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Recurso 1

Questionário – Portugal nos séculos XV e XVI

Qual foi a importância dos oceanos na vida dos Portugueses que viveram nos séculos XV e
XVI?

Certamente, quando deixaste de ter aulas presenciais ainda não tinhas chegado à expansão
portuguesa dos séculos XV e XVI. Por isso, vamos-te dando algumas “dicas” para te ajudar a ter
êxito na realização das atividades.

Começa por observar a cronologia para te localizares no tempo.

1. Lê o texto seguinte. Depois, seleciona, do quadro, o título adequado para cada parte (1, 2
e 3).
Começa por ler o texto completo; depois relê o 1.º parágrafo e descobre o seu título; de
seguida faz o mesmo para o 2.º e para o 3.º parágrafo. Vais conseguir!

Todos os grupos sociais apoiavam; Aprender com outros para saber mais;
Começa a expansão

Portugal, um reino pronto para a


expansão

1.Recorda que Fenícios, Gregos e


Cartagineses vieram à Península Ibérica fazer comércio Expansão Alargamento do
e que os Romanos e os Muçulmanos conquistaram a território português para
Península e cá permaneceram durantes séculos (os outros continentes, através
de conquistas ou de
Muçulmanos só não conquistaram as Astúrias e os
descobertas marítimas.
Pirenéus). Apesar de todos esses povos navegarem no Quando a expansão se fez
mar Mediterrâneo e na costa do oceano Atlântico através das descobertas
nenhum deles se aventurou para o interior do enorme marítimas, chamou-se-lhe
oceano. Mas todos eles, assim como os Judeus, Expansão marítima.
transmitiram conhecimentos aos Portugueses,
Carta náutica Mapa
contribuindo para que fossem os nossos navegadores a destinado à navegação que
ter condições para iniciarem a expansão europeia no representa uma parte de um
século XV (sabes o que significa “expansão”? Lê o seu mar e pormenores da costa
das regiões mais próximas.
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significado). Os Muçulmanos e os Judeus dominavam conhecimentos importantes sobre
instrumentos de orientação, como o astrolábio e a bússola, e também possuíam cartas
náuticas (se não te lembrares do que é uma carta náutica, lê o seu significado).

2. Após 1411quando foi assinado um tratado com Castela, Portugal vivia em paz. E
tinha uma longa costa marítima, logo os pescadores e comerciantes portugueses
estavam habituados a enfrentar os perigos do mar.
Como Portugal tinha ficado mais pobre devido às guerras com Castela, o rei desejava
que o reino se desenvolvesse, a burguesia queria obter mais produtos e mercados para
fazer comércio, o povo tinha a esperança de melhorar as suas condições de vida e a
nobreza queria obter cargos, terras e títulos. O clero desejava espalhar o Cristianismo.
Assim, os Portugueses estavam preparados para a expansão.
3.A expansão portuguesa iniciou-se com a conquista de Ceuta, localizada no Norte de
África (já te apercebeste que foi a vez de os Portugueses irem combater os Muçulmanos
em África, após terem conquistado o Algarve em 1249). Ceuta era uma cidade muito
rica: nos seus armazéns e mercados abundavam ouro, trigo, e até especiarias trazidas do
oriente. Passados alguns anos da conquistada Ceuta, os Portugueses avançaram nas
descobertas marítimas ao longo da costa ocidental africana. As correntes marítimas (lê o
seu significado) e os ventos podiam ser muito úteis ou dificultar as viagens. (sabias que
o motor das caravelas eram as suas velas e o combustível era o vento?) Os ventos, se
fossem contrários, podiam obrigar os navegadores a desviar a rota para apanharem
ventos favoráveis. Morriam muitas pessoas devido aos naufrágios e às doenças. A bordo
das caravelas e das naus havia muito medo. Um ditado daquele tempo dizia: “se queres
apender a rezar, entra no mar.

2. Vê o vídeo do recurso 2 “A Expansão Portuguesa: De Ceuta ao Cabo da Boa Esperança”.


Depois, observa a fonte 1 e lê a fonte2.

Corrente marítima
Deslocação da água do
mar, que pode ajudar a
navegação, se os navios
seguirem a sua direção,
ou dificultá-la, se
seguirem na direção
oposta.
Fonte 1 De Ceuta ao cabo da Boa Esperança

Fonte 2 – Cronologia
1415 Conquista de Ceuta.
1419 João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira chegam à Madeira.
1427 Diogo de Silves chega aos Açores.
1434 Gil Eanes dobra o cabo Bojador.
1460 Pedro de Sintra desembarca na Serra Leoa. Morte do _________.
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2
1485 _________.
1488 _________.
1494 _________.
1498_________.
1500 _________.
1519-1522 _________.

2.1 Agora, começa a completar o esquema.

Primeiro, procura no mapa a cidade que se localiza no Norte de África e que foi
conquistada pelos Portugueses; vê o ano da sua conquista na cronologia. Faz o mesmo
para os arquipélagos da Madeira e dos Açores e completa a parte do esquema que
começa por “No oceano Atlântico”.

Depois, observa no mapa as três etapas da expansão. Tens de ler a legenda de cores.
Já a percebeste? Então preenche a parte do esquema que começa por “Na costa
ocidental africana (1434 a 1488)”. O infante D. Henrique foi responsável pela etapa
que vai desde o cabo Bojador até onde?

Continua e preenche os espaços “No reinado de D. Afonso V” e “No reinado de


D. João II”.

Para já, vamos ficar por aqui e deixar o resto do esquema para mais tarde. Com
trabalho e atenção, tudo se faz, não é verdade?!

2.2 De volta ao trabalho, vais completar a cronologia com os acontecimentos que


correspondem a 1460, 1485 e 1488. Não te esqueças de consultar o mapa.
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3
3. Observa as fontes 3 e 4.

Fonte 3 – Viagem de Vasco Fonte 4 – Viagem de


da Gama, 1498 Pedro Álvares Cabral
(1500) e viagem de
Fernão de Magalhães
(1519-1522)

3.1 Regressa ao esquema e completa a parte que diz “No Oriente e na América: reinado de
D. Manuel II.”

3.2 Completa a cronologia com os acontecimentos que correspondem a 1498, 1500 e


1519-1522.

3.3 Procura no teu manual o acontecimento que corresponde a 1494 e preenche-o na


cronologia. Depois, indica:

a) os reinos que assinaram o tratado;

b) a razão que levou à sua assinatura;

c) o que ficou definido.

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4
4. Observa a fonte 5.

Fonte 5 – O Império Português no século XVI

4.1 Repara na orientação do mapa e completa o texto. Se tiveres dificuldades, imagina


uma rosa-dos-ventos apenas com os pontos cardeais – norte, sul, este (ou oriente) e
oeste (ou ocidente) – colocada sobre o continente africano.

No mapa está representado o Império Português no século____.


As terras pintadas com cor ____________ representam os territórios portugueses e as
setas representam as rotas comerciais ___________ .
Portugal dominava territórios na Europa, os arquipélagos da Madeira e dos Açores, no
______ de África (como Ceuta), na costa _______ africana (como Angola e Mina) e
territórios na costa ___________ africana (como Moçambique). No _______, territórios
como Goa são banhados pelo oceano _______ ; mas Macau já é banhado pelo oceano
________ . O __________, localizado no continente americano, é banhado pelo oceano
____________.

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As naus portuguesas traziam para Lisboa muitos e variados produtos. Da Madeira chegavam
vinho, açúcar e cereais. Dos Açores vinham trigo e gado. Em ambos os arquipélagos existiam
plantas tintureiras. Vamos ver quais os produtos que chegavam do restante império e quais
eram as rotas que as naus seguiam.

5. Vê o recurso 3, “O Império Português no século XVI (primeira parte) ”, da plataforma Aula


Digital. Depois, observa a fonte 6. Terás de ver o que está representado no mapa, lendo o
seu título, e o que representa cada símbolo, lendo a legenda. Depois, risca do quadro os
produtos que não eram africanos.

açúcar; ouro; trigo; vinho;


escravos; marfim; sal;
malagueta.

Fonte 6 – O comércio na costa africana

6. Observa a fonte 7. Depois, risca do quadro os produtos que não são orientais.

Fonte 7 – O comércio no Oriente

açúcar; ouro; pimenta; porcelanas; escravos; marfim, cravinho;


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malagueta; seda; noz-moscada

Agora, vamos dar um salto enorme no tempo para sabermos o que aconteceu às
colónias portuguesas de África. Anda comigo! E... já estamos no século XX, o século em
que os teus pais nasceram.

De 1933 a 1974, os Portugueses viveram numa ditadura que ficou conhecida por
ditadura salazarista. O ditador português, ao contrário dos governantes de outros
países europeus, recusou dar a independência às colónias. Em 1961 iniciou-se um
conflito armado chamado Guerra Colonial que durou até 1974.
No dia 25 de Abril de 1974, um grupo de militares – o Movimento das Forças Armadas,
que ficou conhecido por MFA – revoltou-se, foi para a rua e pôs fim à ditadura em
Portugal. Começou, então, a construção da democracia que é a forma de governo que
hoje temos em Portugal. Uma das primeiras medidas tomadas pelos militares foi fazer a
descolonização, ou seja, dar a independência às colónias que eram territórios
portugueses desde a expansão portuguesa dos séculos XV e XVI, como sabes (em 1961,
a União Indiana já tinha invadido e ocupado Goa, Damão e Diu, os últimos territórios
que Portugal mantinha na Índia desde o século XVI). Todos os países que resultaram da
descolonização portuguesa têm o Português como língua oficial.

7. Observa a fonte 8.

Fonte 8 – Novos países africanos, resultantes da descolonização portuguesa, após o 25 de Abril de 1974

7.1 Completa os “cartões de cidadão” dos novos países africanos.

a) Nome da antiga colónia Cabo Verde


Nome do novo país________
Ano da independência_________
Localização geográfica: costa_________
Língua oficial ______
Acontecimento que permitiu a sua independência___________

b) Nome da antiga colónia Guiné


Nome do novo país________
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7
Ano da independência_________
Localização geográfica: costa_________
Língua oficial_______
Acontecimento que permitiu a sua independência___________

c) Nome da antiga colónia São Tomé e Príncipe


Nome do novo país________
Ano da independência_________
Localização geográfica: costa_________
Língua oficial ______
Acontecimento que permitiu a sua independência___________

d) Nome da antiga colónia Angola


Nome do novo país________
Ano da independência_________
Localização geográfica: costa_________
Língua oficial ______
Acontecimento que permitiu a sua independência___________

e) Nome da antiga colónia Moçambique


Nome do novo país________
Ano da independência________
Localização geográfica: costa_________
Língua oficial __________
Acontecimento que permitiu a sua independência___________

8. Vê o vídeo do recurso 4, “O Império Português no século XVI (segunda parte)”. Depois,


observa a fonte 9.

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8
Fonte 9 – O comércio entre Portugal, a costa africana e o Brasil
8.1 Risca do quadro os produtos que não são brasileiros.

açúcar; ouro; pimenta; porcelanas;


escravos; marfim, cravinho; malagueta;
seda; noz-moscada; pau-brasil

8.2 Analisa de novo o mapa da fonte 9, e completa o texto preenchendo os espaços


lacunares com as palavras corretas.

As setas a vermelho significam que os comerciantes portugueses levavam produtos de


_________ para África, como trigo, sal e panos, para os trocarem por _________. Estes
podiam ser trazidos para Portugal ou eram levados para o _____________ , onde
trabalhavam, especialmente na produção de açúcar.

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9
Agora vamos dar outro salto no tempo... E chegámos ao Brasil no século XVIII.
A partir de meados do século XVI, os Portugueses foram sentindo cada vez mais
dificuldades para manter o seu império. Naufragavam muitos barcos e havia falta de
militares e de dinheiro para defender os territórios. Outros países europeus muito
poderosos, como a Inglaterra e a Holanda, começaram a disputar com Portugal e a
Espanha – lembra-te do tratado de Tordesilhas – a navegação nos mares. Como os
Portugueses sentiam maiores dificuldades no Oriente, foram-se interessando cada vez
mais pelo Brasil.

9. Vê o vídeo do recurso 5, “A colónia do Brasil nos séculos XVII e XVIII” e o vídeo do


recurso 6, “O comércio atlântico de escravos”, e observa as fontes 10 e 11.

Fonte 10 – O Império
Português no século XVI

Fonte 11 – Os impérios
europeus no século XVIII

9.1 Refere o que está representado em cada mapa.

9.2 Identifica os impérios europeus do século XVIII.

9.3 Indica o território português que aumentou mais do século XVI para o século XVIII.

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9.4 Completa o texto seguinte, preenchendo os espaços em branco com a informação
correta.

No século XVIII, alguns _________ europeus já tinham ocupado partes do Império


Português. O____________ era, então, o maior território português. As suas principais
riquezas eram o _____________ e o ________ .Devido à ação dos bandeirantes as
__________ brasileiras alargaram-se tendo ficado semelhantes às da atualidade. De
África foram levados milhares de__________ em péssimas condições para trabalharem,
principalmente, na produção de açúcar e nas minas de ________.

10. Observa as fontes 12 e 13.

Fonte 12 –
Movimentos da
população no século
XVIII

Fonte 13 –
Seleção de
futebol do
Brasil, em 2016

10.1Completa o seguinte texto:

De Portugal partiam ____________ e ____________para o Brasil. De África


iam ____________ , para trabalhar na produção de açúcar e na exploração do
ouro.

10.2Por que razão podemos dizer que a seleção brasileira de futebol mostra a
mistura de povos representada na fonte 12?

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10.3Dando um pulinho no tempo, chegamos ao século XIX, mais exatamente no
ano de 1822. Pesquisa informação na internet ou em livros e completa o
“cartão de cidadão” do Brasil.

 Nome da antiga colónia___________


 Nome do novo país___________
 Ano da independência___________
 nome do seu primeiro imperador___________
 Rei que governava em Portugal___________
 Relação de parentesco entre o rei português e o novo imperador do
Brasil___________
 Língua oficial ___________

11. Agora que já sabes o que aconteceu com o Brasil, vamos viajar no tempo e voltar ao
século XVI. Vais descobrir os percursos que os produtos do Império Português faziam
até Portugal e os caminhos que seguiam a partir de Lisboa.
Observa a fonte 14. Depois risca a informação errada em cada conjunto destacado.

Fonte 14 – As rotas comerciais no século XVI

A rota do Extremo Oriente/Cabo ligava os territórios orientais mais longínquos do


Império a Goa, na Índia. Da Índia, as naus transportavam os produtos até Lisboa, através da
rota do Cabo/Extremo oriente.

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A rota do Cabo/Atlântico ligava Lisboa, a costa ocidental de África e o Brasil. De Lisboa
eram levados muitos produtos para o Norte da Europa, através da rota da Flandres/do
Atlântico e pelo mar Mediterrâneo para o sul da Europa.

A nau era a principal embarcação usada pelos Portugueses para fazer comércio no seu
império. Estás curioso e queres conhecer melhor a réplica de uma nau? Então, vê o vídeo do
recurso 7, “Visita à nau quinhentista de Vila do Conde”.

12. Lê a fonte 15 que nos conta como foi a reação de pessoas africanas quando avistaram,
pela primeira vez, uma embarcação portuguesa.

Fonte 15 – Os Portugueses vistos pelos Africanos


Um dia, sobre o mar, surgiu um grande barco. Tinha asas brancas (1) e brilhantes
como facas ao sol. Homens brancos saíram da água dizendo palavras que ninguém
compreendia. Os nossos antepassados tomaram medo e pensaram que eram
almas do outro mundo. Conseguiram fazê-los regressar ao mar disparando nuvens
de flechas. Mas eles começaram a cuspir fogo com um barulho de trovão(2).

Da tradição oral africana

(1)
velas das caravelas e naus. (2) Utilização de armas de fogo pelos Portugueses.

Nota: Como antigamente poucos africanos sabiam ler e escrever, os griôs, homens e mulheres
contadores de histórias, foram os responsáveis pela preservação dos acontecimentos históricos do
seu povo, ou seja, por transmitir aspetos da sua cultura aos mais jovens. Considerados sábios, eram
muito respeitados pelas suas comunidades. Podiam utilizar a música e a dança para contarem os
episódios históricos. Alguns eram conselheiros de reis e imperadores. Eram geralmente respeitados
pelos inimigos do seu povo, mesmo em tempo de guerra.

12.1Agora, completa, no quadro seguinte, a coluna que tem o título “O que os


Africanos estranharam nos Portugueses”.

O que os Africanos estranharam nos O que os Portugueses estranharam nos


Portugueses Africanos

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13. Lê a fonte 16, que nos conta como reagiram os Portugueses ao avistarem, pela primeira
vez, africanos de uma das regiões de África.

Fonte 16 – Os Africanos vistos pelos Portugueses


E neste deserto andam alguns homens selvagens e nus que se alimentam de gazelas
que tomam em laços, e de lebres e de cobras. E a maior parte dos moradores desta
terra é gente belicosa [guerreira], que poucas vezes estão em paz. E estes todos por
feitiços se regem. Estes negros têm os dentes limados e agudos como cão.
Nesta terra se fazem os mais lindos colares de marfim; mas quem aqui for guarde-se
destes negros, […] que atiram com arcos.

Duarte Pacheco Pereira, Esmeraldo de Situ Orbis, século XVI (adaptado)

13.1Completa a coluna do quadro anterior que tem como título “O que os


Portugueses estranharam nos Africanos”.

13.2Como explicas a reação violenta, uso de armas, por parte dos portugueses e
dos africanos?

13.3Na tua opinião, por que razão os africanos andavam nus?

14. Agora, lê a fonte 17.

Fonte 17 – Comércio entre Portugueses e Africanos


Vieram os naturais da terra e trouxeram-nos as suas mercadorias, a saber: dentes
de elefante e malagueta em grão. No outro dia vimos gentes e chegámos até
próximo e fizemos paz com eles. E aí recebi uma certa quantidade de ouro, em
troca das nossas mercadorias: panos, pulseiras de cobre, sal…

Diogo Gomes, Relação do Descobrimento da Guiné, século XVI (adaptado)

14.1Identifica a atividade económica praticada pelos Portugueses e pelos Africanos.

14.2Após comparares as fontes 15, 16 e 17, explica como evoluiu a relação entre
Portugueses e Africanos.

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15. Lê as fontes 18 e 19. A fonte 18 relata a chegada de escravos africanos a Portugal. A
fonte 19 mostra a quantidade de escravos transportados pelos comerciantes
portugueses desde o século XVI até ao século XIX.

Fonte 18
Começaram os marinheiros a tirar os escravos que
tinham trazido como lhes fora mandado.
Uns tinham as caras baixas e os rostos lavados em
lágrimas, outros estavam gemendo dolorosamente.
Para a sua dor ser ainda maior, chegaram os que
estavam encarregues da partilha e começaram a
separá-los uns dos outros, a fim de fazerem grupos
iguais. Separaram os filhos dos pais, as mulheres dos
maridos e os irmãos uns dos outros. As mães
apertavam os filhos nos braços para não lhes serem
tirados. Fonte 19

Zurara, Crónica da Guiné, século XV (adaptado)

15.1Refere:
a) como mostravam os escravos o seu sofrimento;

b) o que tornou o seu sofrimento ainda maior.

15.2Apesar de naquele tempo a escravatura ser considerada uma atividade normal,


parece-te que todas as pessoas aceitariam bem o modo como eram tratados os
escravos? Justifica (volta a ler a fonte 18 e repara nas palavras usadas pelo
autor para caracterizar o sofrimento dos escravos).

15.3Lê a fonte 19. Depois, retira uma conclusão sobre a escravatura entre os
séculos XVI e XIX (repara bem no número de escravos transportados em cada
período).

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15.4Lê a fonte seguinte. Depois, refere uma semelhança e uma diferença entre o
século XVI e os nossos dias no que respeita à escravatura.

Fonte 20

16. Vê o vídeo do recurso 8, “A multiculturalidade nas sociedades dos séculos XV e XVI” e lê


a fonte 21, que nos conta como é que alguns portugueses se misturaram com mulheres
de várias regiões do Império.
Fonte21

No princípio da conquista destes reinos [Angola] muitos se uniram com mulatas, e


ainda hoje há descendência, como a há no Brasil e na Índia, quando o vice-rei fez
aqueles casamentos na cidade de Goa.
António de Oliveira de Cardonega, História Geral das Guerras angolanas, 1680 (adaptado)

16.1Refere como se uniram os homens portugueses com mulheres do império.

16.2Identifica os continentes onde se deram essas uniões.

16.3Na tua opinião, os filhos que nascessem desses casamentos aceitariam a


presença dos portugueses nessas terras melhor ou pior do que os que eram
filhos de homens e mulheres nascidos lá? Justifica.

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17. Lê a fonte 22, que nos conta como o rei D. Manuel I reagiu ao saber que os Mouros
[Muçulmanos] que viviam na Índia se opuseram à presença dos Portugueses nessas
terras.
Fonte 22

Vendo, pois el-rei D. Manuel esse ódio grande dos Mouros contra nós, ordenou que,
além das naus que haviam de regressar com a carga das especiarias, fosse também
uma forte armada [navios de guerra] e gente de armas
Livro das cidades e fortalezas da Índia, século XVI (adaptado)

17.1Indica quem se opunha à presença dos Portugueses no Oriente.

17.2Refere o que fez D. Manuel I.

17.3Retira uma conclusão da decisão de D. Manuel I.

18. Uma das vantagens da expansão portuguesa foi “a viagem das plantas”.

Observa a fonte 23. As setas vermelhas representam os percursos dos produtos entre
continentes. O produto representado no mapa quer dizer que são originários desse
continente.

Fonte 23 – “A viagem das plantas”

18.1Seleciona o teu produto favorito de cada continente.

18.2Na tua opinião, “a viagem das plantas” contribuiu, ou não, para melhorar a
alimentação das pessoas dos diversos continentes? Justifica.

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19. No século XVI, também foram construídos monumentos no estilo manuelino. Esse
estilo artístico teve esse nome por ter surgido no reinado de D. Manuel I. Vê o vídeo do
recurso 9, “O estilo manuelino”, e pesquisa informação no teu manual.
Depois, completa o texto seguinte, preenchendo os espaços em branco com a
informação correta.

Os monumentos no estilo ___________ são decorados com elementos relacionados


com as viagens marítimas, como _________, esferas armilares, ________ e conchas, e
com elementos relacionados com outros continentes, como _________ e animais
exóticos, especialmente palmeiras e rinocerontes. Os monumentos manuelinos mais
conhecidos são a Torre de Belém e o _______________, em Lisboa.

20. Agora, dá dois exemplos positivos e dois exemplos negativos da importância da água
(mares, oceanos…) para as pessoas que viveram no tempo da expansão portuguesa dos
séculos XV e XVI.

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