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Rol de equipagem............................................................................................. 10
2 PRIMEIROS SOCORROS 16
Convulsão ........................................................................................................ 28
Desmaio........................................................................................................... 30
Queimaduras ................................................................................................... 31
Hemorragias .................................................................................................... 38
Embarcações de sobrevivência.......................................................................... 40
4 SEGURANÇA NO TRABALHO 47
Poluição ........................................................................................................... 53
6 PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA 64
Personalidade .................................................................................................. 85
Trabalho em equipe.......................................................................................... 93
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Combate a incêndios a bordo .......................................................................... 129
REFERÊNCIAS 142
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1 LEGISLAÇÃO APLICADA À MARINHA MERCANTE BRASILEIRA
Legislação Pertinente (CLT / LESTA / RELESTA / NORMAM)
A carreira do aquaviário, ou seja, a formação, certificação e controle do pessoal
da Marinha Mercante, é regulada pela NORMAM 13. Regulamento da Lei de Segurança
do Tráfego Aquaviário (RLESTA) e regulamentou a Lei n. 9.537, de 11 de dezembro de
1977 (LESTA), que dispõe sobre a Segurança do Tráfego Aquaviário em águas sob
Jurisdição Nacional.
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As representações da Autoridade Marítima referentes a fiscalização do
cumprimento das normas de Segurança do Tráfego Aquaviário e do Meio Ambiente, são
exercidas pelos Comandantes de Distritos Navais e do Comando Naval da Amazônia
Ocidental, diretamente ou por meio das Capitanias dos Portos e Capitanias Fluviais, suas
Delegacias e Agências, denominadas Agentes da Autoridade Marítima. De acordo com
o artigo 4° da Lei n. 9.537 de 11 de dezembro de 1997(LESTA), que dispõe sobre a
segurança do tráfego aquaviário em águas sob jurisdição nacional, são atribuições da
Autoridade Marítima:
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Águas jurisdicionais brasileiras
De acordo com a NORMAM 04 as águas jurisdicionais brasileiras compreendem
as águas interiores e os espaços marítimos, nos quais o Brasil exerce jurisdição, em
algum grau, sobre atividades, pessoas, instalações, embarcações e recursos naturais
vivos e não vivos, encontrados na massa líquida, no leito ou no subsolo marinho, para
os fins de controle e fiscalização, dentro dos limites da legislação internacional e
nacional. Esses espaços marítimos compreendem a faixa de duzentas milhas marítimas
contadas a partir das linhas de base, acrescida das águas sobrejacentes à extensão da
Plataforma Continental além das duzentas milhas marítimas, onde ela ocorrer.
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Zona contígua
Compreende uma faixa que se estende das doze às vinte e quatro milhas
marítimas, contadas a partir das linhas de base que servem para medir a largura do mar
territorial. Na zona contígua, o Brasil poderá tomar as medidas de fiscalização
necessárias para:
A zona econômica exclusiva brasileira compreende uma faixa que se estende das
doze às duzentas milhas marítimas, contadas a partir das linhas de base que servem para
medir a largura do mar territorial. Na zona econômica exclusiva, o Brasil tem direitos de
soberania para fins de exploração e aproveitamento, conservação e gestão dos recursos
naturais, vivos ou não-vivos, das águas sobrejacentes ao leito do mar, do leito do mar e
seu subsolo, e no que se refere a outras atividades com vistas à exploração e ao
aproveitamento da zona para fins econômicos. O Brasil, no exercício de su a jurisdição,
tem o direito exclusivo de regulamentar a investigação científica marinha, a proteção e
preservação do meio marítimo, bem como a construção, operação e uso de todos os
tipos de ilhas artificiais, instalações e estruturas. A investigação científica marinha na
zona econômica exclusiva só poderá ser conduzida por outros Estados com o
consentimento prévio do Governo brasileiro, nos termos da legislação em vigor que
regula a matéria. É reconhecido a todos os Estados o gozo, na zona econômica exclusiva,
das liberdades de navegação e sobrevoo, bem como de outros usos do mar
internacionalmente lícitos, relacionados com a referidas liberdades, tais como os ligados
à operação de navios e aeronaves.
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Plataforma continental
Requerimento do aquaviário;
Como medida disciplinar imposta pela Autoridade Marítima ou seu
representante;
Falecimento;
Quando o aquaviário for aposentado por invalidez impeditiva de exercer
a profissão.
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Alteração, falsificação ou adulteração de registro;
Cumprimento de condenação passada ou julgada;
Rol de equipagem
O Rol de Equipagem é emitido pela Capitania dos Portos, em duas vias, e é de
responsabilidade do comandante o seu correto preenchimento. É o documento hábil
para a garantia dos direitos decorrentes dos embarques de tripulantes verificados em
uma única embarcação, devendo conter as seguintes anotações:
Atribuições do comandante
Inúmeras são as atribuições do comandante; citemos algumas relacionadas com
a sua competência para aplicar penalidades. Ao comandante compete:
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Instaurar inquérito e demais atos de direito, para as ocorrências de
bordo.
Aplicação de penalidades.
Repreensão verbal;
Repreensão por escrito;
Suspensão do exercício das funções;
Desembarque.
IMPORTANTE
Faltas disciplinares
Nenhuma penalidade pode ser aplicada sem que o acusado seja ouvido.
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Das penalidades aplicadas pelo comandante, cabe recurso, em última instância,
ao Agente da Autoridade Marítima do primeiro porto de escala.
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Executar, no serviço de quarto ou de divisão, os trabalhos de lubrificação
geral dos motores principais e auxiliares, manobra de vapor, óleo, água e
sondagem, manter esgotados os porões de alimentação das caldeiras,
manutenção e limpeza de maçaricos e filtros, participar nas fainas de
tratamento, conservação e pintura, nas embarcações com praça de
máquinas desguarnecida (fechada);
Comunicar ao oficial de máquina de serviço de quarto qualquer
anormalidade que ocorra na praça de máquinas e frente de caldeiras, não
sendo permitido o seu afastamento da praça de máquinas e motores para
atender a qualquer outro setor, a não ser por necessidade imperiosa, que
deverá ser comunicada previamente ao oficial de serviço;
Legislação Ambiental
Combate à poluição
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aquaviário, deverão ter sistemas de prevenção, controle e combate à poluição
obrigatórios, para o recebimento e tratamento dos diversos tipos de resíduos e para o
combate da poluição, observadas as normas e critérios estabelecidos pelo órgão
ambiental competente.
Todo navio com arqueação bruta superior a 50 que transporte óleo portará a
bordo, obrigatoriamente, um Livro de Registro de Óleo, aprovado nos termos da
MARPOL 73/78, que poderá ser requisitado pela Autoridade Marítima ou pelo órgão
ambiental competente e no qual serão feitas anotações relativas a todas as
movimentações de óleo, lastro e misturas oleosas, inclusive as entregas efetuadas nas
instalações de recebimento e tratamento de resíduos. Todo navio que transportar
substância nociva ou perigosa a granel deverá ter a bordo um Livro de Registro de Carga,
nos termos da MARPOL 73/78, que poderá ser requisitado pela Autoridade Marítima,
pelo órgão ambiental competente e no qual serão feitas anotações relativas às
operações de carregamento, descarregamento, transferências de carga, limpeza dos
tanques de carga etc. O navio, para qualquer descarga de óleo ou mistura oleosa no mar
proveniente de seus tanques de carga, deve cumprir as seguintes condições:
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O navio possua em operação um sistema de monitoragem e controle de
descarga de óleo e os slop tanques. Todo navio petroleiro ou não
petroleiro para descarga de óleo ou resíduo oleoso da praça de máquinas
deve cumprir as seguintes condições:
IV – Por esgoto
V – Lixo
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2 PRIMEIROS SOCORROS
Primeiros Socorros são os cuidados iniciais que devem ser prestados
rapidamente a uma pessoa, vítima de acidentes ou de mal súbito, cujo estado físico põe
em perigo a sua vida, com o fim de manter as funções vitais e evitar o agravamento de
suas condições, aplicando medidas e procedimentos até a chegada de assistência
qualificada.
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Abordagem inicial à vítima
É primordial que o trabalhador atente para a preservação de sua segurança,
neste momento, não colocando a sua própria vida em risco. Manter a calma é essencial
para que as ações realizadas tenham êxito.
Avaliação da cena.
Avaliação do Nível de Consciência (AVI).
Pedido de ajuda.
Avaliação da circulação (C).
Avaliação das vias aéreas (A).
Avaliação da respiração (B)
Avaliação da cena
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Pedido de Ajuda
o tipo de emergência;
o número de vítimas;
o local do evento, com pontos de referência;
o melhor acesso ao local.
Avaliação da vítima
1. Massagem cardíaca;
3. Boa ventilação
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Circulação (C)
Sua execução consiste em: utilizar o dedo médio e o indicador para palpar
durante 5 a 10 segundos a artéria radial do indivíduo, localizada no antebraço, na altura
do punho em linha com o dedo polegar. Caso haja ausência de pulso na vítima, o
socorrista estará se deparando com uma situação de Parada Cardiorrespiratória (PCR).
Fonte: https://semioclin.files.wordpress.com/2017/03/pulso-e-frequc3aancia-cardc3adaca.pdf
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Sinais Vitais
Sinais vitais são aqueles que indicam a existência de vida. Consistem em reflexos
ou indícios que permitem concluir sobre o estado geral de uma pessoa.
Temperatura;
Pulso;
Respiração;
Pressão arterial.
Fonte: https://s3.sa-east-
1.amazonaws.com/medcel.admin/pedagogical/books/TOUR_CIRURGIA_GERAL_VOLUME_202018.pdf
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Para executar a manobra, deve-se:
Essa nova sequência CAB recomendada pela American Heart Association (AHA)
eliminou o procedimento de “ver, ouvir e sentir”, conferindo assim agilidade para
execução do Suporte básico de vida (SBV).
É importante informar que a respiração boca a boca não é mais utilizada devido
aos riscos de contaminação por agentes patogênicos, de transmissão indivíduo a
indivíduo.
Fonte: https://www.medicalexpo.com/pt/prod/laerdal-medical/product-74988-476389.html
Etapas:
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● Rápida desfibrilação com uso do desfibrilador externo automático (DEA);
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A RCP deverá ser realizada na forma de ciclos. Cada ciclo corresponde a duas
ventilações e 30 compressões torácicas. E, cada ventilação, precisa ter duração de um
segundo.
Para ventilar um paciente em PCR existem três (3) formas: boca a boca;
dispositivo Válvula Máscara (Pocket-Mask); dispositivo Bolsa-Válvula-Máscara (AMBU).
Depende do que estiver disponível no local.
2. Apoiar a palma de uma das mãos sobre a metade inferior do esterno, devendo
o eixo mais longo da mão acompanhar o eixo longo do esterno.
5. A força da compressão deve ser provida pelo peso do tronco e não pela força
dos braços, o que causa rapidamente cansaço.
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Fonte: https://slideplayer.com.br/slide/13402048/
Uma dica para ter o ritmo necessário para realizar de 100 a 120 compressões por
minuto, é realizar as compressões no ritmo de algumas músicas, como Stayin’ Alive dos
Bee Gees ou Another one Bites the Dust do Queen que possuem um ritmo de 110bpm.
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fundamental importância para que se tenha sucesso na ajuda a indivíduos que
apresentem obstrução de vias aéreas a identificação do tipo de obstrução ocorrida.
Fonte: https://anatomiadeumaleitora.com/2022/04/14/manobra-de-heimlich-passo-a-passo-
de-como-fazer/
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Abraça-se a vítima por trás, com os braços na altura do ponto entre a
cicatriz umbilical e o apêndice xifoide. Com as mãos em contato com o
abdômen da vítima, punho fechado e polegar voltado para dentro, serão
realizadas compressões abdominais sucessivas direcionadas para cima,
até desobstruir a via aérea ou a vítima perder a consciência.
Com a vítima inconsciente (deitada), o trabalhador deve inspecionar sua
boca, removendo o corpo caso seja visível; em seguida realizar duas
ventilações, com duração de um segundo cada; posicionar-se de joelhos
ao lado da vítima; realizar 30 compressões torácicas.
Segue-se a verificação da boca e realiza-se esta sequência (ciclo) até que
ocorra a desobstrução ou até a chegada do socorro especializado.
Convulsão
É a perda súbita da consciência acompanhada de contrações musculares bruscas
e involuntárias.
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Atenção: Nunca tente introduzir objetos na boca da vítima durante a crise
convulsiva
Técnica de lateralização
Por meio dela, é possível garantir que a língua não caia sobre a garganta
obstruindo a respiração, assim como também prevenir que possíveis vômitos possam
ser engolidos e aspirados para o pulmão, causando pneumonia ou asfixia.
Fonte: https://www.tuasaude.com/posicao-lateral-de-seguranca/
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Desmaio
É a perda súbita, temporária e repentina da consciência, devido à diminuição de
sangue e oxigênio no cérebro. Automaticamente o cérebro reage com falta de força
muscular, queda do corpo e perda de consciência.
Fonte: https://www.carajas.org/wiki/index.php/Desmaios
Havendo o desmaio:
Manter o acidentado deitado, colocando sua cabeça e ombros em
posição mais baixa em relação ao resto do corpo.
Afrouxe sua roupa.
Se houver vômito, lateralize a cabeça, para evitar sufocamento.
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Fonte: https://www.istockphoto.com/br/vetor/ilustracao-em-vetor-de-um-
desmaio-em-choque-e-de-primeiros-socorros-gm653031054-118791929
Queimaduras
É toda lesão produzida no tecido de revestimento do organismo, por agentes
térmicos, elétricos, produtos químicos, radiação ionizante, animais (água-viva) e plantas
(urtiga), entre outros.
Físicos:
Químicos:
Produtos químicos: ácidos, bases, álcool, gasolina etc.
Biológicos:
Animais: lagarta-de-fogo, água-viva, medusa etc.
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Segundo grau: Atinge toda a epiderme e parte da derme (forma
bolhas).
Terceiro grau: Atinge toda a epiderme, a derme e outros tecidos mais
profundos, podendo chegar até os ossos. Surge a cor preta, devido à
carbonização dos tecidos.
Em caso de vestes pegando fogo não permita que pessoa corra, pois pode
aumentar as chamas, apague o fogo, abafando com um cobertor ou
simplesmente rolando o acidentado no chão;
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Em queimaduras de pequena extensão: lavar a área queimada com
bastante água corrente, em jato suave, por aproximadamente, 10 (dez)
minutos;
Choque Elétrico
São abalos musculares causados pela passagem de corrente elétrica pelo corpo
humano. Os danos ao corpo humano são causados pela conversão da energia elétrica
em calor durante a passagem da eletricidade.
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A partir de 50 volts, o corpo humano já sente os efeitos de uma descarga elétrica,
ou seja, um choque acima desse valor pode ser fatal, dependendo do caminho que ele
percorra no corpo e a sua duração.
parada cardiorrespiratória;
queimaduras.
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Entorses
São lesões dos ligamentos das articulações, onde estes esticam além de sua
amplitude normal, rompendo-se. Quando a entorse acontece há uma distensão dos
ligamentos, mas não há o deslocamento completo dos ossos da articulação.
Luxação
Contusão
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Quando vasos maiores são lesados, o sangue extravasado produz uma
tumoração visível sob a pele, ocorrendo o hematoma. A mancha, inicialmente arroxeada
no local contundido, vai sendo absorvida lentamente até o desaparecimento completo.
Conduta:
Fratura
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Fratura Aberta ou Exposta
Cuidados:
Atenção: Nunca se deve tentar recolocar o osso fraturado de volta no seu eixo.
As manobras de redução de qualquer tipo de fratura só podem ser feitas por pessoal
médico especializado.
Hemorragias
É a perda de sangue devido ao rompimento de um vaso sanguíneo. Ela pode
ocorrer por meio de ferimentos em cavidades naturais como nariz, boca etc. Pode ser
também, interna, resultante de um traumatismo.
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Externa: Sangramento de estruturas superficiais com
exteriorização do sangramento. Podem, geralmente, ser
controladas utilizando técnicas de cuidados iniciais.
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Atenção: Não utilize quaisquer produtos sobre os ferimentos, tais como pó de
café ou açúcar, pois podem ocasionar comprometimentos, provocando uma lesão
secundária, além de trazerem micro-organismos, infectando o ferimento. Não faça
torniquetes, uma vez que este procedimento é exclusivo dos profissionais de saúde
habilitados, pois ao realizá-lo pode-se comprimir um ponto arterial importante para a
irrigação dos tecidos adjacentes à lesão.
Fonte: https://www.pescadorprofissional.com.br/pdf/10-TSP%20001-CFAQ%20I-
M%202013.pdf
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Fonte: https://www.borestenautica.com.br/arquivos/Sobrevivencia_Meio_Aquaviario.pdf
Segundo a Convenção SOLAS, cada navio mercante deverá carregar uma ou mais
balsas, capazes de serem lançadas por qualquer dos bordos do navio, de modo a que
em cada posto de abandono a capacidade agregada acomode todas as pessoas a bordo.
Embarcação de salvamento
Define-se embarcação de salvamento como uma embarcação concebida para
salvar pessoas em perigo e conduzir as embarcações de sobrevivência. (Cap. III da
SOLAS). Segundo SOLAS, cada navio deverá carregar a bordo pelo menos uma
embarcação de salvamento (bote de resgate).
Equipamentos individuais
É importante destacar que o equipamento individual de salvatagem faz a
diferença em uma emergência no mar, ou seja, a pessoa que estiver utilizando-o tem
muito mais chances de sobreviver do que quem não está. Os equipamentos individuais
de salvatagem podem ser coletes salva-vidas, boias salva-vidas, roupas de imersão,
meios de proteção térmica e roupas anti-exposição.
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Colete salva-vidas
Fonte: https://www.tiburonnautica.com.br/colete-jaleco-ativa-salva-vidas-classe-ii-
homologado
Roupa de imersão
Roupa de imersão é uma roupa de proteção que reduz a perda de calor de uma
pessoa imersa em água fria, que a estiver usando (Cap. III da SOLAS). São roupas próprias
para lugares onde faz muito frio, consiste em um macacão impermeável, que possibilita
a manutenção da temperatura do corpo por um determinado período. Essa roupa, reduz
os efeitos da hipotermia, que consiste na diminuição da temperatura corporal em
decorrência da troca de calor com o meio ambiente mais frio e que pode levar à morte.
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Fonte: https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-1322907390-roupa-de-imerso-immerion-
suit-rsf-ll-c-lmpada-solas-_JM
Boia salva-vidas
Fonte: https://www.inglesnosupermercado.com.br/boia-salva-vidas-lifebuoy/
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Meio de proteção térmica
Fonte: http://www.onavegante.com.br/vestimentos.html
Roupa anti-exposição
Roupa anti-exposição é uma roupa de proteção projetada para ser utilizada pela
tripulação de embarcações de salvamento e por equipes de sistemas de evacuação
marítima (número 1, da regra 3 do Cap. III da SOLAS).
Afogamento
Uma pessoa que não saiba nadar e se encontre dentro da água sem colete salva-
vidas apresenta grande probabilidade de se afogar. Embora o corpo humano tenha uma
densidade que lhe permita flutuar (com as vias aéreas submersas), quem não sabe nadar
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geralmente entra em pânico, bebe e aspira água, alterando a densidade de seu corpo,
vindo a afundar.
Exposição ao tempo
A exposição, tanto em clima quente como em clima frio, pode ser fatal ao
náufrago. O calor acelera a perda dos fluídos corpóreos e pode levar à morte por
insolação. O frio pode conduzir o náufrago à morte por hipotermia.
Em clima quente: Proteja sua cabeça e pescoço quando expostos à luz solar
direta. Molhe as roupas com água do mar durante o dia, retirando o excesso, e evite a
superexposição à água salgada do mar, pois pode causar úlceras na pele. Evite a
exaustão pelo calor reduzindo a atividade física. Cale a boca e beba água limpa. É
importante manter a ventilação dentro do bote salva-vidas abrindo suas entradas,
molhando constantemente o convés, evitando assim o efeito estufa devido ao
aquecimento desigual.
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Sede
O náufrago pode sobreviver por longos períodos sem comer, desde que tenha
água para beber. O homem adulto tem em seu organismo, em média, 30 litros de água
e perde, diariamente, em torno de um litro de água, através do suor e da urina. Essa
perda deve ser reposta, caso contrário inicia-se um processo de desidratação, que é a
perda contínua de líquido e, como consequência, pode levar à morte. Portanto, a
reposição de água no organismo do náufrago é vital, porém em nenhuma circunstância
deve-se tomar água do mar (água salgada) ou urina, pois, a ingestão desses líquidos
pode acelerar o processo de desidratação.
Fome
Os botes salva-vidas têm rações, geralmente compostas por jujubas, que devem
ser consumidas de acordo com as instruções dadas no Manual de Salvamento Marítimo.
O mar fornece fontes de alimento para os náufragos - peixes, aves marinhas, tartarugas,
algas marinhas. O líder deve estimular a pesca no grupo, pois, além de direcionar os
esforços dos exilados para a obtenção de alimentos, desenvolve uma atividade
produtiva, sendo a pesca também considerada uma terapia ocupacional.
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Além dos principais riscos citados acima, existem outros que também devem ser
observados pelos náufragos, tais como:
Pânico
Todos nós sentimos medo em situações de perigo, até mesmo as pessoas mais
experientes sentem também, o importante é saber controlar esse medo de modo que,
não atrapalhe nas ações a serem tomadas em um momento como esse. No entanto, as
pessoas que se deixam levar pelo medo entram em pânico, ou seja, o pânico é um medo
exagerado que desorienta e faz com que a pessoa fique incapacitada de raciocinar e agir.
Cansaço
Predadores
4 SEGURANÇA NO TRABALHO
Conceitos e definições
A segurança do trabalho é uma matéria multidisciplinar que estuda as várias
possibilidades de ocorrência de incidentes e acidentes que ocorrem no desenvolvimento
das atividades laborais diárias dos trabalhadores. O objetivo principal é a prevenção de
acidentes, doenças relacionadas ao trabalho e outras mazelas que possam prejudicar a
saúde do trabalhador.
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Acidente do trabalho, segundo o Art. 19 da Lei 8213/91, é o que ocorre pelo
exercício do trabalho a serviço de empresa ou de empregador doméstico ou pelo
exercício do trabalho dos segurados, provocando lesão corporal ou perturbação
funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da
capacidade para o trabalho.
Acidente é algo que ao acaso que altera a ordem regular das coisas sem que seja
parte da sua essência ou natureza; e a essa ação ou ocorrido, provoquem prejuízos ou
danos às pessoas ou aos materiais.
A nova redação da NR-01 descreve o Perigo ou fator de risco como a fonte com
o potencial para causar lesão ou problemas de saúde. Portanto, o Perigo trata-se de toda
fonte (atividade, ambiente, máquina rotativa, substância, etc.) com potencial de causar
danos à saúde e integridade física do trabalhador.
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Exemplos de Risco
Legislação
As leis que regem a segurança do trabalho são muitas. Pois, além das normas
gerais contidas no capítulo V, da CLT, ainda encontramos outras leis sobre o tema, como
as normas regulamentadoras, portarias, decretos e normas técnicas. Como regra geral,
todas essas contêm dispositivos cujo objetivo é a adoção de medidas preventivas contra
a ocorrência de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais. Isto é, esses dispositivos
buscam garantir a saúde e o bem-estar do colaborador.
Os riscos ambientais estão divididos em cinco grupos. São eles: riscos físicos,
riscos químicos, riscos biológicos, riscos de acidentes e riscos ergométricos.
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Riscos de acidentes - São os decorrentes de máquinas ou equipamentos, como
maquinários desprotegidos, ferramentas inadequadas ou com defeitos, iluminação
inadequada, arranjo físico inadequado e probabilidade de explosão ou incêndio;
Orientação e treinamentos
Os colaboradores precisam estar cientes dos riscos existentes, bem como devem
saber quais são as medidas e procedimentos de prevenção. Para tal, a realização de
treinamentos e capacitações deve ser constante.
Medidas de controle
Várias atitudes podem ser utilizadas para diminuir os riscos, como a colocação
de placas indicando possibilidades de choques, quedas de materiais e explosões. As
máquinas devem ser sinalizadas e apresentar instruções de uso de maneira clara e
objetiva.
Proteção e fiscalização
A NR 6 disponibiliza uma lista de EPIs que se enquadram para cada função. Ela é
dividida de acordo com a parte do corpo o Equipamento de Proteção Individual protege.
Alguns desses itens mais comuns são:
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Membros superiores: Luvas, braçadeiras, mangotes e creme protetor
contra agentes e produtos químicos;
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5 PREVENÇÃO E CONTROLE DA POLUIÇÃO NO MEIO AMBIENTE AQUAVIÁRIO
Meio ambiente
Para conceituarmos meio ambiente é fundamental o entendimento do termo
ecologia.
Este termo define o estudo das relações dos organismos ou grupo de organismos
com o seu ambiente, sendo, portanto, a ciência das inter-relações dos seres vivos e o
ambiente no qual são encontrados.
Poluição
A atividade humana pode afetar a circulação de nutrientes (alimentos) no meio
ambiente, tanto no aspecto qualitativo quanto quantitativo e, realmente a circulação de
alguns nutrientes se processa essencialmente com a intervenção dos seres vivos, como
é o caso do nitrogênio, fósforo e do oxigênio. Esta intervenção desequilibrada muitas
vezes causa sérios prejuízos ao funcionamento da cadeia alimentar provocando doenças
que podem eliminar colônias inteiras de seres vivos.
Com relação a contaminação por metais outro episódio importante que deve ser
lembrado é a “Síndrome de Minamata” – Minamata é uma cidade do Japão que na
década de 50 abrigava uma indústria – esta indústria poluía as águas da baía com
despejos de mercúrio metálico. Este material era absorvido por microrganismo e através
da cadeia alimentar os peixes ao se alimentarem destes seres menores iam acumulando
em sua carne o mercúrio metálico. Esta cidade dependia muito da pesca do local, sendo
o peixe o alimento básico de seus habitantes – apareceu no local uma doença muito
estranha que levava suas vítimas à morte após grande sofrimento. Passados os anos foi
descoberto que o mercúrio ao se acumular no ser humano, através da corrente
sanguínea afetava o sistema nervoso central, levando à perda de movimentos
voluntários, a grande sofrimento e à morte. Milhares de pessoas morreram vítimas
desta contaminação da água por mercúrio metálico.
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Fonte: https://slideplayer.com.br/slide/3184892/
É um dos problemas mais sérios que o Brasil enfrenta nos dias de hoje. O
desmatamento das nascentes está provocando a escassez das águas dos rios e o
desmatamento das áreas próximas às margens provocando enchentes graves com
alteração dos cursos dos rios e destruição da fauna e flora deste ecossistema e, em
muitos casos, acabando com o pescado, antes abundante. Por vezes, enchentes têm
aterrorizado comunidades ribeirinhas, levando pânico para moradores de pequenos
municípios cortados por rios.
Entretanto, as pessoas não percebem que elas são as causadoras de sua própria
tragédia. A utilização das margens dos rios e canais para atracação de embarcações vem
provocando desbarrancamentos devido à falta de uma infraestrutura adequada para
esta atividade. Os atracadouros surgem da noite para o dia, sem que tenha sido feito
um estudo de impacto ambiental por parte das autoridades locais nem por parte dos
usuários da atividade. A destruição de mangues por aterramento, que acabam dando
origem a favelas nas periferias de balneários e cidades, vem levando à destruição de
várias espécies de vidas marinhas que antes garantiam o sustento de pequenas
comunidades. Estas, ao perderem sua fonte de sustento, acabam engrossando o
número de pedintes nos centros urbanos. O desmatamento de manguezais para uso de
sua madeira, em algumas regiões do Brasil, está provocando a erosão nestes locais com
o consequente avanço do mar para dentro da costa. Antes de destruirmos os
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manguezais devemos ter em mente que ele impede o avanço do mar para terra e é rico
em biodiversidade não encontrada em outro ecossistema.
Os areais
A retirada de areia do leito dos rios é danosa ao meio ambiente, pois afeta os
animais, altera o curso dos rios e promove a erosão das margens. Esta atividade se
ocorrer fora de controle provocará danos irreversíveis ao meio ambiente. Soma-se a isso
uma cultura brasileira de desmatar as áreas adjacentes às margens dos rios.
A remoção de areia do fundo dos rios provoca sérios problemas para os animais
devido ao alto grau de detritos em suspensão nas águas, à redução do nível de oxigênio
e à consequente morte dos organismos que vivem nestes locais, o que torna a pesca
impossível porque os peixes não conseguem sobreviver nessas condições ambientais.
O garimpo
Cheias são fenômenos naturais dos rios que decorrem dos seus regimes.
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Enchentes são cheias catastróficas em geral agravadas por ações humanas, tais
como:
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Portanto todos que se utilizam das águas, para a pesca ou para locomoção tem
o dever de preservá-las, não poluindo e denunciando para os representantes da
Autoridade Marítima ou Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis (IBAMA) aqueles que estejam poluindo ou praticando atos que causem
danos a este meio ambiente.
Vemos que a Lei se aplica a todos que fazendo uso de rios, lagoas, lagos, mar
territorial e Zona Econômica Exclusiva ou de áreas próximas (Instalações Portuárias por
exemplo) são potenciais poluidores destes locais.
Substâncias nocivas
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categoria D - baixo risco tanto para a saúde humana como para o
ecossistema aquático.
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Lembre-se: qualquer contribuição, por menor que seja, é fundamental para a
preservação do meio ambiente garantindo a nossa sobrevivência.
Lixões são depósitos de lixo sem nenhum tratamento. No Brasil esse problema é
gravíssimo, pois cerca de 80% dos municípios depositam seu lixo nestes locais. Esses
depósitos podem causar poluição do solo, das águas potáveis e do ar, em virtude da
combustão espontânea, propiciada pela emissão de gases oriundos da decomposição
de materiais orgânicos.
Incineradores são grandes fornos onde o lixo sofre uma queima controlada, com
filtros para evitar que os gases formados na combustão dos materiais atinjam e poluam
a atmosfera. Eles têm a grande vantagem de reduzir o seu volume em até 85%, mas
mesmo assim existe uma sobra de cinzas e dejetos (os outros 15%), que precisam ser
levados para um aterro sanitário.
Aterros sanitários são a melhor solução para o lixo que não pode ser
reaproveitado ou reciclado. Trata-se de áreas de terreno preparadas para receber
dejetos, com tratamento para os gases e líquidos resultantes da decomposição dos
materiais, de maneira a proteger o solo, a água e o ar da poluição.
Óleo
O petróleo e seus derivados como: óleo pesado, óleo diesel, querosene, gasolina,
etc., poluem as águas causando a morte de algas, pequenos crustáceos e peixes por
envenenamento ou ausência de oxigênio. A poluição por óleo na costa e principalmente
61
em área de manguezais causam um dano irreparável aos seres que ali vivem e para
aqueles que dependem destes animais para a sua sobrevivência.
O pescador utiliza-se das águas como via de transporte e deve denunciar sempre
que perceber qualquer embarcação poluindo nossos rios, baías, lagoas ou mares.
Esgoto
62
O crescimento urbano desordenado dos grandes centros no Brasil e a falta de
planejamento de sistema de esgoto e tratamento de águas servidas faz com que na
cidade do Rio de Janeiro, por exemplo, jogue-se aproximadamente três Maracanãs
cheios de esgoto contaminado com coliformes na Baía de Guanabara todo dia. Os
investimentos necessários hoje para reverter esta situação são imensos pois será
necessário refazer toda a rede de esgoto direcionada a uma ou mais estações de
tratamento de águas servidas.
Os navios de grande porte têm que ter uma pequena estação de tratamento de
águas oriundas de banheiros, cozinhas, copas, etc. Somente após o tratamento esta
água pode ser lançada no mar, baía, etc. Em pequenas embarcações é proibido o uso de
banheiros dentro de baías e lagoas e em certas situações são lacrados.
63
6 PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA
É por isso que os botes salva-vidas são equipados com rações líquidas, que
atualmente são acondicionadas em sacos plásticos ou recipientes plásticos.
Nas balsas salva-vidas infláveis, essa quantidade de água é menor, 1,5 (um litro
e meio) de água potável em recipiente impermeável para cada pessoa permitida na
balsa.
No entanto, o montante a distribuir por uma vítima em perigo deve ser reduzido
se, por exemplo, for prevista uma viagem de sobrevivência mais longa ou um maior
número de pessoas no bote salva-vidas. No entanto, a quantidade mínima de água que
uma pessoa precisa consumir a cada 2 horas para sobreviver no mar é de 350 ml.
Fonte: https://www.borestenautica.com.br/arquivos/Sobrevivencia_Meio_Aquaviario.pdf
64
Observa-se que a quantidade de água potável disponível na ração líquida é
limitada, por isso o náufrago busca fontes alternativas.
Este coletor geralmente consiste em uma calha, que direciona a água da chuva
através de uma tubulação para o interior do bote, onde é coletada em tanques
coletores. Por isso é importante que os náufragos tenham à disposição recipientes para
água da chuva, por exemplo, sacos de plástico, recipientes vazios da ração líquida já
consumida, etc. Houve casos em que pessoas em dificuldades não conseguiram coletar
água da chuva porque não havia recipientes para armazená-la. Outro ponto
extremamente importante que o sobrevivente deve levar em consideração antes de
coletar a água da chuva é se a capota do bote está limpa, ou seja, livre de cristais de sal
acumulados. Portanto, o toldo deve ser batido de vez em quando para remover o sal. A
primeira água captada pode ser imprópria para consumo, água salobra, pois se mistura
com o sal da cobertura.
O orvalho que se forma no toldo também pode ser recolhido se não estiver
contaminado com sal. Um náufrago pode usar uma das esponjas do convés para coletar
as caixas. Como há duas esponjas na embarcação salva-vidas, uma delas seria para essa
função específica e a outra seria para secar o fundo da embarcação. Se usássemos duas
esponjas para secar o fundo da embarcação, ambas estariam "contaminadas" com sal e
não poderiam ser usadas para coletar as gotículas de água.
Hoje existem no mercado aparelhos muito úteis que podem transformar a água
do mar em água potável. São destiladores solares e usinas de dessalinização por osmose
reversa. No entanto, a Lei Marítima Internacional (Código Internacional de
Equipamentos Salva-Vidas) ainda não exige tais equipamentos. Portanto, a
disponibilidade de tal equipamento no convés da balsa salva-vidas depende de quem
equipa as embarcações salva-vidas.
65
De acordo com o Código Internacional de Equipamentos de Salvamento, nos
botes salva-vidas é previsto 1,5 litros de água potável por pessoa, 0,5 (meio) litros por
pessoa pode ser substituído por um dispositivo de dessalinização (por exemplo,
aquecedor solar) capaz de produzir a mesma quantidade de água potável em dois dias.
Ou 1 (um) litro de água potável por pessoa pode ser substituído por um dispositivo de
dessalinização por osmose reversa operado manualmente que pode produzir a mesma
quantidade de água potável em dois dias.
Para baleeiras, esses valores são duplicados, ou seja, 1 litro e 2 litros por pessoa,
respectivamente, que podem ser substituídos por um destilador solar ou dessalinizador
de osmose reversa.
Isso não significa que você não precise se preocupar com a pesca. Pelo contrário.
Lifeboat Survival Guide fornece instruções para obter alimentos. Essas diretrizes
devem ser seguidas, pois são o resultado das experiências de outros sobreviventes.
66
O Código Internacional de Equipamentos de Salvamento inclui um conjunto de
equipamentos de pesca em botes salva-vidas. Este kit deve incluir linha de pesca, anzóis,
chumbadas e iscas artificiais.
Vários guias de sobrevivência dão conselhos para a pesca dentro de uma jangada
ou bote salva-vidas. Aqui estão alguns:
67
Se um grupo perdeu o equipamento ou deseja aumentar o número de linhas na
água, um anzol pode ser improvisado usando grampos, alfinetes, pregos e distintivos de
uniforme da equipe.
Outro cuidado a ser observado diz respeito aos peixes doentes, que são
identificados por guelras brancas e brilhantes, olhos fundos, pele e carne malcheirosa.
Lembre-se de que a diarreia aumenta muito a perda de água, aumentando o
desequilíbrio hídrico do corpo.
Especialistas dizem que peixes de carne azul, como o atum, são muito sensíveis
a microrganismos e devem ser consumidos imediatamente.
Finalmente, cabe uma observação. Como não é possível fazer fogo no bote
salva-vidas, o peixe é comido cru. Nem todos podem comer carne de peixe cru e podem
sentir náuseas e até vômitos, se necessário, o que não é desejável. Nesses casos, é
melhor não comer, pois a principal prioridade do náufrago é manter o equilíbrio hídrico.
68
Primeiro, é essencial um líder competente com conhecimentos teóricos e
práticos de sobrevivência. Este líder deve inspirar confiança em outros que estão
quebrados.
Todos devem ser tratados com justiça e igualdade para evitar o favoritismo e o
naufrágio da unidade. O mais importante é a união de todos.
O líder deve considerar suas ações. Deve saber ser rígido, conciliador e imparcial
quando a situação o exigir. Deve inspirar fé em outras pessoas devastadas.
Ele não deve demonstrar ansiedade ou hesitação, e sempre que isso for sugerido,
ele deve usar um pouco de humor.
Lembre-se de que uma boa gestão em uma jangada ou bote salva-vidas reduz a
possibilidade de conflito e aumenta muito as chances de sobrevivência bem-sucedida.
69
Medidas preventivas para manter a saúde
A pessoa, imersa em água fria, deve procurar manter a calma, sem se agitar
desnecessariamente. Se você estiver usando um colete salva-vidas, deve assumir a
posição HELP, mantendo a cabeça, o pescoço e o pescoço fora da água, os tornozelos
cruzados e os joelhos para cima, os braços próximos ao corpo ou abraçados às pernas
70
ou as mãos entre as axilas, para proteger as partes do corpo onde ocorre maior troca de
calor.
Fonte: https://www.sobrasa.org/new_sobrasa/arquivos/EMERGENCIAS_OFFSHORE.pdf
Roupas largas devem ser usadas em vez de roupas grossas e apertadas, porque
a água presa entre o corpo e o tecido atinge rapidamente a temperatura da superfície
do corpo, agindo como um isolante térmico para a água externa.
• Proteger a cabeça, pescoço, nuca, axilas e virilha, pois são as áreas mais
quentes;
71
• Tomar comprimidos para náuseas (as náuseas tornam as pessoas mais
suscetíveis à hipotermia);
Você também deve tentar baixar a temperatura do corpo com uma toalha
molhada.
Para fazer isso, você deve se proteger do sol e do vento, porque o calor e o ar
em movimento aumentam a evaporação. Reduza a transpiração molhando as roupas e
a capota da balsa salva-vidas com água do mar para evitar o efeito estufa.
Não coma, especialmente peixe e aves, porque a água do corpo é usada para
digerir esses alimentos. Tente evitar possíveis náuseas e diarreia.
72
apenas quando os raios incidem diretamente sobre a pele, mas também os que refletem
na água.
Ao atuar como vigia, proteja o pescoço e a nuca com uma aba improvisada.
Capa, roupas e óculos podem ser meios de proteção dos raios solares no bote salva-
vidas.
Úlceras causadas por água salgada: O contato constante com água salgada na
pele causa úlceras. O marinheiro deve evitar abri-las ou pressioná-las. Use o creme
antisséptico no kit de primeiros socorros do bote salva-vidas.
Não deixe a humidade entrar nas feridas. Mantenha a ferida o mais seca
possível.
Não se excite demais e não tome laxantes. Faça o máximo possível de exercícios
físicos leves.
73
A cor escura da urina e a dificuldade para urinar também são fenômenos
normais nessas condições. Esta é a maneira do corpo de manter a água dentro do corpo.
Procedimentos de Abandono
Todos os tripulantes a bordo devem conhecer todas as suas funções, incluindo
situações de emergência. Nos navios mercantes temos uma tabela mestra que é uma
tabela onde são organizadas as atribuições de todos os tripulantes para as principais
tarefas de emergência - Abandono, Incêndio e Colisão/Vítima. A maior emergência
possível é o naufrágio.
Se você ouvir um alarme geral (uma sequência de sete ou menos toques curtos
seguidos por um toque longo), coloque roupas extras e um colete salva-vidas e vá para
a o ponto de encontro. Esta chamada precede a chamada de emergência (incêndio,
colisão e abandono).
74
No ponto de encontro, a tripulação recebe informações sobre a situação de
emergência e as providências a serem tomadas. Ao chegar ao ponto de encontro, em
hipótese alguma volte à sua cabine para retirar pertences pessoais. Nenhuma posse
material é mais importante do que a sua vida.
Roupas quentes devem ser trocadas antes de deixar o navio. A prática mostra
que as melhores roupas para os náufragos são roupas de lã. Se possível, proteja também
a cabeça, pois é a parte do corpo onde o calor é mais liberado. Não se esqueça de
proteger também as outras partes do corpo, como mãos e pés. Nunca se esqueça do
seu colete salva-vidas!
Se você tiver alguma dessas roupas disponíveis, use-as sobre as roupas extras
que estiver usando.
75
Se o colete salva-vidas do seu navio for de um tipo sem flutuabilidade, use um
colete salva-vidas.
Se por algum imprevisto não for possível o uso de balsas salva-vidas, improvise
uma balsa com os pedaços de madeira ou outros materiais que estejam boiando local
do naufrágio.
Então, se você estiver na água sem colete salva-vidas, tente abraçar o máximo
de objetos que estiverem flutuando ao seu redor.
Todas as pessoas a bordo devem usar roupa extra contra o frio (se houver fato
de mergulho a bordo, devem usá-lo), equipamento de proteção individual (capacete,
luvas, botas) e colete salva-vidas. Você também deve levar o seu cobertor.
EPIRB e SART não devem ser deixados a bordo. A tabela mestra do navio já conta
com um tripulante selecionado responsável pelo transporte desses aparelhos. No
entanto, é importante que o responsável pelo trabalho de abandono assegure-se de que
este equipamento seja carregado na baleeira.
Todos os tripulantes devem executar suas tarefas de acordo com o que está
determinado na tabela mestra, sempre com habilidade e sem pressa.
77
Procedimentos após o abandono
Para fazer isso, eles podem usar um anel flutuante do bote salva-vidas ou se
aproximar desses náufragos enquanto estiverem em um barco salva-vidas a motor.
Todos os botes salva-vidas devem estar próximos para que as equipes de busca
e salvamento tenham um campo de visão maior, facilitando sua localização.
Um líder estabelece o posto de vigia do qual todos devem participar, porque esta
tarefa é a mais importante para a sobrevivência de todos.
Quando há uma emergência a bordo, seja ela qual for, não há tempo para
consultar manuais ou tirar dúvidas sobre o funcionamento dos equipamentos.
78
A tripulação deve saber como funciona o equipamento de resgate e isso só é
possível através de exercícios e prática.
Familizarização
Abandono
Resgate
79
Simulação de busca e salvamento de passageiros presos em
camarotes; e
Instruções de operação de rádio para equipamentos de resgate.
Após cada exercício deve ser feita uma avaliação, para que eventuais deficiências
sejam corrigidas.
Outro equipamento que também é utilizado para indicar a direção do bote salva-
vidas é o apito, que tem um alcance logicamente limitado.
Um foguete lançado verticalmente deve atingir uma altura de pelo menos 300
metros, e no ponto mais alto ou próximo ao ponto mais alto da trajetória de voo, o
foguete deve lançar de paraquedas um objeto pirotécnico iluminador (em vermelho).
80
Use este dispositivo com extremo cuidado. O manual do usuário é sempre
impresso nos próprios objetos.
O foguete deve ser lançado longe da baleeira, a favor do vento, com o braço
estendido do casco, elevado a 45°.
Lembre-se que o número desses sinais por bote salva-vidas é limitado (quatro
unidades por embarcação). Portanto, não os desperdice. Nunca o dispare, a menos que
você tenha certeza de que alguém está ao alcance.
O facho emite uma luz vermelha brilhante quando aceso e deve queimar por pelo
menos 1 minuto.
Nota: um sinal de fumaça pode ser usado em operações de resgate para indicar
a direção e força do vento ao piloto do helicóptero para ajudá-lo a se aproximar do
naufrágio.
82
Também pode ser usado para sinalização de curto alcance para um navio ou
pessoas em terra.
83
O alarme é então encaminhado para as autoridades de Busca e Salvamento
(SAR), que em nosso país é a SALVAMAR BRASIL da Marinha do Brasil.
84
7 RELAÇÕES INTERPESSOAIS E RESPONSABILIDADES SOCIAIS
Relações humanas
O aspecto confinado das embarcações e os longos períodos em que,
muitas vezes, estas se ausentam dos seus portos de origem são um constante
desafio ao convívio e entendimento entre os integrantes de sua tripulação de
forma a preservar as relações interpessoais em elevado nível, mantendo-se as
relações hierárquicas e a disciplina que permitam a atingir o objetivo a que se
propuseram. Esta matéria prevê conceitos básicos, que devem ser do
conhecimento de todos a bordo, para que seja possível transformar uma reunião
de pessoas que irão tripular uma embarcação numa equipe de trabalho
consciente das dificuldades naturais imposta pelo meio aquaviário.
Personalidade
A personalidade é um dos fenômenos mais complexos estudados pela
ciência. É talvez o mais fascinante, porque todos nós desejamos nos conhecer e
conhecer outras pessoas com as quais convivemos. Saber o que em nós é comum
a todas as pessoas e o que mais nos distingue delas, talvez seja o mais constante
desejo do homem. Conhecer nossas qualidades positivas e verificar nossos traços
negativos é um trabalho diário que nos preocupa e incentiva.
85
frequência de certos traços, os aspectos de sua personalidade. E apesar de um
dia ela se mostrar expansiva, faladora, continuaremos dizendo que é introvertida
fechada, voltada mais aos seus problemas que aos dos outros. Não é com os
traços variáveis que julgamos os outros, mas com o mais ou menos estável. Se
assim não fosse, seria muito difícil o relacionamento social.
86
É necessário, portanto, que se compreendam as forças humanas e sociais
existentes em um ambiente de trabalho.
87
empregados podem não compreender suas tarefas recém-designadas em grupos
de trabalho. Podem ser inexperientes ou inseguros quanto à atuação correta e
as responsabilidades que lhes são atribuídas. Empregados jovens ou
inexperientes não são os únicos que encontram problemas de ajustamento no
trabalho. Qualquer pessoa que mude de atividade ou função, em um grupo,
defronta-se com um novo conjunto de “problemas de relações humanas”. A
promoção para uma posição superior, com aumento de responsabilidades e de
autoridade, torna frequente e necessária uma mudança de comportamento. Que
comportamento deve ser esse? Como pode ser mais bem obtida uma mudança
no comportamento desejado? Como se pode produzir impacto positivo? Qual é
o estilo mais eficaz de liderança? Atingir tais finalidades não é simples. Fatores
sociais, psicológicos, organizacionais e físicos complicam a integração e a
motivação das pessoas em grupos. Assim, torna-se necessário o
desenvolvimento de uma quantidade de métodos e técnicas destinados a
acomodar a integração dos trabalhadores em uma organização. Porém a
complexidade do ambiente profissional demonstra que os métodos em curto
prazo, de eficiência não comprovada, e mais fantasiosos do que cuidadosamente
pensados não serão suficientes.
89
Os líderes bem-sucedidos no cumprimento de sua responsabilidade são
os que se colocam no ponto de enfoque da cadeia de comunicação em sua
equipe.
90
As formas mais frequentes de mecanismos de defesa e ajustamento das pessoas
são:
91
baixa produção, ao perceber que seus concorrentes estão se
sobressaindo, passa a supervalorizar as qualidades de seus
vendedores ao invés de detectar as falhas do grupo.
Fuga – é uma forma de reação em que há o afastamento do
problema, fugindo do fato que provoca angústia. A pessoa desiste
e evita a situação de conflito, excluindo, na maioria das vezes, a
possibilidade de uma solução efetiva do problema. Exemplo: o
abandono da escola por causa do fracasso escolar, o chefe da
família que abandona sua casa diante dos problemas familiares.
Apatia – ausência de sentimento, indiferença. Frente a uma
situação que causa angústia, a pessoa se torna desinteressada,
desligada, construindo uma parede que a separa do impacto da
situação real.
Negativismo – caracteriza-se por uma conduta habitual na qual se
responde, diante das mais diversas situações, de forma sempre
negativa, derrotista. Exemplo: “Isto não vai dar certo...”; “Eu sei
que não vou conseguir...”.
Regressão – ocorre quando se adota uma conduta já vivida
anteriormente, com “a esperança” de ser tratado da mesma
forma, ou seja, quando uma pessoa traumatizada procura
retornar a um estágio anterior. Exemplo: uma criança que volta a
agir como bebê, quando é muito “cobrado” para ter atitudes
adultas.
Fantasia – caracteriza-se, basicamente, por “sonhar acordado”. É
a formação de imagens mentais de cenas ou, com frequência, de
sequências de eventos ou experiências que realmente não
aconteceram ou que se passaram de modo consideravelmente
diverso do fantasiado.
92
em quantidade excessiva. Os mecanismos de defesa podem ter consequências
benéficas ou prejudiciais para o ajustamento da pessoa. São benéficos quando
diminuem a angústia, mantêm e acentuam o autorrespeito e ajudam a proteger
o indivíduo de angústias e ameaças futuras. Como resultado dessa proteção, a
pessoa pode ser capaz de suportar o conflito, durante um período suficiente para
provocar um ajustamento mais realista e mais eficiente ao problema. Mas a
ocorrência prolongada e excessiva dos mecanismos de defesa pode gerar efeitos
prejudiciais ao ajustamento efetivo à vida.
Trabalho em equipe
As principais razões que levam as pessoas a formarem equipes são, em
primeiro lugar, a necessidade, em segundo lugar o desejo de proximidade e,
finalmente, os desafios. Equipes se constituem a partir da existência de
interesses comuns que vão desde a necessidade de sobrevivência até os anseios
de segurança, estima ou status. O desejo da proximidade física está ligado à
atração que as pessoas exercem umas sobre as outras e à possibilidade que elas
têm de confirmar suas crenças e valores. A interação social atende à necessidade
de reconhecimento, estruturação do tempo e outras carências humanas.
93
1. A existência de um alvo comum e visível para os membros da equipe;
Aumenta a produtividade;
Melhora a comunicação: o negócio de uma equipe é compartilhar
informação e delegar trabalho;
Realiza tarefas que grupos comuns não podem fazer: há
conhecimento demais para que uma única pessoa possa saber de
tudo;
Faz melhor uso dos recursos: a equipe é a ideia do “just-in-time”,
aplicada à estrutura organizacional e ao princípio de que nada
pode ser desperdiçado;
Nós somos criaturas sociais. Não apenas gostamos da companhia uns dos
outros, mas também buscamos uns aos outros, situação após situação.
Precisamos dessa interação da mesma forma que necessitamos de ar, água e
segurança. Todos nós necessitamos de:
Afeição;
94
Afiliação;
Reconhecimento;
Troca de ideias; e
Valorização pessoal.
95
assunto. A melhor coisa é dizer o que precisa ser dito. Esta é a maneira mais
respeitosa de se conduzir o problema. Não sonegue informações à equipe,
lembre-se que a nossa mente preenche a lacuna com informações negativas de
nossa própria autoria.
Cooperação e competição
96
satisfação impossível, ou quase, apenas ao nível individual das exigências mais
simples.
97
Examinemos algumas das dimensões que o processo envolve.
Comecemos por observar que a cooperação não pode ser um processo
unilateral; é preciso, pelo menos, duas partes. Logo, não são apenas os meus
problemas ou atributos que intervêm no processo, os atributos e problemas do
outro são, pelo menos, tão importantes como os meus.
Isso nos traz à mente uma dimensão básica: a das necessidades de ambas
as partes. Quando alguém procura encontrar cooperação é porque necessita
dela, mas quando presta cooperação também está satisfazendo alguma
necessidade, talvez menos evidente, mas nem por isso menos real. Nem sempre
é fácil reconhecer as nossas ou as necessidades alheias, e se eu não posso
reconhecê-las, provavelmente eu não terei motivação suficiente para buscar ou
dar cooperação. Isso exige, por conseguinte, um certo grau de sensibilidade,
onde a empatia exerce papel relevante. É essa sensibilidade que nos permitirá
ver os problemas pelos olhos alheios, isto é, de acordo com o quadro de
referência de quem está sendo afetado pelo problema e não por meio dos meus
pontos de vista pessoais.
98
tenho os meus problemas, quem quiser que cuide dos seus”). Portanto, nós
podemos nos autolimitar com rigor excessivo, bloqueando a cooperação.
99
quem é solicitado). Por outro lado, dar ajuda a alguém também permite
distorções perceptivas - quando, por exemplo, vivencia-se que, em ajudando,
estará humilhando ou deixando entender que se considera mais capaz ou até
superior ao ajudado.
100
se facilmente em competição e daí em conflito. Felizmente, também pode
acontecer o inverso; isto é, do conflito chega-se à competição e desta à
cooperação.
101
Por exemplo, se o pessoal envolvido na elaboração de um projeto
industrial tiver dificuldades intergrupais com o pessoal de produção, estas
pessoas podem (mais ou menos inconscientemente) não corrigir os erros que
verificam no projeto original (plantas, esquemas, etc.). O produto final, de má
qualidade, pode ser suficientemente visível, mas a falta de interesse da equipe
da produção (que ignorou o que era um erro, após constatá-lo) é muito difícil de
caracterizar. Por que? Esse interesse era, essencialmente, dependente de uma
atitude e se traduzia numa decisão pessoal e não em algo que fosse formalmente
de sua obrigação no trabalho.
102
Relacionamento humano a bordo do navio
Os navios se constituem em locais de trabalho perigosos devido a sua
própria natureza e aos diferentes tipos de atividades que desenvolvem. Essas
atividades, por sua vez, são desenvolvidas através de diferentes processos
quando são utilizados os mais diversos equipamentos. Portanto, todas as
pessoas que dele participam, tanto em viagem quanto no porto, devem estar
adequadamente qualificadas e treinadas para desenvolver suas tarefas de modo
seguro, a fim de que não causem acidentes ou incidentes.
Importância da comunicação
Métodos de comunicação
103
Todos os três métodos são necessários para a eficiência e o apropriado
entendimento a bordo. A comunicação verbal inclui toda a comunicação
pertinente ao uso das palavras, tais como: ler, escrever e falar. A linguagem
corporal e o uso de símbolos, fotos, desenhos e filmes são mais eficazes do que
uma simples comunicação verbal. Para completar o ciclo, outras cadeias
precisam ser estabelecidas de volta entre o receptor e o emissor. Essas cadeias
de retorno têm sido chamadas de realimentação ou feedback.
Barreiras na comunicação
104
6. Simular atenção ao conferencista;
105
Feedback
Responsabilidade social
Cada membro da tripulação tem responsabilidade social com o seu navio,
com ele próprio, com seus colegas, para com a companhia e para com o meio
ambiente.
Álcool e Drogas
107
A prática do uso de álcool e drogas poderá repercutir negativamente ao
navio, à empresa e ao tripulante que, além da demissão certa, poderá ter sua
carreira marítima encerrada.
108
quaisquer acidentes com as propriedades, com o meio ambiente e,
principalmente, com as pessoas.
109
8 PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO
Teoria do fogo
Para prevenir e combater incêndios de modo eficiente é necessário entender o
“funcionamento do incêndio”. As bases teóricas sobre como ocorrem e como se
comportam o fogo e o incêndio são indispensáveis para podermos entender e dominar
as técnicas de combate e prevenção.
Fonte: https://www.cursonr10.com/protecao-e-combate-a-incendios/
Um tetraedro é uma figura espacial que tem quatro lados e, por ter cada lado em
forma de um triângulo, foi escolhido como melhor maneira de ensinar sobre os
elementos da combustão, já que, anteriormente, a figura utilizada para demonstrar tais
elementos era o triângulo, conhecido como o “triângulo do fogo”, que não leva em
consideração a reação em cadeia que mantém a combustão, mas se demonstrou como
excelente ferramenta didática para o ensino de leigos no assunto.
110
Na prática é fácil entender que os combustíveis não reagem automaticamente
com o oxigênio, via de regra. Vemos madeira, papel, tecido e até álcool em contato com
o ar, ou seja, em contato com o oxigênio, sem que queimem. Mas se aproximarmos uma
chama, a reação pode começar rapidamente.
O que ocorre é que as moléculas dos combustíveis estão estáveis e não reagirão
com o oxigênio. É necessário forçá-las a sair de seu estado. Quando aquecemos um
corpo, aumentamos a vibração das moléculas e, com isso, muitas conseguem se
desprender deixando sua situação estável e passando a estar ávidas por reagirem para
estar novamente estáveis e então reagem com o oxigênio começando a queima. Essas
moléculas que se desprendem de um combustível é que reagem com o oxigênio e não
as que permanecem no corpo. Essa “quebra” do combustível em partes menores é
chamada de termólise (quebra pela temperatura) ou pirólise (quebra pelo fogo) e, pelo
fato dessa “quebra” ser necessária é que a energia de ativação é um requisito para que
se inicie a combustão, pois é essa energia que produz a quebra para que ocorra a reação.
Depois que a combustão se inicia, a fonte inicial de energia pode ser retirada.
Depois de acendermos uma fogueira, podemos apagar o fósforo que a acendeu. Por
quê? Isso ocorre pelo fato de que, uma vez iniciada, surge a reação em cadeia, ou seja,
a queima das moléculas que se desprendem gera calor suficiente para quebrar o
combustível e desprender mais moléculas em quantidade suficiente para continuar a
reagir com o oxigênio, gerando mais calor e assim por diante. Daí dizer-se que a
combustão é uma reação autossustentável, pois ela, uma vez iniciada, produz a energia
necessária para que continue ocorrendo.
Assim, uma vez iniciada a reação, além dos três requisitos do triângulo do fogo,
a reação em cadeia deve ser acrescida como elemento da combustão. Disso surge a
representação dos elementos da combustão pelo TETRAEDRO DO FOGO.
111
É caracterizado pelas cinzas e brasas que deixam como resíduos e por queimar
razão do seu volume, isto é, a queima se dá na superfície e em profundidade. Como os
sólidos queimam em superfície e profundidade, é necessário um método que possa
atingir a combustão no interior do combustível.
Isso nos remete ao resfriamento para a sua extinção o que, na maioria das vezes,
é feito com o uso de água ou soluções que a contenham em grande porcentagem, a fim
de reduzir a temperatura do material em combustão, abaixo do seu ponto de ignição.
Apesar da possibilidade dessa classe de incêndio poder ser mudada para “A”, se
for interrompido o fluxo elétrico, deve-se ter cuidado com equipamentos (televisores,
por exemplo) que acumulam energia elétrica, pois estes continuam energizados mesmo
após a interrupção da corrente elétrica.
112
Caso permaneça energizado, para a sua extinção necessita-se de agente extintor
que não conduza a corrente elétrica e utilize o princípio de abafamento ou da
interrupção (quebra) da reação em cadeia. Os agentes mais comumente utilizados são
o PQS e o CO2.
A reação com água é violenta, pois, ocorre a quebra das moléculas de água
(hidrólise) liberando O2, que é comburente e alimenta as chamas e H2, que é um gás
explosivo.
113
O abafamento também pode ser feito por meio de gases ou pós inertes que
substituam o O2 nas proximidades do combustível, mas não é tão eficiente pois, devido
às altíssimas temperaturas que esse tipo de queima atinge, a menor baforada de ar é
capaz de propiciar a reignição.
Pós especiais (PQE – Pó Químico Especial) para classe “D” dependem do tipo de
material que queima e, normalmente, são a base de grafite ou cloreto de sódio ou pó
de talco. Usam o CO2 ou o N2 como propulsores. Podem ser ainda compostos dos
seguintes materiais: cloreto de sódio, cloreto de bário, monofosfato de amônia e grafite
seco.
Outras classes
A primeira delas é quanto à classe designada para fogo em óleos e gorduras que,
segundo o padrão americano é denominada de Classe “K” e, segundo o esquema
europeu, Classe “E”.
114
nele, há a classe separada para os gases, mas se trata da Classe “C”, letra já designada
habitualmente para outro tipo de incêndio. A norma americana separa óleos e gorduras
pelo fato de que lá, existe extintores específicos para óleos e gorduras diferentes dos
extintores destinados aos demais líquidos combustíveis. Isso justifica a separação lá nos
EUA. Aqui no Brasil, os extintores para óleos e gorduras não diferem dos extintores para
os demais líquidos combustíveis, não havendo, portanto, razão para separá-los aqui.
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Resfriamento
A água é o meio mais usado para resfriamento, por ter grande capacidade de
absorver calor e ser facilmente encontrada na natureza, além de outras propriedades
que veremos adiante.
Abafamento
Para combater incêndios por abafamento podem ser usados os mais diversos
materiais, desde que esse material impeça a entrada de oxigênio no fogo e não sirva
como combustível por um determinado tempo.
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Pode-se abafar o fogo com uso de materiais diversos, como areia, terra,
cobertores, vapor d’água, espumas, pós, gases especiais, etc.
Extinção química
Certos agentes extintores, quando lançados sobre o fogo, sofrem ação do calor,
reagindo sobre a área das chamas, interrompendo assim a “reação em cadeia” (extinção
química). Isso ocorre porque o oxigênio comburente deixa de reagir com os gases
combustíveis. Essa reação só ocorre quando há chamas visíveis. Quando se descobriu a
possibilidade de isso ocorrer (estudando o PQS, como visto no tópico Reação em Cadeia)
percebeu-se a existência de mais um método de atacar a combustão e,
consequentemente, foi necessário inserir mais um entre os elementos na teoria da
combustão.
Agentes extintores
Existem vários agentes extintores, que atuam de maneira específica sobre a
combustão, extinguindo o incêndio através de um ou mais métodos de extinção já
citados.
Dos vários agentes extintores, os mais utilizados são os que possuem baixo custo
e um bom rendimento operacional, os quais passaremos a estudar a seguir:
Água
117
A água é mais eficaz quando usada sob a forma de chuveiro, dado que as
pequenas gotas de água vaporizam mais facilmente que uma massa de líquido e
possuem área total de contato maior, absorvendo mais rapidamente o calor da
combustão.
Por muitos anos, a água foi aplicada no combate a incêndio sob a forma de jato
pleno, hoje sabemos que a água apresenta um resultado melhor quando aplicada de
modo pulverizado, pois absorve calor numa velocidade muito maior, diminuindo
consideravelmente a temperatura do incêndio e, consequentemente, extinguindo-o.
Quando fragmentamos as gotículas de água, aumentamos a superfície de contato,
acelerando a absorção de energia.
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Normalmente na emulsificação, gotas de líquidos inflamáveis ficam envolvidas
individualmente por gotas de água, dando no caso dos óleos, aspecto leitoso; com
alguns líquidos viscosos a emulsificação apresenta-se na forma de uma espuma que
retarda a liberação dos vapores inflamáveis.
Espuma
A espuma forma uma manta contínua sobre uma superfície ardente, excluindo o
ar, vedando os vapores combustíveis voláteis, separando as chamas e arrefecendo o
combustível.
Quando o jato de água sob pressão passa através do indutor, através do princípio
Venturi cria-se um "vácuo" que introduz uma quantidade proporcional de concentrado
de espuma na corrente, formando uma solução de espuma; no dispositivo de descarga
introduz-se ar na solução, obtendo-se assim a espuma mecânica. Este é um dos métodos
119
mais simples de obter espuma contra incêndios; dependendo da aplicação são utilizados
outros métodos de geração.
Fonte: https://www.portalincendio.com.br/utilizacao-de-espumas-no-combate-a-incendios-
artigos-tecnicos
Graças à sua excelente fluidez, a espuma de baixa expansão pode ser aplicada no
combate a incêndios de líquidos e sólidos. A espuma se espalha em um curto espaço de
tempo por toda a superfície queimada e a veda para evitar contato com o ar.
A espuma de média expansão pode ser utilizada para numerosas aplicações: com
uma expansão de 50 a 100, em incêndios de plásticos, borrachas, brasas e incêndios
líquidos; com uma expansão de 100 a 200, para inundar espaços planos como canais,
condutas, poços, diques, etc., e em todos os locais onde a extinção bem sucedida
depende da rápida formação de grandes quantidades de espuma.
120
A espuma de expansão média pode ser usada para suprimir vapores perigosos.
Espumas específicas são necessárias dependendo dos produtos químicos envolvidos.
A espuma de alta expansão pode ser usada para inundar completamente grandes
áreas em um curto espaço de tempo, como hangares, salas de armazenamento, porões,
passagens subterrâneas ou porões de navios onde é difícil ou impossível alcançarem um
incêndio. A espuma atua para parar a convecção e o acesso ao ar para a combustão. Seu
conteúdo de água também resfria e diminui o oxigênio pelo deslocamento do vapor.
Espumas deste tipo (com raios de expansão de 400 a 500) podem ser utilizadas para
controlar incêndios de derrames de gás natural liquefeito (GNL) e ajudar a dispersar a
nuvem de vapor resultante.
Espumas não devem ser usadas com fogos envolvendo materiais que reagem
violentamente com a água, como sódio e potássio.
121
de quatro vezes no volume quando aplicado a um tanque de incêndio, com um perigoso
transbordamento da superfície do líquido inflamado.
Pós químicos
Assim sendo, deve-se evitar sua utilização em ambientes que possuam estes
equipamentos no seu interior. Ainda apresenta o inconveniente de dificultar a
visualização do ambiente enquanto está em suspensão.
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BC – Nesta categoria está o tipo de pó mais comum e conhecido o PQS
ou Pó Químico Seco. Os extintores de PQS para classe B e C utilizam os
agentes extintores bicarbonato de sódio, bicarbonato de potássio ou
cloreto de potássio, tratados com um estearato a fim de torná-los
antihigroscópicos e de fácil descarga.
D – usado especificamente na classe D de incêndio, sendo a sua
composição variada, pois cada metal pirofórico terá um agente
especifico, tendo por base a grafita misturada com cloretos e carbonetos.
São também denominados de Pós Químicos Especiais ou PQEs.
Gases inertes
O dióxido de carbono é mais um gás inerte. É mais pesado que o ar, atuando
sobre a combustão pelo processo de “abafamento”, isto é, por substituição do oxigênio
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que alimenta as chamas, e também em pequena parte por resfriamento. Como se trata
de um gás inerte, tem a grande vantagem de não deixar resíduos após aplicação. O
grande inconveniente deste tipo de agente extintor é o choque térmico produzido pela
sua expansão ao ser libertado para a atmosfera através do difusor do extintor (a
expansão do gás pode gerar temperaturas da ordem dos –40 ºC na proximidade do
difusor, havendo, portanto, um risco de queimaduras por parte do utilizador).
Apesar de não ser tóxico, o CO2 apresenta ainda outra desvantagem para a
segurança das pessoas, sobretudo quando utilizado em extintores de grandes
dimensões ou em instalações fixas para proteção de salas fechadas: existe o risco de
asfixia quando a sua concentração na atmosfera atinge determinados níveis, não pela
toxicidade do CO2, mas pela diminuição da concentração de O2. Por não ser condutor
de corrente elétrica geralmente recomenda-se este tipo de agente extintor na proteção
de equipamento e quadros elétricos.
Extintores portáteis
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Extintor de água pressurizada
Características
Carga: 10 litros
Aplicação: incêndio Classe “A”
Alcance médio do jato: 10 metros
Tempo de descarga: 60 segundos.
Funcionamento: a pressão interna expele a água quando o gatilho é
acionado.
Cuidados
Características
Carga: 2, 4 e 6 kg.
Aplicação: incêndios classes “B” e “C”.
Alcance do jato: 2,5 metros
Tempo de descarga: 25 segundos.
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Funcionamento: O gás é armazenado sob pressão e liberado quando
acionado o gatilho.
Cuidados
Extintor de pó químico
Características
Carga: 1, 2, 4, 6, 8 e 12 kg.
Aplicação: incêndios classes “B”, “C” e “D”; Classe “D”, utilizando pó
químico seco especial.
Alcance médio do jato: 5 metros.
Tempo de descarga: 15 segundos para extintor de 4 kg; 25 segundos para
extintor de 12 Kg.
Funcionamento: O pó sob pressão é expelido quando o gatilho é acionado
Características
Carga: 4, 6, 8 e 12 kg.
Aplicação: incêndios classes “B” e “C”. Classe “D”, utilizado PQS especial.
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Alcance médio do jato: 5 metros.
Tempo de descarga: 15 segundos para extintor de 4 kg; 25 segundos para
extintor de 12 kg.
Funcionamento: Junto ao corpo do extintor há um cilindro de gás
comprimido acoplado. Este, ao ser aberto, pressuriza o extintor,
expelindo o pó quando o gatilho é acionado.
Características
Características
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Alcance médio do jato: 5 metros.
Tempo de descarga: 60 segundos.
Extintor classe K
Limpeza e remoção mais fáceis que os agentes tipo Pós Extintores; Agente de
baixo PH, não ataca o aço inoxidável.
Características
Carga: 1, 2, 4 e 6 kg.
Aplicação: incêndios classes “B” e “C”.
Alcance médio do jato: 3,5 metros
Tempo de descarga: 15 segundos, para extintor de 2 kg.
Funcionamento: O gás sob pressão é liberado quando acionado o gatilho.
A água age como agente extintor, nesses materiais, por abafamento combinado
com resfriamento.
129
área contínua deverá continuar por tempo suficiente para se eliminar totalmente o risco
de uma reignição.
Caso o vazamento seja causado por alguma válvula aberta, não danificada, que
pode ser fechada, pode-se extinguir as chamas de pequenos vazamentos, utilizando-se
extintores de pó químico.
Jatos d’água nunca devem ser usados diretamente sobre um incêndio de gás
liquefeito de petróleo. A espuma também não extinguirá tais incêndios.
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imediata deve desalimentar (desenergizar) o equipamento, para então extinguir o fogo,
usar um agente não condutor, tal com gás carbônico, halon ou pó químico.
Neblina d’água (de alta ou de baixa velocidade) pode ser usada eficazmente
contra incêndios de petróleo e para estabelecer uma barreira entre o incêndio e aqueles
que o estão combatendo. Com isso, grande parte do calor irradiado será absorvida pela
água e não atingirá o pessoal que combate o incêndio.
Neblina d’água também poderá ser utilizada para resfriar anteparas e portas do
navio que necessitem ser abertas, tomando as devidas precauções com a formação de
vapor que pode envolver o bombeiro no caso ambientes confinados. Para isso, o
tripulante poderá cobrir toda a chaparia de aço ao redor a fim de ampliar a área de
resfriamento. Todo aquaviário que combater incêndio em navio deverá possuir luvas
adequadas para proteger as mãos de queimaduras por contato com materiais
aquecidos.
Devido ao perigo de choque elétrico, a água nunca deverá ser lançada sobre
qualquer equipamento elétrico de bordo. Lembre-se que o navio possui geradores
poderosos que, em muitos casos, poderiam servir para iluminar uma pequena cidade.
131
Um agente umectante poderá ser adicionado a água, podendo ser usado sobre
materiais combustíveis embalados compactamente para se diminuir a tensão superficial
da água, aumentando-lhe assim o poder de penetração.
O gás carbônico
Pelo fato de ser gasoso o CO2 pode chegar onde a maioria dos outros agentes
não consegue e, ainda, sem o perigo de transmissão de choques elétricos.
Qualquer compartimento que tenha sido inundado por CO2 terá que ser
completamente ventilado antes que alguém entre sem equipamento de proteção
respiratória.
O vapor
Vapor é ineficaz como agente abafador devido à perda de tempo que pode haver
antes que uma quantidade eficaz de ar possa ser deslocada para tornar a atmosfera
incapaz de manter a combustão.
Inibidores de chamas
Precauções necessárias
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O uso do colete salva-vidas pela guarnição embarcada ou próxima a água é
obrigatório devido ao risco de queda e/ou abandono de emergência.
O pessoal que estiver sujeito à ação da fumaça deverá estar utilizando EPR
autônomo ou ligado à embarcação por mangueiras.
O embarque do pessoal no navio sinistrado deverá ser feito com máxima cautela,
e sempre depois de avaliar a real necessidade.
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É prudente consultar o comandante do navio sinistrado para saber qual carga o
navio está transportando e onde ela está acomodada. Se no navio houver produtos
perigosos, deve-se consultar o manual do produto ou sua FISPQ para verificar qual o
procedimento de segurança a ser tomado e quais agentes extintores que poderão ser
usados.
Deve-se ter em mente que o navio possui tanques com grande quantidade
combustível para alimentar seus próprios motores, por isso, deve-se tomar cuidado
quando o incêndio estiver próximo à praça de máquinas ou nos locais onde os tanques
estejam localizados. Para se ter essa informação, pode-se consultar o Cmt do navio, seus
tripulantes ou sua planta de construção.
Alguns navios possuem sistema de gás inerte, que poderá ser usado para
extinguir incêndios nas cobertas e paióis inferiores, fechando-se todas as portas, gaiútas
e quaisquer outras aberturas que permitam a entrada de comburente, e direcionando
os gases inertes para o local sinistrado.
Toda a tripulação deverá ser evacuada do local onde se pretende utilizar o gás
inerte e, somente depois de se ter certeza de que estão todos a salvo, é que se poderá
utilizar tal sistema, pois caso contrário, corre-se o risco de haver mortes por asfixia de
quem ficar confinado.
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Praça de máquinas
Sala de geradores
Caldeiras
Cozinhas
Sala de bombas
Tanques de cargas
Tanques de combustíveis
Condições atmosféricas
Tipo de embarcação
Existência de medidas de proteção ao maquinário e locais perigosos
Condições de armazenamento (dentro ou não das normas de segurança)
Existência ou não de equipamentos diversos de prevenção e combate a
incêndio previstos de acordo com normas regulamentares vigentes
Ataque
No combate ao incêndio, pode haver ação defensiva, mas somente para impedir
que o fogo progrida durante a operação.
Caso o progresso do fogo não possa ser impedido, devem ser empregadas,
simultaneamente, ações defensivas e de ataque.
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A base da estratégia de ataque é a velocidade associada à técnica, a
agressividade e rapidez da operação, sendo usada quando os recursos e técnicas forem
suficientes para dominar a situação.
Defesa ou salvaguarda
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Quando há falta de água (impossibilidade de acionamento da bomba de
incêndio) ou outro material para executar um ataque maciço;
Há uma certa tendência, errada, de que essa primeira providência seja relegada
a uma segunda etapa, por um impulso natural de se iniciar o combate às chamas com
os recursos mais ao alcance das mãos naquele momento.
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Os requisitos abaixo deverão ser observados em qualquer embarcação com AB
superior a 50:
b) Abaixo do convés aberto mais baixo, a via de escape principal deverá ser uma
escada e a outra poderá ser um conduto ou uma escada;
c) acima do convés aberto mais baixo, as vias de escape deverão ser escadas,
portas ou janelas, ou uma combinação delas, dando para um convés aberto;
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ser operado do passadiço e, com exceção do apito do navio, também de outros pontos
estratégicos. O sistema deverá ser audível em todas as acomodações e em todos os
espaços em que normalmente a tripulação trabalha e no convés aberto.
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REFERÊNCIAS
ANDRADE, G. F. - Noções básicas de primeiros socorros – UFRRJ -RJ – 2020
142
PROCEDURES FOR PORT STATE CONTROL, IMO - 2019
143