Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
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Psicologia da Saúde &
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Psicologia Hospitalar
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Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
Índice da aula
ÍNDICE DA AULA.................................................................................................................. 2
APRESENTAÇÃO DA PROFESSORA ............................................................................... 3
PSICOLOGIA HOSPITALAR – SIMONETTI (2016) E OUTRAS REFERÊNCIAS ..... 5
OBJETIVO DA PSICOLOGIA HOSPITALAR ................................................................... 7
FUNCIONAMENTO DA PSICOLOGIA HOSPITALAR ................................................... 8
O DIAGNÓSTICO ................................................................................................................ 9
10
DIAGNÓSTICO REACIONAL: ...................................................................................... 12
2:
DIAGNÓSTICO MÉDICO: ............................................................................................ 19
:4
11
DIAGNÓSTICO SITUACIONAL: ................................................................................... 20
DIAGNÓSTICO TRANSFERENCIAL: ........................................................................... 23
1
02
ALTA PSICOLÓGICA? ........................................................................................................... 26
/2
O PSICÓLOGO NO PRONTO-SOCORRO................................................................................... 26
12
7/
ATENDIMENTO PSICOLÓGICO NO CENTRO DE TERAPIA INTENSIVA ................................... 27
-2
Os desafios e as possibilidades da atuação do psicólogo na unidade de terapia
om
intensiva/adultos - Resumo Comentado .......................................................................... 29
l.c
ASSISTÊNCIA AO PACIENTE TERMINAL............................................................................... 33
ai
tm
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NOS CONTEXTOS DE SAÚDE E HOSPITALAR .... 36
ho
Roteiro de Avaliação Psicológica no Hospital Geral..................................................... 37
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LUTO ...................................................................................................................................... 62
LUTO E MELANCOLIA – FREUD (1917) ....................................................................... 66
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Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
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2:
PSICOSSOMÁTICA............................................................................................................. 94
:4
ESTRESSE: ........................................................................................................................ 98
11
DOR ................................................................................................................................... 102
1
02
PSICOLOGIA DA SAÚDE – SPINK ................................................................................ 103
/2
12
BIOÉTICA ........................................................................................................................... 104
7/
-2
OS PRINCÍPIOS DA BIOÉTICA ............................................................................................. 105
Beneficência/não maleficência ..................................................................................... 105
om
Autonomia ..................................................................................................................... 105
l.c
ai
Justiça ........................................................................................................................... 106
tm
TRABALHO EM EQUIPE - MULTI, INTER E TRANSDISCIPLINARIDADE........ 106 ho
@
VASCONCELOS (2002): ................................................................................................. 110
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Apresentação da Professora
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-8
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Olá, seja bem-vindo! Sou a professora Gabi Becalli, professora no Psicologia Nova.
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Organizacional.
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Sou uma apaixonada pela área dos concursos em Psicologia e tenho algumas
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aprovações interessantes:
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Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
Estamos aqui para oferecer o melhor curso possível e dar o apoio necessário nesse
difícil, mas gratificante, caminho dos concursos públicos em Psicologia.
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Psicologia Saúde e Hospitalar
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psicologicamente crianças submetidas a cirurgias de coluna e suas famílias.
2:
:4
Esse evento marcou o início da Psicologia hospitalar no Brasil.” (Mathilde
11
Neder. Psicol. cienc. prof., Brasília, v. 25, n. 2, p. 332, 2005)
1
02
/2
12
Definição: “Psicologia hospitalar é o campo de entendimento e tratamento dos
7/
aspectos psicológicos em torno do adoecimento.” (Simonetti, 2016)
-2
om
l.c
Destaca-se que o objetivo da Psicologia Hospitalar são os aspectos
ai
psicológicos, e não as causas psicológicas. Assim, não se trata de dar ênfase à
tm
ho
equivocada disputa sobre a causação psicogênica versus a causação orgânica das
@
doenças. Afinal, o psíquico também é orgânico, e vice-versa.
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a parte orgânica. Ao invés disso, questiona qual a reação psíquica diante dessa
-p
da própria doença.
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Psicologia Saúde e Hospitalar
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mas vem ampliando o seu campo conceitual e sua prática clínica, criando uma
2:
identidade própria e diferente. (Simonetti, 2016)
:4
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1
02
A Psicologia hospitalar não trata somente das denominadas doenças
/2
12
psicossomáticas (aquelas com causas psíquicas), mas sim dos aspectos
7/
psicológicos de toda e qualquer doença. “Toda doença apresenta aspectos
-2
psicológicos, toda doença encontra-se repleta de subjetividade, e por isso pode se
om
beneficiar do trabalho da Psicologia Hospitalar.” (Simonetti, 2016)
l.c
ai
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ho
- Aspetos psicológicos como desencadeador do processo patogênico: quando
@
uma vivência psicológica, consciente ou não, precipita o início do processo
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patogênico. Há, então, um fator psicológico desencadeante que age sobre uma
or
m
vivência psicológica não está ligada ao início da doença, mas ajuda a piorar o
-0
12
cuidado, pode-se ganhar o direito de não trabalhar, ou até mesmo uma desculpa
para explicar dificuldades existenciais, profissionais ou amorosas. Esses ganhos
secundários da doença mostram como aspectos psicológicos podem atuar como
fatores de manutenção do adoecimento.
(Simonetti, 2016)
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Psicologia Saúde e Hospitalar
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necessário abranger não apenas a hospitalização em si – em termos específicos da
2:
:4
patologia que eventualmente tenha originado a hospitalização –, mas
11
principalmente as sequelas e decorrências emocionais dessa hospitalização.”
1
02
(Psicologia hospitalar: teoria e prática / Fernanda Alves Rodrigues Trucharte,
/2
12
Rosa Beger Knijnik, Ricardo Werner Sebastiani; Valdemar Augusto Angerami-Camon
7/
(organizador). — São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003)
-2
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OBJETIVO DA PSICOLOGIA HOSPITALAR
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doença. A filosofia da psicologia hospitalar não se dá pela cura, mas também não se
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dá contra a cura.
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Psicologia Saúde e Hospitalar
(Simonetti, 2016)
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FUNCIONAMENTO DA PSICOLOGIA HOSPITALAR
2:
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02
A estratégia da Psicologia hospitalar é tratar o adoecimento no registro do
/2
simbólico; até porque, no registro do real, já o trata a medicina.
12
7/
-2
A Psicologia Hospitalar não se interessa pela doença em si, mas pela relação
om
que o sujeito tem com o seu sintoma. O interesse da psicologia hospitalar é pelo
l.c
destino do sintoma, pelo que o paciente faz com sua doença, pelo significado que
ai
tm
confere a essa doença. E a isso só se chega pela linguagem, pela palavra.
ho
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m
“No hospital há muita gente querendo dizer para o paciente o que ele tem que fazer,
_i
or
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aspectos psicológicos em torno do
2:
adoecimento.
:4
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02
• Subjetividade;
/2
Objetivos
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• Ajudar o sujeito a fazer a travessia da
7/
experiência do adoecimento.
-2
om
l.c
• Curar sempre que possível, aliviar
ai
Filosofia
tm
quase sempre, escutar sempre;
• Além-da-cura. ho
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Estratégia simbólico;
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seu trabalho.
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Técnica
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Paradigma
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O DIAGNÓSTICO
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partir do adoecimento. (Simonetti, 2016)
2:
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Esses eixos são formas diferentes e complementares de abordar a doença. Além
1
02
disso, esses eixos:
/2
12
7/
- Possuem a vantagem de identificar as situações-alvos para a abordagem
-2
terapêutica;
om
- Organizam, na mente do psicólogo, o material clínico fornecido pelo paciente.
l.c
ai
(Simonetti, 2016)
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- Diagnosticar: está ligado ao instante de ver, ao tempo de entender e ao
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momento de intervir.
or
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la
• A pesquisa científica; e
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conhecimento da doença por meio de seus sintomas”. Por outro lado, na Psicologia
ES
de doenças, mas “por uma descrição abrangente dos processos que influenciam e
PA
são influenciados pela doença. Não oferecemos rótulos, e sim uma visão
panorâmica”. (Simonetti, 2016)
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Psicologia Saúde e Hospitalar
Para trabalhar em psicologia hospitalar é preciso talento e intuição, mas isso não é
suficiente. É preciso se buscar o entendimento racional do processo de
adoecimento e o planejamento consciente das ações terapêuticas. (Simonetti,
2016)
10
inserir. (Simonetti, 2016)
2:
:4
11
- Destaca-se que a separação entre o diagnóstico e a terapêutica é somente
1
02
didática. Isso porque, na prática, o próprio ato de colher dados de um sujeito,
/2
12
objetivando a formulação de um diagnóstico, é também uma intervenção com
7/
efeito terapêutico, ou seja, o diagnóstico já é um tratamento.
-2
Por exemplo, quando o psicólogo entrevista um paciente pela primeira vez,
om
procurando diagnosticar sua forma de reação perante a doença, ao mesmo tempo,
l.c
ai
já está oferecendo ao paciente uma escuta e permitindo o sujeito elaborar sua
tm
doença por meio da fala. (Simonetti, 2016) ho
@
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diferente de Psicodiagnóstico.
la
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(Simonetti, 2016)
O
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Importante lembrar! 😊
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Psicologia Saúde e Hospitalar
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Em uma abordagem mais recente, no livro Psicodiagnóstico (Hutz, Bandeira,
2:
Trentini, Krug; 2016), os autores discordam dessa visão que diferencia o
:4
11
Psicodiagnóstico meramente pela utilização de testes psicológicos. Entendendo
1
02
que o que é mais específico no psicodiagnóstico é seu caráter investigativo,
/2
podendo o mesmo ocorrer com o uso ou não de testes psicológicos.
12
7/
-2
De acordo com Hutz, Bandeira, Trentini, Krug (2016) psicodiagnóstico é
om
definido como: “um procedimento científico de investigação e intervenção
l.c
ai
clínica, limitado no tempo, que emprega técnicas E/OU testes com o propósito de
tm
avaliar uma ou mais características psicológicas, visando um diagnóstico
ho
@
psicológico (descritivo e/ou dinâmico), construído à luz de uma orientação teórica
m
vínculo.
R
DIAGNÓSTICO REACIONAL:
A doença se instala de forma central na vida das pessoas. Tudo o mais perde
importância, ou passa a girar em torno da doença, numa espécie de órbita que
apresenta quatro posições principais:
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1.Negação;
2.Revolta;
3.Depressão;
4. Enfrentamento.
Negação
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Enfrentamento Revolta
7/
-2
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Depressão
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or
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Destaca-se que tal ordem não é fixa e qualquer combinação é possível de ser
au
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essas quatro posições fundamentais. Além disso, a posição pode variar de um dia
-0
12
para o outro.
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acordo com ela, os pacientes passam por cinco estágios: Negação (que pode durar
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Depressão e Aceitação.
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de forma difusa. Já o medo da doença encontra-se reprimido, e o que surge
2:
é uma angústia vaga e indefinida.
:4
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02
Diversos pacientes não negam a doença para si mesmos, mas podem
/2
esconder isso das pessoas mais próximas. Em outros casos, a negação da
12
7/
doença é por vergonha, como, por exemplo, nos casos das doenças
-2
sexualmente transmissíveis. Esses casos, embora não consistam numa
om
negação verdadeira, podem tirar do sujeito a chance de conversar sobre
l.c
ai
sua doença, e isso também pode gerar solidão e angústia.
tm
ho
@
A negação também pode acontecer por parte dos familiares e da
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se seria melhor contar, ou não contar, para o paciente sobre seu diagnóstico
m
la
❖
-8
❖
O
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passiva, embora seu comportamento seja ativo.
2:
:4
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O termo “paciente difícil”, tão comum nos hospitais, é o
1
02
protótipo da pessoa na posição de revolta, embora alguns pacientes na
/2
posição de depressão também possam receber tal rótulo.
12
7/
-2
O pensamento na revolta gira em torno da lógica da injustiça: do
om
fato de a doença acometer alguém que nunca fez mal a ninguém.
l.c
ai
tm
As soluções tentadas na revolta são do tipo impulsiva: uma ação
ho
@
para descarregar tensão acumulada. As soluções do tipo impulsiva se
m
com a raiva.
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Contudo, alguns ditos são comuns, como: “para quê?” ou “não adianta”.
2:
:4
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A depressão pode assumir diversas formas diferentes. Freud distingue
1
02
dois tipos principais de depressão: o luto e a melancolia. “o primeiro, uma
/2
12
reação no campo da normalidade, o segundo adentrando já o
7/
psicopatológico”. No luto, a pessoa recolhe sua libido, antes direcionada ao objeto,
-2
para a investir num outro lugar, fazer outra coisa. Já na melancolia,
om
o luto é acrescido da culpa e da autoacusação.
l.c
ai
tm
Quando um paciente é diagnosticado na posição de depressão, é ho
@
preciso, então, ir mais adiante e especificar o tipo: depressão reacional (luto)
m
_i
ou depressão melancólica.
or
m
la
entidades podem estar presentes, mas essa não é a regra.” (Simonetti, 2016)
AM
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conteúdo de impotência.
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2:
❖ frases -> não adianta; para quê?; não vai dar certo
:4
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➢ ENFRENTAMENTO: Nessa posição, a pessoa encara a doença de maneira
02
/2
mais realista. No enfrentamento, a posição em relação à doença passa a ser
12
uma alternância/mistura entre a luta e o luto. Assim, enquanto na depressão
7/
-2
só havia luto e na revolta só havia luta, no enfrentamento existe uma
om
alternância entre as duas forças.
l.c
ai
tm
Luta = tudo o que uma pessoa faz diante de um limite, tentando
ho
modificá-lo; Luto = tudo que a pessoa faz diante de uma perda objetal,
@
m
tentando suportá-la.
_i
or
m
la
somos livres para decidir o que vamos fazer a partir delas”. O sujeito
4
descobre que não está livre da doença, mas é livre para se posicionar diante
-0
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da doença.
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da negação.
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pouco de tudo, mas na medida certa e de forma consciente.” (Simonetti,
2:
2016)
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❖ solução tentada -> realista
/2
❖
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emoção predominante -> todas
7/
❖ emoção evitada -> nenhuma
-2
❖ pensamento-> potência
om
l.c
❖ comportamento-> o que tem que fazer
ai
❖
tm
estado de ânimo-> flexível
❖ sujeito-> cria, inventa ho
@
m
❖
la
ESPERANÇA: não é uma posição na órbita da doença, mas sim um fio que sustenta e
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(Simonetti, 2016)
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DIAGNÓSTICO MÉDICO:
ES
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➢ nome da doença;
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ao paciente. (Simonetti, 2016)
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DIAGNÓSTICO SITUACIONAL:
/2
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7/
-2
Esse diagnóstico levanta uma visão panorâmica da vida do paciente, usando
om
áreas não diretamente relacionadas com a doença, mas que influenciam e são
l.c
influenciadas pela doença. Tais áreas são:
ai
tm
- vida psíquica, ho
@
m
- vida social,
_i
or
- vida cultural e
m
la
- dimensão corporal/físico.
au
-p
a pessoa na doença.
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determinados traços pré-existentes, embora muito raramente produza
2:
uma verdadeira mudança na personalidade.
:4
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1
02
Em relação à avaliação psicodinâmica, são avaliados os conflitos
/2
psíquicos.
12
7/
-2
Já em relação ao diagnóstico da saúde mental, busca-se identificar
om
alterações patológicas atuais, assim como fazer uma investigação sobre
l.c
ai
a história psiquiátrica do paciente. Aqui 3 situações são frequentes:
tm
paciente psiquiátrico que adoece fisicamente; o paciente sem história
ho
@
psiquiátrica, mas que passa a apresentar alguma patologia em razão de
m
conflitos psíquicos.
m
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concursáveis:
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abstinência do álcool.
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2:
• Psicose: alucinação e delírio com a criação de uma nova realidade.
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• Demência: declínio das funções cognitivas, como: memória
/2
linguagem, raciocínio. Há comprometimento das atividades da vida
12
7/
diária.
-2
om
- VIDA SOCIAL: A vida social é a rede de relacionamentos interpessoais
l.c
ai
que caracterizam o cotidiano do sujeito. Pode-se dividir a vida social em
tm
quatro áreas: família; financeira; par; e profissional. ho
@
m
_i
citadas:
m
la
au
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A fé auxilia no enfrentamento da doença, não costumando ser um
2:
problema na psicologia hospitalar. Ainda assim, quando o paciente
:4
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interpreta a doença como castigo divino, por exemplo, a religião passa a
1
02
ser um agravante.
/2
12
7/
Medicina popular = é um conjunto de crenças sobre a doença e
-2
envolve formas tradicionais de tratamento que se caracterizam pelo
om
empirismo, pelo misticismo e pelo uso de remédios naturais.
l.c
ai
Em relação à linguagem, cabe ao psicólogo hospitalar identificar
tm
possíveis problemas de comunicação e se preparar para lidar com eles.
ho
@
(Simonetti, 2016)
m
_i
or
m
la
DIAGNÓSTICO TRANSFERENCIAL:
au
-p
4
-0
adoecimento.
IM
R
O
psicológico:
A solicitação é um pedido para que o psicólogo hospitalar atenda alguém.
Esse pedido pode ser feito pelo próprio paciente, mas também pode ser feito pelo
médico, pela enfermagem ou pela família.
Por outro lado, demanda é um estado psicológico caracterizado por um
questionamento ou incômodo da própria pessoa.
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Por exemplo, o pedido de atendimento pode ser feito pelo médico, mesmo
que o paciente não apresente, de fato, nenhuma demanda de trabalho psicológico.
Nas situações em que o pedido não vem do paciente, é importante que o psicólogo
verifique onde está, de fato, a demanda. Às vezes o incomodo é do médico, ou da
família, e não do paciente.
10
2:
:4
Além das cinco relações fundamentais que envolvem o paciente, o
11
diagnóstico transferencial também avalia as relações que se formam entre os outros
1
02
participantes da rede de relacionamento (que não envolvem diretamente o
/2
12
paciente). São as denominadas relações paralelas. Por exemplo, a relação entre
7/
família e médico, ou entre equipe e instituição. Ilustração disso é a situação em que
-2
a família quer a cura do paciente, uma certeza dessa cura. Por outro lado, o médico
om
nem sempre se encontra em condições de oferecer tais certezas. Assim, pode se
l.c
ai
instalar um conflito na relação família/médico.
tm
ho
@
m
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la
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4
-0
12
.0
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.6
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(Simonetti, 2016)
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(Simonetti, 2016)
U
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Relembrando:
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@
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Alta psicológica?
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m
la
au
termina por uma cura da doença, também não se trata da ascensão do paciente a
-0
12
doença.
.6
58
-8
atendimentos; pode ser com o paciente ainda internado, ou já com a alta hospitalar;
R
Isso até pode acontecer, mas não é o propósito da Psicologia hospitalar. Destaca-
LA
se, mais uma vez, que o propósito da psicologia hospitalar é, notadamente, ajudar
U
O psicólogo no pronto-socorro
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Por outro lado, esse aspecto não autoriza os profissionais agirem como se
não houvesse um psiquismo ligado àquela emergência biológica. Tal caracterização
do atendimento emergencial no pronto-socorro situa o atendimento psicológico
em uma espécie de "momento dois", sendo o “momento um” o atendimento
médico.
10
2:
Primeiramente, é preciso resolver o problema médico, restaurando as condições
:4
11
mínimas para que qualquer atendimento psicológico ocorra.
1
02
/2
Quando o psicólogo é chamado para efetuar o atendimento, o risco de vida
12
7/
imediato, em princípio, já foi controlado. Por isso mesmo, psicólogo não deve entrar
-2
no ritmo de agitação e correria (tão presente no ambiente de emergência médica).
om
O que se espera da intervenção psicológica é exatamente o inverso: que ela seja
l.c
ai
calma, tranquila e crie um outro ritmo, que seja mais acolhedor para o paciente.
tm
ho
@
“Do ponto de vista psicológico, as situações de emergência se caracterizam por
m
sensações cruas e intensas não encontra meios de fazer valer a simbolização como
m
la
(Simonetti, 2016)
-8
IM
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nenhum, acesso.
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Já no caso dos pacientes inconscientes, é importante que o psicólogo fale
2:
para o paciente, sobre o paciente. Exemplos de ações podem ser: falar com o
:4
11
paciente sobre como está indo o tratamento, ou o quanto a família deseja a sua
1
02
recuperação.
/2
12
7/
"É preciso não recuar diante do silêncio, nem do coma: ainda há subjetividade
-2
ali".
om
l.c
ai
(Simonetti, 2016)
tm
ho
@
- Síndrome da UTI (Sebastiani, 2001): Quadro que leva a pessoa, com mais de
m
três dias de UTI, a uma perda inicial de tempo cronológico, que vai se agravando
_i
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Psicologia Saúde e Hospitalar
10
enfermeira, assistente social, fisioterapeuta, biomédico, nutricionista, etc...)
2:
baseadas na integração dos serviços de saúde voltados para o paciente e sua
:4
11
família.
1
02
/2
3 — Possibilitar a compreensão e o tratamento dos aspectos psicológicos
12
7/
(psicogênicos) nas diferentes situações (...).”
-2
om
(Psicologia hospitalar: teoria e prática / Fernanda Alves Rodrigues
l.c
ai
Trucharte, Rosa Berger Knijnik, Ricardo Werner Sebastiani; Valdemar
tm
Augusto Angerami-Camon (organizador). São Paulo: Pioneira Thomson
ho
@
Learning, 2003.)
m
_i
or
m
la
ocorreu numa dada matéria da revista Veja). Embora muitos pontos em relação a
O
AM
Atualmente, a UTI está incluída nos repertórios leigos. Afinal, quem nunca teve um
familiar internado em UTI? A UTI acaba por fazer parte de muitas patologias
cotidianas que se agravam e complicam. Assim, foi modificada a ideia assustadora
e mórbida a internação na UTI. O cuidado na unidade de terapia intensiva é
| 29
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Psicologia Saúde e Hospitalar
10
em medicina intensiva.
2:
:4
- Outro fator é a subdivisão das unidades por especialidades dos
11
problemas. como: Unidade Coronarianas, unidades neurológicas, unidades
1
02
pediátricas, neonatais, unidade semi-intensiva, unidades para pacientes
/2
12
cirúrgicos, unidades de trauma, unidades de cuidados paliativos. (Sebastiani, Di
7/
Biaggi; 2016)
-2
om
l.c
Destaca-se que as unidades especializadas em cuidados paliativos, além de
ai
atenderem a perspectiva da atenção humanizada no “bem morrer”, também
tm
ho
aumentaram a disponibilização de leitos na UTI convencionais destinadas aos
@
pacientes graves, mas com perspectiva de sobrevida. (Sebastiani, Di Biaggi; 2016)
m
_i
or
m
la
au
Ponto negativo no contexto atual das UTIs são as reclamações de famílias buscando
-p
vagas para seus entes queridos doentes, em estado grave. Por ser um tratamento
4
-0
como:
R
O
uso de drogas.
R
VA
- Vítimas de acidentes de trânsito que ocupam boa parte das capacidades das UTIs
TA
no Brasil.
LA
Di Biaggi; 2016)
PA
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Psicologia Saúde e Hospitalar
10
A partir desses quadros, pode-se instalar o denominado DESAMPARO, sendo
2:
entendido como uma condição emocional, sendo a base para a reação depressiva.
:4
11
O desamparo "é um estado psicológico que destrói a motivação, retardando a
1
02
capacidade de apreender o ambiente para a consciência e o enfrentamento, em que
/2
as respostas de sentir-se desamparado são generalizadas sem que o organismo
12
7/
psíquico discrimine as situações em que se está ou não em perigo”. O desamparo é
-2
um fenômeno real, em que há indícios comportamentais, estados de espírito e
om
indícios fisiológicos. (Sebastiani, Di Biaggi; 2016)
l.c
ai
tm
Ou seja, desamparo está ligado à falta de amparo subjetivo, falta de recursos
ho
@
internos para agir ou enfrentar. Está ligado, então, aos distúrbios motivacionais,
m
A pessoa que adoece de forma grave estreita seu horizonte pessoal, rompendo
45
.6
ligações com seu meio e com sua vida real. O corpo físico e os referenciais
58
emocionais estão frágeis. A pessoa percebe que pode estar provavelmente incapaz
-8
IM
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Psicologia Saúde e Hospitalar
psicose. Tendo isso em vista, é de suma importância pensar ações para diminuição
da dor, o manejo da ansiedade e o conforto dos pacientes como ações prevenção
de sua saúde mental. (Sebastiani, Di Biaggi; 2016)
10
associados a excessivos estímulos e respostas psicológicas a que o paciente está
2:
submetido. (Sebastiani, Di Biaggi; 2016)
:4
11
1
02
É crucial que o psicólogo reconheça alterações psiquiátricas no paciente, devendo
/2
12
avaliar possíveis alterações no seu acompanhamento diário. (Sebastiani, Di Biaggi;
7/
2016)
-2
om
Os autores elencaram situações de muita gravidade, típicas do ambiente da UTI,
l.c
ai
que pedem a presença do psicólogo. As situações elencadas a seguir são de alto
tm
risco para alterações emocionais graves. São estas: ho
@
m
_i
• tentativas de suicídio;
la
•
-p
ressuscitadoras;
.6
•
AM
de finitude;
ES
pacientes transplantados;
VA
•
TA
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Psicologia Saúde e Hospitalar
10
• Estimular sensorialmente pacientes comatosos (...);
2:
Prevenir a saúde mental de familiares que apresentam reações
:4
•
11
neurovegetativas na UTI, como desmaio, perda de equilíbrio, sudorese
1
02
quebra de pressão, entre outras reações (...);
/2
Realizar acompanhamento psicológico de familiares (...);
12
•
7/
• Desenvolver atividades de estudo e pesquisa em bioética (...);
-2
• Promover a humanização da tarefa do intensivismo (...);
om
• Desenvolver trabalhos de prevenção e, se necessário, tratamento de
l.c
ai
Burnout na equipe intensivistas.” (Sebastiani, Di Biaggi; 2016)
tm
ho
@
(Referência: Sebastiani, Di Biaggi; in Moretto, Kamers, Marcon; Desafios Atuais das
m
Entre os múltiplos estressores em uma UTI, que afetam tanto a equipe profissional
-0
12
toda a noite.
58
-8
IM
R
O
cura, mas que ainda pode ter algum tempo de vida pela frente, vida essa que deve
TA
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Psicologia Saúde e Hospitalar
10
2:
:4
Cuidados paliativos são cuidados totais, ativos e integrais oferecidos ao
11
paciente com doença avançada e terminal, e à sua família, legitimados pelo direito
1
02
do paciente de morrer com dignidade.
/2
12
7/
“Cuidado Paliativo é a prática multiprofissional que busca oferecer ao
-2
paciente fora de possibilidade de cura um atendimento que integre todas as
om
dimensões do ser, visando atingir uma melhor qualidade de vida para o doente e
l.c
ai
sua família; considerando que as consequências causadas pelo adoecimento
tm
ho
acarretam intenso sofrimento que afetam todos em volta do paciente.” (FERREIRA,
@
Ana Paula de Queiroz; LOPES, Leany Queiroz Ferreira; MELO, Mônica Cristina Batista
m
_i
• ESTRATÉGIAS SUGERIDAS:
4
-0
manejados
VA
TA
4- Realizar os desejos restantes que sejam compatíveis com seu ideal de ego
LA
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Psicologia Saúde e Hospitalar
10
de crianças a pacientes terminais. Para o paciente, a presença das crianças da
2:
família é fonte de alívio e consolo. Já em relação a própria criança, é interessante
:4
11
que se pergunte à criança se ela quer fazer a visita, ou não.
1
02
/2
12
Atenção! Já foi questão de prova!
7/
-2
A situação de luto deve ser informada às crianças, em linguagem apropriada à sua
om
idade, respeitando os limites dos questionamentos sobre o assunto feitos pelas
l.c
ai
próprias crianças.
tm
ho
@
- Não abandono: as relações interpessoais são a força de suporte psicológico mais
m
_i
terminal.
4
-0
12
encontrar a coisa certa a ser dita, mas tal coisa pode não existir a priori. Destaca-se
.6
- Eutanásia: questão que surge em casos de pacientes com doenças fatais, em coma
VA
TA
diretrizes nesses casos não são claras e objetivas, mas destaca-se que nenhum
U
- Manejo: Kaplan e Sadock (1995) propõem seis diretrizes para o manejo do paciente
terminal:
“1- Ofereça informações corretas e apropriadas ao paciente
2- Permita que o paciente verbalize seus temores e lhe dê a garantia de que
não serão abandonados
3- Determine as prioridades do paciente e acate suas definições de qualidade
de vida
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Psicologia Saúde e Hospitalar
10
2:
:4
11
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NOS CONTEXTOS DE SAÚDE E
1
02
/2
HOSPITALAR
12
7/
-2
om
- Quando o psicólogo atua dentro de uma unidade de medicina específica (como
l.c
pediatria, oncologia, reabilitação, entre outras), pode intervir preventivamente.
ai
tm
Nesse caso, a avaliação e a intervenção também são frequentemente mescladas.
ho
@
m
mama);
AM
ES
- O psicólogo também pode atuar em questões de como lidar com a doença, adesão
ao tratamento, preparação para cirurgia, entre outros.
| 36
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
deve começar o mais cedo possível, especialmente em casos que requerem
2:
:4
intervenção em crise. Por sua vez, quando o psicólogo atua dentro de uma unidade
11
de medicina específica (como pediatria, oncologia, reabilitação, entre outras), pode
1
02
intervir preventivamente. Nesse caso, a avaliação e a intervenção também são
/2
frequentemente mescladas.”
12
7/
-2
“Em Hutz, Bandeira, Trentini e Remor (2019) há a aposta num modelo de
om
avaliação que aborda os componentes biológicos (ou físicos), afetivos, cognitivos e
l.c
ai
comportamentais no âmbito do paciente, da família, do sistema de saúde e do
tm
contexto sociocultural. Tal modelo é conhecido como biopsicosocial (proposto por
ho
@
Engel, 1977).”
m
_i
or
(Fonte: Hutz, C. S., Bandeira, D. R., Trentini, C. M., & Remor, E. (Orgs.) (2019).
m
la
hospitalar. Tal roteiro buscar trazer dados do paciente de forma objetiva, tanto para
R
O
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Psicologia Saúde e Hospitalar
10
2:
5. HISTÓRIA DA PESSOA – destaca-se o fato de que não se trata de doenças,
:4
11
mas sim de pessoas doentes. Assim, conhecer a história da pessoa é crucial no
1
02
Hospital Geral.
/2
12
7/
6. POSSIBILITAR DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL QUANTO A QUADROS
-2
PSICOLÓGICOS/PSIQUIÁTRICOS ESPECÍFICOS - A presença de transtornos
om
psiquiátricos, no hospital geral, é exceção. Assim, boa parte das intercorrências
l.c
ai
psicológicas e psiquiátricas no Hospital Geral são associadas a quadros exógenos e
tm
a distúrbios adaptativos, do tipo síndrome Geral de adaptação e doenças de
ho
@
adaptação, além de episódios conversivos.
m
_i
or
do sujeito. Dessa forma, busca-se uma visão ampliada de quem é e de como está
TA
tratamento.
U
PA
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Psicologia Saúde e Hospitalar
10
2:
:4
11
1
02
/2
12
7/
-2
om
l.c
ai
tm
ho
@
m
_i
or
m
la
au
HOSPITALARES DO SUS
ES
R
VA
TA
https://site.cfp.org.br/publicacao/referenciastecnicas-para-atuacao-de-
U
psicologasos-nos-servicos-hospitalares-do-sus/
PA
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Psicologia Saúde e Hospitalar
10
- Eixo 3: trata da atuação propriamente dita da psicologia nos hospitais.
2:
:4
11
- Eixo 4: questões inerentes à gestão. (CFP, 2019)
1
02
/2
12
Breve Histórico
7/
-2
om
- 1818: primeiros registros de inserção da(o) psicóloga(o) no contexto hospitalar,
l.c
ai
nos EUA. No Hospital McLean, em Massachussets, formou-se a primeira equipe
tm
multiprofissional que incluía a(o) psicóloga(o). ho
@
m
_i
psiquiátrica.
au
-p
4
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Psicologia Saúde e Hospitalar
10
dentre elas ressaltam-se: atendimento psicoterapêutico; grupos psicoterapêuticos;
2:
grupos de psicoprofilaxia; atendimentos em ambulatório e Unidade de Terapia
:4
11
Intensiva; pronto atendimento; enfermarias em geral; psicomotricidade no
1
02
contexto hospitalar; avaliação diagnóstica; psicodiagnóstico; consultoria e
/2
interconsultoria. No trabalho com a equipe multidisciplinar, preferencialmente
12
7/
interdisciplinar, participa de decisões em relação à conduta a ser adotada pela
-2
equipe, objetivando promover apoio e segurança ao paciente e família, aportando
om
informações pertinentes à sua área de atuação, bem como na forma de grupo de
l.c
ai
reflexão, no qual o suporte e manejo estão voltados para possíveis dificuldades
tm
operacionais e/ou subjetivas dos membros
ho da equipe.”
@
(CFP, 2019)
m
_i
or
m
la
au
- Atenção primária: ocorre nos postos de saúde e prevê ações curativas, mas
VA
principalmente as preventivas;
TA
LA
U
especialidade médica; e
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Psicologia Saúde e Hospitalar
10
e Psicologia da Saúde não são sinônimos:
2:
:4
11
• Saúde = “um conceito amplo e complexo relativo às funções orgânicas,
1
02
físicas e mentais (OMS, 2003), que contempla além do tratamento, a
/2
prevenção de doenças e a manutenção da saúde”
12
7/
-2
• Hospital = “o contexto em que se tratam as pessoas que adoecem, portanto,
om
contempla prioritariamente ações curativas, embora a práxis da Psicologia
l.c
ai
Hospitalar demonstre que é possível a realização de algumas intervenções
tm
de cunho preventivo (...)” ho
@
m
usuários e de seus familiares. Isto exige um saber e um fazer muito específicos, que
-8
hospitalização.”
R
VA
| 42
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Psicologia Saúde e Hospitalar
10
podendo exercer funções em instâncias municipais, estaduais ou nacional.”
2:
(Resolução CFP 3/2016).
:4
11
1
02
Tanto para as(os) psicólogas(os) da saúde, como para as(os) psicólogas(os)
/2
12
hospitalares, é fundamental conhecer sobre epidemiologia, sobre fatores
7/
psicossociais de risco para doenças físicas, sobre mecanismos de proteção à saúde
-2
e prevenção de agravos, além dos fatores individuais presentes na história e na
om
subjetividade de cada pessoa em atendimento. É importante que tais profissionais
l.c
ai
dominem também temas como Saúde Pública e Coletiva, Promoção e Educação em
tm
Saúde, Políticas Públicas em Saúde e o Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS),
ho
@
dentre outros temas.
m
_i
or
(CFP, 2019)
R
O
AM
densidade tecnológica. Inclui ações que demandam tecnologias mais duras, como
PA
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10
A Atenção Hospitalar deverá ser baseada nos pressupostos da clínica
2:
:4
ampliada e na gestão da clínica.
11
1
02
- Clínica Ampliada: “baseada no conceito de saúde integral, que vê a
/2
12
qualidade de vida como o resultado de fatores biopsicossociais. Outro pilar do
7/
modelo é integrar a equipe de profissionais de diferentes áreas na busca de um
-2
cuidado e tratamento de acordo com cada caso (...)”.
om
l.c
ai
- Gestão da Clínica Ampliada: “põe ênfase nos sujeitos envolvidos, nas
tm
relações estabelecidas, no cuidado integral à saúde e nos consequentes processos
ho
@
de aprendizagem, concebidos no trinômio atenção à saúde-gestão-educação.
m
_i
igualmente.”
au
-p
4
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Psicologia Saúde e Hospitalar
10
- a história pessoal e experiências anteriores de adoecimento e morte de
2:
pessoas queridas;
:4
11
1
02
- a faixa etária e compreensão da situação atual;
/2
12
7/
- os procedimentos necessários e prognóstico da doença, entre outros.”
-2
om
• Adoecimento = é momento de crise; é uma experiência de mal-estar que tem
l.c
ai
um potencial desestabilizador e que pede cuidados.
tm
ho
@
• Crise = situações de crise são comuns ao longo da vida; o sujeito pode estar
m
precisa ser suportada, atravessada, enfrentada da melhor maneira que for possível
IM
R
Doenças Agudas
Doenças Crônicas
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Psicologia Saúde e Hospitalar
“Segundo Carter e Mac Goltrych (1995), o curso da doença é marcado por três
formas gerais:
10
severidade.
2:
:4
11
• Constante – após instalada, se mantém estabilizada como nas amputações
1
02
por traumas, ou AVC, por exemplo que deixam um déficit óbvio e irreversível, com
/2
limitação residual funcional permanente.
12
7/
-2
• Reincidente ou episódico – com períodos alternados de exarcebação dos
om
sintomas, até com hospitalizações recorrentes e períodos mais estáveis o que gera
l.c
ai
muita incerteza e aflição entre todos os envolvidos no tratamento. Nestas fases,
tm
todos da família, em geral, se unem e participam muito do tratamento do enfermo
ho
@
que pode ser prolongado e com estas alternâncias de crises, hospitalizações e
m
_i
psicológico. Isso ocorre, muitas vezes, sem antes comunicar ao próprio paciente.
R
Daí, essa inversão, já que é o psicólogo, muitas vezes, quem oferta o atendimento
LA
U
ao paciente.
PA
| 46
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
precisando ser adaptado a certas interferências como TV ligada ou pessoas
2:
circulando, por exemplo.
:4
11
1
02
• A dinâmica do contexto hospitalar pede nossa flexibilidade metodológica
/2
12
— não há horário definido, nem dias marcados, tudo depende da necessidade
7/
-2
emocional da pessoa assistida e das rotinas do tratamento como curativos, exames,
om
gravidade da patologia, entre outros. Os atendimentos devem ter começo, meio e
l.c
fechamentos, focados e diretivos, com duração média de trinta a quarenta minutos.
ai
tm
Lembramos que neste espaço não se realiza a psicoterapia nos moldes tradicionais
ho
e que poderão ser acertados encaminhamentos, por ocasião da alta hospitalar ou
@
se por acaso o paciente for transferido par outro espaço ou clínica, como uma UTI,
m
_i
por exemplo. Ali estará outro colega que prestará a assistência necessária.
or
m
la
au
entrevista inicial, seja pela busca ativa ou por solicitação de algum membro da
R
VA
equipe).
TA
contexto hospitalar.
U
PA
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Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
e muitas vezes ímpar. [...] nesse aspecto, não se está atrás de um diagnóstico no
sentido formal e acadêmico do termo, mas sim, na busca, da melhor forma possível,
de uma visão ampla de quem é e como está aquela pessoa frente ao seu processo
de doença, internação hospitalar e tratamento.”
10
- Entrevista lúdica: modalidade de entrevista para crianças por meio de
2:
:4
brinquedos. Representa um recurso importante para construção de vínculo e para
11
obter informações sobre a sua vivência no período de hospitalização. Por meio da
1
02
brincadeira, a criança pode elaborar conflitos e lidar com as situações estressantes,
/2
conseguindo canalizar suas angústias, medos e fantasias.
12
7/
-2
O exame das funções mentais é realizado durante a entrevista inicial. São
om
avaliadas funções como: atenção, sensopercepção, memória, orientação, nível de
l.c
ai
consciência, entre outras. (CFP, 2019)
tm
ho
@
Os processos de trabalho da(o) psicóloga(o) hospitalar:
m
_i
or
m
não tem local, nem hora certa para acontecer. Também não há um profissional
4
específico para fazê-lo, já que todo profissional pode fazê-lo. O acolhimento é uma
-0
12
responsabilização.
58
-8
IM
que estão com algum parente numa UTI, por exemplo. Numa UTI Neonatal, o
O
AM
doenças crônicas. “De acordo com Perez (2005), a maioria das solicitações de
atendimento psicológico em uma Unidade de Emergência surge em função de
quadros reativos à situação da gravidade do caso, necessidade de atendimento
emergencial e as próprias características ansiogênicas de um setor de urgência. São
estas: depressão, estados confusionais e não colaboração ao tratamento.”
| 48
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
tanto no período pré-operatório, quanto no pós-operatório.
2:
:4
11
Outro exemplo é na unidade neonatal de terapia intensiva, em que a atuação
1
02
da Psicologia foca no suporte aos pais. “A ida de um bebê para uma UTI representa
/2
a quebra, a frustração dos sonhos e expectativas desses pais. Muitas vezes, o bebê
12
7/
precisa ser alimentado por sonda e a mãe não pode ou não consegue amamentá-lo.
-2
Não pode carregá-lo no colo, pois este está em uma incubadora. A sensação dos pais
om
é de impotência e um dos trabalhos da(o) psicóloga(o) é ajudar a eles a
l.c
ai
estabelecerem um vínculo com o bebê e recuperarem a sensação de que são
tm
imprescindíveis a ele.” @
ho
m
HIV/aids.
m
la
au
-p
ou grupos, com um objetivo específico e determinado pelo perfil que deve ser
-8
| 49
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
significados; por exemplo, rodas de gestantes, que, fora do ambiente terapêutico,
2:
desenvolvem atividades de ativismo, como os “mamaços”.
:4
11
1
02
- Processos Culturais - trabalho realizado com as diversas formas de produção
/2
12
cultural, incluídas as formas de expressão artística
7/
-2
Exemplo: nos trabalhos voltados a saúde mental, é comum uso do teatro,
om
dança, música, artesanato como produtores de vínculos e restabelecimento de
l.c
ai
coesão social e comunitária.
tm
ho
@
- Processos Educativos - formação/capacitação/ orientação de professores;
m
qualidade de vida e de saúde; (...) pode ser entendida como uma forma de
12
.0
relacionadas.”
-8
IM
| 50
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
- Processos Organizativos - atuação em organizações ou trabalho, cujas ênfases
2:
:4
sejam as diversas formas de processos organizativos
11
1
02
“Apesar da(o) psicóloga(o) hospitalar não se envolver com as questões
/2
específicas da Psicologia Organizacional, (...) haverá atividades de treinamento em
12
7/
serviço que dizem mais respeito à(ao) psicóloga(o) hospitalar que está na
-2
assistência do que o serviço da Psicologia Organizacional.” Exemplo: promoção de
om
um seminário de recepção humanizada ao bebê para técnicos de enfermagem.
l.c
ai
tm
- Processos de Orientação e Aconselhamento (de indivíduos ou grupos)
ho
@
m
cliente para que ele mesmo tenha possibilidade de reconhecer-se como sujeito de
-p
pacientes geriátricos.
12
.0
45
.6
- Processos Investigativos
VA
TA
| 51
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
crianças) e suas famílias que enfrentam problemas associados a doenças que
2:
ameaçam a vida. Previne e alivia o sofrimento através da identificação precoce,
:4
11
avaliação correta e tratamento da dor e outros problemas, físicos, psicossociais ou
1
02
espirituais. O CP é uma parte crucial dos serviços de saúde integrados e centrados
/2
nas pessoas, em todos os níveis de cuidados: visa a aliviar o sofrimento seja qual for
12
7/
a causa”
-2
om
“Ao longo do tempo, os paradigmas foram evoluindo e chegamos ao
l.c
ai
paradigma do cuidar e nem sempre salvar. Do ato de curar para o ato de cuidar.”
tm
ho
@
- Cabe ao psicóloga(o):
m
_i
doentes;
la
au
-p
estabelecidos);
R
O
AM
necessária, no seu tempo certo, com cuidados paliativos e dignidade para a pessoa
PA
| 52
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Psicologia Saúde e Hospitalar
10
2:
:4
Em se tratando de pacientes cuja morte é reconhecida como próxima, evitar ou
11
negar esse assunto pode trazer mais ansiedade e mal-estar do que responder a
1
02
perguntas a respeito disso.
/2
12
7/
-2
A Morte e o Morrer
om
l.c
ai
Para Elisabeth Kubler-Ross, algumas questões do homem diante da morte
tm
ho
não mudaram com o tempo. A morte constituía no passado, e ainda constitui, um
@
acontecimento medonho, um medo universal. Por outro lado, algo mudou com o
m
_i
as crianças são afastadas das situações de morte, sob o argumento de que seria
au
-p
removido de sua casa e de seu ambiente familiar e indo para uma sala de
R
O
enfermo, muitas vezes é tratado como um incapaz e não tem direito de opinar.
ES
(Kubler-Ross, 2017)
R
VA
TA
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Psicologia Saúde e Hospitalar
Embora Elisabeth Kubler-Ross (que era médica) fale dos médicos, pode-se estender
a análise a outros profissionais de saúde.
10
deve ser “contar ou não contar”, mas “como contar”. “O importante é comunicar
2:
:4
ao paciente que nem tudo está perdido; que não vai abandoná-lo por causa de um
11
diagnóstico; que é uma batalha que tem de travar juntos – paciente, família e
1
02
médico -, não importando o resultado.” (Kubler-Ross, 2017)
/2
12
Ressalta-se que a reação do paciente não depende somente de como médico
7/
dá a notícia. Mas, esse é sim um fator importante. “Saber compartilhar uma notícia
-2
dolorosa com o paciente é uma arte”. (Kubler-Ross, 2017)
om
l.c
ai
Má notícia = aquela que altera drástica e negativamente a perspectiva do paciente
tm
ho
em relação ao seu futuro (Vandekief, 2001; Muller, 2002; Lima, 2003).
@
Toda comunicação que traz uma ameaça ao estado mental ou físico do
m
_i
paciente e um risco de ele ver superado seu estilo de vida já estabelecido, pode ser
or
m
1999).
-p
diagnóstico de uma doença crônica (por exemplo, diabetes), falar para uma
12
gestante que seu filho tem uma malformação, entre outros exemplos. (artigo -
.0
45
e aceitação.
U
PA
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Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
é usada por quase todos os pacientes, ou nos primeiros estágios da doença, ou logo
após a constatação, ou, às vezes numa fase posterior.” (Kubler-Ross, 2017)
10
Ou seja, em todo paciente existe, em algum momento, a necessidade da
2:
negação. E essa necessidade é mais frequente no começo de uma doença séria, do
:4
11
que no fim da vida. (Kubler-Ross, 2017)
1
02
/2
Segundo estágio: a Raiva
12
7/
-2
om
Frase característica: “Pois é, é comigo, não foi engano”
l.c
ai
tm
Nessa fase, são comuns sentimentos de raiva, revolta, inveja e
ho
ressentimento. Essa raiva se propaga em todas as direções e se projeta no ambiente,
@
muitas vezes sem uma razão. Os médicos não prestam, nem os enfermeiros; as
m
_i
entender que a origem da raiva pouco ou nada tem a ver com as pessoas em que ela
.0
45
raiva, retribuem com uma raiva ainda maior, alimentando o comportamento hostil
-8
do paciente.
IM
Frase característica: "Se Deus decidiu levar-me deste mundo e não atendeu
LA
a meus apelos cheios de ira, talvez seja mais sensato se eu apelar com calma".
U
PA
| 55
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
2:
câncer de útero, pode sentir que não é mais mulher. Há outras perdas também,
:4
11
como possíveis perdas financeiras, além disso, pode-se perder a própria vida
1
02
/2
Depressão reativa é diferente da depressão Preparatória.
12
Depressão reativa = é uma reação a uma perda que já aconteceu, por
7/
-2
exemplo, quando uma mulher, devido a um câncer, perde um dos seios.
om
Depressão preparatória = ao invés de se dar com uma perda passada, ela
l.c
leva em conta perdas iminentes. Assim, é um instrumento na preparação para uma
ai
tm
perda futura. Geralmente, esse tipo de depressão é silencioso, diferentemente do
que ocorre na depressão reativa. (Kubler-Ross, 2017) ho
@
m
_i
or
Um paciente que tiver tido tempo necessário e tiver recebido ajuda para
-p
superar suas questões atingirá um estágio em que não sentirá mais depressão, nem
4
-0
12
e de lugares queridos e contempla o seu fim próximo com certo grau de tranquila
.6
58
| 56
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
artificiais para prolongar a vida e a atitude de deixar a doença seguir sua história
natural, com destaque para a eutanásia, a distanásia e a ortotanásia.” (FELIX,
2013)
10
2:
Assim, a eutanásia traduz o auxílio ao suicídio, através de procedimentos
:4
11
que provocam a morte. Está ligada, então, a “dar a morte” ao outro, sendo esse
1
02
outro alguém que sofre, em estágio final de doença incurável, ou que vive em estado
/2
vegetativo permanente.
12
7/
-2
“A literatura assinala três modalidades de conduta que podem ter como
om
resultado a morte do paciente: 1- conduta omissiva - quando o agente, mesmo
l.c
tendo condição e/ou obrigação de prestar um serviço, uma terapia, uma medicação
ai
tm
ao paciente, não o faz, convicto de que estará abreviando seu sofrimento, o que
ho
resulta na morte; 2- conduta ativa direta - aplicação de terapias analgésicas com a
@
m
de um paciente que esteja com uma doença incurável, com sofrimento atroz e
-p
qualidade de vida ínfima, mas que, sozinho, não seja capaz de se suicidar. Antes
4
-0
dele.
-8
IM
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Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
“morte natural, com humanização, sem que haja o prolongamento da vida e
2:
do sofrimento.” A boa morte ou morte digna tem sido associada ao conceito
:4
11
de ortotanásia. “Etimologicamente, ortotanásia significa morte correta -
1
02
orto: certo; thanatos: morte. Traduz a morte desejável, na qual não ocorre o
/2
prolongamento da vida artificialmente, através de procedimentos que
12
7/
acarretam aumento do sofrimento, o que altera o processo natural do
-2
morrer.”
om
l.c
“Na ortotanásia, o indivíduo em estágio terminal é direcionado pelos
ai
tm
profissionais envolvidos em seu cuidado para uma morte sem sofrimento, que
ho
@
dispensa a utilização de métodos desproporcionais de prolongamento da vida, tais
m
paciente terminal, que já não tem mais chances de cura, desde que essa seja sua
.6
58
não interfere no momento do desfecho letal nem para antecipá-lo nem para adiá-
IM
EM RESUMO:
| 58
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
sofrimento.
2:
- EUTANÁSIA: prática pela qual se busca abreviar, sem dor e sofrimento, a vida de
:4
11
um doente reconhecidamente incurável.
1
02
/2
(Referências: MARTAL, HANNA E. SILVA. Cuidados paliativos e ortotanásia. 2019;
12
7/
Pessini L. Morrer com dignidade: até quando manter a vida artificialmente? 1990.)
-2
om
l.c
ai
RESOLUÇÃO Nº 41, DE 31 DE OUTUBRO DE 2018 - Cuidados
tm
Paliativos ho
@
m
http://www.in.gov.br/materia//asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/515207
m
la
46
au
-p
Art. 1º Parágrafo único. “Os cuidados paliativos deverão fazer parte dos
-8
familiares, diante de uma doença que ameace a vida, por meio da prevenção e alívio
R
afetada por uma doença que ameace a vida, seja aguda ou crônica, a partir do
diagnóstico desta condição.”
Art. 3º A organização dos cuidados paliativos deverá ter como
objetivos:
“I - integrar os cuidados paliativos na rede de atenção à saúde;
II - promover a melhoria da qualidade de vida dos pacientes;
III - incentivar o trabalho em equipe multidisciplinar;
| 59
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
2:
VII - ofertar medicamentos que promovam o controle dos sintomas dos
:4
pacientes em cuidados paliativos; e
11
1
02
VIII - pugnar pelo desenvolvimento de uma atenção à saúde
/2
humanizada, baseada em evidências, com acesso equitativo e custo efetivo,
12
7/
abrangendo toda a linha de cuidado e todos os níveis de atenção, com ênfase na
-2
atenção básica, domiciliar e integração com os serviços especializados.”
om
l.c
Art. 4º Serão princípios norteadores para a organização dos cuidados
ai
tm
paliativos:
ho
@
“I - início dos cuidados paliativos o mais precocemente possível,
m
doença;
ES
paciente;
TA
| 60
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
2:
manifesta por DAV.”
:4
11
Art. 5º Os cuidados paliativos deverão ser ofertados em QUALQUER
1
02
ponto da rede de atenção à saúde, notadamente:
/2
12
“I - Atenção Básica: ordenadora da rede e coordenadora do cuidado,
7/
-2
será responsável por acompanhar os usuários com doenças ameaçadoras de vida
om
em seu território, prevalecendo o cuidado longitudinal, ofertado pelas equipes de
l.c
atenção básica, conjuntamente com o Núcleo Ampliado de Saúde da Família (NASF-
ai
tm
AB), com a retaguarda dos demais pontos da rede de atenção sempre que
necessária; ho
@
m
sempre que desejado e possível. Será indicada para pessoas que necessitarem de
-0
12
rede;
R
O
AM
| 61
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
Luto
Tristeza/luto normais é diferente de um episódio depressivo maior.
O luto pode induzir grande sofrimento, mas não costuma provocar um
episódio de transtorno depressivo maior.
10
preocupação com pensamentos e lembranças do falecido, em vez das
2:
:4
ruminações autocríticas ou pessimistas encontradas no Episódio Depressivo
11
1
Maior. No luto, a autoestima costuma estar preservada, já no Episódio
02
/2
Depressivo Maior, os sentimentos de desvalia e aversão a si mesmo são
12
7/
comuns. (DSM V)
-2
om
l.c
LUTO EPISÓDIO DEPRESSIVO MAIOR
ai
tm
ho
@
m
Disforia no luto pode diminuir de intensidade ao Humor deprimido é mais persistente e não está
-p
são comuns.
O
AM
Se o indivíduo pensa em morte e em morrer, tais Pensamentos têm o foco em acabar com a
ES
pensamentos costumam ter o foco no falecido e própria vida em razão dos sentimentos de
R
VA
| 62
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
muito variável, de semanas a tempo (duração variável, mas a
2:
:4
vários meses, eventualmente média dos episódios fica em
11
anos). torno de quatro meses).
1
02
/2
Padrão temporal Tristeza ocorre “em ondas” Tristeza e desânimo oscilam
12
(“dores do luto”), associada a menos ao longo dos dias (com
7/
lembranças da pessoa perdida. exceção da depressão atípica).
-2
om
Conteúdo do pensamento Tristeza e angústia mais Ruminações autocríticas e
l.c
centradas em pensamentos pessimistas abrangentes, não
ai
tm
relacionados à pessoa perdida. apenas relacionadas a uma
ho perda.
@
m
_i
Pensamento típico “Por que não disse à pessoa “Nada na vida vale a pena, eu
or
ela?”
-p
4
-0
Fantasias relacionadas a “Gostaria de morrer para me “Quero morrer para não sofrer
12
pensamentos suicidas juntar à pessoa perdida, para mais”, ou “quero morrer pois
.0
familiares”
-8
IM
R
(Dalgalarrondo, 2019)
O
AM
ES
R
expressão do luto "normal" variam muito entre diferentes grupos culturais. (DSM V)
| 63
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
Destacam-se dois tipos de riscos para o comprometimento do luto: riscos
2:
preditores e riscos correlatos (Kraemer et al., 2001; Kissane e Parnes, 2014).
:4
11
- Riscos preditores: relacionados às condições prévias que colocam o
1
02
indivíduo numa condição desfavorável para o enfrentamento do luto. Exemplos:
/2
aspectos culturais, comprometimentos prévios da saúde física e mental do
12
7/
enlutado, dificuldades na elaboração de lutos anteriores, comprometimento e
-2
rigidez na comunicação familiar prévia à crise desencadeada pela perda.
om
- Riscos correlatos: “A natureza da perda, a relação com o morto ou com o
l.c
ai
que foi perdido (perdas simbólicas), as condições em que a perda ocorreu (súbitas,
tm
violentas, ambíguas ou múltiplas) são algumas das circunstâncias que podem
ho
@
comprometer o enfrentamento do luto. (...) A perda de um amante, de um ex-
m
desaparecimentos, divórcios, abortos são algumas das situações nas quais riscos
m
la
comportamentos automatizados.
IM
R
inquietação.
VA
Livro “Luto: estudos sobre a perda na vida adulta” - de Colin Murray Parkes:
| 64
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Psicologia Saúde e Hospitalar
10
• Mais adiante, o autor desenvolve de maneira abrangente toda a dimensão
2:
do processo de luto. Descreve as dores, o choro, a procura, as imagens do
:4
11
morto e as distorções na percepção do enlutado. Apresenta também a
1
02
discussão do aparecimento dos sonhos de enlutamento, do
/2
entorpecimento, dos mecanismos de evitação da perda, do esquecimento
12
7/
seletivo, e o surgimento dos movimentos de aproximação e afastamento.
-2
Aborda também os sentimentos que envolvem raiva e culpa, as
om
manifestações de protesto, amargura e de auto-acusação. Essa parte é
l.c
ai
finalizada com a discussão sobre a recuperação do processo de luto,
tm
apresentando a obtenção de uma nova identidade do enlutado.
ho
@
• Um capítulo importante é dedicado ao Luto Atípico, em que o autor levanta
m
somáticos.
-0
12
ajudar a enlutado.
TA
| 65
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
Tanto no luto, quanto na melancolia, é de perda que se trata. Mas essa perda é
estruturada de diferentes maneiras no caso do luto e no caso da melancolia.
10
2:
:4
No melancólico, há a presença de uma autocrítica, uma perda de amor-próprio.
11
1
Somado a isso, no melancólico, falta a vergonha perante os outros, há a tendência
02
a se comunicar, a falar de si, encontrando satisfação no auto desnudamento.
/2
12
(FREUD, [1917] 1996)
7/
-2
om
Uma parte das características da melancolia vem do luto, já outra parte vem do
l.c
processo de regressão da escolha narcísica de objeto ao narcisismo. Afinal, o ego
ai
tm
só pode matar a si mesmo se for possível se tratar enquanto objeto. Em situações
ho
opostas, no mais extremado enamoramento e no suicídio, o ego é subjugado pelo
@
luto, mas sim se revolta contra a perda. O melancólico se identifica com o objeto
4
-0
perdido, a ponto de se deixar perder junto com esse objeto. (FREUD, [1917] 1996)
12
.0
45
“Um ano após introduzir o conceito de narcisismo, que localiza o eu como objeto
.6
58
de amor para si mesmo e o delineia como reservatório do qual a libido pode ser
-8
enviada - e retirada - aos demais objetos, Freud nos mostra, com a melancolia, a
IM
face noturna desse jogo entre sujeito e objeto que pode chegar ao suicídio.” O EU
R
O
deve se amar, “ou seja, a libido deverá tomá-lo como objeto. Mas Narciso também
AM
“Uma das principais lições desse texto é a de que não basta que o objeto
TA
psíquico de perda, chamado por Freud "trabalho do luto" - tarefa lenta e dolorosa
U
PA
| 66
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
Fonte: RIVERA, Tania. Luto e melancolia, de Freud, Sigmund. Novos estud. - CEBRAP,
São Paulo, n. 94, p. 231-237, Nov. 2012.
10
GRÉCIA ANTIGA: Teve início a explicação racional as enfermidades. Nesse contexto,
2:
:4
tem início a era hipocrática e a valorização da história clínica, respaldada em três
11
pilares:
1
02
/2
12
• informação do paciente - que descrevia seus sintomas com suas próprias
7/
-2
palavras.
om
• a observação do médico-tanto dos sinais da enfermidade, quanto da
l.c
aparência e do comportamento da pessoa. Hipócrita introduz a ideia de que
ai
tm
o processo de adoecimento estava ligado à realidade, ao cotidiano do
sujeito. ho
@
o exame físico - naquele período raramente utilizado, pois não havia
m
•
_i
(Romano, 2008)
la
au
-p
para uma mesma doença, os sinais são os mesmos, embora em pessoas diferentes.
12
mais nada, a vida do sujeito. A história clínica tem dois aspectos fundamentais: a
AM
familiar, social, ocupacional ou escolar, atitudes das outras pessoas, de quem existe
apoio e compreensão, qualidade das relações, entre outros aspectos.
A obtenção da história clínica NÃO deve se processar linearmente (primeiro
isto e depois aquilo), já que os dados se apresentam em espiral, em que o mesmo
ponto será tocado novamente, contudo em novo plano. Assim, quando um fato se
apresenta, é possível pesquisar, através dele, o hoje e o ontem.
A primeira entrevista inicia com o discurso livre do paciente e, nas
entrevistas seguintes, o tom é mais ou menos diretivo, tendo a ordem dos tópicos
| 67
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
-Entrevista psicológica e clínica: caracterizada pela obtenção e compreensão de
2:
:4
informações que resultarão em algum tipo de ajuda, seja de intervenção
11
terapêutica, ou mesmo de encaminhamento. “Na entrevista psicológica clínica
1
02
busca-se o conhecimento do problema a ser resolvido, através de uma percepção
/2
12
global e suficiente da pessoa com a dificuldade, de forma a obter-se um desfecho
7/
eficiente e eficaz.” (Romano, 2008)
-2
A entrevista psicológica clínica pode ser considerada em diferentes
om
aspectos:
l.c
ai
- enfoque da linha teórica;
tm
- forma e estrutura; ho
@
- objetivos;
m
_i
Enfoque da linha teórica: Dependendo da opção que tenha sido feita sobre a
au
-p
(Romano, 2008)
.6
58
-8
• Freud:
IM
• Sullivan:
Papel do entrevistador: elemento ativo e participante da entrevista; ênfase
nas relações interpessoais.
Papel do entrevistado: colaborar de modo objetivo com o psicólogo,
compreendendo a si mesmo por meio da compreensão de suas relações com outras
pessoas.
Relação psicólogo- sujeito: relação mais cognitiva, que afetiva. (Romano,
2008)
| 68
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
• Rogers:
Papel do entrevistador: aceitar seu cliente sem reservas; direção da entrevista é
tarefa do cliente.
Papel do entrevistado: conseguir uma condição de autoaceitação que permita usar
totalmente suas habilidades.
Relação psicólogo- sujeito: baseada na realidade; ênfase maior no feto, que na
cognição. (Romano, 2008)
10
2:
:4
Forma e estrutura:
11
• Diretiva ou fechada: questionário com perguntas previstas, inclusive em
1
02
relação a sua sequência; Entrevistador conduz a entrevista sem alterá-la.
/2
•
12
Não diretiva ou aberta: paciente fala livremente; entrevistador tem
7/
liberdade para perguntar e intervir; campo da entrevista é dinâmico; essa
-2
ausência de diretividade, entretanto, não é totalmente verdadeira. isso
om
porque qualquer tipo de intervenção feita pelo entrevistador seguramente
l.c
ai
influencia o comportamento do cliente.
tm
• ho
Semi Dirigida: perguntas previstas, mas a estrutura e a sequência podem ser
@
alteradas; novas questões podem ser introduzidas. (Romano, 2008)
m
_i
or
Objetivos:
m
la
•
au
Roteiro:
O
AM
Processo diagnóstico:
LA
| 69
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
Motivo explícito/ Manifesto: mais próximo da consciência; o que o indivíduo
2:
:4
prefere mencionar em primeiro lugar; menos ansiogênico e mais tolerável pelo
11
paciente, mas, em geral, não é o mais verdadeiro. (Romano, 2008)
1
02
Motivo implícito/ latente: surge à medida que o estudo é realizado; cabe ao
/2
psicólogo avaliar o grau de percepção com relação ao motivo latente.
12
7/
-2
Essa segunda etapa é o primeiro contato do psicólogo com o paciente, de
om
fato. Nela, existe troca de informações gerais, dados pessoais, queixa livre. Alguma
l.c
ai
intervenção é realizada para diminuir a ansiedade, se for o caso; vínculo e contrato
tm
de trabalho são estabelecidos. (Romano, 2008) ho
@
m
_i
Conhece seus atributos, mas está preparado para repensá-los sem se sentir
R
| 70
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
2:
Nos primeiros dias de internação, os sentimentos mais comuns são a ansiedade e o
:4
11
desamparo. Após o período de adaptação à rotina, com a descoberta do diagnóstico
1
02
e decisão sobre o tratamento, acontece um alívio da angústia. Contudo, quanto
/2
mais a internação se prolonga, mais se intensifica o desequilíbrio psicológico do
12
7/
paciente. (Romano, 2008)
-2
om
Papel do psicólogo: “Estimular que o paciente receba informações a respeito do
l.c
ai
quadro clínico, do tratamento a ser realizado e do prognóstico, assim como oferecer
tm
um espaço para que o paciente possa elaborar as vivências decorrentes”. (Romano,
ho
@
2008)
m
_i
or
m
A unidade de emergência:
R
O
desorganização psíquica podem surgir, bem como núcleos psicóticos podem ser
ativados. Defesas são utilizadas, quer sejam mais ou menos adaptativas. (Romano,
2008)
| 71
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
“A família tanto mais poderá lidar e colaborar com as duras e necessárias rotinas da
unidade de emergência, quanto melhor puder suportar integrar a sua história a
experiência ameaçadora do adoecimento de um familiar” (Romano, 2008)
10
2:
:4
Boa parte de solicitações para atendimento psicológico surge em função de
11
situações como: depressão, estados confusionais, alterações dos estados de
1
02
agressividade, não colaboração com tratamento, não aceitação de cirurgia ou de
/2
12
exames invasivos. É possível perceber que a demanda está bastante ligada a
7/
sintomas reativos ao ambiente da unidade de emergência. Apesar disso, é claro que
-2
o ambiente não é o único desencadeador desses distúrbios. Entram em jogo
om
também a subjetividade e organização psíquica do paciente, por
l.c
ai
exemplo. (Romano, 2008)
tm
ho
@
Dessa forma, a vivência em uma unidade de emergência gera no paciente e na
m
_i
internos de cada um para lidar dar com a situação adversa, flexibilizar as relações
IM
(Romano, 2008)
ES
R
| 72
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
A família Hospitalizada
Atualmente, a denominação de família envolve uma pluralidade de composições
que incluem laços consanguíneos, relações não formalizadas por parentesco,
núcleo doméstico, família não legitimada juridicamente, entre outras composições.
(Romano, 2008)
10
O grupo familiar é considerado uma entidade dinâmica, em constante
2:
:4
transformação. (Romano, 2008)
11
1
02
De acordo com a psicologia sistêmica, “o homem é visto como ser inserido em
/2
12
sistemas, sendo que o primeiro e o principal é a família. Esta situa e legítima o
7/
indivíduo no seu espaço social, constituindo matriz da sua identidade
-2
om
pessoal.” (Romano, 2008)
l.c
ai
Cerveny e Berthold (2002) propõem uma caracterização de ciclo vital, que melhor se
tm
adapta a realidade brasileira: ho
@
• família na fase de aquisição = nascimento da família, Nascimento dos filhos
m
_i
• família na fase madura = filhos atingem a idade adulta e a família passa por
4
-0
sistema conjugal;
.0
45
pela família para lidar com o estresse gerado pela hospitalização de um familiar são
AM
ineficazes:
ES
| 73
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
2:
Além da compreensão da dinâmica familiar, alguns aspectos devem ser observados
:4
11
no primeiro contato com a família:
1
02
- observar sua receptividade e disponibilidade;
/2
-investigar fantasias, expectativas e experiências anteriores em relação a
12
7/
intervenção psicológica;
-2
- informar sobre objetivos e alcances da intervenção no hospital;
om
- abordar primeiramente questões mais amplas, menos conflitivas, procurando
l.c
ai
evitar acirramento das defesas psíquicas;
tm
- favorecer a formação de um vínculo de confiança. (Romano, 2008)
ho
@
m
| 74
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
(C) intervir junto à equipe no sentido de ajudá-la a ter um contato genuíno com o
doente;
(D) intermediar a relação da família com a equipe com o objetivo de auxiliar
exclusivamente aos doentes;
(E) levar ao conhecimento da equipe informações sobre o estado psíquico do
paciente.
10
2:
O objetivo da intervenção psicológica é favorecer a emergência dos recursos
:4
11
internos de cada um para lidar dar com a situação adversa, flexibilizar as relações
1
02
para que a equipe possa adaptar-se às necessidades do paciente e da família e que
/2
estes, por sua vez, também possam se adaptar às necessidades da equipe.
12
7/
(Romano, 2008)
-2
om
A intervenção em relação à família é no sentido de acolher e instrumentalizar a
l.c
ai
família para ajudar o paciente. Já a intervenção junto da equipe é no sentido de
tm
ajudar a equipe a ter um contato genuíno com o paciente, “levando ao seu
ho
@
conhecimento informações sobre o seu estado psíquico e da relação que mantém
m
O auxílio não é exclusivo aos doentes; família e equipe também podem ser alvo
au
-p
Gabarito: D
.0
45
.6
EXCETO:
IM
R
entrevista clínica. Dependendo da opção que tenha sido feita sobre a linha teórica
TA
c) Segundo a autora, não importa a linha teórica adotada e afirma que o postulante,
em cada linha teórica, terá as mesmas atitudes e a mesma compreensão, desde a
etapa de entrevistas até a conclusão e encaminhamento do caso, já que o objeto de
avaliação é o sujeito humano.
d) Na visão freudiana, o papel do entrevistador é ajudar o paciente a explorar o seu
consciente e inconsciente, a fim de possibilitar uma reconstrução da sua
personalidade básica.
| 75
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
compreensão. (Romano, 2008)
2:
:4
11
Gabarito: C
1
02
/2
- UFJF – CONCURSO PÚBLICO TAE 2014 - PSICÓLOGO CÂMPUS DE JUIZ DE FORA
12
7/
– MG - Segundo Bellkiss Romano (2012), um processo diagnóstico através da
-2
entrevista clínica psicológica é um processo contínuo, estruturado em cinco
om
fases. Marque a alternativa CORRETA em que as fases citadas aparecem na
l.c
ai
ordem apresentada pela autora.
tm
a) A entrevista inicial, a etapa do desenvolvimento, a etapa da exploração, a etapa
ho
@
do aprofundamento e a conclusão.
m
-pré-entrevista
ES
- etapa inicial
R
- fase final
TA
Gabarito: B
| 76
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Psicologia Saúde e Hospitalar
b) Muitas vezes, ao descrever seu sintoma, o próprio paciente tenta associá-lo com
circunstâncias de sua vida em momentos próximos, relatando como foram afetadas
as suas atividades e suas relações interpessoais.
c) Como o ser é biopsicossocial, deve-se completar a história com o ambiente
familiar, social, ocupacional ou escolar.
d) A obtenção da história clínica deve se processar linearmente, isto é, primeiro isto
e depois aquilo, já que os dados não se apresentam em espiral.
e) A primeira entrevista começa com o discurso livre do paciente e nas entrevistas
10
seguintes, o tom será mais ou menos diretivo, tendo a ordem dos tópicos também
2:
como variável.
:4
11
1
02
Comentário: Atenção! A questão pede a exceção! A obtenção da história clínica NÃO
/2
deve se processar linearmente (primeiro isto e depois aquilo), já que os dados se
12
7/
apresentam em espiral, em que o mesmo ponto será tocado novamente, contudo
-2
em novo plano. Assim, quando um fato se apresenta, é possível pesquisar, através
om
dele, o hoje e o ontem.
l.c
ai
tm
Gabarito: D ho
@
m
encaminhamento.
TA
que acontece em quatro etapas: entrevista inicial, entrevista com a família ou com
U
PA
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Psicologia Saúde e Hospitalar
Gabarito: B
Câncer e Psico-oncologia
Câncer = conjunto de mais de doenças relacionadas, em que células anormais do
corpo multiplicam-se e espalham-se de maneira descontrolada, formando uma
10
massa chamada de tumor. (Straub, 2014)
2:
:4
11
- Tumores benignos (não cancerosos): tendem a permanecer localizados e,
1
02
normalmente, não representam ameaça grave à saúde.
/2
12
- Tumores malignos (cancerosos): consistem em células renegadas que não
7/
-2
respondem aos controles genéticos do corpo, no que diz respeito a seu crescimento
om
e sua divisão. As células malignas, frequentemente, têm a capacidade de migrar de
l.c
seu local de origem e atacar, invadir e destruir os tecidos circundantes (processo de
ai
tm
metástase).
ho
“Embora algumas células malignas permaneçam como tumores localizados
@
e não se espalhem automaticamente, ainda assim representam uma ameaça à
m
_i
A maioria dos cânceres pode ser classificada como um dos seguintes tipos:
-p
internas e externas do corpo. Tipo de câncer mais comum. Eles incluem os cânceres
12
2014)
R
VA
TA
- Fatores de risco para câncer: uso de tabaco; dieta e uso de álcool; falta de
atividade física; sobrepeso e obesidade; história familiar; riscos ambientais e
ocupacionais; estresse e imunocompetência (capacidade do sistema imune de
montar uma defesa eficaz contra doenças e agentes estranhos prejudiciais).
(Straub, 2014)
“Embora esses fatores aumentem a chance de um indivíduo desenvolver a
doença, nem todos que têm esses fatores de risco irão desenvolvê-la. Muitas
pessoas com um ou mais fatores de risco nunca desenvolvem câncer, enquanto
| 78
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Psicologia Saúde e Hospitalar
O impacto sobre a saúde muitas vezes pode ser minimizado por meio da
detecção e do tratamento no início da doença. (Straub, 2014)
10
quimioterapia, radioterapia e combinações como aquelas que envolvem
2:
:4
transplantes de medula óssea e radioterapia.”
11
- Cirurgia: geralmente é a maior chance de cura para a maioria dos tipos de
1
02
câncer.
/2
12
- Radioterapia = afeta-se apenas o tumor e a área adjacente; aplicam-se
7/
doses altas de raios X, raios gama ou partículas alfa e beta em tumores cancerosos,
-2
matando-os ou danificando-os para que não possam mais crescer, multiplicar-se ou
om
espalhar-se.
l.c
ai
Tanto na cirurgia, como na radioterapia, destroem-se células cancerosas em
tm
uma área específica. ho
@
Assim como a quimioterapia, a radiação frequentemente está associada a
m
_i
que está sendo tratada, fadiga, perda de apetite, manchas na pele e perda de
la
glóbulos brancos.
au
-p
| 79
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
“O câncer pode surgir em qualquer parte do corpo, mas alguns órgãos são
mais afetados do que outros. Entre os mais afetados estão pulmão, mama, colo do
útero, próstata, cólon e reto (intestino grosso), pele, estômago, esôfago, medula
óssea (leucemias) e cavidade oral (boca).” (Bene, Valdemar Augusto Angerami
(Org.), Esdras Guerreiro Vasconcellos, Karla Cristina Gaspar, H. Psicologia da saúde:
um novo significado para a prática clínica - 2ª edição. Cengage Learning Brasil,
2018.)
10
- PSICO-ONCOLOGIA: área interdisciplinar que “intersecciona a Oncologia e
2:
a Psicologia, visando ao bem-estar do paciente com câncer, assim como sua
:4
11
qualidade de vida. Cabe aos profissionais dessa área a assistência a paciente,
1
02
familiares e profissionais de saúde envolvidos em todos os momentos que estão
/2
relacionados com a doença (prevenção, diagnóstico, tratamento, cura ou cuidados
12
7/
paliativos).” (Nunes, Baptista, Makilim, et al., 2018.)
-2
“A atuação específica do psicólogo no setor de Oncologia foi denominada
om
Psico-oncologia em 1961, pelo cirurgião oncológico José Schavelson, que a colocou
l.c
ai
como um novo campo da Medicina com a função de fornecer assistência ao paciente
tm
com câncer, considerando seu contexto familiar e os demais profissionais
ho
@
envolvidos em seu acompanhamento”. (Nunes, Baptista, Makilim, et al., 2018.)
m
profissionais que deve assistir o paciente com câncer, oferecendo suporte em todos
au
-p
pode levar a pior evolução da doença quando, por exemplo, prejudica a adesão ao
IM
R
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Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
tratamento, pós-tratamento, progressão da doença, recidiva e cuidados paliativos,
2:
desencadeiam-se emoções como medo, ansiedade, esperança, alívio, desespero,
:4
11
sofrimento, dor, apreensão, desamparo, desesperança, enfim um emaranhado de
1
02
sentimentos e sensações de intensidade e frequência variadas.” (Bene, Valdemar
/2
Augusto Angerami (Org.), Esdras Guerreiro Vasconcellos, Karla Cristina Gaspar,
12
7/
H. Psicologia da saúde: um novo significado para a prática clínica - 2ª
-2
edição. Cengage Learning Brasil, 2018.)
om
l.c
ai
Gimenes (1994) formulou uma definição para Psico-Oncologia:
tm
“A Psico-Oncologia representa a área de interface entre a Psicologia e a
ho
@
Oncologia e utiliza conhecimento educacional, profissional e metodológico
m
da doença;
4
diagnóstico do câncer;
45
.6
dos profissionais da Saúde envolvidos nas diferentes etapas do tratamento. (p. 46)”
IM
R
O
AM
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Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
paliativos na formulação de políticas sociais e de saúde. (...)
2:
• Domínio espiritual: as crenças religiosas devem ser reconhecidas e
:4
11
respeitadas; suporte espiritual e religioso para indivíduos e familiares.
1
02
• Domínio cultural: o serviço de cuidados paliativos deve atender às
/2
necessidades culturais dos indivíduos e familiares; deve refletir a diversidade
12
7/
cultural da comunidade a qual serve; programas educacionais devem ser oferecidos
-2
aos profissionais para que atendam a esta diversidade cultural.
om
• Domínio estrutural: equipe interdisciplinar (serviços médicos, de
l.c
ai
enfermagem e auxiliares); incorporar voluntários; treinamento especializado em
tm
cuidados paliativos para a equipe interdisciplinar; incorporar atividades de
ho
@
melhoria da qualidade dos serviços e de pesquisa clínica e de processos gerenciais.
m
Mais duas dimensões (ou domínios) podem ser acrescentados: domínio dos
_i
or
(SILVA, Ronaldo Corrêa Ferreira da; HORTALE, Virginia Alonso. Cuidados paliativos
-0
12
estar físico, social e emocional, gerando aumento dos níveis de ansiedade e stress
TA
sente totalmente seguro, pois este procedimento tende a gerar intenso desconforto
emocional, em que o indivíduo tem o seu futuro incerto, manifestando sentimento
de impotência, isolamento, medo da morte, da dor, da mutilação, de ficar
incapacitado, das mudanças na sua imagem corporal. Assim, diante da necessidade
de realizar uma cirurgia, o paciente sente ameaçada a sua integridade física e
psicológica. (SEBASTIANI; MAIA, 2005)
| 82
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
da situação vivenciada, proporcionando também, um clima de confiança entre o
2:
paciente e equipe de saúde, e facilitando a verbalização das fantasias advindas do
:4
11
processo cirúrgico.” (SEBASTIANI; MAIA, 2005)
1
02
/2
“Faz-se necessário também, o psicólogo atuar no sentido de reorganizar o esquema
12
7/
da consciência do paciente no mundo, ou seja, seu novo esquema corporal que foi
-2
modificado pela intervenção cirúrgica, pois, cada indivíduo vivencia, de acordo com
om
sua estrutura de personalidade, graus diferenciados de adaptação à nova imagem
l.c
corporal. É fato que a reconstrução positiva desta nova imagem é necessária para o
ai
tm
êxito da reestruturação do autoconceito, já que a imagem corporal e o autoconceito
ho
representam a consciência da própria individualidade.” (SEBASTIANI; MAIA, 2005)
@
m
_i
or
m
la
au
- O pré-operatório;
12
.0
- O trans-operatório; e o
45
particularmente, são marcados pela forma com que a pessoa elabora essas
ES
também pela forma com que o paciente elabora a situação vivida. Certo medo e
U
PA
| 83
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
palavras, frases, conversas, discussões etc., ocorridas dentro do Centro Cirúrgico,
2:
podem influenciar tanto positiva como negativamente o paciente em seus
:4
11
comportamentos no pós-operatório.” (SEBASTIANI; MAIA, 2005)
1
02
/2
- Pós-operatório imediato = “o paciente irá, voltando da anestesia, gradativamente
12
7/
reencontrar-se com a vida e consigo mesmo, uma vez superado o evento crítico
-2
(cirurgia). Quanto maior o stress e tensão vividos pela pessoa, maiores as
om
dificuldades em enfrentar, superar ou administrar os limites que a cirurgia lhe
l.c
ai
impôs.” (SEBASTIANI; MAIA, 2005)
tm
ho
“A presença do Psicólogo na equipe que tratará da reabilitação do paciente é de
@
m
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Psicologia Saúde e Hospitalar
PSICOLOGIA DA SAÚDE
10
PREVENÇÃO E PROMOÇÃO
2:
:4
11
1
A PREVENÇÃO tem como objetivo a redução do risco de se adquirir uma
02
/2
doença específica por reduzir a probabilidade de que uma doença ou desordem
12
venha a afetar um indivíduo (CZERESNIA, 2003).
7/
-2
a) “Prevenção primária é a ação tomada para remover causas e fatores de
om
risco de um problema de saúde individual ou populacional antes do
l.c
desenvolvimento de uma condição clínica. Inclui promoção da saúde e proteção
ai
tm
específica (ex.: imunização, orientação de atividade física para diminuir chance de
desenvolvimento de obesidade).” ho
@
m
diagnóstico precoce).”
4
-0
aceitáveis.”
ES
R
VA
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Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
sobrevida e/ou qualidade de vida do indivíduo quando diagnosticadas o mais cedo
2:
possível. Alguns tipos de câncer, as doenças cardiovasculares, o diabetes e a
:4
11
osteoporose são alguns exemplos.”
1
02
/2
(Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento
12
7/
de Atenção Básica. Rastreamento / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à
-2
Saúde, Departamento de Atenção Básica. – 1. ed., 1. reimpr. – Brasília: Ministério da
om
Saúde, 2013.)
l.c
ai
tm
PROMOÇÃO DA SAÚDE: conceito mais amplo que o de prevenção; ligada ao
ho
@
próprio conceito ampliado de saúde. Promoção da saúde refere-se a medidas que
m
aumentar a saúde e o bem-estar gerais" (Leavell & Clarck, 1976: 19). As estratégias
m
la
buscando articular suas ações com as demais redes de proteção social, com ampla
-8
| 86
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
Todas as civilizações foram afetadas por doenças, mas cada uma delas
10
2:
compreendia e tratava a doença de forma distinta. Numa certa época, as pessoas
:4
11
pensavam que a doença era causada por demônios. Já em outra época, diziam que
1
era uma forma de punição pela fraqueza moral.
02
/2
12
• Hipócrates, Galeno e outros estudiosos gregos desenvolveram a primeira
7/
-2
abordagem racional no estudo da saúde e da doença. As formas não
om
ocidentais de cura, incluindo a medicina oriental tradicional,
l.c
desenvolveram-se de forma simultânea.
ai
tm
•
ho
Idade Média: estudos científicos do corpo eram proibidos. As ideias a
@
m
saúde, mas foi incapaz de explicar transtornos que não apresentavam uma causa
R
VA
| 87
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
- Psicologia da Saúde = é um subcampo da Psicologia, o qual aplica princípios
2:
:4
e pesquisas psicológicas para melhorar a saúde e para o tratamento e prevenção de
11
doenças.
1
02
/2
12
A Associação americana de psicologia (APA), em 1978, criou a divisão de
7/
Psicologia da Saúde. Anos depois, foi publicado o primeiro volume do periódico
-2
oficial sobre o tema. Nesse periódico, foram estabelecidos quatro objetivos para o
om
campo da psicologia da saúde. Eram estes:
l.c
ai
tm
ho
• Estudar, de forma científica, as causas e origens de determinadas doenças, ou
@
seja, sua etiologia. A Psicologia da saúde se interessa pelo porquê de as pessoas
m
_i
as pessoas a pararem de fumar, por exemplo, dentre outros fatores de risco. Esses
IM
psicólogos também ajudam aos que já estão doentes para se adaptarem às suas
R
- traços de personalidade.
| 88
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
uma pessoa pode estar livre de doenças e, ainda assim, não desfrutar de uma vida
satisfatória. Saúde envolve o bem-estar físico, psicológico e social. A Psicologia
da Saúde visa a responder questões sobre a “maneira como o nosso bem-estar
interage com o que pensamos, sentimos e fazemos”. (STRAUB, 2014)
Perspectiva Biopsicossocial
10
2:
ser explicado em relação a contextos múltiplos. Tal perspectiva “reconhece que
:4
forças biológicas, psicológicas e socioculturais agem em conjunto para determinar
11
1
a saúde e a vulnerabilidade do indivíduo à doença.”
02
/2
12
A perspectiva biopsicossocial enfatiza as influências mútuas entre os
7/
-2
contextos biológicos, psicológicos e sociais da saúde.
om
Além disso, essa perspectiva está fundamentada na teoria sistêmica do
l.c
comportamento. Para essa teoria, a saúde é entendida como uma hierarquia de
ai
tm
sistema. Sendo que cada sistema é composto, de modo simultâneo, por
subsistemas e por uma parte de sistemas mais abrangentes. ho
@
m
situações ambientais.
R
O
AM
curso de vida, a qual considera fatores relacionados com a idade. Por exemplo, a
R
VA
idosos.
LA
U
PA
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Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
2:
:4
A perspectiva sociocultural leva em consideração como fatores sociais e
11
culturais contribuem para a saúde e a doença. Outra perspectiva, também no
1
02
contexto social, é a de gênero. Ela se concentra no estudo de problemas de saúde
/2
específicos dos gêneros e suas barreiras aos serviços de saúde. Por exemplo, muitos
12
7/
homens consideram o cuidado preventivo em saúde algo que não é masculino.
-2
(STRAUB, 2014)
om
l.c
ai
Desafios da Psicologia da Saúde:
tm
ho
Primeiro desafio = aumentar o tempo de vida saudável das pessoas,
@
desenvolvendo intervenções eficazes que proporcionem aos adultos mais velhos a
m
_i
possível.
la
nacional.
IM
(Straub, 2014)
PA
| 90
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
sociais e a saúde estão intimamente conectados.
2:
:4
11
2- Promover e manter a saúde é nossa responsabilidade: Promover e
1
02
manter a saúde é de responsabilidade de todos, profissionais e pacientes. No
/2
cuidado com a própria saúde, a partir das intervenções realizadas, as
12
7/
pessoas aprendem sobre a importância de realizar exames preventivos,
-2
aderir ao tratamento receitado e ter comportamentos saudáveis. Contudo,
om
essa consciência não garante que as pessoas seguirão o curso de ação mais
l.c
ai
saudável.
tm
ho
@
3- Estilos de vida insalubres são mais difíceis de mudar do que de
m
estresse.
45
.6
| 91
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
indivíduo venha a agir de determinada forma. (STRAUB, 2014)
2:
:4
11
“Alguns estudos verificaram que as crenças de saúde apenas conseguem
1
02
prever comportamentos relacionados com a saúde de forma modesta e que
/2
outros fatores, como a percepção de barreiras contra a prática de
12
7/
comportamentos saudáveis, são determinantes mais importantes”
-2
om
“Outros críticos afirmam que o modelo de crença de saúde concentre-se
l.c
demais em atitudes sobre o risco percebido, em vez de respostas emocionais,
ai
tm
que podem prever o comportamento de forma mais precisa”
ho
@
m
| 92
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
-Estágio 1 - pré-contemplação: pessoas não estão pensando seriamente
2:
sobre mudar seu comportamento. Podem inclusive evitar reconhecer que o
:4
11
comportamento precise ser mudado.
1
02
/2
- Estágio 2 - contemplação: Pessoas reconhecem a existência de um
12
7/
problema e estão considerando seriamente a possibilidade de mudar seu
-2
comportamento em um futuro próximo. Por exemplo, no caso de parar de fumar.
om
l.c
ai
-Estágio 3 - preparação: envolve pensamentos e ações. Exemplo, no caso de
tm
parar de fumar, pessoa obtém receita para adesivo de nicotina, ou entra para um
ho
@
grupo de apoio.
m
_i
or
manter os esforços.
au
-p
4
esforços.
.0
45
.6
Pessoas mudam entre os estágios de forma não linear, como em uma espiral.
58
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Psicologia Saúde e Hospitalar
10
2:
:4
11
1
02
/2
12
7/
-2
om
l.c
ai
tm
(STRAUB, 2014) ho
@
m
_i
or
m
PSICOSSOMÁTICA
la
au
-p
4
doença.
IM
R
O
AM
| 94
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
tempos históricos. Por exemplo, Hipócrates, na Grécia antiga, conhecido como o pai
da Medicina, preocupava-se com a concomitância entre aspectos mentais e físicos.
(Mello Filho, 2002)
Nome de destaque no campo da Psicossomática é o de Freud. Sua visão
integral e seu trabalho clínico permitiram a primeira compreensão global de uma
enfermidade: a chamada histeria de conversão. As descobertas de Freud sobre o
inconsciente permitiram explicar muitas das razões do adoecer somático. (Mello
Filho, 2002)
10
Paralelo ao avanço das contribuições da psicanálise, o progresso da
2:
tecnologia médica possibilitou trabalhos como os de Pavlov, Cannon e Selye. Esses
:4
11
autores realizaram notáveis descobertas sobre os concomitantes fisiológicos das
1
02
emoções. (Mello Filho, 2002)
/2
12
7/
A medicina psicossomática é mais uma atitude e um campo de pesquisa, e
-2
não uma especialidade médica. “Toda doença humana é psicossomática, já que
om
incide no ser sempre provido de soma e psique, inseparáveis, anatômica e
l.c
ai
funcionalmente." As doenças orgânicas sofrem influências da mente; e as doenças
tm
mentais são traduzidas por processos bioquímicos. Assim, os processos biológicos,
ho
@
mentais ou físicos, são simultâneos. (Mello Filho, 2002)
m
ângulos. Por um lado, por conter uma única direção (da psiquê para a soma); por
58
outro, por não abranger a totalidade dos fenômenos como os sociais e os culturais.
-8
psicossomática, contudo a designação original se impõe pelo seu uso, apesar das
O
AM
função da pessoa que a apresenta, de sua forma única de viver. (Mello Filho, 2002)
U
PA
| 95
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Psicologia Saúde e Hospitalar
PONTOS IMPORTANTES:
- A medicina psicossomática se tornou um campo de visualização global da
patologia humana, considerando os múltiplos determinantes do fenômeno da
doença. Tal concepção global da enfermidade tem origem nas contribuições da
psicanálise e foi confirmada por trabalhos de caráter experimental. (Mello Filho,
2002)
10
interdisciplinares. Eles permitem conectar diversas experiências em busca de uma
2:
linguagem comum que permita unir profissionais de diferentes setores. (Mello Filho,
:4
11
2002)
1
02
/2
- Há uma simultaneidade total e completa dos fenômenos mentais e físicos.
12
7/
(Mello Filho, 2002)
-2
om
- Apesar do progresso dos conhecimentos psicossomáticos, ainda existe o
l.c
ai
predomínio do modelo médico tradicional, baseado no autoritarismo. (Mello Filho,
tm
2002) ho
@
m
atitude, podem ser mais iatrogênicos ou terapêuticos. Contudo, isso ainda não é
au
-p
Filho, 2002)
LA
U
PA
| 96
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
Os indivíduos com quadros hipocondríacos e somatizações tendem a rejeitar
2:
a ideia de que seu sofrimento seja de origem psicológica ou psicossocial, voltando-
:4
11
se à queixa corporal.
1
02
/2
Pode haver (mas não necessariamente!) o desejo, consciente ou
12
7/
inconsciente, de estar no papel de doente físico a fim de obter ganhos primários
-2
(tentativa inconsciente de se reequilibrar psicologicamente) ou ganhos
om
secundários (benefícios sociais ou interpessoais, como licença médica ou
l.c
ai
aposentadoria).
tm
É provável que a somatização sirva como um meio de comunicação, quando
ho
@
a expressão verbal mais direta está bloqueada. Bem como, pode representar forma
m
concreto.
O
AM
por conceitos como síndrome da fadiga crônica, distimia, fibromialgia, entre outros.
VA
| 97
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Psicologia Saúde e Hospitalar
Somatização X Conversão:
10
concreta com a história do sujeito, seria menos isolável numa entidade nosográfica
2:
:4
somática (exemplo: úlcera do estômago, hipertensão), menos estável, etc. Embora
11
a distinção clínica possa em muitos casos impor-se, a distinção teórica continua
1
02
difícil de elaborar.” (Laplanche & Pontalis – Vocabulário da Psicanálise)
/2
12
7/
Conversão = transposição de um conflito psíquico e uma tentativa de sua resolução
-2
em sintomas somáticos, motores, por exemplo, uma paralisia ou sensitivos, uma
om
anestesia ou dor acentuada. (Laplanche & Pontalis, 1971)
l.c
ai
Um sintoma conversivo é a expressão simbólica de um conflito
tm
intrapsíquico, ocorre nos sistemas neuromuscular voluntário ou perceptivo
ho
@
sensorial e tem como função expressar e descarregar a tensão emocional,
m
_i
decorrente do conflito.
or
m
la
ESTRESSE:
R
VA
TA
que pode ser a dor, o frio, a fome, os estados infecciosos e, mesmo, as influências
psicológicas, entre outros.
| 98
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Psicologia Saúde e Hospitalar
10
características da fase de alarme reaparecem aqui.
2:
:4
11
Doenças de adaptação: são aquelas resultantes do uso excessivo e
1
02
inadequado destes mecanismos de defesa. (Mello Filho, 2002)
/2
12
7/
Importante!
-2
om
- Distresse ou estresse negativo = estresse em excesso, que ocorre quando
l.c
ai
a pessoa ultrapassa seus limites e esgota sua capacidade de adaptação.
tm
- Eustresse ou estresse positivo = estresse em sua fase inicial, a do alerta. O
ho
@
organismo produz adrenalina que dá ânimo, vigor e energia, o que torna a pessoa
m
_i
(artigo - Guillardi, C. R., Precoma, D. C., & Silva, E. R. (2013). Eustresse, distresse e
m
la
2014)
IM
futuro:
• Desafio: Situação é difícil, mas pode ser superada e a pessoa pode se
LA
U
beneficiar dela.
PA
| 99
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
• Avaliação secundária: determinação que a pessoa faz de seus próprios
2:
:4
recursos e capacidades, avaliando se são suficientes para cumprir com as
11
demandas de um evento avaliado como potencialmente ameaçador ou desafiador.
1
02
• Reavaliação cognitiva: os eventos potencialmente estressantes são
/2
reavaliados de forma constante. (STRAUB, 2014)
12
7/
-2
Atenção! Já foi questão de prova!
om
l.c
ai
Pelo modelo transacional, em situações consideradas estressoras, as pessoas
tm
ho
reagem de maneiras diferentes: enquanto algumas apresentam respostas de forte
@
estresse e adoecimento, outras demonstram ser pouco afetadas pela mesma
m
_i
situação.
or
m
la
au
estado motivacional;
.0
45
.6
- Até mesmo avaliações lembradas ou imaginadas de uma situação, mesmo que não
58
-8
Importante!
AM
ES
la.
U
| 100
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
Algumas proporcionam alívio temporário, mas tendem a ser mal-adaptativas, a
2:
:4
longo prazo. Por exemplo, defesas psicológicas podem permitir ao sujeito se
11
distanciar da situação estressante ao negar sua existência, mas não eliminam a
1
02
fonte de estresse. (STRAUB, 2014)
/2
12
7/
No Modelo Interativo do Estresse, enfrentamento se refere aos "esforços
-2
cognitivos e comportamentais voltados para o manejo de exigências ou demandas
om
internas ou externas, que são avaliadas como sobrecarga aos recursos pessoais do
l.c
ai
indivíduo" (Folkman e col., 1986)
tm
ho
@
Richard Lazarus (1984) categorizou as estratégias de enfrentamento como
m
_i
informações desagradáveis.
IM
| 101
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
antes da morte do ente querido. Já após a morte, por outro lado, é provável que
2:
considerem a situação fora de controle e se voltem para uma forma de
:4
11
enfrentamento focada na emoção. (STRAUB, 2014)
1
02
/2
12
- Distanciar-se, por meio do enfrentamento emocional, pode ser a melhor
7/
opção no caso da realização de um procedimento médico desconfortável.
-2
- Já em um caso de diabetes, há benefícios no enfrentamento focado no
om
problema, quando o sujeito realiza uma dieta, ou uma rotina regular de exercícios.
l.c
ai
(STRAUB, 2014)
tm
ho
@
Em suma, as estratégias focalizadas no problema comumente estão mais ligadas a
m
_i
Contudo .... as relações variam com a duração do estressor. A estratégia com maior
4
(STRAUB, 2014)
AM
ES
Dor
- Componentes da dor: A dor possui um componente físico forte, bem como
também tem componentes emocionais e psicológicos.
-A dor ilustra de forma clara o modelo biopsicossocial. Esse modelo
distingue entre os mecanismos biológicos pelos quais estímulos dolorosos são
| 102
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
nossa sobrevivência.
2:
- Tipos de dor: aguda = dor cruciante e pungente que é curta e normalmente
:4
11
relacionada a lesões em tecidos; recorrente = envolve episódios de desconforto
1
02
intercalados com períodos em que o indivíduo está quase livre de dor, que se
/2
repetem por mais de três meses; crônica = dor ardente e duradoura. (STRAUB, 2014)
12
7/
-2
Atenção! Já foi questão de prova!
om
l.c
ai
A dor pode ser definida como uma experiência desagradável no âmbito sensorial e
tm
ho
emocional, que integra aspectos cognitivos, interpessoais e psíquicos.
@
m
_i
or
m
A Psicologia entra para a lista das profissões ditas “da Saúde” por meio de
12
.0
| 103
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
medicina social foi introduzida na América Latina a partir dos anos 1950, sendo seu
objetivo inicial “modernizar o ensino médico e estimular a consciência social desses
profissionais”. (Spink, 2013)
BIOÉTICA
10
2:
:4
Objetivo da Bioética: facilitar o enfrentamento de questões
11
éticas/bioéticas; dar subsídios para que as pessoas possam refletir e saber como se
1
02
comportar em relação às diversas situações da vida profissional em que surgem os
/2
12
conflitos éticos. (JUNQUEIRA, 2010)
7/
-2
om
Começo da década de 1970 = início da Bioética, com as publicações do
l.c
pesquisador e professor norte-americano da área de oncologia, Van Rensselaer
ai
Potter. (JUNQUEIRA, 2010)
tm
ho
“Van Potter estava preocupado com a dimensão que os avanços da ciência,
@
principalmente no âmbito da biotecnologia, estavam adquirindo. Assim, propôs um
m
_i
(humana ou, de maneira mais ampla, de todos os seres vivos). Ele sugeriu que se
-p
A Bioética, como área de pesquisa, precisa ser estudada por meio de uma
AM
| 104
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
Os princípios da Bioética
10
2:
:4
11
Atenção! Esses princípios são recorrentes nas questões de provas e
1
concursos!
02
/2
12
Os princípios são ferramentas para facilitar o processo de estudo e de
7/
-2
decisão sobre os diversos temas de Bioética.
om
Esses princípios foram propostos primeiro no Relatório Belmont (1978) para
l.c
orientar as pesquisas com seres humanos e, em 1979, Beauchamps e Childress
ai
tm
estenderam a utilização deles para todos aqueles que se ocupam da saúde das
ho
pessoas. (JUNQUEIRA, 2010)
@
m
Beneficência/não maleficência
au
Autonomia
TA
o quanto ela pode gerenciar sua própria vontade, livre da influência de outras
U
PA
| 105
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
Justiça
2:
:4
Justiça = refere-se à igualdade de tratamento; é preciso respeitar com
11
imparcialidade o direito de cada um. Igualdade de tratamento, oferecendo a cada
1
02
pessoa o que lhe é devido, segundo as suas necessidades. Conceito correlacionado
/2
ao de justiça é o de equidade.
12
7/
Equidade = “dar a cada pessoa o que lhe é devido segundo suas
-2
necessidades, ou seja, incorpora-se a ideia de que as pessoas são diferentes e que,
om
portanto, também são diferentes as suas necessidades.” (JUNQUEIRA, 2010)
l.c
ai
tm
ho
Todos esses princípios “devem ser considerados na ordem em que foram
@
apresentados, pois existe uma hierarquia entre eles. Isso significa que, diante de um
m
_i
https://www.inesul.edu.br/site/documentos/declaracao_universal_bioetica.pdf
O
AM
ES
R
VA
| 106
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
Cada especialista emprega sua metodologia, baseado em suas hipóteses e
2:
teorias, sendo que o objeto em questão é visto sob múltiplos pontos de vista; Ou
:4
11
seja, o mesmo tema é abordado sob ângulos variados, não existindo a perspectiva
1
02
de síntese.” (Almeida Filho, 2005). (GALVAN, 2007)
/2
As principais características de experiências chamadas multidisciplinares,
12
7/
elencadas por Domingues (2005), são: a) aproximação de diferentes disciplinas para
-2
a solução de problemas específicos; b) diversidade de metodologias: cada disciplina
om
fica com a sua metodologia; c) os campos disciplinares, embora cooperem,
l.c
ai
guardam suas fronteiras e ficam imunes ao contato. (DOMINGUES, 2005)
tm
ho
@
“Refere-se basicamente a uma associação ou justaposição de disciplinas que
m
| 107
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
científicos ou do estabelecimento de uma linguagem interdisciplinar
2:
consensualmente construída entre os cientistas. Observa-se uma troca profunda
:4
11
entre disciplinas, onde instrumentos, métodos e esquemas conceituais podem vir a
1
02
ser integrados.” (ARTMANN, 2001)
/2
12
7/
- Transdisciplinaridade = atinge níveis mais profundos de interação; é da
-2
ordem da fusão unificadora. Diz respeito a uma compreensão que transcende o
om
âmbito de cada disciplina (Santos, 1995). “A equipe que funciona segundo uma
l.c
ai
dinâmica transdisciplinar tem sua coordenação assegurada por referência a uma
tm
finalidade comum, com tendência à horizontalização das relações de poder. Cria-se
ho
@
um campo novo com autonomia teórica e metodológica com relação às disciplinas
m
CUIDADO 1!
ES
Transdisciplinaridade.
TA
LA
| 108
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
CUIDADO 2!
10
Além disso, destaca-se que, em muitas questões, equipes multi e
2:
interdisciplinares podem ser tratadas como sinônimos.
:4
11
1
Então, atenção! Não brigue com a questão, responda conforme sua questão
02
/2
solicita!
12
7/
-2
• EMBORA SEJA NOTÓRIA A IMPORTÂNCIA DO TRABALHO EM EQUIPE,
om
DIVERSOS SÃO OS ENTRAVES E AS DIFICULDADES EXISTENTES:
l.c
ai
tm
Há pelo menos três níveis de entraves que devem ser enfrentados para
ho
desenvolver o trabalho de forma integrada: os individuais, os grupais e os
@
m
equipe para cada um dos membros envolvidos.” O saber delimitado pela disciplina
-p
| 109
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Psicologia Saúde e Hospitalar
10
saber médico que aparece como campo dominante e que está à frente da estrutura
2:
organizacional dos serviços de saúde.” (GALVAN, 2007)
:4
11
1
02
(GALVAN, Gabriela Bruno. Equipes de saúde: o desafio da integração
/2
disciplinar. Rev. SBPH, Rio de Janeiro, v. 10, n. 2, p. 53-61, dez. 2007)
12
7/
-2
VASCONCELOS (2002):
om
l.c
ai
Embora boa parte das questões tratem, basicamente dos conceitos de Multi,
tm
ho
Inter e Transdisciplinar, outros conceitos também são possíveis. Trataremos deles
@
a seguir
m
_i
or
m
campos de saber:
4
-0
12
geralmente sem cooperação e troca de informações entre si, a não ser um sistema
.6
- PRÁTICAS PLURI = exemplo: reuniões em que casos são discutidos, havendo troca
O
AM
criar uma axiomática própria que coordene seus trabalhos. Outro exemplo seriam
R
(Vasconcelos, 2002)
TA
LA
U
| 110
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
2:
:4
11
1
02
/2
12
7/
-2
om
l.c
ai
tm
ho
@
m
_i
or
m
la
au
-p
4
-0
12
.0
45
.6
58
-8
IM
R
O
AM
ES
R
VA
TA
LA
U
PA
(Vasconcelos, 2002)
| 111
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
direção da interdisciplinaridade
2:
:4
11
• As práticas inter- e suas relações com a estrutura das políticas públicas e
1
02
sociais: “as propostas de complexidade, integralidade do cuidado e
/2
integração intersetorial não podem ser concebidas e analisadas sem a
12
7/
devida consideração a estruturas históricas extremamente complexas das
-2
políticas públicas e sociais, que possuem uma dinâmica institucional,
om
financeira e de gestão bastante particulares, e que podem resistir às
l.c
ai
tentativas de implementação de práticas interdisciplinares.” (Vasconcelos,
tm
2002) ho
@
m
periféricos.”
-8
IM
R
O
AM
INTERCONSULTA:
ES
R
(Chiaverini, 2011)
TA
LA
U
| 112
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
de atendimento.
2:
:4
11
- Interconsulta psicológica = “representa uma modalidade de atendimento
1
02
clínico e um instrumento metodológico utilizado pelo psicólogo na assistência ao
/2
paciente internado, mediante solicitação de outros profissionais da saúde.”
12
7/
-2
“ao se constituir como uma modalidade de intervenção que permite
om
considerar a demanda institucional que inclui a subjetividade nas relações da
l.c
ai
equipe e a assistência psicológica aos pacientes e seus familiares, a interconsulta
tm
psicológica é uma das formas mais visíveis da aplicação do conceito de
ho
@
interdisciplinaridade. A interdisciplinaridade pode ser considerada como uma
m
| 113
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
2:
:4
- Articulação = característica presente na equipe como integração; a articulação se
11
caracteriza pelas “situações de trabalho em que o agente elabora correlações e
1
02
coloca em evidência as conexões entre as diversas intervenções executadas.”
/2
(Peduzzi, 2001)
12
7/
-2
- CRITÉRIOS DE CARACTERIZAÇÃO DE UMA EQUIPE INTEGRAÇÃO OU UMA EQUIPE
om
AGRUPAMENTO:
l.c
ai
tm
• Comunicação entre os agentes do trabalho: a comunicação entre os
ho
@
profissionais é o denominador comum do trabalho em equipe e decorre da
m
comunicativo.
45
.6
de comunicação.
O
AM
(Peduzzi, 2001)
| 114
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
(a assistência médica individual).
2:
:4
Isso posto, destaca-se que quando há menor desigualdade entre os
11
diferentes trabalhos e seus agentes, ocorre maior integração na equipe.
1
02
(Peduzzi, 2001)
/2
12
7/
• Especificidade dos trabalhos especializados “versus”
-2
flexibilidade da divisão do trabalho: O trabalho em equipe NÃO prevê
om
abolir as especificidades dos trabalhos. É importante preservar as
l.c
ai
especificidades de cada trabalho especializado. No entanto, também é
tm
importante flexibilizar* a divisão do trabalho. ho
@
Flexibilidade* = Profissionais realizam intervenções próprias de suas
m
respectivas áreas, mas também executam ações comuns (em que estão
_i
or
próximo da equipe-integração;
.0
45
| 115
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
Lista de Questões
1. PMF - SMS - IMPARH Seleção de Profissionais da Área de Saúde - Edital
nº 33/2016) Pode-se estabelecer o objetivo principal da Psicologia
Hospitalar como sendo:
10
2:
(A)prestar psicoterapia com os pacientes em elevado estado de sofrimento.
:4
(B)auxiliar na diminuição do sofrimento de paciente crônicos, utilizando-se
11
1
ferramentas diversas para esse fim.
02
(C) auxiliar a equipe médica junto à família nos procedimentos que envolvem
/2
12
risco de morte.
7/
-2
(D) minimizar o sofrimento decorrente da situação de hospitalização,
om
independente da técnica utilizada.
l.c
ai
tm
2. ho
(PMF - SMS - IMPARH Seleção de Profissionais da Área de Saúde - Edital
@
nº 33/2016) Segundo Maria Lúcia Hares Fongaro e Ricardo Werner
m
_i
prognóstico.
(D)diagnóstico, orientação de foco, fornecimento de dados
da estrutura psicodinâmica da pessoa, avaliação
continuada do processo evolutivo da relação do paciente com sua doença e
tratamento, história do paciente, diagnóstico diferencial e estabelecimento das
condições de relação da pessoa com seu prognóstico
| 116
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
(B)participar da equipe multidisciplinar, estando em consonância com a visão
2:
médica do paciente, possibilitando um esteio de apoio ao trabalho do
:4
11
médico e sua equipe, facilitar a integração paciente hospital, melhorando a
1
02
qualidade de sua estadia e recuperação, e desenvolver ações que facilitem as
/2
interconsultas e diminuam a despersonalização do paciente.
12
7/
(C)atender o paciente, promovendo a diminuição de sua
-2
despersonalização, auxiliar a família do paciente
om
hospitalizado e garantir o bom funcionamento do trabalho interdisciplinar.
l.c
ai
(D)participar da equipe multidisciplinar, estando em
tm
consonância com a visão médica ho do paciente,
@
possibilitando um esteio de apoio ao trabalho do
m
psiquiátrica?
58
-8
| 117
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
2:
(A) psicólogo cognitivo-comportamental.
:4
11
(B) psicólogo behaviorista.
1
02
(C) psicanalista.
/2
(D) psicólogo hospitalar
12
7/
-2
om
l.c
ai
7. (Prefeitura de Fortaleza – IMPARH – 2014) Uma das funções do psicólogo
tm
hospitalar é a condução de avaliações psicológicas direcionadas à
ho
@
realidade dessa área de atuação; sabendo que essa realidade tem
m
| 118
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
comportamentais; diagnóstico psicológico; focos principais; conduta; síntese.
2:
c) anamnese; estado emocional geral; relações familiares; temperamento
:4
11
emocional observado; postura frente à doença e à vida; doenças prévias;
1
02
avaliação psicossocial; exame psíquico; diagnóstico psicológico; focos
/2
principais; conduta; síntese.
12
7/
d) estado emocional geral; relações familiares; temperamento emocional
-2
observado; postura frente à doença e à vida; doenças prévias; questionário
om
específico; avaliação psicossocial; exame psíquico; manifestações psíquicas e
l.c
ai
comportamentais; diagnóstico psicológico; focos principais; conduta; síntese
tm
ho
@
9. (Prefeitura de Fortaleza – IMPARH – 2014) De forma geral, podemos
m
devem ser alvo de sua atenção e não apenas sua relação com os
TA
| 119
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
B Atuação junto à família acolhendo, orientando e informando as rotinas da UTI, e
2:
oferecendo-lhes espaço para expressão dos seus sentimentos e questionamentos
:4
11
quanto ao processo de internação do paciente.
1
02
/2
C Evolução clínica do paciente, considerando os últimos exames laboratoriais,
12
assim como o seu humor.
7/
-2
om
D Atenção a solicitações dos profissionais da equipe, em relação a aspectos
l.c
psicológicos envolvidos na internação do paciente, além de incentivar o contato
ai
tm
entre o paciente e a equipe, e entre os familiares e a equipe.
ho
@
m
equipe de saúde
m
la
au
-p
A por ser uma prática que acontece dentro do hospital, a psicologia hospitalar é o
.6
58
| 120
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
no contorno das dificuldades apresentadas.
2:
IV. O atendimento psicológico na UTI deve fornecer estimulação psíquica e
:4
11
visual ao paciente, oferecendo orientação temporal, orientando visitas de
1
02
familiares e trazendo informações sobre o mundo externo, prevenindo
/2
dessa maneira a ocorrência da Síndrome da UTI.
12
7/
A partir dessa análise, pode-se concluir que estão INCORRETOS.
-2
om
A Apenas o item I.
l.c
ai
tm
B Apenas os itens I e III.
ho
@
m
E Todos os itens.
4
-0
12
C confunde-se com a atuação em psicologia clínica, uma vez que contempla ações
LA
| 121
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
A classes sociais.
B faixa etária.
10
2:
C causas psicogênicas versus causas orgânicas.
:4
11
1
D saúde pública versus saúde privada.
02
/2
12
E psiquiatria versus psicologia.
7/
-2
om
l.c
16. (Instituto AOCP – ESPBA- RESIDÊNCIA INTEGRADA MULTIPROFISSIONAL
ai
tm
EM SAÚDE – 2019) Sobre os primórdios da Psicologia Hospitalar no
ho
Brasil, preencha as lacunas e assinale a alternativa correta. A Psicologia
@
m
corretas.
LA
| 122
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
psicodiagnóstico; consultoria e interconsultoria.
2:
:4
11
(A) Apenas I, II e V.
1
02
(B) Apenas I, III e IV.
/2
(C) Apenas I e III.
12
7/
(D) Apenas II e V.
-2
(E) I, II, III, IV e V.
om
l.c
ai
tm
ho
@
18. (Instituto AOCP – ESPBA- RESIDÊNCIA INTEGRADA MULTIPROFISSIONAL
m
(A) transferencial.
45
.6
(B) reacional.
58
(C) situacional.
-8
(D) médico.
IM
R
(E) relacional.
O
AM
ES
R
| 123
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
(ambulatório, clínicas de internação, pronto-atendimento, UTI), o que exige do
2:
profissional disposição para se debruçar sobre aquele contexto específico da
:4
11
vivência humana, em suas diferentes formas de apresentação: a criança, o
1
02
adolescente, o adulto, o idoso, o paciente crônico, o psiquiátrico, o que foi vítima de
/2
violência, o cirúrgico, o oncológico, entre outros.
12
7/
(B) A atuação do psicólogo é permeada pela instituição, de modo que o trabalho
-2
constantemente está exposto a um conjunto de regras, valores, rotinas, enfim, à
om
dinâmica própria da instituição.
l.c
ai
(C) A intervenção psicológica a um paciente poderá ser breve, por vezes única, pois
tm
dependerá do tempo de internação de cada paciente. ho
@
(D) Em relação à organização do trabalho, os atendimentos são realizados a partir
m
(E) O psicólogo lida não apenas com o sofrimento do paciente, mas trabalha com a
au
-p
I. Atenção básica.
R
| 124
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
estímulo aos estudos sobre estresse.
2:
IV. Multidisciplinar, em que vem emergindo a importância do social e da visão
:4
11
da psicossomática como uma atividade essencialmente de interação, de
1
02
interconexão entre vários profissionais de saúde.
/2
12
7/
Estão corretas as afirmativas
-2
a) I e IV, apenas.
om
b) I, II e III, apenas.
l.c
ai
c) II, III e IV, apenas.
tm
d) I, II, III e IV. ho
@
m
_i
or
considerar a interação do sujeito com a doença, uma vez que seria adentrar no
-0
12
saber médico.
.0
multidisciplinar.
58
da atualização do conhecimento.
IM
R
a) I.
VA
b) I e II.
TA
c) II e III.
LA
24. EAOAP Aeronáutica 2018 - Psicologia (PSC)- De acordo com Mello Filho
(2002) é correto afirmar sobre a psicossomática que
| 125
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
II. Cognições: descrença, confusão, preocupação, alucinações.
2:
III. Comportamentos: transtornos do sono, isolamento social, choro.
:4
11
IV. Queixas somáticas: raiva, sensação de presença da pessoa falecida,
1
02
hiperatividade.
/2
12
7/
Está correto apenas o que se afirma em
-2
a) II e III.
om
b) III e IV.
l.c
ai
c) I, II e III.
tm
d) I, III e IV. ho
@
m
_i
or
oncologia.
LA
| 126
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
um indivíduo. Tendo isso em vista, o estresse consiste em um fator que
2:
contribui para a referida expressão de desequilíbrio e, inclusive, para o
:4
11
aparecimento de diversas doenças. A respeito do estresse assinale a opção
1
02
correta.
/2
a) O estresse objetivo relaciona-se à avaliação feita pelos indivíduos, como ameaça
12
7/
para si próprios.
-2
b) O estresse pressentido é considerado a partir de causas externas, definidas como
om
fatores provocadores.
l.c
ai
c) A resposta de estresse envolve modificações orgânicas provocadas por agentes
tm
causadores através do sistema nervoso autônomo e do sistema neuroendócrino,
ho
@
desequilibrando o organismo e ameaçando a homeostasia.
m
A anseio e busca.
VA
TA
B desorganização
LA
U
PA
C entorpecimento
D angústia e organização.
E desespero e reorganização.
29. Ano: 2019 Banca: FCC Órgão: TJ-MA Prova: FCC - 2019 - Analista Judiciário -
Psicólogo
| 127
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
B devem considerar a comunicação sobre o adoecimento e perspectiva de morte
2:
tanto para a criança como para a família, rompendo com possíveis pactos de
:4
11
silêncio.
1
02
C focam exclusivamente no treinamento e preparação psicológica da equipe,
/2
família e doente para lidar com a morte.
12
7/
D não devem abordar o luto antecipatório com as famílias de crianças pequenas,
-2
pois esse trabalho deverá ser feito no contexto clínico de consultório, de forma a
om
ocorrer em ambiente apropriado para esse fim.
l.c
ai
E devem ter o foco na família, de modo a deixar a equipe médica e de auxiliares
tm
técnicos livres para o cuidado da saúde física do paciente.
ho
@
m
_i
or
30. Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: IPREMM - SP Prova: VUNESP - 2019 -
m
la
receber orientações sobre como informar aos dois filhos, de oito e seis anos,
-0
12
sobre a morte de sua avó, com quem as crianças tinham um vínculo muito forte.
.0
A esclarecida às crianças, mas elas não devem participar dos rituais funerais, mesmo
IM
R
| 128
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
31. Ano: 2019 Banca: COMPERVE Órgão: UFRN Prova: COMPERVE - 2019 - UFRN
- Psicólogo Clínico
Uma das atividades do psicólogo clínico refere-se ao atendimento às pessoas e
aos seus familiares em casos de terminalidade e morte. Nesse contexto, o
processo psicoterápico deve enfatizar
10
2:
B o relacionamento da pessoa doente com a equipe de saúde, priorizando a
:4
11
compreensão da decisão tomada pela equipe.
1
02
/2
C o reconhecimento da unidade família-paciente a fim de solucionar problemas que
12
não foram resolvidos em outros momentos da vida.
7/
-2
om
D a temática da terminalidade e da morte, independente da vontade do paciente.
l.c
ai
tm
32. Ano: 2018 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Ji-Paraná - RO Prova: IBADE -
ho
2018 - Prefeitura de Ji-Paraná - RO - Psicólogo Clínico
@
m
acesso a todos os recursos tecnológicos que o usuário necessita para prolongar sua
4
-0
vida.
12
.0
45
política pública de Estado voltada para a qualidade de vida tanto dos pacientes
LA
33. Ano: 2019 Banca: COSEAC Órgão: UFF Prova: COSEAC - 2019 - UFF -
Psicólogo - Clínica
| 129
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
B a moderação do espírito.
10
C a resiliência primeva.
2:
:4
11
D o reinvestimento num substituto.
1
02
/2
E a reelaboração do acaso.
12
7/
-2
34. Ano: 2018 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: Prefeitura de
om
Santa Bárbara - MG Prova: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de
l.c
Santa Bárbara - MG - Psicólogo
ai
tm
Fazem parte da atuação do psicólogo em situações hospitalares de luto
iminente, exceto: ho
@
m
_i
35. Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: HUB Prova: CESPE - 2018 - HUB - Psicologia
IM
Certo
PA
Errado
36. Ano: 2016 Banca: INSTITUTOAOCP Órgão: EBSERH Prova: INSTITUTO AOCP
- 2016 - EBSERH - Psicólogo - Área Hospitalar (CH-UFPA)
A perda da saúde é vivenciada como uma experiência dolorosa e
amedrontadora e que passa por fases de elaboração. De acordo com o breve
relato a seguir, qual é a fase que melhor se adequa à situação?
| 130
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
A Revolta.
10
2:
B Negação.
:4
11
1
02
C Barganha.
/2
12
D Aceitação.
7/
-2
om
E Depressão.
l.c
ai
tm
37. Banca: FCC Órgão: MPU Prova: FCC - MPU - Analista de Saúde - Enfermagem
ho
Na atualidade discutem-se os diferentes procedimentos que poderiam ser
@
m
aparelhos que sustentam a vida, a morte precoce de doentes para os quais não
4
-0
humano, ainda que a cura não seja uma possibilidade e o sofrimento se torne
AM
demasiadamente penoso.
ES
R
VA
| 131
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
Medicina, possibilitando a morte digna, de acordo com a evolução da doença.
2:
Assinale a alternativa que relaciona, CORRETAMENTE, as definições com sua
:4
11
designação conceitual.
1
02
/2
A I – Distanásia II – Eutanásia III – Ortotanásia e IV – Mistanásia
12
7/
-2
B I – Mistanásia II – Eutanásia III – Distanásia e IV– Ortotanásia
om
l.c
C I – Ortotanásia II – Distanásia III – Eutanásia e IV – Mistanásia
ai
tm
ho
D I – Mistanásia II – Eutanásia III – Ortotanásia e IV – Distanásia
@
m
_i
or
39. Ano: 2018 Banca: Marinha Órgão: Quadro Técnico Prova: Marinha - 2018 -
-p
A Aspectos culturais.
AM
ES
40. Ano: 2020 Banca: CESPE Órgão: TJ-PA Prova: CESPE - 2020 Analista
Judiciário - Psicologia
Determinado órgão público disponibiliza um serviço de saúde aos seus
servidores e respectivos dependentes. A equipe local conta com médicos,
enfermeiros, psicólogos e assistente social. Quando um servidor busca o
| 132
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Psicologia Saúde e Hospitalar
serviço, ele é atendido pelo profissional que ele solicita e, conforme a demanda,
pode ser encaminhado a outro profissional da equipe ou a um serviço externo.
Cada profissional que atende os servidores anota em prontuário sua avaliação
e a conduta adotada.
10
interdisciplinar se os profissionais adotarem a discussão conjunta, além da troca e
2:
da interação entre os saberes do grupo.
:4
11
1
02
B Se um psicólogo atender um servidor com alto nível de estresse, possivelmente
/2
comprometedor da saúde física, e encaminhar esse paciente ao médico do mesmo
12
7/
serviço, ficará caracterizada a interdisciplinaridade.
-2
om
C Ao atender um servidor que tenha buscado o serviço com queixas de dificuldades
l.c
no relacionamento com seus colegas ou seu chefe, o psicólogo, para preservar a
ai
tm
privacidade do servidor, não deve levar o caso à equipe.
ho
@
m
seu serviço, para dar continuidade ao tratamento não deverá mais manter contato
m
la
com esse profissional ou oferecer informação adicional sobre esse paciente, porque
au
41. Ano: 2018 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Ji-Paraná RO Prova: IBADE -
IM
formações no campo da saúde. Para que haja uma efetiva ação das equipes
ES
implicados.
| 133
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
42. Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Serrana - SP Prova: VUNESP -
10
2018 - Prefeitura de Serrana - SP - Psicólogo
2:
As novas formas de atuação em saúde mental solicitam uma intervenção em
:4
11
equipes multiprofissionais. A multiprofissionalidade pressupõe
1
02
/2
A a extinção da perspectiva subjetiva para compreensão dos diversos aspectos de
12
um fenômeno (caso).
7/
-2
om
B a anulação dos conhecimentos específicos e a sua substituição por uma prática
l.c
cuidadora comum a todos.
ai
tm
ho
C a inclusão do saber especializado em um saber amplo de cuidado à saúde a partir
@
m
profissionais da equipe.
-p
4
-0
43. Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: EBSERH Prova: CESPE - 2018 - EBSERH -
-8
no âmbito interdisciplinar.
AM
ES
Certo
PA
Errado
44. Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TRE-BA Prova: CESPE - 2017 - TRE-BA -
Analista Judiciário – Psicologia
Um serviço de saúde oferece assistência prestada por uma equipe de médicos,
psicólogos, nutricionistas e fisioterapeutas. Os pacientes são atendidos
conforme a demanda de seus quadros clínicos, e os profissionais envolvidos
| 134
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
2:
II inclui profissionais não médicos entre seus membros e o nível de hierarquia é
:4
11
reduzido.
1
02
/2
III as decisões são tomadas de modo consensual entre todos os membros da
12
7/
equipe.
-2
om
Assinale a opção correta
l.c
ai
tm
A Apenas o item I está certo. @
ho
m
A Multidisciplinar.
B Cooperativa.
C Transdisciplinar.
| 135
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
D Interdisciplinar.
E Integrada.
46. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: Prefeitura de Teresina - PI Prova: FCC - 2016 -
Prefeitura de Teresina - PI - Técnico de Nível Superior - Psicólogo
A interdisciplinaridade pressupõe
10
A compilação de conhecimento para produções acadêmicas.
2:
:4
11
B divisão de tarefas, exclusivamente.
1
02
/2
C interação e a intenção de operar uma síntese.
12
7/
-2
D minimização da complexidade dos fatores que envolvem a interação humana.
om
l.c
E otimização do tempo e do espaço com a finalidade exclusiva de redução do gasto
ai
tm
público.
ho
@
47. (RESIDÊNCIA INTEGRADA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE - 2019 –
m
_i
modelo
.0
45
.6
(A) Multidisciplinar.
58
-8
IM
(B) Pluridisciplinar.
R
O
AM
(C) Interdisciplinar.
ES
R
(D) Transdisciplinar.
VA
TA
(E) Unidisciplinar.
LA
U
PA
48. Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de São José dos Campos -
SP Prova: VUNESP - 2015 - Prefeitura de São José dos Campos - SP - Analista
em Saúde – Psicólogo
A ação interdisciplinar em uma equipe de profissionais de saúde
| 136
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
49. Ano: 2016 Banca: IBFC Órgão: SES-PR Prova: IBFC - 2016 - SES-PR -
10
Psicólogo
2:
Bioética é o estudo da conduta humana nos campos das ciências biológicas e da
:4
11
saúde, sendo esta conduta examinada à luz de valores e princípios morais,
1
representando um caminho multidisciplinar de proteção à vida. Atualmente, o
02
/2
princípio da bioética conhecido como beneficência caracteriza-se como:
12
7/
-2
A Garantia do consentimento livre e esclarecido dos indivíduos-alvo e a proteção à
om
grupos vulneráveis e aos legalmente incapazes, sempre tratando o paciente em sua
l.c
dignidade, e defendendo-o em sua vulnerabilidade.
ai
tm
ho
B Igualdade de tratamento, oferecendo a cada pessoa o que lhe é devido, segundo
@
m
as suas necessidades.
_i
or
m
uma pessoa.
.0
45
.6
58
-8
século passado. As teorias sobre bioética que surgiram até hoje foram
R
VA
e o respeito para com os pacientes. Com base nas ideias sobre bioética pode-se
LA
afirmar que:
U
PA
A a escolha sobre a melhor conduta para o paciente deve ser definida pelo
profissional de saúde responsável pelo caso e baseada exclusivamente em critérios
técnicos
B toda pessoa tem o direito de determinar o que deve ser feito com seu próprio
corpo
| 137
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Psicologia Saúde e Hospitalar
51. Ano: 2016 Banca: CESGRANRIO Órgão: UNIRIO Prova: CESGRANRIO - 2016 -
UNIRIO - Psicólogo - Clínica
A Declaração Universal sobre Bioética e Direitos Humanos reconhece que “a
10
identidade de um indivíduo inclui dimensões biológicas, psicológicas, sociais,
2:
culturais e espirituais”, e que decisões sobre “as questões éticas na medicina,
:4
11
nas ciências da vida e nas tecnologias associadas podem impactar indivíduos,
1
02
suas famílias e grupos”. Dessa forma, estabelece como um de seus princípios a
/2
dignidade humana e os direitos humanos.
12
7/
-2
Com relação a esses princípios, a Declaração tem como um de seus objetivos
om
l.c
A assegurar que os progressos da ciência e da tecnologia contribuam para a justiça
ai
tm
e a equidade na saúde e na qualidade de vida dos indivíduos.
ho
@
m
genética.
12
.0
45
D garantir que todos os seres vivos sejam responsáveis pela gestão da qualidade da
.6
58
própria saúde.
-8
IM
humana e social.
AM
ES
Legislativo - Saúde
LA
A principialista europeia.
B principialista norte-americana.
C utilitarista norte-americana.
D utilitarista europeia.
E deontológia inglesa.
| 138
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
2:
C alienação da realidade e despersonalização.
:4
11
1
D inibição da sexualidade e ansiedade generalizada.
02
/2
12
54. Prefeitura de Fortaleza - CE - 2018 A literatura tem destacado que a
7/
-2
forma de interação entre pais de crianças portadoras de câncer é fundamental
om
para o aparecimento das habilidades sociais necessárias nos repertórios
l.c
comportamentais das crianças, logo será necessária a adoção de:
ai
tm
ho
A um estilo parental que forneça à criança os limites que lhe serão impostos para a
@
m
vida em sociedade.
_i
or
m
D um estilo parental que reduza o estresse da criança e aumente sua confiança nas
IM
figuras paternas.
R
O
AM
especializado.
PA
| 139
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
E deve concentrar seu objetivo na identificação dos sinais e sintomas que indicam
patologia mental em um paciente que passa por um tratamento na unidade
hospitalar.
10
2:
56. VUNESP - HCFMUSP - 2015 Com relação à conclusão do processo de
:4
11
atendimento psicológico na psicologia hospitalar, Simonetti (2011) afirma que
1
02
/2
A na prática, o trabalho do psicólogo hospitalar é geralmente concluído ao
12
longo da hospitalização.
7/
-2
om
B o que determina o final do tratamento psicológico é a cessação da
l.c
demanda do paciente.
ai
tm
ho
C a alta está intrinsecamente relacionada com o fato de o paciente atingir a
@
m
D a linguagem não verbal deve ser explorada, tendo esse tipo de comunicação o
principal objetivo de passar informações sobre o adoecimento.
| 140
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
2:
C Reacional, institucional, médico e contextual.
:4
11
1
D Clínico, médico, contextual e situacional.
02
/2
12
E Situacional, transferencial, institucional e clínico.
7/
-2
om
59. VUNESP - HCFMUSP – 2015 - Sobre o diagnóstico em psicologia hospitalar,
l.c
segundo Simonetti (2011), é correto afirmar que
ai
tm
ho
A tem como objetivo conhecer a doença por meio dos sintomas físicos
@
adoecimento.
-p
4
-0
principal característica.
.0
45
.6
diagnóstico já é um tratamento
ES
R
paciente.
C tem como meta ideal a cura da doença orgânica e psíquica, sendo isto o que a
aproxima da medicina.
| 141
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
com o qual o homem esbarra” (Simonetti, 2011, p. 19), e quando isso
2:
acontece todo o sentido do ser é afetado. De acordo com essa premissa
:4
11
filosófica, a psicologia hospitalar tem como objetivo
1
02
/2
A extinguir a dualidade instalada entre mente e corpo pelo aparecimento do
12
adoecimento físico.
7/
-2
om
B dar voz à subjetividade do paciente, restituindo-lhe o lugar de sujeito no seu
l.c
processo de adoecimento.
ai
tm
ho
C identificar os aspectos subjetivos que determinam o adoecimento, para
@
m
e salvar vidas.
-p
4
-0
procedimentos médicos.
.0
45
.6
58
-8
IM
iminente.
VA
TA
| 142
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
(C) negação.
2:
(D) enfrentamento.
:4
11
(E) barganha.
1
02
/2
12
7/
64. VUNESP - HCFMUSP – Para Moretto (2016), a caracterização dos
-2
dispositivos clínicos psicológicos de um Serviço de Saúde obedece à
om
seguinte ordem de procedimentos: acolhimento, triagem, diagnóstico
l.c
ai
e tratamento e avaliação de resultados. Sobre esses procedimentos e os
tm
dispositivos clínicos, assinale a alternativa correta:
ho
@
(A) O acolhimento é o atendimento prévio discriminatório quanto às
m
detectados.
-8
IM
R
tais como estrutura psíquica, dinâmica das suas relações e tipo de relação que o
R
| 143
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
gravidez, manifestando se também sob diversas formas no decorrer
2:
dos três trimestres e após o parto.
:4
11
IV O aumento da sensibilidade está ligado a oscilações de humor
1
02
esperadas em gravidez não planejadas em que a mulher não se sente
/2
apoiada.
12
7/
-2
Estão corretas as afirmativas
om
l.c
ai
A) I e III.
tm
B) II e III. ho
@
C) I e IV.
m
D) II e IV
_i
or
m
la
au
-p
a
.0
45
.6
| 144
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
A) morte idealizada.
B) morte materializada.
C) morte interdita.
D) morte selvagem.
10
2:
68. COMPERVE - Residência em Psicologia UFRN 2019-2020 - Uma das
:4
11
competências exigidas ao psicólogo é o conhecimento sobre o
1
02
processo do luto. Ao atender uma mulher, cujo marido faleceu há
/2
três meses, após um adoecimento crônico, e ao ouvir suas queixas
12
7/
de tristeza, fadiga, culpa, raiva, falta de prazer e solidão, o
-2
psicólogo pode concluir que essa paciente vivencia um processo
om
de luto
l.c
ai
A) cíclico.
tm
B) normal. ho
@
C) patológico.
m
D) antecipatório
_i
or
m
la
au
-p
abaixo.
ES
R
| 145
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
a) melancolia
b) depressão
c) neurose
10
d) luto
2:
:4
11
1
02
/2
71. (HUB/Cespe - 2019) A respeito da psicanálise, julgue o item a
12
7/
seguir:
-2
Na melancolia, diferentemente do que acontece com o luto, é o eu que se torna
om
pobre e vazio, podendo a melancolia ser compreendida como uma neurose
l.c
ai
decorrente de conflitos entre o eu e o id.
tm
ho
@
m
72.
_i
or
73.
-8
saúde.
VA
TA
LA
| 146
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
por parte desses profissionais, para todas as situações de luto que venham a
2:
enfrentar.
:4
11
B)devem considerar a comunicação sobre o adoecimento e perspectiva de morte
1
02
tanto para a criança como para a família, rompendo com possíveis pactos de
/2
silêncio.
12
7/
C)focam exclusivamente no treinamento e preparação psicológica da equipe,
-2
família e doente para lidar com a morte.
om
D)não devem abordar o luto antecipatório com as famílias de crianças pequenas,
l.c
ai
pois esse trabalho deverá ser feito no contexto clínico de consultório, de forma a
tm
ocorrer em ambiente apropriado para esse fim. ho
@
E)devem ter o foco na família, de modo a deixar a equipe médica e de auxiliares
m
76.
au
-p
positiva, e inclui variáveis como satisfação com a vida e vivência de afeto positivo.
R
A) Distress.
| 147
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
B) Conversão.
C) Alexitimia.
D) Somatização.
78. (PSU Residência Multi CEARÁ 2019 – 2020) De acordo com Botega (2015),
se um paciente tem vários fatores de risco para o suicídio, a probabilidade de
vir a se matar é considerável. Sobre as alternativas abaixo, quais são os fatores
de risco associados ao suicídio?
10
2:
A) Depressão, estar empregado e rigidez.
:4
11
B) Razão para viver, doenças incapacitantes e religiosidade.
1
02
C) Esquizofrenia, envolvimento na comunidade e alcoolismo.
/2
D) Perdas recentes, impulsividade, estados confusionais orgânicos.
12
7/
-2
79.
om
(PSU Residência Multi CEARÁ 2019 – 2020) O modelo de trabalho do psicólogo
l.c
ai
no hospital pode pressupor a presença constante do profissional nas unidades
tm
hospitalares como membro da equipe; participando das decisões tomadas, da
ho
@
rotina e atividades diárias e não apenas sendo consultor em casos
m
a descrição se refere?
au
-p
4
A) De ligação.
-0
12
B) Interconsulta.
.0
C) Biopsicossocial.
45
.6
D) Psicossomático
58
-8
80.
R
SAÚDE – 2019/2020) Esther, 42 anos, é viúva e reside com sua mãe (Rosa, 62
O
AM
anos) e seus dois filhos (Ana, 16 anos, e Arthur, 8 anos). Certo dia, iniciou com
ES
emergência mais próximo. Após uma série de exames para investigação do que
VA
| 148
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
as mais variadas reações, desde se opor ao tratamento como até ser uma
importante rede de apoio e auxiliar nas estratégias de enfrentamento
desenvolvidas pela paciente.
IV. O psicólogo pode participar de decisões em relação à conduta a ser
adotada pela equipe, objetivando promover apoio e segurança ao
paciente e à família.
10
(B) Apenas II, III e IV.
2:
(C) Apenas I e III.
:4
11
(D) Apenas II e IV.
1
02
(E) I, II, III, IV.
/2
12
7/
(Instituto AOCP – ESPBA- RESIDÊNCIA INTEGRADA MULTIPROFISSIONAL
81.
-2
EM SAÚDE – 2019/2020) O câncer é uma doença que, além da dor e de
om
outros desconfortos físicos, gera impactos tanto de ordem psíquica
l.c
ai
como também social e econômica para o paciente e seus familiares.
tm
Devido aos estigmas relacionados a essa doença crônica, os transtornos
ho
@
psíquicos são frequentes. Sobre a atuação do psicólogo em clínicas
m
a(s) correta(s).
m
la
imediata.
R
(A) Apenas I, III e IV. (B) Apenas II e IV. (C) Apenas II e III. (D) Apenas IV. (E) I, II, III, IV.
U
PA
| 149
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
forma de enfrentamento da situação emergencial da paciente. O psicólogo procura
2:
"resgatar" o sujeito, a partir do oferecimento de uma escuta, que permite a
:4
11
explicitação do sofrimento.
1
02
(D) Considerando a ideação suicida da paciente e o quadro psiquiátrico prévio,
/2
pode-se afirmar que esse caso não demanda uma intervenção psicológica, mas sim
12
7/
psiquiátrica.
-2
(E) A atuação do psicólogo visa apenas à resolução da crise atual e não facilitar a
om
adesão da paciente a um tratamento ambulatorial subsequente, que ajude a evitar
l.c
ai
novas crises. Esse papel é do médico, o qual deve realizar o encaminhamento da
tm
paciente para o serviço psiquiátrico de referência. ho
@
m
83.
or
(A)O uso do saber como instrumento de poder não se configura como um entrave
IM
R
institucional, tendo em vista que nos serviços de saúde não se observa uma relação
O
AM
(B) Para promover a cooperação entre os diferentes saberes, é necessário que exista
R
proceder na assistência.
LA
| 150
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
paciente, gerando aumento dos níveis de ansiedade e stress pelo
2:
distanciamento, mesmo que temporário, da rede de apoio social e
:4
11
familiar. Sobre o acompanhamento psicológico ao paciente cirúrgico,
1
02
assinale a alternativa correta.
/2
(A)Fatores geradores de ansiedade podem interferir de modo adverso sobre a
12
7/
aquisição de estratégias de enfrentamento do procedimento cirúrgico e sobre o
-2
processo de recuperação do paciente, porém não são capazes de interferir no
om
organismo a ponto de prejudicar o processo.
l.c
ai
(B) O acompanhamento psicológico ao paciente cirúrgico ocorre em dois momentos
tm
específicos: o pré-operatório e o trans operatório. Esse último se subdivide em duas
ho
@
fases: imediato e tardio.
m
(D) O que é dito dentro do Centro Cirúrgico, quando o paciente está em coma
.0
anestésico, não o afeta no pós-operatório, visto que o indivíduo nessa condição fica
45
.6
externos.
-8
| 151
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
se como uma das formas mais visíveis da aplicação do conceito de
2:
_____________.
:4
11
(A)interconsulta psicológica / interdisciplinaridade
1
02
(B) psicoterapia breve / clínica ampliada
/2
(C) prática de acolhimento / multiprofissionalidade
12
7/
(D) psicomotricidade / especialidade
-2
(E) psicoprofilaxia / promoção de saúde
om
l.c
ai
87.(Instituto AOCP – ESPBA- RESIDÊNCIA INTEGRADA MULTIPROFISSIONAL
tm
EM SAÚDE – 2019/2020)A respeito da Avalição Psicológica no contexto
ho
@
hospitalar, é correto afirmar que
m
carecem de adaptações.
au
-p
(B) a avaliação deve ser focada nas temáticas que permeiam a doença e a
4
compreender quem é ele e como vem encarando esse processo, quais as suas
.0
(D) a entrevista psicológica tem como foco os sintomas do sujeito e os fatos mais
ES
significativos de sua vida que possam estar relacionados ao seu estado de saúde.
R
(E) alguns testes psicológicos não devem ser utilizados no ambiente hospitalar,
TA
| 152
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
(E) Caso o paciente com transtorno mental esteja vinculado a um grupo do
2:
:4
psicólogo na atenção básica, não necessita de atendimentos de outros
11
profissionais da Unidade Básica de Saúde
1
02
/2
12
7/
89. EAOAP Aeronáutica 2020 – 2021 Psicologia - A presença da(o)
-2
psicóloga(o) na área da saúde vem crescendo gradativamente ao longo
om
dos anos. Apesar de haver uma abertura nas instituições de saúde para a
l.c
ai
inclusão da(o) psicóloga(o) nas equipes médicas, estas muitas vezes não
tm
ho
sabem o que exigir da(o) psicóloga(o), na medida em que não têm
@
objetivos claros e definidos ao atendimento voltado à saúde mental. A
m
_i
a) entrevista psicológica.
58
-8
b) anamnese psicológica.
IM
Hospitalar.
PA
| 153
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Psicologia Saúde e Hospitalar
a) I e II.
10
b) II e III.
2:
c) I, III e IV.
:4
11
d) II, III e IV
1
02
/2
EAOAP Aeronáutica 2020 – 2021 Psicologia - O psicólogo que trabalha na
12
91.
7/
área da saúde vive em seu contexto profissional uma interação com
-2
outros profissionais, o que exige uma prática que supere a fragmentação
om
do conhecimento humano e que busque por uma atuação baseada na
l.c
ai
visão global do processo saúde-doença, em que se trabalhe de forma
tm
complementar. O psicólogo precisa sustentar uma prática que considere
ho
@
uma troca profunda entre disciplinas, em que instrumentos, métodos e
m
chamadas corretamente de
m
la
au
-p
a) pluridisciplinares.
4
b) interdisciplinares.
-0
12
c) multidisciplinares.
.0
d) transdisciplinares.
45
.6
58
B existe uma divisão entre a Psicologia Clínica e a Psicologia da Saúde, em que uma
TA
| 154
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Psicologia Saúde e Hospitalar
10
94. CESPE - 2018 – HUB No que concerne às estratégias adotadas por
2:
pacientes diagnosticados com doenças graves, julgue o próximo item.
:4
11
Evidências empíricas sugerem que estratégias focalizadas na emoção
1
02
e na evitação são mais eficientes em situações que podem ser controladas
/2
pela pessoa, como é o caso da maioria dos pacientes com doenças graves.
12
7/
-2
95. CESPE - 2018 – HUB No que concerne às estratégias adotadas por
om
pacientes diagnosticados com doenças graves, julgue o próximo item.
l.c
ai
O paciente que se confronta com questões ligadas à morte pode
tm
adotar estratégias de enfrentamento usualmente classificadas de acordo
ho
@
com sua função.
m
_i
or
96. CESPE - 2018 – HUB - Julgue o item a seguir, acerca das funções do
m
la
sua permanência ou seu retorno à vida profissional, familiar e social ainda durante
O
AM
o tratamento.
ES
R
médicos necessários
| 155
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Psicologia Saúde e Hospitalar
10
2:
CESPE - 2018 – HUB - A oncologia pediátrica é um dos possíveis
:4
101.
11
espaços de atuação do psicólogo hospitalar. No que diz respeito à
1
02
assistência psicológica em oncologia, julgue o item subsequente.
/2
A psico-oncologia é uma área de atuação multidisciplinar, embora seja, no
12
7/
Brasil, desenvolvida sobretudo por psicólogos.
-2
om
102. CESPE - 2018 – HUB - A oncologia pediátrica é um dos possíveis
l.c
ai
espaços de atuação do psicólogo hospitalar. No que diz respeito à
tm
assistência psicológica em oncologia, julgue o item subsequente.
ho
@
A psico-oncologia parte do pressuposto de que, no tratamento do câncer, a
m
103. Quadrix – 2020 – CFP - Assim como o modelo de crença de saúde, a teoria
-0
12
A)A teoria prevê o comportamento saudável com base em três fatores: a atitude
R
O
B)A atitude pessoal do indivíduo para com o comportamento não envolve a crença
R
VA
| 156
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10
risco de adoecer, podem disponibilizar serviços clínicos a indivíduos saudáveis ou
2:
doentes em diferentes contextos e podem, ainda, estar envolvidos em pesquisa e
:4
11
investigação, no ensino e na formação.
1
02
/2
C)A ênfase dos psicólogos da saúde na prevenção, se empregada de forma ampla,
12
7/
representa maiores custos no sistema de saúde.
-2
om
D)Psicólogos da saúde exercem uma ampla variedade de atividades, incluindo
l.c
ai
treinar futuros médicos e enfermeiros sobre a importância dos fatores psicossociais
tm
na adesão do paciente ao tratamento e em sua recuperação, além de intervirem
ho
@
diretamente pra ajudar pacientes que estejam enfrentando procedimentos difíceis.
m
_i
or
colaboração interdisciplinar.
4
-0
12
105. Quadrix – 2020 – CFP - Na psicologia, o tema da saúde tem sido abordado com
.0
saúde não era compreendida dessa forma. Com relação ao modelo biomédico
O
AM
A)O modelo biomédico de saúde sustenta que a doença nem sempre tem causas
R
apenas biológicas.
VA
TA
D)O modelo biomédico tem como base a doutrina cartesiana do dualismo mente-
corpo, que os considera como entidades separadas e autônomas que interagem de
forma mínima.
| 157
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Psicologia Saúde e Hospitalar
10
2:
A)Essa medicina diz respeito ao diagnóstico e ao tratamento de doenças físicas
:4
11
supostamente causadas por processos mentais deficientes.
1
02
/2
B)A medicina psicossomática apresentava sua principal consistência no fato de se
12
7/
fundamentar na teoria freudiana.
-2
om
C)Essa medicina apoiava-se no reducionismo, segundo o qual um único problema
l.c
ai
psicológico seria suficiente para desencadear a doença.
tm
ho
@
D)Embora comprometidas na época, as teorias de Freud e a medicina
m
medicina e psicologia.
m
la
au
-p
como multifatoriais.
-0
12
.0
107.
.6
possível.
VA
TA
| 158
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Psicologia Saúde e Hospitalar
10
conhecimento e atuação, a psicologia da saúde desenvolveu lições sobre o
2:
processo saúde-doença. A respeito dessas lições, assinale a alternativa correta.
:4
11
1
02
A)Os fatores psicológicos e sociais interagem com a biologia da saúde. A mensagem
/2
fundamental do modelo biopsicossocial é a constatação de que o comportamento,
12
7/
os processos mentais, as influências sociais e a saúde estão intimamente
-2
conectados.
om
l.c
ai
B)Promover e manter a saúde é de responsabilidade de todos, profissionais e
tm
pacientes. No cuidado com a própria saúde, a partir das intervenções realizadas, as
ho
@
pessoas aprendem sobre a importância de realizar exames preventivos, aderir ao
m
que as pessoas sigam aquele que sabem ser o curso de ação mais saudável.
m
la
au
-p
C)Estilos de vida insalubres são mais difíceis de mudar que de prevenir e, por essa
4
D)A avaliação e o manejo do estresse são essenciais para uma boa saúde. Uma das
58
109. Quadrix – 2020 – CFP Os psicólogos da saúde estão cada vez mais
TA
B)No caso do diabetes, o papel da psicologia da saúde inclui estudar fatores que
contribuam ou atrapalhem a adaptação à condição.
| 159
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10
2:
E)Os psicólogos da saúde desempenham diversos papéis na batalha contra a Aids,
:4
11
incluindo orientar as pessoas sobre como fazer exames para HIV e sobre como
1
02
modificar comportamentos de alto risco e ajudar pacientes com Aids a enfrentar
/2
perturbações emocionais e cognitivas.
12
7/
-2
om
l.c
ai
tm
ho
@
m
_i
or
m
la
au
-p
4
-0
12
.0
45
.6
58
-8
IM
R
O
AM
ES
R
VA
TA
LA
U
PA
| 160
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Psicologia Saúde e Hospitalar
10
2:
ferramentas diversas para esse fim.
:4
(C) auxiliar a equipe médica junto à família nos procedimentos que envolvem
11
1
risco de morte.
02
(D) minimizar o sofrimento decorrente da situação de hospitalização,
/2
12
independente da técnica utilizada.
7/
-2
om
Comentário: Para Angerami-Camon, a Psicologia Hospitalar se ocupa em minimizar
l.c
o sofrimento provocado pela hospitalização.
ai
tm
“A Psicologia Hospitalar tem como objetivo principal a minimização do
ho
sofrimento provocado pela hospitalização. Se outros objetivos forem alcançados a
@
partir da atuação do psicólogo com o paciente hospitalizado – inerente aos
m
_i
processo em si. O psicólogo precisa ter muito claro que sua atuação no contexto
la
au
Gabarito: D
ES
R
VA
| 161
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Psicologia Saúde e Hospitalar
10
(D)diagnóstico, orientação de foco, fornecimento de dados
2:
da estrutura psicodinâmica da pessoa, avaliação
:4
11
continuada do processo evolutivo da relação do paciente com sua doença e
1
02
tratamento, história do paciente, diagnóstico diferencial e estabelecimento das
/2
condições de relação da pessoa com seu prognóstico
12
7/
-2
Comentário: As principais funções do roteiro de avaliação psicológica são:
om
7. FUNÇÃO DIAGNÓSTICA - possibilita o levantamento de hipótese diagnóstica
l.c
ai
e a definição de diagnóstico diferencial.
tm
8. FUNÇÃO DE ORIENTADOR DE FOCO - favorece a eleição dos focos a serem
ho
@
trabalhados junto ao paciente.
m
tratamento.
4
que pode haver mudanças de foco, intercorrências internas e externas, entre outros
45
.6
Hospital Geral.
O
AM
Gabarito: D
| 162
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Psicologia Saúde e Hospitalar
10
qualidade de sua estadia e recuperação, e desenvolver ações que facilitem as
2:
interconsultas e diminuam a despersonalização do paciente.
:4
11
(C)atender o paciente, promovendo a diminuição de sua
1
02
despersonalização, auxiliar a família do paciente
/2
hospitalizado e garantir o bom funcionamento do trabalho interdisciplinar.
12
7/
(D)participar da equipe multidisciplinar, estando em
-2
consonância com a visão médica do paciente,
om
possibilitando um esteio de apoio ao trabalho do
l.c
ai
médico e sua equipe, atender o paciente, promovendo
tm
a diminuição de sua despersonalização,ho e facilitar a
@
integração paciente hospital melhorando a qualidade de sua estadia e recuperação
m
_i
or
aspectos:
au
-p
família.
IM
R
Gabarito: A
U
PA
| 163
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Psicologia Saúde e Hospitalar
10
vagas que pleiteiam mas também, na avaliação de tripulação e, por fim, no campo
2:
das relações familiares em casos de processos de adoção e reprodução assistida.”
:4
11
Fonte: http://satepsi.cfp.org.br/docs/1910-Dialogos-Ed10Encarte.pdf
1
02
/2
Gabarito: B
12
7/
-2
5. (PMF - SMS - IMPARH SELEÇÃO PÚBLICA PARA A CONTRATAÇÃO DE
om
PROFISSIONAIS DE NÍVEL SUPERIOR - SMS - EDITAL Nº 26/2018)
l.c
ai
Diagnosticar é conhecer a doença por meio de seus sintomas, é conhecer
tm
a situação existencial e subjetiva da pessoa que adoeceu na relação com
ho
@
sua doença. Essa definição de diagnóstico se aplica num referencial de:
m
_i
or
(C) psicanálise.
4
da doença por meio de seus sintomas”. Por outro lado, na Psicologia Hospitalar, o
58
situação existencial e subjetiva da pessoa que adoeceu na relação com sua doença”
R
Gabarito: D
LA
U
PA
| 164
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Psicologia Saúde e Hospitalar
10
do adoecimento.
2:
:4
•Subjetividade;
Objetivos
11
•Ajudar o sujeito a fazer a travessia da experiência
1
do adoecimento.
02
/2
•Curar sempre que possível, aliviar quase
12
Filosofia sempre, escutar sempre;
7/
-2
•Além-da-cura.
om
Estratégia
•Tratar do adoecimento no registro do simbólico;
l.c
•É pela palavra que o psicólogo relaiza seu trabalho.
ai
tm
ho
Técnica
@
•Escuta analítica e Manejo situacional.
m
_i
or
m
Paradigma
la
au
Gabarito: D
.0
45
.6
| 165
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
14. FUNÇÃO DIAGNÓSTICA - possibilita o levantamento de hipótese diagnóstica
2:
e a definição de diagnóstico diferencial.
:4
11
15. FUNÇÃO DE ORIENTADOR DE FOCO - favorece a eleição dos focos a serem
1
02
trabalhados junto ao paciente.
/2
16. FORNECIMENTO DE DADOS SOBRE A ESTRUTURA PSICODINÂMICA DA
12
7/
PERSONALIDADE DA PESSOA – considera, notadamente, as perspectivas
-2
prognósticas da relação do sujeito com o seu processo de adoecer e com seu
om
tratamento.
l.c
ai
17. INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO CONTINUADA DO PROCESSO EVOLUTIVO DA
tm
RELAÇÃO DO PACIENTE COM SUA DOENÇA E TRATAMENTO - tal função considera
ho
@
que pode haver mudanças de foco, intercorrências internas e externas, entre outros
m
Hospital Geral.
4
Gabarito: D
VA
TA
| 166
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
específico; avaliação psicossocial; exame psíquico; manifestações psíquicas e
2:
comportamentais; diagnóstico psicológico; focos principais; conduta; síntese
:4
11
1
02
Comentário: O roteiro de avaliação psicológica contém 13 itens de avaliação: estado
/2
emocional geral; sequelas emocionais do paciente; temperamento emocional
12
7/
observado; postura frente à doença e à vida; estado atual frente à
-2
doença/hospitalização e à vida; questionário específico; avaliação psicossocial;
om
exame psíquico; manifestações psíquicas e comportamentais; diagnóstico
l.c
ai
psicológico; focos principais; conduta; síntese.
tm
ho
@
Gabarito: A
m
_i
or
Comentários: Está com a impressão que já fez essa questão antes? Pois é, cuidado!
IM
R
processo em si. O psicólogo precisa ter muito claro que sua atuação no contexto
LA
Gabarito: A
| 167
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
Teoricamente, estes dois tipos de relações estabelecidas pelo psicólogo
2:
neste contexto, são chamados de:
:4
11
1
02
A Relações Fundamentais e Relações Complementares
/2
12
7/
B Relações Basilares e Relações Paralelas
-2
om
C Relações Fundamentais e Relações Paralelas
l.c
ai
tm
D Relações Basilares e Relações Complementares
ho
@
m
_i
or
(Simonetti, 2016)
U
Gabarito: C
PA
| 168
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
psicológicos envolvidos na internação do paciente, além de incentivar o contato
2:
entre o paciente e a equipe, e entre os familiares e a equipe.
:4
11
1
E As intervenções psicológicas podem ser realizadas com o paciente, a família e a
02
/2
equipe de saúde
12
7/
-2
Comentário: “O psicólogo que atua em Terapia Intensiva é chamado de intensivista
om
e algumas de suas funções junto ao paciente consistem em assistência psicológica,
l.c
atentando a fatores que podem influenciar sua estabilidade emocional e a avaliação
ai
tm
da adaptação do paciente à hospitalização, considerando seu estado psíquico e sua
ho
compreensão do diagnóstico, além de suas reações emocionais diante da doença.
@
m
Gabarito: C
R
VA
TA
A por ser uma prática que acontece dentro do hospital, a psicologia hospitalar é o
campo de entendimento e tratamento das doenças.
| 169
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
consequência, privilegia a existência de doenças e não de doentes.
2:
:4
11
Comentário: “Psicologia hospitalar é o campo de entendimento e tratamento dos
1
aspectos psicológicos em torno do adoecimento.” (Simonetti, 2016)
02
/2
12
A psicologia não entende e trata as doenças em si (letra “a” incorreta); a
7/
-2
escuta não se torna inviável quando o paciente se encontra impossibilitado,
om
organicamente, de falar (letra “b” incorreta); a psicologia hospitalar privilegia a
l.c
existência das pessoas doentes, e não das doenças (letra “e” incorreta).
ai
tm
ho
A Psicologia hospitalar não trata somente das denominadas doenças
@
m
letra “c”.
4
-0
12
Gabarito: D
.0
45
.6
58
e apatia.
U
PA
| 170
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
A Apenas o item I.
E Todos os itens.
10
2:
:4
11
Comentário: Cuidado! Está pedindo apenas os itens incorretos! O atendimento
1
psicológico ao paciente comatoso NÃO deverá ser interrompido, em razão de sua
02
/2
impossibilidade de comunicação.
12
7/
-2
Gabarito: A
om
l.c
14. (VUNESP - 2019 - Prefeitura de Valinhos - SP - Psicólogo – GP) No que diz
ai
tm
respeito à inserção da Psicologia no contexto hospitalar, sua atuação
ho
@
A abrange todos os níveis de atenção à saúde da população, desde a atenção
m
_i
C confunde-se com a atuação em psicologia clínica, uma vez que contempla ações
.0
45
humanos do hospital.
R
O
AM
| 171
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
Gabarito: B
10
adoecimento, visando à minimização do sofrimento provocado pela
2:
hospitalização. De acordo com Cantarelli, é importante evidenciar que
:4
11
esta especialidade da psicologia visa a ter um olhar como um todo para
1
02
o paciente, ou seja, não faz dicotomia entre:
/2
12
7/
A classes sociais.
-2
om
B faixa etária.
l.c
ai
tm
C causas psicogênicas versus causas orgânicas.
ho
@
m
doenças psicossomáticas (aquelas com causas psíquicas), mas sim dos aspectos
12
Gabarito: C
AM
ES
| 172
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
As primeiras atividades foram realizadas por Matilde Néder em 1954 na clínica
2:
ortopédica e traumatológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da
:4
11
Universidade Federal de São Paulo (HC-FMUSP), considerada a pioneira na área
1
02
(Angerami-Camon, 2002). O acompanhamento psicológico para as crianças,
/2
realizado por essa psicóloga pioneira, ocorria durante o período pré e pós-
12
7/
operatório de cirurgias na região cervical.” (AZEVEDO, Adriano Valério dos Santos;
-2
CREPALDI, Maria Aparecida. A Psicologia no hospital geral: aspectos históricos,
om
conceituais e práticos. Estud. psicol. (Campinas), Campinas, v. 33, n. 4, p. 573-
l.c
ai
585, Dec. 2016)
tm
ho
- Silvia Lane– nome de destaque no campo da Psicologia Social
@
m
_i
or
Hospitalar; psicanalista.
-8
IM
Gabarito: C
R
O
AM
corretas.
I. Atua em instituições de saúde, participando da prestação de serviços
exclusivamente de atenção terciária.
II. Atua em instituições de ensino superior e/ou centros de estudo e de pesquisa,
visando ao aperfeiçoamento ou especialização de profissionais em sua área de
competência, ou à complementação da formação de outros profissionais de
saúde.
| 173
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
psicoterapêuticos; grupos de psicoprofilaxia; atendimentos em ambulatório e
2:
Unidade de Terapia Intensiva; pronto atendimento; enfermarias em geral;
:4
11
psicomotricidade no contexto hospitalar; avaliação diagnóstica;
1
02
psicodiagnóstico; consultoria e interconsultoria.
/2
12
7/
(A) Apenas I, II e V.
-2
(B) Apenas I, III e IV.
om
(C) Apenas I e III.
l.c
ai
(D) Apenas II e V.
tm
(E) I, II, III, IV e V. ho
@
m
em pesquisa e assistência.
VA
| 174
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
reflexão, no qual o suporte e manejo estão voltados para possíveis dificuldades
2:
operacionais e/ou subjetivas dos membros da equipe.”
:4
11
1
02
Gabarito: D
/2
12
7/
18. (Instituto AOCP – ESPBA- RESIDÊNCIA INTEGRADA MULTIPROFISSIONAL
-2
EM SAÚDE – 2019) Enquanto na medicina o diagnóstico diz respeito ao
om
conhecimento da doença por meio de sua sintomatologia, na psicologia
l.c
ai
hospitalar o diagnóstico é o conhecimento da situação existencial e
tm
subjetiva da pessoa adoentada em relação à doença. Nessa perspectiva,
ho
@
o diagnóstico constitui-se a partir dos seguintes eixos, EXCETO
m
_i
or
(A) transferencial.
m
la
(B) reacional.
au
-p
(C) situacional.
4
(D) médico.
-0
12
(E) relacional.
.0
45
.6
Gabarito: E
| 175
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
“A Psicologia Hospitalar tem como objetivo principal a minimização do
2:
sofrimento provocado pela hospitalização. Se outros objetivos forem alcançados a
:4
11
partir da atuação do psicólogo com o paciente hospitalizado – inerente aos
1
02
objetivos da própria psicoterapia antes citados –, trata-se de simples acréscimo ao
/2
processo em si. O psicólogo precisa ter muito claro que sua atuação no contexto
12
7/
hospitalar não é psicoterápica dentro dos moldes do chamado setting terapêutico.
-2
Como minimização do sofrimento provocado pela hospitalização, também é
om
necessário abranger não apenas a hospitalização em si – em termos específicos da
l.c
ai
patologia que eventualmente tenha originado a hospitalização –, mas
tm
principalmente as sequelas e decorrências emocionais dessa hospitalização.”
ho
@
(Psicologia hospitalar: teoria e prática / Fernanda Alves Rodrigues Trucharte, Rosa
m
Gabarito: B
4
-0
12
alternativa INCORRETA.
O
AM
| 176
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
violência, o cirúrgico, o oncológico, entre outros.”
2:
:4
11
“(...)é necessário reconhecer que a(o) profissional se encontra em uma realidade
1
02
muito diferente da vivenciada no consultório, pois no ambiente hospitalar, a
/2
atuação da(o) Psicóloga(o) é permeada pela instituição, na medida em que está
12
7/
exposta a um conjunto de regras, valores, rotinas, dinâmica acelerada e repleta de
-2
acontecimentos inesperados.”
om
l.c
ai
“quando é solicitada intervenção psicológica a um paciente, há que se considerar
tm
que ela poderá ser breve, por vezes única, pois dependerá do tempo de
ho
@
internamento de cada paciente.”
m
_i
or
(ERRADA “D”)
-0
12
.0
Gabarito: D
U
PA
I. Atenção básica.
II. Média complexidade.
III. Alta complexidade.
| 177
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
Comentário: “O Plano Nacional de Saúde, em relação às linhas de atenção à saúde,
2:
tem como objetivos efetivar a atenção básica como espaço prioritário de
:4
11
organização do SUS, usando estratégias de atendimento integral – a exemplo da
1
02
saúde da família – e promovendo a articulação intersetorial e com os demais níveis
/2
de complexidade da área, assim como reorganizar a atenção especializada, visando
12
7/
a garantir a integralidade da atenção, com a redefinição do papel dos hospitais na
-2
rede assistencial.”
om
“O plano também se propõe a promover a atenção à saúde de grupos
l.c
ai
populacionais mais vulneráveis – em especial os povos indígenas –, de portadores
tm
de patologias e deficiências, mediante a adoção de medidas que contribuam para a
ho
@
sua qualidade de vida (BRASIL, PNS, 2004).”
m
_i
or
“De acordo com o plano, os campos de Atuação da Psicologia em Saúde Pública são:
m
la
• Atenção básica
au
-p
• Vigilância em Saúde”
-0
12
.0
Gabarito: D
IM
R
O
AM
II. Psicanalítica, com predomínio dos estudos sobre a gênese inconsciente das
U
PA
| 178
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
teorias psicanalíticas, teve seu interesse voltado para os estudos da origem
2:
inconsciente das doenças, das teorias da regressão e dos ganhos secundários da
:4
11
doença.
1
02
A segunda, também chamada de fase intermediária, influenciada pelo
/2
modelo Behaviorista, valorizou as pesquisas tanto em homens como em animais,
12
7/
deixando assim grande legado aos estudos do stress.
-2
A terceira fase, denominada de atual ou multidisciplinar, valorizou o social,
om
a interação e interconexão entre os profissionais das várias áreas da saúde. (Mello
l.c
ai
Filho, Júlio de (1992). Psicossomática Hoje. Artes Médicas. Porto Alegre)
tm
ho
@
Gabarito: C
m
_i
or
considerar a interação do sujeito com a doença, uma vez que seria adentrar no
-0
12
saber médico.
.0
multidisciplinar.
58
da atualização do conhecimento.
IM
R
a) I.
VA
b) I e II.
TA
c) II e III.
LA
Gabarito: D
| 179
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
24. EAOAP Aeronáutica 2018 - Psicologia (PSC)- De acordo com Mello Filho
(2002) é correto afirmar sobre a psicossomática que
10
2:
Comentário: O termo “medicina psicossomática”, originalmente, foi utilizado para
:4
11
designar os estudos das relações mente-corpo. Esse termo começou a ser utilizado
1
02
nas primeiras décadas do século 20. (Ou seja, o termo não começou a ser usado por
/2
Platão; errada letra “B”)
12
7/
Nome de destaque no campo da Psicossomática é o de Freud. As
-2
descobertas de Freud sobre o inconsciente permitiram explicar muitas das razões
om
do adoecer somático. (Errada letra “D”)
l.c
ai
A prática psicossomática é uma atividade eminentemente interdisciplinar.
tm
(Errada letra “C”) ho
@
“Toda doença humana é psicossomática, já que incide no ser sempre
m
2002)
m
la
au
-p
Gabarito: A
4
-0
12
hiperatividade.
R
VA
a) II e III.
LA
b) III e IV.
U
PA
c) I, II e III.
d) I, III e IV.
| 180
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
falta de ar; falta de energia; boca seca.
2:
:4
11
Gabarito: C
1
02
/2
26. EAOAP AERONÁUTICA 2016 – Psicologia - O tema oncologia é um dos mais
12
7/
estudados e passíveis de intervenção por parte do profissional da
-2
psicologia hospitalar e da saúde mediante doenças crônicas e fatais.
om
Nesse sentido, é possível dizer que essa especialidade tem por
l.c
ai
compromisso assumir um fazer em psicologia incorporando uma
tm
dimensão social, de investigação contínua e de atuação
ho
@
multiprofissional. São, portanto, objetivos da psicologia junto à
m
oncologia:
_i
or
m
la
oncologia.
-8
a) I e II.
TA
b) I e IV.
LA
U
c) I, II e III.
PA
d) I, III e IV.
| 181
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
(Fonte: MELLO, Julio de. Concepção Psicossomática: visão atual. 10. ed. São Paulo:
Casa do Psicólogo, 2002.)
Gabarito: D
10
27. (EAOAP AERONÁUTICA 2016 – Psicologia) A Psicossomática pode ser
2:
definida como a ciência cujo objeto de investigação são os mecanismos de
:4
11
interação entre as dimensões corporais e mentais de um indivíduo. De modo
1
02
contextualizado e contemporâneo traduz-se no estudo de como o fato corporal
/2
está integrado ao fator psíquico que, por sua vez, integra-se aos fatores
12
7/
relacionais e ambientais. Uma doença consistirá, pois, na expressão
-2
desarmônica de diversos fatores que ameaçam o equilíbrio biopsicossocial de
om
um indivíduo. Tendo isso em vista, o estresse consiste em um fator que
l.c
ai
contribui para a referida expressão de desequilíbrio e, inclusive, para o
tm
aparecimento de diversas doenças. A respeito do estresse assinale a opção
ho
@
correta.
m
para si próprios.
m
la
fatores provocadores.
4
Psicossomática: visão atual. 10. ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2002.)
Gabarito: D
| 182
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
A anseio e busca.
B desorganização
C entorpecimento
10
2:
D angústia e organização.
:4
11
1
E desespero e reorganização.
02
/2
12
Comentário: - Segundo Bowlby, há quatro fases do luto:
7/
-2
1) o entorpecimento = fase de choque, descrença e negação da realidade; o
om
enlutado nega a morte, continua a sua vida normalmente e apresenta gestos e
l.c
comportamentos automatizados.
ai
tm
2) o anseio = as lembranças da pessoa perdida são recorrentes; desejo de
ho
recuperar o ente querido, de trazê-lo de volta. O enlutado passa a ter sonhos,
@
m
inquietação.
or
m
Gabarito: C
AM
ES
29. Ano: 2019 Banca: FCC Órgão: TJ-MA Prova: FCC - 2019 - Analista Judiciário
R
VA
- Psicólogo
TA
| 183
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
Comentário: As intervenções NÃO devem seguir um padrão de resposta e de
2:
atuação, para todas as situações de luto que venham a enfrentar. (Errada letra “A”)
:4
11
O foco não é exclusivo na preparação para lidar com a morte, até porque,
1
02
outras questões podem surgir. (Errada letra “C”)
/2
O luto antecipatório pode sim ser abordado pelo psicólogo no ambiente
12
7/
hospitalar. (Errada letra “D”)
-2
O foco não é somente na família; paciente e equipe também devem ser
om
considerados. (Errada letra “E”)
l.c
ai
tm
Gabarito: B ho
@
m
30. Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: IPREMM - SP Prova: VUNESP - 2019 -
_i
or
receber orientações sobre como informar aos dois filhos, de oito e seis anos,
4
sobre a morte de sua avó, com quem as crianças tinham um vínculo muito forte.
-0
12
A esclarecida às crianças, mas elas não devem participar dos rituais funerais, mesmo
-8
| 184
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
Gabarito: C
31. Ano: 2019 Banca: COMPERVE Órgão: UFRN Prova: COMPERVE - 2019 -
10
UFRN - Psicólogo Clínico
2:
Uma das atividades do psicólogo clínico refere-se ao atendimento às pessoas e
:4
11
aos seus familiares em casos de terminalidade e morte. Nesse contexto, o
1
02
processo psicoterápico deve enfatizar
/2
12
7/
A a expressão dos sentimentos, a melhora da qualidade de vida e a facilitação da
-2
comunicação.
om
l.c
B o relacionamento da pessoa doente com a equipe de saúde, priorizando a
ai
tm
compreensão da decisão tomada pela equipe.
ho
@
m
familiares, querem encontrar a coisa certa a ser dita, mas tal coisa pode não existir
45
Gabarito: A
AM
ES
32. Ano: 2018 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Ji-Paraná - RO Prova: IBADE -
R
VA
| 185
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
viabilizando o retorno para a comunidade dos pacientes fora de possibilidades
2:
terapêuticas que possuam familiares responsáveis.
:4
11
1
Comentário: Medicina paliativa: vem em auxílio do paciente quando a
02
/2
doença avança e alcança um estágio em que a cura já não é mais possível. Assim, já
12
não há mais nada a fazer pela cura, mas ainda há muito o que fazer pelo paciente e
7/
-2
por sua família.
om
Em relação aos cuidados paliativos, disse o pesquisador norte-americano
l.c
Ned Cassem: "manter o paciente asseado apesar da quase continua incontinência
ai
tm
esfincteriana, neutralizar odores desagradáveis, aspirar frequentemente secreções
ho
brônquicas, controlar os edemas periféricos e pulmonar, prevenir escaras, conter
@
m
(Simonetti, 2016)
.6
58
-8
Gabarito: C
IM
R
O
33. Ano: 2019 Banca: COSEAC Órgão: UFF Prova: COSEAC - 2019 - UFF -
AM
Psicólogo - Clínica
ES
B a moderação do espírito.
C a resiliência primeva.
E a reelaboração do acaso.
| 186
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
Comentário: No luto, a pessoa recolhe sua libido, antes direcionada ao objeto, para
a investir num outro lugar (substituto), fazer outra coisa.
Gabarito: D
10
Fazem parte da atuação do psicólogo em situações hospitalares de luto
2:
iminente, exceto:
:4
11
1
A A busca pela cura do paciente.
02
/2
12
B A decifração de respostas que o paciente queira transmitir aos familiares.
7/
-2
om
C A escuta psicológica do paciente terminal e de seus familiares.
l.c
ai
tm
D A educação das possibilidades.
ho
@
atuação que não cabe ao psicólogo é a busca da cura, em situações de luto iminente.
or
m
la
au
Gabarito: A
58
-8
IM
35. Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: HUB Prova: CESPE - 2018 - HUB -
R
Psicologia
O
AM
Certo
Errado
Comentário: No luto, a pessoa recolhe sua libido, antes direcionada ao objeto, para
a investir num outro lugar (objeto substituto), fazer outra coisa.
Gabarito: Certo
| 187
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
entendimento de seu diagnóstico e tratamento, resiste a mudar seus hábitos.
2:
Porém diante da morte iminente, apresenta discurso de mudança e recorre a Deus
:4
11
para que possa viver bem, pois quer participar do casamento da filha que está
1
02
próximo e ver seus netos crescerem.
/2
12
7/
A Revolta.
-2
om
B Negação.
l.c
ai
tm
C Barganha.
ho
@
m
D Aceitação.
_i
or
m
E Depressão.
la
au
-p
mundo e não atendeu a meus apelos cheios de ira, talvez seja mais sensato se eu
.6
58
oferecido por bom comportamento. Boa parte das barganhas são feitas com Deus e
TA
são mantidas, comumente, em segredo. Por exemplo: o paciente promete uma vida
LA
Gabarito: C
37. Banca: FCC Órgão: MPU Prova: FCC - MPU - Analista de Saúde -
Na atualidade discutem-se os diferentes procedimentos que poderiam ser
prestados ao paciente terminal. É necessário que o enfermeiro tenha
conhecimento sobre o significado
| 188
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
humano, ainda que a cura não seja uma possibilidade e o sofrimento se torne
2:
demasiadamente penoso.
:4
11
1
D da distortonásia: desencadeia a morte assistida, sendo executado pelo próprio
02
/2
doente, de forma espontânea e sob orientação/ajuda de terceiros.
12
7/
-2
E do suicídio assistido: é o sinônimo de distanásia, com o paciente terminal
om
decidindo quando e onde morrer.
l.c
ai
tm
Comentário: A letra “B” se refere à ortotanásia. A letra “C” se refere à distanásia.
Suicídio assistido está ligado à eutanásia. ho
@
m
_i
Gabarito: A
or
m
la
au
dos excluídos que não têm acesso aos sistemas públicos ou privados de saúde,
.6
58
adequado e qualificado.
IM
II. Prática pela qual se busca abreviar, sem dor e sofrimento, a vida de um
R
O
repleto de sofrimento.
TA
| 189
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
2:
Eutanásia: Prática pela qual se busca abreviar, sem dor e sofrimento, a vida
:4
11
de um doente reconhecidamente incurável.
1
02
/2
Distanásia: Manutenção da vida por meio de procedimentos
12
desproporcionais - obstinação terapêutica - que conduzem a um processo de morte
7/
-2
prolongado e repleto de sofrimento.
om
l.c
Ortotanásia: Ocorrência da morte natural, sem interferência da tecnologia
ai
tm
ou da Medicina, possibilitando a morte digna, de acordo com a evolução da doença.
ho
@
m
Gabarito: B
_i
or
m
39. Ano: 2018 Banca: Marinha Órgão: Quadro Técnico Prova: Marinha - 2018
la
au
A Aspectos culturais.
R
O
AM
| 190
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
Gabarito: A
10
2:
40. Ano: 2020 Banca: CESPE Órgão: TJ-PA Prova: CESPE - 2020 Analista
:4
11
Judiciário - Psicologia
1
02
Determinado órgão público disponibiliza um serviço de saúde aos seus
/2
servidores e respectivos dependentes. A equipe local conta com médicos,
12
7/
enfermeiros, psicólogos e assistente social. Quando um servidor busca o
-2
serviço, ele é atendido pelo profissional que ele solicita e, conforme a demanda,
om
pode ser encaminhado a outro profissional da equipe ou a um serviço externo.
l.c
ai
Cada profissional que atende os servidores anota em prontuário sua avaliação
tm
e a conduta adotada. ho
@
m
seu serviço, para dar continuidade ao tratamento não deverá mais manter contato
LA
com esse profissional ou oferecer informação adicional sobre esse paciente, porque
U
PA
| 191
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
suas hipóteses e teorias, sendo que o objeto em questão é visto sob múltiplos
pontos de vista; ou seja, o mesmo tema é abordado sob ângulos variados, não
existindo a perspectiva de síntese.” (Almeida Filho, 2005). (GALVAN, 2007)
10
disciplinas envolvidas.” (GALVAN, 2007)
2:
Gomes e Deslandes (1994) acrescentam que a interdisciplinaridade “implica
:4
11
em uma consciência dos limites e das potencialidades de cada campo do saber, na
1
02
busca de um fazer coletivo.” (GALVAN, 2007)
/2
12
7/
Gabarito: A
-2
om
41. Ano: 2018 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Ji-Paraná RO Prova: IBADE -
l.c
2018 - Prefeitura de Ji-Paraná - RO - Psicólogo Clínico
ai
tm
Cada vez mais se discute a relevância de ação de profissionais de várias
ho
formações no campo da saúde. Para que haja uma efetiva ação das equipes
@
m
implicados.
4
-0
12
.0
disciplina.
R
O
AM
saber biomédico.
R
VA
TA
generalista.
É o caso desta questão. Aqui não se pede a diferença entre Multi, Inter e
Transdisciplinar, mas sim o que caracteriza uma EFETIVA ação em equipe. Assim,
numa efetiva ação em equipe, não se tratam de disciplinas isoladas (errada letra
| 192
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
“B”); não se separam as problemáticas relativas a cada disciplina (errada letra “C”);
não há hegemonia do saber biomédico (errada letra “D”); não há uma única
profissão que detém as rédeas do trabalho generalista (errada letra “E”).
Gabarito: A
10
As novas formas de atuação em saúde mental solicitam uma intervenção em
2:
equipes multiprofissionais. A multiprofissionalidade pressupõe
:4
11
1
A a extinção da perspectiva subjetiva para compreensão dos diversos aspectos de
02
/2
um fenômeno (caso).
12
7/
-2
B a anulação dos conhecimentos específicos e a sua substituição por uma prática
om
cuidadora comum a todos.
l.c
ai
tm
C a inclusão do saber especializado em um saber amplo de cuidado à saúde a partir
de uma atitude acolhedora. ho
@
m
_i
profissionais da equipe.
la
au
-p
outras, irão tratar do trabalho em equipe de uma forma geral, sem essas distinções.
IM
R
O
É o caso desta questão. Aqui não se pede a diferença entre Multi, Inter e
AM
Gabarito: C
43. Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: EBSERH Prova: CESPE - 2018 - EBSERH -
Psicólogo - Área: Hospitalar
Julgue o item seguinte, acerca das relações humanas e do trabalho do psicólogo
no âmbito interdisciplinar.
| 193
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
Certo
Errado
10
Comentário: No desempenho eficaz que equipe interdisciplinar, há discussão
2:
conjunta, troca e interação entre os saberes do grupo. “Em uma equipe
:4
11
interdisciplinar, existe troca de instrumentos, técnicas, metodologia e esquemas
1
02
conceituais entre as disciplinas. Assim, trata-se de um diálogo que leva ao
/2
enriquecimento e transformação das disciplinas envolvidas.” (GALVAN, 2007)
12
7/
-2
Gabarito: Certo
om
l.c
44. Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TRE-BA Prova: CESPE - 2017 - TRE-BA -
ai
tm
Analista Judiciário – Psicologia
ho
Um serviço de saúde oferece assistência prestada por uma equipe de médicos,
@
m
mesmas informações.
IM
R
O
reduzido.
ES
R
VA
equipe.
LA
U
PA
| 194
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
Gabarito: E
2:
:4
11
45. Ano: 2017 Banca: INSTITUTOAOCP Órgão: EBSERH Prova: INSTITUTO
1
AOCP - 2017 - EBSERH - Psicólogo - Área Hospitalar (HUJB – UFCG)
02
/2
Um profissional de saúde, que trabalha em um hospital, presta o seguinte
12
depoimento sobre o setor de atendimento a pacientes em hemodiálise: “Somos
7/
-2
Enfermeiros, Médicos, Assistentes Sociais, Psicólogos etc. e desenvolvemos um
om
trabalho em conjunto. Consideramos importante a discussão de cada um dos
l.c
casos e planejamos a intervenção que realizamos e, com isso, trocamos e
ai
tm
integramos, permanentemente, nossos conhecimentos. Digo mais: nosso
ho
compromisso ético não é só com o paciente, mas com a saúde”. Considerando
@
m
tipo de equipe.
m
la
au
A Multidisciplinar.
-p
4
-0
B Cooperativa.
12
.0
45
C Transdisciplinar.
.6
58
-8
D Interdisciplinar.
IM
R
O
E Integrada.
AM
ES
Comentário:
R
VA
trocas entre si. Assim, consiste na mera reunião de várias especialidades, em que
U
diversos profissionais atuam de forma independente, com olhar somente para sua
PA
| 195
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
dinâmica transdisciplinar tem sua coordenação assegurada por referência a uma
2:
finalidade comum, com tendência à horizontalização das relações de poder. Cria-se
:4
11
um campo novo com autonomia teórica e metodológica com relação às disciplinas
1
02
que o compõe.” (Almeida Filho, 2005) (GALVAN, 2007)
/2
12
7/
Gabarito: D
-2
om
46. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: Prefeitura de Teresina - PI Prova: FCC -
l.c
2016 - Prefeitura de Teresina - PI - Técnico de Nível Superior - Psicólogo
ai
tm
A interdisciplinaridade pressupõe
ho
@
m
público.
IM
R
O
troca e interação entre os saberes do grupo. “Em uma equipe interdisciplinar, existe
ES
Gabarito: C
PA
| 196
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
(A) Multidisciplinar.
(B) Pluridisciplinar.
(C) Interdisciplinar.
(D) Transdisciplinar.
(E) Unidisciplinar.
10
2:
:4
11
Comentário: Na interdisciplinaridade, há discussão conjunta, decisões consensuais,
1
troca e interação entre os saberes do grupo. Caracterizada também pelo diálogo e
02
/2
a integração das práticas em saúde, buscando um olhar global sobre o paciente e
12
seu processo de adoecimento. “Em uma equipe interdisciplinar, existe troca de
7/
-2
instrumentos, técnicas, metodologia e esquemas conceituais entre as disciplinas.
om
Assim, trata-se de um diálogo que leva ao enriquecimento e transformação das
l.c
disciplinas envolvidas.” (GALVAN, 2007)
ai
tm
Gomes e Deslandes (1994) acrescentam que a interdisciplinaridade “implica
ho
em uma consciência dos limites e das potencialidades de cada campo do saber, na
@
m
trocas entre si. Assim, consiste na mera reunião de várias especialidades, em que
4
-0
diversos profissionais atuam de forma independente, com olhar somente para sua
12
.0
âmbito de cada disciplina (Santos, 1995). “A equipe que funciona segundo uma
IM
Gabarito: C
LA
U
48. Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de São José dos Campos -
PA
| 197
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
é um retrocesso; não privilegia a intervenção empírica; não elimina as tensões
2:
teóricas.
:4
11
Na interdisciplinaridade, há discussão conjunta, decisões consensuais, troca
1
e interação entre os saberes do grupo. Caracterizada também pelo diálogo e a
02
/2
integração das práticas em saúde, buscando um olhar global sobre o paciente e seu
12
processo de adoecimento. “Em uma equipe interdisciplinar, existe troca de
7/
-2
instrumentos, técnicas, metodologia e esquemas conceituais entre as disciplinas.
om
Assim, trata-se de um diálogo que leva ao enriquecimento e transformação das
l.c
disciplinas envolvidas.” (GALVAN, 2007)
ai
tm
Gomes e Deslandes (1994) acrescentam que a interdisciplinaridade “implica
ho
em uma consciência dos limites e das potencialidades de cada campo do saber, na
@
m
Gabarito: D
la
au
-p
49. Banca: IBFC Órgão: SES-PR Prova: IBFC - 2016 - SES-PR - Psicólogo
4
-0
as suas necessidades.
LA
U
| 198
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
Gabarito: C
10
50. Ano: 2019 Banca: Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ Órgão: Prefeitura de Rio
2:
de Janeiro - RJ Prova: Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ - 2019 - Prefeitura de
:4
11
Rio de Janeiro - RJ - Psicólogo
1
02
O termo bioética foi empregado pela primeira vez na década de setenta do
/2
século passado. As teorias sobre bioética que surgiram até hoje foram
12
7/
elaboradas com referência a quatro princípios, que introduzem a consideração
-2
e o respeito para com os pacientes. Com base nas ideias sobre bioética pode-se
om
afirmar que:
l.c
ai
tm
A a escolha sobre a melhor conduta para o paciente deve ser definida pelo
@
ho
profissional de saúde responsável pelo caso e baseada exclusivamente em critérios
m
técnicos
_i
or
m
la
B toda pessoa tem o direito de determinar o que deve ser feito com seu próprio
au
corpo
-p
4
-0
ou seja, o quanto ela pode gerenciar sua própria vontade, livre da influência de
AM
saúde, a pessoa, por exemplo, também deve estar envolvida e ser escutada. Além
LA
disso, os critérios levados em consideração não são somente técnicos. (Errada letra
U
PA
“A”)
Pessoas em situação de dependência também precisam ser escutadas e ter
sua autonomia respeitada (Errada letra “C”).
A decisão não cabe somente ao médico psiquiatra. (Errada letra “D”)
Gabarito: B
| 199
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
2:
A assegurar que os progressos da ciência e da tecnologia contribuam para a justiça
:4
11
e a equidade na saúde e na qualidade de vida dos indivíduos.
1
02
/2
B propor que todos os Estados e Governos se comprometam a resolver questões
12
7/
básicas de saneamento básico de sua população.
-2
om
C propor que haja uma cooperação internacional em torno das necessidades
l.c
específicas dos países ricos e industrializados no desenvolvimento da engenharia
ai
tm
genética.
ho
@
m
D garantir que todos os seres vivos sejam responsáveis pela gestão da qualidade da
_i
or
própria saúde.
m
la
au
humana e social.
4
-0
12
.0
| 200
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
da tecnologia, bem como a mais ampla circulação possível e uma partilha
2:
rápida dos conhecimentos relativos a tais progressos e o acesso partilhado
:4
11
aos benefícios deles decorrentes, prestando uma atenção particular às
1
02
necessidades dos países em desenvolvimento;
/2
12
(g) salvaguardar e defender os interesses das gerações presentes e futuras;
7/
-2
om
(h) sublinhar a importância da biodiversidade e da sua preservação
l.c
enquanto preocupação comum à humanidade.” (UNESCO, 2006)
ai
tm
Gabarito: A ho
@
m
_i
A principialista europeia.
.0
45
.6
58
B principialista norte-americana.
-8
IM
C utilitarista norte-americana.
R
O
AM
D utilitarista europeia.
ES
R
E deontológia inglesa.
VA
TA
| 201
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
Gabarito: B
10
2:
A sentimentos de inferioridade, autoestima, medo de rejeição e vergonha do
:4
11
parceiro.
1
02
/2
B ideias persecutórias de vulnerabilidade diante do desconhecido e impotência.
12
7/
-2
C alienação da realidade e despersonalização.
om
l.c
D inibição da sexualidade e ansiedade generalizada.
ai
tm
ho
Comentário: Segundo Wanderley (1994), a mastectomia gera alterações na auto-
@
Além disso, a cirurgia repercute na vida sexual da paciente, uma vez que "elas
or
m
Gabarito: A
.0
45
.6
A um estilo parental que forneça à criança os limites que lhe serão impostos para a
R
vida em sociedade.
VA
TA
D um estilo parental que reduza o estresse da criança e aumente sua confiança nas
figuras paternas.
| 202
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
socialização e desenvolvimento do filho. Apresentam regras e limites e também
2:
muito afeto, envolvimento, apoio, atenção emocional e estrutura positiva, (...).
:4
11
(Artigo “Intervenção psicoeducacional em cuidador de criança com câncer: relato
1
02
de caso”; Herman, Miyazaki)
/2
12
7/
Gabarito: B
-2
om
55. VUNESP - 2020 - Prefeitura de Cananéia - SP - A prática da interconsulta
l.c
psicológica em hospitais gerais é uma modalidade de intervenção que
ai
tm
ho
A impede que ocorra uma prática realmente interdisciplinar entre os profissionais
@
m
especializado.
m
la
au
saúde.
AM
ES
E deve concentrar seu objetivo na identificação dos sinais e sintomas que indicam
R
VA
hospitalar.
LA
U
Gabarito: C
| 203
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
demanda do paciente.
2:
:4
11
C a alta está intrinsecamente relacionada com o fato de o paciente atingir a
1
aceitação da sua doença e do tratamento.
02
/2
12
D a alta está relacionada à duração do processo psicoterapêutico, o qual
7/
-2
necessita ter, no mínimo, 6 atendimentos.
om
l.c
E o que determina o final do processo psicoterapêutico é a cessação da
ai
tm
angústia e do choro do paciente.
ho
@
atendimento não termina por uma cura da doença, também não se trata da
la
au
perfeitamente a doença.
4
-0
12
atendimentos; pode ser com o paciente ainda internado, ou já com a alta hospitalar;
.6
58
Isso até pode acontecer, mas não é o propósito da Psicologia hospitalar. Destaca-
ES
se, mais uma vez, que o propósito da psicologia hospitalar é, notadamente, ajudar
R
VA
Gabarito: B
| 204
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
psicólogo cria e inventa novas formas de linguagem.
2:
:4
11
D a linguagem não verbal deve ser explorada, tendo esse tipo de comunicação o
1
principal objetivo de passar informações sobre o adoecimento.
02
/2
12
E diante de pacientes em coma, o psicólogo hospitalar pode se sentir de mãos
7/
-2
atadas, visto não haver qualquer subjetividade para se comunicar.
om
l.c
Comentário: Uma estratégia do psicólogo na UTI é criar canais para o escoamento
ai
tm
da das intensidades presentes, por meio da palavra. Embora o foco primário de
ho
atendimento seja o paciente, o psicólogo, muitas vezes, escuta também os médicos,
@
m
Síndrome da UTI (Sebastiani, 2001): Quadro que leva a pessoa, com mais de três dias
la
au
de UTI, a uma perda inicial de tempo cronológico, que vai se agravando com a perda
-p
que deve criar e inventar novas formas de linguagem. (Correta C) (Simonetti, 2016)
U
PA
"É preciso não recuar diante do silêncio, nem do coma: ainda há subjetividade
ali". (Simonetti, 2016) (Errada E)
Gabarito: C
| 205
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
2:
C Reacional, institucional, médico e contextual.
:4
11
1
D Clínico, médico, contextual e situacional.
02
/2
12
E Situacional, transferencial, institucional e clínico.
7/
-2
om
Comentário: O diagnóstico não é apenas um rótulo, ele orienta o trabalho do
l.c
psicólogo. Sem o diagnóstico, o psicólogo pode ficar perdido, sem rumo na
ai
tm
imensidão do hospital. Quatro são os eixos que compõem o diagnóstico:
ho
@
m
Gabarito: A
ES
R
VA
A tem como objetivo conhecer a doença por meio dos sintomas físicos
apresentados, fornecendo uma visão ampla do adoecimento.
| 206
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
situação existencial e subjetiva da pessoa adoentada e sua relação com a doença”.
2:
(Errada A)
:4
11
1
02
Diagnóstico é o modo que o psicólogo dispõe para organizar melhor seu
/2
pensamento. Além disso, é uma hipótese de trabalho, NÃO sendo uma verdade
12
7/
absoluta. Assim, não é necessário descobrir qual a “verdade” de uma doença para
-2
que se possa ajudar o paciente a enfrentar tal situação; o que é preciso é descobrir
om
a verdade do paciente sobre a doença... isso sim é fundamental. (Errada B)
l.c
ai
tm
Para trabalhar em psicologia hospitalar é preciso talento e intuição, mas isso não é
ho
suficiente. É preciso se buscar o entendimento racional do processo de
@
m
Gabarito: E
TA
LA
| 207
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
C tem como meta ideal a cura da doença orgânica e psíquica, sendo isto o que a
aproxima da medicina.
10
2:
Comentário: Destaca-se que o objetivo da Psicologia Hospitalar são os aspectos
:4
11
psicológicos, e não as causas psicológicas. Assim, não se trata de dar ênfase à
1
equivocada disputa sobre a causação psicogênica versus a causação orgânica das
02
/2
doenças. Afinal, o psíquico também é orgânico, e vice-versa.
12
7/
-2
A estratégia da Psicologia hospitalar é tratar o adoecimento no registro do
om
simbólico; até porque, no registro do real, já o trata a medicina. (Simonetti, 2016)
l.c
ai
tm
A psicologia hospitalar tem como objeto de trabalho não só a dor do
ho
paciente, como também a angústia declarada da família, a angústia disfarçada da
@
m
Gabarito: D
au
-p
adoecimento físico.
R
O
AM
processo de adoecimento.
R
VA
TA
| 208
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
A psicologia hospitalar não estabelece uma meta ideal para o paciente alcançar,
mas aciona o processo de elaboração simbólica do adoecimento. O psicólogo ajuda
o paciente a fazer a travessia pela experiência do adoecimento, participando desse
processo como ouvinte privilegiado, não como guia para determinada meta.
(Simonetti, 2016)
10
da medicina é curar doenças e salvar vidas; já a filosofia da Psicologia hospitalar é
2:
reposicionar o sujeito em relação a sua doença. (Simonetti, 2016)
:4
11
1
02
Gabarito: B
/2
12
7/
62. VUNESP - 2019 - Prefeitura de Valinhos - SP - Quando um psicólogo está
-2
atendendo pacientes terminais e seus familiares, é preciso
om
l.c
A evitar o uso de palavras evasivas para se referir à situação de adoecimento e morte
ai
tm
iminente.
ho
@
m
Gabarito: A
| 209
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
(D) enfrentamento.
2:
(E) barganha.
:4
11
1
02
Comentário: Negação: comumente, a primeira reação de uma pessoa diante da
/2
doença é de choque, seguido de descrença. Isso se manifesta em frases como “não
12
7/
é possível” ou “isso não está acontecendo comigo”.
-2
Quando o sujeito nega a doença, não faz de caso pensado, nem para
om
irritar a equipe médica ou os familiares. O paciente faz isso porque, naquele
l.c
ai
momento, é o que ele dá conta de fazer. “A negação deve ser respeitada, e
tm
não confrontada a qualquer custo, nem a qualquer hora.” (Simonetti, 2016)
ho
@
m
(Simonetti, 2016)
U
PA
Gabarito: C
| 210
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
optar pelo encaminhamento mais apropriado para resolver os problemas
2:
detectados.
:4
11
1
02
(D) O processo de psicodiagnóstico na instituição de saúde possibilita ao
/2
psicólogo a construção do diagnóstico do paciente em relação a diversas questões,
12
7/
tais como estrutura psíquica, dinâmica das suas relações e tipo de relação que o
-2
paciente estabelece com a sua doença e com a instituição.
om
l.c
ai
(E) A implantação de dispositivos clínicos idealizados aproxima o
tm
profissional da comunicação interdisciplinar. ho
@
m
acolhimento.
m
la
comunicação interdisciplinar.
-0
12
.0
Gabarito: D
45
.6
58
I Uma atitude inicial de rejeição pode dar lugar a uma atitude predominante de
U
PA
aceitação e vice-versa.
II A hipersonia e as náuseas são sintomas comuns de regressão e rejeição do bebê,
sinalizando o desejo inconsciente pelo aborto.
III A ambivalência afetiva instala-se desde a percepção inicial da gravidez,
manifestando se também sob diversas formas no decorrer dos três trimestres e após
o parto.
IV O aumento da sensibilidade está ligado a oscilações de humor esperadas em
gravidez não planejadas em que a mulher não se sente apoiada.
| 211
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
A) I e III.
B) II e III.
C) I e IV.
D) II e IV
10
gravidez mostra outro aspecto importante: a reação Inicial diante da gravidez
2:
não se cristaliza para sempre. Uma atitude Inicial de rejeição pode dar lugar a
:4
11
uma atitude predominante de aceitação e vice-versa” (livro “Psicologia da
1
02
gravidez”, de Maria Tereza Maldonado)
/2
12
7/
Ambivalência afetiva: vivência básica da gravidez, e se manifesta sob diversas
-2
formas no decorrer dos nove meses e após o parto. Não existe uma gravidez
om
totalmente aceita ou totalmente rejeitada. (livro “Psicologia da gravidez”, de
l.c
ai
Maria Tereza Maldonado)
tm
ho
@
Hipersonia e as náuseas são sintomas comuns, mas não associados a
m
Gabarito: A
.0
45
.6
envolve a
IM
R
O
AM
| 212
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
Gabarito: B
2:
:4
11
67. COMPERVE - Residência em Psicologia UFRN 2019-2020 - Até o século
1
02
XVII, os ritos de morte eram aceitos e cumpridos com simplicidade, de
/2
modo cerimonial, evidentemente, mas sem caráter dramático ou gestos
12
7/
de emoção excessivos. Essa atitude frente à morte era habitual e foi
-2
denominada de “morte domada”. A partir do século XIX, a sociedade
om
passa a ter muitos recursos para proteger a vida, e a morte passa a ser
l.c
ai
vergonhosa. A importância nesse século é dar a impressão de que,
tm
apesar da morte, nada mudou, e as pessoas dão prosseguimento à sua
ho
@
vida normal. Essa concepção de morte, mais atual, é denominada
m
_i
or
A) morte idealizada.
m
la
B) morte materializada.
au
-p
C) morte interdita.
4
D) morte selvagem.
-0
12
.0
1950: deslocamento do lugar da morte. Já não se morre em casa, em meio aos seus,
IM
R
simples presença da morte em plena vida feliz, pois, a partir de então, admite-se que
VA
Philippe. História da morte no Ocidente: da Idade Média aos nossos dias. Ediouro
LA
Publicações, 2003)
U
PA
Gabarito: C
| 213
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
A) cíclico.
B) normal.
C) patológico.
D) antecipatório
10
sentimentos de tristeza e sintomas associados, como insônia, apetite
2:
reduzido e perda de peso. A duração e a expressão do luto "normal" variam
:4
11
muito entre diferentes grupos culturais. (DSM V)
1
02
- Transtorno do Luto Complexo Persistente = ao menos 12 meses devem ter
/2
passado, desde a morte de alguém com quem o enlutado tinha um
12
7/
relacionamento próximo. (DSM V)
-2
om
Gabarito: B
l.c
ai
tm
69. COMPERVE - Residência em Psicologia UFRN 2019-2020 - Em um
ho
@
hospital geral, a equipe de saúde atende a pacientes com diversos tipos de
m
todo é mais do que a soma de suas partes. (Cordioli, Alves, Valdivia, Rocha; in
U
PA
| 214
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
Família extensa ou ampliada = “se estende para além da unidade pais e filhos ou da
unidade do casal, formada por parentes próximos com os quais a criança ou
adolescente convive e mantém vínculos de afinidade e afetividade.” (ECA)
Gabarito: D
10
abstração que ocupou o lugar de um ente querido, como o país, a
2:
liberdade ou o ideal de alguém, e assim por diante" é comum
:4
11
tanto à melancolia e quanto ao luto. A característica suplementar
1
02
e específica de que o mundo se torna pobre e vazio se refere
/2
apenas ao(à):
12
7/
-2
a) melancolia
om
b) depressão
l.c
ai
c) neurose
tm
d) luto ho
@
m
Gabarito: D
au
-p
4
-0
12
seguir:
45
.6
Gabarito: Errado
72.
CESPE - 2019 - TJ-AM - No que se refere à psicologia da saúde e à atuação
do psicólogo nessa área, julgue o item que se segue.
| 215
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
da Saúde. In ALVES, RF., org. Psicologia da saúde: teoria, intervenção e
2:
pesquisa [online]. Campina Grande: EDUEPB, 2011.)
:4
11
1
02
Gabarito: Errado
/2
12
7/
73.
-2
CESPE - 2019 - TJ-AM - No que se refere à psicologia da saúde e à atuação
om
do psicólogo nessa área, julgue o item que se segue.
l.c
ai
tm
A prevenção primária deve estar diretamente relacionada à promoção de
ho
@
saúde.
m
_i
or
desenvolvimento de obesidade).
-8
diagnóstico precoce).
VA
Resposta: CERTO
| 216
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
D)orientam os tipos de papéis dos participantes, destacando-se o líder e o porta-voz
2:
dos problemas do grupo.
:4
11
E) propiciam vivências que favorecem a ressignificação e percepção de mudanças.
1
02
/2
Comentário: Metodologias participativas de trabalho = emprego de métodos e
12
7/
técnicas que possibilitam aos integrantes de um grupo vivenciar seus sentimentos;
-2
perceber determinados fatos ou informações; refletir sobre eles; ressignificar seus
om
conhecimentos e valores e perceber as possibilidades de mudanças. (Livro: SILVA,
l.c
ai
R. DE C. Metodologias Participativas para Trabalhos de Promoção de Saúde e
tm
Cidadania. São Paulo: Vetor, 2002) ho
@
m
participantes.
au
-p
Gabarito: E
R
VA
contexto, as intervenções
A) devem visar a criação de estratégias de intercessões em relação ao cuidador e às
equipes de saúde, com a finalidade de obter um padrão de resposta e de atuação
por parte desses profissionais, para todas as situações de luto que venham a
enfrentar.
B) devem considerar a comunicação sobre o adoecimento e perspectiva de morte
tanto para a criança como para a família, rompendo com possíveis pactos de
silêncio.
| 217
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
Comentário: Na assistência ao paciente terminal, é importante o tratamento
2:
individualizado, ou seja, conhecer o paciente, entender suas necessidades e
:4
11
interesses e acompanhar seu ritmo. (Simonetti, 2016)
1
02
O foco não é exclusivo na preparação para lidar com a morte, até porque, outras
/2
questões podem surgir.
12
7/
Quem escolhe o tema da conversa é o paciente, não o terapeuta, não devendo
-2
haver um assunto proibido, nem um assunto obrigatório. (Simonetti, 2016)
om
O luto antecipatório pode sim ser abordado pelo psicólogo no ambiente
l.c
ai
hospitalar.
tm
O foco não é somente na família; paciente e equipe também devem ser
ho
@
considerados.
m
_i
or
Gabarito: B
m
la
au
-p
76. (PSU Residência Multi CEARÁ 2019 – 2020) No modelo teórico denominado
4
positiva, e inclui variáveis como satisfação com a vida e vivência de afeto positivo.
R
| 218
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
busca de pessoas que oferecem encorajamento ou nos mantenham ocupados para
2:
desviar a atenção do problema. Bem como, podem ser utilizadas estratégias
:4
11
cognitivas, como mudar a maneira pela qual o estressor é avaliado, ou negar
1
02
informações desagradáveis.
/2
Enfrentamento focalizado no problema: Utilizado para lidar de forma direta com
12
7/
a situação estressante, reduzindo demandas ou aumentando a capacidade de lidar
-2
com um estressor. Por exemplo, mudança na dieta e regime para controlar o
om
diabetes. (STRAUB, 2014)
l.c
ai
tm
A letra “A” se refere ao conceito de “Awareness” = conceito central em Gestalt-
ho
@
Terapia; A letra “B” ao conceito de Bem-estar subjetivo (BES); A letra “D” se refere
m
Gabarito: C
au
-p
4
A) Distress.
-8
B) Conversão.
IM
R
C) Alexitimia.
O
AM
D) Somatização.
ES
R
| 219
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
relação simbólica mais concreta com a história do sujeito, seria menos isolável
numa entidade nosográfica somática (exemplo: úlcera do estômago, hipertensão),
menos estável, etc. Embora a distinção clínica possa em muitos casos impor-se, a
distinção teórica continua difícil de elaborar.” (Laplanche & Pontalis – Vocabulário
da Psicanálise)
Gabarito: B
10
78. (PSU Residência Multi CEARÁ 2019 – 2020) De acordo com Botega (2015),
2:
se um paciente tem vários fatores de risco para o suicídio, a probabilidade de
:4
11
vir a se matar é considerável. Sobre as alternativas abaixo, quais são os fatores
1
02
de risco associados ao suicídio?
/2
12
7/
A) Depressão, estar empregado e rigidez.
-2
B) Razão para viver, doenças incapacitantes e religiosidade.
om
C) Esquizofrenia, envolvimento na comunidade e alcoolismo.
l.c
ai
D) Perdas recentes, impulsividade, estados confusionais orgânicos.
tm
ho
@
Comentário:
m
_i
or
m
la
au
-p
4
-0
12
.0
45
.6
58
-8
IM
R
O
AM
ES
R
VA
TA
(Botega, N.J. Crise suicida: avaliação e manejo. 1ª Ed. Porto Alegre: Artmed, 2015.)
LA
U
Gabarito: D
PA
79. (PSU Residência Multi CEARÁ 2019 – 2020) O modelo de trabalho do psicólogo
no hospital pode pressupor a presença constante do profissional nas unidades
hospitalares como membro da equipe; participando das decisões tomadas, da
rotina e atividades diárias e não apenas sendo consultor em casos
emergenciais, podendo, dessa forma, agir mais preventivamente.
Considerando a organização de trabalho do psicólogo hospitalar, a qual modelo
a descrição se refere?
| 220
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
A) De ligação.
B) Interconsulta.
C) Biopsicossocial.
D) Psicossomático
10
A psicologia no contexto hospitalar, bem com a psiquiatria de ligação, englobam
2:
no hospital tarefas que envolvem a assistência, o ensino e a pesquisa. Ambas
:4
11
pressupõe um contato contínuo com o serviços hospitalar, tendo o profissional
1
02
presença constante nas unidades e serviços, participando das decisões, das
/2
atividades diárias, não sendo somente consultor em casos emergenciais. As duas
12
7/
vertentes têm caráter preventivo, caráter diagnóstico e caráter terapêutico a
-2
pacientes, familiares, bem como a própria equipe de saúde.
om
(Chiattone, H. B. C. A significação da Psicologia no contexto hospitalar. In
l.c
ai
ANGERAMI-CAMON, Valdemar Augusto. Psicologia da saúde: um novo significado
tm
para a prática clínica, 2019.) ho
@
m
Gabarito: A
_i
or
m
la
SAÚDE – 2019/2020) Esther, 42 anos, é viúva e reside com sua mãe (Rosa, 62
4
anos) e seus dois filhos (Ana, 16 anos, e Arthur, 8 anos). Certo dia, iniciou com
-0
12
emergência mais próximo. Após uma série de exames para investigação do que
45
.6
| 221
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
conhecimento de todo o processo de cuidados pelos quais o paciente passou.
2:
Psicólogas (o) não devem assumir responsabilidades profissionais por atividades
:4
11
para as quais não estejam capacitadas pessoal, teórica e tecnicamente (Código de
1
02
ética). A presença da psicóloga no ato da comunicação não poderia se dar senão
/2
como acompanhamento, a partir de suas habilidades e competências. (Correta I e
12
7/
errada II)
-2
“a(o) Psicóloga(o) pode oferecer suporte psicológico familiar, já que frente ao
om
adoecimento e hospitalização de um integrante desse grupo, a família pode
l.c
ai
manifestar as mais variadas reações, desde se opor ao tratamento como até ser uma
tm
importante rede de apoio e auxiliar nas estratégias de enfrentamento desenvolvidas
ho
@
pelo paciente” (Caderno de psicologia hospitalar: considerações sobre assistência,
m
ensino, pesquisa e gestão / Bruno Jardini Mäder (org.) – Curitiba : CRP-PR, 2016. )
_i
or
(Correta III)
m
la
Gabarito: A
45
.6
58
| 222
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
2:
Comentário: “Atuando no tratamento de pacientes com diagnóstico de câncer, o
:4
11
psicólogo se empenha por minimizar os efeitos causados pela doença, de modo a
1
02
facilitar a reintegração desse paciente à sociedade e a uma rotina mais próxima
/2
possível da que se tinha antes do diagnóstico.”
12
7/
“Dar assistência a esse paciente envolve, sobretudo, integrar as várias dimensões
-2
do ser, isto inclui também o aspecto espiritual. Estudos mostram que as questões
om
referentes à espiritualidade representam para o paciente oncológico, em sua
l.c
ai
maioria, uma fonte de conforto, fé em Deus e suporte para enfrentamento da
tm
doença, apresentando-se como fator de contribuição na adesão ao tratamento
ho
@
(Fornazari & Ferreira, 2010).”
m
que a partir do diagnóstico da doença se torna ainda mais presente; por isso o
-0
12
especial atenção a linguagem simbólica e ao não dito (Incontri & Santos, 2007;
45
.6
Kovács, 2008b).
58
psicológicos do doente causam a mesma (Menezes, Passareli, Santos & Valle, 2007).
O
AM
Rodrigues & Zago, 2009). (FERREIRA, Ana Paula de Queiroz; LOPES, Leany Queiroz
U
PA
Gabarito: B
| 223
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
ritmo acelerado, de modo semelhante ao dos demais profissionais que ocupam
2:
esses espaços.
:4
11
(C) O objetivo do psicólogo é restaurar a simbolização, buscando a palavra como
1
02
forma de enfrentamento da situação emergencial da paciente. O psicólogo procura
/2
"resgatar" o sujeito, a partir do oferecimento de uma escuta, que permite a
12
7/
explicitação do sofrimento.
-2
(D) Considerando a ideação suicida da paciente e o quadro psiquiátrico prévio,
om
pode-se afirmar que esse caso não demanda uma intervenção psicológica, mas sim
l.c
ai
psiquiátrica.
tm
(E) A atuação do psicólogo visa apenas à resolução da crise atual e não facilitar a
ho
@
adesão da paciente a um tratamento ambulatorial subsequente, que ajude a evitar
m
2016)
.0
45
.6
imediato, em princípio, já foi controlado. Por isso mesmo, psicólogo não deve entrar
-8
calma, tranquila e crie um outro ritmo, que seja mais acolhedor para o paciente.
ES
(Simonetti, 2016)
R
VA
sensações cruas e intensas não encontra meios de fazer valer a simbolização como
U
PA
Gabarito: C
| 224
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
(B) Para promover a cooperação entre os diferentes saberes, é necessário que exista
2:
uma estrutura organizacional que permita a elitização do saber e a quebra da rigidez
:4
11
na aquisição e transmissão do conhecimento, bem como na própria forma de
1
02
proceder na assistência.
/2
(C) Para que haja a integração disciplinar, é necessário o redimensionamento das
12
7/
políticas públicas de saúde e a transformação exclusiva dos cursos de medicina,
-2
incorporando desde o início da formação dos profissionais a aprendizagem para o
om
trabalho em equipes integradas partindo de uma concepção ampla de saúde, que
l.c
ai
inclua a subjetividade do indivíduo, suas interações com os outros, seu lugar social,
tm
sua relação com o corpo. ho
@
(D) Um dos caminhos possíveis para desenvolver um nível cada vez maior de
m
profissionais.
.0
45
.6
diferencial dentro das instituições onde quem não tem um saber formalizado,
IM
R
a voz. O exemplo mais gritante desta equação saber = poder nas instituições de
ES
| 225
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
(Referência: GALVAN, Gabriela Bruno. Equipes de saúde: o desafio da integração
2:
disciplinar. Rev. SBPH, Rio de Janeiro, 2007)
:4
11
1
02
Gabarito: D
/2
12
7/
84. (Instituto AOCP – ESPBA- RESIDÊNCIA INTEGRADA MULTIPROFISSIONAL
-2
EM SAÚDE – 2019/2020) Um procedimento cirúrgico geralmente implica em
om
grande impacto sobre o bem estar físico, social e emocional do paciente,
l.c
ai
gerando aumento dos níveis de ansiedade e stress pelo distanciamento, mesmo
tm
que temporário, da rede de apoio social e familiar. Sobre o acompanhamento
ho
@
psicológico ao paciente cirúrgico, assinale a alternativa correta.
m
(D) O que é dito dentro do Centro Cirúrgico, quando o paciente está em coma
R
anestésico, não o afeta no pós-operatório, visto que o indivíduo nessa condição fica
VA
externos.
LA
| 226
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
de autonomia; e) medo da morte, de sequelas, do procedimento de anestesia e do
2:
risco de alta prematura; e f) o procedimento cirúrgico como um todo.” (COSTA
:4
11
JUNIOR, Áderson Luiz et al . Preparação psicológica de pacientes submetidos a
1
02
procedimentos cirúrgicos. Estud. psicol. (Campinas), Campinas , 2012)
/2
Há estado de consciência alterada; “palavras, frases, conversas, discussões
12
7/
etc., ocorridas dentro do Centro Cirúrgico, podem influenciar tanto positiva como
-2
negativamente o paciente em seus comportamentos no pós-operatório.”
om
l.c
ai
“Faz-se necessário também, o psicólogo atuar no sentido de reorganizar o
tm
esquema da consciência do paciente no mundo, ou seja, seu novo esquema
ho
@
corporal que foi modificado pela intervenção cirúrgica, pois, cada indivíduo,
m
adaptação à nova imagem corporal. É fato que a reconstrução positiva desta nova
m
la
cirúrgico. Acta Cir. Bras., São Paulo, v. 20, supl. 1, p. 50-55, 2005.)
45
.6
58
Gabarito: E
-8
IM
R
todas as dimensões do ser, visando atingir uma melhor qualidade de vida para
VA
| 227
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
Ana Paula de Queiroz; LOPES, Leany Queiroz Ferreira; MELO, Mônica Cristina Batista
de. O papel do psicólogo na equipe de cuidados paliativos junto ao paciente com
câncer*. Rev. SBPH, Rio de Janeiro, v. 14, n. 2, p. 85-98, dez. 2011)
Gabarito: C
10
Psicologia Hospitalar, preencha as lacunas e assinale a alternativa correta.
2:
A _____________ representa uma modalidade de atendimento clínico e
:4
11
um instrumento metodológico utilizado pelo psicólogo na assistência ao
1
02
paciente internado, que ocorre mediante solicitação de outros profissionais da
/2
saúde. Ao se constituir como uma modalidade de intervenção que permite
12
7/
considerar a demanda institucional, a qual inclui a subjetividade nas relações
-2
da equipe e a assistência psicológica aos pacientes e seus familiares, configura-
om
se como uma das formas mais visíveis da aplicação do conceito de
l.c
ai
_____________.
tm
ho
@
(A)interconsulta psicológica / interdisciplinaridade
m
profissionais da saúde.”
-8
Gabarito: A
| 228
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
que o diagnóstico se mostra claramente aos profissionais ou em casos em que os
2:
níveis de funcionamento do paciente estão evidentemente relacionados a
:4
11
estressores específicos do ambiente de saúde ou estado do paciente.
1
02
(D) a entrevista psicológica tem como foco os sintomas do sujeito e os fatos mais
/2
significativos de sua vida que possam estar relacionados ao seu estado de saúde.
12
7/
Possui um tempo determinado, devendo ser administrada em uma única sessão.
-2
(E) alguns testes psicológicos não devem ser utilizados no ambiente hospitalar,
om
como: os que avaliam funções intelectuais; escalas autoadministradas; inventários
l.c
ai
de personalidade; testes projetivos; testes neuropsicológicos.
tm
ho
@
Comentário: A entrevista “recebe novas configurações e adaptações considerando
m
sujeito, possibilitando compreender quem é ele e como vem encarando todo esse
45
.6
norteadoras como: O que? Como? Com quem? Quando? Para quem?” (Caderno de
IM
R
“Os testes mais utilizados em ambientes médicos são aqueles que avaliam
U
PA
| 229
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
Gabarito: B
10
2:
compartilhado.
:4
11
(B) Nos grupos operativos relacionados à saúde mental, deve-se promover
1
02
apenas a
/2
12
7/
formação de grupos para um psicodiagnóstico em questão.
-2
om
(C) Deve-se estimular participação passiva dos integrantes para que as
l.c
ai
orientações do profissional de saúde sejam memorizadas por todos.
tm
ho
(D) Conteúdos emergentes dos participantes, que o coordenador não previa,
@
m
devem ser evitados para que se siga o planejamento inicial sem alterações.
_i
or
m
“O grupo deve ser proposto de tal modo a permitir que seus integrantes tenham
VA
| 230
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
Gabarito: A
10
Psicologia no ambiente hospitalar advém de um sofrimento psíquico, em
2:
decorrência de uma vivência de adoecimento ou trauma. A técnica avaliativa
:4
11
que objetiva estabelecer um diagnóstico, colher dados importantes sobre o
1
02
acontecido, compreender o paciente e realizar intervenções quando necessário
/2
é chamada corretamente de
12
7/
-2
a) entrevista psicológica.
om
b) anamnese psicológica.
l.c
ai
c) análise diagnóstica estrutural.
tm
d) avaliação das funções mentais. ho
@
m
reflexões que poderão oportunizar uma nova compreensão das percepções sobre o
58
Gabarito: A
R
VA
| 231
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
a) I e II.
10
b) II e III.
2:
c) I, III e IV.
:4
11
d) II, III e IV
1
02
Comentário: Alguns autores qualificam a Psicologia Hospitalar como uma parte da
/2
Psicologia da Saúde.
12
7/
“Com a crescente discussão acerca da Psicologia da Saúde, surgiram críticas
-2
em relação à existência da Psicologia hospitalar, afirmando que esta deveria fazer
om
parte da Psicologia da Saúde no sentido mais amplo. (YAMAMOTO; CUNHA, 1998).”
l.c
ai
A área de Psicologia Hospitalar, como é conhecida no Brasil, é inexistente em outros
tm
países, que consideram apenas a Psicologia da Saúde como um todo.
ho
@
Entretanto, esses dois conceitos (Psicologia Hospitalar e Psicologia da
m
Saúde) não são equivalentes, a começar pelo significado distinto entre os termos
_i
or
Gabarito: D
TA
LA
área da saúde vive em seu contexto profissional uma interação com outros
profissionais, o que exige uma prática que supere a fragmentação do
conhecimento humano e que busque por uma atuação baseada na visão global
do processo saúde-doença, em que se trabalhe de forma complementar. O
psicólogo precisa sustentar uma prática que considere uma troca profunda
entre disciplinas, em que instrumentos, métodos e esquemas conceituais
podem vir a ser integrados. Essas práticas são chamadas corretamente de
| 232
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
a) pluridisciplinares.
b) interdisciplinares.
c) multidisciplinares.
d) transdisciplinares.
10
encontram para discutir um objeto sob diversos ângulos. Contudo, não se verifica
2:
uma integração interdisciplinar.
:4
11
PLURIDISCIPLINARIDADE: aqui avança-se um pouco e se estabelecem
1
02
algumas relações entre disciplinas. Como exemplo poderíamos pensar o
/2
diagnóstico de saúde de uma comunidade onde trabalham epidemiologistas,
12
7/
estatísticos e assistentes sociais.
-2
INTERDISCIPLINARIDADE: busca-se a superação das fronteiras disciplinares.
om
Pode-se construí-la através da definição do que as disciplinas científicas têm em
l.c
ai
comum em níveis de integração mais profundos, através da unificação ou síntese de
tm
conhecimentos científicos ou do estabelecimento de uma linguagem
ho
@
interdisciplinar consensualmente construída entre os cientistas. Observa-se uma
m
sobre planejamento e AIDS. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro, v. 6, n. 1, pág. 183-
58
195, 2001.)
-8
IM
R
Gabarito: B
O
AM
ES
| 233
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
que sejam realizadas discussões de caso, com base em princípios éticos, a fim de
auxiliar o doente da melhor maneira possível.
10
Clínica. A divisão mais simples entre estas duas Psicologias faz-se na fronteira entre
2:
o mental e o físico. A Psicologia Clínica trataria das doenças mentais e Psicologia da
:4
11
Saúde trataria da saúde e das doenças físicas. No entanto, esta fronteira NÃO
1
02
existe.” Desde o século XIX, que cientistas advogam uma perspectiva de
/2
indissociabilidade do mental e do físico.
12
7/
“De fato em termos técnicos, tal como a Psicologia Clínica e a Psicologia da
-2
Saúde se confundem, também a Psicologia da Saúde e a Psicologia Hospitalar, ou
om
outras Psicologias se misturam”
l.c
ai
“O apoio que é dado nos casos da Psicologia que se pratica no sistema de
tm
saúde é normalmente breve. O doente, na maioria dos casos, abandona o hospital
ho
@
e o tempo que o psicólogo passa com o doente é muito curto, não só o que está à
m
cabeceira do doente como o número de vezes que está com ele. Este modo de
_i
or
EDUEPB, 2011.)
-0
12
.0
Gabarito: D
45
.6
58
a seguir.
VA
TA
| 234
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
2:
:4
Resposta: ERRADO
11
1
02
94. CESPE - 2018 – HUB No que concerne às estratégias adotadas por
/2
pacientes diagnosticados com doenças graves, julgue o próximo item.
12
7/
Evidências empíricas sugerem que estratégias focalizadas na emoção
-2
e na evitação são mais eficientes em situações que podem ser controladas
om
pela pessoa, como é o caso da maioria dos pacientes com doenças graves.
l.c
ai
tm
Comentário: Richard Lazarus (1984) categorizou as estratégias de enfrentamento
ho
@
como focalizadas na emoção ou no problema:
m
informações desagradáveis.
.0
lidar com um estressor. Por exemplo, mudança na dieta e regime para controlar o
-8
diabetes.
IM
R
O
AM
deles é do estressor ser, ou não, controlável. Por exemplo, pessoas que lidam com
R
por outro lado, é provável que considerem a situação FORA de controle e se voltem
LA
U
Gabarito: Errado
| 235
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
95. CESPE - 2018 – HUB No que concerne às estratégias adotadas por pacientes
diagnosticados com doenças graves, julgue o próximo item.
O paciente que se confronta com questões ligadas à morte pode adotar
estratégias de enfrentamento usualmente classificadas de acordo com sua função.
10
função, como estratégias focadas na emoção (pessoa tenta controlar a resposta
2:
emocional a um estressor) ou estratégias focadas no problema (para lidar de forma
:4
11
direta com a situação estressante, reduzindo demandas ou aumentando a
1
02
capacidade de lidar com um estressor).
/2
Pessoas que lidam com doentes terminais podem contar com estratégias
12
7/
focalizadas no problema, durante o período do tratamento, ou seja, antes da morte
-2
do ente querido. Já após a morte, por outro lado, é provável que considerem a
om
situação fora de controle e se voltem para uma forma de enfrentamento focada na
l.c
ai
emoção. (STRAUB, R. Psicologia da saúde. Porto Alegre: Artmed, 2014.)
tm
ho
@
Gabarito: Certo
m
_i
or
96. CESPE - 2018 – HUB - Julgue o item a seguir, acerca das funções do
m
la
O psicólogo deve acolher o paciente e estimular a expressão ativa das suas emoções
4
crônicas. A obra traz o exemplo de uma pesquisa com pacientes com câncer de
IM
R
Gabarito: Certo
VA
TA
97. CESPE - 2018 – HUB - Julgue o item a seguir, acerca das funções do psicólogo no
LA
U
| 236
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
tempo indeterminado. Exemplo: Alzheimer, diabetes, insuficiência Renal Crônica.
2:
(CFP, 2019)
:4
11
Fatores psicológicos têm papel fundamental no tratamento de condições
1
02
crônicas. Por exemplo, o paciente com confiança na efetividade de dado tratamento
/2
pode apresentar uma resposta terapêutica melhor.
12
7/
Intervenções psicológicas também ajudam os sujeitos a administrarem o
-2
estresse na vida cotidiana. (STRAUB, 2014)
om
A doença crônica torna-se mais suave quando é vista como uma condição de
l.c
ai
“estar doente”, diferente da posição de “ser doente”, que leva à dependência,
tm
incapacitação, regressão e derrota emocional. (Referência: capítulo de livro -
ho
@
COELHO, M. O. A dor da perda da saúde. In: ANGERAMI-CAMON, V. A. (Org.).
m
Gabarito: Certo
au
-p
4
98. CESPE - 2018 – HUB - Julgue o item a seguir, acerca das funções do
-0
12
médicos necessários.
-8
IM
R
2014)
TA
| 237
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
Barretos. Psicol. USP, São Paulo , v. 24, n. 1, p. 35-53, Apr. 2013)
2:
:4
11
Gabarito: Certo
1
02
/2
12
7/
99. CESPE - 2018 – HUB - No que concerne às estratégias adotadas por pacientes
-2
diagnosticados com doenças graves, julgue o próximo item.
om
As estratégias de enfrentamento classificadas como centradas no problema têm
l.c
ai
uma função defensiva, ao passo que as estratégias centradas na emoção têm
tm
caráter adaptativo. ho
@
m
pessoas e o seu meio. São estratégias consideradas adaptativas, mais voltadas para
au
-p
soluções, escolha de alternativas e ação; utilizado para lidar de forma direta com a
.0
situação estressante.
45
.6
tratamento de radioterapia)
R
Exemplos:
- Distanciar-se, por meio do enfrentamento emocional, pode ser a melhor opção no
caso da realização de um procedimento médico desconfortável.
| 238
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
Gabarito: Errado
10
pouco afetadas pela mesma situação. Considerando as diferenças na percepção
2:
dos eventos estressores e o modelo transacional de estresse proposto por
:4
11
Lazarus e Folkman, julgue o item a seguir.
1
02
A avaliação da situação estressora é um processo cujo resultado pode variar
/2
mais de uma vez ao longo do tempo.
12
7/
-2
Comentário: MODELO TRANSACIONAL OU REACIONAL (Lazarus e Folkman): Não é
om
possível compreender totalmente o estresse, se examinarmos os eventos
l.c
ai
ambientais (estímulos) e pessoas (respostas) como entidades separadas.
tm
Quando as demandas de um evento ou de uma situação criam um estresse, a
ho
@
resposta das pessoas não é estática. Ao invés disso, envolve interações e ajustes
m
Gabarito: Certo
-0
12
.0
em nosso país ela tem sido desenvolvida principalmente por psicólogos. Cerca de
VA
70% da frequência aos Congressos e a maioria das contribuições a estes tem sido de
TA
psicólogos.”
LA
U
| 239
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
dos profissionais da Saúde envolvidos nas diferentes etapas do tratamento. (p. 46)”
2:
:4
(CARVALHO, Maria Margarida. Psico-oncologia: história, características e
11
desafios. Psicol. USP, São Paulo, v. 13, n. 1, p. 151-166, 2002)
1
02
/2
12
Gabarito: Certo
7/
-2
102. CESPE - 2018 – HUB - A oncologia pediátrica é um dos possíveis espaços
om
de atuação do psicólogo hospitalar. No que diz respeito à assistência
l.c
ai
psicológica em oncologia, julgue o item subsequente.
tm
A psico-oncologia parte do pressuposto de que, no tratamento do câncer, a
ho
@
doença segue seu curso, independentemente do estado emocional e social dos
m
_i
Gabarito: Errado
ES
R
103.
saúde, a teoria do comportamento planejado especifica relações entre
TA
| 240
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
Ênfase no planejamento.
2:
:4
11
As intenções comportamentais são moldadas por três fatores:
1
02
- Atitude em relação ao comportamento.
/2
-Norma subjetiva
12
7/
-Percepção de controle do comportamento. (STRAUB, 2014)
-2
om
Atitude em relação ao comportamento = DETERMINADA POR NOSSA CRENÇA de que
l.c
ai
o comportamento levará a determinados resultados. Exemplo: fazer dieta é bom,
tm
pois leva à perda de peso. (Incorreta “B”) ho
@
m
Norma subjetiva = motivação para aderir às visões de outras pessoas com relação
_i
or
parentes.
4
-0
12
mais forte.
-8
IM
R
Gabarito: B
PA
| 241
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
representa maiores custos no sistema de saúde.
2:
:4
11
D)Psicólogos da saúde exercem uma ampla variedade de atividades, incluindo
1
02
treinar futuros médicos e enfermeiros sobre a importância dos fatores psicossociais
/2
na adesão do paciente ao tratamento e em sua recuperação, além de intervirem
12
7/
diretamente pra ajudar pacientes que estejam enfrentando procedimentos difíceis.
-2
om
E)É importante que o psicólogo da saúde tenha conhecimento sobre avaliação,
l.c
ai
assessoramento e intervenção em saúde, políticas e organização em saúde e
tm
colaboração interdisciplinar. ho
@
m
forma ampla, ajudaria a CONTER GASTOS GERAIS, apesar do custo inicial do pessoal
m
la
adicional de saúde. Uma das melhores formas de conter esses custos é ajudar as
au
-p
auxiliar aqueles que adoecem a se recuperarem o mais rápido possível.” (P. 442 -
-0
12
Editora, 2014.)
45
.6
58
| 242
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
Gabarito: C
105. Quadrix – 2020 – CFP - Na psicologia, o tema da saúde tem sido abordado
com frequência em diferentes campos de atuação na área. Relevante para
diferentes reflexões, a saúde tem sido entendida como um processo que
permite a compreensão sobre o individual e o social em sua constituição,
envolvendo uma visão sistêmica. Porém, na primeira parte do século XX, a
saúde não era compreendida dessa forma. Com relação ao modelo biomédico
10
de saúde, assinale a alternativa correta.
2:
:4
11
A)O modelo biomédico de saúde sustenta que a doença nem sempre tem causas
1
02
apenas biológicas.
/2
12
7/
B)O modelo biomédico de saúde faz menção às variáveis psicológicas na doença,
-2
mas não as considera como determinantes.
om
l.c
ai
C)De acordo com o modelo biomédico, as variáveis sociais e comportamentais na
tm
doença são compreendidas como os fatores que podem auxiliar a explicação da
ho
@
doença, mas não podem ser a causa desta.
m
_i
or
D)O modelo biomédico tem como base a doutrina cartesiana do dualismo mente-
m
la
forma mínima.
4
-0
12
(Errada E)
R
VA
Gabarito: D
TA
LA
saúde, mas foi incapaz de explicar transtornos que não apresentavam uma
causa física observável. Diante disso, iniciou-se um movimento reformista na
medicina, que estabeleceu a medicina psicossomática. A respeito desse
assunto, assinale a alternativa incorreta.
| 243
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
psicossomática formaram as bases para a nova apreciação das conexões entre
2:
medicina e psicologia.
:4
11
1
02
E)Essa medicina deu início à tendência contemporânea de ver a doença e a saúde
/2
como multifatoriais.
12
7/
-2
Comentário: - MEDICINA PSICOSSOMÁTICA = movimento reformista na medicina,
om
que estabeleceu a medicina psicossomática (psico = mente e soma = corpo).
l.c
ai
Franz Alexander ajudou a estabelecer a Medicina psicossomática,
tm
desenvolvendo a ideia de que conflitos psicológicos poderiam causar determinadas
ho
@
doenças.
m
Gabarito: B
TA
LA
107. Quadrix – 2020 – CFP - A psicologia da saúde possui desafios futuros a fim
U
PA
| 244
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
D)O quarto desafio consiste em ajustar o foco de pesquisa e intervenção para
2:
maximizar a promoção da saúde com abordagens baseadas em evidências,
:4
11
colocando mais ênfase em comportamentos e fatores que favoreçam a saúde e que
1
02
possam retardar a mortalidade e reduzir a morbidade.
/2
12
7/
E)O quinto desafio é auxiliar na reforma do atendimento de saúde, considerando
-2
que a prevenção, a promoção ou a manutenção da saúde devem ter um papel tão
om
importante no sistema de saúde quanto o tratamento de doenças.
l.c
ai
tm
Comentário: Primeiro desafio = aumentar o tempo de vida saudável das pessoas.
ho
@
Segundo desafio: reduzir as discrepâncias de saúde e aumentar a
m
razões para as discrepâncias, isso porque, até pouco tempo atrás, o que eles sabiam
au
-p
Saúde possam explicar com confiança porque existem discrepâncias de saúde entre
45
.6
Porto Alegre.)
TA
LA
Gabarito: B
U
PA
| 245
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
C)Estilos de vida insalubres são mais difíceis de mudar que de prevenir e, por essa
10
razão, a alta prioridade da psicologia da saúde está em mudar maus hábitos de
2:
saúde já instalados na comunidade.
:4
11
1
02
D)A avaliação e o manejo do estresse são essenciais para uma boa saúde. Uma das
/2
ações da psicologia da saúde na área do estresse foi a manutenção da controvérsia
12
7/
em relação ao caráter interno ou externo do estresse.
-2
om
E)Entende-se que cada um dos eventos estressantes da vida é avaliado como um
l.c
ai
obstáculo ameaçador, o qual não pode ser administrado.
tm
ho
@
Comentário: Lições aprendidas que os psicólogos da Saúde devem seguir:
m
Essa consciência não garante que as pessoas seguirão o curso de ação mais
ES
saudável. (ERRADA B)
R
VA
Prevenir que maus hábitos de saúde se desenvolvam em primeiro lugar é uma alta
TA
| 246
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
Gabarito: A
109. Quadrix – 2020 – CFP Os psicólogos da saúde estão cada vez mais
envolvidos no tratamento das doenças e das condições crônicas. Quanto a esse
assunto, assinale a alternativa incorreta.
10
as pessoas a adquirir controle sobre os fatores ambientais que desencadeiam a
2:
raiva, prevenindo recaídas nos sintomas.
:4
11
1
B)No caso do diabetes, o papel da psicologia da saúde inclui estudar fatores que
02
/2
contribuam ou atrapalhem a adaptação à condição.
12
7/
-2
C)Os psicólogos da saúde atuam no tratamento primário do diabetes, reduzindo o
om
caráter invasivo da doença e aumentando a capacidade de se controlar o peso e de
l.c
se manejar o estresse.
ai
tm
ho
D)Uma variedade de intervenções psicossociais tem sido utilizada para auxiliar os
@
m
incluindo orientar as pessoas sobre como fazer exames para HIV e sobre como
45
| 247
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
Médicas: Porto Alegre.)
2:
:4
11
Gabarito: D
1
02
/2
12
Bons estudos!
7/
Prof. Gabi Becalli
-2
om
l.c
ai
REFERÊNCIAS
tm
ho
@
interdisciplinaridade, 2011.
| 248
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
10
antecedentes, estratégias e iniciativas. Saúde Soc. São Paulo, v.22, n.1, p.187-198,
2:
2013
:4
11
1
02
Mello Filho, Júlio de (2002). Concepção Psicossomática: Visão atual. São Paulo, Casa
/2
do Psicólogo.
12
7/
-2
O resgate da empatia [recurso eletrônico]: suporte psicológico ao luto não
om
reconhecido / organização Gabriela Casellato. – São Paulo: Summus Editorial, 2015.
l.c
ai
tm
ho
Simonetti, Alfredo. Manual de Psicologia Hospitalar: o mapa da doença. 8. Ed. – SP:
@
Hutz, C. S., Bandeira, D. R., Trentini, C. M., & Krug, J. S. (Orgs.) (2016).
la
au
Hutz, C. S., Bandeira, D. R., Trentini, C. M., & Remor, E. (Orgs.) (2019). Avaliação
U
PA
| 249
Professora Gabi Becalli
Psicologia Saúde e Hospitalar
ROMANO, Bellkiss Wilma. Manual de psicologia clínica para hospitais. São Paulo:
Casa do Psicólogo, 2008.
10
2:
Caderno de psicologia hospitalar: considerações sobre assistência, ensino, pesquisa
:4
11
e gestão / Bruno Jardini Mäder (org.) – Curitiba: CRP-PR, 2016.
1
02
/2
SEBASTIANI, Ricardo Werner; MAIA, Eulália Maria Chaves. Contribuições da
12
7/
psicologia da saúde-hospitalar na atenção ao paciente cirúrgico. Acta Cir. Bras., São
-2
Paulo, v. 20, supl. 1, p. 50-55, 2005.
om
l.c
ai
GALVAN, Gabriela Bruno. Equipes de saúde: o desafio da integração disciplinar. Rev.
tm
SBPH, Rio de Janeiro, 2007 ho
@
m
_i
or
m
la
au
-p
4
-0
12
.0
45
.6
58
-8
IM
R
O
AM
ES
R
VA
TA
LA
U
PA
| 250