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TROPICAIS
T HUET
4. Não transite pelas áreas de treinamento sem previa autorização. Use o EPI nas
áreas recomendadas;
5. Os alunos são responsáveis por seus objetos de valores. Armários com cadeado e
chaves estarão disponíveis. A ICN não se responsabiliza por quaisquer perdas ou
danos;
10. Os alunos devem seguir instruções dos funcionários do ICN durante todo o tempo;
12. Gestantes não poderão realizar os treinamentos devido aos exercícios práticos;
13. Se, por motivo de forca maior, for necessário ausentar-se durante o período de
treinamento. Seu período de ausência não poderá extrapolar o limite da carga horaria
da Disciplina, será motivo para desligamento;
INTRODUÇÃO
1.0 HISTÓRICO.......................................................................................................08
A experiência mostra que não há dois acidentes iguais envolvendo aeronaves, dessa
forma é impossível planejar cada contingência. No entanto o treinamento é de suma
importância para aumentar as chances de sobrevivência no caso de um sinistro,
embora não garanta completamente a sobrevivência das pessoas se houver queda do
helicóptero.
- Desorientação;
- Pânico;
- Conhecimento;
- Treinamento;
- Preparação; e
- Atitude.
Este curso tem como propósito fornecer conhecimento para que os passageiros e
tripulação saibam como proceder na queda do helicóptero no mar e estejam aptos de
cuidar de si e de outros sobreviventes até a chegada do resgate.
PÚBLICO ALVO
A primeira ideia pouco prática de um helicóptero foi concebida por Leonardo da Vinci
no século XV, mas esquecida até a invenção do avião no século XX
Helixpetron
VS-300
Tripulantes: 01
Motor: Franklin 90Hp
Peso: 522 Kg
No início da década de 1940 Igor Sikorsky esteve na base do aparecimento do
Sikorsky R4. Em 1946, foi lançada a produção do Bell 47B, que atingia uma velocidade
de 140km/h, com duas pessoas a bordo.
Desta forma, o helicóptero é um meio de transporte que tem evoluído. Depois de ter
sido usado ora em termos civis, ora para fins militares, adquiriu um estatuto especial
entre outras formas de transporte. Acaba, assim, por se revelar fundamental para
situações de salvamento, de guerra ou mesmo como meio de transporte de luxo, bem
como o principal meio de transporte para indústria offshore.
2. DEFINIÇÃO DE HELICÓPTERO
Do grego hélix (espiral) e ptéryks (asa) — é uma aeronave de asas rotativas, mais
pesada que o ar, propulsada por um ou mais rotores horizontais maiores (propulsores)
que, quando girados pelo motor, criam sustentação e propulsão necessárias para o
vôo.
Comparando com os aviões, os helicópteros são muito mais complexos, mais caros na
compra e na manutenção e operam com reduzida velocidade, com pouca autonomia e
com pouca capacidade de carga. A vantagem obtém-se na capacidade de manobra:
helicópteros, pois eles podem parar, inverter a trajetória e, acima de tudo, podem
decolar e pousar com voo vertical. Dependendo do reabastecimento e da quantidade
de carga, um helicóptero pode viajar para qualquer lugar desde que haja espaço no
local de aterrissagem.
Instituto de Ciências Náuticas ‐ ICN 9 www.cienciasnauticas.org.br
3. FUNCIONAMENTO DO HELICÓPTERO
A explicação comum, ou do caminho mais longo, diz que a parte superior de uma asa
é mais curva que a parte inferior. As partículas de ar que se aproximam do bordo de
ataque da asa devem percorrer o caminho por cima ou por baixo da asa. Suponhamos
que duas partículas próximas se separem no bordo de ataque e se reagrupem depois,
no bordo de fuga da asa. Visto que as partículas que se deslocam na parte superior
percorrem uma distância maior em igual tempo, elas devem se mover mais
velozmente.
Para lidar com todas essas tarefas, o rotor precisa ser muito forte. Ele deve ser capaz
de ajustar o ângulo das pás do rotor a cada giro do cubo do rotor. A ajustabilidade é
fornecida por um dispositivo chamado conjunto do prato oscilante, como mostrado
nesta fotografia:
3.5.1 Coletivo
Localizado do lado esquerdo dos pilotos, tem por finalidade aumentar de uma só vez,
isto é, coletivamente o passo das pás do rotor principal, provocando um aumento na
força de sustentação em todas as pás simultaneamente.
3.5.2 Cíclico
Os pedais de direção, ou pedais anti-torque, são comandados pelos pés do piloto para
mudar o passo das pás do rotor de cauda, com a finalidade de controlar o efeito do
torque do rotor principal e dar direção à aeronave.
Quando se aplica a potência sobre o rotor para fazê-lo girar, constata-se que a
fuselagem tende a girar "em torno do rotor" no outro sentido: é a lei física da ação e da
reação, cujas principais manifestações são:
- Quando um fusível dispara um projétil, ele o empurra para frente por força dos gases
liberados pela pólvora, mas sofre um esforço igualem sentido contrário, "o recuo".
- Uma turbina de avião empurra para trás grande quantidade de gases o que provoca
sobre ele próprio um empuxo para frente: é a propulsão a jato.
- Os pilotos sabem que nos aviões à hélice com motor possante, é preciso ter cuidado
com a tendência do avião a girar em torno da hélice quando se libera a potência: é o
torque que é compensado pela ação dos ailerons.
Com grande frequência, o primeiro contato que uma pessoa tem com a atividade
offshore, envolve voar de helicóptero.
Para os helicópteros que operam no meio offshore, são exigidos que possuam dois
motores e se não possuírem um design anfíbio com flutuabilidade, que sejam providos
com flutuadores infláveis ou fixos.
As aeronaves que fazem vôos transoceânicos são operadas pelo piloto e o co-piloto
devidamente habilitados pela autoridade aeronáutica.
Todos nós temos limites que não podem ser superados. Conhecendo-os e respeitando-
os certamente estaremos reduzindo a contribuição do fator humano no acidente.
Durante o procedimento de chek-in é explicado que certos itens são proibidos a bordo
da aeronave ou da instalação offshore.
• Arma de fogo
• Drogas
• Garrafas de gás
• Explosivos
• Material radioativo
• Material magnético
4.4 Briefing
- Vídeos,
- Cartões;
- Piloto;
Cartões
Lembre-se:
- Aproximação/Afastamento – Autorização;
- Ações de Emergência;
- Fumo;
- Restrições Médicas.
PERIGO
Aproximação Aproximação
Segura Segura
PERIGO
PERIGO
IMPORTANTE
“Não infle o colete a bordo para que não haja obstrução em caso de fuga”.
• Não deixe objetos soltos durante o embarque: casacos, bonés, cachecol e etc.
• Não fumar.
• O tipo do helicóptero.
• A forma da aeronave.
Em alguns casos, após o pouso, o passageiro não deve abrir as portas do helicóptero,
este é o trabalho do encarregado local pelo pouso. Não remova o cinto de segurança
ou deixe a aeronave até ser instruído. Uma vez fora da aeronave, não fique
divagando,recolha a sua bagagem, se necessário e se afaste da área de pouso
imediatamente e de maneira ordenada.
- Tempo; e
- Condições marítimas.
• Falha no motor.
• Fogo no motor
6. PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA
A preparação para a queda com aviso consiste de 5 passos. Eles são designados para
prevenir problemas e eliminar riscos a você e outros passageiros, preparando-os
mentalmente para o impacto.
Os passos são:
- Cintos de segurança;
- Identificar saídas;
- Itens soltos;
- Colete salva-vidas; e
• Se certifique que os seus pés não estão embaixo do seu assento e nem do
assento da frente (os assentos podem colapsar no impacto).
• Não abra as saídas de emergência até que seja instruído pelo piloto/co-piloto, na
ausência das instruções do piloto ou por iniciativa própria, mesmo quando o
helicóptero estiver seguramente flutuando. As portas e janelas quando ejetadas
muito cedo, podem transformar um pouso forçado controlado na água em um
desastre.
Uma vez que a saída de emergência designada tenha sido aberta, a balsa salva-vidas
pode ser deflagrada. Em alguns casos, este procedimento pode acontecer
automaticamente e se o lançamento for manual, deverá ser executado pelo piloto/co-
piloto ou pelo passageiro.
Uma vez deflagrada, a balsa será mantida próxima a porta de emergência pelo cabo de
acionamento, com a finalidade de facilitar o embarque. Os passageiros que estão no
interior, devem seguir as instruções emanadas e se moverem para a porta de saída, de
maneira ordenada para não comprometer a estabilidade do helicóptero.
- Reunir sobreviventes;
Uma vez embaixo da água e de cabeça para baixo, as pessoas irão experimentar uma
desorientação e por isso é importante que previamente o passageiro se familiarize com
o sentido de liberação do cinto de segurança (para direita ou esquerda) e o sentido de
liberação das saídas de emergência.
O seu piso está localizado entre as duas câmaras de flutuação e algumas balsas
podem ser deflagradas em qualquer posição, já que a cobertura é acondicionada em
volta da balsa e pode ser levantada em qualquer direção (para cima/baixo). Os
equipamentos podem ser recuperados por um cabo (palamenta, cilindro de CO2 ).
O equipamento a seguir esta disposto nas balsas de bordo para uso em situação de
emergência. Esse equipamento deve estar disponível conforme determinado pelas
exigências dos organismos internacionais.
- Apito;
- Aro Flutuante;
- Bomba Manual;
- Bússola;
- Canivete Flutuante;
- Toldo;
- Foguetes de Sinalização;
- Cilindro de CO2;
- Estojo de pesca;
- Estojo de reparos;
- Esponja;
- Lanterna de mão;
- Livreto de instrução;
- Luz de localização;
- Manual de sobrevivência;
- Pilhas;
- Pó marcador de mar;
- Remo;
Os helicópteros comerciais que fazem vôo sobre a superfície do mar carregam certos
equipamentos de emergência, que na ocorrência de emergências, são empregados
para contingenciar as emergências e para a segurança dos passageiros e tripulantes.
Extintor de incêndio:
COSPAS – SARSAT
Os pirotécnicos devem ser manuseados com cuidado, pois eles podem ser muitos
perigosos se usados fora da instrução ou por brincadeiras de mau gosto.
Para situação que exijam que um sinal seja visto a média e longa distância, o foguete
paraquedas deve ser usado. A cerca de 300m de altura, ele libera um artefato que
desce aceso suspenso por um paraquedas e queima durante, no mínimo, 40 segundos
produzindo luz vermelha intensa (30.000 cd). A vantagem da altura é que ela aumenta
a distância e o sinal pode ser visto em boas condições de visibilidade até uma distância
de 45 milhas. Entretanto uma parte da precisão fica sacrificada uma vez que o artefato
é colocado pelo vento. Um foguete paraquedas nunca pode ser usado se aeronaves
estiverem nas proximidades, pois são uma ameaça a segurança das mesmas. Eles
poderão, no entanto, permitir que qualquer embarcação na área da busca se oriente no
rumo a seguir, aproximando-se dos sobreviventes que podem, então, usar outros
meios de atrair atenção. Apropriado para o uso noturno, mas durante o dia em
condições especiais, tais como dia nublado ou ao anoitecer, esse pirotécnico poderá
também ser utilizado.
Esse tipo de sinal pode ser usado também de dia em condições especiais ou
propriamente à noite para indicar posição a qualquer unidade que possa prestar apoio
de resgate que estiver razoavelmente próximo aos sobreviventes.
O artefato queima como uma luz vermelha extremamente brilhante que dura no mínimo
60 segundos, podendo ser vista, em boas condições de visibilidade, até uma distância
de 5 milhas.
As chances de resgate pelo ar, entretanto, aumentam com o uso desses recursos.
A velocidade de resposta é a chave para o resgate com vida de uma pessoa que esteja
na água. Dependendo da temperatura da água, a imersão de alguns minutos pode ser
suficiente para matar uma pessoa por hipotermia. Para se ter uma estimativa do tempo
de sobrevivência de uma pessoa imersa na água, sem proteção adequada, de acordo
com a temperatura do meio aquático, podemos consultar o quadro que se segue.
ESTIMATIVA DO TEMPO DE
TEMPERATURA DA ÁGUA (˚C) SOBREVIVÊNCIA DE UMA PESSOA
IMERSA NO MAR (HORAS/MINUTOS)
ABAIXO DE 1,6 MENOS DE 15 MINUTOS
1,6 a 4,4 MENOS DE 1h 30min
4,4 a 10 MENOS DE 3h
10 a 15,6 MENOS DE 6h
15,6 a 21,1 MENOS DE 12h (DEPENDENDO DA
RESISTÊNCIA INDIVIDUAL)
ACIMA DE 21,1 INDEFINIDO (DEPENDENDO DA
FADIGA DO HOMEM)
Assim, a atitude correta para a pessoa que estiver dentro da água é reduzir os
movimentos, procurando proteger as áreas onde ocorre maior perda de calor do corpo,
ou seja, cabeça, pescoço, axilas e virilha.
Havendo algum objeto com flutuabilidade nas proximidades, a pessoa deve procurar
utilizá-lo como uma boia, a fim de retirar a maior parte do corpo possível de dentro da
água.
Instituto de Ciências Náuticas ‐ ICN 42 www.cienciasnauticas.org.br
Lembre-se, a água rouba calor cerca de vinte e quatro vezes mais intensamente que o
ar na mesma temperatura, em decorrência de sua condutividade térmica.
A pessoa dentro da água não deve retirar as roupas, pois a água que fica contida entre
as vestimentas e o corpo rapidamente adquire a temperatura corporal, funcionando
como um isolamento térmico.
A melhor atitude da pessoa dentro da água é não nadar e aguardar que a embarcação
venha até seu encontro e faça o salvamento. Para reduzir a perda de calor, é
importante que a pessoa adote a posição HELP (figura 01). No caso de um grupo de
pessoas na água, a melhor posição para ser adotada é a posição agrupada (figura 02).
HELP HUDDLE
Figura 01 Figura 02
Assento de Salvamento
4. Não tentar ajudar o tripulante durante o embarque no helicóptero, pois isso pode
causar a sua queda do cinto.