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Professor Alyson Barros

SEMSA/Manaus
PRÉ-Edital

Índice da aula 1
ÍNDICE DA AULA 1 ....................................................................................... 1
ANTES DE COMEÇARMOS ............................................................................. 1
1. SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS): PRINCÍPIOS, DIRETRIZES, ESTRUTURA E
ORGANIZAÇÃO; .......................................................................................... 4
CONSTITUIÇÃO FEDERAL, ARTIGOS DE 194 A 200. ................................................................ 4

36
2:
FUNDAMENTO CONSTITUCIONAL ....................................................................................... 4

:4
COMPETÊNCIAS .............................................................................................................. 4

11
1
INTERVENÇÃO ................................................................................................................. 5

02
A DEFINIÇÃO DO SUS ...................................................................................................... 6

/2
12
A ORDEM SOCIAL ............................................................................................................ 7

7/
-2
A SEGURIDADE SOCIAL..................................................................................................... 9

om
SAÚDE......................................................................................................................... 22

l.c
PRINCÍPIOS E DIRETRIZES ......................................................................... 37

ai
tm
REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS; .................................... 42
ho
POLÍTICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO; ..................................................... 50
@
m

HUMANIZAÇÃO DO ATENDIMENTO. ACOLHIMENTO EM SAÚDE. .............................................. 50


_i

2. SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO - SINAN. ............ 63


or
m

QUESTÕES ............................................................................................... 69
la
au

QUESTÕES COMENTADAS E GABARITADAS .................................................. 79


-p
4
-0
12

Antes de começarmos
.0
45
.6
58

Galera! Logo, logo teremos edital na praça. =]


-8

IBFC escolhida!!! Tem um ano que esperamos por esse concurso e só agora,
IM
R

após a banca escolhida, é que sentimos firmeza de que realmente o concurso vai
O
AM

sair! Aeeeeeeee. A escolha da banca não é garantia de que ele sairá logo, mas é um
ES

excelente sinal, não acha?


R

Ademais, é preciso estudar antecipadamente. Por isso aloprei na


VA

quantidade de assuntos e vídeos para a Secretaria Municipal de Saúde de Manaus.


TA

Sim, atualizaremos todo o nosso curso, no que tange a matéria de


LA
U

psicologia, após o lançamento do edital (se for necessário). Compromisso


PA

Psicologia Nova.

Banca
IBFC

Vagas
Não sabemos. Menos de 100 e provavelmente mais de 10.

Sobre o nosso curso:

1
Professor Alyson Barros
SEMSA/Manaus
PRÉ-Edital

Professores: Alyson Barros e Gabrielly Beccali


O curso será ministrado através de videoaulas e pdfs.

Psicologia da saúde
Aula Conteúdo Data Professor
1 1. Sistema Único de Saúde (SUS): princípios, 09/03 AB
diretrizes, estrutura e organização; Rede de
Atenção às Urgências e Emergências; Política

36
Nacional de Humanização; Programas de Saúde da

2:
:4
Criança, Saúde da Mulher, Saúde do Adulto e

11
Saúde do Idoso.

1
02
2. Sistema de Informação de Agravos de

/2
12
Notificação - SINAM.

7/
-2
2 3. Política Nacional de Segurança do Paciente 14/03 AB

om
(PNSP) e protocolos de segurança do paciente.

l.c
4. Diretrizes e metas internacionais para a

ai
tm
segurança do paciente.
8. Saúde Mental: conceito de normal e patológico; ho
@

contribuições da psiquiatria, psicologia e


m
_i

psicanálise.
or
m

3 32. Análise institucional. 16/03 AB


la
au

28. Relações humanas.


-p

30 Trabalho em equipe interprofissional:


4
-0

relacionamento e competências.
12

10. Psicodiagnóstico: a função do diagnóstico,


.0
45

instrumentos disponíveis e suas aplicabilidades


.6
58

(entrevistas, testes), diagnóstico diferencial.


-8

29. Entrevista psicológica.


IM

4 21. A afetividade e suas alterações; o pensamento 21/03 AB


R
O

e suas alterações; O juízo de realidade e suas


AM

alterações.
ES

9. Psicopatologia: produção de sintomas, aspectos


R
VA

estruturais e dinâmicos das neuroses e perversões


TA

na clínica de adultos, rotinas de diagnóstico e


LA

diagnóstico diferencial dos tratamentos mentais


U
PA

segundo o DSM V.
22. As grandes síndromes psiquiátricas.
5 5. A Psicologia e a Saúde: o papel do psicólogo na 23/03 GB
equipe multidisciplinar; concepções de saúde e
doença.
6. Psicologia Hospitalar no Brasil: aspectos
históricos, conceituais e teóricos, histórico da
inserção dos serviços de psicologia nos hospitais

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do Brasil; Binômio saúde e doença e suas


características contemporâneas.
7. Intervenções do psicólogo nos programas de
hospitais.
16. Atendimento psicológico nas diversas
situações de hospitalização: adultos, idosos,
adolescentes, crianças e familiares.
17. Especificidades do trabalho do psicólogo nas

36
unidades de urgência e emergência e pronto

2:
:4
atendimento, atendimento ambulatorial,

11
internação, UTI, Queimados e atendimento nas

1
02
diversas clínicas de internação;

/2
12
18. Diagnóstico psicológico no contexto hospitalar.

7/
-2
6 11. Modalidades de tratamento com crianças, 27/03 GB

om
adolescentes e adultos: intervenções individuais e

l.c
grupais.

ai
12. Critérios de indicação: psicoterapia de grupo,

tm
grupos operativos, psicoterapia individual, ho
@
atendimento à família.
m
_i

7 13. Abordagem psicanalítica do tratamento 03/04 GB


or
m

individual e grupal.
la
au

14. Atividades de assistência, ensino e pesquisa.


-p

[na saúde]
4
-0

15. Limites e desafios do trabalho multi, inter e


12

transdisciplinar.
.0
45

19. Abordagens teóricas e prática clínica


.6
58

hospitalar: Cognitivo Comportamental;


-8

Fenomenológica e Existencial.
IM

20. Psicologia Analítica – Jung; Psicanálise.


R
O

Psicopatologia.
AM

24. A morte no contexto hospitalar, ortonasia,


ES

distanásia, eutanásia.
R
VA

25. Limite do esforço terapêutico.


TA

8 31. Laudos, pareceres e relatórios psicológicos, 10/04 GB


LA

estudo de caso, informação e avaliação


U

psicológica.
PA

33. Ética profissional.


27. Ética aplicada à pesquisa e publicações em
saúde.
23. Bioética e avanços tecnológicos.
26. A dignidade humana; Bioética clínica; genética
e biotecnologia.

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1. Sistema Único de Saúde (SUS): princípios, diretrizes,


estrutura e organização;
Isso cai, gente isso cai. Estudem para a IBFC com todo o coração de vocês.
Preencham os espaços em branco com as orientações contidas no vídeo.

Constituição Federal, artigos de 194 a 200.


Estudar a saúde na Constituição Federal é, antes de tudo, uma tarefa que

36
não deve centrar-se somente nos artigos 194 - 200. É, antes de tudo, uma tarefa que

2:
:4
exige a adequada contextualização com o normativo da carta magna brasileira, seu

11
devido relacionamento com o momento histórico de produção e de alterações e,

1
02
por fim, sua relação com as leis que tornam suas normas programáticas em ações

/2
12
eficazes na gestão da saúde pública. É preciso fazer uma contextualização para a

7/
banca IBFC.

-2
om
Começaremos, desse modo, pelo entendimento do fundamento

l.c
constitucional, competências dos entes da federação e hipóteses de intervenção

ai
para depois adentrarmos na Seguridade Social e Saúde.

tm
ho
@
Fundamento Constitucional
m
_i
or
m

O constituinte originário celebrou um compromisso com a nação ao conferir


la
au

a saúde como um direito de todos. Logo no início da CF/88, temos:


-p
4
-0

Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a


12

moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à


.0
45

maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta


.6
58

Constituição.
-8
IM

ANOTE:
R
O
AM
ES

Competências
R
VA
TA

As competências para a promoção da saúde no Brasil estão divididas entre


LA

todos os entres da federação e a iniciativa privada. Entre os entes da federação, é


U
PA

salutar destacar a competência comum entre todos os entes da federação para


cuidar da saúde:

Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios:
II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas
portadoras de deficiência;

ANOTE:

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Em complemento, o art. 198 fala:

Art. 198. [...]


[...]
§1˚ O Sistema Único de Saúde será financiado, nos termos do art. 195, com recursos
do orçamento da seguridade social, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, além de outras fontes.

36
2:
:4
Do art. 198 temos que a responsabilidade financeira de cuidar da saúde é,

11
1
também, comum.

02
E para legislar? A situação difere um pouco. Existe a competência

/2
12
concorrente para legislar sobre a proteção e defesa da saúde. Vejamos:

7/
-2
om
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar

l.c
concorrentemente sobre:

ai
tm
[...]
XII - previdência social, proteção e defesa da saúde; ho
@
m

[...]
_i
or

§ 1º - No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-


m

se-á a estabelecer normas gerais.


la
au

§ 2º - A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui


-p

a competência suplementar dos Estados.


4
-0

§ 3º - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a


12
.0

competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.


45

§ 4º - A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a


.6
58

eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.


-8
IM

A atividade legislativa concorrente é uma forma de repartição vertical de


R
O

competências. Por esse estamento constitucional, apesar de contornos bastante


AM

imprecisos na prática, os entes federados podem, sob determinados critérios,


ES

legislar sobre os mesmos temas nos âmbitos dos interesses prevalecentes.


R
VA

No art. 30, temos a clara competência dos municípios:


TA
LA

Art. 30. Compete aos Municípios:


U
PA

[...]
VII - prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado,
serviços de atendimento à saúde da população.

Intervenção

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A intervenção ocorre quando um ente maior, em função de responsabilidade


que tem de garantir a ordem social, intervém em um ente menor. Assim, temos dois
tipos de intervenções:
a) Intervenção da União nos Estados e no DF: ocorre caso não seja aplicado
o mínimo exigido da receita de impostos/transferências nas ações e serviços
públicos de saúde.
Essa hipótese está descrita no art. 34 da CF/88.

36
Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:

2:
:4
[...]

11
VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:

1
02
[...]

/2
12
e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais,

7/
-2
compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento

om
do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde.(Redação dada pela Emenda

l.c
Constitucional no 29, de 2000)

ai
tm
ho
b) Intervenção dos Estados nos Municípios: ocorre caso não seja aplicado o
@

mínimo exigido da receita de impostos /transferências nas ações e serviços


m
_i

púbicos de saúde.
or
m

Essa hipótese está descrita no art. 35 da CF/88.


la
au
-p

Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios
4
-0

localizados em Território Federal, exceto quando:


12
.0

[...]
45

III - não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e
.6
58

desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde; (Redação


-8

dada pela Emenda Constitucional no 29, de 2000)


IM
R
O

Finalizada essa parte contextual de como a CF/88 trabalha a saúde em


AM

termos de competências de execução e legislativa e as hipóteses de intervenção,


ES

vamos adentrar no estudo da Saúde e dos artigos de nosso edital.


R
VA
TA
LA

A definição do SUS
U
PA

| 6
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Segundo o Portal da Saúde, do Governo Federal1,


o Sistema Único de Saúde (SUS) é um dos maiores
sistemas públicos de saúde do mundo. Ele abrange desde
o simples atendimento ambulatorial até o transplante de
órgãos, garantindo acesso integral, universal e gratuito
para toda a população do país. Amparado por um
conceito ampliado de saúde, o SUS foi criado, em 1988
pela Constituição Federal Brasileira, para ser o sistema

36
de saúde dos mais de 180 milhões de brasileiros.

2:
:4
A Constituição Federal de 1988 oficializa o Sistema Único de Saúde, mas

11
não traça os seus contornos. Essas definições são dadas pelas leis subsequentes,

1
02
em especial a Lei n˚ 8.080/90 e a Lei n˚ 8.142/90. Porém, avança ao oficializar o

/2
12
Orçamento da Seguridade Social, a universalização de políticas de saúde e a

7/
responsabilidade estatal na proteção social dos cidadãos. Ela reconheceu a

-2
om
obrigação do Estado em prestar, de forma universal, pública e gratuita, o

l.c
atendimento na área de saúde em todos os níveis de complexidade.

ai
A aprovação do Orçamento da Seguridade Social proporcionou a maior

tm
ho
integração de recursos e a melhora do controle financeiro sobre as verbas
@
destinadas à previdência, assistência social e saúde. Isso facilitou a gestão dos
m
_i

recursos para a saúde, antes esses recursos eram capturados por outras áreas e até
or
m

pela iniciativa privada.


la
au

A universalização de políticas de saúde foi um marco brasileiro reconhecido


-p

internacionalmente ao garantir o acesso aos serviços de saúde por todos os


4
-0

brasileiros.
12

O avanço na responsabilização estatal na proteção social dos cidadãos foi


.0
45

outro grande avanço, dessa vez consolidado na carta magna da nação, ao


.6

estabelecer o papel dos entes da federação na gestão da seguridade social e,


58
-8

consequentemente, da saúde.
IM
R
O
AM

A Ordem Social
ES
R
VA

A Constituição, na parte que trata da Ordem Social, prevê a saúde como


TA

uma das partes da Seguridade Social, em conjunto com a Assistência Social e a


LA

Previdência Social. Assim, são duas as iniciais conclusões que podemos apontar
U

como intencionais pelo constituinte originário:


PA

ANOTE:

No artigo 193 da CF/88 encontramos a base da ordem social.

1
Portal Saúde. Disponível em: http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/cidadao/entenda-o-sus.
Acessado em Junho de 2014.

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Art. 193. A ordem social tem como base o primado do trabalho, e como objetivo o
bem-estar e a justiça sociais.

É a partir dessa ordem social que todas as políticas sociais são construídas e
direcionadas. Ela estabelece princípios, valores e os contornos gerais para a função
de promoção social do país em relação aos seus habitantes. Seu pressuposto é que
a ordem social é mantida pelo trabalho e que seu objetivo é o bem-estar e a justiça

36
2:
sociais. Tais definições estão associadas com o conceito de cidadania e a dignidade

:4
da pessoa humana, descritos no primeiro artigo da CF/88:

11
1
02
/2
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos

12
Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de

7/
-2
Direito e tem como fundamentos: [...]

om
II - a cidadania;

l.c
III - a dignidade da pessoa humana; [...]

ai
tm
Sem a justiça social e a definição do papel do Estado como promotor do bem
ho
estar social, a cidadania e a dignidade da pessoa humana não são consolidadas em
@
m

seu pleno direito.


_i
or

A ênfase do constituinte foi descrever a estruturação da sociedade a partir


m
la

da ordem social. Isso significa dizer que o desenvolvimento social e humano apenas
au

será alcançado, na visão dos constituintes, a partir da implementação dos valores,


-p

muitas vezes programáticos2, ali descritos.


4
-0

No Art. 193, temos o trabalho como fundamento da ordem social e o bem-


12
.0

estar e a justiça social como objetivo dessa ordem. Observe que, enquanto aqui o
45

trabalho é visto como identidade do cidadão, elemento básico de sobrevivência


.6
58

humana e organizador social, no Art. 170 da CF/88 ele é visto como um fator de
-8

produção, a força de trabalho em si. Desse modo, a ordem social visa, entre outras
IM

coisas, configurar um sistema de produção da força de trabalho.


R
O
AM

ANOTE:
ES
R
VA
TA
LA
U
PA

Na CF/88, a divisão da Ordem Social ocorre da seguinte maneira:

Constituição Federal de 1988


ORDEM SOCIAL Seguridade Social Saúde (artigos 196, 197, 198, 199 e
(artigos 193 ao (artigos 194 ao 204) 200)
232) Previdência Social (artigos 201 e
202)

2
Normas programáticas são programas e diretrizes para atuação futura dos órgãos estatais.

| 8
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Assistência Social (artigo 203 e 204)


Educação (artigos 205 ao 214)
Cultura (artigos 215, 126 e 216-A)
Desporto (artigo 217)
Ciência e Tecnologia (artigo 218 e 219)
Comunicação Social (artigos 220, 221, 222, 223 e 224)
Meio Ambiente (artigo 225)
Família, Criança, Adolescente, Jovem e Idoso (artigos 226,

36
2:
227, 228, 229 e 230)

:4
11
Índios (artigos 231 e 232)

1
02
/2
Desse modo, a compreensão da saúde passa necessariamente pelo

12
entendimento de como a saúde está disposta dentro da ordem social e, mais

7/
-2
especificamente, da seguridade social.

om
l.c
ai
tm
A Seguridade Social
ho
@
m
_i
or

A seguridade social está disposta na CF/88 da seguinte forma:


m

a) Saúde (artigos 196, 197, 198, 199 e 200)


la
au

b) Previdência Social (artigos 201 e 202)


-p

c) Assistência Social (artigo 203 e 204)


4
-0
12
.0
45

CAPÍTULO II
.6
58

DA SEGURIDADE SOCIAL
-8

Seção I
IM

DISPOSIÇÕES GERAIS
R
O
AM

Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de


ES

iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos


R
VA

relativos à saúde, à previdência e à assistência social.


TA
LA

Temos a seguinte equação acerca da seguridade social:


U
PA

ANOTE:

O presente artigo fala dos atores que participam da seguridade social.


Observe que a seguridade social é de responsabilidade estatal (poderes públicos),
mas que conta com a participação da iniciativa privada e dos cidadãos (sociedade)
na sua execução, controle e manutenção.

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Enquanto o estado, em seus três poderes e em suas competências afetas à


seguridade social, atua na formulação e execução de políticas públicas, a sociedade
tem papéis fundamentais nessas ações, como o seu financiamento, sua utilização,
seu controle e sua avaliação. Todo cidadão, por exemplo, paga impostos revertidos
indiretamente às três áreas da seguridade social. Mas, além da contribuição dos
impostos temos o caso do financiamento direto da previdência social, que se torna
inviável sem a contribuição direta dos trabalhadores.
A saúde permite a atuação da iniciativa privada de forma complementar a

36
atuação do estado. Além disso, a sociedade deve atuar ativamente na elaboração,

2:
:4
execução e avaliação das políticas sociais, seja através dos Conselhos de Saúde ou

11
Conferências de Saúde, seja através do judiciário.

1
02
Outro ponto importante é que o caput do Art. 194 fala de um conjunto

/2
12
integrado de ações para assegurar os direitos à saúde, à previdência e à assistência

7/
social. Essas ações são, como disposto no artigo, integradas. Isso significa que se

-2
om
afetam reciprocamente e que não se subordinam uma à outra. A saúde, que era

l.c
subordinada a educação até o governo Vargas e subordinada a Previdência até a

ai
promulgação da Constituição, passou para um lugar de destaque tanto no plano

tm
legal quanto no plano orçamentário. ho
@
Um ponto significativo de distinção desses três sistemas é a população
m
_i

atendida e a população que financia cada sistema. Desse modo, podemos separar
or
m

as áreas da seguridade social de acordo com o acesso da população e quem


la
au

contribui para o seu financiamento.


-p
4
-0
12
.0
45
.6
58
-8
IM

ANOTE:
R
O
AM
ES
R
VA
TA
LA
U
PA

Alinhando as áreas da seguridade social com os princípios fundamentais


expressos e suas diferenças, temos:

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Área da Princípios Fundamentais Característica


Seguridade descritos pela CF/88
Social
Direito de todos e dever do Todos têm direito de usufruir dos
Estado; serviços prestados pelo SUS.
Independente de O cidadão não paga diretamente
contribuição. para ter acesso aos serviços do
Saúde SUS

36
2:
Gestão descentralizada com Todos os entes da federação –

:4
direção única em cada esfera União, Estados, Municípios e

11
1
do governo. Distrito Federal – fazem a gestão

02
da saúde no país.

/2
12
Direito do trabalhador e de Os benefícios da previdência

7/
-2
seus dependentes; social (aposentadoria, auxílio,

om
pensão, etc.) são conferidos aos

l.c
segurados.

ai
tm
Caráter contributivo e A condição de segurado é
compulsório; ho
adquirida mediante a
@

contribuição pecuniária dos


m

Previdência
_i

trabalhadores. Todo trabalhador


or

Social
m

deve contribuir com a previdência


la
au

social, isso significa que a filiação


-p

é compulsória.
4
-0

Gestão quadripartite e Participam da gestão do sistema


12

descentralizada. os trabalhadores, os
.0
45

empregadores, os aposentados e
.6
58

o Governo.
-8

Direito de todos que Apenas os hipossuficientes


IM

necessitarem; podem fazer uso da assistência


R
O

Assistência social
AM

Social Independente de O cidadão não paga diretamente


ES

contribuição. para ter acesso aos serviços da


R
VA

Assistência Social.
TA
LA

Sigamos com a análise do parágrafo único e seus incisos.


U
PA

Art. 194. ...


Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a
seguridade social, com base nos seguintes objetivos:
I - universalidade da cobertura e do atendimento;
II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações
urbanas e rurais;
III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;

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IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;


V - equidade na forma de participação no custeio;
VI - diversidade da base de financiamento;
VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante
gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos
empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.

Os objetivos descritos no Art. 194 são aplicados em todas as áreas da

36
seguridade social. Desse modo, com algumas exceções, tanto a saúde quanto a

2:
:4
previdência social e a assistência social devem se organizar para buscar os objetivos

11
descritos no art. 194 da CF/88.

1
02
Cada um desses objetivos merece comentários adicionais

/2
12
7/
-2
I - universalidade da cobertura e do atendimento (UCA)

om
A seguridade social objetiva a universalidade da cobertura e

l.c
do atendimento. A universalidade de cobertura está relacionada à

ai
tm
cobertura de todos os riscos sociais pela seguridade social. Enquanto
ho
que a universalidade de atendimento está relacionada ao acesso de
@
toda população aos serviços e ações das três áreas que compõe a
m
_i

seguridade social. Observe que a Previdência Social é uma exceção à


or
m

universalidade irrestrita 3 de atendimento, uma vez que apenas os


la
au

seus contribuintes podem gozar de seus benefícios. A assistência


-p

social também constitui exceção à universalidade irrestrita de


4
-0

atendimento na medida em que limita seu acesso apenas aos que


12

dela necessitarem.
.0
45
.6
58

Riscos sociais: condições humanas e sociais que necessitam de amparo para a


-8

manutenção da ordem social, como a maternidade, velhice, doença, invalidez e


IM

morte.
R
O
AM

II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações


ES

urbanas e rurais (UEBSUR)


R
VA

Os benefícios são idênticos entre a população rural e a


TA

urbana. Destaco que apesar de ser inconstitucional a criação de


LA

benefícios diferenciados, apesar de essa diferenciação ser prática


U

comum em constituições pregressas, a própria constituição


PA

comporta breves exceções.

III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços


(SDBS)
Do ponto de vista orçamentário, e considerando a sua
limitação natural, os benefícios devem ser concedidos de acordo
com as condições de cada grupo. Essa seleção identifica a quem o
3
Ter acesso não quer dizer, no caso da previdência social, direito a gozo de benefícios.

| 12
Professor Alyson Barros
SEMSA/Manaus
PRÉ-Edital

benefício deve ser distribuído inicialmente. Esse princípio da


distributividade visa, além de dar racionalidade ao sistema da
seguridade social, equacionar problemas de distribuição de renda e
de serviços. Na área da seguridade social essa realidade é mais
destacada e benefícios como o Programa Bolsa Família e o Benefício
de Prestação Continuada são ofertados apenas a populações
específicas

36
IV - irredutibilidade do valor dos benefícios (IVB)

2:
:4
Benefícios não podem ter valores reduzidos, seja pela perda

11
inflacionária, mais forte na década de 1980/90, seja por lei posterior.

1
02
Atualmente a irredutibilidade do valor dos benefícios é garantida

/2
12
através de reajuste anual igual ou superior à inflação do mesmo

7/
período. Isso significa a manutenção do poder de compra do cidadão.

-2
om
Segundo posicionamento do STF:

l.c
"Este Tribunal fixou entendimento no sentido

ai
de que o disposto no art. 201, § 4º, da

tm
ho
Constituição do Brasil, assegura a revisão dos
@
benefícios previdenciários conforme critérios
m
_i

definidos em lei, ou seja, compete ao legislador


or
m

ordinário definir as diretrizes para conservação


la
au

do VALOR REAL do benefício. Precedentes." (AI


-p

668.444-AgR, Rel. Min. Eros Grau, julgamento


4
-0

em 13-11-2007, Segunda Turma, DJ de 7-12-


12

2007).
.0
45
.6

V - equidade na forma de participação no custeio (EFPC)


58
-8

As contribuições sociais, fonte de financiamento da


IM

seguridade social, devem ser feitas de forma equânime – e não igual.


R
O

Isso significa que pessoas com maior capacidade contributiva devem


AM

contribuir de forma semelhante entre si e pessoas com menor


ES

capacidade contributiva devem contribuir com valores iguais entre si


R
VA

e menores que os primeiros. Esse princípio relata a vontade


TA

constitucional de asseverar a justiça social através da capacidade


LA

contributiva.
U
PA

VI - diversidade da base de financiamento (DBF)


Esse objetivo reflete a necessidade que a base de
financiamento da seguridade social seja a mais diversificada
possível. A variabilidade de fontes de financiamento confere maior
estabilidade ao sistema a crises econômicas em qualquer um dos
setores. Essa diversidade é um pilar fundamental para a ordem social
e a própria CF/88 prevê, em seu Art. 195, § 4.º, que a lei poderá

| 13
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PRÉ-Edital

instituir outras fontes destinadas a garantir a manutenção ou


expansão da seguridade social.

VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante


gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos
empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.
(DDQ)
O caráter democrático preconiza o acesso da população à

36
gestão da seguridade social. O caráter descentralizado, por sua vez,

2:
:4
significa que pessoas de vários setores diferentes podem participar

11
desse acesso. A gestão quadripartite, no entanto, é característica

1
02
apenas da Previdência Social e significa que trabalhadores,

/2
12
empregadores, aposentados e Governo participam da gestão

7/
Previdência Social. Isso ocorre através Conselho Nacional da

-2
om
Previdência Social e do Conselho de Recursos da Previdência Social.

l.c
ai
tm
ho
Esquematicamente, temos os seguintes Objetivos do Poder Público na
@
Organização da Seguridade Social:
m
_i

1 – UCA - universalidade da cobertura e do atendimento


or
m

2 – UEBSUR - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços


la
au

às populações urbanas e rurais


-p

3 – SDBS - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios


4
-0

e serviços
12

4 – IVB - irredutibilidade do valor dos benefícios


.0
45

5 – EFPC - equidade na forma de participação no custeio


.6

6 – DBF - diversidade da base de financiamento


58
-8

7 – DDQ - caráter democrático e descentralizado da administração,


IM

mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores,


R
O

dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos


AM

colegiados.
ES
R
VA
TA
LA

Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta
U

e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da


PA

União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes


contribuições sociais:

ANOTE:

| 14
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SEMSA/Manaus
PRÉ-Edital

36
2:
:4
11
1
02
/2
12
7/
-2
om
Sigamos...

l.c
ai
tm
Art. 195. ...
ho
I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da
@
lei, incidentes sobre:
m
_i

a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou


or
m

creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço,


la
au

mesmo sem vínculo empregatício;


-p

b) a receita ou o faturamento;
4
-0

c) o lucro;
12

II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não


.0
45

incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo


.6
58

regime geral de previdência social de que trata o art. 201;


-8

III - sobre a receita de concursos de prognósticos.


IM

IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele


R
O

equiparar.
AM
ES

Pagam contribuições sociais o trabalhador, o empregador, os concurso de


R
VA

prognósticos e os importadores de serviços ou bens. Mas, observe que, apesar de


TA

falarmos de financiamento da seguridade social em senso amplo, vigora aqui o


LA

financiamento da Previdência Social. As contribuições descritas no art. 195, I, a, II e


U
PA

III, da Constituição encontram respaldo no inciso XI do art. 167 da CF/88, que proíbe
a utilização do produto da arrecadação dessas contribuições no pagamento de
despesas outras que não as relativas à cobertura do RGPS4 prevista no art. 201.

Segundo o inciso XI do art. 167, da CF:


É vedada a utilização dos recursos provenientes das contribuições sociais de que
trata o art. 195, I, a (Contribuição do Empregador – Folha de Salários), e II

4
Regime Geral de Previdência Social.

| 15
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PRÉ-Edital

(Contribuição do Trabalhador), para a realização de despesas distintas do


pagamento de benefícios do regime geral de previdência social (RGPS) de que trata
o art. 201 (Benefícios da Seguridade Social: Aposentadoria, Auxílio-Doença, Salário-
Família, etc.).

Os incisos do Art. 195 trazem as linhas gerais sobre as contribuições sociais,


e seu detalhamento ocorre de maneira mais apropriada pela Lei n.º 8.212/91, que
estabelece o Plano de Custeio da Seguridade Social e, do Decreto n.º 3.048/99, que

36
regulamenta a Previdência Social.

2:
:4
Os incisos descrevem as fontes das contribuições sociais usadas na

11
seguridade social. Esquematicamente temos as seguintes contribuições sociais:

1
02
I – do EMPREGADOR, incidente sobre:

/2
12
a) Folha de salários;

7/
b) Receita ou faturamento – PIS e COFINS

-2
om
c) Lucro - CSLL

l.c
Sobre a alínea “a” do inciso I, destaco que avulsos e autônomos também

ai
pagam contribuição social. A alínea “b” descreve o Programa de Integração Social

tm
ho
(PIS) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) e a “c”
@
descreve a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).
m
_i

II – do TRABALHADOR e dos demais segurados da previdência social,


or
m

não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão


la
au

concedidas pelo regime geral de previdência social;


-p

No inciso II, além do pagamento dos trabalhadores formais, a dona de casa,


4
-0

o estudante, e o desempregado, mesmo não exercendo nenhuma atividade laboral,


12

são enquadradas na categoria de segurados facultativos e podem contribuir. Estão


.0
45

excluídos dessa obrigatoriedade de pagamento os aposentados e pensionistas do


.6

Regime Geral de Previdência Social – RGPS.


58
-8
IM

Súmula STF n.º 688/2003: É legítima a incidência da contribuição previdenciária


R
O

sobre o 13.º salário (gratificação natalina).


AM
ES

III – Sobre a RECEITA de CONCURSOS de PROGNÓSTICOS;


R
VA

Aqui entram a Mega-sena e todos os outros concursos de prognósticos


TA

autorizados, como as outras loterias e os torneios hípicos.


LA
U

IV – do IMPORTADOR de BENS ou SERVIÇOS do EXTERIOR, ou de


PA

quem a lei o equiparar.


A inserção da incidência da contribuição social sobre importação visa dar
maior competitividade aos bens e serviços nacionais. Isso ocorre através do PIS-
Importação e da COFINS-Importação.

Art. 195. ...

| 16
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PRÉ-Edital

§ 1º - As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinadas à


seguridade social constarão dos respectivos orçamentos, não integrando o
orçamento da União.

ANOTE:

36
2:
Art. 195. ...

:4
§ 2º - A proposta de orçamento da seguridade social será elaborada de forma

11
1
integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde, previdência social e assistência

02
social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na lei de diretrizes

/2
12
orçamentárias, assegurada a cada área a gestão de seus recursos.

7/
-2
om
A elaboração da proposta orçamentária visa conferir racionalidade ao gasto

l.c
público. Essa proposta figura na Lei Orçamentária Anual – LOA de cada um dos entes

ai
tm
e é, obviamente, de proposição anual. Além disso, deve obedecer às metas e
ho
prioridades da Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO. Os órgãos responsáveis pelas
@
m

três áreas da seguridade social devem elaborar seus orçamentos de forma


_i
or

integrada, isso não significa que deverão compartilhar recursos necessariamente,


m

mas que considerarão os outros eixos da seguridade em sua elaboração.


la
au
-p

Art. 195. ...


4
-0

§ 3º - A pessoa jurídica em débito com o sistema da seguridade social, como


12
.0

estabelecido em lei, não poderá contratar com o Poder Público nem dele receber
45

benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios.


.6
58
-8

ANOTE:
IM
R
O
AM
ES
R
VA
TA

Art. 195. ...


LA

§ 4º - A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a manutenção ou


U
PA

expansão da seguridade social, obedecido o disposto no art. 154, I.

A União tem competência residual para instituir novas contribuições sociais,


nesse caso, residuais. Essa competência é exclusiva para o caso das contribuições
sociais e deve obedecer a certos quesitos:
1. A criação das Contribuições Sociais Residuais se dará por meio de Lei
Complementar;
2. As contribuições deverão ser não cumulativas;

| 17
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PRÉ-Edital

3. O fato gerador ou a base de cálculo dessas novas contribuições deverão


ser diferentes do fato gerador e da base de cálculo das contribuições sociais
existentes.
Apesar dessa vedação à instituição de contribuições sociais residuais com
mesmo fato gerador ou base de cálculo de contribuição social existente, o STF
entende que elas podem ter o mesmo fato gerador ou a mesma base de cálculo dos
impostos existentes.

36
2:
:4
Art. 195. ...

11
§ 5º - Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado,

1
02
majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total.

/2
12
7/
-2
ANOTE:

om
l.c
ai
tm
ho
@
m

Art. 195. ...


_i
or

§ 6º - As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser exigidas após
m

decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou


la
au

modificado, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, "b".


-p
4
-0

ANOTE:
12
.0
45
.6
58
-8
IM
R
O
AM
ES
R
VA
TA
LA
U
PA

Art. 195. ...


§ 7º - São isentas de contribuição para a seguridade social as entidades
beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabelecidas em lei.

| 18
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PRÉ-Edital

Aqui temos um caso de imunidade tributária, e o uso impróprio do termo


“isenção” pelo constituinte. Essa imunidade ocorre em função da Constituição
desonerar diretamente alguém, as entidades beneficentes de assistência social que
atendam às exigências estabelecidas em lei, de pagar a contribuição para a
seguridade social. A diferença fundamental entre isenção e imunidade é que a
imunidade é diretamente decorrente da Constituição e a isenção, ainda que esteja
prevista na Constituição, é concedida por meio de lei. Em outras palavras, na
isenção ocorre existe o fato gerador para a cobrança do tributo e a lei isenta o

36
responsável pelo recolhimento de pagar o tributo. Na imunidade nem o fato

2:
:4
gerador existe em função da imunidade constitucional.

11
Observe que nem todas as Entidades Beneficentes de Assistência Social são

1
02
imunes da contribuição para a seguridade social, apenas as que atendem,

/2
12
cumulativamente, aos requisitos em lei (Lei n.º 12.101/09, Art. 29):

7/
1. Não percebam, seus dirigentes estatutários, conselheiros, sócios,

-2
om
instituidores ou benfeitores, remuneração, vantagens ou benefícios, direta

l.c
ou indiretamente, por qualquer forma ou título, em razão das competências,

ai
funções ou atividades que lhes sejam atribuídas pelos respectivos atos

tm
ho
constitutivos; (Redação dada pela Lei nº 12.868, de 2013)
@
2. Aplique suas rendas, seus recursos e eventual superávit integralmente no
m
_i

território nacional, na manutenção e desenvolvimento de seus objetivos


or
m

institucionais;
la
au

3. Apresente certidão negativa ou certidão positiva com efeito de negativa


-p

de débitos relativos aos tributos administrados pela Secretaria da Receita


4
-0

Federal do Brasil e certificado de regularidade do Fundo de Garantia do


12

Tempo de Serviço - FGTS;


.0
45

4. Mantenha escrituração contábil regular que registre as receitas e


.6

despesas, bem como a aplicação em gratuidade de forma segregada, em


58
-8

consonância com as normas emanadas do Conselho Federal de


IM

Contabilidade;
R
O

5. Não distribua resultados, dividendos, bonificações, participações ou


AM

parcelas do seu patrimônio, sob qualquer forma ou pretexto;


ES

6. Conserve em boa ordem, pelo prazo de 10 (dez) anos, contado da data da


R
VA

emissão, os documentos que comprovem a origem e a aplicação de seus


TA

recursos e os relativos a atos ou operações realizados que impliquem


LA

modificação da situação patrimonial;


U

7. Cumpra as obrigações acessórias estabelecidas na legislação tributária;


PA

8. Apresente as demonstrações contábeis e financeiras devidamente


auditadas por auditor independente legalmente habilitado nos Conselhos
Regionais de Contabilidade quando a receita bruta anual auferida for
superior ao limite fixado pela Lei Complementar n.º 123/2006.

Art. 195. ...


§ 8º O produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais e o pescador artesanal,
bem como os respectivos cônjuges, que exerçam suas atividades em regime de

| 19
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PRÉ-Edital

economia familiar, sem empregados permanentes, contribuirão para a seguridade


social mediante a aplicação de uma alíquota sobre o resultado da comercialização
da produção e farão jus aos benefícios nos termos da lei.

ANOTE:

36
2:
:4
11
1
02
/2
12
7/
-2
Art. 195. ...

om
§ 9º As contribuições sociais previstas no inciso I do caput deste artigo poderão ter

l.c
alíquotas ou bases de cálculo diferenciadas, em razão da atividade econômica, da

ai
tm
utilização intensiva de mão-de-obra, do porte da empresa ou da condição
estrutural do mercado de trabalho. ho
@
m
_i
or

ANOTE:
m
la
au
-p
4
-0
12
.0
45
.6
58
-8
IM
R
O
AM

Art. 195. ...


ES

§ 10. A lei definirá os critérios de transferência de recursos para o sistema único de


R
VA

saúde e ações de assistência social da União para os Estados, o Distrito Federal e os


TA

Municípios, e dos Estados para os Municípios, observada a respectiva contrapartida


LA

de recursos.
U
PA

Aqui temos a previsão dos critérios de transferência de recursos para o SUS


e as ações de Assistência Social da União para os outros entes federativos. Como
sabemos, passados vinte e cinco anos da promulgação da Constituição Federal de
1988, esses critérios ainda são alterados e regulamentados para se adaptarem à
realidade federativa e social brasileira.

Art. 195. ...

| 20
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§ 11. É vedada a concessão de remissão ou anistia das contribuições sociais de que


tratam os incisos I, a, e II deste artigo, para débitos em montante superior ao fixado
em lei complementar.

A remissão é a extinção do crédito tributário enquanto que a anistia é a


exclusão do crédito tributário.
Crédito tributário: é o direito de crédito da Fazenda Pública, já devidamente
apurado por procedimento administrativo.

36
O presente parágrafo veda a remissão e anistia das contribuições sociais

2:
:4
para a seguridade social para débitos em valor superior ao fixado em Lei

11
Complementar. Caso o montante seja inferior a esse valor, a remissão ou anistia

1
02
pode ocorrer. As seguintes condições previdenciárias estão englobadas por esse

/2
12
parágrafo:

7/
-2
I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da

om
lei, incidentes sobre:

l.c
a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou

ai
tm
creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço,
mesmo sem vínculo empregatício; ho
@
II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não
m
_i

incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo


or
m

regime geral de previdência social de que trata o art. 201.


la
au
-p

Art. 195. ...


4
-0

§ 12. A lei definirá os setores de atividade econômica para os quais as contribuições


12

incidentes na forma dos incisos I, b; e IV do caput, serão não cumulativas.


.0
45
.6
58

ANOTE:
-8
IM
R
O
AM
ES
R
VA
TA

Art. 195. ...


LA

§ 13. Aplica-se o disposto no § 12 inclusive na hipótese de substituição gradual, total


U
PA

ou parcial, da contribuição incidente na forma do inciso I, a, pela incidente sobre a


receita ou o faturamento.

Aplicar-se-á, se necessário, a substituição das contribuições do Empregador


sobre folha de salários por uma contribuição equivalente sobre a receita ou
faturamento do Empregador. Essa é uma hipótese que visa desonerar a folha de
pagamento e, consequentemente, incentivar o mercado de trabalho e produtivo.

| 21
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PRÉ-Edital

Saúde

Vamos começar, a seguir, a análise dos artigos do título VIII da Constituição


Federal de 1988 e que trata especificamente da Saúde.

TÍTULO VIII - DA ORDEM SOCIAL


Capítulo II
Seção II - Da Saúde

36
2:
:4
Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante

11
políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros

1
02
agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção,

/2
12
proteção e recuperação.

7/
-2
om
A importância e o significado que a saúde ganhou na CF/88 é sem

l.c
precedentes e pode ser inferido desse artigo ao definir que as políticas de saúde

ai
tm
devem ser concebidas de forma integrada às políticas fundamentais do estado. A
ho
saúde é direito e dever, direito de todos e dever do Estado. Para que o estado faça
@

isso ele deve implementar políticas não só de saúde, como também sociais e
m
_i

econômicas para a prevenção e promoção desse direito.


or
m

Objetivo das políticas sociais e econômicas:


la
au

- Redução do risco de doença e de outros agravos


-p

- Acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua


4
-0

promoção, proteção e recuperação.


12

Quando o artigo 196 fala em saúde como direito de todos, está descrevendo
.0
45

o princípio da universalidade. Temos outros princípios da saúde na CF/88? Sim, o


.6
58

da integralidade, por exemplo.


-8

Vejamos uma breve explicação sobre os princípios:


IM
R
O

ANOTE:
AM
ES

Princípios constitucionalmente previstos


R
VA

Princípio Universalidade Integralidade


TA

Artigo 196 198, Inciso II


LA

Observações
U
PA

O que está
descrito na
CF/88

| 22
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PRÉ-Edital

Significado

36
2:
:4
11
1
02
/2
12
7/
-2
Art. 197. São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao

om
poder público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e

l.c
controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e,

ai
tm
também, por pessoa física ou jurídica de direito privado.
ho
@
m

O papel do Estado é fundamental nas ações e serviços de saúde. Cabe a ele


_i
or

oferecer essas ações e serviços (diretamente ou indiretamente) e regular a sua


m

prestação por entidades privadas. É válido salientar que essa disposição de


la
au

regulamentação, fiscalização e controle pelo poder público não é feita por Lei
-p

Complementar, mas por meio de Leis Ordinárias, Decretos e Portarias.


4
-0

A execução, por sua vez, pode ser feita tanto diretamente pelo pode público
12
.0

quanto por terceiros (pessoa física ou jurídicas de direito privado).


45

Desse modo, temos que as ações e serviços de saúde possuem as seguintes


.6
58

características:
-8

a) são de relevância pública;


IM

b) cabe ao Pode Público dispor sobre sua regulamentação, fiscalização e


R
O

controle;
AM

c) execução deve ser feita:


ES

a. Pelo Estado (diretamente);


R
VA

b. Pelo Estado (através de terceiros)


TA

c. Por pessoa física ou jurídica de direto privado.


LA
U
PA

ANOTE:

| 23
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Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede


regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de
acordo com as seguintes diretrizes (Emenda Constitucional nº 29, de 2000):
I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo;
II - atendimento integral, com prioridade para as atividades
preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;
III - participação da comunidade.

36
2:
ANOTE:

:4
11
1
02
/2
12
7/
-2
om
l.c
ai
tm
ho
@
m
_i
or
m
la
au
-p
4
-0
12

Vejamos:
.0
45
.6
58

Princípios constitucionais presentes no Art. 198 da CF/88


-8

Princípio da Organização de regiões de saúde mais próximas


IM

Regionalização do usuário. Esse princípio orienta para a


R
O

concentração dos serviços de serviços de saúde


AM

num aglomerado de territórios municipais


ES

contíguos. A região de saúde deve ser dotada de


R
VA

características culturais, sociais, demográficas,


TA

viárias que possibilitem a organização de rede de


LA

atenção à saúde. Esta forma de organização do


U
PA

SUS, impõe aos municípios, articulados com o


Estado e com a União, a necessidade de
permanente interação com vistas a garantir uma
gestão compartilhada.
Princípio da Distribuição das responsabilidades e papéis entre
Hierarquização os entes da federação5 e da oferta de serviços de

5
É fundamental que o candidato saiba que devemos sempre priorizar a atuação dos municípios na
formulação e implementação das políticas públicas. Essa priorização não está na CF/88, mas nas leis
orgânicas da saúde.

| 24
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saúde de acordo com os níveis de níveis de


complexidade dos serviços. Em outras palavras,
os serviços de saúde são organizados por níveis
de complexidade (atenção à saúde). Os níveis de
complexidade são: atenção básica, atenção de
média complexidade e atenção de alta
complexidade.

36
Sobre a hierarquização, é importante destacar que à atenção básica cumpre

2:
:4
o papel de atuar como porta de entrada no sistema de saúde. Esse nível de atenção

11
deve:

1
02
a) Resolver a maioria dos casos do sistema de saúde; e

/2
12
b) Referenciar usuários para outros níveis de maior complexidade.

7/
-2
om
Atenção: quem fala em níveis em níveis de complexidade crescente é o artigo 8 da

l.c
Lei 8.080 de 1990. Apesar de termos novamente o princípio da regionalização e o

ai
tm
princípio da hierarquização, o Artigo 198 da CF/88 não fala em hierarquização em
ho
níveis de complexidade crescente como fala a Lei Orgânica da Saúde. Veja:
@
CAPÍTULO III
m
_i

Da Organização, da Direção e da Gestão


or
m

Art. 8º As ações e serviços de saúde, executados pelo Sistema Único de Saúde (SUS),
la
au

seja diretamente ou mediante participação complementar da iniciativa privada,


-p

serão organizados de forma regionalizada e hierarquizada em níveis de


4
-0

complexidade crescente.
12
.0
45

Diretrizes constitucionais presentes no Art. 198 da CF/88


.6
58

Descentralização com direção única A direção da saúde única em cada


-8

em cada esfera de governo esfera de governo significa uma única


IM

autoridade central em cada nível


R
O

(federal, estadual e municipal) para


AM

gerir a saúde. A Lei 8.080/1990


ES

estabelece que na União ela é exercida


R
VA

pelo Ministério da Saúde e nos estados


TA

e municípios ela cabe às secretárias de


LA

saúde.
U
PA

Atendimento Integral, com A ênfase das ações de saúde deve ser


prioridade para as atividades nas ações preventivas, as que evitam
preventivas, sem prejuízo dos ou reduzem as chances de surgimento
serviços assistenciais; das patologias. Essa ênfase deve ser
entendida em conjunto com as ações
de interventivas de saúde
(independente do nível de
complexidade).

| 25
Professor Alyson Barros
SEMSA/Manaus
PRÉ-Edital

Participação da Comunidade A participação social é uma das


diretrizes fundamentais na formulação
das políticas de saúde.

ANOTE:

36
2:
:4
11
1
02
/2
12
7/
-2
om
l.c
ai
tm
Art. 198. ...
ho
§ 1º. O sistema único de saúde será financiado, nos termos do art. 195, com
@
recursos do orçamento da seguridade social, da União, dos Estados, do Distrito
m
_i

Federal e dos Municípios, além de outras fontes. (Parágrafo único renumerado para
or
m

§ 1º pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000).


la
au

§ 2º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aplicarão,


-p

anualmente, em ações e serviços públicos de saúde recursos mínimos derivados da


4
-0

aplicação de percentuais calculados sobre: (Incluído pela Emenda Constitucional nº


12

29, de 2000)
.0
45

I – no caso da União, a receita corrente líquida do respectivo exercício


.6
58

financeiro, não podendo ser inferior a 15% (quinze por cento);


-8
IM

Antes, a EC nº 29/2000 havia buscado equacionar um sério problema de


R
O

financiamento do Sistema Único de Saúde. Sua edição e tardia implementação


AM

levou a elevação dos gastos dos entes da federação, garantindo os recursos


ES

mínimos para o financiamento da saúde. Apesar disso, durante muito tempo essa
R
VA

alteração constitucional não vigorou em função da falta de regulamentação.


TA

Apenas em 2012, 12 anos depois, a Lei Complementar 141/2012 veio a organizar


LA

esse dispositivo. Em 2015, com o advento da EC 86/2015, ficou estabelecido que a


U
PA

UNIÃO deverá investir, pelo menos, 15% de sua Receita Corrente Líquida.
Segundo o § 1º do art. 198 da CF/88, temos como fontes de financiamento da
saúde:
ANOTE:

| 26
Professor Alyson Barros
SEMSA/Manaus
PRÉ-Edital

O inciso I, deixou para a lei complementar o papel de definir sobre qual base
a União deverá calcular os recursos mínimos a serem aplicados na Saúde. Apesar

36
da edição dessa lei, a base de cálculo foi diferente em relação a base de cálculo dos

2:
:4
outros entes.

11
Seguiremos com o que fala estritamente a CF/88 sobre as bases de

1
02
contribuição dos Estados, Municípios e Distrito Federal.

/2
12
7/
-2
Art. 198. ...

om
II – no caso dos Estados e do Distrito Federal, o produto da arrecadação dos

l.c
impostos a que se refere o art. 155 e dos recursos de que tratam os arts. 157 e 159,

ai
tm
inciso I, alínea a, e inciso II, deduzidas as parcelas que forem transferidas aos
ho
respectivos Municípios; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)
@

Decorrente do inciso II, temos a seguinte condição de aplicação de recursos


m
_i

mínimos:
or
m

ANOTE:
la
au
-p
4
-0
12
.0
45
.6
58
-8
IM
R
O
AM
ES
R
VA
TA
LA

III – no caso dos Municípios e do Distrito Federal, o produto da arrecadação


U
PA

dos impostos a que se refere o art. 156 e dos recursos de que tratam os arts. 158 e
159, inciso I, alínea b e § 3º. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)

Decorrente do inciso III, temos a seguinte condição de aplicação de recursos


mínimos:

ANOTE:

| 27
Professor Alyson Barros
SEMSA/Manaus
PRÉ-Edital

36
2:
:4
11
1
02
Art. 198. ...

/2
12
§ 3º Lei complementar, que será reavaliada pelo menos a cada cinco anos,

7/
-2
estabelecerá: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)

om
I – os percentuais de que tratam os incisos II e III do § 2º;

l.c
II – os critérios de rateio dos recursos da União vinculados à saúde

ai
tm
destinados aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, e dos Estados
ho
destinados a seus respectivos Municípios, objetivando a progressiva redução das
@
disparidades regionais; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)
m
_i

III – as normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com


or
m

saúde nas esferas federal, estadual, distrital e municipal; (Incluído pela Emenda
la
au

Constitucional nº 29, de 2000)


-p

IV – (REVOGADO)
4
-0
12

ANOTE:
.0
45
.6
58
-8
IM
R
O
AM
ES
R
VA
TA
LA
U
PA

Segundo a LC º 141/2012, que deve ser reavaliada constitucionalmente


pelo menos até cada período máximo de cinco anos, os percentuais aplicados por
cada ente são os seguintes:

Aplicação de Recursos Mínimos na Saúde (Lei Complementar n° 141/2012)

| 28
Professor Alyson Barros
SEMSA/Manaus
PRÉ-Edital

União (Art. 5 º) O montante correspondente ao valor empenhado no


exercício financeiro anterior acrescido de no mínimo o
percentual correspondente à variação nominal do Produto
Interno Bruto (PIB) ocorrida no ano anterior ao da lei
orçamentária anual
Estados (Art. 6 º) Mínimo 12% da arrecadação dos impostos estaduais,
deduzidas as parcelas que forem transferidas aos
respectivos Municípios.

36
Municípios (Art. 7 º) Mínimo 15% da arrecadação dos impostos municipais.

2:
:4
Distrito Federal Mínimo 12% da arrecadação dos impostos estaduais.

11
1
(Art. 6 º e 7 º) Mínimo 15% da arrecadação dos impostos municipais.

02
/2
12
E como fica a situação do Distrito Federal? Ele deve pagar a maior? Em

7/
-2
verdade, ele deve aplicar, em ações e serviços públicos de saúde, no mínimo 12%

om
da arrecadação dos impostos de base estadual e 15% da arrecadação dos impostos

l.c
de base municipal.

ai
tm
ANOTE: ho
@
m
_i
or
m
la
au
-p
4
-0
12
.0
45
.6
58
-8
IM

Outro ponto importante é a possibilidade de intervenção de outros entes em


R
O

caso de não aplicação do limite mínimo de recursos na área de saúde. Caso um


AM

município não aplique o mínimo de 15% da receita de impostos de sua competência


ES

durante o decorrer de um ano, as ações e serviços de saúde poderão sofrer a


R
VA

intervenção do estado onde esse município está localizado. Do mesmo modo, caso
TA

um Estado ou o Distrito Federal não apliquem seus mínimos (12% e 15%/12%


LA

respectivamente), poderão sofrer intervenção da União.


U
PA

Art. 198. ...


§ 4º Os gestores locais do sistema único de saúde poderão admitir agentes
comunitários de saúde e agentes de combate às endemias por meio de processo
seletivo público, de acordo com a natureza e complexidade de suas atribuições e
requisitos específicos para sua atuação. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 51,
de 2006)

| 29
Professor Alyson Barros
SEMSA/Manaus
PRÉ-Edital

Quem são os gestores locais do sistema único de saúde? Os prefeitos. Eles


podem admitir agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias
através de um processo seletivo púbico especial. Esse processo seletivo especial
facilita a contratação e demissão desses agentes e reduz a terceirização ou
contratação de empresas privadas para a execução de tais ações de saúde. Além
disso, confere celeridade à contratação de pessoal, uma vez que não se trata de
concurso público, mas de processo seletivo.
É fundamental destacar que esses agentes não seguem o Regime Estatutário

36
(Lei n.º 8.112/1990) nem o Regime da CLT (Decreto-Lei n.º 5.452/1943). Eles seguem

2:
:4
um regime próprio, definido na Lei 11.350/20066.

11
1
02
Art. 198. ...

/2
12
§ 5º Lei federal disporá sobre o regime jurídico, o piso salarial profissional

7/
-2
nacional, as diretrizes para os Planos de Carreira e a regulamentação das atividades

om
de agente comunitário de saúde e agente de combate às endemias, competindo à

l.c
União, nos termos da lei, prestar assistência financeira complementar aos Estados,

ai
tm
ao Distrito Federal e aos Municípios, para o cumprimento do referido piso
ho
salarial. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 63, de 2010) Regulamento
@
m
_i

ANOTE:
or
m
la
au
-p
4
-0
12
.0
45
.6
58
-8
IM
R
O
AM

6
Segundo a Lei n˚ 11.350/2006, o Agente Comunitário de Saúde tem como atribuição o exercício de
atividades de prevenção de doenças e promoção da saúde, mediante ações domiciliares ou
ES

comunitárias, individuais ou coletivas, desenvolvidas em conformidade com as diretrizes do SUS e


R
VA

sob supervisão do gestor municipal, distrital, estadual ou federal.


TA

Suas atividades são as seguintes:


I - a utilização de instrumentos para diagnóstico demográfico e sócio-cultural da
LA

comunidade;
U
PA

II - a promoção de ações de educação para a saúde individual e coletiva;


III - o registro, para fins exclusivos de controle e planejamento das ações de saúde,
de nascimentos, óbitos, doenças e outros agravos à saúde;
IV - o estímulo à participação da comunidade nas políticas públicas voltadas para a
área da saúde;
V - a realização de visitas domiciliares periódicas para monitoramento de situações
de risco à família; e
VI - a participação em ações que fortaleçam os elos entre o setor saúde e outras
políticas que promovam a qualidade de vida.
O Agente de Combate às Endemias, por sua vez, tem como atribuição o exercício de
atividades de vigilância, prevenção e controle de doenças e promoção da saúde, desenvolvidas em
conformidade com as diretrizes do SUS e sob supervisão do gestor de cada ente federado.

| 30
Professor Alyson Barros
SEMSA/Manaus
PRÉ-Edital

Art. 198. ...


§ 6º Além das hipóteses previstas no § 1º do art. 41 e no § 4º do art. 169 da
Constituição Federal, o servidor que exerça funções equivalentes às de agente
comunitário de saúde ou de agente de combate às endemias poderá perder o cargo
em caso de descumprimento dos requisitos específicos, fixados em lei, para o seu
exercício. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 51, de 2006)

36
2:
:4
Assim, além das hipóteses previstas no § 1º do art. 417 e no § 4º do art. 1698,

11
1
o agente comunitário e o agente de combate às endemias poderá perder o cargo

02
nos seguintes casos descritos no art. 10 da Lei n˚ 11.350/2006:

/2
12
Art. 10. A administração pública somente poderá rescindir

7/
-2
unilateralmente o contrato do Agente Comunitário de Saúde ou do

om
Agente de Combate às Endemias, de acordo com o regime jurídico de

l.c
trabalho adotado, na ocorrência de uma das seguintes hipóteses:

ai
tm
I - prática de falta grave, dentre as enumeradas no art. 482 da
Consolidação das Leis do Trabalho - CLT; ho
@

II - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;


m
_i

III - necessidade de redução de quadro de pessoal, por excesso de


or
m

despesa, nos termos da Lei n˚ 9.801, de 14 de junho de 1999; ou


la
au

IV - insuficiência de desempenho, apurada em procedimento no qual se


-p

assegurem pelo menos um recurso hierárquico dotado de efeito


4
-0

suspensivo, que será apreciado em trinta dias, e o prévio conhecimento


12

dos padrões mínimos exigidos para a continuidade da relação de


.0
45

emprego, obrigatoriamente estabelecidos de acordo com as


.6
58

peculiaridades das atividades exercidas.


-8
IM
R

7
CF/88. Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo
O
AM

de provimento efetivo em virtude de concurso público. (Redação dada pela Emenda Constitucional
nº 19, de 1998)
ES

§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19,
R
VA

de 1998)
TA

I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; (Incluído pela Emenda


Constitucional nº 19, de 1998)
LA

II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; (Incluído
U
PA

pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)


III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei
complementar, assegurada ampla defesa. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de
1998)
8
CF/88. Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar. (Redação dada
pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) [...]
§ 4º Se as medidas adotadas com base no parágrafo anterior não forem suficientes para assegurar
o cumprimento da determinação da lei complementar referida neste artigo, o servidor estável
poderá perder o cargo, desde que ato normativo motivado de cada um dos Poderes especifique a
atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da redução de pessoal. (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

| 31
Professor Alyson Barros
SEMSA/Manaus
PRÉ-Edital

Parágrafo único. No caso do Agente Comunitário de Saúde, o contrato


também poderá ser rescindido unilateralmente na hipótese de não-
atendimento ao disposto no inciso I do art. 6˚, ou em função de
apresentação de declaração falsa de residência.

Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.


§ 1 º. As instituições privadas poderão participar de forma complementar do

36
Sistema Único de Saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito

2:
:4
público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins

11
lucrativos.

1
02
/2
12
A participação das instituições privadas é complementar à ação pública. Isso

7/
-2
significa dizer que a responsabilidade de ter e manter o Sistema Único de Saúde no

om
país é exclusiva do poder público, mas que a iniciativa privada pode atuar na

l.c
assistência à saúde dentro desse sistema.

ai
tm
Essa participação ocorre mediante:
ho
a) Contrato de direito público: Segundo o art. 2º, parágrafo único, da Lei
@

8.666/1993, contrato de direito público é definido da seguinte forma:


m
_i

“Para os fins desta Lei, considera-se contrato todo e qualquer ajuste


or
m

entre órgãos ou entidades da Administração Pública e particulares, em


la
au

que haja um acordo de vontades para a formação de vínculo e a


-p

estipulação de obrigações recíprocas, sejam qual for a denominação”.


4
-0

Apesar da definição não ser muito clara, o contrato de direito público é


12

aquele que, de forma genérica, é celebrado entre pessoa pública e


.0
45

jurídica de direito privado onde ocorre a divergência inicial de vontades.


.6
58

Em outras palavras, é um contrato oneroso onde a parte contratada não


-8

realizará o serviço ou obra contratada sem a devida remuneração


IM

pública.
R
O

b) Convênio: É a celebração de uma vinculação administrativa entre


AM

instituição pública e privada para a convergência de interesses


ES

convergentes. Essas pessoas, a pública e a privada, já realizam tais


R
VA

serviços separadamente e optam pelo convênio para conjugar esforços.


TA

Os convênios surgem da necessidade da descentralização apregoada na


LA

reforma administrativa de 1967, cujos principais instrumentos foram a


U
PA

Constituição de 1967 e o Decreto-Lei 200 do mesmo ano.


O melhor exemplo para diferenciar contrato de convênio é o exposto a
seguir9:
[...] Assim, nota-se que o acordo de vontades encontrado nos convênios é
marcado pela cooperação ou mútua colaboração. Diferentemente do acordo
travado nos contratos, em que se espera a entrega ou prestação de um produto
em troca de remuneração. Por exemplo, a Administração Pública precisa

9
Exemplo dado por Ronaldo Quintanilha da Silva no seu artigo “Diferenças entre os contratos e
convênios administrativos”, em 2011, disponível no site www.jus.com.br.

| 32
Professor Alyson Barros
SEMSA/Manaus
PRÉ-Edital

construir uma nova sede para determinado Ministério, então, abre-se


procedimento licitatório, em busca da melhor proposta. As empresas
participantes procuram vencer o certame com o maior preço possível, para que
obtenham uma margem maior de lucro.
No convênio, o objeto pretendido interessa a todos envolvidos, por
exemplo, se há pessoas, em situação de fragilidade social, que sobrevivem
catando resíduos sólidos em determinada localidade, tanto o município quanto
a entidade privada sem fins lucrativos buscam retirar esse grupo da situação

36
precária de trabalho, para incluí-lo em uma associação ou cooperativa, que

2:
:4
proporcionará, inclusive, aumento da renda recebida. Veja que a entidade não

11
busca o lucro, tanto que os recursos repassados pelo município terão destinação

1
02
certa. A contrapartida da entidade é sua experiência e proximidade com aquele

/2
12
público e com outras instituições capazes de colaborar na execução do convênio.

7/
-2
om
Atenção: a maior parte das relações entre as entidades públicas e privadas é

l.c
celebrada por convênios.

ai
Em resumo, e de forma geral, podemos resumir as relações públicas com a

tm
ho
iniciativa privada e com a oferta de serviços de saúde da seguinte forma:
@
m
_i

ANOTE:
or
m
la
au
-p
4
-0
12
.0
45
.6
58
-8
IM
R
O
AM
ES
R
VA
TA
LA
U
PA

Na seleção de entidades privadas para participação do Sistema único de


Saúde, terão preferência as Entidades Filantrópicas e as Entidades sem fins
lucrativos.
ANOTE:

| 33
Professor Alyson Barros
SEMSA/Manaus
PRÉ-Edital

Participação da
iniciativa privada
no SUS

Observe que o § 1 º do Art. 199 da CF/89 não fala que as instituições privadas
deverão participar do Sistema Único de Saúde, mas “poderão” participar. No bojo
do entendimento atual das Conferencias Nacionais de Saúde, isso significa que só
deve haver participação privada no SUS quando o setor público não dispuser de

36
2:
capacidade suficiente para atender a demanda. Essa visão tende a reduzir a

:4
terceirização desnecessária da saúde.

11
1
Isso fica mais claro na Lei 8.080/1990:

02
Art. 24. Quando as suas disponibilidades forem insuficientes para

/2
12
garantir a cobertura assistencial à população de uma determinada

7/
-2
área, o Sistema Único de Saúde (SUS) poderá recorrer aos serviços

om
ofertados pela iniciativa privada.

l.c
ai
tm
Art. 199. ...
ho
§ 2º. É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções
@
m

às instituições privadas com fins lucrativos.


_i
or
m

ANOTE:
la
au
-p
4
-0
12
.0
45
.6
58
-8
IM

§ 3º. É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais


R
O

estrangeiros na assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei.


AM
ES

O § 3 º implica que a assistência à saúde no Brasil deve ser prestada apenas


R
VA

pelo poder público, empresas e capitais brasileiros, podendo haver alguma exceção
TA

determinada por lei para participação direta ou indireta de empresas ou capitais


LA

estrangeiros na assistência à saúde no País.


U
PA

Em 1990, a Lei nº 8080/1990, complementou esse parágrafo constitucional


esclarecendo em seu art. 23::
Art. 15. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios exercerão,
em seu âmbito administrativo, as seguintes atribuições:
XII - realização de operações externas de natureza financeira de interesse da
saúde, autorizadas pelo Senado Federal;

Observe que esse artigo da Lei nº 8080/1990 não fala da participação de


empresas estrangeiras, apenas da participação de capital externo. Por isso, essa

| 34
Professor Alyson Barros
SEMSA/Manaus
PRÉ-Edital

questão do capital internacional e da participação de empresas estrangeiras deve


ser também estudada de acordo com o art. 23 da Lei 8.080 de 1990, que fala.

Art. 23. É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou de


capitais estrangeiros na assistência à saúde, salvo através de doações de
organismos internacionais vinculados à Organização das Nações Unidas, de
entidades de cooperação técnica e de financiamento e empréstimos.
§ 1° Em qualquer caso é obrigatória a autorização do órgão de direção

36
nacional do Sistema Único de Saúde (SUS), submetendo-se a seu

2:
:4
controle as atividades que forem desenvolvidas e os instrumentos que

11
forem firmados.

1
02
§ 2° Excetuam-se do disposto neste artigo os serviços de saúde

/2
12
mantidos, sem finalidade lucrativa, por empresas, para atendimento

7/
-2
de seus empregados e dependentes, sem qualquer ônus para a

om
seguridade social.

l.c
ai
tm
ANOTE:
ho
@
m
_i
or
m
la
au
-p
4
-0
12
.0
45
.6
58
-8
IM
R
O

§ 4º. A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facilitem a remoção


AM

de órgãos, tecidos e substâncias humanas para fins de transplante, pesquisa e


ES

tratamento, bem como a coleta, processamento e transfusão de sangue e seus


R
VA

derivados, sendo vedado todo tipo de comercialização.


TA
LA

ANOTE:
U
PA

| 35
Professor Alyson Barros
SEMSA/Manaus
PRÉ-Edital

Art. 200. Ao Sistema Único de Saúde compete, além de outras atribuições,


nos termos da lei:
I - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de
interesse para a saúde e participar da produção de medicamentos,
equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos;
II - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem
como as de saúde do trabalhador;
III - ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde;

36
IV - participar da formulação da política e da execução das ações de

2:
:4
saneamento básico;

11
V - incrementar, em sua área de atuação, o desenvolvimento

1
02
científico e tecnológico e a inovação;

/2
12
VI - fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de

7/
-2
seu teor nutricional, bem como bebidas e águas para consumo

om
humano;

l.c
VII - participar do controle e fiscalização da produção, transporte,

ai
tm
guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e
radioativos; ho
@
VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o
m
_i

do trabalho.
or
m
la
au

As atribuições do SUS de acordo com a CF/88 são10:


-p

I - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de


4
-0

interesse para a saúde e participar da produção de medicamentos,


12

equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos;


.0
45

II - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem


.6
58

como as de saúde do trabalhador;


-8

III - ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde;


IM

IV - participar da formulação da política e da execução das ações de


R
O

saneamento básico;
AM

V - incrementar em sua área de atuação o desenvolvimento científico


ES

e tecnológico;
R
VA

VI - fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de


TA

seu teor nutricional, bem como bebidas e águas para consumo


LA

humano;
U
PA

VII - participar do controle e fiscalização da produção, transporte,


guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e
radioativos;
VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o
do trabalho.

As atribuições CONSTITUCIONAIS do SUS

10
Observe que os verbos estão no infinitivo.

| 36
Professor Alyson Barros
SEMSA/Manaus
PRÉ-Edital

Ações Focos das ações


Controlar, fiscalizar, procedimentos, produtos e substâncias de
participar, executar, interesse para a saúde; produção de
ordenar, incrementar, medicamentos, equipamentos, imunobiológicos,
inspecionar e colaborar. hemoderivados e outros insumos; ações de
vigilância sanitária, epidemiológica e de saúde do
trabalhador; formação de recursos humanos;
alimentos, bebidas e águas para consumo humano;

36
substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e

2:
:4
radioativos; e proteção do meio ambiente.

11
1
02
/2
12
7/
-2
om
l.c
Princípios e Diretrizes

ai
tm
ho
@
O arcabouço legal que define o nosso Sistema Único de Saúde tem com
m

documento supremo a Constituição Federal de 1988. Em vários momentos do texto


_i
or

constitucional encontramos referencias acerca da saúde e do seu papel dentro da


m
la

seguridade social, responsabilidade de cada ente da federação e objetivos. É com a


au

Constituição Federal de 1988 que o Sistema Único de Saúde é oficialmente


-p
4

criado.
-0
12

Além da CF/88, temos duas grandes leis, conhecidas como Leis Orgânicas
.0

da Saúde, que irão definir, entre outras coisas, o funcionamento do SUS e a


45
.6

Participação Social.
58

Lei Federal n˚ 8.080/1990 Lei Federal n˚ 8.142/1990


-8

Dispõe sobre as condições para a Dispõe sobre a participação da


IM
R

promoção, proteção e recuperação da comunidade na gestão do Sistema


O
AM

saúde, a organização e o Único de Saúde (SUS) e sobre as


ES

funcionamento dos serviços transferências intergovernamentais de


R

correspondentes e dá outras recursos financeiros na área da saúde e


VA

providências. dá outras providências.


TA

Temos outras leis importantes para a compreensão do SUS? Sim, centenas


LA
U

de decretos, portarias e leis, em sentido estrito, ajudam a formar o atual sistema de


PA

saúde. Porém, é a CF/88 e as Leis Orgânicas da Saúde que irão dar a forma do
sistema que conhecemos.
E quais são os princípios e diretrizes do SUS? Os princípios do SUS estão
dispostos em dois grupos: os princípios doutrinários e os princípios organizativos
do SUS. Os princípios doutrinários (universalidade, integralidade e equidade)
estão dispostos na CF/88. Os princípios organizativos (descentralização,
regionalização, hierarquização, resolubilidade, participação social e
complementariedade do setor privado). Observe que os princípios organizativos
também são conhecidos como princípios finalísticos ou estratégicos.

| 37
Professor Alyson Barros
SEMSA/Manaus
PRÉ-Edital

Mas Alyson, a universalidade está apenas na Constituição Federal? Não, ela


está também na Lei 8.080/90, assim como vários outros princípios. Observe que
segundo as atribuições definidas na Lei 8.080, Art. 7º, as ações e serviços públicos
de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados que integram o
Sistema Único de Saúde - SUS são desenvolvidos de acordo com as diretrizes
previstas no artigo 198 da Constituição Federal, obedecendo ainda aos seguintes
princípios:
I - universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis

36
de assistência;

2:
:4
II - integralidade de assistência, entendida como um conjunto

11
articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos,

1
02
individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de

/2
12
complexidade do sistema;

7/
III - preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua

-2
om
integridade física e moral;

l.c
IV - igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios

ai
de qualquer espécie;

tm
ho
V - direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde;
@
VI - divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de
m
_i

saúde e sua utilização pelo usuário;


or
m

VII - utilização da epidemiologia para o estabelecimento de


la
au

prioridades, a alocação de recursos e a orientação programática;


-p

VIII - participação da comunidade;


4
-0

IX - descentralização político-administrativa, com direção única em


12

cada esfera de governo:


.0
45

a) ênfase na descentralização dos serviços para os


.6

municípios;
58
-8

b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de


IM

saúde;
R
O

X - integração, em nível executivo, das ações de saúde, meio


AM

ambiente e saneamento básico;


ES

XI - conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e


R
VA

humanos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,


TA

na prestação de serviços de assistência à saúde da população;


LA

XII - capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de


U

assistência; e
PA

XIII - organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade


de meios para fins idênticos.
Percebeu essa lista infindável de princípios? Voltando à tradicional
classificação entre princípios doutrinários e princípios organizativos, temos que a
seguinte descrição presente na Cartilha do ABC do SUS:
QUAL É A DOUTRINA DO SUS?
Baseado nos preceitos constitucionais a construção do SUS se norteia pelos
seguintes princípios doutrinários:

| 38
Professor Alyson Barros
SEMSA/Manaus
PRÉ-Edital

UNIVERSALIDADE – É a garantia de atenção à saúde por parte do sistema, a todo e


qualquer cidadão. Com a universalidade, o indivíduo passa a ter direito de acesso a
todos os serviços públicos de saúde, assim como àqueles contratados pelo poder
público. Saúde é direito de cidadania e dever do Governo: municipal, estadual e
federal.
EQÜIDADE – É assegurar ações e serviços de todos os níveis de acordo com a
complexidade que cada caso requeira, more o cidadão onde morar, sem privilégios
e sem barreiras. Todo cidadão é igual perante o SUS e será atendido conforme suas

36
necessidades até o limite do que o sistema puder oferecer para todos.

2:
:4
INTEGRALIDADE - É o reconhecimento na prática dos serviços de que:

11
• cada pessoa é um todo indivisível e integrante de uma comunidade;

1
02
• as ações de promoção, proteção e recuperação da saúde formam

/2
12
também um todo indivisível e não podem ser compartimentalizadas;

7/
• as unidades prestadoras de serviço, com seus diversos graus de

-2
om
complexidade, formam também um todo indivisível configurando

l.c
um sistema capaz de prestar assistência integral.

ai
Enfim:

tm
ho
“O homem é um ser integral, bio-psico-social, e deverá ser atendido
@
com esta visão integral por um sistema de saúde também integral,
m
_i

voltado a promover, proteger e recuperar sua saúde.”


or
m

QUAIS SÃO OS PRINCÍPIOS QUE REGEM A ORGANIZAÇÃO DO SUS?


la
au

REGIONALIZAÇÃO e HIERARQUIZAÇÃO - Os serviços devem ser organizados em


-p

níveis de complexidade tecnológica crescente, dispostos numa área geográfica


4
-0

delimitada e com a definição da população a ser atendida. Isto implica na


12

capacidade dos serviços em oferecer a uma determinada população todas as


.0
45

modalidades de assistência, bem como o acesso a todo tipo de tecnologia


.6

disponível, possibilitando um ótimo grau de resolubilidade (solução de seus


58
-8

problemas).
IM

O acesso da população à rede deve se dar através dos serviços de nível


R
O

primário de atenção que devem estar qualificados para atender e resolver os


AM

principais problemas que demandam os serviços de saúde. Os demais, deverão ser


ES

referenciados para os serviços de maior complexidade tecnológica.


R
VA

A rede de serviços, organizada de forma hierarquizada e regionalizada,


TA

permite um conhecimento maior dos problemas de saúde da população da área


LA

delimitada, favorecendo ações de vigilância epidemiológica, sanitária, controle de


U

vetores, educação em saúde, além das ações de atenção ambulatorial e hospitalar


PA

em todos os níveis de complexidade.


RESOLUBILIDADE - É a exigência de que, quando um indivíduo busca o
atendimento ou quando surge um problema de impacto coletivo sobre a saúde, o
serviço correspondente esteja capacitado para enfrentá-lo e resolvê-lo até o nível
da sua competência.
DESCENTRALIZAÇÃO - É entendida como uma redistribuição das
responsabilidades quanto às ações e serviços de saúde entre os vários níveis de
governo, a partir da idéia de que quanto mais perto do fato a decisão for tomada,

| 39
Professor Alyson Barros
SEMSA/Manaus
PRÉ-Edital

mais chance haverá de acerto. Assim, o que é abrangência de um município deve


ser de responsabilidade do governo municipal; o que abrange um estado ou uma
região estadual deve estar sob responsabilidade do governo estadual, e, o que for
de abrangência nacional será de responsabilidade federal. Deverá haver uma
profunda redefinição das atribuições dos vários níveis de governo com um nítido
reforço do poder municipal sobre a saúde - é o que se chama municipalização da
saúde.
Aos municípios cabe, portanto, a maior responsabilidade na promoção das

36
ações de saúde diretamente voltadas aos seus cidadãos.

2:
:4
PARTICIPAÇÃO DOS CIDADÃOS - É a garantia constitucional de que a população,

11
através de suas entidades representativas, participará do processo de formulação

1
02
das políticas de saúde e do controle da sua execução, em todos os níveis, desde o

/2
12
federal até o local.

7/
Essa participação deve se dar nos Conselhos de Saúde, com representação

-2
om
paritária de usuários, governo, profissionais de saúde e prestadores de serviço.

l.c
Outra forma de participação são as conferências de saúde, periódicas, para definir

ai
prioridades e linhas de ação sobre a saúde.

tm
ho
Deve ser também considerado como elemento do processo participativo o
@
dever das instituições oferecerem as informações e conhecimentos necessários
m
_i

para que a população se posicione sobre as questões que dizem respeito à sua
or
m

saúde.
la
au

COMPLEMENTARIEDADE DO SETOR PRIVADO - A Constituição definiu que, quando


-p

por insuficiência do setor público, for necessário a contratação de serviços


4
-0

privados, isso deve se dar sob três condições:


12

1ª - a celebração de contrato, conforme as normas de direito público,


.0
45

ou seja, interesse público prevalecendo sobre o particular;


.6

2ª - a instituição privada deverá estar de acordo com os princípios


58
-8

básicos e normas técnicas do SUS. Prevalecem, assim, os princípios


IM

da universalidade, eqüidade, etc., como se o serviço privado fosse


R
O

público, uma vez que, quando contratado, atua em nome deste;


AM

3ª - a integração dos serviços privados deverá se dar na mesma lógica


ES

organizativa do SUS, em termos de posição definida na rede


R
VA

regionalizada e hierarquizada dos serviços. Dessa forma, em cada


TA

região, deverá estar claramente estabelecido, considerando-se os


LA

serviços públicos e privados contratados, quem vai fazer o que, em


U

que nível e em que lugar.


PA

Dentre os serviços privados, devem ter preferência os serviços não


lucrativos, conforme determina a Constituição.
Assim, cada gestor deverá planejar primeiro o setor público e, na seqüência,
complementar a rede assistencial com o setor privado, com os mesmos concertos
de regionalização, hierarquização e universalização.
Torna-se fundamental o estabelecimento de normas e procedimentos a
serem cumpridos pelos conveniados e contratados, os quais devem constar, em
anexo, dos convênios e contratos.

| 40
Professor Alyson Barros
SEMSA/Manaus
PRÉ-Edital

Fonte: ABC DO SUS - DOUTRINAS E PRINCÍPIOS. MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA


NACIONAL DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE. Brasília/DF. 1990. Disponível em
http://www.foa.unesp.br/include/arquivos/foa/pos/files/abc-do-sus-doutrinas-e-
principios.pdf

As diretrizes do SUS são: a descentralização, regionalização e


hierarquização, participação da comunidade. Essas diretrizes estão no artigo 198
da CF/88:

36
Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede

2:
:4
regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado

11
de acordo com as seguintes diretrizes:

1
02
I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo;

/2
12
II - atendimento integral, com prioridade para as atividades

7/
-2
preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;

om
III - participação da comunidade.

l.c
Essas diretrizes podem ser resumidamente explicadas da seguinte forma:

ai
A descentralização apresenta como estratégia a organização do sistema e

tm
ho
o fortalecimento do ente federal, apesar de difundir os deveres para os estados e
@
municípios. Isso deve ser feito com muito cuidado pois se por um lado a
m
_i

centralização do poder irá criar um estado totalitário, por outro, em conseqüência


or
m

da radical centralização, poderá levar a dissolução da noção de estado. A


la
au

descentralização que é falada pelo SUS é aquela que cada esfera assume
-p

determinadas ações para o favorecimento do processo. Cada esfera possui direção


4
-0

única: a federal (Ministério da Saúde), a estadual (Secretaria Estadual de Saúde) e a


12

municipal (Secretaria Municipal de Saúde). Existe uma desconcentração de poder


.0
45

da união para os estados e municípios. Isso porque se parte da idéia que as ações
.6

não devem ser verticalizadas, já que os problemas locais são mais conhecidos pelos
58
-8

gestores estaduais e principalmente municipais.


IM

As diretrizes de regionalização e hierarquização preconizam que sejam


R
O

delimitados territórios com perfil semelhante e desenvolvam ações de saúde que


AM

atenda a população adstrita de forma mais integral possível. A regionalização deve


ES

ser norteada pelos níveis de complexidade requeridos em caráter hierárquico,


R
VA

desenvolvendo de menor complexidade as de maior complexidade. Parte-se da


TA

lógica de que em um determinado município pode ocorrer uma demanda que


LA

extrapole o grau de complexidade atendido neste município, então deve ser


U

pensado o convênio com outros municípios para assegurar a assistência ao


PA

cidadão. O sistema para regular essa demanda é o de referencia e contra-referência


que é pactuado entre os distritos sanitários, que compõe uma região, através da
CIB.
A outra diretriz é a participação da comunidade na tomada de decisão do
SUS através dos conselhos de saúde e das conferências de saúde realizadas pelo
menos uma vez a cada quatro anos. Os conselhos de saúde estão representados nos
três níveis de governo: o Conselho Nacional de Saúde (esfera federal), o Conselho
Estadual de Saúde (esfera estadual) e o Conselho Municipal de Saúde (esfera

| 41
Professor Alyson Barros
SEMSA/Manaus
PRÉ-Edital

municipal). Os conselhos são representados por 50% de usuários e 50% de


representantes da gestão. O conselho tem caráter deliberativo e fiscalizador.
Fonte: Diretrizes do SUS. Disponível em:
http://atencaobasicadegranja.blogspot.com.br/2010/04/diretrizes-do-sus.html
Acesso em junho de 2014.

36
2:
:4
11
1
02
Rede de Atenção às Urgências e Emergências;

/2
12
7/
Segundo o Manual Instrutivo da Rede de Atenção às Urgências e

-2
Emergências no Sistema Único de Saúde (SUS):

om
l.c
ai
Diretrizes da Rede de Atenção às Urgências e Emergências (RUE)

tm
As principais diretrizes que norteiam a implementação da RUE são:
ho
@
• Universalidade, equidade e integralidade da atenção a todas as situações de
m
_i

urgência e emergência, incluindo as clínicas, gineco-obstétri- cas, psiquiátricas,


or

pediátricas e as relacionadas às causas externas (traumatismos, violências e


m
la

acidentes);
au
-p

• Ampliação do acesso, com acolhimento, aos casos agudos e em todos os pontos


4

de atenção;
-0
12

• Formação de relações horizontais, articulação e integração entre os pontos de


.0
45

atenção, tendo a atenção básica como centro de comunicação;


.6
58

• Classificação de risco;
-8

• Regionalização da saúde e atuação territorial;


IM

• Regulação do acesso aos serviços de saúde;


R
O
AM

• Humanização da atenção, garantindo a efetivação de um modelo centrado no


usuário e baseado nas suas necessidades de saúde;
ES
R

• Organização do processo de trabalho por intermédio de equipes


VA

multidisciplinares;
TA

• Práticas clínicas cuidadoras e baseadas na gestão de linhas de cuidado e


LA
U

estratégias prioritárias;
PA

• Centralidade nas necessidades de saúde da população;


• Qualificação da atenção e da gestão por meio do desenvolvimento de ações
coordenadas e contínuas que busquem a integralidade e longi- tudinalidade do
cuidado em saúde;
• Institucionalização da prática de monitoramento e avaliação, por intermédio de
indicadores de processo, desempenho e resultado que permitam avaliar e
qualificar a atenção prestada;
• Articulação interfederativa;

| 42
Professor Alyson Barros
SEMSA/Manaus
PRÉ-Edital

• Participação e controle social;


• Fomento, coordenação e execução de projetos estratégicos de atendimento às
necessidades coletivas em saúde, de caráter urgente e transi- tório, decorrentes de
situações de perigo iminente, de calamidades públicas e de acidentes com
múltiplas vítimas; e
• Qualificação da assistência por meio da educação permanente em saúde para
gestores e trabalhadores.

36
A RUE, como rede complexa e que atende a diferentes condições (clínicas,

2:
cirúrgicas, traumatoló- gicas, em saúde mental etc.), é composta por diferentes

:4
11
pontos de atenção, de forma a dar conta das diversas ações necessárias ao

1
atendimento às situações de urgência. Desse modo, é necessário que seus

02
/2
componentes atuem de forma integrada, articulada e sinérgica. Além disso, de

12
forma transversal a todos os componentes, devem estar presentes o acolhimento,

7/
-2
a qualificação profissional, a informação e a regulação de acesso.

om
Assim, com o objetivo principal de reordenar a atenção à saúde em situações

l.c
de urgência e emer- gência de forma coordenada pela atenção básica, é necessário

ai
Assim, com o objetivo principal de reordenar a atenção à saúde em situações de urgência e emer-

tm
muito mais do que a ampliação da rede de serviço: é necessário, de forma
gência de forma coordenada pela atenção básica, é necessário muito mais do que a ampliação da rede de ho
qualificada e resolutiva, o desenvolvimento de ações de promoção da saúde e
@
serviço: é necessário, de forma qualificada e resolutiva, o desenvolvimento de ações de promoção da saúde e
m

prevenção de doenças e agravos, de diagnóstico, tratamento, reabilitação e


_i

prevenção de doenças e agravos, de diagnóstico, tratamento, reabilitação e cuidados paliativos.


or

cuidados paliativos.
m
la

Figura 1 – Componentes da RUE e suas interfaces


au
-p
Sala de estabilização 04
-
12
Promoção e prevenção

Atenção em hospital

Acolhimento
.0

Atenção domiciliar
45
.6

Samu 192

UPA 24H
FN/SUS

Qualificação
58
-8

profissional
IM
R

Informação
O
AM

Regulação
ES
R
VA
TA
LA

Atenção Básica
U
PA

As seguintes estratégias
Fonte: SAS/MS, 2011. são destacadas como prioritárias na RUE:
• Qualificação das portas hospitalares de urgência e emergência e da
As seguintes estratégias
emergência, são destacadas
estratégicas para a RUE;como prioritárias na RUE:

• Qualificação
Qualificação dadasatenção ao paciente
portas hospitalares crítico
de urgência ou grave
e emergência e dapor meio estratégicas
emergência, da
qualificação
para a RUE;das unidades de terapia intensiva;
• Organização e ampliação dos leitos de retaguarda clínicos;
Qualificação da atenção ao paciente crítico ou grave por meio da qualificação das unidades de
terapia intensiva;

Organização e ampliação dos leitos de retaguarda clínicos;


| 43
Criação das unidades de internação em cuidados prolongados (UCP) e de hospitais especializados
em cuidados prolongados (HCP);
Professor Alyson Barros
SEMSA/Manaus
PRÉ-Edital

• Criação das unidades de internação em cuidados prolongados (UCP) e de


hospitais especializados em cuidados prolongados (HCP);
• Qualificação da atenção por meio da organização das linhas de cuidados
cardiovascular, cere- brovascular e traumatológica;
• Definição da atenção domiciliar organizada por intermédio das equipes
multidisciplinares de atenção domiciliar (Emad) e das equipes
multidisciplinares de apoio (Emap); e
• Articulação entre os seus componentes.

36
É fundamental a participação de atores de outros segmentos sociais para a

2:
:4
proposição de políticas públicas intersetoriais efetivas e eficientes, envolvendo

11
conselhos de saúde, gestores, trabalhadores, prestadores, usuários, conselhos de

1
02
classe, instituições de ensino, setores da Educação, Segurança Social, Transportes

/2
12
e outros.

7/
[...]

-2
om
3.1 Promoção, Prevenção e Vigilância em Saúde

l.c
O componente Promoção, Prevenção e Vigilância em Saúde tem por objetivo

ai
estimular e fomentar o desenvolvimento de ações de saúde e educação

tm
ho
permanente voltadas para a vigilância e a prevenção das violências e dos acidentes,
@
das lesões e mortes no trânsito e das doenças crônicas não transmissíveis, além de
m
_i

ações intersetoriais, de participação e mobilização da sociedade para a promoção


or
m

da saúde, prevenção de agravos e vigilância em saúde.


la
au

A promoção da saúde, como uma das estratégias de produção do cuidado, ou seja,


-p

como um modo de pensar e de operar articulado às demais políticas e tecnologias


4
-0

desenvolvidas no sistema de saúde brasileiro, con- tribui para a construção de


12

ações que possibilitem responder às necessidades sociais em saúde (BRASIL, 2006).


.0
45

As ações de promoção da saúde são consideradas estratégicas pelo Ministério da


.6

Saúde tanto para a prevenção de doenças e a melhoria da qualidade de vida dos


58
-8

brasileiros quanto para a gestão integrada e intersetorial de políticas públicas. A


IM

Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS), instituída por meio da Portaria


R
O

MS/GM no 687, de 30 de março de 2006, prioriza, entre suas ações estratégicas, a


AM

redução da morbi- mortalidade em decorrência do uso abusivo de álcool e outras


ES

drogas, por acidentes de trânsito e a prevenção da violência, além do estímulo à


R
VA

cultura de paz.
TA

[...]
LA

Neste sentido, o Ministério da Saúde vem estimulando tais ações mediante


U

incentivos financeiros específicos que sinalizam estas prioridades, cujos critérios de


PA

elegibilidade são:
• Entes federados que realizam notificação de violências doméstica e sexual,
entre outras, por meio do Sistema de Informações de Agravos de Notificação
(Viva Sinan) e os entes que realizam a vigilância de violências e acidentes por
meio do Inquérito de Vigilância de Violências e Acidentes (Viva Inquérito);
• Entes federados que desenvolvem ou pretendem desenvolver ações de
vigilância e prevenção de lesões e mortes no trânsito e promoção da paz no

| 44
Professor Alyson Barros
SEMSA/Manaus
PRÉ-Edital

trânsito, em conformidade com o Projeto de Redução da Morbimortalidade


por Acidente de Trânsito e o Projeto Vida no Trânsito.
A partir destes critérios, as secretarias estaduais, as do Distrito Federal e dos
municípios podem apre- sentar projetos para o financiamento federal de ações de
vigilância, promoção e prevenção às violências e aos acidentes seguindo as
diretrizes:
• Produção e divulgação regular de análises de situação e de tendências
de violências e acidentes;

36
• Implantação/implementação, ampliação e qualificação da notificação

2:
:4
de violências doméstica e sexual, entre outras;

11
• Articulação de políticas e ações intersetoriais e de redes sociais.

1
02
O Sistema de Vigilância de Violências e Acidentes (Viva) possui dois

/2
12
componentes:

7/
• Componente I – Viva Contínuo/Sinan – NET: notificação compulsória de

-2
om
violência doméstica, sexual e/ou outras violências envolvendo crianças,

l.c
adolescentes, mulheres e idosos desde 2006. A partir de 2009, o Viva

ai
Contínuo passou a integrar o Sistema de Informações de Agravos de

tm
Notificação (Sinan). ho
@
• Componente II – Viva Inquérito: busca estimar prevalências de acidentes de
m
_i

trânsito, agressões, suicídios e outras causas externas e estudar associações


or
m

com possíveis fatores de risco. Neste sentido, uma pesquisa foi realizada nas
la
au

unidades de urgência e emergência nos anos de 2006, 2007 e 2009. A próxima


-p

pesquisa será em setembro de 2011.


4
-0

Os planos de ações apresentados pelas secretarias de saúde deverão estar em


12

conformidade com a Política Nacional de Redução da Morbimortalidade por


.0
45

Acidentes e Violências (PNRMAV), o Projeto de Redução da Morbimortalidade por


.6

Acidentes de Trânsito, a Rede Nacional de Promoção da Saúde, a PNPS e a Portaria


58
-8

MS/GM no 104, de 25 de janeiro de 2011, que determina a notificação compulsória


IM

de violência doméstica, sexual e outras violências.


R
O

3.2 Atenção Básica


AM

A Atenção Básica em Saúde tem como objetivos a ampliação do acesso, o


ES

fortalecimento do víncu- lo, a responsabilização e o primeiro atendimento às


R
VA

urgências e emergências, em ambiente adequado, até a


TA

transferência/encaminhamento dos pacientes a outros pontos de atenção, quando


LA

necessário, mediante implantação de acolhimento com avaliação de riscos e


U

vulnerabilidades.
PA

Caracteriza-se por um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e


coletivo, que abrange a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos,
o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação, a redu- ção de danos e a manutenção
da saúde com o objetivo de desenvolver uma atenção integral que impacte na
situação de saúde e autonomia das pessoas e nos determinantes e condicionantes
de saúde das coletividades (Portaria MS/GM no 2.488/2011).
Neste sentido, a Atenção Básica deve cumprir algumas funções para
contribuir com o funcionamento das Redes de Atenção à Saúde. São elas:

| 45
Professor Alyson Barros
SEMSA/Manaus
PRÉ-Edital

• Ser base: ser a modalidade de atenção e de serviço de saúde com o mais


elevado grau de descentralização e capilaridade, cuja participação no
cuidado se faz sempre necessária;
• Ser resolutiva: identificar riscos, necessidades e demandas de saúde,
utilizando e articulando diferentes tecnologias de cuidado individual e
coletivo, por meio de uma clínica ampliada capaz de construir vínculos
positivos e intervenções clínicas e sanitariamente efetivas, na perspectiva de
ampliação dos graus de autonomia dos indivíduos e grupos sociais;

36
• Coordenar o cuidado: elaborar, acompanhar e gerir projetos terapêuticos

2:
:4
singulares, bem como acompanhar e organizar o fluxo dos usuários entre os

11
pontos de atenção das RAS. Deve atuar como o centro de comunicação entre

1
02
os diversos pontos de atenção, responsabilizando- -se pelo cuidado dos

/2
12
usuários em qualquer destes pontos por intermédio de uma relação ho-

7/
rizontal, contínua e integrada, com o objetivo de produzir a gestão

-2
om
compartilhada da atenção integral. Deve articular também as outras

l.c
estruturas das redes de saúde e intersetoriais, públi- cas, comunitárias e

ai
sociais; e

tm
ho
• Ordenar as redes: reconhecer as necessidades de saúde da população sob
@
sua responsabilida- de, organizando as necessidades desta população em
m
_i

relação aos outros pontos de atenção à saúde, contribuindo para que a


or
m

programação dos serviços de saúde parta das necessidades de saúde dos


la
au

usuários.
-p

Destaca-se o caráter estruturante e estratégico que a Atenção Básica pode e


4
-0

deve ter na constituição da RAS, na medida em que se caracteriza pela grande


12

proximidade com o cotidiano da vida das pessoas e dos coletivos em seus


.0
45

territórios.
.6

As equipes da Atenção Básica têm a possibilidade de se vincular, se


58
-8

responsabilizar e atuar na reali- zação de ações coletivas de promoção e prevenção


IM

no território, no cuidado individual e familiar, assim como na cogestão dos projetos


R
O

terapêuticos singulares dos usuários, que, por vezes, requerem percursos,


AM

trajetórias e linhas de cuidado que perpassam outras modalidades de serviços para


ES

atender as necessidades de saúde de modo integral.


R
VA

No que se refere ao processo de trabalho das equipes com foco na


TA

urgência/emergência, os profis- sionais devem realizar o acolhimento com escuta


LA

qualificada, classificação de risco, avaliação de necessidade de saúde e análise de


U

vulnerabilidades, tendo em vista a responsabilidade da assistência resolutiva à


PA

demanda espontânea e ao primeiro atendimento às urgências e emergências.

3.3 Serviço de Atendimento Móvel às Urgências


3.3.1 Samu
É o componente da rede de atenção às urgências e emergências que objetiva
ordenar o fluxo assis- tencial e disponibilizar atendimento precoce e transporte
adequado, rápido e resolutivo às vítimas acometidas por agravos à saúde de
natureza clínica, cirúrgica, gineco-obstétrica, traumática e psiquiátricas mediante

| 46
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SEMSA/Manaus
PRÉ-Edital

o envio de veículos tripulados por equipe capacitada, acessado pelo número “192”
e acionado por uma Central de Regulação das Urgências, reduzindo a
morbimortalidade. O Samu é normatizado pela Portaria MS/GM no 1.010, de 21 de
maio de 2012.
O Samu mostra-se fundamental no atendimento rápido e no transporte de
vítimas de intoxicação exógena, de queimaduras graves, de maus-tratos, tentativas
de suicídio, acidentes/traumas, casos de afoga- mento, de choque elétrico,
acidentes com produtos perigosos e em casos de crises hipertensivas, problemas

36
cardiorrespiratórios, trabalhos de parto no qual haja risco de morte para a mãe e/ou

2:
:4
o feto, bem como na transferência inter-hospitalar de doentes com risco de morte.

11
As unidades móveis para o atendimento de urgência podem ser:

1
02
I – Unidade de suporte básico de vida terrestre (USB) – viatura

/2
12
tripulada por no mínimo 2 (dois) profis- sionais, sendo um condutor

7/
de veículo de urgência e um técnico ou auxiliar de enfermagem;

-2
om
II – Unidade de suporte avançado de vida terrestre (USA) – viatura

l.c
tripulada por no mínimo 3 (três) profissionais, sendo um condutor de

ai
veículo de urgência, um enfermeiro e um médico;

tm
ho
III – Equipe de aeromédico – aeronave com equipe composta por no
@
mínimo um médico e um enfermeiro;
m
_i

IV – Equipe de embarcação – equipe composta por no mínimo 2 (dois)


or
m

ou 3 (três) profissionais, de acordo com o tipo de atendimento a ser


la
au

realizado, contando com o condutor da embarcação e um auxiliar/


-p

técnico de enfermagem, em casos de suporte básico de vida, e um


4
-0

médico e um enfermeiro, em casos de su- porte avançado de vida;


12

V – Motolância – motocicleta conduzida por um profissional de nível


.0
45

técnico ou superior em enfer- magem com treinamento para


.6

condução de motolância; e
58
-8

VI – Veículo de intervenção rápida (VIR) – veículo tripulado por no


IM

mínimo um condutor de veículo de urgência, um médico e um


R
O

enfermeiro.
AM

3.3.2 Centrais de Regulação Médica de Urgências


ES

A central de regulação médica das urgências é parte integrante do Samu 192,


R
VA

definida como uma es- trutura física com a atuação de profissionais médicos,
TA

telefonistas auxiliares de regulação médica (Tarm) e rádio- -operadores (RO)


LA

capacitados em regulação dos chamados telefônicos que demandem orientação


U

e/ou atendi- mento de urgência, por meio de uma classificação e priorização das
PA

necessidades de assistência em urgência, além de ordenar o fluxo efetivo das


referências e contrarreferências dentro da Rede de Atenção à Saúde.
As centrais de regulação do Samu 192 deverão ser regionalizadas, a fim de
ampliar o acesso às popu- lações dos municípios em todo o território nacional. Os
municípios com população igual ou superior a 500.000 (quinhentos mil habitantes
que já possuem Samu 192 poderão constituir, por si só, uma região, para fins de
implantação de central de regulação das urgências, desde que todos os municípios
do seu entorno já estejam cobertos por outra central de regulação das urgências.

| 47
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PRÉ-Edital

Projetos regionais com população inferior a 350.000 (trezentos e cinquenta


mil habitantes serão analisados pela área técnica da Coordenação-Geral de
Urgências e Emergências (CGUE/DAE/SAS/MS), no senti- do de se buscar a
adequação da cobertura do componente Samu 192 às peculiaridades regionais, que
estarão detalhadas no respectivo projeto.
A base descentralizada deve contar com uma infraestrutura que garanta
tempo-resposta de qualidade e racionalidade na utilização dos recursos do
componente Samu 192 regional ou sediado em município de grande extensão

36
territorial e/ou baixa densidade demográfica, conforme definido no Plano de Ação

2:
:4
Regional, com a configuração mínima necessária para abrigo, alimentação,

11
conforto das equipes e estacionamento das ambulâncias.

1
02
[...]

/2
12
3.4 Sala de Estabilização

7/
Define-se por Sala de Estabilização (SE) o equipamento de saúde que deverá

-2
om
atender às necessida- des assistenciais de estabilização do paciente grave/crítico

l.c
em municípios de grandes distâncias e/ou isola- mento geográfico, bem como

ai
lugares de difícil acesso considerados como vazios assistenciais para a urgência e

tm
ho
emergência. Deverá se organizar de forma articulada, regionalizada e em rede.
@
A SE poderá estar alocada em serviços de saúde, públicos ou filantrópicos,
m
_i

em hospitais de pequeno porte (HPP) com no máximo 30 (trinta) leitos e fora da área
or
m

de abrangência de UPA 24 horas, podendo também ser instalada em outras


la
au

unidades, tipo unidade básica de saúde (UBS) e unidade mista, além de HPP, desde
-p

que garantidas as condições para o seu funcionamento integral por 24 horas em


4
-0

todos os dias da semana.


12

Deverão ser observadas as seguintes diretrizes:


.0
45

• Funcionamento nas 24 (vinte e quatro) horas do dia e nos 7 (sete) dias da


.6

semana;
58
-8

• Equipe interdisciplinar compatível com suas atividades;


IM

• Funcionamento conforme protocolos clínicos, acolhimento, classificação de


R
O

risco e procedimentos administrativos estabelecidos e/ou adotados pelo


AM

gestor responsável.
ES
R
VA

[...]
TA
LA

3.5 Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24h) e o Conjunto de Serviços de


U

Urgência 24 Horas
PA

As unidades de pronto atendimento 24h são estruturas de complexidade


intermediária entre as unidades básicas de saúde, unidades de saúde da família e a
rede hospitalar, devendo funcionar 24h por dia, todos os dias da semana, e compor
uma rede organizada de atenção às urgências e emergências, com pactos e fluxos
previamente definidos, com o objetivo de garantir o acolhimento aos pacientes,
intervir em sua condi- ção clínica e contrarreferenciá-los para os demais pontos de
atenção da RAS, para os serviços da atenção básica ou especializada ou para

| 48
Professor Alyson Barros
SEMSA/Manaus
PRÉ-Edital

internação hospitalar, proporcionando a continuidade do tratamento com impacto


positivo no quadro de saúde individual e coletivo da população.
A Portaria MS/GM no 1.171, de 5 de junho de 2012, dispõe sobre o incentivo
financeiro de investi- mento para construção e ampliação no âmbito do
Componente Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h) e do conjunto de serviços
de urgência 24 horas da Rede de Atenção às Urgências e Emergências, em conformi-
dade com a Política Nacional de Atenção às Urgências.
Conforme a Portaria no 1.171/2012, consideram-se as seguintes definições:

36
I – UPA Nova: unidade de pronto atendimento (UPA 24h) a ser

2:
:4
construída com recursos do incentivo financeiro de investimento

11
para a construção;

1
02
II – UPA Ampliada: unidade de pronto atendimento (UPA 24h) a ser

/2
12
constituída a partir de acréscimo de área a estabelecimentos de

7/
saúde já existentes e cadastrados no Sistema do Cadastro Nacional

-2
om
de Estabe- lecimentos de Saúde (SCNES).

l.c
Periodicamente, o Ministério da Saúde poderá redefinir os valores a serem

ai
repassados para o in- centivo financeiro de investimento para UPA Ampliada, bem

tm
ho
como os critérios de seleção das propostas e os requisitos mínimos a serem
@
cumpridos.
m
_i

[...]
or
m

3.6 Componente da Atenção Hospitalar


la
au

O Componente da Atenção Hospitalar (AH) na Rede de Atenção às Urgências


-p

e Emergências no âm- bito do SUS foi instituído pela Portaria MS/GM no 2.395, de
4
-0

11 de outubro de 2011.
12

O Componente da Atenção Hospitalar da Rede de Atenção às Urgências e


.0
45

Emergências é constituído por:


.6

1. Portas hospitalares de urgência e emergência;


58
-8

2. Enfermaria de retaguarda clínica;


IM

3. Unidades de cuidados prolongados e hospitais especializados em


R
O

cuidados prolongados;
AM

4. Leitos de terapia intensiva; e


ES

5. Organização das linhas de cuidado prioritárias:


R
VA

• LC do infarto agudo do miocárdio (IAM);


TA

• LC do acidente vascular cerebral (AVC);


LA

• LC da traumatologia.
U

São objetivos da Atenção Hospitalar da Rede de Atenção às Urgências e


PA

Emergências:
I – organizar a atenção às urgências nos hospitais de modo que atendam à
demanda espontânea e/ou referenciada e funcionem como retaguarda para
os outros pontos de atenção às urgências de menor complexidade;
II – garantir retaguarda de atendimentos de média e alta complexidade,
procedimentos diagnós- ticos e leitos clínicos, cirúrgicos, de cuidados
prolongados e de terapia intensiva para a Rede de Atenção às Urgências; e

| 49
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PRÉ-Edital

III – garantir a atenção hospitalar nas linhas de cuidado prioritárias em


articulação com os demais pontos de atenção.

Política Nacional de Humanização;

36
Humanização do atendimento. Acolhimento em Saúde.

2:
:4
11
Segundo o site HumanizaSUS:

1
02
Política Nacional de Humanização

/2
A Política Nacional de Humanização existe desde 2003 para

12
7/
efetivar os princípios do SUS no cotidiano das práticas de

-2
atenção e gestão, qualificando a saúde pública no Brasil e

om
incentivando trocas solidárias entre gestores, trabalhadores e

l.c
ai
usuários.

tm
Sabemos o quanto é crítica a situação da saúde no Brasil. O problema é que
ho
@
sempre, ou pelo menos quase sempre foi assim. Um sistema que se propõe
m

universal e integra, mas que não tem médicos, remédios ou atendimento


_i
or

humanizado. Não é incomum encontrarmos pessoas madrugando à porta de


m
la

hospitais em busca de senhas de atendimento. Quando atendidas, e seus 2 ou três


au

minutos de atenção dispensada pelo médico, o cidadão tende a ser reencaminhado


-p
4

para outro profissional. Em contrapartida, o mesmo cidadão se sente impedido de


-0
12

manifestar e de participar da elaboração dos procedimentos necessários a ele


.0

mesmo.
45
.6

Qual seria o objetivo maior da humanização? Mudar esse quadro! Veja que
58

não falamos apenas de dar “bom dia”, “boa tarde” ou “boa noite”, mas de mudar o
-8

modo como o SUS está estruturado para o cidadão e para os profissionais de saúde.
IM
R

Comecemos pela definição de humanização. Humanização, ao contrário do


O
AM

que o bom senso diria, não significa povoar de pessoas, “humanizar”, mas propiciar
um contexto com condições mínimas de dignidade da pessoa humana para o
ES
R

exercício de sua cidadania. Em outras palavras, humanizar é ter serviços ofertados


VA

de forma mais condizente com a promoção da dignidade da pessoa humana. Isso


TA

implica em condições de relação interpessoal, psicológicas, sociais e até de


LA

competência profissional.
U
PA

Trabalhar em um ambiente desumano, ao contrário, significa trabalhar em


um lugar degradante, com relações pessoais que desvalorizam a saúde profissional
e do paciente e que afetam negativamente a qualidade de vida das pessoas. Existe
lugar assim na saúde pública brasileira? Sim, sempre houve e arrisco dizer que
sempre haverá. Em toda a história da saúde no Brasil encontramos aspectos
considerados “desumanizantes”, relacionados a falhas no atendimento e nas
condições de trabalho. Entre as falhas de atendimento estão as longas filas de
espera, adiamento de consultas e exames, ausência de regulamentos, excesso de
burocracia, falta de normas e rotinas, deficiência de instalações e equipamentos,

| 50
Professor Alyson Barros
SEMSA/Manaus
PRÉ-Edital

bem como falhas na estrutura física, morosidade para entrega de exames e para a
realização de consultas, consultas muito rápidas, etc.
Além da desumanização que ocorre pelas condições precárias de
atendimento, outros fatores tornam a prática de saúde no Brasil mais um negócio
ou política que uma relação entre o profissional de saúde e seu paciente. Entre esses
fatores estão o anonimato do paciente, a falta de privacidade, a aglomeração, a
falta de preparo psicológico e de informação, bem como a falta de ética por parte
de alguns profissionais, etc.

36
Por outro lado, o profissional de saúde também é afetado pela péssima

2:
:4
qualidade da estrutura de saúde no Brasil. Baixos salários, dificuldade na

11
conciliação da vida familiar e profissional, jornada dupla ou tripla, ocasionando

1
02
sobrecarga de atividades e cansaço, o contato constante com pessoas sob tensão

/2
12
geram ambiente de trabalho desfavorável.

7/
Na nossa área, a área da saúde, a humanização implica na mudança de

-2
om
atitude dos gestores e profissionais de saúde na forma de oferecer seus serviços.

l.c
Essa mudança altera o modo como usuários e trabalhadores da área da saúde

ai
interagem e o modo como a saúde é estruturada. Podemos dizer que a

tm
ho
humanização em saúde possui dois beneficiados: os pacientes e os profissionais
@
de saúde. A humanização na área da saúde tem como um dos seus principais
m
_i

objetivos, portanto, fornecer um melhor atendimento dos beneficiários e


or
m

melhores condições para os trabalhadores.


la
au

Humanizar o atendimento é atuar com ética e orientado para o paciente em


-p

sua doença e, principalmente, em sua dimensão existencial. Humanizar é também


4
-0

investir em melhorias nas condições de trabalho dos profissionais da área, é


12

alcançar benefícios para a saúde e qualidade de vida dos usuários, dos profissionais
.0
45

e da comunidade.
.6

Chegar nessa humanização, em termos práticos, significa monitorar o


58
-8

sistema de saúde, privado e/ou particular, mudar a mentalidade dos gestores de


IM

saúde, as práticas dos profissionais de saúde, o ambiente de trabalho e a relação


R
O

com os pacientes. Além disso, a humanização pode implicar, também, na mudança


AM

dos protocolos de atendimento, para criar profissionais mais capacitados e que


ES

melhoram o sistema de saúde.


R
VA

No contexto da saúde, a humanização não é novidade, e no Brasil já temos


TA

uma história consolidada na área. Após a Constituição de 1988, encontramos


LA

algumas iniciativas que contribuíram para a humanização no SUS. Os pontos mais


U

importantes do nosso passado recente são os seguintes:


PA

1999 - Programa Nacional de Avaliação dos Serviços Hospitalares –


PNASH
2000 - Programa de Humanização Pré-Natal e Nascimento
2000 - Método Canguru
2000 - Norma de Atenção Humanizada de Recém- Nascido de baixo
peso
2000 a 2002 – Programa Nacional de Humanização da Atenção
Hospitalar ( PNHAH ),

| 51
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PRÉ-Edital

Esses fatos contribuíram para a Política Nacional de Humanização (PNH),


em 2003. Essa foi uma política transversal de governo, construída de forma coletiva
e com diferentes segmentos da sociedade. Essa política foi orientada pelas
experiências do SUS que deram certo na época e teve a efetivação dos princípios do
SUS nas práticas do dia-a-dia da atenção e da gestão, fomentando as trocas
solidárias entre gestores, trabalhadores e usuários para a produção de saúde.
Essa política possui um nome mais comum entre os brasileiros, é o
HumanizaSUS. Essa política, coordenada pelo Ministério da Saúde, traça as

36
seguintes perspectivas:

2:
:4
- Valorização dos diferentes sujeitos implicados no processo

11
de produção de saúde: usuários, trabalhadores e gestores;

1
02
- Fomento da autonomia e do protagonismo desses sujeitos e

/2
12
dos coletivos;

7/
- Aumento do grau de co-responsabilidade na produção de

-2
om
saúde e de sujeitos;

l.c
- Estabelecimento de vínculos solidários e de participação

ai
coletiva no processo de gestão;

tm
ho
- Mapeamento e interação com as demandas sociais, coletivas
@
e subjetivas de saúde;
m
_i

- Defesa de um SUS que reconhece a diversidade do povo


or
m

brasileiro e a todos oferece a mesma atenção à saúde, sem


la
au

distinção de idade, etnia, origem, gênero e orientação sexual;


-p

- Mudança nos modelos de atenção e gestão em sua


4
-0

indissociabilidade, tendo como foco as necessidades dos


12

cidadãos, a produção de saúde e o próprio processo de


.0
45

trabalho em saúde, valorizando os trabalhadores e as


.6

relações sociais no trabalho;


58
-8

- Proposta de um trabalho coletivo para que o SUS seja mais


IM

acolhedor, mais ágil e mais resolutivo;


R
O

- Compromisso com a qualificação da ambiência, melhorando


AM

as condições de trabalho e de atendimento;


ES

- Compromisso com a articulação dos processos de formação


R
VA

com os serviços e práticas de saúde;


TA

- Luta por um SUS mais humano, porque construído com a


LA

participação de todos e comprometido com a qualidade dos


U

seus serviços e com a saúde integral para todos e qualquer


PA

um.
Segundo o Ministério da Saúde:
O campo da humanização
Como política transversal, a PNH entende que, em seu papel articulador, ela
deve se dirigir, por um lado, à facilitação e à integração dos processos e das ações
das demais áreas, criando o campo onde a Política de Humanização se dará; por
outro lado, deve também assumir-se como núcleo de saber e de competências com
ofertas especialmente voltadas para a implementação da Política de Humanização.

| 52
Professor Alyson Barros
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PRÉ-Edital

A criação do campo da humanização se fará pela intercessão nas diferentes


políticas de saúde. Nesse caso, a PNH trabalhará em ações decididas com as áreas
de modo a integrá-las, além de facilitar contatos e interagir com as instâncias do
SUS onde tais políticas se efetuam.
Suas funções de núcleo de humanização definem-se por garantir,
estrategicamente, a especificidade da Política de Humanização e, nesse sentido,
fará ofertas de conteúdos e de metodologias a serem trabalhados sobre processos e
prioridades considerados essenciais para cada área da atenção. Além disso,

36
estabelecerá linhas de implantação, integração, pactuação e difusão da PNH.

2:
:4
Assim, na construção do campo da humanização, a PNH assume o compromisso

11
de:

1
02
• propor e integrar estratégias de ação que constituam o “campo da

/2
12
humanização”, operando como apoio matricial para as áreas, as

7/
coordenações e os programas de saúde no que for com eles contratualizado;

-2
om
• propor e integrar estratégias de ação para implantação da PNH no âmbito

l.c
do Ministério da Saúde em interface com as demais áreas e coordenações e

ai
as demais instâncias do SUS;

tm
ho
• criar grupo de apoiadores regionais da PNH, que trabalharão com as SES,
@
as SMS, os Pólos de Educação Permanente, os hospitais e outros
m
_i

equipamentos de saúde que desenvolvam ações de humanização. Tal grupo


or
m

funcionará como um dispositivo articulador e fomentador de ações


la
au

humanizantes, estimulando processos multiplicadores nos diferentes níveis


-p

da rede SUS;
4
-0

• criar e incentivar mecanismos de divulgação e avaliação da PNH em


12

interface com as demais áreas, as coordenações e os programas do MS.


.0
45


Enquanto núcleo específico, a PNH se propõe a:


.6

• construir metodologias de trabalho para implantação de projetos de


58
-8

humanização nos diversos âmbitos da rede SUS, seja por meio da concepção
IM

de dispositivos de suporte ao desenvolvimento de ações voltadas para os


R
O

usuários no âmbito da atenção, seja no que concerne às condições de


AM

trabalho dos profissionais e dos modelos de gestão do processo de trabalho


ES

em saúde no âmbito da gestão, seja na contribuição nos processos de


R
VA

formação propondo a inclusão da PNH nos diversos âmbitos da formação


TA

em saúde; seja, ainda, na relação com a cultura, a sociedade na perspectiva


LA

do fortalecimento da participação dos cidadãos na construção de um SUS


U

humanizado;
PA

• fortalecer, ampliar e integrar a Rede Nacional de Humanização estruturada


em dimensão presencial e eletrônica.

Implantação e funcionamento da PNH 

Para a implantação de uma PNH efetivamente transversal às demais
ações e políticas de saúde, é necessário combinar a atuação descentralizada
dos diversos atores que constituem o SUS, com a articulação e a
coordenação necessárias à construção de sinergia e ao acúmulo de
experiências.

| 53
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PRÉ-Edital

Assim, ao mesmo tempo em que são experimentadas novas


propostas de ação e multiplicadas – com as devidas mediações – as
experiências exitosas, os processos de debate e pactuação entre os níveis
federal, esta- dual e municipal do SUS deverão consolidar a Humanização
como uma estratégia comum e disseminada por toda a rede de atenção.
Dessa forma, cabe à Coordenação da PNH articular a atuação das
áreas do Ministério da Saúde, ao mesmo tempo em que contribui para o
fortalecimento das ações das secretarias estaduais e das secretarias

36
municipais de saúde. Assim, esquematicamente, o que se propõe está

2:
:4
representado no diagrama a seguir:

11
1
02
/2
12
7/
-2
om
l.c
ai
tm
ho
@
m
_i
or
m
la
au
-p
4
-0
12
.0
45
.6
58
-8
IM
R
O
AM
ES
R
VA
TA
LA

E o que é o acolhimento em saúde? É a reorganização do serviço de saúde a


U

partir da problematização dos processos de trabalho, de modo a possibilitar a


PA

intervenção de toda a equipe multiprofissional, encarregada da escuta e da


resolução do problema do usuário. Significa propor as mudanças estruturais na
forma de gestão do serviço de saúde, ampliando os espaços democráticos de
discussão, de escuta, trocas e decisões coletivas.
O acolhimento é um modo de operar os processos de trabalho em saúde e
de atender a todos os que procuram os serviços mediante uma postura capaz de
acolher, escutar e pactuar respostas mais adequadas aos usuários. Esse processo
implica na postura de escuta e compromisso em dar respostas às necessidades de

| 54
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PRÉ-Edital

saúde trazidas pelo usuário, valorizando a cultura, saberes e a capacidade de


avaliar riscos.
No acolhimento dos pacientes, temos de adotar a classificação de riscos.
Essa classificação é adotada em função da escassez de recursos no contexto da
saúde Brasileira. Selecionamos os mais graves e que preenchem a determinados
critérios para ofertarmos serviços, procedimentos ou medicamentos. Apesar da
saúde ser um direito de todos, há uma fila para ter esse direito.
Voltando para a (ir)realidade que devemos estudar para concursos, a

36
classificação de risco organiza as filas de atendimento e propõe uma nova ordem

2:
:4
de atendimento diferente da ordem de chegada. Seu objetivo maior, para fins de

11
concursos, é garantir o atendimento imediato do usuário com grau de risco elevado.

1
02
Seguido disso temos a sua capacidade de informar o paciente que não corre risco

/2
12
imediato, assim como a seus familiares, sobre o tempo provável de espera;

7/
promover o trabalho em equipe por meio da avaliação contínua do processo; dar

-2
om
melhores condições de trabalho para os profissionais pela discussão da ambiência

l.c
e implantação do cuidado horizontalizado; aumentar a satisfação dos usuários e,

ai
principalmente, possibilitar e instigar a pactuação e a construção de redes internas

tm
e externas de atendimento. ho
@
É óbvio que apenas a reorganização da fila de atendimento não melhora a
m
_i

qualidade da saúde em um país, mas constrói fluxos claros e um pouco mais justos
or
m

de pacientes na rede de atenção à saúde.


la
au
-p

Segundo a cartilha do HumanizaSUS:


4
-0
12

O que entendemos por “acolhimento”?


.0
45

Acolher é dar acolhida, admitir, aceitar, dar ouvidos, dar crédito a, agasalhar,
.6
58

receber, atender, admitir (FERREIRA, 1975). O acolhimento como ato ou efeito de


-8

acolher expressa, em suas várias definições, uma ação de aproximação, um “estar


IM

com” e um “estar perto de”, ou seja, uma atitude de inclusão.


R
O

Essa atitude implica, por sua vez, estar em relação com algo ou alguém. É
AM

exatamente nesse sentido, de ação de “estar com” ou “estar perto de”, que
ES

queremos afirmar o acolhimento como uma das diretrizes de maior relevância


R
VA

ética/estética/política da Política Nacional de Humanização do SUS:


TA

• ética no que se refere ao compromisso com o reconhecimento do


LA

outro, na atitude de acolhê-lo em suas diferenças, suas dores, suas


U

alegrias, seus modos de viver, sentir e estar na vida;


PA

• estética porque traz para as relações e os encontros do dia-a-dia a


invenção de estratégias que contribuem para a dignificação da vida
e do viver e, assim, para a construção de nossa própria humanidade;
• política porque implica o compromisso coletivo de envolver-se
neste “estar com”, potencializando protagonismos e vida nos
diferentes encontros.
Nós queremos chamar atenção, neste início de conversa, para a idéia de que
o acolhimento está presente em todas as relações e os encontros que fazemos na

| 55
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PRÉ-Edital

vida, mesmo quando pouco cuidamos dele. Entretanto, temos de admitir que
parece ter ficado difícil exercer e afirmar o acolhimento em nossas práticas
cotidianas.
O avanço de políticas com uma concepção de Estado mínimo na
reconfiguração da má- quina estatal, na dinâmica da expansão e da acumulação
predatória do capital no mundo, tem produzido efeitos devastadores no que se
refere à precarização das relações de trabalho, emprego, e à crescente privatização
dos sistemas de seguridade social, alijando grande parte da população da garantia

36
das condições de existência. O impacto desse processo, no que diz respeito às

2:
:4
relações intersubjetivas, é igualmente avassalador, na medida em que as reduz,

11
muitas vezes, ao seu mero valor mercantil de troca.

1
02
Os processos de “anestesia” de nossa escuta e de produção de indiferença

/2
12
diante do outro, em relação às suas necessidades e diferenças, têm-nos produzido

7/
a enganosa sensação de salvaguarda, de proteção do sofrimento. Entretanto, esses

-2
om
processos nos mergulham no isolamento, entorpecem nossa sensibilidade e

l.c
enfraquecem os laços coletivos mediante os quais se nutrem as forças de invenção

ai
e de resistência que constroem nossa própria humanidade. Pois a vida não é o que

tm
ho
se passa apenas em cada um dos sujeitos, mas principalmente o que se passa entre
@
os sujeitos, nos vínculos que constroem e que os constroem como potência de
m
_i

afetar e ser afetado.


or
m

Com isso, podemos dizer que temos como um dos nossos desafios reativar
la
au

nos encontros nossa capacidade de cuidar ou estar atento para acolher, tendo
-p

como princípios norteadores:


4
-0

• o coletivo como plano de produção da vida;


12

• o cotidiano como plano ao mesmo tempo de reprodução, de


.0
45

experimentação e invenção de modos de vida; e


.6

• a indissociabilidade entre o modo de nos produzirmos como


58
-8

sujeitos e os modos de se estar nos verbos da vida (trabalhar, viver,


IM

amar, sentir, produzir saúde...).


R
O

O acolhimento no SUS: um pouco de história


AM

A idéia de acolhimento nos serviços de saúde já acumula uma farta


ES

experiência em diversos serviços de saúde do SUS. Tal experiência é heterogênea


R
VA

como o próprio SUS e tem acúmulos positivos e negativos. Reconhecer essa longa
TA

trajetória, ao falar do acolhimento, significa por um lado reconhecer que grande


LA

parte do que sabemos hoje se deve a esse acúmulo prático, mas também, por outro
U

lado, é preciso esclarecer a “qual” acolhimento estamos nos referindo, já que


PA

algumas dessas experiências inscreveram o acolhimento numa atitude voluntária


de bondade e favor, por parte de alguns profissionais, e deram ao nome
“acolhimento” alguns significados dos quais não compartilhamos.
Tradicionalmente, a noção de acolhimento no campo da saúde tem sido
identificada:
• ora como uma dimensão espacial, que se traduz em recepção
administrativa e ambiente confortável;

| 56
Professor Alyson Barros
SEMSA/Manaus
PRÉ-Edital

• ora como uma ação de triagem administrativa e repasse de


encaminhamentos para serviços especializados.
Ambas as noções têm sua importância. Entretanto, quando tomadas
isoladamente dos processos de trabalho em saúde, se restringem a uma ação
pontual, isolada e descomprometida com os processos de responsabilização e
produção de vínculo. Nessa definição restrita de acolhimento, muitos serviços de
saúde:
• convivem com filas “madrugadoras” na porta, disputando sem

36
critério algum, exceto à hora de chegada, algumas vagas na manhã.

2:
:4
É preciso salientar que tais serviços atendem principalmente os

11
“mais fortes” e não os que mais necessitam de assistência;

1
02
• reproduzem uma certa forma de lidar com trabalho que privilegia o

/2
12
aspecto da produção de procedimentos e atividades em detrimento

7/
dos resultados e efeitos para os sujeitos que estão sob sua

-2
om
responsabilidade. Muitas vezes, oferecem serviços totalmente

l.c
incongruentes com a demanda e acreditam que o seu objeto de

ai
trabalho é esta ou aquela doença ou procedimento, atribuindo

tm
ho
menor importância à existência dos sujeitos em sua complexidade e
@
sofrimento;
m
_i

• atendem pessoas com sérios problemas de saúde sem, por exem-


or
m

plo, acolhê-las durante um momento de agravação do problema,


la
au

rompendo o vínculo que é alicerce constitutivo dos processos de


-p

produção de saúde;
4
-0

• encontram-se muito atarefados, com os profissionais até mesmo


12

exaustos de tanto realizar atividades, mas não conseguem avaliar e


.0
45

interferir nessas atividades de modo a melhor qualificá-las;


.6

• convivem, os serviços de urgências, com casos graves em filas de


58
-8

espera porque não conseguem distinguir riscos.


IM

Tais funcionamentos demonstram uma lógica produtora de mais


R
O

adoecimento, na qual, ainda hoje, parte dos serviços de saúde vem se apoiando
AM

para o desenvolvimento do trabalho cotidiano. O objetivo principal é o repasse do


ES

problema, tendo como foco a doença e não o sujeito e suas necessidades.


R
VA

Desdobra-se daí a questão do acesso aos serviços, que, de modo geral, é organizado
TA

a partir das filas por ordem de chegada, sem avaliação do potencial de risco, de
LA

agravo ou do grau de sofrimento.


U

Evidentemente que todas essas práticas não somente comprometem a


PA

eficácia como causam sofrimento desnecessário a trabalhadores e usuários do SUS.


Para superar tais dificuldades, é necessário que outras técnicas e outros saberes
sejam incorporados por todos os profissionais das equipes de saúde.
A proposta do acolhimento, articulada com outras propostas de mudança
no processo de trabalho e gestão dos serviços (co-gestão, ambiência, clínica
ampliada, programa de formação em saúde do trabalhador, direitos dos usuários e
ações coletivas) é um dos recursos importantes para a humanização dos serviços
de saúde.

| 57
Professor Alyson Barros
SEMSA/Manaus
PRÉ-Edital

É preciso não restringir o conceito de acolhi- mento ao problema da


recepção da “demanda espontânea”, tratando-o como próprio a um regime de
afetabilidade (aberto a alterações), como algo que qualifica uma relação e é, por-
tanto, passível de ser apreendido e trabalhado em todo e qualquer encontro e não
apenas numa condição particular de encontro, que é aquele que se dá na recepção.
O acolhimento na porta de entrada só ganha sentido se o entendemos como uma
passagem para o acolhimento nos processos de produção de saúde.
A reversão desse processo nos convoca à construção de alianças éticas com

36
a produção da vida, em que o compromisso singular com os sujeitos, os usuários e

2:
:4
os profissionais de saúde ganhe centralidade em nossas ações de saúde. Essas

11
alianças com a produção da vida implicam um processo que estimula a co-

1
02
responsabilização, um encarregar-se do outro, seja ele usuário ou profissional de

/2
12
saúde, como parte da minha vida. Trata-se, então, do incentivo à construção de

7/
redes de autonomia e compartilhamento, em que a experimentação advinda da

-2
om
complexidade dos encontros possibilita que “eu me reinvente, inventando-me com

l.c
o outro”.

ai
[...]

tm
ho
O acolhimento como estratégia de interferência nos processos de trabalho
@
O acolhimento não é um espaço ou um local, mas uma postura ética: não
m
_i

pressupõe hora ou profissional específico para fazê-lo, implica compartilhamento


or
m

de saberes, angústias e invenções, tomando para si a responsabilidade de “abrigar


la
au

e agasalhar” outrem em suas de- mandas, com responsabilidade e resolutividade


-p

sinalizada pelo caso em questão. Desse modo é que o diferenciamos de triagem,


4
-0

pois ele não se constitui como uma etapa do processo, mas como ação que deve
12

ocorrer em todos os locais e momentos do serviço de saúde. Colocar em ação o


.0
45

acolhimento, como diretriz operacional, requer uma nova atitude de mudança no


.6

fazer em saúde e implica:


58
-8

• protagonismo dos sujeitos envolvidos no pro- cesso de produção de


IM

saúde;
R
O

• a valorização e a abertura para o encontro entre o profissional de


AM

saúde, o usuário e sua rede social, como liga fundamental no


ES

processo de produção de saúde;


R
VA

• uma reorganização do serviço de saúde a partir da problematização


TA

dos processos de trabalho, de modo a possibilitar a intervenção de


LA

toda a equipe multiprofissional encarregada da escuta e da


U

resolução do problema do usuário;


PA

• elaboração de projetos terapêuticos individuais e coletivos com


equipes de referência em atenção diária que sejam responsáveis e
gestoras desses projetos (horizontalização por linhas de cuidado);
• mudanças estruturais na forma de gestão do serviço de saúde,
ampliando os espaços democráticos de discussão e decisão, de
escuta, trocas e decisões coletivas. A equipe neste processo pode
também garantir acolhimento para seus profissionais e às

| 58
Professor Alyson Barros
SEMSA/Manaus
PRÉ-Edital

dificuldades de seus componentes na acolhida à demanda da


população;
• uma postura de escuta e compromisso em dar respostas às
necessidades de saúde trazidas pelo usuário, de maneira que inclua
sua cultura, seus saberes e sua capacidade de avaliar riscos;
• uma construção coletiva de propostas com a equipe local e com a
rede de serviços e gerências centrais e distritais.
O acolhimento é um modo de operar os processos de trabalho em saúde, de

36
forma a atender a todos que procuram os serviços de saúde, ouvindo seus pedidos

2:
:4
e assumindo no serviço uma postura capaz de acolher, escutar e dar respostas mais

11
adequadas aos usuários. Ou seja, requer prestar um atendimento com

1
02
resolutividade e responsabilização, orientando, quando for o caso, o paciente e a

/2
12
família em relação a outros serviços de saúde, para a continuidade da assistência,

7/
e estabelecendo articulações com esses serviços, para garantir a eficácia desses

-2
om
encaminhamentos.

l.c
Uma postura acolhedora implica estar atento e poroso às diversidades

ai
cultural, racial e étnica.

tm
ho
Fonte: Cartilha da PNH - Acolhimento nas Práticas de Produção de Saúde.
@
Ministério da Saúde, 2004.
m
_i
or
m

Voltando ao que diz o Ministério da Saúde :


la
au

A Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS tem como


-p

propósitos:
4
-0

- Contagiar trabalhadores, gestores e usuários do SUS com os


12

princípios e as diretrizes da humanização;


.0
45

- Fortalecer iniciativas de humanização existentes;


.6
58

- Desenvolver tecnologias relacionais e de compartilhamento das


-8

práticas de gestão e de atenção;


IM

- Aprimorar, ofertar e divulgar estratégias e metodologias de apoio a


R
O

mudanças sustentáveis dos modelos de atenção e de gestão;


AM

- Implementar processos de acompanhamento e avaliação,


ES

ressaltando saberes gerados no SUS e experiências coletivas bem-


R
VA

sucedidas.
TA

Para isso, o HumanizaSUS trabalha com três macro-objetivos:


LA

- Ampliar as ofertas da Política Nacional de Humanização aos


U

gestores e aos conselhos de saúde, priorizando a atenção


PA

básica/fundamental e hospitalar, com ênfase nos hospitais de


urgência e universitários;
- Incentivar a inserção da valorização dos trabalhadores do SUS na
agenda dos gestores, dos conselhos de saúde e das organizações da
sociedade civil;
- Divulgar a Política Nacional de Humanização e ampliar os processos
de formação e produção de conhecimento em articulação com
movimentos sociais e instituições.

| 59
Professor Alyson Barros
SEMSA/Manaus
PRÉ-Edital

Na prática, os resultados que a Política Nacional de Humanização busca


são:
- Redução de filas e do tempo de espera, com ampliação do acesso;
- Atendimento acolhedor e resolutivo baseado em critérios de risco;
- Implantação de modelo de atenção com responsabilização e vínculo;
- Garantia dos direitos dos usuários;
- Valorização do trabalho na saúde;

36
- Gestão participativa nos serviços.

2:
:4
11
Seus princípios são os seguintes:

1
02
Transversalidade

/2
12
A Política Nacional de Humanização deve se fazer presente e estar inserida

7/
em todas as políticas e programas do SUS. A PNH busca transformar as

-2
om
relações de trabalho a partir da ampliação do grau de contato e da

l.c
comunicação entre as pessoas e grupos, tirando-os do isolamento e das

ai
relações de poder hierarquizadas. Transversalizar é reconhecer que as

tm
ho
diferentes especialidades e práticas de saúde podem conversar com a
@
experiência daquele que é assistido. Juntos, esses saberes podem produzir
m
_i

saúde de forma mais corresponsável.


or
m

Indissociabilidade entre atenção e gestão


la
au

As decisões da gestão interferem diretamente na atenção à saúde. Por isso,


-p

trabalhadores e usuários devem buscar conhecer como funciona a gestão


4
-0

dos serviços e da rede de saúde, assim como participar ativamente do


12

processo de tomada de decisão nas organizações de saúde e nas ações de


.0
45

saúde coletiva. Ao mesmo tempo, o cuidado e a assistência em saúde não se


.6

restringem às responsabilidades da equipe de saúde. O usuário e sua rede


58
-8

sócio-familiar devem também se corresponsabilizar pelo cuidado de si nos


IM

tratamentos, assumindo posição protagonista com relação a sua saúde e a


R
O

daqueles que lhes são caros.


AM

Protagonismo, corresponsabilidade e autonomia dos sujeitos e coletivos


ES

Qualquer mudança na gestão e atenção é mais concreta se construída com


R
VA

a ampliação da autonomia e vontade das pessoas envolvidas, que


TA

compartilham responsabilidades. Os usuários não são só pacientes, os


LA

trabalhadores não só cumprem ordens: as mudanças acontecem com o


U

reconhecimento do papel de cada um. Um SUS humanizado reconhece cada


PA

pessoa como legítima cidadã de direitos e valoriza e incentiva sua atuação


na produção de saúde.

Método
O HumanizaSUS, aposta na INCLUSÃO de trabalhadores, usuários e
gestores na produção e gestão do cuidado e dos processos de trabalho. A
comunicação entre esses três atores do SUS provoca movimentos de
perturbação e inquietação que a PNH considera o “motor” de mudanças e

| 60
Professor Alyson Barros
SEMSA/Manaus
PRÉ-Edital

que também precisam ser incluídos como recursos para a produção de


saúde.
Humanizar se traduz, então, como inclusão das diferenças nos processos de
gestão e de cuidado. Tais mudanças são construídas não por uma pessoa ou
grupo isolado, mas de forma coletiva e compartilhada. Incluir para estimular
a produção de novos modos de cuidar e novas formas de organizar o
trabalho.

36
Mas incluir como?

2:
:4
As rodas de conversa, o incentivo às redes e movimentos sociais e a gestão

11
dos conflitos gerados pela inclusão das diferenças são ferramentas

1
02
experimentadas nos serviços de saúde a partir das orientações da PNH.

/2
12
Incluir os trabalhadores na gestão é fundamental para que eles, no dia a dia,

7/
reinventem seus processos de trabalho e sejam agentes ativos das

-2
om
mudanças no serviço de saúde. Incluir usuários e suas redes sócio-familiares

l.c
nos processos de cuidado é um poderoso recurso para a ampliação da

ai
corresponsabilização no cuidado de si.

tm
ho
@
Diretrizes para a implementação do HumanizaSUS
m
_i

A Política Nacional de Humanização atua a partir de orientações clínicas,


or
m

éticas e políticas, que se traduzem em determinados arranjos de trabalho. Entenda


la
au

melhor alguns conceitos que norteiam o trabalho da PNH:


-p
4
-0

Acolhimento
12

O QUE É?
.0
45

Acolher é reconhecer o que o outro traz como legítima e singular


.6

necessidade de saúde. O acolhimento deve comparecer e sustentar a


58
-8

relação entre equipes/serviços e usuários/populações. Como valor das


IM

práticas de saúde, o acolhimento é construído de forma coletiva, a partir da


R
O

análise dos processos de trabalho e tem como objetivo a construção de


AM

relações de confiança, compromisso e vínculo entre as


ES

equipes/serviços, trabalhador/equipes e usuário com sua rede sócio-


R
VA

afetiva.
TA

COMO FAZER?
LA

Com uma escuta qualificada oferecida pelos trabalhadores às necessidades


U

do usuário, é possível garantir o acesso oportuno desses usuários a


PA

tecnologias adequadas às suas necessidades, ampliando a efetividade das


práticas de saúde. Isso assegura, por exemplo, que todos sejam atendidos
com prioridades a partir da avaliação de vulnerabilidade, gravidade e risco.

Gestão Participativa e cogestão


O QUE É?
Cogestão expressa tanto a inclusão de novos sujeitos nos processos de
análise e decisão quanto a ampliação das tarefas da gestão - que se

| 61
Professor Alyson Barros
SEMSA/Manaus
PRÉ-Edital

transforma também em espaço de realização de análise dos contextos, da


política em geral e da saúde em particular, em lugar de formulação e de
pactuação de tarefas e de aprendizado coletivo.
COMO FAZER?
A organização e experimentação de rodas é uma importante orientação da
cogestão. Rodas para colocar as diferenças em contato de modo a produzir
movimentos de desestabilização que favoreçam mudanças nas práticas de
gestão e de atenção. A PNH destaca dois grupos de dispositivos de cogestão:

36
aqueles que dizem respeito à organização de um espaço coletivo de gestão

2:
:4
que permita o acordo entre necessidades e interesses de usuários,

11
trabalhadores e gestores; e aqueles que se referem aos mecanismos que

1
02
garantem a participação ativa de usuários e familiares no cotidiano das

/2
12
unidades de saúde.

7/
Colegiados gestores, Mesas de negociação, Contratos Internos de Gestão,

-2
om
Câmara Técnica de Humanização (CTH), Grupo de Trabalho de

l.c
Humanização (GTH), Gerência de Porta Aberta, entre outros, são arranjos de

ai
trabalho que permitem a experimentação da cogestão no cotidiano da

tm
saúde. ho
@
m
_i

Ambiência
or
m

O QUE É?
la
au

Criar espaços saudáveis, acolhedores e confortáveis, que respeitem a


-p

privacidade, propiciem mudanças no processo de trabalho e sejam lugares


4
-0

de encontro entre as pessoas.


12

COMO FAZER?
.0
45

A discussão compartilhada do projeto arquitetônico, das reformas e do uso


.6

dos espaços de acordo com as necessidades de usuários e trabalhadores de


58
-8

cada serviço é uma orientação que pode melhorar o trabalho em saúde.


IM
R
O

Clínica ampliada e compartilhada


AM

O QUE É?
ES

A clínica ampliada é uma ferramenta teórica e prática cuja finalidade é


R
VA

contribuir para uma abordagem clínica do adoecimento e do sofrimento,


TA

que considere a singularidade do sujeito e a complexidade do processo


LA

saúde/doença. Permite o enfrentamento da fragmentação do conhecimento


U

e das ações de saúde e seus respectivos danos e ineficácia.


PA

COMO FAZER?
Utilizando recursos que permitam enriquecimento dos diagnósticos (outras
variáveis além do enfoque orgânico, inclusive a percepção dos afetos
produzidos nas relações clínicas) e a qualificação do diálogo (tanto entre os
profissionais de saúde envolvidos no tratamento quanto destes com o
usuário), de modo a possibilitar decisões compartilhadas e compromissadas
com a autonomia e a saúde dos usuários do SUS.

| 62
Professor Alyson Barros
SEMSA/Manaus
PRÉ-Edital

Valorização do Trabalhador
O QUE É?
É importante dar visibilidade à experiência dos trabalhadores e incluí-los na
tomada de decisão, apostando na sua capacidade de analisar, definir e
qualificar os processos de trabalho.
COMO FAZER?
O Programa de Formação em Saúde e Trabalho e a Comunidade Ampliada
de Pesquisa são possibilidades que tornam possível o diálogo, intervenção

36
e análise do que gera sofrimento e adoecimento, do que fortalece o grupo

2:
:4
de trabalhadores e do que propicia os acordos de como agir no serviço de

11
saúde. É importante também assegurar a participação dos trabalhadores

1
02
nos espaços coletivos de gestão.

/2
12
7/
Defesa dos Direitos dos Usuários

-2
om
O QUE É?

l.c
Os usuários de saúde possuem direitos garantidos por lei e os serviços de

ai
saúde devem incentivar o conhecimento desses direitos e assegurar que eles

tm
ho
sejam cumpridos em todas as fases do cuidado, desde a recepção até a
@
alta.
m
_i

COMO FAZER?
or
m

Todo cidadão tem direito a uma equipe que cuide dele, de ser informado
la
au

sobre sua saúde e também de decidir sobre compartilhar ou não sua dor e
-p

alegria com sua rede social.


4
-0
12

Formação é intervenção
.0
45

... e intervenção é mudança


.6

Através de cursos e oficinas de formação/intervenção e a partir da discussão


58
-8

dos processos de trabalho, as diretrizes e dispositivos da PNH são vivenciados e


IM

reinventados no cotidiano dos serviços de saúde. Em todo o Brasil, os trabalhadores


R
O

são formados técnica e politicamente e reconhecidos como multiplicadores e


AM

apoiadores da PNH, pois são os construtores de novas realidades em saúde e


ES

poderão se tornar os futuros formadores da PNH em suas localidades.


R
VA

A PNH investe em diversos materiais de formação, como cartilhas,


TA

documento base e outras publicações disponíveis na Biblioteca Virtual em Saúde.


LA

Acesse!
U
PA

2. Sistema de Informação de Agravos de Notificação -


SINAN.
A banca escreveu SINAM, é SINAN!!!

Primeiro recomendo um passeio pela página do SINAN:

| 63
Professor Alyson Barros
SEMSA/Manaus
PRÉ-Edital

http://portalsinan.saude.gov.br/o-sinan

36
O Sistema de Informação de Agravos e Notificação tem como objetivo

2:
:4
coletar, transmitir e disseminar dados gerados rotineiramente pelo Sistema de

11
Vigilância Epidemio- lógica das três esferas de governo, por intermédio de uma rede

1
02
informatizada, para apoiar o processo de investigação e dar subsídios à análise das

/2
12
informações de vigilância epidemiológica das doenças de notificação compulsória.

7/
-2
O objetivo maior deste Sistema de Informações é o registro e o

om
processamento dos dados sobre agravos de notificação em todo o território

l.c
nacional, fornecendo informações para a análise do perfil de morbidade e

ai
tm
contribuindo dessa forma, para a tomada de decisões em níveis municipal, estadual
e federal. ho
@
O formulário de entrada de dados é o Cadastro individual de notificação.
m
_i

Esta ficha é preenchida por qualquer profissional de saúde, a partir da suspeita


or
m

clínica da ocorrência de algum agravo de notificação, e enviada aos serviços


la
au

responsáveis pela Vigilância Epidemiológica.


-p

Segundo o Portal da saúde:


4
-0

O Sistema de Informação de Agravos de Notificação - Sinan é alimentado,


12

principalmente, pela notificação e investigação de casos de doenças e agravos que


.0
45

constam da lista nacional de doenças de notificação compulsória (Portaria de


.6
58

Consolidação nº 4, de 28 de Setembro de 2017, anexo V - Capítulo I), mas é facultado


-8

a estados e municípios incluir outros problemas de saúde importantes em sua


IM

região, como varicela no estado de Minas Gerais ou difilobotríase no município de


R
O

São Paulo. Sua utilização efetiva permite a realização do diagnóstico dinâmico da


AM

ocorrência de um evento na população, podendo fornecer subsídios para


ES

explicações causais dos agravos de notificação compulsória, além de vir a indicar


R
VA

riscos aos quais as pessoas estão sujeitas, contribuindo assim, para a identificação
TA

da realidade epidemiológica de determinada área geográfica. O seu uso


LA

sistemático, de forma descentralizada, contribui para a democratização da


U
PA

informação, permitindo que todos os profissionais de saúde tenham acesso à


informação e as tornem disponíveis para a comunidade. É, portanto, um
instrumento relevante para auxiliar o planejamento da saúde, definir prioridades
de intervenção, além de permitir que seja avaliado o impacto das intervenções.
Fonte: http://portalsinan.saude.gov.br

Ainda segundo o Portal SINAN, o Sistema de Informação de Agravos de


Notificação - Sinan é alimentado, principalmente, pela notificação e investigação

| 64
Professor Alyson Barros
SEMSA/Manaus
PRÉ-Edital

de casos de doenças e agravos que constam da lista nacional de doenças de


notificação compulsória (Portaria de Consolidação nº 4, de 28 de Setembro de
2017, anexo V - Capítulo I), mas é facultado a estados e municípios incluir outros
problemas de saúde importantes em sua região, como varicela no estado de Minas
Gerais ou difilobotríase no município de São Paulo.
Sua utilização efetiva permite a realização do diagnóstico dinâmico da ocorrência
de um evento na população, podendo fornecer subsídios para explicações causais
dos agravos de notificação compulsória, além de vir a indicar riscos aos quais as

36
pessoas estão sujeitas, contribuindo assim, para a identificação da realidade

2:
:4
epidemiológica de determinada área geográfica.

11
O seu uso sistemático, de forma descentralizada, contribui para a

1
02
democratização da informação, permitindo que todos os profissionais de saúde

/2
12
tenham acesso à informação e as tornem disponíveis para a comunidade. É,

7/
portanto, um instrumento relevante para auxiliar o planejamento da saúde, definir

-2
om
prioridades de intervenção, além de permitir que seja avaliado o impacto das

l.c
intervenções.

ai
Sobre as competências de gestão do SINAN, precisamos estudar um

tm
pouquinho o manual do SINAN: ho
@
Compete à Secretaria de Vigilância Sanitária/Ministério da Saúde (UNIÃO),
m
_i

como gestora nacional do Sinan principalmente:


or
m

I. estabelecer diretrizes e normas técnicas para o Sinan;


la
au

II. prestar apoio técnico às unidades federadas para utilização e


-p

operacionalização do Sinan;
4
-0

III. estabelecer fluxos e prazos para o envio de dados pelo nível


12

estadual; [...]
.0
45

Compete aos estados:


.6

I. consolidar os dados do Sinan provenientes dos municípios;


58
-8

II. prestar apoio técnico aos municípios para utilização e


IM

operacionalização do Sinan;
R
O

III. coordenar a seleção dos códigos correspondentes a tabela de


AM

estabelecimentos de saúde a ser utilizada pelo Sinan;


ES

IV. estabelecer fluxos e prazos para o envio de dados pelo nível


R
VA

municipal, respeitando os fluxos e prazos estabelecidos pela SVS/MS;


TA

[...]
LA

Compete aos municípios:


U

I. prestar apoio técnico às unidades notificantes;


PA

II. coletar e consolidar os dados provenientes de unidades


notificantes;
III. estabelecer fluxos e prazos para o envio de dados pelas unidades
notificantes; respeitando os fluxos e prazos estabelecidos pela
SVS/MS;
IV. enviar os dados ao nível estadual, observados os fluxos e prazos
estabelecidos pelos estados e pela SVS/MS;

| 65
Professor Alyson Barros
SEMSA/Manaus
PRÉ-Edital

V. distribuir as versões do Sinan e seus instrumentos de coleta de


dados para as unidades notificantes;
VI. informar à unidade federada a ocorrência de casos de notificação
compulsória, detectados na sua área de abrangência, residentes em
outros municípios, ou a ocorrência de surtos ou epidemias, com risco
de disseminação no país;
[...]
Um pequeno pequeno pequeno resumo do manual de normas e rotinas do

36
SINAN :
11

2:
:4
3 IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA

11
3.1 INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS

1
02
É fundamental a utilização de instrumentos de coleta padronizados. Toda vez que

/2
12
os instru- mentos de coleta forem alterados, os instrumentos antigos devem ser

7/
-2
recolhidos e substituídos pelos novos instrumentos de coleta. A Secretaria Estadual

om
de Saúde (SES) deve coordenar, em articulação com a Secretaria Municipal de

l.c
Saúde (SMS), essa substituição.

ai
tm
3.1.1 FICHA DE NOTIFICAÇÃO ho
@
As unidades federadas deverão utilizar o modelo padronizado pela SVS/MS. A Ficha
m
_i

de No- tificação deverá ser impressa em duas vias pré-numeradas. A primeira via
or
m

deverá ser enviada pela unidade de saúde para o local no qual será feita a digitação,
la
au

caso a unidade de saúde não seja informatizada, e a segunda via deverá ser
-p

arquivada na própria unidade de saúde.


4
-0

Caso a unidade federada opte por não trabalhar com a Ficha de Notificação pré-
12

numerada em duas vias, as informações preenchidas na Ficha de Notificação


.0
45

deverão ser transcritas para o cabeçalho da ficha de investigação do respectivo


.6
58

agravo notificado.
-8

A Ficha de Notificação deverá ser utilizada para:


IM

• Notificação negativa;
R
O

• Notificação individual de casos suspeitos e/ou confirmados dos


AM

seguintes agravos de notificação compulsória: carbúnculo ou “antraz”,


ES

cólera, coqueluche, dengue, difteria doença de Chagas (casos agudos)


R
VA

doença de Creutzfeldt-Jacob, doença meningocócica e outras meningites,


TA

eventos adversos pós-vacinação, febre amarela, febre do Nilo, febre


LA

maculosa, febre tifóide, hantaviroses, hepatites virais, Influenza humana por


U

novo subtipo (pandêmico) e botulismo, leishmaniose vis- ceral,


PA

leptospirose, malária (em área não endêmica), paralisia flácida aguda/po-


liomielite peste, raiva humana, rubéola, sarampo, síndrome febril ictero-
hemor- rágica aguda síndrome da rubéola congênita, síndrome respiratória
aguda grave, tétano acidental e tétano neonatal, tularemia e varíola;

11
Fonte:
http://portalsinan.saude.gov.br/images/documentos/Aplicativos/sinan_net/Manual_No
rmas_e_Rotinas_2_edicao.pdf

| 66
Professor Alyson Barros
SEMSA/Manaus
PRÉ-Edital

• Notificação individual de casos suspeitos e/ou confirmados dos


seguintes agra- vos de interesse nacional: acidente por animais
peçonhentos, atendimento anti-rábico humano, intoxicação exógena e
varicela;
• Notificação de casos suspeitos e/ou confirmados dos agravos de
interesse esta- dual e municipal;
• Notificação de surto ou agregado de casos/óbitos por:
‒ agravos de origem desconhecida. A notificação destes agravos deverá ser

36
realizada por meio da abordagem sindrômica, de acordo com as seguintes

2:
:4
categorias: diarréia aguda sanguinolenta, ictérica aguda, febre hemorrágica

11
aguda, respiratória aguda, neurológica aguda, insuficiência renal aguda e

1
02
outras síndromes (definições ver anexo A);

/2
12
‒ casos agregados constituindo uma situação epidêmica das doenças que

7/
não constam na Lista de Doenças de Notificação Compulsória (LDNC);

-2
om
‒ surto de doenças da LDNC com alteração no padrão epidemiológico;

l.c
‒ casos agregados das doenças que constam na LDNC,mas cujo volume das

ai
notificações torne operacionalmente inviável o registro individualizado dos

tm
casos. ho
@
Nota 1:
m
_i

A utilização do módulo de surtos para a notificação de agravos que constam


or
m

na lista de notificação compulsória deve ser acordada entre os gestores


la
au

federal, estadual e municipal, tanto para iniciar este processo de notificação


-p

agregada de casos, quanto para finalizá-lo.


4
-0

Nota 2:
12

Quando o surto/epidemia for de agravos que constem na LDNC, pelo menos


.0
45

10% dos casos deverão ser investigados e cadastrados no Sinan, utilizando


.6

o módulo de notificação individual, além de serem coletadas e processadas


58
-8

amostras biológicas para os referidos casos.


IM

Nota 3:
R
O

Outras denominações como surto epidêmico, epidemias ou agregações de


AM

casos devem ser compreendidos como surto/epidemia para fins de


ES

notificação.
R
VA

Atenção: A notificação de surto/epidemias só deverá ser utilizada nos casos


TA

acima descritos, portanto, o instrumento de coleta de dados agregados não


LA

substitui a notificação individual de casos da LDNC.


U

A Ficha de Notificação não deverá ser utilizada para as doenças que são
PA

notificadas somente após a confirmação como aids (menores de 13 anos e


maiores de 13 anos), esquistossomose em área não endêmica, hanseníase, gestante
HIV +, leishmaniose tegumentar americana, tuberculose, sífilis congênita, sífilis em
gestante e as doenças relacionadas à saúde do trabalhador (acidente de trabalho
com exposição a material biológico, acidente de trabalho grave, câncer relacionado
ao trabalho, dermatoses ocupacionais, Ler/Dort, Pair, pneumoconioses,
transtornos mentais relacionados ao trabalho).
[...]

| 67
Professor Alyson Barros
SEMSA/Manaus
Sistema de Informação de Agravos de Notificação – Sinan
PRÉ-Edital

Quadro I - Prazo para encerramento dos casos notificados como suspeitos ou confirmados

AGRAVO PRAZO
• Botulismo • Hantaviroses
• Carbúnculo ou • Leptospirose
“Antraz” • Malária
• Cólera • Meningite
• Coqueluche • Peste
• Doenças • Poliomielite/

36
2:
Exantemáticas Paralisia Flácida

:4
(Sarampo e Aguda

11
Rubéola) • Raiva Humana

1
02
• Dengue • Sífilis Congênita

/2
• Difteria • Sífilis em gestante

12
7/
• Doença de • Síndrome Febril Até 60 dias após a data de notificação.

-2
Creutzfeldt-Jacob Íctero-Hemorrágica

om
• Doenças de Chagas Aguda

l.c
(casos agudos) • Síndrome

ai
tm
• Esquistossomose Respiratória Aguda
(em área não Grave ho
@
endêmica) • Tétano Neonatal e
m

• Febre Amarela Acidental


_i
or

• Febre do Nilo • Tularemia


m
la

Ocidental • Varíola
au

• Febre Maculosa
-p

• Febre Tifóide
4
-0

• Hepatites Virais
12

• Leishmaniose Tegumentar Americana


.0

Até 180 dias após a data de notificação.


45

• LeishmanioseVisceral
.6
58
-8

• Síndrome da Rubéola Congênita Até 180 dias após a data de nascimento.


IM
R

• 9 meses para os casos paucibacilares (PB) e


O
AM

18 meses para os casos multibacilares (MB)


ES

após a data do diagnóstico


• Hanseníase
R

Para os casos que abandonam o tratamento:


VA

Secretaria de Vigilância em Saúde / MS PB - 2 anos após a data do diagnóstico


TA

MB - 4 anos após a data do diagnóstico


LA

continuação
U

continua
AGRAVO PRAZO
PA

9 meses para os casos em tratamento de es-


29
quema I e IR; 12 meses para os casos em trata-
mento de esquema II e 15 meses para os casos
• Tuberculose
em tratamento de esquema III, após a data
do diagnóstico, conforme normas do Manual
Técnico para Controle da Tuberculose.

A falta de encerramento dos casos de notificação compulsória nacional, após 60 (sessenta)


dias do prazo estipulado para encerramento dos casos relacionados no Quadro I, acarretará
suspensão das transferências dos recursos do PAB, (exceto para hanseníase tuberculose), con-
| 68
forme Instrução Normativa n.º 02 (BRASIL, 2005).
Professor Alyson Barros
SEMSA/Manaus
PRÉ-Edital

Por fim, uma nota digna. Lá no documento NOTA TÉCNICA COM


PARÂMETROS PARA ATUAÇÃO DAS (OS) PROFISSIONAIS DE PSICOLOGIA NO
ÂMBITO DO SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (SUAS) (2016) 12 temos o
seguinte:
[...]
violência com a mulher violência doméstica
Notificação por meio da Vigilância em Saúde – SINAN
Ver Nota técnica de orientação profissional em casos de violência

36
contra a mulher: casos para a quebra do sigilo profissional emitida pelo

2:
:4
CFP em 201610

11
1
SINAN SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO do Ministério

02
da Saúde permite o registro de caso suspeito ou confirmado de violência

/2
12
doméstica/intrafamiliar, sexual, autoprovocada, tráfico de pessoas,

7/
-2
trabalho escravo, trabalho infantil, tortura, intervenção legal e violências

om
homofóbicas contra mulheres e homens em todas as idades. No caso de

l.c
violência extrafamiliar/comunitária, somente serão objetos de notificação

ai
tm
as violências contra crianças, adolescentes, mulheres, pessoas idosas,
ho
pessoa com deficiência, indígenas e população LGBT.
@

ALERTA: A Comunicação Externa não pode ser compreendida como


m
_i

responsabilidade de averiguação da situação de violação de direitos


or
m

pelo SUAS. Cabe aos operadores da defesa dos direitos atuarem na


la
au

investigação e responsabilização das situações comunicadas,


-p

conforme orientação da Nota Técnica SNAS/MDS 002/2016 maio de


4
-0

2016.
12
.0
45
.6
58

Questões
-8
IM
R

1. IBFC - SESACRE – Enfermeiro – 2019


O
AM

O SUS foi instituído pela Constituição Federal de ______. Assinale a


ES

alternativa que preencha corretamente a lacuna.


R
VA

a) 1986
TA

b) 1990
LA

c) 1988
U
PA

d) 1987

2. IBFC - HEMOMINAS - Técnico de enfermagem – 2013


Sobre a legislação do SUS, assinale a alternativa incorreta:
A Segundo a lei 8080/90, estão incluídas no campo de atuação do Sistema
Único de Saúde-SUS ações de saúde do trabalhador.

12
Conteúdo disponível no site: https://site.cfp.org.br/wp-
content/uploads/2016/12/Nota-técnica-web.pdf

| 69
Professor Alyson Barros
SEMSA/Manaus
PRÉ-Edital

B Segundo a lei 8142/80 para receberem recursos do fundo Nacional de


saúde, os municípios deverão ter um fundo de Saúde.
C Segundo a Constituição da República federativa do brasil, é permitida a
participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na
assistência à saúde no País.
D Segundo a Norma Operacional básica do SUS de 1996 (NOb-96), o gestor do
sistema municipal é responsável pelo controle, pela avaliação e pela

36
auditoria dos prestadores de serviços de saúde (estatais ou privados)

2:
situados em seu município.

:4
11
1
02
3. IBFC - HEMOMINAS - Assistente Social – 2013

/2
12
Sobre a legislação do SUS, assinale a alternativa correta:

7/
A Segundo a lei 8080/90, normatizar e coordenar o Sistema Nacional de

-2
om
Sangue, Componentes e Derivados, é competência do gestor estadual

l.c
B Segundo a Lei 8142/90, os municípios não poderão estabelecer consórcio

ai
tm
para execução de ações e serviços de saúde, remanejando, entre si, parcelas
ho
de recursos públicos.
@
m

C A Norma Operacional de Assistência à Saúde (NOAS) de 2002 interrompeu


_i
or

o processo de Municipalização da Saúde


m
la

D Segundo a Constituição da República Federativa do Brasil, ao Sistema


au
-p

Único de saúde compete, além de outras atribuições, incrementar em sua


4

área de atuação o desenvolvimento científico e tecnológico.


-0
12
.0
45

4. Instituto AOCP - HDT-UFT- 2015


.6

De acordo com a Constituição Federal, o Sistema Único de Saúde será


58
-8

financiado com recursos do orçamento da


IM

a) Previdência Social, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios


R
O

b) União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.


AM

c) Previdência Social e dos Municípios, além de outras fontes.


ES

d) seguridade social, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos


R
VA

Municípios, além de outras fontes.


TA

e) seguridade social e dos municípios, vedada qualquer outra fonte de


LA

financiamento.
U
PA

5. Instituto AOCP - HUB-UnB-AOCP – 2014


Nos termos do § 1º do art. 199 da Constituição Federal de 1988, é correto
afirmar que
a) as instituições privadas não poderão participar do sistema único de saúde
b) as instituições privadas poderão participar de forma complementar do
sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de

| 70
Professor Alyson Barros
SEMSA/Manaus
PRÉ-Edital

direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as


sem fins lucrativos
c) as instituições privadas poderão participar do sistema único de saúde,
segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito privado.
d) as instituições privadas poderão participar de forma complementar do
sistema único de saúde, com exceção das entidades filantrópicas e as sem
fins lucrativos.

36
e) as instituições privadas poderão participar do sistema único de saúde,

2:
tendo preferência as entidades com fins lucrativos.

:4
11
1
02
6. Instituto AOCP - HU-UFS-AOCP – 2013

/2
12
De acordo com o que dispõe a Constituição Federal, preencha as lacunas e

7/
assinale a alternativa correta.

-2
om
A saúde é direito ____________________ e dever ________________,

l.c
garantido mediante políticas ________________________________ que

ai
tm
visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso
ho
____________________________ às ações e serviços para sua promoção,
@
m

proteção e recuperação.
_i
or

a) dos trabalhadores / do Estado / sociais e econômicas / universal e


m
la

igualitário
au
-p

b) dos trabalhadores / da sociedade / sociais e econômicas / universal e


4

igualitário
-0
12

c) de todos / da sociedade / sociais e assistenciais / restrito e proporcional


.0
45

d) de todos / do Estado / sociais e econômicas / universal e igualitário


.6

e) de todos / do Estado / sociais e econômicas / restrito e proporcional


58
-8
IM

7. AOCP - 2013 - EBSERH/HU-UFGD - Psicólogo Hospitalar


R
O

De acordo com a Constituição Federal, constituem objetivos da seguridade


AM

social, EXCETO
ES

(A) universalidade da cobertura e do atendimento.


R
VA

(B) seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços.


TA

(C) equidade na forma de participação no custeio.


LA

(D) diferenciação dos benefícios e serviços em relação às populações urbanas


U
PA

e às populações rurais.
(E) diversidade da base de financiamento.

8. AOCP - 2013 - EBSERH/HU-UFS - Psicólogo Hospitalar


Sobre a Seguridade Social, analise as assertivas e assinale a alternativa que
aponta as corretas.

| 71
Professor Alyson Barros
SEMSA/Manaus
PRÉ-Edital

I. As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinadas à


seguridade social constarão dos respectivos orçamentos, os quais integrarão
o orçamento da União.
II. A pessoa jurídica em débito com o sistema da seguridade social, como
estabelecido em lei, poderá contratar com o Poder Público, mas não poderá
dele receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios.
III. Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado,

36
majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total.

2:
IV. São isentas de contribuição para a seguridade social as entidades

:4
11
beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabelecidas

1
02
em lei.

/2
12
(A) Apenas I, III e IV.

7/
(B) Apenas I, II e IV.

-2
om
(C) Apenas I e II.

l.c
(D) Apenas III e IV.

ai
tm
(E) I, II, III e IV.
ho
@
m

9. IBGP - CISSUL – MG - Enfermeiro – 2017


_i
or

Sobre o disposto no artigo 199º da Constituição Federal de 1988, assinale a


m
la

alternativa CORRETA.
au
-p

a) As instituições privadas poderão participar de forma complementar do


4

Sistema Único de Saúde, sem necessidade de contratos ou convênios.


-0
12

b) É permitida a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções


.0
45

às instituições privadas com fins lucrativos.


.6

c) É vedada a comercialização de órgãos e tecidos humanos para fins de


58
-8

transplante, podendo ser comercializados sangue e derivados em hospitais


IM

particulares.
R
O

d) É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais


AM

estrangeiros na assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei.


ES
R
VA

10.KLC - Prefeitura de Alto Piquiri – PR - Agente Comunitário de Saúde


TA

– 2012
LA

A direção do Sistema Único de Saúde – SUS – é única, de acordo com a


U
PA

Constituição Federal. No âmbito da União, essa direção será exercida pelo


seguinte órgão:
a) Ministério Público
b) Vigilância Sanitária
c) Ministério da Saúde
d) Ministério do Planejamento
e) Ministério da Previdência Social

| 72
Professor Alyson Barros
SEMSA/Manaus
PRÉ-Edital

11.IBGP - CISSUL – MG - Técnico de Enfermagem – 2017


A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 196º, faz afirmações acerca da
saúde.
Sobre essas afirmações assinale a alternativa INCORRETA.
a) A saúde é direito de todos e dever do Estado
b) O direito à saúde é garantido mediante políticas sociais e econômicas.
c) As políticas referentes à saúde devem visar à redução do risco de doença e

36
de outros agravos apenas aos menos favorecidos na sociedade.

2:
d) As políticas referentes à saúde devem visar ao acesso universal e igualitário

:4
11
às ações e serviços para promoção, proteção e recuperação do indivíduo.

1
02
/2
12
12.IBGP - CISSUL – MG - Técnico de Enfermagem – 2017

7/
Segundo o artigo 200º da Constituição Federal de 1988, está CORRETO

-2
om
afirmar que compete ao sistema único de saúde, além de outras atribuições:

l.c
a) Executar ações de vigilância sanitária e epidemiológica, sendo as de saúde

ai
tm
do trabalhador responsabilidade do sistema privado.
ho
b) Controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse
@
m

para a saúde e participar da produção de medicamentos, equipamentos,


_i
or

imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos.


m
la

c) Participar apenas da formulação da política das ações de saneamento


au
-p

básico, sendo a execução responsabilidade de outras esferas


4

governamentais.
-0
12

d) Fiscalizar e inspecionar apenas alimentos oriundos da atividade agrícola,


.0
45

não sendo responsabilidade fiscalizar alimentos industrializados.


.6
58
-8

13.IBGP - CISSUL – MG - Condutor Socorrista – 2017


IM

A Constituição Federal de 1988 faz afirmações acerca da saúde. Sobre essas


R
O

afirmações, assinale a alternativa INCORRETA.


AM

a) O sistema único de saúde será financiado exclusivamente com recursos do


ES

orçamento da seguridade social.


R
VA

b) A assistência à saúde é livre para a iniciativa privada.


TA

c) A saúde é direito de todos e dever do Estado.


LA

d) O Sistema Único de Saúde (SUS) é o responsável por executar as ações de


U
PA

vigilância sanitária.

14.IBGP - CISSUL – MG - Médico do Trabalho – 2017


Segundo o artigo 200º da Constituição Federal de 1988, é INCORRETO afirmar
que ao sistema único de saúde compete:
a) Executar as ações de vigilância sanitária.
b) Incrementar em sua área de atuação o desenvolvimento científico e
tecnológico.

| 73
Professor Alyson Barros
SEMSA/Manaus
PRÉ-Edital

c) Fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle do seu teor


nutricional, bem como bebidas e águas para consumo humano.
d) Participar exclusivamente da formulação da política de saneamento
básico, sendo a execução reponsabilidade de outros setores governamentais.

15. IADES - EBSERH – HUOL/UFRN – 2013


Com base no art. 195 da Constituição Federal de 1988, a seguridade social

36
será financiada

2:
(A) pela parcela mais rica da população brasileira.

:4
11
(B) integralmente pelo Poder Público.

1
02
(C) 
por toda a sociedade, de forma direta e indireta.


/2
12
(D) com o apoio de fundos internacionais de seguridade social.

7/
(E) unicamente a partir das contribuições dos trabalhadores para o Fundo de

-2
om
Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

l.c
ai
tm
16. IADES – EBSERH/SEDE – Assistente Administrativo - 2012
ho
Em situação hipotética, constatou-se epidemia de dengue no município
@
m

Cidade Feliz. Para solucionar o problema, o gestor local do SUS foi orientado
_i
or

a contratar agentes comunitários de saúde, de acordo com o previsto no art.


m
la

198 da Constituição Federal. Diante disso, a contratação poderá ser realizada


au
-p

(A) somente por meio de concurso público.


4

(B) de forma direta, sem necessidade de concurso ou processo seletivo.



-0
12

(C) por meio de processo seletivo público.


.0
45

(D) somente pela transferência de servidores de outras áreas.



.6
58

(E) por meio de empresas que fornecem mão-de-obra terceirizada.


-8
IM

17. IADES – EBSERH – HC-UFTM – Enfermeiro Assistencial – 2013


R
O

Entidades representativas de profissões da saúde desejam elaborar


AM

uma campanha publicitária com as premissas constitucionais da seguridade


ES
R

social e do direito à saúde, decidindo, assim, contratar uma empresa de


VA

comunicação e orientá-la sobre o assunto. Com relação a essa situação


TA

hipotética, assinale a alternativa que indica a orientação correta das


LA
U

entidades para que a campanha esteja conforme a Constituição Federal de


PA

1988.
(A) O direito à saúde é assegurado por contribuições de empregadores, sendo
a dispensa da contribuição dos trabalhadores um importante dispositivo
constitucional que garante a universalidade do atendimento.
(B) As ações e os serviços públicos de saúde constituem um sistema único e
integram uma rede regionalizada e hierarquizada, tendo a participação da
comunidade como uma das diretrizes sob a qual se organiza o sistema.
(C) O atendimento integral prevê curativas e preventivas, com prioridade às

| 74
Professor Alyson Barros
SEMSA/Manaus
PRÉ-Edital

ações que reabilitam os indivíduos, sem prejuízo às de prevenção de


doenças.
(D) Diante da escassez de alguns serviços de alta complexidade tecnológica,
a participação de empresa estrangeira que decidir investir na saúde do País
e compor o Sistema Único de Saúde é livre e assegurada pela Constituição
Federal.
(E) Os pescadores artesanais e os garimpeiros são exemplos de cidadãos que

36
estão desobrigados de contribuições sociais.

2:
:4
11
18.IADES – EBSERH – HU-UFP – Enfermeiro – 2012

1
02
Qual é o conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e

/2
12
da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à

7/
previdência e à assistência social?

-2
om
(A) Contribuição Social e Previdenciária.

l.c
(B) Políticas Sociais e Econômicas.

ai
tm
(C) Legislação Social.
ho
(D) Seguridade social.
@
m

(E) Lei Orgânica da Saúde.


_i
or
m
la

19. IADES – EBSERH - HC-UFTM – Técnico em Saúde Bucal – 20134


au
-p

Acerca do direito da população à saúde, descrito na Constituição Federal


4

de 1988, assinale a alternativa correta.


-0
12

(A) A descentralização dos serviços de saúde faz com que os secretários de


.0
45

saúde dos municípios sejam hierarquicamente superiores aos secretários


.6

municipais.
58
-8

(B) A assistência à saúde, no Brasil, é a responsabilidade principal do Sistema


IM

Único de Saúde (SUS).


R
O

(C) O poder público pode executar ações e serviços de saúde de maneira


AM

direta ou por meio de terceiros, e também por pessoa física ou jurídica de


ES

direito privado.
R
VA

(D) A vigilância sanitária, a epidemiológica e a de saúde do trabalhador são


TA

atribuições das políticas públicas ambientais externas ao SUS.


LA

(E) O financiamento da saúde é função da União, sem participação direta de


U
PA

estados e municípios.

20. AOCP – EBSERH – HU/UFS – Psicólogo Hospitalar – 2013


Sobre a Seguridade Social, analise as assertivas e assinale a alternativa
que aponta as corretas.
I. As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
destinadas à seguridade social constarão dos respectivos
orçamentos, os quais integrarão o orçamento da União.

| 75
Professor Alyson Barros
SEMSA/Manaus
PRÉ-Edital

II. A pessoa jurídica em débito com o sistema da seguridade social, como


estabelecido em lei, poderá contratar com o Poder Público, mas
não poderá dele receber benefícios ou incentivos fiscais ou
creditícios.
III. Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado,
majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio
total.

36
IV. São isentas de contribuição para a seguridade social as entidades

2:
beneficentes de assistência social que atendam às exigências

:4
11
estabelecidas em lei.

1
02
(A) Apenas I, III e IV.

/2
12
(B) Apenas I, II e IV.

7/
(C) Apenas I e II.

-2
om
(D) Apenas III e IV.

l.c
(E) I, II, III e IV. 
22 


ai
tm
ho
21.CESGRANRIO - 2014 - Banco do Brasil - Médico do Trabalho
@
m

Uma instituição médica privada pretende atuar na área do Sistema


_i
or

Único de Saúde.
m
la

Consoante os termos da Constituição Federal, a atuação da iniciativa


au
-p

privada nessa área é


4

a) vedada, pois a prestação à saúde é estatal.


-0
12

b) permitida onde não houver assistência pública.


.0
45

c) vedada nas áreas gerais da Medicina.


.6

d) vedada, salvo autorização especial mediante concessão.


58
-8

e) permitida, de forma complementar ao Estado.


IM
R
O

22. CESGRANRIO - 2014 - Banco do Brasil - Médico do Trabalho


AM

A Constituição Federal estabeleceu um sistema único de saúde para


ES

melhorar a gestão dos recursos destinados à população.


R
VA

Nos termos da Lei Maior, uma das diretrizes desse sistema consiste
TA

na(o)
LA
U

a) centralização de ações executivas na União Federal


PA

b) ausência de participação da comunidade


c) descentralização, com direção única em cada esfera de governo
d) democratização com indicação de gerentes populares
e) atendimento preferencial de atividades curativas

23.VUNESP - 2012 - SEJUS-ES - Médico - Psiquiatria


Segundo a Constituição da República Federativa do Brasil, as ações e
serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada

| 76
Professor Alyson Barros
SEMSA/Manaus
PRÉ-Edital

e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes


diretrizes:
a) descentralização, com direção única em cada esfera de governo;
atendimento integral, com prioridade para as atividades assistenciais, sem
prejuízo das ações de prevenção, e participação da comunidade.
b) descentralização, com direção única na esfera federal; atendimento
integral, com prioridade para as atividades assistenciais, sem prejuízo das

36
ações de prevenção, e participação da iniciativa privada,

2:
complementarmente aos serviços públicos.

:4
11
c) descentralização, com direção única na esfera federal; atendimento

1
02
integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos

/2
12
serviços assistenciais, e participação da iniciativa privada,

7/
complementarmente aos serviços públicos.

-2
om
d) descentralização, com direção única em cada esfera de governo;

l.c
atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem

ai
tm
prejuízo dos serviços assistenciais, e participação da comunidade.
ho
e) descentralização, com direção única em cada esfera de governo;
@
m

atendimento integral, com prioridade para as atividades assistenciais, sem


_i
or

prejuízo das ações de prevenção, e participação da iniciativa privada,


m
la

complementarmente aos serviços públicos.


au
-p
4

24. VUNESP - 2012 - SPTrans - Médico do Trabalho


-0
12

A definição de saúde na Constituição Federal


.0
45

a) induz à ideia de que o Sistema Único de Saúde tem a responsabilidade


.6

exclusiva pela saúde da população.


58
-8

b) tem um viés assistencial que acabou induzindo a preferência de políticas


IM

voltadas para a recuperação da saúde, em detrimento da prevenção.


R
O

c) está em desacordo com a definição da Organização Mundial de Saúde,


AM

necessitando de reformulação.
ES

d) estimula a formulação de propostas parciais para os problemas e


R
VA

necessidades de saúde para a população mais carente.


TA

e) expressa a compreensão de que a saúde da população é resultante da


LA

forma como a sociedade se organiza.


U
PA

25.UPENET - 2010 - FCM-UPE - Residência - Enfermagem


Relativo à Seção II da Saúde, da Constituição Brasileira, analise as
afirmativas abaixo:
I. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante
políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de
doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às
ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.

| 77
Professor Alyson Barros
SEMSA/Manaus
PRÉ-Edital

II. São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao


Poder Público dispor sobre sua regulamentação, fiscalização e
controle.
III. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede
regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único.
IV. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.
V. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições,

36
controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de

2:
interesse para a saúde e participar da produção de medicamentos,

:4
11
equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e outros

1
02
insumos.

/2
12
Assinale a alternativa CORRETA.

7/
a) Todas as afirmativas são verdadeiras.

-2
om
b) Apenas as afirmativas I, II e III são verdadeiras.

l.c
c) As afirmativas IV e V são falsas.

ai
tm
d) Todas as afirmativas são falsas.
ho
e) A afirmativa III é falsa.
@
m
_i
or

26. UPENET - 2010 - FCM-UPE - Residência - Enfermagem


m
la

A expressão de que todos têm o mesmo direito de obter as ações e os


au
-p

serviços de saúde de que necessitam, independentemente da complexidade,


4

custo e natureza dos serviços envolvidos, diz respeito à


-0
12

a) Universalidade.
.0
45

b) Hierarquização.
.6

c) Integralidade.
58
-8

d) Acessibilidade.
IM

e) Resolutividade.
R
O
AM

27.IADES - 2011 - PG-DF - Analista Jurídico – Arquitetura (adaptada)


ES

Acerca das disposições contidas na ordem social da Constituição


R
VA

Federal vigente, julgue o item a seguir.


TA

Compõem a seguridade social os direitos relativos à previdência,


LA

saúde, trabalho e assistência social.


U
PA

28. IADES - 2011 - PG-DF - Analista Jurídico - Arquitetura


A ordem social tem como base o primado do trabalho e como objetivo
o bem-estar e a justiça social. A seguridade social compreende um conjunto
integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade,
destinadas a assegurar os direitos relativos a
a) saúde, a segurança pública e a família.

| 78
Professor Alyson Barros
SEMSA/Manaus
PRÉ-Edital

b) segurança publica, a criança e adolescente e ao idoso.


c) previdência social, a saúde e a defesa da paz.
d) segurança pública, a assistência social e ao índio.
e) saúde, a previdência e a assistência social.

Questões comentadas e gabaritadas

36
1. IBFC - SESACRE – Enfermeiro – 2019

2:
:4
O SUS foi instituído pela Constituição Federal de ______. Assinale a

11
1
alternativa que preencha corretamente a lacuna.

02
/2
a) 1986

12
b) 1990

7/
-2
c) 1988

om
d) 1987

l.c
ai
Gabarito: C

tm
Comentários: Sim meus amigos, essa questão caiu em 2019! O SUS foi criado
ho
@
com a CF/88.
m
_i
or
m

2. IBFC - HEMOMINAS - Técnico de enfermagem – 2013


la
au

Sobre a legislação do SUS, assinale a alternativa incorreta:


-p

A Segundo a lei 8080/90, estão incluídas no campo de atuação do Sistema


4
-0

Único de Saúde-SUS ações de saúde do trabalhador.


12

B Segundo a lei 8142/80 para receberem recursos do fundo Nacional de


.0
45

saúde, os municípios deverão ter um fundo de Saúde.


.6
58

C Segundo a Constituição da República federativa do brasil, é permitida a


-8

participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na


IM
R

assistência à saúde no País.


O
AM

D Segundo a Norma Operacional básica do SUS de 1996 (NOb-96), o gestor do


ES

sistema municipal é responsável pelo controle, pela avaliação e pela


R

auditoria dos prestadores de serviços de saúde (estatais ou privados)


VA
TA

situados em seu município.


LA

Gabarito: C
U

Comentários: Queremos a INCORRETA. Segundo o art. 199:


PA

§ 3º. É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou


capitais estrangeiros na assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos
em lei.

3. IBFC - HEMOMINAS - Assistente Social – 2013


Sobre a legislação do SUS, assinale a alternativa correta:

| 79
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SEMSA/Manaus
PRÉ-Edital

A Segundo a lei 8080/90, normatizar e coordenar o Sistema Nacional de


Sangue, Componentes e Derivados, é competência do gestor estadual
B Segundo a Lei 8142/90, os municípios não poderão estabelecer consórcio
para execução de ações e serviços de saúde, remanejando, entre si, parcelas
de recursos públicos.
C A Norma Operacional de Assistência à Saúde (NOAS) de 2002 interrompeu
o processo de Municipalização da Saúde

36
D Segundo a Constituição da República Federativa do Brasil, ao Sistema

2:
Único de saúde compete, além de outras atribuições, incrementar em sua

:4
11
área de atuação o desenvolvimento científico e tecnológico.

1
02
Gabarito: D

/2
12
Comentários: Queremos a CORRETA.

7/
Erro da letra A

-2
om
Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS)

l.c
compete:

ai
tm
XVI - normatizar e coordenar nacionalmente o Sistema Nacional
ho
de Sangue, Componentes e Derivados;
@
m

Erro da letra B fica evidente não só pela Lei 8142/90 como também pela
_i
or

lei 8080/90. Vejamos.


m
la

Lei 8080/1990 à Art. 18. À direção municipal do Sistema de


au
-p

Saúde (SUS) compete: VII - formar consórcios administrativos


4

intermunicipais;
-0
12

Lei 8142/1990 à Art. 3º. § 3° Os Municípios poderão estabelecer


.0
45

consórcio para execução de ações e serviços de saúde,


.6

remanejando, entre si, parcelas de recursos previstos no inciso


58
-8

IV do art. 2° desta lei.


IM

Um dos principais objetivos da NOAS 2002 foi a de ajudar na gestão


R
O

municipal da saúde. A letra C, portanto, está errada.


AM

A letra D está correta:


ES

Art. 200. Ao Sistema Único de Saúde compete, além de outras


R
VA

atribuições, nos termos da lei:


TA

V - incrementar, em sua área de atuação, o


LA

desenvolvimento científico e tecnológico e a


U
PA

inovação;

4. Instituto AOCP - HDT-UFT- 2015


De acordo com a Constituição Federal, o Sistema Único de Saúde será
financiado com recursos do orçamento da
a) Previdência Social, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
b) União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
c) Previdência Social e dos Municípios, além de outras fontes.

| 80
Professor Alyson Barros
SEMSA/Manaus
PRÉ-Edital

d) seguridade social, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos


Municípios, além de outras fontes.
e) seguridade social e dos municípios, vedada qualquer outra fonte de
financiamento.
Gabarito: D
Comentários: De acordo com a Constituição Federal:
Art. 198. [...]

36
§1˚ O Sistema Único de Saúde será financiado, nos termos do art. 195,

2:
com recursos do orçamento da seguridade social, da União, dos Estados,

:4
11
do Distrito Federal e dos Municípios, além de outras fontes.

1
02
/2
12
5. Instituto AOCP - HUB-UnB-AOCP – 2014

7/
Nos termos do § 1º do art. 199 da Constituição Federal de 1988, é correto

-2
om
afirmar que

l.c
a) as instituições privadas não poderão participar do sistema único de saúde

ai
tm
b) as instituições privadas poderão participar de forma complementar do
ho
sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de
@
m

direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as


_i
or

sem fins lucrativos


m
la

c) as instituições privadas poderão participar do sistema único de saúde,


au
-p

segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito privado.


4

d) as instituições privadas poderão participar de forma complementar do


-0
12

sistema único de saúde, com exceção das entidades filantrópicas e as sem


.0
45

fins lucrativos.
.6

e) as instituições privadas poderão participar do sistema único de saúde,


58
-8

tendo preferência as entidades com fins lucrativos.


IM

Gabarito: B
R
O

Comentários: De acordo com a Constituição Federal:


AM

Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.


ES

§ 1º - As instituições privadas poderão participar de forma


R
VA

complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste,


TA

mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência


LA

as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.


U
PA

6. Instituto AOCP - HU-UFS-AOCP – 2013


De acordo com o que dispõe a Constituição Federal, preencha as lacunas e
assinale a alternativa correta.
A saúde é direito ____________________ e dever ________________,
garantido mediante políticas ________________________________ que
visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso

| 81
Professor Alyson Barros
SEMSA/Manaus
PRÉ-Edital

____________________________ às ações e serviços para sua promoção,


proteção e recuperação.
a) dos trabalhadores / do Estado / sociais e econômicas / universal e
igualitário
b) dos trabalhadores / da sociedade / sociais e econômicas / universal e
igualitário
c) de todos / da sociedade / sociais e assistenciais / restrito e proporcional

36
d) de todos / do Estado / sociais e econômicas / universal e igualitário

2:
e) de todos / do Estado / sociais e econômicas / restrito e proporcional

:4
11
Gabarito: D

1
02
Comentários: De acordo com a Constituição Federal:

/2
12
Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante

7/
políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e

-2
om
de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços

l.c
para sua promoção, proteção e recuperação.

ai
tm
ho
7. AOCP - 2013 - EBSERH/HU-UFGD - Psicólogo Hospitalar
@
m

De acordo com a Constituição Federal, constituem objetivos da seguridade


_i
or

social, EXCETO
m
la

(A) universalidade da cobertura e do atendimento.


au
-p

(B) seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços.


4

(C) equidade na forma de participação no custeio.


-0
12

(D) diferenciação dos benefícios e serviços em relação às populações urbanas


.0
45

e às populações rurais.
.6

(E) diversidade da base de financiamento.


58
-8

Gabarito: D
IM

Comentários: De acordo com a Constituição Federal:


R
O

Art. 194. ...


AM

Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a


ES

seguridade social, com base nos seguintes objetivos:


R
VA

I - universalidade da cobertura e do atendimento;


TA

II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às


LA

populações urbanas e rurais;


U
PA

III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e


serviços;
IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;
V - equidade na forma de participação no custeio;
VI - diversidade da base de financiamento;
VII - caráter democrático e descentralizado da administração,
mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores,

| 82
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SEMSA/Manaus
PRÉ-Edital

dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos


colegiados.

8. AOCP - 2013 - EBSERH/HU-UFS - Psicólogo Hospitalar


Sobre a Seguridade Social, analise as assertivas e assinale a alternativa que
aponta as corretas.
I. As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinadas à

36
seguridade social constarão dos respectivos orçamentos, os quais integrarão

2:
o orçamento da União.

:4
11
II. A pessoa jurídica em débito com o sistema da seguridade social, como

1
02
estabelecido em lei, poderá contratar com o Poder Público, mas não poderá

/2
12
dele receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios.

7/
III. Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado,

-2
om
majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total.

l.c
IV. São isentas de contribuição para a seguridade social as entidades

ai
tm
beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabelecidas
ho
em lei.
@
m

(A) Apenas I, III e IV.


_i
or

(B) Apenas I, II e IV.


m
la

(C) Apenas I e II.


au
-p

(D) Apenas III e IV.


4

(E) I, II, III e IV.


-0
12

Gabarito: D
.0
45

Comentários: De acordo com a Constituição Federal:


.6

Art. 195. ...


58
-8

§ 1º - As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios


IM

destinadas à seguridade social constarão dos respectivos orçamentos,


R
O

não integrando o orçamento da União.


AM

Art. 195. ...


ES

§ 3º - A pessoa jurídica em débito com o sistema da seguridade social,


R
VA

como estabelecido em lei, não poderá contratar com o Poder Público


TA

nem dele receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios.


LA
U
PA

9. IBGP - CISSUL – MG - Enfermeiro – 2017


Sobre o disposto no artigo 199º da Constituição Federal de 1988, assinale a
alternativa CORRETA.
a) As instituições privadas poderão participar de forma complementar do
Sistema Único de Saúde, sem necessidade de contratos ou convênios.
b) É permitida a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções
às instituições privadas com fins lucrativos.

| 83
Professor Alyson Barros
SEMSA/Manaus
PRÉ-Edital

c) É vedada a comercialização de órgãos e tecidos humanos para fins de


transplante, podendo ser comercializados sangue e derivados em hospitais
particulares.
d) É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais
estrangeiros na assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei.
Gabarito: D
Comentários: De acordo com a Constituição Federal:

36
Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.

2:
§ 1 º. As instituições privadas poderão participar de forma

:4
11
complementar do Sistema Único de Saúde, segundo diretrizes deste,

1
02
mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as

/2
12
entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.

7/
§ 2º. É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou

-2
om
subvenções às instituições privadas com fins lucrativos.

l.c
§ 4º. A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facilitem a

ai
tm
remoção de órgãos, tecidos e substâncias humanas para fins de transplante,
ho
pesquisa e tratamento, bem como a coleta, processamento e transfusão de
@
m

sangue e seus derivados, sendo vedado todo tipo de comercialização.


_i
or

§ 3º. É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou


m
la

capitais estrangeiros na assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos


au
-p

em lei.
4
-0
12

10.KLC - Prefeitura de Alto Piquiri – PR - Agente Comunitário de Saúde


.0
45

– 2012
.6

A direção do Sistema Único de Saúde – SUS – é única, de acordo com a


58
-8

Constituição Federal. No âmbito da União, essa direção será exercida pelo


IM

seguinte órgão:
R
O

a) Ministério Público
AM

b) Vigilância Sanitária
ES

c) Ministério da Saúde
R
VA

d) Ministério do Planejamento
TA

e) Ministério da Previdência Social


LA

Gabarito: C
U
PA

Comentários: A direção da saúde única em cada esfera de governo significa


uma única autoridade central em cada nível (federal, estadual e municipal)
para gerir a saúde. A Lei 8.080/1990 estabelece que na União ela é exercida
pelo Ministério da Saúde e nos estados e municípios ela cabe às secretárias
de saúde.

11.IBGP - CISSUL – MG - Técnico de Enfermagem – 2017

| 84
Professor Alyson Barros
SEMSA/Manaus
PRÉ-Edital

A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 196º, faz afirmações acerca da


saúde.
Sobre essas afirmações assinale a alternativa INCORRETA.
a) A saúde é direito de todos e dever do Estado
b) O direito à saúde é garantido mediante políticas sociais e econômicas.
c) As políticas referentes à saúde devem visar à redução do risco de doença e
de outros agravos apenas aos menos favorecidos na sociedade.

36
d) As políticas referentes à saúde devem visar ao acesso universal e igualitário

2:
às ações e serviços para promoção, proteção e recuperação do indivíduo.

:4
11
Gabarito: C

1
02
Comentários: De acordo com a Constituição Federal:

/2
12
Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido

7/
mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco

-2
om
de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às

l.c
ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.

ai
tm
ho
12.IBGP - CISSUL – MG - Técnico de Enfermagem – 2017
@
m

Segundo o artigo 200º da Constituição Federal de 1988, está CORRETO


_i
or

afirmar que compete ao sistema único de saúde, além de outras atribuições:


m
la

a) Executar ações de vigilância sanitária e epidemiológica, sendo as de saúde


au
-p

do trabalhador responsabilidade do sistema privado.


4

b) Controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse


-0
12

para a saúde e participar da produção de medicamentos, equipamentos,


.0
45

imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos.


.6

c) Participar apenas da formulação da política das ações de saneamento


58
-8

básico, sendo a execução responsabilidade de outras esferas


IM

governamentais.
R
O

d) Fiscalizar e inspecionar apenas alimentos oriundos da atividade agrícola,


AM

não sendo responsabilidade fiscalizar alimentos industrializados.


ES

Gabarito: B
R
VA

Comentários: De acordo com a Constituição Federal:


TA

Art. 200. Ao Sistema Único de Saúde compete, além de outras


LA

atribuições, nos termos da lei:


U
PA

I - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e


substâncias de interesse para a saúde e participar da
produção de medicamentos, equipamentos,
imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos;
II - executar as ações de vigilância sanitária e
epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador;
III - ordenar a formação de recursos humanos na área de
saúde;

| 85
Professor Alyson Barros
SEMSA/Manaus
PRÉ-Edital

IV - participar da formulação da política e da execução


das ações de saneamento básico;
V - incrementar, em sua área de atuação, o
desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação;
VI - fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o
controle de seu teor nutricional, bem como bebidas e
águas para consumo humano;

36
VII - participar do controle e fiscalização da produção,

2:
transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos

:4
11
psicoativos, tóxicos e radioativos;

1
02
VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele

/2
12
compreendido o do trabalho.

7/
-2
om
13.IBGP - CISSUL – MG - Condutor Socorrista – 2017

l.c
A Constituição Federal de 1988 faz afirmações acerca da saúde. Sobre essas

ai
tm
afirmações, assinale a alternativa INCORRETA.
ho
a) O sistema único de saúde será financiado exclusivamente com recursos do
@
m

orçamento da seguridade social.


_i
or

b) A assistência à saúde é livre para a iniciativa privada.


m
la

c) A saúde é direito de todos e dever do Estado.


au
-p

d) O Sistema Único de Saúde (SUS) é o responsável por executar as ações de


4

vigilância sanitária.
-0
12

Gabarito: A
.0
45

Comentários: De acordo com a Constituição Federal:


.6

Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de


58
-8

forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes


IM

dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos


R
O

Municípios, e das seguintes contribuições sociais: [...]


AM
ES

14.IBGP - CISSUL – MG - Médico do Trabalho – 2017


R
VA

Segundo o artigo 200º da Constituição Federal de 1988, é INCORRETO afirmar


TA

que ao sistema único de saúde compete:


LA

a) Executar as ações de vigilância sanitária.


U
PA

b) Incrementar em sua área de atuação o desenvolvimento científico e


tecnológico.
c) Fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle do seu teor
nutricional, bem como bebidas e águas para consumo humano.
d) Participar exclusivamente da formulação da política de saneamento
básico, sendo a execução reponsabilidade de outros setores governamentais.
Gabarito: D
Comentários: De acordo com a Constituição Federal:

| 86
Professor Alyson Barros
SEMSA/Manaus
PRÉ-Edital

Art. 200. Ao Sistema Único de Saúde compete, além de outras


atribuições, nos termos da lei:
I - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias
de interesse para a saúde e participar da produção de
medicamentos, equipamentos, imunobiológicos,
hemoderivados e outros insumos;
II - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica,

36
bem como as de saúde do trabalhador;

2:
III - ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde;

:4
11
IV - participar da formulação da política e da execução das

1
02
ações de saneamento básico;

/2
12
V - incrementar, em sua área de atuação, o desenvolvimento

7/
científico e tecnológico e a inovação;

-2
om
VI - fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle

l.c
de seu teor nutricional, bem como bebidas e águas para

ai
tm
consumo humano;
ho
VII - participar do controle e fiscalização da produção,
@
m

transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos


_i
or

psicoativos, tóxicos e radioativos;


m
la

VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele


au
-p

compreendido o do trabalho.
4
-0
12
.0
45

15. IADES - EBSERH – HUOL/UFRN – 2013


.6

Com base no art. 195 da Constituição Federal de 1988, a seguridade social


58
-8

será financiada
IM

(A) pela parcela mais rica da população brasileira.


R
O

(B) integralmente pelo Poder Público.


AM

(C) 
por toda a sociedade, de forma direta e indireta.



ES

(D) com o apoio de fundos internacionais de seguridade social.


R
VA

(E) unicamente a partir das contribuições dos trabalhadores para o Fundo de


TA

Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).


LA
U

Gabarito: C
PA

Comentários: De acordo com a Constituição Federal:


Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de
forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes
dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, e das seguintes contribuições sociais: [...]

16. IADES – EBSERH/SEDE – Assistente Administrativo - 2012

| 87
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SEMSA/Manaus
PRÉ-Edital

Em situação hipotética, constatou-se epidemia de dengue no município


Cidade Feliz. Para solucionar o problema, o gestor local do SUS foi orientado
a contratar agentes comunitários de saúde, de acordo com o previsto no art.
198 da Constituição Federal. Diante disso, a contratação poderá ser realizada
(A) somente por meio de concurso público.
(B) de forma direta, sem necessidade de concurso ou processo seletivo.

(C) por meio de processo seletivo público.

36
(D) somente pela transferência de servidores de outras áreas.


2:
:4
(E) por meio de empresas que fornecem mão-de-obra terceirizada.

11
Gabarito: C

1
02
Comentários: De acordo com a Constituição Federal:

/2
12
Art. 198. ...

7/
-2
§ 4º Os gestores locais do sistema único de saúde poderão admitir

om
agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias por meio

l.c
de processo seletivo público, de acordo com a natureza e complexidade de

ai
tm
suas atribuições e requisitos específicos para sua atuação. (Incluído pela
ho
Emenda Constitucional nº 51, de 2006)
@
m
_i
or
m
la

17. IADES – EBSERH – HC-UFTM – Enfermeiro Assistencial – 2013


au
-p

Entidades representativas de profissões da saúde desejam elaborar


4

uma campanha publicitária com as premissas constitucionais da seguridade


-0
12

social e do direito à saúde, decidindo, assim, contratar uma empresa de


.0
45

comunicação e orientá-la sobre o assunto. Com relação a essa situação


.6

hipotética, assinale a alternativa que indica a orientação correta das


58
-8

entidades para que a campanha esteja conforme a Constituição Federal de


IM

1988.
R
O

(A) O direito à saúde é assegurado por contribuições de empregadores, sendo


AM

a dispensa da contribuição dos trabalhadores um importante dispositivo


ES

constitucional que garante a universalidade do atendimento.


R
VA

(B) As ações e os serviços públicos de saúde constituem um sistema único e


TA

integram uma rede regionalizada e hierarquizada, tendo a participação da


LA
U

comunidade como uma das diretrizes sob a qual se organiza o sistema.


PA

(C) O atendimento integral prevê curativas e preventivas, com prioridade às


ações que reabilitam os indivíduos, sem prejuízo às de prevenção de
doenças.
(D) Diante da escassez de alguns serviços de alta complexidade tecnológica,
a participação de empresa estrangeira que decidir investir na saúde do País
e compor o Sistema Único de Saúde é livre e assegurada pela Constituição
Federal.
(E) Os pescadores artesanais e os garimpeiros são exemplos de cidadãos que

| 88
Professor Alyson Barros
SEMSA/Manaus
PRÉ-Edital

estão desobrigados de contribuições sociais.


Gabarito: B
Comentários: De acordo com a Constituição Federal:
Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede
regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de
acordo com as seguintes diretrizes (Emenda Constitucional nº 29, de 2000):
I - descentralização, com direção única em cada esfera de

36
governo;

2:
II - atendimento integral, com prioridade para as atividades

:4
11
preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;

1
02
III - participação da comunidade.

/2
12
7/
18.IADES – EBSERH – HU-UFP – Enfermeiro – 2012

-2
om
Qual é o conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e

l.c
da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à

ai
tm
previdência e à assistência social?
ho
(A) Contribuição Social e Previdenciária.
@
m

(B) Políticas Sociais e Econômicas.


_i
or

(C) Legislação Social.


m
la

(D) Seguridade social.


au
-p

(E) Lei Orgânica da Saúde.


4

Gabarito: D
-0
12

Comentários: A união desses 3 elementos é a seguridade social.


.0
45
.6

19. IADES – EBSERH - HC-UFTM – Técnico em Saúde Bucal – 20134


58
-8

Acerca do direito da população à saúde, descrito na Constituição Federal


IM

de 1988, assinale a alternativa correta.


R
O

(A) A descentralização dos serviços de saúde faz com que os secretários de


AM

saúde dos municípios sejam hierarquicamente superiores aos secretários


ES

municipais.
R
VA

(B) A assistência à saúde, no Brasil, é a responsabilidade principal do Sistema


TA

Único de Saúde (SUS).


LA

(C) O poder público pode executar ações e serviços de saúde de maneira


U
PA

direta ou por meio de terceiros, e também por pessoa física ou jurídica de


direito privado.
(D) A vigilância sanitária, a epidemiológica e a de saúde do trabalhador são
atribuições das políticas públicas ambientais externas ao SUS.
(E) O financiamento da saúde é função da União, sem participação direta de
estados e municípios.
Gabarito: C

| 89
Professor Alyson Barros
SEMSA/Manaus
PRÉ-Edital

Comentários: A letra C fala claramente que o estado brasileiro (União,


Estados, Municípios e DF) pode executar ações e serviços de saúde de
maneira direta ou indireta (por pessoa física ou jurídica de direito privado).

20. AOCP – EBSERH – HU/UFS – Psicólogo Hospitalar – 2013


Sobre a Seguridade Social, analise as assertivas e assinale a alternativa
que aponta as corretas.

36
V. As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios

2:
destinadas à seguridade social constarão dos respectivos

:4
11
orçamentos, os quais integrarão o orçamento da União.

1
02
VI. A pessoa jurídica em débito com o sistema da seguridade social, como

/2
12
estabelecido em lei, poderá contratar com o Poder Público, mas

7/
não poderá dele receber benefícios ou incentivos fiscais ou

-2
om
creditícios.

l.c
VII. Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado,

ai
tm
majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio
ho
total.
@
m

VIII. São isentas de contribuição para a seguridade social as entidades


_i
or

beneficentes de assistência social que atendam às exigências


m
la

estabelecidas em lei.
au
-p

(A) Apenas I, III e IV.


4

(B) Apenas I, II e IV.


-0
12

(C) Apenas I e II.


.0
45

(D) Apenas III e IV.


.6

(E) I, II, III e IV. 
22 



58
-8

Gabarito: D
IM

Comentários: De acordo com a Constituição Federal:


R
O

Art. 195. ...


AM

§ 1º - As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios


ES

destinadas à seguridade social constarão dos respectivos orçamentos,


R
VA

não integrando o orçamento da União.


TA

Art. 195. ...


LA
U

§ 3º - A pessoa jurídica em débito com o sistema da seguridade social,


PA

como estabelecido em lei, não poderá contratar com o Poder Público


nem dele receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios.

21.CESGRANRIO - 2014 - Banco do Brasil - Médico do Trabalho


Uma instituição médica privada pretende atuar na área do Sistema
Único de Saúde.
Consoante os termos da Constituição Federal, a atuação da iniciativa
privada nessa área é

| 90
Professor Alyson Barros
SEMSA/Manaus
PRÉ-Edital

a) vedada, pois a prestação à saúde é estatal.


b) permitida onde não houver assistência pública.
c) vedada nas áreas gerais da Medicina.
d) vedada, salvo autorização especial mediante concessão.
e) permitida, de forma complementar ao Estado.
Gabarito: E
Comentários: De acordo com a Constituição Federal:

36
Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.

2:
§ 1 º. As instituições privadas poderão participar de forma

:4
11
complementar do Sistema Único de Saúde, segundo diretrizes deste,

1
02
mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as

/2
12
entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.

7/
-2
om
22. CESGRANRIO - 2014 - Banco do Brasil - Médico do Trabalho

l.c
A Constituição Federal estabeleceu um sistema único de saúde para

ai
tm
melhorar a gestão dos recursos destinados à população.
ho
Nos termos da Lei Maior, uma das diretrizes desse sistema consiste
@
m

na(o)
_i
or

a) centralização de ações executivas na União Federal


m
la

b) ausência de participação da comunidade


au
-p

c) descentralização, com direção única em cada esfera de governo


4

d) democratização com indicação de gerentes populares


-0
12

e) atendimento preferencial de atividades curativas


.0
45

Gabarito: C
.6

Comentários: De acordo com a Constituição Federal:


58
-8

Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede


IM

regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de


R
O

acordo com as seguintes diretrizes (Emenda Constitucional nº 29, de 2000):


AM

I - descentralização, com direção única em cada esfera de


ES

governo;
R
VA

II - atendimento integral, com prioridade para as atividades


TA

preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;


LA

III - participação da comunidade.


U
PA

23.VUNESP - 2012 - SEJUS-ES - Médico - Psiquiatria


Segundo a Constituição da República Federativa do Brasil, as ações e
serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada
e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes
diretrizes:
a) descentralização, com direção única em cada esfera de governo;

| 91
Professor Alyson Barros
SEMSA/Manaus
PRÉ-Edital

atendimento integral, com prioridade para as atividades assistenciais, sem


prejuízo das ações de prevenção, e participação da comunidade.
b) descentralização, com direção única na esfera federal; atendimento
integral, com prioridade para as atividades assistenciais, sem prejuízo das
ações de prevenção, e participação da iniciativa privada,
complementarmente aos serviços públicos.
c) descentralização, com direção única na esfera federal; atendimento

36
integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos

2:
serviços assistenciais, e participação da iniciativa privada,

:4
11
complementarmente aos serviços públicos.

1
02
d) descentralização, com direção única em cada esfera de governo;

/2
12
atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem

7/
prejuízo dos serviços assistenciais, e participação da comunidade.

-2
om
e) descentralização, com direção única em cada esfera de governo;

l.c
atendimento integral, com prioridade para as atividades assistenciais, sem

ai
tm
prejuízo das ações de prevenção, e participação da iniciativa privada,
ho
complementarmente aos serviços públicos.
@
m

Gabarito: D
_i
or

Comentários: De acordo com a Constituição Federal:


m
la

Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede


au
-p

regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de


4

acordo com as seguintes diretrizes (Emenda Constitucional nº 29, de 2000):


-0
12

I - descentralização, com direção única em cada esfera de


.0
45

governo;
.6

II - atendimento integral, com prioridade para as atividades


58
-8

preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;


IM

III - participação da comunidade.


R
O
AM

24. VUNESP - 2012 - SPTrans - Médico do Trabalho


ES

A definição de saúde na Constituição Federal


R
VA

a) induz à ideia de que o Sistema Único de Saúde tem a responsabilidade


TA

exclusiva pela saúde da população.


LA

b) tem um viés assistencial que acabou induzindo a preferência de políticas


U
PA

voltadas para a recuperação da saúde, em detrimento da prevenção.


c) está em desacordo com a definição da Organização Mundial de Saúde,
necessitando de reformulação.
d) estimula a formulação de propostas parciais para os problemas e
necessidades de saúde para a população mais carente.
e) expressa a compreensão de que a saúde da população é resultante da
forma como a sociedade se organiza.
Gabarito: E

| 92
Professor Alyson Barros
SEMSA/Manaus
PRÉ-Edital

Comentários: O conceito da saúde na CF/88 reflete a forma como a


sociedade e o estado brasileiro se organizam.

25.UPENET - 2010 - FCM-UPE - Residência - Enfermagem


Relativo à Seção II da Saúde, da Constituição Brasileira, analise as
afirmativas abaixo:
VI. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante

36
políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de

2:
doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às

:4
11
ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.

1
02
VII. São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao

/2
12
Poder Público dispor sobre sua regulamentação, fiscalização e

7/
controle.

-2
om
VIII. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede

l.c
regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único.

ai
tm
IX. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.
ho
X. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições,
@
m

controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de


_i
or

interesse para a saúde e participar da produção de medicamentos,


m
la

equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e outros


au
-p

insumos.
4

Assinale a alternativa CORRETA.


-0
12

a) Todas as afirmativas são verdadeiras.


.0
45

b) Apenas as afirmativas I, II e III são verdadeiras.


.6

c) As afirmativas IV e V são falsas.


58
-8

d) Todas as afirmativas são falsas.


IM

e) A afirmativa III é falsa.


R
O

Gabarito: A
AM

Comentários: De acordo com a Constituição Federal:


ES

Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido


R
VA

mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco


TA

de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às


LA

ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.


U
PA

Art. 197. São de relevância pública as ações e serviços de saúde,


cabendo ao poder público dispor, nos termos da lei, sobre sua
regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser
feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física
ou jurídica de direito privado.
Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma
rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único,

| 93
Professor Alyson Barros
SEMSA/Manaus
PRÉ-Edital

organizado de acordo com as seguintes diretrizes (Emenda


Constitucional nº 29, de 2000): [...]
Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.
Art. 200. Ao Sistema Único de Saúde compete, além de outras
atribuições, nos termos da lei:
I - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e
substâncias de interesse para a saúde e participar da

36
produção de medicamentos, equipamentos,

2:
imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos;

:4
11
1
02
26. UPENET - 2010 - FCM-UPE - Residência - Enfermagem

/2
12
A expressão de que todos têm o mesmo direito de obter as ações e os

7/
serviços de saúde de que necessitam, independentemente da complexidade,

-2
om
custo e natureza dos serviços envolvidos, diz respeito à

l.c
a) Universalidade.

ai
tm
b) Hierarquização.
ho
c) Integralidade.
@
m

d) Acessibilidade.
_i
or

e) Resolutividade.
m
la

Gabarito: A
au
-p

Comentários: A seguridade social objetiva a universalidade da cobertura e


4

do atendimento. A universalidade de cobertura está relacionada à


-0
12

cobertura de todos os riscos sociais pela seguridade social. Enquanto que a


.0
45

universalidade de atendimento está relacionada ao acesso de toda


.6

população aos serviços e ações das três áreas que compõe a seguridade
58
-8

social. Observe que a Previdência Social é uma exceção à universalidade


IM

irrestrita13 de atendimento, uma vez que apenas os seus contribuintes podem


R
O

gozar de seus benefícios. A assistência social também constitui exceção à


AM

universalidade irrestrita de atendimento na medida em que limita seu acesso


ES

apenas aos que dela necessitarem.


R
VA
TA
LA

27.IADES - 2011 - PG-DF - Analista Jurídico – Arquitetura (adaptada)


U
PA

Acerca das disposições contidas na ordem social da Constituição


Federal vigente, julgue o item a seguir.
Compõem a seguridade social os direitos relativos à previdência,
saúde, trabalho e assistência social.
Gabarito: E
Comentários: De acordo com a Constituição Federal:

13
Ter acesso não quer dizer, no caso da previdência social, direito a gozo de benefícios.

| 94
Professor Alyson Barros
SEMSA/Manaus
PRÉ-Edital

Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de


ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a
assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência
social.

28. IADES - 2011 - PG-DF - Analista Jurídico - Arquitetura

36
A ordem social tem como base o primado do trabalho e como objetivo

2:
o bem-estar e a justiça social. A seguridade social compreende um conjunto

:4
11
integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade,

1
02
destinadas a assegurar os direitos relativos a

/2
12
a) saúde, a segurança pública e a família.

7/
b) segurança publica, a criança e adolescente e ao idoso.

-2
om
c) previdência social, a saúde e a defesa da paz.

l.c
d) segurança pública, a assistência social e ao índio.

ai
tm
e) saúde, a previdência e a assistência social.
ho
Gabarito: E
@
m

Comentários: De acordo com a Constituição Federal:


_i
or

Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de


m
la

ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a


au
-p

assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência


4

social.
-0
12
.0
45
.6
58
-8
IM
R
O
AM

Boa aula pessoal!


ES

Professor Alyson Barros


R
VA
TA
LA
U
PA

| 95

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