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PREVENÇÃO EM ÁREA DE POUSO E DECOLAGEM

DE AERONAVES ASA ROTATIVA HELICÓPTEROS

IVAN MELIM
ENG. DE SEGURANÇA DO TRABALHO
BOMBEIRO DE AERÓDROMO GERENTE DE SESCINC
OBJETIVO
Estabelecer os requisitos básicos necessários para segurança
contra incêndio de helipontos e heliportos e a proteção a vidas
humanas e o patrimônio.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

Construída em: alumínio, titânio e compostos de magnésio,


sendo que as hélices do rotor principal funcionam como asas e o
rotor traseiro funciona como leme, podendo o motor ser a pistão
ou turbina;
Tanques de combustível podem ter capacidade que varia de 280
a 4000 L, e podem ser Internos (embaixo do compartimento de
carga) ou Auxiliares (localizados dentro da cabine, na seção
traseira ou externos).
CARACTERÍSTICAS
PERIGOS
A maior probabilidade de acidente ocorre durante as operações de
pouso e decolagem, existindo um grande risco de toque dos rotores
em algum obstáculo.
PRINCIPAIL RISCOS:
Como regra geral, podemos descrever os seguintes riscos em um
helicóptero:
Diminuição da distância (altura) entre o solo e o disco do rotor
principal:
•Abertura dos esquis ou afundamento:
•Quebra ou afundamento no solo de um dos trens de pouso;
•Pouso em terrenos inclinados;
• Pouso em locais sem firmeza do solo;
• Vento forte (pode se aproximar até 1,3 m do solo).
PERDA DE CONTROLE PRÓXIMO AO SOLO:

Pode ocasionar queda da aeronave, contato com os rotores em movimento e


incêndio.
Velocidade de rotação dos rotores:
Os rotores são difíceis de serem visualizados causando a ilusão de estarem
“invisíveis”, principalmente os rotores de cauda, que giram a razão de sete vezes
em relação ao rotor principal.
ÁREA DE SEGURANÇA:
É uma área livre de obstáculos, com diâmetro equivalente a duas vezes
a distância entre a cauda e o disco de rotação do rotor ou entre as
extremidades opostas dos discos dos rotores principais, para as
aeronaves com dois rotores.
Segurança em pátio de manobras / atividades:
-Acionamento dos motores;
- Reboque das aeronaves;
-Suprimento da energia;
-Higienização;
- Manutenção de rotina;
-Medidas de segurança;
SINALIZAÇÃO PARA MANOBRAS DE AERONAVE NO
SOLO:

Os pilotos recebem orientação do sinalizador para o posicionamento


correto da aeronave , a fim de garantir a segurança das pessoas, veículos
e outras aeronaves nas intermediações .
Fiscalização e responsabilidade no controle de operações nos pátios:
Todo equipamento em terra, quando não estiver sendo utilizado, deverá
ser mantido fora dos limites do pátio e estacionamento;
A divisão da Aeronáutica deve se fiscalizar e apurar as irregularidades
ocorridas nos pátio de estacionamento;
RESPONSÁVEIS PELA SEGURANÇA DE NOS
PÁTIOS OPERAÇÃO

• O mecânico, Fiscal de Pátio;


-O sinalizador;
-O condutor de aeronaves (piloto, mecânico, etc);
- O condutor de qualquer veiculo;
- O sentinela ou responsável de guarnecer os portões de acesso a área
interna
TREINAMENTO DE PESSOAL

O operador de heliporto deve estabelecer e implementar treinamentos


voltados à segurança das operações para os profissionais que trabalham na
área operacional, nas seguintes características:

• Estar vinculados a cada tipo de credenciamento do heliponto;

• Ter previsão de atualização técnica ou validade específica;

• Ser o conteúdo programático adequado a cada público-alvo.


OS TREINAMENTOS DEVEM TER COMO OBJETIVOS:

• A adequação das atividades desenvolvidas às características específicas do heliponto


(físicas e operacionais); e
• A segurança operacional das atividades desenvolvidas na área operacional;
• O treinamento de profissionais que atuam ou influenciam diretamente na área
operacional do heliponto deve incluir: Familiarização do heliponto, que compreende:
• informações administrativas;
• acesso à área operacional;
• configuração da área operacional.
Comportamento na área operacional, que compreende:
• produção de faíscas ou similares;
• uso de celular;
•comportamentos seguros;
•posturas em situações de emergência
SINALIZAÇÃO DE PÁTIO PARA AERONAVES – O PAPEL DO
SINALIZADOR

Inicialmente, para uma operação segura, o sinalizador deverá dispor dos


seguintes equipamentos básicos:

Equipamento de Proteção Individual (óculos de proteção, protetor auricular e


abafador de ruídos).
 Colete refletivo.
 Raquetes de sinalização refletivas ou luvas refletivas para o período noturno.
 Lanternas refletivas para o período noturno.
 Capas de proteção para dias chuvosos.
Dispondo destes equipamentos o sinalizador deverá atentar para algumas
situações perigosas, como, por exemplo:

• Chegada de mais de uma aeronave para o pouso.


• Decolagem simultânea de aeronaves.
• Tráfego intenso de aeronaves na taxiway.
SINALIZAÇÃO PARA AERONAVES
FATORES PREJUDICIAIS NAS OPERAÇÕES

O RUÍDO é uma variação de pressão sonora sob a forma de ondas


mecânicas, que representa oscilações dos sistemas de matérias elásticos,
essas oscilações podem causar estímulos para o nosso organismo e propor
efeitos desagradáveis. Ao ultrapassar certos limites o ruído torna-se fator de
risco, dependendo do nível de pressão sonora, podendo causar deslocamento
temporário do limiar auditivo ou surdez profissional.
NR 15 DA PORTARIA/MTB

Em seu Anexo I, estabelece os limites de tolerância para os


trabalhadores expostos ao ruído. Conforme legislação, o trabalhador pode
ficar exposto no máximo oito horas diárias a ruído contínuo ou intermitente,
não ultrapassando limite de 85 dB (A). E a NR-7, estabelecendo a
obrigatoriedade da elaboração e implementação do Programa de Controle
Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), objetivando a preservação da
saúde dos trabalhadores.
DURAÇÃO TOTAL PERMITIDA PARA EXPOSIÇÃO AO
RUÍDO
NÍVEL DE RUÍDO MÁXIMA EXPOSIÇÃO DIÁRIA
dB (A) PERMISSÍVEL
85 8 horas
NÍVEL DE RUÍDO MÁXIMA EXPOSIÇÃO DIÁRIA
dB86
(A) 7 horas
PERMISSÍVEL
87
85 8 horas6 horas
86 7 horas5
88 horas
87 6 horas
89 4 horas e 30 minutos
88 5 horas
90
89 4 horas4 ehoras
30 minutos
91
90 4 horas3 horas e 30 minutos
91
92 3 horas3 ehoras
30 minutos
92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
93 2 horas e 40 minutos
94
94 2 horas2 ehoras e 15
15 minutos minutos
95
95 2 horas2 horas
96
96 1 hora 1e hora e 45 minutos
45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
100
102
1 hora
45 minutos
102
104 45 minutos
35 minutos
104
105 35 minutos
30 minutos
106 25 minutos
105 30 minutos
108 20 minutos
106 25 minutos
110 15 minutos
108
112 20 minutos
10 minutos
110
114 15 minutos
8 minutos
115
112 7 minutos
10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos
EQUIPAMENTO DE PRTOTEÇÃO INDIVIDUAL EPI

Também se faz necessário o uso de ferramentas de arrombamento, escadas


articuladas, serra manual para metais e uma roupa de aproximação (macacão,
luvas, etc).
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO AUDITIVA

Utilização pelos pilotos utilizar “ear plugs” para o caso em que é possível
a amplificação do radio sem uso de fones;
No caso utilizar fones para uso externos;
• As aeronaves de asa rotativas apresentam níveis sonoros importantes na
faixa esprectal da voz humana podendo, por isso, levar a risco levar a
surdez social;;
• As principais fontes sonoras nos helicópteros são, a transmissão, a
descarga e os rotores
BRINFING

Deve ser realizado e toda missão aérea;


A ausência de passagem de procedimentos ou sua deficiência constitui
para ocorrência de vários acidentes aeronáuticos;
Tanto para tripulação experiente , como de passageiros o brinfing deve
ser obrigatório, de maneira clara, breve e objeta;
COM SEGUINTE OBJETIVOS:

Identificar as funções de cada individuo que ira desempenhar em seu turno de


serviço;
• Descrição de um procedimento de emergência da aeronave em vôo e em solo;
• Relato de um acidente ou incidente de condições inseguras que posso alertar as
operações;
• Descrição das condições metrológicas atuais e futuras para região especifica;
• Divulgação da manutenção da aeronave em relação á operacionalidade e o ou
manutenção;
• Verificação das condições psicológicas e fisiológicas das pessoas envolvidas
da missão;
• Abertura da palavra onde todos envolvidos possam falar e participar;
CARACTERÍSTICAS DE SEGURANÇA DO
HELICÓPTERO
PROCEDIMENTOS DE ABORDAGEM E SEGURANÇA

Muitas vezes a aeronave pousa em terrenos irregulares, onde pode haver


aclives ou declives, aumentando o risco da pessoa que se aproxima ou se
afasta de ser atingida por uma pá do rotor principal. E importante
também, que a pessoa que se aproxima ou se afasta o helicóptero esteja
no campo de visão do Piloto, para que o mesmo não inicie uma
decolagem ou manobra que possa praticar esta pessoa, ou até mesmo,
lesioná-la
Jamais se aproxime da cauda do helicóptero, principalmente da
área do rotor traseiro

O rotor de cauda a parte mas perigosa do helicóptero, pois está localizada a


baixa altura e quando em movimento, toma se praticamente invisível
devido a altíssima rotação. Já mesmo ocorreram vários acidentes em que
pessoas tentaram passar por baixo do cone de cauda ou mesmo dar a volta
por trás da aeronave e acabaram sendo atingidas pelo rotor traseiro.
NÃO USE QUALQUER TIPO DE COBERTURA DENTRO DA AREA DE
SEGURANÇA NUM RAIO DE 20 METROS DO HELICOPTERO

Devido ao vento produzido pelo rotor do helicópteros, a cobertura pode


ser arrancada da cabeça do usuário e este pode ir em direção à aeronave
para pegá-la de vota ao aproximar-se do helicóptero portando algum
objeto, segure-o na altura da cintura, jamais na vertical ou sobre os
ombros e não tente apanhar qualquer objeto deslocado pela ação do
vento dos rotores qualquer objeto que for erguido poderá ser atingido
pelas pás do rotor principal.

 
EM OCORRÊNCIAS DE RESGATE é comum que outros socorrista
busquem a maca da aeronave, sempre alguém da tripulação deve estar atento
ao entrar na aeronave, aperte o cinto de segurança, retirando-o
somente com autorização do piloto o cinto de segurança tem obrigatório a
bordo, em casos excepcionais, quando em atendimento de vitima a bordo, o
médico e enfermeiro usarão apenas o cinto rabo de macaco e o tripulante
operacional a sistema de ancoragem especifico (jane")
NAO JOGUE OBJETOS PARA FORA DA AERONAVE

Nenhum objeto poderá ser lançado para fora da aeronave, pois além do
risco de atingir também atingir o rotor de cauda;

POSIÇÃO DE SEGURANÇA : em emergência curve-se de encontro aos


joelhos, abraçando as pernas, mantendo os pés firmemente plantados no piso do
helicóptero Esta posição visa proteger ao Maximo a integridade física do
Tripulante, Lembre-se, o local mais seguro após um pouso de emergência é o
interior do Helicóptero, até a parada total do rotor
DESEMBARQUE SOMENTE COM A AUTORIZAÇÃO
DO PILOTO
• O desembarque deve ser realizado somente após a autorização do Piloto,
para isso o tripulante deverá manter o cinto afivelado e os fones de
ouvidos/Capacete devidamente colocados Logo após o pouso, o Piloto
poderá realizar uma nova decolagem, caso o terreno seja irregular e
inadequado para a aeronave

• Em caso de cegueira ocasionada por poeira próximo ao helicóptero, pare,


sente e aguarde o auxilio da tripulação;
• Mantenha-se atento, não toque em nenhum controle, alavanca banco do
piloto etc, quando estiver embarcado;
ABORDAGEM COM MOTOR EM
FUNCIONAMENTO
• Cuidado com rotor de cauda, não passar próximo;
•Se aproximar sempre a vista do piloto (aguardar sua sinalização);
• Em terreno desnivelado sempre se aproximar pelo declive e nunca
pelo aclive;

• Se aproximar sempre a vista do piloto


(aguardar sua sinalização);
• Em terreno desnivelado sempre se aproximar
pelo declive e nunca pelo aclive;
•Para embarcar ou desembarcar, combater incêndios ou proceder a um
salvamento em helicópteros com o motor em funcionamento, deve-se
penetrar perpendicularmente em relação ao eixo do seu comprimento;
• Esta penetração deve ser feita agachado nos aparelhos que têm rotor
principal baixo;
• Equipamentos carregados horizontalmente e abaixo do nível da cintura.
• Prender pedaços soltos de roupa.
PROCEDIMENTOS DE APROXIMAÇÃO
ZONA DE APROXIMAÇÃO
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES SOBRE FRASEOLOGIA
PREVISTA NA AVIAÇÃO

ALFABETO FONÉTICO
Quando for necessário soletrar, em radiotelefonia, nomes próprios,
abreviaturas de serviços e palavras de pronúncia duvidosa, usa-se o alfabeto
fonético que se apresenta a seguir:
NOTA 1: Na pronúncia, estão sublinhadas as sílabas a serem enfatizadas
(sílabas fortes ou tônicas).
NOTA 2: Na pronúncia em inglês da letra R, o som inicial é o de “r
retroflexo”, conhecido como “r caipira”.
NOTA 3: Na pronúncia em inglês da letra H, o som inicial é o de “r aspirado”,
como em “rato”.
ALFABETO FONÉTICO
NOTA 1: Na pronúncia, estão sublinhadas as sílabas a serem
enfatizadas (sílabas fortes ou tônicas).
NOTA 2: A forma feminina será utilizada quando os algarismos 1 ou
2 antecederem palavra do gênero feminino.
NOTA 3: A distância de 6 NM deve ser pronunciada “meia dúzia de
milhas”, com a finalidade de evitar-se o entendimento de meia milha
(0,5 NM).
GERENCIAMENTO DO TRÁFEGO AÉREO

O principal objetivo do Gerenciamento do Tráfego Aéreo è garantir voos


seguros regulares e eficazes, respeitando as condições meteorológicas
reinantes e as limitações operacionais da aeronave. O provimento deste
serviço no Pais está baseado nas normas e nos métodos recomendados pela
Organização de Aviação Civil Internacional (OACI), a fim de manter o Brasil
no patamar de segurança desejado para a navegação aérea e garantir a
prestação de um serviço eficiente a todas as aeronaves que utilizam o nosso
espaço aéreo
CONTROLE
Para garantir a convivência segura desses eventos, visando a estabelecer
estruturas, procedimentos e regras de utilização do espaço aéreo, deve se
conhecer a demanda de tráfego aéreo atual e futura a topografia e a infra-
estrutura instalada.
Da análise dessas informações estabelecem-se ações adequadas para cada
segmento do espaço aérea, estruturas para o uso eficaz do espaço aéreo
aerovias, procedimentos de subida e descida, delimitação de áreas
condicionadas que restringem, problema ou alertam sobre possíveis perigos
aos aeronavegantes, para a implantação de órgãos de controle do trafego aéreo,
equipamentos radar, auxílios a navegação aérea, equipamentos de
telecomunicação, bem como o dimensionamento de pessoal operacional,
dentre outros .
O ESPAÇO AÉREO CONTROLADO

Todos os movimentos aéreos são controlados por um órgão de tráfego


aéreo, no qual os pilotos são orientados a cumprir manobras pré
estabelecidas, com o objetivo de garantir a segurança dos voos das
aeronaves. Esses espaços são estabelecidos como: Aerovias (AWY),
Áreas de Controle (TMA) e Zonas de Controle (CTR)
O ESPAÇO AÉREO NÃO-CONTROLADO

As aeronaves voam em ambiente parcialmente conhecido e sujeitas às regras


do ar, porém, não existe a prestação do serviço de controle do tráfego aéreo.
São fornecidos, somente, os serviços de informação de vôo e de alerta.

O ESPAÇO AÉREO CONDICIONADO:

Define ambientes onde são realizadas atividades especificas que não permitem
a aplicação dos serviços de tráfego aéreo.
Além disso, o espaço aéreo também é dividido em classes. Essa estruturação é
fundamental para a ordenação do tráfego. A partir dela, controladores, pilotos
e demais usuários têm responsabilidades e deveres discriminados de acordo
com suas classes
OS SERVIÇO DE TRÁFEGO AÉREO

Consiste na inter-relação entre o operador de um órgão de tráfego aéreo e a


piloto da aeronave, por meio de recursos de comunicação, possibilitando
que os objetivos sejam entendidos e atendidos. O nível da complexidade do
cenário de tráfego aéreo determina o tipo de serviço a ser oferecido.

Órgãos Operacionais Estação de Telecomunicações Aeronáuticas (Radio)


E o órgão de trafego aéreo que proporciona o Serviço de Informação de Vôo.
Sua competência principal é prestar informações as aeronaves, de modo a
informá-las correntemente da existência de outras aeronaves e obstáculos.
Existem mais de 50 estações instaladas nos aeródromos brasileiros
TORRE DE CONTROLE DE AERÓDROMO (TWR)

Fornece a Serviço de Controle de Aeródromo às aeronaves nas fases de manobra,


decolagem, pouso ou sobrevôo de aeródromo Visa principalmente a evitar colisões
com outras aeronaves, obstáculos e veículos movimentando-se no solo A área de
jurisdição da TWR abrange o circuito de tráfego e a área de manobras do
aeródromo
I. Zona de Tráfego de Aeródromo (ATZ), em aeródromo controlado.

1). A ATZ envolve o circuito de tráfego e as áreas de manobras de um aeródromo. Visa


estabelecer um espaço controlado para tráfego de aeródromo em condições visuais,
segundo as regras VFR. Possui configuração variável limite inferior o solo ou água. São
representadas nas Cartas de Aproximação Visual (VAC – Visual Approach Chart). O
órgão de controle responsável por esta área é a TWR (Torre de Controle).
II. ZONA DE CONTROLE (CTR)
Espaço aéreo envolvendo um ou mais aeródromos próximos e capaz de conter as
trajetórias dos procedimentos de aproximação e saída por instrumentos (fig. 2). A
CTR possui configuração variável e limite inferior o solo ou água. São representadas
nas ERC e nas Cartas de Área (ARC – Area Chart).O órgão de controle responsável
por esta área é o APP (Controle de Aproximação).
III. ÁREA DE CONTROLE TERMINAL (TMA)

Área de controle situada na confluência de rotas ATS e envolve os


procedimentos de chegada e saída de um ou mais aeródromos. Contém uma ou
mais CTR e estabelece um espaço aéreo controlado adicional para as
aproximações e saídas de um ou mais aeródromos (fig. 3). As TMA também
têm configuração variável (geralmente com limite lateral entre 40NM e 50NM)
e constam nas ARC. O órgão de controle responsável por esta área é o APP.
ESPAÇOS AÉREOS CONDICIONADOS

Os espaços aéreos condicionados são identificados da seguinte forma:


• Área Proibida (P) - Espaço aéreo dentro do qual o voo não é permitido.
(Ex: sobrevôo de área de segurança nacional)
• Área Restrita (R) - Espaço aéreo onde o voo só pode ser realizado sob
condições preestabelecidas. (Ex: treinamento de aeronaves militares)
• Área Perigosa (D) - Espaço aéreo dentro do qual existem riscos
potenciais ou atuais para a navegação aérea. (Ex: lançamento de foguetes
antigranizo).
SERVIÇOS DE TRÁFEGO AÉREO

As finalidades dos serviços de tráfego aéreo são:


a) Prevenir colisões entre aeronaves em vôo, entre aeronaves e veículos ou
obstáculos na área de manobras e ainda acelerar e manter ordenado o fluxo de
tráfego aéreo;
b) Manter as separações mínimas estabelecidas entre as aeronaves;
c) Dar orientação e informações úteis para a condução segura e eficiente dos
vôos;
d) Orientar e instruir as aeronaves na execução dos procedimentos de espera,
chegada e saída, estabelecidos pelo DECEA; e,
e) Notificar aos órgãos apropriados a respeito de aeronaves que necessitam de
ajuda de Busca e Salvamento.
AERÓDROMO

AERÓDROMO é o nome dado a toda e qualquer área destinada a pouso,


decolagem e movimentação de aeronaves. Pode estar em meio terrestre ou
mesmo aquático. Para que uma área seja considerada um Aeródromo, é
preciso existir uma pista de pouso e decolagem com os requisitos técnicos
mínimos exigidos pelas autoridades reguladoras.
AEROPORTO
Aeroporto é o nome que utilizamos quando fazemos referência a um
aeródromo que, além da pista, também ofereça instalações, infraestrutura e
pessoal para o embarque e desembarque em aeronaves de pessoas e cargas.
Como o terminal de passageiros, por exemplo. Ou seja, todo aeroporto é
necessariamente um aeródromo também. Mas nem todo aeródromo é um
aeroporto.
HELIPONTO
Um heliponto é uma área nivelada ao solo ou geralmente situada no topo de
uma edificação, utilizada unicamente para pousos e decolagens de helicópteros
HELIPONTO ELEVADO
Heliponto construído sobre edificações.
HELIPONTO PRIVADO
Heliponto que só poderá ser utilizado com permissão de seu proprietário.
HELIPONTO PÚBLICO
Heliponto destinado ao tráfego de helicópteros em geral.
HELIPORTO
Heliponto público dotado de instalações e facilidades para apoio às operações de
helicópteros e de embarque e desembarque de passageiros.
HELIPONTO PRIVADO - Heliponto civil destinado ao uso de helicópteros
de seu proprietário ou de pessoas por ele autorizadas, sendo vedada sua
utilização em caráter comercial;
HELIPONTO MILITAR - Heliponto destinado ao uso de helicópteros
militares;
HELIPONTO HOSPITALAR - Heliponto destinado ao uso em hospitais;
Orientações de sinais e ajuda visuais.
Sinais de identificação de um helipontos:
O sinal de identificação de pouso será uma letra indicadora do tipo de
heliponto (Publico, Privado ou Militar), colocando no centro de toque de um
triangulo ou eqüilátero com o vértice apontado para o eixo magnético
Deverão estar com apresentações um numero indicador do peso
Maximo, em toneladas, correspondendo a resistência do piso;
As dimensões e as formas de algarismo das letras serão constantes,
quando houver necessidade de utilizar duas letras para indicar a
resistência do piso será reduzido um terço de seu tamanho original
A cor utilizada deverá ser branca ou amarela fosforescentes, para maior
contraste;
Um heliponto é uma área nivelada ao solo ou localizada no topo de uma
edificação, utilizada unicamente para pousos e decolagens de helicópteros.

HELIPONTO ELEVADO.
HELIPONTO AO SOLO
HELIPONTO AO SOLO

A diferença entre heliponto e heliporto, é que o heliporto possui um ponto


para operações de pouso e decolagem, com a existência de espaços secundários,
tais como áreas de reabastecimento, pátios de manobras e hangares para
manutenção das aeronaves.
ÁREA DE POUSO E DECOLAGEM OCASIONAL (APDO)
Heliponto que pode ser utilizado, em caráter temporário, mediante
autorização prévia, específica e por prazo limitado.

ÁREA DE POUSO E DECOLAGEM DE EMERGÊNCIA (APDE)


Heliponto elevado cuja a utilização é prevista única e exclusivamente para
casos de emergência ou calamidade.

Aeroportos e heliportos são empreendimentos exclusivamente públicos,


construídos, mantidos e administrados, direta ou indiretamente pela união,
através do Comando da Aeronáutica.
FASES RECOMENDADAS PARA IMPLANTAÇÃO DE UM
AERÓDROMO OU HELIPONTO.

A adequação da superfície para assentamento da implantação e a interface


com a geografia e empreendimentos locais, no que diz respeito a dimensões,
resistência do piso, obstáculos e instalações complementares, é específica para
cada local,.
Uma vez definida como viável a implantação do aeródromo ou heliponto, o
próximo passo é a elaboração de um projeto, a ser submetido a aprovação do
Comando da Aeronáutica.
TIPOS DE OPERAÇÕES DE AERÓDROMOS E HELIPONTOS

OPERAÇÃO DIURNA
Operações conduzidas no período diurno (entre o nascer e o pôr-do-sol).
OPERAÇÃO NOTURNA
Operações conduzidas no período noturno (entre o pôr-do-sol e o nascer).
OPERAÇÃO VISUAL - VFR (Visual Flight Rules) - VMC (Visual
Meteorological Conditions)
Operações conduzidas acima de mínimos meteorológicos estabelecidos,
sendo essencial o contato visual com o solo e obstáculos, podendo ocorrer
no período diurno (VFR DIURNO) ou noturno (VFR NOTURNO).
OPERAÇÃO INSTRUMENTO - IFR (Instrument Flight Rules) - IMC
(Instrument Meteorological Conditions)
Operações conduzidas dentro de limites meteorológicos estabelecidos, onde
são permitidos segmentos sem contato visual externo, podendo ser no
período diurno (IFR DIURNO) ou noturno (IFR NOTURNO).
INSTRUMENTOS DE ILUMINAÇÃO

TIPOS DE ILUMINAÇÃO:
Para operação noturna ou em condições de má visibilidade, um sistema
mínimo e obrigatório de iluminação, deve incluir:
• A Sinalização de perímetro da aera de aproximação de decolagem  (FATO);
• O indicador de vento. “Biruta”
• Sinalização de obstaculos;
• Um indicador de heliponto (farol rotativo), se este não estiver em
aeroporto.
• Sistema de energia contínua (Nobreak).
BIRUTA

O indicador visual de condições do


vento de superfície ou “Biruta” é
um auxílio visual para pouso e
decolagem de aeronaves. Ele
fornece as indicações da direção e
intensidade do vento de superfície
aos pilotos. Sua forma é de cone
vazado, feito com tecido
impermeável e uma vez instalado,
dá uma clara indicação da direção
do vento e sua velocidade.
AS ZONAS DE PROTEÇÃO

Conjunto de áreas nas quais o aproveitamento e o uso do solo sofrem


restrições definidas pelos planos de Zona de Proteção de Aeródromos, Zona
de Proteção de Helipontos, Zona de Proteção de Auxílios à Navegação
Aérea e Zoneamento de Ruído.
Aeródromos, helipontos e auxílios à navegação aérea definem áreas e
espaços circunvizinhos chamados de zonas de proteção. Qualquer tipo de
implantação, pretendida nestas áreas, é condicionada à legislação específica
do Comando da Aeronáutica, no que diz respeito aos riscos que possa
oferecer ao tráfego aéreo.
Cada zona de proteção define áreas, quanto ao aproveitamento do solo,
classificadas como áreas de implantação proibida e áreas de
implantação restrita, além daquelas onde é livre o uso do solo, aqui
chamadas de áreas de implantação permitida.
Qualquer implantação requer uma análise preliminar, para definir quais
as implicações que as zonas de proteção poderão causar sobre o local e a
altura pretendidos. Além disto, uma análise preliminar define também o
procedimento necessário junto aos órgãos do Comando da Aeronáutica.
SINAIS VISUAIS NO SOLO
POUSO PROIBIDO
Um quadrado vermelho com diagonais amarelas (Figura 1), quando
colocado em uma área de sinalização, indica que os pousos estão proibidos
e que é possível que perdure tal proibição.
NECESSIDADE DE PRECAUÇÕES ESPECIAIS DURANTE A
APROXIMAÇÃO E O POUSO

Um quadrado vermelho com uma diagonal amarela (Figura 2), quando


colocado
na área de sinalização do aeródromo, indica que, devido ao mau estado da área
de manobras ou por qualquer outra razão, deve-se tomar precauções especiais
durante a aproximação para o pouso ou durante o pouso.
USO DE PISTAS E PISTAS DE TAXI

Um haltere branco (Figura 3), quando colocado na área de sinalização, indica


que as aeronaves devem pousar, decolar e taxiar, exclusivamente nas pistas
pavimentadas ou compactadas.

A mesma figura, indicada em 2.3.1, porém com dois traços pretos (Figura 4),
cortando os discos perpendicularmente à barra, quando colocada na área de
sinalização, indica que as aeronaves devem pousar e decolar, exclusivamente, das
pistas pavimentadas, contudo as demais manobras não necessitam limitar-se a
essas pistas ou às de táxi
PISTA DE POUSO OU PISTA DE TÁXI IMPRATICÁVEL

Cruzes de cor contrastante única (Figura 5), branca ou amarela, dispostas


horizontalmente em pistas de pouso ou táxi ou em parte destas, indicam
uma área imprópria para o movimento de aeronaves.
SENTIDOS DE POUSO OU DECOLAGEM

Um "T" horizontal branco ou cor laranja (Figura 6) indica o sentido de pouso


ou decolagem, os quais devem ser efetuados no sentido base do "T" para a
barra horizontal.
NOTA : À noite, o "T" deverá ser iluminado ou balizado com luzes de cor
branca.
Um grupo de dois algarismos (Figura 7), colocado verticalmente na Torre
de Controle do aeródromo ou próximo dela, indica às aeronaves que estão
na área de manobras, a direção de decolagem expressa em dezenas de
graus, arredondados para o número inteiro mais próximo do rumo
magnético indicado.
TRÁFEGO PELA DIREITA

Seta com haste quebrada, em cor destacada (Figura 8), quando exibida na área de
sinalização ou no final da pista em uso, indica que as curvas antes do pouso e depois da
decolagem devem ser feitas pela direita.

SALA AIS

AIS
A letra "C", em cor preta, colocada verticalmente sobre um fundo amarelo (Figura
9), indica a localização da Sala AIS.
SINAIS MANUAIS PADRONIZADOS DE EMERGÊNCIA

Os sinais manuais seguintes são estabelecidos como o mínimo requerido para


comunicação de emergência entre o responsável pelo Serviço de Prevenção, Salvamento
e Combate a Incêndios e a tripulação de vôo envolvida no incidente. Os sinais manuais
de emergência do Serviço de Prevenção, Salvamento e Combate a Incêndios devem ser
dados a partir do lado esquerdo dianteiro da aeronave para a tripulação da cabine.

NOTA: Para comunicação mais efetiva com a tripulação da cabine, os sinais


manuais padronizados de emergência podem ser realizados de outras posições
pelos bombeiros.
EVACUAÇÃO RECOMENDADA

Evacuação recomendada com base na avaliação da situação externa pelo


Serviço de Prevenção, Salvamento e Combate a Incêndios no local de
incidente (Figura 39).

Braço estendido e mantido


horizontalmente com a mão elevada
até a altura dos olhos. Executar o
movimento de braço em ângulo para
trás. O outro braço mantido contra o
corpo. À noite – o mesmo com as
balizas.
PARADA RECOMENDADA

Para recomendar a interrupção da evacuação, movimento de aeronave ou outra


atividade em movimento (Figura).

Braços na frente da cabeça –


cruzados nos pulsos. À noite
– o mesmo com as balizas.
EMERGÊNCIA CONTIDA

Nenhuma evidência externa de condições perigosas ou “tudo livre”(Figura).

Braços estendidos para frente e


para baixo em um ângulo de 45
graus. Braços movidos para
dentro simultaneamente abaixo da
cintura até os pulsos cruzados,
então estendidos para frente para
começar a posição (sinal “seguro”
de árbitro). À noite – o mesmo
com as balizas.
SINAIS DE SOCORRO
Os seguintes sinais, utilizados em conjunto, ou separadamente, significam
que existe uma ameaça de perigo grave e iminente e que se necessita de
ajuda imediata:
a) um sinal transmitido por radiotelegrafia, ou qualquer outro meio para
fazer
sinais, consistindo do grupo SOS (... --- ...) do Código Morse;
b) um sinal emitido por radiotelefonia, consistindo da enunciação da
expressão “MAYDAY”, por três vezes seguidas;
c) bombas ou foguetes que projetem luzes vermelhas, lançadas uma a uma
em intervalos curtos; e
d) luz pirotécnica vermelha com paraquedas.
SINAIS DE URGÊNCIA

Os seguintes sinais, usados em conjunto ou separadamente, significam


que uma aeronave está em dificuldades e necessita pousar, não
necessitando, porém, de assistência imediata:
a) apagando e acendendo sucessivamente os faróis de pouso; ou
b) apagando e acendendo sucessivamente as luzes de navegação, de forma
tal que se possa distinguir das luzes de navegação intermitentes.
ÁREA DE REFUGIO PARA HELIPONTOS
Possuir porta corta fogo de 90 min;
Possuir área superior ao total de sua pavimentação
Dotada de paredes resistentes de 120 min;
Piso anticombustivel;
São obrigatórios em que a IT saídas de emergências em
edifícios, bem como edificação acima de 60 m de altura;
SISTEMA DE COMBATE INCÊNDIO EM HELIPONTOS
AGENTE EXTINTORES

AGENTE EXTINTOS DE PQ AGENTE EXTINTOS DE ESPUMA


ARMAZENAMENTO DE COMBUSTÍVEL

Não é permitido armazenamento de combustível em helipontos elevados.


Necessariamente em helipontos em solo ou heliportos, o reabastecimento deverá
ser acompanhado pela brigada;
ACIDENTES COM INCÊNDIO
• No caso de acidente da aeronave com incêndio deve-se realizar a
aproximação do fogo com o vento pelas costas;
• Realizar o ataque com monitores (canhões) superiores e frontal;
• Controlar o fogo nos líquidos inflamáveis, permitindo a aproximação e
atacar o fogo na área da cabina,.
• O salvamento dos ocupantes a melhor forma é pelas portas, ventilação na
cabina rapidamente, a fim de evitar a asfixia de seus ocupantes;
Enquanto durar a evacuação dos ocupantes um bombeiro com uma linha,
com esguicho de neblina,
Caso de incêndio, a mesma deverá ser inundada com espuma/neblina através
das janelas;
Não se deve abrir de imediato a carenagem do mesmo, sob o risco de
provocar a reignição das chamas,
CUIDADOS E PROCEDIMENTOS

Toda a abertura de bagageiros ou compartimentos de carga deverá ser realizada com


cuidado,
Evitando-se a abertura total e rápida de suas respectivas portas, por causa da
possibilidade de haver fogo lento no interior delas ;
Os helicópteros militares podem ser armados com munições, exigindo os mesmos
cuidados quanto ao posicionamento das equipes de bombeiros e das viaturas
INFORMAÇÕES IMPORTANTES

Conhecimentos técnicos e características dos helicópteros para uma atuação


eficiente, como:
• Área de corte na fuselagem;
• Abertura de portas;
• Procedimentos de desligamento de baterias e sistema elétrico;
• Corte do abastecimento de combustível dos tanques para as tubulações;
• Conhecer os diversos tipos de helicópteros;
• Helicópteros de grande porte podem possuir APU, sistema de oxigênio de
emergência, sistema fixo de extinção de fogo nos motores e bagageiros,
sistema de flutuante inflável para emergências, guincho, etc.; as equipes
devem conhecer a área de operação dos helicópteros
REFERENCIAS NORMATIVAS
• INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 31/2019 SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO
PARA HELIPONTO E HELIPORTO;
• Portaria DECEA Nº 204/DGCEA, DE 8 DE NOVEMBRO DE 2018;
ICA 100-12,
• COMANDO DA AERONÁUTICA - INSTRUÇÃO SOBRE AS “REGRAS DO
AR;
REUNIR-SE É UM COMEÇO, PERMANECER JUNTOS É UM
PROGRESSO, E TRABALHAR JUNTOS É SUCESSO." (HENRY FORD)

MUITO OBRIGADO PELA SUA


ATENÇÃO!

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