Você está na página 1de 7

IGUALDADE DE GÉNERO

TRABALHO FEITO NO ÂMBITO DA DISCIPLINA DE CIDADANIA POR:


 Catarina Ustyuhova, nº 7
 Maria Antunes, nº 18
 Melissa Santos, nº 21
 Rita Matos, nº26
ÍNDICE
Introdução

 Igualdade de Género
 Desigualdade de Género
 Esteriótipos
 Feminismo

Igualdade de Género nos Estudos

Igualdade de Género no Desporto

Igualdade de Género no Emprego

Igualdade de Género e Violência Doméstica contra mulheres/mulheres LGBT

Como promover a Igualdade de Género


INTRODUÇÃO
A igualdade de género é um conceito que define a busca da igualdade entre os
membros dos dois géneros humanos, homens e mulheres, derivado de uma
crença numa injustiça, existente em diversas formas, de desigualdade entre os
sexos.

No entanto, como essa igualdade ainda não foi alcançada, vamos falar sobre a
desigualdade de géneros em diversas circunstâncias. A desigualdade de género é
um fenómeno social que ocorre quando há discriminação e/ou preconceito
devido ao seu género.

No contexto de desigualdade, podemos abordar os esteriótipos sociais


implementados a cada sexo. O esteriótipo é o conceito preconcebido,
padronizado e generalizado estabelecido pelo senso comum, sem conhecimento
profundo, sobre algo ou alguém. Socialmente tem-se atribuído características
masculinas e femininas a cada um dos sexos, sendo as masculinas mais valorizadas
que as femininas.

Na luta pela igualdade de género, o feminismo representa um papel muito


importante. Este não deve ser confundido com femismo, que apela à
superioridade das mulheres em relação aos homens. Pelo contrário, o feminismo
acredita na igualdade entre ambos. Através deste, as mulheres conseguiram
adquirir muitos direitos que eram antes atribuídos unicamente aos homens, como
o direito ao voto.
DESIGUALDADE NOS ESTUDOS
Não sendo a escola uma entidade separada do resto da sociedade, torna-se palco
de assimetrias de poder: umas perpetuadas pelos próprios jovens, outras pela
política educativa e pela sociedade no geral.

Quem lida no dia-a-dia com toda a comunidade escolar, apercebe-se de diversas


situações, ambas dentro e fora da sala de aula. Filas específicas para cada género,
bibliotecas onde há a indicação de livros românticos para meninas e livros de ação
e aventura para meninos, e até assédio sexual e comentários sexistas que os
professores deixam passar.

Os estereótipos sexistas desempenham um papel importante na efetivação do


fenómeno de discriminação das mulheres estudantes, pois é a partir de ideias
preconcebidas sobre as atitudes e os comportamentos femininos que se define a
sua aparente falta de habilidade para lidar com situações de grande
responsabilidade e autonomia.

Essa desigualdade vem causando impactos nos processos de aprendizagem nas


escolas, uma vez que os alunos e alunas são educados de modo a seguir tais
esteriótipos, perdendo de vista o direito à equidade.

«A DESIGUALDADE É NATURALIZADA QUANDO ELA É TRATADA COMO UMA


DIFERENÇA, PORQUE DIFERENÇA NÃO PODE SER SINÓNIMO DE DESIGUALDADE.
A DESIGUALDADE INFERIORIZA, COLOCA UNS PARA BAIXO E OUTROS PARA CIMA»
Nota-se assim uma predominância das mulheres nas Ciências Médicas, Naturais,
Agrárias e Veterinárias, e nas Ciências Sociais e Humanas; pelo contrário, nas
Ciências de Engenharia e Tecnologia, as mulheres estão em minoria. Tal
polarização de saberes reflete o dualismo de género que está profundamente
enraizado na linguagem e na cultura ocidentalizada.

Desta forma, intuição, emocionalidade, subjectividade, expressividade e


sensibilidade estão associadas às línguas, às humanidades e às artes e
caracterizam o que diz respeito ao feminino. Por outro lado, racionalidade,
objectividade, frieza e impessoalidade encontram-se associadas às ciências e à
matemática, identificando-se com o masculino

Cerca de 16 milhões de meninas nunca


terão chance de ir à escola. Em
situações de vulnerabilidade, elas são as
primeiras a ficarem sem educação e
representam, hoje, dois terços da
população analfabeta do mundo.

Entre os jovens «nem-nem», isto é, que


nem estudam nem trabalham, o índice
de mulheres represenra quase o dobro
do dos homens. Os papéis tradicionais
de género ainda colocam as meninas para desempenhar com exclusividade os
trabalhos domésticos, o que acaba levando a uma frequência irregular ou à evasão
da escola.

Apesar do aumento da taxa global de matrículas na escola por parte das meninas,
as raparigas continuam a ser mais excluídas do que os meninos, situação que tem
agravado como decorrer da pandemia.

Entre os «nem-nem», temos uma porcentagem grande de mães adolescentes ou


jovens casadas e vale ainda ressaltar a influência do género quando olhamos para
o trabalho infantil. Ora, o acesso a educação sexual tem demonstrado prevenir
violência de género relacionada com a escola, reduzindo também os casos de
gravidez precoce.
DESIGUALDADE NO DESPORTO
A desigualdade de género no desporto está presente no ensino escolar. Em
algumas escolas os rapazes têm mais atividades desportivas do que as raparigas.

Em Portugal as mulheres representam apenas um terço dos desportistas


federados e as atividades de treinador e a liderança no movimento desportivo são
também dominadas por homens.

O secretário de estado da juventude e desporto defendeu a necessidade de


eliminar estereótipos associados a algumas modalidades, não existem desportos
só de homens nem só para mulheres, ele defendeu também a participação
feminina em outras áreas de desporto.

Em relação aos jogos olímpicos em representação de Portugal competiram mais


homens atletas (68%) do que mulheres atletas (32%) nas competições disputadas
em 2016.

36% das federações implementaram medidas para melhorar a situação das


mulheres atletas de alto rendimento, 32% tomaram medidas para conseguir ter
mais treinadoras e 29% estão a trabalhar para aumentar o número de mulheres em
posições de liderança.

O setor de desporto é o que tem a maior diferença de salários e prémios entre


homens e mulheres e é um processo lento que é necessário acelerar.
DESIGUALDADE NO EMPREGO
As mulheres têm uma escolaridade média superior à dos homens, mas entram no
mercado de trabalho em condições piores que esses.

As mulheres, ao longo dos anos têm recebido salários inferiores aos dos homens.
Regista-se ainda mais saídas do mercado de trabalho da parte das mulheres
devido ao estudo que concluiu que as mulheres gastam em média mais do dobro
do tempo do que os homens em trabalho não pago, principalmente trabalhos
domésticos.

Apesar de se terem aberto novas oportunidades de carreira para as mulheres, o


cargo de liderança tem se revelado mais lenta. As mulheres continuam a estar sub-
representadas nas posições de poder e este desequilíbrio reflete um problema
sistémico na gestão do talento das organizações.

As mulheres, tendem a ser percecionadas como sendo menos capazes,


independentemente do seu nível de qualificação.

No processo de entrevista para emprego, ainda que se baseie por procedimentos


formais, baseia-se sobretudo por características físicas ou de caracter. Procuram-se
normalmente por características que são associadas a líderes (autoritarismo,
determinação e objetividade) e tipicamente são ligadas ao sexo masculino.
Quando as mulheres evidenciam este tipo de comportamentos, tendem a ser
percecionadas como temperamentais, ou até como pessoas com quem é difícil de
trabalhar dificultando a entrada no mercado de trabalho.

https://ensina.rtp.pt/artigo/a-desigualdade- vídeo expositivo sobre o tema

Você também pode gostar