Você está na página 1de 6

I MOSTRA CIENTÍFICA DE EXPERIÊNCIAS

DE ESTÁGIO EM ENFERMAGEM

RODA DE CONVERSA COM COODERNADOR DO CENTRO DE


ATENÇÃO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL DE IMPERATRIZ-MA

Aline Lopes da Rocha


Ana Beatriz Pereira da Luz
Jecsamila Cruz de Macedo
Mayara Lima dos Santos
Milca Hellen Lima Teixeira
Raymha Sousa Vale
Laynne Lucena Barbosa Lopes
Acadêmica. FacimpWyden. aline.5632@outlook.com
Acadêmica. FacimpWyden. anabeatriz.avenged@gmail.com
Acadêmica. FacimpWyden. jecsamilacmacedo18@gmail.com
Acadêmica. FacimpWyden. mayara1244@gmail.com
Acadêmica. FacimpWyden. hellenmilca802@gmail.com
Acadêmica. FacimpWyden. raymha2015@hotmail.com
Enfermeira pós graduada em enfermagem do trabalo. Preceptora FacimpWyden.
Laynne.lopes@facimp.edu.br

RESUMO

INTRODUÇÃO: A gestão/Administração em saúde pode ser definida com o conhecimento aplicado


no manejo do complexo de organizações de saúde, isso envolve a gerência de redes, esferas públicas de
saúde, hospitais, laboratório e demais instituição de serviço de saúde. METODOLOGIA E
DESCRIÇÃO DO CASO: Com isso, foi realizado uma roda de conversa no Centro de Atenção
Psicossocial – Renascer, conhecendo através do gestor atuante como diretor geral da rede de saúde
mental, as dificuldades enfrentadas para coordenar não somente as unidades que coordena, como
também a relação interpessoal com os profissionais que atente dentro da rede. RESULTADOS E
DISCUSSÃO: Cabe ressaltar que em relação a dificuldade dos funcionários ao desenvolver algumas
competências, o gestor também tem o papel de orientar e proporcionar meios de qualificação dos
serviços. Além da equipe, o líder/gestor deve também se capacitar para disseminar informações, a
capacitação tem como objetivo o próprio desenvolvimento profissional, pois visa ampliar, desenvolver e
aperfeiçoar o ser humano para o seu crescimento pessoal e profissional. CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Diante do exposto, analisa a necessidade e responsabilidade que o gestor possui com os seus
colaboradores e pacientes nas instituições.
I MOSTRA CIENTÍFICA DE EXPERIÊNCIAS
DE ESTÁGIO EM ENFERMAGEM

Palavras-chave: Gestão 1. Profissionais 2. Organização 3.

1. INTRODUÇÃO

A gestão/Administração em saúde pode ser definida com o conhecimento aplicado no


manejo do complexo de organizações de saúde, isso envolve a gerência de redes, esferas
públicas de saúde, hospitais, laboratório e demais instituição de serviço de saúde. Além disso,
abrange três grandes dimensões altamente complexas como: os espaços dos cuidados diretos –
singulares e multiprofissionais, as diversas instituições de saúde e a exigência da formação e
operação de redes de serviços de saúde para uma assistência universal, integral, de qualidade
e eficiência para a necessidade da população (LORENZETTI et al., 2014).
A gestão ou a ação administrativa, pressupõe o desenvolvimento de um processo que
envolve as funções de planejamento, execução, direção e controle […]. Além disso, o controle
dos suprimentos é de suma importância como: os materiais e medicamentos, equipamentos e
instalações, envolve transferir materiais da fonte (fabricante) ao usuário (unidade de saúde,
enfermaria, sala cirúrgica) e sua disponibilização última (para um paciente, programa ou
serviço), compra materiais, distribuição, estocagem, orçamentos, controle e processamento
(GONÇALVES, 2014).
Conforme Miranda (2005), afirma que o propósito primordial da gestão em saúde é a
produção de decisões, que desencadeiam o processo de intermediação e implementação das
políticas. Há muita complexidade e subjetividade envolvida nesses processos de gestão. Os
sistemas de direção, assim como o processo e os arranjos para a tomada de decisões,
envolvem motivações, interesses, racionalidades imbricadas, intuição (e experiência
intuitiva), conhecimentos, capacidades cognitivas, habilidades, qualidade estratégica, controle
de capitais e recursos (tempo, informações, tecnologias, financiamento). Enfim,
características e qualidades de pessoas (sujeitos, agentes, atores institucionais) e não somente
de sistemas ou serviços.
I MOSTRA CIENTÍFICA DE EXPERIÊNCIAS
DE ESTÁGIO EM ENFERMAGEM

2. METODOLOGIA E DESCRIÇÃO DO CASO


Realizado uma roda de conversa no Centro Atenção psicossocial (CAPS) III –
renascer, conhecendo através do gestor atuante como diretor geral da rede de saúde mental, as
dificuldades enfrentadas para coordenar não somente as unidades que coordena, como
também a relação interpessoal com os profissionais que atente dentro da rede. Ressaltando a
importância de ter flexibilidade e responsabilidade com a equipe, buscando um equilíbrio e
proporcionando um ambiente agradável e responsável.
Segundo o diretor geral, afirma que para ser um gestor de qualidade deve- se atentar a
ser um bom ouvinte, para articular com problema em questão, como também com a equipe,
pois no ambiente de trabalho deve ser dinâmico e com boa comunicação. O trabalho da
equipe e com a prática colaborativa entre os profissionais que a compõem, assim contribuindo
para melhorar o acesso e a qualidade da atenção à saúde mental. Com isso, observa-se que o
trabalho em equipe é de suma importância, por um lado, produzir melhores resultados na
atenção à saúde dos usuários e, por outro, melhorar a satisfação no trabalho por parte dos
profissionais/trabalhadores, e como gestor saber que sua equipe é capacitada, e se houver
alguma interferência na dinâmica multiprofissional saber como conduzir, realizando uma
ausculta da equipe.
O diretor geral relata também do ato de motivar esses profissionais que fazem parte
das equipes, e sabe-se que motivação segundo o dicionário Aurélio é: 1. Ato ou efeito de
motivar. 2. Exposição de motivos e causas. 3. V. móbil (2). 4. Conjunto dos fatores
psicológicos (conscientes ou inconscientes), de ordem fisiológica, intelectual ou afetiva, os
quais agem entre si e determinam a conduta de um indivíduo. Ou seja, o elemento motivação
de um gestor ao seu funcionário. Tem como seu objetivo ser influenciador de produtividade e
consequentemente qualidade na assistência, o gestor tem como meta diária manter a
motivação dos liderados, estratégia que possibilita que os objetivos institucionais sejam
atingidos, pois estes resultados dependem integralmente da equipe.
Segundo Dametto (2008), contribui que o gestor que visa obter uma liderança de
sucesso, precisa conhecer de perto as necessidades, o grau de interesse e anseios de cada
colaborador, apesar de a motivação ser individual é utilizada apenas uma receita para motivar
todo grupo, partindo deste pressuposto compreende-se a importância do gestor para obtenção
de êxito neste processo.
I MOSTRA CIENTÍFICA DE EXPERIÊNCIAS
DE ESTÁGIO EM ENFERMAGEM

Além disso, o gestor não é apenas um líder, é sobre tudo mediador da atuação,
participação e envolvimento, buscando ser exemplo/referência através da cumplicidade e boa
comunicação. Para desenvolver um serviço qualidade como gestor é fundamental que ele
tenha consigo algumas virtudes como: iniciativa, determinação, prol atividade, o hábito de
saber ouvir e de estar aberto para sugestões.

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Em relação a dificuldade dos funcionários ao desenvolver algumas competências, o
gestor também tem o papel de orientar e proporcionar meios de qualificação dos serviços.
Conforme Chivenato (2002, p. 529), relaciona capacitação com o próprio desenvolvimento
profissional, pois visa ampliar, desenvolver e aperfeiçoar o ser humano para o seu
crescimento pessoal e profissional.
O diretor geral expôs que falar de saúde mental, muita das vezes a sociedade e
profissionais tem em mente a realidade do manicômio, dificultando e criando resistência sobre
as informações da realidade nas prestações de serviço da rede de saúde mental. Com isso, está
sendo importante a implementação do matriciamento em saúde mental, que surgiu como
importante estratégia de articulação, de modo a garantir um cuidado ampliado, por meio da
interação dialógico entre os diversos saberes indispensáveis à produção de saúde.
Desse modo, o matriciamento é um recurso de construção de novas práticas em saúde
mental junto às comunidades, no território onde as pessoas vivem e circulam, pela sua
proposta de encontros produtivos, sistemáticos e interativos entre equipes da Atenção Básica e
equipes de saúde mental. O apoio matricial possibilita o desenvolvimento de habilidades dos
profissionais envolvidos, bem como o acesso a outras informações, à construção de novas
estratégias de intervenção, a de dividir responsabilidade, ao fortalecimento do trabalho
interdisciplinar.
De acordo com Oliveira et al. (2017) a enfermagem tem se tornado cada vez mais
importante na área da saúde, pois o enfermeiro está à frente na resolução dos problemas de
saúde enfrentados pela população, inclusive exercendo atividades de lideranças para a
qualidade da assistência prestada. Os enfermeiros executam atividades que são tanto
assistenciais quanto administrativas, com isso estes profissionais precisam adaptar-se a todo o
momento para executar as duas funções no seu cotidiano, utilizando uma série de ferramentas
e instrumentos.
I MOSTRA CIENTÍFICA DE EXPERIÊNCIAS
DE ESTÁGIO EM ENFERMAGEM

Nesse sentindo, fica evidente que os profissionais de enfermagem têm o papel de ser
gestores/administradores, para os acadêmicos é essencial o estágio de gestão em saúde por ser
visto na prática a realidade, a partir disso comecem a entender o processo de administrar tanto
na assistência ao paciente, quanto ao ambiente de trabalho de forma geral, e de meios que o
possibilite tornar-se um gestor com competência, capacidade e habilidade de gerir, de fazer
gestão de qualidade.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante dos fatos aprestados, é imprescindível que o gestor deve liderar mantendo uma
satisfatória relação com seus colaboradores, comunicação é essencial, definir metas, incentiva
e orienta a equipe, administra os conflitos, pois são inevitáveis, afinal uma equipe é formada
por pessoas de diferentes ideologias, identificar problemas, apontar soluções e melhorias.
Conclui-se que ter um gestor em um estabelecimento voltado para a saúde é de
extrema importância para que os processos dessa instituição funcionem de forma melhor,
oferecendo assim um atendimento seguro e de qualidade aos pacientes, promovendo um
ambiente de trabalho harmônico com um bom desenvolvimento e organização para esse local.
I MOSTRA CIENTÍFICA DE EXPERIÊNCIAS
DE ESTÁGIO EM ENFERMAGEM

REFERÊNCIAS:

OLIVEIRA, S. A.; ALMEIDA, M. L.; SANTOS, M. F.; ZILLY, A.; PERES, A. M.;
ROCHA, F. L. R. Ferramentas gerenciais na prática de enfermeiros da atenção básica em
saúde. Revista de Administração em Saúde V. 17, Nº 69. 2017. Disponível:
http://dx.doi.org/10.23973/ras.69.64. Acesso em:12 abr. 2023.
LORENZETTI, J. et. al... Health management in Brazil: dialogue with public and private
managers. Disponível em: https://www.scielo.br/j/tce/a/qJDNdkLvQ9qc6wVRsQRmyyH/?
lang=en#. Acesso em: 06 abr.2023.
GONÇALVES, MÁRCIO AUGUSTO Organização e funcionamento do SUS / Márcio
Augusto Gonçalves – Florianópolis: Departamento de Ciências da Administração / UFSC;
[Brasília]: CAPES: UAB, 2014. 132p.
DAMETTO, André. Como se tornar um gestor de gestores. Disponível em. Acesso em: 15
jul. 2008.
CHIAVENATO, Idalberto. Recursos Humano. Edição Compactada, 7o ed. São Paulo, Atlas
2001. p. 529.
MIRANDA AS. Proposição de escopo para a avaliação da gestão no Sistema Único de Saúde.
Relatório final de consultoria prestada ao Ministério da Saúde. Brasília: Ministério da Saúde
(MS); 2005.

Você também pode gostar