prática corporal e complemen-
tar, com dados de pesquisa realizada pelo pró-
prio professor
ȃȃ Explorar as linguagens (vídeos, textos,
(EF03EF15)
filmes, entre outros) que mais se aproximam do O professor deve observar se os alunos:
Identificar as características
Lutas do contexto contexto dos alunos, para tematizar e ampliar ȃȃ identificam as características das
das lutas dos contextos co-
comunitário seus conhecimentos sobre lutas, de forma que lutas no contexto comunitário, incluin-
Lutas munitário, incluindo as de
Matriz indígena e compreendam e identifiquem as características do as de matrízes indígenas e africanas;
matrizes indígena e africana,
africana dessas práticas no contexto comunitário,, in- ȃȃ reconhecem as diferenças entre
reconhecendo as diferenças
cluindo as de matrízes indígenas e africanas, e lutas e brigas.
entre lutas e brigas.
saibam diferenciá-las das brigas.
ȃȃ Apresentar um texto explicativo sobre as O professor deve observar se os alunos:
(EF03EF18*) habilidades motoras e capacidades físicas; ȃȃ realizam as práticas corporais;
Corpo, Movi- identificar as habilidades ȃȃ Vivenciar diversos jogos e brincadeiras, e ȃȃ reconhecem as habilidades mo-
Habilidades moto-
mento e Saú- motoras básicas, envolvidas jogos pré-desportivos, favorecendo a identifica- toras básicas envolvidas nas mesmas;
ras
de nas brincadeiras e jogos e nos ção das habilidades motoras básicas envolvidas ȃȃ demonstram os conhecimentos
jogos pré-desportivos. nos mesmos, e ampliando a consciência corporal corporais adquiridos durante as práti-
dos alunos. cas.

Sumário | 393
5.4.3.7 QUADRO EDUCAÇÃO FÍSICA – 4º ANO
Unidade Objetos de Co-
Habilidades Orientações Metodológicas Critérios de Avaliação
Temática nhecimento
ȃȃ Vivenciar diversas brincadeiras e jogos
O professor deve observar se os alunos:
do Brasil, partindo do que já conhecem.
(EF04EF01) ȃȃ vivenciam e apreciam os jogos e
ȃȃ Apresentar o contexto histórico de deter-
Experimentar, fruir e identifi- Brincadeiras e jo- brincadeiras brasileiras, incluindo as de
minada prática corporal e planejar momentos de
car as brincadeiras e jogos do gos do Brasil in- matriz indígena e africana;
Brincadeiras discussão.
Brasil, incluindo os de matri- cluindo de matriz ȃȃ ampliam os conhecimentos so-
e jogos ȃȃ Incluir a prática de brincadeiras e jogos
zes indígena e africana, valo- indígena e matriz bre o tema, de forma que consigam
indígenas e africanos, de forma a enriquecer o
rizando a importância desse africana identificar e valorizar a importância
repertório corporal dos alunos e enfatizar a im-
patrimônio histórico cultural. desses jogos e brincadeiras como patri-
portância dessas práticas, como patrimônio his-
mônio histórico-cultural.
tórico-cultural.
O professor deve observar se os alunos:
ȃȃ Apontar possíveis interferências que pos-
ȃȃ identificam desafios que dificul-
sam vir a ocorrer, fazendo uma discussão em
tam a realização das práticas corporais
(EF04EF02) grupo de como evitá-las.
de forma segura;
Planejar e utilizar estratégias Brincadeiras e jo- ȃȃ Levantar, junto aos alunos, as normas de
ȃȃ propõem soluções para resolver
para possibilitar a participa- gos do Brasil in- segurança para a prática corporal e complemen-
Brincadeiras esses desafios, adaptando as regras, de
ção segura de todos os alunos cluindo de matriz tar com dados de pesquisa, realizada pelo pró-
e jogos acordo com as características dos estu-
em brincadeiras e jogos do indígena e matriz prio professor.
dantes e do local, de forma a possibilitar
Brasil, incluindo os de matri- africana ȃȃ Vivenciar diversos jogos e brincadeiras,
a participação coletiva e segura de to-
zes indígena e africana. de forma que os alunos identifiquem e respeitem
dos nas brincadeiras e jogos do Brasil,
as diferenças e o desempenho, de si mesmo e dos
incluindo os de matriz indígena e afri-
outros.
cana.
O professor deve observar se os alunos:
(EF04EF03)
ȃȃ descrevem os jogos e brincadei-
Descrever, por meio de múl- ȃȃ Explorar as linguagens que mais se apro-
ras do Brasil, incluindo de matriz indí-
tiplas linguagens (corporal, ximam do repertório e do contexto dos alunos,
gena e africana, por meio de diversas
oral, escrita, audiovisual), as Brincadeiras e jo- para ampliar seus conhecimentos sobre brinca-
linguagens e se ampliam seus conheci-
brincadeiras e jogos do Bra- gos do Brasil in- deiras e jogos do Brasil, incluindo os de matrizes
Brincadeiras mentos a respeito dos mesmos;
sil, incluindo os de matrizes cluindo de matriz indígena e africana.
e jogos ȃȃ reconhecem essas práticas como
indígena e africana, explican- indígena e matriz ȃȃ Vivenciar essas práticas, relembrando
patrimônio cultural;
do a importância desse patri- africana suas origens e características, de forma que os
ȃȃ compreendem e conseguem
mônio histórico- cultural, na alunos compreendam sua importancia na pre-
explicar a importância desses jogos e
preservação das diferentes servação de diversas culturas.
brincadeiras na preservação de diferen-
culturas.
tes culturas.

Sumário | 394
ȃȃ Enfatizar a importância dos jogos e brin-
cadeiras, através de vivências, reflexões e discus-
sões sobre o tema.
(EF04EF16*) ȃȃ Levantar, junto aos estudantes, quais as
Colaborar na proposição e dificuldades encontradas, durante a execução da O professor deve observar se os alunos:
produção de alternativas prática corporal, e planejar momentos de discus- ȃȃ sugerem ideias de produções al-
Brincadeiras para a prática de brincadei- Brincadeiras e Jo- são e análise para superarem de forma colabora- ternativas para a prática de brincadei-
e jogos ras e jogos inclusivos, expe- gos inclusivos tiva os problemas que impedem a participação ras e jogos inclusivos;
rimentando-as e produzindo de todos de forma justa. ȃȃ vivenciam e produzem textos au-
textos audiovisuais para di- ȃȃ Possibilitar, aos alunos, o uso de diversas diovisuais, para divulgá-los na escola.
vulgá-las na escola. linguagens (produção de textos, vídeos, entre
outras) como alternativas para produzir práticas
inclusivas, experimentá-las e divulgá-las no am-
biente escolar.
ȃȃ Relembrar os conhecimentos sobre jogos
O professor deve observar se os alunos:
de tabuleiro, através das vivências, de forma que
ȃȃ vivenciam os jogos de tabuleiros.
(EF04EF17*) os alunos compreendam, reflitam e discutam so-
ȃȃ compreendem e identificam as
Experimentar jogos de ta- bre a importância das regras, se apropriem das
características dos mesmos;
Brincadeiras buleiro, e reconhecer a im- mesmas e busquem novas possibilidades de am-
Jogos de Tabuleiro ȃȃ ampliam seus conhecimentos so-
e jogos portância das regras, para pliar seus conhecimentos.
bre o tema;
planejar e utilizar diferentes ȃȃ Promover atividades onde os alunos pos-
ȃȃ reconhecem a importância das
estratégias. sam observar as regras e estratégias utilizadas
regras para desenvolver, planejar e uti-
por pessoas da comunidade que tenham como
lizar diferentes estratégias.
robe os jogos de tabuleiro.
ȃȃ Fazer um levantamento prévio sobre os
esportes de rede e parede que os alunos conhe- O professor deve observar se os alunos:
cem; ȃȃ experimentam e participam das
(EF04EF05)
ȃȃ Propor pesquisas sobre os esportes em atividades proporcionadas;
Experimentar jogos pré-des-
questão. ȃȃ realizam trabalho em grupo, sem
portivos de rede, parede e in-
Jogos pré-despor- ȃȃ Sugere-se realizar uma roda de conversa, discriminação a colegas;
vasão, criando estratégias in-
Esporte tivos, de rede, pa- sobre a importância da cooperação, em busca de ȃȃ desenvolvem o protagonismo
dividuais e coletivas básicas,
rede e de invasão um objetivo comum, e de assumir papéis ativos nas atividades propostas;
para sua execução, prezando
em diversos momentos. ȃȃ têm individualidade na criação
pelo trabalho coletivo e pelo
ȃȃ Planejar vivências e atividades de pesqui- de estratégias, quando necessario;
protagonismo.
sa e socialização dos resultados sobre regras e ȃȃ participam das decisões da equi-
normas para o desenvolvimento de jogos pré- pe, para chegar ao objetivo comum.
-desportivos de rede, parede e invasão.

Sumário | 395
ȃȃ Realizar práticas corporais com diferen-
tes elementos da ginástica, com e sem materiais.
ȃȃ Ampliar os conhecimentos dos alunos so-
bre a ginástica geral, através de apresentações O professor deve observar se os alunos:
presenciais ou assistindo-as pela televisão ou ȃȃ experimentam as práticas corpo-
internet. rais;
(EF04EF07)
ȃȃ Promover a reflexão sobre as coreogra- ȃȃ produzem as propostas de forma
Experimentar, fruir e criar, de
fias, de forma que os alunos percebam que os coletiva;
forma coletiva, combinações
movimentos representam algo, ou seja, que pos- ȃȃ buscam superar dificuldades que
de diferentes elementos na
suem significados. surgem durante as aulas;
ginástica geral (equilíbrios,
Ginástica Ginástica geral ȃȃ Sugerir aos alunos que pesquisem, cole- ȃȃ apreciam o tema que está sendo
saltos, giros, rotações, acro-
tivamente, sobre eventos significativos da cultu- desenvolvido;
bacias, com e sem materiais),
ra local, e com isso desenvolvam sequências de ȃȃ conseguem adaptar as práti-
propondo coreografias com
movimentos ginásticos que representem esses cas, considerando o material, espaço e
diferentes elementos da cul-
eventos. quantidade de alunos na aula, e se
tura local.
ȃȃ Verificar possibilidades de visitas a locais ȃȃ ampliam os conhecimentos so-
que promovem as ginásticas, para auxiliar os bre o tema, diversificando-o com ele-
alunos na produção das coreografias. mentos da cultura local.
ȃȃ Propor a construção, a partir de coreogra-
fias com elementos ginásticos simples, de acordo
com as habilidades e gostos dos alunos.

ȃȃ Promover a vivência de diversas práticas O professor deve observar se os alunos:


corporais que trabalhem os elementos básicos ȃȃ participam das práticas corpo-
(EF04EF08)
da ginástica geral e favoreçam o conhecimento rais;
Planejar e utilizar estratégias
das potencialidades e limites do próprio corpo. ȃȃ desenvolvem estratégias para re-
para resolver os desafios na
ȃȃ Levantar, junto aos estudantes, quais as aliza-lás de forma coletiva;
execução de elementos bá-
Ginástica Ginástica geral dificuldades, encontradas, durante a execução ȃȃ buscam alternativas para supe-
sicos de apresentações cole-
da prática corporal, e planejar momentos de dis- rar asdificuldades;
tivas de ginástica geral reco-
cussão e análise ȃȃ estabelecem relações de respeito
nhecendo as potencialidades
ȃȃ Provocar a reflexão dos alunos sobre aim- às diferenças, e se
e os limites do corpo.
portância do trabalho em grupo, para a realiza- ȃȃ conseguem ampliar sua consci-
ção da propostas. ência corporal.

Sumário | 396
(EF04EF09)
O professor deve observar se os alunos:
Experimentar, fruir e recriar
ȃȃ Desenvolver as práticas das danças brasi- ȃȃ participam das práticas corpo-
danças do Brasil, incluindo as
Danças do Brasil leiras, incluindo as de matriz indígena e africana rais rítmicas e expressivas das variadas
de matrizes indígena e africa-
Dança ȃȃ matriz in- e atividades rítmicas e expressivas com brinca- culturas brasileiras.
na, valorizando e respeitando
dígena e africana deiras, e coreografias, individual e coletivamen- ȃȃ valorizam e respeitam os dife-
os diferentes sentidos e sig-
te, zelando pelo respeito ás diferenças culturais. rentes sentidos e significados dessas
nificados dessas danças em
danças, em suas culturas de origem.
suas culturas de origem.
(EF04EF10) O professor deve observar se os alunos:
ȃȃ Discutir e refletir sobre as práticas das
Identificar e comparar os ele- ȃȃ reconhecem os elementos que
danças brasileiras, incluindo as de matrizes in-
mentos constitutivos comuns Danças do Brasil constituem as danças brasileiras, inclu-
dígena e africana, seus movimentos específicos,
Dança e diferentes (ritmo, espaço, matriz indígena e sive as de matrizes indígena e africana.
suas semelhanças e diferenças, das multiplas
gestos) em danças do Brasil, africana ȃȃ valorizam e respeitam as mani-
práticas e manifestações culturais, com pesqui-
incluindo as de matrizes indí- festações expressivas de diversas cul-
sas, leituras, assistência a vídeos e análises.
gena e africana. turas.
(EF04EF12) ȃȃ Promover espaços para debates e proje-
O professor deve observar se os alunos:
Identificar situações de injus- tos para identificar conflitos ou qualquer situa-
Danças do Brasil ȃȃ resolvem situações-problema,
tiça e preconceito geradas e/ ção de preconceito, que possam estar presentes
Dança matriz indígena e criadas pelos debates e superam seus
ou presentes no contexto das nas danças regionais e brasileiras incluindo as de
africana conflitos, relacionados às práticas rítmi-
danças, e discutir alternati- matrizes indígena e africana, e procurar manei-
cas e expressivas.
vas para superá-las. ras de solucionar esses problemas.

ȃȃ Promover práticas lúdicas que tragam ele- O professor deve observar se os alunos:
(EF04EF13)
mentos das lutas. ȃȃ compreendem o conceito de lu-
Experimentar, fruir e recriar Lutas do con texto
ȃȃ Recriar lutas que estão presentes no con- tas;
diferentes lutas presentes no regional
Lutas texto dos alunos, incluindo as de matrizes indí- ȃȃ realizam as práticas corporais;
contexto regional, incluin- ȃȃ matriz in-
genas e africanas, e vivenciá-las observando as ȃȃ respeitam os colegas, como opo-
do as de matrizes indígena e dígena e africana
regras e atitudes de respeito ao oponente e às nentes d,urante as lutas;
africana.
normas de segurança. ȃȃ respeitam as regras.

Sumário | 397
(EF04EF14) ȃȃ Promover a prática de atividades e jogos O professor deve observar se os alunos:
Planejar e utilizar estratégias que utilizam de movimentos, estratégias, e re- ȃȃ criam estratégias, e utilizam de
básicas das lutas do contex- Lutas do contexto gras presentes nas lutas, inclusive as de matrizes movimentos presentes nas lutas para
to regional, incluindo as de regional indígena e africana, realizar as atividades propostas;
Lutas
matrizes indígena e africana, ȃȃ matriz in- ȃȃ Planejar situações de observação para que ȃȃ respeitam e valorizaram as mo-
respeitando o colega, como dígena e africana os alunos possam compreender os elementos dalidades apresentadas, de maneira
oponente, e as normas de se- técnicos e táticos, zelando sempre pela seguran- segura, e respeitosa para consigo e seus
gurança. ça, respeitando a si, a seus limites, e aos colegas. colegas.
(EF04EF15)
Identificar as características ȃȃ Explorar as linguagens (vídeos, textos, fil- O professor deve observar se os alunos:
das lutas do contexto regio- Lutas do contexto mes, entre outros) para tematizar e ampliar seus ȃȃ identificam as características das
nal, incluindo as de matrizes regional conhecimentos sobre lutas, de forma que com- lutas no contexto comunitário, incluin-
Lutas
indígena e africana, reconhe- ȃȃ matriz in- preendam e identifiquem as características des- do as de matrizes indígenas e africanas;
cendo as diferenças entre dígena e africana sas práticas no contexto regional, incluindo as de ȃȃ reconhecem as diferenças entre
lutas e demais práticas cor- matrizes indígena e africana. lutas e brigas.
porais.
ȃȃ Explorar o rítmo das danças, os movimen-
tos da ginástica e das lutas, de forma que favo- O professor deve observar se os alunos:
(EF04EF18*) reçam a identificação das habilidades motoras ȃȃ realizam as práticas corporais;
Corpo, Movi- Identificar as diferentes ha- básicas; ȃȃ reconhecem as habilidades mo-
Habilidades Moto-
mento e Saú- bilidades motoras básicas, ȃȃ Ampliar o conhecimento dos alunos sobre toras básicas envolvidas nas mesmas;
ras Básicas
de envolvidas na ginástica, nas o tema, apresentando um texto explicativo sobre ȃȃ demonstram os conhecimentos
danças e nas lutas. as habilidades motoras e capacidades físicas e corporais adquiridos durante as práti-
pedir para que os estudantes as identifiquem na cas.
prática corporal em estudo.
ȃȃ Explicar a importância do aquecimento
nas diversas práticas corporais;
(EF04EF19*) O professor deve observar se os alunos:
ȃȃ Experimentar diferentes formas de se
Experimentar diferentes for- ȃȃ realizam as práticas corporais;
Corpo, Movi- aquecer na prática de danças e ginásticas, de for-
mas de aquecimento, na prá- Formas de aqueci- ȃȃ compreendem a importância do
mento e Saú- ma que os alunos reconheçam e valorizem essa
tica de danças e ginásticas, mento aquecimento;
de prática.
reconhecendo a importância ȃȃ reproduzem os conhecimentos
ȃȃ Fazer valer o protagonismo dos estudan-
do mesmo. adquiridos.
tes, solicitando-lhes o planejamento e organiza-
ção dos momentos de aquecimento.

4.4.1.1

Sumário | 398
5.4.3.8 QUADRO EDUCAÇÃO FÍSICA – 5º ANO
Unidade Objetos de Conhe-
Habilidades Orientações Metodológicas Critérios de Avaliação
Temática cimento
ȃȃ Ampliar o conhecimento dos alunos com
brincadeiras e jogos do mundo, partindo do que
já conhecem e identificando através de pesqui- O professor deve observar se os alunos:
(EF05EF01)
sas, vídeos, textos, entre outros, como são reali- vivenciam e apreciam os jogos e brinca-
Experimentar e fruir brin-
zadas essas práticas em outros lugares do mun- deiras apresentados nas aulas.
Brincadeiras cadeiras e jogos do mundo, Brincadeiras e jo-
do, ampliam os conhecimentos sobre o tema;
e jogos valorizando a importância gos do mundo
ȃȃ Experimentá-las, criando novas regras valorizam a importância desses jogos e
desse patrimônio histórico-
e adaptando-as para a realidade escolar e re- brincadeiras como patrimônio histórico-
-cultural.
gional, de forma que os alunos apreciem e se -cultural.
apropriem dessas vivências, reconhecendo a sua
importância como patrimônio histórico-cultural.
O professor deve observar se os alunos:
ȃȃ Enfatizar os conhecimentos adquiridos ȃȃ vivenciam e apreciam os jogos e
(EF05EF04) sobre jogos e brincadeiras do mundo, vivencian- brincadeiras apresentados nas aulas;
Experimentar e recriar, indi- do e se apropriando desses conhecimentos, de ȃȃ propõem adaptações e transfor-
Brincadeiras Brincadeiras e jo-
vidual e coletivamente, na es- forma que sejam capazes de recriar e desenvol- mações dessas práticas para vivenciá-
e jogos gos do mundo
cola e fora dela, brincadeiras ver esses jogos dentro e fora do ambiente esco- -las dentro e fora do ambiente escolar;
e jogos do mundo. lar, e consigam ter autonomia de recriar e expli- ȃȃ desenvolvem alternativas para
car os jogos individual e coletivamente recriar as práticas, trabalhando indivi-
dualmente ou em grupos.
ȃȃ Enfatizar os conhecimentos adquiridos O professor deve observar se os alunos:
(EF05EF16*) sobre jogos de tabuleiro, vivenciando, dialogan- ȃȃ ampliam seus conhecimentos so-
Brincadeiras Explorar e aplicar diferentes do, observando praticantes da comunidade e se bre o tema;
Jogos de Tabuleiro
e jogos estratégias na prática de jo- apropriando desses conhecimentos, de forma ȃȃ buscam novas possibilidades de
gos de tabuleiro. que os alunos consigam desenvolver e aplicar di- explorar e aplicar diferentes estratégias
ferentes estratégias, durante os jogos. na prática dos jogos.

Sumário | 399
(EF05EF05A)
O professor deve observar se os alunos:
Experimentar e fruir espor-
ȃȃ experimentam e participam das
tes de campo taco, rede/
atividades proporcionadas;
parede comparando seus
ȃȃ comparam os elementos comuns
elementos comuns, criando
ȃȃ Proporcionar aos alunos mais contato entre esportes de campo/taco e rede/
estratégias individuais e cole-
com os esportes propriamente ditos. parede;
tivas básicas para sua execu-
Esportes de campo ȃȃ Propor diálogo para que os alunos identi- ȃȃ identificam as caracteristicas de
ção, prezando pelo trabalho
Esportes e taco, de rede/pa- fiquem os elementos comuns dos esportes e com pràticas lúdicas esportivas e dos jogos
coletivo e pelo protagonismo.
rede. essas aprendizagens possibilitar-lhes se organi- pré-desportivos;
(EF05EF05B)
zarem para desenvolverem práticas que incluam ȃȃ criam estratégias, individuais e
Identificar as características
a todos na execução das modalidades coletivas, básicas para o objetivo final;
das práticas lúdicas esporti-
ȃȃ realizam trabalho em grupo, sem
vas e dos jogos pré-desporti-
discriminação a colegas;
vos diferenciando-os dos es-
ȃȃ desenvolvem o protagonismo
portes de campo taco, rede/
nas atividades propostas
parede.
(EF05EF06)
ȃȃ Pesquisar sobre a origem dos esportes e
Diferenciar os conceitos de
jogos e seus significados; O professor deve observar se os alunos:
jogo e esporte, identifican-
Esportes de campo ȃȃ Propor discussões sobre diferenciação de ȃȃ conseguem diferenciar os con-
do as características que os
Esportes e taco, de rede/pa- esportes e jogos (regras, caracteristicas, ambien- ceitos de jogos e esporte;
constituem na contempora-
rede. te da atividade) e reconhecer suas diferentes ȃȃ identificam as características que
neidade e suas manifestações
manifestações nas vertentes profissional, comu- os constituem, na contemporaneidade.
(profissional e comunitária/
nitário e lazer.
lazer).
ȃȃ Proporcionar para os alunos vivências
com os diferentes esportes paraolimpicos,
(EF05EF17*)
ȃȃ Desenvolver discussões sobre suas ori- O professor deve observar se os alunos:
Experimentar e fruir diferen-
Esportes Paralím- gens e transformações para garantir a participa- ȃȃ participam e experimentam os
Esportes tes tipos de esportes Paralím-
picos ção de todos. esportes paralímpicos e desenvolve-
picos, respeitando as diferen-
ȃȃ Proporcionar intercâmbio dos alunos com ram, em si, o espírito de empatia.
ças individuais.
atletas paralímpicos ou pessoas com deficiência,
que praticam algum esporte.

Sumário | 400
ȃȃ Realizar práticas corporais com diferen-
tes elementos da ginástica, com e sem materiais;
ȃȃ Ampliar os conhecimentos dos alunos so-
bre a ginástica geral, através de apresentações
presenciais ou assistindo-as pela televisão ou O professor deve observar se os alunos:
(EF05EF07)
internet; ȃȃ experimentam as práticas corpo-
Planejar e experimentar co-
ȃȃ Sugerir aos alunos que pesquisem cole- rais;
letivamente novas combina-
tivamente sobre temas do cotidiano e com isso ȃȃ desenvolvem as atividades, de
ções de diferentes elementos
desenvolvam sequências de movimentos ginás- forma coletiva;
Ginásticas (equi- líbrios, saltos, giros, Ginástica geral
ticos que representem esses temas. ȃȃ produzem novas práticas consi-
rotações, acrobacias, com e
ȃȃ Verificar possibilidades de visitas a locais derando o material, espaço e a quanti-
sem materiais, na ginástica
que promovem as ginásticas, para auxiliar os dade de alunos na aula;
geral, com diferentes temas
alunos na produção das coreografias; ȃȃ exploram possibilidades de di-
do cotidiano.
ȃȃ Propor a construção, a partir de coreogra- versificação com temas do cotidiano.
fias com diferentes elementos ginásticos, com
movimentos mais complexos, que exigem mais
das estruturas corporais e ampliem o conheci-
mento corporal de cada um.
ȃȃ Promover a vivência de diversas práticas
O professor deve observar se os alunos:
corporais, que trabalhem os elementos básicos
ȃȃ participam das práticas corpo-
(EF05EF08) da ginástica geral e favoreçam o conhecimento
rais;
Criar e utilizar estratégias das potencialidades e limites do próprio corpo;
ȃȃ desenvolvem estratégias para re-
para resolver os desafios ȃȃ Propor a criação de apresentações ginás-
aliza-lás de forma coletiva;
na execução de elementos ticas coletivas;
Ginásticas Ginástica geral ȃȃ buscam alternativas para supe-
básicos de apresentações ȃȃ Provocar a reflexão dos alunos sobre a im-
rar as dificuldades;
coletivas de ginástica geral, portância de respeitar a individualidade de cada
ȃȃ estabelecem relações de respeito
adotando procedimentos de um para efetuar o trabalho coletivo de forma se-
às diferenças, e se
segurança. gura.
ȃȃ propõem alternativas para reali-
ȃȃ Solicitar aos grupos de alunos a organiza-
zar as práticas com segurança.
ção de uma apresentação de ginástica.
O professor deve observar se os alunos:
(EF05EF09)
ȃȃ Desenvolver as práticas das danças do ȃȃ participam das práticas corpo-
Recriar e fruir danças do
mundo, com atividades rítmicas e expressivas, rais rítmicas e expressivas das variadas
mundo, valorizando e respei-
Danças Danças do mundo ȃȃ Recriar e criar coreografias, individual e culturas de todo o mundo.
tando os diferentes sentidos
coletivamente, zelando pelo respeito às múlti- ȃȃ valorizam e respeitam os dife-
e significados dessas danças
plas vertentes culturais. rentes sentidos e significados dessas
em suas culturas de origem.
danças, em suas culturas de origem.

Sumário | 401
(EF05EF10) ȃȃ Discutir e refletir sobre as práticas das O professor deve observar se os alunos:
Comparar e identificar os ele- danças do mundo, seus movimentos específi- ȃȃ reconhecem os elementos que
Danças mentos constitutivos comuns Danças do mundo cos, suas semelhanças e diferenças das multiplas constituem as danças e demais mani-
e diferentes (ritmo, espaço, práticas e manifestações culturais, com pesqui- festações rítmicas e expressivas de va-
gestos) em danças do mundo. sas e rodas de conversa. riadas culturas mundiais.
O professor deve observar se os alunos
(EF05EF11)
conseguem:
Formular e utilizar estra- ȃȃ Promover espaços para saraus e apresen-
ȃȃ Executar e criar elementos que
Danças tégias, para a execução de Danças do mundo tações rítmicas e expressivas, de danças do Bra-
constituem as danças, e demais mani-
elementos constitutivos das sil e do mundo.
festações rítmicas e expressivas do Bra-
danças do mundo.
sil e do mundo.
(EF05EF12)
ȃȃ Promover espaços para debates e proje- O professor deve observar se os alunos:
Propor alternativas para su-
tos, para identificar conflitos, ou qualquer situ- ȃȃ resolvem situações-problema
perar situações de injustiça
Danças Danças do mundo ação de preconceito que possam estar presentes criadas pelos debates e superam seus
e preconceito, geradas e/ou
nas danças, do Brasil e do mundo, e procurar ma- conflitos relacionados às práticas rítmi-
presentes no contexto das
neiras de solucionar esses problemas. cas e expressivas.
danças do mundo.
ȃȃ Promover práticas lúdicas que tragam ele-
mentos das lutas, de forma que os alunos viven-
O professor deve observar se os alunos:
ciem e apreciam essas práticas.
ȃȃ sugerem modificações e adapta-
(EF05EF13) ȃȃ Recriar lutas que estão presentes no con-
Lutas do contexto ções das lutas.
Experimentar, fruir e recriar texto comunitário e regional dos alunos, incluin-
comunitário e re- ȃȃ conseguem recriar e explicar as
diferentes lutas presentes no do as de matrizes indígenas e africanas, e vi-
Lutas gional, incluindo práticas corporais, dentro e fora do am-
contexto comunitário e regio- venciá-las fazendo uso de diversas regras como
as de matrizes in- biente escolar, de forma participativa e
nal, incluindo as de matrizes respeito ao oponente e às normas de segurança.
dígena e africana autônoma.
indígena e africana. ȃȃ Explorar as linguagens ( Vídeos, textos,
ȃȃ vivenciam e apreciam essas prá-
filmes, entre outros) que mais se aproximam do
ticas.
contexto dos alunos para ampliar seus conheci-
mentos sobre as lutas.

Sumário | 402
ȃȃ Promover visitas a locais ,como acade- O professor deve observar se os alunos:
mias de lutas, para que os alunos identifiquem e ȃȃ identificam diferenças e seme-
se apropriem das semelhanças e diferenças des- lhanças das lutas no contexto comunitá-
(EF05EF15) sas práticas. rio e regional, incluindo as de matrízes
Identificar as semelhanças e Lutas do contexto ȃȃ Desenvolver vivências lúdicas, trazendo indígenas e africanas.
diferenças das lutas do con- comunitário e re- alguns elementos das lutas do contexto comuni- ȃȃ propõem mudanças e transfor-
Lutas
texto comunitário e regional, gional – matrizes tário e regional, incluindo as de matrizes indíge- mações para a realização dessas práti-
incluindo as de matrizes indí- indígena e africana na e africana e sugerindo aos alunos que propo- cas, dentro e fora da escola.
gena e africana. nham adaptações das regras de acordo com as ȃȃ conseguem adaptar as lutas, ade-
características dos estudantes, sempre enfati- quando-se às suas características, pen-
zando a questão do respeito e da segurança du- sando na segurança e possibilitando a
rante as práticas. participação de todos.
ȃȃ Relembrar o conceito de capacidades físi-
cas;
O professor deve observar se os alunos:
ȃȃ Explorar e vivenciar diversas práticas
(EF05EF18*) ȃȃ realizam as práticas corporais;
corporais, como jogos e brincadeiras, ginástica
Corpo, Movi- identificar as capacidades fí- ȃȃ reconhecem as capacidades físi-
Capacidades Físi- geral, danças, entre outras, de forma que favore-
mento e Saú- sicas mobilizadas na prática cas envolvidas nas mesmas;
cas çam a identificação das capacidades físicas en-
de das brincadeiras e jogos e da ȃȃ demonstram os conhecimentos
volvidas nestas práticas.
ginástica geral. corporais adquiridos durante as práti-
ȃȃ Ampliar o conhecimento dos alunos sobre
cas.
o tema, com momentos de reflexões e discussões
depois das práticas.
O professor deve observar se os alunos:
ȃȃ Vivenciar diferentes formas de aqueci-
(EF05EF19*) ȃȃ realizam as práticas corporais;
mento nas práticas das brincadeiras, jogos e dos
Corpo, Movi- Reconhecer a importância do ȃȃ compreendem a importância do
Formas de aqueci- esportes;
mento e Saú- aquecimento, para a prática aquecimento para as diversas práticas
mento ȃȃ Promover momentos de reflexões e dis-
de das brincadeiras, dos jogos e corporais;
cussões sobre a importância do aquecimento nas
dos esportes. ȃȃ demonstram os conhecimentos
práticas corporais.
adquiridos durante as práticas.

Sumário | 403
5.5 MATEMÁTICA
Área de Matemática
A natureza da matemática não é, prioritariamente,
sobre símbolos, números e contas, mas sim sobre
ideias, em particular, sobre a forma como essas
ideias se relacionam entre si.
(Ian Stewart)

A Matemática é uma ciência viva que estuda, por método dedutivo, objetos abstratos
(números, figuras, funções) e as relações existentes entre eles. Os registros mais antigos
indicam que a matemática faz parte da nossa história desde tempos pré-históricos
e relaciona-se, diretamente, com as necessidades da vida humana, modificando-se e
organizando-se ao longo dos tempos. Surgiu no momento em que as pessoas sentiram a
necessidade de contar, distribuir recursos e repartir terras, além de servir como estratégia
para explicar, entender, manejar e conviver com a realidade vinculada ao contexto de
diferentes épocas.

A partir disso, a Matemática pode ser entendida como um conhecimento


sistematizado, dito de outra forma, uma ciência nascida das necessidades humanas e que,
ao mesmo tempo, contribui para o desenvolvimento das sociedades.

Com o passar do tempo, com o avanço científico e tecnológico, os conhecimentos


matemáticos tornaram-se imprescindíveis. Diante disso, a Matemática nos Anos Iniciais é
de suma importância para os estudantes, pois desenvolve o raciocínio, o pensamento lógico
e é essencial para a construção de conhecimentos em outras áreas. De acordo com a Base
Nacional Comum Curricular (BNCC), no processo de ensino e aprendizagem de Matemática,
os conteúdos devem assegurar aos estudantes a mobilização de conhecimentos (conceitos
e procedimentos) e são uma ferramenta para ler, compreender e transformar a realidade.

O Documento Orientador do Município de Ibiúna, representa um passo decisivo no


processo de melhoria da qualidade da Educação Básica. No que se refere às aprendizagens,
o objetivo é instigar o estudante a ter um senso crítico, onde irá valorizar a diversidade
de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que
lhe possibilitem entender que todos os estudantes, mesmo aqueles que têm maiores
dificuldades, podem aprender Matemática.

Salienta-se também, que os conhecimentos matemáticos, os fundamentos teórico-


metodológicos, os processos avaliativos e demais elementos apresentados nesse
documento não se encerram por aqui. O professor, em sala, deve ir além, atendendo e
respeitando, como já mencionado, as características regionais da escola e do Estado, sem,
no entanto, se distanciar dos conhecimentos e dos objetivos, aos quais o estudante tem o
direito de aprender durante cada etapa de ensino.

Sumário | 404
5.5.1 COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE MATEMÁTICA

Para atingir tais objetivos e fazer com que os estudantes adquiram conhecimentos
matemáticos, é necessário refletir sobre o conjunto de competências que se espera que
os alunos desenvolvam. Em articulação com as Competências Gerais para a Educação
Básica, listamos a seguir as competências específicas para a área de Matemática a serem
desenvolvidas pelos alunos durante o Ensino Fundamental:

1. Reconhecer que a Matemática é uma ciência humana, fruto das necessidades e


preocupações de diferentes culturas, em diferentes momentos históricos, e é uma
ciência viva, que contribui para solucionar problemas científicos e tecnológicos e para
alicerçar descobertas e construções, inclusive com impactos no mundo do trabalho.

2. Desenvolver o raciocínio lógico, o espírito de investigação e a capacidade de


produzir argumentos convincentes, recorrendo aos conhecimentos matemáticos
para compreender e atuar no mundo.

3. Compreender as relações entre conceitos e procedimentos dos diferentes campos


da Matemática (Aritmética, Álgebra, Geometria, Estatística e Probabilidade) e de
outras áreas do conhecimento, sentindo segurança quanto à própria capacidade
de construir e aplicar conhecimentos matemáticos, desenvolvendo a autoestima
e a perseverança na busca de soluções.

4. Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos presentes


nas práticas sociais e culturais, de modo a investigar, organizar, representar e
comunicar informações relevantes, para interpretá-las e avaliá-las crítica e
eticamente, produzindo argumentos convincentes.

5. Utilizar processos e ferramentas matemáticas, inclusive tecnologias digitais


disponíveis, para modelar e resolver problemas cotidianos, sociais e de outras
áreas de conhecimento, validando estratégias e resultados.

6. Enfrentar situações-problema em múltiplos contextos, incluindo-se situações


imaginadas, não diretamente relacionadas com o aspecto prático-utilitário,
expressar suas respostas e sintetizar conclusões, utilizando diferentes registros e
linguagens (gráficos, tabelas, esquemas, além de texto escrito na língua materna
e outras linguagens para descrever algoritmos, como fluxogramas e dados).

7. Desenvolver e/ou discutir projetos que abordem, sobretudo, questões de urgência


social, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários,
valorizando a diversidade de opiniões de indivíduos e de grupos sociais, sem
preconceitos de qualquer natureza.

8. Interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando coletivamente no


planejamento e desenvolvimento de pesquisas para responder a questionamentos
e na busca de soluções para problemas, de modo a identificar aspectos
consensuais, ou não, na discussão de uma determinada questão, respeitando o
modo de pensar dos colegas e aprendendo com eles.

Sumário | 405
A matemática tem um papel especial na aprendizagem para auxiliar outros campos
de conhecimento e para ajudar o aluno a aprender a pensar, questionar, argumentar, a
partir da vivência de atividades nas quais o conhecimento matemático seja significativo,
ou seja, preserve sua função social. O Ensino Fundamental deve ter o compromisso com
o desenvolvimento do Letramento Matemático. A condição de letramento é detalhada
em termos do desenvolvimento descritas na BNCC em Matemática. Definido como
as competências e habilidades de raciocinar, representar, comunicar e argumentar
matematicamente, de modo a favorecer a formulação e a resolução de problemas em
uma variedade de contextos, utilizando conceitos, procedimentos, fatos e ferramentas
matemáticas. (BRASIL, 2017).

Dessa forma, o Letramento em Matemática envolve diferentes aspectos. Com relação


à comunicação, os estudantes, ao se depararem com um desafio, deverão ser estimulados
a compreender e encontrar a solução. Ao encontrar uma solução,

[...] o estudante precisará explicar ou justificar, ou seja, “matematizar”,


transcrevendo um problema do mundo real para a linguagem matemática
aplicando conhecimentos matemáticos já adquiridos em novas situações
de modo a resolver a questão proposta. Outro aspecto é a representação de
objetos matemáticos como tabelas, gráficos, diagramas, fluxogramas, figuras,
equações, materiais concretos, na representação ou resolução de problemas o
que exige raciocínio e argumentação. (CURRÍCULO PAULISTA, 2018, p. 21-22)

Para que o estudante desenvolva a capacidade de justificar e fazer inferências sobre


uma informação ou solução de problemas, é necessário propiciar condições de raciocínio
e argumentação para que, a partir das evidências e do que já sabe ser verdade, reconheça
as características de uma ideia aceitável em matemática.

Conforme já preconizado pela BNCC, é também o letramento matemático que


assegura aos alunos reconhecer que os conhecimentos matemáticos são fundamentais
para a compreensão e atuação no mundo e perceber a matemática como aspecto que
favorece o desenvolvimento do raciocínio lógico e crítico, estimula a investigação e pode
ser prazeroso. (BRASIL, 2017, p.264)

Cabe ao professor utilizar estratégias que desenvolvam no aluno a capacidade de


resolver problemas, investigação, desenvolvimento de projetos e modelagem oferecendo
aos alunos situações desafiadoras.

A resolução de problemas possibilita aos alunos mobilizar conhecimentos e


desenvolver a capacidade para gerenciar as informações que estão a seu alcance. O
aprendizado de estratégias auxilia o aluno a enfrentar novas situações em outras áreas do
conhecimento. (BRASIL, 1998).

Portanto, o ensino de Matemática tem como um dos desafios a abordagem dos


objetos de conhecimento a partir da resolução de problemas. Dentro disso, os professores
precisam encontrar formas para estimular o aprendizado dos alunos por meio da resolução
de problemas, podendo também recorrer à interdisciplinaridade.

Sumário | 406
Nota-se que ensinar, orientando-se pela perspectiva da resolução de problemas,
associando-se à utilização das tecnologias, materiais manipuláveis e jogos, melhora
o desempenho dos alunos, onde estes participam ativamente de todo o processo,
aproveitando as oportunidades para resolver uma grande variedade de problemas,
desenvolvendo a autonomia, reflexão sobre a resolução, identificação da atividade
proposta com a sua realidade, compreensão de conceitos matemáticos, maior capacidade
de interpretação e argumentação, conscientização de diferentes métodos de resolução de
problemas, o raciocínio dedutivo, entre outros, trazendo para o estudante o prazer de
aprender e a confiança no seu potencial.

O professor deve preparar as aulas definindo os objetivos a serem atingidos pelos


estudantes. Deve pensar se o trabalho será individual ou em grupos e que recursos serão
utilizados. Durante a realização da atividade, o professor deve incentivar a reflexão e
a autoconfiança da turma, promovendo a interação dos estudantes, fazendo com que
reflitam sobre suas ideias, afirmações e justificativas.

Outro recurso que o professor pode utilizar, que é diferente da resolução de


problemas, em que, geralmente, o aluno sabe onde quer chegar, e deseja obter uma
resposta, é a investigação matemática que enfatiza o caminho a ser percorrido.

Nela, o estudante tem a responsabilidade de descobrir e justificar suas descobertas.


O professor deve provocar e instigar a curiosidade dos alunos na busca pelas respostas. A
investigação desenvolve nos estudantes: o pensamento matemático, o uso do conhecimento
e competências matemáticas, capacidade de atribuir novos significados ao conhecido,
habilidade de pesquisar, selecionar e organizar, criatividade e espírito crítico, habilidade
de comunicar matematicamente, da autoconfiança no próprio desempenho, capacidade
de trabalhar de forma autônoma, além de responsabilidade, iniciativa e persistência.

Também a Modelagem Matemática favorece a organização das informações, criando


meios de resolução, mobilizando os conhecimentos já adquiridos pelos estudantes. Nesse
processo de obtenção de um modelo matemático, a partir de uma situação do dia a dia,
os alunos escolhem o tema a ser estudado, coletando dados, indicando um problema
matemático no tema escolhido e construindo a resolução do problema, envolvendo os
conteúdos matemáticos relacionados. A Modelagem Matemática, como recurso didático e
método de pesquisa, leva o estudante a transformar problemas da realidade em problemas
matemáticos, provocando questionamentos, análises e busca pelas soluções.

Outro recurso pedagógico de fundamental relevância no processo de aprendizagem


em matemática, são as Tecnologias digitais. Previstas na Competência 5, o estudante terá
a possibilidade de entender e interagir melhor com o mundo atual. Com o uso da internet
é possível acessar sites, plataformas, aplicativos, entre outros, que são ferramentas que
oferecem oportunidades de aprendizagem significativas, melhorando o interesse e o
desempenho do estudante. O professor deve explorar atividades que exijam pesquisas,
jogos, planilhas eletrônicas, softwares, utilizando recursos como calculadoras, celulares,
computadores, retroprojetores. É importante que o professor esteja atento se o estudante,
ao utilizar as ferramentas digitais, é capaz de selecionar, comparar, analisar, avaliar as

Sumário | 407
fontes e aplicar as informações no seu cotidiano.

5.5.2 UNIDADES TEMÁTICAS

O Documento Orientador Municipal de Ibiúna em consonância com a BNCC e o


Currículo Paulista apresenta as habilidades a serem desenvolvidas ao longo do Ensino
Fundamental que são agrupadas em cinco Unidades Temáticas sendos estas: Números,
Álgebra, Geometria, Grandezas e Medidas, Probabilidade e Estatística.

As cinco unidades temáticas em Matemática, estão, portanto, conectadas e, sua


abordagem tem intencionalidades específicas:

NÚMEROS

Têm o objetivo de desenvolver o pensamento numérico, relacionado à capacidade de


contar, quantificar, julgar e interpretar argumentos baseados em quantidades.

ÁLGEBRA

Compreender e representar relações de grandezas, equivalências, variação,


interdependência e proporcionalidade.

GEOMETRIA

Seu estudo deve propiciar aos estudantes a compreensão do mundo em que vive, e
desenvolver a capacidade de descrever, representar, localizar-se; estudar sua posição e
deslocamentos; identificar formas e relações entre elementos de figuras planas e espaciais.

GRANDEZAS E MEDIDA

Definimos por grandeza tudo aquilo que pode ser contado e medido, como o tempo,
a velocidade, comprimento, preço, idade, temperatura entre outros.

Sumário | 408
PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA

É aprender a coletar, organizar, representar, interpretar, analisar dados nos mais


variados contextos e tomar decisões a partir deles.

As habilidades no Currículo Paulista de Matemática se articulam entre as unidades


temáticas, contemplando os diversos campos da Matemática. Uma única unidade temática
não vai dar conta de explorar as potencialidades dos estudantes, daí a importância de
transitar entre as unidades temáticas, quebrando o ritual de fazer tudo sobre Números,
em seguida Geometria e assim por diante. Não há como fazer tudo de forma linear, uma
vez que um campo da Matemática apoia a compreensão de outro, seja pelos conceitos,
pelas propriedades ou pelos procedimentos, inclusive a possibilidade de contextualização
dentro da própria Matemática, como na aplicação na sociedade contemporânea.

No quadro a seguir podemos observar a quantidade de Habilidades por Unidades


Temáticas divididas do 1º ao 5º ano, e que possibilitará ao professor perceber e analisar
as habilidades exigidas de um ano para outro, a progressão das aprendizagens e como
estas se articulam ao longo dos cinco primeiros anos do Ensino Fundamental.

Quantidade de Habilidades por Unidades Temáticas


Série/Ano Números Álgebra Geometria Grandezas e Probabilidade Total
Medidas e Estatística
1º Ano 9 2 4 5 3 23
2º Ano 9 3 4 5 3 24
3º Ano 10 2 5 8 4 29
4º Ano 15 5 6 7 3 36
5º Ano 10 4 6 3 4 27

A BNCC entende o desenvolvimento das habilidades em progressão espiral -


inicialmente, o estudante desenvolve habilidades mais simples dentro de uma unidade
temática. Nas séries seguintes, o objeto e os verbos que indicam as habilidades esperadas
dos alunos ficam mais complexos, sendo uma Progressão as Expectativas de Aprendizado.

As expectativas de aprendizagem para cada ano devem ser criadas sobre expectativas
anteriores, ao preparar os estudantes para competências e conceitos mais desafiadores
no ano seguinte.

Também é possível observar esse movimento no ano em curso, para que o


acompanhamento das aprendizagens seja efetivo, sendo assim, o professor deve
complementar, aprofundar ou intensificar as habilidades, caso avalie como necessária,
para garantir a aprendizagem do estudante em uma determinada habilidade. É preciso
compreender que uma atividade não é suficiente, sendo necessário diversificar as
intervenções e as metodologias.

Quanto à progressão das habilidades de Matemática, seu desenvolvimento se dá ao


longo do desenvolvimento da escolaridade básica, e em diferentes graus de complexidade,

Sumário | 409
durante esse período. As habilidades e seus respectivos objetos de conhecimento se
articulam com as habilidades das cinco unidades temáticas. A progressão também é
observada ao realizar a leitura das habilidades que perpassam por cada ano do Ensino
Fundamental.

Também é relevante uma orientação sobre como proceder na leitura dos códigos de
identificação das habilidades. Os códigos alfanuméricos (exemplo: EF01MA01) servem
para identificar os objetivos de aprendizagem. Eles ajudam a contextualizar qual é a etapa
de ensino, relacionado ao objetivo

A estrutura dos códigos de referência das habilidades da BNCC foi mantida, para
que, em caso de necessidade, seja possível observar sua correlação com as do Currículo
Paulista. Assim, a estrutura do código segue as normativas abaixo, que trazem a explicação
para os códigos para Matemática do Ensino Fundamental:

Figura 32 – Códigos de Matemática

FONTE: Imagem elaborada pelos redatores, com base na BNCC.

Sumário | 410
5.5.3 QUADRO MATEMÁTICA - 1º ANO

OBJETOS DE ORIENTAÇÕES CRITÉRIOS DE


UNIDADE TEMÁTICA HABILIDADES
CONHECIMENTO METODOLÓGICAS AVALIAÇÃO

Desenvolver situações-
didáticas em que os alunos
possam:
- participar em brincadeiras O professor precisa
como amarelinha (sequência observar se o aluno:
(EF01MA01)
Contagem ascendente e de números para pular) e - utiliza o número como
Utilizar números naturais como
descendente. Reconhecimento esconde-esconde (contar antes indicador de quantidade;
indicador de quantidade ou de ordem
de números no contexto diário: de começar a procurar) - associa o número a
em diferentes situações cotidianas
NÚMEROS indicação de quantidades, - com a escrita dos números quantidade ou ordem;
e reconhecer situações em que os
indicação de ordem ou explorar situações com as - reconhece as várias
números não indicam contagem
indicação de código para a várias funções dos números funções dos números, isto
nem ordem, mas sim código de
organização de informações. como quantificar (Quantos é, se indicam quantidade,
identificação. Contagem de rotina.
tem? Onde tem mais? Quantos ordem ou código de
a mais?); ordenar (primeiro, identificação.
segundo terceiro) ou código de
identificação (RG, CPF, código
de barras).

Sumário | 411
O professor precisa
- Explorar situações-problema
observar e registrar se o
em que o aluno utilize
aluno:
estratégias de contagem com
- associa o número a
(EF01MA02) o apoio de objetos (lápis,
quantidade;
Contar de maneira exata ou tampinhas, palitos, pedrinhas,
- consegue contar de um
aproximada, utilizando diferentes Quantificação de elementos etc);
em um em sequência
estratégias, como o pareamento e de uma coleção: estimativas, - Propor situações em que os
ordenada;
NÚMEROS outros agrupamentos. contagem um a um, pareamento alunos precisem estimar a
- ao se deparar com
Representar ideias e quantidades por ou outros agrupamentos e quantidade de objetos;
quantidades maiores que
meio de símbolos (letras, algarismos, comparação. - Promover roda de contagem
30, fazem pareamento
desenhos e outras formas de registro) para que os alunos contem a
ou agrupamentos ou
em diferentes contextos partir do 1;
utilizam outra estratégia
- Realização de atividades em
de contagem;
que o aluno precise contar e
- utilizam registros para
registrar as quantidades.
representar quantidades.
O professor precisa
- Apresentação de
avaliar se o aluno: 
conjuntos com no mínimo
- associa o número a
20 elementos para serem
(EF01MA03) quantidade;
comparados;
Estimar e comparar quantidades de Quantificação de elementos - consegue contar de um
- Propor coleções como
objetos de dois conjuntos (no mínimo de uma coleção: estimativas, em um em sequência
figurinhas ou tampinhas para
NÚMEROS 20 elementos), por estimativa e/ou contagem um a um, pareamento ordenada;
os alunos participarem e se
por correspondência (um a um, dois ou outros agrupamentos e - constrói procedimentos
envolverem na construção e
a dois) para indicar “tem mais”, “tem comparação. para comparar a
contagem;
menos” ou “tem a mesma quantidade”. quantidade de dois
- Apresentação de recursos
conjuntos e se identifica o
como o quadro numérico para
que tem mais, menos ou a
auxiliar na comparação;
mesma quantidade;

Sumário | 412
- Propor coleções com no
mínimo 20 elementos para
que os alunos participem da
O professor precisa
construção e contagem dos
observar se o aluno:
elementos;
- associa o numeral à
(EF01MA04) - Apresentação de recursos
quantidade;
Contar a quantidade de objetos como
- consegue contar de
de coleções de, no mínimo, 20 (Cubinhos) para apoiar a
Leitura, escrita e comparação um em um na sequência
unidades e apresentar o resultado contagem e a quantificação,
NÚMEROS de números naturais. ordenada;
por registros verbais e simbólicos, quadro numérico e reta
Reta numérica. - constrói procedimentos
em situações de seu interesse, como numérica para auxiliar na
para comparar a
jogos, brincadeiras, materiais da sala contagem e escrita dos
quantidade de dois
de aula, entre outros. números;
conjuntos e se identifica o
- Propor situações onde é
que tem mais, menos ou a
preciso comparar quantidades
mesma quantidade.
de elementos (tem mais,
tem menos, tem a mesma
quantidade).
- Apresentação de recursos
como reta numérica e o
O professor deve avaliar
quadro numérico para leitura
se o aluno:
e localização da sequência
(EF01MA05) Comparar números - consegue comparar os
Leitura, escrita e comparação numérica;
naturais de até duas ordens em números naturais até o
NÚMEROS de números naturais (até 100). - Propor situações em que os
situações cotidianas, com e sem 100;
Reta numérica. alunos explorem problemas que
suporte da reta numérica. - consegue
envolvam o reconhecimento de
realizar a leitura e escrita
quantidades e a comparação
correta dos números.
entre elas.

Sumário | 413
- Apresentação de situações do
cotidiano que envolvam adição
O professor precisa
(EF01MA06) e subtração;
observar se o aluno:
Construir fatos básicos da adição - Exploração de jogos
- consegue utilizar
e da subtração e utilizá-los em Construção de fatos básicos da envolvendo a adição e
NÚMEROS’ procedimentos para
procedimentos de cálculos mentais, adição e da subtração. subtração, como por exemplo o
resolver situações que
escritos e para a resolução de boliche, em que o aluno, faça a
envolvam adição e
problemas. adição ou subtração dos pinos
subtração.
derrubados e que ficaram em
pé.
- O professor precisa
avaliar se o aluno utiliza
estratégias para compor e
decompor números;
- O professor deve
usar como base para a
(EF01MA07) - Utilização e exploração
avaliação, o registro dos
Compor e decompor números de de recursos como material
ditados de números para
duas ou mais ordens, por meio de dourado e fichas sobrepostas;
observar como as crianças
diferentes adições e subtrações, com - Atividades que explorem a
Composição e decomposição realizam as escritas
NÚMEROS ou sem o uso de material manipulável, composição e a
de números naturais. numéricas e assim fazer
contribuindo para a compreensão do decomposição dos números
intervenções.
sistema de numeração decimal e o a partir do uso das fichas
-As intervenções
desenvolvimento de estratégias de sobrepostas e material
devem se dar a partir da
cálculo dourado.
identificação e
análise de como as
crianças percebem as
características do SND
(Sistema Numérico
Decimal).
(EF01MA08)
- Situações-problema do O professor precisa
Resolver e elaborar situações-
cotidiano que envolvam observar e registrar se o
problema de adição e subtração, com Problemas envolvendo
raciocínios de juntar, aluno utiliza estratégias
significados de juntar, acrescentar, diferentes significados da
NÚMEROS acrescentar, separar e retirar; na resolução e elaboração
separar e retirar, com o suporte de adição e da subtração (juntar,
- Atividades envolvendo cálculo de problemas envolvendo
imagens e/ou material manipulável, acrescentar, separar, retirar).
de adição e subtração com cálculos de adição e
utilizando estratégias e formas de
material manipulável. subtração;
registro pessoais.

Sumário | 414
- Exploração de situações que
O professor precisa
envolvam alguns significados
observar se o aluno
da multiplicação e da divisão;
(EF01MA23) analisa, interpreta
Noção de multiplicação e - Apresentar conceitos de
NÚMEROS Explorar as ideias da multiplicação e e resolve situações-
divisão. dobro (2x), triplo (3x);
da divisão de modo intuitivo. problema do campo
- Incentivar a contagem por
multiplicativo, por meio
agrupamentos (2 em 2, 3 em 3,
de estratégias pessoais.
5 em 5, 10 em 10);
- Exploração de figuras com O professor precisa
(EF01MA09) padrões de cores, formas avaliar se o aluno:
Organizar e ordenar objetos do Padrões figurais e numéricos: e tamanhos e auxiliar na -identifica, organiza
ÁLGEBRA cotidiano ou representações por investigação de regularidades investigação e percepção de e ordena padrões e
figuras, por meio de atributos, tais ou padrões em sequências. sua regularidade; sequências;
como cor, forma e medida. - Organização de sequências - constrói sequências
aplicando o padrão observado. mantendo padrões.

- Exploração de imagens ou
O professor precisa
objetos com regularidade
avaliar se o aluno:
e padrão, orientando na
- investiga sequências
investigação e ajudando
recursivas a partir da
na sistematização dos
observação de padrões;
(EF01MA10) Sequências recursivas: pensamentos e soluções;
- consegue fazer uso
Descrever, após o reconhecimento observação de regras usadas - Desenvolver situações em que
da observação da
e a explicitação de um padrão (ou utilizadas em seriações os alunos identifiquem o termo
ÁLGEBRA regularidade para
regularidade), os elementos ausentes numéricas (mais 1, mais seguinte em uma sequência
justificar a ausência de
em sequências recursivas de números 2, menos 1, menos 2, por e expressem a regularidade
elementos da sequência
naturais, objetos ou figuras. exemplo). observada em um padrão;
recursiva;
- Propor sequências em que os
- consegue identificar  o
alunos completem elementos
padrão da sequência e
ausentes ou que continuem
continuar ou completar
uma sequência mantendo o
com elementos faltantes.
padrão.

Sumário | 415
O professor precisa
avaliar se o aluno:
(EF01MA11) - Desenvolver atividades em - consegue identificar
Descrever a localização de pessoas Localização de objetos e de que haja a identificação de e descrever pontos de
e de objetos no espaço, em relação pessoas no espaço, utilizando pontos de referência para referência e espaço e
GEOMETRIA
à sua própria posição, utilizando diversos pontos de referência e indicar sua posição, a dos posição;
termos como à direita, à esquerda, em vocabulário apropriado. colegas e de objetos na sala de - utiliza vocabulário
frente, atrás. aula. apropriado para
descrever a localização de
pessoas ou objetos.
- Propor atividades em que os
alunos descrevam a localização
(EF01MA12)
de pessoas e objetos utilizando
Descrever a localização de pessoas O professor precisa
termos como: longe, perto,
e de objetos no espaço segundo avaliar se o aluno
Localização de objetos e de em cima, embaixo, à direita,
um dado ponto de referência, consegue identificar
pessoas no espaço, utilizando à esquerda, ao lado, entre,
GEOMETRIA compreendendo que, para a utilização e descrever pontos de
diversos pontos de referência e primeiro, último;
de termos que se referem à posição, referência e espaço e
vocabulário apropriado. - Explorar situações em que
como direita, esquerda, em cima, em posição, utilizando um
os alunos experimentem se
baixo, é necessário explicitar-se o vocabulário próprio.
colocar em locais e realizar
referencial.
trajetos para posteriormente,
descrever ou representar.
- Construção de figuras
geométricas planas ou O professor precisa
utilização de caixas de observar se o aluno:
embalagens para que os alunos - estabelece relações entre
possam manusear, nomear as figuras geométricas
(EF01MA13) e representem por meio de espaciais com objetos do
Figuras geométricas espaciais:
Relacionar figuras geométricas desenhos; mundo físico;
reconhecimento e relações com
GEOMETRIA espaciais (cones, cilindros, esferas - Exploração das figuras - reconhece e nomeia
objetos familiares do mundo
e blocos retangulares) a objetos geométricas espaciais para as figuras geométricas
físico.
cotidianos do mundo físico. comparar suas características, espaciais;
fazendo o registro em cartazes; - é capaz de identificar e
- Desenvolver atividades em descrever características
que os alunos relacionem as comuns e não comuns
figuras geométricas planas a entre as figuras espaciais.
objetos do mundo físico.

Sumário | 416
- Iniciar a conversa perguntando
aos alunos se todos os objetos
têm o mesmo formato e as
mesmas características;
- Apresentação das figuras O professor precisa
(EF01MA14)
geométricas explorando com observar se o aluno:
Identificar e nomear figuras planas
Figuras geométricas planas: os alunos o nome de cada uma - nomeia figuras planas
(círculo, quadrado, retângulo e
reconhecimento do formato das delas, suas características e (círculo, quadrado,
GEOMETRIA triângulo) em desenhos apresentados
faces de figuras geométricas propriedades; retângulo e triângulo);
em diferentes disposições ou em
espaciais. - Propor atividades em que os - identifica figuras planas
contornos de faces de sólidos
alunos identifiquem figuras em objetos, sólidos ou
geométricos.
planas nas imagens ilustradas e desenhos.
nos objetos do cotidiano;
- Construir uma lista
identificando figuras planas em
objetos da sala de aula;

Sumário | 417
- Exploração de atividades de
observação e experimentação
em que os alunos tenham que
comparar medidas de:
- Comprimento – apresentar
4 pedaços de papel ou fitas de
diferentes tamanhos (Qual é
mais cumprido? E mais curto?
Mais grossa e mais fina?)
(EF01MA15) - Capacidades – utilização
O professor precisa
Comparar comprimentos, de diferentes recipientes
observar se o aluno:
capacidades ou massas, utilizando (garrafas, copos, xícaras, latas
Medidas de comprimento, - realiza estimativas em
termos como mais alto, mais baixo, ou outras embalagens) para
massa e capacidade: relação às medições;
GRANDEZAS E MEDIDAS mais comprido, mais curto, mais verificar qual cabe mais ou
comparações e unidades de - utiliza os termos
grosso, mais fino, mais largo, mais cabe menos.
medida não convencionais. adequados ao comparar
pesado, mais leve, cabe mais, cabe - Massa – apresentar 4 tipos de
comprimentos,
menos, entre outros, para ordenar frutas (pode ser ilustrações) e
capacidades e massas.
objetos de uso cotidiano. identificar qual a mais leve e a
mais pesada.
- Realização de medições de
objetos ou espaços utilizando
passos, pés, palmo ou matérias
como lápis e borracha;
- Medir a altura dos alunos
utilizando barbantes e
comparando quem é mais alto/
mais baixo.

Sumário | 418
- Explorar oralmente com
os alunos, situações do
cotidiano, em que descrevam
acontecimentos desde o
momento em que se levantam
O professor precisa
(EF01MA16) até o momento em que vão
observar se o aluno
Relatar em linguagem verbal ou não Medidas de tempo: unidades dormir;
descreve e registra
GRANDEZAS E MEDIDAS verbal sequência de acontecimentos de medida de tempo e suas - Solicitar aos alunos que
sequencialmente
relativos a um dia, utilizando, quando relações. registrem por meio de
acontecimentos relativos
possível, os horários dos eventos. desenhos, acontecimentos
a um dia.
relacionados a um período de
aula ou evento escolar;
- Propor atividades em que o
aluno tenha que ordenar fatos
do seu dia a dia.
- Exploração do calendário e
seu uso;
- Utilização do calendário
O professor precisa
para registrar datas e/ou
observar se o aluno:
(EF01MA17) atividades futuras e utilizar
- identifica os dias, meses
Reconhecer e relacionar períodos Medidas de tempo: unidades essas anotações para indicar a
e ano no calendário;
GRANDEZAS E MEDIDAS do dia, dias da semana e meses do de medida de tempo, suas duração do intervalo de tempo
- reconhece e nomeia dias
ano, utilizando calendário, quando relações e o uso do calendário. para tais eventos, podendo ser
da semana e meses;
necessário. em dias, semanas ou meses.
- identifica informações
Por exemplo, as datas dos
no calendário.
aniversários dos alunos, uma
festa na escola, dia da aula de
Educação Física.

Sumário | 419
- Exploração do calendário:
Que mês estamos? Qual o
mês anterior? Qual será o
próximo? Neste mês, em que
dia da semana ocorrerá o dia 1?
Quantos dias tem esse mês? O
último dia do mês ocorrerá em
Observar se o aluno
que dia da semana?
consegue localizar
- Propor aos alunos que
datas em um calendário
completem o calendário do
(EF01MA18) identificando dias da
mês;
Produzir a escrita de uma data, Medidas de tempo: unidades semana e meses do ano,
- Instigar situações nas quais
GRANDEZAS E MEDIDAS apresentando o dia, o mês e o ano, e de medida de tempo, suas bem como indicar a
os alunos tenham que marcar
indicar o dia da semana de uma data, relações e o uso do calendário. duração de um intervalo
datas importantes: eventos
consultando calendários. de tempo entre datas
na escola, feriados, datas de
e se utiliza desse
aniversário;
levantamento para
- Propor situações-problema
planejar-se.
onde o estudante deverá
refletir sobre o intervalo tempo
entre as duas atividades num
mesmo dia. Por exemplo:
quanto tempo temos entre o
horário da entrada e da saída
da escola, ou da entrada.

- Iniciar perguntando aos


alunos sobre quais as cédulas
e moedas presentes em nosso
(EF01MA19)
sistema monetário nacional, e O professor precisa
Reconhecer e relacionar valores
Sistema monetário brasileiro: quais são as situações de nosso observar se os alunos: -
de moedas e cédulas do sistema
reconhecimento de cédulas e cotidiano em que utilizamos reconhecem e diferenciam
GRANDEZAS E MEDIDAS monetário brasileiro para resolver
moedas. esses recursos. moedas e cédulas;
situações simples do cotidiano do
- Propor atividades que os - reconhecem valores dos
estudante.
alunos possam relacionar produtos.
produtos a seus valores com:
a) Lista de compras;
b) Panfletos de mercado;

Sumário | 420
- Análise de situações do
 O professor precisa
cotidiano, nas quais os alunos
observar se o aluno:
possam refletir sobre a
- consegue entender o que
aleatoriedade dos eventos,
(EF01MA20) é um evento;
indicando se tais eventos
Classificar eventos envolvendo o - consegue compreender
“podem acontecer com
PROBABILIDADE acaso, tais como “acontecerá com Noção de acaso. a aleatoriedade de um
certeza”, “talvez aconteçam” ou
ESTATÍSTICA certeza”, “talvez aconteça” e “é evento;
“impossível acontecer”;
impossível acontecer”, em situações -analisa os eventos para
- Jogos envolvendo dados e
do cotidiano. distingui-los e classificá-
cartas, nos quais as crianças
los em: acontecerá com
possam prever os resultados e
certeza, talvez aconteça
analisar a aleatoriedade destes
ou não acontecerá;
eventos.
- Apresentar aos estudantes
tabelas e gráficos de colunas
simples.
O professor precisa
- Explorar os elementos
observar se o aluno:
relacionados às tabelas e
- consegue identificar as
(EF01MA21) gráficos de colunas simples:
PROBABILIDADE E Leitura de tabelas e de gráficos informações que estão
Ler dados expressos em tabelas e em linhas, colunas, dados, título,
ESTATÍSTICA de colunas simples. sendo apresentadas;
gráficos de colunas simples. eixos, legenda;
- realiza a localização
- Propor questionamentos que
das informações e as
ajudem os alunos a lerem os
compreende.
dados presentes nas tabelas e
gráficos, a partir da localização
e análise das informações.

Sumário | 421
O professor precisa
observar se o aluno:
- consegue organizar
tabelas e gráficos para
(EF01MA22)
Coleta e organização de Realizar pesquisas com as apresentar o resultado de
Realizar pesquisa, envolvendo até
PROBABILIDADE E informações. Registros preferências dos alunos da sala observações e pesquisas.
duas variáveis categóricas de seu
ESTATÍSTICA pessoais para comunicação de e montar tabelas e gráficos com - é capaz de analisar
interesse e organizar dados por meio
informações coletadas. essas informações. dados da pesquisa;
de representações pessoais.
- utiliza procedimentos de
pesquisa: coleta, classifica
e representa os dados
obtidos.

Sumário | 422
5.5.4 QUADRO MATEMÁTICA - 2º ANO

UNIDADE OBJETOS DE CRITÉRIOS DE


HABILIDADES ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS
TEMÁTICA CONHECIMENTO AVALIAÇÃO
O professor deve:
- utilizar a reta numérica e o quadro numérico para o
explorar regularidades como da escrita dos números O professor precisa
(EF02MA01) Comparar,
(quem vem antes, quem vem depois, qual é maior), verificar se o
ordenar e registrar
Leitura, escrita, comparação e localizar números em um intervalo de 10 em 10, por aluno:
números naturais (até
ordenação de números, de até exemplo; - compreende as
a ordem de centenas)
três ordens, pela compreensão - propor atividades em que os alunos precisem descobrir, características do
NÚMEROS pela compreensão de
de características do sistema por exemplo, o número formado por 9 dezenas e 5 sistema de
características do sistema
de numeração decimal (valor unidades, por 1 centena, 7 dezenas e 3 unidades; numeração decimal;
de numeração decimal
posicional e papel do zero). - propor atividades em que os alunos precisem formar - compara, ordena e
(valor posicional e função
números utilizando 3 algarismos, que leiam e escrevam o registra números até a
do zero).
número apresentado; ordem de centenas.
- propor a identificação de números faltosos em uma
sequência numérica.
O professor deve:
- com o apoio de material manipulável em quantidades
grandes (lápis, tampinhas, pedrinhas, botões, palitos
de sorvete), questionar os alunos se é possível estimar
(EF02MA02) O professor precisa
a quantidade desses objetos sem contar. É possível que
Fazer estimativas, por meio Leitura, escrita, comparação e observar se o aluno:
tenha mais que 10?
de estratégias diversas, ordenação de números de até - faz estimativas,
- incentivar a análise e busca de diferentes procedimentos
a respeito da quantidade três ordens pela compreensão comparando
NÚMEROS de contagem;
de objetos de coleções e de características do sistema quantidades;
- propor atividades em que os alunos precisem contar,
registrar o resultado da de numeração decimal (valor - utiliza estratégias
registrar as quantidades, ler e escrever o numeral por
contagem de, no mínimo, posicional e papel do zero). diversas de contagem
extenso;
100 objetos. e registro.
- realizar experimentos que desafiem o aluno a estimar
uma quantidade, como por exemplo, quantos feijões
cabem em um copo?
- propor situações-problema envolvendo estimativas.

Sumário | 423
(EF02MA03) Comparar
quantidades de objetos
de dois conjuntos, por O professor precisa
estimativa e/ou por Leitura, escrita, comparação e O professor deve: observar se o aluno:
correspondência (um ordenação de números, de até - com uso de material concreto (tampinhas, palitos...) - faz uso de
a um, dois a dois, entre três ordens, pela compreensão comparar quantidades e, com a orientação do professor, material concreto
NÚMEROS
outros), para indicar “tem de características do sistema indicar as diferenças nas quantidades por meio do para comparar
mais”, “tem menos” ou de numeração decimal (valor pareamento de objetos ou outras estratégias planejadas quantidades;
“tem a mesma quantidade”, posicional e papel do zero). pelos alunos; - indica as diferenças
indicando, quando for o nas quantidades.
caso, quantos a mais e
quantos a menos.
O professor precisa
observar:
- o que o aluno já sabe
(EF02MA04)
sobre decomposição
Compor e decompor
e composição dos
números naturais, de
Composição e decomposição - propor problemas contextualizados, abordando o campo números naturais;
três ou mais ordens,
NÚMEROS de números naturais (até aditivo, que tenham resoluções através da estratégia das - se o aluno reconhece
com suporte de material
1000). fichas sobrepostas utilizadas pelos alunos. a formação dos
manipulável, por meio de
números de até três
diferentes
ordens ou mais, por
adições.
meio de diferentes
formas de compor e
decompor.

O professor precisa
O professor deve: observar se o aluno:
- propor situações-problema envolvendo adição e - resolve situações-
(EF02MA05)
subtração utilizando o cálculo mental ou escrito; problema utilizando
Construir fatos básicos Construção de fatos
- propor situações envolvendo cálculo mental e o uso da o cálculo mental e
NÚMEROS da adição e subtração fundamentais da adição e da
calculadora para validação dos resultados; registros pessoais;
e utilizá-los no cálculo subtração.
- explorar operações aditivas e subtrativas em jogos, como - constrói os fatos
mental ou escrito.
baralho, boliche ou argolas para a contagem de pontos; básicos da adição e
- utilizar a reta numérica. subtração com seus
próprios recursos e
estratégias.

Sumário | 424
O professor precisa
(EF02MA06) observar se o aluno:
Resolver e elaborar - compreende os
situações-problema de significados de
Problemas envolvendo
adição e de subtração, juntar e tirar das
diferentes O professor deve:
envolvendo números de situações-problemas
significados da adição e da - propor situações- problema com as operações de adição
NÚMEROS até três ordens, com os envolvendo a adição e
subtração (juntar, e subtração, fazendo uso de estratégias próprias de cálculo
significados de juntar, a subtração;
acrescentar, para obtenção dos resultados.
acrescentar, separar, - é capaz de criar
separar, retirar).
retirar, utilizando estratégias para
estratégias pessoais ou efetuar o cálculo e dar
convencionais. respostas
adequadas;

( E F 0 2 M A 2 4 * ) O professor precisa
O professor deve:
Construir fatos básicos observar se o aluno:
- com o uso de material concreto, multiplicar e dividir
da multiplicação e Noção da multiplicação e - realiza contagem
NÚMEROS quantidades;
divisão e utilizá-los em divisão. e comparação com
- propor a realização cálculo mental e escrito apoiado na
procedimentos de cálculo material concreto;
utilização de conjuntos (material de contagem e cálculo).
para resolver problemas. - efetua cálculo mental.

(EF02MA07) O professor precisa


Resolver e elaborar observar se o aluno:
situações-problema de - compreende os
adição de parcelas iguais, O professor deve: significados de juntar
por meio de estratégias e Problemas envolvendo - propor atividades, nas quais, a partir da observação e tirar das situações-
NÚMEROS formas de registro pessoais, adição de parcelas iguais de imagens criam-se pequenas histórias oralmente e, problema, envolvendo
utilizando ou não suporte (multiplicação). posteriormente registros de cálculos, que expressem uma a adição e a subtração;
de imagens e/ou material adição de parcelas iguais. - é capaz de criar
manipulável, levando à estratégias para
construção do significado efetuar o cálculo e dar
da multiplicação. respostas adequadas.

Sumário | 425
O professor precisa
O professor deve: observar se o aluno:
- fazer uso de manipulável, como por exemplo, distribuindo - após a contagem,
(EF02MA08)
entre os alunos 3 cores de tampinhas para fazer contagem consegue resolver e
Resolver e elaborar
e comparação entre eles descobrindo o elaborar situações-
situações-problema
Problemas envolvendo dobro, metade, triplo e terça parte das quantidades problema envolvendo
envolvendo dobro, metade,
significados de dobro, recebidas; dobro, metade, triplo
NÚMEROS triplo e terça parte, com
metade, triplo e terça - propor situações-problema envolvendo dobro, metade, e terça parte;
o suporte de imagens ou
parte. triplo e terça parte; - utiliza estratégias
material manipulável,
- propor explorar receitas; como desenhos,
utilizando estratégias
- propor a exploração de objetos que podem ou não ser esquemas ou escrita
pessoais.
divididos em duas ou três partes iguais; com palavras, para a
- Jogos. elaboração e resolução
de problemas.

O professor precisa
(EF02MA09)
observar se o aluno
Construir sequências
O professor deve: consegue descobrir
de números naturais,
Construção de sequências - desenvolver atividade fazendo uso de números com qual o segredo da
em ordem crescente
ÁLGEBRA repetitivas e de sequências fichas móveis para realizar uma sequência a partir de uma sequência (ou padrão)
ou decrescente, a
recursivas. regra estabelecida. Por exemplo: contagem de 2 em 2, 3 e se ele aplica esta
partir de um número
em 3, 5 em 5, 10 em 10; descoberta na hora
qualquer, utilizando uma
de completar a
regularidade estabelecida.
sequência.
- desenhar na lousa uma sequência de figuras que
O professor precisa
obedeça a um padrão para que os alunos identifiquem a
verificar se por meio
regularidade e o padrão;
(EF02MA10) Descrever um de atividade oral e
- fazer questionamentos como “Quais figuras/elementos
padrão (ou regularidade) Identificação de regularidade escrita se o aluno:
temos nessa sequência? Como podemos explicar essa
de sequências repetitivas de sequências e determinação - percebe, identifica
ÁLGEBRA construção? Qual o próximo elemento da sequência?”;
e de sequências recursivas, de elementos ausentes na e descreve a
- desenvolver atividades em que se faça uso de material
por meio de palavras, sequência. regularidade ou
manipulável para construir sequências, explorando-as
símbolos ou desenhos. padrão da sequência;
junto com os alunos;
- se a aplica aos
- Pedir que observem a sequência e, oralmente, relatem
elementos ausentes.
qual é o padrão dela.

Sumário | 426
O professor precisa
observar, durante
O professor deve:
a realização das
(EF02MA11) Descrever - propor atividade de sequências repetitivas com figuras
atividades, se o aluno:
os elementos ausentes em Identificação de regularidade geométricas construídas em tiras, pedindo aos alunos que
- identifica a
sequências repetitivas e de sequências e determinação observem e descubram o elemento ausente;
ÁLGEBRA regularidade de
em sequências recursivas de elementos ausentes na - propor diferentes sequências recursivas em tiras, e pedir
sequência repetitiva e
de números naturais, sequência. a realização da continuidade;
recursiva;
objetos ou figuras. - pedir aos alunos que observem e descrevam oralmente
- se determina o
o padrão.
elemento ausente em
uma sequência.
O professor precisa
O professor deve:
observar se o aluno:
- propiciar vivências, nas quais os alunos precisem
EF02MA12) - identifica e registra,
descrever trajetos ou realizar percursos;
Identificar e registrar, em verbalmente ou por
- dentro da sala de aula, posicionar um objeto, como sua
linguagem verbal ou não Localização e movimentação meio de registros,
mesa, por exemplo, solicitando que descrevam o trajeto
verbal, a localização e os de pessoas e objetos no a localização e os
de um determinado aluno até sua mesa, utilizando termos
deslocamentos de pessoas espaço, segundo pontos deslocamentos de
GEOMETRIA como: ao lado, entre, à direita, à esquerda;
e de objetos no espaço, de referência, e indicação pessoas e de objetos
- explorar croquis, de sala de aula por exemplo,
considerando mais de de mudanças de direção e no espaço;
solicitando aos alunos que descrevam quais indicações de
um ponto de referência, sentido. - estabelece pontos
deslocamentos poderiam fazer, para uma pessoa chegar
e indicar as mudanças de de referência
até determinada mesa;
direção e de sentido. para localização e
- pedir a representação de deslocamentos ou localizações,
deslocamento de
por meio de desenhos ou esquemas.
pessoas.
O professor precisa
O professor deve: observar durante a
- propor aos alunos que observem o espaço que atividade se o aluno
(EF02MA13) utilizam até chegar ao pátio da escola, com compreende roteiros a
Esboçar roteiros a ser pontos de referências e um deles descreve ser seguidos e realiza
seguidos, ou plantas de oralmente, e/ou com ajuda dos colegas; esboços, esquemas
Esboço de roteiros e de
GEOMETRIA ambientes familiares, - propor que os alunos desenhem em papel, o e representações de
plantas simples.
assinalando entradas, percurso descrito oralmente, onde façam uso de alguns ambientes
saídas e alguns pontos de pontos de referências; f a m i l i a r e s ,
referência. - fazer a apresentação de mapas e plantas simples, para assinalando
que os alunos observem e descrevam trajetos; entradas, saídas e
- solicitar a produção de esquemas e representações. alguns
pontos de referência.

Sumário | 427
(EF02MA14) Reconhecer,
O professor precisa
nomear e comparar figuras
Figuras geométricas espaciais O professor deve: observar se o aluno
geométricas espaciais
(cubo, bloco retangular, - propor atividades com objetos do mundo físico, de estabelece relações
(cubo, bloco retangular,
GEOMETRIA pirâmide, cone, cilindro e maneira que os alunos possam, pela manipulação e de semelhança entre
pirâmide, cone, cilindro e
esfera): reconhecimento e reflexão de suas características, relacioná-las aos sólidos objetos do mundo
esfera), relacionando-as
características. geométricos com que se assemelham. físico, com os sólidos
com objetos do mundo
geométricos.
físico.
O professor deve:
(EF02MA15) Reconhecer, - propor atividade em dupla, ou grupos, nas quais os
comparar e nomear figuras alunos façam uso dos sólidos geométricos, como carimbo, O professor precisa
planas (círculo, quadrado, Figuras geométricas planas para obter figuras planas e, posteriormente, possam observar durante a
retângulo e triângulo), por (círculo, quadrado, retângulo observar, reconhecer e nomear características comuns atividade se o aluno
GEOMETRIA meio de características e triângulo): reconhecimento nos desenhos surgidos por meio do decalque (carimbo) reconhece, compara e
comuns, e das faces dos sólidos geométricos; nomeia figuras planas
em desenhos apresentados características. - propor que, em duplas, os alunos descrevam por meio de suas
em diferentes disposições características de uma determinada figura plana para que características.
ou em sólidos geométricos. o colega faça o desenho. Por exemplo: “Pensei em uma
figura que tem quatro lados iguais.”
O professor
(EF02MA16)
precisa observar
Estimar, medir e comparar
se o estudante
comprimentos de lados O professor deve:
estima, mede,
de salas (incluindo Medida de comprimento: - realizar atividades em duplas e grupos, nas quais
compara e registra
GRANDEZAS E contorno) e de polígonos, unidades não padronizadas inicialmente os estudantes façam a medida da sua própria
comprimentos,
MEDIDAS utilizando unidades de e padronizadas (metro, mesa, usando o palmo, e depois seguindo usando a régua
utilizando estratégias
medida não padronizadas centímetro e milímetro). e fita métrica;
pessoais e unidades
e padronizadas (metro, - realizar medição da sala de aula, usando a fita métrica.
de medida não
centímetro e milímetro) e
padronizadas ou
instrumentos adequados.
padronizadas.

Sumário | 428
(EF02MA17) O professor precisa
Estimar, medir, comparar observar se o
O professor deve:
e registrar capacidade estudante mede,
Medida de capacidade e - fazer uso de embalagens para leitura e comparação de
e massa, utilizando compara e registra
de massa: unidades de unidades de capacidade e massa;
GRANDEZAS E estratégias pessoais e capacidade e massa,
medida não convencionais e - estimar quantos copos de 100 ml, 200 ml e 250 ml cabem
MEDIDAS unidades de medida utilizando estratégias
convencionais (litro, mililitro, em um litro;
não padronizadas ou pessoais e unidades
cm³, grama e quilograma). - fazer, com os alunos, experiências comparando e
padronizadas (litro, de medida não
relacionando litro e mililitro;
mililitro, grama e padronizadas ou
quilograma). padronizadas.

(EF02MA18)
O professor deve
Indicar a duração de O professor deve:
observar se o aluno
intervalos de tempo entre Medidas de tempo: intervalo - utilizar calendário e rotina de aulas da semana, para
indica a duração de
GRANDEZAS E duas datas, como dias da de tempo, uso do calendário, indicar a duração de intervalos de tempo entre duas datas;
intervalos de tempo
MEDIDAS semana e meses do ano, leitura de horas em relógios - confeccionar calendário, junto com os alunos, e fazer
entre duas datas,
utilizando calendário, digitais e ordenação de datas. questionamento sobre intervalos entre os dias da semana
como dias da semana
para planejamentos e e ações realizadas entre os dias.
e meses do ano.
organização de agenda.

O professor precisa
observar a partir das
O professor deve: atividades realizadas,
(EF02MA19) - confeccionar, com os alunos, um cartaz onde será se o aluno:
Medir a duração de um Medidas de tempo: intervalo registrado os 4 períodos de tempo madrugada, manhã, - mede a duração de
GRANDEZAS E intervalo de tempo por de tempo, uso do calendário, tarde e noite e as ações que se pode realizar nesse período, um intervalo de tempo
MEDIDAS meio de relógio digital leitura de horas em relógios observando o horário do início e do fim de cada intervalo; por meio de relógio
e registrar o horário do digitais e ordenação de datas. - propor fazer a leitura de horas em relógios digitais e digital;
início e do fim do intervalo. posterior indicação de duração de períodos, a partir de - compreende e
situações-problema. registra o horário
do início e do fim do
intervalo.

Sumário | 429
O professor deve
observar se o
O professor deve: estudante:
- inicialmente, propor situações nas quais possa retomar, - reconhece as cédulas
junto aos estudantes, a identificação das cédulas e moedas e moedas do sistema
do sistema monetário brasileiro bem como os seus monetário brasileiro;
respectivos valores; - identifica os valores
- em seguida, aprofundar o trabalho, a partir de atividades, de cédulas e moedas;
nas quais os alunos resolvam situações-problema - determina o valor
que envolvam a composição de valores, a partir da total de um conjunto
(EF02MA20) Estabelecer
quantificação de um total de cédulas, sendo que os alunos com diferentes
a equivalência de valores Sistema monetário brasileiro:
devem compor estes valores de diferentes formas; cédulas;
GRANDEZAS E entre moedas e cédulas reconhecimento de cédulas
- uma vez que estas situações envolvendo a composição - compreende a
MEDIDAS do sistema monetário e moedas e equivalência de
de valores com cédulas tenha sido suficientemente relação entre centavos
brasileiro, para resolver valores.
exploradas, devem ser propostas atividades que abordem e real;
situações cotidianas.
a questão dos centavos: os estudantes devem resolver - compõe e decompõe
situações-problema que envolvam a composição de 1 real 1 real de diferentes
de diferentes formas bem como a quantificação de valores formas;
a partir da contagem de moedas. Dessa forma abre-se - determina o valor
caminho para que os alunos vivenciem atividades nas total de um conjunto
quais realizem as possíveis trocas entre cédulas e moedas com diferentes
em situações-problema que envolvam compra, venda, moedas;
troca e troco. - realiza trocas entre
cédulas e moedas em
função de seus valores.

Sumário | 430
O professor precisa
observar se o aluno:
- percebe a ideia de
que em um evento
O professor deve:
aleatório não se sabe
- conversar com os alunos sobre eventos aleatórios do
qual será o resultado,
cotidiano. Por exemplo: “Quais as chances de chover a
mas se pode prever
semana toda?”; “Quais as chances de um aluno ler um livro
resultados possíveis,
de 400 páginas em um dia?”; “Quais as chances de um aluno
(EF02MA21) Classificar impossíveis, prováveis
acertar a cesta com uma bola de basquete em 5 tentativas?”.
resultados de eventos ou improváveis;
- Propor situações-problema em que os alunos precisem
cotidianos aleatórios - classifica os
Probabilidade e Análise da ideia de aleatório classificar os eventos aleatórios em “pouco prováveis”,
como “pouco prováveis”, resultados de eventos
estatística em situações do cotidiano. “muito prováveis”, “improváveis” e “impossíveis”;
“muito prováveis”, aleatórios utilizando
- propor aos alunos, que em duplas, joguem dois dados
improváveis” e os termos “pouco
ao mesmo tempo e analisem quais somas podem sair e
“impossíveis”. provável”, “muito
quais são impossíveis de acontecer (13 por exemplo). Se
provável”, “possível” e
ao jogar um dado 30 vezes, quais as chances de sair o 6 nas
“impossível”;
30 jogadas? (É improvável, mas não é impossível);
- elabora argumentos
- propor jogos com dados e para que os alunos registrem
consistentes
em tabelas os possíveis resultados.
baseando-se na
interpretação e
resolução dos
problemas.

Sumário | 431
O professor deve:
- apresentar tabelas e gráficos com informações de
pesquisas para que os alunos analisem e classifiquem os
dados.
- a proposta inicial é realizar uma conversa informal com os O professor precisa
estudantes e verificar quais os seus brinquedos favoritos, observar se o aluno:
e, os seus conhecimentos prévios sobre a coleta de dados - compara informações
que ocorre durante a votação. Em seguida, orientá-los a expressas em tabelas
(EF02MA22) Comparar fazer um levantamento dos seus brinquedos favoritos por de dupla entrada e
informações de meio de uma votação, em que cada um terá o direito ao gráficos de coluna
pesquisas apresentadas voto. Cada estudante receberá uma cédula para votar no simples e barras;
Coleta, classificação e
por meio de tabelas seu brinquedo favorito. Antes de transpor esses dados para - sabe comparar as
representação de dados em
Probabilidade e de dupla entrada e em a tabela na lousa, os estudantes serão questionados sobre tabelas de dupla
tabelas simples e de dupla
estatística gráficos de colunas os procedimentos de contagem e a representação escrita entrada;
entrada e em gráficos de
simples ou barras, para dos votos. Depois, coletivamente, registrar as informações - elabora perguntas
colunas.
melhor compreender coletadas nas linhas e colunas da tabela (simples e de e cria critérios para
aspectos da realidade dupla entrada) e transpor posteriormente para gráficos, classificar dados de
próxima. que podem ser construídos em malha quadriculada. uma pesquisa;
- é importante explorar a tabela construída pelos alunos, - organiza os dados
com questionamentos que envolvam não apenas a “ler os obtidos em uma
dados” (Qual brinquedo mais votado? E o menos votado?) pesquisa em tabelas e
como ler entre os dados (Quantos alunos votaram? Qual a gráficos.
diferença de votos entre o brinquedo X e o brinquedo Y?).
- propor situações-problema envolvendo dados de uma
pesquisa estatística para posteriormente, criar tabelas de
dupla entrada e gráficos (de colunas e/ou barras);

Sumário | 432
- realizar pesquisas, (ex. quais são os brinquedos preferidos
da turma ou a comida preferida). Classificar e representar
os dados obtidos nestas pesquisas em tabelas de duplas
entradas e gráficos de colunas simples e de barras.

O professor precisa
O professor deve:
observar se o aluno:
- apresentar pesquisas estatísticas e conversar com os
(EF02MA23) - é capaz de analisar
estudantes sobre os dados destas pesquisas, identificando
Realizar pesquisa dados de tabelas
suas etapas: problematização, amostra, instrumento de
escolhendo até três Coleta, classificação e simples e de dupla
pesquisa;
variáveis categóricas representação de dados em entrada;
Probabilidade e - propor que os alunos realizem suas próprias pesquisas
de seu interesse, tabelas simples e de dupla - utiliza procedimentos
estatística (pensar em um tema, quem será entrevistado, qual será
organizando os dados entrada e em gráficos de de pesquisa: coleta,
o instrumento de pesquisa), escolhendo até três variáveis
coletados em listas, colunas. classifica e representa
categóricas. Os alunos devem formular questões para
tabelas e gráficos de os dados obtidos.
a coleta de dados, organizar e apresentar os dados em
colunas simples. O professor precisa
tabelas simples e de dupla entrada e construir gráficos de
registrar as respostas
colunas; levantar hipóteses sobre resultados da pesquisa.
dos alunos.

Sumário | 433
5.5.5 QUADRO MATEMÁTICA - 3º ANO

UNIDADE OBJETOS DE CRITÉRIOS DE


HABILIDADES ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS
TEMÁTICA CONHECIMENTO AVALIAÇÃO

O professor precisa
(EF03MA01)
observar e registrar como
Ler, escrever e comparar números O professor deve desenvolver situações que
os alunos estão assimilando
naturais até a ordem de unidade Leitura, escrita, permitam aos alunos compreender o sistema de
e compreendendo as
de milhar, estabelecendo relações comparação e ordenação troca com base dez, como por exemplo o jogo Disco
Números regularidades do Sistema de
entre os registros numéricos de números naturais de Mágico (tabuleiro); em cada rodada, logo após
numeração decimal, como
a partir das regularidades do quatro ordens. lançar suas fichas no disco-tabuleiro mágico, o
compreendem e verbalizam
sistema de numeração decimal e jogador anota seu resultado no quadro de registros.
e como as relacionam com as
em língua materna.
escritas dos números.

O professor precisa analisar


O professor deve:
se os alunos compreenderam
- explorar situações que permitam ao aluno
(EF03MA02) a relação da decomposição
identificar as características do sistema de
Identificar características do dos números utilizando as
Composição e numeração decimal por meio de atividades com uso
sistema de numeração decimal, fichas escalonadas/ fichas
Números decomposição de de fichas sobrepostas/ fichas escalonadas, ábaco e
utilizando a composição e a sobrepostas e ou material
números naturais. material dourado;
decomposição de número natural dourado.
- propor jogos como: “Tapetinho” utilizando palitos
de até quatro ordens. O professor precisa observar
e os algarismos que representam as respectivas
e analisar como o aluno
quantidades.
realiza as contagens.

Sumário | 434
O professor deve:
- instigar o aluno a realizar cálculo mental, a fim de O professor precisa mediar
(EF03MA03) Construção de fatos solucionar a atividade e compartilhar as possíveis a atividade desenvolvida
Construir e utilizar fatos fundamentais da soluções com os colegas; fazendo questionamentos
Números básicos da adição, subtração e adição, subtração e - utilizar jogos e /ou tabela que possibilita avanço adequados e observar as
da multiplicação para o cálculo multiplicação. Reta atividade; respostas do aluno e suas
mental ou escrito. numérica. - Utilizar a reta numérica, como recurso para estratégias para o cálculo
a construção dos fatos básicos, utilizando mental.
deslocamentos na reta.

(EF03MA04) O professor precisa analisar e


Estabelecer a relação entre O professor deve: registrar o desenvolvimento
números naturais e pontos da - construir, juntamente com os alunos, uma reta dos alunos para construção
reta numérica para utilizá-la na Construção de fatos numérica com o auxílio de uma régua; da reta numérica e sua
ordenação dos números naturais fundamentais da - propor atividades envolvendo cálculo dos fatos ordenação dos números.
Números
e, também na construção adição, subtração e fundamentais das operações matemáticas; O professor precisa analisar
de fatos da adição e da multiplicação. - propor desafios dos fatos fundamentais da adição, e perceber se os alunos
subtração, relacionando-os com subtração e multiplicação realizando procedimentos compreendem o enunciado
deslocamentos para a direita ou de cálculo mental. e realizam a atividade
para a esquerda. proposta.
(EF03MA05)
O professor deve: O professor precisa analisar
Utilizar diferentes procedimentos Procedimentos de
- desenvolver atividades que ajudem o aluno a e registrar com base em
de cálculo mental e escrito para cálculo (mental e escrito)
inventar e incorporar diferentes procedimentos de observação, se os alunos
Números resolver problemas significativos com números naturais:
cálculos; desenvolvem estratégias e
envolvendo adição, subtração adição, subtração e
- fazer a socialização das estratégias utilizadas pelos quais procedimentos para a
e multiplicação com números multiplicação.
alunos para resolver o cálculo. resolução dos problemas.
naturais.

Sumário | 435
O professor precisa analisar
quais estratégias foram
utilizados pelos alunos para
chegar ao resultado e como
eles realizaram as atividades
(EF03MA06) propostas.
Resolver e elaborar problemas O professor precisa observar
Problemas envolvendo
de adição e subtração com os se o aluno compreende
significados da adição O professor deve propor a resolução de situações-
significados de juntar, acrescentar, e realiza a interpretação
e da subtração: juntar, problema que envolvam adição ou subtração,
Números separar, retirar, comparar da situação proposta, os
acrescentar, separar, utilizando uma estratégia pessoal de cálculo ou uma
e completar quantidades, significados de juntar,
retirar, comparar e técnica operatória.
utilizando diferentes estratégias acrescentar, separar, retirar,
completar quantidades.
de cálculo exato ou aproximado, comparar e completar
incluindo cálculo mental. quantidades, utilizando
diferentes estratégias e
estimular que os alunos
compartilhem as estratégias
utilizadas e verifiquem se há
outras possibilidades.

Sumário | 436
O professor precisa analisar,
(EF03MA07) Problemas envolvendo
observar e registrar, como
Resolver e elaborar problemas diferentes significados
o aluno resolve problemas
de multiplicação (por 2, 3, 4, 5 e da multiplicação e O professor deve propor a resolução de situações-
usando conhecimentos
10) com os significados de adição da divisão: adição problema que envolva multiplicação ou divisão,
Números relacionados aos números
de parcelas iguais e elementos de parcelas iguais, utilizando uma estratégia pessoal de cálculo ou uma
naturais, produzindo
apresentados em disposição configuração retangular, técnica operatória.
estratégias pessoais,
retangular, utilizando diferentes repartição em partes
selecionando procedimentos
estratégias de cálculo e registros. iguais e medida.
de cálculo.

(EF03MA08) O professor precisa analisar,


Problemas envolvendo
Resolver e elaborar problemas observar e registrar, se o
diferentes significados
de divisão de um número natural aluno resolve problemas
da multiplicação e O professor deve propor a resolução de situações-
por outro (até 10), com resto zero usando conhecimentos
da divisão: adição problema que envolva multiplicação ou divisão,
Números e com resto diferente de zero, relacionados aos números
de parcelas iguais, utilizando uma estratégia pessoal de cálculo ou uma
com os significados de repartição naturais, produzindo
configuração retangular, técnica operatória.
equitativa e de medida, por estratégias pessoais,
repartição em partes
meio de estratégias e registros selecionando procedimentos
iguais e medida.
pessoais. de cálculo.

Sumário | 437
O professor precisa analisar
(EF03MA09)
O professor deve: e registrar como o aluno
Associar o quociente de uma Significados de metade,
- propor o cálculo, a partir dos valores atribuídos procede na realização da
divisão com resto zero de um terça parte, quarta parte,
Números às partes da divisão (dividendo, divisor, resto). atividade; se fazem uso
número natural por 2, 3, 4, 5 e 10 quinta parte e décima
– propor atividades para interpretar e resolver da linguagem matemática
às ideias de metade, terça, quarta, parte.
desafios utilizando caixas de embalagens. ou se ele consegue fazer a
quinta e décima partes.
associação.

O professor precisa
analisar e observar como
Procedimentos de
foi o desenvolvimento
(EF03MA29*) cálculo (mental e
dos alunos para fazer os
Construir, utilizar e desenvolver escrito) com números O professor deve propor a utilização de material
Números cálculos utilizando o material
estratégias diversas para o naturais: adição, dourado e jogos com as operações.
dourado, e a realização dos
cálculo das quatro operações. subtração, multiplicação
jogos, observando quais
e divisão.
procedimentos de cálculo
foram utilizados pelos alunos.

Sumário | 438
O professor precisa analisar
(EF03MA10) observar e registrar a
Identificar regularidades em O professor deve: participação nas atividades
sequências ordenadas de - explorar os conhecimentos prévios dos propostas, considerando
números naturais, resultantes Identificação e descrição alunos sobre regularidades nas contagens com a assimilação das
da realização de adições ou de regularidades em intervalos, propondo desafios que ampliem esses regularidades do sistema de
Álgebra
subtrações sucessivas, por um sequências numéricas conhecimentos; numeração decimal.
mesmo número, descrever uma recursivas. - propor atividades nas quais os alunos observem O professor precisa avaliar
regra de formação da sequência números e descubram qual é o padrão de se o aluno reconhece e utiliza
e determinar elementos faltantes regularidade em cada sequência. estratégias para descobrir
ou seguintes. padrões e encontrar
elementos faltantes.

O professor precisa analisar


(EF03MA11)
O professor deve propor desafios que desenvolvam as estratégias utilizadas
Compreender a ideia de
a compreensão de igualdade em diferentes pelos alunos na descrição
igualdade para escrever
sentenças de adições. Tendo como exemplo a adição de diferentes sentenças
Álgebra diferentes sentenças de adições Relação de igualdade.
de números naturais: 90 = 50+40 ou 90 = 30+60. Na de adições e subtrações
ou de subtrações de dois números
subtração de números naturais: 80 = 90-10 ou 80 = de números naturais que
naturais que resultem na mesma
100-20. resultem na mesma soma ou
soma ou diferença.
diferença.

Sumário | 439
(EF03MA12)
O professor deve:
Descrever e representar, por O professor precisa observar
- desenvolver atividades em duplas e/ou grupos de
meio de esboços de trajetos ou Localização e se o aluno faz a localização
deslocamento com mapa da escola ou casa do aluno;
utilizando croquis e maquetes, movimentaçã o: correta, desempenha o
- criar símbolos para representar pontos de
Geometria a movimentação de pessoas ou representação de raciocínio com autonomia
referência e uma legenda para quem não conhece a
de objetos no espaço, incluindo objetos e pontos de e compreende as direções
escola ou casa para entender melhor;
mudanças de direção e sentido, referência. e mudanças no espaço se
- fazer a correção dos mapas e socializar, com a
com base em diferentes pontos apoiando nos símbolos.
turma, para oferecer as informações corretas.
de referência.

O professor precisa observar


se o aluno:
O professor deve:
Figuras geométricas - associa as figuras não–
(EF03MA13) - desenvolver, com os alunos, a construção dos
espaciais (cubo, bloco planas a objetos do mundo
Associar figuras geométricas sólidos geométricos com massinha de modelar; com
retangular, pirâmide, físico;
espaciais (cubo, bloco retangular, palitos e com moldes;
Geometria cone, cilindro e esfera): - consegue nomear as formas
pirâmide, cone, cilindro e esfera) - propor a observação de figuras e objetos da sua
reconhecimento, análise não planas;
a objetos do mundo físico e realidade;
de características e - relaciona as formas não-
nomear essas figuras. - propor a investigação das semelhanças e diferenças
planificações. planas, comparando-as (dizer
entre as formas não-planas.
semelhanças e diferenças
entre elas).

Sumário | 440
O professor precisa:
- levar os alunos a refletirem
(EF03MA14) Figuras geométricas
Explorar as planificações das figuras não planas: sobre as semelhanças e
Descrever características de espaciais (cubo, bloco
Pirâmide de base quadrangular e prisma de base diferenças entre as figuras
algumas figuras geométricas retangular, pirâmide,
triangular. geométricas espaciais e suas
Geometria espaciais (prismas retos, cone, cilindro e esfera):
Classificar e diferenciar as figuras geométricas planificações;
pirâmides, cilindros, cones), reconhecimento, análise
espaciais de acordo com algumas características e - observar se os alunos
relacionando-as com suas de características e
relacionar com suas planificações. compreendem como são as
planificações. planificações.
formas geométricas espaciais
e suas planificações.

Sumário | 441
O professor deve:
- desenvolver, com os alunos, atividades de classificar
as figuras geométricas por critérios relativos à
quantidade de lados e vértices;
(EF03MA15) Figuras geométricas O professor precisa observar e
- propor que meçam os lados das figuras planas
Classificar e comparar planas (triângulo, registrar se o aluno identifica,
e separem aquelas que têm os lados de mesma
figuras planas (triângulo, q u a d r a d o , classifica e compara as
medida de outras que não têm;
quadrado, retângulo, trapézio retângulo, trapézio formas geométricas planas,
Geometria - disponibilizar e/ou propor a construção de
e paralelogramo) em relação a e paralelogramo): por meio de algumas
materiais manipulativos com formas geométricas,
seus lados (quantidade, posições reconhecimento características, como por
por exemplo, tangram e mosaico.
relativas e comprimento) e e análise de exemplo, a quantidade de
- utilizar caixas das formas geométricas e mosaico
vértices. características. lados e vértices.
geométrico;
- possibilitar, aos alunos, momentos de manipulação
com as formas geométricas, para a construção das
figuras planas e sua identificação.

Desenvolver com o aluno atividades com o uso de:


-Malhas quadriculadas, pontilhadas ou triangulares;
(EF03MA16) O professor precisa observar
- Tangram;
Reconhecer figuras congruentes, e registrar se o aluno
- Geoplano; construir figuras geométricas com
usando sobreposição e desenhos Congruência de figuras reconhece as características
Geometria elástico. Nestas atividades serão propostos desafios
em malhas quadriculadas ou geométricas planas. que tornam duas figuras
diferentes com o uso destes materiais manipuláveis,
triangulares, incluindo o uso de congruentes e se as aplica em
de forma que pela manipulação, observação e
tecnologias digitais. situações-problema.
reflexão os alunos identifiquem e compreendam as
características que tornam duas figuras congruentes.

Sumário | 442
O professor precisa observar
se o aluno:
- consegue realizar e
reconhecer o cálculo de
O professor deve:
um determinado objeto
- propor, aos alunos, que organizem em tabelas a
apresentado para eles;
medição de objetos em sala, utilizando instrumentos
(EF03MA17) - é capaz de argumentar ou
padronizados e não padronizados.
Grandezas e Reconhecer que o resultado de Significado de medida e resolver situações-problema,
- trabalhar com atividades diversificadas,
medidas uma medida depende da unidade de unidade de medida. envolvendo medida de
utilizando unidades de medidas padronizadas:
de medida utilizada. comprimento;
(unidade de medida de comprimento: km, m, cm
- estabelece relações entre
e mm), na resolução de problemas, em situações
os diversos instrumentos
contextualizadas.
de medidas padronizadas,
tais como: régua, metro
articulado, trena, fita métrica
e outros.

Sumário | 443
O professor precisa observar
e registrar se o aluno:
O professor deve: - consegue identificar e
- propor, aos alunos, que organizem em tabelas, diferenciar unidades de
medição de objetos em sala de aula, utilizando medidas de comprimentos
diversos instrumentos; padronizados ou não, em
(EF03MA18) - desenvolver atividades com unidades não situações reais de uso de
Escolher a unidade de medida e padronizadas, como por exemplo: o palmo, o pé e o medições, em diferentes
Grandezas e Significado de medida e
o instrumento mais apropriado passo, fazendo o contorno das partes do corpo e de contextos;
medidas de unidade de medida.
para medições de comprimento, outros objetos (ou pessoas); - compreendem, relacionam
tempo e capacidade. - elaborar, junto com os alunos, uma receita culinária e selecionam as unidades de
utilizando as medidas de capacidade; medidas em função de um
- identificar a passagem do tempo apoiado no instrumento mais adequado,
calendário, compreendendo regularidades das exemplos: experiências com
medidas de tempo, como: dia, mês e ano. copos graduados, balanças
digitais e de dois pratos,
réguas, trenas, entre outros.

Sumário | 444
O professor precisa observar
O professor deve: se o aluno;
(EF03MA19) - desenvolver atividades em sala de aula de - é capaz de reconhecer,
Medidas de
Estimar, medir e comparar estimativa de medidas com diferentes instrumentos, relacionar e comparar
comprimento (unidades
comprimentos, utilizando como: a régua, a fita métrica e a trena: semelhança/ diferença
não convencionais
Grandezas e unidades de medida não - propor a medição de objetos, como a mesa e o em unidades de medidas
e convencionais):
medidas padronizadas e padronizadas caderno, por exemplo. não convencionais e
registro, instrumentos
mais usuais (metro, centímetro - oferecer diferentes objetos e propor que se convencionais;
de medida, estimativas e
e milímetro) e diversos utilize o padrão de medidas convencionais e - é capaz de analisar a solução
comparações.
instrumentos de medida. não convencionais na medição com diferentes dada para
instrumentos. medições realizadas pelos
alunos.

Sumário | 445
O professor precisa observar
se o aluno:
- é capaz de reconhecer,
O professor deve: relacionar e comparar a
- apresentar, aos alunos, diferentes instrumentos de semelhança e diferença
(EF03MA20)
medidas em objetos e/ou figuras: em unidades de medidas
Estimar e medir capacidade e
Medidas de capacidade - inferir questões acerca dos materiais; não convencionais e
massa, utilizando unidades de
e de massa (unidades - propor desafios, na prática, com objetos convencionais;
medida não padronizadas e
Grandezas e não convencionais diversificados de grandezas (massa, capacidade) efetua estimativas e compara
padronizadas mais usuais (litro,
medidas e convencionais): para os alunos realizarem estimativas e medições; às medições realizadas
mililitro, quilograma, grama e
registro, estimativas e - fazer uma lista de compras de supermercado e efetivamente.
miligrama), reconhecendo-as em
comparações. identificar qual grandeza está relacionada a cada O professor precisa observar
leitura de rótulos e embalagens,
produto da lista; e analisar com os alunos em
entre outros.
- propor, aos alunos, leituras de textos cotidianos, quais situações e para quais
como por exemplo: embalagens e bulas de remédios. medições uma unidade de
medida é adequada ou não,
fazer levantamentos prévios
e socializar.

Sumário | 446
O professor deve:
- desenvolver contornos em malha quadriculada
como um suporte para a percepção e construção do
(EF03MA21) conceito de área, utilizando o critério da contagem
O professor precisa observar
Comparar, visualmente ou por de quadradinhos;
Grandezas e Comparação de áreas se o aluno compara
superposição, áreas de faces de - propor cálculos com as medidas na malha e
medidas por superposição. visualmente, determina áreas
objetos, de figuras planas ou de nos contornos sobre as linhas, analisar áreas de
de diferentes figuras planas.
desenhos. diferentes superfícies, utilizando contagem ou
superposição de figuras;
- fazer medição com jornais no chão da sala de aula,
contar ladrilhos na construção de uma parede.

Sumário | 447
O professor precisa observar
O professor deve:
se o aluno:
- explorar diferenças entre o relógio digital e o
- consegue desenvolver
analógico.
conceitos de horas, minutos
- fazer levantamento prévio dos conhecimentos
em relógios digitais e de
dos alunos, em relação às unidades de medidas de
ponteiros e se compreende
tempo.
a passagem do tempo
- apresentar aos alunos situações-problema com
observando os ponteiros
Medidas de tempo: início e termino de uma caminhada na quadra a
(EF03MA22) do relógio analógico
leitura de horas em fim de que calculem e registrem a duração das
Ler e registrar medidas e relacionando e comparando-
relógios digitais e caminhadas.
intervalos de tempo, utilizando os;
Grandezas e analógicos, duração - fixar na lousa um cartaz com desenho de um
relógios (analógico e digital) para - identifica as horas e faz
medidas de eventos e relógio digital com o horário (10 horas e 5 minutos,
informar os horários de início a relação de tempo em
reconhecimento de por exemplo), que corresponde ao início da primeira
e término de realização de uma determinado evento;
relações entre unidades volta em torno da quadra, em seguida explique que
atividade e sua duração. - consegue perceber a
de medida de tempo. esse é o horário inicial e que a partir daí possam
importância das horas para
calcular a quantidade de voltas ao redor do campo.
as pessoas se programarem
Orientá-los que a duração de cada volta é de 5
durante o dia;
minutos (ou 10, 15, 20, 25... etc.).
- utiliza o relógio para ler
- em outro cartaz solicitar aos alunos que marquem,
as horas e os minutos,
nos relógios analógicos, os minutos passados de
relacionando-as com o seu
cada volta percorrida utilizando apenas o ponteiro
cotidiano; desenvolver a
dos minutos.
linguagem oral e escrita.

Sumário | 448
O professor deve:
- disponibilizar recursos materiais e tecnológicos
Medidas de tempo: para trabalhar com unidades de medidas de
(EF03MA23) leitura de horas em tempo: horas, minutos e segundos, representando O professor precisa observar
Ler horas em relógios digitais relógios digitais e uma quantidade de tempo de curta ou longa e registrar se o aluno lê as
Grandezas e e em relógios analógicos e analógicos, duração duração, identificando início, término ou duração horas nos diferentes tipos de
medidas reconhecer a relação entre hora de eventos e de atividades cotidianas, transformando horas, relógios e se faz relação entre
e minutos e entre minuto e reconhecimento de minutos e segundos; horas, minutos e segundos
segundos. relações entre unidades - propor que calculem o tempo de uma atividade e/ nos eventos cotidianos.
de medida de tempo. ou da aula ou quanto tempo cada aluno leva para
chegar à escola, e fazer registros dos horários e a
duração de tempo em horas, minutos e segundos.

Sumário | 449
O professor deve:
- apresentar para os alunos o nosso sistema
monetário com as cédulas e moedas correntes em
nosso país;
- observar valores monetários em reais e em O professor precisa observar
(EF03MA24) Sistema monetário centavos; e registrar se o aluno:
Resolver e elaborar situações- b r a s i l e i r o : - propor situações-problema que envolvam trocas e - consegue identificar as
problema que envolvam a estabelecimento de valores de mercadorias; notas e moedas;
Grandezas e
comparação e a equivalência de equivalências de - propor situações-problema que envolvam troca - avaliar os conhecimentos
medidas
valores monetários do sistema um mesmo valor na e troco, bem como a possibilidade de realizar dos alunos sobre o sistema
brasileiro em situações de utilização de diferentes trocas sem ter perdas de valores, elaborando uma monetário e resolução de
compra, venda e troca. cédulas e moedas. estratégia pessoal para solucionar estas situações; problemas que envolvam
- levar folhetos de mercado para fazer comparação situação de troca e troco.
de preços dos produtos;
- montar um mercado na sala de aula com
embalagens vazias e simular uma compra com
valores reais.

Sumário | 450
O professor deve:
- propor duas boas situações podem ajudar na
identificação de resultados possíveis num evento
familiar aleatório:
a) A primeira possibilidade é oferecer situações-
problema do cotidiano e ler o enunciado para
A professor precisa observar
os alunos. Um bom exemplo, são as situações
e registrar se o aluno:
envolvendo lanches em uma festa de aniversário.
- analisa a ideia de acaso em
- Fazer uma lista de alguns itens que os alunos
eventos do cotidiano;
(EF03MA25) costumam comer em festa de aniversário e a partir
- antecipa (ou prevê) os
Identificar, em eventos familiares Análise da ideia de disso propor alguns questionamentos:
resultados possíveis dentro
Probabilidade e aleatórios, todos os resultados acaso em situações -Quantos tipos de lanches tem?
de um determinado evento
estatística possíveis, estimando os que têm do cotidiano: espaço - Quantas possibilidades de comida sem repetir?
(espaço amostral);
maiores ou menores chances de amostral. - Quantos lanches foram feitos?
- analisa os resultados de um
ocorrência. -Tem lanche para todos os alunos?
evento a fim de identificar
-Qual lanche aparecerá mais vezes?
aqueles que têm mais
- Será que o lanche mais pedido será suficiente para
chances ou menos chances
todos os alunos?
de acontecer.
- Será que todos os alunos gostam de lanche?
b) A segunda situação envolve o uso de dados. Ao
se lançar um dado, o professor pode questionar os
alunos sobre quais os resultados que podem ser
obtidos; quais têm mais chance de ocorrer, entre
outros.

Sumário | 451
O professor deve:
- propor aos alunos atividades em que o aluno
precise ler e interpretar dados apresentados em
tabelas.
- explorar a tabela e gráficos com a classe, solicitando
aos alunos que digam qual é o título e qual é a fonte.;
perguntando se acham que, lendo o título, sabem do
O professor precisa observar
que vai tratar a e comentando que esta é uma das
se o aluno:
funções do título de uma tabela ou de um gráfico;
- identifica os diferentes
- ter especial preocupação com as tabelas de dupla
elementos de uma tabela ou
entrada, propondo intervenções que ajudem
gráfico;
os alunos a perceberem que nelas há mais de
- localiza e compreende
(EF03MA26) Leitura, interpretação e uma informação para o mesmo elemento; e que
dados que estão explícitos;
Resolver situações-problema, representação de dados nesse caso, precisamos fazer o “cruzamento” de
Probabilidade e - analisa os dados explícitos
cujos dados estão apresentados em tabelas de dupla várias informações para melhor compreender
estatística a fim de estabelecer uma
em tabelas de dupla entrada, entrada e gráficos de os dados. Neste sentido, precisamos oferecer aos
relação que os ajudem a
gráficos de barras ou de colunas. barras. alunos questões que os ajudem a “ler os dados”
resolver problemas que
e “ler entre os dados”. Por exemplo, ao explorar a
envolvem a comparação de
leitura dos dados de uma tabela que representou
diferentes informações;
a quantidade de alunos por ano que assistiram
- levantam hipóteses e
uma sessão de cinema, perguntas como: “Quantos
justificam suas respostas na
alunos do segundo ano assistiram à primeira sessão
resolução dos problemas.
do cinema? E do terceiro ano? turma que tinha
90 alunos na segunda sessão? E com 74 alunos?”,
ajudam a ler os dados explícitos. Já questões como
“Quantos alunos assistiram à primeira sessão?
Quantos alunos assistiram à segunda sessão?
Quantos alunos da escola foram ao cinema? Em que
sessão havia mais alunos?

Sumário | 452
Quantos a mais?”, envolvem informações que
necessitam da comparação e do estabelecimento
de uma relação implícita entre as informações
explicitas: neste caso, temos uma leitura, entre os
dados. Esta diversidade de perguntas permite aos
alunos avançarem em suas capacidades de leitura,
interpretação e análise dos dados.

O professor deve:
- apresentar gráficos e tabelas de dupla entrada
com dados de pesquisa sobre assuntos do cotidiano,
propondo questionamentos que envolvem “ler os
(EF03MA27)
dados”, “ler entre os dados” e “ler além dos dados”, O professor precisa observar
Ler, interpretar e comparar dados
cuja discussão possibilitará a eles realizarem a se o aluno:
apresentados em tabelas de dupla
leitura, a interpretação e a análise dos dados com - é capaz de ler, interpretar
entrada, gráficos de barras ou de
Leitura, interpretação e maior autonomia. e comparar os resultados e
colunas, envolvendo resultados
representação de dados - um bom exemplo destas intervenções, se dá nas averiguar a compreensão dos
Probabilidade e de pesquisas significativas,
em tabelas de dupla perguntas a seguir retratadas, que dizem respeito alunos a partir do objetivo
estatística utilizando termos como maior e
entrada e gráficos de a uma problematização feita por ocasião de uma proposto para a aula.
menor frequência, apropriando-
barras. pesquisa sobre como os alunos se locomoviam - compreendem as
se desse tipo de linguagem
(transporte) para a sua escola: inferências realizadas, e se
para compreender aspectos
“Observando o gráfico, podemos descobrir quantos correspondem de acordo
da realidade sociocultural
alunos utilizam o transporte escolar “ônibus”? A com o contexto.
significativos.
maioria dos alunos utilizam transporte escolar
automotivo ou não? Quais alunos faltam com maior
frequência à aula? Isto está relacionado com o tipo
de transporte que utilizam?”

Sumário | 453
- discussão de questionamentos desta natureza, de
maneira, que tanto os estudantes como o professor
compartilhem seus procedimentos de interpretação
dos dados possibilita à turma ir além das tradicionais
perguntas que envolvem apenas a localização de
dados explícitos.

O professor precisa observar


(EF03MA28) O professor deve:
e registrar se os alunos:
Realizar pesquisa envolvendo - listar como os alunos vêm para a escola;
- realizam as pesquisas,
variáveis categóricas em um Coleta, classificação e - desenhar a tabela na lousa e transformá-la em
registram os dados e
universo de até 50 elementos, representação de dados um gráfico simples, para que os alunos possam
Probabilidade e constroem gráficos,
organizar os dados coletados referentes a variáveis visualizar a transformação (tabela/gráfico).
estatística utilizando tecnologias
utilizando listas, tabelas simples categóricas, por meio de - após, apresentar o gráfico e explicar que, para fazê-
digitais, ou não;
e representá-los em gráficos de tabelas e gráficos. lo, é necessário um levantamento das respostas
- realizam as atividades
colunas simples, com e sem uso apresentadas a partir da pergunta inicial “Como
de pesquisa e conseguem
de tecnologias digitais. você vem para a escola?”
assimilar os dados obtidos.

Sumário | 454
5.5.6 QUADRO MATEMÁTICA - 4º ANO

UNIDADE OBJETOS DE
HABILIDADES ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
TEMÁTICA CONHECIMENTO

O professor deve:
- utilizar do Quadro Valor de Lugar (QVL),
(EF04MA01A) O professor precisa observar e analisar
para compreensão das propriedades do
Ler, escrever e ordenar Sistema de numeração como o aluno:
sistema de numeração e para a leitura e
números naturais, com decimal: leitura, escrita, - realiza a leitura, escrita e ordenação
escrita de números maiores;
Números pelo menos três ordens, comparação e ordenação dos números;
- fazer a exploração da ordem crescente
observando as regularidades de números naturais de, no - como procede na manipulação do
e decrescente.
do sistema de numeração mínimo, cinco ordens. material QVL e material dourado), ao
- explorar os agrupamentos decimais
decimal. realizar as atividades oferecidas.
e a composição/decomposição de
números, por meio do material dourado.

O professor precisa observar, analisar e


registrar se o aluno:
(EF04MA01B) Reconhecer O professor deve:
- reconhece, faz a leitura e escreve
números naturais de 5 ordens - utilização do QVL na leitura e escrita
Sistema de numeração números naturais de 5 ou mais ordens;
ou mais, e utilizar as regras de números até 99.999, no contexto de
decimal: leitura, escrita, - representa quantidades usando
Números do sistema de numeração jogos, sequências numéricas e leitura de
comparação e ordenação algarismos e também palavras;
decimal, para leitura, escrita tabelas e gráficos;
de números naturais. - faz a composição como 100,50,4 para
comparação e ordenação no - explorar a leitura dos números de até 5
representar 154;
contexto diário. ordens em textos do cotidiano.
Se comparara e ordena números
naturais de 5 ordens ou mais.

Sumário | 455
(EF04MA02)
Mostrar, por decomposição O professor deve explorar situações que
e composição, que todo envolvam: O professor precisa verificar e registrar
Composição e
número natural pode ser - fichas sobrepostas; como o aluno faz a organização e
decomposição de um
escrito por meio de adições e - identificação das propriedades sistematiza as informações relacionadas
Números número natural, por meio
multiplicações por múltiplos aditivas e multiplicativas do sistema de aos princípios aditivo e multiplicativo
de adições e multiplicações
de dez, para compreender numeração; em atividades de decomposição/
por múltiplos de 10.
o sistema de numeração - decomposição de diferentes formas de composição de números.
decimal e desenvolver um mesmo numeral.
estratégias de cálculo.
(EF04MA03)
Resolver e elaborar situações- Propriedades das
problema com números operações para o O professor deve: O professor precisa observar e analisar
naturais envolvendo adição desenvolvimento de - estimular os alunos para registrarem se o aluno estabelece relações e como
e subtração, utilizando diferentes estratégias todas as etapas de cálculo; as organiza no tocante às estratégias
Números
estratégias diversas, como de cálculo com números - desenvolver formas diversas de de cálculo, considerando a utilização de
cálculo mental e algoritmos, naturais, com diferentes resolver e representar as soluções dos procedimentos relevantes para solução
além de fazer estimativas significados para adição e problemas. dos problemas.
e/ou arredondamento do subtração.
resultado.
(EF04MA04A) O professor deve:
Propriedades das
Calcular o resultado de - estimular o aluno para utilizar a
operações para o
adições e subtrações, bem calculadora em sala; O professor precisa observar e registrar
desenvolvimento de
Números como entre multiplicações e - propor situações-problema envolvendo as estratégias de cálculo utilizada pelo
diferentes estratégias
divisões de números naturais, estratégias de cálculo; aluno.
de cálculo com números
para ampliar e desenvolver as - orientar o registro de todas as etapas
naturais.
estratégias de cálculo. do raciocínio.

Sumário | 456
O professor deve:
- propor situações-problema,
envolvendo as ideias e as propriedades
das operações para ampliar estratégias
O professor precisa observar e registrar
de cálculo;
como o aluno desenvolve a estratégia de
- fazer um levantamento de estratégias
Números cálculo, como percebe as relações entre
de cálculo utilizadas pelos alunos;
as operações e as utiliza em situações-
- propor duplas e pedir para que os
problema.
alunos compartilhem suas resoluções e
tentem elaborar outras.
- circular pela Sala e observar esse
momento.

Propriedades das
(EF04MA04B)
operações para o
Utilizar as relações entre
desenvolvimento de
adição e subtração, bem como
GEOMETRIA diferentes estratégias
entre multiplicação e divisão,
de cálculo com números
para ampliar e desenvolver as
naturais na resolução de
estratégias de cálculo.
situações-problema.

Propriedades das O professor deve explorar situações-


operações para o problema envolvendo regularidades
O professor deve observar se o aluno:
(EF04MA05) desenvolvimento de das propriedades (comutativa na
- reconhece, compreende e aplica as
Utilizar as propriedades das diferentes estratégias adição e multiplicação, a associativa na
Números propriedades das operações;
operações para desenvolver de cálculo com números adição e multiplicação, a distributiva
- utiliza estratégias pessoais de cálculo
estratégias de cálculo. naturais, observando da multiplicação em relação à adição
mental, justificando suas respostas.
as regularidades das e elemento neutro da adição e
propriedades. multiplicação);

Sumário | 457
(EF04MA06A)
Resolver e elaborar situações-
problema envolvendo O professor precisa observar e registrar
Problemas envolvendo O professor deve apresentar várias
diferentes significados da como o aluno procede com a organização
diferentes significados da situações-problema fazendo a leitura
Números multiplicação: adição de dos dados do problema e a forma como
multiplicação e da divisão: conjunta e elencando informações
parcelas iguais, organização procede com os registros das estratégias
adição de parcelas iguais e relevantes.
retangular, utilizando de cálculo utilizadas para solucionar os
configuração retangular.
estratégias diversas, como problemas.
cálculo por estimativa, cálculo
mental e algoritmos.

O professor deve:
- explorar situações-problema fazendo
a leitura conjunta, elencando e
identificando informações relevantes
que levem o aluno a pensar em
(EF04MA06B) diferentes estratégias de cálculo;
Resolver e elaborar situações- - elaborar problemas envolvendo
problema envolvendo Problemas envolvendo significados da multiplicação: adição de
O professor precisa observar e registrar
diferentes significados da diferentes significados parcelas iguais (4+4+4= 3x4);
como o aluno resolve e elabora
Números multiplicação: combinatória e da multiplicação e da - propor atividades em que os alunos
problemas e se utiliza de diferentes
proporcionalidade, utilizando divisão: combinatória e utilizem a contagem de elementos
estratégias para encontrar a solução.
estratégias diversas, como proporcionalidade. apresentados em disposição retangular
cálculo por estimativa, cálculo (exemplo: quadradinhos dispostos em
mental e algoritmos. três linhas com quatro quadradinhos
cada uma). Proporcionalidade: exemplo:
com duas garrafas de suco concentrado
podemos fazer 6 jarras de um litro.
Quantas garrafas precisamos para fazer
18 dessas jarras?)

Sumário | 458
(EF04MA07) O professor deve:
Resolver e elaborar situações- - apresentar situações-problema
problema de divisão, cujo Problemas envolvendo envolvendo a repartição equitativa
divisor tenha, no máximo, diferentes significados da (10 objetos divididos igualmente em 2 O professor precisa observar e registrar
dois algarismos, envolvendo multiplicação e da divisão: grupos, resulta em 5 objetos para cada como o aluno procede com relação à
os significados de repartição adição de parcelas iguais, um) e medida (distribuir 10 objetos em organização dos dados do problema
Números
equitativa e de medida, configuração retangular, grupos de modo que cada grupo tenha 2 e a forma como o aluno procede com
utilizando estratégias proporcionalidade, objetos, resulta em 5 grupos); os registros das estratégias de cálculo
diversas, como cálculo repartição equitativa e - explorar atividades em que o aluno utilizadas para solucionar os problemas.
aproximado (estimativa e/ medida. faça estimativa da ordem de grandeza
ou arredondamento), cálculo do quociente, antes de fazer o cálculo
mental e algoritmos. mental e algoritmos.

O professor deve:
- explorar problemas de contagem
(EF04MA08) utilizando material manipulável ou
Resolver, com o suporte imagens em que o aluno precise
de imagem e/ou material determinar agrupamentos de uma
manipulável, problemas coleção combinando com elementos de
O professor precisa observar e registrar
simples de contagem, como a outra coleção. Por exemplo: “De quantas
os procedimentos adotados, identificar
Números determinação do número de maneiras podemos combinar 4 tipos
Problemas de contagem. como o aluno registra a solução, e
agrupamentos possíveis ao de sanduíches com 3 tipos de bebida,
se consegue identificar os padrões
se combinar cada elemento escolhendo apenas um sanduíche e uma
envolvidos nos problemas de contagem.
de uma coleção com todos os bebida?;
elementos de outra, utilizando - estimular o aluno a resolver os
estratégias e formas de problemas propostos, utilizando
registro pessoais. diferentes procedimentos e
registros: diagramas, listas, árvore de
possibilidades, tabelas.

Sumário | 459
O professor deve:
- instigar os alunos a pensarem em quais
situações do dia a dia precisamos dividir
as coisas pela metade;
- utilizar uma folha de papel e pedir aos
alunos que dividam pela metade, em
(EF04MA09A) Reconhecer as três partes, quatro partes etc; Espera-se que o aluno seja capaz de:
frações unitárias mais usuais - propor atividades que os alunos - reconhecer que há situações em que
(1/2, 1/3, 1/4, 1/5, 1/10 e tenham que dividir um chocolate, pizza o uso apenas de números naturais não
Números racionais:
1/100) na representação etc. é suficiente para exprimir a medida
frações unitárias mais
Números fracionária e decimal, - utilizar a reta numérica para de uma grandeza ou resultado de uma
usuais (1/2, 1/3,1/4, 1/5,
como unidades de medida compreender a relação entre inteiro e divisão;
1/10 e 1/100).
menores do que uma unidade, suas partes; - rompreender o conceito de fração;
utilizando a reta numérica - explorar representações gráficas; - registrar quantidades menores que a
como recurso. - criar desenhos que representem a unidade;
fração;
- escrever números fracionários a partir
de desenhos;
- propor situações-problema com o uso
da calculadora para levantar hipóteses
sobre o que aparece no visor.

Sumário | 460
O professor deve:
- propor atividades em que o aluno
tenha que escrever por extenso os
números fracionários e decimais;
- propor atividades de leitura de
representação fracionária (quantas
(EF04MA09B) Números racionais:
partes o inteiro foi dividido, quantas O professor deve observar se o aluno
Ler números racionais de uso frações unitárias mais
Números partes do inteiro serão pintadas); identifica e faz a leitura correta da fração
frequente, na representação usuais (1/2, 1/3, 1/4, 1/5,
- realizar um Bingo de frações em que representada.
fracionária e decimal. 1/10 e 1/100).
o aluno deverá relacionar as frações
numéricas com suas respectivas
representações;
- propor a resolução de situações-
problema, em que a leitura dos números
racionais sejam necessárias.

Sumário | 461
O professor deve:
- exemplificar com material manipulável
(dinheirinho) que no sistema monetário
brasileiro, 1 centavo equivale à
centésima parte do real, fazendo as
correspondências entre as moedas 5,
(EF04MA10A) Reconhecer
10, 25 e 50 e a representação fracionária
que as regras do sistema
e decimal;
de numeração decimal
- propor situações-problema que
podem ser estendidas para a Durante a proposta das atividades, o
envolvam a escrita decimal de cédulas
representação decimal de um Números racionais: professor precisa observar se o aluno:
e moedas do sistema monetário
número racional e relacionar representação decimal - é capaz de ler e compreender
brasileiro;
Números décimos e centésimos com para escrever valores informações que possuem números
- propor atividades em que os alunos
a representação do sistema do sistema monetário decimais;
representem a quantia de real em forma
monetário brasileiro, brasileiro. - resolve os problemas envolvendo os
decimal;
estabelecendo relações entre números racionais.
- utilizar panfletos de loja ou
representação fracionária e
supermercado para que o aluno
representação decimal de um
identifique, leia e escreva o valor dos
número racional.
produtos;
- explorar oralmente com os alunos o
significado do algarismo à esquerda e à
direita da vírgula;
- explorar o sistema monetário brasileiro
com cédulas e moedas (sem valor).

Sumário | 462
O professor deve:
- conversar com o alunos sobre situações
do dia a dia em que encontrem valores
monetários;
- propor situações-problema para que
(EF04MA10B) Reconhecer,
Números racionais: o aluno tranforme frações decimais em
comparar que as regras do O professor deverá observar se o aluno
relações entre números decimais;
sistema de numeração decimal - busca procedimentos de comparar as
representação fracionária - exemplificar com figuras a divisão
podem ser estendidas para a frações e suas representações decimais;
e decimal, reconhecer a de um inteiro em 10 partes iguais
Números representação decimal de um - consegue estabelecer relações entre a
representação decimal destacando que 1/10 do total é o mesmo
número racional e relacionar representação fracionária e decimal;
para escrever valores que 0,10;
décimos e centésimos com - conhece o sistema monetário brasileiro
do sistema monetário - utilizar cédulas e moedas (sem valor)
a representação do sistema e escreve os valores representados.
brasileiro. e pedir que os alunos dividam R$ 1,00
monetário brasileiro.
em 10 partes iguais (10 moedas de 10
centavos);
- explicar que o mesmo pode ser feito
dividindo R$1,00 em 100 partes iguais
(100 moedas de 1 centavo).

O professor deve:
(EF04MA11) - explorar atividades com sequências
Identificar regularidades numéricas em que os alunos precisem O professor precisa observar se o aluno:
em sequências numéricas Sequência numérica descobrir o próximo número para - identifica padrões, em uma sequência
compostas por múltiplos recursiva formada por completar a sequência observando o dada, e continua a sequência com o
Álgebra
de um número natural, múltiplos de um número padrão e regularidade definidos. (De 2 padrão fornecido;
completando-as pela natural. em 2, 3 em 3 e assim por diante; - compreende a ideia de múltiplo de um
observação de uma dada regra - propor atividades em que os alunos número natural.
de formação dessa sequência. completem elementos ausentes em uma
sequência.

Sumário | 463
O professor deve:
- recordar com os alunos por meio de
exemplos que o resto é zero quando
o dividendo é múltiplo do divisor.
(EF04MA12) Reconhecer, por Sequência numérica Quando não for múltiplo, o resto será
meio de investigações, que há recursiva formada por um número entre 1 e o valor do divisor
O professor precisa observar se o
grupos de números naturais números que deixam menos 1 unidade;
aluno identifica e reconhece padrões e
Álgebra para os quais as divisões por o mesmo resto, ao ser - explorar de situações-problema como
regularidades em restos das divisões de
um determinado número divididos por um mesmo pô exemplo: “Qual o número natural que
um número natural.
resultam em restos iguais, número natural diferente dividido por 8 resulta em 7 e deixa resto
identificando regularidades. de zero. igual a 3?”;
- por meio de investigações, analisar o
que ocorre quando se divide um número
par por 2 ou um número múltiplo de 10
por 5.

O professor deve:
- retomar com os alunos, por meio de
(EF04MA13) Reconhecer,
exemplos, que as operações de adição e
por meio de investigações,
subtração são inversas;
utilizando a calculadora
- propor situações-problema envolvendo
quando necessário, as relações
operações inversas entre adição e
inversas entre as operações O professor precisa observar se o aluno:
subtração, utilizando calculadora para
de adição e de subtração e Relações entre adição - percebe as relações inversas entre
validar suas respostas;
Álgebra de multiplicação e de divisão, e subtração e entre adição e subtração;
- explorar atividades em que os alunos
para aplicá-las na resolução multiplicação e divisão. - utiliza estratégias pessoais para
precisem identificar números ocultos.
de problemas, dominando resolver os problemas propostos.
Por exemplo: a) Adicionando 32 a um
estratégias de verificação e
número, obtemos como resultado 87.
controle de resultados pelo
Qual é o número?”
uso do cálculo mental e/ou da
b) Subtraindo 23 de um número,
calculadora.
obtemos como resultado 73. Qual é o
número?”

Sumário | 464
(EF04MA14) O professor deve explorar situações
Reconhecer e mostrar, por matemáticas nas quais o aluno precise
meio de exemplos, que a identificar que o sinal de igual não O professor precisa observar se o aluno:
relação de igualdade existente é utilizado apenas para indicar o - reconhece a igualdade como
Álgebra Propriedades da igualdade.
entre dois termos permanece, resultado de uma operação, mas equivalência;
quando se adiciona ou se também para indicar equivalência. Por - justifica suas respostas.
subtrai um mesmo número a exemplo: escrever na lousa a igualdade
cada um desses termos. 30+70=99+1 ou 50=20+20+10.

O professor deve:
- propor situações-problema, nos
quais o aluno precise descobrir o valor
(EF04MA15) desconhecido de uma igualdade. Por
Determinar o número exemplo: Bruna e Caio ganharam a
O professor precisa observar se o
desconhecido que torna mesma quantia, em dinheiro, como
aluno utiliza estratégias próprias, para
Álgebra verdadeira uma igualdade Propriedades da igualdade. mesada. Bruna gastou 40 reais. Caio
determinar o valor desconhecido de
que envolve as operações gastou 4 reais a mais que Bruna. É
uma igualdade.
fundamentais com números possível saber quanto Caio tinha em
naturais. dinheiro?
- explorar atividades em que o aluno
precise descobrir o valor desconhecido
em igualdades. (23+?= 45 ou 45=20+?)

Sumário | 465
O professor deverá propor:
- atividades que os alunos possam
localizar uma pessoa ou objeto numa
coordenada de malha quadriculada;
O professor precisa observar:
(EF04MA16A) - atividade que o aluno possa descrever
- o senso de direcionamento do aluno ao
Descrever deslocamentos e como uma pessoa deve fazer para chegar
se deslocar pelo mapa.
localização de pessoas e de até um determinado local dentro de um
- se a criança consegue localizar e
objetos no espaço, por meio mapa, indicando direita –esquerda;
Localização e descrever a posição de um objeto;
de malhas quadriculadas - atividades de elaboração de roteiros
movimentação: pontos - se o aluno compreende conceitos
Geometria e representações como e trajetos no qual os alunos possam
de referência, direção e relacionados à localização espacial;
desenhos, mapas, planta baixa orientar-se para localizar-se e deslocar-
sentido. - através das atividades realizadas
e croquis, empregando termos se dentro da própria escola.
se os alunos conseguem descrever
como direita e esquerda, - atividades de elaboração de roteiros e
deslocamentos e localizações de
mudanças de direção e trajetos no qual os alunos representem
pessoas e objetos no espaço através das
sentido. a rua e o bairro onde moram.
representações trabalhadas.
Observação: O professor precisa realizar
a leitura das orientações com os alunos
e verificar se, posteriormente, as realiza
sozinho.

Sumário | 466
O professor deverá propor aos alunos
atividades: O professor precisa observar se os
(EF04MA16B) Descrever,
- através de coordenadas em mapas alunos:
interpretar e representar a
conduzir o aluno a chegar até o Baú do - observam os comandos e registram as
posição ou a movimentação,
tesouro; estratégias.
deslocamentos e localização
- onde o aluno descreva como uma - conseguem descrever como a pessoa
de pessoas e de objetos
L o c a l i z a ç ã o , pessoa deve fazer para chegar até um deve fazer para chegar até seu destino
no espaço, por meio de
movimentação e determinado local utilizando direita e final e se compreende as noções básicas
malhas quadriculadas
representação: pontos esquerda, ruas paralelas e pontos de de interpretação de mapas;
Geometria e representações como
de referência, direção e referência; - através das atividades realizadas,
desenhos, mapas, planta
sentido: paralelismo e - de interpretação sobre representações descrevem, interpretam e representam
baixa e croquis, empregando
perpendicularismo. já elaboradas de posições, movimentos, a posição ou a movimentação,
termos como direita e
deslocamentos e localização de pessoas deslocamentos e localizações de pessoas
esquerda, mudanças de
e objetos no espaço. e de objetos no espaço.
direção e sentido, intersecção,
- de construção de situações e lugares - orienta-se no espaço, empregando
transversais, paralelas e
do cotidiano através de representações os conceitos de retas paralelas e
perpendiculares.
de desenhos e mapas sobre posições de perpendiculares.
pessoas e objetos no espaço.

Sumário | 467
O professor deve:
- realizar a leitura das orientações com
os alunos e verificar se posteriormente
as realiza sozinho;
- utilizar embalagens abertas e moldes
(EF04MA17A) desses sólidos para que os alunos
Associar prismas e pirâmides montem e manipulem; O professor precisa observar se o aluno:
a suas planificações - formar pares com as pirâmides e - reconhece semelhanças, diferenças
e analisar, nomear e L o c a l i z a ç ã o , prismas e a lista da quantidade de faces, e outras relações entre os sólidos
comparar seus atributos, movimentação e vértices e arestas; estudados;
estabelecendo relações entre representação: pontos - propor atividade onde o aluno precise - consegue distinguir o que é prisma
Geometria
as representações planas de referência, direção e nomear prismas e pirâmides e localize e o que é pirâmide, nomeando suas
e espaciais, identificando sentido: paralelismo e suas planificações; diferenças;
regularidades nas contagens perpendicularismo. - montar a partir das planificações - associam, analisam, nomeiam e
de faces, vértices e arestas prismas e pirâmides; comparam os atributos estabelecendo
no caso dos prismas e das - fazer atividades com os blocos lógicos relações entre os prismas e as pirâmides
pirâmides. que visem trabalhar a comparação entre
os prismas e as pirâmides;
- fazer atividades de construção
e planificação dos prismas e das
pirâmides percebendo e identificando
suas regularidades

Sumário | 468
O professor deve:
- realizar a leitura das orientações com
os alunos e verificar se posteriormente
as realiza sozinho
- criar um jogo da memória em que os O professor precisa observar e
pares de fichas sejam formados por registrar como o aluno realiza a
imagens de pirâmides ou prismas, contagem e identifica as regularidades,
Figuras geométricas
(EF04MA17B) comparar o número de vértices e incentivando-os a apresentarem
espaciais (prismas
Identificar as regularidades faces das pirâmides e descobrir uma seus procedimentos pessoais; se
e pirâmides):
Geometria nas contagens de faces, regularidade comum a todas elas. compreendeu o que são faces, arestas
reconhecimento,
vértices e arestas no caso dos - identificar faces, arestas e vértices nos e vértices e consegue localizá-los num
representações e
prismas e das pirâmides. sólidos geométricos; sólido geométrico; se percebem e
características.
- comparar prismas e pirâmides e suas identificam as regularidades presentes
regularidades; nas contagens de faces, arestas e vértices
- propor atividades através de dos prismas e pirâmides.
embalagens de produtos, visando
a identificação das regularidades,
contagem de vértices, arestas e faces
dos prismas e das pirâmides.

Sumário | 469
O professor deve:
- iniciar uma discussão com os
alunos fazendo perguntas, quanto ao
conhecimento deles sobre ângulos e
introduzir o conceito de ângulos e sua
classificação como reto e não-retos;
- explorar a sala de aula pedindo que O professor precisa verificar se o aluno:
os alunos observem e identifiquem os - compreende o conceito de ângulo e
ângulos (janelas, portas, cantos dos o identifica em imagens e situações do
(EF04MA18)
quadros, carteiras); cotidiano;
Reconhecer ângulos retos
Ângulos retos e não - instigar os alunos a identificar - conhece e identifica os principais tipos
e não retos em figuras
Geometria retos: uso de dobraduras, ângulos presentes em diversas figuras e de ângulos (retos, agudos e obtusos);
poligonais com o uso de
esquadros e/ou softwares. situações; - percebe que os ângulos recebem
dobraduras, esquadros ou
- identificar ângulos por meio de diferentes nomes de acordo com os
softwares de geometria.
dobraduras, esquadros ou em softwares graus de sua abertura;
de geometria; - relaciona ¼ de giro a um ângulo reto e
- representar em geoplanos os tipos outras associações desta natureza.
de ângulos estudados identificando as
diferenças entre eles;
- utilizar transferidor e compasso para
apresentar e explorar com os alunos
desenhos de ângulos e a aferição de suas
medidas;

Sumário | 470
- explorar os tipos de ângulos utilizando
a ideia de giro e volta com o próprio
corpo: giro completo (360°); meio giro
(180° ou 1⁄2 de giro); e um quarto de
giro (90° ou ¼ de giro);
- explorar ângulos com o movimento
de giro em situações de representação
de trajetos nos quais haja giros para
mudança de direção;
- associar os tipos de ângulos ao giro das
horas em um relógio, dando exemplos
de giro completo como hora inteira, ¼
de giro hora...

O professor deve:
- iniciar uma conversa com os alunos
sobre a utilização da simetria para a
(EF04MA19) construção de figuras congruentes (com
O professor deve observar se o aluno é
Reconhecer simetria de a mesma forma e o mesmo tamanho);
capaz de construir e reproduzir figuras
reflexão em figuras e em pares - exemplificar por meio de desenhos de
congruentes em malha quadriculada e
de figuras geométricas planas figuras na lousa e dobraduras;
softwares de geometria; percebe que
Geometria e utilizá-la na construção de Simetria de reflexão. - explorar atividades de simetria por
dada uma figura simétrica em relação
figuras congruentes, com o meio da malha quadriculada pedindo
a uma reta, todos os seus pontos se
uso de malhas quadriculadas que o aluno reproduza a figura;
encontram à mesma distância da reta
e/ou de softwares de - propor ao aluno que construa uma
ou simetria; compreende o conceito de
geometria. figura simétrica em relação a uma reta
simetria de reflexão.
dada;
- propor ao aluno que construa
diferentes propostas de eixo de simetria
utilizando softwares de geometria.

Sumário | 471
O professor deve:
- propor situações em que os alunos
precisem identificar unidades de
medida usuais em problemas da vida
prática, em que essas unidades de
medida apareçam; O professor precisa observar e registrar:
- apresentar situações-problema que - como o aluno mobiliza seus
permitam que o aluno observe, analise, conhecimentos sobre medidas para
(EF04MA20) interprete e elabore estratégias para resolver os problemas propostos;
Medir e estimar Medidas de comprimento, medir e estimar comprimentos, massas - se o aluno conhece o conceito de
comprimentos (incluindo massa e capacidade: e capacidades; perímetro;
Grandezas e perímetros), massas e estimativas, utilização de - explorar o perímetro de objetos da sala - se compara, estima, analisa e troca
medidas capacidades, utilizando instrumentos de medida de aula; experiências, justificando suas
unidades de medida e de unidades de medida - propor a utilização e manipulação de estratégias para a resolução de
padronizadas mais usuais, e convencionais mais usuais. instrumentos de medidas: régua, trena, problemas;
recorrendo a instrumentos. fita métrica, metro, balança, embalagens - se identifica e registra a simbologia
e recipientes de diferentes formatos e adequada para as unidades de medida;
tamanhos; - se percebe a relação existente entre os
- realizar estimativas sobre o resultado múltiplos das unidades de medida.
de uma dada medição de massa e
capacidade;
- explorar atividades em que os alunos
precisem descobrir o perímetro de
figuras.

Sumário | 472
(EF04MA21)
Medir, comparar e estimar O professor precisa:
Explicar o conceito de área e
área de figuras planas - Analisar se o aluno compreende o
contextualizar com situações que
desenhadas em malha conceito de área;
envolvam a malha quadriculada;
quadriculada, pela contagem Áreas de figuras - Se utiliza estratégias próprias e
Grandezas e Utilização da malha quadriculada
dos quadradinhos ou de construídas em malhas conhecimentos prévios para medir,
medidas observando as figuras que ocupam o
metades de quadradinho, quadriculadas. comparar e estimar a área de figuras
quadradinho todo ou metade;
reconhecendo que duas apresentando a solução dos problemas;
Utilização da malha quadriculada para
figuras com formatos - Se realizam cálculos para encontrar a
encontrar a área de figura plana.
diferentes podem ter a mesma área de uma figura plana.
medida de área.

O professor precisa observar, registrar e


analisar se o aluno:
O professor deve: - resolve os problemas propostos e
(EF04MA22)
- iniciar a conversa explicando aos justifica as estratégias utilizadas para
Ler, reconhecer e registrar
alunos que o tempo é composto por determinar o tempo necessário à
medidas e intervalos de tempo
diferentes medidas e que, por meio dele, realização de uma tarefa;
em horas, minutos e segundos Medidas de tempo: leitura
organizamos nossa rotina; - faz a leitura, reconhece e registra as
em situações relacionadas ao de horas em relógios
- apresentar situações-problema para medidas e intervalos de tempo;
Grandezas e cotidiano, como informar os digitais e analógicos,
que os alunos determinem o tempo - como o aluno faz a leitura de horas e
medidas horários de início e término duração de eventos e
entre dois horários, por exemplo: 15 como registra as horas observadas em
de realização de uma tarefa relações entre unidades de
horas e 30 minutos e 16 horas e 50 relógios de ponteiro ou digital;
e sua duração, realizando medida de tempo.
minutos; - compreende o processo de conversões
conversões simples e
- propor situações-problema que simples utilizando unidades de tempo
resolvendo problemas
envolvam relações entre um horário de como dias em semanas ou semanas em
utilizando unidades de tempo.
início e término de um evento; dias, de dias em horas ou horas em dias,
de meses em semanas ou semanas em
meses.

Sumário | 473
- fazer exploração oral e escrita de
situações que envolvam medidas usuais
de tempo (dias, semanas, meses, anos,
bimestre, semestre);
- promover discussões para que os
alunos reflitam: “O dia tem quantas
horas? Quantas horas tem uma semana?
Em quantas horas se divide o período
escolar? E o período em que estão em
casa?”.
- propor atividades em que os alunos
explorem a relação entre 1 hora e 60
minutos;
- explorar as conversões simples como,
por exemplo, dias em horas e vice-
versa bem como horas em minutos (por
exemplo, transformar 75 minutos em
horas).

Sumário | 474
O professor deve:
- iniciar a aula com a leitura de textos
com informações sobre a temperatura
máxima e mínima de uma determinada
região. Explorar as ideias dos alunos a
respeito das informações apresentadas e
O professor precisa observar se o aluno:
o que os números indicam (temperatura
- lê e identifica as variações do tempo;
de um ambiente ou corpo humano);
(EF04MA23A) Medidas de temperatura - reconhece a escala Celsius para medir
- instigar os alunos sobre quais
Ler informações e reconhecer em grau Celsius: temperatura e identifica instrumentos
instrumentos utilizamos para realizar
temperatura como grandeza, construção de gráficos de medição;
tais medidas;
Grandezas e o grau Celsius como unidade para indicar a variação - relaciona a medida de temperatura ao
- apresentar modelos de termômetros
medidas de medida a ela associada e da temperatura (mínima uso do termômetro;
(podem ser em imagens) para que os
utilizá-lo em comparações de e máxima) medida em - organiza, lê e analisa informações em
alunos ampliem seus conhecimentos;
temperaturas de um dia, uma um dado dia ou em uma tabelas e gráficos;
- disponibilizar para a turma as
semana ou um mês. semana ou em um mês. - percebe que ao observar o tempo
temperaturas registradas na cidade
consegue organizar melhor sua vida
e pedir que construam gráficos onde
cotidiana.
possam comparar e analisar a variação
de temperatura (máxima e mínima) de
um dia, uma semana ou mês;
- localizar informações em um
termômetro (o que representa a marca
vermelha, qual é mais alta e mais baixa).

Sumário | 475
(EF04MA23B) O professor deve: O professor precisa observar se o aluno:
Ler informações e reconhecer - disponibilizar para a turma, gráficos e - lê e reconhece as informações,
temperatura como grandeza, Medidas de temperatura tabelas com variações de temperaturas estabelecendo relações e elaborando
o grau Celsius como unidade em grau Celsius: em diversas regiões do país (ou no procedimentos de comparação;
de medida a ela associada e construção de gráficos exterior) num mesmo dia. Solicitar que - reconhece a temperatura como
Grandezas e utilizá-lo em comparações para indicar a variação da façam comparações e descubram por grandeza e a escala Celsius como
medidas de temperaturas em temperatura (mínima e meio de pesquisas quais as possíveis unidade de medida;
diferentes regiões do Brasil máxima) medida em um causas para o fato. - constrói gráficos organizando os dados
ou no exterior ou, ainda, em dado dia em diferentes - construir gráficos que indiquem a obtidos;
discussões que envolvam contextos. variação de temperatura em um dado Se discute sobre as mudanças climáticas,
problemas relacionados ao dia para que os alunos analisem e se relacionam ao aquecimento global e
aquecimento global. interpretem os dados apresentados sua influência na temperatura.

O professor deve:
- pedir que os alunos pesquisem e
(EF04MA24)
Medidas de temperatura registrem as temperaturas máxima
Registrar as temperaturas
em grau Celsius: coleta e mínima de determinadas regiões
máxima e mínima diárias, em O professor precisa observar se o aluno:
de dados e construção ou da cidade e elaborem gráficos de
locais do cotidiano e de outros - registra as variações de temperatura
Grandezas e de gráficos para indicar a colunas com as variações diárias de
contextos, e elaborar gráficos por meio da coleta de dados;
medidas variação da temperatura temperatura;
de colunas com as variações - organiza as informações coletadas em
(mínima e máxima) - explorar os gráficos e tabelas da
diárias da temperatura, gráficos.
medida em um dado dia ou atividade descrita na habilidade
utilizando, se possível,
em uma semana. EF04MA23B e possibilitar que façam
planilhas eletrônicas.
comparações a partir das variações de
temperatura.

Sumário | 476
O professor deve:
- iniciar uma conversa com a turma
perguntando se eles ou a família têm O professor precisa observar se o aluno:
o hábito de poupar ou procurar por - interpreta, resolve e elabora problemas
promoções de produtos; de acordo com a proposta;
(EF04MA25)
- distribuir panfletos com anúncios de - utiliza estratégias próprias para
Resolver e elaborar situações-
produtos em situações de venda a prazo calcular descontos e dar o troco;
problema que envolvam
Situações-problema e parcelados e promover uma discussão - Se o aluno conhece o sistema monetário
Grandezas e compra, venda e formas de
utilizando o sistema com os alunos sobre o consumo ético, brasileiro identificando as cédulas e
medidas pagamento, utilizando termos
monetário brasileiro. responsável e consciente fazendo moedas;
como troco e desconto,
comparações de preços e descontos; - Se realiza trocas entre moedas e cédulas
enfatizando o consumo ético,
Explorar situações-problema do sistema monetário brasileiro;
consciente e responsável.
envolvendo formas de pagamento, - Se durante as atividades e discussões,
descontos e cálculos com troco; o aluno demonstra atitudes de
Montar um mercadinho na sala consumidor consciente.
simulando situações de compra e venda,
utilizando o dinheiro sem valor.

Sumário | 477
O professor deve:
- iniciar uma conversa problematizando
com os alunos, situações do dia a dia,
em que não é possível prever o que
acontecerá, mas que tem uma chance de
acontecer, ou seja, uma probabilidade;
O professor precisa observar, analisar e
- propor situações-problema para
(EF04MA26) registrar se o aluno:
que o aluno tenha que determinar em
Identificar, entre eventos - identifica, entre eventos aleatórios,
eventos aleatórios o que tem chance de
aleatórios cotidianos, aqueles aqueles com mais chances de acontecer;
acontecer;
que têm maior chance de - reconhece as características de
- utilizar materiais manipuláveis para
ocorrência, reconhecendo resultados mais prováveis e compreende
Probabilidade e Análise de chances de exemplificar eventos aleatórios;
características de resultados a ideia de probabilidade e combinatória;
estatística eventos aleatórios. - explorar atividades em que a proposta
mais prováveis, sem utilizar - é capaz de fazer agrupamentos, fazendo
é identificar o resultado mais provável.
frações, explorando a ideia de as combinatórias possíveis analisando
Por exemplo: Recortar as letras da
probabilidade e combinatória as possibilidades;
palavra MATEMÁTICA e colocar em um
em situações- -problema - compreende o conceito de “mais
saco. Provocar questionamentos como:
simples. provável”;
“Qual é a letra que tem mais chances
- justifica suas escolhas.
de ser sorteada? Por quê? Quais letras
têm mais chances de sair: vogais ou
consoantes? Expliquem”.
- pode-se explorar situações com dados:
Ao jogar um dado, qual é a chance de
cair o número 6?

Sumário | 478
- ainda pode-se explorar um saquinho,
contendo 5 números ímpares e 4
números pares. Ao sortear um número,
problematizar: “Qual tem mais chance
de sair? Par ou ímpar? Por quê?”.
- em uma caixa de bombom há 5
bombons de chocolate e 5 de morango.
Qual a chance de vocês pegar um
bombom de chocolate! (Combinatória)

O professor precisa observar se o aluno:


- “lê os dados”, ou seja, compreende e
(EF04MA27)
interpreta as informações apresentadas
Ler, interpretar e analisar O professor deve:
no gráfico;
dados apresentados em Leitura, interpretação e - propor situações-problema, como
“lê entre os dados”, ou seja, se interpreta
tabelas simples ou de dupla representação de dados em propostas em que o aluno tenha que
e integra os dados apresentados em
entrada e em gráficos de tabelas de dupla entrada, ler, interpretar e analisar os dados em
Probabilidade e gráficos, comparando quantidades e
colunas ou pictóricos, gráficos de colunas simples tabelas (simples ou de dupla entrada) e
estatística fazendo uso de conceitos matemáticos;
com base em informações e agrupadas, gráficos de em gráficos de coluna ou pictóricos;
- “lê além dos dados”, ou seja, se realiza
das diferentes áreas do barras e colunas e gráficos - promover produção de texto analisando
previsões e faz inferências com base nos
conhecimento, e produzir pictóricos. e sintetizando as informações de
dados sobre informações que não estão
texto com a síntese de sua gráficos e tabelas de colunas.
refletidas diretamente no gráfico;
análise.
- identifica as informações nos eixos
vertical e horizontal;

Sumário | 479
O professor deve:
- levantar conhecimentos prévios sobre
pesquisas, sobre as etapas e formas de
registrar os dados obtidos;
- promover discussões sobre temas as
serem pesquisados;
(EF04MA28) - realizar as pesquisas analisando os
Realizar pesquisa envolvendo Diferenciação entre dados coletados e representando-os em O professor precisa observar se o aluno:
variáveis categóricas e variáveis categóricas e tabelas e gráficos de colunas simples ou - realiza a pesquisa, e organiza os dados
Probabilidade e numéricas e organizar dados variáveis numéricas; agrupadas; coletados em tabelas e gráficos de
estatística coletados por meio de tabelas Coleta, classificação e - construir questionários para as colunas simples ou agrupadas;
e gráficos de colunas simples representação de dados de pesquisas; - compartilha diferentes estratégias de
ou agrupadas, com e sem uso pesquisa realizada. - pedir que formem grupos e pesquisem resoluções.
de tecnologias digitais. na escola quais são os tipos de jogos
que os alunos mais gostam, qual o time
preferido, qual a disciplina que gosta
mais;
- construir os gráficos e tabelas com
ou sem o uso de tecnologias digitais e
apresentá-los à comunidade escolar.

Sumário | 480
5.5.7 QUADRO MATEMÁTICA - 5º ANO

UNIDADE OBJETOS DE ORIENTAÇÕES


HABILIDADES CRITERIOS DE AVALIAÇÃO
TEMÁTICA CONHECIMENTO METODOLÓGICAS
O professor deve:
- selecionar textos de jornais ou
revistas que citem números em
diferentes usos (contagem, posição, O professor deve observar se o aluno:
ordem, medida, código); o aluno - compreende a construção de um
(EF05MA01) deve destacar esses números, número e o valor posicional de seus
Ler, escrever e ordenar números fazendo a leitura dos mesmos; algarimos;
Sistema de numeração
naturais, no mínimo até a ordem - explorar o Quadro de Ordens e - faz a leitura da esquerda para a
decimal: leitura, escrita
Números das centenas de milhar, com Classes e o que representa cada direita;
e ordenação de números
compreensão das principais algarismo, quantos algarismos tem o - registra os números ditados,
naturais (de até seis ordens).
características do sistema de número, qual o valor relativo e valor verificando se escrevem
numeração decimal. absoluto; convencionalmente números da
- pedir que escrevam números com ordem de grandeza até centena de
4 e 5 algarismos em tira de papel; milhar.
colar na lousa para que os alunos
registrem no caderno, façam a
leitura e escrevam por extenso;

Sumário | 481
- explorar as escritas de números
maiores que a unidade de milhar,
representação na reta numérica,
textos de mídias, impressas, gráficos
e análise de representação numérica
para desenvolver estas habilidades;
- propor atividades como:
a) ditados de números
b) ordenação de números
c) Composição e decomposição
d) Sucessor e antecessor
e) Sequências numéricas
f) Fichas sobrepostas
g) Ábaco
h) Jogos
O professor deve:
- explorar a régua (objeto do
cotidiano) para retomar os conceitos
de números decimais;
- promover exercícios para compor e
decompor números, reconhecendo
O aluno deve ser capaz de:
(EF05MA02) seu valor posicional, mostrar
- ler e escrever por extenso os
Ler, escrever e ordenar números representações na reta numérica
números decimais;
racionais positivos na forma a partir de objetos do cotidiano;
Números racionais - relacionar décimos, céntesimos e
decimal, com compreensão das deixar que os alunos manuseiem
expressos na forma decimal milésimos;
Números principais características do os objetos para terem uma visão
e sua representação na reta O professor deve verificar as
sistema de numeração decimal, concreta, utilizados como régua,
numérica. estratégias utilizadas pelo aluno para
utilizando, como recursos, a trena etc.;
chegar ao resultado nas situações –
composição e decomposição e a - ler, escrever e ordenar números
problema que envolvam os números
reta numérica. racionais na forma decimal com
racionais, seja na forma decimal.
compreensão das principais
características do sistema de
numeração decimal;
- discutir com os alunos quantos
números existem entre 1 e 2 e 1,3;
- construção de listas com preços;

Sumário | 482
- propor atividades em que os
alunos identifiquem e localizem os
números na reta numérica;
- porpor atividades envolvendo a
ordem crescente e descrescente;
- explorar medidas de comprimento;
- propor o uso da calculadora.
O professor deve:
- propor que ao aluno identificar e
representar frações, associando-as
ao resultado de uma divisão ou à
ideia de parte de um todo implica
O professor deve observar se o aluno:
em compreender, simultaneamente,
- compreende o conceito de fração;
(EF05MA03) Representação fracionária que o traço da fração pode significar
- registra quantidades menores que
Identificar e representar frações dos a divisão entre o numerador e o
a unidade;
(menores e maiores que a unidade), Números racionais: denominador e também como
- identifica e faz a leitura correta da
Números associando-as ao resultado de uma reconhecimento, indicador de que um inteiro foi
fração representada;
divisão ou à ideia de parte de um significados, leitura e dividido em certo número de
- associa uma fração unitária a uma
todo, utilizando a reta numérica representação na reta partes iguais, sem sobrar resto, e
representação gráfica;
como recurso. numérica. que, dessas partes, foram tomadas
- consegue utilizar a reta numérica
algumas;
para localizar determinadas frações.
- propor situações nas quais os
alunos tenham que fracionar uma
folha de papel, um pedaço de
barbante, uma quantidade de fichas
ou de botões;

Sumário | 483
- identificar e representar frações,
associando-as ao resultado de uma
divisão e utilizar a reta numérica
como recurso para representação;
- fazer o uso do Material Dourado (o
cubinho corresponde à centésima
parte da placa);
- confeccionar, com os alunos,
círculos de diferentes cores,
divididos em partes iguais para
ilustrar as partes de uma figura;
- exploração a reta numérica.
- propor situações-problema.
O professor deve observar e
O professor deve:
investigar se o aluno analisa
- propor situações-problema,
(EF05MA04A) e relaciona representações
envolvendo frações equivalentes;
Identificar diferentes escritas Comparação e ordenação fracionárias e decimais de um mesmo
- propor atividades em que os
nas representações fracionária de números racionais na número racional, para destacar
alunos devem ordenar e comparar
Números e decimal, com o apoio em representação decimal e suas características e ampliar sua
os números racionais;
representações gráficas, na fracionária utilizando a percepção para as representações
- apresentar problemas com
identificando as frações noção de equivalência equivalentes; se compreende que
materiais manipuláveis;
equivalentes. escrever uma fração equivalente
- representar frações equivalentes
significa representar o mesmo
na reta numérica;
número com outra fração.
- utilizar a reta numérica para
identificar números racionais e
fracionários entre um ponto e outro.
O professor deve:
- propor atividades em que O professor deve observar e
sejam solicitadas as escritas das investigar se o aluno:
(EF05MA04B)
representações fracionária e - analisa as representações numéricas
Produzir diferentes escritas Comparação e ordenação
decimal; para destacar suas características
nas representações fracionária de números racionais na
- propor situações-problema; e ampliar sua percepção para as
Números e decimal com o apoio em representação decimal e
- apresentar problemas com representações equivalentes;
representações gráficas, na fracionária utilizando a
materiais manipulativos, tais - compreende que escrever uma
identificando as frações noção de equivalência
como tiras de frações, tangram, fração equivalente significa
equivalentes.
entre outros, adequados para criar representar o mesmo número com
contextos de aprendizagem da outra fração.
habilidade. 

Sumário | 484
Observar se o aluno:
O professor deve propor:
(EF05MA05) - utiliza procedimentos pessoais e
Comparação e ordenação - situações-problema envolvendo a
Comparar e ordenar justifica como resolveu o problema;
de números racionais na reta numérica;
números racionais positivos - compara e ordena os números
Números representação decimal e - completar frações equivalentes;
(representações fracionária e racionais positivos a partir de sua
na fracionária, utilizando a - escrever a representação
decimal), relacionando-os a pontos localização na reta numérica ou de
noção de equivalência. fracionária para a parte pintada em
na reta numérica suas representações gráficas em
figuras geométricas.
figuras geométricas.
O professor deve:
- iniciar uma conversa com os alunos
com questionamentos como: o que
é desconto e pagamento à vista, se
já viram o símbolo % e o que ele
significa, o que significa desconto de
50%;
(EF05MA06) - utilizar um quadriculado com 100
Será avaliada a forma com que o
Associar as representações quadradinhos; pedir que o aluno
aluno:
10%, 25%, 50%, 75% e 100% pinte 50% de vermelho, 10% de
- busca estratégias próprias para a
respectivamente à décima amarelo, 25% de azul e 15% de
resolução dos problemas;
parte, quarta parte, metade, verde;
Cálculo de porcentagens e - registra com desenho e escritas
Números três quartos e um inteiro, para - instigar a escrever na forma
representação fracionária. numéricas;
calcular porcentagens, utilizando fracionária;
- compreende o conceito de
estratégias pessoais, cálculo - propor situações-problema
porcentagem;
mental e calculadora, em contextos envolvendo valores e porcentagem,
- realiza cálculos para obter os
de educação financeira, entre frações com medidas;
resultados.
outros. - utilizar a calculadora para
representar porcentagens;
- propor situações-problema que
exija do aluno a reflexão e análise,
envolvendo cálculos com valores
monetários e medidas. Trabalhar a
estimativa e cálculo mental. Propor
desafios numéricos.

Sumário | 485
(EF05MA07)
Resolver e elaborar problemas Deve-se observar se o aluno:
de adição e subtração com Problemas: adição e O professor deve propor situações- - efetua adições e subtrações com
números naturais e com números subtração de números problema envolvendo adição e números naturais e decimais;
Números racionais, cuja representação naturais e números racionais subtração de números naturais - resolve e elabora problemas
decimal seja finita, utilizando cuja representação decimal e números racionais, cuja utilizando cálculo mental;
estratégias diversas, como cálculo é finita. representação decimal é finita; - utiliza procedimentos pessoais de
por estimativa, cálculo mental e cálculo e estimativa.
algoritmos.
(EF05MA08)
Resolver e elaborar situações-
Observar se o aluno:
problema de multiplicação e
O professor deve propor: - resolve e elabora problemas
divisão envolvendo números Problemas: multiplicação
- situações-problema envolvendo a utilizando estratégias pessoais;
naturais e números racionais cuja e divisão de números
multiplicação e a divisão de números - compreende as diferentes
Números representação decimal é finita racionais cuja representação
naturais e números racionais, cuja estratégias de multiplicação;
(com multiplicador natural e decimal é finita por números
representação decimal é finita; - dá sentido à informação do
divisor natural e diferente de zero), naturais.
- o uso da calculadora. problema e se consegue aplicá-lo em
utilizando estratégias diversas,
situações que requeiram raciocínio.
como cálculo por estimativa,
cálculo mental e algoritmos.
(EF05MA09)
Resolver e elaborar situações-
problema simples de O professor deve propor:
Problemas de contagem do
contagem, envolvendo o - situações-problema envolvendo
tipo: “Se cada objeto de uma
princípio multiplicativo, como combinações de conjuntos
coleção A for combinado O professor observará se o aluno:
a determinação do número de (processos multiplicativos);
Números com todos os elementos - faz a relação entre conjuntos;
agrupamentos possíveis ao se - atividades que possam ser
de uma coleção B, quantos - é capaz de resolver e criar soluções.
combinar cada elemento de uma resolvidas de variadas formas
agrupamentos desse tipo
coleção com todos os elementos (diagramas, listas, árvore de
podem ser formados”?
de outra coleção, por meio de possibilidades, tabelas)
diagramas de árvore ou por
tabelas.

Sumário | 486
O professor deve propor:
- situações-problema que favoreçam Observar se o aluno:
o raciocínio; - resolve as situações propostas;
(EF05MA10)
- desafios matemáticos como: pensei - observa que a relação de igualdade
Concluir, por meio de investigações,
em um número que somado ao 7 entre dois termos permanece quando
que a relação de igualdade
resulta em 15; se adiciona ou subtrai um mesmo
existente entre dois membros
Propriedades da igualdade e - atividades com sentenças número a cada um desses termos;
Álgebra permanece ao adicionar, subtrair,
noção de equivalência. matemáticas para encontrar o valor - identifica que o sinal de = não
multiplicar ou dividir cada um
desconhecido; é utilizado somente para indicar
desses membros por um mesmo
- situações que favoreçam a busca o resultado de uma operação,
número, para construir a noção de
de estratégias para resolver, troca de mas também para assinalar uma
equivalência.
ideias e discussão; equivalência entre expressões
- resolução de problemas com numéricas.
termos desconhecidos.
O professor deve:
- criar oportunidades para que o
(EF05MA11) aluno elabore e resolva problemas
Resolver e elaborar situações- envolvendo o sinal de igual, O professor deve observar e fazer
problema cuja conversão em Propriedades da igualdade e analisando o seu uso, que não se registros de como o aluno elabora
Álgebra
sentença matemática seja uma noção de equivalência. limita à indicação do resultado de e resolve problemas utilizando
igualdade com uma operação em uma operação; estratégias pessoais.
que um dos termos é desconhecido. - propor atividades que apresentem
igualdades entre expressões
numéricas.

Sumário | 487
O professor deve:
- introduzir a ideia de
(EF05MA12) proporcionalidade provocando
Resolver situações-problema reflexões por meio de exemplos;
que envolvam variação de - criar tabelas com informações a
Grandezas diretamente
proporcionalidade direta entre serem calculadas;
proporcionais. O professor deverá avaliar se o
duas grandezas, para associar a - criar situações em que o aluno
Álgebra Problemas envolvendo a aluno compreendeu o conceito de
quantidade de um produto ao valor analise e estabeleça relações e
partição de um todo em duas proporcionalidade.
a pagar, alterar as quantidades de comparações entre grandezas e
partes proporcionais.
ingredientes de receitas, ampliar quantidades;
ou reduzir escala em mapas, entre - propor atividades envolvendo
outros. receitas;
- propor resolução de situações-
problema.

(EF05MA13)
Resolver situações-problema
envolvendo a partilha de uma
Grandezas diretamente
quantidade em duas partes O professor deve propor situações-
proporcionais. O professor deverá verificar se o
desiguais, tais como dividir uma problema envolvendo a divisão da
Álgebra Problemas envolvendo a aluno é capaz de entender a divisão
quantidade em duas partes, de parte de um todo em duas partes,
partição de um todo em duas de partes e justificar suas ideias.
modo que uma seja o dobro da analisando cada situação.
partes proporcionais.
outra, com compreensão da ideia
de razão entre as partes e delas
com o todo.

Sumário | 488
O professor deve propor:
- realizar o jogo Campo Minado
ou Batalha Naval para explorar
(EF05MA14)
conceitos relacionados ao Plano O professor deve observar se o aluno:
Utilizar e compreender diferentes
Plano cartesiano: cartesiano (desenhado no chão ou - percebe a ideia de que são
representações para a localização
coordenadas cartesianas (1º folha de sulfite); necessárias duas coordenadas para
de objetos no plano, como mapas,
Geometria quadrante) e representação - exploração de situações-problema a localização de um objeto no plano;
células em planilhas eletrônicas e
de deslocamentos no plano em que o aluno localize objetos - utiliza e compreende diferentes
coordenadas geográficas, a fim de
cartesiano. específicos em mapas se guiando representações para localizar objetos
desenvolver as primeiras noções
pelas coordenadas; no plano.
de coordenadas cartesianas.
- a utilização de planilhas e jogos
eletrônicos para que o aluno localize
objetos usando as coordenadas.

(EF05MA15A) O professor deve explorar atividades


O professor precisa observar se o
Interpretar, descrever e em que o aluno tenha que descrever
Plano cartesiano: aluno:
representar a localização ou a localização de pessoas ou objetos
coordenadas cartesianas (1º - interpreta, registra e representa
movimentação de objetos no no espaço em relação à sua própria
Geometria quadrante) e representação a localização ou movimentação de
plano cartesiano (1º quadrante), posição, utilizando termos como
de deslocamentos no plano objetos no plano cartesiano;
utilizando coordenadas direita, esquerda, em frente, atrás,
cartesiano. - utiliza de forma correta as
cartesianas, indicando mudanças mais próximo, mais distante, entre
coordenadas cartesianas.
de direção e de sentido e giros. outros;

Sumário | 489
(EF05MA15B)
Construir itinerários para O professor precisa observar e
Plano cartesiano: O professor deve explorar situações
representar a localização ou registrar quais estratégias o aluno
coordenadas cartesianas (1º em que o aluno precise construir
movimentação de objetos no utiliza para construir o itinerário,
Geometria quadrante) e representação caminhos representando a
plano cartesiano (1º quadrante), se utiliza coordenadas cartesianas e
de deslocamentos no plano localização ou movimentação de
utilizando coordenadas se indica as mudanças de direção e
cartesiano. objetos dentro do plano cartesiano.
cartesianas, indicando mudanças giros.
de direção e de sentido e giros.

O professor deve propor:


- a construção das figuras espaciais
com os alunos, por meio de moldes O professor precisa observar se o
(EF05MA16) Figuras geométricas
(planificações); aluno:
Associar figuras espaciais a suas espaciais: reconhecimento,
- explorar embalagens identificando - associa as figuras espaciais às suas
Geometria planificações (prismas, pirâmides, representações,
os nomes das figuras e suas planificações;
cilindros e cones) e analisar, planificações e
características; - analisa, nomeia e compara as
nomear e comparar seus atributos. características.
- analisar as figuras espaciais propriedades comuns existentes.
e agrupar de acordo com suas
semelhanças e diferenças.

Sumário | 490
O professor deve:
- explorar atividades em que o O professor precisa observar se o
(EF05MA17) aluno precise reconhecer, nomear e aluno:
Reconhecer, nomear e comparar comparar polígonos, considerando - reconhece, nomeia e compara
Figuras geométricas
polígonos, considerando lados, lados, vértices e ângulos; polígonos;
Geometria planas: características,
vértices e ângulos, e desenhá-los, - propor atividades em que o - identifica os lados, vértices e
representações e ângulos.
utilizando material de desenho ou aluno precise desenhar polígonos, ângulos em figuras poligonais;
tecnologias digitais utilizando papel, geoplano e - registra a quantidade de lados,
tecnologias digitais, indicando lados, vértices e ângulos.
vértices e ângulos.

Sumário | 491
O professor deve:
- utilizar malhas para ampliar ou
reduzir figuras; O professor precisa observar se o
(EF05MA18) - utilizar tecnologias digitais para aluno:
Ampliação e redução de
Reconhecer a congruência dos ampliar ou reduzir figuras poligonais - reconhece que dois ângulos são
figuras poligonais em
ângulos e a proporcionalidade - propor atividades em que o aluno congruentes quando sobrepostos,
malhas quadriculadas:
entre os lados correspondentes de precise comparar elementos de duas um sobre o outro, analisando se
Geometria reconhecimento da
figuras poligonais em situações de figuras (medida dos lados, medida todos os seus elementos coincidem;
congruência dos ângulos e
ampliação e de redução em malhas dos ângulos e a área); - é capaz de perceber a
da proporcionalidade dos
quadriculadas e/ou com o uso de - utilizar recorte e sobreposição de proporcionalidade entre os lados
lados correspondentes.
tecnologias digitais. figuras para investigar o que ocorre correspondentes em situações de
com os ângulos da figura ampliada ampliação e/ou redução.
ou reduzida em relação à figura
original.

Sumário | 492
(EF05MA19)
O professor precisa observar e
Resolver e elaborar situações-
registrar:
problema envolvendo medidas O professor deve:
Medidas de comprimento, - Como o aluno mobiliza
de diferentes grandezas como - iniciar as aulas levantando
área, massa, tempo, conhecimentos anteriores para
comprimento, massa, tempo, questionamentos sobre o que são
temperatura e capacidade: resolver e elaborar problemas;
Grandezas e temperatura, capacidade e unidades de medida de diferentes
utilização de unidades - Se o aluno percebe que existem
medidas área, reconhecendo e utilizando grandezas;
convencionais e relações outras formas de registrar as
medidas como o metro quadrado e - apresentar problemas em que
entre as unidades de medida medidas;
o centímetro quadrado, recorrendo os alunos precisem transformar
mais usuais. - Se o aluno discute estratégias
a transformações adequadas medidas;
levantando possibilidades para
entre as unidades mais usuais em
realizar as atividades propostas;
contextos socioculturais.

- propor situações-problema
envolvendo o uso das medições, dos
instrumentos de medida e relação
entre unidades de medida de uma
mesma grandeza;
- explorar atividades com o - Se o aluno identifica, compreende e
conhecimento das grandezas e suas registra numericamente as principais
respectivas unidades de medida unidades padrão de medidas e
e utilizando frações e números estabelece relações entre elas,
decimais; incluindo a expressão por frações ou
- explorar por meio de projetos e decimais.
pesquisas, a utilização das medidas
em situações diversas do cotidiano;
- desafiar os alunos a elaborarem
situações-problema envolvendo
medidas de diferentes grandezas.

Sumário | 493
O professor deve:
- propor atividades de investigação
de figuras de mesma área e
perímetros diferentes e vice-versa
O professor deve observar se o aluno:
usando malha quadriculada e régua;
- compreende os conceitos de área e
(EF05MA20) - propor atividades em que os
perímetro;
Concluir, por meio de investigações, alunos precisam descobrir a área e o
- percebe a diferenciação entre área
que figuras de perímetros iguais Áreas e perímetros de perímetro de figuras poligonais;
Grandezas e e perímetro, associando o perímetro
podem ter áreas diferentes e figuras poligonais: algumas - propor que reproduzam figuras
medidas a medida de comprimento e a área,
que, também, figuras que têm a relações. estabelecendo relações entre a figura
como medida de superfície;
mesma área podem ter perímetros dada e sua ampliação/redução;
- descreve as estratégias utilizadas na
diferentes. - propor situações-problema
resolução dos problemas e atividades
envolvendo perímetro e área;
propostas.
- desafiar os alunos a desenharem
na malha quadriculada, figuras com
um determinado perímetro e em
seguida, calculem o valor da área.

O professor deve:
(EF05MA21)
- disponibilizar para a turma
Reconhecer volume como
materiais manipuláveis (caixas,
grandeza associada a sólidos O professor deve observar e registrar
Grandezas e cubinhos de Material Dourado,
geométricos e medir volumes por Noção de volume. se o aluno:
medidas dados, sólidos geométricos);
meio de empilhamento de cubos, - reconhece volume como grandeza;
explorar os materiais permitindo que
utilizando, preferencialmente,
descubram padrões relacionados ao
objetos concretos.
volume

Sumário | 494
e capacidade e estabelecendo
relações entre essas duas medidas;
- realizar uma investigação
utilizando os cubinhos do Material
dourado para construir figuras,
considerando cada cubinho uma
unidade de medida;
- percebe que volume é a medida do
- montar um bloco retangular
espaço ocupado por um objeto ou
utilizando cubinhos e definir com
substância;
os alunos o que é largura, altura e
- construiu a noção de volume.
comprimento. Questionar quantos
cubinhos foram necessários para
montar esse bloco;
- explorar situações em que os alunos
estimem a quantidade de cubos que
caberiam em uma determinada
caixa.

Sumário | 495
O professor deve:
- explorar atividades nas quais os
alunos possam compreender e
indicar o espaço amostral para a
resolução de problemas, analisando
as possibilidades de ocorrência de
um evento, verificando se elas são ou
não iguais. Por exemplo, ao lançar um
O professor precisa observar se o
dado, pode-se perguntar aos alunos
aluno:
(EF05MA22) quais são os números possíveis
- compreende e indica o espaço
Apresentar todos os possíveis de saírem no lançamento de um
amostral em um experimento
resultados de um experimento dado comum (espaço amostral)
Espaço amostral: análise aleatório;
Probabilidade e aleatório, estimando se esses e se esses números têm chances
de chances de eventos - analisa as possibilidades de
estatística resultados são igualmente iguais ou diferentes. Ainda pode-se
aleatórios ocorrência de um evento em relação
prováveis ou não, explorando verificar quais as possibilidades de
a todas as possibilidades, verificando
a ideia de probabilidade em ocorrência de sair um número par
se elas são iguais ou não iguais, de
situações-problema simples. ou ímpar no lançamento;
modo a suscitar a formulação de
- propor a investigação de situações
hipóteses.
aleatórias para estimar se os
resultados são prováveis ou não,
como por exemplo, ao jogar uma
moeda e investigar quais são as
chances de cair Cara ou Coroa.
- explorar a ideia de probabilidade
em jogos que envolvam o lançamento
de dois dados..

Sumário | 496
O professor deve:
- explorar situações-problema em
que os alunos devem analisar a
probabilidade de ocorrência de um
resultado em eventos aleatórios,
O professor precisa observar, analisar
quando todos os resultados possíveis
e registrar se o aluno:
(EF05MA23) têm a mesma chance possível de
- determina a probabilidade inferindo
Determinar a probabilidade acontecer (equiprováveis);
sobre os resultados;
de ocorrência de um resultado - possibilitar aos alunos que discutam
Probabilidade e Cálculo de probabilidade de - identifica em um evento aleatório,
em eventos aleatórios, quando e analisem situações, comparando
estatística eventos equiprováveis. chances iguais (igualmente
todos os resultados possíveis as chances de cada evento desse
prováveis ou equiprováveis) de um
têm a mesma chance de ocorrer espaço amostral acontecer no total
determinado resultado ocorrer;
(equiprováveis). de possibilidades. Por exemplo: Em
- argumenta, explica e justifica as
um bingo há 50 bolinhas numeradas.
resoluções dos problemas.
A probabilidade de sortear um
número par é igual a probabilidade
de ser sorteado um número maior
que 20? O aluno pode apresentar o
resultado em forma de fração.

Sumário | 497
O professor deve:
- apresentar situações em que os
alunos possam interpretar e analisar
(EF05MA24) dados estatísticos em textos, tabelas O professor precisa observar se o
Analisar e interpretar dados e gráficos (colunas ou linhas) em aluno:
Leitura, coleta, classificação
estatísticos apresentados em diferentes contextos como saúde e - analisa e interpreta dados
interpretação e
textos, tabelas (simples ou de trânsito; estatísticos apresentados em textos,
representação de dados
Probabilidade e dupla entrada) e gráficos (colunas - promover a produção de textos com tabelas e gráficos;
em tabelas de dupla
estatística agrupadas ou linhas), referentes a o objetivo de sintetizar conclusões - relaciona os dados a outras áreas do
entrada, gráfico de colunas
outras áreas do conhecimento ou possíveis de serem tiradas a partir conhecimento;
agrupadas, gráficos
a outros contextos, como saúde e dessa análise; - produz textos fazendo as inferências
pictóricos e gráfico de linhas.
trânsito, e produzir textos com o - explorar textos veiculados na baseadas nos dados apresentados e
objetivo de sintetizar conclusões. mídia para que o aluno possa ler, sintetizando conclusões.
interpretar, analisar, questionar,
levantar hipóteses e procurar
relações entre/com os dados.

O professor deve:
(EF05MA25)
- discutir com a turma quais os O professor precisa observar e
Realizar pesquisa envolvendo
Leitura, coleta, classificação procedimentos que devem ser analisar
variáveis categóricas e numéricas,
interpretação e realizados após o levantamento como o aluno:
organizar dados coletados por
representação de dados de dados de uma pesquisa e como - realiza as suas pesquisas;
Probabilidade e meio de tabelas, gráficos de
em tabelas de dupla organizar os dados obtidos; - organiza os dados coletados e os
estatística colunas, pictóricos e de linhas, com
entrada, gráfico de colunas - apresentar diferentes pesquisas representa por meio de tabelas e
e sem uso de tecnologias digitais, e
agrupadas, gráficos com estudos estatísticos para que gráficos;
apresentar texto escrito sobre a
pictóricos e gráfico de linhas. os alunos percebam e analisem - utiliza planilha eletrônicas para
finalidade da pesquisa e a síntese
determinadas características e a produzir tabelas e gráficos;
dos resultados.
finalidade das pesquisas;

Sumário | 498
- pedir que os alunos realizem
pesquisas envolvendo variáveis
categóricas (aquelas que não podem
ser expressas numericamente), - produz textos escritos apresentando
variáveis numéricas (relacionadas a finalidade e resultados das
a situações de contagem). Após a pesquisas.
realização das pesquisas, organizar
os dados coletados por meio de
tabelas e gráficos.

Sumário | 499
5.6 CIÊNCIAS DA NATUREZA

5.6.1 FUNDAMENTOS EM CIÊNCIAS DA NATUREZA

Com a intenção de articular um conjunto de práticas e conhecimentos em Ciências


da Natureza que subsidiem o trabalho do professor em sala de aula, traremos a seguir
discussões sobre elementos essenciais para a promoção do ensino de Ciências, com base
em pressupostos da Educação Integral, como: Alfabetização Científica, Metodologias
Ativas, Ensino por Investigação e Avaliação.

Após essa fundamentação que deverá apoiar o trabalho didático e pedagógico, nos
aprofundaremos no Organizador Curricular da área. Nele serão apontadas as Unidades
Temáticas, Habilidades e Objetos de Conhecimento que deverão ser desenvolvidos em
cada etapa dos anos iniciais do Ensino Fundamental, e, também, Orientações Didáticas e
Critérios de Avaliação, que auxiliarão o professor no momento de planejar suas aulas.

5.6.2 ALFABETIZAÇÃO CIENTÍFICA

Passamos por um momento em que o ensino de Ciência e Tecnologia ganha destaque


nas pautas pedagógicas. Assim, cada vez mais, fica evidente a importância dada ao
conhecimento científico na vida das pessoas, para que interpretem o mundo e possam se
posicionar de maneira crítica na sociedade.

Acredita-se que todos os estudantes têm um conhecimento prévio de saberes


científicos, mesmo sem saber o que é Ciências. Pensar em Alfabetização Científica
é compreender a capacidade de uma pessoa relacionar conhecimentos científicos a
fenômenos que acontecem ao seu redor, podendo, também, avaliar a possibilidade de
tomar decisões e fazer intervenções com base em seu contexto cotidiano.

Dessa maneira, entende-se que o ensino não deve se limitar a métodos de


memorização dos termos científicos. É estritamente necessária a promoção de práticas
em que os estudantes estejam envolvidos nas atividades, de forma ativa (através das
problematizações, pesquisas, investigações), bem como, que compreendam a relação
que existe entre conhecimentos científicos, tecnologia e sociedade. Um exemplo prático
para transposição didática em sala de aula, seria pensar em um grupo de estudantes que
recebam uma tarefa de elaborar um cardápio alimentar para uma pessoa com sobrepeso,
por exemplo, e identificam que alimentos ricos em fibras e proteínas seriam mais
apropriados, em detrimento de alimentos processados, que só agravariam a questão do
peso e retenção de líquidos, sabendo justificar essas escolhas com base em conhecimentos
científicos.

O principal objetivo com o ensino de ciências é a Alfabetização Científica, que se


apresenta em três dimensões norteando trabalhos específicos com estudantes no espaço
escolar, sendo essas as seguintes:

I –aprender ciências: que se refere à compreensão básica de fenômenos, conceitos e

Sumário | 500
processos essenciais;

II – aprender como fazer ciência: diz respeito ao entendimento do fazer científico


que está em constante transformação e a possibilidade de vivenciar processos científicos
em sala de aula; e

III – aprender sobre ciências: que traz a reflexão sobre qual é o papel das ciências na
sociedade e possibilita o entendimento das relações entre ciências, tecnologia, sociedade
e meio ambiente.

Essas dimensões devem ser compreendidas de forma não hierárquica, podendo ser
contempladas de forma articulada no planejamento das atividades de sala.

O uso de práticas científicas, em sala de aula, se faz necessário a fim de promover a


participação ativa e reflexiva dos estudantes, com a intenção de aproximá-los da Cultura
Científica. Assim, cada vez mais se justifica a adesão de metodologias ativas, como
abordagens didáticas, que possibilitam atingir os objetivos da alfabetização científica.

5.6.3 METODOLOGIAS ATIVAS

No panorama da Educação Integral, as práticas escolares devem estimular as aptidões


naturais de todas as crianças, contribuir para o desenvolvimento de novas capacidades e
linguagens durante a infância e a adolescência. Assim, se faz necessário contextualizar
as aprendizagens e torná-las significativas, para o protagonismo estudantil nas unidades
escolares.

A equidade e a inclusão, devem ser resultados de práticas pedagógicas, que


utilizam abordagens que estimulam a aprendizagem ativa, pois consideram os níveis de
conhecimento e a realidade de cada estudante. Assim, fica evidente a necessidade de dar
ênfase às abordagens que coloquem o aluno como centro do seu processo de construção
do conhecimento, pois poderá refletir na sua atuação em sociedade.

Metodologias Ativas são o oposto da metodologia tradicional e o principal objetivo


deste modelo de ensino é incentivar os alunos para que aprendam de forma autônoma e
participativa, a partir de problemas e situações reais.  Nessa perspectiva, os personagens
ganham novos papéis: o aluno deixa de ser mero receptor de conceitos e torna-se
protagonista do processo de ensino aprendizagem, atuando ativamente na construção
do conhecimento, opinando, criando estratégias, formulando, testando, validando e/ou
rechaçando hipóteses. Já o educador, que antes era considerado como o “único” detentor
de conhecimento, é visto como facilitador, ou seja, tem a função de mediar o conhecimento
dos alunos, estimulando interações, ajudando com dificuldades e incentivando a pesquisa
e questionamentos.

Existem muitas práticas que estimulam a aprendizagem ativa como, por exemplo:
aprendizagem baseada em problemas ou em projetos (PBL sigla em inglês para Project
Based Learning), ensino híbrido, prática experimental, estudo de caso, aulas de campo,
entre outras. A seguir daremos foco à metodologia que norteia o trabalho de Ciências da
Natureza, que é o “Ensino por Investigação”.

Sumário | 501
5.6.4 ENSINO POR INVESTIGAÇÃO

Essa abordagem deve envolver os estudantes em práticas que permitam uma melhor
compreensão sobre os aspectos envolvidos na produção do conhecimento. São exemplos
de ações caracterizadas como investigação científica: produzir perguntas, criar modos
imaginativos e sistematizados para respondê-los; coletar, registrar e organizar informações
e reconhecer padrões nessas informações que levem a possíveis generalizações; propor
explicações e soluções para os problemas e justificar, avaliar e refletir sobre as explicações
propostas.

A postura investigativa deve permitir, também, a compreensão de que determinadas


ações e explicações são diferentes, de acordo com o momento histórico e com as diferentes
culturas, além de mobilizarem saberes e vivências em diálogo com outras áreas do
conhecimento o que amplia a leitura de mundo dos estudantes.

Para o desenvolvimento da habilidade de investigar, alguns princípios são


fundamentais, como por exemplo: considerar o contexto das aprendizagens da área,
valorizar a experiência de aprendizagem de cada estudante.

Deve-se ainda considerar que a investigação pressupõe a observação, a análise de


evidências e proposição de hipóteses na definição de um problema, a experimentação, a
construção de modelos, entre outros procedimentos e métodos.

É imprescindível que os estudantes sejam progressivamente estimulados e


apoiados na proposição de situações a serem investigadas no planejamento e na
realização colaborativa de atividades investigativas, bem como no compartilhamento e na
comunicação dos resultados dessas investigações. Além disso, é desejável que aprendam
a valorizar erros e acertos desses processos, bem como se tornem capazes de propor
intervenções orientadas pelos resultados obtidos.

1) A definição dos temas a serem estudados é um passo bastante im-


portante no que tange ao processo de investigação científica. Uma maneira de
colocar em prática o ensino por investigação, em nosso município, seria levar o
grupo de estudantes a pensar sobre problemas locais que envolvem situações
do município, do bairro ou da escola. A seguir, descreveremos três cenários em
que o ensino por investigação poderia ser abordado em sala de aula, levando
em consideração situações que se aproximam a nossa realidade:
1) Estimular que reflitam sobre a questão dos esgotos em Ibiúna. Sabe-
mos que esse é um grande problema que atinge, principalmente, a região per-
iférica do município e que se agrava com o lançamento de esgotos in natura e
a céu aberto. Com isso, seria interessante que os estudantes pudessem olhar
para essa questão por meio de investigações, iniciando a reflexão com algumas
argumentações que os levem a pesquisar sobre o assunto, culminando na elab-
oração de propostas que findem na resolução do problema.
1) Sabe-se que muitos bairros, escolas e vizinhanças sofrem com o
problema das queimadas. Quando acontece durante o horário de aula, fica difí-

Sumário | 502
cil manter a concentração nos estudos, e, quase impossível, de sustentar brin-
cadeiras ao ar livre. Assim, está posto um problema: O que é preciso fazer para
acabar com as queimadas do bairro? – essa reflexão poderá conduzir o grupo a
fazer pesquisas locais para descobrir de onde vem as queimadas, quem está fa-
zendo, os motivos pelos quais isso tem acontecido com frequência e como eles
poderão agir para contribuir com a resolução desse problema.
Supostamente, em algum momento, formigas invadem a cozinha da escola andando
por cima de alimentos e utensílios. Dessa maneira fica evidente que há um problema a ser
resolvido. Seria interessante levar o grupo a reflexões em busca de soluções que possam
sanar essa questão, os envolvendo em pesquisas, observações e debates.

Por fim, pode-se observar de maneira ampla que a investigação científica é essencial
para o aprendizado da área de Ciências da Natureza. A busca por problemáticas reais,
uma metodologia bem construída, significativa e ativa, possibilitará apropriação
de conhecimentos e estímulos que envolvem o estudante a ser protagonista de seu
próprio aprendizado, se preocupando e se questionando sobre possíveis soluções a
problemas pessoais e sociais, fornecendo ao mesmo, experiências que agregam seu
pleno desenvolvimento em todas as suas dimensões: intelectual, física, socioemocional e
cultural, para a sua formação integral e atuação na sociedade.

Sumário | 503
5.6.5 QUADRO CIÊNCIAS DA NATUREZA – 1º ANO

A
Unidade Objeto de
N Habilidades Orientações Metodológicas Critérios de Avaliação
Temática Conhecimento
O

Instigar os educandos a explorarem


(EF01CI01A) suas ideias sobre objetos do cotidiano,
Reconhecer e comparar as relacionando-os à matéria prima, às
características dos objetos possibilidades de uso e ao descarte final. Observar se o educando (a):
de seu uso cotidiano e Atividades em que possam reconhecer Reconhece e compara as características
identificar os materiais de materiais de uso cotidiano, identificando de objetos de uso cotidiano e identifica os
que são feitos. do que são feitos. materiais de que são feitos.
Matéria e Características dos
1º (EF01CI01B) Identificar as características de
energia materiais
Identificar os modos de diferentes materiais. Identifica e reconhece a importância
descarte/destinação dos Identificar diferentes tipos de resíduos do consumo, reutilização e descarte de
objetos de uso cotidiano e produzidos na escola, no bairro ou em maneira consciente e o seu impacto quando
como podem ser usados e casa e discutirem sobre as melhores descartado de forma incorreta.
reaproveitados de forma maneiras para o reaproveitamento,
consciente e sustentável. redução de consumo e o descarte de
maneira consciente.
(EF01CI02) Oferecer às crianças recursos para que Observar se o educando (a):
Localizar, nomear e elas possam localizar as partes do corpo. Localiza cada parte do corpo humano e
representar as partes do Oferecer recursos para que elas possam soube nomeá-la;
Vida e corpo humano, por meio nomear, identificar e determinar a Associa a parte do corpo à sua função;
1º Corpo humano
evolução de desenhos, aplicativos, função das partes do corpo. Interage de forma efetiva com as
softwares e/ou modelos Utilizar softwares e aplicativos para ferramentas digitais oferecidas para
tridimensionais e explicar nomear partes do corpo e determinar nomear e determinar funções das partes
as funções de cada parte. suas funções. do corpo.

Sumário | 504
Proporcionar ao grupo discussões
(EF01CI03A) referentes à higiene pessoal,
Identificar hábitos de especificamente das mãos, no sentido
higiene do corpo e discutir de compreenderem a importância dos
as razões pelas quais hábitos saudáveis que vão ao encontro Observar se o educando (a):
lavar as mãos antes de do cuidado com todo o corpo; Identifica a importância de manter hábitos
comer, escovar os dentes, Oferecer situações onde os educandos saudáveis, para melhores cuidados da
limpar os olhos, o nariz e possam perceber as consequências dos saúde, podendo prevenir doenças;
as orelhas, são medidas maus hábitos de higiene, que reflitam e Soube elencar fatores prejudiciais da falta
Vida e de prevenção, necessárias Corpo humano discutam sobre maneiras eficazes de se de higiene pessoal e apontar maneiras

evolução para a manutenção da Saúde protegerem de doenças; eficazes de se proteger contra doenças;
saúde. Levar o grupo a refletir sobre medidas Associou medidas tomadas através da
(EF01CI03B) tomadas no âmbito da saúde coletiva em saúde coletiva a hábitos de higiene pessoal
Associar a saúde coletiva relação aos hábitos de higiene pessoal efetivos, de forma a prevenir doenças ou
aos hábitos de higiene, (ex.: campanhas de vacinação para a para a manutenção do bem estar de sua
como ação preventiva erradicação de uma gripe associada ao comunidade, por exemplo.
ou de manutenção da hábito de lavar as mãos sempre antes
qualidade de vida dos de se alimentar) como ação preventiva
indivíduos. às diversas doenças comuns em nossa
sociedade.
Proporcionar atividades, onde os
educandos possam fazer comparações,
referentes às características físicas entre
os colegas, reconhecendo semelhanças
Observar se o educando (a):
e diferenças entre cada um, levando
Soube comparar as diferenças e
(EF01CI04) em consideração a diversidade cultural
semelhanças físicas entre os colegas
Comparar as presente na comunidade onde habitam.
usando palavras coerentes e descrições
características físicas entre Planejar atividades, onde as crianças
corretas;
Vida e os colegas, reconhecendo a associem os aspectos físicos de uma
1º Corpo humano Associa características físicas de seus
evolução diversidade e a importância pessoa com sua origem familiar, de
colegas com suas origens familiares: traços,
da valorização, do acordo com o seu local de origem, com a
cor, tipos de cabelo, entre outros aspectos;
acolhimento e do respeito história e raízes de cada um.
Ao comparar ou descrever as características
às diferenças. Planejar dinâmicas onde os educandos
de um colega, utiliza atribuições ou
possam perceber que existem maneiras
adjetivos respeitosos e adequados.
apropriadas para se referirem e
descreverem outras pessoas, sem que
fomentem práticas vexatórias ou de
bullying.

Sumário | 505
Apresentar diferentes instrumentos
de medida de tempo (calendário e
relógio, por exemplo) para que possam
conhecer, identificar e utilizá-los para
medir e compreender a influência deles,
(EF01CI05) na passagem dos dias, semanas e meses.
Identificar e nomear Propor atividades, onde possam Observar se o educando(a):
diferentes escalas de observar a passagem de tempo (observar Seleciona exemplos coerentes e elucidativos
tempo: os períodos diários a sombra em diversos momentos do dia, que apontaram como a sucessão de dias
(manhã, tarde, noite) e a a claridade relacionada ao período do e noites orienta o dia a dia do homem e
sucessão de dias, semanas, dia, entre outros). demais seres vivos;
Terra e meses e anos. Atividades, onde possam construir e Identifica a passagem de tempo como fator
1º Escalas de tempo
Universo (EF01CI06) mapear rotinas diárias (escola –sala de importante na rotina pessoal, bem como da
Selecionar exemplos de aula – casa), selecionando exemplos escola e sociedade onde está inserido (a);
como a sucessão de dias e que mostram como a sucessão de dias e Nomeia corretamente os períodos de um
noites orienta o ritmo de noites orienta, e a influência o ritmo das dia e, também, a sucessão de dias, semanas,
atividades diárias de seres atividades diárias dos seres humanos. meses e anos fazendo relação com sua
humanos e de outros seres Possibilitar momentos, onde possam rotina.
vivos. identificar e descrever as atividades do
cotidiano, que são realizadas em cada
período do dia.
Propor atividades, onde possam observar
o movimento da Terra, (rotação) para
identificar a passagem entre dia /noite.

Sumário | 506
Organizar atividades, onde selecionem
acontecimentos relacionados à
passagem do tempo, compreendendo
o que se fez antes, se faz durante e fará
depois.
Através da rotina dos educandos, propor
que identifiquem aspectos da influência
da sucessão de dias e noites.
Propor pesquisas sobre o ritmo
de atividades diárias de diferentes
seres vivos, selecionando fatos que
comprovem que a sucessão de dias e
noites também influenciam diretamente
na vida deles (observando os hábitos
diários de animais domésticos, a vida do
morcego, a necessidade de luz solar para
algumas plantas, entre outros exemplos).

Sumário | 507
5.6.6 QUADRO CIÊNCIAS DA NATUREZA – 2º ANO

(EF02CI01)
Identificar de que Proporcionar momentos de análise e Observar se o educando (a):
materiais os objetos reflexão sobre os objetos do cotidiano, Identifica os materiais que os objetos
utilizados no dia a dia são levando o grupo a identificar a matéria comuns no cotidiano são feitos;
Matéria e feitos (metal, madeira, Propriedades e usos prima referente à produção de cada um. Usa meios de pesquisa para acolher

energia vidro, entre outros), como dos materiais Engajar a pesquisa e coleta de dados informações referentes ao uso de objetos
são utilizados e pesquisar referentes ao uso de certos materiais de cotidianos no passado;
informações relacionadas uso cotidianos no passado. Elenca informações pertinentes referentes
ao uso destes objetos no ao uso de objetos cotidianos no passado.
passado.
Atividades para investigarem a
durabilidade, resistência e flexibilidade
de objetos feitos de materiais diferentes
(EF02CI02)
frente às ações da natureza e do ser Observar se o educando (a):
Propor o uso de
humano. Constrói objetos propondo o uso
diferentes materiais
Atividades para observarem a de diferentes materiais, levando em
para a construção de
transparência em objetos e como isso consideração as propriedades deles, como:
Matéria e objetos de uso cotidiano, Propriedades e usos
2º influencia na escolha de certos materiais resistência, flexibilidade, origem, entre
energia tendo em vista algumas dos materiais
para a produção de produtos do outros;
propriedades desses
cotidiano. Sugere o uso de diferentes materiais
materiais (flexibilidade,
Propor que façam pesquisas referentes justificando a escolha de cada um, em
dureza, transparência
a alguns materiais. para que conheçam relação ao que se pretende construir.
etc.).
como diversos materiais são produzidos,
bem como quais são as origens de cada
material,

Sumário | 508
conectando-os aos recursos naturais
disponíveis na região de vivência e
identificando quais materiais possuem
um uso mais sustentável.
Atividades de observação e manipulação
de diversos objetos para que o educando
reconheça as propriedades e a razão de
terem sido utilizados aqueles materiais
para a construção de cada um.
Propor aos alunos a investigação e
exploração de diversos materiais,
selecionar quais são mais adequados
a objetos específicos do cotidiano, e
explicar o motivo da escolha.
Propor aos alunos, a investigação de
situações de risco, relacionadas ao uso
incorreto de objetos de uso cotidiano
(EF02CI03)
(objetos utilizados na escola, em casa, no
Identificar possíveis
bairro, entre outros).
situações de risco e Observar se o educando (a):
Atividades para reconhecimento dos
discutir os cuidados Identifica possíveis situações de risco que
Propriedades e usos riscos ao lidar com produtos inflamáveis,
necessários à prevenção podem ser causadas pelo uso incorreto de
dos materiais cortantes, tóxicos, entre outros e discutir
Matéria e de acidentes tais como alguns objetos;
2º P r e v e n ç ã o atitudes para a prevenção de acidentes
energia os relacionados a objetos Participa de discussões sabendo
de acidentes ao lidar com diferentes materiais.
cortantes e inflamáveis, elencar medidas de proteção e cuidados
domésticos Pesquisas sobre as principais causas de
eletricidade, produtos de necessários ao utilizar diversos objetos que
acidentes domésticos, trabalhistas, entre
limpeza, medicamentos, oferecem riscos.
outros.
condições climáticas, entre
Fazer relação entre medidas preventivas
outros.
para manutenção da saúde e elaborar
formas de comunicar sobre os riscos que
o uso de alguns objetos pode oferecer.

Sumário | 509
Estimular situações, onde os educandos
investiguem as características de plantas
e animais que façam parte do cotidiano.
(EF02CI04) Propor dinâmicas que propiciem às Observar se o educando (a):
Observar e descrever crianças descreverem as características Direciona a sua observação ao que é
características de plantas e de plantas e animais comuns no proposto pelo educador (a);
animais (tamanho, forma, cotidiano delas. Consegue descrever características de
Vida e Seres vivos no
2º cor, fase da vida e local Promover atividades para o grupo, plantas e animais que fazem parte de seu
evolução ambiente
onde se desenvolvem) onde os alunos possam fazer relações cotidiano;
que fazem parte de seu entre plantas e animais comuns no Faz relações pertinentes entre animais
cotidiano e relacioná-las cotidiano e as condições ambientais do e plantas ao ambiente em que estão
ao ambiente em que vivem. meio em que vivem, podendo detectar inseridos.
suas peculiaridades e necessidades de
sobrevivência em relação a esse ambiente
(sua comunidade, por exemplo).
Propor que o grupo olhe para o ambiente
em que vive, a fim de investigar a
importância da água e luz no dia a dia,
para a manutenção da vida e dos seres
vivos; Observar se o educando (a):
Com base nas investigações sobre a Investiga e coleta dados que respondem a
importância da água e da luz, diagnosticar, problemática proposta;
com o grupo, problemas do seu cotidiano Apoiado nas investigações propostas, sabe
(EF02CI05)
ou de sua região, que envolvem questões diagnosticar problemas do seu cotidiano
Investigar em diferentes
referentes à distribuição e ao cuidado ou de sua região, que envolvem questões
ambientes do seu
Vida e Seres vivos no desses recursos; referentes à distribuição e ao cuidado
2º cotidiano, ou da sua região,
evolução ambiente Fomentar reflexões que envolvam a desses recursos;
a importância da água e da
resolução de problemas diante do que Propõe resoluções para os problemas
luz para a manutenção da
foi investigado sobre os temas discutidos elencados pelo grupo de forma coerente;
vida e dos seres vivos.
(a importância da água e luz no dia a dia, Utiliza ferramentas de pesquisa diversas
para a manutenção da vida e dos seres para investigar a importância da água e da
vivos); luz para a manutenção da vida e dos seres
Estimular que os educandos usem humanos.
diferentes ferramentas de pesquisa para
investigar a importância da água e da luz
para a manutenção da vida e dos seres
humanos.

Sumário | 510
Propor atividades, onde as crianças
possam identificar as principais partes
de uma planta.
Estimular o estudo a fim de que o grupo
Observar se o educando (a):
possa identificar a função desempenhada
Identifica e atribuiu a classificação correta
por cada parte de uma planta.
para cada parte de uma planta;
Propiciar momentos, onde os educandos
Identifica a função desempenhada por cada
possam analisar as relações entre as
parte de uma planta corretamente;
plantas, o meio ambiente e os demais
Analisa e faz relações entre as plantas, o
seres vivos;
meio ambiente e os serem vivos;
(EF02CI06) Com base no que sabem sobre plantas,
Faz apontamentos coerentes sobre quais
Identificar as principais suas partes e funções, propor a discussão
são os cuidados necessários para que
partes de uma planta de quais são os cuidados necessários
diversos tipos de plantas sobrevivam ao
(raiz, caule, folhas, flores para que diversos tipos de plantas
meio ambiente onde estão inseridas;
Vida e e frutos) e a função Seres vivos no sobrevivam ao meio ambiente a qual
2º Faz relações entre os diversos tipos
evolução desempenhada por cada ambiente estão inseridas;
de plantas presentes em seu cotidiano
uma delas, e analisar as Proporcionar atividades, onde os
e associou a possíveis benefícios ou
relações entre as plantas, educandos possam analisar a influência
malefícios à alimentação de serem vivos.
o ambiente e os demais do consumo de certos tipos de frutos e
Reconhece a necessidade da preservação
seres vivos. folhas comuns ao grupo na alimentação
e conservação de algumas espécies de
dos seres vivos.
plantas;
Propor discussões referentes à
Utiliza ferramentas de pesquisa diversas
importância da preservação e da
para investigar espécimes de plantas em
conservação de algumas espécies de
extinção;
plantas;
Propõe resoluções de problemas
Conduzir o grupo à investigação de
pertinentes ao assunto tratado.
espécimes de plantas, da região em que
vivem, que estão em extinção, bem como
soluções eficazes para a resolução de
problemas relacionados ao assunto.

Sumário | 511
Oferecer recursos para que os educandos
possam observar e registrar como se
formam as sombras, relacionando as
possibilidades com foco de luz artificial
ou natural em superfícies e objetos
diferentes.
Solicitar, que descrevam a posição da
sombra de um objeto e suas mudanças
Verificar se o educando(a):
(EF02CI07A) em relação à posição do Sol e aspectos
Observa a posição do Sol no céu, fazendo
Observar e registrar da luminosidade e passagem do tempo.
relações pertinentes entre ela e as
a posição do Sol no Estimular que o grupo observe e faça
atividades realizadas ao longo do dia a dia;
céu, relacionando-a às relatos (orais, através de ilustrações, ou
Faz registros relacionando a posição do
atividades realizadas ao utilizando outras ferramentas) referentes
Sol às atividades do dia a dia, atribuindo
longo do dia. a alguns períodos de tempo, pertinentes
coerência entre o que foi observado;
Terra e (EF02CI07B) Movimento aparente ao que estiverem trabalhando, com a
2º Através das observações propostas, associa
Universo Observar e registrar do Sol no céu intenção de relacionar a posição do Sol
que a forma e posição da sombra projetada
tamanho, forma e posição com a realização de atividades do dia
de um objeto vão depender da intensidade
da sombra projetada de a dia (Qual é a posição do Sol quando
e tipo de fonte de luz incidida sobre ele.
um objeto e descrever chegam à escola? Onde ele está período
Registra, de maneira relacionada ao
suas mudanças em relação do intervalo e saída? E quando jantamos?
contexto, a forma e posição de sombras
as posições do Sol em - por exemplo).
projetadas.
diversos horários do dia. Propor atividades que viabilizem a
observação e compreensão da posição
das sombras relacionadas às atividades
realizadas no decorrer do dia.
Oferecer atividades, onde possam
propor hipóteses, testar e observar os
diferentes tamanhos de sombra e como
variam dependendo da posição da fonte
de luz.

Sumário | 512
Oferecer atividades, onde os alunos
possam observar, registrar e comparar
as variadas mudanças na temperatura
de objetos expostos ao Sol, podendo ser
realizadas através de experimentações.
Descrever e registrar (desenhos, vídeos, Observar se o educando (a):
textos, entre outros) os fenômenos Observa o efeito da radiação solar
observados referente à radiação solar, em diferentes materiais, analisando e
(EF02CI08)
comparando os resultados obtidos compreendendo o que foi proposto nas
Observar, registrar
através do uso de diferentes materiais e atividades;
e comparar o efeito
objetos. Faz comparações sobre os efeitos de
da radiação solar
Terra e O Sol como fonte de Propor recursos para que o grupo possa aquecimento e reflexão do Sol em diversos
2º (aquecimento e reflexão)
Universo luz e calor investigar como a luz do Sol pode ser materiais, atribuindo a classificação correta
em diferentes tipos de
utilizada como fonte de calor. para as alterações ou permanências nas
superfície (água, areia,
Oferecer dinâmicas onde possam características desses objetos;
solo, superfícies escura,
comparar e registrar a resposta de Faz registros coerentes frente às
clara e metálica etc.).
diversos materiais quando submetidos à observações propostas nas atividades,
reflexão e absorção da luz do Sol. usando diversos meios (desenhos, vídeos,
Dinâmicas, onde possam identificar a textos, entre outros).
importância do Sol para os seres vivos.
Realizar experimentos que favoreçam a
observação, o registro e a comparação
dos efeitos da radiação solar em
situações do cotidiano;

Sumário | 513
Atividades, onde possam identificar
e descrever atitudes e materiais
que propiciam proteção associada à
exposição solar.
Observar ações do Sol na pele,
comparando à exposição solar
equilibrada e desequilibrada,
reconhecendo a pele como um órgão de
proteção do corpo de seres humanos e
animais.
Atividades, onde possam testar a
propagação da luz em diferentes
superfícies, reconhecendo e
diferenciando a transparência, a
opacidade e a translucidez dos materiais.

Sumário | 514
5.6.7 QUADRO CIÊNCIAS DA NATUREZA – 3º ANO

Propor investigação das razões que


explicam a variação dos sons em
diferentes objetos.
Atividades, onde possam investigar Observar se o educando (a):
(EF03CI01)
objetos relacionados ao contexto e à Identifica a influência que as propriedades
Produzir diferentes sons
cultura local por meio de atividades de um objeto têm, ao ser utilizado para a
a partir da vibração dos
que permitam identificar objetos que propagação de som;
Matéria e objetos e identificar
3º Produção de som possam produzir sons pela vibração Reconhecer diferentes objetos com vistas a
energia variáveis (material de
e relacionar o som produzido com a criar e comparar sons variados;
que são feitos, tamanho,
natureza do material de que são feitos e, Produz sons utilizando diversos objetos,
forma) que influem nesse
ainda, à sua forma ou tamanho. sabendo selecioná-los para atender a
fenômeno.
Pesquisas que possibilitem comparar os produção do som que deseja.
materiais utilizados em instrumentos
musicais com os encontrados no
cotidiano. 
Propor que pesquisem condições
ambientais prejudiciais à saúde auditiva
Observar se o educando(a):
e visual, discutindo os meios mais
Identifica condições ambientais
seguros de promover hábitos saudáveis,
prejudiciais à saúde auditiva e visual;
(EF03CI03A) relacionados à prevenção e manutenção
Identifica e defende a prática de atitudes
Identificar e discutir da saúde individual e coletiva,
preventivas e de manutenção da saúde, por
hábitos individuais Atividade que considere dados e
meio de cuidados com a exposição ao som
necessários para a estatísticas relacionadas às questões
Produção de som em níveis prejudiciais para a audição, e à
manutenção da saúde de saúde sobre a região em que vivem,
Efeitos da luz nos luminosidade excessiva ou incidência de
Matéria e auditiva e visual, em como, por exemplo, as enfermidades
º materiais fontes de luz aos olhos, que podem causar
energia termos de som e luz. mais comuns ocasionadas pela poluição
Saúde auditiva e danos à saúde;
sonora ou pelo excesso de exposição
visual Reconhece que a exposição excessiva
(EF03CI03B) dos olhos à luz solar, e quais atitudes
aos ambientes com poluição sonora e a
Reconhecer condições preventivas são as mais indicadas.
exposição à radiação solar fazem mal a
ambientais prejudiciais à Propor que investiguem o que é
saúde;
saúde auditiva e visual. poluição auditiva e luminosa, a fim de
Identifica hábitos favoráveis ao cuidado da
debaterem sobre ambientes adequados
saúde auditiva e visual, reconhecendo o
e inadequados para a saúde;
uso de métodos preventivos.
Identificar ações humanas que
modificam o ambiente natural.

Sumário | 515
Oferecer atividades, onde os educandos
possam identificar diferentes modos
de vida dos seres vivos, presentes em
ambientes de seu cotidiano. Observar se o educando (a):
Propor que o grupo colete dados Identifica características específicas no
e utilizem-nos para comparar as modo de vida de animais do seu cotidiano,
semelhanças e diferenças entre animais sabendo fazer apontamentos coerentes e
(EF03CI04) Identificar
de grupos diversos. específicos a cada peculiaridade;
características sobre o
Solicitar que os educandos pesquisem Faz comparações coerentes, ressaltando as
modo de vida (hábitos
Características e informações que comprovem a diferenças e similaridades entre os animais
Vida e alimentares, reprodução,
3º d e s e nvo lv i m e n to diversidade da fauna em sua região e no do cotidiano com animais de outros
evolução locomoção, entre outros)
dos animais mundo, e que possam fazer comparações ambientes;
dos animais do seu
referentes à necessidade de cada espécie Utiliza ferramentas de pesquisa diversas
cotidiano comparando-os
em relação ao local que habitam. para reunir dados referentes aos animais
aos de outros ambientes.
Propor atividades, onde identifiquem presentes em sua região e no mundo, bem
as fontes de alimentos, formas de como sabe comparar as necessidades de
reprodução, deslocamento e tempo de sobrevivência de cada espécie em relação
vida dos animais estudados. ao local que habitam.
Identificar os hábitos alimentares
de animais carnívoros, herbívoros e
onívoros.

Sumário | 516
Oferecer atividades, onde o grupo possa
comparar, através da observação, as
diversas características apresentadas
pelos animais presentes em seu
cotidiano (no jardim, quintal de casa, na
rua, na mata mais próxima), baseadas na
(EF03CI06) Observar se o educando (a):
cobertura do corpo e estruturas como
Comparar alguns animais Faz comparações pertinentes sobre alguns
bicos, antenas, garras e patas.
e organizar grupos com animais, levando em consideração as
Características e Propor que o grupo faça o levantamento
Vida e base em características características trabalhadas;
3º d e s e nvo lv i m e n to das características presentes em
evolução observáveis (presença Quando necessário, organiza diversos
dos animais diferentes animais, conhecidos por eles e
de penas, pelos, escamas, tipos de animais em grupos, com base em
que, com essas características, organizem
bico, garras, antenas, patas características observáveis, propostas para
diferentes grupos de classificação
etc.). a turma, de forma coerente.
seguindo critérios morfológicos.
Atividades, onde eles possam analisar
animais vertebrados e invertebrados,
reconhecendo suas semelhanças e
diferenças (ausência/presença de
coluna vertebral, por exemplo).

Sumário | 517
Propor dinâmicas onde o educando
possa identificar fases do ciclo de
vida em seres humanos (tendo como
referência sua própria história e a de
outras pessoas).
Atividades, onde possam comparar as
etapas de desenvolvimento humano,
com a de outros animais.
Atividades, onde possam exemplificar e
relatar o processo de desenvolvimento
Observar se o educando (a):
de diferentes animais, desde seu
(EF03CI05) Identifica as alterações nas características
nascimento, bem como comparar as
Identificar, comparar e físicas apresentadas no desenvolvimento
mudanças que ocorrem de uma fase a
comunicar as alterações de animais e seres humanos;
outra.
de características Características e Compara as alterações que acontecem
Vida e Conhecer e comparar a forma dos
3º que ocorrem desde d e s e nvo lv i m e n to no desenvolvimento de vida de animais e
evolução animais, enquanto filhotes, e após
o nascimento, e em dos animais seres humanos, levando em consideração
adultos;
diferentes fases da vida os aspectos estudados,
Dinâmicas onde possam identificar
dos animais, inclusive os Utiliza diversos meios de comunicação para
características de animais que
seres humanos. transmitir os conhecimentos adquiridos de
representam a fauna local, identificando
forma clara e coerente.
as fases do seu ciclo de vida e
as consequências da interferência
humana neste ciclo, e no meio onde
vivem.
Propor atividades, onde possam
reconhecer o processo de metamorfose,
apresentado por diferentes animais
e organizar informações a fim de
comunicar um esquema que represente
o ciclo de vida.
Comparar o ciclo de vida de animais
vertebrados e invertebrados.
Em meio às descobertas, propor
atividades, onde o grupo possa transmitir
esses conhecimentos, utilizando
diversos meios de comunicação.

Sumário | 518
Atividades, onde os educandos possam
investigar as diferentes formas de
representação da Terra;
(EF03CI07) Propor atividades em que possam
Identificar características observar, manipular e comparar Verificar se o educando (a):
da Terra (como seu formato estruturas das camadas internas da Através da observação, manipulação e
geoide, a presença de água, Terra, para que identifiquem suas comparação, identifica características da
solo etc.), com base na principais características; Terra em relação às diferentes formas de
Características da
Terra e observação, manipulação e Atividades, onde possam identificar a representação do planeta;
3º Terra Observação do
Universo comparação das diferentes composição da atmosfera terrestre; Identifica que na Terra existe uma vasta
céu
formas de representação Oferecer atividades, onde possam diversidade cultural que, entre outros
do planeta (mapas, globos, identificar a influência que a posição aspectos, tem características determinadas
fotografias etc.) incluindo territorial estabelece nos povos da Terra, de acordo com a posição territorial no
os aspectos culturais de e propor a observação de características globo.
diferentes povos. fenotípicas e culturais, oriundas de um
continente ou outro, para perceberem
que interferem, diretamente, no
desenvolvimento e hábitos de nações.

Sumário | 519
Através da observação, relacionar o
movimento de rotação à formação do dia
(EF03CI08A) e da noite.
Observar e registrar os Oferecer dinâmicas, onde possam
períodos diários (dia e/ou fazer registros de representações dos
noite) em que o Sol, demais fenômenos naturais e astronômicos,
estrelas, Lua e planetas visíveis em diferentes períodos do dia,
estão visíveis no céu. através da observação direta ou do uso Verificar se o educando(a):
(EF03CI08B) de tecnologias que possam viabilizar o Através da observação de diferentes
Identificar e descrever trabalho. períodos do dia, faz registros que
como os ciclos diários Propor que o grupo observe o céu em informaram com coerência o que foi
e os corpos celestes diversos momentos do dia, a fim de observado no céu;
são representados em identificar o aparecimento de corpos De acordo com o que foi proposto,
Características da
Terra e diferentes culturas celestes, fazendo registros de acordo identifica como os ciclos diários e os corpos
3º Terra
Universo valorizando a construção com o que observaram. A educadora/ celestes são representados em diferentes
Observação do céu
do conhecimento científico educador poderá solicitar que esses culturas ao longo do tempo, reconhecendo
ao longo da história registros sejam feitos através de a evolução do conhecimento científico.
humana. diferentes meios. Reconhece, através do estudo, a importância
(EF03CI08C) Analisar diferentes formas de dos avanços tecnológicos, elaborados pelo
Reconhecer como os representação de corpos celestes pelo ser humano, ao longo do tempo, para a
avanços tecnológicos mundo, identificando características compreensão científica sobre o céu.
(lunetas, telescópios, específicas de acordo com diferentes
mapas, entre outros) culturas.
possibilitam a Propor atividades, onde possam
compreensão científica identificar a evolução do conhecimento
sobre o céu. científico, ao longo da história humana,
descrevendo marcos fundamentais que
comprovem essa perspectiva.

Sumário | 520
Promover debates, onde possam
relacionar histórias antigas com a
contemporaneidade, descrevendo as
mudanças advindas da tecnologia ao
longo do tempo.
Oferecer recursos para que reconheçam
como os avanços tecnológicos
possibilitam a compreensão e o estudo
científico sobre o céu.
Propor situações de estudo, onde
possam reconhecer o trabalho do ser
humano, na busca e criação de aparatos
tecnológicos que vão ao encontro com a
compreensão científica sobre o céu;
Atividades, onde possam conhecer
recursos tecnológicos de observação e
contato com o céu.

Atividades, onde possam classificar a


qualidade de solos diferentes, em relação
(EF03CI09)
ao plantio.
Classificar diferentes
Propor momentos, onde possam Verificar se o educando (a):
amostras de solo do
comparar amostras de solos do entorno Classifica diferentes amostras de solo
entorno da escola Características da
Terra e da escola, observando e reconhecendo do entorno da escola, atribuindo à cada
3º e reconhecer suas Terra
Universo características deles (permeabilidade, amostra características coerentes;
características como Usos do solo
seus componentes, coloração, entre Reconhece as características de cada
cor, textura, cheiro,
outros). amostra de solo coletada pelo grupo.
tamanho das partículas,
Classificar e reconhecer a textura do
permeabilidade etc.
solo e relacioná-la ao tamanho de suas
partículas.

Sumário | 521
5.6.8 QUADRO CIÊNCIAS DA NATUREZA – 4º ANO

Propor atividades investigativas, onde


o grupo possa identificar a existência
de misturas no dia adia, observar suas
propriedades (massa e volume, por
exemplo) e reconhecer sua composição.
Propor a realização de experimentos
que consistam em misturar e separar Observar se o educando (a):
(EF04CI01) substâncias coletadas, ou presentes em Identifica misturas presentes no seu
Identificar misturas na diversos ambientes da casa, ou cotidiano cotidiano.
Matéria e vida diária, com base em dos educandos.  Expõe, com clareza, suas observações e
4º Misturas
energia suas propriedades físicas Propor pesquisas referentes à comparações, diante das propriedades de
observáveis, reconhecendo solubilidade da água. diversas misturas;
sua composição. Atividades de experimentos, com Identifica processos de separação de
misturas homogêneas e heterogêneas. misturas.
  Privilegiar o conhecimento que os
alunos possuem sobre os materiais que
irão manipular e as novas constatações,
obtidas a partir das atividades práticas,
envolvendo comparações, descrições e
relatos por meio de registros.

Sumário | 522
Observar e comparar as propriedades
e transformações de diversos objetos
pertencentes à realidade dos educandos
(alimentos, água, papel, vela, lã, aço,
entre outros).
Propor a realização de experimentos
(EF04CI02) que consistam em misturar e separar Observar se o educando (a):
Investigar as substâncias coletadas ou presentes no Lança hipóteses frente ao que é proposto,
transformações que dia a dia. coleta dados, faz testes e registro a fim de
ocorrem nos materiais Estimular procedimentos de constatar resultados;
quando expostos a investigação, que permitam a análise e o Investiga as transformações que ocorrem
diferentes condições Tra n s fo r m a ç õ e s relato de resultados de transformações nos diversos materiais de uso cotidiano
Matéria e
4º ( a q u e c i m e n t o , reversíveis e não de um mesmo material,  exposto em expostos a diferentes condições,
energia
resfriamento, luz e reversíveis diferentes condições reconhecendo ambientes e estímulos
umidade), registrando as Realizar experimentos com base em favoráveis à sua conservação.
evidências observadas situações cotidianas e reconhecer Através do registro de suas experiências
em experimentos transformações na manipulação de e observações, consegue comparar
e diferenciando os objetos. as evidências observadas em seus
resultados obtidos. Propor que façam comparações de experimentos e os resultados obtidos.
objetos, tendo como referência a variação
climática em diferentes ambientes, o que
leva a uma associação de que materiais
podem ser usados em detrimento de
outros, pela sua transformação diante de
variações climáticas distintas.

Sumário | 523
Propor atividades, onde possam
reconhecer as mudanças causadas pelo
aquecimento ou resfriamento, através
da investigação e atividades práticas
experimentais.
Valorizar as constatações e os relatos
dos estudantes (descrições, hipóteses,
(EF04CI03) Concluir expectativas de resultados, entre outros)
que algumas mudanças nas atividades, explorando a relação Observar se o educando (a):
causadas por aquecimento entre o fenômeno observado e as Compreende as propriedades observáveis
ou resfriamento são conclusões obtidas. relacionadas à matéria, utilizando-as como
Misturas
reversíveis (como as Atividades, onde possam observar a referência para classificar as mudanças
Matéria e Tra n s fo r m a ç õ e s
4º mudanças de estado ação do aquecimento e resfriamento ocasionadas pela alteração da temperatura
energia reversíveis e não
físico da água) e outras em diversos tipos de materiais, fazendo como reversíveis ou não reversíveis.
reversíveis
não (como a queima relação com as alterações recorrentes a Reconhece a existência de fenômenos
de materiais etc.) e eles. reversíveis e não reversíveis em seu
reconhecer a existência em Propor momentos, onde o grupo possa cotidiano.
fenômenos no cotidiano. reconhecer as mudanças causadas
pelo aquecimento e resfriamento,
em situações cotidianas como: a
transformação do milho em pipoca, da
água em gelo, entre outros.
Investigações a fim de diferenciar
transformações reversíveis e
irreversíveis causadas pelo aquecimento.

Sumário | 524
Propor atividades, onde os educandos
possam observar ambientes próximos
identificando os elementos vivos e não
vivos que os compõem.
Oferecer dinâmicas em que possam
diferenciar seres produtores,
consumidores e decompositores de uma
cadeia alimentar.
Observar se o educando (a):
Identificar a fotossíntese como principal
(EF04CI04) Faz a análise de cadeias alimentares
processo de produção de alimento na
Analisar e construir simples compreendendo a posição e
natureza.
cadeias alimentares função ocupada pelos diversos seres
Atividades, onde possam reconhecer que
simples, reconhecendo Cadeias alimentares vivos (decompositores, produtores, e
Vida e as plantas são produtoras de alimentos,
4º a posição ocupada pelos simples consumidores);
evolução e ocupam o primeiro nível trófico da
seres vivos nessas cadeias, Microrganismos Constrói cadeias alimentares simples,
cadeia alimentar.
e o papel do Sol, como levando em consideração a dieta de cada
Aferir que somente as plantas
fonte primária de energia ser vivo;
conseguem produzir o seu próprio
na produção de alimentos. Reconhece o papel do Sol no processo de
alimento, utilizando os nutrientes do
fotossíntese.
solo e a energia da luz do Sol.
Propor atividades, onde o grupo possa
analisar os animais enquanto carnívoros,
herbívoros e onívoros, por meio da
comparação dos hábitos alimentares,
em relação à sua posição na cadeia
alimentar, com a intenção de construir
cadeias alimentares simples.
Proporcionar atividades, onde o
educando possa construir uma cadeia
alimentar simples.
Estimular a análise de cadeias
alimentares simples, com espécimes
encontradas no meio ambiente local,
que podem ser comparadas a cadeias
alimentares de outros biomas.

Sumário | 525
Oferecer atividades, onde o educando
possa descrever as relações alimentares
entre os seres vivos, através de uma cadeia
alimentar, percebendo a existência e a
função dos decompositores, produtores
e consumidores. Observar se o educando (a):
Discutir sobre o ciclo de vida dos seres Associa a função dos decompositores,
(EF04CI05) vivos nos diversos ambientes, para que produtores e consumidores dentro de uma
Descrever e associar possam associar as relações entre eles cadeia alimentar;
o ciclo da matéria e o Cadeias alimentares e a transformação da matéria com a Descreve como ocorre o fluxo de
Vida e
4º fluxo de energia que se simples decomposição. transferência de energia nos níveis tróficos
evolução
estabelecem entre os Microrganismos Oferecer dinâmicas onde possam de uma cadeia alimentar;
componentes vivos e não descrever o que causa desequilíbrio Compreende os fatores que causam
vivos de um ecossistema. em cadeias alimentares (aquecimento desequilíbrio nas cadeias alimentares,
global, desmatamentos, entre outros) associando possíveis soluções para esses
e associarem possíveis atitudes que as problemas.
minimizem.
Localizar e reconhecer seres vivos que
habitam a região e descrever papéis
e relações na construção das cadeias
alimentares.

Sumário | 526
Propor atividades, onde o grupo possa
identificar a transformação de matéria
orgânica, como os alimentos, causadas
pela ação de fungos e bactérias;
Atividades, onde possam relacionar
a umidade, o calor e o oxigênio Observar se o educando (a):
como importantes no processo de Reconhece a maneira como os fungos e
decomposição; bactérias influenciam na transformação da
Oferecer dinâmicas, onde possam matéria orgânica;
reconhecer a decomposição no ciclo da Identifica o clima e temperatura, como
matéria como elemento importante na fatores de grande influência no processo
(EF04CI06)
manutenção da vida. de decomposição;
Reconhecer a participação
Cadeias alimentares Contextos, onde o grupo possa reconhecer Reconhece a importância do oxigênio no
Vida e de fungos e bactérias no
4º simples a influência das características do processo de decomposição;
evolução processo de decomposição,
Microrganismos ambiente em que vivem, identificando Reconhece a importância da decomposição
bem como a importância
as condições de temperatura do clima de matéria orgânica para o meio ambiente;
ambiental desse processo.
regional e sua relação com a conservação Reconhece o processo de decomposição
dos alimentos encontrados comumente, do lixo, bem como a diferença do tempo de
de maneira a identificar a ação de fungos decomposição, entre materiais diversos.
e bactérias. Reconhece que práticas de consumo
Oferecer material de estudo sobre o consciente influenciam diretamente na
lixo – métodos de descarte, doenças, produção de lixo.
como influencia em nossa sociedade
(fatores sociais e econômicos) e como o
ser humano pode contribuir com o meio
ambiente através de ações sustentáveis
(compostagem, por exemplo).
Compreender o tempo de decomposição
de materiais orgânicos e não orgânicos
e levá-los a compreender a relação do
consumo e questões ambientais.
Estimular que o grupo conheça o
sistema de coleta de lixo de sua região
identificando problemas e pensando em
possíveis soluções.

Sumário | 527
Propor atividades de identificação
de diferentes produtos ou processos
que utilizam os microrganismos em
sua produção, para que os educandos
tenham suporte para explicá-los.
Observar se o educando (a):
Dinâmicas, onde possam relacionar o
Explica de forma clara, trazendo
papel dos microrganismos à produção de
(EF04CI07) argumentos o uso de microrganismos na
alimentos, combustíveis, medicamentos
Explicar a participação produção de diversos tipos de alimentos;
e outros produtos conhecidos no
de microrganismos Explica a importância de micro-organismos
Vida e cotidiano dos estudantes e explicar aos
4º na produção de Microrganismos nos produtos feitos por diversas indústrias,
evolução colegas utilizando diversos recursos.
alimentos, combustíveis, evidenciando avanços científicos;
Distinguir e explicar as possibilidades
medicamentos, entre Explica a diferença da influência dos
de uso e forma de ação das bactérias
outros. microrganismos na alimentação, sabendo
e fungos nos processos de alimentos,
distinguir os que trazem benefícios dos que
combustíveis, medicamentos e outros.
trazem malefícios.
Propor discussões que levem o grupo ao
reconhecimento de avanços científicos
no uso de microrganismos por
diversas indústrias (farmacêuticas, de
abastecimento, alimentos, entre outras).
Referente à alimentação, oferecer
recursos para que consigam distinguir
microrganismos nocivos à saúde dos que
trazem benefícios.

Sumário | 528
Oferecer recursos para que o grupo possa
identificar formas de transmissão de
doenças relacionadas a microrganismos,
e que tenham base para proporem
(EF04CI08) medidas de prevenção a essas doenças.
Observar se o educando (a):
Propor, a partir do Estimular o reconhecimento e à
Reconhece variadas formas de transmissão
conhecimento das formas compreensão dos ciclos de doenças
de microrganismos no meio ambiente.
de transmissão de alguns mais comuns, preferencialmente as
Propõe medidas de prevenção para
Vida e microrganismos (vírus, Microrganismos associadas ao histórico de patologias
4º diferentes tipos de doenças causadas por
evolução bactérias e protozoários), Saúde de sua família, comunidade ou região,
microrganismos;
atitudes e medidas e que proponham soluções frente às
Reconhece as doenças mais comuns em sua
adequadas para prevenção especificidades analisadas.
região, analisa causas e propõe medidas de
de doenças a eles Oferecer momentos de análise de
prevenção;
associadas. doenças endêmicas, epidêmicas
e pandêmicas e como isso afeta a
sociedade e que proponham maneiras
de prevenção coletiva e individual,
diante dessas questões.
Oferecer recursos para que os
Observar se o educando (a):
(EF04CI12*) educandos possam identificar algumas
Diante das informações trabalhadas,
Identificar as atitudes de patologias infectocontagiosas com
consegue identificar as doenças que mais
prevenção relacionadas maior incidência no estado de São Paulo
afetam o estado e sua região;
a algumas patologias e, especificamente, em sua região.
Identifica as doenças que mais afetam a sua
Vida e infectocontagiosas com Microrganismos Com base no repertório do grupo,
4º região, reconhecendo as causas e meios de
evolução maior incidência no Estado Saúde propor atividades, onde possam
prevenção;
de São Paulo e comunicar comunicar e informar sua comunidade
Comunica de forma clara e coerente,
informações sobre elas sobre meios de prevenção e cuidado,
apoiado ao veículo de comunicação
em sua comunidade como frente às doenças que mais afetam a
escolhido por ele ou pelo grupo, atentando-
uma ação de saúde pública. região, utilizando diversos veículos de
se para as especificidades dele.
comunicação.

Sumário | 529
Atividades investigativas onde possam
analisar a movimentação das sombras
presentes no cotidiano do aluno ao longo
do dia, fazendo relações com os pontos Verificar se o educando (a):
cardeais. Através da análise, identifica as diferenças
(EF04CI09) Analisar e
Atividades, onde possam relacionar a existentes nas diversas projeções
acompanhar as projeções
nomenclatura dos pontos cardeais ao seu estudadas;
de sombras de prédios,
Pontos cardeais significado e à sua função de orientação; Faz o acompanhamento das projeções de
torres, árvores, tendo
Terra e Calendários, Propor momentos, onde possam sombras em diversos locais, de acordo com
4º como referência os pontos
Universo fenômenos cíclicos e acompanhar e registrar as informações o que foi orientado;
cardeais e descrever as
cultura obtidas a partir da observação das Faz apontamentos pertinentes, frente ao
mudanças de projeções
projeções de sombras em prédios, torres, movimento das sombras, dependendo
nas sombras ao longo do
árvores, varas, tendo como referência os do período em que o registro é realizado,
dia e meses.
pontos cardeais. inferindo também a determinação do
Dinâmicas onde possam acompanhar ponto cardeal para comparações e análises.
projeções de sombra para inferirem um
horário aproximado ou período do dia a
partir de sombras projetadas.

Sumário | 530
Oportunizar que os educandos
conheçam, tateiem, explorem,
construam e entendam o funcionamento
de instrumentos, como gnômon e Observar se o educando (a):
(EF04CI10)
bússola. Compara os instrumentos utilizados com
Comparar as indicações
Dinâmicas onde possam acompanhar clareza, identificando suas similaridades e
dos pontos cardeais
projeções de sombra para inferirem um diferenças;
Terra e resultantes da observação
4º Pontos cardeais horário aproximado ou período do dia a Através da projeção de sombra, feita através
Universo das sombras de uma vara
partir de sombras projetadas por uma uma vara gnômom e as indicações obtidas
(gnômon) com aquelas
vara gnômon. por uma bússola, compara as indicações de
obtidas por meio de uma
Comparar sombras produzidas por um pontos cardeais estabelecidos por cada um
bússola.
gnômon e as indicações de uma bússola dos instrumentos.
para identificar os pontos cardeais.
Analisar e comparar as peculiaridades
frente ao uso de cada instrumento.

Sumário | 531
Oferecer dinâmicas em que possam
investigar o movimento aparente diário
do Sol.
Relacionar os ciclos do dia e da noite
com o movimento da rotação da Terra.
Atividades, onde possam investigar as
mudanças na trajetória diária aparente
do Sol ao longo do ano e explicar a relação
entre essas diferenças às estações do
(EF04CI11A) Observar se o educando (a):
ano.
Explicar a relação entre os Explica, com coerência, a relação entre os
Investigar o movimento da translação e
movimentos observáveis movimentos observáveis do Sol, Terra e Lua,
a inclinação do eixo da Terra e relacioná-
do Sistema Sol, Terra e Lua fazendo associações entre o movimento e a
los com as estações do ano.
e associá-los a períodos marcação de tempo universal;
Dinâmicas onde expliquem as fases da
regulares demarcação do Explica a influência das fases da Lua,
Calendários, Lua e levantem hipóteses sobre sua
Terra e tempo na vida humana. fazendo relação à influência que têm na
4º fenômenos cíclicos e ocorrência.
Universo (EF04CI11B) organização do tempo e na rotina do
cultura Investigar os movimentos da Lua, da
Reconhecer a referência homem (pesca, plantio, entre outros);
Terra e do Sol para explicar as fases da
do movimento do Sol, Reconhece que o movimento do Sol, Terra e
Lua e sua face visível.
da Terra e da Lua na Lua deram referência para a construção de
Relacionar a influência do ciclo na Lua
construção de diferentes diversos calendários pelo mundo;
em atividade como a pesca e agricultura.
calendários em diversas Reconhece as fases da Lua e afere que estas
Atividades, onde expliquem diferentes
culturas. são um fenômeno cíclico.
tipos de marcadores de tempo.
Relacionar as regularidades dos
movimentos cíclicos da Terra e da Lua
com o calendário que usamos;
Propor atividade, onde reconheçam
as adaptações feitas no calendário
gregoriano para considerar as frações
de tempo do período de translação da
Terra.
Relacionar calendários de diferentes
culturas com os movimentos cíclicos dos
astros e identificar suas adaptações para
que o ano coincida com o ano solar.
Contemplar atividades para que
identifiquem e reconheçam a relação
entre os movimentos do Sol, da Terra
e da Lua com a marcação do tempo na
construção de calendários, ao longo da
história e em diferentes culturas.

Sumário | 532
5.6.9 QUADRO CIÊNCIAS DA NATUREZA – 5º ANO

Realização de experimentações para


verificar como diversos tipos de materiais
(EF05CI01A)
(metais, madeira, orgânicos, plásticos,
Explorar fenômenos
entre outros) podem ser classificados
da vida cotidiana que
de acordo com as propriedades físicas
evidenciem propriedades
que apresentam propriedades essas
físicas dos materiais,
que determinam como, e para quê, são
como densidade,
utilizados.
condutibilidade térmica Observar se o educando (a):
Atividades, onde possam identificar e
e elétrica, respostas Através da exploração de fenômenos
selecionar objetos, reconhecer o uso de
a forças magnéticas, da vida cotidiana, coleta informações
materiais do cotidiano ou demonstrar
solubilidade, respostas a Propriedades físicas observáveis sobre as propriedades físicas
Matéria e as propriedades físicas dos materiais
5º forças mecânicas, dureza, e químicas dos dos materiais.
energia sugeridos para a realização dos
elasticidade, dentre outras. materiais É capaz de identificar, relatar e associar o
experimentos. 
(EF05CI01B) uso de materiais em objetos utilizados no
Propor a observação das propriedades
Identificar e relatar o dia a dia, de acordo com sua finalidade na
quanto à alteração da composição
uso de materiais em prática.
química durante o teste, se ela ocorre ou
objetos mais utilizados
não.
no cotidiano e associar as
Pode-se estimular que o grupo
escolhas desses materiais
identifique e relate o uso de materiais,
às suas propriedades para
em objetos mais utilizados no cotidiano,
o fim desejado como, por
e associando as escolhas desses
exemplo,
materiais, pelas suas propriedades, para
o fim desejado
a condutibilidade
elétrica em fiações, a
(como, por exemplo, a condutibilidade
dureza de determinados
elétrica em fiações, a dureza de
materiais em aplicações
determinados materiais em aplicações
na infraestrutura de
na infraestrutura de casas ou construção
casas ou construção de
de instrumentos de trabalho no campo,
instrumentos de trabalho
na indústria, entre outras).
no campo, na indústria,
dentre outras.

Sumário | 533
Propor o desenvolvimento de habilidades
relativas a procedimentos investigativos,
(EF05CI02)
como identificar e demonstrar, por meio
Reconhecer as mudanças
de experimentos, a transformação e o
de estado físico da água,
movimento da água no ciclo hidrológico. Observar se o educando (a):
estabelecendo relação com
Atividades, onde possam reconhecer as Reconhece os estados físicos da água;
o ciclo hidrológico e suas
especificidades do ciclo hidrológico em Reconhece os processos de mudanças de
implicações na agricultura,
diferentes localidades, com diferentes estado (fusão, vaporização, solidificação,
Matéria e no clima, na geração Ciclo hidrológico
5º tipos de solo. Valorizar aquilo que os liquefação e sublimação), para que possa
energia de energia elétrica, na Consumo consciente
educandos conhecem e promovendo a resolver problemas relativos às situações
produção tecnológica,
contextualização do tema. ou ciclos que envolvem o uso da água, como
no provimento de água
Estimular que descrevam e registrem no plantio, na geração de energia, entre
potável e no equilíbrio
o ciclo da água, representando os outros.
dos ecossistemas, em
elementos do ambiente em que vivem.
diferentes escalas: local,
Atividades, onde façam o reconhecimento
regional e nacional.
das ações humanas que geram impacto
no ciclo da água,
provocando alterações no clima
terrestre, e relatem quais consequências
locais e regionais são ocasionadas pela
intervenção humana ao produzir energia
elétrica.
Propor atividades, onde o grupo possa
representar ideias, demonstrar por
meio de experimentos e pesquisar Observar se o educando (a):
(EF05CI03) informações, identificando as causas Identifica que muitas das ações do ser
Identificar os efeitos e efeitos sobre o equilíbrio ambiental humano (desmatamento, poluição,
decorrentes da ação do ser relacionados à cobertura vegetal, bem queimadas, entre outras) são prejudiciais
humano sobre o equilíbrio como reconhecer e defender atitudes ao meio ambiente e reconhece quais
Ciclo hidrológico
Matéria e ambiental relacionando sustentáveis na manutenção do ciclo impactos são causados por elas.
5º Consumo consciente
energia a vegetação com o ciclo da água e sua relação com a cobertura Compreende e identifica a importância da
Reciclagem
da água e a conservação vegetal. vegetação na preservação dos diferentes
dos solos, dos cursos de Atividades investigativas que permitam ambientes;
água e da qualidade do ar a identificação de agentes, fatores, Identifica o papel da cobertura vegetal no
atmosférico. vegetação e outros elementos do ciclo controle da erosão, na desertificação, na
no ambiente onde o educando vive que qualidade do ar e no ciclo da água.
para que possam propor resoluções de
situações-problema do local onde vivem.

Sumário | 534
Proporcionar ao educando informações
e meios de como utilizar a tecnologia,
(EF05CI14) para comunicar a importância das
Observar se o educando (a):
Comunicar, por meio da ações sustentáveis como práticas
Comunica com clareza a importância de
tecnologia, a importância indispensáveis para intervenção na saúde
ações sustentáveis para a manutenção
das ações sustentáveis Ciclo hidrológico coletiva e manutenção do equilíbrio
Matéria e e equilíbrio ambiental da comunidade,
5º para a manutenção do Consumo consciente ambiental, em sua comunidade. Além
energia reconhecendo as questões mais latentes
equilíbrio ambiental na Reciclagem de oferecer o espaço para discussões em
em seu dia a dia, utilizando meios de
comunidade em que vive, torno de temas como sustentabilidade e
comunicação, com domínio e de forma
como um modo de intervir consumo consciente, a educadora deverá
funcional.
na saúde coletiva. abrir espaço para discussões referentes
aos meios de comunicação eficazes e
viáveis ao grupo.
Propor atividades de investigação do
cotidiano, como: reconhecer os tipos
de corpos d’água presentes em seu
(EF05CI04)
ambiente, como rios, lagos e mares, e o
Identificar os usos da água Observar se o educando (a):
uso dado à água no dia a dia das pessoas.
nas atividades cotidianas, Identifica princípios de sustentabilidade,
Atividades, onde possam fazer a
do campo, no transporte, Ciclo hidrológico associando a formas de como usar a água
Matéria e avaliação dos principais usos da água
5º na indústria, no lazer e na Consumo consciente de modo a evitar desperdícios, reduzir a
energia com base nas práticas sustentáveis.
geração de energia, para Reciclagem poluição, eliminar despejo e minimizar a
Atividades, onde possam identificar
discutir e propor formas liberação de poluentes no ambiente, de
ações humanas que auxiliam no controle
sustentáveis de utilização modo a protegê-lo ou restaurá-lo.
da poluição; reconhecer que o uso
desse recurso.
da água, associado à sua qualidade e
sustentabilidade, está relacionado às
questões de saúde individual e coletiva.
Propor momentos, onde possam relatar
ações e comportamentos realizados no
cotidiano que envolva o uso da água e de
outros materiais.

Sumário | 535
Propor atividades investigativas como: 
identificar, classificar e reconhecer os
tipos de resíduos quanto aos malefícios
causados à saúde humana, à sua origem
de acordo com seu uso no cotidiano,
à reutilização, reciclagem e sua
destinação, quanto às possibilidades
de uso sustentável, coleta seletiva e os Observar se o educando (a):
(EF05CI05)
impactos e danos causados ao ambiente, Reconhece que os resíduos resultam de
Construir proposta coletiva
que envolve o comportamento cotidiano ações coletivas e individuais, as práticas
incentivando o consumo
dos alunos e dos seres humanos em sustentáveis e o conhecimento a respeito
consciente e discutir Propriedades físicas
geral.  da escala de tempo na decomposição de
Matéria e soluções tecnológicas para dos materiais
5º Com apoio nos estudos feitos pelos materiais e objetos, de maneira a que
energia o descarte adequado e a Consumo consciente
educandos, estimular atividades, onde sirvam de referência em discussões para
reutilização ou reciclagem Reciclagem
possam propor desenvolver, planejar construir propostas coletivas relacionadas
de materiais consumidos
e construir soluções tecnológicas na ao descarte, à reutilização ou reciclagem
na escola e nos demais
resolução do problema em questão e, e diminuição ao dano ambiental causado
espaços de vivência.
ao mesmo tempo, compartilhar ideias, pelos hábitos de consumo humano.
divulgando-as para o desenvolvimento
da responsabilidade socioambiental.
Valorizar a realidade social dos
educandos, estimulando que olhem para
o dia a dia e possam propor resoluções
de problemas para o ambiente em que
vivem.

Sumário | 536
Oferecer atividades, onde os educandos
possam identificar as funções específicas
do sistema digestório e respiratório.
(EF05CI06A) Propor atividades, onde os educandos
Identificar e registrar possam identificar a composição de
de diferentes formas cada sistema – digestório e respiratório
(ilustrações, vídeos, -, identificando as partes e as funções
Verificar se o educando (a):
simuladores e outros) o desempenhadas por eles no processo de
Identifica as funções específicas do sistema
processo de digestão dos nutrição do organismo.
digestório e respiratório, atendendo os
alimentos, considerando o Disponibilizar recursos para que o
critérios das propostas oferecidas;
caminho percorrido pelos grupo possa ilustrar, de diferentes
Identifica a composição de cada sistema,
alimentos no sistema formas, quais as partes que compõem
Nutrição do atribuindo as classificações e processos
digestório ou pelo gás o sistema digestório e o respiratório,
organismo desempenhados por cada um, de forma
oxigênio no sistema explicando suas funções relacionadas
Vida e Integração entre os clara;
5º respiratório. ao metabolismo do corpo, que envolvem
evolução sistemas digestório, Escolhe argumentos coerentes para
(EF05CI06B) processos mecânicos e químicos
respiratório e justificar a corresponsabilidade de ambos
Selecionar argumentos (mastigação, deglutição, movimentos
circulatório os sistemas estudados na função de
que justifiquem peristálticos, transformação química dos
nutrir o organismo, sabendo especificar o
porque o sistema alimentos, ventilação, regulação, difusão
desempenho de cada um;
digestório e respiratório e transporte do oxigênio e do dióxido de
Faz registros, utilizando diversos recursos,
são considerados carbono.
para ilustrar a função e funcionamento de
corresponsáveis pelo Oferecer dinâmicas, onde explorem
cada sistema.
processo de nutrição do esses sistemas quanto à sua relação
organismo, com base na com o metabolismo, como identificar
identificação das funções e registrar, de diferentes formas, o
desses sistemas. caminho percorrido pelo alimento
no sistema digestório ou o caminho
percorrido pelo gás oxigênio no sistema
respiratório.

Sumário | 537
Oferecer embasamentos para que
os educandos possam descrever a
composição dos sistemas circulatórios e
excretor, identificando e relacionando as
suas partes e as funções desempenhadas
por elas no processo geral de nutrição do
(EF05CI07) organismo.
Descrever e representar Oferecer recursos e práticas que Verificar se o educando (a):
o sistema circulatório explorem esses sistemas quanto à sua Descreve corretamente a composição
Nutrição do
e seu funcionamento relação com o metabolismo, como do sistema circulatório, atribuindo
o r g a n i s m o
(por meio de ilustrações identificar como o sangue se relaciona as características específicas do seu
Vida e Integração entre os
5º ou representações à distribuição de nutrientes ou funcionamento;
evolução sistemas digestório,
digitais), relacionando-o reconhecer o papel desempenhado pelo Relaciona suas funções específicas ao
respiratório e
à distribuição dos sistema circulatório nas trocas gasosas processo de nutrição do organismo;
circulatório
nutrientes pelo organismo e transporte de resíduos que serão Faz relação entre o sistema circulatório e o
e à eliminação dos resíduos excretados pelo organismo. sistema excretor.
produzidos. Propor dinâmicas, onde o grupo possa
representar o sistema circulatório e seu
funcionamento (podendo fazê-lo através
de diferentes maneiras de comunicação),
fazendo relação entre a distribuição dos
nutrientes pelo organismo e a eliminação
dos resíduos produzidos.

Sumário | 538
Oferecer recursos de análise de
diferentes grupos alimentares, com a
intenção de que o grupo compreenda
os benefícios e malefícios que cada um
pode oferecer à saúde.
Propor dinâmicas onde o grupo
possa analisar, diferenciar e avaliar os
diferentes tipos de processamento dos
alimentos, para a escolha dos alimentos
(EF05CI08)
a serem consumidos.
Organizar um cardápio
Nutrição do Dar subsídio para que relacionem o
equilibrado com base nas Verificar se o educando (a):
organismo tipo de alimentação à qual grupo se
características dos grupos Com base no tema trabalhado, consegue
Hábitos alimentares destina, levando em consideração que
Vida e alimentares (nutrientes organizar cardápios alimentares adequados
5º Integração entre os as pirâmides alimentares são adaptáveis
evolução e calorias) e nas as necessidades de cada indivíduo, levando
sistemas digestório, e atendem a muitas especificidades
necessidades individuais em consideração as características dos
respiratório e (alimentação infantil, de idosos, de
(atividades realizadas, a grupos alimentares escolhidos.
circulatório pessoas com sobrepeso, de pessoas com
idade, sexo etc.) para a
restrições alimentares, entre outros).
manutenção da saúde.
Propor que o grupo organize uma
relação das principais doenças relativas
ao excesso ou a carência de nutrientes e
de calorias.
Oferecer recursos para que o educando
possa organizar um cardápio alimentar
contemplando a identificação, o
reconhecimento e a comparação de
hábitos de alimentação saudável.

Sumário | 539
Reconhecer as diferentes a escassez de alimentos que promove a Com subsídio do que foi abo
ofertas de alimentação desnutrição em grande parcela de seres sala, reconhece que a alimenta
de acordo com a região humanos, entre outras questões de influências econômicas, sociais
onde se vive, discutindo Nutrição do saúde. podendo variar de acordo com a
Vida e
5º criticamente os aspectos organismo Oferecer momentos de discussão sobre se vive;
evolução
sociais envolvidos na Hábitos alimentares os danos ambientais causados a partir Discute de forma clara, a
escassez de alimento de hábitos humanos e sua influência na de aspectos sociais e ambie
provocada pelas condições alimentação e produção de alimentos. promovem a escassez de
ambientais ou pela ação Propor atividades, onde possam analisar sabendo confrontar e colocar se
humana. e reconhecer que o acesso a alimentação vista diante do tema.
é determinado de acordo com aspectos
econômicos e culturais de cada região do
país.
Atividades, onde o grupo possa investigar
Verificar se o educando (a):
os alimentos produzidos na sua região,
(EF05CI16*) Adapta cardápios alimentares
adaptando cardápios alimentares
Adaptar e propor um utilizando produtos produzid
genéricos, contemplando esses itens.
cardápio equilibrado região, fazendo substituições de
Nutrição do Propor que o grupo organize uma
Vida e utilizando os alimentos com oferta de nutrientes similar
5º organismo relação das principais doenças relativas
evolução regionais pela sua A partir de uma situação pro
Hábitos alimentares ao excesso ou a carência de nutrientes
sazonalidade e associar exemplo, propõe um cardápio
e de calorias  e proponham cardápios,
à alimentação como elaborado com produtos da s
que promovam a saúde e o bem estar,
promotora de saúde. com a intenção de incentivar a
utilizando o que é produzido na sua
pessoas de sua região.
região.
Planejar a observação astronômica do
céu noturno para que identifiquem e
(EF05CI10) Observar se o educando (a):
analisem conjuntos de estrelas.
Identificar algumas Através do que foi estudado
Identificar constelações através da
constelações no céu, como a olho nu, algumas constela
observação, a olho nu, ou com uso de
apoio de recursos com os conhecidas;
Terra e Constelações e diferentes recursos (aplicativos, mapas
5º mapas celestes, aplicativos Domina o uso de diversos
Universo mapas celestes celestes, entre outros)
digitais, entre outros, (mapas celestes, livros, aplicativ
Propor dinâmicas onde possam
ou mesmo por meio da como Google earth, por exe
conhecer instrumentos que auxiliam
observação e visualização forma adequada, identificand
melhor visualização e identificação de
direta do céu. constelações no céu.
objetos do céu noturno (constelações e
asteroides).

Sumário | 540
Resgatar a organização do sistema solar
reconhecendo a localização da terra
nesse sistema, relacionando a teoria do
heliocentrismo.
Descrever os movimentos de rotação
e translação, associado com o dia e a
noite e estações do ano, relacionando
que esses movimentos interferem na Observar se o educando(a):
temperatura, luminosidade, ciclo de vida Faz relações entre o movimento diário do
(EF05CI11)
de plantas e animais etc. Sol e demais estrelas ao movimento de
Relacionar o movimento
Desenvolver atividades investigativas rotação da Terra.
aparente diário do Sol e
Terra e Movimento de ao se observar, registrar e descrever o Relaciona o movimento aparente diário do
5º das demais estrelas no céu
Universo rotação da Terra movimento diário do Sol e das estrelas Sol à sucessão de dias e de noite.
ao movimento de rotação
e propor modelos para o sistema Sol, Faz relação entre o desenvolvimento e todo
da Terra e a sucessão de
Terra e Lua. o processo de movimentação que a Terra
dias e de noites.
Devem-se incluir representações faz e seu papel transformador nas rotinas
da cultura, de diferentes povos, em dos indivíduos.
diferentes épocas e sua influência na
vida humana.
Inquirir o que sabem sobre a duração do
dia e da noite e sobre as diferenças na
duração em horas, do dia e da noite, na
cidade onde vivem ou em qualquer outro
ponto do planeta terra.
Observar e descrever características da
Lua e comparar com características da Observar se o educando(a):
(EF05CI12) Terra. Observa e descreve com coerência as
Observar e registrar Registrar as fases da Lua e sua características da Lua fazendo comparações
as formas aparentes Movimento de periodicidade. com características da Terra;
Terra e da Lua no céu, por um rotação da Terra Atividades, onde possam observar Registra as fases da Lua e sua periodicidade

Universo determinado período de Periodicidade das como vemos diferentes objetos quando corretamente, identificando suas
tempo, e concluir sobre fases da Lua iluminados de forma unilateral. mudanças em determinados períodos;
a periodicidade de suas Podem ser propostas atividades Faz apontamentos pertinentes frente à
fases. investigativas, a partir das informações observação de objetos quando iluminados
que o aluno possui a respeito das fases de forma unilateral
da Lua e sua relação com a cultura local.

Sumário | 541
Pode-se propor uma investigação a
respeito das revoluções científicas
causadas pelo uso dos dispositivos que
modificaram a interação da humanidade
com o ambiente (como a identificação
de microrganismos, as descobertas
a respeito do universo, a navegação
e o registro de imagens com apoio à
compreensão da história humana),
(EF05CI13)
desenvolvendo as ciências e produzindo
Projetar e construir
tecnologias que influenciaram diversas
dispositivos para
áreas da vida.
observação à distância Ob
Atividades, onde façam pesquisas sobre
(luneta, periscópio Pr
instrumentos que possibilitam uma
Terra e etc.) para observação Instrumentos in
5º melhor observação a distância, como
Universo ampliada de objetos ópticos pa
lunetas, periscópio e aplicativos digitais.
(lupas, microscópios) ou de
Atividades, onde façam pesquisas
para registro de imagens fu
sobre instrumentos que possibilitam
(máquinas fotográficas)
a observação ampliada, como lupas,
e discutir usos sociais
microscópios, entre outros.
desses dispositivos.
Atividades, onde façam pesquisas
sobre instrumentos que possibilitam
o registro de imagem, como câmara
escura, máquinas fotográficas digitais e
analógicas.
Sugerir a construção do protótipo de um
dispositivo para observação à distância,
para a visão ampliada de objetos e para
o registro de imagens.

Sumário | 542
5.7 CIÊNCIAS HUMANAS

“Assim como casas são feitas de pedras, a ciência é feita de fatos. Mas
uma pilha de pedras não é uma casa e uma coleção de fatos não é,
necessariamente, ciência”. Jules Henri Poincare

Segundo a Base Nacional Curricular (BNCC), a área de Ciências Humanas


contribui para que os alunos desenvolvam a cognição in situ, ou seja, sem prescindir da
contextualização marcada pelas noções de tempo e espaço, conceitos fundamentais da
área. Cognição e contexto são, assim, categorias elaboradas conjuntamente, em meio a
circunstâncias históricas específicas, nas quais a diversidade humana deve ganhar especial
destaque, com vistas ao acolhimento da diferença. O raciocínio espaço-temporal baseia-
se na ideia de que o ser humano produz o espaço em que vive, apropriando-se dele em
determinada circunstância histórica. A capacidade de identificação dessa circunstância
impõe-se como condição para que o ser humano compreenda, interprete e avalie os
significados das ações realizadas no passado ou no presente, o que o torna responsável
tanto pelo saber produzido quanto pelo controle dos fenômenos naturais e históricos dos
quais é agente.

A abordagem das relações espaciais e o consequente desenvolvimento do raciocínio


espaço-temporal no ensino de Ciências Humanas devem favorecer a compreensão, pelos
alunos, dos tempos sociais e da natureza e de suas relações com os espaços. A exploração
das noções de espaço e tempo deve se dar por meio de diferentes linguagens, de forma
a permitir que os alunos se tornem produtores e leitores de mapas dos mais variados
lugares vividos, concebidos e percebidos.

Na análise geográfica, os espaços percebidos, concebidos e vividos não são lineares.


Portanto, é necessário romper com essa concepção para possibilitar uma leitura geo-
histórica dos fatos e uma análise com abordagens históricas, sociológicas e espaciais
(geográficas) simultâneas. Retomar o sentido dos espaços percebidos, concebidos e
vividos nos permite reconhecer os objetos, os fenômenos e os lugares distribuídos no
território e compreender os diferentes olhares para os arranjos desses objetos nos planos
espaciais.

Embora o tempo, o espaço e o movimento sejam categorias básicas na área de


Ciências Humanas, não se pode deixar de valorizar também a crítica sistemática à ação
humana, às relações sociais e de poder e, especialmente, à produção de conhecimentos e
saberes, frutos de diferentes circunstâncias históricas e espaços geográficos. O ensino de
Geografia e História, ao estimular os alunos a desenvolver uma melhor compreensão do
mundo, não só favorece o desenvolvimento autônomo de cada indivíduo, como também os
torna aptos a uma intervenção mais responsável no mundo em que vivem.

As Ciências Humanas devem, assim, estimular uma formação ética, elemento


fundamental para a formação das novas gerações, auxiliando os alunos a construir um
sentido de responsabilidade para valorizar: os direitos humanos; o respeito ao ambiente
e à própria coletividade; o fortalecimento de valores sociais, tais como a solidariedade, a

Sumário | 543
participação e o protagonismo voltados para o bem comum; e, sobretudo, a preocupação
com as desigualdades sociais. Cabe, ainda, às Ciências Humanas cultivar a formação de
alunos intelectualmente autônomos, com capacidade de articular categorias de pensamento
histórico e geográfico em face de seu próprio tempo, percebendo as experiências humanas
e refletindo sobre elas, com base na diversidade de pontos de vista.

Os conhecimentos específicos na área de Ciências Humanas exigem clareza na


definição de um conjunto de objetos de conhecimento que favoreçam o desenvolvimento
de habilidades e que aprimorem a capacidade de os alunos pensarem diferentes culturas
e sociedades, em seus tempos históricos, territórios e paisagens (compreendendo melhor
o Brasil, sua diversidade regional e territorial). E também que os levem a refletir sobre sua
inserção singular e responsável na história da sua família, comunidade, nação e mundo.

Ao longo de toda a Educação Básica, o ensino das Ciências Humanas deve promover
explorações sociocognitivas, afetivas e lúdicas capazes de potencializar sentidos e
experiências com saberes sobre a pessoa, o mundo social e a natureza. Dessa maneira,
a área contribui para o adensamento de conhecimentos sobre a participação no mundo
social e a reflexão sobre questões sociais, éticas e políticas, fortalecendo a formação dos
alunos e o desenvolvimento da autonomia intelectual, bases para uma atuação crítica e
orientada por valores democráticos.

Desde a Educação Infantil, os alunos expressam percepções simples, mas bem


definidas, de sua vida familiar, seus grupos e seus espaços de convivência. No cotidiano,
por exemplo, desenham familiares, identificam relações de parentesco, reconhecem a
si mesmos em fotos (classificando-as como antigas ou recentes), guardam datas e fatos,
sabem a hora de dormir e de ir para a escola, negociam horários, fazem relatos orais e
revisitam o passado por meio de jogos, cantigas e brincadeiras ensinadas pelos mais
velhos. Com essas experiências, começam a levantar hipóteses e a se posicionar sobre
determinadas situações.

No decorrer do Ensino Fundamental, os procedimentos de investigação em Ciências


Humanas devem contribuir para que os alunos desenvolvam a capacidade de observação
de diferentes indivíduos, situações e objetos que trazem à tona dinâmicas sociais em razão
de sua própria natureza (tecnológica, morfológica, funcional). A Geografia e a História, ao
longo dessa etapa, trabalham o reconhecimento do Eu e o sentimento de pertencimento
dos alunos à vida da família e da comunidade.

No Ensino Fundamental – Anos Iniciais, é importante valorizar e problematizar as


vivências e experiências individuais e familiares trazidas pelos alunos, por meio do lúdico,
de trocas, da escuta e de falas sensíveis, nos diversos ambientes educativos (bibliotecas,
pátio, praças, parques, museus, arquivos, entre outros). Essa abordagem privilegia
o trabalho de campo, as entrevistas, a observação, o desenvolvimento de análises e de
argumentações, de modo a potencializar descobertas e estimular o pensamento criativo e
crítico. É nessa fase que os alunos começam a desenvolver procedimentos de investigação
em Ciências Humanas, como a pesquisa sobre diferentes fontes documentais, a observação
e o registro – de paisagens, fatos, acontecimentos e depoimentos – e o estabelecimento de

Sumário | 544
comparações. Esses procedimentos são fundamentais para que compreendam a si mesmos
e àqueles que estão em seu entorno, suas histórias de vida e as diferenças dos grupos
sociais com os quais se relacionam. O processo de aprendizagem deve levar em conta, de
forma progressiva, a escola, a comunidade, o Estado e o país. É importante também que os
alunos percebam as relações com o ambiente e a ação dos seres humanos com o mundo
que os cerca, refletindo sobre os significados dessas relações.

Nesse período, o desenvolvimento da capacidade de observação e de compreensão


dos componentes da paisagem contribui para a articulação do espaço vivido com o tempo
vivido. O vivido é aqui considerado como espaço biográfico, que se relaciona com as
experiências dos alunos em seus lugares de vivência.

Em suma, a área de Ciências Humanas deve propiciar aos alunos a capacidade de


interpretar o mundo, de compreender processos e fenômenos sociais, políticos e culturais
e de atuar de forma ética, responsável e autônoma diante de fenômenos sociais e naturais.

Considerando esses pressupostos, e em articulação com as competências gerais da


BNCC, a área de Ciências Humanas deve garantir aos alunos o desenvolvimento de algumas
competências específicas.

5.7.1 COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DA ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS

1) Compreender a si e ao outro como identidades diferentes, de forma a exercitar o


respeito à diferença em uma sociedade plural e promover os direitos humanos.
2) Analisar o mundo social, cultural e digital e o meio técnico-científico-informa-
cional com base nos conhecimentos das Ciências Humanas, considerando suas
variações de significado no tempo e no espaço, para intervir em situações do
cotidiano e se posicionar diante de problemas do mundo contemporâneo.
3) Utilizar conhecimentos geográficos e históricos para identificar, comparar e
explicar a intervenção do ser humano na natureza e na sociedade, exercitan-
do a curiosidade e desenvolvendo a autonomia e o senso crítico ético. Dessa
forma propor ideias, individuais e coletivas, bem como ações sustentáveis (nas
dimensões ambientais, econômicas, culturais e sociais) que contribuam para a
transformação espacial, social e cultural de modo a participar efetivamente e de
forma protagonista das dinâmicas da vida.
4) Interpretar e expressar sentimentos, crenças e dúvidas com relação a si mesmo,
aos outros e às diferentes culturas, com base nos instrumentos de investigação
das Ciências Humanas, promovendo o acolhimento e a valorização da diversi-
dade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e
potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
5) Comparar eventos ocorridos simultaneamente no mesmo espaço e em espaços
variados, e eventos ocorridos em tempos diferentes no mesmo espaço e em
espaços variados.
6) Construir argumentos, com base nos conhecimentos das Ciências Humanas,
para negociar e defender ideias e opiniões que respeitem e promovam os dire-

Sumário | 545
itos humanos e a consciência socioambiental, exercitando a responsabilidade e
o protagonismo voltados para o bem comum e a construção de uma sociedade
justa, democrática e inclusiva.
7) Utilizar as linguagens cartográfica, gráfica e iconográfica e diferentes gêneros
textuais e tecnologias digitais de informação e comunicação no desenvolvimen-
to do raciocínio espaço-temporal relacionado à localização, distância, direção,
duração, simultaneidade, sucessão, ritmo e conexão.
A partir desses princípios, o Documento Orientador do Município de Ibiúna,
contribuirá para o desenvolvimento do trabalho da área de Ciências Humanas, propiciando
aos estudantes da rede, a capacidade de ler o mundo, de compreender processos e
fenômenos sociais e culturais, e de atuar de forma ética, responsável e autônoma.

5.7.2 GEOGRAFIA

A natureza cambiante do mundo contemporâneo, e da intensidade da


velocidade que o qualifica, impõe a necessária simultaneidade de novos
olhares, novas técnicas e novas perspectivas sobre o objeto de estudo da
geografia. Impõe, sobretudo, a abertura das mentes para se criar o novo,
o diferente, aquele que superará o estágio de dificuldades e limitações de
apreensão do real que tão marcadamente ainda caracteriza o presente.
(MENDONÇA, 2004)

Este Documento Orientador, tendo como referência os marcos legais brasileiros,


tais como, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e o Currículo Paulista, compreende
a Geografia como a ciência responsável pela compreensão do espaço geográfico e a sua
relação com o ser humano.

No entanto, o objeto de estudo da Geografia tem se modificado, ao longo do tempo,


devido às transformações socioespaciais, culturais e avanços tecnológicos ocorridos desde
meados do século passado, repercutindo, assim, no ensino da Geografia e na escolarização
básica, trazendo novos enfoques e novas perspectivas de olhares. Nesse sentido ao
abordar as diferentes relações existente entre os variados grupos sociais, como eles se
organizam e as ações humanas sobre o ambiente nas diversas regiões do planeta, permite
que a Geografia contemporânea leve o estudante a compreender melhor o mundo em que
ele vive.

O espaço é formado por um conjunto indissociável, solidário e também


contraditório, de sistemas de objetos e sistemas de ações, não considerados
isoladamente, mas como o quadro único no qual a história se dá. No começo
era a natureza selvagem, formada por objetos naturais, que ao longo da
história vão sendo substituídos por objetos técnicos, mecanizados e, depois,
cibernéticos, fazendo com que a natureza artificial tenda a funcionar como
uma máquina (SANTOS, 1996, p.51).

Além do conhecimento mais amplo do universo, o estudo da Geografia proporciona


ao educando a formação do conceito de identidade, à medida em que ele avança na

Sumário | 546
compreensão perceptiva da paisagem, identificando ao observá-la, a vivência dos
indivíduos e grupos de sua comunidade nas interações com a natureza e os lugares vividos,
compreendendo assim, que nossos costumes e hábitos são frutos de uma história vivida
por nossos antepassados e suas relações com o meio. Somos, assim, sujeitos da história
com valores distintos uns dos outros.

Considerando a riqueza proporcionada pelo estudo da Geografia, este documento


orientador municipal, em consonância com as diretrizes da Base Nacional Curricular
(BNCC) e do Currículo Paulista, compreende que as propostas de ensino devem oportunizar
aos estudantes de Ibiúna a exploração do espaço geográfico do meio em que vivem,
levando em conta a vasta riqueza natural, sua vista exuberante e a notória ação do homem
nas suas paisagens, que denunciam o trabalho e as atividades econômicas ocorridas na
região, sejam elas pela agricultura, ou pelos espaços destinados ao turismo, considerando
que o município possui um vasto material de estudo para a Geografia, dentre outros, sua
cultura ímpar, suas relações étnicas e sua história configurando, portanto, importante
insumo sociocultural e físico de estudo, análise e investigação para a construção de seu
documento orientador.

Neste contexto, a Educação Municipal compreende que, para esta leitura de mundo
e de realidade do meio em que vivem, é preciso incentivar os estudantes a pensar
espacialmente e que desenvolvam o raciocínio geográfico, fazendo-se necessária a
integração de conhecimentos de outras áreas, tais como: a Matemática, Ciência, Arte e
Literatura.

Essa interdisciplinaridade contribui para a solução de problemas que envolvem


questões de mudanças de escala, orientação e direção de objetos localizados na superfície
terrestre, efeitos de distância, relações hierárquicas, tendências à centralização e à
dispersão, efeitos da proximidade e vizinhança etc.

O exercício do pensamento espacial tem como objetivo que o estudante


seja capaz de utilizar o pensamento geográfico. Para tanto o estudante precisa
aplicar certos princípios fundamentais da realidade: a localização e a distribuição
dos fatos e fenômenos na superfície terrestre, o ordenamento territorial, as conexões
existentes entre componentes físico-naturais e as ações antrópicas.

Para uma melhor compreensão o quadro a seguir relaciona e traz uma descrição dos
princípios do raciocínio geográfico.

Sumário | 547
5.7.2.1 DESCRIÇÃO DOS PRINCÍPIOS DO RACIOCÍNIO GEOGRÁFICO

PRINCÍPIO DESCRIÇÃO

Um fenômeno geográfico sempre é comparável a outros. A


Analogia identificação das semelhanças entre fenômenos geográficos é o início da
compreensão da unidade terrestre.

Um fenômeno geográfico nunca acontece isoladamente, mas sempre em interação


Conexão
com outros fenômenos próximos ou distantes.

É a variação dos fenômenos de interesse da geografia pela


Diferenciação*
superfície terrestre (por exemplo, o clima), resultando na diferença entre áreas.

Distribuição Exprime como os objetos se repartem pelo espaço.

Espaço finito e contínuo, delimitado pela ocorrência do


Extensão
fenômeno geográfico.

Posição particular de um objeto na superfície terrestre. A


localização pode ser absoluta (definida por um sistema de
Localização
coordenadas geográficas) ou relativa (expressa por meio de
relações espaciais topológicas ou por interações espaciais).

Ordem ou arranjo espacial é o princípio geográfico de maior


Ordem** complexidade. Refere-se ao modo de estruturação do espaço de acordo com as
regras da própria sociedade que o produziu.

Pensar espacialmente, compreendendo os conteúdos e conceitos


geográficos e suas representações, também envolve o raciocínio, definido
pelas habilidades que desenvolvemos para compreender, a estrutura
e a função de um espaço e descrever sua organização e relação a outros
espaços, portanto, analisar a ordem, a relação e o padrão dos objetos
espaciais. (CASTELLAR, 2017, p.164)

Estimular o pensamento geográfico, possibilitará ao estudante, compreender e


descrever o mundo em constante transformação, relacionando as causas e efeitos da ação
do ser humano sobre a natureza, mas para isso, o aluno deverá assimilar alguns conceitos,
para que possa compreender os fatos que o cercam, principalmente aqueles que podem
ser observados e localizados no tempo e no espaço, e para o exercício da cidadania.

Neste sentido, o domínio dos conceitos geográficos possibilita aos estudantes,


ao pesquisar e analisar as informações geográficas, identificar e compreender o uso
desequilibrado dos recursos naturais ao redor do mundo, os conflitos gerados em torno
da distribuição territorial entre povos, e as dificuldades decorrentes das desigualdades
socioeconômicas entre grupos, povos e nações em diversas regiões e contextos.

Sumário | 548
A Geografia favorece, assim, o reconhecimento das diversidades étnicos-raciais e
das diferenças entre grupos sociais, através de princípios éticos de respeito à diversidade
e rejeitando todo e qualquer tipo de preconceito e violência.

Os principais conceitos da Geografia contemporânea são: espaço, território, lugar,


região e paisagem.

O espaço é o conceito mais complexo e amplo e está ligado ao conceito de tempo. O


tempo é para a Geografia uma construção social, associada à memória e às identidades
sociais do sujeito. Da mesma forma os tempos da natureza devem ser considerados, pois
marcam a memória da terra e as transformações ocorridas ao longo de sua existência,
determinando as condições atuais do meio físico natural da atualidade.

Neste contexto, o currículo de Ibiúna considera que o ensino da Geografia deve ir


além da descrição de informações e fatos do cotidiano, pois estes se limitam ao contexto
imediato da vida do sujeito, tornando-se necessário, para tanto, que os estudantes tenham
o domínio de conceitos e generalizações, que permitam compreender o mundo em que
vivem e o vejam de maneira mais ampla e crítica, considerando as relações diversas que
configuram a realidade atual.

Para que isso seja possível o componente de Geografia está dividido em cinco
unidades temáticas comuns, que se seguem ao longo do ensino fundamental, em uma
progressão de habilidades.

1) O sujeito e seu lugar no mundo. Esta unidade tem como objetivo:


levar a criança à noção de pertencimento e identidade; ampliar as experiências
vividas pela criança com o espaço e tempo vivenciadas por ela na educação
infantil; aprofundar o conhecimento sobre si mesma e de sua comunidade;
valorizar os contextos mais próximos da sua vida cotidiana; levar a criança a
perceber e compreender a dinâmica de suas relações étnico-raciais; identifi-
car-se com sua comunidade e respeitar os diferentes contextos socioculturais.
Ao tratar o conceito de espaço, estimula-se importantes áreas para o processo
de alfabetização cartográfica e o aprendizado de várias linguagens e formas de
representação espacial.
2) Conexões e escalas. Esta unidade articula diferentes espaços e es-
calas de análise, possibilitando que os estudantes compreendam: as relações
existentes entre fatos nos níveis local e global; as interações multiescalares ex-
istentes entre sua vida familiar, seus grupos e espaços de convivência e as in-
terações espaciais mais complexas; os arranjos das paisagens; a localização e a
distribuição de diferentes fenômenos e objetos técnicos; o que ocorre entre os
componentes da sociedade e do meio físico natural; o que ocorre entre quais-
quer elementos que constituem um conjunto na superfície terrestre e um lugar
na sua totalidade.
3) Mundo do trabalho. A abordagem em mundo do trabalho será:
os processos e as técnicas construtivas e o uso de diferentes materiais produzi-
dos pelas sociedades em diversos tempos; as características das inúmeras ativ-

Sumário | 549
idades e suas funções socioeconômicas nos setores da economia e os processos
produtivos agroindustriais, expressos em distintas cadeias produtivas.
4) Formas de representação e pensamento espacial. Esta unidade
temática irá ampliar o conceito do que é um mapa e possibilitará que os estu-
dantes: tenham domínio na leitura e elaboração de mapas e gráficos, iniciando
a alfabetização cartográfica através de fotos, desenhos, mapas, esquemas e re-
cursos diversos, até as formas mais complexas de representação espacial; com-
preendam as particularidades de cada linguagem e reconheçam os produtos
das mesmas, não como verdades, mas como possibilidades.
5) Natureza, ambientes e qualidade de vida. Procura unir a Geogra-
fia, articulando a Geografia física e a Geografia humana focada na discussão dos
processos físicos-naturais do planeta, levando o estudante a perceber o meio
físico natural e seus recursos.
Considerando esses fundamentos, e em consonância com as competências gerais e
específicas da área de Ciências Humanas constantes na Base Nacional Comum Curricular
(BNCC) e no Currículo Paulista, o componente curricular de Geografia dever garantir aos
estudantes o desenvolvimento de competências específicas.

5.7.2.2 COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE GEOGRAFIA PARA O ENSINO


FUNDAMENTAL

1) Utilizar os conhecimentos geográficos para entender a interação so-


ciedade/natureza e exercitar o interesse e o espírito de investigação e de res-
olução de problemas.
2) Estabelecer conexões entre diferentes temas do conhecimen-
to geográfico, reconhecendo a importância dos objetos técnicos para a com-
preensão das formas como os seres humanos fazem uso dos recursos da na-
tureza ao longo da história.
3) Desenvolver autonomia e senso crítico para compreensão e aplicação
do raciocínio geográfico na análise da ocupação humana e produção do espaço,
envolvendo os princípios de analogia, conexão, diferenciação, distribuição, ex-
tensão, localização e ordem.
4) Desenvolver o pensamento espacial, fazendo uso das linguagens car-
tográficas e iconográficas, de diferentes gêneros textuais e das geotecnologias
para a resolução de problemas que envolvam informações geográficas.
5) Desenvolver e utilizar processos, práticas e procedimentos de in-
vestigação para compreender o mundo natural, social, econômico, político e
o meio técnico-científico e informacional, avaliar ações e propor perguntas e
soluções (inclusive tecnológicas) para questões que requerem conhecimentos
científicos da Geografia.
6) Construir argumentos, com base em informações geográficas, debat-
er e defender ideias e pontos de vista que respeitem e promovam a consciência
socioambiental e o respeito à biodiversidade e ao outro, sem preconceitos de
qualquer natureza.

Sumário | 550
7) Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, respons-
abilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, propondo ações sobre as
questões socioambientais, com base em princípios éticos, democráticos, suste-
ntáveis e solidários.
Enfim, garantindo os princípios norteadores que regem o ensino de Geografia do
município de Ibiúna, expressos neste documento orientador, a Geografia contribuirá
para a formação integral do educando, pois ao mobilizar os conhecimentos geográficos
para estabelecer regras de convivência na escola e na comunidade; propor soluções para
problemas no meio em que vive e ações de intervenção na realidade, visando à melhoria
da coletividade e do bem comum; identificar os fatos, analisando-os e tirando conclusões
baseadas na realidade e na ética; descrever lugares e fazer a leitura de diferentes
ferramentas de localização; mobilizar os conhecimentos geográficos, permitirá ao
estudante exercer sua cidadania, tornando-o apto ao relacionamento saudável entre as
pessoas de seu meio, sem discriminação, preconceitos ou ações de violência.

Sumário | 551
5.7.2.3 QUADRO GEOGRAFIA – 1º ANO

A
Temática
Unidade

Objeto de
N Habilidades Orientações Metodológicas Critérios de Avaliação
Conhecimento
O

O professor deve observar se


O sujeito e seu lugar no mundo

O professor precisa:
(EF01GE01) os (as) estudantes:
- propor aos estudantes que observem e registrem, por meio
Observar e descrever - identificaram as
de desenhos, as características mais significativas de seus
características de seus características dos lugares
lugares de vivência;
lugares de vivência de vivência.
O modo de vida - promover momentos para a socialização das informações
(moradia, escola, - descrevem as
1º das crianças em obtidas pelos estudantes, por meio de exposições de
bairro, rua entre características observadas
diferentes lugares trabalhos e reflexões sobre o tema;
outros.) e identificar nos diferentes lugares.
- oferecer materiais diversos, que possibilitem aos estudantes
as semelhanças e - compreenderam que
comparar os diferentes lugares de vivência observados,
diferenças entre esses existem diferenças e
diferenciando as suas funções e identificando as semelhanças
lugares. semelhanças nos lugares de
e diferenças que os espaços possuem.
vivência

Sumário | 552
O professor deve observar se
(EF01GE12) O professor precisa:
O sujeito e seu lugar Reconhecer nos - propor aos estudantes que realizem uma pesquisa com os
os (as) estudantes:
- identificam a diversidade
no mundo lugares de vivência familiares ou membros da comunidade, sobre a origem da
O modo de vida étnica existente entre as
a diversidade de família, buscando informações sobre as suas diversidades.
1º das crianças em pessoas em seus lugares de
indivíduos e de grupos - propiciar momentos em que os estudantes possam
diferentes lugares vivência
sociais como indígenas, compartilhar o que descobriram, e então expandir as
- compreendem que existem
quilombolas, caiçaras reflexões entre os mesmos, reconhecendo a diversidade e
diferentes grupos sociais na
entre outros. etnias dos indivíduos de diferentes grupos sociais.
sociedade
O professor deve observar se
os (as) estudantes:
O sujeito e seu lugar no mundo

O professor precisa: - identificam as diferentes


(EF01GE13*) Observar - propor aos estudantes a observação do trajeto do entorno da formas de locomoção das
trajetos que realiza no escola para identificar os desafios e facilidades de locomoção pessoas nos lugares;
entorno da escola e/ou presentes no percurso; - compreendem os desafios
residência e formular O modo de vida - promover momentos para a socialização das observações impostos pelos trajetos às
1º hipóteses sobre as das crianças em realizadas nos trajetos; diferentes condições de
dificuldades das pessoas diferentes lugares - apresentar para os estudantes, informações sobre como mobilidade das pessoas;
para se locomover/ transitam outras crianças e outras pessoas (idosas, com - compreendem a
transitar em diferentes deficiências, etc.) fazendo comparações e ajudando-as a importância do acesso
lugares. formular hipóteses sobre as dificuldades de locomoção nos ao transporte público
diferentes lugares e propostas de solução das mesmas. de qualidade e ajustado
às necessidades da
comunidade.
O professor precisa:
O professor deve observar se
O sujeito e seu lugar no

(EF01GE02) - propor uma pesquisa com os familiares sobre os brinquedos


os (as) estudantes:
Comparar jogos e brincadeiras antigas, populares (do conhecimento deles e
- compreendem a essência
e brincadeiras de outros) e, por meio de uma roda de conversa, fazer com
O modo de vida das brincadeiras de
mundo

(individuais e coletivos) os estudantes um resgate de brincadeiras e brinquedos


1º das crianças em diferentes lugares, épocas e
de diferentes épocas e preferidos, incentivando-os a refletir sobre as diferenças
diferentes lugares modalidades;
lugares, promovendo o que ocorreram através do tempo (brinquedos e brincadeiras
- percebem a necessidade
respeito à pluralidade antigas dos pais e avós), demonstrando outras culturas e
de respeitar a pluralidade
cultural. lugares, e propor uma comparação com as informações
cultural.
coletadas com os outros diversos aspectos do mundo.

Sumário | 553
(EF01GE03A)
Reconhecer as funções
O sujeito e seu lugar no mundo do espaço público de O professor deve observar se
O professor precisa:
uso coletivo, tais como os (as) estudantes:
- levar materiais diversos para a observação de imagens de
as praças, os parques e - compreendem as funções
diferentes espaços públicos de uso coletivo, reconhecendo
a escola, e comparar os dos diferentes espaços
suas funções;
diferentes usos desses públicos;
- através da roda de conversa, levar os estudantes a
espaços. Situações de convívio - fazem comparações sobre
1º identificar estes lugares, relatando e associando semelhanças
(EF01GE03B) em diferentes lugares os diferentes espaços e suas
e diferenças do uso do espaço público e suas diversas
Identificar os usos dos finalidades;
finalidades;
espaços públicos para o - percebem quais são os
- possibilitar a reflexão a respeito do uso dos espaços
lazer e para a realização espaços públicos destinados
públicos, que tem como objetivo o lazer, diferenciando de
de outras atividades ao lazer e os espaços públicos
outras finalidades
(encontros, reuniões, para outras finalidades.
shows, aulas entre
outras).
O professor deve observar se
(EF01GE04) os (as) estudantes:
O professor precisa:
O sujeito e seu lugar no mundo

Discutir e elaborar, - compreendem a


- introduzir uma roda da conversa sobre regras, combinados
coletivamente, acordos, necessidade de regras e
e convivências que são apropriados para o convívio em
regras e normas de normas de convívio em
diferentes lugares;
convívio em diferentes diferentes espaços;
- disponibilizar conteúdos, para observar, explorar, analisar
espaços (casa, bairro, - organizam regras e/
Situações de convívio e interpretar imagens, onde estejam expostas as atitudes,
1º sala de aula, escola, áreas ou acordos de melhor
em diferentes lugares demonstrando ações que estejam corretas ou não, para assim
de lazer entre outros), convivência entre os
estimular comentários e discussão do grupo e levantamento
considerando as regras indivíduos nos diferentes
de questões sobre a importância de se produzir regras no
gerais pré-existentes, o espaços públicos;
convívio social;
cuidado com os espaços - consideram o cuidado
- construir coletivamente materiais com as regras e acordos
públicos e os tipos de com os espaços públicos e
para o convívio escolar e em ambientes coletivos.
uso coletivo. os tipos de uso coletivo ao
elaborar as regras.

Sumário | 554
O professor deve observar se
O professor precisa: os (as) estudantes:
- explorar com os estudantes diferentes paisagens, utilizando - reconhecem os diversos
(EF01GE05) vídeos e/ou outros recursos de diferentes ritmos da natureza tipos de paisagens, seus
Conexões e escalas

Observar a paisagem e em diferentes momentos (dia e noite); elementos e ritmos da


descrever os elementos - propor aos estudantes momentos em que possam fazer natureza nos seus lugares de
e os ritmos da natureza Ciclos naturais e a levantamento de informações sobre os acontecimentos vivência;

(dia e noite, variação de vida cotidiana diários, observando e descrevendo diariamente, durante um - descrevem os
temperatura e umidade período de tempo, os ritmos da natureza; acontecimentos diários em
entre outros) nos - propor a observação e registros diários, através do relação aos elementos e
lugares de vivência. calendário e outros instrumentos, as variações do tempo/ ritmos da natureza, (manhã,
temperatura ocorridos durante o período do ano letivo tarde e noite) e a variação
(nublado, sol, calor, frio, chuva, cor do céu). de temperatura e umidade,
entre outros.
O professor deve observar
(EF01GE14*)
se os (as) estudantes:
Conexões e escalas

R e c o n h e c e r O professor precisa:
- compreendem diferenças
semelhanças e - apresentar diversos materiais contendo imagens, textos,
e semelhanças entre
diferenças entre os Ciclos naturais e a canções, estimulando o estudante a participar oralmente
1º lugares, principalmente os
lugares de vivência e os vida cotidiana com questionamentos sobre as semelhanças e diferenças
lugares de vivência e de
de outras realidades, entre o material apresentado e a realidade de vivência
outras realidades descritas
descritas em imagens, dos mesmos, através de roda da conversa.
em imagens, canções e/ou
canções e/ou poesias.
poesias.

Sumário | 555
O professor deve observar se
O professor precisa: os (as) estudantes:
- explorar com os estudantes a existência de diferentes tipos - reconhecem os diferentes
de moradia nos lugares de vivência; tipos de moradia em seus
(EF01GE06)
- propor a descrição dos diferentes tipos de moradia, lugares de vivência;
Identificar, descrever
considerando as técnicas e materiais utilizados em sua - compreendem as diferenças
e comparar diferentes
Mundo do trabalho

construção; existentes nos tipos de


tipos de moradia em
- promover comparações entre os diferentes tipos de moradia, considerando
seus lugares de vivência
Diferentes tipos de moradia, considerando os aspectos de construção; as técnicas e materiais
e objetos de uso
1º trabalho existentes - disponibilizar materiais sobre objetos de uso cotidiano utilizados em sua construção;
cotidiano (brinquedos,
no seu dia a dia para análise, considerando as técnicas e os materiais que - descrevem os diferentes
roupas, mobiliários
foram utilizados em sua produção; objetos de uso cotidiano,
entre outros),
- propor a descrição dos diferentes objetos de uso cotidiano, considerando as técnicas e
considerando técnicas e
considerando as técnicas e materiais utilizados em sua materiais utilizados em sua
materiais utilizados em
fabricação; fabricação;
sua produção.
- promover situações para a comparação os diferentes - compreendem as diferenças
objetos de uso cotidiano, considerando os aspectos de entre os diversos objetos de
fabricação. uso cotidiano, considerando
os aspectos de fabricação.
O professor precisa:
Mundo do trabalho

(EF01GE07) O professor deve verificar se


- propor a coleta de informações junto aos estudantes sobre
Identificar e descrever os (as) estudantes:
diferentes profissões exercidas pelos familiares ou membros
os tipos de atividades Diferentes tipos de - identificam diferentes
da comunidade;
1º de trabalho realizadas trabalho existentes profissões, observando e
- tematizar as informações coletadas, por meio de rodas de
dentro da escola, no seu no seu dia a dia valorizando as contribuições
conversa em que os estudantes possam descrever os tipos
entorno e lugares de trazidas para serem
de atividades de trabalho realizadas dentro da escola, no seu
vivência. compartilhadas.
entorno e lugares de vivência.
O professor precisa:
Formas de representação e

(EF01GE08) - utilizar materiais com diferentes narrativas para que O professor deve observar se
pensamento espacial

Identificar itinerários os estudantes consigam identificar cenários e itinerários os (as) estudantes:


percorridos ou descritos percorridos ou descritos ao longo de histórias literárias, - compreendem os itinerários
em contos literários, histórias inventadas e/ou brincadeiras com representação percorridos ou descritos
Pontos de
1º histórias inventadas de percursos; em contos literários,
referência
e/ou brincadeiras, - promover atividades que levem os estudantes a representar histórias inventadas e/ou
representando-os por os itinerários ou narrativas apresentadas anteriormente, brincadeiras;
meio de mapas mentais através mapas mentais e desenhos que expressem relação - representa-os por meio de
e desenhos. espacial e apresentem elementos que permitam localizar no mapas mentais e desenhos.
espaço.

Sumário | 556
(EF01GE09) O professor precisa: O professor deve observar se
Formas de representação e Utilizar e elaborar mapas - apresentar para os estudantes, materiais para que possam os (as) estudantes:
simples, para localizar observar os diferentes tipos de representação espacial - compreendem a organização
elementos do local de (mapas ou croquis), a fim de que localizem elementos pré- de representações espaciais.
pensamento

vivência, considerando estabelecidos; desenvolvem mapas simples


espacial

referenciais espaciais - propor atividades em que os estudantes possam elaborar para localizar elementos do
1º Pontos de referência
(frente e atrás, perto mapas simples que representem os lugares de sua vivência. local de vivência.
e longe, esquerda e promover momentos em que os estudantes possam explorar - reconhecem o próprio
direita, em cima e as habilidades (frente e atrás, esquerda e direita, em cima corpo como referencial de
embaixo, dentro e fora) e embaixo, dentro e fora), tendo o corpo como ponto de localização;
e tendo o corpo como referência, podendo usar os mapas ou croquis elaborados exploram as noções de
referência. anteriormente. lateralidade e espacialidade.
, Natureza, ambientes e qualidade de

(EF01GE10) O professor precisa: O professor deve observar se


Identificar e descrever - iniciar uma roda de conversa, propondo aos estudantes os (as) estudantes:
características físicas de que relatem as suas experiências e vivências relacionadas - identificam as
seus lugares de vivência Condições de vida nos aos ritmos da natureza (chuva, vento, calor entre outros), características físicas dos
vida


relacionadas aos ritmos lugares de vivência identificando as suas características; ritmos da natureza, em seus
da natureza (chuva, - propor atividades, nas quais os estudantes registrem, em um lugares de vivência.,
vento, calor entre período de tempo pré-determinado, sobre as características descrevem as diversas formas
outros). físicas dos ritmos da natureza em seus lugares de vivência. dos ritmos da natureza.

(EF01GE11)
O professor precisa:
Associar mudanças
- apresentar materiais com imagens de diversas situações de O professor deve observar se
Natureza, ambientes e

de vestuário e hábitos
clima e temperatura nas quais os estudantes consigam fazer os (as) estudantes:
qualidade de vida

alimentares em sua
associações aos vestuários ou alimentação, indicados para - associam as mudanças
comunidade ao longo
as mesmas ao longo do ano; de vestuários e hábitos
do ano, decorrentes Condições de vida nos
1º - propor momentos para a socialização dos conhecimentos alimentares às variações
da variação de lugares de vivência
prévios dos estudantes sobre os instrumentos usados para climáticas ao longo do ano;
temperatura e umidade
marcar o tempo; - conhecem os diferentes
no ambiente (estações
- ampliar o repertório dos estudantes demonstrando várias instrumentos e marcadores
do ano) e reconhecer
formas de medir o tempo, propondo que registrem suas de tempo.
diferentes instrumentos
descobertas.
e marcadores de tempo.

Sumário | 557
5.7.2.4 QUADRO GEOGRAFIA – 2º ANO

A
Temática
Unidade

Objeto de
N Habilidades Orientações Metodológicas Critérios de Avaliação
Conhecimento
O

O professor precisa:
• propor rodas de conversa para
identificar os conhecimentos prévio dos
alunos movimentos migratórios;
O sujeito e seu lugar no mundo

(EF02GE01) Reconhecer • oportunizar o contato com materiais


e descrever a influência sobre o tema abordado, para que o
dos migrantes estudante possa reconhecer as modificações
O professor deve observar se os (as) estudantes:
internos e externos dos espaços em que vivem;
Convivência • compreendem as mudanças ocorridas
que contribuíram • propor momentos nos quais os
e interações no bairro e/ou comunidade influenciados
2º para modificação, estudantes reflitam sobre as semelhanças
entre pessoas na por migrantes;
organização e/ou e diferenças individuais em relação às
comunidade • descrevem a influência dos migrantes
construção do espaço diversas crianças de estados brasileiros e
na modificação do espaço geográfico.
geográfico, no bairro diferentes países do mundo, construindo a
ou comunidade em que noção de pluralidade cultural;
vive. • propor a produção de registros,
elencando as principais influências
observadas pelos estudantes, relacionando
ao seu local de origem, suas tradições e seus
costumes.

Sumário | 558
Sumário | 559
(EF02GE04) Reconhecer O professor precisa:
semelhanças e • apresentar imagens, filmes, textos ou
Conexões e escalas

diferenças nos materiais diversos que retratem o dia a dia


hábitos das pessoas dos diferentes povos e as suas relações com O professor deve observar se (as) estudantes:
(quilombolas, Experiências da a natureza em diferentes lugares e tempos; • compreendem as semelhanças e
2º assentados, indígenas, comunidade no • promover momentos de reflexão, diferenças nos hábitos entre as pessoas de
caiçaras entre outros), tempo e no espaço levando os estudantes a perceberem o seu diversas comunidades e as suas relações
nas relações com modo de vida, seus costumes e hábitos, com a natureza.
natureza e no modo e fazer comparações com outros povos,
de viver em diferentes compreendendo como o ambiente influencia
lugares e tempos. no modo de vida de outras comunidades.

O professor precisa:
• propor aos estudantes que realizem
EF02GE05) o resgate histórico do lugar de vivência,
Identificar e analisar pesquisando por meio de imagens, fotos
Conexões e escalas

O professor deve observar se (as) estudantes:


as mudanças e as ou relatos de moradores que conhecem
• compreendem as mudanças e
permanências ocorridas a história daquele lugar e as mudanças
permanências ocorridas na paisagem dos
na paisagem dos Mudanças e ocorridas ao longo do tempo;
2º lugares de vivências em diferentes tempos;
lugares de vivência, permanências • levar os estudantes a reconhecer e
• fazem comparações entre os
comparando os listar, por meio de observação de imagens
elementos que fazem parte de um mesmo
elementos constituintes (cidade, bairro, escola), em diferentes
lugar em diferentes tempos.
de um mesmo lugar em épocas as mudanças e permanências que
diferentes tempos. o tempo trouxe às paisagens, identificando
as alterações feitas e os fatores que
contribuíram para mudança.

Sumário | 560
O professor precisa:
(EF02GE06)
• iniciar uma roda de conversa com os
Relacionar o dia e
Mundo do trabalho

estudantes, verificando o conhecimento


a noite a diferentes O professor deve observar se (as) estudantes:
que eles têm sobre as diferentes atividades
tipos de atividades • compreendem os diferentes tipos de
Tipos de trabalho sociais que são realizadas durante o dia e a
sociais (horário escolar, atividades sociais realizados durante o dia;
2º em lugares e tempos noite, a partir de suas experiências;
comercial, sono entre • compreendem os diferentes tipos de
diferentes • proporcionar atividades nas quais
outros), a partir da atividades sociais realizados durante a
os estudantes possam demonstrar seu
experiência familiar, noite.
entendimento sobre essas diferentes
escolar e/ ou de
atividades, relacionando-as e diferenciando-
comunidade.
as em relação às ações diurnas e noturnas.

O professor precisa:
• promover momentos para que os
estudantes mostrem o que sabem sobre os
Mundo do trabalho

recursos naturais, questionando-os sobre O professor deve observar se (as) estudantes:


(EF02GE13*)
os materiais utilizados na produção dos • compreendem o que são recursos
Identificar os recursos
Tipos de trabalho diferentes objetos; naturais;
naturais de diferentes
2º em lugares e tempos • orientar os estudantes a pesquisar • compreendem que os recursos podem
lugares e discutir as
diferentes sobre os diversos tipos de recursos naturais ser de diferentes lugares;
diferentes formas de sua
nos diferentes lugares; • compreendem as diferentes formas de
utilização.
• desenvolver atividades que levem utilização desses recursos naturais.
os estudantes a discutir e registrar as
diferentes formas de utilização das diversas
matérias-primas.

Sumário | 561
O professor precisa:
• utilizar materiais diversos que
(EF02GE07)
exemplifiquem as atividades extrativas de
Descrever as atividades
diferentes lugares;
extrativas (minerais,
• promover momentos, nos quais
agropecuárias e O professor deve observar se (as) estudantes:
os estudantes, explorem as diferentes
industriais) de • compreendem o que são atividades
Mundo do trabalho

atividades extrativas, descrevendo cada


diferentes lugares, extrativas;
uma delas;
e identificando • descrevem os diferentes tipos de
Tipos de trabalho • provocar reflexões e pesquisas de
os seus impactos atividades extrativas;
2º em lugares e tempos materiais com informações atuais ou
ambientais bem como • identificam os danos ou impactos
diferentes mais recentes sobre os danos ou impactos
exemplos de práticas, ambientais;
ambientais causados pela ação humana,
atitudes, hábitos e • identificam as atitudes e
assim como a conservação e a preservação
comportamentos comportamentos para a conservação e
da natureza;
relacionados à preservação da natureza.
• disponibilizar atividades que
conservação e
proporcionem aos estudantes identificar os
preservação da
danos ou impactos ambientais causados pela
natureza.
ação humana, assim como a conservação e a
preservação da natureza.

(EF02GE08) Reconhecer O professor precisa:


as diferentes formas • disponibilizar diferentes materiais
Formas de representação
e pensamento espacial

de representação, (fotografias, croquis, maquetes, mapas,


como desenhos, mapas imagens aéreas, entre outros), para que O professor deve observar se (as) estudantes:
mentais, maquetes, Localização, os estudantes a identifiquem lugares do • compreendem as diferentes formas de
croquis, globo, plantas, orientação e entorno da escola, exercitando a lateralidade, representação;

mapas temáticos, cartas representação a orientação e a localização; • representam os elementos que
e imagens (aéreas e de espacial • propor atividades e momentos nos quais compõem a paisagem dos lugares de
satélite) e representar os estudantes produzam representações vivência.
componentes da cartográficas, observando os elementos que
paisagem dos lugares de compõem a paisagem em seus lugares de
vivência. vivência.

Sumário | 562
O professor precisa:
Formas de representação
e pensamento espacial
• promover uma roda de conversa para
O professor deve observar se (as) estudantes:
levantar com os estudantes quais seriam
(EF02GE14*) • compreendem as diferentes formas
Localização, os itens importantes para constar na
Elaborar maquete da de representação dos seus lugares de
orientação e representação dos lugares de sua vivência
2º sala de aula e/ou de vivência, através de maquetes;
representação através de maquete;
residência e de outros • elaboram maquete, fazendo
espacial • propiciar momentos para elaboração de
lugares de vivência. representações cartográficas dos seus
maquetes, levando-os a representar lugares
lugares de vivência.
do cotidiano, suas características, formas e
representações.

O professor precisa:
Formas de representação
e pensamento espacial

(EF02GE09) • disponibilizar aos estudantes


Identificar objetos e materiais com imagens, cartas e mapas em
lugares de vivência Localização, diferentes escalas e de diferentes espaços, O professor deve observar se (as) estudantes:
(escola, moradia entre orientação e preferencialmente de seus lugares de • reconhecem objetos e lugares de

outros) a partir da representação vivência; vivência a partir da leitura de diferentes
leitura de imagens espacial • promover momentos em que representações.
aéreas, fotografias e os estudantes possam socializar as
mapas. informações, levando-os a identificar
objetos e lugares de vivência.
Formas de representação e

O professor precisa:
pensamento espacial

(EF02GE15*) • apresentar materiais diversos, para que


Elaborar mapas de Localização, os estudantes criem um mapa que mostre o
O professor deve observar se (as) estudantes:
lugares de vivência, orientação e percurso entre sua casa e a escola;
2º - reconhecem e descrevem o percurso de
utilizando recursos representação • disponibilizar materiais para que os
vivência e representa de forma clara e objetiva.
como legenda, título espacial estudantes possam elaborar uma legenda
entre outros. contendo as figuras e os símbolos inseridos
no mapa, desenhe a mesma ao lado do mapa.

Sumário | 563
(EF02GE10)
Formas de representação e
Aplicar princípios de O professor precisa:
pensamento espacial
localização e posição de • propor atividades de representação e
objetos (referenciais a posição de pessoas e objetos, utilizando
O professor deve observar se (as) estudantes:
espaciais, como frente e Localização, vocabulário pertinente nos jogos, nas
- indentificam e descrevem a localização e
2º atrás, esquerda e direita, orientação e brincadeiras e nas diversas situações nas
a movimentação no espaço, considerando
em cima e embaixo, representação espacial quais necessitarem.
mudanças de direções.
dentro e fora) por meio de • propor aos estudantes que observem
representações espaciais e registrem por meio de desenhos a
da sala de aula, da escola localização dos objetos e das pessoas.
e/ou de trajetos.

( E F 0 2 G E 1 1 A )
Reconhecer a O professor precisa:
importância do solo e da • iniciar uma roda de conversa para
água para as diferentes que os estudantes possam refletir sobre as
Natureza, ambientes e qualidade de vida

formas de vida, tendo formas de uso da água e a dependência em


como referência o seu relação à vida;
O professor deve observar se (as) estudantes:
lugar de vivência, e • disponibilizar materiais diversos que
• compreendem a importância do solo e
comparando com outros demonstrem a importância e a utilização
da água para as diferentes formas de vida;
lugares. do solo para produção de alimentos em
• identificam as semelhanças e
(EF02GE11B) diversos lugares, levando os estudantes a
diferenças de uso do solo e da água em
Identificar os diferentes comparar estas informações com o seu lugar
Natureza, ambientes diferentes lugares;
2º usos do solo e da de vivência;
e qualidade de vida • compreendem os diferentes usos do
água nas atividades • apresentar materiais diversos que
solo e da água nas diferentes atividades
cotidianas e econômicas possibilitem aos estudantes compreender
econômicas;
(extrativismo, os diferentes usos do solo e da água
• identificam os impactos
m i n e r a ç ã o , nas diferentes atividades econômicas
socioambientais causados nos diferentes
agricultura, pecuária (extrativismo, mineração, agricultura,
espaços pelo uso do solo e da água.
e indústria entre pecuária e indústria entre outros);
outros), relacionando • propiciar momentos para que os
com os impactos estudantes possam levantar questões
socioambientais relacionadas aos impactos socioambientais
causados nos espaços causados nos espaços urbanos e rurais.
urbanos e rurais.

Sumário | 564
5.7.2.5 QUADRO GEOGRAFIA – 3º ANO

A
Temática
Unidade

Objeto de
N Habilidades Orientações Metodológicas Critérios de Avaliação
Conhecimento
O

O professor precisa:
O sujeito e seu lugar no mundo

• realizar uma roda de conversa para


(EF03GE01)
identificar os conhecimentos prévios dos
Identificar e comparar
estudantes sobre diferentes grupos sociais;
alguns aspectos culturais O professor deve observar se os (as) estudantes:
• promover a busca por imagens e/ou
dos grupos sociais (povos • compreendem os aspectos culturais
A cidade e o campo: vídeos de diferentes grupos sociais, que
indígenas, quilombolas, dos diversos grupos sociais;
3º aproximações e destaquem os aspectos culturais, tais como
ribeirinhos, extrativistas, • comparam os aspectos culturais dos
diferenças moradia, vestimentas, alimentação, hábitos e
ciganos, entre outros) de diversos grupos sociais com os de seus
costumes;
seus lugares de vivência, lugares de vivência.
proporcionar atividades para que os estudantes
seja na cidade, seja no
possam posteriormente fazer a comparação entre
campo.
os aspectos culturais de diversos grupos sociais, e
entre os lugares de vivência.

Sumário | 565
O professor precisa:
O sujeito e seu lugar no mundo • propor uma pesquisa na comunidade
local em estabelecimentos comerciais,
destacando suas contribuições culturais e
(EF03GE02) econômicas na sociedade; O professor deve observar se os (as) estudantes:
Identificar, em seus A cidade e • realizar uma roda de conversa para • reconhecem as marcas de
lugares de vivência, marcas o campo: levantar as origens e quais são os hábitos contribuições culturais e econômicas de

de contribuições culturais e aproximações e e costumes de cada família, deixando em grupos sociais de diferentes origens, nos
econômicas de grupos sociais diferenças evidência as marcas culturais das suas seus lugares de vivências.
de diferentes origens. origens;
• propor uma atividade em que os
estudantes possam identificar e registrar
sobre as contribuições culturais em seus
lugares de vivência.
O sujeito e seu lugar no mundo

(EF03GE03) Reconhecer
os diferentes modos O professor precisa:
de vida de povos e • utilizar recursos audiovisuais para que
comunidades tradicionais A cidade e os estudantes reconheçam modos de vidas de O professor deve observar se os (as) estudantes:
em distintos lugares, a partir o campo: distintas culturas; • compreendem os diferentes modos de

de diferentes aspectos aproximações e • propor momentos de discussão, análise vida de povos e comunidades tradicionais
culturais (exemplo: diferenças e questionamentos, sobre os diferentes em distintos lugares.
moradia, alimentação, aspectos culturais dos modos de vida dos
vestuário, tradições, povos e comunidades tradicionais.
costumes entre outros).

Sumário | 566
O professor deve observar se os (as) estudantes:
(EF03GE04) Reconhecer O professor precisa:
• reconhecem o que são processos
o que são processos • propor o contato com materiais
Conexões e escalas

naturais e históricos de transformação da


naturais e históricos diversos que possibilitem o entendimento
natureza e das paisagens;
e explicar como eles Paisagens sobre as paisagens modificadas, levando-
• compreendem como esses processos
atuam na produção e na naturais e os a reconhecer os processos que levaram a
3º atuam na produção de mudanças nas
mudança das paisagens antrópicas em mudanças, sejam elas naturais ou históricos;
paisagens naturais e antrópicas do seu
naturais e antrópicas nos transformação • propiciar momentos nos quais os
lugar de vivência;
seus lugares de vivência, estudantes possam compreender como
• comparam as transformações nos
comparando-os a outros ocorrem as mudanças das paisagens, através
seus lugares de vivências, com as de outros
lugares. de fatores naturais ou da ação humana
lugares.

O professor deve observar se os (as) estudantes:


O professor precisa:
(EF03GE05) • compreendem que os produtos podem
• propor pesquisas sobre alimentos,
Mundo do trabalho

Identificar alimentos, ser cultivados, de origem mineral ou


objetos e outros produtos que são cultivados
minerais e outros produtos extraídos da natureza;
ou extraídos da natureza;
cultivados e extraídos da • identificam quais atividades de
Matéria-prima e • propor aos estudantes que discutam
3º natureza, comparando as trabalho são necessárias para a produção
indústria quais formas de trabalho são necessárias
atividades de trabalho de alimentos e outros produtos cultivados
para obter o resultado final desses produtos,
(formais e informais e e extraídos da natureza;
procurando levar os mesmos a refletir sobre
produção artística) em • compreendem que as formas de
tipos de trabalhos formais e informais e
diferentes lugares. trabalho podem ser formais, informais ou
produção artística em diferentes lugares.
produção artística.

Sumário | 567
O professor precisa:
• apresentar materiais diversos, para
Formas de representação
que os estudantes identifiquem imagens
e pensamento espacial
O professor deve observar se os (as) estudantes:
(EF03GE06) bidimensionais e tridimensionais;
• compreendem imagens
Identificar e interpretar • propiciar atividades em que os estudantes
bidimensionais e tridimensionais em
imagens bidimensionais possam produzir imagens bidimensionais
Representações diferentes tipos de representação
3º e tridimensionais (mapas, croquis, entre outros) de seus lugares
cartográficas cartográfica;
em diferentes tipos de vivência (sala de aula, entre outros);
• traduzem imagens bidimensionais
de representação • orientar os estudantes a expandir
e tridimensionais em diferentes tipos de
cartográfica. a atividade bidimensional (mapas,
representação cartográfica.
croquis, entre outros) para representação
tridimensional (maquetes), respeitando a
organização espacial dos objetos e/ou lugares.

O professor precisa:
Formas de representação
e pensamento espacial

• apresentar aos estudantes materiais com O professor deve observar se os (as) estudantes:
(EF03GE07) Reconhecer diferentes representações cartográficas que • compreendem as legendas
e elaborar legendas com contenham símbolos diferentes, explorando com símbolos de diversos
símbolos de diversos Representações o alfabeto cartográfico (pontos, linhas, área); tipos de representações em

tipos de representações cartográficas • promover momentos em que os diferentes escalas cartográficas;
em diferentes escalas estudantes construam legendas com • produzem legendas com símbolos
cartográficas. símbolos, podendo se basear na atividade de diversos tipos de representações em
anterior sobre representações bidimensionais diferentes escalas cartográficas.
e tridimensionais.

Sumário | 568
O professor precisa:
• utilizar materiais diversos que levem os
(EF03GE08A)
estudantes a associar as diversas fontes de
Associar consumo à
consumo e como consequências seus resíduos
produção de resíduos,
considerando suas produções e finalidades;
reconhecendo que o O professor deve observar se os (as) estudantes:
• promover momentos em que os
consumo excessivo e o • compreendem que o consumo gera
Natureza, ambientes e qualidade de vida

estudantes possam explorar os materiais


descarte inadequado produção de resíduos;
apresentados, conduzindo-os para uma
acarretam problemas • reconhecem que o consumo excessivo
reflexão sobre o consumo excessivo e suas
socioambientais, em e o descarte inadequado acarretam
consequências como os descarte inadequados
diferentes lugares. problemas socioambientais, em diferentes
que acarretam problemas socioambientais
lugares;
em diferentes lugares;
(EF03GE08B) • compreendem que ações que
Produção, • propor atividades em que os estudantes
Propor ações para o combatem o descarte inapropriado e
3º circulação e possam pensar e/ou elaborar ações que
consumo consciente estimula o consumo consciente propicia
consumo estabeleçam uma noção de um consumo
e responsável, ganhos socioambientais;
consciente de diferentes recursos;
considerando a • reconhecem que a ampliação de
• promover uma roda de conversa
ampliação de hábitos, hábitos, atitudes e comportamentos de
para refletir com os estudantes sobre
atitudes e redução, reuso e reciclagem de materiais
as principais informações apresentadas
comportamentos consumidos em casa, na escola, bairro e/
sobre o consumo excessivo, e conduzi-los a
de redução, reuso ou comunidade entre outros, tem impacto
considerar a ampliação de hábitos, atitudes
e reciclagem de socioambientais no meio em que vive e em
e comportamentos de redução, reuso e
materiais consumidos diferentes lugares.
reciclagem de materiais consumidos em casa,
em casa, na escola,
na escola, bairro e/ou comunidade entre
bairro e/ou comunidade
outros, enfatizando que as pequenas ações
entre outros.
podem ter grandes consequências a longo
prazo.

Sumário | 569
Natureza, ambientes e qualidade de O professor precisa:
• orientar os estudantes a levantar
informações com os familiares ou pessoas
(EF03GE12*) mais velhas da comunidade sobre a existência
Identificar grupos de grupos sociais e instituições locais e/ou O professor deve observar se os (as) estudantes:
sociais e instituições no entorno que apoiam o desenvolvimento • reconhecem se há grupos sociais
Produção,
locais e/ou no entorno que de ações e ou projetos com foco no consumo e instituições locais e/ou no entorno
vida

3º circulação e
apoiam o desenvolvimento consciente e responsável; que apoiam o desenvolvimento
consumo
de ações e ou projetos • promover momentos para socializar as de ações e ou projetos com foco no consumo
com foco no consumo informações coletadas junto à comunidade, consciente e responsável
consciente e responsável. e disponibilizar matérias com informações
adicionais para identificar grupos sociais ou
instituições, entre outros que tenham foco no
consumo consciente e responsável.
O professor precisa:
• promover uma roda de conversa para
Natureza, ambientes e qualidade de vida

investigar junto aos estudantes quais seriam


(EF03GE09) os usos dos recursos naturais, com destaque
O professor deve observar se os (as) estudantes:
Investigar os usos dos para o principal recurso que gera vida no
• identificam os usos dos recursos
recursos naturais, com planeta, levando-os a refletir sobre o uso da
naturais;
destaque para os usos água no cotidiano e nas diversas atividades
• reconhecem o destaque da água
da água em atividades humanas;
Impactos das como recurso para as diversas atividades
cotidianas (alimentação, • disponibilizar materiais variados
3º atividades cotidianas (alimentação, higiene, cultivo de
higiene, cultivo de plantas sobre os diversos usos de água no planeta,
humanas plantas entre outros);
entre outros), e estimulando os estudantes a investigar os
• Compreendem os problemas
discutir os problemas pontos positivos e as consequências dessas
socioambientais provocados pelos usos dos
socioambientais ações;
diversos recursos naturais, principalmente
provocados por esses • promover atividades que levem os
polo uso do recurso da água.
usos. estudantes a refletir e discutir sobre os
problemas socioambientais provocados pelos
diversos usos dos recursos naturais com
destaque para o uso da água.

Sumário | 570
(EF03GE10A) Reconhecer
a importância da água para
múltiplos usos,
O professor precisa:
em especial para a
• Promover momentos de reflexão
agricultura, pecuária, O professor deve observar se os (as) estudantes:
que levem os estudantes a reconhecer a
Natureza, ambientes e qualidade de vida

abastecimento urbano • compreendem a importância da água


importância da água para múltiplos usos,
e geração de energia e para múltiplos usos, em especial para
em especial para a agricultura, pecuária,
discutir os impactos a agricultura, pecuária, abastecimento
abastecimento urbano e geração de energia;
socioambientais dessa urbano e geração de energia;
• disponibilizar materiais variados sobre
utilização, em diferentes • reconhecem os impactos
os diversos impactos socioambientais, em
lugares. socioambientais dessa utilização, em
diferentes lugares resultante dos múltiplos
(EF03GE10B) Impactos das diferentes lugares;
usos dos recursos da água, em especial
3º Identificar grupos e/ atividades • identificam grupos
das consequências ocorridas no uso na
ou associações que humanas e/ou associações que
agricultura, pecuária, abastecimento urbano
atuam na preservação atuam na preservação e conservação de
e geração de energia;
e conservação de nascentes, riachos, córregos, rios e matas
• orientar os estudantes a levantar
nascentes, riachos, ciliares;
informações com os familiares e/ou
córregos, rios e matas • Propõem ações de intervenção, de
comunidade sobre a existência de grupos e/
ciliares, e propor ações modo a garantir acesso à água potável e de
ou associações que atuam na preservação e
de intervenção, de modo qualidade para as populações de diferentes
conservação de nascentes, riachos, córregos,
a garantir acesso à água lugares.
rios e matas ciliares que eles conheçam o já
potável e de qualidade
ouviram falar;
para as populações
de diferentes
lugares.

Sumário | 571
• promover momentos para que os
estudantes socializam as informações
coletadas, disponibilizar aos mesmos, material
com informações sobre alguns grupos e/
ou associações que atuam na preservação,
em especial trazer informações sobre a SOS
Itupararanga (entidade ambientalista, sem
fins lucrativos, sediada no município de
Ibiúna-SP), que já promoveu ações junto ao
município na conscientização da preservação
ambiental;
• promover atividades nas quais os
estudantes possam propor ações de
intervenção, de modo a garantir acesso à água
potável e de qualidade para as populações de
diferentes lugares.
O professor precisa:
• disponibilizar materiais diversos, sobre
Natureza, ambientes e qualidade de vida

diferentes impactos socioambientais (erosão,


deslizamento, escoamento superficial entre
(EF03GE11)
outros) que podem ocorrer em diferentes
Identificar e comparar
áreas, decorrentes dos avanços de algumas
os diferentes impactos
atividades econômicas; O professor deve observar se os (as) estudantes:
socioambientais (erosão,
• promover momentos em que os • compreendem os diferentes impactos
deslizamento, escoamento
Impactos das estudantes possam reconhecer os diversos socioambientais (erosão, deslizamento,
superficial entre
3º atividades fenômenos e identificar os diferentes escoamento superficial entre outros) que
outros) que podem
humanas impactos socioambientais que podem ocorrer podem ocorrer em áreas urbanas e rurais,
ocorrer em áreas
em áreas urbanas e rurais; a partir do desenvolvimento e avanço de
urbanas e rurais, a partir do
• propor atividades em que os estudantes algumas atividades econômicas.
desenvolvimento e avanço
possam comparar os diferentes impactos;
de algumas atividades
• socioambientais (erosão,
econômicas.
deslizamento, escoamento superficial
entre outros) que podem ocorrer em áreas
urbanas e rurais, a partir do desenvolvimento
e avanço de algumas atividades econômicas.

Sumário | 572
5.7.2.6 QUADRO GEOGRAFIA – 4º ANO

A
Temática
Unidade

Objeto de
N Habilidades Orientações Metodológicas Critérios de Avaliação
Conhecimento
O

(EF04GE01)
Identificar e selecionar, em O professor precisa:
O sujeito e seu lugar no mundo

seus lugares de vivência e em • propor uma pesquisa com familiares


suas histórias familiares e/ou e/ou pessoas da comunidade que tenham
O professor deve observar se os (as) estudantes:
da comunidade, elementos descendência de outros países ou povos,
• identificam em seus lugares de vivências
de distintas culturas ressaltando seus hábitos e costumes;
elementos de diferentes culturas;
(indígenas, afro-brasileiras, Território e • promover uma roda de conversa
• compreendem os diferentes grupos na
4º de outras regiões do diversidade observando os dados coletados da pesquisa
formação da cultura local;
país, latino-americanas, cultural sobre os elementos culturais de cada família;
• valorizam o que é próprio de cada uma
europeias, asiáticas entre • propiciar momentos de registro, onde
delas, para a formação da cultura local,
outros), valorizando o que os estudantes consigam fazer considerações
regional e brasileira.
é próprio em cada uma sobre a valorização e/ou contribuição
delas e sua contribuição desses grupos sociais na formação da cultura
para a formação da cultura brasileira.
local, regional e brasileira
(EF04GE02)
O professor precisa: O professor deve observar se os (as) estudantes:
O sujeito e seu lugar

Descrever processos
• propor roda de conversas para • compreendeu as contribuições que
migratórios internos
• trabalhar com as histórias familiares dos a migração trouxe para formar o povo e
no mundo

e externos (europeus, Processos


alunos, reconhecendo os traços da imigração, a  cultura da sua cidade, do seu  Estado
4º asiáticos, africanos, latino- migratórios no
de diversos locais, a  partir dos seus hábitos, e do Brasil, com   hábitos, palavras,
americanos, entre outros) Brasil
com perguntas como: De onde vieram seus ritmos musicais, comidas, festas e padrões de
e suas contribuições para
avós? Quais os traços familiares reconhecidos moradias, brincadeiras e jogos   tradicionais
a formação da sociedade
nos seus antepassados? dos povos estudados.
brasileira.

Sumário | 573
O sujeito e seu lugar no
(EF04GE12*) O professor precisa:
Identificar as • propor aos estudantes a coleta de O professor deve observar se os (as) estudantes:
características do informações sobre os processos migratórios • identificam as características do
Processos
mundo

processo migratório no da região; processo migratório;


4º migratórios no
lugar de vivência e no • promover reflexões sobre os processos • compreendem as consequências dos
Brasil
Estado de São Paulo e migratórios e sua contribuição na formação processos migratórios e suas implicações
discutir as implicações da sociedade, em outras palavras porque eles nos lugares de vivências.
decorrentes. ocorrem e quais as suas consequências.

O professor precisa:
O sujeito e seu lugar no mundo

(EF04GE13*)
• provocar reflexões e coleta de informações
Discutir e valorizar
acerca levantamento das contribuições dos
as contribuições dos O professor deve observar se os (as) estudantes:
migrantes que foram agregadas a cultura do
migrantes no lugar de • percebem as contribuições dos
Estado de São Paulo, em diversos materiais;
vivência e no Estado Processos migrantes no lugar de vivência e no Estado
• possibilitar momentos, onde os
4º de São Paulo, em migratórios no de São Paulo;
estudantes possam discutir as principais
aspectos como idioma, Brasil • compreendem o valor das contribuições
contribuições trazidas pelos migrantes;
literatura, religiosidade, culturais dos migrantes para o local de
• propor registro das discussões,
hábitos alimentares, vivência e no Estado de São Paulo.
enfatizando e valorizando os principais
ritmos musicais, festas
pontos positivos das contribuições dos
tradicionais entre outros.
migrantes em seus variados aspectos
O sujeito e seu lugar no mundo

O professor precisa:
• utilizar recursos audiovisuais e de
Instâncias do representação cartográfica para que os
(EF04GE14*) O professor deve observar se os estudantes:
poder público estudantes possam identificar a organização
Identificar elementos • compreendem os elementos da
4º e canais de político-administrativa do Brasil;
da organização político- organização político-administrativa do
participação • propor atividades com representações
administrativa do Brasil. Brasil.
social de mapas e/ou gráficos, a fim de que os
estudantes possam identificar as suas
respectivas divisões políticas.

Sumário | 574
O professor precisa:
O sujeito e seu lugar no mundo • oportunizar a organização das
informações coletadas sobre a estrutura do
(EF04GE03) poder público municipal por meio de:
Distinguir funções e a) elaboração de um organograma
O professor deve observar se os (as) estudantes:
papéis dos órgãos do Instâncias do b) distribuindo as funções de cada ator desse
• compreendem os diversos níveis
poder público municipal poder público processo
organizacionais públicos distinguindo as
4º e canais de participação e canais de c) identificação dos membros dos órgãos públicos
funções dos representantes dos órgãos
social na gestão do participação municipais
do poder público que atendem o nosso
Município, incluindo a social • orientar a coletar informações (através
município.
Câmara de Vereadores e de pesquisas e/ou outros materiais
Conselhos Municipais. disponibilizados pelo professor) de quais são
as pessoas que ocupam cada posição, qual o
papel de cada uma como representante da
sociedade.

O professor precisa:
• propor o estudo e análise de materiais
(EF04GE04) Reconhecer
Conexões e escalas

que possibilitem reconhecer que no município


especificidades e analisar O professor deve observar se os (as) estudantes:
existem características diferentes, porém que
a interdependência • compreendem a interdependência das
se completam, considerando a dependência
do campo e da cidade, Relação campo e pessoas do campo e da cidade.
4º entre campo e cidade, identificando as
considerando fluxos cidade • consideram a importância dos fluxos
características de sua produção e fluxos de
econômicos, de econômicos, de informações, de ideias e de
matéria-prima e produtos, considerando o
informações, de ideias e pessoas.
avanço das técnicas, da comunicação e da
de pessoas.
informação, além de avaliar a dinâmica das
indústrias presentes nessa relação.

Sumário | 575
O professor precisa:
• possibilitar o contato com recursos
diversos para apresentar o Brasil político, a
(EF04GE05) divisão regional e a base municipal;
Conexões e escalas

Distinguir unidades • mediar a apresentar a compreensão dos O professor deve observar se os (as) estudantes:
político-administrativas estudantes sobre a organização do território • identificam as divisões da unidades
U n i d a d e s
oficiais nacionais (Distrito, brasileiro, ressaltando que as unidades político-administrativas oficiais nacionais;
p o l í t i c o -
4º Município, Unidade recebem o nome de Estado e que além • localizam suas fronteiras;
administrativas
da Federação e grande deles existe um Distrito Federal, ampliando • compreendem sua organização
do Brasil
região), suas fronteiras e a discussão para a organização política do hierárquica;
sua hierarquia, localizando Município e do Estado; • localizam os seus lugares de vivência.
seus lugares de vivência. • promover o contato com materiais
cartográficos, para que os estudantes
consigam se localizar e evidenciar seus
lugares de vivências.

O professor precisa:
• utilizar mapas impressos para que os
Conexões e escalas

estudantes localizem Estados, Municípios,


(EF04GE15*) Reconhecer
U n i d a d e s Município em que vivem, regiões brasileiras, O professor deve observar se os (as) estudantes:
a partir de representações
p o l í t i c o - ler e interpretar legendas, escalas, identificar • compreendem as definições de limites
4º cartográficas as definições
administrativas limites e fronteiras; e fronteiras em diferentes escalas, nas
de limite e fronteira, em
do Brasil • propor a reprodução das representações diversas representações cartográficas.
diferentes escalas.
cartográficas (Estado, Municípios, regiões
brasileiras), compreendendo a correlação
existente entre eles.

Sumário | 576
O professor precisa:
• proporá a realização pesquisas e/ou
entrevistas com familiares, membros da
Mundo do trabalho

comunidade ou pessoas mais velhas sobre


(EF04GE07) O professor deve observar se os (as) estudantes:
o trabalho realizado no campo e o trabalho
Comparar as Trabalho no • diferenciam as características do
realizado na cidade em épocas distintas;
4º características do trabalho campo e na trabalho realizado no campo e na cidade.
• promover a comparação das informações
no campo e na cidade em cidade • diferenciam as características do
coletadas com o que se encontra em
épocas distintas. trabalho realizado em épocas distintas.
diferentes materiais para a identificação das
características dos diversos tipos de trabalho
na cidade ou no campo, no presente ou no
passado.

( E F 0 4 G E 1 6 * )
Reconhecer e analisar as O professor precisa:
características do processo • incentivar a busca por informações
O professor deve observar se os (as) estudantes:
Mundo do trabalho

de industrialização, sobre as características do processo de


• compreendem as características do
discutindo os impactos industrialização, utilizando fontes variadas;
processo de industrialização no Estado de
econômicos, sociais, Trabalho no • promover a análise das características do
São Paulo e de outras regiões do Brasil;
4º culturais e ambientais campo e na processo de industrialização;
• compreendem os impactos econômicos,
dos processos produtivos cidade • propiciar atividades nas quais os
sociais, culturais e ambientais dos processos
(laranja, cana-de-açúcar, estudantes discutam sobre os impactos
produtivos no Estado de São Paulo e em
soja entre outros) no econômicos, sociais, culturais e ambientais
outras regiões do Brasil.
Estado de São Paulo e dos processos produtivos no Estado de São
em diferentes regiões do Paulo e em outras regiões do Brasil.
Brasil.

Sumário | 577
O professor precisa:
• propor rodas de conversa para a
identificação dos conhecimentos prévios
(EF04GE08)
dos alunos sobre o processo de produção,
Descrever o processo de O professor deve observar se os (as) estudantes:
circulação e consumo de diferentes produtos;
produção, circulação e • compreendem o processo de produção,
• propor a busca por informações em
Mundo do trabalho

consumo de diferentes circulação e consumo de diferentes


diferentes materiais para complementar
produtos, reconhecendo as produtos;
o conhecimento dos estudantes sobre
etapas da transformação Produção, • reconhecem as etapas da transformação
o processo de produção e consumo de
4º da matéria-prima em circulação e da matéria-prima em produção de bens e
diferentes produtos;
produção de bens e consumo alimentos;
• propor a busca por informações sobre
alimentos e comparando • compreendem a diferença entre a
produção de resíduos, no município, no
a produção de resíduos, produção de resíduos, no seu município,
Estado de São Paulo e outras regiões do Brasil;
no seu município, Estado Estado de São Paulo e em outras regiões do
• promover espaços para a socialização das
de São Paulo e em outras Brasil.
descobertas dos estudantes com momentos
regiões do Brasil.
em que possam comparar a produção de
resíduos, no seu município, Estado de São
Paulo e em outras regiões do Brasil.
Formas de representação e

O professor precisa:
pensamento espacial

(EF04GE17*) • solicitar a observação do ponto que o sol


Identificar os pontos nasce e se põe no lugar de vivência do aluno;
cardeais, colaterais e • utilizar do corpo para representar os O professor deve observar se os (as) estudantes:
Sistema de
4º subcolaterais como pontos cardeais; • utilizam e reconhecem a importância
orientação
referenciais de orientação • oferecer imagens como a rosa dos ventos da orientação no espaço geográfico.
espacial, a partir dos nos mapas e dar condições para os alunos
lugares de vivência. relacionarem a rosa dos ventos como um
instrumento de localização.

Sumário | 578
O professor precisa:
Formas de representação e

• apresentar todas as formas e


pensamento espacial

(EF04GE09) instrumentos de localização e orientação;


Utilizar as direções • propor a construção com os alunos de
O professor deve observar se os (as) estudantes:
cardeais na localização Sistema de uma bússola para determinar as direções
4º • Utilizam os pontos cardeais para se
de componentes físicos e orientação norte, sul, leste e oeste em relação ao pátio da
orientar no lugar onde vive.
humanos nas paisagens escola;
rurais e urbanas. • Utilizar atividades com ilustrações para
os alunos identificarem os pontos cardeais
em sala.
Formas de representação e

O professor precisa:
pensamento espacial

(EF04GE10) Reconhecer • Oferecer material  impresso, imagens  e


e comparar tipos variados diferentes tipos de mapas para os alunos O professor deve observar se os (as) estudantes:
de mapas, identificando Elementos observarem. • reconhecem e comparam tipos
4º suas características, constitutivos dos • promover atividade em grupo com variados de  mapas e identificam suas
elaboradores, finalidades, mapas esses materiais para os alunos discutirem características, diferenças e semelhanças
diferenças e semelhanças as características de cada tipo de mapa, suas entre outros elementos.
entre outros elementos. diferenças e semelhanças,  identificando-os  e
comparando-os entre si.

Sumário | 579
(EF04GE11)
Natureza, ambientes e qualidade de vida Identificar as O professor precisa:
características das • propor a pesquisa em diferentes fontes
paisagens naturais O professor deve observar se os (as) estudantes:
impressas ou digitais (fotografia aéreas,
e antrópicas (relevo, • reconhecem as características das
imagens, entre outros) sobre os diferentes
cobertura vegetal, paisagens naturais e antrópicas
elementos de relevo do município;
hidrografia entre (relevo, cobertura vegetal,
Conservação e • promover momentos nos quais os estudantes hidrografia entre outros) no ambiente em
outros) no ambiente
degradação da possam socializar seus pontos de vista acerca que vivem;
4º em que vive, bem
natureza da ação humana nas áreas observadas;
como a ação humana • identificam ações de conservação ou
na conservação • propiciar atividades nas quais os estudantes degradação dessas áreas;
ou degradação consigam listar as ações humanas, separando-
• discutem propostas para preservação e
dessas áreas, as em duas etapas: conservação/degradação
conservação de áreas naturais em seus
discutindo propostas dessas áreas, levando-os a pensar em
lugares de vivência.
para preservação e propostas de preservação e conservação das
conservação de áreas áreas naturais em seus lugares de vivência.
naturais.

Sumário | 580
5.7.2.7 QUADRO GEOGRAFIA – 5º ANO

A
Temática
Unidade

Objeto de
N Habilidades Orientações Metodológicas Critérios de Avaliação
Conhecimento
O

O professor precisa:
O professor deve observar se os (as)
O sujeito e seu lugar no mundo

(EF05GE01) oportunizar o estudo, reflexões e análises sobre os


estudantes:
Descrever e analisar movimentos populacionais e a formação de algumas
descrevem as dinâmicas
dinâmicas populacionais cidades, por meio de diferentes recursos audiovisuais
populacionais a partir do município e
a partir do município e que favoreçam a compreensão dos estudantes sobre o
da Unidade de Federação;
da Unidade da Federação, tema;
D i n â m i c a compreendem as dinâmicas
5º estabelecendo relações entre propor atividades nas quais os estudantes possam
populacional populacionais a partir do município e
os fluxos migratórios internos descrever as dinâmicas populacionais a partir do
da Unidade de Federação;
e externos e o processo de município e da Unidade da Federação;
estabelecem as relações entre o
urbanização e as condições proporcionar momentos de reflexão, nos quais os
fluxo migratório e o processo de
de infraestrutura no território estudantes possam estabelecer relações entre os
urbanização e de infraestrutura no
brasileiro. movimentos migratórios e o processo de urbanização e
território brasileiro.
as condições de infraestrutura no território brasileiro.
(EF05GE13*) Compreender O professor precisa: O professor deve observar se os (as)
O sujeito e seu lugar no

as desigualdades promover o contato, leitura, estudo e análise de gráficos, estudantes:


socioeconômicas, a partir tabelas, mapas, Censo mais atualizado, provocando percebem as desigualdades
da análise de indicadores reflexões sobre as informações e finalidade destes socioeconômicas em diferentes
mundo

populacionais (renda, D i n â m i c a recursos na apresentação das informações; regiões brasileiras, a partir da análise

escolaridade, expectativa populacional proporcionar momentos nos quais os estudantes possam de indicadores populacionais;
de vida, mortalidade e fazer comparações sobre as informações apresentadas estabelecem correlações entre as
natalidade, migração entre a respeito das desigualdades socioeconômicas condições socioeconômicas e os
outros) em diferentes regiões em diferentes regiões brasileiras, de maneira indicadores populacionais das regiões
brasileiras. contextualizada. brasileiras.

Sumário | 581
O professor precisa: O professor deve observar se os (as)
O sujeito e seu lugar no
propor análise de dados referentes à composição da estudantes:
(EF05GE02)
Diferenças população brasileira e compreendê-la quanto à sua compreendem as diferenças
Identificar diferenças étnico-
étnico- raciais e distribuição territorial, estabelecendo relações entre os étnico-raciais e étnico-culturais e
mundo

raciais e étnico-culturais
5º étnico- culturais grupos sociais e as condições de desigualdade sociais em desigualdades sociais entre grupos
e desigualdades sociais
e desigualdades diferentes territórios; em diferentes territórios;
entre grupos em diferentes
sociais Promover momentos para socialização, debates e estabelecem relações entre as
territórios.
reflexões sobre as diferenças percebidas durante o desigualdades e a ocupação territorial
estudo. destes grupos

O professor deve observar se os (as)


O professor precisa: estudantes:
(EF05GE03) disponibilizar materiais que ajudem os estudantes a distinguem os conceitos de cidade;
Conexões e escalas

Distinguir os conceitos de distinguir as diferentes formas de uma cidade, as formas distinguem as diferentes formas de
cidade, forma, função e rede com que elas se organizam, possibilitando a compreensão cidades;
urbana e analisar as mudanças Território, redes dos conceitos que caracterizam uma cidade/rede compreendem suas principais

sociais, econômicas, culturais, e urbanização urbana, quais as principais funções das cidades a partir funções;
políticas e ambientais das atividades setoriais específicas realizadas; compreendem o conceito de rede
provocadas pelo crescimento propor a análise das mudanças ocorridas durante o urbana;
das cidades. crescimento das cidades, levando em consideração os compreendem as mudanças
aspectos sociais, culturais, políticas e ambientais. decorrentes da urbanização das
regiões.

O professor precisa: O professor deve observar se os (as)


Conexões e escalas

(EF05GE04) disponibilizar para os estudantes materiais com os estudantes:


Reconhecer as características diferentes tipos de cidades e a suas formas urbanas.
da cidade e analisar as Território, redes apresentar para os estudantes, os distintos tipos de reconhecem as características das

interações entre a cidade e o e urbanização crescimento de uma cidade: linear, radial e planejada; cidades;
campo e entre cidades na rede promover momentos em que os estudantes possam compreendem a necessidade de
urbana brasileira refletir e argumentar sobre as necessidades de interação interação entre a cidade e campo e
entre cidade e campo e entre cidades. entre as cidades.

Sumário | 582
O professor deve observar se os (as)
Conexões e escalas

(EF05GE14*) O professor precisa: estudantes:


Descrever o processo histórico propor a busca por informações sobre diferentes tipos compreendem o processo de
e geográfico de formação de de cidades e a suas formas urbanas, relacionando-as ao formação histórico e geográfico de
Território, redes
5º sua cidade, comparando-as seu processo histórico geográfico de formação; sua cidade;
e urbanização
com outras cidades da região mediar a compreensão das múltiplas funções das cidades comparam as demais cidades do Brasil
e do Brasil, analisando as comparando-as por meio das discussões, estudos e em relação às diferentes funções;
diferentes formas e funções. debates realizados. comparam as demais cidades do Brasil
em relação às diferentes formas.

O professor deve observar se os


(EF05GE15*) (as) estudantes:
O professor precisa:
Identificar e interpretar as compreendem os fatos principais
Conexões e escalas

propor a busca por informação das diferentes


características do processo que levaram ao processo de
épocas da urbanização de São Paulo e os impactos
de urbanização no Estado urbanização do Estado de São
Território, redes econômicos, sociais e ambientais desse processo
5º de São Paulo e no Brasil, Paulo;
e urbanização para o Estado;
a partir das mudanças identificam as consequências das
Problematizar as possíveis razões que deu origem ao
políticas, culturais, sociais, mudanças políticas, culturais,
processo de urbanização do Estado de São Paulo,
econômicas e ambientais econômicas, sociais e ambientais
identificando algumas características marcantes.
entre a cidade e o campo. para o Estado no processo de
urbanização.

Sumário | 583
O professor precisa:
propor a realização de uma pesquisa sobre os tipos de
trabalho na agropecuária, na indústria, no comércio e
(EF05GE05) O professor deve observar se os (as)
Mundo do trabalho

nos serviços em diferentes lugares;


Identificar e comparar as estudantes:
disponibilizar materiais diversos para identificar as
mudanças dos tipos de compreendem as mudanças dos tipos
T r a b a l h o mudanças que ocorreram nos diferentes tipos de
trabalho e desenvolvimento de trabalho;
5º e inovação trabalhos e seus avanços tecnológicos;
tecnológico na agropecuária, compreendem o desenvolvimento
tecnológica promover momentos em que os estudantes possam
na indústria, no comércio e tecnológico na agropecuária, na
refletir os resultados das pesquisas com os materiais
nos serviços em diferentes indústria, no comércio e nos serviços
apresentados comparando as mudanças dos tipos de
lugares. em diferentes lugares.
trabalho e desenvolvimento tecnológico na agropecuária,
na indústria, no comércio e nos serviços em diferentes
lugares.

O professor precisa: O professor deve observar se os (as)


(EF05GE16*) propor a realização de uma pesquisa junto a familiares estudantes:
Mundo do trabalho

Relacionar o papel da sobre os tipos de tecnologias ou comunicação existentes compreendem o papel da tecnologia
tecnologia e comunicação no passado; e comunicação na interação entre a
na interação entre cidade T r a b a l h o proporcionar momentos para que os estudantes possam cidade e campo.
5º e campo, discutindo as e inovação refletir e relacionar o papel da tecnologia e comunicação compreendem as transformações
transformações ocorridas nos tecnológica na interação entre cidade e campo ao longo do tempo; ocorridas no modo de vida da
modos de vida da população promover atividades nas quais os alunos possam população em diferentes tempos.
e nas formas de consumo em discutir as transformações ocorridas nos modos de compreendem as transformações nas
diferentes tempos. vida da população fomentadas a partir do uso das novas formas de consumo em diferentes
tecnologias. tempos.

Sumário | 584
O professor precisa:
disponibilizar materiais com conteúdo que apresentem
Mundo do trabalho

as diversas formas de acesso à tecnologia em diferentes


(EF05GE17*) O professor deve observar se os (as)
níveis sociais e diferentes lugares;
Reconhecer, em diferentes estudantes:
T r a b a l h o proporcionar momentos de reflexão para identificar
lugares e regiões brasileiras, compreendem as desigualdades de
5º e inovação diferentes condições de acesso às tecnologias,
as desigualdades de acesso acesso à tecnologia, à produção e ao
tecnológica reconhecendo a desigualdade de acesso às mesmas em
à tecnologia, à produção e ao consumo em diferentes lugares e
diferentes realidades brasileiras;
consumo. regiões brasileiras.
desenvolver atividades que levem os estudantes a
refletir sobre a produção e o consumo de materiais e/ou
tecnologias em diferentes lugares e regiões brasileiras.

O professor deve observar se os (as)


O professor precisa: estudantes:
disponibilizar materiais diversos, a fim de que os compreendem transformações dos
estudantes compreendam as transformações ocorridas meios de transporte utilizadas em
ao longo do tempo na evolução dos meios de transporte; diferentes lugares e tempos;
Mundo do trabalho

(EF05GE06)
iniciar uma roda de conversa para discutir os tipos identificam os tipos de energia e
Identificar e comparar
de energia e tecnologias que contribuíram para as tecnologias que contribuíram para
transformações dos meios de T r a b a l h o
transformações dos meios de transporte; as transformações dos meios de
5º transporte e de comunicação, e inovação
disponibilizar materiais diversos, a fim de que transporte;
discutindo os tipos de energia tecnológica
os estudantes compreendam as transformações compreendem as transformações
e tecnologias utilizadas, em
ocorridas ao longo do tempo na evolução dos meios de ocorridas ao longo do tempo na
diferentes lugares e tempos.
comunicação; evolução dos meios de comunicação;
iniciar uma roda de conversa para discutir os tipos identificam os tipos de energia e
de energia e tecnologias que contribuíram para as tecnologias que contribuíram para
transformações dos meios de comunicação. as transformações dos meios de
comunicação.

Sumário | 585
O professor deve observar se os (as)
estudantes:
reconhecem os diferentes tipos de
O professor precisa:
energia que são necessárias para
Mundo do trabalho

(EF05GE07) fomentar debates e questionamentos sobre os diferentes


realizar as diversas atividades
Identificar os diferentes tipos tipos de energia que são necessárias para realizar as
do cotidiano das populações em
de energia utilizados na T r a b a l h o diversas atividades do cotidiano;
diferentes lugares;
5º produção industrial, agrícola e inovação propor a exploração de diversos materiais com
compreendem os vários tipos
e extrativa e no cotidiano das tecnológica informações sobre os variados tipos de energia presentes
de energia necessário para o
populações em diferentes no mundo, sejam elas industrial, agrícola e extrativa,
funcionamento dos meios de
lugares. estimulando-os a identificar as diferentes formas de
transporte;
produção das energias.
identificam os diferentes tipos de
energia presentes no mundo, sejam
elas industrial, agrícola e extrativa.

O professor precisa:
apresentar os diferentes tipos de energias utilizadas O professor deve observar se os (as)
(EF05GE18*) em outros lugares do mundo, levando os estudantes a estudantes:
Mundo do trabalho

Reconhecer a matriz identificar as diferentes matrizes energéticas utilizadas; reconhecem a matriz energética
energética brasileira, promover estudos e análise de diferentes materiais sobre brasileira;
T r a b a l h o
comparando os tipos de a matriz energética brasileira; compreendem os tipos de energia
5º e inovação
energia utilizadas em realizar levantamento de informações junto aos utilizadas em diferentes atividades do
tecnológica
diferentes atividades e discutir estudantes, a fim de comparar quais fontes de energias cotidiano;
os impactos socioambientais são necessárias para realizar as atividades do dia a dia; compreendem os impactos
em diferentes regiões do país. através de materiais diversos, propor a discussão sobre socioambientais em diferentes
os impactos socioambientais em diferentes regiões do regiões do país.
país.

Sumário | 586
O professor precisa:
promover o contato com materiais e informações sobre O professor deve observar se os (as)
(EF05GE19*) as principais fontes de energia utilizadas no Estado de estudantes:
Mundo do trabalho

Identificar as principais fontes São Paulo, levando os estudantes a identificar as fontes identificam as principais fontes de
de energia utilizadas no seu de energia utilizadas no município; energia utilizadas no estado de São
município e no Estado de São T r a b a l h o promover debates e reflexões, de maneira contextualizada Paulo e seu município;
5º Paulo, analisar os impactos e inovação e a partir de acontecimentos reais, sobre os possíveis compreendem os impactos
socioambientais e propor tecnológica impactos socioambientais que ocorreram pela utilização socioambientais ocorridas pela
alternativas sustentáveis dessas energias; utilização dessas energias;
para diversificar a matriz promover momentos de atividades, onde os estudantes contribuem com alternativas
energética. possam analisar os impactos socioambientais, e propor sustentáveis para diversificar a matriz
alternativas sustentáveis para diversificar a matriz energética.
energética.

O professor deve observar se os (as)


O professor precisa:
Mundo do trabalho

(EF05GE20*) estudantes:
realizar uma roda de conversa, onde os estudantes
Identificar práticas de uso compreendem as práticas de uso
possam identificar ações que levam ao desperdício de
racional da energia elétrica T r a b a l h o racional relacionadas ao uso da
energia elétrica, levando-os à conscientização do uso
5º e propor ações de mudanças e inovação energia elétrica;
racional;
de hábitos, atitudes e tecnológica contribuem com propostas e ações
auxiliar os estudantes a refletir sobre ações de mudanças
comportamentos de consumo, de mudanças de hábitos, atitudes e
de hábitos, atitudes e comportamentos de consumo, em
em diferentes lugares. comportamentos de consumo, em
diferentes lugares.
diferentes lugares.
Formas de representação e
pensamento espacial

(EF05GE08) O professor precisa: O professor deve observar se os (as)


Analisar transformações Solicitar que os alunos tragam de casa fotos, recortes de estudantes:
de paisagens nas cidades, jornais com paisagens de cidades em diferentes épocas; Localizam transformações nas
Mapas e imagens
5º comparando sequência de Oferecer material de estudo complementar aos  alunos, paisagens na cidade e comparam
de satélite
fotografias, fotografias aéreas dando condições para que identifiquem  numa mesma sequências  de fotografias aéreas
e imagens de satélite de paisagem diferentes ângulos,  analisando imagens e imagens de satélites de épocas
épocas diferentes. capturadas por satélites e fotografias aéreas diferentes

Sumário | 587
Formas de representação e
pensamento espacial

(EF05GE09) O professor deve observar se os (as)


Estabelecer conexões e Representação O professor precisa: estudantes:
hierarquias entre diferentes das cidades propor atividades com materiais diversificados, onde os estabelecem conexões e hierarquias

cidades, utilizando mapas e do espaço alunos observem as cidades  por escala de tamanho, entre diferentes cidades, utilizando
temáticos e representações urbano distância através de diferentes representações. mapas temáticos e representações
gráficas. gráficas.

O professor deve observar se os (as)


Natureza, ambientes e qualidade

estudantes:
(EF05GE10) O professor precisa:
identificam qualidade ambiental
Reconhecer e propor roda de conversa acerca das formas de poluição
e algumas formas de poluição
comparar atributos da dos rios, represas, do local de vivência dos alunos;
dos cursos de água e dos oceanos, a
qualidade ambiental e proporcionar pesquisa em casa em relação ao destino do
partir de seus lugares de vivência;
de vida

algumas formas de poluição Qualidade esgoto e do lixo residencial;


5º comparam os atributos da qualidade
dos cursos de água e dos ambiental criar oportunidades para relatos dos alunos acerca dos
ambiental e algumas formas de
oceanos (esgotos, efluentes resultados da pesquisa;
poluição dos cursos de água e
industriais, marés negras tornar possível a identificação de elementos poluentes
dos oceanos (esgotos, efluentes
entre outros), a partir de seu nos rios e riachos no seu lugar de vivência através de
industriais, marés negras entre
lugar de vivência. atividades diversificadas e observações.
outros), a partir de seu lugar de
vivência.

Sumário | 588
O professor precisa:
Natureza, ambientes e qualidade de vida propor roda de conversa sobre os problemas ambientais,
começando pelos arredores da escola e outros lugares que
(EF05GE11) eles observam em seu cotidiano, levando os estudantes O professor deve observar se os
Identificar e descrever a refletir sobre os problemas ambientais no município estudantes:
problemas socioambientais em que vivem e quais são as causas desses problemas, reconhecem os problemas
que ocorrem no estimulando a proposição de formas de resolvê-los; socioambientais que ocorrem
entorno da escola e da oportunizar o contato imagens de problemas ambientais no entorno da escola e da
residência (lixões, indústrias Diferentes tipos como ponto de partida para levar os estudantes a residência;

poluentes, destruição do de poluição descrever os problemas presentes no entorno da escola identificam as causas relacionadas
patrimônio histórico entre e da residência; aos problemas socioambientais que
outros), analisar as diferentes promover atividades nas quais os estudantes possam ocorrem no entorno da escola e da
origens e propor soluções socializar seus pontos de vistas sobre as diferentes residência;
(inclusive tecnológicas) origens desses problemas ocorridos no entorno da propõem soluções (inclusive
para esses problemas. escola e da residência; tecnológicas) para esses problemas.
propiciar atividades nas quais os estudantes possam
propor soluções (inclusive tecnológicas) para esses
problemas.
O professor precisa:
Natureza, ambientes e qualidade de vida

propor roda de conversa para levantar os conhecimentos


(EF05GE12) prévios dos estudantes sobre órgãos do poder público e O professor deve observar se os
Identificar órgãos do canais de participação social responsáveis por buscar estudantes:
poder público e canais soluções para a melhoria da qualidade de vida; compreendem a existência de
de participação social propor a realização de questionário para entrevista, órgãos do poder público e canais
responsáveis por buscar previamente elaborado coletivamente em sala com de participação social responsáveis
soluções para a melhoria Gestão pública o auxílio do educador, com os líderes do bairro e/ou por buscar soluções para a
5º da qualidade de vida (em da qualidade de comunidade sugerindo, questionando e discutindo as melhoria da qualidade de vida (em
áreas como meio ambiente, vida propostas implementadas por esses órgãos, que afetam áreas como meio ambiente,
mobilidade, moradia, direito à a comunidade em que vive e onde a escola está inserida; mobilidade, moradia, direito à cidade
cidade entre outros) e discutir promover momentos nos quais os estudantes possam entre outros);
as propostas implementadas pensar em formas de atuação em prol a comunidade, compreendem as propostas
por esses órgãos que afetam a como por exemplo enviar as propostas a um vereador implementadas por esses órgãos que
comunidade em que vive. que represente o bairro e/ou na Câmara Municipal, afetam a comunidade em que vive.
assumindo uma postura crítica e atuante em prol de sua
comunidade.

Sumário | 589
5.7.3 HISTÓRIA

A Proposta Curricular Municipal de Ibiúna, em consonância com a Base Nacional


Comum Curricular (BNCC) e o Currículo Paulista, compreende a História como a Ciência
responsável pelos diversos estudos dos acontecimentos ocorridos ao longo do tempo. É,
portanto, uma Ciência de investigação e de estudo detalhado, com base em diversos fatos,
podendo ser através de diferentes documentos e registros, inclusive através de evidências
de experiências humanas e seus registros de memórias.

O estudo dessa Ciência permite investigar as consequências dos pensamentos,


decisões e ações dos seres humanos, enquanto seres sociais. Estudar esse passado e as
consequências históricas, ajuda e permite compreender o presente. A sua importância
nesse sentido, é que o conhecimento histórico nos proporciona embasamento para
compreender as ações humanas que foram construídas ao longo do tempo. Portanto,
ela proporciona uma base para a sociedade, que está em constante fase de construção e
modificação, seja ela pessoal ou coletivamente.

Neste sentido, para abordar os princípios teóricos de História, este documento


orientador propõe que o professor necessita reconhecer a importância de trabalhar
a relação do passado com o presente, permitindo assim, que os estudantes possam
desenvolver uma visão crítica dos fatos, por meio da identificação, comparação,
contextualização, interpretação e análise.

• A partir destes princípios, o (a) estudante poderá:

• Reconhecer a questão ou o objeto a ser estudado por meio da Identificação;

• Assimilar os acontecimentos e a sua relação entre os fatos históricos, permitindo


assim ver o outro através da Comparação;

• Ser instigado a aprender a correlacionar, momentos e lugares específicos de


eventos ou fatos, entre outros com Contextualização;

• Compreender e levantar hipóteses, desenvolver argumentos sobre acontecimentos


históricos, estimulando o posicionamento crítico por meio da Interpretação;

Perceber o mundo e saber lidar com ele, compreendendo assim, que o mundo está
em constate mudança, sendo necessário, sempre, uma Análise.

Nesse sentido, a análise e percepção é um processo iniciado ao nascer, contemplando


toda sua existência e só se completa com a morte, portanto segundo a Base Nacional

Sumário | 590
Comum Curricular (BNCC):

“... um dos importantes objetivos de História no Ensino Fundamental é


estimular a autonomia de pensamento e a capacidade de reconhecer que
os indivíduos agem de acordo com a época e o lugar nos quais vivem, de
forma a preservar ou transformar seus hábitos e condutas. A percepção
de que existe uma grande diversidade de sujeitos e histórias estimula o
pensamento crítico, a autonomia e a formação para a cidadania. A busca
de autonomia também exige reconhecimento das bases da epistemologia
da História, a saber: a natureza compartilhada do sujeito e do objeto de
conhecimento, o conceito de tempo histórico em seus diferentes ritmos e
durações, a concepção de documento como suporte das relações sociais,
as várias linguagens por meio das quais o ser humano se apropria do
mundo. Enfim, percepções capazes de responder aos desafios da prática
historiadora presente dentro e fora da sala de aula. (BNCC, 2017 pp. 400 e
401)

Para que o professor possa contemplar, dentro da sala de aula, os encaminhamentos


necessários para que os estudantes desenvolvam as suas potencialidades, o Componente
Curricular de História está organizado ano a ano, através de unidades temáticas,
habilidades e objetos do conhecimento.

As Unidades Temáticas que estão contemplados no nosso Currículo Municipal estão


organizadas da seguinte maneira:

Nos anos iniciais, como o 1º ano aborda o mundo pessoal: meu lugar no mundo tendo
por objetivo contemplar as fases da vida e a ideia de temporalidade (passado, presente,
futuro), assim como as diferentes formas de organização da família e da comunidade,
direcionando a compreensão dos vínculos pessoais e as relações de amizade, enfatizando
também a diversidade do grupo social, e da escola na qual os estudantes está envolvido.
Outra unidade temática que será bordada é mundo pessoal: eu, meu grupo social e meu
tempo, tendo como foco a vida em casa, a vida na escola e as formas de representação
social e espacial, através de jogos e brincadeiras como forma de interpretação de mundo,
direcionando assim, a compreensão da vida em família sobre as diferentes configurações
e vínculos, conduzindo assim também ao entendimento sobre a escola, sua representação
espacial, sua história e seu papel na comunidade.

Na unidade temática do 2º ano será abordado a comunidade e seus registros


partindo da noção do “Eu” e do “Outro” na comunidade, na convivência e interação
entre pessoas, nessa percepção foca, também, os registros de experiências pessoais e da
comunidade, no tempo e no espaço, direciona para compreender as diferentes formas de
registrar e narrar histórias (marcos de memória materiais e imateriais) tendo o tempo
como medida. Abrange também a unidade temática as formas de registrar as experiências
da comunidade, dando visibilidade para as fontes de relatos orais; de objetos; imagens
(pinturas, fotografias, vídeos); músicas; escrita; tecnologias digitais de informação,
comunicação, inscrições na parede, ruas e espaços sociais. Contempla ainda o trabalho e
a sustentabilidade na comunidade, que terá um desdobramento sobre a sobrevivência e a

Sumário | 591
relação com a natureza.

Nesse sentido, nos dois primeiros anos do Ensino Fundamental o estudante


desenvolve a noção e percepção do conhecimento de si mesmo, do outro, da família, assim
como da escola e da comunidade em que está inserido, dando continuidade ao que foi
iniciado e explorado na Educação Infantil no campo de experiência “O eu, o outro, o nós”.

No 3º ano do Ensino Fundamental o currículo municipal, em consonância com a Base


Nacional Comum Curricular (BNCC) e o Currículo Paulista, propõe que esse conhecimento
de si mesmo seja ampliado com a finalidade de compreender a trajetória do município
e dos grupos que o formam, possibilitando abrir mais o conhecimento de mundo dos
estudantes.

As unidades temáticas que o contemplam são as pessoas e os grupos que compõem


a cidade e o município, que tem como direcionamento o “Eu”, o “Outro”: os diferentes
grupos sociais e étnicos, os seus principais desafios sociais, culturais, e ambientais que
abrangem os seus lugares de vivência; nesse sentido, também direciona os estudantes a
compreender sobre os patrimônios históricos e culturais do município em que vive. Já na
unidade temática o lugar em que vive o estudante será direcionado a compreender e a
valorizar as produções dos marcos da memória, no caso os lugares de memória como as
ruas, praças, escolas, monumentos, museus, entre outros, para que assim, associe que a
produção dos marcos da memória, contribuem para a construção e formação cultural da
população, assim como a formação da cidade e do campo, compreendendo a aproximação
e diferença entre ambas. Contempla também a noção de espaço público e privado que
enfatiza a cidade, seus espaços públicos e privados, assim como suas áreas de conservação
ambiental, no caso do nosso município temos como um dos exemplos a SOS Itupararanga,
que é uma entidade ambientalista, sem fins lucrativos e que tem como objetivo promover
a preservação da Represa Itupararanga e auxiliar no desenvolvimento sustentável da
região. Essa unidade temática também explora o conhecimento sobre a cidade e suas
atividades: como trabalho, cultura e lazer.

Nos dois anos subsequentes, 4º e 5º anos do Ensino Fundamental encaminha os


estudantes por um percurso diferente do que era tradicionalmente aprendido nesses
últimos anos, com a luz da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e do Currículo Paulista,
nosso município visa compreender a importância de encaminhar dos estudantes paras os
demais ciclos do Ensino Fundamental, tendo como principal foco diminuir a distância dos
saberes e proporcionar um melhor desdobramento sobre o ensino, com as demais fases
do desenvolvimento, no caso, dando suporte e encurtando a distância dos conteúdos dos
ciclos.

Nesse sentido, esses dois anos direcionam os estudantes a se distanciar do particular


e da história da comunidade em que vivem, para se aprofundar em tempos e espaços mais
remotos da sociedade, os conteúdos que antes faziam parte do Ensino Fundamental II,
agora são introduzidos aos poucos no Ensino Fundamental I como: o surgimento dos
seres humanos e o nomadismo, os intensos fluxos migratórios e suas consequências, entre
outros assuntos que serão introduzidos ao longo desses dois anos, dando embasamento e

Sumário | 592
construindo pontes para os demais anos de aprendizagem.

Sendo assim, no 4º ano as unidades temáticas estão estruturadas através das


transformações e permanências nas trajetórias dos grupos humanos, tendo como
princípio as ações das pessoas, dos grupos sociais e comunidades, no tempo e no espaço
como: nomadismo, agricultura, escrita, navegações, indústrias, entre outras, assim como a
noção do passado e do presente e suas permanências bem como as lentas transformações
sociais e culturais que ocorreram e que ainda ocorre. Já na unidade temática circulação de
pessoas, produtos e culturas os estudantes serão levados a refletir sobre a circulação de
pessoas e as transformações no meio natural, sobre a invenção do comércio e a circulação
de produtos, assim como sobre as rotas terrestres, fluviais e marítimas, seus impactos para
a formação de cidades e as transformações do meio natural, e sobre o mudo da tecnologia,
sua interação entre as pessoas e as exclusões sociais e culturais. Tendo também, como parte
de seu contexto, as questões históricas relativas às migrações que abordam o surgimento
da espécie humana no continente africano e sua expansão no mundo, os processos
migratórios para a formação do Brasil: os grupos indígenas, a presença portuguesa e a
diáspora forçada dos africanos, assim como os processos migratórios do final do século
XIX e início do século XX no Brasil, finalizando com as dinâmicas internas no Brasil a partir
dos anos 1960.

No 5º ano as unidades temáticas estão distribuídas como povos e culturas, meu


lugar no mundo e meu grupo social, que terá como princípio: o que forma um povo, do
nomadismo aos primeiros povos sedentários, as formas de organização social e política,
a noção de estado, o papel das religiões e da cultura para a formação dos povos antigos,
cidadania, diversidade cultural e respeito às diferenças sociais, culturais e históricas. A
unidade temática registros da história, linguagens e culturas focará nas tradições orais e a
valorização da memória, o surgimento da escrita e a noção de fonte para a transmissão de
saberes, culturas e histórias e focará também sobre os patrimônios materiais e imateriais
da humanidade.

Com as unidades temáticas já esclarecidas, partiremos para as competências


especificas que norteiam o componente curricular de História.

5.7.3.1 COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE HISTÓRIA PARA O ENSINO


FUNDAMENTAL

1. Compreender acontecimentos históricos, relações de poder e processos e


mecanismos de transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas,
econômicas e culturais, ao longo do tempo e em diferentes espaços, para analisar,
posicionar-se e intervir no mundo contemporâneo.

2. Compreender a historicidade no tempo e no espaço, relacionando acontecimentos


e processos de transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas,
econômicas e culturais, bem como problematizar os significados das lógicas de
organização cronológica.

Sumário | 593
3. Elaborar questionamentos, hipóteses, argumentos e proposições em relação
a documentos, interpretações e contextos históricos específicos, recorrendo a
diferentes linguagens e mídias, exercitando a empatia, o diálogo, a resolução de
conflitos, a cooperação e o respeito.

4. Identificar interpretações que expressam visões de diferentes sujeitos, culturas e


povos com relação a um mesmo contexto histórico, e posicionar-se criticamente
com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

5. Analisar e compreender o movimento de populações e mercadorias no tempo


e no espaço e seus significados históricos, levando em conta o respeito e a
solidariedade com as diferentes populações.

6. Compreender e problematizar os conceitos e procedimentos da produção


historiográfica.

7. Produzir, avaliar e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação,


posicionando-se de modo crítico, ético e responsável, compreendendo seus
significados para os diferentes grupos ou estratos sociais.

8. Compreender a história e a cultura africana, afro-brasileira, imigrante e indígena,


bem como suas contribuições para o desenvolvimento social, cultural, econômico,
científico, tecnológico e político e tratar com equidade as diferentes culturas.

Compreender, identificar e respeitar as diversidades e os movimentos sociais,


contribuindo para a formação de uma sociedade igualitária, empática, que preze pelos
valores da convivência humana e que garanta direitos.

Assim, para o ensino de História no município de Ibiúna compreendemos que é


importante que o professor trabalhe com temáticas, de modo a fomentar uma compreensão
multidisciplinar dos acontecimentos, a partir de um olhar investigativo para o mundo,
para, segundo o Currículo Paulista, favorecer tanto aos estudantes quanto aos professores
ocuparem um lugar de agentes de conhecimento, possibilitando a formação integral dos
mesmo e contribuindo para que os sujeitos possam:

[...] (Re)conhecer, identificar, pesquisar, classificar, comparar, diferenciar,


interpretar, compreender, analisar, refletir criticamente, criar/produzir
conhecimento a respeito das sociedades humanas em diferentes tempos
e espaços, mobilizando várias linguagens (textuais, iconográficas,
cartográficas, materiais, orais, sonoras e audiovisuais) são propostas dos
dois componentes. (CURRÍCULO PAULISTA, 2019, p. 456)

Desse modo, o Documento Orientador de Ibiúna, em consonância com a Base


Nacional Comum Curricular (BNCC) e o Currículo Paulista, tendo como um dos focos o
desenvolvimento Integral, compreende que é imprescindível que o professor compreenda
a importância da interdisciplinaridade entre as cinco áreas do conhecimento e seus
respectivos Componentes Curriculares.

Nesse sentido, a Área de Ciências Humanas permite que se estabeleça correlações

Sumário | 594
entre o ensino de História e Geografia permitindo ao professor, a construção de um
diálogo com as demais áreas do conhecimento, para ampliar e aprofundar a compreensão
do mundo e da sociedade ao longo do tempo.

Segundo Boulos Junior:

[...] a História examina justamente o processo de mudanças ocorridas


nas sociedades. Incluem-se aí as mudanças do modo de os homens se
relacionarem uns com os outros; mudanças no campo da tecnologia e das
relações de trabalho; mudanças na moda, na alimentação, na construção de
moradias e ainda no modo de pensar, de se divertir etc. (BOULOS JUNIOR,
2006, p.9)

Assim, para garantir os princípios norteadores que regem o ensino de História do


município de Ibiúna, expressos neste documento, é vital que os professores desenvolvam
junto aos estudantes a autonomia de pensamento e a capacidade de análise, reconhecendo
que os indivíduos agem de acordo com a época e o lugar em que vivem.

Este Documento Orientador de História visa, portanto, contribuir para o


fortalecimento da Educação do Município de Ibiúna e contribuir com o processo de
formação dos estudantes à luz dos princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis
e solidários.

Sumário | 595
Eixo Temático 5.7.3.2 QUADRO HISTÓRIA – 1º ANO

Objeto de
ANO
Habilidades Orientações Metodológicas Critérios de Avaliação
Conhecimento

O professor precisa: O professor deve observar se os


Mundo pessoal: meu

- propor a coleta de fotos dos alunos e/ (as) estudantes:


lugar no mundo

(EF01HI01) As fases da vida ou familiares, desde o nascimento até a - identificam as mudanças


Reconhecer transformações pessoais e a ideia de idade atual para a construção da linha do ocorridas durante o seu
1º a partir do registro das lembranças temporalidade tempo; crescimento (como era quando
particulares, da família ou da (passado, presente, - promover rodas de conversa, levando os mais novo);
comunidade. futuro). estudantes a observar as mudanças e as - reconhecem quais as diferenças
transformações que ocorreram através ocorridas nos membros da família
do tempo. ou da comunidade em que vive.
Mundo pessoal: eu, meu grupo social e

O professor precisa: O professor deve observar se os


- propor reflexões sobre o respeito estudantes:
Os diferentes
meu tempo

(EF01HI09*) às diferenças, a partir da análise de - compreendem as diferenças


indivíduos: se
Identificar, respeitar e valorizar as situações cotidianas; entre os indivíduos;
1º identificar, para
diferenças entre as - realizar rodas de conversa, propondo - respeitam as diferenças entre
conhecer e respeitar
pessoas de sua convivência. que observem as diferenças entre as pessoas do seu convívio;
a diferença
os colegas, promovendo respeito e a - valorizam as diferenças entre
valorização das diferenças. pessoas de seu convívio.

Sumário | 596
O professor precisa:
Mundo pessoal: meu - propor a realização de pesquisas e O professor deve observar se os
lugar no mundo As diferentes formas entrevistas com pessoas da família ou estudantes:
(EF01HI02) de organização da comunidade, para resgatar histórias - compreendem as histórias
Identificar a relação entre as suas da família e da vivenciadas em diferentes tempos e vividas pelos membros da família

histórias e as histórias de sua família e comunidade: os espaços; e da comunidade em que vive;
de sua comunidade. vínculos pessoais e as - promover rodas de conversas para a - identificam a relação entre as
relações de amizade. socialização das histórias pesquisadas e suas histórias e as histórias de sua
identificação da relação existentes entre família e de sua comunidade.
essas histórias e as vivencias pessoais.
O professor precisa:
Mundo pessoal: meu lugar no

O professor deve observar se os


- propor rodas de conversa para a
estudantes:
reflexão sobre a constituição familiar em
- identificam os diferentes papéis
As diferentes formas relação aos papeis desempenhados por
(EF01HI03) dos membros da família e da
de organização cada membro e as responsabilidades de
Identificar, descrever e distinguir comunidade;
mundo

da família e da cada um;


1º os seus papéis e responsabilidades - identificam as responsabilidades
comunidade: os - mapear com o grupo, as
relacionados à família, à escola e à relacionadas a si mesmo nos
vínculos pessoais e as responsabilidades de cada crianças em
comunidade. espaços de convívio;
relações de amizade. sua família, promovendo reflexões acerca
- distinguem seus direitos e
dos direitos e deveres das crianças em
deveres, comparando com os de
casa e nos demais espaços de convívio
outros grupos.
social.
O professor precisa:
Mundo pessoal: meu lugar no

- promover atividades nas quais os


estudantes possam distinguir os
diferentes espaços de convívio em relação
(EF01HI04) O professor deve observar se os
às características físicas, pessoas que
Identificar as diferenças entre os (as) estudantes:
frequentam estes espaços, as relações
mundo

variados ambientes em que vive A escola e a - reconhecem os diferentes


1º existentes entre elas e os hábitos e regras
(doméstico, escolar e da comunidade), diversidade do grupo espaços de convívio social, bem
que regulam cada ambiente;
reconhecendo as especificidades dos social envolvido. como as regras de convivência
- problematizar por meio de rodas de
hábitos e das regras que os regem. específicas de cada meio.
conversa, a importância do respeito,
empatia, cooperação e resolução de
conflitos para a convivência saudável nos
diferentes meios sociais.

Sumário | 597
O professor precisa:
Mundo pessoal: eu, meu grupo - orientar os estudantes a realizar
pesquisas com os pais para saber quais
A vida em casa, a vida os brinquedos e brincadeiras favoritas de
social e meu tempo

na escola e formas de sua época;


O professor deve observar se os
(EF01HI05) representação social - propor rodas de conversa para que
estudantes:
Identificar semelhanças e diferenças e espacial: os jogos os estudantes possam falar sobre as
1º - identificam brinquedos,
entre brinquedos, jogos e brincadeiras e brincadeiras como brincadeiras do passado e as brincadeiras
brincadeiras e jogos do presente e
atuais e de outras épocas e lugares. forma de interação atuais, identificando diferenças e
do passado;
social, temporal e semelhanças entre elas;
espacial. - propor a vivência de jogos e brincadeiras
de outras épocas e lugares, tematizando
as mudanças ocorridas ao longo do
tempo.

Sumário | 598
O professor precisa:
- utilizar diferentes registros como:
fotografias ou audiovisuais, para explorar
a vivência no contexto familiar e as
formas de relações que são estabelecidas;
- promover roda de conversa, trabalhando
Mundo pessoal: eu, meu grupo social e meu tempo

O professor deve observar se os


o conceito de família, enfatizando os
estudantes:
papéis sociais de cada membro e da
- reconhecem as histórias da
família na sociedade;
família;
- promover rodas de conversa sobre a
- reconhecem as histórias da
(EF01HI06A) distribuição de tarefas em casa;
escola.
Conhecer histórias da família e ampliar o diálogo para o papel de cada
- identificam os diferentes
da escola e identificar o papel As diferentes formas um, na construção do respeito ao outro
papéis no âmbito familiar e suas
desempenhado por diferentes sujeitos de organização e sua cultura como prática de cidadania;
mudanças ao longo da história;
em diferentes espaços. da família e da - propor momentos para que os
1º - compreendem o papel
(EF01HI06B) comunidade: os estudantes possam conhecer a história
dos diferentes sujeitos
Identificar os diferentes papéis das diferentes papéis de da escola;
desempenhados na escola e na
mulheres na família e na escola, cada indivíduo. - propor entrevistas dos estudantes para
sociedade;
reconhecendo mudanças ao longo do com os pais e avós para descobrir como
- identificam os diferentes papéis
tempo. as escolas do passado eram: mobiliário,
das mulheres na família e na
rotinas, professores, aulas, materiais
escola;
escolares, funcionários etc.;
- reconhecem as mudanças do
- levar os estudantes a analisar fotos e
papel das mulheres ocorridas ao
vídeos antigos que mostrem como eram
longo do tempo.
as escolas do passado e compará-las com
as que eles conhecem;
- promover rodas de conversa, pesquisas,
debates, estudos, para tematizar o papel
da mulher na família e na sociedade ao
longo do tempo na sociedade;
- promover a análise de fotos e imagens
de mulheres de diversas épocas e lugares,
refletindo sobre o seu papel e sua
valorização na sociedade e na família em
diferentes épocas e locais do mundo.

Sumário | 599
O professor precisa:
Mundo pessoal: eu, meu grupo - propor rodas de conversa para a
social e meu tempo reflexão sobre as diferentes organizações
familiares no passado e no presente em
relação aos papéis sociais, costumes e
A vida em família: O professor deve observar se os
(EF01HI07) tradições.;
d i f e r e n t e s (as) estudantes:
1º Identificar mudanças e permanências - solicitar aos estudantes que tragam fotos
configurações e - reconhecem e respeitam as
nas formas de organização familiar. das famílias para reflexão, incentivando a
vínculos. diferentes estruturas familiares.
valorização da diversidade de formações
familiares;
- promover roda de conversa sobre as
conclusões obtidas na realização das
atividades.
Mundo pessoal: eu, meu grupo social e

O professor precisa:
O professor deve observar se os
- promover reflexão sobre as diferenças
estudantes:
(EF01HI08) entre as comemorações nos ambientes
A escola, sua - identificam as diferentes datas
meu tempo

Reconhecer o significado das doméstico e escolar;


representação comemorativas, compreendendo
comemorações e festas escolares, - explorar as diferentes datas
1º espacial, sua história seus significados;
diferenciando-as das datas festivas comemorativas, levando os estudantes
e seu papel na - identificam e compreendem as
comemoradas no âmbito familiar ou a identificar os objetivos e significados
comunidade. diferenças entre a maneira das
da comunidade. de cada evento a ser comemorado no
comemorações na escola ou na
contexto de seu meio, seja familiar,
família.
escolar ou comunidade.

Sumário | 600
Temático 5.7.3.3 QUADRO HISTÓRIA – 2º ANO

ANO
Eixo

Habilidades Objeto de Conhecimento Orientações Metodológicas Critérios de Avaliação

O professor precisa:
- orientar os estudantes a coletar
A comuni-dade e seus registros

O professor deve avaliar


depoimento junto aos pais, avós ou
se os estudantes:
(EF02HI03) idosos da comunidade sobre sua infância
- selecionam situações cotidianas
Selecionar situações com o objetivo de perceber mudanças e
que remetam à percepção de
cotidianas que remetam permanências em relação às situações
A noção do “Eu” e do “Outro”: mudança, pertencimento e
à percepção de mudança, cotidianas vividas por eles;
2º comunidade, convivências e memória;
pertencimento e memória, - propiciar momentos de socialização
interações entre pessoas. - respeitam os diferentes modos
respeitando e valorizando das informações coletadas, levando os
de vida e as transformações
os diferentes modos de estudantes a refletir sobre a importância
decorrentes ao longo do tempo;
vida. do respeito a essas diferenças;
- valorizam os diferentes modos de
- proporcionar atividades que direcionem
vida e suas transformações.
os estudantes a valorizar os diferentes
modos de vida.
O professor precisa:
formas de registrar as experiên-cias da

- promover espações para reflexão para


A comuni-dade e seus registros As

compreender que fatores interferem na


(EF02HI09) escolha daquilo que se guarda e do que
O professor deve analisar
Identificar objetos e se joga fora, por meio de questionamento
As fontes: relatos orais, se os (as) estudantes:
documentos pessoais que estimulem a elaboração de hipóteses,
objetos, imagens (pinturas, identificam objetos e documentos
comunidade

que remetam à própria por meio das quais seja possível avaliados
fotografias, vídeos), músicas, pessoais que remetem à própria
experiência no âmbito aspectos diversos, como validade e/ou
2º escrita, tecnologias digitais de experiência no âmbito da família,
da família e/ou da temporalidade do objeto e do documento,
informação e comunicação e ou da comunidade;
comunidade, discutindo as informações neles contidas e até mesmo
inscrições nas paredes, ruas e - compreendem as razões
razões pelas quais alguns seu significado afetivo enquanto memória
espaços sociais. pelas quais alguns objetos são
objetos são preservados e pessoal, familiar ou coletiva
preservados e outros descartados.
outros são descartados. - incentivar esse diagnóstico no ambiente
familiar, por meio da identificação
dos objetos que remetam à própria
experiência pessoal ou familiar.

Sumário | 601
O professor precisa:
- envolver a família e a escola para reunir
(EF02HI04 e EF02HI05) documentos e objetos que permitam
Selecionar objetos e formar um acervo de fontes que dará
O professor deve
A comuni-dade e seus registros

documentos pessoais e de subsídios para trabalhar a função, o


- verificar se o (a) estudante:
grupos próximos ao seu significado e os usos dos mesmos;
identifica objetos e documentos
convívio e compreender - propiciar momentos nos quais os
pessoais do grupo próprio de seu
sua função, seu uso e seu estudantes serão levados a compreender
A noção do “Eu” e do “Outro”: convívio, compreendendo a sua
significado. a função, o uso e o significado de cada
registros de experiências função, seu uso e seu significados;
2º objeto e documento selecionado;
pessoais e da comunidade no - reconhece a tradição oral
(EF02HI05B) - orientar a realização de uma pesquisa
tempo e no espaço. como meio de transmissão de
Reconhecer e valorizar para coletar histórias de membros da
conhecimentos entre gerações;
a tradição oral como família, ou entre gerações passadas, a
- valoriza a tradição oral como meio
meio para transmissão fim de que compartilhem as memórias
de transmissão de preservação da
de conhecimentos entre dos mesmos, destacando a importância
memória
gerações e preservação da da tradição oral, através da qual torna-
memória. se possível garantir a preservação e
transmissão destes conhecimentos entre
as gerações.
O professor precisa:
- envolver a família e a escola para reunir
As formas de registrar as experiên-cias da

história dos familiares e membros da


comunidade, registradas em diferentes
fontes;
- desenvolver no estudante a percepção
As fontes: relatos orais,
(EF02HI08) de que a história e as experiências da
objetos, imagens (pinturas, O professor deve observar se os
comunidade

Pesquisar, organizar família e da sociedade estão registradas


fotografias, vídeos), músicas, estudantes:
e compilar histórias sob diferentes formas e que elas trazem
2º escrita, tecnologias digitais de - identificam e valorizam as
da família e/ou da mensagens e informações que dizem
informação e comunicação e histórias de família e/ou da
comunidade registradas respeito a um grupo ou a toda sociedade;
inscrições nas paredes, ruas e comunidade;
em diferentes fontes. - propor atividade nas quais os estudantes
espaços sociais.
organizem as histórias de acordo com
critérios pré-estabelecidos (data, familiar
ou coletivo, fontes);
- propor que os estudantes reúnam os
materiais coletados para apresentação,
através de exposições.

Sumário | 602
O professor precisa: O professor deve considerar
(EF02HI07A)
problematizar com os estudantes a ideia se os (a) estudantes:
Identificar as diferentes
A comuni-dade e seus
de como era medido o tempo antes identificam as diferentes maneiras
maneiras
da invenção do relógio, propondo a de sentir, perceber e medir o tempo
de sentir, perceber e medir
realização de pesquisas e levantamento na história;
registros

o tempo na história.
de hipóteses das possíveis formas por reconhecem diferentes
2º (EF02HI07B) O tempo como medida.
meio das quais o tempo foi medido ao marcadores do tempo presentes
Identificar e utilizar
longo da história. na comunidade, como relógio e
diferentes marcadores
propiciar momentos de reflexão, para a calendário.
do tempo presentes na
socialização das descobertas e, nas quais, compreendem a utilização desses
comunidade, como relógio
podem ser explorados os marcadores de marcadores de tempo na vida
e calendário.
tempo usados atualmente. cotidiana
(EF02HI01A) O professor precisa:
Reconhecer espaços - promover momentos nos quais os
lúdicos e de sociabilidade estudantes possam relatar o que sabem
no bairro e identificar os sobre os espaços lúdicos que existem no
motivos que aproximam seu bairro, se eles frequentam, com quem
A comuni-dade e seus registros

O professor deve observar


e separam as pessoas em interagem nesses espaços;
se os (as)estudantes:
diferentes grupos sociais - provocar reflexões sobre quais as razões
- reconhecem espaços lúdicos e
ou de parentesco. que aproximam e separam as pessoas
de sociabilidade no bairro e fazem
(EF02HI01B) em diferentes grupos sociais ou de
A noção do “Eu” e do “Outro”: uso destes espaços respeitando
Identificar como é possível parentesco;
2º comunidade, convivências e as regras de convivências dos
preservar os espaços - problematizar a importância e as
interações entre pessoas. mesmos;
públicos. maneiras de preservação dos espaços
- reconhecem como é possível
(EF02HI01C) públicos, produzindo dicas para a
preservar espaços públicos e como
Identificar como as pessoas manutenção destes espaços nos lugares
as pessoas se relacionam nesses
se relacionam nos espaços de convívio;
espaços.
públicos, compreendendo - instigar os estudantes a correlacionar os
a importância do respeito espaços públicos à histórias de vida que
(ao próximo e ao espaço) acontecem nestes espaços e, portanto,
para o convívio saudável reconhecer a importância afetiva que
na comunidade. estes espaços também representam.
O professor precisa: O professor deve observar se os
A comuni-dade e

- promover reflexões acerca do estudantes:


seus registros

(EF02HI02)
convívio social, identificando os papéis - compreendem práticas e papéis
Identificar e descrever A noção do “Eu” e do “Outro”:
desempenhados pelos sujeitos em sociais que as pessoas exercem em
2º práticas e papéis sociais comunidade, convivências e
quaisquer comunidades, considerando diferentes comunidades;
que as pessoas exercem em interações entre pessoas.
que os contextos sociais e culturais que - descrevem práticas e papéis
diferentes comunidades.
determinam estes papeis, bem como sua sociais que as pessoas exercem em
importância para cada comunidade. diferentes comunidades.

Sumário | 603
O professor precisa:
bilidade na comuni-dade
O trabalho e a sustenta- - propor reflexões sobre as formas de
(EF02HI10)
trabalho existentes na sociedade e nos
Identificar diferentes O professor deve observar se os
lugares de convívio dos estudantes,
formas de trabalho (as) estudantes:
considerando:
existentes na A sobrevivência e a relação com - identificam diferentes formas de
2º a) suas características;
comunidade em que a natureza. trabalho existentes na comunidade
b) o sentido e o significado de cada
vive, seus significados, em que vive, seus significados e
trabalho para as pessoas que o exercem e
suas especificidades e sua importância.
para o meio em que vivem;
importância.
c) a importância das diferentes formas de
trabalho para a constituição da sociedade.
O professor precisa:
O trabalho e a sustenta-bilidade na comuni-

(EF02HI11A) - propor reflexões sobre as formas de


Identificar impactos no trabalho existentes na sociedade e nos
ambiente causados pela lugares de convívio dos estudantes, O professor deve observar se os
ação humana, inclusive considerando: estudantes:
pelas diferentes formas a) as contribuições das formas de trabalho - identificam impactos no ambiente
de trabalho existentes na para os grupos sociais; causados pela ação humana e pelas
comunidade em que vive. b possíveis impactos ambientais gerados diferentes formas de trabalho da
A sobrevivência e a relação com
dade

2º (EF02HI11B) pela ação humana na realização do comunidade;


a natureza.
Criar projetos de trabalho; - participam da elaboração e
intervenção aos impactos c) os desdobramentos sociais do trabalho contribuem para a implementação
causados no meio para a melhoria de vida das comunidades; e manutenção de ações de
ambiente pelo ser humano - mediar a elaboração de um projeto que consciência ambiental em casa e
e que possam ser aplicados vise amenizar ou resolver os impactos na escola.
no ambiente escolar e ambientais gerados pela ação humana,
familiar. garantindo que tenham uma aplicação
efetiva no ambiente escolar e familiar.

Sumário | 604
5.7.3.4 QUADRO HISTÓRIA – 3º ANO

Eixo Objeto de

ANO
Habilidades Orientações Metodológicas Critérios de Avaliação
Temático Conhecimento

O professor precisa:
- apresentar para os estudantes, materiais
(EF03HI01A) e fontes de informações variadas sobre a
Identificar e respeitar os grupos origem e formação da cidade e os grupos
populacionais que formam a populacionais que a formam;
cidade, o município e a região, - realizar momentos que os estudantes O professor deve observar se os
O “Eu”, o “Outro”
as relações estabelecidas possam socializar informações sobre a (as)estudantes:
e os diferentes
entre eles e os eventos que cidade e compreender a origem do nome, - identificam os grupos
grupos sociais
As pessoas e os marcam a formação da cidade, considerando a influência indígena, os populacionais que formam a
e étnicos que
grupos como fenômenos migratórios processos migratórios e os processos que cidade, o município e a região;
compõem as
que compõem 3º (vida rural/vida urbana), contribuíram para a formação e crescimento - compreendem o valor dos grupos
cidades: os
a cidade e o desmatamentos, estabeleci- da cidade; populacionais que formam a
desafios sociais,
município mento de grandes empresas - levar os estudantes a refletir sobre a cidade, o município, a região e
culturais e
etc. importância dos grupos populacionais que estabelece relações entre eles;
ambientais do
(EF03HI01B) contribuíram para a formação da cidade e o seu - identificam as causas e impactos
lugar onde vive.
Identificar as causas dos crescimento, proporcionando a construção do dos fenômenos migratórios.
fenômenos migratórios e de seu entendimento e respeito por eles.
impacto na vida das pessoas e - proporcionar atividades, onde os estudantes
nas cidades. possam compreender as causas dos
fenômenos migratórios e o impacto na vida
das pessoas e na formação da cidade.

Sumário | 605
O professor precisa:
- apresentar aos estudantes, através de
O professor deve observar se os
materiais diversos os principais eventos que
(EF03HI03) (as) estudantes:
O “Eu”, o “Outro” acontecem no município;
Identificar e comparar pontos - identificam os diferentes pontos
e os diferentes - promover com os estudantes uma pesquisa
de vista em relação a eventos de vista em relação a eventos
grupos sociais em seu lugar de vivência acerca dos eventos
As pessoas e os significativos do local em que significativos do local em que
e étnicos que que acontecem na comunidade, levando-os a
grupos vive, aspectos relacionados a vivem;
compõem as coletar opiniões sobre eles e comparar esses
que compõem 3º condições sociais e à presença - comparam pontos de vista em
cidades: os pontos de vista;
a cidade e o de diferentes grupos sociais relação a eventos significativos no
desafios sociais, - propiciar momentos de conversa,
município e culturais, com especial lugar de sua vivência;
culturais e promovendo discussão sobre as diferenças
destaque para as culturas - identificam as contribuições
ambientais do entre grupos sociais e culturais.
africanas, a de povos originários dos diferentes grupos sociais e
lugar onde vive. propiciar momentos em que os estudantes
e a de migrantes. culturais.
compreendam a influência dos povos
indígenas, japoneses e outros na cultura do
município.
O professor precisa:
- orientar os estudantes a coletar materiais
diversos como: fotografias, recortes, notícias
(EF03HI04A)
sobre os patrimônios históricos e culturais O professor deve observar se os
Pesquisar e identificar os
existentes no município; (as) estudantes:
patrimônios históricos e
- apresentar materiais diversos que levem os - identificam a existência de
culturais de sua cidade ou
Os patrimônios estudantes a aprofundar os conhecimentos patrimônios históricos e culturais
As pessoas e os região e discutir as razões
históricos e sobre os patrimônios históricos e culturais do em seus lugares de vivência;
grupos culturais, sociais e políticas para
culturais da lugar de vivência; - compreendem as razões
que compõem 3º que assim sejam considerados.
cidade e/ou do - levar os estudantes a discutir o porquê desses pelas quais são considerados
a cidade e o (EF03HI04B)
município em que lugares serem considerados patrimônios patrimônios históricos e culturais;
município Reconhecer a importância da
vive. históricos e culturais; - reconhecem a importância de
preservação dos patrimônios
- promover uma roda de conversa ressaltando preservação desses patrimônios
históricos para conservar
a importância dos patrimônios culturais para para a conservação da identidade
a identidade histórica do
explicar fatos históricos do local; histórica do município.
município.
- elaborar junto com os estudantes uma lista
de ações necessárias e importantes para a
preservação desses patrimônios.

Sumário | 606
O “Eu”, o “Outro”
e os diferentes O professor precisa:
O professor deve observar se os
(EF03HI02) grupos sociais - promover pesquisa em sala de aula, com
(as) estudantes:
As pessoas e os Pesquisar, selecionar, por e étnicos que diversos materiais de diferentes fontes, para
- selecionam entre os diversos
grupos meio da consulta de fontes de compõem a estudar acontecimentos que marcaram a
materiais os acontecimentos
que compõem 3º diferentes naturezas, e registrar cidade e os história local;
ocorridos ao longo do tempo na
a cidade e o os acontecimentos ocorridos ao municípios: os - orientar os estudantes a selecionar os
cidade ou região em que vive;
município longo do tempo na cidade ou desafios sociais, acontecimentos ocorridos ao longo do tempo,
- registram com precisão esses
região em que vive. culturais na cidade ou região em que vive, registrando-
acontecimentos.
e ambientais do os em diversas formas.
lugar onde vive.
(EF03HI09A)
O professor precisa:
Identificar os espaços públicos
- apresentar aos estudantes, através de O professor deve observar se os
e serviços essenciais na cidade
materiais diversos os espaços públicos; (as) estudantes:
(tais quais escolas, hospitais,
- listar com os estudantes os serviços - identificam os espaços públicos
Câmara dos Vereadores, A cidade, seus
essenciais existentes no município existentes no município e suas
Prefeitura, estações de espaços públicos
A noção de - levar os estudantes a compreender quais as funções;
tratamento e distribuição de e privados e
espaço público 3º funções dos espaços públicos e dos serviços - identificam os serviços essenciais
água e esgoto), bem como suas suas áreas de
e privado essenciais; existentes no município e suas
respectivas funções. conservação
- propiciar momentos para que os estudantes funções;
(EF03HI09B) ambiental.
compreendam a importância desses espaços - compreendem os problemas
Analisar os problemas
que oferecem serviços essenciais, tornando decorrentes da falta de acesso e
decorrentes da falta de acesso
claro porque são essenciais e a importância ausência desses serviços públicos.
ou da completa ausência dos
de todos terem acesso a esses serviços.
serviços públicos na cidade.
A produção
O professor precisa:
dos marcos O professor deve observar se os
- promover pesquisa em diferentes fontes
(EF03HI05) da memória: (as) estudantes:
sobre marcos históricos do lugar em que vive;
O lugar em que Identificar os marcos históricos os lugares de - identificam marcos históricos do
3º - levar os alunos a listar nomes de ruas, praças,
vive do lugar em que vive e memória (ruas, lugar em que vivem;
escolas, museus e outros, relacionando o
compreender seus significados. praças, escolas, - compreendem os significados
nome desses espaços com a história local ou
monumentos, desses marcos históricos.
de origem.
museus etc.).

Sumário | 607
O professor precisa:
(EF03HI06) A produção
- organizar uma pesquisa em jornais locais, O professor deve observar se os
Identificar os registros de dos marcos
revistas entre outras fontes, identificando (as) estudantes:
memória na cidade (nomes de da memória:
nomes dos marcos históricos que fazem parte - identificam os registros de
O lugar em que ruas, monumentos, edifícios os lugares de
3º da memória da cidade; memória da cidade.
vive etc.), discutindo os critérios que memória (ruas,
- levar os estudantes a comparar registros compreendem critérios que
ao longo do tempo explicam praças, escolas,
antigos e atuais para verificar se houve explicam a escolha e alterações
a escolha e a alteração desses monumentos,
mudanças nos nomes de alguns espaços desses registros.
nomes. museus etc.).
culturais da cidade.
O professor precisa: O professor deve observar se os
(EF03HI07) - disponibilizar materiais diversos (notícias, (as)estudantes:
Identificar semelhanças e fotos e imagens) de diferentes grupos sociais - compreendem semelhanças e
A produção
diferenças existentes entre dentro da sua região, levando os estudantes diferenças entre os grupos de sua
dos marcos
O lugar em que comunidades de sua cidade a relacionar as diferenças e semelhanças comunidade;
3º da memória:
vive ou região, e descrever o papel existentes entre os mesmos; - compreendem o papel dos
formação cultural
dos diferentes grupos sociais - propiciar uma roda de conversa, levando diferentes grupos sociais que
da população.
que as formam, respeitando e os estudantes a considerar o valor dessas formam a comunidade;
valorizando a diversidade. diferenças, promovendo o respeito e - valorizam e respeitam as
valorização da diversidade. diversidades.
O professor precisa:
- dar condições para que os alunos
identifiquem semelhanças e diferenças do
modo de vida das pessoas que vivem zona O professor deve observar se
rural e zona urbana, através de materiais os (as) estudantes:
(EF03HI08) A produção
diversos (imagens, textos informativos, - identificam os diferentes modos
Identificar e registrar os modos dos marcos
fotografias, vídeos ou filmes); de vida entre campo e cidade.
O lugar em que de vida na cidade e no campo da memória: a
3º - realizar momentos com os estudantes, registram os modos de vida atuais
vive no presente, comparando- cidade e o campo,
onde eles possam registrar as diferenças da cidade e do campo;
os com os do passado da sua aproximações e
e semelhanças entre a vida no campo e - comparam os modos de vida
localidade. diferenças.
na cidade de acordo com as informações rural ou urbano atuais com os do
coletadas anteriormente; passado da sua localidade.
- promover pesquisa acerca de como era o
modo de vida do passado comparando com o
presente.

Sumário | 608
O professor precisa:
(EF03HI11) O professor deve observar se os(as)
- oferecer diversas fontes para que os
Identificar diferenças entre estudantes:
A cidade e suas estudantes identifiquem semelhanças e
A noção de formas de trabalho realizadas - identificam diferenças entre
atividades: diferenças existentes no trabalho na zona
espaço público 3º na cidade e no campo, formas de trabalho realizados na
trabalho, cultura rural e na zona urbana;
e privado considerando também o uso cidade e no campo;
e lazer. - levar os estudantes a comparar o trabalho
da tecnologia nesses diferentes - compreendem o uso da tecnologia
exercido na cidade e no campo, considerando
contextos. em diferentes contextos.
o uso da tecnologia.

O professor deve observar se os


(as) estudantes:
O professor precisa:
- compreendem as relações de
- propor aos estudantes que realizem uma
trabalho do passado;
pesquisa com pessoas mais velhas da
(EF03HI12) - compreendem as relações de
comunidade sobre as diferentes profissões
Comparar as relações de A cidade e suas trabalho do presente;
A noção de e formas de lazer exercidas no passado e em
trabalho e lazer do presente atividades: - compreendem as formas de lazer
espaço público 3º outros lugares;
com as de outros tempos e trabalho, cultura do passado;
e privado - levar os alunos a fazer comparações entre as
espaços, analisando mudanças e lazer. - compreendem as formas de lazer
relações de trabalho e lazer do presente com
e permanências. do presente;
as de outros tempos e espaços, considerando
- analisam as mudanças e
as mudanças e permanências ocorridas ao
permanências das formas de
longo do tempo.
trabalho e lazer no presente e no
passado.
O professor precisa:
- organizar situações, onde os estudantes
tenham condições de identificar diferentes
espaços, através de diversas fontes de O professor precisa observar se os
(EF03HI10)
A cidade, seus informações, como espaços domésticos, (as)estudantes:
Identificar as diferenças
espaços públicos espaços públicos e áreas de conservação - compreendem as diferenças entre
A noção de entre o espaço doméstico, os
e privados e ambiental; os espaços domésticos, espaços
espaço público 3º espaços públicos e as áreas
suas áreas de - levar os estudantes a refletirem sobre a quem públicos e área de conservação
e privado de conservação ambiental,
conservação pertence esses espaços, quem é responsável ambiental.
compreendendo a importância
ambiental. pela manutenção, quem frequenta, quais as - compreendem a importância
dessa distinção.
suas regras e restrições; desta distinção.
- levar os estudantes a identificarem as
diferenças entre espaços e compreender as
razões dessas distinções.

Sumário | 609
O “Eu”, o “Outro” O professor precisa:
e os diferentes - promover pesquisa com moradores antigos
(EF03HI13*) O professor precisa observar se os
grupos sociais da comunidade, coletando informações
As pessoas e os Reconhecer histórias de estudantes:
e étnicos que a respeito de mulheres que tenham tido
grupos mulheres protagonistas do - reconhecem as histórias de
compõem as destaque histórico e social significativo em
que compõem 3º município, região e nos demais mulheres protagonistas no
cidades: os seu local de vivência;
a cidade e o lugares de vivência, analisando município;
desafios sociais, - levar os estudantes a compreenderem a
município o papel desempenhado por - analisam o papel desempenhado
culturais e importância dessas mulheres analisando o
elas. por elas.
ambientais do papel que desempenham ou desempenharam
lugar onde vive. na sociedade local.

Sumário | 610
5.7.3.5 QUADRO HISTÓRIA – 4º ANO

ANO
Eixo Temático Habilidades Objeto de Conhecimento Orientações Metodológicas Critérios de Avaliação

O professor precisa:
(EF04HI03)
- disponibilizar imagens de diversos O professor deve observar se os
Identificar as
pontos da cidade em diferentes épocas, (as)estudantes:
Transformações transformações ocorridas
O passado e o presente: a levando os estudantes a refletirem - identificam as transformações
e perma-nências na cidade ao longo do
noção de permanência e sobre as transformações ocorridas ao ocorridas na cidade ao longo do
nas trajeto-rias 4º tempo e discutir suas
as lentas transformações longo do tempo; tempo;
dos grupos interferências nos modos
sociais e culturais. - promover momentos em que os - reconhecem a influência dessas
humanos de vida de seus habitantes,
estudantes possam discutir sobre o que transformações no modo de vida
tomando como ponto de
essas transformações influenciaram no dos seus habitantes.
partida o presente.
modo de vida dos seus habitantes.
O professor precisa:
(EF04HI01) - disponibilizar materiais que
O professor deve observar se
Reconhecer a história A ação das pessoas, grupos possibilitem aos estudantes
Transformações os(as) estudantes:
como resultado da ação sociais e comunidades reconhecerem a origem e a história da
e perma-nências - compreendem as mudanças e
do ser humano no tempo no tempo e no espaço: região;
nas trajeto-rias 4º permanências que ocorreram ao
e no espaço, com base na nomadismo, agricultura, - propiciar momentos para discussão
dos grupos longo do tempo para reconhecer
identificação de mudanças escrita, navegações, acerca das mudanças e permanências
humanos a história como resultado da ação
e permanências ao longo do indústria, entre outras. que ocorreram ao longo do tempo para
do ser humano.
tempo. reconhecer a história como resultado da
ação do ser humano.

Sumário | 611
O professor precisa:
- iniciar uma roda de conversa com os
estudantes, fazendo-os refletir sobre os
(EF04HI09) motivos que levam as pessoas a migrar O professor deve observar se os
Identificar as motivações em diferentes tempos e espaços; (as)estudantes:
As questões dos processos migratórios O surgimento da espécie - disponibilizar materiais com as - compreendem os motivos que
históricas em diferentes tempos e humana no continente informações das origens e ocupação levam as pessoas a migrar em

relativas às migra- espaços e avaliar o papel africano e sua expansão pelo dos seres humanos nos continentes, diferentes tempos e espaços;
ções desempenhado pela mundo. levando-os a compreender a - compreendem o papel
migração nas regiões de necessidade que os seres humanos têm desempenhado pela migração
destino. da busca de recursos; nas regiões de destino.
- levar os estudantes a refletir sobre as
contribuições dos povos migrantes para
as regiões de destino.
O professor precisa:
- apresentar aos estudantes grandes
(EF04HI02) marcos históricos, fornecendo aos
Identificar mudanças e mesmos uma visão panorâmica da
O professor deve observar se os
permanências ao longo A ação das pessoas, grupos história, a fim de que tenham referência
(as)estudantes:
do tempo, discutindo sociais e comunidades para identificação das mudanças e
Circula-ção de - compreendem as mudanças e
os sentidos dos grandes no tempo e no espaço: permanências ao longo do tempo;
pessoas, produtos 4º permanências ao longo do tempo;
marcos da história nomadismo, agricultura, - promover momentos em que levem
e culturas - distinguem os sentidos dos
ocidental (nomadismo, escrita, navegações, os estudantes a compreender as razões
grandes marcos da história
desenvolvimento da indústria, entre outras. que levaram a humanidade a grandes
ocidental.
agricultura e do pastoreio, mudanças (domínio do fogo, produção
criação da indústria etc.). de ferramentas, invenção da agricultura,
domesticação e criação de animais,
invenção da escrita, motor a vapor etc.).

Sumário | 612
O professor precisa:
- demonstrar através de materiais
O professor deve observar se os
(EF04HI04) diversos a relação de dependência que
(as) estudantes:
Identificar as relações entre o homem tem com a natureza desde o
- compreendem as relações entre
Circula-ção de os indivíduos e a natureza A circulação de pessoas e início da existência da humanidade;
os indivíduos e a natureza;
pessoas, produtos 4º e discutir o significado do as transformações no meio - levar os estudantes a relacionar como
- identificam a necessidade
e culturas nomadismo e da fixação natural. a necessidade de sobrevivência levou
de sobrevivência que levou os
das primeiras comunidades os grupos humanos a abandonar o
grupos humanos a abandonar o
humanas. modo de vida nômade e a interferirem
modo de vida nômade.
na natureza por meios diversos (caça,
pesca, plantio etc.).
O professor precisa:
- disponibilizar materiais que
possibilitem aos estudantes O professor deve observar se
(EF04HI05) visualizarem cenários onde houve os(as) estudantes:
Transfor-mações
Relacionar os processos ocupação do campo e as intervenções - compreendem os processos
e perma-nências A circulação de pessoas e
de ocupação do campo a na natureza; de ocupação do campo e a
nas trajeto-rias 4º as transformações no meio
intervenções na natureza, - através de questionamentos levar os intervenções na natureza;
dos grupos natural.
avaliando os resultados estudantes a observar as alterações - identificam os pontos positivos
humanos
dessas intervenções. ocorridas no campo; e negativos do resultado da
- levar os estudantes a identificarem e intervenção do ser humano.
registrarem os resultados positivos ou
negativos dessas intervenções.

Sumário | 613
O professor precisa:
- levar os estudantes a pesquisar com
pessoa mais velhas sobre como era
realizado o comércio no passado, como
O professor deve observar se os
(EF04HI06) as pessoas se deslocavam e o porquê
(as) estudantes:
Identificar as dos deslocamentos;
- compreendem as
transformações ocorridas - proporcionar materiais diversos para
Circula-ção de transformações ocorridas nos
nos processos de A invenção do comércio e a que os estudantes possam identificar
pessoas, produtos 4º processos de deslocamento das
deslocamento das pessoas circulação de produtos. os processos atuais de deslocamento de
e culturas pessoas e mercadorias.
e mercadorias, analisando pessoas e mercadorias;
- identificam as formas de
as formas de adaptação ou - levar os estudantes a compreender que
adaptação ou marginalização das
marginalização. a circulação de pessoas e mercadorias
pessoas
propiciada pelo comércio é fator de
mudanças no meio natural e social
analisando as formas de adaptação ou
marginalização.
O professor precisa:
- propor aos estudantes uma pesquisa
sobre o que são rotas fluviais, marítimas
e terrestres;
O professor deve observar se os
- levar os estudantes a socializarem
(EF04HI07) (as) estudantes:
As rotas terrestres, fluviais com a sala os resultados obtidos,
Identificar e descrever a - identificam o que são rotas
Circula-ção de e marítimas e seus impactos identificando quais rotas são utilizadas
importância dos caminhos fluviais, marítimas e terrestres.
pessoas, produtos 4º para a formação de cidades pelas pessoas e para transporte de
terrestres, fluviais e compreendem a importância
e culturas e as transformações do meio mercadorias e sua importância para a
marítimos para a dinâmica dos caminhos terrestres, fluviais
natural. dinâmica da vida comercial;
da vida comercial. e marítimos para a dinâmica da
- propor atividades para que os
vida comercial.
estudantes registrem a importância
dos caminhos terrestres, fluviais e
marítimos para a dinâmica da vida
comercial.

Sumário | 614
(EF04HI08) O professor precisa:
Identificar as - levar os estudantes a identificarem O professor deve observar se os
transformações ocorridas os meios de comunicação usados nas (as) estudantes:
nos meios de comunicação civilizações antigas e atuais, utilizando - identificam as transformações
(cultura oral, imprensa, imagens de objetos antigos de ocorridas nos meios de
Circula-ção de O mundo da tecnologia: a
rádio, televisão, cinema, comunicação e seus dispositivos; comunicação;
pessoas, produtos 4º integração de pessoas e as
internet e demais - propor uma pesquisa sobre as - compreendem as diferentes
e culturas exclusões sociais e culturais.
tecnologias digitais de diferentes formas de comunicação formas de comunicação do
informação e comunicação) do passado e do presente, levando passado e do presente, e seus
e discutir seus significados os estudantes a discutirem seus significados para os diferentes
para os diferentes grupos significados para os diferentes grupos grupos da sociedade.
da sociedade. da sociedade.
Os processos migratórios
para a formação do Brasil: os O professor precisa: O professor deve observar se os
(EF04HI10) grupos indígenas, a presença - disponibilizar materiais aos estudantes (as)estudantes:
As questões Analisar diferentes fluxos portuguesa e a diáspora dos que demonstrem sítios arqueológicos, - compreendem os diferentes
históricas populacionais e suas africanos; quilombos ou comunidades indígenas, fluxos populacionais;

relativas às migra- contribuições para a Os processos migratórios do para que os alunos possam reconhecer - compreendem diferentes
ções formação da sociedade final do século XIX e início do e avaliar a contribuição de diferentes fluxos populacionais e suas
brasileira. século XX no Brasil; povos na formação da sociedade contribuições para a formação da
As dinâmicas internas de brasileira. sociedade brasileira.
migração no Brasil.
Os processos migratórios
para a formação do Brasil: os O professor precisa: O professor deve observar se
(EF04HI11) grupos indígenas, a presença - propor que os estudantes pesquisem os(as) estudantes:
As questões Analisar, na sociedade em portuguesa e a diáspora dos se existem migrantes na sociedade em - identificam a existência de
históricas que vive, a existência ou não africanos; que vivem e de onde eles vêm; migrantes na sociedade em que

relativas às de mudanças associadas Os processos migratórios do - promover um debate sobre os fluxos vivem;
migrações à migração (interna e final do século XIX e início do migratórios e quais contribuições - identificam a existência ou
internacional). século XX no Brasil; trouxeram para a formação da cidade não de mudanças associadas à
As dinâmicas internas de em que os estudantes vivem. migração.
migração no Brasil.

Sumário | 615
O professor precisa:
(EF04HI12*) - disponibilizar materiais diversos
Conhecer a história do A ação das pessoas, grupos sobre a história do Estado de São Paulo O professor deve observar se
Transfor-mações
Estado de São Paulo antes sociais e comunidades antes da industrialização e da imigração os(as) estudantes:
e perma-nências
da industrialização e da no tempo e no espaço: estrangeira, com destaque para as - conhecem a história do
nas trajeto-rias 4º
imigração estrangeira, nomadismo, agricultura, comunidades rurais e cultura sertaneja; Estado de São Paulo antes da
dos grupos
com destaque para as escrita, navegações, - promover uma roda de conversa para industrialização e da imigração
humanos
comunidades rurais e indústria, entre outras. socializar as informações coletadas, estrangeira.
cultura sertaneja. levando os estudantes a compreender a
história do seu Estado.
O professor precisa:
(EF04HI13*)
- disponibilizar diferentes materiais
Comparar os modos de vida
que demonstrem os modos de vida de
de diferentes comunidades O professor deve observar se os
diferentes comunidades do Estado de
do Estado de São Paulo, A ação das pessoas, grupos (as) estudantes:
Transfor-mações São Paulo, tanto rurais quanto urbanas
tanto rurais quanto urbanas sociais e comunidades - compreendem os modos de vida
e perma-nências (tais como os povos ribeirinhos,
(tais como os povos no tempo e no espaço: das diferentes comunidades do
nas trajeto-rias 4º litorâneos, indígenas, quilombolas e
ribeirinhos, litorâneos, nomadismo, agricultura, Estado de São Paulo.
dos grupos migrantes);
indígenas, quilombolas escrita, navegações, - identificam as particularidades
humanos - propor atividades, onde os estudantes
e migrantes), analisando indústria, entre outras. e semelhanças de cada
possam comparar as diferentes
as particularidades e comunidade.
comunidade do Estado de São Paulo,
semelhanças de cada
considerando as particularidades e
comunidade.
semelhanças de cada comunidade.
O professor precisa:
Os processos migratórios
- disponibilizar meios e materiais
para a formação do Brasil: os
(EF04HI14*) para que os estudantes possam O professor deve observar se
grupos indígenas, a presença
Analisar as diferentes compreender as diferentes correntes os(as) estudantes:
portuguesa e a diáspora dos
tões históricas correntes migratórias migratórias (nacionais e internacionais) - compreendem as diferentes
africanos;
relativas às migra- 4º (nacionais e internacionais) que ajudaram a formar a sociedade no correntes migratórias (nacionais
Os processos migratórios do
ções que ajudaram a formar a estado de São Paulo; e internacionais) que ajudaram a
final do século XIX e início do
sociedade no estado de São - proporcionar momentos de formar a sociedade no estado de
século XX no Brasil;
Paulo. socialização para que os estudantes São Paulo.
As dinâmicas internas de
possam analisar as diferentes correntes
migração no Brasil.
migratórias.

Sumário | 616
5.7.3.6 QUADRO HISTÓRIA – 5º ANO

Eixo
ANO
Habilidades Objeto de Conhecimento Orientações Metodológicas Critérios de Avaliação
Temático

O professor precisa:
- propiciar roda de conversa, para que
os alunos levantem o histórico de suas
próprias famílias: suas origens, onde
nasceram e as hipóteses de como chegaram
(EF05HI01) O professor deve observar se os (as)
aqui;
Povos e Identificar os estudantes:
- levar os estudantes a fazer uma pesquisa
culturas: processos de - compreendem como se dá a
O que forma um povo: do sobre a relação entre modo de vida nômade
meu lugar formação das formação de das culturas e dos
5º nomadismo aos primeiros povos e sedentarismo no espaço geográfico;
no mundo e culturas e dos povos, povos;
sedentarizados. - disponibilizar materiais aos estudantes
meu grupo relacionando-os com - identificam a formação das culturas
para identificar a passagem da pré-história
social o espaço geográfico e dos povos com o espaço geográfico
para a história;
ocupado. ocupado.
- promover momentos de atividades
para que os estudantes relacionem
sobre a formação das primeiras cidades
e as primeiras culturas sedentárias nos
diversos espaços geográficos.

Sumário | 617
O professor precisa:
- trazer para os estudantes informações
sobre o modo de como a sociedade
sedentária levou a formação do Estado;
(EF05HI02)
- promover uma roda de conversa
Identificar os
Povos e sobre a vida em sociedade e as regras
mecanismos de
culturas: de convivências e um poder central (O O professor deve observar se os(as)
organização do poder
meu lugar As formas de organização social Estado); estudantes:
5º político com vistas
no mundo e e política: a noção de Estado. - propiciar momentos com os estudantes - compreendem como acontece a
à compreensão da
meu grupo para reflexão sobre monarquia (Estado organização política do Estado.
ideia de Estado e/ou
social antigo), Presidencialismo (Estados
de outras formas de
Modernos);
ordenação social.
- promover atividades para que os
estudantes identifiquem a evolução das
formas de governo e criem hipóteses de
outras formas de ordenação social.
O professor precisa:
- disponibilizar materiais para que os
estudantes possam identificar o papel das
religiões na organização do poder político
Povos e (EF05HI03) nos povos antigos e atuais (influência);
O professor deve observar se os (as)
culturas: Analisar o papel das - promover momentos para que os
O papel das religiões e da cultura estudantes:
meu lugar culturas e das religiões estudantes reflitam sobre o papel das
5º para a formação dos povos - compreendem o papel das culturas
no mundo e na composição culturas e das religiões na composição
antigos. e das religiões na composição
meu grupo identitária dos povos identitária dos povos antigos;
identitária dos povos antigos.
social antigos. - promover atividades para que os
estudantes possam analisar o papel das
culturas e das religiões na composição
identitária dos povos antigos, entendendo-a
como expressão da identidade cultural.

Sumário | 618
O professor precisa:
- disponibilizar para os estudantes
materiais sobre as formas antigas de
diferentes povos de registrar a passagem
do tempo (por estações do ano, estrelas,
(EF05HI08)
fenômenos da natureza etc.);
Identificar formas O professor deve observar se os(as)
- promover uma roda de conversa, para
de marcação da As tradições orais e a valorização estudantes:
Registros socializar as informações, levando os
passagem do da memória; - compreendem as diferentes formas
da história: estudantes a refletirem que a marcação
5º tempo em distintas O surgimento da escrita e a noção e maneiras de marcar o tempo em
língua-gens da passagem do tempo é anterior ao uso
sociedades, incluindo de fonte para a transmissão de distintas sociedades incluindo os
e culturas do relógio e o calendário, e que a ideia de
os povos indígenas saberes, culturas e histórias. povos indígenas originários e os
tempo é interpretada de acordo com o
originários e os povos povos africanos.
modo de vida (mais rápido nas indústrias,
africanos.
mais lento no campo), entre outros;
- promover atividades que levem os
estudantes a identificar formas de
marcação da passagem do tempo em
distintas sociedades.
O professor precisa:
- organizar uma roda de conversa para
levantar os conhecimentos prévios dos
estudantes sobre os entendimentos dos
O professor deve observar se os(as)
patrimônios materiais e imateriais da
(EF05HI10) estudantes:
humanidade;
Inventariar os - compreendem o que são
- levar os estudantes a realizar uma
patrimônios patrimônios materiais e imateriais
Registros pesquisa sobre os principais patrimônios
materiais e imateriais da humanidade;
da história: Os patrimônios materiais e materiais e imateriais da humanidade;
5º da humanidade e - identificam os principais
língua-gens imateriais da humanidade. - promover momentos de atividades
analisar mudanças e patrimônios materiais e imateriais
e culturas em que os estudantes possam listar as
permanências desses da humanidade;
informações coletadas, levando-os a
patrimônios ao longo - compreendem as mudanças e
inventariar os patrimônios materiais e
do tempo. permanências desses patrimônios
imateriais da humanidade;
ao longo do tempo.
- disponibilizar materiais aos estudantes,
a fim de que possam analisar mudanças
e permanências desses patrimônios, ao
longo do tempo.

Sumário | 619
O professor precisa:
- promover uma roda de conversa para
refletir, junto com os estudantes, sobre
como a produção do conhecimento
(EF05HI07) histórico foi transmitida, ao longo do
I d e n t i f i c a r tempo, deixando uma marca para os
os processos descendentes através de diversas difusões O professor deve observar se os(as)
de produção, dos marcos de memória; estudantes:
hierarquização e As tradições orais e a valorização - disponibilizar materiais diversos que - identificam os processos de
Registros
difusão dos marcos da memória; demonstrem os processos de produção, produção, hierarquização e difusão
da história:
5º de memória e O surgimento da escrita e a noção hierarquização e difusão dos marcos de dos marcos de memória;
língua-gens
discutir a presença de fonte para a transmissão de memória históricos; - compreendem a presença e/ou a
e culturas
e/ou a ausência de saberes, culturas e histórias. - propor atividades em que os estudantes ausência de diferentes grupos que
diferentes grupos que possam identificar esse processo de compõem a sociedade na nomeação
compõem a sociedade produção de conhecimento ao longo do desses marcos de memória.
na nomeação desses tempo;
marcos de memória. - promover momentos para que os
estudantes compreendam a presença e/
ou a ausência de diferentes grupos que
compõem a sociedade, na nomeação desses
marcos de memória.
O professor precisa:
promover uma roda de conversa, levando
os estudantes a refletir como os meios de
comunicação formam registros históricos
(EF05HI06)
(oral, escrita, pictografia, imagética,
Comparar o uso de O professor deve observar se os (as)
eletrônica);
diferentes linguagens estudantes:
As tradições orais e a valorização - levar os estudantes a vivenciarem
Registros e tecnologias - identificam o uso de diferentes
da memória; e compararem diferentes formas de
da história: no processo de linguagens e tecnologias no
5º O surgimento da escrita e a noção registros de comunicação (transmitir uma
língua-gens comunicação e processo de comunicação;
de fonte para a transmissão de mensagem completa através de telefone
e culturas avaliar os significados - compreendem os significados
saberes, culturas e histórias. sem fio, imagens, mímicas ou pelo ícones
sociais, políticos e sociais, políticos e culturais
usados nas redes sociais, entre outros),
culturais atribuídos a atribuídos a elas.
percebendo suas dificuldades e limites;
elas.
- promover atividades para que os
estudantes compreendam os efeitos das
diferentes formas de registro da história na
vida social, política e cultural da sociedade.

Sumário | 620
O professor precisa:
- propor uma roda de conversa com os
estudantes, levantando fatos ocorridos no
momento, ponderando com o interesse
(EF05HI09) deles;
Comparar pontos - levar os estudantes a pesquisarem O professor deve observar se os (as)
de vista sobre temas As tradições orais e a valorização diversos pontos de vistas de temas estudantes:
Registros
que impactam a vida da memória; preestabelecidos da atualidade (Fake - compreendem os diversos pontos
da história:
5º cotidiana no tempo O surgimento da escrita e a noção News, entre outros); de vista de um mesmo tema;
língua-gens
presente, por meio de fonte para a transmissão de - promover momentos de atividades para - comparam pontos de vista
e culturas
do acesso a diferentes saberes, culturas e histórias. que os estudantes possam comparar as sobre temas que impactam a vida
fontes, incluindo pesquisas e identificar os diversos pontos cotidiana no tempo presente.
orais. de vistas;
- propiciar momentos para que ocorra a
reflexão dos pontos de vistas, levando os
estudantes a darem o seu ponto de vista/
opiniões acerca do assunto abordado.
O professor precisa:
- promover uma roda de conversa, levando
os estudantes a refletirem sobre: o que
(EF05HI04) O professor deve observar se os(as)
Povos e é cidadania, o que é ser cidadão e qual a
Associar a noção de estudantes:
culturas: responsabilidade do mesmo na sociedade;
cidadania com os Cidadania, diversidade cultural - compreendem a noção de
meu lugar - disponibilizar materiais para que os
5º princípios de respeito e respeito às diferenças sociais, cidadania;
no mundo e estudantes compreendam a origem das
à diversidade, à culturais e históricas. - reconhecem os princípios de
meu grupo responsabilidades e direitos cívicos;
pluralidade e aos respeito à diversidade, à pluralidade
social - promover atividades em que os
direitos humanos. e aos direitos humanos.
estudantes evidenciem a importância do
respeito à diversidade, à pluralidade e aos
direitos humanos.

Sumário | 621
O professor precisa:
- através de uma roda de conversa levar os
estudantes a refletirem sobre o conceito de
cidadania e quais as conquistas de direitos
dos povos que foram adquiridos ao longo
do tempo;
(EF05HI05) O professor deve observar se os (as)
- disponibilizar materiais que possibilitem
Povos e Associar o conceito de estudantes:
aos estudantes compreenderem as
culturas: cidadania à conquista - relacionam o conceito de cidadania
Cidadania, diversidade cultural principais conquistas de direitos dos
meu lugar de direitos dos povos à conquista de direitos dos povos e
5º e respeito às diferenças sociais, povos e das sociedades (Atenas, primeira
no mundo e e das sociedades, das sociedades;
culturais e históricas. organização política; Revolução Francesa
meu grupo compreendendo-o - compreendem os acontecimentos
1788; Declaração Universal dos Direitos
social como conquista ao longo do tempo como conquista
humanos 1948; Conquista de Leis que
histórica. histórica.
criminalizam preconceitos de cor e raça;
Lei Maria da Penha etc.);
- promover atividades em que os estudantes
compreendam que os direitos dos povos e
da sociedade são considerados conquistas
históricas.
O professor precisa:
- promover uma roda de conversa para que
os estudantes reflitam sobre a importância
(EF05HI11A*)
do respeito à diversidade humana;
R e c o n h e c e r
- disponibilizar materiais diversos, para O professor deve observar se os (as)
e respeitar a
que os estudantes possam reconhecer a estudantes:
Povos e diversidade humana.
diversidade humana; - compreendem a necessidade do
culturas: (EF05HI11B*)
Cidadania, diversidade cultural - propiciar momentos em que os estudantes respeito à diversidade humana;
meu lugar Criar e desenvolver
5º e respeito às diferenças sociais, relacionem os materiais apresentados - participam da elaboração
no mundo e projetos de combate
culturais e históricas. pelo professor com a existência ou não de de projetos de combate ao
meu grupo ao preconceito no
preconceito no âmbito de suas vivências preconceito no âmbito escolar e/
social âmbito escolar e/
- direcionar e acompanhar os estudantes na ou na comunidade, promovendo a
ou na comunidade,
elaboração de um projeto que proporcione empatia e a inclusão.
promovendo a
a valorização da diversidade humana, tanto
empatia e a inclusão.
no âmbito escolar quanto na comunidade,
contribuindo assim para a empatia e
inclusão.

Sumário | 622
5.8 ENSINO RELIGIOSO
O Ensino Religioso, presente na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), em consonância com o artigo 33 Lei de Diretrizes
e Bases da Educação Nacional (LDB 1994 9394/96), as redes devem, obrigatoriamente, oferecer a disciplina, porém, mantém seu caráter
facultativo, ou seja, as famílias podem optar em matricular ou não as crianças para assistirem as aulas.

Neste Documento Orientador, o Ensino Religioso é assumido como uma maneira de proporcionar entendimento aos (às) estudantes
quanto ao direito de liberdade, de consciência e manifestação de crença, quanto à promoção dos direitos humanos, como parte integrante
da formação básica dos indivíduos.

Assim entendido, o Ensino Religioso, trabalhado de maneira interdisciplinar, visa promover o desenvolvimento de habilidades e
competências que aprimorem o diálogo e o respeito à diversidade, quanto ao posicionamento religioso e demais áreas de convivência, a
fim de exercitar o respeito e a e a liberdade entre as diversas concepções tidas por cada aluno, contribuindo, assim, no desenvolvimento da
formação de valores, princípios éticos e da cidadania, corroborando para a formação integral dos estudantes de Ibiúna.

Sumário | 623
5.8.1 QUADRO ENSINO RELIGIOSO – 1º ANO

CRITÉRIOS
UNIDADES OBJETOS DE

ANO
HABILIDADES ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS DE
TEMÁTICAS CONHECIMENTO
AVALIAÇÃO
(EF01ER01) Identificar e acolher
Identidades e
1º as semelhanças e diferenças entre O eu, o outro e o nós
alteridades
o eu, o outro e o nós.
(EF01ER02) Reconhecer que o seu O Ensino Religioso, presente na Base Nacional Comum
Identidades e Curricular (BNCC), em consonância com o artigo 33 Lei
1º nome e o das demais pessoas os O eu, o outro e o nós
alteridades de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 1994/96),
identificam e os diferenciam.
mantém seu caráter facultativo, as redes devem oferecer
(EF01ER03) Reconhecer e a disciplina, mas famílias podem optar em matricular as
Identidades e Imanência e
1º respeitar as características físicas e crianças.
alteridades transcendência
subjetivas de cada um. Neste Documento Orientador, o Ensino Religioso é assumido
como uma maneira de proporcionar entendimento aos (às)
Identidades e (EF01ER04) Valorizar a Imanência e estudantes quanto ao direito de liberdade de consciência

alteridades diversidade de formas de vida. transcendência e manifestação de crença quanto à promoção dos direitos
(EF01ER05) Identificar e acolher Sentimentos, humanos, como parte integrante da formação básica dos Não se aplica
Manifestações indivíduos.
1º sentimentos, lembranças, lembranças,
religiosas Assim entendido, o Ensino Religioso, trabalhado de maneira
memórias e saberes de cada um. memórias e saberes
interdisciplinar, visa promover o desenvolvimento de
habilidades e competências que aprimorem o diálogo e o
respeito à diversidade, quanto ao posicionamento religioso
e demais áreas de convivência, a fim de exercitar o respeito
(EF01ER06) Identificar as e a e a liberdade entre as diversas concepções tidas por cada
diferentes formas pelas quais as Sentimentos, aluno, contribuindo, assim, no desenvolvimento da formação
Manifestações
1º pessoas manifestam sentimentos, lembranças, de valores, princípios éticos e da cidadania, corroborando
religiosas
ideias, memórias, gostos e crenças memórias e saberes para a formação integral dos (as) estudantes de Ibiúna.
em diferentes espaços.

Sumário | 624
5.8.2 QUADRO ENSINO RELIGIOSO – 2º ANO

CRITÉRIOS
UNIDADES OBJETOS DE

ANO
HABILIDADES ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS DE
TEMÁTICAS CONHECIMENTO
AVALIAÇÃO
O eu, a família e
Identidades e (EF02ER01) Reconhecer os diferentes
2º o ambiente de
alteridades espaços de convivência.
convivência
(EF02ER02) Identificar costumes, O eu, a família e O Ensino Religioso, presente na Base Nacional
Identidades e
2º crenças e formas diversas de viver em o ambiente de Comum Curricular (BNCC), em consonância com
alteridades
variados ambientes de convivência. convivência o artigo 33 Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (LDB  1994/96), mantém seu caráter
(EF02ER03) Identificar as diferentes facultativo, as redes devem oferecer a disciplina, mas
Identidades e formas de registro das memórias famílias podem optar em matricular as crianças.
2º Memórias e símbolos
alteridades pessoais, familiares e escolares (fotos, Neste Documento Orientador, o Ensino Religioso
músicas, narrativas, álbuns...). é assumido como uma maneira de proporcionar
entendimento aos (às) estudantes quanto ao direito
(EF02ER04) Identificar os símbolos
Identidades e de liberdade de consciência e manifestação de crença
2º presentes nos variados espaços de Memórias e símbolos
alteridades quanto à promoção dos direitos humanos, como
convivência.
parte integrante da formação básica dos indivíduos. Não se aplica
(EF02ER05) Identificar, distinguir e Assim entendido, o Ensino Religioso, trabalhado
Identidades e respeitar símbolos religiosos de distintas de maneira interdisciplinar, visa promover o
2º Símbolos religiosos desenvolvimento de habilidades e competências
alteridades manifestações, tradições e instituições
religiosas. que aprimorem o diálogo e o respeito à diversidade,
quanto ao posicionamento religioso e demais áreas
(EF02ER06) Exemplificar alimentos de convivência, a fim de exercitar o respeito e a e a
M a n i fe s t a ç õ e s considerados sagrados por diferentes liberdade entre as diversas concepções tidas por cada
2º Alimentos sagrados
religiosas culturas, tradições e expressões aluno, contribuindo, assim, no desenvolvimento da
religiosas. formação de valores, princípios éticos e da cidadania,
corroborando para a formação integral dos (as)
estudantes de Ibiúna.
(EF02ER07) Identificar significados
M a n i fe s t a ç õ e s
2º atribuídos a alimentos em diferentes Alimentos sagrados
religiosas
manifestações e tradições religiosas.

Sumário | 625
5.8.3 QUADRO ENSINO RELIGIOSO – 3º ANO

CRITÉRIOS
UNIDADES OBJETOS DE
TEMÁTICAS ANO HABILIDADES
CONHECIMENTO
ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS DE
AVALIAÇÃO
(EF03ER01) Identificar e respeitar os diferentes O Ensino Religioso, presente na Base
Identidades e Espaços e territórios
3º espaços e territórios religiosos de diferentes Nacional Comum Curricular (BNCC), em
alteridades religiosos
tradições e movimentos religiosos. consonância com o artigo 33 Lei de Diretrizes
e Bases da Educação Nacional (LDB 1994/96),
(EF03ER02) Caracterizar os espaços e territórios mantém seu caráter facultativo, as redes
Identidades e Espaços e territórios
3º religiosos como locais de realização das práticas devem oferecer a disciplina, mas famílias
alteridades religiosos
celebrativas. podem optar em matricular as crianças.
Neste Documento Orientador, o Ensino
(EF03ER03) Identificar e respeitar práticas Não se aplica
Religioso é assumido como uma maneira
Manifestações celebrativas (cerimônias, orações, festividades,
3º Práticas celebrativas de proporcionar entendimento aos (às)
religiosas peregrinações, entre outras) de diferentes
estudantes quanto ao direito de liberdade de
tradições religiosas.
consciência e manifestação de crença quanto
(EF03ER04) Caracterizar as práticas celebrativas à promoção dos direitos humanos, como parte
Manifestações como parte integrante do conjunto das integrante da formação básica dos indivíduos.
3º Práticas celebrativas Assim entendido, o Ensino Religioso,
religiosas manifestações religiosas de diferentes culturas e
sociedades. trabalhado de maneira interdisciplinar, visa
promover o desenvolvimento de habilidades
(EF03ER05) Reconhecer as indumentárias e competências que aprimorem o diálogo
(roupas, acessórios, símbolos, e o respeito à diversidade, quanto ao
Manifestações Indumentárias
3º pinturas corporais) utilizadas em diferentes posicionamento religioso e demais áreas de
religiosas religiosas
manifestações e tradições convivência, a fim de exercitar o respeito e a
religiosas. e a liberdade entre as diversas concepções
tidas por cada aluno, contribuindo, assim,
no desenvolvimento da formação de valores,
Manifestações (EF03ER06) Caracterizar as indumentárias como (Indumentárias princípios éticos e da cidadania, corroborando

religiosas elementos integrantes das identidades religiosas. religiosas para a formação integral dos (as) estudantes
de Ibiúna.

Sumário | 626
5.8.4 QUADRO ENSINO RELIGIOSO – 4º ANO

CRITÉRIOS
UNIDADES OBJETOS DE
ANO HABILIDADES ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS DE
TEMÁTICAS CONHECIMENTO
AVALIAÇÃO
(EF04ER01) Identificar ritos presentes
Manifestações O Ensino Religioso, presente na Base
4º no cotidiano pessoal, familiar, escolar e Ritos religiosos
religiosas Nacional Comum Curricular (BNCC), em
comunitário.
consonância com o artigo 33 Lei de Diretrizes
Manifestações (EF04ER02) Identificar ritos e suas funções em e Bases da Educação Nacional (LDB 1994/96),
4º Ritos religiosos
religiosas diferentes manifestações e tradições religiosas. mantém seu caráter facultativo, as redes devem
oferecer a disciplina, mas famílias podem optar
(EF04ER03) Caracterizar ritos de iniciação e em matricular as crianças.
Manifestações
4º de passagem em diversos grupos religiosos Ritos religiosos Neste Documento Orientador, o Ensino
religiosas
(nascimento, casamento e morte). Religioso é assumido como uma maneira de
proporcionar entendimento aos (às) estudantes
(EF04ER04) Identificar as diversas formas
quanto ao direito de liberdade de consciência e
Manifestações de expressão da espiritualidade (orações,
4º Ritos religiosos manifestação de crença quanto à promoção dos
religiosas cultos, gestos, cantos, dança, meditação) nas
direitos humanos, como parte integrante da
diferentes tradições religiosas.
formação básica dos indivíduos. Não se aplica
(EF04ER05) Identificar representações Assim entendido, o Ensino Religioso,
religiosas em diferentes expressões artísticas trabalhado de maneira interdisciplinar, visa
Manifestações (pinturas, arquitetura, esculturas, ícones, Representações promover o desenvolvimento de habilidades
4º e competências que aprimorem o diálogo
religiosas símbolos, imagens), reconhecendo-as como religiosas na arte
parte da identidade de diferentes culturas e e o respeito à diversidade, quanto ao
tradições religiosas. posicionamento religioso e demais áreas de
convivência, a fim de exercitar o respeito e
C r e n ç a s (EF04ER06) Identificar nomes, significados e a e a liberdade entre as diversas concepções
Ideia(s) de
religiosas e 4º representações de divindades nos contextos tidas por cada aluno, contribuindo, assim,
divindade(s)
filosofias de vida familiar e comunitário no desenvolvimento da formação de valores,
princípios éticos e da cidadania, corroborando
C r e n ç a s (EF04ER07) Reconhecer e respeitar as ideias para a formação integral dos (as) estudantes de
Ideia(s) de
religiosas e 4º de divindades de diferentes manifestações e Ibiúna.
divindade(s)
filosofias de vida tradições religiosas.

Sumário | 627
5.8.5 QUADRO ENSINO RELIGIOSO – 5º ANO

CRITÉRIOS
UNIDADES OBJETOS DE

ANO
HABILIDADES ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS DE
TEMÁTICAS CONHECIMENTO
AVALIAÇÃO
(EF05ER01) Identificar e respeitar O Ensino Religioso, presente na Base
Crenças religiosas acontecimentos sagrados de diferentes N a r ra t iva s Nacional Comum Curricular (BNCC),

e filosofias de vida culturas e tradições religiosas como recurso religiosas em consonância com o artigo 33 Lei de
para preservar a memória. Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(LDB  1994/96), mantém seu caráter
(EF05ER02) Identificar mitos de criação em facultativo, as redes devem oferecer a
Crenças religiosas Mitos nas tradições
5º diferentes culturas e tradições religiosas. Mitos disciplina, mas famílias podem optar em
e filosofias de vida religiosas
nas tradições religiosas matricular as crianças.
Neste Documento Orientador, o Ensino
(EF05ER03) Reconhecer funções e mensagens
Religioso é assumido como uma maneira
Crenças religiosas religiosas contidas nos mitos de criação Mitos nas tradições
5º de proporcionar entendimento aos (às)
e filosofias de vida (concepções de mundo, natureza, ser humano, religiosas
estudantes quanto ao direito de liberdade
divindades, vida e morte).
de consciência e manifestação de crença
(EF05ER04) Reconhecer a importância da quanto à promoção dos direitos humanos,
Crenças religiosas Ancestralidade e como parte integrante da formação básica Não se aplica
5º tradição oral para preservar memórias e
e filosofias de vida tradição oral dos indivíduos.
acontecimentos religiosos.
Assim entendido, o Ensino Religioso,
(EF05ER05) Identificar elementos da tradição trabalhado de maneira interdisciplinar, visa
Crenças religiosas Ancestralidade e
5º oral nas culturas e religiosidades indígenas, promover o desenvolvimento de habilidades
e filosofias de vida tradição oral
afro-brasileiras, ciganas, entre outras. e competências que aprimorem o diálogo
e o respeito à diversidade, quanto ao
(EF05ER06) Identificar o papel dos sábios posicionamento religioso e demais áreas de
Crenças religiosas Ancestralidade e
5º e anciãos na comunicação e preservação da convivência, a fim de exercitar o respeito e
e filosofias de vida tradição oral
tradição oral. a e a liberdade entre as diversas concepções
tidas por cada aluno, contribuindo, assim,
(EF05ER07) Reconhecer, em textos orais, no desenvolvimento da formação de
Crenças religiosas Ancestralidade e valores, princípios éticos e da cidadania,
5º ensinamentos relacionados a modos de ser e
e filosofias de vida tradição oral corroborando para a formação integral dos
viver.
(as) estudantes de Ibiúna.

Sumário | 628
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A Educação Escolar é um longo processo, que ocorre, principalmente, na Educação
Básica, que envolve a Educação Infantil – até os cinco anos; o Ensino Fundamental – dos
seis aos dez anos (Anos Iniciais) e dos onze aos quatorze anos (Anos Finais), e o Ensino
Médio – dos quinze aos dezessete anos.

A educação obrigatória vai dos quatro aos dezessete anos, conforme Lei n.º 12.796,
de 4 de abril de 2013.

A Rede Municipal de Ensino de Ibiúna atende as crianças na Educação Básica, na


Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental (incluindo a modalidade
da Educação de Jovens e Adultos – EJA), ou seja, oferece a base de estudos, para que o
aluno continue a sua trajetória escolar. Portanto, é primordial que essa base esteja bem
estruturada, para formar um alicerce firme e seguro, de forma que o aluno esteja preparado
para cursar todo o ciclo de estudos obrigatórios e possa ir além.

Cabe destacar, ainda, que a Rede Municipal de Ensino atende a modalidade


Educação Especial em todas as fases de estudos.

O Documento Orientador do Município de Ibiúna, representa um passo decisivo no


processo de melhoria da qualidade da Educação Infantil e do Ensino Fundamental – Anos
Iniciais, buscando-se elevar os índices das avaliações externas, o percentual de aprovação
e a qualidade do ensino e, na mesma proporção, diminuir a evasão e a repetência dos
alunos.

Este Documento Orientador foi muito pensado, estudado e discutido, considerando


os referenciais legais, como um norteador da educação para os anos vindouros. Foram
observados os cinco aspectos que devem estar presentes, ou serem considerados,
nas metas que se pretende atingir: Específicas (com escopo limitado para cada fase de
aprendizagem); Mensuráveis (são possíveis de serem verificadas se foram alcançadas ou
não); Alcançáveis (são possíveis de serem realizadas); Relevantes (importantes para o
processo ensino e aprendizagem dos alunos); Temporais (têm prazo definido para serem
realizadas).

Para atingir as metas propostas, é de extrema relevância a formação docente, através


da constante atualização, promovida pela formação continuada, contribuindo para pensar
novas metodologias e estratégias de ação prática, envolvendo também a interação com os
diferentes recursos tecnológicos disponíveis.

No que se refere às aprendizagens, o objetivo é instigar o estudante a querer aprender,


a buscar conhecimentos, a ter senso crítico, para valorizar a diversidade de saberes e
vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem
ser melhor cidadão.

Sumário | 629
A Rede Municipal de Ensino de Ibiúna é formada por muitas mãos e corações! Quando
os corações pulsam em sintonia – buscando a educação de qualidade para os estudantes
ibiunenses – as perspectivas de sucesso são grandes!

Que a próxima gestão possa colocar em prática o presente documento, preocupando-


se com a formação de cada estudante, garantindo o seu acesso à escola, a sua permanência
e o sucesso da sua formação, para seu pleno desenvolvimento, seu preparo para a cidadania
e sua qualificação para o trabalho (em atendimento ao Artigo 2º da Lei 9.394/96 - LDB).

“Planos não passam de boas intenções, a menos que se transformem imediatamente


em trabalho duro” (Peter Drucker).

Sumário | 630
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Secretaria Municipal da Educação

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