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Processos

Organizacionais
I. Socialização Organizacional
II. Grupos e Equipes de Trabalho nas
organizações
III. Liderança nas Organizações
Participantes
• Ana Luíza Dos Reis Roberto
• Andre Luís Pereira Resende
• Bruna Luiza Laeci Ferreira Fernandes
• Keyla Cristina Silva Pessim
• Letícia Vitória de Morais Bonifácio
• Tháscila Aparecida Araújo Reis
• Vitoria Alicia Rodrigues de Araújo
• Walisson dos Reis

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O trabalho é uma prática transformadora da realidade
que viabiliza a sobrevivência e a realização do ser
humano. Por meio do ato e do produto de seu trabalho,
o homem percebe sua vida como um projeto elaborado e
conduzido por ele mesmo, reconhece sua condição
ontológica, materializa e expressa sua dependência e
poder sobre a natureza, produzindo as condições
materiais, culturais e institucionais que constituem seu
ambiente, e desenvolve seu padrão de qualidade de
vida.

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I.
Socialização Organizacional
• Socialização é a assimilação de hábitos que caracterizam o
indivíduo ao seu grupo social. É o processo através do qual o
indivíduo se torna membro funcional de uma comunidade,
assimilando sua cultura.
• Esse processo é contínuo sendo realizado através da
comunicação. Inicia-se com o nascimento e só se encerra com a
morte, desenvolvendo através, primeiramente, no ambiente
familiar, na escola, nos meios de comunicação e vai se
estendendo aos grupos de referência: bandas favoritas, atores,
figuras públicas, etc.
• É através da socialização que o indivíduo é capaz de
desenvolver a sua personalidade e ser admitido ou inserido na
sociedade, se integrando no grupo em que nasceu adquirindo
seus valores e hábitos que lhe dão e formam suas
características. É o processo de adquirir conhecimento social,
que transforma o ser humano de um ser biológico para um ser
social.
O processo de socialização vincula o indivíduo ao mundo e, ao mesmo tempo, o
diferencia. O caráter vinculante, por consequência, chama a atenção para sua
historicidade. A introdução de um indivíduo no mundo objetivo ocorre na
concretude temporal e espacial do mundo. Portanto, quem estuda socialização
deve atentar à história da sociedade na qual o indivíduo está se socializando. Essas
considerações referem-se ao processo de socialização como um todo. Entretanto,
podemos diferenciar entre processo de socialização primário e secundário.
O primeiro se refere ao processo por meio do qual a criança se transforma em um
membro participante da sociedade. O segundo refere-se aos processos posteriores
de introdução em um mundo social específico. Este é o que mais nos interessa, pois
tratamos da socialização em um ambiente específico, o das organizações, na
condição de trabalhador, quando o ser humano já é um jovem ou um adulto.

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╺ As constantes mudanças que permeiam as empresas, a
globalização, a concorrência de mercado e os avanços
tecnológicos, exigem que as organizações adequem suas
estruturas, capital intelectual e estratégias, garantindo
assim, bons resultados a mesma.  
╺ Existem inúmeras maneiras de colocar tal processo em
prática, uma delas é a socialização organizacional. Seu
conceito tem como foco, receber e adaptar o novo
colaborador à cultura organizacional da empresa, seus
valores, o comportamento desejado na mesma e quais
serão as funções do profissional. Ou seja, o colaborador
passa de membro externo, a membro interno e efetivo
da empresa.
╺ O processo de socialização organizacional é essencial
não só para a gestão da empresa, como também para o
colaborador, pois o momento que o mesmo começa suas
atividades em uma organização, muitas vezes é marcado
por estresse, ansiedade, expectativa e medo do
desconhecido.

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o Vantagens da socialização organizacional
o A socialização organizacional traz algumas vantagens como:
o Melhora o desempenho do profissional novato;
o Permite que o colaborador entenda seu papel quanto o trabalho
realizado na empresa,
o Desenvolve competências, habilidades e conhecimentos;
o Promove o relacionamento interpessoal;
o Favorece a disseminação da cultura organizacional;
o Diminui a ansiedade dos novos membros;
o Reduz a rotatividade de profissionais;
o Iguala as expectativas da empresa e do novo colaborador;
o Melhora a imagem da organização.
II.
Grupos e Equipes de Trabalho nas
organizações
Uma definição que se tem mostrado adequada
aponta que um grupo é um conjunto formado por
duas ou mais pessoas que interagem durante um
intervalo de tempo relativamente longo, buscando
atingir determinado(s) objetivo(s). Todavia, nessa
definição é enfatizado que, sem a interação dos
membros, seria difícil ou impossível alcançar a meta
desejada. De outra forma, grupos podem ser
definidos como um conjunto de pessoas que se
caracterizará mais fortemente como grupo quando:
menor for o número de seus integrantes; maior for a
interação entre seus membros; maior for sua
história; e mais claramente for percebida pelos
membros uma perspectiva concreta de futuro
partilhado.

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• Em relação às normas • Uma administração
construídas pelo próprio grupo, participativa implica
cabe se remeter a alguns necessariamente em saber
estudos sobre construção de lidar com essas diferentes
normas sociais. Geralmente percepções, e abrir canais
pouca conta nos damos de que de expressão para as forças
partilhamos normas e ao mesmo de ação desenvolvidas no
tempo estamos contribuindo grupo, de sorte que
para a sua construção através encontrem seu lugar,
dos diversos encontros que liberando de forma
temos com nossos assertiva o contraditório
companheiros, familiares, dentro de cada grupo ou
cônjuges, enfim, com quem nos equipe e, portanto, na
relacionamos socialmente. organização.

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Embora possa parecer simples, gerenciar o
Quando o grupo está organizado, e não é
comportamento humano é uma tarefa complexa.
simplesmente uma multidão, as tendências
Os membros da organização reconhecem as
degradantes são minimizadas. À medida que
diferenças entre os comportamentos socialmente
os diversos graus de organização
sustentados pelo seu grupo e as cobranças feitas
(continuidade, autoconsciência, interação,
pela organização. Nessas circunstâncias, a
tradições e costumes grupais e especialização
comunicação constitui um elemento que
funcional) se dão no grupo, produz-se, como
favorece o adequado gerenciamento.
consequência, a aparição do espírito grupal,
diante do qual surge a mente grupal. O grupo
consiste em um sistema organizado de forças
que tem vida própria e na capacidade de
modelar a todos e a si mesmo, submetido só a
uma mudança lenta e gradual (ver Morales,
1987, 1994)

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A maneira como as pessoas percebem o Grupos majoritários são aqueles que
mundo é mais resultado do processo de representam o poder formal, instituído
interação e construção coletiva do que de ou da maioria, mesmo que muitas vezes
sua individualidade; não guardem relação com o número de
Ao abordar comportamentos de indivíduos pessoas que os compõem. Por exemplo,
inseridos nas organizações, falamos até quando falamos que as mulheres
aqui de como os grupos que nelas existem formam uma minoria, estamos
têm a capacidade de influenciar o afirmando que elas formam uma minoria
comportamento dessas pessoas. A em relação ao poder social, mesmo
compreensão desse efeito, contudo, não sendo maioria populacional.
decorre apenas do fato de as pessoas
adotarem normas dos seus grupos de
referência ou de serem afetadas pelas
forças vindas do seu entorno social. Os
grupos tendem a se ajustar exercendo
influência mútua entre seus membros,
visando alcançar seus fins. Isso nos leva a
constatar que uma pessoa tem influência
sobre outra na medida em que algum
comportamento da primeira gera uma
mudança no comportamento da segunda.
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• Nas organizações, devemos ter em mente esses fatores quando
formos instados a introduzir modificações em procedimentos de
desenvolvimento organizacional. Cuidar do todo e saber que os
diversos grupos podem estar em desacordo ou trabalhar em favor
de um mesmo projeto é fundamental no momento de planejar
mudanças organizacionais. As diversas equipes formam um
conjunto, mas podem ser competitivas e destrutivas umas com as
outras. O psicólogo organizacional deve estar atento para evitar
rupturas desnecessárias.

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• As equipes de trabalho, após o seu
nascimento ou formação, passam por
diferentes fases até atingir o estágio
em que o desempenho das tarefas é
favorecido. Estas fases não são uma
peculiaridade das equipes de
trabalho. São fases do
desenvolvimento na vida dos grupos
e como as equipes constituem um
tipo específico de grupo, passam
também por elas. De maneira
adicional cabe destacar que nem
todas essas etapas são sequenciais e
pode ocorrer de voltar de uma etapa
para a anterior antes do que ir para
a seguinte.

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• Normas: São padrões de comportamentos e desempenhos
tolerados, aceitos e esperados, sustentados pelos membros
das equipes, criados com o objetivo geral de regulamentar e
estabelecer o que pode, ou não, ser feito. Usualmente não
estão escritas e apesar disso os membros da equipe são
capazes de identificar as mais relevantes. Essas normas são
estabelecidas em relação a aspectos considerados
significativos para as equipes e/ou desempenhos de maneira a
tornar a convivência entre os membros mais estável.

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III.
Liderança nas Organizações
Liderança é um instrumento milenar da sociedade, constantemente
mencionado na análise de eventos coletivos, utilizado como ferramenta
de influência sobre grupos diversos e documentado nos mais variados
registros históricos. O líder é peça essencial dentro das equipes, pois ele
é o responsável por fazer a mediação entre os liderados e os objetivos da
organização. Dessa forma, o líder tem como principal atividade a gestão
da execução do trabalho dos colaboradores. A fim de que sejam
alcançadas as metas, além de otimizá-las e dinamizá-las.

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Qual o papel da liderança nas
organizações?
* O papel da liderança nas organizações não está relacionado apenas ao
profissional responsável pela mediação de performance de equipe.
* É, além de tudo, o profissional que estará presente no cotidiano dos
colaboradores, bem como no acompanhamento de suas atividades.
* Portanto,seu principal papel é auxiliar os colaboradores através de
exemplos, um profissional experiente e que deve ser levado como
modelo.

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Em uma definição mais simples, liderar é comunicar as pessoas seu
valor e potencial de forma tão clara, tão forte em que elas acabem
por vê-los em si mesmas e que seja capaz de se colocar em
movimento sentido parte do processo de ver, fazer e tornam-se
capazes. Uma grande qualidade de um líder é saber conquistar o
respeito da equipe através da influência não pela sua posição e sim
pela sensibilidade do que é direito e justo. Líder é uma pessoa que
atua enquanto guia ou chefe de um grupo.
O papel do líder é encontrar oportunidades, além de desenvolver
pessoas e inspirá-las. Ser ético, valorizar as pessoas, motivar
colaboradores, desejar o bem dos pares, saber ouvir e dar feedback
são apenas algumas das características indispensáveis atualmente
atribuídas a um bom líder e exigidas pelo mercado profissional. Os
bons líderes dão feedback com frequência, além de saber delegar,
pois conhecem seus liderados. A capacitação, o desenvolvimento e
a formação de uma equipe bem preparada podem fazer a diferença
no avanço dos negócios. O papel do líder é fundamental para que
as metas sejam cumpridas, para que a equipe esteja motivada e
para que traga resultados para a empresa.

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Os melhores líderes compreendem que é
sua equipe quem vai conduzir o seu
sucesso. Sendo assim, é preciso trabalhar
no sentido de garantir que seus
colaboradores serão bem-sucedidos, e
terão satisfação tanto profissional quanto
pessoal.

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Tipos de Liderança Organizacional
Um líder, apesar de apresentar características em comum com todos os outros
líderes, tem a sua maneira particular de liderar. E esta liderança também muda não
apenas devido a personalidade e traços pessoais, mas também porque as situações
de trabalho determinam tipos de lideranças.

Nesse sentido, é possível elencar alguns tipos de liderança organizacional.

1. Liderança Autocrática
Como o nome já sugere, é o tipo de liderança em que o líder está em total
evidência. É ele que toma todas as decisões, sem sugestões e participação de seus
liderados. Portanto, trata-se de alguém mais visto como “chefe” do que
propriamente como líder.

Esse é um dos tipos de liderança mais presentes nas organizações, e um de seus


problemas é a geração de desmotivação e baixos níveis de produtividade na equipe,
uma vez que esta tem apenas o dever de aceitar todas as decisões, metas, tarefas e
regras que vem de cima, sem nenhuma contestação.

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3. Liderança Democrática
2. Liderança Liberal Na liderança democrática a ênfase está no líder e
Neste tipo de liderança, os colaboradores já possuem também no liderado. É o equilíbrio entre o trabalho e a
autonomia e liberdade para exercer suas tarefas e equipe. É nesse tipo de liderança organizacional que o
cumprir suas metas. Além disso, eles também podem colaborador se sente mais integrado, não apenas na
propor soluções, tomar decisões e realizar os próprios realização de tarefas, mas também na tomada de
planejamentos. decisões, no planejamento de metas e na elaboração de
estratégias.
Aqui, o colaborador já encontra motivos para se
engajar e se comprometer com a organização. Isso, Há espaço para todos participarem, opinarem e
porque um líder liberal oferece mecanismos para construírem novos caminhos para o crescimento da
aumentar a produtividade de sua equipe. empresa. Devido à valorização igualitária, colaboradores
e líderes compartilham um ambiente mais harmonioso e
No entanto, um ponto negativo desse tipo de motivador.
liderança recai sobre aqueles que não conseguem lidar
e trabalhar em ambientes mais liberais. Além disso,
devido à liberdade, é comum que muitos
colaboradores não respeitem seus líderes em
determinadas situações, o que pode gerar conflitos na
empresa.

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4. Liderança Coaching 5. Liderança Situacional
As ferramentas do coaching podem contribuir
Neste caso a liderança é mutável, ou seja, ela
muito para o processo de liderança,
irá depender das necessidades e da maturidade
permitindo ao líder que trabalhe tanto o seu
dos liderados. O líder que se encaixa nesse tipo
desenvolvimento pessoal, quanto o
é aquele que consegue se adaptar a diferentes
desenvolvimento de sua equipe. Seu objetivo
situações e então escolher a melhor forma de
é promover a automotivação dos
liderança, considerando a tarefa a ser
colaboradores através de feedbacks
executada, o perfil de cada colaborador e
construtivos e estímulos para o
outros aspectos.
aprimoramento de competências.
Flexibilidade é a palavra-chave desse tipo de
O trabalho do líder coach possibilita que cada
liderança organizacional. Seu principal benefício
liderado reconheça seu potencial, aperfeiçoe
é a geração de ganhos para a empresa, mesmo
seus pontos fortes e desenvolva os seus
em períodos em que as coisas não vão tão bem
pontos fracos visando o aprimoramento de
com os membros da equipe. Contudo, o líder
habilidades. Desta forma, a performance da
situacional deverá apresentar muito
equipe melhora, a cooperação e confiança
conhecimento e experiência de gestão.
crescem dentro da organização.

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6. Liderança Visionária
Quem pratica a liderança visionária é aquele líder com
“DNA empreendedor“, que acredita em seus colaboradores,
no valor de cada um e em suas performances no alcance de
resultados. É um líder que entende ser preciso correr
riscos, mas sempre visando o crescimento e possibilidades.

Também é um líder que motiva sua equipe, que consegue


manter o engajamento e o comprometimento de
colaboradores, além de ser hábil com pessoas e ter uma
visão de mercado, de negócios.

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E os benefícios para quem investe em uma especialização em liderança são
muitos, sendo possível destacar os seguintes:
o compreensão dos papéis essenciais da liderança no século XXI;
o entendimento do conceito de visão integral e suas aplicações na rotina de
trabalho;
o confiança para aperfeiçoar posturas e ações dentro da organização;
o aprendizagem de métodos e ferramentas que contribuem no processo de
liderança;
o melhorias no desempenho individual e, consequentemente, coletivo e
empresarial;
o maiores resultados na organização através da aplicação de conhecimentos
atualizados e de qualidade;
o melhoria da produtividade e geração de resultados;
o aumento da produtividade e organização em equipe.

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Referencias Bibliográfica:

ZANELLI, J.C.; BORGESANDRADE, J.; BASTOS, A.V. Psicologia,


organizações e trabalho no Brasil. Porto Alegre : Artmed, 2014.

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Obrigado!
Boa Noite!

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