Gestão estratégica de pessoas é a abordagem usada pela área de Recursos Humanos e lideranças para analisar e definir as ações necessárias para o treinamento e desenvolvimento dos colaboradores.
Gestão estratégica de pessoas é a abordagem usada pela área de Recursos Humanos e lideranças para analisar e definir as ações necessárias para o treinamento e desenvolvimento dos colaboradores.
Gestão estratégica de pessoas é a abordagem usada pela área de Recursos Humanos e lideranças para analisar e definir as ações necessárias para o treinamento e desenvolvimento dos colaboradores.
Título do tema: Modelos e práticas para a humanização no gerenciamento estratégico de gente Autoria: Janaina P. R. Firmino Leitura crítica: Tatiana Dornelas de Oliveira Mendes
Abertura:
Olá ouvinte! No podcast de hoje vamos falar sobre as características do perfil
do profissional da área de gente, principalmente os profissionais que pretendem desenvolver ou participar de ações estratégicas humanizadoras no modelo de gestão da organização.
Não é fácil lidar com as rotinas de ordem prática da área de gente e ainda conduzir estratégias direcionadas à humanização deste modelo de gestão.
Os profissionais da área de gente precisam ser orientados e apoiados pela alta
gestão da empresa que deve estar propensa, mas envolveria aceitar esse tipo de conduta e postura.
As características dos profissionais da área de gente que compõem o seu perfil
de trabalho precisam estar alinhadas e desenvolvidas com esse enfoque humanizado.
E que tipos de características você está falando?
Primeiramente deve estar presente o desejo genuíno de querer trabalhar com
as pessoas e para as pessoas. Existe uma grande diferença entre o interesse de querer fazer um trabalho de destaque na área e a vontade de querer realmente fazer a diferença na vida dos colaboradores da organização.
Esta é uma questão que envolve o caráter, ou seja, a índole do profissional da
área de gente e como o seu trabalho será realizado. No dia a dia os profissionais da área de gente lidam com situações mais variadas possíveis. Precisam muitas vezes estar atentos aos conflitos de interesse, à má conduta de pessoas que prejudicam o trabalho das equipes e a divergência de valores humanos e o que isso acarreta para o clima organizacional.
Humanizar a gestão de gente pode significar tornar o ambiente amigável,
sociável, empático, mas também pode significar tornar um ambiente que possua regras de conduta claras, transparentes, e aberto ao diálogo
Sabemos que as pessoas possuem necessidades diferentes, estão vivendo
momentos de vida diferentes e, por isso, trazer o aspecto humano para as relações de trabalho pode facilitar as resoluções de problemas e decisões que precisam ser tomadas diariamente. O perfil dos profissionais da área de gente precisa contar com competências técnicas específicas da área e também deve ser composto por competências humanas imprescindíveis para um processo de humanização da área.
Veja só alguns exemplos de competências humanas que precisam fazer parte
do perfil deste profissional: inteligência emocional, empatia, escuta ativa, comunicação assertiva, aptidão para dialogar, engajamento com os outros, autogestão.
Vou tentar fazer um apanhado de ideias partindo dessas competências
citadas.
O autocontrole emocional é imprescindível para as pessoas que lidam com
gente. Esta competência auxilia tanto na conduta do profissional em relação aos colaboradores quanto no cuidado com a própria saúde emocional. Lidar com o estresse de situações tensas, por exemplo, a carreta um desgaste para os profissionais da área de gente.
A empatia é uma característica que pode ser considerada mais uma
capacidade do que uma competência, e que favorece a conexão entre pessoas. A empatia pode ser a peça-chave para conseguir escutar. Escutar ativamente, sem interrupções e julgamentos.
Já a comunicação assertiva é uma habilidade de conseguir se comunicar de
maneira clara e positiva. Para ser assertivo deve-se sentir seguro daquilo que vai ser comunicado. É comum a confusão entre assertividade e a capacidade de acertar. São entendimentos diferentes. A assertividade está muito mais relacionada a segurança e a transparência da pessoa que comunica do que querer acertar. Obviamente, quem consegue ser assertivo na sua comunicação pode ter maior tendência de acertar o que pretende atingir.
A comunicação assertiva proporciona aptidão para o diálogo. Dialogar
pressupõe escutar. É muito mais um exercício de escuta do que fala. A fala tem o seu lugar e ela é colocada sempre que um argumento precisa ser exposto. O diálogo é uma conversa com o centro. É preciso ter um tema e pessoas para serem escutadas.
Dialogar sim pode ser considerado uma competência. para desenvolvê-la ou
aprimorá-la são necessários conhecimentos sobre técnicas de diálogo, as habilidades para aplicar esses conhecimentos na prática e atitudes verdadeiras e disponíveis para o exercício do diálogo.
Dialogar engaja pessoas. Profissionais que se dispõem a escutar e dialogar
sem julgamentos e imposições tendem a humanizar as relações de trabalho.
Para desenvolver ou aprimorar o seu perfil profissional é necessário mais uma
competência desta vez, socioemocional chamada autogestão. Esta competência exige da pessoa foco disciplina e persistência. Como desenvolver tudo isso? É preciso buscar o desenvolvimento e o aprimoramento contínuo.