Você está na página 1de 4

1

Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza

Escola Técnica Estadual de Ilha Solteira

Técnico em Recursos Humanos

TÍTULO DO ARTIGO CIENTÍFICO: subtítulo, se houver

Átila Barbosa

Fernanda Lessi

Gabriela Coleti

Gabrielly Gonçalves

Morgana

Wheyla Ribas

1 Introdução

O referido trabalho vem denotar os problemas e desafios vivenciados por mulheres


no ambiente de trabalho. Frequentemente enfrentam dupla jornada e desigualdade social
com constantes episódios de assédios morais e sexuais.

A pesquisa justifica-se pela necessidade de valorizar as mulheres no ambiente


profissional. E definir suas competências profissionais de igualdade perante a sociedade
machista no mercado de trabalho.

Dentre os objetivos retratados neste trabalho está a preocupação de instigar indagações


quanto às competências profissionais femininas e seus reflexos dentro do mercado de
trabalho. Tendo como objetivo específico pesquisar sobre os desafios encontrados no
reconhecimento das competências femininas no ambiente de trabalho, expor os pontos
2

negativos que apresentam na desigualdade de gêneros no ambiente profissional, propor um


sistema de conscientização, palestras e proteção para mulheres.

O propósito desta pesquisa busca reconhecer, através de reflexão sobre a realidade


das mulheres que ocupam o menor espaço no mercado de trabalho, também possuindo
menor presença na liderança. Mulheres tendem a receber menos do que homens,
independente de formação ou experiência. De igual maneira, cerca de 50% das mulheres
sofre, ou já sofreu, algum tipo de assédio no ambiente de trabalho. Além disso, mulheres
que fazem parte de outras minorias, como portadoras de deficiências físicas, mulheres
trans, ou negras, encontram ainda menor espaço de mercado e preconceito.

Por fim, a pesquisa busca trazer conscientização para as organizações, tanto para
homens quanto para mulheres, através de palestras sobre diferenças na questão racial, de
gênero e ideologia de gênero, condições físicas, psicológicas, síndrome de impostora,
rivalidade feminina, abuso em geral, etc. E realizar treinamentos para melhorar os
comportamentos no ambiente de trabalho, instigando a valorização das profissionais por sua
competência, buscando a construção de um ambiente diverso e igualitário.

2 Metodologia

O tipo de pesquisa utilizada no presente artigo foi descritiva e exploratória em


relação aos objetivos, uma vez que, segundo Gil (1996), proporciona uma proximidade com
a questão. Construindo hipóteses a partir de entrevistas com pessoas que tiveram
experiências ligadas ao caso estudado, como vítimas de abuso, ou os relatos do ambiente
de trabalho de mulheres. A coleta de dados foi realizada através de pesquisa bibliográfica e
documental, com abordagem quantitativa e qualitativa, com o intuito de relacionar os dados
para a interpretação. E também pesquisas na internet, como relatos, artigos referenciais,
etc. A metodologia dessa pesquisa se baseia em entrevistas com mulheres anônimas, com
diferença na faixa etária, etnia, entre outras particularidades. Mas trazendo em comum, os
relatos vividos e sofridos dentro do ambiente laboral.

3 A História da Mulher no ambiente de trabalho

O estudo da mulher no ambiente de trabalho, desde sempre vem passando por alterações,
justamente por sofrerem desigualdade social, de gênero e tantos outros preconceitos
existentes na sociedade. Algumas dessas situações sofridas, são causadas justamente
pela criação de berço , o patriarcado social. Diante disso, é necessário rever toda a
caminhada dessas mulheres, antes mesmo de conseguirem entrar no mercado de trabalho.

Tendo diversos direitos não reconhecidos, como o direito ao voto, direito ao acesso
estudantil, além do direito ao trabalho. Carregam um fardo de esposa do lar, mãe provedora,
impossibilitada de sua independência profissional, financeira e a sua autorrealização.
3

Não restando então muitas possibilidades profissionais, tanto pela questão da sociedade,
quanto pela falta de capacitação. Historicamente por volta do ano de 1970 ainda sofriam
diferença nas funções por serem vistas como “frágeis”, logo sendo destinadas a atividades
vistas como mais leves, como costureiras, empregadas domésticas, professoras, etc...

Quando incluídas em atividades mais pesadas, sofriam desigualdade no salário, recebendo


remuneração injusta e carga horária também de 10 horas . Além dos obstáculos no
ambiente laboral, como olhares de desprezo, superioridade dos gestores homens, situações
de assédio sexual, abuso de autoridade, importunação sexual. E às vezes até de outras
mulheres, que acabam caindo na rivalidade feminina para adquirir seu espaço e
reconhecimento.

Sofrem também com a dupla jornada, quando a mulher não tem o respaldo do seu cônjuge.
Não há divisões nas tarefas do lar, no cuidado aos filhos. Voltando justamente para a
sociedade e suas normas sociais/culturais sobre os papéis de gênero, tornando-se a própria
dificuldade em conciliar o trabalho remunerado, fora de casa, com o trabalho não
remunerado, dentro de casa, assim sobrecarregando tantas mulheres.

Por grandes partes da história a mulher foi se desenvolvendo e ganhando seu espaço,
através do alastramento do movimento feminista ao redor do mundo e com mudanças na
estrutura do emprego e elevada inflação aumentou a participação da mulher na atividade
econômica, contudo, não se alteraram as desigualdades que ainda se mantem até os dias
de hoje. Para Abramo (2001), a maior participação das mulheres no mercado de trabalho
não foi acompanhada por uma diminuição dessas desigualdades profissionais. As mulheres
ocupam alguns setores e profissões, uma segmentação que torna mais forte as
desigualdades entre homens e mulheres no mercado de trabalho.

No começo da industrialização, as mulheres eram expostas em várias formas de exploração


e abuso pela falta de leis trabalhistas, para que ao menos os fizesse entender que uma
trabalhadora também deveria ser digna de respeito, tanto quanto mulher, como uma
trabalhadora. No século XIX, a grande maioria das mulheres foram transferidas para as
fábricas, onde começaram a surgir algumas leis, mesmo que não muito favoráveis.

As barreiras e preconceitos contra as mulheres no mercado de trabalho, eram mais


explícitas na Idade Média, impedindo que as mulheres mostrassem sua capacidade,
habilidade e seu valor. A luta para a concessão desses direitos foi dificultosa, por muitas
vezes serem desprezadas, mas nessa constante batalha as mulheres vêm ganhando um
espaço no mercado de trabalho.

A introdução das mulheres no mercado de trabalho vem ganhando mais destaque na


sociedade, através das lutas pelos seus direitos e igualdade, quebrando algumas barreiras e
preconceitos.
4

Você também pode gostar