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Capítulo 1 Introdução

Manual de Operação e Manutenção


1.1 Saudação ao cliente
1
REV. 08/15
Capítulo 1 Introdução

Manual de Operação e Manutenção


1.1 Saudação ao cliente

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Capítulo 1 Introdução

Você está utilizando um guindaste ARGOS.


Este produto oferece a mais avançada tecnologia em movimentação de
cargas do mercado.

Nossa linha de guindastes veiculares foi especialmente desenvolvida


para atender as suas necessidades no mais alto padrão de
desempenho.

Para garantir a melhor performance do seu e q u i p a m e n t o, siga


rigorosamente as instruções de operação e manutenção do seu
guindaste.

www.argosguindastes.com.br

Manual de Operação e Manutenção


1.1 Saudação ao cliente
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Capítulo 1 Introdução

Sumário
Capítulo 1 Introdução ................................................................................ 10
1.1 Saudação ao cliente ......................................................................... 11
1.2 Histórico da empresa ....................................................................... 12
1.3 Meio Ambiente ................................................................................ 13
1.4 Considerações Importantes ............................................................. 14
1.5 Como entender este manual ........................................................... 15
1.5.2 Simbolos de alerta de segurança .............................................. 16
1.5.3 Símbolos de AVISO utilizados neste manual ............................. 17
1.5.4 Símbolos de PROIBIÇÃO utilizados neste manual ..................... 21
1.5.5 Símbolos de RECOMENDAÇÃO utilizados neste manual ........... 22
1.5.6 Símbolos de ORIENTAÇÃO utilizados neste manual .................. 23
1.5.7 Lembretes de segurança ........................................................... 24
Capítulo 2 Especificações Gerais ................................................................ 25
2.1 Identificação do equipamento ......................................................... 26
2.1.1 Apresentando o guindaste hidráulico articulado ...................... 26
2.2 Dados de identificação do produto.................................................. 27
2.2.1 Identificação do seu guindaste articulado ................................ 27
2.2.2 Descrição dos dados da plaqueta.............................................. 28
2.3 Especificações técnicas e gráfico de carga ....................................... 29
2.4 Dados Construtivos .......................................................................... 30

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Capítulo 1 Introdução

2.4.1 Principais componentes ............................................................ 30


2.4.2 Características técnicas do projeto e construção ...................... 31
2.4.3 Características técnicas do sistema hidráulico.......................... 33
2.4.4 Componentes e funções opcionais ............................................ 34
Capitulo 3 Garantia .................................................................................... 38
3.1 Condições de garantia ...................................................................... 39
3.1.1 Condições gerais de garantia .................................................... 39
3.1.2 Informações importantes sobre a garantia .............................. 40
3.1.3 Ficha de identificação do equipamento .................................... 41
3.2 Certificado de garantia ..................................................................... 43
3.3 Assistência técnica ........................................................................... 44
3.4 Revendas autorizadas ...................................................................... 44
Capitulo 4 Montagem ................................................................................ 45
4.1 Informações Importantes ................................................................ 46
4.2 Tipo de veículo adequado ................................................................ 47
4.3 Instruções de montagem ................................................................. 50
4.4 Montagem mecânica ....................................................................... 51
4.5 Montagem hidráulica ....................................................................... 52
Capítulo 5 Entrega Técnica......................................................................... 55
5.1 Procedimentos de entrega técnica .................................................. 56
5.2 Revisão de entrega técnica .............................................................. 56

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Capítulo 1 Introdução

5.2.1 Relátório de produção ............................................................... 58


5.2.2 Relátório de entrega ................................................................. 66
5.2.3 Pontos a revisar na entrega técnica .......................................... 67
5.2.4 Liberação de equipamento para operação ............................... 70
5.2.5 Cupom de entrega técnica ........................................................ 71
Capitulo 6 Operação .................................................................................. 72
6.1 Informações importantes................................................................. 73
6.2 Qualificação do operador................................................................. 74
6.3 Identificação dos componentes ....................................................... 75
6.3.1 Componentes do sistema mecânico .......................................... 75
6.3.2 Componentes do sistema hidráulico ......................................... 79
6.3.3 Componentes complementares ................................................ 87
6.4 Descrição dos comandos .................................................................. 91
6.4.1 Funções principais do comando bipartido ................................ 92
6.4.1 Funções auxiliares do comando bipartido................................. 94
6.5 Descrições das etiquetas adesivas ................................................... 96
6.6 Procedimentos de operação ............................................................ 99
6.6.1 Recomendações para operação do guindaste .......................... 99
6.6.2 Operação do guincho de cabo................................................. 102
Capitulo 7 Segurança ............................................................................... 103
7.1 Informações Importantes .............................................................. 104

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7.2 Sistema de segurança do guindaste............................................... 105


7.2.1 Dispositivos de segurança ....................................................... 106
7.3 Limites da capacidade de carga ..................................................... 107
7.3.1 Capacidade de carga ............................................................... 107
7.3.3 Cuidados antes de levantar a carga ........................................ 108
7.4 Operação das lanças ...................................................................... 110
7.4.1 Cuidados na operação da lança telescópica ........................... 110
7.4.2 Cuidados na operação da lança manual ................................. 111
7.5 Cuidados do sistema hidráulico pressurizado ................................ 113
7.6 Cuidados na operação perto de redes elétricas ............................ 114
7.7 Como proceder em caso de choque elétrico ................................. 116
7.8 Procedimentos gerais de segurança .............................................. 117
7.8.1 Operando o seu guindaste ARGOS com segurança................. 119
7.9 Normas de segurança .............................................................. 121
7.10 Linguagem de sinais ..................................................................... 123
Capítulo 8 Manutenção............................................................................ 132
8.1 Informações importantes............................................................... 133
8.2 Procedimentos de segurança para manutenção ........................... 134
8.3 Ferramentas e recursos básicos ..................................................... 138
8.4 Manutenção preventiva ................................................................. 139
8.4.1 Programa de manutenção preventiva .................................... 139

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Capítulo 1 Introdução

8.4.2 Controle do programa de manutenção ................................... 140


8.4.3 Cuidados diários ...................................................................... 141
8.4.4 Lubrificação ............................................................................. 142
8.4.5 Pontos de inspeção.................................................................. 145
8.4.6 Equipamento fora de uso ........................................................ 148
8.5 Plano de manutenção .................................................................... 149
8.6 Lubrificantes recomendados .......................................................... 157
8.7 Sistema hidráulico .......................................................................... 158
8.7.1 Cuidados com o sistema hidráulico ......................................... 158
8.7.2 Cuidados na armazenagem do óleo hidráulico ....................... 161
8.7.3 Troca do óleo ........................................................................... 162
8.7.4 Filtro de sucção interno ........................................................... 163
8.7.5 Filtro de retorno ...................................................................... 163
8.7.6 Cilindros Hidráulicos ................................................................ 163
8.7.7 Purga do ar contido no sistema hidráulico ............................. 164
8.8 Tubulação Hidráulica...................................................................... 164
8.8.1 Tubos de aço ........................................................................... 164
8.8.2 Conexões e adaptadores ......................................................... 165
8.8.3 Mangueiras hidráulicas ........................................................... 167
8.8.4 Recomendações para a montagem correta das mangueiras . 169
8.9 Regulagens de válvulas e pressões ................................................ 173

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8.9.1 Válvulas de controle de pressão .............................................. 173


8.9.2 Válvulas antichoque e anticavitação ...................................... 174
8.9.3 Válvulas de contrabalanço ...................................................... 174
8.9.4 Válvulas de retenção ............................................................... 175
8.9.5 Válvula limitadora de momento hidráulica e eletrônica (item
opcional) ........................................................................................... 175
8.10 Regulagens de válvulas e pressões .............................................. 176
8.10.1 Regulagem de Válvulas e pressões para equipamentos com
rádio comando ................................................................................. 179
8.11 Torques de aperto ........................................................................ 180
8.12 Diagnóstico de Anomalias ............................................................ 183
8.13 Quadro de controle das revisões ................................................. 190

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Capítulo 1 Introdução

Capítulo 1 Introdução

Introdução

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1.1 Saudação ao cliente

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Capítulo 1 Introdução

1.1 Saudação ao cliente

Agradecemos a sua confiança em adquirir um produto ARGOS.


Cientes da utilidade, durabilidade e versatilidade que os produtos da marca
ARGOS representam, sabem que o equipamento adquirido vai
proporcionar a você os resultados desejados.

Na elaboração deste manual foram consideradas diretrizes de


racionalização de custo e incorporação de novas tecnologias, visando
melhor atendimento às áreas descentralizadas da empresa.

A sua concepção como premissa básica a uniformização das manutenções


preventivas dos equipamentos de içamento de cargas, especificamente os
guindastes articulados, em consonância com as normas brasileiras e
instruções dos fabricantes.

Este manual estabelece ainda os parâmetros necessários ao uso correto,


desempenho eficiente e segurança dos equipamentos. Desta forma,
pretendemos mostrar a importância de uma ação comum nas atividades da
equipe de trabalho.

Aqui você encontrará explicações sobre instalação, operação, cuidados e


manutenção dos guindastes hidráulicos fabricados pela ARGOS.

Antes de colocar o equipamento em operação, leia atentamente este


manual. Em caso de dúvidas, mais informações adicionais que se fizerem
necessárias ao perfeito entendimento da operação do guindaste e
reposição de peças, entre em contato com sua Revenda Autorizada Argos
mais próxima ou diretamente com a fábrica. Alertamos que um guindaste mal
operado coloca em risco o operador e/ou terceiros e o próprio
equipamento, e os eventuais danos são de responsabilidade única e
exclusiva do usuário.

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Capítulo 1 Introdução

1.2 Histórico da empresa

A ARGOS é uma empresa que se destaca pela sua infraestrutura, qualidade


de seus produtos e pela constante busca de aperfeiçoamento tecnológico.

No ano de 2002 o grupo ARGOS adquiriu o direito de fabricação dos


tradicionais e consagrados guindastes veiculares marca IMAP e seus 30
anos de mercado, agregando novos valores e princípios, baseados na ética,
na confiança e no respeito aos colaboradores, parceiros e clientes.

A constante busca por avanços tecnológicos trouxe para a linha de


montagem, materiais diferenciados, de forma a agregar benefícios
importantes ao produto final. Um exemplo disso é a utilização das chapas
de aço de extra e alta resistência DOMEX, fabricadas pela SSAB Swedish
Steel, empresa sueca líder mundial no setor.

Sempre em busca das melhores soluções em movimentação de carga,


agregamos aos nossos produtos: versatilidade, durabilidade e altíssimo
controle de qualidade, levando aos clientes Argos a melhor relação custo-
benefício do mercado e o melhor valor de revenda.

Nossa visão é ser referência em ética, tecnologia, serviço e garantia de


continuidade. Para isto, dispomos da mais ampla rede de Revendas
Autorizadas e Assistência Técnica do país, formada por um corpo de
profissionais altamente qualificados, em contato permanente com a fábrica,
disponibilizando atendimento imediato e eficaz em todo o território
nacional.

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1.2 Histórico da empresa

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Capítulo 1 Introdução

1.3 Meio Ambiente

Na busca pela compatibilidade entre o desenvolvimento tecnológico e a


preservação do meio ambiente, a ARGOS considera os possíveis impactos
ambientais em todas as suas operações industriais. Para garantir o
tratamento de resíduos ligados ao processo produtivo, conta com uma
central de tratamento de efluentes, pioneira no pólo industrial da região,
que assegura o equilíbrio entre atividade industrial e meio ambiente.

Manual de Operação e Manutenção


1.3 Meio Ambiente
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Capítulo 1 Introdução

1.4 Considerações Importantes

1. Os guindastes ARGOS foram projetados para operar por longo tempo,


livres de avarias. Para tanto é necessário que se observe os limites de
carga, a correta operação e os procedimentos de manutenção.

2. Siga as informações e instruções contidas neste manual, evitando que


o equipamento sofra algum dano, acarretando prejuízos ao proprietário
e também a e/ou terceiros.

3. Observe sempre os períodos de revisão e lubrificação do equipamento.

4. Sempre que necessária orientação e assistência técnica consultar a


ARGOS ou seu Revendedor Autorizado mais próximo, que possui
estoque de peças originais e mecânicos treinados.

Leia este manual antes de operar o guindaste hidráulico


ARGOS

Recomendamos que, todos os envolvidos na operação e


manutenção do procedimento de operação e manutenção
do guindaste, leiam este manual e compreendam seus
procedimentos de operação e manutenção.

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1.4 Considerações Importantes

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Capítulo 1 Introdução

1.5 Como entender este manual

O manual está estruturado em capítulos específicos, a fim de organizar e


agrupar as informações que se inter-relacionam em uma mesma seção.
Com o objetivo de fazer um manual de fácil consulta e leitura, colocamos o
tema tratado e o número do capítulo no cabeçalho da página.

Entretanto, poderá ocorrer de um ou mais assuntos em particular, virem a


ser abordados em mais de um capítulo deste manual.

Esta redundância se justifica, quando o objetivo for ampliar a quantidade


de informações disponíveis, relacionadas com aqueles assuntos.

Este manual também poderá sofrer revisões e ser complementado com


anexos. A data da edição e o índice de revisão estão no rodapé da página.

Cada guindaste ARGOS entregue inclui um manual do proprietário. Todas


as descrições, instruções e dados técnicos estão baseados nos últimos
conhecimentos específicos disponíveis sobre a máquina, a quando da
preparação deste manual. Devido ao continuo desenvolvimento do produto
a ARGOS reserva-se no direito de modificar o mesmo sem qualquer aviso
de antecedência.

Se algum problema de mau funcionamento ocorrer, o problema e a sua


provável causa pode ser esclarecido e reparado consultando a tabela de
resolução de problemas (8.12 Diagnóstico de Anomalias). Em caso
contrário, contatar uma revenda Autorizada. A lista de revendas
autorizadas encontra-se em www.argosguindastes.com.br

Quando pedir peças novas ou perguntar sobre instruções de


reparação, fornecer sempre os dados da placa de identificação
da máquina, para que lhe seja fornecida a informação/peça
correta.

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1.5 Como entender este manual
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Capítulo 1 Introdução

1.5.2 Simbolos de alerta de segurança

Este manual apresenta vários lembretes sobre segurança em geral, tais


como, chamadas de atenção para pontos importantes, avisos e observações
sobre cuidados e procedimentos a serem seguidos na ARGOS operação e
manutenção dos guindastes hidráulicos articulados fabricados pela ARGOS.

O objetivo principal é reforçar a atenção e cuidados dos proprietários,


usuários, operadores e pessoal de suporte, para executar procedimentos
seguros na operação e manutenção de seus equipamentos.

Para isto, é importante em primeiro lugar, saber identificar os lembretes e


mensagens, através das etiquetas afixadas no equipamento ou símbolos
indicativos neste manual.

Alguns pontos importantes:

• Ler com atenção os lembretes e mensagens deste manual e das etiquetas


afixadas no guindaste.

• Manter as etiquetas em bom estado de conservação.

• Substituir as etiquetas deterioradas ou faltantes. Solicitar novas etiquetas


ao seu Revendedor Autorizado ARGOS.

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1.5 Como entender este manual

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1.5.3 Símbolos de AVISO utilizados neste manual

ALERTA DE SEGURANÇA

Ao localizar este símbolo no seu equipamento ou neste


manual, esteja alerta para situações de alto potencial de
risco de acidente. Siga as recomendações e
procedimentos seguros destacados por este símbolo.

RISCO DE ESCORREGAR E CAIR

Ao localizar este símbolo no seu equipamento ou neste


manual, esteja alerta para o risco de quedas por
escorregamento.

RISCO DE LESAO POR LEVANTAR PESO

Ao localizar este símbolo no seu equipamento ou neste


manual, esteja alerta para o risco de lesões por levantar
ou manusear objetos com peso acima do permitido.

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1.5 Como entender este manual
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Capítulo 1 Introdução

RISCO DE ESMAGAR OS DEDOS DA MÃO

Ao localizar este símbolo no seu equipamento ou neste


manual, esteja alerta para o risco de esmagamento dos
dedos da mão.

RISCO DE ESMAGAR A MÃO

Ao localizar este símbolo no seu equipamento ou neste


manual, esteja alerta para o risco de esmagamento da
mão por objeto pesado.

RISCO DE PRENDER OS DEDOS

Ao localizar este símbolo no seu equipamento ou neste


manual, esteja alerta para o risco de prender os dedos da
mão em uma corrente, corda ou cabo de aço.

RISCO DE CORTAR A MÃO

Ao localizar este símbolo no seu equipamento ou neste


manual, esteja alerta para o risco de ter a mão cortada por
objeto pontiagudo ou com aresta afiada.

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1.5 Como entender este manual

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Capítulo 1 Introdução

JATO DE ÓLEO A ALTA PRESSÃO

Ao localizar este símbolo no seu equipamento ou neste


manual, esteja alerta para o risco de ser atingido por um
jato de óleo hidráulico a alta pressão.

SUPERFÍCIE OU OBJETO QUENTE

Ao localizar este símbolo no seu equipamento ou neste


manual, esteja alerta para o risco de tocar ou manusear
algum objeto ou superfície a alta temperatura.

VAZAMENTO DE ÓLEO SOB PRESSÃO

Ao localizar este símbolo no seu equipamento ou neste


manual, esteja alerta para o risco de tocar ou manusear
mangueiras com óleo vazando a alta pressão.

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1.5 Como entender este manual
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Capítulo 1 Introdução

RISCO DE ESMAGAR O PÉ

Ao localizar este símbolo no seu equipamento ou neste


manual, esteja alerta para o risco de esmagamento do pé
pela sapata estabilizadora.

ESTABILIDADE DO GUINCHO

Ao localizar este símbolo no seu equipamento ou neste


manual, esteja alerta para o risco de o equipamento estar
mal apoiado na base ou mal nivelado.

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1.5 Como entender este manual

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Capítulo 1 Introdução

1.5.4 Símbolos de PROIBIÇÃO utilizados neste manual

PROIBIDA A CIRCULAÇÃO DE PESSOAS

Ao localizar este símbolo no seu manual, o mesmo


indica que deve ser proibida a circulação ou presença de
pessoas estranhas na área de trabalho do guindaste.

PROIBIDO EXECUTAR OU MANUSEAR

Ao localizar este símbolo no seu equipamento ou neste


manual, o mesmo indica que determinada ação ou
procedimento não deve ser executado, assim como
determinado componente não deve ser manuseado.

PROIBIDO O CONTATO COM REDES


ENERGIZADAS

Ao localizar este símbolo no seu equipamento ou neste manual, o


mesmo indica que o equipamento não é isolado eletricamente,
portanto é proibido o contato redes e linhas de energia elétrica.

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1.5 Como entender este manual
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Capítulo 1 Introdução

1.5.5 Símbolos de RECOMENDAÇÃO utilizados neste manual

LIMPAR E LAVAR AS MÃOS

Ao localizar este símbolo no seu manual, o mesmo indica


que após executar as tarefas destacadas por ele, deve-se
limpar e lavar as mãos.

USAR EPI

Ao localizar este símbolo no seu equipamento ou neste


manual, o mesmo indica o USO OBRIGATÓRIO do
EPI - Equipamento de Proteção Individual.

UTILIZAR LUVAS
Ao localizar este símbolo no seu manual, o mesmo indica
que para executar as tarefas destacadas por ele, deve-se
utilizar proteção adequada.

UTILIZAR VESTIMENTA ADEQUADA

Ao localizar este símbolo no seu manual, o mesmo indica


que para executar as tarefas destacadas por ele, deve-se
utilizar vestimenta adequada.

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1.5 Como entender este manual

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Capítulo 1 Introdução

1.5.6 Símbolos de ORIENTAÇÃO utilizados neste manual

ATENÇÃO

Ao localizar este sinal no seu manual, o mesmo indica que


as informações destacadas por ele devem ser observadas
com atenção.

NOTAS E OBSERVAÇÕES

Ao localizar este símbolo no seu manual, o mesmo indica


que as informações destacadas por ele, complementam os
dados constantes no manual ou enfatizam determinados
pontos.

CONSULTAR OS MANUAIS

Ao localizar este símbolo no seu manual, o mesmo


sinaliza que as informações destacadas por ele estão
detalhadas com dados complementares nos manuais
técnicos indicados.

Manual de Operação e Manutenção


1.5 Como entender este manual
23
REV. 08/15
Capítulo 1 Introdução

1.5.7 Lembretes de segurança

Os lembretes de segurança são identificados pelo símbolo de alerta de


segurança e pela descrição Perigo, Atenção e Cuidado.

O lembrete Perigo informa sobre alto risco de acidente, o lembrete


Atenção informa sobre medidas gerais de segurança e o lembrete Cuidado
informa sobre cuidados gerais a serem tomados.

Ao localizar este lembrete no seu equipamento ou neste manual,


esteja alerta para situações de alto de risco de acidente. Siga as
recomendações e procedimentos seguros destacados por este
símbolo.

Ao localizar este lembrete no seu equipamento ou neste manual,


esteja alerta para prestar atenção e seguir medidas gerais de
segurança. Siga as recomendações e procedimentos seguros
destacados por este símbolo.

Manual de Operação e Manutenção


1.5 Como entender este manual

REV. 08/15
Capítulo 2 Especificações Gerais

Capítulo 2 Especificações Gerais

Especificações Gerais

Manual de Operação e Manutenção


1.5 Como entender este manual
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REV. 08/15
Capítulo 2 Especificações Gerais

2.1 Identificação do equipamento


2.1.1 Apresentando o guindaste hidráulico articulado

É um equipamento, articulado e/ou extensível, não isolado, instalado sobre


um veículo de carga ou base fixa, destinado ao levantamento e
movimentação de carga. É um conjunto mecânico, acionado
hidraulicamente, que se configura em um acessório do veículo de carga.

O guindaste articulado é basicamente constituído pelo braço e lança


articulados, sapatas estabilizadoras e sistema hidráulico de operação. O
sistema hidráulico é composto de bomba hidráulica de engrenagens,
reservatório de fluido hidráulico, válvulas de controle de fluxo e pressão do
fluido hidráulico, atuadores hidráulicos como cilindros e motor hidráulico.

Também pode ser equipado ou dispor de itens opcionais, como guincho de


cabo, lança suplementar metálica, malhal, saca-poste, cesto auto nivelado e
outros.

Manual de Operação e Manutenção


2.1 Identificação do equipamento

REV. 08/15
Capítulo 2 Especificações Gerais

2.2 Dados de identificação do produto


2.2.1 Identificação do seu guindaste articulado

O seu equipamento está identificado através da plaqueta do fabricante,


afixada na estrutura do guindaste, conforme exemplo abaixo.

Manual de Operação e Manutenção


2.2 Dados de identificação do produto
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REV. 08/15
Capítulo 2 Especificações Gerais

O gráfico demonstrado na plaqueta acima é meramente


ilustrativo. Para visualizar o gráfico de carga referente ao
seu equipamento verifique a placa fixada na estrutura do
guindaste. Em caso de dúvidas entre em contato com uma
revenda autorizada.

2.2.2 Descrição dos dados da plaqueta

A plaqueta do fabricante possui vários campos de dados, preenchidos no


momento de sua fabricação que identificam o produto, conforme exemplo
demostrado abaixo.

MODELO AGI 4.0-7.1/21 CAPACIDADE 4.000 KGFM

NÚMERO 0776310512 PESO 933 KGF

ANO 2012 PRESSÃO 190 BAR

Manual de Operação e Manutenção


2.2 Dados de identificação do produto

REV. 08/15
Capítulo 2 Especificações Gerais

1. Modelo :
1.1. AGI ou AGE
1.2. 4.0 - momento de carga útil em toneladas por metro = 4,0 tm
1.3. 7.1 - alcance máximo horizontal da lança em metros
1.4. 21 - significa que o guindaste tem 2 lanças hidráulicas e 1 lança
manual.
2. Capacidade: 4.000 kgfm - capacidade do guindaste em termos de
momento de carga útil.
3. Número: 0776310512 - nº. de série de fabricação.
4. Peso: 933 kgf – peso e operação aproximado.
5. Ano: 2006 - ano de fabricação do equipamento.
6. Pressão: 190 bar - pressão máxima de trabalho do sistema hidráulico.

Os dados demonstrados na plaqueta acima são meramente


ilustrativos. Para visualizar os dados de MODELO,
CAPACIDADE, NÚMERO, PESO, ANO e PRESSÃO
referente ao seu equipamento verifique a placa fixada na
estrutura do guindaste. Em caso de dúvidas entre em
contato com uma revenda autorizada.

2.3 Especificações técnicas e gráfico de carga

As especificações técnicas de cada modelo dos guindastes ARGOS


modelos AGI e AGE, assim como suas dimensões podem ser encontradas
no site www.argosguindastes.com.br . Em caso de dúvidas favor entrar em
contato com uma revenda autorizada.

Cada guindaste hidráulico ARGOS tem o seu próprio gráfico de carga, que
estão afixados na estrutura da torre, próximo ao posto do operador e de
fácil visualização pelo mesmo.
Manual de Operação e Manutenção
2.3 Especificações técnicas e gráfico de carga
29
REV. 08/15
Capítulo 2 Especificações Gerais

Verificar e seguir, com muita atenção, as informações do gráfico de carga


do equipamento.

2.4 Dados Construtivos


2.4.1 Principais componentes

A figura abaixo mostra alguns dos principais componentes de um guindaste


ARGOS, que estão descritos a seguir.

Manual de Operação e Manutenção


2.4 Dados Construtivos

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Capítulo 2 Especificações Gerais

2.4.2 Características técnicas do projeto e construção

SOBRE CHASSI
Estrutura criada para proteger o chassi do veículo onde é montado o
equipamento.
Construído em chapas de aço de alta resistência e soldadas pelo processo
MIG, fixadas ao chassi do veículo através de grampos de aço, não
avariando de forma alguma a estrutura do chassi do veículo.

BASE
Estrutura criada para sustentação do guindaste (torre e braços), fixada ao
chassi e/ou sobre chassi através de grampos de aço, não avariando de
forma alguma a estrutura do chassi do veículo. Possui montado
lateralmente um sistema de apoio do braço possibilitando repouso para
maior segurança no transporte.
Construída em chapas de aço estrutural de alta resistência, soldadas através
do processo MIG.

TORRE
Estrutura montada sobre a base, construída em chapas de aço estrutural de
alta resistência, soldadas através do processo MIG, tendo na sua parte
inferior, montado o pinhão de giro, que é construído em aço usinado,
dotado também de embuchamento em todas as partes ligadas por
articulações.

BRAÇO
Componente destinado a movimentar cargas através de dispositivos
hidráulicos de elevação, extensão e giro, construído em chapas de aço
estrutural de alta resistência, soldadas através de processo MIG e dotado de
embuchamento em todas as partes ligadas por articulações.

LANÇAS
Possui lanças telescópicas construídas em chapas de aço estrutural de alta
resistência, soldadas através de processo MIG, com estágios hidráulicos,
Manual de Operação e Manutenção
2.4 Dados Construtivos
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REV. 08/15
Capítulo 2 Especificações Gerais

manuais e articulados, opcionalmente pode ser dotado de lanças


complementares para atingir maiores alcances, sendo que acompanha este
conjunto um gancho compatível à capacidade de carga do equipamento que
opcionalmente pode ser adquirido com trava de segurança.

SISTEMA DE GIRO
Através de sistema de pinhão e cremalheira, construídos em aço de alta
resistência, dotado de embuchamento em bronze, possibilitando ângulo de
giro superior a 360°, montado na base deslocado para o lado direito do
veículo (lado do carona) ou no centro para montagem em carretas.

SAPATAS ESTABILIZADORAS
Dotado de dois conjuntos, com acionamento hidráulico permitindo maior
estabilidade ao equipamento, equipadas com válvulas de segurança.

COMANDO DEACELERAÇÃO E DESACELERAÇÃO


Dotado de acelerador do tipo micro chave colocado em ambos os lados do
veículo, possibilitando acelerar ou desacelerar o motor permitindo assim
um controle dos movimentos do equipamento.

GANCHO
Peça importante na movimentação de cargas, fabricado com materiais de
alta resistência possibilitando um trabalho seguro e confiável, dotado de
trava de segurança.

PINTURA
Todos os componentes, acessórios e opcionais são previamente preparados
e protegidos com fundo anticorrosivo. Após esse processo são pintados na
cor padrão ou cor especificada pelo cliente, conforme pedido antecipado.
Os produtos poderão ser preparados e pintados conforme suas
especificações.

Manual de Operação e Manutenção


2.4 Dados Construtivos

REV. 08/15
Capítulo 2 Especificações Gerais

PLACAS DE IDENTIFICAÇÃO
Este equipamento possui placa de identificação das características técnicas
em alumínio e placas para identificação dos comandos auto-adesivas,
impressas em português.

CONDIÇÕESAMBIENTAIS
Os guindastes ARGOS, devido ao seu projeto e materiais empregados em
sua construção resistem às diversas condições ambientais brasileiras,
suportando perfeitamente seus climas e demais condições, porém quando
necessário operar em regiões próxima ao mar ou em embarcações, o
mesmo deverá ser encomendado com pinos, buchas e terminais de
mangueiras em aço inox e pintura adequada para suportar maresia.

2.4.3 Características técnicas do sistema hidráulico

CILINDROS HIDRÁULICOS:
CAMISAS: Obtidas a partir de tubos de aço trefilado espelhado
sem costura, com acabamento interno brunido.
HASTES: obtidas a partir de barras de aço de alta resistência,
retificado, com eletrodeposição de cromo duro, conferindo-lhe dureza,
proteção e acabamento superficial permitindo baixo coeficiente de atrito,
perfeita vedação e durabilidade.
VEDAÇÕES: feitas através de gaxetas e anéis raspadores, auto
lubrificados e anéis O'ring de base nitrílica.
ÊMBOLOS E GUIAS: fabricados em ferro fundido ou aço
estrutural.

ÓLEO HIDRÁULICO
O equipamento é fornecido com óleo hidráulico compatível, o qual atende
totalmente as características do sistema.

Manual de Operação e Manutenção


2.4 Dados Construtivos
33
REV. 08/15
Capítulo 2 Especificações Gerais

BOMBA HIDRÁULICA
De engrenagens para pressão de até 280 bar e vazão variável de acordo
com a rotação do motor, sendo acoplada através de tomada de força ao
câmbio do veiculo independente, possibilitando desta forma no caso de
trabalho com ferramentas hidráulicas que trabalhem abaixo deste valor
uma reserva de potência.

COMANDO HIDRÁULICO
Com acionamento em ambos os lados do veículo, do tipo direcional
múltiplo, dotado de válvula reguladora de pressão, válvulas antichoque e
anticavitação de acordo com as especificações do N.F.P.A NATIONAL
FLUID POWER ASSOCIATION. Podendo opcionalmente conter secções
livres para instalação de motor e cilindros hidráulicos (tomada de
ferramentas hidráulicas).
Junto ao bloco de comando está instalado um acelerador manual, com o
qual o operador controla a aceleração do veículo conforme a necessidade.

CANALIZAÇÕES
RIGIDAS: feitas através de tubos de aço sem costura trefilado e
recozido para alta pressão, conforme DIN 2391 (ABNT NBR-8476) e
conexões através de anéis de aço endurecidos, cravamento com duplo friso
que confere total segurança de vedação.
FLEXÍVEIS: feitas através de mangueiras de dupla trama de aço
para alta pressão, e revestidas com capa de proteção de polipropileno, desta
forma protege contra a exposição direta a intempéries e aumenta a vida útil
das mesmas.

2.4.4 Componentes e funções opcionais

Para a aquisição de acessórios opcionais hidráulicos, faz-se necessário à


inclusão de preparação hidráulica no equipamento para o acionamento
destes, sendo a mesma, especificada como acessório opcional.

Manual de Operação e Manutenção


2.4 Dados Construtivos

REV. 08/15
Capítulo 2 Especificações Gerais

PREPARAÇÃO HIDRÁULICA PARA FERREMENTAS


Constituída de preparação hidráulica independente, dotado de engates
rápidos tipo HTMA 112", macho para linha de pressão e fêmea para linha
de retomo. Ambos com rosca NPT, montados no bloco de comando, ou em
casos especiais, junto à extremidade da lança, com válvula reguladora de
pressão, possibilitando a operação em ambos os lados do veículo,
mantendo uma pressão de trabalho de até 210 bar. Tendo ainda suas parte
vitais protegidas por eficientes plugs de proteção.

MALHAL
Constituído de duas colunas, uma base e um apoio, o qual possui encaixe
para adaptação de berço de madeira de IPE. Montado sobre o sobre chassi
para dispor de maior resistência de apoio no transporte de postes. O
diâmetro e espaçamento das cavas do berço, bem como as alças de
amarração e o revestimento das cavas, são executados de acordo com as
necessidades do cliente. Montado de forma a permitir um vão livre entre o
ponto mais alto do caminhão, de até 100 mm, ou conforme especificações
do cliente.

DISPOSITIVO LIMITADOR DE MOMENTO


Instalado no bloco de comando do cilindro de elevação do braço, com a
finalidade de desviar o fluxo de óleo para linha de tanque quando for
ultrapassada a capacidade de carga do equipamento.

HORÍMETRO
O horímetro MIP pode ser montado no painel do veículo para um melhor
controle de manutenção e hora trabalhada.

LÂMPADA INDICADORA DE ACIONAMENTO DA TOMADA DE


FORÇA
Pode ser instalada junto ao painel do veículo, lâmpada que permanece
acesa enquanto a tomada de força está acionada.

Manual de Operação e Manutenção


2.4 Dados Construtivos
35
REV. 08/15
Capítulo 2 Especificações Gerais

ACELERADOR AUTOMÁTICO ATUADO POR PRESSÃO


Atuador hidráulico que ao sentir variação de pressão na linha de
alimentação do equipamento, acelera ou desacelera o motor do veículo
conforme a necessidade. Pode ser instalado em qualquer motor a
combustão, atuando diretamente na vazão de ar ou combustível.
Ligado diretamente ao carburador ou bomba injetora, conforme o tipo do
motor. Faz com que o motor do veículo, trator e/ou assemelhados onde
estão montados equipamentos acionados hidraulicamente, aumentem sua
rotação e consequentemente a potência hidráulica na proporção em que o
equipamento exige.

SACA POSTES
Constituído de um cilindro hidráulico e respectivos pontos de apoio e
fixação, podendo ser acionado através da mesma preparação hidráulica do
guincho de cabo e/ou ferramentas hidráulicas.

VÁLVULAS DE SEGURANÇA
Válvulas de retenção duplamente pilotada nos cilindros dos pés de apoio,
válvula de segurança do tipo holding simples e/ou dupla nos cilindros da
torre e do braço, onde opcionalmente poderá ser instalada a válvula
limitadora de momento e válvulas de segurança tipo holding dupla nos
cilindros das lanças telescópicas, que lhe asseguram total imobilização no
caso de ruptura de alguma canalização acidentalmente, conferindo total
segurança em todos os movimentos do equipamento.

GUINCHO DE CABO
Constituído de motor hidráulico, redutor e preparação hidráulica no
comando e nas lanças para seu acionamento.

EXTENSÃO HIDRÁULICADE PATOLAS


Constituída de dois cilindros hidráulicos e registros que as conectam nas
linhas das patolas, possibilitando estender e recolher as lanças das patolas
hidraulicamente.

Manual de Operação e Manutenção


2.4 Dados Construtivos

REV. 08/15
Capítulo 2 Especificações Gerais

KIT DE FILTRAGEM AUXILIAR


Utilizado em sistemas expostos a muita poeira e abrasivos.

JOGO DE MANGUEIRAS HIDRÁULICAS PARA PREPARAÇÃO


De 5000 mm para pressão de trabalho de 180 bar, equipadas com engates
rápidos do tipo macho, de 16 mm para a linha de pressão e 20 mm para a
linha de retorno, para acoplamento nas ferramentas hidráulicas.

BROCA PERFURATRIZ
Acionada através de moto-redutor hidráulico. Fornecida no diâmetro de
300 mm, opcionalmente pode ser construída em outros diâmetros,
conforme solicitação do cliente.

LANÇAS SUPLEMENTARES
De acordo com a necessidade do cliente, o equipamento pode ser fornecido
com lança suplementar embutida ou externamente à última lança.

GARFO PARATUBOS
Dispositivo auxiliar para transporte de tubos em geral.

CLIP MECÂNICO
Dispositivo auxiliar dotado de duas garras/pinças para transporte de
materiais diversos.

OUTROS ACESSÓRIOS PARAATENDER AS NECESSIDADES DO


USUÁRIO
Conforme a necessidade do cliente, opcionalmente, pode ser fornecido
dispositivo para desvio de escapamento do veículo, conforme modelo
fornecido pelo cliente e outros acessórios que julgar necessário, desde que
selecionado durante o processo de aquisição.

Manual de Operação e Manutenção


2.4 Dados Construtivos
37
REV. 08/15
Capitulo 3 Garantia

Capitulo 3 Garantia
Garantia

Manual de Operação e Manutenção


2.4 Dados Construtivos

REV. 08/15
Capitulo 3 Garantia

3.1 Condições de garantia


3.1.1 Condições gerais de garantia
1)A garantia é valida pelo prazo indicado no Termo de Garantia, a partir da data de emissão da
nota fiscal e do retorno do Certificado de Garantia completa e corretamente preenchido à
ARGOS Guindastes Indústria e Comércio S.A.

2)A garantia do equipamento fica condicionada ao correto cumprimento, pelo comprador,


de todas as obrigações decorrentes do negócio. A inadimplência, enquanto perdurar, retira o
direito à utilização da garantia.

3)A garantia do equipamento fica condicionada ao correto cumprimento, pelo comprador, do


plano de manutenção do mesmo. Correndo por conta do comprador todos os custos
referentes a manutenções/revisões e itens de desgaste. Devendo as manutenções/revisões
serem realizadas na revenda ou oficina autorizada.

4)Dentro do período da garantia, constatada a necessidade, será procedida à reparação ou


substituição das peças que apresentarem defeitos. Entretanto, excluem-se da garantia,
correndo por conta do comprador, as despesas de transporte do equipamento até a oficina
autorizada mais próxima, bem como o custo com materiais de consumo, assim entendido óleo
hidráulico, lubrificantes, materiais elétricos, mangueiras, plásticos e borrachas.

5)As despesas e os riscos decorrentes de alterações necessárias à instalação em veículos é


de responsabilidade do usuário.

6)A ARGOS não concederá garantia de componentes hidráulicos e mecânicos por possíveis
danos causados ao equipamento em utilização de tomadas de força, bombas hidráulicas e
sobre chassis não adquiridos através da fábrica.

7)Ficam excluídas da garantia as partes do equipamento que apresentarem desgaste


decorrente de seu uso anormal.

8)Ocorrendo qualquer uma das hipóteses abaixo, também não haverá a cobertura de
garantia:
-modificações e/ou reparações feitas no equipamento por pessoas não autorizadas;
-não utilização de peças originais;
-operação inadequada, negligente e/ou em regime de sobrecarga do equipamento;
-acidentes ou fenômenos da natureza que danifiquem o equipamento;
-não cumprimento das normas do Manual de Operações e Manutenção;
-remoção das placas de identificação do equipamento;

Manual de Operação e Manutenção


3.1 Condições de garantia
39
REV. 08/15
Capitulo 3 Garantia

-operação do equipamento por operadores não certificados.


-danos causados por inobservância das leis e/ou normas de segurança estabelecidas pela
ABNT, ou em qualquer outra legislação vigente no País, Estado ou Empresa (onde o
equipamento estiver em operação).

9)Objetivando o constante aprimoramento dos equipamentos, reservamo-nos ao direito de


introduzir novos produtos e/ou componentes sem prévio aviso, sem qualquer obrigação de
modificar os equipamentos anteriormente produzidos.

10)Para utilização da garantia, dentro do período identificado no item primeiro supra, deverá
ser apresentado o Termo de Garantia e os Comprovantes de realização das
manutenções/revisões à fábrica/revendedor, juntamente com a nota fiscal de aquisição do
equipamento. Deverá ainda, ser entregue a ficha cadastral, devidamente preenchida.

11)A autorização para consertos de equipamentos, dentro do período da garantia, ocorrerá


somente após prévia
análise da documentação referente ao apontamento dos defeitos apresentados perante a
revenda ou oficina autorizada mais próxima.

12)Em hipótese alguma, os defeitos de fabricação serão motivos de rescisão do contrato de


compra e venda ou darão direito à indenização de qualquer natureza.

Esta garantia é intransferível e somente terá validade quando for entregue pelo Revendedor
Autorizado e remetida no prazo estipulado, para a ARGOS Guindastes Indústria e Comércio
S.A.

3.1.2 Informações importantes sobre a garantia

 O Certificado de Garantia ARGOS é entregue ao comprador


juntamente com o equipamento, no ato da assinatura do relatório de
entrega do equipamento. O cartão Controle de Revisão e Manutenção
que faz parte do Certificado de Garantia deverá ser preenchido e
remetido pelo comprador para a ARGOS o mais breve possível.

 A apresentação do Certificado de Garantia ARGOS é absolutamente


indispensável para solicitação da reposição de peças em garantia.

Manual de Operação e Manutenção


3.1 Condições de garantia

REV. 08/15
Capitulo 3 Garantia

 A ARGOS reserva-se o direito de alterar a características técnicas dos


seus produtos, modificá-los e/ou aperfeiçoá-los, sem que isto a
obrigue a proceder as alterações nos produtos anteriormente
fabricados.

A seguir, está a Ficha de Identificação do


Equipamento, para ser copiada e preenchida, com os
dados do seu guindaste ARGOS, sempre que for
necessário fazer solicitações de garantia.

3.1.3 Ficha de identificação do equipamento

Manual de Operação e Manutenção


3.1 Condições de garantia
41
REV. 08/15
Capitulo 3 Garantia

 Sempre que forem solicitadas peças de reposição ou quaisquer outras


informações sobre o equipamento, identificá-lo conforme os dados
listados na tabela da página 41. Estes dados encontram-se registrados
na plaqueta de identificação fixada na torre do equipamento. (Veja
seção 2.2.2 Descrição dos dados da plaqueta).

 No caso das peças, identifica-las através da página do catálogo,


número de ordem na lista e descrição da peça de cada conjunto.

 Veja exemplo de preenchimento da ficha abaixo.

As informações acima se referem ao equipamento, juntamente


com os dados da peça “Pino da torre”. No conjunto montado da
torre, os dados do item como “nº da peça” e “nome da peça”
foram obtidos na lista constante no Catálogo de Peças.

Manual de Operação e Manutenção


3.1 Condições de garantia

REV. 08/15
Capitulo 3 Garantia

3.2 Certificado de garantia

O certificado de garantia contém o número de identificação constante da


plaqueta fixada na torre do equipamento e demais informações a respeito
da garantia conforme a ilustração abaixo.

Manual de Operação e Manutenção


3.2 Certificado de garantia
43
REV. 08/15
Capitulo 3 Garantia

3.3 Assistência técnica

Visando proporcionar uma assistência técnica, ágil e eficaz aos nossos


clientes, informamos que:

 Os clientes têm o direito de dirigir-se a qualquer Revenda Autorizada


ARGOS para resolver problemas dentro e fora do período de garantia.

 Para tal suporte, não é obrigatório dirigir-se à Revenda Autorizada


ARGOS que efetivou a venda do equipamento.

 O deslocamento do equipamento até as dependências da Revenda


Autorizada ARGOS que prestará o atendimento, é responsabilidade do
cliente.

3.4 Revendas autorizadas

Para atender aos seus clientes com equipamentos novos, suporte e


reposição de peças originais, a ARGOS possui ampla rede de Revendas
Autorizadas, estrategicamente localizadas no território nacional. . Para
informações de revendas autorizadas entrar em contato com a central de
atendimento ARGOS (51) 3662-7770 através do site
www.argosguindastes.com.br/revendas.

Manual de Operação e Manutenção


3.3 Assistência técnica

REV. 08/15
Capitulo 4 Montagem

Capitulo 4 Montagem

Montagem

Manual de Operação e Manutenção


3.4 Revendas autorizadas
45
REV. 08/15
Capitulo 4 Montagem

4.1 Informações Importantes

Este capítulo apresenta instruções específicas para a montagem de seu


guindaste. Estas informações têm por objetivo guiá-lo durante a instalação
de seu guindaste ARGOS, com instruções que se aplicam de modo geral a
diversos modelos de caminhões.

Antes da instalação, faça uma avaliação do caminhão, para assegurar uma


montagem apropriada.

Os guindastes também podem ser do tipo estacionário, instalados em base


de concreto, trens ou navios, dependendo da sua utilização.

Verifique se o caminhão onde será montado o guindaste


atende as especificações mínimas do chassi.

Antes de instalar o guindaste e os componentes


hidráulicos, certifique-se que o chassi está pronto para
receber o equipamento.

O guindaste articulado deve ser montado em veículo apropriado,


com capacidade de carga compatível com o peso do equipamento.
Ou seja, no P.B.T adequado, fixado ao sobre chassi, com a coluna
posicionada no lado do motorista ou centralizada de modo a permitir
a instalação de carroceria adaptada ao tipo de trabalho a ser
executado.

Manual de Operação e Manutenção


4.1 Informações Importantes

REV. 08/15
Capitulo 4 Montagem

4.2 Tipo de veículo adequado

Para cada um dos modelos de guindaste, foram definidas as características


dos veículos adequados para a montagem dos equipamentos.

A tabela abaixo é indicativa e em cada caso particular deve ser feito o


estudo de montagem para garantir o posicionamento correto do guindaste,
dos estabilizadores, o comprimento do sobre chassis e o uso de contra peso,
se necessário, garantindo a estabilidade operacional.

Para cada modelo de guindaste ARGOS, há duas características que o


veículo a ser utilizado para a montagem do guindaste deve atender: o peso
bruto total (PBT) e a distância entre eixos.

Distância
Valor mínimo do
Modelo mínima
PBT superior
ARGOS entre eixos
[ kgf]
[mm]
AGI 4.0 4.000 4.200
AGI 7.5 7.000 4.200
AGI 9.5 10.000 4.200
AGI 12.5 13.000 4.200
AGI 16.5 15.000 4.200
AGI 20.5 20.000 4.200
AGI 23.5 19.000 4.200
AGI 40.5 22.500 4.200
AGI 43.0 22.500 4.200

Manual de Operação e Manutenção


4.2 Tipo de veículo adequado
47
REV. 08/15
Capitulo 4 Montagem

Distância
Valor mínimo do
Modelo mínima
PBT superior
ARGOS entre eixos
[ kgf]
[mm]
AGE 9.0 10.000 4.200
AGE 11.0 10.000 4.200
AGE 13.0 13.000 4.200
AGE 17.0 16.000 4.200
AGE 21.0 20.000 4.800
AGE 25.0 23.000 4.800
AGE 35.0 23.000 4.800
AGE 45.0 23.000 4.800
AGE 50.0 29.000 4.800
AGE 62.0 29.000 4.800

 A distância entre eixos indicada na tabela acima é


válida somente para caminhões.

 Para cada modelo de caminhão está disponível o


chassi correspondente

Manual de Operação e Manutenção


4.2 Tipo de veículo adequado

REV. 08/15
Capitulo 4 Montagem

 Ao adquirir um novo caminhão, verifique o peso


brutal PBT mais apropriado para a montagem do seu
guindaste ARGOS.

 Se for empregado um caminhão que já está em uso,


verifique se o peso bruto total (PBT) do mesmo
atende aos requisitos da tabela. .

 Para outros casos de peso bruto total (PBT) e


distância entre eixos, recomendamos consultar a
fábrica ou as Revendas Autorizadas da sua região.
(veja seção 3.4 Revendas autorizadas).

O guindaste articulado deve ser montado em veículo apropriado, com


capacidade de carga compatível com o peso do equipamento, ou seja, no
PBT adequado, fixado ao sobre chassi, com a coluna posicionada no lado
do motorista ou centralizada de modo a permitir a instalação de carroceria
adaptada ao tipo de trabalho a ser executado.

Manual de Operação e Manutenção


4.2 Tipo de veículo adequado
49
REV. 08/15
Capitulo 4 Montagem

4.3 Instruções de montagem

Se possível, utilizar uma bomba hidráulica montada diretamente na tomada


de força. Esta montagem eliminará a necessidade de usar um eixo cardan
auxiliar de acionamento e é mais fácil de instalar, eliminando o ângulo do
sistema propulsor e perda de eficiência. O funcionamento do sistema
também fica mais silencioso e requer menos manutenção.

 Os fabricantes de tomadas de força fornecem instruções


específicas para instalação de seus produtos.

 Estas instruções devem ser seguidas ao instalar a


tomada de força no caminhão

Poderá ser necessário alterar a posição ou modificar os


componentes do sistema de escapamento do caminhão
para instalar a tomada de força.

Durante e pós a montagem, recomendamos que sejam feitas verificações


para garantir a qualidade da instalação e evitar que possíveis falhas causem
mau funcionamento do equipamento.
No próximo capítulo (Capítulo 5 Entrega Técnica) são apresentadas as
listas de verificação, que devem ser usadas, tanto durante o processo de
montagem, como durante a preparação para a partida inicial e posta em
marcha. Aconselhamos copiar as respectivas listas e disponibilizar ao
encarregado da montagem.

Manual de Operação e Manutenção


4.3 Instruções de montagem

REV. 08/15
Capitulo 4 Montagem

4.4 Montagem mecânica

1. Desmontar a carroceria do caminhão caso seja necessário.

2. Instalar a tomada de força na caixa de marchas do caminhão.

3. Usando outro guindaste ou talha e correias de capacidade adequada ao


peso do equipamento, suspenda o guindaste um pouco acima da base,
para verificar se está bem equilibrado.

a. Caso não esteja, abaixe o equipamento e ajuste a posição das


correias.
b. Verifique mais uma vez o equilíbrio e posicione o guindaste de
maneira que a superfície de montagem esteja nivelada.

4. Montar adequadamente o sobre chassi, e outras modificações no


chassi original do veículo.

5. Posicionar e alinhar o guindaste sobre o chassi do caminhão e deixar


espaço suficiente entre a cabine e o guindaste.

6. Fixar os tirantes, apertar as porcas manualmente até o conjunto estar


firme no lugar. Colocar calços internos para evitar o esmagamento das
abas das longarinas do chassi, antes de apertar em definitivo as porcas
dos tirantes.

7. Apertar as porcas com o torque recomendado, conforme as tabelas de


torques de aperto do 8.11 Torques de aperto

Não ultrapassar o torque de aperto recomendado, sob


risco de amassar as longarinas do chassi.

Manual de Operação e Manutenção


4.4 Montagem mecânica
51
REV. 08/15
Capitulo 4 Montagem

8. Instalar o sistema de aceleração eletrônica ou mecânica de acordo com


o tipo de caminhão, bem como o dispositivo de acionamento da
tomada de força.

 Evitar curvas com raio pequeno no cabo flexível.


Fazer curvas com raio mínimo de 15 cm.
 Instalar o cabo flexível de modo a ficar bem folgado
e com menor número de curvas possível.
 Curvas fechadas aumentam muito o esforço para
acionar o cabo.

9. Uma vez concluída a montagem, pintar as peças e áreas que ainda não
tem camada de tinta protetora.

4.5 Montagem hidráulica

1. Antes de montar a bomba hidráulica, verificar se a rotação de trabalho


da bomba hidráulica é a mesma da tomada de força. A rotação da
bomba hidráulica geralmente é indicada por uma plaqueta com
desenho de uma flecha, ou a flecha está estampada na carcaça da
bomba. Caso a rotação da bomba seja diferente, contate uma Revenda
Autorizada.

O conjunto, tomada de força e bomba hidráulica, é dimensionado,


levando em conta as rotações de trabalho do motor conforme o modelo de
veículo onde o guindaste será instalado. Portanto, em hipótese alguma, o
conjunto, tomada de força e bomba hidráulica, definido pela ARGOS,
para o seu modelo específico de veículo, poderá ser modificado. Se tal
acontecer, haverá alterações nas velocidades de operação,
comprometendo a integridade do equipamento e colocando em risco a
segurança de operação.

Manual de Operação e Manutenção


4.5 Montagem hidráulica

REV. 08/15
Capitulo 4 Montagem

2. A bomba hidráulica poderá ser instalada de duas maneiras:


a) Montagem direta da bomba na tomada de força: neste caso a
bomba é acoplada diretamente na tomada de força. O
acionamento da bomba se dá através da luva estriada da tomada
de força, onde encaixa o eixo estriado da bomba. Está é a
montagem mais segura e eficiente.
b) Montagem da bomba e suporte: neste caso a bomba é acionada
por um eixo cardan, que conecta o eixo da bomba ao eixo motriz
da tomada de força. A bomba é montada em um suporte
aparafusado ao chassi do caminhão.

 Não acionar o botão do caminhão com a bomba


hidráulica sem óleo, pois a mesma sofrerá danos
irreparáveis.

 Tamponar as tomadas de sucção e pressão da bomba


ou as mangueiras. Se for o caso, antes de começar a
montagem da bomba e do guindaste.

 A bomba e o sistema hidráulico poderão ser


danificados por causa de sujeira ou partículas que
venham a entrar no sistema hidráulico.

3. Instalar as mangueiras de sucção e pressão, verificando o perfeito


assentamento das conexões e anéis de vedação. Apertar de modo
uniforme os parafusos dos flanges.

Não apertar em excesso as conexões hidráulicas,


terminais de mangueiras e flanges.

Manual de Operação e Manutenção


4.5 Montagem hidráulica
53
REV. 08/15
Capitulo 4 Montagem

4. Abastecer o tanque com o óleo hidráulico recomendado, verificando


o nível no visor. Observar junto à bomba hidráulica e mangueiras se
há indícios de vazamentos de óleo.

Manual de Operação e Manutenção


4.5 Montagem hidráulica

REV. 08/15
Capítulo 5 Entrega Técnica

Capítulo 5 Entrega Técnica

Entrega Técnica

Manual de Operação e Manutenção


4.5 Montagem hidráulica
55
REV. 08/15
Capítulo 5 Entrega Técnica

5.1 Procedimentos de entrega técnica

Os procedimentos de entrega técnica tem por objetivo definir as


responsabilidades do cliente e do fornecedor, em todas as etapas do
processo de Entrega Técnica ARGOS, que compreende desde a chegada
do equipamento na Revenda Autorizada, até a liberação do equipamento
para operação por parte da Revenda Autorizada ARGOS.

A Revenda Autorizada ARGOS executará e supervisionará a montagem


do equipamento objeto do fornecimento, sendo que a mesma não se
responsabiliza pelo desempenho e funcionamento do equipamento fora do
escopo de fornecimento ARGOS.

A instalação e montagem do equipamento no veículo do cliente será


executada pela Revenda Autorizada, com assessoramento e supervisão da
fábrica, seguindo as normas de segurança e as instruções fornecidas pela
ARGOS.

5.2 Revisão de entrega técnica

Todo o processo de fabricação e montagem dos guindastes na fábrica é


acompanhado por um minucioso sistema de inspeção e controle, com o
registro dos principais dados de cada produto fabricado no Relatório de
Produção (Veja 5.2.1 Relátório de produção). São coletadas informações
como números de série dos componentes hidráulicos: cilindros, válvulas,
comandos e bombas; tomada de força, regulagens das pressões hidráulicas
e número de série do guindaste e data e nome do montador.

Antes da expedição do equipamento na fábrica, é feita a verificação de


entrega, com o preenchimento do Relatório de Entrega (Veja 5.2.2
Relátório de entrega).

Manual de Operação e Manutenção


5.1 Procedimentos de entrega técnica

REV. 08/15
Capítulo 5 Entrega Técnica

Ao fazer a entrega do equipamento ARGOS, as Revendas Autorizadas


procedem a revisão de entrega técnica, verificando as condições do
equipamento que o cliente irá receber.

Da mesma forma, o cliente poderá fazer a verificação das condições do seu


equipamento, durante ou logo após a entrega, utilizando a lista de
verificações que segue abaixo.

Se for constatada qualquer não conformidade, o cliente deverá notificar a


Revenda Autorizada imediatamente.

Manual de Operação e Manutenção


5.2 Revisão de entrega técnica
57
REV. 08/15
Capítulo 5 Entrega Técnica

5.2.1 Relátório de produção

Manual de Operação e Manutenção


5.2 Revisão de entrega técnica

REV. 08/15
Capítulo 5 Entrega Técnica

Manual de Operação e Manutenção


5.2 Revisão de entrega técnica
59
REV. 08/15
Capítulo 5 Entrega Técnica

Manual de Operação e Manutenção


5.2 Revisão de entrega técnica

REV. 08/15
Capítulo 5 Entrega Técnica

Manual de Operação e Manutenção


5.2 Revisão de entrega técnica
61
REV. 08/15
Capítulo 5 Entrega Técnica

Manual de Operação e Manutenção


5.2 Revisão de entrega técnica

REV. 08/15
Capítulo 5 Entrega Técnica

Manual de Operação e Manutenção


5.2 Revisão de entrega técnica
63
REV. 08/15
Capítulo 5 Entrega Técnica

Manual de Operação e Manutenção


5.2 Revisão de entrega técnica

REV. 08/15
Capítulo 5 Entrega Técnica

Manual de Operação e Manutenção


5.2 Revisão de entrega técnica
65
REV. 08/15
Capítulo 5 Entrega Técnica

5.2.2 Relátório de entrega

Manual de Operação e Manutenção


5.2 Revisão de entrega técnica

REV. 08/15
Capítulo 5 Entrega Técnica

5.2.3 Pontos a revisar na entrega técnica

Após a montagem do equipamento e precedendo a entrega ao cliente,


deverá ser feita a revisão de entrega técnica, com a verificação de vários
pontos importantes do equipamento, seus acessórios e funcionamento em
geral. As tabelas a seguir listam os pontos que devem ser conferidos.

Revisão Geral da Montagem e Acabamento

 Todos os componentes mecânicos standard estão montados


corretamente no equipamento.
 Todos os componentes opcionais estão montados corretamente no
equipamento.
 Todos os tirantes e jumelos estão montados corretamente no lugar.
 Porcas e arruelas de fixação dos tirantes estão no lugar e apertadas.
 Parafusos, arruelas e porcas estão no lugar e apertados.
 A pintura não apresenta riscos, manchas ou falta de retoques.
 Todos os adesivos, plaquetas e etiquetas estão nos devidos lugares.
 As etiquetas das alavancas de comando estão coladas corretamente.
 Todos os pinos estão no lugar e podem ser retirados e recolocados
sem dificuldade.
 Todos os pinos de segurança estão no lugar e podem ser retirados e
recolocados sem dificuldade.
 Todos os contra pinos e arruelas espaçadoras estão no lugar.
 Todas as graxeiras estão lubrificadas.
 As lanças e guias de deslizamento estão lubrificadas.
 As lanças manuais podem ser estendidas e recolhidas normalmente.

Manual de Operação e Manutenção


5.2 Revisão de entrega técnica
67
REV. 08/15
Capítulo 5 Entrega Técnica

Revisão Geral da Montagem e Acabamento


 Os estabilizadores laterais e guias de deslizamento estão
lubrificados.
 Os estabilizadores podem ser estendidos e recolhidos normalmente.
 A tomada de força, o sistema de acionamento da tomada, o suporte
da tomada de força, a bomba hidráulica, o cardan e o horímetro,
(itens opcionais), estão montados corretamente no lugar.

Revisão Geral da Instalação Hidráulica


 O tanque de óleo hidráulico está abastecido e no nível correto.
 Todas as mangueiras e tubulações estão montadas corretamente no
equipamento.
 Todas as mangueiras, tubulações, flanges e conexões hidráulicas
estão apertadas e sem sinal de vazamentos.
 Todas as válvulas e comandos hidráulicos estão firmes no lugar e
sem sinal de vazamentos.
 Todas as porcas e parafusos de regulagem das válvulas e comandos
hidráulicos estão travados e sem sinal de vazamentos.
 As mangueiras hidráulicas estão livres, sem curvas fechadas, presas
ou amassadas por outros componentes do equipamento.
 As alavancas dos comandos hidráulicos funcionam normalmente
quando acionadas pelos dois lados do chassi.

Partida Inicial do Sistema Hidráulico

 Posicionar o caminhão em um local plano, ligar o motor e deixar em


marcha lenta.
 Ligar a tomada de força e verificar o funcionamento do horímetro se
e do sinalizador visual de funcionamento da tomada, no painel.
(itens opcionais)

Manual de Operação e Manutenção


5.2 Revisão de entrega técnica

REV. 08/15
Capítulo 5 Entrega Técnica

Partida Inicial do Sistema Hidráulico


 Deixar o óleo hidráulico circulando pelo sistema durante pelo menos
20 a 30 minutos, para expelir as bolhas de ar e aquecer o óleo.
Verificar se há vazamentos localizados.
 Testar o funcionamento do acelerador da bomba e levar até a rotação
de trabalho.
 Deixar o óleo hidráulico circulando por mais 5 minutos. Verificar se
há vazamentos localizados. Verificar o indicador de contaminação
do filtro hidráulico de retorno.

Revisão Geral de Funcionamento e Liberação


 Verificar o nível do óleo hidráulico e completar se necessário.
 Acionar levemente os comandos, verificando se as funções
correspondem ao comando indicado nas etiquetas.
 Executar dois giros completos de 360 º da torre.
 A torre gira normalmente para os dois lados, até o fim do curso,
sem ruídos ou vibração.
 Testar todas as demais funções hidráulicas executando dois ciclos
completos.
 Verificar se os comandos funcionam corretamente.
 O cilindro do braço abre e fecha normalmente até o fim do curso.
 O braço se movimenta normalmente, sem ruídos ou vibração.
 O cilindro da lança abre e fecha normalmente até o fim do curso.
 A lança se movimenta normalmente, sem ruídos ou vibração.
 As lanças telescópicas podem ser estendidas e recolhidas
normalmente, sem ruídos ou vibração.
 Os estabilizadores laterais hidráulicos podem ser estendidos e
recolhidos normalmente, sem ruídos ou vibração.
 As sapatas de apoio podem ser baixadas e recolhidas
normalmente, sem ruídos ou vibração.
 Testar o funcionamento do guincho a cabo, se for o caso.

Manual de Operação e Manutenção


5.2 Revisão de entrega técnica
69
REV. 08/15
Capítulo 5 Entrega Técnica

Revisão Geral de funcionamento e liberação

 Colocar o guindaste em posição de operação e testar o seu


funcionamento com carga. Testar em diversas posições e nos
limites de carga estabelecidos no gráfico de carga.
 Verificar todos os cilindros hidráulicos quanto a vazamentos.
 Verificar visualmente se há trincas ou rupturas nos cordões de
solda.
 Testar o funcionamento do limitador de momento, se for o caso.
 Instalar e testar o funcionamento dos acessórios que acompanham
o equipamento, se for o caso.
 Verificar se o operador domina perfeitamente todos os comandos
e procedimentos de operação e entendeu todas as normas de
segurança para operação do equipamento.

5.2.4 Liberação de equipamento para operação

Após a instalação do equipamento e a revisão de entrega técnica por parte


da Revenda Autorizada ARGOS, é procedida a entrega ao cliente. Nesta
ocasião é feito o treinamento do operador, caso necessário, bem como uma
demonstração do funcionamento do guindaste. Também são repassadas ao
usuário informações importantes sobre manutenção preventiva e segurança
na operação.

Considera-se o equipamento liberado para operação a partir do


preenchimento completo do cupom da revisão de entrega técnica, com a
aprovação e chancela do cliente e a entrega do Certificado de Garantia
ARGOS.

Manual de Operação e Manutenção


5.2 Revisão de entrega técnica

REV. 08/15
Capítulo 5 Entrega Técnica

5.2.5 Cupom de entrega técnica

Manual de Operação e Manutenção


5.2 Revisão de entrega técnica
71
REV. 08/15
Capitulo 6 Operação

Capitulo 6 Operação

Operação

Manual de Operação e Manutenção


5.2 Revisão de entrega técnica

REV. 08/15
Capitulo 6 Operação

6.1 Informações importantes

Os procedimentos apresentados neste capitulo foram estabelecidos pela


prática na operação, experiência e conhecimento do equipamento, tendo
em mente o trabalho com segurança e eficiência operacional.

Os acessórios opcionais do guindaste ARGOS, ou qualquer outro acessório


especial criado pelo próprio usuário, requer algumas adaptações, mas os
procedimentos básicos e de segurança não mudam na sequência de
operações.

 Os guindastes ARGOS são de fácil operação.


Depois de poucas horas de treinamento, o
operador estará apto a operar o guindaste.

 Entretanto, um tempo maior é necessário para


educar o operador de maneira usá-lo com a
máxima eficiência e segurança, nas
necessidades mais particulares do seu trabalho.

 Recomendamos que todos os envolvidos na


operação do guindaste hidráulico leiam este
manual e compreendam os procedimentos para
operação do equipamento.

Manual de Operação e Manutenção


6.1 Informações importantes
73
REV. 08/15
Capitulo 6 Operação

6.2 Qualificação do operador

Recomendamos que a permissão para operar um guindaste veicular, seja


concedida somente ao pessoal que esteja enquadrado em pelo menos uma
das situações abaixo:

 Operador experiente e treinado no uso do guindaste;


 Operador em treinamento, sob supervisão de um operador experiente;
 Mecânico de manutenção de guindastes na execução das suas tarefas;
 Chefes de oficina e inspetores acompanhados de operador experiente.

Os guindastes não devem ser operados por pessoas sob efeito de álcool,
drogas, medicamentos ou outras substancias que possam alterar os níveis
de atenção, reflexos e seu estado emocional.

Recomendamos que as condições físicas dos operadores e pessoas em


treinamento atendam aos seguintes requisitos:

 Visão em boas condições, com ou sem o uso de lentes corretivas;


 Visão periférica normal – percepção de profundidade e do campo de
visão;
 Habilidade de distinguir cores, se o reconhecimento ou diferenciação
de cores for necessária para a operação segura do guindaste;
 Audição em boas condições;
 Coordenação motora, paciência, agilidade e vigor físico para atender
as demandas da operação do guindaste;
 Estabilidade emocional.
Manual de Operação e Manutenção
6.2 Qualificação do operador

REV. 08/15
Capitulo 6 Operação

6.3 Identificação dos componentes

Um guindaste articulado é constituído de dois conjuntos de componentes:


componentes do sistema mecânico e componentes do sistema hidráulico.
Também podem ser acoplados vários dispositivos opcionais, que são
utilizados para executar operações específicas.

6.3.1 Componentes do sistema mecânico

a) Sobre chassi:
Estrutura que confere proteção
mecânica ao chassi do caminhão no
qual será montado o guindaste
hidráulico articulado.
O sobre chassi é fabricado com
chapas de aço, de alta resistência e
unidas pelo processo de solda MIG,
com gás inerte, que assegura soldas
de altíssima qualidade e alta
resistência mecânica.
Este componente é fixado ao chassi
do caminhão com grampos de aço,
de forma a não interferir com a
estrutura original do chassi do
veículo e tampouco comprometer a
sua segurança.

b) Base:
Estrutura que sustenta o guindaste, fixada ao chassi e/ou sobre chassi
com grampos de aço, de forma a não interferir com a estrutura original
do equipamento e nem comprometer a sua segurança. Parte da
estrutura é usada como reservatório do óleo do sistema hidráulico que
veremos adiante.

Manual de Operação e Manutenção


6.3 Identificação dos componentes
75
REV. 08/15
Capitulo 6 Operação

Nas laterais da base há um sistema de


repouso para o braço, revestido com
borracha. Esse sistema de repouso
serve para apoiar e fixar o braço de
forma segura, durante o transporte.
A base é fabricada com chapas de
aço estrutural, de alta resistência,
soldadas pelo processo MIG, com
cordões de solda estanques.

c) Sapatas estabilizadoras:
São componentes que atuam
estabilizando o caminhão no local de
trabalho, evitando deslocamentos e
torções do chassi, por falta de pontos
de apoio estáveis.
Geralmente os guindastes têm dois
conjuntos de sapatas, com extensão
lateral manual ou opcionalmente com
extensão e fechamento
hidráulico.

Manual de Operação e Manutenção


6.3 Identificação dos componentes

REV. 08/15
Capitulo 6 Operação

d) Torre:
Estrutura, montada sobre a base, construída com chapas de aço
estrutural de alta resistência e soldadas através do processo MIG. Na
parte inferior está o pinhão de giro, construído com tubo de aço
trefilado ABNT 1045 e usinado. Todos os pontos de articulação da
torre possuem mancais de buchas.

e) Sistema de Giro
O sistema de giro da torre funciona acionado por cilindros hidráulicos
de dupla ação, que através do sistema de pinhão e cremalheira,
rotacionam o pinhão de giro da torre, fazendo-a girar 360°.

Manual de Operação e Manutenção


6.3 Identificação dos componentes
77
REV. 08/15
Capitulo 6 Operação

f) Braço:
Componente destinado a movimentar as cargas através dos cilindros
hidráulicos de elevação, extensão e giro. O braço é construído com
chapas de aço estrutural de alta resistência e soldado através do
processo MIG. Todos os pontos de articulação do braço possuem
mancais de buchas.

g) Lanças:
As lanças são compostas de
vigas móveis, concêntricas,
com vários estágios, que são
estendidas e recolhidas
conforme a necessidade de
posicionamento da carga.
As lanças possuem estágios

hidráulicos, com extensão e


fechamento através de cilindros
telescópicos, estágios mecânicos,
com extensão e fechamento manuais
feito pelo operador, e um estágio
articulado.

Manual de Operação e Manutenção


6.3 Identificação dos componentes

REV. 08/15
Capitulo 6 Operação

Como opção, o guindaste pode ser equipado com lanças


complementares que aumentam o seu alcance. As lanças são
construídas com chapas de aço estrutural, de alta resistência, e
soldadas através do processo MIG.

h) Gancho:
Utilizado na movimentação de cargas, fabricado em aço forjado,
opcionalmente dotado de trava de segurança.

6.3.2 Componentes do sistema hidráulico

a) Reservatório de óleo hidráulico:


Podendo ser integrado à base do guindaste ou uma unidade separada,
o reservatório de óleo hidráulico possui
bocal de abastecimento dotado de tela
filtrante e respiro para proteção contra a
entrada de poeira e umidade; visor de
nível com indicação de nível mínimo e
máximo de abastecimento; bujão para
drenagem do tanque, que opcionalmente
pode ser do tipo magnético.
Manual de Operação e Manutenção
6.3 Identificação dos componentes
79
REV. 08/15
Capitulo 6 Operação

Internamente, o reservatório apresenta


chicanas para reduzir a velocidade
de circulação do óleo hidráulico e
eliminar possíveis bolhas de ar. A
grande área superficial, em
contato com o ar, atua como um
excelente trocador de calor para o
reservatório de óleo hidráulico.
O óleo hidráulico utilizado no
sistema possui viscosidade e
composição compatível com as
características de operação e composição das vedações e gaxetas dos
cilindros, válvulas e bomba.

b) Filtros de óleo hidráulico:


A filtragem primária do óleo hidráulico é feita através de um filtro de
tela metálica, localizado no interior do tanque, na entrada da tubulação
de sucção da bomba de engrenagens.
Em alguns modelos de guindaste, na linha de retorno do óleo ao
tanque, está instalado um filtro de elemento de papel, para a filtragem
secundária do óleo.

Manual de Operação e Manutenção


6.3 Identificação dos componentes

REV. 08/15
Capitulo 6 Operação

c) Bomba Hidráulica:
A bomba de engrenagens é
acionada pelo motor do veículo,
através de uma tomada de força. O
desempenho do sistema hidráulico,
em termos de velocidade de
operação e força dos cilindros
hidráulicos, está diretamente
relacionado à rotação da bomba de
engrenagens e sua capacidade de gerar
pressão hidráulica. A rotação de operação da bomba hidráulica deve
ser regulada através de um dispositivo de aceleração que controla a
aceleração e rotação do motor do caminhão.
Este dispositivo normalmente é tipo manual, podendo também ser
pneumático ou eletrônico, de acordo com o veículo, visando atender
as solicitações do sistema hidráulico.

d) Comando de aceleração:
Acelerador tipo botão anatômico, posicionado nos dois lados do
veículo, possibilitando acelerar ou desacelerar o motor do caminhão,
fazendo a rotação da bomba hidráulica atingir o nível requerido em
função do trabalho a executar.

e) Comando hidráulico:
É um bloco de válvulas hidráulicas de controle direcional, com
múltiplos elementos de controle, podendo ser tipo monobloco (todos
os componentes são alojados em um único bloco), modular ou
"fatiado", composto de vários elementos, que podem ser arranjados
conforme o projeto hidráulico do circuito. O comando hidráulico
Manual de Operação e Manutenção
6.3 Identificação dos componentes
81
REV. 08/15
Capitulo 6 Operação

possui internamente carretéis deslizantes, com várias ranhuras


usinadas, que servem para intercomunicar as diversas passagens do
óleo hidráulico através dos blocos. A movimentação de cada carretel
determina a direção e intensidade do fluxo de óleo que sai através de
cada tomada do bloco. Para movimentar os carretéis, o comando
possui sistema de acionamento
mecânico, com retorno
automático do carretel para o
ponto neutro por meio de
molas. Um conjunto de
tirantes e alavancas permite
acionar o comando em
qualquer lado do caminhão.
Para controlar as pressões de
trabalho e demais funções do
comando, são adicionadas válvulas de regulagem de pressão, válvulas
antichoque e anticavitação.

f) Placas e etiquetas de identificação:


O guindaste possui placa de identificação das características técnicas
em alumínio e etiquetas adesivas para identificação dos comandos.
Também há etiquetas adesivas para indicar pontos de lubrificação e
chamando a atenção do operador para detalhes importantes a serem
observados ao nível de operação e segurança do guindaste.

g) Válvulas de segurança:
As válvulas de segurança são utilizadas para garantir que
determinadas funções do sistema hidráulico sejam executadas com

Manual de Operação e Manutenção


6.3 Identificação dos componentes

REV. 08/15
Capitulo 6 Operação

toda a confiabilidade e sem risco. A seguir, indicamos algumas


válvulas, suas funções e pontos de aplicação:
a. Válvulas de retenção duplas: tem a função de
garantir que os cilindros de dupla ação
mantenham a posição da haste determinada
pelo operador, evitando
movimentos
indesejáveis da haste.
São aplicadas nos
cilindros das patolas.

b. Válvulas de contrabalanço simples e duplas: também chamadas


de válvulas holding, tem dupla função: garantir o movimento
controlado da haste com carga, sem
ocorrer o "disparo" do cilindro, com a
haste se movendo sem controle sob o
efeito da carga; e atuar como válvula
de segurança, mantendo o cilindro na
sua posição, caso ocorra um
rompimento da tubulação hidráulica.
As válvulas
simples são
aplicadas nos cilindros das torres, enquanto
que as válvulas duplas são aplicadas nos
cilindros das lanças e cilindros telescópicos.

Manual de Operação e Manutenção


6.3 Identificação dos componentes
83
REV. 08/15
Capitulo 6 Operação

c. Válvulas antichoque e anticavitação: também chamadas de


válvulas crossover, tem a função de evitar que os cilindros de giro
da torre e os motores hidráulicos do guincho, ao sofrer impactos ou
serem desativados sob efeito de uma carga, tenham problemas por
causa de cavitação e resistência aos choques.

h) Cilindros hidráulicos:
Os cilindros ou atuadores hidráulicos lineares são componentes
utilizados para transformar a vazão do óleo hidráulico e a energia
transportada pelo mesmo, em velocidade, força e movimento linear.
São constituídos de tubo ou camisa, êmbolos, haste, tampa e vedações.
A camisa é fabricada a partir de tubo de aço trefilado, com tampa,
orelhas e conexões soldadas e acabamento interno final por
brunimento. A haste é fabricada de barra de aço laminada, usinada,
retificada e revestida de cromo duro. O êmbolo e a tampa são
fabricados de ferro fundido ou aço e usinados. As vedações, gaxetas e
anéis raspadores são fabricados em borracha nitrílica ou buna-N e
materiais sintéticos especiais, com características de auto lubrificação,
e possuem diversos perfis, adequados a cada aplicação. Os cilindros
hidráulicos podem ser de simples ou dupla ação. Um cilindro de
simples ação possui entrada de óleo em somente um dos lados ou
câmara, sendo a haste movida pelo óleo hidráulico em um só sentido,
com retorno por efeito de alguma carga externa, como peso de uma
peça, etc.
Manual de Operação e Manutenção
6.3 Identificação dos componentes

REV. 08/15
Capitulo 6 Operação

O cilindro de dupla ação possui entrada de óleo nos dois lados ou


câmaras, sendo a haste movida pelo óleo hidráulico nos dois sentidos.
Também são utilizados cilindros telescópicos, para situações onde
o curso necessário da haste é muito maior que o comprimento do cilindro
fechad. Geralmente, um cilindro normal tem curso da haste igual a 85-90%
do comprimento do cilindro fechado, enquanto que num cilindro
telescópico, o curso da haste pode ser 2 a 3 vezes o comprimento do
cilindro fechado.
No caso do guindaste hidráulico, os cilindros utilizados são os
seguintes:

a. Cilindro de dupla ação normal: acionamento do giro da torre,


acionamento da lança inferior e acionamento das sapatas
estabilizadoras.

Manual de Operação e Manutenção


6.3 Identificação dos componentes
85
REV. 08/15
Capitulo 6 Operação

b. Cilindros de dupla ação telescópicos: acionamento das lanças


telescópicas.

i) Tubulações hidráulicas:
As tubulações hidráulicas utilizadas no guindaste servem para
conduzir o fluxo de óleo entre os diversos componentes do sistema
hidráulico. As tubulações podem ser flexíveis ou rígidas:
a. Tubulações flexíveis: são as mangueiras de borracha, com malha
interna de aço para suportar as pressões de trabalho e permitir os
movimentos do guindaste.
b. Tubulações rígidas: são
compostas de tubos de aço
trefilado sem costura, A
algumas vezes fixados por
abraçadeiras. Para interligar
as tubulações e os diversos
componentes do sistema
hidráulico, são utilizadas
conexões hidráulicas, A
fabricadas em aço e
dimensionadas para suportar
as altas pressões de trabalho do
sistema hidráulico.

Manual de Operação e Manutenção


6.3 Identificação dos componentes

REV. 08/15
Capitulo 6 Operação

j) Extensão hidráulica das patolas:


Constituída de dois cilindros hidráulicos e registros, que as conectam
nas linhas das patolas possibilitando estender e recolher as lanças das
patolas hidraulicamente.

k) Jogo de mangueiras hidráulicas:


De 5000 mm para pressão de trabalho de 180 bar, equipadas com
engates rápidos do tipo macho, de 16 mm para a linha de pressão e 20
mm para a linha de retorno, para acoplamento nas ferramentas
hidráulicas.

l) Kit de filtragem auxiliar:


Utilizado em guindastes que opera, em locais com muita poeira e
partículas abrasivas em suspensão no ar.

6.3.3 Componentes complementares

Também há outros componentes que complementam o conjunto do


guindaste hidráulico, como descrito a seguir:

a. Preparação hidráulica para ferramentas e acessórios:


É um circuito hidráulico independente, dotado de engates rápidos.
Utiliza-se engate macho para a linha de pressão e engate fêmea para a
linha de retorno. Os engates rápidos ficam localizados junto ao
comando hidráulico ou em casos especiais, junto à extremidade da
lança. O sistema pode ser operado pelos dois lados do caminhão.

b. Malhal:
Formado por duas colunas, uma base e um apoio o qual possui
encaixe para adaptação de berço de madeira, montado no sobre chassi
para dispor de maior resistência de apoio para transporte de postes. O
Manual de Operação e Manutenção
6.3 Identificação dos componentes
87
REV. 08/15
Capitulo 6 Operação

diâmetro e o espaçamento das cavas do berço bem como as alças de


amarração e o revestimento das cavas, são executados de acordo com
as necessidades do cliente.

Montado de forma a permitir um vão livre entre


o ponto mais alto do caminhão de até 100 mm
ou conforme especificações do cliente.

c. Saca Postes:
Constituído de um cilindro hidráulico e respectivos pontos
de apoio e fixação, podendo ser acionado através da
mesma preparação hidráulica do guincho de cabo
e/ou ferramentas hidráulicas.

d. Guincho de cabo:
Constituído de motor hidráulico, redutor e
preparação hidráulica no comando e nas lanças
para seu acionamento.

e. Broca perfuratriz:
Acionada através de moto-redutor hidráulico fornecido no
diâmetro de 300 mm, opcionalmente pode ser construída em outros
diâmetros, conforme solicitação do cliente.

Manual de Operação e Manutenção


6.3 Identificação dos componentes

REV. 08/15
Capitulo 6 Operação

f. Cesto aéreo auto nivelado:


Constituído suporte adaptável à extremidade da
lança do guindaste o qual pode ser
para um ou dois cestos, conforme a
necessidade do cliente, cumprindo
com todas as exigências da norma
regulamentadora NR12.

g. Lanças suplementares:
De acordo com a necessidade do cliente, o equipamento pode ser
fornecido com lança suplementar embutida ou fixada na extremidade da
última lança.

h. Horímetro:
O horímetro ou contador de horas de operação do
guindaste é instalado no painel do veículo ou no suporte
do comando e ligado à chave de ignição. A sua função é
registrar o tempo de operação do guindaste, para controle
de horas do plano de manutenção e garantia do
equipamento.

i. Lâmpada piloto da tomada de força:


Instalada no painel do veículo. Quando ligada, esta lâmpada
sinaliza que a tomada de força está engatada e quando está apagada,
sinaliza que a tomada de força está desengatada.

j. Acelerador automático:
Dispositivo hidráulico que monitora a variação de pressão na linha
de alimentação do equipamento, e acelera ou desacelera o motor do veículo
conforme a variação da pressão hidráulica. Pode ser instalado em qualquer

Manual de Operação e Manutenção


6.3 Identificação dos componentes
89
REV. 08/15
Capitulo 6 Operação

motor a combustão, ligado diretamente ao carburador ou bomba injetora,


conforme o tipo de motor.
k. Garfo para tubos:
Dispositivo auxiliar para transporte de tubos em geral.

l. Clip mecânico:
Dispositivo auxiliar dotado de duas garras/pinças para transporte
de materiais diversos.

m. Dispositivo limitador de momento hidráulico e eletrônico:


Este dispositivo tem a função de evitar que o guindaste seja
submetido a esforços acima da capacidade para a qual foi projetado e
fabricado. Se o momento de carga máximo para o qual o guindaste foi
projetado for ultrapassado, este dispositivo passa a atuar junto ao comando
hidráulico do guindaste, desabilitando algumas funções e impedindo que o
operador possa colocar em risco a sua integridade física, assim como o
equipamento e a carga.

n. Outros acessórios:
Conforme necessidade do cliente, opcionalmente pode ser
fornecido dispositivo para desvio de escapamento do veículo e outros
acessórios que o cliente tiver necessidade desde que selecionado durante o
processo de aquisição.
Manual de Operação e Manutenção
6.3 Identificação dos componentes

REV. 08/15
Capitulo 6 Operação

6.4 Descrição dos comandos


Este equipamento possui sistema de comando com um estágio para cada
função, com circuito hidráulico tipo paralelo, permitindo acionar duas ou
mais funções hidráulicas ao mesmo tempo. O acionamento das funções
hidráulicas é feito através das respectivas alavancas de comando.

Os guindastes possuem sistema de comando duplo, isto é, as funções


hidráulicas podem ser acionadas em qualquer lado do chassi.
Conforme o modelo do guindaste, o comando hidráulico pode ser
configurado do seguinte modo:

a) Comando único: Sistema onde todas as funções, incluindo o


acionamento dos estabilizadores e patolas, estão agrupadas em um
único bloco de comando.

b) Comando bipartido: Sistema constituído por dois blocos de


comando independentes (bloco de comando principal e bloco de
comando auxiliar). O comando auxiliar se destina ao controle das
funções como extensão hidráulica dos estabilizadores e
acionamento das patolas.

Manual de Operação e Manutenção


6.4 Descrição dos comandos
91
REV. 08/15
Capitulo 6 Operação

6.4.1 Funções principais do comando bipartido

Abaixo, as diversas funções do comando principal em um sistema de


comando bipartido, na sequência de cima para baixo, tal qual estão
indicadas junto às alavancas de controle dos guindastes.

Manual de Operação e Manutenção


6.4 Descrição dos comandos

REV. 08/15
Capitulo 6 Operação

Manual de Operação e Manutenção


6.4 Descrição dos comandos
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REV. 08/15
Capitulo 6 Operação

6.4.1 Funções auxiliares do comando bipartido

Abaixo, as diversas funções do comando auxiliar em um sistema de comando


bipartido, na sequência de cima para baixo, tal qual estão indicadas junto às
alavancas de controle dos guindastes.

Manual de Operação e Manutenção


6.4 Descrição dos comandos

REV. 08/15
Capitulo 6 Operação

Manual de Operação e Manutenção


6.4 Descrição dos comandos
95
REV. 08/15
Capitulo 6 Operação

6.5 Descrições das etiquetas adesivas

A seguir são mostradas as etiquetas adesivas e plaquetas que sinalizam e


reforçam pontos importantes da operação do guindaste, bem, como itens de
segurança, manutenção e identificação do equipamento.

Esta etiqueta identifica e comprova a utilização de chapas


de aço estrutural de alta qualidade e extrema resistência
mecânica, assegurando aos equipamentos ARGOS uma
excelente relação capacidade de carga versus peso
operacional.

Esta etiqueta identifica a logomarca da ARGOS.

Esta etiqueta chama a atenção e informa sobre a


necessidade de reapertar os parafusos, conforme
recomenda o Manual de operação e Manutenção.

Esta etiqueta adverte e informa sobre a


obrigatoriedade da operação do guindaste ser
efetuada somente por pessoas autorizadas e
perfeitamente habilitadas.

Manual de Operação e Manutenção


6.5 Descrições das etiquetas adesivas

REV. 08/15
Capitulo 6 Operação

Esta etiqueta adverte e informa sobre a


obrigatoriedade de ler o Manual de Operação e
Manutenção do guindaste, analisar o gráfico de
carga e planejar a operação do guindaste, antes de
iniciar o trabalho.

Esta etiqueta chama a atenção e informa sobre a


necessidade de verificar se as sapatas dos
estabilizadores estão apoiadas sobre uma base
segura, antes de iniciar a operação do equipamento.

Esta etiqueta chama a atenção e informa sobre o fato


do equipamento não ser eletricamente isolado,
proibindo o contato com redes e linhas energizadas.

Esta etiqueta informa o sentido de giro dos acessórios


do guindaste, quando acionados por motor hidráulico,
conforme a ordem de ligação das mangueiras nos
terminais da preparação hidráulica do equipamento.

Manual de Operação e Manutenção


6.5 Descrições das etiquetas adesivas
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REV. 08/15
Capitulo 6 Operação

Esta etiqueta chama a atenção e informa sobre a


necessidade de manter os pés a uma distância segura das
sapatas dos estabilizadores, para evitar acidentes.

Esta etiqueta chama a atenção e informa sobre os


cuidados a serem tomados no manuseio e inspeção das
tubulações e mangueiras com óleo hidráulico sob
pressão.

Esta etiqueta indica os pontos de lubrificação por graxa


localizados no equipamento, como pinos, buchas, etc.

Esta etiqueta adverte e informa sobre a obrigatoriedade


de realizar diariamente os giros de 360º para evitar
oxidação das partes internas das camisas de giro.

Manual de Operação e Manutenção


6.5 Descrições das etiquetas adesivas

REV. 08/15
Capitulo 6 Operação

6.6 Procedimentos de operação


6.6.1 Recomendações para operação do guindaste

1. Colocar o veículo em posição adequada de forme que possibilite um


maior aproveitamento do equipamento e do espaço disponível.

2. Em caso de estar em terreno inclinado, ou acidentado, colocar o


veículo em posição que aumente a segurança do equipamento e do
usuário, tendo assim um melhor rendimento e uma vida mais longa do
equipamento.

3. Colocar o veículo em ponto morto e frená-lo adequadamente.

4. Acionar a embreagem e engatar a tomada de força.

5. Verificar a operação da bomba, segurando a mangueira de pressão ou


de retomo do óleo hidráulico; ou verificando a rotação no eixo cardan.

6. Colocar o veículo em posição de operação e verificar o nível do óleo


no reservatório. Também verificar se o guindaste está devidamente
lubrificado.

7. Estender hidraulicamente as lanças dos pés dianteiros. Estender


manualmente as lanças dos pés traseiros (esquerdo e direito), caso
estas não disponham de acionamento hidráulico das extensões.
Bloquear as extensões manuais com os respectivos pinos de
travamento.

8. Acionar os comandos hidráulicos das patolas de forma alternada, de


maneira a apoiá-los sobre o solo, até livrar o veículo de qualquer
esforço resultante do trabalho.

Manual de Operação e Manutenção


6.6 Procedimentos de operação
99
REV. 08/15
Capitulo 6 Operação

 Verificar se o solo, onde o veículo está situado,


está bem firme de maneira a sustentar o
equipamento em operação.

 Em caso negativo, escolher outra posição do


veículo para operação ou aumentar a área das
patolas através de calços (cepos de madeira).

 Não esquecer que o jogo de lanças está no berço


de apoio.

 Nunca movimentar o giro em primeiro lugar.

9. Efetuar todas as manobras com o guindaste (sem nenhuma carga),


fazendo com que atinja as posições máximas e mínimas, permitindo
assim ao óleo hidráulico fluir totalmente pelo circuito. Após esta
operação, verificar se há algum vazamento no sistema hidráulico.

Utilizando alternadamente as alavancas de comando das


funções, é possível efetuar os mais variados tipos de
movimentos com o guindaste.

Manual de Operação e Manutenção


6.6 Procedimentos de operação

REV. 08/15
Capitulo 6 Operação

10. Cuidar quando atingir o curso mínimo e o curso máximo das posições
dos cilindros hidráulicos, procurando evitar que os comandos
hidráulicos fiquem forçando a passagem do óleo pela válvula de
alívio. Este procedimento vai resultar em aquecimento desnecessário
do óleo hidráulico.

11. Prestar atenção em qualquer ruído anormal ou folga excessiva no


equipamento. Havendo alguma dessas anormalidades, verificar a
causa e tomar as precauções recomendadas. Se for necessário,
consultar a Revenda Autorizada mais próxima e/ou a ARGOS. (Você
pode buscar a revenda mais próxima através no site
www.argosguindastes.com.br)

12. Uma vez executadas todas estas operações, e o equipamento não


apresentando nenhuma anormalidade, então o guindaste está em
condições para início dos trabalhos com carga.

13. Depois de encerrados os trabalhos, recolher as lanças e mover o


guindaste para a posição de transporte, encaixando a lança no berço
lateral.

14. Acionar os comandos hidráulicos das sapatas, recolhendo as mesmas


totalmente. Após esta operação, recolher as lanças das sapatas laterais
e travá-las com os respectivos pinos.

Verificar sempre, antes de mover o veículo, se os


estabilizadores e sapatas de apoio estão totalmente
recolhidos e travados.

Manual de Operação e Manutenção


6.6 Procedimentos de operação
101
REV. 08/15
Capitulo 6 Operação

15. Pisar na embreagem e desengatar a alavanca (ou cabo) da tomada de


força antes de colocar o veículo em movimento.

6.6.2 Operação do guincho de cabo

O guincho de cabo é um componente opcional dos guindastes ARGOS,


e por ocasião da montagem dos guindastes com este opcional, a
configuração dos guindastes inclui o sistema hidráulico especial para
acionar o guincho de cabo.

1. Para funcionar o guincho, utilizar o primeiro conjunto de alavancas


do comando hidráulico principal, que fica na parte superior do
comando.

2. O conjunto do tambor mais acionamento do guincho é instalado pala


fábrica no lado inferior da lança, com todas as ligações hidráulicas.

3. Remover o gancho da extremidade da lança e instalar no seu lugar


a roldana fixa com suporte.

4. Soltar o cabo de aço e passar pela roldana fixa. Prender a ponta do


cabo com a manilha na orelha do suporte.

5. Instalar a roldana móvel no gancho e encaixar o conjunto gancho mais


roldana no cabo de aço.
6. O guincho de cabo está pronto para operar.

Ao utilizar o guincho de cabo, observar com atenção a


capacidade de carga do mesmo.

Manual de Operação e Manutenção


6.6 Procedimentos de operação

REV. 08/15
Capitulo 7 Segurança

Capitulo 7 Segurança

Segurança

Manual de Operação e Manutenção


6.6 Procedimentos de operação
103
REV. 08/15
Capitulo 7 Segurança

7.1 Informações Importantes

As informações constantes neste manual têm por objetivo trazer ao


proprietário e ao operador do guindaste ARGOS, alguns conhecimentos e
informações necessárias para a operação correta e segura do seu guindaste
hidráulico. Entretanto, o sucesso e a segurança da operação do guindaste,
dependem essencialmente da habilidade e dos cuidados da pessoa que
executa o trabalho.

As informações constantes neste manual não substituem as regras, deveres


e obrigações constantes na legislação, portarias, normas, regulamentos e
outras exigências governamentais relativas ao equipamento guindaste
hidráulico articulado e seus proprietários e operadores.

Leia este manual antes de operar um guindaste ARGOS.

 Recomendamos que todos os envolvidos, na


operação e manutenção do guindaste hidráulico,
leiam este manual e compreendam os
procedimentos de segurança para operação do
guindaste.

 A leitura do manual não elimina a necessidade


de formação e qualificação do operador, através
de curso específico, para torná-lo habilitado à
função.

Manual de Operação e Manutenção


7.1 Informações Importantes

REV. 08/15
Capitulo 7 Segurança

Não deixar uma pessoa que não esteja familiar com o


funcionamento e instruções de segurança, operar com o
guindaste florestal!

7.2 Sistema de segurança do guindaste

O sistema hidráulico dos guindastes ARGOS possui vários dispositivos de


segurança. As válvulas de segurança complementam as principais funções
do circuito hidráulico dos guindastes, assegurando funcionamento
confiável dentro dos padrões internacionais de proteção requeridos.

Não alterar as regulagens, remover ou substituir os


dispositivos de segurança. Em caso de mau
funcionamento, consultar o serviço autorizado ARGOS.
(veja seção 3.4 Revendas autorizadas)

Antes de iniciar a operação do guindaste, procurar ler e


entender perfeitamente as recomendações e instruções
deste manual de operação e manutenção ARGOS.

Manual de Operação e Manutenção


7.2 Sistema de segurança do guindaste
105
REV. 08/15
Capitulo 7 Segurança

7.2.1 Dispositivos de segurança

a) Válvula de sobre pressão hidráulica ou válvula de alívio: Atua


como limitador de pressão de entrada do sistema hidráulico.

b) Válvulas de retenção de fluxo pilotadas: Tipo válvula dupla, atuam


nos cilindros das patolas, bloqueando o movimento vertical das
mesmas.

c) Válvula de contrabalanço do cilindro da torre: Simples ou dupla


atua garantindo o funcionamento seguro do cilindro da torre ao baixar
a carga. E em caso de ruptura de mangueiras impede a queda da lança
de carga.

d) Válvula de contrabalanço dupla do cilindro do braço: Atua


garantindo o funcionamento seguro do cilindro do braço ao baixar a
carga e em caso de ruptura de mangueiras impede a queda da carga.

e) Válvulas de contrabalanço duplas e sequenciais dos cilindros


telescópicos da lança: Atuam garantindo o funcionamento seguro dos
cilindros da lança com ou sem carga, em qualquer direção.

f) Manômetro: Indicam a pressão hidráulica de trabalho da bomba de


engrenagens.

g) Limitador de momento: Os guindastes ARGOS são equipados


opcionalmente com um sistema limitador de momento de carga
hidráulica ou eletrônica. No instante em que por algum motivo, o
momento de carga máximo admissível do guindaste for ultrapassado,
o dispositivo hidráulico que controla o limitador de momento passa a
funcionar, ativado pela pressão de operação do guindaste. Ao mesmo
Manual de Operação e Manutenção
7.2 Sistema de segurança do guindaste

REV. 08/15
Capitulo 7 Segurança

tempo, as funções do comando hidráulico como extensão dos cilindros


telescópicos deixam de responder ao comando do operador,
sinalizando a necessidade de reduzir o raio de operação do guindaste
e/ou rever o peso da carga transportada. Entretanto, o sistema permite
que estas funções hidráulicas operem normalmente no sentido oposto,
isto é, diminuindo o raio de operação do guindaste.

Lembrar sempre que o sistema limitador de momento da


carga não elimina os riscos de instabilidade do caminhão.
Portanto, antes de movimentar qualquer carga, verificar o
gráfico de capacidade do seu guindaste.

7.3 Limites da capacidade de carga


7.3.1 Capacidade de carga

Os guindastes ARGOS foram projetados pra suportar determinados


esforços, que não devem ser ultrapassados em hipótese alguma. Alguns
cuidados devem ser tomados pelos operadores nas execuções dos trabalhos,
de maneira a preservar a integridade do equipamento e a segurança da
operação.

As cargas de trabalho dos guindastes são definidas nos gráficos de


capacidade, que estão afixados na estrutura da torre, próximo ao posto
do operador e de fácil visualização pelo mesmo. Verificar e seguir, com
muita atenção, as informações do gráfico de carga do equipamento.

Cada guindaste hidráulico ARGOS tem o seu próprio gráfico de carga,


determinado conforme a sua capacidade. O gráfico de carga indica a
capacidade nominal de carga de cada guindaste, isto é, as cargas máximas
Manual de Operação e Manutenção
7.3 Limites da capacidade de carga
107
REV. 08/15
Capitulo 7 Segurança

que poderão ser içadas e transportadas são proporcionais às distâncias da


ponta da lança ao eixo de giro da torre.

 Exceder os limites de capacidade dos gráficos implicará em


alto risco de segurança e redução da vida útil dos
guindastes.

 O operador e outras pessoas envolvidas no trabalho devem


conhecer a capacidade do guindaste e o peso da carga que
está sendo erguida.

7.3.3 Cuidados antes de levantar a carga

A seguir são descritos os procedimentos básicos antes de levantar uma


carga:

1. Conhecer o peso da carga.

2. Conhecer o peso dos dispositivos que suspendem a carga.

3. Somar o peso da carga e o peso dos dispositivos que ajudam a


suspender a carga.

4. Determinar a distancia do eixo vertical de rotação do guindaste à linha


de centro a ser levantada.

Manual de Operação e Manutenção


7.3 Limites da capacidade de carga

REV. 08/15
Capitulo 7 Segurança

5. Determinar a distância do eixo vertical de rotação do guindaste à linha


de centro do ponto para onde a carga deve ser movida.

6. A capacidade de alcance do guindaste para a carga determinada no


item 3, deverá sempre ser igual ao maior valor obtido nos itens 4 e 5
acima.

Nunca operar o guindaste no seu momento máximo de


capacidade, sem ter certeza se o caminhão está lastreado
corretamente. Ou seja, a carga do caminhão deve ser igual
ao seu PBT, a fim de evitar danos ao guindaste e ao
veículo ou até mesmo o tombamento do mesmo.

 Além do gráfico de carga, a real condição de movimentação de carga


do seu guindaste será determinada com a avaliação de outros fatores.

 Relembrar que o gráfico de cargas indica se o levantamento de uma


determinada carga é possível de ser realizado.

 Em certas situações, esta carga não poderá ser erguida sem risco de
tombar o caminhão.

Manual de Operação e Manutenção


7.3 Limites da capacidade de carga
109
REV. 08/15
Capitulo 7 Segurança

 Todos os comandos do guindaste são hidráulicos. Duas ou mais


funções hidráulicas poderão atuar de forma simultânea, mas quando o
guindaste estiver trabalhando com carga é recomendável atuar uma
função de cada vez.

 A atuação simultânea de duas ou mais funções hidráulicas, vai


ressaltar em uma diminuição da velocidade nominal de movimento de
carga.

7.4 Operação das lanças


7.4.1 Cuidados na operação da lança telescópica

Procure utilizar sempre as lanças mais próximas do braço, isto é, iniciar


utilizando a primeira lança hidráulica, a seguir utilizar a segunda lança
hidráulica, depois utilizar a primeira lança manual e assim sucessivamente.
Sempre respeitando a capacidade de carga máxima de cada lança.

Para recolher as lanças utilize o processo inverso, isto é, recolher primeira


a lança mais afastada para evitar excesso de esforço nas placas de nylon e
nos cilindros telescópicos. Deste modo, a integridade das lanças estará
sendo preservada.

Evite deslocamento das lanças telescópicas com carga máxima na


horizontal, pois este procedimento sobrecarrega demasiadamente as placas
deslizadoras de nylon e os cilindros hidráulicos.

Manual de Operação e Manutenção


7.4 Operação das lanças

REV. 08/15
Capitulo 7 Segurança

 A abertura das lanças deve seguir a ordem mais grossa


para a mais fina, sempre respeitando a capacidade de carga
de cada lança.

 Não se aconselha movimentar os cilindros telescópicos


com ângulos inferiores a 45° com a horizontal.

7.4.2 Cuidados na operação da lança manual

A seguir procedimentos básicos antes operar a lança manual:

1. Estender as lanças telescópicas manuais, fixando-as no lugar, com os


pinos de travamento.

Somente utilizar as lanças manuais, caso o alcance das


hidráulicas seja inferior ao pretendido, caso contrario,
utilizar somente a quantidade necessária para tal.

2. Após travar as lanças manuais, enganchar a carga e elevá-la em um


ângulo inferior a 45°.

3. Preferencialmente, manter a carga em movimento alinhada com o ponto


onde será depositada.

4. Caso necessário, após elevar a carga acima de 45°, utilize as lanças


hidráulicas, mas observe o funcionamento das mesmas com muita
atenção.
Manual de Operação e Manutenção
7.4 Operação das lanças
111
REV. 08/15
Capitulo 7 Segurança

 Não ultrapassar o raio do início da operação, pois há perigo de


tombamento do equipamento. Exemplo: O guindaste alcançou com
as lanças manuais estendidas até a carga, a distância de 4 metros.
Levantando a carga acima de 45°, o raio diminui. A partir desse
ponto, movimenta-se as lanças hidráulicas na ordem descrita na
seção 7.4.1 Cuidados na operação da lança , não ultrapassando o raio
de 4 metros (raio inicial).

 Evitar movimentar o braço do guindaste com lanças totalmente


estendidas em ângulos inferiores a 45° e raios maiores que o raio
inicial.

Solução para o caso acima:

Aumentar o ângulo de elevação da lança, para um valor


acima de 45°, a fim de manter a carga dentro do limite.

Manual de Operação e Manutenção


7.4 Operação das lanças

REV. 08/15
Capitulo 7 Segurança

7.5 Cuidados do sistema hidráulico pressurizado

Todos os movimentos e controles dos guindastes ARGOS são obtidos


através do seu avançado sistema hidráulico, que além de apresentar as mais
modernas soluções em sistemas de comando e acionamento, também se
caracteriza pela robustez e confiabilidade, assegurando controles precisos
durante a operação, manutenção simples e excelente disponibilidade
operacional.

Entretanto, apesar da robustez e segurança que o sistema hidráulico dos


guindastes ARGOS proporciona, há alguns poucos cuidados que devem ser
tomados, quando o sistema hidráulico estiver pressurizado pela bomba de
engrenagens ou por efeito de cargas atuando sobre os cilindros hidráulicos.

Os pontos que requerem atenção especial quando o sistema hidráulico dos


Guindastes ARGOS estiver sob pressão, são os seguintes:

1. Vazamento de óleo sob alta pressão.

Os fluidos sob pressão que eventualmente escapam do sistema hidráulico,


podem ter tanta força, que penetram sob a pele, causando lesões graves.
Portanto, é imprescindível reduzir a zero a pressão do sistema hidráulico, antes
de soltar ou desconectar qualquer mangueira ou tubulação.

Cuidado!
O óleo hidráulico sob pressão pode penetrar sob a
pele.

Manter mãos e olhos afastados de uma fuga de óleo


hidráulico sob alta pressão.

Manual de Operação e Manutenção


7.5 Cuidados do sistema hidráulico pressurizado
113
REV. 08/15
Capitulo 7 Segurança

Antes de soltar as mangueiras, tubulações, conexões e regular


as válvulas, aliviar a pressão residual do circuito hidráulico.

Da mesma forma, é importante assegurar-se que todas as conexões,


mangueira e tubulações estão bem apertadas antes de aplicar pressão no
sistema hidráulico.

Para localizar uma fuga de óleo hidráulico, utilizar um pedaço de papelão ou


cartolina e passar ao redor dos componentes. Caso exista uma fuga de óleo
sob pressão, o jato será interceptado pelo papelão, indicando a sua
localização.

2. Evitar torcer, puxar ou manter as mangueiras fora da sua posição


natural de repouso.

3. Sempre colocar o guindaste em posição de repouso e aliviar a


pressão do sistema hidráulico após encerrar o trabalho.

4. Antes de conectar ferramentas auxiliares no sistema hidráulico,


através dos engates rápidos, certificar-se de aliviar a pressão
hidráulica do circuito.

7.6 Cuidados na operação perto de redes elétricas

Para a máxima segurança, ao operar o guindaste perto de redes elétricas e


linhas de transmissão, recomendamos seguir os procedimentos abaixo:

1. Deixar a lança a uma distancia segura da rede elétrica quando operar


em locais onde há vento.

Manual de Operação e Manutenção


7.6 Cuidados na operação perto de redes elétricas

REV. 08/15
Capitulo 7 Segurança

2. Informe a concessionária de energia antes de operar próximo a redes


elétricas.

3. Sempre considere que todas as linhas elétricas próximas estão


energizadas.

4. Evitar a movimentação do guindaste em terrenos inclinados ou


irregulares, próximo a redes elétricas.

5. Ao utilizar uma corda ou cabo para firmar a carga ou evitar o giro de


carga, esteja ciente que a corda poderá conduzir uma descarga elétrica,
principalmente se estiver molhada ou úmida.

6. Trabalhar com velocidade reduzida, próximo as linhas de transmissão,


para permitir ao operador um maior tempo de reação.

7. Além do uso de cestos isolados e aterramentos, recomendamos seguir


as recomendações da concessionária de energia de sua região para
operação dos guindastes perto de redes elétricas.

8. As normas que se aplicam a este tipo de operação são: NBR10 (2004),


IEC1057 e EN61057.

Manual de Operação e Manutenção


7.6 Cuidados na operação perto de redes elétricas
115
REV. 08/15
Capitulo 7 Segurança

RISCO DE CHOQUE ELÉTRICO OU ELETROCUSSÃO

 Se a carga, cabo do guincho, guindaste ou caminhão estiver


eletricamente carregado e houver contato físico com a carga,
cabo do guincho, guindaste ou caminhão, poderá resultar em
MORTE ou LESÔES GRAVES.

 Manter as pessoas estranhas à operação afastadas do


guindaste e da carga quando operar perto de redes elétricas.

7.7 Como proceder em caso de choque elétrico

1. Desligar a energia elétrica.

2. Se uma ou mais pessoas estiverem em contato com um fio ou


condutor, procurar afastar o condutor, usando uma mangueira de
borracha, corda seca, ou pedaço de madeira seca.

3. Somente executar este procedimento, se tiver certeza que a energia


elétrica está desligada.

4. Chamar o serviço de emergência pelos fones 192 e 193.

5. Administrar os primeiros socorros a vitima.

Manual de Operação e Manutenção


7.7 Como proceder em caso de choque elétrico

REV. 08/15
Capitulo 7 Segurança

6. Procurar evitar a área em torno do guindaste, porque a alta tensão


poderá ser descarregada pelo chassi do guindaste até o solo.

7. Após o acidente, inspecionar e reparar todo o equipamento afetado


pelo contato elétrico.

Cuidado!
Equipamento não isolado eletricamente. Proibido contato
com redes e linhas de energia elétrica.

7.8 Procedimentos gerais de segurança

As práticas das regras de segurança, a obediência às normas e


regulamentos de trânsito, aliadas ao bom senso, capacitam os motoristas e
operadores de guindastes a prevenir e evitar acidentes.

A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas regulamenta os


procedimentos de operação de guindastes, através das seguintes normas:
NR-6, NR-11, NR-12 e NR-17.

Recomendamos operar o seu guindaste ARGOS sempre com a máxima


prudência, pois distração e descuidos são causas frequentes de acidentes.

Preparativos para a operação segura do seu guindaste ARGOS.

 Quando as atividades forem executadas por um grupo de pessoas,


somente uma pessoa (coordenador) dará as orientações ao operador do
guindaste.

 Todas as operações com guindastes devem ser efetuadas por


operadores treinados, e sempre auxiliado por ajudantes, eletricistas ou
outros operários da equipe.
Manual de Operação e Manutenção
7.8 Procedimentos gerais de segurança
117
REV. 08/15
Capitulo 7 Segurança

 Durante as operações com guindastes, o operador será responsável


pelo posicionamento da carga e pela segurança da operação.

Toda equipe deverá utilizar os equipamentos de proteção


individual obrigatórios (EPIs), dentre eles:

 Capacete de segurança,
 Ósculos de segurança especiais,
 Luvas de raspa,
 Botas de segurança,
 Protetor auricular.

 Deverá ser seguida rigorosamente a codificação de sinais


convencionados pelas normas de segurança (Veja7.10 Linguagem de
sinais), para permitir ao coordenador solicitar ao operador que faça os
movimentos requeridos na execução dos trabalhos.

 Antes de começar qualquer operação, verificar cuidadosamente se não


há pessoas ao redor, ou qualquer outro obstáculo na sua área de
alcance.

 Antes de iniciar qualquer trabalho, testar todos os movimentos do


guindaste e caso apresente qualquer irregularidade, avisar
imediatamente o encarregado da manutenção.

 Fazer um bom planejamento em conjunto com o grupo de trabalho


para a escolha da posição de estacionamento que permita realizar
maior número de operações, sem haver necessidade de movimentar
veículo.

Manual de Operação e Manutenção


7.8 Procedimentos gerais de segurança

REV. 08/15
Capitulo 7 Segurança

 Procurar estacionar o veículo sempre que possível na parte mais seca,


firme e nivelada do terceiro.

 Verifique se há inclinação no solo. O desnível tolerado para operar o


guindaste com segurança é de 5°(5 graus).

7.8.1 Operando o seu guindaste ARGOS com segurança

 Não iniciar manobra alguma, sem receber antes o sinal de ordem


daquele que coordena os trabalhos.

 Antes de iniciar o levantamento de cargas, certificar-se de que as


extensões das patolas e os estabilizadores estejam totalmente abertos e
firmemente apoiados no solo sobre calços.

 Use calços largos e chatos. Não use calços muito altos, eles diminuem
o curso das sapatas e a estabilidade do veículo.

Só efetuar o levantamento e movimentação de cargas


dentro das normas de peso indicadas para o seu guindaste
ARGOS.

 Ao executar operações, independente do tipo do terreno e carga,


utilize sempre os extensivos dos estabilizadores, eles evitam esforço
no chassi, permitindo que o mesmo tenha maior durabilidade.

 Levantar cargas sem permitir que oscilem, evitando atingir


funcionários, veículos, rede energizada ou causar estragos mecânicos
no conjunto da coluna, braço e lança.

Manual de Operação e Manutenção


7.8 Procedimentos gerais de segurança
119
REV. 08/15
Capitulo 7 Segurança

 Não provocar movimentos bruscos (solavancos), principalmente


quando estiver sustentando a carga.

 Acionar as alavancas de comando com suavidade, evitando


movimentos bruscos que prejudiquem a durabilidade e eficiência do
equipamento.

 No colocar ou permitir que coloquem objetos sobre a lança ou carga.

 Somente movimentar o veículo se não houver cargas suspensas pelo


guindaste.

 Manter a carroceria do veículo sempre arrumada, mantendo as cargas


sobre o eixo do veículo.

 Evitar fazer manobras com a carga sobre áreas de trabalho. Se isso não
puder ser evitado, deve-se colocar sinalização de advertência sobre a
mesma.

 Frear e calçar o veículo, pois ele poderá se deslocar durante a


realização do serviço, causando graves acidentes com prejuízo
material.

 O emprego do cesto auto nivelado só é permitido nos equipamentos


que possuem válvulas de segurança.

 Antes de abandonar o posto de manobras, desligar a tomada de força


do equipamento, retirar a pressão das mangueiras e jamais deixar a
carga suspensa na ponta da lança.

 Durante as manobras, o operador deve evitar conduzir a carga em


posições que possam oferecer perigo a sua integridade física ou de
outra pessoa ao redor.
Manual de Operação e Manutenção
7.8 Procedimentos gerais de segurança

REV. 08/15
Capitulo 7 Segurança

Durante as manobras, o operador poderá efetuar os


comandos sem luvas, tendo com isso maior sensibilidade
para operação suave do equipamento.

7.9 Normas de segurança

Junto com as boas práticas de operação segura do seu guindaste, também


se faz necessária a observância das seguintes normas de segurança
recomendadas para o seu guindaste ARGOS.

 Um bom entendimento do gráfico de carga é uma recomendação


essencial em termos de segurança operacional.

Siga sempre as recomendações do gráfico de carga do


seu guindaste.

 Antes de qualquer operação, patolar o guindaste.

 Nunca ultrapasse o limite da capacidade de carga.

Manual de Operação e Manutenção


Normas de segurança
121
REV. 08/15
Capitulo 7 Segurança

 Ao ultrapassar o limite de carga, o guindaste está


sujeito a danos e o seu limite de segurança fica
comprometido.

 Quanto mais pesada for a carga a ser movimentada,


mais lentos deverão ser os movimentos do
equipamento. Assim evita-se o deslocamento e
oscilação da carga no momento em que cessam os
movimentos, bem como atingir os fins de curso com
muita velocidade, causando desgastes ou quebras
prematuras.

 Use sempre as lanças corretamente, o mau uso acarretará danos


que diminuem a vida útil das mesmas e do equipamento.

 Estender as lanças conforme a seguinte ordem: primeiro a lança


mais grossa, em seguida a próxima lança, que fica embutida na
anterior e assim sucessivamente até chegar à lança mais fina, que
deve ser estendida por ultimo.

 Observar se as sapatas estão bem apoiadas no solo e se é bem


compactado (solo firme).

 Observar se a carga está bem posicionada e amarrada (com corda


ou corrente que tenha resistência adequada) para que a mesma
possa ser levantada.

 Levantar a carga um pouco acima do local que se encontra e trazê-


la o mais próximo possível da coluna do guindaste para elevação
ou movimentos necessários.

Manual de Operação e Manutenção


Normas de segurança

REV. 08/15
Capitulo 7 Segurança

 Verificar se os pinos das articulações dos cilindros estão


devidamente fixados.

 Observar sempre com toda atenção, o gráfico de carga do


equipamento.

 Nunca utilizar o guindaste para balançar pêndulo em obras de


demolição.

 Nunca utilizar o guindaste em operações de estaqueamento.

 Nunca utilizar o guindaste para arrancar cargas fixas ao solo.

 Não utilizar o guindaste para elevar cargas cujo peso real é


desconhecido.

Nunca permitir que pessoas estranhas circulem junto à


área de movimentação de carga.

7.10 Linguagem de sinais

Os sinais manuais são usados são usados para comunicação entre o


operador do guindaste e os ajudantes, geralmente em locais onde os níveis
de ruído ambiente impedem o correto entendimento da comunicação
verbal.

Manual de Operação e Manutenção


7.10 Linguagem de sinais
123
REV. 08/15
Capitulo 7 Segurança

Para evitar mal-entendidos na comunicação por sinais, algumas regras


básicas devem ser obedecidas:
 A menos que o sinal recebido tenha sido perfeitamente entendido, o
operador do guindaste não deve executar nenhum comando.
 No caso de alguma operação não estar traduzida para a linguagem dos
sinais, o operador e ajudante devem concordar, antes de iniciar a
operação do guindaste, sobre a forma de como será a sinalização.
 Se as instruções verbais tiverem prioridade sobre as instruções por
sinais de mão, suspender o trabalho até que haja condições para uma
clara comunicação verbal.

Os sinais manuais que normalmente os operadores utilizam para


comunicação com seus auxiliares, são mostrados e equipados a seguir.

Comando: ELEVAR O BRAÇO

 Braço direito erguido para cima.


 Manter o braço esquerdo para baixo.
 Mão direita fechada com dedo indicador
apontando para cima.
 Mover para cima a mão direita com o dedo
indicador esticado.

Manual de Operação e Manutenção


7.10 Linguagem de sinais

REV. 08/15
Capitulo 7 Segurança

Comando: ELEVAR O BRAÇO DEVAGAR

 Braço esquerdo erguido na horizontal com a


mão esquerda estendida e a palma da mão
voltada para baixo.
 Braço direito com a mão fechada e dedo
indicador apontando para cima, contra a
palma da mão esquerda.

Comando: ABAIXAR O BRAÇO

 Braço direito esticado para a frente.


 Manter o braço esquerdo para baixo.
 Mão direita fechada com dedo indicador
apontando para baixo.
 Mover para baixo a mão direita com o
dedo indicador esticado.

Comando: ABAIXAR O BRAÇO DEVAGAR

 Braço direito esticado para a frente.


 Braço esquerdo na horizontal com a mão
esquerda estendida e a palma da mão
voltada para cima.
 Braço direito com a mão fechada e dedo
indicador apontando para baixo, contra a
palma da mão esquerda.

Manual de Operação e Manutenção


7.10 Linguagem de sinais
125
REV. 08/15
Capitulo 7 Segurança

Comando: ELEVAR A LANÇA EXTERNA

 Braço direito erguido para cima.


 Manter o braço esquerdo para baixo.
 Mão direita fechada com os dedos indicador
e médio fazendo V para cima.
 Mover para cima a mão direita com os dedos
esticados.

Comando: ELEVAR A LANÇA EXTERNA DEVAGAR

 Braço esquerdo erguido na horizontal com


a mão esquerda estendida e a palma da
mão voltada para baixo.
 Braço direito com a mão fechada e os
dedos indicador e médio fazendo V para
cima, contra a palma da mão esquerda.

Comando: ABAIXAR A LANÇA EXTERNA

 Braço direito esticado para frente.


 Manter o braço esquerdo para baixo.
 Mão direita fechada com os dedos indicador e
médio fazendo V para baixo.
 Mover para baixo a mão direita com os dedos
esticados.

Manual de Operação e Manutenção


7.10 Linguagem de sinais

REV. 08/15
Capitulo 7 Segurança

Comando: ABAIXAR A LANÇA EXTERNA DEVAGAR

 Braço direito esticado para frente.


 Braço esquerdo na horizontal com a mão
esquerda estendida e a palma da mão
voltada para cima.
 Mão direita fechada com os dedos indicador
e médio fazendo V para baixo, contra a palma
da mão esquerda.

Comando: GIRAR À ESQUERDA


 Braço direito erguido para cima.
 Manter o braço esquerdo para baixo.
 Mão direita fechada com dedo indicador
apontando para cima.
 Girar a mão direita com o dedo indicador
esticado no sentido esquerdo (anti-horário).

Comando: GIRAR À DIREITA

 Braço direito erguido para cima.


 Manter o braço esquerdo para baixo.
 Mão direita fechada com dedo indicador
apontando para cima.
 Girar a mão direita com o dedo indicador
esticado no sentido direito (horário).

Manual de Operação e Manutenção


7.10 Linguagem de sinais
127
REV. 08/15
Capitulo 7 Segurança

Comando: MOVER A CARGA À ESQUERDA

 Braço direito erguido na horizontal.


 Manter o braço esquerdo para baixo.
 Mão direita espalmada apontando para o
lado.

Comando: MOVER A CARGA À DIREITA

 Braço esquerdo erguido na horizontal.


 Manter o braço direito para baixo.
 Mão esquerda espalmada apontando para
o lado.

Comando: SEGURAR A CARGA

 Braço esquerdo erguido na horizontal.


 Manter o braço direito para baixo.
 Mão esquerda com o punho fechado.

Manual de Operação e Manutenção


7.10 Linguagem de sinais

REV. 08/15
Capitulo 7 Segurança

Comando: ESTICAR A LANÇA TELESCÓPICA

 Braços junto ao corpo.


 Antebraços voltados para frente.
 Mãos fechadas com os polegares fazendo
sinal de positivo.
 Polegar direito apontando para a direita e
polegar esquerdo apontando para a
esquerda.

Comando: RECOLHER A LANÇA TELESCÓPICA

 Braços junto ao corpo.


 Antebraços voltados para frente.
 Mãos fechadas com os polegares fazendo
sinal de positivo.
 Polegar direito apontando para a esquerda
e polegar esquerdo apontando para a direita.

Comando: LEVANTAR A LANÇA E SEGURAR A CARGA

 Braço direito erguido na horizontal com a


mão fechada, e o polegar fazendo sinal de
positivo para cima.
 Braço esquerdo esticado em baixo do
braço direito, e a mão esquerda com punho
fechado.

Manual de Operação e Manutenção


7.10 Linguagem de sinais
129
REV. 08/15
Capitulo 7 Segurança

Comando: ABAIXAR A LANÇA E SEGURAR A CARGA

 Braço direito erguido na horizontal com a


mão fechada, e o polegar fazendo sinal de
positivo para baixo.
 Braço esquerdo esticado para frente, em
baixo do braço direito, e a mão esquerda com
punho fechado.

Comando: LEVANTAR A LANÇA E ABAIXAR A CARGA


 Braço direito erguido na horizontal com a
mão fechada, e o polegar fazendo sinal de
positivo para cima.
 Braço esquerdo esticado para frente, em
baixo do braço direito.
 Mão esquerda com os dedos apontando para
baixo e fazendo pequenos movimentos
circulares.

Comando: ABAIXAR A LANÇA E LEVANTAR A CARGA

 Braço direito erguido na horizontal com a


mão fechada, e o polegar fazendo sinal de
positivo para baixo.
 Braço esquerdo esticado para frente, em
baixo do braço direito.
 Mão esquerda com os dedos apontando para
baixo e fazendo pequenos movimentos
circulares.

Manual de Operação e Manutenção


7.10 Linguagem de sinais

REV. 08/15
Capitulo 7 Segurança

Comando: PARAR

 Os dois braços esticados na horizontal,


apontando para a esquerda e a direita.
 Mãos espalmadas na horizontal, com as
palmas das mãos voltadas para baixo.

Comando: ENCERRAR AS OPERAÇÕES

 Os dois braços voltados para baixo em frente


ao corpo.
 Fazer movimento de tesoura com os dois
braços ou cruzar e descruzar os dois braços
fazendo um X.

Manual de Operação e Manutenção


7.10 Linguagem de sinais
131
REV. 08/15
Capítulo 8 Manutenção

Capítulo 8 Manutenção

Manutenção

Manual de Operação e Manutenção


7.10 Linguagem de sinais

REV. 08/15
Capítulo 8 Manutenção

8.1 Informações importantes

Somente os equipamentos que possuem um programa de manutenção


periódica operam com a segurança e desempenho esperados.

Para manter o seu equipamento ARGOS em condições de operação


eficiente e máximo rendimento, é essencial seguir regularmente um
programa de manutenção preventiva apropriado.

A observância destas instruções é requisito obrigatório para a validade da


garantia ARGOS.

Leia este manual antes de fazer serviços de


manutenção no guindaste ARGOS.

Recomendamos que todos os envolvidos na operação e


manutenção do guindaste hidráulico leiam este manual e
compreendam os procedimentos de manutenção do
guindaste.

Manual de Operação e Manutenção


8.1 Informações importantes
133
REV. 08/15
Capítulo 8 Manutenção

 A manutenção feita de forma incorreta pode causar danos ao


equipamento, além de lesões corporais e em alguns casos, até a
morte.

 Não havendo indicação expressa informando outro procedimento,


todas as tarefas de manutenção do guindaste deverão ser
executadas com o motor do caminhão desligado.

 As tarefas de manutenção do guindaste deverão ser executadas


por pessoal capacitado, devidamente treinado e fazendo uso das
ferramentas e dispositivos adequados.

8.2 Procedimentos de segurança para manutenção

Tal qual a observância das regras de segurança na operação do guindaste


hidráulico, os procedimentos de segurança para a manutenção também
requerem toda a atenção do operador e pessoal de serviços.

Adotar e executar procedimentos seguros são obrigações de todos os


envolvidos com a operação e manutenção dos guindastes hidráulicos
ARGOS.

Siga as instruções abaixo, que se aplicam em diversas situações:

 Não trabalhar ou permanecer embaixo da lança do guindaste elevada, a


menos que esteja bloqueada ou travada na posição de forma segura.

 Não apoiar a lança sobre superfícies ou peças frágeis, que poderão ceder
sob o peso do conjunto.

Manual de Operação e Manutenção


8.2 Procedimentos de segurança para manutenção

REV. 08/15
Capítulo 8 Manutenção

 Não apoiar a lança sobre superfícies, como tubos, tijolos, macacos, etc.
Use um apoio com base firme, sem risco de tombar.

 Antes de iniciar a manutenção do guindaste, baixar e apoiar a lança no


chão ou assoalho do caminhão. Outra opção é repousar o conjunto no
berço ou ancoragem para transporte.

 Quando executar manutenção na tomada de força ou bomba hidráulica,


desligar o motor do caminhão e retirar a chave da ignição.

Antes de soltar mangueiras ou conexões hidráulicas,


aliviar toda pressão hidráulica do circuito.

 Não subir sobre o guindaste para executar a


manutenção ou outras tarefas.

 Utilizar escada ou plataforma de serviço.

 Trabalhar em lugares bem ventilados, pois os gases do escapamento do


motor do caminhão são tóxicos e sua inalação pode causar até a morte.

 Caso seja necessário ligar o motor do caminhão em locais fechados,


instalar tubulação de extensão no escapamento do caminhão,
preferencialmente direcionada para cima até o exterior do recinto.

Manual de Operação e Manutenção


8.2 Procedimentos de segurança para manutenção
135
REV. 08/15
Capítulo 8 Manutenção

Utilizar sempre EPI (Equipamento de Proteção


Individual) adequado ao tipo de trabalho a ser executado.

Vestir sempre roupas apropriadas para o tipo de trabalho


a ser executado.

 Ficar atento ao trabalho a ser executado. Evitar a utilização de


telefones celulares nos bolsos e o uso de aparelhos com fones de
ouvido, durante o trabalho.

 Remover todos os recipientes com óleos ou solventes do local de


trabalho ao usar esmerilhadeira, maçarico ou solda elétrica. O mesmo
cuidado se aplica para estopas ou panos de limpeza embebidos em
óleo ou solventes.

 Antes de executar serviços com esmerilhadeira, maçarico ou solda


elétrica, remover a tinta do local de trabalho, pois os gases da tinta
queimada são tóxicos e sua inalação pode causar graves problemas à
saúde.

 Se utilizar solvente para remover a tinta, lavar o local com água,


antes de iniciar o trabalho, e ventilar bem o ambiente de trabalho.

 Não utilizar maçarico ou solda elétrica, próximo aos componentes do

Manual de Operação e Manutenção


8.2 Procedimentos de segurança para manutenção

REV. 08/15
Capítulo 8 Manutenção

sistema hidráulico, principalmente a tubulação. Poderá ocorrer


desprendimento de vapores inflamáveis de óleo ou jato de óleo em
chamas, caso a tubulação seja cortada pelo fogo ou pelo arco do
eletrodo.

 Manter todas as peças em boas condições e instaladas e reguladas de


forma correta.

 Reparar imediatamente qualquer dano que tenha ocorrido ao


guindaste.

 Substituir imediatamente qualquer peça gasta ou defeituosa.

 As mangueiras hidráulicas podem apresentar defeitos por


envelhecimento, torções e dobras, e danos como esmagamento, tração
e desgaste da camada de borracha por atrito localizado.

 Revisar regularmente as mangueiras.

 Substituir as mangueiras danificadas.

Não manusear a tubulação do sistema hidráulico com as


mãos desprotegidas, principalmente as mangueiras,
quando o sistema estiver operando sob alta pressão.

Utilizar sempre luvas protetoras, pois micro jatos de óleo


hidráulico sob pressão podem penetrar sob a pele,
causando graves lesões.

Manual de Operação e Manutenção


8.2 Procedimentos de segurança para manutenção
137
REV. 08/15
Capítulo 8 Manutenção

8.3 Ferramentas e recursos básicos

Para que a manutenção dos guindastes seja feita de forma segura, eficiente
e correta, aconselhamos ter disponíveis os recursos conforme indicado a
seguir:
Ferramentas Quantidade
Jogo de chave combinada de 7/16" a 2" 1
Jogo de chave cachimbo de 1/2" a 3"
1
completo
Jogo de chave allen de 1/8" à 9/16" 1
Chave decorrente tipo pesado ref.: 2 10/12
1
GEDORE
Chave jacaré 8" de abertura 1
Chave de fenda 3/16" 1
Chave de fenda 3/8" 1
Chave de fenda 1/2" 1
Martelo de borracha ou plástico 1
Alicate de bico reto (interno) 1
Alicate de bico reto (externo) 1
Alicate de bico curvo (interno) 1
Alicate de bico curvo (externo) 1
Alicate de pressão 10 1
Alicate universal 8 1
Punção - Saca pinos. 3/16" -1/4" - 1/2" 1
Marreta de 2 kg 1
Engraxadeira manual 1
Torquímetro 1
Kit de medição de pressões 1
Kit de plugs plásticos 1

Manual de Operação e Manutenção


8.3 Ferramentas e recursos básicos

REV. 08/15
Capítulo 8 Manutenção

Além das ferramentas, a oficina onde serão executados os trabalhos de


manutenção deverá possuir espaço físico bem ventilado com os seguintes
recursos:

 Instalação de energia elétrica


 Macaco hidráulico
 Talhas
 Bacias para limpeza
 Bacias para coleta de óleos
 Latas ou tambores para guardar óleos usados
 Panos de limpeza
 Luvas e aventais
 Torno de bancada
 Bancada
 Ferramental de ajustes
 Prensas
 Esmerilhadeiras
 Furadeiras
 Maçaricos
 Extensões para cabos de energia elétrica
 Lâmpada de serviço.

8.4 Manutenção preventiva


8.4.1 Programa de manutenção preventiva

Visando assegurar a disponibilidade operacional dos guindastes ARGOS,


elaboramos o programa de manutenção preventiva operacional, o qual deve
ser adotado como padrão básico de procedimentos de manutenção para os
guindastes ARGOS.
Manual de Operação e Manutenção
8.4 Manutenção preventiva
139
REV. 08/15
Capítulo 8 Manutenção

Nos casos onde o usuário ou serviço autorizado já possui programa próprio


de manutenção preventiva dos guindastes, recomendamos que sejam feitas
a revisão e atualização dos seus procedimentos, com base no presente
manual.

Ressaltamos a importância de seguir o programa de manutenção


preventiva, visto que a manutenção corretiva não passa de um socorro
emergencial, ocorrendo geralmente em situações limites, onde alguns
problemas são corrigido, deixando outros pontos críticos do equipamento
sob risco de falha iminente.

Os operadores do guindaste e a equipe responsável pela


manutenção, devem se familiarizar com os
procedimentos e intervalos do programa de manutenção.

8.4.2 Controle do programa de manutenção

8.4.2.1 Participação dos encarregados

 Os encarregados de transporte deverão controlar e manter atualizados


todos os registros das manutenções corretivas e preventivas efetuadas
nos guindastes, com objetivo de preservar o controle técnico e
operacional dos equipamentos dentro das especificações e
características técnicas do fabricante.

 Também compete aos encarregados de transporte elaborar um plano


de inspeções periódicas para a frota (localidades, distritos, frente de
obras, bem como os serviços executados em oficinas de terceiros).

Manual de Operação e Manutenção


8.4 Manutenção preventiva

REV. 08/15
Capítulo 8 Manutenção

8.4.2.2 Participação dos operadores

 Cabe aos operadores efetuarem inspeções diárias nos guindastes e


veículos, observando vazamentos em conexões, retentores, bombas
hidráulicas, mangueiras, eixo cardan, etc.

 Cada guindaste deverá ter ficha de controle de horas trabalhadas e


anotações de defeitos, que deverá ser preenchida caso haja alguma
anormalidade.

 Essa ficha será entregue ao encarregado de manutenção para que os


problemas sejam sanados.

 Para os guindastes que não possuem horímetro deverá ser implantada


uma ficha de controle de horas trabalhadas do equipamento.

Semestralmente a divisão de transportes deverá receber os relatórios e


planilhas de controle de horas trabalhadas por guindaste, bem como seus
custos de manutenção que subsidiarão as futuras aquisições.

8.4.3 Cuidados diários


1. Verificar o nível do óleo hidráulico no visor.

2. Verificar todos os componentes hidráulicos tais como: mangueiras,


terminais, cilindros hidráulicos, comandos e tubulações quanto a
vazamentos.

3. Limpeza do respiro do tanque (tampa do bocal de abastecimento).

4. Engraxar todos os pontos de lubrificação.

Manual de Operação e Manutenção


8.4 Manutenção preventiva
141
REV. 08/15
Capítulo 8 Manutenção

5. Realizar três operações completas de 360° no giro, para garantir a


lubrificação em todas as extensões das camisas de giro, evitando
oxidação nas partes internas das mesmas.

6. Testar as válvulas.

8.4.4 Lubrificação

Todos os equipamentos são entregues aos usuários com o tanque provido


da quantidade certa de óleo hidráulico e todos os pontos de articulação
lubrificados adequadamente.

Durante os primeiros meses de trabalho é necessário fazer a lubrificação


geral do equipamento uma vez por semana, passando posteriormente a ser
feita uma vez por mês.

Com a finalidade de evitar problemas provenientes da incompatibilidade


entre diversos produtos aditivos de diferentes marcas, aconselhamos usar
sempre o mesmo tipo de óleo. (veja 8.6 Lubrificantes recomendados)

Durante a limpeza dos componentes não utilizar estopas, e sim panos


(retalhos) de algodão.

Usar o tipo de graxa conforme indicado a seguir neste manual. (veja 8.6
Lubrificantes recomendados)

Recomendamos a seguir os procedimentos de manutenção indicados no


capítulo 8.5 Plano de manutenção.

A observância dos prazos de lubrificação indicados e a utilização dos


lubrificantes aprovados pela ARGOS são importantes para assegurar a
durabilidade do seu guindaste e a sua disponibilidade para entrar em
operação.

Manual de Operação e Manutenção


8.4 Manutenção preventiva

REV. 08/15
Capítulo 8 Manutenção

Informações sobre pontos de lubrificação do caminhão não


são tratadas neste manual- sugerimos consultar o manual
original do fabricante do veículo.

Vestir sempre roupas apropriadas para o tipo de trabalho a ser


executado.

Utilizar sempre luvas protetoras, evitando contato direto das


mãos com os lubrificantes.

A seguir, são indicados os pontos de lubrificação do guindaste.

1. Pino da articulação entre torre e braço: 02 pontos de lubrificação


por graxa – lubrificar semanalmente ou a cada 50 horas.

2. Pino do olhal da haste do cilindro hidráulico torre/braço: 01 ponto


de lubrificação por graxa – lubrificar semanalmente ou a cada
intervalo de 50 horas.

3. Pino do olhal traseiro do cilindro hidráulico torre/braço: 01 ponto


de lubrificação por graxa – lubrificar semanalmente ou a cada
intervalo de 50 horas.

4. Pino do olhal traseiro do cilindro hidráulico braço/1ª lança: 01


ponto de lubrificação por graxa – lubrificar semanalmente ou a cada
intervalo de 50 horas.

Manual de Operação e Manutenção


8.4 Manutenção preventiva
143
REV. 08/15
Capítulo 8 Manutenção

5. Pino do olhal da haste do cilindro hidráulico braço/1ª lança: 01


ponto de lubrificação por graxa – lubrificar semanalmente ou a cada
intervalo de 50 horas.

6. Pino de articulação entre o braço e a primeira lança: 01 ponto de


lubrificação por graxa – lubrificar semanalmente ou a cada intervalo
de 50 horas.

7. Bucha superior do pinhão de giro: 02 pontos de lubrificação por


graxa – lubrificar semanalmente ou a cada intervalo de 50 horas.

8. Buchas da cremalheira de giro: 02 pontos de lubrificação –


lubrificar semanalmente ou a cada intervalo de 50 horas.

9. Bucha inferior do pinhão de giro: 01 ponto de lubrificação por graxa


com acesso por baixo da base do guindaste – lubrificar semanalmente
ou a cada intervalo de 50 horas.

10. Lanças e placas de nylon das lanças: Besuntar com graxa –


lubrificar semanalmente ou a cada intervalo de 50 horas.

11. Guia da haste do cilindro telescópico: 01 ponto de lubrificação por


graxa – lubrificar semanalmente ou a cada intervalo de 50 horas.

12. Sistema de giro: lubrificação uniforme do mecanismo de giro – girar


a torre 03 voltas completas de 360º diariamente ou a cada intervalo de
10 horas.

13. Lanças das patolas e placas de nylon das lanças ou roletes:


Besuntar com graxa – lubrificar semanalmente ou a cada intervalo de
50 horas.

14. Mancal do guincho de cabo: 01 ponto de lubrificação por graxa –


lubrificar semanalmente ou a cada intervalo de 50 horas.

Manual de Operação e Manutenção


8.4 Manutenção preventiva

REV. 08/15
Capítulo 8 Manutenção

15. Redutor do guincho de cabo: 01 ponto de lubrificação por óleo –


verificar o nível do óleo lubrificante mensalmente ou a cada intervalo
de 200 horas e trocar o óleo a cada 6 meses ou 900 horas.

16. Roldanas do guincho de cabo: lubrificar as buchas com graxa –


lubrificar semanalmente ou a cada intervalo de 50 horas.

17. Alavancas dos comandos: lubrificar os pinos e articulações com óleo


– lubrificar semanalmente ou a cada intervalo de 50 horas.

8.4.5 Pontos de inspeção

Recomendamos seguir os procedimentos de manutenção indicados na


seção 8.5 Plano de manutenção.

A observância dos prazos de lubrificação indicados e a utilização dos


lubrificantes aprovados pela ARGOS são importantes para assegurar a
durabilidade do seu guindaste e a sua disponibilidade para entrar em
operação. A seguir são listados os pontos de inspeção periódica do
guindaste ARGOS.

1. Estrutura da base: Verificar trincas nas soldas, chapas deformadas


ou fissuras nas chapas – inspecionar diariamente.

2. Grampos e tirantes de fixação: Verificar o estado de fixação –


inspecionar diariamente.

3. Lanças das patolas e placas de nylon das lanças ou roletes:


Verificar o estado geral, folgas e desgaste das placas de nylon –
inspecionar diariamente.

Manual de Operação e Manutenção


8.4 Manutenção preventiva
145
REV. 08/15
Capítulo 8 Manutenção

4. Estrutura da torre: Verificar o estado geral, folgas e ruídos do pino


de articulação, pino do olhal traseiro do cilindro torre/braço e pino do
olhal da haste do cilindro torre/braço – inspecionar diariamente.

5. Estrutura do braço: Verificar o estado geral, folgas e ruídos do pino


de articulação braço/1ª lança, pino do olhal traseiro do cilindro
braço/1ª lança e pino do olhal da haste do cilindro braço/1ª lança –
inspecionar diariamente.

6. Lanças: Verificar o estado geral, folgas e desgaste das placas de nylon


– inspecionar diariamente. Verificar o movimento livre da haste do
cilindro dentro do rasgo da guia.

7. Acoplamento hidráulico-mecânico: verificar estado geral, fixação


folgas e vazamentos da tomada de força – inspecionar diariamente.
Verificar o estado geral, fixação, ruídos e vazamentos da bomba
hidráulica. – inspecionar diariamente.

8. Tanque de óleo hidráulico e filtro de retorno (quando disponível):


verificar o estado geral e vazamentos – inspecionar diariamente.

9. Mangueiras, tubulações e conexões: Verificar vazamentos –


inspecionar diariamente ou a cada 10 horas. Verificar o estado geral –
inspecionar mensalmente ou a cada 200 horas. Verificar a fixação –
fazer reaperto geral mensalmente ou a cada 200 horas.

10. Cilindros hidráulicos: Verificar vazamentos – inspecionar


diariamente ou a cada 10 horas. Verificar o estado geral e a haste –
inspecionar mensalmente ou a cada 200 horas.

11. Comandos hidráulicos: Verificar vazamentos, estado geral e o


funcionamento – inspecionar diariamente ou a cada período de 10

Manual de Operação e Manutenção


8.4 Manutenção preventiva

REV. 08/15
Capítulo 8 Manutenção

horas. Fazer reaperto geral dos parafusos de regulagem – a cada 6


meses ou a cada 900 horas.

12. Alavancas de comando: Verificar o estado geral diariamente.


Verificar fixação mensalmente ou a cada 200 horas. Fazer reaperto
geral – inspecionar a cada 6 meses ou a cada período de 900 horas.

13. Válvulas em geral: Verificar vazamentos, estado geral e


funcionamento – inspecionar diariamente ou a cada período de 10
horas. Verificar a fixação e fazer reaperto geral – inspecionar
mensalmente ou a cada período de 200 horas.

14. Manômetro do comando (quando disponível): Verificar a pressão de


trabalho do sistema hidráulico – inspecionar mensalmente ou a cada
200 horas.

15. Motor hidráulico do guincho de cabo (quando disponível): Verificar


vazamentos, estado geral e ruídos – inspecionar diariamente ou a cada
período de 10 horas. Verificar a fixação e aquecimento – inspecionar
mensalmente ou a cada período de 200 horas.

16. Redutor do guincho de cabo (quando disponível): Verificar o estado


geral e o nível de óleo – inspecionar mensalmente ou a cada período
de 200 horas.

17. Guincho de cabo (quando disponível): Verificar o estado geral e


fixação do cabo, sapatilhas e clips – inspecionar diariamente ou a cada
período de 10 horas. Verificar a limpeza do cabo – inspecionar
mensalmente ou a cada período de 200 horas.

18. Gancho: Verificar o estado geral e trava de segurança diariamente.

Manual de Operação e Manutenção


8.4 Manutenção preventiva
147
REV. 08/15
Capítulo 8 Manutenção

8.4.6 Equipamento fora de uso

Quando o equipamento permanecer fora de uso durante algum tempo,


recomendamos deixa-lo em lugar coberto, ou cobri-lo com lona
impermeável, observando os seguintes pontos:

1. Fazer limpeza geral do equipamento e lubrificação completa,


incluindo as hastes dos cilindros a fim de proteger o revestimento do
cromo.

2. As partes desprotegidas de pintura devem ser revestidas com produtos


antiferrugem, repetindo a operação toda vez que for necessária
renovar a camada protetora.

3. Procurar movimentar o equipamento pelo menos duas vezes por


semana.

Manual de Operação e Manutenção


8.4 Manutenção preventiva

REV. 08/15
Capítulo 8 Manutenção

8.5 Plano de manutenção

A cada 6 meses ou 900 horas


A cada semana ou 50 horas
A cada mês ou 200 horas

Quando necessário
Local Tarefa

Uma vez ao ano


Diariamente
Base
Verificar trincas na solda X
Estrutura soldada Verificar chapas deformadas X
Verificar fissuras nas chapas X
Verificar o estado geral X
Grampos e tirantes de fixação
Verificar a fixação X
Pontos localizados no giro Lubrificar X
Bucha superior pinhão do giro Lubrificar X
Bucha cremalheiras do giro Lubrificar X
Bucha inferior pinhão do giro
Lubrificar
(acesso por baixo da base) X
Lança das patolas e placas de Verificar o estado geral X
nylon das lanças Lubrificar X

Manual de Operação e Manutenção


8.5 Plano de manutenção
149
REV. 08/15
Capítulo 8 Manutenção

A cada 6 meses ou 900 horas


A cada semana ou 50 horas
A cada mês ou 200 horas

Quando necessário
Local Tarefa

Uma vez ao ano


Diariamente
Torre
Verificar trincas na solda X
Estrutura soldada Verificar chapas deformadas X
Verificar fissuras nas chapas X
Girar torre 360 graus 3 vezes X
Lubrificar X
Pino de articulação torre / braço Verificar o estado geral X

Pino do olhal da haste do Lubrificar X


cilindro hidraulico torre / braço Verificar o estado geral X

Pino do olhal traseiro do cilindro Lubrificar X


hidraulico torre / braço Verificar o estado geral X

Manual de Operação e Manutenção


8.5 Plano de manutenção

REV. 08/15
Capítulo 8 Manutenção

A cada 6 meses ou 900 horas


A cada semana ou 50 horas

A cada mês ou 200 horas

Quando necessário
Local Tarefa

Uma vez ao ano


Diariamente
Braço
Verificar trincas na solda X
Estrutura soldada verificar chapas deformadas X
Verificar fissiras nas chapas X

Pino de articulação braço / 1ª Lubrificar X


lança Verificar o estado geral X
Lubrificar X
Pino do olhal traseiro do cilindro
Verificar o estado geral X
hidráulico braço / 1ª lança
Lanças
Verificar trincas na solda X
Estrutura soldada Verificar chapas deformadas X
Verificar fissuras ns chapas X
Pino do olhal da haste do Lubrificar X
cilindro hidráulico braço / 1ª
lança Verificar estado geral X
Lanças e placas de nylon das Lubrificar X
lanças Verificar o estado geral X
Acoplamento hidráulico-mecânico
Lubrificar X
Eixo cardan
Verificar fixação X
Verificar vazamentos X
Tomada de força
Verificar fixação X
Acionamento da tomada Verificar o estado geral X
Acelerador manual Verificar o estado geral X

Manual de Operação e Manutenção


8.5 Plano de manutenção
151
REV. 08/15
Capítulo 8 Manutenção

A cada 6 meses ou 900 horas


A cada semana ou 50 horas
A cada mês ou 200 horas

Quando necessário
Local Tarefa

Uma vez ao ano


Diariamente
Sistema hidráulico
Verificar o estado geral X
Verificar vazamentos X
Verificar a fixação X
Bomba hidráulica
Verificar ruídos X
Verificar aquecimento anormal X
Verificar o rendimento X
Verificar a coloração X
Verificar a contaminação por água
Verificar a contaminação por sujeira X
Óleo hidráulico
Verificar a formação de espuma X
Verificar o odor exalado X
Verificar a viscosidade X
Verificar o níveld e óleo e completar X
Verificar o estado geral X
Verificar vazamentos X
Tanque de óleo
Verificar a fixação X
Drenar as impurezas X
Trocar o óleo X
Bocal de abastecimento Limpar o respiro X
Filtro de sucção de tela Limpar a tela X

Manual de Operação e Manutenção


8.5 Plano de manutenção

REV. 08/15
Capítulo 8 Manutenção

A cada 6 meses ou 900 horas


A cada semana ou 50 horas
A cada mês ou 200 horas

Quando necessário
Local Tarefa

Uma vez ao ano


Diariamente
Sistema hidráulico
Filtro de retorno Verificar vazamentos X
(disponível conforme o Verificar contaminação X
modelo do equipamento) Trocar o elemento filtrante* X
Verificar o estado geral X
Mangueiras, tubulações e
Verificar vazamentos X
conexões hidráulicas
Reaperto geral X
Verificar o estado geral X
Verificar o estado da haste X
Cilindros hidráulicos
Verificar vazamentos X
Verificar pinos e porcas de fixação X
Verifcar o estado geral X
Verificar vazamentos X
Verificar o funcionamento X
Comandos hidráulicos
Verificar a fixação X
Verificar o aperto dos parafusos de
regulagem X
Verificar o estado geral X
Verificar a fixação X
Verificar o movimento e o retorno
X
livre para o neutro
Alavanca dos comandos
Verificar a fixação e regulagem dos
X
tirantes
Lubrificar os pinos e articulações
com óleo X

Manual de Operação e Manutenção


8.5 Plano de manutenção
153
REV. 08/15
Capítulo 8 Manutenção

*A cada troca de óleo hidráulico, substituir o elemento


filtrante. A primeira troca deve ser feita após 50 horas, a segunda
após 150 horas de trabalho e as demais a cada 900 horas de
trabalho ou no mínimo a cada 6 meses.

A cada 6 meses ou 900 horas


A cada semana ou 50 horas
A cada mês ou 200 horas

Quando necessário
Local Tarefa

Uma vez ao ano


Diariamente
Sistema hidráulico
Verificar o estado geral X
Verificar o funcionamento X
Verificar a fixação X
Válvulas em geral
Verificar vazamentos X

Verificar o aperto dos parafusos de


X
regulagem
Verificar o estado geral X
Motor hidráulico do Verificar vazamentos X
guincho (disponível Verificar a fixação X
conforme o modelo de Verificar ruídos X
equipamento) Verificar aquecimento anormal X
Verificar o rendimento X
Verificar a pressão de trabalho do sistema
Manômetro do comando hidráulico
X

Manual de Operação e Manutenção


8.5 Plano de manutenção

REV. 08/15
Capítulo 8 Manutenção

A cada 6 meses ou 900 horas


A cada semana ou 50 horas
A cada mês ou 200 horas

Quando necessário
Local Tarefa

Uma vez ao ano


Diariamente
Guincho de cabo (disponível conforme modelo do equipamento)
Lubrificar mancais X
Redutor do guincho Verificar o nível do óleo X
Trocar o óleo lubrificante X
Roldanas do cabo Lubrificar as buchas X

X
Verificar o estado geral
Cabo de aço do guincho
Verificar fixação de sapatilhas e clips X
Verificar limpeza do cabo X
Verificar estado geral X
Gancho
Verificar trava de segurança X

Manual de Operação e Manutenção


8.5 Plano de manutenção
155
REV. 08/15
Capítulo 8 Manutenção

A cada 6 meses ou 900 horas


A cada semana ou 50 horas
A cada mês ou 20 horas

Quando necessário
Local Tarefa

Uma vez ao ano


Diariamente
Cuidados gerais
Verificar o estado geral X
Fazer limpeza geral X
Verificar a fixação de plaquetas e etiquetas
X
Todo o equipamento
X
Verificar vazamentos
Verificar ruídos e vibrações X
Verificar folgas nos guias deslizantes X
Equipamento fora de uso
Fazer limpeza geral X
Fazer lubrificação completa X
Preparação para
Engraxar as hastes dos cilindros
desativação X
hidráulicos
Aplicar produto antiferrugem X
Guardar em local coberto ou cobrir com
X
lona impermeável
Enquanto não for usado
Acionar e movimentar o equipamento
X
pelo menos uma vez a cada mês

Manual de Operação e Manutenção


8.5 Plano de manutenção

REV. 08/15
Capítulo 8 Manutenção

8.6 Lubrificantes recomendados

A tabela a seguir apresenta as especificações dos lubrificantes


recomendados para utilização no guindaste ARGOS. A tabela também
inclui a lista dos fabricantes de graxas e lubrificantes mais conhecidos,
com a descrição comercial dos produtos recomendados.

Os equipamentos ARGOS são lubrificados na fábrica com graxa do tipo


multiuso ou de uso geral grau NLGI2. Os clientes que preferirem usar
graxa para extrema pressão (EP), ver tabela abaixo.

Graxa Graxa Óleo


Marca lubrificante para lubrificante para Óleo hidráulico lubrificante para
uso geral alta pressão guincho de cabo

Graxa lubrificante
Óleo hidráulico Óleo lubrificante
Especificação a base de cálcio Graxa lubrificante
com aditivos EP com aditivos EP
ou lítio-cálcio a base de lítio com
aditivos EP
Classificação NLGI 2 NLGI 2 ISO VG 68 ISSO VG 220
Fabricante Nome
AGIP Grease CC2 Grease UM EP 2 OSO 68 Blasia 220
CASTROL ---- LM -2 HYSPIN AWS 68 ILO SP 220
ESSO Chassi 1234 Multi H NUTO H 68 Spartan EP 220
IPIRANGA Ipiflex Litholine EP2 HIPITUR AW 68 Ipiranga SP 220
KLÜBER ---- Centoplex 2 LAMORA HPL 68 GEM 1 - 220

MOBIL Grease MP Mobilux EP 2 AW 68 Mobilgear 630


LUBRAX HR 68
PETROBRAS Gralub Chassi 2 Lubrax GMA 2 EP EGF 220 PS
EP
SHELL ---- Alvania EP 2 TELLUS OIL 68 Omala 220
TEXACO Chassi Ca 2 Molytex EP 2 RANDO HD 68 Meropa 220
TUTELA Alfa MR/EP IDRAULICAR 68 Baku R 220 EP

Manual de Operação e Manutenção


8.6 Lubrificantes recomendados
157
REV. 08/15
Capítulo 8 Manutenção

8.7 Sistema hidráulico


8.7.1 Cuidados com o sistema hidráulico

 Ao completar o nível do tanque hidráulico ou trocar o óleo hidráulico


do sistema, não misturar óleos de classificação ou marcas diferentes.

 Ao reinstalar a bomba hidráulica e motor hidráulico, preencher as


carcaças com óleo antes da partida.

 Ao trocar o óleo do circuito hidráulico por óleo novo, operar o


guindaste sem carga por meia hora, acionando repetidamente os
cilindros, para a completa desaeração das tubulações, cilindros e
válvulas.

 Nunca acionar o motor do caminhão com o tanque hidráulico sem


óleo.

 Não usar trapos ou estopas para vedar as tubulações e conexões, nem


para secar óleo hidráulico em válvulas, comandos, etc.

 O pessoal de serviço envolvido na manutenção e regulagem do


sistema hidráulico deve estar suficientemente treinado e capacitado
para interpretar os diagramas e manusear e regular os componentes
hidráulicos.

 Cobrir ou tamponar todas as tampas, conexões, tubulações e


mangueiras soltas.

 Sempre aliviar a pressão do sistema hidráulico antes de executar


serviços de manutenção e regulagem de componentes hidráulicos.

Manual de Operação e Manutenção


8.7 Sistema hidráulico

REV. 08/15
Capítulo 8 Manutenção

 Não manusear a tubulação do sistema hidráulico


com as mãos desprotegidas, principalmente as
mangueiras, quando o sistema estiver operando
sob alta pressão.
 Óleo hidráulico sob pressão pode penetrar na
pele.

• A sujeira é a maior inimiga do sistema hidráulico.

• Use um recipiente adequado para recolher os


líquidos drenados.

• Acondicione os líquidos drenados em local


apropriado, evite contaminar o solo e rios ou esgotos.

 Antes de verificar as pressões de trabalho ou fazer regulagens do


sistema hidráulico, verificar o nível do óleo hidráulico e completar se
necessário.

 A temperatura do óleo hidráulico deve estar a 40 ºC pelo menos antes


de fazer verificações de funcionamento, pressões e regulagens de
válvulas.

 Todas as falhas e deficiências do sistema hidráulico, relatadas pelo


operador ou detectadas na inspeção periódica, devem ser imediatamente

Manual de Operação e Manutenção


8.7 Sistema hidráulico
159
REV. 08/15
Capítulo 8 Manutenção

corrigidas.
 Problemas no sistema hidráulico podem ser prevenidos, comparando
amostras do óleo hidráulico do equipamento com óleo novo. Um
diagnóstico preciso pode ser obtido, através de análises em laboratório.

 Para coletar amostras de óleo do sistema hidráulico, fazê-lo logo após


o guincho ter funcionado com carga pelo menos por 30 minutos, com
o óleo ainda quente e retirar a amostra perto do filtro de sucção.
Amostras retiradas pelo dreno do tanque podem conter resíduos que
falseiam a avaliação.

Falhas e anomalias do sistema hidráulico devem ser corrigidas tão logo


sejam identificadas. Manter atenção constante quanto a:
 Vazamentos.
 Ruídos e vibrações anormais.
 Conexões, tubulações e mangueiras sem aperto.
 Perda de pressão ou velocidade nos cilindros e motor do guincho.
 Filtros sujos ou contaminados.
 Formação de ferrugem no interior do tanque de óleo hidráulico.
 Formação de condensado no tanque após longo tempo sem
operação.
 Formação de espuma no interior do tanque de óleo hidráulico.
 Aumento da viscosidade do óleo hidráulico.
 Mudança na coloração do óleo hidráulico.
 Odor ácido desagradável liberado pelo óleo hidráulico.

 Os tambores de óleo hidráulico novo e limpo que ficam armazenados


em local a céu aberto, não devem ficar em posição vertical. Sempre que
possível, deixar os tambores em posição horizontal.

Manual de Operação e Manutenção


8.7 Sistema hidráulico

REV. 08/15
Capítulo 8 Manutenção

 Não sendo possível estocar os tambores na horizontal, os tambores


devem ficar inclinados na vertical, de forma que os tampões roscados
não fiquem embaixo da água acumulada na parte superior do tambor.

 A figura abaixo ilustra como acontece a contaminação do óleo


hidráulico novo com água da chuva ou condensada pelo sereno.

8.7.2 Cuidados na armazenagem do óleo hidráulico

 Posicionar o caminhão em um local plano e verificar o nível do óleo


hidráulico diariamente através do visor de nível.

 O nível de óleo deve estar pelo menos na metade do visor. Se


necessário, completar o nível pelo bocal. A troca do óleo deve ser feita
a cada 900 horas e no mínimo uma vez a cada 6 meses.

 Trocar o óleo se a bomba ou outro componente importante for


Manual de Operação e Manutenção
8.7 Sistema hidráulico
161
REV. 08/15
Capítulo 8 Manutenção

substituído por ter ocorrido falha grave.

 Verificar o nível com a bomba hidráulica desligada.


 Verificar o nível com o óleo quente pelo menos 40ºC.
 A ARGOS não recomenda a mistura de óleos com
especificações diferentes.
 Completar o nível ou trocar o óleo usando somente
óleo pré-filtrado.

8.7.3 Troca do óleo

A troca do óleo deve ser feita a cada 900 horas e no


mínimo uma vez a cada 6 meses.

 Esgotar o tanque com o óleo hidráulico quente, para melhor


escoamento das impurezas.

 Desparafusar o bujão de dreno e recolher o óleo usado em um


reservatório apropriado.

 Limpar o bujão e aparafusar de volta no lugar.

 Reabastecer o tanque através do bocal até o nível correto.

O mesmo bujão usado para esvaziar o tanque


hidráulico serve para drenar água e impurezas,
conforme indicado no plano de manutenção.

Manual de Operação e Manutenção


8.7 Sistema hidráulico

REV. 08/15
Capítulo 8 Manutenção

8.7.4 Filtro de sucção interno

1. Este filtro não requer substituição.

2. Substituir o filtro somente se a tela apresentar rasgos ou furos.

3. A cada troca de óleo hidráulico, desenroscar o filtro e limpar a tela


metálica com solvente e um pincel macio.

4. Passar um jato de ar bem forte, de dentro para fora, para remover as


partículas ainda aderidas à tela.

5. Recolocar o filtro no lugar, apertando bem a rosca.

Não utilizar fita veda-rosca tipo teflon ou similar, para


montar este filtro.

8.7.5 Filtro de retorno

1. O filtro de retorno é um item de série para alguns modelos de


guindastes.

2. A cada troca de óleo hidráulico, substituir o elemento filtrante. A


primeira troca deve ser feita após 50 horas, a segunda após 150 horas
de trabalho e as demais a cada 600 horas de trabalho.

8.7.6 Cilindros Hidráulicos

1. Durante a manutenção e o uso do equipamento, ter o máximo de


cuidado com as hastes dos cilindros, que ficam expostas quando
estão estendidas.
Manual de Operação e Manutenção
8.7 Sistema hidráulico
163
REV. 08/15
Capítulo 8 Manutenção

2. Evitar que as hastes sofram pancadas ou riscos que podem causar


danos às vedações do cilindro.

8.7.7 Purga do ar contido no sistema hidráulico

1. Durante a manutenção do sistema hidráulico, bolhas de ar poderão


ficar retidas no interior da tubulação, notadamente nos cilindros,
fazendo as hastes dos cilindros se moverem de modo irregular.
2. Para purgar o ar retido, estender a haste e manter a alavanca do
comando acionada por alguns segundos.

3. Inverter o comando, fazendo a haste recolher, e manter a alavanca


acionada por alguns instantes.

4. Acionar o cilindro da maneira normal, para comprovar se as bolhas de


ar retidas foram expulsas do sistema.

8.8 Tubulação Hidráulica

Os componentes hidráulicos dos guindastes são interligados através da


tubulação hidráulica, que é composta de tubos de aço e mangueiras
flexíveis de borracha. São usadas conexões hidráulicas nos pontos de
ligação entre as tubulações e na ligação das tubulações com diversos
componentes como válvulas, comandos e cilindros.

Para realizar trabalhos de manutenção na tubulação hidráulica,


recomendamos seguir as instruções abaixo.

8.8.1 Tubos de aço

1. Caso seja necessário substituir ou acrescentar à tubulação, um tubo de


aço, utilizar sempre tubos de aço carbono, trefilados, sem costura,
conforme a norma ABNT NBR 8476 (DIN 2391 C).
Manual de Operação e Manutenção
8.8 Tubulação Hidráulica

REV. 08/15
Capítulo 8 Manutenção

2. Caso seja necessário curvar o tubo, procurar evitar o estrangulamento


da seção do tubo na região de dobra. Utilizar dispositivos e
ferramentas de dobra apropriadas.

3. Como referência, considerar o raio médio da curvatura como sendo


igual a 3 vezes o diâmetro externo do tubo.

4. Após dobrar o tubo, cortar as extremidades no comprimento


necessário e limpar bem, eliminando eventuais rebarbas.

5. Não utilizar estopa ou panos que soltam fiapos ou fibras para limpar o
tubo.

6. Tamponar as extremidades do tubo, preferencialmente com plugs


plásticos, para armazenar os tubos ou enquanto não são montados.

8.8.2 Conexões e adaptadores

As conexões hidráulicas e adaptadores utilizados nos equipamentos


ARGOS são de dois tipos:
 Conexões a adaptadores flangeados SAE 37° - conforme as normas
SAE J 846, J 515, J 531 e J 518 - para mangueiras e roscas.
Manual de Operação e Manutenção
8.8 Tubulação Hidráulica
165
REV. 08/15
Capítulo 8 Manutenção

 Conexões e adaptadores tipo porca e anilha para tubos e roscas.

As conexões a adaptadores tipo porca e anilha ou anel, são as que


necessitam de mais atenção no momento da "cravação" nos tubos. A
cravação é o processo de fixar o anel de vedação metálico e a porca na
extremidade do tubo de aço.

Para cravar o anel e a porca de forma segura, veja as recomendações


abaixo:

Preparação:
1. Cortar o tubo de aço em esquadro.

2. Rebarbar o tubo externa e internamente.

3. Limpar o tubo com jato de ar comprimido.

4. Lubrificar os componentes com óleo hidráulico - rosca e assento cônico


da conexão, rosca e assento cônico da porca e partes cônicas do anel.

Montagem:
1. Enfiar a porca no tubo, com o lado da rosca voltado para a ponta do tubo.

2. Enfiar a seguir o anel no tubo, cuidando para que o lado afunilado fique
voltado para a ponta do tubo, ou seja, o diâmetro maior do anel deve ficar

Manual de Operação e Manutenção


8.8 Tubulação Hidráulica

REV. 08/15
Capítulo 8 Manutenção

voltado para a porca.

3. Encaixar o tubo na conexão de modo que a ponta do tubo encoste no


fundo da conexão.

4. Prender a conexão em uma morsa, fixando pelas faces do sextavado.

5. Rosquear a porca manualmente até que não seja mais possível girar.

6. Rosquear a porca com uma chave de boca 1 e 1/4 de volta para


conexões de tubo com diâmetro externo até 22 mm e 1 e ½ volta para
diâmetros maiores.

7. A montagem está terminada e a conexão pronta para o uso.

8.8.3 Mangueiras hidráulicas

As mangueiras hidráulicas são utilizadas para interligar componentes que


se movimentam ou são deslocados de sua posição original. Para garantir a
segurança de seu guindaste ARGOS, somente substitua as mangueiras

Manual de Operação e Manutenção


8.8 Tubulação Hidráulica
167
REV. 08/15
Capítulo 8 Manutenção

danificadas por mangueiras originais de fábrica.

Para substituir ou instalar uma mangueira hidráulica de forma segura, veja


as recomendações abaixo:

1. Antes de instalar, examinar com atenção a nova mangueira.

2. Todos os componentes devem ser verificados para checar se conferem


com as especificações quanto ao modelo, bitola e comprimento.

3. Examinar a mangueira quanto à limpeza, obstruções do diâmetro


interno, bolhas, cobertura solta e quaisquer outros defeitos.

4. Fazer uma inspeção visual periódica das mangueiras do seu


equipamento, e substituir a mangueira que apresentar qualquer um dos
problemas abaixo:
 Vazamentos no terminal ou na mangueira;
 Danos, cortes ou desgaste por abrasão na cobertura;
 Mangueira dobrada, achatada, esmagada ou torcida;
 Mangueira endurecida, rígida, rachada pelo calor ou
chamuscada;
 Cobertura com bolhas, amolecida, degradada ou solta;
 Terminais rachados, danificados ou muito corroídos;
 Terminal escapando da mangueira.

5. A reposição das mangueiras deve ser efetuada sempre que:


 Houver histórico de durabilidade com base na vida útil da
mangueira;
 O fabricante do equipamento recomenda a substituição
periódica;
 As falhas da mangueira causam paradas inaceitáveis do
equipamento;
 As falhas da mangueira causam prejuízos ou danos físicos.

Manual de Operação e Manutenção


8.8 Tubulação Hidráulica

REV. 08/15
Capítulo 8 Manutenção

Quando montar ou substituir uma mangueira hidráulica, recomendamos


obedecer as orientações a seguir, quanto aos cuidados a serem tomados
para a correta instalação do conjunto mangueira-conexões.

8.8.4 Recomendações para a montagem correta das mangueiras

1. Quando a mangueira for instalada em linha reta, deixar uma pequena


folga no comprimento, suficiente para que a mangueira não escape
dos terminais quando receber pressão. Mangueiras pressurizadas
sofrem variações em seu comprimento.

2. Verificar se a mangueira não está torcida.

3. Em caso de curvas, prestar atenção ao raio de curvatura mínimo


especificado para cada tipo de mangueira. Ao calcular o comprimento
da mangueira, lembrar de que os terminais não são flexíveis.

Manual de Operação e Manutenção


8.8 Tubulação Hidráulica
169
REV. 08/15
Capítulo 8 Manutenção

4. Quando o raio de curvatura for menor do que o raio mínimo especificado,


usar terminal curvo ou conexão tipo joelho para evitar dobras.

5. Definir um comprimento adequado para a mangueira é necessário, a


fim de suavizar o movimento nas aplicações com flexão e evitar abrasão.

Manual de Operação e Manutenção


8.8 Tubulação Hidráulica

REV. 08/15
Capítulo 8 Manutenção

6. Evitar a torção da mangueira curvada em dois planos perpendiculares,


através de uma abraçadeira fixada na mudança de plano.

7. Utilizar joelhos ou outras conexões, quando for necessário, a fim de


eliminar o comprimento excessivo da mangueira e proporcionar uma
instalação racional e de fácil manutenção.

Manual de Operação e Manutenção


8.8 Tubulação Hidráulica
171
REV. 08/15
Capítulo 8 Manutenção

8. Impedir a torção da mangueira, dobrando-a no mesmo plano do movimento


da peça em que os terminais estão conectados.

Manual de Operação e Manutenção


8.8 Tubulação Hidráulica

REV. 08/15
Capítulo 8 Manutenção

9. Evitar o contato da mangueira com partes do equipamento que estejam


a altas temperaturas. Se isto não for possível, isolar a mangueira.

8.9 Regulagens de válvulas e pressões


8.9.1 Válvulas de controle de pressão

As válvulas de controle de pressão ou válvulas de alívio são partes


importantes do sistema hidráulico. Normalmente estão montadas na
entrada dos comandos hidráulicos. Também podem estar montadas nas
portas A e B de saída dos comandos. Sua função é evitar que altas pressões
hidráulicas aplicadas no sistema, possam causar danos aos componentes
hidráulicos.

As válvulas de controle de pressão são reguladas na fábrica com


equipamento especial, e estas regulagens não devem ser alteradas, sob
hipótese alguma.

Se houver dúvidas sobre o funcionamento das válvulas de controle de


pressão, consulte a Argos ou uma Revenda Autorizada.

Havendo necessidade de alterar as regulagens das válvulas durante a


manutenção, a Argos providenciará as informações necessárias para este
procedimento.
Manual de Operação e Manutenção
8.9 Regulagens de válvulas e pressões
173
REV. 08/15
Capítulo 8 Manutenção

8.9.2 Válvulas antichoque e anticavitação

As válvulas antichoque e anticavitação também são partes importantes do


sistema hidráulico. Normalmente estão montadas nas portas A e B de saída
dos comandos. Sua função é evitar que choques e giro em vazio causem
danos aos cilindros e motores hidráulicos.

As válvulas antichoque e anticavitação são reguladas na fábrica com


equipamento especial, e estas regulagens não devem ser alteradas, sob
hipótese alguma.

Se houver dúvidas sobre o funcionamento das válvulas antichoque e


anticavitação, consulte a Argos ou a Revenda Autorizada.

Havendo necessidade de alterar as regulagens das válvulas durante a


manutenção, a Argos providenciará as informações necessárias para este
procedimento.

8.9.3 Válvulas de contrabalanço

O sistema hidráulico possui válvulas de contrabalanço ou holding,


montadas junto aos cilindros hidráulicos.

Estas válvulas garantem o funcionamento seguro dos cilindros sob carga e


em caso de ruptura da tubulação.

As válvulas de contrabalanço são reguladas na fábrica com equipamento


especial, e estas regulagens não devem ser alteradas, sob hipótese alguma.

Se houver dúvidas sobre o funcionamento das válvulas de contrabalanço,


consulte a Argos ou a Revenda Autorizada.

Manual de Operação e Manutenção


8.9 Regulagens de válvulas e pressões

REV. 08/15
Capítulo 8 Manutenção

Havendo necessidade de alterar as regulagens das válvulas de


contrabalanço durante a manutenção, a Argos providenciará as
informações necessárias para este procedimento.

8.9.4 Válvulas de retenção

As válvulas de retenção são montadas junto aos cilindros hidráulicos. Estas


válvulas atuam mantendo a haste do cilindro numa posição definida, sob
carga evitando movimento indesejado.

As válvulas de retenção não necessitam regulagem. Se houver dúvidas


sobre o funcionamento das válvulas de retenção, consulte a Argos ou a
Revenda Autorizada.

8.9.5 Válvula limitadora de momento hidráulica e eletrônica (item


opcional)

A válvula limitadora de momento atua como elemento de segurança para


evitar que o guindaste ultrapasse a sua capacidade de carga.

A válvula limitadora de momento é um item opcional. Consulte a Argos ou


a Revenda Autorizada de sua região sobre a aplicação deste componente.

Esta válvula é regulada na fábrica em bancada de regulagem especial, e a


suas regulagens não devem ser alteradas, sob hipótese alguma.

Se houver dúvidas sobre o funcionamento da válvula limitadora de


momento, consulte a Argos ou a Revenda Autorizada.

Havendo necessidade de alterar as regulagens da válvula limitadora de


momento durante a manutenção, a Argos providenciará as informações
necessárias para este procedimento.
Manual de Operação e Manutenção
8.9 Regulagens de válvulas e pressões
175
REV. 08/15
Capítulo 8 Manutenção

8.10 Regulagens de válvulas e pressões

Regulagem das pressões hidráulicas (bar)


Modelo 1ª Lança 2ª Lança
Geral Giro Torre Braço
ARGOS Abre Fecha Abre Fecha
AGI 4.0 190 190 190 190 190 190 190 190
AGI 7.5 210 210 210 210 210 210 210 210
AGE 9.0 280 240 280 280 240 240 240 240
LINHA LEVE

AGI 9.5 210 210 210 210 210 210 210 210
AGE 11.0 280 210 280 280 240 240 240 240
AGI 12.5 210 210 210 210 210 210 210 210
AGE 13.0 280 280 280 280 280 280 280 280
AGI 16.5 210 210 210 210 210 210 210 210
AGE 17.0 280 240 280 280 280 280 280 280
AGI 20.5 210 210 210 210 210 210 210 210
AGE 21.0 280 240 280 280 280 280 280 280
AGE 25.0 280 240 280 280 280 280 280 280
LINHA PESADA

AGI 35.0 240 210 240 240 240 240 240 240
AGE 35.0 280 240 280 280 280 280 280 280
AGI 40.5 240 210 240 240 240 240 240 240
AGI 43.0 240 210 240 240 240 240 240 240
AGE 45.0 280 280 280 280 280 280 280 280
AGE 50.0 280 280 280 280 280 280 280 280
AGE 62.0 280 280 280 280 280 280 280 280

Manual de Operação e Manutenção


8.10 Regulagens de válvulas e pressões

REV. 08/15
Capítulo 8 Manutenção

Regulagem das pressões hidráulicas (bar)


Modelo 3ª Lança 4ª Lança
Guincho
ARGOS Abre Fecha Abre Fecha
AGI 4.0 175
AGI 7.5 175
AGE 9.0 280 280 175
LINHA LEVE

AGI 9.5 210 210 175


AGE 11.0 280 280 175
AGI 12.5 210 210 175
AGE 13.0 280 280 175
AGI 16.5 210 210 175
AGE 17.0 280 280 175
AGI 20.5 210 210 175
AGE 21.0 280 280 175
AGE 25.0 280 280 280 280 175
LINHA PESADA

AGI 35.0 240 240 240 240 175


AGE 35.0 280 280 280 280 175
AGI 40.5 240 240 240 240 175
AGI 43.0 240 240 240 240 175
AGE 45.0 280 280 280 280 175
AGE 50.0 280 280 280 280 175
AGE 62.0 280 280 280 280 175

Manual de Operação e Manutenção


8.10 Regulagens de válvulas e pressões
177
REV. 08/15
Capítulo 8 Manutenção

Regulagem das pressões hidráulicas (bar)


Extensivos Patolas Extensivos Patolas
Modelo Dianteiros Dianteiras Traseiros Traseiras
ARGOS Dir Esq Dir Esq Dir Esq Dir Esq
AGI 4.0 190 190
AGI 7.5 200 200
AGE 9.0 210 210 210 210 210 210 210 210
LINHA LEVE

AGI 9.5 200 200


AGE 11.0 210 210 210 210 210 210 210 210
AGI 12.5 200 200 200 200 200 200 200 200
AGE 13.0 210 210 210 210 210 210 210 210
AGI 16.5 200 200 200 200 200 200 200 200
AGE 17.0 210 210 210 210 210 210 210 210
AGI 20.5 200 200 200 200 200 200 200 200
AGE 21.0 210 210 210 210 210 210 210 210
AGE 25.0 210 210 210 210 210 210 210 210
LINHA PESADA

AGI 35.0 210 210 210 210 210 210 210 210
AGE 35.0 210 210 210 210 210 210 210 210
AGI 40.5 240 240 240 240 240 240 240 240
AGI 43.0 240 240 240 240 240 240 240 240
AGE 45.0 210 210 210 210 210 210 210 210
AGE 50.0 210 210 210 210 210 210 210 210
AGE 62.0 210 210 210 210 210 210 210 210

Manual de Operação e Manutenção


8.10 Regulagens de válvulas e pressões

REV. 08/15
Capítulo 8 Manutenção

8.10.1 Regulagem de Válvulas e pressões para equipamentos com


rádio comando

Regulagem das pressões hidráulicas (bar)


Modelo Torre Braço
Geral Giro
ARGOS Abre Fecha Abre Fecha 1ª Lança Guincho
AGI 4.0 180 180 180 180 180 180 180 180
AGI 7.5 210 180 210 180 210 180 210 180
AGE 9.0 280 240 280 190 280 190 240 175
LINHA LEVE

AGI 9.5 210 180 210 180 210 180 210 180
AGE 11.0 280 240 280 190 280 190 240 175
AGI 12.5 200 200 200 175 200 175 200 175
AGE 13.0 280 280 280 190 280 190 280 175
AGI 16.5 200 200 200 175 200 175 200 175
AGE 17.0 280 280 280 190 280 190 280 175
AGI 20.5 200 200 200 175 200 175 200 175
AGE 21.0 280 280 280 190 280 190 280 175
AGE 25.0 280 280 280 190 280 190 280 175
LINHA PESADA

AGI 35.0 240 240 240 175 240 175 240 175
AGE 35.0 280 240 280 190 280 190 240 175
AGI 40.5 240 240 240 175 240 175 240 175
AGI 43.0 240 240 240 175 240 175 240 175
AGE 45.0 280 280 280 190 280 190 280 175
AGE 50.0 280 280 280 190 280 190 280 175
AGE 62.0 280 280 280 190 280 190 280 175

Manual de Operação e Manutenção


8.10 Regulagens de válvulas e pressões
179
REV. 08/15
Capítulo 8 Manutenção

8.11 Torques de aperto

As tabelas a seguir apresentam as pré-cargas e torques de aperto, que


devem ser aplicados em parafusos e porcas, por ocasião da manutenção ou
montagem de acessórios no guindaste.
Recomendamos seguir os limites de aperto indicados, conforme a classe e
bitola de cada elemento de fixação, utilizando dispositivos apropriados
como torquímetro.
Porcas e parafusos série métrica - passo fino
CLASSE 8.8 10.9 12.9 8.8 10.9 12.9
BITOLA Pré-carga inicial (N) Torque de aperto (N.m)
M8 x 1 18800 27500 32500 24,5 36 43
M10 x 1,25 29500 43000 51000 49 72 84
M12 x 1,25 45000 66000 77000 87 125 150
M12 x1,5 42500 62000 730000 83 122 145
M14 x 1,5 61000 89000 104000 135 200 235
M16 x 1,5 82000 121000 141000 205 300 360
M18 x 1,5 110000 157000 184000 310 440 520
M20 x 1,5 139000 199000 232000 430 620 720
M22 x 1,5 171000 245000 285000 580 820 960
M24 x 2 196000 280000 325000 730 1040 1220
M27 x 2 255000 365000 425000 1070 1500 1800
M30 x 2 321000 457000 534000 1490 2120 2480
M33 x 2 395000 560000 660000 2000 2800 3300
M36 x 1,5 492000 701000 820000 2680 3820 4470
M36 x 3 440000 630000 740000 2500 3500 4100
M39 x 1,5 582000 830000 971000 3430 4890 5720
M39 x 3 530000 750000 880000 3200 4600 5300

Manual de Operação e Manutenção


8.11 Torques de aperto

REV. 08/15
Capítulo 8 Manutenção

Porcas e parafusos série métrica - passo normal e fino


TIPO Rosca UNC - passo normal Rosca UNF - passo fino
CLASSE 5 8 5 8
BITOLA Torque de aperto (N.m) Torque de aperto (N.m)
1/4'' 11 17 14 19
5/16'' 24 32 26 35
3/8'' 42 62 48 69
7/16'' 69 97 76 111
1/2'' 104 152 124 166
9/16'' 152 207 166 235
5/8'' 180 304 2580 332
3/4'' 360 525 415 581
7/8'' 600 830 650 913
1'' 885 1244 982 1380
1.1/8'' 1110 1770 1220 1990
1.1/4'' 1550 2520 1670 2770
1.3/8'' 2020 3290 2320 3760

Manual de Operação e Manutenção


8.11 Torques de aperto
181
REV. 08/15
Capítulo 8 Manutenção

Torque na cravação e instalação de conexões hidráulicas em aço carbono

BITOLA DO Torque na cravação (N.m) Torque de instalação (N.m)


TUBO Mínimo Máximo Mínimo Máximo
4 9 11 11,9 16,1
5 9,9 12,1 12,75 17,25
6 18 22 25,5 34,5
6,4 18 22 25,5 34,5
8 29,7 36,3 34 46
9,5 30,6 37,4 37,4 50,6
10 36,9 45,1 44,2 59,8
12 41,4 50,6 72,25 97,75
12,7 45 55 69,7 94,3
14 46,8 57,2 69,7 94,3
15 54 66 69,7 94,3
16 66,6 81,4 98,6 133,4
18 81 99 136 184
19 81,9 100,1 89,25 120,75
20 94,5 115,5 106,25 143,75
22 100,8 123,2 110,5 149,5
25 148,5 181,5 297,5 402,5
25,4 162 198 187 253
28 207 253 289 391
30 225 275 382,5 517,5
32 198 242 255 345
35 369 451 357 483
38 315 385 510 690
42 378 462 595 805
Fonte: Milano Equipamentos Hidráulicos Ltda

Manual de Operação e Manutenção


8.11 Torques de aperto

REV. 08/15
Capítulo 8 Manutenção

8.12 Diagnóstico de Anomalias

Manual de Operação e Manutenção


8.12 Diagnóstico de Anomalias
183
REV. 08/15
Capítulo 8 Manutenção

Manual de Operação e Manutenção


8.12 Diagnóstico de Anomalias

REV. 08/15
Capítulo 8 Manutenção

Manual de Operação e Manutenção


8.12 Diagnóstico de Anomalias
185
REV. 08/15
Capítulo 8 Manutenção

Manual de Operação e Manutenção


8.12 Diagnóstico de Anomalias

REV. 08/15
Capítulo 8 Manutenção

Manual de Operação e Manutenção


8.12 Diagnóstico de Anomalias
187
REV. 08/15
Capítulo 8 Manutenção

Manual de Operação e Manutenção


8.12 Diagnóstico de Anomalias

REV. 08/15
Capítulo 8 Manutenção

Manual de Operação e Manutenção


8.12 Diagnóstico de Anomalias
189
REV. 08/15
Capítulo 8 Manutenção

8.13 Quadro de controle das revisões

O representante executante do trabalho deverá carimbar e aplicar o visto no


quadro correspondente a cada revisão que efetuar, indicando o horímetro, o
número da OS e a data em que o serviço foi executado.

As revisões são extremamente importantes para o bom funcionamento do


equipamento, pois dentre outros fatores, contribui decisivamente para sua
durabilidade. É por isso que a ARGOS recomenda que sejam seguidas as
orientações contidas neste manual.

Manual de Operação e Manutenção


8.13 Quadro de controle das revisões

REV. 08/15
Capítulo 8 Manutenção

Os representantes autorizados ARGOS estão preparados para promover o


gerenciamento do plano de lubrificação do seu equipamento, segundo os
padrões e normas técnicas estabelecidas pela ARGOS. Para tanto, cada
revisão realizada nos representantes autorizados ARGOS será indicada nos
campos abaixo, permitindo um acompanhamento histórico das revisões
efetuadas no seu equipamento.

A ARGOS acredita que desta forma estará colaborando para um melhor


desempenho do equipamento, prolongando sua vida útil e assim, contribuindo
para proteger e valorizar o patrimônio de seus consumidores.

Manual de Operação e Manutenção


8.13 Quadro de controle das revisões
191
REV. 08/15
Capítulo 8 Manutenção

Manual de Operação e Manutenção


8.13 Quadro de controle das revisões

REV. 08/15
Capítulo 8 Manutenção

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8.13 Quadro de controle das revisões
193
REV. 08/15
Capítulo 8 Manutenção

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8.13 Quadro de controle das revisões

REV. 08/15
Capítulo 8 Manutenção

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8.13 Quadro de controle das revisões
195
REV. 08/15
Capítulo 8 Manutenção

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8.13 Quadro de controle das revisões

REV. 08/15
Capítulo 8 Manutenção

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8.13 Quadro de controle das revisões
197
REV. 08/15
Capítulo 8 Manutenção

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8.13 Quadro de controle das revisões

REV. 08/15

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