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O que é COMUNICAR?
Comunicação
Comunicar é uma troca de ideias, sentimentos e experiências
entre pessoas que conhecem o significado daquilo que se diz e
do que se faz.
Contexto
Mensagem Cultura
Emissor Canal
Receptor
Ruídos
Feedback- (Informação de Retorno)
Barreiras à Comunicação
Saber Dialogar;
Saber Escutar;
Saber Perguntar;
Saber Falar.
Para a comunicação ser eficaz é
necessário:
Feedback
O estabelecimento de relacionamento
significativo com o doente, que é uma das
principais funções da comunicação nos cuidados de
saúde, permite ao profissional acolher o doente,
pesquisar dados fidedignos sobre ele, a sua
doença, as suas necessidades, sentimentos e
pensamentos e oferece elementos para que este
desenvolva a sua capacidade de autocuidado e
para a satisfação das suas necessidades.
Intervenção junto da Família
apresentada;
Competências de atendimento do/a Técnico/a de
Saúde
apresentada) e afável.
Competências de atendimento do/a Técnico/a de
Saúde (cont.)
abertos; o toque);
Comunicação verbal: cumprimentar/ saudar adequadamente; utilizar
Despender o tempo que for preciso para falar com eles e se necessário
dar-lhes explicações;
Mostrar-se conscienciosos e abertos às suas perguntas;
e preocupações.
Comportamentos a evitar no atendimento em
Saúde
Tomar notas;
Propor soluções. Se tal não for possível de imediato, deve garantir que irá
Peça desculpa;
O que é um Conflito?
complexo.
O problema da comunicação levanta as seguintes questões: o que
deve ser dito? Quem deve dizer? Como deve ser dito? A quem
deve ser dito?
Os profissionais de saúde ficam preocupados com o facto do utente
sentado (não ter barreiras, como uma mesa, para o caso de ser necessário um
contacto mais próximo, através do toque).
Informação individualizada, de acordo com as necessidades ou desejos do
• Deixar que o doente faça o que ainda lhe é possível fazer, ao seu ritmo, sem
pressas e sem exigir a perfeição;
• Não criticar, antes pelo contrário, elogiar;
• Ajudar, dar informações/ instruções, mas não de forma autoritária; não dar
ordens;
• Procurar que o doente faça atividades que lhe interessem;
• Assegurar que o doente faz exercício físico suficiente (quando acompanhado
em contexto institucional);
• Estar atento a sinais que possam indiciar crise iminente e procurar distrair a
atenção do doente.
Lidar com portador/a de doença mental
Tempo de resposta:
- Mesmo com uma comunicação simples, direta e curta, quem vive com a
perda cognitiva necessita de tempo para responder àquilo que lhe foi
perguntado ou pedido.
- Dê ao paciente todo o tempo que precisar para pensar no que lhe foi dito e
formular a sua resposta, sem o apressar ou interromper o seu raciocínio.
- Se vir que pode ser útil, repita o pedido ou a questão.
Comunicar com portador/a de doença mental
- Embora possa ser frustrante para quem está a ouvir, em vez de dizer
“ainda agora acabei de dizer”, tenha paciência e volte a repetir a
resposta ou a pergunta, de preferência igual ou muito parecido
com a resposta anterior, para evitar confundir o paciente.
Comunicar com portador/a de doença mental
Personalidade própria:
- Apesar da doença, o paciente continua, no fundo, a ser a mesma
pessoa, com os mesmos gostos.
- O/A Cuidador/a, melhor do que ninguém, conhece essa pessoa, por
isso, se o paciente gosta de passear, acompanhe-o; se gosta
particularmente de determinado programa televisivo, faça questão de
ligar a TV na hora da sua emissão.
Paciência e disponibilidade:
- O acompanhamento de alguém que sofre de doença mental requer,
acima de tudo, disponibilidade e paciência.
- Nunca é demais lembrar que, para conseguir isso com sucesso e saúde,
quem cuida de alguém também tem de cuidar de si.
Sinais de Stress no/a Cuidador/a
como cuidador/a;
Aceitar os seus sentimentos - O cuidador pode sofrer um misto de
- Da rapidez do atendimento;
Saber interromper o utente: por regra deve-se deixar o utente acabar de falar antes de o
interromper. No entanto, existem clientes/ utentes que não sabem que informações
devem de dar, alguns têm histórias muito longas e pormenorizadas, outros esperam que
o profissional faça perguntas antes de explicarem a sua pretensão.
De qualquer maneira a interrupção do cliente exige sempre que o profissional saiba
utilizar o seu bom senso e a sua intuição, para interromper no momento que lhe
pareça mais oportuno, de forma delicada (pedindo desculpa e explicando a
razão da interrupção) e, quando possível, utilizando as próprias palavras do
interlocutor.
Se o profissional sentir que o cliente vai ficar ofendido, o melhor é deixá-lo
continuar (dentro dos limites do razoável) e tirar notas para não se perder e mais
facilmente determinar o objetivo da chamada.
Gerir o silêncio
•Procedimento:
Exemplo:
[Funcionário] “Sr. Paraíso , vou necessitar de algum tempo para obter
essa informação, permite-me que coloque a sua chamada em espera ?....
( Depois de ter a informação), Sr. Paraíso muito obrigado por ter
aguardado, agora já tenho a informação que necessita,…”.
Transferir a chamada
• Procedimento:
Exemplo:
[funcionário] “Sr. António, A Enfª. Josefina do nosso serviço de cirurgia
pode responder-lhe a essa questão. Tenho todo o prazer em transferir a
sua chamada para a extensão dela, se quiser falar com ela agora, a
extensão é o número 345, se necessitar de a contactar novamente, posso
transferir a chamada?”
3- Despedida:
Verifique se o seu interlocutor colocou todas as questões que queria
apresentar e recebeu todas as informações de que necessitava;
Mostrar disponibilidade perante a questão apresentada ou
outra/s que possam surgir (ex: “Posso ser-lhe útil em mais alguma
questão?”).
Terminar a chamada num tom positivo e de cortesia;