Você está na página 1de 15

Curso Patrão Local

Manual

Treino de Mar, Lda – 2020 | v.:110 | 15 páginas


Nomenclatura Pequenas ER
Comprimento

Dimensões de uma ER
Comprimento do casco;
Comprimento fora a fora; Super estrutura
Comprimento entre paralelas;
Calado;
Boca; Obras mortas

Proa Calado Obras vivas


Quilha

Hélice – passo (motor AV)

Vante
Popa para EB

Passo direito
Bombordo

Estibordo

Través

Boca Popa para BB


Passo Esquerdo

Popa

Nomenclatura de um veleiro
1. Punho da pena
2. Vela Grande 14
3. Retranca
4. Punho da escota
5. Popa
6. Leme
7. Escota
15
8. Burro
9. Patilhão
10. Proa
11. Punho da amura
12. Génoa
13. Mastro
14. Estai
15. Contraestai
Ancoras
Fundos de boa
tença:
Fateixa Lama, argila, areia Corrente de
fina
ferro ou aço
Âncora tipo
Almirantado

Fundos de má tença:
Tapete de algas, rocha,
pedra, declives
acentuados

Quarteladas: para marcar


o espaçamento da
amarra

Paiol da amarra

Amarras

Lançante de proa
Lançante de popa

Través de popa Regeira popa Regeira proa Través de proa

Bandeira Alfa (A) Bandeira Bravo (B)


do CSI= Tenho mergulhador do CSI= Transporto cargas perigosas,
na água, navegue afastado mantenha-se afastado
Balizagem ; Marcas (Região A)
Marcas
Cardeais Águas navegáveis Marcas Laterais: marcas que indicam o bordo a
dar por uma embarcação ao entrar numa barra,
porto, doca, etc.

Águas navegáveis
Marca de EB
Águas navegáveis Cor: verde
Numeração: impar
Águas Alvo: cone verde ,vértice para cima
perigosas Luz: Verde
Marca de BB
Cor: vermelha
Numeração: par
Alvo: cilindro vermelho
Luz: Vermelha
Águas navegáveis
Marca de águas limpas - marcas que
indicam águas sem quaisquer perigos
Marca de perigo isolado - marcas que indicam perigos em seu torno.
isolados em águas de outra forma limpas.
Cor: Faixa vertical vermelha e
brancas
Forma: Esférica ou antena
Cor: Preta com uma ou mais faixas
horizontais vermelhas Alvo: Esfera vermelha
Forma: Facultativa (Preferíveis as formas Luz: Branca
fuso ou antena)
Marca especial estações de aquisição de dados (ODAS),
Alvo: Duas esferas sobrepostas separação de tráfego, zonas de despejos, áreas utilizadas
Luz: Branca com dois relâmpagos para exercícios militares, presença de cabos e oleodutos,
agrupados (RL2) áreas reservadas à navegação de recreio
Cor: Amarela
Forma: Facultativa
Alvo: Em forma de X
Cor: Amarela
Luz: Amarela de qualquer ritmo

Marés

Marégrafo é o aparelho que serve para medir a altura da maré


num determinado local, dia e hora.

Amplitude da maré (AM) -A diferença entre as alturas da Preia-


mar e Baixa-mar ou desta com a próxima Preia-mar.

Baixa-mar (BM) - O nível das águas no fim da vazante quando


estão paradas.

Preia-Mar (PM) – Plano definido pela maior altura de água


atingida por uma maré.

Estofo da maré - Intervalo de tempo onde não há corrente de


maré. Corresponde à mudança do sentido da maré.

Marés Vivas (AV) - Ocorrem durante a lua nova e cheia e


caracterizam-se por preia-mares de grande altura e baixa-mares
muito baixas.
(devem ser considerados os cinco dias da lua nova ou lua cheia: dois dias
antes, o dia da lua e dois dias depois)

Marés Mortas (AM) - Ocorrem durante os quartos crescentes e


minguantes e caracterizam-se por preia-mares de fraca elevação
e baixa-mares pouco baixas.
Exercício Marés Sh= Sonda à Hora;

Sr = Sonda Reduzida;

h = Altura da Maré;

“Água debaixo da aquilha” = “resguardo” = “sonda à


quilha”

Águas
vivas

Sh= Sr + h
Sh= 1,35 + (0,30+0,50)

Resguardo = Sh– Calado


Resguardo = 2,15 – 1,10 = 1,05m

Vento por Direito rumo Sem direito de RIEAM


bordos rumo (desvia) Navios propulsão mecânica em rumos cruzados
iguais Sotavento Barlavento Altera o rumo quem avistar o outro por EB

diferentes Recebe por EB Recebe por BB

Recebem vento por bordos diferentes


Tem direito de rumo
Quem avistar o outro por BB

Navios propulsão mecânica roda à roda


Guinam ambos para EB

Navio alcançante
Recebem vento por bordos iguais

Todo o navio que se


apresenta a mais de 22⁰,5
para ré do través
RIEAM
NAVEGAÇÃO
• Latitude() – arco do meridiano medido desde o equador até
ao paralelo do lugar. Conta-se de 00 a 900 para Norte ou para
Sul.

• Longitude (L) – arco do equador medido desde o meridiano


de referência (GW) até ao meridiano do lugar. Mede-se de 00
a 1800 para Leste ou para Oeste.

Linhas de Posição (conjuntos de possíveis posições)


➢ Enfiamento;
➢ Alinhamento;
➢ Distância;
➢ Isobatimétrica;
➢ Azimute.

Ponto Marcado: resulta do cruzamento de pelo


menos duas linhas de posição.
Representação da Terra. Projecção de Mercator
Nas cartas de Mercator os meridianos, o equador, Ponto Carteado: resulta em cima da Pv e é uma
posição prevista, caso não existisse abatimento.
os paralelos e os rumos são representados por retas.
Enquanto os meridianos são igualmente espaçados,
os paralelos aumentam a distância entre si, Tabela de Desvios

à medida que se afastam do equador para Norte ou para Sul. 1´ = 1M = Pa d


000 1,5 E

Minuto de longitude – valor constante.


1852m 015 0,5 E
030 1,0 W
Minuto de Latitude – valor crescendo com a latitude.
045 1,0 W
Distâncias medem-se na escala da Latitude
060 2,0 W
075 2,5 W
090 2,5 W
W (-) 105 3,0 W
120 3,0 W
E (+) 135 2,5 W

• V=D+d 150
165
2,0 W
1,5 W
• Pv = Pa + V 180 1,0 W
195 0.0
• Pa = Pv – V 210 1,5 E

• Zv = Za + V 225
240
2,0 E
2,5 E
• Za = Zv – V 255 3,0 E
270 3,0 E
285 3,5 E
Outras:
300 3,0 E
• d = Zv – Za – 315 2,5 E
D 330 2,0 E

• Zm = Zv - D Abatimento
(percurso entre dois pontos pré-

• Pm = Pv - D  ab = [R – Pv] Ortodrómica: Distância mais curta entre dois pontos, no arco de


circulo máximo que une esses dois pontos.
◦ Para B.B. ou E.B.
determinados)
Derrotas

Velocidades:
Vv: medida no rumo
Vs: dada no enunciado (Vs é utilizada para Loxodrómica: é a linha que une dois pontos na carta de Mercator,
formando ângulos constantes com todos os meridianos (Ponto de
determinar horas previstas de chegada e determinar o ponto
partida e Ponto de chegada).
carteado)
VHF
• Local de Instalação equipamento radio: Junto do local de
governo ou se não for possível, num local perto da mesa de
navegação protegido da água e da chuva;
• Canais:
– No mar: Escuta canal 16
• Requerer instalação de equipamento homologado: DGRM – Náutica de Recreio: 9
(Ex-IPTM); – Porto de Lisboa: 12
– Porto Recreio: 62
• Licença de estação: requerer inspeção ao IPTM para
atribuição de licença de estação e Indicativo de Chamada
(Ex.: “CRTW8”) a colocar de forma visível junto ao VHF;

• Colocação da Antena: • Tipo de chamadas:


– No topo do mastro ou onde for mais alto (no local mais
alto de embarcação), para ter o melhor alcance possível – Socorro (MÊDÊ)
no que se refere às melhores condições de receção e – Urgência (PANEPANE)
emissão de transmissões. – Segurança (SECURITÊ)
– Normal.
• Colocação da bateria:
– A um nível superior ao da linha de água, com uma
bateria só para o VHF

• Responsabilidade sobre as comunicações:


– Comandante • Prioridade das chamadas:
– Socorro (perda eminente da embarcação)
• O radiotelefone só deverá ser utilizado para comunicações – Urgência (doente grave a bordo, avaria, …)
respeitantes à segurança da navegação, ao serviço de
– Segurança (perigos para a navegação)
correspondência pública e às atividades das embarcações.

VHF - Chamada de Socorro (canal 16)


MÊDÊ MÊDÊ MÊDÊ MÊDÊ
AQUI
TUBARÃO TUBARÃO TUBARÃO
TUBARÃO TUBARÃO TUBARÃO
MÊDÊ AQUI
AQUI RADIONAVAL CASCAIS RADIONAVAL CASCAIS RADIONAVAL CASCAIS
TUBARÃO COMPREENDIDO
POSIÇÃO 3 MILHAS OESTE CABO DA ROCA
VOU COMUNICAR AUTORIDADES COMPETENTES
Tenho Fogo a Bordo
Necessito auxílio urgente ESCUTO
Escuto

MÊDÊ
RADIONAVAL CASCAIS
VHF - Chamada de Urgência (canal 16)
AQUI
PANEPANE PANEPANE PANEPANE TUBARÃO
PANEPANE
AQUI COMPREENDIDO
SIRIUS SIRIUS SIRIUS
SIRIUS SIRIUS SIRIUS FICO ESCUTA CANAL 16
AQUI
PANEPANE TERMINADO
PILOTOS PILOTOS PILOTOS
AQUI
SIRIUS COMPREENDIDO
POSIÇÃO 7 milhas a SW do Cabo VOU COMUNICAR AUTORIDADES
Espichel COMPETENTES PANEPANE
Tenho doente grave a bordo ESCUTO PILOTOS
Necessito auxílio urgente AQUI
Escuto SIRIUS
COMPREENDIDO
FICO ESCUTA CANAL 16
TERMINADO
VHF - Expressões de serviço e avisos
• Expressões de serviço: • Avisos SOCORRO
– Acuse recepção –Indique se recebeu e compreendeu a
mensagem;
– SILENCE MÊDÊ
• Imposição de silêncio rádio, por
parte da embarcação em perigo
– Afirmativo – Sim ou autorização concedida; ou da estação que estiver a
– Claro – A sua transmissão está compreensível ; coordenar as operações de
– Compreendido – Recebida completamente a sua última socorro. Quando está em curso
transmissão; tráfego de socorro.
– Escuto – A minha transmissão acabou, espero a sua – SILENCE FINI
resposta; • Silêncio cancelado. Quando cessa
– Eu soletro - Vou soletrar a palavra seguinte foneticamente; o tráfego de socorro.
– Negativo – Não ou não concedido autorização ou isso não é – MEDE RELE
exacto ou, ainda, eu não estou de acordo; • MEDE em nome de terceiros
– Passe a - Mude para a frequência ou canal que se segue…;
• Não usar expressões como:
– Recebido – Recebi a sua última transmissão Faz Favor;
satisfatoriamente; Bom dia;
– Terminado – Esta transmissão terminou e não espero Muito obrigado;
Olá amigo;
resposta; Se me está a ouvir;

Faróis

• Informação: Lista de faróis e Cartas náuticas


• Tipos: marítimos, aero-marítimos e barcos faróis. Luz contínua com intensidade constante

• Identificados por:
Fixa (F)
Duração da luz é menor que a duração da obscuridade
Relâmpagos (Rl)

Duração da luz é maior que a duração da obscuridade


– Caracter: Ocultação (Oc)

Luz e obscuridade de igual duração

– Cor Isofágica (Is)


Igual duração mas com relâmpagos muito rápidos
20 segundos
Cintilante (Ct)

– Período: Fl R (3) Alternada (Al) - Alteração de cor no mesmo Azimute


20s

Avista um Farol com a seguinte sequencia e duração. • Altitude: do plano focal em relação ao nível
Diga qual a característica da luz e o seu período. médio da água do mar
• Alcance nominal: distância a que a luz é
vista estando o observador ao nível da água.
Relâmpago. 4 segundos

1s 3s 1s 3s 1s 3s

Relâmpago. 11 segundos

1s 1s 1s 8s 1s 1s 1s 8s
RADAR
Navega em condições de visibilidade reduzida: As imagens A, B, e C correspondem a
imagens de PPI do Radar às horas assinaladas. Tendo em conta que as velocidades e
rumos das embarcações se mantêm, indique a imagem previsível do PPI às 1050.

1030 1040 AM 1050 AM


AM
Pergunta

A B Navega emC condições de visibilidade reduzida: As imagens A, B, e C correspondem a


imagens de PPI do Radar às horas assinaladas. Tendo em conta a informação
Resposta

fornecida pelo radar, em termos de manobra qual deverá ser a sua opção?

Pergunta
Resposta

Manter o rumo e velocidade (navio alcançante)

• Adulto saudável: Primeiros socorros


– 36,5º temperatura
– 70 pulsações / minuto
– 17 ciclos respiratórios / minuto
• Sinistrados com hemorragia interna: não dar líquidos.
• A posição lateral de segurança deve ser utilizada em sinistrados inconscientes, que respirem e com batimentos cardíacos
• Hidrocussão: coloração da pele e mucosas azuladas, paragem respiratória e paragem cardíaca.
• Ferida com hemorragia deve ser limpa com soro fisiológico.
• A posição lateral de segurança deve ser utilizada em sinistrados inconscientes, que respirem e com batimentos cardíacos
• Numa hemorragia externa deve-se fazer o tamponamento com compressa, envolvendo-a com uma ligadura apertada
• A atuação adequada para estancar uma hemorragia interna visível é aplicar gelo localmente, de modo a provocar a
vasoconstrição
• Uma vítima de afogamento que se encontra consciente deve ser deitada com a cabeça de lado e mais baixa que os pulmões

• Gases libertados na combustão: Incêndios


– Dioxido de carbono (cefaleias, tonturas) Classe de fogo Incêndio em: Extintor Método Elemento
A
– Monoxodo de carbono (incolor e inodoro mas mata) Sólidos Àgua Arrefecimento Temperatura

• Em caso de incêndio: B
Líquidos Espuma Abafamento Oxigénio
– Avisar toda a tripulação “incêndio a bordo”.
C Inibição da
– Isolar impedindo o acesso de oxigénio. tudo Pó quimico
chama
Combustível

– Procurar extinguir com o meio adequado.


• Incêndio em motores fora de borda:
– Aproar ao vento, desligar o motor, usar extintor apropriado (pó químico)
• Garafas de gás:
– Longe da fonte de calor, com corta circuito do gaz e garrafas colocadas em lugar arejado
• ER com motor interior a gasolina: + Ignição ou
– Ventilar o compartimento do motor antes de o por em funcionamento Reacção em cadeia
Segurança
• Coletes – número igual e adequados para as pessoas embarcadas.

• Coletes e Arnês: utilizar sempre que navega à noite ou com mau tempo.

• Pirotécnicos: Para-quedas luminoso (noite) facho de mão (noite e dia) pote de fumo (sinais fumígenos – dia) válidos por 3 anos.

• Em caso de alagamento (2 ações): Eliminar a entrada de água e esgotar a água embarcada

• Em caso de alagamento (3 ações): Isolar, Esgotar, Localizar e Vedar o veio de água.

• Em caso de alagamento num veleiro: Baixar o pano até que a embarcação fique a pairar (se seguir a motor, desligar este ou desengrená-lo) e fazer deslizar,
por um bordo e outro do casco e da proa para a popa, uma vela (a mais espessa que tiver a bordo) até esta “tapar” a zona onde o rombo se verificou,
retesando-a e fixando-a muito bem, em pontos fixos do convés ou da borda, com recurso a cabos previamente amarrados aos punhos.

• Bujões de madeira macia: devem existir a bordo em diversos tamanhos

• Jangada: local acessível, com o cabo sempre bem amarrado à embarcação.

• Hidratação na jangada: Nunca beber agua salgada, só beber água 24 horas depois de entrar na jangada

• Drogue ou âncora flutuante: É um saco de lona em forma de funil, destinado


a ser largado à popa da embarcação, preso a esta por um cabo e com a boca
para vante, a fim de evitar que, sob mau tempo e a navegar à popa ( correr com
o tempo), aquela se atravesse à vaga. (Pode ser utilizado para estabilizar uma
Amurar ao tempo
embarcação que perdeu o leme ou está a ser rebocada.)

• Navegar com mau tempo: Correr com o tempo ou colocar as amuras à


vaga, reduzindo a velocidade ao mínimo de segurança para governar.

Correr com o tempo

Homem ao Mar (manobra de rotação)


a) Gritar homem ao mar por BB (ou EB)
b) Reduzir a velocidade dos motores
c) Guinar para BB (ou EB)
d) Lançar uma boia (de preferência, com uma retenida flutuante)
e) Não perder o tripulante de vista
f) Recolher o tripulante por sotavento
Manobra de Butakow
a) Carregar o leme todo a um bordo até a embarcação guinar 60º (Guinar
60⁰ em relação ao rumo em que vínhamos para um dos bordos)
b) Meter o leme todo para o bordo contrário (Guinar tudo para o rumo
contrário àquele em que vínhamos inicialmente)
c) Passar a governar pela proa inversa àquela a que seguimos. Recolher o
homem por sotavento
Legislação; Dec Lei 93 de 13 de Novembro de 2018
ER quanto à Zona de Navegação ER quanto ao Tipo Casco
Boca aberta
distância do porto distância da costa Dia/noite Radio Semi abertas Cobertura parcial
Tipo 1 Sem limite Sem limite Qualquer hora Sim Fechadas Cobertura estrutural completa
dispôem pavimento estrutural
Tipo 2 Sem limite 200 M Qualquer hora Sim
Com convés completo com cobertura protegida por
Tipo 3 Sem limite 40 M Qualquer hora Sim superestruturas.
Tipo 4 25 M 6M Qualquer hora Sim
ER quanto ao meio de propulsão
Tipo 5* 3M águas abrigadas ** Pode ter Remos único meio de propulsão
* remos 1M da costa ** à vela As velas são o único meio de propulsão
* Motas água Diurno a motor Motor é o meio de propulsão
Podem dispor indistintamente de vela
** Qualquer hora se tiver Luzes à vela e a motor
ou motor

Habilitação Esqui aquático:


Tipo ER Condição Área navegável e Distância Potência
Duas pessoas a bordo
Marinheiro 1M da baixa mar e 3 M de
Junior (8 anos) Comp. Até 6 m Naveg. Diurna um porto de abrigo 4,5 KW (6hp) Utilização obrigatória de coletes ou
3M da costa e uma ajudas flutuantes
Marinheiro (16 Naveg. Diurna à distância máxima de 10 M Impedido em zonas de fundeadouros
aos 18 anos) Comp. Até 6 m vista da costa de um porto de abrigo 22,5 KW (30hp) Navegação junto às praias:
Motas de água e
> 300 metros da praia
Marinheiro (mais pranchas Naveg. Diurna à (limites das Motas de água;
de 16 anos) motorizadas vista da costa 3 M do porto de Abrigo) sem limites
Perpendicular à praia, baixa
3M da costa e uma Adequada à velocidade apenas na zona de
Marinheiro (mais distância máxima de 10 M certificação da navegação restrita.
de 18 anos) Comp. Até 12 m Naveg. Diurna de um porto de abrigo ER Cerimonial marítimo:
Naveg. Diurna ou 6M da costa e uma Bandeira de registo à popa
noturna à vista da distância máxima de 25 M Entrada ou saída de portos durante o
Patrão Local costa de um porto de abrigo sem limites dia
Patrão de Costa Naveg. Livre Até 40 milhas da Costa sem limites
Vistorias:
Patrão de Alto
Mar Naveg. Oceânica sem limites sem limites Inicial – dispensável se abrangidas
pela diretiva EU de conformidade
Periódica a cada 10 anos ou a cada 5
se tiver + de 24 metros ou 20 anos.
Extraordinária (sempre que as
autoridades entendam)
Documentação a bordo:
Livrete
Seguro responsabilidade civil
Habilitação
Se aplicável: IUC, Lic. De Estação,
Certificado Inspeção da Balsa
Renovação:
Aos 70 anos
A partir dos 70 de 5 em 5.
A partir dos 80, de 2 em dois anos
Renovação após caducidade, só com
exame.
Motores
Alimentação Ignição Lubrificação
- Gasolina (4 ou 2 - Velas - Oleo adequado (marítimo)
tempos) - Injectores - Dois tempos ( % mistura de acordo com fabricante)
- Gasóleo
- Substituição filtros
Questões sobre “motores” Resposta

Cor dos bornes da bateria Vermelho = positivo, preto ou verde = negativo

Surge fumo no porão Rotura conduta de escape


Não arranque motor fora de borda Falta, combustível, filtro obstruído
Refrigeração Vela suja Funcionamento irregular motor
- Água do meio onde navega Utilização de óleos não especificados Sobreaquecimento do motor
- Impeler (substituir periodicamente) Vávula de fundo (macho de fundo) Admissão de água para refrigeração.
- Verificar expulsão de água
Circuito de arrefecimento, motor fora de borda Lavar com água doce
- Limpeza circuito água de
refrigeração
Antes de arrancar com motor Verificar se está DESENGRENADO
Incorrecta distribuição de pesos a bordo Sobreaquecimento do motor
Falta da potência no motor fora de borda Filtro combustível obstruído
Motor fora de borda vai-se abaixo Faísca de ignição insuficiente (vela)
Combustível contaminado Relenti irregular
Incorrecta ligação do combustível Não arranque do motor
Ângulo incorrecto do motor Velocidade de superfície abaixo do normal

Motores interiores Arejar o compartimento do motor, antes de o por


a funcionar
Motor a gasóleo não arranca Ar no circuito de combustível

Cabos voltas e nós

Seio

Chicotes
Meteorologia
Fenómenos que ocorrem na Troposfera, e está relacionada ao estado físico, dinâmico e químico da atmosfera, às
interações entre elas e a superfície terrestre.

Pressão Atmosférica: É o peso que o ar exerce à superficie da terra / mar.


O seu valor expressa-se em milibar (mb) ou em hectopascal (hp).
O valor normal da pressão atmosférica é de 1013 mb ou 1013 hp.
o valor da pressão varia por influência de dois factores principais.
a altitude (a pressão diminui com a altitude pois diminui a coluna de
ar atmosférico sobre um lugar).
a temperatura (o ar quente é mais leve e sobe, diminuindo a
pressão; o ar frio é mais pesado e desce, aumentando a pressão).
Isobaras: caracterizam-se por ao longo delas, a pressão atmosférica ser sempre
igual

“A” Alta Pressão ou Anticiclone, designa um núcleo de altas pressões em que o valor diminui do centro para a
periferia. Está associada a bom tempo.
“B” Baixa pressão, ou Depressão, é uma região de baixas pressões em que o valor da pressão diminui da
periferia para o centro. Associada a tempo instável e mau tempo.
O espaço entre as Isóbaras representam a mudança horizontal das Pressões. Quanto mais próximas estão as
Isóbaras mais a Pressão aumenta e mais fortes são os ventos

Força de Coriólis: é a força exercida sobre um corpo em


movimento à superfície da terra em virtude do seu
movimentode rotação.
Desvia-se para a direita no hemisfério Norte, e para a
Esquerda no hemisfério sul.
O vento no hemisfério Norte , nas baixas pressões, roda no sentido
contrário aos dos ponteiros do relógio, enquanto que nas altas pressões
roda no sentido dos ponteiros do relógio.
No hemisfério sul o vento comporta-se de forma contrária.
As baixas pressões estão associadas a frentes que têm vento forte e
chuva á sua passagem.
As altas pressões estão associadas a ventos fracos e bom tempo.

Frente Fria
O tempo durante a passagem de frentes:
Frente Fria
Pressão – Sobe bruscamente (isóbaras)
Vento – Roda bruscamente para NW. Aumenta
intensidade e sopra com rajadas.
Nuvens – Cúmulos ou cúmulos-nimbos
Tempo – Chuva forte e aguaceiros, descida da
temperatura
Frente Quente
Pressão – Desce (isóbaras)
Vento – Roda para W ou SW. Moderado
Nuvens – de Cirros até cúmulos
Tempo – Com precipitação e elevação da
temperatura

Humidade: Para uma determinada Nuvens baixas (do solo a 2.000 metros)
temperatura o vapor de água em excesso, Nimbostratos (Ns)
contido numa massa de ar, condensa em
gotículas e formam-se nuvens. A humidade Estratos (St)
é a quantidade de vapor de água que o ar Estratocúmulos (Sc)
pode conter. É tanto maior quanto mais alta Nuvens médias (2.000 a 6.000 metros)
for a temperatura.
Altostratos (As)
Nevoeiro é causado pela condensação do vapor de
Altocumúlos (Ac)
água na camada da atmosfera junto ao solo.
Nuvens altas (acima dos 6.000 metros)
As Ondas são geradas pela intensidade, Cirrostratos (Cs)
duração e distância que o vento percorre em Cirroscúmulos (Cc)
águas abertas.
Cirros (Ci)
Vaga é o sistema de ondas produzidas pelo vento que
sopra no local e no momento da observação Nuvens de formação vertical (dos 500 aos 10.000 metros)
Cúmulonimbos (Cb)
Cúmulos (Cu)

O sistema NAVTEX é um serviço de radiodifusão e


receção automática da informação de segurança
marítima.
Prioridades das mensagens:
VITAL
IMPORTANT
ROUTINE
Tipo de Mensagens:
Avisos à Navegação.
Boletins Meteorológicos.
Alertas de Socorro.

Tabela de BEAUFORT relaciona força do vento com efeito


no mar.

Você também pode gostar