Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Fig. 69 - Peixeiras da Nazaré com canastras de castanho à cabeça para vender o peixe em
Alcobaça. Troço que liga Fervença a Alcobaça (coleção Alvão, Biblioteca Municipal de Alcobaça).
236
Raul BRANDÃO, Os Pescadores, Lisboa, Publicações Europa-América, sd, 121.
101
José Manuel de Mascarenhas | António Valério Maduro
237
Américo COSTA, Dicionário Corográfico de Portugal Continental e Insu-
lar, vol.VIII, Porto, Tipografia Domingos de Oliveira, 1943, 566.
238
José Diogo RIBEIRO, Turquel Folclórico. Parte 1 Superstições, Espozende,
1927, 25.
102
Barcos e artes de pesca nas costas da Nazaré e de S. Martinho, entre o século XVIII e 1930
6. A constituição de sociedades
e parcerias de pesca
As escrituras notariais da Nazaré revelam, a partir da década de
90 do século XIX, um grande incremento na constituição de parcerias
e sociedades de pesca condizentes com uma maior intensificação da
atividade e uma inovação nos métodos utilizados na pesca. Nas escri-
turas de fundação são assinaladas as artes de pesca a que se dedicam
(tendo como principal objetivo a captura da sardinha e do carapau,
mas também o peixe grosso pescado à linha e espinel, considerados
peixes de açougue); o capital da sociedade (em numerário, aparelhos,
redes e embarcações) que especifica o quinhão respetivo dos parcei-
ros e permite saber o seu número ou a presença de sócios “capitalis-
tas” que, no caso das companhas de arte xávega, podem ser apenas
modestos proprietários rurais, ou homens das artes como carpinteiros
e calafates, entre outros, que tentam rentabilizar as suas economias, e
que não estão obrigados a servir no mar; o tipo e número das embar-
cações e sistemas fixos e volantes que mobilizam (armações redondas
e valencianas, cercos americanos, dando informações preciosas para
a sua difusão e representatividade) e a duração do contrato (embora
no caso das sociedades e parcerias de maior significado este apareça
como ilimitado).
Estas escrituras para além de nos facilitarem a profissão e empate
de capital dos associados permitem por vezes verificar a abrangência
geográfica dos investidores, o que revela não só a atratividade destas
sociedades marítimas, como as estratégias de diversificação de inves-
timento por parte de lavradores, comerciantes, entre outras profissões
(vide Quadro 19).
Sabemos assim que a Parceria União do Pescal, constituída em
1891, se dedicava à pesca por meio de armações fixas, assim como a
103
José Manuel de Mascarenhas | António Valério Maduro
104
Barcos e artes de pesca nas costas da Nazaré e de S. Martinho, entre o século XVIII e 1930
243
Adolpho LOUREIRO, Da Foz do Lis a Peniche, Leiria, 2020, 65.
244
V. A. D’EÇA, “As Pescas em Portugal. As salinas”, in Exposição Nacional do
Rio de Janeiro em 1908. Secção portuguesa. Notas sobre Portugal, Lisboa,
1908, 279.
245
A.D.L, C.N.N., 1.º of., lv. 152 ou 34, fls.46-50, 15 de junho de 1904.
105
José Manuel de Mascarenhas | António Valério Maduro
247
A.D.L, C.N.N., 1.º of., lv. 201, fls.9-10, 22 de abril de 1910.
248
A.D.L, C.N.N., 1.º of., lv. 268, fls.16-25, 16 de outubro de 1920.
249
A Nazareth, n.º 253, 25 de janeiro de 1909.
250
V. A. D’EÇA, As Pescas Marítimas em Portugal, Sociedade de Geographia de
Lisboa, 1909, 8.
106
Barcos e artes de pesca nas costas da Nazaré e de S. Martinho, entre o século XVIII e 1930
107
José Manuel de Mascarenhas | António Valério Maduro
255
A. COSTA, Dicionário Corográfico de Portugal Continental e Insular,
vol.VIII, Porto, Tipografia Domingos de Oliveira, 1943, 566.
256
Actas da Câmara Municipal do Concelho da Pederneira, 1898 a 1912,
Nazaré, 2018, 116.
108
Barcos e artes de pesca nas costas da Nazaré e de S. Martinho, entre o século XVIII e 1930
257
A Nazareth, n.º 253, 25 de janeiro de 1909. A propósito da introdução em
Portugal do método da prensagem da sardinha, consulte-se: Inês AMORIM, “Da
pesca à salga da sardinha: recursos, tecnologia da pesca e tecnologia da conser-
vação, na costa de Aveiro (2.ª metade do séc. XVIII a inícios de XIX)”, in http://
aleph.letras.up.pt/F?func=find-b&find_code=SYS&request=000188779, 31-32
(consultado a 25 de julho de 2022)
109
José Manuel de Mascarenhas | António Valério Maduro
110
Barcos e artes de pesca nas costas da Nazaré e de S. Martinho, entre o século XVIII e 1930
258
A Nazareth, n.º 270, 29 de maio de 1909.
259
A Nazareth, n.º 272, 13 de junho de 1910.
260
A.D.L., L.N.N., Dep. V-86-E-41, fls. 21v-23v.
111
José Manuel de Mascarenhas | António Valério Maduro
Fig.72 - Anúncio da Santos Amaral & Cª Lda, no jornal O Lusitano, de 1913 (Conservas de
Portugal/Museu Digital da Indústria Conserveira).
261
A.D.L., Governo Civil, Atividades Económicas, Livro de Registos das Decla-
rações para assentamento de geradores e recipientes a vapor, n.º 38, 30 de
março de 1911.
262
Folheto descrição dos valores que constituem a fábrica de conservas San-
tos Amaral & C.ª Lda. – Nazaré (Conservas de Portugal – Museu Digital da
Indústria Conserveira).
112
Barcos e artes de pesca nas costas da Nazaré e de S. Martinho, entre o século XVIII e 1930
263
O Concelho da Nazareth, 21 de julho de 1918, n.º 21.
264
A.D.L., L.N.N., Dep. V-86-E-63, fls. 41-42v.
265
Leiria Ilustrada, 535, 01.04.1916.
266
A.D.L., L.N.N., Dep. V-86-E-24, fls. 29v-31.
267
A.D.L., L.N.A., Dep. V-6-C-57, fls. 23v-26v.
113
José Manuel de Mascarenhas | António Valério Maduro
114
Barcos e artes de pesca nas costas da Nazaré e de S. Martinho, entre o século XVIII e 1930
115
José Manuel de Mascarenhas | António Valério Maduro
271
Arquivo Distrital de Leiria, Governo Civil, Atividades Económicas, Autos de
Concessão de Licenças Industriais, Dep. III-79-D-2, cx. 4, 1913-1933.
272
A.D.L., L.N.A., Dep. V-86-E-28, fl. 39v-41; 86-E-28, fl. 41-42v.
116
Barcos e artes de pesca nas costas da Nazaré e de S. Martinho, entre o século XVIII e 1930
9. Conclusão
Como se pode verificar nos primeiros capítulos deste livro, pou-
cas informações existem, no atual estado do conhecimento, sobre as
características tipológicas dos barcos e artes de pesca da costa dos
Coutos de Alcobaça, no que respeita especialmente ao século XVIII e
primeira metade do seguinte. Por tal razão, este estudo sinóptico apoiou-
-se principalmente nas informações iconográficas disponíveis, nomea-
damente das obras de João de Souza (1785) e António Baldaque da
Silva (1891), sem descurar as limitações conceptuais que incidem so-
bre o primeiro destes autores (vide O. L. FILGUEIRAS, op. cit.,
1985). Foi sobretudo entre finais do século XIX e a primeira metade
do século seguinte que se pôde assistir a uma significativa evolução
morfológica e tecnológica das embarcações e artes, com particular
realce para a introdução da propulsão mecânica (a vapor e a explo-
são).
A transição do século XIX para o século XX transportou um con-
junto de novidades que alteraram substancialmente a atividade da pes-
ca. Verifica-se, ao longo deste curto período temporal, em que o es-
forço da investigação particularmente assenta, uma intensificação da
exploração dos recursos marinhos, com a introdução de novas artes
destinadas essencialmente à captura dos cardumes de sardinha na praia
da Nazaré. Produzem-se para isso novas embarcações e aperfeiço-
am-se as existentes, tornando-as mais robustas, seguras, iniciando-se
a motorização, e multiplica-se o número de homens e mulheres que
fazem da exploração dos frutos do mar toda a sua vida.
Para responder às crescentes necessidades de capital reforça-se
o associativismo, com a emergência de sociedades e parcerias de pes-
ca. A relação dos quinhões entre os associados não deixa de ser
reveladora da diferenciação socioeconómica e de uma afirmação gra-
dual do modelo capitalista de produção. Constituem-se, assim, as eli-
117
José Manuel de Mascarenhas | António Valério Maduro
118
Barcos e artes de pesca nas costas da Nazaré e de S. Martinho, entre o século XVIII e 1930
ANEXOS
119
José Manuel de Mascarenhas | António Valério Maduro
120
Barcos e artes de pesca nas costas da Nazaré e de S. Martinho, entre o século XVIII e 1930
273
Distinções, segundo C. ESCALLIER (op. cit., 1995), feitas por pescadores e
retomadas pela Administração até 1960.
121
José Manuel de Mascarenhas | António Valério Maduro
122
Barcos e artes de pesca nas costas da Nazaré e de S. Martinho, entre o século XVIII e 1930
Inventário elaborado por Cecília NUNES e Emílio VASCO, com base na consulta
274
123
José Manuel de Mascarenhas | António Valério Maduro
275
Inventário elaborado por Cecília NUNES e Emílio VASCO, com base na con-
sulta do Livro de Registo de Embarcações, in O Mar da Nazaré. Álbum foto-
gráfico Álvaro Laborinho, CMN, IPM/Museu Etnográfico e Arqueológico Dr.
Joaquim Manso, 2002, 33-35. Este inventário foi completado, no presente traba-
lho, com a indicação dos galeões a vapor de 1903 e 1914 (ver notas 53 e 54).
124
Barcos e artes de pesca nas costas da Nazaré e de S. Martinho, entre o século XVIII e 1930
276
As referências indicadas neste Quadro obtiveram-se a partir das publicações
do Ministério da Marinha, intituladas Estatística das Pescas Marítimas no con-
tinente e ilhas adjacentes, coordenadas pela Comissão Nacional das Pescari-
as, e editadas pela Imprensa Nacional entre 1899 e 1931, as quais se encontram
disponibilizadas no Arquivo Histórico da Marinha.
125
José Manuel de Mascarenhas | António Valério Maduro
126
Barcos e artes de pesca nas costas da Nazaré e de S. Martinho, entre o século XVIII e 1930
277
As referências indicadas neste Quadro obtiveram-se a partir das publicações
do Ministério da Marinha, intituladas Estatística das Pescas Marítimas no con-
tinente e ilhas adjacentes, coordenadas pela Comissão Nacional das Pescari-
as, e editadas pela Imprensa Nacional entre 1899 e 1931 [Arquivo Histórico da
Marinha]. De notar que os dados apresentados se referem à Capitania da Nazaré
e à Delegação Marítima de S. Martinho do Porto, abrangendo a primeira os
portos de Nazaré, Vieira, Pedrogão e S. Pedro de Muel.
127
Quadro 7 – Artes de pesca marítima, número de aparelhos e de barcos em 1900, 1914 e 1930,
e espécies-alvo, na Nazaré e em S. Martinho do Porto278
128
José Manuel de Mascarenhas | António Valério Maduro
129
278
As referências indicadas neste Quadro obtiveram-se a partir das publicações do Ministério da Marinha, intituladas Estatística das
Pescas Marítimas no continente e ilhas adjacentes, coordenadas pela Comissão Nacional das Pescarias, e editadas pela Imprensa
Nacional entre 1899 e 1931 [Arquivo Histórico da Marinha]. De notar que os dados apresentados se referem à Capitania da Nazaré e à
Barcos e artes de pesca nas costas da Nazaré e de S. Martinho, entre o século XVIII e 1930
Delegação Marítima de S. Martinho do Porto, abrangendo a primeira os portos de Nazaré, Vieira, Pedrogão e S. Pedro de Muel.
José Manuel de Mascarenhas | António Valério Maduro
279
Ibidem.
130
Quadro 9 – Despesa em peixe seco e fresco em réis e % face aos gastos gerais em alimentação do
Mosteiro de Alcobaça280
131
Barcos e artes de pesca nas costas da Nazaré e de S. Martinho, entre o século XVIII e 1930
133
Barcos e artes de pesca nas costas da Nazaré e de S. Martinho, entre o século XVIII e 1930
134
José Manuel de Mascarenhas | António Valério Maduro
281
António Valério MADURO, Requinte e Paladar. A Gastronomia Monástica Alcobacense, Porto, CEDTUR/ISMAI, 2019, 78.
Quadro 11 – Contratos de Parceria de Pesca da Praia da Nazaré (1891-1904) Barcos e artes de pesca nas costas da Nazaré e de S. Martinho, entre o século XVIII e 1930
135
José Manuel de Mascarenhas | António Valério Maduro
136
Barcos e artes de pesca nas costas da Nazaré e de S. Martinho, entre o século XVIII e 1930
137
Quadro 12 – Sociedades de Arte Xávega na Praia da Nazaré (1902-1924)
138
José Manuel de Mascarenhas | António Valério Maduro
Barcos e artes de pesca nas costas da Nazaré e de S. Martinho, entre o século XVIII e 1930
139
José Manuel de Mascarenhas | António Valério Maduro
140
Quadro 13 – Cercos Americanos da Praia da Nazaré (1901-1913) Barcos e artes de pesca nas costas da Nazaré e de S. Martinho, entre o século XVIII e 1930
141
José Manuel de Mascarenhas | António Valério Maduro
142
Barcos e artes de pesca nas costas da Nazaré e de S. Martinho, entre o século XVIII e 1930
143
José Manuel de Mascarenhas | António Valério Maduro
144
Barcos e artes de pesca nas costas da Nazaré e de S. Martinho, entre o século XVIII e 1930
145
José Manuel de Mascarenhas | António Valério Maduro
146
Barcos e artes de pesca nas costas da Nazaré e de S. Martinho, entre o século XVIII e 1930
147
José Manuel de Mascarenhas | António Valério Maduro
148
Barcos e artes de pesca nas costas da Nazaré e de S. Martinho, entre o século XVIII e 1930
149
Gráfico 1 – Despesas do Mosteiro em trabalhos hidráulicos nas terras da Maiorga, Cela,
Pederneira e Alfeizerão282
150
José Manuel de Mascarenhas | António Valério Maduro
282
A. V. MADURO, “Hidraulique planning and irrigation in the lands of the monastery of Alcobaça.
Management anda conflict (17th-18th centuries)”, in Les Cisterciense et l’eau. Hommage `a Paul Benoit,
Ciiteaux. Commentarii cistercienses, t. 71, fasc. 1-4, 2020, 359.
Gráfico 2 – O Porto da Nazaré: pessoal, embarcações e valor do pescado em contos de réis283
151
283
A. B. da SILVA, Estado Actual das pescas em Portugal, Lisboa, Imprensa Nacional, 1892, 125; A. LOUREI-
RO, Os Portos Marítimos de Portugal e Ilhas Adjacentes, vol. III, Lisboa 1904, 64-65; V. A. D’EÇA, “As
Barcos e artes de pesca nas costas da Nazaré e de S. Martinho, entre o século XVIII e 1930
Pescas em Portugal. As salinas”, in: Exposição Nacional do Rio de Janeiro em 1908. Secção portuguesa.
Notas sobre Portugal, Lisboa, 1908, 279; A Nazareth, n.º 250, de 9 de janeiro de 1909.
Gráfico 3 – Valor do pescado em contos de réis capturado pelas Armações fixas
à Valenciana/Redondas, Cercos Americanos e Arte Xávega na Praia da Nazaré (1896-1910)
152
José Manuel de Mascarenhas | António Valério Maduro
Gráfico 4 – Aparelhos de Arte Xávega e valor do pescado em contos de réis
da Praia da Nazaré (1898-1910)
153
Barcos e artes de pesca nas costas da Nazaré e de S. Martinho, entre o século XVIII e 1930
Gráfico 5 – N.º de capturas de lagostas e lavagantes na Pederneira/Nazaré e
S. Martinho do Porto (1896-1910)
154
José Manuel de Mascarenhas | António Valério Maduro
Barcos e artes de pesca nas costas da Nazaré e de S. Martinho, entre o século XVIII e 1930
ANEXO II
Termos náuticos e de pesca
presentes nas escrituras notariais
155
José Manuel de Mascarenhas | António Valério Maduro
156
Barcos e artes de pesca nas costas da Nazaré e de S. Martinho, entre o século XVIII e 1930
de fevereiro de 1891).
Chalupa lagosteira – embarcação destinada à pesca da lagosta
(A.D.L, C.N.A., 13º of., lv.222, fls.6-7, 10 de maio de 1933).
Coada – bocados de saco de rede (A.D.L, C.N.N., 1º of., lv.129 ou
11, fls.19-20, 20 de Setembro de 1901).
Companha – conjunto de homens que servem uma embarcação de
pesca (A.D.L, C.N.N., 1º of., lv.74, fl.5, 15 de fevereiro de 1864).
Fateixa – ferro utilizado para fundear pequenas embarcações (A.D.L,
C.N.N., 1º of., lv.129 ou 11, fls.11-13, 17 de setembro de 1901).
Ferros – âncora de pequena dimensão utilizada para fundear
embarcações e as armações de pesca (A.D.L, C.N.N., 1º of., lv.98,
fls.34-35, 29 de setembro de 1896).
Lances ou lanço – área concessionada pela parceria ou sociedade
para colocação das armações (A.D.L, C.N.A., 12º of., lv.32, fls.13-
15, 19 de fevereiro de 1891).
Lancha – embarcação utilizada na arte de pesca dos cercos americanos
e nas armações fixas (A.D.L, C.N.N., 1º of., lv.300, fl.49, 29 de
janeiro de 1924).
Lanchinha – pequena lancha (A.D.L, C.N.N., 1º of., lv.304, fls.30-
31, 9 de maio de 1924).
Lavadeiro – Cesto para medir sardinha. Gigo que leva cabaz e meio.
(A.D.L, C.N.A., 12º of., lv.32, fls.13-15, 19 de fevereiro de 1891).
“Mandador do mar” – Sinónimo de mestre (A.D.L, C.N.N., 1º of.,
lv.174, fls.17-27, 26 de janeiro de 1907).
Meias peças de corda – refere 15 meias peças de corda de linho em
bom uso (A.D.L, C.N.N., 1º of., lv.98, fls.34-35, 29 de setembro
de 1896; lv129 ou 11, fls.13-14, 18 de setembro de 1911).
Netas – designação que na Nazaré atribuem às artes de arrastar para
terra de dimensão mediana (A.D.L, C.N.N., 1º of., lv.67, fls.46-47,
22 de outubro de 1854;1º of., lv.80, fls.98-99, 10 de Maio de 1882).
Netinhas - designação que na Nazaré atribuem às artes de arrastar
para terra de dimensão reduzida (A.D.L, C.N.N., 1º of., lv.67,
fls.46-47, 22 de outubro de 1854; 1º of., lv.80, fls.98-99, 10 de
maio de 1882).
157
José Manuel de Mascarenhas | António Valério Maduro
158
Barcos e artes de pesca nas costas da Nazaré e de S. Martinho, entre o século XVIII e 1930
159
José Manuel de Mascarenhas | António Valério Maduro
160
Barcos e artes de pesca nas costas da Nazaré e de S. Martinho, entre o século XVIII e 1930
Fontes e Bibliografia
A. Fontes Manuscritas
Parceria Fraternidade
161
José Manuel de Mascarenhas | António Valério Maduro
162
Barcos e artes de pesca nas costas da Nazaré e de S. Martinho, entre o século XVIII e 1930
Cerco Esperança
Cerco Liberdade
Cerco Vitória
163
José Manuel de Mascarenhas | António Valério Maduro
Cerco Igualdade
Cerco Praiense
Cerco Nacional
164
Barcos e artes de pesca nas costas da Nazaré e de S. Martinho, entre o século XVIII e 1930
Cerco Liberal
Cerco Naval
165
José Manuel de Mascarenhas | António Valério Maduro
Cisal Pescarias
B. Fontes Impressas
166
Barcos e artes de pesca nas costas da Nazaré e de S. Martinho, entre o século XVIII e 1930
167
José Manuel de Mascarenhas | António Valério Maduro
168
Barcos e artes de pesca nas costas da Nazaré e de S. Martinho, entre o século XVIII e 1930
C. Bibliografia
169
José Manuel de Mascarenhas | António Valério Maduro
170
Barcos e artes de pesca nas costas da Nazaré e de S. Martinho, entre o século XVIII e 1930
171
José Manuel de Mascarenhas | António Valério Maduro
172
Barcos e artes de pesca nas costas da Nazaré e de S. Martinho, entre o século XVIII e 1930
173
José Manuel de Mascarenhas | António Valério Maduro
174
Barcos e artes de pesca nas costas da Nazaré e de S. Martinho, entre o século XVIII e 1930
Espozende, 1927.
Orlando RIBEIRO, Introduções Geográficas à História de Portu-
gal, Lisboa, Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 1977.
Maria Fernanda Espinosa Gomes da SILVA, “Pescarias”, Joel SERRÃO
(dir.) Dicionário de História de Portugal, Tomo V, Porto, Livraria
Figueirinhas, 1985, 65-67.
Diana I. R. SILVA, Comunidade Piscatória de Vila Chã (Vila do
Conde), Porto, Faculdade de Letras da Universidade do Porto,
2014.
José SOARES, 100 anos de Naufrágio na costa da Nazaré, Al-
cobaça, 1998.
Henrique SOUTO, Comunidades de Pesca Artesanal na costa
portuguesa, Estudo Geográfico, Lisboa, 1998.
Henrique SOUTO, Pesca artesanal na costa portuguesa na última
década do século XX, 2007.
João de SOUZA, Caderno de Todos os Barcos do Tejo, Lisboa,
Câmara Municipal de Lisboa, 1982.
José Maria TRINDADE, “Nazaré: a evolução de uma comunidade
piscatória”, Argos – Revista do Museu Marítimo de Ílhavo, 08,
out. 2020, 62-71.
175
José Manuel de Mascarenhas | António Valério Maduro
176