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Habilidades de Comunicação Interpessoal

A comunicação é uma ferramenta importante para aproximar o enfermeiro da sua equipe,


pois permite que o enfermeiro exerça habilidades criativas e expanda seu potencial no trabalho em
equipe. Assim desenvolvendo falas que resultam no fortalecimento de conexões e melhores
relacionamentos de algumas maneiras estratégicas, estratégias de comunicação como: momentos de
distração e momentos de conversa no período de expediente.

Subentende-se que além das habilidades de comunicação em saúde, como a passagem de


informações verbais e não verbais para a compreensão e ações adequadas de promoção da saúde,
os profissionais de saúde também exerce habilidades pessoais em psicologia, sociologia, gestão,
comunicação e muito mais (Almeida, 2019)

A escuta ativa é uma fundamental para uma comunicação eficaz, onde requer um conjunto
habilidades para facilitar, orientar e estruturar interações de enfermeiros com os outros, além de poder
realizar outras técnicas, permeia vários momentos do encontro indivíduo-enfermeiro e não estão
limitados a uma única etapa. Sua premissa é a atenção plena, ou seja, concentre-se nos esforços dos
indivíduos para expressar seus pensamentos e ideias (RAPHAEL-GRIMM, 2015).

O ouvir requer esforço e participação, em uma esculta eficaz estão envolvidos não só os
ouvidos, mais os olhos e a linguagem corporal, contacto visual também, tentando utilizar o mínimo de
contato verbal, como “eu entendo” e “continue” (SILVA, 2015)

A empatia é a importância de se colocar no lugar de outra pessoa, entendendo suas


necessidades como se fosse a sua. Está direcionado no saber ouvir, se colocar na situação do outro
e entender sem julgar, é uma capacidade de comunicação, assim como a esculta ativa, ouvir, é
horizontal durante todo o processo enfermeiro-individuo. (SILVERMAN; KURTZ; DRAPER, 2013)

Treinamento em Comunicação

Os novos métodos de comunicação são a base para a otimização das linhas comunicacionais
e, por isso, são cada vez mais importantes nas organizações de saúde, colocando um desafio a todos
os profissionais que trabalham para melhorar as comunicações em saúde. Entende-se que um
profissional de saúde se estiver previamente informado e preparado com os modelos de comunicação
em saúde disponíveis durante todo o período com o paciente e nas diferentes fases, poderá encontrar
melhores respostas e soluções para os problemas levantados pelo mesmo, e também permitindo-lhes
participar na sua própria saúde, e a serem mais eficazes e motivados (Hulsman,2009)

O desenvolvimento das habilidades de esculta ativa, demonstração de empatia, linguagem clara


e visual resultam em uma comunicação mais eficaz e melhora a experiencia do utente. Para
desenvolver habilidades de comunicação, recomenda-se usar estratégias diferentes, um ensino que
estimule a aprendizagem, tendo em conta que uma única estratégia pode não fornecer todas as
ferramentas que você precisa para desenvolvimento habilidades. Expressão, clarificação e validação
consistem em auxiliar o utente a enfrentar seus problemas e conhecer seus limites. Segundo SILVA
(1996), a tarefa do profissional da saúde é decodificar, decifrar e perceber o significado da mensagem
que o paciente envia para, só então, estabelecer um plano de cuidados adequado e coerente com as
suas percepções e necessidades.

Referências

Almeida, C.V. de. (2019). Modelo de comunicação em saúde ACP: As competências de comunicação
no cerne de uma literacia em saúde transversal, holística e prática. Lisboa: Literácia em saúde na
prática. https://repositorio.ispa.pt/handle/10400.12/7662

Hulsman, R. L. (2009). Shifting goals in medical communication. Determinants of goal detection and
response formation. Patient Education and Counseling, 74, 302-308

RAPHAEL-GRIMM, T. The art of communication in nursing and health care : an interdisciplinary


approach. Nova Iorque: Springer Publishing Company, 2015.

SILVA, M.J.P. Comunicação tem remédio – a comunicação nas relações interpessoais em saúde. São
Paulo: Loyola; 2015.

SILVERMAN, J., KURTZ, S., DRAPER, J. Skills for Communicating with Patients. 3a edição. CRC
Press. Londres, 2013.

SILVA, M.J.P. Comunicaçăo tem remédio: a comunicaçăo nas relaçőes interpessoais em saúde. 2
ed. Săo Paulo, Gente, 1996.

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