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OPERAÇÃO E

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS MANUTENÇÃO

Central Transportável
Manual de Operação e Manutenção
Instruções de Especificações Instalação Operação Manutenção
Sinalização
Segurança Técnicas

+55 41 3382 3520 www.convicta.com.br


Identificação do documento:
Manual de Operação e Manutenção da Central Transportável
Edição: 2020/11-E
Válido para: Central Transportável

Identificação do produto:
Modelo: ---

Fabricante:
Razão social: Convicta Indústria e Comércio Ltda.
CNPJ: 04.785.438/0001-83

Endereço:
Avenida Guatupê, 4321
Bairro Guatupê
São José dos Pinhais – Paraná – Brasil
CEP: 83055-530

Serviço de Atendimento ao Consumidor:


+55 41 98740 0338 - Venda de Peças de Reposição
+55 41 98739 7753 - Assistência Técnica
apoiocomercial@convicta.com.br
www.convicta.com.br

Dados do equipamento

Complemente os dados a seguir ao receber seu equipa-


mento. Isso lhe será útil ao entrar em contato com a assis-
tência técnica e encomendar peças de reposição.

Modelo: ________
Ano de fabricação: ________
N°. de identificação: ___________________________
Data início de operação: ____/ ____/ ________

1
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO ÍNDICE

1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 8

1.1 SIGNIFICADO DOS SÍMBOLOS USADOS NESTE MANUAL .................... 9

1.2 GARANTIA E RESPONSABILIDADE ........................................................ 11

1.3 ALTERAÇÕES, CONDIÇÕES E DIREITOS AUTORAIS........................... 11

2 SINALIZAÇÕES NO EQUIPAMENTO ...................................................... 12

2.1 ADESIVOS DA ROSCA TRANSPORTADORA ......................................... 12


2.1.1 Posição dos adesivos ................................................................................ 13

2.2 ADESIVOS DA ESTEIRA TRANSPORTADORA ...................................... 14


2.2.1 Posição dos adesivos ................................................................................ 14

2.3 ADESIVOS DO SILO ................................................................................. 16


2.3.1 Posição dos adesivos ................................................................................ 16

2.4 ADESIVOS DA CAIXA DE AGREGADOS ................................................. 17


2.4.1 Posição dos adesivos ................................................................................ 17

3 INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA ............................................................. 18

3.1 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) ............................... 18


3.1.1 Cinto de segurança no trabalho ................................................................. 19

3.2 INSTRUÇÕES FUNDAMENTAIS DE SEGURANÇA ................................ 20


3.2.1 Especificações para a utilização ................................................................ 20
3.2.2 Medidas em prol da segurança:................................................................. 20
3.2.3 Responsabilidades do operador ................................................................ 22
3.2.4 Segurança em serviço normal ................................................................... 23
3.2.5 Segurança durante a manutenção e reparos............................................. 23
3.2.6 Segurança partes elétricas ........................................................................ 24
3.2.7 Deveres dos operadores:........................................................................... 25

3.3 REGRAS E DIRETRIZES ADICIONAIS .................................................... 25

4 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ................................................................ 26

2 Central Transportável
OPERAÇÃO E
ÍNDICE MANUTENÇÃO

4.1 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DOS EQUIPAMENTOS........................ 26

4.2 PRINCIPAIS COMPONENTES DA CENTRAL .......................................... 27

4.3 PRINCIPAIS CONFIGURAÇÕES DAS CENTRAIS .................................. 27


4.3.1 Central compacta C30 transportável (padrão) ........................................... 28
4.3.2 Central compacta C30 transportável (light)................................................ 29
4.3.3 Central compacta C45 transportável (padrão) ........................................... 30
4.3.4 Central compacta C45 transportável (light)................................................ 31

5 INSTALAÇÃO ........................................................................................... 32

5.1 LOCAL DE INSTALAÇÃO ......................................................................... 32


5.1.1 Layout de base .......................................................................................... 33

5.2 DESCARREGAMENTO ............................................................................. 34


5.2.1 Central ....................................................................................................... 35
5.2.2 Silo ............................................................................................................. 35

5.3 PREPARAÇÃO .......................................................................................... 36

5.4 MONTAGEM.............................................................................................. 36
5.4.1 Central ....................................................................................................... 37
5.4.2 Caixa de Agregados .................................................................................. 38
5.4.2.1 Montagem das células de carga ................................................................ 38
5.4.2.2 Montagem dos extensores da caixa de agregados ................................... 40
5.4.2.3 Montagem do repetidor digital ................................................................... 41
5.4.3 Balança de aditivo ..................................................................................... 42
5.4.4 Rosca transportadora para silo .................................................................. 42
5.4.5 Esteira transportadora ............................................................................... 44
5.4.5.1 Montagem estrutura ................................................................................... 44
5.4.5.2 Tensionamento .......................................................................................... 46
5.4.5.3 Primeiro tensionamento ............................................................................. 47
5.4.5.4 Alongamento inicial recomendado ............................................................. 48
5.4.5.5 Alinhamento ............................................................................................... 49
5.4.5.6 Nivelamento ............................................................................................... 53
5.4.5.7 Esquadrejamento ....................................................................................... 53
5.4.5.8 Nivelamento ............................................................................................... 58

Central Transportável 3
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO ÍNDICE

5.4.5.9 Esquadrejamento ....................................................................................... 59


5.4.5.10 Instalação da proteção da Correia ............................................................. 60
5.4.6 Rasga saco ................................................................................................ 60
5.4.7 Silo de cimento .......................................................................................... 62
5.4.7.1 Base para sistema de pesagem ................................................................ 63
5.4.7.2 Montagem das escadas ............................................................................. 63
5.4.7.3 Içamento do silo......................................................................................... 64
5.4.7.4 Posicionamento do silo .............................................................................. 66
5.4.7.5 Montagem do guarda corpo ....................................................................... 67
5.4.7.6 Montagem do filtro antipoluição Filtrotop ................................................... 67
5.4.7.7 Para-Raios ................................................................................................. 69
5.4.8 Ligação pneumática ................................................................................... 69
5.4.8.1 Caixa de agregados ................................................................................... 69
5.4.8.2 Silo ............................................................................................................. 69
5.4.9 Ligação hidráulica ...................................................................................... 70
5.4.10 Configuração do pré-determinador de água .............................................. 71
5.4.10.1 Função dos botões .................................................................................... 71
5.4.10.2 Configuração ............................................................................................. 71
5.4.11 Ligação elétrica.......................................................................................... 72
5.4.11.1 Verificações ............................................................................................... 72
5.4.11.2 Aterramento ............................................................................................... 73
5.4.11.3 Ligação elétrica da central ......................................................................... 74
5.4.11.4 Esquema elétrico da central ...................................................................... 74
5.4.12 Células de carga ........................................................................................ 74

5.5 DESMONTAGEM ...................................................................................... 74

6 OPERAÇÃO .............................................................................................. 76

6.1 ANTES DA ENTRADA EM OPERAÇÃO ................................................... 76


6.1.1 Calibração dos sistemas de pesagem ....................................................... 79

6.2 CENTRAL .................................................................................................. 79


6.2.1 Painel de Controle ..................................................................................... 79

6.3 SILO .......................................................................................................... 81


6.3.1 Carregamento do silo ................................................................................ 81

4 Central Transportável
OPERAÇÃO E
ÍNDICE MANUTENÇÃO

6.3.2 Operação do silo........................................................................................ 83

6.4 ROSCA TRANSPORTADORA .................................................................. 83


6.4.1 Operação inicial (sem material) ................................................................. 83
6.4.2 Operação inicial (com material) ................................................................. 84

6.5 ESTEIRA TRANSPORTADORA................................................................ 85


6.5.1 Operação inicial (sem material) ................................................................. 85
6.5.2 Operação inicial (com material) ................................................................. 86
6.5.3 Observações durante a operação .............................................................. 87
6.5.4 Limpeza ..................................................................................................... 87

6.6 PARADAS.................................................................................................. 88
6.6.1 Parada de emergência .............................................................................. 88
6.6.2 Paradas longas ou armazenamento .......................................................... 88

7 MANUTENÇÃO ......................................................................................... 89

7.1 PROGRAMA DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA ...................................... 90


7.1.1 Inspeção .................................................................................................... 90
7.1.2 Plano básico de manutenção..................................................................... 93
7.1.3 Verificação visual ....................................................................................... 95
7.1.4 Limpeza ..................................................................................................... 95
7.1.5 Pintura ....................................................................................................... 95
7.1.6 Vibração..................................................................................................... 96
7.1.7 Conjunto motriz.......................................................................................... 96
7.1.8 Alinhamento ............................................................................................... 96

7.2 LIMPEZA ................................................................................................... 96

7.3 ROSCA TRANSPORTADORA .................................................................. 97


7.3.1 Lubrificação ............................................................................................... 97
7.3.1.1 Mancais/rolamentos ................................................................................... 98
7.3.1.2 Redutor ...................................................................................................... 99
7.3.2 Substituição de componentes .................................................................... 99
7.3.2.1 Geral .......................................................................................................... 99
7.3.2.2 Selos/Vedações ....................................................................................... 100
7.3.2.3 Mancal intermediário ............................................................................... 101

Central Transportável 5
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO ÍNDICE

7.3.2.4 Mancal intermediário e eixo de acoplamento........................................... 101

7.4 ESTEIRA TRANSPORTADORA.............................................................. 102


7.4.1 Tensionamento ........................................................................................ 102
7.4.2 Lubrificação ............................................................................................. 103
7.4.2.1 Mancais/Rolamentos ............................................................................... 103
7.4.2.2 Redutor .................................................................................................... 105
7.4.3 Tensionamento e retensionamento adequados ....................................... 106
7.4.4 Problemas e soluções ............................................................................. 107
7.4.4.1 Na esteira transportadora ........................................................................ 107
7.4.4.2 Na correia ................................................................................................ 108

7.5 CAIXA DE AGREGADOS ........................................................................ 113


7.5.1 Células de carga ...................................................................................... 113
7.5.1.1 Torque ..................................................................................................... 113
7.5.1.2 Calibração................................................................................................ 113
7.5.2 Motovibrador ............................................................................................ 114
7.5.3 Cilindro pneumático ................................................................................. 114
7.5.4 Lubrificação ............................................................................................ 115

7.6 SILO ........................................................................................................ 115


7.6.1 Válvula de segurança .............................................................................. 115
7.6.1.1 Limpeza ................................................................................................... 116
7.6.2 Filtro antipoluição Filtrotop ....................................................................... 116
7.6.2.1 Limpeza ................................................................................................... 117
7.6.3 Células de carga ...................................................................................... 118
7.6.3.1 Torque ..................................................................................................... 118
7.6.3.2 Calibração................................................................................................ 118
7.6.3.3 Substituição ............................................................................................. 119

7.7 SISTEMA PNEUMÁTICO ........................................................................ 121


7.7.1 Regulagem da pressão ............................................................................ 121
7.7.2 Lubrifil ...................................................................................................... 121
7.7.3 Compressor de ar .................................................................................... 122
7.7.4 Regulagem válvula borboleta com atuador.............................................. 122

7.8 SISTEMA ELÉTRICO .............................................................................. 123

6 Central Transportável
OPERAÇÃO E
ÍNDICE MANUTENÇÃO

7.8.1 Sequência para reenergização ................................................................ 124


7.8.2 Motor Elétrico........................................................................................... 125

7.9 TORQUE DE PARAFUSOS .................................................................... 125


7.9.1 Polegada.................................................................................................. 125
7.9.1.1 Tabela de torque de aperto...................................................................... 125
7.9.2 Métrico ..................................................................................................... 126
7.9.2.1 Passo normal ........................................................................................... 126
7.9.2.2 Passo fino ................................................................................................ 127

8 ANEXOS.................................................................................................. 128

8.1 TERMO DE GARANTIA........................................................................... 128


8.1.1 Preparação para entrega: ........................................................................ 128
8.1.2 Prazo de validade da garantia Convicta: ................................................. 128
8.1.3 Concessão da garantia: ........................................................................... 128
8.1.4 Análise de garantia e condições para efetivação da garantia: ................. 130
8.1.5 Itens não cobertos pela Garantia: ............................................................ 130
8.1.5.1 Manutenção ............................................................................................. 130
8.1.5.2 Desgaste Natural ..................................................................................... 130
8.1.5.3 Limite do fornecimento ............................................................................ 131
8.1.6 Extinção da garantia: ............................................................................... 131

8.2 TERMO DE ENTREGA DO MANUAL DE INSTRUÇÕES: ...................... 133

8.3 QUADRO DE IDENTIFICAÇÃO DO PROPRIETÁRIO: ........................... 135

9 ANOTAÇÕES .......................................................................................... 137

Central Transportável 7
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO INTRODUÇÃO

1 INTRODUÇÃO

Este manual destina-se a ser um guia prático para a utilização corre-


ta e segura do equipamento, como também ao profissional de manu-
tenção do mesmo. Ele contém informações importantes e advertên-
cias no trabalho com o equipamento, e facilita o treinamento e a fa-
miliarização, ajudando a evitar avarias causadas por instalação, ope-
ração e manutenção incorretas. Seguindo-o aumenta-se a eficiência,
a vida útil do equipamento e a segurança dos envolvidos durante a
sua utilização.

Este manual contém instruções para a segurança, instalação, opera-


ção e manutenção da central transportável. A confiabilidade e a vida
útil deste equipamento dependem em grande parte dos cuidados
tomados na instalação e preparação do equipamento.

Leia todas as instruções deste manual e os manuais do fabricante


fornecidos com o equipamento ANTES de instalar, testar, operar e
guardar o equipamento.

O manual deve ser conservado com cuidado em lugar próprio sem-


pre disponível aos operadores. Deve permanecer sempre ao alcance
das mãos e em boas condições. O equipamento não deve ser utili-
zado na ausência deste manual e se o operador não tiver lido aten-
tamente as instruções do mesmo. O manual de uso e manutenção
constitui parte integrante e essencial do equipamento e deve ser en-
tregue ao utilizador.

Algumas imagens deste manual de instruções podem representar


componentes e conjuntos de trabalho e detalhes diferentes dos de
seu equipamento, o que não compromete as instruções contidas
aqui.

O proprietário do equipamento deve levar em consideração, além


das instruções deste manual, os regulamentos nacionais existentes
para a prevenção e proteção contra acidentes. Devem ser respeita-
das também as normas regulamentadoras, se aplicável, para a exe-
cução segura e correta de trabalho.

Gostaríamos de enfatizar o quanto importante é prestar atenção aos


adesivos de segurança aplicados no equipamento e respeitar as in-
dicações contidas neles, antes de acionar, operar, reparar ou efetuar
a manutenção.

8 Central Transportável
OPERAÇÃO E
INTRODUÇÃO MANUTENÇÃO

Em caso de perda do manual ou se ele se tornar ilegível (páginas


rasgadas, sujas etc.), solicite imediatamente um novo exemplar a
Convicta.

O fabricante reserva-se o direito de efetuar, em qualquer mo-


mento, eventuais modificações que considerar convenientes
para melhorar o produto, sem se comprometer a atualizar esta
documentação.

Para maiores esclarecimentos e informações adicionais, conta-


te a Assistência Técnica da Convicta.

Operação, manutenção e segurança são funções intimamente liga-


das. Muitas vezes, o gerenciamento dessas funções está em conflito
porque os orçamentos de operação, manutenção e segurança são
controlados por diferentes departamentos. Para a operação segura e
eficiente é fundamental que essas funções primárias estejam se co-
municando e trabalhando juntas como uma equipe.

1.1 SIGNIFICADO DOS SÍMBOLOS USADOS NESTE MANUAL

Trabalhos e procedimentos que possam causar riscos são indicados


neste manual de operação com observações de segurança. Essas
observações de segurança descrevem os diferentes tipos de risco,
os quais são realçados através dos termos perigo, atenção e obser-
vação.

Esses termos são indicados no manual de operação através de sím-


bolos e têm o seguinte significado:

PERIGO!
Aviso de situações que conduzirão, com alta probabilidade, à morte
ou a graves ferimentos quando não forem tomadas as medidas de
precaução necessárias.

ATENÇÃO!
Aviso de situações que poderão conduzir a ferimentos aos operado-
res e/ou terceiros e/ou danos quando não forem tomadas as medi-
das de precaução necessárias.

Central Transportável 9
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO INTRODUÇÃO

AVISO!
Apresenta dicas de utilização, assim como procedimentos de opera-
ção e manutenção, cuja observação facilita, claramente, os proces-
sos de trabalho. Garante uma grande aplicabilidade ou informa, de
acordo com estes símbolos:

- Este símbolo designa uma enumeração.

o Este símbolo designa uma enumeração dentro de outra enu-


meração.

 Este símbolo significa: a condição tem que ser cumprida.

O operador ou a equipe de manutenção tem que cumprir, primeira-


mente, a condição descrita, como colocar o equipamento na posição
de operação para poder e executar a etapa seguinte.

 Este símbolo indica uma etapa de ação.

O operador ou a equipe de manutenção deve, nesse momento, en-


trar em ação e executar o procedimento descrito.

 Este símbolo significa a “consequência de uma atividade”.

Caso o operador ou a equipe de manutenção tenha executado uma


atividade descrita numa etapa de ação, neste ponto será descrito o
resultado dessa ação.

O cumprimento desses avisos não desobriga de atentar para


regras e convenções adicionais!

Adicionalmente, deverão ser observados (as):

- As regras de segurança válidas no local de aplicação/utilização do


equipamento;

- Os regulamentos e leis;

- As convenções estabelecidas por associações profissionais;

- As normas regulamentadoras.

10 Central Transportável
OPERAÇÃO E
INTRODUÇÃO MANUTENÇÃO

1.2 GARANTIA E RESPONSABILIDADE

A Convicta disponibiliza neste manual de instruções seu termo de


Garantia (ver seção 8.1).

Deve-se estar ciente que a Convicta não se responsabiliza por qual-


quer dano proveniente de operação negligente, serviço ou assistên-
cia técnica de terceiros e consequências do uso contrário ao que es-
tá determinado. Esta afirmação é igualmente válida para mudanças,
acréscimos e personalizações que podem comprometer a seguran-
ça. A garantia perderá a validade em tais situações.

A Convicta irá tornar nulas, sem aviso prévio, diversas de suas obri-
gações e/ou dos seus representantes, possivelmente exigidas, tais
como concessão de garantias, encomendas de serviço etc., se fo-
rem utilizadas, para manutenção e reparo, peças diferentes das ori-
ginais. Portanto, a utilização de produtos de outros fabricantes em
ou com equipamentos da Convicta é de responsabilidade do proprie-
tário. A Convicta não se responsabiliza por avarias ou danos causa-
dos pela utilização de produtos de outros fabricantes.

A Convicta reserva-se o direito de efetuar, em qualquer momento,


eventuais modificações que considerar convenientes para melhorar
o produto, sem se comprometer a atualizar esta documentação, po-
rém sem impactar o funcionamento e as informações aqui contidas.
As condições de garantia e de responsabilidade das disposições ge-
rais de venda da Convicta não serão prorrogadas em virtude das in-
dicações prestadas no texto acima.

1.3 ALTERAÇÕES, CONDIÇÕES E DIREITOS AUTORAIS

Em decorrência do desenvolvimento técnico, a Convicta reserva-se


o direito de efetuar alterações nos projetos sem aviso prévio.

As informações aqui contidas são de propriedade da Convicta, não


sendo permitida a cópia total, parcial ou reprodução e nem submeti-
da a terceiros sem autorização por escrito da mesma.

Central Transportável 11
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO SINALIZAÇÕES NO EQUIPAMENTO

2 SINALIZAÇÕES NO EQUIPAMENTO

A segurança é a consideração primordial no projeto, fabricação, ins-


talação, uso e manutenção da central transportável. Em muitas situ-
ações os adesivos de segurança podem aumentar a conscientização
do operador e/ou durante a manutenção sobre os perigos inerentes
envolvidos.

ATENÇÃO!
Somente os adesivos não substituem o programa de treinamento em
segurança na fábrica, focado nos riscos associados à operação do
equipamento instalado.

Os adesivos aplicados no equipamento fazem parte do programa de


segurança contendo informações importantes. Os operadores de-
vem inspecionar e revisar os adesivos de segurança para garantir a
sua integridade e maximizar sua eficácia na prevenção de acidentes.

AVISO!
Garanta que todos os adesivos permaneçam no lugar e em boas
condições, seguindo as instruções abaixo:

- Mantenha os adesivos limpos. Use água e sabão, não utilize pro-


dutos de limpeza abrasivos ou outros produtos de limpeza que
possam danificar os adesivos;

- Substitua imediatamente todos os adesivos danificados, ausentes


ou ilegíveis;

- Ao fixar os adesivos a superfície de montagem esta deve estar


limpa e seca;

- Ao substituir um componente que possui um adesivo, substitua o


adesivo também;

- Os adesivos de reposição podem ser adquiridos na Convicta.

2.1 ADESIVOS DA ROSCA TRANSPORTADORA

Adesivo 5. 50.6816 A – Helicoides e partes móveis;

Adesivo 5.50.6816 B – Andar e ficar de pé sob o equipamento;

12 Central Transportável
OPERAÇÃO E
SINALIZAÇÕES NO EQUIPAMENTO MANUTENÇÃO

Adesivo 5.50.6816 C – Partes móveis motor e redutor;

Adesivo 5.50.6816 D – Manutenção do mancal intermediário;

Adesivo 5.50.6816 E – Manutenção do redutor.

Código kit adesivo completo - 5.50.6816.

2.1.1 Posição dos adesivos

Os adesivos devem ser posicionados nas áreas que permitam a sua


melhor visibilidade e próximos de situações com alta probabilidade
de perigo ou na qual se deve fazer a manutenção, como indicado a
seguir:

Adesivos de segurança

Adesivos de manutenção

Central Transportável 13
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO SINALIZAÇÕES NO EQUIPAMENTO

2.2 ADESIVOS DA ESTEIRA TRANSPORTADORA

Adesivo 5. 50.6817 A – Partes móveis da esteira transportadora;

Adesivo 5. 50.6817 B – Andar e ficar em pé sobre a esteira;

Adesivo 5. 50.6817 C – Partes móveis do conjunto motriz;

Adesivo 5. 50.6817 D – Cuidado acionamento inesperado;

Adesivo 5. 50.6817 E – Partes móveis dos roletes;

Adesivo 5. 50.6817 F – Área de risco;

Adesivo 5. 50.6817 G – Alinhamento da correia;

Adesivo 5. 50.6817 H – Manutenção no redutor;

Adesivo 5. 50.6817 I – Manutenção nos mancais.

Código kit adesivo completo - 5.50.6817.

2.2.1 Posição dos adesivos

Os adesivos devem ser posicionados nas áreas que permitam a sua


melhor visibilidade e próximos de situações com alta probabilidade
de perigo ou na qual se deve fazer a manutenção, como indicado a
seguir:

14 Central Transportável
OPERAÇÃO E
SINALIZAÇÕES NO EQUIPAMENTO MANUTENÇÃO

Adesivos de segurança

Adesivos de manutenção

Central Transportável 15
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO SINALIZAÇÕES NO EQUIPAMENTO

2.3 ADESIVOS DO SILO

Adesivo 5. 50.6819 A – Quadro de manutenção preventivo básico;

Adesivo 5. 50.6819 B – Utilize Equipamentos de Proteção Individual;

Adesivo 5. 50.6819 C – Manutenção no regulador de pressão;

Adesivo 5. 50.6819 D – Manutenção na válvula de segurança;

Adesivo 5. 50.6819 E – Manutenção no Filtrotop;

Adesivo 5. 50.6819 F – Manutenção no Lubrifil.

Código kit adesivo completo do silo - 5.50.6819.

2.3.1 Posição dos adesivos

Os adesivos devem ser posicionados nas áreas que permitam a sua


melhor visibilidade e próximos de situações com alta probabilidade
de perigo ou na qual se deve fazer a manutenção, como indicado a
seguir:

16 Central Transportável
OPERAÇÃO E
SINALIZAÇÕES NO EQUIPAMENTO MANUTENÇÃO

2.4 ADESIVOS DA CAIXA DE AGREGADOS

Adesivo 5. 50.6820 A – Partes móveis da comporta;

Adesivo 5. 50.6820 B – Utilize Equipamentos de Proteção Individual;

Adesivo 5. 50.6820 C – Manutenção nas engrenagens da comporta;

Adesivo 5. 50.6820 D – Manutenção no regulador de pressão;

Adesivo 5. 50.6820 E – Manutenção no Lubrifil.

Código kit adesivo completo do silo - 5.50.6820.

2.4.1 Posição dos adesivos

Os adesivos devem ser posicionados nas áreas que permitam a sua


melhor visibilidade e próximos de situações com alta probabilidade
de perigo ou na qual se deve fazer a manutenção, como indicado a
seguir:

Central Transportável 17
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

3 INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

Com a leitura das instruções de segurança, pode-se observar que o


trabalho com a central transportável envolve diversos riscos, muitas
vezes, ignorados ou desconhecidos pelos operadores, com o conhe-
cimento dos mesmos esses podem ser evitados. Isso é válido tanto
para pessoas envolvidas na manutenção como as que têm contato
esporádico.

A segurança deve ser considerada um fator básico na operação do


equipamento o tempo todo. A maioria dos acidentes é resultado de
descuido ou negligência. As seguintes instruções de segurança são
diretrizes básicas e devem ser consideradas como provisões míni-
mas a serem adotadas. Informações adicionais devem ser obtidas
pelo comprador de outras fontes.

O cumprimento das instruções deste manual não o desobriga de


cumprir: as regras de segurança válidas no local de aplica-
ção/utilização do equipamento; os regulamentos e leis; as conven-
ções estabelecidas pelas associações de funcionários; as normas
regulamentadoras; entre outras.

A Convicta não instala equipamentos, consequentemente, é de


responsabilidade do contratado, instalador, proprietário e/ou
operador instalar, manter e operar a central transportável, os
componentes e os conjuntos de maneira a cumprir as normas
de segurança. Leis e portarias federais, estaduais e municipais.

Toda a equipe de produção, assim como a de manutenção quer seja


preventiva como preditiva, deverá ser treinada e orientada quanto
aos seus procedimentos. É “responsabilidade do cliente” o efetivo
treinamento, divulgação deste manual, verificação de uso correto,
eventuais proteções adicionais das partes móveis, inspeções etc.

A instalação de sistemas de segurança deve ser realizada por pro-


fissional legalmente habilitado ou profissional qualificado ou capaci-
tado, quando autorizados pela empresa.

3.1 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)

Usar os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) sempre que es-


tiver operando o equipamento ou quando exigido por lei, pois duran-
te o trabalho o operador se expõe a inúmeros fatores que podem co-
locar sua segurança e saúde em risco.

18 Central Transportável
OPERAÇÃO E
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA MANUTENÇÃO

Capacete com jugular: protege e ampara a sua cabeça contra a


queda detritos, de peças, ferramentas ou outros objetos.

Calçado de segurança: protege os seus pés contra a queda de obje-


tos e a penetração de objetos pesados e cortantes.

Protetor auricular: evita a exposição à emissão de ruídos elevados,


originado pela operação ou pelo ambiente.

Luvas de proteção: protege as suas mãos contra substâncias agres-


sivas ou produtos químicos, contra efeitos mecânicos e contra feri-
mentos de cortes.

Óculos de proteção: protege os seus olhos contra fragmentos prove-


nientes de espirros de substâncias químicas ou de outras partículas.

Máscara com filtro: evita a aspiração de partículas em suspensão e


outros resíduos tóxicos.

Colete de sinalização: contribui para a visibilidade durante o auxílio a


manobras de movimentação.

Cinto de segurança: evita a queda durante trabalhos em altura.

3.1.1 Cinto de segurança no trabalho

O cinto de segurança, conforme indicado por norma regulamentado-


ra, deve ser usado sempre que se realizarem trabalhos em altura.
Consulte normas e leis vigentes sobre o trabalho em altura.

Central Transportável 19
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

3.2 INSTRUÇÕES FUNDAMENTAIS DE SEGURANÇA


3.2.1 Especificações para a utilização

O equipamento foi projetado de acordo com os regulamentos mais


modernos e de segurança reconhecidos. Apesar disso, o seu uso
pode constituir-se em risco à vida, a integridade física ou causar
avaria ao equipamento e a outros bens materiais.

O equipamento deve ser destinado exclusivamente ao emprego para


o qual foi expressamente previsto. Portanto, qualquer outra utiliza-
ção deve ser considerada imprópria e, por isso, perigosa.

ATENÇÃO!
Não use o equipamento para qualquer outra finalidade que não seja
a especificada para o seu uso. Este equipamento NÃO é adequado
para manusear alimentos.

A utilização fora desse âmbito não é considerada adequada de


acordo com as diretrizes de segurança, e os danos consequentes
não são de responsabilidade do fabricante ou do fornecedor. Os ris-
cos deverão ser assumidos unicamente pelo utilizador.

Salvo indicação em contrário, os equipamentos foram projetados pa-


ra uso nas seguintes condições:

- Até 1.000 m acima do nível do mar;

- Temperatura ambiente entre 0,0 °C e + 40,0 °C;

- Densidade aparente máxima do cimento de 1.400 kg/m³;

- Sem pressão manométrica interna, seja positiva ou negativa.

3.2.2 Medidas em prol da segurança:

- Deixar este manual de instruções sempre à disposição e em lo-


cal acessível para consulta, de preferência próximo ao equipa-
mento;

- Além deste manual, faz-se importante ter a disposição outras


normas e regulamentos relacionados à prevenção de acidentes
e à proteção ao meio ambiente;

20 Central Transportável
OPERAÇÃO E
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA MANUTENÇÃO

- Ter a disponibilização os Equipamentos de Proteção Individual


(EPIs) e sempre usá-los conforme exigido em normas;

- Verificar, com frequência, se o trabalho está sendo desenvolvido


de acordo com as instruções operacionais e prestando atenção
aos fatores de risco e de segurança;

- As pessoas encarregadas de operar com o equipamento devem


ler este manual de instruções;

- Observar as instruções de segurança e avisos de advertências


sobre o equipamento. Todas essas informações o equipamento
devem ser mantidas completas e em condições perfeitamente
legíveis;

- Verificar a segurança da operação toda vez que iniciar o traba-


lho;

- Quaisquer defeitos ou mudanças relevantes sobre segurança


devem ser comunicados imediatamente à Convicta e ao supervi-
sor. Onde as falhas colocarem a segurança operacional em ris-
co, as operações devem ser paralisadas;

- Em caso de haver falhas, o equipamento não deve ser utilizado


até que as mesmas, que são significativas para o trabalho segu-
ro, tenham sido sanadas. Após a resolução dos defeitos deve-se
verificar se as falhas não persistem realizando um teste subse-
quente;

- Nunca realizar quaisquer modificações, acréscimos ou conver-


sões no equipamento que possam afetar a segurança sem pri-
meiramente obter a aprovação por escrito da Convicta. Isto tam-
bém se aplica à instalação e ajuste de dispositivos e válvulas de
segurança, assim como ao trabalho de solda em elementos que
suportam cargas;

- Usar sempre peças de reposição originais. A Convicta não se


responsabiliza por danos resultantes do uso de peças fora de
suas especificações técnicas;

- Siga os intervalos recomendados ou aqueles especificados na


Seção de Manutenção deste manual;

- Leia cuidadosamente as instruções contidas neste manual, an-


tes de qualquer coisa;

Central Transportável 21
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

- Certifique se de que a pessoa responsável pela operação e ou


manutenção está devidamente instruída quanto ao manejo cor-
reto e seguro, se leu e entendeu todos os itens;

- Não efetue adaptações ou utilize de peças ou acessórios não


originais. Isso pode comprometer a segurança das pessoas en-
volvidas na operação e a perda da garantia oferecida;

- Não permita a presença de pessoas ou animais próximos ao


equipamento quando em funcionamento;

- Não autorize que pessoas não aptas efetuem qualquer regula-


gem ou manutenção;

- Jamais efetue regulagens, manutenção, limpeza ou lubrificação


com o equipamento ligado ou com componentes em movimento;

- Não utilize sua força física para movimentar máquinas ou equi-


pamentos que pesem acima de 23,0 kg. Nesses casos utilize
equipamentos auxiliares;

- O empregador deve adotar medidas de proteção para o trabalho


em máquinas e equipamentos, capazes de resguardar a saúde e
a integridade física dos trabalhadores.

3.2.3 Responsabilidades do operador

É extremamente importante que o operador esteja familiarizado com


os comandos do equipamento. Para isso, não deixe de ler as instru-
ções aqui contidas e para eventuais dúvidas, contate o suporte téc-
nico da Convicta.

O operador tem a responsabilidade de:

- Adoptar sempre o bom senso e dar sempre a prioridade para a


segurança absoluta;

- Não permitir que qualquer pessoa se aproxime do equipamento


durante a sua utilização;

- Reconhecer e evitar os perigos potenciais no local de trabalho;

- Compreender as informações contidas nas placas de aviso e


respeitar as indicações delas;

22 Central Transportável
OPERAÇÃO E
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA MANUTENÇÃO

- Inspecionar o equipamento e verificar o funcionamento correto


antes de iniciar o trabalho;

- Comunicar qualquer problema relativo ao funcionamento encon-


trado antes ou durante o funcionamento do equipamento;

- Evitar ações imprudentes com as quais se poderia pôr em perigo


própria segurança e a segurança das outras pessoas;

- Recusar indicações contrárias à segurança por parte de tercei-


ros.

3.2.4 Segurança em serviço normal

Nunca se deve realizar um método de trabalho alternativo, no qual a


segurança do mesmo seja duvidosa.

O equipamento só deve entrar em operação: se tiver condição total


de operacionalidade e segurança; e se todos os sistemas e disposi-
tivos de proteção/segurança estiverem disponíveis e em condições
de operação.

Se forem constatadas falhas de funcionamento no equipamento du-


rante a sua operação este deve ser paralisado imediatamente e de-
ve-se comunicar o responsável.

PERIGO!
Certificar-se antes de usar o equipamento que ninguém será exposto
a riscos pelo seu acionamento.

3.2.5 Segurança durante a manutenção e reparos

Respeitar os períodos estabelecidos neste manual para inspeções,


reparos, revisões, manutenções, incluindo as trocas de pe-
ças/produtos. Essas operações só devem ser realizadas por profis-
sionais especializados e capacitados.

PERIGO!
O equipamento deve estar completamente desligado para os traba-
lhos de manutenção e de reparos de modo a evitar que seja ligado
inesperadamente. Desligue o disjuntor e o etiquete com um adesivo
“Em Manutenção”.

Central Transportável 23
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

Ao efetuar qualquer atividade de reparo e manutenção em altura, uti-


lizar os EPIs indicados pelas normas regulamentadoras.

Sempre ao começar a atividade de manutenção ou reparo proceder


com a limpeza das peças. Para isso utilize panos que não soltem fi-
apos e nunca utilize detergentes abrasivos.

Sempre verificar se há conexões frouxas, pontos de fricção ou da-


nos.

Não tente limpar o equipamento até que a energia tenha sido desli-
gada e sinalizada para não ser religada.

Não tente modificar equipamentos ou componentes em campo.

ATENÇÃO!
Reparos na parte elétrica só podem ser executados por profissionais
capacitados, conforme as normas regulamentadoras.

3.2.6 Segurança partes elétricas

Os riscos de acidentes dos colaboradores e terceiros que trabalham


com eletricidade, em qualquer uma das etapas que envolvem a
energia elétrica, constam em norma regulamentadora.

Cuidados ao efetuar trabalhos em eletricidade:

- Manter uma distância segura dos equipamentos;

- Não tocar em máquinas ou equipamentos supostamente desli-


gados;

- Redobrar cuidados em ambientes sujos ou mal iluminados;

- Observar pisos molhados, em especial, ao efetuar medições;

- Selecionar o melhor acesso aos equipamentos e quadros.

ATENÇÃO!
Devem ser aterradas, conforme as normas técnicas oficiais vigentes,
as estruturas, carcaças, invólucros, blindagens ou partes condutoras
das máquinas e equipamentos que não façam parte dos circuitos
elétricos, mas que possam ficar energizadas.

24 Central Transportável
OPERAÇÃO E
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA MANUTENÇÃO

3.2.7 Deveres dos operadores:

- Cumprir todas as orientações relativas aos procedimentos segu-


ros de operação, carga, descarga, limpeza, manutenção, inspe-
ção, transporte, desativação, desmonte e descarte das máqui-
nas e equipamentos;

- Não realizar qualquer tipo de alteração em proteções ou disposi-


tivos de segurança das máquinas e equipamentos, de maneira
que possa colocar em risco a sua saúde e integridade física ou
de terceiros;

- Comunicar seu superior imediato se uma proteção ou dispositivo


de segurança foi removido, danificado ou se perdeu sua função;

- Participar dos treinamentos fornecidos pelo empregador para


atender às exigências/requisitos descritos em NRs;

- Colaborar com o empregador na implementação das disposições


contidas em NRs.

3.3 REGRAS E DIRETRIZES ADICIONAIS

Além das situações citadas nesse documento para a segurança, de-


verão ser observados (as):

- As regras de segurança válidas no local de aplicação/utilização


do equipamento;

- Os regulamentos e leis;

- As convenções estabelecidas pelos sindicatos;

- As normas regulamentadoras.

Central Transportável 25
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

4 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Este capítulo apresenta os principais componentes da central trans-


portável, as informações técnicas e mostra as principais configura-
ções das centrais transportáveis.

4.1 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DOS EQUIPAMENTOS

CARACTERÍSTICAS C30 Padrão C30 Light C45 Padrão C45 Light

Produção nominal 30 m³/h 45 m³/h

Estrutura para silo 1 un. --- 1 un. ---

Rasga saco e rosca helicoidal 7.790 mm 7.000 mm ---

Balança caixa de agregados 13 m³ (18 ton) 13 m³ (18 ton)

Motovibradores 210 W 210 W

Esteira transportadora 12m x 24” 12m x 24”

Silo de cimento --- 45 a 96 ton 45 a 120 ton

Filtro antipoluição Filtrotop --- 01 un. p/ silo

Sistema de pesagem --- 120 ton

Válvula de segurança --- 01 un. p/ silo

Válvula borboleta com atuador --- 01 un. p/ silo

Rosca helicoidal --- 7.790 mm 7.000 mm

Compressor de ar 20PCM-5CV 10PCM-2CV 20PCM-5CV

Tensão de operação 220/380V 50/60Hz trifásico

Peso da central de concreto 6.400 kg 5.250 kg 12.000 kg 11.150 kg

Peso do silo de 96 ton (vazio) --- 6.500 kg

Obs.: A balança ou pré-determinador de aditivo são adicionados conforme a necessidade do


cliente. Todas as centrais vêm com pré-determinador de água.

26 Central Transportável
OPERAÇÃO E
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS MANUTENÇÃO

4.2 PRINCIPAIS COMPONENTES DA CENTRAL

A central transportável tem uma série de elementos que devem ser


bem analisados, pois todos tem fundamental importância para o cor-
reto funcionamento do equipamento.

A seguir serão indicadas as principais partes da central transportá-


vel:

- Caixa de agregados;

- Cabine;

- Compressor;

- Esteira transportadora;

- Rosca transportadora;

- Estrutura para silo;

- Silo;

- Sistema de pesagem;

- Moega.

4.3 PRINCIPAIS CONFIGURAÇÕES DAS CENTRAIS

Há várias configurações e montagens possíveis para a utilização da


central transportável a seguir serão mencionadas as configurações
mais usuais. Em caso de dúvidas para outras configurações consulte
a Convicta.

As centrais transportáveis mais comuns são as C30 com produção


horaria de até 30 m³/h e as C45 com produção horaria de até
45 m³/h. Essas que serão mostradas na sequência. Sendo a diferen-
ça entre os modelos light e padrão a estrutura para o silo.

Central Transportável 27
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

4.3.1 Central compacta C30 transportável (padrão)

LEGENDA:
01 – Caixa de agregados 05 – Rosca transportadora
02 – Compressor 06 – Cabine
03 – Estrutura para silo 07 – Esteira transportadora
04 – Moega

28 Central Transportável
OPERAÇÃO E
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS MANUTENÇÃO

4.3.2 Central compacta C30 transportável (light)

LEGENDA:
01 – Caixa de agregados 04 – Rosca transportadora
02 – Compressor 05 – Cabine
03 – Moega 06 – Esteira transportadora

Central Transportável 29
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

4.3.3 Central compacta C45 transportável (padrão)

LEGENDA:
01 – Caixa de agregados 05 – Cabine
02 – Compressor 06 – Esteira transportadora
03 – Sistema de pesagem 07 – Rosca transportadora
04 – Estrutura para silo 08 – Silo

30 Central Transportável
OPERAÇÃO E
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS MANUTENÇÃO

4.3.4 Central compacta C45 transportável (light)

LEGENDA:
01 – Caixa de agregados 05 – Estrutura para silo
02 – Compressor 06 – Silo
03 – Cabine 07 – Rosca transportadora
04 – Sistema de pesagem 08 – Esteira transportadora

Central Transportável 31
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO INSTALAÇÃO

5 INSTALAÇÃO

Para manusear a central transportável é necessário que o operador


possua conhecimento técnico sobre o equipamento e tenha atenção
aos procedimentos de segurança e de preservação do equipamento.

AVISO!
Antes de iniciar a montagem do equipamento, leia este manual por
completo. Em caso de dúvidas, entre em contato com o corpo de
Assistência Técnica da Convicta.

A Convicta não realiza serviços de instalação ou manutenção da


central transportável. Portanto, é responsabilidade do contratado,
instalador e/ou proprietário/operador instalar, operar e manter a cen-
tral transportável e/ou seus componentes.

AVISO!
Se o equipamento não for imediatamente instalado, encontre um lu-
gar para armazená-lo temporariamente, até que esteja pronto para
proceder a sua instalação. A área de armazenamento temporário
deve estar tão próximo quanto possível do local final de instalação.

5.1 LOCAL DE INSTALAÇÃO

Antes de instalar a central transportável deve-se avaliar o local de


instalação analisando:

 O espaço em torno da instalação que deve ser suficiente para


permitir o livre trânsito para a movimentação de material e ga-
rantir a segurança dos colaboradores;

 O terreno deve possuir uma boa estabilidade, devido o peso do


equipamento e apresentar vibração na sua operação;

 A área não deve ser vulnerável a alagamentos;

 Ao definir o local de instalação, precisa conhecer as dimensões


da central e também das áreas de armazenagem de agregados,
movimentação de veículos de transporte, dependências auxilia-
res etc.;

 Analisar a melhor forma de distribuir estes elementos, visan-


do obter uma instalação organizada, que se caracterizam
por permitir facilidade no fluxo de materiais, manobras de ve-
ículos, circulação de colaboradores etc.

32 Central Transportável
OPERAÇÃO E
INSTALAÇÃO MANUTENÇÃO

 Especialmente em regiões com incidência constante de vento, é


importante determinar qual a direção predominante do mesmo,
evitando que uma orientação inadequada da central venha a ori-
ginar dificuldades operacionais futuras, por exemplo: a poeira
gerada no carregamento de silos não deve atingir o operador da
carregadeira (devido a perdas de visibilidade e risco de sérios
acidentes), nem a cabine de controle;

 Na instalação deve haver a preocupação com o meio ambiente.


Devem-se tomar todas as medidas para prevenir a poluição pro-
vocada por vazamentos, ainda mais quando a central será insta-
lada próxima a leitos de rios, o que deve ser evitado.

Devem-se prever ainda:

- Fornecimento de água, e energia elétrica, compatível com a de


operação do equipamento;

- Armazenagem do material: a distância ideal até o carregamento;


posicionamentos em relação a ventos predominantes na região
etc.;

- Acesso para o abastecimento do silo;

- Ampliação futura da planta;

- Posição do equipamento em relação ao meio ambiente: orienta-


ção solar; tráfego dos caminhões; elevação do terreno; entre ou-
tros.

Depois de definido o posicionamento a central transportável proce-


der com a construção do layout de base.

5.1.1 Layout de base

A central transportável é instalada sobre bases de concreto, o posi-


cionamento das bases é disponibilizado pela Convicta assim como a
carga exercida pela estrutura. Não fazendo parte do escopo do for-
necimento a execução das obras de construção civil, assim como o
dimensionamento do estaqueamento ou radier nivelado.

A central transportável deverá ser montada sobre uma base de con-


creto nivelada. Para isso, aconselha-se a contratação de engenheiro
calculista para análise do solo, dimensionamento das bases de fun-
dação, dos pilares e das bases de apoio.

Central Transportável 33
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO INSTALAÇÃO

A estrutura/base do silo é fixada por parafusos em uma base de fi-


xação. E a estrutura para silo é fixada por chumbadores.

Para maiores informações contate a Assistência Técnica da Convic-


ta.

5.2 DESCARREGAMENTO

Verifique todos os conjuntos ou peças recebidas com as notas de


envio. Verifique se há danos, especificamente, se há amassados ou
partes empenadas como: estrutura, suportes, base, escadas ou ou-
tras peças/partes danificadas.

Certifique-se de que todas as peças do equipamento estejam devi-


damente fixadas de forma que não se movam ou se soltem durante
o descarregamento.

Se algum dos componentes estiver danificado, não aceite ou assine


a nota de recebimento até que o agente de entrega faça a anotação
adequada. Isso é absolutamente necessário, pois a nota de recebi-
mento é um reconhecimento à empresa de transporte de que os
componentes foram recebidos em boas condições. Isso deve ser fei-
to, pois as empresas de transporte não atenderão a nenhuma reivin-
dicação de perda ou dano ao equipamento.

AVISO!
Para uma montagem rápida e sem contratempos ou acidentes é a
organização dos elementos a serem instalados, que vem ser dispos-
tos no local de montagem próximos ao local definitivo, deixando es-
paço para a movimentação dos equipamentos. Evite empilhamentos,
que além do risco de danificar componentes, exigirá remanejamento
no momento da montagem.

Danos devem ser evitados durante o descarregamento da central


transportável. Utilize equipamentos de elevação adequados e sem-
pre realize o içamento pelos olhais de fixação soldados na estrutura.
Manuseie com cuidado.

ATENÇÃO!
Usar cintas, cabos, olhais entre outros equipamentos de elevação
apropriados às cargas a serem içadas. Estando estes em boas con-
dições e sem sinais de oxidação ou desgaste.

34 Central Transportável
OPERAÇÃO E
INSTALAÇÃO MANUTENÇÃO

5.2.1 Central

Observe sempre os pontos de içamento. Utilize sempre dois guin-


daste para realizar os procedimentos de movimentação (descarre-
gamento, montagem e carregamento) e mantenha o equipamento
nivelado durante a movimentação.

5.2.2 Silo

Para erguer o silo são necessários dois guindastes. Levante de for-


ma sincronizada para que se evitem danos no silo. Após livrar a car-
roceria do caminhão, retire o caminhão e apoie o silo cuidadosamen-
te no chão.

Central Transportável 35
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO INSTALAÇÃO

Antes de erguer o silo até a base, monte a estrutura de elevação (se


for uma central light) e as escadas no silo (ver seções à frente os
procedimentos adequados).

5.3 PREPARAÇÃO

Antes de iniciar a montagem do equipamento verifique se não há


danos devido ao transporte e/ou descarregamento. Vistorie a condi-
ção dos pontos soldados fixação de partes móveis e olhais de iça-
mento. Caso haja qualquer risco relativo às questões de segurança,
pare imediatamente o procedimento e comunique o responsável.

PERIGO!
Nunca permaneça abaixo de cargas suspensas e nem próximo a
cintas de elevação ou cabos de aço. Use sempre equipamentos de
proteção individual, como: capacete; luvas; óculos de proteção; cinto
de trabalho em altura; entre outros. Risco de esmagamento.

Durante cada fase da instalação, manuseie sempre os componentes


usando o equipamento de elevação adequado e os olhais soldados
na estrutura do equipamento.

AVISO!
Seu equipamento pode ter percorrido quilômetros de caminhão e,
durante a viagem, a vibração do transporte pode ter causado a folga
das porcas ou parafusos. Durante a instalação e antes da operação
do equipamento, uma inspeção deve ser realizada.

5.4 MONTAGEM

As centrais transportáveis tem como principal objetivo a fácil


montagem e rápida instalação. O equipamento é pré-montado na
fábrica o que exige poucos processos no local de instalação. Antes
de iniciar a montagem do equipamento, leia este manual por
completo. Em caso de dúvidas, entre em contato com o corpo de
Assistência Técnica da Convicta.

Certifique-se de que todas as peças do equipamento estejam


devidamente fixadas de forma que não se movam ou se soltem
durante o descarregamento e o transporte.

36 Central Transportável
OPERAÇÃO E
INSTALAÇÃO MANUTENÇÃO

A estrutura do silo geralmente é uma única peça faltando instalar as


escadas, guarda corpo, acessórios e itens que serão utilizados du-
rante a sua operação.

ATENÇÃO!
Use equipamentos/máquinas, ferramentas e métodos seguros e
adequados na instalação do(s) silos (s) para evitar ferimentos.

Independe da configuração da central transportável adquirida a


seguir será apresentada a sequência ideal de montagem. Se na
sua configuração de montagem não há o equipamento/ acessó-
rio descrito passe para a seção seguinte e a nova etapa de mon-
tagem.

5.4.1 Central

A central transportável é rápida e fácil de ser instalada, para isso:

- Prender os cabos de içamento os olhais na base da central;

- Içar a central até a base civil;

- Posicionar ela no centro da estrutura.

Pronto, à estrutura esta instalada.

Se for uma estrutura padrão, faz se necessário à instalação das pa-


tolas, para isso deve-se:

- Retirar as patolas de estabilidade;

 Elas estão fixadas no suporte ao lado da cabine de opera-


ções;

Central Transportável 37
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO INSTALAÇÃO

- Retire também as travessas das patolas que se encontram fixa-


das atrás da cabine de operações;

- Instale as patolas na lateral do chassi soldado, fixando cada uma


delas com oito (8) parafusos sextavados M18x50mm, fornecidos
junto com o equipamento;

- Instale as travessas de travamento entre as patolas e o chassi


soldado, fixando-as com os parafusos M18x50mm, fornecido
junto com o equipamento;

AVISO!
Após a instalação certifique-se que o chassi soldado esteja nivelado
e que todas as patolas estejam em contato com a base civil.

- Fixe as patolas nas bases concretadas utilizando parabolts


de 1”.

5.4.2 Caixa de Agregados

A caixa de agregados já vem posicionada no seu local de trabalho,


necessitando instalar as células de carga, montar os extensores da
caixa e o indicador de pesagem da caixa.

5.4.2.1 Montagem das células de carga

Para instalar as células de carga deve-se:

- Retirar a embalagem que envolve as células de carga para


transporte;

38 Central Transportável
OPERAÇÃO E
INSTALAÇÃO MANUTENÇÃO

- Retirar os 4 (quatro) parafusos de travamento que fixam a caixa


de agregados na estrutura;

- Levantar a caixa de agregados aproximadamente 100 mm.

 Levantar até que os tirantes da célula de carga, que já estão


fixados no quadro da caixa, alcancem os suportes na caixa
de agregados permitindo que o parafuso do tirante da célula
de carga seja colocado;

AVISO!
Para levantar a caixa de agregado podem-se utilizar os seguintes
métodos: Içar a caixa de agregados com um guindaste; ou pode-se
utilizar macacos hidráulicos automotivos apoiados nas travessas do
quadro da caixa, repetindo a operação para cada um dos 4 suportes.

- Colocar o parafuso do tirante da célula de carga;

 Repita a operação para os quatro tirantes da caixa de agre-


gados até que a caixa de agregados esteja suspensa.

Central Transportável 39
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO INSTALAÇÃO

- Verifique o nivelamento da caixa de agregados, e se necessário,


ajuste o(s) tirante(s) da(s) célula(s) de carga;

ATENÇÃO!
Medições incorretas ou mal funcionamento da balança pode ocorrer
caso a caixa de agregados esteja fora de nível.

5.4.2.2 Montagem dos extensores da caixa de agregados

Para instalar as células de carga deve-se:

- Abrir os dois extensores laterais até que atinjam o batente;

- Solte as travas dos extensores dianteiro e traseiro;

 Os extensores se encontram posicionadas abaixo da caixa


de agregados e lateralmente à esteira transportadora;

40 Central Transportável
OPERAÇÃO E
INSTALAÇÃO MANUTENÇÃO

- Com o auxilio do guindaste, posicione os extensores dianteiro e


traseiro na caixa de agregados, obedecendo à marcação nume-
rada no lado interno do extensor que deverá coincidir com a
marcação numerada na caixa de agregados (1, 2, 3 e 4).

5.4.2.3 Montagem do repetidor digital

Para instalar o repetidor digital deve-se:

- Posicionar o suporte do repetidor digital do lado mais convenien-


te para ser visualizado durante o carregamento da caixa de
agregados. Inverter o lado se necessário;

AVISO!
O suporte do repetidor digital pode ser regulado para ambos os la-
dos da caixa de agregados a fim de facilitar a visualização pelo ope-
rador durante o carregamento.

- Retirar o repetidor digital da embalagem;

Central Transportável 41
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO INSTALAÇÃO

 Ele se encontra armazenado dentro do painel elétrico na ca-


bine de operação.

- Instalar o suporte do repetidor na mão francesa, localizar o su-


porte do repetidor digital e a mão francesa na embalagem;

- Instalar o repetidor digital no suporte da caixa de agregados já


posicionado;

- Faça a ligação da parte elétrica tendo como referência o manual


do repetidor e o esquema elétrico fornecido pela Convicta.

5.4.3 Balança de aditivo

A balança de aditivo é transportada no mesmo suporte utilizado para


a posição de trabalho. Entretanto faz-se necessário posicionar entre
a balança e o suporte a célula de carga que se encontra fixada pró-
ximo ao suporte. Utilize os mesmos parafusos do suporte para pren-
der a balança/célula de carga.

5.4.4 Rosca transportadora para silo

Para posicionar a rosca transportadora na posição de trabalho de-


ve-se:

- Prender ou suspender a rosca transportadora;

42 Central Transportável
OPERAÇÃO E
INSTALAÇÃO MANUTENÇÃO

- Soltar os 8 (oito) parafusos laterais que prendem o suporte da


rosca na esteira transportadora inclinada;

- Elevar a rosca transportadora até que a 2ª furação do suporte


encontrem com a furação do perfil da esteira transportadora;

- Aperte os parafusos;

- Solte as abraçadeiras que fixam a rosca transportadora no su-


porte da rosca;

- Posicione a rosca transportadora até que o bocal de descarga


da rosca transportadora coincida com o ponto de entrada na
tremonha da esteira;

- Aperte os parafusos das abraçadeiras fixando a rosca no supor-


te;

- Instale o mangote sanfonado de borracha ligando a rosca trans-


portadora ao ponto de entrada na tremonha da esteira;

- Aperte as abraçadeiras que acompanham o mangote.

Central Transportável 43
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO INSTALAÇÃO

5.4.5 Esteira transportadora


5.4.5.1 Montagem estrutura

Para posicionar a esteira transportadora na posição de trabalho de-


ve-se:

- O suporte da esteira transportadora é articulado. Para colocá-lo


na posição de trabalho, solte o parafuso central que prende o
suporte na estrutura do chassi soldado;

- Levantar a esteira transportadora inclinada com o auxílio de um


guindaste, utilizando os olhais da esteira como ponto de esco-
ramento para as manilhas;

44 Central Transportável
OPERAÇÃO E
INSTALAÇÃO MANUTENÇÃO

- Girar verticalmente o suporte da esteira transportadora até o fi-


nal de seu curso;

- Apoiar a esteira no suporte e fixá-la com o parafuso no local in-


dicado;

 O suporte deve ficar reto conforme amostra a imagem a ci-


ma.

- Fixar o suporte estrutura com o 8 (oito) parafusos laterais, lado


direito imagem a baixo e mais dois na travessa do suporte;

Central Transportável 45
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO INSTALAÇÃO

- Unir as duas secções da esteira parafusando os 8 (oito) parafu-


sos da chapa lateral, detalhe do lado esquerdo da imagem ante-
rior. Na parte superior na travessa, por de baixo da correia há
mais 4 (quatro) parafusos para fixar a esteira, os parafusos M18
são fornecidos junto com o equipamento;

- Confira o aperto dos parafusos do suporte inferior e do suporte


intermediário da esteira, estes podem ter se afrouxado durante o
transporte;

- Posicione e fixe o suporte da rosca transportadora que esta no


meio da estrutura do silo;

5.4.5.2 Tensionamento

Enquanto na posição de transporte da Central Transportável, a estei-


ra transportadora permanece em posição totalmente frouxa. Após o
posicionamento da esteira na posição de trabalho, utilize os estica-
dores laterais na base da esteira para tencionar a correia transporta-
dora.

O tensionamento é parte fundamental da esteira transportadora e,


sem ele, a correia simplesmente não se moveria. A correia devida-
mente tensionada consegue transmitir o torque do motor e fazer a
esteira transportar o material.

As funções básicas do tensionamento são:

- Assegurar tensão apropriada no lado frouxo da correia, no tam-


bor motriz, para evitar deslizamento da correia, na partida;

46 Central Transportável
OPERAÇÃO E
INSTALAÇÃO MANUTENÇÃO

- Assegurar tensão apropriada no ponto de carregamento e em


outros pontos, ao longo da correia (necessário para prevenir a
flecha excessiva na correia e consequente derramamento de
material);

- Proporcionar o ajuste do comprimento da correia, absorvendo


seu alongamento, ou contração;

- Permitir folga, para emendas de reposição.

Ao tensionar a correia, verifique se o tambor tensionador está ajus-


tado exatamente paralelo à direção de operação da correia e que
permanece assim após a tensão ter sido concluída.

Os esticadores manuais de parafuso exigem que o operador seja


cuidadoso e observe quando é necessário um aperto adicional e, em
seguida, ajuste-o até o ponto em que a tensão adequada esteja apli-
cada à correia. Sempre se deve tomar cuidado para aplicar a tensão
adequada, pois a tensão excessiva é suficientemente severa, ela
tem o potencial de causar falhas de componentes no equipamento.
Os tambores e os roletes são especialmente suscetíveis a tensio-
namentos excessivos.

5.4.5.3 Primeiro tensionamento

Embora, na prática, as correias transportadoras geralmente sejam


tensionadas pela habilidade do montador, é importante garantir que
o tambor motriz possa acionar a correia sem deslizar, mesmo sob
carga máxima.

Como as correias sintéticas relaxam após o primeiro alongamento, a


tensão efetiva diminui durante um período de execução de várias ho-
ras, até que a força permaneça constante. Por isso, em novas cor-
reias é necessário fornecer uma grande tensão para pré-esticar a
correia.

Central Transportável 47
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO INSTALAÇÃO

LEGENDA:
1 – Força de tensão logo após o tensionamento;
2 – Relaxamento;
3 – Tensão efetiva após o relaxamento;
4 – Força de tensão requerida para evitar o deslizamento.

É importante que a correia já esteja suficientemente tensionada na


instalação para garantir uma operação livre de deslizamento após a
fase de relaxamento. Portanto, o procedimento correto de tensiona-
mento e a observação de um alongamento inicial mínimo são impor-
tantes.

5.4.5.4 Alongamento inicial recomendado

O alongamento inicial mínimo e máximo admissível varia de acordo


com o material utilizado na carcaça da correia:

ALONGAMENTO INICIAL
MATERIAL DA CORREIA
MÍNIMO [εomin] MÁXIMO [εomáx]

Poliéster 0,3% Aprox. 1.0%

Poliamida 0,5% Aprox. 1.5%

Procedimento para tensionar a correia pela primeira vez:

 Coloque duas marcas de medição a uma distância de 1.000 mm


em cada lado da correia não tensionada;

 Tensione a correia com o esticador até o alongamento inicial ne-


cessário;

 Por exemplo, com um alongamento inicial de 0,5%, a tensão


correta é alcançada se a distância das marcas tiver aumen-
tado para 1.005 mm.

48 Central Transportável
OPERAÇÃO E
INSTALAÇÃO MANUTENÇÃO

 Depois que a correia completar pelo menos uma volta da insta-


lação, a distância entre as marcas deverá ser medida novamen-
te e, em seguida, corrigida quando necessário.

5.4.5.5 Alinhamento

Como a correia transportadora segue o alinhamento da estrutura e


dos componentes em que está instalada, é essencial que a própria
instalação esteja alinhada com precisão e que a correia seja ade-
quadamente instalada por profissionais capacitados e devidamente
treinados.

 Primeiro, funcione a esteira devagar ou de modo intermitente-


mente, com paradas e partidas frequentes, para que qualquer
tendência ao desalinhamento possa ser detectada rapidamente
e corrigida antes que ocorra algum dano;

 Faça as primeiras correções nos locais onde o potencial de dani-


ficar a correia é maior;

 Faça os ajustes em pequenas etapas, trabalhando apenas em


um rolete ou ponto por vez;

 Os ajustes em vários tambores ou roletes podem afetar ad-


versamente as características de rastreamento das causas
do desalinhamento da correia, fazendo com que o sistema
fique instável e varie com as diferentes condições de opera-
ção;

 Se houver roletes guia é recomendável usar esses elementos


para alinhar o funcionamento da correia;

 Após cada ajuste, permita que a correia gire algumas vezes para
se posicionar no novo alinhamento antes de fazer outras corre-
ções.

Central Transportável 49
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO INSTALAÇÃO

AVISO!
Lembre-se de que cada ajuste pode resultar em ajustes adicionais
em outras partes da instalação.

PROBLEMAS BÁSICOS

O processo de alinhamento de uma correia consiste no ajuste de ro-


letes, tambores e condições de carregamento, buscando a correção
de qualquer tendência da correia em operar fora da centralização.

A seguir são listadas algumas causas e efeitos considerados percep-


tíveis:

 Quando uma das bordas inteira, em todo o comprimento da cor-


reia, desvia lateralmente em um único ponto da esteira transpor-
tadora, a causa está relacionada ao alinhamento ou nivelamento
das estruturas, roletes ou tambor desta região;

 Se uma ou mais partes da correia desviam lateralmente em to-


dos os pontos da esteira transportadora, a causa mais provável
está na própria correia;

 Quando a correia é carregada de forma descentralizada, o cen-


tro de gravidade da carga tende a encontrar o centro dos roletes,
desviando lateralmente a correia, podendo gerar derramamento
de material pela borda.

Estas regras básicas podem ser utilizadas para diagnosticar proble-


mas no trajeto da correia. Combinações destas regras às vezes pro-
duzem casos que não demonstram claramente as causas, mas se
houver um número suficiente de mudanças na correia, o padrão do
funcionamento ficará claro e as causas descobertas. Nos casos
normais onde um padrão de funcionamento não emerge são aqueles
de funcionamento irregular, que podem ser encontrados em uma
correia descarregada que não funciona bem, ou uma correia carre-
gada que não está recebendo sua carga uniformemente centraliza-
da.

SEQUÊNCIA DAS OPERAÇÕES

A instalação inicial da esteira transportadora deve assegurar um


bom alinhamento de todos os tambores, roletes de carga e de retor-
no. Sendo assim, deve ser colocado nos ângulos adequados em re-

50 Central Transportável
OPERAÇÃO E
INSTALAÇÃO MANUTENÇÃO

lação à direção de operação da correia, sendo nivelados e centrali-


zados em uma linha reta. O primeiro movimento da correia deve ser
lento e intermitente, de modo que qualquer tendência da correia para
desalinhar possa ser rapidamente observada e a correia seja parada
antes de ocorrerem danos.

 Primeiramente posicionar a correia no centro dos tambores mo-


triz e tensionador;

 O alinhamento deve ser iniciado com a esteira transportadora


vazia, a partir do retorno da correia passando, em seguida, à
parte superior da mesma;

 O melhor lugar para se iniciar o alinhamento, no retorno, é o


tambor motriz;

 Qualquer ajuste no trecho superior da correia deverá ser iniciado


pelo tambor tensionador. Quando absolutamente necessário, o
ângulo do tambor poderá ser ligeiramente alterado com peque-
nas batidas, que o fazem correr para o lado desejado;

 Na montagem da correia, deixar o tambor tensionador na posi-


ção de menor tensão;

 Para um perfeito alinhamento da correia, é preciso que ela este-


ja bem acamada, quando vazia, isto é, tocando no rolo central;

 Evitar que haja contato da correia com as bordas, em qualquer


componente metálico;

 Não utilizar correia com bordas ou revestimentos danificados.

TOLERÂNCIAS

O desalinhamento dos tambores não influencia muito no alinhamen-


to das correias. Este desalinhamento só é prejudicial, quando a linha
de centro dos tambores estiver mais de 50,0 mm distante da linha de
centro da esteira transportadora, pois a borda da correia pode sair
do tambor, levando-a a um desgaste e/ou desalinhamento prematu-
ro.

Medindo a partir de uma linha construída perpendicularmente à linha


central da esteria transportadora, a linha central do eixo não deve se
desviar acima de ± 1,0 mm nos rolamentos. Devido às localizações

Central Transportável 51
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO INSTALAÇÃO

dos tambores e seu acesso, é prática comum utilizar linhas de nível


e prumo para fazer essas medições.

Vista frontal (configuração da altura do eixo).

Vista superior (alinhamento do eixo com a linha central da esteria


transportadora).

Diferenças superiores a 10,0 mm devem ser corrigidas nos roletes


de carga, para evitar que os mesmos trabalhem forçados pela cor-
reia, desgastando-se mais rapidamente.

O desalinhamento dos roletes de retorno não influencia muito no ali-


nhamento da correia, pois ela é apenas guiada pelos rolos. Esse de-

52 Central Transportável
OPERAÇÃO E
INSTALAÇÃO MANUTENÇÃO

salinhamento é prejudicial quando a linha de centro dos roletes esti-


ver mais de 50,0 mm distante da linha de centro da esteira transpor-
tadora, pois a borda da correia pode sair do rolo, levando-a a um
desgaste e/ou desalinhamento prematuro.

5.4.5.6 Nivelamento

Quando o nivelamento dos tambores ultrapassa 0,5% do seu com-


primento, o referido nivelamento começa a influenciar no alinhamen-
to das correias.

Um desnível negativo entre roletes (superior a 5,0 mm) fará com que
a correia force os rolos anterior e posterior. Um desnível positivo fará
com que a correia os force ainda mais, ficando sujeita a um desgas-
te e/ou desalinhamento prematuro.

Quando o nivelamento dos rolos de retorno ultrapassa 0,5% do


comprimento dos rolos, o nivelamento começa a influenciar no ali-
nhamento das correias.

5.4.5.7 Esquadrejamento

O esquadro dos tambores influencia no desalinhamento da correia


quando o desalinhamento ultrapassa 0,5% do comprimento dos
tambores. No tambor tensionador, o esquadro às vezes ultrapassa a
referida medida, por ser forçado mais de um lado, para alinhar e/ou
tensionar a correia.

Quando a somatória das diferenças entre 3 (três) cavaletes der


± 20,0 mm, essa diferença deve ser corrigida, pois tendem a forçar a
correia para o lado menor, causando desalinhamento.

Central Transportável 53
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO INSTALAÇÃO

Verifique se as dimensões da instalação estão corretas. O melhor


método é medir nas diagonais e é feito marcando as extremidades
dos tambores/ roletes exatamente na vertical do eixo (A’, A’’, C’ e
C’’). As diagonais dos pontos A’C’’ e A’’C’ devem ser exatamente
idênticas, bem como as distâncias entre os centros A’C’ e A’’C’’.

AVISO!
Distâncias idênticas entre os centros (A’C’ e A’’C’’) por si só não são
garantia da disposição retangular dos tambores / roletes!

Se o esquadro dos roletes de retorno ultrapassar o limite inferior de


10,0 mm, os roletes forçarão a correia para o lado que está mais fe-
chado, desalinhando-a.

Como a correia transportadora segue o alinhamento da estrutura e


dos componentes em que está instalada, é essencial que a própria
instalação esteja alinhada com precisão e que a correia seja ade-
quadamente instalada por profissionais capacitados e devidamente
treinados.

 Primeiro, funcione a esteira devagar ou de modo intermitente-


mente, com paradas e partidas frequentes, para que qualquer
tendência ao desalinhamento possa ser detectada rapidamente
e corrigida antes que ocorra algum dano;

54 Central Transportável
OPERAÇÃO E
INSTALAÇÃO MANUTENÇÃO

 Faça as primeiras correções nos locais onde o potencial de dani-


ficar a correia é maior;

 Faça os ajustes em pequenas etapas, trabalhando apenas em


um rolete ou ponto por vez;

 Os ajustes em vários tambores ou roletes podem afetar ad-


versamente as características de rastreamento das causas
do desalinhamento da correia, fazendo com que o sistema
fique instável e varie com as diferentes condições de opera-
ção;

 Se houver roletes guia é recomendável usar esses elementos


para alinhar o funcionamento da correia;

 Após cada ajuste, permita que a correia gire algumas vezes para
se posicionar no novo alinhamento antes de fazer outras corre-
ções.

AVISO!
Lembre-se de que cada ajuste pode resultar em ajustes adicionais
em outras partes da instalação.

PROBLEMAS BÁSICOS

O processo de alinhamento de uma correia consiste no ajuste de ro-


letes, tambores e condições de carregamento, buscando a correção
de qualquer tendência da correia em operar fora da centralização.

A seguir são listadas algumas causas e efeitos considerados percep-


tíveis:

 Quando uma das bordas inteira, em todo o comprimento da cor-


reia, desvia lateralmente em um único ponto da esteira transpor-
tadora, a causa está relacionada ao alinhamento ou nivelamento
das estruturas, roletes ou tambor desta região;

 Se uma ou mais partes da correia desviam lateralmente em to-


dos os pontos da esteira transportadora, a causa mais provável
está na própria correia;

 Quando a correia é carregada de forma descentralizada, o cen-


tro de gravidade da carga tende a encontrar o centro dos roletes,
desviando lateralmente a correia, podendo gerar derramamento
de material pela borda.

Central Transportável 55
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO INSTALAÇÃO

Estas regras básicas podem ser utilizadas para diagnosticar proble-


mas no trajeto da correia. Combinações destas regras às vezes pro-
duzem casos que não demonstram claramente as causas, mas se
houver um número suficiente de mudanças na correia, o padrão do
funcionamento ficará claro e as causas descobertas. Nos casos
normais onde um padrão de funcionamento não emerge são aqueles
de funcionamento irregular, que podem ser encontrados em uma
correia descarregada que não funciona bem, ou uma correia carre-
gada que não está recebendo sua carga uniformemente centraliza-
da.

SEQUÊNCIA DAS OPERAÇÕES

A instalação inicial da esteira transportadora deve assegurar um


bom alinhamento de todos os tambores, roletes de carga e de retor-
no. Sendo assim, deve ser colocado nos ângulos adequados em re-
lação à direção de operação da correia, sendo nivelados e centrali-
zados em uma linha reta. O primeiro movimento da correia deve ser
lento e intermitente, de modo que qualquer tendência da correia para
desalinhar possa ser rapidamente observada e a correia seja parada
antes de ocorrerem danos.

 Primeiramente posicionar a correia no centro dos tambores mo-


triz e tensionador;

 O alinhamento deve ser iniciado com a esteira transportadora


vazia, a partir do retorno da correia passando, em seguida, à
parte superior da mesma;

 O melhor lugar para se iniciar o alinhamento, no retorno, é o


tambor motriz;

 Qualquer ajuste no trecho superior da correia deverá ser iniciado


pelo tambor tensionador. Quando absolutamente necessário, o
ângulo do tambor poderá ser ligeiramente alterado com peque-
nas batidas, que o fazem correr para o lado desejado;

 Na montagem da correia, deixar o tambor tensionador na posi-


ção de menor tensão;

 Para um perfeito alinhamento da correia, é preciso que ela este-


ja bem acamada, quando vazia, isto é, tocando no rolo central;

56 Central Transportável
OPERAÇÃO E
INSTALAÇÃO MANUTENÇÃO

 Evitar que haja contato da correia com as bordas, em qualquer


componente metálico;

 Não utilizar correia com bordas ou revestimentos danificados.

TOLERÂNCIAS

O desalinhamento dos tambores não influencia muito no alinhamen-


to das correias. Este desalinhamento só é prejudicial, quando a linha
de centro dos tambores estiver mais de 50,0 mm distante da linha de
centro da esteira transportadora, pois a borda da correia pode sair
do tambor, levando-a a um desgaste e/ou desalinhamento prematu-
ro.

Medindo a partir de uma linha construída perpendicularmente à linha


central da esteria transportadora, a linha central do eixo não deve se
desviar acima de ± 1,0 mm nos rolamentos. Devido às localizações
dos tambores e seu acesso, é prática comum utilizar linhas de nível
e prumo para fazer essas medições.

Vista frontal (configuração da altura do eixo).

Vista superior (alinhamento do eixo com a linha central da esteria


transportadora).

Central Transportável 57
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO INSTALAÇÃO

Diferenças superiores a 10,0 mm devem ser corrigidas nos roletes


de carga, para evitar que os mesmos trabalhem forçados pela cor-
reia, desgastando-se mais rapidamente.

O desalinhamento dos roletes de retorno não influencia muito no ali-


nhamento da correia, pois ela é apenas guiada pelos rolos. Esse de-
salinhamento é prejudicial quando a linha de centro dos roletes esti-
ver mais de 50,0 mm distante da linha de centro da esteira transpor-
tadora, pois a borda da correia pode sair do rolo, levando-a a um
desgaste e/ou desalinhamento prematuro.

5.4.5.8 Nivelamento

Quando o nivelamento dos tambores ultrapassa 0,5% do seu com-


primento, o referido nivelamento começa a influenciar no alinhamen-
to das correias.

Um desnível negativo entre roletes (superior a 5,0 mm) fará com que
a correia force os rolos anterior e posterior. Um desnível positivo fará
com que a correia os force ainda mais, ficando sujeita a um desgas-
te e/ou desalinhamento prematuro.

Quando o nivelamento dos rolos de retorno ultrapassa 0,5% do


comprimento dos rolos, o nivelamento começa a influenciar no ali-
nhamento das correias.

58 Central Transportável
OPERAÇÃO E
INSTALAÇÃO MANUTENÇÃO

5.4.5.9 Esquadrejamento

O esquadro dos tambores influencia no desalinhamento da correia


quando o desalinhamento ultrapassa 0,5% do comprimento dos
tambores. No tambor tensionador, o esquadro às vezes ultrapassa a
referida medida, por ser forçado mais de um lado, para alinhar e/ou
tensionar a correia.

Quando a somatória das diferenças entre 3 (três) cavaletes der


± 20,0 mm, essa diferença deve ser corrigida, pois tendem a forçar a
correia para o lado menor, causando desalinhamento.

Verifique se as dimensões da instalação estão corretas. O melhor


método é medir nas diagonais e é feito marcando as extremidades
dos tambores/ roletes exatamente na vertical do eixo (A’, A’’, C’ e
C’’). As diagonais dos pontos A’C’’ e A’’C’ devem ser exatamente
idênticas, bem como as distâncias entre os centros A’C’ e A’’C’’.

AVISO!
Distâncias idênticas entre os centros (A’C’ e A’’C’’) por si só não são
garantia da disposição retangular dos tambores / roletes!

Se o esquadro dos roletes de retorno ultrapassar o limite inferior de


10,0 mm, os roletes forçarão a correia para o lado que está mais fe-
chado, desalinhando-a.

Central Transportável 59
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO INSTALAÇÃO

5.4.5.10 Instalação da proteção da Correia

A Central Transportável sai de fábrica com algumas proteções da


correia transportadora previamente instalada. Entretanto, é necessá-
rio instalar o último segmento de proteção lateral após colocar a es-
teira na posição de trabalho.

As proteções laterais são transportadas ao lado da cabine de opera-


ções, próximo ao suporte das patolas laterais.

Para instalar, deve-se encaixar o pino da proteção lateral no furo da


esteira transportadora, e parafusar as proteções laterais entre si uti-
lizando, para cada uma delas, 4 parafusos M10x35 fornecidos junto
com o equipamento.

5.4.6 Rasga saco

Moega rasga saco é um equipamento fácil e rápido de proceder a


sua instalação. Para isso deve-se:

 Retirar os parafusos das mãos francesas na lateral que prendem


a plataforma e a escada em posição recolhida;

 Posicionar a plataforma na horizontal com o solo e ajeitar a es-


cada;

 Prender as mãos francesas na lateral da moeda, realizando o


seu travamento na posição de trabalho;

60 Central Transportável
OPERAÇÃO E
INSTALAÇÃO MANUTENÇÃO

 Posicionar a moega perto do seu local de utilização;

 Retirar todos os parafusos das abraçadeiras que prendem a ros-


ca transportadora nos seus suportes que se localizam na parte
superior da esteira transportadora;

 Retirar, com o auxílio de um guindaste, a rosca transportadora;

 Sempre utilize mais de um ponto de fixação durante o iça-


mento.

 Fixar o bocal de entrada da rosca transportadora no flange de


saída da moega rasga sacos;

 Posicionar verticalmente, ainda com o auxílio do guindaste, o


bocal de saída da rosca transportadora com o de entra na calha
de descarga da esteira;

Central Transportável 61
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO INSTALAÇÃO

 Retirar o suporte da rosca mais próximo da calha de descarga


da esteira e no seu lugar posicionar o suporte para sustentar a
rosca transportadora quando utilizado o rasga saco;

 As roscas transportadoras devem ser apoiadas com firmeza


tanto pelo suporte de base como pela abraçadeira.

 Montar o mangote que conecta a saída da rosca transportadora


com o bocal de entrada da calha de descarga da esteira trans-
portadora.

5.4.7 Silo de cimento

O silo para cimento possui todos os itens de segurança para garantir


o perfeito funcionamento do sistema, o mesmo é abastecido por
transporte pneumático através do duto de carregamento, o filtro de
aeração e a válvula de segurança são itens fundamentais para ga-
rantir a entrada e saída de ar nas etapas de carga e descarga do ci-
mento.

Para o auxílio no escoamento e descompactação do material o silo


possui insufladores e motovibradores no cone inferior.

62 Central Transportável
OPERAÇÃO E
INSTALAÇÃO MANUTENÇÃO

5.4.7.1 Base para sistema de pesagem

A base do sistema de pesagem além de realizar o cálculo por dife-


rença do cimento utilizado é responsável também pelo suporte do si-
lo. Foi desenvolvido de forma que facilite o transporte e a montagem
dos itens em campo.

 Prepare a base para a fixação da estrutura.

 Posicione a estrutura sobre a base civil;

 Confira o esquadrejamento da estrutura;

 Fixe a estrutura na base utilizando 16 parabolts de 1", que não


acompanham o equipamento;

 Instale os quatro (4) sistema de pesagem nos cantos da estrutu-


ra, utilizando os parafusos M24x90 fornecidos com o equipa-
mento;

 NÃO aperte completamente os parafusos. Posicione-os e encos-


te-os, mas não aplique o aperto final. Apenas aperte os parafu-
sos depois de posicionar o silo de cimento sobre a estrutura;

 Confira se as células de carga estão encaixadas nos respectivos


berços.

5.4.7.2 Montagem das escadas

 Monte as escadas enquanto o silo estiver na posição horizontal.


Nunca coloque o silo na posição vertical, sem que a escada es-
teja devidamente instalada;

Central Transportável 63
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO INSTALAÇÃO

 As escadas e guarda corpo do silo encontram-se armazena-


dos durante o transporte, internamente ao silo. Retire os lan-
ces de escada pelo flange do filtro antipoluição Filtrotop su-
perior do silo.

 Monte os lances de escada, utilizando os parafusos


M12x35 fornecidos com o equipamento ainda enquanto o silo
estiver no solo e fixe a escada no silo lance a lance para facilitar
a montagem;

 Feche a porta de inspeção superior do silo utilizando a tampa


que se encontra internamente ao silo. Vedando a flange com si-
licone e fixando-a com os parafusos M10x30 fornecidos com o
equipamento.

5.4.7.3 Içamento do silo

Observe sempre os pontos de içamento. Utilize sempre dois guin-


dastes para realizar os procedimentos de movimentação (descarre-
gamento, instalação e carregamento) e mantenha o equipamento ni-
velado durante a movimentação.

ATENÇÃO!
Usar cintas, cabos, olhais entre outros equipamentos de elevação
apropriados às cargas a serem içadas. Estando estes em boas con-
dições e sem sinais de oxidação ou desgaste.

PERIGO!
Nunca permaneça abaixo de cargas suspensas e nem próximo a
cintas de elevação ou cabos de aço. Use sempre equipamentos de
proteção individual, como: capacete; luvas; óculos de proteção; cinto
de trabalho em altura; entre outros. Risco de esmagamento.

64 Central Transportável
OPERAÇÃO E
INSTALAÇÃO MANUTENÇÃO

 Utilize os olhais na parte superior do silo com ancoragem para o


guindaste de maior capacidade e os olhais na parte superior dos
pés do silo para o apoio do caminhão guindaste;

PERIGO!
O equipamento possui quatro (4) pontos de olhal para içamento.
Nunca realize a movimentação ou instalação ancorando-a por outros
pontos se não os indicados pelo fabricante. Risco de dano irreversí-
vel ao equipamento ou possível queda.

 Recorra sempre a profissionais qualificados e experientes para


realizar a montagem do equipamento;

 Faça o içamento do silo utilizando um guindaste com capacidade


para 30 toneladas em conjunto com um caminhão guindaste
com capacidade para 12 toneladas para fazer o apoio dos pés;

 Observe sempre os pontos de içamento. Utilize sempre dois


caminhões guindastes para realizar os procedimentos de
movimentação (descarregamento, montagem e carregamen-
to) e mantenha o equipamento nivelado durante a movimen-
tação.

 Levante de forma sincronizada para evitar danos na parte inferi-


or do silo de cimento;

Central Transportável 65
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO INSTALAÇÃO

 Após o silo estar suspenso na posição vertical o guindaste da


parte inferior do silo pode ser liberado;

 Posicionar o silo sobre a estrutura de base.

5.4.7.4 Posicionamento do silo

O silo deve ser posicionado da seguinte forma no sistema de pesa-


gem:

 Fixe o sistema de pesagem na estrutura para silo;

 Retire os parafusos de fixação da parte superior do sistema de


pesagem;

 Posicione o silo sobre o sistema de pesagem, parafusando o pé


nas células com os parafusos 1”x130 mm fornecidos com o
equipamento;

66 Central Transportável
OPERAÇÃO E
INSTALAÇÃO MANUTENÇÃO

 Os parafusos devem ser apertados


ao ponto que não interfiram na pesa-
gem do sistema de células de carga.
Para isso, é necessário deixar uma
folga (X) de aproximadamente
2,0 mm nos parafusos que permita
que a parte superior da célula traba-
lhe sem interferências, conforme a
imagem ao lado. Repita essa opera-
ção para os outros pés;

 Retire as cintas de elevação do silo


utilizando a escada previamente instalada.

5.4.7.5 Montagem do guarda corpo

 Monte a parte de cima inteira do guarda corpo do silo no solo,


com a exceção do rodapé, utilizando os parafusos M10x30 for-
necidos com o equipamento;

 Com o auxilio do guindaste, eleve o guarda corpo e o seu roda-


pé para a montagem na parte superior do silo, fixando-o nos
flanges de espera do silo.

5.4.7.6 Montagem do filtro antipoluição Filtrotop

O filtro antipoluição Filtrotop Convicta é um elemento de segurança e


deverá ser instalado corretamente para que danos ao sistema sejam
evitados.

Central Transportável 67
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO INSTALAÇÃO

 Com o auxilio do guindaste, eleve o filtro antipoluição até a parte


superior do silo utilizando os olhais de içamento. Nunca instale o
filtro enquanto o silo estiver na posição horizontal, o processo de
içamento do silo pode danificar o filtro;

 O equipamento deve ser manuseado e içado utilizando as alças


para este fim que se encontram na parte superior do filtro de
ambos os lados, parte mais escura da imagem a seguir;

 Instale a gaxeta (borracha de vedação), fornecida junto com o fil-


tro, contornando toda a circunferência do flange;

 Deve ser inserida entre o filtro e a flange no topo do silo.

 Aplique silicone sobre a borracha previamente instalada para


uma correta vedação. A não observação deste passo ocasionará
infiltração de água ou vazamentos no silo;

 Fixe o filtro a flange utilizando os parafusos M8x30 fornecidos


com o equipamento;

 Abra a tampa de inspeção do filtro e verifique o aperto das bor-


boletas que fixam os elementos filtrantes na carcaça do filtro.
Elas podem ter se afrouxado durante o transporte.

68 Central Transportável
OPERAÇÃO E
INSTALAÇÃO MANUTENÇÃO

5.4.7.7 Para-Raios

Aconselha-se a instalação de um para raio no silo com devido ater-


ramento. Consulte um Engenheiro Elétrico para tal dimensionamen-
to.

5.4.8 Ligação pneumática

As ligações pneumáticas devem ser realizadas na caixa de agregados e no


silo.

AVISO!
O compressor de ar deve ser drenado diariamente para evitar acúmulo de
água no reservatório ou na linha pneumática.

5.4.8.1 Caixa de agregados

A linha pneumática da caixa de agregados já é previamente instala-


da de fábrica, conforme o diagrama a seguir:

LEGENDA:
01 – Conjunto Lubrifil 03 – Cilindro pneumático dupla ação
02 – Válvula solenoide 5/2

AVISO!
O Lubrifill deverá ser regulado com uma pressão de trabalho de
6,5 Bar e o copo reservatório de óleo deverá ser abastecido até a li-
nha de nível com óleo AW32.

5.4.8.2 Silo

A linha pneumática do silo deverá ser conectada com a linha pneu-


mática da central para acionamento da válvula borboleta, vibrofluidi-
ficadores e Filtrotop. Para isso, deverá se utilizar mangueiras espe-
cíficas para linhas pneumáticas, de acordo com a pressão de traba-

Central Transportável 69
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO INSTALAÇÃO

lho (mangueiras pneumáticas não inclusas), que deverá ser conec-


tada ao tê de entrada do conjunto de válvulas montadas no pé do si-
lo. Use como referência o esquema pneumático a seguir:

LEGENDA:
01 – Válvula reguladora de pressão 04 – Filtrotop
02 – Válvula solenoide 2/2 05 – Conjunto Lubrifil
03 – Vibrofluidizador 06 – Válvula borboleta com atuador

5.4.9 Ligação hidráulica

A linha hidráulica da central transportável é pré-montada em fábrica


pra agilizar ao máximo a instalação do equipamento. A única cone-
xão hidráulica necessária é uma ligação entre a bomba e a caixa
d´água do equipamento.

Segue abaixo esquema de ligação de água da central transportável.

70 Central Transportável
OPERAÇÃO E
INSTALAÇÃO MANUTENÇÃO

5.4.10 Configuração do pré-determinador de água


5.4.10.1 Função dos botões

As funções dos botões são:

- (◄) – Voltar;

- (▲) – Avançar;

- (P) – Prog.;

- (F1/RST) – Voltar ou sair no menu de configurações.

5.4.10.2 Configuração

Para realizar a configuração do pré-determinador de água, proceda


com os seguintes passos:

 Pressionar (P) por 5 segundos;

 Inserir a senha: (173) utilizar as teclas (◄) para alterar a casa


(▲) para alterar o digito;

 Pressionar (P) para entrar no menu de configurações;

 Pressionar (▲) 4 vezes para chegar no menu “Loch”;

 Pressionar (P);

 O parâmetro “Type” deve estar em “0”;

 O parâmetro “Oper” deve estar em “0”;

 Pressionar (F1/RST) para voltar ao menu anterior;

 Pressionar (◄) 4 vezes para chegar ao menu “Count.1”;

 Pressionar (P);

 O parâmetro “Funct” deve estar em “Up”;

 O parâmetro “Out” deve estar em “I.rl.1”;

 O parâmetro “Reset” deve estar em “0”;

 O parâmetro “Alim” deve estar em “Off”;

Central Transportável 71
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO INSTALAÇÃO

 O parâmetro “d.Point” deve estar em “0”;

 Pressionar (F1/RST) para voltar ao menu anterior;

 Pressionar (▲) para avançar para o menu “Count.2”;

 Pressionar (P);

 O parâmetro “Funct” deve estar em “Off”;

 O parâmetro “Out” deve estar em “I.rl.2”;

 O parâmetro “Reset” deve estar em “0”;

 O parâmetro “Alim” deve estar em “Off”;

 O parâmetro “d.Point” deve estar em “0”;

 Pressionar (F1/RST) para voltar ao menu anterior;

 Pressionar (▲) para avançar para o menu “Temp.1”;

 Pressionar (P);

 O parâmetro “Funct” deve estar em “Off”;

 O parâmetro “Out” deve estar em “I.rl.2”;

 O parâmetro “Alim” deve estar em “Off”;

 Pressionar (F1/RST) para voltar ao menu anterior;

 Pressionar (▲) para avançar para o menu “User”;

 Pressionar (P);

 O parâmetro “Dsp.up” deve estar em “Count.1”;

 O parâmetro “Dsp;dn” deve estar em “Presc 1”;

 O parâmetro “Inp.1” é irrelevante nesta aplicação;

 O parâmetro “FIrst” deve estar em “RC1” ou “RC12”.

5.4.11 Ligação elétrica


5.4.11.1 Verificações

Antes de realizar a ligação elétrica do equipamento, verifique os se-


guintes pontos:

72 Central Transportável
OPERAÇÃO E
INSTALAÇÃO MANUTENÇÃO

- A fonte de energia elétrica externa deve estar desligada;

- A botoeira de emergência do painel de comandos na cabine de-


verá estar acionada;

- Verifique se a tensão de funcionamento do painel elétrico coinci-


de com a tensão de fornecimento da operadora local;

- Verifique se o equipamento encontra-se devidamente aterrado;

- Recorra sempre a um profissional para a realização das ligações


elétricas e aterramentos.

PERIGO!
Sempre desligue todas as fontes de energia externa antes de reali-
zar qualquer reparo ou manutenção no equipamento. Risco de cho-
que elétrico e/ou acionamento involuntário do equipamento.

5.4.11.2 Aterramento

Aterramento significa ligação permanente de partes metálicas dos


equipamentos elétricos com o propósito de formar um caminho con-
dutor de eletricidade para a terra.

ATENÇÃO!
Aconselha-se a instalação de um para raio no silo com devido ater-
ramento. Consulte um engenheiro elétrico para tal dimensionamento.

O aterramento elétrico tem três funções principais:

- Proteger o usuário do equipamento das descargas atmosféricas,


(raios) através de um caminho alternativo para a terra;

- Descarregar cargas estáticas nas carcaças das máquinas ou


equipamentos para a terra;

- Facilitar o funcionamento dos dispositivos de proteção (fusíveis,


disjuntores etc.), através da corrente desviada para a terra.

AVISO!
O aterramento é obrigatório e a baixa qualidade ou a falta dele pro-
voca queima de equipamentos.

A resistividade do solo varia com o tipo de solo, mistura de diversos


tipos de solo, teor de umidade, temperatura, compactação e pres-
são, composição química e concentração dos sais dissolvidos na

Central Transportável 73
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO INSTALAÇÃO

água retida. O valor da resistência deve atender às condições de


proteção e de funcionamento da instalação elétrica. Conforme orien-
tação da ABNT, a resistência deve atingir, no máximo, 10,0 Ohms,
aconselha-se a resistência ficar em torno de 5,0 Ohms.

5.4.11.3 Ligação elétrica da central

A ligação elétrica dos componentes da central transportável já é rea-


lizada na fábrica, bastando apenas realizar a alimentação do painel
elétrico da cabine de operações. Para tal, um engenheiro elétrico
deverá ser contratado para dimensionar a ligação elétrica do equi-
pamento observando caso a caso as demandas de energia e a dis-
tância do equipamento à fonte de energia.

5.4.11.4 Esquema elétrico da central

Todo equipamento é entregue com uma cópia do esquema elétrico


específico daquela unidade dentro do painel de operações, onde
constam inclusive os componentes opcionais de cada unidade. Refe-
rencie o esquema elétrico fornecido junto ao equipamento para ma-
nutenções e assistência. Em caso de dúvidas, entre em contato com
a Assistência Técnica da Convicta.

5.4.12 Células de carga

Ligue as células de carga do sistema pesagem e posteriormente rea-


lize calibração. A calibração deverá ser realizada por uma empresa
especializada e credenciada pelo Inmetro.

AVISO!
Este processo é imprescindível para garantir qualidade no concreto
produzido e para otimizar o consumo de cimento.

5.5 DESMONTAGEM

Sempre que for reposicionar, içar, transportar a central transportável


proceda de forma a manter a integridade do equipamento e segu-
rança das pessoas envolvidas na operação.

Para desmontar a central transportável proceder com as etapas de


montagem na ordem inversa.

74 Central Transportável
OPERAÇÃO E
INSTALAÇÃO MANUTENÇÃO

PERIGO!
Sempre esvazie o silo completamente antes de qualquer movimen-
tação. A movimentação do silo com qualquer quantidade de cimento
no seu interior pode causar graves acidentes.

A movimentação do silo com qualquer quantidade de cimento pode


danificar o Filtrotop, entupir a válvula de segurança, podendo ocasi-
onar a explosão do mesmo e até exceder a capacidade dos guindas-
tes envolvidos na operação.

Central Transportável 75
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO OPERAÇÃO

6 OPERAÇÃO

Somente pessoal completamente familiarizado com a segurança de-


vem ser autorizadas a operar a central transportável. O não cumpri-
mento disso pode causar ferimentos graves e/ou danos ao equipa-
mento. SEMPRE opere a central transportável de acordo com as ins-
truções deste manual e os adesivos de segurança.

De acordo com o tipo de central de concreto, a operação é controla-


da por um painel de controle remoto, na sala de controle principal,
ou por um acionador de partida local.

Procurar sempre fazer uma análise preliminar da tarefa antes de


executá-la.

PERIGO!
NUNCA opere o equipamento com as proteções de segurança re-
movidas! Podem ocorrer ferimentos!

6.1 ANTES DA ENTRADA EM OPERAÇÃO

Todos os equipamentos, antes do envio, são controlados quanto a


sua construção e acabamento, sendo sempre testados em opera-
ção, observando-se o funcionamento de todas as peças e acessó-
rios envolvidos em sua fabricação e montagem.

Devem-se observar alguns pontos fundamentais para que se obte-


nha um bom funcionamento.

Verificar no geral:

 A estrutura da central;

 A condição dos agregados (contaminação, umidade etc.);

 A capacidade nominal de produção da central;

 O abastecimento de água e aditivos;

 O abastecimento de ar comprimido, checar as pressões reco-


mendadas;

 O abastecimento de cimento;

 A lubrificação dos equipamentos;

76 Central Transportável
OPERAÇÃO E
OPERAÇÃO MANUTENÇÃO

 O compressor e o seu dreno;

 O aterramento.

Verificar na caixa de agregados:

 A pressão da linha pneumática;

 O nível do óleo do Lubrifil;

 O funcionamento do cilindro e a abertura da caixa;

 A lubrificação;

 A estrutura e elementos de fixação;

 As células de carga.

Verificar no silo:

 Há presença de vazamentos no silo;

 O funcionamento adequado das válvulas borboletas pneumático;

 Se a válvula borboleta manual está aberta;

 A pressão da linha pneumática;

 Os elementos de fixação não podem estar frouxos;

 O nível do óleo do Lubrifil.

Verificar na esteira transportadora:

 Certifique-se que a esteira não esteja travada e qualquer ruído


deverá ser verificado e completamente eliminado;

 Examine o alinhamento dos mancais, com o motor e o redutor;

 Verifique a lubrificação dos mancais e o nível do óleo do redutor,


completando o, se necessário;

 Assegure-se de que todos os parafusos e porcas estejam bem


apertados. As vibrações e esforços produzidos durante o trans-

Central Transportável 77
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO OPERAÇÃO

porte, montagem e instalação poderão causar algum afrouxa-


mento;

 Verifique o correto alinhamento dos roletes. Quando mal alinha-


do há redução de sua vida útil e perda parcial da potência do
equipamento;

 Verifique se todas as proteções e dispositivos de segurança es-


tão instalados e funcionando corretamente;

 Verifique a área de saída da esteira transportadora. A saída de-


ve estar desobstruída para garantir que o fluxo de material da
esteira transportadora não seja impedido/reduzido;

 Dê a partida no equipamento, certifique-se de que o sentido de


rotação está correto e desligue-o novamente assim que atingir a
rotação nominal;

 Durante este período observe atentamente qualquer anor-


malidade, determinando sua causa e corrigindo-a. Verifique
e reaperte, se necessário, os elementos de fixação, que po-
derão se soltar.

 Verifique se o nível do óleo do redutor é adequado para a forma


de montagem utilizada, caso necessário complete.

Verificar na rosca transportadora:

 Certifique-se que o helicoide gira livremente, quando acionado


manualmente. Qualquer ruído ou eventual travamento deverá
ser verificado e completamente eliminado;

 Examine o alinhamento dos mancais, com o motor e o redutor.

 Verifique a lubrificação dos mancais intermediários e o nível do


óleo do redutor, completando o, se necessário;

 Assegure-se de que todos os parafusos e porcas estejam bem


apertados. As vibrações e esforços produzidos durante o trans-
porte, montagem e instalação poderão causar algum afrouxa-
mento;

 Verifique o correto alinhamento do(s) eixo(s) de acoplamento(s).


O mal alinhamento fará reduzir a sua vida útil e além de perder
parte da potência do equipamento;

78 Central Transportável
OPERAÇÃO E
OPERAÇÃO MANUTENÇÃO

 Verifique se todas as tampas, proteções e dispositivos de segu-


rança estejam instalados e funcionando corretamente;

 Verifique a área de saída da rosca transportadora. A saída deve


estar sem obstruções para garantir que o fluxo de material da
rosca transportadora não seja impedido/reduzido;

 Dê a partida no equipamento, certifique-se de que o sentido de


rotação está correto e desligue-o novamente assim que atingir a
rotação nominal;

 Durante este período observe atentamente qualquer anor-


malidade, determinando sua causa e corrigindo-a. Verifique
e reaperte, se necessário, os elementos de fixação, que po-
derão se soltar.

6.1.1 Calibração dos sistemas de pesagem

Depois de concluído o processo de montagem, ligação elétrica, hi-


dráulica e pneumática da central transportável, deverá se proceder
com a calibração dos sistemas de pesagem e posterior certificação
pelo Inmetro. Este processo é imprescindível para garantir qualidade
no concreto produzido e para otimizar o consumo de cimento. Para
isso, uma empresa homologada pelo Inmetro deverá ser contratada
para realizar as aferições e acompanhamento das primeiras dosa-
gens de concreto.

A Convicta não se responsabiliza pela contratação de empresas,


certificados tão pouco pela qualidade da calibração realizada. Em
caso de dúvidas, entre em contato com a Assistência Técnica da
Convicta.

6.2 CENTRAL
6.2.1 Painel de Controle

A central transportável possui um painel de comando amplo e simpli-


ficado para permitir ao operador rápido acesso às funções da má-
quina e incrível facilidade de operação.

Cada configuração de central tem o seu painel específico, que ainda


pode variar de acordo a quantidade de acessórios (balança de aditi-
vo, silo etc.) necessários na operação. Cada central é acompanhada

Central Transportável 79
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO OPERAÇÃO

do seu esquema, para mais detalhes contate a Assistência Técnica


da Convicta.

Os elementos e a função de cada elemento do painel estão listados


a seguir:

NOME TIPO FUNÇÃO


Indica que o painel de operações está
Painel Ligado Luz de espia
energizado.
Esteira Transp. Indica que a esteira transportadora está em
Luz de espia
Ligada funcionamento.
Rosca Trans. Indica que a rosca transportadora de ci-
Luz de espia
Ligada mento está em funcionamento
Motovibrador de Botão de Aciona o motovibrador da caixa de agrega-
Agregados pulso dos de forma intermitente.
Iluminação Chave Aciona a iluminação interna da cabine de
Interna seletora fixa operações.
Indicador de Chave Aciona o funcionamento dos indicadores de
Pesagem seletora fixa pesagem.
Aciona o funcionamento do painel desde
Chave
Liga/Desliga que a botoeira de emergência não esteja
seletora fixa
acionada.
Chave Aciona o funcionamento da esteira trans-
Esteira Transp.
seletora pulso portadora de forma contínua.
Chave Aciona o funcionamento da rosca transpor-
Rosca Transp.
seletora pulso tadora de cimento de forma contínua.
Chave Aciona o funcionamento do compressor de
Compressor de Ar
seletora fixa ar de forma contínua.
Aciona o funcionamento da bomba de car-
Carrega balança Chave
ga de aditivo de forma contínua, liberando
de Aditivo seletora fixa
o fluxo do aditivo para a balança.
Aciona o funcionamento da bomba de des-
Descarrega
Chave carga de aditivo de forma contínua, libe-
Balança de Aditi-
seletora fixa rando o fluxo do aditivo para o ponto de
vo
carga.
Aciona o funcionamento da bomba de água
Chave
Bomba de Água de forma contínua, liberando o fluxo de
seletora fixa
água para o ponto de carga.
Aciona o funcionamento da válvula borbole-
Válvula Borboleta Chave ta do silo de forma contínua, liberando o
Silo seletora fixa fluxo de cimento do silo para a rosca trans-
portadora.
Libera fluxo de ar para os vibrofluidificado-
Vibrofluidificador Botão de
res do silo, aerando o cimento e permitindo
de ar do silo pulso
livre descarga do cimento.
Chave Aciona o funcionamento do filtro de cimento
Filtro Silo
seletora fixa (Filtrotop) de forma contínua.

80 Central Transportável
OPERAÇÃO E
OPERAÇÃO MANUTENÇÃO

Aciona o cilindro pneumático de abertura


Comporta de Chave da comporta da caixa de agregados, permi-
Agregados seletora fixa tindo o descarregamento dos agregados da
balança para a correia transportadora.

Botoeira com Desabilita todas as funções elétricas da


Emergência
trava máquina quando acionado.
Indicador de Indica a quantidade de material agregado
Agregado
pesagem que está inserido na caixa de agregados.
Indicador de Indica a quantidade real de cimento contido
Cimento
pesagem no silo.
Indicador de Indica a quantidade de aditivo que está
Aditivo
pesagem inserido na balança de aditivos.
Indicador Determina e controla a quantidade de água
Água
determinador que será enviada para o ponto de carga.

6.3 SILO
6.3.1 Carregamento do silo

Para receber o cimento a granel faz-se necessário desenvolver um


procedimento de recebimento e nomear ou instituir um responsável
que deverá fazer cumprir este procedimento.

É imprescindível o uso de equipamentos de proteção individual, a


todos que participam da operação. Deve-se também evitar a circula-
ção de pessoas próximas ao silo e a área do procedimento.

O procedimento deve ter no mínimo os seguintes itens:

 Garantir que o Filtrotop ligado durante todo o processo;

 Ao receber o silo-reboque deve-se, ler a DANFE, observando se


o destinatário (nome e endereço), o tipo de cimento e placas do
silo-reboque está correto;

 De posse da nota fiscal, conferir todos os lacres, verificando se


estão de acordo com a numeração e quantidade informada na
nota fiscal, em perfeito estado, isto é, não violados ou com mar-
cas de adulteração;

 Os lacres devem estar aplicados em todas as bocas de for-


ma que somente após o rompimento terá acesso à parte in-
terna do silo-reboque.

 Após a conferência do silo-reboque estar devidamente lacrado,


todos os lacres devem ser rompidos e retirados para descarte
pela empresa. Mesmo que não exista a necessidade do rompi-

Central Transportável 81
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO OPERAÇÃO

mento de todos os lacres para a operação de descarga do ci-


mento ou inspeção do silo-reboque, esta pratica é recomendada,
pois os lacres devem ser utilizados uma única vez;

 No momento da verificação das bocas de entrada de cimento do


silo-reboque, fazer inspeção visual do cimento e a retirada de
amostras para ensaios;

 Ao conectar o mangote para a descarga, ter a certeza que a bo-


ca de entrada do silo é para o tipo de cimento que está sendo
descarregado;

 Mesmo que se tenha mais de um silo com o mesmo tipo de


cimento, a boca de entrada correta deve ser observada para
não se perder o controle de estoque de cada silo;

 A mistura de tipos diferentes é proibida por Norma (NBR


12655 e NBR 7212), pois causa prejuízos em concretos e
argamassas com comprometimento de desempenho e não
atendimento às suas características solicitadas.

 Ao fazer a conexão do mangote, tanto no silo-reboque como na


tubulação de carga do silo, assegurar que estejam firmes e bem
vedadas, evitando acidentes que sempre possuem graves con-
sequências;

 O motorista deve estar obrigatoriamente junto ao equipamento


acompanhando toda a operação;

 Ao final da descarga as bocas superiores do silo-reboque devem


ser abertas para fazer a verificação final de que todo cimento foi
descarregado;

 Deve-se aguardar cerca de 10 minutos para que o pó vá pa-


ra o fundo do silo possibilitando enxergar todo o interior do
silo-reboque. Para uma perfeita visualização é necessário ter
uma luz ou lanterna.

 Caso fique cimento no interior do silo-reboque, todo o conjunto


deve ser fechado e a operação deve ser reiniciada, até todo o
cimento ser transportado para o silo.

82 Central Transportável
OPERAÇÃO E
OPERAÇÃO MANUTENÇÃO

6.3.2 Operação do silo

Antes de iniciar a operação normal deve ser verificado novamente o


aperto dos componentes.

AVISO!
Os operadores devem se familiarizar com todos os aspectos da
construção e das condições normais de operação do equipamento.
Assim, o operador pode reconhecer imediatamente uma situação ou
condição operacional anormal antes que ocorra algum dano grave.

 Verificar se a válvula borboleta manual na saída do silo está


aberta;

 Ligar o Filtrotop;

 Ligar a rosca transportadora, se houver;

 Abrir a válvula borboleta atuadora;

 O cimento começará a sair do silo para a balança ou rosca


transportadora;

 Acionar os vibrofluidificadores do silo se o fluxo de cimento re-


duzir;

 Verifique o valor registrado no sistema de pesagem ou balança,


recomenda-se desligar os vibrofluidificadores antes desse valor
ser alcançado e realizar o ajuste fino com o fluxo menor de ci-
mento;

 Fechar a válvula borboleta atuadora;

 Desligar a rosca transportadora;

 Desligar o Filtrotop;

 Abrir a válvula atuadora da balança;

 Acionar os vibrofluidificadores da balança.

6.4 ROSCA TRANSPORTADORA


6.4.1 Operação inicial (sem material)

Após tudo verificado e em perfeitas condições, coloque novamente a


rosca transportadora em funcionamento, em vazio, por aproximada-

Central Transportável 83
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO OPERAÇÃO

mente 4 (quatro) horas. Tal procedimento proporciona uma à vida


útil maior ao redutor.

 Observe se há aquecimento dos mancais e rolamentos, ruídos


incomuns ou desalinhamentos. Caso isso ocorra, verifique as
causas e tome as medidas corretivas necessárias.

 Verifique a corrente consumida pelo motor em todas as fases e


compare com a indicada na placa do motor. Em condições nor-
mais (sem oscilação de carga e regime contínuo), a corrente afe-
rida no amperímetro não deve exceder ao valor da corrente no-
minal da placa do motor.

 Ruídos, vibrações ou outras anormalidades também devem ser


avaliados tão logo venham a aparecer.

 Verificar temperatura do óleo do redutor. Temperaturas altas


comprometem o funcionamento do redutor.

Não havendo anomalias pode-se iniciar a operação inicial com mate-


rial.

6.4.2 Operação inicial (com material)

Antes de iniciar a operação normal deve ser verificado novamente o


aperto dos componentes.

AVISO!
Os operadores devem se familiarizar com todos os aspectos da
construção e das condições normais de operação do equipamento.
Assim, o operador pode reconhecer imediatamente uma situação ou
condição operacional anormal antes que ocorra algum dano grave.

 Verifique se a área de saída da rosca transportadora está de-


sobstruída antes de alimentar a rosca com material;

 Reenergize o equipamento;

 Inicie a rosca transportadora e opere sem material por alguns


minutos;

 Alimente com material gradualmente até que a capacidade no-


minal seja atingida;

 Pare e inicie a rosca transportadora várias vezes e deixe operar


por algumas horas;

84 Central Transportável
OPERAÇÃO E
OPERAÇÃO MANUTENÇÃO

 Verifique a corrente consumida pelo motor ao transportar na ca-


pacidade de projeto e compare com a corrente de carga total do
motor. Podem existir problemas se a corrente for excessiva. Ve-
rifique a tensão para garantir que ela esteja dentro dos limites
operacionais normais;

 Desligue a rosca transportadora e trave a fonte de alimentação.


Remova as janelas de inspeção e verifique se os mancais inter-
mediários, realinhe se necessário, e reaperte os parafusos de
montagem.

6.5 ESTEIRA TRANSPORTADORA


6.5.1 Operação inicial (sem material)

Quando a instalação estiver concluída satisfatoriamente e todos os


rolamentos, mancais, redutores etc. forem lubrificados adequada-
mente e os dispositivos de segurança estiverem instalados, a esteira
transportadora estará pronta para operação.

Nas instalações novas não é aconselhável acionar a esteira trans-


portadora vazia por um período longo. Deve-se movimentá-la com
carga até passar o período de adaptação da correia.

Colocar vários observadores ao longo da esteira transportadora e


dar a partida, enquanto isso observe:

 Se há aquecimento do motor, redutor, mancais e rolamentos;

 Desalinhamento da coreia. Caso isso ocorra, o equipamento de-


verá ser desligado imediatamente e realizado o realinhamento;

 Verifique a corrente consumida pelo motor em todas as fases e


compare com a indicada na placa do motor. Em condições nor-
mais (sem oscilação de carga e regime contínuo), a corrente afe-
rida no amperímetro não deve exceder ao valor da corrente no-
minal da placa do motor;

 Ruídos, vibrações ou outras anormalidades também devem ser


avaliados tão logo venham a aparecer;

 Verificar a temperatura do óleo do redutor. Temperaturas altas


comprometem o funcionamento do redutor.

Não havendo anomalias pode-se iniciar a operação inicial com mate-


rial.

Central Transportável 85
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO OPERAÇÃO

6.5.2 Operação inicial (com material)

Antes de iniciar a operação normal deve ser verificado novamente o


aperto dos componentes.

AVISO!
Os operadores devem se familiarizar com todos os aspectos da
construção e das condições normais de operação do equipamento.
Assim, o operador pode reconhecer imediatamente uma situação ou
condição operacional anormal antes que ocorra algum dano grave.

 Verifique se a área de saída da esteira transportadora está de-


sobstruída antes de alimentar a esteira com material;

 Reenergize o equipamento;

 Alimente com material gradualmente até que a capacidade no-


minal seja atingida;

 Observar se o material esta carregando o centro da esteira


transportadora, figura a seguir, e em fluxo constante, a uma ve-
locidade mais próxima possível da mesma;

 Se houver um carregamento fora do centro da correia ela se de-


salinhará e provavelmente ocorrerá derramamento, figura a se-
guir. A melhor solução é centralizar a carga e tentar reduzir ao
máximo o impacto sobre a mesma;

AVISO!
A alimentação de materiais deve ser a mais próxima do centro para
evitar desalinhamentos na correia.

86 Central Transportável
OPERAÇÃO E
OPERAÇÃO MANUTENÇÃO

 Verifique a corrente consumida pelo motor ao transportar na ca-


pacidade de projeto e compare com a corrente de carga total do
motor. Podem existir problemas se a corrente for excessiva. Ve-
rifique a tensão para garantir que ela esteja dentro dos limites
operacionais normais.

6.5.3 Observações durante a operação

 Deixar a esteira transportadora funcionar por algumas horas ob-


servando ao longo de toda a sua extensão;

 Durante a fase de testes com carga verificar a tensão do estica-


dor. Ele sempre deverá ter pelo menos a tensão mínima neces-
sária par impedir o deslizamento entre a correia e o tambor mo-
triz e manter uma flecha na correria de no máximo 3% no espa-
çamento entre os roletes;

 Quando com carga total, examinar a correia diariamente a fim de


constatar possíveis desgastes e corrigir suas causas.

6.5.4 Limpeza

Os dispositivos de limpeza da correia destinam-se à limpeza da su-


perfície interna, evitando o retorno da mesma com material impreg-
nado sobre os roletes e tambores. Os materiais que aderem à cor-
reia aderirão também ao tambor tensionador, em permanente conta-
to com o lado da correia que recebe a carga.

Sendo assim, faz-se necessário a limpeza da correia, por diversas


razões, como o acúmulo de material nos componentes vitais da cor-
reia transportadora: entre a correia e o tambor motriz e/ou tensiona-
dor; sobre a estrutura metálica; e em outros pontos. Este acúmulo
pode causar sérios prejuízos, tais como rolos travados e desgaste
nas coberturas dos tambores que, inclusive, diminuem muito a vida
útil da correia.

Deve-se ter cuidado com a limpeza dos roletes. O acúmulo de mate-


rial nesses equipamentos exerce um efeito destrutivo no alinhamen-
to, causando contato da correia com a estrutura e, consequentemen-
te, danos à sua construção.

Central Transportável 87
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO OPERAÇÃO

6.6 PARADAS
6.6.1 Parada de emergência

Pode ser necessário um desligamento de emergência para eliminar


obstruções ou substituir componentes danificados e/ou desgastados.
Sendo assim deve-se:

 Desligar a energia elétrica;

 Remover todas as janelas de inspeção e proteções;

 Remova todas as obstruções e produtos;

 Inspecione todos os componentes quanto a danos e/ou desgas-


te;

 Substitua todos os componentes danificados e/ou gastos;

 Recoloque todas as tampas e proteções;

 Reinicie a Central Transportadora de acordo com a Seção de


Operação deste documento.

6.6.2 Paradas longas ou armazenamento

Pode ser necessário um desligamento ou uma parada longa. Sendo


assim deve-se:

 Limpe a central;

 Proceda com a lubrificação geral do equipamento;

 Inspecione todos os componentes quanto a danos e/ou desgas-


te;

 Esvazie a rosca transportadora;

 Verifique todos os equipamentos;

 Verifique a condição do sistema elétrico e pneumático e todas as


partes que possam afetar o trabalho depois de uma longa para-
da;

 Limpe os filtros da válvula de segurança e Filtrotop.

88 Central Transportável
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

7 MANUTENÇÃO

A manutenção adequada da central transportável além de reduzir os


custos operacionais garante o seu perfeito funcionamento e cobertu-
ra da garantia. Sendo assim, a manutenção do equipamento, deve
ser sempre realizada por profissionais qualificados, tanto para as re-
visões periódicas determinadas, quanto para as manutenções corre-
tivas e preditivas.

PERIGO!
Verifique, antes de iniciar a manutenção, se o equipamento está
desligado da rede elétrica, etiquetado com a expressão “Em Manu-
tenção”, bloqueado e que não seja ligado acidentalmente.

O não cumprimento das instruções de manutenção pode causar


problemas e invalidar a garantia.

AVISO!
Em muitas empresas o próprio operador da máquina faz a manuten-
ção tanto mecânica como elétrica, troca fusível, rearma relés térmi-
cos e faz o rearme de seccionadoras e disjuntores. Isso pode ser
causa de vários acidentes, alguns com bastante gravidade, levando
o operador até a morte.

É importante que a manutenção da central transportável seja execu-


tada apenas por pessoal capacitado e bem treinado, com equipa-
mentos e ferramentas adequados. Eles devem receber treinamento
sobre o valor e a condução de um programa abrangente de manu-
tenção preventiva e preditiva.

Existem três tipos de manutenção: Manutenção corretiva onde o


equipamento é funciona com alguma falha e, em seguida, reparado,
geralmente, em caráter de emergência; Manutenção preventiva,
onde o equipamento é reparado regularmente e as reconstruções
são realizadas em um cronograma planejado antes que o equipa-
mento funcione com falha; e Manutenção preditiva, onde inspeções
planejadas são realizadas para determinar a integridade de uma
máquina e reparos realizados apenas quando as inspeções indicam
que o equipamento está começando a entrar no modo de falha.

A manutenção preventiva inclui programas de lubrificação e progra-


mas de reconstrução planejados, nos quais a manutenção preditiva
inclui análise de vibração de tendências em rolamentos, motores,
redutores e análise de óleo em motores, redutores etc. Uma combi-

Central Transportável 89
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

nação de programas de manutenção preventiva e preditiva ajudará a


garantir a máxima disponibilidade e vida útil dos componentes.

ATENÇÃO!
Antes de realizar qualquer atividade no equipamento (manutenção e
limpeza), os colaboradores devem usar equipamento de proteção
individual adequado à atividade a ser desenvolvida.

7.1 PROGRAMA DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Quando a central estiver em pleno funcionamento, um Programa de


Manutenção Preventiva deve começar. Esse programa deve incluir
inspeções regulares programadas periodicamente.

AVISO!
O estabelecimento de algumas inspeções, rotinas de verificações e
consertos aumentam a vida útil da central e dos seus componentes.

O Programa de Manutenção Preventiva deve incluir uma inspeção


geral de:

- Estrutura se atentando para possíveis danos, desgaste e/ou de-


salinhamentos;

- As proteções devem estar todas no lugar e devidamente instala-


das;

- Cronograma de lubrificação;

- Outros itens a serem rotineiramente inspecionados.

AVISO!
Em nenhum caso o equipamento deve ser reparado durante a ope-
ração. Somente a inspeção visual pode ser feita durante a operação.

7.1.1 Inspeção

A inspeção/manutenção da central de cimento, seja delegada a uma


pessoa, ou a um grupo de pessoas, deve ser encarada de forma
responsável e eficiente, observando os seus pontos críticos.

Itens considerados fundamentais na inspeção são apresentados por


agrupamentos a seguir.

90 Central Transportável
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

Verificar na central:

- Estrutura;

- Pintura e pontos de corrosão;

- Aterramento;

- Torque elementos de fixação;

- Compressor;

- Mangueiras;

- Proteções devem estar no devido lugar;

- Cabos de energia.

Verificar na caixa de agregados:

- Funcionamento da comporta;

- Funcionamento do cilindro pneumático;

- Funcionamento do repetidor digital;

- Verificação e regulagem das pressões da linha pneumática.

Verificar no silo:

- Estado da estrutura e pontos de corrosão;

- Prumo do silo;

- Verificação e regulagem das pressões da linha pneumática;

- Verificação e limpeza da válvula de segurança do silo;

- Funcionamento do Filtrotop;

- Fechamento adequado da válvula borboleta atuadora.

Verificar na esteira transportadora:

Central Transportável 91
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

- Estado dos roletes e tambores;

- Alinhamento da correia;

- Estado da cobertura e emendas da correia;

- Tensão da correia;

- Situação dos raspadores e limpadores e estado das guias de


material e calhas, para evitar vazamentos.

Verificar na rosca transportadora:

- Rolamentos: verifique se a lubrificação esta adequada. Lubrifi-


que todos os rolamentos;

- Mancais: verifique se o alinhamento esta adequado e o desgaste


não é excessivo. Substitua os mancais quando o desgaste for
maior que 2,5 mm;

- Redutor: verifique se a lubrificação esta adequada. Lubrifique to-


dos os redutores de engrenagem;

- Helicoides: verifique se há danos, desgaste excessivo e/ou acú-


mulo de material. Substitua as seções dos helicoides conforme
necessário;

- Tubos: verifique se há danos, desgaste excessivo e/ou acúmulo


de material. Verifique o alinhamento e se há vazamentos. Substi-
tua as seções de tubo conforme necessário;

- Eixos - verifique se há alongamento e desgaste na luva estriada.


Verifique o alinhamento. Substitua os eixos quando o desgaste
exceder 2,5 mm;

- Vedações - verifique se há vazamentos. Ajuste a(s) veda-


ção(ões) ou substitua a(s) gaxeta(s) conforme necessário;

- Eixos de acoplamento - verifique se há desgaste. Substitua o(s)


eixo(s) de acoplamento gasto(s), conforme necessário. Reco-
menda-se substituir o(s) eixo(s) de acoplamento e as contrapor-
cas ao substituir as seções dos helicoides;

- Parafusos de montagem - verifique o aperto a cada mês. Aperte


todos os parafusos de montagem;

92 Central Transportável
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

- Proteções - verifique a folga e o aperto dos parafusos.

7.1.2 Plano básico de manutenção

Todos os dias:

- Verificação visual;

- Inspecione todo o equipamento para garantir que todas as pro-


teções estejam firmemente no lugar;

- Drenar a água acumulada do filtro do regulador;

- Conferir o funcionamento ideal do compressor;

- Conferir o nível do óleo do compressor;

- Drenar o reservatório do compressor;

- Verifique o alinhamento da correia para um mínimo de três (3)


rotações da correia carregada;

- Esvazie a rosca transportadora após o término da operação.

Uma vez por semana:

- Inspecione o equipamento prestando atenção quanto a parafu-


sos e peças soltas;

- Inspecione rolamentos, redutores e motores quanto a ruído ou


calor excessivos;

- Verificar e completar, se necessário, o reservatório do Lubrifil;

- Realizar a limpeza do filtro do compressor;

- Verificar o funcionamento da válvula de segurança do silo;

- Verificar o funcionamento do Filtrotop;

- Inspecione a correia para garantir que não haja desgaste exces-


sivo e que todas as emendas estejam intactas;

- Inspecione a tensão da correia. A tensão deve ser suficiente pa-


ra evitar deslizamento entre o tambor motriz e a correia sob car-
ga total;

Central Transportável 93
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

- Inspecione os roletes para garantir que eles giram livremente


sem ruído excessivo;

- Verifique o alinhamento dos tambores das correias, sendo que o


indicativo do perfeito alinhamento é o produto estar correndo no
centro da correia em toda a sua extensão;

- Inspecione o nível de óleo no redutor, complete se necessário;

- Lubrifique os rolamentos dos tambores;

- Verifique se os mancais da ponta da rosca e intermediários es-


tão livres do acúmulo de material. Caso contrário, limpe para evi-
tar o seu travamento;

- Lubrifique os mancais intermediários.

Uma vez por mês:

- Verificar e regular, se necessário, as pressões das linhas pneu-


máticas;

- Regular a vazão de óleo do Lubrifil;

- Reapertar os parafusos;

- Inspecione o redutor quanto a vazamentos nas vedações;

- Lubrificar a comporta da caixa de engrenagens.

Uma vez por semestre:

- Realizar a limpeza de todos os elementos filtrantes do Filtrotop;

- Engraxar o redutor a cada 3.000 horas de operação ou semes-


tralmente, o que acontecer primeiro.

Uma vez por ano:

- Limpar e inspecionar escadas e plataformas do silo;

- Substituir o elemento filtrante do Lubrifil;

94 Central Transportável
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

- Ajuste a pressão da válvula de segurança do silo;

- Verificar as conexões do Filtrotop, trocar se necessário;

- Substituir os elementos filtrantes do Filtrotop;

- Calibrar células de carga.

Uma vez a cada dois anos:

- Trocar as molas da válvula de segurança do silo;

- Substituir o óleo do redutor;

- Substituir as seguintes peças: vedações e mancais intermediá-


rios (se desgastados).

7.1.3 Verificação visual

Verifique visualmente as condições externas da central transportá-


vel, estrutura do silo, silo, rosca transportadora, elementos de fixa-
ção, entre outras quanto ao surgimento de trincas, rupturas de sol-
das ou qualquer outra anormalidade.

Graxa ou óleo vazando dos mancais pode significar defeito nos re-
tentores ou que o lubrificante não esteja mais desempenhando devi-
damente a sua função. Isto pode comprometer ou até mesmo deixar
o mancal sem lubrificação, além de propiciar entrada de umidade e
sujeira.

7.1.4 Limpeza

Efetue limpezas periódicas removendo poeira, óleos e outros detri-


tos. Isto deve ser feito em toda central transportável, se atentando
também para que não haja acúmulo de material no equipamento.

7.1.5 Pintura

Inspecione rotineiramente as condições da pintura da central remo-


vendo e tratando possíveis focos de corrosão.

Central Transportável 95
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

A repintura da central transportável aumenta a sua durabilidade. Use


tintas que resistam às condições de operação.

Em caso de danos na pintura do equipamento, proceda com o reco-


brimento com tinta no local afetado para evitar corrosão.

7.1.6 Vibração

Deve ser verificado se ocorrem vibrações excessivas na central


transportável, bem como nas peças de acionamento, a fim de evitar
o desgaste precoce do equipamento.

7.1.7 Conjunto motriz

Verificar periodicamente: motor; redutor; roletes; fixação; e os man-


cais.

7.1.8 Alinhamento

O desalinhamento da esteira transportadora pode exigir uma manu-


tenção maior e causar uma vida útil menor do equipamento.

O desalinhamento das extremidades da rosca transportadora, do he-


licoide e dos mancais podem exigir uma manutenção maior e causar
vida útil menor do equipamento.

7.2 LIMPEZA

A limpeza periódica de seu equipamento bem como a correta manu-


tenção preventiva é de fundamental importância para o bom funcio-
namento do equipamento e de sua longevidade. Entretanto, alguns
importantes pontos devem ser observados:

- A limpeza deve, onde e sempre que possível, ser realizada


quando a instalação estiver em repouso (aspecto de segurança);

- No caso de depósitos leves de sujeira (poeira etc.), limpe com


um pano macio; seco ou umedecido com água fria ou morna;

- Nunca utilize qualquer substância ácida diluída ou concentrada;

- Não borrife óleo diesel em plásticos e borrachas;

96 Central Transportável
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

- Sujeira de óleo e graxa pode ser removida com água quente e


um detergente doméstico não abrasivo (os tipos com pouca es-
puma podem ajudar no processo de lavagem);

- A limpeza no local pode ser realizada através da aplicação de


pano úmido de um solvente adequado;

- Sujeira pesada pode ser removida esfregando com água quente


com sabão;

- Quando é necessário o uso de escovas para limpeza, use so-


mente aquelas com cerdas macias;

- Evite jatos d´água em componentes eletro/eletrônicos;

- Drene o reservatório do compressor de ar diariamente para evi-


tar a formação de liquido condensado no tanque;

- Remova a umidade acumulada nos filtros reguladores de ar;

- Mantenha as escadas e plataformas sempre limpas.

AVISO!
A limpeza inadequada com equipamentos de alta pressão pode da-
nificar o equipamento.

7.3 ROSCA TRANSPORTADORA


7.3.1 Lubrificação

Qualquer tipo de movimento entre corpos sólidos, líquidos ou gases,


dá origem ao atrito, que se opõe a este movimento. Assim sendo, o
atrito é a resistência que se manifesta quando tentamos deslizar um
corpo sobre outro.

AVISO!
O atrito produz calor, que entre outros inconvenientes, representa
uma perda direta de energia. Portanto, é de grande importância re-
duzir o atrito, para evitar o aquecimento e a perda de energia, bem
como diminuir o ruído e o desgaste das peças, eliminando riscos de
ruptura das mesmas.

Central Transportável 97
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

7.3.1.1 Mancais/rolamentos

Mancais: os mancais são lubrificados quando montados na fábrica,


mas devem ser verificados antes da entrada em operação. As espe-
cificações para a lubrificação normal encontram-se no item a seguir.

Rolamentos: limpe os rolamentos, eliminando toda a sujeira antes de


lubrificá-los. Isto pode ser feito lavando-os com um solvente de pe-
tróleo limpo, para depois secá-los cuidadosamente com ar ou pano
igualmente limpo.

O controle de temperatura nos mancais também faz parte de manu-


tenção de rotina. Sendo o mancal lubrificado com graxas apropria-
das, conforme recomendado, a sua temperatura de trabalho não de-
verá ultrapassar 70,0 ºC.

Deve ser usada somente graxa de boa qualidade, isenta de agentes


químicos e mecânicos, para lubrificar os rolamentos/mancais. Para
ter bom resultado utilize sempre à mesma graxa para lubrificação.

AVISO!
Não se recomenda a mistura de lubrificantes diferentes. Se for ne-
cessário trocar para outra marca, qualidade ou tipo diferente de lubri-
ficante, antes limpe bem os mancais e os rolamentos e retire todo o
lubrificante antigo.

Quando for engraxar, evite a entrada de qualquer impureza dentro


do mancal intermediário.

ATENÇÃO!
A lubrificação insuficiente ou excessiva causará altas temperaturas
durante a operação.

Mancal da ponta da rosca: é fornecido com uma graxa de longa


duração, o rolamento não requer lubrificação adicional.

Mancais intermediários: engraxar, aproximadamente, a cada


10 horas de trabalho ou semanalmente, o que acontecer primeiro.
A troca da graxa depende do número de horas em operação, das
condições de temperatura e do meio ambiente, podendo variar de 03
(três) a 12 (doze) meses.

98 Central Transportável
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

AVISO!
Use somente Graxa de sabão Lítio do tipo EP02 (Extrema Pressão
com grau de consistência NLGI 02). Ela é resistente à extrema pres-
são, tem boa resistência à água e a corrosão.

7.3.1.2 Redutor

Verifique as condições de vedação e lubrificação do redutor sema-


nalmente. Verifique o nível do óleo e complete se necessário.

Os redutores são fornecidos com o primeiro abastecimento de óleo e


estão equipados com bujões de nível, saída e respiro de óleo.

A primeira substituição de óleo deve ser após 500 horas de opera-


ção e depois a cada 2.500 horas de operação.

AVISO!
Nunca misturar lubrificantes de marcas diferentes ou da mesma
marca.

Quantidade de óleo para a troca é de aproximadamente 900 mL.


No entanto, deve-se ressaltar que essa quantidade é indicativa e o
nível exato deve ser avaliado observando-se através do bujão de ní-
vel (com o redutor já instalado em sua posição final de operação).

AVISO!
Use somente Óleo ISSO VG 220 com aditivo de Extrema Pressão
(EP). O óleo indicado refere-se à temperatura de operação entre
0,0 °C e 35,0 °C. Para temperaturas superiores a 35,0 °C deve ser
utilizado um óleo com viscosidade mais alta. Para temperaturas infe-
riores a 0,0 °C deve ser utilizado um óleo com viscosidade menor.

7.3.2 Substituição de componentes


7.3.2.1 Geral

Para a substituição da maior parte dos componentes deve-se proce-


der conforme a seguir:

 Feche as válvulas de entrada;

 Esvazie a rosca transportadora;

 Desligue a energia e bloqueie o disjuntor;

Central Transportável 99
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

 Remova as seções da rosca transportadora começando pelo


mancal da ponta da rosca, extremidade oposta ao motor;

 Remova o mancal da ponta da rosca, as seções de helicoide, as


seções de tubos, os eixos de acoplamento e os mancais inter-
mediários até que a seção danificada e/ou gasta da rosca trans-
portadora seja alcançada e removida;

 Remonte os componentes da rosca transportadora de acordo


com a Seção de Montagem deste manual (siga as etapas anteri-
ores em ordem reversa).

AVISO!
As roscas transportadoras podem ser desmontadas em locais inter-
mediários sem primeiro remover as seções adjacentes, caso facilite
a troca da parte a ser substituída.

7.3.2.2 Selos/Vedações

Para a substituição dos selos no redutor ou no mancal da ponta da


rosca, execute os seguintes passos:

 Feche as válvulas de entrada;

 Esvazie a rosca transportadora;

 Desligue a energia e bloqueie o disjuntor;

 Abra as janelas de inspeção;

 Evite que o helicoide deslize para fora inserindo um bloco de se-


gurança (pedaço de viga/ripa de madeira) na área de entra-
da/saída. Assegure-se que o helicoide tenha ficado firmemente
travado;

 Certifique-se que o olhal que sustentará o motor está firmemente


parafusado;

 Fixe o dispositivo de elevação ao parafuso;

 Remova os parafusos do flange do redutor e remova o motor;

 Substitua o(s) selo(s) e/ou vedação(ões) por novas;

 Remonte as peças procedendo da maneira oposta à descrita an-


teriormente.

100 Central Transportável


OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

AVISO!
As mesmas operações também se aplicam se o redutor estiver na
extremidade da saída. E se a vedação do mancal da ponta da rosca
tiver que ser substituída.

7.3.2.3 Mancal intermediário

Execute os seguintes passos:

 Abra a janela de inspeção do mancal intermediário a ser substi-


tuído;

 Remova os dois parafusos internos que prendem as duas meta-


des do mancal;

 A metade inferior do mancal agora está solta.

 Remova os parafusos externos do mancal intermediário e gire o


até que possa ser retirado pela janela de inspeção;

 Remonte as peças procedendo de maneira oposta à descrita an-


teriormente e utilizando um mancal intermediário novo.

7.3.2.4 Mancal intermediário e eixo de acoplamento

Execute os seguintes passos:

 Feche as válvulas de entrada;

 Esvazie a rosca transportadora;

 Desligue a energia e bloqueie o disjuntor;

 Abra as janelas de inspeção;

 Evite que o helicoide deslize para fora inserindo um bloco de se-


gurança (pedaço viga/ripa de madeira) na área de entrada/saída.
Assegure-se que o helicoide tenha ficado firmemente travado;

 Certifique-se que o olhal que sustentará o motor/seção/mancal


da ponta da rosca, dependendo de qual eixo de acoplamento se-
rá trocado, está firmemente parafusado;

 Fixe o dispositivo de elevação;

Central Transportável 101


OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

 Abra a janela de inspeção do mancal intermediário a ser substi-


tuído;

 Remova os dois parafusos internos que prendem as duas meta-


des do mancal;

 A metade inferior do mancal agora está solta.

 Remova os parafusos externos do mancal intermediário e gire o


até que possa ser retirado pela janela de inspeção;

 Remova os parafusos do flange que facilite a troca;

 Cuidadosamente afrouxe o bloco de segurança que está calçan-


do o helicoide;

 Abaixe, cuidadosamente, a helicoide até que o eixo de acopla-


mento esteja solto;

 Substitua o eixo e o mancal intermediário, se necessário;

 Remonte as peças procedendo de maneira oposta à descrita an-


teriormente.

AVISO!
Se apenas as buchas deslizantes precisarem ser substituídas, as
etapas acima mencionadas não precisam ser executadas. A meia
bucha pode ser simplesmente substituída sem executar as etapas
acima.

7.4 ESTEIRA TRANSPORTADORA


7.4.1 Tensionamento

Recomenda-se uma verificação periódica da tensão da correia, par-


ticularmente onde as condições de operação são severas, por
exemplo: partidas frequentes com carga máxima, flutuações signifi-
cativas de temperatura etc.

Se a tensão estiver muito baixa, tensione novamente a correia até


que ela funcione corretamente novamente. Não exceda o alonga-
mento máximo admissível da correia.

102 Central Transportável


OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

7.4.2 Lubrificação

Qualquer tipo de movimento entre corpos sólidos, líquidos ou gases,


dá origem ao atrito, que se opõe a este movimento. Assim sendo, o
atrito é a resistência que se manifesta quando tentamos deslizar um
corpo sobre outro.

AVISO!
O atrito produz calor, que entre outros inconvenientes, representa
uma perda direta de energia. Portanto, é de grande importância re-
duzir o atrito, para evitar o aquecimento e a perda de energia, bem
como diminuir o ruído e o desgaste das peças, eliminando riscos de
ruptura das mesmas.

7.4.2.1 Mancais/Rolamentos

Mancais: os mancais são lubrificados quando montados na fábrica,


mas devem ser verificados antes da entrada em operação. As espe-
cificações para a lubrificação normal encontram-se no item a seguir.

Rolamentos: limpe os rolamentos, eliminando toda a sujeira antes de


lubrificá-los. Isto pode ser feito lavando-os com um solvente de pe-
tróleo limpo, para depois secá-los cuidadosamente com ar ou pano
igualmente limpo.

O controle de temperatura nos mancais também faz parte de manu-


tenção de rotina. Sendo o mancal lubrificado com graxas apropria-
das, conforme recomendado, a sua temperatura de trabalho não de-
verá ultrapassar 70,0 ºC.

Causas da elevação de temperatura:

- Excesso de lubrificante;

- Pequena folga interna do rolamento;

- Montagem malfeita;

- Atrito excessivo do anel de vedação;

- Rotações muito altas;

- Sistema de lubrificação inadequado.

Central Transportável 103


OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

Deve ser usada somente graxa de boa qualidade, isenta de agentes


químicos e mecânicos, para lubrificar os rolamentos/mancais. Para
ter bom resultado utilize sempre à mesma graxa para lubrificação.

AVISO!
Não se recomenda a mistura de lubrificantes diferentes. Se for ne-
cessário trocar para outra marca, qualidade ou tipo diferente de lubri-
ficante, antes limpe bem os mancais e os rolamentos e retire todo o
lubrificante antigo.

Quando for engraxar, evite a entrada de qualquer impureza dentro


do mancal intermediário.

ATENÇÃO!
A lubrificação insuficiente ou excessiva causará altas temperaturas
durante a operação.

Os mancais exigem a reaplicação de graxa, pelo menos uma vez por


semana. Aplique a graxa da seguinte forma:

 Limpe o pino graxeiro antes da aplicação da graxa;

 Aplique a graxa recomendada até que a nova graxa apareça em


cada extremidade do mancal. Sob condições de sujeira e umi-
dade, purgue o mancal completamente;

AVISO!
Use somente Graxa de sabão Lítio do tipo EP02 (Extrema Pressão
com grau de consistência NLGI 02). Ela é resistente à extrema pres-
são, tem boa resistência à água e a corrosão.

 Deixe um colar de graxa em cada extremidade do mancal para


vedar contra contaminantes;

 Quando dois ou mais tipos de graxas forem necessários, o


uso de diferentes tipos pinos graxeiros e de pistolas de gra-
xa separados para cada graxa reduzirá o risco de aplicação
indevida.

 Retirar o excesso de graxa.

ATENÇÃO!
Os resíduos de graxa poderão acumular sujeira, o que acelera o
desgaste das peças móveis.

104 Central Transportável


OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

7.4.2.2 Redutor

Verifique as condições de vedação e lubrificação do redutor sema-


nalmente. Verifique o nível do óleo e complete se necessário.

Os redutores são fornecidos com o primeiro abastecimento de óleo e


estão equipados com bujões de nível, de saída e respiro de óleo.

A substituição de óleo e da graxa deve ser a cada 20.000 horas de


operação ou dois anos de operação, o que acontecer.

AVISO!
Nunca misturar lubrificantes de marcas diferentes ou da mesma
marca.

A quantidade de óleo para a troca depende do tipo de montagem e


do modelo do redutor. Para a maioria das esteiras a quantidade de
óleo utilizado é de aproximadamente 4,3 litros. No entanto, deve-se
ressaltar que essa quantidade é indicativa e o nível exato deve ser
avaliado observando o visor do bujão de nível (com o redutor já ins-
talado em sua posição final de operação).

AVISO!
Use somente Óleo lubrificante DIN CLP HC (Hidrocarbonetos
sintéticos – polialfaolefinas (PAO)) ISO VG220. O óleo indicado
refere-se à temperatura de operação entre 0,0 °C e 40,0 °C. Para
temperaturas superiores a 40,0 °C deve ser utilizado um óleo com
viscosidade mais alta. Para temperaturas inferiores a 0,0 °C deve
ser utilizado um óleo com viscosidade menor.

Os sistemas de vedação relubrificáveis devem ser completados com


graxa a cada 3.000 horas de operação ou semestralmente, o que
acontecer primeiro. Para isso é necessário:

 Pressionar a graxa com pressão moderada em cada ponto de


lubrificação até a graxa nova sair da fenda de vedação;

 Assim, a graxa usada é presionada para fora da vedação


trazendo consigo sujeira e areia.

 É necessaria a seguinte quantidade de graxa:

- Para os rolamentos de funcionamento rápido (lado de


entrada do redutor): encha um terço dos espaços ocos entre
os rolamentos com graxa;

Central Transportável 105


OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

- Para os rolamentos de funcionamento lento (no redutor e no


lado de saída do redutor): encha dois terços dos espaços
ocos entre os rolamentos com graxa.

 Remover imediatamente a graxa excedente.

AVISO!
Utilizar a graxa à base de óleo semissintético com espessante de
complexo de Sulfonato de Cálcio (CaSX) e consistência NLGI 1-2.

7.4.3 Tensionamento e retensionamento adequados

Cuidados especiais devem ser tomados quando uma correia preci-


sar ser tensionada, e possivelmente removida para realizar trabalhos
de manutenção, e finalmente instalada e tensionada novamente.

AVISO!
A tensão de uma correia liberada com o método descrito para tensi-
onar pela primeira vez (consulte a seção 5.4.5.3) resulta em tensão
excessiva, pois o novo alongamento será adicionado ao alongamen-
to inicial ainda não totalmente liberado.

O procedimento correto, portanto, é o seguinte:

Antes de afrouxar a correia, coloque marcas de medição a uma dis-


tância de, por exemplo, 1.000 mm em cada lado da correia tensio-
nada. Se as marcas do primeiro tensionamento ainda estiverem visí-
veis, elas também podem ser usadas.

Memorize ou anote a distância original entre as marcas de medição


da correia tensionada.

Afrouxe a correia, liberando o dispositivo tensor. A distância das


marcas de medição diminui, no entanto, o comprimento liberado (x)
não é de interesse.

106 Central Transportável


OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

Após o término do trabalho de manutenção, reinstale a correia e ten-


sione-a até que as marcas de medição atinjam a distância observa-
da anteriormente (por exemplo, 1.000 mm).

7.4.4 Problemas e soluções


7.4.4.1 Na esteira transportadora

A seguir no quadro são apresentados os defeitos mais usuais das


esteiras transportadoras e suas respectivas soluções.

CAUSAS CORREÇÕES
Roletes que antecedem o desvio Avançar no sentido do trabalho as
não estão perpendiculares à linha pontas dos roletes, para os quais a
de centro da correia. correia está fugindo.

Esticar uma linha ao longo da estru-


Estrutura empenada.
tura, comprovar o desvio e corrigi-lo.

Substituí-los, melhorar a manuten-


Roletes travados. ção, procedendo à lubrificação e
inspeções periódicas.

Colocar limpadores e evitar queda


Acúmulo de material nos roletes.
do material no retorno.

Central Transportável 107


OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

- Remova o acúmulo de sujeira;


Acúmulo de material em tambores, - Melhore os intervalos de manuten-
roletes, raspadores e ao lado da ção e limpeza;
correia. - Instale dispositivos de limpeza
apropriados.

Tambores ou roletes desalinhados Alinhar os tambores ou roletes.

Estrutura fora de nível Corrigir a estrutura, nivelando-a.


- Aumentar a velocidade, mantendo
a mesma tensão;
- Reduzir a tensão, mantendo a ve-
locidade;
Tensão excessiva - Reduzir atrito das partes móveis e
melhorar a manutenção;
- Reduzir a tensão, revestir o tambor
motriz e aplicar esticador automá-
tico.

7.4.4.2 Na correia

A esteira transportadora representa cerca de 40 a 50% do custo de


uma nova instalação, mas mais importante pode envolver cerca de
80% do custo de manutenção.

No quadro a seguir estão relacionados alguns problemas, suas cau-


sas e soluções que podem servir de base para avaliarem o compor-
tamento da correia na esteira transportadora.
CÓDIGOS DAS POSSÍ-
POSSÍVEIS PROBLEMAS VES CAUSAS E SOLU-
ÇÕES
A correia corre para um lado em um só ponto da estrutu-
A 05 04 01 02 03 44
ra.
Determinada seção da correia desvia-se lateralmente
B 06 07 - - - -
em toda a extensão da esteira transportadora.
A correia desvia-se lateralmente em toda a extensão da
C 39 08 05 01 02 03
esteira transportadora.
D A correia desvia no tambor tensionador. 39 10 01 - - -
E A correia desvia no tambor motriz. 33 10 01 03 - -
F A correia desliza. 34 33 31 10 04 -
G A correia desliza na partida. 34 31 33 - - -
H Tensionamento excessivo da correia. 41 42 43 12 32 35
I Arrancamento, estrias ou cortes na cobertura superior. 13 14 15 16 - -
J Desgaste excessivo da cobertura externa da correia. 19 20 10 08 36 -
K Desgaste excessivo da cobertura interna da correia. 04 09 10 17 11 27
L Estrias ou quebras longitudinais na cobertura interna. 04 10 09 33 - -
M Cobertura endurecida ou quebradiça. 23 37 - - - -

108 Central Transportável


OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

A cobertura incha, formando estrias em certos pontos da


N 21 - - - - -
correia.
A correia quebra nos grampos ou logo após a eles são
O 24 22 12 23 - -
puxados para fora.
P Separação da demanda vulcanizada. 38 30 12 17 25 -
Q Gasto excessivo ou quebra das bordas da correia. 08 10 40 07 - -
R Quebras transversais na borda da correia. 18 25 26 - - -
Pequenas quebras da carcaça paralela à borda da cor-
S 16 17 - - - -
reia e rachaduras em forma de estrela na carcaça.
T Separação de lonas. 29 30 23 - - -
U1 Fadiga da carcaça na junção dos rolos. 25 26 27 28 29 36
V Bolhas na cobertura ou bolhas de areia. 45 21 - - - -

1
A junção dos rolos é o espaço entre as superfícies dos rolos centrais e laterais, ver figura
abaixo, em contato com a correia. Esse espaço pode ser um ponto de avaria potencial pa-
ra a correia, quando a mesma é forçada dentro do mesmo sofrendo, assim, distorções in-
devidas. Trata-se aqui de falha de junção dos rolos quando a correia penetra no espaço
entre os rolos dos roletes de carga.

POSSIVÉIS CAUSAS E SOLUÇÕES

01 - Roletes ou tambores fora do esquadro com a linha de centro da


correia: reajustar os roletes na área afetada.

02 - Estrutura da esteira transportadora distorcida: alinhar a área dis-


torcida.

03 - Roletes não centralizados com a correia: reajustar os roletes.

04 - Roletes emperrados: destravar e/ou trocar os roletes e melhorar


a limpeza.

05 - Material acumulado nos roletes: remover esse material e melho-


rar a manutenção por meio de instalação de raspadores ou outros
dispositivos de limpeza.

06 - Correia não emendada no esquadro: remover ou abrir a emenda


e emendar adequadamente.

Central Transportável 109


OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

07 - Correia torta ou curvada: quando a correia é nova, esta condi-


ção deve desaparecer durante a fase inicial de serviços; raramente a
correia tem que ser endireitada pela fábrica de origem ou substituí-
da; em todos os casos, devem ser verificadas as condições de ma-
nuseio e de estocagem, desde que essas possam provocar esta
condição.

08 - Carregamento falho ou fora de centro: ajustar a calha de carga


para colocar a carga no centro da correia; descarregar o material no
sentido da correia e, a velocidade deve ser igual ou próxima à velo-
cidade da correia.

09 - Deslizamento no tambor motriz: aumentar a tensão da correia


por meio do esticador de parafusos; revestir o tambor motriz com
borrachas e aumentar o arco de contato da correia com o tambor.

10 - Material derrama fora da correia e há acúmulo desse material


em pontos indesejáveis: melhorar as condições de carregamento e
de transferência, instalar dispositivos de limpeza e melhorar a manu-
tenção.

11 - Parafusos aparentes na superfície do revestimento do tambor:


apertar os parafusos; substituir o revestimento ou usar revestimento
vulcanizado sobre o tambor.

12 - Tensão da correia alta demais: aumentar a velocidade com o


mesmo carregamento; reduzir o carregamento com a mesma veloci-
dade; reduzir o atrito com os roletes defeituosos; reduzir a tensão
aumentando o arco de contato ou por meio de revestimento do tam-
bor motriz; reduzir a tensão no esticador.

13 - Protetor lateral improprio ou construído com material indevido:


ajustar o suporte do protetor lateral para no mínimo 25,0 mm de es-
paço da correia; usar protetor lateral de borracha e não correias
usadas ou outro tipo de material.

14 - Correia prejudicada demais com o impacto da carga: instalar ro-


letes amortecedores

15 - Material ficando preso dentro ou debaixo da calha: melhorar as


condições de carregamento; aumentar a largura da calha; eliminar
pontos onde o material fica parado.

16 - Impacto do material na correia: reduzir o impacto por meio de


uma calha melhor adequada; instalar roletes amortecedores.

110 Central Transportável


OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

17 - Material preso entre a correia e o tambor: instalar raspadores no


lado de retorno na frente do tambor tensionador.

18 - As bordas das correias ficam raspando na estrutura: realizar as


mesmas correções dos casos 1, 2 e 3; instalar chaves limitadoras;
providenciar maior espaço de folga.

19 - Roletes de retorno mal alinhados, travados ou sujos: remover a


sujeira acumulada; instalar dispositivos de limpeza; usar roletes de
retorno autolimpadores; melhorar a manutenção; substituir os roletes
travados.

20 - Qualidade da cobertura baixa demais: substituir por correia com


cobertura de espessura maior ou de qualidade superior.

21 - Graxa ou óleo de lubrificação espirrando: melhorar manutenção,


reduzir quantidades de graxa ou óleo utilizado; verificar as vedações.

22 - Emendas mecânicas apertadas ou soltas demais: usar grampos


e técnica de aplicação adequada; fazer programa de inspeção perió-
dico.

23 - Correia falhando devido a calor ou a produtos químicos: usar


correias com cobertura adequada para essas condições.

24 - Emendas mecânicas com placas grandes demais para o tama-


nho dos tambores: substituir com emendas mecânicas de placas
menores; aumentar o diâmetro dos tambores.

25 - Transição imprópria entre a parte da correia acamada e o tam-


bor: ajustar transição de acordo com o manual de instalação.

26 - Curva convexa severa no sentido vertical: reduzir o espaçamen-


to entre os roletes nesta curva; aumentar o raio de curvatura; consul-
tar o manual técnico.

27 - Inclinação excessiva para frente dos roletes: reduzir a inclina-


ção, para que a mesma não seja superior a 2° (dois graus) da verti-
cal da estrutura.

28 - Espaço excessivo entre os rolos dos roletes de carga: substituir


os roletes de carga; substituir por correias mais pesadas.

29 - Correia flexível demais: substituir por correia de suporte de car-


ga apropriada.

30 - Tambores pequenos demais: substituir por tambores maiores.

Central Transportável 111


OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

31 – Tensionamento insuficiente: esticar mais através do esticador


de parafuso, para chegar ao valor de tensão determinado pelo cálcu-
lo.

32 – Tensionamento excessivo: aliviar a tensão para obter a tensão


adequada.

33 - Revestimento gasto do tambor: substituir o revestimento por ou-


tro novo.

34 - Tração insuficiente entre correia e tambor: revestir o tambor;


aumentar o arco de contato, instalar dispositivos de limpeza.

35 - Instalação com correia inadequada: recalcular a tensão da cor-


reia e selecionar correia com maior resistência, adequada ao tipo de
serviço.

36 - Flecha excessiva entre roletes de carga, ocasionando o movi-


mento da carga: aumentar a tensão na correia quando desnecessa-
riamente baixa; reduzir espaçamento entre os roletes.

37 - Estocagem e manuseio impróprios: consultar fornecedor a res-


peito destas condições.

38 - Emenda imprópria da correia: remendar adequadamente.

39 - Correia fora de centro no tambor tensionador e na área de car-


regamento: instalar roletes auto alinhante no lado de retorno, em
frente ao tambor tensionador.

40 - Correia raspando na estrutura: instalar roletes auto alinhante no


lado da carga e do retorno.

41 - Instalação imprópria da correia, causando aparente tensiona-


mento excessivo: puxar a correia através do esticador com uma ten-
são igual, no mínimo, à correia vazia; utilizar emendas mecânicas
para testar a correia.

42 - Tensionamento inicial do esticador, causando um aparente ten-


sionamento excessivo da correia: verificar o tensionamento inicial
recomendado para a instalação da correia.

43 - Curso insuficiente do esticador: consulte a Convicta para deter-


minar o comprimento mínimo da correia.

44 - Estrutura fora do nível: nivelar onde é necessário.

112 Central Transportável


OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

45 - Cortes ou furos permitindo que o material fino penetre entre a


cobertura e a carcaça: fazer reparos na cobertura com material a ser
vulcanizado ou a frio.

7.5 CAIXA DE AGREGADOS


7.5.1 Células de carga
7.5.1.1 Torque

Confira o aperto dos elementos de fixação das células de carga


mensalmente. Devido ao uso do motovibrador e o procedimento de
enchimento da caixa de agregados estes elementos podem ficar
frouxos ao longo do tempo com a vibração. Confira as tabelas de
torqueamento na seção 7.9 deste manual.

7.5.1.2 Calibração

As células de carga podem perder sua exatidão conforme o uso.


Uma sobrecarga, o uso de forma contínua ou até mesmo a falta de
uso de seu equipamento podem alterar seus medidores, fazendo
com que ele perca a precisão e aponte valores inexatos.

Quando isso acontece, seu produto final corre o risco de sair do pa-
drão, prejudicando assim sua qualidade. A calibração de célula de
carga garante que seu aparelho estará sempre dentro das normas,
proporcionando segurança na hora de oferecer o melhor produto pa-
ra seu cliente.

As células de carga devem ser calibradas anualmente, salvo para


os casos em que uma manutenção é indicada em caso de urgência
quando ocorrer alguma dessas situações:

- Se houver sobrecarga no equipamento de medida;

- Resultados de força são imprecisos e geram dúvidas;

- O último serviço de calibração de célula de carga foi solicitado


em um período ultrapassado;

- A máquina permaneceu sem uso durante grande período de


tempo;

- A central foi reposicionada ou movimentada;

- A célula de carga foi substituída;

Central Transportável 113


OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

- Entre outras situações.

7.5.2 Motovibrador

O motovibrador instalado na caixa de agregados é blindado, não ne-


cessitando passar por processo de lubrificação. Verifique mensal-
mente o aperto dos parafusos que fixam o motovibrador no suporte
da caixa de agregados.

Nunca altere a frequência de vibração do motovibrador, isso pode


ocasionar trincas na estrutura da caixa de agregados.

7.5.3 Cilindro pneumático

A revisão e manutenção do cilindro pneumático são feitas de forma


ágil, ou seja, o equipamento em pouco tempo está disponível para o
trabalho, o que não atrapalha significativamente na operação.

A manutenção do cilindro deve ser realizada de forma preventiva e


periódica, o ideal é entre 3 a 4 meses.

Ao realizar a manutenção deve-se analisar o estado de conservação


dos itens que o compõem para certificar-se que a manutenção está
sendo eficaz, realizando a troca dos itens que estão já danificados,
ou que ainda são os mais suscetíveis a desgaste.

A manutenção no cilindro deve ser realiza no caso de:

- Vazamento de ar;

- Acionamento travado;

- Perda de força.

Ao se realizar a desmontagem para realizar a manutenção do cilin-


dro pneumático deve-se:

- Observar o estado de conservação da haste;

- Observar o estado de conservação da camisa;

- Observar o estado de conservação das vedações;

- Limpar a camisa internamente, haste e cabeçote;

114 Central Transportável


OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

- Trocar as vedações, se necessário;

- Lubrificar com graxa longtime PD2.

7.5.4 Lubrificação

Qualquer tipo de movimento entre corpos sólidos, líquidos ou gases,


dá origem ao atrito, que se opõe a este movimento. Assim sendo, o
atrito é a resistência que se manifesta quando tentamos deslizar um
corpo sobre outro.

AVISO!
O atrito produz calor, que entre outros inconvenientes, representa
uma perda direta de energia. Portanto, é de grande importância re-
duzir o atrito, para evitar o aquecimento e a perda de energia, bem
como diminuir o ruído e o desgaste das peças, eliminando riscos de
ruptura das mesmas.

Engraxar a comporta da caixa de agregados aproximadamente, a


cada 10 horas de trabalho ou semanalmente, o que acontecer
primeiro. A troca da graxa depende do número de horas em opera-
ção, das condições de temperatura e do meio ambiente, podendo
variar de 03 (três) a 12 (doze) meses.

AVISO!
Use somente Graxa de sabão Lítio do tipo EP02 (Extrema Pressão
com grau de consistência NLGI 02). Ela é resistente à extrema pres-
são, tem boa resistência à água e a corrosão.

7.6 SILO
7.6.1 Válvula de segurança

A válvula de segurança do silo é responsável por liberar a pressão


positiva criada no silo durante o processo de carregamento de ci-
mento pelo silo-reboque e aliviar a pressão negativa criada quando o
silo descarrega cimento.

 Para evitar explosão ou danos irreversíveis na estrutura do silo,


realize a limpeza periódica da válvula de segurança do silo a
cada carregamento de cimento ou semanalmente;

 Anualmente a válvula necessita ser revisada completamente,


trocando o diafragma e limpando todos os elementos;

Central Transportável 115


OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

 O ajuste de pressão da válvula deve ser verificado e reajustado


anualmente;

 As molas devem ser trocadas a cada dois (2) anos.

PERIGO!
Não altere a regulagem das molas da válvula de segurança do silo.
Risco de explosão ou danos irreversíveis à estrutura do silo.

7.6.1.1 Limpeza

Limpeza regular aumenta a vida da válvula. Principalmente porque o


cimento tende a endurecer quando estocados por um longo período.

Para realizar a limpeza da válvula de segurança, deve-se:

 Soltar os parafusos olhais superiores e retirar a tampa de prote-


ção da válvula;

 Nunca coloque a mão na válvula porque isto pode ativá-la a


qualquer momento.

 Limpar as incrustações de cimento nas membranas internas da


válvula;

 Verificar o livre acionamento da membrana;

 Reinstalar a tampa de proteção da válvula e reapertar os parafu-


sos olhais superiores.

7.6.2 Filtro antipoluição Filtrotop

O Filtrotop Convicta é responsável por reter as partículas de poeira


provenientes do cimento. Além disso, possui um sistema automati-
zado de limpeza dos elementos filtrantes por pulso de ar que garan-
tem a eficácia do filtro.

Para manter o bom funcionamento do filtro deve-se:

 Drenar o reservatório de ar semanalmente para evitar o acúmu-


lo de umidade e danificar os elementos filtrantes. Utilize o pur-
gador abaixo do reservatório de ar;

116 Central Transportável


OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

 Verificar semanalmente o funcionamento do filtro, atentando se


o pulso de ar ocorre em intervalos de 30 segundos;

 Inspecionar semanalmente a zona de saída de ar e verificar a


eventual presença de pó que evidenciem eventuais danos aos
elementos filtrantes;

 Verificar semanalmente se todos os garfos estão pulsando ar


para limpeza dos elementos filtrantes;

 Semestralmente remover todos os elementos filtrantes e reali-


zar uma limpeza com ar comprimido de dentro da manga para o
lado de fora, removendo completamente as incrustações de ci-
mento;

 Verificar anualmente o grau de desgaste das vedações e tro-


que-as se necessário;

 Anualmente substituir os elementos filtrantes.

7.6.2.1 Limpeza

AVISO!
Os elementos filtrantes são feitos de material especial altamente re-
sistente que permite regeneração e promovem limpeza correta. A
limpeza deve ser efetuada usando um aspirador comum ou escovas
não metálicas a fim de garantir que não sejam danificadas.

Siga as instruções de limpeza e recoloque os elementos filtrantes:

 Desligue o equipamento da fonte de energia;

 Abra a trava da tampa;

 Abra totalmente a tampa do Filtrotop;

 Solte as porcas borboletas;

 Remova a chapa que fixa os elementos filtrantes;

 Retire o elemento filtrante sem danificá-lo;

Central Transportável 117


OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

 Proceder à limpeza com ar comprimido de dentro da manga para


o lado de fora, removendo completamente as incrustações de
cimento;

 Remontar de forma inversa da desmontagem.

7.6.3 Células de carga


7.6.3.1 Torque

Confira o aperto dos elementos de fixação das células de carga


mensalmente. Devido ao uso do motovibrador e o procedimento de
enchimento da caixa de agregados estes elementos podem ficar
frouxos ao longo do tempo com a vibração. Confira as tabelas de
torqueamento na seção 7.9 deste manual.

7.6.3.2 Calibração

As células de carga podem perder sua exatidão conforme o uso.


Uma sobrecarga, o uso de forma contínua ou até mesmo a falta de
uso de seu equipamento podem alterar seus medidores, fazendo
com que ele perca a precisão e aponte valores inexatos.

Quando isso acontece, seu produto final corre o risco de sair do pa-
drão, prejudicando assim sua qualidade. A calibração de célula de
carga garante que seu aparelho estará sempre dentro das normas,
proporcionando segurança na hora de oferecer o melhor produto pa-
ra seu cliente.

As células de carga devem ser calibradas anualmente, salvo para


os casos em que uma manutenção é indicada em caso de urgência
quando ocorrer alguma dessas situações:

- Se houver sobrecarga no equipamento de medida;

- Resultados de força são imprecisos e geram dúvidas;

- O último serviço de calibração de célula de carga foi solicitado


em um período ultrapassado;

- A máquina permaneceu sem uso durante grande período de


tempo;

- A central foi reposicionada ou movimentada;

- A célula de carga foi substituída;

118 Central Transportável


OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

- Entre outras situações.

7.6.3.3 Substituição

O sistema de pesagem do silo foi dimensionado para atender com


folga os requisitos de trabalho do equipamento. Por esse motivo se
mostra um sistema bastante robusto. Entretanto, em casos de uma
possível manutenção nas células de carga, adote os procedimentos
a seguir:

 Posicionar dois (2) macacos hidráulicos de 30 toneladas nos su-


portes de pé, localizados entre o pé do silo e a estrutura. Os ma-
cacos servirão de apoio ao silo de cimento para aliviar a carga
na célula de carga momentaneamente;

SEMPRE UTILIZAR OS DOIS MACACOS.

 Afrouxar levemente os parafusos de fixação do silo nos dois (2)


pés do silo do lado oposto ao que será macaqueado;

 Retirar os parafusos de fixação do sistema de pesagem a ser


trocado;

 Macaquear o silo até a célula de carga ser liberada use os su-


portes de manutenção para isso;

Central Transportável 119


OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

 Retirar o sistema de pesagem com defeito e desligue a célula de


carga da caixa de junção;

 Insira o apoio metálico fornecido junto com o equipamento no lu-


gar do sistema de pesagem removido, para aliviar a carga sobre
os macacos hidráulicos;

 Entre em contato com a Assistência Técnica da Convicta para


orientações sobre a manutenção/substituição da célula de carga;

 Após a manutenção, insira o sistema de pesagem no local origi-


nal. Reaperte os parafusos de fixação do silo em todos os pés,
deixando uma folga mínima nos parafusos de forma que não in-
terfira na pesagem do silo;

 Uma nova calibração das células de carga deverá ser realizada


por uma empresa especializada e credenciada pelo Inmetro.

120 Central Transportável


OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

7.7 SISTEMA PNEUMÁTICO

Antes de iniciar qualquer manutenção, deve-se:

 Desligar o fornecimento de ar e despressurizar todas as linhas;

 Desligar a energia elétrica antes da manutenção, se o circui-


to/equipamento seja eletropneumático.

AVISO!
É impossível eliminar por completo todos os vazamentos, porém es-
tes devem ser reduzidos ao máximo com uma manutenção preventi-
va do sistema 3 a 5 vezes por ano, sendo verificadas juntas, enga-
tes, mangueiras, tubos, válvulas, aperto de conexões etc.

7.7.1 Regulagem da pressão

A pressão de operação do sistema pneumático deverá ser regulada


ao início das operações do equipamento e deverão passar por verifi-
cação/ajustes mensalmente ou a cada 220 horas de operação.

Recorra à tabela abaixo que indica as pressões de regulagem:


REGULADOR PRESSÃO

Cilindro pneumático da caixa de agregados. 6,5 BAR

Válvula borboleta atuadora do silo de cimento. 6,5 BAR


Vibrofluidificadores do silo e Filtrotop. 6,5 BAR

7.7.2 Lubrifil

Deve-se:

 Drenar diariamente a água acumulada no filtro do regulador de


pressão ou até que a linha de nível seja atingida;

 Substituir o elemento filtrante do Lubrifil anualmente;

 Manter o reservatório de óleo do Lubrifil preenchido com óleo


pneumático ISO10 de preferência de óleo mineral com aditivos
de antiferrugem, antioxidante, anticorrosivo e melhorador da lu-
bricidade até a linha de nível. Verificar semanalmente ou a cada
55 horas de operação;

Central Transportável 121


OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

 Regular a vazão de óleo do Lubrifil ao inicio das operações do


equipamento e este deverá passar por verificação/ajustes men-
salmente ou a 220 horas de operação;

 Substituir o copo em casos de avarias, fissuras e microfissuras.

7.7.3 Compressor de ar

 Conferir diariamente se o equipamento desliga quando atinge a


pressão máxima de trabalho;

 Conferir o nível de óleo diariamente, completar se necessário.


Usar óleo recomendado pelo fabricante;

 Drenar o reservatório do compressor diariamente através da


válvula purgadora, localizada na parte inferior do reservatório;

 Realize a limpeza do elemento filtrante de admissão semanal-


mente;

 Limpar o compressor semanalmente para obter uma troca de


calor adequada;

 Verificar semanalmente a tensão da correia, funcionamento da


válvula de segurança, funcionamento do pressostato e do ma-
nômetro;

 Verificar e reapertar todos os parafusos do equipamento men-


salmente;

 Substituir o óleo lubrificante e o filtro conforme manual do fabri-


cante.

7.7.4 Regulagem válvula borboleta com atuador

Verificado que a válvula borboleta não se fecha totalmente ou que


sua vedação não é suficiente para estancar o fluxo de cimento, de-
vem ser adotadas as seguintes medidas de regulagem:

122 Central Transportável


OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

 Desmonte a válvula borboleta do silo retirando os quatro (4) pa-


rafusos de fixação do flange do silo. Desta forma o manuseio e
regulagem se tornam mais fáceis;

 Retire os dois (2) parafusos laterais que fixam o atuador pneu-


mático à válvula borboleta;

 Mantenha o atuador pressurizado;

 Observe que o atuador pneumático é preso por um eixo es-


triado.

 Force a borboleta de forma a fechá-la completamente no corpo


da válvula;

 Reinstale o atuador pneumático de forma a encaixar o eixo estri-


ado da válvula no atuador, mantendo a vedação completa da
válvula borboleta;

 Se necessário, mude um dente de passe do eixo estriado.


Verifique o devido encaixe do atuador nas guias existentes
na lateral do corpo da válvula borboleta.

 Se necessário, faça o ajuste fino no atuador pneumático soltan-


do a contraporca da rosca, localizado na sua lateral, e com o au-
xílio de uma chave Allen 10 mm, rotacione a rosca buscando a
melhor vedação.

7.8 SISTEMA ELÉTRICO

Jamais manuseie as partes mecânicas ou elétricas com o equipa-


mento energizado.

PERIGO!
Em caso de manutenção, ajustes ou limpeza coloque uma placa de
aviso sobre a chave geral informando “NÃO LIGUE, EQUIPAMEN-
TO EM MANUTENÇÃO”.

Tenha a certeza de que a tensão e a frequência no local de instala-


ção são suficientes e adequadas para o acionamento do motor.
Consulte eletricista qualificado.

Central Transportável 123


OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

AVISO!
Em muitas empresas o próprio operador da máquina faz a manuten-
ção tanto mecânica como elétrica, troca fusível, rearma relés térmi-
cos e faz o rearme de seccionadoras e disjuntores. Isso pode ser
causa de vários acidentes, alguns com bastante gravidade, levando
o operador até a morte.

Para segurança dos operadores de máquinas e dos eletricistas no


serviço de manutenção, a norma exige que se faça sinalização de
segurança para atender às situações a seguir:

- Identificação dos circuitos elétricos;

- Travamentos e bloqueios de dispositivos e sistemas de manobra


e comandos;

- Restrições e impedimentos de acessos;

- Delimitações de áreas;

- Sinalização de áreas de circulação, de vias públicas, de veículos


e de movimentação de cargas;

- Sinalização de impedimento de energização.

7.8.1 Sequência para reenergização

O estado de instalação desenergizada deve ser mantido até a auto-


rização para reenergização, devendo ser reenergizada respeitando a
sequência dos procedimentos a seguir:

- Retirada de todas as ferramentas, equipamentos e utensílios;

- Retirada da zona controlada de todos os trabalhadores não en-


volvidos no processo de energização;

- Remoção da sinalização de impedimento de energização;

- Remoção do aterramento temporário da equipotencialização dos


condutores dos circuitos;

- Destravamento, se houver trava, e religação dos dispositivos de


seccionamento.

124 Central Transportável


OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

7.8.2 Motor Elétrico

Fazer manutenções de acordo com o fabricante.

7.9 TORQUE DE PARAFUSOS

Proceda semanalmente o retorqueamento de parafusos e porcas de


fixação do equipamento, pois devido à situação de trabalho da usina
é natural o afrouxamento destes, necessitando assim cuidado extra,
para que não ocorram inconvenientes na produção e possíveis aci-
dentes.

7.9.1 Polegada

A indicação da classe de resistência deverá estar marcada na cabe-


ça do parafuso conforme norma SAE.

Classe 5 Classe 8

7.9.1.1 Tabela de torque de aperto

AVISO!
A tabela contém torques de aperto, para parafusos e porcas de ros-
cas polegada com passo normal e fino, calculados com µ = 0,12 co-
mo coeficiente de atrito médio entre a cabeça do parafuso e o com-
ponente seco, de acordo com a norma SAE.

PASSO UNC (Unificada Normal) UNF (Unificada Fina)


CLASSE 5 8 5 8
BITOLA Torque de aperto (N.m) Torque de aperto (N.m)
1/4" 11 17 14 19
5/16” 24 32 26 35
3/8” 42 62 48 69
7/16” 69 97 76 111
1/2" 104 152 124 166
9/16” 152 207 166 235

Central Transportável 125


OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

5/8” 180 304 250 332


3/4" 360 525 415 581
7/8” 600 830 650 913
1” 885 1.244 982 1.380
1 1/8” 1.110 1.770 1.220 1.990
1 1/4" 1.550 2.520 1.670 2.770
1 3/8” 2.020 3.290 2.320 3.760

7.9.2 Métrico
7.9.2.1 Passo normal

AVISO!
A tabela contém pré-cargas (pré-tensão) e torques de aperto final,
para parafusos e porcas de roscas métrica com passo normal, calcu-
lado com µ = 0,12 como coeficiente de atrito médio na rosca e na
cabeça do parafuso, secos, com 90% de aproveitamento do limite de
escoamento, de acordo com a VDI 2230.

CLASSE 8.8 10.9 12.9 8.8 10.9 12.9


BITOLA Pré-tensão inicial (kN) Torque de aperto (N.m)
M5 x 0,80 6,6 9,7 11,4 5,5 8,1 9,5
M6 x 1,00 9,4 13,7 16,1 9,5 14,0 16,5
M8 x 1,25 17,2 25,0 29,5 23 34 40
M10 x 1,50 27,5 40,0 47,0 46 68 79
M12 x 1,75 40,0 59,0 69,0 79 117 135
M14 x 2,00 55,0 80,0 94,0 125 185 215
M16 x 2,00 75,0 111,0 130,0 195 280 330
M18 x 2,50 94,0 135,0 157,0 280 390 460
M20 x 2,50 121,0 173,0 202,0 390 560 650
M22 x 2,50 152,0 216,0 250,0 530 750 880
M24 x 3,00 175,0 249,0 290,0 670 960 1.120
M27 x 3,00 230,0 330,0 385,0 1.000 1.400 1.650
M30 x 3,50 280,0 400,0 465,0 1.350 1.900 2.250
M33 x 3,50 350,0 495,0 580,0 1.850 2.600 3.000
M36 x 3,50 410,0 580,0 680,0 2.350 3.300 3.900
M39 x 4,00 490,0 700,0 820,0 3.000 4.300 5.100

126 Central Transportável


OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

7.9.2.2 Passo fino

AVISO!
A tabela contém torques de aperto, para parafusos e porcas de ros-
cas polegada com passo normal e fino, calculados com µ = 0,12 co-
mo coeficiente de atrito médio entre a cabeça do parafuso e o com-
ponente seco, de acordo com a norma SAE.

CLASSE 8.8 10.9 12.9 8.8 10.9 12.9


BITOLA Pré-tensão inicial (kN) Torque de aperto (N.m)
M8 x 1,00 18,8 27,5 32,5 24,5 36,0 43,0
M10 x 1,25 29,5 43,0 51,0 49 72 84
M12 x 1,25 45,0 66,0 77,0 87 125 150
M12 x 1,50 42,5 62,0 73,0 83 122 145
M14 x 1,50 61,0 89,0 104,0 135 200 235
M16 x 1,50 82,0 121,0 141,0 205 300 360
M18 x 1,50 110,0 157,0 184,0 310 440 520
M20 x 1,50 139,0 199,0 232,0 430 620 720
M22 x 1,50 171,0 245,0 285,0 580 820 960
M24 x 2,00 196,0 280,0 325,0 730 1040 1220
M27 x 2,00 255,0 365,0 425,0 1.070 1.500 1.800
M30 x 2,00 321,0 457,0 534,0 1.490 2.120 2.480
M33 x 2,00 395,0 560,0 660,0 2.000 2.800 3.300
M36 x 1,50 492,0 701,0 820,0 2.680 3.820 4.470
M36 x 3,00 440,0 630,0 740,0 2.500 3.500 4.100
M39 x 1,50 582,0 830,0 971,0 3.430 4.890 5.720
M39 x 3,00 530,0 750,0 880,0 3.200 4.600 5.300

Central Transportável 127


OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO ANEXO

8 ANEXOS
8.1 TERMO DE GARANTIA

A Convicta Indústria e Comércio Ltda., garante este produto,


dentro do território nacional do Brasil, de acordo com os termos
aqui estabelecidos.

8.1.1 Preparação para entrega:

Prezado PROPRIETÁRIO, para assegurar-se de que você obtenha


o máximo desempenho, a Convicta submeteu este produto à cuida-
dosa revisão de entrega de acordo com o padrão de qualidade de
fabricação Convicta.

8.1.2 Prazo de validade da garantia Convicta:

A garantia é concedida por um prazo de 12 (doze) meses, salvo


acordos específicos de prazo realizados exclusivamente no contrato
de compra e venda, já englobando a garantia legal de 90 (noventa)
dias prevista no Código de Proteção e Defesa do Consumidor, a par-
tir da emissão da nota fiscal de venda do produto pela Convicta, in-
dependente da data em que o equipamento entrar em operação,
desde que não ocorram quaisquer dos fatos enumerados como ex-
cludentes e que sejam realizadas rigorosamente todas as revisões
do plano de manutenção, dentro do prazo determinado, sem exce-
ções.

A cobertura da garantia é efetuada pela:

Convicta Indústria e Comércio LTDA.


C.N.P.J.: 04.785.438/0001-83

8.1.3 Concessão da garantia:

A garantia abrange os reparos necessários decorrentes de falha de


material, montagem de fábrica ou fabricação.

A garantia limita-se à reposição e/ou serviço(s) de reparo(s) do(s)


componente(s) do equipamento fornecido pela Convicta.

A Convicta poderá solicitar, a qualquer momento, a análise do(s)


produto(s) e/ou seu(s) componente(s) em seu endereço em São Jo-
sé dos Pinhais – PR, previsto na página 1 deste manual, para a aná-

128 Central Transportável


OPERAÇÃO E
ANEXO MANUTENÇÃO

lise de garantia, cabendo ao proprietário à responsabilidade, meios e


custos de disponibilizar o(s) produto(s) no endereço mencionado. O
produto e/ou componente(s) deverão ser enviados no prazo máximo
de 7 (sete) dias úteis a contar da detecção da ocorrência. O proprie-
tário deverá obedecer às instruções da Convicta em relação à emis-
são da nota fiscal de remessa para conserto.

As peças, exceto as que estão relacionadas como excluídas da ga-


rantia (vide item 8.1.5, “Itens não cobertos pela garantia”), reconhe-
cidas como deficientes ou defeituosas serão substituídas gratuita-
mente na condição INCOTERMS 2010 FOB/Posto Fábrica, situada
na Av. Guatupê, 4321, São José dos Pinhais – PR CEP 83055-530.
A substituição do produto e/ou componente(s) não renova o prazo
de garantia.

A(s) peça(s) substituídas em garantia são de propriedade da Convic-


ta Indústria e Comércio LTDA.

A Convicta poderá, a seu critério, oferecer a opção de análise de ga-


rantia em outros endereços. Nessa condição, as despesas de via-
gem, hospedagem, alimentação e translado, bem como horas extra-
ordinárias serão de responsabilidade do proprietário, assim como o
proprietário deverá em tempo hábil e gratuitamente disponibilizar
máquinas, equipamentos, materiais e/ou pessoal solicitados pela
Convicta para a correta análise e execução da garantia.

A análise e concessão de garantia serão realizadas exclusivamente


pela Convicta Indústria e Comércio LTDA.

Para componentes de outros fornecedores presentes no produto, a


concessão de garantia oferecida pela Convicta será conforme a aná-
lise e concessão da garantia oferecida pelo fabricante.

Fica reservado a Convicta Indústria e Comércio LTDA o direito de in-


troduzir modificações de qualquer natureza nos produtos e/ou com-
ponentes de seu fornecimento, quando assim achar necessário. A
não execução destas modificações por motivos imputados ao propri-
etário implicará na extinção da garantia.

A responsabilidade da Convicta não inclui ônus, danos e/ou prejuí-


zos diretos e indiretos referentes: ao uso do produto, danos e/ou lu-
cros cessantes de qualquer tipo, multas, penalidades, perda de tem-
po, atrasos, fretes, e/ou qualquer outra despesa não expressamente
mencionada no termo de garantia e/ou não autorizada por escrito
por representante legal da Convicta Indústria e Comércio LTDA.

Central Transportável 129


OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO ANEXO

8.1.4 Análise de garantia e condições para efetivação da garantia:

- A comunicação deve ser feita por escrito diretamente a Assis-


tência Técnica da Convicta Indústria e Comércio, através do ser-
viço de Atendimento ao Consumidor, nos contatos expostos na
página 1 deste manual, imediatamente após a constatação de ir-
regularidade;

- Caso solicitado pela Convicta, o proprietário deverá disponibili-


zar o(s) produto(s) e/ou seu(s) componente(s) no endereço e
condições supracitadas no item 8.1.3;

- As peças devem ser substituídas e os reparos efetuados neces-


sariamente pela Convicta Indústria e Comércio LTDA. As irregu-
laridades não devem ser resultantes de desgaste natural das
peças, utilização inadequada, acidentes de qualquer natureza,
inatividade prolongada ou manutenção negligenciada;

- Todas as revisões e manutenções periódicas devem ser efetua-


das, respeitando o tempo de operação e periodicidade estabele-
cidas no manual do produto;

- Todos os itens das inspeções periódicas de responsabilidade do


proprietário devem ter sido efetuados;

- A não ocorrência de qualquer uma das hipóteses relacionadas


na Extinção da Garantia.

8.1.5 Itens não cobertos pela Garantia:


8.1.5.1 Manutenção

As despesas referentes à revisão e reposição de itens de manuten-


ção correrão por conta do proprietário. São considerados itens de
manutenção os componentes e/ou produtos prestados quando apli-
cados ou substituídos nas manutenções preventivas, assim como as
despesas oriundas de operações normais de manutenção do equi-
pamento, tais como, mas não se restringindo a: verificação, limpeza,
retorqueamento, lubrificação, regulagens, aferição etc.

8.1.5.2 Desgaste Natural

Componentes que sofrem desgaste natural em função do uso deve-


rão ser periodicamente substituídos. Estes componentes estão co-

130 Central Transportável


OPERAÇÃO E
ANEXO MANUTENÇÃO

bertos pela garantia legal de 90 (noventa) dias para os problemas


decorrentes de defeitos de peças, fabricação ou montagem. Após
este período, todas as despesas são de responsabilidade do proprie-
tário.

São considerados itens de desgaste natural:

- Conjuntos que sofrem abrasão e/ou corrosão inerentes à opera-


ção;

- Itens de borracha em geral;

- Revestimentos e pintura em geral;

- Outros.

8.1.5.3 Limite do fornecimento

Danos a terceiros devidos ao uso do produto, lucros cessantes do


usuário ou qualquer outra despesa não expressamente mencionada
no termo de garantia.

8.1.6 Extinção da garantia:

A extinção da garantia poderá ocorrer, sem aviso prévio, caso acon-


teça pelo menos uma das seguintes situações:

- Por decurso do prazo legal de validade da garantia;

- O não cumprimento das recomendações do(s) manual (is) ou


dos termos de garantia;

- A não efetuação das revisões periódicas estabelecidas;

- Modificações ou alterações nas características originais do pro-


duto, incluindo manutenção corretiva executada fora da Convicta
sem a autorização da mesma por escrito;

- Adulteração, violação ou rompimento de lacres;

- A utilização de peças e acessórios não genuínos;

- A utilização do produto além das capacidades estabelecidas;

- A utilização com negligência, inadequada e/ou por pessoas não


habilitadas;

Central Transportável 131


OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO ANEXO

- Sinistros causados por fenômenos naturais e/ou agente externo,


tais como incêndios, imersão total ou parcial, acidentes, roubos
etc.;

- Instalação, alteração e/ou manutenção inadequada e/ou danos


causados decorrentes de fatores externos ao produto;

- Defeitos na pintura ocasionados por má execução de limpeza


e/ou utilização de produtos impróprios, tais como ácidos, bases,
solventes etc.;

- O usuário causar ou provocar intencionalmente um fato que dê


origem a necessidade de prestação de garantia ou assistência
técnica;

- O usuário e/ou proprietário omitir informações ou fornecer inten-


cionalmente informações falsas.

132 Central Transportável


8.2 TERMO DE ENTREGA DO MANUAL DE INSTRUÇÕES:
Este termo assinado garante que o cliente rece-
beu o MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO da
CENTRAL TRANSPORTÁVEL Convicta, e está ciente
de que nele existem informações importantes para o
bom funcionamento e conservação do equipamento e
que devem ser lidas e executadas para evitar quaisquer
danos ao mesmo, bem como acidentes de trabalho.
Nome:______________________________________ Data:_________
TERMO DE ENTREGA DO MANUAL DE INSTRUÇÕES CONVICTA:

 Cortar e arquivar esta via na Convicta.


Assino e dou fé que recebi o manual da Central Transportadora Convicta.

Razão Social: ____________________________________________________________________

Equipamento: ___________________________ Nº Série:_______________________________

Modelo: _________________________ Capacidade:__ __________ Ano: _______________

Data de Entrega: ____/ ____/ __________ Validade da Garantia: ____/ ____/ __________

Nome (quem recebeu): ____________________________________________________________

R.G. : ________________________________

_______________________________________________________________________________
Assinatura

133
134
OPERAÇÃO E
ANEXO MANUTENÇÃO

8.3 QUADRO DE IDENTIFICAÇÃO DO PROPRIETÁRIO:

Estes dados são de grande importância para a concessão da garan-


tia CONVICTA.

Razão Social: _____________________________________________________

Equipamento: ____________________ Nº Série:________________________

Modelo: ___________________ Capacidade_________ Ano: ___________

Data de entrega: ____/ ____/ _______ Validade da garantia: ___/____/_____

Endereço: ________________________________________________________

Cidade: _______________________________________ Estado: ___________

Telefone: (____) __________________ Telefone: (____) __________________

E-Mail: ___________________________________________________________

Central Transportável 135


136
OPERAÇÃO E
ANOTAÇÕES MANUTENÇÃO

9 ANOTAÇÕES

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Central Transportável 137


OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO ANOTAÇÕES

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138 Central Transportável


Av. Guatupê, 4321
+55 41 3382.3520
Bairro Guatupê
apoiocomercial@convicta.com.br
São José dos Pinhais
http://www.convicta.com.br/
Paraná - Brasil
facebook.com/GRUPOCONVICTA/ CEP: 83055-530

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