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Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional

MANUAL DE GERENCIAMENTO DA
SEGURANÇA OPERACIONAL

BRASIL VIDA TÁXI AÉREO E CENTRO DE


MANUTENÇÃO

Revisão 02 27/10/2015 Original 27/10/2011 1-1


Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional

INTENCIONALMENTE
EM BRANCO

Revisão 02 27/10/2015 Original 27/10/2011 1-2


Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional

TERMO DE APROVAÇÃO E ACEITAÇÃO

DA BRASIL VIDA TÁXI AÉREO

Eu Arédio Bernardes da Costa Júnior, na qualidade de detentor do certificado de


operador aéreo da empresa BRASIL VIDA TÁXI AÉREO LTDA., aprovo o presente Manual de
Gerenciamento da Segurança Operacional (MGSO), desenvolvido para atender aos requisitos
estabelecidos na seção 135.29 do RBAC 135.

A validade deste MGSO é indeterminada a partir desta aprovação, devendo as


atualizações ser comunicadas a ANAC com antecedência necessária a sua aceitação, antes de
sua incorporação às atividades da BRASIL VIDA TÁXI AÉREO LTDA.

Goiânia, 27 de outubro de 2015.

_________________________________
Arédio Bernardes da Costa Júnior
Gestor Responsável

Revisão 02 27/10/2015 Original 27/10/2011 1-3


Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional

DA ANAC

Revisão 02 27/10/2015 Original 27/10/2011 1-4


Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional

TERMO DE REPONSABILIDADE

Eu, Arédio Bernardes da Costa Júnior, como Gestor Responsável pela garantia da
segurança operacional da BRASIL VIDA TÁXI AÉREO LTDA., declaro compromisso com a
implantação, operação e manutenção de seu SGSO aqui estabelecido, visando a melhoria
contínua da segurança operacional das atividades realizadas na BRASIL VIDA TÁXI AÉREO
LTDA E BRASIL VIDA CENTRO DE MANUTENÇÃO LTDA.

Goiânia, 27 de outubro de 2015.

_________________________________
Arédio Bernardes da Costa Júnior
Gestor Responsável

Revisão 02 27/10/2015 Original 27/10/2011 1-5


Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional

DESIGNAÇÃO DO GESTOR RESPONSÁVEL

Eu, Arédio Bernardes da Costa Júnior, como detentor de certificado da BRASIL


VIDA TÁXI AÉREO LTDA., declaro ser o Gestor Responsável e me responsabilizo por implantar
e manter o SGSO de nossa empresa, sendo independente de outras funções, que venha
assumir, o responsável final por esta atividade.

Eu, Leandro Bernardes da Costa Souza, como detentor de certificado da BRASIL


VIDA CENTRO DE MANUTENÇÃO LTDA., declaro ser o Gestor Responsável e me responsabilizo
por implantar e manter o SGSO de nossa empresa, sendo independente de outras funções,
que venha assumir, o responsável final por esta atividade.

Goiânia, 27 de outubro de 2015.

_________________________________
Arédio Bernardes da Costa Júnior
Gestor Responsável
Brasil Vida Táxi Aéreo

_______________________________________
Leandro Bernades da Costa Souza
Gestor Responsável
Brasil Vida Centro de Manutenção

Revisão 02 27/10/2015 Original 27/10/2011 1-6


Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional

DESIGNAÇÃO DO GERENTE DE SEGURANÇA OPERACIONAL

Eu, Arédio Bernardes da Costa Júnior, como detentor de certificado da BRASIL


VIDA TÁXI AÉREO LTDA. e eu Leandro Bernardes da Costa Souza como detentor de certificado
da BRASIL VIDA CENTRO DE MANUTENÇÃO, designo a Sra. Dorisleny Q. de Oliveira Pontes
como Gerente de Segurança Operacional. Declaro ainda que a mesma possui experiência
suficiente, competência e qualificação adequada, de acordo com os requisitos estabelecidos
na regulação em vigor, após sua aceitação pela ANAC.

Como Gerente de Segurança Operacional, a Sra. Dorisleny Queiroz de Oliveira


Pontes será responsável individualmente e ponto focal para a implantação e manutenção do
SGSO de nossa empresa, de forma atender o plano de implantação aceito pela ANAC e garantir
sua efetividade.

Goiânia, 27 de Setembro de 2016.

_________________________________
Arédio Bernardes da Costa Júnior
Gestor Responsável
Brasil Vida Táxi Aéreo

_________________________________
Leandro Bernardes da C. Souza
Gestor Responsável
Brasil Vida Centro de Manutenção

_________________________________
Dorisleny Queiroz de Oliveira Pontes
Gerente de Segurança Operacional

Revisão 04 27/09/2016

Revisão 02 27/10/2015 Original 27/10/2011 1-7


Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional

ÍNDICE
Termo de Aprovação e Aceitação 3
Termo de Responsabilidade 5
Designação de Gestor Responsável 6
Designação do Gerente de Segurança Operacional 7
Índice 8
Lista de Páginas Efetivas 10
Controle de Revisões 11
Distribuição e Controle de Cópias 12
1-1 –Objetivos do Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional 13
1-2- Identificação da Empresa 13
1-3 – Pessoal de Administração 14
2.1- Descrição do Ambiente Operacional 15
2.2- Atividades Desenvolvidas 15
2.3 – Interação do SGSO 17
2.4 – Procedimentos que definem as Diretrizes Para a Operação da Empresa 18
2.5- Perigos na Operação 18
3.1- Análise do Faltante 20
3.2 – Estrutura do SGSO 20
3.2.1- Princípios, Diretrizes e Intenções 21
3.2.2- Pessoal Chave da Segurança Operacional 23
3.2.3- Responsabilidade do Pessoal Chave 23
3.3- Estrutura da Organização e Mudanças Necessárias 26
3.4- Responsáveis Pela Implantação das Medidas ou Processos 26
3.5- Formulário de Análise do Faltante 26
4.1- Plano de Implantação do SGSO 27
4.2- Elaboração do Plano de Implantação do SGSO 27
4.3- Planejamento da Segurança Operacional 27
4.4- Componentes do SGSO a Serem Implantados 27
5- Políticas e Objetivos de Segurança Operacional 28
5.1- Objetivos de Segurança Operacional 29
5.2- Indicadores de Desempenho de Segurança Operacional 29
5.3- Metas de Desempenho de Segurança Operacional 30
5.3.1- Requisitos de Segurança Operacional do SGSO 31
5.3.2- Erros e Violações 31
5.4- Responsabilidades da Direção Acerca da Segurança Operacional 32
5.5- Designação do Pessoal Chave de Segurança Operacional 34
5.5.1- Comissão de Segurança Operacional 34
5.5.2- Grupo de Ação de Segurança Operacional 34
5.6- Plano de Implantação do SGSO 34
5.7- Provimentos de Recursos Humanos e Financeiros 35
5.8- Coordenação do Plano de Resposta a Emergência (PRE) 35
5.9- Documentação 36

Revisão 02 27/10/2015 Original 27/10/2011 1-8


Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional

5.10- Compromisso Final Sobre a Segurança Operacional da Brasil Vida Táxi Aéreo e
36
Manutenção
6- Gerenciamento dos Riscos à Segurança Operacional 37
6.1- Definições e Conceitos 39
6.2- Responsável Pelo Gerenciamento de Riscos à Segurança Operacional 41
6.3- Identificação de Perigos à Segurança Operacional 41
6.4- Processo de Avaliação e Mitigação de Riscos 42
6.5- Controle e Mitigação dos Riscos à Segurança Operacional 44
6.6- Biblioteca da Segurança Operacional 45
6.7- Programas Específicos de Segurança Operacional 46
6.7.1- CRM- CORPORATE RESOURCE MANAGEMENT 46
6.7.2- Programa de Prevenção de CFIT 47
6.7.3- Programa de Incursão em Pista 47
6.7.4- Programa de Prevenção de F.O.D 47
6.7.5- Programa de Gerenciamento do Risco de Colisão com Fauna 48
6.7.6- Prevenção de Acidentes em Aproximação e Pouso 48
7- Garantia da Segurança Operacional 50
7.2- Monitoramento e Medição do Desempenho da Segurança Operacional 50
7.2.1- Auditorias de Segurança Operacional 50
7.3- Gerenciamento da Mudança 51
7.4- Melhoria Continua do SGSO 52
8- Promoção da Segurança Operacional 54
8.2- Treinamento e Qualificação 55
8.3- Difusão da Informação Acerca da Segurança Operacional 55
8.4- Finalidade 56
8.4.1- Periodicidade 56
8.4.2- Treinamento 57
8.4.2.1- Treinamento do Pessoal Chave de Segurança Operacional 57
8.4.2.2- Treinamento do Pessoal Geral 57
8.4.2.3- Treinamento do Gerente de Segurança Operacional 59
ANEXOS 60-68

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Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional

LISTA DE PÁGINAS EFETIVAS


PÁGINA REVISÃO PÁGINA REVISÃO PÁGINA REVISÃO
1 Revisão 2 6-12 Revisão 2 A-21 Revisão 2
2 Revisão 2 6-13 Revisão 2 A-22 Revisão 2
3 Revisão 2 6-14 Revisão 2 A-23 Revisão 2
4 Revisão 2 7-1 Revisão 2 A-24 Revisão 2
1-1 Revisão 2 7-2 Revisão 2 A-25 Revisão 2
1-2 Revisão 2 7-3 Revisão 2 A-26 Revisão 2
1-3 Revisão 2 7-4 Revisão 2 A-27 Revisão 2
1-4 Revisão 2 7-5 Revisão 2 A-28 Revisão 2
1-5 Revisão 2 7-6 Revisão 2 A-29 Revisão 2
1-6 Revisão 2 8-1 Revisão 2 A-30 Revisão 2
1-7 Revisão 2 8-2 Revisão 2 A-31 Revisão 2
1-8 Revisão 2 8-3 Revisão 2 A-32 Revisão 2
2-1 Revisão 2 8-4 Revisão 2 A-33 Revisão 2
2-2 Revisão 2 8-5 Revisão 2 A-34 Revisão 2
2-3 Revisão 2 8-6 Revisão 2 A-35 Revisão 2
2-4 Revisão 2 8-7 Revisão 2 A-36 Revisão 2
2-5 Revisão 2 8-8 Revisão 2 A-37 Revisão 2
2-6 Revisão 2 9-1 Revisão 2 A-38 Revisão 2
3-1 Revisão 2 9-2 Revisão 2 A-39 Revisão 2
3-2 Revisão 2 9-3 Revisão 2 A-40 Revisão 2
3-3 Revisão 2 9-4 Revisão 2 A-41 Revisão 2
3-4 Revisão 2 9-5 Revisão 2 A-42 Revisão 2
3-5 Revisão 2 9-6 Revisão 2 A-43 Revisão 2
3-6 Revisão 2 9-7 Revisão 2 A-44 Revisão 2
3-7 Revisão 2 9-8 Revisão 2 A-45 Revisão 2
3-8 Revisão 2 9-9 Revisão 2 A-46 Revisão 2
3-9 Revisão 2 9-10 Revisão 2 A-47 Revisão 2
3-10 Revisão 2 A-1 Revisão 2 A-48 Revisão 2
4-1 Revisão 2 A-2 Revisão 2 A-49 Revisão 2
4-2 Revisão 2 A-3 Revisão 2 A-50 Revisão 2
4-3 Revisão 2 A-4 Revisão 2 A-51 Revisão 2
4-4 Revisão 2 A-5 Revisão 2 A-52 Revisão 2
5-1 Revisão 2 A-6 Revisão 2 A-53 Revisão 2
5-2 Revisão 2 A-7 Revisão 2 A-54 Revisão 2
5-3 Revisão 2 A-8 Revisão 2 A-55 Revisão 2
5-4 Revisão 2 A-9 Revisão 2 A-56 Revisão 2
6-1 Revisão 2 A-10 Revisão 2 A-57 Revisão 2
6-2 Revisão 2 A-11 Revisão 2 A-58 Revisão 2
6-3 Revisão 2 A-12 Revisão 2 A - 59 Revisão 2
6-4 Revisão 2 A-13 Revisão 2
6-5 Revisão 2 A-14 Revisão 2
6-6 Revisão 2 A-15 Revisão 2
6-7 Revisão 2 A-16 Revisão 2
6-8 Revisão 2 A-17 Revisão 2
6-9 Revisão 2 A-18 Revisão 2
6-10 Revisão 2 A-19 Revisão 2
6-11 Revisão 2 A-20 Revisão 2

Revisão 02 27/10/2015 Original 27/10/2011 1-10


Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional

CONTROLE DE REVISÕES
REVISÃO DATA DE EMISSÃO DATA DE EFETIVAÇÃO INSERIDA POR

Original 27/10/2011 27/10/2011 Anibal Lima

Revisão 01 31/05/2012 31/05/2012 Dorisleny Melo


Revisão 02 27/10/2015 27/10/2015 Dorisleny Pontes
Revisão 03 24/08/2016 24/08/2016 César Gallera

Revisão 04 27/09/2016 27/09/2016 Dorisleny Pontes

Revisão 04 27/09/2016

Revisão 02 27/10/2015 Original 27/10/2011 1-11


Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional

DISTRIBUIÇÃO E CONTROLE DE CÓPIAS


Qtd. Número Detentor
1 1 Gestor Responsável
1 2 Gerente de Segurança Operacional
3 3,4 e 5 Gerencias de Operações, Segurança e Manutenção
1 6 Coordenação de Voo
2 7e8 Biblioteca Técnica
2 7e8 Locais de Fácil Acesso aos demais funcionários

1. APRESENTAÇÃO

Revisão 02 27/10/2015 Original 27/10/2011 1-12


Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional

Capítulo I
Introdução

1.1 OBJETIVOS DO MANUAL DE GERENCIAMENTO DA SEGURANÇA


OPERACIONAL
Este Manual tem a finalidade de agrupar, consolidar e integrar informações,
dados e documentação referentes à política, objetivos, estratégias, metas, indicadores,
programas, procedimentos e responsabilidades pertinentes ao Sistema de Gerenciamento da
Segurança Operacional (SGSO) da BRASIL VIDA TÁXI AÉREO, bem como à estrutura,
organização, planejamento e programação da sua implantação, que deve ser apenas uma,
visando a padronização e a segurança de apenas um sistema em todo.

Este Manual de Gerenciamento de Segurança Operacional visa a elevação dos


Níveis de Segurança Operacional aos níveis determinados pela ANAC como aceitáveis e dar as
diretrizes para o aumento e manutenção do desempenho da Empresa no que tange a
Segurança Operacional.

1.2 IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

BRASIL VIDA TÁXI AÉREO Av. Caiapó, Qd. 94, Lt. 130B
Setor Santa Genoveva
GOIÂNIA – GO
CEP: 74.672-400
Telefone: (62) 3207-5566 / 3207-5001
e-mail: opr@brasilvida.com.br
BRASIL VIDA CENTRO DE MANUTENÇÃO Rod. GO 070 KM 5 Lt 07 e 08 Vila Multirão
Aerodromo Brigadeiro Eppinghaus.
Goiânia-Goiás CEP:74.480-080
Telefone: (62) 3595-8252
Email: manutencao@brasilvida.com.br
BASES SECUNDÁRIAS DE OPERAÇÕES Vem Táxi Aéreo – Aeroporto Internacional Dep. Luis
Eduardo Magalhães Aviação Geral , Salvador – BA
CEP:41520-970
Rua Almirante Barroso Nº2349, Residencial Nery,
Apartamento J, Setor Santa Rita Macapá – AP
CEP:68900-041
Rua Equador nº 170 Qd. F casa 01 Bairro Habitasa
Rio Branco –AC CEP:69905-102

AV. Teotônio Segurado S/N Plano Diretor Expansão


Sul – Hangar do Estado – Palmas -TO

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Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional

1.3 PESSOAL DE ADMINISTRAÇÃO

GESTOR RESPONSÁVEL

Nome: Arédio Bernardes da Costa Júnior (BRASIL VIDA TÁXI AÉREO)

E-mail brasilvida@ brasilvida.com.br

Nome: Leandro Bernardes da Costa Souza (BRASIL VIDA CENTRO DE MANUTENÇÃO)

E-mail: manutencao@brasilvida.com.br

GERENTE DE SEGURANÇA OPERACIONAL

Nome: Dorisleny Queiroz de Oliveira Pontes

sgso@brasilvida.com.br
E-mail

Observação: Os demais requeridos pelo RBAC 119 estão relacionados nas


Especificações Operativas.

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Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional

Capítulo II
DESCRIÇÃO DO AMBIENTE OPERACIONAL

2.1 DESCRIÇÃO DO AMBIENTE Operacional


A Brasil Vida Táxi Aéreo é uma empresa de táxi aéreo especializada no transporte
de passageiros e serviço aeromédico.

Fundada em 29/04/2004 durante anos a Brasil Vida foi expandindo suas


atividades, aumentando sua frota e operando seus voos entre as principais capitais do Brasil
para outras cidades e , eventualmente para as Américas do Sul, Central e América do Norte.
Assim a Brasil Vida vem se tornando uma grande empresa de renome por todo o Brasil.

Suas operações envolvem mais prestação de serviço no ramo de UTI aérea, a


empresa conta com uma coordenação de voo a prontidão 24 horas por dia. O ideal por servir
bem a nossos clientes, mas sempre voando com máxima segurança, motivou a empresa a
buscar a excelência para suas operações. Tendo, assim, uma variedade de serviços e produtos,
cada um adequado as necessidades dos seus clientes.

A tripulação da empresa passa por treinamentos periódicos tanto na empresa


para equipamentos de menores portes, como em centro de treinamentos homologado pela
ANAC para equipamentos de portes maiores.

A manutenção das aeronaves é executada pela empresa BRASIL VIDA CENTRO DE


MANUTENÇÃO CHE-8103-01 ANAC que faz parte do GRUPO BRASIL VIDA, onde conta com
mecânicos habilitados e com cursos para executar as manutenções nos equipamentos da frota
da empresa. A BRASIL VIDA CENTRO DE MANUTENÇÃO conta com dois hangares cito a ROD
GO 070 KM 05 LT 07e08 AERODROMO BRIGADEIRO EPPINGHAUS.

2.2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

A BRASIL VIDA, empresa regida pelo RBAC 135, trabalha com transporte de passageiros e
serviço aeromédico. A BRASIL VIDA CENTRO DE MANUTENÇÃO realiza as manutenções da
frota da BRASIL VIDA TÁXI AÉREO. A BRASIL VIDA não opera em aeródromos com condições
ruins para operação VFR e IFR que não sejam homologadas e registradas.

A BRASIL VIDA define como condições metereologicas ruins IFR e VFR as instruções da SEÇÃO 6
do MGO, com os respectivos capítulos:

A) RESTRIÇÕES IFR

6.3.4 LIMITAÇÕES PARA DECOLAR IFR

Estando um aeródromo operando sob condições IFR nos mínimos ou acima dos mínimos para a
decolagem, mas abaixo dos mínimos autorizados para pouso, a Brasil Vida Táxi Aéreo não autoriza
decolagem de suas aeronaves, exceto se existir a menos de uma hora de vôo do aeródromo de decolagem
um aeródromo de alternativa (considerando velocidade normal de cruzeiro, com ar calmo)
6.3.4 IFR MÍNIMOS METEOROLÓGICOS DO AERÓDROMO DE DESTINO

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Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional

Não está autorizado a decolagem, nem o início de uma operação IFR se o aeródromo estiver
operando sob condições IFR, a menos que, as últimas informações ou previsões meteorológicas indiquem
que as condições atmosféricas no horário estimado de chegada ao aeródromo de destino estarão nos
mínimos ou acima dos mínimos aprovados para pouso IFR.
6.3.4 IFR MÍNIMOS METEOROLÓGICOS DO AERÓDROMO DE ALTERNATIVA
A BRASIL VIDA TÁXI AÉREO, só indicará um aeródromo como alternativa, se existir
previsões meteorológicas indicando que, no horário estimado de chegada, as condições atmosféricas
locais estarão nos mínimos ou acima dos mínimos de pouso IFR aprovados para ele.
B)RESTRIÇÕES VFR

6.3.7.1 ALTITUDES MINIMAS


Exceto quando necessário, para pouso e decolagem, nenhuma aeronave da BRASIL VIDA TÁXI
AÉREO pode operar VFR:
(1) durante o dia:
(a) sobre cidades, povoados, lugares habitados e sobre grupo de pessoas ao ar livre, em altura
inferior a 1000 pés acima do mais alto obstáculo existente dentro de um círculo horizontal, com centro na
aeronave e raio de 600 m (2.000 pés); ou
(b) Nos demais lugares, em altura inferior a 150m (500 pés) acima da superfície e afastado
lateralmente de qualquer obstáculo de, pelo menos, 150m (500 pés).
(2) durante a noite:
(a) em altura que seja menor que 1000 pés acima do mais alto obstáculo dentro de uma faixa de
8km (5 milhas) para cada lado da trajetória pretendida ou, se em zona montanhosa, em altura que seja
menor que 2000 pés acima do mais alto obstáculo existente em faixa com a citada largura, ao longo da
trajetória pretendida.
6.3.7.2 REQUISITOS DE VISIBILIDADE

As operações VFR em espaço aéreo não controlado serão restringidas se, o teto for inferior a
1000 pés, a menos que a visibilidade em vôo seja de pelo menos 2 milhas terrestres (3,5 Km).

6.3.7.3 LIMITAÇÕES OPERACIONAIS VFR

Nenhuma aeronave da Brasil Vida Táxi Aéreo poderá ser operada transportando passageiros, em
vôo VFR em rota, a menos que:
As limitações operacionais correspondam ao previsto no RBAC 135.211 (a), (b) 1.
6.3.8.1 LIMITAÇÕES OPERACIONAIS IFR

A Brasil Vida Táxi Aéreo somente realizará procedimentos de aproximação IFR em aeródromos
que possuam procedimentos de aproximação por instrumentos aprovado, e seguirá as normas
estabelecidas pelo DECEA e/ou pela Autoridade Aeronáutica competente.
6.3.5 REQUISITOS DE AERODROMO

As operações aéreas da Brasil Vida Táxi Aéreo serão realizadas em aeródromos homologados,
verificando para isso as condições do aeródromo através de publicações oficiais, ou informações emitidas
pelas SALAS AIS.
Não será realizada nenhuma operação de pouso ou decolagem noturna, a menos que:
● A pista de pouso e decolagem possua luzes demarcadoras dos limites da pista.

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Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional

● O piloto tenha determinado a direção do vento através de um indicador de solo iluminado ou


por informação da estação de solo local. No caso de decolagem, a direção do vento pode ser determinada
pela observação pessoal do piloto;

2.3 INTERAÇÃO DO SGSO

O Sistema de Gerenciamento da Segurança Operacional da BRASIL VIDA deverá


interagir com outros sistemas da aviação visando colher informações para o aperfeiçoamento
do SGSO da organização, através das análises dos eventos e ainda potenciais riscos da
atividade, e a criação de medidas que venham proporcionar maior nível de segurança
operacional.
No âmbito interno, o SGSO apresenta interfaces com todas as áreas ligadas às
atividades aéreas, e com a Direção Geral. A interação do GSO com os responsáveis pelas
demais áreas deve, portanto, ser intensa e constante, sendo fundamental, ainda, a
participação dos responsáveis por estas áreas nos processos de identificação de perigos e de
avaliação e mitigação de riscos, conforme previsto nos processos do SGSO detalhados ao longo
deste MGSO.
É importante ressaltar que as áreas não diretamente ligadas à atividade aérea
também possuem interações com o SGSO da organização, particularmente nos processos
ligados á resposta emergenciais, que envolvem toda a organização, conforme estabelecido no
Plano de Respostas a Emergência.
É importante que haja a interação do SGSO da BRASIL VIDA, com os outros setores
da Empresa e que sejam analisados os eventos que atingem a aviação, bem como as
Recomendações de Segurança dos órgãos responsáveis, possíveis relatos e ainda os sistemas
de segurança operacional dos outros órgãos e provedores de serviços.
No âmbito externo, a BRASIL VIDA está inserida no sistema de Aviação Civil
nacional, estando assim sujeito aos riscos impostos por condições externas de
responsabilidade dos demais membros do Sistema de Aviação Civil. O SGSO da Empresa deve
interagir conforme necessário com todos os demais membros do Sistema de Aviação Civil
brasileiro, dentre os quais se podem citar:
 Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), incluindo todas as suas superintendências,
unidades regionais e gerências;
 Departamentos de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) e todos os seus órgãos
regionais; e
 Órgão de investigação e prevenção de acidentes aeronáuticos (CENIPA).
Todas as interações do SGSO deverão ser realizadas nos termos da legislação em
vigor e prezando pela harmonia na interação com todas as partes visando à melhoria do nível
de segurança operacional nacional.
A BRASIL VIDA apenas permite as operações, em seu espaço, dentro das normas
vigentes e dos parâmetros operacionais para os quais possui autorização da ANAC. Nos casos
em que a administração for forçada, por imperiosa necessidade, a permitir ou realizar
procedimentos de contingência ou outras operações fora do padrão com o intuito de evitar
condições inseguras, incidentes ou mesmo acidentes em virtude de falhas no ambiente
operacional em que estiver inserida, o GSO acionará as autoridades responsáveis pela

Revisão 02 27/10/2015 Original 27/10/2011 1-17


Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional

condição que ocasionou o evento, com o intuito de solucionar e retornar ao padrão normal de
operação o mais rapidamente possível.

SGSO
BRASIL
VIDA

Figura 1 - Interação do SGSO com outros Sistemas

As pessoas que trabalham diretamente com as operações deverão receber


treinamento inicial no ingresso às atividades, e periódico. Esse treinamento deverá cumprir os
requisitos do regulamento vigente.

2.4 PROCEDIMENTOS QUE DEFINEM AS DIRETRIZES PARA A OPERAÇÃO DA EMPRESA

As diretrizes operacionais da Empresa estão descritas no seu conjunto de


manuais, os quais definem o nosso doutrinamento segundo os regulamentos, e são um
espelho do certificado e das Especificações Operativas (E.O.) da Empresa.

Os demais manuais da Empresa são as diretrizes para determinado tipo específico


de operação. Ex.: Recusa, Aceitação e Identificação de Artigos Perigosos (MAP).

Os procedimentos ligados ao treinamento do SGSO estão descritos no Capítulo 8


ITEM 8.2 deste Manual, descrevendo assim como será feito o treinamento do SGSO dentro da
organização para todos os colaboradores.

2.5 PERIGOS NA OPERAÇÃO

Devido a complexidade de nossa operação, por sermos uma empresa não regular
e operar pelos mais distintos aeroportos e aeródromos, não é possível destacar os riscos de
cada um, porém iremos citar os perigos já detectados em cinco aeroportos, conforme quadro
abaixo:

Revisão 02 27/10/2015 Original 27/10/2011 1-18


Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional

Aeroporto Perigo Risco Consequência

Val De Cans 1-Passáros 1-Colisão 1-Danos a aeronave

2-Ingestão 2-Acidente /incidente


por ingestão

Salvador 1-Falha na sinalização 1-Incursão /Excursão 1-Incidente/Acidente


e balizamento nas em pista
pistas

Macapá 1-Concentração de 1-Colisão 1-Danos a aeronave


pássaros na
cabeceira 2-Ingestão 2-Acidente/Incidente
por ingestão

Brasília 1-Raio Laser 1-Ofuscar Visibilidade 1-Desorientação


da tripulação espacial,
incidente/acidente;

Goiânia 1-Raio Laser 1-Ofuscar Visibilidade 1-Desorientação


da tripulação espacial,
incidente/acidente

Revisão 02 27/10/2015 Original 27/10/2011 1-19


Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional

CAPÍTULO III
ANALISE DO FALTANTE

3- ANALISE DO FALTANTE
3.1- INTRODUÇÃO

Com base no formulário auxiliar contido na IS-119-002D, foram analisados os itens e já


estão implantados conforme prazo determinado pela ANAC para implantação das
Fases 1,2,3 e 4.
O formulário “analise do faltante”, esta em anexo ao MGSO, no capitulo de anexos
deste manual.
3.2-ESTRUTURA DO SGSO

A Brasil Vida Táxi Aéreo adotou a estrutura para o SGSO estabelecido pela ANAC,
conforme descrito no Apêndice H do RBAC 135, reproduzido abaixo:

a. Política e objetivos de segurança operacional:

(i) Responsabilidade e compromisso da administração;


(ii) Responsabilidade da direção acerca da segurança operacional;
(iii) Designação do pessoal chave de segurança operacional;
(iv) Plano de implantação do SGSO;
(v) Coordenação do plano de resposta a emergência; e
(vi) Documentação.

b. Gerenciamento dos riscos de segurança operacional:

(i) Processos de identificação de perigos; e


(ii) Processos de avaliação e mitigação de riscos.

c. Garantia da segurança operacional:

(i) Monitoramento e medição de desempenho da segurança operacional;


(ii) Gestão de mudança; e
(iii) Melhora continua do SGSO.

d. Promoção da segurança operacional:

(i) Treinamento e educação;e


(ii) Comunicação acerca da segurança operacional.

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Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional

3.2.1 – PRINCÍPIOS, DIRETRIZES E INTENÇÕES


O efetivo gerenciamento da Segurança Operacional nesta empresa se fundamenta
sobre os seguintes princípios:

a) Impessoalidade para a tomada de Decisões relacionadas à Segurança


Operacional, priorizando sempre a melhoria do nível de Segurança Operacional
sobre objetivos de produção quanto conflitantes.
b) Inaceitabilidade de condutas ou atos que representem violação às normas
internas de Segurança Operacional, regulamentos da autoridade de aviação
civil e demais legislações pertinentes;
c) Identificação pró-ativa de condições latentes que possam comprometer o
desempenho da Segurança Operacional;
d) Redução do risco operacional a um nível tão baixo quanto racionalmente
praticável;
e) Participação de todos os colaboradores para consolidação de uma cultura de
Segurança Operacional;
f) Valorização do relato voluntário como ferramenta de identificação de perigos
às operações;
g) Melhoria continua do desempenho da Segurança Operacional.

Para o gerenciamento da Segurança Operacional nesta organização, estabeleço as


seguintes diretrizes:

a) Integração da Segurança Operacional de forma sistemática a todas as


atividades desenvolvidas nesta organização;
b) Alocação de forma equilibrada dos recursos (humanos e financeiros) entre as
ações para consecução dos objetivos de Produção e de Proteção (Gestão da
Segurança Operacional);
c) Planejamento formal da implementação do SGSO dentro da organização,
estabelecendo mecanismos para acompanhamento sistemático dessa
implantação;
d) Gerenciamento dos riscos associados às operações de forma padronizada e
continua, fazendo uso de abordagens reativas, pró-ativas e preditivas à
identificação de perigos, conforme a complexidade dessas operações;
e) Procedimentos, padrões e demais elementos necessários para a Garantia da
Segurança Operacional em níveis aceitáveis para a organização e para o Estado
Brasileiro;
f) Programa de instrução em Segurança Operacional Continuo a fim de garantir a
capacitação necessária para o desenvolvimento das atividades dentro de níveis
aceitáveis de Segurança Operacional;
g) Atribuições e responsabilidades de cada função dentro da organização no que
tange à Segurança Operacional;

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Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional

h) Elaboração de uma estrutura organizacional formal adequada à demanda de


serviço relativa às questões de Segurança Operacional;
i) Requisitos para supervisão dos serviços prestados por terceiros visando a
garantia da Segurança Operacional das operações;
j) Promover o uso do Relatório de Prevenção (RELPREV) como ferramenta de
identificação de perigos a garantir a confidencialidade e o caráter de não-
punitividade aos autores;
k) Não utilização de relatos de Segurança Operacional com outra finalidade que
não a melhoria da Segurança Operacional;
l) Consolidação de todos os requisitos, padrões e procedimentos definidos para o
estabelecimento do SGSO em uma Manual de Gerenciamento da Segurança
Operacional, revisando sistematicamente a fim de manter sua atualização e
adequabilidade à realidade de nossas operações e regulamentos aplicáveis; e
m) Promoção de um efetivo fluxo de comunicação relacionado à Segurança
Operacional, incluindo a coleta de dados e informações, a divulgação de
recomendações de Segurança Operacional e do conteúdo deste Manual para
todos os colaboradores da organização.

Perante nossos clientes, colaboradores, Autoridade de Aviação Civil e demais partes


interessadas, assumo as seguintes intenções globais:

a) Envidar todos os esforços para a garantia da Segurança Operacional de nossas


atividades, priorizando a alocação dos recursos disponíveis para essa
finalidade;
b) Garantir que todos os nossos colaboradores, independentemente de vinculo,
cumpram o disposto nos regulamentos emitidos pela autoridade de aviação
civil e o disposto neste Manual e seus apêndices. Serão consideradas
inaceitáveis quaisquer violações às normas internas de Segurança Operacional
ou às estabelecidas pela Autoridade de Aviação Civil;
c) Manter este Manual atualizado e repassar à ANAC quaisquer alterações
processadas no menor intervalo de tempo praticável;
d) Revisar anualmente a politica e os objetivos de Segurança Operacional para
assegurar que permaneçam relevantes e apropriados à nossa organização;
e) Encorajar os colaboradores e demais usuários de nossos serviços a relatar
situações que afetem ou possam afetar a Segurança Operacional, assegurando
a preservação das fontes, o cunho da não-punitivade aos autores dos Relatos
da Aviação Civil (RELPREV) e o estabelecimento de uma Cultura Justa na
organização;
f) Motivar todos os colaboradores no sentido de buscar a melhoria continua da
Segurança Operacional em nossas atividades, reconhecendo que cada um

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Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional

possui sua parcela de cooperação nos resultados operacionais e no


desempenho da Segurança Operacional; e
g) Fornecer à Agencia Nacional de Aviação Civil dados e informações relacionados
ao desempenho de nossas atividades, colaborando para o incremento do nível
de Segurança Operacional brasileiro.

3.2.2- PESSOAL CHAVE DA SEGURANÇA OPERACIONAL


CSO
Gestor
Responsável
GASO

O Gerente de Gerente de
Segurança Segurança
Operacional Operacional
está contido
na comissão
de segurança Diretor de Gerente Gerente de
operacional e Manutenção Administrativo Operações
no Grupo de
Ação de
Segurança Representante Representante
Representante
Operacional do Setor de do Setor
da Operações
ao mesmo Manutenção Administrativo
tempo.
Figura 2 - Organograma do SGSO

3.2.3- RESPONSABILIADE DO PESSOAL CHAVE


As responsabilidades e as imputabilidades estão interligadas na Segurança
Operacional. Ao tempo em que todos os membros da organização são individualmente
responsáveis por seus atos, eles também podem ser chamados pelos seus superiores a
responder por suas ações referentes ao desempenho da Segurança Operacional em
suas funções.

Apesar de todos serem imputáveis por suas próprias ações, gerentes e supervisores
são imputáveis pelo desempenho de todo o grupo subordinado a eles. A
imputabilidade é uma via de mão-dupla. Gestores também são imputáveis por
assegurar que seus subordinados possuem os recursos, treinamento e experiência
necessários para o desempenho seguros de suas atribuições.

A seguir segue as responsabilidades dos gestores chaves da empresa para a


implantação do SGSO:

Gestor Responsável

a) Aprovar a Politica de Segurança Operacional;

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Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional

b) Aprovar o planejamento de implantação do SGSO e suas revisões;


c) Aprovar os indicadores e metas de segurança operacional;
d) Aprovar o Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional;
e) Alocar os recursos (humanos e financeiros) requeridos para a condução das
operações desenvolvidas pela empresa;
f) Garantir que a organização cumpra com todos os regulamentos aplicáveis e a
legislação vigente;
g) Aprovar os índices de avaliação de risco após estudo do GSO, independente dos
níveis que se apresentem, conforme o Manual de Avaliação de Riscos;
h) Garantir o comprometimento em todos os níveis da empresa com a Segurança
Operacional.

Gerente de Segurança Operacional

O responsável pelo MGSO da Brasil Vida, denominada Gerente de Segurança


Operacional (GSO), é uma pessoa devidamente qualificada, escolhida e nomeada
pelo Gestor Responsável da BRASIL VIDA, a quem ficará diretamente subordinado.
Seus deveres e responsabilidades são:

a) Coordenar a implantação, desenvolvimento e manutenção do SGSO;


b) Acompanhar e reportar ao Gestor Responsável as ações estabelecidas no
Planejamento formal de implantação do SGSO;
c) Assegurar que os processos necessários ao funcionamento do SGSO sejam
estabelecidos, implantados e mantidos;
d) Acompanhar e reportar diretamente ao GESTOR RESPONSAVEL sobre o
desempenho do SGSO;
e) Reportar diretamente ao Gestor Responsável qualquer necessidade de
aplicação de recursos para a implantação das medidas mitigadoras;
f) Assegurar a promoção da Segurança Operacional em toda a organização;
g) Coordenar o processo continuo de identificação de perigos, analise e
gerenciamento de riscos;
h) Monitorar o processo continuo de identificação de perigos, analise e
gerenciamento de riscos;
i) Fornecer ao Gestor Responsável, de forma independente, subsídios para
tomadas de decisão sobre assuntos de Segurança Operacional;
j) Assistir às demais áreas funcionais da organização na matéria de Segurança
Operacional;
k) Elaborar e manter atualizado o MGSO;
l) Divulgar o MGSO em âmbito interno e externo (organizações envolvidas nas
ações integradas de gerenciamento da Segurança Operacional na mesma
localidade)

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Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional

m) Auditar periodicamente as atividades da organização quanto ao cumprimento


dos requisitos estabelecidos de Segurança Operacional;
n) Prover os relatórios obrigatórios previstos nos regulamentos da ANAC sobre o
desempenho da Segurança Operacional;
o) Ser o interlocutor entre esta organização e a ANAC em assuntos de Segurança
Operacional
p) Manter a documentação da Segurança Operacional, conforme critérios
definidos neste MGSO;
q) Planejar, organizar, controlar e avaliar a eficácia do treinamento de Segurança
Operacional.

Responsabilidade Do Gerente de Operações

O gerente de Operações, além das responsabilidades previstas no MGO, devera


também:

a) Apoiar a implantação, desenvolvimento e manutenção do SGSO;


b) Reportar ao Gerente de Segurança Operacional todas as ocorrências anormais,
que possam interferir na Segurança Operacional, informadas pelos
tripulantes;e
c) Colaborar na divulgação do MGSO junto aos tripulantes e demais funcionários
ligados a sua Gerencia.

Gerente de Manutenção / Responsável Técnico da Manutenção

O gerente de Manutenção, além das responsabilidades previstas no MGM e MOM,


deverá também:

a) Apoiar a implantação, desenvolvimento e manutenção do SGSO;


b) Reportar ao Gerente de Segurança Operacional todas as ocorrências lançadas
em Diário de Bordo pelos tripulantes;
c) Receber Avaliações de Riscos emitidos pelo GSO, que envolvam as aeronaves
da empresa, e solucionar os riscos contidos nas mesmas, repassando ao GSO e
ao Gestor Responsável a resolução das Avaliações de Risco; e
d) Repassar ao Gerente de Segurança Operacional todos os Boletins de Segurança
Operacional emitidos pelos Fabricantes de Aeronaves.
e) Verificar e acompanhar a liberação das aeronaves da manutenção junto com o
Inspetor de Manutenção;

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Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional

Gerente Financeiro/ Administrativo

a) Apoiar a implantação, desenvolvimento e manutenção do SGSO; e


b) Suprir e dar suporte financeiro para a qualificação continua em Segurança
Operacional do GSO ou daqueles por ele indicados.

Demais colaboradores

a) Apoiar a implantação, desenvolvimento e manutenção do SGSO.

3.3- ESTRUTURA DA ORGANIZAÇÃO E MUDANÇAS NECESSÁRIAS

A Brasil Vida Táxi Aéreo e Brasil Vida Manutenção possui estrutura compatível com sua
operação, como Hangar, sede administrativa e uma frota de aeronaves modernas.

Nossa frota é composta por uma variedade de modelos, conforme consta na EO


(Especificação Operativas) em vigor, aprovada pela ANAC.

Verificamos a necessidade de um planejamento para treinamentos focados no PRE


(Planos de Respostas as Emergências), fazer uma simulação com toda equipe da
empresa.

3.4- RESPONSÁVEIS PELA IMPLANTAÇÃO DAS MEDIDAS OU PROCESSOS

Os responsáveis pela implantação das medidas e processos estão descritos no


organograma do SGSO.

3.5- FORMULARIO DE ANALISE DO FALTANTE

O formulário de Analise do Faltante esta em anexo a esse MGSO.

2. POLÍTICA E OBJETIVOS DE SEGURANÇA OPERACIONAL

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Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional

Capítulo IV
Plano de Implantação do SGSO

4- PLANO DE IMPLANTAÇÃO DO SGSO


4.1- INTRODUÇÃO

Hoje o Sistema da Brasil Vida Táxi Aéreo e Brasil Vida Centro de manutenção já se
encontra Implantando e com as 4 fases cumpridas. A empresa vem mantendo um
acompanhamento de suas operações, sempre focando o aumento do nível de
segurança operacional.
A empresa faz reuniões periódicas com o GASO e a CSO, onde sempre são abordados
pautas para elevação do nível da segurança operacional, sempre levando essa cultura
aos seus colaboradores através de palestras, reuniões e treinamentos.
As auditorias sempre são realizadas nos departamentos mais ligados as operações da
empresa no intuito de verificar o procedimento de cada setor junto ao compromisso
com a Segurança Operacional de nossa empresa. A empresa tem gerenciado com
eficácia na prevenção de acidentes e incidentes aéreos.

4.2 ELABORAÇÃO DO PLANO DE IMPLANTAÇÃO DO SGSO

O sistema já esta implantando as 4 Fases na empresa.

4.3 PLANEJAMENTO DA SEGURANÇA OPERACIONAL

A Segurança Operacional na Brasil Vida Táxi Aéreo e Brasil Vida Manutenção já esta
implantado. E a GSO da empresa tem feito acompanhamentos e monitoramentos para
que se mantenha o SISTEMA funcional.

4.4- COMPONENTES DO SGSO A SEREM IMPLANTADOS

Os componentes implantados nas Empresas Brasil Vida Táxi Aéreo e Brasil Vida
Manutenção foram implantados através da analise do faltante.

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Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional

Capítulo V
Politicas e Objetivos de Segurança Operacional

5- POLITICAS E OBJETIVOS DE SEGURANÇA OPERACIONAL

A política de segurança operacional estabelecida contém os compromissos da


Administração a respeito da segurança operacional, incluindo a responsabilidade de prover os
recursos humanos e financeiros necessários para sua implantação. O Gerente de Segurança
Operacional é o responsável primário pela divulgação desta política a toda a organização
através de treinamentos, informativos, cartilhas, etc.1 assim que estabelecida ou quando
houver alguma mudança. Além disso, a política de segurança operacional deve estar acessível
a todos os funcionários da Empresa.

A política de segurança operacional será revista periodicamente para assegurar


que permaneça relevante e esteja apropriada à complexidade de nossas atividades e deve ser
apoiada por todos os envolvidos com as atividades da organização. Basicamente, a política
deve ser revisada pela CSO sempre que houver alguma mudança no ambiente operacional da
Empresa, seja ele técnico ou não, ou quando ela não aparentar estar dando suporte para o
alcance das metas e os objetivos definidos neste manual. Portanto, a política de segurança
operacional deverá ser revisada sempre que encontradas fraquezas na auditoria de segurança
operacional que se relacionarem com ela, baseado na IT-SGSO 01.

É importante ressaltar que a nossa Política de Segurança Operacional deve


expressar claramente o nosso compromisso com a segurança operacional e os valores
necessários para o aumento do nosso desempenho. Ela expressa, sobretudo, a importância de
cada individuo dentro do sistema e como eles devem proceder para ajudar o desenvolvimento.

Basicamente, a política deve dar suporte (além do incentivo) às informações


advindas dos integrantes deste sistema, além de evidenciar claramente quais são os atos
considerados intoleráveis pela administração.

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Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional

5.1 OBJETIVOS DE SEGURANÇA OPERACIONAL

Os objetivos de segurança operacional refletem os níveis aceitáveis de


desempenho da segurança operacional para o nosso SGSO. Servem como uma referência
mensurável para o desempenho de segurança operacional proposto nesse SGSO. Para cada
objetivo de desempenho da segurança operacional é necessário se estabelecer um ou mais
indicadores de desempenho da segurança operacional, junto com os resultados desejados,
expressos em termos destes indicadores.

O objetivo principal da Administração da BRASIL VIDA é garantir que nossas


atividades sejam desenvolvidas de forma a alcançar e manter ou melhorar o Nível Aceitável de
Desempenho de Segurança Operacional (NADSO) acordado com a ANAC.

Os objetivos desta Empresa são:

 Implantar o Sistema de Gerenciamento de segurança operacional em 4 fases,


conforme a legislação em vigor, complementada pelo cronograma de eventos
previamente acordado com a ANAC sendo a primeira fase em 2 (dois) meses e as
seguintes em 1 (um) ano cada.
 Aumentar o número de relatos voluntários e de caráter não punitivos dentro do
ambiente da Empresa de acordo com os perigos existentes1.
 Preservar o número de eventos de segurança operacional dentro dos níveis aceitáveis
de segurança operacional, levando em consideração o nível de severidade deles.

À medida que nosso sistema evolua os objetivos deverão ser revisados pela CSO,
assessorados pelo Gerente de Segurança Operacional, e novos objetivos serão estabelecidos e
acordados com a ANAC, de forma a garantir a melhoria contínua da segurança operacional em
nossas operações. Os objetivos deverão ser desenvolvidos baseados no desempenho
observado nas auditorias de segurança operacional visando adequar-los à atual situação da
Empresa ou às projeções e mudanças propostas, os quais deverão passar por um processo de
verificação de desempenho de SGSO descrito em 7.4 (pág. 7-5, Capítulo VII).

5.2 INDICADORES DE DESEMPENHO DE SEGURANÇA OPERACIONAL

Os indicadores são os instrumentos de medida para verificar se os resultados


propostos foram alcançados. Foram definidos primariamente os seguintes indicadores:

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Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional

5.3 METAS DE DESEMPENHO DE SEGURANÇA OPERACIONAL

Com base em seus indicadores de desempenho, a Brasil Vida institui as seguintes


metas para o período de 2016 -2018:

a) Relatos: Com base no ano de 2015, as metas da Brasil Vida para a emissão de relatos
de prevenção (RELPREV) para o período de 01 de Janeiro de 2016 a 31 de dezembro de
2018 são:

No mínimo 10 relatos ao mês e chegar ao fim de cada mês recebido com 100% dos
reportes solucionados o no mínimo em andamento.

b) Inspeções de Rampa: Nossa meta é fazer no mínimo 2 Inspeções de rampa por mês em
nossas aeronaves, as que estão fora de base sofreram inspeções de rampa na troca de
aeronaves para manutenção.

c) Auditorias: Nossa meta é realizar 7( sete) auditorias por ano, nas Diretorias de
Operações e Manutenção e em cada base da empresa, com identificação de no
máximo 8(oito) não conformidades por auditoria.

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Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional

d) Capacitação dos Colaboradores: Para o período de 2016 -2018 a previsão é de 33,33%


de funcionários capacitados por ano, o que equivale 100% no final do período.

5.3.1 REQUISITOS DE SEGURANÇA OPERACIONAL DO SGSO

A seguir serão apresentados as ações e meios necessários para atingir as metas estabelecidas
no item 5.3:

a) Meta A: Incentivo ao uso do RELPREV junto aos colaboradores, principalmente os


envolvidos com a operação aérea, através de palestras, cartazes informes via e-mail;

b) Meta B: Intensificar as Inspeções de Rampa, em todas as bases de operação e cobrar


dos setores envolvidos as resoluções das não conformidades nos prazos acordados

c) Meta C: Cumprir o calendário de auditoria interna com finalidade de monitorar e


atingir os níveis requeridos de conformidade e;

d) Meta D: Para atingir as metas de qualificação em SGSO, a alta direção incentivara a


participação de todos os colaboradores nos eventos organizados pelo GSO. Além dos
treinamentos formais, a gerencia de Segurança Operacional realizara uma semana de
prevenção em cada base.

5.3.2 ERROS E VIOLAÇÕES


Definição de Erro e Violação:
ERRO: Erramos quando nossa ação não ocorre de acordo com nossa intenção, ou a intenção
não é apropriada! Desta maneira, o ERRO é de origem informal.
VIOLAÇÃO: Cometemos violação quando intencionalmente não executamos a ação prevista
em normas, regulamentos. A VIOLAÇÃO é intencional e pode se transformar numa rotina.
Dentro da organização os erros e as violações terão tratativas diferenciadas, quando reportado
ou identificado um ERRO cometido por algum colaborador da empresa esse será tratado em
ação conjunta com a Psicóloga da empresa afim de buscarmos junto com o colaborador a
melhor maneira de corrigir esse ERRO afim de que não ocorra mais. Esses ERROS serão
utilizados e nossa organização em treinamentos não apontando o autor mais utilizando os
mesmos apenas para citar exemplos para que outros colaboradores não cometam os mesmos
erros. Quando identificado um erro cometido por algum colaborador que venha trazer uma
queda nos níveis da nossa segurança esse recebera um novo treinamento referente ao cargo
que ocupa dentro da organização, por exemplo: se o ERRO identificado foi cometido por um
colaborador do atendimento de pista esse recebera um novo treinamento referente aos
procedimentos a serem adotados no seu setor. Cada ERRO identificado ou reportado será feito
uma análise de risco afim de estabelecer e manter as defesas existentes para reduzir a
probabilidade de erros, e reduzir as consequências dos erros quando eles ocorrem.
Em casos de VIOLAÇÕES por se tratar de um ação que infringe regras, normas e regulamentos
essa será tratada de forma punitiva, variando de uma suspenção do colaborador desde o
desligamento do mesmo da empresa. Cada VIOLAÇÃO cometida dentro da organização seja
essa reportada, identificada será feita uma análise de risco afim de saber se o colaborador será
suspenso ou desligado da empresa evitando assim que a organização tome medidas drásticas
demais ou medidas moderadas demais.

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Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional

5.4- RESPONSABILIDADES DA DIREÇÃO ACERCA DA SEGURANÇA


OPERACIONAL
DO GESTOR RESPONSÁVEL
Eu, Arédio Bernardes da Costa Júnior, e Leandro Bernardes da Costa Souza
Gestores Responsáveis da BRASIL VIDA, assumimos perante a Agência Nacional de Aviação
Civil (ANAC) o compromisso de implementar a Política de Segurança Operacional definida
neste documento e de garantir a segurança operacional em nossas atividades, por meio da
implantação, operação e manutenção deste SGSO.
Assumo, ainda, garantir os recursos humanos e financeiros necessários para que
os objetivos deste sistema de segurança sejam alcançados, buscando sempre a melhoria
contínua da segurança em nossas operações.
Declaro, ainda, conhecer as normas brasileiras aplicáveis ao gerenciamento de
segurança operacional e me disponho a contribuir com o Estado Brasileiro na promoção de
uma cultura de segurança operacional na aviação civil.
Assumo as seguintes diretrizes:
Encorajar os empregados a relatar questões que afetem ou possam afetar a
segurança operacional;
Implantar um sistema de relato de aviação civil não punitivo;
Gerenciar a segurança operacional com a mesma importância da gestão
financeira;
Estabelecer padrões organizacionais e comportamentos aceitáveis pela ANAC;
Buscar a melhora contínua do nível de segurança operacional; e
Assegurar que todo o pessoal cumpra com a política do SGSO baseado em ações
corretivas e não punitivas.

Goiânia, 27 de outubro de 2015.

_____________________________________ __________________________________
Arédio Bernardes da Costa Júnior Leandro Bernardes da C. Souza
Gestor Responsável Gestor Responsável
Brasil Vida Táxi Aéreo Brasil Vida Centro de Manutenção

DO GERENTE DE SEGURANÇA OPERACIONAL

Eu, Dorisleny Queiroz de Oliveira Pontes, na qualidade de Gerente de Segurança


Operacional da BRASIL VIDA, assumo perante a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC)
conhecer as atribuições a mim incumbidas neste Manual de Gerenciamento de Segurança
Operacional e comprometo-me realizar as atividades determinadas visando a boa operação e
manutenção deste SGSO.

Revisão 03 27/09/2016

Revisão 02 27/10/2015 Original 27/10/2011 2-32


Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional

Declaro, ainda, conhecer as normas brasileiras aplicáveis ao gerenciamento de


segurança operacional e me disponho a contribuir com o Estado Brasileiro na promoção de
uma cultura de segurança operacional na aviação civil.

Assumo as seguintes diretrizes:

Encorajar os colaboradores a relatar questões que afetem ou possam afetar a


segurança operacional;

Estabelecer um sistema de identificação de perigos, que permita o gerenciamento


de risco reativo, pró-ativo e preditivo;

Estabelecer indicadores de desempenho da segurança operacional, metas de


desempenho da segurança operacional e requisitos compatíveis com a complexidade de sua
operação;

Buscar a melhora contínua do nível de segurança operacional;

Rever periodicamente o MGSO para assegurar que permaneça relevante e


apropriado a BRASIL VIDA;

Estabelecer, manter e promover um SGSO eficaz; e

Assegurar que a política de segurança operacional seja compreendida,


implementada e mantida em todos os níveis da organização

Goiânia, 27 de Setembro de 2016.

_____________________________________
Dorisleny Queiroz de Oliveira Pontes
Gerente de Segurança Operacional

Revisão 04 27/09/2016

Revisão 02 27/10/2015 Original 27/10/2011 2-33


Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional

5.5 DESIGNAÇÃO DO PESSOAL CHAVE DE SEGURANÇA OPERACIONAL

A seguir nossa estrutura de segurança, proporcional ao tamanho e complexidade de


nossa empresa:

CSO
Gestor
Responsável
GASO

O Gerente de Gerente de
Segurança Segurança
Operacional Operacional
está contido
na comissão
de segurança Diretor de Gerente Gerente de
operacional e Manutenção Administrativo Operações
no Grupo de
Ação de
Segurança Representante Representante
Representante
Operacional do Setor de do Setor
da Operações
ao mesmo Manutenção Administrativo
tempo.
Figura 3 - Organograma do SGSO

5.5.1- COMISSÃO DE SEGURANÇA OPERACIONAL


Para prover apoio ao Gerente de Segurança Operacional e assegurar que o SGSO
funcione corretamente fica instituída a Comissão de Segurança Operacional, conforme
documento 001/GSO/2015, em anexo a esse MGSO.

5.5.2- GRUPO DE AÇÃO DE SEGURANÇA OPERACIONAL


Para apoiar nas auditorias, vistorias, emissão de recomendações e na avaliação dos
riscos que a empresa enfrente e sugerir os métodos para mitiga-los, fica designado um
Grupo de Ação de Segurança Operacional, conforme documento 001/GSO/2015, em
anexo a esse MGSO.

5.6- PLANO DE IMPLANTAÇÃO DO SGSO

O Plano de Implantação do SGSO foi elaborado pelo Gerente de Segurança


Operacional, sendo os itens faltantes discutidos pelos membros da Comissão de
Segurança Operacional.
Sendo identificadas carências em nossa estrutura organizacional ou em nossos
procedimentos e processos, a CSO definiu a abordagem para gerenciar a
implementação dessas diferenças, de modo a satisfazer as politicas e os objetivos da
alta direção, em função da complexidade do ambiente operacional da Brasil Vida.

Revisão 02 27/10/2015 Original 27/10/2011 2-34


Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional

5.7- PROVIMENTOS DE RECURSOS HUMANOS E FINANCEIROS

Eu, Arédio Bernardes, e Leandro Bernardes como Gestores Responsáveis, assumimos o


compromisso de disponibilizar, em nome da Brasil Vida recursos humanos e
financeiros necessário para manter o Sistema de Gerenciamento de Segurança
operacional de nossa empresa, envidando todos os esforços no sentido de assegurar
orçamento e efetivo de funcionários compatíveis com a manutenção das atividades
previstas neste MGSO, durante o tempo em que esta empresa permanecer
operacional.

5.8- COORDENAÇÃO DO PLANO DE RESPOSTA A EMERGÊNCIAS (PRE)

O responsável pela coordenação Geral das emergências de nossa organização é o


Piloto Chefe da empresa conforme identificado na EO (Especificação Operativa) da
empresa, e conforme especificado no PRE. Ele atuara em nome da Brasil Vida Táxi
Aéreo e Brasil Vida Manutenção na tarefa de identificar a necessidade de rever os
processos existentes e a necessidade de coordenação com outros setores dentro ou de
fora de nossa empresa.
É ainda, responsável por apresentar relatórios sobre as medidas adotadas para os
casos de emergências e descritas no Plano de Respostas a Emergência, visando
identificar a necessidade de serem incluídas novas ações ou alterar as existentes, de
forma a coordenar a manter um plano de resposta a emergência que assegure:

a) Transição ordenada e eficiente das operações normais às atividades de


emergência;
b) Designação da autoridade em emergência
c) Responsabilidades dos envolvidos por parte da empresa;
d) Coordenação de esforços para fazer frente a emergência; e
e) Retorno das atividades de emergência às operações normais da empresa.
O Plano de Resposta a Emergência (PRE), parte integrante deste MGSO, detalha por
escrito as ações que serão adotadas depois de um acidente ou incidente grave,
designando um responsável por cada ação.
O Piloto Chefe, coordenador do PRE é o responsável por buscar junto aos operadores
aeroportuários, identificados em nossas Especificações Operativas, cópia dos Planos de
Emergência Aeroportuários (PLEM), de forma a incluir no PRE de nossa empresa os
riscos à segurança operacional associados.
De posse dessas copias, os envolvidos no PRE, principalmente os que atual em nossas
bases desses aeroportos, se comprometem a colaborar, no que for de sua
responsabilidade, para que o aeródromo volte a operar em condições de segurança
operacional ou volte à normalidade de suas operações o mais rápido possível.

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Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional

5.9- DOCUMENTAÇÃO

Nossa organização se compromete a manter em arquivo os documentos considerados


fundamentais ou relevantes para a garantia da segurança de nossa operação, bem como outras
informações relacionadas aos requisitos regulatórios brasileiros e às melhores práticas da indústria.
Todas as atividades relacionadas ao Sistema de Gerenciamento da Segurança Operacional
de nossa organização estão documentadas e disponíveis a todos os colaboradores da Empresa, de
acordo com o nível de responsabilidade dos envolvidos. Desta forma, conhecer este MGSO passa a ser
um elemento essencial para a eficácia de nosso próprio SGSO.
A documentação do SGSO busca incluir ou fazer referência, conforme o caso, a todos os
regulamentos pertinentes e aplicáveis à nossa operação, tantos os emitidos pela ANAC quanto os
resultados de trabalhos internos. A manutenção do MGSO, sua distribuição ou permissão de acesso é de
responsabilidade do Gerente de Segurança Operacional.
O Gerente de Segurança Operacional é o responsável final pela manutenção do sistema de
documentos relacionados com o SGSO da BRASIL VIDA e das atividades realizadas por ela.
A inclusão de formulários e modelos para a padronização de nossos registros e
documentação específicos do SGSO é fundamental para que alcancemos os objetivos estabelecidos em
nossa política. Esses registros e documentação incluem, entre outros, formulários de notificação de
perigo, manuais operacionais, instruções de trabalho e boletins de informações de segurança.
Desta forma, este MGSO passa a ser o documento chave para a divulgação e comunicação
do enfoque adotado pela BRASIL VIDA para a segurança operacional de toda a organização, incluindo a
política e os objetivos de segurança operacional, os procedimentos e as responsabilidades individuais
relacionados à implantação e operação do SGSO.
As informações serão guardadas em papel e/ou em arquivos digitais, utilizando-se de um
sistema estruturado, que permite comprovar sua legitimidade, datas originais, bem como sua
rastreabilidade.
Cópias deste manual foram disponibilizadas para os responsáveis de cada Setor da
Empresa. Os documentos que se tornam obsoletos são removidos imediatamente e eliminados
conforme respectivas instruções de trabalho.
A adoção das medidas e procedimentos necessários à manutenção da documentação
voltada à segurança operacional baseia-se no disposto pelo RBAC 135.
5.10-COMPROMISSO FINAL SOBRE A SEGURANÇA OPERACIONAL DA BRASIL
VIDA TÁXI AÉREO E BRASIL VIDA MANUTENÇÃO

Eu, Arédio Bernardes da Costa Júnior, e eu Leandro Bernardes da Costa Souza, Gestores Responsáveis
pelas Empresas Brasil Vida Táxi Aéreo e Brasil Vida Manutenção, declaramos nosso compromisso
perante a ANAC de garantir a segurança operacional em nossas atividades por meio da manutenção do
Sistema já implantado em nossas organizações, buscando sempre a melhoria continua da segurança
operacional em nossas atividades.

Declaramos ainda, conhecer as normas brasileiras aplicáveis ao gerenciamento de segurança


operacional e nos dispomos a contribuir com o Estado Brasileiro na promoção de uma cultura de
segurança operacional na aviação civil.

Goiânia 27 de Outubro de 2015.

________________________________ _____________________________
Arédio Bernardes da Costa Júnior Leandro Bernardes da Costa Souza
Gestor Responsável Gestor Responsável
Brasil Vida Táxi Aéreo Ltda Brasil Vida Centro de Manutenção

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Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional

Capítulo VI
Gerenciamento dos Riscos à Segurança Operacional

6- GERENCIAMENTO DOS RISCOS À SEGURANÇA OPERACIONAL

Para a análise e consequentemente o gerenciamento de riscos nas operações da


BRASIL VIDA, a empresa proveu os seguintes meios necessários para que seus
funcionários relatem os perigos.
a) Uso de RELPREV
b) Auditorias
c) Pesquisas
d) Relatos confidenciais recebidos da ANAC ou CENIP; e
e) Relatórios pelo site da empresa www.brasilvida.com.br ou e-mail:
sgso@brasilvida.com.br

O gerenciamento dos riscos é uma importante ferramenta da alta direção da empresa


e seu uso tem como uma de suas consequências a garantia da segurança operacional,
garantindo os níveis toleráveis assumidos pela empresa.
Todo pessoal envolvido com a operação da empresa possui conhecimento suficiente
para identificar os perigos e gerencias os riscos, sendo o gerenciamento realizado
desde que com a ciência e monitoramento do GSO, utilizando o Manual de Avaliação
de Riscos, e cada um trabalhando sobre suas responsabilidades.
Quando identificado uma condição, objeto ou atividade que ameace a segurança das
operações, o GSO inicia uma avaliação deste perigo em função da severidade e da
probabilidade de um acidente dá origem a uma classificação de risco de acordo com a
tabela abaixo:

PROBABILIDADE DO EVENTO
Definição Val
Significado
Qualitativa or
Frequente É provável que ocorra muitas vezes (tem ocorrido frequentemente) 5
É provável que ocorra algumas vezes (tem ocorrido com pouca
Ocasional 4
freqüência)
Remoto Improvável, mas é possível que venha a ocorrer (ocorre raramente) 3
Improvável Bastante improvável que ocorra (não se tem noticia que tenha ocorrido) 2
Muito
Quase impossível que o evento ocorra 1
Improvável
Tabela 1 - Matriz de probabilidade de evento de segurança operacional

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Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional

SEVERIDADE DO EVENTO
Definições na
Significado Valor
Aviação
Destruição do equipamento
Catastrófico A
Mortes Múltiplas
Uma redução importante das margens de segurança, dano físico ou uma
carga de trabalho que os operadores não possam desempenhar suas
Crítico tarefas de forma precisa e completa. B
Lesões Sérias
Danos maiores ao equipamento
Uma redução significativa da margem de segurança, uma redução na
habilidade do operador em responder à condições operativas adversas
como resultado do aumento da carga de trabalho, ou como resultado de
Significativo C
condições que impeçam sua eficiência.
Incidente sério
Lesões às pessoas
Interferência
Limitações operativas
Pequeno D
Utilização de procedimentos de emergência
Incidentes menores
Insignificante Conseqüências leves E

Tabela 2 - Matriz de severidade de evento de segurança operacional

SEVERIDADE DO RISCO
Probabilidade
Catastrófico Crítico Significativo Pequeno Insignificante
Do Risco
A B C D E

Freqüente 5 5ª 5B 5C 5D 5E

Ocasional 4 4ª 4B 4C 4D 4E

Remoto 3 3ª 3B 3C 3D 3E

Improvável 2 2ª 2B 2C 2D 2E
Muito
1 1ª 1B 1C 1D 1E
Improvável

Tabela 3 - Tabela Probabilidade x Severidade

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Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional

MATRIZ DE TOLERABILIDADE

Figura 4 - Matriz de Tolerabilidade

Nota: Para fins de interpretação, observa-se que quanto mais se tende a tolerar
os riscos, as operações tendem a invadir a região INTOLERÁVEL. O ideal é manter o mais
próximo, senão dentro da região aceitável de riscos.

6.1- DEFINIÇÕES E CONCEITOS

Abaixo seguem as definições e conceitos usados e adotados nesse MGSO e no SGSO:

a) Certificado de Empresa de Transporte Aéreo (Certificado ETA): Significa o


documento que autoriza seu detentor a realizar operações em conformidade
com os requisitos estabelecidos no RBAC 119;
b) Consequência- Resultado potencial de um perigo;
c) Detentor de Certificado- pessoa jurídica que recebe o certificado da ANAC e
possui autorização jurídica de funcionamento como uma empresa de
transporte aéreo;
d) Gerenciamento dos riscos à segurança operacional. A identificação, análise e
eliminação e/ou mitigação dos riscos que ameaçam as capacidades de uma
organização da aviação civil a um nível aceitável;
e) Gestor Responsável- pessoa física, designada pelo Detentor de Certificado para
atuar em seu nome, com autoridade corporativa para assegurar que todas as
atividades de operações e de manutenção do Detentor de Certificado possam
ser financiadas e realizadas com o nível de segurança operacional requerido
pela ANAC e estabelecido no SGSO da organização;
f) Indicadores de Desempenho de Segurança Operacional (IDSO). Representam
uma medição quantitativa do desempenho de segurança operacional de um
PSAC, expressos em termos quantificáveis, associados aos resultados de uma
dada atividade realizada pelo provedor de serviços;
g) Metas de Desempenho da Segurança Operacional (MDSO). Representam uma
referencia de nível de desempenho de segurança operacional desejado para

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Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional

um PSAC, em um prazo definido, devendo ser expresso em termos numéricos e


deve ser acordado com a ANAC;
h) Nível Aceitável de Desempenho da Segurança Operacional (NADSO). É uma
referencia mensurável para medir o desempenho de segurança operacional de
um provedor de serviço de aviação civil (PSAC), proposto em seu SGSO como
parte de seus objetivos de segurança operacional, e que deve ser aceito pela
ANAC;
i) Perigo. Condição, objeto ou atividade que potencialmente pode causar lesão às
pessoas, danos a bens (equipamentos ou estruturas), perda de pessoal ou
redução da habilidade para desempenhar uma função determinada;
j) Plano de Ação ou Requisitos de Segurança Operacional (ReqSO). São meios e
ferramentas a serem utilizados para o alcance das metas acordados com a
ANAC;
k) Probabilidade- Apossibilidade de que um evento ou uma situação insegura
possa ocorrer;
l) Programa Brasileiro para a Segurança da Aviação Civil (PSO-BR). Documento
que orienta a elaboração e contem os Programas de Segurança Operacional
Específicos- PSOE para as duas autoridades brasileiras, alinhados com os
compromissos assumidos pelo País em Acordos Internacionais;
m) Programa de Segurança Operacional Específico da Agência Nacional de
Aviação Civil (PSOE-ANAC). Documento que apresenta os requisitos para a
atuação da ANAC, como órgão regulador, nas áreas de sua competência legal:
Anexos 1,6,8 e 14 da Convenção de Aviação Civil Internacional, conforme
estabelecido no PSO-BR, e as diretrizes e requisitos da ANAC por parte de seus
entes regulados (PSAC);
n) Provedores de serviços de aviação civil (PSAC). São as organizações que
prestam serviços de aviação civil, definidas no PSOE-ANAC, cuja regulação de
gerenciamento da segurança operacional é responsabilidade da ANAC,
conforme estabelecido no PSO-BR;
o) Requisitos de Segurança Operacional (ResSO) ou Plano de Ação. Sãos os meios
e ferramentas a serem utilizados para o alcance das metas acordadas com a
ANAC;
p) Risco. A avaliação das consequências de um perigo, expressa em termos de
probabilidade e severidade, tomando como referencia a pior condição possível;
q) Segurança Operacional. É o estado no qual o risco de lesões a pessoas ou
danos a bens se reduzem a se mantem em um nível aceitável ou abaixo deste,
por meio de um processo continuo de identificação de perigos e gestão de
riscos;
r) Severidade. As possíveis consequências de um evento ou de uma situação
insegura, tomando como referencia a pior condição previsível;
s) Sistema de Gerenciamento da Segurança Operacional (SGSO). É um conjunto
de ferramentas gerenciais e métodos organizados de maneira a apoiar as
decisões que devem ser tomadas por um provedor de serviços da aviação civil
(PSAC) com relação ao risco relativo às suas atividades diárias;

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Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional

6.2- RESPONSÁVEL PELO GERENCIAMENTO DE RISCOS A SEGURANÇA


OPERACIONAL NA BRASIL VIDA TÁXI AÉREO E BRASIL VIDA MANUTENÇÃO

O Gerente de Segurança Operacional tem a responsabilidade de garantir a realização


sistemática de coleta de dados relativos aos perigos à segurança das atividades
realizadas na BRASIL VIDA.
O Gerente de Segurança Operacional deve desenvolver e manter um banco
de dados de segurança operacional (biblioteca de segurança operacional) e sistemas
de processamento que permitam a identificação dos perigos existentes, assim como as
análises e avaliações dos riscos associados e da tendência de agravamento da situação.

Desta forma, ele é responsável indireto por elaborar, junto com a Comissão
de Segurança Operacional (CSO), o planejamento de atividades que busquem mitigar
os riscos de segurança operacional avaliados, e manter a operação dentro do Nível
Aceitável de Desempenho da Segurança Operacional (NADSO) estabelecido na política
do Gestor Responsável e aceito pela ANAC.

O Gerente de Segurança Operacional é responsável por processar os dados


de segurança colhidos e transformá-los em relatórios que serão mostrados
periodicamente ao Gestor Responsável e à Comissão de Segurança Operacional (CSO),
a qual estabelecerá as medidas a serem tomadas e determinar as ações do Grupo de
Ação de Segurança Operacional (GASO). Cada membro do GASO será responsável por
implantar as medidas em seu setor, sendo o Gerente de Segurança Operacional o
responsável por supervisionar essas medidas e avaliar a eficácia.

É importante que o Gestor Responsável seja informado dos resultados


obtidos e sobre a necessidade de implantar as ações necessárias para que a BRASIL
VIDA gerencie seus riscos à segurança operacional, mantendo-os dentro de um nível
de desempenho aceitável pela alta direção e pela ANAC.

6.3- IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS À SEGURANÇA OPERACIONAL

Os perigos na aviação civil costumam ser de três tipos: naturais, técnicos ou


econômicos. Na identificação dos perigos naturais é necessário avaliar o ambiente operacional
da organização considerando a possibilidade de eventos meteorológicos ou climáticos
adversos, eventos geofísicos, condições geográficas e eventos ambientais ou de saúde pública.
Os perigos à segurança operacional associados aos aspectos técnicos costumam
estar relacionados às aeronaves e aos seus componentes, sistemas, subsistemas e
equipamentos, instalações de uma organização, ferramentas e equipamentos, bem como a
instalações, sistemas, subsistemas e equipamentos fora da organização, entre outros.
No que se refere aos perigos associados aos aspectos econômicos é importante
avaliar as condições da Empresa e do setor em relação à expansão, recessão, custo do material
ou equipamento etc.

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Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional

Na identificação dos perigos devem ser considerados, também, fatores de


projeto, procedimentos e práticas operacionais, comunicações, fatores organizacionais, fatores
do ambiente de trabalho, fatores regulamentares, defesas existentes e aspectos relacionados
ao desempenho humano.
O GSO da BRASIL VIDA contará com as seguintes ferramentas para a identificação
de perigos:
 Auditorias de Segurança Operacional;
 Vistorias de Segurança Operacional;
 Reportes de Segurança Operacional;
 Informes sobre acidentes, incidentes ou eventos de segurança operacional;
 Pesquisas
O Gerente de Segurança Operacional, a partir de qualquer perigo identificado,
deverá descrevê-lo, todos os seus componentes (descrição de sistema, agentes, etc.), em um
RIP 01 presente na seção de ANEXOS deste manual. Em seguida deverá realizar uma análise
das conseqüências que os perigos identificados possam causar às operações da organização,
identificando qual o Perigo Genérico, os Componentes Específicos deste perigo e uma
Orientação natural para as Conseqüências Específicas que este perigo possa representar. Essa
análise deverá ser feita com base no RIP 02 presente na seção de ANEXOS deste manual.
Os resultados das análises de risco provenientes deste formulário deverão passar
por análise da Comissão de Segurança Operacional e dar origem a um relatório de segurança
operacional o qual definirá as medidas a ser tomadas. Logo depois de divulgados, deverão ser
arquivados na biblioteca de segurança operacional conforme especificado em instrução de
trabalho.
Na ocorrência de Eventos de Segurança Operacional (ESO), o Gerente de
Segurança Operacional e o membro do GASO do setor correspondente são responsáveis por
proceder como descrito acima, devendo em seguida enviar o relatório a GGAP/ANAC através
do endereço eletrônico ocorrencia.ggap@anac.gov.br, em um prazo não superior a 7 (sete)
dias. O mesmo procedimento deverá ser colocado em prática no caso de um piloto da
Empresa relatar ter avistado aves ao redor de aeródromos e/ou em rotas que representem
perigo à segurança operacional ou colidido com uma ou mais delas.

6.4- PROCESSO DE AVALIAÇÃO E MITIGAÇÃO DE RISCOS

A BRASIL VIDA utilizará o formato de cinco fases para os processos de avaliação e


mitigação de riscos. Essas fases se dividirão da seguinte forma:

Fase 1 – Problema Detectado: Esta é a fase onde o problema é detectado através


das inspeções, recomendações, relatos voluntários, auditorias, entre outros métodos;

Fase 2 – Identificação do Perigo e suas conseqüências: A finalidade dessa fase é


identificar os perigos às operações quanto aos seus perigos genéricos, os componentes, as
suas conseqüências, definir os níveis de severidade e probabilidade e a tolerabilidade dos
riscos que esse perigo causa às operações;

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Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional

Fase 3 – Análise dos Riscos: Esta é a fase onde serão analisados se o risco é
aceitável, se pode ser eliminado ou mitigado, se o custo/benefício valerá a continuidade da
operação e quais são as medidas a serem tomadas caso ainda com o risco haja segurança
relativa nas operações;

Fase 4 – Ações e Medidas: Esta é a fase onde serão postas em prática as medidas
definidas pela comissão de segurança operacional para que sejam mantidas as operações ou
até mesmo cancelar a operação caso seja intolerável; e

Fase 5 – Registro, Divulgação e Retroalimentação: Fase onde serão registradas as


medidas tomadas e a eficácia conseguida. A partir dessa fase serão divulgadas as novas
diretrizes de segurança da organização para aquela operação. Encerrada essa fase, se iniciará
novamente o processo com a finalidade de medir a eficácia das medidas.

Segue o Fluxograma do processo de cinco fases:

Figura 5 - Processo de avaliação e mitigação dos riscos em 5 fases

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Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional

6.5- CONTROLE E MITIGAÇÃO DOS RISCOS À SEGURANÇA OPERACIONAL

A última etapa do processo de gerenciamento dos riscos à segurança operacional


é a avaliação sobre a necessidade de serem implantadas medidas mitigadoras ou de controle
para que os riscos avaliados fiquem dentro de um Nível Aceitável de Desempenho de
Segurança Operacional (NADSO) tanto pelo Gestor Responsável quanto pela ANAC. As medidas
mitigadoras podem incluir a eliminação do perigo ou a adoção de defesas (tecnologia,
treinamento e regulamento) que reduzam a probabilidade ou a severidade dos riscos
avaliados.
Nas tabela anteriores os resultados em vermelho (5A, 5B, 5C, 4A, 4B, 3A) são
considerados inaceitáveis nas condições existentes, os amarelos (5D, 5E, 4C, 4D, 4E, 3B, 3C, 3D,
2A, 2B, 2C) vão exigir a adoção de medidas mitigadoras e uma decisão por parte do Gerente de
Segurança Operacional ou do próprio Gestor Responsável, de forma a verificar qual a redução
esperada após a adoção das medidas, e os verdes (3E, 2D, 2E, 1A, 1B 1C, 1D, 1E) são
consideráveis aceitáveis.
Se o resultado da avaliação da tolerabilidade apontar para um resultado em que a
operação da BRASIL VIDA seja considerada inaceitável, o Gestor Responsável deve suspender
as operações ou adotar medidas mitigadoras imediatas, de responsabilidade própria, que
devem elevar o nível de risco à região tolerável.
A continuidade das operações nesses casos requer, inicialmente, uma decisão do
Gerente de Segurança Operacional ou do próprio Gestor Responsável, conforme a gravidade
associada, ouvindo o GASO. Outro ponto importante a ser considerado nesta etapa é a
identificação das medidas mitigadoras de implantação mais em longo prazo ou que sejam de
responsabilidades de outras organizações.
Nesses casos é necessário que o Gestor Responsável se responsabilize em verificar
junto ao Gestor Responsável da outra organização se as medidas podem ser implantadas e
quando, bem como estabelecer uma forma de acompanhamento de sua efetiva implantação.
Em qualquer caso, o importante é que as operações sejam mantidas em um nível aceitável ou
suspensas pelo próprio Gestor Responsável, devendo informar à ANAC as medidas adotadas e
as razões que levaram à decisão.
Uma vez aceita pelo Gerente de Segurança Operacional ou o próprio Gestor
Responsável, conforme o caso, a mitigação e as estratégias a serem adotadas, como parte do
processo de garantia da segurança operacional, as defesas propostas devem ser reavaliadas
como novos perigos potenciais, visando assegurar a eficiência e eficácia dessas medidas de
defesa no novo ambiente operacional.
Entretanto, é importante que o Gerente de Segurança Operacional mantenha o
acompanhamento não só dos resultados das medidas mitigadoras adotadas, para verificar sua
eficácia, como também avaliar se as condições que levaram àquela tolerabilidade
permanecem inalteradas. Caso algum dos parâmetros utilizado tenha sofrido uma variação
significativa a avaliação de tolerabilidade do risco deve ser feita de novo.
O Gerente de Segurança Operacional, em nome do Gestor Responsável, é
responsável pela definição dos controles de segurança para cada risco avaliado, devendo
garantir que as medidas existentes ou propostas sejam efetivamente implantadas e alcancem
os resultados estabelecidos para o gerenciamento dos riscos à segurança operacional da
organização.

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Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional

SEVERIDADE DO RISCO
Probabilidade
Do Risco Catastrófico Crítico Significativo Pequeno Insignificante
A B C D E

Freqüente 5 5ª 5B 5C 5D 5E

Ocasional 4 4ª 4B 4C 4D 4E

Remoto 3 3ª 3B 3C 3D 3E

Improvável 2 2ª 2B 2C 2D 2E
Muito
1 1ª 1B 1C 1D 1E
Improvável

Tabela 4 - Tabela Probabilidade x Severidade

MATRIZ DE TOLERABILIDADE

Figura 6 - Matriz de Tolerabilidade

6.6 - BIBLIOTECA DA SEGURANÇA OPERACIONAL

A documentação relacionada com os perigos é gerenciada por meio de


procedimentos formais, traduzindo as informações recebidas em conhecimento. A compilação
e a gestão desse conhecimento são conhecidas como “biblioteca de segurança operacional”.

A BRASIL VIDA gerencia sua biblioteca, por meio de registros eletrônicos e físicos,
de acordo com a ferramenta utilizada para a aquisição e tratamento das informações e no
formato apresentado a seguir:

 Relatórios de Auditorias de Segurança Operacional – Arquivo físico e eletrônico


 Relatórios de Análise de Riscos – Arquivo físico e eletrônico
 Relatórios de Vistorias de Segurança Operacional / Análise de Riscos – Arquivo físico e
eletrônico
 Relatórios de Investigações de Incidentes Aeronáuticos e Ocorrências de Solo –
Arquivo físico e eletrônico
 Reportes de Segurança – Arquivo físico e eletrônico

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Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional

A figura a seguir apresenta a estrutura do processo de documentação de


identificação de perigos e avaliação dos riscos associados, considerando o método de
tratamento reativo. Este processo orienta o gerenciamento de informações de segurança,
desde a identificação dos perigos, passando pela avaliação dos riscos, proposição de medidas
mitigatórias, arquivamento da documentação até a gestão da informação e análise de
tendências.

Figura 7 - Biblioteca de Segurança Operacional

6.7- PROGRAMAS ESPECÍFICOS DE SEGURANÇA OPERACIONAL

A Brasil Vida possui os seguintes programas de Segurança Operacional

6.7.1 CRM – CORPORATE RESOURCE MANAGEMENT


A finalidade do CRM na Empresa é elevar a segurança operacional desenvolvendo
contramedidas aos erros operacionais de todas as áreas, estimulando a inter-relação dos
vários sistemas da corporação, com ênfase na prevenção de acidentes.

O curso CRM (Corporate Resource Management) é a aplicação dos conceitos de


gerenciamento moderno, tanto na cabine de comando como em outras atividades
operacionais e administrativas que interferem no voo, visando o uso eficiente de todos os
recursos disponíveis (humanos, equipamentos e informações) que estejam presentes nesta
interação.

O conhecimento de conceitos de CRM nunca compensará a falta de proficiência


técnica. Da mesma forma, uma elevada proficiência técnica não garantirá operações seguras,
sem que haja a coordenação de toda a equipe.

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Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional

6.7.2 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE CFIT


CFIT é o acidente que ocorre quando a aeronave, em voo controlado, colide com
superfícies (terreno ou água) ou com obstáculos.

O estudo para a implementação de medidas preventivas é realizado pela Diretoria


de Operações, Gerência de Segurança Operacional e o pessoal de Instrução. Estas análises
devem delinear os parâmetros de implantação do programa, e abordam os seguintes tópicos:

 Procedimentos operacionais para tripulantes técnicos;


 Parâmetros de instrução e treinamento;
 Avaliação e definição dos equipamentos recomendados (EGPWS, rádio altímetro, etc.);
 Parâmetros de acompanhamento das condições de risco; etc.

6.7.3 PROGRAMA DE INCURSÃO EM PISTA


A BRASIL VIDA promoverá periodicamente, ou sempre que for detectada
necessidade, um treinamento enfatizando o uso da fraseologia padrão a todos os envolvidos.
O uso aleatório de termos não previstos na fraseologia deve ser evitado, pois proporciona
erros e compromete a eficiência de um órgão ATS. Além disso serão distribuídos, através de
informes periódicos de segurança operacional, informações sobre incursões em pista.

6.7.4 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE F.O.D.


Este programa tem por objetivo esclarecer sobre a incidência da ocorrência de
F.O.D., suas origens mais prováveis e a metodologia de prevenção.

No planejamento das ações preventivas, devem ser considerados os seguintes


aspectos:

 Áreas de maior risco;


 Meios disponíveis para a adoção de medidas corretivas;
 Setores administrativos e operacionais envolvidos;
 Motivação do pessoal;
 Participação geral da organização;
 Orientação quanto às técnicas/procedimentos a empregar; e
 Divulgação de recursos economizados.
Para garantir que os objetivos sejam atingidos, todo o pessoal do aeródromo é
esclarecido sobre a importância, a gravidade do assunto, os procedimentos específicos, a
participação e a responsabilidade de todos para com a Segurança Operacional, através deste
programa. Para tanto adota-se uma sistematização de procedimentos que visa o controle
efetivo de todos os pequenos itens que podem vir a se tornar potenciais de risco de F.O.D.,
não apenas na manutenção (ferramentas, parafusos, arames de freno, etc.) e na conservação
de pátios e pistas (pedras e lascas de pavimentação), inclusive nos setores administrativos
(canetas, crachás, papéis, etc.).

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Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional

As ocorrências de F.O.D. devem ser reportadas à ANAC, que analisará e realizará o


controle estatístico, além de definir as linhas de ação pertinentes. É necessário que haja um
acompanhamento pela administração do aeródromo, para que a supervisão se faça presente
em todo o processo.

Nos aeródromos que são administrados por municípios (ex: Sinop) serão enviados
ofícios solicitando uma vistoria na pista pelo menos uma vez por semana para evitar
problemas decorrentes do FO., acompanhado e enviados relatórios ao órgão fiscalizador caso
não seja atendido.

Como medida adicional, será posto em prática um procedimento de varredura nas


instalações da empresa, com a finalidade de recolher os objetos que podem ser possíveis
causas de F.O.D. além de ter a finalidade de conscientizar o pessoal sobre a sua importância.

6.7.5 PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DO RISCO DE COLISÃO COM A FAUNA


Esse Programa tem como objetivo a redução do número de incidentes e acidentes
aeronáuticos decorrentes da colisão de aeronaves com aves e outros animais. As ações do
Programa se aplicam aos sítios aeroportuários, onde são implementadas medidas para a
redução/eliminação de fatores ambientais que atraem a fauna.

As principais linhas de ação serão:

 Diagnósticos sobre o perigo aviário em torno dos aeródromos;


 Participação em Seminários de Perigo Aviário no Brasil;
 Discussão e elaboração de políticas nacionais para o controle do perigo aviário
em conjunto com os órgãos responsáveis.

Este sistema permitirá visualizar, analisar e efetuar o cruzamento de informações


de natureza ambiental que apresentem interfaces com a atividade aérea.

Este programa tem como foco todo o pessoal da empresa, uma vez que todos
podem colaborar com informações sobre o perigo de colisão com a fauna se for melhor
conhecido o assunto. Basicamente este programa terá o foco em conscientizar sobre a
importância dos relatos e sobre como evitar a presença de animais ao redor dos aeródromos.

6.7.6 prevenção de acidentes em aproximação e pouso


ALAR é a sigla para Approach and Landing Accident Reduction, ou seja, é o
programa de Redução de Acidentes durante a aproximação e pouso das aeronaves.

O Programa ALAR trata de vários aspectos da operação aérea, envolvidos com as


fases de aproximação e pouso, tais como:

 Procedimentos operacionais;
 Aproximações não estabilizadas;
 Aproximações perdidas;
 Uso de equipamento de alerta de proximidade do solo;
 FOQA, etc.

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Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional

Acidentes do tipo ALA (Approach and Landing Accident) podem ser ocasionados
por diversas razões, tais como:

 CFIT – Controlled Flight Into Terrain;


 Perda de controle da aeronave;
 Falha ou omissão da tripulação, levando a aeronave descer abaixo dos mínimos
de aproximação (DH ou MDA);
 Falta de alerta situacional da tripulação em relação à posição da aeronave;
 Pressões externas, levando a tripulação a prosseguir com uma aproximação
desestabilizada, mesmo quando todas as condições indicam o contrário
(Exemplo: voos atrasados);
 Falta de auxílios visuais ou rampa eletrônica para a aproximação;
 Ausência de equipamentos de alerta de proximidade com o solo (GPWS –
Ground Proximity Warning System, EGPWS – Enhanced Ground Proximity
Warning System, TAWS – Traffic Advisory Warning System).

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Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional

PL Capítulo VII
Garantia da Segurança Operacional

7- GARANTIA DA SEGURANÇA OPERACIONAL


7.1 INTRODUÇÃO

O gerenciamento dos riscos à segurança operacional requer uma retroalimentação sobre a


eficácia das medidas adotadas, completando o ciclo da gestão. Somente mediante a supervisão e a
retroalimentação dos resultados obtidos é possível avaliar a eficácia do SGSO implantado ou em
implantação, e efetuar as mudanças que sejam necessárias no sistema. Além disso, a garantia da
segurança operacional tem por objetivo permitir que o Gerente de Segurança Operacional proporcione
relatórios à alta direção sobre o nível de implantação e a eficácia do sistema de gerenciamento da
segurança operacional adotado.

7.2 MONITORAMENTO E MEDIÇÃO DO DESEMPENHO DA SEGURANÇA OPERACIONAL

Para um bom funcionamento do sistema, constantemente deve ser medido o


desempenho da segurança operacional da BRASIL VIDA. Esse desempenho será precedido de
uma auditoria de segurança operacional realizada pelo Gerente de Segurança Operacional, ou
auditor contratado, semestralmente, que deverá efetuar uma comparação dos resultados
obtidos através dos processos executados, com os resultados esperados descritos nas metas
de segurança operacional além de comparações com os resultados de outros SGSOs de outras
organizações (pesquisa, estudos, etc.).
Essas auditorias de segurança operacional visam avaliar a eficácia das medidas
adotadas pelo pessoal de segurança operacional, assim como assegurar de que os recursos
necessários serão empregados. Ao término da auditoria, a CSO deverá avaliar o resultado e
tomar medidas que assegurem a correção das falhas encontradas.

7.2.1 AUDITORIAS DE SEGURANÇA OPERACIONAL


As auditorias são realizadas com o propósito de determinar a conformidade ou
não conformidades dos processos das áreas operacionais com os requisitos especificados.
Busca identificar e detectar perigos e situações inseguras, que possam conduzir ou
desencadear uma ocorrência, acidente ou incidente, bem como propor medidas corretivas
cabíveis para mitigar os riscos associados.
São realizadas, periodicamente auditorias para verificar e determinar a eficácia do
sistema e ainda:
 Assegurar a conformidade com requisitos internos, regulamentares e de certificação; e
 Identificar situações perigosas e condições indesejáveis para as atividades executadas
nas áreas operacionais;
Os resultados das auditorias são registrados e levados ao conhecimento de todos
os gestores, que tenham responsabilidade pela área auditada. Os resultados das auditorias
internas de segurança operacional fazem parte das informações relevantes apresentadas para
a alta direção no processo de análise de risco (CSO). As divulgações dos resultados das
auditorias devem seguir a IT-SGSO 02.
As auditorias de segurança operacional consiste em verificar, através dos
processos já executados a conformidade com o Plano de Implantação do SGSO de todos os

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Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional

setores da empresa e verificar o se o Nível de Desempenho Segurança Operacional (NADSO)


condiz com o Nível de Segurança Operacional planejado pela empresa.

7.3 GERENCIAMENTO DA MUDANÇA

O processo formal de gerenciamento da mudança da BRASIL VIDA foi


desenvolvido para, no mínimo:

 Identificar mudanças na organização nas quais os processos e serviços estabelecidos


possam ser afetados;
 Descrever as medidas a serem tomadas para assegurar o desempenho da segurança
operacional antes de implantar as mudanças;
 Eliminar metodologias de controle de risco que não sejam mais necessárias devido às
mudanças no ambiente operacional da organização; e
 Modificar ou desenvolver novas metodologias de controle de risco que sejam
necessárias devido às mudanças no ambiente operacional da organização.

Certas mudanças exigem uma análise de risco para que sejam executadas sem
afetar o Nível Aceitável da Segurança Operacional. Para tal a BRASIL VIDA desenvolveu um
Processo Decisório para Aplicação de Gerenciamento do Risco. Ele deve ser aplicado antes das
mudanças que possam afetar a Segurança Operacional.

Segue um fluxograma do Processo Decisório para aplicação de Gerenciamento do


Risco de Mudanças:

PROCESSO DECISÓRIO PARA APLICAÇÃO DE GERENCIAMENTO DO RISCO

Figura 8 - Processo decisório para aplicação de gerenciamento do risco

Como referência, deve-se analisar as seguintes propostas de Mudança no Sistema


que podem causar impacto na Segurança Operacional:

a) Modificações na Estrutura da organização;


b) Mudança de Políticas;

Revisão 02 27/10/2015 Original 27/10/2011 2-51


Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional

c) Modificações nos Procedimentos Operacionais;


d) Modificações do Ambiente Operacional; e
e) Modificações do Planejamento.

Faz-se necessário, uma vez que as mudanças podem causar impactos no ambiente
operacional, uma revisão do Capítulo I deste manual, assim como uma revisão no Processo de
Gerenciamento do Risco (Capítulo VI), visando identificar elementos que não sejam mais
necessários, ou elementos que deveriam ser incluídos devido a essas mudanças.

Dentre seus processos formais de gerenciamento da mudança, a organização


desenvolve e executa um processo formal para gerenciar uma possível troca de seu Gerente
de Segurança Operacional, visando assegurar uma transição segura e planejada, assim como a
contínua execução de seu SGSO. Esta troca, quando realizada, será comunicada imediata e
formalmente, pelo Gestor Responsável à ANAC/GGAP.

7.4 MELHORIA CONTÍNUA DO SGSO

Visando a melhoria contínua do Sistema de Gerenciamento de Segurança


Operacional estabeleceu o Processo de Verificação de Desempenho de SGSO, que visa
identificar possíveis fraquezas existentes no sistema.

O Gerente de Segurança Operacional deve aproveitar algumas das ações adotadas


para o monitoramento e controle da segurança operacional e desenvolver avaliações internas
em relação à:

a) Pró-ativas: Instalações, equipamentos, documentação, procedimentos etc.; e


desempenho individual em relação ao cumprimento das responsabilidades de segurança
operacional estabelecidas; e

b) Reativas: eficácia do sistema de controle e de mitigação dos riscos à segurança


operacional, incluindo a implantação de medidas decorrentes de investigações de acidentes,
incidentes e eventos significativos.

Segue o Fluxograma que define como se dará o Processo de Verificação de


Desempenho de SGSO:

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Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional

Figura 9 - Processo de verificação de desempenho do SGSO

O Processo de Verificação de Desempenho de SGSO será aplicado baseado nos


resultados obtidos através dos Indicadores de Desempenho de Segurança Operacional e das
Metas de Desempenho de Segurança Operacional.

Os resultados obtidos das auditorias de segurança operacional servirão para


mensurar o nível de segurança alcançado e identificar quais as fraquezas do sistema.

Este processo terá como foco a implantação de medidas que visam adequar (ou
até mesmo melhorar) a implantação e gestão do SGSO na organização. O processo será
baseado em pesquisas já realizadas, quantificadas nos índices de desempenho de segurança
operacional.

Assim que forem identificadas as causas do desempenho inferior, e determinados


quais as suas consequências sobre o sistema, assim como no processo de gerenciamento de
risco, deverão ser definidas quais as ações e quais pessoas responsáveis (normalmente
membros do GASO) por implantar as ações de melhorias idealizadas.

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Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional

CAPÍTULO VIII
PROMOÇÃO DA SEGURANÇA OPERACIONAL

8- PROMOÇÃO DA SEGURANÇA OPERACIONAL


8.1 INTRODUÇÃO

A atividade de segurança operacional não terá êxito somente por determinação


da alta direção ou pela imposição mecânica de políticas. A promoção de segurança operacional
é parte fundamental para a implantação de uma mudança no comportamento individual e de
toda a organização, preenchendo os vazios deixados pela política, procedimentos e processos
organizacionais, e proporcionando um sentido para as ações de segurança operacional a serem
implantadas.
A maioria dos processos e procedimentos especificados nos demais componentes
do SGSO proporciona os elementos estruturais básicos para o sistema. Entretanto, processos e
procedimentos que permitam a comunicação entre o pessoal operativo e a administração são
fundamentais.
O Gestor de Segurança Operacional estabelece o processo que permite comunicar
as metas e objetivos estabelecidos pela alta direção, bem como a situação atual das atividades
e os sucessos significativos. Além disso, apresenta a maneira pela qual os empregados podem
fazer comunicações de segurança operacional em um ambiente colaborativo.
A comunicação interna é realizada por meio da documentação disponível na
forma física e eletrônica, correio eletrônico, quadros de aviso, informativos internos, entre
outros.
As atividades educativas e promocionais são ações que tem por objetivo
disseminar a Cultura da Organização no que tange à Segurança Operacional, visando renovar
ou modificar o comportamento dos envolvidos, principalmente aqueles que trabalham
diretamente com a operação do aeródromo.
As atividades educativas para a disseminação da cultura de segurança operacional
são desenvolvidas por meio de:
 Aulas e palestras; e
 Boletins internos de segurança, cartazes e banners sempre que houver ensinamentos
preventivos decorrentes de informações significativas, acidentes, incidentes, eventos
de segurança operacional e aqueles enviados por órgãos competentes ou dos
operadores.
As atividades promocionais são realizadas com a finalidade de promover a
doutrina e as técnicas da prevenção mantendo elevado o nível de conscientização em relação
aos assuntos de Segurança Operacional.
Todos os processos referentes ao sistema de comunicação de Segurança
Operacional estão estabelecidos na IT-SGSO 02 (Divulgação).

Revisão 02 27/10/2015 Original 27/10/2011 2-54


Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional

8.2- TREINAMENTO E QUALIFICAÇÃO

O Programa de Treinamento de Segurança Operacional, administrado pelo Gestor


de Segurança Operacional, visa informar e conceituar o Sistema de Gerenciamento de
Segurança Operacional - SGSO a todos os colaboradores da Empresa.

As políticas, normas e procedimentos relativos aos treinamentos de Segurança


Operacional, assim como a carga horária detalhada e o público alvo de cada segmento de
currículo de cursos, estão definidos neste programa.

Considerando a necessidade da alta direção da Empresa compreender os


requisitos da ANAC associados ao SGSO e os principais pontos do que está sendo implantado,
o programa para estes gestores inclui:

a) Princípios do SGSO;
b) Suas obrigações e responsabilidades; e
c) Aspectos legais pertinentes (exemplo: as respectivas responsabilidades perante a lei).

Para os demais colaboradores, o conteúdo proposto permitirá prover capacitação


a todo pessoal operacional, de acordo com o previsto no PTSO da Empresa aprovado pela
ANAC.

Além do conteúdo do treinamento inicial de SGSO, o Gestor de Segurança


Operacional garante o treinamento dos colaboradores nos seguintes temas:

a) Procedimentos para notificação de acidentes e incidentes;


b) Perigos específicos enfrentados pelo pessoal de operações;
c) Comissões de segurança operacional;
d) Perigos para a segurança operacional por mudanças na organização;
e) Procedimentos operacionais (operações em pátio, etc); e
f) Procedimentos de emergências (estabelecidos no PLEM).

O Gestor de Segurança Operacional possui treinamento em sistema de


gerenciamento de segurança operacional reconhecido pela ANAC e está capacitado ainda, nos
seguintes itens:

8.3 DIFUSÃO DA INFORMAÇÃO ACERCA DA SEGURANÇA OPERACIONAL

O processo de divulgação contem meios formais para a difusão e comunicação da


segurança operacional, de forma a:

a) Assegurar que todo pessoal esteja informado do SGSO;


b) Transmitir informações sobre segurança operacional;
c) Assegurar o desenvolvimento e manutenção de uma cultura positiva de segurança
operacional na organização;
d) Explicar porque são tomadas ações específicas de segurança operacional;
e) Explicar porque são introduzidos ou modificados os procedimentos de segurança
operacional; e

Revisão 02 27/10/2015 Original 27/10/2011 2-55


Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional

f) Transmitir informação genérica de segurança operacional.

O Gestor de Segurança Operacional mantém meios formais de comunicar a


eficácia do SGSO por meio de boletins operacionais, palestras, etc.

Além disso, está incluída no processo formal estabelecido, a divulgação de


aspectos do aprendizado obtido com as investigações internas, bem como experiências de
outras organizações, que venham a contribuir para o desenvolvimento da cultura de segurança
operacional.

O Gestor de Segurança Operacional estabelece uma maneira de fazer fluir uma


comunicação fácil com o pessoal operacional de toda a Empresa e contratados, uma vez que a
eficácia da segurança operacional proposta no SGSO necessita fundamentalmente da
participação desse pessoal na identificação dos perigos.

8.4 FINALIDADE

Este programa de treinamento tem como finalidade prover conhecimento a todo


pessoal envolvido nas operações da BRASIL VIDA sobre os requisitos aplicáveis e a filosofia do
Sistema de Gerenciamento de Segurança Operacional, assim como a aplicabilidade e a
importância da segurança operacional na aviação.

Ele é aplicável a todo pessoal da Empresa, desde os níveis mais altos. Todo
pessoal da Empresa, inclusive o pessoal recém contratado, deve receber instruções sobre
como funciona o sistema a fim de aumentar-se o nível de conhecimento de segurança
operacional.

8.4.1 PERIODICIDADE

Todas as atividades de treinamento serão controladas e coordenadas pelo


Gerente de Segurança Operacional da BRASIL VIDA.

Para tripulantes recém contratados será adotado da seguinte forma:

- Recém Contratados: Seguira o cronograma do Programa de Treinamento da Empresa, onde


inclui o Treinamento de SGSO.

Para tripulantes já contratados e que já fizeram seu Treinamento Inicial será adotado da
seguinte forma:

- Tripulantes já contratados: Será aplicado o Treinamento Periódico Anual compreendido


dentro do Programa de Treinamento da Empresa.

Para os demais colaboradores da Empresa será adotado da seguinte forma:

- Demais colaboradores recém contratados: Será aplicado o Treinamento Inicial do SGSO


conforme cronograma do item 8.4.2.2 deste MGSO.

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Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional

Para os demais colaboradores já contratados na Empresa e que já fizeram seu treinamento


inicial será adotado da seguinte forma:

- Demais colaboradores já contratados: Será aplicado o Treinamento Periódico Anual e


compreendido dentro deste MGSO.

Treinamentos poderão ser realizados fora do Cronograma do Treinamento Inicial e do


Treinamento Periódico, essas situações ocorrerão quando nossos demonstrativos numéricos
apontarem a necessidade de um novo treinamento, palestras e reuniões de SGSO. Outra
situação que a empresa adotara um treinamento fora do Inicial ou Periódico será pós
acidentes ou incidentes, ou através de uma análise de risco onde aponte uma situação em que
as operações devem ser automaticamente canceladas.

8.4.2 TREINAMENTO

Com o intuito de alocar o conhecimento cabível entre o pessoal da Empresa, este


programa de treinamento foi divido em 3 (três) segmentos: Treinamento do Pessoal Chave de
S.O., Treinamento de Pessoal (Geral) e Treinamento do Gerente de Segurança Operacional,
que seguem:

8.4.2.1 TREINAMENTO DO PESSOAL CHAVE DE S.O

Este Segmento tem como finalidade instruir o pessoal da diretoria de segurança


operacional sobre as partes do sistema que lhe cabem.

CONTEÚDO

Conteúdo Periodicidade C/H


Princípios do SGSO
Obrigações e responsabilidades
Aspectos legais pertinentes (exemplo: as respectivas
1 vez a ano 4 Horas
responsabilidades perante a lei)
PRE- Plano de Resposta a Emergências
Análises de Risco e sua Importância para a Organização

8.4.2.2 TREINAMENTO DE PESSOAL (GERAL)

Este Segmento tem como finalidade instruir todo o pessoal da Empresa sobre o
que é o SGSO, como agir nas diversas circunstâncias no que tange a segurança operacional e as
responsabilidades de cada na gestão de segurança operacional dentro da BRASIL VIDA.

O pessoal Geral é constituído por todos os colaboradores da empresa. Para o


pessoal de operações (inclusive os pilotos) deverá ser adicionado o conteúdo abaixo descrito
com as cargas horárias de 2 horas e 1 hora para treinamentos iniciais e de reciclagem
respectivamente.

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Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional

CONTEÚDO

Conteúdo Periodicidade Inicial Reciclagem


Princípios básicos de gerenciamento da segurança
operacional.
Filosofia, políticas e normas de segurança operacional da
organização.
A importância da observação da política de segurança
operacional e os procedimentos que compõem o SGSO.

PALESTRA (1 VEZ POR ANO OU QUANDO SE FIZER NECESSÁRIO*)


A organização, funções e responsabilidades do pessoal
em relação à segurança operacional.
Antecedentes da segurança operacional da organização,
incluindo as debilidades sistemáticas.
Metas e objetivos de segurança operacional da
organização.
Processos de identificação de perigos.
Processos de avaliação e mitigação de riscos.
Gerenciamento da mudança.
Melhoria contínua do gerenciamento da segurança

3h
4h
operacional.
Programas de gerenciamento da segurança operacional
da organização.
Requisito de avaliação interna contínua do desempenho
da segurança operacional na organização.
Notificação de acidentes, incidentes e perigos.
Canais de comunicação para os fins da segurança
operacional.
Retorno da informação e métodos de comunicação para
a difusão da informação de segurança operacional.
Auditorias de segurança operacional.
Plano de resposta a emergências.
Promoção da segurança operacional e difusão da
informação.
Monitoramento e medição do desempenho de
segurança operacional.
Procedimentos para notificação de acidentes e
ADICIONAIS AO PESSOAL DE

incidentes
Perigos específicos enfrentados pelo pessoal de
OPERAÇÕES

operações
Procedimentos para notificação de perigos
2h

1h

Comissões de segurança operacional;


Perigos para a segurança operacional por mudança das
estações e procedimentos operacionais (operações de
inverno, etc.)
Procedimentos de emergências

(*) A admissão de um número significativo de colaboradores de uma só vez pode ser uma
justificativa para um treinamento adicional, ou até mesmo mudanças na organização, entre
outros motivos.

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Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional

8.4.2.3 TREINAMENTO DO GERENTE DE SEGURANÇA OPERACIONAL


Este Segmento tem como finalidade instruir o Gerente de Segurança Operacional
com o ambiente operacional da Empresa, assim como os diversos tipos de operação,
hardwares e softwares existentes.

CONTEÚDO

Conteúdo C/H
Familiarização com as diferentes aeronaves, tipos de operação, rotas, etc.

onde serão realizados os


Compreensão da função da atuação humana nas causas de acidentes e a

Definido pelos locais


prevenção dos mesmos

treinamentos
Funcionamento do SGSO
Investigação de acidentes e incidentes
Gerenciamento de crise e planejamento da reposta à emergências
Promoção da segurança operacional
Técnicas de comunicação
Gerenciamento da base de dados da segurança operacional

Nota: Haja a dependência de órgãos e/ou centros de treinamento para realização desse
treinamento, ele será feito tão logo seja aplicável e viável, sendo não necessariamente
realizado de uma só vez.

Revisão 02 27/10/2015 Original 27/10/2011 2-59


Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional

3. ANEXOS

OMOÇÃO DA SEGURA ANEXO I – POLÍTICAS DE SEGURANÇA OPERACIONAL

POLITICA DE SEGURANÇA OPERACIONAL

“Primar pela segurança em todas as nossas operações, bem como nas


atividades ligadas a elas, com foco na melhoria contínua dos níveis de segurança da
aviação, dentro de uma abordagem proativa, através do relato voluntário, do
gerenciamento de riscos e da cultura de promoção de segurança operacional.”

Goiânia, 27 de outubro de 2011.

___________________________________
Arédio Bernardes da Costa Júnior
Gestor Responsável

4. NÇA OPERACIONAL

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Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional

ANEXO II – ANÁLISE DO FALTANTE

Análise do faltante é uma avaliação dos requisitos estabelecidos nos referentes ao SGSO, comparados com o atual sistema de gestão de
segurança operacional implantado na organização, no intuito de:
 Identificar as correções e as estruturas de segurança operacional que podem existir na organização;
 Determinar as medidas adicionais de segurança operacional requeridas para implantação e manutenção do SGSO na organização.

A BRASIL VIDA adota elementos distintos e integrados para a composição do modelo estrutural de Gerenciamento de Segurança Operacional a
ser implantado, objetivando a aderência total às exigências da agência reguladora – ANAC. Este modelo é caracterizado por quatro componentes (pilares da
estrutura do SGSO) e seus respectivos elementos constituintes, como vemos abaixo:

 Política e objetivos de segurança operacional


 Responsabilidade e compromisso da administração;
 Responsabilidade da direção acerca da segurança operacional;
 Nomeação do pessoal chave de segurança operacional;
 Plano de implantação do SGSO;
 Coordenação do plano de resposta a emergências;
 Documentação.
 Gerenciamento dos riscos de segurança operacional
 Processos de identificação de perigos;
 Processos de avaliação e mitigação de riscos.
 Garantia da segurança operacional
 Monitoramento e medição do desempenho da segurança operacional;
 Gestão de mudança;
 Melhora contínua do SGSO.
 Promoção da segurança operacional
 Treinamento e educação;
 Comunicação acerca da segurança operacional

Revisão 2 27/10/2015
Original 27/10/2011
Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional

COMPONENTE 1 POLÍTICA E OBJETIVOS DA SEGURANÇA OPERACIONAL

ELEMENTO 1.1 – RESPONSABILIDADE E COMPROMISSO DA ADMINISTRAÇÃO


ITEM REQUISITO SIM/NÃO ATENDIMENTO (ONDE) PRAZO

O Sistema de Gerenciamento da Segurança Operacional (SGSO)


SIM CUMPRIR O PLANO DE IMPLANTAÇÃO N/A
1.1.1. está implantado e operacional na organização?

Existe política de segurança operacional de acordo com os


SIM POLÍTICA DE SEGURANÇA OPERACIONAL N/A
1.1.2. regulamentos aplicáveis e normas e métodos internacionais?

A política está assinada pelo Gestor Responsável da


SIM POLÍTICA DE SEGURANÇA OPERACIONAL N/A
1.1.3. organização?

ELEMENTO 1.2 – RESPONSABILIDADE DA DIREÇÃO ACERCA DA SEGURANÇA OPERACIONAL


O Detentor do Certificado da organização Designou um Gestor
SIM TERMO DE DESIGNAÇÃO N/A
1.2.1. Responsável?

O Gestor Responsável indicado pelo Detentor do Certificado foi O Detentor do Certificado é o próprio Gestor
SIM N/A
1.2.2. incorporado à Especificação Operativa? Responsável

ELEMENTO 1.3 – NOMEAÇÃO DO PESSOAL CHAVE DE SEGURANÇA OPERACIONAL


O Gestor Responsável nomeou formalmente uma pessoa para
SIM TERMO DE DESIGNAÇÃO DO GSO N/A
1.3.1. ser o Gerente de Segurança Operacional?

ELEMENTO 1.4 – PLANO DE IMPLANTAÇÃO DO SGSO


O Plano de Implantação pela empresa já esta todo implantado SIM PLANO DE IMPLANTAÇÃO DO GSO N/A
1.4.1.

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ELEMENTO 1.5 – COORDENAÇÃO DO PLANO DE EMERGÊNCIA AEROPORTUÁRIA


O Plano de Resposta a Emergências estabelece os
procedimentos para o retorno das atividades às operações SIM PRE N/A
1.5.1.
normais da organização para cada tipo de emergência?

ELEMENTO 1.6 – DOCUMENTAÇÃO DO SGSO


A documentação requerida pelo SGSO foi desenvolvida e existe
SIM CÁPITULO VI MGSO N/A
1.6.1. em papel ou meio eletrônico?

O Detentor do Certificado estabeleceu e documentou a política


SIM CÁPITULO V MGSO N/A
1.6.2. e os objetivos de segurança operacional?

COMPONENTE 2 GERENCIAMENTO DOS RISCOS A SEGURANÇA OPERACIONAL

ELEMENTO 2.1 – PROCESSO DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS


A empresa possui um processo de identificação de perigos
através de auditorias, RELPREV, auditorias, pesquisas e relatos SIM MGSO/ARQUIVOS DE AUDITORIAS N/A
2.1.1.
voluntários?

ELEMENTO 2.2 – PROCESSOS DE AVALIAÇÃO E MITIGAÇÃO DOS RISCOS


Os processos de avaliação e mitigação dos Riscos são avaliados
MANTIDO EM ARQUIVOS DA EMPRESA COM AS
pelo CSO, GASO da empresa e com a participação do Gestor SIM N/A
2.2.1. ANALISES E ATAS DE REUNIÃO DA EMPRESA
Responsável?

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Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional

COMPONENTE 3 GARANTIA DA SEGURANÇA OPERACIONAL

ELEMENTO 3.1 – MONITORAMENTO E MEDIÇÃO DO DESEMPENHO DE SEGURANÇA OPERACIONAL


Estão implantados os meios necessários para manter o
desempenho da Segurança Operacional afim de manter as
operações da empresa em um nível aceitação em suas
SIM PALESTRAS, PESQUISAS, AUDITORIAS, REUNIOES N/A
3.1.1. operações, garantindo assim que o Sistema Funcione. Trazendo
para todos os colaboradores a fixa ideia de sempre manter o
desempenho da Segurança Operacional.

ELEMENTO 3.2 – GERENCIAMENTO DA MUDANÇA


As mudanças realizadas dentro da empresa são analisadas com
antecedência afim de analisar o impacto dentro da organização
com tal mudança. Após verificado o impacto para mudança
SIM ARQUIVO SGSO N/A
3.2.1. operacional ou pessoal chave executa-se então, essas
mudanças são formalmente documentadas e arquivadas, as
analises são arquivadas e disponíveis para consulta e analises
na biblioteca de segurança operacional.
ELEMENTO 3.3 – MELHORIA CONTÍNUA DO SGSO
Afim de garantir a melhoria continua do SGSO a empresa tem
feito com periodicidade auditorias internas, pesquisas e
SIM ARQUIVO SGSO N/A
3.3.1. também palestras para continua divulgação do SGSO, e
motivação para reportes operacionais ?

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COMPONENTE 4 PROMOÇÃO DA SEGURANÇA OPERACIONAL

ELEMENTO 4.1 – INSTRUÇÃO E EDUCAÇÃO


A empresa possui um Programa de Treinamento com o
cronograma do Curso a ser ministrado para a Alta direção e
para os colaboradores da empresa, os treinamentos são
ministrados periodicamente e para colaboradores recém-
PROGRAMA DE TREINAMENTO DE SEGURANÇA
contratados. O instrutor que ministra esse treinamento é o GSO SIM N/A
4.1.1. OPERACIONAL
da empresa que possui qualificação pela ANAC. O treinamento
assegura que todos tenham conhecimento do GR, GSO, CSO e
GASO, afim de saberem a quem se reportar em uma situação
de emergência ?

ELEMENTO 4.2 – COMUNICAÇÃO ACERCA DA SEGURANÇA OPERACIONAL


A empresa usa por meio de divulgação o SGSO placas
informativas, SITE da empresa, e através de palestras, para SIM ***** N/A
4.2.1.
comunicação de informações de Segurança Operacional ?

PRE-PLANO DE RESPOSTA A EMERGÊNCIA

ESTA EM FASE DE ELABORAÇÃO CONJUNTA COM A MARÇO


A empresa efetuou algum treinamento do PRE? NÃO
INFRAERO E CORPO DE BOMBEIROS 2016

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Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional

ANEXO III – RELATÓRIO DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGO 01 (RIP 01)

Inspeção Nº _____________________________

Origem: Relato Voluntário Nº ______________________

Outras Fontes. Qual? ______________________

ATENÇÃO
As informações contidas neste relatório têm como única finalidade o aumento da segurança operacional da
aviação civil, não devendo ser utilizadas para a identificação de responsabilidades e/ou aplicação de punições.

Setor envolvido: _____________________________________________________________________________

Data: ____________________ Hora: _____________________

Local: ______________________________________________________________________________________

Outra(s) Organização(ões) Envolvida(s): __________________________________________________________

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

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Original 27/10/2011
Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional

DESCRIÇÃO DO PERIGO OU EVENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL (ESO)


(Transcrita do Documento de Origem)

Informações Adicionais, caso necessárias e disponíveis


(relativas à descrição do Perigo ou ESO).

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ANEXO IV – RELATÓRIO DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGO 02 (RIP 02)

Origem: REL 01 Nº _____________________________

Componente Conseqüência
Tipo de operação Perigo
Específico do Relacionada ao Defesas Existentes
ou atividade Genérico
Perigo Perigo

Tolerabilidade
5 4 3 2 1
1.
Severidade
A B C D E

PARECER DO GERENTE DE SEGURANÇA OPERACIONAL

ASSINATURA DATA

Revisão 2 27/10/2015
Original 27/10/2011

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