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Sobrevivência e Salvamento
Resolução A.1079(28). Item 5.6.2.1
Convenção STCW, Regra VI/2, Parágrafo 1
Convenção STCW, Seção A-VI/2 e Tabela A-VI/2-1
IMO Model Course 1.23
NORMAM 24
CESS - Curso de Embarcações de Sobrevivência e Salvamento
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Curso de Embarcações de
Sobrevivência e Salvamento
Macaé, RJ
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ÍNDICE
INTRODUÇÃO E SEGURANÇA NO TREINAMENTO .................................................... 13
INTRODUÇÃO..................................................................................................... 13
OBJETIVO .......................................................................................................... 13
REGRAS DO CURSO – NORMAM-24 ....................................................................... 14
DIRETRIZES GERAIS DO CURSO .......................................................................... 14
ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES DOS TIMONEIROS E COORDENADORES DOS
PONTOS DE REUNIÃO ......................................................................................... 15
1. INTRODUÇÃO E SEGURANÇA NO MAR ............................................................. 16
1.1. CITAR AS REGRAS E PRINCÍPIOS DE SEGURANÇA E SALVAMENTO NO MAR DE
ACORDO COM A CONVENÇÃO SOLAS -74 .............................................................. 16
1.2. INTERPRETAR AS ORDENS DE COMANDO UTILIZADAS EM FAINAS DE
EMERGÊNCIA ..................................................................................................... 16
1.3. DESCREVER E PARTICIPAR AS DIFICULDADES QUE PODERÃO SER
ENCONTRADAS EM UMA FAINA DE ABANDONO OCASIONADO PELOS DIFERENTES TIPOS
DE EMERGÊNCIA ................................................................................................ 17
1.4. IDENTIFICAR OS VÁRIOS SINAIS DE ALARME DE EMERGÊNCIA E O
RESPONSÁVEL PELO ACIONAMENTO ..................................................................... 20
1.5. CITAR QUEM PODERÁ DAR A ORDEM DE ABANDONO E QUAIS OS
PROCEDIMENTOS APÓS O SINAL CARACTERÍSTICO ................................................ 20
1.6. DESCREVER UMA TABELA MESTRA, COM AS OBRIGAÇÕES E DEVERES, E A
LISTA DE VERIFICAÇÃO EM UMA FAINA DE ABANDONO .......................................... 27
1.7. CITAR QUAIS DEVEM SER AS MEDIDAS ADOTADAS PELO RESPONSÁVEL PELOS
EQUIPAMENTOS DE SALVATAGEM E COMBATE A INCÊNDIO, A FIM DE MANTÊ-LOS EM
BOAS CONDIÇÕES PARA PRONTO USO ................................................................. 28
1.8. RECONHECER TODOS OS SÍMBOLOS PADRÕES REFERENTES AOS
EQUIPAMENTOS DE SALVATAGEM ........................................................................ 29
2. PROCEDIMENTOS DE SOBREVIVÊNCIA NO MAR ............................................... 30
2.1. EXPLICAR A NECESSIDADE DE SE EXECUTAR REGULARMENTE TREINAMENTOS E
EXERCÍCIOS DE ABANDONO UTILIZANDO TODOS OS RECURSOS DE SALVATAGEM
EXISTENTES A BORDO ........................................................................................ 30
2.2. DESCREVER O CONTEÚDO DE UM MANUAL DE TREINAMENTO, E COMO UTILIZÁ-
LO CORRETAMENTE ............................................................................................ 30
2.3. CITAR MEDIDAS PESSOAIS QUE DEVEM SER TOMADAS QUANDO TOCAR
“POSTOS DE ABANDONO”.................................................................................... 32
2.4. DESCREVER AS MEDIDAS QUE DEVEM SER TOMADAS, PELO LÍDER, NO POSTO
DE ABANDONO E FAINA SUBSEQUENTE ................................................................ 32
2.5. DESCREVER AS VERIFICAÇÕES QUE DEVEM SER EFETUADAS NA EMBARCAÇÃO
DE SOBREVIVÊNCIA E NOS TURCOS, ANTES DO EMBARQUE E LANÇAMENTO ............ 35
2.6. DESCREVER OS PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA QUE DEVERÃO SER
TOMADOS QUANDO A BORDO DE UMA EMBARCAÇÃO OU BALSA DE SOBREVIVÊNCIA,
NO MOMENTO DE SER ARRIADA OU LANÇADA ....................................................... 42
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6.6. EXPLICAR COMO UM TURCO SINGELO PODE SER UMA DAS ALTERNATIVAS DE
LANÇAMENTO/RESGATE EM UMA RAMPA DE LANÇAMENTO.(FREE FALL)................... 107
6.7. DESCREVER O EMPREGO E MANUTENÇÃO DE UM DISPOSITIVO PARA
FLUTUAÇÃO LIVRE (VÁLVULA HIDROSTÁTICA) QUE ESTEJA PRENDENDO UM CASULO DE
BALSA DE SALVATAGEM. .................................................................................... 107
6.8. EXPLICAR A SEQUÊNCIA DE EVENTOS QUE LEVARÃO À AUTO LIBERAÇÃO DA
BALSA DE SALVATAGEM ATÉ O MOMENTO DA DEFLAGRAÇÃO. ................................ 109
7. EMBARCAÇÃO DE SALVATAGEM A MOTOR E SEUS ACESSÓRIOS ....................... 111
7.1. DEMONSTRAR A SEQUÊNCIA DE EVENTOS PARA ACIONAR UM MOTOR DIESEL,
VERIFICANDO NÍVEL E PRESSÃO DO ÓLEO E TEMPERATURA/REFRIGERAÇÃO. .......... 111
7.2. OPERAR CORRETAMENTE O MOTOR DIESEL, UTILIZANDO A MANETE DE
REVERSÃO PARA VANTE E PARA RÉ. .................................................................... 113
7.3. EXPLICAR AS MEDIDAS DE MANUTENÇÃO DE UM MOTOR DIESEL E SEUS
ACESSÓRIOS. ................................................................................................... 113
7.4. DEMONSTRAR A SEQUÊNCIA DE EVENTOS PARA ACIONAR UM MOTOR DE POPA
E AS VERIFICAÇÕES NECESSÁRIAS. .................................................................... 114
7.5. CITAR AS ESPECIFICAÇÕES DOS FABRICANTES QUANTO A MISTURA DE ÓLEO
LUBRIFICANTE DO COMBUSTÍVEL DE MOTORES DE POPA E AS AVARIAS QUE PODERÃO
OCORRER SE NÃO FOREM FEITA ADEQUADAMENTE. .............................................. 116
7.6. DESCREVER OS SISTEMAS DE REFRIGERAÇÃO DE MOTOR QUE PODEM EQUIPAR
UMA EMBARCAÇÃO DE SALVATAGEM OU RESGATE, SUAS CARACTERÍSTICAS E OS
CUIDADOS QUE DEVEM SER TOMADOS. ............................................................... 117
7.7. LISTAR AS EVENTUAIS AVARIAS QUE PODERÃO OCORRER COM UM MOTOR DE
POPA SE FOR COLOCADO OU GUARDADO NA HORIZONTAL. ................................... 119
7.8. DESCREVER O SISTEMA DE BATERIAS A BORDO DE UMA EMBARCAÇÃO DE
SALVATAGEM, QUAIS EQUIPAMENTOS ALIMENTA, AS FONTES DE RECARGA E OS
CUIDADOS QUE DEVEM SER TOMADOS. ............................................................... 120
7.9. DESCREVER O SISTEMA CONTRA FOGO (PULVERIZAÇÃO DE ÁGUA) QUE
PROTEGE A EMBARCAÇÃO DE SALVATAGEM FECHADA, SUA OPERAÇÃO, O
EQUIPAMENTO DE ACIONAMENTO AUTOMÁTICO E A MANUTENÇÃO NECESSÁRIA. .... 121
7.10. DESCREVER O SISTEMA DE RESERVA DE OXIGÊNIO QUE EQUIPA A
EMBARCAÇÃO DE SALVATAGEM FECHADA, SUA LIMITAÇÃO DE TEMPO E
MONITORIZAÇÃO. ............................................................................................. 122
8. FAINA DE ABANDONO .................................................................................. 124
8.1. CITAR AS VERIFICAÇÕES QUE DEVEM SER FEITAS NA EMBARCAÇÃO DE
SALVATAGEM - NO EQUIPAMENTO DE LANÇAMENTO, ANTES DE INICIAR A MANOBRA
DE ARRIAR/LANÇAR. .......................................................................................... 124
8.2. DESCREVER OS PROCEDIMENTOS CORRETOS EM UMA FAINA DE ARRIAR UMA
EMBARCAÇÃO DE SALVATAGEM, QUANDO ESTIVER MANOBRANDO O TURCO E QUANDO
ESTIVER A BORDO DA EMBARCAÇÃO ................................................................... 126
8.3. DESCREVER A FAINA DE DESENGATE PARA OS VÁRIOS TIPOS DE GATO DE
ESCAPE QUE EQUIPAM OS TURCOS. .................................................................... 132
8.4. EXPLICAR AS DIFICULDADES QUE PODERÃO SURGIR E AUMENTAR OS RISCOS
EM UMA MANOBRA DE LANÇAMENTO DE EMBARCAÇÃO DE SALVATAGEM ................. 138
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REGRAS FALCK
Respeite todos os sinais de advertência, avisos de segurança e instruções.
Roupas soltas, jóias, piercings etc. não devem ser usados durante os exercícios
práticos.
Não é permitido o uso de camiseta sem manga, “shorts” ou minissaias, sendo
obrigatório o uso de calças compridas e de calçados fechados.
Terão prioridade de acessar o refeitório, instrutores e assistentes.
Não transite pelas áreas de treinamento sem prévia autorização. Use o EPI nas
áreas recomendadas.
Os treinandos são responsáveis por seus valores. Armários com cadeado e
chaves estão disponíveis e será avisado quando devem ser usados. A FALCK
SAFETY SERVICES não se responsabiliza por quaisquer perdas ou danos.
O fumo é prejudicial à saúde. Só é permitido fumar em áreas previamente
demarcadas.
Indivíduos com suspeita de estarem sob efeito de álcool ou drogas ilícitas serão
desligados do treinamento e reencaminhados ao seu empregador.
Durante as instruções telefones celulares devem ser desligados.
Aconselha-se que as mulheres não façam o uso de sapato de salto fino.
Não são permitidas brincadeiras inconvenientes, empurrões, discussões e
discriminação de qualquer natureza.
Os treinandos devem seguir instruções dos funcionários da FALCK SAFETY
SERVICES durante todo o tempo.
É responsabilidade de todo treinando assegurar a segurança do treinamento
dentro das melhores condições possíveis. Condições ou atos inseguros devem
ser informados imediatamente aos instrutores.
Fotografias, filmagens ou qualquer imagem de propriedade da empresa,
somente poderá ser obtida com prévia autorização.
Gestantes não poderão realizar os treinamentos devido aos exercícios práticos.
Se, por motivo de força maior, for necessário ausentar-se durante o período de
treinamento, é obrigatório o preenchimento do formulário de autorização de
saída. Seu período de ausência será informado ao seu empregador e se for
superior a 10 minutos ou extrapolar o limite de 10% da carga horária da
Disciplina, será motivo para desligamento.
A FALCK SAFETY SERVICES garante a segurança do transporte dos treinandos
durante a permanência na Empresa em veículos por ela designados, não
podendo ser responsabilizada em caso de transporte em veículo particular.
Os Certificados/Carteiras serão entregues à Empresa contratante. A entrega ao
portador somente mediante prévia autorização da Empresa contratante. Alunos
particulares deverão aguardar o resultado das Avaliações e, quando aprovados,
receberem a Carteira do Treinamento.
Pessoas que agirem em desacordo com essas regras ou que intencionalmente
subtraírem ou danificarem equipamentos serão responsabilizadas e tomadas as
providências que o caso venha a exigir.
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INTRODUÇÃO
OBJETIVO
A FALCK SAFETY SERVICES tem como objetivo capacitar o treinando a:
Preparar as embarcações de sobrevivência e salvamento para lançamento;
Fazer o controle e embarque dos passageiros nas embarcações de
sobrevivência e salvamento de forma rápida e segura;
Lançar as embarcações de sobrevivência e salvamento ao mar com
segurança, afastando a embarcação do local do sinistro;
Assumir a liderança das embarcações de sobrevivência e salvamento antes
durante e após o lançamento, bem como na ação do recolhimento;
Administrar os sobreviventes e a embarcação de sobrevivência e
salvamento após o abandono da unidade.
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b) Caso o aluno não cumpra as condições descritas nas alíneas acima, será
considerado reprovado.
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Tipos de Emergência
Podemos dizer que emergência é qualquer situação anormal que coloque em risco
a vida humana, o local onde as pessoas se encontram ou a natureza.
Quando uma emergência ocorre, precisamos realizar algumas ações para
controlá-la. Para que todos saibam o que fazer durante estas situações, são criados
procedimentos de emergência. Geralmente, uma emergência pode ser resolvida
rapidamente se os procedimentos corretos forem executados nos primeiros instantes.
Uma emergência pequena, se não for tratada imediatamente, pode transformar-se em
uma situação sem controle. Detectada a emergência, a atitude inicial adequada pode
fazer a diferença entre a vida e a morte. É importante que os residentes saibam os
procedimentos de emergência para cada situação e que tenham a disciplina e o
treinamento para reagir efetivamente.
Algumas dessas situações de emergência podem ocorrer a bordo das unidades
marítimas: incêndio, colisão, encalhe, explosão, blow out, mau tempo, vazamento de
gases, queda de aeronave, homem ao mar, epidemia, etc.
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Incêndio
O incêndio a bordo de uma unidade marítima é uma situação mais assustadora
que em terra. Na maioria das vezes, os incêndios acontecem em espaços fechados e,
geralmente, a tripulação combate sozinha o incêndio, sem assistência de auxílio externo.
Caso seja necessário auxílio externo, este pode e deve ser solicitado.
O principal agente extintor utilizado é a água, pois existe em grande quantidade
junto a unidade. Porém, se esta água for utilizada de forma indiscriminada, poderá
afetar a estabilidade da unidade fazendo-a adernar ou, até mesmo, naufragar (afundar).
Portanto, o combate a incêndio deve ser planejado de modo a não causar outra
emergência.
Incêndio a Bordo
Naufrágio
É a perda da unidade devido
a seu afundamento. O naufrágio
geralmente se dá pela entrada de
água em um ou mais
compartimentos da unidade
marítima. Esta entrada de água
afeta sua estabilidade, causando o
adernamento (inclinação) da
unidade. Dependendo da
quantidade de água e da inclinação
da unidade, esta pode emborcar
(virar) ou naufragar (afundar).
Naufrágio
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Colisão
Colisão é o choque de uma embarcação contra algum obstáculo parado. Uma
colisão pode ser contra uma bóia de fundeio, um cais.
Colisão
Abalroamento
É o choque de embarcações em movimento.
Tanto a colisão quanto o abalroamento podem ocasionar incêndios, explosões ou
alagamentos. Estas situações podem causar o naufrágio da embarcação ou poluição pela
ruptura de algum tanque de combustível ou substâncias contaminantes, além de outros
tipos de emergência.
Abalroamento – Diz-se também abalroação (termo jurídico); significa a colisão
entre navios. Regula-se pelo
disposto nos arts. 749 e 752 do
Código Comercial, quando
ocorrer em águas territoriais.
Entretanto, se os navios arvoram
a mesma bandeira, a lei do
pavilhão é aplicada. Quando
ocorrer abalroamento em alto-
mar, os danos regem-se pela
Convenção de Bruxelas de 1910
(art. 14.8a), e as matérias de
competência civil e penal pelas
Convenções de Bruxelas de 1952
(art. 14.8f) (Arte Naval). Abalroamento
Dependendo do tipo da emergência, pode ser mais prudente que as pessoas não
envolvidas no controle/combate da emergência sejam retiradas de bordo através das
embarcações de sobrevivência ou outros meios externos, enquanto o controle/combate
à emergência continua.
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Evacuação
É o método de deixar a unidade, de forma ordenada, após a verificação pelo
Coordenador da Emergência de que há probabilidade de se perder o controle da
emergência. Neste procedimento, utilizam-se, preferencialmente, os meios externos
como embarcações de apoio, helicóptero, etc., se as condições permitirem. Caso
contrário deve-se fazer uso dos recursos próprios, como as embarcações de
sobrevivência e balsas infláveis.
Abandono
É o método de deixar a unidade, de forma ordenada, após a verificação pelo
Coordenador da Emergência de que já é iminente a perda do controle da emergência.
Neste procedimento, utilizam-se, preferencialmente, os meios próprios conforme as
condições e natureza da emergência.
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Procedimentos de Emergência
Os procedimentos de emergência variam de unidade para unidade, porém alguns
requisitos são comuns em todos os procedimentos. Entre eles podemos citar:
preparação das pessoas para o abandono;
funções dos tripulantes das embarcações de sobrevivência, que deverão verificar,
entre outras ações, se todos estão presentes e com EPI completo (macacão, bota,
capacete, colete salva-vidas, etc);
preparação das embarcações de sobrevivência e salvamento; etc.
Verificação
Vários sistemas de identificação são usados nos pontos de reunião e postos de
abandono como, por exemplo, o cartão “T” ou a lista de verificação (POB). Eles tem a
função de auxiliar o Coordenador do Ponto de Reunião na conferência das pessoas nos
Pontos de Reunião. Quando se usa o Cartão “T”, todos devem estar cientes de colocá-lo
no escaninho ao embarcar e retirá-los no desembarque ou em uma situação de
emergência ou virá-los em uma situação de emergência, dependendo do procedimento
adotado pela unidade.
Esta ação é de suma importância, pois, o Coordenador do Ponto de Reunião, ao
olhar para o escaninho, identifica de forma rápida quais as pessoas que ainda não
chegaram. Ele chama por estas pessoas e, confirmando a sua ausência, informa ao
Coordenador da Emergência que acionará as equipes de busca.
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Escala de Prioridade
Caso haja a necessidade de realizar uma evacuação / abandono, aconselha-se
seguir uma escala de prioridade. A escala mais adequada é a seguinte:
passarela de fuga (gangway);
helicóptero;
embarcação de Standby (apoio);
embarcações de sobrevivência rígidas;
embarcações de sobrevivência infláveis;
descida pelo costado (escada de quebra-peito); e
salto na água.
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Evacuação/Abandono – Helicóptero
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Reunião de Pessoas
Responsabilidades do Timoneiro
Ao soar o alarme de emergência, o Timoneiro da embarcação deverá comparecer
ao Ponto de Reunião e informar ao Coordenador do Ponto de Reunião que está indo
realizar o check list da embarcação. Após efetuar o check list, ele deverá dar o pronto ao
Coordenador da Emergência.
Ao timoneiro também deverá fazer as seguintes verificações junto ao
Coordenador do Ponto de Reunião:
verificar se foi realizada a conferência do pessoal;
verificar se foi realizada a inspeção de todos em relação ao uso dos
equipamentos de proteção individual (EPI), inclusive o colete salva-vidas; e
verificar se o contato via rádio foi estabelecido com a sala de controle e/ou
Coordenador da Emergência.
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Estando na Água
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Tabela Mestra
1.7. CITAR QUAIS DEVEM SER AS MEDIDAS ADOTADAS PELO RESPONSÁVEL PELOS
EQUIPAMENTOS DE SALVATAGEM E COMBATE A INCÊNDIO, A FIM DE MANTÊ-
LOS EM BOAS CONDIÇÕES PARA PRONTO USO
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Treinamentos e simulados
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2.3. CITAR MEDIDAS PESSOAIS QUE DEVEM SER TOMADAS QUANDO TOCAR
“POSTOS DE ABANDONO”
2.4. DESCREVER AS MEDIDAS QUE DEVEM SER TOMADAS, PELO LÍDER, NO POSTO
DE ABANDONO E FAINA SUBSEQUENTE
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Poderá ser feita uma chamada nominal para verificar se todos que saíram do
Ponto de Reunião chegaram ao Posto de Abandono. É fundamental que o Coordenador
ou o Timoneiro tenham uma lista para chamada. Algumas unidades o cartão “T” tanto
no Ponto de Reunião quanto no Posto de Abandono é para verificação dos presentes.
Embarque de Passageiros
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Destroços de naufrágio
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ESLINGA DE MANUTENÇÃO
Eslinga de manutenção
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Trapas de segurança
Trapas de segurança
Braço de liberação
É um dispositivo utilizado
em alguns turcos para liberar as
trapas de segurança em um só
movimento. Consiste em dois
cabos de aço ligados a dois
pelicanos e dois macacos
esticadores interligados a uma
alavanca de
travamento/liberação. As
catarinas da embarcação, quando
na sua posição de estivagem,
ficam apoiadas sobre os
pelicanos, descansando os freios
e retirando o peso da
embarcação do cabo de aço
principal. Na preparação da embarcação, tensiona-se o cabo principal, retirando as
catarinas de sua inércia e deixando a embarcação sustentada pelo cabo principal. Após
receber a ordem de abandono ou evacuação, aciona-se o braço de liberação, fazendo
com que as catarinas fiquem livres do pelicano e a embarcação pronta para o
lançamento.
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OBSERVAÇÃO:
não pisar nos flutuadores durante a entrada e saída das balsas;
entrar devagar, não pular para dentro da balsa;
se posicionar no local indicado pelo líder;
evitar movimentos bruscos no interior da balsa;
utilizar as cintas de sustentação da balsa como meios de apoio e deslocamento
dentro da balsa;
os primeiros a embarcar devem guarnecer os remos, âncora flutuante e aro de
borracha;
verificar se os flutuadores não estão roçando na estrutura durante o embarque
dos passageiros;
o líder deve auxiliar e orientar os passageiros durante a entrada;
durante o procedimento de descida todos devem permanecer sentados,
segurando as guirlandas internas.
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Deve ser utilizada a escada de quebra peito para a subida no bote. O Timoneiro
deve ter total visão da pessoa e manter o motor em neutro, para evitar que o hélice
atinja a pessoa que se encontra na água.
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um embarque a seco (descendo na balsa turcada ou pelas escadas até entrar na balsa)
a manobra não é muito difícil. Porém, vindo da água, a situação é um pouco mais
complicada. Seguem algumas dicas para embarcar na balsa com mais facilidade:
vindo do mar utilize a escada existente no batente do flutuador;
não tente embarcar na balsa pelo lado do cilindro.
Neste lado existem várias mangueiras utilizadas para inflar a balsa e, ao tentar
subir por este lado, existe o risco de se acidentar ou avariar uma dessas mangueiras,
causando o esvaziamento da balsa, ou então, ficar com a perna presa a uma dessas
mangueiras, correndo o risco de afogar-se:
nunca salte sobre o toldo da balsa.
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Balsas agrupadas
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Coletes Salva-Vidas
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Coletes de trabalho
Os coletes de trabalho devem ser utilizados única e exclusivamente para trabalho,
não devendo ser usado em uma situação de emergência. Devem ser marcados
claramente como “COLETES DE TRABALHO” e não devem ser usados eu situações de
emergência.
Geralmente são usados durante trabalhos no convés ou em trabalhos sobre o
mar, devido o risco de queda no mar.
Os modelos rígidos são mais usados que os infláveis automáticos, pois o modelo
inflável pode ser acionado não intencionalmente durante a realização do serviço.
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d) CLASSE IV - material fabricado para uso, por longos períodos, por pessoas envolvidas
em trabalhos realizados próximos à borda da embarcação, cais ou suspensos por
pranchas ou outros dispositivos que corram risco de cair na água acidentalmente.
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Existe uma maneira correta para se vestir os coletes salva-vidas e devemos ter
conhecimento de como fazê-lo. Cada colete tem a sua característica e maneira de vestir.
Por este motivo, devemos ler as instruções de uso do colete salva-vidas imediatamente
após a chegada a bordo. Experimente-o para saber a maneira correta de vesti-lo.
Algumas regras básicas são comuns a todos os modelos de colete, tais como usar
o colete salva-vidas preso firmemente ao corpo e manter todos os tirantes, fechos e
engates presos e bem apertados e seguros para evitar que se soltem.
Em baleeiras free fall não é permitido o uso de colete salva-vidas de poliuretano
devido aos cintos de segurança. Eles deverão ser guardados debaixo do seu assento na
baleeira.
Os coletes salva-vidas para serem aprovados, devem atender a alguns requisitos
de construção. Dentre eles podemos citar:
ser fácil de vestir em até 1 minuto;
ser confortável de usar;
permitir nadar curtas distâncias;
possuir apito e luz (coletes classe I);
manter a boca e o nariz fora da água, mesmo com a pessoa inconsciente;
ser capaz de corrigir uma pessoa com a face para baixo, reposicionando-a em
até 5 segundos;
permitir um salto de pelo menos 4,5 metros, sem dano à pessoa ou ao colete;
ter uma cor facilmente visível e marcada com os símbolos do fabricante;
ter um desenho do tipo que o torne difícil de ser vestido incorretamente;
ser equipado com fitas retro-refletivas, apito (que indica a posição do
náufrago/homem ao mar) e dispositivo luminoso.
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Bóias Salva-Vidas
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Bóia Singela
As bóias singelas são as bóias simples, que não possuem nenhum dispositivo
associado a ela.
Bóia Singela
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Mova-se o menos possível para reduzir a perda de calor. Ao lançar uma bóia para
uma pessoa, tenha certeza de que ela pode alcançá-la. Nunca lance a bóia em cima da
pessoa e sim próximo dela. Ao avistar alguém na água, deve-se gritar repetidamente
“HOMEM AO MAR” apontando para o mesmo, até que apareça alguém para dar auxílio.
Roupas de Sobrevivência
A água a baixas temperaturas oferece maior risco a vida que o afogamento. Até
mesmo uma permanência relativamente curta em água fria pode resultar em um
resfriamento severo do corpo (hipotermia), o que pode ser fatal. Em uma embarcação
aberta ou em uma balsa salva-vidas, o frio é uma ameaça à vida. Visando diminuir os
impactos causados aos náufragos pelo frio, foram desenvolvidas roupas para proteger o
usuário da perda excessiva de calor.
Este tipo de roupa tem flutuabilidade embutida e isolamento térmico e são usadas
mais frequentemente na bacia offshore norueguesa. Existem diversos modelos que para
serem usadas na indústria offshore, devem estar de acordo com o prescrito no Código
L.S.A., atendendo aos seguintes requisitos: as roupas de imersão deverão ser
confeccionadas com materiais à prova d'água que:
1. permitam que ela possa ser retirada do seu invólucro e vestida sem ajuda
em menos de 2 minutos, levando em conta qualquer outra vestimenta
relacionada a ela e um colete salva-vidas, se a roupa de imersão for para
ser usada juntamente com um colete salva-vidas.
2. não continuem a queimar ou fundir após haverem estado inteiramente
envolvidos por chamas durante 2 segundos;
3. permitam que a roupa cubra o corpo todo, com exceção do rosto. As mãos
também deverão ficar cobertas, a menos que a roupa disponha de luvas
presas permanentemente a ela;
4. minimizem ou reduzam a entrada de ar nas pernas da roupa, por meio de
dispositivos especiais; e
5. não permitam a entrada de uma quantidade excessiva de água na roupa,
após o seu utilizador pular n'água de uma altura não inferior a 4,5m.
Uma roupa de imersão que não atenda aos requisitos exigidos para os coletes
salva-vidas, não irá virar uma pessoa inconsciente.
As roupas de imersão têm o objetivo de manter a pessoa seca, retardando os
sintomas da hipotermia.
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Roupa de imersão
De acordo com o Código LSA, um meio de proteção térmica deverá ser feito de
um material à prova d'água, que tenha uma condutividade térmica não maior do que
7.800 W (m2K), e ser confeccionada de modo que, quando usado para envolver uma
pessoa, reduza a perda de calor do corpo dessa pessoa, tanto por convecção quanto por
evaporação.
O meio de proteção térmica deverá:
1. cobrir o corpo todo, de pessoas de todos os tamanhos utilizando um colete
salva-vidas, com exceção do rosto. As mãos também deverão ficar
cobertas, a menos que disponha de luvas presas permanentemente a ele;
2. ser capaz de ser retirado do seu
invólucro e ser vestido sem ajuda,
em uma embarcação de
sobrevivência, ou em uma
embarcação de salvamento; e
3. permitir que o seu utilizador o retire
na água em não mais do que 2
minutos, se ele prejudicar a sua
capacidade de nadar.
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Natação
Nado Individual
Nadar consome energia para iniciar a ação dos músculos. A perda de calor
ocorrida devido à imersão na água será maior que o calor que o corpo pode produzir,
resultando no aparecimento rápido dos sintomas da hipotermia. Portanto, nadar não é o
método mais correto.
Se tiver que nadar, faça-o de modo a economizar o máximo de energia. Saiba que
a natação resfria seu corpo de modo extremamente rápido. Assim sendo, nade curtas
distâncias, como por exemplo, para alcançar uma balsa ou algum objeto que estiver
flutuando.
O método mais eficiente é:
fique de costas para a água em posição horizontal;
mantenha as pernas cruzadas e esticadas;
reme uniformemente usando os braços e mãos;
não bata as pernas, mantenha-as cruzadas e esticadas;
olhe de vez em quando por cima do ombro e verifique se a direção escolhida
está sendo mantida.
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Nado individual
Nado em Grupo
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Nado em grupo
Posição H.E.L.P.
Posição HELP
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Posição HUDDLE
Caso haja várias pessoas na água, a posição HUDDLE (FORMATO CIRCULAR) deve
ser usada. Geralmente esta formação é feita com três ou mais pessoas. Ao reduzir o
contato entre da água com seu corpo, a perda de calor também será reduzida.
Posição HUDDLE
Círculo de Sobrevivência
Se não houver nenhum equipamento salva-vidas por perto e existirem várias
pessoas na água, a melhor opção é formar o círculo de sobrevivência. Todos devem
entrelaçar os braços entre si e projetar as pernas para o centro do círculo. Esse círculo
transforma um grupo em um alvo maior e é melhor para ser avistado por qualquer
unidade SAR. Além disso, possibilita uma visão de 360°, mantêm o moral do grupo,
reduz a perda de calor e oferece condições mais cômodas e seguras para uma pessoa
ferida, debilitada ou que esteja sem o colete salva-vidas, pois as pernas projetadas para
frente formam um apoio para estas pessoas.
Círculo de sobrevivência
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Todo objeto flutuante é um meio de salvamento e deve ser utilizado pelo náufrago
para auxiliá-lo na flutuação ou manter-se fora d’água. Lembramos que o náufrago deve
sair da água o mais rápido possível, de modo a diminuir os sintomas da hipotermia.
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3.8 DEMONSTRAR A TÉCNICA CORRETA QUE DEVE SER APLICADA PARA AJUDAR UM
NÁUFRAGO EXAUSTO A EMBARCAR EM UMA EMBARCAÇÃO/BALSA DE
SALVATAGEM.
Este tópico será apresentado durante os exercícios práticos.
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Alça de Resgate
Alça de resgate
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Içamento duplo
Gaiola
Maca de Resgate
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mantendo-se uma tensão suficiente para impedir que oscile. Se for necessária mais de
uma transferência, o cabo deverá ser mantido a bordo da embarcação. No içamento
final, o cabo deverá ser liberado.
Observações:
o cabo não deverá ser fixado à embarcação;
o cabo só deverá ser pego quando ordenado pelo tripulante do helicóptero
(recomendável usar luvas);
o cabo de descarga da eletricidade estática deverá tocar na embarcação ou na
água antes de ser pego por um dos tripulantes.
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O resgatista deverá ser arriado a uma distância segura para ele e o naufrago. No
momento de aproximação da água, tanto o resgatista quanto os operadores devem
estar atentos ao rotor de calda, para que o mesmo não seja atingido por ondas do mar.
Neste tipo de missão, a equipe é geralmente reduzida para três homens, para que
sobre espaço na aeronave suficiente para transportar estas pessoas com segurança até
a praia mais próxima.
Estas pessoas geralmente são içadas pelo guincho para a cabine do helicóptero.
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Neste tipo de missão, a equipe médica desce pelo guincho até a embarcação, faz
o atendimento, estabiliza a vítima que é colocada em uma prancha longa. Esta prancha
é colocada dentro de uma maca OFF SHORE, sendo vítima e equipe içadas pelo guincho
para dentro da aeronave. A vítima irá recebendo atendimento médico enquanto a
aeronave se dirige para a unidade de emergência mais próxima.
As Baleeiras abertas podem ser consideradas antiquadas. Uma nova regra SOLAS
estipula que as embarcações das quais a quilha fora batida após 1986 devem ter
baleeiras totalmente fechadas.
Este tipo de embarcação era muito utilizado em navios mercantes, não sendo
permitido o seu uso em unidades offshore.
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O sistema de propulsão dessas embarcações pode ser a motor, remo e/ou vela ou
“pedalinho”, que consiste em alavancas colocadas nos bancos dos passageiros e ligadas
ao eixo propulsor. O movimento dessas alavancas para frente e para trás faz o eixo
propulsor/hélice girar, deslocando a embarcação.
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É uma embarcação salva-vidas rígida destinada a ser lançada por queda livre. Ela
deverá ser segura contra acelerações perigosas resultante de seu lançamento, com toda
sua lotação e equipamentos e uma queda de altura máxima prevista de estivagem com
um compasso de 10º e uma banda de 20º para qualquer bordo.
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Âncora flutuante
e cabo
Porta de entrada
Punhos Linhas salva-
vidas
Bolsas estabilizadoras
ç
Balsa e acessórios
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Construção
As balsas são fabricadas com capacidade para várias pessoas, sendo a capacidade
mínima de 6 pessoas.
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Cada novo tipo de Baleeira deve ser testado (teste de tipo) quanto a:
Material e rigidez;
Sobrecarga;
Impacto e queda;
Assentos e Rigidez dos assentos;
Borda livre, flutuação e estabilidade;
Sistema de liberação e operacional;
Iluminação da embarcação salva-vidas;
Auto-adriçamento;
Alagamento.
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Teste de carga
Propulsão
As baleeiras devem ter um motor de combustão interna. Não podem ser usados
motores no qual o combustível tenha um ponto de fulgor de 43°C ou inferior;
O motor deve dispor de um sistema de partida manual, ou possuir duas fontes
independentes e recarregáveis de alimentação;
O motor deve ser capaz de funcionar por não menos que 5 minutos após a
partida a frio e com a baleeira fora da água;
O cano de descarga deve ser colocado de tal maneira que não permita a
entrada de água no motor em condições normais de uso;
A velocidade de uma baleeira enquanto em águas calmas e carregada com sua
carga máxima de pessoas e equipamentos e com todo equipamento auxiliar
motorizado funcionando, deve ser de no mínimo 6 nós e 2 nós quando
rebocando uma balsa salva-vidas para 25 pessoas com sua carga máxima de
pessoas e equipamentos;
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Cobertura
Proteção contra calor e frio;
Lançamento e recuperação podem ser efetuados do interior;
Abrir e fechar as escotilhas deve ser possível por dentro e por fora;
Possibilidade de remar a embarcação;
Resistir à pressão total na posição de emborcada;
Luz de dia suficiente pelas janelas;
A parte externa de uma cor altamente visível e interna de uma cor que não
incomoda;
Corrimões de lado de fora também em volta das escotilhas;
Acesso fácil aos assentos; e
Proteção contra efeitos perigosos de subpressão atmosférica que possa ser
criada pelo motor.
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Construção e defensas
Deverão ser projetadas de modo que a embarcação assegure uma proteção
contra aceleração indevida e impacto da embarcação totalmente carregada contra o
costado, a uma velocidade não inferior a 3,5 m/s.
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dos assentos, estar livre de qualquer obstáculo e ser dotada de uma superfície
antiderrapante, com apoios adequados para os pés para permitir um embarque
seguro na posição de pronta para lançar.
Todo assento deverá ser dotado de um cinto de segurança com trava, capaz de ser
liberado rapidamente quando sob tensão, para prender o corpo do ocupante
durante o lançamento.
4.7.2.2 O ângulo entre o assento e o encosto do assento deverá ser de pelo menos
90°. A largura do assento deverá ser de pelo menos 480 mm. O espaço livre na
frente do encosto (comprimento das nádegas ao joelho) deverá ser de pelo menos
650 mm, medido perpendicularmente ao encosto. O encosto deverá se estender
pelo menos 1.075 mm acima do assento. O assento deverá proporcionar uma
altura dos ombros, medida ao longo do encosto do assento, de pelo menos 760
mm. O apoio para os pés deverá estar orientado num ângulo não inferior à metade
do ângulo de inclinação do assento e deverá ter um comprimento de pelo menos
330 mm (ver Figura 2).
4.7.3 Prescrições relativas ao desempenho
4.7.3.1 Cada embarcação salva-vidas de queda livre deverá adquirir um
seguimento para vante imediatamente após a entrada na água, e não deverá fazer
contato com o navio após um lançamento por queda livre da altura aprovada, com
um compasso de até 10°, para vante ou para ré, e uma banda de até 20ºC para
qualquer bordo, quando plenamente equipada e carregada com:
.1 toda a sua lotação de pessoas;
.2 um número de ocupantes que faça com que o centro de gravidade fique o mais
para vante possível;
.3 um número de ocupantes que faça com que o centro de gravidade fique o mais
para ré possível;
.4 apenas a sua tripulação.
4.7.3.2 Nos navios petroleiros, navios tanque transportadores de produtos
químicos e transportadores de gás, com um ângulo de banda final superior a 20°,
calculado de acordo com a Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição
por Navios, 1973, como modificada pelo Protocolo de 1978 referente a aquela
Convenção e pelas recomendações da Organização, como for aplicável, uma
embarcação salva-vidas deverá ser capaz de ser lançada por queda livre estando o
navio com esse ângulo de banda final e com a linha de flutuação final como a
obtida naquele cálculo.
4.7.4 Construção
Toda embarcação salva-vidas de queda livre deverá ter uma resistência suficiente
para suportar, quando carregada com toda a sua lotação de pessoas e toda a sua
dotação de equipamentos, um lançamento por queda livre de uma altura de pelo
menos 1,3 vezes a altura de queda livre aprovada.
4.7.5 Proteção contra acelerações prejudiciais
Cada embarcação salva-vidas de queda livre deverá ser construída de modo a
assegurar que seja capaz de proporcionar proteção contra acelerações prejudiciais
causadas por ter sido lançada da altura para a qual deverá ser aprovada, em águas
tranquilas, com uma condição desfavorável de compasso de até 10°, para vante ou
para ré, e de banda de até 20° para qualquer bordo, quando totalmente equipada
e carregada com:
.1 toda a sua lotação de pessoas;
.2 um número de ocupantes que faça com que o centro de gravidade fique o mais
para vante possível;
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.3 um número de ocupantes que faça com que o centro de gravidade fique o mais
para ré possível; e
.4 apenas a sua tripulação.
4.7.6 Acessórios das embarcações salva-vidas
Cada embarcação salva-vidas de queda livre deverá ser dotada de um sistema de
liberação que:
.1 disponha de dois sistemas independentes de acionamento do mecanismo de
liberação, que só possam ser operados pelo lado de dentro da embarcação salva-
vidas, e que sejam marcados com uma cor que contraste com o que estiver à sua
volta;
.2 seja disposto de modo a liberar a embarcação em qualquer condição de
carregamento, de sem carga até, pelo menos, 200% da sua carga normal,
resultante do peso da embarcação salva-vidas totalmente equipada e carregada
com o número total de pessoas para o qual deverá ser aprovada;
.3 seja adequadamente protegido contra um acionamento acidental ou prematuro;
.4 seja projetado de modo a permitir que o sistema de liberação possa ser testado
sem que a embarcação salva-vidas seja lançada; e
.5 seja projetado com um fator de segurança igual a 6 vezes a resistência máxima
dos materiais utilizados.
4.7.7 Certificado de aprovação
Além do disposto no parágrafo 4.4.1.2, o Certificado de Aprovação de uma
embarcação salva-vidas de queda livre deverá indicar também:
.1 altura de queda livre aprovada
.2 comprimento prescrito para a rampa de lançamento; e
.3 ângulo da rampa de lançamento para a altura de queda livre aprovada.
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Embalagem
As balsas infláveis são acondicionadas juntamente com seus acessórios
(palamenta) em casulos de fibra de vidro ou bolsas de borracha.
Características de Construção
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Balsa no berço
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Construída de forma combinada em que sua parte inferior, convés e quilha, sejam
de material similar à embarcação totalmente rígida e suas bordas com material inflável
(flutuadores) com ou sem revestimento.
Os flutuadores devem ser inflados de maneira correta (da proa para a popa) e
com a pressão recomendada pelo fabricante. A fuga de ar deve ser controlada, inclusive
limpando-se todas as suas válvulas (encher e encharcar com água com sabão).
Os choques contra obstáculos devem ser evitados para não cortar ou furar os
flutuadores. Os cortes ou furos no flutuador devem ser reparados imediatamente. O
mesmo tratamento deve ser dado em relação às costuras, caso haja vazamento.
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Além dos itens citados acima, outros itens devem ser vistoriados, tais como:
as luzes de navegação devem estar em bom estado de funcionamento;
o rádio VHF deve ser sempre testado (tanto transmissão como recepção);
o leme deve mover-se facilmente, estar bem preso, e com lubrificação nos
pontos necessários; e
o controle de aceleração deve mover-se facilmente e funcionar de forma
correta.
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Tipos de turco
6. EQUIPAMENTO DE LANÇAMENTO
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Turco fixo
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Turco de rebater
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6.2. DELINEAR A MANUTENÇÃO NECESSÁRIA QUE DEVE SER DADA AOS TURCOS,
RAMPAS DE LANÇAMENTO E EQUIPAMENTOS DE DESENGATE.
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Alguns sistemas possuem pinos trava que deverão ser removidos. Outros
possuem alavancas ou cabos para liberação da trava. Quando a balsa salva-vidas estiver
próxima da água o travamento do gato deve ser retirado, liberando a trava de
segurança. O gato, porém, não liberará a balsa até que o mecanismo de liberação seja
acionado com carga ou sem carga. Tenha certeza de que o pino de segurança está
acoplado durante seu lançamento.
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6.6. EXPLICAR COMO UM TURCO SINGELO PODE SER UMA DAS ALTERNATIVAS DE
LANÇAMENTO/RESGATE EM UMA RAMPA DE LANÇAMENTO.(FREE FALL)
Como a baleeira Free Fall tem um ponto único de içamento, o turco singelo
poderá ser utilizado, em caso de emergência, como dispositivo de lançamento e
recuperação da embarcação do tipo Free Fall.
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5. ser marcada de maneira indelével na sua parte externa, de modo a indicar o seu
tipo e número de série;
6. ser marcada de maneira indelével, na unidade ou em uma placa de identificação
firmemente presa a ela, de maneira a indicar a data de fabricação, o tipo e
número de série e informando se a unidade é adequada para utilização em uma
balsa salva-vidas com capacidade para mais de 25 pessoas;
7. ser concebida de modo que cada peça ligada ao sistema de boça tenha uma
resistência não inferior à prescrita para a boca; e
8. se for descartável deve ser marcado de uma forma que indique a data de
expiração da sua validade.
Quando o navio afunda, a água vai exercendo uma pressão sobre o diafragma do
dispositivo hidrostática. Quando o navio está a uma profundidade entre 1,5 e 4,0
metros, o eixo ligado ao diafragma libera a lâmina colocada no interior do dispositivo.
Esta lâmina tem uma mola pressionando-a. Quando o eixo ligado ao diafragma libera a
lâmina, esta é empurrada para frente, cortando o cabo que prende a cinta de peação,
liberando o casulo. O cabo de disparo continua preso ao dispositivo hidrostático.
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Este é um dos motivos pelos quais as balsas devem ser colocadas de tal modo
que flutuem automaticamente quando o navio/instalação afundar ou emborcar, com
exceção das unidades fixas.
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Obs.: como cada motor possui características próprias, leia o manual do fabricante antes
de dar a partida no motor.
Os tanques de combustível devem ser:
mantidos sempre cheios e
limpos periodicamente.
Obs.: os filtros e óleo do motor e caixa reversora poderão ser trocados em intervalos
maiores ou menores, de acordo com instruções do fabricante.
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Os motores diesel são motores que requerem pouca manutenção, mas nem por
isso devemos descuidar dela. A manutenção pode ser preventiva e corretiva e variam de
acordo com o fabricante. As manutenção preventiva devem ter um cronograma
estabelecido, podendo ser: semanal, quinzenal, mensal, trimestral, semestral e anual.
Como cada motor possui características próprias que variam de acordo com o
fabricante, devemos ler o manual de instruções do fabricante de modo a evitar danos no
motor por falta de manutenção ou manutenção incorreta.
Independente do fabricante do motor, alguns itens devem ser observados em
todos os motores diesel. Alguns deles são:
nível de óleo do motor e caixa reversora;
troca do óleo do motor e da caixa reversora;
nível de combustível do tanque;
limpeza periódica do tanque;
nível da água de arrefecimento do motor;
sistema de refrigeração;
sistemas de partida; etc.
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Gasolina
Como a maioria dos motores de popa são 2 tempos, devemos sempre usar a
gasolina comum, pois a gasolina aditivada tem detergentes, e isto não combina bem
com o Óleo Náutico 2 tempos. Se usarmos gasolina aditivada poderá ocorrer uma má
lubrificação do motor de popa. Alguns fabricantes recomendam que ao terminar de usar
o motor você deverá consumir todo o combustível do carburador. Para isso, desconecte
a mangueira de combustível e deixe o motor funcionando até acabar toda a gasolina do
carburador. Se a mistura for manual, a mistura restante deve ser descartada devido aos
problemas explicados anteriormente. Não se esquecendo de bombear gasolina para o
carburador através da “pera” antes de dar uma nova partida no motor.
Outros fabricantes recomendam não fazer isso. Portanto, leia o manual de
instrução do fabricante do seu motor para saber qual procedimento seguir após o uso do
motor.
Os motores com sistema automático de mistura de gasolina e óleo, em sua
maioria, não necessitam esgotar a gasolina do carburador. Portanto, para um melhor
funcionamento e maior vida útil do motor, leia o manual de instruções do fabricante
quanto a partida, armazenamento e manutenção do motor.
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Óleo náutico
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O timoneiro deve estar atento às indicações do painel, pois uma temperatura muito
alta da água de refrigeração poderá causar danos no motor. Em alguns modelos de
embarcações existem luzes e/ou sinais sonoros que indicam quando a temperatura da
água está muito alta.
Embarcações de Resgate
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Embarcações de Resgate
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O sistema de aspersão de água (sprinklers) deve ser utilizado toda vez que
houver um abandono com fogo no mar ou haja óleo no mar e risco do mesmo vir a
inflamar. Algumas embarcações possuem um tanque de armazenamento de água que
serve para fazer a troca de calor com a água de refrigeração do motor e alimentar o
sistema de sprinklers.
Nestas embarcações é possível fazer a descida com o sistema de sprinklers ligado.
Ao tocar na superfície da água o Timoneiro deve fazer a inversão, através da válvula de
três vias, passando o sistema a utilizar a água do mar. Importante lembrar que este
reservatório tem uma capacidade reduzida, fazendo com que os sprinklers funcionem
por pouco tempo, sendo de suma importância a inversão da válvula de três vias assim
que a embarcação tocar na água. Outras embarcações não possuem reservatório de
água e o sistema só pode utilizar a água do mar. Portanto, uma das primeiras ações do
Timoneiro quando a embarcação tocar na água é acionar o sistema sprinklers.
Em ambos os modelos, o sistema é composto por uma bomba auto-aspirante que
aspira a água do mar e a joga em forma de spray sobre a embarcação, formando uma
cortina de água protegendo a embarcação do fogo.
Esta bomba é acoplada ao motor da embarcação, fazendo com que a vazão de
água aumente ou diminua de acordo com a aceleração (rotação) do motor.
De acordo com a Regra 46 as embarcações salva-vidas protegidas contra fogo
devem possuir:
proteção contra fogo durante um período não inferior a 8 minutos, quando
flutuando;
a água para esse sistema deve ser captada do mar por uma bomba motorizada
auto-escorvante.
deverá existir possibilidade de controlar o fluxo de água;
a entrada da água do mar deve ser construída de tal maneira que a entrada de
líquidos inflamáveis da superfície do mar seja impossível;
possibilidade de limpar o sistema com água doce, com drenagem total.
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8. FAINA DE ABANDONO
Preparações Pré-Lançamento
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Limitações
Funções e Responsabilidades
Durante o lançamento
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Durante a recuperação
Como dito anteriormente, alguns pontos importantes devem ser avaliados antes
do lançamento, tais como:
avaliação das Condições climáticas (estado do mar; velocidade do vento e
corrente);
avaliação dos riscos na instalação;
avaliação dos riscos na embarcação.
Toda a equipe das embarcações, além dos treinamentos realizados nos centros de
treinamento especializados, deve realizar treinamentos regulares de lançamento e
recuperação nos equipamentos utilizados em sua unidade.
Aconselha-se que essa equipe seja formada por membros titulares e reservas,
pois, caso haja a impossibilidade de algum tripulante não comparecer, o tripulante
reserva assume a função. Os membros da equipe devem conhecer todo o procedimento
de operação do turco, principalmente nos seguintes pontos:
sistema de liberação;
acionamento e interrupção da descida da embarcação;
botoeiras de acionamento de recolhimento da embarcação;
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É importante frisar que a política de cada empresa deve ser observada sobre o
aspecto de segurança em treinamentos.
Descida da Embarcação
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seu tamanho deve ser calculado de modo que quando a embarcação estiver na
água, ele esteja totalmente tencionado, de modo a manter o cabo de içamento da
embarcação perpendicular a embarcação;
deve-se levar em consideração no cálculo da medida deste cabo a condição da
unidade em relação ao seu calado;
ele é o último cabo a ser liberado. Só deve ser liberado após todos os demais
cabos estiverem liberados e a embarcação estiver com motor a vante e velocidade
aproximadamente igual a da unidade;
este cabo deve star preso firmemente a unidade, pois quando a embarcação tocar
na água, ela passará a ser rebocada por este cabo, deixando o cabo de içamento
sem tensão e pronto para liberação;
este cabo não deve ser utilizado nas embarcações do tipo free fall.
Como dito anteriormente, esta é uma operação muito perigosa e necessita de
uma equipe treinada. Vários acidentes já ocorreram durante essa operação.
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salva-vidas quando carregada com a sua lotação total de pessoas e com a sua
dotação total de equipamentos. esse meio de liberação deverá estar
adequadamente protegido contra uma utilização acidental ou prematura. a
proteção adequada deverá incluir uma proteção mecânica especial, normalmente
não exigida para a liberação sem carga, além de um sinal de perigo. para impedir
uma liberação prematura com carga, a operação do mecanismo de liberação,
quando submetido a carga, deverá exigir uma ação deliberada e constante do
operador;
.3 para impedir uma liberação acidental durante o recolhimento da embarcação, a
menos que o gato esteja completamente rearmado, o gato não deverá ser capaz
de suportar qualquer carga, ou não deverá ser possível levar a alavanca ou os
pinos de segurança de volta à posição de gato rearmado (fechado) sem que seja
preciso exercer uma força excessiva. deverão ser afixados sinais adicionais de
perigo em cada local de acionamento dos gatos, para alertar os membros da
tripulação quanto ao método adequado de rearmar o mecanismo;
.4 o mecanismo de liberação deverá ser projetado e instalado de tal modo que os
membros da tripulação possam verificar claramente, de dentro da embarcação
salva-vidas, quando o sistema estiver pronto para o içamento:
.4.1 observando diretamente que a parte móvel do gato, ou a parte do gato que
trava a parte móvel do gato no seu lugar, está correta e completamente rearmada
em cada gato; ou
.4.2 observando um indicador não ajustável que confirma que o mecanismo que
trava a parte móvel do gato no seu lugar está correta e completamente rearmada
em cada gato; ou
.4.3 operando facilmente um indicador mecânico que confirme que o mecanismo
que trava a parte móvel do gato no seu lugar está correta e completamente
rearmado em cada gato;
.5 deverá haver instruções de operação claras, juntamente com um aviso
adequadamente redigido, utilizando um código de cores, pictogramas e/ou
símbolos, como for necessário para obter clareza. se for utilizado um código de
cores, o verde deverá indicar um gato corretamente rearmado e o vermelho deverá
indicar o perigo de uma ajustagem imprópria ou incorreta;
.6 o controle do mecanismo de liberação deverá estar claramente marcado numa
cor que contraste com o que estiver à sua volta;
.7 deverá haver um meio para sustentar a embarcação salva-vidas, sem que ela
fique suspensa pelos cabos, para deixar o mecanismo de liberação livre para sofrer
manutenção;
.8 as conexões estruturais fixas do mecanismo de liberação, localizadas na
embarcação salva-vidas, deverão ser projetadas com um fator de segurança
calculado que corresponda a 6 vezes a resistência máxima dos materiais utilizados
e a massa da embarcação salva-vidas quando carregada com toda a sua lotação de
pessoas, combustível e equipamentos, considerando que a massa da embarcação
salva-vidas esteja igualmente distribuída entre os tiradores, exceto que o fator de
segurança para o dispositivo de sustentação pode se basear na massa da
embarcação salva-vidas quando carregada com toda a sua dotação de combustível
e de equipamentos mais 1.000 kg; e
.9 quando for utilizado um sistema constituído de um único tirador e um único gato
para lançar uma embarcação salva-vidas ou uma embarcação de salvamento,
juntamente com uma boça adequada, as exigências dos parágrafos 4.4.7.6.2.2 e
4.4.7.6.3 não precisam ser aplicadas; nesse tipo de dispositivo, um único meio
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Como dito anteriormente, este sistema torna possível abrir os gatos a distância
(sem a necessidade de se colocar a mão no gato), até mesmo quando há tensão nos
cabos. Para prevenir que o sistema seja acionado não intencionalmente e a baleeira
caia, os sistemas de liberação possuem diversos dispositivos de segurança.
Alguns sistemas são equipados com unidades de liberação hidrostática (on load).
Este sistema só permite que os gatos sejam liberados quando a baleeira estiver
flutuando ou se for utilizado o sistema de liberação com carga.
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Este sistema só pode ser usado quando não há nenhuma tensão nos cabos.
Existem vários tipos de sistema de liberação. Em um dos modelos existe uma membrana
hidrostática (diafragma) que é acionada quando a baleeira encontra-se em flutuação.
Esta membrana, ao ser empurrada para cima, destrava a alavanca de liberação. Ao
acionar a alavanca, liberamos os gatos de proa e popa simultaneamente.
Em outro sistema, existem dois cabos de aço em que uma das extremidades de
cada cabo está presa a um triângulo e a outras extremidades presas ao leque do
sistema de liberação da proa e popa. Ao puxar este triângulo, o cabo é tencionado,
girando o leque e o cone até a liberação da embarcação.
O sistema deve ser projetado de tal modo que seja impossível abrir os gatos
antes da embarcação tocar à água. Em uma situação de emergência, pode ser feito um
“by-pass” para a liberação do sistema.
Em todas as baleeiras construídas após 1986 é obrigatório um sistema de
liberação com carga. Ele libera a embarcação, ainda com tensão no cabo principal. Este
sistema permite a liberação da baleeira de qualquer altura. Deve-se observar a
determinação de só efetuar esta operação se a embarcação estiver a menos de 3 metros
de altura em relação ao nível do mar.
Como dito anteriormente, existem vários tipos de sistema de liberação. Em um
dos modelos, para se efetuar a liberação com carga, a membrana hidrostática deve ser
acionada. No caso do desarme com carga, este procedimento é feito manualmente (ver
instruções no manual do fabricante). Esta membrana, ao ser “by passada”, destrava a
alavanca de liberação, possibilitando a liberação dos gatos com carga.
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A – gatos
B – alavanca de liberação
C – cabos de liberação
D – unidade hidrostática
Em outro sistema existe um facão que aciona uma catraca onde estão ligados os
cabos de acionamento dos leques de proa e popa. O Timoneiro libera a trava do facão e
um passageiro, ao acionar este facão, gira a catraca. O cabo vai tencionando, girando o
leque até a liberação da embarcação.
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ATENÇÃO: Qualquer engano pode ser fatal. Conheça o sistema de liberação da sua
embarcação para evitar manobras erradas e acidentes que podem ser fatais.
Gatos de liberação
A maioria das embarcações de resgate possui apenas um ponto para engate. Isto
possibilita uma liberação mais rápida e segura tanto com carga quanto sem carga.
Existem vários tipos de gatos , cada um com seu modo de operação específico.
Todos os tripulantes devem conhecer a operação de liberação e rearme dos gatos. O
tripulante que fizer o rearme do gato deverá certificar-se que o gato está rearmado e
travado.
Após a embarcação encontrar-se com o cabo principal engatado, o operador do
turco, após receber a ordem, deverá içá-la até tirá-la da água, parando o içamento em
seguida. Os tripulantes irão quebrar o balanço da embarcação e fazer uma nova
verificação no gato. Após receber o pronto do Timoneiro, o operador do turco reinicia a
subida da embarcação.
Procedimentos de Operação:
1 – remova o pino de segurança
2 – Empurre a alavanca de segurança para cima
3 – Puxe a alavanca de liberação
(Empurre a alavanca de liberação para rearmar o gato)
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Existem vários fatores que poderão surgir durante uma emergência, dificultando o
lançamento das embarcações de sobrevivência e salvatagem e aumentando os riscos na
hora do lançamento. Entre eles podemos citar:
Fogo no mar;
Vazamento de gás tóxico ou inflamável;
Condições meteorológicas adversas;
Adernamento da unidade;
Acesso as embarcações obstruído, etc.
Fogo no Mar
Quando houver fogo no mar, deve ser analisada a possibilidade de ser lançada
outra embarcação em local onde não haja fogo . Caso não seja possível, faça o
planejamento de afastamento antes da descida, verificando quais são as reais condições
e escolhendo qual a melhor manobra a ser realizada quando a embarcação estiver na
água. Lembre-se que, caso haja a necessidade de se atravessar a área com fogo, deve-
se fechar todas as aberturas de ventilação, abrindo cilindros de ar respirável e acionado
o sistema de sprinkler.
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Fogo no mar
Vazamento de gás
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Adernamento da unidade
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unidade. Caso esses valores sejam maiores que o permitido, o Timoneiro deve solicitar
ao Coordenador da Emergência novas orientações para o abandono ou evacuação.
Adernamento da unidade
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Caso esteja sozinho na balsa ou tenha perdido um dos remos, será muito difícil e
cansativo o deslocamento da balsa com um só remo. Neste caso, utilize a âncora
flutuante para efetuar o deslocamento. Deve-se lançar a âncora flutuante o mais longe
possível, mantendo a extremidade do cabo preso a embarcação. Em seguida, colhe-se o
cabo da âncora flutuante fazendo com que a balsa se desloque. Repita a operação até
chegar a um local seguro. Caso haja outra pessoa na balsa, este deve ficar pronto para
o revezamento. Este revezamento deve ser feito o mais rápido possível. Ao abandonar a
unidade, todas as embarcações salva-vidas devem ser agrupadas, caso as condições do
tempo permitam. O agrupamento da balsa aumentará a visualização pelas equipes de
resgate e também será possível dar assistência a outras embarcações salva-vidas em
caso de problemas ou pessoas doentes ou feridas.
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Observação: é muito difícil calcular 1,5 milhas estando-se dentro da embarcação e sem
equipamento apropriado para isso. Porém, podemos utilizar o tempo como medida de
distância. Como isto é feito?
Sabemos que a velocidade da embarcação com sua carga total deve ser de 6 nós.
Sabemos também que 1 nó equivale a 1 milha náutica por hora. Portanto, em 60
minutos navegamos 6 milhas. Isto equivale a dizer que se navegarmos por 15 minutos,
percorremos uma distância aproximada de 1,5 milhas.
ABANDONO DA PLATAFORMA
Área de Área de
resgate Área de resgate
Perigo
Se o
motor
falhar
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de reboque for preso fora do local determinado, o flutuador pode se romper. É de vital
importância que o cabo de reboque fique preso no local correto. Existem pontos
reforçados na balsa para amarração do cabo de reboque. As balsas vêm com este local
definido e algumas já vêm com o cabo de reboque instalado.
Reboque da balsa
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Tripulante de proa
Padrões de busca
Quadrado Crescente
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Quadrado crescente
Setor
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Varredura
Antes de lançar a embarcação na água para fazer a busca, outros fatores devem
ser levados em consideração, como estado do mar, visibilidade, altura de vista da
embarcação de busca, etc. Quando se trata de um grande número de acidentados,
deve-se levar em consideração que eles podem estar distribuídos sobre uma grande
área devido aos efeitos acima mencionados. Sugere-se a colocação de uma bóia de
marcação no ponto inicial do acidente para melhorar os cálculos da área da busca e a
formação de uma linha de trânsito.
O desvio aparente de um acidentado é afetado pela maré, correnteza e direção do
vento. Dois acidentados não desviam necessariamente com a mesma velocidade ou na
mesma direção.
No ponto inicial de busca, a embarcação de salvamento precisa estabelecer sua
própria posição e isso pode ser feito pelo simples alinhamento de duas referências
visuais e usá-las como o sistema de formação de linha de trânsito (ex. guindaste e
ponto de flare). Nessa fase a bússola da embarcação de salvamento pode ser usada.
Deve-se levar em consideração que a bússola das embarcações de resgate não são tão
precisas. O melhor método para uma embarcação de salvamento plotar sua própria
posição será sempre buscar junto ao navio stand by, que carrega equipamento de
navegação como radar, pontos de dados para os padrões de busca.
É vital que vigias sejam colocados em volta da unidade, em locais que
possibilitem a maior visibilidade possível. Vigias devem ser vestidos de maneira
adequada, com equipamento de proteção individual e ter recebido meios de
comunicação para contatar o coordenador da emergência. Eles também devem ser
informados sobre a área da busca, o objeto da busca e traçados da busca. Os vigias
devem ser trocados a intervalos regulares quando uma busca prolongada for evidente.
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Operações de Reboque
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Reboque a contrabordo
Reboque a contrabordo
O resgate de pessoas em perigo na água não é uma tarefa fácil, sendo uma das
tarefas mais importantes que será executada pela tripulação da embarcação. Caso não
seja executado de maneira correta, poderá agravar o estado de saúde da vítima.
Antes do embarque da vítima deve-se verificar a cena da ação para verificação
de riscos a vítima.
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Aproximação
A aproximação deve ser lenta e cuidadosa para não termos o risco de atingir a
vítima na água.
A aproximação deve ser feita considerando vento, corrente, altura das ondas,
comprimento das vagas e condições de manobrabilidade da embarcação (passo do
hélice, por exemplo).
Durante a operação e após o resgate, o timoneiro ou tripulante designado por ele
deve informar via rádio a unidade as condições do resgatado com a maior riqueza de
detalhes possível.
VENTO
OBS.: a pessoa que está segurando a cabeça não fará força, apenas manterá o
alinhamento da cabeça com a coluna vertebral.
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O Timoneiro deve fazer tudo para manter o moral da equipe. Como dito
anteriormente, as embarcações de sobrevivência devem ser agrupadas para melhorar a
visualização pela equipe de resgate, facilitar a conferência das pessoas, possibilitar o
atendimento dos doentes e feridos pela equipe médica e melhorar o conforto das
pessoas.
Todos devem manter vigilância constante em busca de resgate. Caso seja
avistado o resgate, o Timoneiro deverá ser avisado. Este determinará a quantidade e
qual meio de sinalização deverá ser utilizado. Todos devem permanecer sentados e com
o cinto de segurança passado (no caso de estarem nas baleeiras) e evitar exposições
desnecessárias ao sol ou ao frio.
O Timoneiro deverá distribuir funções para todos a bordo, de modo que cada um
tenha responsabilidade sobre algo. Entre essas funções podemos citar:
responsável pelas rações sólida e líquida;
responsável pelos sinalizadores;
responsáveis pelos feridos;
responsáveis pelos turnos de vigia.
Ações Vitais
São ações que devem ser tomadas assim que todos estiverem dentro da
embarcação. São elas:
cortar cabo guia (balsa);
afastar-se do navio;
lançar âncora flutuante;
tomar pílulas contra enjoo
ajudar outros sobreviventes;
fechar portas de entrada;
manter inflado o piso;
verificar estragos;
remover o excesso de água.
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Se uma dessas ações não for executada, poderá resultar em fracasso toda a
operação de abandono. Durante esta fase da operação deve ser nomeado um líder, que
tem a função de coordenar toda a operação. Normalmente, os líderes são o Timoneiro e
o Coordenador. Porém, dependendo da quantidade de pessoas e capacidade das balsas,
podem ser utilizadas mais de duas balsas para o abandono. Neste caso, devem-se
eleger líderes na mesma quantidade de balsas utilizadas, de modo que cada balsa
possua o seu líder. Após a nomeação do(s) líder(es), todos devem ficar em silêncio e
obedecer as suas determinações. Caso o líder não esteja cumprindo as suas funções,
deverá ser eleito um novo líder.
Ações Secundárias
As ações secundárias são as ações tomadas após as ações vitais. São elas:
tratar dos feridos;
manter a integridade da balsa;
se aquecer;
reunir as balsas;
manter vigilância – procurar por sobreviventes;
ler o livro de sobrevivência; e
controle das rações: sem comida e água nas primeiras 24 horas (exceto
doentes e feridos).
Ações Posteriores
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Remo e croque
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Agulha Magnética: uma bússola iluminada deve ser instalada numa boa
posição perto do timoneiro;
Âncora flutuante: uma âncora flutuante de tamanho adequado, dotada de um
cabo resistente a choques, que assegure uma boa pega quando molhado, com
resistência a todos os estados do mar;
Boça: duas boças resistentes para reboque da baleeira, com comprimento não
inferior ao dobro da estiva ou 15 metros o que for maior e dois cabos para
outras finalidades;
Machadinhas: duas machadinhas, uma em cada extremidade da embarcação
salva-vidas;
Boça Machadinha
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Pirotécnicos (Foguete paraquedas estrela vermelha Facho manual Fumígeno flutuante (03 minutos)
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Kit de ferramentas
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Refletores Radar
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Cuia e Esponja
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uma ração alimentar contendo não menos do que 10.000 kJ para cada pessoa
que a balsa salva-vidas estiver autorizada a acomodar. Essa ração deverão ser
saborosa comestível ao longo de todo o período de validade para
armazenamento e embalada, de modo a poder ser rapidamente dividida e
facilmente aberta. A ração deverá ser mantida em embalagens estanques ao ar
e ser guardada em um recipiente estanque à água;
recipientes estanques à água, contendo um total de 1,5 litro de água doce para
cada pessoa que a balsa salva-vidas estiver prevista a acomodar, dos quais 0,5
litro por pessoa poderá ser substituído por um aparelho de dessalinização capaz
de produzir uma quantidade igual de água doce em 2 dias, ou 1 litro por pessoa
poderá ser substituído por um dessalinizador por osmose reversa, acionado
manualmente, capaz de produzir uma quantidade igual de água doce em 2
dias;
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Cuia e Remo
uma bitácula com uma agulha magnética eficaz, que seja luminosa ou dotada
de um sistema de iluminação adequado;
uma âncora flutuante e uma trapa, se houver, com um cabo de resistência
adequada e comprimento não inferior a 10 m;
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Esponja
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Quando se abandona/evacua uma unidade, não se sabe quanto tempo levará para
chegada do resgate. Como os recursos a bordo das embarcações de sobrevivência e
salvamento são escassos, necessitamos usá-lo da maneira mais racional possível. Neste
momento, a água torna-se um dos bens mais preciosos a bordo e devemos racioná-la.
Nas primeiras 24 horas ninguém come nem bebe, com exceção dos feridos. A estes
podem ser ministradas doses de água devido a perda de líquida causada pelos
ferimentos. Porém estes não deverão receber comida.
A quantidade de água (ração líquida) e comida (ração sólida) existente a bordo
das embarcações de sobrevivência é a seguinte:
Ração Sólida - uma ração alimentar contendo não menos do que 10.000 kj para cada
pessoa que a embarcação estiver prevista a acomodar. Essa ração devera ser saborosa
e comestível ao longo de todo o período de validade para armazenamento e embalada
de modo a poder ser rapidamente dividida e facilmente aberta. A ração devera ser
mantida em embalagem estanque ao ar e ser guardada em um recipiente estanque à
água;
Ração Líquida - recipientes estanques à água, contendo um total de 1,5 litros de água
doce para cada pessoa que a embarcação estiver prevista a acomodar, dos quais 0,5
litro por pessoa poderá ser substituído por um aparelho de dessalinização capaz de
produzir uma quantidade igual de água doce em 2 dias, ou 1 litro por pessoa poderá ser
substituído por um dessalinizador por osmose reversa, acionado manualmente, capaz de
produzir uma quantidade igual de água doce em 2 dias.
Cabe ao Timoneiro fazer o controle e distribuir as rações da melhor maneira
possível. Deve-se também manter uma atenção especial quanto à possibilidade de
chuva e, caso isto aconteça, deve-se beber e armazenar a maior quantidade de água
possível.
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Parada Cardiorrespiratória
A parada cardiorrespiratória é a interrupção da circulação sanguínea, decorrente
da suspensão súbita e inesperada dos batimentos cardíacos. Depois de uma parada
cardiorrespiratória, a pessoa perde a consciência em cerca de 10 a 15 segundos em
razão da parada de circulação sanguínea cerebral.
Se uma pessoa permanecer de 4 a 6 minutos sem oxigênio, as células cerebrais
começam a morrer rapidamente.
Sinais e Sintomas
• Inconsciência;
• Ausência de movimentos respiratórios;
• Ausência de batimentos cardíacos;
• Palidez cutânea;
• Cianose de lábios e unhas;
• Dilatação das pupilas.
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Checagem de Pulso
Utilizando-se de uma das mãos com os dedos indicador e médio, posicione-os ao
lado do pescoço da vítima, bem ao lado do “gogó”, e pressione seus dedos contra a
cartilagem do pescoço. Tente checar o pulso por no máximo 10 (dez) segundos. Caso
você não encontre pulso, essa vítima estará em PCR.
OBS: A checagem de pulso é altamente indicada que seja feito por um profissional de
saúde. Recomenda-se que leigo não fique perdendo tempo tentando encontrar o pulso, e
sim focar na ausência de respiração e sinais de ausência de circulação.
Checagem de pulso
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HIPOTERMIA
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pode ser classificada em Leve (entre 33° e 35°); Moderada (entre 30° e 33°) e
Severa/Grave (abaixo de 30°).
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Descrição UF Quant.
ALFINETE DE SEGURANÇA (TIPO FRALDA) UN 12
ATADURA DE CREPOM RL 4,5 m X 10 cm UN 12
CAIXA À PROVA D’ÁGUA P/ CONDICIONAR ESTE MATERIAL UN 1
COMPRESSA CIRÚRGICA ESTÉRIL, 23X25 cm, PC C/ 5 UN PA 6
COMPRESSA DOBRA UNIFORME ESTÉRIL, 7,5X7,5 cm, PC C/ 10 UN UN 24
CURATIVO ADESIVO (TIPO BAND-AID) CX C/ 10 UN CX 4
DIAZEPAN CO C/ 10 mg TT 120
DIPIRONA CO C/ 500 mg TT 120
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ESPARADRAPO RL 10cmX4,4m UN 2
FILTRO SOLAR C/ FATOR DE PROTEÇÃO MÍNIMO DE 30, FR C/120ml UN 6
LOPERAMIDA CO C/ 2mg TT 120
MEMENTO TERAPÊUTICO DOS MEDICAMENTOS UN 1
METOCLOPRAMIDA CO C/ 10 mg TT 120
PVPIAQUOSO (TÓPICO) FR C/ 100 ml FC 4
SORO FISIOLÓGICO 0,9% FR C/ 500 ml FC 2
SULFADIAZINA DE PRATA 2% FR C/ 400 g PE 2
TESOURA RETA DE MAIO C/ 15 cm UN 1
TIPÓIA AMERICANA ADULTO UN 4
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RESGATE DA VÍTIMA
A remoção de uma vítima para dentro da embarcação, deve priorizar a
estabilização das suas lesões, principalmente da coluna cervical. Em todo o momento o
nível de consciência da vítima deve ser analisado e monitorado.
Ao mover um ferido para dentro da embarcação o ideal é mantê-lo na posição
horizontal, se possível. A vítima na posição vertical poderá apresentar abrupta queda de
pressão arterial devido ao fluxo de sangue e oxigênio direcionar-se para os membros
inferiores. Isto poderá ocasionar colapso e deficiência cardíaca. Desta forma, a
oxigenação cerebral fica comprometida levando a possível situação de inconsciência.
QUEIMADURAS
São lesões na pele, provocadas geralmente pelo calor ou frio, mas que também
podem ser provocadas por diversos outros agentes. A gravidade da queimadura
depende da causa, profundidade, percentual de superfície corporal queimada,
localização, associação com outras lesões, comprometimento de vias aéreas e estado
prévio da vítima. Esses dados serão importantes para determinar os recursos
necessários para o atendimento especializado.
O resfriamento, com água corrente ou soro fisiológico, deverá ser realizado
imediatamente, por tempo moderado, dependendo da extensão queimada e
posteriormente deve-se utilizar manta térmica, mesmo que o ambiente não esteja frio,
porque a pele lesionada perde a capacidade de regular a temperatura corporal.
Queimadura
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FRATURA
É o rompimento da estrutura óssea devido à fortes traumas (pancadas ou
quedas). A fratura pode ser fechada, tecido íntegro, ou aberta, quando ocorre a
descontinuidade do tecido.
Imobilizar do jeito que está;
Deixar a extremidade à mostra (pontas dos dedos);
Imobilizar as articulações anteriores e posteriores.
Imobilização
LUXAÇÃO
A luxação ocorre quando as superfícies articulares entre os ossos se afastam. O
cuidado imediato é apenas imobilizar (evitar movimentação) e colocar compressas frias
a fim de minimizar a dor. Mesmo depois de serem repostas no lugar, por um profissional
competente, ainda será imobilizada a região afetada.
Luxação
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ENTORSE
Lesões associadas aos ligamentos. Podem ser de grau mínimo ou grave, caso
ocorra ruptura completa do ligamento. As formas graves produzem perda da
estabilidade da articulação. Cuidados imediatos:
Imobilizar do jeito que estiver;
Colocar compressa fria;
Não colocar o membro no lugar.
Entorse
HEMORRAGIA
É definida como a perda de sangue por rompimento de algum vaso sanguíneo e é
classificada em EXTERNA e INTERNA.
Externa: Sangramento de estruturas superficiais com exteriorização do sangue. Podem
ser controladas com técnicas básicas de primeiros socorros, que são:
Compressão direta da lesão;
Elevação das extremidades (se forem braços ou pernas que estão sangrando)
acima do nível do coração;
Manter as compressas que se encharcarem com sangue e se necessário,
colocar novas compressas secas sobre estas. O objetivo é não retirar o
coágulo formado.
Fixar a compressa sobre o ferimento com bandagem ou, caso não disponha
de bandagem, manter a compressão.
Realizar compressão indireta: comprimir o ponto arterial mais próximo do
local. Os principais pontos de pressão são: temporal, braquial, femoral, radial
e pedioso.
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Patins
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Âncora flutuante
Quando se está sob mau tempo os riscos aumentam e as manobras devem ser
feitas de maneira cuidadosa. Os detalhes destas manobras foram descritos nos itens
2.8, 8.7, 8.12 e 9.1.
A distribuição dentro da balsa sobretudo sob mar revolto, deve ser feita de
maneira a mantê-la equilibrada. A melhor maneira de distribuir o pessoal dentro da
balsa é fazendo como se estivesse desenhando uma estrela com os braços passados nas
guirlandas internas . Desta maneira, conseguiremos manter o equilíbrio da balsa seja
estando na água ou pendurada no turco para ser arriada.
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Quando se faz a aproximação de uma praia devemos ter muito cuidado, pois as
condições climáticas e tipo de solo do local da varação (areia, pedra, coral, etc.) podem
aumentar a dificuldade da manobra e causar acidentes. Também devemos atentar para
a conservação das condições de operacionalidade da embarcação, tentando ao máximo
preservar o seu mecanismo, bem como, manter as entradas abertas para que possamos
efetuar uma rápida saída.
Encalhar na praia seja com a baleeira, bote ou balsa, com a arrebentação forte de
ondas, é uma tarefa perigosa. Os seguintes cuidados deverão ser tomados:
não tenha pressa em alcançar a terra;
analise bem a situação e escolha com cuidado o local de desembarque;
evite fazer o desembarque quando o sol estiver baixo;
procure linhas de continuidade da costa, na linha de arrebentação, evitando
recifes de corais, correntes de repuxo e de maré;
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A varação com uma balsa é uma manobra muito arriscada e só deve ser realizada
se tivermos a certeza de que o local é seguro, sem a presença de rochas, arrecifes ou
corais que podem vir a danificar a balsa.
A navegação deve ser feita sempre diagonalmente com a arrebentação para evitar
esforços desnecessários na tentativa de alcançar o ponto desejado.
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Código LSA
4.4.7.8 Toda embarcação salva-vidas dotada de um aparelho radiotelefônico fixo,
duplex, em VHF, com uma antena montada separadamente. Deverá ser equipada
com dispositivos que permitam a instalação e a fixação dessa antena em sua
posição de operação.
4.5.4 Se houver um aparelho radiotelefônico fixo, duplex em VHF instalado na
embarcação salva-vidas, ele deverá ser instalado em uma cabine de tamanho
suficiente para acomodar tanto o equipamento como o seu operador.
NORMAM 1
LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA EMBARCAÇÕES “SOLAS”
Item 112 - Existem transceptores VHF portáteis a razão de um para cada embarcação
salva-vidas, guardados em local de fácil acesso, de forma a poderem ser transportados
em caso de emergência?
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VHF é a sigla para o termo inglês Very High Frequency (Frequência Muito Alta)
que designa a faixa de radiofrequências de 30 MHz a 300 MHz.
A faixa de VHF atribuída ao Serviço Móvel Marítimo é de 156 MHz a 174 MHz,
abrangendo os canais 01 a 28 e 60 a 88. O anexo 1 apresenta os canais em VHF do
Serviço Móvel Marítimo e respectivas notas sobre a tabela.
O transceptor rádio VHF é o mais usado em navegação próxima da costa e seu
alcance pode variar de 20 milhas a 30 milhas, dependendo da potência utilizada e das
condições atmosféricas.
Os alcances de transmissão e recepção em VHF são limitados, na teoria, pela
linha de visada. Isto acontece porque a onda rádio em VHF, normalmente não
acompanha a curvatura da terra. O alcance pode ser afetado pela variação da pressão
atmosférica e/ou aumento da umidade, mas raramente oferecendo maiores alcances
que o normalmente obtido.
A refração atmosférica acarreta que as ondas rádio sejam mais curvadas que o
padrão em linha reta. A refração ocorre devido a uma mudança da velocidade da onda.
Como as ondas se propagam através da atmosfera, estas mudam de direção para uma
região de menor velocidade. O grau de refração depende da razão em que a velocidade
da onda muda, sendo definido pelo índice de refração do ar, que varia com a altura da
camada de ar, e, por conseguinte depende da pressão, temperatura e umidade do ar.
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O canal 70 deve ser utilizado exclusivamente para chamada seletiva digital para
socorro, segurança e chamada e não possui áudio frequência (AF).
O canal 06 é utilizado para comunicações de segurança entre navios. Entre navios
e aeronaves é usado em uma operação SAR.
O canal 13 é reservado mundialmente às comunicações de segurança da
navegação, principalmente para as comunicações de segurança da navegação entre
navios.
O transceptor de VHF destina-se prioritariamente a ser usado em emergências,
por isso deve sempre manter escuta no canal 16. Ao ser usado para chamadas em
correspondência pública, não deve ser ocupado mais que um (1) minuto.
Alfabeto fonético
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MENSAGEM DE SOCORRO
A expressão “MAYDAY”.
A posição do navio em socorro (geralmente latitude, longitude e hora).
UTC
A natureza do socorro.
O auxílio necessário (POB).
A expressão “OVER” que corresponde ao “CÂMBIO” em português.
Exemplo:
“MAYDAY MAYDAY MAYDAY
THIS IS
MV YOKOHAMA/JKDS MV YOKOHAMA/JKDS MV YOKOHAMA/JKDS
MAYDAY
MY POSITION LATITUDE 23º 45’S LONGITUDE 042º 37’W
UTC 1425
I AM FIRE IN ENGINE ROOM
POB
I REQUEST IMMEDIATE ASSISTANCE
OVER”
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Existem EPIRB no GMDSS com duas frequências 121,5 / 406 MHz na mesma
baliza. A frequência de 406 MHz é que irá para o satélite. A transmissão em 121,5 MHz
na troposfera (até cerca de 15 km de altitude), serve para efeito de localização,
permitindo orientar as unidades SAR bem como, as aeronaves que estejam sobrevoando
o local e que monitorem esta frequência (121,5 MHz), que pertence ao Serviço Móvel
Aeronáutico.
As EPIRB podem ser ativadas manualmente ou automaticamente. Elas são
equipadas com um dispositivo hidrostático de liberação que automaticamente liberará as
balizas a uma profundidade de 4 m. As EPIRB também possuem um cabo de 10 m, para
amarrá-las à embarcação de sobrevivência, ao bote salva vidas ou a uma pessoa na
água. Nunca amarre as EPIRB ao navio em socorro, porque se afundar o dispositivo não
será liberado e não devem ser colocadas dentro do bote salva-vidas para não prejudicar
a linha de visada com o satélite.
As EPIRB transmitem pulsos de radiofrequência de 0,5 segundos a cada ciclo de
50 segundos, com potência de 5 watts.
As EPIRB têm pelo menos 48 horas de tempo de bateria (feitas de Lítio) e o prazo
de troca da bateria são cinco anos. Elas também passam por uma vistoria anual para
verificação da estabilidade da frequência (406 MHz) e de outros fatores.
Também suportam temperaturas de -20ºC a +55ºC.
CATEGORIAS DE EPIRB
EPIRB CATEGORIA I
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CATEGORIA II
Operam em 406 MHz e 121,5 MHz;
São similares ao de categoria I;
Possuem livre-flutuação;
São ativados manualmente;
Após 1998 alguns modelos foram dotados de GPS.
EPIRB CATEGORIA II
As balizas que operam em 406 MHz só devem ser ativadas quando um navio
(EPIRB), aeronave (ELT) ou pessoa (PLB) estiver em grave e iminente perigo. Não
obstante, para assegurar que os equipamentos estejam em perfeito estado de
funcionamento, eventualmente, torna-se necessária a ativação para a realização de
testes. Neste particular, ressalta-se que o operador rádio poderá realizar o auto-teste da
baliza, sem causar prejuízos para o Sistema de Busca e Salvamento, da seguinte forma:
ELT, EPIRB e PLB podem ser testados a qualquer hora usando o modo auto-
teste, sem a necessidade de notificar o MCC da realização do teste;
Certifique-se sobre as instruções do fabricante para a realização dos testes,
bem como a correta interpretação dos resultados;
EPIRB e PLB não podem ser testados no modo operacional;
REGISTRO DA EPIRB
É importante registrar a EPIRB de modo que as informações contidas na mesma e
que quando acionada são enviadas para os satélites, estejam disponíveis para as
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Capacidade – 90
A capacidade é definida como o número de EPIRBs no mesmo campo de visão do
satélite, as quais o sistema de satélites pode processar em sua memória
simultaneamente, sem se confundir.
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Período desde a ativação da baliza até a recepção de uma mensagem válida por
um RCC. É composto pelo tempo de espera da passagem do primeiro satélite, do tempo
de processamento da passagem do primeiro satélite e deste para o LUT e deste para o
MCC, e do tempo de transmissão do MCC para o RCC.
Este período varia de uma (1) hora nas altas latitudes até cerca de duas (2) horas
no equador terrestre. O tempo médio é de 44 minutos na passagem do primeiro satélite
e de 43 minutos para processamento e transmissão.
SART
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AIS – SART
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Número de Identificação.
Nas cartas eletrônicas a apresentação AIS - SART é mostrada com uma cruz dentro
de um pequeno círculo.
AIS SART
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Ter um arranjo para colocar a antena AIS - SART a um nível de pelo menos 1
metro acima do nível do mar, para melhorar seu desempenho;
Ser capaz de transmitir com um intervalo de notificação de 1 minuto ou menos;
Deve ter capacidade de bateria suficiente para funcionar por 96 h; e
Suportar as seguintes faixas de temperatura:
Ambiente: de -20 ° C a +55 ° C;
Armazenado: de -30º C a + 70º C.
Espelho Heliógrafo
Espelho Heliográfico
A lanterna é uma fonte de luz de extremo valor dentro de sua embarcação salva-
vidas. Serve para iluminar internamente para execução de pequenas fainas, leitura de
manual e tabelas e também deve ser usada para atrair atenção em curtas distâncias.
Também pode ser usada para enviar sinais em Morse e deve ser estanque à água.
Deverá haver pilhas reservas para sua utilização.
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Apito
Apito
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Refletor Radar
Aumenta a reflexão das ondas emitidas pelos radares das embarcações e aeronaves,
melhorando a sua captação.
Obs.: É importante que seja instalado de maneira correta, colocando-o o mais alto
possível e não deverá ser usado junto com o SART.
Refletores Radar
Pirotécnicos
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CUIDADOS ESPECIAIS:
Todos os pirotécnicos devem ser usados com cuidado. Eles podem ser perigosos
quando a segurança em sua utilização não for observada. Uma vez que existem
diferentes tipos de pirotécnicos e vários fabricantes, verifique primeiramente as
instruções operacionais, de modo a garantir a maneira segura de ativar o sinal, mesmo
por pessoas que não saibam ler. Para isto, suas instruções também são desenhadas nos
invólucros em forma de pictogramas.
Facho Manual
Uso: Dia e noite, para indicar com exatidão a posição da embarcação salva-vidas.
Visibilidade: Com boa visibilidade, poderá ser visível a uma distância de até 5 milhas
náuticas.
Nunca olhe na direção do facho. A luz pode prejudicar seus olhos. Ao serem
queimados, esses fachos providenciam seu próprio oxigênio. Isso quer dizer que ondas
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borrifando não apagarão o facho. Eles continuarão a queimar mesmo debaixo d’água.
Esses fachos manuais queimam por cerca de 1 minuto.
Facho manual
Fumígeno Flutuante
Uso: Sua utilização é feita durante o dia, para indicar sua posição com exatidão e a
direção do vento.
Depois de ativado o fumígeno deverá ser lançado à água, visto que o recipiente
fica muito quente. Ele libera fumaça de cor laranja por cerca de 3 minutos. Ao ser
lançado, deve-se ter a certeza de que o vento afaste a fumaça para longe. Devido aos
produtos químicos de sua composição, a fumaça pode causar sufocamento.
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16. ANEXOS:
EMBARCAÇÃO SALVA-
VIDAS
EMBARCAÇÃO DE
SALVAMENTO
BALSA SALVA-VIDAS
BALSA SALVA-VIDAS
ARRIADA POR TURCO
ESCADA DE EMBARQUE
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RAMPA DE ABANDONO
BÓIA SALVA-VIDAS
COLETE SALVA-VIDAS
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ROUPA DE IMERSÃO
RÁDIO PORTÁTIL DE
EMBARCAÇÃO DE
SOBREVIVÊNCIA
EPIRB
TRANSPONDER-RADAR
SINAL DE SOCORRO
PIROTÉCNICO DE
EMBARCAÇÃO DE
SOBREVIVÊNCIA
FOGUETE MANUAL
ESTRELA VERMELHA COM
PÁRA QUEDAS
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APARELHO LANÇA-
RETINIDA
POSTO DE REUNIÃO
RAMPA DE ABANDONO
VERTICAL
MACA
DISPOSITIVO DE
PROTEÇÃO TÉRMICA
ROUPA ANTI-EXPOSIÇÃO
P á g i n a | 222
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PRIMEIROS SOCORROS
APERTAR OS CINTOS DE
SEGURANÇA
FECHAR AS ESCOTILHAS
P á g i n a | 223
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ACIONAR BORRIFO
D'ÁGUA
ACIONAR SUPRIMENTO
DE AR
LIBERAR AS PEIAS
LIBERAR OS GATOS
LETRAS
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NUMERAL
INDICADOR DE DIREÇÃO
INDICADOR DE SAÍDA DE
EMERGÊNCIA
INDICADOR DE DIREÇÃO
PONTO DE REUNIÃO
PONTO DE REUNIÃO
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EMBARCAÇÃO SALVA-
VIDAS
BALSA SALVA-VIDAS
SAÍDA
HELIDECK
ROTA DE FUGA
TELEFONE DE
EMERGÊNCIA
P á g i n a | 226
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ALARME GERAL
PARADA DE EMERGÊNCIA
ALARMES SONOROS
DESFIBRILADOR
AR MEDICINAL
MALETA DE PRIMEIROS
SOCORROS
P á g i n a | 227
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LAVA OLHOS
CHUVEIRO DE
EMERGÊNCIA
LÂMPADA ALDIS
P á g i n a | 228
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INSTRUÇÕES DE
LANÇAMENTO DA
BALEEIRA ABERTA OU
PARCIALMENTE FECHADA
INSTRUÇÕES DE
LANÇAMENTO DA BALSA
INFLÁVEL MANUAL
P á g i n a | 229
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INSTRUÇÕES DE
LANÇAMENTO DA
BALEEIRA TOTALMENTE
FECHADA
P á g i n a | 230
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INSTRUÇÕES DE
LANÇAMENTO DA
BALEEIRA EM ATMOSFERA
PERIGOSA
INSTRUÇÕES EM CASO DE
HOMEM AO MAR
P á g i n a | 231
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INSTRUÇÕES DE
ABANDONO DO NAVIO
INSTRUÇÕES DE
LANÇAMENTO DA
BALEEIRA FREE FALL
P á g i n a | 232
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INSTRUÇÕES DE REBOQUE
INSTRUÇÕES EM CASO DE
INCÊNDIO OU EXPLOSÃO
P á g i n a | 233
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SIMBOLOS DE
SEGURANÇA IMO
INSTRUÇÕES DE
LANÇAMENTO DA BALSA
TURCADA
P á g i n a | 234
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INSTRUÇÕES DE
LANÇAMENTO DAS
RAMPAS DE EVACUAÇÃO E
ABANDONO
SINAIS DE SALVAMENTO E
MÉTODOS DE RESGATE
P á g i n a | 235
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BANDEIRAS DO CÓDIGO
INTERNACIONAL DE
SINAIS
OPERAÇÃO DO BOTE DE
RESGATE RÁPIDO
P á g i n a | 236
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OPERAÇÃO DO BOTE DE
RESGATE
OPERAÇÃO COM
HELICÓPTERO
IÇAMENTO
P á g i n a | 237
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INDUÇÃO E
FAMILIARIZAÇÃO NA
UNIDADE
INSTRUÇÕES DE
EVACUAÇÃO DE
EMERGÊNCIA
P á g i n a | 238
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INSTRUÇÕES DE
EVACUAÇÃO DE
EMERGÊNCIA
HOMEM AO MAR
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GLOSSÁRIO
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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n) FALÇÃO, Luiz Fernando dos Reis e BRANDÃO, Júlio Cezar Mendes. Primeiros
Socorros. 1ª edição, Martinari.
São Paulo, 2010.
SITES CONSULTADOS:
a) International Maritime Organization – IMO. Disponível em: http://www.imo.org.
Vários acessos.
b) Diretoria de Portos e Costas - DPC. Disponível em
https://www.dpc.mar.mil.br/normam/tabela_normam.htm. Vários acessos.
c) Comissão Organizadora dos Assuntos da Organização Marítima Internacional –
CCA-IMO. Disponível em: https://ccaimo.mar.mil.br. Vários acessos.
d) AVIMAR Limited. Disponível em: http://avimarltd.tripod.com/marine.html. Vários
acessos.
e) EUROSUL Fornecedora de Navios Ltda. Disponível em: http://www.eurosul.com.
Vários acessos.
f) Maritime Progress. Disponível em: http://www.maritimeprogress.com. Vários
acessos.
g) VIKING. Disponível em: http://www.viking-life.com. Vários acessos.
h) Nautic Expo. Disponível em: http://www.nauticexpo.com. Vários acessos.
i) NED-DECK Marine. Disponível em: http://www.neddeckmarine.com. Vários
acessos.
j) Gcapitan. Disponível em: http://www.gcapitan.com. Vários acessos.
k) Marine in sight. Disponível em: http://www.marineinsight.com. Vários acessos.
l) Offshore Technology.com. Disponível em: http://www.offshore-technology.com.
Vários acessos.
m) Naval Technology.com. Disponível em: http://www.naval-technology.com. Vários
acessos.
n) Pippa's Place - Environmentally Speaking. Disponível em: http://philippa-
pippa.blogspot.com. Vários acessos.
o) ATRAC. Disponível em: http://www.atrac.net. Vários acessos.
p) SEA BREEZES. Disponível em: http://www.seabreezes.co.im. Vários acessos.
P á g i n a | 251