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EB 2,3 do Caramulo
Ficha de Informação/Trabalho de História
Agrupamento de Escolas do Caramulo

8º Ano – 2010/2011
Nome: ___________________________________________ Nº _____ Tª _____

Unidade E.1. – O expansionismo europeu


Razões da Prioridade Portuguesa na Expansão
a) Localização geográfica de Portugal:
 longa faixa costeira;
 País mais a ocidente da Europa.
b) Tradição marítima.
C) Conhecimentos técnicos e científicos
 Astrolábio: Instrumento muito antigo com o qual se media a altura dos astros. Partindo da
altura do sol ao meio-dia era possível determinar a distância entre o local em que estamos e
aquele a que queremos chegar.
 A bússola e o quadrante . O quadrante serve para determinar a latitude. A bússola para
determinar o norte.
 A balestilha é outro instrumento de orientação. Tal como o astrolábio serve para medir a
altura do Sol;
 A cartografia: cartas de marear e portulanos.
 A caravela. É um barco revolucionário para a época. As velas triangulares e o leme fixo
permitem bolinar (navegar com ventos contrários);
d) A situação de paz que se vive no reino.

Bússola

Responde:
1. Refere as condições que permitiram a Portugal iniciar o processo de expansão marítima.

Razões da conquista de Ceuta

A conquista de Ceuta em 21 de Agosto de 1415, no norte da África, marca o início dos Grandes
Descobrimentos. As razões que determinaram a escolha desta cidade para iniciar a empresa da expansão são:
 Cidade muçulmana;
 Cidade rica em cereais, especiarias e em ouro;
 Entreposto comercial;
 A sua localização permite controlar as saídas e entradas de barcos no Mar Mediterrâneo;
Centro de pirataria

Apesar de ter sido um sucesso militar e político, a conquista de Ceuta foi um fracasso
económico porque:
1
 A cidade estava constantemente a ser atacada o que tornava muito alto o preço da sua
manutenção;
 Os muçulmanos desviaram as rotas comerciais;
 Era impossível cultivar os campos à volta da cidade, o que significava que ela tinha que ser
abastecida de cereais.

Responde:
1. Localiza no tempo a conquista de Ceuta e refere razões que levaram a essa conquista.
2. Explica, a opção pela alteração dos planos da expansão,   a partir dos resultados dessa
conquista.
Descobrimentos e conquistas no período henriquino

Reconhecimento da Madeira e dos Açores


João Gonçalves Zarco, Tristão Vaz Teixeira e Bartolomeu Perestrelo chegaram à Madeira em 1419.
Diogo Silves chegou aos Açores – Ilha de Santa Maria – em 1427.
O Infante D. Henrique iniciou a colonização da Madeira e Porto Santo dividindo-as em capitanias. Aos
capitães-donatários competia defender, povoar e explorar os recursos naturais das ilhas.
Os colonos, vindos sobretudo do Algarve e Minho, mas também do estrangeiro, dedicaram-se à
agricultura, pesca e criação de gado. Os produtos mais importantes foram o vinho, o açúcar, os cereais, as
plantas tintureiras e a madeira (importante para a reparação dos navios que aí faziam escala).
Também nos Açores se utilizou o sistema de capitanias para a colonização. O seu povoamento foi
porém mais lento devido à grande distância a que se encontravam do continente.
As principais actividades dos colonos nas ilhas dos Açores eram a agricultura e a criação de gado; as
principais riquezas deste arquipélago, nesta época, eram os cereais, o gado bovino e ovino e as plantas
tintureiras (pastel, urzela e dragoeiro).

Responde:
1. Caracteriza as formas de povoamento e colonização da Madeira e Açores.  

Tarefa
Consulta o teu manual e localiza no tempo e espaço, os principais descobrimentos do
período Henriquino.  

2
A Política Africana de D. Afonso V
D. Afonso V, filho do rei D. Duarte, interessou-se principalmente por conquistas
territoriais no norte de África, tendo conquistado as cidades de Álcaçer-Ceguer (1458) e Arzila e
Tânger (1471).
Devido ao seu desinteresse pela expansão marítima que esteve parada entre 1460 (ano da
morte de D. Henrique) e 1469. Neste ano, D. Afonso V arrendou a Fernão Gomes, rico burguês
lisboeta, o exclusivo do comércio da costa da Guiné, por cinco anos, mediante o pagamento
anual de 200 000 reais e a obrigação de descobrir 100 léguas de costa. Os navegadores de Fernão
Gomes atingiram em 1471, a desejada costa da Mina, onde se encontrou ouro em abundância,
estando em 1474 a descoberta da costa africana, no Cabo de Santa Catarina.

Responde:
1. Caracteriza a política de D. Afonso V.
2. Enuncia os termos do contrato arrendamento de Fernão Gomes.

A Política Expansionista de D. João II


A partir de 1474, o príncipe D. João, futuro D. João II, fica encarregue de superintender os
assuntos marítimos. A expansão portuguesa para a ter um objectivo bem definido: descobrir o
caminho marítimo para a Índia, contornando o continente africano.
É neste contexto que se realizam muitas viagens de exploração da costa africana que vão culminar
com a passagem do Cabo das Tormentas, por Bartolomeu Dias, em 1488. Esta passagem provou que o
oceano Atlântico estava ligado ao Índico o que significava que era possível ligar a Europa à Índia.
Apesar de estar aberto o caminho para a chegada à Índia, este objectivo teve que ser adiado por
algum tempo em virtude da descoberta da América por Cristóvão Colombo, ao serviço dos reis de
Castela. Aquele atingiu as Antilhas em 1492, tendo Portugal reivindicado a posse daquele território com
base no Tratado de Alcáçovas-Toledo o que provocou um conflito com Castela. Em 1494, com a
intervenção Papal, foi assinado um novo acordo – o Tratado de Tordesilhas.

O mundo iria ficar dividido por uma linha divisória, traçada de pólo a pólo, distando 370 léguas
do arquipélago de Cabo Verde, sendo a parte ocidental atribuída a Espanha e a oriental a Portugal.
Este tratado veio instituir a política de Mare Clausum, visto que dividiu o mundo em duas
grandes áreas, uma de Castela e outra de Portugal, deixando de fora os restantes países europeus.

Responde:
1. Enuncia o grande objectivo da política expansionista de D. João II.
2. Contextualiza a assinatura do Tratado de Tordesilhas.
3. Descreve os termos do Tratado de Tordesilhas.
4. Explica em que consiste a Política de Mare Clausum 3

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