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Psicopatologia
06
4:
PSICOPATOLOGIA
:3
19
1
02
/2
11
8/
-2
om
l.c
ai
tm
ho
@
es
m
go
ah
a.
-s
&
.3
11
.4
90
Funções Psíquicas
-0
os
nt
sa
s
do
es
m
go
ra
sa
Sumário
APRESENTAÇÃO DA PROFESSORA................................................................................. 5
DSM V - MANUAL DIAGNÓSTICO E ESTATÍSTICO DE TRANSTORNOS
MENTAIS ................................................................................................................................ 6
TRANSTORNOS DO NEURODESENVOLVIMENTO ................................................... 10
DEFICIÊNCIAS INTELECTUAIS .................................................................................. 10
06
TRANSTORNOS DA COMUNICAÇÃO ......................................................................... 13
4:
:3
TRASNTORNO DO ESPECTRO AUTISTA .................................................................... 14
19
TDAH (TRANSTORNO DO DÉFICT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE) .............. 17
1
TRANSTORNO ESPECÍFICO DA APRENDIZAGEM - TEA ........................................ 22
02
/2
TRANSTORNOS MOTORES .......................................................................................... 23
11
TRANSTORNOS DE TIQUE .......................................................................................... 24
8/
ESPECTRO DA ESQUIZOFRENIA E OUTROS TRANSTORNOS PSICOTICOS ........ 26
-2
TRANSTORNO (DA PERSONALIDADE) ESQUIZOTÍPICA ........................................ 29
om
TRANSTORNO DELIRANTE ......................................................................................... 29
l.c
TRANSTORNO PSICÓTICO BREVE ............................................................................. 30
ai
tm
TRANSTORNO ESQUIZOFRENIFORME ..................................................................... 30
ho
TRANSTORNO ESQUIZOAFETIVO .............................................................................. 31
@
ESQUIZOFRENIA .......................................................................................................... 31
es
especificado .................................................................................................................... 36
2
-1
| 2
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA ..................................................... 64
Transtorno de Ansiedade Induzido por Substância/Medicamento ................................. 64
Transtorno de Ansiedade Devido a Outra Condição Médica ........................................ 65
Outro Transtorno de Ansiedade Especificado ................................................................ 65
Transtorno de Ansiedade Não Especificado ................................................................... 65
TRANSTORNO OBSESSIVO-COMPULSIVO E TRANSTORNOS RELACIONADOS 66
TRANSTORNO OBSESSIVO-COMPULSIVO (TOC) .................................................... 66
TRANSTORNO DISMÓRFICO CORPORAL ................................................................. 69
06
TRANSTORNO DE ACUMULAÇÃO ............................................................................. 70
4:
TRICOTILOMANIA ........................................................................................................ 71
:3
19
TRANSTORNO DE ESCORIAÇÃO (SKIN-PICKING) .................................................. 71
1
Transtorno obsessivo-compulsivo e transtorno relacionado induzido por
02
substância/medicamento ................................................................................................. 71
/2
11
Transtorno obsessivo-compulsivo e transtorno relacionado devido a outra condição
8/
médica ............................................................................................................................. 72
-2
Outro transtorno obsessivo-compulsivo e transtorno relacionado especificado ........... 72
om
Transtorno obsessivo-compulsivo e transtorno relacionado não especificado .............. 72
l.c
TRANSTORNOS RELACIONADOS A TRAUMA E A ESTRESSORES ....................... 73
ai
tm
TRANSTORNO DE APEGO REATIVO .......................................................................... 73
ho
TRANSTORNO DE INTERAÇÃO SOCIAL DESINIBIDA ............................................. 75
@
............................................................................................................................................. 88
nt
TRANSTORNO FACTÍCIO............................................................................................. 94
go
PICA ............................................................................................................................... 97
TRANSTORNO DE RUMINAÇÃO ................................................................................. 98
TRANSTORNO ALIMENTAR RESTRITIVO/EVITATIVO.............................................. 98
BULIMIA NERVOSA .................................................................................................... 101
TRANSTORNO DE COMPULSÃO ALIMENTAR ........................................................ 102
TRANSTORNOS DA ELIMINAÇÃO ............................................................................. 105
ENURESE ..................................................................................................................... 105
ENCOPRESE ................................................................................................................ 105
TRANSTORNOS DISRUPTIVOS, DO CONTROLE DE IMPULSOS E DA CONDUTA
........................................................................................................................................... 107
TRANSTORNO DE OPOSIÇÃO DESAFIANTE (TOD) ............................................... 107
TRANSTORNO EXPLOSIVO INTERMITENTE ........................................................... 108
| 3
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
TRANSTORNO DA CONDUTA.................................................................................... 109
TRANSTORNO DA PERSONALIDADE ANTISSOCIAL.............................................. 110
PIROMANIA ................................................................................................................. 110
CLEPTOMANIA ........................................................................................................... 110
TRANSTORNOS RELACIONADOS A SUBSTÂNCIAS E TRANSTORNOS ADITIVOS
........................................................................................................................................... 112
Transtornos por uso de substâncias ............................................................................. 114
Transtornos Induzidos por Substâncias ........................................................................ 116
06
TRANSTORNOS RELACIONADOS AO ÁLCOOL ....................................................... 119
4:
TRANSTORNOS RELACIONADOS À CAFEÍNA ........................................................ 121
:3
19
TRANSTORNOS RELACIONADOS A CANNABIS ...................................................... 122
1
TRANSTORNOS RELACIONADOS A ALUCINÓGENOS ........................................... 123
02
TRANSTORNOS RELACIONADOS A INALANTES .................................................... 126
/2
11
TRANSTORNOS RELACIONADOS A OPIOIDES ....................................................... 127
8/
TRANSTORNOS RELACIONADOS A SEDATIVOS, HIPNÓTICOS OU ANSIOLÍTICOS
-2
...................................................................................................................................... 128
om
TRANSTORNOS RELACIONADOS A ESTIMULANTES ............................................. 130
l.c
TRANSTORNOS RELACIONADOS AO TABACO ....................................................... 131
ai
TRANSTORNOS RELACIONADOS A OUTRAS SUBSTÂNCIAS (OU SUBSTÂNCIAS tm
ho
DESCONHECIDAS) ..................................................................................................... 132
@
| 4
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
A entrevista ................................................................................................................... 179
Simulação e Dissimulação ............................................................................................ 181
O insight em relação a sintomas e transtornos ............................................................ 182
As três regras de ouro da entrevista em saúde mental ................................................. 182
FUNÇÕES PSÍQUICAS ELEMENTARES E SUAS ALTERAÇÕES ............................................... 183
A CONSCIÊNCIA e suas alterações ............................................................................. 184
A ATENÇÃO e suas alterações ..................................................................................... 191
A ORIENTAÇÃO, as VIVÊNCIAS DO TEMPO E DO ESPAÇO e suas alterações ..... 194
06
A SENSOPERCEPÇÃO e suas alterações.................................................................... 195
4:
A MEMÓRIA e suas alterações .................................................................................... 201
:3
19
A AFETIVIDADE e suas alterações ............................................................................. 206
1
A VONTADE, A PSICOMOTRICIDADE E O AGIR e suas alterações ........................ 210
02
O PENSAMENTO e suas alterações ............................................................................ 213
/2
11
O JUÍZO DE REALIDADE e suas alterações .............................................................. 217
8/
A LINGUAGEM e suas alterações ............................................................................... 223
-2
FUNÇÕES PSÍQUICAS COMPOSTAS........................................................................ 225
om
OUTROS CONCEITOS IMPORTANTES: ................................................................................. 227
l.c
ai
PSICOPATOLOGIA PSICANALÍTICA.......................................................................... 230
tm
ho
LISTA DE QUESTÕES PSICOPATOLOGIA ................................................................ 235
@
Apresentação da Professora
.3
11
Olá, seja bem-vindo! Sou a professora Gabi Becalli, professora no Psicologia Nova.
.4
Organizacional.
s
do
Sou uma apaixonada pela área dos concursos em Psicologia e tenho algumas
es
m
aprovações interessantes:
go
ra
sa
| 5
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
Estamos aqui para oferecer o melhor curso possível e dar o apoio necessário nesse
difícil, mas gratificante, caminho dos concursos públicos.
06
DSM V - Manual diagnóstico e estatístico de
4:
:3
transtornos mentais
19
1
02
O DSM é o “Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais” e
/2
11
está em sua quinta versão. É uma referência de suma importância e
8/
-2
bastante recorrente em provas e concursos de Psicologia.
om
l.c
ai
Na seção II do “Manual diagnóstico e estatístico de transtornos
tm
ho
-Transtornos do Neurodesenvolvimento
ah
-Transtornos Depressivos
84
.3
-Transtornos de Ansiedade
11
-Transtornos Dissociativos
nt
sa
-Transtornos Alimentares
do
es
-Transtornos da Eliminação
m
go
-Transtornos do Sono-Vigília
ra
-Disfunções Sexuais
sa
-Disforia de Gênero
-Transtornos Disruptivos, do Controle de Impulsos e da Conduta
-Transtornos Relacionados a Substâncias e Transtornos Aditivos
-Transtornos Neurocognitivos
-Transtornos da Personalidade
-Transtornos Parafílicos
-Outros Transtornos Mentais
| 6
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
relevantes e concursáveis.
4:
:3
19
1
02
/2
No prefácio do DSM V, afirma-se que “Embora o DSM-5 continue sendo
11
uma classificação categórica de transtornos individuais, reconhecemos
8/
-2
que transtornos mentais nem sempre se encaixam totalmente
om
dentro dos limites de um único transtorno. Alguns domínios de
l.c
ai
sintomas, como depressão e ansiedade, envolvem múltiplas categorias
tm
ho
Transtornos Neurocognitivos).
.4
90
-0
os
| 7
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
A visão dimensional do DSM V prega que os transtornos mentais são
4:
:3
conjugações de características de forma extrema e que existem na
19
1
população normal.
02
/2
11
No tocante às questões culturais, diz-se que os “transtornos mentais
8/
-2
são definidos em relação a normas e valores culturais, sociais e
om
familiares. A cultura proporciona estruturas de interpretação que
l.c
ai
moldam a experiência e a expressão de sintomas, sinais e tm
ho
| 8
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
compreendidas erroneamente.”
4:
:3
19
1
Assim, quando usados apropriadamente, os diagnósticos e as
02
/2
informações diagnósticas podem auxiliar os detentores do poder de
11
decisão no âmbito legal em suas deliberações. Contudo, o uso do DSM-
8/
-2
5 deve envolver o conhecimento dos riscos e limitações no âmbito
om
forense.
l.c
ai
tm
ho
“O uso do DSM-5 por indivíduos que não atuam na área clínica, ou cuja
@
es
- Critérios Diagnósticos
84
.3
- Especificadores
11
.4
- Características Diagnósticas
90
-0
- Prevalência
nt
sa
- Desenvolvimento e Curso
s
do
- Marcadores Diagnósticos
- Diagnóstico Diferencial
- Comorbidade
| 9
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
TRANSTORNOS DO NEURODESENVOLVIMENTO
Deficiências Intelectuais
Transtornos da Comunicação
06
4:
:3
19
Transtornos do Espectro Autista
1
02
/2
11
8/
Transtorno do défict de atenção e hiperatividade (TDAH)
-2
om
l.c
Transtorno Específico de Aprendizagem (TEA)
ai
tm
ho
@
es
Transtornos Motores
m
go
ah
a.
Transtornos de Tique
-s
2
-1
84
.3
11
desenvolvimento intelectual).”
es
m
go
intelectual.
DEFICIÊNCIAS INTELECTUAIS
| 10
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
4:
:3
O diagnóstico se baseia tanto no déficit de funções intelectuais, como
19
em funções adaptativas, sendo consideradas questões como
1
02
independência do sujeito e responsabilidade social.
/2
11
8/
- Atraso Global do desenvolvimento “indivíduo não atinge os marcos do
-2
om
desenvolvimento esperados em várias áreas do funcionamento
l.c
intelectual.”
ai
tm
ho
não especificado
m
go
ah
Não especificado = usado nas situações em que o clínico opta por não
a.
-s
(DSM V)
.4
90
-0
(Dalgalarrondo, 2019)
ra
sa
| 11
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Psicopatologia
06
de dificuldades significativas e/ou incapacidades para adaptação e
4:
:3
baixos rendimentos cognitivos na vida diária. (Dalgalarrondo, 2019)
19
1
02
/2
Deficiência intelectual não é algo que a criança tem (como a cor
11
8/
dos olhos, ou uma doença cardíaca), nem algo que ela é.
-2
Deficiência intelectual “é um estado particular de funcionamento
om
l.c
mental e de interações e dificuldades sociais, que é multidimensional e
ai
tm
que pode ser afetado positivamente por apoios individualizados bem
ho
domínios:
a.
-s
•
.4
usado ou enganado.
os
| 12
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Psicopatologia
06
- Profunda: pacientes apresentam grave limitação da capacidade de
4:
:3
entender comandos simples, ou de agir de acordo com solicitações ou
19
1
instruções. Muitas pessoas ficam restritas ao leito, devido a distúrbio
02
/2
motor grave, sem capacidade para a fala e sem controle voluntário dos
11
esfíncteres. Para sobreviver, precisam de constante supervisão e
8/
-2
cuidados básicos. (Dalgalarrondo, 2019)
om
l.c
ai
Causas frequentes de deficiência intelectual: Síndrome de Down;
tm
ho
2019)
ah
a.
-s
(Dalgalarrondo, 2019)
11
.4
90
-0
TRANSTORNOS DA COMUNICAÇÃO
os
nt
escritas, figuras;
| 13
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
- Transtorno da Linguagem:
Há dificuldade na aquisição e uso da linguagem em suas diversas
modalidades. Vocabulário reduzido; estrutura limitada de frases;
prejuízos no discurso.
- Transtorno da fala:
Dificuldade persistente para produção da fala. Essa dificuldade pode
06
4:
estar ligada tanto ao conhecimento fonológico dos sons, como à
:3
19
coordenação dos movimentos (língua, lábios). Pode ser comorbido com
1
02
Transtorno da linguagem.
/2
11
8/
- Transtorno da fluência com início na infância (gagueira) –
-2
“perturbações da fluência normal e da produção motora da fala,
om
incluindo sons ou sílabas repetidas, prolongamento de sons de
l.c
ai
consoantes ou vogais, interrupção de palavras, bloqueio ou palavras
tm
ho
e animais de estimação.
a.
-s
2
-1
em entender ambiguidades.
sa
s
do
| 14
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
- Manifestações do transtorno variam muito dependendo da gravidade
4:
:3
da condição autista, do nível de desenvolvimento e da idade
19
1
cronológica; daí o uso do termo espectro.
02
/2
11
• Critérios Diagnósticos:
8/
-2
“A. Déficits persistentes na comunicação social e na interação social
om
em múltiplos contextos, conforme manifestado pelo que segue,
l.c
ai
atualmente ou por história prévia (os exemplos são apenas ilustrativos,
tm
ho
| 15
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
repetitivos (p. ex., estereotipias motoras simples, alinhar brinquedos ou
4:
:3
girar objetos, ecolalia, frases idiossincráticas).
19
1
02
/2
2. Insistência nas mesmas coisas, adesão inflexível a rotinas ou padrões
11
ritualizados de comportamento verbal ou não verbal (p. ex., sofrimento
8/
-2
extremo em relação a pequenas mudanças, dificuldades com
om
transições, padrões rígidos de pensamento, rituais de saudação,
l.c
ai
necessidade de fazer o mesmo caminho ou ingerir os mesmos alimentos
tm
ho
diariamente).
@
es
m
go
| 16
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
Nota: Indivíduos com um diagnóstico do DSM-IV bem estabelecido de
4:
:3
transtorno autista, transtorno de Asperger ou transtorno global do
19
1
desenvolvimento sem outra especificação devem receber o diagnóstico
02
/2
de transtorno do espectro autista. Indivíduos com déficits acentuados
11
na comunicação social, cujos sintomas, porém, não atendam, de outra
8/
-2
forma, critérios de transtorno do espectro autista, devem ser avaliados
om
em relação a transtorno da comunicação social (pragmática).” (DSM V)
l.c
ai
tm
ho
por:
m
go
ah
múltiplos contextos.
2
-1
atividades.
m
go
| 17
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Psicopatologia
06
que corre por tudo) quando não apropriado ou remexer, batucar ou
4:
:3
conversar em excesso.
19
1
-Impulsividade = ações precipitadas que ocorrem no momento
02
/2
sem premeditação e com elevado potencial para dano à pessoa.
11
8/
-2
- O TDAH costuma persistir na vida adulta, resultando em prejuízos no
om
l.c
funcionamento social, acadêmico e profissional.
ai
tm
ho
• Critérios Diagnósticos:
90
-0
por pelo menos seis meses. Para adolescentes mais velhos e adultos
ra
sa
| 18
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Psicopatologia
06
na ausência de qualquer distração óbvia).
4:
:3
19
1
d. Frequentemente não segue instruções até o fim e não
02
/2
consegue terminar trabalhos escolares, tarefas ou deveres no local de
11
trabalho (p. ex., começa as tarefas, mas rapidamente perde o foco e
8/
-2
facilmente perde o rumo).
om
l.c
ai
e. Frequentemente tem dificuldade para organizar tarefas e
tm
ho
em cumprir prazos).
a.
-s
2
-1
trabalhos longos).
nt
sa
s
do
| 19
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
contorce na cadeira.
4:
:3
19
1
b. Frequentemente levanta da cadeira em situações em que se
02
/2
espera que permaneça sentado (p. ex., sai do seu lugar em sala de aula,
11
no escritório ou em outro local de trabalho ou em outras situações que
8/
-2
exijam que se permaneça em um mesmo lugar).
om
l.c
ai
c. Frequentemente corre ou sobe nas coisas em situações em que
tm
ho
a sensações de inquietude.)
m
go
ah
pergunta tenha sido concluída (p. ex., termina frases dos outros, não
sa
| 20
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
C. Vários sintomas de desatenção ou hiperatividade-impulsividade
4:
:3
estão presentes em dois ou mais ambientes (p. ex., em casa, na escola,
19
1
no trabalho; com amigos ou parentes; em outras atividades).
02
/2
11
D. Há evidências claras de que os sintomas interferem no
8/
-2
funcionamento social, acadêmico ou profissional ou de que reduzem
om
sua qualidade.
l.c
ai
tm
ho
Diagnóstico Diferencial:
11
.4
irritabilidade excessivas.”
sa
| 21
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
4:
:3
19
• Dificuldade marcante de direcionar e manter a atenção a
1
estímulos internos e externos, pois o paciente tem a capacidade
02
/2
prejudicada em organizar e completar tarefas e em controlar seus
11
8/
comportamentos e impulsos.
-2
Processos atencionais prejudicados, inibição falha* e
om
•
l.c
impulsividade. (Resposta de inibição = inibir ou suprimir respostas
ai
tm
inapropriadas em certos contextos, em favor de respostas mais
ho
escolarização formal.
11
.4
90
problemas matemáticos)”
es
m
go
| 22
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
- Dificuldades no raciocínio.
4:
:3
19
1
Especificadores:
02
/2
- Com prejuízo na matemática. Discalculia = dificuldades no
11
8/
processamento de informações numéricas, aprendizagem de fatos
-2
aritméticos e realização de cálculos precisos ou fluentes.
om
l.c
ai
- Com prejuízo na expressão escrita. tm
ho
@
es
TRANSTORNOS MOTORES
nt
sa
s
habilidade.”
| 23
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
Nesse caso, o comportamento motor é repetitivo e sem propósito
4:
:3
aparente. Exemplos: bater a cabeça; se morder.
19
1
02
/2
11
TRANSTORNOS DE TIQUE
8/
-2
om
Tique = um movimento motor ou vocalização repentino, rápido,
l.c
recorrente e não ritmado.
ai
tm
ho
@
es
- Transtorno de Tourette
m
go
tique.
11
.4
90
tique.
go
ra
sa
| 24
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
parecem buscar certo objetivo. Exemplo: paciente pega a colher de
4:
:3
modo muito próprio e realiza gestos bizarros para levar o alimento até
19
1
a boca.
02
/2
11
- Tiques = atos repetitivos, resultantes de contrações súbitas, breves.
8/
-2
Acentua-se com a ansiedade.
om
Costumam envolver os olhos, o rosto, a cabeça e os ombros;
l.c
ai
geralmente são breves, rápidos, aleatórios e flutuantes. Embora os
tm
ho
| 25
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
4:
:3
Transtorno Psicótico Breve
19
1
02
Transtorno Esquizofreniforme
/2
11
8/
-2
Transtorno Esquizoafetivo
om
l.c
ai
Transtorno Psicótico Induzido por substância/medicamento
tm
ho
@
es
Esquizofrenia
m
go
ah
- Delírios
s
do
- Alucinações
es
m
(incluindo catatonia) e
- Sintomas negativos
| 26
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Psicopatologia
06
4:
:3
Delírios de referência = crença de que alguns gestos, comentários,
19
1
estímulos ambientais são direcionados à própria pessoa. Também são
02
/2
comuns.
11
8/
-2
Delírios de grandeza = quando uma pessoa crê que tem
om
l.c
habilidades excepcionais, riqueza ou fama.
ai
tm
ho
catástrofe.
2
-1
84
.3
escuta, por exemplo, algo que, na realidade, não está ali. Caracterizam-
es
| 27
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
- Comportamento motor grosseiramente desorganizado ou anormal
4:
:3
(incluindo catatonia) = A catatonia também pode estar presente em
19
1
outros transtornos (por exemplo, bipolar, depressivo). O
02
/2
comportamento motor grosseiramente desorganizado ou anormal
11
manifesta-se desde o comportamento “tolo e pueril” até a agitação
8/
-2
imprevisível.
om
O comportamento catatônico se caracteriza pela redução
l.c
ai
acentuada na atividade ao ambiente. Varia de resistência a instruções
tm
ho
Catatonia:
84
.3
11
.4
excessiva e peculiar.
s
do
es
| 28
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Psicopatologia
06
anteriormente vivido.
4:
:3
19
1
Avolia = falta de vontade
02
/2
Anedonia = falta de prazer
11
8/
-2
Pacientes psicóticos geralmente têm insight muito prejudicado
om
(precária consciência da doença) em relação aos seus sintomas e à sua
l.c
ai
condição clínica geral. (Dalgalarrondo, 2019) tm
ho
@
es
m
Personalidade”.
os
nt
sa
TRANSTORNO DELIRANTE
s
do
| 29
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
Transtorno Delirante = surgimento e desenvolvimento de delírio
4:
:3
ou sistema delirante, com considerável preservação da personalidade,
19
1
da afetividade, da cognição e do resto do psiquismo.
02
/2
Não deve haver pensamento e/ou comportamento francamente
11
desorganizado, ou sintomas negativos marcantes. (Dalgalarrondo,
8/
-2
2019)
om
l.c
ai
tm
Parafrenia = forma de psicose de aparecimento tardio (após 50
ho
1. Delírios.
s
do
2. Alucinações.
es
3. Discurso desorganizado
m
go
Uma parte dos casos surge após estressores evidentes mais ou menos
intensos, como um assalto, um acidente grave de trânsito, morte de
parentes ou amigos queridos, entre outros. (Dalgalarrondo, 2019).
TRANSTORNO ESQUIZOFRENIFORME
Os sintomas são equivalentes aos da Esquizofrenia, sendo que a
diferença está na duração e no fato de que há ausência de exigência de
declínio funcional.
| 30
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
Assim como na esquizofrenia, dois (ou mais) dos itens a seguir estão
presentes (pelo menos um deles deve ser (1), (2) ou (3)):
06
1. Delírios.
4:
:3
2. Alucinações.
19
3. Discurso desorganizado
1
02
/2
4. Comportamento grosseiramente desorganizado ou catatônico.
11
5. Sintomas negativos
8/
-2
om
TRANSTORNO ESQUIZOAFETIVO
l.c
ai
Critério A* da esquizofrenia + episódio depressivo maior ou maníaco
tm
ho
1. Delírios.
go
ah
2. Alucinações.
a.
-s
3. Discurso desorganizado
2
-1
5. Sintomas negativos
.3
11
.4
90
proeminentes de humor.
do
es
m
go
ESQUIZOFRENIA
| 31
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
Critérios Diagnósticos:
“A. Dois (ou mais) dos itens a seguir, cada um presente por uma
quantidade significativa de tempo durante um período de um mês (ou
menos, se tratados com sucesso). Pelo menos um deles deve ser (1), (2)
ou (3):
06
1. Delírios.
4:
:3
2. Alucinações.
19
1
3. Discurso desorganizado.
02
/2
4. Comportamento grosseiramente desorganizado ou catatônico.
11
5. Sintomas negativos (i.e., expressão emocional diminuída ou avolia).
8/
-2
om
B. Por período significativo de tempo desde o aparecimento da
l.c
ai
perturbação, o nível de funcionamento em uma ou mais áreas tm
ho
| 32
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
esquizofrenia é realizado somente se delírios ou alucinações
4:
:3
proeminentes, além dos demais sintomas exigidos de esquizofrenia,
19
1
estão também presentes por pelo menos um mês (ou menos, se
02
/2
tratados com sucesso).”
11
8/
-2
- Nos homens, a esquizofrenia tende a surgir alguns anos mais
om
l.c
cedo do que nas mulheres. E a pior evolução se associa ao sexo
ai
masculino. tm
ho
e uso de substâncias.
90
-0
(Dalgalarrondo, 2019)
m
go
ra
sa
| 33
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
psíquicas em esferas como a vontade, o pensamento, a linguagem,
4:
:3
entre outras. Além disso, pelo empobrecimento global da vida afetiva,
19
1
cognitiva e social da pessoa.
02
/2
Os principais sintomas negativos nas síndromes esquizofrênicas
11
são:
8/
-2
-Distanciamento e aplainamento afetivo ou afeto embotado =
om
ocorre em graus variados; em alguns casos, há grave embotamento
l.c
ai
afetivo; tm
ho
persistência”);
90
própria esquizofrenia;
• Sintomas negativos secundários = decorrentes de efeitos colaterais
dos medicamentos antipsicóticos, de depressão ou de privação e
isolamento social.
| 34
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
sintomas positivos da esquizofrenia são:
4:
:3
• Alucinações = sendo que o tipo de alucinação mais
19
1
frequente é a auditiva;
02
/2
• Ideias delirantes (delírio) = comumente de conteúdo
11
persecutório, autorreferente ou de influência;
8/
-2
• Outras formas de distorção da realidade ou dificuldades
om
com teste de realidade = embora não cheguem a configurar
l.c
ai
delírios, são marcadas pela presença de ideias muito
tm
ho
SUBSTÂNCIA/MEDICAMENTO
Sintomas psicóticos como consequência fisiológica de uma droga de
abuso, um medicamento ou exposição a uma toxina, cessando após a
remoção do agente.
| 35
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
psicótica sobre a qual há informações inadequadas ou contraditórias.
4:
:3
19
1
Quadro comparativo:
02
/2
11
Transtorno
• Duração: > 1 mês
8/
Delirante
-2
om
Transtorno psicótico
l.c
• Duração: > 1 dia e < 1 mês
ai
breve tm
ho
@
Transtorno
• Duração: > 1 mês e < 6 meses
es
Esquizofreniforme
m
go
ah
a.
| 36
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Psicopatologia
06
Transtorno Ciclotímico
4:
:3
19
Transtorno Bipolar e Transt. relacionado induzido por substância/medicamento
1
02
/2
ranstorno Bipolar e Transtorno Relacionado Devido a Outra Condição Médica
11
8/
-2
Outro Transtorno Bipolar e Transtorno Relacionado Especificado
om
l.c
ai
Transtorno Bipolar e Transtorno Relacionado Não Especificado
tm
ho
@
es
transtornos depressivos.
a.
-s
2
-1
84
.3
“Episódio Maníaco:
11
uma semana e presente na maior parte do dia, quase todos os dias (ou
sa
s
| 37
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
6. Aumento da atividade dirigida a objetivos (seja socialmente, no
4:
:3
trabalho ou escola, seja sexualmente) ou agitação psicomotora (i.e.,
19
1
atividade sem propósito não dirigida a objetivos).
02
/2
7. Envolvimento excessivo em atividades com elevado potencial para
11
consequências dolorosas (p. ex., envolvimento em surtos desenfreados
8/
-2
de compras, indiscrições sexuais ou investi-mentos financeiros
om
insensatos).
l.c
ai
tm
ho
condição médica.
90
-0
os
nt
sa
mania são:
es
m
go
| 38
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
Episódio Hipomaníaco:
A. Um período distinto de humor anormal e persistentemente
elevado, expansivo ou irritável e aumento anormal e persistente da
06
atividade ou energia, com duração mínima de quatro dias
4:
:3
consecutivos e presente na maior parte do dia, quase todos os dias.
19
1
02
/2
B. Durante o período de perturbação do humor e aumento de energia e
11
atividade, três (ou mais) dos seguintes sintomas (quatro se o humor é
8/
-2
apenas irritável) persistem, representam uma mudança notável em
om
relação ao comportamento habitual e estão presentes em grau
l.c
ai
significativo: tm
ho
acelerados.
84
.3
ou observado.
-0
os
insensatos).
sa
| 39
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
(p. ex., droga de abuso, medicamento, outro tratamento).(...)
4:
:3
19
1
Hipomania = “Forma atenuada de episódio maníaco, que muitas vezes
02
/2
passa despercebida, não recebendo atenção médica ou psicológica. O
11
8/
indivíduo está mais disposto que o normal, fala muito, conta piadas, faz
-2
muitos planos, não se ressente com as dificuldades e os limites da vida.
om
l.c
Pode ter diminuição do sono, não se sente cansado após muitas
ai
atividades e deseja sempre fazer mais.” (Dalgalarrondo, 2019)tm
ho
@
es
m
go
ah
semana
.4
90
-0
os
nt
funcionamento social ou
go
| 40
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Psicopatologia
06
choroso). (Nota: Em crianças e adolescentes, pode ser humor irritável.)
4:
:3
2. Acentuada diminuição de interesse ou prazer em todas, ou quase
19
1
todas, as atividades na maior parte do dia, quase todos os dias
02
/2
(conforme indicado por relato subjetivo ou observação feita por outra
11
pessoa).
8/
-2
3. Perda ou ganho significativo de peso sem estar fazendo dieta (p. ex.,
om
mudança de mais de 5% do peso corporal em um mês) ou redução ou
l.c
ai
aumento no apetite quase todos os dias. (Nota: Em crianças, tm
ho
quase todos os dias (por relato subjetivo ou observação feita por outra
s
do
pessoa).
es
| 41
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
EPISÓDIO HIPOMANÍACO:
MAIOR:
•Pelo menos um dos
persistentemente elevado, persistentemente elevado, sintomas é humor
expansivo ou irritável e expansivo ou irritável e deprimido ou perda de
06
aumento anormal e aumento anormal e interesse ou prazer.
4:
persistente da atividade persistente da atividade
:3
ou energia. ou energia.
19
EPISÓDIO DEPRESSIVO
•Duração mínima de duas
1
semanas;
02
•Duração mínima de 1 •Duração mínima de 4
dias consecutivos
/2
semana
11
8/
•Episódio NÃO é
-2
•Episódio suficientemente
grave a ponto de causar suficientemente grave a
om
prejuízo acentuado no ponto de causar prejuízo
l.c
funcionamento social ou acentuado no
ai
funcionamento social ou
profissional, ou para
profissional ou para tm
ho
necessitar de
necessitar de
hospitalização, ou existem
@
hospitalização. Existindo
características psicóticas.
es
características psicóticas,
m
maníaco.
ah
a.
-s
2
-1
84
| 42
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
4:
:3
TRANSTORNO BIPOLAR TIPO II
19
Requer um ou mais episódios depressivos maiores e pelo menos um
1
02
episódio hipomaníaco; jamais houve um episódio maníaco; não é uma
/2
11
condição “mais leve” que o transtorno bipolar tipo I, sendo mais crônico
8/
-2
que o tipo I.
om
l.c
ai
Pessoas com transtorno bipolar tipo II, normalmente, procuram ajuda
tm
ho
durante um episódio depressivo maior, sendo improvável que se
@
episódio maníaco;
TRANSTORNO BIPOLAR
s
do
TIPO I
m
diagnóstico.
ra
sa
| 43
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Psicopatologia
TRANSTORNO CICLOTÍMICO
Caracterizado por cronicidade e oscilação do humor.
Em adultos, sintomas há, pelo menos, 2 anos (sendo duração de, pelo
menos, um ano em crianças e adolescentes).
06
Há períodos e sintomas hipomaníacos e depressivos, sem jamais
4:
:3
atender aos critérios para episódios de mania, hipomania ou
19
1
depressivo maior. Ou seja, há sintomas hipomaníacos e depressivos,
02
/2
mas não chegam a caracterizar episódios sejam depressivos maiores,
11
maníacos ou hipomaníacos.
8/
-2
om
Durante os dois anos (um ano em crianças e adolescentes), os períodos
l.c
ai
hipomaníaco e depressivo estiveram presentes por pelo menos metade
tm
ho
Substância/Medicamento
os
nt
Condição Médica
do
es
m
| 44
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
TRANSTORNOS DEPRESSIVOS
06
4:
Transtorno disruptivo da desregulação do humor
:3
19
1
02
Trasntorno Depressivo Maior
/2
11
8/
-2
Transtorno Depressivo Persistente (Distimia)
om
l.c
ai
Transtorno Disfórico pré-mestrual tm
ho
@
es
- baixa autoestima,
ra
sa
| 45
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Psicopatologia
06
TRANSTORNO DISRUPTIVO DA DESREGULAÇÃO DO HUMOR
4:
:3
19
Explosões de raiva recorrentes e graves desproporcionais; irritabilidade
1
02
/2
crônica grave; mínimo de 3 explosões de raiva por semana; humor entre
11
as explosões é persistentemente irritável ou zangado; predomina em
8/
-2
meninos.
om
l.c
ai
É caracterizado por irritabilidade persistente e episódios frequentes
tm
ho
antes dos 10 anos, e o diagnóstico não deve ser aplicado a crianças com
-0
os
menos de 6 anos.
nt
sa
s
do
“Critérios Diagnósticos:
A. Explosões de raiva recorrentes e graves manifestadas pela linguagem
(p. ex., violência verbal) e/ou pelo comportamento (p. ex., agressão
| 46
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
C. As explosões de raiva ocorrem, em média, três ou mais vezes por
4:
:3
semana.
19
1
02
/2
D. O humor entre as explosões de raiva é persistentemente irritável ou
11
zangado na maior parte do dia, quase todos os dias, e é observável por
8/
-2
outras pessoas (p. ex., pais, professores, pares).
om
l.c
ai
E. Os Critérios A-D estão presentes por 12 meses ou mais. Durante esse
tm
ho
tempo, o indivíduo não teve um período que durou três ou mais meses
@
es
G. O diagnóstico não deve ser feito pela primeira vez antes dos 6 anos
90
dos 10 anos.
es
m
go
| 47
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
4:
:3
TRANSTORNO DEPRESSIVO MAIOR
19
1
02
/2
Representa a condição clássica desse grupo de transtornos. Ele é
11
caracterizado por episódio (s) depressivo (s) maior (es) distintos de pelo
8/
-2
menos duas semanas de duração envolvendo alterações nítidas no
om
afeto, na cognição e em funções neurovegetativas, e remissões
l.c
ai
interepisódicas. O diagnóstico baseado em um único episódio é tm
ho
ou ameaças de suicídio.
84
.3
11
“Critérios diagnósticos:
.4
90
médica.
ra
conforme indicado por relato subjetivo (p. ex., sente-se triste, vazio, sem
esperança) ou por observação feita por outras pessoas (p. ex., parece
choroso). (Nota: Em crianças e adolescentes, pode ser humor irritável.)
2. Acentuada diminuição do interesse ou prazer em todas ou quase
todas as atividades na maior parte do dia, quase todos os dias (indicada
por relato subjetivo ou observação feita por outras pessoas).
3. Perda ou ganho significativo de peso sem estar fazendo dieta (p. ex.,
uma alteração de mais de 5% do peso corporal em um mês), ou redução
| 48
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
6. Fadiga ou perda de energia quase todos os dias.
4:
:3
7. Sentimentos de inutilidade ou culpa excessiva ou inapropriada (que
19
1
podem ser delirantes) quase todos os dias (não meramente
02
/2
autorrecriminação ou culpa por estar doente).
11
8. Capacidade diminuída para pensar ou se concentrar, ou indecisão,
8/
-2
quase todos os dias (por relato subjetivo ou observação feita por outras
om
pessoas).
l.c
ai
9. Pensamentos recorrentes de morte (não somente medo de morrer),
tm
ho
| 49
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
preocupação com pensamentos e lembranças do falecido, em vez das
4:
:3
ruminações autocríticas ou pessimistas encontradas no Episódio
19
1
Depressivo Maior. No luto, a autoestima costuma estar preservada, já no
02
/2
Episódio Depressivo Maior, os sentimentos de desvalia e aversão a si
11
8/
mesmo são comuns. (DSM V)
-2
om
l.c
LUTO EPISÓDIO DEPRESSIVO MAIOR
ai
tm
ho
@
es
Disforia no luto pode diminuir de intensidade ao Humor deprimido é mais persistente e não está
-s
são comuns.
sa
s
do
Se o indivíduo pensa em morte e em morrer, tais Pensamentos têm o foco em acabar com a
es
pensamentos costumam ter o foco no falecido e própria vida em razão dos sentimentos de
m
go
| 50
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
diminuir com o passar das humor que não melhora
4:
:3
semanas e meses com o passar do tempo
19
(duração muito variável, (duração variável, mas a
1
02
de semanas a vários média dos episódios fica
/2
11
meses, eventualmente em torno de quatro
8/
-2
anos). meses).
om
Padrão temporal Tristeza ocorre “em Tristeza e desânimo
l.c
ondas” (“dores do luto”), oscilam menos ao longo
ai
associada a lembranças
tm dos dias (com exceção da
ho
perdida. perda.
.3
11
Pensamento típico “Por que não disse à “Nada na vida vale a pena,
.4
ela?”
s
do
trabalho a meus
familiares”
(Dalgalarrondo, 2019)
| 51
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
transtorno depressivo persistente, além de transtorno depressivo
4:
:3
maior. Inclusive, o mais comum é que o diagnóstico da distimia seja
19
1
acompanhado do de transtorno depressivo persistente. Jamais houve
02
/2
um episódio maníaco ou um episódio hipomaníaco e jamais foram
11
satisfeitos os critérios para transtorno ciclotímico.
8/
-2
om
l.c
Atenção!
ai
tm
ho
1 ano em crianças)
2
-1
84
.3
depressivos.
nt
sa
s
do
es
“Critérios Diagnósticos:
m
go
| 52
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
2. Insônia ou hipersonia.
3. Baixa energia ou fadiga.
4. Baixa autoestima.
5. Concentração pobre ou dificuldade em tomar decisões.
6. Sentimentos de desesperança.
06
C. Durante o período de dois anos (um ano para crianças ou
4:
:3
adolescentes) de perturbação, o indivíduo jamais esteve sem os
19
1
sintomas dos Critérios A e B por mais de dois meses.
02
/2
11
D. Os critérios para um transtorno depressivo maior podem estar
8/
-2
continuamente presentes por dois anos.
om
l.c
ai
E. Jamais houve um episódio maníaco ou um episódio tm
ho
transtorno ciclotímico.
m
go
ah
| 53
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
4:
:3
Expressão de labilidade* do humor, irritabilidade, disforia* e sintomas
19
de ansiedade que ocorrem repetidamente durante a fase pré-menstrual
1
02
do ciclo e remitem por volta do início da menstruação ou logo depois.
/2
11
Sintomas devem ter ocorrido na maioria dos ciclos menstruais
8/
-2
durante o último ano e ter um efeito adverso no trabalho ou no
om
funcionamento social.
l.c
ai
tm
ho
“Critérios Diagnósticos:
84
.3
rejeição).
sa
| 54
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
3. Letargia, fadiga fácil ou falta de energia acentuada.
4:
:3
4. Alteração acentuada do apetite; comer em demasia; ou avidez por
19
1
alimentos específicos.
02
/2
5. Hipersonia ou insônia.
11
6. Sentir-se sobrecarregada ou fora de controle.
8/
-2
7. Sintomas físicos como sensibilidade ou inchaço das mamas, dor
om
articular ou muscular, sensação de “inchaço” ou ganho de peso.
l.c
ai
Nota: Os sintomas nos Critérios A-C devem ser satisfeitos para a maioria
tm
ho
ou em casa).
11
.4
90
desses transtornos).
m
go
ra
| 55
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
4:
:3
19
Subtipos de Síndromes e Transtornos Depressivos
1
02
/2
• Depressão atípica: Além de reatividade do humor aumentada
11
8/
(melhora rapidamente com eventos positivos e piora rapidamente com
-2
eventos negativos), o indivíduo pode apresentar os seguintes sintomas:
om
– Aumento do apetite ou ganho de peso.
l.c
ai
– Aumento do sono. tm
ho
2019)
a.
-s
2
-1
agitação psicomotora.
es
| 56
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
se exprime pela ausência de respostas às solicitações ambientais,
4:
:3
geralmente em estado de mutismo, recusando alimentação. O paciente
19
1
pode, nesse estado, desidratar e vir a falecer por complicações clínicas.
02
/2
(Dalgalarrondo, 2019)
11
8/
-2
• Depressão ansiosa ou agitada: depressão com forte
om
componente de ansiedade, tensão e inquietação psicomotora.
l.c
ai
(Dalgalarrondo, 2019) tm
ho
@
es
m
go
ah
a.
-s
2
-1
84
.3
11
.4
90
-0
os
nt
sa
s
do
es
m
go
ra
sa
| 57
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
TRANSTORNOS DE ANSIEDADE
06
culturais.
4:
:3
19
1
Os transtornos de ansiedade se diferenciam do medo ou da ansiedade
02
/2
adaptativos por serem excessivos ou persistirem além de períodos
11
8/
apropriados ao nível de desenvolvimento.
-2
om
l.c
- Medo = resposta emocional a ameaça iminente real ou percebida.
ai
- Ansiedade = antecipação de ameaça futura. tm
ho
@
es
diferenciam:
ah
a.
cautela ou esquiva.
os
nt
sa
| 58
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
Mutismo seletivo
Fobia específica
06
4:
:3
Transtorno de ansiedade social (fobia social)
19
1
02
/2
Transtorno de pânico
11
8/
-2
Agorafobia
om
l.c
ai
Transtorno de ansiedade generalizada tm
ho
@
es
de ansiedade”.
es
| 59
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Psicopatologia
06
delas, além de pesadelos e sintomas físicos de sofrimento.
4:
:3
Embora os sintomas se desenvolvam com frequência na
19
1
infância, também podem ser expressos durante a idade adulta.
02
/2
Um dos critérios diagnósticos desse transtorno indica que o
11
medo, a ansiedade ou a esquiva é persistente, durando pelo menos
8/
-2
quatro semanas em crianças e adolescentes e, geralmente, seis
om
meses ou mais em adultos.
l.c
ai
tm
ho
MUTISMO SELETIVO
@
es
m
sociais nas quais existe expectativa para que se fale (p. ex., na escola),
a.
-s
FOBIA ESPECÍFICA
m
go
situações determinadas.
Existem diversos tipos de fobias específicas, por exemplo: a
animais, ambiente natural, sangue-injeção-ferimentos, situacional e
outros.
Medo, ansiedade ou esquiva é comumente induzido pela situação
fóbica, num nível persistente e fora de proporção em relação ao risco
real que se apresenta.
| 60
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
situações sociais que envolvem a possibilidade de ser avaliado.
4:
:3
Inclui situações como: encontrar-se com pessoas que não são
19
1
familiares, situações em que o indivíduo pode ser observado comendo
02
/2
ou bebendo e situações de desempenho diante de outras pessoas.
11
A ideação cognitiva associada é a de ser avaliado negativamente
8/
-2
pelos demais, ficar embaraçado, ser humilhado ou rejeitado ou ofender
om
os outros.
l.c
ai
tm
ho
TRANSTORNO DE PÂNICO
90
-0
os
ataque de pânico).
m
go
ra
| 61
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Psicopatologia
06
ataques (por exemplo, esquiva de locais que não são familiares).
4:
:3
19
- A frequência e a gravidade dos ataques de pânico variam de forma
1
02
considerável.
/2
11
8/
-2
Cuidado! Ataque de Pânico & Transtorno de Pânico!
om
l.c
ai
Ataque de pânico = não é um tipo específico de transtorno, sendo
tm
ho
seguintes sintomas:
sa
| 62
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Psicopatologia
06
4:
:3
Para Dalgalarrondo (2019), as crises de pânico são de início abrupto
19
1
(chegam ao pico de 5 a 10 minutos) e de curta duração (duram, em geral,
02
/2
15 minutos, raramente mais de uma hora).
11
8/
-2
AGORAFOBIA
om
l.c
ai
Pessoas são apreensivas e ansiosas acerca de duas ou mais destas
tm
ho
situações:
@
es
ser difícil escapar, ou de que pode não haver auxílio disponível caso
-0
os
ou constrangedores.
sa
s
do
es
meses.
sa
| 63
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
diagnosticado com agorafobia.
4:
:3
19
1
02
TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA
/2
11
8/
-2
Caracterizado por ansiedade e preocupação persistentes e
om
excessivas acerca de vários domínios (como desempenho no trabalho
l.c
ai
e escolar). Os sintomas ocorrem na maioria dos dias, por pelo menos
tm
ho
seis meses. São experimentados sintomas físicos, incluindo
@
CUIDADO!
84
.3
TRANSTORNO DE
11
sozinho.
s
do
FOBIA ESPECÍFICA
es
TRANSTORNO DE
sa
| 64
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
Transtorno de Ansiedade Não Especificado
4:
:3
19
1
02
/2
11
8/
-2
om
l.c
ai
tm
ho
@
es
m
go
ah
a.
-s
2
-1
84
.3
11
.4
90
-0
os
nt
sa
s
do
es
m
go
ra
sa
| 65
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
4:
:3
19
Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC)
1
02
/2
11
Transtorno dismórfico corporal
8/
-2
om
l.c
Transtorno de acumulação
ai
tm
ho
Tricotilomania
@
es
m
go
Transtorno de escoriação
ah
a.
-s
2
| 66
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
maioria dos indivíduos, causam acentuada ansiedade ou
4:
:3
sofrimento.
19
1
02
/2
2. O indivíduo tenta ignorar ou suprimir tais pensamentos,
11
impulsos ou imagens ou neutralizá-los com algum outro
8/
-2
pensamento ou ação.
om
l.c
ai
As compulsões são definidas por (1) e (2): tm
ho
| 67
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
organização e contagem);
4:
:3
- pensamentos proibidos ou tabus (p. ex., obsessões agressivas,
19
1
sexuais e religiosas e compulsões relacionadas); e
02
/2
- ferimentos (p. ex., medo de ferir a si mesmo ou aos
11
outros e compulsões de verificação relacionadas). (DSM V)
8/
-2
om
l.c
- Obsessões = pensamentos, impulsos ou imagens recorrentes
ai
tm
e persistentes que são vivenciados como intrusivos e indesejados.
ho
rigidamente.
90
-0
| 68
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
4:
:3
- Outras razões para os atos e os rituais compulsivos são os
19
1
pensamentos mágicos, que vinculam a realização do ato compulsivo
02
/2
com o afastamento de algum evento terrível ou indesejado. Exemplo:
11
“Se se eu der 15 voltas no quarteirão antes de entrar em casa, ninguém
8/
-2
da família morrerá” (Dalgalarrondo, 2019)
om
l.c
ai
tm
Diagnóstico Diferencial: Transtorno da personalidade obsessivo-
ho
controle rígido.
84
.3
verdadeiras.
90
-0
| 69
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
4:
:3
A dismorfia muscular é uma forma de transtorno dismórfico corporal,
19
1
caracterizado pela crença de que a estrutura corporal do indivíduo é
02
/2
muito pequena e insuficientemente musculosa.
11
8/
-2
om
TRANSTORNO DE ACUMULAÇÃO
l.c
ai
tm
ho
Há dificuldade persistente de descartar ou se desfazer de pertences,
@
| 70
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
4:
:3
TRICOTILOMANIA
19
1
02
Caracterizada pelo comportamento recorrente de arrancar os próprios
/2
11
cabelos, resultando em perda de cabelo e tentativas repetidas de
8/
-2
reduzir ou parar o comportamento.
om
l.c
ai
Esse comportamento pode ocorrer em qualquer região do tm
ho
| 71
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
médico.
4:
:3
19
Outro transtorno obsessivo-compulsivo e transtorno relacionado
1
02
especificado
/2
11
Sintomas que não satisfazem os critérios para transtorno obsessivo-
8/
-2
compulsivo
om
l.c
ai
Transtorno obsessivo-compulsivo e transtorno relacionado não tm
ho
especificado
@
compulsivo. (DSM V)
go
ah
a.
-s
| 72
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
obsessivo-compulsivo e relacionados e transtornos dissociativos.
4:
:3
19
1
02
Transtorno de apego reativo
/2
11
8/
-2
Transtorno de interação social desinibida
om
l.c
Transtorno de estresse pós-traumático (TEPT)
ai
tm
ho
Transtornos de adaptação.
ah
a.
-s
| 73
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
2. A criança rara ou minimamente responde a medidas de conforto
4:
quando aflita.
:3
19
1
02
B. Perturbação social e emocional persistente caracterizada por pelo
/2
11
menos dois dos seguintes aspectos:
8/
-2
om
1. Responsividade social e emocional mínima a outras pessoas.
l.c
ai
tm
2. Afeto positivo limitado.
ho
@
es
adultos.
a.
-s
2
-1
temporários).
sa
| 74
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
F. A perturbação é evidente antes dos 5 anos de idade.
4:
:3
19
G. A criança tem uma idade de desenvolvimento mínima de 9 meses.
1
02
/2
11
8/
-2
om
TRANSTORNO DE INTERAÇÃO SOCIAL DESINIBIDA
l.c
ai
tm
Conduta excessivamente familiar e culturalmente inapropriada com
ho
@
criança.
2
-1
84
.3
11
seguintes comportamentos:
os
nt
desconhecidos.
s
do
idade).
ra
sa
| 75
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
formar vínculos estáveis (p. ex., trocas frequentes de lares adotivos
4:
:3
temporários).
19
1
3.Criação em contextos peculiares que limitam gravemente as
02
/2
oportunidades de formar vínculos seletivos (p. ex., instituições com alta
11
8/
proporção de crianças por cuidador).
-2
D.Presume-se que o cuidado do Critério C seja responsável pela
om
l.c
perturbação comportamental do Critério A (p. ex., as perturbações do
ai
tm
Critério A começam depois do cuidado patogênico do Critério C).
ho
Desinibida
2
-1
84
.3
| 76
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
4:
:3
• Critérios diagnósticos:
19
1
02
/2
“- Os critérios a seguir aplicam-se a adultos, adolescentes e crianças
11
acima de 6 anos de idade:
8/
-2
om
A. Exposição a episódio concreto ou ameaça de morte, lesão grave ou
l.c
ai
violência sexual em uma (ou mais) das seguintes formas: tm
ho
@
es
outras pessoas.
a.
-s
violento ou acidental.
.4
90
infantil).
do
es
| 77
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
Vivenciar diretamente
Formas de
exposição a Testemunhar
episódio
concreto ou
06
ameaça de morte,
4:
Saber que ocorreu com
:3
lesão grave ou familiar ou amigo
19
violência sexual próximo
1
02
/2
Ser exposto de forma
11
repetida ou extrema a
8/
-2
detalhes aversivos
om
l.c
ai
B. Presença de um (ou mais) dos seguintes sintomas intrusivos tm
ho
evento traumático.
a.
-s
expressos.
11
.4
ao redor.)
sa
| 78
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
traumático.
4:
:3
2. Evitação ou esforços para evitar lembranças externas (pessoas,
19
1
lugares, conversas, atividades, objetos, situações) que despertem
02
/2
recordações, pensamentos ou sentimentos angustiantes acerca de ou
11
associados de perto ao evento traumático.
8/
-2
om
D. Alterações negativas em cognições e no humor associadas ao
l.c
ai
evento traumático começando ou piorando depois da ocorrência de tal
tm
ho
aspectos:
m
go
respeito de si mesmo, dos outros e do mundo (p. ex., “Sou mau”, “Não
11
.4
si mesmo ou os outros.
es
culpa ou vergonha).
ra
significativas.
6. Sentimentos de distanciamento e alienação em relação aos outros.
7. Incapacidade persistente de sentir emoções positivas (p. ex.,
incapacidade de vivenciar sentimentos de felicidade, satisfação ou
amor).
| 79
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
2. Comportamento imprudente ou autodestrutivo.
4:
:3
3. Hipervigilância.
19
1
4. Resposta de sobressalto exagerada.
02
/2
5. Problemas de concentração.
11
6. Perturbação do sono (p. ex., dificuldade para iniciar ou manter o sono,
8/
-2
ou sono agitado).
om
l.c
ai
Atenção! Já foi questão de prova: tm
ho
@
es
indivíduo.
nt
sa
s
do
Determinar o subtipo:
Com sintomas dissociativos: Os sintomas do indivíduo satisfazem
os critérios de transtorno de estresse pós-traumático, e, além disso, em
resposta ao estressor, o indivíduo tem sintomas persistentes ou
recorrentes de:
1. Despersonalização: Experiências persistentes ou recorrentes
de sentir-se separado e como se fosse um observador externo dos
processos mentais ou do corpo (p. ex., sensação de estar em um sonho;
| 80
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
atribuíveis aos efeitos fisiológicos de uma substância (p. ex., apagões,
4:
:3
comportamento durante intoxicação alcoólica) ou a outra condição
19
1
médica (p. ex., convulsões parciais complexas).
02
/2
11
Especificar se:
8/
-2
Com expressão tardia: Se todos os critérios diagnósticos não forem
om
atendidos até pelo menos seis meses depois do evento (embora a
l.c
ai
manifestação inicial e a expressão de alguns sintomas possam ser
tm
ho
imediatas).”
@
es
m
go
anos, em que o evento sabido pode ter ocorrido tanto com familiar,
es
do evento.
| 81
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
4:
Alterações negativas em cognições e no humor
:3
19
1
Alterações marcantes na excitação e na reatividade
02
/2
11
8/
-2
TRANSTORNO DE ESTRESSE AGUDO
om
l.c
A diferença deste transtorno para o TEPT é a duração. Nesse caso, a
ai
tm
duração da perturbação é de 3 dias a 1 mês, após a exposição ao evento
ho
@
traumático.
es
m
go
ah
TRANSTORNOS DE ADAPTAÇÃO
a.
-s
| 82
sa
ra
go
m
es
do
s
sa
nt
os
-0
90
.4
11
.3
84
-1
2
-s
a.
ah
Psicopatologia
go
m
es
@
Professora Gabi Becalli
ho
tm
ai
l.c
om
-2
8/
11
/2
02
1
19
:3
4:
06
| 83
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
TRANSTORNOS DISSOCIATIVOS
06
4:
:3
Há estreita relação entre os Transtornos Dissociativos e os Transtornos
19
Relacionados a Traumas e Estressores.
1
02
/2
11
Sintomas dissociativos são vivenciados como:
8/
-2
a) intrusões espontâneas na consciência e no comportamento,
om
acompanhadas por perdas de continuidade na experiência subjetiva
l.c
ai
(i.e., sintomas dissociativos “positivos”, como fragmentação da
tm
ho
Transtorno de Despersonalização/Desrealização
.3
11
.4
90
-0
Amnésia Dissociativa
os
nt
sa
s
do
| 84
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
TRANSTORNO DE DESPERSONALIZAÇÃO/DESREALIZAÇÃO
06
4:
:3
Presença de experiências persistentes ou recorrentes de
19
despersonalização, desrealização ou ambas.
1
02
/2
11
- Despersonalização: estranhamento e sensação de irrealidade em
8/
-2
relação ao próprio EU; pessoa se sente distante de si mesma.
om
Experiências de irrealidade, distanciamento ou de ser um
l.c
ai
observador externo do próprio corpo, dos próprios pensamentos,tm
ho
AMNÉSIA DISSOCIATIVA
| 85
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
todos os, eventos de um período limitado;
4:
:3
- Amnésia generalizada = perda completa da memória da história de
19
1
vida da pessoa. É rara.
02
/2
- Amnésia sistematizada = o indivíduo perde a memória de uma
11
categoria de informação específica (por exemplo, todas as recordações
8/
-2
relacionadas à família, ou ao abuso sexual na infância).
om
- Amnésia contínua = o indivíduo esquece todos os eventos novos à
l.c
ai
medida que acontecem. tm
ho
@
(Dalgalarrondo, 2019)
.4
90
-0
os
nt
| 86
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
Cuidado!
06
No passado, os transtornos dissociativos e conversivos tendiam a
4:
:3
ser agrupados numa mesma categoria como histeria, ou neurose
19
histérica. Assim, anteriormente, subdividiam-se os quadros histéricos
1
02
em três grupos: histeria de conversão, histeria dissociativa e forma
/2
11
mista de histeria.
8/
-2
Contudo, atualmente, CID e DSM demonstram o construto
om
histeria em várias condições distintas. A histeria, ou neurose histérica,
l.c
ai
foi quebrada em transtornos como: personalidade histriônica, tm
ho
relativamente independentes.
2
-1
84
corpo.
-0
| 87
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
sofrimento e prejuízo significativos.
4:
:3
19
1
Indivíduos com transtornos com sintomas somáticos costumam ser
02
/2
encontrados em contextos de atendimento primário e em outros
11
8/
contextos médicos, porém menos comumente em contextos
-2
psiquiátricos e em outros de saúde mental.
om
l.c
ai
tm
Os sintomas clinicamente inexplicados estão presentes em graus
ho
diagnosticadas.
ah
a.
-s
| 88
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
Transtorno Conversivo
06
4:
:3
Transtorno Factício
19
1
02
/2
Fatores psicológicos que afetam outras condições médicas
11
8/
-2
Outro transt. de sint. somát. e relacionado especificado
om
l.c
ai
Outro transt. de sint. somát. e relacionado não especificado
tm
ho
@
es
m
go
ah
| 89
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
É provável que a somatização sirva como um meio de
4:
:3
comunicação, quando a expressão verbal mais direta está bloqueada.
19
1
Bem como, pode representar forma de expressão do sofrimento,
02
/2
quando não é possível ao sujeito reconhecer e verbalizar seus
11
sentimentos.
8/
-2
Há, atualmente, a tendência a se identificar os processos de
om
somatização com o que se convencionou chamar de
l.c
ai
“sintomas médicos inexplicados” (SMIs). Tais sintomas são comuns na
tm
ho
articulações.
sa
| 90
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
4:
(sintomas somáticos perturbadores associados a pensamentos,
:3
19
sentimentos e comportamentos anormais em resposta a esses
1
02
sintomas), e não pela ausência de uma explicação médica para
/2
11
sintomas somáticos. Assim, sintomas somáticos sem uma explicação
8/
médica evidente não são suficientes para fazer esse diagnóstico.
-2
om
l.c
O sofrimento do indivíduo é autêntico, seja ou não explicado em termos
ai
tm
médicos.
ho
@
es
m
“Critérios diagnósticos:
go
| 91
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
continuamente presente, a condição de estar sintomático é
4:
:3
persistente (em geral mais de seis meses).” (DSM V)
19
1
02
/2
Cuidado!
11
8/
-2
O diagnóstico principal, na categoria TRANSTORNO DE SINTOMAS
om
l.c
SOMÁTICOS E TRANSTORNOS RELACIONADOS é o Transtorno de
ai
sintomas somáticos. Ele é feito com base em sintomas positivostm
ho
sintomas).
ah
| 92
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
(Dalgalarrondo, 2019)
4:
:3
19
1
TRANSTORNO CONVERSIVO (Transtorno de Sintomas Neurológicos
02
/2
Funcionais)
11
8/
-2
Sintomas neurológicos considerados (depois de uma avaliação
om
neurológica apropriada) incompatíveis com uma fisiopatologia
l.c
ai
neurológica. tm
ho
@
es
ou neurológicas encontradas.
a.
-s
2
-1
reduzidas ou ausentes.
.4
90
-0
os
| 93
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
Presença de um ou mais fatores psicológicos ou comportamentais
4:
:3
clinicamente significativos que afetam de maneira adversa uma
19
1
condição médica ao aumentar o risco de sofrimento, morte ou
02
/2
incapacidade.
11
8/
-2
Exemplo: asma exacerbada por ansiedade.
om
l.c
ai
TRANSTORNO FACTÍCIO tm
ho
@
(DSM V)
sa
| 94
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
TRANSTORNO DE ANSIEDADE DE
•preocupação com ter ou vir a contrair uma doença grave
DOENÇA
06
TRANSTORNO CONVERSIVO (Transt.
4:
sintomas de função motora ou sensorial alterada.
:3
de Sintomas Neurológicos Funcionais)
19
1
02
FATORES PSICOLÓGICOS QUE AFETAM
/2
•Exemplo: asma exacerbada por ansiedade
11
OUTRAS CONDIÇÕES MÉDICAS
8/
-2
om
•indivíduo falsifica sinais ou sintomas de doenças ou
TRANSTORNO FACTÍCIO
l.c
lesões
ai
tm
ho
@
es
TRANSTORNOS ALIMENTARES
m
go
ah
Pica
a.
-s
2
Transtorno de Ruminação
-1
84
.3
Anorexia Nervosa
-0
os
Bulimia Nervosa
nt
sa
s
do
| 95
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
Nesta categoria, destacaremos, notadamente, a bulimia e a anorexia.
4:
:3
19
1
02
Atenção! Já foi questão de prova
/2
11
8/
-2
O comportamento alimentar, apesar de sua aparente banalidade na
om
vida cotidiana, é um fenômeno humano complexo e de importância
l.c
ai
central nas sociedades humanas e na experiência subjetiva das pessoas.
tm
ho
necessidades nutricionais.
84
.3
| 96
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
entre obesidade e uma série de transtornos mentais (como, transtorno
4:
:3
de compulsão alimentar, transtornos depressivo e bipolar,
19
1
esquizofrenia).
02
/2
A obesidade é mais frequente em indivíduos de baixo nível
11
8/
socioeconômico e do sexo feminino e em sociedades industrializadas e
-2
urbanas, bem como culturas nas quais a atividade física não é
om
l.c
predominante. (Dalgalarrondo, 2019)
ai
Um dos pontos fundamentais da obesidade = disfunção dos tm
ho
PICA
.4
90
-0
os
mês.
do
es
m
go
ocorrendo pelo menos várias vezes por semana, em geral todos os dias.
sa
| 97
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
lactantes, pessoas com deficiência intelectual, autismo ou
4:
:3
esquizofrenia. (Dalgalarrondo, 2019)
19
1
02
/2
TRANSTORNO DE RUMINAÇÃO
11
8/
-2
Regurgitação repetida de alimento depois de ingerido, durante um
om
l.c
período mínimo de um mês.
ai
tm
ho
ou repugnância.
ah
a.
-s
novamente deglutido.
84
.3
11
.4
refluxo gastroesofágico).
nt
sa
s
do
(DSM V)
m
go
ra
| 98
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
suplementos nutricionais orais ou interferência marcante no
4:
:3
funcionamento psicossocial. (DSM V)
19
1
02
/2
Transtorno Alimentar Restritivo/Evitativo X Anorexia Nervosa:
11
8/
-2
- Semelhanças: restrição da ingesta calórica em relação às
om
l.c
necessidades levando a um peso corporal significativamente baixo.
ai
tm
- Diferenças: indivíduos com anorexia nervosa exibem medo de
ho
restritivo/evitativo. (DSM V)
2
-1
84
.3
(Dalgalarrondo, 2019)
nt
sa
s
do
es
ANOREXIA NERVOSA
m
go
ra
sa
Critérios Diagnósticos:
“A. Restrição da ingesta calórica em relação às necessidades, levando
a um peso corporal significativamente baixo no contexto de idade,
gênero, trajetória do desenvolvimento e saúde física. (...)
| 99
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
Ou seja, “a anorexia nervosa tem três características essenciais:
4:
:3
restrição persistente da ingesta calórica; medo intenso de ganhar peso
19
1
ou de engordar ou comportamento persistente que interfere no
02
/2
ganho de peso; e perturbação na percepção do próprio peso ou da
11
própria forma.” (DSM V)
8/
-2
om
Determinar o subtipo:
l.c
ai
- Tipo restritivo: Durante os últimos três meses, o indivíduo não se
tm
ho
| 100
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
Níveis de gravidade:
- Leve: IMC ≥ 17 kg/m2
-Moderada: IMC 16-16,99 kg/m2
-Grave: IMC 15-15,99 kg/m2
-Extrema: IMC < 15 kg/m2 (DSM V)
06
4:
Atenção! Pode haver vômito induzido na anorexia, assim como
:3
19
episódio de compulsão alimentar, embora essas sejam características
1
principais da Bulimia Nervosa.
02
/2
Assim, a principal diferença da anorexia para bulimia é a perda de
11
8/
peso.
-2
om
l.c
Ou seja, “indivíduos com bulimia nervosa exibem episódios
ai
tm
recorrentes de compulsão alimentar, adotam comportamento indevido
ho
Resumindo:
11
.4
90
-0
2019)
es
m
go
ra
BULIMIA NERVOSA
sa
Critérios Diagnósticos:
“A. Episódios recorrentes de compulsão alimentar. Um episódio de
compulsão alimentar é caracterizado pelos seguintes aspectos:
1. Ingestão, em um período de tempo determinado (p. ex., dentro
de cada período de duas horas), de uma quantidade de alimento
definitivamente maior do que a maioria dos indivíduos consumiria no
mesmo período sob circunstâncias semelhantes.
| 101
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
de laxantes, diuréticos ou outros medicamentos; jejum; ou exercício em
4:
:3
excesso.
19
1
02
/2
C. A compulsão alimentar e os comportamentos compensatórios
11
inapropriados ocorrem, em média, no mínimo uma vez por semana
8/
-2
durante três meses.
om
l.c
ai
C. A autoavaliação é indevidamente influenciada pela forma e pelo
tm
ho
peso corporais.”
@
es
m
go
Autoavaliação
ah
Compulsão alimentar
-s
corporal
-1
84
.3
11
Níveis de gravidade:
es
| 102
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
4. Comer sozinho por vergonha do quanto se está comendo.
4:
:3
5. Sentir-se desgostoso de si mesmo, deprimido ou muito culpado em
19
1
seguida.
02
/2
11
8/
Níveis de gravidade:
-2
-Leve: 1 a 3 episódios de compulsão alimentar por semana.
om
l.c
-Moderada: 4 a 7 episódios de compulsão alimentar por semana.
ai
tm
-Grave: 8 a 13 episódios de compulsão alimentar por semana.
ho
semana. (DSM V)
m
go
ah
• Relembrando :
| 103
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
BULIMIA NERVOSA compensatórios inapropriados ocorrem, em média, no
4:
:3
mínimo uma vez por semana durante três meses.
19
• Episódios recorrentes de compulsão alimentar que
1
TRANSTORNO DE COMPULSÃO
02
devem ocorrer, em média, ao menos uma vez por
/2
ALIMENTAR
11
semana durante três meses.
8/
-2
om
l.c
TRANSTORNO NÃO há preocupações com o peso ou forma corporal.
ai
ALIMENTAR tm
ho
RESTRITIVO/EVITATIVO
@
es
ALIMENTAR
nt
sa
s
do
es
m
go
ra
sa
| 104
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
TRANSTORNOS DA ELIMINAÇÃO
Enurese
Encoprese
06
4:
:3
19
ENURESE
1
02
/2
Critérios Diagnósticos:
11
8/
“A. Eliminação repetida de urina na cama ou na roupa, voluntária ou
-2
involuntária.
om
l.c
B. O comportamento é clinicamente significativo conforme
ai
tm
manifestado por uma frequência de no mínimo duas vezes por semana
ho
do indivíduo.
a.
-s
desenvolvimento equivalente).
84
.3
convulsivo).”
nt
sa
s
do
ENCOPRESE
es
m
go
Critérios Diagnósticos:
ra
| 105
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
4:
:3
19
1
02
/2
11
8/
-2
om
l.c
ai
tm
ho
@
es
m
go
ah
a.
-s
2
-1
84
.3
11
.4
90
-0
os
nt
sa
s
do
es
m
go
ra
sa
| 106
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
- violam os direitos dos outros (p. ex., agressão, destruição de
4:
:3
propriedade) e/ou
19
1
- colocam o indivíduo em conflito significativo com normas
02
/2
sociais ou figuras de autoridade.
11
8/
-2
Os transtornos disruptivos, do controle de impulsos e da conduta
om
tendem a ser mais comuns no sexo masculino.
l.c
ai
tm
ho
adolescência.
m
go
ah
neurodesenvolvimento.
84
.3
11
.4
90
Transtorno da Conduta
s
do
es
Piromania
ra
sa
Cleptomania
| 107
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
facilmente incomodados e se apresentam comumente raivosos ou
4:
:3
ressentidos. Frequente questionamento de figuras de autoridade (como
19
1
pais, professores), além de recusa a obedecer a regras ou pedido de tais
02
/2
figuras e atitude desafiadora dirigida a tais pessoas.
11
8/
-2
Comportamentos devem estar presentes pelo menos uma vez por
om
l.c
semana, por pelo menos seis meses.
ai
tm
ho
desafio).
ah
a.
-s
critérios.
| 108
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
exigida.
4:
:3
19
1
As explosões de agressividade não são premeditadas, não tem objetivo
02
/2
de atingir determinado fim (como obter dinheiro ou poder). São
11
explosões impulsivas, e não instrumentais para obter ganhos
8/
-2
desejados.
om
l.c
ai
Transtorno disruptivo da desregulação do humor X Transtorno tm
ho
explosivo intermitente.
@
es
entre as explosões.
90
-0
os
adolescência’’.
sa
TRANSTORNO DA CONDUTA
| 109
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
4:
:3
Transtorno, em geral, de longa duração e prejudica gravemente a vida
19
1
da criança e familiares.
02
/2
11
TRANSTORNO DA PERSONALIDADE ANTISSOCIAL
8/
-2
om
l.c
Considerando que que esse transtorno está intimamente ligado ao
ai
tm
espectro dos transtornos da conduta deste capítulo, ele foi duplamente
ho
@
Personalidade”.
m
go
ah
a.
PIROMANIA
-s
2
-1
84
CLEPTOMANIA
nt
sa
s
do
eles não sejam necessários para uso pessoal ou em razão de seu valor
m
go
| 110
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
Atenção!
06
grave dirigida a outros, o que não faz parte da definição de transtorno
4:
:3
de oposição desafiante.
19
1
02
/2
Transtorno de Conduta X Transtorno de oposição desafiante:
11
8/
Geralmente, os comportamentos do transtorno de oposição desafiante
-2
são de natureza menos grave do que aqueles de indivíduos com
om
l.c
transtorno da conduta e não incluem agressão a pessoas ou animais,
ai
destruição de propriedade ou um padrão de furto ou falsidade. tm
ho
@
es
Transtorno Explosivo
Transtorno da conduta TOD
nt
Intermitente
sa
| 111
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
4:
- Álcool;
:3
19
- Cafeína;
1
02
- Cannabis;
/2
11
- Alucinógenos (com categorias distintas para fenciclidina [ou arilciclo-
8/
hexilaminas de ação similar] e outros alucinógenos);
-2
om
- Inalantes;
l.c
- Opioides;
ai
tm
- Sedativos, hipnóticos e ansiolíticos;
ho
@
estimulantes);
m
go
- Tabaco; e
ah
a.
“viagem”.
ra
sa
| 112
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
-Transtornos por uso de substância e
4:
:3
-Transtornos induzidos por substância. (DSM V)
19
1
02
/2
“Além dos transtornos relacionados a substâncias, este capítulo
11
8/
também inclui o transtorno do jogo, o que reflete as evidências de que
-2
os comportamentos de jogo ativam sistemas de recompensa
om
l.c
semelhantes aos ativados por drogas de abuso e produzem alguns
ai
tm
sintomas comportamentais que podem ser comparados aos
ho
por exercício" ou "adição por compras", NÃO estão inclusos porque, até
11
.4
mentais.” (DSM V)
s
do
es
| 113
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
transtornos relacionados a substâncias não especificados, quando
4:
:3
relevante.”
19
1
02
“Dentro dos transtornos por uso de substância, o critério do DSM-IV
/2
11
de problemas legais recorrentes relacionados a substâncias foi
8/
-2
removido do DSM-5, e um novo critério - fissura, ou um forte desejo ou
om
necessidade de usar uma substância - foi acrescentado.” (DSM V)
l.c
ai
tm
ho
@
cafeína.
.4
90
-0
relacionados a elas.
ra
sa
| 114
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
conseguir pensar em mais nada. Pode ser um sinal de recaída
4:
:3
iminente.
19
1
02
/2
• DETERIORAÇÃO/PREJUÍZO SOCIAL - por exemplo, fracasso em
11
8/
cumprir as principais obrigações no trabalho, na escola ou no lar;
-2
além da manutenção do uso continuado, apesar de problemas
om
l.c
sociais ou interpessoais persistentes ou recorrentes causados, ou
ai
exacerbados, pelos efeitos da substância; tm
ho
@
es
substância.
os
| 115
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
- Abstinência: com a diminuição da concentração da droga no
4:
:3
organismo, a pessoa passa a apresentar sintomas como tremores,
19
1
ansiedade, sudoreses, entre outros.
02
/2
Assim, há o desenvolvimento de uma alteração comportamental
11
problemática específica a determinada substância, com concomitantes
8/
-2
fisiológicos e cognitivos, devido a interrupção ou redução do uso
om
intenso e prolongado da substância.
l.c
ai
Ou seja, trata-se de uma síndrome que ocorre quando as tm
ho
INCLUI:
.3
11
- Intoxicação
.4
90
- Abstinência
-0
ingestão.
A intoxicação por substância é comum entre pessoas com
transtorno por uso de substância, mas também ocorre com frequência
em indivíduos sem esse transtorno. Essa categoria não se aplica ao
tabaco.
Alterações comuns decorrentes da intoxicação: perturbações de
percepção, vigília, atenção, pensamento, julgamento, comportamento
psicomotor e comportamento interpessoal.
| 116
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
com concomitantes fisiológicos e cognitivos, devido a interrupção ou
4:
:3
redução do uso intenso e prolongado da substância.
19
1
Assim, trata-se de uma síndrome que ocorre quando as
02
/2
concentrações de uma substância no sangue ou nos tecidos diminuem
11
8/
em um indivíduo que manteve uso intenso prolongado.
-2
A abstinência geralmente, mas nem sempre, está associada a um
om
l.c
transtorno por uso de substância.
ai
tm
Após desenvolver sintomas de abstinência, o indivíduo tende a
ho
Importante saber:
m
go
ra
sa
| 117
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
4:
:3
De modo geral, as drogas mais sedativas (sedativos, hipnóticos ou
19
ansiolíticos e álcool) podem produzir:
1
02
- Transtornos depressivos -> durante a intoxicação.
/2
11
- Condições de ansiedade -> durante as síndromes de abstinência.
8/
-2
om
Já as substâncias mais estimulantes (p. ex., anfetamina e
l.c
ai
cocaína), de modo geral, podem produzir: tm
ho
- Transtornos psicóticos e de ansiedade -> durante a intoxicação.
@
Relembrando:
a.
-s
2
Fissura
-1
da dose habitual.
nt
sa
s
do
| 118
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
A - Intoxicação
4:
SUBSTÂNCIAS
:3
- Abstinência
19
Transtornos induzidos
- Outros transtornos mentais
1
por substância
02
induzidos por
/2
substância/medicamento
11
8/
-2
om
l.c
ai
TRANSTORNOS RELACIONADOS AO ÁLCOOL tm
ho
@
-Deterioração/prejuízo social
2
-1
-Uso arriscado
84
.3
-Critérios farmacológicos.
11
.4
90
tolerância e fissura.
m
go
ra
| 119
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
que ocorreram durante o curso da intoxicação ("apagões").
4:
:3
19
1
Pode incluir sintomas como: Fala arrastada; Incoordenação;
02
/2
Instabilidade na marcha; Comprometimento da atenção ou da
11
memória; Estupor ou coma. (DSM V)
8/
-2
om
l.c
ai
- Abstinência de Álcool tm
- Cessação (ou redução) do uso pesado e prolongado de álcool.
ho
@
es
| 120
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
4:
:3
Delírio de ciúmes = o indivíduo passa a acreditar plenamente no fato
19
1
de sua/seu companheira (o) o trai.
02
/2
11
Embriaguez patológica = desperta controvérsias conceituais e não é
8/
-2
aceita por todos. Caracteriza-se por uma resposta paradoxal, intensa, à
om
ingestão de pequena quantidade de álcool. O paciente pode tornar-se
l.c
ai
muito excitado, violento, às vezes paranoide e mesmo homicida (“fúria
tm
ho
| 121
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
muscular).
4:
:3
19
A cefaleia é a característica típica da abstinência de cafeína. Contudo,
1
02
outros sintomas de abstinência de cafeína podem ocorrer na ausência
/2
11
de cefaleia.
8/
-2
om
- Outros Transtornos Induzidos por Cafeína
l.c
ai
- Transtorno Relacionado à Cafeína Não Especificado tm
ho
@
es
-Deterioração/prejuízo social
11
-Uso arriscado
.4
90
-Critérios farmacológicos.
-0
os
nt
sa
| 122
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
desempenho motor e sensação de lentidão do tempo.
4:
:3
19
1
Pode incluir sintomas como: Conjuntivas hiperemiadas (olhos
02
/2
vermelhos); Apetite aumentado; Boca seca; Taquicardia.
11
8/
-2
- Abstinência de Cannabis
om
- Cessação do uso pesado e prolongado
l.c
ai
tm
Pode incluir sintomas como: Irritabilidade, raiva ou agressividade;
ho
deprimido.
ah
a.
-s
(DSM V)
os
nt
| 123
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
-Deterioração/prejuízo social
4:
:3
-Uso arriscado
19
-Critérios farmacológicos.
1
02
/2
11
- Sintomas presentes durante um período de 12 meses.
8/
-2
om
- Essas substâncias foram desenvolvidas inicialmente como
l.c
ai
anestésicos; tm
ho
@
es
-Deterioração/prejuízo social
s
do
-Uso arriscado
es
m
-Critérios farmacológicos.
go
ra
sa
| 124
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
Pode incluir sintomas como: Nistagmo vertical ou horizontal.;
4:
:3
Hipertensão ou taquicardia; Torpor ou resposta diminuída à dor; Ataxia
19
;incapacidade de coordenação; Disartria (dificuldade de articular as
1
02
/2
palavras); Rigidez muscular; Convulsões ou coma; Hiperacusia
11
(acuidade auditiva exacerbada).
8/
-2
om
-Intoxicação por Outros Alucinógenos
l.c
- Uso recente de alucinógeno (que não fenciclidina)
ai
tm
Alterações comportamentais ou psicológicas clinicamente
ho
@
prejudicado).
ah
a.
-s
2
alucinógeno.
es
m
go
| 125
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
-Transtorno Relacionado a Fenciclidina Não Especificado
4:
:3
19
-Transtorno Relacionado a Alucinógenos Não Especificado
1
02
/2
11
TRANSTORNOS RELACIONADOS A INALANTES
8/
-2
om
Atenção! A categoria da abstinência NÃO está presente aqui.
l.c
ai
-Transtorno por Uso de Inalantes tm
ho
-Deterioração/prejuízo social
ah
a.
-Uso arriscado
-s
-Critérios farmacológicos.
2
-1
84
.3
| 126
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
4:
TRANSTORNOS RELACIONADOS A OPIOIDES
:3
19
1
02
Exemplos de Opioides: heroína, morfina, codeína, oxicodona,
/2
11
propoxifeno
8/
-2
om
-Transtorno por Uso de Opioides
l.c
Transtorno por uso envolve:
ai
-Baixo controle sobre o uso tm
ho
-Deterioração/prejuízo social
@
es
-Uso arriscado
m
go
-Critérios farmacológicos.
ah
a.
-s
| 127
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
-Abstinência de Opioides
Os primeiros sintomas são subjetivos e consistem em queixas de
ansiedade, inquietação e uma “sensação dolorida”, frequentemente
localizada nas costas e nas pernas, acompanhada por irritabilidade e
maior sensibilidade à dor.
06
Pode incluir sintomas como: humor disfórico; Náusea ou vômito; Dores
4:
:3
musculares; Lacrimejamento ou rinorreia; Diarreia; Bocejos; Febre;
19
Insônia.
1
02
/2
11
- A piloereção (ereção dos pelos) e a febre estão associadas à
8/
-2
abstinência grave.
om
l.c
ai
- Envolve presença de uma síndrome de abstinência típica que se
tm
ho
desenvolve após a cessação (ou redução) do uso pesado e prolongado
@
ANSIOLÍTICOS
s
do
es
| 128
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
4:
- sintomas presentes durante um período de 12 meses.
:3
19
1
02
- A fissura pelo consumo é uma característica típica do transtorno por
/2
11
uso de sedativos, hipnóticos ou ansiolíticos.
8/
-2
om
l.c
ai
-Intoxicação por Sedativos, Hipnóticos ou Ansiolíticos tm
ho
Alterações comportamentais ou psicológicas clinicamente
@
| 129
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
abstinência de sedativos, hipnóticos ou ansiolíticos.
4:
:3
19
-Outros Transtornos Induzidos por Sedativos, Hipnóticos ou Ansiolíticos
1
02
/2
11
-Transtorno Relacionado a Sedativos, Hipnóticos ou Ansiolíticos Não
8/
Especificado
-2
om
l.c
ai
TRANSTORNOS RELACIONADOS A ESTIMULANTES tm
ho
@
2019)
es
m
go
ra
| 130
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
- Estimulantes tipo anfetamina têm ação mais prolongada que cocaína
4:
:3
e, portanto, são usados menos vezes por dia.
19
1
(DSM V)
02
/2
11
-Intoxicação por Estimulantes
8/
-2
A intoxicação por estimulantes geralmente começa com uma sensação
om
de “barato” e inclui sintomas como: euforia com aumento do vigor,
l.c
sociabilidade, hiperatividade, inquietação, hipervigilância,
ai
tm
sensibilidade interpessoal, loquacidade, ansiedade, tensão, alerta,
ho
@
-Abstinência de Estimulantes
es
| 131
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
4:
:3
19
- Sintomas presentes durante um período de 12 meses.
1
02
/2
- O transtorno por uso de tabaco é comum entre indivíduos que fazem
11
8/
uso de cigarros e outras formas de tabaco diariamente e incomum entre
-2
os que não fazem uso diário ou que usam medicamentos com nicotina.
om
l.c
(DSM V)
ai
tm
ho
@
-Abstinência de Tabaco
es
m
deprimido; Insônia.
-s
2
-1
84
SUBSTÂNCIAS DESCONHECIDAS)
| 132
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
Transtorno do Jogo
Comportamento de jogo desadaptativo persistente e recorrente que
perturba os objetivos pessoais, familiares e/ou profissionais.
06
4:
:3
19
1
02
/2
11
8/
-2
om
l.c
ai
tm
ho
@
es
m
go
ah
a.
-s
2
-1
84
.3
11
.4
90
-0
os
nt
sa
s
do
es
m
go
ra
sa
| 133
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
adquiridos em vez de transtornos do desenvolvimento.
4:
:3
19
1
Apesar de déficits cognitivos estarem presentes em diversos
02
/2
transtornos mentais (p. ex., esquizofrenia, transtornos
11
8/
bipolares), apenas aqueles transtornos cujas características centrais
-2
são cognitivas é que fazem parte da categoria TNC.
om
l.c
ai
tm
A demência está incorporada ao transtorno neurocognitivo maior,
ho
| 134
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
Maior= declínio
06
4:
significativo na função
:3
Transt. cognitiva; interfere na
19
independência e
1
Neurocognitivos
02
autonomia
/2
11
Maiores e Leves –
8/
Leve = declínio
-2
Transtornos longa duração,
cognitivo pequeno;
om
Neurocognitivos crônicos NÃO interfere na
l.c
ai
(DSM)
tm independência e
ho
autonomia
Delirium – agudo,
@
es
curta duração
m
go
ah
a.
-s
2
-1
84
DELIRIUM
.3
11
.4
“Critérios Diagnósticos:
90
-0
| 135
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
4:
:3
- As perturbações perceptivas que acompanham o delirium
19
1
incluem interpretações errôneas, ilusões ou alucinações; são
02
/2
perturbações comumente visuais, embora possam também
11
ocorrer em outras modalidades.
8/
-2
om
- A prevalência de delirium é muito alta entre idosos. (DSM V)
l.c
ai
tm
ho
• DELIRIUM:
m
go
ra
| 136
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
4:
:3
- O rebaixamento do nível da consciência é verificado pela sonolência
19
1
evidente ou por sinais indiretos, como desorientação temporoespacial
02
/2
e alterações da atenção.
11
8/
-2
- É característico o pensamento ilógico, confuso e o discurso
om
desorganizado.
l.c
ai
tm
ho
@
es
e/ou táteis.
a.
-s
2
-1
estar bem pela manhã, mas parecer outra pessoa pela tarde.
11
.4
90
frequente no delirium.
nt
sa
s
do
• Subtipos de delirium:
- Hiperativo: aumento da atividade psicomotora. Ocorre tipicamente
no delirium tremens e em casos associados à intoxicação e abstinência
de substâncias.
- Hipoativo: Redução da atividade psicomotora. é a forma menos
comum.
| 137
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
demência ou declínio cognitivo, história anterior de um ou vários
4:
:3
episódios de delirium, lesões cerebrais prévias, história de
19
1
dependência ou uso pesado prolongado de álcool ou outras
02
/2
Drogas, entre outros fatores.
11
Fatores precipitantes (desencadeiam o quadro atual): fatores
8/
•
-2
tóxicos (uso de psicofármacos e de drogas, abstinência de
om
substâncias...); Fatores metabólicos e traumáticos (hipoglicemia,
l.c
ai
anemia…). tm
ho
Delirium:
m
go
ra
sa
| 138
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
4:
:3
19
Reversibilidade
1
• frequente o retorno à normalidade
02
/2
11
8/
-2
Nível de
om
• baixo; mas flutua ao longo do dia
consciência
l.c
ai
tm
ho
@
es
m
go
ah
Perturbação da
a.
atenção e da
-s
consciência
2
-1
84
.3
Flutuação do
Desorientação
11
quadro ao longo
tempo e espaço
.4
do dia
90
-0
os
Delirium
nt
sa
s
do
Pensamento
es
Ilógico, confuso,
m
Reversível
discurso
go
desorganizado
ra
sa
Inversão do
ciclo sono-
vigília
| 139
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
Tradicionalmente, a função cognitiva alterada nos transtornos
4:
:3
neurocognitivos maiores foi a memória. Entretanto, nos sistemas
19
diagnósticos atuais, para se diagnosticar demência, não se exige mais
1
02
que seja a memória o domínio cognitivo alterado. Contudo, em grande
/2
11
parte dos casos, a memória acaba estando alterada. (Dalgalarrondo,
8/
-2
2019)
om
l.c
ai
Transtorno Neurocognitivo Maior tm
ho
@
cognitiva; e
-0
os
nt
| 140
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
• Doença vascular
• Lesão cerebral traumática
• Uso de substância/medicamento
• Infecção por HIV
• Doença do príon
• Doença de Parkinson
06
• Doença de Huntington
4:
:3
• Outra condição médica
19
1
• Múltiplas etiologias
02
/2
• Não especificado
11
8/
-2
• A demência NÃO é parte do envelhecimento normal
om
Demência afeta as pessoas nos seguintes domínios:
l.c
•
ai
funcionamento na vida, psiquiátrico, psicológico/
tm
ho
comportamental e físico.
@
es
| 141
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
Determinar o subtipo devido a:
4:
:3
• Doença de Alzheimer
19
1
• Degeneração lobar frontotemporal
02
/2
• Doença com corpos de Lewy
11
8/
• Doença vascular
-2
• Lesão cerebral traumática
om
l.c
• Uso de substância/medicamento
ai
• Infecção por HIV tm
ho
• Doença do príon
@
es
• Doença de Parkinson
m
go
• Doença de Huntington
ah
• Múltiplas etiologias
2
-1
Transtorno
sa
| 142
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
transtorno neurocognitivo leve (quando comparados a pessoas sem
4:
:3
esse transtorno), com o tempo, evolui para demência. (Dalgalarrondo,
19
1
2019)
02
/2
11
8/
A causa mais frequente de TNC, sobretudo maior, é a Doenças de
-2
Alzheimer
om
l.c
ai
tm
- Doença de Alzheimer = é uma condição de evolução lenta, gradual e
ho
diárias.
nt
sa
s
do
• Delirium X Demência:
| 143
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
- No delirium, curso é mais rápido, horas a dias. O nível de
4:
:3
consciência no delirium é rebaixado. Há reversibilidade no delirium.
19
1
02
/2
- Delirium sobreposto à demência: As duas condições estão
11
presentes ao mesmo tempo; é uma condição frequente. (Dalgalarrondo,
8/
-2
2019)
om
l.c
ai
tm
ho
@
es
m
go
ah
a.
-s
2
-1
84
.3
11
.4
90
-0
os
nt
sa
s
do
es
m
go
ra
sa
| 144
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
TRANSTORNOS DA PERSONALIDADE
06
4:
são exibidos em uma ampla gama de contextos sociais e pessoais.
:3
19
Os traços de personalidade constituem transtornos da
1
02
personalidade somente quando são inflexíveis e mal adaptativos e
/2
11
causam prejuízo funcional ou sofrimento subjetivo significativos.
8/
-2
om
- Transtorno da personalidade = padrão persistente de
l.c
experiência interna e comportamento que se desvia acentuadamente
ai
tm
das expectativas da cultura do indivíduo, é difuso e inflexível, começa
ho
@
dependente.
-0
os
nt
| 145
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
parecem revelar menor mudança com a idade, tendendo a ser mais
4:
:3
estáveis. (Dalgalarrondo, 2019)
19
1
02
/2
Para Dalgalarrondo (2019), os transtornos do Grupo B são os de maior
11
8/
repercussão para a prática clínica.
-2
om
l.c
O mais comum é que os transtornos de personalidade comecem na
ai
tm
adolescência e início da vida adulta. Contudo, é possível serem
ho
anos.
a.
-s
2
-1
antissocial.
90
-0
| 146
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
4. Controle de impulsos.
06
prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas
4:
:3
importantes da vida do indivíduo.
19
1
02
/2
B. O padrão é estável e de longa duração, e seu surgimento ocorre
11
pelo menos a partir da adolescência ou do início da fase
8/
-2
adulta.
om
l.c
ai
E. O padrão persistente não é mais bem explicado como uma tm
ho
OU EXCÊNTRICOS) OU MEDROSOS)
EMOTIVOS OU
s
do
Compulsiva
sa
- Histriônica
- Narcisista
| 147
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
sociais e uma faixa restrita de expressão
4:
Esquizoide emocional.
:3
19
1
02
Transtorno de
/2
• Padrão de desconforto agudo nas
11
Personalidade relações íntimas; distorções cognitivas
8/
-2
Esquizotípica ou perceptivas; excentricidade
om
l.c
ai
tm
GRUPO B - dramáticos, emotivos ou erráticos:
ho
@
Transtorno da
es
m
Antissocial
ah
a.
-s
Transtorno de
2
Borderline
.3
11
.4
Transtorno de
90
excesso.
Histriônica
os
nt
sa
Transtorno de
•Padrão de grandiosidade, necessidade de admiração
s
Personalidade
do
e falta de empatia.
Narcisista
es
m
go
ra
| 148
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
4:
Dependente cuidado.
:3
19
1
02
Transtorno de
/2
• Padrão de preocupação com ordem,
11
Personalidade
8/
perfeccionismo e controle.
-2
Obsessivo-Compulsiva
om
l.c
ai
tm
ho
Personalidade:
11
.4
consideravelmente estável;
m
go
| 149
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
“Critérios Diagnósticos:
4:
:3
19
1
A. Um padrão de desconfiança e suspeita difusa dos outros, de modo
02
/2
que suas motivações são interpretadas como malévolas, que surge no
11
8/
início da vida adulta e está presente em vários contextos, conforme
-2
indicado por quatro (ou mais) dos seguintes:
om
1. Suspeita, sem embasamento suficiente, de estar sendo explorado,
l.c
ai
maltratado ou enganado por outros. tm
ho
injúrias ou desprezo).
90
| 150
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
contextos, conforme indicado por quatro (ou mais) dos seguintes:
4:
:3
1. Não deseja nem desfruta de relações íntimas, inclusive ser parte de
19
1
uma família.
02
/2
2. Quase sempre opta por atividades solitárias.
11
3. Manifesta pouco ou nenhum interesse em ter experiências sexuais
8/
-2
com outra pessoa.
om
4. Tem prazer em poucas atividades, por vezes em nenhuma.
l.c
ai
5. Não tem amigos próximos ou confidentes que não sejam os familiares
tm
ho
de primeiro grau.
@
es
afetivo*.
a.
-s
2
-1
de computador.
es
m
go
| 151
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
comportamento e são inconsistentes com as normas subculturais (p.
4:
:3
ex., superstições, crença em clarividência, telepatia ou “sexto sentido”;
19
1
em crianças e adolescentes, fantasias ou preocupações bizarras).
02
/2
3. Experiências perceptivas incomuns, incluindo ilusões corporais.
11
4. Pensamento e discurso estranhos (p. ex., vago, circunstancial,
8/
-2
metafórico, excessivamente elaborado ou estereotipado).
om
5. Desconfiança ou ideação paranoide.
l.c
ai
6. Afeto inadequado ou constrito. tm
ho
de primeiro grau.
ah
- Podem achar que têm poderes especiais para sentir os eventos antes
es
| 152
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
“Critérios Diagnósticos:
A. Um padrão difuso de desconsideração e violação dos direitos das
outras pessoas que ocorre desde os 15 anos de idade, conforme
indicado por três (ou mais) dos seguintes:
1. Fracasso em ajustar-se às normas sociais relativas a comportamentos
legais, conforme indicado pela repetição de atos que constituem
06
motivos de detenção.
4:
:3
2. Tendência à falsidade, conforme indicado por mentiras repetidas, uso
19
1
de nomes falsos ou de trapaça para ganho ou prazer pessoal.
02
/2
3. Impulsividade ou fracasso em fazer planos para o futuro.
11
4. Irritabilidade e agressividade, conforme indicado por repetidas lutas
8/
-2
corporais ou agressões físicas.
om
5. Descaso pela segurança de si ou de outros.
l.c
ai
6. Irresponsabilidade reiterada, conforme indicado por falha repetida
tm
ho
financeiras.
m
go
pessoas.
2
-1
84
.3
bipolar.”
ra
sa
| 153
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
4:
:3
- Falta de empatia, autoapreciação inflada e charme superficial são
19
1
aspectos comumente característicos do transtorno.
02
/2
11
- Esse padrão difuso de indiferença e violação dos direitos dos outros
8/
-2
também já foi referido como psicopatia, sociopatia ou transtorno da
om
personalidade dissocial. (DSM V)
l.c
ai
tm
ho
Outras características:
@
es
- Crueldade e sadismo;
2
-1
2019)
11
.4
90
-0
incorruptível. (...)
ra
sa
| 154
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
internos. (...)
4:
:3
19
1
4. Confrontações de comportamentos aqui e agora são mais efetivas do
02
/2
que interpretações de materiais inconscientes do passado. (...)
11
8/
-2
5. A contratransferência deve ser rigorosamente monitorada para evitar
om
a atuação por parte do terapeuta. (...)
l.c
ai
tm
ho
identificadas e tratadas.
a.
-s
2
-1
muitas vezes, não param e pensam em qual será o impacto final sobre
90
próprios. (...)”
m
go
ra
“Critérios Diagnósticos:
Um padrão difuso de instabilidade das relações interpessoais, da
autoimagem e dos afetos e de impulsividade acentuada que surge no
início da vida adulta e está presente em vários contextos, conforme
indicado por cinco (ou mais) dos seguintes:
| 155
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
3. Perturbação da identidade: instabilidade acentuada e persistente da
4:
:3
autoimagem ou da percepção de si mesmo.
19
1
4. Impulsividade em pelo menos duas áreas potencialmente
02
/2
autodestrutivas (p. ex., gastos, sexo, abuso de substância, direção
11
irresponsável, compulsão alimentar). (Nota: Não incluir
8/
-2
comportamento suicida ou de automutilação coberto pelo Critério 5.)
om
5. Recorrência de comportamento, gestos ou ameaças suicidas ou de
l.c
ai
comportamento automutilante. tm
ho
alguns dias).
a.
-s
recorrentes).
90
dissociativos intensos.”
nt
sa
s
do
| 156
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
4:
:3
- A grande maioria irá apresentar outro transtorno mental ao longo da
19
1
vida (como transtorno do humor e/ou por uso de álcool e outras
02
/2
substâncias).
11
8/
-2
- Fatores causais incluem: ocorrência, na infância, de traumas
om
l.c
emocionais; negligência; abuso físico e/ou sexual; problema graves em
ai
tm
termos de má ou não responsividade emocional de figuras adultas de
ho
“Critérios Diagnósticos:
os
| 157
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
por seu entusiasmo, abertura aparente ou sedução. Essas qualidades se
4:
:3
extinguem, todavia, à medida que esses indivíduos demandam
19
1
continuadamente ser o centro das atenções.
02
/2
11
- Dedicam muito tempo, energia e dinheiro a
8/
-2
roupas e embelezamento.
om
l.c
ai
- Diferenças entre TP Histriônica e TP Narcisista: ambos buscam
tm
ho
"superioridade”;
ah
(DSM V)
84
.3
11
.4
(Dalgalarrondo, 2019)
nt
sa
s
do
“Critérios Diagnósticos:
ra
| 158
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
automaticamente de acordo com as próprias expectativas).
4:
:3
6. É explorador em relações interpessoais (i.e., tira vantagem de outros
19
1
para atingir os próprios fins).
02
/2
7. Carece de empatia: reluta em reconhecer ou identificar-se com os
11
sentimentos e as necessidades dos outros.
8/
-2
8. É frequentemente invejoso em relação aos outros ou acredita que os
om
outros o invejam.
l.c
ai
9. Demonstra comportamentos ou atitudes arrogantes e insolentes.”
tm
ho
@
es
“Critérios Diagnósticos:
ah
de inadequação.
6. Vê a si mesmo como socialmente incapaz, sem atrativos pessoais ou
inferior aos outros.
7. Reluta de forma incomum em assumir riscos pessoais ou se envolver
em quaisquer novas atividades, pois estas podem ser
constrangedoras.”
| 159
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
personalidade evitativa desejam ter relacionamentos com outras
4:
:3
pessoas e sentem sua solidão de forma profunda, ao passo que aqueles
19
1
com os transtornos da personalidade esquizoide ou esquizotípica
02
/2
podem ficar satisfeitos e até preferir o isolamento social. (DSM V)
11
8/
-2
TRANSTORNO DA PERSONALIDADE DEPENDENTE
om
“Critérios Diagnósticos:
l.c
ai
Uma necessidade difusa e excessiva de ser cuidado que leva a tm
ho
de retaliação.)
nt
| 160
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
nesses casos a dificuldade em assumir responsabilidade precisa ir além
4:
:3
daquilo que estaria normalmente associado a essa condição ou
19
1
incapacidade.
02
/2
11
- Indivíduos com transtorno da personalidade dependente com
8/
-2
frequência são caracterizados por pessimismo e autoquestionamentos,
om
tendem a subestimar suas capacidades e seus aspectos positivos e
l.c
ai
podem constantemente referir a si mesmos como "estúpidos". Encaram
tm
ho
outros. (DSM V)
ah
a.
-s
“Critérios Diagnósticos:
84
.3
| 161
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
Diagnóstico Diferencial: Transtorno da personalidade obsessivo-
4:
:3
compulsiva e Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC X TPOC):
19
1
O TPOC não é caracterizado por pensamentos intrusivos, imagens
02
/2
ou impulsos ou por comportamentos repetitivos que são executados
11
8/
em resposta a essas intrusões; em vez disso, ele envolve um padrão mal-
-2
adaptativo duradouro e disseminado de perfeccionismo excessivo e
om
l.c
controle rígido. Assim, no TOC há a presença de obsessões e
ai
compulsões verdadeiras. tm
ho
| 162
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
4:
:3
ESQUIZOTÍPICO HISTRIÔNICO EVITATIVO
19
1
Ideias e crenças estranhas e Visa ser o centro das atenções; Evita, ao máximo,
02
/2
de autorreferência; dramatiza, é teatral; sugestionável interações sociais;
11
8/
desconforto nas relações e superficial; manipulador; sentimentos constantes
-2
interpessoais; pensamento discurso vago e impressionista; de inadequação; muita
om
vago e excessivamente erotiza situações não comumente sensibilidade à
l.c
ai
metafórico; aparência física erotizáveis. tm avaliação negativa.
ho
excêntrica.
@
es
NARCISISTA
m
go
outros; grandiosidade.
2
-1
(Dalgalarrondo, 2019)
84
.3
11
.4
90
-0
os
nt
sa
s
do
es
m
go
ra
sa
| 163
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
TRANSTORNOS PARAFÍLICOS
06
4:
:3
Um transtorno parafílico é uma parafilia que está causando sofrimento
19
1
ou prejuízo ao indivíduo ou uma parafilia cuja satisfação implica dano
02
/2
ou risco de dano pessoal a outros.
11
8/
-2
Assim, uma parafilia é condição necessária, mas não suficiente, para
om
l.c
que se tenha um transtorno parafílico. (DSM V)
ai
tm
ho
| 164
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
parafilia, pode-se dizer, então, que ele tem aquela parafilia, mas não um
transtorno parafílico. (DSM V)
06
marcante violência. (Dalgalarrondo, 2019)
4:
:3
19
1
- Transtorno voyeurista: compulsão em observar uma pessoa
02
/2
(normalmente mulher) se despindo ou tendo relações sexuais, que
11
ignora estar sendo observada. (Dalgalarrondo, 2019)
8/
-2
om
- Transtorno frotteurista: excitação sexual intensa e recorrente que
l.c
ai
resulta de tocar ou se esfregar em pessoas que não consentiram tais
tm
ho
(Dalgalarrondo, 2019)
11
.4
90
| 165
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
Para diagnóstico, fantasias, comportamentos e impulsos devem
4:
:3
causar sofrimento significativo ou prejuízo importante no
19
1
funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes para
02
/2
a pessoa. (Dalgalarrondo, 2019)
11
8/
-2
- Transtorno transvéstico: Excitação sexual recorrente e intensa que o
om
sujeito obtém em vestir-se como o sexo oposto.
l.c
ai
Para diagnóstico, fantasias, comportamentos e impulsos devem
tm
ho
Resumindo
84
.3
11
.4
Transtornos do namoro:
nt
consentiu)
ra
sa
Transtornos da algolagnia:
- Transtorno do masoquismo sexual (passar por humilhação, submissão
ou sofrimento)
- Transtorno do sadismo sexual (infligir humilhação, submissão ou
sofrimento)
| 166
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
4:
:3
19
TRANSTORNOS PARAFÍLICOS
1
02
/2
11
8/
-2
Preferências por atividades anormais Preferências por alvo anômalo
om
l.c
ai
tm
ho
@
TRANSTORNOS DO TRANSTORNOS DA
es
Transtorno pedofílico
ALGOLAGNIA: Transtorno
m
NAMORO: Transtorno
Transtorno fetichista
go
voyeurista;Transtorno do masoquismo;
ah
frotteurista sexual
-s
2
-1
84
.3
hipersexualidade em mulheres.
es
| 167
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
• Semiologia => ciência dos signos
4:
:3
19
Três campos no interior da Semiologia:
1
02
- Semântica: estudo das relações entre os signos e os objetos a que se
/2
11
referem;
8/
-2
- Sintaxe: regras e as leis que regem as relações entre os vários signos;
om
- Pragmática: se ocupa das relações entre os signos e os usuários, os sujeitos
l.c
que os utilizam concretamente. (Dalgalarrondo, 2019)
ai
tm
ho
Atenção!
11
.4
90
| 168
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
• Há 3 tipos de signos:
4:
:3
➢ Ícone: tipo de signo no qual o elemento significante evoca imediatamente o
19
significado; significante aparece como fotografia do significado; Exemplo: o
1
02
desenho esquemático no papel de uma casa pode ser considerado um ícone do
/2
11
objeto casa.
8/
-2
om
➢ Indicador/índice: relação entre o significante e o significado é de
l.c
contiguidade; por exemplo: nuvem indica chuva;
ai
tm
ho
Signos
90
-0
os
nt
sa
s
TIPOS DE SIGNOS:
do
CONSTITUIÇÃO DOS
es
SIGNOS: - Ícone
m
significante + -Indicador/índice
go
significado
ra
-Símbolo
sa
O sintoma como índice sugere uma disfunção que está em outro ponto do
organismo ou do aparelho psíquico; porém, aqui a relação do sintoma com a
disfunção de base é, em certo sentido, de contiguidade. A febre pode corresponder a
uma infecção que induz os leucócitos a liberarem certas citocinas que, por sua ação
| 169
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
sistema simbólico dado, em determinado universo cultural.” (Dalgalarrondo, 2019)
4:
:3
19
“A semiologia psicopatológica, portanto, cuida especificamente do estudo
1
02
dos sinais e sintomas produzidos pelos transtornos mentais, signos que sempre
/2
11
contêm essa dupla dimensão.” (Dalgalarrondo, 2019)
8/
-2
om
• Divisão da semiologia (médica e psicopatológica):
l.c
- Semiotécnica: técnicas e procedimentos de observação e coleta de sinais e
ai
sintomas, além da descrição de tais sintomas. No caso dos transtornos
tm
ho
mentais, concentra-se na entrevista com o paciente, seus familiares e
@
demais pessoas.
es
m
(Dalgalarrondo, 2019)
-s
2
-1
identificar (ou ao menos presumir com certa consistência) certas causas ou fatores
os
(Dalgalarrondo, 2019)
m
go
ra
| 170
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
2019)
4:
:3
19
• 3 tipos de fenômenos humanos para a psicopatologia:
1
02
- Fenômenos semelhantes em todas, ou quase todas, as pessoas: plano
/2
11
daquilo que é o normal. Exemplo: sentir fome, sono, medo de um animal
8/
perigoso.
-2
- Fenômenos em parte semelhantes e em parte diferentes: fenômenos
om
l.c
que o ser humano comum experimenta, mas apenas em parte são
ai
semelhantes aos que a pessoa com transtorno mental vivencia. Por
tm
ho
exemplo, todo indivíduo comum pode sentir tristeza; mas a alteração
@
(Dalgalarrondo, 2019)
os
nt
sa
| 171
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
mental como um modo particular de existência. (Dalgalarrondo, 2019)
4:
:3
19
• PSICOPATOLOGIA COMPORTAMENTAL E COGNITIVISTA X
1
02
PSICOPATOLOGIA PSICANALÍTICA
/2
11
8/
-2
- Psicopatologia comportamental e cognitivista: na visão comportamental,
om
o comportamento se baseia em certas leis e determinantes do aprendizado.
l.c
ai
Associado a isso, na perspectiva cognitivista, o foco é sobre as
tm
ho
representações cognitivas de cada sujeito.
@
es
que incluiria desde formas muito graves, tipo “demência precoce”, até
ra
sa
| 172
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
a natureza da doença ou do sintoma, nem os fundamentos filosóficos ou
4:
:3
antropológicos. Modelo adotado pelas modernas classificações de
19
transtornos mentais - DSM e CID.
1
02
/2
11
-Psicopatologia fundamental: atenção sobre fundamentos históricos e
8/
conceituais de cada conceito psicopatológico; inclui tradições literárias,
-2
artísticas e de outras áreas. Pathos = sofrimento-paixão que pode vir a ser
om
transformado em experiência e enriquecimento. (Dalgalarrondo, 2019)
l.c
ai
tm
ho
@
•dinâmica: conteúdo
m
PSICOPATOLOGIA DINÂMICA
go
ah
a.
PSICOPATOLOGIA MÉDICA X
2
PSICOPATOLOGIA EXISTENCIAL
84
existência
.3
11
PSICOPATOLOGIA
.4
COMPORTAMENTAL E
-0
PSICANALÍTICA
nt
sa
•categorial:transtornos mentais=entidades
s
PSICOPATOLOGIA CATEGORIAL X
do
individualizadas
PSICOPATOLOGIA DIMENSIONAL
es
PSICOPATOLOGIA BIOLÓGICA X
•sociocultural: transtornos mentais a partir de fatores
PSICOPATOLOGIA SOCIOCULTURAL
socioculturais
| 173
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
- O Conceito de normalidade em Psicopatologia implica a própria definição do que
4:
é saúde e doença/transtorno mental. No século XIX, usava-se o termo “alienação”;
:3
19
já no século XX, o termo “doença mental”; e, nas últimas décadas, passou-se a usar
1
02
o termo “transtorno mental”. (Dalgalarrondo, 2019)
/2
11
8/
- Quando se trata de casos extremos, cujas alterações comportamentais e mentais
-2
são de intensidade acentuada e de longa duração (por exemplo, demências
om
avançadas e psicoses graves), o delineamento das fronteiras entre o normal e o
l.c
ai
patológico NÃO é tão problemático. Entretanto, há muito casos menos intensos,
tm
além dos limítrofes e complexos de definir, em que a delimitação entre
ho
@
órgãos”.
do
es
m
| 174
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
fenômenos quantitativos, com determinada distribuição estatística na população
4:
:3
geral (como peso, altura, tensão arterial, horas de sono, quantidade de sintomas
19
ansiosos, etc.).
1
02
/2
11
O normal passa a ser aquilo que se observa com mais frequência. Os indivíduos que
8/
se situam estatisticamente fora (ou no extremo) de uma curva de distribuição
-2
normal passam, por exemplo, a ser considerados anormais ou doentes.
om
l.c
ai
É um critério muitas vezes falho em saúde geral e mental, pois nem tudo o que é
tm
ho
frequente é necessariamente “saudável”, e nem tudo que é raro ou infrequente é
@
fenômenos estes que podem ser muito frequentes, mas que evidentemente não
ah
definiu, em 1946, a saúde como o completo bem-estar físico, mental e social, e não
.3
11
É um conceito criticável por ser muito vasto e impreciso, pois bem-estar é algo difícil
90
-0
(Dalgalarrondo, 2019)
s
do
6. Normalidade como processo. Neste caso, mais que uma visão estática,
consideram-se os aspectos dinâmicos do desenvolvimento psicossocial, das
desestruturações e das reestruturações ao longo do tempo, de crises, de mudanças
próprias a certos períodos etários. Esse conceito é particularmente útil na chamada
psicopatologia do desenvolvimento relacionada a psiquiatria e psicologia clínica de
crianças, adolescentes e idosos. (Dalgalarrondo, 2019)
| 175
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
existencial propõem conceituar a doença mental como perda da liberdade
4:
:3
existencial. Dessa forma, a saúde mental se vincularia às possibilidades de transitar
19
com graus distintos de liberdade sobre o mundo e sobre o próprio destino.
1
02
/2
11
A doença/transtorno mental é, portanto, constrangimento do ser, é fechamento,
8/
fossilização das possibilidades existenciais. (...) (Dalgalarrondo, 2019)
-2
om
9. Normalidade operacional. Trata- se de um critério assumidamente arbitrário,
l.c
ai
com finalidades pragmáticas explícitas. Define-se, a priori, o que é normal e o que é
tm
ho
patológico e busca-se trabalhar operacionalmente com esses conceitos, aceitando
@
separação entre normal e patológico dos sistemas diagnósticos atuais (CID e DSM)
m
go
DOENÇA
11
.4
NORMALIDADE FUNCIONAL
go
| 176
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
Diagnóstico psicopatológico
06
particular, individual (aquele paciente específico, aquela pessoa em especial), e o
4:
:3
geral, universal (categoria diagnóstica à qual essa pessoa pertence).
19
Portanto, os diagnósticos são ideias (construtos), fundamentais para o
1
02
trabalho clínico e para o conhecimento científico. (Dalgalarrondo, 2019)
/2
11
8/
-2
“O diagnóstico psicopatológico é, em inúmeros casos, apenas possível com
om
a observação do curso do transtorno. Dessa forma, o padrão evolutivo de
l.c
determinado quadro clínico obriga o psicopatólogo a repensar e refazer
ai
continuamente o seu diagnóstico. tm
ho
| 177
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
A Avaliação do Paciente
4:
:3
19
1
Anamnese e Exame psíquico
02
/2
11
• Junto com a observação cuidadosa do indivíduo, a entrevista é o principal
8/
-2
instrumento de conhecimento em Psicopatologia. A entrevista psicopatológica
om
permite a realização dos dois principais aspectos da avaliação psicopatológica:
l.c
ai
tm
➢ A anamnese = histórico dos sinais e dos sintomas que o paciente apresenta
ho
| 178
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
Algumas das causas dessas falhas são:
4:
:3
➢ O clínico geral (o médico não psiquiatra, de forma geral) tende a não
19
examinar adequadamente o paciente com transtornos mentais graves,
1
02
pois ele não é “seu paciente”, é “paciente apenas do psiquiatra ou
/2
11
psicólogo”.
8/
➢ O psiquiatra não realiza o exame físico do paciente, pois não se
-2
considera “médico do corpo”, mas “especialista da mente” ou “médico
om
exclusivamente do psiquismo”
l.c
ai
➢ Os pacientes com transtornos mentais graves podem ter dificuldades
tm
ho
em comunicar objetivamente suas queixas somáticas.
@
A entrevista
84
.3
11
(Dalgalarrondo, 2019)
s
do
es
precisa ouvir muito, pois o indivíduo “precisa muito falar, desabafar, descrever
seu sofrimento para alguém que o ouça com atenção e respeito”; outras vezes,
o entrevistador deve falar mais para que o paciente não se sinta muito tenso ou
retraído.”
2.Do contexto institucional da entrevista “(caso a entrevista se realize em
pronto-socorro, enfermaria, ambulatório, centro de saúde, Centro de Atenção
Psicossocial [CAPS], consultório particular, consultório de rua, etc.).”
3.Dos objetivos da entrevista “(diagnóstico clínico; estabelecimento de vínculo
terapêutico inicial; entrevista para psicoterapia, tratamento farmacológico,
| 179
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
4:
:3
• Na entrevista, “deve-se ressaltar que, de modo geral, algumas atitudes são,
19
na maior parte das vezes, inadequadas e improdutivas, devendo o profissional,
1
02
sempre que possível, evitar:
/2
11
1. Posturas rígidas, estereotipadas, fórmulas que o profissional acha que
8/
funcionaram bem com alguns pacientes e, portanto, devem funcionar com todos.
-2
Assim, ele deve buscar uma atitude flexível, que seja adequada à personalidade do
om
l.c
doente, aos sintomas que apresenta no momento, à sua bagagem cultural, aos seus
ai
valores e à sua linguagem. tm
ho
2. Atitude excessivamente neutra ou fria, que, muito frequentemente em
@
produzem, na maioria das vezes, uma falsa intimidade. Uma atitude receptiva e
ah
a.
primeira entrevista. Criar um clima de confiança para que a história do doente surja
2
-1
relata ou apresenta.
.4
90
empática, mas discreta, que de um profissional que se desespera junto com ele.
s
paciente que eleva a voz e se exalta, sempre em voz mais baixa que ele. Em algumas
situações, apesar de não revidar às agressões, o profissional deve mostrar ao
paciente que ele está sendo inadequadamente hostil e que não aceita agressão
física ou verbal exagerada. Querelas e discussões acirradas costumam ser inúteis no
contato com os pacientes.
7. Entrevistas excessivamente prolixas, nas quais o paciente fala, fala, fala,
mas, no fundo, não diz nada de substancial sobre seu sofrimento. Fala, às vezes,
para se esconder, para dissuadir a si mesmo e ao entrevistador. Nesse sentido, o
profissional deve ter a habilidade de conduzir a entrevista para termos e pontos
mais significativos, interrompendo a fala do paciente quando julgar necessário.
| 180
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
com quem reside, profissão, etc. Após tais informações, deve-se solicitar que o
4:
:3
indivíduo relate a queixa básica, o sofrimento, a dificuldade ou o conflito que o traz
19
à consulta. (Dalgalarrondo, 2019)
1
02
/2
11
Simulação e Dissimulação
8/
-2
• “O profissional com alguma experiência em psicopatologia aprende
om
l.c
prontamente que os dados obtidos em uma entrevista podem estar subestimados
ai
ou superestimados. Não é raro o paciente esconder deliberadamente um sintoma
tm
ho
que vem apresentando, às vezes, de forma intensa; ou relatar um sintoma ou
@
vivência que de fato não apresenta. O profissional deve exercer toda a sua
es
m
algum temor, se tem cismas ou acredita que alguém quer prejudicá-lo, o paciente,
84
experimentar tais vivências. Em geral, tal negativa ocorre por medo de ser
.4
90
(Turner, 1997). O paciente diz ouvir vozes, estar profundamente deprimido ou ter
s
fortes dores nas costas, tudo isso no sentido de obter algo. Geralmente, o paciente
do
es
que simula sintomas está buscando obter algum ganho com isso: dispensa do
m
drogas, etc. Deve-se ressaltar que a simulação é, por definição, um ato voluntário e
ra
sa
| 181
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
Dissimulação Simulação
06
voluntariamente a presença de um sintoma, sinal ou vivência que
4:
:3
de fato não tem
19
sinais e sintomas
1
02
/2
11
O insight em relação a sintomas e transtornos
8/
-2
om
“Em psicopatologia, um aspecto característico da clínica é que parte dos
l.c
pacientes, apesar de apresentar sintomas graves que comprometem
ai
tm
profundamente suas vidas, não os reconhece como tal (Lewis, 1934- 2004). Foi
ho
exemplo, David (1990) afirma que o insight, longe de ser um fenômeno “tudo ou
go
ah
componentes/implicações:
-s
2
-1
psicopatologia, mas que são formas de significar suas mais íntimas experiências. (...)
sa
pessoas que têm insight sobre sua condição psicopatológica aceitam seguir os
ra
| 182
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
psicótico ou paranóide, “travados” por alto nível de ansiedade, devem ser
4:
:3
entrevistados de forma mais estruturada. Nesse caso, o entrevistador fala mais, faz
19
perguntas mais simples e dirigidas (perguntas fáceis de serem compreendidas e
1
02
respondidas).
/2
11
3. Nos primeiros contatos com pacientes muito tímidos, ansiosos ou
8/
paranóides, deve-se fazer primeiro perguntas neutras (nome, onde mora, profissão,
-2
estado civil, nome de familiares, etc.), para apenas, gradativamente, começar a
om
formular perguntas “mais quentes” (às vezes, constrangedoras para o paciente),
l.c
ai
como: “Qual o seu problema?”, “Por que foi trazido ao hospital?”, “O que aconteceu
tm
ho
para que você agredisse seus familiares?”, etc. Vale a sabedoria popular que diz: “O
@
(mentalmente) pouco
2
-1
84
.3
Pacientes desorganizados
.4
fala mais
90
-0
os
➢ Consciência
➢ Atenção
➢ Orientação
➢ Vivências do tempo e do espaço
➢ Sensopercepção
➢ Memória
| 183
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
➢ Afetividade
➢ Vontade, psicomotricidade, agir
➢ Pensamento
➢ Juízo da realidade
➢ Linguagem
06
4:
:3
➢ Eu, o self
19
➢ Personalidade
1
02
➢ Inteligência e cognição social
/2
11
8/
Nesta parte do PDF, trataremos das principais funções psíquicas e de suas
-2
alterações. Destaca-se que serão abordados somente os pontos mais relevantes
om
l.c
para provas e concursos.
ai
tm
ho
Embora as funções psíquicas sejam tratadas em capítulos separados,
@
Dalgalarrondo (2019) deixa claro que “não existem funções psíquicas isoladas e
es
m
Assim, estudar cada uma das funções de forma isolada é necessário e didático.
2
-1
(Dalgalarrondo, 2019)
| 184
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
• Definição psicológica da consciência: “a conceitua como a soma total das
4:
:3
experiências conscientes de um indivíduo em determinado momento. Nesse
19
sentido, consciência é o que se designa campo da consciência. É a dimensão
1
02
subjetiva da atividade psíquica do sujeito que se volta para a realidade. Na relação
/2
11
do Eu com o meio ambiente, a consciência é a capacidade de o indivíduo entrar em
8/
contato com a realidade, perceber e conhecer os seus objetos.”
-2
• Definição ético-filosófica da consciência: “é utilizada mais
om
frequentemente no campo da ética, da filosofia, do direito ou da teologia. O termo
l.c
ai
consciência refere-se à capacidade de tomar ciência dos deveres éticos e assumir as
tm
responsabilidades, os direitos e os deveres concernentes a essa ética. Assim, a
ho
@
NEUROPSICOLOGIA DA CONSCIÊNCIA:
a.
-s
- O nível de consciência adequado pode ser evocado tanto por estímulos externos
.3
11
recordações.
90
-0
estímulos externos, assim como pela motivação que o estímulo implica para a
nt
sa
pessoa em questão.
s
| 185
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
com o tipo não-Rem.
4:
:3
19
• Durante o sono não-REM, ocorrem quatro estágios:
1
02
“1. Estágio 1: mais leve e superficial, com atividade regular do
/2
11
eletrencefalograma (EEG) de baixa voltagem, de 4 a 6 ciclos por segundo (2 a 5% do
8/
tempo total de sono).
-2
2. Estágio 2: um pouco menos superficial, com traçado do EEG revelando
om
aspecto fusiforme de 13 a 15 ciclos por segundo (fusos do sono) e algumas espículas
l.c
ai
de alta voltagem, denominadas complexos K (45 a 55% do tempo total de sono).
tm
ho
3. Estágio 3: sono mais profundo, com traçado do EEG mais lentificado, com
@
ondas delta, atividade de 0,5 a 2,5 ciclos por segundo, ondas de alta voltagem (3 a
es
• “O sono REM, por sua vez, não se encaixa em nenhuma dessas quatro fases.
.4
90
Sua duração total em uma noite perfaz de 20 a 25% do tempo total de sono. É um
-0
REM não é, entretanto, um sono leve, tampouco profundo, mas um tipo de sono
nt
sa
| 186
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
- SONHO: “É durante o sono REM que ocorre a maior parte dos sonhos, e em 60 a
90% das vezes, se o indivíduo for despertado durante a fase REM, relatará que estava
sonhando.”
06
4:
:3
A maior quantidade de Sono REM ocorre no último terço da noite, comumente de
19
madrugada, momento em que a maioria das pessoas sonha.
1
02
/2
11
A maioria das pessoas sonha várias vezes durante uma noite, apenas não se lembra
8/
da maior parte dos seus sonhos, pois se acordarem (ou forem despertadas) após
-2
mais de oito minutos de um sono REM (durante o qual sonharam), não lembrarão
om
mais do conteúdo do sonho.
l.c
ai
tm
ho
“Os sonhos são vivências predominantemente visuais, sendo rara a ocorrência de
@
Cuidado!
ah
a.
estava sonhando.
2
-1
REM (durante o qual sonharam) -> não lembrarão mais do conteúdo do sonho.
.3
11
(Dalgalarrondo, 2019)
.4
90
-0
os
| 187
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
chão; reversível; pessoa tem a sensação de que vai desmaiar.
4:
:3
- Síncope: perda abrupta e completa da consciência; queda completa ao chão; pode
19
ou não ser reversível, a depender dos fatores causais.
1
02
- Desmaio: designação popular; corresponde, de forma genérica, aos termos
/2
11
médicos lipotimia ou síncope.
8/
-2
om
SÍNDROMES PSICOPATOLÓGICAS ASSOCIADAS AO REBAIXAMENTO DO NÍVEL DE
l.c
CONSCIÊNCIA:
ai
- DELIRIUM = é o termo que designa a maior parte das síndromes
tm
ho
confusionais agudas (a expressão “paciente confuso”, muito usada em serviços de
@
avançada.
-s
2
-1
“O delirium diz respeito, portanto, aos vários quadros com rebaixamento leve a
84
e/ou alucinações, quase sempre visuais. Trata-se de um quadro que oscila muito ao
os
| 188
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
(Dalgalarrondo, 2019)
4:
:3
19
1
02
Alterações qualitativas da consciência: estados crepusculares, estado
/2
11
segundo, dissociação da consciência, transe e estado hipnótico
8/
-2
1. Estados crepusculares. Estado patológico transitório no qual uma obnubilação
om
leve da consciência (mais ou menos perceptível) é acompanhada de relativa
l.c
ai
conservação da atividade motora coordenada. tm
ho
Surge e desaparece de forma abrupta; tem duração variável. Com certa
@
emocional.
m
go
ah
| 189
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
concentrada, que pode ser induzido por outra pessoa (hipnotizador). Trata-se de
4:
:3
um estado de consciência semelhante ao transe, no qual a sugestionabilidade do
19
indivíduo está aumentada, e a sua atenção, concentrada no hipnotizador.
1
02
(Dalgalarrondo, 2019)
/2
11
8/
-2
Alterações Perdas abruptas Síndromes associadas Alterações qualitativas da Alterações
patológicas da consciência ao rebaixamento do consciência Normais da
om
quantitativas nível de consciência consciência
l.c
da consciência
ai
tm
ho
Obnubilação = Lipotimia = Delirium = quadro Estados crepusculares = Ritmos
@
grau leve a parcial e rápida; sindrômico causado por obnubilação leve da circadianos
es
Sopor = Sonho
os
coma.
es
m
consciência culturais.
sa
Estado hipnótico =
consciência reduzida e
estreitada e atenção
concentrada
| 190
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
4:
:3
A ATENÇÃO e suas alterações
19
1
02
• Atenção = direção da consciência. É o “conjunto de processos psicológicos
/2
11
que torna o ser humano capaz de selecionar, filtrar e organizar as informações em
8/
unidades controláveis e significativas.” (Dalgalarrondo, 2019)
-2
om
l.c
• TIPOS DE ATENÇÃO, considerando:
ai
tm
ho
1- A natureza da atenção:
@
um objeto.”
go
2- A direção da atenção:
84
3- A amplitude da atenção:
s
do
| 191
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
Verifica-se quando o indivíduo consegue aplicar e focar toda sua atenção em
4:
:3
determinado campo ou estímulo.
19
1
02
2. Atenção seletiva: ligada à seleção de estímulos e informações relevantes.
/2
11
É possível manter a atenção, mesmo com estímulos concorrentes e/ou distratores.
8/
Por exemplo: pessoa lendo um livro em um ônibus lotado.
-2
O sistema de atenção seletiva inclui dois processos que competem entre si:
om
l.c
bottom-up (de baixo para cima; cérebro automaticamente capta estímulos
ai
sensoriais notáveis do ambiente) e top-down (de cima para baixo; implica esforço
tm
ho
consciente para controlar a atenção em direção a um alvo determinado).
@
es
m
estímulos captados pela atenção ao mesmo tempo. Por exemplo: dirigir e ouvir
ah
a.
assistir uma série na TV, o telefone toca, a pessoa atende, depois volta para assistir
.4
90
à série.
-0
os
seleção não apenas dos estímulos e das informações, mas também das respostas e
ra
sa
do controle destas.
O controle executivo possibilita que se mude com eficácia de uma resposta
possível para outra conforme as demandas cambiantes do ambiente.
(Dalgalarrondo, 2019)
| 192
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
4:
:3
Para a memória de trabalho funcionar corretamente, é necessária uma
19
central executiva que controle e manipule os conteúdos; tal central executiva seria
1
02
a atenção.
/2
11
8/
Memória de trabalho: núcleo gerenciador de trabalho; onde percepções e
-2
pensamentos são processados, transformados e manipulados. (Dalgalarrondo,
om
2019)
l.c
ai
tm
ho
@
Alterações da atenção:
es
m
go
quadros depressivos.
a.
-s
| 193
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
4:
:3
19
1
02
/2
11
8/
-2
om
l.c
ai
tm
ho
@
es
m
go
ah
a.
-s
2
-1
84
.3
11
.4
90
-0
os
nt
sa
s
do
es
alterações
ra
sa
| 194
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
4:
:3
• Subtipos de orientação espacial: quanto ao local onde o sujeito está no
19
momento; orientação topográfica (como organização e arranjo de seu próprio
1
02
quarto, saber se localizar em seu bairro); julgamento de distância (quão longe é o
/2
11
hospital de sua casa, por exemplo); capacidades de navegação (conseguir seguir
8/
caminhos e rotas conhecidos). (Dalgalarrondo, 2019)
-2
om
l.c
Estado de êxtase = anormalidade da vivência do espaço. Há perda das fronteiras
ai
entre o eu e o mundo exterior. Nesse caso (que também pode ser classificado como
tm
ho
transtorno da consciência do eu), a pessoa sente como se estivesse fundido ao
@
processo de desenvolvimento.
.4
90
-0
de dor intensa, que parecem durar muito mais que poucos minutos.
s
do
es
| 195
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
não plenamente consciente, no processo de sensopercepção. Já a percepção diz
4:
:3
respeito à dimensão propriamente neuropsicológica e psicológica do processo, à
19
transformação de estímulos puramente sensoriais em fenômenos perceptivos
1
02
conscientes.” (Dalgalarrondo, 2019)
/2
11
8/
Apercepção: perceber algo integralmente, com clareza e plenitude.
-2
om
l.c
Cuidado! Embora tais conceitos sejam definidos separadamente, boa parte
ai
dos autores não faz diferença entre percepção e apercepção. Da mesma maneira,
tm
ho
•Fenômeno passivo;
a.
Sensação
-s
processo de sensopercepção
84
.3
11
Percepção
.4
90
processo
os
nt
sa
Apercepção
•Perceber algo integralmente, com clareza e
s
do
plenitude.
es
m
go
ra
sa
| 196
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
geralmente incompleta e apenas com alguns detalhes.
4:
:3
19
Subtipos de imagem representativa:
1
02
- Imagem eidética = pessoas conseguem ver em sua mente uma
/2
11
representação de um objeto com muita nitidez e clareza (uma cadeira, a face
8/
de uma pessoa, etc.), que parecem percepções, de fato, e não representação.
-2
- Pareidolias = imagens visualizadas voluntariamente a partir de
om
estímulos imprecisos do ambiente. Exemplo: ao olhar uma nuvem, pessoa
l.c
ai
pode ver um gato. (Dalgalarrondo, 2019) tm
ho
@
Imagem eidética =
84
representação de um objeto
.3
11
Representação = pouca
90
instabilidade.
os
Pareidolias =imagens
nt
visualizadas a partir de
sa
estímulos imprecisos
Imagem,
s
Imaginação estável.
m
go
ra
sa
Imaginação: processo de
produção de imagens.
| 197
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
• Parestesias = sensações táteis desagradáveis (embora não sentidas
4:
:3
propriamente como dor), em geral espontâneas, descritas pelos pacientes como
19
“formigamentos, adormecimentos, picadas, agulhadas ou queimação” mais ou
1
02
menos intensas.
/2
11
• Disestesias táteis = sensações anômalas, em geral dolorosas,
8/
desencadeadas por estímulos externos; assim, ao estimular a pele do paciente com
-2
calor, este refere sensação de frio; e, após um leve roçar sobre a pele, refere dor.
om
(Dalgalarrondo, 2019)
l.c
ai
tm
ho
@
As ilusões visuais são mais comuns e as auditivas também não são raras.
90
-0
estímulos visuais como móveis, roupas, objetos ou figuras penduradas nas paredes.
nt
sa
| 198
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
de movimentos do corpo, como as pernas encolhendo, ou corpo afundando.
4:
:3
- Funcionais ou reflexas = desencadeadas por estímulos sensoriais,
19
exemplo: pessoa relata ouvir vozes ao abrir o chuveiro, ou a torneira.
1
02
- Combinadas, multimodais ou polimodais = alucinações de várias
/2
11
modalidades sensoriais (auditivas, visuais, táteis, ...) ao mesmo tempo, ou
8/
sucessivamente. Exemplo: O indivíduo vê uma pessoa que fala com ele e toca
-2
em seu corpo.
om
- Extracampinas = experimentadas fora do campo sensoperceptivo
l.c
ai
habitual. Indivíduo vê uma imagem às suas costas ou atrás de uma parede.
tm
ho
- Autoscópica = pessoa enxerga a si mesma, vê o seu corpo, como se
@
publicação do pensamento.
-0
momento em que os pensa (sonorização). Ou de forma repetida, logo após ter sido
nt
sa
➢
es
pessoas ouvem o que ele pensa, no exato momento em que está pensando.
m
(Dalgalarrondo, 2019)
go
ra
sa
| 199
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
Táteis = sente espetadas, choques ou insetos ou pequenos animais correndo sobre sua
pele
06
fezes.
Tipos de alucinação
4:
:3
Cenestésicas = ex. sentir cérebro encolhendo; Cinestésicas = ex. sentir pernas
19
encolhendo.
1
02
/2
Funcionais ou reflexas = exemplo: pessoa relata ouvir vozes ao abrir o chuveiro, ou a
11
torneira.
8/
-2
Combinadas, multimodais ou polimodais: alucinações de várias modalidades
om
sensoriais
l.c
ai
Extracampinas = ex. Indivíduo vê uma imagem atrás de uma parede
tm
ho
@
es
sua pessoa.
.3
11
crença, muito comum nas psicoses, que o alucinado tem em sua alucinação. O
90
-0
consiste em vozes que falam do paciente na terceira pessoa (“Maria é mesmo uma
go
covarde”).
ra
sa
| 200
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
Hipoestesia = mundo circundante percebido como Alucinação = percepção de um objeto, sem que
mais escuro; os alimentos não têm mais sabor; e os odores este esteja presente
perdem intensidade
06
4:
:3
Disestesias táteis = sensações anômalas, em geral Pseudoalucinação = alteração da
19
dolorosas, desencadeadas por estímulos externos representação; a voz, ou imagem visual, percebida é
1
pouco nítida, de contornos imprecisos
02
/2
11
Parestesias = sensações táteis desagradáveis
8/
-2
om
l.c
ai
tm
A MEMÓRIA e suas alterações
ho
@
es
impressões e os fatos.
go
ah
(Dalgalarrondo, 2019)
11
.4
90
• Tipos de memória:
-0
| 201
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
se sobrepõem; são ricas (muitos conteúdos), mas breves.
4:
:3
19
➢ Memória imediata ou de curtíssimo prazo: (de poucos segundos até
1
02
1 a 3 minutos). Capacidade de reter o material imediatamente após ser
/2
11
percebido. Tem capacidade limitada e depende da concentração, da
8/
fatigabilidade e de certo treino.
-2
Por exemplo: reter um número telefônico para, logo em seguida,
om
discar.
l.c
ai
tm
ho
➢ Memória recente ou de curto prazo (de poucos minutos até 3 a 6
@
➢
-s
Memória imediata ou de
• de poucos segundos até 1 a 3 minutos
s
curtíssimo prazo
do
es
Memória recente ou de
• de poucos minutos até 3 a 6 horas
m
curto prazo
go
ra
Memória remota ou de
• de dias, meses até muitos anos
sa
longo prazo
| 202
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
• TIPOS DE MEMÓRIA SEGUNDO A ESTRUTURA CEREBRAL ENVOLVIDA:
4:
:3
19
➢ Memória de trabalho = é, de modo geral, explícita, consciente, que exige
1
02
esforço. É ativa, realiza operações mentais de forma constante (trabalha
/2
11
constantemente). É uma gerenciadora da memória.
8/
Exemplo: pedir informações sobre algum local, ao dirigir e,
-2
om
mentalmente, executar o trajeto.
l.c
ai
➢ Memória episódica = forma de memória explícita, de médio e longo prazos,
tm
ho
relacionada a eventos específicos da experiência pessoal do indivíduo,
@
concretos.
go
mais antigos).
2
-1
84
.3
explícita.
os
| 203
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
constantemente).
4:
:3
- Memória implícita = sem consciência ou não - Memória episódica = forma de memória
19
declarativa = adquirida e utilizada sem que se perceba, explícita, de médio e longo prazos, relacionada a
1
02
sem consciência e, geralmente, sem esforço. eventos específicos da experiência pessoal do
/2
11
indivíduo, em determinado contexto.
8/
- Memória semântica = conhecimentos gerais
-2
om
sobre o mundo; aprendizado, conservação e
l.c
utilização do arquivo geral de conceitos e
ai
conhecimentos do indivíduo.
tm
ho
(Dalgalarrondo, 2019)
os
nt
sa
s
do
| 204
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
4:
:3
Alterações qualitativas da memória (paramnésias)
19
1
02
• Ilusões mnêmicas = há o acréscimo de elementos falsos a elementos da
/2
memória de fatos que realmente aconteceram. Muitos pacientes informam sobre o
11
8/
seu passado indicando claramente deformação de lembranças reais: “Tive uma
-2
centena de filhos com minha mulher” (teve de fato alguns filhos com a mulher, mas
om
não uma centena).
l.c
ai
tm
• Alucinações mnêmicas = criações imaginativas com a aparência de
ho
@
ao sujeito “o que você fez no domingo anterior?”. A pessoa, sem perceber suas
.3
11
Alterações do Reconhecimento
sa
s
do
| 205
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
Frequentemente, são fenômenos delirantes, associados a quadros psicóticos.
4:
:3
- Falso reconhecimento: paciente identifica alguém desconhecido como se
19
fosse alguém conhecido a muito tempo. Também frequente em quadros psicóticos
1
02
agudos. (Dalgalarrondo, 2019)
/2
11
8/
-2
A AFETIVIDADE e suas alterações
om
l.c
ai
Vida afetiva = “dimensão psíquica que dá cor, brilho e calor a todas as vivências
tm
ho
humanas”. (Dalgalarrondo, 2019)
@
es
m
humor).
s
do
es
passageiros.
ra
sa
| 206
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
4:
:3
19
•qualidade e tônus emocional que acompanha ideia
Afetos
1
ou representação mental
02
/2
11
Paixões •estado afetivo extremamente intenso
8/
-2
om
l.c
• Dimensões da resposta ou reação afetiva de um indivíduo:
ai
tm
- Sintonização afetiva: capacidade de o sujeito ser influenciado
ho
| 207
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Psicopatologia
Atenção! Não se deve confundir o sintoma distimia com o transtorno distimia, que,
segundo as classificações da CID-11 e do DSM-V, é um transtorno depressivo leve e
crônico.
06
• Disforia = distimia acompanhada de uma tonalidade afetiva desagradável,
4:
:3
mal-humorada. Quando se fala em depressão disfórica ou mania disfórica, está
19
sendo designado um quadro de depressão ou de mania acompanhado de forte
1
02
componente de irritação, amargura, desgosto ou agressividade. (Dalgalarrondo,
/2
11
2019)
8/
-2
Um dos transtornos elencados no DSM V, dentro da categoria dos transtornos
om
l.c
depressivos, é o Transtorno disfórico pré-menstrual, caracterizado por expressão de
ai
labilidade do humor, irritabilidade, disforia e sintomas de ansiedade que ocorrem
tm
ho
repetidamente durante a fase pré-menstrual do ciclo e remitem por volta do início
@
universal.
m
go
perigo real oferecidas pelos objetos ou situações. Exemplo: medo de barata (fobia
simples) e fobia social.
| 208
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Psicopatologia
tristeza; o paciente torna-se hiporreativo, é um “tanto faz quanto tanto fez” para
tudo na vida.
06
• Anedonia = incapacidade de sentir prazer com determinadas atividades e
4:
:3
experiências da vida. Exemplo: pessoa incapaz de sentir prazer sexual, ou não
19
consegue desfrutar de um bom filme. Apatia e anedonia são fenômenos muito
1
02
próximos.
/2
11
8/
• Indiferença afetiva e “bela indiferença” = no passado, descrita
-2
particularmente na histeria. Não é uma indiferença profunda, sendo mais aparente
om
e teatral.
l.c
ai
Certa frieza afetiva incompreensível diante dos sintomas que o paciente
tm
ho
apresenta (p. ex., paralisia psicogênica das pernas, perdas psicogênicas da visão,
@
etc.), sendo que tal frieza e indiferença parecem indicar que, no fundo (de forma
es
reversíveis.
ah
a.
-s
| 209
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
forma radical e intensa, sendo diferente da ambivalência afetiva normal, em
4:
pessoas sem psicose.
:3
19
1
•
02
Inadequação do afeto ou paratimia: Reação completamente incongruente
/2
a situações existenciais ou a determinados conteúdos ideativos, revelando
11
desarmonia profunda da vida psíquica, contradição profunda entre a esfera ideativa
8/
-2
e a afetiva.
om
l.c
• Neotimia: sentimentos e experiências afetivas inteiramente novos. Afetos
ai
tm
estranhos e bizarros para a pessoa. (Dalgalarrondo, 2019)
ho
@
es
m
com as esferas instintiva, afetiva e intelectiva (que envolve avaliar, julgar, analisar,
-1
84
em sua decisão.
m
go
Alterações da vontade
| 210
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Psicopatologia
06
necessidades das outras pessoas; geralmente, é egossintônico (sujeito não percebe
4:
o ato como inadequado, não tenta evitá-lo ou adiá-lo).
:3
19
Alguns transtornos relacionados: transtorno por uso e dependência de
1
02
substâncias; Transtorno de personalidade boderline; TDAH; entre outros.
/2
11
8/
- Ato compulsivo = difere do ato impulsivo por ser reconhecido pelo
-2
indivíduo como indesejável e inadequado (egodistônico), assim como pela tentativa
om
de refreá-lo ou adiá-lo. A compulsão é geralmente uma ação motora complexa que
l.c
ai
pode envolver comportamentos repetitivos, desde atos compulsivos relativamente
tm
simples, como coçar-se, picar-se, arranhar-se, até rituais compulsivos complexos,
ho
@
como tomar banho de forma repetida e muito ritualizada, lavar as mãos e secar-se
es
| 211
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Psicopatologia
06
• Ter emprego
4:
:3
19
- Fatores de risco para o suicídio:
1
02
• Depressão moderada ou grave
/2
11
• Gênero masculino
8/
• Desesperança, falta de perspectivas, sensação de fracasso pessoal
-2
• Morar sozinho, não ter família ou vínculos sociais
om
• Separações recentes – do(a) namorado(a), esposo(a), amante, etc.
l.c
ai
• História de tentativas ou ameaças suicidas recentes tm
ho
• Dor, doenças físicas ou déficits funcionais crônicos
@
Alterações da psicomotricidade
90
-0
os
(bradipsiquismo).
es
m
go
| 212
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Psicopatologia
06
(mas também as emoções, os sentimentos e as paixões) exerce sobre as demais
4:
:3
funções psíquicas.
19
1
02
• Apraxias = perda da atividade gestual complexa devido à lesão neuronal;
/2
11
impossibilidade ou dificuldade em realizar atos intencionais, gestos complexos,
8/
-2
voluntários, conscientes, sem que haja paralisia, paresias ou ataxias e sem que falte
om
a compreensão da solicitação para fazê-lo, ou a decisão de fazê-lo.
l.c
O sufixo “praxia” se refere à capacidade de realizar atos, movimentos e
ai
gestos habilidosos e/ou aprendidos. tm
ho
@
Tal condição está ligada há alterações nas esferas volitivas e afetivas. Assim,
84
.3
| 213
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Psicopatologia
06
4:
:3
• Tipos alterados de pensamento: Pensamento mágico; Pensamento inibido;
19
Pensamento vago; Pensamento prolixo; Pensamento concreto; Pensamento
1
02
deficitário; Pensamento demencial; Pensamento confusional; Pensamento
/2
11
desagregado; Pensamento obsessivo; Pensamento ruminativo perseverativo.
8/
-2
➢ Pensamento mágico = é um exemplo de tipo alterado de pensamento,
om
incluindo juízo e raciocínio; fere frontalmente os princípios da lógica formal,
l.c
ai
bem como os indicativos e imperativos da realidade. O pensamento mágico
tm
ho
segue os desígnios dos desejos, das fantasias e dos temores, conscientes ou
@
contrário. Por exemplo: porque a pessoa viu um carro batido pela manhã,
m
go
| 214
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Psicopatologia
06
- Aceleração = uma ideia se sucede a outra rapidamente, podendo ser
4:
:3
difícil acompanhar o ritmo do indivíduo. Pode ocorrer em quadro de mania,
19
nas psicoses tóxicas e na depressão ansiosa, por exemplo.
1
02
- Lentificação = pensamento progride lentamente, de forma
/2
11
dificultosa. Aparece, por exemplo, em pacientes gravemente deprimidos.
8/
- Bloqueio = pessoa, ao relatar algo, no meio de uma conversa, brusca
-2
e repentinamente interrompe seu pensamento, sem qualquer motivo
om
aparente. Ocorre em quadros de esquizofrenia.
l.c
ai
- Roubo do pensamento = indivíduo tem a nítida sensação de que seu
tm
ho
pensamento foi roubado de sua mente, por uma força ou ente estranho, ou
@
(Dalgalarrondo, 2019)
a.
-s
2
-1
(Dalgalarrondo, 2019)
nt
sa
s
- Persecutório;
go
(Dalgalarrondo, 2019)
| 215
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
Lentificação = pensamento Descarrilhamento = desvio,
4:
:3
progride lentamente, de extravia-se de seu curso
19
forma dificultosa. normal.
1
02
/2
11
Bloqueio = pessoa, ao relatar Dissociação = incoerência do
8/
algo, no meio de uma pensamento.
-2
conversa, brusca e
om
l.c
repentinamente interrompe
ai
seu pensamento tm
ho
Roubo do pensamento = Desagregação = profunda e
@
sua mente
-s
finalidade do pensamento
.4
90
-0
os
Cuidado!
nt
sa
s
do
pensamento. Mas...
m
go
ra
| 216
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Psicopatologia
06
4:
:3
• Dimensões relacionadas ao juízo de realidade: falsidade ou veracidade e
19
graus de certeza, de evidência e de coerência. (Dalgalarrondo, 2019)
1
02
/2
11
• Erros Simples X Delírios:
8/
-2
om
- Erros Simples = social ou psicologicamente compreensíveis. Passíveis de serem
l.c
corrigidos pela experiência, pelas provas e pelos dados que a realidade oferece.
ai
tm
Tipos de erros mais comuns, não determinados (necessariamente) por transtorno
ho
prevalentes.
es
m
e/ou para justificar atitudes, posturas, normas, regras e políticas institucionais que
2
-1
indivíduo compartilha a sua crença com um grupo social, mesmo que esta crença
nt
sa
| 217
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Psicopatologia
• Características do Delírio:
- Convicção extraordinária; certeza subjetiva;
- Impossível a modificação do delírio pela experiência objetiva; irremovível,
irrefutável.
- Quase sempre, um juízo falso; o seu conteúdo é impossível.
- Vivenciado como algo evidente.
06
- O delírio é uma produção associal, idiossincrática; geralmente, refere-se a
4:
:3
uma convicção de uma só pessoa; no mais das vezes das vezes, não é nem
19
produzido, nem compartilhado ou sancionado por um grupo religioso,
1
02
político ou de outra natureza.
/2
11
8/
• Dimensões do Delírio:
-2
- Grau de convicção: até que ponto o paciente está convencido da
om
realidade de suas ideias delirantes.
l.c
ai
- Extensão: extensão com que as ideias delirantes envolvem
tm
ho
diferentes áreas da vida do paciente.
@
incompreensível; impenetrável.
ra
sa
| 218
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Psicopatologia
06
Exemplo: conteúdos de perseguição, místico-religiosos, de ciúme.
4:
:3
- Delírios não-sistematizados: conteúdos e os detalhes variam de
19
momento para momento; costumam ser encontrados em indivíduos com
1
02
baixo nível intelectual, com deficiência intelectual ou em pacientes com
/2
11
quadros confusionais ou com demência.
8/
- Delírios sistematizados: bem-organizados, com histórias ricas,
-2
consistentes; mantêm, ao longo do tempo, os mesmos conteúdos, com
om
riquezas de detalhes. Ocorrem mais em indivíduos intelectualmente
l.c
ai
desenvolvidos e nos chamados transtornos delirantes. (Dalgalarrondo,
tm
ho
2019)
@
es
das ideias delirantes; tensão geral, clima ameaçador, mal definido e difuso;
a.
-s
pessoa tem a sensação de que não há como escapar (mas não sabe bem do
2
-1
quê).
84
mundo.
s
2019)
ra
sa
| 219
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Psicopatologia
06
e os detalhes variam de após a primeira revelação
4:
:3
momento para momento. do delírio inicial.
19
Delírios sistematizados: Consolidação: ocorre certa
1
02
bem-organizados, com estabilização. O delírio
/2
11
histórias ricas, consistentes; tende a cristalizar-se
8/
mantêm, ao longo do tempo,
-2
os mesmos conteúdos.
om
l.c
Fase de resíduo: fase final
ai
tm do processo psicótico-
ho
delirante.
@
es
m
go
frequente.
.4
90
as pessoas conversando e rindo, entende que estão falando dele, rindo dele,
nt
sa
inverno atual mais frio, etc.), indicando “que realmente a guerra dos seres
ra
sa
| 220
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Psicopatologia
06
transtorno delirante crônico.
4:
:3
➢ Delírio erótico = o indivíduo afirma que uma pessoa, geralmente de
19
destaque social (um artista ou cantor famoso, um milionário, etc.) ou de
1
02
grande importância para o paciente, está totalmente apaixonada por ele e
/2
11
irá abandonar tudo para que possam ficar juntos.
8/
➢ Delírio de falsa identificação = pessoa acredita que pessoas com quem
-2
interage foram substituídas por sósias (delírio de Capgras); sujeito crê que
om
diferentes pessoas de seu ambiente são, de fato, uma só pessoa que muda
l.c
ai
de aparência rapidamente (delírio de Frégoli). tm
ho
➢ Delírio de conteúdo depressivo = têm temática de colorido marcadamente
@
desgraças, está condenado à miséria, ele e sua família irão passar fome, o
2
-1
isso, ser culpado por tudo de ruim que acontece no mundo e na vida das
.4
pessoas que o cercam, ter cometido um grave crime, ser uma pessoa indigna,
90
-0
depressão.
nt
sa
➢ Delírio hipocondríaco = indivíduo crê com convicção extrema que tem uma
go
doença grave, incurável, que está contaminado pelo vírus da AIDS, que irá
ra
sa
Os delírios mais frequentes são os que têm conteúdo de perseguição, que incluem
não apenas os delírios propriamente persecutórios, como também os de referência,
| 221
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
educacional.
4:
:3
Exemplo do efeito da vida contemporânea sobre a formação dos delírios é o
19
denominado delírio de Truman, em que o indivíduo acredita que sua vida é uma
1
02
grande encenação, parte de um Reality Show. (Dalgalarrondo, 2019)
/2
11
8/
A presença de delírios é fundamentalmente relacionada à psicose, sobre ao
-2
espectro da esquizofrenia. Contudo, os delírios não são específicos ou exclusivos
om
l.c
desse transtorno, podendo estar presentes, por exemplo, em transtornos de humor
ai
com sintomas psicóticos, em transtornos da personalidade e em transtornos
tm
ho
neurocognitivos. (Dalgalarrondo, 2019)
@
es
mas as alucinações podem dar uma espécie de prova de realidade ao delírio. Por
2
exemplo: “Se ouço essas vozes me ameaçando, é porque realmente tramam contra
-1
84
mim e vão me matar.” Bem como, o delírio pode conferir sentido à alucinação
.3
11
(“ouço as vozes porque elas são da máfia e querem acabar comigo”). Forma-se,
.4
(Dalgalarrondo, 2019)
do
es
m
| 222
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
em psicopatologia um dos mais complexos, pois, devido à grande flexibilidade da
4:
:3
produção da linguagem, torna-se muitas vezes difícil discriminar o normal do
19
patológico. (Dalgalarrondo, 2019)
1
02
/2
11
• Elementos essenciais de qualquer língua ou idioma:
8/
- Dimensão fonética: sons produzidos, transmitidos e recebidos.
-2
- Dimensão fônica: refere-se aos fonemas, as unidades fonológicas
om
mínimas.
l.c
ai
- Dimensão semântica: significação dos vocábulos. tm
ho
- Dimensão sintática: relação e articulação lógica das diversas palavras.
@
(Dalgalarrondo, 2019)
ah
a.
-s
• Funções da Linguagem:
2
-1
84
.3
ações do interlocutor.
es
• Alterações da linguagem:
| 223
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
fonemas.
4:
:3
- GAGUEIRA: perturbação da fluência normal, com descontinuidade no fluxo
19
da fala e repetições de sons e sílabas. De modo geral, quanto mais ansioso e tenso
1
02
o sujeito, mais se acentua a gagueira.
/2
11
- LOGORREIA: produção aumentada e acelerada (taquifasia) da linguagem
8/
verbal, um fluxo incessante de palavras e frases. Há perturbação leve ou grave da
-2
lógica e da organização do discurso.
om
- LOQUACIDADE: aumento da fluência verbal sem qualquer prejuízo da lógico
l.c
ai
do discurso. tm
ho
- BRADIFASIA: paciente fala muito vagarosamente, as palavras seguem-se
@
ou psicogênica.
a.
-s
neuronal.
.3
11
involuntário. Ao ser questionado “Qual o seu nome?”, o paciente fala: “Nome, nome,
os
nome”.
nt
sa
última ou das últimas palavras que ele próprio emitiu em seu discurso. Ao falar
do
sobre sua residência, o paciente diz: “Eu moro em uma casa em Jundiaí, casa em
es
m
que o paciente pronunciou. Ele diz: “Moro em Jundiaí, aí, aí, aí”.
- TIQUES VERBAIS = são produções de fonemas ou palavras de forma
recorrente, imprópria e irresistível.
- COPROLALIA: emissão involuntária e repetitiva de palavras obscenas,
vulgares ou relativas a excrementos.
- ALOGIA: discurso lacônico; empobrecimento da produção da linguagem,
com diminuição da fluência verbal e discurso empobrecido.
- GLOSSOLALIA: produção de uma fala pouco ou nada compreensível, um
verdadeiro conglomerado ininteligível de sons. Frequente nos cultos pentecostais,
nos quais o fiel, ao receber essa graça ou dom, “fala em línguas estrangeiras”.
| 224
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
compreender e utilizar os símbolos verbais; não há perda global e grave da cognição
4:
:3
como um todo.
19
- AGRAFIA: perda da linguagem escrita, sem que haja qualquer déficit motor
1
02
ou perda cognitiva global.
/2
11
- ALEXIA: perda da capacidade previamente adquirida para a leitura.
8/
- DISARTRIA: dificuldade ou incapacidade motora de articular corretamente
-2
as palavras, devido à fraqueza muscular, paralisia ou coordenação falha dos
om
l.c
músculos responsáveis pela fala.
ai
- PARAFASIAS: determinadas palavras são deformadas. Perda da habilidade
tm
ho
de colocar sílabas ou palavras na sequência correta. Exemplo: paciente diz
@
comportamentais.
-0
os
nt
• O Eu, o Self: para definir e estudar o Eu, alguns autores preferem o termo
sa
noção de Eu.
es
m
go
| 225
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
sucessão do tempo.
4:
:3
- Consciência da oposição do Eu em relação ao mundo: consciência da
19
evidente separação do Eu subjetivo e do mundo externo.
1
02
- Consciência de atividade do eu: toque especial de “meu”, de pessoal,
/2
11
daquilo que é feito e vivenciado por mim mesmo.
8/
-2
om
l.c
Inteligência = conjunto de habilidades, talentos, limitações e capacidades
ai
•
tm
cognitivas de um indivíduo. Conjunto das habilidades cognitivas do indivíduo, a
ho
cognição social:
.4
90
outros a partir de dicas não faciais, como tom de voz, por exemplo.
nt
sa
| 226
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
- Estados: aspectos temporários e breves, iniciados por fatores externos
4:
:3
circunstanciais, como demissão ou briga familiar, por exemplo. (Dalgalarrondo,
19
2019)
1
02
/2
11
8/
Outros conceitos Importantes:
-2
om
l.c
• Transfundos/ancoragem das vivências psicopatológicas = contexto mais
ai
tm
geral; influencia o sentido, a direção, a qualidade específica do sintoma
ho
emergente.
@
es
m
Podem ser:
go
| 227
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
personalidade pré-mórbida do doente, a sua história de vida, aos padrões de
4:
comportamento e sentimento relacionados à cultura do paciente. São fatores
:3
19
externos e prévios ao processo patológico de base.
1
02
3. Fator psicoplástico (psicoplastia) = eventos e reações do indivíduo e do
/2
meio psicossocial posteriores ao adoecer. Exemplo: perdas sociais e ocupacionais
11
8/
posteriores ao episódio.
-2
Exemplo: homem acometido de um episódio depressivo grave (fator
om
patogenético), ele sempre teve uma personalidade histriônica e é filho de italianos
l.c
ai
(fatores patoplásticos). Após alguns meses, acaba por perder o emprego (fator
tm
psicoplástico). (Dalgalarrondo, 2019)
ho
@
es
m
processo e desenvolvimento.
-s
2
do sujeito.
-0
| 228
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
e/ou à esfera cognitiva e/ou afetiva. (Dalgalarrondo, 2019)
4:
:3
19
Nesse contexto, vale distinguir também o conceito de episódio. O episódio é um
1
02
termo neutro e mais genérico, usado quando não se conhece ainda o tipo de
/2
11
fenômeno e o curso temporal.
8/
-2
Em relação ao curso dos episódios de transtornos mentais, destacam-se os
om
termos:
l.c
ai
tm
ho
• Remissão = retorno ao estado normal tão logo acaba o episódio agudo.
@
• Recaída = retorno dos sintomas logo após haver ocorrido uma melhora
ah
parcial.
a.
-s
(Dalgalarrondo, 2019)
.3
11
.4
90
-0
| 229
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
PSICOPATOLOGIA PSICANALÍTICA
- NEUROSES = “Os pacientes portadores de estruturas neuróticas caracterizam-se
pelo fato de apresentarem algum grau de sofrimento e de desadaptação em
alguma, ou mais de uma, área importante de sua vida: sexual, familiar, profissional
ou social, incluída, também, é evidente, o seu particular e permanentemente
predominante estado mental de bem ou mal-estar consigo próprio.
06
No entanto, apesar de que o sofrimento e prejuízo, em alguns casos, possa
4:
:3
alcançar níveis de gravidade, os indivíduos neuróticos sempre conservam uma
19
razoável integração do self, além de uma boa capacidade de juízo crítico e de
1
02
adaptação à realidade.
/2
11
Outra característica dos estados neuróticos é a de que os mecanismos
8/
-2
defensivos utilizados pelo ego não são tão primitivos como, por exemplo, aqueles
om
presentes nos estados psicóticos.
l.c
“De um viés psicanalítico, pode-se discriminar, de forma genérica, cinco
ai
tipos de estruturas neuróticas: a de angústia, histeria, obsessivo-compulsiva, fobia
tm
ho
e depressão”. (ZIMERMAN, D. Fundamentos Psicanalíticos, 1999)
@
es
m
sintomas são a expressão simbólica de um conflito psíquico que tem as suas raízes
ah
a.
que haja, em graus variáveis, algum sério prejuízo do contato com a realidade. É o
.4
90
| 230
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Psicopatologia
06
convivem com ele de uma maneira egossintônica.
4:
:3
Nessas pessoas, existem fortes componenentes narcisistas e
19
sadomasoquistas.
1
02
Encontram-se uma baixa tolerância às frustrações e uma nítida preferência
/2
11
pelo mundo das ilusões.
8/
Os pacientes com perversão demonstram grande habilidade para envolver
-2
outras pessoas, o que fazem habitualmente com um jogo de seduções e que
om
frequentemente adquirem a forma de “paixões”. (ZIMERMAN, D. Fundamentos
l.c
ai
Psicanalíticos, 1999) tm
ho
@
“normal”. Existe perversão quando o orgasmo é obtido com outros objetos sexuais
m
go
acompanha tais atipias na obtenção do prazer sexual. (Laplanche & Pontalis, 1983)
84
.3
11
constância objetal, e o objeto guarda uma condição de fetiche, isto é, já não é mais
nt
sa
imaginário, mas também ainda não é simbólico). Resulta daí uma necessidade de
s
constantes actings na busca de uma outra pessoa externa que se preste ao conluio
do
es
precária, ele não vai permitir que o outro seja autônomo e diferente dele, tampouco
go
existe uma consideração dele pela outra pessoa, por que o seu partenaire deve
ra
sa
| 231
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
Cuidado aqui! Embora Zimerman (1999) diga que a conceituação da neurose
4:
:3
como negativo da perversão não seja mais aceita pela psicanálise moderna, em
19
questões de prova, a assertiva que afirma a neurose como o negativo da perversão
1
02
está CORRETA, de acordo com a visão de Freud sobre a perversão. Afinal, de fato,
/2
11
essa foi uma das formulações de Freud acerca das perversões, ainda que a
8/
psicanálise moderna possa discordar de tal premissa.
-2
om
l.c
ai
ATENÇÃO! Já foram questão de prova: tm
ho
@
• renegação/recusa = na perversão
m
go
• rejeição/foraclusão = na psicose
ah
• recalque = na neurose.
a.
-s
2
-1
sente indiferente a elas, nem respeita as normas definidas. Perversão = termo muito
-0
Christian. A perversão nossa de cada dia. In: Revista Cult, Ano 13, nº. 144, dossiê
nt
sa
Perversão, p. 42 / 6-)
s
do
anomalia anatômica, e muito menos pode ser reduzido a um transtorno que deve
go
aborda o sintoma como um fenômeno isolado, mas sim em sua íntima relação com
a estrutura psíquica que organiza todas as relações do sujeito com o
mundo. (Oliveira, 2011)
| 232
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Psicopatologia
06
4:
:3
- NEUROSE = Ocorre distúrbio do comportamento, das ideais e dos
19
sentimentos, mas de forma consciente, sem que estas desordens comprometam a
1
02
personalidade do sujeito, embora não consiga por si só se libertar do sofrimento.
/2
11
8/
Na estrutura neurótica, o sujeito reconhece e aceita a obrigatoriedade da
-2
castração submetendo-se a ela, mas desenvolvendo toda uma gama de respostas
om
sintomáticas diante da perda sofrida. Ou seja, o sujeito inserido na estrutura clínica
l.c
ai
da neurose aceita a castração se submetendo a ela, mas desenvolve uma nostalgia
tm
ho
sintomática diante da perda sofrida
@
es
realidade.
90
-0
os
| 233
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Psicopatologia
06
desenvolvimento libidinal, onde o desejo edipiano não deixou de existir. Podem
4:
:3
ocorrer comportamentos de: sadismo, exibicionismo, fetichismo e outros.
19
1
02
Na estrutura perversa, o sujeito reconhece a castração, no entanto, só a
/2
11
aceita sob a reserva de continuamente transgredi-la.
8/
-2
Perversão corresponde ao ato ou efeito de tornar-se perverso, de corromper.
om
l.c
ai
tm
ho
@
es
m
go
ah
a.
-s
2
-1
84
.3
11
.4
90
-0
os
nt
sa
s
do
es
m
go
ra
sa
| 234
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Psicopatologia
06
A) Pode ser diagnosticada na infância, quando há violação dos direitos das outras
4:
:3
pessoas e ausência de remorso
19
B)Há evidências de transtorno de conduta com idade anterior aos 15 anos
1
02
C)Para o diagnóstico é necessário que, ao menos, um dos seguintes
/2
comportamentos esteja presente: fracasso em ajustamento de normas sociais,
11
8/
tendência a falsidade, impulsividade, irritabilidade e agressividade
-2
D)Os comportamentos específicos característicos da personalidade antissocial
om
encaixam-se em uma de quatro categorias: agressão a pessoas e animais,
l.c
ai
destruição de propriedade, fraude, roubo ou grave violação às regras
tm
E)Disforia, tensão e incapacidade de tolerar monotonia e humor deprimido não são
ho
@
personalidade
.3
11
.4
a)Paranoide
90
-0
b)Esquizoide
os
c)Antissocial
nt
d)Esquizotípica
sa
s
e)Evitativa
do
es
m
go
| 235
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Psicopatologia
06
4:
:3
19
4. (PC/ES 2019 – Instituto AOCP – Psicólogo) Etilista crônico desde os 16
1
02
anos o senhor X, atualmente com 44 anos, está há dois dias sem fazer o
/2
11
uso de álcool e relata ter sentido neste período fortes dores abdominais,
8/
tremores constantes, dificuldade em manter-se em pé e teve convulsão.
-2
O relato se refere de maneira mais satisfatória
om
l.c
ai
a)Ao transtorno psicótico tm
ho
b)Ao delirium tremens
@
| 236
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Psicopatologia
06
situada fora da curva estatística
4:
:3
C)o critério de normalidade como bem-estar, adotado pela organização Mundial
19
da Saúde, é um conceito criticado por ser amplo, vasto e impreciso, uma vez que
1
02
bem-estar é dificilmente definido de maneira objetiva
/2
11
D)em se tratando de normalidade como Liberdade, normal é aquele que não tem
8/
um transtorno mental definido. A normalidade corresponde aquilo que não é, ao
-2
que falta.
om
E)na normalidade como processo, a ênfase é no processo de percepção subjetiva
l.c
ai
de si e de seu estado de saúde tm
ho
@
es
B) Normalidade ideal.
os
D) Normalidade estatística.
s
| 237
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Psicopatologia
06
gerando uma esquiva que interfere significativamente na vida do indivíduo.
4:
:3
19
1
02
09. (2018/INSTITUTO AOCP Órgão: TRT - 1ª REGIÃO (RJ) Prova: INSTITUTO
/2
11
AOCP - 2018 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Psicologia) Em
8/
relação às características do Transtorno de Personalidade Evitativa
-2
(DSM V), é correto afirmar que
om
A o padrão difuso de indiferença e violação dos direitos dos outros surge na infância
l.c
ai
ou no início da adolescência e continua na vida adulta. tm
ho
B a necessidade difusa e excessiva de ser cuidado leva a comportamento de
@
| 238
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Psicopatologia
06
do SNC (Sistema Nervoso Central), tendo efeitos cognitivos e
4:
:3
comportamentais. Dentre tais efeitos, assinale a alternativa correta.
19
A Somente as drogas que produzem rápida tolerância promovem dependência
1
02
física significativa.
/2
11
B As psicoses induzidas por drogas costumam prolongar-se por semanas ou até
8/
meses, levando-se a considerar um quadro de psicose funcional (esquizofrenia,
-2
psicose afetiva, etc).
om
C A dependência do álcool não é caracterizada por negação. Em geral, os indivíduos
l.c
ai
alcoolistas são conscientes dos prejuízos, tanto do ponto de vista físico quanto do
tm
ho
psicossocial, do uso regular do álcool.
@
porque fui à praia nadar. Começou a chover e todos que estavam na praia
os
começaram a correr tentando recolher seus pertences que estavam sujos por
nt
sa
chegar a minha casa, vi a notícia na TV. Aquela situação foi terrível e muitos
es
m
perderam não só seus pertences, mas também a vida! Isso já tem um ano [...]”
go
A um Afrouxamento Associativo.
B um Neologismo.
C um Pensamento Mágico.
D uma Associação Livre.
E um Ato Falho.
| 239
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Psicopatologia
Ele pensou que iria morrer. Com base no caso apresentado, é correto afirmar
que esses são sintomas de
A transtorno de estresse pós-traumático
B síndrome do pânico.
C esquizofrenia.
D transtorno bipolar.
E agorafobia.
06
4:
:3
14. (2017/INSTITUTO AOCP/EBSERH Prova: INSTITUTO AOCP - 2017 -
19
EBSERH - Psicólogo - Área Hospitalar (HUJB – UFCG) Na psicossomática,
1
02
o termo que significa a “ausência de palavras para definir emoções” é
/2
11
A alexitimia.
8/
B disforia.
-2
C neurastenia.
om
D dislalia.
l.c
ai
E parafrenia. tm
ho
@
A obsessivo-compulsiva.
2
-1
B histérica.
84
C fóbica.
.3
11
D psicótica.
.4
E depressiva.
90
-0
os
nt
sa
abstinência.
go
ra
sa
| 240
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Psicopatologia
A) comportamentais ou sintomáticas.
B) auditivas ou comportamentais.
C) comportamentais ou visuais.
D) auditivas ou paranoicas.
E) auditivas ou visuais.
06
18. (IBADE – Prefeitura JI/Paraná RO – Psicólogo - 2019) Em relação à
4:
:3
diferenciação entre o uso, o abuso e a dependência de drogas é correto afirmar
19
que o(a):
1
02
A) abuso de drogas é um comportamento evitável, mas pode não estar circunscrito
/2
11
apenas ao indivíduo.
8/
B) abuso de drogas é um vínculo desequilibrado que o indivíduo estabelece com as
-2
diferentes substâncias psicoativas.
om
C) dependência de drogas se caracteriza pelo uso continuado de drogas ilícitas.
l.c
ai
D) abuso de drogas é um conjunto de sinais que caracterizam uma síndrome
tm
ho
psiquiátrica.
@
idosas.
m
go
ah
a.
-s
(C) claustrofobia.
nt
sa
(E) agorafobia.
do
es
m
go
| 241
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Psicopatologia
06
comuns são diminuição da autoestima, fatigabilidade aumentada,
4:
:3
dificuldade em tomar decisões ou se concentrar, mau humor crônico,
19
irritabilidade e sentimento de desesperança”(p.311). Esta definição é
1
02
relativa à (ao)
/2
11
(A) melancolia.
8/
(B) depressão atípica.
-2
(C) distimia.
om
(D) depressão psicótica.
l.c
ai
(E) estupor depressivo. tm
ho
@
es
catatônica são:
a.
-s
| 242
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Psicopatologia
06
24. (Residência UFRN 2019 – Psicologia) Um homem de 48 anos de idade foi
4:
:3
feito refém em um assalto a banco e levado na mala de um carro.
19
Algumas semanas depois, começou a apresentar mudanças de
1
02
comportamento, sentindo-se mais inquieto e irritado. Além disso, não
/2
11
dorme bem e não consegue ficar em locais fechados. Iniciou
8/
acompanhamento psicológico após encaminhamento do psiquiatra, que
-2
o diagnosticou com transtorno de estresse pós-traumático (TEPT). Sobre
om
esse transtorno, analise as afirmativas abaixo.
l.c
ai
I tm
ho
O TEPT apresenta um padrão clínico, com o predomínio de sintomas de revivência
@
sintomas dissociativos.
m
go
II
ah
III
.3
11
IV
nt
sa
A) I e II.
B) I e IV.
C) II e III.
D) III e IV.
| 243
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
I
Há diferenciação entre esses dois processos, uma vez que no episódio depressivo
maior, estão presentes sentimentos de desvalia e aversão a si mesmo, enquanto no
processo de luto, a autoestima é preservada.
II
Existem semelhanças entre os dois processos à ideação suicida e aos sentimentos
de vazio e perda, pois ambos estão presentes tanto no processo de luto quanto no
06
episódio depressivo maior.
4:
:3
III
19
Diferenças quanto ao humor do paciente são observadas, pois no luto normal pode
1
02
haver humor positivo do enlutado (mesmo diante da dor da perda), e, no EDM, o
/2
11
humor é marcado pela infelicidade e angústia generalizada.
8/
IV
-2
Há semelhanças entre os dois processos quanto à presença de desorientação e
om
alucinações, havendo diferença apenas quanto ao conteúdo das alucinações que,
l.c
ai
no caso do luto, referem-se a lembranças do falecido. tm
ho
Sobre as relações entre o processo de luto normal e o episódio depressivo maior,
@
A) II e III.
ah
B) II e IV.
a.
-s
C) I e III.
2
-1
D) I e IV.
84
.3
11
.4
I O comportamento ocorre devido a causas orgânicas, como uma lesão, tal como
delírio ou outra condição psicótica.
II Sinais e sintomas psicológicos e físicos, ou indução de lesão ou doença em outro,
são fabricadas em associação com as fraudes identificadas.
III O indivíduo apresenta o outro (vítima) como doente, incapaz ou lesionado.
IV Comportamento fraudulento é observado apenas quando há compensações
externas óbvias.
| 244
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
relação às síndromes relacionadas ao comportamento alimentar, de
4:
:3
acordo com Dalgalarrondo (2008), coloque F (falso) ou V (verdadeiro) nas
19
afirmativas abaixo e, em seguida, assinale a opção correta:
1
02
/2
11
( ) A anorexia nervosa caracteriza-se pela perda de peso autoinduzida e distorção da
8/
imagem corporal (apesar de muito emagrecida, a paciente percebe-se gorda).
-2
( ) O comer compulsivo (binge eating) é um quadro próximo à bulimia, mas dela se
om
distingue pela ausência de vômitos e purgações autoinduzidos.
l.c
ai
( ) Não é comum que a anorética apresente episódios de bulimia (“ataques" à
tm
ho
geladeira, à sorveteria, etc., seguidos de vômitos e/ou purgação).
@
A Paranoia.
B Transtorno bipolar.
C Distimia.
D Transtorno esquizofreniforme.
| 245
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Psicopatologia
E Mania.
06
4:
B técnicas essencialmente cognitivas demonstraram ter eficácia quando
:3
19
aplicadas a pessoas com limitações intelectuais associadas ao retardo mental.
1
02
/2
C estudos indicam que a intervenção psicológica do tipo Eye Movement
11
8/
Desensitisation and Reprocessing (EMDR) não se mostrou efetivo para o
-2
tratamento do TEPT.
om
l.c
D nos pacientes com TEPT, há risco aumentado para outros transtornos do
ai
tm
espectro da ansiedade, como o transtorno do pânico, agorafobia, transtorno
ho
1. Pânico
-0
os
nt
2. Apatia
sa
s
do
3. Anedonia
es
m
go
4. Fobia
ra
sa
5. Medo
| 246
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
4:
:3
A 5, 4, 2, 3, 1.
19
1
02
B 5, 2, 3, 1, 4.
/2
11
8/
C 4, 5, 3, 1, 2.
-2
om
D 3, 4, 5, 2, 1.
l.c
ai
tm
31. (Marinha - 2018 - Quadro Técnico - Primeiro Tenente - Psicologia) De
ho
D Hipovigilância.
90
A craving.
B tolerância.
C fenótipo.
D overdose.
| 247
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
E recaída.
06
A amnésia: abolição da memória.
4:
:3
19
B hipermnésia: enfraquecimento da memória.
1
02
/2
C hipomnésia: exagero patológico da evocação.
11
8/
-2
D dismnésia: designação específica das perturbações da fixação,
om
exclusivamente.
l.c
ai
tm
ho
esperado.
-1
84
ficar gorda(o).
11
.4
A Bulimia nervosa.
os
nt
sa
B Anorexia nervosa.
s
do
es
C Transtorno de ruminação.
m
go
ra
35. Ano: 2019 Banca: Aeronáutica Órgão: CIAAR Prova: Aeronáutica - 2019 -
CIAAR - Primeiro Tenente - Psicologia
De acordo com Dalgalarrondo (2018), é uma das funções psíquicas mais
afetadas nos transtornos psicóticos a
A
memória.
B
| 248
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
orientação.
C
afetividade.
D
vivência do eu.
06
36. Ano: 2019 Banca: Aeronáutica Órgão: CIAAR Prova: Aeronáutica - 2019 -
4:
:3
CIAAR - Primeiro Tenente - Psicologia
19
Sobre os Transtornos de Personalidade, é correto afirmar que o
1
02
A
/2
11
paranoide tem como característica a existência de atos suicidas repetitivos.
8/
B
-2
Borderline tem como sintoma a sensibilidade excessiva a rejeições e a
om
contratempos.
l.c
ai
C tm
ho
esquizoide tem como característica os quadros de preocupações excessivas com
@
fantasias e introspecção.
es
D
m
go
37. Ano: 2017 Banca: Aeronáutica Órgão: CIAAR Prova: Aeronáutica - 2017 -
.3
11
A mão suja
os
Preciso cortá-la.
do
Nem ensaboar.
ra
sa
O sabão é ruim.
mão está suja,
suja há muitos anos.
[...]
(Disponível em: <https://pensador.uol.com.br>)
A
fóbicas.
| 249
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
B
psicóticas.
C
hipocondríacas.
D
obsessivo-compulsivas
06
4:
:3
38. Ano: 2017 Banca: Aeronáutica Órgão: CIAAR Prova: Aeronáutica - 2017 -
19
CIAAR - Primeiro Tenente - Psicologia
1
02
/2
Associe as duas colunas relacionando o nome das alterações neuropsicológicas
11
8/
à sua descrição.
-2
om
Alterações Neuropsicológicas
l.c
ai
tm
(1) Afasia
ho
@
es
(2) Agnosia
m
go
ah
(3) Amnésia
a.
-s
2
(4) Apraxia
-1
84
.3
Descrições
11
.4
90
( ) Déficits de memória.
es
m
( ) Perda da linguagem.
go
ra
sa
A
(1), (3), (2), (4).
B
(2), (4), (3), (1).
C
(3), (2), (1), (4).
D
(4), (2), (3), (1).
| 250
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Psicopatologia
39. Ano: 2016 Banca: Aeronáutica Órgão: CIAAR Prova: Aeronáutica - 2016 -
CIAAR - Primeiro Tenente - Psicologia
Alexitimia é a dificuldade de
A
identificar sentimentos e diferenciá-los de sensações corporais.
B
06
sentir prazer ou divertimento na vida cotidiana e profissional.
4:
:3
C
19
aprender e desenvolver as habilidades da linguagem escrita.
1
02
D
/2
11
manter a atenção durante períodos de tempo prolongados.
8/
-2
Comentário: A alexitimia é a dificuldade de identificar sentimentos e diferenciá-los
om
de sensações corporais, assim como a dificuldade de falar sobre as próprias
l.c
ai
emoções e a tendência a ter um estilo de pensamento orientado para o externo,
tm
ho
para o concreto. (Dalgalarrondo)
@
es
Gabarito: A
m
go
ah
40. Ano: 2016 Banca: Aeronáutica Órgão: CIAAR Prova: Aeronáutica - 2016 -
a.
-s
indiferente.
A
F–V–F–V
B
| 251
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Psicopatologia
V–F–V–F
C
F–F–V–V
D
V–V–F–F
06
41. Ano: 2016 Banca: Aeronáutica Órgão: CIAAR Prova: Aeronáutica - 2016 -
4:
:3
CIAAR - Primeiro Tenente - Psicologia
19
1
02
Dalgalarrondo (2008) elenca alguns sintomas negativos das síndromes
/2
deficitárias nas psicoses, dentre os quais temos:
11
8/
-2
I. Distanciamento afetivo.
om
l.c
ai
II. Retração social. tm
ho
@
A
.3
B
90
I e III, apenas.
-0
C
os
nt
II, apenas.
sa
D
s
do
42. Ano: 2016 Banca: Aeronáutica Órgão: CIAAR Prova: Aeronáutica - 2016 -
sa
| 252
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Psicopatologia
06
Concentração do pensamento: neste caso, o doente sente que seus pensamentos
4:
:3
são vividos pelos outros, no momento em que os pensa.
19
D
1
02
Eco da imaginação ou materialização do pensamento: o paciente vê seus
/2
11
pensamentos ao pensá-los.
8/
-2
om
43. Ano: 2016 Banca: Aeronáutica Órgão: CIAAR Prova: Aeronáutica - 2016 -
l.c
ai
CIAAR - Primeiro Tenente - Psicologia tm
ho
O excerto a seguir remete a um dos subtipos de síndromes depressivas
@
Começa no início da vida adulta e dura pelo menos vários anos. Os sintomas
a.
-s
A
90
-0
Distimia.
os
B
nt
sa
Depressão atípica.
s
C
do
Estupor depressivo.
es
m
D
go
44. Ano: 2016 Banca: Aeronáutica Órgão: CIAAR Prova: Aeronáutica - 2016 -
CIAAR - Primeiro Tenente - Psicologia
Considerando Dalgalarrondo (2008), com relação ao quadro de Síndrome Mista
de Ansiedade e Depressão, assinale a alternativa correta.
A
As síndromes ansiosas são comuns nos quadros psicopatológicos associados ao
período pré-menstrual e, na ansiedade de base orgânica, é particularmente
frequente a presença da irritabilidade e da labilidade do humor.
| 253
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
B
A síndrome ansiosa vincula-se à instalação de uma doença orgânica, como por
exemplo hipertireoidismo e lúpus eritematoso sistêmico, mas não à condição
orgânica, tal como uso de certos medicamentos.
C
Quando sintomas depressivos e ansiosos estão presentes, tanto a síndrome ansiosa
como a depressiva são caracterizadas como grave o suficiente para, por si só,
06
constituir um diagnóstico.
4:
:3
D
19
O quadro de ansiedade de origem orgânica é constituído por uma síndrome ansiosa
1
02
generalizada, sem relação com doença ou condição orgânica.
/2
11
8/
-2
45. Ano: 2016 Banca: Aeronáutica Órgão: CIAAR Prova: Aeronáutica - 2016 -
om
CIAAR - Primeiro Tenente - Psicologia
l.c
ai
Baseando-se em Dalgalarrondo (2008), quanto à Síndrome do Pânico, pode-se
tm
ho
afirmar que ela se caracteriza por crises
@
A
es
envolvam a morte.
ah
B
a.
-s
de enlouquecer.
84
C
.3
11
D
90
-0
46. Ano: 2016 Banca: Aeronáutica Órgão: CIAAR Prova: Aeronáutica - 2016 -
do
A
A pessoa vive angustiada, tensa, preocupada, nervosa ou irritada, quadros em que
são frequentes sintomas como insônia, dificuldade em relaxar, angústia constante,
irritabilidade aumentada e dificuldade em concentrar-se.
B
São também comuns sintomas físicos como taquicardia, tontura, cefaleia, dores
musculares, epigastralgias, formigamentos, sudorese fria.
C
O seu diagnóstico independe da relação entre os sintomas ansiosos e algum tipo de
sofrimento clinicamente significativo.
| 254
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
D
Caracteriza-se pela presença de sintomas ansiosos excessivos, na maior parte dos
dias, por pelo menos seis meses.
E Pensamentos obsessivos.
47. Ano: 2015 Banca: Marinha Órgão: CSM Prova: Marinha - 2015 - CSM -
06
Primeiro Tenente - Psicologia
4:
:3
De acordo com Dalgalarrondo (2008), no exame do estado mental, as funções
19
psíquicas mais afetadas nos transtornos psicóticos são:
1
02
/2
A sensopercepção, pensamento, juízo de realidade e vivência do eu .
11
8/
-2
B atenção, pensamento, juízo de realidade e memória.
om
l.c
C orientação, vontade, juízo de realidade e personalidade.
ai
tm
ho
48. Ano: 2015 Banca: Marinha Órgão: CSM Prova: Marinha - 2015 - CSM -
2
-1
B transtorno depressivo.
es
m
49. Ano: 2015 Banca: Marinha Órgão: CSM Prova: Marinha - 2015 - CSM -
Primeiro Tenente - Psicologia
Conforme Dalgalarrondo (2008), o processo diagnóstico sob a óptica da
psicopatologia apresenta algumas particularidades, dentre estas:
| 255
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
D de modo geral, existem sinais ou sintomas psicopatológicos totalmente
4:
específicos de determinado transtorno mental.
:3
19
1
02
E é baseado apenas nos aspectos biológicos e psicológicos.
/2
11
8/
-2
50. Ano: 2015 Banca: Marinha Órgão: CSM Prova: Marinha - 2015 - CSM -
om
Primeiro Tenente - Psicologia
l.c
Segundo Dalgalarrondo (2008), as alucinações auditivas são o tipo de
ai
tm
alucinaçao mais frequente nos transtornos mentais. Elas ocorrem em diversos
ho
A esquizofrenia.
-1
84
.3
B alcoolismo crônico.
11
.4
90
C transtorno dissociativo.
-0
os
D transtorno de personalidade.
nt
sa
s
do
E transtorno de humor.
es
m
go
51. Ano: 2015 Banca: Marinha Órgão: CSM Prova: Marinha - 2015 - CSM -
ra
sa
| 256
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
4:
:3
A Apenas as afirmativas I e IV são verdadeiras.
19
1
02
B Apenas a afirmativa II é verdadeira.
/2
11
8/
C Apenas as afirmativas III e IV são verdadeiras.
-2
om
D Apenas as afirmativas I e II são verdadeiras.
l.c
ai
tm
E Apenas a afirmativa III é verdadeira.
ho
@
es
m
go
ah
definido como:
11
.4
90
(A) afeto.
-0
(B) sentimento.
os
nt
(C) sensação.
sa
(D) emoção.
s
do
es
m
go
| 257
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
(C) síndrome de burnout.
4:
:3
(D) transtorno de ansiedade generalizada
19
1
02
54. Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: IPREMM - SP
/2
11
Os novos critérios publicados na quinta edição do Diagnostic and Statistical
8/
Manual of Mental Disorders (DSM-5) apontam que a principal dificuldade dos
-2
indivíduos diagnosticados com um transtorno do espectro autista (TEA) é
om
l.c
ai
A a persistência de comportamentos incomuns e excêntricos. tm
ho
@
recuperação.
sa
| 258
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
A estados depressivos.
B distúrbios somáticos.
06
4:
C episódios maníacos.
:3
19
1
02
D quadros psico-orgânicos.
/2
11
E transtornos de pânico.
8/
-2
om
57. Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Guararapes -
l.c
SP Prova: 2018 - Prefeitura de Guararapes - SP - Psicólogo
ai
tm
O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – DSM 5 – agrupou
ho
| 259
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
Quando um quadro de depressão e um quadro de alcoolismo estão associados,
4:
:3
parece ocorrer um efeito sinergético e aditivo que resulta em
19
1
02
A episódios de torpor acentuado.
/2
11
8/
B alterações leves da memória.
-2
om
C incremento significativo da libido.
l.c
ai
D risco aumentado de conduta suicida.
tm
ho
@
es
B uma fobia.
m
go
C um transtorno dissociativo.
ra
sa
| 260
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
4:
E uma extrema submissão ao julgamento dos outros.
:3
19
1
62. Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Valinhos - SP
02
/2
Ao final dos anos 60, alguns psiquiatras identificaram em alguns pacientes uma
11
síndrome que não se enquadrava nas rubricas diagnósticas preexistentes.
8/
-2
Analisando vários pacientes com essa síndrome, quatro aspectos principais
om
foram identificados: a raiva como afeto principal ou o único afeto, deficit nas
l.c
relações interpessoais, ausência de identidade consistente do self e depressão
ai
tm
difusa. O quadro apresentado trata do transtorno
ho
@
es
A de estresse pós-traumático.
m
go
ah
B dissociativo.
a.
-s
C de personalidade borderline.
2
-1
84
.3
D de personalidade antissocial.
11
.4
90
E aditivo.
-0
os
| 261
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
64. Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de São José dos Campos -
SP Prova: VUNESP - 2015 - Prefeitura de São José dos Campos - SP -
Analista em Saúde – Psicólogo
Durante uma avaliação diagnóstica, identificam-se numa pessoa as seguintes
características: pensamento quase psicótico, comportamento de
automutilação, preocupação com abandono, sensação de ser alguém especial e
comportamento regressivo durante o atendimento. Esses sinais indicam que a
06
pessoa sofre com um
4:
:3
19
A transtorno de personalidade borderline.
1
02
/2
B transtorno de estresse pós-traumático.
11
8/
-2
C transtorno de conduta.
om
l.c
D transtorno de ansiedade generalizada.
ai
tm
ho
traduz em gritos, palavrões e até socos, e, então, bate uma culpa enorme
.3
insuportáveis.
-0
os
nt
| 262
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
B leva à falta de interesse ou prazer nas coisas que sentiam antes, a um aumento
exagerado do apetite, à diminuição da energia, ao cansaço e à dificuldade de
06
pensar, se concentrar e tomar decisões.
4:
:3
19
C leva a uma ausência exagerada de agitação ou incapacidade de ficar quieto.
1
02
/2
D leva somente ao interesse em coisas oriundas de um passado recente.
11
8/
-2
67. FUVEST – Residência USP 2020 - De acordo com a evolução temporal dos
om
sintomas, os fenômenos agudos ou subagudos de um transtorno mental
l.c
classificam‐se por diferentes nomenclaturas. Segundo Dalgarrondo
ai
tm
(2000), qual nomenclatura se caracteriza por “surgimento e término
ho
(A) Episódio.
a.
-s
(B) Fase.
2
(C) Surto.
-1
84
(D) Crise.
.3
(E) Desenvolvimento
11
.4
90
recaída do quadro.
ra
sa
(B) ao retorno dos sintomas logo após haver ocorrido uma melhora parcial
do quadro clínico ou quando o estado assintomático é ainda recente (não tendo
passado um ano do episódio agudo).
(D) à ocorrência aguda, que se instala de forma repentina e faz eclodir uma
doença de base endógena, não compreensível psicologicamente.
| 263
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
(E) ao retorno ao estado normal tão logo acabe o episódio agudo, que pode
ocorrer também sem o auxílio de intervenção terapêutica.
06
indispensável considerar a conexão causal existente entre todos os
4:
:3
processos psíquicos. A cada conteúdo, estado e processo psíquico,
19
corresponde certo grau ou nível de consciência, que pode se modificar.
1
02
Sobre as alterações da consciência, analise as afirmativas abaixo.
/2
11
8/
I.Entende-se por amência o estado mais acentuado de perda da consciência.
-2
om
II.Podem ocorrer devido a doenças infecciosas e intoxicações.
l.c
ai
tm
III.Êxtase diz respeito a um fenômeno de alteração da consciência do eu.
ho
@
es
quadro de
m
go
ra
A) Afasia motora.
sa
B) Afasia de Wernicke
C) Afasia de Broca.
D) Afasia global.
71. VUNESP - 2019 – UFABC - O exame físico dos pacientes com transtorno
mental, ao contrário do que alguns profissionais que atuam em saúde
mental supõem, pode ser um instrumento valioso para o planejamento
do tratamento desses pacientes. Apesar dessa constatação,
| 264
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
C) os pacientes psiquiátricos apresentam morbidade menos frequente do que a
4:
:3
morbidade observada na população geral.
19
D) os exames físicos de pacientes psiquiátricos têm características diferentes dos
1
02
exames realizados com a população geral.
/2
11
E) as dores e os sintomas físicos relatados pelos pacientes com transtorno mental
8/
não têm utilidade para orientar seus exames físicos.
-2
om
72. VUNESP - 2019 – UFABC - Psicofarmacologia - A utilização do lítio como
l.c
ai
estabilizador do humor foi uma descoberta especialmente importante
tm
ho
para o manejo da fase aguda e para evitar recidivas nos pacientes
@
A) afetivo bipolar.
ah
a.
-s
B) de estresse pós-traumático.
2
-1
84
C) alimentar.
.3
11
.4
D) de personalidade esquizoide.
90
-0
os
E) somatoforme.
nt
sa
s
do
74. CESPE - 2019 - TJ-AM - Rogério, servidor público, foi encaminhado pelo
setor de recursos humanos ao serviço médico da instituição onde
trabalha após seus colegas estranharem seu comportamento nas duas
últimas semanas. Ao ser indagado pelo profissional competente,
Rogério disse ter visto, em dada ocasião, seu chefe espioná-lo no
| 265
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
trabalho e, nos últimos dias, afirma tê-lo visto do outro lado da rua de
sua residência, sempre na hora que ele sai para trabalhar. Rogério
afirma, ainda, ter feito uso de alguns medicamentos dos quais
desconhece a composição e a nomenclatura.
Com relação a esse caso clínico, julgue o item seguinte.
Na situação em comento, a ocorrência de pensamentos
constantes de que seu chefe o está perseguindo não é critério suficiente
06
para diagnosticar Rogério como portador do transtorno de
4:
:3
esquizofrenia.
19
1
02
/2
11
75. CESPE - 2019 - TJ-AM - Rogério, servidor público, foi encaminhado pelo
8/
setor de recursos humanos ao serviço médico da instituição onde
-2
trabalha após seus colegas estranharem seu comportamento nas duas
om
últimas semanas. Ao ser indagado pelo profissional competente,
l.c
ai
Rogério disse ter visto, em dada ocasião, seu chefe espioná-lo no
tm
ho
trabalho e, nos últimos dias, afirma tê-lo visto do outro lado da rua de
@
sua residência, sempre na hora que ele sai para trabalhar. Rogério
es
76. CESPE - 2019 - TJ-AM - Rogério, servidor público, foi encaminhado pelo
os
trabalho e, nos últimos dias, afirma tê-lo visto do outro lado da rua de
go
sua residência, sempre na hora que ele sai para trabalhar. Rogério
ra
sa
| 266
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
77. CESPE - 2019 - TJ-AM - Rogério, servidor público, foi encaminhado pelo
setor de recursos humanos ao serviço médico da instituição onde
trabalha após seus colegas estranharem seu comportamento nas duas
últimas semanas. Ao ser indagado pelo profissional competente,
Rogério disse ter visto, em dada ocasião, seu chefe espioná-lo no
trabalho e, nos últimos dias, afirma tê-lo visto do outro lado da rua de
sua residência, sempre na hora que ele sai para trabalhar. Rogério
06
afirma, ainda, ter feito uso de alguns medicamentos dos quais
4:
:3
desconhece a composição e a nomenclatura.
19
1
02
Com relação a esse caso clínico, julgue o item seguinte.
/2
11
8/
A hipótese de uso abusivo da substância fenciclidina, que não causa alucinação,
-2
deverá ser descartada do quadro clínico de delírio persecutório.
om
l.c
ai
tm
ho
@
| 267
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
raiva de si mesmo por não conseguir controlar esses sintomas.
4:
:3
Considerando esse caso clínico, julgue o item subsecutivo.
19
1
02
No caso relatado, por se tratar de pessoa do sexo masculino, há maior
/2
11
prevalência do transtorno de ansiedade generalizada do que se fosse uma
8/
pessoa do sexo feminino.
-2
om
l.c
ai
81. FCC - 2019 - METRÔ-SP - Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de
tm
ho
Transtornos Mentais (DSM-5), entre os critérios diagnósticos do
@
A) intensos e contínuos.
m
go
B) moderados e previsíveis.
ah
C) graduais e lentos.
a.
-s
D) recorrentes e inesperados.
2
-1
E) fortes e prolongados
84
.3
11
.4
duração de
s
| 268
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
A)suas habilidades conceituais individuais ficam bastante atrás das dos
4:
:3
companheiros; ocorre lento progresso na leitura, na escrita, na matemática
19
e na compreensão do tempo e do dinheiro ao longo dos anos escolares, com
1
02
limitações marcadas na comparação com os colegas.
/2
11
B)revela alcance limitado de habilidades conceituais, geralmente tendo
8/
pouca compreensão da linguagem escrita ou de conceitos que envolvam
-2
números, quantidade, tempo e dinheiro, necessitando de cuidadores como
om
fonte de apoio para a solução de problemas ao longo da vida.
l.c
ai
C)suas habilidades conceituais costumam envolver mais o mundo físico do
tm
ho
que os processos simbólicos; consegue usar objetos de maneira direcionada
@
| 269
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
D) os sintomas se manifestarem até pelo menos seis meses após o trauma.
4:
:3
E) for submetido a uma ou mais situações traumáticas.
19
1
02
86. (PSU Residência Multi CEARÁ 2019-2020) A criança com Transtorno de
/2
11
Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) apresenta dificuldades para
8/
sustentar a atenção durante um tempo mais prolongado; a dificuldade
-2
também está presente ao selecionar a informação relevante em cada
om
problema, de forma a estruturar e realizar uma tarefa. O TDAH é uma
l.c
ai
síndrome neurocomportamental com sintomas que podem ser
tm
ho
classificados em quais categorias?
@
es
irritabilidade.
84
.3
11
.4
colégio, com roupas de banda de rock e que pintou o cabelo de azul como
s
de atividades que até um ano atrás gostava, tal como aula de balé. Tem
ra
sa
| 270
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
88. (PC/ES - Instituto AOCP -2019) Para ser estabelecida uma parafilia, está
implícito o reconhecimento daquilo que é convencional
(estatisticamente normal) para, em seguida, detectar-se o que estaria
"ao lado" desse convencional. Sobre parafilias, assinale a alternativa
06
correta.
4:
:3
(A) De acordo com a nova classificação do DSM-V, as pessoas com interesses
19
sexuais
1
02
atípicos apresentam esse tipo de transtorno mental.
/2
11
(B) Considera-se parafilia todo comportamento que não seja o sexo
8/
convencional,
-2
heterossexual, coital, monogâmico e que não tenha finalidade procriativa.
om
(C) Constitui-se como um dos critérios para transtorno mental a prática de
l.c
ai
comportamento sexual atípico tm consensual.
ho
(D) A expressão da sexualidade tem contornos específicos de cada época e
@
ou um bom prognóstico
a.
-s
2
-1
orientação
go
ra
sa
| 271
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
91. (Aeronáutica – 2020 – 2021 - CIAAR - Primeiro Tenente - Psicologia) Paulo
4:
:3
Dalgalarrondo (2019) afirma que há no processo diagnóstico uma
19
relação dialética permanente entre o particular, individual (aquele
1
02
paciente específico, aquela pessoa em especial), e o geral, universal
/2
11
(categoria
8/
diagnóstica à qual essa pessoa pertence). Os diagnósticos são ideias
-2
(construtos), fundamentais para o trabalho clínico e para o
om
conhecimento científico. Considerando o diagnóstico em
l.c
ai
psicopatologia, preencha corretamente as lacunas. tm
ho
@
o mesmo diagnóstico.
2
-1
a reconhecer.
.4
pesquisa.
es
m
go
| 272
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
pluridimensional do paciente.
4:
:3
IV. O profissional que realiza entrevista deve, sempre que possível, manter-se
19
com posturas rígidas e atitudes neutras, buscando realizar muitas anotações
1
02
que ajudarão na organização do plano terapêutico.
/2
11
V. A boa condução de uma entrevista varia muito em função do paciente, de sua
8/
personalidade, de seu estado mental; do contexto institucional; dos objetivos da
-2
entrevista e da personalidade do entrevistador.
om
l.c
ai
Está correto apenas o que se afirma em tm
ho
@
padece em seu corpo sintomas físicos, que não têm origem exclusiva em
2
-1
A sequência correta é
a) (V); (V); (F); (F).
b) (F); (V); (V); (F).
c) (F); (F); (F); (V).
d) (V); (F); (V); (V).
| 273
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
personalidade.
4:
:3
II. Há, atualmente, a tendência de se identificar os processos de somatização
19
com o que se convencionou chamar de “Sintomas Médicos Inexplicados” (SMI).
1
02
III. Os indivíduos hipocondríacos tendem a rejeitar a ideia de que seu sofrimento
/2
11
seja de origem psicológica ou psicossocial, voltando-se sempre à queixa
8/
corporal.
-2
IV. Tanto a fibromialgia como a síndrome de fadiga crônica (mas também a
om
distimia, os quadros mistos de ansiedade e de depressão e outros transtornos
l.c
ai
de somatização) se assemelham à categoria histórica chamada “neurastenia”.
tm
ho
@
A depressão atípica.
do
B depressão psicótica.
es
m
| 274
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
desprezam. A chamada ____________________ caracteriza-se por uma resposta
4:
:3
paradoxal, intensa, à ingestão de pequena quantidade de álcool.
19
1
02
A sequência que preenche corretamente as lacunas é
/2
11
8/
A delirium tremens / alucinose alcoólica / embriaguez patológica
-2
B transtorno aditivo / alucinação moderada / abstinência alcoólica
om
C transtorno induzido por substâncias / intoxicação alcoólica / dependência
l.c
ai
alcoólica tm
ho
D transtorno por uso ou devido ao álcool / alucinação perceptiva / síndrome de
@
abstinência da substância
es
m
go
dos pacientes com TDAH, tanto na apresentação dos sintomas, quanto no perfil
go
neuropatológico.
ra
sa
A sequência correta é
a) (V); (F); (V); (F).
| 275
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
consentimento” como definição de
4:
:3
19
(A) frotteurismo.
1
02
(B) pedofilia.
/2
11
(C) exibicionismo.
8/
(D) fetichismo.
-2
(E) sadismo sexual.
om
l.c
ai
99. CESPE – HUB – 2018 - Texto Associado: Juliano, de trinta anos de idade, analista
tm
ho
de sistemas, foi levado ao hospital pela mãe, que relatou que, havia dois dias, o
@
Juliano fez o seguinte relato: “Parei de comer porque eles deram um jeito de
m
go
colocar veneno de rato na minha comida. Eles querem se livrar de mim porque
ah
observações do filho, a mãe fez o seguinte relato: “Juliano sempre foi um filho
84
fica esquisito”. Ainda de acordo com a mãe, Juliano não utiliza substâncias
.4
médica geral.
os
CERTO
| 276
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
ERRADO
06
dimensão fisiológica, nutritiva, psicodinâmica, afetiva e relacional.
4:
:3
CERTO
19
ERRADO
1
02
/2
11
8/
101. CESPE – HUB – 2018 - No que se refere às síndromes relacionadas
-2
ao comportamento alimentar e às abordagens psicológicas adequadas a
om
esses casos, julgue o item que se segue.
l.c
ai
Do ponto de vista psicopatológico, a anorexia nervosa é caracterizada
tm
ho
pela perda de peso autoinduzida, com distorção da imagem corporal.
@
CERTO
es
ERRADO
m
go
ah
a.
-s
e, logo depois, afirmou ter medo e ansiedade marcantes ao sair de casa sozinho,
90
-0
esses sintomas.
s
CERTO
ra
sa
ERRADO
| 277
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
4:
:3
19
1
105. CESPE – 2020 – HUB - No que se refere aos transtornos
02
/2
alimentares, julgue o item a seguir.
11
8/
-2
A pica pode ser diagnosticada junto com outros transtornos alimentares.
om
CERTO
l.c
ERRADO
ai
tm
ho
@
es
ambiente escolar;
90
de cuidados perinatais;
os
nt
| 278
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
A II e III, apenas.
06
B III e IV, apenas.
4:
:3
C I, III e IV, apenas.
19
D II, III e IV, apenas.
1
02
E I, II, III e IV.
/2
11
8/
108. FGV – MPE BA – 2017 - A mãe de Leo, 8 anos, foi chamada na escola.
-2
O menino recusa-se a fazer as tarefas, anda pela sala de aula
om
atrapalhando os colegas, afronta os professores e insultou a diretora ao
l.c
ai
ser punido com a perda do recreio. Quando é surpreendido em alguma
tm
ho
falta, Leo reage com raiva e culpa as outras crianças. A mãe de Leo
@
esquizofrenia porque
ra
sa
A
elimina as perturbações que tipicamente afetam a qualidade das relações
interpessoais desses pacientes.
B
extingue totalmente os efeitos colaterais que normalmente decorrem do uso de
medicamentos nesses casos.
C
torna dispensável a indicação de outras técnicas para intervenção e
acompanhamento desses pacientes.
D
| 279
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
transtorno de personalidade borderline frequentemente se sentem
4:
:3
expostos e desvalorizados ao extremo pelos outros, o que faz com que
19
sintam vergonha acentuada. Essa tendência a se sentirem
1
02
envergonhados está relacionada
/2
11
A à raiva, à elevada impulsividade e à baixa autoestima características desse tipo de
8/
paciente.
-2
B ao controle exacerbado de impulsos, que mobiliza uma atitude de extrema
om
reserva nos relacionamentos.
l.c
ai
C a uma integração rígida da personalidade, que acentua a autocrítica e o
tm
ho
julgamento moral.
@
D a um senso crítico severo, que leva a uma dissociação fundamental entre afetos
es
positivos e negativos.
m
go
de autonomia.
a.
-s
2
-1
| 280
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
4:
1. (PC/ES 2019 – Instituto AOCP – Psicólogo) Sobre a personalidade
:3
antissocial assinale a alternativa correta
19
1
A) Pode ser diagnosticada na infância, quando há violação dos direitos das outras
02
pessoas e ausência de remorso
/2
11
B)Há evidências de transtorno de conduta com idade anterior aos 15 anos
8/
-2
C)Para o diagnóstico é necessário que, ao menos, um dos seguintes
om
comportamentos esteja presente: fracasso em ajustamento de normas sociais,
l.c
tendência a falsidade, impulsividade, irritabilidade e agressividade
ai
tm
D)Os comportamentos específicos característicos da personalidade antissocial
ho
Comentário:
2
-1
“A. Um padrão difuso de desconsideração e violação dos direitos das outras pessoas
11
que ocorre desde os 15 anos de idade, conforme indicado por três (ou mais) dos
.4
90
seguintes:
-0
detenção.
s
do
B. O indivíduo tem no mínimo 18 anos de idade. (ou seja, não pode ser diagnosticada
na infância)
| 281
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
4:
:3
Indivíduos com transtorno da personalidade antissocial podem apresentar disforia,
19
incluindo queixas de tensão, incapacidade de tolerar a monotonia e humor
1
02
deprimido. (DSM V)
/2
11
8/
Gabarito: B
-2
om
2. (PC/ES 2019 – Instituto AOCP – Psicólogo) O padrão de desconfiança e de
l.c
ai
suspeita, em que as motivações dos outros são interpretadas como
tm
ho
malévolas, é melhor caracterizado como um transtorno de
@
personalidade
es
m
go
a)Paranoide
ah
b)Esquizoide
a.
-s
c)Antissocial
2
-1
d)Esquizotípica
84
e)Evitativa
.3
11
.4
“A. Um padrão de desconfiança e suspeita difusa dos outros, de modo que suas
nt
sa
motivações são interpretadas como malévolas, que surge no início da vida adulta
s
e está presente em vários contextos, conforme indicado por quatro (ou mais) dos
do
seguintes:
es
m
| 282
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Psicopatologia
Gabarito: A
06
4:
:3
A)o sono é considerado um estado de alteração normal da consciência, sendo
19
composto pelas fases REM (com movimentos oculares rápidos) e não REM (sem
1
02
movimentos oculares rápidos), as quais se repetem de forma cíclica durante o sono
/2
11
B)A maioria das pessoas sonha várias vezes durante a noite e, caso acordem após
8/
mais de 8 minutos de um sono não REM, não se lembrarão mais do conteúdo do
-2
sonho
om
C)a obnubilação ou turvação da consciência, o sopor e o coma são alterações
l.c
ai
qualitativas da consciência, caracterizados em grau crescente na ordem
tm
ho
apresentada, pelo rebaixamento da quantidade de consciência
@
sono em duas, o sono sincronizado, sem movimentos oculares rápidos (sono Não
os
A maioria das pessoas sonha várias vezes durante uma noite, apenas não se lembra
es
m
da maior parte dos seus sonhos, pois se acordarem (ou forem despertadas) após
go
mais de oito minutos de um sono REM (durante o qual sonharam), não lembrarão
ra
sa
Cuidado!
- Indivíduo despertado durante a fase REM -> provavelmente relatará que
estava sonhando.
- Indivíduo acordado (ou despertado) após mais de oito minutos de um sono
REM (durante o qual sonharam) -> não lembrarão mais do conteúdo do sonho.
(Dalgalarrondo, 2019)
| 283
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
Gabarito: A
4:
:3
19
4. (PC/ES 2019 – Instituto AOCP – Psicólogo) Etilista crônico desde os 16
1
02
anos o senhor X, atualmente com 44 anos, está há dois dias sem fazer o
/2
11
uso de álcool e relata ter sentido neste período fortes dores abdominais,
8/
tremores constantes, dificuldade em manter-se em pé e teve convulsão.
-2
O relato se refere de maneira mais satisfatória
om
l.c
ai
a)Ao transtorno psicótico tm
ho
b)Ao delirium tremens
@
que 100 bpm); Tremor aumentado nas mãos; Insônia; Náusea ou vômitos;
.3
11
| 284
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Psicopatologia
06
4:
Abstinência •Alteração comportamental devido a interrupção ou redução do uso
:3
19
intenso e prolongado.
1
02
/2
11
Intoxicação •síndrome reversível que ocorreu devido a recente ingestão de
8/
substância.
-2
om
l.c
•forma grave de síndrome de abstinência ao álcool, em que ocorrem,
ai
Delirium tremens tm
além dos sintomas clássicos do delirium, intensas manifestações
ho
autonômicas (como tremores, febre, sudorese profusa, etc.), ilusões e
@
Gabarito: D
ah
a.
-s
| 285
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
O diagnóstico de transtornos ligados à utilização de múltiplas substâncias deve ser
4:
:3
reservado somente aos casos em que a escolha das drogas é feita de modo caótico
19
e indiscriminado, ou naqueles casos onde as contribuições de diferentes drogas
1
02
estão misturadas. (CID)
/2
11
8/
O diagnóstico de transtornos ligados à utilização de múltiplas substâncias EXCLUI o
-2
abuso de substâncias que não produzem dependência.
om
l.c
ai
Transtorno psicótico = Conjunto de fenômenos psicóticos que ocorrem durante ou
tm
ho
imediatamente após o consumo de uma substância psicoativa, mas que NÃO
@
podem ser explicados inteiramente com base numa intoxicação aguda e que NÃO
es
A Letra “E” se refere à síndrome de Dependência, não ao uso nocivo. Uso nocivo =
a.
-s
Gabarito: A
os
nt
sa
s
a alternativa correta
go
A)a normalidade como ausência de doença configura como normal a pessoa com
ra
sa
| 286
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
Para Dalgalarrondo (2019), “os principais critérios de normalidade utilizados em
4:
:3
psicopatologia são:
19
1.Normalidade como ausência de doença. O primeiro critério que geralmente se
1
02
utiliza é o de saúde como “ausência de sintomas, de sinais ou de doenças”.
/2
11
Segundo expressiva formulação de René Le-riche (1936): “a saúde é a vida no
8/
silêncio dos órgãos”. Normal, do ponto de vista psicopatológico, seria, então,
-2
aquele indivíduo que simplesmente não é portador de um transtorno mental
om
definido. Tal critério é bastante falho e precário, pois, além de redundante, baseia-
l.c
ai
se em uma “definição negativa”, ou seja, define-se a normalidade não por aquilo
tm
ho
que ela supostamente é, mas, sim, por aquilo que ela não é, pelo que lhe falta
@
população geral (como peso, altura, tensão arterial, horas de sono, quantidade de
os
sintomas ansiosos, etc.). O normal passa a ser aquilo que se observa com mais
nt
sa
frequência. (...)
s
do
definiu, em 1946, a saúde como o completo bem-estar físico, mental e social, e não
go
| 287
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Psicopatologia
6.Normalidade como processo. Neste caso, mais que uma visão estática,
consideram-se os aspectos dinâmicos do desenvolvimento psicossocial, das
desestruturações e das reestruturações ao longo do tempo, de crises, de
mudanças próprias a certos períodos etários. Esse conceito é particularmente útil
em psiquiatria infantil, de adolescentes e geriátrica.
06
próprio indivíduo em relação a seu estado de saúde, às suas vivências subjetivas.
4:
:3
O ponto falho desse critério é que muitas pessoas que se sentem bem, “muito
19
saudáveis e felizes”, como no caso de sujeitos em fase maníaca, apresentam, de
1
02
fato, um transtorno mental grave.
/2
11
8/
8.Normalidade como liberdade. Alguns autores de orientação fenomenológica e
-2
existencial propõem conceituar a doença mental como perda da liberdade
om
existencial (p. ex., Henri Ey). Dessa forma, a saúde mental se vincularia às
l.c
ai
possibilidades de transitar com graus distintos de liberdade sobre o mundo e
tm
ho
sobre o próprio destino. (...)
@
es
Gabarito: C
.3
11
.4
B Normalidade ideal.
C Normalidade como excelência.
D Normalidade estatística.
E Normalidade como bem-estar.
| 288
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
2.Normalidade ideal.
3.Normalidade estatística.
5.Normalidade funcional.
06
4:
:3
6.Normalidade como processo.
19
1
02
7.Normalidade subjetiva.
/2
11
8/
8.Normalidade como liberdade.
-2
om
9.Normalidade operacional.
l.c
ai
tm
ho
Gabarito: C
@
es
INCORRETA.
2
-1
maior parte do dia, na maioria dos dias, por pelo menos dois anos ou por pelo
.3
11
| 289
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Psicopatologia
06
cognitivos como memória, linguagem, funções executivas, julgamento, atenção,
4:
:3
velocidade de processamento, cognição social, velocidade psicomotora e
19
habilidades visuoespaciais ou visuoperceptivas (Dalgalarrondo, 2019)
1
02
/2
11
Gabarito: C
8/
-2
9. (2018/INSTITUTO AOCP Órgão: TRT - 1ª REGIÃO (RJ) Prova: INSTITUTO
om
AOCP - 2018 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Psicologia) Em
l.c
ai
relação às características do Transtorno de Personalidade Evitativa
tm
ho
(DSM V), é correto afirmar que
@
A o padrão difuso de indiferença e violação dos direitos dos outros surge na infância
es
| 290
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Psicopatologia
06
A letra “A” se refere ao Transtorno da personalidade antissocial; a letra “B”, ao
4:
:3
Transtorno da personalidade dependente; já a letra “D”, ao Transtorno da
19
personalidade esquizoide.
1
02
/2
11
Gabarito: E
8/
-2
10. (2018/INSTITUTO AOCP Órgão: TRT - 1ª REGIÃO (RJ) Prova: INSTITUTO
om
AOCP - 2018 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Psicologia)A
l.c
ai
afetividade é um dos aspectos que deve ser avaliado durante a
tm
ho
realização do exame do estado mental. Ainda que o paciente não
@
correta.
a.
-s
| 291
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Psicopatologia
06
emocional, diminuição do envolvimento ou da reação ao mundo que o cerca,
4:
:3
rejeição a atividades e situações que lembram o episódio traumático. Usualmente,
19
observa-se um estado de excitação autonômica aumentada com hipervigilância,
1
02
reações exacerbadas aos estímulos e insônia. Podem, ainda, apresentar-se
/2
11
sintomas ansiosos e depressivos, bem como ideação suicida.” Ministério da Saúde
8/
do Brasil. Organização Pan-Americana da Saúde no Brasil. Doenças relacionadas ao
-2
trabalho: manual de procedimentos para os serviços de saúde / Ministério da Saúde
om
do Brasil, Organização Pan-Americana da Saúde no Brasil; organizado por Elizabeth
l.c
ai
Costa Dias ; colaboradores Idelberto Muniz Almeida et al. – Brasília: Ministério da
tm
ho
Saúde do Brasil, 2001.
@
es
a labilidade como a incontinência afetiva são sintomas que podem estar associados
os
(Dalgalarrondo, 2019)
do
es
m
Gabarito: A
| 292
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Psicopatologia
06
psicossocial, do uso regular do álcool.
4:
:3
D O delirium tremens constitui uma forma grave de síndrome de abstinência ao
19
álcool, em que ocorrem alterações da consciência, intensas manifestações
1
02
autonômicas, ilusões e alucinações visuais e táteis.
/2
11
E Uma manifestação rara em pacientes alcoolistas é o delírio de ciúmes.
8/
-2
Comentário: Para Dalgalarrondo (2019), o delirium tremens é uma “forma grave de
om
síndrome de abstinência ao álcool, em que ocorrem, além dos sintomas clássicos
l.c
ai
do delirium (rebaixamento do nível de consciência, confusão mental, desorientação
tm
ho
temporoespacial, etc.), intensas manifestações autonômicas (como tremores,
@
Gabarito: D
ah
a.
-s
porque fui à praia nadar. Começou a chover e todos que estavam na praia
.4
começaram a correr tentando recolher seus pertences que estavam sujos por
90
-0
chegar a minha casa, vi a notícia na TV. Aquela situação foi terrível e muitos
s
perderam não só seus pertences, mas também a vida! Isso já tem um ano [...]”
do
A um Afrouxamento Associativo.
go
B um Neologismo.
ra
sa
C um Pensamento Mágico.
D uma Associação Livre.
E um Ato Falho.
| 293
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
Gabarito: C
06
que esses são sintomas de
4:
:3
A transtorno de estresse pós-traumático
19
B síndrome do pânico.
1
02
C esquizofrenia.
/2
11
D transtorno bipolar.
8/
E agorafobia.
-2
om
Comentário: De acordo com o DSM V, durante um ataque de pânico, ocorrem
l.c
ai
quatro (ou mais) dos seguintes sintomas: tm
ho
“1. Palpitações, coração acelerado, taquicardia.
@
2. Sudorese.
es
3. Tremores ou abalos.
m
go
5. Sensações de asfixia.
a.
-s
Ataque de pânico = não é um tipo específico de transtorno, sendo uma situação que
pode estar presente nos diferentes tipos de transtornos de ansiedade, assim como
em outros transtornos mentais (como os transtornos por uso de substância e
transtornos depressivos).
| 294
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
Gabarito: B
06
C neurastenia.
4:
:3
D dislalia.
19
E parafrenia.
1
02
/2
11
Comentário: Denomina-se alexitimia “a dificuldade de identificar sentimentos e
8/
diferenciá-los de sensações corporais, assim como a dificuldade de falar sobre as
-2
próprias emoções e a tendência a ter um estilo de pensamento orientado para o
om
externo.”
l.c
ai
tm
ho
Disforia = distimia acompanhada de uma tonalidade afetiva desagradável, mal-
@
Gabarito: A
os
nt
sa
A obsessivo-compulsiva.
ra
sa
B histérica.
C fóbica.
D psicótica.
E depressiva.
| 295
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
Transtorno de acumulação
Tricotilomania
06
Transtorno de escoriação
4:
:3
19
TOC e transt. relacionado induzido por substância/medicamento
1
02
TOC e transt. relacionado devidos a outra condição médica
/2
11
8/
Outro TOC e transtorno relacionado especificado
-2
om
TOC e transtorno relacionado não especificado
l.c
ai
tm
Para o DSM V, a tricotilomania é caracterizada pelo comportamento recorrente de
ho
Gabarito: A
a.
-s
2
abstinência.
90
-0
Gabarito: D
| 296
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
E) auditivas ou visuais.
4:
:3
19
Comentário: Para Dalgalarrondo (2019), a alucinose alcoólica pode ocorrer durante
1
02
a síndrome de abstinência, mas é mais comum em períodos independentes dela,
/2
11
estando o indivíduo sóbrio (com o sensório claro) ou alcoolizado. Caracterizas-se
8/
por alucinações audioverbais de vozes que, tipicamente, falam do paciente na
-2
terceira pessoa (“O João é mesmo um semvergonha, um frouxo”, etc.) ou o
om
humilham e desprezam.
l.c
ai
tm
ho
Gabarito: E
@
es
que o(a):
a.
-s
apenas ao indivíduo.
84
psiquiátrica.
nt
sa
idosas.
do
es
m
| 297
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
Gabarito: B
06
4:
:3
(A) crise de ansiedade generalizada.
19
(B) labilidade de humor.
1
02
(C) claustrofobia.
/2
11
(D) ansiedade mista.
8/
(E) agorafobia.
-2
om
Comentário: Para o DSM V, na agorafobia, as pessoas são apreensivas e ansiosas
l.c
ai
acerca de duas ou mais destas situações: tm
ho
- Usar transporte público;
@
Gabarito: E
84
.3
11
realize uma diferenciação sobre outro conceito, debatido por ele como
os
(A) o erro.
do
(B) a alucinação.
es
m
(C) o sonho.
go
(D) o equívoco.
ra
sa
(E) a distopia.
Comentário: Para Dalgalarrondo (2019), não existe limite nítido, fácil e decisivo
entre o erro e o delírio. O erro se origina da ignorância, do julgar apressado e com
base em premissas falsas.
| 298
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
Gabarito: A
06
vida adulta e persiste por vários anos. Os sintomas depressivos mais
4:
:3
comuns são diminuição da autoestima, fatigabilidade aumentada,
19
dificuldade em tomar decisões ou se concentrar, mau humor crônico,
1
02
irritabilidade e sentimento de desesperança”(p.311). Esta definição é
/2
11
relativa à (ao)
8/
(A) melancolia.
-2
(B) depressão atípica.
om
(C) distimia.
l.c
ai
(D) depressão psicótica. tm
ho
(E) estupor depressivo.
@
es
sintoma é o humor deprimido, triste, na maior parte do dia, na maioria dos dias.
a.
-s
2
-1
Gabarito: C
84
.3
11
catatônica são:
os
Gabarito: C
| 299
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Psicopatologia
06
paciente, os profissionais iniciaram a reunião de equipe chamando
4:
:3
atenção para características do comportamento do paciente que
19
apresenta essa patologia, quais sejam:
1
02
A) tem temores e preocupações intensas com a ideia de ter uma doença grave, que
/2
11
surgem geralmente, de sensações corporais ou sinais físicos insignificantes, e
8/
procura os serviços de saúde para ter garantias de que não tem doença grave.
-2
B) usa consciente ou inconscientemente seu corpo ou sintomas corporais, como
om
dores difusas, sintomas gastrintestinais e síndromes pseudoneurológicas, para fins
l.c
ai
psicológicos ou para obter ganhos pessoais. tm
ho
C) tem uma preocupação enorme com a possibilidade de sofrer de doenças graves,
@
chegando a delírios que o impede de fazer uma crítica, em algum momento, quanto
es
D) usa a doença física, real ou suposta, para obter ganhos primários (psicológicos,
ah
aplica, o qual envolve uma preocupação com ter ou contrair uma doença médica
90
-0
Gabarito: A
s
do
| 300
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
IV
4:
:3
As lembranças intrusivas no TEPT são semelhantes às ruminações depressivas, se
19
aplicam a recordações angustiantes involuntárias e intrusivas e incluem
1
02
componentes emocionais ou fisiológicos.
/2
11
8/
Em relação ao TEPT, estão corretas as afirmativas
-2
A) I e II.
om
B) I e IV.
l.c
ai
C) II e III. tm
ho
D) III e IV.
@
es
| 301
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
3. Reações dissociativas (p. ex., flashbacks) nas quais o indivíduo sente ou age como
se o evento traumático estivesse ocorrendo novamente.
4. Sofrimento psicológico intenso ou prolongado ante a exposição a sinais internos
ou externos que simbolizem ou se assemelhem a algum aspecto do evento
traumático.
5. Reações fisiológicas intensas a sinais internos ou externos que simbolizem ou se
assemelhem a algum aspecto do evento traumático.
06
4:
:3
C. Evitação persistente de estímulos associados ao evento traumático, começando
19
após a ocorrência do evento, (...)
1
02
/2
11
D. Alterações negativas em cognições e no humor associadas ao evento traumático
8/
começando ou piorando depois da ocorrência de tal evento, (...)
-2
om
E. Alterações marcantes na excitação e na reatividade associadas ao evento
l.c
ai
traumático, começando ou piorando após o evento, (...) tm
ho
@
Gabarito: C
ah
a.
-s
I
90
-0
Há diferenciação entre esses dois processos, uma vez que no episódio depressivo
os
II
do
de vazio e perda, pois ambos estão presentes tanto no processo de luto quanto no
go
III
Diferenças quanto ao humor do paciente são observadas, pois no luto normal pode
haver humor positivo do enlutado (mesmo diante da dor da perda), e, no EDM, o
humor é marcado pela infelicidade e angústia generalizada.
IV
Há semelhanças entre os dois processos quanto à presença de desorientação e
alucinações, havendo diferença apenas quanto ao conteúdo das alucinações que,
no caso do luto, referem-se a lembranças do falecido.
Sobre as relações entre o processo de luto normal e o episódio depressivo maior,
estão corretas as afirmativas
| 302
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
A) II e III.
B) II e IV.
C) I e III.
D) I e IV.
06
luto pode induzir grande sofrimento, mas não costuma provocar um episódio de
4:
:3
transtorno depressivo maior. O conteúdo do pensamento associado ao luto
19
geralmente apresenta preocupação com pensamentos e lembranças do falecido,
1
02
em vez das ruminações autocríticas ou pessimistas encontradas no Episódio
/2
11
Depressivo Maior. No luto, a autoestima costuma estar preservada, já no Episódio
8/
Depressivo Maior, os sentimentos de desvalia e aversão a si mesmo são comuns.
-2
om
Gabarito: C
l.c
ai
tm
ho
26. (Residência UFRN 2019 – Psicologia) A literatura médica registra uma
@
I O comportamento ocorre devido a causas orgânicas, como uma lesão, tal como
90
-0
externas óbvias.
go
ra
sa
| 303
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
Gabarito: D
4:
:3
19
27. ( Marinha - 2019 - Quadro Técnico - Primeiro Tenente - Psicologia) Com
1
02
relação às síndromes relacionadas ao comportamento alimentar, de
/2
11
acordo com Dalgalarrondo (2008), coloque F (falso) ou V (verdadeiro) nas
8/
afirmativas abaixo e, em seguida, assinale a opção correta:
-2
om
( ) A anorexia nervosa caracteriza-se pela perda de peso autoinduzida e distorção da
l.c
ai
imagem corporal (apesar de muito emagrecida, a paciente percebe-se gorda).
tm
ho
( ) O comer compulsivo (binge eating) é um quadro próximo à bulimia, mas dela se
@
Não é incomum que a pessoa com anorexia apresente episódios de bulimia. (comer
compulsivo seguido de vômitos e/ou purgação).
| 304
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
Gabarito: C
06
forma de psicose caracterizada pelo surgimento e desenvolvimento de
4:
:3
um delírio, geralmente sistematizado, com ausência de alucinações, e
19
que permanece como que "cristalizado" em um domínio da
1
02
personalidade do indivíduo, com relativa preservação do resto do
/2
11
psiquismo, e que via de regra tem um curso crônico e estável.
8/
-2
A Paranoia.
om
l.c
ai
B Transtorno bipolar. tm
ho
@
C Distimia.
es
m
go
D Transtorno esquizofreniforme.
ah
a.
-s
E Mania.
2
-1
84
Gabarito: A
s
do
es
| 305
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
Gabarito: D
4:
:3
19
30. ( PM-MG - 2019 - PM-MG - 2º Tenente - Psicologia) Afetividade é, segundo
1
02
Paulo Dalgalarrondo, um termo genérico, que compreende várias
/2
modalidades de vivências afetivas, como o humor, as emoções e os
11
8/
sentimentos. Com base nesse autor, enumere a segunda coluna de
-2
acordo com a primeira e a seguir, marque a alternativa, que contém a
om
sequência de respostas, CORRETA, na ordem de cima para baixo.
l.c
ai
tm
1. Pânico
ho
@
es
2. Apatia
m
go
ah
3. Anedonia
a.
-s
2
4. Fobia
-1
84
.3
11
5. Medo
.4
90
A 5, 4, 2, 3, 1.
| 306
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
B 5, 2, 3, 1, 4.
C 4, 5, 3, 1, 2.
D 3, 4, 5, 2, 1.
Comentário:
06
4:
- Pânico = Crises agudas e intensas de ansiedade, acompanhadas por medo intenso
:3
19
de morrer ou de perder o controle e de acentuada descarga autonômica;
1
02
/2
- Apatia = É a diminuição da excitabilidade emocional.
11
8/
-2
- Anedonia = É a incapacidade total ou parcial de obter e sentir prazer com
om
determinadas atividades e experiências da vida.
l.c
ai
tm
- Fobia = É um medo determinado psicopatologicamente, desproporcional e
ho
@
- Medo = A rigor, não é uma emoção patológica, mas sim um estado de progressiva
ah
Gabarito: C
.3
11
.4
D Hipovigilância.
E Sentimentos de aproximação e participação em relação aos outros.
| 307
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
ou externos que simbolizem ou se assemelhem a algum aspecto do evento
4:
:3
traumático.
19
5. Reações fisiológicas intensas a sinais internos ou externos que simbolizem ou se
1
02
assemelhem a algum aspecto do evento traumático.
/2
11
8/
C. Evitação persistente de estímulos associados ao evento traumático, começando
-2
após a ocorrência do evento, (...)
om
l.c
ai
D. Alterações negativas em cognições e no humor associadas ao evento traumático
tm
ho
começando ou piorando depois da ocorrência de tal evento, (...)
@
es
Gabarito: A
.3
11
.4
90
-0
A craving.
go
ra
sa
B tolerância.
C fenótipo.
D overdose.
E recaída.
| 308
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
Comentário: Recaída é o retorno dos sintomas logo após haver ocorrido uma
melhora parcial do quadro clínico ou quando o estado assintomático é ainda
recente.
Gabarito: E
06
o que se afirma sobre a alteração da memória quanto à fixação e à
4:
:3
evocação em
19
1
02
A amnésia: abolição da memória.
/2
11
8/
B hipermnésia: enfraquecimento da memória.
-2
om
C hipomnésia: exagero patológico da evocação.
l.c
ai
tm
D dismnésia: designação específica das perturbações da fixação,
ho
@
exclusivamente.
es
m
go
precisão.
11
.4
Gabarito: A
s
do
es
A Bulimia nervosa.
| 309
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
B Anorexia nervosa.
C Transtorno de ruminação.
06
“A. Restrição da ingesta calórica em relação às necessidades, levando a um peso
4:
corporal significativamente baixo no contexto de idade, gênero, trajetória do
:3
19
desenvolvimento e saúde física. (...)
1
02
/2
B. Medo intenso de ganhar peso ou de engordar, ou comportamento persistente que
11
8/
interfere no ganho de peso, mesmo estando com peso significativamente baixo.
-2
om
C. Perturbação no modo como o próprio peso ou a forma corporal são vivenciados,
l.c
ai
influência indevida do peso ou da forma corporal na autoavaliação ou ausência
tm
persistente de reconhecimento da gravidade do baixo peso corporal atual.” (DSM V)
ho
@
es
pode estar parcialmente digerido é trazido de volta à boca sem náusea aparente,
.3
11
Gabarito: B
es
m
go
ra
35. Ano: 2019 Banca: Aeronáutica Órgão: CIAAR Prova: Aeronáutica - 2019 -
sa
| 310
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
D
vivência do eu.
06
Gabarito: D
4:
:3
19
36. Ano: 2019 Banca: Aeronáutica Órgão: CIAAR Prova: Aeronáutica - 2019 -
1
02
CIAAR - Primeiro Tenente - Psicologia
/2
11
Sobre os Transtornos de Personalidade, é correto afirmar que o
8/
A
-2
paranoide tem como característica a existência de atos suicidas repetitivos.
om
B
l.c
ai
Borderline tem como sintoma a sensibilidade excessiva a rejeições e a
tm
ho
contratempos.
@
C
es
fantasias e introspecção.
ah
D
a.
-s
de Personalidade Borderline.
90
-0
(Dalgalarrondo, 2019)
go
ra
sa
Gabarito: C
37. Ano: 2017 Banca: Aeronáutica Órgão: CIAAR Prova: Aeronáutica - 2017 -
CIAAR - Primeiro Tenente - Psicologia
Leia o fragmento do poema de Carlos Drummond de Andrade (1942).
A mão suja
Carlos Drummond de Andrade
Minha mão está suja.
Preciso cortá-la.
Não adianta lavar.
| 311
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
4:
:3
Nesse poema, é possível identificar sintomas presentes nas síndromes
19
1
02
A
/2
11
fóbicas.
8/
B
-2
psicóticas.
om
C
l.c
ai
hipocondríacas. tm
ho
D
@
obsessivo-compulsivas
es
m
go
Comentário:
ah
a executar em resposta a uma obsessão, ou de acordo com regras que devem ser
.3
11
aplicadas rigidamente.
.4
90
-0
Gabarito: D
os
nt
sa
38. Ano: 2017 Banca: Aeronáutica Órgão: CIAAR Prova: Aeronáutica - 2017 -
s
à sua descrição.
ra
sa
Alterações Neuropsicológicas
(1) Afasia
(2) Agnosia
(3) Amnésia
(4) Apraxia
| 312
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
Descrições
06
4:
( ) Déficits de memória.
:3
19
1
( ) Perda da linguagem.
02
/2
11
A sequência correta dessa associação é
8/
-2
om
A
l.c
(1), (3), (2), (4).
ai
B tm
ho
C
m
D
a.
| 313
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
4:
:3
Apraxias = perda da atividade gestual complexa devido à lesão neuronal;
19
impossibilidade ou dificuldade em realizar atos intencionais, gestos complexos,
1
02
voluntários, conscientes, sem que haja paralisia, paresias ou ataxias e sem que falte
/2
11
a compreensão da solicitação para fazê-lo, ou a decisão de fazê-lo. (Dalgalarrondo,
8/
2019)
-2
om
Gabarito: D
l.c
ai
tm
ho
39. Ano: 2016 Banca: Aeronáutica Órgão: CIAAR Prova: Aeronáutica - 2016 -
@
Alexitimia é a dificuldade de
m
go
A
ah
B
2
-1
C
.3
11
D
90
-0
Gabarito: A
40. Ano: 2016 Banca: Aeronáutica Órgão: CIAAR Prova: Aeronáutica - 2016 -
CIAAR - Primeiro Tenente - Psicologia / Considerando Dalgalarrondo
(2008), informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma abaixo,
sobre as síndromes obsessivos-compulsivas. A seguir, marque a opção
com a sequência correta.
| 314
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
( ) Os quadros caracterizam-se por ideias, fantasias e imagens obsessivas e por atos,
4:
:3
rituais ou comportamentos compulsivos persistentes, que surgem de forma
19
recorrente na consciência.
1
02
/2
A
11
8/
F–V–F–V
-2
B
om
V–F–V–F
l.c
ai
C tm
F–F–V–V
ho
@
D
es
V–V–F–F
m
go
ah
histeria de conversão.
.3
11
Gabarito: A
sa
s
do
41. Ano: 2016 Banca: Aeronáutica Órgão: CIAAR Prova: Aeronáutica - 2016 -
es
m
I. Distanciamento afetivo.
| 315
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
A
II, e IV, apenas.
B
I e III, apenas.
C
06
II, apenas.
4:
:3
D
19
I, II, III e IV.
1
02
/2
Comentário: Os principais sintomas negativos nas síndromes esquizofrênicas são:
11
8/
- distanciamento e aplainamento afetivo ou afeto embotado;
-2
- retração social ou associalidade;
om
- alogia ou empobrecimento da linguagem e do pensamento, constatada pela
l.c
ai
diminuição da fluência verbal e pelo discurso empobrecido; tm
- diminuição da vontade (avolição), que costuma se manifestar por diminuição da
ho
@
(Dalgalarrondo,2019)
ah
a.
-s
Gabarito: D
2
-1
84
42. Ano: 2016 Banca: Aeronáutica Órgão: CIAAR Prova: Aeronáutica - 2016 -
.3
11
A
es
m
experiência de “revelação”.
B
Alucinações auditivas características: como “as vozes que comentam a ação” do
paciente e as “vozes que comandam a ação” do doente.
C
Concentração do pensamento: neste caso, o doente sente que seus pensamentos
são vividos pelos outros, no momento em que os pensa.
D
Eco da imaginação ou materialização do pensamento: o paciente vê seus
pensamentos ao pensá-los.
| 316
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
3. Eco do pensamento ou sonorização do pensamento (Gedankenlautwerden). O
4:
:3
paciente escuta seus pensamentos ao pensá-los.
19
4. Difusão do pensamento. Neste caso, o doente tem a sensação de que seus
1
02
pensamentos são ouvidos ou percebidos claramente pelos outros, no momento em
/2
11
que os pensa.
8/
5. Roubo do pensamento. Experiência na qual o indivíduo tem a sensação de que
-2
seu pensamento é inexplicavelmente extraído de sua mente, como se fosse
om
roubado.
l.c
ai
6. Vivências de influência na esfera corporal ou ideativa.” (Dalgalarrondo, 2008)
tm
ho
@
Gabarito: B
es
m
go
43. Ano: 2016 Banca: Aeronáutica Órgão: CIAAR Prova: Aeronáutica - 2016 -
ah
Começa no início da vida adulta e dura pelo menos vários anos. Os sintomas
90
-0
A
es
m
Distimia.
go
B
ra
sa
Depressão atípica.
C
Estupor depressivo.
D
Depressão tipo endógena.
| 317
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
Gabarito: A
06
44. Ano: 2016 Banca: Aeronáutica Órgão: CIAAR Prova: Aeronáutica - 2016 -
4:
:3
CIAAR - Primeiro Tenente - Psicologia
19
Considerando Dalgalarrondo (2008), com relação ao quadro de Síndrome Mista
1
02
de Ansiedade e Depressão, assinale a alternativa correta.
/2
11
A
8/
As síndromes ansiosas são comuns nos quadros psicopatológicos associados ao
-2
período pré-menstrual e, na ansiedade de base orgânica, é particularmente
om
frequente a presença da irritabilidade e da labilidade do humor.
l.c
ai
B tm
ho
A síndrome ansiosa vincula-se à instalação de uma doença orgânica, como por
@
C
ah
como a depressiva são caracterizadas como grave o suficiente para, por si só,
2
-1
constituir um diagnóstico.
84
D
.3
11
nenhuma das duas síndromes (depressiva ou ansiosa) é grave o suficiente para, por
s
depressão e ansiedade.
es
m
Gabarito: A
45. Ano: 2016 Banca: Aeronáutica Órgão: CIAAR Prova: Aeronáutica - 2016 -
CIAAR - Primeiro Tenente - Psicologia
Baseando-se em Dalgalarrondo (2008), quanto à Síndrome do Pânico, pode-se
afirmar que ela se caracteriza por crises
A
| 318
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
D
4:
:3
leves de ansiedade sempre acompanhadas de agorafobia.
19
1
02
Comentário: No ataque de pânico, as crises de ansiedade, de intenso
/2
11
desconforto ou sensação de medo alcançam um pico em minutos (geralmente, não
8/
duram mais que meia ou uma hora).
-2
O Transtorno de Pânico é caracterizado quando há ataques de pânico
om
recorrentes, “com desenvolvimento de medo de ter novas crises, preocupações
l.c
ai
com possíveis implicações da crise (perder o controle, ter um ataque cardíaco ou
tm
ho
enlouquecer) e sofrimento subjetivo significativo”.
@
(Dalgalarrondo, 2019)
m
go
ah
Gabarito: B
a.
-s
2
-1
46. Ano: 2016 Banca: Aeronáutica Órgão: CIAAR Prova: Aeronáutica - 2016 -
84
A
os
B
es
m
São também comuns sintomas físicos como taquicardia, tontura, cefaleia, dores
go
C
O seu diagnóstico independe da relação entre os sintomas ansiosos e algum tipo de
sofrimento clinicamente significativo.
D
Caracteriza-se pela presença de sintomas ansiosos excessivos, na maior parte dos
dias, por pelo menos seis meses.
| 319
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
Gabarito: C
4:
:3
19
1
02
47. Ano: 2015 Banca: Marinha Órgão: CSM Prova: Marinha - 2015 - CSM -
/2
11
Primeiro Tenente - Psicologia
8/
De acordo com Dalgalarrondo (2008), no exame do estado mental, as funções
-2
psíquicas mais afetadas nos transtornos psicóticos são:
om
l.c
ai
A sensopercepção, pensamento, juízo de realidade e vivência do eu .
tm
ho
@
Gabarito: A
s
do
es
48. Ano: 2015 Banca: Marinha Órgão: CSM Prova: Marinha - 2015 - CSM -
m
go
B transtorno depressivo.
| 320
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
da atenção espontânea (suscitada pelo interesse momentâneo);
4:
:3
- hipervigilância (vigilância = permite mudar de foco de um objeto para
19
outro) e hipotenacidade (tenacidade = capacidade de fixar atenção sobre
1
02
determinada área).
/2
“A atenção do indivíduo em fase maníaca salta rapidamente de um estímulo
11
8/
para o outro, sem se fixar em algo”. (Dalgalarrondo, 2019)
-2
om
Gabarito: D
l.c
ai
tm
49. Ano: 2015 Banca: Marinha Órgão: CSM Prova: Marinha - 2015 - CSM -
ho
@
entrevistador.
-1
84
.3
Gabarito: C
| 321
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
50. Ano: 2015 Banca: Marinha Órgão: CSM Prova: Marinha - 2015 - CSM -
Primeiro Tenente - Psicologia
Segundo Dalgalarrondo (2008), as alucinações auditivas são o tipo de
alucinaçao mais frequente nos transtornos mentais. Elas ocorrem em diversos
quadros psicopatológicos, no entanto, quando se verificam alucinações
audioverbais em pacientes com nível de consciência normal, com forte
06
convicção, sem insight e crítica, havendo ausência de transtorno do humor
4:
:3
(depressão ou mania), a hipótese diagnostica que se impõe é a de
19
1
02
A esquizofrenia.
/2
11
8/
B alcoolismo crônico.
-2
om
C transtorno dissociativo.
l.c
ai
tm
D transtorno de personalidade.
ho
@
es
E transtorno de humor.
m
go
ah
que tais vozes não são o produto de um transtorno mental, mas uma realidade
-1
84
apavorante que se lhes impõe, que elas devem ser produzidas pelo demônio, por
.3
máfia ou por grupos que estão contra ele e querem destruí-lo.” (Dalgalarrondo,
11
.4
2019)
90
-0
Gabarito: A
os
nt
sa
51. Ano: 2015 Banca: Marinha Órgão: CSM Prova: Marinha - 2015 - CSM -
s
do
| 322
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
B Apenas a afirmativa II é verdadeira.
4:
:3
19
C Apenas as afirmativas III e IV são verdadeiras.
1
02
/2
D Apenas as afirmativas I e II são verdadeiras.
11
8/
-2
E Apenas a afirmativa III é verdadeira.
om
l.c
Comentário: O Transtorno de Pânico é caracterizado quando há ataques de
ai
tm
pânico recorrentes, “com desenvolvimento de medo de ter novas crises,
ho
pela presença de sintomas ansioso excessivos, na maior parte dos dias, por vários
2
irritada ”.
.3
Gabarito: A
os
nt
sa
s
do
definido como:
(A) afeto.
(B) sentimento.
(C) sensação.
(D) emoção.
| 323
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
estímulos significativos. Assim, a emoção é um estado afetivo intenso, de curta
4:
:3
duração. Comumente acompanhada de reações somáticas, corporais. Pode
19
representar uma tempestade anímica, que desconcerta, comove e perturba.
1
02
(Dalgalarrondo, 2019)
/2
11
8/
- São 5 os tipos básicos de vivências afetivas: Humor ou estado de ânimo;
-2
Emoções; Sentimentos; Afetos; Paixões. (Dalgalarrondo, 2019)
om
l.c
ai
Sensação = fenômeno passivo; “fenômeno elementar gerado por estímulos
tm
ho
físicos, químicos ou biológicos variados, originados fora ou dentro do organismo,
@
Gabarito: D
ah
a.
-s
sujeito, tais como ser o centro das atenções ou ter contato com
os
| 324
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
trabalho, ou sentimentos de negativismo ou cinismo relacionados ao próprio
4:
:3
trabalho; e redução da eficácia profissional.
19
Transtorno de ansiedade generalizada = Ansiedade e preocupação
1
02
excessivas (expectativa apreensiva) acerca de diversos eventos ou atividades (Ex.
/2
11
responsabilidades no trabalho, saúde e finanças, saúde dos membros da família, ou
8/
questões menores (p. ex., realizar as tarefas). Ou seja, as situações são diversas, não
-2
especificamente relacionadas às questões sociais.
om
Transtorno de ansiedade social = Medo ou ansiedade acentuados
l.c
ai
ou intensos de situações sociais nas quais o indivíduo pode ser avaliado pelos
tm
ho
outros. O indivíduo tem medo de ser avaliado negativamente.
@
es
Gabarito: B
m
go
ah
54. Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: IPREMM - SP Prova: VUNESP - 2019 -
a.
-s
| 325
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
Gabarito: E
55. Ano: 2019 Banca: VUNESP Prova: VUNESP - 2019 - UFABC - Psicólogo
Os transtornos de ansiedade, dentre os quais se destacam o transtorno do
pânico, a ansiedade generalizada e as fobias estão entre os principais
problemas de saúde mental dos brasileiros. Esses transtornos
06
A tendem a desaparecer com o tempo, mesmo sem tratamento especializado.
4:
:3
19
B implicam em severas consequências para a saúde, e raramente têm
1
02
recuperação.
/2
11
8/
C dispensam o tratamento psicoterápico durante o período de utilização de
-2
medicação.
om
l.c
D têm recuperação se forem diagnosticados logo após a primeira crise.
ai
tm
ho
infância e tendem a persistir se não forem tratados. (DSM V); Errada B - Não é raro
a.
Mutismo seletivo
es
m
go
Fobia específica
ra
sa
Transtorno de pânico
Agorafobia
| 326
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
Gabarito: E
56. Ano: 2019 Banca: VUNESP Prova: VUNESP - 2019 - UFABC - Psicólogo
A capacidade de se situar em relação a si mesmo e em relação ao ambiente é um
elemento básico da atividade mental. A desorientação temporoespacial é um
dos sintomas mais frequentes dos
06
A estados depressivos.
4:
:3
19
B distúrbios somáticos.
1
02
/2
C episódios maníacos.
11
8/
-2
D quadros psico-orgânicos.
om
l.c
E transtornos de pânico.
ai
tm
ho
cronológico está vivendo, a hora do dia, se é manhã, tarde ou noite, o dia da semana,
m
go
o dia do mês...
ra
sa
Gabarito: D
| 327
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
C uso de drogas em situações de exposição a riscos.
4:
:3
19
D manutenção do uso de drogas apesar de prejuízos físicos.
1
02
/2
E restrição do repertório de vida.
11
8/
-2
Comentário: O DSM-5 não separa os diagnósticos de abuso e dependência de
om
substância, como fazia o DSM-IV. “Em vez disso, são oferecidos critérios para
l.c
transtorno por uso de substância, acompanhados por critérios para intoxicação,
ai
tm
abstinência, transtornos induzidos por substâncias e transtornos relacionados a
ho
Gabarito: A
11
.4
90
comportamento antissocial.
go
ra
sa
| 328
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
Transtorno de Personalidade Antissocial é que o terapeuta deve confrontar
4:
:3
repetidamente a negação e a minimização do paciente em relação a seu
19
comportamento antissocial. “A negação generalizada chega a se infiltrar na escolha
1
02
de palavras feita pelo paciente antissocial. (...) Se o paciente diz: “Eliminei esse
/2
cara”, o terapeuta pode confrontar o paciente ao responder: “Então, você é um
11
8/
assassino”. Essa técnica de confrontação repetida possibilita que o terapeuta ajude
-2
esses pacientes a se tornarem conscientes de sua tendência a projetar todas as
om
responsabilidades e eles podem, portanto, começar a reconhecer e aceitar
l.c
ai
responsabilidade por seu comportamento antissocial.” (Gabbard, “Psiquiatria
tm
psicodinâmica na prática clínica”)
ho
@
es
pacientes, muitas vezes, não param e pensam em qual será o impacto final sobre os
es
Gabarito: A
sa
| 329
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
parecem ter um efeito sinergético e aditivo que resulta em um nível
4:
desproporcionalmente alto de ideação suicida grave (Cornelius et al., 1995; Pages
:3
19
et al.,1997).” (em Gabbard, “Psiquiatria psicodinâmica na prática clínica”)
1
02
/2
“Quando indivíduos alcoolistas se tornam sóbrios, olham para trás e veem os
11
8/
danos causados por suas vidas em função do álcool, eles normalmente se deparam
-2
com uma boa dose de depressão. Essa depressão tem raízes no reconhecimento
om
doloroso de que eles machucaram terceiros (...). Eles também devem lamentar as
l.c
coisas (p. ex., relações, propriedades) que eles perderam ou destruíram como
ai
tm
resultado de seu comportamento aditivo.” (em Gabbard, “Psiquiatria
ho
@
ou da memória. (DSM V)
m
go
ra
Gabarito: D
| 330
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
descritos e o paciente revelou desconhecimento em relação aos
4:
:3
acontecimentos. Essa descrição reforça, como hipótese diagnóstica,
19
1
02
A uma esquizofrenia paranoide.
/2
11
8/
B uma fobia.
-2
om
C um transtorno dissociativo.
l.c
ai
tm
D uma crise de impulsividade.
ho
@
es
V)
sa
| 331
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
delirium. (DSM V)
4:
:3
19
Gabarito: E
1
02
/2
61. Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Valinhos - SP
11
8/
Apesar da variação na forma e no grau com que se manifestam as depressões
-2
melancólicas, alguns de seus sinais e sintomas estão presentes
om
constantemente. Um desses sinais ou sintomas é
l.c
ai
tm
A um sentimento de culpa relacionado a causas bem definidas.
ho
@
es
grave do episódio. Existe ausência quase total da capacidade para o prazer. Uma
s
do
- baixa autoestima,
| 332
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
David E. Fundamentos Psicanalíticos: Teoria, Técnica, Clínica–Uma Abordagem
4:
Didática: Teoria, Técnica, Clínica–Uma Abordagem Didática. Artmed Editora, 2009.)
:3
19
1
02
Gabarito: E
/2
11
62. Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Valinhos -
8/
-2
SP Prova: VUNESP - 2019 - SP - Psicólogo – GP
om
Ao final dos anos 60, alguns psiquiatras identificaram em alguns pacientes uma
l.c
síndrome que não se enquadrava nas rubricas diagnósticas preexistentes.
ai
tm
Analisando vários pacientes com essa síndrome, quatro aspectos principais
ho
foram identificados: a raiva como afeto principal ou o único afeto, deficit nas
@
es
A de estresse pós-traumático.
-s
2
-1
84
B dissociativo.
.3
11
C de personalidade borderline.
.4
90
-0
D de personalidade antissocial.
os
nt
sa
E aditivo.
s
do
es
| 333
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
depressão difusa.” (GABBARD, G. O. - PSIQUIATRIA PSICODINÂMICA NA PRÁTICA
4:
:3
CLÍNICA)
19
1
02
Critérios Diagnósticos para Transtorno de Personalidade Borderline (DSM V):
/2
11
Um padrão difuso de instabilidade das relações interpessoais, da
8/
autoimagem e dos afetos e de impulsividade acentuada que surge no início da vida
-2
adulta e está presente em vários contextos, conforme indicado por cinco (ou mais)
om
dos seguintes:
l.c
ai
1. Esforços desesperados para evitar abandono real ou imaginado.
tm
ho
2. Um padrão de relacionamentos interpessoais instáveis e intensos
@
alimentar).
84
comportamento automutilante.
.4
dissociativos intensos”
ra
sa
Gabarito: C
| 334
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
4:
E o sintoma de fissura pela droga.
:3
19
1
Comentário: O DSM-5 não separa os diagnósticos de abuso e dependência de
02
/2
substância, como fazia o DSM-IV. “Em vez disso, são oferecidos critérios para
11
transtorno por uso de substância, acompanhados por critérios para intoxicação,
8/
-2
abstinência, transtornos induzidos por substâncias e transtornos relacionados a
om
substâncias não especificados, quando relevante.”
l.c
ai
tm
“Dentro dos transtornos por uso de substância, o critério do DSM-IV de
ho
Gabarito: E
-s
2
-1
64. Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de São José dos Campos -
84
.3
C transtorno de conduta.
| 335
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
3. Perturbação da identidade: instabilidade acentuada e persistente da
4:
:3
autoimagem ou da percepção de si mesmo.
19
4. Impulsividade em pelo menos duas áreas potencialmente autodestrutivas
1
02
(p. ex., gastos, sexo, abuso de substância, direção irresponsável, compulsão
/2
11
alimentar).
8/
5. Recorrência de comportamento, gestos ou ameaças suicidas ou de
-2
comportamento automutilante.
om
6. Instabilidade afetiva devida a uma acentuada reatividade de humor (p. ex.,
l.c
ai
disforia episódica, irritabilidade ou ansiedade intensa com duração geralmente de
tm
ho
poucas horas e apenas raramente de mais de alguns dias).
@
dissociativos intensos”
2
-1
84
Gabarito: A
.3
11
.4
traduz em gritos, palavrões e até socos, e, então, bate uma culpa enorme
do
insuportáveis.
ra
sa
| 336
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
4:
- Recorrência de comportamento, gestos ou ameaças suicidas ou de
:3
19
comportamento automutilante.
1
02
/2
- Sentimentos crônicos de vazio
11
8/
-2
- Raiva intensa e inapropriada ou dificuldade em controlá-la. (DSM V)
om
l.c
Gabarito: C
ai
tm
ho
forma:
2
-1
84
.3
B leva à falta de interesse ou prazer nas coisas que sentiam antes, a um aumento
-0
| 337
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
Gabarito: B
67. FUVEST – Residência USP 2020 - De acordo com a evolução temporal dos
sintomas, os fenômenos agudos ou subagudos de um transtorno mental
classificam‐se por diferentes nomenclaturas. Segundo Dalgarrondo
(2000), qual nomenclatura se caracteriza por “surgimento e término
abruptos, durando segundos ou
06
minutos, raramente horas”?
4:
:3
19
(A) Episódio.
1
02
(B) Fase.
/2
(C) Surto.
11
8/
(D) Crise.
-2
(E) Desenvolvimento
om
l.c
ai
Comentário: EVOLUÇÃO TEMPORAL DOS TRANSTORNOS MENTAIS: Os cursos
tm
longitudinais dos transtornos mentais podem ser de dois tipos: processo e
ho
@
desenvolvimento.
es
m
go
personalidade.
-0
os
afetiva
s
do
pânico.
ra
Gabarito: D
| 338
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
(B) ao retorno dos sintomas logo após haver ocorrido uma melhora parcial
do quadro clínico ou quando o estado assintomático é ainda recente (não tendo
06
passado um ano do episódio agudo).
4:
:3
19
(C) ao surgimento de um novo episódio, tendo o indivíduo estado
1
02
assintomático por um bom período (pelo menos por cerca de um ano).
/2
11
8/
(D) à ocorrência aguda, que se instala de forma repentina e faz eclodir uma
-2
doença de base endógena, não compreensível psicologicamente.
om
l.c
ai
(E) ao retorno ao estado normal tão logo acabe o episódio agudo, que pode
tm
ho
ocorrer também sem o auxílio de intervenção terapêutica.
@
es
m
go
Recaída; a letra “C” ao de Recorrência. Já a letra “D”, refere-se ao surto (uma das
a.
-s
Gabarito: E
.3
11
.4
| 339
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
Há geralmente amnésia consecutiva ao período em que o doente permaneceu nesse
4:
:3
estado onírico.
19
1
02
Observação: Tanto “estado onírico” como “amência” são termos que vêm sendo
/2
11
absorvidos pela categoria ampla do delirium. (Referência: Dalgalarrondo, P.
8/
Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais / Porto Alegre: Artmed, 2019)
-2
om
Gabarito: D
l.c
ai
tm
ho
70. Residência UFRN 2019-2020 – COMPERVE - Paciente do sexo masculino,
@
quadro de
.3
11
.4
A) Afasia motora.
90
-0
B) Afasia de Wernicke
os
C) Afasia de Broca.
nt
sa
D) Afasia global.
s
do
Gabarito: B
| 340
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
71. VUNESP - 2019 – UFABC - O exame físico dos pacientes com transtorno
mental, ao contrário do que alguns profissionais que atuam em saúde
mental supõem, pode ser um instrumento valioso para o planejamento
do tratamento desses pacientes. Apesar dessa constatação,
normalmente os distúrbios e as doenças físicas são subdiagnosticados
em pacientes psiquiátricos. Uma das explicações, para esse fato, refere-
06
se ao fato de que
4:
:3
A)os pacientes com transtorno mental geralmente têm dificuldades para comunicar
19
objetivamente suas queixas somáticas.
1
02
B)os psiquiatras não têm formação adequada para avaliar fisicamente ou medicar
/2
11
os sintomas físicos de seus pacientes.
8/
C) os pacientes psiquiátricos apresentam morbidade menos frequente do que a
-2
morbidade observada na população geral.
om
D) os exames físicos de pacientes psiquiátricos têm características diferentes dos
l.c
ai
exames realizados com a população geral. tm
ho
E) as dores e os sintomas físicos relatados pelos pacientes com transtorno mental
@
examinar adequadamente o paciente com transtornos mentais graves, pois ele não
84
“ouvidos” pelos médicos em geral, pois o estigma de “louco” invalida suas queixas
do
somáticas.
es
m
go
“Os pacientes com transtornos mentais graves apresentam doenças físicas mais
ra
sa
Gabarito: A
| 341
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
A) afetivo bipolar.
B) de estresse pós-traumático.
C) alimentar.
D) de personalidade esquizoide.
06
4:
:3
E) somatoforme.
19
1
02
Comentário: O carbonato de lítio é o medicamento mais bem validado no
/2
11
tratamento do Transtorno Afetivo Bipolar, tanto no tratamento de episódios agudos
8/
de humor como na prevenção de novos episódios, além de ser o único que
-2
demonstra redução de suicidalidade e mortalidade para todas as causas em
om
pacientes com transtornos de humor, seu uso é recomendado como primeira
l.c
ai
escolha entre as opções de estabilizadores de humor. tm
ho
(PORTARIA Nº 315, de 30 de março de 2016. Aprova o Protocolo Clínico e Diretrizes
@
Gabarito: A
a.
-s
2
-1
profundo, mas, por outro lado, pode anular o ciclo do sono que gera maior
ra
sa
descanso.
Gabarito: Errado
| 342
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
74. CESPE - 2019 - TJ-AM - Rogério, servidor público, foi encaminhado pelo
setor de recursos humanos ao serviço médico da instituição onde
trabalha após seus colegas estranharem seu comportamento nas duas
últimas semanas. Ao ser indagado pelo profissional competente,
Rogério disse ter visto, em dada ocasião, seu chefe espioná-lo no
trabalho e, nos últimos dias, afirma tê-lo visto do outro lado da rua de
sua residência, sempre na hora que ele sai para trabalhar. Rogério
06
afirma, ainda, ter feito uso de alguns medicamentos dos quais
4:
:3
desconhece a composição e a nomenclatura.
19
Com relação a esse caso clínico, julgue o item seguinte.
1
02
Na situação em comento, a ocorrência de pensamentos
/2
11
constantes de que seu chefe o está perseguindo não é critério suficiente
8/
para diagnosticar Rogério como portador do transtorno de
-2
esquizofrenia.
om
l.c
ai
Comentário: Um dos Critérios Diagnósticos da Esquizofrenia pelo DSM V: “A.
tm
ho
Dois (ou mais) dos itens a seguir devem estar presentes. Pelo menos um
@
1. Delírios.
m
go
2. Alucinações.
ah
3. Discurso desorganizado.
a.
-s
avolia).”
.3
11
.4
Gabarito: Certo
90
-0
os
75. CESPE - 2019 - TJ-AM - Rogério, servidor público, foi encaminhado pelo
nt
sa
trabalho e, nos últimos dias, afirma tê-lo visto do outro lado da rua de
ra
sa
sua residência, sempre na hora que ele sai para trabalhar. Rogério
afirma, ainda, ter feito uso de alguns medicamentos dos quais
desconhece a composição e a nomenclatura.
Com relação a esse caso clínico, julgue o item seguinte.
Com a finalidade de verificar se Rogério apresenta diagnóstico de
transtorno esquizofreniforme, é necessário acompanhá-lo pelo período
de um a seis meses, incluindo as fases prodrômica, ativa e residual.
| 343
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
4:
:3
Assim como na esquizofrenia, dois (ou mais) dos itens a seguir estão
19
presentes (pelo menos um deles deve ser (1), (2) ou (3)): 1. Delírios; 2.
1
02
Alucinações; 3. Discurso desorganizado; 4. Comportamento grosseiramente
/2
11
desorganizado ou catatônico; 5. Sintomas negativos.
8/
-2
om
• Duração: > 1 mês
l.c
Transtorno Delirante
ai
tm
ho
@
Transtorno psicótico
es
breve
go
ah
a.
-s
Transtorno
• Duração: > 1 mês e < 6 meses
2
Esquizofreniforme
-1
84
.3
11
.4
Gabarito: Certo
s
do
es
76. CESPE - 2019 - TJ-AM - Rogério, servidor público, foi encaminhado pelo
m
| 344
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
que, apesar de apresentarem estruturas químicas diferentes, produzem alterações
4:
:3
semelhantes da percepção, do humor e da cognição em seus usuários.
19
Indivíduos que usam LSD tendem a ter alucinações visuais que podem ser
1
02
assustadoras. (DSM V)
/2
11
8/
Gabarito: Errado
-2
om
77. CESPE - 2019 - TJ-AM - Rogério, servidor público, foi encaminhado pelo
l.c
ai
setor de recursos humanos ao serviço médico da instituição onde
tm
ho
trabalha após seus colegas estranharem seu comportamento nas duas
@
trabalho e, nos últimos dias, afirma tê-lo visto do outro lado da rua de
ah
sua residência, sempre na hora que ele sai para trabalhar. Rogério
a.
-s
Resposta: ERRADO
| 345
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
raiva de si mesmo por não conseguir controlar esses sintomas.
4:
:3
Considerando esse caso clínico, julgue o item subsecutivo.
19
Sintomas de mutismo seletivo, como os demonstrados pelo servidor, são
1
02
desconsiderados no diagnóstico do transtorno de ansiedade.
/2
11
8/
Comentário: MUTISMO SELETIVO: é um tipo de Transtornos de Ansiedade; há
-2
presença de fracasso consistente para falar em situações sociais nas quais existe
om
expectativa para que se fale (p. ex., na escola), ainda que o indivíduo fale em outras
l.c
ai
situações. tm
ho
O fracasso para falar acarreta consequências significativas em contextos
@
normal.
m
go
V)
2
-1
84
Resposta: ERRADO
.3
11
.4
| 346
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
O indivíduo teme essas situações devido aos pensamentos de que pode ser difícil
escapar, ou de que pode não haver auxílio disponível caso desenvolva sintomas do
tipo pânico ou outros sintomas incapacitantes ou constrangedores. (DSM V)
06
4:
:3
Resposta: ERRADO
19
1
02
80. CESPE - 2019 - TJ-AM - Um servidor público de 30 anos de idade entrou
/2
11
com pedido de licença médica por apresentar certa sintomatologia. Ao
8/
ser examinado pelo profissional competente, ficou por um tempo sem
-2
conseguir responder aos questionamentos (o que tem acontecido em
om
algumas situações) e, logo depois, afirmou ter medo e ansiedade
l.c
ai
marcantes ao sair de casa sozinho, decorrentes de pensamentos
tm
ho
delirantes, além de ter, constantemente, emoções negativas, inclusive
@
Resposta: ERRADO
do
es
m
| 347
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
ATAQUES DE PÂNICO = é um surto abrupto de medo ou desconforto intenso que
4:
:3
alcança um pico em minutos, acompanhados de sintomas físicos e/ou cognitivos.
19
1
02
Gabarito: D
/2
11
8/
82. FCC - 2019 - METRÔ-SP - O transtorno de estresse agudo é distinto do
-2
transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) porque seu padrão
om
sintomático, depois da exposição ao evento traumático, é restrito à
l.c
ai
duração de tm
ho
A) cinco dias a sete semanas.
@
Transtornos de adaptação.
Gabarito: C
| 348
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
identificado nele uma deficiência de gravidade moderada. Fábio
4:
:3
consultou a tabela com os níveis de gravidade para deficiência
19
intelectual presente no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos
1
02
Mentais (DSM-5) e encontrou que a criança, em idade escolar, no
/2
11
domínio conceitual, apresenta um nível de gravidade Moderada se,
8/
durante todo o desenvolvimento,
-2
om
A)suas habilidades conceituais individuais ficam bastante atrás das dos
l.c
ai
companheiros; ocorre lento progresso na leitura, na escrita, na matemática
tm
ho
e na compreensão do tempo e do dinheiro ao longo dos anos escolares, com
@
| 349
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
Letra “a” = Gravidade Moderada; Letra “b” = Gravidade Grave; Letra “c” =
4:
:3
Gravidade profunda; Letra “d” = Gravidade Grave; Letra “e” = Gravidade
19
profunda.
1
02
/2
11
Gabarito: A
8/
-2
84. FCC - 2019 - TJ-MARANHÃO - De acordo com o DSM 5, o transtorno
om
disruptivo da desregulação do humor
l.c
ai
A) tem seu início no período da adolescência. tm
ho
B) se apresenta com prevalência em crianças do sexo feminino.
@
os pares
m
go
isolados.
a.
-s
isolados
84
.3
11
ser antes dos 10 anos, e o diagnóstico não deve ser aplicado a crianças com
90
-0
Gabarito: C
| 350
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
4:
:3
Comentário: Lembranças intrusivas angustiantes, recorrentes e involuntárias do
19
evento traumático. (DSM V)
1
02
Uma das formas de exposição é ser exposto de forma repetida ou extrema a
/2
11
detalhes aversivos do evento traumático (ex. policiais repetidamente expostos a
8/
detalhes de abuso infantil). Mas, tal critério não se aplica à exposição por meio de
-2
mídia eletrônica, televisão, filmes ou fotografias, a menos que tal exposição seja
om
relacionada ao trabalho. (DSM V)
l.c
ai
Alterações negativas em cognições e no humor associadas ao evento
tm
ho
traumático começando ou piorando depois da ocorrência de tal evento. (DSM V)
@
após o trauma, mas pode haver atraso de meses, e até anos, nessa manifestação
m
go
Gabarito: E
2
-1
84
| 351
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
- Delírios
4:
:3
- Alucinações
19
- Pensamento (discurso) desorganizado
1
02
- Comportamento motor grosseiramente desorganizado ou anormal (incluindo
/2
11
catatonia) e
8/
- Sintomas negativos (DSM V)
-2
om
Distraibilidade, agitação psicomotora, Autoestima inflada ou grandiosidade; Mais
l.c
ai
loquaz que o habitual ou pressão para continuar falando = comuns em quadros de
tm
ho
Mania. (DSM V)
@
Gabarito: A
2
-1
84
colégio, com roupas de banda de rock e que pintou o cabelo de azul como
os
de atividades que até um ano atrás gostava, tal como aula de balé. Tem
es
m
lazer com os amigos – quando possível – do que com os parentes dos pais.
ra
sa
| 352
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
pelos pais protetores da infância. Foram descritas dez características que
4:
:3
são sintomas comuns nesse período da vida: 1) busca de uma nova
19
identidade (self); 2) tendências grupais; 3) intensa vida de fantasia; 4) crises
1
02
religiosas; 5) atemporalidade ou destemporalidade; 6) evolução sexual - do
/2
11
autoerotismo para a heterossexualidade genital; 7) atitudes sociais
8/
reivindicatórias; 8) conduta direcionada mais pela ação do que pelo
-2
pensamento; 9) separação progressiva dos pais; 10) variações do estado de
om
ânimo.
l.c
ai
(VIZZOTTO, Marília Martins. A psicologia e a psiquiatria perdem um de
tm
ho
seus maiores expoentes: uma homenagem ao Dr. Mauricio Knobel. Estud.
@
Gabarito: B
ah
a.
-s
88. (PC/ES - Instituto AOCP -2019) Para ser estabelecida uma parafilia, está
2
-1
correta.
90
-0
sexuais
nt
sa
convencional,
es
m
| 353
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
4:
:3
Gabarito: D
19
1
02
89. (Aeronáutica – 2020 – 2021 - CIAAR - Primeiro Tenente - Psicologia) De
/2
11
acordo com Paulo Dalgalarrondo (2019), é correto afirmar que as
8/
funções psíquicas no exame do estado mental do paciente mais afetadas
-2
nos transtornos psico-orgânicos são
om
l.c
ai
a) atenção / orientação / memória / inteligência / linguagem.
tm
ho
b) vivência do eu / pensamento / afetividade / vontade / atenção.
@
orientação
ah
a.
-s
Comentário:
2
-1
84
.3
11
.4
90
-0
os
nt
sa
s
do
es
m
go
ra
sa
Gabarito: A
| 354
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
relacionadas a uma perda.
4:
:3
c) humor deprimido constante que abrange mais que as perdas; humor que
19
não melhora com o passar do tempo.
1
02
d) tristeza muito relacionada à experiência da perda, que tende a diminuir
/2
11
com o passar das semanas e dos meses (duração muito variável, de semanas
8/
a vários meses, eventualmente a anos).
-2
om
Comentário: As letras A, B e C se referem à depressão, não ao luto intenso.
l.c
ai
tm
ho
Diferenças entre luto intenso e depressão
@
es
EVENTUALMENTE ANOS).
-0
os
nt
sa
| 355
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
Pensamento típico “Por que não disse à pessoa “Nada na vida vale a pena, eu
que perdi o quanto a amava, não sirvo para nada, sou um
por que não convivi mais com peso para as pessoas.”
ela?”
Fantasias relacionadas a “Gostaria de morrer para me “Quero morrer para não sofrer
pensamentos suicidas juntar à pessoa perdida, para mais”, ou “quero morrer pois
06
revê-la.” não mereço mais viver, não
4:
darei mais trabalho a meus
:3
19
familiares”
1
02
/2
11
(Dalgalarrondo, 2019)
8/
-2
om
Gabarito: D
l.c
ai
tm
91. (Aeronáutica – 2020 – 2021 - CIAAR - Primeiro Tenente - Psicologia) Paulo
ho
a reconhecer.
m
go
| 356
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
“Ao mudar diferentes aspectos do processo de avaliação (avaliador ou momento de
4:
:3
avaliação), o resultado final permanece o mesmo.”
19
1
- Validade (validity): “capacidade de um procedimento diagnóstico conseguir
02
/2
captar, identificar ou medir aquilo que realmente se propõe a reconhecer.” “A
11
validade também se refere à capacidade de o diagnóstico prever a evolução do caso,
8/
-2
a resposta a tratamentos específicos e o desfecho final do transtorno
om
diagnosticado.”
l.c
- Sensibilidade de um procedimento diagnóstico: “capacidade de detectar com
ai
tm
acurácia os casos verdadeiros incluídos na categoria diagnóstica que se visa
ho
identificar.”
@
es
todos os casos, mas pode falhar reconhecendo erroneamente um não caso (falso
84
.3
Gabarito: C
s
do
es
| 357
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
personalidade, de seu estado mental; do contexto institucional; dos objetivos da
4:
:3
entrevista e da personalidade do entrevistador.
19
1
02
Está correto apenas o que se afirma em
/2
11
8/
a) I, II e IV. b) I, III e V. c) II, III e V. d) III, IV e V.
-2
om
Comentário: “Logo no início, o olhar e, com ele, toda a comunicação não
l.c
ai
verbal já têm sua importância: é o centro da comunicação, que inclui toda a
tm
ho
carga emocional do ver e ser visto, do gesto, da postura, das vestimentas, do
@
| 358
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
Gabarito: C
06
4:
:3
93. (Aeronáutica – 2020 – 2021 - CIAAR - Primeiro Tenente - Psicologia) O
19
termo “somatização” refere-se ao processo pelo qual um indivíduo
1
02
padece em seu corpo sintomas físicos, que não têm origem exclusiva em
/2
11
uma doença física, mas se relacionam bem mais a dificuldades
8/
psicológicas, psicossociais e interpessoais (DALGALARRONDO, 2019).
-2
A respeito do processo de somatização, informe se é verdadeiro (V) ou
om
falso (F) o que se afirma a seguir.
l.c
ai
( ) É possível que a somatização sirva como meio de comunicação quando a
tm
ho
expressão verbal mais direta está bloqueada.
@
física.
90
-0
os
A sequência correta é
nt
sa
| 359
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
Gabarito: D
06
quadros de somatização podem ser situacionais e transitórios (durante
4:
:3
uma fase difícil da vida) ou estáveis e duradouros, passando a ser um
19
estilo ou um modo de conduzir a vida. A respeito dos quadros
1
02
psicossomáticos, avalie o que se afirma.
/2
11
I. Nos transtornos hipocondríacos não são frequentes alterações comórbidas de
8/
personalidade.
-2
II. Há, atualmente, a tendência de se identificar os processos de somatização
om
com o que se convencionou chamar de “Sintomas Médicos Inexplicados” (SMI).
l.c
ai
III. Os indivíduos hipocondríacos tendem a rejeitar a ideia de que seu sofrimento
tm
ho
seja de origem psicológica ou psicossocial, voltando-se sempre à queixa
@
corporal.
es
| 360
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Psicopatologia
Gabarito: D
06
cama ou sentado, em estado de catalepsia, com negativismo que se
4:
:3
exprime pela ausência de respostas às solicitações ambientais,
19
geralmente em estado de mutismo, recusando alimentação, às vezes
1
02
urinando no leito, podendo desidratar e vir a falecer por complicações
/2
11
clínicas, é chamado corretamente de
8/
-2
A depressão atípica.
om
B depressão psicótica.
l.c
ai
C depressão tipo melancólica ou endógena. tm
ho
D estupor depressivo ou depressão com catatonia.
@
es
sintomas psicóticos, como delírio e/ou alucinação. São frequentes delírios de ruína
os
| 361
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Psicopatologia
Gabarito: D
06
4:
:3
96. (Aeronáutica – 2020 – 2021 - CIAAR - Primeiro Tenente - Psicologia)
19
Segundo a Classificação Internacional de Doenças (CID-11), os
1
02
transtornos devidos ao uso de álcool expressam um padrão de
/2
11
consequências negativas decorrentes do uso da substância, inclusive
8/
intoxicação alcoólica, uso perigoso, dependência, síndrome de
-2
abstinência e transtornos mentais induzidos pelo álcool.
om
l.c
ai
Preencha corretamente as lacunas. tm
ho
@
alcoólica
ra
sa
| 362
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Psicopatologia
06
pequena quantidade de álcool. O paciente pode tornar-se muito excitado, violento,
4:
:3
às vezes paranoide e mesmo homicida (“fúria alcoólica”). Tal agitação surge de
19
forma inexplicável, dura várias horas, é seguida de exaustão e termina comumente
1
02
com sono profundo e amnésia posterior em relação ao evento. (Dalgalarrondo,
/2
11
2019)
8/
-2
Gabarito: A
om
l.c
ai
97. (Aeronáutica – 2020 – 2021 - CIAAR - Primeiro Tenente - Psicologia) No
tm
ho
contexto clínico, psicólogos têm recebido com frequência pacientes com
@
dos pacientes com TDAH, tanto na apresentação dos sintomas, quanto no perfil
nt
sa
neuropatológico.
s
do
mais ambientes.
ra
sa
A sequência correta é
a) (V); (F); (V); (F).
b) (V); (V); (F); (F).
c) (F); (F); (V); (V).
d) (F); (V); (F); (V).
| 363
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
ter como foco principal a entrevista clínica e a avaliação dos sintomas.” (SIMON,
4:
:3
HC; RUSCHEL, BD; MARCELI, TC; SILVA, KJ Psicodiagnóstico, 2016.)
19
Manifestações do transtorno precisam estar presentes em mais de um
1
02
ambiente (por exemplo, em casa e na escola, no trabalho). (DSM V)
/2
11
O diagnóstico é feito quando:
8/
- estiverem presentes seis ou mais sintomas de desatenção e/ou
-2
hiperatividade-impulsividade por seis meses ou mais (para adultos, cinco sintomas
om
são necessários em vez de seis);
l.c
ai
- vários dos sintomas estiverem presentes antes dos 12 anos de idade; (DSM
tm
ho
V) (SIMON, HC; RUSCHEL, BD; MARCELI, TC; SILVA, KJ Psicodiagnóstico, 2016.)
@
es
Gabarito: A
m
go
ah
(A) frotteurismo.
90
-0
(B) pedofilia.
os
(C) exibicionismo.
nt
sa
(D) fetichismo.
s
Gabarito: A
99. CESPE – HUB – 2018 - Texto Associado: Juliano, de trinta anos de idade, analista
de sistemas, foi levado ao hospital pela mãe, que relatou que, havia dois dias, o
filho tinha deixado de comer, tomar banho e sair de casa. No atendimento,
Juliano fez o seguinte relato: “Parei de comer porque eles deram um jeito de
colocar veneno de rato na minha comida. Eles querem se livrar de mim porque
| 364
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Psicopatologia
06
A partir da avaliação inicial, os profissionais envolvidos no atendimento de
4:
:3
Juliano optaram por iniciar intervenção medicamentosa prescrita por um
19
psiquiatra e encaminhar Juliano para internação, a fim de conter o quadro e
1
02
realizar acompanhamento psicológico individual. A família também recebeu
/2
11
orientações. Após cinco dias de tratamento, Juliano recebeu alta porque
8/
apresentou melhora do quadro e remissão dos sintomas. O paciente recebeu
-2
indicação para realizar acompanhamento psiquiátrico e psicológico externo.
om
Considerando o caso clínico precedente, o Manual diagnóstico e
l.c
ai
estatístico dos transtornos mentais (DSM-V) e a classificação internacional das
tm
ho
doenças, julgue o próximo item.
@
es
inicial.
a.
-s
2
-1
Transtorno
• Duração: > 1 mês e < 6 meses
m
go
Esquizofreniforme
ra
sa
Gabarito: Correto
| 365
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Psicopatologia
06
– Dimensão psicodinâmica e afetiva. Aqui, a fome e a alimentação vinculam-
4:
:3
se à satisfação e ao prazer oral. O prazer alimentar oral tem, segundo a psicanálise,
19
uma conotação nitidamente libidinal.
1
02
- Dimensão relacional. No desenvolvimento da criança, a boca é o mediador
/2
11
da primeira relação interpessoal; a relação mãe-bebê. (...)” (Dalgalarrondo, 2008)
8/
Atenção! Na edição de 2019 da referência, Dalgalarrondo fala nas seguintes
-2
dimensões: fisiológico-nutritiva; relacional e afetiva; social e cultural.
om
l.c
ai
Gabarito: Correto tm
ho
@
Gabarito: Correto
| 366
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Psicopatologia
06
esquizofrenia ou outro transtorno do espectro da esquizofrenia e outros
4:
:3
transtornos psicóticos), um diagnóstico de fobia específica NÃO é justificado. (DSM
19
V)
1
02
/2
11
Gabarito: Correto
8/
-2
103. CESPE – 2020 – HUB - No que se refere aos transtornos
om
alimentares, julgue o item a seguir.
l.c
ai
tm
ho
O transtorno alimentar denominado pica caracteriza-se pela ingestão de
@
excluir a exploração de objetos com a boca que acabam por ser ingeridos, normal
nt
sa
Gabarito: Errado
es
m
go
104.
sa
| 367
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
Gabarito: Certo
4:
:3
19
105. CESPE – 2020 – HUB - No que se refere aos transtornos
1
02
alimentares, julgue o item a seguir.
/2
11
8/
A pica pode ser diagnosticada junto com outros transtornos alimentares.
-2
om
Comentário: Os critérios diagnósticos para transtorno de ruminação, transtorno
l.c
ai
alimentar restritivo/evitativo, anorexia nervosa, bulimia nervosa e transtorno de
tm
ho
compulsão alimentar resultam em um esquema de classificação que é mutuamente
@
Gabarito: Certo
84
.3
11
ambiente escolar;
go
de cuidados perinatais;
C vivência de mudanças repetidas de cuidadores, limitando as oportunidades de
formar vínculos estáveis;
D localização no espectro de transtorno autista sem etiologia definida;
E discrição reduzida ou ausente em abordar e interagir com adultos desconhecidos.
| 368
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Psicopatologia
06
1. Responsividade social e emocional mínima a outras pessoas.
4:
:3
19
2. Afeto positivo limitado.
1
02
/2
11
3. Episódios de irritabilidade, tristeza ou temor inexplicados, evidentes até mesmo
8/
durante interações não ameaçadoras com cuidadores adultos.
-2
om
C. A criança vivenciou um padrão de extremos de cuidado insuficiente evidenciado
l.c
ai
por pelo menos um dos seguintes aspectos: tm
ho
@
cuidadores adultos.
ah
a.
-s
formar vínculos seletivos (p. ex., instituições com alta proporção de crianças por
90
-0
cuidador).
os
nt
Gabarito: C
| 369
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
I. Altas habilidades e inteligência acima da média.
4:
:3
19
II. Padrões restritos e repetitivos de comportamento.
1
02
/2
11
III. Déficits na comunicação e na interação social.
8/
-2
IV. Surgimento dos sintomas na primeira infância
om
l.c
ai
Está correto o que se afirma em tm
ho
@
A II e III, apenas.
es
contextos.
ra
sa
| 370
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
Gabarito: D
06
108. FGV – MPE BA – 2017 - A mãe de Leo, 8 anos, foi chamada na escola.
4:
:3
O menino recusa-se a fazer as tarefas, anda pela sala de aula
19
atrapalhando os colegas, afronta os professores e insultou a diretora ao
1
02
ser punido com a perda do recreio. Quando é surpreendido em alguma
/2
11
falta, Leo reage com raiva e culpa as outras crianças. A mãe de Leo
8/
relatou que em casa ele resiste a limites e enfrenta sua autoridade.
-2
om
Pode-se reconhecer no quadro apresentado por Leo características do:
l.c
ai
tm
ho
A distúrbio desafiador e de oposição;
@
persistente de:
.3
11
-humor raivoso/irritável;
.4
pessoas.
go
ra
sa
Comportamentos devem estar presentes pelo menos uma vez por semana, por pelo
menos seis meses. Os critérios são distribuídos de maneira mais uniforme entre as
emoções (raiva e irritação) e os comportamentos (questionamento e desafio). (DSM
V)
Gabarito: A
| 371
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
medicamentos nesses casos.
4:
:3
C
19
torna dispensável a indicação de outras técnicas para intervenção e
1
02
acompanhamento desses pacientes.
/2
11
D
8/
suprime as dificuldades de adesão desses pacientes aos tratamentos propostos
-2
pelo médico.
om
E
l.c
ai
aumenta a acessibilidade desses pacientes a todas as outras formas de intervenções
tm
ho
terapêuticas.
@
es
exemplos.
a.
-s
2019)
.4
prática clínica”)
“Estudos controlados bem-delineados demonstram de maneira abundante
que os medicamentos antipsicóticos são altamente eficazes no manejo de sintomas
positivos de esquizofrenia. A acessibilidade do paciente esquizofrênico a todas as
outras formas de intervenção terapêutica são bastante melhorada pelo emprego
criterioso dos antipsicóticos.” (Gabbard, “Psiquiatria psicodinâmica na prática
clínica”)
Gabarito: E
| 372
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
B ao controle exacerbado de impulsos, que mobiliza uma atitude de extrema
4:
:3
reserva nos relacionamentos.
19
C a uma integração rígida da personalidade, que acentua a autocrítica e o
1
02
julgamento moral.
/2
11
D a um senso crítico severo, que leva a uma dissociação fundamental entre afetos
8/
positivos e negativos.
-2
E ao caráter regressivo de seu comportamento, que é compensado por sentimentos
om
de autonomia.
l.c
ai
tm
ho
Comentário: TPB: instabilidade das relações interpessoais, da autoimagem e dos
@
como alguém que abandona. Tais expressões de raiva costumam ser seguidas de
ah
acentuada. (Errada B)
nt
sa
Gabarito: A
| 373
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
D indica um traço característico da adolescência na contemporaneidade.
4:
:3
E constitui um dos sinais clássicos do transtorno de estresse pós-traumático.
19
Comentário: Um dos modelos explicativos dos comportamentos
1
02
autolesivos entende que é o “modelo anti suicídio”, segundo o qual os adolescentes
/2
11
que realizam comportamentos autolesivos não procuram morrer, mas sim o retorno
8/
a um estado de normalidade, sendo uma forma de apaziguar conflitos internos
-2
(Favazza, 1990). (JORGE, Joana Calejo; QUEIROS, Otília; SARAIVA, Joana.
om
Descodificação dos comportamentos autolesivos sem intenção suicida: Estudo
l.c
ai
qualitativo das funções e significados na adolescência. Aná. Psicológica, Lisboa,
tm
ho
2015 )
@
Não indica uma intenção CLARA E INEGÁVEL de tendência suicida. Não indica um
m
go
Gabarito: C
84
.3
11
em
s
A condição antagonista.
do
B nível incipiente.
es
m
C condição controlada.
go
D nível sustentado.
ra
sa
E ambiente protegido.
Especificadores:
- Em remissão inicial: nenhum dos critérios para transtorno por foi
preenchido durante um período mínimo de três meses, porém inferior a 12 meses.
- Remissão sustentada: nenhum dos critérios foi satisfeito em qualquer
momento durante um período igual ou superior a 12 meses.
| 374
Professora Gabi Becalli
Psicopatologia
06
por uso de opioides foi satisfeito para essa classe de medicamento (exceto
4:
:3
tolerância ou abstinência do agonista). (DSM V)
19
- Agonista = fármaco que, através de sua ligação a seu receptor, favorece a
1
02
conformação ativa deste receptor.
/2
11
- Antagonista = fármaco que impede a ativação do receptor pelo agonista.
8/
-2
Gabarito: E
om
l.c
ai
tm Bons estudos, pessoal!
ho
Professora Gabi Becalli
@
es
m
go
Referências:
ah
a.
2016.
nt
sa
s
do
Artmed, 1999.
m
go
ra
sa
| 375