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O relacionamento precisa ser proveitoso, para tanto se faz necessário que cada pessoa procure
compreender umas às outras. Deve-se lembrar que o relacionamento é dinâmico e envolve trocas. Não
é possível dizer que uma relação está pronta, pois ela se faz a cada momento, na troca de experiência
de pessoas. Os elementos envolvidos precisam cultivar o relacionamento para que exista realmente.
EVITE...
Se você quiser Ter um bom relacionamento:
..
Fazer fofocas;
Fazer surpresas desagradáveis;
Ser indiscreto; EVITE...
Impedir a comunicação dos outros. ..
Valorização da pessoa;
Autenticidade;
Saber ouvir;
Reconhecer sentimentos e emoções ;
Conduta cooperativa;
Cordialidade;
Liberdade;
Saber falar.
Quando se estabelece
um objetivo, ou seja,
quando se determina o As relações
que se deseja alcançar, interpessoais se
delineia-se o que deve caracterizam por
ser feito para uma atitude de
consegui-lo. respeito às
pessoas, de troca
de experiências.
ATITUDES
Atitudes para com você mesmo...
Quem é você?
Como é seu comportamento e relacionamento no dia a dia?
Em que você pode melhorar?
Esta palavra tem significados diferentes em função da ciência que a utiliza. Abaixo seguem as
conceituações de Feedback, dentro do contexto de ciências de comportamento, com seus respectivos
objetivos:
Para se comunicar, você pode utilizar um ou vários tipos de comunicação. Nos comunicamos de
duas maneiras:
Comunicação verbal: oral e escrita;
Comunicação não-verbal: gestos do corpo, sons, cores e desenhos.
Quanto mais você usar a comunicação verbal oral, sua capacidade de falar, mais você estar
contribuindo para ter relações interpessoais eficientes.
Algumas vezes as relações interpessoais acontecem com dificuldades ou conflitos, nesse caso,
as pessoas envolvidas não estão se comunicando muito bem. Estão criando barreiras à comunicação.
Portanto, barreiras a comunicação são fatos, comportamentos ou atitudes das pessoas que
atrapalham a comunicação.
Vejamos a situação a seguir:
Você fala ao telefone com um cliente, e o telefone apresenta ruídos ou o som está muito
baixo;
Você está falando com um cliente de outro país e este cliente não fala o seu idioma.
Nos dois exemplos, as barreiras à comunicação são chamadas de ruídos, pois o que interfere
num é o defeito do equipamento usado para a comunicação, e no outro, por você e o cliente não
conhecerem o código lingüístico um do outro.
Clareza de expressão
Muitas pessoas consideram difícil comunicar aquilo que querem dizer ou escrever ou expressar
aquilo que sentem.
E muitas imaginam que o interlocutor compreende a sua mensagem, mesmo que sejam
descuidadas ou confusas em sua exposição. ―Se está claro para mim, deve estar claro para você
também‖. Esta suposição é uma grande barreira ao êxito da comunicação.
O comunicador deficiente deixa que o outro adivinhe o que ele quer exprimir, partindo da
premissa de que está, de fato, comunicando. Por sua vez, o outro age de acordo com suas
adivinhações. O resultado disto é um mal-entendido recíproco.
Saber ouvir
Ouvir é algo muito mais complexo do que o processo físico da audição. A audição se dá através
do ouvido, enquanto que ouvir implica numa atitude, num processo intelectual e emocional.
Ouvir com eficácia não é um processo passivo. O ouvinte eficaz interage com o interlocutor no
sentido de escutar não só as palavras, mas aquilo que se expressa emocionalmente, e às vezes
silenciosamente.
Raras são as pessoas que procuram ouvir exatamente o que a outra está dizendo.
Há um tempo diferencial entre a velocidade da fala (100 a 150 palavras por minuto) e a
velocidade da audição (400 a 500 palavras por minuto). O ouvinte deve usar esse diferencial para
refletir o conteúdo e buscar o seu significado.
Comportamentos adequados
O trabalho numa empresa geralmente envolve muitas pessoas, e estas pessoas estão
distribuídas nos diversos setores existentes na empresa de acordo com o tipo de trabalho a ser
realizado, conforme os cargos e funções. Mesmo as pessoas estando trabalhando separadas por
setores numa empresa, elas mantêm relações interpessoais entre si. Desta forma as pessoas de um
setor têm ligações com as pessoas de outros setores, e é através destas ligações e do trabalho de cada
setor, que os produtos ou os serviços da empresa são realizados.
Então, trabalhar em uma empresa, independente do número de funcionários, é trabalhar em
equipes. Desta forma o trabalho de um setor ou grupo só pode acontecer quando o grupo ou setor
anterior realizar sua parte, seu trabalho.
No trabalho em equipe as atividades de cada setor ou pessoa, podem acontecer mais rápidas e
eficientes, para isto acontecer existem normas, os planos de trabalho, as chefias. Então conhecer
normas, os planos de trabalho e chefias, pode ser uma excelente dica para se trabalhar em equipe.
Importante!
Trabalhar numa empresa é trabalhar em grupo, e cada grupo é formados pelos mais
diversos tipos de pessoas, fato que enriquece as relações interpessoais, isto exige dos
profissionais saber que o trabalho em equipe é uma atividade de saber mostrar ouvir e
ceder aos posicionamentos de todos os envolvidos;
As pessoas sempre vivem em grupo, desde o momento em que nascem, sendo assim, o
primeiro grupo da vida de uma pessoa é a família;
Uma pessoa faz parte de vários grupos ao mesmo tempo e, em cada grupo, a pessoa
envolvida desempenha papéis diferentes;
Existem grupos formais e informais;
A empresa, na qual você trabalha ou pode trabalhar, é um grupo social;
Em um grupo social acontece a integração social;
Interação social é um trabalho de grupo.
UNIDADE IV
Liderança
Conceitos de liderança
Embora existam múltiplas definições para a liderança, é possível encontrar dois elementos
comuns em todas elas: por um lado é um fenômeno de grupo e, por outro, envolve um conjunto de
influências interpessoais e recíprocas, exercidas num determinado contexto através de um processo de
comunicação humana com vista à obtenção de determinados objectivos específicos. As funções de
liderança incluem, portanto, todas as atividades de influenciação de pessoas, ou seja, que geram a
motivação necessária para pôr em prática o propósito definido pela estratégia e estruturado nas funções
executivas.
Um aspecto importante neste conceito é a palavra influência em lugar de imposição. De fato, é
possível impor determinadas ações a um subordinado quando se tem poder para tal. Contudo, é
impossível impor a motivação com que cada um leva à prática essa mesma ação. É esta motivação que
a liderança procura melhorar. Para um líder não é suficiente atingir os objetivos da organização; é
necessário que as acções desenvolvidas pelos subordinados sejam executadas por sua livre vontade.
Max De Pree, gestor da norte-americana Herman Miller Inc., faz uma outra abordagem da
liderança, colocando a ênfase na liberdade dos subordinados e na serviciência dos líderes. Na verdade,
este autor considera a liderança como a arte de ―libertar as pessoas para fazerem o que se exige
delas de maneira mais eficiente e humana possível‖. Max De Pree considera ainda que a primeira
responsabilidade de um líder é a definição da realidade e a última é agradecer; entre as duas deverá
tornar-se um servidor da organização e dos seus membros - é o contraste entre os conceitos de
propriedade e de dependência. Desta forma, a medida de uma boa liderança encontra-se nos seus
seguidores: quando estes atingem o seu potencial, alcançam os resultados pretendidos e estão
motivados, é sinal de uma boa liderança. (Paulo Nunes.Economista e Consultor de Empresas)
Liderança:
Líder:
Tal como é difícil apresentar uma definição específica de liderança também é difícil definir um
líder ou as características de um líder, todas as definições parecem ter um caráter bastante amplo e
abrangente, também sobre este assunto as opiniões diferem, e as teorias consideradas mais aceitáveis,
têm vindo a mudar ao longo dos tempos.
Indivíduo que chefia, comanda e/ou orienta, em qualquer tipo de ação, empresa ou
linha de idéias;
Guia chefe ou condutor que representa um grupo, uma corrente de opinião, etc.
Indivíduo que tem autoridade para comandar ou coordenar outros; pessoa cujas ações
e palavras exercem influência sobre o pensamento e comportamento de outras;
Pessoa que se encontra à frente de um movimento de caráter religioso, filosófico,
artístico, científico, etc.;
Algo ou alguém que guia, conduz.
As teorias sobre estilos de liderança abordam o estilo do líder para dirigir os indivíduos na
concretização de um objetivo, ou seja, estudam as maneiras pelas quais o líder influencia o
comportamento dos seus subordinados, e tentam explicar a liderança sem se preocupar muito com a
personalidade do líder. Nesta abordagem vou me concentrar no modelo de Likert por ser o modelo mais
discutido quanto aos estilos de liderança. Likert designa os estilos de liderança por sistemas, que são:
Autoritário coercivo
Autoritário moderado
Consultivo
Participativo
O autoritário coercivo
Este tipo de líder é o menos desejado pelos grupos de trabalho, também inspira pouca
confiança, a principal fraqueza deste tipo de líder reside na sua enorme necessidade de segurança e na
sua preocupação relativamente à carreira, reputação e salário. Este estilo de liderança é rígido e de
grande arbitrariedade, é normalmente adotado por um líder que quer controlar tudo e que se julga
insubstituível, dá ordens sem qualquer participação do grupo, procura ser eficaz em termos
administrativos, através do medo e das sanções. Quando elogia fala de forma estritamente subjetiva e
escolhe os elementos de cada grupo, pode ser um grande técnico, mas é sempre um dirigente pouco
eficaz, principalmente porque gera um clima de insatisfação no grupo.
O autoritário benevolente
Este estilo de liderança é adotado por líderes que tal como no caso anterior formulam objetivos e
tomam decisões sem a participação do grupo, embora em muitas tarefas simples possam ser os
colaboradores a tomar alguma decisão, mas sempre dentro de determinados limites. Impõe os seus
métodos aos colaboradores com o objetivo de lhes dar segurança e orientação e não de ser hostil. É um
autocrata benevolente ou paternalista, pois quando necessário consulta os seus subordinados. Sabe
atingir os objetivos sem criar grandes resistências, ou ressentimentos nos colaboradores.
O consultivo
É um estilo de liderança, que é adotado por um líder que ausculta e considera a opinião dos
grupos de trabalho, consultando-os porque confia neles, deste modo os grupos de trabalho acabam por
ter um papel decisório, ainda que indiretamente. A comunicação é bilateral e tem praticamente a mesma
relevância em qualquer dos sentidos. O líder define as estratégias, mas deixa as decisões de execução
para o grupo, conservando para si a responsabilidade e o controlo final. A motivação é conseguida por
incentivos positivos como as oportunidades de realização, promoções e compensações salariais.
Poucas vezes são utilizados como fatores motivadores o temor, a ameaça e a punição, isto ao contrário,
do que acontecia com o líder autoritário coercivo. Como a tomada de decisões resulta da consulta das
opiniões do grupo de trabalho, são mais facilmente implementadas, e agradam à maioria dos
colaboradores, também está presente um clima de responsabilização partilhada como resultado da
partilha de opiniões.
O liberal
Este estilo de liderança é adotado por um líder que tem uma atitude de envolvimento pleno com
as equipes de trabalho, praticamente não se percebe quem é o líder, é como um dos demais
colaboradores, só toma decisões em casos extremos de pânico ou obrigado por um superior
hierárquico, tenta evitar conflitos, é incapaz de tomar medidas disciplinares e procura manter um
comportamento de conformismo com tudo o que o rodeia, não toma uma posição nas situações críticas,
nem toma decisões pessoais e comprometedoras, não assumindo assim as responsabilidades de
direção, este tipo de líder, tem uma atitude de demissão e deserção, provocada pela sua
irresponsabilidade, pela proteção do direito da antiguidade, ou por outros fatores.
Eficiência, eficácia e efetividade
Eficiência: refere-se à otimização dos recursos utilizados (ao melhor resultado possível com os
recursos disponíveis). O conceito de eficiência diz respeito à relação entre os resultados e os custos
envolvidos na execução de um projeto ou programa. Quando ambos podem ser traduzidos em unidades
monetárias, recorre-se à Análise Custo-Benefício (ACB) que,grosso modo, pretende verificar se os
benefícios líquidos do projeto excedem seus custos operacionais; Nesse contexto, é preciso reconhecer
que muitos programas não são facilmente analisados pela ACB, pois envolvem resultados que não
podem ser expressos financeiramente.
―A eficiência diz respeito ao grau de aproximação e à relação entre o previsto e realizado, no
sentido de combinar os insumos e os implementos necessários à consecução dos resultados visados.‖
assim, está voltada para otimização dos recursos públicos (financeiros, materiais e humanos) na
comparação entre metas alcançadas, recursos empreendidos e tempo de execução.
A eficiência é especialmente importante em avaliações do tipo formativa ou de processo e no
monitoramento.
Eficácia: está relacionada aos resultados (cumprimentos de objetivos e metas) que o programa
produz sobre a sua população beneficiária (efeitos) e sobre o conjunto da população e do meio
ambiente (impactos) em um determinado período de tempo. A primeira pergunta da é eficácia é se o
programa produziu efeitos. Sendo positiva a resposta, é preciso saber quais foram eles. A eficácia é
especialmente relevante em avaliações do tipo somativa ou de resultado. Se eficiência com é a medida
do ―fazer mais com menos‖, eficácia é a ponderação de que ―mais‖ foi esse. Dessa forma, os dois
conceitos estão intrinsecamente ligados, de maneira que o resultado alcançado no desenvolvimento da
política deve expressar um grau satisfatório de eficiência e eficácia.
Efetividade: revela o grau de correspondência entre os objetivos traçados em um programa e
seus resultados foram atingidos. Esse conceito é fundamental para avaliações de impactos. Para
mensurar os impactos de uma política, contudo, é preciso atender dois pré-requisitos fundamentais:
♦ Os objetivos da intervenção devem estar definidos de maneira a permitir a identificação de
metas mensuráveis;
♦ Sua implementação deve ter ocorrido de maneira minimamente satisfatória, pois, caso
contrário, não faria sentido tentar aferir impacto. Nesse ponto, revela-se a importância da avaliação de
processos de do monitoramento. É necessário observa também que a efetividade tem que ver com os
resultados mais abrangentes da política junto ao público-alvo. Por isso, o tipo de avaliação mais
adequada é a de impactos, já que procura traduzir os impactos do programa no contexto mais amplo,
(econômico, político e social), focando a melhoria da qualidade de vida.
Gerenciar conflitos: como resolver conflitos e tensões
Os conflitos existem desde o início da humanidade, fazem parte do processo de evolução dos
seres humanos e são necessários para o desenvolvimento e o crescimento de qualquer sistema
familiar, social, político e organizacional.
É possível pensar inúmeras alternativas para indivíduos e grupos lidarem com os conflitos. Estes
podem ser ignorados ou abafados, ou sanados e transformados num elemento auxiliar na evolução de
uma sociedade ou organização.
Se observarmos a história, até há pouco tempo a ausência de conflitos era encarada como
expressão de bom ambiente, boas relações e, no caso das organizações, como sinal de competência.
Alguns profissionais viam o conflito de forma negativa, como resultante da ação e do
comportamento de pessoas indesejáveis, associado à agressividade, ao confronto físico e verbal e a
sentimentos negativos, os quais eram considerados prejudiciais ao bom relacionamento entre as
pessoas e, consequentemente, ao bom funcionamento das organizações.
O conflito é fonte de ideias novas, podendo levar a discussões abertas sobre determinados
assuntos, o que se revela positivo, pois permite a expressão e exploração de diferentes pontos de vista,
interesses e valores.
Em alguns momentos, e em determinados níveis, o conflito pode ser considerado necessário se
não se quiser entrar num processo de estagnação. Assim, os conflitos não são necessariamente
negativos; a maneira como lidamos com eles é que pode gerar algumas reações. A administração de
conflitos consiste exatamente na escolha e implementação das estratégias mais adequadas para se
lidar com cada tipo de situação.
Para entender um pouco mais a visão positiva de conflito iremos conceituá-lo aqui como um
processo onde uma das partes envolvidas percebe que a outra parte frustrou ou irá frustrar os seus
interesses. Isto quer dizer que no dia-a-dia vivemos o conflito de diferentes maneiras: quantas vezes as
pessoas não atravessam nosso caminho, dificultando ou mesmo impedindo atingir nossos objetivos?
Assim, o conflito não deve ser visto apenas como impulsionador de agressões, disputas ou ataques
físicos, mas como um processo que começa na nossa percepção e termina com a adoção de uma ação
adequada e positiva.
Motivação no trabalho.
Depois de alcançar esse primeiro grande objetivo como chefe, isto é, não desmotivar os
funcionários, há quem vá mais longe e defina condições de trabalho que permitam ao profissional dar o
máximo de si. Como? As receitas são fáceis de identificar, mas extremamente difíceis de seguir:
Criar um ambiente de trabalho em que reine a confiança, a transparência, onde não haja
receio de compartilhar idéias e onde ninguém esteja sempre certo.
Proporcionar condições de trabalho (salários, prêmios em geral, expectativas de
crescimento profissional etc.) baseadas na meritocracia, reconhecendo e premiando toda
contribuição de valor real para o negócio (constituído por acionistas, clientes,
trabalhadores etc.
Ter um responsável pela equipe disposta a apostar naquele empregado determinado a
apostar em si mesmo: delegando, dando oportunidades de desenvolvimento — em suma,
permitindo que as pessoas percorram o caminho que considerem mais propício ao
crescimento: o seu caminho.
Liderança criativa.
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