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MULTIDISCIPLINARES
NA SAÚDE
1
DOLORES LOPES
“ Não podemos viver isolados, porque
as nossas vidas estão ligadas por mil
laços invisíveis.”
Herman Melville
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O QUE É UM GRUPO?
Será o conjunto de pessoas que, ocasionalmente, se juntou
ao redor de um acidente de viação?
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GRUPO
Conjunto de indivíduos interdependentes, unidos por objectivos e
características comuns e que desenvolvem múltiplas interacções
entre si, interagindo e cooperando com diferentes papéis.
Cada individuo representa um papel especifico, o que implica que
todos cooperem entre si, de forma a alcançarem a finalidade a
que se propuseram.
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Possuir um objectivo comum, representa algo de essencial
para que um grupo exista, no entanto não é suficiente para o
caracterizar.
5
Cada elemento do grupo representa um papel especifico, o
que implica que todos cooperem entre si, de modo
alcançarem o objectivo a que se propuseram.
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A que Grupo pertencemos ?
Desportivos
Sociais
Família
Trabalho
…
A turma é um grupo?
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Um grupo não é um aglomerado de pessoas (caso dos
passageiros de um avião, dos espectadores de um jogo de
futebol, dos espectadores numa sala de cinema ou das pessoas
que esperam pela abertura de um banco)
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EM QUE ASPECTOS SE
DIFERENCIAM OS GRUPOS?
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Duração: as famílias são grupos que sobrevivem a muitas
gerações, adquirindo novos membros através do casamento e
perdendo outros devido a falecimentos e a divórcios.
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O GRUPO DE PESSOAS TEM :
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O GRUPO EXISTE PARA:
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A COESÃO OU UNIÃO
Parece relacionar-se com a atracão entre os elementos do
grupo;
Deste modo as pessoas partilham algo de comum.
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AS PESSOAS NO GRUPO :
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A COESÃO PODE SER MEDIDA:
Avaliando até que ponto cada um dos membros do
grupo se identifica com os restantes;
Avaliando o grau de envolvimento de cada um com as
actividades do grupo
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O QUE FACILITA A COESÃO:
A proximidade física;
Trabalho igual ou semelhante;
Características comuns – raça, idade, valores;
A comunicação.
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COMPORTAMENTOS DE UM BOM
PARTICIPANTE NO GRUPO:
Cooperar: devem aproveitar-se as ideia de todos, mas
para isso é necessário a colaboração de cada um;
Respeitar os outros: Cada um no grupo é uma pessoa
que merece ser ouvida. Não dar atenção ou evitar o
outro é manifestar desrespeito, o que não facilita o
trabalho de grupo;
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Integrar-se totalmente no grupo: Cada um deve
participar, ajudar a encontrar soluções. Todos devem ter
a possibilidade de participar e nenhum deve ter
exclusivamente o “tempo de antena”;
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Servir o grupo sem perder a individualidade: O bom
participante, o que é útil ao grupo, sabe escutar, sabe fazer-se
ouvir, está disponível para os outros, tenta compreender os
seus pontos de vista, não julga as pessoas, consegue colocar-
se no lugar do outro e possibilita a comunicação no grupo.
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BARREIRAS AO BOM FUNCIONAMENTO
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Pensar somente em si
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ADAPTAÇÃO AO GRUPO
É normal que o indivíduo sinta alguma dificuldade em ajustar-se
ao grupo.
Para se integrar é preciso que o indivíduo:
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COMPORTAMENTOS NEGATIVOS
DO INDIVÍDUO NO GRUPO
Negativismo – o indivíduo está ausente, não colabora, não se
manifesta. O grupo pouco evolui com ele.
Comportamento de fantasia – se o indivíduo sente que o
grupo não lhe dá a devida atenção, pode exagerar e inventar
situações para chamar a atenção sobre si e se sentir
estimado, mesmo que de modo não realista.
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Comportamento agressivo – o indivíduo transfere para o
grupo os seus problemas pessoais que nada têm a ver com o
grupo. Inconscientemente é uma forma de chamar a atenção
sobre si.
Comportamento de identificação – o indivíduo está sempre
de acordo com os outros, não manifestando a sua opinião
quando esta é contrária. Pode sentir-se assim mais protegido
porque não se expõe.
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Comportamento de projecção – o indivíduo não assume o
que diz e faz quando é criticado. Projecta nos outros a razão
da sua conduta, não aceitando a sua própria
responsabilidade. Não tendo confiança em si próprio,
transfere para os outros os seus erros;
Comportamento regressivo – o indivíduo sente que não é
capaz de intervir e colaborar nas actividades do grupo, pelo
que adopta um papel “mais fácil”, como se fosse uma criança
que brinca com a situação.
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Comportamento de deslocação – o indivíduo tem
necessidade de desviar a atenção do grupo para outro tema
no qual se sinta mais à vontade e mais seguro. Evita o mal-
estar que pode sentir por não dominar o tema;
Comportamento de racionalização – o indivíduo sente
necessidade de justificar tudo quanto diz e faz, de forma a ser
“bem visto” no grupo. Manifesta falta de comunicação
sincera com o grupo.
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Comportamento obsessivo – o indivíduo preocupa-se com
pequenos detalhes que não contribuem para o bom
funcionamento do grupo (posição na mesa, atraso de 2
minutos).
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PODEMOS ENCONTRAR
HABITUALMENTE NUM GRUPO
SÃO:
“O Sabe-tudo"
O que faz ?
Impõe as suas ideias aos outros.
Não ouve as opiniões dos colegas
Defende-se com grande convicção
Interrompe incessantemente os outros
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O que fazer ?
Desarmá-lo, fazendo-lhe perguntas.
Concordar com a sua opinião mas ouvir o resto do grupo.
o “O Bocas"
O que faz ?
Destabiliza e esta sempre pronto a “disparar”.
Diz comentários desagradáveis ao grupo.
Está frequentemente distraído.
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O que Fazer ?
Ser rígido e chamá-lo à razão.
Mostrar o desagrado do grupo pelas suas atitudes
O que faz ?
Fala muito e sem interrupção.
Interrompe muitas vezes os outros.
Cansa o grupo e brinca muito.
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Precisa constantemente de atenção.
O que fazer ?
Cortar o seu monólogo.
Alertá-lo que os outros elementos também querem
participar.
“0 Tímido”
O que faz?
Participa pouco porque tem medo de errar.
Tem dificuldade em expressar as suas ideias.
Muitas vezes é um observador atento. 35
O que Fazer ?
Procurar as suas opiniões.
Agradecer e reforçar a sua participação.
"O Zé Marreta”
O que faz?
É agressivo e de ideias fixas.
Não gosta de trabalhar em grupo.
É critico e actua muito na defensiva.
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O que Fazer ?
Aproveitar algumas boas ideias dele de forma a tentá-lo
inserir no seio do grupo.
Não deixá-lo criar conflitos.
"O Animador"
O que faz ?
É bastante participativo e extrovertido
É alegre e amigo do grupo
Gosta de ajudar e animar os colegas.
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O que Fazer ?
Reforçar a sua confiança e apoiá-lo.
“0 Trabalhador"
O que faz ?
Participa activamente no trabalho de grupo.
É seguro de si e tem boas ideias.
O que Fazer ?
Assegurar e reforçar a sua contribuição.
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"O Preguiçoso”
O que faz ?
Não actua no grupo e esta regularmente distraído
É pouco participativo e dinâmico
Gosta de se aproveitar do trabalho dos outros
O que Fazer ?
Intervir de forma a ele assumir algumas responsabilidades no
grupo.
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“O Excluído”
O que faz ?
Coloca-se ou é colocado fora do grupo.
Sente-se ou é excluído.
O que fazer ?
Descobrir as causas da exclusão.
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TIPOLOGIAS DE GRUPOS
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TIPOS DE GRUPOS :
Grupos Primários
Grupos Secundários
Grupos Formais
Grupos Informais
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GRUPOS PRIMÁRIOS
São unidades sociais cujos membros comunicam
directamente, sendo a relação entre eles presencial;
baseada mais em veículos afectivos do que funcionais;
caracterizada por intimidade e convivencialidade
os grupos primários são normalmente pequenos e o
contacto entre os seus membros é frequente.
Exemplo: Uma turma, uma família, um grupo de amigos.
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Grupos Secundários :
são unidades sociais cujos membros comunicam mais
indirecta do que directamente entre si (podendo alguns
nunca virem a conhecer-se);
sendo escassa a vinculação afectiva
limitando-se a um campo de interesses normalmente de
natureza laboral e funcional.
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Os grupos secundários, de maiores dimensões do que os
grupos primários,
são tendencialmente mais hierarquizados do que os grupos
primários.
Exemplo: Um sindicato, uma empresa, um partido político,
uma associação de pais.
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GRUPOS FORMAIS
é um grupo hierarquizado
segundo normas que definem com exactidão o papel dos seus
membros
O seu funcionamento, na maior parte dos casos, expressa por
escrito num regulamento interno.
São grupos relativamente estáveis e duráveis.
Uma empresa, uma assembleia de escola.
Exemplo: conselho executivo, um partido político, são
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REDES DE COMUNICAÇÃO
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A COMUNICAÇÃO NO GRUPO
O funcionamento do grupo depende da comunicação que
nele se faz;
Comunicando, cada elemento transmite as suas ideias e
sentimentos (cada um fá-lo de maneira particular);
Ambos, emissor e receptor, se devem esforçar para que a
mensagem seja compreendida;
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O emissor deve colocar-se no lugar do receptor e falar a
linguagem que ele compreende;
O participante que não é ouvido, ou que não compreende as
mensagens do grupo, sente-se rejeitado, podendo isolar-se
ou reagir violentamente;
Um grupo em que a comunicação seja deficiente não é
PRODUTIVO;
Quando existe verdadeira COMUNICAÇÃO o grupo torna-se
coeso, progride para atingir os seus objectivos e os
elementos enriquecem as suas capacidades e personalidade.
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CARACTERÍSTICAS DO GRUPO
PRODUTIVO E MADURO
Liberdade - Cada um exprime os seus sentimentos e ideias;
Intercomunicação;
Projectos e objectivos claros e de acordo com todos;
Promove a iniciativa individual;
Partilha a liderança do grupo;
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Utiliza as diferentes aptidões, capacidades e qualidades dos
seus membros;
Mantém o equilíbrio entre a produtividade do grupo e a
satisfação dos seus elementos;
Equilíbrio entre as necessidades individuais e os objectivos do
grupo;
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Resolver os problemas que surgem e fazer as mudanças
necessárias;
Solidariedade e coesão, sem anular a individualidade;
Equilíbrio entre a cooperação e competição;
Equilíbrio entre o racional e emotivo.
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DEPOIS DISTO SÓ ESPERO
PODER
CHAMAR-VOS DE
GRUPO
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LIDERANÇA
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LÍDER
O líder é aquele que é reconhecido e seguido pelos seus
pares. Ao líder cabe o dever de orientar e representar o grupo
que dirige.
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Liderança é a capacidade de fazer com que alguém ou um
grupo faça uma actividade, de livre vontade, que não faria se
não fosse a interferência de um líder.
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O bom líder deve possuir algumas características que o
distingam dos restantes elementos, para que este possa servir
de exemplo, interno e externo, ao grupo.
Os líderes são peças fundamentais no desenvolvimento,
caminho escolhido e identidade de cada grupo.
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UM BOM LÍDER DEVE SER:
Honesto
Inteligente
Comunicativo
Eficiente
Organizado
Carismático
Etc.
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O LÍDER DEVE CONSIDERAR E
PRESERVAR:
As opiniões dos outros
A sua postura e atitudes
A situação interna e externa do grupo
A imagem do grupo
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DO MESMO MODO DEVE EVITAR
SER:
Parcial e injusto
Intolerante e agressivo
Ausente e desleixado
Egocêntrico e narcisista
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EXISTEM 3 TIPOS DE LÍDERES :
Democrático
Autoritário
Liberal
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LÍDER
AUTORITÁRIO/AUTOCRÁTICO
E caracteriza-se por:
2. Centralizar em si o trabalho
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O ESTILO AUTORITÁRIO
REFLECTE-SE NO GRUPO DA
SEGUINTE MANEIRA:
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LÍDER PASSIVO OU LIBERAL
E caracteriza-se por:
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O ESTILO LIBERAL REFLECTE-
SE NO GRUPO DA SEGUINTE
MANEIRA:
3. A desmotivação é grande
4. Reina a anarquia
5. A produção é diminuída
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LÍDER DEMOCRÁTICO
E caracteriza-se por:
3. A comunicação é recíproca
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O ESTILO DEMOCRÁTICO
REFLECTE-SE NO GRUPO DA
SEGUINTE MANEIRA
1. A produção é boa em quantidade e qualidade
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70
DEFINIÇÃO
71
O trabalho em equipa pode e deve estar presente onde se
pretende trabalhar com pessoas que sejam:
Críticas
Participativas
Dinâmicas
Participantes de processos decisórios
Responsáveis.
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Todos os membros devem possuir um pensamento positivo
(basta que um dos elementos seja pessimista ou derrotista
para todo o trabalho se encontrar em risco).
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Quando, num grupo, as pessoas se ajudam umas
às outras:
– trabalham igualmente,
– não lutam,
– concordam uns com os outros,
– etc..
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Nas empresas o trabalho em equipa é crucial para a
concretização dos objetivos por ela delineados.
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Os membros da equipa precisam de estar envolvidos e
comprometidos com um objetivo comum.
É isso que estimula as pessoas, fazendo com que se
esmerem, se especializem.
Os membros precisam ser motivados pelos resultados da
equipa, não por resultados individuais.
Para que isso aconteça, é preciso lidar com a questão das
recompensas.
As pessoas precisam de ser capazes de colocar de lado os
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seus próprios objetivos em favor dos objetivos da equipa.
91
O grupo precisa ser heterogéneo.
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• Formada por um grupo de profissionais de uma área (saúde,
administração, etc.) que trabalham em conjunto a fim de chegar a
um objetivo comum.
– médicos,
– enfermeiros,
– fisioterapeutas,
– nutricionistas,
– terapeutas ocupacionais,
– técnicos auxiliares de saúde,
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Existência de recursos humanos e materiais suficientes.
A falta de um destes elementos compromete o trabalho em
equipa;
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Liderança adequada e eficaz, com uma rede de comunicação
circular, aberta e multidirecional.
O líder deve emergir do grupo e não ser imposto.
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ELEMENTOS DA DINÂMICA DE
UMA EQUIPA
• Uma participação equilibrada
• Contributo individual com as suas próprias ideias e
competências
• A renúncia a uma posição pessoal em prol da equipa
• Estratégias e processos de avaliação interna
• Responsabilidade de cada um pelo bom relacionamento
em equipa
• Realização de tarefas
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FUNÇÕES DAS EQUIPAS
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ORGANIZAÇÃO E
ESTRUTURAÇÃO DO TRABALHO:
• As equipas permitem juntar um conjunto complexo de
capacidades e competências específicas que dificilmente
se poderão encontrar numa só pessoa, e atribuir-lhes
diferentes tarefas.
– Ex: Equipa de cirurgia
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COORDENAÇÃO E LIGAÇÃO:
•Coordenação e ligação entre unidades interdependentes
duma organização.
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COMUNICAÇÃO NA SAÚDE
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A relação de ajuda deixou de estar focalizada apenas no
doente, passando a abranger qualquer utilizador dos
cuidados de saúde, a sua família e os amigos, contribuindo
para a personalização dos cuidados, exigindo
criatividade, sensibilidade e um desejo profundo e
verdadeiro de partilhar sentimentos e de comunicar de
uma forma individual e única.
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A comunicação, na área da saúde, técnico/ utente e seus
familiares e amigos é uma troca verbal e não verbal, que
permite criar um clima de segurança de que o utente
necessita para, muitas vezes, reencontrar a sua coragem,
tornar-se autónomo e evoluir para um maior bem-estar
físico e psicológico.
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FUNÇÕES DO/A TÉCNICO/A AUXILIAR DE
SAÚDE
Auxiliar na prestação de cuidados de saúde aos utentes,
na recolha e transporte de amostras biológicas, na limpeza,
higienização e transporte de roupas, materiais e
equipamentos, na limpeza e higienização dos espaços e no
apoio logístico e administrativo das diferentes unidades e
serviços de saúde.
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O atendimento ao utente e seus familiares é uma das
funções primordiais do/a técnico/a de saúde, nomeadamente,
fornecendo informações (acerca da doença; cuidados a ter;
acerca da evolução do estado de um familiar internado…) e
apoio emocional.
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As competências dos técnicos de saúde em
comunicação interpessoal e ajuda são uma
componente fundamental do seu papel e pré-
requisitos essenciais para cuidados de qualidade. A
comunicação é essencial para o estabelecimento de um
relacionamento técnico/doente adequado.
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O estabelecimento de relacionamento significativo com
o doente, que é uma das principais funções da comunicação
nos cuidados de saúde, permite ao profissional acolher o
doente, pesquisar dados fidedignos sobre ele, a sua
doença, as suas necessidades, sentimentos e pensamentos
e oferece elementos para que este desenvolva a sua
capacidade de autocuidado e para a satisfação das suas
necessidades.
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COMPETÊNCIAS DE ATENDIMENTO DO/A
TÉCNICO/A DE SAÚDE
Competências relacionais/ comunicacionais/
comportamentais:
114
Focar e concentrar toda a atenção no problema/ pergunta
apresentado pelo utente e/ou familiares;
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Não transmitir informações erradas ou que em relação às
quais temos dúvidas (é preferível reconhecer que não
sabemos, mas que vamos procurar informarmo-nos);
Demonstrar uma postura dinâmica; procurar esclarecer e
resolver o problema do utente.
Nunca ignorar a presença do utente/ familiar (mesmo
estando ocupados, mostrar que vimos o utente e pedir para
aguardar um momento).
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EXPECTATIVAS DOS UTENTES FACE AO
TÉCNICO/A AUXILIAR DE SAÚDE
Ter a amabilidade de se apresentar;
Explicar-lhes os tratamentos e dizer-lhes se obtiveram
resultados;
Despender o tempo que for preciso para falar com eles e se
necessário dar-lhes explicações;
Mostrar-se conscienciosos e abertos às suas perguntas;
Responder às suas perguntas e satisfazer as suas
necessidades, mostrando coerência nas informações prestadas;
Responder aos seus pedidos dentro de um período de tempo
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razoável;
Assumir a continuidade dos cuidados (não “abandonar” o
utente);
Informá-los sobre as consequências da doença que os
afeta;
Dar suporte emocional, quando necessário (através do
olhar, do silêncio; do toque, mostrando aceitação
incondicional perante o utente e o seu problema);
Transmitir, aos outros membros da equipa de cuidados, a
informação que receberam dos doentes;
Mostrar que realmente o utente está a ser escutado e que o
técnico se interessa genuinamente pelos seus problemas
119
e preocupações.
GESTÃO DE RECLAMAÇÕES
Princípios básicos para lidar com objecções/ reclamações:
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Quando algo corre mal:
Admita de imediato que errou. Não use evasivas. Não culpe
terceiros;
Peça desculpa;
Corrija o erro imediatamente ou diga como o vai fazer;
Informe quem e como vai resolver o problema;
Explique o que sucedeu, evitando explicar-se
excessivamente.
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GESTÃO DE CONFLITOS
O/a técnico auxiliar de saúde está integrado numa equipa
multidisciplinar, tendo de lidar com diferentes tipos de
pessoas, para além dos utentes e seus familiares, como
Enfermeiros/as; Médicos; colegas auxiliares,
administrativos(as); chefias (…).
O que é um Conflito?
indivíduos indesejáveis;
Conflito associado à cólera; agressividade; batalha física e
124
VISÃO ATUAL DO CONFLITO
125
CONFLITOS INTERPESSOAIS
- De um modo geral, surgem pelas seguintes razões:
126
- Critérios para a existência de um Conflito Interpessoal:
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LIDAR COM O CONFLITO
Os Conflitos são inevitáveis e podem ter maus ou bons
resultados, dependendo da forma como são geridos.
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Não se deve procurar solucionar ou eliminar todos os
conflitos, pelo único facto de que são conflitos e, por isso,
são maus:
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ESPECIFICIDADES DA COMUNICAÇÃO EM
SAÚDE
Contexto com níveis elevados de stress: maior exigência, por
parte do profissional, em adotar um comportamento assertivo,
mantendo o autocontrolo e, ao mesmo tempo, proporcionando
um serviço humanizado, centrado no outro (comunicação
terapêutica – relação de ajuda);