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UNIVERSIDADE ESTÁCIO

Curso: Enfermagem - Prof. Jaqueline Araújo


07 de junho de 2023

PORTFÓLIO

RELACIONAMENTO E COMUNICAÇÃO EM
ENFERMAGEM

Alunos :Tiago Leite de Lima


Maria Eduarda Dutra
Daiane Alexandre Soares
Ingrid Gabriela de Moura
Jessé Matias de Lima Filho
Maria Clara de Queiroz Santana
Kamila de Melo Martins Cipriano
Introdução

Relacionamento e Comunicação em
Enfermagem
Os profissionais de saúde convivem com inúmeros problemas na sua comunicação,
isso resulta consequentemente em má qualidade de continuidade e consecução do
trabalho e/ou em satisfação das principais necessidades dos profissionais, a
comunicação é a forma para que o trabalho transcorra de maneira eficaz e
produtiva, desenvolvendo assim formas de comunicação eficazes e precisas, é
imprescindível que está dependendo de como ocorra seja ferramenta na obtenção
de importantes informações para a condução terapêutica.

Para que esta condução da terapêutica ocorra de forma eficaz é fundamental que
toda a equipe desenvolva habilidades que apliquem bem o processo de
comunicação na assistência de enfermagem, reconhecer e tê-la como base
importante de interação com o paciente/cliente, incluindo e amparando atitudes de
empatia e sensibilidade entre todos os indivíduos envolvidos na ação do cuidar,
criando um elo efetivo com o paciente/cliente através da comunicação. Por meio
desta toda a equipe de enfermagem pode/deve compreender com clareza a
necessidade dos que recebem os cuidados, de seus familiares e acompanhantes e
também da comunidade, levando em consideração sempre a humanização deste
cuidado tornando-o um componente e valorizando-o sempre, poia não existe
interação social sem a comunicação, são habilidades necessárias a no
desenvolvimento para que se efetive o cuidado, são inerentes ao mesmo, todos
seus elementos formados e suas consequências adquirem facilidade em seu início e
fim , tornando o enfrentamento de desafios no cotidiano de fácil resolução.
A comunicação em seu modo de execução afeta a vida humana, no que diz respeito
aos relacionamentos interpessoais, deve se compreender que suas consequências
e determinações geram uma alta em compreensão e superação quanto as
dificuldades que surgem no ambiente de trabalho referente a comunicação, levando
em conta que o processo de comunicação é complexo e vai além do real sentido de
palavras (comunicação verbal), e se expande até a gestos e expressões faciais
(Comunicação não verbal).

Tema 1- Comunicação na enfermagem

A comunicação é essencial para nossa existência, ela ocorre de diversas formas:

• Desenho;

• Expressão;

• Palavras escritas e faladas;

• Gestos e etc...

É por meio da comunicação que podemos expressar nossas emoções, desejos,


intenções e objetivos. As barreiras de comunicação são as dificuldades que são
encontradas no campo sociocultural e no campo linguístico. Na saúde é encontrada
as barreiras ambientais e psicológicas. Existem 4 tipos de barreiras:

• Socioculturais;

• Linguísticas;

• Ambientais;

• Psicológicas.

Devemos expressar a nossa capacidade de liderança e comunicação para que seja


possível ultrapassar essas barreiras. Ter uma boa relação com outros profissionais
é primordial para eficácia e acima de tudo é efetividade da comunicação entre
membros da própria equipe de enfermagem.
Existem dois grupos de comunicação que usamos em nosso dia a dia:
Comunicação Verbal e Não Verbal.

Verbal: é feita por fala ou escrita, esse tipo de comunicação ocorre de duas formas,
forma ativa e forma passiva. Não verbal: ocorre por meio de expressão fácil, postura
corporal, gestos, sinais, códigos e contato visual. Ser educado, gentil, paciente etc.
é umas das características que um enfermeiro deve ter para lidar com seu paciente,
pois quando os pacientes chegam em um hospital eles querem ser bem atendidos
pois usam isso para se distrair do problema pelo qual está passando.

Tema 2- Comunicação Terapêutica

A comunicação terapêutica nada mais é que a habilidade que um profissional pode


tanto adquirir como já possuir, que implica em ajudar as pessoas a enfrentem seus
problemas relacionando-se com os demais, dando ajustes em padrões que não
podem ser mudados e enfrentando os inúmeros bloqueios de forma consciente,
ajudando a outra a aumentar sua capacidade de adaptar-se. Esta interação permite
a interação entre enfermeira e paciente, dando a oportunidade de promover um
relacionamento que aumente a aceitação e compreensão do paciente e atinja assim
os objetivos da assistência, Esta comunicação de extrema importância na pratica
da enfermagem e permite ao profissional suprir suas necessidades em relação a
saúde , por meio destas condições o profissional cria soluções efetivas que visam
diminuir e até anular conflitos, mal entendidos e problema detectados em situação
de interação com o paciente/cliente.

É essencial que toda a equipe desenvolva essas habilidades de comunicação, pois


é através desta que o relacionamento efetivo e então capaz de possibilitar apoio,
conforto e despertar o sentimento de confiança e autoestima, estabelecendo
empatia. Para que esta equipe desenvolva esta comunicação eficaz é necessário
que se compreenda que ainda que rápido os encontros com ao pacientes/clientes
os mesmos devem ser proporcionados com honestidade, sensibilidade, sempre
identificar as necessidades e restrições , considerando a individualidade de cada um
levando então em conta a religião, crenças e valores deste indivíduo , utilizando
linguagem clara de acordo com o nível de entendibilidade proporcionando assim um
atendimento excelente qualidade e permitindo assim avaliações mais convictas.

Não esquecendo que os profissionais de saúde tem suas mensagens não só


interpretadas apenas pela fala , mas por seu comportamento que é refletido no que
diz respeito a proximidade, postura , toque e contato visual , desta forma se entende
que ao tomar consciência da linguagem corporal é acrescentar mais um ponto
importante principalmente quando trata-se de pacientes que sofrem de ansiedade
ou depressão, até mesmo pacientes que tem dificuldade de verbalizar suas
necessidades, em fase terminal de doenças e/ou não responsivos. Quando tal
competência é adquirida pelo enfermeiro ou equipe de enfermagem possibilita um
atendimento em todas as dimensões.

Comunicação terapêutica

Emissor é todo aquele que emite a mensagem, para um ou ais receptores, uma
empresa, um grupo de pessoas

Mensagem é o objeto que se usa na comunicação, um conjunto de informações


passadas pelo locutor

Canal de comunicação é o meio (forma) onde será transmitida essa mensagem

Receptor: Quem recebe a mensagem do emissor

Ruído na comunicação ocorre quando a mensagem não é codificada, exemplo


barulho do local, voz baixa dentre outras.

Essa comunicação pode ser verbal e não verbal, a primeira e desenvolvida por
linguagem escrita ou verbal enquanto a segunda ocorre por meio de gestos,
desenhos, placas, dentre outros. Sua finalidade é ajudar no grupamento de
expressões e determinar com clareza o assunto falado ou acontecimento ocorrido
nesta interação entre pessoas, denominado como vocal verbal, onde temos a
utilização da fala e no vocal verbal em que temos essas palavras impressas e/ou
escritas.

Uma comunicação não verbal nada mais é que uma comunicação onde há interação
sem utilização de palavras, vai do uso de sinais a expressões faciais a modo de
organizar objetos, sua função é dar continuidade a comunicação verbal, substituí-la
quando não podemos utilizar por motivos tanto físicos como temporais e lembrar-se
que serve também para demostrar nossos sentimentos então devemos atentarmos
ao falar uma coisa e expressar não verbalmente outra totalmente diferente, abrange
também uma comunicação chamada vocal não verbal que é constituída por sinais
para linguísticos e a não vocal- não verbal que engloba gestos e expressões
corporais que são apresentados pelo corpo.

A comunicação não verbal é mais complexa do que parece e tem sua divisão feita
em quatro partes.

Cinesica: Toda linguagem corpora que emitimos, o corpo expressa a forma como
nos sentimos, logo se tem a conclusão de que realmente o corpo fala e um mesmo
gesto pode ter vários significados. Existem classificações de gesticulações que
utilizamos.

Emblemáticos são os que uma grande porcentagem utiliza e sabe seu significado,
como dar tchau, acenar, roer unhas como nervosismo aparente e até mesmo dar de
ombros.

Ilustradores: Quando utilizamos de gestos indicadores juntamente com a


verbalização, como exemplo apontar um machucado, ou colocar a mãos na cabeça
onde doe.

Reguladores: São naturais, porém perceptíveis de regulação da comunicação, como


exemplo desvio de olhar, ou falta de fixação de atenção no momento da
comunicação, olhar pra outra direção e até mesmo a movimentação
positivo/negativo com a cabeça indicando a falta de interesse na comunicação.

Manifestações afetivas: Inconscientes ou não, são elas que definem o estado de


tristeza, alegria, dor, nojo de acordo com as expressões faciais

Adaptadores: Utilizados normalmente em momentos desconfortáveis e são como


muletas que utilizamos para maquiar algum sentimento que no momento não é tão
viável, exemplo disso são movimentar as pernas, morder canetas ou lápis, mexem
no cabelo tudo isso em uma situação de tensão ou insegurança

Proxêmica : Esta comunicação nos demonstra que em parte da linguagem não -


verbal existem pequenas mudanças em nossa linguagem corporal que mudam
totalmente a perspectiva de comunicação e pode haver efeitos significativos na
interação social tem como sua primcipal base dois conceitos : territoriedade e
espaço pessoal.

O espaço pessoal não deve ser invadido, é de extrema importância não


desrespeitar assim como identificar esse espaço e sem ser evasivo ou causar
qualquer reação que afaste o paciente/cliente sem criar constranger ou barreiras
que impeçam esta aproximação, lembrando que da mesma forma a não
aproximação gera também o isolamento e dificuldade de comunicação, o ideal
estudar e entender a melhor forma de ter esse contato sem causar nenhum eventual
afastamento.

Teritoriedade é exatamente a delimitação deste espaço físico que delimitamos que


tem como sua principal função causar certa segurança, autonomia, privacidade e
identidade como um exemplo o lugar em que o enfermeiro reconhece como do
paciente por estar demarcado com seus pertences e quando o mesmo o faz isso
respeita a suas peculiaridade e autonomia.

Tacêsica: Tudo que envolve o toque e função tátil na comunicação, a pressão


exercida no local onde se toca, o toque físico é de extrema importância, valorização
e segurança do ser humano, no entanto deve haver atenção para que este toque
não seja evasivo e algum incomodo, existem três tipos de toque: toque expressivo,
instrumental e expressivo instrumental ou instrumental-afetivo.

O Toque expressivo é um toque que não faz parte de procedimentos ou toques e


ocorre normalmente. O toque instrumental é utilizado quando é preciso realizar
algum procedimento como um exame e já o toque expressivo instrumental como já
diz seu nome é a fusão entre os dois outros toques. Existem alguns elementos que
associados ao toque precisam ser ajustados e ter uma certa atenção, como
exemplo a duração, deste toque que será longa ou curta. Localização que
identificará áreas mais sensíveis é necessário conhecê-las para sabermos onde
tocar. A ação que representa a velocidade que se aproxima e executa o toque,
podendo causar sensação de evasão. A Intensidade, que consiste na força exercida
no local tocado, podendo causar grande desconforto e dor, devemos ser muito
atentos. A frequência é definida pelo número de vezes que há toque e pôr fim a
sensação provocada que vai de não incômoda a muito incomoda que causa
desconforto ou conforto.

Paralinguagem: As pausas que damos a nossa conversa, o tom da voz, tudo isso
muda a perspectiva do movo como a mensagem chega no receptor, isso altera seu
entendimento e compreensão.

Não só a enfermagem, mas várias profissões precisam desta comunicação para


desenvolver um atendimento de forma humanizada e desenvolvendo assim
multiprofissionais. Existem três tipos de estratégias na comunicação terapêutica.

Grupo de expressão: consiste no silencio para dar espaço a ouvir o outro não
interferir, julgar, falar palavras que sinalizem aceitação (ex: compreendo, eu posso
imaginar), ouvir e se interessar em saber mais, verbalizando isso, pode ser utilizado
em várias situações, inclusive com pacientes e familiares que o acompanham.

Grupo de classificação: Estimular comparações que expliquem melhor situações,


utilizando de termos comparativos de fácil entendimento, sempre solicitar
esclarecimento dos termos incomuns e nunca deixar dúvidas pairando no ar.

Grupo de validação: Repetir tudo que foi passado, sempre solicitar feedbacks e
pedir para ser repetido o que foi dito para que deste modo ter a certeza de que tudo
foi entendido.

Essas estratégias facilitam o diálogo e moldam profissionais mais sensíveis e


perceptíveis a modificações até vocais que possam indicar choro, no entanto para
isso ocorrer é necessário sempre o profissional questionar-se sobre qual o sentido
do que foi falado? O que realmente ele queria falar e não conseguiu verbalizar?
Pode ser ajudado a falar de outra forma? Como posso compreender melhor e
ajudar?

Parece simples, mas entender e saber identificar o tempo de silencio das pessoas
exige tempo e esforço para se adquirir, ressaltando que estar disponível e diferente
de estar apenas ocupando um lugar, apenas, sem dar a atenção devida ao outro
como muitas vezes fazem os alguns “não tão” profissionais da área de saúde que
fazem seus atendimentos e rondas no celular ignorando qualquer pessoa e criando
assim a impressão de que está com a mente em outro lugar.

Impasses no desenvolvimento da comunicação não terapêutica

Ainda que o enfermeiro esteja a par do processo de cuidar e se comunicar, ter


entendimento e saber identificar impasses e reconhecer algo a ser evitado é crucial.

Limitações do emissor ou receptor: dificuldades que limitam as questões físicas,


emocionais ou cognitivas como exemplo a dificuldade de ver, ouvir, entre outras.

Falta de capacidade e concentração da atenção: Vai de um termo técnico ao uso do


receptor desconheça a um ambiente barulhento, se define a tudo que dificulte a
capacidade de concentrar-se na concentração da atenção dada ao outro.

Pressuposição de compreensão da mensagem: Quando presume que o paciente


entendeu a mensagem emitida com base no entendimento próprio entendimento
sem estar atento ao nível de entendimento do paciente, deve-se atentar a este nível
de entendimento sempre, pois o conhecimento do indivíduo (receptor) pode ser ou
não de mesma base do emissor.

Imposição de esquemas de valores: Julgamentos e imposições sobre crenças,


religião, política devem ser respeitados.

Ausência de linguajar comum: Fazer uso de termos técnicos ou não comuns para
pacientes dificultam o entendimento do pacientem, o ideal é se certificar que há de
fato uma comunicação concreta.

Influências de mecanismos inconscientes

Inconscientemente podemos tomar posturas negativas, não só pelo fato de não


adotarmos uma postura profissional ou não terapêutica, simplesmente o processo
não há um certo padrão apenas ocorre de maneira errada e acarretar em prejuízos
ao decorrer do processos, no entanto Existem algumas atitudes tomadas que
atrapalham a finalização de uma comunicação terapêutica que são :Não saber ouvir
o paciente, dar conselhos, Usar jargões técnicos ou linguagem científica, falsa
tranquilização, julgar um comportamento, induzir, respostas, se manter na
defensiva, pôr paciente à prova , mudar de assunto subitamente ou comunicar-se
unilateralmente.

Tema 3 – Relacionamento Terapêutico

Interações entre profissionais de saúde vista como: Desafio. Humanizar, para


produção de saúde qualificada carrega a melhoria na interatividade entre equipe e
aprimoramento. A qualidade no processo comunicativo é a estratégia imprescindível
na enfermagem para assistência de forma efetiva e eficaz.

A comunicação é o auxílio entre interações diversas. Processo veiculado por gesto,


ato, palavras, paradigmas, entre outras maneiras de expressão.

Seja comunicado verbais ou não verbais.

A comunicação verbal é a efetiva, definida por pilares como:

• linguagem

• escrita

• fala, nesse sentido, deve existir compatibilidade entre receptor e emissor. Seja
para linguístico, tacesica ou cinésica.

Comunicação terapêutica vista como “ajuda”. Tem maior capacidade de obter


resultados. Níveis elevados de satisfação e adesão eficaz ao tratamento clínico.
(Microexpressões faciais são importantes) Possui elementos fundamentais como:

Empatia, escuta, atenção, emoção, respeito, silêncio e auto-observação.

Impasses terapêuticos: Resistência, transferência e contratransferências.


Relacionamento terapêutico: tem como instrumento para o cuidado e prática
humanizada da enfermagem. Tem o propósito de compreender seu processo
estabelecido, sua importância e sua aplicação para uma assistência humanizada.

Confiança: A confiança é construída por diálogo, sensibilidade, atenção e


dedicação. Todos esses aspectos favorecem para uma assistência com boa
qualidade e potencializam bons resultados para uma boa recuperação de saúde dos
nossos clientes.
Respeito: É um sentimento que leva alguém a tratar outra pessoa com grande
atenção. O enfermeiro fará que o cliente se sinta à vontade para tirar suas dúvidas e
demais questões.

ATIVIDADES RESPEITOSAS:

- Chamar pelo nome

- Interagir o suficiente para responder as perguntas, esclarecer dúvidas e diminuir


qualquer inquietação

- Agir com franqueza e honestidade

- Garantir privacidade ao cliente e ter sigilo

EMPATIA:

A capacidade de colocar-se no lugar do outro, de compreender seu sofrimento,


angústia e dúvidas, sem, no entanto, confundir-se com ele.

COMO EU CONSIGO RECONHECER UM RELACIONAMENTO TERAPEUTICO?

Profissionais éticos, tratamento individualizado, confiança, segurança e apoio.


Empatia, respeito e acolhimento.

4 ETAPAS PARA INTERAÇÃO E CONSEGUIR TER UM RELACIONAMENTO


TERAPÊUTICO COM SUCESSO:

PRÉ-INTERAÇÃO

Ele se prepara antes da interação do fator acontecer. O enfermeiro vai buscar


informações sobre o cliente tais como: comportamento, cultura, hábitos. É onde o
enfermeiro se prepara para começar essa interação de fato.

INTERAÇÃO

É o momento em que o enfermeiro e cliente se encontram e acontece uma troca de


informações.

CONTINUAÇÃO
O enfermeiro já está de porte de todas as informações de saúde do cliente, as
necessidades e de toda sua família. Já tem um plano traçado e uma estratégia pré-
moldada para a situação que aquele cliente se encontra.

TÉRMINO

Os objetivos traçados na fase anterior já foram alcançados ou mesmo sendo


abandonados pelo próprio cliente.

CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Consiste no desenvolvimento de ações recíprocas entre enfermeiro e cliente e


compreende-se que ali se encontra um sujeito que requer cuidados para além de
qualquer valor moral.

Tema 4 – Estudos das Relações:


Relacionamento intra e interpessoal
Atuar como profissional da área da saúde é algo almejado por muitos. O que poucos
conhecem são os desafios que irão enfrentar.

Existem dois tipos de pessoas que se candidatam à essa vaga: um que exprime
suas ideias para si mesmo gerando soluções e resolvendo problemática da
profissão; e outro que expõe suas ideais que auxilia ao todo que estão a sua volta.

Se observarmos bem, os dois andam juntos. Um auxiliando o outro. Enquanto a


profissional que expõe com facilidade suas ideias, sabe direcionar uma equipe;
outro cria suas ideias para si.

De uma forma bem simples tentamos explicar acima esses perfis. Uma pessoa
entra: que tem suas palavras digamos assim mais internas; e a outra interpessoal
que por meio de estudos, palestras. Expõe melhor seus objetivos, não guardando
para si.

Tema 5 – Estudos das relações:


Relacionamento interprofissional
O enfermeiro atua no apoio ao paciente, no restabelecimento da saúde do paciente.
O enfermeiro também desenvolve o relacionamento da sua equipe, deixando o local
de trabalho em harmonia.

O papel de liderança na enfermagem

O enfermeiro líder é responsável pelo cuidado prestado pela equipe.

Para ser um bom líder é necessário saber se comunicar com sua equipe, ter
empatia, responsabilidade e compromisso.

Abordagens do enfermeiro no trabalho:

Multidisciplinar

Temos um assunto que aborda de maneira simultâneas determinadas a


necessidade do paciente.

Pluris Disciplinar: Temos mais de um assunto sendo abordado com foco na


necessidade do paciente

Interdisciplinar:

Temos mais de um assunto abordado por mais de uma disciplina ao mesmo tempo
com um objetivo em comum

Transdisciplinar:

Temos uma equipe e vários profissionais que dialogam entre si e permitem a


construção de algo novo

É bastante importa que o enfermeiro possa reconhecer a dinâmica.

As dinâmicas servem pra melhorar a performance da equipe, fazer que criem laços
e convivam harmonicamente, ajudem no planejamento e divisão das atividades.
Podendo assim conviver com as pessoas do trabalho com leveza. A assistência de
saúde no Brasil é fundamentada nós princípios e diretrizes do sistema único de
saúde (SUS). A saúde é o bem-estar físico, mental e social.
Realizar o trabalho em são equipe é primordial para a qualidade de saúde,
segurança, atenção e satisfação, não só do paciente, mas também com os
profissionais dessa equipe. O enfermeiro atua no apoio ao paciente e no
restabelecimento da saúde. O enfermeiro desenvolve o relacionamento com os
profissionais de equipe sua equipe e outras equipes também, equipes médicas, de
nutrição, entre outras. O enfermeiro é líder e responsável pelo cuidado prestado
pela equipe.

O atendimento da saúde é resultado de uma produção social que abrange vários


campos, como, economia, educação e trabalho, reforçando a visão na relevância de
ter atividades interdisciplinares no âmbito da saúde.

Quando se tem um profissional da área de saúde interagindo com outros


profissionais de áreas distintas da equipe podemos classificar como multidisciplinar,
pluridisciplinar, transdisciplinar e interdisciplinar.

Multidisciplinar

Temos um assunto que aborda de maneira simultâneas determinadas a


necessidade do paciente.

Pluris Disciplinar: Temos mais de um assunto sendo abordado com foco na


necessidade do paciente

Interdisciplinar:

Temos mais de um assunto abordado por mais de uma disciplina ao mesmo tempo
com um objetivo em comum

Transdisciplinar:

Temos uma equipe e vários profissionais que dialogam entre si e permitem a


construção de algo novo

É bastante importante.

Quando grupos se estabelecem em equipe conseguem realizar trabalhos eficientes,


são mais criativos e conseguem resolver os problemas.
As dinâmicas servem pra melhorar a performance da equipe, fazer que criem laços
e convivam harmonicamente, ajudem no planejamento e divisão das atividades.
Podendo assim conviver com as pessoas do trabalho com leveza.

Tema 6- Prevenção e promoção de saúde


na enfermagem
A prevenção e a promoção de saúde são temas relevantes que definem um novo
ponto de vista na prática assistencial da Enfermagem. Enquanto na prevenção, a
saúde representa ausência de doença, na promoção apresenta um sentido positivo
com múltiplas dimensões, o que resulta numa prática participativa na saúde ao
contrário do modelo biomédico intervencionista.

Assim o indivíduo necessita aprimorar suas capacidades e competências para


facilitar sua adaptação às diferentes etapas do seu ciclo vital, bem como, manter a
autonomia no processo saúde e doença.

Os enfermeiros podem auxiliar na orientação do processo saúde-doença, realizando


uma análise holística do indivíduo, da família e do ambiente, objetivando identificar
as especificidades da promoção a saúde.

O modelo biomédico era predominante e esteve presente na maior parte das


práticas de saúde. Hoje, devido ao progresso da Medicina e a mudança da
classificação das doenças, observamos redução das doenças infecciosas e um
crescimento das doenças crônicas, também a utilização de medidas de prevenção
para controle de agravos.

No Brasil, foi aberto um espaço para um novo campo de atuação da Psicologia, com
foco na dimensão psicossocial, devido a necessidade de compreender o processo
saúde-doença e realizar intervenções na realidade dos indivíduos e grupos que
viviam em condições de saúde inapropriadas.

Promover a melhoria do bem-estar dos indivíduos e das comunidades através de


intervenções psicológicas é a função principal da Psicologia, buscando entender o
funcionamento dos aspectos psicológicos no controle da saúde, à evolução das
doenças e hábitos associados.

Objetivos gerais
O objetivo do portfólio é o estudo da comunicação de enfermagem, identificar os
elementos que fazem parte do processo da mesma e uma pequena análise de cada
ponto estratégico que pode ser utilizado futuramente pelo modelo de aula
apresentando neste semestre, analisando e discutindo sua influência no cuidado da
enfermagem. As referências teóricas que compõem o trabalho foram referenciadas
abaixo, o portfólio foi estruturado pelos sete alunos nomeados acima, todos os temas
abordados enfatizam que para uma equipe de enfermagem a comunicação é uma
forma de interação é por meio desta o entendimento entre pessoas se torna um
instrumento que viabiliza a transmissão de informações

Referencias:

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ética. Rev Latinoam Enferm 2006;14(1):132-5.

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Editorial; 1993.

Silva MJP. Comunicação tem remédio: a comunicação nas relações interpessoais em


saúde. 4Ş ed. São Paulo: Loyola; 2006.
NARDI, Antonio Carlos Figueiredo et al. Comunicação em saúde: um estudo do perfil
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http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-
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2018. http://dx.doi.org/10.5123/s1679-49742018000200015.
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Anais do 8ş Simpósio Brasileiro de Comunicação em Enfermagem [evento na internet]
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Oliveira MMC, Almeida CB, Araújo TL, Galvão MTG. Aplicação do processo de
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unidade neonatal. Rev Esc Enferm USP 2005; 39(4):430-6.

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