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Manual Flight Standards e Treinamento Operacional

Manual Flight Standards e Treinamento Operacional

Manual Flight Standards e Treinamento

Versão

2.5
Código

Não aplicável

Data de criação

30/10/2009
Data de modificação

17/07/2019
Tipo de documento

Manual

17/07/2019 Versão 2.5 2/102


Manual Flight Standards e Treinamento Operacional

Índice

1. Introdução 10
2. Objetivo do Flight Standards e Treinamento Operacional 10
3. Capítulo 1 – Generalidades 10
∙ 3.1. Elaboração e Revisão 10
∙ 3.2. Aprovação 10
4. Estrutura do Manual do Flight Standards 10
∙ 4.1. Capítulos 10
∙ 4.2. Seção 10
∙ 4.3. Item 11
5. Referências 11
5.1. Seção 11
6. Documentos Normativos Externos 11
7. Hierarquia de Documentação 12
8. Abreviaturas e Siglas 12
9. Definições 13
10. Estrutura do Departamento de Flight Standards 16
● 10.1. Organograma 16
11. Pré-requisitos e responsabilidades 18
11.1. Geral 18
11.2. O Gerente 18
11.3. Qualificações profissionais e técnicas 18
11.4. Responsabilidades, deveres e obrigações 19
11.5. Os coordenadores e o preposto 19
11.6. Coordenador Sênior de Flight Standards 19
11.6.1. Missão 19
11.6.2. Qualificações profissionais e técnicas 19
11.6.3. Responsabilidades, deveres e obrigações 20
11.7. Coordenador Sênior técnico 20
11.7.1. Missão 20
11.7.2. Qualificações profissionais e técnicas 20

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11.7.3. Principais Responsabilidades, deveres e obrigações 21


11.8. Coordenador de Treinamento Técnico 22
11.8.1. Qualificações profissionais e técnicas 22
11.8.2. Responsabilidades, deveres e obrigações 23
11.9. Pilotos assistentes 23
11.9.1. Qualificações profissionais e técnicas 23
11.9.2. Responsabilidades, deveres e obrigações 23
11.10. Analista Aeronáutico Cabin Standards 24
11.10.1. Qualificações profissionais e técnicas: 24
11.10.2. Responsabilidades, deveres e obrigações: 24
11.11. Analista Aeronáutico Flight Standards 25
11.11.1. Qualificações profissionais e técnicas: 25
11.11.2. Responsabilidades, deveres e obrigações: 25
11.12. Líder Documentação Técnica 25
11.12.1. Qualificações profissionais e técnicas 25
11.12.2.Responsabilidades, deveres e obrigações 25
11.13. Analista AQP / Instrução 26
11.13.1. Responsabilidades, deveres e obrigações 26
11.14. Analista de Projetos 26
11.14.1. Qualificações profissionais e técnicas 26
11.14.2. Responsabilidades, deveres e obrigações 26
11.15. Analista de Assuntos Normativos 27
11.15.1. Qualificações profissionais e técnicas 27
11.15.2. Responsabilidades, deveres e obrigações 27
11.16. Assistentes Administrativos 28
11.16.1. Qualificações profissionais e técnicas 28
11.16.2. Responsabilidades, deveres e obrigações 28
12. Documentações e Procedimentos 28
12.1. Categorias 28
12.2. Normativos 29
12.3. Funcionais 29
12.4. Instrucionais 29
12.5. Informativos 29

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13. Processo de Elaboração e Aprovação 30


13.1. Necessidade 30
13.2. Fluxo de informações sobre autoridades em geral e que afetem a segurança
operacional 30
13.3. Descrição do fluxo de informações. 31
13.4. Gestão de Mudanças Operacionais 32
13.5. Fluxograma de ações 32
13.6. Descrição da atividade de gestão de mudanças 33
13.7. Redação e Elaboração 34
13.8. Estrutura do documento 36
13.9. Verificação/Revisão 36
13.10. Aprovação 37
13.11. Versão e Vigência 37
14. Documentos Normativos 37
14.1. Descrição do processo de RTM para MGO, MRA e MOASD 39
14.2. Descrição detalhada do processo de RTM para MGO, MRA e MOASD 40
14.3. Distribuição do RTM, MGO, MRA e MOASD 41
14.4. Recursos necessários para o processo de elaboração 41
14.5. Padrões editoriais para impressão do MGO físico 41
15. MRA – Manual de Rotas e Aeroportos 41
15.1. Descrição 41
15.2. O formato do MRA tem 08 (oito) capítulos: 42
15.3. Detalhamento do procedimento de revisão, aprovação e publicação do MRA.42
15.4. Descrição do processo 45
15.5. Aprovação do MRA junto à ANAC. 46
15.6. Gestão das Revisões e/ou inclusão no MRA 46
16. Processo de revisão dos manuais FCOM/QRH e MEL da Frota LATAM Airlines
Brasil. 46
16.1. Descrição do processo de revisão dos manuais FCOM/QRH e MEL. 47
16.2. FCOM – Flight Crew Operational Manual 48
16.3. QRH - Quick Reference Hand Book 48
16.4. MEL – Minimum Equipment List 48
16.5. Processo de aprovação dos manuais junto ao órgão regulador. 48
16.6. Gestão do Painel de Manuais LATAM Airlines Brasil. 48

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16.7. Descrição detalhada da atividade 49


16.8. Recursos Necessários para o processo de revisão de FCOM, QRH e MEL. 52
16.9. Controle de inconsistências no conteúdo do manual. 52
16.10. Descrição detalhada da atividade 52
16.11. Descrição do processo. 54
16.12. Programa de Treinamento – PTO 55
16.12.1. Objetivo 55
16.13. Elaboração, Revisão e Distribuição 56
16.14. Descrição do processo Erro! Indicador não definido.
16.15. Descrição detalhada da atividade 57
16.16. Recursos Necessários 58
16.17. Company NOTES & ACARS 59
16.17.1. Descrição 59
16.18. Solicitação de acesso Sistema de Planejamento de Navegação AéreaErro! Indicador não defin
16.19. Procedimento de edição, revisão e exclusão das mensagens Company
Notes 59
16.19.1. Company Notes 59
16.20. Controle das mensagens Company Notes 59
16.21. ACARS 59
16.22. Distribuição 60
16.23. Descrição detalhada da atividade 61
16.23.1. Company Notes – Sistema Lido Briefing 61
16.23.2. ACARS 62
16.24. Descrição do processo 64
17. Inclusão de Novos Destinos nas Especificações Operativas 65
17.1. Objetivo 65
17.2. Incidência 65
17.3. Requisitos 65
17.4. Recursos necessários 65
17.5. Descrição do processo Erro! Indicador não definido.
17.6. Descrição das atividades 67
18. Inclusão de Novas Aeronaves nas Especificações Operativas 68
18.1. Objetivo 68
18.2. Incidência 68

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18.3. Requisitos 68
18.4. Recursos necessários 68
18.5. Descrição do processo 69
18.6. Descrição de atividades 70
19. Revisão das Especificações Operativas Brasileiras 71
19.1. Objetivo 71
19.2. Incidência 71
19.3. Requisitos 71
19.4. Referências 71
19.5. Recursos necessários 71
19.6. Descrição do processo 72
19.7. Descrição de atividades 73
20. Autorização Internacional para Operação 74
20.1. Objetivo 74
20.2. Incidência 74
20.3. Recursos necessários 74
20.4. Descrição do processo 75
20.5. Descrição de atividades 76
21. Resposta às Notificações da ANAC 78
21.1. Objetivo 78
21.2. Incidência 78
21.3. Recursos necessários 78
21.4. Definições 78
21.5. Descrição do processo 79
21.6. Descrição de atividades 80
22. MCmsV & RTM-C 80
22.1. Descrição 80
22.2. Procedimento de gestão, edição e publicação dos boletins RTM-C 81
22.3. Procedimento de gestão, edição e publicação do manual MCmsV 81
22.4. Descrição detalhada da atividade - RTM-C e MCmsV 81
Responsabilidade 81
Especificações 81
22.5. Descrição do processo 84

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23. Quality Assurance – Cabin 85


23.1. Requisitos para o auditor observador: 85
23.2. Requisitos para o auditor líder: 85
24. Documentos Funcionais 86
24.1. Procedimento TAM de Operações (PRO) 86
24.1.1. Objetivo 86
24.1.2. Elaboração e Revisão 86
24.2. Instrução TAM de Operações (ITO) 86
24.2.1. Objetivo 86
24.2.2. Elaboração e Revisão 86
24.3. Formulário TAM de Operações (FMO) 86
24.3.1. Objetivo 86
24.3.2. Elaboração e Revisão 86
24.3.3. Distribuição 87
25. Documentos Instrucionais 87
25.1. Objetivo 87
25.2. Elaboração e Revisão 87
25.3. Distribuição 87
26. Documentos Informativos 87
26.1. INFO Flight Standards 87
26.1.1. Objetivo 87
26.1.2. Elaboração e Revisão 87
26.1.3. Distribuição 87
27. Processos de controle e gerenciamento 87
27.1. Processo de Controle de Diretrizes de Aeronavegabilidade (ADs) 87
27.1.1. Objetivo 87
27.1.2. Recursos necessários 87
27.2. Fluxograma de ações 88
27.3. Descrição detalhada da atividade 88
28. Processo de Recebimento, Análise e Divulgação de Comunicados dos
Fabricantes 90
28.1. Objetivo 90
28.2. Descrição do processo 91
28.3. Descrição detalhada da atividade 92

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28.4. Recursos Necessários 93


28.5. Definições dos documentos instrucionais e informativos utilizados pela Airbus93
29. Capítulo 4 – Controle de Documentos do Departamento Flight Standards 95
29.1. Controle de Documentos do Departamento Flight Standards 95
29.1.1. Objetivo 95
29.1.2. Arquivamento 95
29.1.3. Elaboração 95
29.1.4. Distribuição 95
29.1.5. Superados 95
29.2. Processo de publicação e conservação de registro de documentação
normativa 95
29.2.1. Solicitação do elaborador 95
29.2.2. Edição da comunicação na ferramenta Orion Solutions 96
29.2.3. Planilha de Controle de Comunicações 96
29.2.4. Processo de armazenamento das comunicações 96
29.2.5. Distribuição, publicação e armazenamento das Comunicações. 96
29.2.6. Publicação e armazenamento (Google Drive Flight Standards e Portal
LATAM) 96
29.2.7. iPad/EFBs 96
29.2.8. Rotas e Manuais 97
29.2.9. Rastreabilidade 97
29.3. Revisão e Cancelamento de Documentos 97
30. Controle de Revisões e Vigência 97
30.1. Vigência 97
31. Anexos 97
∙ 31.1. Lista de Anexos 97
∙ 31.2. ITO 97
32. Formulários utilizados pelo Departamento de Flight Standards 98
32.1. Revisão Temporária de Manual 98
32.2. Revisão Temporária Administrativa 99
32.3. Revisão Temporária de Manual Cabine 101

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1. Introdução
O Manual do Flight Standards normatiza e padroniza a elaboração de documentos e
procedimentos relativos ao Departamento de Flight Standards da TAM Linhas Aéreas S.A.

2. Objetivo do Flight Standards e Treinamento Operacional


O Departamento de Flight Standards tem como objetivo normatizar e promover a melhoria
contínua dos procedimentos operacionais e da segurança nas operações da TAM Linhas
Aéreas S.A.

3. Capítulo 1 – Generalidades
O Manual do Flight Standards descreve os procedimentos a serem seguidos na organização
do departamento e na elaboração de Documentos e Procedimentos Normativos, bem como a
divulgação, controle de revisão e atualização dos mesmos.

∙ 3.1. Elaboração e Revisão


O Departamento de Flight Standards será responsável pela elaboração, revisão e divulgação
do Manual Operacional Flight Standards.
Todas as modificações e revisões deste Manual deverão ser elaboradas por um Analista ou
Assistente (Piloto, Comissário ou Administrativo) e apresentadas para aprovação do
Coordenador de Flight Standards.
Está prevista versão digital do Manual do Flight Standards, conforme a política da TAM
Linhas Aéreas S.A.

∙ 3.2. Aprovação
O Manual do Flight Standards é aprovado conforme Termo de Aprovação do Manual do Flight
Standards.

4. Estrutura do Manual do Flight Standards

∙ 4.1. Capítulos
O Manual do Flight Standards está dividido em 06 (seis) capítulos.
Exemplo: Capítulo 1 – Generalidades

∙ 4.2. Seção
Dentro dos Capítulos, a organização do texto é realizada por meio de Seções e Subseções,
para melhor referência e localização dos assuntos. A numeração da seção é sequencial.
Cada Seção e Subseção possuem um formato padrão de escrita e numeração que permite
fácil e rápida identificação na leitura.
Exemplo:
1 Seção
1.1 Subseção
1.1.1 Subsubseção
1.1.1.1 Subsubsubseção

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∙ 4.3. Item
Dentro do corpo de texto corrente, a organização de itens é apresentada por marcadores
numéricos ou não, demonstrando assim relevância de ordem.
Exemplo:
∙ Tais procedimentos podem ser encontrados no...;
∙ Imprimir os memorandos…

5. Referências

5.1. Seção

∙ Gestão de Políticas e Normas do Grupo LATAM Airlines


∙ Manual de Gerenciamento de Segurança Operacional
∙ Procedimentos TAM Operações
∙ Instrução TAM Operações
∙ Manual Geral de Operações
∙ Manual do Comissário de Voo
∙ Manual de Normas para Tripulação Técnica
∙ Manual de Normas para Tripulação de Cabine

6. Documentos Normativos Externos

∙ ISO 9001:2000 International Organization for Standardization


∙ IOSA – IATA Operational Safety Audit: IOSA Standards Manual
∙ IS Nº 121-001 Revisão A - Procedimentos para elaboração, revisão e utilização do
guia de rota
∙ IS Nº 119-003 Revisão A - Procedimentos para elaboração e utilização de Manual de
Procedimentos Operacionais Padronizados (SOP)
∙ IS Nº 119-001 Revisão D - Processo de certificação de empresa de transporte aéreo
regida pelo RBAC 121

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7. Hierarquia de Documentação

8. Abreviaturas e Siglas

● RTM – Revisão Temporária de Manual


● RTA – Revisão Temporária Administrativa
● MGO – Manual Geral de Operações
● MNTT – Manual de Normas para Tripulantes Técnicos
● MNTC – Manual de Normas para Tripulação de Cabine
● MCmsV – Manual do Comissário de Voo
● ITO – Instrução TAM de Operações
● PRO – Procedimento TAM de Operações
● FMO – Formulário TAM de Operações
● ITT – Instrução de Trabalho
● IOSA – IATA Operational Safety Audit
● MGT – Manual de Gestão da TAM
● FCOM – Flight Crew Operating Manual
● FCTM - Flight Crew Training Manual
● QRH - Quick Reference Hand Book
● INFO – Informativo
● MOASD- Manual de Operações no Aeroporto Santos Dumont
● MRA – Manual de Rotas e Aeródromos
● AQD – Aviation Quality Data Base
● DSO – Diretoria de Segurança Operacional
● SOP – Standard Operating Procedures
● MEL – Minimum Equipment List
● PTO – Programa de Treinamento
● BII – Boletim Informativo de Instrução
● PABE – Piloto Aluno Baixo Evolução
● AQP - Programa de Qualificação Avançada

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● TR – Temporary Revision
● TDU – Temporary Documentary Units
● AEO: Análise de Engenharia de Operações
● CTM: Seção de Controle de Aeronaves

9. Definições

● Mitigação do Risco: É o conjunto de medidas que visam à eliminação dos perigos ou


à redução da probabilidade e/ou da severidade dos riscos associados.
● Nível Aceitável da Segurança operacional: Conceito adotado para expressar os níveis
de segurança operacional aceitos pela Diretoria de Operações da TAM, considerando
o gerenciamento dos riscos existentes.
● Perigo: Qualquer condição, potencial ou real, que possa causar dano físico, doença
ou morte as pessoas, dano ou perda de um sistema, equipamento ou propriedade ou
danos ao meio ambiente. Um perigo é uma condição que se constitui num pré-
requisito para a ocorrência de um acidente ou incidente.
● Risco: Probabilidade de perda ou dano, medida em termos de severidade e
probabilidade. A possibilidade de um evento ocorrer e suas consequências se
efetivamente ocorrer.
● Segurança operacional: É o estudo no qual o risco de lesões às pessoas, danos às
propriedades ou ao meio ambiente são reduzidos e mantidos em (ou abaixo de) um
nível aceitável, mediante um processo contínuo de identificação dos perigos e
gerenciamento dos riscos.
● AFM (Airplane Flight Manual): É o manual de voo utilizado para certificação junto às
autoridades aeronáuticas dos países de fabricação e operação da aeronave. Ele
descreve todos os procedimentos normais, anormais e de performance. É publicado
pelo fabricante e não sofre nenhum tipo de modificação. Está a bordo, em formato
impresso.
● FCOM (Flight Crew Operating Manual): Este manual é um expandido do Manual de
Voo (AFM). Ele dá suporte às tripulações técnicas, fornecendo as informações
necessárias sobre características operacionais, técnicas, de procedimentos e de
performance da aeronave para garantir a operação segura e eficiente em situações
normais, anormais e em emergência, que podem ocorrer em solo e em voo. É
publicado pelo fabricante e customizado pela Gerência de Flight Standards conforme
as regras e políticas operacionais da TAM. Por não ser obrigatório estar a bordo,
pode ser disponibilizado nas aeronaves tanto em formato impresso quanto digital.
● QRH (Quick Reference Handbook): Esse manual descreve, de maneira mais
resumida, os procedimentos normais, anormais, de performance e de emergência. O
foco do QRH é descrever as ações e os responsáveis por cada ação, diferente do
FCOM, que detalha mais os procedimentos. Fora isso, dados operacionais, OEBs
(família Airbus) e procedimentos suplementares também estão inseridos neste
manual. O QRH é publicado pelo fabricante e é customizado pela Gerência de Flight
Standards conforme as regras e políticas operacionais da TAM. É o principal manual
a bordo e, por isso, é o único que possui a obrigatoriedade de ser impresso e de fácil
acesso.
● Checklists: O checklist é uma de lista de verificações. Como as ações descritas no
FCOM e QRH são feitas de memória pelos pilotos, o checklist faz com que o piloto
cheque se aquele procedimento foi efetivamente realizado ou se foi esquecido.

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Existem checklists tanto para procedimentos normais quanto anormais. São


publicados pelo fabricante como parte do QRH e customizados pela Gerência de
Flight Standards conforme as regras e políticas operacionais da TAM. A bordo,
podem estar tanto em formato digital ou impresso.
● FCTM (Flight Crew Training Manual): O FCTM é um manual complementar ao FCOM
e QRH. É um manual de treinamento, desenvolvido para fornecer aos pilotos
informações práticas sobre como operar as aeronaves. É publicado pelo fabricante e
não sofre customização pela Gerência de Flight Standards. Por ser um manual de
treinamento, não necessita estar a bordo.
● OEB (Operational Engeneering Bulletins): Documento emitido pela Airbus quando é
detectada alguma falha na(s) aeronave(s) especificada(s). Essas falhas normalmente
são corrigidas pelo fabricante ao longo dos anos com modificações em componentes
ou procedimentos. É um documento que exige rápida transmissão por envolver
procedimentos que afetam a segurança da operação da aeronave. Este documento
não é customizado pela TAM.
● FCOM Bulletin: Documento emitido pela Boeing quando é detectada alguma falha
na(s) aeronave(s) especificada(s). Essas falhas normalmente são corrigidas pelo
fabricante ao longo dos anos com modificações em componentes ou procedimentos.
É um documento que exige rápida transmissão por envolver procedimentos que
afetam a segurança da operação da aeronave. Este documento não é customizado
pela TAM.
● FODM (Flight Operations Document Manager): Software desenvolvido pela Airbus
que permite a edição de seus manuais em formato XML.
● Formato PDF: É o formato digital mais difundido hoje para visualização de
documentos. Permite inserir certificação digital e proteção contra alterações.
● Formato XML: XML (eXtensible Markup Language) é uma linguagem de programação
utilizada para criar manuais de forma organizada, com regras pré-definidas para
layout e exibição e que permite integração com sistemas de EFB (Electronic Flight
Bag).
● Formato FM: (FrameMaker) é extensão para documentos de processamento de texto
utilizado pelo software Adobe FrameMaker.
● EFB (Electronic Flight Bag): É um dispositivo de gerenciamento de informação
eletrônica que ajuda a tripulação executar facilmente tarefas de gerenciamento de
voo com maior eficiência e com menos utilização de papel.
● MMEL: Master Minimum Equipment List. Lista Mestra de Equipamentos Mínimos para
a realização do voo. Manual produzido e atualizado pelo fabricante da aeronave.
● AD: Airworthiness Directive. Diretriz de aeronavegabilidade. É uma notificação
mandatória emitida pelas agências reguladoras (FAA, EASA e ANAC) aos
operadores de uma aeronave certificada de que existem condições que possam
afetar a segurança do vôo em algum modelo de Aeronave, Motor, Aviônica ou outro
sistema que precisa ser corrigida. Após a data da efetivação da AD, todas as ações
requeridas devem ser cumpridas.
● Attestation of Insertion: Documento da TAM que comprova a atualização em um
manual específico.
● Ciclo AIRAC: É o calendário de publicações definido pelo Departamento de Controle
de Espaço Aéreo (DECEA) e pela Organização de Aviação Civil Internacional (ICAO).
Cada ciclo tem 28 dias corridos.

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● FRM – (Fault Report Manual): Manual publicado pelo fabricante Boeing contendo
códigos de falhas.
● FPPM – (Flight Planning and Performance Manual): Manual publicado pelo fabricante
Boeing contendo os cálculos e forma de planejamento de voo.
● FAM – (Flight Attendant Manual): Manual publicado pelo fabricante Boeing contendo
os procedimentos específicos para os tripulantes de cabine.
● CCOM – (Cabin Crew Operating Manual): Manual publicado pelo fabricante Airbus
contendo os procedimentos específicos para os tripulantes de cabine.
● WBM – (Weight and Balance Manual): Manual publicado pelos fabricantes Airbus e
Boeing, contendo procedimentos o cálculo do peso e balanceamento da aeronave.
● CDL – (Configuration Deviation List)
● DDG – (Dispatch Deviations Guide)
● Attestation of Insertion: Documento da TAM que comprova a atualização em um
manual específico.
● AEO: Análise de Engenharia de Operações
● ASR (Aviation Safety Report): documento apropriado para o relato de situações
potenciais de risco para a segurança operacional, de forma a permitir que os setores
responsáveis tomem as ações mitigadoras adequadas para corrigir a situação
potencial de risco. Os ASRs referentes a temas de Cabin Standards são recebidos,
gerenciados e respondidos pelo Analista Aeronáutico Cabin Standards através do
sistema AQD (Aviation Quality Database), acessado pelo Portal LATAM (ícone
“Aviation Safety Report”) ou pelo endereço https://dcs.lan.com/AQDPortal.

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10. Estrutura do Departamento de Flight Standards

● 10.1. Organograma

Analista Aeronáutico

Analista Aeronáutico
Cabin Standards

Analista de Assuntos
Coordenador Sr. Flight Normativos
Standards
Analista de Projetos

Pilotos Assistentes

Líder Documentação
Técnica
Consultor
Treinamento
Operacional
Comandantes
Coordenador Sr. Técnico
Diretor de Operações

Instrutores
Gerente Flight Comandantes
Standards e Checadores
Treinamento
Operacional Instrutor Técnico Sr.

Instrutor Técnico
Coordenador
Treinamento Técnico
Analista Aeronáutico

Auxiliares
Administrativos

Analistas Engenharia
Operações Sr.

Coordenador Sr. Analistas Engenharia


Engenharia Operações Operações Pl.

Consultor Engenharia
Operações

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11. Pré-requisitos e responsabilidades

11.1. Geral
Responsabilidade, deveres e obrigações do Departamento:
● Receber, analisar e distribuir os boletins e informações dos fabricantes, órgãos
reguladores e todos os outros ligados a área de operações;
● Responder e acompanhar a auditoria IOSA (flight & cabin standards);
● Propor ao Diretor de Operações e ao Piloto Chefe normas e políticas operacionais,
baseado nas melhores práticas aplicadas pela indústria;
● Elaborar, revisar e divulgar os seguintes manuais: MGO, MCmsV, MOASD, MRA e
AOM;
● Elaborar, revisar e divulgar os seguintes documentos: RTM, RTA e informativos;
● Elaborar e/ou revisar RTM-C;
● Receber, aprovar junto a autoridade e divulgar os manuais dos fabricantes Airbus e
Boeing (FCOM/FCTM/QRH);
● Manter um canal efetivo e eficiente de comunicação para assegurar que os
procedimentos operacionais sejam divulgados a todos os tripulantes;
● Liderar, coparticipar e/ou dar suporte a projetos que sejam designados pelo Diretor de
Operações e Treinamento Operacional;
● Manter contato com autoridades reguladoras, fabricantes de aeronaves e outros;
● Gerenciar os processos de treinamento operacional e fatores humanos;
● Gerenciar os processos de verificação de proficiência linguística em tripulantes
técnicos;
● Gerenciar os processos de certificações operacionais envolvendo aprovação da
ANAC e/ou outras autoridades regulatórias;
● Aprovar revisões das especificações operativas da empresa;
● Operar dentro dos limites da Política da Segurança da Informação do Grupo LATAM
Airlines, e de assegurar que todas as pessoas estejam conscientes e pratiquem um
comportamento seguro.

11.2. O Gerente
O Gerente do Flight Standards e treinamento operacional é um piloto da LATAM, nomeado
pelo Diretor de Operações para exercer o cargo em confiança.
É garantido pela empresa que esse gerente possua autonomia, autoridade e qualificações
apropriadas para assumir a função.

11.3. Qualificações profissionais e técnicas

● Ser piloto da empresa;


● Colaborador TAM por 3 anos ou mais;
● ICAO (Internacional Civil Aviation Organization) nível 4 ou superior;
● Espanhol intermediário;
● Nível superior completo.

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Manual Flight Standards e Treinamento Operacional

11.4. Responsabilidades, deveres e obrigações

● Liderar, conduzir, desenvolver e motivar a equipe para inspirar credibilidade e


confiança, obter cooperação e alcançar metas estabelecidas;
● Orientar a equipe, solucionar eventuais dúvidas, manter a padronização e atualização
das informações e normas da empresa;
● Representar a empresa junto às instituições, clientes e fornecedores;
● Assegurar que a padronização esteja em pleno acordo com os preceitos de
segurança e qualidade enfatizados pela empresa;
● Gerenciar o procedimento de respostas inseridos no sistema AQD (Aviation Quality
Data Base) pela DSO e direcionados ao Flight Standards/Cabin Standards.
● Analisar e divulgar os documentos e manuais sob responsabilidade do departamento;
● Aprovar os informativos Flight Standards;
● Gerenciar os processos de treinamento operacional e fatores humanos;
● Gerenciar os processos de verificação de proficiência linguística em tripulantes
técnicos;
● Proceder com a atividade profissional e exemplar em relação à Segurança da
Informação;
● Assegurar, em fase de contratação de pessoas e durante a formalização de contratos
individuais, responsabilidades pelo cumprimento desta política e de normas
específicas aos serviços prestados;
● Monitorar, reportar e responder aos incidentes de Segurança da Informação e desvios
de conduta e ameaças ao negócio;
● Analisar, avaliar e tratar vulnerabilidades e riscos identificados em processos e/ou
infraestrutura de tecnologia ou serviços da companhia; e
● Na ausência do Diretor de Operações e/ou do Piloto Chefe aprovar os documentos e
manuais sob responsabilidade do departamento;

11.5. Os coordenadores e o preposto


Os coordenadores serão os prepostos do gerente do Flight Standards, caso ocorra sua
impossibilidade de estar presente para o exercício das funções. Os coordenadores deverão
ter capacidade de desempenhar as suas atribuições e responsabilidades, seus deveres e
obrigações.

11.6. Coordenador Sênior de Flight Standards

11.6.1. Missão
Coordenar as atividades e os meios para definição de todas as normas e procedimentos
operacionais e administrativos para os tripulantes técnicos e comerciais. Liderar a equipe de
assistentes pilotos, comissários e analistas. Representar a empresa junto a autoridades,
fabricantes e LATAM.

11.6.2. Qualificações profissionais e técnicas


● Colaborador da empresa por 3 anos ou mais;
● Piloto da empresa;
● ICAO (Internacional Civil Aviation Organization) nível 4 ou superior;
● Espanhol intermediário;

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Manual Flight Standards e Treinamento Operacional

● Possuir nível superior completo (desejável que seja em área de aviação civil ou
gestão empresarial).

11.6.3. Responsabilidades, deveres e obrigações


● Desenvolver políticas operacionais e administrativas, que assegurem uma operação
padronizada, para os tripulantes técnicos e comerciais, visando assegurar um alto
nível de segurança e eficiência;
● Coordenar a criação dos procedimentos e políticas para a operação técnica de
acordo com o determinado pela autoridade aeronáutica local e pelo fabricante da
aeronave;
● Manter atualizado, coordenar e acompanhar as revisões dos manuais ligados ao
departamento de Flight Standards;
● Receber, analisar e distribuir as informações que chegam de fontes externas, como
das autoridades aeronáuticas e dos fabricantes de aeronaves e seus componentes;
● Coordenar as atividades relacionadas ao portal Latam;
● Identificar e analisar todas e quaisquer informações operacionais ou administrativas
que acarretem em riscos à segurança e propor ações corretivas;
● Verificar o compliance com as regras estabelecidas e as determinadas pelas
autoridades brasileiras e internacionais;
● Manter atualizado o manual do Flight Standards;
● Manter uma troca de informações regular entre o Flight Standards, Flight Standards
Corporativo e os demais departamentos da empresa;
● Supervisionar os pilotos assistentes e os comissários assistentes;
● Dar o suporte necessário aos pilotos assistentes do Flight Standards na realização
regular dos comitês de padronização;
● Dar o suporte necessário aos comissários assistentes do Flight Standards na
realização regular dos comitês de padronização;
● Dar o suporte necessário ao treinamento de pilotos, na revisão dos currículos de solo
e de voo aplicados no programa de treinamento operacional;
● Aderir e estar em conformidade com os princípios estabelecidos na Política
Segurança da Informação do Grupo LATAM Airlines;
● Poderá assumir as funções do gerente do Flight Standards na sua ausência.

11.7. Coordenador Sênior técnico

11.7.1. Missão
Gerir, planejar, organizar, controlar, implantar e prover condições técnicas a todos os eventos
de treinamento ou avaliações de piloto para garantir a formação adequada e criteriosa de um
bom piloto.

11.7.2. Qualificações profissionais e técnicas


● Ser colaborador da empresa por 3 anos ou mais;
● ICAO (Internacional Civil Aviation Organization) nível 4 ou superior;
● Espanhol intermediário;
● Possuir nível superior completo (desejável que seja em área de aviação civil ou
gestão empresarial).

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Manual Flight Standards e Treinamento Operacional

11.7.3. Principais Responsabilidades, deveres e obrigações


● Estabelecer metas para a coordenação;
● Coordenar a instrução referente a parte técnica;
● Coordenar as políticas de treinamento direcionadas à tripulação técnica (PTO, solo,
simulador e EIO), através da identificação e necessidade de melhoria, em
conformidade com as especificações dos fabricantes das aeronaves (Airbus e
Boeing), melhores práticas da indústria bem como da legislação aplicada ao setor;
● Garantir ao Diretor de Operações e Treinamento Operacional e ao Piloto Chefe a
legalidade dos processos de instrução, por meio do cumprimento do PTO (Programa
de Treinamento Operacional);
● Assegurar que os itens do PTO (Programa de Treinamento Operacional) estejam de
acordo com a realidade e a legislação vigente, estudando publicações dos fabricantes
de aeronaves, buscando atualizações das regras dos Órgãos Reguladores e estando
informado das novidades do mercado de treinamento de Pilotos de Linha Aérea.
● Garantir ao Diretor de Operações e Treinamento Operacional e ao Piloto Chefe que o
piloto está sendo treinado na rota, para operar uma aeronave da empresa, dentro das
regras da empresa e da ANAC, promovendo reciclagem de instrutores e
examinadores credenciados e controle de qualidade de treinamento, referente à parte
técnica;
● Gerir informações sobre o andamento das instruções de Pilotos, interpretando
relatórios de instrução, avaliações e cheques, posteriormente coordenando ações
para os casos de deficiência;
● Garantir a correta aplicação de avaliações, retreinamentos e requalificações,
coordenando todas as atividades junto às Coordenações de Frota;
● Estimular o grupo de instrutores, examinadores credenciados e demais funcionários,
promovendo reciclagens, informações e pronto atendimento aos mesmos;
● Salvaguardar o sigilo de treinamento, aconselhando todos os envolvidos nas
atividades.
● Prover um adequado suporte técnico e operacional a todos os envolvidos no
processo, por meio de atendimento pessoal, plantão telefônico, e-mails, reuniões,
palestras e network interno;
● Implantar, desenvolver e acompanhar do Programa de Treinamento de acordo com o
Centro de Excelência LATAM;
● Representar o departamento em auditorias realizadas pela ANAC, IATA (IOSA) e
interna da empresa;
● Alinhar e treinar os Instrutores e Examinadores Credenciados;
● Dar suporte aos instrutores e dirimir dúvidas do grupo de voo;
● Coordenar alunos com dificuldades junto aos coordenadores de frota e o andamento
dos PABEs;
● Coordenar o processo seletivo de instrutores e examinadores credenciados
● Implantar, desenvolver e acompanhar o AQP visando estabelecer um método de
certificação e controle de qualidade no treinamento e avaliação dos pilotos de todas
as aeronaves operadas pela Empresa.
● Implantar a Certificação do Programa AQP por meio da aprovação junto a ANAC;
● Estabelecer o Programa de Qualificação Avançada por meio do desenvolvimento das
fases, qualificação de currículos e capacitação e acompanhamento de instrutores e
examinadores;

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Manual Flight Standards e Treinamento Operacional

● Prover a transição do método de instrução tradicional para o AQP por meio da


estruturação deste novo Programa;
● Coordenar os dados analisados por meio de interação com áreas de Fatores
Humano, Safety, Flight Standards, Instrução e Treinamento e Centro de Excelência;
● Gestão de pessoas da equipe de facilitadores de treinamentos de fatores humanos;
● Levantar necessidades de treinamentos;
● Acompanhar e orientar o desenvolvimento de cursos e planos de aulas;
● Elaborar e atualizar manuais e programas de treinamentos de fatores humanos;
● Revisar e atualizar métodos e técnicas de instrução dos treinamentos existentes;
● Garantir o cumprimento de legislações vigentes e objetivos de ensino pré-
estabelecidos;
● Selecionar, formar, capacitar, desenvolver e reciclar facilitadores;
● Orientar o planejamento da escala dos instrutores;
● Facilitar a interface entre as áreas operacionais, através da participação em comitês
de segurança operacional;
● Monitorar indicadores de fatores humanos e fornecê-los aos gestores;
● Promover networking com órgãos reguladores;
● Executar e acompanhar as atividades exercidas pela equipe AQP contribuindo para o
melhor desenvolvimento da área;
● Auxiliar na implementação e Certificação do Programa AQP por meio do apoio e
assessoramento;
● Contribuir na compilação de todas as informações relativas ao AQP, por meio de
levantamentos, dados disponibilizados em sistemas, visando a consolidação dos
mesmos para emissão de relatórios da área;
● Analisar as informações compiladas, separando-as por segmentos e assuntos,
observando todas as questões qualitativas e quantitativas envolvidas e elaborando
relatórios gerenciais, visando suportar a coordenação com dados consolidados para
tomada de decisões;
● Participar de reuniões e projetos da área, atualizando-se sobre procedimentos,
alterações e ocorrências, visando acompanhamento de resultados e elaboração de
relatórios;
● Responsável pela atualização de manuais de treinamento referente a pilotos e DOVs;
● Auxiliar nos treinamento de reciclagem de instrutores;
● Assessorar o coordenador de treinamento nos assuntos relacionados à instrução;
● Aderir e estar em conformidade com os princípios estabelecidos na Política
Segurança da Informação do Grupo LATAM Airlines;
● Acompanhar e assessorar os projetos de outras áreas que tenham influência no
treinamento.

11.8. Coordenador de Treinamento Técnico

11.8.1. Qualificações profissionais e técnicas


● Ter formação superior completa;
● Inglês intermediário
● Espanhol intermediário;
● Dominar as ferramentas do Pacote Office;
● Ter experiência em gestão de pessoas e processos em nível de supervisão;

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Manual Flight Standards e Treinamento Operacional

11.8.2. Responsabilidades, deveres e obrigações


● Coordenar os treinamentos técnicos, visando garantir o cumprimento das exigências
regulatórias (nacionais e/ou internacionais), proporcionando assim a manutenção e
validade das habilitações técnicas dos tripulantes técnicos, necessárias para a
operação de sua frota de aeronaves.
● Assegurar que todo o grupo de tripulantes técnicos cumpra os treinamentos exigidos
por regulação por meio do controle de vencimento das habilitações e escala de
treinamento;
● Manter o grupo de tripulantes técnicos atualizado quanto às rotinas e procedimentos
operacionais por meio das aulas ministradas;
● Controlar a escala de treinamento por meio de análise de distribuição de disciplinas x
infraestrutura;
● Gerir a equipe de instrutores técnicos através supervisão de escala e conteúdo;
● Assegurar uma gestão de treinamento com excelência por meio de desenvolvimento
da equipe;
● Aderir e estar em conformidade com os princípios estabelecidos na Política
Segurança da Informação do Grupo LATAM Airlines;
● Otimizar os custos de treinamento através da gestão de recursos e processos.

11.9. Pilotos assistentes


Os pilotos assistentes são tripulantes técnicos da empresa, que farão parte da equipe do
Flight Standards para assumir assuntos específicos. Serão disponibilizados para o trabalho
administrativo conforme a demanda do serviço requerido.

11.9.1. Qualificações profissionais e técnicas


● Ser tripulante técnico da empresa;
● Ser colaborador da empresa por 2 anos ou mais;
● ICAO (Internacional Civil Aviation Organization) nível 4 ou superior;

11.9.2. Responsabilidades, deveres e obrigações


● Analisar as revisões dos manuais emitidos e customizados dos fabricantes das
aeronaves em uso na empresa;
● Analisar e revisar os manuais normativos emitidos pelo Flight Standards;
● Elaborar e revisar os seguintes documentos: RTM, RTA e informativos;
● Estudar e recomendar as modificações propostas pelos diversos setores na
incorporação dos manuais;
● Analisar documentos diversos emitidos pelos fabricantes que impliquem em
alterações técnicas e propor modificações;
● Analisar a legislação vigente e suas modificações que impliquem em impacto nas
operações da empresa;
● Aderir e estar em conformidade com os princípios estabelecidos na Política
Segurança da Informação do Grupo LATAM Airlines;
● Responder e-mail e dúvidas dirigidas ao Flight Standards.

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Manual Flight Standards e Treinamento Operacional

11.10. Analista Aeronáutico Cabin Standards


Os analistas aeronáuticos Cabin Standards são colaboradores da empresa que farão parte da
equipe do Flight Standards para assumir as atividades do departamento referentes à
tripulação de cabine.

11.10.1. Qualificações profissionais e técnicas:


● Conhecimento avançado em informática (pacote office ou similar) e sistemas
operacionais;
● Nível superior completo;
● Inglês avançado;
● Espanhol avançado.

11.10.2. Responsabilidades, deveres e obrigações:


O Analista Aeronáutico Cabin Standards tem como missão:

● Desenvolver, revisar e analisar as normas e políticas da diretoria operacional


referentes aos procedimentos de cabine;
● Elaborar e/ou revisar os seguintes documentos: Informativos (ex.: newsletter LATAM),
MCmsV e RTM-C;
● Analisar documentos diversos enviados pelos fabricantes que impliquem em
alterações técnicas e propor modificações;
● Manter comunicação com a autoridade regulatória (ANAC) sobre procedimentos
inerentes a Cabin Standards;
● Organizar, protocolar e arquivar os documentos de Cabin Standards emitidos para
análise da autoridade regulatória (ANAC);
● Participar, juntamente com outros setores, de reuniões para definição de
procedimentos relativos à Cabin Standards;
● Participar de reuniões com fabricantes (Boeing e Airbus) para definições de partes e
sistemas de aeronaves que afetem a operação da tripulação de cabine;
● Fazer parte da equipe de QA (Quality Assurance) da LATAM Airlines, realizando
auditorias internas nas operações de tripulação de cabine, aproximadamente uma
vez a cada trimestre, para geração de safety reports (relatórios de segurança) para a
DSO;
● Responder e acompanhar a auditoria IOSA (Parte CAB);
● Responder e-mail e dúvidas dirigidas ao Cabin Standards;
● Aderir e estar em conformidade com os princípios estabelecidos na Política
Segurança da Informação do Grupo LATAM Airlines; e
● Gerenciar e responder os ASRs (Aviation Safety Reports) inseridos pela DSO no
sistema AQD, direcionados a Cabin Standards, acompanhando sua tratativa e
observando o prazo de resposta para cada item, evitando o vencimento de reportes.

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Manual Flight Standards e Treinamento Operacional

11.11. Analista Aeronáutico Flight Standards


Os analistas aeronáuticos são colaboradores da empresa que farão parte da equipe do Flight
Standards para assumir as atividades do Departamento.

11.11.1. Qualificações profissionais e técnicas:


● Conhecimento avançado em informática (pacote office ou similar) e sistemas
operacionais;
● Nível superior completo;
● Inglês fluente
● Espanhol Intermediário.

11.11.2. Responsabilidades, deveres e obrigações:


● Os analistas aeronáuticos têm como missão auxiliar no desenvolvimento, gestão,
revisão, edição e publicação dos manuais, normas, procedimentos e políticas da
Diretoria de Operações;
● Auxiliar a Coordenação de Flight Standards na condução de Projetos Operacionais;
● Elaborar, revisar e editar as mensagens Company NOTES e ACARS;
● Administrar ferramentas para customização dos manuais técnicos e administrativos
operacionais (MGO, MOASD, AOM e MRA);
● Elaborar, revisar e divulgar os seguintes documentos: RTM, RTA e Informativos Flight
Standards;
● Representar a LATAM Airlines em reuniões, congressos e seminários da indústria
aeronáutica;
● Aderir e estar em conformidade com os princípios estabelecidos na Política
Segurança da Informação do Grupo LATAM Airlines.
● Elaborar indicadores de acompanhamento das publicações dos fabricantes versus as
publicações da LATAM.

11.12. Líder Documentação Técnica

11.12.1. Qualificações profissionais e técnicas


● Deverá ler escrever e falar a língua portuguesa;
● Ter ensino médio completo;
● Ter conhecimento de inglês nível básico;
● Ter experiência mínima de 03 (três) anos na área;
● Ter conhecimento em informática do pacote Office.

11.12.2.Responsabilidades, deveres e obrigações


● Supervisionar o trabalho dos auxiliares de documentação técnica;
● Distribuir e atualizar as publicações Jeppesen e DECEA (atualizações completas e
parciais);

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Manual Flight Standards e Treinamento Operacional

● Distribuir publicações operacionais de acordo com ITO 22-04-03, ITO 22-04-10, ITO
22-05-00 e ITO 22-05-03.

11.13. Analista AQP / Instrução

11.13.1. Responsabilidades, deveres e obrigações


● Executar e acompanhar as atividades exercidas pela equipe AQP contribuindo para o
melhor desenvolvimento da área;
● Auxiliar na implementação e Certificação do Programa AQP por meio do apoio e
assessoramento;
● Contribuir na compilação de todas as informações relativas ao AQP, por meio de
levantamentos, dados disponibilizados em sistemas, visando a consolidação dos
mesmos para emissão de relatórios da área;
● Analisar as informações compiladas, separando-as por segmentos e assuntos,
observando todas as questões qualitativas e quantitativas envolvidas e elaborando
relatórios gerenciais, visando suportar a coordenação com dados consolidados para
tomada de decisões;
● Participar de reuniões e projetos da área, atualizando-se sobre procedimentos,
alterações e ocorrências, visando acompanhamento de resultados e elaboração de
relatórios;
● Responsável pela atualização de manuais de treinamento referente a pilotos e DOVs
● Auxiliar nos treinamento de reciclagem de instrutores;
● Assessorar o coordenador de treinamento nos assuntos relacionados a instrução;
● Acompanhar e assessorar os projetos de outras áreas que tenham influência no
treinamento;
● Aderir e estar em conformidade com os princípios estabelecidos na Política
Segurança da Informação do Grupo LATAM Airlines.

11.14. Analista de Projetos

11.14.1. Qualificações profissionais e técnicas


● Conhecimento avançado em informática (pacote office ou similar);
● Nível superior completo;
● Inglês fluente;
● Espanhol intermediário

11.14.2. Responsabilidades, deveres e obrigações


● Elaborar Estudos de Viabilidade de projetos;
● Elaborar o Termo de Abertura do projeto;
● Coordenar interações entre o projeto e as principais partes interessadas;
● Selecionar os processos mais adequados para o projeto;
● Identificar e analisar restrições e premissas;
● Liderar e orientar os esforços entre as atividades;
● Identificar a entrega e os níveis de qualidade necessários;

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Manual Flight Standards e Treinamento Operacional

● Apoiar a equipe e outras partes interessadas durante a execução do projeto;


● Manter controle sobre o projeto medindo o desempenho e determinar as variações
em relação à baseline;
● Utilizar métricas para identificar variações e tendências no trabalho do projeto;
● Trabalhar com os membros da equipe do projeto para solucionar variações em
relação ao Plano de Gerenciamento do projeto;
● Compreender os requisitos do projeto e produzir cronogramas realistas;
● Gerenciar o cronograma, garantindo que o trabalho é atribuído aos recursos
adequados e concluído no prazo e dentro do orçamento.
● Manter os membros da equipe concentrados no gerenciamento dos riscos do projeto
e em suas possíveis respostas;
● Garantir que o projeto seja concluído e os objetivos alcançados;
● Aderir e estar em conformidade com os princípios estabelecidos na Política
Segurança da Informação do Grupo LATAM Airlines.

11.15. Analista de Assuntos Normativos

11.15.1. Qualificações profissionais e técnicas


● Nível superior completo, preferencialmente em Administração, ou curso técnico na
área da Qualidade, quando não formação superior em Administração;
● Conhecimento intermediário em informática (pacote office ou similar);
● Preferencialmente ter curso de auditor da qualidade;
● Inglês intermediário;
● Espanhol intermediário.

11.15.2. Responsabilidades, deveres e obrigações


● Manter-se atualizado com respeito à legislação pertinente;
● Elaborar e submeter os processos de homologação de novas operações junto aos
órgãos regulatórios;
● Analisar, editar e formalizar as respostas às solicitações dos órgãos regulatórios,
quanto as não-conformidades apontadas em auditorias ou análise de documentação;
● Controlar os prazos de resposta aos ofícios, requerimentos e não-conformidades aos
órgãos regulatórios;
● Garantir o bom relacionamento entre a Diretoria de Operações e Treinamento e as
autoridades aeronáuticas ao que tange a condução dos processos pertinentes à área;
● Garantir a legalidade da elaboração e aplicação dos processos entre a empresa e as
autoridades aeronáuticas;
● Gerenciar a condução da homologação de projetos, que envolvam ou não, várias
áreas, junto às autoridades aeronáuticas;
● Realizar follow-ups com as autoridades da aviação sobre os processos em aberto;
● Controlar as respostas aos relatórios das inspeções de rampa SAFA;
● Solicitar e administrar as alterações nas Especificações Operativas Brasileiras
baseadas no RBAC 121 e RBAC 119;
● Revisar as Especificações Operativas Americana baseadas no FAR 121 e FAR 119;
● Revisar as Especificações Operativas Chilena;

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Manual Flight Standards e Treinamento Operacional

● Revisar as Especificações Operativas Uruguaia;


● Elaborar a documentação e controlar as permissões de voo por temporada;
● Elaborar a documentação e controlar as permissões de voo por equipamento;
● Administrar o portal de permissões de operação da EASA;
● Elaborar e emitir FOPs para a autoridade aeronáutica, conforme necessidade;
● Recepcionar, controlar, digitalizar e arquivar os documentos emitidos e recebidos
pela área;
● Manter atualizado o backup da rede flight standards;
● Elaborar e controlar o orçamento do Departamento de Flight Standards;
● Aderir e estar em conformidade com os princípios estabelecidos na Política
Segurança da Informação do Grupo LATAM Airlines;
● Elaborar o programa anual de auditorias e a partir dele, acompanhar o processo de
abertura de novas estações de linha junto às demais áreas envolvidas;
● Programar e executar as auditorias de adequação para início de operação em bases
novas ou em bases que terão troca de equipamento;
● Elaborar o Plano de Ação de abertura de nova base ou alteração de equipamento,
para fins da obtenção da permissão, por meio da emissão da revisão das
Especificações Operativas.
● Gerenciar, controlar e manter atualizada a biblioteca de documentos normativos da
diretoria de operações no Portal LATAM.

11.16. Assistentes Administrativos

11.16.1. Qualificações profissionais e técnicas


● Conhecimento avançado em informática (pacote Office ou similar) e sistemas
operacionais;
● Possuir escolaridade de 2º grau completo;
● Inglês básico.

11.16.2. Responsabilidades, deveres e obrigações


● Os assistentes administrativos têm como missão auxiliar no desenvolvimento, gestão,
revisão, edição e publicação dos manuais, normas, procedimentos e políticas da
Diretoria de Operações;
● Estar em conformidade com os princípios estabelecidos na Política Segurança da
Informação do Grupo LATAM Airlines.

12. Documentações e Procedimentos

12.1. Categorias
Os Documentos Internos do Departamento Flight Standards são estruturados em diferentes
categorias, níveis e tipos, de forma a facilitar a organização, consulta, aplicabilidade e
responsabilidade pela aprovação.
Os Documentos Internos do Departamento Flight Standards se dividem em Normativos,
Funcionais, Instrucionais e Informativos:

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Manual Flight Standards e Treinamento Operacional

12.2. Normativos
São documentos que formalizam políticas, diretrizes e responsabilidades, além de
regulamentarem atividades e processos da empresa, definidos pela Diretoria de Operações.
Os documentos Normativos do Departamento de Flight Standards são os seguintes:
● Manual Geral de Operações – MGO
● Manual do Comissário de Voo - MCmsV
● Manual de Operações no Aeroporto Santos Dumont – MOASD
● MRA - Manual de Rotas e Aeroportos
● Revisão Temporária de Manual - RTM
● Revisão Temporária de Manual Comercial – RTM-C
● Revisão Temporária Administrativo - RTA
● Flight Crew Operating Manual – FCOM
● Airplane Operating Manual - AOM
● Flight Crew Training Manual – FCTM
● Quick Reference Manual – QRH
● Minimum Equipment List – MEL
● Programa de Treinamento Operacional – PTO
● Manual de Rotas e Aeroportos – MRA
● Manual da Proficiência Linguística

12.3. Funcionais
São documentos que descrevem e/ou fornecem informações necessárias para a realização
dos processos e atividades do Departamento de Flight Standards, os quais devem ser
seguidos para que os objetivos definidos nos Documentos Normativos sejam atingidos.
Os documentos Funcionais do Departamento de Flight Standards são os seguintes:
● Instrução TAM de Operações – ITO
● Formulário TAM de Operações – FMO
● Procedimento TAM de Operações – PRO

12.4. Instrucionais
São utilizados para treinamento dos tripulantes, sendo basicamente apresentações
eletrônicas, descrevendo procedimentos e atividades operacionais.

12.5. Informativos
São documentos que transmitem informações diversas, sem caráter normativo.
Os documentos Informativos do Departamento de Flight Standards são:
● Informativo Flight Standards
● Guia de Speeches

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Manual Flight Standards e Treinamento Operacional

13. Processo de Elaboração e Aprovação

13.1. Necessidade
Sempre que o Diretor de Operações, Piloto Chefe ou o Gerente Flight Standards, bem como
quem os estiver sucedendo no exercício de suas funções, identificarem a necessidade de
formalizar diretrizes, estratégias, regras, critérios, especificações, processos e/ou
procedimentos operacionais da TAM Linhas Aéreas S.A. ou do Departamento de Flight
Standards, deverão redigir ou solicitar a um Piloto Assistente, Comissário Assistente ou
Assistente Administrativo que redija um Documento Normativo, Funcional, Instrucional ou
Informativo.
São definidas como necessidades de normatização:
● Racionalizar e melhorar processos ou procedimentos;
● Mudar procedimentos devido a transformações no ambiente interno ou externo da
empresa;
● Descrever novas atividade ou reescrever as já existentes, com o objetivo de
simplificar e padronizar a maneira pela qual as atividades são realizadas;
● Corrigir as não conformidades identificadas em auditorias internas ou externas;
● Clarificar e descrever procedimentos e atividades operacionais.

13.2. Fluxo de informações sobre autoridades em geral e que afetem a segurança


operacional
O processo abaixo define o fluxo de ações coordenadas entre os departamentos e que
afetem a segurança operacional (safety e security).

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Manual Flight Standards e Treinamento Operacional

13.3. Descrição do fluxo de informações.

Atividade Responsabilidade Especificações

Qualquer departamento que mantenha


contato com autoridades aeronáuticas e/ou
Receber informações sobre
Departamentos fabricantes de aeronaves e que receba
autoridades e/ou fabricantes
envolvidos uma informação que afeta a segurança
em geral
operacional, deve divulgá-la o mais rápido
possível para os setores pertinentes.
Os setores envolvidos que receberem uma
Departamentos
informação que afete a segurança
Repassar informação à envolvidos /
operacional devem repassar tal informação
Diretoria de Operações Gerência de Flight
à Gerência de Flight Standards para
Standards
análise.

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Manual Flight Standards e Treinamento Operacional

A Gerência de Flight Standards aplica o


Encaminhar aos Gerência de Flight descrito em 7.2 Gestão de Mudanças
departamentos pertinentes. Standards Operacionais e encaminha a informação
para os setores responsáveis.
Os departamentos envolvidos devem definir
Definir plano de ação (prazos Departamentos o plano de ação sugerido no item anterior,
e responsabilidades) envolvidos incluindo prazos e responsabilidades para
implementar a mudança.
A informação que é pertinente à Diretoria
Difundir os procedimentos Gerência de Flight
de Operações deve ser difundida segundo
atualizados e/ou novos Standards
os processos descritos no capítulo 8.

13.4. Gestão de Mudanças Operacionais


O gerenciamento de risco deve ser empregado nas mudanças a serem estabelecidas no
âmbito da Diretoria de Operações e Treinamento com o objetivo de identificar os perigos,
analisar, classificar e eliminar (ou mitigar) os riscos, de forma a garantir os níveis aceitáveis
de segurança operacional.
Toda mudança requer também um gerenciamento dos impactos que podem ser gerados aos
clientes internos e externos.

13.5. Fluxograma de ações

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Manual Flight Standards e Treinamento Operacional

13.6. Descrição da atividade de gestão de mudanças

Atividade Responsabilidade Especificações

Recebe demanda que implicará em uma


Gerente Flight
Novo Procedimento alteração e/ou implementação de novos
Standards
processos e/ou procedimentos.
Esta tarefa poderá ser distribuída a um dos
coordenadores do Flight Standards e
deverá ser feita em até 05 dias úteis, da
seguinte forma:
Deverá ser realizada uma análise de
segurança preliminar.
Se a mudança não tiver nenhuma
interferência na segurança de voo, não
haverá necessidade de realizar uma
análise de segurança adicional.
Caso contrário, deve-se analisar se a
mudança tem potencial para introduzir
riscos à segurança de voo.
Para auxiliar na identificação preliminar,
deve-se analisar se as respostas às
perguntas abaixo indicam a presença de
risco à segurança operacional:
∙ A modificação pretendida acarreta risco
em potencial para a segurança
Gerente Flight
Análise Preliminar operacional?
Standards
∙ A modificação pretendida acarreta
alteração nas políticas operacionais?
∙ A modificação pretendida impõe a
necessidade de qualificação dos
recursos humanos, instrutores,
examinadores credenciados, etc.?
∙ A modificação impacta o cliente
externo?
Caso a resposta para qualquer das
perguntas for positiva, será requerida uma
análise de risco.
O arquivo da análise preliminar de risco
encontra-se na pasta Flight Standards,
Boletins, Templates. A forma de
preenchimento do formulário está descrita
em
Arquivar a análise de risco preliminar na
rede Flight Standards, Pastas Distribuídos
de cada documento normativo.
Proceder com a análise Gerente ou Deverá ser feita num prazo de 15 dias

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Manual Flight Standards e Treinamento Operacional

de risco Coordenadores Flight corridos a partir do cumprimento do item 02


Standards com curso de acordo com o Manual de Gerenciamento
de SGSO. de Segurança Operacional da TAM -
Assistente MGSO – item 3.6 Processo de Avaliação
administrativo para de Risco.
controle da A máscara da análise de risco em formato
documentação. Excel está disponível na rede Flight
Standards, Boletins, Templates. Por ser
arquivo controlado, deve seguir numeração
crescente e controlada pelo Assistente
Administrativo. A forma de preenchimento
do formulário está descrita em Erro! Fonte
de referência não encontrada. Erro!
Fonte de referência não encontrada..
Arquivar a análise de risco final na rede
Flight Standards, Pastas Distribuídos de
cada documento normativo.
Gerar relatório com a análise produzida em
até 05 dias úteis após a entrega do item 03
e armazenada na rede Flight Standards,
Gerar relatório final com a Gerente Flight Pastas Distribuídos de cada documento
justificativa Standards normativo.
O próprio formulário da análise de risco
possui o campo de justificativa para ser
preenchido.
Durante a análise preliminar de risco, o
Gerente Flight
Afeta o cliente externo? analisador definirá se existe impacto no
Standards
cliente externo.
Avisar ao GRUPO
Gerente Flight Avisar a GRUPO COORDENAÇÃO FALE
COORDENAÇÃO FALE
Standards COM A GENTE em 1 dia útil.
COM A GENTE
Proceder de acordo com 8.1 Revisão
Temporária de Manual (RTM), Revisão
Analista e/ou Temporária Administrativa (RTA), Manual
Iniciar novo procedimento Coordenador Flight Geral de Operações (MGO), Manual de
Standards Rotas e Aer, 8.4 Minimum Equipment List –
MEL, 0
Company

13.7. Redação e Elaboração


O Gerente Flight Standards, Piloto Assistente, Comissário Assistente ou Assistente
Administrativo deverão identificar o documento adequado para descrever o processo a ser
documentado.
O conteúdo do documento deverá estar descrito de forma clara, legível, precisa e coerente,
relacionando as atividades em uma sequência lógica, cronológica e de fácil compreensão.

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Manual Flight Standards e Treinamento Operacional

O elaborador deverá certificar-se de que todos os requisitos técnicos, legais, regulamentares


e corporativos aplicáveis sejam considerados no conteúdo do documento.
O elaborador deverá avaliar o conteúdo do documento, fazendo alterações e contribuições
necessárias para que o mesmo atinja da melhor maneira seu objetivo. Além disso, deverá
assegurar que foram adotadas as regras e critérios de formatação.
A língua em que o documento deverá ser escrito é a língua Portuguesa. Porém, por razões
técnicas e para manter um melhor entendimento do texto, algumas partes podem ser escritas
em língua inglesa.
A comprovação que todos os pilotos são capazes de ler e entender as publicações emitidas
em língua inglesa pela Vice-Presidência de Operações se dá através da realização de
avaliações em português com consulta a manuais em inglês. Tais avaliações são aplicadas
anualmente nos treinamentos periódicos de descritas no Programa de Treinamento
Operacional, Treinamento Periódico, Segmento de Currículo de Solo, Módulo de Treinamento
de Sistemas.
Documentos que referenciam o manual Dangerous Good Regulation (DGR), podem ter partes
transpostas deste manual em língua espanhola. Nenhum outro documento normativo,
funcional, informativo ou instrucional pode ser escrito em língua espanhola sem que haja
confirmação que o público alvo seja capaz de ler e entender a língua espanhola.
A apresentação dos documentos deve ser formatada de forma a suprir as necessidades
operacionais do público envolvido.
O processo de elaboração deve garantir que durante o processo de desenvolvimento e
estabelecimento de procedimentos, manuais e checklists para os pilotos sejam cumpridos os
seguintes itens:
∙ Princípios de fatores humanos sejam observados, entre eles o uso efetivo e
consistente de tabelas, símbolos, cores, termos, acrônimos, abreviaturas e formatos;
∙ As customizações dos manuais e procedimentos operacionais emitidos pelos
fabricantes são baseadas na experiência na operação da aeronave e em
considerações operacionais.
Após a elaboração, o documento deverá ser encaminhado ao Verificador/Revisor para
primeira verificação e análise.
Se o processo envolver atividades que relacionem diferentes Departamentos da Empresa, o
Gerente Flight Standards ou pessoa por ele designada, deverá envolver e/ou dar ciência aos
responsáveis destes Departamentos sobre o conteúdo do documento, conforme descrito em
0. Fluxo de informações sobre autoridades em geral e que afetem a segurança operacional.
As validações dos processos podem ser obtidas por meio de e-mail ou assinatura eletrônica
nos casos em que a distância dificulte o processo de coleta de assinaturas das pessoas
envolvidas na elaboração de um documento, salvo exigência regulatória local, devendo os
Elaboradores garantir a obtenção dessas assinaturas antes de apresentar a versão final dos
Documentos Internos ao Departamento de Compliance responsável pela publicação do
documento.
Identificada a necessidade de elaborar um Manual ou Documento Interno que possua
particularidades e exceções à Gestão de Políticas e Normas do Grupo LATAM, o Elaborador
deverá informar formalmente ao Departamento de Compliance:

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Manual Flight Standards e Treinamento Operacional

compliance.office@latam.com. Estes documentos devem aplicar os critérios estabelecidos na


referida Norma desde que não estejam em conflito com os critérios que o regulam.

13.8. Estrutura do documento


Índice: Serve como guia para localizar os pontos desenvolvidos.
Objetivo: Explicação do propósito da criação do Documento Interno de forma clara e direta.
Escopo: Grupo de pessoas sujeitas ao cumprimento do Documento Interno.
Referências: Informações correspondentes à necessidade de implementação do documento
em função de alguma regulamentação ou legislação específica. Do mesmo modo, é preciso
assinalar as diretrizes internas específicas (isto é, Código de Conduta) e enumerar os
Documentos Internos mencionados ou relacionados.
Responsabilidades: Descrição das funções dos Departamentos ou Cargos envolvidos no
Documento Interno.
Detalhes: Descrição das atividades a serem realizadas ou aquelas exercidas na prática
diária. Além disso, o Elaborador deverá garantir a inclusão de todos os requisitos técnicos,
legais, regulamentares e corporativos aplicáveis.
Definições: Glossário de termos utilizados no Documento Interno, que permitam o
entendimento por parte de todos os Funcionários e Colaboradores do Grupo LATAM.
Histórico: Informações relativas às modificações realizadas no Documento Interno, sejam
elas versões ou revisões. Em caso de primeira versão, é preciso indicar “Não aplicável”.

Item modificado Objetivo da modificação Data

Registros: Informações de planilhas, formulários e sistemas de controle, sua forma,


localização e meio de armazenamento, eletrônico (= E) ou físico (= F), bem como o
Departamento responsável pelo arquivamento dos documentos.
Nome do Registro Código Meio E/F Localização Recuperar acesso Tempo de retenção
Eliminar Depto. Responsável
Anexos: Planilhas, formulários e documentos utilizados como modelos para o cumprimento
do Documento Interno. Os Anexos também poderão contar com uma codificação, se
fornecidos pelo Departamento de Compliance LATAM.
Vigência: O prazo previsto é indeterminado a partir da publicação do Documento Interno no
Portal LATAM.
Ciclo de Aprovação: Responsáveis envolvidos na revisão e aprovação do Documento
Interno, detalhado em 7.5 7.5 Aprovação.

13.9. Verificação/Revisão
O Gerente, Coordenador Flight Standards ou o Analista de Publicações Técnicas deverá
avaliar o conteúdo do documento e verificar se o mesmo atinge as necessidades que deram
origem ao mesmo.

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Manual Flight Standards e Treinamento Operacional

Ele deve analisar a qualidade técnica do Documento Interno, identificando pontos de


melhoria, efetuando alterações e comentários pertinentes, além de verificar a veracidade e
validade das informações e se cumprem as disposições neste manual, normas internas e na
legislação aplicável.
Após a verificação do Gerente, Coordenador Flight Standards ou o Analista de Publicações
Técnicas, o documento deverá ser encaminhado para o Diretor de Operações para sua
aprovação.
Os documentos Funcionais não necessitam da aprovação do Diretor de Operações, devendo
ser analisados pelo Coordenador do Flight Standards e aprovados pelo Gerente Flight
Standards.

13.10. Aprovação
A aprovação consiste na avaliação final do conteúdo do documento, atestando que as
orientações contidas no mesmo são válidas, conhecidas por todos os envolvidos e deverão
ser seguidas pela Empresa.
Todo documento deverá ser aprovado pelo Diretor de Operações, exceção feita aos
documentos Funcionais que podem ser aprovados pelo Gerente de Flight Standards, os quais
responderão integralmente pelo seu conteúdo, no limite de suas responsabilidades.
Conforme a legislação em vigor da ANAC, os documentos que necessitam aprovação da
autoridade aeronáutica brasileira são o Manual Geral de Operações (MGO), Manual do
Comissário de Voo (MCmsV) , Flight Crew Operating Manual (FCOM), Airplane Operating
Manual (AOM) e Minimun equipment list (MEL)
É de responsabilidade do Departamento Flight Standards enviar os documentos à Autoridade
Aeronáutica para aprovação ou aceitação, quando requerido.

13.11. Versão e Vigência


Os Documentos Internos deverão conter sempre a versão e edição correspondentes de forma
correlativa. Desse modo, se garante a distribuição e divulgação das informações que serão
vigentes para a sua adequada implementação.
A vigência dos Documentos Internos é indeterminada, exceto em caso de alguma exigência
legal de aplicação local. Caso exista um prazo determinado, o responsável pelo Documento
deverá identificar as modificações necessárias a serem incluídas no prazo estabelecido.

14. Documentos Normativos

Revisão Temporária de Manual (RTM), Revisão Temporária Administrativa (RTA), Manual


Geral de Operações (MGO), Manual de Rotas e Aeroportos (MRA), Manual de Operações no
Aeroporto Santos Dumont (MOASD) e Manual do Comissário de Voo (McmsV).

Objetivo

O objetivo do Manual Geral de Operações é estabelecer e padronizar normas e


procedimentos ligados à operação das aeronaves da Empresa. O MGO é basicamente
dirigido aos tripulantes e despachantes de voo.
O documento Revisão Temporária de Manual (RTM) revisa o MGO, MRA, FCOM e QRH.

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Manual Flight Standards e Treinamento Operacional

O documento Revisão Temporária Administrativa (RTA) revisa o MGO e/ou o MNTT/MNTC.


Pode ser elaborado pela Gerência do Flight Standards quando da revisão do MGO ou pela
Gerência De Frota quando revisa o MNTT ou pela Gerência de Tripulação de Cabine quando
revisa o MNTC.
O Manual de Operações do Aeroporto Santos Dumont (MOASD) contém os procedimentos,
políticas e limitações operacionais do Aeroporto Santos Dumont, em conformidade com a
legislação em vigor da ANAC. O processo de elaboração e revisão do MOASD é o mesmo do
MGO, visto que o MOASD é parte efetiva do MGO.

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Manual Flight Standards e Treinamento Operacional

14.1. Descrição do processo de RTM para MGO, MRA e MOASD

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Manual Flight Standards e Treinamento Operacional

14.2. Descrição detalhada do processo de RTM para MGO, MRA e MOASD

Atividade Responsabilidade Especificações

Solicitar revisão do MGO Diretoria de A elaboração ou revisão do RTM ou MGO


para o Diretor de Operações, DSO e nasce através da necessidade da inclusão
Operações e Treinamento Corporativo de novas informações relacionadas a
operações de vôo, e que podem ser
solicitadas através da Diretoria de
Operações, Diretoria de Segurança
Operacional, Gerência de Flight Standards
e/ou Corporativo.

Analisar a necessidade da Gerência Flight O Gerente Flight Standards analisa a


revisão do MGO Standards solicitação e decide se é realmente
necessária a alteração ou inclusão no MGO
ou RTM.

Analisar o risco Flight Standards / O Gerente Flight Standards ou o


DSO coordenador Flight Standards ou um
membro da Diretoria de Segurança
Operacional fazem a análise de risco da
modificação, conforme “Gestão de
Mudanças Operacionais”.

Elaborar o RTM Flight Standards O Flight Standards elabora o conteúdo do


RTM, conforme “Redação e Elaboração”.

Definir onde o RTM será Flight Standards O Flight Standards é responsável por definir
inserido. onde o conteúdo do RTM será inserido no
corpo do MGO.

Solicitar aprovação do Flight Standards O Flight Standards solicita aprovação do


RTM ao Diretor de RTM ao Diretor de Operações.
Operações.

Solicitar aprovação do Flight Standards / O Flight Standards envia o RTM (via e-mail)
RTM a ANAC ANAC para a ANAC para o conhecimento.
Considera-se que o RTM foi ACEITO caso a
ANAC não se pronuncie contrário ao seu
conteúdo.

Arquivar o RTM Flight Standards Caso o RTM seja restrito, o Flight Standards
arquiva o RTM até a publicação do MGO.

Divulgar o RTM Flight Standards O RTM será publicado aos tripulantes


técnicos conforme previsto em “Distribuição,
publicação e armazenamento das
comunicações”.

Revisar o MGO Flight Standards Quando o RTM for publicado, o mesmo será

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Manual Flight Standards e Treinamento Operacional

incorporado na revisão do MGO.

Solicitar aprovação do Flight Standards O Flight Standards envia o MGO para a


MGO para a ANAC ANAC para aprovação ou aceitação.

Publicar e distribuir o Flight Standards/ O MGO será revisado quando se julgar


MGO na data prevista Engenharia de necessário pelo Piloto Chefe, divulgado aos
Operações tripulantes técnicos por e-mail, no Portal
Latam e distribuído nas aeronaves no
próximo ciclo airac (EFB).

14.3. Distribuição do RTM, MGO, MRA e MOASD


O procedimento para distribuição do MGO está previsto em 14.5 Distribuição, publicação e
armazenamento das .

14.4. Recursos necessários para o processo de elaboração

● Software Word ou similar;


● Adobe Acrobat;
● FrameMaker;
● Acrobat Reader ou similar;
● Microsoft Outlook ou similar.

14.5. Padrões editoriais para impressão do MGO físico

● Folha A5 em papel branco, exceto para os capítulos 4 (quatro) e 7 (sete);


● Letra Trebuchet MS, tamanho 9 (nove) para o corpo do texto;
● Padrão de furação com sete furos para encaixe em capa de couro já padronizada
pelo departamento de Rotas e Manuais;
● Capítulo 4 (quatro) impresso em papel amarelo claro;
● Capítulo 7 (sete) impresso em papel rosa claro;
● Software de edição FrameMaker versão 11 ou superior;
● Capa, páginas da seção 4.9.5 Artigos Perigosos (etiquetas) e anexos em impressão
colorida;
● Outras páginas em impressão preto e branco.

15. MRA – Manual de Rotas e Aeroportos

15.1. Descrição
O Manual de Rotas e Aeroportos (MRA) contém as políticas e particularidades de operação
de todos os aeródromos operados pela empresa em voos regulares e não regulares
recomendadas pela Diretoria de Operações e Treinamento juntamente com a Diretoria de
Segurança Operacional.
O Manual de Rotas e Aeroportos (MRA) é uma publicação de caráter normativo e informativo,
que tem por objetivo primário, prover informações e dados aos pilotos para familiarizá-los com

17/07/2019 Versão 2.5 41/102


Manual Flight Standards e Treinamento Operacional

as regras e particularidades concernentes às rotas, os destinos e alternados, inclusive


ETOPS/EDTO.
As informações contempladas no manual são baseadas em diversas publicações oficiais de
órgãos nacionais e internacionais, especialmente manuais como AIP, ROTAER, Jeppesen e
websites críveis.
O objetivo secundário é apontar as fontes de consulta e incentivar o grupo de voo a buscar
um constante aprimoramento do arcabouço operacional, contribuindo no desenvolvimento
acerca das regras de tráfego aéreo nacionais e internacionais.
O MRA deve servir apenas como referência, sendo estritamente necessário observar as
informações constantes nas cartas de navegação, nos manuais Jeppesen (informações sobre
os aeródromos, regras de tráfego aéreo dos países e das áreas sobrevoadas, nos boletins,
nos boletins de alerta, nos NOTAM em vigor e em Outras fontes de informação julgadas
conveniente pela empresa).

15.2. O formato do MRA tem 08 (oito) capítulos:


1. General
2. Airport Briefings Aeroportos Internacionais
3. Airport Briefing Aeroportos Brasil
4. Airport Briefing Aeroportos Não-regulares e lista de Alternados.
5. Route Briefings
6. Contingency Procedures
7. Appendices
8. Emergency

15.3. Detalhamento do procedimento de revisão, aprovação e publicação do MRA.

Atividade Responsabilidade Especificações

A elaboração ou revisão do MRA


ocorre através da necessidade da
inclusão de novas informações
relacionadas as operações de voo em
Solicitar revisão do Diretoria de Operações e
um aeroporto ou rota, que podem ser
MRA para o Diretor Treinamento, DSO, Flight
solicitadas através, Diretoria de
de Operações e Standards Corporativo e/ou
Segurança Operacional, Diretoria de
Treinamento suas áreas subordinadas
Operações e Treinamento, Gerência
de Flight Standards, Flight Standards
Corporativo LATAM e/ou áreas
subordinadas.
A Gerência de Flight Standards
Analisar a analisa e avalia a revisão e/ou
necessidade da Gerência Flight Standards inclusão da solicitação, determinando
revisão do MRA se alteração será adotada na próxima
revisão do manual.

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Manual Flight Standards e Treinamento Operacional

O Gerente de Flight Standards ou o


Coordenador Flight Standards,
avaliam se a revisão implica em algum
Analisar o risco Flight Standards/ DSO
risco, caso a avaliação seja positiva, é
mandatório a análise de risco para
modificação ser executada.

A DSO é responsável por avaliar e


Desenvolver determinar se a revisão e/ou inclusão
DSO
Análise de Risco pode implicar em algum quesito que
comprometa a segurança.

O Flight Standards elabora o conteúdo


Elaborar o MRA Flight Standards
de revisão e/ou inclusão do MRA.
O Flight Standards solicita aprovação
do MRA através (Diretor de
Solicitar aprovação
Flight Standards Operações, Piloto Chefe, Gerente do
do MRA
Flight Standards ou Coordenador do
Flight Standards).
O Flight Standards envia o MRA para
Solicitar aprovação a ANAC, nas condições descrita no
Flight Standards/ ANAC
do MRA a ANAC item (Aprovação do MRA juntamente à
ANAC.)
O MRA será divulgado aos tripulantes
técnicos conforme previsto no item
Publicação e Distribuição dos
Documentos Normativos, o meio de
Divulgar MRA Flight Standards divulgação para uma nova revisão do
MRA será efetuada através de
Informativo Flight Standards, contendo
todas as informações que foram
inseridas e/ou revisadas no manual.
O MRA será publicado aos tripulantes
Flight Standards / técnicos conforme previsto no item
Publicar MRA
Comunicação Publicação e Distribuição dos
Documentos Normativos.

A distribuição do MRA será executado


pela Comunicação Corporativa LATAM
Flight Standards /
e Engenharia de Operações. Sendo os
Distribuir MRA Comunicação / Engenharia
canais de distribuição (EFBs, iPads,
de Operações
Portal do Tripulante e o Google Drive
Flight Standards)

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Manual Flight Standards e Treinamento Operacional

O Flight Standards é responsável por


gerenciar as revisões e/ou inclusão de
Gestão das informações no MRA, esse
Revisões e/ou Flight Standards gerenciamento é efetuado através das
Inclusão Planilha Google (MRA - Manual de
Rotas e Aeroportos) detalhado no
item.

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Manual Flight Standards e Treinamento Operacional

15.4. Descrição do processo

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Manual Flight Standards e Treinamento Operacional

15.5. Aprovação do MRA junto à ANAC.


É mandatória que o operador envie o MRA à ANAC, pelo protocolo, o conteúdo a ser incluído
em guia de rotas nas seguintes situações, conforme o item 5.2.6.3, IS N°121-001 Revisão A
01/10/2015. (Procedimentos para elaboração, revisão e utilização do guia de rota):
a. Inclusão de novo aeródromo ou área nas especificações operativas;

b. Alteração de aeronave operada em qualquer aeródromo (ou área) já incluso nas


especificações operativas; e

c. Inclusão de novo tipo de operações autorizadas nas especificações operativas, como


novo procedimento de aproximação, utilização de HUD/EVS, ETOPS, planejamento
com redespacho, etc.

15.6. Gestão das Revisões e/ou inclusão no MRA


Com o objetivo de obter um efetivo gerenciamento das revisões e/ou inclusão do MRA, foi
desenvolvido o controle que permite ter uma rastreabilidade das alterações executadas no
manual.
É mandatório que todas as revisões e/ou inclusão efetuadas no MRA sejam informadas neste
controle, sendo o Flight Standards responsável por esse gerenciamento.
Através desse controle é possível ter as seguintes informações:

● Data/Mês/Ano (Revisão e/ou inclusão foi publicada);

● Informativo Técnico (Qual o número de controle foi publicado o informativo técnico);

● Versão (A versão que o MRA foi publicada a revisão e/ou inclusão);

● Alteração (Detalhamento da revisão e/ou inclusão);

● Solicitador por (O requisitante que solicitou a revisão e/ou inclusão);

● Área (Departamento de atuação do requisitante);

● Validado/DOC (Caso a revisão e/ou inclusão seja proveniente de uma Análise de


Risco ou RTM a mesma deve ser inserida nesta coluna);

● Observações (Quando se julgar necessário incluir informações adicionais).

16. Processo de revisão dos manuais FCOM/QRH e MEL da Frota LATAM Airlines Brasil.
O processo de atualização e revisão dos manuais FCOM/QRH e MEL da Frota da LATAM
Airlines Brasil é realizada pelo Flight Standards Corporativo.
Os mesmos são responsáveis por adequar os manuais conforme as revisões publicadas
pelos fabricantes das aeronaves.

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Manual Flight Standards e Treinamento Operacional

16.1. Descrição do processo de revisão dos manuais FCOM/QRH e MEL.

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Manual Flight Standards e Treinamento Operacional

16.2. FCOM – Flight Crew Operational Manual


O objetivo do FCOM é descrever os procedimentos padronizados para a operação da
aeronave e também as políticas e doutrinas da empresa no seu capítulo (Standard Operating
Procedures – SOP). O FCOM deve ser aprovado pela autoridade aeronáutica.
O capítulo Normal Procedures é a única seção dos FCOM e QRH que é customizada pela
empresa.

16.3. QRH - Quick Reference Hand Book


O QRH é um-manual de maneira mais resumida, contém os procedimentos normais,
anormais, de performance e de emergência. O foco do QRH é descrever as ações e
os responsáveis por cada ação, diferente do FCOM, que detalha mais os
procedimentos. Fora isso, dados operacionais e procedimentos suplementares
também estão inseridos neste manual. É o principal manual a bordo e, por isso, é o
único que possui a obrigatoriedade de ser impresso e de fácil acesso.

16.4. MEL – Minimum Equipment List


A MEL é o documento que lista os sistemas, funções e/ou equipamentos que podem estar
temporariamente inoperantes, sujeitos a determinadas condições, mantendo um nível
aceitável de segurança operacional.
A MEL é desenvolvida para maximizar o uso da aeronave pelo operador e,
consequentemente, fornece um transporte aéreo mais conveniente e econômico para o
público.

16.5. Processo de aprovação dos manuais junto ao órgão regulador.


O Flight Standards LATAM Airlines Brasil recebe as revisões dos manuais realizada pelo
Flight Standards Corporativo. No pacote de arquivos recebidos contém o manual revisado
mais a lista de alterações executada na nova revisão.
O Flight Standards Brasil realiza a análise dos itens que foram alterados, essa etapa do
processo é fundamental, pois ela definirá se será necessário enviar o manual para aprovação
do órgão regulador.
Os manuais serão enviados para o órgão regulador, caso haja alguma alteração no manual
que teve sua origem as definições da LATAM Airlines Brasil, por exemplo, a inclusão de um
procedimento operacional não contemplado no manual do fabricante, por ser um item
peculiar, este deverá ser enviado para aprovação.
Os itens que tem sua origem a LATAM Airlines, geralmente na lista de alteração dos manuais
como: LATAM Policy or LATAM Standardization.
Entretanto, caso as alterações executados do manual são de origem somente do fabricante, o
mesmo deverá ser publicado e apenas uma notificação ao órgão regulador será realizado.

16.6. Gestão do Painel de Manuais LATAM Airlines Brasil.


A Gestão dos manuais da LATAM Airlines Brasil é realizado através das planilhas Google,
disponível no Google Drive Flight Standards.

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Manual Flight Standards e Treinamento Operacional

Esse arquivo é de grande relevância para eficiente gestão dos manuais, sempre que houver
inputs e alterações no status dos manuais é fundamental que esta base de dados esteja
atualizada e coerente para uma gestão assertiva.
O arquivo utilizado é o Painel de Manuais LATAM Airlines Brasil, que contém 7 abas que será
detalhada abaixo:
● Status dos Manuais LATAM Airlines Brasil
Tem como principal objetivo nortear a Diretoria de Operações de quais são os
manuais vigentes na LATAM Airlines Brasil, qual a próxima revisão que está sendo
atualizada pelo Flight Standards Corporativo e Status, se o manual está Publicado ou
em Processo de Aprovação junto ao órgão regulador.
● Gestão dos Manuais LATAM Brasil x Fabricante
Realiza uma gestão paralela com os manuais publicados pelos fabricantes das
aeronaves, logo esse indicador realiza um controle de quanto estamos aderentes as
novas revisões dos manuais.
● Lista de Ocorrência LTM
O intuito desse indicador é mapear os desvios e inconsistências que os manuais
possam apresentar, quando aplicados na rotina operacional, contudo essas
informações deve ser disseminada junto com o Flight Standards Corporativo para que
as ações corretivas sejam aplicadas na próxima revisão do manual.
● Indicadores de Ocorrência LTM
O indicador de ocorrência apresenta as inconsistências que ocorreram, contribuindo
nas decisões estratégicas do Standards Corporativo para definir quais manuais
precisam de intervenção mais prioritária.
● Indicador Timeline
Demonstra o período em dias corridos que foi requerido para o processo de
aprovação dos manuais torna-se concluído, tem como principal artifício identificar em
quais etapas do processo está onerando o processo de aprovação e assim
desenvolver metodologias eficientes para um processo lean de aprovação.
● Base Time Line e Time Line
A Base Timeline é fonte de dados para geração do Indicador Time Line, através dele
que são inseridas as atualizações do status dos manuais, como por exemplo a data
de envio e aprovação dos manuais pelo órgão regulador.

16.7. Descrição detalhada da atividade

Atividade Responsabilidade Especificações

Checar novas Flight Standards A verificação das atualizações dos manuais


atualizações dos manuais Corporativo (FCOM/QRH e MEL) é feita sempre que os
fabricantes das aeronaves enviam e-mail
(Boeing / Airbus)
com notificação de revisão. Após isto, é
feito o download das revisões através dos
portais AirbusWorld / MyBoeingFleet.

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Manual Flight Standards e Treinamento Operacional

Revisão dos manuais Flight Standards De posse das revisões, será feito uma
Corporativo análise das alterações e impactos
operacionais e/ou de manutenção dos itens
emitidos pelo fabricante. O manual será
revisado e as alterações serão aplicadas
aos manuais.

Envio do manual para Flight Standards Após a finalização do processo de revisão o


Flight STD Brasil Corporativo STD Corporativo enviará os manuais
juntamente com o Highlights das alterações
executadas.

Análise das alterações Flight Standards Com o recebimento dos manuais e suas
Brasil devidas alterações, será realizada uma
análise detalhada de quais alterações foram
contempladas.
Essa etapa do processo define se há
necessidade de enviar o manual para
aprovação do órgão regulador, caso tenha
alterações realizadas pela LATAM Airlines
seguir sequência abaixo ou será somente
necessário realizar uma notificação para
ANAC da versão publicada, pois as
alterações foram somente de origem do
fabricante da aeronave, logo seguindo o
item 7 deste fluxo.

Protocolo e análise na Flight Standards A nova revisão do manual deverá ser


ANAC Brasil protocolada na ANAC através do formulário
de encaminhamento de material para
análise (FOP 107) juntamente com a Guia
de Recolhimento da União (GRU) paga.
Após análise da ANAC, se não forem
encontradas não conformidades, o manual
é aprovada.

Analisar Não Flight Standards Se forem encontradas não-conformidades


Conformidade Brasil no manual protocolado, a ANAC emitirá o
formulário (FOP 124), solicitando ações
corretivas.
A empresa utilizará o formulário (FOP 125)
para responder quais as ações corretivas
foram efetuadas.

Manual Aprovado Flight Standards A aprovação do manual é formalizada


Brasil através do formulário (FOP 111) emitido
pela ANAC.
O formulário (FOP 111) deverá ser inserido

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Manual Flight Standards e Treinamento Operacional

como primeira página do manual em todas


as cópias que serão distribuídas.

Distribuição Flight Standards O manual é enviado eletronicamente (e-


Brasil mail) para os setores pertinentes, conforme
mencionado abaixo, seguindo os seguintes
critérios:
Atualização do Google Drive Flight STD,
Portal de Tripulantes e Sistemas de
Manutenção:
MEL
● Diretoria de Operações
● Comunicação Corporativa
● Publicações Técnicas
● Continuidade de Negócio MXI
● Engenharia de Operações
● Grupo MXI/Integration:
continuidade.denegocio@lan.com
● Grupo Trouble Shooting:
coordenadoresTroubleshooting@tam.com.b
r

FCOM/QRH
● Diretoria de Operações
● Comunicação Corporativa
● Engenharia de Operações

Atualização das aeronaves:


● Rotas e manuais
Para atualização física e eletrônica dos
manuais nas aeronaves é estimado um
prazo entre 14 a 21 dias.

Divulgação Flight Standards Para uma efetiva divulgação da nova


Brasil e revisão do manual, o Flight Standards Brasil
Comunicação desenvolverá um Informativo Técnico Flight
Corporativa Standards, informando as principais
alterações e período de atualização dos
manuais nos canais e aeronaves.
A equipe de comunicação corporativa será
a responsável pelo envio deste informativo.

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Manual Flight Standards e Treinamento Operacional

16.8. Recursos Necessários para o processo de revisão de FCOM, QRH e MEL.

● Microsoft Office;
● Login de rede Latam, acesso aos portais AirbusWorld e MyBoeingFleet;
● Acesso à Internet;
● Ferramentas Google;
● Adobe Acrobat;
● Recursos financeiros para pagamento de emolumento à ANAC.

16.9. Controle de inconsistências no conteúdo do manual.


Após o processo de publicação dos manuais na rotina operacional da empresa, algumas
inconsistências e divergências podem ser apresentadas, sendo necessário uma avaliação de
qual impacto operacional essa pode ocasionar e quais as ações mitigadoras serão tomadas.
De modo inicial, é necessário realizar um levantamento teórico e operacional da situação
reportada e assim se munir informações técnicas e operacionais para que seja realizada uma
efetiva correção. Nesta etapa o critério de avaliação é essencial, visto que o mesmo possa
ser uma interpretação errônea, ao invés de desvio do manual.
Após a identificação e conhecimento das ações corretivas, o conteúdo será registrado na lista
de ocorrência, este presente no Painel de Manuais LATAM Airlines Brasil, conforme já
explanado acima.
Com o registro concluído, o mesmo será enviado por e-mail para o Flight Standards
Corporativo realizar as ações necessárias de correção, visto que a mesma pode ser uma
ação imediata ou uma ação que será contemplada em uma nova revisão do manual.
O Flight Standards Brasil é responsável pelo acompanhamento da evolução dessas
inconsistências, até ao ponto que as mesmas sejam corrigidas.

16.10. Descrição detalhada da atividade

Atividade Responsabilidade Especificações

Reporte de Áreas operacionais Flight Standards Brasil recebe o reporte


inconsistências no Manual usuárias dos através de telefonemas, e-mails entre
manuais (ex: Pilotos, outros canais que apontem essas
MCC e Engenharia divergências.
Técnica)

Avaliação do reporte Flight Standards De posse do reporte, será realizada uma


Brasil avaliação técnico/operacional para
avaliação da situação, adicionalmente a
definição da estratégia de correção.

Registro do Reporte Flight Standard Com a confirmação do desvio, o mesmo


Corporativo será registrado na lista de ocorrência para
um efetivo acompanhamento das
ocorrências e gestão compartilhada de
correção junto ao Flight Standards

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Manual Flight Standards e Treinamento Operacional

Corporativo.

Envio do Reporte Flight Standards O caso será enviado para o Flight


Brasil Standards Corporativo com todo
detalhamento da ocorrência e quais as
ações necessárias para correção.

Correção do desvio Flight Standards Com as informações necessárias para


Corporativo efetiva atuação, as correções serão
executadas, seguindo o fluxo do Processo
de revisão dos manuais FCOM/QRH e MEL
da Frota LATAM Airlines Brasil.

Atualização da Lista de Flight Standards Com finalização da ação corretiva, deverá


Ocorrência Brasil ser efetuada a atualização da lista de
ocorrência concluindo o desvio para o
status OK.

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Manual Flight Standards e Treinamento Operacional

16.11. Descrição do processo.

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16.12. Programa de Treinamento – PTO

16.12.1. Objetivo
É um documento normativo que contém as políticas e instruções relativas ao treinamento
operacional de pilotos.

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16.13. Elaboração, Revisão e Distribuição

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Manual Flight Standards e Treinamento Operacional

16.15. Descrição detalhada da atividade

Atividade Responsabilidade Especificações

Verificar a necessidade de atualização do


Coordenação de
Verificar necessidade de PTO a partir dos requisitos regulamentares,
Instrução de Pilotos e
atualização do PTO. por exemplo: de auditorias, da indústria e/ou
DOVs
dos setores internos da empresa.

Atualizar o conteúdo do programa de


treinamento conforme a necessidade
Coordenação de
apontada.
Atualizar o conteúdo. Instrução de Pilotos e
Nota: Em todas as páginas deve constar a
DOVs
referência do PTO em vigor no rodapé, da
seguinte forma: Rev. PTO xxx/data.
∙ PTO de pilotos: enviar para o
Coordenação de coordenador de treinamento e
Enviar PTO para análise
Instrução de Pilotos e posteriormente para o gerente de Flight
da gerência.
DOVs Standards;
∙ PTO DOV enviar ao gerente DOV.
Gerência de Flight Analisar o PTO e verificar necessidade de
Analisar o PTO. Standards ou alterações / correções.
Gerência DOV

Gerência de Flight Caso aplicável, solicitar as


Solicitar
Standards ou alterações/correções, com as devidas
alterações/correções.
Gerência DOV correspondências no próprio documento.

Não havendo necessidade de


Gerência de Flight
Aprovar para envio à correção/alteração, aprovar por e-mail o
Standards ou
autoridade. documento, para que seja submetido à
Gerência DOV
aprovação por parte da autoridade.

Coordenação de A partir das solicitações apontadas pela


Corrigir/Alterar
Instrução de Pilotos e gerência, corrigir/alterar o documento.
informações.
DOVs

Após aprovação interna do PTO, preencher o


Coordenação de
FOP 107 contendo as informações à serem
Preencher FOP 107. Instrução de Pilotos e
submetidas a aprovação da ANAC. (Vide
DOVs
anexo 1)

Enviar PTO e FOP Enviar arquivo digital do PTO revisado e


Coordenação de
preenchido ao Depto. de aprovado internamente e FOP 107
Instrução de Pilotos e
Assuntos Normativos de preenchido, ao Departamento de Assuntos
DOVs
Operações. Normativos de Operações.

Solicitar ao Departamento de Assuntos


Solicitar pagamento de Assuntos Normativos Regulatórios pagamento do emolumento
emolumento. de Operações referente ao processo de análise parcial de
PTO (Cod. 4073). (Vide anexo 2)

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Manual Flight Standards e Treinamento Operacional

O PTO só pode ser protocolado mediante a


Aguardar recebimento Assuntos Normativos
apresentação do comprovante de pagamento
do emolumento pago. de Operações
da taxa de revisão de material.

Protocolar via SIGAD o PTO à ANAC


Submeter PTO para Assuntos Normativos
juntamente com o FOP 107 e o comprovante
aprovação ANAC. de Operações
de pagamento da GRU.

O setor responsável faz a análise do material


Analisar o material
ANAC submetido e aprova ou aponta não
recebido.
conformidades.

Havendo não conformidade no PTO, a ANAC


Notificar não as enviará por meio do FOP 124, digitalizado
ANAC
conformidades. por e-mail e posteriormente pelo correio.
(Vide anexo 3)

Corrigir as informações conforme descrito no


FOP 124, emitido pela autoridade,
Corrigir as não Coordenação de respeitando os prazos informados no
conformidades Instrução de Pilotos e documento, tanto no PTO quanto no
apontadas. DOVs formulário de resposta de não conformidades
de manuais/programas/MEL (FOP 125).
(Vide anexo 4)

Coordenação de Por meio do departamento de Assuntos


Submeter as correções
Instrução de Pilotos e Normativos de Operações, submeter o
para nova análise.
DOVs documento com as correções apontadas.

Enviar FOP 125 e Assuntos Normativos Protocolar via SIGAD o PTO à ANAC
arquivo digital do PTO. de Operações juntamente com o FOP 125.

Após análise e aprovação, a ANAC emite o


Aprovar PTO. ANAC FOP 111, o qual deverá ser anexado ao
PTO. (Vide anexo 5)

Enviar a todos os interessados a cópia física


Coordenação de e / ou eletrônica do PTO, além de publicar a
Distribuir o PTO. Instrução de Pilotos e revisão no Portal LATAM, conforme 14.
DOVs Processo de publicação e conservação de
registro de documentação normativa

16.16. Recursos Necessários

∙ Adobe Acrobat;
∙ Internet;
∙ Intranet
∙ Microsoft Word;
∙ Microsoft Outlook ou similar.

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Manual Flight Standards e Treinamento Operacional

16.17. Company NOTES & ACARS

16.17.1. Descrição
As mensagens Company Notes & ACARS são utilizadas para alertar os tripulantes sempre
que houver alterações temporárias que possam afetar as operações, inclusive restringir ou
suspender as operações sempre que a empresa tiver conhecimento de que as condições de
aeródromo ou de pista oferecerem riscos, de acordo com os seguintes critérios: análise das
previsões meteorológicas com mudanças significativas, manutenção não programada de
aeronaves, atendimento ao cumprimento de NOTAM, modificação de procedimentos
solicitados pelo órgão de controle de tráfego aéreo - ATC, análise de risco fornecida pela
Diretoria de Segurança Operacional – DSO e informações recebidas diretamente de
tripulantes.
Company Notes: São as mensagens inseridas no sistema Lido Briefing e fazem parte do
plano de voo (OFP), podendo ser direcionada para um voo, aeroporto, frota específica e etc.
ACARS: A mensagem ACARS é um canal de comunicação direta com as nossas tripulações,
através dela podemos determinar em quais fases do voo a tripulação deverá receber a
mensagem, podendo ser na fase de aproximação, decolagem entre outras.
Geralmente utilizamos o ACARS como ferramenta de envio de mensagens em situações que
requer maior relevância para operação.
16.18 Solicitação de acesso Sistema de Planejamento de Navegação Aérea, sugerimos:
O acesso ao sistema de consulta a documentação de voo é gerenciado pelo departamento de
Continuidade de Negocio (CdN) LATAM.
Solicitações de novas contas e resolução de problemas, solicitar a cnoperaciones@lan.com

16.19. Procedimento de edição, revisão e exclusão das mensagens Company Notes

16.19.1. Company Notes


O Flight Standards é responsável pela gestão, edição, revisão e exclusão das mensagens do
Sistema SABRE, o procedimento para realização destas atividades estão disponíveis no
arquivo: Passo à Passo COMPANY Notes & ACARS. (chrome-
extension://gbkeegbaiigmenfmjfclcdgdpimamgkj/views/app.html)

16.20. Controle das mensagens Company Notes


O controle das mensagens é realizado através das planilhas Google, informações de como
realizar o preenchimento consultar o arquivo: Passo à Passo COMPANY Notes & ACARS.
(chrome-extension://gbkeegbaiigmenfmjfclcdgdpimamgkj/views/app.html)

16.21. ACARS
As mensagens automáticas via ACARS são enviadas através do sistema Aircom Server e
gerenciada pela Engenharia de Operações.
ingenieria.operaciones@latam.com.

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Manual Flight Standards e Treinamento Operacional

16.22. Distribuição
Os COMPANY Notes & ACARS são distribuídos das seguintes formas:

1. Mensagem Company Notes: Físico, impresso e entregue junto à documentação


de voo;

2. Mensagem ACARS: Enviado para a aeronave para leitura e/ou impressão a


bordo.

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Manual Flight Standards e Treinamento Operacional

16.23. Descrição detalhada da atividade

16.23.1. Company Notes – Sistema Lido Briefing


Atividade Responsabilidade Especificações

Início/Demanda Diretor de Operações, Piloto Chefe, Gerenciar a necessidade e


Gerente de Frota, Gerente Flight verificar se cabe a aplicação
Standards, Coordenador Flight de um Company Notes e/ou
Standards ou Engenharia de ACARS para o assunto
Operações demandado.

Company Notes ou Diretor de Operações, Piloto Chefe, Definir qual mensagem será
ACARS? Gerente de Frota, Gerente Flight elaborada e enviada,
Standards, Coordenador Flight COMPANY NOTES e/ou
Standards ou Engenharia de ACARS
Operações

Elaborar a Analista de Flight Standards, A mensagem deve ser


Mensagem Coordenador de Flight Standards ou desenvolvida de forma clara e
Gerente de Flight Standards objetiva, inserindo a
aplicabilidade, as datas de
efetividade e validade.

Enviar mensagem Analista de Flight Standards, A mensagem deverá ser


para aprovação da Coordenador de Flight Standards ou enviada para validação do
Coordenação ou Gerente de Flight Standards Coordenador de Flight
Gerente de Flight Standards ou seu preposto.
STD

Inserir, formatar e Analista de Flight Standards, Formatar, numerar e inserir a


numerar Coordenador de Flight Standards ou mensagem no Sistema Lido
Gerente de Flight Standards Briefing

Efetuar o controle Analista de Flight Standards, Inserir os dados na planilha


de gestão da Coordenador de Flight Standards ou Google para uma efetiva
efetividade e Gerente de Flight Standards gestão da validade das
validade mensagens

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Manual Flight Standards e Treinamento Operacional

16.23.2. ACARS
Atividade Responsabilidade Especificações

Início/Demanda Diretor de Operações, Piloto Chefe, Gerenciar a necessidade e


Gerente de Frota, Gerente Flight verificar se cabe a aplicação
STD, Coordenador Flight STD ou de um Company Notes e/ou
Engenharia de Operações ACARS para o assunto
demandado.

Company Notes ou Diretor de Operações, Piloto Chefe, Definir qual mensagem será
ACARS? Gerente de Frota, Gerente Flight elaborada e enviada,
STD, Coordenador Flight STD ou COMPANY NOTES e/ou
Engenharia de Operações ACARS

Elaborar a Mensagem Analista de Flight STD, A mensagem deve ser


Coordenador de Flight STD ou desenvolvida de forma clara
Gerente de Flight STD e objetiva, inserindo a
aplicabilidade, as datas de
efetividade e validade.

Enviar mensagem para Analista de Flight STD, A mensagem deverá ser


aprovação da Coordenador de Flight STD ou enviada para validação do
Coordenação ou Gerente de Flight STD Coordenador de Flight
Gerente de Flight STD Standards ou seu preposto.

Enviar por e-mail Analista de Flight STD, Após a aprovação, a


mensagem para Eng. Coordenador de Flight STD, mensagem deverá ser
Operações Gerente de Flight STD e enviada para o Focal Point
Engenharia de Operações da Engenharia para que
seja inserida no SISTEMA
ACARS. Todo processo de
edição e formatação da
mensagem é de
responsabilidade da
Engenharia de Operações.

Receber a confirmação Analista de Flight STD, O focal point da Engenharia


do envio da mensagem Coordenador de Flight STD, de Operações deve enviar
Gerente de Flight STD e um e-mail de confirmação
Engenharia de Operações de configuração da
mensagem no Sistema
ACARS.

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Manual Flight Standards e Treinamento Operacional

Efetuar o controle de Analista de Flight STD, Inserir os dados na planilha


gestão da efetividade e Coordenador de Flight STD ou Google para uma efetiva
validade Gerente de Flight STD gestão da validade das
mensagens

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Manual Flight Standards e Treinamento Operacional

16.24. Descrição do processo

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Manual Flight Standards e Treinamento Operacional

17. Inclusão de Novos Destinos nas Especificações Operativas

17.1. Objetivo

Definir uma metodologia para tornar o processo de inclusão de um novo destino nas
Especificações Operativas, mais eficaz.

17.2. Incidência
● Diretoria de Operações e Treinamento Operacional;
● Diretoria Qualidade da Manutenção LATAM;
● Diretoria de Planejamento Comercial;
● Diretoria de Segurança Operacional;
● Desenvolvimento de Negócios Aeroportuários.

17.3. Requisitos
● IOSA Standards Manual Section 2 – FLT 1.1 Management System.

17.4. Recursos necessários


● Microsoft Office;
● Programa para criar e ler formato PDF;
● Gravador de CD-ROM.
● Navegador Internet.

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Manual Flight Standards e Treinamento Operacional

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Manual Flight Standards e Treinamento Operacional

17.5. Descrição das atividades

Atividade Responsabilidade Especificações

Acessar o site da ANAC no seguinte


endereço: http://www.anac.gov.br/gru.asp
e procurar pela GRU (Guia de
Recolhimento da União) – Revisão de
Preencher no site da ANAC Especificações Operativas para
Assuntos Normativos
os campos da GRU. empresas regidas pelo RBHA 121.
Preencher os campos: Quantidade de
documento; CNPJ da TAM e Nome do
Contribuinte. Imprimir o boleto e solicitar o
pagamento junto ao financeiro.

O Departamento de Engenharia de
Receber as análises Operações envia via e-mail a Assuntos
Assuntos Normativos
solicitadas Normativos as análises de Rota/Destino,
Alternado e Contingências.

Confeccionar o FOP 119 – Solicitação de


Alteração de E.O. informando dados do
aeroporto (nome, endereço, telefone),
Confeccionar FOP 119 e rotas autorizadas e manutenção
anexar o comprovante de Assuntos Normativos autorizada. Colher assinatura do Diretor
pagamento da GRU. de Operações ou de seu preposto e
anexar o comprovante de pagamento da
GRU. Emitir em 2 vias para arquivar cópia
após protocolo.

Com base na auditoria realizada e na


coleta das informações (quadro funcional
do aeroporto, nome completo e telefones
do gerente da base e do preposto,
organograma da base, treinamento dos
funcionários, contratos com prestadores
Elaborar o Plano de Ação de serviço, manuais que compõem a
com base nas informações biblioteca regulamentar, serviço de rampa,
Assuntos Normativos despacho de voo, suporte administrativo),
coletadas durante a
auditoria. evidências de correção de não
conformidade, quando houver, e análises
de rota, análises de pouso e decolagem,
lista de obstáculos, modelo de
documentação completa de voo, elaborar
o plano de ação de abertura da base.

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Manual Flight Standards e Treinamento Operacional

Assim que a ANAC enviar a revisão da


Editar o ofício e as páginas
Assuntos Normativos E.O. (por e-mail), juntar o ofício e as
revisadas da E.O.
páginas da E.O. em um único arquivo.

Após edição da versão em português e da


Enviar e-mail comunicando versão em inglês, salvar ambas versões
às áreas interessadas sobre no Portal LATAM (Tripulantes BR,
Assuntos Normativos
a emissão da nova revisão Biblioteca, Documentação Normativa) e
da E.O. enviar e-mail à todos os interessados
informando sobre a nova revisão.

18. Inclusão de Novas Aeronaves nas Especificações Operativas

18.1. Objetivo

Definir uma metodologia para tornar o processo de inclusão de uma nova aeronave nas
Especificações Operativas e a comunicação entre os departamentos mais ágil e eficaz.

18.2. Incidência
● Diretoria de Operações e Treinamento Operacional;
● Diretoria Qualidade da Manutenção LATAM;
● Gerência de Planejamento de Recebimento de Aeronaves;
● Engenharia Técnica.

18.3. Requisitos
● IOSA Standards Manual Section 2 – FLT 1.1 Management System.

18.4. Recursos necessários


● Microsoft Office;
● Programa para criar e ler formato PDF;
● Gravador de CD-ROM.
● Navegador Internet.

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Manual Flight Standards e Treinamento Operacional

18.5. Descrição do processo

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Manual Flight Standards e Treinamento Operacional

18.6. Descrição de atividades

Atividade Responsabilidade Especificações

Acessar o site da ANAC no seguinte


endereço:
http://www.anac.gov.br/gru.asp e
procurar pela GRU (Guia de
Recolhimento da União) – Revisão
Preencher no site da ANAC os de Especificações Operativas para
Assuntos Normativos
campos da GRU. empresas regidas pelo RBHA 121.
Preencher os campos: Quantidade de
documento; CNPJ da TAM e Nome
do Contribuinte. Imprimir o boleto e
solicitar o pagamento junto ao
financeiro.

A solicitação à Engenharia Técnica é


feita por meio de e-mail, anexando a
Solicitar a Engenharia Técnica os planilha contendo os respectivos itens
dados da nova aeronave, conforme Assuntos Normativos das Especificações Operativas, a fim
modelo padrão da ficha. de facilitar o envio das características
da nova aeronave à ser inserida na
frota.

Confeccionar o FOP 119 – Solicitação


de Alteração de E.O. informando os
itens da E.O. que deverão ser
Confeccionar FOP 119 e anexar o
alterados conforme as características
comprovante de pagamento da Assuntos Normativos
da nova aeronave à ser incorporada e
GRU.
anexar o comprovante de pagamento
da GRU. Emitir em 2 vias para
arquivar cópia após protocolo.

Assim que a ANAC enviar a revisão


Editar o ofício e as páginas da E.O. (por e-mail), juntar o ofício e
Assuntos Normativos
revisadas da E.O. as páginas da E.O. em um único
arquivo.

Após edição da versão em português


e da versão em inglês, salvar ambas
Enviar e-mail comunicando às versões no Portal LATAM (Tripulantes
áreas interessadas sobre a Assuntos Normativos BR, Biblioteca, Documentação
emissão da nova revisão da E.O. Normativa) e enviar e-mail à todos os
interessados informando sobre a
nova revisão.

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Manual Flight Standards e Treinamento Operacional

19. Revisão das Especificações Operativas Brasileiras

19.1. Objetivo

Garantir a correta preparação de toda a documentação para solicitação de revisão das


Especificações Operativas Brasileiras junto a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil).

19.2. Incidência

● Diretoria de Operações e Treinamento Operacional.

19.3. Requisitos
● IOSA Standards Manual Section 2 – FLT 1.1 Management System.
● Regulamento Brasileiro da Aviação Civil – RBAC Nr. 119: Certificação Operadores
Regulares e Não-regulares.

19.4. Referências

● Instrução de Aviação Civil – IAC 119-1001B – Homologação e Fiscalização de


Empresas de Transporte Aéreo Público.

19.5. Recursos necessários


● Microsoft Office;
● Programa para criar e ler formato PDF;
● Gravador de CD-ROM.
● Navegador Internet.

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Manual Flight Standards e Treinamento Operacional

19.6. Descrição do processo

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Manual Flight Standards e Treinamento Operacional

19.7. Descrição de atividades

Atividade Responsabilidade Especificações

Sempre que houver um novo processo, deve ser


avaliado o tipo de alteração pretendida para que a
solicitação dos documentos necessários seja
Receber feita. A documentação referente à solicitação
documentação Assuntos Normativos normalmente é enviada pelos departamentos de
referente à solicitação. Certificação / Documentação Normativa,
Engenharia de Operações, Engenharia Técnica,
Controle Técnico da Manutenção
(Aeronavegabilidade).

Solicitar ao departamento responsável pelo envio


da documentação (Certificação / Documentação
Solicitar correção da Normativa, Engenharia de Operações,
Assuntos Normativos
documentação. Engenharia Técnica, Controle Técnico da
Manutenção (Aeronavegabilidade)) a correção
das informações prestadas.

Acessar o site da ANAC no seguinte endereço:


http://www.anac.gov.br/gru.asp e procurar pela
GRU (Guia de Recolhimento da União) – Revisão
Preencher no site da
de Especificações Operativas para empresas
ANAC os campos da Assuntos Normativos
regidas pelo RBHA 121. Preencher os campos:
GRU e imprimi-la.
Quantidade de documento; CNPJ da TAM e
Nome do Contribuinte. Imprimir o boleto e solicitar
o pagamento ao departamento financeiro.

Confeccionar o FOP 119 – Solicitação de


alteração de E.O., conforme solicitação da área
Confeccionar FOP 119
requisitante. Colher assinatura do Diretor de
e anexar os
Operações e Treinamento ou seu preposto e
documentos e o Assuntos Normativos
anexar o comprovante de pagamento da GRU e
comprovante de
demais documentos que embasam o pedido de
pagamento da GRU.
revisão. Tirar uma cópia do FOP e da GRU paga
para arquivar, após protocolar na ANAC.

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Manual Flight Standards e Treinamento Operacional

20. Autorização Internacional para Operação

20.1. Objetivo

Definir o processo de solicitação de permissão de operação de novas aeronaves junto às


autoridades estrangeiras, para voos internacionais.

20.2. Incidência
● Diretoria de Operações e Treinamento Operacional;
● Diretoria Qualidade da Manutenção LATAM;
● Diretoria de Planejamento Comercial;
● Gerência de Planejamento de Recebimento de Aeronaves.

20.3. Recursos necessários


● Microsoft Office;
● Programa para criar e ler formato PDF;
● Gravador de CD-ROM.
● Navegador Internet.

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Manual Flight Standards e Treinamento Operacional

20.4. Descrição do processo

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Manual Flight Standards e Treinamento Operacional

20.5. Descrição de atividades

Atividade Responsabilidade Especificações

Incluir modelo de
aeronave nas A primeira providência é inserir, nas
Especificações Assuntos Normativos Especificações Operativas, o modelo de aeronave
Operativas Brasileiras pretendida, para operar na localidade desejada
(se for o caso).

Traduzir as A tradução somente ocorre quando há


Especificações Assuntos Normativos necessidade de apresentá-la junto a alguma
Operativas Brasileira. autoridade em idioma que não seja o português.

Cada país do grupo, conta com um representante


(jurídico), por meio do qual o contato com a
autoridade local é feito. Verificar por meio desta
Verificar a relação de
pessoa, via e-mail, quais são os documentos
documentos
necessários para solicitar a permissão de voo
necessários de acordo Assuntos Normativos
com a nova aeronave, pois cada país tem uma
com cada autoridade
exigência específica. É neste contato também que
estrangeira.
se estabelecem os prazos, as responsabilidades
e o formato de envio dos documentos, se físico,
se digital, se apostilado, etc..

De acordo com o estabelecido na atividade 3,


reunir os documentos e despachar, via e-mail,
quando for necessário apenas cópia digital, e via
FEDEX, utilizando a conta da Gerência de Flight
Standards (Assuntos Normativos) 412862988, e
seguindo o modelo do INVOICE abaixo
apresentado. O envio via FEDEX, está
Enviar os documentos condicionado a regra da autoridade do país, em
ao responsável local somente aceitar os documentos originais em
Assuntos Normativos formato físico.
para submissão à
autoridade. Nota: importante informar às partes interessadas
(Diretoria Qualidade da Manutenção LATAM,
Centro de Controle de Operações – Inter, e
demais envolvidos conforme o caso), sobre as
etapas e o status do processo, de modo que a
aeronave não seja disponibilizada indevidamente
para a rota, antes que a permissão seja
concedida.

Salvar permissão na Após recebida a permissão de operação, emitida


rede e no Portal Assuntos Normativos pela autoridade estrangeira, em formato PDF,
LATAM. salvar a permissão na rede Assuntos Normativos,

17/07/2019 Versão 2.5 76/102


Manual Flight Standards e Treinamento Operacional

na respectiva pasta do país e então, salvar a


permissão no Portal LATAM: em Tripulantes 
Pilotos – BR  Biblioteca  Documentação
Normativa  Autorizações para Operação, ou
Permissões de Temporada.
Nota: duas vezes ao ano (março e outubro), as
operações para a Europa são revisadas e para
cada temporada, inverno e verão, é emitida uma
permissão (Permissão de Temporada/ Season
Permit). Estas permissões são gerenciadas pelo
Dpto. Jurídico situado em Madrid, que é
responsável pela distribuição das permissões aos
operadores (sempre mediante solicitação por e-
mail).

Solicitar ao responsável pelo gerenciamento da


planilha (Flota LATAM – Gerência de Operações
Internacionais) a atualização da planilha,
Solicitar atualização da
conforme emissão da autorização, por parte da
planilha de países e Assuntos Normativos
autoridade. Dependendo do formato da
aeronaves.
solicitação feita, a autoridade pode conceder a
permissão por matrícula ou para um determinado
modelo de equipamento, de modo generalizado.

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Manual Flight Standards e Treinamento Operacional

21. Resposta às Notificações da ANAC

21.1. Objetivo

Garantir o processo de recebimento, elaboração e envio das respostas às notificações


emitidas pela ANAC.

21.2. Incidência
● Diretoria de Operações e Treinamento Operacional.

21.3. Recursos necessários

Para que as respostas sejam padronizadas, são necessários os seguintes recursos:


● Microsoft Office;
● Programa para criar e ler formato PDF;
● Navegador Internet;
● Papel carta padrão LATAM;
● Modelos de FOP emitidos pela ANAC, disponibilizados no site da autoridade;
● Gravador de CD-ROM.

21.4. Definições
● ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil – autoridade aeronáutica brasileira;
● FOP 109 – Comunicação de Não-conformidades de Inspeção. Formulário utilizado
pela ANAC, para informar ao operador as não-conformidades encontradas em
inspeções em estação de linha ou aeronave que tenham sofrido inspeção. Este
formulário é controlado e atualizado pela própria autoridade;
● FOP 123 – Resposta de Não-conformidade de Inspeção. Formulário utilizado
quando o operador tiver que responder a não-conformidades de inspeções de
vigilância informadas por meio do formulário FOP 109, emitido pela ANAC;
● FOP 124 – Comunicação de Não-conformidades de materiais, programas ou
outros documentos submetidos para análise. Formulário utilizado pela ANAC,
para informar ao operador as não-conformidades encontradas em processo de
análise de material submetido para aprovação. Este formulário é controlado e
atualizado pela própria autoridade;
● FOP 125 – Resposta de Não-conformidades de manuais, programas e outros
documentos. Formulário utilizado quando o operador tiver que responder a não-
conformidades apontadas pela autoridade, quando da análise dos materiais
submetidos para aprovação, estas informadas por meio do formulário FOP 124,
emitido pela ANAC.

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Manual Flight Standards e Treinamento Operacional

21.5. Descrição do processo

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Manual Flight Standards e Treinamento Operacional

21.6. Descrição de atividades

Atividade Responsabilidade Especificações

As notificações são recebidas pela LATAM, por


Receber notificação da
meio de correspondência ou por e-mail, estas por
ANAC via Ofício, FOP Assuntos Normativos
sua vez, são enviadas como Ofício ou um
109 ou FOP 124.
documento chamado FOP 109 ou FOP124.

Quando o assunto ou a não-conformidade for


referente a outro(s) departamento(s), sejam eles
da Diretoria de Operações e Treinamento apenas,
Encaminhar Ofício, ou não, é preciso encaminhar aos envolvidos, de
FOP 109 ou FOP124 modo que estes providenciem a resolução, bem
Assuntos Normativos
ao(s) departamento(s) como a resposta para a não-conformidade
envolvido(s). encontrada. Este encaminhamento é feito por e-
mail, sempre anexando a cópia digitalizada do
Ofício ou FOP e com um prazo de resposta
estabelecido.

Após recebida a resposta, estando esta


satisfatória, emitir a carta resposta, ou o
Responder via Carta, respectivo FOP (123 ou 125, conforme assunto),
Assuntos Normativos
FOP 123 ou FOP 125. cujas matrizes se encontram na rede de Assuntos
Normativos, dentro da pasta Correspondências
Enviadas, sempre em duas vias.

Colher assinatura do Diretor de Operações e


Protocolar documento
Assuntos Normativos Treinamento ou de seu preposto nas duas vias e
na ANAC.
protocolá-las na ANAC.

22. MCmsV & RTM-C

22.1. Descrição
As publicações MCmsV (Manual do Comissário de Voo) e RTM-C (Revisão Temporária de
Manual – Cabine) são utilizadas para conduzir os tripulantes de cabine na operação, preconizando
procedimentos técnicos e de segurança que devem ser seguidos enquanto exercem suas funções
a bordo.
O MCmsV, manual baseado na RBAC 121, serve como base para a operação da tripulação de
cabine na empresa. Nele, são preconizados os procedimentos técnicos e de segurança aplicáveis
a esta tripulação, as responsabilidades, deveres e obrigações de cada membro que compõe a
tripulação de cabine, e conceitos administrativos básicos inerentes ao cargo.
Este manual é regulado pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). Logo, cada revisão deve
passar por uma avaliação de seu conteúdo pela agência e, ao término da avaliação, receber um

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Manual Flight Standards e Treinamento Operacional

ofício contemplando quaisquer não-conformidades presentes ou um ofício de aprovação, sendo


que este último permite sua divulgação e aplicação oficial na operação.
O RTM-C é um boletim disponibilizado aos tripulantes através do Portal LATAM, e-mail corporativo
e iPads dos chefes de equipe sempre quando há alterações em procedimentos preconizados no
MCmsV, ou diante da necessidade de eliminar itens deste manual. Anualmente, os RTM-Cs
publicados após a última revisão do MCmsV são compilados, gerando uma nova revisão do
MCmsV.

22.2. Procedimento de gestão, edição e publicação dos boletins RTM-C


O Cabin Standards é responsável pela gestão, edição e publicação dos boletins RTM-C. Os
procedimentos que devem ser publicados são emitidos pelo Cabin Standards corporativo ou pela
DSO (Diretoria de Segurança Operacional). A partir de seu recebimento pelo Cabin Standards, os
procedimentos são avaliados e adequados para a operação da tripulação de cabine LATAM Brasil ,
após a adequação, são inseridos em um template designado para este tipo de publicação.
Após a conclusão do boletim, ele é enviado ao setor de comunicação interna para ser divulgado à
tripulação de cabine através dos canais apropriados conforme descrito no item 22.4.

22.3. Procedimento de gestão, edição e publicação do manual MCmsV


O Cabin Standards é responsável pela gestão, edição e publicação do manual MCmsV. Quando
uma nova revisão deste manual está pronta para avaliação do órgão regulador, uma edição dele
é enviada à ANAC, junto a um formulário FOP 107 e a respectiva Guia de Recolhimento da
União (GRU) paga.
A partir deste momento, a ANAC pode responder à avaliação de duas formas: através de um
formulário FOP 124, caso sejam identificadas não-conformidades de parte da agência (que
devem ser respondidas através de uma FOP 125); ou através de um formulário FOP 111, que
representa a aprovação da agência para divulgar o manual aos tripulantes da empresa.
A divulgação deste manual é realizada de forma física nas aeronaves, nas quantidades
designadas para cada equipamento de acordo com o número de tripulantes de cabine (vide
MCmsV), pelo setor de Rotas e Manuais, e de forma digital nos canais adequados, pelo setor de
comunicação interna conforme descrito no item 22.4.

22.4. Descrição detalhada da atividade - RTM-C e MCmsV

Atividade
Responsabili Especificações
dade

Propor ou analisar o DSO / Propor ou analisar assunto ou procedimento


assunto / Cabin Standards com os setores envolvidos.
procedimento Corporativo LATAM

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Avaliar a necessidade DSO / Avaliar se a natureza da alteração requer


de elaboração de Cabin Standards publicação por RTM-C ou apenas informativo.
RTM-C Brasil

Consultar os Cabin Standards Formalizar início de elaboração do RTM-C entre


envolvidos por E-mail Brasil os envolvidos.
e, se necessário,
agendar reunião.

Elaborar o RTM-C Cabin Standards Confeccionar RTM-C conforme a ITO.


Brasil

Enviar RTM-C aos Cabin Standards Enviar por e-mail o novo procedimento redigido
envolvidos Brasil em RTM-C para validação dos setores
envolvidos.

Aguardar aprovação Cabin Standards Enviar RTM-C ao setor de Flight Standards para
Brasil aprovação.

Distribuir RTM-C para Cabin Standards Tornar o conteúdo do RTM-C de conhecimento


as áreas envolvidas Brasil para todos a quem o documento for aplicável,
não considerando neste primeiro momento o
envio a tripulação de cabine.

Publicar RTM-C Comunicação Tornar o conteúdo do RTM-C de conhecimento


Interna para toda a tripulação de cabine através dos
canais adequados (e-mail corporativo,
newsletter, Nimbus e Portal LATAM).

Verificar o Comunicação Esta verificação é feita através do recurso de


recebimento do Interna confirmação de leitura do sistema de e-mail do
documento Google.

Revisar o MCmsV Cabin Standards Revisar o MCmsV e acrescentar os RTM-Cs


Brasil disponibilizados ao grupo.

Solicitar aprovação da Cabin Standards Enviar o MCmsV para a ANAC para aprovação
ANAC Brasil ou aceitação.

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Manual Flight Standards e Treinamento Operacional

Publicar e distribuir o Comunicação O MCmsV será revisado quando se julgar


MCmsV na data Interna/Rotas e necessário, publicado e distribuído aos
prevista Manuais tripulantes de cabine via Nimbus, Portal LATAM,
e fisicamente nas aeronaves.

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22.5. Descrição do processo

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Manual Flight Standards e Treinamento Operacional

23. Quality Assurance – Cabin


O conceito de Quality Assurance, na área de Cabin Standards, representa a garantia da
qualidade na operação dos tripulantes de cabine. Para tal, realizam-se auditorias esporádicas e
não-punitivas em voos nas frotas narrow e wide body, com uma meta de acompanhamento
estabelecida pela DSO.
O auditor, para realizar sua tarefa, conta com um checklist contemplando os aspectos da
operação que devem ser auditados, desde o momento em que a tripulação se apresenta e
realiza o briefing, até o desembarque do último passageiro da aeronave.
Ao término de cada auditoria, realiza-se, em conjunto com a Diretoria de Segurança Operacional,
um reporte de auditoria, descrevendo as não-conformidades observadas para que estas possam
ser direcionadas ao setor responsável e mitigadas através de evidências inseridas no sistema
AQD.
Categorias de auditor:
Auditor observador – Acompanha um(a) auditor(a) líder em dois voos – um em aeronave
narrow body e outro em wide body – sem realizar o papel de auditor, apenas para observar o
comportamento e as ações tomadas pelo líder ao exercer esta função, e compreender seu
método de abordagem aos tripulantes do voo auditado. A partir da conclusão destes dois voos, o
auditor observador está apto a exercer a função de auditor líder.

23.1. Requisitos para o auditor observador:

● Integrar um setor cujas funções sejam inerentes à operação de voo;


● Realizar curso de auditor oferecido pela DSO.
Auditor líder – Realiza a auditoria em voo desde o momento de seu planejamento, definindo a
data, trecho e horário do voo mais adequado para se auditar, e entra em contato com o
comandante e chefe de equipe deste voo para anunciar sua presença. Ao final da auditoria,
preenche os campos do formulário “Audit Report” com as informações referentes ao voo
auditado, e apresenta o formulário preenchido aos membros da DSO e os líderes de QA das
demais filiais LATAM, para que se definam as ações a serem tomadas em caso de não
conformidades.

23.2. Requisitos para o auditor líder:

● Realizar dois voos (uma ida e uma volta) como auditor observador em aeronave narrow
body;
● Realizar dois voos (uma ida e uma volta) como auditor observador em aeronave wide
body.

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Manual Flight Standards e Treinamento Operacional

24. Documentos Funcionais

24.1. Procedimento TAM de Operações (PRO)

24.1.1. Objetivo
É destinado a instruir os funcionários sobre um processo ou atividade, de acordo com as
políticas e diretrizes expressas pelo MGO. Na prática, especificam as maneiras de execução de
atividades gerais, envolvendo um ou mais departamentos.

24.1.2. Elaboração e Revisão


O procedimento para elaboração e revisão do PRO está previsto no Procedimento TAM de
Operações - PRO 24-02-00.

Distribuição

O procedimento para distribuição do PRO está previsto no Procedimento TAM de Operações -


PRO 24-02-00.

24.2. Instrução TAM de Operações (ITO)

24.2.1. Objetivo
É destinado a descrever como uma atividade deve ser executada, de modo a padronizar
condutas operacionais. Dessa forma, as instruções devem ser utilizadas para descrever
detalhadamente a sequência de ações relacionadas à execução de atividades operacionais de
uma determinada função de um departamento.

24.2.2. Elaboração e Revisão


O procedimento para elaboração e revisão do ITO está previsto no Procedimento TAM de
Operações - PRO 24-02-00.

Distribuição

O procedimento para distribuição do ITO está previsto no Procedimento TAM de Operações -


PRO 24-02-00.

24.3. Formulário TAM de Operações (FMO)

24.3.1. Objetivo
Tem por finalidade padronizar e orientar o preenchimento de um formulário, impresso ou
eletrônico, que é utilizado para registrar os dados de entrada e/ou saída de um processo ou
atividade. Um formulário preenchido com seus respectivos dados torna-se o registro da
qualidade do sistema, processo ou atividade à qual se refere.

24.3.2. Elaboração e Revisão


O procedimento para elaboração e revisão do FMO está previsto no Procedimento TAM de
Operações - PRO 24-02-00.

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Manual Flight Standards e Treinamento Operacional

24.3.3. Distribuição
O procedimento para distribuição do FMO está previsto no Procedimento TAM de Operações -
PRO 24-02-00.

25. Documentos Instrucionais

25.1. Objetivo
Descrever de maneira didática e clara, por meio de apresentações eletrônicas, procedimentos e
atividades operacionais.

25.2. Elaboração e Revisão


Devem ser seguidos os procedimentos contidos na Seção 7 Processo de Elaboração e
Aprovação deste manual.

25.3. Distribuição
Os documentos Instrucionais serão divulgados conforme descrito em 14 Processo de publicação
e conservação de registro de documentação normativa.

26. Documentos Informativos

26.1. INFO Flight Standards

26.1.1. Objetivo
Documento utilizado pelo Departamento Flight Standards para divulgar informações ao grupo de
voo de forma prática e direta. Os assuntos abordados serão variados, tendo como conteúdo:
temas administrativos, dicas operacionais, itens de legislação e outros temas de interesse do
grupo.

26.1.2. Elaboração e Revisão


Devem ser seguidos os procedimentos previstos no capítulo 3 deste manual.

26.1.3. Distribuição
Os documentos Informativos serão divulgados conforme descrito no item 14 - Processo de
publicação e conservação de registro de documentação normativa.

27. Processos de controle e gerenciamento

27.1. Processo de Controle de Diretrizes de Aeronavegabilidade (ADs)

27.1.1. Objetivo
Controlar as Diretrizes de Aeronavegabilidade (AD’s) recebidas.

27.1.2. Recursos necessários


∙ Microsoft Office
∙ Programa para criar e ler formato PDF

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Manual Flight Standards e Treinamento Operacional

∙ Navegador Internet

27.2. Fluxograma de ações

27.3. Descrição detalhada da atividade

Atividade Responsabilidade Especificações

Receber as novas AD’s. Analista Flight O CTM verifica diariamente nos sites das
Standards e Analista autoridades aeronáuticas as AD’s emitidas,
CTM arquiva e envia por e-mail à Engenharia
Técnica conforme PTT-21-11-01. A

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Manual Flight Standards e Treinamento Operacional

Engenharia Técnica analisa e envia por e-mail


para o Flight Standards as AD’s sobre
assuntos operacionais e/ou as que alteram os
manuais operacionais.

Efetuar AEO sem ação Analista Flight Quando a AD não tem impacto operacional, é
requerida Standards confeccionada uma AEO informando não ser
necessária uma ação requerida.

Efetuar AEO com ação Analista da Quando a AD tem impacto operacional e


requerida Engenharia de condição de aplicabilidade, como a
Operações e Analista diferenciação de quais aeronaves é aplicável,
da Engenharia é confeccionada uma AEO pela Engenharia de
Técnica Operações e Engenharia Técnica, informando
assunto, frota, prefixo, manuais afetados,
descrição do assunto, ações requeridas e
restrições operacionais.

Efetuar AEO pelo Flight Analista Flight Quando a AD tem impacto operacional e é
Standards Standards aplicada a toda frota, o analista Flight
Standards faz a AEO informando assunto,
manuais afetados, descrição do assunto,
ações requeridas e restrições operacionais.

Enviar AD ou solicitação Analista Flight A nova AD juntamente com a TR ou TDU se


de retirada de AD para Standards necessário, devem ser enviadas por e-mail
SAOEM para Rotas e Manuais junto com a folha
Attestation of Insertion para que sejam
inseridas no AFM (Airplane Flight Manual).
Quando uma AD for cancelada, será enviada
uma solicitação de retirada da AD cancelada.

Enviar por e-mail a AEO Analista Flight Informar ao CTM, Engenharia Técnica e
para CTM, Engenharia Standards Engenharia de Operações as ações tomadas
Técnica e Engenharia de para o cumprimento das AD’s que envolvam
Operações alterações nos manuais de vôo e/ou qualquer
outro procedimento operacional, bem como
restrições operacionais.

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Manual Flight Standards e Treinamento Operacional

28. Processo de Recebimento, Análise e Divulgação de Comunicados dos Fabricantes

28.1. Objetivo
Fornecer orientação geral aos colaboradores das áreas pertinentes sobre a maneira correta para
elaboração e revisão de um documento informativo e/ou normativo contendo informações
provenientes de alterações técnicas e operacionais de última hora dos fabricantes.

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Manual Flight Standards e Treinamento Operacional

28.2. Descrição do processo

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Manual Flight Standards e Treinamento Operacional

28.3. Descrição detalhada da atividade

Atividade Responsabilidade Especificações

Receber notificação da Analista / Flight Um analista Flight Standards previamente


emenda do fabricante Standards cadastrado nos portais AirbusWorld e
MyBoeingFleet, receberá as notificações
emitidas pelos respectivos fabricantes.

Analisar a notificação Analista / Flight Efetuar uma análise departamental sobre o


Standards assunto envolvido com o prazo máximo de
72 horas a partir do recebimento do e-mail
do fabricante, para o resultado final.

Verificar a aplicabilidade da Analista / Flight Solicitar para Engenharia Técnica


emenda na frota Standards e (SAOMX) uma verificação de aplicabilidade
Engenharia Técnica sobre a frota, bem como a parte da
aeronave em questão. Prazo máximo de 72
horas a partir do recebimento do e-mail do
fabricante para se obter uma resposta.

Desconsiderar a informação Analista / Flight Ao receber o resultado da Engenharia


Standards Técnica (SAOMX) sobre a não
aplicabilidade para frota, o Flight Standards
arquiva o referido documento.

Analisar o impacto da Coordenador / Flight É analisado o impacto da emenda / boletim


emenda do fabricante na Standards na operação e segurança de voo para se
operação e na segurança de definir como será encaminhada a
voo informação para os pilotos e para a
aeronave.

Criar um Trip Report com a Analista / Flight Se houver alto risco a operação um Trip
devida aplicabilidade e Standards Report dever ser emitido em até 24 horas a
validade conjugada com o partir da conclusão do item 5 para que a
término da inserção das informação esteja disponível a bordo.
comunicações dos
fabricantes

Adaptar o comunicado ao Analista / Flight Caso o risco seja baixo, o comunicado do


manual ou seção a ser Standards fabricante será editado para a inserção no
inserido manual pertinente a será divulgado
conforme processo de divulgação do
referido manual.

Divulgar o documento criado Analista / Flight O conteúdo é divulgado ao grupo de pilotos


Standards do equipamento seguindo-se o processo
descrito no item 0.

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Manual Flight Standards e Treinamento Operacional

O objetivo do FCOM é descrever os


procedimentos padronizados para a
operação da aeronave e também as
políticas e doutrinas da empresa no seu
capítulo (Standard Operating Procedures –
SOP). O capítulo do SOP deve ser
aprovado pela autoridade aeronáutica.
O capítulo Normal Procedures é a única
seção dos FCOM e QRH que é
customizada pela empresa.
O RTM revisa o FCOM e o QRH, assim
como o MGO.
Descrição do processo FCOM e QRH ou
Company

28.4. Recursos Necessários

● Microsoft Office;
● Login de rede;
● Acesso à internet;
● Adobe Acrobat;
● Adobe FrameMaker
● FODM - Flight Ops Document Manager

28.5. Definições dos documentos instrucionais e informativos utilizados pela Airbus


Os meios que a Airbus utiliza para comunicar instruções e informativos relacionados a assuntos
relacionados a operações de voo, em adição aos manuais de treinamento e operações de voo
(FCTM e FCOM) estão descritos abaixo. Suas definições foram mantidas em inglês para manter
o texto original do fabricante e evitar entendimento errôneo na tradução.
● INSTRUCTIONS: Document describing and enabling an action affecting the systems or
structure parts of an aircraft (e.g. changing the aircraft systems configuration or the
structure condition), or affecting the flight operations (e.g. flight procedure).
● INFORMATION: Document helping Customers to operate, maintain their fleet more
efficiently.(Cannot be used as authoritative document to perform any action on aircraft)
● OEB (Operations Engineering Bulletin): An Operations Engineering Bulletin (OEB) is
issued to rapidly inform operators of any deviations from initial design objectives that
have a significant impact on flight operations. An OEB provides the operators with
technical information and temporary operational procedures that address these
deviations. OEB’s are classified into one of two categories, RED or WHITE:
● - OEB is classified RED to indicate that non-compliance with the recommended
procedures may have a significant impact on the safe operation of the Aircraft. Operators
are requested to enforce a RED OEB without delay to all flight crews.

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Manual Flight Standards e Treinamento Operacional

● - OEB is classified WHITE if non-compliance with this OEB should have a significant
impact on the operations of the aircraft. The operators shall distribute its content to all
flight crews (if applicable) without delay.
● FOT (Flight Operations Transmissions): The FOT is issued when it is necessary to
quickly communicate with the Operators’ Flight/Cabin Operations departments. Airbus
uses a Flight Operations Transmission (FOT) as a means of communication to inform
Operators about:
● - Important operational changes;
● - An upcoming Operations Engineering Bulletin (OEB);
● - Any information that Airbus considers as urgent and/or important to be communicated to
all operators;
● OTT (Operator Training Transmission): Airbus uses an Operator Training Transmission
(OTT) as a means of communication to inform Operators about:
● - A new training technique - Significant changes in established training techniques, or
programs (i.e. changes in the minimum syllabus defined by the manufacturer),
● - Any information that Airbus considers as urgent and/or important to be communicated to
all training organizations via the operators (e.g. reminder related to a training program,
recommendations following in-service event, etc.);
● MOI (Modifications Operations Impact): Modification Operational Impact (MOI) is a
generic and non-customized document that is part of a TFU (see TFU) and provides a
synthesis of:
● - The technical description of an aircraft modification,
● - The impact of this modification on flight operations.
● A MOI is issued to inform operators about the impact the referenced modification and/or
Service Bulletin (SB) has on the operation of the aircraft, as described in the flight
operations manuals mentioned in the MOI. As soon as published, MOIs are available for
the operator on AirbusWorld portal. Operators can use MOIs as support material to
decide whether to install the modification on their fleet. Operators can also use MOIs as
advance operational information in anticipation of an SB retrofit. In all cases, the MOIs
are to be used for information only, and the contractual flight operations manuals remain
the support documentation of reference for flight crews;
● STC (Statement of Technical Concurrence): The Statement of Technical Concurrence
(STC) is issued by Airbus flight operations department, to cover flight operation deviation
to the Master Minimum Equipment List (MMEL). The STC is used to respond to an
Operator requesting to dispatch an aircraft outside the specified MMEL conditions. The
STC specifies the conditions under which the aircraft might be operated, based on the
content of the request. The determination of the technical acceptability of the Operator’s
request is conducted by the relevant approved Airbus Design Office (whose primary
function is to provide the aircraft design data) following established engineering or flight
operations procedures and the response to the request is provided in accordance with
these procedures. The STC is issued in exceptional cases only and has temporary
validity;
● OIT (Operators Information Transmission): The OIT is issued to communicate information
requiring immediate operator’s attention;
● AIT (Accident Information Transmissions): In the event of an accident, an AIT will be
issued to communicate known facts related to the accident. As aircraft accident

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Manual Flight Standards e Treinamento Operacional

investigations are subject to ICAO 13 regulations and conducted by the relevant


governmental investigating authorities, the AIT issuance is coordinated with the
investigating authorities;
● TFU (Technical Follow-Up): Technical Follow-Up articles provide all Operators with up to
date information on technical subjects and status of development/availability of product
improvements. The TFU is a comprehensive document enabling the operators to have all
information related to a particular subject in one document. The TFU articles contain the
following information: A header with data used to identify the technical subject. A
summary with the main pieces of information in a presentation like format;
● Major Event: revisão de grande impacto

29. Capítulo 4 – Controle de Documentos do Departamento Flight Standards

29.1. Controle de Documentos do Departamento Flight Standards

29.1.1. Objetivo
Padronizar o arquivamento e facilitar a localização dos documentos elaborados pelo
Departamento de Flight Standards.

29.1.2. Arquivamento
Os documentos elaborados pelo Departamento de Flight Standards são arquivados na rede de
dados da empresa. (\\inet.tam.com.br\tam\dados\Operacoes\Flight Standards\), bem como no
Google Drive Flight Standards e armazenados conforme sua classificação (Manuais, Boletins,
Documentação Normativa), tipo (MGO, Manuais Boeing, RTM, RTA, etc), Ano (apenas para
Boletins) e sua fase de criação, sendo estas dividas em:

29.1.3. Elaboração
Deve-se manter o arquivo nesta pasta enquanto o mesmo encontra-se em fase de elaboração,
análise, aprovação e revisão. Caso o documento não seja aprovado ou necessite de revisão por
decisão do aprovador, será mantido na pasta Elaboração;

29.1.4. Distribuição
Deve-se manter o arquivo aprovado em formato PDF na raiz da pasta e o arquivo editável em
formato DOC na subpasta Distribuídos DOC;

29.1.5. Superados
Deve-se transferir o arquivo já superado (cancelado ou incorporado) para esta pasta assim que o
mesmo é superado.

29.2. Processo de publicação e conservação de registro de documentação normativa

29.2.1. Solicitação do elaborador


O solicitante que requeira a publicação de comunicação (Manual, RTM, RTA, Informativos e
entre outros) deverá seguir o procedimento de solicitação disponível no link:
https://docs.google.com/document/d/1Sn0M26aupIGOgjbCelm80oELgfzmUWXg-cfDFschslg/edit

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Manual Flight Standards e Treinamento Operacional

Neste link estão os modelos a serem utilizados, bem como o passo a passo da solicitação.
Para garantia de envio, o solicitante deverá preencher o formulário de “Registro de
Solicitação/Comunicação Técnica”.

29.2.2. Edição da comunicação na ferramenta Orion Solutions


As comunicações solicitadas através do procedimento descrito no item 14.1 (Solicitação do
Elaborador) estarão disponíveis para o Analista de Comunicação por meio do controle de
Registro de Comunicação/Solicitação Técnica. Logo, serão inseridas na ferramenta Orion
Solution, que proporciona o envio de e-mails e o monitoramento de aberturas.

29.2.3. Planilha de Controle de Comunicações


Após cada divulgação, preenche-se a planilha “Controle de Informativo” com os seguintes dados:
número, título, data, responsável e status.
Link: https://docs.google.com/spreadsheets/d/15FoEJw5ovMM72ySAtpdT0Bqa_IcWEzJ_DD34t
vsUmRM/edit#gid=461152048

29.2.4. Processo de armazenamento das comunicações


A comunicação é salva em PDF, em formato A5, com espaçamento inferior de 25 mm, inserida a
marca d'água, bem como a paginação e o arquivo são protegidos com senha, seguindo os
procedimentos descritos no item 14.5.1. Publicação e armazenamento (Google Drive Flight
Standards e Portal LATAM).

29.2.5. Distribuição, publicação e armazenamento das Comunicações.


As comunicações são divulgadas para o grupo de tripulantes técnicos pertinente, para a equipe
do Flight Standards e para demais stakeholders através de e-mail.
Nota:Caso seja necessário replicar uma comunicação aos tripulantes comerciais, deve-se
encaminhar o conteúdo ao analista de comunicação responsável pelas divulgações da área.

29.2.6. Publicação e armazenamento (Google Drive Flight Standards e Portal


LATAM)
O arquivo em PDF é inserido no Google Drive (Flight Standards e Portal LATAM) e o seu link é
utilizado para a publicação no Portal LATAM (http://portal.lan.com/portal/web/pilotos-br) através
de login e senha.

29.2.7. iPad/EFBs
Quinzenalmente, os iPads/EFBs dos equipamentos da frota são atualizados. Para isso todos os
RTMs, RTAs e Informativos vigentes são compilados em PDF e adicionados no Google para o
Airwatch, aplicativo instalado em todos os iPads que permite a visualização desses documentos
pelos pilotos em voo. Os demais documentos são inseridos um a um em sua determinada pasta
como (MRA, Especificações Operativas entre outros).

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29.2.8. Rotas e Manuais


Rotas e Manuais distribuirá o conteúdo digital e /ou impresso disponibilizado pelo Flight
Standards e Engenharia de Operações conforme o ciclo AIRAC ou atualizações quinzenais,
conforme calendário de periodicidade das revisões.

29.2.9. Rastreabilidade
A ferramenta Orion permite o monitoramento das comunicações, assim como a data de envio e a
abertura pelos destinatários. Esta rastreabilidade fica armazenada na própria ferramenta.

29.3. Revisão e Cancelamento de Documentos


Caso a comunicação publicada cancele outra vigente, esta deve ser editada com uma marca
d’água de cancelamento e transferida seção “Cancelados e Incorporados nos Manuais”.
Em caso de revisão, a comunicação deve ser substituída no Google Drive, através da opção
“gerenciar versões”, e automaticamente o link é atualizado no Portal LATAM, onde só deve ser
editado o número da revisão.

A forma de identificação dos conteúdos revisados deve ser feita através de uma barra lateral
localizada na margem esquerda do texto (|) ou fundo CINZA com letras na cor preta.

30. Controle de Revisões e Vigência

Versão Item modificado Objetivo da modificação Data

2.2 4. Organograma apenas com cargos, sem 04/05/2018


nomes.

2.2 8.7 Company Notes 04/05/2018

30.1. Vigência
A vigência deste documento tem prazo indeterminado, sendo revisado quando houver a
necessidade descrita em 7.1 Necessidade.

31. Anexos

∙ 31.1. Lista de Anexos


Neste capítulo encontram-se os documentos normativos em vigor emitidos pela Gerência de
Flight Standards.

∙ 31.2. ITO
ITO 26.00.03 Levantamento e Controle de Dados CAT II-CATIII e AUTO LAND

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32. Formulários utilizados pelo Departamento de Flight Standards

32.1. Revisão Temporária de Manual

∙ Preenchimento dos campos


∙ 1) Tipo de Documento RTM;
∙ 2) Frota aplicável;
∙ 3) Alteração de documento: Preencher com o manual e a seção revisada. Exemplo
do formato: FCOM-PRO-NOR-SOP xxxx; MGO 1.1.1;
∙ 4) Novo documento: Preencher com o manual e seção incluída. Exemplo do formato:
FCOM-PRO-NOR-SOP xxxx; MGO 1.1.1;
∙ 5) Exclusão de documento: Preencher com o manual e seção excluída. Exemplo do
formato: FCOM-PRO-NOR-SOP xxxx; MGO 1.1.1;
∙ 6) Departamento e Filial no grupo LATAM;
∙ 7) Codificação e numeração: Preencher com a numeração sequencial de
publicações do mesmo tipo de documento. A numeração é controlada pelo
Assistente ou Analista de Flight Standards;
∙ 8) Data de emissão: Preencher com a data de emissão do documento;
∙ 9) Data de efetivação: Preencher com a data de efetivação do documento;

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∙ 10) Título: Preencher com o título do documento;


∙ 11) Objetivo: Preencher com o objetivo do documento. Deve ser iniciado por um
verbo no infinitivo;
∙ 12) Motivo ou histórico da publicação: Item opcional e pode conter uma explicação
sobre a publicação, o fator motivante, um histórico sobre o assunto, um contexto de
situação, etc;
∙ 13) Procedimento Modificado no Manual: Preencher apenas com o texto modificado
do manual que o boletim revisa. Esse processo facilita a inserção do boletim no
manual que ele revisa. Exemplo: (...) (indicativo que existe texto prévio sem
modificação nessa seção)
“Esse texto é um exemplo de revisão de manual.”
(...) (indicativo que existe texto após sem modificação nessa seção).

32.2. Revisão Temporária Administrativa

∙ Preenchimento dos campos


∙ 1) Tipo de Documento RTA;
∙ 2) Frota aplicável;
∙ 3) Alteração de documento: Preencher com o manual e a seção revisada. Exemplo
do formato: FCOM-PRO-NOR-SOP xxxx; MGO 1.1.1;

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Manual Flight Standards e Treinamento Operacional

∙ 4) Novo documento: Preencher com o manual e seção incluída. Exemplo do formato:


FCOM-PRO-NOR-SOP xxxx; MGO 1.1.1;
∙ 5) Exclusão de documento: Preencher com o manual e seção excluída. Exemplo do
formato: FCOM-PRO-NOR-SOP xxxx; MGO 1.1.1;
∙ 6) Departamento e Filial no grupo LATAM;
∙ 7) Codificação e numeração: Preencher com a numeração sequencial de
publicações do mesmo tipo de documento. A numeração é controlada pelo
Assistente ou Analista de Flight Standards;
∙ 8) Data de emissão: Preencher com a data de emissão do documento;
∙ 9) Data de efetivação: Preencher com a data de efetivação do documento;
∙ 10) Título: Preencher com o título do documento;
∙ 11) Objetivo: Preencher com o objetivo do documento. Deve ser iniciado por um
verbo no infinitivo;
∙ 12) Motivo ou histórico da publicação: Item opcional e pode conter uma explicação
sobre a publicação, o fator motivante, um histórico sobre o assunto, um contexto de
situação, etc;
∙ 13) Procedimento Modificado no Manual: Preencher apenas com o texto modificado
do manual que o boletim revisa. Esse processo facilita a inserção do boletim no
manual que ele revisa. Exemplo: (...) (indicativo que existe texto prévio sem
modificação nessa seção)
“Esse texto é um exemplo de revisão de manual.”
(...) (indicativo que existe texto após sem modificação nessa seção).

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32.3. Revisão Temporária de Manual Cabine

1-Boletim: Tipo de boletim publicado.


2-Aplicabilidade: Equipamento ao qual o RTM-C é aplicável.
3-Altera: item que sofre alteração com o RTM-C.
4-Exclui: item que é excluído com o RTM-C.
5-Insere: item que é inserido com o RTM-C.
6-Departamento: departamento que desenvolve o RTM-C.
7-Controle: número e revisão do RTM-C.

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8-Emissão: Data em que o RTM-C será publicado.


9-Efetivação: Data em que os procedimentos preconizados no RTM-C entrarão em vigor.
10-Título: Título do RTM-C.
11-Corpo do Texto: Parte do RTM-C onde o conteúdo informativo deve ser inserido.

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