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AS DIFERENÇAS

INDIVIDUAIS E A SALA DE
AULA
As diferenças individuais na sala de aula e o papel do professor
Cabeçalh
o
Colégio Estadual Ramiro Braga
Data: 23 de setembro de 2021
Turma: 3001 curso normal
Disciplina: Psicologia Da
Educação e Sociologia Da
Educação
Professor(a): Patrícia Gomes
Viana Chermont
Alunos(as): Kethelyn De Oliveira
Costa, Myuky Monnerat De
Castro e Jéssica Braga Da Silva
As diferenças individuais na sala de aula
O respeito à diversidade é um dos pilares da Constituição Federal de 1988 e também está presente nas
diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Ou seja, o respeito à diversidade deve ser visto
como uma competência básica e ser desenvolvida no âmbito escolar, por isso é extremamente importante
que a escola assuma o compromisso de desenvolver esse respeito com os alunos, tendo em vista que isso
reflete na sociedade do futuro. Além disso o Plano Nacional de Educação (PNE) reforça a necessidade
de inclusão no âmbito escolar, para que se possa eliminar todo tipo de preconceito e discriminação do
ambiente escolar. A partir daí, pode-se entender que existem diferentes perfis intelectuais, que são
formados da inter-relação dos diferentes tipos de inteligências existentes no homem e é dever da escola
desenvolver o respeito e inclusão à diversidade. Por tanto, o professor em seu trabalho precisa
reconhecer as multifaces de inteligência do universo de sua sala de aula e construir o ambiente adequado
para que as inteligências sejam desenvolvidas.
O que são as diferenças individuais
Entende-se diferenças individuais como as inteligências, os estilos cognitivos e a personalidade. Cada
indivíduo possui uma maneira de acomodar as ideias e assimilar mentalmente um conteúdo, e isto é possível
pois cada um possui determinadas habilidades mentais.
O reconhecimento da diversidade presente em sala de aula, em um primeiro momento, é o da diversidade
cultural que se percebe no comportamento social da criança, o qual pode ser denominado como as diferenças
de gênero, classe social, etnia, nacionalidade ou regiões e língua, porém, entende-se que o campo da
diversidade em sala de aula vai muito além. O campo da diversidade em sala de aula se refere também às
diferenças individuais que estão nos campos comportamental e cognitivo, e o campo da didática e da
metodologia diria que ela se manifesta pela forma como a criança aprende. a diversidade, assim como a
desigualdade, são manifestações normais dos seres humanos, dos fatos sociais, das culturais, e das respostas
dos indivíduos frente à educação nas salas de aula. A diversidade poderá aparecer mais ou menos acentuada,
mas é tão normal quanto a própria vida, e devemos acostumarmo-nos a viver com ela e a trabalhar a partir
dela. A heterogeneidade existe nas escolas, dentro delas e também nas salas de aula porque existe na vida
social externa. A educação também é causa de diferenças ou de acentuação de algumas delas.
Aceitar que os alunos são diferentes uns dos outros é fácil. Difícil é tratar educativamente essas diferenças e
ajudar
para que elas enriqueçam o processo de ensino-aprendizagem. Antes de tudo é uma questão de
posicionamento
filosófico, ético ou ideológico: até que ponto a equipe escolar está de acordo em aceitar que cada um dos
alunos
A importância das diferenças individuais
importância das diferenças individuais para a educação está relacionada as diferenças individuais são
importantes porque estão associadas às necessidades particulares dos alunos. Necessidades
relacionadas aos tempos de aprendizagem, estilos cognitivos e graus de motivação, e que devem
ser levadas em consideração nos processos de ensino-aprendizagem. Ou seja, um ensino capaz de
alcançar resultados educacionais positivos para todos os alunos, mesmo quando eles têm maneiras
diferentes de ser e aprender.
Em termos gerais, as diferenças individuais estão relacionadas à forma de ser de cada pessoa. E, em
um ambiente educacional, elas geralmente estão associadas à maneira particular de cada aluno
aprender. A atenção às diferenças individuais tem um importante componente
educacional. Em primeiro lugar, porque, ao considerar as diferenças individuais, estamos
educando quanto ao respeito à diversidade. E, em segundo lugar, porque, dessa maneira,
trabalhamos em sala de aula levando as necessidades e o potencial de cada aluno em consideração.
a importância das diferenças individuais para a educação reside em ensinar e educar para a
compreensão de que somos todos diferentes e únicos. E é precisamente essa singularidade que
permite que todos encontrem o seu próprio caminho para aprender e construir o conhecimento.
Além disso, o aspecto educativo de trabalhar em sala de aula partindo do princípio de que somos
todos diferentes é a abertura à possibilidade de aprender como os outros colegas aprendem.
O papel do professor com relação as
diferenças individuais em sala de aula
Quando falamos em considerar as diferenças entre os alunos e trabalhar a partir delas e com elas, o
papel dos educadores é fundamental. É necessário que os professores planejem as suas atividades e
experiências pedagógicas considerando a importância das diferenças individuais para a educação. Ou
seja, eles devem desenvolver estratégias e procedimentos didáticos que se adaptem às
particularidades de seus alunos. Portanto, atender às diferenças individuais significa individualizar a
educação e o ensino. Trata-se de atender às necessidades particulares de cada aluno e suas
circunstâncias pessoais e contextuais (familiares, culturais, econômicas). É atentar aos seus problemas
para que eles não interfiram na conquista dos objetivos educacionais. Portanto, individualizar o
ensino implica criar propostas de ensino que estejam de acordo com as necessidades e motivações dos
alunos. Isso supõe uma perspectiva educacional baseada na coeducação e na diversidade, para que
uma educação mais inclusiva e equitativa possa ser alcançada. No entanto, para atender às diferenças
individuais dos alunos, a contenção institucional é essencial. Ou seja, é preciso que os projetos
educacionais e curriculares das escolas apoiem os educadores e os orientem e guiem nessa tarefa que
envolve uma grande complexidade.
Como trabalhar com a diversidade no ambiente
escolar
A aprendizagem deve acontecer partindo da base cultural que a criança leva à escola, para então o professor organizar sua
metodologia de ensino em que reconheça os diferentes ritmos de aprendizagem existentes na sala de aula. Conforme
Vygotsky (1989), não se deve estudar o produto, mas, sim, seu processo. É por isso que é preciso entender o desenvolvimento
cultural da criança e o modo pelo qual ela adquire o conhecimento, pois a aprendizagem é uma sucessão linear de
experiências e descobertas vivenciadas. “A aprendizagem é um processo e não um acúmulo de informações fatuais, o
professor enfrenta o grande desafio de organizar atividades de ensino capazes de desencadear, reforçar, acompanhar esse
processo, colaborando nele.” (ANDRÉ, 1999, p. 30).
As metodologias a serem utilizadas devem partir da premissa de que não há uma padrão de aluno, de comportamento e de
maneira de aprender. Outros procedimentos a serem utilizados são atividades independentes que ofereçam às crianças
desafios cognitivos apropriados de acordo com suas capacidades e condições cognitivas para aquele momento. É importante
trabalhar atividades que permitam ao aluno refletir sobre o que fez, assim ocorrerá aprendizagem significativa. Outro
procedimento a ser utilizado são atividades que expressem, por meio de diferentes linguagens, o que foi explorado, ou mesmo
observado e experimentado. O intuito de diferenciar e destacar os ritmos de aprendizagem não é separar as crianças em
hierarquias, mas reconhecer e promover as diferenças entre os grupos para assegurar a igualdade nos diferentes ritmos de
aquisição, pela diversificação dos procedimentos metodológicos empregados no processo pedagógico. Vale salientar que se
tem nas mãos um grande desafio, o de reconhecer as diferenças individuais no ambiente educacional (sala de aula) e
Conclusão:
O respeito à diversidade no ambiente escolar facilita o trabalho em grupo, evita
sofrimento e constrangimento, melhorando o ambiente. Além disso, facilita o
trabalho dos educadores e pais, abrindo portas para um aprendizado maior e
melhor, derrubando barreiras desnecessárias. Eliminar o preconceito na escola
trará benefícios para toda a vida. Um aluno que evita o preconceito interage mais
facilmente, criando um círculo de relacionamentos diverso e rico, trilhando um
caminho livre de barreiras. Dessa forma, essa criança terá mais tempo para se
concentrar no que é importante, benéfico e construtivo.

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