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Agradecimentos especiais
Ao Sr. Cel. QOPM Osvaldo de Souza Marques - Chefe do Gabinete Militar – pela gentileza em nos
ceder seu rico material didático sobre Gestão de Pessoas.
Ao Sr. Cel QOPM Eugênio Pascoal da Cunha Valadares – Diretor de Saúde – pelo exemplo de
liderança e de como gerir com estratégia os profissionais de saúde em momentos críticos.
“Essa história de jobs description (descrição de função) cada vez vai existir
menos. Cada vez mais vamos contratar talentos e competências e entregar
desafios. “
Carlos Marinelli – CEO (Grupo Fleury)
O RH, aos poucos, se torna um setor mais estratégico e voltado para as decisões
do empreendimento. Os conhecimentos em gestão de pessoas convertem a área,
gradualmente, em um elemento fundamental para gerenciar os comportamentos dos
profissionais no trabalho e promover saúde no meio corporativo. Com a gestão de
pessoas, aumenta a produtividade, a eficiência e a eficácia no trabalho. Além disso, os
trabalhadores ficam mais motivados para lidar com os desafios do dia a dia. E as ações
de capacitação, fundamentais nesse modelo, deixam a equipe mais habilitada para a
resolução de problemas.
Muito embora as organizações não sejam criadas apenas para ter pessoas, o
fato é que não existem organizações sem a presença de pessoas. No fundo, as
organizações são conjuntos sistêmicos e integrados de pessoas. Ao se falar de
organizações, forçosamente se fala em pessoas que as criam, representam, que as
vivificam e proporcionam inteligência e que lhes dão personalidade própria. A maneira
pela qual as pessoas se comportam, decidem, atuam, trabalham, executam, melhoram
suas atividades, cuidam dos clientes e tocam os negócios das empresas varia em
muitas dimensões. Essa variação depende, em grande parte, de princípios, políticas e
processos das organizações a respeito de como lidar com as pessoas em suas
atividades. E tudo depende das pessoas, que se transforma em verdadeiros talentos
que regem e orquestram toda a atividade organizacional.
Hoje, a tendência que se verifica está focada em muito mais: agora se fala de
Gestão de Talento Humano (GTH). O que representa uma nova e mais ampla visão
das pessoas, não mais como mero recurso organizacional, um objeto servil ou sujeito
passivo do processo produtivo, mas fundamentalmente, como provocador de decisões,
empreendedor de ações, criador da inovação e agregador de valor dentro das
organizações. Mais do que isso, um agente ativo e proativo que dá vida e dinamismo à
organização e dotado de inteligência – a maior e mais avançada e sofisticada habilidade
humana. Nesse contexto, os talentos proporcionam competências e, com elas, a
vantagem competitiva que assegura a competitividade e a sustentabilidade ao negócio.
A essa transição tem se dado o nome de Gestão do Talento Humano para batizar
as novas tendências que estão acontecendo na área de Gestão de Pessoas das
organizações. Há muitos processos em desenvolvimento nesse sentido e o mantra de
hoje é cuidar intensivamente do capital humano e engajá-lo, empoderá-lo e alavancá-lo
na organização. Ele constitui o fator fundamental para o sucesso e o futuro das
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Um dos aspectos que mais tem chamado a atenção, quando da avaliação dos
serviços, é o despreparo dos profissionais e demais trabalhadores para lidar com a
dimensão subjetiva que toda prática de saúde supões. Ligado a esse aspecto, outro que
se destaca é a presença de modelos de gestão centralizados e verticais,
desapropriando o trabalhador de seu próprio processo de trabalho.
As organizações públicas de saúde vivem uma crise que não seria apenas
devido às políticas de sucateamento e da consequente insuficiência de recursos,
mas de um complexo processo de desqualificação da assistência que combina
omissão, falta de ética, baixa responsabilidade institucional, descompromisso
com relação aos processos organizacionais, falta de solidariedade e apatia com
relação à dor e ao sofrimento alheio. A pandemia da COVID-19 tornou evidente
várias fragilidades há muito conhecidas na Saúde, como a falta de leitos, a
inflação nos insumos e materiais médicos e o despreparo dos profissionais de
saúde. Entretanto, as grandes catástrofes também descortinam o que há de
melhor: a solidariedade e o comprometimento com o ser humano, além das
infindáveis escalas de plantões dos profissionais de fizeram valer seus
juramentos de classe.
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1- Ligadas às pessoas que têm poder de veto (com autoridade para aceitar
ou rejeitar mudanças):
Ö Inércia;
Ö Incerteza e medo do desconhecido;
Ö Insegurança e medo de falhar;
Ö Ignorância acerca do que se quer alcançar com a mudança;
Ö Incompetência para lidar com o novo;
Ö Resistência a consultorias externas;
Ö Medo de perder poder;
Ö Ausência de tato por parte do proponente;
Ö O proponente não inspira confiança.
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VERTENTES ORGANIZACIONAIS
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Exemplos;
§ As maternidades de muitos países precisam se preocupar com o risco de
transmissão do HIV da mãe para a criança. Da mesma forma, os prestadores
de serviços de planejamento familiar devem incluir em sua orientação aos
clientes uma discussão sobre o sistema de proteção dupla;
§ A necessidade de levar os serviços a pessoas que vivem em áreas remotas
apresenta grandes dificuldades, No entanto, com previsão e capacidade de
adaptação, os programas podem organizar o trabalho de forma a tornar os
serviços mais acessíveis e convenientes.
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Exemplos:
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O Fórum Econômico Mundial é uma das mais respeitadas instituições globais sobre
economia e tendências do planeta. Além do famoso encontro que acontece anualmente
em Davos, na Suíça, a instituição divulgou uma série de conteúdos que tem como
objetivo instruir as pessoas sobre o futuro do mercado e profissões. Um dos mais
requisitados é o estudo sobre as habilidades necessárias para o futuro.
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Inteligência emocional
Nunca tivemos tantas pessoas tendo problemas emocionais e, por isso, nunca
tivemos tantas pessoas buscando terapia. Em um mundo onde estamos conectados o
tempo todo e onde todos parecem lindos, felizes e ricos no Instagram, tendemos a fazer
comparações com a nossa vida, que não é tão florida quanto a vida das redes sociais e
muitas vezes, isso gera ansiedade e até depressão. No trabalho não é diferente. Todos
os itens acima colocam você numa postura mais ativa em relação a ele. Você precisará
analisar, criar, pensar, criticar. E muitas vezes irá errar, ter seus projetos rejeitados pelos
seus chefes ou pelo mercado. E sim, você errará muito neste caminho e precisará lidar
com todas estas frustrações.
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PREDOMINÂNCIA DA TECNOLOGIA
HUMANO todos.
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VIDA-TRABALHO pessoais.
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Este binômio, que é um conceito da economia, está cada vez mais considerado
como um diferencial para as organizações no setor da saúde. Uma das principais
responsabilidades dos gestores é projetar organizações que acomodem os elementos
contingenciais de estratégia, ambiente, tamanho, ciclo de vida, tecnologia e cultura. A
descoberta do ajuste correto resulta na eficácia organizacional, ao passo que um
equilíbrio deficiente pode levar ao declínio ou ao fim da organização.
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Há estudos que apontam que a medida em que os custos na saúde subiram, foi
preciso maximizar a eficiência e os resultados dos recursos investidos. Esses mesmos
estudos apontam que mais de 30% das internações nos hospitais brasileiros, públicos
e privados são desnecessários, o que ilustra bem nem sempre haver uma relação direta
entre eficácia e eficiência. E mostram ainda, que uma das principais causas do aumento
dos custos com a saúde é o envelhecimento da população, ao demandar mais cuidados
médicos e hospitalares.
A reorientação do sistema diante dessas variáveis faz com que se busque dotar os
serviços públicos de maior eficácia, retirando-os da marginalidade no setor de saúde.
Para alguns, o que caracteriza a prestação dos serviços públicos de saúde é a
ineficiência e baixa qualidade. Nesse sentido, há de se repensar continuamente a
práticas desses serviços, buscando superar os fatores responsáveis por seu baixo
desempenho. Normalmente essa situação é relacionada apenas à falta de recursos,
sejam humanos ou materiais, e à baixa qualificação do pessoal, desconsiderando-se
que a existência de recurso, por si só, não garante a qualidade de serviços. O baixo
desempenho que verificamos no setor público, no entanto, não pode ser atribuído
apenas à incompetência, à desmotivação, aos baixos salários ou às más condições de
trabalho. O despreparo gerencial de um indivíduo incapaz de conduzir o grupo
rumo à consecução dos objetivos organizacionais é um condicionante
significativos dessa situação indesejada. A gerência dos serviços públicos de saúde
não pode ser apenas um discurso, oque requer ditá-los de uma lógica distinta dos
serviços privados e da excessiva burocracia. Isso significa dizer uma lógica capaz de
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Estabelecer e divulgar a
missão e as metas
organizacionais
Projetar a organização de
modo a sustentar as
estratégias delineadas
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Cumprimento da meta
Fraco Bom
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Perspectiva do COLABORADOR:
Perspectiva do CLIENTE: Ö Retenção de talentos;
Ö Grau de satisfação e lealdade ; Ö Desenvolvimento da carreira;
Ö Market share ou parcela de Ö Satisfação no trabalho e motivação para o
participação no mercado.
desempenho de tarefas.
1- Orientação estratégica:
Ö Perto do cliente;
Ö Reposta rápida;
Ö Foco e metas claras;
Ö Estabelecimento de vínculos Inter organizacionais.
2- Alta Administração:
Ö Visão de liderança;
Ö Inclinação para a ação, mudança e aprendizagem;
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Enfim, considerando que gerir é decidir, que, por sua vez, significa fazer escolhas,
uma competência gerencial valorizada em organizações contemporâneas de saúde é a
adequada leitura do contexto estratégico no qual se inserem os serviços. É essencial
atender às necessidades das partes interessadas, em suas diversas dimensões (Figura
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Gestão do conhecimento
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§ Percepções divergentes;
§ Sobrecarga de informação;
§ Diferenças semânticas;
§ Ruído;
§ Diferenças de status;
§ Pressões de prazo;
§ Foco no próprio interesse;
§ Colapsos na rede;
§ Espaço psicológico;
§ Informação distorcida;
§ Pouca capacidade de ouvir.
§ Barreiras interculturais.
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Atração:
Recrutamento e
seleção
Carreiras e Treinamento e
recompensas desenvovimento
Atração
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Todavia, para que as ações de T&D assumam esse papel é indispensável que
seu conteúdo seja motivador. E, principalmente, garanta uma relação custo x benefício
positiva, ou seja, um estreito vínculo com as demandas das estratégias. Eventos mal
planejados ou inadequados ao público-alvo podem, por exemplo, impedir o retorno
financeiro esperado, provocar a insatisfação ou a desmotivação dos participantes.
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1. Absenteísmo
2. Turnover
Também conhecido como índice de rotatividade, o turnover mostra a
porcentagem de funcionários que saíram da empresa, seja por demissão voluntária,
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4. Produtividade
Ter um alto nível de produtividade é importante para o crescimento da
organização e esse índice deve ser considerado como um indicador corporativo
essencial. O indicador mostra quanto a empresa consegue absorver de receita por cada
funcionário, para que sejam aplicadas estratégias capazes de otimizar os processos. Ao
medir a produtividade, os gestores conseguem identificar a motivação da equipe, a
eficiência dos procedimentos internos ou a necessidade de investimento em novas
tecnologias. Comparar a produtividade entre períodos também é importante para ter um
parâmetro de crescimento da organização.
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6. Aprendizado do treinamento
Treinamentos são verdadeiros investimentos que a organização faz em seu
próprio crescimento. Ao contar com colaboradores que sabem como exercer suas
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7. Conversão de vendas
Fala diretamente da chegada do seu produto ao cliente. Se a sua organização
consegue atrair pessoas interessadas, mas o índice de fechamento de vendas é baixo,
há uma grande probabilidade de que a equipe de vendas esteja com dificuldades ou o
produto/serviço oferecido não atenda às demandas do público. Mais aplicável a
organizações que não sejam da saúde. Acompanhe o índice de conversão de vendas
e, se considerá-lo abaixo das expectativas, procure identificar o que está acontecendo
(pesquisas são ótimas ferramentas para isso) e pense em ações para resolver o
problema. Lembre-se de que, sem o devido faturamento, a organização não conseguirá
crescer.
Com o uso desses oito indicadores de gente e gestão, é possível ter uma visão
muito mais completa do seu negócio e administrá-lo de maneira estruturada, sabendo
exatamente o que deve ser mudado e quando. Apenas obtendo números precisos é
possível promover transformações consistentes e que levem a empresa ao alcance de
metas, mesmo as mais ousadas.
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Organização:
Prioridades Negócio
estratégicas Competititvidade
Sustentabilidade
Força de trabalho:
Prioridades Agregar
táticas Engajar
Aplicar
Recompensar
Desenvolver
Monitorar
Processos de:
Prioridades Recrutar
operacionais Selecionar
Modelar o trabalho
Treinar
Avaliar
Reter
Todos os colaboradores - desde o presidente até o mais simples deles, cada qual
no seu respectivo papel – estão desempenhando seu papel continuamente, para
alcançar metas e objetivos, sejam eles estratégicos, táticos ou operacionais (Figura 7).
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Conceito de desempenho
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Esforço
individual
Percepção de que as
Percepção do papel a
recompensas
ser exercido
dependem de esforço
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Componentes da QVT
Modelos de QVT
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Higiene do Trabalho
Do ponto de vista de saúde física, o local de trabalho constitui a área de ação da
higiene do trabalho, envolvendo aspectos ligados com a exposição do organismo
humano a agentes externos, como ruído, ar, temperatura, umidade, luminosidade e
equipamentos de trabalho, assim como agentes químicos tóxicos ou instalações
perigosas à saúde. Assim um ambiente saldável de trabalho deve envolver condições
ambientais físicas que atuem positivamente sobre todos os órgãos dos sentidos
humanos- como visão, audição, tato, olfato e paladar. Do ponto dde vista de saúde
mental, o ambiente de trabalho deve envolver condições psicológicas e sociológicas
saudáveis e que atuem positivamente sobre o comportamento das pessoas, evitando
impactos emocionais, como estresse.
Principais itens do programa de higiene do trabalho:
1) Ambiente físico de trabalho:
Ö Iluminação;
Ö Ventilação;
Ö Temperatura;
Ö Ruídos;
Ö Conforto.
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Saúde ocupacional
A saúde ocupacional está relacionada com a assistência médica preventiva. A
Lei no 24/24 instituiu o programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, que exige
exame médico pré-admissional, exame médico periódico, exame de retorno ao trabalho
(no caso de afastamento superior a 30 dias), exame de mudança de função, antes da
trasnferr6encia e o exame médico demissional nos 15 dias que antecedem o
desligamento definitivo do colaborador.
O programa de medicina ocupacional envolve os exames médicos exigidos
legalmente, além de executar programas de proteção da saúde dos colaboradores,
palestras de medicina preventiva, elaboração do mapa de riscos ambientais, relatório
anual e arquivos de exames médicos com avaliação clínica e exames complementares,
visando à qualidade de vida dos colaboradores e à maior produtividade da organização.
Um programa requer as seguintes etapas:
1) Definição de uma política de saúde ocupacional na organização;
2) Estabelecimento de um sistema de indicadores e métricas, abrangendo
estatísticas de afastamentos e acompanhamento de doenças.
3) Desenvolvimento de sistemas de relatórios médicos;
4) Recompensas aos gestores pela gestão eficaz da função da saúde ocupacional;
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Estresse no trabalho
Estresse é um conjunto de reações físicas, químicas e mentais de uma
pessoa decorrente de estímulos ou estressores ambientais. É uma condição
dinâmica que surge quando a pessoa é confrontada com uma oportunidade,
restrição ou demanda relacionada com o que ela deseja. Autoritarismo de chefe,
assédio, desconfiança, pressão de exigências e cobranças, , dentre outras. O
estresse provoca ansiedade e angústia. Existem duas fontes principais de
estresse no trabalho:
1) Causas ambientais: ruídos (como pessoas falando, maquinas trabalhando e
telefone tocando) podem ser responsáveis por cerca de 54% do estresse no
trabalho.
2) Causas pessoais: exemplo personalidade tipo A.
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1) Prevenção de acidentes;
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4. Dos cuidados que precisamos ter com equipamentos que atuam sob pressão
ou que geram vapor (NR-13)
No entanto, nem sempre os EPIs não são completamente eficazes. Por isso, a
empresa muitas vezes precisa pagar ao trabalhador um percentual adicional em cima
do salário referente ao nível de insalubridade a que ele está exposto.
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