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1. Introdução.....................................................................................................................4
2. Objetivos......................................................................................................................11
3. Justificativa..................................................................................................................12
4. Método........................................................................................................................14
5. Referências.................................................................................................................15
Anexos
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1. INTRODUÇÃO
Segundo Lacombe (2005) “o maior patrimônio das empresas são as pessoas que
nelas trabalham, pois são elas que criam, interagem, elaboram produtos, prestam serviços e
trazem os resultados que as empresas necessitam”. Partindo deste princípio, a área Gestão de
Pessoas deve buscar modelos que integre o ser humano, as novas percepções da organização
e os seus processos de reestruturação. Porém, Chavienato (2004), afirma que as organizações
ainda enxergam seus colaboradores ainda como meros recursos, mas as organizações com
foco em estratégia se baseiam em três pilares para fazer sua gestão que são: 1. As pessoas
como seres humanos, munidas de personalidade própria e plenamente diferentes entre si, cada
um com uma história pessoal particular e diferenciada, enxergadas como pessoas e não meros
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A falta de uma gestão que compreenda todos esses fatores e, disponibiliza um cenário
propicio para que o colaborador exerça suas funções, acarreta problemas mais graves do que
simplesmente a falta de efetividade organizacional. Segundo Ana Claudia Moreira Cardoso
(2015), apud Araújo (2003), concluíram que se o trabalhador sofre forte pressão (demanda),
mas tem fraca autonomia, fraca sustentação social e ausência de reconhecimento, tal situação
constitui o fator de risco e tensão no trabalho, gerando insatisfação e favorecendo o
adoecimento. Ou seja, o adoecimento acontece quando o trabalhador recebe exigências para
as quais não dispõe de meios suficientes para enfrentá-las.
Uma das maneiras de estudar o bem-estar humano nas organizações é através dos
indicadores de qualidade de vida no trabalho. Por meio destes, procuram-se formas mais
eficazes de organizar o trabalho e proporcionar a satisfação do funcionário na execução de
suas tarefas e, consequentemente o aumento da produtividade. O psicólogo que se insere no
ambiente organizacional encontra um campo de atuação vasto que, incluem ações ligadas a
gestão e compreensão dos comportamentos humanos.
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Dutra (2005) diz que uma boa Avaliação de Desempenho reduz a rotatividade, ajuda
a preencher as vagas internamente e mostra os possíveis sucessores nos negócios. Resolve,
portanto, os maiores e mais complicados problemas da área de recursos humanos. O sistema
de Avaliação de Desempenho é fundamental para auxiliar no desenvolvimento não só de
treinamento, mas todas as formas de tirar os funcionários de sua zona de conforto e de
aperfeiçoá-los em suas funções e comportamentos.
A idéia agora é fazer com que as pessoas trabalhem com mais engajamento, gerando
mais resultados através dessa consultoria interna e trabalhando no resultado de pesquisas de
clima organizacional e de diagnóstico, que identificam a cultura da empresa e como agir
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diante de tantas mudanças. Segundo Spector (2209, p. 236) “A satisfação no trabalho é quase
sempre avaliada perguntando às pessoas como elas se sentem em relação ao emprego, por meio de
um questionário ou de uma entrevista”. Não há a necessidade de grandes investimentos, mas sim,
de uma preocupação verdadeira sobre como os funcionários podem deixar à mostra o melhor
de suas competências. Isso quer dizer que todas as empresas, independentemente do seu porte,
podem estabelecer políticas de gestão de pessoas que possam conciliar o bem-estar físico,
financeiro e mental.
De acordo com Spector (2009), o ritmo dos negócios impulsiona as empresas para uma única
saída: a mudança, tanto comportamental quanto organizacional. O desafio da área de gestão
de pessoas consiste principalmente na produção do equilíbrio entre os aspectos relativos ao
comportamento humano e os subsistemas da gestão de pessoas dentro de uma cultura
organizacional.
Propomos então com esse trabalho, que se possa transformar a avaliação dos
colaboradores em algo a ser mensurado, estruturando com seus lideres quais metas e
comportamentos são necessários para determinados cargos. Assim, é possível avaliar
entregas, resultados e tomar decisões em relação os profissionais, não só liderados como
também os que lideram. É importante que ambos não sejam apenas avaliados, como também
se auto avaliem. O autoconhecimento é um processo trivial para o desenvolvimento
profissional. Segundo Brandenburg et al (2004) apud Carvalho Neto, M. B. (2000) “Com o
autoconhecimento, o ser humano pode planejar sua vida. Não pode ser totalmente livre, mas
pode manipular o ambiente, trocando controles coercitivos por menos coercitivos”.
individuo conhece suas necessidades e propósitos, as chances dele estar alinhado com as
expectativas da empresa são maiores. Hoje as pessoas tendem a buscar seus propósitos dentro
das organizações e serem atraídos através da identificação, pesquisam sobre a empresa, sua
cultura e valores.
2. OBJETIVO GERAL
3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
A). Aplicar uma avaliação diagnóstica para identificar qual o modelo de gestão de pessoas
adotado pela empresa.
B). Compreender os pontos de possíveis melhorias na avaliação dos líderes para os seus times.
C). Traçar um plano para que os colaboradores tenham clareza do que a empresa espera deles
(metas).
D). Investigar se a liderança está acompanhando a evolução dos colaboradores e dando o
devido suporte.
E). Aplicar a Avaliação de Desempenho para os colaboradores junto à liderança e, traçar um
plano de desenvolvimento individual para cada colaborador.
F). Avaliar se as medidas adotadas foram eficazes, através da aplicação de mais uma
avaliação diagnóstica.
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4. JUSTIFICATIVA
Em virtude das mudanças que estão ocorrendo no setor empresarial, emerge um novo
movimento de transformação e renovação, marcado por crises e rupturas. Essas mudanças
são oriundas da globalização e do crescimento acelerado da tecnologia. Com tudo, o trabalho
operacional é efetivamente diminuído, porém, o trabalho estratégico dentro das organizações
é alavancado. O índice desemprego ainda é alto no Brasil e, estudos apontam que o motivo
mais aparente é falta de qualificação segundo as empresas. Conseqüentemente o modelo de
profissional muda e, com isso, sua expectativa em relação ao trabalho que é também um forte
indicador do seu posicionamento na sociedade.
Mas, outros fatores como falta de controle sobre suas atividades, inadequação dentre
horário de trabalho e ritmo biológico, vida social, familiar, fluxo tenso, instabilidade acabam
sendo considerados como elementos desencadeadores pela falta de organização do trabalho,
gerando doenças físicas, mentais e psicológicas, frutos de uma má Gestão de Pessoas e que
necessita uma atenção especial, principalmente dos psicólogos organizacionais. Diante disso
fica uma reflexão: como os trabalhadores em geral respondem as demandas que são passadas?
Possuem ou não condições para realizar aquilo que vem sendo demandado pela sua liderança?
5. MÉTODO
RESENHA.
Definição de Competência:
Num cenário global de busca por maximização de resultados, a gestão por competências,
é considerada uma alternativa aos modelos gerenciais usualmente empregados pelas
organizações, visa a orientar esforços para atrair, averiguar e aplicar, nos diversos níveis da
organização, as competências necessárias à consecução de seus objetivos. A fim de conjugar e
integrar os diversos componentes para o atingimento dessa finalidade é que se chega ao
mapeamento de competências, mediante o uso de inúmeras técnicas e métodos.
Inicialmente, a noção de competência neste trabalho deve ser entendida sob dois
enfoques: o individual, sendo este o conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes expressas
pelo desempenho profissional no contexto organizacional e que produz um resultado, ou
competência referente a equipes de trabalho ou organizacional, que nada mais é do que as
relações sociais dos indivíduos vivendo no grupo e de seus sinérgicos relacionamentos de
competência. Em acréscimo a tal conceito, a gestão por competências reflete a possibilidade de
planejamento, captação, desenvolvimento e avaliação do ambiente organizacional com foco nos
seus objetivos. Com base nesta gestão, existe um processo que se inicia na formulação da
estratégia da instituição, que inclui definição da missão institucional, planejamento e visão de
futuro, as metas a serem alcançadas, os indicadores de desempenho e a análise de resultados.
Como mencionado, o mapeamento de competências constitui um dos principais mecanismos
para conjugação dos elementos necessários à consecução da finalidade institucional. Há várias
abordagens para o mapeamento de competências, tais como entrevistas – coletiva ou em grupo
cuja coleta de dados possibilita a identificação de situações e desafios enfrentados pelo
colaborador; observação, caracterizada pela análise do trabalho e registro de seus resultados
e consequente atingimento de metas; bem como questionários estruturados, que norteiam a
estratégia de aferição de competências, sendo este o mais utilizado no mapeamento de
competências nas
Na gestão de pessoas são definidos alguns pilares para a base desse método, tais como:
Aprendizagem, como a criação de uma cultura de aprendizado nesse aspecto fica claro que
esse pilar é de valor mútuo entre pessoa e empresa, para assim ambos estar preparados para o
ambiente de mercado, com o foco na busca da renovação, resultando em uma melhor perspectiva
de sucesso.
Dimensões da pessoa; nesse aspecto é a visão da empresa pela pessoa como um ser
único não como somente um cargo ou como a massa, separando como indivíduo e gerenciando
dentro de um ambiente diversificado.
Competência; como a própria palavra diz são as qualificações para o trabalho como seu
conhecimento e habilidade para o mesmo, o modo como deve ser lidado essas competências e
esse quesito da pessoa, está sendo atribuído ao seu trabalho e como deve ser feito isso. Em
relação aos motivos de uma nova abordagem da Gestão de pessoas “O porquê de um novo
modelo de gestão de pessoas” é dado um foco aos fatores internos que influenciaram para essa
mudança, porem fica claro que o que levou as empresas a mudar a abordagem com seus
funcionários foi de fato fatores externos como, na década de 80 o grande questionamento nas
práticas organizacionais pela onda de globalização que teve seu início no setor financeiro. Com
isso as empresas foram em busca de uma maior flexibilidade para se adaptarem as mudanças
constantes do ambiente com uma visão mais ampla de um modo geral para não deixarem passar
às oportunidades que apareciam. Com isso que surgiu o que até hoje é considerado um modelo
extremamente eficiente que é a descentralização do processo decisório, dando espaço para a base
operacional (o chão da fábrica) para influenciar em processos importantes para a organização,
tornando mais importante o papel do gestor na empresa, pois o mesmo tinha uma visão de todas
as áreas da empresas cada uma com sua função, mas funcionando como um todo, em
consequência a empresa agilizou a resposta a estímulos do mercado e seu processo operacional.
Em conjunto a isso as pessoas observam as oportunidades profissionais que mais lhe agregam
autonomia e liberdade, e em contrapartida as empresas com perfil autoritário se encontram em
uma situação de dificuldade para conseguir o envolvimento das pessoas.
Com esse novo método de abordagem as empresas de um modo geral, acabam tendo
dificuldades para ter clareza nos seus objetivos e o que esperam de seus funcionários, criando o
desafio de criar um contexto e condições para que as pessoas tenham suas expectativas, pois
com mais clareza no modo que a empresa agir e trata as pessoas, mais sustentação ela terá na
competitividade.
Este capitulo tem o objetivo de demonstrar que partindo deste princípio a área Gestão de
Pessoas deve buscar modelos que integre o ser humano as novas percepções da organização e
os seus processos de reestruturação. A ideia agora é fazer com que as pessoas trabalhem com
muito foco, por um período de tempo menor, gerando mais resultados através de consultoria
interna e trabalhando no resultado de pesquisas de clima organizacional, que identificam a
cultura da empresa e como agir diante de tantas mudanças. Não há a necessidade de grandes
investimentos, mas sim, de uma preocupação verdadeira sobre como os funcionários podem
deixar a mostra o melhor de suas competências. Isso quer dizer que todas as empresas,
independentemente do seu porte, podem estabelecer políticas de gestão de pessoas que possam
conciliar o bem-estar físico, financeiro e mental.
E neste processo podemos perceber o destaque nas pessoas como fator determinante do
sucesso da organização, uma vez que a competitividade faz com que as empresas procurem
profissionais capacitados não somente para a execução das tarefas a qual são determinadas, mas
também como um fator de novas ideias e comprometimento com as causas da empresa,
agregando valor à organização. Portanto é possível enxergar a gestão de pessoas como o ponto
diferencial das organizações de sucesso, a questão não de somente buscar bons profissionais,
mas é de suma importância mantê-los comprometidos, motivados, felizes e saudáveis. Sendo
assim, a gestão de pessoas tornou-se um parceiro estratégico.
O novo modelo tem por desafio assumir uma posição estratégica e precisa de um sistema
de gestão de pessoas que atenda às necessidades tanto da administração de pessoal como das
outras áreas que administram as pessoas das organizações. Os benefícios dos sistemas de gestão
de pessoas incluem redução de custos administrativos, evitam retrabalhos, apontam melhorias
na eficiência e produtividade, geram credibilidade e comprometimento dos colaboradores com
a empresa, por consequência ela se torna competitiva. Com a informatização dos processos,
tornou-se mais ágil a tomada de decisões dos gestores e colaboradores, pois estas informações
trafegam com rapidez e garantia.
Os colaboradores das empresas possuem maior liberdade para dedicar-se aos assuntos
estratégicos e recebem as informações igualmente em todos os níveis hierárquicos e localização
geográfica. Eles podem identificar e administrar suas competências para seu crescimento
profissional, onde os gestores utilizam estas características individuais para atingirem seus
objetivos.
Com este novo modelo percebe-se que o RH está mudando e a tecnologia é a peça chave
para tornar a informação cada vez mais precisa e rápida sobre os colaboradores. Os gestores de
RH terão que mudar sua postura de ajudante para atuar com as transformações tecnológicas e
estruturais que estão ocorrendo nas organizações fazem com que a área de RH deixe seu papel
operacional e aja mais focada nos aspectos estratégicos, mais desenvolvida, com mais rapidez
de resposta, integrando as equipes e colaboradores.
Com a renovação do RH, a área tem que estar preparada para as mudanças exigidas, ser
flexível, saber onde, quando e como colaborar com seu cliente, oferecendo vantagens
competitivas para o negócio. Baseado nestas mudanças, o perfil do profissional de RH tem que
adequar-se e deverá ser capaz de pensar e atuar como líder nas organizações estrategicamente,
ajudando de maneira mais eficaz na definição dos perfis profissionais, dos processos de gestão
de pessoas e na promoção das mudanças dentro da organização.
Para que a área de RH não desapareça, deverá sair da mesmice, da passividade, buscar
reter seus talentos, reduzir custos, obter maior rentabilidade e inovar em suas ideias. Destaque
para alguns assuntos auxiliares na implantação do novo modelo de gestão de pessoas com a
consultoria interna: compromisso da alta direção com o modelo e, tornar o RH uma unidade
estratégica de negócios, transparência e conscientização dos funcionários, políticas de RH
definidas e divulgadas, administração de conflitos e resistências, capacitação dos profissionais
de RH e dos gestores das áreas para atuarem como gestores de RH, entre outros tantos fatores,
e realizar rodízio de funções para os consultores internos.
Os novos modelos de gestão premiam as empresas que valorizam seus talentos humanos
e veem nas pessoas seu principal investimento e fonte de recursos e resultados. O clima e a
cultura de uma empresa têm forte impacto no contexto ambiental, principalmente na imagem
que a organização possui no mercado.
Quando a empresa tem clareza nos objetivos, nos valores e principalmente nos
princípios, demonstra que tem suas questões bem definidas e orientadas, e se seus funcionários
têm acesso a todos estes itens, isso facilita no processo de mudança e seu retorno pode ser de
médio prazo, caso bem divulgado e aplicado.
A cultura de uma organização não muda da noite para o dia, o conceito da mudança
deverá ser implantado gradualmente nos gestores do negócio, e sempre apresentando fatos
relacionados ao negócio que necessitem de atenção especial para o suprimento das carências e
desenvolvimento confiável da empresa.
O ritmo dos negócios impulsiona as empresas para uma única saída: a mudança, tanto
comportamental quanto organizacional. O desafio da área de gestão de pessoas consiste
principalmente na produção do equilíbrio entre os aspectos relativos ao comportamento humano
e os subsistemas da gestão de pessoas dentro de uma cultura organizacional.
O autor descreve no capitulo 4, por Ex.: que o processo em questão é muito importante,
pois depende do grau de participação o envolvimento das pessoas e dos gestores, para criar-se
uma credibilidade e legitimidade e mostrar ser a mais adequada – juntamente, o consultor deve
ter uma cumplicidade com a empresa durante esse processo de transformação e integração. Estes
processos de gestão de pessoas são adequadamente essenciais para suprir as necessidades da
empresa.
Como o autor diz acima, entende-se que o processo de transformação é necessário para que
as empresas mantenham um relacionamento com seus funcionários valorizando e posicionando
condições concretas de desenvolvimento e reconhecimento profissional. As empresas têm tido
uma resistência em atualizar esses conceitos e métodos de sistemas de gestão de pessoas, e
podemos constatar que as empresas incluíram com maior frequência o conceito de competência
e capacitação como forma de tornarem se mais eficientes. Porém é sabido que o novo modelo
proposto de gestão de pessoas é uma transformação necessária e sem volta.
Como o processo acontece apenas uma vez por ano, o gestor frequentemente baseia sua
nota nas poucas situações das quais consegue se lembrar. E ele é obrigado a classificar os
indivíduos em categorias como “desempenho extraordinário”, “orientado a resultado” ou
“abaixo do desejado”.
Muitos gestores se sentem constrangidos em julgar o próprio time, sabendo que seus
apontamentos podem influenciar no bônus ou mesmo contribuir para uma demissão. Para evitar
conflitos, acabam por mascarar suas opiniões. Isso é ainda mais grave na cultura brasileira, uma
sociedade relacional, orientada para as relações interpessoais.
“Na hora da avaliação, o líder não vai dizer que o funcionário faz corpo mole, nem o
subordinado dirá que considera o chefe excessivamente autoritário, embora pensem isso”. No
final, o que sobra é um feedback vazio, que em nada colabora para o desenvolvimento dos
funcionários, frustrando os que mais se empenham e protegendo os maus trabalhadores. E a área
de RH guarda os questionários em suas gavetas, deixando gestores e subordinados com a
sensação de que tudo não passou de uma enorme perda de tempo.
Considerações finais
O ritmo dos negócios impulsiona as empresas para uma única saída: a mudança, tanto
comportamental quanto organizacional. O desafio da área de gestão de pessoas consiste
principalmente na produção do equilíbrio entre os aspectos relativos ao comportamento humano
e os subsistemas da gestão de pessoas dentro de uma cultura organizacional.
LIVRO CAPITAL HUMANO DAS ORGANIZAÇÕES – AUTOR: IDALBERTO CHIAVENATO
(Chiavenato, Idalberto 2004) diz que nos tempos atuais, as organizações de modo geral vêm
amplificando o seu modo de ver e passando assumir uma atuação mais estratégica. Onde cada
um seja (fornecedor, acionista, investidor, empregados, cliente) contribuem com sua
expertise, tornando um efeito sinergístico, em que a organização consegue reunir e juntar
todos os recursos oferecidos pelos diversos parceiros aumentando seus resultados.
Hoje dentro das organizações ainda existe a visão de que os empregados são
recursos, as pessoas são “coisificadas” . Porém a organização que tem foco
estratégico vai vislumbrar as pessoas como parceiras do negócio. Assim, a moderna
Gestão de Pessoas se baseia em três aspectos fundamentais: (Chiavenato, Idalberto
2004, p.9).
RESENHA.
Subjetividade:
Para alguns teóricos dentro do campo psicológico a subjetividade é a categoria chave para
compreendermos o psiquismo, capaz de expressar vários sentidos subjetivos e como processo
de organização daquela determinada pessoa, mas é válido ressaltar que o particular, leva em
contato não apenas o interno mas o externo também, mediatizada por categorias sociais, como,
família, trabalho e assim por diante.
Uma das vertentes no campo da psicologia que mais se estuda a subjetividade é a Sócio
Histórica onde é entendida que para chegar-se à personalidade de si é necessário a socialização.
Ligado por um processo evolutivo, acerca das alterações biológicas sofridas pelo individuo,
desde o seu nascimento até o final do seu desenvolvimento e de caraterísticas, herdadas através
da genética, ou seja, conjunto de aspectos naturais que constituem todo o indivíduo e que poderá
servir de base para a construção da singularidade e subjetividade como um todo.
UNIVERSIDADEOVE DE JULHO - UNINOVE
RESENHA
O artigo em questão, dos autores Dulce Helena Penna Soares ,Fernando Aguiar e Beatriz da
Fontoura Guimarães, Doutores em psicologia ,apresenta de forma precisa o conceito de Identificação sob
um olhar da psicanalise .
Apoiados em Freud e Lacan fazem uma reflexão sobre identificação na escolha profissional,
Define Identificação, segundo Freud como sendo Mecanismo psíquico pelo qual o indivíduo aprende
atributos de outros, e modifica-se total ou parcialmente, pelo modelo objetal.
Para os autores Identificação para segundo Lacan diferencia o sujeito do significado, o qual ele coloca
como referência pura e simples, ao que nos identificamos.
Os autores conduziram com excelência esse experimento, demostrando vasta experiencia no assunto e
proporcionando um espaço respeitoso e bem dinâmico com esses adolescentes.
O artigo tem grande relevância, não somente para jovens, mas para qualquer profissional que desejar
saber qual profissão /carreira será melhor sucedido, qual haverá melhor identificação.
Para os autores a escolha profissional está ligada a identidade desse jovem e relacionado a vários
eventos dentre eles identificação com meio familiar.
Os autores trazem fragmentos da pesquisa que deu origem a esse artigo, onde podemos ter uma melhor
compressão sobre identificação.
Considerações finais
Conclui-se que a identificação na escolha profissional está atrelada a um contexto familiar, social,
como podemos ver nos fragmentos das falas dos jovens ,candidatos a uma vaga na universidade Federal ,
muitos dos fragmentos das falas , notamos que a escolha da profissão se da pela identificação , lembrando
que nesse contexto ,entre uma cadeia associativa.
Onde por exemplo no relato do jovem André o trabalho relaciona-se com batalha demonstrando ainda
uma questão de sentir-se em dívida com a família.
No fragmento de Cenira, por exemplo ,ela deseja cursar veterinária ,porem a mãe insiste que ela faça
enfermagem, pois sempre foi o seu desejo .
Sendo assim podemos concluir que no processo de identificação, fatores sociais, econômicos,
psicológicos tem total influencia.
Artigo: Autoconhecimento e liberdade no Behaviorismo Radical.
RESENHA.
Definição de autoconhecimento:
É a consciência de si com os outros , e para nós faz todo sentido, na medida em que mais
entendemos e conhecemos os comportamentos dos outros, melhor nos compreendemos e nos
comportarmos. O artigo faz menção a Skinner, que diz, que é através dos comportamentos das pessoas ao
nosso redor que ocorre antecedentes e consequências para que aconteça os nossos comportamentos.
O tato, também é descrito como fator importante, pois através dele se entra em contato com o mundo
externo, e também possibilita o auto tato. “Só quando o mundo encoberto de uma pessoa se torna
importante para as demais È que ele se torna importante para ela própria. (Skinner, 1982, p. 31)”.
A sociedade passa então a ser um fator importante para que o indivíduo tenha o autoconhecimento,
porém ele se caracteriza melhor através do ambiente terapêutico, ou seja através da psicoterapia o
indivíduo , desperta uma melhor percepção de si mesmo.
Na terapia comportamental isso, é um pouco diferente, pois fazer com que o cliente faça discriminação
do que influencia seus atos, é parte do processo, no qual ele sozinho precisa saber como lidar, e o
autoconhecimento, facilita na elaboração de possíveis novos comportamentos.
A liberdade, é um processo importante para que se de o autoconhecimento, pois quando o indivíduo
passa a ter autocontrole de seus atos, ou seja tem plena consciência de seus comportamentos, ele consegue
alcançar um nível de liberdade, que é extremamente importante para o processo de autoconhecimento, de
maneira que consiga modificar o seu próprio comportamento.
E está liberdade para o indivíduo é importante, pois torna ele autor do seu próprio pensamento, pode
efetivar, ou escolher de acordo com seu pensamento e vontade. Porém esta liberdade do indivíduo, é
medida através do quanto ele se conhece, ou seja do quanto ele tem autoconhecimento, no qual este só é
estabelecido através da relação que o indivíduo tem com o seu meio, e é justamente esta relação que
determina a liberdade.
Existe um ponto de vista sknineriano, que alega que a liberdade e autoconhecimento, nunca será total,
ou seja o indivíduo nunca, será totalmente livre, ou se autoconhecerá num todo.
Através do autoconhecimento, o indivíduo tem o poder de construir sua vida, e arquitetar seus projetos
de maneira que seu desejos, e anseios sejam alcançados.
O autor menciona que ele não se torna totalmente livre, mas tem poder de manipular o ambiente em
que está, causando um relacionamento interpessoal melhor, levando então em consideração que o
behaviorismo radical, não anula totalmente a subjetividade e autonomia de cada indivíduo, porém leva
em consideração que que ele consiga ter controle dos seus comportamentos, ele precisa primeiramente
se autoconhecer.
E através do autoconhecimento, o indivíduo passa a ter uma melhora na sua qualidade de vida,
possibilitando assim inúmeros crescimentos, seja ele pessoal , ou profissional.