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RESENHA DO PPP DA ESCOLA E.B.M GAL.

LÚCIO ESTEVES
Daniela Steinheuzer1
danielasteinheuzer@hotmai
l.com
Ingrid Rose Nascimento
dos Santos2
ingridrosenascimentodosant
os@gmail.com
Roger Rodrigo da Silva3
rogerr_silvaa@hotmail.com

Partindo do Projeto Político Pedagógico da Escola E.B.M. Gal. Lúcio


Esteves, buscamos abordar todos os aspectos necessários para conhecermos
melhor o espaço, bem como suas concepções pedagógicas, formas de
avaliação, currículo e demais aspectos que entendemos como essenciais para o
início da prática de inserção da Residência Pedagógica.
A escola foi criada em de abril de 1943 na Itoupava Alta. Em abril de 1960
a unidade foi transferida para o Bairro Escola Agrícola, fazendo assim 78 anos de
fundação e 63 anos de existência no endereço que encontra-se hoje.
Atualmente, a escola possui três turmas de 5-6 anos e 33 turmas do 1° ao 9°
ano, distribuídas nos turnos matutino e vespertino, contando com mais de mil
alunos e mais de 70 funcionários, desde a equipe pedagógica, ao serviço
terceirizado. A organização do trabalho pedagógico e administrativo se divide da
seguinte forma: Direção, Serviços de secretaria, Serviços pedagógicos e
Serviços gerais.
A concepção de educação na instituição tem como princípio romper com
práticas tradicionais de uma “educação bancária”, a qual deve ser combatida,
pois a adaptação sem reflexão sugere a existência de uma realidade acabada,
estática, o que significa tirar do homem a possibilidade e o direito de transformar
o mundo. Entende-se que a educação é o principal meio para a transformação
social, trazendo justiça, liberdade e respeito ao contexto educacional, estudantil e
da comunidade.
Com relação a avaliação de aprendizagem, segundo Vasconcellos (2001,
p. 57): A avaliação deve ser contínua para que possa cumprir sua função de
auxílio ao processo de ensino-aprendizagem. A avaliação que importa é aquela
que é feita no processo, quando o professor pode estar acompanhando a
construção do conhecimento pelo educando; avaliar na hora que precisa ser
avaliado, para ajudar o aluno a construir, seu conhecimento, verificando os vários
estágios do desenvolvimento dos alunos e não os julgando apenas num
determinado momento. Avaliar o processo e não apenas o produto, ou melhor,
avaliar o produto no processo. Assim, a instituição entende a avaliação como um
processo participativo, formativo e somativo, cujo possui função investigadora e
passível de redimensionamento da prática pedagógica.

1
A resenha foi desenvolvidas em dupla/trio, com a estudante Daniela Steinheuzer
2
A resenha foi desenvolvidas em dupla/trio, com a estudante Ingrid Rose Nascimento dos
Santos
3
A resenha foi desenvolvidas em dupla/trio, com o estudante Roger Rodrigo da Silva
O currículo é organizado considerando as necessidades dos estudantes e
da sociedade, o documento precisa considerar as complexidades, as
diversidades e diferentes realidades do corpo escolar, por isso é primordial
conhecer a comunidade, com isso, proporcionar um conjunto de experiências
que assegure à essa comunidade de que a realidade na qual vivem, é
compreendida, vista e considerada. Diante disso, é necessário que conteúdos
significativos sejam trabalhados, conteúdos que tenham, se possível, ligação
com as realidades dos alunos, pois assim, acontece o processo de significado,
então é muito importante que professores tenham essa consciência para
construir isso juntos com os estudantes. Escolher os conteúdos de ensino,
escolha e reavaliação dos materiais didáticos, organizar situações e experiências
para a dinâmica e processo de ensino aprendizagem, tudo isso faz parte do
planejamento do currículo, também faz parte desse planejamento: Reavaliar
anualmente a importância dos conteúdos, selecionar e organizar os conteúdos
planejados e executados por toda a equipe dentro do Currículo da Educação
Básica do Município de Blumenau, em consonância com as Diretrizes
Curriculares Nacionais, os Parâmetros Curriculares Nacionais e a Base Nacional
Comum Curricular, trocar e relatar experiências pedagógicas e partir da realidade
do educando, trazendo-o para dentro da escola e avançando para novas
situações.
Quanto à diversidade ela é proposta a partir da organização do currículo,
este deve ser atento às diferentes manifestações culturais, religiosas e políticas,
partindo da diferença, do múltiplo, a fim de que estes estudantes conheçam o
mundo em sua complexidade e nas suas mais diversas perspectivas.
Com isso, o desenvolvimento individual se dá por meio da interação
social, do diálogo e convivência entre pares, das suas semelhanças e diferenças,
assumindo-se um compromisso com o seu meio, para que ele seja agradável e
que permita a existência de todos os indivíduos, independente de cultura, religião
ou política.
É possível observar que são responsabilidades e atribuições do corpo
docente, conforme a Lei Complementar nº 662, de 28 de novembro de 2007
(Estatuto e o Plano de Carreira do Magistério Público Municipal) que em seu
artigo V “Ministrar aulas, relacionando os conteúdos às diversidades pessoais e
regionais dos estudantes, bem como orientar no processo de construção da
leitura e da escrita [...]” de forma sucinta descreve o olhar atento do professor
quanto às diversidades pessoais e regionais dos estudantes como sendo parte
de suas atribuições.
Podemos pensar a diversidade, a partir da educação especial, valorizando
todas as formas de construção de aprendizagem no espaço escolar. E o AEE
(Atendimento Educacional Especializado) faz parte desse processo de inclusão,
sendo compreendido da seguinte forma:
O atendimento educacional especializado tem como
função identificar, elaborar e organizar recursos
pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as
barreiras para a plena participação dos alunos,
considerando suas necessidades específicas. As
atividades desenvolvidas no atendimento educacional
especializado diferenciam-se daquelas realizadas na
sala de aula comum, não sendo substitutiva a
escolarização. Esse atendimento complementa e/ou
suplementa a formação dos alunos com vistas a
autonomia e independência na escola e fora dela.
(BRASIL, 2008, p. 10)
Entendendo a diversidade em sua complexidade, vemos que esta
enriquece a escola e os sujeitos que nela convivem, contemplando estes
elementos de forma garantir o acesso e a permanência dos estudantes.
Em 28 de março de 2017, 2017, implantou-se o novo Sistema de
Avaliação da Rede Municipal de Educação de Blumenau, por meio da Instrução
Normativa SEMED no 01, a qual “dispõe sobre diretrizes e procedimentos para
implantação do Sistema de Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem do
Ensino Fundamental da Rede Municipal de Ensino de Blumenau” (BLUMENAU,
2017, p. 1). A verificação do rendimento escolar do estudante observará alguns
pontos, conforme o artigo 4o do documento. Entre esses pontos, estão:
Avaliação contínua e cumulativa do desempenho do estudante, com prevalência
dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, possibilidade de aceleração de
estudos para estudantes com, no mínimo, dois anos de atraso escolar,
possibilidade de avanço mediante verificação do aprendizado e aproveitamento
de estudos realizados com êxito.
É necessário que existam várias possibilidades de avaliações para os
alunos, ou seja, que também as formas de ensino sejam diversas, como
seminários, relatórios, trabalhos orientados, provas escritas discursivas e
objetivas, provas orais, portfólios, trabalhos on-line, simulados, maquetes,
produção textual, solução de situação-problema, entre outros, que demonstrem
conhecimentos adquiridos nos componentes curriculares estudados, conforme as
Diretrizes Curriculares Nacionais e o Currículo da Educação Básica do Município
de Blumenau.
A escola trabalha com a média trimestral, média anual que é o resultado
da média aritmética dos três trimestres, com a média global que é o resultado da
média aritmética das médias anuais de todos os componentes curriculares e com
a média final que é o resultado da média aritmética dos trimestres homologadas
pelo Conselho de Classe.
O Conselho de Classe é um espaço de reflexão, avaliação, discussão,
tomada de decisão e encaminhamento de ações para todos os envolvidos no
processo de aprendizagem, com foco no currículo, no planejamento, na
avaliação da aprendizagem, no desempenho e no rendimento escolar do
estudante. Esse órgão é presidido pelo diretor da instituição, articulado pela
coordenação pedagógica e planejado pela equipe gestora.
Portanto, pelos aspectos apresentados até o momento, podemos
compreender a instituição de ensino em seus diversos aspectos, do físico ao
conceitual. Percebendo as particularidades do espaço, como suas
potencialidades que poderão ser desenvolvidas com maior força e significância
junto ao grupo escolhido para a inserção da residência pedagógica nos primeiros
anos do ensino fundamental. Estabelecendo relações com o contexto na qual a
escola está inserida.
REFERÊNCIAS

Blumenau (SC). Prefeitura Municipal. Secretaria Municipal de Educação.


Currículo da Educação Básica do Sistema Municipal de Ensino de
Blumenau / Blumenau (SC). Prefeitura Municipal. Secretaria Municipal de
Educação. - 1. ed. - Blumenau: SEMED, 2021.

ESCOLA BÁSICA MUNICIPAL GENERAL LUCIO ESTEVES. Projeto Político


Pedagógico. Blumenau, 2020.

Programa de Residência Pedagógica. CAPES, 2022. Disponível em:


https://www.gov.br/capes/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/educa
cao-basica/programa-residencia-pedagogica. Acesso em: 23 nov. 2022.

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