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Nomenclatura
Representação visual de alguma nomenclatura.
● Nó de oito
o Função de batente
o Simples de desfazer
● Nó direito
● Nó de escota
● Lais de guia
o Fácil de desfazer
● Volta de fiel
Vento
É a deslocação de massas de ar por efeito de:
● Rotação da Terra
Utilizamos o vento aparente que é a soma de vectores do vento real com o vento induzido. Este último é
criado pelo nosso próprio deslocamento.
Afinar as velas ou mudar a posição do barco para potenciar a sustentação criada pelo fluxo de ar na vela.
Caçar ou alar a vela consiste em aproximar as velas do centro do barco através das escotas.
Folgar a vela consiste em afastar as velas do centro do barco através das escotas.
A embarcação à vela não navega diretamente contra o vento, pois se o fizer, a vela começa a bater e a
embarcação não avança. A esta posição chama-se aproado ao vento e utilizamos quando a navegar a
motor queremos içar, arrear ou rizar as velas.
Para começar a velejar contra o vento, temos que manter um ângulo mínimo com o vento. Este ângulo
ronda os 45º (conforme o barco). Em suma, teremos de ter sempre uma amura a barlavento.
Podemos navegar em vários ângulos em relação ao vento, para estas direções damos o nome de
Mareações e que podem ser divididas em três:
- Bolina:
- Largo:
- Popa:
Os movimentos básicos que utilizamos no leme do barco são dois, arribar e orçar. Este movimento
depende da posição do barco e do vento sobre ele.
No caso de cana de leme, para arribar, esta deve deslocar-se no sentido das velas, para orçar deve
deslocar-se para barlavento.
Procedimento:
2. Avisar da manobra
3. Orçar
4. Folgar a genoa
6. Endireitar o leme
Manobra perigosa se não for bem controlada, de evitar numa fase de iniciação ou com vento forte.
1. Avisar da manobra
4. Arribar
6. Endireitar o leme
É uma manobra que permite manter o barco estável com pouco seguimento
principalmente em situações com condições adversas
Rizar as velas
Utiliza-se para diminuir a área vélica, para manter o barco sob controlo geralmente em condições mais
adversas.
● Folgar adriça
● Caçar adriça
Rizar a genoa:
● Folgar a escota
● Ajustar a escota
Direito a rumo
c) Embarcação alcançante
e) Embarcações à vela com motor ligado, devem respeitar as regras de embarcações de propulsão
mecânica. Desvia a que avista a outra por estibordo e em caso que se encontrem roda-a-roda,
ambas devem guinar para Estibordo.
Planeamento
Deve haver sempre um planeamento antes de embarcar num barco, alguns pontos a ter em conta:
● Meteorologia
● Marés
● Docas/Marinas/Ancoradouros
o Características
o Contactos
● Tripulação
o Cada tripulante está familiarizado com o local da palamenta de segurança e sabe o que
tem de fazer em caso de emergência
Quando se prepara uma saída de barco deve-se ter em conta os fatores externos, nomeadamente a
meteorologia e as marés. Hoje em dia é muito fácil pois existem diversos sites e aplicações onde se pode
consultar as mais recentes previsões. Seguem alguns deles:
www.hidrografico.pt/previsao-mares.php
www.windguru.cz
www.windy.com
www.windfinder.com
Também é muito importante consultar a informação disponível em www.amn.pt onde podemos saber se
existe algum aviso de mau tempo ou se alguma barra está fechada.
Afinações dinâmicas
A propulsão de um veleiro é feita pela diferença de pressão entre as faces da vela. Uma vela bem afinada
tem fluxo de ar pelos dois lados e cria uma baixa pressão na face de sotavento.
Vela grande:
Genoa
Carrinho - para a frente fecha a valuma e aumenta o saco, para a ré abre a valuma e diminui o saco.
A posição do saco é a posição onde se encontra a “barriga”. Quanto mais atrás, mais potência, mas
também cria mais turbulência.
A rotação da vela é a abertura da valuma, quanto mais aberta menos potência, menos orça e menos
turbulência. Se tiver mais fechada, ganha-se mais potência na vela, permite orçar mais, mas cria mais
turbulência.
Guia geral de afinações (poderá variar ligeiramente de barco para barco e com as condições)
*Com mais ondulação queremos o saco mais avante; sem ondulação, pode usar-se o saco mais atrás.