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CURSO BÁSICO DE SEGURANÇA DE PLATAFORMA
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No final deste módulo você estará apto a responder estas perguntas: ................................ 68
MÓDULO III............................................................................................................................. 69
PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO PCI/P............................................................................ 69
1 PREVENÇÃO DE INCÊNDIO ................................................................................................ 69
1.1 COMBUSTÃO, MATERIAIS INFLAMÁVEIS A BORDO: O TRIÂNGULO DO FOGO. ............ 70
1.2 O FENÔMENO DA COMBUSTÃO E A CLASSIFICAÇÃO DO INCÊNDIO PELA SUA
INTENSIDADE. ................................................................................................................. 71
1.3 OS PRINCÍPIOS DA PREVENÇÃO DO INCÊNDIO A BORDO. ........................................... 72
1.4 AS CAUSAS DE PROPAGAÇÃO DO INCÊNDIO. ............................................................. 72
1.5 OS MÉTODOS PREVENTIVOS. ..................................................................................... 73
1.6 VIGILÂNCIA E SISTEMA DE PATRULHA. ....................................................................... 73
1.7 SISTEMA DE DETECÇÃO DE FOGO E FUMAÇA E ALARME AUTOMÁTICO A BORDO. ..... 74
1.8 AS AÇÕES AO SER DETECTADO FUMAÇA OU FOGO. ................................................... 76
1.9 NECESSIDADE DE INSPECIONAR, ISOLAR, SINALIZAR COM FITAS E CONE A ÁREA PARA
CORTE E SOLDA, INSTALANDO SISTEMA DE EXAUSTÃO E PROTEÇÃO FÍSICA CONTRA
FOGO: GRADE DOBRÁVEL, BIOMBO E MANTA PREVISTOS PELA NR-34. ........................... 77
2. COMBATE A INCÊNDIO .................................................................................................... 80
2.1 AS CLASSES DE INCÊNDIO E A SIMBOLOGIA PADRÃO ASSOCIADA. ............................. 80
2.2 OS MÉTODOS DE COMBATE A INCÊNDIO. .................................................................. 81
2.3 OS AGENTES EXTINTORES. ......................................................................................... 84
2.4 OS TIPOS DE EXTINTORES PORTÁTEIS E SEU EMPREGO ESPECÍFICO. .......................... 84
3. ORGANIZAÇÃO DE COMBATE A INCÊNDIO ....................................................................... 88
3.1 A ORGANIZAÇÃO DE COMBATE A INCÊNDIO A BORDO E FUNÇÕES DA TABELA MESTRA
DA UNIDADE. .................................................................................................................. 88
3.2 OS SISTEMAS FIXOS DE COMBATE E CONTENÇÃO DE INCÊNDIO A BORDO COMO: CO2,
ESPUMA, REDES, TOMADAS, SPRINKLERS E BOMBAS. ..................................................... 90
3.3 AS AÇÕES DA EMCIA E DA BRIGADA DE INCÊNDIO EM RELAÇÃO AO CONTROLE DE
AVARIAS EM CASO DE QUEDA (CRASH) DE AERONAVE NO HELIDEQUE DA PLATAFORMA.
....................................................................................................................................... 91
REFERÊNCIAS ...................................................................................................................... 91
ANOTAÇÕES DO ALUNO ...................................................................................................... 92
MÓDULO IV ............................................................................................................................ 94
TÉCNICAS DE SOBREVIVÊNCIA PESSOAL .................................................................................. 94
E PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA (TSP/P) .......................................................................... 94
1 OBJETIVO GERAL .............................................................................................................. 94
1.1 TIPOS DE EMERGÊNCIA.............................................................................................. 94
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No final deste módulo você estará apto a responder estas perguntas: .......................... 142
MÓDULO V ........................................................................................................................... 143
CONSCIENTIZAÇÃO DE PROTEÇÃO (CDP/P) ........................................................................... 143
INTRODUÇÃO: ................................................................................................................... 143
1 CONSCIENTIZAÇÃO DE PROTEÇÃO .................................................................................. 144
1.1 IMPORTÂNCIA DA CONSCIENTIZAÇÃO DE TODOS A BORDO EM RELAÇÃO A PROTEÇÃO
..................................................................................................................................... 144
1.2 COMO INFORMAR E PROCEDER EM UM INCIDENTE DE PROTEÇÃO.......................... 144
1.3 DEFINIÇÕES, TERMOS E ELEMENTOS RELATIVOS À PROTEÇÃO MARÍTIMA ............... 145
1.4 Legislação Nacional e Internacional de Proteção Marítima....................................... 148
1.5 NÍVEIS DE PROTEÇÃO E AÇÕES NECESSÁRIAS ........................................................... 150
1.6 PLANO DE PROTEÇÃO E PLANO DE CONTINGÊNCIA ................................................. 153
1.7 Responsabilidades Sobre Proteção .......................................................................... 159
2 AMEAÇAS A PROTEÇÃO .................................................................................................. 163
2.1 Atuais Ameaças e Técnicas Utilizadas para Burlas as Medidas de Proteção. ............. 163
2.2 RECONHECIMENTO E DETECÇÃO DE ARMAS, SUBSTÂNCIAS E DISPOSITIVOS
PERIGOSOS.................................................................................................................... 166
2.3 Reconhecimento, em Base Não Discriminatória, de Pessoas que Poderiam Colocar em
Risco a Proteção. ........................................................................................................... 177
2.4 Procedimentos a Seguir Quando Reconhecer uma Ameaça à Proteção. ................... 179
2.5 Manuseio de Informações Sigilosas Relacionadas à Proteção Comunicações........... 179
2.6 Treinamentos e Exercícios ....................................................................................... 180
REFERÊNCIAS: ................................................................................................................... 181
ANOTAÇÕES DO ALUNO .................................................................................................... 181
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REGRAS INTERNAS
1 - Respeite todos os sinais de advertências, avisos de segurança e instruções.
2 - Roupas soltas, jóias, piercings etc. não devem ser usados durante os exercícios práticos.
3 - Não é permitido o uso de camiseta sem manga, “shorts” ou mini-saias, sendo obrigatório o
uso de calças compridas e de calçados fechados.
4 - Não transmite pelas áreas de treinamento sem prévia autorização. Use o EPI nas áreas
recomendadas.
5 - Os treinandos são responsáveis por seus valores. Armários com cadeado e chaves estão
disponíveis e será avisado quando devem ser usados. A TRUPE não se responsabiliza por
quaisquer perdas ou danos.
7 - Indivíduos considerados sob efeito do consumo de álcool ou drogas ilícitas serão desligados
do treinamento e reencaminhados ao seu empregador.
11 - Os treinandos devem seguir instruções dos funcionários da TRUPE durante todo o tempo.
15 - Se, por motivo de força maior, for necessário ausentar-se durante o período de treinamento,
solicite o formulário especifico para autorização de saída. Seu período de ausência será
informado ao seu empregador e se extrapolar o limite de 10% da carga horária da Disciplina,
será motivo para desligamento.
17 - Pessoas que agirem em desacordo com essas regras ou que intencionalmente subtraírem
ou danificarem equipamentos serão responsabilizadas e tomadas as providências que o
caso venha a exigir.
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CURSO BÁSICO DE SEGURANÇA DE PLATAFORMA
INFORMAÇÕES DO CURSO
Este curso contém recomendações e fornece um padrão internacional para o
treinamento de todo o pessoal envolvido em atividades nas unidades móveis marítimas,
com o objetivo de assegurar níveis adequados de segurança da vida humana e de
propriedades em alto mar e a proteção do ambiente marítimo complementando o que é
requerido pela Convenção Internacional de Normas de Treinamentos, Certificação e de
Serviço de Quarto para os Marítimos (International Convention on Standards of Training,
Certification and Wacthkeeping for Seafarers – (STCW 78), conforme emendada e o
Código de Treinamento, Certificação e de Serviço de Quarto para os Marítimos (STCW
95).
A Autoridade Marítima Brasileira, através da Portaria Nº. 336/DPC, de 18 de
novembro de 2013, aprova as Normas para credenciamento de instituições.
Considerando as Recomendações contidas na Resolução IMO A.1079 (28), define os
critérios que regulamentam as empresas de treinamento para ministrar cursos para
profissionais não-tripulantes e tripulantes não aquaviários – NORMAM-24/DPC.
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MÓDULO I
SEGURANÇA PESSOAL E RESPONSABILIDADE
SOCIAL (SPR/P)
Ouvir somente o que quer ouvir – É infelizmente ainda muito usual que alguns
deixem de atender ou escutar pessoas que sejam consideradas por estes ignorantes ou
menos capacitadas que eles.
Não utilize frases longas e rebuscadas, pois isso dificulta o completo entendimento;
Transmitir as informações de forma clara e objetiva;
Sempre se preocupe com o público alvo do comunicado. Trate de falar e se
comunicar na linguagem que o outro também domine;
Evite o uso de metáforas, ironias ou meios indiretos que possam dificultar o
entendimento da mensagem.
Isolamento Social
O trabalhador aquaviário, pelas características de seu setor esta sujeito a um
fenômeno denominado isolamento social.
Como possíveis consequências deste isolamento social têm-se a melancolia, a
ansiedade, depressão, insegurança, indiferença e a busca de fuga rápida em drogas
e álcool.
Tipos de comunicação
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Liderança
O papel do líder é ajudar as pessoas da sua equipe a alcançarem o melhor que elas
podem. Se você fornece ou disponibiliza ao seu time aquilo que ele precisa, ele também
vai lhe proporcionar aquilo de que você precisa.
Construir a confiança;
Orientar os colegas de trabalho (por que estão ali?);
Evidenciar quem é quem (funções e responsabilidades);
O que esperar do outro (relação de companheirismo);
Prioridade da organização (metas, missão etc,).
Renovação de objetivos.
Equipe
Construir a confiança;
Como me entender e me fazer entender com colegas;
Conviver com práticas, costumes, normas, valores e culturas diferentes;
Deixar as questões pessoais de lado;
Conciliar objetivos individuais e organizacionais;
Como me organizar para atingir resultados almejados por todos;
Como manter a motivação e a satisfação no trabalho;
Presença do desafio do trabalho e do risco inerente à atividade, o que imprime uma
condição cooperativa nas relações, evoluindo para o companheirismo e amizade;
Perceber que nosso companheiro corre o mesmo risco.
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Devemos lembrar que todos têm os mesmos direitos, sejam individuais ou coletivos,
os quais devemos respeitar. Lembre-se: “nosso direito termina quando começa o do
outro”.
Cada ser humano tem seus costumes, hábitos e manias. Este “jeito de ser” de cada
pessoa deve ser respeitado por todos a bordo.
Obrigações do Empregador
Indicar formalmente o responsável técnico pelo cumprimento desta norma;
Identificar os espaços confinados existentes nos estabelecimentos e identificar os
riscos específicos de cada espaço confinado;
Implementar a gestão em segurança e saúde no trabalho em espaços confinados,
por medidas técnicas de prevenção, administrativas, pessoais e de emergência e
salvamento, de forma a garantir permanentemente ambientes com condições
adequadas de trabalho;
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Obrigações do Empregado
Dentre as obrigações legais previstas para os empregados, item 33.3.2.2, destaca-se:
Colaborar com a empresa no cumprimento desta NR;
Utilizar adequadamente os meios e equipamentos fornecidos pela empresa;
Comunicar ao vigia e ao supervisor de entrada as situações de risco para sua
segurança e saúde ou de terceiros, que sejam do seu conhecimento; e,
Cumprir os procedimentos e orientações recebidas nos treinamentos com relação
aos espaços confinados.
1.8 Estresse
O estresse e as divergências pessoais criam condições adversas ao bem-estar e
à segurança nas seguintes situações: comentários degradantes sobre outros
companheiros, excesso de brincadeiras, discussões acaloradas sobre política, religião,
esporte etc.
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Principais Sintomas
Insônia;
Irritabilidade;
Dificuldade de concentração;
Distúrbios na memória;
Emagrecimento;
Sudorese;
Falta de motivação; e
Sensação de perseguição.
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2.1 NR – 30
Norma Regulamentadora nº. 30 do MTE – Segurança e Saúde no Trabalho
Aquaviário
Propósitos da NR – 30:
Alimentação nutritiva e balanceada que atenda às exigências calóricas do trabalho
offshore;
Higiene e conforto a bordo (isolamento de calor e ruído, iluminação, segurança no
convés e nos demais compartimento);
Cozinha com sistema de exaustão;
Instalações sanitárias;
Locais para lavagem, secagem e guarda de roupas;
Serviço de enfermaria;
Segurança nos trabalhos de limpeza e manutenção das embarcações;
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Incidente
Todo evento em que existe a possibilidade de contribuir para abalar a segurança das
pessoas, equipamentos, instalações e do meio ambiente.
Acidente
É a ocorrência anormal que contém evento danoso. Neste caso, sempre ocorrem danos
e perdas ainda que desprezíveis.
Quase Acidente
É um evento real que “por pouco” não se transformou em acidente.
Ato Inseguro
É todo ato consciente ou não, capaz de provocar algum dano ao trabalhador, aos seus
companheiros ou a máquinas, materiais ou equipamentos, estando diretamente
relacionado à falha humana.
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Condições Inseguras
Exemplos:
– Falta de treinamento.
– Piso estragado.
Como essas situações estão nos locais de trabalho, podemos deduzir que foram
instaladas por decisão ou mau comportamento de pessoas, que permitiram situações
de risco a aqueles que lá executam suas atividades.
Na busca das causas dos acidentes, recomenda-se descrever a causa sem que haja
necessidade de descrever como Ato ou Condição Insegura, ou seja, faz-se uma
narrativa do acidente ocorrido. Através desse primeiro passo busca-se a
correções necessárias para o solução do risco em questão (quando vier ao caso).
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NR = 5 (lei 3.214)
PPRA: (NR-09)
Antecipação e Reconhecimento dos Riscos;
Cronograma de Melhorias (Prioridades/Metas);
Avaliação dos Riscos (LTCAT anual);
Medidas de Controle;
Monitoramento da Exposição;
Registro e Divulgação dos Dados.
PCMSO: (NR-07)
Elaborado a partir do PPRA;
Por Empresa ou por Estabelecimento;
Médico-Coordenador Responsável;
Decorre dos Riscos Reconhecidos (7.2.4-NR-07) ;
Promoção da Preservação da Saúde.
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Ponto a Descartar
A emissão de uma permissão de trabalho não garante por si só um trabalho seguro.
Perigo
Tudo que tem um potencial para causar um
dano.
Risco
Combinação da probabilidade de
ocorrência e da(s) consequência(s) de um
determinado evento perigoso.
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1 Fatalidade
30 Acidente com
afastamento
3.000 Incidente
30.000 Desvio de
conduta
Ato Inseguro
São as ações e atitudes, conscientes ou não que contrariam os preceitos de segurança
e favorecem o surgimento de incidentes que possam originar acidentes geralmente
realizado pelo próprio possível acidentado ou agente causador como, por exemplo:
Recusar a utilizar EPI;
Adaptar escadas, rampas e andaimes;
Trabalhar com vestuário inadequado;
Trabalhar alcoolizado ou sob efeito de drogas;
Fazer Gambiarras;
Passar por baixo de cargas em movimento;
Dirigir automotores sem cinto de segurança.
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Condição Insegura
São as condições ambientais que contribuem para a causa do acidente e que muitas
das vezes podem ser contornadas e corrigidas, tais como por exemplo:
Layout inadequado;
Iluminação inadequada;
Piso molhado ou escorregadio;
Local mal sinalizado;
Piso em desnível;
Falta de manutenção em máquinas e equipamentos, etc.
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Obrigações do Empregador
Adquirir o adequado ao risco de cada atividade;
Exigir seu uso;
Fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em
matéria de segurança e saúde no trabalho;
Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;
Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e,
Comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.
Obrigações do Empregado
Usá-lo apenas para finalidade a que
se destina;
Responsabilizar-se por sua guarda e
conservação;
Comunicar ao empregador qualquer
alteração que o torne impróprio para
o uso;
Cumprir as determinações do
empregador sobre o uso adequado.
Observação: A provisão deste tipo de
equipamento não significa que se usá-
lo esse equipamento será mágico e
garantirá proteção total e sim limitada
em caso de acidentes permitindo às
vezes menores lesões e perdas.
2.10 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção
e Reparação Naval – NR-34
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CONFINAMENTO
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MÁSCARA DE FUGA
A máscara de fuga é um
equipamento de proteção
respiratória (EPR) que tem por
finalidade proteger o usuário no
caso de presença súbita de gases
e fumaças.
Gases tóxicos;
Gases asfixiantes;
Gases inflamáveis;
Geralmente não possuem cor e nem cheiro.
H2S ( sulfeto de hidrogênio )
Dentre os gases produzidos naturalmente no material orgânico em
decomposição, está o sulfeto de hidrogênio, ou gás sulfídrico (H2S), que é um
gás tóxico, mais pesado que o ar, incolor e inflamável, com odor característico
de “ovo podre” quando em baixa concentração. É, também, um subproduto de
diversos processos industriais. Níveis tóxicos desse gás podem ser encontrados
em instalações industriais como costumes, refinarias de petróleo, em minas, em
fábricas de papel e tecidos sintéticos, entre outras.
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Objetivos
Identificar
Avaliar
Prevenir os riscos das tarefas e atividades
No caso offshore as atividades que pedem permissão para trabalho são as seguintes:
Trabalho em altura;
Trabalho sobre o mar;
Trabalho com redes de energia;
Espaços confinados;
Atividades de mergulho;
Trabalhos a quente ou com liberação de fagulhas;
Trabalhos com potencial de liberação de energia.
- Contaminação da fauna e da flora, com eventual montandade devido à ação tóxica dos
componentes do óleo.
- Contaminação das águas com prejuízo para instalações que as utilizam como centrais
termoelétricas, unidades de dessalinização de água, estaleiros, captação de água doce,
entre outros.
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ANEXO I
GRUPOS MULTAS (R$)
A 1.000,00 a 10.000.000,00
B 1.000,00 a 20.000.000,00
C 1.000,00 a 30.000.000,00
D 1.000,00 a 40.000.000,00
E 1.000,00 a 50.000.000,00
F 7.000,00 a 35.000,00
G 7.000,00 a 70.000,00
H 7.000,00 a 700.000,00
I 7.000,00 a 7.000.000,00
7.000,00 a 1.000.000,00 acrescido de
J
7.000,00 a cada hora a partir do incidente
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Petróleo e Derivados
Os efeitos provocados pelo petróleo no mar podem ser sub-letais ou causar a
mortalidade direta de algumas espécies devido ao recobrimento e asfixia, ou
mortalidade indireta causada pela destruição das fontes alimentares.
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Água de Lastro
É a água do mar captada pelas embarcações para garantir a sua segurança operacional
e estabilidade. Por conta desse carregamento e descarregamento desta água que é
embarcada e desembarcada em diferentes países, este processo determina uma troca
de biodiversidade entre animais marinhos, ocasionando sérios problemas na
manutenção dos ambientes marinhos das áreas preservadas dos países que possuem
costa navegável.
Lixo
Devemos ter sempre em mente que este plano não é específico para evitar poluição no
mar, mas deverá conter procedimentos que orientarão as tripulações de bordo e
pessoas em terra, como agir de maneira rápida e eficiente no caso de ocorrer uma
poluição, por óleo.
A aprovação final de um plano SOPEP fica sob a responsabilidade da Autoridade do
país em que a embarcação está inscrita.
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As principais causas de deterioração dos rios, lagos e dos oceanos são: poluição e
contaminação por poluentes e esgotos. O ser Humano tem causado todo este prejuízo à
natureza, através dos lixos, esgotos, dejetos químicos industriais e mineração sem controle.
Lixo
Produzimos vários tipos de lixo, mas a grande praga dos mares é o plástico. O material
tem uma vida útil curtíssima, mas demora centenas de anos para se desfazer, seja no
mar, seja na terra. Dentro do estômago de um animal marinho pode fazer um grande
estrago, levando-o até a morte. Por exemplo: para uma tartaruga, um saco plástico
boiando na água pode parecer uma água-viva – ou seja, comida.
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Autoridade Marítima
I – águas interiores:
a) as compreendidas entre a costa e a linha de base reta, a partir de
onde se mede o mar territorial;
b) as dos portos;
c) as das baías;
d) as dos rios e de suas desembocaduras;
e) as dos lagos, das lagoas e dos canais;
f) as dos arquipélagos;
g) as águas entre os baixios a descoberto e a costa.
II – Águas Marítimas, todas aquelas sob jurisdição nacional que não sejam
interiores, a saber:
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Vistorias Navais
Perícias técnicas de regularização
Navios e embarcações nacionais e estrangeiras que transportam petróleo e seus
derivados.
Vistorias Navais
Perícias técnicas específicas
Plataformas e em embarcações estrangeiras fretadas para operarem nas AJB com
perfuração e armazenagem.
Segundo o art. 101 da CNUDM, constituem pirataria quaisquer dos seguintes atos:
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c) Toda a ação que tenha por fim incitar ou ajudar intencionalmente a cometer um
dos atos enunciados nas alíneas a ou b.
Por fim, ainda se observa uma prática bastante difundida que a ocorrência de pessoas
clandestinas a bordo de navios.
Segundo a Normam 09, que dispõe sobre o inquérito administrativo para apurar
acidentes e fatos da navegação, a presença de clandestino a bordo pode ser
enquadrado como fato da navegação, na tipificação como fatos que prejudiquem ou
ponham em risco a incolumidade e segurança da embarcação, as vidas e fazendas de
bordo, como vem decidindo o Tribunal Marítimo.
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c) Toda ação que por fim incitar ou ajudar intencionalmente a cometer um dos
atos enunciados nas alíneas a) ou b).
Referências
ANOTAÇÕES DO ALUNO
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03 – Incidente é?
a) todo evento que existe a possibilidade de abalar a segurança das pessoas, instalações
e do meio ambiente;
b) combinação de ocorrências de um evento perigoso;
c) investigação de todos os acidentes;
d) antecipação e reconhecimento dos riscos.
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MÓDULO II
PRIMEIROS SOCORROS ELEMENTARES PSE/P
1 PRIMEIROS SOCORROS
Em uma situação de emergência, quer seja de trauma quer seja de mal súbito, o
socorrista estará exposto à situação de estresse intenso. Essa situação pode levar a
riscos iminentes. Assim, há a necessidade do conhecimento das primeiras etapas para
que esses riscos sejam minimizados. Elas são etapas fundamentais para uma atuação
eficaz em atendimentos de emergência.
Mantenha a Calma
Entende-se por segurança da cena todas as atitudes que o socorrista toma para sua
autoproteção e a de sua equipe, uma vez que ele pode se tornar uma segunda vítima.
Antes mesmo de chegar a tocar na vítima, ele deve olhar em toda a extensão da cena
e observar a existência de riscos, tais como:
- Explosão no local;
- Coque elétrico;
- Desabamento do local;
- Risco de agressão;
- Contaminação química etc.
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Tipo bombeiro
Apoio lateral simples
Transporte nos braços
Transporte pelas extremidades
Transporte tipo cadeiras
Elevação manual direta
Elevação manual com seis socorristas
Apoio lateral duplo
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Observações
Em muitas situações se faz necessário a improvisação;
Na falta de uma prancha rígida pode se improvisar com uma taboa de madeira;
A segurança da cervical pode ser feita com um cobertor enrolado;
Talas podem ser improvisadas com madeira e papelão.
Higiene
É um conjunto de atos e métodos que
conserva a saúde e preveni doenças.
Profilaxia
É o conjunto de medidas que visam
modificar o meio ambiente a fim de
conservar a saúde e prevenir doenças.
Higiene Individual
Compreende o estudo das diversas
fases da evolução do individuo. Ocupa-
se dos cuidados que ele deve ter com o corpo, vestuário, alimentação e trabalho, tanto
físico como mental.
Higiene Coletiva
Abrange o estudo do meio em que o homem vive, com os recursos da salubridade para
a vida coletiva, considerada estar sob os seus diferentes aspectos: vida urbana, vida
rural, vida militar, vida social, etc.
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2 CORPO HUMANO.
2.1 ESTRUTURA ÓSSEA E MUSCULAR DO CORPO HUMANO.
Sistema Esquelético
O esqueleto humano de um indivíduo adulto é formado por 206 ossos. O esqueleto tem
como função principal sustentar e dar forma ao corpo, mas também proteger
determinados órgãos vitais, como, por exemplo, o cérebro; que é protegido pelo crânio,
e também os pulmões e o coração, que são protegidos pelas costelas.
Os ossos do corpo humano variam de formato e tamanho, sendo o maior deles o fêmur,
que fica na coxa, e o menor o estribo que fica dentro do ouvido médio.
Funções dos ossos
Sustentação do corpo;
Locomoção;
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Sistema Muscular
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Está presente em diversos órgãos internos (tubo digestivo, bexiga, útero, etc.) e também
na parede dos vasos sanguíneos. As células musculares lisas são uninucleadas e os
filamentos de actina e miosina se dispõem em hélice em seu interior, sem formar padrão
estriado como o tecido muscular esquelético. A contração dos músculos lisos é
geralmente involuntária, ao contrário da contração dos músculos esqueléticos.
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Estômago
Coração
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Cérebro
Pulmões
O corpo humano é composto por dois pulmões, órgãos com formato piramidal e
consistência esponjosa, localizados na caixa torácica. Responsável pela troca de gases,
de forma que oxigena o sangue e elimina o gás carbônico (CO2) do corpo.
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Glândulas Salivares
São órgãos encarregados de produzir a saliva, suco digestivo que contém a ptialina,
que age sobre o amido, transformando-o em moléculas menores.
Fígado
É a maior glândula do corpo humano. Pesa aproximadamente 1.400g, tem cor vermelho
escuro. Tem várias funções, entre elas está a de conduzir a bile, que é conduzida ao
duodeno pelo canal colédoco. A bile é formada principalmente de sais biliares, colesterol
e pigmentos.
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Pâncreas
É responsável pela excreção de várias sustâncias importantes para a digestão, que são
lançadas no duodeno através do canal de wirsung. O pâncreas além de participar da
digestão dos alimentos, produz a insulina (hormônio que regula o teor de glicose no
sangue).
Dentes
São órgãos que auxiliam na mastigação dos alimentos, e os encontramos na boca. Tipo
de dentes: Incisivos, Caninos e molares (divididos em pré-molares e molares). Cada tipo
de dente tem sua função própria no processo de mastigação. Os incisivos cortam, os
caninos rasgam e os molares trituram os alimentos.
Estômago
Localizado na parte superior do abdome, abaixo do diafragma e do fígado. A parede
interna do estômago, é localizado entre os pulmões, atravessa o músculo do diafragma,
e fica atrás do coração. Os movimentos peristálticos fazem com que o bolo alimentar
avance até o estômago (leva aproximadamente de 5 a 10 segundos).
Intestino delgado
É um tubo digestivo que tem um pouco mais de 6m de comprimento e 4cm de diâmetro,
e é dividido em: jejuno (cerca de 5m), duodeno (cerca de 25cm) e íleo (cerca de 1,5cm).
É no intestino delgado que ocorre a maior parte da digestão enzimática e quase toda a
absorção.
Intestino grosso
É feita por ele a absorção de água, que determina a consistência do bolo fecal. O
intestino grosso se divide em: ceco, cólon ascendente, cólon transverso, cólon
descendente, cólon sigmóide e reto. Ele se localiza no abdômen e possui a forma de
um U invertido.
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Rim é cada um dos dois órgãos excretores, em forma de feijão (tendo no ser humano,
aproximadamente 11 cm de comprimento, 5 cm de largura e 3 cm de espessura). É o
principal órgão do sistema excretor e osmoregulador dos vertebrados. Os rins filtram
dejetos (especialmente uréia) do sangue, e os excretam, com água, com urina; a urina
sai dos rins e através dos ureteres, para a bexiga.
Além de excretar substâncias tóxicas, os rins também desempenham muitas outras
funções.
Abaixo estão listadas as principais funções renais:
Eliminar substâncias tóxicas oriundas do metabolismo, como por exemplo, a uréia e
creatina;
Manter o equilíbrio de eletrólitos no corpo humano, tais como: sódio, potássio, cálcio,
magnésio, fósforo, bicarbonato, hidrogênio, cloro e outras;
Regular o equilíbrio ácido-básico, mantendo constante o PH sanguíneo;
Regular a osmolaridade e o volume de líquido corporal eliminando o excesso de água
do organismo;
Excreção de substâncias exógenas como por exemplo modificações e antibióticos;
Produção de hormônios: eritropoietina (estimula a produção de hemácias), renina
(eleva a pressão arterial), vitamina D (atua no metabolismo ósseo e regula a
concentração de cálcio e fósforo no organismo), cínicas e prostaglandinas; e
Produção de urina para exercer suas funções excretórias.
Ureter
O ureter é um tubo que faz parte das vias urinarias e que liga a pelve do rim à bexiga.
A sua função é propelir a urina do rim até a bexiga.
Os ureteros têm, cada um, 25 a 30 cm de comprimento e três milímetros de diâmetro.
Eles se originam da confluência dos vários cálices renais, reunindo-se enquanto pelve
renal. Os ureteros descem então do abdômen superior (onde estão os rins) até a pelve
por detrás dos órgãos do tracto gastrointestinal, retrospectivamente. A sua passagem
junto de outras estruturas condiciona estruturas onde é frequentemente um cálculo renal
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(pedra nos rins) fica retido gerando obstrução: estas estruturas incluem, a artéria ilíaca,
o rebordo ósseo da Pelve e enquanto da entrada da bexiga. Os ureteres entram na
bexiga posteriormente, e fazem-se de forma obliqua, envolvida pelas diversas camadas
musculares da bexiga, de modo a prevenir o refluxo da urina.
Bexiga urinária
Bexiga é o órgão humano no qual é armazenada a urina, que é produzida pelos rins. É
uma víscera oca caracterizada por sua distensibilidade.
Na bexiga é encontrada a uretra, o ducto que exterioriza a urina produzida pelo
organismo. A bexiga é um órgão ausente nas aves adultas e em quase todos os répteis.
A bexiga humana é dividida anatomicamente em: ápice (anterior), corpo, fundo
(posterior), colo. Sua túnica muscular é composta por músculo liso, possuindo fibras
musculares entrelaçadas em todas as direções, originando o músculo detrussor. A
túnica mucosa da maior parte da bexiga vazia é pregueada, mas estas pregas
desaparecem quando a bexiga está cheia. A área da túnica mucosa que reveste a face
inteira da base da bexiga é chamada de trígono da bexiga.
O sistema nervoso autônomo parassimpático é o responsável pela contração da
musculatura da bexiga, resultando na vontade de urinar.
A capacidade média de uma bexiga urinária de um adulto é de 700 a 800ml.
Esfíncter uretral
É o conjunto de estruturas musculares que atuam com a função de continência urinária.
É composto pela musculatura localizada abaixo do colo vesical, envolvendo a uretra
naquela altura. Existem o esfíncter externo de músculo estriado e o esfíncter interno de
músculo liso respectivamente, que controla a micção ou o ato de urinar. Sua deficiência
leva a incontinência urinaria, que é a perda involuntária de urina.
Os músculos estriados são voluntários, e servem para iniciar e interromper a micção.
Os músculos lisos são involuntários e mantém o tônus impedindo a perda urinaria sem
o controle consciente.
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Uretra
É a dominação dada ao canal condutor da urina, que parte da bexiga e termina na
superfície exterior do corpo, no pênis ou vulva.
Na mulher, a uretra está logo detrás da sínfise púbica e anteriormente à vagina e tem
apenas 4cm. Passa no diafragma urogenital que contém músculo esquelético sob a
forma de esfíncter uretral externo (voluntário). Existem várias glândulas parauretais,
análogas femininas da próstata masculino, ativadas na função sexual mas sem função
importante (alguma lubrificação). O orifício uretral externo localiza-se logo acima da
vagina, e debaixo do clitóris, protegida pelos grandes lábios da vulva.
Sistema Circulatório
Para realizar as suas funções, o sangue tem de circular permanentemente por todo o
corpo. Para executar esta circulação é necessário um órgão que impulsione o sangue –
o coração – e canais – vasos sanguíneos – por onde o sangue circula.
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O funcionamento do coração faz com que o sangue seja bombeado a todas as partes
do corpo.
Na circulação sanguínea o sangue realiza duas viagens, uma curta entre o coração e
os pulmões – a pequena circulação – e uma longa entre o coração e todo o resto do
corpo – a grande circulação.
Sistema Respiratório
O sistema respiratório é o constituído pelas fossas nasais, pela boca, laringe, traquéia,
brônquios e pulmões.
O ar entra pelo nariz percorre as fossas nasais e passa para a faringe; daí desce pela
laringe que é continuada pela traquéia.
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Sistema Digestivo
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Sistema Urinário
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A grande maioria dos acidentes poderia ser evitada, porém, quando eles
calma e ter em mente que a prestação de primeiros socorros não exclui a importância
a prestação do socorro sem riscos para você. Não se esqueça que um atendimento de
NÍVEIS DE CONSCIÊNCIA
A.V.D.I.
A LERTA
ESTÍMULO V ERBAL
ESTÍMULO D OLOROSO
I NCONSCIENTE
EXAME PRIMÁRIO
Abertura de vias aéreas e estabilização da cervical;
Respiração (ver, ouvir, sentir);
Pulso e controle de hemorragias;
Exame neurológico;
Exposição e controle térmico.
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A
Desobstrução das Vias Aéreas
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B
Verificar a Respiração
Aproxime-se para escutar a boca e o nariz do acidentado, verificando também os
movimentos característicos de tórax e abdômen.
C
Verificar a Circulação
A tomada de pulsação, fornece importantes informações sobre a vítima. Se o pulso está
fraco e a pele pálida, por exemplo, com os lábios arroxeados, pode ser sinal de estado
de choque. Se não houver pulso, temos provavelmente uma parada cárdio-
respiratória.
A maneira correta de tomar a pulsação é colocar dois dedos na artéria radial, que fica
no início do pulso, bem na base do polegar, ou na artéria carótida, que fica na base do
pescoço, entre o músculo e a traquéia.
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Ela tem como finalidade fazer com que o coração e pulmão voltem as suas funções
normais. Isto é necessário para a manutenção da oxigenação do cérebro, o qual não
pode passar mais de alguns minutos sem ser oxigenado, sob pena disto gerar lesões
irreversíveis.
No momento zero a possibilidade de recuperação em uma parada cardiorespiratória-
cerebral é de 80% e existe uma perda de 10% por minuto:
0 a 4 minutos: não existem sequelas;
4 a 6 minutos: as sequelas estão instaladas e são irreversíveis;
6 a 8 minutos: morte cerebral.
Procedimentos
São feitas 2 ventilações
Ventilação de Resgate
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D
Verificar o Estado de Consciência
O primeiro cuidado que se deve ter com uma pessoa inconsciente, é desconfiar de
fratura na coluna vertebral e de parada cárdio-respiratória. A vítima inconsciente deve
ser movimentada o mínimo possível, com a máxima proteção da coluna.
Exame de Pupila
Se a vítima estiver inconsciente, mas respirando, não devemos deixá-la de costas, para
evitar asfixia e afogamento. Neste caso, devemos aplicar a técnica da Posição Lateral
de Segurança.
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Rolagem 90°
E
Proteção da Vítima
Procurar e verificar outras lesões da vítima, como possibilidade de deslocamento,
fraturas, cortes ou contusões, procurando não movimentar o corpo ou os membros
da vítima.
Além disso, nestas condições, as vítimas geralmente perdem calor vital muito
rapidamente. Para que isso seja evitado, mantenha a vítima aquecida, com cobertores
e roupas.
Avaliação Secundária
É um exame mais detalhado onde são diagnosticadas lesões não observadas
anteriormente deve ser iniciado após o término do exame primário com o paciente sobre
a prancha longa (maca), pode ser feito no local em vítimas estáveis ou durante o
transporte.
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Exame do abdome;
Exame do quadril;
Exame dos membros inferiores;
Exame dos membros superiores;
Exame do dorso;
Sinais vitais
ESTADO DE CHOQUE
É uma reação muito comum nas vítimas de grande parte dos acidentes.
Vários fatores podem levar uma pessoa ao estado de choque.
Hemorragias internas ou externas;
Emoções fortes;
Choque elétrico;
Queimaduras;
Envenenamento;
Ataques cardíacos;
Fraturas;
Exposição a temperaturas extremas;
Ferimentos graves;
Infecções;
Reações alérgicas.
Sintomas:
A vítima em estado de choque pode apresentar alguns dos seguintes sinais:
Palidez, pele fria e úmida, suor frio e denso, pulso rápido e fraco, respiração curta e
rápida, náuseas e vômitos, sensação de sede, extremidades arroxeadas, sensação
de frio com tremores, visão nublada, inconsciência.
Procedimentos:
Faça uma breve inspeção na vítima, para ter uma noção global da situação;
Tente eliminar ou controlar a causa do choque, por exemplo: controlar uma
hemorragia, fraturas ou queimaduras, etc.;
Veja novamente os sinais vitais: mantenha as vias respiratórias desobstruídas,
verifique a respiração, os batimentos cardíacos e o nível de consciência;
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Se a vítima estiver consciente e respirando bem, deite-a com a cabeça mais baixa
que o tronco e pernas, exceto quando houver suspeita de fraturas no crânio;
Se houver sangramento pela boca ou nariz, vômitos ou muita salivação, coloque a
vítima na Posição Lateral de Segurança;
Afrouxe as vestes do acidentado para facilitar a circulação sanguínea;
Mantenha a vítima agasalhada e protegida.
3.3 Hemorragia
Perda de sangue devido ao rompimento de um vaso.
A manifestação Clínica varia com a quantidade e a velocidade de sangue perdido:
Hemorragia Interna
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Hemorragia Externa
Hemorragia Capilar
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3.4 Queimaduras
São ferimentos produzidos principalmente na pele, que podem ser causados por:
Fogo, radiação, vapores, líquidos e sólidos quentes, ácidos, soda, atrito ou abrasão,
e até pelo frio.
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Recomendações
Identificar, afastar e controlar a causa da queimadura;
Se tiver que combater o fogo nas vestes, não deixe a vítima correr;
Combata com extintor apropriado. Se não for possível, abafe com cobertor;
Em último caso, role a vítima sobre si própria. Este procedimento tem o inconveniente
de contaminar e adicionar detritos e sujeira aos ferimentos;
Fraturas
Quebra total ou parcial de qualquer osso do corpo
As fraturas ocorrem quando a tensão empregada em um osso, por ser superior à sua
flexibilidade, produz uma descontinuidade óssea completa ou incompleta.
Existem dois tipos de fratura:
Fechadas: sem exposição óssea;
Expostas: o osso está ou esteve exposto.
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Procedimentos
Fraturas Fechadas
• Imobilizar com tala ou material rígido
Fraturas Expostas
• Cobrir o ferimento com pano limpo;
• Estancar o sangramento;
• Prevenir contra o estado de choque;
ENTORSE
Entorse é a separação momentânea das superfícies ósseas articulares, provocando o
estiramento ou rompimento dos ligamentos;
DISTENSÃO
Distensão é o rompimento ou estiramento anormal de um músculo ou tendão;
LUXAÇÃO
Luxação é a perda de contato permanente entre duas extremidades ósseas numa
articulação.
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Bandagem Triangulares
São as mais versáteis, pois têm múltiplas aplicações e podem
ser improvisadas com qualquer pedaço de pano (guardanapos,
lençóis, fraldas, toalhas, roupas, etc.).
Técnicas de aplicação
Podem ser utilizadas também como imobilizadoras;
Deve medir a metro na base e ter pelo menos 60 cm de
altura;
Antes de utilizar a bandagem cura o ferimento com um
curativo;
Podem ser abertas, dobradas como gravata, ou combinando
as duas formas;
Inicie na região distal para a proximal do membro e não cubra os dedos.
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Referências
ANOTAÇÕES DO ALUNO
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MÓDULO III
PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO PCI/P
1 PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
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Combustão
Reação química de oxidação, onde há liberação de energia na forma de luz e calor.
O fenômeno da combustão se manifesta de duas formas
Sem chama (triângulo do fogo)
Com chama (tetraedro do fogo)
Triângulo do Fogo
O triângulo do fogo é uma abstração geométrica criada para facilitar o entendimento do
processo de combustão. Cada um dos elementos essenciais do fogo (combustível,
comburente e calor) é representado por um dos lados de um triângulo eqüilátero.
Combustível
Combustível é o elemento químico que pode se combinar com o oxigênio por
aquecimento através de uma reação química de oxidação, e serve de campo de
propagação para as chamas. Os materiais combustíveis podem ser de origem orgânica
e inorgânica, os orgânicos são todos combustíveis, e os inorgânicos geralmente
incombustíveis nas condições normais de temperatura e pressão (CNTP).
Os combustíveis podem ser encontrados na natureza nos estados: Sólidos, Líquidos
e Gasosos
Comburente
É todo material que durante a reação química libera oxigênio ou outro oxidante.
Os comburentes não são combustíveis, mas quando em contato com o combustível
podem provocar a combustão.
O oxigênio é o mais comum dos comburentes e, sendo por isso, considerado um
comburente natural.
Calor
É uma forma de energia que se transmite de um corpo para outro, quando há entre eles
diferença de temperatura.
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Combustão Espontânea
Em alguns casos, materiais orgânicos entram em reação físico-quimicas (fermentação)
quando misturados, ocorrendo a emissão de gases que podem provocar a combustão
sem que haja fonte externa de calor. Em outros corpos em temperaturas ambientais
ocorre a combustão devido a intensa emissão de gases sem que haja uma fonte externa
de calor.
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É de enorme interesse saber a origem dos incêndios quer para fins legais, quer para
fins estatísticos e prevencionistas. Daí a importância de preservar-se o local do incêndio,
procurando não destruir possíveis provas nas operações de combate e rescaldo. Dessa
forma, os peritos poderão determinar com maior facilidade a causa do incêndio.
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Causas Artificiais
Quando o incêndio irrompe pela ação direta do homem, ou poderia ser por ele evitado
tomando-se as devidas medidas de precaução.
a) Acidental
Quando o incêndio é proveniente do descuido do homem, muito embora ele não tenha
intenção de provocar o acidente. Esta é a causa da maioria dos incêndios.
b) Proposital
Quando o incêndio tem origem criminosa, ou seja, houve a intenção de alguém em
provocar o incêndio.
Para tanto, deve-se estabelecer uma rotina de vigilância na unidade, de forma a manter
um monitoramento constante dos compartimentos com potencialidade de início de um
incêndio.
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DETECÇÃO
Ao considerar segurança de incêndio, um dos principais critérios é a capacidade de
detectar uma situação de incêndio em potencial ou incêndio real o mais rápido possível
depois da ignição.
Isso permite uma rápida ação corretiva que pode, inicialmente, impedir um incêndio ou,
em segundo plano, oferecer uma chance para uma rápida extinção.
A detecção consiste em dois elementos, aquele que identifica a atmosfera que é
suscetível de se incendiar, por exemplo: vazamentos de gás e aquele que identifica um
incêndio. Em ambos os casos, é necessário um sistema de alarme para dar o aviso
adequado no primeiro caso de atingir o limite de explosividade de gases para permitir
ações necessárias tais como o desligamento de equipamentos e ventilação e no
segundo caso para indicar que um incêndio ou produtos de um incêndio tenham sido
detectados.
74
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IV. Alarme:
Qual alarme e para que?
Não é uniforme.
O que fazer?
Detector de chama
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Detector de temperatura
Equipamento destinado a detectar a elevação da temperatura que excede dentro
durante um determinado período.
Alarmes
Equipamentos instalados com a finalidade de alertar a tripulação para a deflagração de
um estado de emergência a bordo. Os alarmes podem ser sonoros ou visuais.
PROBLEMA:
Não existe um sistema uniformizado,
então é muito importante conhecer que sistema é usado.
Localizar;
Informar (dar o alarme);
Resgatar, restringir;
Escapar (ir para o ponto de reunião);
Extinguir.
1. Localizar o incêndio rapidamente:
a) Porque extinguir incêndios no estágio primário é fácil;
b) Tempo de alertar a brigada de incêndio ou ativar o sistema de extinção automática;
c) Evacuar a área;
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3. Evacuação:
a) Mais tempo para que as pessoas se retirem; e
b) Fechar as portas a prova de incêndio.
4. Minimizar os perigos
a) Área pequena.
Em todos os locais. O alarme inicia com a chegada a bordo.
Quais sinais de alarme existem para abandono ou incêndio nas instalações?
Como sair?
5. Alarmes
Podemos informar cinco tipos de alarme:
a) Condição de alerta anunciado no sistema de auto-falantes;
b) Alarme geral de gás da plataforma;
c) Alarme geral de incêndio da plataforma;
d) Parada de emergência;
e) Condições de abandono da plataforma.
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CONFINAMENTO
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SINALIZAÇÃO / ISOLAMENTO
SISTEMA DE EXAUSTÃO
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2. COMBATE A INCÊNDIO
Quanto ao Combustível
Incêndios Classe
Os incêndios desta classe ocorrem em combustíveis sólidos que queimam em superfície
e profundidade deixando cinzas e carvão no final da combustão.
Ex: madeira, papel, plásticos, borracha, etc.
Incêndios Classe
Incêndios que envolvem combustíveis líquidos e gasosos. Normalmente são os
derivados de petróleo.
Ex.: gasolina, GLP, querosene, álcool, etc.
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Incêndios Classe
São aqueles que ocorrem nos materiais elétricos energizados. Sua principal
característica é a possibilidade de choque elétrico. Exigindo assim para sua extinção,
um meio não condutor de energia elétrica.
Ex.: eletrodomésticos, computadores, painéis elétricos, etc.
Incêndios Classe
São aqueles que ocorrem nos metais combustíveis e pirofóricos. Sua principal
característica é que esses materiais são particularmente perigosos na forma
fragmentada (poeiras, limalha, palha, etc.), podendo causar explosões violentas.
Extinção
Ilustram-se, também, dois fatos importantes na prevenção e extinção de incêndios:
1. Se qualquer um dos lados do triangulo do fogo não estiver presente, um incêndio não
pode começar.
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Isolamento
Separando o combustível.
Abafamento
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Resfriamento
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Um agente extintor é uma substância que irá apagar o incêndio. Todo agente extintor
opera atacando um ou mais lados do tetraedro.
ÁGUA
Quando aplicada sob de jato sólido, a água tem a propriedade de penetrar fundo no
material em chamas, encharcando-o.
O jato sólido tem maior poder de alcance, embora dando menor proteção para o
brigadista contra a irradiação, é bastante utilizado na refrigeração de costados de
tanques, no combate a incêndios de classe “A” e nas operações de rescaldo.
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Neblina
Sob forma de neblina, ela atua dispersa em gotículas, o que proporciona maior
superfície de contato com as chamas e, consequentemente, melhor resfriamento.
A neblina também é eficiente no combate ao fogo onde é necessário que haja
aproximação do brigadista, pois fornece proteção através da cortina da água, evitando
que grande parte da irradiação proveniente do fogo o atinja.
A neblina é muito utilizada em combate a incêndios da classe “B”, mas tem limitações.
Em líquidos inflamáveis de baixo ponto de fulgor é ineficiente. Além disso, as impurezas
naturalmente nela contidas a tornam boa condutora de eletricidade, daí o fato de não se
recomendar seu emprego em equipamentos elétricos.
ESPUMA
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A espuma e o fino filme aquoso criados pela aplicação do extrato Ansulite AFFF, previne
e extingue as chamas pela formação de uma barreira entre a superfície dos líquidos
inflamáveis e o ar. Esta barreira separa o oxigênio do ar do combustível líquido, evitando
a liberação dos vapores inflamáveis da superfície do combustível. O efeito refrigerador
do Ansulite AFFF, também atua baixando a temperatura do líquido inflamável e
diminuindo a liberação de vapores.
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Resfriamento da superfície
Quando a cobertura de espuma estiver no local, ela absorve calor vindo do nível superior
do combustível, reduzindo emissão de vapor e ajudando a prevenir auto-ignição.
Reflexo do calor radiado
A espuma produzida tem a propriedade de absorver ou refletir calor radiado. Esta
propriedade ajuda a extinguir o incêndio evitando a reigniçao da parte coberta de um
derramamento de combustível através do calor radiado gerado pela parte que ainda
está queimando.
As últimas três partes, embora relativamente menores individualmente (em comparação
com o abafamento e supressão de vapor) atuam conjuntamente para contribuir
significativamente para o sucesso do combate a incêndio com espuma.
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COORDENADOR LOCAL
Equipe de parada de Emergência;
Equipe de Controle de Lastro;
Equipe de Incêndio;
Equipe de Controle de Avarias- CAV;
Equipe de Resgate.
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Rede de incêndio
Consiste em um sistema de canalização que alimentam tomadas de incêndio, sistemas
de borrifos, sprinkler e canhões através de bombas que constantemente as mantém
pressurizadas.
A pressão da rede de incêndio é de ordem de 150 libras/pol², sendo que é necessária
uma pressão mínima de 70 libras/pol² no terminal das mangueiras para a operação de
quase todos os equipamentos e produtores de espuma.
Tomada de incêndio
São dispositivos colocados na rede de incêndio para captação da água para o combate
a incêndio e a bordo são instaladas nas canalizações horizontais ou nas extremidades
das derivações verticais.
Sprinkler
São chuveiros automáticos que consiste em uma válvula que é mantida na posição
fechada atrás de um elemento sensível ao calor. O tipo mais conhecido possui como
elemento sensível uma ampola de vidro que contém líquido.
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CRASH
É o choque de uma aeronave contra uma superfície na ocorrência de perda de controle.
No caso de crash, poderão ocorrer algumas reações como:
Pânico;
Ferimento;
Desorientação;
Confusão;
Incêndio.
Equipe de segurança do
heliponto
Equipe de manobra e combate a
incêndio de aviação (EMCIA), é a
equipe organiza da unidade que
em caso de “CRASH” da
aeronave a bordo, executará as
tarefas de combate a incêndio de
aviação, de salvamento, se for o
caso, de alijamento de aeronave
acidentada.
REFERÊNCIAS
a) BRASIL. Marinha do Brasil. Diretoria de Portos e Costas. Manual do Curso Especial
Básico de Combate a Incêndio. Rio de Janeiro, 2002.
b) ____. Centro de Adestramento "Almirante Marques de Leão". Manual de Combate a
Incêndio. Rio de Janeiro, 1998.
c) ____. Ministério do Trabalho e Emprego. Secretaria de Segurança e Saúde no
Trabalho. Norma Regulamentadora NR 34 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho
na Indústria da Construção e Reparação Naval. Portaria SIT No 200, de 20/01/2011.
d) DUARTE, Moacyr. Riscos Industriais, Etapas para a Investigação e a Prevenção de
Acidentes. Rio de Janeiro, Funenseg, 2002.
e) FALCÃO, Roberto José Kassab. Tecnologia de Proteção Contra Incêndio. Edição
1995.
3
f) JORDÃO, Dácio de Miranda. Manual de Instalações Elétricas em Indústrias Químicas,
Petroquímicas e de Petróleo. 3ª edição. Rio de Janeiro, Qualitymark. Edição 2002.
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ANOTAÇÕES DO ALUNO
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MÓDULO IV
TÉCNICAS DE SOBREVIVÊNCIA PESSOAL
E PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA (TSP/P)
1 OBJETIVO GERAL
Ninguém consegue estar sempre completamente preparado para uma situação de
sobrevivência. Se tiver sorte, poderá ter acesso a um equipamento de sobrevivência.
Independentemente da sorte e dos conhecimentos que possa ter, encontrar-se
subitamente isolado é um choque para o sistema humano como um todo, não só
emocional e mentalmente, mas também fisicamente.
“Os corredores de fundo e meio-fundo, após terem percorrido escassas centenas de
metros, o corredor perde a passada, abandona a posição típica de corredor e começa
a abrandar de maneira evidente. Dominado pela dor, ou pelas câimbras, ou pela fadiga,
perdeu a vontade de vencer”
Em situações de sobrevivência sucede muitas vezes o mesmo fenômeno, só que neste
caso a questão é muito mais importante que ganhar ou perder uma prova de atletismo.
Há casos de pessoas que foram resgatadas e tratadas e que, depois, morreram no
hospital. Tinham perdido a vontade de viver. As experiências de centenas de militares
isolados em combate na segunda guerra mundial, na Coréia e no Vietnam
demonstraram que a sobrevivência é, fundamentalmente, uma questão de perspectiva
mental. A vontade de viver é o fator mais importante. Quer esteja em grupo ou sozinho,
experimentar problemas emocionais derivados do choque, do medo, do desespero e da
solidão. Para além destes perigos mentais, a lesão e a dor, a fadiga, a fome ou a sede
pesam na vontade de viver. Se não estiver mentalmente preparado para vencer todos
os obstáculos e esperar o pior, as hipóteses de sair com vida são grandemente
reduzidas.
Iniciaremos agora o estudo do Módulo “Técnicas de Sobrevivência Pessoal e
Procedimentos de Emergência”, destacando, desde já, a relevância do assunto
apresentado para qualquer profissional embarcado.
É importante definirmos sobrevivência, embora o seu significado seja intuitivo para
todos, alguns manuais de sobrevivência definem sobrevivência como “a arte de manter-
se vivo”.
Veremos um conceito mais analítico da atividade de sobrevivência. Assim, o nosso
conceito é fornecido nos seguintes termos:
“Sobrevivência é o conjunto de procedimentos e atitudes adotados por uma pessoa, ou
por um grupo de pessoas, que se encontram em situação adversa, com a finalidade de
serem resgatados com vida”.
No mundo acontecem cerca de 500 furacões por ano, 70% deles acontecem no mar.
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Incêndio
O incêndio a bordo de uma unidade marítima é uma situação mais assustadora que em
terra.
Geralmente a tripulação combate sozinha ao incêndio, sem assistência de bombeiros.
Normalmente o incêndio é combatido em espaços fechados.
A água usada nos combates pode afetar a estabilidade da unidade que armazena ou
transporta grandes quantidades de substancias combustíveis, explosiva e perigosas.
Os residentes não têm para onde ir a não ser que evacuem ou abandonem a unidade.
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P á g i n a | 96
Naufrágio
Abalroamento
96
P á g i n a | 97
Colisão é o choque de uma embarcação contra algum obstáculo parado. Uma colisão
pode ser contra uma boia de fundeio, um cais ou contra outra embarcação ancorada.
Derramamento de Óleo
97
P á g i n a | 98
Homem ao mar
Em caso de homem ao mar, lance quantas bóias forem necessária, use os meios de
comunicações que dispor, a segunda pessoa que tomar conhecimento informa a sala
de rádio, sala de controle ou a sala de comando.
Adernamento
98
P á g i n a | 99
Água aberta
Ocorrência de abertura nas obras vivas que permita o ingresso descontrolado de água
nos espaços internos, ou a descarga de líquidos dos tanques por rombo do
chapeamento, falhas no calafeto, ou nas costuras, por válvulas de fundo abertas ou mal
vedadas, por defeitos nos engavetamentos dos eixos, ou qualquer falha, ou avaria que
comprometa a estanqueidade da embarcação. (Ref NORMAN 09 DPC 0106)
*Colaboração do CLC Rogério Nóbrega, Comte. do RSV S.Amazônia
Vazamento de gás
Humanos continuam sendo a causa número um dos vazamentos de gás nos flanges, e
com treinamento credenciado o candidato tomará conhecimento de todos os problemas
a considerar antes da montagem e aperto de uma conexão flangeada com parafusos.
99
P á g i n a | 100
Centralização das Juntas de Vedação Errada. Se a junta de vedação for instalada fora
de centro em comparação com as faces dos flanges, a junta de vedação sofrerá uma
compressão desigual e a junta tenderá a vazar. Juntas de vedação em espiral e junta
de vedação de camisa dupla normalmente são dotadas de um anel de centralização que
estende até a aresta interna dos pasos. Uma junta de vedação em folha pode ser
cortada de forma que o seu diâmetro externo coincida com as arestas internas dos
parafusos.
Navios:
100
P á g i n a | 101
Plataforma:
Campainha
de alarme
geral Soará intercaladamente, durante um minuto Colisão
101
P á g i n a | 102
102
P á g i n a | 103
103
P á g i n a | 104
Unidades Brasileiras
Estando em seu camarote, vista o seu equipamento de proteção individual (EPI), pegue
o colete salva-vida e siga para seu ponto de reunião.
Fora do camarote, pare o serviço imediatamente, deixe seu local de trabalho seguro
(desligue os equipamentos), dirija-se ao seu camarote se possível, pegue seu colete
salva-vida e siga para seu ponto de reunião.
Cartão “T”
Lista de Verificação (POB)
Cores diferentes;
Controle para uma possível emergência,
para ai fazer a lista de faltantes.
104
P á g i n a | 105
PLANOS DE CONTINGÊNCIA
O QUE É CONTINGÊNCIA
Define-se contingência como a possibilidade de um fato acontecer ou não. É uma situação de
risco existente, mas que envolve um grau de incerteza quanto à sua efetiva ocorrência.
Sucintamente, as condições necessárias para a existência de uma contingência são:
possibilidade de um acontecimento futuro resultante de uma condição existente, incerteza
sobre as condições operacionais envolvidas e a resolução destas condições dependerem de
eventos futuros. Em SST esta situação é denominada de “incidente”, ou “quase acidente”.
Estações de Abandono
São locais onde as pessoas oriundas dos pontos de reunião são levadas quando
do abandono da plataforma, e aguardam nas áreas próximas aos turcos das
baleeiras.
105
P á g i n a | 106
Rotas de Fuga
Rota de fuga é o trajeto a ser seguido pelo indivíduo no caso de necessidade urgente
de evacuação-rápida e segura do local em função de uma emergência.
Deve-se conhecer a forma de encontrar o caminho para a estação correspondente e as
rotas primárias e secundárias para escapar até a embarcação salva-vidas (a rota
principal pode estar bloqueada. Deve-se aprender como está organizada sua unidade,
estudando seus planos de construção, níveis de conveses, sistema de comunicação
interna e sistema de alarme. As rotas de fuga oferecem segurança para que se possa
atingir a estação de emergência na escuridão. As rotas de fuga deve ser mantidas
sempre sinalizadas, iluminadas e livres de obstáculos.
106
P á g i n a | 107
SOLAS
Criada pela IMO a Convenção SOLAS é considerada como a mais
importante de todos os tratados internacionais relativos a segurança
no mar.
Plano de segurança;
Equipamentos de salvatagem exigidos.
IMO – International Maritime Organization
SOLAS – Safety of Life at Sea
(Convenção Internacional para salvaguarda da vida humana no mar)
Basicamente o petróleo começou a ser produzido onde era mais fácil, as pessoas
encontravam o petróleo em terra nas primeiras exudações, produziam e depois
começaram perfurar a terra para encontrar petróleo. A partir daí foi toda uma evolução,
teve uma hora que acabou as oportunidades em terra, então o mundo todo começou a
procurar em profundidades maiores, sendo que o problema seria como levar toda a
tecnologia que se tinha em terra para o mar.
A primeira forma foi muito simples com a criação de um “píer” e em cima dele, fariam
exatamente o que fariam em terra. Posteriormente o problema foi que começou a ficar
cada vez mais distante e o que tinha que fazer era cortar o “elo” entre terra e mar.
Depois de cortado esse elo, com a criação das plataformas fixas e até os dias de hoje
com plataformas flutuantes toda logística de exploração/perfuração se deu com o auxílio
de embarcações, desde o transporte de materiais até o de pessoas.
Nos dias atuais o critério de segurança, legislação, tempo, distância, condições de mar
e vento, e etc., são analisados na exploração petrolífera.
Para o embarque e transbordo de pessoas são disponibilizados embarcações tipo
supply, mini-supply, lancha de transporte de passageiros e dependendo da distância até
helicópteros.
107
P á g i n a | 108
Cesta de Transbordo
Surferland
Helicópteros
108
P á g i n a | 109
Luz noturna
Fitas refletivas
Apito
Cintos de segurança
109
P á g i n a | 110
Radiocomunicações
A bordo das embarcações de sobrevivência, há vários meios de comunicação.
Provavelmente o mais eficaz e confiável é a comunicação via rádio porque é possível
entrar em contato com equipes de resgate em longas distâncias. Nem todos os sistemas
estão permanentemente instalados e devem ser trazidos para as baleeiras e balsas no
caso de evacuação/abandono. Os diferentes sistemas atualmente em uso são:
Rádio VHF;
Transceptor de Emergência.
110
P á g i n a | 111
Numa cadeia de comando ao invés da troca, o que está em “jogo” são ordens de um
lado e obediência do outro. Para que isso seja possível é necessário um conjunto
organizado de diferença. Dois indivíduos – absolutamente iguais entre si – não podem
ter entre eles uma relação de mando e de obediência, pelo menos não uma relação que
seja estável ao longo do tempo. Percebe-se assim que a hierarquia e a cadeia de
comando não são sinônimos, mas que a primeira é condição necessária da segunda.
A bordo das unidades marítimas também existe uma hierarquia e uma cadeia de
comando que deve ser obedecida e respeitada por todos.
Apesar de existir vários setores ou departamentos a bordo, cada um dos seus
respectivos Supervisores, o Comandante ou o Gerente de Plataforma são as
autoridades máximas a bordo. Quando queremos solicitar alguma coisa, fazer
reclamação, etc., devemos primeiramente nos dirigir ao nosso superior hierárquico.
Este, caso não tenha autonomia para solucionar o problema, se dirige ao seu superior
hierárquico e assim sucessivamente, até chegar ao Comandante ou Gerente de
Plataforma que dará a resposta final.
Um local onde não são respeitadas as ordens e instruções superiores seria um caos,
uma bagunça total, onde cada um tomaria a decisão que quisesse, fazendo o serviço
que quisesse, podendo acarretar acidentes graves, brigas e conflitos, e, com certeza,
grande quantidade de re-trabalho por falta de comunicação e planejamento.
111
P á g i n a | 112
Flotel
Estrutura utilizada como
apoio. Em geral posicionada
ao lado de uma jaqueta
(plataforma fixa), interligada
por rampa, a fim de prover
reparos, mudanças
estruturais, deck,
alojamento, cozinha, etc.
Estes serviços são
realizados a bordo devido a
impossibilidade de se levar
uma plataforma fixa ao
estaleiro, onde estas obras
e reparos seriam efetuadas
com mais facilidade. Quando o flotel está atracado junto a plataforma, vários reparos
estarão sendo efetuados a bordo, aumentando o risco de acidentes. Todos devem estar
atentos a seguir na integra as determinações, todas as recomendações descritas na
Permissão para Trabalho. Qualquer dúvida ou irregularidade o serviço deve ser parado
e o responsável pela segurança deve ser informado.
112
P á g i n a | 113
Operação de Mergulho
É impossível uma eliminação total dos riscos numa operação de mergulho. O melhor
que se pode conseguir é a redução dos riscos a um nível que possa ser considerado
como aceitável (algo nem sempre consensual...). A avaliação de risco é uma ferramenta,
simples e direta, para auxiliar as atividades de mergulho, registrando os perigos
significativos, os riscos associados e quais as medidas tomadas para controlar esses
perigos, elevando os patamares de segurança para todos os envolvidos.
Navio Aliviador
O navio aliviador é um petroleiro que atraca na popa da FPSO para receber petróleo
que foi armazenado em seus tanques e transportá-lo para terra. A operação com navio
requer atenção de toda a tripulação. Vários riscos envolvem esta operação, tais como:
tensão dos cabos de amarração; ligação dos mangotes; operação de carregamento e
descarga; entre outros. Tais operações devem ser acompanhadas o tempo todo,
mantendo-se sempre pessoal de vigia.
113
P á g i n a | 114
Supply Boat
Supply-Boat
Termo dado à embarcação, geralmente um rebocador de alto mar sem dispositivos para
reboque ou manuseio, destinada aos transporte de material, granéis líquidos e sólidos
para as unidades off-shore.
Reparos a Bordo
114
P á g i n a | 115
115
P á g i n a | 116
Risers – tubos pelos quais são transportados o óleo e outros materiais extraídos do
fundo do mar
GERENTE DE INSTALAÇÃO
OFFSHORE
116
P á g i n a | 117
Sistema de Lastro
Os tanques de lastro são usados para
modificar a posição do Centro de
Gravidade a fim de corrigir o trim, a
banda ou para dar maior estabilidade
à unidade.
Os sistemas de lastro são projetados
para que possibilitem ao Operador de
lastro movimentar o lastro a fim de
manter a embarcação sempre
aprumada. As manobras são feitas
através das válvulas e redes do
sistema de lastro. O lastro é
deslocado até os tanques por
gravidade ou com auxilio de bombas.
O operador de lastro deve ter acesso
e conhecer toda a planta do sistema
de lastro.
117
P á g i n a | 118
118
P á g i n a | 119
Evacuação - Helicóptero
119
P á g i n a | 120
Escala de prioridade
Passarela de fuga (gangways);
Helicóptero;
Embarcação de apoio (Stand-by vessel);
Embarcações de sobrevivência rígidas;
Embarcações de sobrevivência infláveis;
Descida pelo costado (escada de quebra-peito);
Salto na água (último recurso).
120
P á g i n a | 121
121
P á g i n a | 122
Sistemas de lançamento
Turco fixo;
Turco de rebater; e
Lançamento por queda livre (free-hall).
122
P á g i n a | 123
Embarcando
A permissão para embarque é dada após verificação da baleeira. Isto porque caso haja
algum problema na baleeira, a tripulação e passageiros tem a possibilidade de
embarcação em outra.
A ordem para embarque e lançamento da baleeira é dada verbalmente pelo
Coordenador Geral da Emergência e executada pelo timoneiro.
Após o embarque, o timoneiro é o responsável por todos os procedimentos: Todos os
passageiros devem se sentar mais para popa possível para que o leme e o hélice fiquem
completamente mergulhados.
Todos devem:
Embarcar de maneira ordeira e disciplinada;
Usar as escotilhas de acesso definidas para embarque;
Deixar livres as escotilhas de acesso;
Sentar-se de modo a distribuir o peso uniformemente;
Prender-se aos cintos de segurança;
123
P á g i n a | 124
Ações extras a serem tomadas após arriar a baleeira quando houver fogo no mar
Fechar os dutos de ventilação;
Acionar o sistema de borrifo (sprinkler);
Acionar o sistema de suprimento de ar.
Afastando-se da instalação
Ao obter a permissão, o timoneiro arria a baleeira até a água puxando o cabo do controle
remoto. Esse cabo libera o freio e, por gravidade, a baleeira é arriada.
Quando a baleeira estiver flutuando, os gatos devem ser abertos, e o timoneiro deve
rumar para um local seguro e afastado da instalação, não navegando nem contra nem
a favor do vento, porque se houver algum problema na embarcação, o vento e as ondas
podem jogá-lo contra a instalação ou o empurrá-lo para baixo dela, ou ainda, ser
alcançada pelos gases tóxicos, fogo no mar, fumaça, escombros, etc. . .
124
P á g i n a | 125
Balsa salva-vidas
Luz de sinalização
Fitas refletivas
Recolhedor de
água de chuva Sanefas
Flutuadores
Ampola de Co₂
Guirlandas
Rampa de acesso
Classe II
Fabricadas com base nos requisitos acima, abrandados para uso nas embarcações
empregadas na navegação de mar aberto, entre portos nacionais.
Classe III
Para uso nas embarcações empregadas na navegação interior.
125
P á g i n a | 126
Dispõem de um cabo que sai do casulo e que deve ser amarrado a uma parte fixa do
navio ou instalação.
Este cabo é aduchado no interior da balsa e conectado a um cilindro de aço que contém
gás comprimido (CO² e N²).
Quando o casulo é lançado ao mar, o cabo atuará primeiro como dispositivo de
acionamento do cilindro de gás (cabo de disparo) e depois como cabo-guia que impede
a balsa afastar-se da unidade. Após lançada, o cabo de disparo deve ser puxado até o
final. Dois puxões fortes devem ser dados para acionar a válvula do cilindro de gás e
inflar a balsa.
Na balsa dotada de dispositivo hidrostático, denominada elo de ruptura. Desse modo,
se o navio ou instalação naufragar o cabo de disparo é tencionado até o final, acionando
o cilindro de gás e inflando a balsa. Isto fará o ponto fraco romper, liberando a balsa.
Fatos a considerar
A instalação ou navio está em chamas;
Há fogo no mar;
É possível escolher o bordo; e
Há perigo de escombros ao mar.
126
P á g i n a | 127
Liberação rápida
Os turcos para lançamento de
balsas salva-vidas devem ter
um gato para liberar a balsa
automaticamente quando ela
estiver flutuando, desde que a
trava de segurança tenha sido
retirada.
Quando o gato for conectado à balsa salva-vidas estiver próxima da água um cabo
vermelho preso a alavanca de travamento do gato pode ser puxado, liberando a trava
de segurança. O gato, porém, não liberará a balsa até o que o peso seja aliviado. Isso
127
P á g i n a | 128
Ponto de Reunião
POSTO DE ABANDONO
São locais onde as pessoas oriundas dos pontos de reunião são levadas quando do
abandono da plataforma, e aguardam nas áreas próximas aos turcos das baleeiras.
128
P á g i n a | 129
GERE CONFIANÇA!
NÃO ENTRE EM PÂNICO!
MANTENHA O AUTO-CONTROLE!
AJUDE OS OUTROS!
“Beber água salgada mata! Nunca beba água do mar, nem misture com água potável”
Quando o náufrago bebe água salgada, o sal fica acumulado em seu corpo, havendo
necessidade de água potável para dissolvê-lo nos rins, e posteriormente, eliminá-lo
através da urina.
Como em sobrevivência no mar não existe água potável em quantidade adequada para
hidratar o corpo, a própria água do organismo vai migrar para eliminar o sal acumulado.
Dessa forma, o náufrago que bebe água do mar agrava o seu estado de desidratação,
podendo inclusive morrer.
129
P á g i n a | 130
130
P á g i n a | 131
Artefatos pirotécnicos
São dispositivos de sinalização diurna ou noturna utilizados para localização de pessoas
e encontro de navios, plataformas, aeronaves, baleeiras e balsas salva-vidas. Eles
podem realizar um papel muito importante na localização das pessoas em perigo.
Os tipos de artefatos podem ser:
ADVERTÊNCIAS
Todos os artefatos pirotécnicos devem ser manuseados com cuidado. Eles podem ser
perigosos quando não forem seguidas as instruções de uso. Como há vários tipos de
pirotécnicos e fabricantes, sempre leia as instruções de operação antes de usá-lo.
Os sinalizadores a base de corante produzem uma mancha maior do que a do fumígeno
de 3 minutos e são mais visíveis pelas aeronaves. Acione seus dispositivos sempre na
posição favorável ao vento
EPIRB
A Rádio Baliza Indicadora de Posição de Emergência
(EPIRB) é obrigatória a bordo de navios e instalações
offshore móveis. Elas funcionam através de baterias e
transmitem sinais para os satélites INMARSAT e
COSPAS/SARSAT que fazem parte do sistema global
marítimo de socorro e segurança (GMDSS).
Este sistema é um esforço de cooperação
internacional de busca e salvamento e assegura
cobertura global 24horas por dia, contribuindo para
ajudar a salvar vidas humanas em emergência no mar.
131
P á g i n a | 132
SART
O Respondedor Radar, conhecido como Transponder
Radar, é requisitado pelo Sistema GMDSS em
conformidade com a Organização Marítima Internacional
(IMO) e deve ser levado para as embarcações de
sobrevivência. O SART é uma rádio baliza passiva até que
seja interrogada por sinais de radares. Ele transmite sinais
que aparecem em suas telas, como uma série de doze
pontos alinhados e equidistantes, indicando a direção do
respondedor.
Equipamentos de Sinalização
Espelho de Sinalização ou Heliográfico
132
P á g i n a | 133
Lanterna de sinalização
Apito
Refletor de Radar
4 SALVATAGEM E SOBREVIVÊNCIA
133
P á g i n a | 134
Alguns requisitos de
construção:
Ser fácil de vestir em até 1 minuto;
Ser confortável de usar;
Manter a boca e o nariz fora da água;
Ser capaz de corrigir uma pessoa com a face para baixo, reposicionando-a em até 5
segundos;
Permitir um salto de pelo menos 4.5 metros, sem dano à pessoa ou ao colete;
Ter uma cor facilmente visível e marcada com os símbolos do fabricante;
Ter um desenho do tipo que o torne difícil de ser vestido incorretamente; e
Ser equipado com fitas retro-refletivas, apito (que indica a posição do
naufrago/homem ao mar) e dispositivo luminoso.
Deverá haver pelo menos um colete salva-vida para cada pessoa nos alojamentos.
Fora do alojamento, os coletes salva-vida devem estar também disponíveis para pelo
menos 105% da lotação da unidade, em cada posto de abandôo. Deverão existir,
distribuídos a bordo, cartazes com informações de como vestir os coletes salva-vida.
Fitas refletivas
Ampola de Co₂
134
P á g i n a | 135
135
P á g i n a | 136
4.6 Natação
Nadar consome energia para iniciar a ação dos músculos. A perda de calor ocorrida
devido à imzersão na água será maior do que o calor que o corpo pode produzir,
resultando no desenvolvimento rápido de sintomas de hipotermia. Portanto, nadar não
é o método mais correto.
Se tiver que nadar, faça-o de modo a economizar o máximo de energia. Saiba que a
natação o resfria de modo extremamente rápido. Assim sendo, nade distâncias curtas,
como por exemplo, para alcançar uma balsa.
136
P á g i n a | 137
Nado em grupo
Posição HELP
HELP significa Heat Escape Leessening Position
(Posição de Redução de Perda de Calor), que deverá
ser assumida tão logo o desconforto ocasionado pela
sensação térmica, em virtude das condicionantes do
naufrágio.
No processo físico da transferência de calor, a área
entre as superfícies em contato é diretamente
proporcional à quantidade de calor trocado. Uma vez na
água, deve-se procurar assumir posições que permitam
reduzir a superfície corpórea exposta, de modo a
proteger as áreas da cabeça, lateral do tronco e virilha.
A pessoa usando um colete salva-vida tem um
dispositivo de segurança importante nas mãos. O colete
salva-vida lhe proporciona flutuabilidade, reduzindo o
risco de afogamento e permite concentrar e preservar o
calor do corpo. Quando for possível o uso de roupa de
sobrevivência, pode aplicar a posição com os joelhos
dobrados segurados pelas mãos, porém, se a pessoa
estiver apenas vestindo um macacão, a posição mais
confortável e garantida é com as pernas esticadas e os
braços cruzados sobre o tórax.
137
P á g i n a | 138
Posição HUDDLE
Caso o número de náufragos permita, ou exista um ferido, a posição huddle provê uma
maior proteção térmica ao ferido, além de aumentar a probabilidade de detecção visual
por uma unidade de busca e salvamento.
Círculo de Sobrevivência
Se não houver nenhum equipamento salva-vidas por perto e existirem várias pessoas
na água, a melhor opção é formar o círculo de sobrevivência.
Todos devem entrelaçar os braços entre si e projetar as pernas para o centro do círculo.
Esse círculo transforma um grupo em um alvo maior e é melhor para ser avistado por
qualquer unidade SAR. Além disso, possibilita uma visão de 360º, mantendo a moral do
grupo, reduzindo a perda de calor e oferece condições mais cômodas para um ferido ou
alguém que esteja sem colete.
138
P á g i n a | 139
O porte de objetos afiados como facas e ferramentas não são recomendados. Vindo do
mar, entre na balsa utilizando o bastante do flutuador, escada de quebra-peito,
andorinhos, etc.
A melhor opção é embarcar seco, método utilizado nas balsas chamadas de turcadas
ou, se houver a necessidade e possibilidade de saltar sobre a bolsa, só o faça da altura
de até 4,5 metros. Em hipótese alguma salte sobre a bolsa salva-vidas se outra pessoa
já estiver dentro.
* A balsa salva-vidas levará cerca de 60 segundos para inflar. Caso ela infle emborcada,
uma pessoa poderá desemborcá-la.
139
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Ao embarcar em uma baleeira é importante dirigir-se para longe das portas de acesso
para facilitar a entrada dos demais passageiros e reduzir o tempo de embarque. Uma
vez na baleeira pense no triplo “S”.
SENTE-SE!
SEGURE-SE (Coloque o cinto de segurança)
SILÊNCIO!
Fitas refletivas
Retinida com 25 m
Guirlandas
140
P á g i n a | 141
Referências:
a) Brasil. Matinha do Brasil. Manual de Sobrevivências – Imprensa Naval. Rio de Janeiro
1990.
b) REZENDE, Celso Antônio Junqueira. Manual de Sobrevivência no Mar. Rio Janeiro.
1992.
c) Wright, C. H. Survival at Sea: The Lifeboat and Liferaft. Liverpool: The James Laver
Printing Co. Ltd., 1986.
d) Lee, E. C. B. and Lee, K. Safety and Survival at Sea. London: W. W. Norton, 1980.
ANOTAÇÕES DO ALUNO
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P á g i n a | 142
01 – O que é colisão?
a) é um choque entre duas embarcações;
b) é um choque de uma embarcação contra um objeto que não seja outra embarcação;
c) é um choque lateral entre embarcações;
d) é uma explosão de grandes proporções.
02 – O que é abalroamento?
a) é um choque de uma embarcação contra um cais;
b) é uma colisão de uma embarcação contra um mergulhador;
c) é um choque de uma embarcação contra um banhista;
d) é um choque entre duas embarcações.
142
P á g i n a | 143
MÓDULO V
CONSCIENTIZAÇÃO DE PROTEÇÃO (CDP/P)
INTRODUÇÃO:
O ataque ao World Trade Center em 11 de Setembro de 2001 pode ser considerado como o
acontecimento no qual a comunidade internacional se deu conta, principalmente os Estados
Unidos da América, da necessidade de serem tomadas ações eficazes e conjuntas para deter
não só o terrorismo, mas qualquer ameaça, no nosso caso em particular, aos navios e aos portos.
Fonte internet.
O presente curso dará uma noção geral sobre a aplicação do código ISPS no Brasil e no mundo
e irá buscar conscientizar os alunos quanto à gravidade do problema da ameaça do terrorismo
internacional contra o tráfego marítimo e da importância da efetiva participação dos tripulantes
na proteção desta atividade e principalmente dos seus navios em particular.
Para fazer frente à ameaça do terrorismo internacional e dos inúmeros ilícitos que possam vir a
ser cometidos contra os nossos navios, além das medidas estabelecidas pelo código ISPS, é
necessária a conscientização geral para que os procedimentos ali descritos sejam realmente
eficazes.
143
P á g i n a | 144
1 CONSCIENTIZAÇÃO DE PROTEÇÃO
1.1 IMPORTÂNCIA DA CONSCIENTIZAÇÃO DE TODOS A BORDO EM
RELAÇÃO A PROTEÇÃO
Sem a efetiva participação de todos a bordo não teremos sucesso nessa empreitada. “Estamos
todos no mesmo barco”, nunca um ditado pôde ser tão bem aplicado quanto nesse momento
em que enfrentamos a ameaça de ataques e infiltrações de pessoas ou objetos ilícitos em nossos
navios. A proteção de navios, Unidades Marítimas (Offshore) e instalações portuárias será
diretamente proporcional à capacidade de se perceber antecipadamente qualquer intenção ilícita
e desestimular ou mesmo interceptar e capturar os potenciais executores antes que possam
concretizar qualquer uma dessas ações nocivas.
Para que isso seja possível, deverá ser parte da rotina de todos a bordo, desenvolver e por que
não treinar essa capacidade de percepção, a qualquer momento e em qualquer lugar, de tudo o
que se passa no interior e ao redor do navio.
Incidente de proteção significa qualquer ato suspeito ou situação que ameace a segurança de
um navio, inclusive de uma unidade móvel de perfuração “offshore”, de uma embarcação de alta
velocidade, de uma instalação portuária, de qualquer interface navio/porto, ou de qualquer
atividade de navio para navio, conforme definido na Convenção SOLAS (Salvaguarda da Vida
Humana no Mar). Já a falha de proteção seria a observação de uma irregularidade que poderia
gerar um incidente de proteção.
Determinar as pessoas que não estejam envolvidas na proteção da U.M. que saiam do
convés e se dirijam para os locais previstos na tabela mestra;
Em ambos os casos esta previsto, de acordo com o ISPS e a resolução A1079(28), a realização
de uma nova avaliação de proteção para verificar as falhas e implementar as devidas correções
ao plano de proteção da U.M.
144
P á g i n a | 145
Ações Contraterrorismo – Medidas ofensivas adotadas para prevenir, deter e responder aos
ataques terroristas.
Security – Proteção
Safety – Segurança
Incidente de Proteção – Significa qualquer ato suspeito ou circunstância que ameace ou resulte
propositalmente em prejuízo para a instalação portuária, navio ou a interface navio-porto
(SOLAS, cap XI-2).
145
P á g i n a | 146
Área do Porto Organizado – área compreendida pelas instalações portuárias, quais sejam
ancoradouros, docas, cais, pontes e píeres de atracação e acostagem, terrenos, armazéns,
edificações e vias de circulação interna, bem como pela infraestrutura de proteção e acesso
aquaviário ao porto tais como guias-correntes, quebra-mares, eclusas, canais, bacias de
evolução e área de fundeio que devam ser mantidas pela Administração do Porto (Lei nº
8630/93).
Port State - Inspetor de cunho administrativo que atua nos navios estrangeiros em nome da
Autoridade Marítima.
Flag State - Inspetor de cunho administrativo que atua nos navios brasileiros em nome da
Autoridade Marítima.
Alarme de Proteção do Navio – SSAS – Alarme silencioso existente no navio mercante, que
alerta a Autoridade Marítima por sinal via satélite, quando ocorrer qualquer ameaça ou incidente
de proteção contra o referido navio.
CONAPORTOS – Comissão Nacional das Autoridades nos Portos foi instituída pelo Decreto nº
7.861, de 6 de dezembro de 2012, com a finalidade de integrar as atividades desempenhadas
pelos órgãos e entidades públicas nos portos e instalações portuárias.
CON - Comando de Operações Navais – Órgão de direção operacional dos meios combatentes
da Autoridade Marítima no Brasil.
146
P á g i n a | 147
NEPOM – Núcleo Especial de Polícia Marítima (Núcleos da Polícia Federal existentes nos
principais portos brasileiros para atuarem contra ilícitos nos navios, portos e vias navegáveis até
o limite do mar territorial de 12 milhas).
SSO (Ship Security Officer) – Oficial de Proteção do Navio – responsável pelo ISPS a bordo
do navio.
Plano de Proteção do Navio- Ship Security Plan (SSP) – plano de proteção com as medidas
a serem seguidas para evitar atos ilícitos contra o navio, pessoas e carga.
Plano de Proteção da Instalação Portuária – Port Facility Security Plan (PFSP) – Plano de
Segurança Pública Portuária - plano de proteção com as medidas a serem seguidas para evitar
atos ilícitos contra as instalações, pessoas e cargas no interior de um porto.
Declaração de Proteção- Acordo celebrado entre dois navios ou entre um navio e um porto,
quando houver qualquer desnível de proteção entre eles, estabelecendo medidas que serão
tomadas de comum acordo para fortalecer essa interface contra ilícitos previstos pelo código
ISPS.
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- Transferência de bandeira;
- Mudança de proprietário;
1982 - Convenção sobre o Direito do Mar (Montego Bay) – adoção pela primeira vez do termo
“PIRATARIA”;
1988 - Convenção para a Repressão a Atos Ilícitos (Supression of Unlawful Acts – SUA) –
Adoção de ações judiciais, a fim de reprimir atos ilícitos contra a segurança da navegação
marítima e protocolo para a repressão de atos ilícitos contra a segurança de plataformas fixas
situadas na plataforma continental;
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- Resolução A1079(28)
Para os navios:
- Circular nº 5/2006 que dispõe sobre o Sistema de Alerta de Proteção do Navio (SSAS); e,
Para os portos:
Uma série de resoluções emitidas pela CONPORTOS (Comissão Nacional de Segurança nos
Portos, Terminais e Vias Navegáveis) normatiza o código ISPS nos portos brasileiros através de
várias resoluções.
c. Da fazenda;
e. Dos Transportes.
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A resolução no. 002 de 02/12/2002, a qual aprovou o Plano Nacional de Segurança Pública
Portuária (PNSP), que objetiva aperfeiçoar o sistema de segurança pública nos portos, terminais
e vias navegáveis, visando reprimir e prevenir o crime e a impunidade, aumentando a segurança
e a tranquilidade dos mesmos.
Além disso, ainda procura estabelecer medidas integradas, aperfeiçoando a atuação dos órgãos
e instituições voltadas à segurança pública nos portos, terminais e vias navegáveis, sob
supervisão das Comissões Estaduais de Segurança Pública nos Portos, Terminais e Vias
Navegáveis - CESPORTOS, que são compostas, no mínimo, por um representante dos
seguintes órgãos:
d. Administração Portuária; e
e. Governo do Estado.
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- Controlar estritamente o acesso para dentro e fora do navio e verificar a identificação de todas
as pessoas.
- Limitar e/ou restringir o acesso às áreas críticas do navio permitidas somente ao pessoal
autorizado.
- Levantar e/ou proteger todas as escadas, rampas e escada de portaló quando fora no uso;
- Iluminar o convés principal, todos os pontos de acesso e os bordos dentro e fora durante
períodos da escuridão.
- Verificar a integridade da carga e das provisões do navio para assegurar-se de que não foram
violadas.
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- Colocar pessoal adicional para assegurar que o perímetro do navio está constantemente sob
vigilância;
- Colocar luz adicional no convés principal, nas áreas do acesso e nos lados de dentro e fora
durante a noite;
- Posicionar as mangueiras de incêndio nas áreas do acesso e assegure-se de que elas possam
ser utilizadas rapidamente;
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Identificação do Cenário;
Fraquezas Identificadas;
Avaliação de Risco; e
Medidas Corretivas.
Violação de Proteção;
Incidentes de Proteção;
Falhas de proteção .
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PLANO DE CONTINGÊNCIA
Os planos de contingência incluem estratégias e ações definidas para lidar com variações
específicas de pressupostos, resultando em um problema particular, de emergência ou estado
de coisas. Eles também incluem um processo de acompanhamento e um roteiro para iniciar as
ações planejadas. Eles são necessários para ajudar as companhias, navios ou indivíduos para
se recuperarem de incidentes graves no menor tempo e com as menores consequências
possíveis.
Fonte internet.
No mar, os navios são os mais vulneráveis ao ataque quando navegando perto da terra e ao
passar através dos canais estreitos onde a sua manobrabilidade é limitada.
Os piratas procuram roubar todos os artigos valiosos em um navio ou mesmo o próprio navio.
Deve-se evitar o transporte de grandes somas de dinheiro a bordo ou artigos de valor. Se os
piratas tiverem conhecimento sobre tais valores, poderão ser motivados a realizar um ataque.
Os piratas são conhecidos por monitorar as comunicações, de forma que discutir informações
sobre a carga ou artigos de valor a bordo do navio deve sempre ser evitado. Os Tripulantes que
vão para terra devem também ser recomendados a não discutir detalhes sobre a carga, horários
de manobras, equipamentos de proteção existentes ou o itinerário do navio.
Os navios menores e os navios com poucos tripulantes são os mais vulneráveis aos ataques,
então nesses navios, a atenção deve ser redobrada.
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Os piratas podem simular uma situação de socorro como um truque para tomar conta de um
navio. Como consequência, qualquer barco ou navio, como barcos de pesca, por exemplo,
deverão ser considerados como ameaças potenciais.
Em áreas de risco, se o Comandante considerar trazer pessoas a bordo, somente uma pessoa
de cada vez deverá ser embarcada. A proteção deve estar em um nível elevado de alerta com
os vigias mantidos em todos os bordos do navio.
Fonte internet.
O terrorismo torna-se uma ameaça potencial aos navios e ao transporte marítimo porque um
navio pode ser usado:
Sequestro é a apreensão forçosa de um navio por terroristas ou por piratas. Em regra geral,
durante um sequestro, quanto mais tempo passar sem ocorrer um incidente melhor.
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Nunca resistir aos terroristas ou sequestradores a menos se houver uma situação clara
de ameaça de vida;
Não tentar negociar com os atacantes a menos que dirigidos por ajuda externa;
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Fonte internet.
Fonte internet.
Os seguintes procedimentos devem ser observados no caso de receber uma ameaça de bomba
por telefone:
Permanecer calmo;
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Pedir que o autor da ameaça repita a mensagem e procurar gravar todas as palavras
que foram ditas por ele;
Não desligar o telefone se a chamada tiver sido realizada a partir de telefone interno do
navio.
Fonte internet.
Os componentes da equipe que irão realizar a busca deverão estar familiarizados com
as áreas que irão procurar, o que irá facilitar a identificação de objetos novos ou
incomuns;
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Os componentes da busca deverão ser treinados para saber o que fazer se uma bomba
for localizada; e - Após a localização da bomba, a busca deverá continuar, pois poderá
haver uma segunda bomba ou dispositivo incendiário.
Os Governos Contratantes
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A Companhia
A Companhia deverá assegurar que seus navios possuam um plano de proteção aprovado e
sejam certificados. O plano de proteção do navio deverá incluir uma declaração explícita
enfatizando a autoridade do comandante.
As Unidades Marítimas
As U.M. deverão cumprir os requisitos relativos aos níveis de proteção estabelecidos pelos
Governos Contratantes e cumprir os procedimentos constantes de seus respectivos planos de
proteção para prevenir incidentes de proteção, tais como:
Monitorar áreas de acesso restrito a fim de assegurar que somente pessoas autorizadas
tenham acesso às mesmas;
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Fonte internet.
Um oficial de proteção do navio deverá ser designado para cada navio sendo de sua
responsabilidade:
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Fonte internet.
A Companhia deverá indicar uma pessoa como Coordenador de Proteção da Companhia para
um ou mais navios, sendo de sua responsabilidade:
Assegurar que o plano de proteção do navio seja alterado a fim de corrigir falhas;
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Outras pessoas
Todas as outras pessoas dos navios/Unidade Marítima ou instalações portuárias devem ter
conhecimento e estar familiarizadas com as disposições relevantes dos respectivos planos de
proteção (SSP/ PFSP).
2 AMEAÇAS A PROTEÇÃO
2.1 Atuais Ameaças e Técnicas Utilizadas para Burlas as Medidas de
Proteção.
Fonte internet.
A Pirataria vem ocorrendo em alto mar, como nos ataques que atualmente estão ocorrendo na
costa da Somália, no golfo de Aden e proximidades do porto de Singapura, no estreito de Málaca
e os Assaltos armados são os que ocorrem em áreas portuárias.
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O Contrabando é uma atividade criminosa que pode resultar em sérios prejuízos financeiros e
legais ao Armador e tripulação do navio. Os contrabandos mais comuns envolvem as drogas e
armas, que podem ser escondidas nos mais diversos locais de bordo ou disfarçadas no meio da
carga transportada.
O Roubo de Cargas é um problema antigo vivido pelo transporte marítimo e continua a infligir
danos materiais e financeiros. Apesar de normalmente não ser de caráter violento ou político,
esse assunto continua com risco alto na indústria marítima atual.
Vários ataques realizados contra navios mercantes reforçaram ainda mais a necessidade de
serem estabelecidas medidas de proteção como o código ISPS, entre outros, podemos citar:
O ataque ao navio de passageiros italiano Achille Lauro em 1985, o sequestro do navio japonês
Alondra Raibow em 1999, o ataque com botes bomba suicidas contra o destroyer norte
americano USS Cole em 2000 e contra o navio tanque frances Limburg em 2002, em fevereiro
de 2004, o ataque ao SuperFerry 14 nas Filipinas em que explosivos colocados em uma TV de
bordo resultaram na morte de 116 pessoas e se tornando o maior ataque terrorista contra um
navio na história, o sequestro do navio americano Maersk ALABAMA em 2009 e diversos outros
ataques em sequência que demonstram o alto nível de ameaças contra o comercio marítimo em
todo o mundo e principalmente no litoral da África (Somália, golfo de Aden, Nigéria) e
proximidades de Singapura (estreito de Málaca).
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Para burlar ou contornar as medidas de proteção de um navio poderão ser utilizadas diversas
técnicas como algumas a seguir descritas:
- Emprego de documentos falsos (as fotografias das identidades devem ser comparadas com
o portador, pode haver corte e cola e as maquinas copiadoras modernas reproduzem com
perfeição qualquer tipo de documento, inclusive papel moeda), conhecimentos de embarque,
ordens de serviço, passagens, autorizações, etc., todo cuidado é pouco, no caso de suspeita de
adulteração chamar as autoridades policiais locais.
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Uma arma de fogo é um artefato que lança um ou muitos projéteis, geralmente sólidos, em alta
velocidade através da queima de um propelente confinado. Este processo de queima subsonica
é tecnicamente conhecido como deflagração, em oposição a combustão supersônica conhecida
como detonação.
Fonte Internet
Em armas de fogo mais antigas, o propulsor era tipicamente a pólvora negra ou a cordite, mas
nas armas de fogo modernas usa-se a pólvora sem fumaça ou outros propelentes. A maioria das
armas de fogo modernas (com a notável exceção das armas de alma lisa) tem canos estriados
(ranhuras internas) para dar giro ao projétil visando dar melhor estabilidade ao vôo do mesmo.
Armas Curtas: São armas de cano curto, que podem ser disparadas com apenas uma mão, tem
precisão e alcance limitados. Podem ser ocultadas num bolso ou jaqueta.
Os revólveres são armas pequenas (algumas nem tanto), de ação manual (o cão, ou martelo,
vai para trás e depois volta, disparando quando se puxa todo o gatilho), municiado através de
um tambor.
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Fonte internet.
As pistolas são quaisquer tipos de armas de disparo simples (ou semi-automática) que pode ser
disparada com precisão apenas com uma das mãos. São semelhantes aos revólveres, mas a
ejeção automática de cápsulas e o armamento automático do cão após cada disparo melhoram
o seu desempenho; e a utilização de pentes melhora sua capacidade.
Abaixo uma pistola “Desert Eagle” israelense, a mais potente da categoria, dispara
munições de calibre .50 e seu impacto pode ser mais forte do que a de certos fuzis.
As submetralhadoras são quaisquer tipos de armas que podem ser disparadas de forma
automática ou semiautomática, utilizando apenas uma das mãos.
São bem menores do que as metralhadoras e utilizam a mesma munição das pistolas, permitindo
até mesmo a troca de munição.
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Fonte internet.
A MP5, alemã, é a mais usada por forças policias do mundo inteiro
por ser curta e eficiente para uso em ambientes confinados.
Fonte internet.
As escopetas são espingardas sem coronha (apoio para o ombro), com cabo de pistola e cano
curto ou serrado, de alma lisa (cano não raiado), que dispara balotes e cartuchos. Estas armas
são devastadoras em combate a curta distância, mas perdem consideravelmente sua eficácia à
medida que a os alvos se distanciam.
Fonte internet.
Armas Longas: São armas de fogo com cano longo, com maior alcance e precisão, mas menos
mobilidade para tiros rápidos. Devem ser disparadas com as duas mãos e só podem ser
ocultadas em um, sobretudo ou capa.
Os fuzis são armas de cano longas empregadas como armamento de dotação individual dos
combatentes de infantaria dos exércitos modernos.
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Os principais fuzis do mundo são os AR-15, M4A1 (EUA) e o AK-47(Russo), este sendo
considerado por muitos um dos fuzis mais confiáveis e mortais do mundo, sendo a arma mais
utilizada em conflitos no oriente médio e na África.
Fonte Internet
Fonte internet.
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Fonte internet.
Os rifles são armas de grande precisão e longo alcance que utilizam munição de fuzil.
Normalmente são semiautomáticos ou de ferrolho. Disparam balas de fuzil.
Fonte internet.
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As metralhadoras são armas pesadas com altíssima cadência de disparo e recuo, geralmente
fixas ou utilizadas com um tripé. Apesar de utilizar munição pesada como os rifles, fuzis e
carabinas, sua munição não é compatível com aquelas armas, pois é disposta em cintas no
alimentador ou carregadores especiais.
Fonte internet.
As espingardas são armas de cano longo, não raiado, que disparam balotes ou cartuchos. As
principais limitações dessa arma são o curto alcance de seus disparos e a pouca penetração de
seus projéteis. Devido ao seu grande tamanho e peso e ao fato de serem disparados em um
cano de alma lisa (sem raias), não possuem muito alcance.
Fonte internet.
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É utilizado por grupos de resistência do Iraque, da Palestina, (Hamas), do Líbano ( pelo grupo
xiita Hezbollah), sendo também utilizado por alguns exércitos.
Fonte internet.
Bombas ou Artefatos Explosivos Improvisados (IED) e/ou ameaças, tem sido os mais
comuns e mortíferos métodos de ataque terrorista na atualidade. Terroristas comumente se
utilizam de artefatos montados de itens comuns difíceis de serem rastreados e de custo
relativamente baixo. Podem ser montados facilmente momentos antes de sua detonação e
utilizam componentes facilmente obtidos no comércio.
Uma bomba ou ameaça de bomba a bordo terá um efeito imediato como a imobilização do navio
e do porto, se atracado, até a completa certeza de sua desativação ou remoção.
Uma ameaça poderá ser feita através de telefone, e-mail, gravação, MSN ou internet e muitas
vezes o objetivo principal é criar uma situação de pânico a bordo.
Fonte Internet
Explosivos – Causam danos por fragmentação, calor e onda de sopro, normalmente causando
em decorrência um incêndio secundário.
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Fonte Internet
Poderão ser despachados ao navio através de entregas em mãos, correio, veículos diversos
(carros, caminhões, barcos, aeroplanos), lançadores á distancia, dispositivos flutuantes, minas,
escondido em víveres, cargas ou homens bomba.
Sua preparação poderá ser realizada a a partir de explosivos militares furtados ou obtidos no
mercado negro, altos explosivos removidos de material bélico, minas, granadas, explosivos
comerciais roubados ou misturas explosivas improvisadas tais como: explosivos plásticos (C-4
ou Semtex), TNT, solução de nitrato de amônia e óleo combustível (ANFOS), pólvora negra,
pólvora sem fumaça, cloreto de sódio/potássio (mistura incendiária).
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Muitos locais de bordo podem ser utilizados para esconder armas, substâncias perigosas e
ilegais:
cabines.
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banheiros e chuveiros.
conveses.
praças de máquinas.
Revista de Pessoas
Fonte internet.
Você pode ter que revistar ou mandar revistar pessoas. Sendo possível, evite humilhá-las e faça
a revista em compartimento reservado. Primeiro saiba o que procurar.
Em princípio, você procurará por armas; estas costumam ser conduzidas na cintura, sob as
axilas, nas canelas ou mesmo nos bolsos. Você pode estar procurando drogas ou outros objetos.
A revista é similar, porém drogas e pequenos objetos podem se ocultos até em orifícios do corpo.
Em casos de extrema ameaça, nenhuma revista será completa sem despir o revistado e
examinar suas roupas, mas é necessário manter o equilíbrio e saber que, por vezes, o rigor
excessivo na revista traz mais malefícios do que benefícios!
Revista de Bagagens
Tal como nas revistas em pessoas, você deve saber o que procurar. As armas são conhecidas
por todos, e já estão descritas acima. As drogas têm aparência mais comum, (a cocaína refinada
parece com açúcar, a pasta de cocaína se parece com massa de vidraceiro e a maconha com
folhas de mandioca meio secas), mas o cheiro característico das mesmas costuma denunciá-
las. Explosivos podem ser acondicionados em potes e frascos de aparência inocente, mas os
dispositivos de acionamento são mais difíceis de esconder. Procure por estes.
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Revista de bagagem
Fonte Internet
Você deve ser cuidadoso e verificar a existência de compartimentos ocultos ou secretos nas
malas, mochilas e objetos. A revista não depende somente da sorte. Depende também de sua
habilidade e treinamento.
Fonte internet
As seguintes medidas devem ser tomadas para a condução de uma busca a bordo do navio:
- A coordenação de qualquer busca a bordo deverá ser supervisionada diretamente pelo SSO
ou outro Oficial designado pelo Comandante.
- É essencial a utilização de uma planta dos compartimentos e conveses do navio para que a
busca seja realizada de forma organizada e meticulosa e nenhum local deixe de ser
inspecionado.
- A busca deverá ser organizada, se necessário e quando possível, com ajuda externa.
- Os participantes da busca deverão estar familiarizados com as áreas de busca, o que irá facilitar
a identificação de objetos novos ou incomuns.
- As buscas devem ser conduzidas aos pares, com uma pessoa que verificará os locais altos e
a outra procurará nos locais baixos.
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Oficiais se alguma coisa for encontrada. Quando houver ameaça de explosivos os equipamentos
de comunicação deverão ser protegidos contra emissão de faíscas.
- Os observadores deverão ser treinados para saber o que fazer se uma bomba for localizada.
- Mesmo que uma bomba seja encontrada, a busca deverá continuar, pois poderá haver outra
bomba ou dispositivo incendiário.
• Trabalhar em equipe.
Caso se conheça o local onde se encontra o artefato explosivo, disseminar um aviso geral
alertando aos tripulantes e instruindo sobre procedimentos a serem seguidos (ex.: não usar
celulares, não produzir chamas, etc.).
A proteção do navio requer que todos sem exceção estejamos atentos ao cenário que nos
envolve. A proteção contra atos de terrorismo requer muito mais conhecimento do que o possível
de ser passado em nosso curso. Por outro lado não temos a intenção de formar especialistas em
segurança e sim conscientizar os futuros tripulantes para o exercício de suas funções de
proteção a bordo dos navios.
• Ladrões, a sua motivação é o lucro financeiro. Nesse sentido, tenderão a evitar confrontos e a
priorizar sua segurança pessoal.
• Assassinos e sabotadores sem motivação ideológica, são movidos normalmente pelo desejo
de vingança.
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• Os neuróticos sofrem de depressão e conflitos, ficam ainda ligados na realidade e não chegam
a ser insanos. Com este tipo de malfeitor é possível conduzir uma negociação.
• Os psicóticos podem sofrer delírios. Por momentos podem vivenciar a realidade e sentir culpa,
nesse momento podem agir com alguma racionalidade.
• Os psicopatas, sem sentimentos de culpa, com certezas absolutas e convicção que podem
vencer o sistema, dificilmente cederão.
Ativistas radicais
O que os distingue dos demais é agirem em nome de um ideal. Tem, tipicamente, as seguintes
motivações :
• Os radicais propriamente ditos querem “dar o troco”, agem em nome de uma causa. Estes nem
sempre procurarão sobreviver, e podem se tornar terroristas suicidas.
Fonte internet.
Quando dispuser de detector de metais e até de raios X, é claro, sua revista será muito facilitada.
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Vendedores suspeitos.
As medidas observadas normalmente serão aquelas que estão descritas no plano de proteção
do navio, entretanto ao passar por áreas de risco, as seguintes medidas adicionais deverão ser
observadas:
Retirar ferramentas fixadas nas anteparas que podem ser empregadas pelos invasores
tais como machados de CAV;
Dispor mangueiras de incêndio em ambos os bordos para serem usadas para afastar
aproximações indesejáveis;
Os navios se tornaram presas mais fáceis nos dias atuais, a partir do momento em que meios
de comunicação cada vez mais eficientes permitem uma coordenação maior entre os
informantes do navio e os executores da ação ilícita contra o mesmo. Todos sabem da facilidade
com que espiões ou “hackers” podem obter informações sobre pessoas e empresas com
consequências muitas vezes desastrosas para as suas vítimas.
Dessa forma, não se faz necessário ressaltar que os prováveis futuros atacantes de um navio
irão procurar obter o maior número de informações possíveis sobre a sua derrota, carga, número
de tripulantes e equipamentos de proteção disponíveis. Para evitar que tais informações caiam
em mãos erradas é fundamental que cada um se conscientize da importância de observar o
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maior sigilo possível sobre essas informações e evitar falar, comentar, enviar mensagens escritas
ou faladas que possam vir a ser usadas contra o seu navio.
a) Se não forem mais necessários, os conteúdos existentes em qualquer mídia reutilizável que
for removida da companhia/navio devem ser apagados.
b) Deve ser exigida autorização para remover qualquer mídia da companhia/navio e devem ser
mantidos os registros de tais remoções. c) Todas as mídias devem ser armazenadas em um
ambiente seguro. Todos os procedimentos e níveis de autorização devem ser claramente
documentados.
Os documentos podem conter várias informações sensíveis e os seguintes controles devem ser
considerados para proteger a documentação contra acesso não autorizado:
O Código ISPS estabelece que o CSO, SSO e PFSO tenham sua formação de proteção
ministrada sob currículo aprovado pelo Governo Contratante..
Os treinamentos e exercícios deverão ser conduzidos com a presença do SSO pelo menos uma
vez a cada três meses ou quando houver uma troca de tripulantes envolvendo uma parte
significante da tripulação, no sentido de assegurar a execução do Plano de Proteção do Navio.
A tripulação deverá também estar envolvida em um exercício com a presença do CSO pelo
menos uma vez por ano. Registros de todos os treinamentos deverão ser feitos no Livro de
Proteção do Navio. Um Programa de Treinamento, elaborado pelo SSO em conjunto com o CSO,
contendo todas as tarefas indicadas acima e os períodos em que os exercícios deverão ser
realizados deverá ser desenvolvido a anexado no Plano de Proteção do Navio.
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REFERÊNCIAS:
CIAGA, Apostila do Curso Oficial de Proteção do Navio 2013. Rio de Janeiro, 2013.
IMO, Convenção Internacional para Salvaguarda da Vida Humana no Mar, 1974-88. London,
2008.
ANOTAÇÕES DO ALUNO
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