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1
José Manuel de Mascarenhas | António Valério Maduro
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Edição 1161/22
Depósito Legal: 505586/22
ISBN: 978-989-9128-14-9
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Barcos e artes de pesca nas costas da Nazaré e de S. Martinho, entre o século XVIII e 1930
OUTUBRO 2022
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José Manuel de Mascarenhas | António Valério Maduro
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Barcos e artes de pesca nas costas da Nazaré e de S. Martinho, entre o século XVIII e 1930
A. C. S. MACEDO,
Estatística do Districto Administrativo de Leiria,
Leiria, 1855, 33
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José Manuel de Mascarenhas | António Valério Maduro
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Barcos e artes de pesca nas costas da Nazaré e de S. Martinho, entre o século XVIII e 1930
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José Manuel de Mascarenhas | António Valério Maduro
Agradecimentos
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Barcos e artes de pesca nas costas da Nazaré e de S. Martinho, entre o século XVIII e 1930
ÍNDICE
Prefácio ...................................................................................... 11
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José Manuel de Mascarenhas | António Valério Maduro
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Barcos e artes de pesca nas costas da Nazaré e de S. Martinho, entre o século XVIII e 1930
PREFÁCIO
1
Rui RASQUILHO, Peregrinação na memória – Datas e notas à volta de
Cister. Alcobaça: Cooperativa Agrícola de Alcobaça, 2015.
11
José Manuel de Mascarenhas | António Valério Maduro
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O Senador Faustino da Fonseca, a propósito da falta de providências para criar
maior segurança da vida do mar refere: “Resistem aferradamente nos homens do
mar as pavorosas superstições duma diabólica natureza capitaneada por Satanaz.
Com medo dêle, os pescadores da Nazaré sagram com padres e com missas o
que lhes daria de sobra para um rebocador que lhes valesse em meio das refre-
gas, indo recolher os barcos para o mar”. Assembleia da República, Senado da
República, n.º 68, 15 de abril de 1912, 5.
12
Barcos e artes de pesca nas costas da Nazaré e de S. Martinho, entre o século XVIII e 1930
Rui Rasquilho
(Presidente da Associação
dos Amigos do Mosteiro de Alcobaça – AMA)
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Barcos e artes de pesca nas costas da Nazaré e de S. Martinho, entre o século XVIII e 1930
1. Os coutos de Alcobaça:
aspetos relevantes da geografia
física do território
O antigo domínio monástico alcobacense pode caracterizar-se,
em termos de geografia física, pelas seguintes unidades essenciais: “cos-
ta rochosa, com arribas; faixa dunar litoral estreita; grande mobilidade
de areias, apenas moderada pelas matas que ocupavam os solos mais
pobres e arenosos; linha de costa recortada por dois grandes golfos,
totalmente assoreados na atualidade, quer pela dinâmica natural quer
pela ação humana. Eram as designadas lagoas da Pederneira, mais a
norte, e de Alfeizerão, da qual ainda resta a concha de São Martinho”3.
A densa rede de linhas de água de regime torrencial, acompanhada de
difíceis condições de drenagem, criou condições para que os terrenos
aluvionares correspondentes aqueles antigos “mares” se encontrassem
permanentemente encharcados, necessitando de constante regulação
hídrica. A área paralela à costa, caracterizada por colinas de relevo
suave, permite definir uma segunda zona, na qual se identificam tam-
bém vales apertados cujas linhas de água apresentam frequentemente
regime sazonal4. Um vale tifónico e pedregoso, delimitado a Este pelo
maciço calcário da Serra dos Candeeiros, permite definir uma terceira
unidade geográfica5.
Entre os séculos XIV e XVI terá ocorrido um ligeiro arrefecimento
(“Pequena Idade do Gelo”), que nos séculos XVI e XVII se terá acen-
3
José Manuel de MASCARENHAS, “Os campos dos coutos de Alcobaça:
ordenamento hidráulico e valorização do território”, in A. V. MADURO & R.
RASQUILHO (coords), Um Mosteiro entre os Rios. O território alcobacense,
Alcobaça, Hora de Ler, 2021, 483-539, 485.
4
Ibidem.
5
Ibidem.
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José Manuel de Mascarenhas | António Valério Maduro
Fig. 1 - Limites do antigo couto da abadia cisterciense de Santa Maria de Alcobaça. Tracejado:
limites em 1153; Traço-ponto: limites em 1358; Ponteado: limites de 1368 a 1374; Manchas
ponteadas: áreas correspondentes às antigas lagoas de Pederneira (a norte) e de Alfeizerão (a sul).
Autor: José Manuel de Mascarenhas, 2015.
16
Barcos e artes de pesca nas costas da Nazaré e de S. Martinho, entre o século XVIII e 1930
7
Ibidem.
8
M. V. HENRIQUES, op. cit., 2005, 31.
9
Orlando RIBEIRO, Introduções Geográficas à História de Portugal, Lisboa,
Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 1977, 110.
10
J.M. de MASCARENHAS, op. cit., 2021, 486.
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Barcos e artes de pesca nas costas da Nazaré e de S. Martinho, entre o século XVIII e 1930
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Barcos e artes de pesca nas costas da Nazaré e de S. Martinho, entre o século XVIII e 1930
Fig. 4 - Fotografia Aérea Vertical (Missão FAP, 1989), na qual se indica: (1) localização provável do
porto e estaleiros da Pederneira, na época medieval (indícios arqueológicos1); (2) localização
provável do porto e estaleiros, na época moderna2; (3) Rio Alcoa; (4) Rio do Meio; (5) Rio da Areia;
(6) Rio da Levadinha; (7) Ponte da Barca; (8) Porto de Abrigo da Nazaré; (9) Nazaré; (10)
Pederneira (Trabalho Gráfico: Helena de Mascarenhas, 2022).
[Ver notas das legendas na pág. 159]
21
José Manuel de Mascarenhas | António Valério Maduro
Fig. 5. Puerto y Villa da Pederneira (Pedro Teixeira Albernaz, 1634), in Marías & Pereda, 20033.
Nesta gravura, observa-se que a foz do Alcoa se situava junto do promontório da Nazaré e que a
maior parte da área da antiga lagoa da Pederneira já se encontrava ocupada por pauis.
18
L.F. HENRIQUES, op. cit., 2017, 32.
19
Ibidem.
20
M.V.F. HENRIQUES, op. cit., 2021, 64.
22
Barcos e artes de pesca nas costas da Nazaré e de S. Martinho, entre o século XVIII e 1930
23
José Manuel de Mascarenhas | António Valério Maduro
25
R. RASQUILHO, op. cit., 2020, 217.
26
Ibidem.
27
J.M. de MASCARENHAS, op. cit., 2021, 487.
28
M. V. J. HENRIQUES, op. cit., 2005, 32.
29
R. RASQUILHO, op. cit., 2020, 217.
30
Iria GONÇALVES; Manuela Santos SILVA, “São Martinho do Porto e a Lagoa
de Alfeizerão, na Idade Média”, in Maria Cândida PROENÇA (coord.), A Baía de
S. Martinho do Porto, Aspectos Geográficos e Históricos, Lisboa, Ed. Colibri/
Associação de Defesa do Ambiente de São Martinho do Porto, 2005, 51-68, 59.
D. Afonso IV mandou construir aí as suas galés.
31
Idem, 60.
24
Barcos e artes de pesca nas costas da Nazaré e de S. Martinho, entre o século XVIII e 1930
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José Manuel de Mascarenhas | António Valério Maduro
Fig. 6. Barra do Porto de S. Martinho-do-Porto (Pedro Teixeira Albernaz, 1634), in Marías & Pereda,
20034. Nesta gravura, representa-se a concha e vila de S. Martinho, bem como o esteiro através
do qual pequenas embarcações acederiam ainda ao porto de Alfeizerão, e que desaguava a meio
da concha, aproximadamente.
26
Barcos e artes de pesca nas costas da Nazaré e de S. Martinho, entre o século XVIII e 1930
38
Adolfo LOUREIRO, Os Portos Marítimos de Portugal e Ilhas Adjacentes, vol.
II, Lisboa, Imprensa Nacional, 1904.
39
J. M. de MASCARENHAS, op. cit., 2021.
40
Obras concluídas em outubro de 1828.
41
Para o conhecimento global das obras e projetos de saneamento e ordenamento
hidráulico dos antigos campos da Pederneira e de Alfeizerão, ver, entre outros:
J.M. de MASCARENHAS, op. cit., 2021; António Valério MADURO; José Manu-
el de MASCARENHAS; Virgolino Ferreira JORGE, “Water planning in Alcobaça
cistercian lands”, Riparia, 3, 2017, 95-126; António Valério MADURO; José Ma-
nuel de MASCARENHAS; Virgolino Ferreira JORGE, “A construção da paisagem
hidráulica no antigo couto cisterciense de Alcobaça”, Cadernos de Estudos
Leirienses – 4, Maio 2015, 29-60; António Valério MADURO, “Hidraulique planning
and irrigation in the lands of the monastery of Alcobaça. Management and conflict
(17th-18th centuries)”, in Les Cisterciense et l’eau. Hommage à Paul Benoit,
Cîteaux. Commentarii cistercienses, t. 71, fasc. 1-4, 2020, 351-365.
42
A. LOUREIRO, op. cit., 1904, 281.
27
José Manuel de Mascarenhas | António Valério Maduro
43
José Maria TRINDADE, “Nazaré: a evolução de uma comunidade piscatória”,
Argos – Revista do Museu Marítimo de Ílhavo, 08, out. 2020, 62-71, 63.
44
José de Almeida SALAZAR, Memórias da Real Casa de Nossa Senhora da
Nazareth, Nazaré, Confraria de Nossa Senhora da Nazaré, Arquivo Histórico, 1842.
45
J. A. SALAZAR, op. cit., 1842 2, 533 534, cit. por J.M. TRINDADE, op. cit.,2020, 64.
28
Barcos e artes de pesca nas costas da Nazaré e de S. Martinho, entre o século XVIII e 1930
46
J.A. SALAZAR, op. cit., 1842 2, 535, cit. por J.M. TRINDADE, op. cit.,2020, 64.
47
J.A. SALAZAR, op. cit., 1842 2, 535 536, cit. por J.M. TRINDADE, op. cit.,2020, 64.
48
J.M. TRINDADE, op. cit.,2020, 64.
49
Ibidem.
50
J.A. SALAZAR, op. cit., 1842 2, 539 546, cit. por J.M. TRINDADE, op. cit.,2020, 65.
51
Pedro PENTEADO, História administrativa do Fundo da Santa Casa da
Misericórdia da Pederneira (extraído do “Inventário” do arquivo da entida-
29
José Manuel de Mascarenhas | António Valério Maduro
30
Barcos e artes de pesca nas costas da Nazaré e de S. Martinho, entre o século XVIII e 1930
58
Christine ESCALLIER, L’Empreinte de La Mer, Identité des Pêcheurs de Nazaré
– Portugal, Thèse de Doctorat en Ethnologie, Vol.1, Université Paris X – Nanterre,
1995.
59
C. ESCALLIER, op. cit., 1995, 174.
60
António de MORAIS E SILVA, Novo Dicionário Compacto da Língua Portu-
guesa, 4.ª edição, Lisboa, Editorial Confluência, 1988.
31
José Manuel de Mascarenhas | António Valério Maduro
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Barcos e artes de pesca nas costas da Nazaré e de S. Martinho, entre o século XVIII e 1930
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José Manuel de Mascarenhas | António Valério Maduro
Fig. 9 - Saveiro da costa segundo João de Souza, fig. 20 A, 17855. (Autor: Ramalho S.)
63
Caderno de Todos os Barcos do Tejo Tanto de Carga e Transporte como
d’Pesca / por João de Souza, Lente d’Arquitectura Naval e Desenho da Compa-
nhia de Guardas Marinhas, Lisboa, Edição da Sociedade de José da Fonseca, ao
Arsenal, 1785. Reedição fac-similada da Câmara Municipal de Lisboa, 1983.
64
Octávio Lixa FILGUEIRAS, Introdução ao “Caderno de Todos os Barcos do
Tejo Tanto de Carga e Transporte como d’Pesca / por João de Souza, Lente d’
Arquitectura Naval e Desenho da Companhia de Guardas Marinhas”, Lisboa,
Academia da Marinha, 1985.
34
Barcos e artes de pesca nas costas da Nazaré e de S. Martinho, entre o século XVIII e 1930
Fig. 10 - Batel, segundo João de Souza, fig. 19, 17856.(Autor: Ramalho S.)
Fig. 11 - Barcos da Ericeira, segundo João de Souza, fig. 16, 17857. (Autor: Ramalho S.)
Fig. 12 - Caíque, segundo João de Souza, fig. 14, 17858. (Autor: Ramalho S.)
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José Manuel de Mascarenhas | António Valério Maduro
Fig. 13 - Lancha do Alto, segundo João de Souza, fig. 13, 17859. (Autor: Ramalho S.)
Fig. 14 - Iate Português, segundo João de Souza, fig. 1, 178510. (Autor: Ramalho S.)
65
O. L. FILGUEIRAS, op. cit., 1985, 27.
36
Barcos e artes de pesca nas costas da Nazaré e de S. Martinho, entre o século XVIII e 1930
- Pesca nos rios Alcoa (Fig. 15), Alfeizerão e Tornada (Fig. 16) e
nas áreas lagunares residuais (Fig. 17), resultantes do assoreamento
progressivo dos antigos “mares” interiores da Pederneira e de Alfeizerão.
Fig. 15 - Rio Alcoa, nos arredores de Valado dos Frades. (Fot. de José Manuel de Mascarenhas, 2020)
37
José Manuel de Mascarenhas | António Valério Maduro
Fig. 16 - Confluência dos Rios de Alfeizerão e de Tornada, observada a partir de Salir do Porto.
(Fot. de José Manuel de Mascarenhas, 2020)
Fig. 17 - Lagoa do Paul da Tornada, uma das raras lagoas residuais do antigo "mar" de Alfeizerão.
(Fot. de José Manuel de Mascarenhas, 2020)
38
Barcos e artes de pesca nas costas da Nazaré e de S. Martinho, entre o século XVIII e 1930
66
Quadro elaborado com base em C. ESCALLIER, op. cit., 1995, Tableau 9 (mo-
dificado).
67
C. ESCALLIER (op. cit., 1995, 201).
68
Idem, 202.
69
António Arthur Baldaque da SILVA, Estado Actual das Pescas em Portugal,
Lisboa, Imprensa Nacional, 1892, 123.
70
O.L. FILGUEIRAS, Barcos de Pesca de Portugal, Centro de Estudos de Car-
tografia Antiga, Coimbra, Junta de Investigações Científicas do Ultramar, 1981a.
39
José Manuel de Mascarenhas | António Valério Maduro
71
O. L. FILGUEIRAS, Os barcos da Nazaré no panorama da nossa Arqueolo-
gia Naval, Lisboa, Centro de Estudos da Marinha, 1981b.
72
Quadro elaborado com base em C. ESCALLIER, op. cit., 1995, Tableau 11,
modificado pelos autores.
73
Este modelo esteve antes em exposição no Aqueduto Vasco da Gama
(FILGUEIRAS, 1981a, 11).
74
O. L. FILGUEIRAS, Os barcos da Nazaré no panorama da nossa Arqueolo-
gia Naval, Lisboa, Centro de Estudos da Marinha, 1981b, Fig.7.
40
Barcos e artes de pesca nas costas da Nazaré e de S. Martinho, entre o século XVIII e 1930
Fig. 18 - Maqueta
de Barco da
Carreira, ou de
Mar e Fora,
também
designado por
Catraio, elaborado
por Manuel
Gomes Loureiro,
em 1897, Museu
da Marinha,
MM.00026. (Fot.
de José Manuel
de Mascarenhas,
2022)
Fig. 19 - Maqueta
de Barco da
Carreira, ou de
Mar e Fora.
Aspeto da proa,
Museu da
Marinha,
MM.00026. (Fot.
de José Manuel
de Mascarenhas,
2022)
41
José Manuel de Mascarenhas | António Valério Maduro
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Barcos e artes de pesca nas costas da Nazaré e de S. Martinho, entre o século XVIII e 1930
75
P. POMEY, Y. KAHANOV & E. RIETH, Transition from Shell to Skeleton in
Ancient Mediterranean Ship Construction: analysis, problems, and future
research, in International Journal of Nautical Archaeology, 41(2), 2012, 235-314.
76
O.L. FILGUEIRAS, op. cit., 1981b,21,22.
77
Entre 1893 e 1897, data em que foi criada a Capitania da Nazaré, não se encon-
tra qualquer traço da sua existência nos registos dos arquivos, de que se tem
conhecimento. Na memória coletiva dos pescadores, a principal razão do seu
desaparecimento deveu-se às dificuldades que havia em manobrá-la, no mo-
mento de passagem da zona de rebentação (C. ESCALLIER, op. cit., 1995, 202).
No entanto, em 1885 e 1886, ainda se encontravam operacionais, como refere A.
A. Baldaque da SILVA, op. cit., 1892, 125.
78
C. ESCALLIER, op. cit., 1995,126.
79
O.L. FILGUEIRAS, op. cit., 1981b, 11.
43
José Manuel de Mascarenhas | António Valério Maduro
Fig. 22 - Maqueta
do Batel "Gazella",
exemplo de Batel
do Alto que, como
o próprio nome
indicia, dedicava-
se à pesca do alto
com aparelhos de
anzóis e várias
redes. Armava
velas latinas nos
dois mastros que
possuíam
tamanhos e
inclinações
diferentes. Museu
da Marinha,
MM.05420. (Fot.
de José Manuel de
Mascarenhas,
2022)
80
C. ESCALLIER, op. cit., 1995, 202.
44
Barcos e artes de pesca nas costas da Nazaré e de S. Martinho, entre o século XVIII e 1930
Fig. 23 -
Maqueta do
Batel "Gazella":
detalhe da popa
e do leme.
Museu da
Marinha,
MM.05420.
(Fot. de José
Manuel de
Mascarenhas,
2022)
Adolpho Loureiro, cit. por M.V. NATIVIDADE, op. cit., 1960, 123.
45
José Manuel de Mascarenhas | António Valério Maduro
Fig. 24 - Embarcação
propulsionada por motor a vapor,
segundo A. A. Baldaque da Silva,
1892, 384v. (Autor: J. Almeida)
82
C. ESCALLIER, op. cit., 1995,128. Numa 2.ª geração destes botes a vapor, o
leme já passou a localizar-se interiormente.
83
Idem, 128-130.
84
Para mais informações, ver subcapítulo Embarcações motorizadas.
46
Barcos e artes de pesca nas costas da Nazaré e de S. Martinho, entre o século XVIII e 1930
85
A. T. PIRES, Caravela dos Descobrimentos-II, Lisboa, Academia da Marinha,
1988, 19.
86
Ibidem.
87
Os comprimentos podiam ir de 4 a 14 m.
88
O.L. FILGUEIRAS, Os barcos da Nazaré no panorama da nossa Arqueologia
Naval, Lisboa, Centro de Estudos da Marinha, 1981b, 11. Neste método o casco
é construído a partir do esqueleto, o qual é posteriormente recoberto pelo tabua-
do; no método “concha-primeiro”, só depois de montado o casco, é que se
assenta a ossatura.
89
A. T. PIRES, op. cit., 1988, 17-19.
90
Ibidem.
91
O.L. FILGUEIRAS, op. cit., 1981b, 12.
47
José Manuel de Mascarenhas | António Valério Maduro
Fig. 25 -
Maqueta de
Lancha
Poveira,
Museu da
Marinha.
(Fot. de José
Manuel de
Mascarenhas,
2022)
Fig. 26 -
Lancha
Poveira "Fé
em Deus",
no Parque
das Nações,
após ter
participado
numa
exibição
náutica,
durante a
EXPO 98.
(Fot. de José
Manuel de
Mascarenhas,
1998)
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Barcos e artes de pesca nas costas da Nazaré e de S. Martinho, entre o século XVIII e 1930
49
José Manuel de Mascarenhas | António Valério Maduro
92
A. A. Baldaque da SILVA, op. cit., 1892, 379.
93
Ibidem.
94
Idem, 380.
50