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As observações dos usuários dos serviços devem ser avaliadas de forma impessoal. A
aproximação das lideranças e dos colaboradores dar-se-á por pequenas ações, como
cafés da manhã, reuniões, dinâmicas etc.
Não podemos deixar de frisar que, quando falamos de comunicação e liderança, temos
que citar cinco competências necessárias para o processo de gestão, citadas pela
Fundação Dom Cabral e cabíveis ao ambiente de saúde:
Autoconhecimento: voltado para as características da Liderança Emocional.
Desenvolvimento de pessoas: característica do líder educador,
transformador e criador de líderes. É a liderança preocupada com a "linha
sucessória".
Autocontrole emocional: efeito das lideranças que possuem a capacidade de
reconhecer suas emoções e controlá-las, quando necessário.
Clareza e Assertividade: capacidade das lideranças expressarem suas ideias,
orientações e diretrizes e, assim, praticar a comunicação.
Inspiração: capacidade de inspirar e engajar os demais.
Essas competências, quando evidenciadas, caracterizam um ambiente sadio, flexível às
mudanças e integrador.
Referências
RODRIGUEZ, Edson. Conseguindo resultado através das pessoas: seu sucesso depende
dos outros. Rio de Janeiro: Negócio Editora, 2005.
YAMAMOTO, Marcos. Como nascem os líderes. Revista Administrador Profissional.
CRA-SP. ano 37, nº 333, Março/2014, p. 20 a 22,
Para isso, o gestor precisa utilizar alguns conhecimentos técnicos que tornem possível a
condução do processo de funcionamento dos serviços prestados nos serviços de saúde
em direção ao cumprimento das suas metas e objetivos pré-estabelecidos.
Por isso, devemos entender que existem situações não previsíveis que exigem a nossa
tomada de decisões de maneira rápida e eficiente. E portanto, também existe a
necessidade de conseguirmos respostas a esses desafios a fim de manter o
funcionamento ou melhorar os níveis de qualidade e eficiência desses serviços para os
pacientes.
Por isso, a gestão dos serviços de saúde precisa levar em consideração tanto questões
internas - como a organização e funcionamento do serviço a nível técnico e de
disposição de recursos - como questões externas - o seu impacto no sistema de
saúde,bem como a manutenção da saúde da população.
Trata-se de algo que vai muito mais além de números e técnicas, é um papel próprio da
área de políticas, associando o planejamento e o conhecimento administrativo que
atuam na manutenção do funcionamento da saúde coletiva, sendo expressa com ainda
mais clareza ao processo prático e teórico de fato. Além disso, precisamos entender que
o conhecimento produzido nessa Avaliação para a Gestão dos Serviços de Saúde
responde a problemas e desafios colocados por todos os participantes desse contexto, ou
seja, os profissionais, pacientes, e os líderes corporativos.
Assim, temos que esse diagnóstico possui como finalidade garantir um processo de
decisão oportuno em relação ao tempo disposto, com confiabilidade e segurança das
informações, considerando as metas e objetivos traçados no processo de planejamento
desses serviços.
Para que a gente seja capaz de estruturar um processo de diagnóstico consiga atingir os
objetivos da AGSS, é necessário que um conjunto de princípios seja levado em
consideração:
saúde tem que realizar o direcionamento das ações, em todos os espaços possíveis,
acerca das escolhas feitas rumo a resolução dos problemas que deram origem ao
políticas do setor.
Agora, caso isso não ocorra, então a abordagem aplicada deve consistir na estruturação
de um processo avaliativo de maneira consistente, considerando fatores como o tempo
disponível e quantidade de recursos e materiais necessários para tal.
Com isso, devemos sempre ter em mente que, no ambiente hospitalar, existe a
necessidade de resolver problemas de saúde da população ou de satisfazer às demandas
de usuários com uma disponibilidade de tempo para a tomada de decisão muito
limitada. Isso, pois a resposta às situações problemas vivenciadas pelo gestor podem ser
a diferença entre manter um paciente vivo ou condená-lo à morte.
Dessa forma, enquanto gestores desses sistemas, precisamos executar essas avaliações
com o máximo de brevidade, utilizando as informações e os conhecimento já
disponíveis no meio de aplicação; não esquecendo ainda dos instrumentos
metodológicos que sejam capazes de se adaptar ao tempo e recursos existentes,
reduzindo assim os elementos a serem estudados e contribuindo para um maior grau de
precisão (nível de confiança) dos resultados. Tudo isso irá implicar numa melhor
tomada de decisão pelo gestor responsável.
Logo, tendo em vista esse grande rol de possibilidades, a escolha dos indicadores que
serão utilizados em uma avaliação é caracterizada como uma das tarefas mais
importantes do avaliador. Agora, trazendo esse conteúdo para o contexto dos serviços
de saúde, sabemos que, para atingir os objetivos estabelecidos, os indicadores que serão
aplicados na AGSS também requererem alguns requisitos particulares:
c) O indicador deve ser factível, ou seja, deve ser um dado passível de ser adquirido a
tempo para basear todo o processo de tomada de decisão, levando em consideração a
limitação dos prazos e os recursos existentes para esse fim;
Com isso, o campo da avaliação em saúde deve estar referenciado a partir de estudos de
cunho teórico-metodológicos, bem como de natureza instrumental do processo de
pesquisa que, como em qualquer outro setor de aplicação, são passíveis de
direcionamentos intencionais. Por isso, muitos estudiosos acrescentam um destaque de
que os indicadores refletem o sistema de valores não só da corporação em si, como do
profissional que os constrói.
Dessa forma, cabe ao responsável pela aplicação do processo avaliativo fazer com que
as políticas, os princípios e as estratégias institucionais sejam levadas em evidência
acima dos seus interesses individuais e da sua concepção pessoal de mundo, no
momento em que o processo avaliativo está sendo desenvolvido.