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Carta ao Leitor
Concurseiros, elaboramos esse material sobre Instrumentalidade no Serviço Social e
Instrumentos Técnicos Operativo do Serviço Social. Esse conteúdo é sempre cobrado nos
concursos de serviço social, dessa forma esse material auxiliará em sua aprovação.
Concurseiros, esse material tem conteúdo, esquemas e questões comentadas que irá
auxiliar em seu aprendizado desse tema. Pedimos que não compartilhe esse material, nem
com FINS LUCRATIVOS e nem SEM FINS LUCRATIVOS, esse material é protegido pela lei de
direitos autorais, dessa forma a reprodução dele a terceiros sem a devida autorização do
grupo concurseiros de serviço social, constitui-se crime e quem o pratica está sujeito as
penalidades legais.
Esperamos que esse material te ajude em sua aprovação. Conheça também os nossos
outros materiais, temos certeza que vários deles poderão te ajudar. Concurseiro caso
necessite tirar alguma dúvida, ou fazer alguma reclamação, sugestão etc, entre em contato
conosco e teremos o prazer em auxiliá-lo.
CONCEITO DE INSTRUMENTALIDADE
Para Guerra (2007) a instrumentalidade no exercício profissional refere-se, NÃO ao
CONJUNTO DE INSTRUMENTOS e TÉCNICAS, mas a uma determinada capacidade e
propriedade constitutiva da profissão, construída e reconstruída no processo sócio-histórico.
Nas questões você verá que o conceito cobrado é esse.
Yolanda Guerra entende a instrumentalidade como uma propriedade ou determinado
modo de ser que a profissão adquire no interior das relações sociais, no confronto entre as
condições objetivas e subjetivas do exercício profissional. Para ela a instrumentalidade é
vista como uma propriedade sócio-histórica da profissão, por possibilitar o atendimento
das demandas e o alcance de objetivos (profissionais e sociais), assim ela constitui-se numa
CONDIÇÃO CONCRETA de RECONHECIMENTO SOCIAL DA PROFISSÃO.
DIMENSÃO TEÓRICO-METODOLÓGICA:
Refere-se a capacidade de apreensão do método e das teorias e sua relação com a
prática, na ação profissional;
Essa dimensão é necessária para uma intervenção qualificada, sem ela a intervenção do
profissional ficaria prejudicada, pois a teoria ilumina a prática, o significado social da
ação, ultrapassando o senso comum.
Essa dimensão trata das diferentes teorias que contribuem com o conhecimento da
realidade. Realidade com a qual o assistente social vai trabalhar e que se expressa no
cotidiano profissional.
Ela é a responsável por fornecer ao profissional um ângulo de leitura dos processos
sociais, de compreensão do significado social da ação, uma explicação da dinâmica da
vida social na sociedade capitalista. Possibilita a análise do real, onde ocorre a
intervenção.
DIMENSÃO ÉTICO-POLÍTICO:
Essa dimensão está ligada ao compromisso social do serviço social com o projeto
ético-político;
Essa dimensão trata dos diferentes compromissos que a profissão pode ter; das
intencionalidades das ações; implica tomada de posições, no entanto esse compromisso
a tomada de posições, no entanto esse compromisso e essas intencionalidades possuem
uma sustentação teórica – mesmo que não se tenha consciência disso. Ética é uma
reflexão crítica sobre os valores presentes na ação humana e se uma ação requer tomar
partido, há uma relação intrínseca entre ética e política.
Essa dimensão não se restringe ao compromisso social genérico;
DIMENSÃO TÉCNICO-OPERATIVA:
Essa dimensão trata da execução da ação que se planejou, tendo por base os valores, as
finalidades e a análise do real.
Essa dimensão é a mais aproximada da prática profissional, propriamente dita, e, que
por ser assim, necessariamente, expressa e contém as demais dimensões.
A dimensão técnico-operativa envolve um conjunto de estratégias, táticas e técnicas
instrumentalizadoras da ação, que efetivam o trabalho profissional, e que expressam
uma determinada teoria, um método, uma posição política e ética.
Se constitui no modo de aparecer da profissão, pela qual ela é conhecida e
reconhecida.
não pode ser considerada de maneira autônoma, uma vez que carrega em si as demais
dimensões.
Não pode ser considerada neutra: possui caráter ético-político sustentado em
fundamentos teóricos.
Guerra (2012) considera que, a dimensão técnico-operativa, como a razão de ser da
profissão, remete às competências instrumentais pelas quais a profissão é reconhecida e
legitimada.
Concurseiro, confira o nosso esquema a seguir, ele vai te ajudar a entender melhor
sobre as adimensões.
INSTRUMENTALIDADE
INSTRUMENTAL:
Segundo Martinelli (1994) e também Trindade, é um conjunto articulado de
instrumentos e técnicas que permite a operacionalização da ação profissional (Concurseiro,
esse conceito exato já foi cobrado em provas de concurso). Dessa forma, as técnicas não são
portadoras de uma capacidade imanente de alcançar determinados resultados, pois são
mobilizadas a partir da capacidade teleológica dos sujeitos, no sentido de pôr finalidades, a
partir das necessidades presentes na realidade a ser transformada. Portanto, há um
conteúdo e uma direção social próprios ao uso das técnicas, que impossibilita qualquer
consideração sobre uma possível neutralidade técnica.
É importante destacar que Santos (2013) afirma que o instrumental técnico-operativo
possui um caráter histórico sendo influenciado pelas relações sociais postas na sociedade.
Outro elemento a ser destacado na escolha do instrumental se refere à necessidade do
profissional considerar as habilidades exigidas no manejo de cada instrumento e que o
conhecimento da realidade é imprescindível neste processo de escolha do instrumental.
INSTRUMENTOS
Eles são a estratégia que se realiza a ação. Para Santos (2013), Os instrumentos e
técnicas são tratados como um dos elementos constitutivos da dimensão técnico-operativa
(mas não são os únicos). Eles são partes constitutivas do instrumental técnico-operativo. Os
instrumentos têm caráter histórico.
A escolha do instrumento da ação é, necessariamente, direcionada a uma finalidade. Os
instrumentos são considerados como produto da ação humana, se constituindo como meios
de alcançar uma finalidade. Como os instrumentos são considerados meios de se alcançar
uma finalidade, Santos (2013) afirma que, ao escolher um determinado instrumento de ação
Nós, assistentes sociais, temos a lei 8.662/93 que regulamenta nossa profissão, nessa lei
são mencionadas atribuições privativas e competências. Ao falar em atribuições privativas
do assistente social ela está afirmando que apenas o profissional de serviço social pode
realizar tal ação, nenhum outro profissional que não seja da área poderá executar a ação
que é privativa do assistente social. Quando a lei menciona competência, ela afirma que o
profissional está apto a realizar tal ação, entretanto, outros profissionais de outras áreas que
também sejam competentes podem executá-la.
Dessa forma o artigo n° 4 da lei de regulamentação da profissão, afirma como umas
competências do Assistente Social:
Realizar estudos sócio-econômicos com os usuários para fins de benefícios e serviços
sociais junto a órgãos da administração pública direta e indireta, empresas privadas e
outras entidades;
No artigo n° 5 da mesma lei, afirma-se que é Atribuição Privativa do Assistente Social:
Realizar vistorias, perícias técnicas, laudos periciais, informações e pareceres sobre a
matéria de Serviço Social;
Concurseiro, analise o esquema que mostra as contribuições de Iamamoto sobre as
atribuições privativa.
ATENÇÃO
O Serviço Social como uma das formas institucionalizadas de atuação nas relações entre
as pessoas no cotidiano da vida social tem como recurso básico de instrumental de trabalho
a comunicação/linguagem. A autora Iamamoto é que traz importantes contribuições sobre
essa colocação, para ela “o serviço social como uma das formas institucionalizadas na
relação entre os homens no cotidiano da vida social, tem como recurso básico de trabalho a
LINGUAGEM. São nos espaços organizacionais que vão se aprofundando a comunicação e
através dessas formas de comunicação o profissional. vai se aprofundando nas suas técnicas
interventivas”. Concurseiro, a linguagem como instrumento de trabalho tem sido cada vez
mais cobrada nas provas de concursos de serviço social.
INSTRUÇÃO SOCIAL
Os assistentes sociais que atuam no campo sociojurídico, tem como uma de suas
atribuições as instruções sociais de processo. De acordo com Fávero (2013, p.1) “a instrução
social faz parte da instrução processual, ou seja, conhecimentos da área de Serviço Social,
registrados em um informe, um relatório, um laudo ou um parecer, servem de referência ou
prova documental que vai contribuir para formar o processo, para informar a ação sobre a
qual o magistrado decide”.
PERÍCIA SOCIAL
Fávero (2005), no livro “Estudo Social em Perícias, Laudos e Pareceres Técnicos”,
também aborda o tema Perícia Social, as contribuições dela vêm sendo cobrada de forma
recorrente nos concursos. Traremos explanações e esquemas que permitirão você acertar
todas as questões desse tema em sua prova.
Primeiro é necessário que você entenda que nem toda perícia é uma perícia social, sabe
por quê? Porque para ser considerada uma perícia social ela deve ser realizada por um
assistente social, ou seja, sempre que tiver o nome perícia social você saberá que quem
realizou aquela perícia foi um assistente social. Quando se fala em perícia (de modo geral),
você pode estar falando de uma perícia médica, judicial,etc., ou seja, são perícias realizadas
por outros profissionais. Agora, sempre que for mencionado perícia social foi um assistente
social que realizou.
Fávero (2005) vai ressaltar ainda que no sistema judiciário existem 03 modos da
perícia social ser realizada, que são:
1) Por um assistente social funcionário da instituição Judiciária;
Ex: imagine que você é assistente social concursada de um tribunal e que você é quem vai
realizar a perícia de um determinado caso, você se enquadraria nessa situação.
2) Por um assistente social nomeado como perito pelo juiz responsável pela ação judicial
(comumente inscrito em listagem local e remunerados por perícia realizada e por laudo
apresentado);
Ex: Em muitas comarcas existem uma lista de assistentes sociais inscrito, nesse caso o juiz
nomeia um dentre os que estão na lista para ser perito em um determinado caso. Esse que
foi nomeado recebe pela perícia e pelo laudo que apresentar.
LAUDO SOCIAL
Para estudar o Laudo Social para concurso, iremos recorrer ao livro da autora Eunice
Teresinha Fávero “Estudo Social em Perícias, Laudos e Pareceres Técnicos”.
Começamos aqui retomando o que está posto no tópico referente a Perícia Social, onde
afirma-se que o Laudo Social é resultante do Processo de Perícia Social, ele apresenta as
informações mais significativas do estudo e da análise realizada, e o parecer social. Para a
efetivação desse registro, o profissional vai ter como referência conteúdos obtidos por
tantas entrevistas, visitas, contatos, estudos documental e bibliográfico que considerar
necessários para a finalidade do trabalho.
A autora afirma que ele é usado como um ELEMENTO DE PROVA, no meio judicial, e
que ele tem por finalidade dar suporte a decisão judicial. Ele contribui para a formação de
um juízo por parte do magistrado, ou seja, é esse documento que irá oferecer elementos de
base social para a formação de um juízo e tomada de decisão que envolve DIREITOS
FUNDAMENTAIS E SOCIAIS.
Em muitas provas de concurso você encontrará a afirmação de que o Laudo Social
precisa ser detalhado, concurseiro, isso está errado. Fávero (2005, p.46) afirma que ele não
precisa expressar detalhamento dos conteúdos do estudo realizado. Tudo que foi estudado,
analisado, deve ser documentado por meio de registros diversos e deve permanecer
devidamente arquivado no ambiente profissional (respeitando sempre o sigilo). Apenas,
CONCURSEIROS DE SERVIÇO SOCIAL 24
quando o profissional que está realizando o laudo achar necessário maior detalhamento é
que esse poderá ocorrer.
Outro ponto que é cobrado de forma recorrente nas provas de concursos é sobre a
estrutura do laudo social, pois segundo Fávero (2005, p.46) ele “possui uma estrutura que
geralmente se constitui por uma introdução que indica a demanda judicial e objetivos, uma
identificação breve dos sujeitos envolvidos, a metodologia para construí-lo (deixando claro
a especificidade da profissão e os objetivos do estudo), um relato analítico da construção
histórica da questão estudada e do estado social atual da mesma, e uma conclusão ou
parecer social, que deve sintetizar a situação, conter uma breve análise crítica e apontar
conclusões ou indicativos de alternativas, do ponto de vista do Serviço Social, isto é, que
expresse o posicionamento profissional frente à questão em estudo”. Essa estrutura está
esquematizada a seguir:
O parecer social é uma exposição e manifestação SUCINTA, fique atento que sucinto
significa breve, resumido, condensado, conciso, é aquilo que é expresso de forma compacta
e sintetizada. O parecer social deve ser focado nos objetivos do trabalho solicitado e
apresentado, na questão ou situação analisada.
Outro ponto que você não deve esquecer é que o parecer deve ser REFERENCIADO em
fundamentos teóricos, éticos e técnicos inerentes ao serviço social, ou seja, o assistente
social deve ter um compromisso: Ético, Político e Técnico. Se o assistente social tiver esse
compromisso a sua ação servirá para a efetivação de direitos e não terá características de:
Punição, disciplinamento e enquadramento moral.
A autora também explicita que no judiciário ele poderá ser emitido de duas formas, que são:
Concurseiro, você sabe qual é a base para elaboração do parecer social? Fávero explicita
que é a OBSERVAÇÃO e o ESTUDO SOCIOECONÔMICO. Tendo em vista essas bases o
profissional deve ficar atento para exprimir a sua opinião profissional sobre a referida
situação de acordo com objetivos que gerou a solicitação do parecer social.
O INSS pede que você elabore um parecer social sobre a situação de um usuário. Para
elaborar esse parecer você vai utilizar a observação e um estudo socioeconômico, ok?
Após finalizar esse estudo socioeconômico, você elabora o seu parecer social. O próximo
passo é encaminhar para o setor solicitante APENAS o parecer social, o estudo
socioeconômico NÃO DEVE ser encaminhado ao setor solicitante. O que você fará com
ele? Você deverá guardar ele em seu prontuário, em arquivo próprio. Mais a frente você
verá que isso já foi questão de concurso, então não esqueça: APENAS o parecer é
encaminhado ao setor solicitante, o estudo socioeconômico não.
Outro ponto que deve ser colocado aqui é que o profissional deve ter autonomia frente
ao órgão requisitor na escolha dos instrumentos de ESTUDO e OBSERVAÇÃO, ou seja, se
você vai fazer um estudo para poder emitir um parecer social, é você que deve escolher o
que deve usar, você pode escolher se quer fazer visita domiciliar ou entrevista, e assim por
diante. Você deve ter em mente também que a coleta de dados não poderá se dar visando a
comprovação de informações pelo usuário.
Fávero, usando a citação de Lopes, vai destacar que o assistente social também pode
emitir o parecer social por iniciativa própria, você sabia disso? A autora destaca que o
É importante também destacar que tendo por base o atual projeto ético-político
hegemônico no serviço social, inscrito na tradição crítica, a subjetividade do assistente social
é afetada pelas relações de trabalho a que se submete nos diversos espaços
sócio-ocupacionais, sendo assim ao emitir um parecer social o assistente social incorre em
posições fundadas no CRIVO SUBJETIVO. Sobre isso Fávero (2009, p.14) explicita que
“necessário refletir sobre o fato de que o estudo realizado envolve seres humanos que
vivem em condições objetivas, as quais afetam sua subjetividade e são por ela afetadas. O
assistente social também tem sua subjetividade afetada nessas relações de trabalho. Nesse
sentido, o conhecimento científico e a reflexão ética são fundamentais para a posição que o
profissional assume nas relações com os sujeitos e nos registros e pareceres que emite”.
A autora ainda afirma que o assistente social sempre que realiza um relatório, um laudo
ou um parecer social está exercendo um papel de intermediador entre “entre o indivíduo
e/ou família envolvidos na ação judicial, o promotor e o magistrado. O profissional ouve a
mensagem originalmente, esta sofre interferências por parte do próprio emissor – que, não
se pode esquecer, em uma entrevista fala de si a alguém que é estranho ao seu convívio, o
qual sobre ele exerce ou pode exercer alguma forma de autoridade (o que é implícito,
Como deve estar fundamentada essas informações que serão emitidas no parecer
social? Toniolo informa que a opinião emitida no parecer social deve estar fundamentada,
com base em uma perspectiva TEÓRICA de ANÁLISE.
O autor traz uma informação de suma importância, ele afirma que o parecer social é
que dá ao Assistente Social uma identidade profissional. Sem esse parecer social o relatório
torna-se apenas um documento onde estão descritos fatos sem uma análise profunda deles.
Para finalizar, Toniolo cita que “o parecer social deve também CONTER SUGESTÕES
de novas ações que precisam ser desenvolvidas junto àquela situação – ações estas que
serão desenvolvidas ou pelo próprio Assistente Social, ou por outros agentes profissionais
(daí a necessidade de se pensar a produção da escrita tendo como parâmetro o destinatário
do texto, isto é, para quem se escreve)” (p.131).
1° ETAPA- PLANEJAMENTO: Uma entrevista deve ser bem planejada, para poder
recolher informações necessárias e evitar as dispersões. O planeamento pressupõe a
organização e estabelecimento de diretrizes que permitirão conduzir a entrevista. Dessa
forma é necessário que inicialmente o entrevistador conheça os usuários e as políticas
sociais. Após é necessário que se determine a finalidade da entrevista, assim como os
objetivos que pretende concretizar e que instrumento de coleta de dados deve utilizar.
Por fim, deve determinar qual o horário e local onde poderá ser concretizada a
entrevista.
2° ETAPA- EXECUÇÃO: nela tem-se a coleta de dados e essa exige habilidades do
entrevistador, ele deve saber identificar e selecionar as necessidades dos entrevistados.
Nessa etapa é necessário que o entrevistador saiba a importância do saber escutar, até
mesmo os silêncios. A observação atenta do modo como o entrevistado se apresenta,
como reage, se é agressivo, se está nervoso ou ansioso, ou se tem um aspeto
TÉCNICAS DE ENTREVISTA
Para Lewgoy e Silveira existem técnicas no processo de entrevista, que são:
Acolhimento: Quando se fala em acolhimento na entrevista pode-se entender que nela que,
na foi desencadeado um espaço de mediação no qual há responsabilização e criação de
vínculos entre o usuário e a instituição, ali representada pelo profissional. Assim, o
acolhimento não se limita ao ato de receber, ouvir, mas a uma sequência de atos que
buscam a intervenção resolutiva. O acolhimento é uma técnica e também é processo, é
transversal às demais técnicas.
Conclusão:
Por último, mas não menos importante, as autoras destacam que é a escuta, então, é
o que torna possível a habilidade no uso das técnicas de acolhimento, questionamento,
clarificação, reflexão, exploração e aprofundamento, silêncio sensível, apropriação do
conhecimento e síntese integrativa dentre outras técnicas.
Para Magalhães a visita tem como objetivo clarificar situações, considerar o caso na
particularidade do seu contexto sociocultural e de relações sociais. A visita não é para ser
INVASIVA. Ela objetiva complementar dados, observar a relações sociais em sua
singularidade, nos espaços onde se efetivem as relações sociais do sujeito. Como
instrumento de avaliação, a visita traz em si um juízo de valor.
GRUPO
Concurseiro, para trabalhar esse tema utilizaremos das contribuições de Magalhães
(2019, p.50) no livro “Avaliação e Linguagem” e de Lavoratti e Costa (2008) no livro
“Instrumentais Técnico-Operativos do Serviço Social”. Esse tema não costuma ser abordado
de forma aprofundada nos concursos, todavia se ele for cobrado você conseguirá acertar
todas as questões.
DINÂMICA DE GRUPO
O tema visita institucional é trabalhado por Toniolo (2008) em seu artigo “A prática do
assistente social: conhecimento, instrumentalidade e intervenção profissional”. Segundo
Toniolo (2008), a dinâmica de grupo surgiu da psicologia social e era um instrumento de
pesquisa do comportamento humano em pequenos grupos.
A dinâmica de grupo é um recurso que pode ser utilizado pelo Assistente Social em
diferentes momentos de sua intervenção. O autor ainda explicita que essa é um instrumento
que se adapta aos objetivos profissionais, ou seja, a dinâmica de grupo deve estar em
consonância com as finalidades estabelecidas pelo profissional.
Na dinâmica de grupo o profissional pode utilizar: jogos, brincadeiras, conversas etc,
tudo isso visando produzir nos membros uma reflexão sobre determinado tema. Assim, o
assistente social na dinâmica do grupo age como um facilitador, um agente que provoca
situações que levem à reflexão do grupo, dessa forma o assistente social deverá ter
habilidades teóricas e uma postura democrática.
ATA DE REUNIÃO
Sempre que ocorre uma reunião, os acontecimentos dessa reunião, como as discussões,
as decisões, são registrados em uma Ata. Segundo Toniolo(2008), as reuniões geralmente
tem um relator que foi destinado a fazer tal ação, esse relator pode ser um membro de um
grupo ou um funcionário da instituição. Após o registro do que ocorreu na reunião e em
especial do que foi decidido com ela, os membros assinam a Ata, dessa forma comprova-se
que o que foi decidido é de conhecimento de todos os presentes.
REUNIÃO
Tanto a dinâmica de grupo quanto as reuniões são espaços coletivos, segundo Toniolo
(2008). As reuniões ocorrem quando várias pessoas se juntam em grupo para discutir sobre
algo, para refletir e para tomar uma decisão.
Existem diversos tipos de reuniões, elas podem acontecer internamente com a equipe
de trabalho, onde todos se reúnem para discutir sobre seus objetivos, sobre o que precisa
ser aprimorado etc, também pode ser do profissional com os diversos usuários etc. O que é
mais importante ressaltar sobre as reuniões é que nelas se tem um espaço democrático que
visa a tomada de decisões de forma coletiva, onde todos membros possam colaborar de
alguma forma, Toniolo (2008, p.127) afirma que as reuniões “são encontros grupais, que têm
como objetivo estabelecer alguma espécie de reflexão sobre determinado tema. Mas,
sobretudo, uma reunião tem como objetivo a tomada de uma decisão sobre algum assunto”.
As reuniões têm coordenador, que deve ter uma postura democrática para viabilizar a
decisão tomada.Toniolo (2008) explicita que o coordenador deve ser firme, isso não significa
que ela não é democrático, ele deve compreender que nas reuniões existem diversos
interesses que estão em confrontos, o espaço das reuniões é um espaço político, o autor
ainda afirma que para reconhecer e se relacionar com os diversos interesses que existem na
reunião requer do profissional “ uma competência teórica e política, de modo que a reunião
OBSERVAÇÃO PARTICIPANTE
A observação participante não é apenas usar os sentidos humanos, é usar esses sentidos
visando produzir um conhecimento sobre uma realidade que se está observando. De acordo
com Toniolo (2008), o assistente social no processo de observação passa ter uma relação
social com outro ser humano, esses seres humanos que estão sendo observados possuem
expectativas sobre determinado ponto, dessa forma não apenas o profissional observa ele
também é observado. O assistente social enquanto profissional que observa uma dada
DIÁRIO DE CAMPO:
Diário de Campo é um instrumento onde o profissional anota o que ocorreu no seu dia a
dia de trabalho e faz suas reflexões sobre o ocorrido. Segundo Toniolo (2008, p.12), “o diário
de campo é importante porque o Assistente Social, na medida em que vai refletindo sobre o
processo, pode perceber onde houve avanços, recuos, melhorias na qualidade dos serviços,
aperfeiçoamento nas intervenções realizadas – além de ser um instrumento bastante
interessante para a realização de futuras pesquisas. Ele é de extrema utilidade nos processos
de análise institucional, o que é fundamental para localizar qualquer proposta de inserção
interventiva do Serviço Social”.
LIVRO DE REGISTRO
Esse é um instrumento, segundo Toniolo (2008), muito usado em locais onde circulam
um grande número de profissionais. É no livro de registro que são registradas várias
informações, como: telefonemas, atendimentos, questões que ainda precisam ser resolvidas
etc, dessa forma a equipe que entrar em outro turno, ou que não esteve presente no
momento em que aquilo ocorreu, terá acesso ao que aconteceu e ao que está sendo
desenvolvido.
MOBILIZAÇÃO DE COMUNIDADE
É comum para os assistentes sociais realizarem um trabalho de mobilização de
comunidade. Dessa forma, Toniolo (2008, p.128) afirma que é necessário compreender o
que é comunidade, que é necessário “compreendê-la dentro de um contexto econômico,
social, político e cultural de uma sociedade dividida em classes sociais – e que ela não está
descolada da totalidade da realidade social”.
É fundamental que o assistente social conheça a comunidade, quais os atores sociais
que fazem parte dela, como os agentes políticos, as instituições existentes, as organizações e
de que forma estão construídas as relações de poder dentro dessa comunidade, é necessário
também conhecer o que a comunidade almeja, quais são as suas demandas, dessa forma o
profissional poderá trabalhar para propor ações que atendam as mesmas.
Concurseiro, esse tópico é baseado nas contribuições Mioto (2009), postas no artigo
“Estudos Socioeconômicos”.
A realização de estudos socioeconômicos, atualmente, é posta em nossa lei e
regulamentação como uma competência. Mioto (2009) afirma que a realização desses
estudos esteve presente no cotidiano do exercício profissional dos assistentes sociais ao
longo da trajetória do Serviço Social, mas nem por isso manteve o mesmo significado e
direção.
O grande desenvolvimento dos estudos socioeconômicos no Serviço Social ocorreu no
marco do processo de consolidação da profissão, a partir da apropriação do Serviço Social
americano e particularmente do Método do Serviço Social de Caso. Que de acordo com
Nicholds apoiava-se numa perspectiva de ajustamento do indivíduo ao meio social. O estudo
social de caso norteava-se pela busca das informações
Inerentes ao indivíduo (aparência física, capacidade mental, habilitações específicas)
Inerentes ao ambiente ((tipo de casa, tipo de emprego do presente e do passado etc.,)
A busca por soluções as demandas concentrava-se nas questões relacionadas a
personalidade e adaptação dos indivíduos.
Com a incorporação da teoria social de Marx pelo Serviço Social a realização dos estudos
socioeconômicos adquiriram uma nova configuração fundamentada em dois aspectos
principais:
Mudança na interpretação, onde as necessidades dos sujeitos singulares não são mais
compreendidas como problemas individuais. E, dessa forma é compreendida como uma
expressão da questão social inerente a sociedade capitalista, não se discutindo a
competência ou incompetência do indivíduo na satisfação de suas necessidade sociais;
Redimensionamento que a perspectiva crítico-dialética traz para o fazer profissional
teleologicamente orientado para a transformação social. Assim além da
instrumentalidade e dos instrumentos para a sua realização apresenta um compromisso
ético com a transformação social. E no terreno sócio-histórico atual apresenta-se como
um instrumento para a garantia dos direitos de cidadania através do desenvolvimento
de políticas sociais e consolida-se como um instrumento para o enfrentamento das
expressões da questão social.
Concurseiro, essa resolução tem sido cobrado nos concursos, então faça a leitura atenta
dessa resolução.
Ementa: Dispõe sobre a emissão de pareceres, laudos, opiniões técnicas conjuntos entre o
assistente social e outros profissionais.
A Presidente do Conselho Federal de Serviço Social, no uso de suas atribuições legais e
regimentais;
Considerando que o profissional assistente social vem trabalhando em equipe
multiprofissional, onde desenvolve sua atuação, conjuntamente com outros profissionais,
buscando compreender o indivíduo na sua dimensão de totalidade e, assim, contribuindo
para o enfrentamento das diferentes expressões da questão social, abrangendo os direitos
humanos em sua integralidade, não só a partir da ótica meramente orgânica, mas a partir de
todas as necessidades que estão relacionadas à sua qualidade de vida;
Considerando a crescente inserção do assistente social em espaços sócio-ocupacionais que
exige a atuação com profissionais de outras áreas, requerendo uma intervenção
multidisciplinar com competência técnica, teórico-metodológica e ético-política;
Considerando que as leis que prevêem a atuação multidisciplinar não especificam os limites
de cada área profissional no desenvolvimento e na elaboração dos trabalhos técnicos
conjuntos, cabendo, no caso das profissões regulamentadas, serem disciplinados por seus
Conselhos Profissionais respectivos;
Considerando ser inadmissível, juridicamente, que em uma mesma manifestação técnica,
tenha consignado o entendimento conjunto de duas áreas profissionais regulamentadas,
sem que se delimite o objeto de cada uma, tendo em vista, inclusive, as atribuições
privativas de cada profissão;
Considerando que o assistente social é o profissional graduado em Serviço Social, com a
habilitação para o exercício da profissão mediante inscrição junto ao Conselho Regional de
Resolve:
Art. 1°. A elaboração, emissão e/ ou subscrição de opinião técnica sobre matéria de SERVIÇO
SOCIAL por meio de pareceres, laudos, perícias e manifestações é atribuição privativa do
assistente social, devidamente inscrito no Conselho Regional de Serviço Social de sua área de
atuação, nos termos do parágrafo único do artigo 1º da Lei 8662/93 e pressupõem a devida
e necessária competência técnica, teórico-metodológica, autonomia e compromisso ético.
Art 2°. O assistente social, ao emitir laudos, pareceres, perícias e qualquer manifestação
técnica sobre matéria de Serviço Social, deve atuar com ampla autonomia respeitadas as
normas legais, técnicas e éticas de sua profissão, não sendo obrigado a prestar serviços
incompatíveis com suas competências e atribuições previstas pela Lei 8662/93.
Art. 3º. O assistente social deve, sempre que possível, integrar equipes multiprofissionais,
bem como incentivar e estimular o trabalho interdisciplinar.
Parágrafo único – Ao atuar em equipes multiprofissionais, o assistente social deverá
respeitar as normas e limites legais, técnicos e normativos das outras profissões, em
conformidade com o que estabelece o Código de Ética do Assistente Social, regulamentado
pela Resolução CFESS nº 273, de 13 de março de 1993.
A seguir você terá acesso a 220 questões. As questões estão divididas por tema e por
banca. Esperamos que elas te ajudem em seus estudos. Não esqueça de estudar a parte
teórica dessa apostila, ela te dará subsídio para responder todas as questões a seguir.
FCC
5-(TRF-3° REGIÃO-ASSISTENTE SOCIAL- 2014-FCC) Em referência à instrumentalidade do
Serviço Social, compreendida pela teoria crítica social, é correto a firmar:
(A) A intervenção profissional é uma ação teleológica que implica uma escolha consciente
das alternativas dadas e a elaboração de um projeto profissional.
(B) O conceito de instrumentalidade não se aplica no universo do trabalho do assistente
social, com a intenção de colaborar com o rompimento das amarras de uma ordem
conservadora.
(C) A instrumentalidade é orientada pelas dimensões da particularidade e da totalidade.
(D) A dimensão formativa não remete a um conjunto de conhecimentos, competências e
saberes práticos, com habilidades múltiplas.
(E) O debate sobre instrumentalidade está restrito aos procedimentos técnico-operativos.
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
GABARITO: A. De acordo com Guerra (2007) toda intervenção profissional é uma ação
teleológica que implica uma escolha consciente das alternativas objetivamente dadas e a
elaboração de um projeto no qual o profissional lança luzes sobre os fins visados e busca os
meios que, a seu juízo, são os mais adequados para alcança-los.
8-(PREF. MACAPÁ- ASSISTENTE SOCIAL- 2018- ESP. EDUCAÇÃO- FCC) Para a elaboração de
respostas mais qualificadas na construção de novas legitimidades do Serviço Social, é
necessário investir numa instrumentalidade no exercício profissional do assistente social. Tal
instrumentalidade se refere
(A) a uma determinada capacidade ou propriedade constitutiva da profissão, construída e
reconstruída no processo sóciohistórico e é por meio desta capacidade, que os profissionais
alteram o cotidiano, modificando as condições, os meios e os instrumentos existentes para o
alcance dos objetivos profissionais.
(B) às técnicas que devem ser empregadas no cotidiano profissional no universo das práticas
reformistas integradoras que visam controlar e adaptar comportamentos, moldar
subjetividades e formas de sociabilidade necessárias à reprodução da ordem capitalista
vigente.
(C) às ações instrumentais pragmáticas e imediatistas que o trabalhador deve ficar atento, a
partir da mera requisição instrumental-operativa do mercado de trabalho por eficácia e
eficiência, considerando a necessidade de responder imediatamente às situações de
patologia social existentes.
(D) ao conjunto de instrumentos utilizados no agir profissional, como um fim em si mesmo,
através dos quais o assistente social pode concretamente alcançar suas finalidades seguindo
as técnicas como “receituários” ou “manual passo a passo”.
(E) ao uso de instrumentos e técnicas isentas de conteúdo valorativo, que são suficientes
para responder à realidade cotidiana e às complexas demandas do exercício profissional, nas
quais a preocupação se restringe à eficácia dos fins.
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
IBFC
9-(SES-PR/ 2016/ ASSISTENTE SOCIAL/ IBFC) Guerra (2009) tornou-se célebre no Serviço
Social por sua ampla colaboração no sentido da fundamentação teórica para sua profissão.
Um dos conceitos elaborados por essa autora refere-se ao termo “instrumentalidade”.
Considerando assim as colaborações de Guerra (2010) julgue as afirmativas abaixo:
I. O termo instrumentalidade nos faria perceber que o sufixo “idade” tem a ver com a
capacidade, qualidade ou propriedade de algo e por conseguinte, não se aplica ao Serviço
Social.
II. A instrumentalidade é construída e reconstruída no processo sócio-histórico.
III. A instrumentalidade no exercício profissional refere-se a uma determinada capacidade ou
propriedade constitutiva da profissão.
IV. A instrumentalidade no exercício profissional refere-se apenas ao conjunto de
instrumentos e técnicas (neste caso, a instrumentação técnica).
Estão corretas as afirmativas:
(A) I e II.
(B) II e III.
(C) II e IV.
(D) I e IV.
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
GABARITO: B. Segundo Guerra (2009) “a primeira vista, o tema instrumentalidade no
exercício profissional do assistente social parece ser algo referente ao uso daqueles
instrumentos necessários ao agir profissional, através dos quais os assistentes sociais podem
efetivamente objetivar suas finalidades em resultados profissionais propriamente ditos.
VUNESP
10-(PREFEITURA DE RIBEIRÃO PRETO- ASSISTENTE SOCIAL-2013-VUNESP) Conforme Guerra,
no que se refere à funcionalidade do Serviço Social ao projeto reformista da burguesia, sua
instrumentalidade remete à sua condição de instrumento de controle, que serve à
manutenção da produção material e reprodução ideológica da força de trabalho, tendo em
vista a sua função de intervir nas sequelas da questão social, por meio de(a)
(A) políticas e/ou serviços sociais.
(B) ações solidárias.
(C) prestação de atendimentos esporádicos.
(D) parceria com o setor privado.
(E) filantropia empresarial.
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
GABARITO: A. A instrumentalidade do Serviço Social face ao projeto burguês, para Guerra,
significa a capacidade que a profissão porta (dado ao caráter reformista e integrador das
políticas sociais) de ser convertida em instrumento, em meio de manutenção da ordem, a
serviço do projeto reformista da burguesia. Neste caso, dentro do projeto burguês de
reformar conservando, o Estado lança mão de uma estratégia histórica de controle da ordem
social, qual seja, as políticas sociais, e requisita um profissional para atuar no âmbito da sua
operacionalização: os assistentes sociais. Este aspecto está vinculado a uma das funções que
a ordem burguesa atribui à profissão: reproduzir as relações capitalistas de produção (p.8).
AOCP
12-(DESO-ES-Assistente Social-2013AOCP/AOCP) Preencha a lacuna e assinale a alternativa
correta. “A instrumentalidade do Serviço Social colocase não apenas como a dimensão
constituinte e constitutiva da profissão mais desenvolvida, referenciada pela pratica social e
histórica dos sujeitos que a realizam, mas, sobretudo como campo de
____________________ no qual os padrões de racionalidade e as ações instrumentais se
processam”.
(A) concentração
(B) junção
(C) dialética
(D) mediação
(E) posição
VUNESP
16-(PREFEITURA DE ITAQUAQUECETUBA- ASSISTENTE SOCIAL-2016-VUNESP) A perspectiva
teórico-metodológica prevalente no Serviço Social, nos dias atuais, significa mais do que a
abordagem de pautas, etapas, procedimentos e instrumentos profissionais. Além de
incorporar tais abordagens, essa perspectiva, acima de tudo, relaciona-se com o modo de ler,
interpretar e articular-se com a realidade, com os indivíduos organizados em classes. Para
isso, é necessária a apropriação da teoria, a capacitação teórico-metodológica e, ainda, um
ponto de vista
(A) diversificado.
(B) positivo.
(C) político.
(D) concreto.
(E) contemporâneo
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
GABARITO: C. O serviço Social apresenta três dimensões fundamentais: A dimensão
técnico-operativa, que diz respeito a execução da ação, a partir da análise da realidade e dos
valores e finalidades; a dimensão teórico-metodológica de leitura da realidade e dos
processos sociais; a dimensão ético-política que diz respeito ao planejamento da ação
tomando por base os valores defendidos na profissão. Em relação a essas dimensões, a
INSTRUMENTAL
CESPE
18-(MPOG-ASSISTENTE SOCIAL-2015- CESPE/UNB) O conceito de instrumental
técnico-operativo inclui ações e procedimentos adotados pelo profissional na consecução de
determinada finalidade.
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
GABARITO: CORRETA. Segundo Martinelli (1994), é um conjunto articulado de instrumentos
e técnicas que permite a operacionalização da ação profissional. Dessa forma, as técnicas
FCC
FCC
34-(PREF. MACAPÁ- 2018- ASSISTENTE SOCIAL-FCC) Considere as assertivas abaixo.
I. O/A assistente social constrói suas metodologias de ação utilizando-se de instrumentos e
técnicas de intervenção social.
II. É imperioso planejar o trabalho profissional, dar-lhe sentido teleológico.
III. São os objetivos profissionais que definem os instrumentos e técnicas que serão
utilizados.
Está correto o que se afirma em
(A) I, apenas.
(B) II, apenas.
(C) III, apenas.
(D) I e III, apenas.
IBFC
35-(EBSERH HUGG-UNIRIO/ 2017/ ASSISTENTE SOCIAL / IBFC) A noção de Iamamoto (2001)
sobre processo de trabalho cita que o Assistente Social como profissional inscrito em tal
processo possui meios e instrumentos de trabalho. Analise as afirmativas abaixo e assinale
as que indicam, corretamente, quais seriam os instrumentos de trabalho do Assistente
Social.
I. Bases teórico-metodológicas.
II. Recursos materiais, financeiros e organizacionais das entidades empregadoras.
III. Somente entrevistas, reuniões, plantão e encaminhamentos.
IV. Instrumentos e técnicas de trabalho.
V. O único instrumento de trabalho do Assistente Social é o Estado.
Estão corretas as afirmativas:
(A) I, II e III
FGV
37-(PREF. NITERÓI-2018-ASSISTENTE SOCIAL- FGV) Em seus estudos sobre
instrumentalidade, Guerra (1995) analisa que as concepções que fetichizam os instrumentos
e as técnicas – especialmente na prática profissional do assistente social – guardam a
seguinte relação:
FGV
INSTRUÇÃO SOCIAL
IBFC
43-(PM/MG-2015-ASSISTENTE SOCIAL- IBFC) De acordo com Fávero (2013, p.1) a instrução
social é um integrante da instrução processual. Considerando a argumentação de Fávero
(2013, p.1) analise as afirmativas abaixo, selecionado apenas a correta.
FCC
44-(DPE/AM-ASSISTENTE SOCIAL-2018-FCC) No campo sócio jurídico os relatórios, laudos, e
pareceres são considerados como elementos para provas processuais, pois contemplam
informações ou explicações para uma determinada finalidade. A este conjunto de
instrumentos dá-se o nome de
(A) Anexo jurídico.
(B) Instrução civil.
(C) Instrução processual.
(D) Normativa processual.
(E) Petição legal.
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
GABARITO: C. De acordo com Fávero (2009, p.10), A instrução social faz parte da instrução
processual, ou seja, conhecimentos da área de Serviço Social, registrados em um informe,
um relatório, um laudo ou um parecer, servem de referência ou prova documental que vai
contribuir para formar o processo, para informar a ação sobre a qual o magistrado decide.
VUNESP
PRONTUÁRIO SOCIAL
FGV
49-(DPE/MT-2015-ASSISTENTE SOCIAL-FGV) Para se ter um registro organizado e
sistemático dos relatórios de entrevistas, de visitas, de fichas sociais e demais documentos
pertencentes a cada usuário, o Assistente Social deve propor sua sistematização de forma
individualizada, por meio de
(A) um diário de campo.
(B) um banco de dados.
(C) um prontuário social.
(D) uma planilha digital.
(E) uma coleta de dados.
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
GABARITO: C. A definição de prontuário dada pelo SUAS de que este é um instrumento
técnico que tem como objetivo contribuir para a organização e qualificação do conjunto de
informações necessárias ao diagnóstico, planejamento e acompanhamento do trabalho
social realizado com as famílias/indivíduos.
VUNESP
51-(HCFMUSP- ASSISTENTE SOCIAL-2015-VUNESP) O assistente social, em sua dimensão
profissional, utiliza instrumentos técnicos operacionais. Um dos instrumentos de trabalho do
assistente social, segundo Marilda V. Iamamoto, caracteriza-se como
(A) leitura.
(B) literatura.
(C) liberdade.
(D) linguagem.
(E) inquérito social.
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
GABARITO: D. A comunicação, recurso básico de instrumental de trabalho. Iamamoto, vai
destacar que “ o serviço social como uma das formas institucionalizadas na relação entre os
homens no cotidiano da vida social, tem como recurso básico de trabalho a LINGUAGEM.
São nos espaços organizacionais que vão se aprofundando a comunicação e através dessas
formas de comunicação o profissional. vai se aprofundando nas suas técnicas interventivas.
ESTUDO SOCIAL
CESPE/UNB
52-(TJ/AM-ASSISTENTE SOCIAL-2019-CESPE/UNB) O estudo social compõe uma
metodologia de trabalho de domínio exclusivo do assistente social.
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
GABARITO: CORRETO. Concurseiro, Fávero (2005,p.41) traz a seguinte afirmação “o estudo
social, a perícia social, o laudo social e o parecer social fazem parte de uma metodologia de
trabalho de domínio específico e exclusivo do assistente social”. Esse assunto foi
esquematizado já em nossa apostila, então fique bem atento a isso. Outros profissionais,
FCC
60-(PREF. MACAPÁ- ASSISTENTE SOCIAL- 2018-FCC) As expressões das questões sociais
vivenciadas por famílias e indivíduos são apresentadas por meio do instrumento técnico
operativo denominado
(A) estudo social.
(B) parecer social.
(C) laudo social.
(D) relatório social.
(E) diagnóstico social.
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
GABARITO: A. O estudo social, de acordo com Fávero (2009), é um processo de trabalho de
competência do assistente social Tem como finalidade conhecer e interpretar a
realidade social na qual está inserido o objeto da ação profissional, ou seja, a expressão da
questão social ou o acontecimento ou situação que dá motivo à intervenção
61-(PREF. MACAPÁ- ASSISTENTE SOCIAL- ESP. EDUCAÇÃO- 2018- FCC) Como assistente
social da política de educação, você se depara com um número significativo de educandos
que vêm enfrentando situações de vulnerabilidades e riscos sociais. Diante dessa realidade,
você elaborará um estudo social, que deve ser compreendido como um instrumento
utilizado pelo profissional
(A) para explicitar o posicionamento do profissional que conheceu a realidade social e emitir
seu parecer conclusivo sobre a situação analisada.
(B) que possibilita a realização do estudo socioeconômico e que permite explicitar a
subjetividade pessoal do profissional nos aspectos relacionados à sua impressão sobre os
usuários, sobrepondo às observações objetivas e concretas.
(C) que tem como base de coleta de informações exclusivamente a visita domiciliar, pois é
ela que possibilita maior apropriação e aproximação da realidade vivenciada pelos
educandos.
IBFC
62-(PM/MG-2015-ASSISTENTE SOCIAL- IBFC) Avalie as afirmativas abaixo, adotando como
referência o trabalho de Fávero (2013, p.2), intitulado “Instruções sociais de processos,
sentenças e decisões”.
I. A construção do conhecimento na área do Serviço Social acerca de uma situação
processual acontece geralmente por meio do estudo social.
II. No âmbito judiciário não é necessário ao Assistente Social ter clareza de qual é seu
objeto de intervenção, já que quem determina isso é o juiz.
III. No meio Judiciário, o estudo social, com a finalidade de oferecer elementos para a
decisão judicial, pode ser denominado perícia social.
IV. A perícia social pode ser registrada por meio de alguns documentos, entre eles, a
informação técnica, o relatório, o laudo e o parecer.
Estão em conformidade com o pensamento de Fávero (2013, p.2) as afirmativas:
(A) I, III e IV.
(B) I, II e III.
(C) I, II e IV.
(D) II, III e IV.
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
FGV
64-(COMPESA-ASSISTENTE SOCIAL-2014- FGV) Sobre a prática profissional do Assistente
Social, nos mais diferentes campos de atuação, assinale V para a afirmativa verdadeira e F
para falsa.
VUNESP
69-(PREFEITURA DE ITAQUAQUECETUBA- ASSISTENTE SOCIAL-2016-VUNESP)Um processo
de perícia se realiza por meio de um estudo social, que supõe a elaboração de um laudo e
tem como resultado a emissão de um parecer técnico. A realização de um estudo social que
preceda a emissão de um parecer envolve vários instrumentos como a entrevista, a
observação, visitas domiciliares e documentação, que devem ser utilizados de acordo com a
avaliação do profissional, com base na necessidade de obtenção de dados não apenas para
comprovar informações fornecidas pelo usuário, mas em consonância com
(A) o atendimento da demanda imposta.
(B) os valores pessoais do assistente social.
(C) as concepções ideológicas do profissional.
(D) as diretrizes e os princípios éticos da profissão.
(E) as medidas a serem adotadas.
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
GABARITO: D. A realização do estudo social, a escolha dos instrumentos utilizados, bem
como a perspectiva de abordagem do usuário devem estar sempre em consonância com as
diretrizes e princípios éticos da profissão em harmonia com o que defende o projeto
ético-político profissional.
AOCP
74-(Pref.Juiz de Fora-MG-ASSISTENTE SOCIAL-2016-AOCP) Qual é o instrumento de busca
de conhecimento profundo e de forma crítica, de uma determinada situação, objeto da
intervenção profissional, nos seus aspectos socioeconômicos e culturais?
(A) Parecer social.
(B) Laudo pericial.
(C) Estudo social.
(D)Relatório social.
(E) Instrução pericial.
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
GABARITO: C. Fávero (2005), afirma que o estudo social é um PROCESSO METODOLÓGICO
ESPECÍFICO DO SERVIÇO SOCIAL e ele tem por finalidade CONHECER com profundidade , e
de forma crítica, uma determinada EXPRESSÃO DA QUESTÃO SOCIAL, especialmente nos
seus aspectos SOCIOECONOMICOS e CULTURAIS.
PERÍCIA SOCIAL
CESPE/UNB
76-(TJ/AM-ASSISTENTE SOCIAL-2019-CESPE/UNB) A perícia social implica, necessariamente,
a elaboração de um parecer, sendo, portanto, dispensável a elaboração de estudo social
nesse caso.
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
GABARITO: ERRADO. Concurseiro, essa questão é uma pegadinha e traz dois erros, ela exige
que você conheça com literaridade o que Fávero (2005) afirma. Esse tema foi esquematizado
em nossa apostila, por isso você deve ter acertado essa questão.
Atente-se que Fávero (2005,p.43) fala que “A perícia, quando solicitada a um
profissional de serviço social, é chamada de perícia social, recebendo esta denominação por
se tratar de estudo e parecer cuja a finalidade é subsidiar uma decisão via de regra, judicial.
Ela é realizada por meio de estudo social e implica na ELABORAÇÃO de um LAUDO e
EMISSÃO de PARECER”.
Você percebeu o que a banca fez? Ela trocou os termos, pois:
FCC
84-(TRT-3°REGIÃO-ASSISTENTE SOCIAL-2015- FCC) Considerando que a perícia social é um
exame de caráter técnico especializado realizado por um ou vários peritos, tendo como
finalidade subsidiar uma decisão, via de regra judicial, ela é
(A) sempre iniciativa voluntária de uma das partes envolvidas no processo, sendo realizada
por meio de escuta qualificada e visita domiciliar, implicando na elaboração de relatório
social.
(B) uma alternativa metodológica para o assistente social, podendo ou não ser realizado o
estudo social, mas fazendo-se necessária a elaboração do laudo social.
(C) um registro que escrevemos para que os outros entendam o que está posto em dadas
situações, onde podemos explicitar o poder decisório legal.
(D) sempre solicitada ou determinada, sendo realizada por meio de estudo social,
implicando na elaboração de um laudo e emissão de um parecer.
(E) sempre um conjunto de proposições e alternativas subsidiadas por observações e
ajuizamentos, cabendo a elaboração de um laudo e a emissão de um parecer.
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
GABARITO: D. Mioto (2001) define que a perícia social é um exame de caráter técnico
especializado realizado por um ou vários peritos, tendo como finalidade subsidiar uma
decisão, via de regra judicial, dessa forma, pode ser considerada um processo através do
qual um especialista, no caso o assitente social, realiza um exame de situações sociai com a
finalidade de emitir um parecer sobre a mesma. A Perícia Social sempre solicitada ou
determinada, sendo realizada por meio de estudo social, implicando na elaboração de um
laudo e emissão de um parecer.
LAUDO SOCIAL
CESPE/UNB
90-(SLDU-ASSISTENTE SOCIAL-2019-CESPE/UNB) O laudo social é requisitado como
documento de prova, que servirá de subsídio técnico às decisões tomadas pelos solicitantes.
GABARITO: ERRADO. Fávero (2009) explicita que o laudo social quando parte de um
processo é um documento que pode ser utilizado como prova e que dará suporte a decisão
judicial. O laudo social é o registro que documenta as informações significativas que foram
IBFC
101-(MPE/SP-2011-ASSISTENTE SOCIAL- IBFC) O laudo social:
I. É utilizado no meio jurídico como um elemento de prova, com a finalidade de dar suporte
à decisão judicial.
II. Oferece elementos de base social para a formação de um juízo e tomada de decisões que
envolvem direitos fundamentais e sociais.
III. É resultante do processo de perícia social.
IV. Apresenta o registro das informações mais significativas do estudo e da análise realizada,
e o parecer social.
Analise os itens, logo após, assinale a alternativa correta:
(A) Todos os itens são verdadeiros.
(B) Os itens II e IV são verdadeiros e o item III é falso.
(C) Os itens I e II são verdadeiros e o item IV é falso
(D) Somente o item I é verdadeiro.
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
GABARITO: A. A autora Fávero (2005) traz preciosas contribuições sobre o tema Laudo Social,
com a leitura de tudo que está em nosso resumo sobre Laudo Social você acertará essa
questão. Para ela esse instrumento de trabalho é usado como um ELEMENTO DE PROVA, no
meio judicial, e tem por finalidade dar suporte a decisão judicial. O Laudo Social contribui
para a formação de um juízo por parte do magistrado, ou seja, é esse documento que irá
oferecer elementos de base social para a formação de um juízo e tomada de decisão que
envolve DIREITOS FUNDAMENTAIS E SOCIAIS. Para essa autora, o Laudo Social é resultante
do Processo de Perícia Social, ele apresenta as informações mais significativas do estudo e
da análise realizada, e o parecer social.
FGV
VUNESP
107-(PREF.SÃO JOSÉ DO RIO PRETO- ASSISTENTE SOCIAL-2016-VUNESP) Magalhães (2003),
ao tratar da forma textual do laudo, lembra da necessidade de uma análise fundamentada,
que dará base à avaliação, que por sua vez, orientará o parecer. Segundo a autora (p.79):
“Não basta descrever, mas relacionar descrição a aspectos importantes da realidade, numa
perspectiva da área do saber profissional”. A autora ainda destaca a importância da
elaboração de um roteiro, que tem a finalidade de nortear o que deve ser sinalizado no texto.
Nessa perspectiva, é correto afirmar que o laudo não pode ser rígido e, idealmente, deve ser
(A) organizado isoladamente pelo profissional que irá elaborá-lo.
(B) breve para assegurar o caráter de subjetividade que supõe.
(C) monitorado para evitar envolvimento emocional do profissional.
(D) pensado em conjunto pela equipe de trabalho.
(E) conciso dada a urgência que usualmente caracteriza sua solicitação.
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
GABARITO: D. Magalhães (2003, p.81) afirma que “a elaboração de um roteiro também é
muito importante. Sua função é nortear o que deve ser sinalizado no texto. Portanto, ele
não pode ser rígido, e idealmente, deve ser pensado em conjunto pela equipe de trabalho”.
RELATÓRIO SOCIAL
CESPE/UNB
109-(SLDU-ASSISTENTE SOCIAL-2019-CESPE/UNB) O relatório social formaliza uma
apresentação descritiva e interpretativa de determinada questão social, e tem por objetivo a
finalidade de informar, subsidiar e documentar.
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
GABARITO: CORRETO. De acordo com Fávero (2005) o relatório social traduz uma
apresentação descritiva e interpretativa de uma dada expressão da questão social, e tem por
objetivo a finalidade de informar, subsidiar e documentar.
FCC
113-(TJ/MA-ASSISTENTESOCIAL-2019- FCC) No âmbito do Poder Judiciário, o Assistente
Social, tanto na abordagem individual como na abordagem coletiva, faz uso de instrumentos,
de técnicas e de registros dos atendimentos. O uso, em especial, do relatório social tem
como perspectiva
(A) organizar informações que venham a servir de provas para aplicação de punição a um
suposto violador de direitos de uma criança ou suposto autor de outros crimes, além de
instruir processos judiciais, objetivando elucidar a visão da equipe multidisciplinar.
(B) registrar o resultado de uma investigação rigorosa da realidade social vivida pelos
sujeitos, desvelando a dimensão histórico social que constrói as situações concretas
atendidas no trabalho cotidiano, além de estimular a reflexão crítica a respeito dos
problemas e dilemas que vivenciam, para conhecer e estabelecer caminhos viáveis para o
acesso a direitos.
FGV
115-(DPE/MT-ASSISTENTE SOCIAL-2015-FGV) Após encaminhar ao Conselho Tutelar a
notificação de suspeita de violência sexual de uma criança, o Assistente Social elaborou um
relatório para informar a situação emergencial dessa criança, buscando garantir um local
para a possível vítima ser acolhida, pois o retorno ao domicílio representa risco. Segundo
Magalhães (2011), o profissional deve elaborar
(A) um relatório prescritivo.
(B) um relatório circunstanciado.
(C) um relatório informativo.
(D) um relatório de acompanhamento.
(E) um relatório de inspeção.
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
GABARITO: B. Magalhães (2006) aponta a existência de diferentes tipos de relatórios, a
saber: relatórios informativos; relatórios circunstanciados; relatórios de visita domiciliar;
relatórios de acompanhamento e; relatórios de inspeção. O relatório circunstanciado “são
aqueles feitos em situação de emergência, como nos casos encontra-se em situação de risco
e precisa ser abrigada numa instituição. O parecer, emitido após um breve relato da situação
é apresentado imediatamente ao juiz”.
FCC
118-(PREF. MACAPÁ- ASSISTENTE SOCIAL- 2018-FCC) O instrumental técnico-operativo
indireto do/da assistente social resulta de estudos e de avaliações. Estes instrumentos são
(A) o relatório e o laudo social.
(B) a observação sensível e o estudo social.
(C) a visita e o parecer social.
(D) a anamnese e o diagnóstico.
(E) a entrevista e o relatório social.
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
GABARITO: A. Toniolo (2008) cita como instrumento indireto: relatório Social, parecer social,
laudo social, diário de campo, ata de Reunião e livros de registros. Os instrumentos indiretos
são aqueles que são escritos. Tendo em vista informação você já conseguiria eliminar as
IBFC
120-(TJ-PE/2017/ASSISTENTE SOCIAL-IBFC) A prática profissional do Assistente Social no
Judiciário o coloca próximo a dois elementos básicos: laudo e relatório. Magalhães (2006)
nos indica que esses instrumentais são basais ao profissional e apesar de semelhantes,
possuem cada um deles especificidades e diferenciações afins. Ancorado no disposto por
Magalhães (2006) a respeito do relatório e do laudo, analise as afirmativas abaixo:
I. Há diversos tipos de laudo, sendo esses: inspeção, informação, acompanhamento e de
visita domiciliar.
II. O laudo é um documento construído fundamentando-se em análises e deve ser um
documento conclusivo.
PARECER SOCIAL
CESPE/UNB
122-(SLDU-ASSISTENTE SOCIAL-2019-CESPE/UNB) A elaboração do parecer social prescinde
do estudo socioeconômico.
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
GABARITO: ERRADO. Concurseiro, tenha em mente a palavra PRESCINDIR significa não
precisar, dessa forma você percebe que a assertiva está errada pois, de acordo com Fávero
(2005), a elaboração do parecer social deve ter por base a elaboração do estudo
socioeconômico.
FCC
135-(PREF. MACAPÁ- 2018- ASSISTENTE SOCIAL- EDITAL 4- FCC) O relatório elaborado
pelo/a assistente social é composto por informações a respeito do usuário, e sua análise está
fundamentada em bases teóricas para melhor avaliação da situação. Este instrumental é
denominado
(A) laudo social.
(B) relatório social.
(C) entrevista social.
(D) ficha social.
(E) parecer social.
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
GABARITO: E. De acordo com Toniolo (2008, p.131) “A emissão de um parecer social
pressupõe a existência de um relatório social (interno ou externo)”, esse parecer social para
o autor é “uma avaliação teórica e técnica realizada pelo Assistente Social dos dados
coletados. Mais do que uma simples organização de informações sob a forma de relatório,
compete ao Assistente Social avaliar essas informações, emitir uma opinião sobre elas”
(p.131).
IBFC
137-(MPE/SP-2011-ASSISTENTE SOCIAL- IBFC) O parecer social é a análise da situação,
referenciada em fundamentos teóricos, éticos, técnicos e legais, inerentes ao serviço social e
uma finalização de caráter conclusivo ou indicativo.
(A) Esta afirmativa está incorreta.
(B) Esta afirmativa está correta.
(C) Esta afirmativa está parcialmente incorreta.
(D) Esta afirmativa está parcialmente correta.
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
FGV
138-(TJ/RO-ASSISTENTE SOCIAL-2015-FGV) Em um hospital, a assistente social Michele
atende uma mãe que está com seu filho internado, mas ficou desempregada porque optou
por acompanhar seu filho diuturnamente. Esta usuária não sabe o que fazer, pois não terá
como se sustentar doravante. Michele emitiu um parecer social, que deve conter:
(A) objeto, objetivo, diagnóstico social e cronograma de acompanhamento e resolução do
caso;
(B) sistematização do atendimento realizado, com a descrição minuciosa dos fatos;
(C) conhecimento sobre legislação específica, programas e políticas sociais relacionados à
demanda do usuário;
(D) referencial teórico-metodológico eclético, a fim de propiciar uma visão de totalidade;
(E) avaliação sobre a situação apresentada, buscando recurso em casos similares.
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
GABARITO: C. Concurseiro, o parecer social é instrumento viabilizador dos direitos sociais.
Segundo Toniolo (2008), no parecer social o assistente social pode realizar uma avaliação do
passado e também uma análise prospectiva, apontando os desdobramentos que a situação
pode tomar. Assim, o assistente pode fazer sugestões em seu parecer social, informando
sobre possíveis consequências da situação, para isso ele deve conhecer profundamente a
realidade social na qual determinada situação está sendo avaliada. Dessa forma, na situação
descrita na questão o assistente social deveria estudar de forma aprofundada a situação,
conhecer a demanda do usuário e para auxiliá-lo a acessar seus direitos. Esse profissional
VUNESP
140-(PREFEITURA DE MOGI DAS CRUZES- ASSISTENTE SOCIAL-2019-VUNESP) A instrução
social faz parte da instrução processual, ou seja, os conhecimentos da área de Serviço Social,
registrados em um informe, um relatório, um laudo ou um parecer, que serão referência ou
prova documental que vão contribuir para formar o processo, para informar a ação sobre a
qual o magistrado decide. Ao registrar um relatório, um laudo, um parecer, o assistente
social exerce um papel intermediário entre o indivíduo e/ou família envolvidos na ação
judicial, o promotor e o magistrado. Com base em conteúdos já documentados nos autos
e/ou informações complementares, o parecer social pode ser realizado em razão de
determinação judicial ou também pode ser
(A) documento indispensável.
(B) elemento de defesa.
(C) componente de averiguação.
AOCP
146-(DESO-ES-Assistente Social-2013-AOCP) O assistente social precisa ter clareza das
exigências contemporâneas para o exercício profissional, para emitir um parecer social e
saber de sua finalidade, pois este instrumento viabiliza direitos, e é um meio de realização
do compromisso profissional com os usuários, tendo em vista a justiça social. Quais aspectos
estão envolvidos nessa ação profissional?
(A) Econômico-políticos, técnico-operativos e metodológicos.
(B) Ético-políticos, teórico-operativos e técnicometodológicos.
RESOLUÇÃO 557/2009
CESPE/UNB
147-(FUB-ASSISTENTE SOCIA-2018-CESPE/UNB) No trabalho conjunto com outros
profissionais, como psicólogos e pedagogos, devem-se registrar nos documentos conjuntos,
sem caráter confidencial, todas as informações coletadas no momento do estudo social.
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
GABARITO: CORRETO. O assistente social pode registrar nos documentos conjuntos, em seu
trabalho com os demais profissionais, informações que NÃO SEJAM de caráter confidencial.
Atente-se ao fato que ele está vedado a fazer tal registro em conjunto quando tratar-se de
assuntos que demandam sua opinião técnica especializada, conforme explicita a resolução
n° 557/2009, nela é explicitado que “ O entendimento ou opinião técnica do assistente social
sobre o objeto da intervenção conjunta com outra categoria profissional e/ ou equipe
multiprofissional, deve destacar a sua área de conhecimento separadamente, delimitar o
âmbito de sua atuação, seu objeto, instrumentos utilizados, análise social e outros
componentes que devem estar contemplados na opinião técnica. O assistente social deverá
emitir sua opinião técnica somente sobre o que é de sua área de atuação e de sua atribuição
legal, para qual está habilitado e autorizado a exercer, assinando e identificando seu número
de inscrição no Conselho Regional de Serviço Social”. Assim, no trabalho conjunto com
outros profissionais, como psicólogos e pedagogos, o assistente social NÃO DEVE registrar
nos documentos conjuntos sua opinião técnica especializada, pois essa tem caráter
confidencial.
FGV
151-(DPE/MT-ASSISTENTE SOCIAL-2015-FGV) João é assistente social da Vara de Família há
15 anos. Como forma de contribuir com o seu constante aprimoramento intelectual e
profissional, ele costuma exercer a supervisão de estágio de acadêmicos em Serviço Social.
João observou que, entre as principais dúvidas dos alunos sob sua supervisão, está a atuação
do assistente social em equipes multiprofissionais e os procedimentos e a elaboração de
instrumentos como a perícia social, o laudo social e o parecer social. Com relação a emissão
de pareceres, de laudos e de opiniões técnicas do assistente social em conjunto com outros
profissionais, o CFESS dispõe que
VUNESP
152-(SAEG- ASSISTENTE SOCIAL-2015-VUNESP) São várias as normativas que orientam e
definem a atuação do Assistente Social. Conforme estabelece o artigo 2° da Resolução CFESS
no 557/2009, que dispõe sobre a emissão de pareceres, laudos, opiniões técnicas conjuntos
entre o assistente social e outros profissionais, o assistente social, ao fazê-lo, a respeito de
matéria de Serviço Social, deve atuar com ampla autonomia, respeitadas as normas legais,
técnicas e éticas de sua profissão, e em consonância com a Lei no 8.662/93, não estando
obrigado a prestar serviços incompatíveis com
(A) suas competências e atribuições.
(B) sua ética e disposição.
(C) sua postura e proposição.
(D) suas possibilidades e atenção.
(E) suas habilidades e aptidões
ENTREVISTA
FCC
162-(PREF. MACAPÁ- ASSISTENTE SOCIAL-2018-FCC) Considere as assertivas abaixo, frente
ao instrumento técnico-operativo de trabalho do/da assistente social, denominado de
entrevista:
I. A entrevista é um instrumento de trabalho exclusivo do assistente social.
II. O momento da entrevista tanto pode ser um espaço onde prevaleça uma relação de
poder, quanto um espaço em que o usuário possa exprimir suas ideias, vontades e
necessidades.
III. A entrevista, para o assistente social, nada mais é que um diálogo entre 2 ou mais
pessoas.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) I e II.
(E) I e III.
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
GABARITO: B. A entrevista é um instrumento de trabalho exclusivo do assistente social (por
isso o item I está ERRADO), todavia o assistente social busca com ela conhecer a realidade
dos usuários e promove ro acesso aos direitos sociais com ela. O momento da entrevista
tanto pode ser um espaço onde prevaleça uma relação de poder, quanto um espaço em que
o usuário possa exprimir suas ideias, vontades e necessidades (por isso o item II está
CORRETO). Para Toniolo (2008, p.126) “A entrevista nada mais é do que um diálogo, um
IBFC
163-(TJ-PE-ASSISTENTE SOCIAL-2017-IBFC) A entrevista é uma das metodologias de
intervenção do Assistente Social. Nesse sentido visando alcançar os objetivos propostos com
essa metodologia de ação, há aspectos que devem ser observados pelo profissional no
processo de realização dessa abordagem. Magalhães (2006) em suas argumentações aponta
uma série de orientações a serem seguidas pelos profissionais quando forem utilizar a
entrevista. De acordo com o disposto por Magalhães (2006), julgue as afirmativas abaixo,
sobre a entrevista.
I. Em uma boa entrevista, o entrevistador precisa se aproximar do entrevistado e, para isso,
precisa falar igual ao entrevistado.
II. Quando, na entrevista, há silêncio por parte do entrevistado, ao entrevistador compete
interromper o silêncio já que não deve aguardar o entrevistado recuperar a fala.
III. Para a realização de uma boa entrevista o entrevistador deve direcionar as verbalizações
do usuário para os objetivos do trabalho.
IV. Os roteiros de uma entrevista são fundamentais e devem ser utilizados pelo
entrevistador como um questionário e que direciona a realização da entrevista rigidamente.
V. Em uma entrevista, as reflexões devem ser estimuladas, e conselhos e críticas devem ser
evitados.
Estão de acordo com o pensamento de Magalhães (2006) as afirmativas:
(A) I e II, apenas
(B) II e V, apenas
(C) III e V, apenas
(D) III e IV, apenas
(E) IV e V, apenas
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
FGV
164-(COMPESA-ASSISTENTE SOCIAL-2014- FGV)Dentre os vários tipos de entrevistas
destaca-se a chamada entrevista semi-estruturada. A respeito da entrevista
semi-estruturada, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para falsa.
( ) Caracteriza-se por ser um roteiro de questões fechadas e previamente definidas.
( ) Caracteriza-se por ser um relato livre acerca de temáticas de livre escolha do
entrevistado.
( ) Caracteriza-se por ser um instrumento de perguntas abertas que orientam a entrevista.
As afirmativas são, respectivamente,
(A) F, V e V.
(B) F, V e F.
(C) V, F e F.
(D) V, V e F.
(E) F, F e V.
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
GABARITO: E. A entrevista semi-estruturada, de acordo com Mioto (2001), comportam tanto
a utilização de determinados roteiros como também o diálogo aberto com os entrevistados.
Tem sido uma modalidade bastante adotada por permitir a obtenção de dados sobre a
situação e a captação de sua dinâmica.
VISITA DOMICILIAR
CESPE/UNB
166-(STM-ASSISTENTE SOCIAL-2018- CESPE/UNB) Em um estudo social sobre violação de
direitos humanos conduzido por um assistente social, foram realizados, em conjunto com
um psicólogo, atendimentos e entrevistas com os sujeitos envolvidos na situação. Durante a
entrevista com um dos participantes do estudo — uma mulher de quarenta e cinco anos de
idade, denunciada por não prover condições de sobrevivência a seus filhos —, houve vários
momentos de silêncio por parte da entrevistada, os quais foram respeitados pelos
profissionais. Para finalizar o atendimento, o assistente social fez orientações
socioeducativas à entrevistada, refletindo com ela sobre sua realidade. Em situações como a
descrita, recomenda-se que a visita domiciliar seja utilizada como instrumento para verificar
se as informações fornecidas pelo usuário condizem com a sua realidade.
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
GABARITO: ERRADO. Segundo Fávero (2009), visita domiciliar é entendida como mais uma
possibilidade de dialogar e conhecer a realidade sociocultural e familiar dos sujeitos, a partir
FCC
177-(PREF. MACAPÁ- ASSISTENTE SOCIAL- ESP. EDUCAÇÃO- 2018- FCC) O assistente social
utiliza a visita domiciliar como instrumento profissional para apreender os objetos de
intervenção implícitos nas demandas e, por conseguinte, para planejar e operacionalizar o
seu trabalho. A visita domiciliar tem por objetivo
(A) fornecer uma avaliação pontual com foco na demanda do usuário para que o profissional
possa emitir parecer favorável ou desfavorável à respectiva requisição.
FGV
179-(DPE/MT-ASSISTENTE SOCIAL-2015-FGV) A idosa Isaura sofre maus tratos praticados
por seu filho. Os vizinhos, ao perceberem o comportamento violento do rapaz, fizeram uma
denúncia ao Ministério Público, que designou um Assistente Social para avaliar o caso. Ao
receber a denúncia, o Assistente Social construiu um plano de intervenção que tinha como
primeira ação clarificar a situação, considerando o caso na particularidade de seu contexto
sociocultural, objetivando complementar dados, observar relações sociais em sua
singularidade, no ambiente de convivência da idosa. Com base nessa descrição, assinale a
opção que indica a ação realizada.
(A) Visita domiciliar.
(B) Diagnóstico social.
(C) Entrevista social.
AOCP
183-(Pref.Camaçari-BA-Assistente Social-2014-AOCP) Instrumental é o conjunto articulado
de instrumentos e técnicas que permitem a operacionalização da ação profissional. Nessa
concepção, é possível atribuir ao instrumento a natureza de estratégia ou tática, por meio da
qual se realiza a ação, e a técnica, fundamentalmente, à habilidade no uso instrumental.
Sobre os instrumentos utilizados na comunicação oral, assinale a alternativa correta.
(A) A entrevista é um instrumento técnico muito conhecido e de uso exclusivo do Assistente
Social.
(B) A visita tem um espaço próprio e peculiar, cujo objetivo é clarificar situações, considerar
o caso na particularidade de seu contexto.
(C) Um bom coordenador de grupo fala muito e ouve pouco; o silêncio que emerge no grupo
deve ser ignorado.
(D) Reunião em equipe não pode ser considerada um instrumento técnico, é apenas um
instrumento de planejamento e avaliação.
(E) Visita de inspeção tem por finalidade verificar se as famílias estão cumprindo com suas
funções.
VISITA INSTITUCIONAL
CESPE/UNB
184-(TCE/PA-ASSISTENTE SOCIAL-2016- CESPE/UNB) A visita institucional não agendada
tem caráter inteiramente investigativo, pois permite ao assistente social observar o
cumprimento de requisitos psicossociais predefinidos em entrevista estruturada pela equipe
interdisciplinar.
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
GABARITO: ERRADO. De acordo com Toniolo (2008), o assistente social no desenvolvimento
do seu trabalho realiza visitas institucionais para: conhecer e analisar a prestação de um
determinado serviço desenvolvido pela instituição; realizar uma avaliação da cobertura e da
qualidade dos serviços prestados por uma instituição ou quando o Assistente Social está
trabalhando em uma determinada situação Singular, e resolve visitar uma instituição com a
qual o usuário mantém alguma espécie de vínculo. Assim, a visita instituicional não TEM
caráter inteiramente investigativo.
IBFC
185-(TJ-PE/2017/ASSISTENTE SOCIAL-IBFC) Considere a seguinte situação: Maria Lucia, é
Assistente Social do Tribunal de Justiça e foi intimida a acompanhar Juiz e Promotor em uma
visita de inspeção. Para compreender que tipo de visita é a visita de inspeção recorreu ao
texto de Magalhães (2006) e concluiu que, conforme a autora, a visita de inspeção é aquela
que apresenta as seguintes características:
I. A visita de inspeção tem como finalidade verificar se o trabalho desenvolvido nas
instituições atende aos objetivos aos quais ele se destina.
II. A visita de inspeção é usada para analisar se as informações conferidas por uma família
são verdadeiras ou são falsas.
FGV
186-(MPE/AL-ASSISTENTE SOCIAL-2018- FGV) O Assistente Social Rodrigo recebeu ordem do
Juiz para ir a um internato para adolescentes, a fim de verificar se as instalações estão em
consonância com as normas para tais estabelecimentos. Este tipo de averiguação é chamado
de
(A) inquérito profissional.
(B) visita de inspeção.
(C) observação participativa.
(D) diagnóstico institucional.
(E) exame pericial
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
ENTREVISTAS E VISITAS
CESPE/UNB
187-(MPU-ASSISTENTE SOCIAL-2013-CESPE/UNB) A realização de entrevistas familiares e de
visitas domiciliares permite ao assistente social conhecer a estrutura de relações das famílias
e entender sua organização e o modo como dispõem de seus próprios recursos e dos
advindos das redes sociais primária e secundária.
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
GABARITO: CORRETO. De acordo com Mioto (2009), “O conhecimento da estrutura de
relações das famílias permite chegar a um outro ponto importante, que é o entendimento
de como as famílias se organizam para a satisfação das necessidades de seus membros ou
para a provisão de bem-estar. Para tanto é necessário entender como as famílias dispõem
de seus próprios recursos (o trabalho, o afeto) e de outros advindos da rede social primária,
da rede social secundária (instituições, associações) e de direitos sociais assegurados [..]As
entrevistas podem ser realizadas de forma individual ou de forma conjunta. Essa última
modalidade permite observar e estudar as transações concretas entre os sujeitos
participantes e criar uma situação em que se estabelece o diálogo entre eles sobre a
situação. São comuns, nessa modalidade, as entrevistas familiares conjuntas que
possibilitam ao assistente social compreender a dinâmica e a estrutura das relações das
famílias (MIOTO, 2001). As visitas domiciliares, de acordo com Mioto (2001), acontecem na
residência dos sujeitos envolvidos na situação e visam conhecer as condições de vida
(residência, bairro) e os aspectos do cotidiano das relações desses sujeitos.
FCC
188-(DPE/SP-ASSISTENTE SOCIAL-2015-FCC) A utilização do instrumental técnico-operativo
pressupõe interações comunicativas que podem ser efetuadas face a face ou por meio da
escrita. Os instrumentos de trabalho diretos ou face a face são:
(A) entrevista, grupo, visita domiciliar e visita institucional.
(B) entrevista, relatório social, reunião e visita domiciliar.
OBSERVAÇÃO
CESPE/UNB
190-(MPOG-ASSISTENTE SOCIAL-2015- CESPE/UNB) A observação, instrumento útil no
exercício profissional, pressupõe um conjunto de reflexões que permite a compreensão
diferenciada do mundo.
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
GABARITO: CORRETO. De acordo com Toniolo (2008), “A observação consiste na ação de
perceber, tomar conhecimento de um fato ou conhecimento que ajude a explicar a
compreensão da realidade objeto do trabalho e, como tal, encontrar os caminhos
necessários aos objetivos a serem alcançados. É um processo mental e, ao mesmo tempo,
técnico”.
VUNESP
191-(PREFEITURA DE ITAQUAQUECETUBA- ASSISTENTE SOCIAL-2016-VUNESP) No âmbito
da categoria de assistentes sociais, existe um relativo consenso de que os instrumentos
profissionais oferecem uma direção capaz de influir para a ruptura das práticas
conservadoras no Serviço Social. A observação, instrumento comumente utilizado pelos
assistentes sociais no exercício profissional, implica um conjunto de reflexões que possibilita
ESTUDOS SOCIOECONÔMICOS
CESPE/UNB
192-(SLDU-ASSISTENTE SOCIAL-2019-CESPE/UNB) O estudo socioeconômico deverá ser
encaminhado aos setores solicitantes.
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
GABARITO: ERRADO. De acordo com Fávero (2005,) a elaboração do parecer social deve ter
por base a elaboração do estudo socioeconômico. O estudo socioeconômico, por sua vez,
não deverá ser encaminhado aos setores solicitantes, ficando o prontuário social, restrito o
acesso aos assistentes sociais do núcleo em questão.
FCC
195-(AL/MS-ASSISTENTE SOCIAL-2016-FCC) O Assistente Social, ao realizar um estudo
socioeconômico como parte da sua ação profissional, deve fazê-lo partindo do
entendimento de que
(A) as informações forneçam subsídio para o profissional realizar julgamentos sobre o modo
de vida dos indivíduos e contribuir para a definição de qual auxílio público temporário pode
ser concedido, após esgotadas todas as possibilidades de uso dos recursos dos próprios
indivíduos.
(B) o estudo proporcionará a feitura de um diagnóstico socioeconômico que indicará a
melhor forma de tratamento para resolução do problema trazido pelo cliente.
(C) a coleta de informações deve ater-se à aparência física, o que inclui a higiene e vestuário,
capacidade mental e habilidades específicas, de modo a garantir a melhoria da qualidade de
vida, por meio da sua adaptação aos modos de organização da sociedade.
(D) tem a finalidade de conhecer, com profundidade e de forma crítica, uma determinada
situação ou expressão da questão social, sobretudo nos aspectos socioeconômicos e
culturais.
FCC
202-(DPE/SP-2015-ASSISTENTE SOCIAL-FCC) Todo processo de registro e avaliação de
qualquer ação é um conhecimento prático que se produz, garantindo visibilidade e
importância à atividade desenvolvida. Analise as definições abaixo.
I.É uma exposição do trabalho realizado e das informações adquiridas durante a execução de
determinada atividade. É o relato dos dados coletados e das intervenções realizadas pelo
assistente social.
II. É uma avaliação teórica e técnica realizada pelo assistente social dos dados coletados. É
ele que dá ao assistente social uma identidade profissional. A emissão deste documento
pressupõe a existência de um relatório social.
III. É um estudo e parecer cuja finalidade é subsidiar uma decisão, via de regra, judicial (é
sempre solicitada ou determinada). Ela é realizada por meio de estudo social e implica na
elaboração de um laudo e emissão de um parecer.
IV. Oferece elementos de base social para a formação de um juízo e tomada de decisão que
envolve direitos fundamentais e sociais. É um documento resultante do processo de perícia
social e apresenta o registro das informações mais significativas do estudo e da análise
realizada.
As definições estão respectivamente corretas em:
I II III IV
A Relatório Laudo Social Perícia Social Parecer Social
Social
B Laudo Social Parecer Social Relatório Perícia Social
Social
C Parecer Social Perícia Social Relatório Laudo Social
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
GABARITO: D. De acordo com Fávero (2005):
Estudo Social: É um processo metodológico específico do Serviço Social, que tem por
finalidade conhecer com profundidade, e de forma crítica, uma determinada situação ou
expressão da questão social, objeto da intervenção profissional – especialmente nos
seus aspectos socioeconômicos e culturais.
Perícia Social: A perícia, no âmbito do Judiciário, diz respeito a uma avaliação, exame ou
vistoria, solicitada ou determinada sempre que a situação exigir um parecer técnico ou
científico de uma determinada área do conhecimento, que contribua para o juiz formar
a sua convicção para a tomada de decisão.
Relatório Social: O Relatório Social como documento específico elaborado por
assistente social, se traduz na apresentação descritiva e interpretativa de uma situação
ou expressão da questão social, enquanto objeto da intervenção desse profissional.
Parecer Social: O Parecer Social diz respeito a esclarecimentos e análises, com base em
conhecimento específico do Serviço Social, a uma questão ou questões relacionadas as
decisões a serem tomadas. Trata- se de exposição e manifestação sucinta, enfocando-se
objetivamente a questão ou situação social analisada, e os objetivos do trabalho
solicitado e apresentado; a análise da situação, referenciada em fundamentos teóricos,
éticos e técnicos inerentes ao Serviço Social [...] e uma finalização de caráter conclusivo
ou indicativo.
Laudo Social: O laudo é utilizado no meio judiciário como mais um elemento de “prova”
com a finalidade de dar suporte à decisão judicial, a partir de uma determinada área do
conhecimento, no caso, o Serviço Social.
COMPERVE/UFRN
212-(UFRN-ASSISTENTE SOCIAL- 2017-COMPERVE/UFRN) O Serviço Social é uma profissão
inserida na divisão social e técnica do trabalho. Pela prestação de serviços socioassistenciais,
o assistente social interfere nas relações sociais vigentes, o que torna sua ação
eminentemente política, atuando no atendimento a demandas e necessidades sociais dos
seus usuários e desenvolvendo trabalho socioeducativo. Considerando o exposto, a
dimensão socioeducativa do seu trabalho
(A) tanto pode ter caráter disciplinador como pode fortalecer projetos das classes
subalternas.
(B) está voltada para moldar o usuário às necessidades do capital e da instituição
empregadora.
(C) é mutável e exige a constante atualização de instrumentos e técnicas para atender as
necessidades da instituição.
(D) pode moldar o usuário às necessidades da instituição e influenciar a sua inserção na vida
social.
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
GABARITO: A. Iamamoto explicita que a orientação e o acompanhamento, enquanto ações
socioeducativas realizadas por assistentes sociais alinhados ao atual projeto ético-político da
profissão, podem contribuir para o fortalecimento de processos emancipatórios, nos quais
há a formação de uma consciência crítica dos sujeitos frente à apreensão e a vivência da
realidade, sendo ela, também facilitadora de processos democráticos, garantidores de
Direitos e de relações horizontais entre profissionais e usuários, ao mesmo tempo que
projeta a sua emancipação e a transformação social como tanto pode ter caráter
disciplinador.
FCC
216-(INFRAERO-ASSISTENTE SOCIAL- 2011- FCC) As ações socioeducativas com indivíduos,
grupos e famílias podem ser caracterizadas como
(A) processos político-organizativos (conjunto de ações profissionais), processos de
planejamento e gestão (conjunto de ações de planejamento) e processos de financiamento e
contratação de terceiros, sem os quais o Assistente Social não efetiva as ações com a
coletividade.
(B) meios de efetivar os processos de emancipação política, nos termos de Gramsci, e, na
sequência, a emancipação humana, de acordo com Marx. As ações socioeducativas são vias
únicas para os Assistentes Sociais construírem seu projeto hegemônico.
(C) programas vinculados às diferentes políticas sociais (seguridade social, habitação,
criança e adolescente, emprego e renda, entre outras), de natureza pública ou privada,
exceto no campo sociojurídico.
(D) ações planejadas, equacionadas ao objetivo do Serviço Social e conectadas ao conjunto
de outras ações desenvolvidas no âmbito dos processos socioassistenciais e dos processos
político-organizativos.
IBADE
217-(SEDUC/RO-ASSISTENTE SOCIAL-2017-IBADE) A orientação e acompanhamento de
indivíduos, grupos e famílias são ações de natureza socioeducativas. O desenvolvimento
dessas ações está vinculado a três grandes processos de articulação das ações profissionais,
que são os processos:
(A) político, metodológico e técnico,
(B) político-organizativos, planejamento e gestão e socioassistenciais.
(C) planejamento, implementação de planos e programas e avaliação.
(D) ético-político, socioeconômico e multicultural.
(E) estudo socioeconônimo, parecer social e laudo social.
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
GABARITO: B. A orientação e acompanhamento de indivíduos, grupos e famílias são ações
de natureza socioeducativas, para Mioto (2009, p.3) “o desenvolvimento dessas ações está
vinculado a três grandes processos de articulação das ações profissionais que são os
processos político-organizativos, processos de planejamento e gestão e os processos
socioassistenciais”.
FUNIVERSA
218-(IFB-ASSISTENTE SOCIAL-2012-FUNIVERSA) A competência do assistente social de
prestar orientação social a indivíduos e a grupos está prevista na Lei n.º 8.662/1993 e tem
FUNCAB
219-(PC/ES-ASSISTENTE SOCIAL-2013-FUNCAB) No exercício profissional, o assistente social
pode oportunizar ações socioeducativas com indivíduos, grupos e famílias no âmbito dos
processos socioassistenciais. Nessa perspectiva, a abordagem grupal é:
(A) desagregadora de singularidades.
CEPERJ
220-(CEDAE/RJ-ASSISTENTE SOCIAL- 2014-CEPERJ) As ações socioeducativas com indivíduos,
grupos e famílias ganham materialidade e legitimidade quando estão articuladas nos
processos de trabalho compartilhados nas diferentes instituições, serviços ou programas.
Para Mioto (2009) a proposição dessas ações requer inicialmente do assistente social o
seguinte atributo:
(A) Interesse
(B) Patrocínio
(C) Articulação
(D) Comunicação
(E) Conhecimento
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
GABARITO: E. Para Mioto (2009, p.9), “a proposição dessas ações requer em primeiro lugar
conhecimento. Conhecimento do espaço sócio-ocupacional e do campo em que o assistente
social está inserido. Os espaços sócio-ocupacionais se organizam a partir de um conjunto de
princípios e finalidades voltado, especialmente, à execução de determinadas políticas sociais.
Estão estruturados dentro de um campo de proposições, recursos e diretrizes voltadas ao
atendimento de determinadas necessidades/direitos de cidadania ou de determinados
segmentos da população. Conhecer o espaço de trabalho implica ter informações sobre as
postulações legais referentes a ele e às políticas sociais correspondentes, entender a
dinâmica de organização e funcionamento desses espaços e conhecer o próprio objeto de
trabalho desse campo. Ou seja, compreender como se expressam nesses espaços os
AUTOR/A OBRA
Yolanda Guerra ARTIGO: A Instrumentalidade no Trabalho do
Assistente Socia
Cláudia Mônica dos Santos ARTIGO: A dimensão técnico-operativa e os
instrumentos e técnicas no Serviço Social
Rosa Lúcia Prédes Trindade ARTIGO: Desvendando as determinações
sócio-históricas do instrumental técnico-operativo do
Serviço Social na articulação entre demandas sociais e
projetos profissionais
Maria Lúcia Martinelli Um novo olhar para a questão dos instrumentais
técnico-operativos em Serviço Social
Eunice Teresinha Fávero LIVRO: Estudo Social em Perícias Laudos e Parecer
Técnico
aEunice Teresinha Fávero ARTIGO: Instruções sociais de processos, sentenças
e decisõe