O documento discute a campanha Janeiro Branco, que busca conscientizar sobre a importância da saúde mental. O mês de janeiro foi escolhido para a campanha por ser um período de recomeço e reflexão. A pandemia aumentou problemas de saúde mental no Brasil e na retomada do trabalho presencial. A campanha aborda como lidar com a ansiedade nesse período.
O documento discute a campanha Janeiro Branco, que busca conscientizar sobre a importância da saúde mental. O mês de janeiro foi escolhido para a campanha por ser um período de recomeço e reflexão. A pandemia aumentou problemas de saúde mental no Brasil e na retomada do trabalho presencial. A campanha aborda como lidar com a ansiedade nesse período.
O documento discute a campanha Janeiro Branco, que busca conscientizar sobre a importância da saúde mental. O mês de janeiro foi escolhido para a campanha por ser um período de recomeço e reflexão. A pandemia aumentou problemas de saúde mental no Brasil e na retomada do trabalho presencial. A campanha aborda como lidar com a ansiedade nesse período.
Cuidar da saúde mental é fundamental para garantir a
qualidade de vida e o bem-estar das pessoas. O assunto “saúde mental” está mais presente do que nunca, mas ainda não é o suficiente para contrabalancear o estigma e a falta de informação que ainda existem sobre o tema.
O mês de janeiro foi escolhido para trazer esse tema, e a
campanha tem o nome de “Janeiro Branco”, pois se assemelha com uma tela em branco, pronta para ser pintada. Janeiro é um mês de recomeço, de um novo ciclo, em que as pessoas estão mais abertas para mudanças e para refletir sobre seus relacionamentos, emoções e expectativas. Por outro lado, também é uma época em que as pessoas se sentem frustradas por não terem conseguido alcançar as metas traçadas do ano que passou, e ainda existe uma certa ansiedade com as festas de fim de ano e as férias.
Segundo Oliveira (2022), a campanha foi criada em 2014, pelo
psicólogo mineiro Leonardo Abrahão, em um momento no qual o Brasil apresentava altos índices de transtornos de ansiedade entre a sua população.
Outro fator que deu maior margem para problemas de saúde
mental foi a pandemia da covid-19, que afetou todos de diversas formas (seja na saúde mental ou financeira, na rotina ou nos relacionamentos). Tivemos que aprender novas formas de nos relacionarmos, de nos divertirmos e de cumprirmos os nossos deveres. Mas a realidade é que ninguém estava preparado para nada disso. É natural que as pessoas precisem de um certo tempo para assimilar e desenvolver reações sobre os impactos gerados pela pandemia.
“De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil
é considerado o país mais ansioso do mundo e o que apresenta a maior incidência de depressão da América Latina, impactando cerca de 12 milhões de pessoas” (OLIVEIRA, 2022, on-line).
Quando não se tem o equilíbrio entre corpo e mente, surge o
estresse, a sobrecarga e o adoecimento, seja no âmbito pessoal ou profissional. O ideal é conseguir alinhar as duas realidades junto de seu corpo e mente.
Estamos em um novo momento, e, com os números da
pandemia diminuindo, muitas empresas optaram por voltar a trabalhar presencialmente, o que traz algumas preocupações aos colaboradores, como:
• ansiedade social com relação às interações presenciais;
• expectativas de frustração com novas e grandes metas; • desmotivação perante o novo ciclo; • ansiedade projetada no retorno a um ambiente físico; • desencontro na rotina híbrida; • pressão por resultados anteriores perante novo modelo de atividade.
O Janeiro Branco aplica exatamente esse cuidado: como lidar
com a ansiedade projetada nas metas de ano novo, de que maneira retomar as atividades pós-feriados respeitando o próprio ritmo, que cuidados não estão sendo devidamente aplicados à saúde mental, dentre outras questões trazidas por esse momento de troca de ciclos.
Para o IPCEP e a Direção do Complexo Estadual de
Saúde da Penha, é essencial buscar ajuda profissional quando apresentar sintomas físicos que impactem o cotidiano, como sensações de angústia, sentimentos de não pertencimento, dificuldades para se relacionar, desinteresse pelas atividades cotidianas, cansaço extremo, desânimo recorrente, preocupação exagerada com tudo e pensamentos que não saem da cabeça sobre desastres ou morte. O diagnóstico precoce dessas condições garante um tratamento mais tranquilo e eficaz (OLIVEIRA, 2022, on-line).