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Átila Barbosa
Fernanda Lessi
Gabriela Coleti
Gabrielly Gonçalves
Morgana
Wheyla Ribas
1 Introdução
Por fim, a pesquisa busca trazer conscientização para as organizações, tanto para
homens quanto para mulheres, através de palestras sobre diferenças na questão racial, de
gênero e ideologia de gênero, condições físicas, psicológicas, síndrome de impostora,
rivalidade feminina, abuso em geral, etc. E realizar treinamentos para melhorar os
comportamentos no ambiente de trabalho, instigando a valorização das profissionais por sua
competência, buscando a construção de um ambiente diverso e igualitário.
2 Metodologia
O estudo da mulher no ambiente de trabalho, desde sempre vem passando por alterações,
justamente por sofrerem desigualdade social, de gênero e tantos outros preconceitos
existentes na sociedade. Algumas dessas situações sofridas, são causadas justamente
pela criação de berço , o patriarcado social. Diante disso, é necessário rever toda a
caminhada dessas mulheres, antes mesmo de conseguirem entrar no mercado de trabalho.
Tendo diversos direitos não reconhecidos, como o direito ao voto, direito ao acesso
estudantil, além do direito ao trabalho. Carregam um fardo de esposa do lar, mãe provedora,
impossibilitada de sua independência profissional, financeira e a sua autorrealização.
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Não restando então muitas possibilidades profissionais, tanto pela questão da sociedade,
quanto pela falta de capacitação. Historicamente por volta do ano de 1970 ainda sofriam
diferença nas funções por serem vistas como “frágeis”, logo sendo destinadas a atividades
vistas como mais leves, como costureiras, empregadas domésticas, professoras, etc...
Sofrem também com a dupla jornada, quando a mulher não tem o respaldo do seu cônjuge.
Não há divisões nas tarefas do lar, no cuidado aos filhos. Voltando justamente para a
sociedade e suas normas sociais/culturais sobre os papéis de gênero, tornando-se a própria
dificuldade em conciliar o trabalho remunerado, fora de casa, com o trabalho não
remunerado, dentro de casa, assim sobrecarregando tantas mulheres.
Por grandes partes da história a mulher foi se desenvolvendo e ganhando seu espaço,
através do alastramento do movimento feminista ao redor do mundo e com mudanças na
estrutura do emprego e elevada inflação aumentou a participação da mulher na atividade
econômica, contudo, não se alteraram as desigualdades que ainda se mantem até os dias
de hoje. Para Abramo (2001), a maior participação das mulheres no mercado de trabalho
não foi acompanhada por uma diminuição dessas desigualdades profissionais. As mulheres
ocupam alguns setores e profissões, uma segmentação que torna mais forte as
desigualdades entre homens e mulheres no mercado de trabalho.