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Programa Mar Aberto – mergulhe em idéias
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“no tempo das águas vivas se tomam numas tapagens de pedras e paus a
que os índios chamam de camboa.”
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O cerco
Durante muito tempo, a pesca na região foi auxiliada pelos chamados
cercos que são estruturas circulares montadas nas margens de mangue no
sul de São Paulo e norte do Paraná. Estas estruturas compostas de feixes de
taquara são amarrados com fibras formando uma espécie de tecido. A
montagem se dá a partir da margem onde se constrói uma barreira com
estas taquaras, terminando num grande cerco arredondado mais no centro
do canal de mangue. Nesta parte arredondada existe um sistema comum
nos covos, uma válvula, também de taquara, que permite apenas a entrada
do peixe e não a saída
(covo, segundo o Aurélio se trata de um redil de pesca formado por
esteiras armadas em paus e munidas de sapatas de chumbo).
Para as populações habitantes da baía de Paranaguá, o cerco sempre
foi uma atividade amplamente aceita e serviria para incrementar a
alimentação, a renda e a conservação do pescado. Os responsáveis pelos
cercos não fazem a despesca total, deixam os peixes se criarem na água,
mantendo-os vivos e em processo de engorda.
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Stuart Marks em The Imperial Lion escreve:
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5 - Como contrapeso para nossa embarcação vamos levar na memória
conversas com pessoas que podem ilustrar e adicionar idéias aos marujos.
O Sr. conhece tainha? Quando que tem? Porque? Onde ela fica no verão?
Como é que pesca? Sabe uma receita?
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