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OCEÂNICA DE CRUZEIRO
ÍNDICE
1. Nomenclatura
7. Nós
11.Cartas náuticas
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NOMENCLATURA
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Bochecha: Parte da embarcação entre a proa e o través
Estai de Popa: Cabo de aço estendido entre a popa e o topo do mastro que
impede o seu movimento para frente
Estai de Proa: Cabo de aço estendido entre a proa e o topo do mastro que
impede o seu movimento para trás
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Leme: Um dispositivo com a forma de uma chapa, localizado na popa do
barco e que serve para governá-la
Moitões: Conjunto de roldanas que servem para guiar cabos numa direção
desejada ou para compor conjuntos para a redução de esforço
Spinnaker ou Balão: Vela de Proa muito leve e grande usada com ventos
de popa até o través
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Termos aplicados as velas
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Termos aplicados quando a embarcação está navegando
Árvore Seca: Navegação "sem velas" quando o vento está muito forte
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Dar um Jaibe: Girar a Popa através da linha do vento, mudando as velas
de lado
Rizar: Reduzir a área vélica quando o vento está muito forte, dobrando-a
sobre a retranca (vela grande) ou enrolando-a no estai de proa (genoa)
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A vela como um aerofólio - velejando no contravento
A medida que o veleiro avança sobre o vento contra, as velas separam e
promovem um desvio na corrente de vento. Desde que o veleiro não aponte
a proa demasiadamente na direção da linha do vento, as velas conseguem
desviar o fluxo de ar na direção da popa. A energia do vento é então
utilizada, quando o fluxo de ar é desviado desse jeito, resultando num
movimento para frente da embarcação.
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As velas devem ser posicionadas de forma a criar uma força lift maior
possível. Se a vela estiver muito folgada, o fluxo de ar não será desviado o
máximo possível. Se a vela estiver muito caçada, o fluxo de ar será
quebrado. Em qualquer dos dois casos será obtida uma performance não
otimizada do veleiro.
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Na ilustração o vento esta entrando num angulo de 90 graus em relação ao
rumo do barco, isto é, pelo través e as velas estão muito caçadas. O vento
esta criando uma força de empuxo nas velas mas muito pouco lift porque o
ar não consegue fluir suavemente pelo lado de trás da vela (sotavento).
Como resultado, as forças aplicadas provocam uma inclinação excessiva do
veleiro e o empurram demasiadamente para o lado com pouco resultado de
movimento para frente.
As velas devem nesse caso ser folgadas até que a corrente de ar flua nos
dois lados da vela. A forma de se encontrar o ponto exato consiste em
folgar as velas até que a valuma comece a panejar. Caça-se então só o
suficiente para encher novamente a vela, parando o panejamento. Outra
forma de corrigir essa situação consiste em girar a proa na direção da linha
do vento (orçar) até que o barco acelere e incline um pouco mais, indicando
que as velas geraram mais lift
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A única forma que um veleiro pode chegar a um destino que esteja na
direção de onde esta vindo o vento é fazendo uma série de bordos. Bordejar
é mudar a direção do barco de forma que a proa cruze a linha do vento e se
mantenha num ângulo de 45 – 50 graus em relação a esta. Cada guinada
portanto será de 90 – 100 graus.
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Procedimento para o Jaibe:
Figura 1. Quando o barco está com o vento pela alheta, o timoneiro vai
virar o barco para uma posição onde a popa passará pela linha do vento. O
timoneiro dá o comando "Preparar para o Jaibe"
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Quando o vento "ronda" para uma direção mais a proa do veleiro ele causa
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Ajustando a Área Vélica as Condições de Vento
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Seguem os passos para efetuar a troca da vela de proa:
Solte a adriça da genoa e abaixe a vela. Certifique-se que a vela não caia
dentro d'água nessa operação Desconecte a adriça do tope da genoa.
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Passos para Rizar a Vela grande:
c) Solte a adriça da vela grande até que o novo punho da amura fique
bem próximo ao garlindéu. Prenda a adriça Prenda o novo punho da
amura no gancho próprio ou prenda o cabo (Reefing DownHaul) que
passa pelo novo punho, tensionando-o para baixo
e) Puxe o cabo (Reefing OutHaul) que passa pelo novo punho da escota
prendendo-o na ponta da retranca
A maior tensão na parte de baixo da vela grande deve ficar nos punhos de
amura e da escota porque esses pontos são reforçados para agüentar essa
tensão. Ao contrário, os cabos auxiliares que prendem a sobra da vela
reduzida não estão dimensionados para suportar tensões. Se os punhos não
estiverem bem presos e a tensão se transferir para os cabos auxiliares, a
vela sofrerá uma deformação e pode até rasgar nesses pontos
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Outros Ajustes nas Velas - Há ainda um outro ajuste que deve ser feito e
que fará muita diferença na performance do seu barco. É o ajuste da
curvatura da vela, modificada pela tensão na adriça (e conseqüentemente
na testa) dessa vela. Muita tensão conduz a uma vela plana e pouca tensão
produz uma vela "barriguda". Quando a tensão estiver correta, não devem
ser observadas rugas horizontais nem verticais ao longo da testa da vela.
Muita tensão promove rugas verticais (ao longo da testa) e pouca tensão
promove rugas perpendiculares a testa da vela.
O mesmo princípio se aplica a esteira da vela grande. Muita tensão provoca
rugas ao longo da retranca e pouca tensão provoca rugas perpendiculares a
retranca.
Outros controles são o traveller (folgue o traveller para tornar a vela mais
plana) e o controle de tensão do estai de popa (tensione o estai de popa
para obter uma vela mais plana).
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Exemplos Extremos de Testa da Genoa Muito Tensionada e Pouco
Tensionada
Em velas de proa que não usam garrunchos é mais difícil perceber as rugas
que se formam quando a tensão da testa da vela não esta adequada. A
medida que você caça a adriça, observe a testa da vela até que ela fique
lisa; esta é a tensão correta.
Auxílios a Navegação
Tal como numa rodovia, os sinais de trânsito são necessários para orientar
o tráfego e mostrar onde é seguro para navegar. Os sinais numa via
navegável são chamados de auxílios a navegação. Consistem de bóias e
balizas fixas.
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No sistema de marcação lateral de um canal, quando o navegante esta
retornando ao porto vindo do mar, as marcações vermelhas com números
pares sinalizam o lado direito do canal.
Procedimentos de Segurança
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preventiva para as crianças a bordo e para quem ainda não se habituou
totalmente ao "balanço" do mar. Sempre que você for velejar, mesmo nos
trópicos e em dias quentes, tenha sempre a mão uma roupa que o proteja
dos elementos e o mantenha seco e aquecido.
O barco com preferência de passagem deve manter o seu rumo para que o
comandante do outro barco possa adotar uma ação que o coloque fora do
caminho da embarcação com preferência. Existem regras específicas para
determinar quem é quem nessa situação.
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embarcação seja um veleiro com as velas içadas. Um barco velejando,
geralmente, tem o direito de passagem sobre os barcos a motor. Mas há
algumas exceções:
As embarcações a motor não tem que dar passagem para os veleiros que
estiverem usando o seu motor auxiliar se pelas regras de preferência a
embarcação a motor tem o direito de passagem (o veleiro quando está
motorando é tratado como uma embarcação a motor)
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Regras para os Veleiros
Sempre que dois veleiros estão em rumo de colisão com amuras contrárias,
o barco com amuras a boreste tem a preferência de passagem
Barlavento X Sotavento
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Mesmo em velocidade reduzida, os navios, geralmente, se movimentam
mais rápido do que os veleiros.
Por isso, o comandante deve sempre manter uma vigia tanto a vante
quanto a ré
Qualquer alteração de rumo deve ser feita de forma clara e sem hesitação
para mostrar ao outro comandante quais são as suas intenções.
Algumas vezes você pode identificar uma situação de risco de colisão pela
observação da marcação magnética da outra embarcação.
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Homem ao Mar (MOB - Man Overboard)
Homem ao Mar
Procedimentos
Atire na água alguma coisa que flutue para ajudar a vítima a se manter na
superfície. Você pode usar almofadas, coletes salva-vidas, bóias, o que
estiver mais a mão. O dispositivo flutuante não só ajudará a vítima a se
manter na superfície como a melhorar a sua visibilidade. Pode ser bem
difícil enxergar uma pessoa que caiu na água, especialmente quando há
ondas ou quando a visibilidade é ruim. Tente atirar o dispositivo flutuante o
mais próximo possível da vítima, obviamente sem atingi-la
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Objetivo - O objetivo principal da manobra de "homem ao mar" é posicionar
o barco de forma a fazer a abordagem da vítima numa orça. Nessa
mareação você poderá soltar as escotas, diminuindo a velocidade até a
parada total do barco a fim de resgatar a vítima. Demandará alguma prática
até que você seja capaz de parar o barco no local indicado.
A Abordagem Final
Nesse momento, você poderá ter que abaixar as velas para evitar que o
barco re-inicie o seu movimento enquanto você está tentando trazer a
vítima novamente para bordo.
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Durante uma tempestade, com vento forte, pode ser muito perigoso usar a
manobra de "dar um jaibe". Quando for esse o caso, você deverá usar a
"Manobra do 8", conforme descrito abaixo.
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A Manobra do 8
Esta técnica é também útil quando você está com pouca tripulação. Se
necessário você pode soltar completamente as escotas da genoa para que
você não se preocupe com essa vela na hora de manobrar, apesar de que
este procedimento poderá danificar a vela e, portanto, só deverá ser usado
em uma situação de emergência.
Altere o rumo para um través ou para um vento pela alheta até que você
cruze uma linha imaginária que faz um ângulo de 90o entre a vítima e o
vento. Então cambe e arribe até assumir a mesma posição anterior das
velas porém com as amuras no lado oposto. Prossiga nesse rumo até que
você posso orçar na direção da vítima. Resgate a pessoa da mesma forma
conforme descrito para as outras manobras
Nós
Nós
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Nó Direito - O Nó Direito é útil para amarrar a vela grande na operação de
rizo ou qualquer outro objeto a um ponto fixo no barco e para emendar
cabos. Para dar esse nó, siga as ilustrações da esquerda para a direita.
Volta Redonda com Dois Cotes - Este nó pode ser usado sempre que você
quiser prender alguma coisa a outra. Ele é mais usado para amarrar
defensas aos postes e guarda-mancebos. Apesar de não evitar que um cabo
escorregue num mastro, ele se mantém preso mesmo quando submetido a
movimentos. Para dar esse nó, siga as ilustrações da esquerda para a
direita.
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Lais de Guia - O Lais de Guia, considerado o rei dos nós, é usado fazer um
laço na ponta de um cabo. É usado para conectar as adriças aos topes das
velas, escotas no punho da genoa, amarração em argolas e até para unir
cabos. Um Lais de Guia dado corretamente é muito seguro e fácil de
desatar. Para dar esse nó, siga as ilustrações da esquerda para a direita.
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Nó de Escota - Este nó é usado para emendar dois cabos. Ele deve ser
usado com cabos de diâmetros parecidos. Quando for usado com cabos de
diâmetros muito diferentes devemos dar um cote adicional, transformando-
o em nó de escota dobrado. Para dar esse nó, siga as ilustrações da
esquerda para a direita.
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A ancoragem é importantíssima. na verdade seu barco passa mais tempo
ancorado do que navegando.
Se vc não souber ancorar seu barco, vai danificar ou afundá-lo, bem como
pode ferir ou matar pessoas, além de graves prejuízos financeiros (já
imaginou o seu veleiro causando um rombo num mega-iate de luxo?).
Depois estas âncoras evoluíram para almirantado, usada por mais de 2 mil
anos e no século 20, vieram as âncoras que a superaram:
Bruce:
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porque na maioria dos fundos no brasil é areia (o que a bruce ainda tem
razoável resultado).
Além disso é a âncora mais comum de ser entregue com os barcos novos
pelos estaleiros brasileiros, motivado pelo fato dela se adaptar muito bem
ao sistema de lançamento fixo da proa (ou seja, facilita a vida dos
estaleiros no brasil.)
Outro problema é que, como não é mais fabricada, as âncoras bruce
(exceto as feitas por um bom ferreiro artesão), em sua grande maioria são
cópias mau-feitas chinesas, com péssima liga de metal, que oxida, que
deforma, etc.
Danforth:
(também conhecida como fortress )
ao ser lançada com cuidado, ela “nada” para frente
debaixo da água como uma arraia, pousa no fundo e ao
ser tracionada em fundos de boa e fácil tença (areia ou
lama mole) costuma ser boa.
porém em fundos de areia dura, lama mais dura, cascalho
ou algas, não costuma ser boa não.
defeitos, se a fortress (danforth) girar (o que ocorre ao mudar a direção da
correnteza de maré), fica muito difícil de pegar de novo.
Arado:
Precisa ser muito pesada (ou ter um pouco de chumbo abaixo das pás de
aço) para ser mais eficiente, mesmo se girar, continua tendo boa pega.
Todas estas âncoras anteriormente citadas (bruce, cqr, danforth) possuem
piores resultados (em comparação com as mais modernas) nos testes.
Algumas destas antigas (Bruce, CQR, Danforth) não conseguem unhar em
fundo de algas, grama, areia dura, onde ficam deslizando.
Obs: não existe âncora ideal. não existe âncora boa para todo tipo de
fundo.
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Se vc tem uma bruce, não precisa jogar sua bruce fora. talvez afiar os
bordos para facilitar que ela unhe melhor e ter a maior âncora que vc puder
(peso e tamanho aumentam em muito a eficácia).
Delta:
(uma das melhores e mais usadas)
Supreme:
(neozelandesa, uma das melhores)
Rocna:
(talvez a melhor de todas nos comparativos)
Se adapta bem ao sistema de lançamento de proa e
pega bem em praticamente todo tipo de fundeio e
como a haste que fica presa a bóia e o cabo de arinque
é circular, mesmo que ela fique presa ao fundo de uma
forma o cabo pode girar e mudar a forma de tração e desenlocá-la com
maior facilidade.
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Spade:
(francesa)
Raya:
2) Tamanho da âncora:
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Como em barcos de esporte e recreio, a diferença entre o loa e o lwl não é
tão significante, para fins de praticidade, vamos adotar o loa.
Se você soltou pouca amarra, a âncora fica quase que debaixo do barco, e a
amarra a puxa p cima, ela não vai unhar bem e vai “garrar”(vai desgarrar e
ser arrastada, fazendo o barco bater nas pedras ou em outra embarcação,
ser levado)- exemplo abaixo:
E o que seria uma âncora “unhar” bem? -> isso só acontece quando ela é
puxada pelo barco estando a amarra bem deitada no fundo (com o peso da
corrente + longa distância do barco à âncora, fazendo com que a corrente
tracione paralelo ao fundo a âncora, enterrando-a mais e mais no fundo,
“unhando” bem) – exemplo abaixo:
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Então, a quantidade de amarra solta é fundamental.
regra prática:
4) tempo e correnteza
Assim, em maré de sizígia, lua nova, frente fria, alerta de ondas grandes,
alerta de tempestade, ciclone, zona de baixa pressão, procurar se abrigar
melhor e escolher áreas mais protegidas de fundeio.
No mar = segurança em primeiro lugar -> não saia para o mar em tempo
ruim.
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Ficar atento à direção do vento que vai entrar,
ex: vc tem uma ilha na polinésia francesa, com 2 baías principais para se
fundear. está vindo uma tempestade de vento sul (ou seja, vem do sul,
soprando para o norte). mas uma baía é no norte da ilha (só recebe vento
se o vento vier do norte. e a outra baía fica no sul da ilha, com a boca da
baía exatamente aberta para os ventos do sul. o certo é vc se abrigar do
outro lado da ilha, na baía que tem a boca voltada para os ventos do norte.
Se vc soltar muito filame de amarra seu raio de giro vai ser tão longo que
vai acabar batendo nas pedras ou em barcos vizinhos ao girar (pela ação da
mudança de direção da correnteza ou ventos)
6) Tença
7) Maré
Para um catamaran praia 30 maré não é problema, pois ele tem miniquilhas
de fibra maciça e reforçada, feito para o barco “estacionar” na areia da
praia.
Assim, num lugar que tem grande amplitude de maré, um praia 30 pode
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ficar no seco, encalhado, sem problemas, ficando apoiado sobre as quilhas,
sem nenhum problema.
Mas nem todo catamaran é assim. alguns possuem bolinas móveis, outros
com bolinas fixas como se fossem quilhas, outros fundos de madeira com
epóxi em strip-planking em construção artesanal, é arriscado ficar deitando
o peso do barco sobre esse tipo de material, pode lesionar a estrutura
Monocasco então, nem se fala. encalhar na areia pode ser o fim do veleiro,
lesionando a quilha e o costado, além do grave desconforto à quem está à
bordo pela grande inclinação, além do interior do barco ficar exposto à
alagamentos quando a maré estiver subindo.
Vc pode marcar um alarme no gps (existe função para isso) que se o barco
se deslocar do local de fundeio o gps toca o alarme.
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Marque uma referência de alinhamento e fique vigiando de vez em quando
esse alinhamento (ou da areia olhando seu barco), ou de dentro do barco.
E em terra não fique falando que vc saiu do barco e o barco está sozinho,
dando dica p/ ladrão.
Nem coloque o nome do barco escrito no bote inflável, para não dizer que
todo mundo está na areia. convidando o ladrão a ir para o barco.
9) Planejamento:
Chamadas de emergência:
Existem, teoricamente, 3 tipos de chamadas de emergência:
Pan Pan Pan
Security Security Security
Mayday Mayday Mayday
Simplificando:
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“Estou com problemas. Solicito contato.”
“Estou com graves problemas a bordo.”
“Estou afundando.”
A clubes e marinas:
A outra embracaçāo:
Igual que anterior, geralmente chamando pelo canal 68 e indo para o 9.
Quando navegando em alto mar, os navios com os quais cruzamos sāo
chamados pelo canal 16.
ATENÇĀO !!!
A utilizaçāo do radio é extremamente séria. NUNCA deixe crianças
brincarem pelo radio já que denúncias poderāo ser feitas à Embratel.
Evite usar os canais 16 e 68 para bater papo. Estes sāo canais de chamada.
Vai para o canal 9 onde, além de uma boa transmissāo v. poderá falar a
vontade.
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Prevendo a chegada do mal tempo;
As nuvens: salvo raríssimos casos como o Pampeiro no sul, nāo deveremos
encontrar ventos fortes na regiāo, ao invés, quando elas aparecem (e nāo
somente pela proa) atentos... pode haver uma mudança !
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usar drogue (âncora do mar) ou cabos, capear, ligar ou nāo o motor,
árvore seca, etc. Sendo que muitas vezes vai depender do tipo de
embarcaçāo e os equipamentos que possui...
Piloto automático, nāo dá para confiar nele com mar grosso e ventos fortes.
Árvore seca em última instância, já que o barco rola e cabeceia demais,
perdendo o leme por momentos.
Ligar o motor e seguir só com ele, provoca desconforto extremo e nem
sempre, quando em capa, terá seguimento.
Correr o tempo com pouco pano exige atençāo redobrada do timoneiro e o
contínuo perido de “derrapar” e virar o barco, de expor o costado a
toneladas de água.
O vento parece que pára e a esteira formada pela deriva evita que as ondas
quebrem sobre a embarcaçāo. O único problema é a deriva de 1 a 3 nós
dependendo da corrente e o vento. Com tempo bom ou mais ou menos
bom, esta manobra permite limpar e arrumar o veleiro, uma vez que ele
fica estável. Como se faz ?
com o barco orçado entre no vento e, rapidamente, cace firme a genoa e a
mestra (a barlavento) voltando ao rumo.
Coloque o leme a barlavento e fixe.
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Escala Beaufort
Cartas náuticas
Temos cartas de grande, média e pequena escala.
A numeraçāo das cartas vai do norte para o sul e vāo sendo divididas em
escalas menores até chegar ao detalhe. A 1700, Ilha de Sāo Sebastiāo ao
Bom Abrigo, por exemplo, tem depois a sub-carta 1710, a sub-sub carta
1711 (proximidades de Santos) e a 1701 (Porto de Santos – detalhe)
A precisāo das cartas, menos canais e saídas de rios, é exelente e
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altamente
Confiável, mesmo utilizando velhas publicações.
A perfeita compreensāo é extremamente importante ao cruzeirista,
principalmente na navegaçāo costeira. Sua leitura em conjunto com os
roteiros, lista de faróis,etc, permitem uma navegaçāo segura.
Quando no planejamento de uma derrota longa nāo esqueça das cartas
detalhe com alternativas de aterragem para qualquer emergência.
Coloque-as na ordem de utilizaçāo.
A carta 12.000 é muito importante na interpretaçāo da carta náutica, possui
todas as informações necessárias.
Nāo esqueça, todas as marcações sāo reais no GPS já que permitem uma
plotagem direta.
Podemos dizer, com absoluta certeza, que com o auxilio deste “novo”
equipamento, a navegaçāo deu um passo igual, ou até maior, daquele
conseguido pelo astrolábio e a bússola no século XV.
apertar WPT, com a seta procurar o WPT que quer ser atingido
apertar GOTO (ir para...)
Aparecerá na tela o nome do WPT, o rumo a seguir (desde o ponto onde
você está) e a distância.
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Apertar ENTER (ok)
Colocar a longitude da mesma maneira, sem esquecer que na longitude, por
estes lados, começam com zero.
Apertar ENTER e ele indicará os dados de navagaçāo.
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