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Introdução à Psicologia

Cronograma – Introdução à
psicologia
08/11 – Apresentação / Introdução / abordagens / Maslow
22/11 – Psicanálise / Desenvolvimento Humano / trabalho
em sala
29/11 – Revisão / Prova Parcial
06/12 – Saúde e Doença / A psicologia no hospital
13/12 – Relacionamento Humano / trabalho em sala
20/12 – Motivação e Comunicação / trabalho em sala
10/01/2024 – Tanatologia / Revisão Prova Global
17/01/2024 – Prova Global
Motivação e Comunicação
Motivação

MOTIVAÇÃO: A motivação é um estímulo interno, capaz de impulsionar


as pessoas a alcançar seus objetivos. Alguns comportamentos
observados em terapia podem ser indicadores do nível de motivação:
• Concordar com o terapeuta;
• Expressar vontade de mudar ou ser ajudado;
• Estar incomodado com sua situação pessoal;
• Seguir os conselhos do terapeuta.

SOLIDARIEDADE: está fundamentada na disposição permanente de ajuda


ao outro.

AMIZADE: A amizade se caracteriza pela reciprocidade equilibrada de


expressão de sentimentos positivos e negativos e de atitude voltada para
o bem-estar e a felicidade do outro. Faz parte da amizade, não exacerbar
os defeitos do outro e dividir os bons e maus momentos.
Motivação e trabalho

Cada pessoa tem uma atitude perante o trabalho que depende da


experiência intrínseca ou adquirida na vida. Quando a pessoa descobre o
que gosta de fazer e consegue integrar esta descoberta com sua
profissão, ela experimenta a possibilidade de transformar toda a sua vida
em atos positivos. Um ponto muito significativo a ser observado é o fato
de que a vida profissional nunca deve ser mais importante que a vida
global, ou seja, a soma da vida pessoal, profissional e social.
Motivação e trabalho

Pontos positivos citados pela maioria dos trabalhadores dentro de uma


dada atividade profissional:
- Realização pessoal
- - Fonte de sobrevivência
- - Fonte de crescimento
- - Fonte de amizades
- - Valorização da sinergia –
- Compartilhamento de sucessos
- - Fonte de renda
Motivação e trabalho

Pontos negativos citados pela maioria dos trabalhadores dentro de


uma dada atividade profissional:
- Tempo restrito para desenvolver todas as atividades
- - Fonte de inimizades
- - Engolir “sapos", etc.
- Os pontos positivos certamente motivam, mas nem sempre os
negativos desmotivam. Ao contrário, podem até significar desafios a
serem superados constantemente, se detectados a tempo.
Motivação e trabalho

Entre as causas mais comuns de desmotivação, podemos assinalar:


Desconhecimento da “missão de vida"
- Falta de tarefas e objetivos claros a serem alcançados
- - Insegurança em relação ao mercado –
- - Falta de reconhecimento
- - Impedimento de participação/crescimento
- - Falha de comunicação - Abuso de poder
- - Desrespeito profissional - Falta de confiança
- - Salário injusto em relação à atividade exercida
Manter-se motivado

TENHA ENTUSIASMO Não espere o sucesso chegar para se motivar. O


entusiasmo e o otimismo, características de quem transforma as
situações, são os fatores que costumam atrair ainda mais o sucesso.

ESTEJA SINTONIZADO Tente acompanhar as transformações


tecnológicas, na medida do possível. A ansiedade de querer aprender
tudo certamente leva à desistência rápida e à aversão às inovações.

DEDIQUE-SE Com a inteligência, o profissional é capaz de discernir,


distinguir e decidir no trabalho. Mas somente a inteligência e a vontade
leva à ação. Uma perde o sentido sem a outra.
Manter-se motivado
INVISTA NA SUA FORMAÇÃO Não reclame da falta de oportunidades; procure se aperfeiçoar. A primeira
pessoa que deve investir em você é você mesmo.

FALE E OUÇA MAIS Comunique-se mais com seu chefe, colegas e/ou subordinados. A comunicação é capaz de
resolver muitos problemas que, às vezes, são superdimensionados pelas pessoas que não têm uma visão
muito clara/global da situação.

DÊ AUTONOMIA Quem melhor pode resolver um problema, muitas vezes, é quem está em contato com ele no
dia-a-dia. Por isso ter autonomia pode ser o caminho mais curto para diagnosticar falhas.

ENGAJE-SE Em certos casos, a falta de comprometimento de uma equipe é culpa dos próprios lideres que, ao
dar autonomia, não costumam permitir os erros. O espaço para a liberdade de criar é fundamental
Comunicação

COMUNICAÇÃO é a utilização de qualquer meio pelo qual um pensamento


„transmitido de pessoa a pessoa sem perder, tanto quanto possível sua
intenção original.

Objetivo – influenciar para afetar com intenção, visando uma reação especifica
de uma pessoa ou grupo (mudança no comportamento). Num passado não
muito distante, acreditavam que para manter uma comunicação era necessário
apenas um diálogo, ou uma escrita, mas estudos recentes da psicologia
moderna constataram que alguns itens a mais constituem uma comunicação
real. Nesta constatação de processo, deve-se observar que a fonte e o receptor
são sistemas similares. Se assim não fosse, não haveria comunicação.
Comunicação

Vejamos: Sabemos agora que existem vários tipos de comunicação, e que é


preciso conhecê-los para termos êxito ao estabelecer a comunicação.

Elementos do processo da comunicação, a fonte da comunicação:


Codificador;
A mensagem;
Canal;
Decodificador;
Receptor da comunicação.

Ao tratarmos especificamente de comunicação pessoa a pessoa, que é o


modelo mais simples e o que mais nos interessa, podemos agrupar fonte e
codificador num único elemento, fazendo–se o mesmo com o decodificador e o
receptor, resultando em quatro elementos: EMISSOR, RECEPTOR, CANAL, E
MENSAGEM.
Comunicação

Observação importante: devemos ficar atentos, para as falhas, às distorções, as


deformações nas mensagens, os devaneios e as falsas verdades, as quais fazem
com que raramente um fato seja relatado da maneira que realmente ocorreu.
Embora cada situação comunicativa seja única, ainda assim é possível isolar
certos elementos do processo que são comuns a toda e qualquer comunicação.
Tipos de comunicações

Comunicações Orais: são as ordens, pedidos, colóquios, “bate-papos”,


comunicações telefônicas, pelo rádio, debates, discussões, etc.

Comunicações Escritas: são as cartas, jornais impressos, revistas, cartazes,


etc.
Comunicações Não Verbais: são as comunicações estabelecidas:
• Por Mímicas: gestos das mãos, do corpo, da face (caretas)
• Pela postura do corpo: o nosso corpo fala muitas vezes o que realmente
gostaríamos de dizer verbalmente.
Tipos de comunicações

Comunicabilidade: A comunicação é o instrumento de expressão de nosso


interior; do que pensamos, do que queremos, do que acreditamos. Comunicar
é colocar algo em comum, é tornar-se comum com alguém.

Comunicação são maneiras de receber e transmitir informações. Para que a


comunicação ocorra, é preciso que haja:
EMISSOR ® MENSAGEM ® RECEPTOR: COMUNICAÇÃO: o emissor envia uma
mensagem (código) para o receptor e daí se estabelece um canal de
comunicação. A boa comunicação depende da harmonia destes elementos.
Regras para facilitar a
comunicação interpessoal
O tom de voz deve ser moderado, nem muito alto, nem muito baixo.
A velocidade da fala deve também ter um bom tempo, ritmo e fluência.
Evitar erros de sintaxe, linguagem imprópria, palavras ambíguas,
inadequadas ou incorretas.
Falar com clareza.
Tentar despertar o interesse do paciente.
Escutar atenta e ativamente o paciente, lembrando-se que escutar é mais que
ouvir.
Regras para facilitar a
comunicação interpessoal
Eis aqui alguns comportamentos que o profissional de saúde deve desenvolver a fim de escutar o paciente:

Manter o olhar atento enquanto o paciente fala,


Não ficar o tempo todo pensando só no que vai ser respondido,
Mostrar atitude calma e receptiva,
Fazer com que a comunicação (tanto verbal como não verbal) assegure ao outro que se está acompanhando o
que ele diz,
Tolerar sem ansiedade os silêncios do paciente,
Se o silêncio tornar-se embaraçoso para o paciente, procurar reformular a última frase dita, para que ele possa
retomar a conversa,
Depois de fazer uma pergunta é importante silenciar. Se o paciente não responder de questão,
Não interromper para retificar o que o outro está dizendo, mesmo que se de imediato, é melhor evitar o
impulso de preencher o silêncio com comentários. Ele deve ter a oportunidade de pensar na discorde do que ele
diz. É melhor esperar que termine o enunciado,
Não contradizer o que o outro está dizendo por considerar conhecido, desconhecido ou trivial
Regras para facilitar a
comunicação interpessoal
Demonstrar respeito e aceitação mesmo que haja grandes diferenças entre você e o seu paciente:

Abster-se de fazer julgamentos numa comunicação;


Admitir que o paciente tenha crenças, ideias e valores diferentes dos seus,
Criar condições para que o paciente possa expressar suas ideias, seus sentimentos e seus valores. Isso não
significa que se deve concordar com tudo nem impede de dizer que não se compartilha dessas posturas;
Quando em equipe multiprofissional, fazer comentários descritivos e não avaliativos, pois os primeiros geram
um comportamento receptivo. Os avaliativos predispõem ao comportamento defensivo.
O feedback descritivo explica de maneira específica um fato, uma atividade ou um processo,
O feedback avaliativo é de natureza crítica e tende a apresentar uma conclusão por parte de quem o emite,
Os comentários descritivos são mais fáceis de aceitar e descrevem o comportamento sem atacar a outra pessoa.
Barreiras nas comunicações

Muitas vezes a comunicação deixa de efetivar-se por barreiras, “obstáculos”, que restringem a sua eficácia, os
quais podem estar ligados ao emissor, ao receptor, ou a ambos, ou ainda a interferências presentes no canal de
comunicação. Nós podemos entender como barreiras nas comunicações, desde as limitações de ordem
emocional, tais como, a incapacidade dos interlocutores para abordar determinados temas considerados por
demais ameaçadores, até as dificuldades relacionadas à utilização dos códigos de linguagem; todos estes fatores
representam maior ou menor grau de obstáculos a uma comunicação plena.
Barreiras nas comunicações

A ideia que se tem da comunicação é que ela existe em mão dupla, ou seja, um indivíduo pode ser ou não aceito
simplesmente pela sua forma de expressar-se. Para que haja um sentido bilateral da comunicação, é necessário
que tanto o emissor quanto o receptor percebam o outro. Não poderá haver uma comunicação correta, ou seja,
sem interferências, quando não há sintonia no que se diz, e no que se ouve.
Barreiras nas comunicações

Exemplo de barreiras na comunicação:

Opiniões e atitudes
O pai pede ao filho: “Vá à padaria da esquina, comprar pães”. Mas o pai não justifica qual o tipo de pão a ser
comprado. O garoto terá neste caso livre conduta para comprar o pão que ele quiser.

Egocentrismo ou Competição
Essas duas palavras, juntas, acarretam um monólogo coletivo, onde o que predomina é o interesse individual e
não o interesse do grupo. Locutor está falando enquanto o receptor, “quem ouve”, rebate tudo o que o outro diz,
sem ao menos processar e analisar o que lhe está sendo dito. Esta atitude é muito comum para pessoas
egocêntricas e/ou competitivas, pois esses indivíduos não aceitam ser o segundo plano, eles precisam estar
sempre em evidência. “A pessoa egocêntrica ou competitiva quase sempre se envolve em situações ridículas e
equívocas sem ao menos se dar conta”
Equipe de trabalho

É constituído por vários profissionais, cada um dos quais detém saber e formação específica. Na área de saúde, a
necessidade do trabalho em equipe decorre da constatação de que não se pode conhecer com apenas uma
disciplina ou um conhecimento individualizado – seja a medicina, a psicologia ou a enfermagem – todas as
intercorrências sobre o sujeito que sofre. Ao cuidarmos de uma pessoa devemos considerar não apenas os
aspectos clínicos relacionados à sua doença, mas também os psicológicos, sociais, econômicos e culturais a ela
pertinentes. Dessa forma é importante que os profissionais de saúde reúnam-se em equipes para, em conjunto,
trocar informações e ampliar a avaliação clínica da pessoa e do contexto no qual está inserida.
A comunicação entre a equipe

A organização de qualquer grupo de trabalho pressupõe o estabelecimento de canais de comunicação entre seus
membros – os quais dizem respeito à maneira como as pessoas se comunicam dentro da equipe, ou seja, o modo
como se manifestam suas opiniões e são ouvidas pelos colegas. Ela pode ser: formal e informal. Contudo, o que
verificamos na grande maioria das equipes e instituições de saúde é uma rede de comunicação, formada pelos
dois tipos de canais de troca de informação. Em todas as formas de comunicação, pode haver o que os
especialistas chamam de ruído, ou seja, fatores estranhos à mensagem transmitida que a modificam, podem
torná-la incompreensíveis ou, mesmo, mudar totalmente seu sentido, podendo provocar mal-entendidos,
prejudicar o resultado do trabalho e ou causar mal-estar entre os membros do grupo. Todos os integrantes da
equipe devem ter assegurado o direito de participar dos processos de produção e divulgação da informação. Em
um hospital, por exemplo, cada profissional deve ser incentivado a registrar no prontuário do paciente as ações
executadas e a ler as anotações anteriores, de modo a acompanhar a evolução dos fatos ocorridos.
Indicações
Continua...

@psiemanoelfeliciano

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