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Instrutor e Despachante Náutico - Lucas
(Cabo Veterano da Marinha do Brasil)
CAPÍTULO 01
PARTES DA EMBARCAÇÃO
Proa - é a extremidade anterior do navio no sentido de sua marcha normal. A proa é a origem de
contagem das marcações relativas. Corresponde aos 000° relativos.
Popa - extremidade posterior do navio. Para efeitos de marcações relativas corresponde a 180°
relativos.
Bordos - são duas partes simétricas em que o casco (corpo principal da embarcação) é dividido por
um plano vertical que contém a linha proa-popa.
Denominamos de Boreste (BE) a parte à direita de quem olha a proa e de Bombordo (BB) à parte
à esquerda.
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CAPÍTULO 02
M ARCAÇÕES RELATIVAS
As marcações relativas são medidas como ângulos a partir da proa da embarcação na direção dos
ponteiros de um relógio de 0° a 360° em torno do barco.
As direções são sempre mostradas (ou informadas) com três dígitos usando zeros se necessário:
50°dizer zero-cinco-zero (050°) relativos.
Quando temos um objeto aos 000° costuma-se dizer Pela Proa ou aos zero-zero-zero relativos.
Semelhantemente, quando temos um objeto aos 180° dizemos que está Pela Popa ou aos uno-oito-zero
relativos.
Quando temos um objeto pelo Través temos que definir obrigatoriamente o bordo. Ex.: “farol pelo
Través de BE” (ou “farol aos zero-nove-zero”) relativos .
Quando temos um objeto entre o través de um dos bordos e a alheta respectiva diz-se que o objeto
está por ante-a-vante da alheta (de BE ou de BB). Quando entre a alheta e a popa o objeto estará por
ante-a-ré da alheta (BE ou BB).
Bochechas - parte curvas do costado de um e de outro bordo, junto a roda de proa. Para efeito de
marcações relativas a bochechas de BE está aos 045° da proa e a BB aos 315° dela.
Través - é a direção perpendicular ao plano longitudinal (linha proa-popa) aproximadamente a meio -
navio. Para efeito de marcações relativas o través de BE está aos 90° relativos e o de BB aos 270°
relativos.
Alhetas - partes do costado de um e de outro bordo entre o través e a popa. Para efeito de
marcações relativas a alheta de BE está aos 135° da proa e a de BB aos 225° dela.
Obs.: Se um objeto estiver mais para a proa do que outro diz-se que ele está por Ante-A-Vante
(AAV) dele; se está mais para a popa, diz-se que está por Ante-A-Ré (AAR).
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CAPÍTULO 03
ESPIAS E SEU USO
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CAPÍTULO 04
ÂNCORAS E AMARRAS
ÂNCORAS
As âncoras, comumente chamadas de “ferros” são peças de aço de forma especial e com um
peso adequado ao deslocamento das embarcações e que desempenham o importante papel de
mantê-las firmes em um fundeadouro longe de pedras, arrebentações ou outros perigos.
ÂNCORAS DANFORTH
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AMARRAS
A ligação da âncora com embarcação se faz pela amarra, a amarra é constituída de quartéis. Um
quartel tem um comprimento de aproximadamente 15 braças ou 27, 5 metros de amarra. A quartelada,
comprimento total da amarra paga, é chamada de filame.
CAPÍTULO 05
ATRACAR E DESATRACAR
De uma maneira geral, para atracar, levamos a embarcação com pouco seguimento, e fazendo um
ângulo de cerca de 45°, em relação ao cais, de maneira a passar um cabo de proa logo que pudermos,
carregando-se o leme para o bordo oposto ao cais para fazer a popa vir a este. A embarcação deve ser
mantida atracada ao cais, passando-se um cabo “dizendo” para vante e outro “dizendo” para ré. Havendo
corrente, facilmente verificada pela posição de outras embarcações que filam a ela, deve-se aproveitá-la,
isto é, atracar contra a corrente. Isso trás vantagem, pois a corrente agirá sobre a popa, aproximado-a e
facilitando a atracação.
Para desatracarmos, devemos inicialmente largar os cabos a ré e manobrando com os cabos avante
procurar abrir a popa. Se necessário, usaremos ainda o motor dando atrás e manobraremos o leme como
conveniente para obter tal efeito. Logo que a popa estiver safa do cais, largamos os cabos de vante e
dando atrás afastamos a embarcação, dando adiante logo que julgarmos conveniente, manobrando o leme
de maneira a colocarmos nossa proa na direção desejada.
Podemos ainda desatracar usando uma corrente favorável. Se ela estiver pela proa, folgamos os
cabos a vante, mantendo os de ré apertados. A proa se afasta do cais e a popa permanece junto a ele.
Logo após folgamos os cabos a ré; a popa também afastará, permitindo uma desatracação sem maiores
dificuldades.
Se a corrente estiver pela popa, adotamos o procedimento inverso, o que nos levará também a uma
fácil desatracação.
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Hélice, Leme e seus efeitos
Embora o leme e o hélice vivam em grande harmonia no trabalho que realizam na propulsão e governo do
navio, ambos se deparam freqüentemente com inimigos de tal poder que, por vezes, lhes impõem sérios
obstáculos em seus trabalhos. Os inimigos que perturbam a propulsão do hélice e o governo do leme são
os grandes ventos, as diversas correntes marítimas e ainda alguns problemas mecânicos. A tudo isto
somam-se o despreparo de alguns profissionais e as águas rasas de algumas vias navegáveis.
A navegação fluvial é considerada navegação em águas rasas. O efeito dessas águas rasas resulta no
aumento da resistência à propulsão. Ocorre redução de velocidade ao surgirem as ondas formadas na
proa. Isto determina a perda de velocidade e as ondas são atiradas às margens dos rios, danificando
embarcações menores que passarem próximo.
Na harmonia entre hélice e leme, há um agente intermediário que por vezes altera a conjugação dos dois.
São as correntes. O hélice, ao girar, forma a corrente que recebe o nome de corrente do hélice.
Outra corrente que o hélice produz, ao movimentar toda a água em que está mergulhado, é a corrente de
descarga. Esta corrente altera a direção do navio, tanto ao dar adiante, quanto a ré. Ao movimentar-se, o
navio arrasta consigo uma grande massa d´água, em virtude do atrito do seu casco na água. Esta é a
corrente de esteira.
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SITUAÇÕES DE MANOBRA DE EMBARCAÇÕES
APROXIMAÇÃO POR BARLAVENTO – Lado em que o vento entra na embarcação
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LARGAR DO CAIS COM VENTO OU CORRENTE PELA PROA
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ATRACAÇÃO COM VENTO OU CORRENTE PARALELA AO CAIS
Procure atracar sempre contra a correnteza ou vento. Aproxima-se do cais com um ângulo de cerca
de 30°, com a máquina adiante devagar. Assim que possível passar um lançante de proa e parar a
máquina. O vento ou corrente ajudará a encostar a popa.
Leme a meio, máquinas adiante devagar, defensas protegendo o costado. Ao iniciar o deslocamento
vá dando leme no sentido contrário ao cais lentamente até ficar com a popa safa. Podemos também largar
todas as espias exceto o espringue da popa, ir entrando com essa espia, leme contrário ao cais e
máquina adiante devagar.
CAPÍTULO 06
LEME E SEUS EFEITOS
O leme tem por finalidade dar direção a uma embarcação e mantê-la a caminho, no rumo
determinado. É por meio do leme que se faz o navio guinar. Ele é disposto na popa e só tem ação
quando a embarcação está em movimento (ressalvados os casos de correnteza), uma vez que o seu
efeito é resultante da força das águas, em movimento, sobre sua porta. O leme é comandado por
um timão, por uma roda de leme ou por uma cana de leme. Ao girarmos o timão ou a roda do
leme para um bordo a proa da embarcação irá para esse bordo. Já com a cana do leme, ao
empurrá-la para boreste (BE) por exemplo, a proa irá para bombordo (BB) e vice-versa.
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CAPÍTULO 07
FUNDEAR
SUSPENDER
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bordo. Devemos ter cuidado ao manobrarmos a embarcação evitando que a amarra passe a “dizer
para ré” (fique não na vertical e sim enviesada na direção da popa).
É preciso também ter cuidado na ocasião em que o ferro “arranca” do fundo, porque a partir
desse momento, se o motor estiver parado ou as velas estiverem “abafadas”, a embarcação fica à
deriva ou à “matroca”, isto é, ao sabor do vento e da corrente existentes. Deve-se pois, a partir
desse momento, “manobrar com o motor” ou “caçar os panos”, como conveniente, para
iniciarmos o movimento desejado da embarcação.
FUNDEADOURO
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Mas se a demora for maior, ou se a nossa amarra é mista devemos largar cinco vezes a
profundidade.
Se é previsto mal tempo, podemos ainda aumentar por medida de segurança, a quantidade de
amarra, para oito vezes a profundidade do local.
CAPÍTULO 08
REGULAMENTO INTERNACIONAL PARA EVITAR ABALROAMENTOS NO MAR
RIPEAM
O Regulamento Internacional Para Evitar Abalroamentos no Mar, também conhecido
como RIPEAM, é o conjunto de regras que, tendo a força de lei, prescreve como deveremos
conduzir as embarcações na presença de outras, bem como, informá-las de nossas intenções ou
ações, por sinais de apito, por luzes ou por marcas diurnas, de maneira que possamos
desenvolver manobras corretas e seguras, afastando assim do perigo do abalroamento (colisão).
O RIPEAM se aplica a todas as embarcações em mar aberto e em todas as águas a este
ligada.
Nada contido no RIPEAM dispensará qualquer embarcação ou seu proprietário, seu
Comandante ou sua tripulação das conseqüências de qualquer negligência no cumprimento destas
ou em qualquer precaução reclamada ordinariamente pela prática marinheira ou pelas
circunstâncias especiais do caso.
Manobra franca e positiva, o que, normalmente, significa dizer: altere o rumo de maneira
ampla. Varie a velocidade para mais ou menos de maneira sensível.
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Manobre com bastante antecedência. Nunca espere o último momento.
Se necessário, pare suas máquinas, ou mesmo, inverta-as para cortar seu seguimento.
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Canais Estreitos
Procure se manter tão próximo quanto possível e seguro da margem a seu boreste.
Embarcações engajadas na pesca não deverão atrapalhar a passagem de qualquer outra
embarcação.
Cuidado para quando cruzar um canal ou via de acesso, não atrapalhar outras
embarcações.
Quando for ultrapassar use o apito e espere a resposta da outra embarcação.
Manobre com cuidado e segurança.
Em curvas use sinal apropriado de apito. Tenha atenção e cuidados redobrados.
Só fundeie em canais estreitos se assim as circunstâncias exigirem.
MARGEM
MARGEM
MARGEM
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CONDUÇÃO DE EMBARCAÇÕES NO VISUAL UMA DA OUTRA
RODA A RODA
RUMOS CRUZADOS
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Toda embarcação que esteja ultrapassando outra deverá manter-se fora do caminho dessa outra.
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SINAIS DE MANOBRA E SINAIS DE ADVERTÊNCIA
Estou guinando para Boreste (BE) - 1 apito curto (à noite 1 lampejo curto)
Estou guinando para Bombordo (BB) - 2 apitos curtos (à noite 2 lampejos curtos)
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Estou dando atrás - 3 apitos curtos (à noite 3 lampejos curtos)
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Tenciono Ultrapassá-lo por Bombordo - 2 apitos longos e 2 curtos
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Não Entendi sua Intenção de Manobra - 5 apitos curtos (à noite 5 lampejos curtos e rápidos)
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Embarcações de Propulsão mecânica com Seguimento - 1 apito longo em intervalos não
superiores à 2 minutos
Embarcações de Propulsão Mecânica sob Máquinas, mas parada e sem seguimento - 2 apitos
longos sucessivos em intervalos não superiores à 2 minutos
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Embarcação sem Governo - 1 apito longo, seguido de 2 apitos curtos em intervalos não
superiores à 2 minutos
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CAPÍTULO 09
COMBATE A INCÊNDIO
Tirando-se um dos elementos desse triângulo a combustão será eliminada. Assim, para
combatermos um incêndio, temos três (3) regras básicas:
A remoção do material combustível de locais inadequados ou perigosos - Não havendo o
que queimar não pode haver incêndio.
O resfriamento - abaixando a temperatura de ignição estaremos desfazendo o “triângulo
do fogo”.
O abafamento - em um incêndio a remoção do oxigênio é feita por abafamento.
Incêndios Classe A - os que envolvem materiais fibrosos ou sólidos que deixam como
resíduos brasas ou cinzas. É o caso da madeira, papel, cabos, estopas, velas, etc. Esta classe de
incêndio pode ser extinguida principalmente por água, porém o CO2 e a espuma também podem
ser usados eficientemente.
Incêndios Classe B - os que ocorrem em líquidos inflamáveis, tais como: gasolina, óleo,
nafta, etc. Esta classe de incêndio pode ser extinguida principalmente por agentes abafadores como
CO2 , pó químico e a espuma. A água deve ser evitada, pois poderá espalhar o incêndio.
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CIRCUITO DE ALTA VOLTAGEM.O incêndio classe C pode ser combatido eficientemente com
CO2 ou com pó químico.
Incêndio Classe D - incêndios que envolvem metais combustíveis como Sódio, Potássio,
Magnésio, Titânio e Alumínio. A extinção é feita usando-se agentes absorvedores de calor, tais
como, certos pó químicos que não reagem com os metais que estejam queimando.
Há uma grande variedade de extintores acordo com as finalidades a que se destinam. Os mais
comuns são os CO2 , pó químico e a espuma
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Em caso de incêndio a bordo da embarcação, não esqueça: coloque as pessoas a barlavento
das chamas e faça-as vestirem o colete salva-vidas imediatamente.
Barlavento - lado da embarcação por onde entra o vento;
Sotavento - lado da embarcação por onde sai o vento.
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CAPÍTULO 10
PRIMEIROS SOCORROS
PRINCÍPIOS GERAIS DOS PRIMEIROS SOCORROS
CHOQUE ELÉTRICO
O Choque elétrico por vezes não provoca mais do que um incômodo passageiro, mas em
casos graves o acidentado perde os sentidos, pode ter convulsões, deixar de respirar e dar a
impressão de ter morrido. Nestas circunstâncias, não perca tempo, a vida do acidentado ainda
poderá ser salva. Procure seguir a seguinte seqüência:
Corte o mais rapidamente possível o contato do acidentado com a corrente.
Se não for possível cortar a corrente tome precauções para se proteger a si próprio de
qualquer choque quando tentar puxar o acidentado pela roupa. Use materiais secos e
isolantes.
Tão logo a vítima esteja livre, não perca tempo em removê-la, desaperte suas roupas e
se ela tiver deixado de respirar comece imediatamente a respiração artificial. Faça
massagem cardíaca se o coração não bater. Mantenha a respiração artificial até que a
vítima volte a respirar, ou até que chegue socorro médico mais adequado.
A prevenção do choque elétrico é o melhor tratamento. Qualquer equipamento elétrico pode
ser considerado perigoso. Não dê qualquer bebida à vítima enquanto esta estiver inconsciente.
AFOGAMENTOS
Em caso de afogamento afrouxe as roupas da vítima e deite-a de bruços com a cabeça virada
de lado e apoiada sobre os braços, para facilitar a saída de água dos pulmões. Verifique se há
obstruções das vias respiratórias e tire de sua boca quaisquer objetos estranhos, como por exemplo
dentes postiços. Aplique a respiração artificial.
O corpo do paciente deve ficar ligeiramente inclinado (cabeça mais baixa que os pés) para
permitir a drenagem de líquidos das vias respiratórias.
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Mantenha o paciente em repouso até que chegue socorro médico adequado ou até que
apareça assegurado o seu restabelecimento.
Salvamento de Afogados
O nadador quando se aproximar de uma pessoa que está se afogando deve tomar cuidado
para que esta não o abrace ou agarre de forma a lhe por em risco também a sua vida.
O salvador deve nadar de modo a aproximar-se pelas costas da vítima, pegando-a pelos
cabelos ou pelas roupas, de forma a mantê-la com o rosto fora d’água e assim rebocá-la para o
local de apoio ou abrigo. A pessoa a ser salva, podendo respirar livremente, em geral mantém-se
quieta e coopera com o salvador. Se houver corrente forte ou se o local for muito afastado de terra
ou da embarcação de socorro, não tente nadar para evitar o cansaço. O melhor é agüentar o
náufrago até que chegue auxílio.
HEMORRAGIAS
A hemorragia ocorre quando um vaso sangüíneo é lesado e deixa sair o sangue, quando esta
é visível à superfície do corpo trata-se hemorragia externa. A hemorragia externa pode ser:
Artificial - sangue escarlate vivo, esguichando em jatos rítmicos
Venosa - sangue escuro e continuo
Capilar - a hemorragia devida a feridas comuns.
A hemorragia venosa não é geralmente perigosa, embora possa provocar alarme. Ela é
facilmente controlável por compressão.
A hemorragia Arterial pode fazer com que o acidentado perca grande quantidade de sangue
em poucos minutos. É este tipo de hemorragia que põe a vida em perigo; na hemorragia arterial, a
compressa ou o garrote devem ser feitos entre a ferida e o coração.
INSOLAÇÕES OU INTERMAÇÕES
Ambas são provadas pela ação de calor. A insolação por exposição ao calor do sol. A
intermação, por exposição ao calor radiante ou ambiental (praça de máquinas, porões, fornalhas,
etc.)
A insolação e a intermação apresentam sintomas diferentes e devem ser tratadas
diferentemente.
Insolação Intermação
Sintomas Sintomas
Dor de cabeça. Rosto pálido, vertigens.
Rosto afogueado. Pele úmida e fresca, suores abundantes.
Pele quente e seca. Não há suor,. Temperatura baixa.
Pulso forte e rápido. Algumas vezes desacordado, mas
Temperatura elevada. geralmente volta a si, dentro de poucos
Geralmente desacordado. instantes.
Respiração barulhenta. Respiração rápida e superficial.
Tratamento Tratamento
Rosto pálido
Pele úmida e fresca, suores.
Deitar com a cabeça elevada.
deitar coma cabeça no mesmo nível ou
Refrescar o corpo com banho ou com
mais baixo que o corpo.
compressas frescas.
Algumas vezes requer aquecimento.
Não dar estimulantes.
Repor líquidos e minerais perdidos
(água com um pouco de sal).
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CAPÍTULO 11
NAVEGAÇÃO EM ÁGUAS INTERIORES
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CAPÍTULO 12
Para conduzir uma lancha, barco e moto aquática, é necessário que a embarcação esteja com a
documentação legalizada junto a uma Capitania dos Portos, Delegacias ou Agências e que o condutor
esteja devidamente habilitado. A pessoa que estiver sem habilitação ou conduzindo embarcação
irregularmente, estará cometendo infração à lei de segurança do tráfego Aquaviário em águas sob
jurisdição nacional nº 9.537 de 11/12/1997. A embarcação poderá ser apreendida e multada pela
Autoridade Marítima Brasileira em cumprimento à lei com multas de R$ 40,00 a R$ 2.200,00 e até R$
3.200,00 por excesso de lotação na embarcação.
CONFORME DECRETO Nº 2.596, DE 18 DE MAIO DE 1998:
deixar de inscrever ou registrar a embarcação, estará infringindo o art. 16 que prevê multa de até R$
1.600,00.
transportar excesso de passageiros ou exceder a lotação autorizada, estará infringindo o art. 22 que
prevê multa de até 3.200,00.
conduzir embarcação em estado de embriaguez ou após uso de substância entorpecente ou tóxica,
quando não constituir crime previsto em lei, estará infringindo o art. 23 que prevê a pena de suspensão
da Habilitação de até cento e vinte (120) dias. A reincidência sujeitará o infrator a pena de cancelamento
da Habilitação.
Trafegar em área reservada a banhistas, estará infringindo o art. 23 que prevê multa de até R$ 1.600,00.
Velocidade da embarcação, superior a permitida, estará infringindo o art. 23 que prevê multa de até R$
800,00.
Permitir que pessoa não habilitada conduza sua embarcação, estará infringindo o art. 11 que prevê multa
de até R$ 2.200,00.
Conduzir embarcação sem portar a documentação relativa à habilitação estará infringindo o art 12 que
prevê multa de até R$ 200,00.
conduzir embarcação sem portar o documento de inscrição, estará infringindo o art. 16 que prevê multa
de até R$ 800,00.
Estas são algumas das infrações mais freqüentes, registradas pelos Inspetores Navais. Para saber mais,
consulte na integra o Decreto 2.596 (RLESTA).
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- Área 1 - realizada em águas consideradas abrigadas, tais como hidrovias interiores, lagos,
lagoas, baías, angras, rios, canais e áreas marítimas, onde normalmente não sejam
verificadas ondas com alturas significativas e que não apresentem dificuldades ao tráfego
das embarcações (Arrais-Amador, veleiro e Motonauta).
- Área 2 - realizada em águas consideradas abrigadas, tais como hidrovias interiores, lagos,
lagoas, baías, angras, rios, canais e áreas marítimas, onde eventualmente sejam verificadas
ondas com alturas significativas e/ou combinações adversas de agentes ambientais, tais
como vento, correnteza ou maré que apresentem dificuldades ao tráfego das embarcações
(Arrais-Amador, veleiro e Motonauta).
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Art. 18 Infrações relativas às características das embarcações;
I - efetuar alterações ou modificações nas características da embarcação em
desacordo com as normas; e
II - operar heliportos em desacordo com as normas.
CAPÍTULO 13
NORMAS DA AUTORIDADE MARÍTIMA
(NORMAM 03/DPC)
DEFINIÇÕES
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Amador - Todo aquele com habilitação certificada pela Autoridade Marítima para operar
embarcações de esportes e recreio, em caráter não-profissional.
APREENSÃO DA EMBARCAÇÃO
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APREENSÃO DA CARTEIRA DE HABILITAÇÃO
O amador terá sua carteira de habilitação apreendida, sem prejuízo das penalidades
previstas, quando:
1) entregar a condução da embarcação a pessoa não habilitada;
2) conduzir a embarcação em estado de embriaguez ou sob efeito de substância tóxica de
qualquer natureza;
3) utilizar comercialmente a embarcação de esporte e recreio para transporte de
passageiro ou carga; e
4) utilizar a embarcação para a prática de crime.
Toda embarcação de esporte e recreio, exceção feita as embarcações miúdas deverá ainda
observar as regras do Cerimonial Marítimo em relação ao uso da Bandeira Nacional. Entre tais
regras ressaltamos as seguintes:
- só usar na Popa a Bandeira Nacional,
- a bandeira Nacional será usada obrigatoriamente: na entrada e saída dos portos; quando
trafegando à vista de outra embarcação, de povoação ou farol com guarnição; em porto nacional
das 8 horas ao pôr-do-sol e, em porto estrangeiro, acompanhando o cerimonial do respectivo país;
- o cumprimento entre embarcações é feito içando e arriando a Bandeira Nacional;
- é proibido o uso da Bandeira Nacional fora das especificações previstas em lei ou que não
se encontre em bom estado de conservação;
- embandeirar a embarcação em grande gala, pequena gala ou funeral nas datas previstas, que
são:
Grande Gala: 7 de Setembro e 15 de Novembro;
Pequena Gala: 1° de Janeiro, 21 de Abril, 1° de Maio, 11 de Junho, 19 de Novembro,
13 de Dezembro e 25 de Dezembro; e
Funeral: 2 de Novembro.
CAPÍTULO 14
BALIZAMENTO
Pode ser definido como conjunto de regras aplicadas a todos os sinais fixos e flutuantes que têm
propósito indicar:
os limites laterais dos canais navegáveis;
Bóia - é todo dispositivo flutuante exibindo luz ou não (bóia luminosa ou cega).
Baliza - é uma haste de ferro, ou de cimento armado, desprovida de luz, encimada por um tope que
permitirá sua caracterização segundo a forma que apresentar (disco, esfera, retângulo, triângulo etc).
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SINAL LATERAL DE BORESTE
TIPOS DE SINAIS
O sistema de balizamento compreende cinco tipos de sinais que podem inclusive ser usados
em combinação. São eles:
* Os sinais laterais cujo emprego está associado a um “sentido convencional de balizamento”.
Eles geralmente são utilizados para os canais bem definidos. Esses sinais indicam os lados de
Boreste e Bombordo do caminho a seguir. Quando um canal se divide, um sinal lateral pode ser
utilizado para indicar o caminho que convém ser preferencialmente seguido. Na região B,
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região do Brasil, o vermelho indica Boreste e o verde indica Bombordo, daí se dizer que: quem
vem do mar entra em um canal dando Boreste para o sinal vermelho e Bombordo para sinal
verde.
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* Os sinais de perigo isolado indicando os perigos isolados, de tamanho limitado.
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Os sinais de águas seguras indicando que em torno de tais sinais as águas são seguras (como por
exemplo um sinal de meio de canal).
Os sinais especiais que, sem terem como principal propósito o auxílio à navegação, indicam uma
área ou característica especial mencionada nos documentos náuticos e que são normalmente de
importância para o navegante. Os sinais especiais são sempre amarelos e, inclusive, quando
luminosos, exibem também luz amarela.
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CAPÍTULO 15
SOBREVIVÊNCIA NO MAR
Noções de sobrevivência e segurança no mar, rios, lagos e lagoas
As normas marítimas brasileiras determinam que as embarcações têm que possuir a bordo equipamentos
de salvatagem. São esses equipamentos que vão garantir a sobrevivência das pessoas caso ocorra um
naufrágio. Existem dois tipos de equipamentos de salvatagem que você deve conhecer:
os equipamentos individuais e os coletivos.
Colete salva-vidas
É o principal equipamento de salvatagem a bordo da embarcação. É tão importante que cada pessoa, seja
ela tripulante ou passageiro, deve ter um à sua disposição. Treine com freqüência a sua colocação.
Existem vários modelos de coletes salva-vidas. O mais importante é que o que você irá utilizar a bordo
esteja aprovado pela Diretoria de Portos e Costas (DPC). E como você reconhece que o equipamento está
aprovado pela DPC? Ao inspecioná-lo, quando embarcar, procure o carimbo de homologação.
Os tipos mais simples são vestidos pela cabeça e amarrados na altura da cintura. É importante que o
equipamento fique bem ajustado ao corpo, não ficando frouxo, pois quando a pessoa entra na água, a
tendência dele é subir, causando desconforto ao náufrago, podendo inclusive sair pela cabeça.
É fundamental que você obedeça às seguintes regras:
• Nunca use seu colete salva-vidas como encosto, almofada ou travesseiro, pois você pode avariá-lo.
• Não o tire da embarcação, pois poderá faltar para alguém a bordo.
• Sempre que for feito algum treinamento, principalmente dentro da água salgada, o equipamento deve ser
lavado com água doce e posto para secar, antes de ser guardado no camarote ou no paiol de salvatagem.
CLASSE II - fabricado com base nos requisitos abaixo, abrandados para uso nas embarcações
empregadas na Navegação Costeira.
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CLASSE III - fabricado para uso nas embarcações empregadas na navegação interior.
CLASSE IV -fabricado para emprego, por longos períodos, por pessoas envolvidas em trabalhos
realizados próximos à borda da embarcação ou suspensos por pranchas ou outros dispositivos, que
corram risco de cair na água acidentalmente.
CLASSE V - fabricado para emprego exclusivo em atividades esportivas tipo “moto-aquática”, “banana-
boat”, esqui aquático, “Wind surf”, “parasail”, rafting, kitesurf, pesca esportiva, embarcações de médio
porte (empregadas na navegação interior) e embarcações miúdas.
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Bóia salva-vidas
O número desses equipamentos existentes a bordo depende do comprimento da embarcação. É
importante que estejam distribuídos pelos dois bordos da embarcação.
Como dito acima, a bóia circular é muito utilizada na faina de “homem ao mar”, ou seja, quando um
tripulante ou passageiro de bordo cai dentro da água. O que fazer numa situação de emergência como
essa? Essa é uma pergunta que todo Aquaviário tem que saber responder. O mais importante é o tempo
em que se leva para retirar a pessoa de dentro da água. Quanto mais rápido, maiores as chances de
sobrevivência. Em primeiro lugar, dê o alarme, ou seja, grite avisando ao timoneiro ou comandante/mestre
que tem alguém dentro da água;
• jogue, de preferência, uma bóia salva-vidas com retinida, procurando recuperar a pessoa antes que ela
tenha passado pela embarcação;
• não sendo possível, lance ao mar equipamentos de sinalização para marcar a posição da pessoa
(lembre-se, as bóias circulares podem ter como acessórios sinais de fumaça ou dispositivos de
iluminação);
• mantenha a vítima sempre à vista;
• providencie com os demais tripulantes, algum dispositivo para içar a pessoa de dentro da água.
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CONHEÇA O MODELO DE PROVAS DE MULTIPLA ESCOLHAS PARA ARRAIS AMADOR E MOTONAUTA
ADOTADAS EM TODAS AS CAPITANIAS DOS PORTOS, DELEGACIAS E AGENCIAS DE TODO O BRASIL.
Observação: A prova de Arrais Amador será composta de 40 questões de múltipla escolha.
A prova de Motonauta será composta de 20 questões de múltipla escolha.
Para obter aprovação no exame pretendido é necessário acertar 50% das questões.
01) Em todos os portos brasileiros, ao sair do porto com sua embarcação em direção ao mar aberto você deverá
deixar por boreste de seu barco às bóias laterais de cor:
a) amarela
b) verde
c) encarnada (vermelha)
d) brancas
e) verde e encarnada (vermelha)
02) Os cabos (espias) passados do barco ao cais, partindo da proa e dirigindo-se para vante (frente), e partindo da
popa e dirigindo-se para ré são chamados de:
a) amarretas;
b) espringues;
c) lançantes;
d) traveses
e) amarras
03) Um veleiro e uma moto aquática navegavam em "rumos cruzados", tendo preferência de passagem o veleiro não
manobrou e esperou que a moto aquática guinasse, enquanto se aproximava rapidamente dela. Houve o
abalroamento entre as duas embarcações. Podemos concluir que:
a) o veleiro estava certo e portanto não teve culpa nenhuma no acidente, cabendo total responsabilidade à moto
aquática;
b) apesar do veleiro ter errado por não manobrar para evitar o acidente, o veleiro não pode ser isentado de culpa pois,
a embarcação que tem preferência deverá manobrar para evitar o abalroamento, caso a outra, obrigada a manobrar,
não o faça
c) as duas deveriam ter guinado para os bordos opostos conforme determina a regra;
d) a moto aquática estava errada e portanto deveria ter manobrado com antecedência, porém o veleiro deve se manter
longe de outras embarcações a motor
e) as duas deveriam ter guinado para bombordo conforme determina a regra
04) De acordo com o Regulamento Internacional Para Evitar Abalroamentos no Mar (RIPEAM-72), em um canal
estreito, se alguma embarcação está me alcançando e faz soar dois apitos longos e um curto. Caso eu concorde, a
minha embarcação deverá:
a) soar quatro apitos (longo, curto, longo, curto) e manobrar, permitindo a ultrapassagem segura por bombordo;
b) manter constantes o rumo e a velocidade, pois ele tem a intenção de me ultrapassar por boreste;
c) soar quatro apitos (longo, curto, longo, curto) e manobrar, permitindo a ultrapassagem segura por boreste;
d) manter constantes o rumo e a velocidade, pois ele tem a intenção de me ultrapassar por bombordo;
e) soar quatro apitos longos e guinar para boreste, permitindo a ultrapassagem segura por meu boreste.
05) Quando navegando em um rio qualquer vemos os sinais verdes de balizamento a nosso bombordo estamos indo
em que direção?
06) Como se chama a ação de prender (ou amarrar) uma embarcação a um cais ou trapiche?
a) amarrar;
b) atracar;
c) fundear;
d) suspender
e) ancorar
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07) Quando uma embarcação classificada na navegação de mar aberto (alto mar) estiver navegando em águas
interiores, qual a sua dotação mínima exigida quanto a salvatagem e equipagem de navegação:
08) Assinale qual das alternativas abaixo se refere a um material de salvatagem para uso coletivo:
a) coletes salva-vidas
b) bóia circular
c) colete auto-inflável
d) mascara e respirador
e) balsa auto-inflável
a) aproximadamente 1 segundo
b) aproximadamente 3 segundos
c) 4 a 6 segundos
d) 1 a 2 segundos
e) 1 minuto
11) Um navegante amador habilitado para conduzir moto aquática, limitado a águas interiores é chamado de:
a) Veleiro
b) Capitão-Amador
c) Arrais-Amador
d) Mestre-Amador
e) Motonauta
12) Ao constatarmos que um passageiro de nosso barco caiu na água devemos imediatamente guinar o barco:
a) para boreste
b) para qualquer bordo
c) para bombordo
d) para o bordo contrario por onde caiu o passageiro
e) para o mesmo bordo por onde caiu o passageiro
13) Não se deve utilizar a moto aquática (Jet-ski) nas situações abaixo, exceto:
14) No Brasil a“direção convencional do balizamento”, ou seja, a numeração do balizamento cresce sempre:
15) São peças fixadas aos cais que servem para prender as espias das embarcações quando atracadas:
a) lançantes
b) cabos
c) cabeços
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d) fixadores
e) bigotas
16) Uma luz branca continua situada tão próximo quanto possível da popa, ou no espelho de popa, visível apenas de
quem vem de ré, num setor horizontal de 135°, chama-se?
a) luz de popa
b) luz de alcançado
c) luz de reboque
d) luz de mastro
e) luz de bordo
18) Para se largar de um cais, com vento e corrente pela proa, devemos:
a) largar todas as espias, exceto a que diz para vante, na proa, com leme a meio
b) largar todas as espias, exceto a que diz para vante, na popa, mantendo o leme contrario ao cais
c) largar todas as espias, exceto a que diz para ré, na popa, mantendo o leme contrario ao cais
d) largar todas as espias e manter o leme a meio
e) largar somente as espias da popa e folgar as da proa, mantendo o leme para o mesmo bordo do cais
19) O proprietário de uma embarcação foi multado e não concordou com a infração e fez um pedido de
reconsideração, quantos dias de prazo ele tem para fazer este pedido a Autoridade Marítima?
a) 120 dias
b) 10 dias úteis
c) 15 dias úteis
d) 5 dias úteis
e) 30 dias
20) De acordo com o Regulamento Internacional para Evitar Abalroamentos no Mar (RIPEAM), em uma situação de
rumos cruzados, com risco de abalroamento, entre um barco a vela e um barco a motor ambos em movimento quem
deve manobrar para evitar um acidente da navegação:
21) Navegar com uma embarcação motorizada a menos de 200 metros das praias, em áreas reservadas a banhistas é
considerado uma infração grave e seu condutor:
a) será multado
b) terá sua embarcação apreendida ou leiloada
c) será multado e detido
d) terá sua embarcação apreendida
e) será multado e terá seu barco apreendido
22) Uma luz branca continua no mastro principal, visível pela proa e pelo través em um setor de 225° chama-se:
a) luz de aviação
b) luz de colisão
c) luz de mastro
d) luz de proa
e) luz de alcançado
23) A navegação realizada em hidrovias interiores, assim consideradas rios, lagos, canais, lagoas, baías, angras,
enseadas e áreas marítimas abrigadas é classificada como:
a) fluvial
b) lacustre
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c) água doce
d) mar fechado
e) interior
24) Dentre os problemas médicos enfrentados pelos sobreviventes, o mais comum, podendo ser fatal é (são):
a) exaustão do calor
b) desidratação
c) efeitos da água salgada
d) queimaduras solares
e) efeitos do calor
25) Qual das opções abaixo NÃO caracteriza um sinal lateral de boreste, quando fixo:
26) Embarcações aproximando-se de curvas ou de canais estreitos, onde possa haver outras embarcações ocultas por
obstáculos ou baixa visibilidade, como advertência, deverá dar:
a) dois apitos curtos para chamar a atenção e deverá ser respondido pelas outras com um apito longo;
b) dois apitos longos para indicar que vou fazer a curva e que deverá ser respondido pelas outras com um apito longo
c) um apito longo que deverá ser respondido pelas que estiverem ocultas com um apito longo
d) dois apitos curtos que deverá ser respondido pelas que estiverem ocultas com um apito longo
e) um apito longo e um apito curto para indicar que vou fazer a curva
27) As balsa salva-vidas, devem ser revisadas a cada 12 meses e normalmente tem vida útil de:
28) No Brasil a“direção convencional do balizamento”, ou seja, a numeração do balizamento cresce sempre:
a) de montante para jusante
b) indo para o mar e, no caso da navegação fluvial, subindo o rio
c) vindo do mar e, no caso da navegação fluvial, descendo o rio
d) vindo do mar e, no caso da navegação fluvial, subindo o rio
e) indo para o mar e, no caso da navegação fluvial, descendo o rio
30) Uma bóia com cores brancas e encarnadas em faixas verticais, indica:
a) canal preferencial
b) perigo isolado
c) limite lateral de canal
d) área especial
e) águas seguras
31) Um navegante amador habilitado para conduzir embarcações de esporte e/ou recreio, além de moto aquática,
limitado a águas interiores é chamado de:
a) Veleiro
b) Capitão-Amador
c) Arrais-Amador
d) Mestre-Amador
e) Motonauta
32) Qual deve ser a providencia de um barco quando a âncora não quer largar do fundo e parece estar presa?
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a) dar maquina a ré com toda força para arrancar a âncora;
b) passar duas amarras na âncora;
c) cortar imediatamente a amarra;
d) reposicionar o barco em várias situações e usar a tração do motor;
e) puxar com toda a força possível
35) É o documento que habilita e expressa a qualificação do amador na condução de embarcações de esporte e/ou
recreio:
36) O Amador terá sua Carteira de Habilitação (CHA) cancelada, sem prejuízo de outras penalidades previstas, na
legislação em vigor, quando:
37) Para provermos a defesa da embarcação contra choques no cais, devemos colocar presas ao costado ou cais?
a) cabeços
b) defensas
c) verdugos
d) croques
e) para choques
38) Extintores utilizados em incêndios classe “A” são identificados por meio de:
a) um quadrado vermelho
b) uma estrela amarela
c) um triângulo verde
d) um círculo azul
e) um quadrado verde
39) A ligação da ancora (ferro) ao barco para que se possa fundear, quando é constituído de elos de correntes,
chama-se:
a) lançante
b) través
c) escotilha
d) espia
e) amarra
40) Tem com função evitar que uma embarcação que esteja atracada no cais seja levada para ré:
a) lançante de proa
b) espringue de popa
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c) espringue de proa
d) lançante de popa
e) través
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