Resumo de História
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No séc. XIV, viveu-se na Europa um grave
período de crise económica devido a maus
anos agrícolas, a peste negra e as guerras. No
séc. XV devido ao crescimento demográfico e
comercial, a Europa precisava de cereais, ouro
e prata, novos locais de comércio e de novos
produtos, as especiarias. Assim, sentiu-se a
necessidade de expansão interna (aumento
da área cultivada) e de expansão externa
(procura de novos territórios riquezas e
mercados).
A procura do ouro, para cunhar a moeda. Os
Europeus também queriam chegar
diretamente às regiões produtoras do ouro.
Procura de um acesso direto ás especiarias e
produtos de luxo do Oriente.
Cada grupo social tinhas as suas devidas
motivações, mas todos viam soluções para os
problemas económicos que o reino português
atravessava.
REI – enriquecer o seu poder e os seus
territórios.
NOBREZA – terras, cargos militares e
administrativos.
CLERO – combater os muçulmanos e
converter os povos para o cristianismo.
BURGUESIA – novos produtos e mercados.
POVO – melhores condições de vida.
NOTA:
Durante a conquista de Ceuta
quem governava era D. João I, mas
quem descobriu e avançou foi o
seu filho, Infante D. Henrique
Em Portugal estavam reunidas as
condições quer geográficas e
políticas, quer técnicas e científicas.
CONDIÇÕES GEOGRÁFICAS:
- Excelente posição geográfica,
costa bastante extensa, aberta ao
oceano Atlântico
- Bons portos naturais
-Proximidade com o Norte de Africa
CONDIÇÕES POLÍTICAS:
- A estabilidade e a paz vividas em
Portugal, no séc. XV
CONDIÇÕES TÉCNICAS E CIENTÍFICAS
-Atividades piscatórias/pesca
- Instrumentos náuticos: a bússola, o
quadrante, a balestilha e o
astrolábio – estes instrumentos
eram essenciais para a navegação
astronómica, ou seja, navegação
pelos astros.
- Construção naval: as caravelas e as
naus.
Ceuta, foi a primeira conquista
portuguesa – 1415. Esta cidade está
localiza no estreito de Gibraltar.
Razões para a conquista da cidade de
Ceuta:
- estava bem localizada,
nomeadamente Portugal conseguia
controlar os navios que saíam e
entravam no Mar Mediterrâneo.
- Tinha bastantes terras férteis
- Era em Ceuta que chegava as rotas
comerciais ou as rotas caravaneiras
- Tornar os jovens em cavaleiros
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Ceuta foi uma cidade de fácil conquista,
devido aos muçulmanos não estarem á
espera. Pode-se dizer que a conquista de
Ceuta foi um fracasso económico, pois os
muçulmanos desviaram as rotas, devido aos
ataques frequentes da cidade os campos
foram abandonados, assim os resultados
económicos desta conquista não
corresponderam ás expectativas dos
portugueses. Mesmo assim, continuamos em
Ceuta, pois esta, em termos estratégicos
estava muito bem localizada.
Depois da conquista de Ceuta em 1415
sucederam as seguintes:
- Redescoberta da Madeira: 1419
- Redescoberta dos Açores: 1427
O povoamento e a colonização dos
arquipélagos da Madeira e dos Açores. O
infante D. Henrique (a quem D. João I
doou o arquipélago da Madeira), era
responsável pela sua colonização. O
infante D. Henrique também ficou com
algumas ilhas dos Açores e o seu irmão,
infante D. Pedro, com também algumas
ilhas dos Açores, estes os dois ficaram
responsáveis pela sua colonização e
também doados pelo D. João I, seu pai. O
sistema de colonização foi através das
capitanias entregando cada uma delas a
um capitão – donatário. Os capitães –
donatários pertenciam á baixa nobreza
Resumo de História
que recebiam a sua capitania (extensão de
terra) e ficavam responsáveis pelo seu
povoamento e exploração económica. Os
capitães – donatários tinham o direito de
administrar a justiça, de cobrar impostos
na sua capitania e de distribuir terras aos
povoadores que quisessem explorá-las.
A Madeira tinha cereais, cana de açúcar e
vinha.
Já os Açores tinha cereais, criação de gado
e as plantas tintureiras.
Infante D. Henrique morre em 1460, e a
sua última conquista foi em 1460, Serra
Leoa. A partir de então houve um
abrandamento do avanço para o sul.
população fica dividida em 2 grupos. A
nobreza queria conquistar as cidades á
volta de Ceuta e a burguesia queria
descobrir/ explorar a costa africana. Assim
D. Afonso V interessou-se mais pelas
conquistas da cidade á volta de Ceuta.
Fernão Gomes fez um contrato de 5 anos
com D. Afonso V, Fernão Gomes podia
fazer comércio nas terras que descobrisse,
e em troca pagava uma importância em
dinheiro e estava obrigado a descobrir
para sul, em cada ano, cem léguas de
costa. Fernão Gomes conseguiu chegar até
ao Cabo da Santa Catarina em 1474