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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS

BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO

ANA BEATRIZ MELO DE ALMEIDA

Os impasses de uma sociedade patriarcal e as


consequências da desigualdade de gênero no
mundo corporativo:

Causas e consequências

FRUTAL
2023
Modelo de projeto de pesquisa

Introdução:

O tema da pesquisa discorrerá sobre os impasses de uma sociedade patriarcal


e seu reflexo na desigualdade de gênero no mercado de trabalho
Brasileirobrasileiro. No contexto histórico da nossa sociedade como um todo,
ela é predominantemente patriarcal, ou seja, o homem sempre está no centro
de tudo e prevalecem as relações de poder absoluto contra os diferentes
desses, sejam pessoas de diferentes outras etnias, raças ou gêneros,
principalmente o feminino, que é o objeto de estudo dessa pesquisa. Em
muitas e diferentes sociedades pelo planeta e ao longo da história, as Mulheres
mulheres sempre foram tratadas como menos capazes e como meros objetos
de uso ou de desejo e, por muitos séculos tempo, foram impedidas de estudar
e, consequentemente, de seu pleno desenvolvimento racionaldesenvolver seu
intelecto , além de impedidas de ter seu próprio emprego e sua independência
física, psíquica e financeira, e; por fim, na maior parte do tempo, elas foram
apenas designadas em particular para cuidar deas tarefas domésticas, dos
filhos e obrigadas a se encaixar em nos padrões normativos das respetivas
épocas históricas. Toda essa estrutura histórica reflete em salários menores
para mulheres mesmo estando em cargos equiparados à um homem (isto
comprovado através de pesquisas), demonstração de dominância com assédio
sexual e moral no trabalho, preconceito com mulheres grávidas/com filhos e
muitas outras atitudes de subjugamento no dia a dia. É claro que, com o passar
do tempo, a equidade foi avançando cada vez mais e as mulheres puderam ter
direitos básicos de cidadãs, ainda que tardios, por volta da metade do séc. XX,
porém o patriarcado nunca deixou de existir e o machismo estrutural ainda
predomina na sociedade Brasileira.

Justificativa:

Essa A problemática da desigualdade entre os gêneros que transpõe os muros


das organizações de trabalho é extremamente relevante no contexto atual, pois
problemáticas sociais como essaesta, junto com a evoluçãoo desenvolvimento
do pensamento das pessoas, estão sendo cada vez mais abordadas e tratadas
com seriedade nas sociedades contemporâneas, desenvolvidas ou em
desenvolvimento. Após muitos anos de luta para a equidade e de espaço na
vida social para as mulheres na em sociedade, é necessário discutir e
considerar o contexto histórico, passado e atual, para a fim de visualizar as
sequelas dessa opressão e consequente desigualdade, no dia a dia em geral e
no mercado de trabalho Brasileirobrasileiro, em particular.

Objetivos:

O objetivo dessa pesquisa é fazer um levantamento de fontes bibliográficas e


literárias e de pesquisas confiáveis que condizem permitem compreender com
a realidade contemporânea para escrever um artigo explicativo e dialogar sobre
a relação entre os gêneros da sociedade brasileira, sobre o patriarcalismo e
suas consequências no funcionamento do interno e externo no mercado mundo
de trabalhocorporativo em geral. Com esses dados concretos deacerca da
desigualdade social entre os gêneros, é preciso e é será possível documentar
e apresentar desmistificar evidências históricas e quantitativas queque
mulheres de diversas realidades diferentes não sofrem discriminação
preconceito no mundo corporativo apenas por serem mulheres.

Fichamento:

MARUANI, Margaret e HIRATA, Helena. As novas fronteiras da desigualdade:


homens e mulheres no mercado de trabalho. (2003)
Não conseguiu trazer questões destas autoras aqui?

Alinne de Lima Bonetti, Maria Aparecida A. Abreu. Ipea, 2011. Faces da


desigualdade de gênero e raça no Brasil.
 A pesquisa de uso de tempo é aplicada para medir de forma geral a
quantidade de horas do dia que mulheres e homens dedicam ásàs
tarefas domésticas, por meio de registros em diários divididos em
unidades de tempo e com listagem das tarefas primárias do dia-a-dia.
Também é abordado na obra referenciada a presença de tripladupla
jornada feita por mulheres nos afazeres diários, rotulada como um papel
social de esposa/mãe. É evidente que esses dados variam de acordo
com o lugarlocal, cultura, idade e condição socioeconômica das famílias,
e, em geral, com a crescente inserção das mulheres mais crescente no
mercado de trabalho e uma nova geração de pensamentos, além dos
movimentos pela plena emancipação do feminino, e houve um pequeno
declínio nas horas de tarefas domésticas e um pequeno aumento na
participação masculina nestas tarefas., Porém, esses dados não
qualificam melhora significativa das primeiras e deve ser considerado o
estigma social enraizado no pensamento da nossa sociedade, que ainda
acha que a tarefa principal da mulher é ficar em casa, cuidando dela e
dos filhos casa.

A classe operária tem dois sexos: Elizabeth Lobo Souza – 1991

 O livro discute a problemática da divisão sexual do trabalho e as


resistências encontradas ao tentar reestruturar o pensamento crítico em
relação a essa questão. Ele destaca a tendência de compartimentalizar
as problemáticas relacionadas às relações sociais, limitando-as a
espaços neutros. O parágrafo também menciona a preocupação em
confrontar e reconstruir a problemática do trabalho feminino e da divisão
sexual do trabalho, abordando a participação da mulher na força de
trabalho e as formas concretas de existência e representação do gênero.
Por fim, o autor a autora menciona a revisão parcial de dados e
interpretações realizada nas notas.

- DESIGUALDADE DE GÊNERO E AS TRAJETÓRIAS LATINO-AMERICANAS:


RECONHECIMENTO, DIGNIDADE E ESPERANÇA: Amanda Motta Castro e Kathlen
Luana de Oliveira
 O ingresso no mercado de trabalho é mais difícil para as mulheres com deficiência,
além de apresentarem salários inferiores. No Brasil, 60,3% dos homens com deficiência
trabalham, contra 41,7% das mulheres. (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE, 2012;
IBGE, 2012).
 “a A concepção do trabalho feminino como um trabalho subsidiário favorece a oferta e
aceitação de salários mais baixos que os masculinos” (SAFFIOTI, 1976, p. 246-247).

- Mulheres no mercado de trabalho brasileiro: velhas desigualdades e mais


precarização – Revista DIEESE: departamento intersindical de estatística e estudos
socioeconômicos

- Gráficos de inserção das mulheres no mercado de trabalho no BRASIL - Revista


DIEESE: departamento intersindical de estatística e estudos socioeconômicos

- Discriminação de gênero em grandes empresas no Brasil- Thaíssa Tamarindo


da Rocha Weishaupt Proni e Marcelo Weishaupt Proni – UNICAMP

- Estereótipos de Gênero: Barreiras enfrentadas por mulheres no mundo


corporativo

Mediante as velhas desigualdades e papéis sociais pré-determinados pela


congruência social (cada ser humano tem suas características e de acordo com
elas, uns lideram enquanto os outros se submetem) neste caso, homens são
vistos como mais capacitados e assertivos, enquanto mulheres são cuidadoras
e submissas. O artigo lista, na sua introdução, as possíveis causas da
desigualdade de gênero e como isso se reflete no mundo corporativo. Uma
delas é a dupla jornada e cuidado dos filhos, vista como um empecilho por
muitaos, outro diz que

 De acordo com o International Business Report (IBR) – Women in


Business publicado pela Grant Thornton em março de 2017, a
porcentagem de organizações que não apresentam mulheres em cargos
seniores ainda é de 34%.
 O último bloco de estudos aborda como os estereótipos afetam a
ascensão das mulheres em cargos de liderança. Estes estereótipos
levam à discriminação de gênero, prejudicando as mulheres que
desejam progredir em suas carreiras.

 Eagly e Karau (2002) propõem que existem dois tipos de preconceito no


mercado de trabalho: a crença de que as mulheres são menos capazes
de liderar e a percepção de que mulheres líderes são avaliadas de forma
negativa em comparação aos homens. Esses estereótipos resultam em
atitudes menos favoráveis em relação às mulheres líderes, e
dificuldades para as mulheres alcançarem cargos de liderança, além da
e falta de reconhecimento social delas.

 O estudo de Ael e Molero (2015) destaca a dificuldade enfrentada pelas


mulheres em equilibrar suas ações para serem vistas como líderes, pois
são pressionadas a apresentar características tanto masculinas quanto
femininas. A quebra do estereótipo pode gerar reações intensas, tanto
positivas quanto negativas.

EFEITOS DO GÊNERO SOBRE A DECISÃO DE CONTRATAÇÃO E


PROMOÇÃO DE LÍDERES- Amanda Marques Ramos e Bruno Félix -
Instituição de Ensino Superior Fucape Business School, Brasil

 Para explicar as expectativas e características julgadas como desejáveis


pela sociedade para cada grupo social, optou-se por utilizar a teoria do
papel social de Eagly (1987). Nessa abordagem, para obter o sucesso
em determinados grupos sociais, é preciso existir uma relação entre as
características percebidas de um membro de determinado grupo social e
os requisitos e atributos necessários para pertencer a esse grupo (Eagly,
1987; Eagly & Karau, 2002).

 A teoria do papel social e a da congruência ajudam explicar o porquê do


preconceito contra a liderança feminina (Eagly & Karau, 2002), cujos
julgamentos estereotipados causam recorrentes implicações nas
avaliações e decisões de emprego e promoção de líderes. Essas
implicações são possivelmente desfavoráveis para as mulheres as quais
almejam cargos de liderança, o que é explicado pelo fato de violarem o
seu papel social, e por isso são julgadas com menos potencial em
relação à sua contraparte masculina (Elsesser & Lever, 2011).

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