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CENTRO DE ADESTRAMENTO

ALMIRANTE “MARQUES DE LEÃO”

GRUPO DE CONTROLE DE AVARIAS

DIVISÃO DE SOCORRO E SALVAMENTO


CENTRO DE ADESTRAMENTO
ALMIRANTE “MARQUES DE LEÃO”

GRUPO DE CONTROLE DE AVARIAS

DIVISÃO DE ASSISTÊNCIA E SALVAMENTO


“Sobreviver as mais
adversas circunstâncias é
uma característica dos
melhores preparados.”

13 de outubro de 1972...

C-EXP-SOBREMAR
Referência(s): CAAML 702
Milagre dos Andes

O Vôo Força Aérea Uruguaia 571,


mais conhecido como Milagre dos Andes,
foi um vôo que transportava 45 pessoas e
caiu nos Andes a 3.600 metros de altitude.
Milagre dos Andes
CRONOLOGIA:
Sexta-feira, 13 de outubro 1972 - Dia 1

O avião cai às 15:32.


7 passageiros são ejetados e cinco morreram no acidente.
(mortos: 12, sobreviventes: 33)

Terça-feira, 31 de outubro de 1972 - Dia 17


8 pessoas mortas pela avalanche .
(mortos: 26, sobreviventes: 19)

Quarta-feira, 20 de dezembro 1972 - Dia 69


(Mais de dois meses após o acidente.)

Após 18 km e 10 dias de caminhada , dois sobreviventes encontram


ajuda.
(mortos: 29, sobreviventes: 16)
Milagre dos Andes
Milagre dos Andes
Milagre dos Andes
CENTRO DE ADESTRAMENTO
ALMIRANTE “MARQUES DE LEÃO”

Incentivação Inicial
(Vídeo 1 e 2)
C-EXP-SOBREMAR
Referência(s): CAAML 702
Objetivo do Curso

Suplementar a habilitação técnico-


profissional de oficiais e praças
capacitando-os a empregar, com
proficiência, o material de salvatagem em
uso na Marinha do Brasil, de acordo com
as técnicas de sobrevivência no mar, em
prol da salvaguarda da vida humana.
Propósito do Curso:

Apresentar os equipamentos de
salvatagem existentes na MB e os
elementos conceituais das técnicas de
sobrevivência no mar.
Disciplinas do Curso:

I- Material de Salvatagem.

II- Técnica de Sobrevivência no Mar.

III- Prática de Sobrevivência no Mar.


Objetivos Gerais das Disciplinas

Descrever os tipos de materiais de


salvatagem utilizados na MB;
Entender as técnicas de abandono do
navio e de sobrevivência no mar e;
Aplicar os métodos de abandono do
navio, e sobrevivência no Mar.
Tópicos

Histórico;
Material de Salvatagem;
Abandono do Navio;
Sobrevivência no Mar;
Comunicações em Situação de Emergência.
C-EXP-SOBREMAR
Referência(s): CAAML 702
HISTÓRICO
(UE-1)

C-EXP-SOBREMAR
Referência(s): CAAML 702
Histórico
(UE-1)

CONSIDERAÇÕES INICIAIS (UE-1.1)

Até a metade do século XIX não havia o


incentivo ao uso de coletes individuais, que facilitam o
abandono e a permanência no mar.
Os sobreviventes utilizavam-se dos destroços
do naufrágio e dos barris de madeira, para se manterem
flutuando.
Histórico
(UE-1)

CONSIDERAÇÕES INICIAIS (UE-1.1)

Com o advento do ferro na construção naval os


navios passaram a afundar mais rápido, não deixando destroços que,
antes, funcionavam como boias.
Como consequência direta da revolução tecnológica,
o número de mortos em naufrágios aumentou consideravelmente.
O salvamento dos navios e o socorro às tripulações e
passageiros dependia de acordos entre países e não tinha caráter
obrigatório.
Histórico
(UE-1)

CONSIDERAÇÕES INICIAIS (UE-1.1)

Em 1912 após o naufrágio do Titanic, ganhou


força o desenvolvimento das regras internacionais para a
Salvaguarda da Vida Humana no Mar.
Nesse desastre 1503 pessoas perderam suas vidas e
por isso a Inglaterra motivou as nações marítimas a
realizarem uma conferência que originou a Convenção
Internacional para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar,
em 1914.
Histórico
(UE-1)

CONVENÇÃO INTERNACIONAL PARA SALVAGUARDA


DA VIDA HUMANA NO MAR (U.E-1.2)

A sobrevivência no mar e os procedimentos para o abandono


do navio estão consolidados mundialmente na Convenção
Internacional para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar
(International Convention for the Safety of Life at Sea). “SOLAS”
Esse é o mais importante tratado mundial sobre a segurança
no mar e encontra-se sob a responsabilidade da (IMO) Organização
Marítima Internacional, na (ONU).
Histórico
(UE-1)

CONVENÇÃO INTERNACIONAL PARA SALVAGUARDA


DA VIDA HUMANA NO MAR (U.E-1.2)

Apesar das Convenções da IMO (International Maritime


Organization), não terem efeito sobre os navios de guerra, os
conceitos e suas normas que são frutos de ampla discussão entre
especialistas de todo o mundo, foram aproveitados e adaptados à
nossa Marinha, sendo assim, somados aos conceitos inerentes aos
navios de guerra e inclusive empregados na elaboração do manual
CAAML - 702.
Histórico
(UE-1)

CONVENÇÃO INTERNACIONAL PARA SALVAGUARDA


DA VIDA HUMANA NO MAR (U.E-1.2)
Dúvidas acerca da UE-1 (Histórico) ?
MATERIAL DE
SALVATAGEM
(UE-2)

C-EXP-SOBREMAR
Referência(s): CAAML 702
Material de Salvatagem
(U.E-2)

CONSIDERAÇÕES INICIAIS (U.E-2.1)


Para a sobrevivência do náufrago é tão
importante seu estado psicofísico quanto a
eficiência e a proficiência na operação do
equipamento que possui.
A familiarização e o conhecimento do
material de salvatagem serão fundamentais para
propiciar um correto abandono do navio e uma
sobrevivência adequada.
Material de Salvatagem
(U.E-2)

CLASSIFICAÇÃO (U.E-2.2)

Os materiais de salvatagem, segundo os requisitos


previstos na SOLAS, são classificados como:

Classe I
Empregados nas embarcações que realizam a navegação
entre portos brasileiros e estrangeiros.

Classe II
Fabricados com base nos requisitos da Classe I, porém
abrandados para emprego nas embarcações que realizam
navegação de mar aberto, entre portos nacionais.
.
Material de Salvatagem
(U.E-2)

CLASSIFICAÇÃO (U.E-2.2)

Classe III
Fabricados com base nos requisitos da Classe I,
abrandados para emprego nas embarcações realizam navegação
interior.

Classe IV
Fabricado para uso, por longos períodos, por pessoas
envolvidas em trabalhos realizados próximos à borda.
Material de Salvatagem
(U.E-2)

CLASSIFICAÇÃO (U.E-2.2)
Classe V

Confeccionado para emprego exclusivo em atividades


esportivas do tipo jet-ski, banana-boat, windsurf, parasail, e
pesca.
Material de Salvatagem
(U.E-2)

CLASSIFICAÇÃO DOS NAVIOS DA MB QUANTO À


CLASSE DO MATERIAL DE SALVATAGEM
(U.E-2.3)

Para efeito de dotação do material de salvatagem nos meios


da MB, todos os navios que praticarem a navegação costeira ou
oceânica deverão ser munidos de material da classe I.
Os navios que praticarem a navegação interior,
exclusivamente, deverão prover-se de material da classe III.
Material de Salvatagem
(U.E-2)

Embarcações que praticam navegação costeira


ou oceânica.
Material de Salvatagem
(U.E-2)

Embarcações que praticam navegação Interior.


DEFINIÇÕES
(UE-2.4)

C-EXP-SOBREMAR
Referência(s): CAAML 702
Material de Salvatagem
(U.E-2)

DEFINIÇÕES (U.E-2.4)

Embarcação de Salvamento (U.E-2.4.1)

É concebida para resgatar pessoas em perigo dentro


d'água, assim como para reunir e rebocar embarcações de
sobrevivência.
Na MB, são consideradas embarcações de salvamento
as lanchas, baleeiras a motor e embarcações pneumáticas
destinadas ao resgate de náufragos.
Material de Salvatagem
(U.E-2)

LANCHA
Material de Salvatagem
(U.E-2)

BALEEIRA
Material de Salvatagem
(U.E-2)

EMBARCAÇÃO PNEUMÁTICA
Material de Salvatagem
(U.E-2)

Embarcação de Sobrevivência (U.E-2.4.2)

É o meio coletivo de abandono de embarcação


em perigo, capaz de preservar a vida humana durante
um certo período, enquanto é aguardado o resgate. São
consideradas embarcações de sobrevivência:
Embarcação Salva-Vidas.
Balsa Salva-Vidas.
Aparelhos Flutuantes.
Bote Orgânico de Abandono.
Material de Salvatagem
(U.E-2)

Embarcação Salva-Vidas.

Normalmente do tipo baleeira,


possuindo proa e popa afiladas, rígida,
com propulsão própria e arriada
geralmente por um par de turcos.
Material de Salvatagem
(U.E-2)

EMBARCAÇÃO
SALVA-VIDAS
Material de Salvatagem
(U.E-2)

Balsa Salva-Vidas (BSV)

Inflável, não tem propulsão própria e


seu formato é de polígono regular.
Comumente acondicionada em um casulo de
fibra de vidro e estivada em um berço no
convés. Na MB, podem ser encontradas nas
classes I e III.
Material de Salvatagem
(U.E-2)

BALSA SALVA-VIDAS

CASULOS
Material de Salvatagem
(U.E-2)

Aparelhos Flutuantes.
Podem ser rígidos ou infláveis existindo em diferentes formatos
(paralelogramo, circular, elíptico, cheio ou vazado).

APARELHOS
FLUTUANTES
Material de Salvatagem
(U.E-2)

Colete Salva-Vidas (U.E-2.4.3)


É o meio individual de abandono capaz de manter uma
pessoa, mesmo inconsciente, flutuando por no mínimo 24 horas.
Material de Salvatagem
(U.E-2)

“A TÍTULO DE CONHECIMENTO”
WORK VESTS
Material de Salvatagem
(U.E-2)

Bóia Salva-Vidas (U.E-2.4.4)


Equipagem destinada, principalmente, a constituir um meio
flutuante de apoio à pessoa que caiu na água, enquanto o resgate não
chega. Sua flutuabilidade não pode depender de prévia insuflação.
Dúvidas acerca das Definições?
Intervalo
Material de Salvatagem
(U.E-2)

“A TÍTULO DE CONHECIMENTO”
BOIAS RÁDIO CONTROLADAS: São bóias salva-vidas
eletrônicas chamadas - Controlled Life Buoy - que são controladas por
controle remoto e são alimentadas por baterias que podem ser recarregadas
por células solares.
Material de Salvatagem
(U.E-2)

Roupa de Imersão (U.E-2.4.5)


Equipamento individual de abandono destinado a assegurar aos tripulantes de
um navio uma proteção térmica adequada.
Material de Salvatagem
(U.E-2)

Meio de Proteção Térmica (U.E-2.4.6)


Equipamento individual fabricado com material impermeável à água e
destinado a proteger a pessoa contra a perda de calor do corpo.
Material de Salvatagem
(U.E-2)

HOMOLOGAÇÃO E APROVAÇÃO (U.E-2.5)

Todo material de salvatagem nacional


utilizado a bordo dos navios da MB deverá ser
homologado pela DPC.
Material de Salvatagem
(U.E-2)

EMPREGO E MANUTENÇÃO DO MATERIAL (U.E-2.6)

O equipamento de salvatagem não poderá ser usado


para outro fim que não o de salvatagem, exceto as
embarcações de salvamento;
Os equipamentos de salvatagem de classe superior
sempre poderão substituir os de classe inferior. Como
por exemplo, os materiais das classes I e II poderão
substituir os da classe III;
Todos os equipamentos de salvatagem infláveis
deverão ser revisados a cada 12 meses.
Material de Salvatagem
(U.E-2)

EMBARCAÇÕES DE SOBREVIVÊNCIA NOS


NAVIOS DA MB (U.E-2.9)

Navios, “exceto Navios-Tanque” (U.E-2.9.1)

Deverão possuir embarcações de


sobrevivência suficientes para 110% da
capacidade máxima de pessoal a bordo.
Material de Salvatagem
(U.E-2)

Navios-Tanque (U.E-2.9.2)

Deverão buscar o atendimento dos requisitos de


segurança adotados pela SOLAS, que são:

 Embarcações de sobrevivência para 150% da tripulação


capacidade máxima de pessoal a bordo; e
 Embarcações salva-vidas totalmente fechadas e
resistentes ao fogo para atender a 110% do Grupo de
Salvamento e Destruição.
Material de Salvatagem
(U.E-2)

NAVIO-TANQUE DA MB

Alte. Gastão Motta


Material de Salvatagem
(U.E-2)

CARACTERÍSTICAS DAS EMBARCAÇÕES DE


SOBREVIVÊNCIA (U.E-2.10)

Neste tópico serão abordadas as principais


características das embarcações salva-vidas, balsas
salva-vidas infláveis Classe I, balsas salva-vidas
específicas para rios e lagos e aparelhos flutuantes.
Material de Salvatagem
(U.E-2)

Embarcações Salva-Vidas (U.E-2.10.1)

Os seguintes requisitos operativos principais devem ser


atendidos por uma embarcação salva-vidas:

Possuir um certificado de homologação;


Possuir resistência suficiente para permitir que seja lançada na
água com segurança, quando carregada com toda a sua lotação de
pessoas e toda a sua dotação de equipamentos, além de ser capaz de
ser lançada e rebocada quando o navio estiver com seguimento, com
uma velocidade de 5 nós em águas tranquilas;
Material de Salvatagem
(U.E-2)

EMBARCAÇÃO SALVA-VIDAS
(BALEEIRA)
CENTRO DE ADESTRAMENTO
ALMIRANTE “MARQUES DE LEÃO”

Vídeo Instrucional 3
Baleeira
Material de Salvatagem
(U.E-2)

BALSA SALVA-VIDAS INFLÁVEL PARA MAR


(U.E-2.2)

Podem ser de três tipos:


Para Mar oceânico (Classe I);
Para Mar costeiro (Classe II) e
Para Rios e Lagos (Classe III)
Material de Salvatagem
(U.E-2)
Material de Salvatagem
(U.E-2)

Balsa Salva-Vidas Inflável para Mar (U.E-2.10.2)

Os seguintes requisitos operativos principais deverão ser


atendidos pelas balsas salva-vidas Infláveis para mar:

Resistir a uma exposição de 30 dias ao tempo, flutuando em


todas as condições de mar;

Poder ser rebocadas, satisfatoriamente, a uma velocidade de 3


nós em águas tranquilas, quando carregadas com toda sua lotação
de pessoas e dotação de equipamentos;
Material de Salvatagem
(U.E-2)

Balsa Salva-Vidas Inflável para Mar (U.E-2.10.2)

 Ser providas de ração sólida e líquida suficientes para alimentar o


nº de pessoas a que forem homologadas por três dias,
independente do meio externo; e

 Ter seus equipamentos divididos pelas funções a que se destinam


em: componentes, estojo de sinalização, estojo de sobrevivência,
estojo de medicamentos, estojo de pesca, estojo de reparos e
documentação.
Material de Salvatagem
(U.E-2)
Balsa Salva-Vidas Inflável para Mar (U.E-2.10.2)
Material de Salvatagem
(U.E-2)

Balsa salva-vidas inflável em seu casulo, estivada pelo Aparelho


Hidróstático
CENTRO DE ADESTRAMENTO
ALMIRANTE “MARQUES DE LEÃO”

Vídeo Instrucional 4
BSV
Material de Salvatagem
(U.E-2)

Balsa Salva-Vidas Inflável para Rios (U.E-2.10.3)

Os seguintes requisitos operativos principais deverão ser


atendidos pelas balsas salva-vidas infláveis para rios:

 Construídas de forma a atender às necessidades dos náufragos em


regiões de rios, possuindo o piso reforçado externamente contra
obstáculos submersos;

 Possuir mosquiteiros nas duas aberturas do toldo.


Material de Salvatagem
(U.E-2)

Balsa Salva-vidas Inflável para Rios (U.E-2.10.3)


(Com mosquiteiros)
Material de Salvatagem
(U.E-2)

Aparelhos Flutuantes (U.E-2.10.4)


Exclusivamente da classe III. Podem ser camuflados e
devem ficar estivados no convés superior, devendo ser empilhados
em grupos de até 5 unidades.
Terão de estar sempre livres para flutuar, não podendo estar
peados à embarcação. Atenderão ao seguinte requisito operativo
principal:

 Ser provido de uma linha salva-vidas flutuante ou de material que


absorva pouca água, fixada externamente em pontos equidistantes,
de modo a formar alças iguais para servir de apoio para as mãos dos
náufragos.
Material de Salvatagem
(U.E-2)

Aparelhos Flutuantes (U.E-2.10.4)


Material de Salvatagem
(U.E-2)

COLETES SALVA-VIDAS
(U.E-2.12)

Podendo ser de flutuabilidade permanente, auto-


infláveis ou infláveis, os coletes salva-vidas quando
estivados, deverão estar prontamente acessíveis e ter sua
localização bem indicada, podendo ser fabricados nas
cinco classes.
Material de Salvatagem
(U.E-2)

CARACTERÍSTICAS DOS COLETES SALVA-VIDAS


(U.E-2.12)

Os empregados na MB possuem as seguintes


características:
CLASSE I - é fabricado conforme requisitos da DPC e
SOLAS, e dotado com fitas retrorrefletivas, luz de
posicionamento e apito;
CLASSE II - idem, mas sem luz de posicionamento; e
CLASSE III - idem, mas sem luz de posicionamento e sem
fitas retrorrefletivas.
Material de Salvatagem
(U.E-2)

Coletes salva-vidas de flutuabilidade permanente de paina


(U.E-2.12.1)

 Quando corretamente utilizados, permitem ao usuário saltar de


uma altura de 4,5m sobre a água, com segurança e sem que o colete
seja avariado ou deslocado do corpo;
 Têm flutuabilidade e estabilidade suficientes em águas,
tranqüilas, para manter uma pessoa exausta ou inconsciente
flutuando, de modo que sua boca fique acima d’água;
 Permitem girar o corpo de uma pessoa inconsciente na água, a
partir da posição deitada em decúbito ventral, de tal maneira que a
boca fique voltada para cima;
Material de Salvatagem
(U.E-2)

Coletes salva-vidas de flutuabilidade permanente de paina


(U.E-2.12.1)

 Permitem à pessoa, que os veste, nadar uma pequena distância e


embarcar numa embarcação de sobrevivência;

 Podem ser fabricados em dois tipos:


CANGA – de vestir pela cabeça; e JALECO ou JAQUETA – de
vestir como jaqueta.

 Devem ser utilizados em todas as fainas em conveses abertos,


quando o navio estiver no mar;
Material de Salvatagem
(U.E-2)

Coletes salva-vidas de flutuabilidade permanente de


paina (U.E-2.12.1)
Material de Salvatagem
(U.E-2)

Coletes salva-vidas Auto-infláveis (U.E-2.12.2)


Possuem as seguintes características operativas:

 Dois compartimentos distintos e independentes;

 Inflam-se mecanicamente no modo automático ao submergir;

 Dispositivo para acionamento oral; e

 São do tipo canga simples (acondicionados na condição de uso),


podendo ser fornecidos no modelo suspensório.
Material de Salvatagem
(U.E-2)

Coletes salva-vidas Auto-infláveis (U.E-2.12.2)


Material de Salvatagem
(U.E-2)

Coletes salva-vidas Auto-infláveis (U.E-2.12.2)


Material de Salvatagem
(U.E-2)

Coletes salva-vidas infláveis (U.E-2.12.3)


Possuem as seguintes características operativas:

 Dois compartimentos distintos e independentes;


 Possui apenas dispositivo para acionamento mecânico
no modo manual; e
 Dispositivo para acionamento oral.
Material de Salvatagem
(U.E-2)

Coletes salva-vidas infláveis (U.E-2.12.3)


Material de Salvatagem
(U.E-2)

DOTAÇÃO DE COLETES SALVA-VIDAS


NOS NAVIOS DA MB
(U.E-2.13)
Todo navio da MB deve possuir coletes
salva-vidas infláveis ou auto-infláveis em perfeitas
condições de uso para 110% do quantitativo de
pessoal listado na parte de saída.
Material de Salvatagem
(U.E-2)

CARACTERÍSTICA E DOTAÇÃO DAS BÓIAS SALVA-VIDAS


CIRCULARES (U.E-2.14)

A bóia salva-vidas deve possuir uma linha de vida de 8mm fixada em


quatro pontos eqüidistantes da sua circunferência. Essa linha deve ser laranja e de
flutuabilidade permanente. A Boia deve possuir numa das faces a marcação
“MARINHA DO BRASIL” e “NOME DO NAVIO”, em negro.
São classificadas como:

CLASSE I e II - alaranjadas e dotadas com fitas retrorrefletivas do tipo


que refletem o raio na direção da fonte emissora;

CLASSE III - podendo ser camufladas e dotadas com fitas


retrorrefletivas do tipo que refletem os raios em qualquer direção, aleatoriamente.
Material de Salvatagem
(U.E-2)

CARACTERÍSTICA E DOTAÇÃO DAS BÓIAS SALVA-VIDAS


CIRCULARES (U.E-2.14)
Material de Salvatagem
(U.E-2)

CARACTERÍSTICAS DAS ROUPAS DE IMERSÃO


(U.E-2.15)
As roupas de imersão deverão ser confeccionadas com
materiais à prova d'água, de modo que:

 Permitam que elas possam ser retiradas dos seus invólucros e


vestidas sem ajuda em menos de 2 minutos.
 Não permitam a entrada de uma quantidade excessiva de água na
roupa, após o seu utilizador pular na água de uma altura não inferior
a 4,5m; e
 Uma roupa de imersão que tenha flutuabilidade e que deva ser
usada sem colete salva-vidas deverá, obrigatoriamente, ser dotada
de uma luz e um apito.
Material de Salvatagem
(U.E-2)

CARACTERÍSTICAS DAS ROUPAS DE IMERSÃO


(U.E-2.15)
Material de Salvatagem
(U.E-2)

CARACTERÍSTICAS DOS MEIOS DE PROTEÇÃO


TÉRMICA (U.E-2.16)

Um meio de proteção térmica deverá ser feito de um


material à prova d'água, que tenha baixa condutividade térmica e ser
confeccionado de modo que, quando usado para envolver uma
pessoa, reduza a perda de calor do corpo.
Deverá cobrir o corpo todo de pessoas de todos os tamanhos
utilizando um colete salva-vidas.
Material de Salvatagem
(U.E-2)

CARACTERÍSTICAS DOS MEIOS DE PROTEÇÃO


TÉRMICA (U.E-2.16)
Dúvidas acerca da UE-2,
(Material de Salvatagem) ?
Intervalo
ABANDONO
DO NAVIO
(UE-3)

C-EXP-SOBREMAR
Referência(s): CAAML 702
Abandono do Navio
(U.E-3)

CONSIDERAÇÕES INICIAIS (U.E-3.1)

As situações que levam uma tripulação a


abandonar o seu navio são normalmente
decorrentes de avarias impostas pelo inimigo ou
por acidentes de grandes proporções, como um
incêndio fora de controle, encalhe ou colisão.
Abandono do Navio
(U.E-3)

“A Título de Conhecimento”
Exemplo de Avaria: Incêndio no Álvaro Alberto.

“USS COLE”
Abandono do Navio
(U.E-3)

“A Título de Conhecimento”
Exemplo de Avaria imposta pelo inimigo: USS COLE
Abandono do Navio
(U.E-3)

“A Título de Conhecimento”
Exemplo de Avaria imposta pelo inimigo.

“USS COLE”
Abandono do Navio
(U.E-3)

PROCEDIMENTOS GERAIS (U.E-3.2)

O tempo que um navio avariado leva para afundar depende,


evidentemente, da sua reserva de flutuabilidade e da extensão da
avaria. Uma boa estanqueidade pode impedir que ele afunde, ou
permitir que o afundamento demore o suficiente para possibilitar o
abandono por parte da sua tripulação.

Três situações podem ocorrer por ocasião do abandono:


 Afundamento iminente;
Afundamento provável;
Afundamento possível.
Abandono do Navio
(U.E-3)

PROCEDIMENTOS GERAIS (U.E-3.2)

Acompanhamento dos Navios no Mar


A MB exerce, através do COMCONTRAM (Comando do
Controle do Tráfego Marítimo), o acompanhamento de todos os
navios mercantes, de pesquisa, de guerra, nacionais e estrangeiros
que estejam navegando na área de responsabilidade SAR do
Brasil.
A partir da certeza do naufrágio, os meios serão acionados
para a salvaguarda da vida humana no mar.
TIPOS DE
AFUNDAMENTO
(UE-3.2)

C-EXP-SOBREMAR
Referência(s): CAAML 702
Abandono do Navio
(U.E-3)

Afundamento Iminente (U.E-3.2.1)

Quando há perigo imediato de afundamento ou


emborcamento.
O Comandante dará a ordem de "Abandonar o
Navio" pelos meios de comunicação disponíveis. Todos
passam a ordem adiante.
A tripulação abandona o navio.
Abandono do Navio
(U.E-3)

Afundamento Provável (U.E-3.2.2)

Ocorre quando não há perigo imediato de


afundamento ou emborcamento, sendo grande a
probabilidade do navio afundar ou de ser capturado pelo
inimigo, restando a alternativa de destruí-lo.
Neste caso, o Comandante dará a ordem
“Preparar para Abandonar o Navio - Guarnecer
Postos de Abandono - Grupo de Salvamento e
Destruição, Destruir o Navio”.
Abandono do Navio
(U.E-3)

Afundamento Provável (U.E-3.2.2)


Todos deverão tomar nota das seguintes informações para
o abandono, que serão divulgadas pela estação da manobra:
 Marcação magnética e distância da terra mais próxima, se é
amiga ou inimiga;
 Direção e intensidade do vento;
 Rumo e a velocidade da corrente;
 Temperatura da água do mar; e
 Tempo de sobrevivência;
Abandono do Navio
(U.E-3)

Afundamento Possível (U.E-3.2.3)

Ocorrerá quando NÃO houver perigo imediato de


afundamento ou emborcamento existindo a
possibilidade, sem grande risco de perda de vidas, de
manter o navio flutuando ou salvá-lo das mãos do
inimigo.
O Comandante dará a ordem de “Preparar para
Abandonar o Navio - Guarnecer Postos de Abandono
- Grupo de Salvamento e Destruição, Assumir o
Controle do Navio“.
UTILIZAÇÃO DAS
BSVs
(UE-3.5)

C-EXP-SOBREMAR
Referência(s): CAAML 702
Abandono do Navio
(U.E-3)

PROCEDIMENTOS PARA UTILIZAÇÃO DAS BALSAS


SALVA-VIDAS INFLÁVEIS (U.E-3.5)

As BSVs são as embarcações de sobrevivência encontradas


em maior número na MB, e são contidas em casulos de fibra de
vidro que ficam dispostos em cabides próprios e localizados nos
conveses abertos.
Para efeito de sua utilização, os procedimentos são
divididos em três fases: liberação do casulo, atuação do
mecanismo de disparo e liberação das balsas.
Como medida de segurança, todas as balsas salva-vidas
infláveis são estivadas a bordo através de DISPOSITIVOS
HIDROSTÁTICOS.
Abandono do Navio
(U.E-3)

PROCEDIMENTOS PARA UTILIZAÇÃO DAS BALSAS


SALVA-VIDAS INFLÁVEIS (U.E-3.5)
Abandono do Navio
(U.E-3)

PROCEDIMENTOS PARA UTILIZAÇÃO DAS BALSAS


SALVA-VIDAS INFLÁVEIS (U.E-3.5)
Abandono do Navio
(U.E-3)

PROCEDIMENTOS PARA UTILIZAÇÃO DAS BALSAS


SALVA-VIDAS INFLÁVEIS (U.E-3.5)

Na MB, atualmente, existem dois tipos de dispositivos:


fixos e descartáveis.
Uma regra geral é comum a todos:
De nenhuma forma as balsas devem ter sua peação
reforçada por cabos ou cintas extras, mesmo em mar grosso. O
procedimento adequado consiste em pear as balsas através dos
dispositivos hidrostáticos.
Abandono do Navio
(U.E-3)

PROCEDIMENTOS PARA UTILIZAÇÃO DAS BALSAS


SALVA-VIDAS INFLÁVEIS (U.E-3.5)
Abandono do Navio
(U.E-3)

PROCEDIMENTOS PARA UTILIZAÇÃO DAS BALSAS


SALVA-VIDAS INFLÁVEIS (U.E-3.5)
Abandono do Navio
(U.E-3)

Liberação dos Casulos (U.E-3.5.1)


Para as balsas que possuem dispositivos hidrostáticos fixos ao
convés, em caso de afundamento possível ou provável, basta calcar
o dispositivo de escape para soltar a cinta e após se certificarem de
que O CABO COMANDO da balsa encontra-se firmemente
amarrada ao navio, os lançadores efetuam o lançamento manual do
casulo.
Em caso de um afundamento iminente, a ação de 1,5 a 5m de
coluna d’água sobre os dispositivos hidrostáticos fará com que os
casulos sejam liberados e flutuem, impedindo que afundem junto
com o navio.
Abandono do Navio
(U.E-3)

PROCEDIMENTOS PARA UTILIZAÇÃO DAS BALSAS


SALVA-VIDAS INFLÁVEIS (U.E-3.5)

Dispositivo hidrostático fixo


Abandono do Navio
(U.E-3)

PROCEDIMENTOS PARA UTILIZAÇÃO DAS BALSAS


SALVA-VIDAS INFLÁVEIS (U.E-3.5)

Dispositivo hidrostático descartável


CENTRO DE ADESTRAMENTO
ALMIRANTE “MARQUES DE LEÃO”

Vídeo Instrucional 5
Acionamento BSV
Abandono do Navio
(U.E-3)

Atuação dos mecanismos de disparo (U.E-3.5.2)


Cada balsa dispõe de um cabo comando de polipropileno
de 10mm de diâmetro e 36 metros aduchado no interior do casulo
que atua como boça e cabo de disparo.
No caso de um afundamento iminente, a balsa vai estar
flutuando, ainda dentro do casulo, enquanto o navio vai afundando.
Nesta situação, a força exercida pelo peso do navio
contrapondo-se ao empuxo gerado pela flutuabilidade positiva do
conjunto casulo/balsa, fará com que o mecanismo seja atuado e a
balsa infle.
Abandono do Navio
(U.E-3)

Liberação das Balsas (U.E-3.5.3)


Numa situação de afundamento possível ou provável, após o
embarque do último homem na balsa, a faca existente no interior da
mesma deve ser usada para cortar a boça e liberar a balsa.
No caso iminente, após o disparo do mecanismo, o gás no
interior da ampola será insuflado para as câmaras de flutuação,
fazendo com que aumente a força de empuxo.
Desta forma, a boça passará a sofrer uma tensão devido ao
peso do navio afundando, contrapondo-se ao empuxo exercido sobre
a balsa, provocando um aumento dos esforços concentrados sobre o
cabo que se partirá.
Abandono do Navio
(U.E-3)

Atuação dos mecanismos de disparo (U.E-3.5.2)

FUNCIONAMENTO DO
DISPOSITIVO HIDROSTÁTICO
EM UM AFUNDAMENTO DE
NAVIO.
PRINCÍPIO DE
FUNCIONAMENTO
ATUAÇÃO DO APARELHO HIDROSTÁTICO
LIBERA A BALSA SALVA-VIDAS DO BERÇO NA
PROFUNDIDADE DE 5 METROS.

1,5 a 5,0m
5m
5m
5m
5m
QUANDO O NAVIO ATINGIR A PROFUNDIDADE
DE 36 METROS, OS CABOS QUE PRENDEM AS BALSAS
SALVA-VIDAS TESARÃO.

36 m
Abandono do Navio
(U.E-3)

Precauções Especiais (U.E-3.5.4)

No caso da balsa ficar emborcada ao inflar,


um homem deve subir sobre a balsa no bordo onde
se localiza a ampola de gás e tracionar o cabo
existente para este fim.
Para facilitar a manobra, a balsa deve ser
girada de forma que o homem fique a sotavento.
Após posicioná-la, basta lançar-se para trás.
Abandono do Navio
(U.E-3)

Precauções Especiais (U.E-3.5.4)


Dúvidas acerca na UE-3 sobre
tipos de Afundamento e Utilização das BSVs ?
Intervalo
ABANDONO
DO
PESSOAL
(UE-3.6)

C-EXP-SOBREMAR
Referência(s): CAAML 702
Abandono do Navio
(U.E-3)

ABANDONO DO PESSOAL (U.E-3.6)

Por ocasião do abandono, é


importante manter a calma e a disciplina.
Ninguém deve abandonar o navio sem
que haja a ordem expressa do
Comandante!
Abandono do Navio
(U.E-3)

ABANDONO DO PESSOAL (U.E-3.6)

O salto deve ser executado a partir de um local de


pouca altura, a barlavento e longe de avarias no costado. O
abatimento do navio por efeito do vento auxiliará o rápido
afastamento do náufrago. Esse rápido afastamento, por sua
vez, evitará o efeito de sucção quando do afundamento do
navio.
(Em 31/03/2017 o Navio a serviço da VALE, Stellar Daisy
com 260 mil TONs de Min. Ferro, saiu do RJ e alquebrou afundando
na costa do Uruguay. Apenas 02 dos 22 tripulantes ficaram com
vida.)
Abandono do Navio
(U.E-3)

ABANDONO DO PESSOAL (U.E-3.6)

Os coletes salva-vidas infláveis somente devem ser


enchidos quando já dentro da água. O salto deve ser de pé, nunca
de cabeça.
Antes de saltar, verificar primeiramente se não há pessoas
ou destroços no mar.
Manter as pernas juntas, corpo ereto e cabeça erguida.
Cruzar os braços sobre o peito, abraçando firmemente o salva-
vidas de encontro ao corpo e, com uma das mãos, protejer as vias
aéreas.
Abandono do Navio
(U.E-3)

ABANDONO DO PESSOAL (U.E-3.6)


Abandono do Navio
(U.E-3)

ABANDONO DO PESSOAL (U.E-3.6)


Abandono do Navio
(U.E-3)

ABANDONO DO PESSOAL (U.E-3.6)


Abandono do Navio
(U.E-3)

ABANDONO DO PESSOAL (U.E-3.6)


CENTRO DE ADESTRAMENTO
ALMIRANTE “MARQUES DE LEÃO”

Vídeo Instrucional 6
Salto Plataforma
Abandono do Navio
(U.E-3)

Em águas tropicais (U.E-3.7.1)

Uma vez na água, o náufrago deve


afastar-se imediatamente do navio, nadando
para barlavento. Se houver perigo de ocorrer
explosões, nadar ou boiar de costas,
mantendo a cabeça fora da água.
Abandono do Navio
(U.E-3)

Em águas tropicais (U.E-3.7.1)

Enquanto as embarcações de salvamento


realizam as buscas para resgatar os eventuais
náufragos que ainda permanecem na água, um
posicionamento deve ser adotado para prover
mútua proteção contra a fauna marinha, diminuir
os efeitos da perda de calor e facilitar o
avistamento pelas unidades de busca.
Abandono do Navio
(U.E-3)

Em águas tropicais (U.E-3.7.1)


“Círculo de sobrevivência”
Abandono do Navio
(U.E-3)

Em águas tropicais (U.E-3.7.1)


“Círculo de sobrevivência”
CENTRO DE ADESTRAMENTO
ALMIRANTE “MARQUES DE LEÃO”

Vídeo Instrucional 7
Círculo de Sobrevivência
Abandono do Navio
(U.E-3)

Em águas frias (U.E-3.7.2)

O corpo humano não pode manter sua


temperatura corpórea interna quando imerso em
água cuja temperatura esteja abaixo de 25ºC.
Nessa condição a temperatura cairá até que o
resgate chegue ou o óbito ocorra.
As principais posições que o náufrago deve
adotar são:
Abandono do Navio
(U.E-3)

Em águas frias (U.E-3.7.2)


Quando imerso em águas excessivamente frias o náufrago deve
assumir a posição H.E.L.P. (Heat Escape Lessening Posture), reduzindo a
perda de calor corpórea.
CENTRO DE ADESTRAMENTO
ALMIRANTE “MARQUES DE LEÃO”

Vídeo Instrucional 8
Posição H.E.L.P
Abandono do Navio
(U.E-3)

Em águas frias (U.E-3.7.2)


Caso existam outros náufragos, a posição huddle
(amontoado) deve ser assumida. Se existirem feridos, os mesmos
deverão estar dispostos no centro do círculo.
Abandono do Navio
(U.E-3)

Em águas frias (U.E-3.7.2)


CENTRO DE ADESTRAMENTO
ALMIRANTE “MARQUES DE LEÃO”

Vídeo Instrucional 9
Posição HUDDLE
Abandono do Navio
(U.E-3)

NADO COLETIVO
Dúvidas acerca da UE-3,
(Abandono do Navio) ?
CENTRO DE ADESTRAMENTO
ALMIRANTE “MARQUES DE LEÃO”

Vídeo Instrucional 10
GloboMar
“Ensinar, aprender e empregar o conhecimento
exigem comprometimento”
Div. SOS
CENTRO DE ADESTRAMENTO
ALMIRANTE “MARQUES DE LEÃO”

GRUPO DE CONTROLE DE AVARIAS

DIVISÃO DE SOCORRO E SALVAMENTO

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