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de circum-navegação através dos oceanos Atlântico, Pacífico e Índico pela primeira vez, em
busca de um caminho para a Índia.
Com 25 anos, Magalhães alistou-se como voluntário para participar na viagem à Índia com o
primeiro vice rei português do Leste, tendo como objetivo principal a descoberta de uma rota
marítima para Molucas de onde vinha a mercadoria. Viajando sempre pelo Oriente, Fernão de
Magalhães fez parte de expedições a Quíloa, Sumatra e Malaca. Em 1506 foi ferido em
Canacor. Quando voltou à Índia, em 1508, feriu-se denovo na Batalha de Diu.
Recebeu o título de capitão em 1510, em reconhecimento aos seus serviçoes prestados. Entre
1513 e 1514, tomou parte na luta contra Azamor durante a conquista de Marroco, acabando
ferido, aleijado de uma perna.
Magalhães foi mais tarde acusado de traição, por suspeitas de negociações com os mouros,
perdendo prestígio junto ao rei D. Manuel, impedido de continuar a trabalhar com a nação.
Renunciou a sua nacionalidade e ofereceu-se para prestar serviço a Espanha. Em 1517
consegue, com a ajuda de amigos importantes, apresentar os seus planos de atingir Índias
Orientais viajando pelo Ocidente ao Rei D. Carlos V. Elaborou o projeto com o anstrónomo
português, Rui Faleiro, que foi financiado por Cristóvão de Haro, inimigo de Portugal.
Dia 22 de março de 1518, Magalhães e Faleiro assinam compromisso com rei D. Carlos V, pelo
qual proclamariam espanholas todas as terras que encontrassem no curso da navegação. A
armada era formada por cinco embarcações, “Vitória”, “Santiago”, “Conceição”, “Santo
António” e a nau “Trinidad” sob o comando de Magalhães, com tripulação de mais de 265
homens, provisões e armas para dois anos.
Embora Fernão Magalhães não tenha chegado pessoalmente à ilha das especiarias, sua tarefa
foi cumprida, chegou bem perto e demonstrou que o mundo era redondo.