Você está na página 1de 99

PREFEITURA MUNICIPAL DE BLUMENAU

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO


ESCOLA BÁSICA MUNICIPAL GENERAL LÚCIO ESTEVES

Diretora: Camila Luize Schlogl

Diretora Adjunta: Cristiane Litz

Secretária Escolar: Sandra Paula Soares da Silva

Coordenação Pedagógica: Alessandra Helena Wiederkehr


Janaina Rampeloti
Maria Regina Carvalho Deschamps
Marlise Vargas Weis

Blumenau – SC
2020
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO...................................................................................................................5
2. JUSTIFICATIVA.................................................................................................................6
3. OBJETIVOS DA UNIDADE DE ENSINO ...........................................................................7
4. HISTÓRICO DA UNIDADE DE ENSINO ...........................................................................8
5. BIOGRAFIA DO PATRONO – GAL. LÚCIO ESTEVES ...................................................12
6. FILOSOFIA DA UNIDADE DE ENSINO ..........................................................................13
7. TENDÊNCIA PEDAGÓGICA ...........................................................................................14
8. CONCEPÇÕES FILOSÓFICAS.......................................................................................15
8.1 Concepção do ser humano ...........................................................................................15
8.2 Concepção de mundo ...................................................................................................15
8.3 Concepção de sociedade ..............................................................................................16
8.4 Concepção de escola ....................................................................................................17
8.5 Concepção de educador ...............................................................................................17
8.6 Concepção de educando ..............................................................................................17
8.7 Concepção de educação ...............................................................................................17
9. PROPOSTA PEDAGÓGICA ............................................................................................19
10. METODOLOGIA ..............................................................................................................20
11. CURRÍCULO ...................................................................................................................21
12. PROJETOS EDUCATIVOS .............................................................................................24
13. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM .................................................................................25
14. SISTEMA DE AVALIAÇÃO ..............................................................................................26
14.1 Média trimestral ...........................................................................................................27
14.2 Média anual .................................................................................................................29
14.3 Média global ................................................................................................................29
14.4 Média final ...................................................................................................................29
14.5 Resultado final.............................................................................................................29
14.6 Frequência ..................................................................................................................30
14.7 Reclassificação ...........................................................................................................32
14.8 Conselho de Classe ....................................................................................................33
14.9 Aproveitamento e adaptação de estudos ....................................................................34
15. DISCIPLINA .....................................................................................................................36
15.1 Direitos do educando ..................................................................................................37
15.2 Deveres do educando .................................................................................................37
15.3 Atribuições do educando .............................................................................................38
15.4 Normas de convivência ...............................................................................................38
15.5 Infrações disciplinares .................................................................................................40
15.6 Atos infracionais ..........................................................................................................41
15.7 Atos disciplinares ........................................................................................................43
16. CORPO ADMINISTRATIVO E PEDAGÓGICO ...............................................................44
17. ATIVIDADES DA UNIDADE DE ENSINO ........................................................................47
18. ORGANOGRAMA............................................................................................................49
19. LAYOUT OPERACIONAL ...............................................................................................50
20. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA ...................................................51
20.1 Direção ........................................................................................................................51
20.2 Secretaria ....................................................................................................................52
20.3 Serviços gerais ............................................................................................................53
20.4 Serviços de cozinha ....................................................................................................53
20.5 Serviço de vigia ...........................................................................................................54
20.6 Serviço de zelador.......................................................................................................55
20.7 Serviços pedagógicos ................................................................................................ 55
20.7.1 Coordenação pedagógica ........................................................................................... 55
20.7.2 Corpo docente ............................................................................................................ 58
20.7.3 Corpo discente ............................................................................................................ 61
21. PERFIL DA COMUNIDADE .............................................................................................63
22. DIAGNÓSTICOS DA UNIDADE DE ENSINO..................................................................64
23. RECURSOS MATERIAIS ................................................................................................66
24. CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................................68
REFERÊNCIAS ......................................................................................................................69
ANEXO 01 ..............................................................................................................................72
ANEXO 03 ..............................................................................................................................76
ANEXO 04 ..............................................................................................................................79
ANEXO 05 ..............................................................................................................................80
ANEXO 06 ..............................................................................................................................82
ANEXO 07 ..............................................................................................................................83
ANEXO 08 ..............................................................................................................................85
ANEXO 09 ..............................................................................................................................86
ANEXO 10 ..............................................................................................................................89
ANEXO 11 ..............................................................................................................................98
ANEXO 12 ..............................................................................................................................99
4
5

1. INTRODUÇÃO

A Escola Básica Municipal General Lúcio Esteves, consciente de que deve oferecer aos
educandos os fundamentos necessários para que possam compreender e enfrentar as
dicotomias e os desafios existentes na sociedade, sentiu a necessidade de elaborar o seu
Plano Político Pedagógico (PPP) de acordo com as novas exigências educacionais e sociais. O
presente documento trata de assuntos concernentes à prática administrativa e pedagógica da
Unidade de Ensino.
Tendo como ponto de partida o desenvolvimento integral do educando, a fim de que ele
esteja apto para exercer sua cidadania, de forma responsável, esta unidade de ensino
construiu o PPP partindo da realidade e da necessidade que permeiam o dia a dia escolar. A
elaboração dele contou com a participação efetiva dos educadores, educandos, pais e pessoal
administrativo, enfim, da comunidade escolar como um todo.
Acreditamos que toda ação e reflexão educativa têm como fundamento os pressupostos
e paradigmas que incentivam a criatividade, a liberdade de expressão e a democracia. Assim
sendo, educador e educando passam a ter um relacionamento embasado na preocupação de
abrir novas perspectivas, despertar a consciência e proporcionar a participação, construindo,
pelo esforço do educando e pela orientação do educador, uma nova visão, mais clara e
unificada, das experiências vivenciadas.
6

2. JUSTIFICATIVA

A função principal deste Projeto Político Pedagógico é delinear uma caminhada,


estabelecendo o educando como prioritário, garantindo-lhe uma aprendizagem que venha ao
encontro dos seus saberes historicamente construídos, sonhos, desejos e vidas, produzindo
um conhecimento capaz de contribuir na formação de cidadãos com condições de intervirem
em seu meio.
Por isso, a construção do PPP é um processo dinâmico e permanente que exige um
eterno diagnosticar, planejar, repensar, começar e recomeçar, analisar e avaliar.
7

3. OBJETIVOS DA UNIDADE DE ENSINO

a. Objetivo Geral

Construir conhecimentos que contribuam na formação de cidadãos com condições de


intervirem no seu meio, conhecedores de seus direitos e deveres.

b. Objetivos Específicos

 Melhorar o desempenho do educando na unidade de ensino e, como consequência, o


conceito e o respeito na comunidade.
 Proporcionar situações concretas de cidadania, reforçando valores de solidariedade,
ajuda mútua e respeito pelos bens e serviços públicos.
 Desenvolver no estudante a responsabilidade de estudar, aumentando sua autonomia.
 Motivar e auxiliar todos os educandos, proporcionando atividades diversificadas, fazendo
aumentar sua autoestima e enriquecendo a aprendizagem.
 Incentivar o educando à continuidade de seus estudos.
 Oferecer oportunidades aos educandos para explorar suas ideias, criações, inventos e
conclusões em todas as áreas do conhecimento do ensino fundamental.
8

4. HISTÓRICO DA UNIDADE DE ENSINO

A Escola Básica Municipal General Lúcio Esteves foi criada no dia 19 de abril de 1943,
pelo Decreto nº 70, na localidade da Itoupava Alta, e em 4 de abril de 1960, a Unidade foi
transferida para o Bairro Escola Agrícola, pelo Decreto Municipal nº 362, perfazendo, assim, 74
anos de fundação e 57 anos de existência no atual endereço.
Pelo Decreto nº 491, de 10 de março de 1964, a unidade de ensino foi transformada de
Escola Mista para Escola Reunida General Lúcio Esteves.
Em 29 de janeiro de 1974, pelo Decreto nº 468, deu-se a transformação para Escola
Básica Municipal General Lúcio Esteves.
A partir de 1998, a unidade de ensino implantou o 1º Ciclo de Formação de
Desenvolvimento Humano. Em 1999, deu continuidade à proposta da Escola Sem Fronteiras,
política educacional da Secretaria Municipal de Educação, implantando o 2º Ciclo de Formação
de Desenvolvimento Humano, atingindo as séries de 3ª, 4ª e 5ª, as quais, respectivamente,
passariam a ser chamadas de turmas de 9 anos, 10 anos e 11 anos.
Em fevereiro de 2001, pelo parecer do COMED nº 011/2000 e pela Resolução Federal
nº 02/2000, foi implantado o Ensino Semestral na Modalidade de Educação de Jovens e
Adultos na unidade de ensino.
A unidade passou por várias reformas e ampliações em seu prédio de alvenaria, bem
como foi contemplada com a construção do Ginásio de Esportes Júlio Zucki, objetivando
atender à crescente demanda dos educandos.
Somente em 2002 é que as turmas de 6ª, 7ª e 8ª séries se estruturaram de acordo com
a proposta e passaram a ser nominadas turmas de 12, 13 e 14 anos.
Em janeiro de 2005, a Secretaria Municipal de Educação reformulou a política
educacional, promovendo o fim do Ensino por Ciclos e voltando à antiga estrutura, a forma
seriada.
Em 2006, a Secretaria Municipal de Educação implantou gradativamente o Ensino
Fundamental de nove anos de duração. No referido ano, a escola iniciou com duas turmas de
1º ano, sendo uma no período matutino e outra no período vespertino.
9

No ano de 2007, a escola passou a ter o acompanhamento das Professoras de Apoio


Pedagógico (PAP) aos estudantes da Educação Especial.
Iniciou, em 2008, o Projeto Alfabetização e Letramento, com o atendimento de
psicopedagoga aos estudantes que apresentavam algum distúrbio de aprendizagem, com
acompanhamento da Secretaria Municipal de Educação. Neste mesmo ano, começou o
atendimento da turma de cinco anos, sendo uma turma no período matutino e outra no período
vespertino. Também em 2008, a Secretaria de Educação implantou a classe de Reenturmação,
e a escola aderiu ao projeto, com o objetivo de avançar o estudante com defasagem de idade-
série, contando com uma turma no período matutino e outra no período vespertino.
No período de novembro de 2008, na região do Vale do Itajaí, especificamente em
Blumenau, a Prefeitura decretou situação de calamidade pública, devido à catástrofe ambiental
ocorrida na cidade. Decorrente disso, a Secretaria Municipal de Educação adotou a média
anual 5,0 para aprovação dos estudantes.
A partir de 2009, a escola deixou de trabalhar com estudantes da Escola de Jovens e
Adultos (EJA), devido à pouca demanda.
No ano de 2010, foi implantada a Sala de Recursos Multifuncionais com Atendimento
Educacional Especializado (AEE), para atender, no contraturno escolar, os estudantes da
Educação Especial das escolas da região pertencentes ao Bairro Escola Agrícola.
A Rede Municipal de Ensino iniciou a implantação gradativa do Ensino Fundamental de
nove anos de duração no ano de 2006, e mudou a nomenclatura de série para ano. Iniciamos
de forma gradativa, com duas turmas de 1º ano, e as demais turmas ainda eram denominadas
de série. A partir de então, nos anos subsequentes, tivemos turmas denominadas por anos e
turmas ainda denominadas por séries, por fazerem parte do ensino fundamental de oito anos
de duração, além de atender a educação infantil com a turma de 5-6 anos, então, ficou assim
organizado:
 2007: sete turmas do 1º ao 2º ano e 33 turmas de 3ª a 8ª série, distribuídas nos turnos
matutino e vespertino.
 2008: duas turmas de 5-6 anos, 11 turmas do 1º ao 3º ano, 25 turmas de 3ª a 8ª série e
duas turmas de reenturmação, distribuídas nos turnos matutino e vespertino.
 2009: duas turmas de 5-6 anos, 16 turmas do 1º ao 4º ano e 20 turmas de 4ª a 8ª série,
distribuídas nos turnos matutino e vespertino.
10

 2010: duas turmas de 5-6 anos, 19 turmas do 1º ao 5º ano e 16 turmas de 5ª a 8ª série,


distribuídas nos turnos matutino e vespertino.
 2011: duas turmas de 5-6 anos, 23 turmas do 1º ao 6º ano e 11 turmas de 6ª a 8ª série,
distribuídas nos turnos matutino e vespertino.
 2012: duas turmas de 5-6 anos, 27 turmas do 1º ao 7º ano e oito turmas de 7ª a 8ª série,
distribuídas nos turnos matutino e vespertino.
 2013: duas turmas de 5-6 anos, 30 turmas do 1º ao 8º ano e duas turmas de 8ª série,
distribuídas nos turnos matutino e vespertino.
 2014: duas turmas de 5-6 anos e 37 turmas do 1º ao 9º ano, distribuídas nos turnos
matutino e vespertino.
 2015: duas turmas de 5-6 anos e 37 turmas do 1º ao 9º ano, distribuídas nos turnos
matutino e vespertino.
 2016: duas turmas de 5-6 anos e 35 turmas do 1º ao 9º ano, distribuídas nos turnos
matutino e vespertino.
 2017: duas turmas de 5-6 anos e 36 turmas do 1º ao 9º ano, distribuídas nos turnos
matutino e vespertino.
 2018: duas turmas de 5-6 anos e 34 turmas do 1º ao 9º ano, distribuídas nos turnos
matutino e vespertino.
 2019: duas turmas de 5-6 anos e 31 turmas do 1º ao 9º ano, distribuídas nos turnos
matutino e vespertino.
 2020: três turmas de 5-6 anos e 33 turmas do 1º ao 9º ano, distribuídas nos turnos
matutino e vespertino.
A Escola Básica Municipal General Lúcio Esteves conta, atualmente, com 900
estudantes. Possui 75 funcionários, sendo uma diretora, uma diretora adjunta, quatro
coordenadoras pedagógicas, uma secretária, uma secretária estagiária, dois vigias, nove
serventes de serviços gerais (três efetivas, uma ACT e quatro funcionárias da Orcali), um
zelador (Orcali), duas cozinheiras (Risotolândia) e 54 professores.
Para a construção dos seus objetivos, a unidade busca parceria com a família por meio
de reuniões de pais, Dia Nacional da Família na Escola, gincana, festas comemorativas e da
tradicional festa anual, contanto sempre com o desempenho eficiente e comprometido da APP.
Desde a fundação da escola, passaram pela gestão os seguintes diretores:
 José Silvestre Martins – 1960 a 1981.
11

 Bernardo Campestrini – agosto de 1981 a dezembro de 1982.


 Anselmo Antônio Hillesheim – 1983 a 1988.
 Darci Franzoi Tamanini – 1989 a 1993.
 Jucimar Maria Cruz – 1994 a 1997.
 Gercy de Almeida Camargo – 1998 a 2000.
 Ingelore Freese Voigt – abril de 2000 a dezembro de 2000.
 Marli Campos – 2001 a 2006.
 Carlos Airton Guerner – 2007 a 2012.
 Indiara Degang de Oliveira – 2013 a 2018.
12

5. BIOGRAFIA DO PATRONO – GAL. LÚCIO ESTEVES

Nascido no Rio Grande do Sul, em 23 de dezembro de 1883, sentou praça a 7 de abril


de 1903. No dia 2 de janeiro de 1909, foi declarado Aspirante a Oficial da Arma de Infantaria.
Também, realizou o curso de Arma de Cavalaria.
Foi promovido ao posto de 2º Tenente em 1º de fevereiro de 1911 e, em 8 de fevereiro
de 1918, ao posto de 1º Tenente, no qual, em 1920, foi aprovado no curso de Aperfeiçoamento
de Oficiais.
Em 30 de abril de 1922, foi promovido a Capitão e, em 22 de outubro de 1924, ao posto
de Major, por merecimento. Neste mesmo ano, participou da Revolução de São Paulo.
Logo depois, frequentou e foi aprovado nos cursos de Estado Maior e de Informação.
Além desses, formou-se também Bacharel em Engenharia Civil, pela Escola de Engenharia de
Porto Alegre – RS.
Em 7 de fevereiro de 1929, foi promovido, por antiguidade, ao posto de Tenente-Coronel
e, em 30 de abril de 1931, ao posto de Coronel, por merecimento.
Alcançou o Generalato por promoção ao posto de General de Brigada no dia 29 de
dezembro de 1932 e, em 13 de maio de 1929, foi promovido ao posto de General de Divisão –
na época, o mais alto posto do Exército Brasileiro.
Foi neste posto que comandou a 5ª Região Militar e a 5ª Divisão de Infantaria, a qual,
hoje, é 5ª Região Militar de Exército. Após a passagem de comando, em 1941, seguiu para o
então Ministério da Guerra, atualmente, Ministério do Exército.
Faleceu em 11 de dezembro de 1943, em Porto Alegre, onde foi pranteado e sepultado
com honras militares e grande acompanhamento. O registro do falecimento encontra-se
editado no Jornal A Nação, de 12 de dezembro de 1943.
13

6. FILOSOFIA DA UNIDADE DE ENSINO

A Escola Básica Municipal General Lúcio Esteves tem como princípio filosófico: “Educar,
humanizando o processo de ensino-aprendizagem, levando a comunidade escolar a
desenvolver o amor ao saber para o pleno desenvolvimento das potencialidades de cada ser
humano, a fim de compreender o mundo real e seu contexto social, tendo uma conduta de
liberdade, desenvolvendo a cidadania com equilíbrio e responsabilidade”.
14

7. TENDÊNCIA PEDAGÓGICA

A educação brasileira, no decorrer dos anos, tem sido marcada por tendências
pedagógicas nas mais diversas formas, ora conservadora, ora renovadora. Evidentemente,
elas se manifestam, concretamente, nas práticas escolares e no ideário pedagógico.
Os percussores de ideias inovadoras na área da educação contribuíram para que a
pedagogia alcançasse uma base científica, a qual se intensificou a partir de pesquisas
contemporâneas, fundamentadas em conceitos teóricos que explicam o desenvolvimento
humano, enfatizando as interações sociais e a construção dos conhecimentos.
Conscientes das necessidades de mudanças para a educação, os profissionais da
nossa unidade de ensino buscam, por meio de formações continuadas, estudos teóricos,
reflexões e trocas de experiências, superar práticas que valorizem o ser humano, o indivíduo e
o social, respeitando e reconhecendo os educandos como sujeitos sócio-histórico-culturais,
fundamentando-se na tendência pedagógica.
15

8. CONCEPÇÕES FILOSÓFICAS

O conhecimento proposto a ser transmitido pela filosofia da unidade escolar é o


resultado de um exame crítico dos fundamentos de nossas convicções, preconceitos e crenças.
Ao examinarmos tais questões filosóficas, passamos a refletir e dar importância à
relação teoria e prática e, assim, encontrarmos possíveis soluções para os problemas de
educação.
As concepções que cada sujeito possui acerca de HOMEM, MUNDO, SOCIEDADE e
ESCOLA determinam sua postura, suas relações objetivas e suas respectivas ações.
As ações formais educativas respaldam-se em determinadas teorias das ciências, as
quais estão vinculadas, também, a essas concepções básicas filosóficas.
Com base nisso, serão definidas, a seguir, as concepções que permeiam as práticas
pedagógicas e as relações interpessoais e que nortearão os trabalhos na EBM General Lúcio
Esteves.

8.1 Concepção de ser humano

O homem é um ser único em suas especialidades devido à sua capacidade de refletir,


de fazer sua própria história, fundamentada em sua cultura, seus sentimentos, suas vontades,
seus desejos, seus sonhos etc. Um ser social que essencialmente interage com seu meio e
com outros seres, transformando-se constantemente na sua trajetória de vida, em função de
mudanças internas e externas.

8.2 Concepção de mundo

O mundo é considerado como a totalidade dos conjuntos existentes, hábitat do homem,


no qual ele age e interage para criar e transformar, ou a ele sujeitar-se.
Enquanto uma dimensão histórica e cultural e, portanto, inacabada, o mundo encontra-
se em uma relação permanente com o ser humano, igualmente inacabado, o qual,
transformando o mundo, sofre os efeitos de sua própria transformação.
O que importa, portanto, é a educação, é a problematização do mundo do trabalho, das
obras, dos produtos, das ideias, das convicções, das aspirações dos mitos, da arte, da ciência,
16

enfim, o mundo da cultura e da história, o qual, resultando das relações ser humano e mundo,
desafia o próprio ser humano a constantemente rever suas ações sobre a realidade na
perspectiva de humanizá-la.
À escola cabe desafiar os estudantes a conhecerem este mundo na sua diversidade e
complexidade, o que implica organizar um currículo atento às diferentes manifestações
culturais, religiosas e políticas, não absolutizando uma verdade, mas estudando a humanidade
pelo princípio que a torna bela e interessante: a diferença, o pluralismo, o diverso e o múltiplo,
expresso no trabalho humano, na arte, na música, na expressão corporal, nas ideias e nos
princípios.
Não é suficiente reduzir a realidade a uma versão apenas intelectualista, descritiva. É
preciso desenvolver no estudante uma posição de engajamento, compromisso e participação
que sensibilize para sua dimensão humana.
Uma vez atingida a perspectiva ética, a própria cosmovisão demonstra que a
culminância desse processo se dá com o encontro do ser individual com a sua natureza última,
que é o ser social. Na verdade, o desenvolvimento individual depende da interação social,
depende de uma concepção ecológica e integradora fundamentada no conceito de “ser vivo” e
interdependência. Esta postura implica uma atitude de amor comprometido com o universo,
levando o corpo social da escola a interessar-se pela preservação dele, pelo bem-estar de
todos que nele habitam.

8.3 Concepção de sociedade

A sociedade é considerada como um grupo de pessoas associadas pelas necessidades


humanas de sobrevivência, relações interpessoais, ideológicas, ordenadas por leis, costumes e
tradições comuns, criando instituições que as representam.
Nossa escola preocupa-se em garantir com sua prática um processo democrático, o qual
respeitará os sujeitos envolvidos, buscando sempre a participação efetiva de toda a
comunidade escolar. Temos a certeza que só com o exercício da cidadania é possível a
transformação da sociedade individualista e excludente que vivemos em uma sociedade mais
igualitária e humana.
17

8.4 Concepção de escola

É uma instituição construída historicamente, na qual se buscam sempre melhores


formas de ensinar. Ela tem como objetivos oportunizar vivências e experiências necessárias à
aquisição do conhecimento científico e garantir o acesso aos saberes elaborados socialmente,
pois estes se constituem como instrumentos para o desenvolvimento, a socialização, o
exercício da cidadania democrática e a atuação no sentido de refutar ou reformular as
deformações dos conhecimentos, as imposições de crenças dogmáticas e a petrificação de
valores.

8.5 Concepção de educador

O educador é entendido como mediador da construção do saber individual e da


produção do conhecimento, por meio da compreensão crítica da sua realidade concreta,
permeada pelos conteúdos científicos acumulados pela humanidade, e do vínculo efetivo com
o educando, que lhe permite utilizar adequadamente suas capacidades no sentido de promover
o seu desenvolvimento sadio como “homem social”. É aquele que domina o conhecimento
científico, os conteúdos de forma organizada e, na sua interação com o educando, deve
proporcionar a este uma leitura, reanálise, reavaliação, construção e reconstrução de seu
saber.

8.6 Concepção de educando

O educando, sujeito principal do seu processo de desenvolvimento, é um ser pensante,


afetivo, com sentimentos, emoções, uma cultura e uma realidade social. A cada dia amplia sua
visão de mundo nas interações que estabelece com ele, sendo capaz de transformá-la.

8.7 Concepção de educação

A educação é considerada o meio principal de se alcançar a transformação social, no


sentido de justiça, liberdade e respeito à própria vida e à vida de seu semelhante. Ela é um
18

fenômeno humano produzido socialmente, cuja prática cultural interfere na prática educativa, e
vice-versa.
A educação preconizada pela EBM General Lúcio Esteves quer ser coerente com as
concepções de homem, mundo e sociedade anteriormente anunciadas. Por isso, há o esforço
no sentido de romper com práticas tradicionais de uma “educação bancária”, a qual deve ser
combatida, pois adaptação sem reflexão sugere a existência de uma realidade acabada,
estática, o que significa tirar do homem a possibilidade e o direito de transformar o mundo.
19

9. PROPOSTA PEDAGÓGICA

A identidade do ser humano, um ser essencialmente social, é construída por meio da


interação.
À unidade de ensino cabe dirigir o processo educativo, valorizar as possibilidades
individuais e garantir a aprendizagem necessária para a vida em sociedade. Também, deve
oferecer instrumentos que possibilitem ao educando a compreensão da realidade local,
facilitando a integração dele no contexto maior; assim como precisa resgatar valores éticos e
morais, trazendo para dentro de si o mundo real do qual seu educando faz parte.
Dessa forma, torna-se fundamental conhecer as necessidades e expectativas da
comunidade, seus valores e suas crenças. É assim que a unidade de ensino poderá atender
aos anseios da sociedade, auxiliando e ampliando seu potencial de compreensão e
transformação do mundo.
20

10. METODOLOGIA

“O importante não é o que se aprende, mas a forma


de aprendê–lo.” (SAVATER, 2000, p. 118).

O trabalho da EBM General Lúcio Esteves é fundamentado nas Diretrizes Curriculares


Nacionais, nos Parâmetros Curriculares Nacionais e nas Diretrizes do Sistema Municipal de
Ensino.
Ao entender-se que a função primordial da educação formal é a formação científica,
política e filosófica dos seus estudantes, torna-se claro que a unidade não poderá fixar suas
atividades apenas na relação professor e estudante. Evidentemente, a sala de aula e o
educador ocupam um espaço de extrema importância na formação do futuro cidadão, porém,
com a inclusão das novas tecnologias, o acesso ao saber e ao conhecimento extrapola o
ambiente escolar.
21

11. CURRÍCULO

Segundo Veiga (1991, p. 26), “Currículo é um importante elemento constitutivo da


organização escolar, o qual implica, necessariamente, na interação entre sujeitos que tenham o
mesmo objetivo e a opção por um referencial teórico que o sustente”.
No atendimento às necessidades dos estudantes e da sociedade, o currículo deve
considerar as exigências de um mundo de relações complexas e diversificadas,
proporcionando-lhes um conjunto de experiências que lhes assegure a compreensão de sua
realidade, a fundamentação sólida em termos de formação básica que os instrumentalize para
atuar sobre essa realidade de forma crítica. Assim, concebendo o papel do currículo, vê-se que
não tem cabimento propostas curriculares que visem resumir conteúdos ou restringir o
estudante em seu mundo cultural de origem.
Diante disso, os conteúdos ganham relevância se tomados como meios para que
professores e estudantes, engajados em um processo, construam saberes que possibilitem
uma inserção dinâmica no processo de ensino-aprendizagem.
Planejar o currículo implica a escolha dos conteúdos de ensino, a escolha e reavaliação
dos materiais didáticos, bem como a organização de experiências e situações que garantam a
aprendizagem. Para tal, necessita-se:
I. Reavaliar anualmente a importância dos conteúdos.
II. Selecionar e organizar os conteúdos planejados e executados por toda a equipe dentro
do Currículo da Educação Básica do Município de Blumenau, em consonância com as
Diretrizes Curriculares Nacionais, os Parâmetros Curriculares Nacionais e a Base
Nacional Comum Curricular.
III. Trocar e relatar experiências pedagógicas.
IV. Partir da realidade do educando, trazendo-o para dentro da escola e avançando para
novas situações.
Periodicamente, torna-se necessário discutir e refletir sobre o que e como estamos
ensinando e a respeito da importância ou relevância desses conteúdos e das formas de
atuação para compreensão de mundo de nossos estudantes.
É importante que os educandos se apropriem de instrumentos de comunicação e de
conteúdos culturais básicos (PCNs), para que entendam a sociedade em que vivem e possam
transformá-la.
22

Nessa perspectiva, o professor assume a condição de pesquisador e mediador do


conhecimento, investigando o mundo e sua própria prática, pois se edifica não só pela mera
transmissão de informações, mas pelo compromisso de ajudar no desenvolvimento integral e
na formação da autonomia dos educandos, oferecendo embasamento que possibilite a
continuidade nos estudos em busca de novos conhecimentos e realização pessoal.
A Base Curricular do Ensino Fundamental – Anos Iniciais desta unidade de ensino está
referenciada no Currículo da Educação Básica do Município, por meio dos seguintes
componentes curriculares:
 Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História, Geografia, Arte, Ensino Religioso e
Educação Física.
A Base Curricular do Ensino Fundamental – Anos Finais desta unidade de ensino está
referenciada no Currículo da Educação Básica do Município, por meio das seguintes
disciplinas:
 Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História, Geografia, Arte, Ensino Religioso,
Educação Física e Inglês.
As Bases Curriculares do Ensino Fundamental regular por anos encontram-se no Anexo
1.
A unidade de ensino adota e pretende continuar adotando o livro didático, sendo este,
dentre outros, um material de apoio que contribui para a prática pedagógica. A escolha dele é
feita pelos professores e pela equipe gestora, dentro das opções enviadas pelo MEC.

11.1 Planejamento

No meio educacional e social dos dias atuais, muitas novidades e informações


aparecem constantemente, fazendo com que o ato de planejar seja essencial ao professor.
O processo de ensino-aprendizagem está diretamente ligado ao planejamento, o qual
precisa, necessariamente, estar voltado ao contexto social da escola, propiciando ao professor
condições de buscar novas metodologias para a sua prática pedagógica.
Diante disso, faz-se necessário que os planejamentos das atividades desenvolvidas
possam facilitar o aprendizado de todos os envolvidos.
Ao planejar, o professor deve estar atento à dinâmica da sua sala de aula, para que haja
a participação e o envolvimento de todos, respeitando as especificidades. É fundamental
23

incluir, dentro do planejamento, a elaboração conceitual, a aquisição de normas e conceitos e a


ampliação do vocabulário, visando ao conhecimento dos estudantes.
O planejamento deve mediar o conhecimento entre professor e estudante. Por isso, não
pode ser estático, e sim, contínuo e dinâmico, buscando, desta forma, a participação de todos.
Nesta unidade de ensino, no início do ano letivo, os professores devem organizar o
planejamento anual, o qual está incluso neste PPP, referente ao componente curricular de sua
atuação, respeitando o Currículo da Educação Básica do Município de Blumenau como
documento norteador do currículo. Esse planejamento deve ser entregue para a coordenação
pedagógica no prazo estipulado.
Todos os meses, o professor deve encaminhar à coordenação pedagógica as
estratégias de ensino do mês subsequente, cujo prazo, nesta unidade de ensino, é sempre até
o dia 25 de cada mês. No planejamento mensal, precisam constar os objetivos da
aprendizagem, os conteúdos, os procedimentos metodológicos e a avaliação (incluindo o
público da Educação Especial). A coordenação pedagógica é a encarregada de disponibilizar a
todos os professores, no início do ano letivo, o formulário próprio do planejamento mensal,
assim como de enviar, por e-mail, todos os meses, aos professores e funcionários, o calendário
escolar, no qual também consta o comunicado de entrega.
Faz-se necessário que o professor desenvolva diariamente, em caderno próprio, o seu
plano de aula, com as atividades a serem desenvolvidas. Esse material deve estar à disposição
sempre que a coordenação pedagógica solicitar, para fazer o acompanhamento pedagógico.
24

12. PROJETOS EDUCATIVOS

A EBM General Lúcio Esteves desenvolve o tema “Vivendo e Construindo Cidadania na


EBM Gal. Lúcio Esteves” de forma interdisciplinar, formando, nos estudantes, os valores morais
e a ética, evidenciando a cultura, os direitos e deveres, a prevenção de acidentes, a
socialização e a conscientização para o trânsito.
O estudante aprende participando, formulando problemas, tomando atitudes diante dos
fatos, investigando, construindo novos conceitos e informações e escolhendo os procedimentos
quando se vê diante da necessidade de resolver questões.
Existem várias possibilidades de projetos que visam a resultados voltados para a vida
em comunidade e envolvam questões que alteram significativamente atitudes e práticas de
todos os envolvidos, sendo seu ponto principal tornar os educandos verdadeiros cidadãos.
Os projetos desenvolvidos como proposta de trabalho preveem o compromisso com os
conteúdos programáticos e a contextualização do meio por intermédio da discussão e da
mediação com os estudantes em todas as etapas do trabalho, tendo a iniciativa destes como
parte da responsabilidade de aprender.
A unidade de ensino oferece aos estudantes projetos e programas educativos, tais
como:
 Projeto Biblioteca Escolar.
 Programa Vereador Mirim.
 PROERD.
 Programa de Educação Fiscal.
 Programa de Bandas e Fanfarras.
 Esporte Escolar.
 Iniciação Esportiva (FMD).
 Grupo Folclórico e Judô/Jiu-Jitsu (Pró Família).
 Programa de Paradesporto.
 Projeto de Mais Alfabetização.
 Projeto de Intervenção Psicopedagógica na Escola.
 Informática.
 Entre outros projetos pedagógicos em parceria com a SEMED e projetos internos
relacionados à sustentabilidade e à alimentação saudável.
25

13. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Entende-se que a avaliação é um processo contínuo participativo, formativo e somativo,


com função investigadora e redimensionadora da prática pedagógica. Para tanto, é necessário
que ela assuma um caráter de tomada de consciência, envolvendo todos os profissionais que
atuam em determinados anos, tornando-se corresponsáveis pelo processo de ensino-
aprendizagem.
Segundo Vasconcellos (2001, p. 57):

A avaliação deve ser contínua para que possa cumprir sua função de auxilio ao processo
de ensino-aprendizagem. A avaliação que importa é aquela que é feita no processo,
quando o professor pode estar acompanhando a construção do conhecimento pelo
educando; avaliar na hora que precisa ser avaliado, para ajudar o aluno a construir, seu
conhecimento, verificando os vários estágios do desenvolvimento dos alunos e não os
julgando apenas num determinado momento. Avaliar o processo e não apenas o
produto, ou melhor, avaliar o produto no processo.

Os resultados das avaliações são elementos significativos para decisões a serem


tomadas na gestão democrática, no sucesso e na permanência do estudante na unidade,
fazendo-se reflexões e possíveis redimensionamentos de ações que visem a uma melhora na
aprendizagem e no desempenho dos envolvidos na ação pedagógica.
De acordo com a Instrução Normativa SEMED nº 01, de 28 de março de 2017, no
parágrafo único do artigo 3º, ressalta-se que “os aspectos qualitativos se referem aos avanços
na aprendizagem dos alunos, de forma global, observados e registrados no decorrer do
processo de ensino e aprendizagem e analisados sobre os aspectos quantitativos”
(BLUMENAU, 2017, p. 1).
26

14. SISTEMA DE AVALIAÇÃO

A partir de 28 de março de 2017, implantou-se o novo Sistema de Avaliação da Rede


Municipal de Educação de Blumenau, por meio da Instrução Normativa SEMED nº 01, a qual
“dispõe sobre diretrizes e procedimentos para implantação do Sistema de Avaliação do
Processo Ensino-Aprendizagem do Ensino Fundamental da Rede Municipal de Ensino de
Blumenau” (BLUMENAU, 2017, p. 1).
Conforme o documento, em seu artigo 4º, afirma-se que a verificação do rendimento
escolar do estudante observará:
I. Avaliação contínua e cumulativa do desempenho do estudante, com prevalência dos
aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
II. Possibilidade de aceleração de estudos para estudantes com, no mínimo, dois anos de
atraso escolar.
III. Possibilidade de avanço mediante verificação do aprendizado.
IV. Aproveitamento de estudos realizados com êxito.
O estudante não poderá ser avaliado por um único instrumento avaliativo, por isso, as
avaliações aplicadas poderão ser compostas por: seminários, relatórios, trabalhos orientados,
provas escritas discursivas e objetivas, provas orais, portfólios, trabalhos on-line, simulados,
maquetes, produção textual, solução de situação-problema, entre outros, que demonstrem
conhecimentos adquiridos nos componentes curriculares estudados, conforme as Diretrizes
Curriculares Nacionais e o Currículo da Educação Básica do Município de Blumenau.
O ano letivo é composto por três trimestres para os estudantes de 1º a 9º ano do ensino
fundamental, e dois semestres para os estudantes das turmas de 5-6 anos da educação
infantil.
Quanto aos estudantes do 1º ano do ensino fundamental, a verificação do rendimento
escolar precisa ser de caráter diagnóstico, processual e formativo e expressa por meio de
avaliação descritiva trimestral, com base nos objetivos de aprendizagem e nos conceitos e
conteúdos.
Para os estudantes do 2º ao 9º ano do ensino fundamental, o registro da avaliação da
aprendizagem é por notas, em uma escala de 0,0 a 10,0, no final de cada trimestre, em cada
componente curricular.
O estudante da Educação Especial que não necessita de adaptação curricular
individualizada pode ser avaliado por meio de notas, as quais serão expressas em uma escala
27

de 0,0 a 10,0. Os resultados da aprendizagem deles podem ser apresentados de forma


diferenciada, em avaliações descritivas, na qual constarão as potencialidades, as habilidades e
os conhecimentos desenvolvidos. Isso possibilitará ao professor do próximo ano letivo dar
continuidade ao processo de ensino-aprendizagem, respeitando a especificidade desses
estudantes.
A avaliação da aprendizagem dos estudantes da turma de 5-6 anos da educação infantil
precisa ser de caráter diagnóstico, processual e formativo e será expressa por meio de
avaliação descritiva semestral, com base nos objetivos de aprendizagem.
O estudante da Educação Especial que necessita de adaptação curricular
individualizada deverá ser avaliado por meio da avaliação descritiva.
Para o estudante da Educação Especial avaliado nos três trimestres descritivamente não
se adotará cálculo para obtenção da média anual. A frequência mínima de 75%, a avaliação
descritiva e a homologação do Conselho de Classe deverão indicar se o estudante está apto
ou não para a promoção ao ano escolar seguinte, ou para conclusão do ensino fundamental,
quando for estudante de 9º ano.
O estudante não diagnosticado como público-alvo da Educação Especial que estiver em
processo de análise e observação por um professor especialista na área e encaminhado para
frequentar o Atendimento Educacional Especializado poderá ser avaliado de forma descritiva
durante o período de análise. Quando a escola optar pela avaliação descritiva durante o
processo de análise e observação do professor especialista em Educação Especial, os pais
deverão ser comunicados da decisão com base nos aspectos pedagógicos e qualitativos.

14.1 Média trimestral

Para que o cálculo da média trimestral seja feito, o professor deverá oferecer:
 Mínimo de quatro avaliações nos componentes curriculares que têm quatro ou cinco
aulas semanais.
 Mínimo de três avaliações para os componentes curriculares que têm duas ou três aulas
semanais.
 Mínimo de duas avaliações para os componentes curriculares que têm uma aula
semanal.
28

A média trimestral de cada componente curricular é o resultado da média aritmética das


avaliações realizadas no decorrer do trimestre, incluída a nota da avaliação de recuperação,
que substituirá a menor nota obtida no trimestre.
A recuperação de estudos se dará na retomada de objetivos da aprendizagem,
conceitos e conteúdos com aproveitamento insuficiente, inferior a 60%, durante os trabalhos
escolares normais que visem à aprendizagem dos estudantes.
 Aos estudantes do 2º ao 9º ano que não atingiram a nota 6,0 em uma ou mais
avaliações realizadas durante o trimestre, em cada componente curricular, ficará
assegurado o direito à recuperação de objetivos de aprendizagem, conceitos e
conteúdos e uma nova oportunidade de aferição por meio de uma avaliação a ser
realizada no final do trimestre.
 A nota obtida na avaliação de recuperação trimestral será expressa em uma escala de
0,0 a 10,0 e substituirá, quando maior, a menor nota obtida entre as avaliações
realizadas durante o trimestre em cada componente curricular.
 Se o estudante apresentar mais de uma nota inferior a 6,0, mas de mesmo valor, a nota
da recuperação trimestral substituirá apenas uma delas.
 Ao estudante que não comparecer às avaliações (provas escritas ou orais, apresentação
de trabalhos etc.) ou deixar de entregar atividade avaliativa (exercícios avaliativos,
trabalhos escritos etc.) agendada no decorrer do trimestre, bem como na avaliação
trimestral, será concedida nova oportunidade mediante:
- Apresentação de atestado médico no retorno às aulas.
- Justificativa na agenda escolar escrita pelos pais/responsável legal no prazo de
três dias letivos, a contar da data do retorno do estudante às aulas, conforme o
artigo 19, da Instrução Normativa nº 01/17 (BLUMENAU, 2017).
 As justificativas na agenda escolar, escritas pelos pais/responsável legal, que serão
aceitas nesta unidade de ensino são:
- Motivo de doença.
- Óbito na família.
- Acidentes de percurso.
- OBS.: a respeito dos casos não citados, cabe ao professor e à equipe gestora a
decisão de aceitar ou não a justificativa.
29

14.2 Média anual

A média anual de cada componente curricular é o resultado da média aritmética dos três
trimestres.

14.3 Média global

A média global é o resultado da média aritmética das médias anuais de todos os


componentes curriculares.

14.4 Média final

A média final é o resultado da média aritmética dos trimestres homologadas pelo


Conselho de Classe.

14.5 Resultado final

O estudante da turma de 5-6 anos da educação infantil que apresentar frequência


mínima de 60% do total de dias letivos será considerado promovido para o ano escolar
subsequente.
O estudante do 1º ano será retido se apresentar frequência inferior a 75% do total de
dias letivos, independentemente do rendimento escolar. Não será admitida a retenção desse
estudante por falta de aproveitamento.
O estudante do 2º ao 9º ano, seja público da Educação Especial ou não, avaliado por
notas, que apresentar frequência mínima de 75% do total de dias letivos e média anual igual
ou superior a 6,0 em cada um dos componentes curriculares será considerado aprovado para o
ano seguinte ou concluinte do ensino fundamental, quando se tratar de estudante de 9º ano.
O estudante do 2º ano ao 9º ano, seja público da Educação Especial ou não, avaliado
por notas, que apresentar frequência mínima de 75% do total de dias letivos e média global
igual ou superior a 6,5 em cada um dos componentes curriculares será considerado aprovado
para o ano seguinte ou concluinte do ensino fundamental, quando se tratar de estudante de 9º
ano.
30

O estudante do 2º ao 9º ano, avaliado por notas em uma escala de 0,0 a 10,0, que está
repetindo o ano, para que seja aprovado para o ano escolar seguinte, será considerada a
melhor média final de cada um dos componentes curriculares, independentemente do ano
letivo, com base na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/96), em seu
artigo 24, inciso V, alínea “d”, por meio da homologação do Conselho de Classe.
O estudante do 2º ao 9º ano, público-alvo da Educação Especial, avaliado
descritivamente, que apresentar frequência mínima de 75% do total de dias letivos e avaliação
descritiva que indique estar apto ao prosseguimento de estudos, será considerado promovido
para o ano subsequente ou concluinte do ensino fundamental, quando se tratar de estudante
de 9º ano.
O estudante do 2º ao 9º ano, avaliado por notas, será retido se apresentar frequência
inferior a 75% do total de dias letivos, independentemente da média final e global. Se a média
final for inferior a 6,0 em um ou mais componentes curriculares, e a média global for inferior a
6,5, embora com frequência igual ou superior a 75% do total de dias letivos, poderá ser
homologado pelo Conselho de Classe.
O estudante do 2º ao 9º ano público da Educação Especial, avaliado descritivamente,
será retido quando apresentar frequência inferior a 75% do total de dias letivos,
independentemente, de ter alcançado os objetivos propostos durante o ano letivo. Se o
estudante não tiver alcançado os objetivos propostos durante o ano letivo, mesmo com
frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total de dias letivos, também
será retido.
Para cada estudante retido, o Conselho de Classe deverá fazer um relatório que
justifique a reprovação e aponte os objetivos de aprendizagem, os conceitos e os conteúdos
que ainda precisam ser consolidados nos componentes curriculares em que foi reprovado.

14.6 Frequência

O controle da frequência é realizado diariamente tanto por meio do diário de classe on-
line do sistema ENSINABLU quanto pelo diário de classe impresso.
Aos estudantes que faltarem em dias de avaliações agendadas no decorrer do trimestre
será concedida nova oportunidade mediante:
 Apresentação de atestado médico no retorno às aulas.
31

 Justificativa na agenda escolar escrita pelos pais/responsável legal no prazo de três dias
letivos, a contar da data do retorno do estudante às aulas, conforme o artigo 19, da
Instrução Normativa nº 01/17 (BLUMENAU, 2017).
 As justificativas na agenda escolar, escritas pelos pais/responsável legal, que serão
aceitas nesta unidade de ensino são:
- Motivo de doença.
- Óbito na família.
- Acidentes de percurso.
- OBS.: a respeito dos casos não citados, cabe ao professor e à equipe gestora a
decisão de aceitar ou não a justificativa.
As faltas de estudantes motivadas pela participação em eventos representando a escola,
como feiras, jogos escolares, banda escolar, entre outros, vinculados à SEMED ou à escola,
não devem ser computadas para efeitos do percentual de frequência. É assegurada ao
estudante a recuperação dos conteúdos e a realização de provas e trabalhos.
Nas faltas de estudantes por motivos particulares/diversos, independentemente do
motivo previsto neste documento, o cumprimento da frequência se dará mediante
comparecimento do estudante do início ao final da jornada escolar diária estabelecida.
Admitem-se eventuais saídas antecipadas ou entradas tardias por meio de solicitação
dos pais/responsável legal, de forma que sua constância não incorra em prejuízo pedagógico.
Aos estudantes incapacitados de comparecerem às aulas, serão aplicados exercícios
domiciliares, conforme Decreto-Lei nº 1.044/69, desde que:
a) O afastamento esteja comprovado por atestado médico, indicando o motivo, a data de
início e de término.
b) As condições intelectuais e emocionais, atestadas pelo médico, permitam exercícios
domiciliares.
c) A duração de afastamento não interfira na continuidade do processo pedagógico.
d) Os estudantes amparados pelo decreto, por meio de seus pais/responsável legal,
deverão procurar a coordenação pedagógica para terem acesso aos exercícios
escolares domiciliares a serem desenvolvidos e aos prazos pré-estabelecidos para a
realização e apresentação deles.
32

e) As faltas motivadas por estas razões, comprovadas mediante apresentação de atestado


médico, no início do afastamento, não serão computadas ao final do ano para apurar
índice de frequência.
As estudantes que faltarem motivadas por gravidez terão direito aos exercícios
domiciliares a partir do 8º mês de gestação e até três meses após o parto, conforme a Lei nº
6.202/75. O regime de exercícios domiciliares deverá ser oferecido à estudante impossibilitada
de comparecer à escola temporariamente desde que:
a) O afastamento esteja comprovado por atestado médico, indicando o motivo, a data de
início e de término do afastamento.
b) As condições intelectuais e emocionais, atestadas pelo médico, permitam exercícios
domiciliares.
c) A duração do afastamento não interfira na continuidade do processo pedagógico.
d) Em casos excepcionais, devidamente comprovados por atestado médico, poderá ser
aumentado o período de repouso, antes e depois do parto.
e) Em qualquer caso é assegurado à estudante gestante o direito a prestar as avaliações
finais, quando necessário.
A legislação brasileira não prevê compensação de faltas neste caso.

14.7 Reclassificação

A reclassificação destina-se ao estudante com matrícula e frequência na escola. A equipe


pedagógica avaliará o seu grau de conhecimento e a sua experiência, considerando as normas
curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo à etapa de estudos compatível com sua experiência
e desempenho, independentemente do que registre o seu histórico escolar. Aplica-se também
a reclassificação nos casos de transferências previstas no § 1º do art. 23 da Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/96). Ela pode ser feita por aceleração ou avanço,
segundo as alíneas “b” e “c” do inciso V do art. 24 da mesma legislação.

a) Reclassificação por aceleração: ocorre quando a unidade de ensino, por meio da


proposta pedagógica, assegurar ao estudante o acompanhamento no processo
pedagógico. Esse tipo de reclassificação ocorre por indicação pedagógica, considerando
uma distorção de idade/ano de, no mínimo, dois anos.
33

b) Reclassificação por avanço: ocorre sempre que constatar apropriação pessoal de


conhecimento por parte do estudante, o qual deverá comprovar nível mínimo de 60% de
conhecimento em todos os componentes curriculares que compõem a base curricular.

Para reclassificação de um estudante, deverá ser formada uma comissão de avaliação


constituída por direção, coordenação pedagógica, secretário e professores, devendo-se
registrar em livro próprio.
Os professores, junto à equipe gestora, deverão elaborar uma proposta pedagógica aos
estudantes reclassificados, com metodologias e estratégias diferenciadas, a fim de assegurar
sua inclusão e seu sucesso escolar.

14.8 Conselho de Classe

O aluno aprende quando ele se torna sujeito de sua


aprendizagem. E, para ele se tornar sujeito de sua
aprendizagem, ele precisa participar das discussões da escola.
Não há educação e aprendizagem sem sujeito da educação e
da aprendizagem. A participação pertence à própria natureza
do ato pedagógico. (GADOTTI, 2004, p. 36)

O Conselho de Classe é um espaço de reflexão, avaliação, discussão, tomada de


decisão e encaminhamento de ações para todos os envolvidos no processo de aprendizagem,
com foco no currículo, no planejamento, na avaliação da aprendizagem, no desempenho e no
rendimento escolar do estudante.
É um órgão colegiado, de natureza consultiva e deliberativa, presidido pelo diretor,
planejado pela equipe gestora e articulado pela coordenação pedagógica.
Nesta unidade de ensino, o Conselho de Classe acontece trimestralmente, com o
envolvimento de professores, coordenação pedagógica e direção. Nele, os envolvidos discutem
sobre o processo de ensino-aprendizagem de todos os estudantes, bem como a participação
nas aulas, o interesse e a responsabilidade no desenvolvimento das atividades em sala ou
extraclasse e o relacionamento interpessoal. Também, os professores relatam/apresentam
todas as possibilidades de trabalhos desenvolvidos ou colocados à disposição dos estudantes
para promover sua aprendizagem, respeitando seus conhecimentos ou suas limitações.
Ao planejar o Conselho de Classe, os envolvidos buscam organizá-lo de forma
prazerosa e dialética, garantindo o envolvimento de todos. Conforme o Sistema de Avaliação
34

do Ensino Fundamental Regular, da Secretaria Municipal de Educação de Blumenau, “o


conselho de classe é órgão que possibilita a avaliação global do estudante, propondo ações
que visem à melhoria da aprendizagem, definindo a aprovação ou não aprovação”.
Conforme a Instrução Normativa nº 01 (BLUMENAU, 2017), o Conselho de Classe tem a
finalidade de:
 Interpretar, analisar e avaliar dados referentes ao rendimento escolar dos estudantes,
relacionando-os ao trabalho didático-pedagógico dos professores e da equipe gestora
da escola.
 Acompanhar e qualificar o processo de ensino-aprendizagem.
 Rever e/ou redimensionar as práticas pedagógicas, tomar decisão e realizar
encaminhamentos pedagógicos mediante análise de dados.
 Decidir sobre a promoção do estudante:
- Homologando a média final do estudante.
- Opinando sobre os recursos relativos à verificação do rendimento escolar interposto
por estudante, se maior de idade, ou seu responsável legal.
As decisões do Conselho de Classe serão tomadas por maioria simples de votos dos
membros do colegiado presentes, cabendo ao diretor o voto de desempate. Desta forma, torna-
se soberano na análise e decisão que envolve a promoção do estudante. Elas deverão ser
registradas em ata, a qual ficará arquivada na secretaria da escola.

14.9 Aproveitamento e adaptação de estudos

O aproveitamento e a adaptação de estudos são realizados pela análise da


documentação de comprovação da escolaridade apresentada e requerida por ocasião da
matrícula, cabendo ao diretor, ao diretor adjunto, ao coordenador pedagógico e ao secretário a
referida análise.
Na falta de documentação que comprove os estudos a serem aproveitados, os pais ou
responsável legal pelo estudante podem requerer a aplicação de avaliação, devendo este
demonstrar aproveitamento igual ou superior a 60% dos objetivos de aprendizagem, conteúdos
e conceitos previstos para o componente curricular a ser aproveitado.
O estudante vindo de outra unidade de ensino terá seus estudos aproveitados,
passando a integrar o Sistema de Avaliação da Rede Municipal de Ensino de Blumenau.
35

Já o estudante procedente do exterior receberá tratamento especial, conforme legislação


específica, quanto ao aproveitamento e à adaptação de estudos. A adaptação será feita por
meio de provas e trabalhos orientados, bem como de atividades complementares.
Os casos de aproveitamento e adaptação de estudos serão analisados e decididos pela
equipe gestora da escola, registrados em ata própria, e os pais ou responsáveis legais deverão
ser comunicados.
36

15. DISCIPLINA

A disciplina em sala de aula e na unidade de ensino tem sido uma preocupação


crescente nos últimos anos entre os professores.
Segundo Yves de La Taille (1996, p. 9),

A indisciplina em sala de aula não se deve essencialmente a falhas psicopedagógicas,


pois está em jogo o lugar que a escola ocupa hoje na sociedade, o lugar que a criança e
o jovem ocupam o lugar que a moral ocupa... somente resta a escola uma solução:
lembrar e fazer lembrar em alto e bom tom, a seus alunos e à sociedade como um todo,
que sua finalidade principal é a preparação para o exercício da cidadania. E, para ser
cidadão, são necessários sólidos conhecimentos, memória, respeito pelo espaço público,
um conjunto de normas de relações interpessoais, e diálogo franco entre olhares éticos.
Não há democracia se houver completo desprezo pela opinião pública.

Como gestor, o professor deverá saber que os enfrentamentos disciplinares se


resolverão com diálogo, atitudes firmes, a mesma postura de todos e participação do estudante
na elaboração dos princípios de convivência, amparados pelo regimento, que norteiam a
disciplina em sala de aula e da unidade de ensino.
A EBM. General Lúcio Esteves almeja uma disciplina consciente e interativa, marcada
pela participação, respeito, responsabilidade, construção do conhecimento e formação do
caráter e cidadania, para que haja autogoverno dos sujeitos participantes do processo
educativo e as condições necessárias para o trabalho coletivo em sala de aula (e na unidade
de ensino), onde deve existir o desenvolvimento da autonomia e da solidariedade, ou seja, as
condições para uma aprendizagem significativa, crítica, criativa e duradoura.
A disciplina escolar é um conjunto de regras que devem ser seguidas para o êxito do
aprendizado escolar. Portanto, ela é uma qualidade de relacionamento humano entre o corpo
docente e os educandos em uma sala de aula e, consequentemente, na unidade de ensino.
Também, é um dos pilares fundamentais da estrutura funcional.
A disciplina se manifesta por meio dos seguintes preceitos:
 Correção de atitude.
 Colaboração espontânea.
 Consciência das irresponsabilidades.
 Observância das prescrições regulamentares.
37

Acreditamos que a disciplina seja necessária para uma justa convivência, pois ela leva
ao cumprimento do dever e favorece o respeito recíproco. Onde há encontro de pessoas, há
regras de convivência.

15.1 Direitos do educando

I. Igualdade de condições para o acesso, a permanência e o sucesso na unidade de


ensino.
II. Ser respeitado por seus professores e demais funcionários da unidade.
III. Questionar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores e a
outros órgãos, quando necessário.
IV. Organizar e participar de entidades estudantis.
V. Acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência.

15.2 Deveres do educando

I. Respeitar os horários de entrada e saída da unidade e término das aulas.


II. Aquisição do material necessário, conservando-o em perfeita ordem e trazendo-os todos
os dias, respeitando o horário das aulas.
III. Entregar trabalhos, tarefas e pesquisas nas datas estabelecidas.
IV. Buscar os conteúdos, as tarefas e avaliações ministradas na sua ausência, colocando-
os em dia.
V. Respeito com todos na unidade de ensino.
VI. Respeitar e cumprir as normas regimentais da unidade de ensino, conforme Anexo 11.
VII. Ter adequado comportamento social, preservando o nome da unidade de ensino.
VIII. Justificar faltas, com atestado médico ou declaração escrita dos responsáveis, sob
apreciação da equipe gestora, dentro do prazo de 24 horas, para ter direito de realizar
atividades avaliativas.
IX. Tratar com respeito e humanidade a direção, os professores, funcionários e colegas,
dentro e fora do ambiente escolar.
38

15.3 Atribuições do educando

I. Participar na elaboração dos princípios de convivência da turma e da unidade de ensino


em conjunto com os demais segmentos.
II. Participar dos processos de eleição democrática na unidade escolar.
III. Responsabilizar-se pela conservação de todos os espaços físicos, bem como de
materiais existentes na unidade, os quais são patrimônio de uso coletivo.
IV. Comprometer-se com seu processo de aprendizagem no que se refere ao
aperfeiçoamento do conhecimento, à assiduidade, à realização de tarefas diárias e à
utilização e conservação de material de uso pessoal.
V. Conhecer e cumprir o disposto no presente regimento.

15.4 Normas de convivência

Esta unidade de ensino procura ter uma disciplina séria, compreensiva e respeitosa. As
normas de convivência que regem a disciplina na unidade foram elaboradas para o exercício
da democracia, e estão relacionadas a seguir:

I. Agenda escolar: é o instrumento de ligação da escola com a família. Nela deverão


constar as justificativas por faltas, as entradas tardias e as saídas antecipadas (com
autorização assinada pelos pais), bem como todos os comunicados relacionados aos
estudantes. Seu uso será diário e obrigatório. Em caso de esquecimento ou perda,
pode-se utilizar o caderno como um instrumento de comunicação com a família. É de
obrigatoriedade dos pais a assinatura de todas as informações que constarem na
agenda escolar, bem como o acompanhamento da vida escolar dos filhos, de acordo
com o Estatuto da Criança e Adolescente, em seu art. 129, inciso V: “obrigação de
matricular o filho ou pupilo e acompanhar sua frequência e aproveitamento escolar”
(BRASIL, 1990, [s.p.]).
II. Uniforme escolar: é de uso diário em todos os atos escolares. Aceita-se como uniforme
camiseta branca, com ou sem logotipo da escola, calça ou bermuda azul, preta ou jeans,
salvo casos específicos. Nas aulas de Educação Física, o estudante deverá vir com
calçados e roupas adequados à prática das atividades (tênis, calça legging, bermuda de
39

malha ou agasalho). Convém tê-lo marcado com o nome e a turma do estudante, para
caso de extravio. Não é permitido o uso de short e short-saia no espaço escolar.
III. Comunicados: todos os avisos ou correspondências enviados para casa por meio da
agenda escolar deverão ser lidos e assinados pelos pais ou responsáveis legais, para
posterior visto do professor ou da coordenação pedagógica.
IV. Presença dos pais: os pais e/ou responsáveis legais deverão comparecer na unidade
de ensino sempre que solicitado, na data e no horário agendados, conforme bilhetes
encaminhados na agenda escolar. Poderão ter acesso à coordenação pedagógica,
porém, não às salas de aulas, mediante identificação na guarita da escola. Além disso,
durante o início e final das aulas e no recreio, deverão aguardar na secretaria ou no hall
de entrada da unidade de ensino.
V. Entradas tardias: até a terceira vez, será registrado na agenda pela direção ou na
secretaria; após três entradas tardias, os pais serão comunicados. A pontualidade do
horário escolar será observada (Matutino: 7h15min às 11h15min / Vespertino: 13h15min
às 17h15min).
VI. Saídas antecipadas: deverão ser solicitadas, por meio da agenda escolar, pelos pais
e/ou responsáveis legais apenas mediante justificativa médica e afins, conforme
amparado pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, visto que se devem
cumprir 800 horas de aula. Os estudantes apenas serão liberados com a presença dos
pais/responsáveis legais, conforme consta na matrícula.
VII. Não é permitido namorar nas dependências da escola.
VIII. Somente é permitida a entrada e saída pelo portão principal, o qual só será aberto 30
minutos antes de iniciar as aulas e no final destas. A entrada pelo estacionamento é
permitida apenas para professores e funcionários da unidade escolar. Para as atividades
extracurriculares, o estudante só poderá entrar na escola mediante apresentação ao
vigia da carteirinha, na qual consta a atividade desenvolvida no contraturno, bem com os
horários de início e término desta.
IX. No recinto escolar, é permitido portar somente material pedagógico. Objetos, como
brinquedos, revistas e jogos não educativos são materiais alheios à escola, salvo
quando solicitados pelo professor.
X. Durante as aulas, não será permitido: mascar chicletes, comer balas e pirulitos, utilizar
celular e demais aparelhos eletrônicos. Em caso de uso de qualquer aparelho em sala
40

de aula, este será recolhido e devolvido somente aos pais e/ou responsáveis legais,
conforme a Lei Estadual nº 14.363, de 25 de janeiro de 2008.
XI. Comunicar ao professor e procurar a coordenação pedagógica sempre que o estudante
precisar se ausentar das atividades de sala de aula ou no caso de algum imprevisto. Se
o estudante apresentar mal-estar e/ou outros sintomas, como febre ou vômito, os pais
e/ou responsáveis legais serão informados via telefone pela coordenação pedagógica e
deverão busca-lo no prazo máximo de duas horas, caso contrário, será acionado o
Conselho Tutelar.
XII. Merenda: todos os dias será servida a merenda aos estudantes nos períodos matutino e
vespertino, durante o recreio, conforme cardápio mensal organizado por nutricionistas. O
atendimento da merenda é feito pela empresa Risotolândia. Os pais são comunicados
que os lanches trazidos de casa deverão ser saudáveis e que não é permitido realizar
festas de aniversário no recinto escolar.
XIII. Frequência escolar: 75% de frequência mínima para aprovação, independentemente
da média. Caso o estudante se encontre na unidade de ensino, mas esteja fora de sala
de aula sem permissão, o professor poderá indicar sua ausência no diário de classe.
XIV. Livros do MEC: os estudantes dos anos finais serão responsáveis pelos livros didáticos,
mantendo-os em perfeita ordem para utilização no próximo ano. O livro deverá ser
devolvido em caso de transferência, desistência, ou no final do ano letivo. Quanto aos
anos iniciais, os livros serão consumíveis, porém deverão ser devolvidos em caso de
transferência, desistência, ou no final do ano letivo. Em caso de extravio, o estudante
deverá repor por um livro novo.

15.5 Infrações disciplinares

São consideradas infrações disciplinares:


I. Causar danos em materiais ou instalações da unidade de ensino, individual ou
coletivamente, por tratar-se de um patrimônio público.
II. Desrespeitar as instruções disciplinares e deixar de cumprir com as obrigações
escolares.
III. Não cumprir orientação da direção, dos coordenadores e professores, verbal ou escrita.
IV. Permanecer em sala de aula fora dos horários pré-estabelecidos.
41

V. Permanecer fora de sala sem autorização prévia do professor.


VI. Deixar de realizar tarefas escolares sem motivo justificado.
VII. Entrar ou retirar-se da sala de aula ou de atividades escolares sem permissão.
VIII. Proferir palavras de baixo calão ou grafá-las em qualquer lugar, com qualquer espécie
de instrumento.
IX. Retirar-se das dependências da escola antes do término das aulas ou de outra atividade
sem permissão.
X. Incentivar a discórdia e a desarmonia ou cultivar inimizade entre colegas, inclusive
bullying.
XI. Realizar atividades não condizentes com o solicitado pelo professor.
XII. Rasurar ou amassar documentos (informativos, provas, boletins etc.).
XIII. Usar o telefone celular ou outros aparelhos eletrônicos durante as aulas.
XIV. Não trazer documentação, informativo, carimbo ou agenda assinada pelos pais.
XV. Faltar com a verdade, agindo de má-fé, buscando beneficio próprio ou causando
prejuízos a terceiros ou à imagem da escola.
XVI. Fazer uso de substâncias lícitas e ilícitas nas dependências da escola.
XVII. Utilizar-se de meios ilícitos (cola) durante a realização das provas ou facilitar o repasse
das informações.
XVIII. Usar o nome da escola para qualquer tipo de propaganda, campanha ou promoção, sem
autorização expressa da direção.
XIX. Não será permitido gazear aulas, permanecendo no pátio, escondido nos banheiros ou
arredores da escola durante o horário de aula.

15.6 Atos infracionais

São considerados atos infracionais, sujeitos a denúncia no Ministério Público e na


Delegacia de Proteção à Mulher, Criança e Adolescente os educandos que já completaram 12
anos, e ao Conselho Tutelar os educandos abaixo de 12 anos:
 Falsificar assinaturas ou rubricas dos pais/responsáveis ou de qualquer outra pessoa.
 Causar danos em materiais ou instalações da unidade de ensino.
 Realizar qualquer tipo de furto nas dependências da escola.
 Praticar atitudes obscenas (gestos, pornofonia e pornografias).
42

 Faltar com devido respeito a qualquer pessoa na escola, o que caracteriza desacato,
conforme o artigo 331, do Código Penal: “desacatar funcionários públicos em serviço da
função ou em razão dela. (Pena de detenção de 6 meses a 2 anos de multa)” (BRASIL,
1940, [s.p.]).
 Praticar ato que resulte em lesão corporal em outrem.
 Participar de brigas na própria unidade que envolvam outros educandos.
 Ter em seu poder ou adentrar na escola qualquer arma ou outro objeto que possa
ofender a moral e a integridade física de outrem.
 Ter em seu poder, fazer uso ou comercializar na escola qualquer espécie de droga lícita
ou ilícita.
 Promover, participar ou incentivar trotes de qualquer natureza (aniversário, início do ano
letivo, fim do ano letivo etc.) nas dependências da escola.

Pela inobservância das regras gerais (infrações disciplinares e atos infracionais), os


educandos são passíveis das seguintes sanções:
I. Advertência verbal ou escrita.
II. Notificação por escrito aos pais, sendo obrigatória a presença destes na escola. O não
comparecimento implicará o encaminhamento ao Conselho Tutelar.
III. Suspensão: o estudante será suspenso das atividades na escola e terá que desenvolver
atividades pedagógicas em casa, organizadas pela coordenação pedagógica.
IV. Boletim de Ocorrência (em casos de agressões físicas, verbais ou ameaças).

Observações:
 A ordem de aplicação das sanções poderá ser alterada conforme a gravidade do ato
cometido pelo educando.
 Todos os procedimentos relativos à indisciplina serão registrados na ficha individual do
educando.
 Todos os bens públicos danificados por algum estudante deverão ser ressarcidos pelos
pais e/ou responsáveis legais.
 Em caso de não haver mudança na conduta do estudante, após todos os procedimentos
relacionados às infrações disciplinares (Item 14.10) e aos atos infracionais (Item 14.11),
ele deverá ser matriculado em outra unidade de ensino.
43

 Nos casos citados, referente aos educandos maiores de 18 anos, aplicam-se as normas
do Código Penal e de leis específicas.

15.7 Atos disciplinares

 Os estudantes, cujos trabalhos não forem entregues nas datas marcadas e sem
justificativa legal, terão uma segunda oportunidade estipulada pelo professor, com nota
diferenciada.
 No caso de falta injustificada em dias de avaliação marcada, o estudante será
encaminhado à coordenação pedagógica, a qual, junto ao professor, realizará uma
análise da situação e tomará as medidas cabíveis.
 Chegadas tardias, exceto por justificativa médica ou declaração plausível dos pais, por
intermédio da agenda, serão registradas e comunicadas aos pais.
44

16. CORPO ADMINISTRATIVO E PEDAGÓGICO

Ao corpo administrativo e pedagógico cabe:

I. Respeitar o educando e os colegas de trabalho.


II. Estar no local de trabalho no horário estabelecido, de preferência, com cinco minutos de
antecedência.
III. A folha-ponto de todos os servidores encontra-se na secretaria da escola. O servidor
deverá assiná-la diariamente, sem rasuras. Ela é um documento de responsabilidade de
cada servidor e somente ele poderá escrever nela. Ao final de cada mês, deverá assiná-
la, assim como a direção da escola, e será encaminhada ao RH.
IV. Respeitar o horário de saída para o recreio, bem como o retorno à sala de aula.
V. Faltas:
 Apresentar atestado médico no SESOSP, caso seja de um ou mais dias.
 Justificativa na folha-ponto deverá ser feita somente pelo servidor.
 Avisar a equipe gestora de sua falta ao trabalho, para que seja feita uma organização de
atendimento aos estudantes.
 Em caso de faltas, o servidor perderá seu prêmio assiduidade do referido mês.
VI. Fotocópias: as fotocópias obedecem a uma quota, a qual é calculada pelo número de
educandos, ou seja, cada estudante tem direito a duas cópias por disciplina
mensalmente (com exceção para as provas trimestrais, as quais não entram na
contagem). A cópia original deve ser autorizada pela coordenação pedagógica com 48
horas de antecedência. Caso houver necessidade de reformulações, esta será devolvida
ao educador.
VII. Auditório: deverá ser agendado junto à coordenação pedagógica.
VIII. Sala de Informática: turma 5-6 anos ao 9º ano: cada professor receberá o horário e
deverá acompanhar sua turma ao laboratório no horário previsto. O uso da sala de
informática poderá ser agendado, conforme a necessidade, nas aulas disponíveis.
IX. Atividades fora da sala de aula: quando houver a necessidade de o educador realizar
atividades fora da sala de aula, solicita-se que estas sejam acompanhadas de perto,
para que não atrapalhem o andamento das outras turmas e não ocorra nenhum
incidente com os estudantes. Não é permitida a realização de trabalhos extraclasse em
45

grupo nas dependências da escola e fora dela que obrigue os estudantes a se


deslocarem de suas residências para desenvolvê-los. Os trabalhos em equipe deverão
ser realizados no horário regular das aulas. Os casos em que forem necessários os
trabalhos extraclasse, os professores comunicarão a coordenação pedagógica para
organizá-los, com autorização dos pais/responsáveis legais.
X. Ocorrências disciplinares: na agenda do estudante, existe um espaço para anotações
disciplinares, o qual deverá ser utilizado pelos professores e pela coordenação
pedagógica. O educando deverá ser encaminhado à coordenação pedagógica após a
terceira anotação feita pelo professor na agenda.
XI. Planejamento: o planejamento anual segue o modelo apresentado no Anexo 12,
enquanto o planejamento mensal deverá ser entregue por todos os professores até a
data determinada no calendário mensal da unidade escolar à coordenação pedagógica,
contendo objetivo de aprendizagem, conceito/conteúdo, procedimento metodológico,
recursos pedagógicos, cronograma e avaliação.
XII. Avaliações: os professores deverão cumprir rigorosamente a Normativa da SEMED nº
01, de 28 de março de 2017, segundo a qual cabe aos professores o registro de todas
as informações em relação à frequência e ao registro de notas no sistema ENSINABLU;
cabe à coordenação pedagógica todo o acompanhamento e as orientações referentes
aos registros dos professores no sistema ENSINABLU; e cabe à secretaria da escola
registrar todos os documentos (matrícula, transferência, impressão de boletins de todos
os estudantes) no sistema ENSINABLU.
XIII. Momento cívico: serão realizados momentos cívicos semanais, conforme calendário
recebido da coordenação pedagógica. No período matutino, acontecerá às 8 horas, e no
período vespertino, às 14 horas, em dias alternados.
XIV. Estudantes doentes: quando um estudante não estiver se sentindo bem, o educador
deve encaminhá-lo à coordenação pedagógica com a agenda escolar em mãos.
XV. Hora Integrante (HI): neste horário, o educador está à disposição da unidade de ensino.
XVI. Hora Atividade Extraclasse (HAE): o professor deverá estar à disposição da escola
sempre que for convocado nas HAEs, bem como cumprir com todos os prazos para
entrega de documentação, registros de notas e planejamento. A HAE será destinada ao
desenvolvimento de trabalhos de planejamento, formação continuada, reuniões
pedagógicas, confecção de material didático-pedagógico, atendimento a estudantes,
46

pais/responsáveis e comunidade, estabelecimento de estratégias para estudantes de


menor rendimento, preenchimento de registros, elaboração de relatórios e demais
atividades previstas nos respectivos PPPs das unidades a ser cumprida,
preferencialmente, na(s) unidade(s) de atuação, conforme Lei Complementar nº 839, de
19 de dezembro de 2011.
XVII. Cumprir o disposto no Regimento Jurídico Único dos Servidores Públicos do Município
de Blumenau. Aos profissionais que não cumprirem com suas obrigações, por decisão
do coletivo da unidade de ensino, serão utilizados os seguintes procedimentos:
a) Conversa com a direção e coordenação pedagógica, registrada em ata e
assinada pelo profissional, com o compromisso de mudanças de atitudes (duas
conversas com registro).
b) Esgotados os recursos mencionados no tópico anterior ou em caso de extrema
gravidade, o caso será levado ao conhecimento da Secretaria Municipal de
Educação para as devidas providências.
47

17. ATIVIDADES DA UNIDADE DE ENSINO

Por meio das atividades desenvolvidas durante o ano, a unidade de ensino demonstra,
com seus estudantes, educadores e a comunidade em geral, o trabalho desenvolvido em sala
de aula, que transpõe os muros e os próprios saberes, desafiando para novas metodologias e
diferentes conhecimentos.
A unidade de ensino constitui-se em diferentes elementos (pessoas que interagem) e se
influenciam mutuamente, modificando o meio em que estão inseridos.
Atividades realizadas com os pais:
 Assembleias.
 Reuniões.
 Eventos socioculturais.
 Mostra de trabalhos.
 Palestras.
 Feiras.
 Entrega de boletins.

Atividades realizadas com os educadores e serviços gerais:


 Reuniões pedagógicas.
 Conselhos de Classe.
 Cursos de aperfeiçoamento.
 Confraternização.
 Palestras.

Atividades realizadas com os educandos:


 Mostras culturais.
 Feiras.
 Apresentações culturais.
 Concursos e feiras.
 Desfiles.
 Apresentação da banda e grupo folclórico.
 Jogos internos e externos.
48

 Passeios e viagens de estudo, não sendo permitidos alguns lugares, como: pernoite,
cascatas, cachoeiras, praias ou passeios que promovam atividades radicais.
 Formaturas.
 Palestras informativas.

As atividades citadas não ocorrerão necessariamente. Elas deverão ser propostas e


analisadas pelo corpo docente e discente, sempre procurando uma maior integração entre os
segmentos e respeitando o calendário escolar. Outras atividades que não foram contempladas
neste PPP poderão ser sugeridas a qualquer tempo.
49

18. ORGANOGRAMA

DIREÇÃO

Dir. Adjunta APP Secretaria

Coordenação Pedagógica

C. Docente C. Discente C. Classe At. Pais

Serviços Técnicos Auxiliares

Biblioteca Laboratórios

Atividades Extraclasse

Dança Folclórica Prog. Vereador Mirim Banda/Musicalização Esporte Escolar

Serviços Operacionais

Cozinheira Serventes Zelador Vigia


50

19. LAYOUT OPERACIONAL

Direção Coordenação
Secretaria Pedagógica

Dir. Adjunta
Zelador

Vigias
Escola Básica Municipal Projeto Sorriso

AEE

Proj. Oratória

APP General Lúcio Esteves


Projeto
Biblioteca
Corpo Docente

Serventes
Grupo
Folclórico

Prog. Ed.
Banda/ Fiscal
Musicalização

Proj. Vereador
Mirim Proerd

Informática Comunidade

Esporte
Psicopeda- Escolar
gogia
51

20. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA

A organização administrativa e pedagógica da unidade de ensino compreende todos os


órgãos necessários para o seu funcionamento. Ela abrangerá os seguintes serviços:
 Direção.
 Serviços de secretaria.
 Serviços pedagógicos.
 Serviços gerais.

20.1 Direção

A direção da unidade de ensino é constituída pelo diretor eleito e pelo diretor adjunto
(indicado pelo diretor e deferido pela SEMED), os quais terão como função coordenar o
processo político-pedagógico e mediar a construção das relações com os de profissionais da
unidade.
O diretor será eleito conforme legislação vigente, determinada e organizada pela
Secretaria Municipal de Educação.
O diretor adjunto será um profissional efetivo da rede municipal de ensino, com
habilitação mínima em nível de licenciatura, tendo sido aprovado pelo estágio probatório, ser
formado em gestão, ter realizado a prova destinada à eleição de diretores e ser indicado pelo
diretor.
Constituem-se atribuições dos serviços da direção:
I. Cumprir e fazer cumprir as Constituições Federal e Estadual, a Lei Orgânica do
Município, o Estatuto da Criança e do Adolescente, o Projeto Político Pedagógico da
unidade escolar, a legislação educacional vigente e as demais legislações em vigor.
II. Participar como membro integrante das entidades representativas existentes na unidade.
III. Coordenar e acompanhar a elaboração, o cumprimento e a avaliação do Projeto Político
Pedagógico da unidade de ensino.
IV. Garantir a divulgação e o acesso, em tempo hábil, de documentos e informações de
interesse da comunidade escolar e do sistema público de ensino.
V. Participar de reuniões pedagógicas e administrativas nos vários níveis da administração
da rede pública de ensino, quando convocado.
52

VI. Orientar, acompanhar e articular todas as ações desenvolvidas na unidade de ensino.


VII. Analisar e assinar documentos escolares.
VIII. Criar estratégias que garantam aos trabalhadores em educação o acesso e a
participação em atividades de formação e aperfeiçoamento profissional.
IX. Representar a unidade de ensino perante a comunidade e instâncias do sistema,
prestando as informações solicitadas.
X. Participar das reuniões das entidades representativas e do Conselho de Classe da
unidade de ensino.
XI. Divulgar o presente regimento em todos os segmentos que compõem a unidade de
ensino.
XII. Exercer os demais atos necessários ao funcionamento da unidade de ensino;

Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho


Tutelar os casos de:
 Maus tratos envolvendo seus educandos.
 Reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos
escolares.
 Elevados níveis de repetência.

20.2 Secretaria

A secretaria é o setor que tem ao seu encargo todo serviço de escrituração escolar e
correspondência da unidade de ensino, em consonância com o Projeto Político Pedagógico da
unidade.
A função de secretário será exercida por um agente administrativo, ou administrador
escolar, nomeado por portaria pelo Secretário Municipal de Educação.
O secretário escolar tem a responsabilidade do atendimento, da matrícula, da
escrituração, do registro de resultados obtidos pelo estudante regularmente matriculado, do
controle da vida escolar, do arquivo, da preservação dos direitos adquiridos por esse e de dar
valor legal à documentação expedida, junto ao diretor.
São atribuições dos serviços de secretaria:
I. Organizar e manter atualizada a escrituração, a documentação e os arquivos escolares.
53

II. Garantir o fluxo de documentos e informações necessários aos processos pedagógicos


e administrativos.
III. Operar o sistema ENSINSBLU.

Compete aos agentes administrativos em conjunto com o secretário:


I. Serviços de digitação nos computadores da secretaria.
II. Manuseio de máquina fotocopiadora.
III. Atendimento ao público seja no balcão ou telefone.

20.3 Serviços gerais

Os serviços gerais compreendem os serviços de serventes de serviços gerais, do vigia e


do zelador.
São atribuições do servente de serviços gerais:
I. Zelar pela conservação, limpeza e boa aparência da unidade de ensino, para o bem-
estar de todos.
II. Solicitar, com a devida antecedência, o material necessário à manutenção da limpeza.
III. Executar a limpeza de todas as dependências móveis, utensílios e equipamentos.
IV. Verificar, diariamente, as condições de ordem e higiene de todas as dependências da
unidade de ensino.
V. Responsabilizar-se pela conservação e pelo uso adequado do material de limpeza.

20.4 Serviços de cozinha

O serviço de cozinha é terceirizado na escola, conforme processo licitatório entre a


SEMED e a empresa Risotolândia. Todas as orientações relacionadas às atribuições da
empresa quanto ao serviço de alimentação escolar são dadas pela SEMED. A contratação de
cozinheiras para preparar e servir a alimentação, aquisição e manutenção de utensílios da
cozinha, conservação e limpeza do espaço físico onde funciona a cozinha é de
responsabilidade da empresa Risotolândia.
Cabe à direção da escola acompanhar o trabalho desenvolvido pela empresa no que diz
respeito a:
54

I. Seguir as orientações do serviço de alimentação escolar da SEMED.


II. Acompanhar a preparação dos alimentos, conforme o cardápio que a escola recebe
mensalmente da SEMED.
III. Acompanhar o recebimento e a conservação dos produtos alimentícios recebidos na
cozinha, bem como a limpeza e conservação dela.
IV. Verificar como se dá a distribuição das refeições aos estudantes.
V. Fazer o controle quinzenal das refeições servidas por meio do preenchimento de
documentação, que deve ser encaminhada à SEMED.

20.5 Serviço de vigia

O vigia é o elemento responsável pela vigilância e preservação do patrimônio da


unidade escolar e está vinculado diretamente ao Departamento do Patrimônio Público.
A ele compete:
I. Receber e encaminhar o público aos setores de atendimento.
II. Abrir e fechar os portões nos horários pré-determinados.
III. Atentar para a entrada de pessoas não autorizadas no recinto escolar.
IV. Controlar as entradas tardias e saídas antecipadas dos estudantes.
V. Zelar pela conservação do patrimônio escolar, levando ao conhecimento da direção as
irregularidades encontradas.
VI. Manter vigilância diurna e noturna constante nos horários estabelecidos pela Diretoria de
Patrimônio (diurno: 6h às 18h; noturno: 18h às 2h).
VII. Registrar diariamente no livro de ocorrências se houver ou não algo a ser registrado.

OBS.: Por determinação da Diretoria de Patrimônio, não há vigias no período diurno e noturno
aos finais de semana e feriados.

Na escola, há o serviço de vigilância eletrônica pela empresa ORCALI, administrada


pela PMB. A unidade de ensino possui câmeras de monitoramento em algumas áreas externas
dos pátios e em algumas salas de aula, as quais foram adquiridas pela Associação de Pais e
Professores.
55

20.6 Serviço de zelador

São atribuições do zelador:

I. Zelar pela limpeza externa e manutenção da unidade de ensino.


II. Executar consertos que se façam necessários na unidade de ensino.

20.7 Serviços pedagógicos

20.7.1 Coordenação pedagógica

São atribuições da coordenação pedagógica:


I. Articular e coordenar a elaboração do Projeto Político Pedagógico, com foco na proposta
pedagógica que defina as linhas norteadoras do currículo escolar, os princípios
metodológicos, os procedimentos didáticos, as concepções de conhecimento e de
avaliação, entre outros.
II. Assegurar o cumprimento de função precípua da escola pública quanto à garantia do
acesso e da permanecia e ao êxito no percurso escolar do estudante.
III. Participar da elaboração, execução, acompanhamento e avaliação do Projeto Político
Pedagógico, de planos, programas e projetos eficazes de qualificação do processo de
ensino-aprendizagem.
IV. Assegurar a aplicação das Diretrizes Curriculares Nacionais, dos Parâmetros
Curriculares Nacionais e do Currículo da Educação Básica do Município de Blumenau
como referência da proposta pedagógica da escola.
V. Orientar os trabalhos do professor para a elaboração de um currículo escolar
contextualizado, que garanta a adoção de conhecimentos atualizados, relevantes e
adequados à legislação vigente.
VI. Acompanhar e avaliar o plano de trabalho do professor, de acordo com a proposta
pedagógica da escola.
VII. Avaliar, junto aos professores, o resultado de atividades pedagógicas, analisando o
desempenho escolar e propondo novas oportunidades de aprendizagem aos estudantes
que apresentam dificuldades, objetivando a superação delas.
56

VIII. Planejar e coordenar, junto à direção, as atividades escolares no que concerne ao


calendário escolar, à composição de turmas, à distribuição de carga horária, à lista de
matérias, à escolha de livros didáticos, ao recreio pedagógico, entre outros assuntos.
IX. Planejar e coordenar atividades referentes a matrículas, transferências, adaptação de
estudos, equivalência, reclassificação e conclusão de estudos do estudante.
X. Planejar e coordenar as reuniões pedagógicas, de Conselho de Classe e com a
comunidade escolar, objetivando a melhoria constante do processo de ensino-
aprendizagem.
XI. Mediar conflitos disciplinares entre professores e estudantes, de acordo com as normas
de convivência da escola e da legislação em vigor, levando ao conhecimento da direção,
quando necessário, para os encaminhamentos cabíveis.
XII. Acompanhar o rendimento e a frequência dos estudantes, promovendo orientações a
eles e aos seus representantes legais, encaminhando aos órgãos competentes os casos
que se fizerem necessários.
XIII. Acompanhar e registrar as decisões referentes ao atendimento feito ao estudante quanto
ao seu rendimento escolar, como analisar, discutir e avaliar constantemente o processo
de ensino-aprendizagem, redefinindo em conjunto com o professor.
XIV. Coordenar atividades de recuperação de aprendizagem, realizando reuniões de
Conselho de Classe, com o intuito de discutir soluções e sugerir mudanças no processo
pedagógico.
XV. Estimular e orientar o professor na realização de autoavaliação e avaliações bilaterais
com seus estudantes.
XVI. Ministrar curso, palestra ou aula de aperfeiçoamento e atualização do corpo docente,
realizando-as em serviço, com o intuito de contribuir para o desenvolvimento qualitativo
dos profissionais.
XVII. Cumprir e zelar pelo cumprimento da legislação vigente.
XVIII. Coletar e atualizar o acervo da legislação em vigor.
XIX. Assegurar a autenticidade, a guarda, a preservação e o sigilo de todos os documentos
que tramitam no estabelecimento de ensino.
XX. Participar de cursos de formação, simpósios, congressos, seminários e outros, a fim de
buscar o enriquecimento pessoal e o desenvolvimento profissional.
57

XXI. Articular, facilitar, mediar e motivar o processo de autodesenvolvimento da equipe


docente, por meio de ações que promovam evolução positiva no desempenho
pedagógico, nas relações de trabalho e nas atitudes frente às suas funções.
XXII. Levantar dados acerca da contextualização histórica da escola e das famílias
envolvidas, buscando informações sobre as necessidades educacionais e sociais,
caracterizando o perfil dos estudantes, com o objetivo de fornecer subsídios para
reflexão das mudanças sociais, políticas, tecnológicas e culturais de sua unidade
escolar.
XXIII. Buscar apoio junto a profissionais especializados, possibilitando ao corpo docente atuar
com portadores de necessidades especiais, visando ao atendimento com qualidade.
XXIV. Pesquisar os avanços do conhecimento cientifico, artístico, filosófico e tecnológico, bem
como organizar grupos de estudo, orientando atividades interdisciplinares, de modo a
promover formação contínua dos educadores (professores e/ou funcionários).
XXV. Propor à direção a infraestrutura necessária para a escola, a fim de atender estudantes
com necessidades especiais.
XXVI. Sugerir à direção a compra ou recuperação de matérias, equipamentos e recursos
pedagógicos necessários à prática pedagógica eficaz.
XXVII. Promover ações, em articulações com a direção, que estimulem a utilização dos
espaços físicos da escola, como sala de aula, informática, laboratório, sala de leitura,
biblioteca, entre outros.
XXVIII. Elaborar e manter atualizados os registros e as informações estatísticas, analisando,
interpretando e divulgando os índices de desempenho da escola, como aprovação,
reprovação, frequência e evasão, a fim de estabelecer novas metas para alcançar a
eficiência institucional.
XXIX. Estimular o aperfeiçoamento e a atualização do corpo docente, incentivando a
participação em cursos de formação, grupos de estudo, reuniões, palestras, simpósios,
seminários e fórum, a fim de contribuir para o crescimento pessoal profissional.
XXX. Elaborar pareceres, informes técnicos e relatórios, realizando pesquisas, entrevistas,
fazendo observações e sugerindo medidas para implantação, desenvolvimento e
aperfeiçoamento de atividades em sua área de atuação.
XXXI. Participar de grupos de trabalho ou reuniões com outras secretarias, outras entidades
públicas e/ou particulares, realizando estudos, emitindo pareceres ou fazendo
58

exposições sobre situações e problemas identificados, oferecendo sugestões, revisando


e discutindo trabalho técnico-científico, para fins de formulação de diretrizes, planos e
programas de trabalho afetos ao município.
XXXII. Zelar pelo cumprimento dos princípios de ética profissional, tanto nos aspectos
referentes à intimidade e privacidade dos usuários e profissionais quanto no que se
refere aos seus outros direitos inalienáveis.
XXXIII. Organizar e manter atualizada a memória histórica da escola.
XXXIV. Representar, quando designado, a Secretaria Municipal, Fundação ou Autarquia em que
está lotado.
XXXV. Substituir a direção, quando necessário e devidamente delegado.

20.7.2 Corpo docente

São responsabilidades e atribuições do corpo docente, conforme a Lei Complementar nº


662, de 28 de novembro de 2007, que institui o Estatuto e o Plano de Carreira do Magistério
Público Municipal:

I. Participar da elaboração do Projeto Político Pedagógico, sugerindo objetivos gerais e


específicos, propostas pedagógicas, definindo metodologias, estratégias de ensino,
temas transversais, interdisciplinares, entre outros, de modo a cumprir com a legislação
vigente, definindo um projeto atrativo e aplicável à unidade de ensino.
II. Elaborar e cumprir plano de trabalho segundo o Projeto Político Pedagógico da escola.
III. Zelar pela aprendizagem dos estudantes.
IV. Preparar as aulas, definindo metodologias de ensino, criando atividades de acordo com
o conteúdo e os objetivos, pesquisando, analisando e selecionando material didático e
paradidático, dentro da legislação educacional vigente.
V. Ministrar aulas, relacionando os conteúdos às diversidades pessoais e regionais dos
estudantes, bem como orientar no processo de construção da leitura e da escrita, de
conceitos de ciências naturais, noções de tempo e espaço, atividades artísticas,
corporais, entre outras, de acordo com a legislação educacional vigente.
VI. Cumprir os dias letivos horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos
períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional.
59

VII. Efetuar registros burocráticos pedagógicos, preenchendo em formulários específicos


dados acerca dos conteúdos e das atividades ministradas, ocorrências diversas,
frequência do estudante, resultado do processo de ensino-aprendizagem, conceitos,
notas, entre outros, conforme normas e padrões preestabelecidos.
VIII. Planejar o curso de acordo com as diretrizes educacionais, estabelecendo conteúdos
mínimos por ano/série, atividades periódicas, cronograma, estratégias, entre outros, a
fim de ajustá-lo com o Projeto Político Pedagógico.
IX. Definir critérios e avaliar os estudantes, acompanhando o trabalho diário, aplicando
instrumentos diversos de avaliação, refletindo sobre aspectos qualitativos e
quantitativos, participando de reuniões de Conselho de Classe e corrigindo trabalhos, a
fim de poder acompanhar as etapas do desenvolvimento perceptivo-motor deles.
X. Organizar eventos e/ou atividades sociais, culturais e pedagógicas, traçando os
objetivos dele, preparando roteiros e instrumentos para registros, instruindo os
estudantes a participarem, bem como solicitando autorização da direção da escola para
a realização.
XI. Elaborar e executar a programação referente à regência de classe e atividades afins, por
meio de pesquisas e plano de ação, de modo a atender às normas preestabelecidas.
XII. Manter atualizados, no diário de classe, os registros escolares relativos às suas
atividades específicas, bem como as ocorrências e/ou informações prestadas aos pais, à
coordenação pedagógica e à direção.
XIII. Participar de cursos, encontros e seminários, com a finalidade de promover a contínua
formação e o aperfeiçoamento profissional, bem como de Conselhos de Classe,
reuniões pedagógicas, entre outros.
XIV. Participar dos processos de eleição desencadeados na unidade escolar, Conselho de
Classe, bem como realizar atividades relacionadas ao serviço de apoio técnico.
XV. Manter permanentemente contato com os pais, em parceria com a coordenação, de
modo a mantê-los informados quanto ao desempenho do estudante.
XVI. Planejar e implementar a recuperação trimestral, garantindo ao estudante novas
oportunidades de aprendizagem e estabelecendo estratégias de recuperação dos que
apresentam menor rendimento.
XVII. Conhecer e respeitar as Leis Constitucionais da Educação e as normas da unidade
escolar, com o intuito de cumprir a legislação vigente.
60

XVIII. Zelar pelo cumprimento dos princípios de ética profissional, tanto nos aspectos
referentes à intimidade e privacidade dos usuários e profissionais quanto no que se
refere aos seus direitos inalienáveis.
XIX. Representar, quando designado, a Secretaria Municipal, Fundação ou Autarquia em que
está lotado.
XX. Realizar outras atribuições compatíveis com sua especialização profissional.
XXI. Elaborar pareceres, informes técnicos e relatórios, realizando pesquisas e entrevistas,
fazendo observações e sugerindo medidas para implantação, desenvolvimento e
aperfeiçoamento de atividades em sua área de atuação.
XXII. Ministrar treinamento, palestra e/ou aula de aperfeiçoamento do pessoal técnico e
auxiliar, realizando-as em serviço, a fim de contribuir para o desenvolvimento qualitativo
dos recursos humanos em sua área de atuação.
XXIII. Participar de grupos de trabalho e/ou reuniões com outras secretarias, outras entidades
públicas e/ou particulares, realizando estudos, emitindo pareceres e/ou fazendo
exposições sobre situações e problemas identificados, oferecendo sugestões, revisando
e discutindo trabalhos técnico-científicos, para fins de formulação de diretrizes, planos e
programas de trabalho afetos ao município.

Aos professores desta unidade escolar cabe:

 Participar de todo o processo avaliativo da unidade, definir critérios conforme o Sistema


de Avaliação da SEMED e avaliar os estudantes, respeitando o regimento escolar e os
prazos estabelecidos no calendário escolar da unidade.
 Organizar, atualizar e zelar pelos documentos e registros da unidade (diários de classe,
sistema ENSINABLU, planejamentos, atividades avaliativas, avaliações descritivas etc.),
cumprindo os prazos para a entrega deles à coordenação pedagógica, à secretaria e à
direção.
 Participar dos momentos de formação que propiciem o aprimoramento do seu
desempenho profissional.
 Participar dos processos de eleição desencadeados na unidade.
 Participar de processos coletivos de avaliação do próprio trabalho, com vistas à melhoria
da qualidade de ensino desta unidade.
61

 Responsabilizar-se pela conservação de todos os aspectos físicos, bem como de


materiais existentes na escola e que são patrimônio de uso coletivo.
 Planejar, executar, avaliar e registrar os objetivos e as atividades a serem desenvolvidas
com os estudantes no processo educativo, numa perspectiva conjunta e integradora, a
partir do projeto pedagógico da unidade.
 Cumprir as datas para entrega dos planejamentos anuais e mensais à coordenação
pedagógica.
 Identificar, em conjunto com as pessoas envolvidas na ação pedagógica, estudantes que
apresentem dificuldades no processo educativo e, a partir disso, planejar e executar
estudos contínuos, de tal forma que sejam garantidas novas oportunidades de
aprendizagem.
 Discutir com educandos, funcionários, pais ou responsáveis os procedimentos para o
desenvolvimento do processo educativo.
 Conhecer e cumprir o disposto no presente regimento.

20.7.3 Corpo discente

São atribuições do corpo discente:

I. Comprometer-se com seu processo de aprendizagem no que se refere ao


comprometimento com os estudos, desenvolvendo as atividades propostas pelo
professor, bem como cumprindo com os prazos de entrega de trabalhos e tarefas
diárias, aperfeiçoamento do conhecimento e assiduidade.
II. Participar na elaboração dos princípios de convivência da turma e da unidade de ensino
em conjunto com os demais segmentos.
III. Participar dos processos de eleição desencadeados na unidade.
IV. Responsabilizar-se pela conservação de todos os espaços físicos, bem como de
materiais existentes na unidade e que são patrimônio de uso coletivo e de utilização e
conservação de material de uso pessoal.
V. Integrar conselho escolar, agremiações e demais espaços organizados na escola, a fim
de participar efetivamente da construção do processo coletivo de elaboração e
reelaboração do Projeto Político Pedagógico da unidade.
62

VI. Respeitar todos os profissionais da unidade escolar, bem como os demais estudantes da
unidade.
VII. Conhecer e cumprir o disposto no presente regimento.

São direitos do corpo discente:


 Igualdade de condições para o acesso, a permanência e o sucesso na unidade de
ensino.
 Direito de ser respeitado por seus educadores e demais estudantes da escola.
 Direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares
superiores e a outros órgãos quando necessário, por meio de seu representante legal.
 Direito de organização e participação em entidades estudantis.
 Acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência.
63

21. PERFIL DA COMUNIDADE

A Escola Básica Municipal General Lúcio Esteves, situada à Rua Benjamin Constant, nº
630, bairro Escola Agrícola, área oeste de Blumenau, conta com 900 estudantes regularmente
matriculados na Educação Infantil e no Ensino Fundamental, no período diurno.
Em pesquisa, foi verificada a procedência, a escolaridade, bem como a situação
econômica da clientela da unidade escolar.
Pelas informações sobre procedência, verificou-se que, com relação aos estudantes,
71,4% são blumenauenses; 19,6% vieram de outras cidades do estado; 4,7% não informaram;
e 4,1% são de outras regiões.
Já com relação aos pais, a procedência muda bastante, pois mais de 60% vieram de
outras localidades para residir em Blumenau, principalmente, a partir da década de 1980 até os
dias atuais.
Sobre escolaridade, verificou-se que, aproximadamente, 41% dos pais estudaram, mas
não concluíram o Ensino Fundamental; 39% concluíram o Ensino Médio; 8% cursam o Ensino
Superior; 4% concluíram o Ensino Superior; e 4% não informaram a escolaridade.
Referente ao rendimento nominal médio do chefe da família (salários mínimos),
constatou-se que 11.7% não tem rendimentos; 12,1% ganha até 1 salário mínimo; 23,2%, de 1
a 2 salários mínimos; 38,7%, de 2 a 5 salários mínimos; e 14,1%, mais de 5 salários mínimos.
Conclui-se, então, que, 74% dos nossos estudantes pertencem a famílias com rendimento
menor que 5 salários mínimos, e que uma parcela necessita de quase toda assistência.
64

22. DIAGNÓSTICOS DA UNIDADE DE ENSINO

“A escola não é algo já dado e acabado e sim o produto de


relações sociais, o produto da prática social de grupos e de
classes. Por isso mesmo ela pode ser transformada(...).”
(MELLO, 1993 apud ALVES, 2014, p. 15)

Consideramos como aspectos positivos significativos:


 Respeito mútuo entre os educadores.
 Compromisso profissional.
 Ética.
 Respeito e colaboração para com a prática pedagógica do colega.
 Reflexão e autoavaliação continuada sobre as práticas pedagógicas, o que contribui
para a melhoria visível do ensino e aprendizagem dos educandos.
 Envolvimento dos pais nos eventos escolares.
 Envolvimento interdisciplinar dos educandos na concretização dos objetivos.
 Organização do recreio em dois momentos.
 Melhoria considerável da disciplina.
 Merenda balanceada e nutritiva com cardápio variado.
 Reforma elétrica e da cobertura, que valoriza o aspecto físico da unidade de ensino.
 Ampliação do acervo da biblioteca.
 Aquisição de computadores, aparelhos de ar-condicionado, ventiladores de parede,
aparelhos de som e materiais didáticos-pedagógicos, de expediente e para serviços
gerais.
 Aquisição de sistema de segurança com monitoramento eletrônico, com 32 câmeras
localizadas nos corredores, pátios, auditório, sala de recursos multifuncionais, sala de
reuniões, coordenação pedagógica, campo e salas de aula (08, 09, 10, 13, 14,15,17 e
18).
 Aquisição de cobertura de aluzinco na passarela de acesso ao ginásio de esportes.
 Construção de banheiro com acessibilidade.
 Construção de rampas de acesso para acessibilidade de estudantes com deficiência
física.
 Cobertura do acesso principal da entrada da escola.
65

 Cobertura das salas de Educação Física, materiais esportivos, banheiros feminino e


masculino e vestiário masculino.
 Duas salas de musicalização/banda, localizadas nas dependências do ginásio de
esportes.
 Construção de uma quadra de vôlei de areia ao lado do ginásio de esportes.

Ações pedagógicas:
 Incentivar a utilização da horta escolar nos trabalhos pedagógicos.
 Incentivar o trabalho pedagógico desenvolvido por projetos.
 Desenvolver ações que elevem o conceito e o respeito da unidade de ensino na
comunidade.
 Promover ações que integrem a comunidade escolar.
 Continuar com o trabalho de valorização do ser humano, respeitando suas
individualidades como educando e educador.
 Cumprimento das leis que regem a educação nacional: LDB, Sistema Municipal de
Ensino, ECA, Regimento Interno, PPP e demais legislações em vigor.
 Prioridade das vagas para os estudantes moradores próximos da escola.
66

23. RECURSOS MATERIAIS

A EBM General Lúcio Esteves funciona em um prédio de alvenaria. Seu primeiro bloco
foi construído na década de 1960. Com a crescente demanda sua ampliação aconteceu, com
vários blocos interligados e com três pátios.
A unidade de ensino possui 20 salas de aula, nove sanitários, uma cozinha terceirizada,
uma cozinha para funcionários, uma sala para professores, uma sala para professores de
educação física, uma sala de materiais esportivos, uma sala de coordenação pedagógica, uma
sala de direção e diretora adjunta, uma secretaria, uma biblioteca, um auditório, duas salas de
informática, uma sala de recursos multifuncionais, três salas de música, uma sala da APP
(finanças), duas salas de atendimento psicopedagógico, uma sala de judô, dois depósitos de
materiais de limpeza, um depósito de mobiliários, um depósito de materiais pedagógicos, uma
sala para brinquedos pedagógicos utilizados no recreio, um laboratório de ciências e um
ginásio de esportes.
O laboratório de informática que atende aos estudantes de 1º a 5º ano oferece aos
educandos um televisor, computadores e impressora para o desenvolvimento das aulas de
informática pedagógica. Já o laboratório de informática que atende aos estudantes das turmas
de 5-6 anos e do 6º ao 9º ano oferece um televisor, computadores e impressora para o
desenvolvimento das aulas de informática pedagógica.
A biblioteca possui em seu acervo, aproximadamente, 4.500 livros paradidáticos e de
pesquisa.
No setor de Educação Física, a unidade de ensino possui o ginásio de esportes, com
uma sala para os professores e outra de materiais esportivos e dois banheiros com vestiários.
Conta, também, com um campo de futebol suíço, pista de atletismo e uma quadra de areia que
está sendo construída. Tem à disposição material esportivo necessário para desenvolver as
atividades pedagógicas.
A escola possui um auditório, equipado com projetor, notebook e sistema de som.
Na secretaria, sala da APP, dependências da direção e coordenação pedagógica,
encontram-se uma linha telefônica com sete ramais, duas máquinas fotocopiadoras, fax e nove
computadores. Anexo à secretaria, encontra-se uma sala, onde guardam-se os documentos
inativos.
67

Para atender aos educadores, a EBM General Lúcio Esteves possui uma sala, onde se
pode lanchar e permanecer para as trocas de aula. Neste espaço, há um banheiro masculino e
um banheiro feminino, escaninhos, mesas, cadeiras, sofás, televisor, computadores, micro-
ondas, geladeira, pia e purificador de água.
Os serviços gerais têm à sua disposição uma cozinha com geladeira, fogão, pia, mesa,
armários e micro-ondas.
68

24. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em 2020, iniciamos mais uma reestruturação deste Projeto Político Pedagógico, com a
participação de todos, trazendo momentos de discussões, estudos, reflexões, elaboração de
metas e análise da prática. Isso nos proporcionou um levantamento da unidade e comunidade
escolar, para que possamos organizar nossas ações coletivas, refletirmos sobre as práticas e
tendências pedagógicas, currículo, avaliação, Conselho de Classe, disciplina, bem como a
função social da escola e sua importância na comunidade e no contexto histórico e social.
Esse processo contribui para a democratização das relações de poder no âmbito escolar
e, por conseguinte, poder levar os usuários à intervenção no próprio sistema de ensino.
Não se constrói um projeto sem uma direção política, um norte, um rumo. Por isso, todo
projeto pedagógico da escola é também político, logo, ele é sempre um processo incluso, uma
etapa em direção a uma finalidade que permanece como horizonte da escola.
O PPP, além de estar prescrito na Lei nº 9.394/96, é, sem dúvida, uma necessidade
primordial de toda a unidade escolar. Pensando nisso é que nos propomos à reestruturação de
um documento como instrumento que organiza e orienta toda a ação da unidade de ensino e
retrata efetivamente a realidade escolar, contribuindo para a construção de sua identidade e
autonomia, fortalecendo o processo educacional do nosso município.
69

REFERÊNCIAS

ALVES, N. (Coord.). Educação e supervisão: o trabalho coletivo na escola. 13. ed. São Paulo:
Cortez, 2014.

BLUMENAU. Instrução Normativa SEMED nº 01, de 28 de março de 2017. Dispõe sobre


diretrizes e procedimentos para implantação do Sistema de Avaliação do Processo Ensino-
Aprendizagem do Ensino Fundamental da Rede Municipal de Ensino de Blumenau. Blumenau,
SC: SEMED, [2020]. Disponível em: file:///C:/Users/Pichau/Downloads/in_01_2017%20(2).pdf.
Acesso em: 27 mar. 2020.

BLUMENAU. Lei Complementar nº 839, de 19 de dezembro de 2011. Altera o Estatuto e o


Plano de Carreira dos servidores do magistério público municipal de Blumenau, instituídos pela
Lei Complementar nº 662, de 28 de novembro de 2007, bem como dispositivos da Lei
Complementar nº 308, de 22 de dezembro de 2000, e dá outras providências. Blumenau, SC:
Prefeitura Municipal de Blumenau, [2020]. Disponível em:
https://leismunicipais.com.br/a/sc/b/blumenau/lei-complementar/2011/83/839/lei-complementar-
n-839-2011-altera-o-estatuto-e-o-plano-de-carreira-dos-servidores-do-magisterio-publico-
municipal-de-blumenau-instituidos-pela-lei-complementar-n-662-de-28-de-novembro-de-2007-
bem-como-dispositivos-da-lei-complementar-n-308-de-22-de-dezembro-de-2000-e-da-outras-
providencias. Acesso em: 27 mar. 2020.

BRANDÃO, C. R. O que é educação?. 33. ed. São Paulo: Brasiliense, 1995.

BRASIL. Decreto-lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Código Penal. Brasília, DF:


Presidência da República, [2020]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-
lei/del2848compilado.htm. Acesso em: 27 mar. 2020.

BRASIL. Decreto-lei nº 1.044, de 21 de outubro de 1969. Dispõe sobre tratamento


excepcional para os alunos portadores das afecções que indica. Brasília, DF: Ministério da
Marinha de Guerra, do Exército e da Aeronáutica Militar, [2020]. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del1044.htm. Acesso em: 27 mar. 2020.

BRASIL. Lei nº 6.202, de 17 de abril de 1975. Atribui à estudante em estado de gestação o


regime de exercícios domiciliares instituído pelo Decreto-lei nº 1.044, de 1969, e dá outras
providências. Brasília, DF: Presidência da República, [2020]. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1970-1979/L6202.htm. Acesso em: 27 mar. 2020.

BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da


educação nacional. Brasília, DF: Presidência da República, [2020]. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 27 mar. 2020.

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília, DF: MEC/SEF, 1997.

DE LA TALE, Y. de. A indisciplina e o sentimento de vergonha. In: AQUINO, J. G. (Org.).


Indisciplina na escola: alternativas teóricas práticas. São Paulo: Sumos, 1996.
70

FLEURI, R. Educar para quê: contra o autoritarismo da relação pedagógica na escola. 4. ed.
São Paulo: Cortez, 1991.

FRANCO, L. A. C. A Escola do Trabalho e o Trabalho da Escola. 3. ed. São Paulo: Cortez,


1991.

FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. 7. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981.

GADOTTI, M. Pensamento pedagógico brasileiro. São Paulo: Ática, 2004.

HOFFMANN, J. M. L. Avaliação Mediadora: uma prática em construção da pré-escola a


universidade. Porto Alegre: Educação, 1993.

LUCK, E. Ação Integrada: administração, supervisão e orientação educacional. 16. ed.


Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.

MACHADO, L. M. Administração e Supervisão Escolar: questões para o novo milênio. São


Paulo: Pioneira, 2000.

SAVATER, F. O Valor de Educar. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

SEDREZ, S. A competência do professor através dos tempos: da idade moderna à


contemporânea. Blumenau: Letra Viva, 1996.

VASCONCELLOS, C. S. Avaliação: concepção dialética libertadora do processo de avaliação


escolar. São Paulo: Libertad, 2001.

VEIGA, I. P. A. Escola, currículo e ensino. In: VEIGA, I. P. A.; CARDOSO, M. H. (Orgs.).


Escola fundamental: currículo e ensino. Campinas, SP: Papirus, 1991.

WERNWCK, H. Ensinamos demais, aprendemos de menos. Petrópolis, RJ: Vozes,


1993.
71

ANEXOS
72

ANEXO 01

Base Curricular do Ensino Fundamental de 9 anos de duração para as escolas


organizadas em anos

GRADE CURRICULAR DAS TURMAS DA E.B.M. GAL. LÚCIO ESTEVES ORGANIZADA EM


ANOS

Período: diurno
Nº de aulas diárias: 5
Dias de trabalho escolar efetivo: 200
Semanas letivas: 40
Duração hora/aula: 45 minutos

Carga Horária / Ano

Disciplinas 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º

Língua Portuguesa 7 7 7 7 7 5 5 4 4
Matemática 6 6 6 6 6 4 4 4 4
Inglês - - - - - 2 2 3 3
Estudos Socias 3 3 3 3 3 - - - -
História - - - - - 2 3 3 3
Geografia - - - - - 3 2 3 2
Ciências e Prog.de Saúde 3 3 3 3 3 3 3 3 3
Educação Física 3 3 3 3 3 3 3 3 3
Educação Artística 2 2 2 2 2 2 2 2 2
Educação Religiosa 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Total Carga Hor/Semanal 25 25 25 25 25 25 25 25 25
73

ANEXO 02

PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA NA ESCOLA

O Projeto de Atendimento Psicopedagógico surgiu no ano de 2008, a partir do Decreto


nº 11.473, de 26 de setembro de 2007. Em 2018, torna-se Programa de Intervenção
Psicopedagógica nas Unidades Escolares da Rede Municipal de Ensino de Blumenau.

Objetivo:
Intervir no processo de ensino-aprendizagem dos estudantes que apresentam
dificuldades no processo de construção do conhecimento e subsidiar professores e equipe
gestora frente a essas dificuldades de aprendizagem.

Psicopedagogia na escola:
Os estudantes matriculados do 1º ao 9º ano do ensino fundamental que apresentam
dificuldades de aprendizagem, na qual a prática pedagógica escolar não consegue atender às
especificidades/dificuldades apresentadas, são público-alvo do programa.

Estudante que não compõe público-alvo do presente Programa:


I. Que recebe atendimento psicopedagógico clínico.
II. É considerado público-alvo da Educação Especial: com deficiência, transtorno global do
desenvolvimento e altas habilidades/superdotação.

A carga horária anual do Programa desta Unidade Escolar é de 40 horas semanais.


O atendimento psicopedagógico acontece duas vezes por semana, em dias alternados,
com duração de 45 minutos para cada atendimento. É organizado de forma a atender aos
estudantes em grupos de, no máximo, cinco, conforme características das dificuldades de
aprendizagem observadas na triagem.
74

Para indicação dos estudantes, o coordenador pedagógico deve verificar a necessidade


do encaminhamento, observando o desempenho deles em sala, mediante preenchimento do
formulário.
O estudante indicado para atendimento no Programa, preliminarmente, passa por uma
triagem realizada pelo professor-pedagogo/psicopedagogo para avaliar seu desempenho na
aprendizagem e verificar se ele atende ao critério estabelecido para participação.
Para participar, os pais ou responsáveis devem assinar o Termo de Anuência e
Compromisso de Participação e Frequência.
O estudante com dificuldades de aprendizagem que necessita participar do Programa e
que não for incluído nele por ultrapassar a capacidade de atendimento terá seu nome inserido
na lista de espera para ser atendido na medida em que surgir a vaga.
Se mediante triagem de verificação de aprendizagem o estudante demonstrar ter
atingido os objetivos previstos no atendimento psicopedagógico, será desligado do Programa.
Também terá seu desligamento aquele que apresentar quatro dias de faltas consecutivas ou
alternadas num período de trinta dias, sem justificativas, esgotadas todas as tentativas de
localização e reintegração, caracterizando abandono do Programa.
Os pais, ou responsável legal, poderão solicitar à equipe gestora o desligamento do
estudante do Programa, por meio de pedido formalizado por escrito, expondo os motivos.
Aqueles que não autorizarem a participação do estudante no Programa deverão ser orientados
pela equipe gestora quanto à importância dele e advertidos do encaminhamento da situação ao
Conselho Tutelar e aos demais órgãos responsáveis pelo sistema de garantia dos direitos da
criança e do adolescente.

Cabe ao Professor ou Pedagogo/Psicopedagogo:


I. Definir a composição dos grupos.
II. Planejar intervenções psicopedagógicas de acordo com as necessidades observadas de
cada estudante, avaliar e registrar.
III. Selecionar, junto à equipe gestora, os estudantes que participarão do Programa, na
hipótese em que a demanda de estudantes, público-alvo do Programa, ultrapasse a
carga horária disponível na escola, sugerindo ações de intervenção pedagógica para
aqueles que não serão incluídos.
75

IV. Definir os horários de atendimento dos anos iniciais, preferencialmente, no contraturno


escolar.
V. Definir os horários de atendimento dos anos finais, somente no contraturno escolar.
VI. Realizar o controle de frequência dos estudantes participantes.
VII. Participar das reuniões de trabalho na Hora Atividade Extra Classe (HAE), sempre que
convocado pela coordenação do Programa.
VIII. Repassar ao coordenador pedagógico os casos que indiquem necessidade de
encaminhamentos para atendimento em saúde.
IX. Realizar, durante o ano letivo, até três triagens, a fim de verificar o desempenho dos
estudantes.
X. Subsidiar professores e equipe gestora frente às dificuldades de aprendizagem,
propiciando reflexão sobre a prática pedagógica para aprimorar o processo de ensino-
aprendizagem com ações voltadas para a prevenção.
XI. Reservar, na jornada semanal de trabalho, as quartas-feiras, para cumprir a Hora
Atividade Extraclasse (HAE).

Cabe à equipe gestora dar publicidade e prestar esclarecimentos referentes ao


Programa de Intervenção Psicopedagógica na Escola no âmbito da comunidade escolar.
76

ANEXO 03

AULAS PEDAGÓGICAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA

A Educação Física na escola tem como finalidade oferecer a prática de atividades físico-
corporais para crianças e adolescentes, regularmente matriculados, garantindo o acesso e a
permanência da comunidade escolar. É por meio da atividade física que a criança e o
adolescente vivenciam situações prazerosas, exercitando-se e sentindo o próprio corpo.
A escola dispõe de um ginásio esportivo, um campo de futebol semioficial, uma pista de
atletismo e uma quadra de areia em construção para o desenvolvimento das aulas de
Educação Física.
Cada turma tem três aulas de Educação Física por semana, conforme a grade curricular
para a disciplina.
Para que haja organização no desenvolvimento das aulas pedagógicas de Educação
Física, ficam estabelecidas as seguintes normas:
 Atestados médicos: verificar com a coordenação pedagógica se o estudante já
apresentou atestado com restrições a alguma atividade física, caso contrário, solicitar via
agenda para os pais.
 Os estudantes do 6º ao 9º ano que não podem praticar Educação Física farão relatório
da aula e entregarão para o professor no final dela.
 Os professores de Educação Física de todas as turmas deverão buscar seus estudantes
na sala de aula e trancar a porta da referida sala para que os materiais deles estejam
em segurança. Após a aula, os estudantes deverão ser acompanhados pelo professor
até a sala.
 Todos os estudantes deverão levar o material escolar ao ginásio de esportes quando a
aula acontecer no último horário.
 Os professores poderão substituir em caso de faltas de outros professores em todas as
turmas, desde que seja uma situação de extrema necessidade.
 Não é permitida a utilização do espaço para as aulas de Educação Física por nenhum
professor de outra área do conhecimento, pois somente podem trabalhar nestes locais
os professores de Educação Física cadastrados no Conselho Regional de Educação
Física (CREF).
77

 Quando um ou mais professores de Educação Física acompanhar os estudantes em


jogos, os treinamentos serão cancelados para que essas aulas sejam utilizadas para
substituição.
 Para participar das aulas de Educação Física, o estudante deverá estar vestido com
roupa adequada à prática esportiva (bermuda, agasalho, camiseta, tênis). Não é
permitido fazer aula de bermuda ou calça jeans.
 O estudante que estiver com roupa inadequada à prática esportiva deverá fazer relatório
descritivo da aula e não poderá participar dela.

PROJETO ESPORTE ESCOLAR

O jogo é produção humana, fruto das relações sociais que nasceu com os povos
primitivos para celebrar a vida. Jogar fornece ao adolescente e à criança a possibilidade de
construir uma identidade autônoma, cooperativa e criativa, contribuindo para a inclusão social,
o desenvolvimento integral e o exercício da cidadania, possibilitando a iniciação esportiva.
Queremos, com o esporte escolar, oportunizar a toda criança e adolescente o direito à
atividade esportiva nas modalidades de futsal, xadrez, tênis de mesa, voleibol, basquetebol e
ginástica olímpica.
A escola também participa do Programa de Iniciação Esportiva da Fundação Municipal
de Desporto e da Pró-Família.
Os professores de Educação Física que trabalham na escola atendem aos estudantes
no Projeto Esporte Escolar, dentro da sua carga horária semanal.
No Programa de Iniciação Esportiva, da Fundação Municipal de Desportos, os
estudantes são atendidos por monitores contratados pela FMD, que utilizam o espaço da
escola para a sua realização, no contra turnoescolar. Para que haja organização quanto aos
dias e horários de atendimento dos monitores, estes deverão anotar em ficha própria para cada
modalidade o horário de entrada e saída nos dias em que se encontram na escola. Essas
fichas ficam na secretaria.
Algumas normas devem ser respeitadas:
 Quando os estudantes tiverem mais de um treinamento de Esporte Escolar ou Iniciação
Esportiva, aguardarão o horário da próxima atividade no hall de entrada da escola.
78

 Os professores/monitores deverão conversar com seus estudantes, para que estes,


após as atividades desportivas, devam ir para casa, não podendo permanecer na
escola.
 A chamada deverá ser feita todos os dias que houver atividade esportiva para o controle
da presença.
 Cada estudante que participar destas atividades receberá uma carteirinha com
identificação, modalidade e horário, que deverá ser apresentada ao vigia para ter acesso
à escola.
 Os horários de início e término das atividades desportivas deverão ser respeitados.
 Os professores/monitores deverão conhecer o PPP e se atentarem para as normas de
convivência, evitando situações constrangedoras.
 O estudante participante do Esporte Escolar, ou de alguma atividade vinculada à FMD
e/ou Pró-família, não poderá ter problemas de disciplina durante as aulas em sala.
79

ANEXO 04

PROGRAMA DE RESISTÊNCIA AS DROGAS – PROERD

Hoje, sem ao menos termos percebido, encontramo-nos diante de uma gigantesca


guerra contra as drogas. Para isso, devemos fazer uma prevenção junto aos que ainda não
tiveram contato com elas. O departamento de polícia de Los Angeles, nos Estados Unidos,
diagnosticando esta falha, vem, desde 1983, desenvolvendo um programa educacional que
visa prevenir crianças em idade escolar dos males causados pelo uso de drogas. Diante disso,
foi criado o PROERD, o qual consiste em um programa que ensina as crianças a
reconhecerem e resistirem às drogas e, ainda, as ensina a como resistir na prática a certas
pressões e ofertas.
Esse programa visa alcançar um excelente nível de integração entre Polícia Militar, pais,
estudantes, professores e comunidade, a fim de prevenir o uso indevido de drogas, as ações
de vandalismo e a formação de gangues entre jovens. A presença de policiais militares nas
escolas para a aplicação do PROERD aumenta também a possibilidade de redução de outros
problemas locais, afetos à segurança pública, e aproxima a polícia e a própria entidade de
ensino e a comunidade.
A filosofia do programa estriba-se na utilização do policial fardado, principalmente no
trabalho de prevenção às drogas, em escolas, por meio do desenvolvimento na criança de
habilidades que possibilitem que elas se mantenham afastadas das drogas ilícitas e lícitas.
Trata-se de uma vacina comportamental contra as drogas e a violência, promovendo o modelo
da educação efetiva, do estilo de vida saudável, criando condições para que a criança aprenda
a lidar com a sua ansiedade, resistindo às pressões dos colegas, elevando sua autoestima,
além de passar noções de cidadania.
A partir de 1998, o instrutor passa a ser um facilitador. Os conceitos são criados a partir
da interação entre criança e policial.
O programa é desenvolvido por policiais do 10º Batalhão de Polícia Militar, capacitados
para o trabalho com as crianças. As aulas têm a duração de um semestre, acontecem uma vez
por semana, com duração de 60 minutos, sendo obrigatória a presença da professora regente.
O programa atende a estudantes que estão cursando o 5º ano do Ensino Fundamental.
80

ANEXO 05

PROGRAMA LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA PEDAGÓGICA

“O futuro está cada vez mais presente; o presente é cada vez mais futuro”. Duas
expressões que nos fazem pensar atualmente. Qual é o futuro? O da fantasia desenfreada de
um escritor de ficção cientifica? Ou o do sonho de olhos abertos de todas as crianças e
adultos? De fato, estamos sofrendo um “boom” tecnológico, o futuro está mais presente do que
nunca em nosso dia a dia. Mas, estamos caminhando para uma catástrofe, ou para um mundo
encantado?
As mais novas tecnologias encurtam distâncias entre as cidades, movendo-se mais
rapidamente para um mundo de previsões e deduções, onde praticamente nada é deixado de
ser visto.
A revolução infopsicológica não é uma simples moda, é um desafio, segundo
renovações culturais e científicas, é uma semente lançada já há alguns anos e que deve levar
as escolas de primeiro grau a desenvolver educandos com mais atitudes, críticos, lógicos e
criativos, que desenvolvam uma inteligência nova, exercitada para reordenar dados e dar início
a uma revolução cultural.
O mal-estar mais sutil dado por essa renovação já está se iniciando, que é a
inadequação cognitiva emocional, a qual se dá para reorganizar as mudanças que hoje
invadem a sociedade em todas as direções.
Não saber identificar e se adequar a essas mudanças pode significar para o homem
uma regressão emocional, negação da realidade, pessimismo em relação ao futuro, falta de
orientação cultural, social, política e religiosa. Esses motivos parecem ser suficientes para
arregaçarmos as mangas e darmos início a esta renovação interior e exterior.
Mas, o que leva os educandos a acharem o computador tão atraente? A mania de
computador tem uma potente base motivacional, que não pode nos levar a crer que somente
por motivos publicitários é que os educandos têm desejo por computador, mas temos de levar
em conta as necessidades mais profundas dos homens.
Para podermos apresentar hipóteses, é preciso fazer análises. Em geral, as pessoas
associam o computador a um poderoso meio de fazer algo ou a uma máquina capaz de
otimizar os processos rotineiros. Isso demonstra que as pessoas ficam realmente
81

impressionadas com o que ele é capaz de fazer e, em geral, mais rapidamente do que a mente
humana.
Podemos notar que trabalhar com o computador ajuda os educandos a se tornarem
atentos aos seus erros, além de fazer com que fiquem mais alertas. O computador permite a
visualização de conceitos graças aos desenhos, às animações etc., o que é muito importante e
faz com que os estudantes consigam realizar um número maior de ações. Neste sentido, esse
aparelho é um poderoso meio de fazer com que os educandos desenvolvam muito mais a sua
lógica, por meio da possibilidade de colocar em prática as estratégias de aprendizado.
Somos habituados a ensinar de forma padronizada, já o computador premia a
criatividade e a resolução de problemas de formas criativas. Trabalhando com ele, o educando
aprende uma nova linguagem, a da informática, que faz com que ele se organize e crie novos
processos e formas de comunicação, os quais podemos chamar de multimidialidade.
Os processos aprendidos com o computador passam a estender-se também a outras
atividades desenvolvidas, como o desenvolvimento de uma maior atenção, a busca e a análise
dos próprios erros, a estimulação pela busca do aprendizado, tudo isso levando a um maior
desenvolvimento.
A utilização do computador leva os educandos a um desenvolvimento de habilidades
perceptivas – visuais e lógicas –, formais e associativas, as quais ainda não foram estudadas,
mas, com certeza, desenvolvem com mais intensidade, a partir do momento que eles começam
a ter a possibilidade de utilizar o computador como um meio de aprendizado.
Podemos ver que, no atual contexto social em que vivemos, aprender a utilizar o
computador e as novas tecnologias representa também uma próxima etapa educacional mais
qualificada.
O professor de informática é um facilitador das demais disciplinas, ajudando e
desenvolvendo atividades, a fim de facilitar o entendimento e fixar o aprendizado. O processo
da aula informatizada dá-se a partir comunicação entre o professor de informática e o professor
detentor da disciplina, para alinhar e desenvolver atividades compatíveis, com o propósito de
atingir o objetivo proposto.
82

ANEXO 06

PROJETO DANÇA FOLCLÓRICA

O Projeto Dança Folclórica Alemã é desenvolvido pela Pró-Família e atende a


estudantes que estudam na escola. As aulas são ministradas nas dependências da unidade
escolar, sempre na quinta-feira, nos períodos matutino e vespertino. A professora é contratada
pela Pró-Família.
Os objetivos do Programa são:

Objetivo Geral
 Oportunizar às crianças e aos adolescentes o acesso à cultura e tradição local, por meio
do aprendizado da dança folclórica.

Objetivos Específicos
 Oportunizar às crianças e aos adolescentes o conhecimento das tradições e do folclore
de diversas etnias, principalmente, das tradições locais.
 Proporcionar momentos de lazer, integração e momentos culturais.
 Filiar-se à Federação – Associação Cultural de Gramado.
 Seguir as regras da Federação.
 Proporcionar suporte técnico a todos os integrantes do Programa.
 Capacitar os profissionais, promovendo, apoiando e estimulando os cursos de
aperfeiçoamento, reciclagem e formação para profissionais ou amadores ligados à
dança folclórica de diversas etnias.
 Difundir a arte da dança folclórica por meio de mostras, apresentações e participação
nos eventos da comunidade.
83

ANEXO 07

BANDA MUSICAL GENERAL LÚCIO ESTEVES

A Banda Musical General Lúcio Esteves foi criada no ano de 2002, como fanfarra de
percussão. Desde então, gradativamente, foram inseridos instrumentos de sopro de palhetas
(saxofones e clarinetes) e sopros de metal (flauta transversal, trompetes, trombones, eufônio e
tuba).
Hoje, o processo de ensino musical da banda conta com 52 integrantes entre linha de
frente; banda principal, com 26 integrantes; e escolinha de musicalização, com 20 estudantes,
os quais, a partir de seu desenvolvimento musical, também comporão a banda principal
futuramente.
A filosofia educadora dos professores é baseada na aproximação do estudante com o
professor, na colaboração e interação em grupo, na disciplina, na aprendizagem coletiva e,
principalmente, no estudo cotidiano do instrumento musical. O objetivo também é fazer do
estudante o protagonista em seu ambiente de aprendizado, valorizando-o e dando-lhe o
suporte necessário para crescer musicalmente e socioculturalmente, elevando sua autoestima
e o transformado em um cidadão mais produtivo na sociedade.

PROPOSTA DE CURRÍCULO DO CURSO DE MÚSICA 2020:

EIXOS:
1. AULAS INDIVIDUAIS OU EM DUPLA (INSTRUMENTAL).
2. TEORIA MUSICAL E LEITURA MUSICAL.
3. ENSAIOS POR NAIPE.
4. ENSAIOS GERAIS.

DEFINIÇÃO DOS EIXOS:

AULAS INDIVIDUAIS E/OU EM GRUPO: são trabalhadas questões técnicas e instrumentais


complexas, nas quais a instrução e a correção são feitas individualmente, levando o estudante
à compreensão e ao aprimoramento da técnica atribuída.
84

TEORIA MUSICAL E LEITURA MUSICAL: o universo musical, em suas diversas esferas, é


visto e trabalhado nas aulas de teoria musical, além do conhecimento das figuras musicais para
a prática da leitura de notação musical, que se torna parte primordial para a alfabetização em
música. Todo conteúdo da teoria musical é importantíssimo para a prática do instrumento, pois
são intrínsecos.

ENSAIOS POR NAIPE: estes ensaios servem para, previamente, fazer-se a leitura das novas
músicas do repertório, aprimorar trechos mais complexos, frasear, afinar, articular, de modo
com que o naipe se qualifique e equilibre em todos os elementos artísticos musicais
(refinamento).

ENSAIOS GERAIS: estes momentos servem para o grupo se equalizar em todos os quesitos
trabalhados no ensaio de naipe, porém pensando no grupo todo. O equilíbrio dos naipes, a
afinação e, principalmente, a interpretação que o regente sugere refina ainda mais a
musicalidade da banda. Ensaio geral propõe o estabelecimento das relações humanas e
musicais do grupo, e é ali que os músicos percebem uma determinada obra em sua forma
íntegra e artística.
85

ANEXO 08

PROGRAMA VEREADOR MIRIM

O Programa Vereador Mirim iniciou em 1999 e tem como objetivo promover a interação
entre Câmara Municipal de Blumenau e as escolas, permitindo ao estudante compreender o
papel do Legislativo Municipal dentro do contexto social em que vive, contribuindo para a
formação de sua cidadania e para o entendimento dos aspectos políticos da sociedade
brasileira.
Os candidatos a vereador mirim deverão ser selecionados entre os estudantes que
estejam cursando as turmas do 5º ano ao 8º ano do ensino fundamental e que tenham até 14
anos de idade. Os candidatos inscritos passarão pelo processo seletivo, sendo que a forma
preferencial de disputa deverá ser por meio do voto dos estudantes eleitores, podendo a
campanha ser realizada nos moldes do inciso IV do art. 1º do Regimento Interno Mirim. Sendo
esta forma de disputa, eleger-se-á o estudante mais votado, ficando na suplência aquele que
atingir a segunda maior quantidade de votos. O estudante eleito terá um mandato de um ano, a
contar de sua posse no início do ano letivo.
As escolas credenciadas no Programa Vereador Mirim, para efeitos de eleição, serão
divididas em três grupos, tendo cada grupo o direito de ocupar sete vagas na Câmara Mirim, a
fim de que seja estabelecida proporcionalidade na representação dos estudantes do município.
86

ANEXO 09

PROJETO BIBLIOTECA ESCOLAR

O projeto Biblioteca Escolar tem o propósito de ativar a biblioteca, bem como cativar a
comunidade escolar, de forma natural, por meio da dinamização de seu ambiente.
Esse projeto compõe-se de vários subprojetos de natureza diversificada, com o
propósito pedagógico de desenvolvimento de ações específicas, direcionadas a um público-
alvo, o qual, cativado e atraído para este ambiente dinâmico, passa a ver e a interagir com um
mundo de informação de forma crítica e ativa. A partir de ações aparentemente isoladas, com
características próprias, mas sinérgicas para o desempenho da função da biblioteca no
contexto escolar, busca-se atingir este propósito.

Justificativa
Além de ser o órgão de apoio mais importante a nível pedagógico da instituição, a
biblioteca tem que propor à sua clientela, por meio da novidade e do fora do comum, algo além
das suas necessidades. Precisa dar ao estudante condições para desenvolver o seu espírito de
participação no cotidiano desse espaço e permitir sua adesão ao universo literário e da
pesquisa de forma natural.
Motivar uma frequência espontânea e sábia no uso do potencial e dos espaços da
biblioteca é, antes de tudo, uma característica particular, uma oportunidade de educar o
estudante do ensino fundamental a utilizar a biblioteca de forma a ter convicção de que este é
um espaço de várias formas de interação com o mundo e, posteriormente, frequentar com
tranquilidade a biblioteca municipal e a biblioteca universitária; assim, oportunizá-lo a desfrutar
de todo o complexo informacional existente.
A oportunidade de absorver e gerar informações de forma interativa faz do estudante um
agente, e da biblioteca, uma referência dinâmica e ativa, que desperta a curiosidade, estimula,
seduz e alimenta esse agente transformador. A biblioteca passa, então, a ocupar um espaço
mais significativo num contexto educacional, se fortalecendo, inclusive, politicamente, o que lhe
dá condições de alçar novos voos.
87

Há, por parte da professora da biblioteca, um trabalho direcionado ao atendimento dos


estudantes desde as turmas de 5-6 anos até o 9º ano, com contação de histórias e com o
assessoramento nas pesquisas escolares, pré-estabelecidas pelos professores.
Os valores arrecadados por meio das multas por atraso ou perdas dos livros
emprestados serão administrados pela APP e utilizados em benefício da biblioteca para
aquisição de livros literários.

Objetivo Geral
Oportunizar o espaço da biblioteca escolar em um local de estímulo e motivação para a
leitura como instrumento de aprendizado.

Objetivos Específicos
 Oferecer várias possibilidades de leitura, levando a sua clientela a ampliar seus
conhecimentos e suas ideias acerca do mundo.
 Contribuir na formação de hábitos e na adoção de procedimentos relativos ao manuseio,
à consulta e à utilização do livro da biblioteca e da informação.
 Orientar a pesquisa e o trabalho científico.
 Disponibilizar um valor da verba do PDDE para a aquisição de livros para o acervo.
 Disponibilizar aos estudantes um computador para uso na pesquisa, com a supervisão
da professora da biblioteca.

Normas da biblioteca
 Respeitar o prazo de devolução determinado pela professora da biblioteca.
 Em caso de extravio do material, este deverá ser ressarcido por outro igual ou no
mesmo valor.
 Apresentar a agenda escolar no momento da pesquisa, com as devidas informações
solicitadas.
 Pesquisar somente no horário da aula.
 O professor deverá organizar com antecedência a disponibilidade do material a ser
pesquisado.
 O professor deverá respeitar o horário de atendimento na biblioteca.
 Trazer o material necessário para fazer a pesquisa, tais como: papel, lápis e borracha.
88

 No caso de entrega em atraso do livro, será cobrada multa estipulada pela biblioteca,
conforme acordado na Assembleia Geral de Pais.
 Ressarcimento do material em caso de extravio, conforme normas da biblioteca.
89

ANEXO 10

EDUCAÇÃO ESPECIAL/ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO (AEE)

Por muito tempo, a Educação Especial organizou seus serviços de forma substitutiva ao
ensino comum, ou seja, atuou como um sistema paralelo de ensino.
No final da década de 1980, por meio do paradigma da inclusão, inicia-se um movimento
com base no princípio de igualdade de oportunidades nos sistemas sociais, incluindo a
instituição escolar. Esse movimento no âmbito educacional tem como preceitos o direito de
estudantes com deficiência frequentarem a escola regular e a valorização da diversidade, de
forma que as diferenças passem a ser do estatuto de instituição e de todas as formas de
construção de aprendizagem sejam consideradas no espaço escolar.
A Educação Especial brasileira e contemporânea foi reestruturada em uma perspectiva
de Educação Inclusiva. Em 2008, a publicação do documento Política Nacional de Educação
Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (PNEE-EI/08) vem reafirmar o direito de todos
os estudantes à educação no ensino regular, objetivando combater o paralelismo da Educação
Especial ao ensino comum, sendo essa instituída como uma modalidade de ensino.
A Educação Especial é considerada transversal, atuando desde a Educação Infantil até
o Ensino Superior, e realiza o Atendimento Educacional Especializado (AEE). Esse
atendimento é definido na política da seguinte forma:

O atendimento educacional especializado tem como função identificar, elaborar e


organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a
plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas. As
atividades desenvolvidas no atendimento educacional especializado diferenciam-se
daquelas realizadas na sala de aula comum, não sendo substitutiva a escolarização.
Esse atendimento complementa e/ou suplementa a formação dos alunos com vistas a
autonomia e independência na escola e fora dela. (BRASIL, 2008, p. 10)

Com o objetivo de apoiar as redes públicas de ensino na organização do Atendimento


Educacional Especializado, o Ministério da Educação instituiu o Programa Implantação de
Salas de Recursos Multifuncionais, por meio da Portaria nº 13, de 24 de abril de 2007.
90

Desta forma, a Escola Básica Municipal General Lúcio Esteves passa a contar, desde o
ano de 2010, com a Sala de Recurso Multifuncional do tipo II, cuja finalidade é oferecer o
Atendimento Educacional Especializado (AEE) e não substituir o ensino comum. O atendimento
é caracterizado por um conjunto de atividades, recursos pedagógicos e de acessibilidade,
oferecido aos estudantes público-alvo da Educação Especial, matriculados nas classes comuns
do ensino regular de nossa escola e de abrangência. Para fins de organização o atendimento
pode ser realizado individualmente, em duplas, ou em pequenos grupos, em turno contrário ao
da escolarização, uma vez que os estudantes não podem ter frequência no ensino comum
dificultada ou impedida.
A professora do AEE é habilitada e efetiva na área da Educação Especial, e trabalha
com o intuito de eliminar barreiras de aprendizagem e assegurar as condições para a
continuidade nos estudos desses estudantes.
A partir da Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação
Inclusiva e dos documentos com caráter normativo que se seguiram, como a Resolução
CNE/CEB nº 4/2009, que institui as Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional
Especializado na Educação Básica modalidade Educação Especial, define, em seu artigo 4º, os
estudantes a quem se destina o Atendimento Educacional Especializado:

I – Alunos com deficiência: aqueles que têm impedimentos de longo prazo de natureza
física, intelectual, mental ou sensorial.
II – Alunos com transtornos globais do desenvolvimento: aqueles que apresentam um
quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas
relações sociais, na comunicação ou estereotipias motoras. Incluem-se nessa definição
alunos com Autismo Clássico, Síndrome de Asperger, Síndrome de Rett, Transtorno
Desintegrativo da Infância (psicoses) e Transtornos Invasivos sem outra especificação.
III - Alunos com altas habilidades/ superdotação: aqueles que apresentam um potencial
elevado e grande envolvimento com as áreas do conhecimento humano, isoladas ou
combinadas: intelectual, liderança, psicomotora, artes e criatividade. (BRASIL, 2009, p.
1)

Com o intuito de explicitar a rotina do AEE nas Salas de Recursos Multifuncionais


implantadas nas unidades escolares na Rede Municipal de Blumenau e em consonância com a
Política Nacional de Educação Nacional Especial (PNEE) e o Parecer Técnico nº 13/2009, do
Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Básica (CNE/CEB), a equipe do
CEMEA apresenta as seguintes recomendações e atribuições do professor pelo AEE:
 Acolhimento dos estudantes e das famílias (orientações e encaminhamentos).
 Orientações à coordenação e aos professores que atendem o estudante com
deficiência.
91

 Auxiliar professoras de apoio e coordenação na organização de horários e escalas de


trabalho.
 Elaborar perfil do estudante e coordenação na organização dos horários e das escalas
de trabalho.
 Elaborar relatórios referentes aos atendimentos e os solicitados para encaminhamentos,
junto à equipe da escola.
 Participar das formações oferecidas pela SEMED, CEMEA e UE que atua.
 Contribuir com o movimento de inclusão na escola, auxiliando na dinâmica das
propostas desenvolvidas.
 Realizar a itinerância na escola que atua e nas escolas de abrangência.

O professor de AEE tem a função de gerir os processos de aprendizagem; avaliar o


estudante em diferentes ambientes, como na escola e na família; e, ainda, realizar
acompanhamento na sala de recurso multifuncional. O atendimento deverá ser organizado em
função das potencialidades do estudante, e não como decorrência de suas dificuldades. Não
se constitui função do professor de AEE adaptar atividades, sendo sua função a de sugerir
suportes e recursos que poderão auxiliar no desenvolvimento das atividades em sala de aula.
É sua função também confeccionar materiais de baixa tecnologia para auxiliar o
estudante na realização das atividades tanto em sala de aula quanto na sala de recurso
multifuncional. Na interlocução com o professor da sala de aula comum, poderá trocar
experiências a respeito da funcionalidade do estudante em sala de aula, como ele reage diante
das situações de aprendizagem, quais são as atividades que ele apresenta melhor
desempenho, o que gosta mais de fazer em sala, entre outros pontos. É de extrema
importância esta articulação entre o professor do AEE sobre o funcionamento cognitivo e as
potencialidades do estudante.
O trabalho do professor de AEE não se relaciona com os conteúdos curriculares. Seu
trabalho diz respeito à organização de situações que promovam o desenvolvimento e a
aprendizagem do estudante. Deverá propor atividades que favoreçam o desenvolvimento da
linguagem oral e escrita, motricidade, organização do pensamento, atenção, memória,
percepção e raciocínio lógico-matemático. As situações propostas devem, ainda, estimular a
autonomia do estudante e sua liberdade de expressão como sujeito construtor de seu
conhecimento.
92

Reafirmando o proposto pelo Currículo de Educação Básica do Município de Blumenau,


além de orientação aos profissionais da unidade escolar na qual a sala de recursos está
instalada, o profissional do AEE também atua nas escolas de abrangência, realizando o serviço
de itinerância, atuando em parceria com os profissionais das unidades, a fim de identificar
estudantes público-alvo da Educação Especial, realizar os devidos encaminhamentos e
orientações. Desta forma, a profissional da Sala de Recursos Multifuncionais da EBM General
Lúcio Esteves também atua na EBM Norma Dignar Huber, tendo em vista que esta não conta
com o referido atendimento.
Partindo do pressuposto de que a educação é para todos, busca-se reconhecimento e
valorização da diversidade e das diferenças individuais como elementos intrínsecos e
enriquecedores do processo escolar e a garantia de acesso e permanência do estudante na
escola.
Atualmente, a Sala de Recursos Multifuncional da EBM General Lúcio Esteves atende
12 estudantes matriculados e frequentando o AEE, os quais são atendidos no contraturno
escolar. Cada atendimento poderá variar de 50 minutos a 1h15min individualmente, em dupla,
ou em grupo, uma ou duas vezes por semana. O acesso ao AEE constitui direito do estudante
da Educação Especial, cabendo à escola orientar a família e ele quanto à importância da
participação neste atendimento. Assim como os demais professores da EBM General Lúcio
Esteves, a professora do AEE também terá direito de usufruir das Horas Atividades
Extraclasse, estabelecidas pelo município, as quais serão destinadas ao cumprimento de suas
atribuições, podendo ocorrer ou não no ambiente da instituição.

DOS PROFESSORES DE APOIO PEDAGÓGICO


A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/96), ao estabelecer a
educação escolar, assegura às crianças com necessidades educacionais especiais serviços de
apoio especializados em sala de recursos multifuncionais e pedagógicos.
A Política Nacional de Educação Inclusiva (Portaria nº 948, de 9 de outubro de 2007)
tem como objetivo o acesso, a participação e a aprendizagem dos estudantes com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades nas escolas regulares,
possibilitando a contratação de professores de apoio pedagógico para as crianças com
necessidades educacionais que não possuem autonomia no processo de ensino-
aprendizagem.
93

A EBM General Lúcio Esteves conta, hoje, com seis professoras de apoio pedagógico,
sendo uma efetiva (40h) e cinco ACTs (de 40h/20h cada), as quais atendem 11 crianças com
várias deficiências.
Conforme orientações da SEMED, são atribuições do Professor de Apoio Pedagógico:
 Conhecer o currículo da educação básica do município e, principalmente, as Diretrizes
da Educação Especial.
 Conhecer o histórico do estudante, não necessariamente seu diagnóstico, mas quem é,
como se deu o desenvolvimento e outros aspectos que facilitam o trabalho com ele.
 Efetivar a participação do estudante com deficiência no contexto escolar.
 Auxiliar na flexibilidade curricular, planejando, junto ao professor regente da unidade, as
atividades da sala de aula, adaptando-as ao estudante com deficiência, sempre que
necessário.
 Zelar pelo cumprimento dos princípios da ética profissional e pela aprendizagem e
autonomia do estudante.
 Trabalhar em parceria com as famílias e com a unidade escolar, sempre ressaltando as
potencialidades e a importância da inclusão social.
 Cumprir a Política de Educação Inclusiva, de acordo com orientações SEMED/CEMEA
na unidade escolar.
 Participar das reuniões pedagógicas, Conselho de Classe e reuniões de pais, sempre
colaborando com as questões e os encaminhamentos com relação à Educação
Inclusiva.
 Atuar em parceria com o professor regente ou da área do conhecimento, com a clareza
de que o Professor de Apoio Pedagógico está a serviço da unidade escolar, e não
apenas como “PAP de determinado estudante”.
 Usufruir das aulas disponibilizadas para planejamento, de acordo com a necessidade
das turmas.
 Participar de cursos, encontros e seminários sempre que for convidado, com a finalidade
de promover a contínua formação e o aperfeiçoamento profissional sobre como realizar
atividades relacionadas ao serviço de apoio pedagógico.

Nos anos iniciais do ensino fundamental, o segundo professor, preferencialmente


habilitado em Educação Especial, tem por função reger a classe com o professor titular,
94

contribuir, em função de seu conhecimento específico, com a proposição de procedimentos


diferenciados para qualificar a prática pedagógica.
Assim como os demais professores da EBM General Lúcio Esteves, os professores de
Apoio Pedagógico também terão o direito de usufruir das Horas Atividades Extraclasse
estabelecidas pelo município, podendo ser cumpridas ou não no ambiente da instituição.
O Ministério da Educação, por intermédio da Secretaria de Educação Especial,
considerando a Constituição Federal de 1988, que estabelece o direito de todos à educação; a
Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, de 2008; e o
Decreto nº 186, 2008, que ratifica a Convenção Sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência
institui as Diretrizes Operacionais da Educação Especial para o Atendimento Educacional
Especializado na Educação Básica, regulamentado pelo Decreto nº 6.571, de 18 de setembro
de 2008.
A Educação Especial é uma modalidade de ensino que perpassa todos os níveis, etapas
e modalidades, realiza o Atendimento Educacional Especializado, disponibiliza os recursos e
serviços e orienta quanto à sua utilização no processo de ensino e aprendizagem nas turmas
comuns do ensino regular.
Os sistemas de ensino devem matricular os estudantes com deficiência, os com
transtornos globais do desenvolvimento e os com altas habilidades/superdotação nas escolas
comuns do ensino regular e ofertar o Atendimento Educacional Especializado, promovendo o
acesso e as condições para uma educação de qualidade.
Desta forma, o Atendimento Educacional Especializado passa a ser um direito dos
estudantes com necessidades educacionais especiais matriculados nas escolas públicas.
Sendo assim, ao se efetivar a matrícula neste atendimento, a família precisa estar ciente que
assumirá a responsabilidade pela frequência e participação da oferta dele, uma vez que pai e
mãe, em primeiro lugar, mais do que o direito de exercer o poder familiar na escolha das
opções educacionais dos filhos, têm o dever legal e a responsabilidade por decisões que
atendam aos interesses da criança.
A comunidade escolar da EBM General Lúcio Esteves entende que os estudantes com
necessidades educacionais especiais precisam ser atendidos em suas especificidades, para
que possam participar ativamente do ensino comum e ter asseguradas as suas possibilidades
de uma vida mais autônoma e independente tanto na escola quanto fora dela. Desta forma,
estabelece, por meio deste projeto que norteia os rumos da educação em nossa escola, que a
95

família, ao efetivar a matrícula no AEE, assume a responsabilidade e a frequência de seus


filhos no referido atendimento e reafirma que o não cumprimento das suas obrigações torna-se
passível de medidas legais cabíveis.

ORIENTAÇÃO PARA PROFESSORES DE APOIO PEDAGÓGICO E REGENTES - 2020

A escola é dos primeiros locais que possibilitam a inclusão da criança na sociedade. É


por meio da educação que ela aprende a respeitar e a conviver com as diferenças do outro.
Quando se fala em educação especial, trata-se da inclusão de qualquer indivíduo. Afinal, incluir
é aceitar, se colocar no lugar do outro, respeitar as diferenças. E isso vale para todos,
começando por cada um de nós.

 OBJETIVOS PARA ATENDIMENTO AO ESTUDANTE: os objetivos de cada disciplina


são de responsabilidade do professor regente, porém o desenvolvimento dos objetivos e
dos materiais adaptados cabe a ambos os profissionais.
 PLANEJAMENTO: o professor de apoio apresentará seu planejamento ao coordenador
sempre no dia 25 de cada mês ou sempre que solicitado, assim como o professor regente.
 PERFIL DE ESTUDANTE: deve ser elaborado trimestralmente pelo professor de apoio
com auxílio do professor regente. Ao fim do trimestre, o professor de apoio entregará ao
professor do AEE, que verificará se o desenvolvimento está de acordo com o planejado e,
posteriormente, repassará à coordenação para leitura e inteiração do trabalho
desenvolvido.
 AVALIAÇÃO DO ESTUDANTE: cabe a ambos os professores realizarem a avaliação do
estudante de acordo com os objetivos trabalhados, considerando as potencialidades e
dificuldades dele, ressaltando o objetivo da aprendizagem e os avanços observados,
ressaltando que comportamento não faz parte da avaliação.
 IMPORTANTE: sempre que houver necessidade de conversar com os pais do estudante
público da Educação Especial, nunca fazê-lo sozinho, sempre solicitar agendamento junto
à coordenação. Evite contatos via redes sociais e porta de sala ou corredor com a família.
Qualquer eventualidade que vier a acontecer no período de aula deve ser tratada com a
coordenação da escola.
 HAE: conforme carga horária, o professor de apoio tem direito a cinco aulas de HAE, as
quais serão diluídas, ou seja, uma HAE por dia, ou conforme a necessidade do estudante.
96

APOIO PEDAGÓGICO:
 A prioridade sempre é o estudante da educação especial, portanto poderá haver trocas
de professor de apoio durante o ano ou trimestre, de acordo com a necessidade.
 Em caso de falta do estudante, o professor de apoio pedagógico deverá comunicar à
coordenação pedagógica que está à disposição da escola, caso haja necessidade de
auxílio. A coordenação não necessitando do professor, este deverá permanecer na sala
de referência, ajudando o professor regente com a turma.
 O professor de apoio não poderá assumir a turma se estiver com o estudante da
educação especial.
 Caso falte um professor de apoio pedagógico que tem estudante com pecúnia, o
professor que tiver o estudante com menor comprometimento fará a substituição.
 O professor de apoio pedagógico deve atuar em parceria com o professor regente ou da
área do conhecimento, com a clareza de que ele está a serviço da unidade escolar, e
não apenas como “PAP de determinado estudante”.

REUNIÕES E FORMAÇÕES:
Na semana em que houver reunião de trabalho/formação, não haverá HAE para
professores de apoio pedagógico e professor da sala de recursos multifuncional.

FALTAS E ATESTADOS:
 Sempre que necessário, tentar avisar com antecedência, para que a escola possa se
organizar e o estudante não fique sem auxílio.
 Somente a direção da escola fará trocas ou liberações, porém é fundamental comunicar
a coordenação e o professor da sala multifuncional para a organização.

SALA DE RECURSO MULTIFUNCIONAL:


 A sala dispõe de vários materiais, os quais podem ser utilizados sempre que necessário
com o estudante da educação especial, incluindo notebook.
 O material retirado da sala multifuncional será marcado em uma lista de empréstimos e
passará a ser de responsabilidade do professor.
 Quando não precisar usar mais o material, devolver para que outro estudante também
tenha acesso.
97

PROFESSOR DA SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL:


Estará disponível sempre que houver necessidade de orientações, dúvidas,
encaminhamentos, auxílio com planejamento e demais assuntos que surjam, ressaltando que
tem os atendimentos com os estudantes no contraturno.
 Sempre que necessário, ou no mínimo uma vez por mês, realizar itinerância na escola
de abrangência (EBM Norma D. Huber), já que é responsável pelos assuntos da
educação especial desta unidade, a qual não possui Sala de Recursos Multifuncionais.
 Caso haja necessidade de conversar, basta procurar a sala fora do horário de
atendimentos.
 Se não for possível atender na hora, será agendado um horário.
 Serão realizadas itinerâncias nas salas de aula desta unidade que têm estudantes da
educação especial, para observação deles.

OBSERVAÇÃO:
Os materiais para os estudantes da Educação Especial, assim como as provas adaptadas,
deverão ser encaminhados para o e-mail da coordenação com um dia de antecedência para
impressão, assim como pode ser solicitado esse auxílio para a professora da sala de recursos.
98

ANEXO 11
99

ANEXO 12

Você também pode gostar