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SAÚDE MENTAL DA MULHER: Reflexão sobre os conflitos das

mulheres trabalhadoras que articulam trabalho doméstico e trabalho não


doméstico

Cristiane N. Alves; Natália L. de Souza; Nathália M. Morato1

RESUMO: O papel social das mulheres e sua forma de participação no mundo do


trabalho transformaram-se consideravelmente nas últimas décadas, produzindo efeitos na sua
saúde mental. O presente artigo propõe uma reflexão sobre os conflitos vivenciados pelas
mulheres na tentativa de conciliação entre suas multijornadas que compreendem o trabalho
doméstico e o não doméstico, ocasionando rotinas intensas e que tem causado impactos físicos
e psicológicos significativos na sua saúde. A partir de uma revisão da literatura, foi possível
perceber que aspectos relacionados ao trabalho doméstico podem estar associados a
repercussões negativas à saúde mental das mulheres. Portanto, o trabalho doméstico não pode
mais manter-se invisível, de pouco valor social e de atributos negativos. Também destacamos
a importância de se pensar em políticas públicas para criação de uma rede de apoio social capaz
de promover meios de socialização de parte do trabalho doméstico objetivando a redução da
carga de trabalho destinadas as mulheres e evidenciar a importância de mudanças culturais que
promovam alteração na divisão sexual do trabalho doméstico.

Palavras-Chave: psicologia; mulher; saúde mental; sobrecarga; trabalho doméstico e não


doméstico.

ABSTRACT: The mental health of women and the changes in their social role have changed
considerably in recent decades. In this sense, this article proposes a reflection on the conflicts
experienced by women in an attempt to reconcile their multi-day work that permeates domestic
work. and non-domestic causing intense routines that have caused significant physical and
psychological impacts on their health. From a literature review, it was possible to see that
aspects related to domestic work may be associated with negative repercussions on women's
mental health. Therefore, domestic work can no longer remain invisible, with little social value
and negative attributes. We also highlight the importance of thinking about public policies to
create a social support network capable of promoting means of socialization of part of the
domestic work, aiming at reducing the workload for women and highlighting the importance of
cultural changes that promote changes in the sexual division of domestic work.

Key words: psychology; women; mental health; overload; domestic and non-domestic work.

1
Estudantes de Psicologia.
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1 INTRODUÇÃO
As mulheres nem sempre desempenharam as mesmas funções na sociedade. No início
dos séculos XVI e XVII nas uniões legítimas, o papel do gênero feminino e masculino estavam
bem definidos, por costumes e tradições apoiados nas leis. O poder de decisão formal pertencia
ao marido, como protetor e provedor da mulher e dos filhos, cabendo à esposa o governo da
casa e a assistência moral à família (SAMARA, 2002). Neste período a mulher era educada
somente para exercer o papel de dona-de-casa, mãe e esposa. Dessa forma, ela vivia em função
do homem, por isso era pouco valorizada na sociedade.
A história da inserção da mulher no mercado de trabalho teve seu início aos poucos e
de forma dura com tarefas penosas e mal remuneradas. No início do século XIX, a presença
feminina se concentrava nas fábricas de fiação e tecelagem por ser uma mão-de-obra mais
barata e qualificada (SCHLICKMANN e PIZARRO, 2003).
Mesmo com a mulher ocupando hoje espaços de trabalho anteriormente dito masculino
e tendo contribuição direta financeira nas despesas da casa, o trabalho doméstico tem sido
historicamente atribuído à mulher, surgindo como um encargo específico do papel de gênero
feminino e revestido com as características da invisibilidade social, em um misto de papéis
naturalizados e tarefas desqualificadas ou desvalorizadas socialmente. (MONTEIRO;
ARAÚJO; MOREIRA, 2018)
Segundo Jesus (2018), o trabalho doméstico envolve atividades que exigem esforço
físico e mental. Esse esforço mental é invisível e é causado pela desigualdade, pela
invisibilidade do trabalho doméstico e é grande gerador de angústia. Essas atividades que têm
como resultado a transformação de um bem ou a realização de um serviço, que são feitas por
um ou mais membros do domicílio sem que haja alguma remuneração em troca de sua
realização e divide o trabalho doméstico em três situações, atividades que precisam ser
realizadas diariamente, como limpeza, compras, vestuário; atividades programadas como
realização de pagamentos de contas, reparos; e atividades que surgem de acordo com a demanda
como cuidados com os membros das famílias.
O trabalho não doméstico (trabalho remunerado) está voltado para a produção de bens
e serviços e historicamente o homem tem prioridade nessa esfera, enquanto às mulheres seria
destinado as atividades domésticas não remuneradas. Ao longo das últimas décadas, houve uma
expansão na participação feminina no mercado de trabalho. Porém, a inserção feminina no
mercado produtivo, ao contrário dos homens, é limitada por responsabilidades domésticas,
tendo o emprego que ser adaptado às suas outras funções.
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Assim, estando ou não inseridas no mercado de trabalho, em geral as mulheres são


donas-de-casa e realizam tarefas que, mesmo sendo indispensáveis para a sobrevivência e o
bem-estar de todos os indivíduos, são socialmente desvalorizadas e desconsideradas.
Com o acúmulo de funções, pelo fato de assumirem trabalho doméstico e outros no
mercado de trabalho, as mulheres tornam sua rotina extensa e exaustiva podendo gerar conflitos
nos relacionamentos amorosos e na criação dos filhos, ocasionando prejuízos em sua saúde
mental. O objetivo deste artigo é compreender os conflitos vivenciados por mulheres na
tentativa de articular trabalho doméstico e não doméstico. Assim como os impactos na saúde
mental, entendendo a relevância de se avaliar algumas formas e estratégias de preservação da
saúde mental das mulheres trabalhadoras.
Para a construção deste artigo foi realizada uma revisão bibliográfica de análise
qualitativa onde se pretende conhecer os principais sofrimentos e os impactos na saúde mental
das mulheres que se empenham em dar conta de todas essas tarefas na qual ela está inserida. As
buscas de artigos utilizados para a construção desse trabalho foram feitas nas bases de dados
Scientific Eletronic Library Online (Scielo), Periódicos Eletrônicos em Psicologia (Pepsic) e
Google Acadêmico. Os descritores utilizados na busca foram: mulher, saúde mental,
sobrecarga, trabalho doméstico e não doméstico.

2 – OS CONFLITOS VIVENCIADOS POR MULHERES NA TENTATIVA DE


ARTICULAR TRABALHO DOMÉSTICO E NÃO DOMÉSTICO.

O papel social das mulheres tem se modificado ao longo dos anos, o número crescente
de mulheres no mercado de trabalho é prova disso. Se por um lado as mulheres avançaram na
conquista da esfera pública, ocupando cargos de trabalho remunerado, por outro, a dinâmica
doméstica segue praticamente inalterada (Jesus2018).
Segundo Monteiro, Araújo, Moreira (2018) é necessário a quebra de barreiras e padrões
culturais para poder lidar com a situação de desigualdade quando se trata de tarefas domésticas.
A naturalização da mulher no lar com habilidades e características exclusivamente femininas
dificultam ainda mais para essa transformação cultural. Quando as mulheres têm a oportunidade
de terceirizar o trabalho doméstico, se tornam responsáveis por orientar o serviço a quem o
realiza, ou seja, a responsabilidade pela execução e a gestão das orientações geralmente
permanece ainda sob seus encargos.
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Os termos dona de casa, rainha do lar ou patroa são comumente utilizados,


ao nos referirmos à mulher que assume, em parte ou exclusivamente, a
responsabilidade pelo trabalho doméstico. De acordo com Santos e Diniz (2011), o
termo dona de casa surge com a industrialização, tendo sua origem ligada ao modelo
de economia capitalista que divide a sociedade ocidental em duas esferas: a particular
e a pública. Para as autoras, a atribuição de papéis de gênero, em nossa sociedade,
baseou-se numa suposta natureza feminina - ligada à reprodução e ao cuidado materno
- para confinar a mulher no espaço privado, destinando, consequentemente, o espaço
público e produtivo aos homens. (MONTEIRO, ARAÚJO, MOREIRA, 2018, p.3)

A divisão sexual do trabalho ainda evidencia a estrutura social machista predominante


em nossa cultura. Enquanto prevalecer essa estrutura, o trabalho doméstico será atribuído
especialmente à mulher, tendo o homem ainda como um colaborador menor já que esse trabalho
não é uma especificidade masculina. Segundo Federici (2016), o trabalho doméstico não apenas
foi imposto às mulheres, mas foi transformado em um atributo natural da personalidade
femininas, uma necessidade interna, uma aspiração, que supostamente vem do fundo do caráter
feminino. O capitalismo convenceu de que essa é uma atividade natural, inevitável e até mesmo
realizadora, para fazer com que as mulheres aceitassem trabalhar sem salários. Por sua vez, a
condição não assalariada do trabalho doméstico tem sido a arma mais poderosa no reforço da
pressuposição comum de que o trabalho doméstico não é trabalho e sim, algo que faz parte do
ser mulher.
Oliveira (2009) afirma que mesmo com novas organizações familiares e com a evolução
do conceito de família, ainda há relação de poder, de controle da sexualidade feminina e a
preservação de classes ainda permeiam a sociedade, gerando uma dificuldade em atender a
individualidade que ganhou espaço dentro das famílias. Para ser atendida as necessidades dessa
individualidade é relevante pensar em uma nova organização trazendo novos arranjos e relações
familiares.
As baixas remunerações são alguns dos problemas enfrentados, principalmente para as
mulheres que tentam articular trabalho doméstico e não doméstico. Os efeitos da ausência de
apoio institucional às mulheres para o cuidado dos filhos e de idosos refletem sobre a
participação feminina no mercado de trabalho.
Mulheres da classe média vivem um conflito ao optarem pelo trabalho remunerado, já
que elas acabam fazendo também o trabalho doméstico. E mesmo quando estão em ocupações
de trabalho remunerado, tendem a reproduzir os papéis tradicionais voltados para as atividades
de manutenção do lar e cuidado de crianças e idosos. Mulheres com poder aquisitivo maior,
tem a opção de terceirizar o trabalho doméstico. Mas as mulheres que precisam do trabalho
remunerado para a sobrevivência não têm a opção de escolher entre trabalho doméstico e
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privado. Nas três camadas sociais a mulher ainda tem a responsabilidade com o cuidado da
casa, mesmo a mulher que terceiriza o trabalho doméstico, sendo ela a responsável pela
contratação e por verificar o trabalho terceirizado. (JESUS, 2018, p.22-23).
Segundo Oliveira e Traesel (2008) a mulher, trabalhadora formal que é mãe, quando
está em casa, se sente culpada pelo fato do trabalho formal lhe tomar o tempo que ela sente que
deveria estar com o filho, no entanto, segundo esses autores, o trabalho formal traz autonomia,
liberdade, independência e segurança. A falta de estrutura social de amparo a essas mulheres,
como programas sociais, redes de apoio entre outras políticas públicas ainda é precária ou
inexistente. Whitaker (1996) considera que haverá sempre um malabarismo, maior ou menor,
para equilibrar a dupla jornada de trabalho ou, o que é pior, as jornadas superpostas, processo
pelo qual a mulher vai e vem de uma esfera de trabalho para outra, ora levando os filhos ao
dentista ou apanhando-os na escola, representando diferentes papéis sociais que lhe esgotam as
energias.

3- OS IMPACTOS NA SAÚDE MENTAL DA MULHER E FORMAS DE


PREVENÇÃO E CUIDADO.

A multiplicidade de papéis desempenhados pelas mulheres na maioria das vezes


sem rede de apoio, as vulnerabilidades relacionais associadas aos processos biológicos, sociais
e econômicos às quais as mulheres estão submetidas, favorecem um ambiente interno propício
a uma maior ocorrência de problemas psicológicos, tais como depressão, ansiedade, distúrbios
alimentares e transtornos associados ao ciclo reprodutivo. (SANTOS, DINIZ, 2018).
O cansaço ocasionado pelas múltiplas tarefas, jornadas de trabalho e a preocupação com
quem deixar os filhos causam uma divisão emocional entre as exigências do trabalho e as
exigências com os cuidados da família, gerando, com frequência, uma dupla culpabilidade – a
culpa pelo abandono do lar, e a culpa por se emancipar. Tal fato aumenta a predisposição das
mulheres para a aquisição de doenças, ou a sua cronificação. (LAGES; DETONI;
SARMENTO, 2005). A falta de visibilidade para esse sofrimento e adoecimento mental das
mulheres causam prejuízos significativos no planejamento e organização de suas vidas, o medo
e insegurança diante das dificuldades que se instauram a elas quando decidem viver outras
perspectivas que não sejam somente o lar e cuidados com a família.
A Pesquisa Nacional de Saúde de 2019, feita pelo IBGE, verificou que existe uma maior
prevalência de depressão em pessoas do sexo feminino. A pesquisa de Araújo, Pinho, &
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Almeida (2005) mostra que as mulheres apresentam taxas de transtornos mentais comuns
(TMC) mais elevados. A ocorrência maior, segundo esse estudo, é de transtornos de humor
depressivo, ansioso, nervosismo, tristeza, irritabilidade, choro e sintomas somáticos dor de
cabeça, insônia, dor estomacal, cansaço e perda de ânimo, especialmente em mulheres de baixa
renda e com pouca escolaridade. As autoras identificaram também que o sofrimento associado
ao trabalho doméstico decorre de tensões geradas pelas suas características de monotonia,
repetitividade, desvalorização e pelas demandas dos papéis sociais aos quais a mulher se sente
obrigada a atender.
Os dados levantados na pesquisa de Araújo, Pinho & Almeida (2005) mostram que a
prevalência global de transtornos mentais comuns foi 39,4% atingindo 811 das 2055 mulheres
entrevistadas, e que mulheres com alta sobrecarga doméstica apresentaram prevalência de TMC
mais elevada (48,1%) do que mulheres com baixa sobrecarga (22,5%). Ajuda doméstica
remunerada na realização das tarefas associou-se à baixa prevalência de TMC (28,0%); e
elevadas prevalências em mulheres que não recebiam ajuda (47,1%) ou contavam apenas com
o auxílio de um homem (46,9%).
Em 2019, o levantamento de estatísticas de gênero, feito pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), constatou que as mulheres dedicaram quase o dobro de tempo
que os homens - 21,4 horas semanais contra 11 horas - aos cuidados de pessoas ou afazeres
domésticos.
A saúde física e emocional das mulheres fica, portanto, comprometida, uma vez que o excesso
de atividades domésticas e não doméstica reserva-lhe quase nenhum tempo de ócio, lazer ou
descanso. Agrega-se a isto o fato da saúde e do bem-estar dos filhos e do cônjuge serem, via de
regra, prioridade, em detrimento de si próprias. Muitas vezes se atentam às suas saúdes, quando
a enfermidade já lhes obriga ao afastamento compulsório (BUENO, 2007, p. 50).
Segundo Pinho; Araujo (2012), os impactos negativos à saúde, decorrentes da limitação
do tempo para as atividades de lazer e descanso vem sendo pouco valorizado. O lazer ameniza
os sintomas do estresse, da angústia, da depressão; contudo, não pode ser isolado, deve se situar
no contexto social envolvendo prazer, desejo, liberdade e criatividade, como uma atividade que
só tem sentido e razão no tempo disponível, diferente das obrigações profissionais, religiosas,
domésticas e sociais.
Construir um ambiente para promover a saúde da mulher não é uma tarefa simples, pois
englobam rotinas, situações sociais diferenciadas a cada mulher, mas é fundamental. O ponto
de partida ideal nesse processo seria a inclusão e a conscientização das pessoas que fazem parte
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da rotina dessa figura feminina, promovendo a diminuição da sobrecarga de papéis que a mulher
costuma ocupar no dia a dia. As mulheres necessitam de atenção especial no que se refere à
promoção e proteção de sua saúde mental, provocando discussão em torno da inclusão nas
políticas públicas e sociais das questões relativas ao gênero (PINHO; ARAUJO, 2012).

4 – CONCLUSÃO

Esse trabalho teve o objetivo de compreender, a partir da literatura, os conflitos


vivenciados por mulheres, na tentativa de articular trabalho doméstico e não doméstico. Para
isso, foram identificados alguns conflitos vivenciados pelas mulheres na tentativa de articular
o trabalho doméstico e não doméstico. Buscou-se também apresentar impactos causados saúde
mental das mulheres devido à sobrecarga de jornadas que podem propiciar o surgimento de
doenças mentais como: transtornos mentais comuns (TMC), ansiedade, depressão, tristeza,
irritabilidade e sintomas somáticos. Diante disso pensamos na atuação da psicologia como uma
forma de apoio na preservação da saúde mental das mulheres.
A psicóloga (o) que atua e acompanha essas mudanças sociais, e esses dilemas sofridos
por elas, podem acolhê-las através de uma escuta, considerando a individualidade e
subjetividade de cada uma de forma respeitosa.
Percebemos também a importância em investir em políticas públicas e sociais voltadas
para a criação de redes de apoio as mulheres no que diz respeito ao trabalho doméstico, os
impactos sobre a saúde mental, e a necessidade em questionar as relações e construções sociais
ligadas a eles, evidenciando a importância de mudanças culturais que promovam
conscientização na divisão sexual do trabalho doméstico.
Com relação a gênero e contexto histórico foi possível observar que a naturalização da
mulher no lar com características e habilidades femininas podem dificultar a transformação
cultural. Compreendemos que a mulher, mesmo após sua inserção no mercado de trabalho,
permanece a principal responsável por planejar e executar as atividades domésticas, e quando
há auxílio nas tarefas é na maioria das vezes proveniente de uma outra mulher.
Com esse artigo buscamos contribuir para a reflexão de uma nova perspectiva sobre a saúde
mental e o trabalho doméstico e não doméstico que fazem parte da rotina da mulher com o
objetivo de que esta condição possa ser discutida, repensada e reconstruída.

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