Você está na página 1de 11

M

MA AR
RIIN
NHHAADDOOBBR
RAAS
SIIL
L
D
DIIR
REET OR
TO RIIA
AD EP
DE POOR
RTTO SE
OS EC
COOS
STTA
ASS

N
NOOR
RMMAAS
SDDA
AA AU
UT OR
TO DA
RIID AD
DE MA
EM AR
RÍÍT MA
TIIM A
P
PAARRA
AEEMMB
BAAR
RCCA
AÇÇÕ
ÕEES
SE EMMP
PRRE
EGGA
ADDA
AS SNNA
A
NNA
AV EG
VE GA
AÇÇÃ
ÃOOEEM
MM MAAR
RAAB
BEER
RTTO
O

NORMAM-01/DPC

-2
2000
055-
NÚMERO EXPEDIENTE QUE A
PÁGINAS DATA DA
DA DETERMINOU E RUBRICA
AFETADAS ALTERAÇÃO
MODIFICAÇÃO RESPECTIVA DATA

Índice; Cap.1; Cap.2;


Cap.3; Cap.4; Cap.5;
Cap.7; Cap.8; Cap.9;
Cap.10; Cap.11; e
Cap.15.
Anexos
Substituição: 1-B; 1-C;
Portaria nº 362/DPC, 7 de
Mod 39 1-D; 2-E; 2-N; 2-Q; 3- 09/10/2019
outubro de 2019
B; 3-O; 4-A; 4-B; 4-D;
4-G; 9-A; 9-B; 9-E; 10-
A; 10-B; 10-E; 10-F;
10-H; 10-I; e 15-B.
Inserção: 2-R; 2-S;
2-T; 4-J; e 11-A..
Exclusão: 2-K.

Portaria nº 456/DPC, 23
Mod 40 Anexo 10-D 30/12/2019
de dezembro de 2019

Portaria nº 52/DPC, 12 de 4-8; 4-9; 4-10; 4-11; 9-


Mod 41 14/02/2020
fevereito de 2020 11; e 9-12

Portaria nº 102/DPC, 7 de 2-4; 2-5; 2-8; 2-13; 2-


Mod 42 08/04/2020
abril de 2020 16; e 2-18

Portaria nº 424/DPC, 18
Mod 43 Anexo 10-D 22/12/2020
de dezembro de 2020

-V- NORMAM-01/DPC
CAPÍTULO 5 - TRANSPORTE DE CARGAS

SEÇÃO I - TRANSPORTE DE CARGAS PERIGOSAS


0500 - PROPÓSITO .................................................................................................... 5-1
0501 - DEFINIÇÕES ................................................................................................... 5-1
0502 - CLASSIFICAÇÃO DAS MERCADORIAS PERIGOSAS .................................. 5-1
0503 - REQUISITOS PARA O TRANSPORTE DE CARGAS PERIGOSAS ............... 5-1
0504 - REQUISITOS OPERACIONAIS ....................................................................... 5-1
0505 - REQUISITOS TÉCNICOS PARA MERCADORIAS PERIGOSAS
EMBALADAS ................................................................................................... 5-1
0506 - CONTENTORES INTERMEDIÁRIOS PARA GRANÉIS (IBC)...................... ... 5-1
0507 - RECOMENDAÇÕES ESPECIAIS PARA PRODUTOS PERIGOSOS EM
QUANTIDADES LIMITADAS ........................................................................... 5-2
0508 - TRANSPORTE DE MERCADORIAS PERIGOSAS EMBALADAS
CLASSIFICADAS COMO POLUENTES .......................................................... 5-4
0509 - INFORMAÇÕES EM CASO DE ACIDENTES.................................................. 5-4
0510 - NORMAS INTERNACIONAIS APLICÁVEIS .................................................... 5-4
0511 - EMBARCAÇÕES DE BANDEIRA ESTRANGEIRA ......................................... 5-4
0512 - EMBARCAÇÕES TRANSPORTANDO COMBUSTÍVEIS ................................ 5-4
0513 - CASOS NÃO PREVISTOS .............................................................................. 5-4

SEÇÃO II - TRANSPORTE DE CARGA NO CONVÉS


0514 - APLICAÇÃO..................................................................................................... 5-4
0515 - REQUISITOS PARA O TRANSPORTE DE CARGA NO CONVÉS ................. 5-5
0516 - CASOS ESPECIAIS......................................................................................... 5-6
0517 - INFORMAÇÕES ADICIONAIS PARA O PROJETO ........................................ 5-7
0518 - RESPONSABILIDADE ..................................................................................... 5-7

SEÇÃO III - TRANSPORTE DE ÁLCOOL, PETRÓLEO E SEUS DERIVADOS


0519 - DEFINIÇÕES ................................................................................................... 5-8
0520 - APLICAÇÃO..................................................................................................... 5-9
0521 - OBRIGATORIEDADE DE CLASSIFICAÇÃO ................................................... 5-10
0522 - REQUISITOS ................................................................................................... 5-10
0523 - EMBARCAÇÕES SEM PROPULSÃO ............................................................. 5-16

SEÇÃO IV - EMBARCAÇÕES DE APOIO A MERGULHO


0524 - REQUISITOS ADICIONAIS ............................................................................. 5-17

CAPÍTULO 6 - CERTIFICAÇÃO DE HELIDEQUE


As instruções para certificação de helideques em embarcações e pl ataformas
marítimas constam das Normas da A utoridade Marítima para Homologação de
Helideques Instalados em Embarcações e em Plataformas Marítimas (NORMAM-
27/DPC).

CAPÍTULO 7 - BORDA-LIVRE E ESTABILIDADE INTACTA


0700 - PROPÓSITO .................................................................................................... 7-1

SEÇÃO I - DEFINIÇÕES E REQUISITOS TÉCNICOS


0701 - APLICAÇÃO..................................................................................................... 7-1
0702 - ISENÇÕES PARA ATRIBUIÇÃO DE BORDA-LIVRE ...................................... 7-2
0703 - DEFINIÇÕES ................................................................................................... 7-2
0704 - PROCEDIMENTOS PARA TESTES DE ESTANQUEIDADE .......................... 7-3
- XI - NORMAM-01/DPC
Mod 39
0705 - DETERMINAÇÃO DA BORDA-LIVRE DAS EMBARCAÇÕES “SOLAS” ......... 7-4
0706 - REQUISITOS TÉCNICOS PARA EMBARCAÇÕES “NÃO SOLAS” ................ 7-4

SEÇÃO II - DETERMINAÇÃO DA BORDA-LIVRE DE EMBARCAÇÕES “NÃO SOLAS”


0707 - ALTURA MÍNIMA DE PROA (Hp) .................................................................... 7-6
0708 - CÁLCULO DA BORDA-LIVRE DE EMBARCAÇÕES “NÃO SOLAS” .............. 7-6
0709 - CORREÇÃO PARA NAVEGAÇÃO EM ÁGUA DOCE ..................................... 7-7

SEÇÃO III - MARCAS DE BORDA-LIVRE DE EMBARCAÇÕES “NÃO SOLAS”


0710 - MARCA DA LINHA DE CONVÉS..................................................................... 7-8
0711 - MARCA DE LINHA DE CARGA (DISCO DE PLIMSOLL) ................................ 7-8
0712 - MARCA DA AUTORIDADE RESPONSÁVEL .................................................. 7-9
0713 - MARCA DE ÁGUA DOCE ................................................................................ 7-9
0714 - DETALHES DE MARCAÇÃO........................................................................... 7-9

SEÇÃO IV - CERTIFICADO DE EMBARCAÇÕES “NÃO SOLAS”


0715 - CERTIFICADO NACIONAL DE BORDA-LIVRE PARA NAVEGAÇÃO DE
MAR ABERTO ................................................................................................. 7-10
0716 - CÁLCULOS ...................................................................................................... 7-10
0717 - PROCEDIMENTOS PARA EMISSÃO DO CERTIFICADO .............................. 7-11
0718 - PERDA DE VALIDADE DO CERTIFICADO..................................................... 7-12
0719 - RENOVAÇÃO E SEGUNDA VIA DO CERTIFICADO ...................................... 7-13
0720 - VISTORIAS ...................................................................................................... 7-13
0721 - MANUTENÇÃO DAS CONDIÇÕES DE ATRIBUIÇÃO .................................... 7-14

SEÇÃO V - CERTIFICAÇÃO DE EMBARCAÇÕES “SOLAS”


0722 - CERTIFICADO INTERNACIONAL DE BORDA-LIVRE.................................... 7-14
0723 - PROCEDIMENTOS ......................................................................................... 7-14

SEÇÃO VI - ESTABILIDADE INTACTA


0724 - CÁLCULO DAS CURVAS DE ESTABILIDADE ............................................... 7-15
0725 - CÁLCULO DO EFEITO DE SUPERFÍCIE LIVRE ............................................ 7-15
0726 - CONDIÇÕES DE CARREGAMENTO .............................................................. 7-17
0727 - CRITÉRIOS DE ESTABILIDADE ..................................................................... 7-19
0728 - CÁLCULO DOS MOMENTOS E BRAÇOS DE EMBORCAMENTO ................ 7-23
0729 - PRECAUÇÕES CONTRA EMBORCAMENTOS.............................................. 7-26

SEÇÃO VII - PROVA DE INCLINAÇÃO


0730 - PREPARAÇÃO DA PROVA ............................................................................. 7-28
0731 - RECOMENDAÇÕES ........................................................................................ 7-28
0732 - INSTRUMENTOS E MATERIAIS PARA A PROVA DE INCLINAÇÃO ............ 7-32
0733 - SEQÜÊNCIA DE EXECUÇÃO DA PROVA ..................................................... 7-35
0734 - MOVIMENTAÇÃO DOS PESOS INCLINANTES ............................................. 7-36
0735 - APRESENTAÇÃO E CÁLCULO DA PROVA DE INCLINAÇÃO ...................... 7-36
0736 - APRESENTAÇÃO DOS DADOS E CÁLCULOS.............................................. 7-38

SEÇÃO VIII - COMPARTIMENTAGEM


0737 - NÚMERO MÍNIMO DE ANTEPARAS ESTANQUES PARA EMBARCAÇÕES
DE CASCO METÁLICO OU DE MATERIAL SINTÉTICO ................................ 7-39
0738 - POSICIONAMENTO DAS ANTEPARAS DE COLISÃO EM EMBARCAÇÕES
DE CASCO METÁLICO OU DE MATERIAL SINTÉTICO ................................ 7-39

- XII - NORMAM-01/DPC
Mod 39
CAPÍTULO 7

BORDA LIVRE E ESTABILIDADE INTACTA

0700 - PROPÓSITO
Estabelecer regras e instruções específicas para a determinação da borda livre e
compartimentagem das embarcações nacionais empregadas na Navegação de Mar
Aberto, estabelecendo também os critérios e procedimentos para verificação da
estabilidade intacta.

SEÇÃO I

DEFINIÇÕES E REQUISITOS TÉCNICOS

0701 - APLICAÇÃO
a) Borda Livre
1) As Regras constantes na presente Norma, relativas à atribuição da Borda
Livre, se aplicam às seguintes embarcações:
(a) aquelas que solicitem a emissão do Certificado Nacional ou Internacional
de Borda Livre em ou após 04/02/1997;
(b) aquelas construídas antes de 04/02/1997, por solicitação do proprietário
ou armador; e;
(c) aquelas já construídas e que tenham sido objeto de modificações de
vulto, as quais exijam a reavaliação da borda livre, em ou após 04/05/1997.
2) A renovação de Certificados de Borda Livre de embarcações existentes, cuja
Borda Livre tenha sido atribuída de acordo com instruções que não estejam mais em
vigor, deverá atender aos procedimentos estabelecidos no Anexo 7-H.
b) Estabilidade
As Regras constantes na presente Norma, relativas à verificação da
estabilidade intacta, são aplicáveis a todas as embarcações empregadas na Navegação
de Mar Aberto construídas após 09/06/98.
c) Compartimentagem
1) As Regras constantes na presente Norma relativas à compartimentagem são
aplicáveis a todas as Embarcações de Passageiros com arqueação bruta superior a 50
que sejam construídas após 09/06/98.
Para as embarcações de casco metálico ou de material sintético as regras
constantes na presente norma relativas a compartimentagem se aplicam, além do
parágrafo anterior, às embarcações de transporte de passageiros com AB superior a 20 e
igual ou inferior a 50, que venham a ser inscritas, alteradas ou reclassificadas para
transporte de passageiros, após 31 de dezembro de 2020.
2) As Embarcações de Passageiros com arqueação bruta maior que 50, que
tenham sido construídas em data anterior a 09/06/98, deverão atender a esses requisitos
na primeira Vistoria de Renovação que tenham que realizar após 04 de fevereiro de 1999.
3) As embarcações com arqueação bruta superior a 20 e que sejam
reclassificadas para operar como Embarcações de Passageiros deverão atender às
Regras constantes na presente Norma relativas à compartimentagem.
4) As Embarcações de Passageiros que sofrerem alterações de vulto, a critério
da Diretoria de Portos e Costas (DPC), deverão também atender às Regras constantes na
presente Norma relativas à compartimentagem.
Nota: As embarcações existentes que se enquadrem nas condições
estabelecidas no item 0702, alínea c) deverão atender aos requisitos estabelecidos nos
-7-1- NORMAM-01/DPC
Mod 39
itens de 0706 a 0709 até a primeira vistoria de renovação de CSN que ocorrer depois de
31/12/2016.

0702 - ISENÇÕES PARA ATRIBUIÇÃO DE BORDA LIVRE


a) Estão dispensadas da atribuição de borda livre, as seguintes embarcações que
apresentem pelo menos uma das seguintes características:
1) comprimento de regra (L) inferior a 20 metros;
2) arqueação bruta menor ou igual a 50;
3) embarcações destinadas exclusivamente a esporte ou recreio; e
4) navios de guerra.
b) A DPC poderá isentar uma embarcação, que possua dispositivos de um novo
tipo, de qualquer exigência das presentes regras, cuja aplicação possa impedir
seriamente a pesquisa para o desenvolvimento de tais dispositivos e sua posterior
incorporação aos navios engajados na navegação marítima. Essas embarcações,
entretanto, deverão atender os requisitos que, a critério da DPC, sejam adequados ao
serviço no qual será empregada a embarcação e que garantam a sua segurança.
c) As embarcações dispensadas da atribuição de borda livre em função do
estabelecido no item a) acima, mas que sejam obrigadas a portar Certificado de
Segurança da Navegação (CSN) em conformidade com o estabelecido no item 1001
deverão atender aos requisitos estabelecidos nos itens de 0706 a 0709, conforme
aplicável, os quais deverão ser verificados por ocasião das vistorias iniciais, anuais,
intermediárias e de renovação, sendo eventuais deficiências lançadas como pendências
ao endosso ou renovação do CSN.

0703 - DEFINIÇÕES
Exceto onde expressamente indicado em contrário, as definições constantes na
Regra 3 da Convenção Internacional de Linhas de Carga (1966) são válidas para a
aplicação do presente Capítulo. Adicionalmente são consideradas as seguintes
definições:
a) Comprimento Total
É a distância horizontal medida entre os pontos extremos de proa e popa,
sendo que, no caso de veleiros, não se deve considerar o mastro de proa.
b) Estanque ao Tempo (“Weathertight”)
É considerado qualquer acessório ou componente estrutural que apresente um
desempenho satisfatório de forma a impedir a passagem de água quando submetido a um
ensaio de acordo com o procedimento descrito no item 0704 a).
c) Estanque à Água (“Watertight”)
É considerado qualquer acessório ou componente estrutural que apresente um
desempenho satisfatório de forma a impedir a passagem de água quando submetido a um
ensaio de acordo com o procedimento descrito no item 0704 b).
d) Passageiro
É toda pessoa que não seja o Comandante e os membros da tripulação ou
outras pessoas empregadas ou ocupadas, sob qualquer forma, a bordo da embarcação,
em serviços que lhe digam respeito ou uma criança com menos de um ano de idade.
e) Embarcação de Passageiros
Para efeito deste capítulo, é toda embarcação que transporte mais de doze
passageiros.
f) Rebocador e/ou Empurrador
É toda embarcação projetada ou adaptada para efetuar operações de reboque
e/ou empurra.
g) Embarcação de Carga
É toda embarcação que não se enquadre na definição constante na alínea e)
-7-2- NORMAM-01/DPC
Mod 39
acima.
h) Embarcação de Pesca
É toda embarcação de carga empregada na captura de recursos vivos do mar
e das águas interiores.
i) Barcaça
É qualquer embarcação de carga que possui, geralmente, as seguintes
características:
1) não é tripulada;
2) não possui sistema de propulsão próprio;
3) relação entre a boca e o calado superior a 6,0; e
4) relação entre a boca e o pontal superior a 3,0.
j) Embarcações “SOLAS”
São todas as embarcações mercantes empregadas em viagens marítimas
internacionais ou empregadas no tráfego marítimo mercantil entre portos brasileiros, ilhas
oceânicas, terminais e plataformas marítimas, com exceção de:
1) navios de carga com arqueação bruta inferior a 500;
2) navios de passageiros com arqueação bruta inferior a 500 (não aplicável
para navios que efetuam viagens internacionais);
3) navios com comprimento de regra inferior a 24 metros;
4) navios sem meios de propulsão mecânica;
5) navios de madeira, de construção primitiva; e;
6) navios de pesca.
k) Embarcações “Não SOLAS”
São todas aquelas que não se enquadram na definição de “Embarcação
SOLAS” apresentada na alínea anterior.
l) Ângulo de Alagamento
É o ângulo de inclinação transversal no qual submergem as aberturas no casco
e/ou superestruturas que não podem ser fechadas e/ou tornadas estanques ao tempo
(“weathertight”). As pequenas aberturas, através das quais não pode haver um
alagamento progressivo, não precisam ser consideradas abertas na determinação desse
parâmetro.

0704 - PROCEDIMENTOS PARA TESTES DE ESTANQUEIDADE


a) Estanque ao Tempo (“Weathertight”)
Para avaliar se um dispositivo pode ser considerado Estanque ao Tempo o
mesmo deverá ser testado de acordo com o seguinte procedimento:
1) fechar o objeto de ensaio e apertar seus atracadores com as mãos, sem
auxílio de ferramentas, exceto onde previsto em projeto;
2) aplicar um jato d’água (borrifo) de 2 Kg/cm2 de pressão, a uma distância
entre 2,5 e 3 metros, por no mínimo 3 minutos e com um ângulo de inclinação de 45o;
3) a aplicação do jato deve ser lenta e gradual ao redor de toda a área de
vedação; e
4) o diâmetro mínimo do esguicho da mangueira deve ser de 16 mm.
Para qualquer dispositivo ser considerado estanque ao tempo (“weathertight”)
não poderá ser observado qualquer vazamento no lado contrário à aplicação do jato.
b) Estanque à Água (“Watertight”)
Para avaliar se um dispositivo pode ser considerado Estanque à Água o
mesmo deverá ser testado de acordo com o seguinte procedimento:
1) fechar o objeto e apertar seus atracadores com as mãos, sem auxílio de
ferramentas, exceto onde previsto em projeto;
2) aplicar um jato sólido de 2 Kg/cm2 de pressão, a uma distância máxima de
1,5 m e um ângulo de 45o, exceto nas tampas de escotilha ou na união de painéis, onde o
-7-3- NORMAM-01/DPC
Mod 39
flutuação, paralela à linha d’água de projeto, que intercepta a perpendicular de vante no
ponto correspondente à altura mínima de proa.
b) Correção para a Posição da Linha de Convés
É aplicável quando existir algum impedimento para marcar a “Linha de Convés”
na sua posição regulamentar. Nesses casos a diferença entre a posição real e a
estabelecida nas regras será somada ou deduzida do valor da borda livre mínima (Fig. 7-
1), conforme o caso.
c) Valor Mínimo
A borda livre mínima não poderá ser inferior a 100 mm, exceto em função da
correção para a Posição da Linha de Convés.
d) Verificação do Calado Máximo
As embarcações deverão apresentar resistência estrutural e estabilidade
intacta satisfatória no calado correspondente à borda livre mínima atribuída. Caso essa
borda livre acarrete um calado maior do que o calado máximo considerado pelo projetista,
a borda livre mínima deverá ser aumentada de forma a coincidir com o calado máximo.
Atenção especial deverá ser dispensada aos requisitos de posicionamento das
aberturas no costado apresentados na subalínea 0706 c), sendo que a borda livre deverá
ser aumentada sempre que necessário para se garantir o seu atendimento.
e) Procedimento Alternativo
Para embarcação não SOLAS empregada na Navegação de Mar Aberto, o
cálculo da sua borda livre poderá ser efetuado em conformidade com as disposições
constantes na Convenção Internacional de Linhas de Carga (1966) em vigor, sempre que
julgado necessário ou conveniente. Nesse caso, deverão ser integralmente atendidas as
demais disposições daquela Convenção assim como as determinações constantes na
Seção V deste capítulo. Eventuais solicitações para isenção do requisito de altura mínima
de proa estabelecido na regra 39 da Convenção serão avaliadas caso a caso pela DPC.

FIGURA 7-1: Correção para a posição da linha do convés

0709 - CORREÇÃO PARA NAVEGAÇÃO EM ÁGUA DOCE


Caso também esteja prevista a navegação em água doce, a borda livre mínima
para essa navegação deverá ser reduzida do valor obtido por intermédio da seguinte
expressão:
AD=(D-BL)/48 (6)
onde:
AD = correção para navegação em água doce, em milímetros;
D = pontal para borda livre, em milímetros; e
BL = borda livre mínima, em milímetros.

-7-7- NORMAM-01/DPC
Mod 39
SEÇÃO III

MARCAS DE BORDA LIVRE DE EMBARCAÇÕES “NÃO SOLAS”

0710 - MARCA DA LINHA DE CONVÉS


a) Características
É uma linha horizontal de 300 mm de comprimento e 25 mm de largura, fixada
em ambos os bordos da embarcação, centrada na meia-nau e com aresta superior
coincidindo com a interseção entre o prolongamento da face superior do convés da borda
livre e a face externa do chapeamento do costado (Figuras 7-2 e 7-3).

FIGURA 7-2: Marcas de Linha de Convés e de Linha de Carga

FIGURA 7-3: Posicionamento da Linha de Convés

b) Localização (Casos Especiais)


1) Nas embarcações com o convés de borda livre descontínuo, nas quais a
parte superior desse convés se estenda além da meia-nau, a aresta superior da linha do
convés deverá ser posicionada coincidindo com o prolongamento da face superior da
parcela mais baixa desse convés, paralela à parte superior do mesmo.
2) Nas embarcações com bordas arredondadas ou com quaisquer outros
dispositivos que impossibilitem a fixação da marca no local estabelecido, sua posição
deverá ser determinada com referência a outro fixo no costado da embarcação, desde
que a borda livre sofra a correção correspondente (Figura 7-1).

0711 - MARCA DE LINHA DE CARGA (DISCO DE PLIMSOLL)


a) Características
Consiste de um anel de 180 mm de diâmetro externo e 25 mm de largura,
cruzado por uma linha horizontal de 300 mm de comprimento e 25 mm de largura, cuja
face superior passa pelo centro do anel (Figura 7-2).
b) Localização
Essa marca deverá ser fixada em ambos os bordos da embarcação, de forma
-7-8- NORMAM-01/DPC
Mod 39
que o centro do anel seja colocado à meia-nau e a uma distância vertical abaixo da aresta
superior da Linha do Convés igual à borda livre atribuída. (Figura 7-2)
c) Marcação Para Pequenos Valores de Borda Livre
Sempre que a borda livre mínima for inferior a 120 mm, somente deverá ser
fixada a parte inferior do anel alinhada na horizontal de maneira associada (Figura 7-4).

FIGURA 7-4: Marca de Linha de Carga para Borda Livre Inferior a 120 mm

0712 - MARCA DA AUTORIDADE RESPONSÁVEL


Quando a borda livre for atribuída pelas Capitanias dos Portos ou Fluviais (CP ou
CF), Delegacias (DL) ou pela GEVI, deverão ser fixadas, em ambos os bordos da
embarcação, as letras “C” e “P”, respectivamente à esquerda e à direita da marca de linha
de carga e acima da linha horizontal, cada uma medindo 35 mm de altura e 25 mm de
largura, para indicar que a CP(CF)/DL ou GEVI foi a autoridade responsável pelas
medições, cálculos e atribuição da linha de carga (Figura 7-5).
Quando a borda livre for atribuída por uma Sociedade Classificadora ou Entidade
Certificadora deverão ser fixadas as letras correspondentes a cada entidade.

FIGURA 7-5: Marca da Autoridade Responsável

0713 - MARCA DE ÁGUA DOCE


Consiste em duas linhas horizontais e uma vertical, todas com 25 mm de largura,
sendo que a linha vertical deve ser posicionada 650 mm a vante do centro da marca de
linha de carga, unindo as duas linhas horizontais com 300 mm cada, conforme indicado
na Figura 7-6. A distância vertical entre as duas linhas horizontais deve ser igual à
correção para a navegação em água doce, apresentada no item 0709.

0714 - DETALHES DE MARCAÇÃO


a) Todas as marcas devem estar permanentemente fixadas em ambos os bordos
da embarcação, sendo que para os navios de aço devem ser soldadas ou buriladas de
forma permanente.
b) As marcas serão pintadas em branco ou amarelo quando fixadas em fundo
escuro ou em preto com fundo claro.
c) Todas as marcas devem ser facilmente visíveis e, se necessário, arranjos
especiais devem ser feitos com este propósito, a critério da DPC.
-7-9- NORMAM-01/DPC
Mod 39
350 mm 300 mm
25

AD

300

FIGURA 7-6: Marca de Água Doce

SEÇÃO IV

CERTIFICADO DE EMBARCAÇÕES “NÃO SOLAS”

0715 - CERTIFICADO NACIONAL DE BORDA LIVRE PARA A NAVEGAÇÃO DE MAR


ABERTO
a) Obrigatoriedade
As embarcações “Não SOLAS” que não sejam dispensadas de atribuição de
borda livre, conforme estabelecido nos itens 0701 e 0702, deverão ser portadoras de um
Certificado Nacional de Borda Livre para a Navegação de Mar Aberto, cujo modelo é
apresentado no Anexo 7-A.
b) Emissão
O Certificado Nacional de Borda Livre para a Navegação de Mar Aberto poderá
ser emitido, para as embarcações EC1, pelas Sociedades Classificadoras reconhecidas
para atuarem em nome do Governo Brasileiro na navegação de mar aberto, pelas
Entidades Certificadoras ou pelo GVI, conforme previsto nas disposições transitórias
contidas na introdução desta norma.
Para as embarcações EC2 sujeitas à borda livre e não classificadas, o
certificado poderá ser emitido pelas CP/DL/AG ou por uma Entidade Certificadora.
As embarcações classificadas terão os seus certificados emitidos
obrigatoriamente pelas Sociedades Classificadoras.
c) Validade
O Certificado terá validade de, no máximo, cinco anos.

0716 - CÁLCULOS
a) Notas para Marcação da Borda Livre Nacional (Navegação de Mar Aberto)
1) Os cálculos necessários para a determinação da borda livre deverão ser
apresentados sob a forma das Notas para a Marcação da Borda Livre Nacional
(Navegação de Mar Aberto), cujo modelo é apresentado no Anexo 7-B.
2) Quando o Certificado for emitido pela GEVI ou pelas CP, DL ou AG, os
cálculos serão efetuados pelo técnico responsável contratado pelo construtor, armador ou
proprietário, devidamente regularizado perante o Conselho Regional de Engenharia e
Agronomia (CREA) de jurisdição do estaleiro construtor ou do órgão de inscrição da
embarcação, que será responsável pela exatidão das informações contidas nas notas,
sendo que, para melhor caracterizar essa responsabilidade, o responsável técnico deverá
também apresentar uma Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) referente aos
serviços executados.
3) As Sociedades Classificadoras e as Entidades Certificadoras poderão exigir
- 7 - 10 - NORMAM-01/DPC
Mod 39

Você também pode gostar