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TEMA:

Comunicação Interpessoal no
Ambiente de Trabalho
Estrutura da Apresentação

Introdução
Conceito
Factores que Influenciam na Comunicação
Importância da Comunicação Interpessoal
Cinco Pilares da Comunicação Interpessoal
Razões para investir na Comunicação
Aprendizagem
Níveis de saber
Teorias da aprendizagem
Conclusão
Referências Bibliográficas
Introdução

A comunicação está presente todos os dias da vida. Mesmo


que o ser humano considere-se completamente
independente, haverá um momento em que ele precisará
estabelecer um canal para trocar informações com outra
pessoa.

 Quando estamos dentro de uma empresa, a exercer as


nossas actividades diárias é inconcebível pensar que a
comunicação será um "elemento dispensável” (Almeida,
2013)
Cont.

A origem da palavra comunicação deriva do latim


“communicatio” que o seu significado “está encarregado de”
com o acréscimo do prefixo “co” e seu significado é reunião.
Divino. J (2015)
Conceito

A comunicação interpessoal é um método de


comunicação que promove a troca de informações entre
duas ou mais pessoas. (Rogers, 2000)

Cada pessoa, que passamos a considerar como, interlocutor


troca informações baseadas em seu repertório cultural, sua
formação educacional, vivências, emoções, toda a
"bagagem" que traz consigo.
Cada qual tem seu repertório cultural exclusivo e,
portanto, transmitirá a informação segundo seu
conjunto de particularidades e o receptor agirá da
mesma maneira, segundo o seu próprio filtro cultural.

Convencionou-se ferramentas e meios de múltiplas


utilizações que passam a ser usados pelas pessoas na
comunicação interpessoal. A fala, a mímica, os
computadores, a escrita, a língua, os telefones e o
rádio. (Hersey, 2013)
Factores que Interferem na Comunicação
 Falar mal dos colegas ausentes;
Rejeitar o trabalho de equipe;
Ser antipático;
Deixar conflitos pendentes;
Mau Humor;
Nao respeitar a diversidade cultural. (Regina, et all, 2014)
Factores que Interferem na Comunicação

a) Falar mal dos colegas ausentes

Se tem algo a dizer para seu colega diga directamente a ele.
Desta forma, evita que o comentário seja mal interpretado e
retransmitido por outros funcionários.

Ao fazer uma crítica directamente ao colega em questão,


evita-se que o comentário chegue distorcido aos ouvidos dele
o que pode gerar conflitos. (Regina, et all 2014)
Cont.

b)Rejeitar o trabalho em equipe

É preciso saber trabalhar em equipe, dado que os bons


resultados dificilmente nascem de acções individuais;

Se o funcionário não estiver disposto a colaborar com os


colegas, certamente será um elo quebrado, e sem essa
abertura, dificilmente o colaborador conseguirá obter
sucesso.
Cont.

c) Ser antipático (a)

A empatia é muito útil no ambiente de trabalho. O funcionário


deve ser leal, cortês, amigo e humilde. Falar bom dia e
cumprimentar os outros são atitudes que demonstram educação e
respeito pelos demais;

O facto do trabalho exigir concentração do colaborador não


significa que ele não possa ser cordial e abrir um espaço na para
ajudar os companheiros de equipe. (Regina, et all, 2014)
Cont.

d) Deixar conflitos pendentes

Qualquer tipo de problema referente ao trabalho, dúvida sobre


decisões, responsabilidades que não foram bem entendidas, alguém
que ficou magoado com outro por algum motivo, qualquer tipo de
desconforto deve ser esclarecido para evitar a discórdia no ambiente;

O funcionário deve conversar para resolver o assunto, caso contrário,


isso poderá gerar antipatia, fofoca com outros colaboradores e um
clima péssimo para toda a equipe".
Cont.

e) Mau Humor

Esta postura gera desgastes desnecessários, pois além de


deixar toda uma equipe desmotivada ainda atrapalha a
produtividade.

Por essa razão, manter o bom humor no trabalho é


fundamental para cultivar bons relacionamentos.
Cont.

g)Deixar de cultivar relacionamentos

O relacionamento saudável é a chave para que o funcionário


consiga construir uma rede de contactos (networking) que
servirá, no futuro, para encaminhá-lo às melhores
oportunidades;

Ė importante mostrar dinamismo, ser cooperativo e nunca


fechar as portas por onde passar. (Regina et all, 2014)
Cont.

h) Não ouvir os colegas

É importante escutar a todos, mesmo aqueles que têm


menos experiência. Isso estimula a participação e a
receptividade de novas idéias e soluções;

Questionar com um ar de superioridade as opiniões


colocadas numa reunião não só intimida quem expõe a idéia,
mas pode passar uma imagem de hostilidade.
Cont.

i) Não respeitar a diversidade

Todas as diferenças devem ser respeitadas entre os membros


de uma equipe. A aceitação desta diversidade, amplia as
possibilidades de actuação a todos níveis;

O respeito e o tratamento justo são valores que deveriam


estar no DNA de todos. (Regina et all, 2014)
Importância da Comunicação

É um factor importante para a boa convivência dos indivíduos em


qualquer sociedade e como tal, também no ambiente de trabalho;

É através da comunicação interpessoal que o diálogo flui entre as


pessoas, partindo do pressuposto que o homem é um ser social e
necessita de convivência com os seus iguais;

É um recurso humano bastante específico, assume um papel de


grande relevância para o desenvolvimento racional e coerente dos
processos de produção. (Blanchard, K. H, 2013)
Cont.

 Saber explorar os aspectos que tornam a nossa forma de


comunicar clara e objectiva, com o intuito de transmitir
confiança, na apresentação de nossas ideias;

Entre os colegas de trabalho, convém observar sempre a


forma que se utiliza a comunicação, deve-se ter o cuidado de
mostrar que aquilo que falamos de igual forma seja
transmitido pelos nossos gestos, postura e comportamento.
Cont.

O nosso comportamento reflete aquilo que somos e a forma

como os outros nos veêm;


É importante mantermos uma postura correta e ética e

sabermos nos comunicar, com o objectivo para desenvolver o


trabalho em equipe, desenvolver habilidade.
Cinco Pilares

Auto - conhecimento;

Empatia;

Assertividade;

Cordialidade;

Ėtica. (Pereira M, 2000)


Cinco Pilares

Autoconhecimento – Quanto mais nos conhecemos,


compreendemos nossa maneira de ser, qualidades e limitações, mais
podemos reconhecer o outro;

Empatia – A habilidade de considerar os outros, suas opiniões,


sentimentos e motivações.
Cont.

Assertividade – Não basta ouvir: é preciso também falar,

expressar nossas opiniões, vontades, dificuldades, ter


habilidade para nos expressar de forma franca, direta, clara,
serena e respeitosa. (Pereira, 2000)
Cont.

Cordialidade – Ser gentil, solícito e simpático, é


demonstrar consideração pelo outro de várias formas. é um
facilitador do bom relacionamento no ambiente de
trabalho;

Ética – Podemos ter autoconhecimento, ser empáticos,


assertivos e cordiais, mas, se não nos conduzirmos pela
ética, não conseguiremos manter relacionamentos
equilibrados. (Pereira, 2000)
Razões para Investir na Comunicação

Novas culturas - A partir do momento em que se


estabelece a troca de informações nasce a oportunidade
conhecer factos culturais que, talvez, jamais chegue a
vivenciar;

 Aprendizagem - O processo de aprendizagem é bilateral,


pois quando os indivíduos dizem sim para a comunicação o
fluxo e a riqueza de informações tornam-se muito mais
relevantes. (Divino, 2011)
Cont.

 Inibição - Quem exercita a comunicação interpessoal


ganha mais confiança e se sente mais seguro, uma vez
que percebe que falar faz parte do contexto social em
que está inserido;

Networking – a prática da comunicação interpessoal


é um dos caminhos para ampliar a rede de
relacionamentos e boa oportunidade para fazer novas
amizades. (Divino, 2011)
Cont.

 Conflitos - A comunicação interpessoal torna-se uma


aliada fundamental na resolução e até mesmo na
‘profilaxia' dos conflitos organizacionais;

 Desempenho - Quando a comunicação interpessoal


é valorizada e praticada no ambiente corporativo, as
pessoas melhoram o desempenho porque passam a se
conectar melhor na busca pela obtenção de resultados.
Cont.

 Autoconhecimento - Serve de termômetro para que o

profissional saiba como os outros o percebem, facto


primordial para o desenvolvimento das competências
comportamentais.
Aprendizagem

Conceito: O termo aprendizagem deriva do latim


"apprehendere", que significa adquirir o conhecimento de
uma arte, ofício ou através do estudo ou da experiência.

O estudo da aprendizagem surge descrita como um processo


cognitivo através do qual vamos construindo vários
conhecimentos, conceitos, competências, que resultam
numa alteração de comportamento, no sentido de responder
adequadamente às novas situações que enfrentamos, aos
desafios com que nos deparamos e aos quais temos de dar
resposta. (Davids & Araújo, 2005).
Cont.
Denomina-se aprendizagem ao processo de aquisição de
conhecimentos, habilidades, valores e atitudes, possibilitado
através do estudo, do ensino ou da experiência. Este processo
pode ser analisado sob diversas perspectivas, pelo que
existem diferentes teorias da aprendizagem. (Campos, 1999)
Domínios da Aprendizagem

Domínio psicomotor;
Domínio cognitivo; e o
Domínio afectivo.

Domínio psicomotor: está relacionado a utilização


coordenada dos músculos, caracteriza-se pelo indivíduo
adquirir conhecimento e desenvolver habilidades com
relação ao uso dos movimentos básicos e essenciais para a
vida, assim como, compreende também a percepção e a
habilidades físicas e de fala.
Cont.
Domínio cognitivo: possui relação com a intelectualidade e
as capacitações, abrange a aquisição de informações através
de teorias, conceitos, princípios, entre outros. Fazendo o uso
da memorização, da análise, da avaliação e da compreensão.

Domínio afectivo: relacionado a emoções, sentimentos e


gostos, ajuda a desenvolver as habilidades de aceitação,
valorização, recetividade.
Níveis de Saber

Domínio cognitivo (Saber-Saber): Corresponde às aprendizagens


relacionadas com o pensamento lógico e com as operações
intelectuais. São exemplos dessas aprendizagens a compreensão de
uma teoria, de conceitos, aprendizagem de regras e de códigos.

Domínio psico-motor (Saber-Fazer): Corresponde às


aprendizagens relacionadas com movimentos do corpo, com a
capacidade de manipular fisicamente objectos, como seja manipular
ferramentas ou utensílios para realizar uma tarefa, resolver situações
problema que requerem destreza motora ou a coordenação de
movimentos altamente especializados (DROVET (2000, p.93)
Cont.
Domínio sócio-afectivo (Saber-Ser/Saber-Estar):
Corresponde às aprendizagens realizadas no domínio social e
afectivo, o que corresponde aos sentimentos, atitudes,
comportamentos, à capacidade de adaptação às mudanças, à
capacidade de estabelecer novas relações pessoais,
capacidade de enfrentar desafios.
Referências Bibliográficas

Almeida, M. G. (2013). Manual de Recursos Humanos: ed 70. Lisboa

Divino. J (2015) Abordagem Psicodinamica, Santarem: Ed. 70. (407-413)

 Hersey. P, (2013) Estudo das percepções, sentimentos


e concepções .São Paulo.

Blancharl K T. M. (2013). A adaptação psicológica entre funcionarios.


Porto editora artes medicas Ltda.
Não murmuremos dos outros pelas costas,
mas digamos-lhes abertamente o que
pensamos. (Papa Francisco)

Obrigado pela Atenção…

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