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PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE

RELACIONAMENTO
INTERDISCIPLINAR
Comunicação

Profª. Enfª. Luciene Capone Pio


RELAÇÕES INTERPESSOAIS
 As relações interpessoais
desenvolvem-se em
decorrência do processo de
interação.

 Não há processos unilaterais


na interação humana: tudo
que acontece no
relacionamento interpessoal
decorre de duas fontes:
EU e OUTRO(s).
RELAÇÕES INTERPESSOAIS

FORÇAS QUE FORÇAS QUE


IMPULSIONAM RESTRINGEM

 Empatia  Vaidade
 Motivação  Apatia
 Iniciativa  Dependência
 Competência  Timidez
 Apoio  Manipulação
RELAÇÕES INTERPESSOAIS
 O relacionamento entre os membros de um grupo,
sejam de simpatia e amizade ou de antipatia e
confronto, resulta na criação ou na destruição de sua
eficácia como equipe,
È fácil ?
RELAÇÕES INTERPESSOAIS
 Buscar idéias;
 Debater propostas;
 Não combater pessoas;
 Evitar questões pessoais;
Levar em consideração apenas as idéias e
as informações, jamais os aspectos
pessoais de quem as expõe.
Reflita sobre a sua forma de agir.
Relacionamento interpessoal X Enfermagem

CUIDAR
1- Mudança na forma de se relacionar com o pacitente.
2- Relação Terapêutica X Relação pessoal
COMUNICAÇÃO
Comunicare = “por em comum”.
Pressupõe o entendimento das partes
envolvidas
Tec. Em Fisioterapeuta
Enfermagem

Enfermeiro
Assistente
Social
Nutricionista Médico

Bioquímico
Farmacêutico
Téc. em
Laboratório
Téc. de RX
COMUNICAÇÃO
 É o processo de transmitir informações de pessoa para
pessoa, através da fala, escrita, de imagem e sons, com
objetivo de gerar conhecimentos/informações.
COMUNICAÇÃO
 Significa tornar comum.

 Estabelece quando duas ou


mais pessoas trocam idéias
entre si, que são
compreendidas.
Capacidade do homem de comunicar-se por meio de uma língua.
Representação do pensamento por meio de sinais que
permitem a comunicação e a interação entre as pessoas.

-Linguagem verbal
-Linguagem não verbal:
-Linguagem mista:
COMUNICAÇÃO
 Componentes básicos: emissor, mensagem, receptor.

 Canais de transmissão: o emissor transmite a


mensagem usando aparelho fonador, mãos,
corpo,olhos, face, aparelhos sonoros, aparelhos
visuais.

 Canais de percepção: a mensagem é recebida através


dos 5 órgãos dos sentido.
COMUNICAÇÃO
 Meios de Comunicação

INFORMAL X FORMAL
 Todos os integrantes da equipe devem ter
assegurado o direito de participar dos
processos de produção e divulgação da
informação.

 Em um hospital, por exemplo, cada profissional


deve ser incentivado a registrar no prontuário
do paciente as ações executadas e a ler as
anotações anteriores, de modo a acompanhar
a evolução dos fatos ocorridos.
COMUNICAÇÃO

 Obstáculos à comunicação: eles dificultam


ou impedem a comunicação efetiva. Podem
estar relacionado ao emissor
(desconhecimento do assunto), do canal
(meio inadequado), receptor ( não
compreende).
Barreiras na Comunicação
EXTERNAS INTERNAS
 Distância entre emissor e  Falar uma língua diferente
receptor. do receptor.
 Iluminação do espaço onde  Empregar com sentidos
se comunica. diferentes
COMUNICAÇÃO EM
ENFERMAGEM
COMUNICAÇÃO
Comunicação em enfermagem é o processo
pelo qual a equipe de enfermagem oferece e
recebe informações do indivíduo
cliente/paciente, para planejar, executar e
participar com os demais membros da equipe
de saúde, da assistência prestada no processo
saúde/doença.
COMUNICAÇÃO INFORMAL
 Comunicação verbal : passagem de
plantão, reuniões, visita às unidade de
enfermagem, comunicação com os
pacientes e familiares.
 Comunicação escrita: ordem de serviços,
quadro de avisos, relatórios e prontuário do
paciente.
COMUNICAÇÃO INFORMAL
 Comunicação não-verbal: é aquela em que
mesmo com a ausência de fala há transmissão
da mensagem.

Existem três formas:

 Linguagem por sinais


 Linguagem por ações
 Linguagem por objetos
COMUNICAÇÃO
 Discernimento: sabe distinguir o certo do
errado.
 Prever conseqüências da comunicação.
 Despertar interesse no receptor.
 Adequação na forma de se comunicar.
 Conhecer o receptor.
COMUNICAÇÃO
Princípios da escuta ativa:
 Focalizar: olhe diretamente para a
pessoa que fala.
 Rosto
 Olhos
 Postura
 Gestos
COMUNICAÇÃO
 Aceitar: os sentimentos expressos pela
outra pessoa mesmo que você não esteja de
acordo.

 Procure colocar-se no lugar da pessoa que


está falando.
COMUNICAÇÃO
 Não concorra com a outra pessoa, discutir,
criticar, desviar os olhos, perturbam a
pessoa que está falando.

 Não suponha que as outras pessoas usem


palavras da mesma forma que você.
COMUNICAÇÃO
 Refletir: ponha em foco a idéia principal
da pessoa que fala.

 Expresse esta idéia com suas próprias


palavras.

 Agir como um espelho


COMUNICAÇÃO
 Estimular: faça perguntas que anime
a outra pessoa a dar detalhes sobre a
situação.

 Faça perguntas quando não compreende


alguma coisa.

 Seja paciente, não apresse, nem interrompa


a outra pessoa.
COMUNICAÇÃO
 Características do bom comunicador:
 Bom ouvinte
 Ser coerente
 Poder de síntese: “ sem falar muito e dizer
tudo”.
 Capacidade de planejar e comunicar
 Equilíbrio entre as expressões e os gestos.
COMUNICAÇÃO
EMISSOR x MENSAGEM x RECEPTOR
 A boa comunicação depende da harmonia destes
elementos..
COMUNICAÇÃO
REGRAS PARA FACILITAR A COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL

1. O tom de voz deve ser moderado, nem muito alto, nem


muito baixo.
2. A velocidade da fala deve também ter um bom tempo,
ritmo e fluência.
3. Evitar erros de sintaxe, linguagem imprópria, palavras
ambíguas, inadequadas ou incorretas.
4. Falar com clareza.
5. Tentar despertar o interesse do paciente.
6. Escutar atenta e ativamente o paciente, lembrando-se
que escutar é mais que ouvir. Eis aqui alguns
comportamentos que o profissional de saúde deve
desenvolver a fim de escutar o paciente:
• Manter o olhar atento enquanto o paciente fala,
• Não ficar o tempo todo pensando só no que vai ser
respondido
• Mostrar atitude calma e receptiva,
• Fazer com que a comunicação (tanto verbal como não
verbal) assegure ao outro que se está acompanhando o
que ele diz,
• Tolerar sem ansiedade os silêncios do paciente;
• Se o silêncio tornar-se embaraçoso para o paciente,
procurar reformular a última frase dita, para que ele
possa retomar a conversa;
• Depois de fazer uma pergunta é importante silenciar. Se
o paciente não responder de imediato, é melhor evitar
o impulso de preencher o silêncio com comentários. Ele
deve ter a oportunidade de pensar na questão,
• Não interromper para retificar o que o outro está
dizendo, mesmo que se discorde do que ele diz. É
melhor esperar que termine o enunciado,
• Não contradizer o que o outro está dizendo por
considerar conhecido, desconhecido ou trivial.
7. Demonstrar respeito e aceitação mesmo que haja
grandes diferenças entre você e o seu paciente.
• Abster-se de fazer julgamentos numa comunicação,
• Admitir que o paciente tenha crenças, ideias e valores
diferentes dos seus;
• Criar condições para que o paciente possa expressar
suas ideias, seus sentimentos e seus valores. Isso não
significa que se deve concordar com tudo nem
impede de dizer que não se compartilha dessas
posturas.
8. Quando em equipe multiprofissional, fazer
comentários descritivos e não avaliativos, pois os
primeiros geram um comportamento receptivo. Os
avaliativos predispõem ao comportamento defensivo.
• O feedback descritivo explica de maneira específica
um fato, uma atividade ou um processo,
• O feedback avaliativo é de natureza crítica e tende a
apresentar uma conclusão por parte de quem o
emite,
• Os comentários descritivos são mais fáceis de aceitar
e descrevem o comportamento sem atacar a outra
pessoa
TÉCNICAS BÁSICAS PARA UM BOM ATENDIMENTO
AO PACIENTE:

1. Escolha de vocabulário: escolher palavras condizentes


com o momento, evitar gírias ou palavras evasivas.
2. Facilidade de expressão: emitir as palavras de uma
forma correta, demonstrando segurança naquilo que
fala.
3. Compreensão: empatia, saber entender o que muitas
vezes não é dito de forma explícita.
4. Entusiasmo: irradiar entusiasmo natural, estimulante
e contagiante.
5. Paciência: jamais apressar o paciente ou cortá-lo no
meio de um desabafo.
TÉCNICAS BÁSICAS PARA UM BOM ATENDIMENTO
AO PACIENTE:

6. Cortesia: tato nas relações humanas, ou seja, não ser


ofensivo, descortês. Há um ditado popular que afirma:
"A primeira imagem é a que conta“.
7. Imparcialidade: evitar tomar partido, não debater com
o paciente, mesmo que certos comentários não sejam
simpáticos a quem quer que seja. Não discutir sexo,
política, religião.
8. Humildade: não ser o "dono da verdade".
TÉCNICAS BÁSICAS PARA UM BOM ATENDIMENTO
AO PACIENTE:

9. Atualização e Desenvolvimento: buscar sempre se


manter com um bom nível de conhecimentos técnico.
Se valorize enquanto técnico. Se aprimore também a
cada dia mais no relacionamento com os seus
pacientes, os familiares dos seus pacientes e com a
equipe multiprofissional a qual irá lidar.
VIDEO ...
ASSALTO SEM FIO

Saber ouvir e transmitir.


REFERÊNCIA
Daniel, Liliana Felcher (1983). Atitudes interpessoais em enfermagem.
E.P.U.: São Paulo.
Prova
 03 de novembro de 2020
 Será avaliado a participação no grupo no
debate das atividades

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